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ano XIV | junho de 2013 Capa | DB’D Comunicação

Revista Pronews 159

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Edição de Junho de 2013 Criação da Capa: DB’D Comunicação (PE)

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ÍNDICE

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RECIFE•SALVADOR•FORTALEZA•NATALJOÃO PESSOA•MACEIÓ•TERESINAARACAJU•SÃO LUÍS • SÃO PAULO

:: EDITOR Walter Lins [email protected]

Luciana Torreão - subeditora,:: REDAÇÃOIvelise Buarque e Matheus Torreã[email protected]

Joelli Azevedo e:: COLABORADORESMarina Barbosa

Bruno Regis:: PRODUTOR GRÁ[email protected]

Walter Lins Jr:: DEPTº [email protected]

:: 81 3426.6144 / [email protected]

:: REPRESENTANTES COMERCIAISNS&A - CE - Aldamir Amaral (85 3264.0406/0576) - [email protected] Produções e Eventos - Ricardo Douglas(SE - 79 3044.7013/9972.2214) [email protected] Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DISTRIBUIÇÃOLogResolve (PE - 81 2123.1455)Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812)Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)www.verdesmares.com.brOmega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DADOS TÉCNICOSImpressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)[email protected]: 7.000 exemplaresFormato: 22x30cmTipologia: Humanist 521 BTPapel: Couché brilho 150g/m²Número de páginas: 40

revista de comunicação e marketing NE

IRO ICHA TÉCNICA EG F8 10 31

14 26G DIRO BRASIL E OLHO NA CAMPANHA

29 37 38N C EA WEB LICK U RECOMENDO

DESDE 1999

A Revista PRONEWS é uma publicação mensalde Walter Lins Pinheiro Junior Editora - MEEmpresarial Tacaruna - Av. GovernadorAgamenon Magalhães, 3341, Sls. 205/206.Torreão. CEP: 50.070-160. Fones: (81)3426.6144 / 3034.6144

ano XIVnº 159

junho 2013

As matérias assinadas por nossos colaboradores nãorepresentam, necessariamente, a opinião da revista.

Todo mês uma agência diferente produz a capa da Revista PRONEWS.Participe pelo e-mail: [email protected]

WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR

CAPAUm novo capitalismonasce pautado pelasboas ideias. 18

DB’D Comunicação (PE)

NA ROTA DO MÍDIAFascinada por cálculos e fórmulas,Ana Barbosa, mídia da SotaqueBrasil (AL), conta como largou acontabilidade e enveredou pelapublicidade. 6

Schweppesatravessa comelegância maisde dois séculosde história, e sedestaca pelosaborinconfundível.24

A VEZ DO CLIENTE

PERFILDe olho na nova dinâmicacomunicação, consumidorese marcas. 36

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Ela saiu dos números, mas os números não saíram desua cabeça. Fascinada por cálculos e formulas, a mídia da Sota-que Brasil (AL), Ana Barbosa, chegou a cursar Contabilidade.Tentou enveredar pela psicologia, mas o destino a levou devolta aos números... da mídia. “Morei no interior de Alagoas(Arapiraca) até 2000. Depois vim morar em Maceió para cur-sar psicologia e, para isso, precisei trabalhar para me manterpor aqui. Em busca de trabalho, fui parar na antiga AgênciaTeia e Mais, que hoje se chama “As Marias”. Lá comecei a tra-

balhar como secretária e vivenciei praticamente todos osdepartamentos da uma agência, exerci funções de mídia, aten-dimento, produção e cheguei até escrever roteiros varejis-tas”. Foi, então, que ela se apaixonou pela publicidade e sedescobriu na Mídia e Planejamento. “Resolvi cursar publicida-de, porém, acabei concluindo o curso de marketing. Hojeestou terminando o MBA, também em marketing na Funda-ção Getulio Vargas – FGV / Faculdade de Administração eNegócios – FAN, o que só veio reforçar minha paixão pelacomunicação estratégica”.

Com dez anos de profissão, ela atua na Sotaque Brasildesde 2009, e já atendeu contas como o Governo de Alagoas,Prefeitura Municipal de Maceió, Governo do Maranhão,Grupo Carlos Lyra, Cerutti Engenharia, Cipesa/Gafisa, HotelRitz Lagoa da Anta, Ritz Hotel, Sólida Engenharia, entreoutros. “Comecei a trabalhar como mídia por osmose,mesmo sem formação na área, mas com muita vontade deaprender. Comecei a executar pequenas tarefas da rotina domídia e fui buscando aprender com profissionais dos veículosde comunicação e nos livros. A maior dificuldade foi e é a faltade oferta de especializações na área. Mídia sempre foi meufoco, assim como o planejamento que também me identificomuito”.

Ana é uma das fundadoras do Clube do Mídia de Ala-goas – que reúne em média 30 profissionais de mídia atuantesnas principais agências do estado –, e está sempre buscandonovos cursos, inclusive fora do estado, já que Alagoas ainda émuito carente de oferta de cursos na área de comunicação. “Jáfiz alguns cursos em São Paulo, Pernambuco, e Bahia, de pla-nejamento de mídia online, redes sociais, e-commerce, plane-jamento estratégico, entre outros. Não consigo ficar parada eestou sempre com algum projeto ou atividade”.

Na vida pessoal, os livros de ficção e romance foramos seus queridinhos durante anos, porém, infelizmente, hojeela não encontra tempo para tal lazer e opta pelos livros decomunicação, onde possa extrair algo que se some à sua roti-na de trabalho.

Sempre atenta às mídias, ela está sempre olho norádio. “De manhã ao ir para o trabalho, gosto de ouvir o rádio,nenhuma emissora ou programa em especial, faço paraconhecer os programas e os anunciantes. Já na volta para casa,costumo ouvir música gospel e minha cantora preferida éAline Barros, também gosto muito de Vanessa da Mata eMichael Jackson, esse último amo desde sempre”.

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NA ROTA DO MÍDIA

A MÍDIA QUE CALCULAVA!

Luci

ana

Torr

eão

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No quesito cinema, ela curte filmes que a tirem darealidade e os seus preferidos são os de ficção de cientifica eterror. “Nos últimos meses assisti todas as temporadas deThe Vampire Diaries e The Walking Dead”. Aos 35 anos, apublicitária é mãe de uma jovem de 19 anos e está grávida desete meses de um menino. Para o futuro, ela vislumbra a via-gem dos sonhos: um safari pela África. “Amo bichos e vê-losde perto em seu habitat será umas das maiores realizações deminha vida”.

Confira abaixo um bate papo com a publicitária, emque ela fala sobre mercado de consumo, planejamento, mar-keting e contas de governo.

RPN – As mídias sociais mudaram a forma de se ver omercado de consumo. De que forma esse mundo digitalmudou a sua atuação com o planejamento para gover-no e marketing imobiliário, que são suas áreas de atua-ção mais frequentes?ANA BARBOSA - Vivemos o momento em que o usuário é oconsumidor e também criador de conteúdo. Ele quer participar,dar sua opinião e principalmente ser ouvido. Antigamente a men-sagem corria em via única. Hoje, com a possibilidade de respostado consumidor, as empresas precisam estar em constante moni-toramento e construindo conteúdo relevante para atrair sua aten-ção. Com foco nessa nova necessidade, o planejamento alinhaestratégias em meios tradicionais e digitais, a fim de atingir opúblico-alvo da campanha de forma mais assertiva. Atualmente,o consumidor pesquisa através da internet, quer respostas rápi-das e precisas sem sair de casa e através das redes sociais é possí-vel apresentar as campanhas imobiliárias de forma muito barata,como divulgação de filmes, fotos e o Google Maps e Earth, dentreoutras. Páginas no Facebook são criadas para apresentar oempreendimento aos possíveis compradores e são alimentadascom conteúdos relevantes para quem quer comprar ou investirem uma nova moradia. Com as contas públicas não é diferente, omeio digital vem sendo explorado de forma a interagir com ospúblicos de suas das campanhas, a exemplo a campanha da “LeiSeca” que visa conscientizar a população sobre os riscos e conse-quências de se dirigir alcoolizado e tem como principal target osjovens. Para tal, perfis foram criados nas principais redes sociais, a

fim de criar aproximação e estimular o engajamento dos jovens.Os principais sites de conteúdo voltados para jovens tambémreceberam peças de campanhas.

RPN – Quais os grandes diferenciais de se trabalharmídia para contas públicas?ANA BARBOSA - Diria que o maior deles é a burocracia que vaidesde a solicitação da verba até o recebimento. Todo processo ébem estudado o que retarda a liberação da campanha, saindo àsvezes no momento da veiculação, com isso perdemos espaçosinteressantes.

RPN – Geralmente, que mídias são mais utilizadas parao planejamento de governo?ANA BARBOSA – Normalmente, as campanhas necessitamatingir todo o estado de Alagoas, então optamos por mídias demassa e de grande alcance. TV, rádio, internet são as mais utiliza-das e em menor proporção mídias impressas, mídia exterior ealternativas.

RPN – Existe alguma peculiaridade nas campanhaspúblicas?ANA BARBOSA - Sim. Sempre de conteúdo informativo e deconscientização, as mensagens são de fáceis entendimento e osmeios de comunicação diversificados para atingir toda a popula-ção.

RPN – Que especificidades são necessárias para seganhar uma concorrência pública? O que deve ser leva-do em conta em um planejamento de mídia?ANA BARBOSA - É um conjunto técnico que vai desde a boainterpretação do briefing até a criação das peças. No planeja-mento, a agência deve conhecer o target e seus hábitos de consu-mo, os meios para melhor levar a mensagem, utilizar os recursospróprios de comunicação do cliente, traçar ações de não mídiaque ajudam na economia e rentabilidade da verba. Além de con-vencer que a estratégia e as táticas estão alinhadas com os obje-tivos de comunicação e de mídia para o sucesso da campanhasolicitada.

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“Vivemos o momento em que o usuário é oconsumidor e também criador de conteúdo.Ele quer participar, dar sua opinião eprincipalmente ser ouvido.”

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CELEBRAÇÃOCriada pela Aleixo Comunicação, aEletro Shopping estreia nova campa-nha de aniversário. O jingle da músicaCelebrar, de Jammil, foi feito especial-mente para marcar a comemoraçãodos 19 anos da rede varejista e estásendo divulgado em TV, impressos erádio. A campanha abrange toda arede que tem lojas de Alagoas aoCeará.

O SENTIDODA COR PREMIADOA Atma+Bianchi, do Recife (PE),levou o ouro na 27ª edição do Prêmio Voto Popular, concursode âmbito nacional promovido pela Revista About e Portal daPropaganda, meios especializados em comunicação. A campa-nha “O Sentido da Cor”, desenvolvida para a Gráfica Flamar,venceu na categoria Serviços. A agência apostou na força visuale convidou quatro personalidades reconhecidas no meio cultu-ral pernambucano: a artista plástica Teresa Costa Rêgo, o pro-fessor Joaquim Falcão, o músico e produtor Lula Queiroga e oescritor e jurista José Paulo Cavalcanti Filho. Nas peças, os artis-tas expressam, por meio de um pequeno texto, os sentimen-tos, leituras e significados a respeito das cores vermelho, azul,amarelo e verde.

ABRACE O PLANETAA Circo (PE), agência liderada por Amândio Cardoso e LéoMiranda, criou para a Lixiki uma ação que levou o Planeta Terrapara dentro do Shopping Plaza Casa Forte, durante a Semanado Meio Ambiente. A ação de educação ambiental teve porobjetivo mostrar aos recifenses a importância de separar o lixoreciclável do lixo comum, através de um ator (fantasiado dePlaneta Terra) e uma promotora. Ganhe o Abraço do Planetateve adesão total do público que foi ao Plaza, gerou mídiaespontânea e muitas curtidas na fan page criada para a ação:Facebook/ganheumabracodoplaneta

GRUPONOVE RENOVASUA MARCAFundada em 1974 por noveestudantes da primeiraturma de Comunicação daUniversidade Federal dePernambuco, o Gruponovecompletará, em janeiro de2014, 40 anos. Para come-morar a data, a agência vai desenvolver uma série de ações. Aprimeira delas já foi criada. A marca do Gruponove ganhou umanova cara. Na mudança, o G e o 9 se juntam fazendo referênciaa um formato de coração. Essa nova marca, daqui para frente,vai “estampar” todas as ações de comemoração da agênciatraduzindo o sentimento de quem vive ou viveu o G9. O conce-ito da nova marca faz referência ao ambiente de trabalho daagência que é predominado pela boa relação interpessoal detoda a equipe além dos parceiros, fornecedores e clientes.

FEIRÃO DA CAIXAA MV2 Comunicação pas-sou a atender a conta daNacional Empreendimen-tos, lançando, já em primei-ra mão, o empreendimentoReserva Atlântica Figueiras.Com peças iniciais para oFeirão do Caixa, o empre-endimento foi trabalhadotendo seu maior argumen-to de venda como foco: ofato de proporcionar muitoconforto e lazer aos mora-dores por uma baixa parce-la mensal, de R$ 149. Como ação agressiva em seu stand, noFeirão da Caixa, a Nacional estava dando, sem sorteio, uma TVLCD para quem fechasse negócio na hora com financiamentoda Caixa. Não à toa, seu stand foi um dos mais procurados emovimentados do evento.

INVESTIMENTOS E MELHORIASJá está no ar a campanha do Governo de Sergipe, desenvolvidapela Link Comunicação & Propaganda, que mostra os investi-mentos e as melhorias na qualidade de vida da população deAracaju, que a atual gestão vem realizando por meio da Com-panhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Foram produzidosfilmes, spot e anúncio destacando que a rede de esgoto da cida-de conta hoje com uma cobertura de 80% - mais que o dobroem relação a 2007, quando era de apenas 32%. Nos vts, araca-juanos dão depoimentos sobre os avanços trazidos pela obra,que é considerada pelo governo estadual a maior da história deAracaju em saneamento básico.

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FICHA TÉCNICA

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IMPRUDÊNCIA NÃO ÉACIDENTE. É CRIME“Imprudência não é acidente. É crime. Contra avida de quem foi. Contra a vida de quem fica”. Écom esse mote que o Ministério dos Transpor-tes (MT) segue com a campanha “Prevenção deAcidentes nas Rodovias”. Com assinatura daagência Link Comunicação e Propaganda, aação tem como objetivo sensibilizar e mobilizara sociedade para a necessidade de mudança decomportamento dos motoristas nas rodoviasbrasileiras, especialmente nos feriados prolon-gados, quando o índice de acidente é maior. Aspeças têm forte apelo emocional e apostam emcomparações impactantes: o motorista impru-dente é colocado como um “monstro” e o carroseria uma “arma”. O vídeo mostra a dor de umpai ao contar para a filha pequena porque a mãe não voltará mais para casa e reação da criança ao saber que "alguém" a levouembora.

Agência: Cliente: Atendimento:Link Comunicação e Propaganda (BA) Ministério dos Transportes (MT) Frederico Melo eChristianne Varela Angela Chaves Antônio Meireles Raoni LeãoPlanejamento: Direção de Criação: Redator: Diretor deArte: Produção de RTVC: Mídia: Aprovação:Angelo Gabriel Telma Rocha Humberto Montemurro e Georgiana XavierLaura Almeida e Sheila Portal

NAMORADOS NO BOA VISTADesenvolvida pela Mart Pet, a campanha dosnamorados do Shopping Boa Vista seguiu a linhainstitucional inspirada no gesto popular, querepresenta o carinho de todos os clientes: o S2,um coração feito com as duas mãos. O diferen-cial ficou por conta do efeito visual adotado:dentro dos corações foram reveladas diversascenas de carinhos de casais de namorados. Acampanha é composta de comercial de tv, spot,anúncios de jornal, backbus, outdoors lonadose peças internas.

Agência: Cliente:Mart Pet (PE) Shopping BoaVista Diego CurvêloDiretor de Criação:Redator: Diego Curvêlo, Leo Farache, AidaPolimeni Igor Morais, EloiDiretor de Arte:Pinheiro Tárcia Galvão e José LuizAprovação:Muniz

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BEBIDA NO TRÂNSITO MATAA Propeg cria campanha para a OrganizaçãoPan Americana da Saúde contra a perigosamistura de álcool e direção. No Brasil, 37.000pessoas morrem em acidentes de trânsito acada ano e muitos motoristas ainda insistemem subestimar os efeitos do álcool se ingeridoem pouca quantidade. A ação de comunicaçãotem como objetivo chamar atenção para astrágicas consequências de dirigir embriagado econtrariar pensamentos do tipo: “uma ou duascervejinhas não dão em nada”. Composta poranúncios, spot e um filme de 60”, tem o conce-ito “Bebida no trânsito mata. E nem sempre ésó você”.

Agência: Cliente:Propeg ComunicaçãoOrganização Pan-Americana da Saúde Dire-ção de Atendimento: Dire-Liana Bonaccorsição de Criação: Ana Luisa Almeida e Maurí-cio Passarinho Maurício Passarinho,Criação:Vinícius Lima e Hugo Monteiro NeideMídia:Santos e Fernanda Gamarski Produção RTV:Wagner Moreira RobertoAprovação:Colombo e Victor Pavarino

SEU AMOR VALE MAISÉ da 9Ideia Comunicação a campanha de Diados Namorados do River Shopping, dePetrolina, com o mote “No River, seu amorvale mais”. As peças exploram a ação pro-mocional para o período de troca de brin-des, onde os clientes poderão trocar R$ 100em notas de compras mais a quantia de R$10,00 (em espécie) por um lindo travesseiropara presentear o amado (a). Foram desen-volvidos quatro travesseiros com temasdiferentes: casal romântico, apaixonado,conectado e divertido. O brinde ainda teráum espaço, para quem quiser, inserir o nomedo seu amor nele. Para esta ação foramdesenvolvidos spot, outdoor, anúncio dejornal, e-mail mkt, sinalização de pdv, web eredes sociais.

Agência: Cliente:9Ideia ComunicaçãoRiver Shopping Rafael Eche-Atendimento:verria Lucas Salles e Nilo XimenesCriação:Redator: Produção eRicardo FariasMídia: Aprovação:Valéria Rodrigues Eliá-ria Reis e Márcio Santos

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A respeitável marca de 60 anos de idadecompletos no mês de maio pela Pullman estásendo celebrada com todas as regalias pelapanificadora. Comprada pelo Grupo Bimboem 2001, a empresa agrega às comemora-ções a presença do ‘Osito Bimbo’, ícone damultinacional em todo o mundo. A logo-marca exclusiva com o ursinho,desenvolvida pela agênciaWMcCann, dará as caras emtodas as ações da campanhaPullman 60 anos que envolveTV, material de ponto de vendae a inauguração da fanpage noFacebook.

Para Bruna Tedesco, gerente deGrupo da Bimbo Brasil, ao Osito cabe o papel detransmitir ao consumidor a ideia de carinho e zeloda Pullman na produção de seus produtos, e refor-ça o vínculo dos mesmos com o ambiente familiar.“Ele é o parceiro da dona-de-casa, que busca cadavez mais praticidade e versatilidade. Com os produtosPullman, ela ganha mais tempo para se divertir e aproveitaros momentos em família”, explica.

Juliana Cora Bastos, gerente da marca Pullman, tam-

bém faz coro à opinião. Segundo ela, asações da campanha celebram os muitosanos de participação da marca em reu-niões familiares e destaca a importância

destes encontros tão essenciais, emboratão raros atualmente. “Esta união à mesa,que sempre traz os tradicionais pães ebolos da marca faz com que estesmomentos únicos sejam vividos de forma

compartilhada, entre família e amigos”,contextualiza.

Na campanha para televisão, veicu-lada no estado de São Paulo, o Osito apare-ce apresentando os novos produtos doportfólio da Pullman e sua inclusão na logo

comemorativa da panificadora. O vt de15 segundos, também de autoria

da agência WMcCann, estreou 5de maio no intervalo do Fantásti-co e segue diariamente no horá-

rio nobre da grade de programa-ção das principais emissoras nacio-

nais – Globo, SBT e Record – até julho.Completando as ações televisivas na

programação aberta, a marca também

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Mat

heus

Tor

reão

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PULLMAN CELEBRA60 ANOS DE HISTÓRIAA tradicional panificadora brasileira Pullman, comprada em 2001 pelamultinacional Bimbo, comemora seu aniversário com série de ações

Em 1953, pela primeira vez no Brasil, surgia o pão de forma tradicional: o PÃO PULLMAN. Com visão empreendedora ebusca constante pela excelência dos produtos, Manoel Correa de Souza Filho fez da PULLMAN a maior empresa do segmentoe líder de mercado.

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patrocinará por quatro meses (até a 1ª semana de setembro)os programas e , da Rede Record,Hoje em Dia Melhor do Brasilcom vinhetas de cinco segundos abrindo eencerrando as atrações. Já na TV acabo, a propaganda de 15 segundospassa nos canais Sony, Universal,GNT, Canal Viva e Mega Pix.

Outro foco da campanhados 60 anos da Pullman, cada vezmais comum entre as estratégiasde difusão e valorização dasgrandes marcas, estão os pontosde venda. Para estes, foramdesenvolvidos diversos materia-is personalizados com a novalogo, como precificadores, dis-plays, faixas de gôndola, testeiras,móbiles aéreos, wobblers, stoppers e separadores. Os pon-tos serão instalados nos estados de São Paulo, Paraná, MinasGerais e região Centro-Oeste.

Nas ações para web, a Pullman estreia sua fanpageoficial no Facebook com um concurso cultural desenvolvidopela Andreoli MSL, que ressalta a importância de vivenciar osmomentos únicos na companhia da família. Valendo-se domote (www.facebook.-Pullman: sabor de família reunidacom/pullman), a panificadora convida todos os seus consumi-dores – sejam estes filhos, pais ou avós – para construir a his-tória da Pullman através das lembranças que têm da marca.

Na página há um link específico para o concurso cul-tural ‘História Saborosa’, no qual o consumidor preenche seusdados pessoais, divide sua história em família com a participa-ção de Pullman e concorre a uma cesta de piquenique rechea-

da de produtos da marca. O objetivoé fazer com que os consumidorespartilhem lembranças de cafés, lan-ches, almoços e festas inesquecíveisem que os produtos da empresa esti-veram presentes. As dez melhoreshistórias serão premiadas.

Além da ação nas redes socia-is, a Pullman também divulga sua

nova linha de produtos em seu siteoficial – www.mundopullman.-com.br. Investindo também agorano segmento de torradas, a outranovidade da marca fica por contados bolos com Delice disponíveisnas versões chocolate com briga-

deiro e cenoura com chocolate. Atradicional linha de pães segue como sempre, bem como asbisnagas, tortilhas, mini bolos, rocamboles, e biscoitos.

SOBRE A BIMBO - Líder no continente americano e umadas maiores empresas de panificação de todo o mundo, oGrupo Bimbo já conta com 153 plantas industriais emais de mil centros de distribuição estratégicos em 19 paísesda América, Ásia e Europa. Fabrica mais de 8.000 produtos,com mais de 50.000 rotas de distribuição e 127.000 colabora-dores. No Brasil desde 2001, quando assumiu as marcasPlus Vita e Pullman, possui mais de 5 mil empregadosnas oito fábricas que detêm no país. Hoje também fazemparte da multinacional das marcas Nutella, Ana Maria,Crocantíssimo, Firenze e Laura.

Rua Francisco Alves, 105 Sl 101, Ilha do Leite, Recife-PE. Fone: (81) 30387310

Especializado em Direito da Comunicação, com ênfase noDireito de Imagem, Direito Autoral, Direito Trabalhista,

Administração de Passivo e Recuperação de Créditos

Especializado em Direito da Comunicação, com ênfase noDireito de Imagem, Direito Autoral, Direito Trabalhista,

Administração de Passivo e Recuperação de Créditos

A logo exclusiva com o Osito está presente emtodas as ações de ativação de Pullman 60 anos

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SAGATIBA #CONTRAMISTUROFOBIAEstá no ar a nova campanha publicitária da cachaça premiumSagatiba – uma das principais marcas do Grupo Campari noBrasil. Assinada pela agência Giovanni+Draftfcb, a campanha,que tem como slogan “Sagatiba Pura. A cachaça que se mistu-ra”, aposta em um conceito autenticamente brasileiro comoaquele da mistura, interpretando o resultado de novas expe-riências e percepções e convidando o consumidor a perder o

medo de misturar, utili-zando a line #contramis-turofobia. A campanhaenvolve TV (canais aber-tos e fechados), mídiaimpressa, mídias digitais espots de rádio. Para TV, aagência criou um filme de30 segundos chamado“Passarinho”, que teráveiculação nacional e pro-mete chamar atenção pelacriatividade e irreverên-cia.

NOVA ESTRELA DA SUVINILEste ano, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da BASF e líderno segmento Premium, escolheu Luan Santana, um dos artis-tas no topo das paradas de sucesso da música brasileira atual,para estrelar sua nova campanha publicitária. Produzido pelaagência NBS em parceria com a Som Livre, o filme publicitáriodirigido pela O2 Filmes, apresenta a mais nova música do can-tor, “O Amor Coloriu”, em continuidade à canção “Te Espe-rando” – as duas idealizadas em parceria com o cantor. Alémdo comercial, a campanha contempla mídia impressa, materi-al de PDV, endomar-keting, merchandi-sing e ações para aintensi f icação doposicionamento damarca nas redessociais,

O SEGREDO DE DU MOSCOVISO ator global Du Moscovis é a estrela do terceiro filme dacampanha publicitária "Amanco, a marca da inovação". Intitu-lado de "Segredo", o comercial segue a linha criativa e humo-rística das campanhas publicitárias da Amanco, marca da Mexi-chem (www.mexichem.-com.br), grupo líder mundi-al em tubos e conexões. Acampanha tem quatro víde-os no total e contará com adupla participação de DuMoscovis, que atuará emmais um comercial.

DESCONHECIDOS ÍNTIMOSA cerveja Itaipava dá continuidade à campanha focada do Riode Janeiro, seu principal mercado, e apresenta dois novosfilmes protagonizados por Marcelo Adnet. Com linguagembem humorada, os comerciais criados pela Y&R refletem oestilo de vida carioca – um deles com a participação do atorBruno Gagliasso. Desta vez, os comerciais se passam na Lapae na orla da Barra daTijuca – dois pointsda cidade. “Lapa edesconhecidos ínti-mos, isso é 100%carioca. Itaipava, ac e r v e j a 1 0 0 % ” ,finaliza a locução.

TERRA LANÇA FORMATO INÉDITOO Terra, uma das principais empresas de mídia digital do mun-do, acaba de colocar no mercado um novo formato de publici-dade digital, o seu ‘One Day’. O produto foi criado com oobjetivo de possibilitar a presença massiva de um anuncianteem todas as plataformas disponíveis – web, tablet, mobile,vídeos, TVs conectadas, DOOH e Linha-4 Amarela do metrô,em SP. A campanha inaugural foi da Intel, que já tem um segun-

do dia exclusivo previsto paraacontecer no segundo semes-tre. Com o conceito “Umamarca, todas as plataformas”,no ‘One Day’ os anunciantesterão a oportunidade de secomunicar com até 3,8 milhõesde pessoas em um único dia, sesomadas todas as plataformas,com exclusividade.

PARA TODOSComeçou a veicular, em todo o País, a campanha institucionaldo BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento. Assinadapela nova/sb é composta por dois filmes para TV, cinco filmespara web, hotsite, banners de internet, anúncios de revista espot para rádio. Osfilmes para televisão,serão exibidos em cana-is abertos e fechados detodo o País. Com 30”,eles buscam desmistifi-car a ideia de que oBNDES é só para osgrandes. A campanhatem como objetivomostrar que o BNDESé acessível a todos ostipos de negócio, inde-pendente do porte eem todos os setores.

GIRO BRASIL

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A nova moeda da modernidade é a satisfação, a felici-dade. E é sob este conceito que o Grupo Pão de Açúcar vemtrabalhando suas campanhas institucionais desde 2007 quan-do lançou mão para o público do questionamento “O que fazvocê feliz?”, entoado também no ano seguinte pelo músicoSeu Jorge e, posteriormente, por Gilberto Gil (2009). Agora, aempresa apostou na atriz pernambucana Clarice Falcão, filhado conceituado cineasta João Falcão e da renomada escritorae roteirista Adriana Falcão, que é hoje a nova sensação doYoutube (canal que pasosu a integrar em 2011 e onde temmais de 205 milhões de ).views

A jovem de 23 anos, que vem mostrando chamando aatenção com suas canções, ainda é atriz com trabalhos maisconhecidos no projeto coletivo Porta dos Fundos e estrelouprogramas da GloboSat em canais fechados como ElmiroMiranda Show (TBS) e Vendemos cadeiras (Multishow). “Aescolha da Clarice Falcão como porta-voz deste novo concei-to foi um acerto para a rede. Clarice tem um perfil que agradaa diversos segmentos do público. Queríamos uma voz quefosse atual, jovem, leve e divertida. Clarice é uma personalida-de moderna, que utilizou dos meios digitais para se lançarcomo artista e engajar seus fãs. Além disso, é multimídia: éatriz, roteirista, cantora e compositora, sendo bem-sucedidaem todas elas, o que a faz uma inspiração às pessoas”, diz agerente de marketing do Pão de Açúcar, Maria Cristina deAmarante.

Verdade seja dita, este mote “Ser feliz é só começar”trouxe uma postura diferenciada para a comunicação do Pãode Açúcar cuja assinatura passou a ser “O que você faz pra ser

feliz?”, inspirada na ideia de contagiar o consumidor ao movi-mento pela Felicidade. O novo vt (que na versão original deClarice Falcão com o Porta dos Fundo tem 2'36”) foi produzi-do pela Panela Produtora e pela Conspiração Filmes e interca-la momentos da cantando em microfone comweb sensationimagens de momentos felizes, ressaltando a importância deuma pequena atitude do ser humano para ser feliz. Uma estra-tégia conceitual que deu resultado, afinal, apesar de algumascríticas e paródias isoladas que já circulam na rede, a campa-nha do Grupo é um sucesso junto ao público.

“As pessoas têm se identificado com o conceito dacampanha, que é simples e direto. O objetivo dessa campanhaé contagiar e engajar clientes e colaboradores a serem 'agen-tes da própria felicidade' e criarem, juntos, um movimento deprotagonismo. Vemos, pelas respostas nas lojas do Pão deAçúcar e redes sociais, que os comentários são positivos e háum entendimento claro da campanha – as pessoas tem semanifestado com respostas sobre o que as fazem felizes ecompartilhando conosco. Sentimos que era o momento detrazer uma proposta de ação em nossa campanha, saindo dareflexão, pois o mundo está mudando. Dentro desse contex-to, entendemos que precisamos acompanhar a evolução doconsumidor e evoluir também na comunicação do Pão deAçúcar”, pontua Amarante.

O trabalho pode parecer bem simples, mas na verda-de ele foi pautado em um minucioso da empresa que buscavauma forma de se comunicar com o público longe do tradicio-nal conceito de publicidade de varejo. A partir daí, desenvol-veu pesquisas de tendências de comportamento, de mercadoe com consumidores, que mostraram o quanto o engajamen-to e o protaganismo são relevantes hoje para as marcas. Combase nestas informações e dados, a PA Publicidade (agência doGrupo Pão de Açúcar) propôs uma campanha que valorizassealgo que sempre esteve presente em toda a história da marca,com mais de 60 anos, a felicidade. “As pessoas foram convida-das a terem um novo olhar sobre suas vidas, buscando em seudia a dia a existência de diversos momentos de felicidade –que, muitas vezes, não são notados. Para marcar esse movi-mento, foi criado um filme manifesto com o musico ArnaldoAntunes, que fez bastante sucesso, em que foi lançado o con-ceito . A campanha seguiu com Seu Jorge eO que faz você feliz?

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VAMOS BUSCARA FELICIDADECampanha institucional reforça conceito damarca de supermercado engajado no bem estar

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Frame da campanha 2013 do Pão de Açúcarcom Clarice Falcão

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Gilberto Gil nos anos seguintes. Essas campanhas foram fun-damentais para descolar a marca da tradicional campanhavista no varejo. Não valorizamos apenas a felicidade grandio-sa, de eventos excepcionais, mas também os pequenosmomentos do cotidiano. O tema foi evoluindo nas campanhasdo Pão de Açúcar até chegar a este ano, quando, evoluindo naessência do tema 'felicidade', traz um convite à ação”, destacaMaria Cristina.

A nova campanha institucional é uma sacada, antes detudo importante para o Pâo de Açúcar que reforça sua ima-gem como uma marca diferenciada, ao longo de sua história.Ela vem se diversificando sempre no mercado pelo seu perfilestratégico, focado sempre no bem estar do seu consumidor,pertencente a todas as faixas etárias e concentrado mais nasclasses A e B. Desta forma, deixaO que você faz para ser feliz?de ser uma indagação e um conceito, mas passa a ser tambémum convite para consolidar mais o diálogo da rede com o seutarget, em especial o jovem, de forma bastante leve, divertidae abrangente.

O filme institucional com a Clarice Falcão é um pri-meiro momento da campanha e inspira as pessoas a procura-rem o que as faz feliz. “A partir de agora, teremos ações volta-das a atitudes e, assim, até o final do ano, o Pão de Açúcar rea-lizará muito mais. O filme manifesto é o início do movimentopela felicidade proposto pelo Pão de Açúcar, que continuarádurante todo o ano por meio de outras ações e campanhaspublicitárias que inspirarão as pessoas a se engajarem com amarca e replicarem atitudes positivas. Para potencializar oalcance do movimento, o Pão de Açúcar contou com esforçoem mídia digital, canais de televisão (abertos e fechados),

rádio e fez a transmissão do filme em sessões de cinema deSão Paulo e do Rio de Janeiro. Os materiais de comunicaçãomostram como pequenas atitudes tomadas no dia a diapodem se transformar e inspirar mais felicidade, tais como:'ser feliz é comer só um biscoitinho antes do almoço', 'ser felizé deixar pra trás', 'ser feliz é fazer um pouquinho aqui e outroali até virar um tantão'. As cenas das peças publicitárias estãoalinhadas aos três pilares estratégicos de comunicação damarca: gastronomia, sustentabilidade e saudabilidade”, refor-ça Amarante.

Rejuvenescer sua comunicação para dialogar melhorcom o público consolida também as estratégias diferenciadasque a marca desempenha. Entre os diferenciais do grupoestão propostas inovadoras como o Pão de Açúcar Delivery(serviço online que oferece praticidade para as compras); acriação de lojas verdes (ao todo sete unidades com soluçõescompletas em sustentabilidade no varejo com linha diferenci-ada de produtos, amplo sortimento de alimentos orgânicos elinha de comércio solidário) e o Drive Thru (novo sistema deatendimento dos clientes da loja virtual).

Além dos projetos voltados à qualidade de vida (Ma-ratonas de Revezamento, existentes há 20 anos) e sustentabi-lidade (entre os quais, os programas de reciclagem e iniciati-vas em defesa do meio ambiente). “O Pão de Açúcar é umsupermercado de vizinhança, moderno, que oferece omelhor atendimento, serviço, qualidade e variedade de pro-dutos, num ambiente prático e aconchegante. Valoriza o rela-cionamento com os clientes e incentiva a prática do consumoconsciente e um estilo de vida saudável”, pontua a gerente demarketing.

E o resultado de todo este trabalho, em especial destacampanha é inquestionável. A campanha tem sido vista,comentada e curtida por muitos. “A repercussão tem sidomuito boa, superando todas as expectativas. O movimento naweb, que está no ar há mais de 15 dias, alcançou resultadosbem expressivos no Facebook com mais de 4.512 curtidas,2.006 compartilhamentos e 485 comentários. O númerotambém é extremamente relevante no You Tube: neste perío-do, mais de 310 mil pessoas já assistiram ao vídeo, que divul-gou ainda a hashtag #praserfeliz, bastante utilizada pelosinternautas nas mídias sociais desde então”, frisa Maria Cristi-na.

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Maria Cristina Amarante

“precisamos acompanhara evolução do consumidore evoluir tambémna comunicação”

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Qual a organização que não gostaria de se comunicarde modo sofisticado e eficiente com seu público-alvo e forma-dores de opinião? Existem vários recursos de comunicaçãosocial que permitem contatos deste naipe. Um dos instru-mentos a ser considerado é a realização de eventos corporati-vos. Embora menos convencional que as outras formas decomunicar-se com prospects e clientes, uma festa temáticatem a faculdade de emplacar um novo produto ou marca.

Se o público que a organização pretende atingir forexigente e dono de um gordo patrimônio, o evento é um meioespecial de difusão da marca. Se, aliado a tais atributos, opúblico da organização for jovem, um evento estilo “balada”torna-se altamente propício para a divulgação e exposição deum novo conceito, o conceito da organização dona da festa.

LOCAL ORIGINAL - Para realizar um evento de porte aprimeira medida a ser considerada é estudar um local adequa-do para realizar o acontecimento. Locais convencionais comocasas de eventos, que alugam salões justamente com vistas àpromoção de festas, não marcam tanto quanto locais aparen-temente insólitos. Locais diferentes – até certo ponto inusita-dos – contribuem decisivamente com os toques de originali-dade prezados em uma festa, tornado-a marcante e, por isso,com maior potencial de repercussão.

O evento deve caprichar nas características próprias –genuinamente temáticas – que estejam ligadas ao conceito daorganização promotora. Não faz muito tempo que umarequintada marca de relógios – a mesma que confeccionou oprimeiro relógio de pulso registrado na historiografia oficial, apedido do inventor brasileiro Santos Dumont – realizou umafesta interessantíssima em um hangar estilizado, dentro de umaeroporto! Tudo remetia à parceria entre Dumont e a marcade relógios. Não é necessário concluir que o evento foi umsucesso. O fato é que as diferenças requintadas compõem oglamour de uma marca.

PRESENÇA DE CELEBRIDADES - Para fazer uma festarepercutir na imprensa – o que também é de desejo da organi-

zação – os convidados são parte fundamentais, de modo que,na hora de produzir uma lista de convidados para o evento, énecessário reservar boas doses de acenos para celebridades,empresários, alto executivos e formadores de opinião.

Para realizar o convite, o melhor caminho é fazer usode um com os contatos dos VIPs. Contudo, é pre-mailing listferível que já exista alguma abertura entre o organizador e ocontatado. Atender ao convite de um desconhecido não éprática usual de ninguém, sobretudo de famosos.

Além do convite, o evento deve reunir atributos sufici-entes para conseguir motivar algum VIP a sair de suas luxuosasresidências. Geralmente, o glamour do evento e a inovaçãodo produto lançado são os dois atributos mais acachapantespara se abiscoitarem presenças ilustres.

Outro mote que ajuda a potencializar o convite a umevento é a aliança do espaço lúdico com um toque de respon-sabilidade social. Festas que arrecadam fundos para restaura-ção de um museu, ou para a construção ou ampliação de hos-pital infantil, são belas pedidas. Boas ações em público sãoinerentes às imagens das celebridades.

CIDADES BRASILEIRAS - Para a realização de um eventotambém deve ser levada em conta a cidade onde se dará afesta. O Brasil é um país de proporções continentais, cheio degrandes cidades, cada qual com suas próprias celebridades.Todavia, se a instituição for de porte nacional, ou seja, atue emtodas as regiões do Brasil, a cidade a ser escolhida deve possi-bilitar e facilitar a participação de celebridades de reconheci-mento nacional.

Em uma nação onde se lê pouco – e assiste-se muitatelevisão –, celebridade é quase sinônimo de ator de novelas.Atores globais, por exemplo, são fáceis rebocadores derepórteres de colunas sociais e de entretenimento. O Rio deJaneiro é, sem dúvida, a cidade que mais reúne atores de nove-las, por ser a sede da maior emissora de televisão do Brasil, arede Globo. Assim, considere a possibilidade de realizar o seuevento sob as vistas do imponente e belo Cristo Redentor.

O USO E A REALIZAÇÃO DEFESTAS TEMÁTICAS PARADIFUNDIR CONCEITOS E MARCAS

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Ano passado, o consultor britânico John Howkins,presidente da Consultoria BOP, do Reino Unido, declarou que“Precisamos de liberdade para escolher como queremos nosrelacionar com as mais diversas ideias”, durante o SeminárioInternacional de Economia Criativa organizado pelo Sesi-SP.“De acordo com John Howkins - o papa da Economia Criati-va, no seu livro 'The Creative Economy', ele sintetiza que 'sãoatividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a suaimaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser defi-nida como processos que envolvam criação, produção e dis-tribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, acriatividade e o capital intelectual como principais recursosprodutivos'. Nas palestras e cursos, tenho dito que a Econo-mia Criativa é um termo novo para necessidades antigas; con-tudo, somente nos últimos anos é que se tem atentado mais emelhor, tanto pelos governos, quanto por nós, enquanto Soci-edade”, coloca Alfredo Galamba, diretor de Conteúdo e Rela-ções Institucionais da ExpoLAB – Escola de Economia Criativa(PE).

Considerado o guru e maior defensor deste novo emoderno movimento, John Howkins afirma que os economis-tas ainda não conseguiram criar teorias adequadas ao merca-do de ideias, fase em que nos encontramos no momento. Afinal, como mensurar algo que não pode ser bem definido emequações e cálculos, na ponta do lápis em um papel.“Emminha opinião, ela é fruto da representação da indústria deconteúdo, que tem movimentado muitos bilhões nesses últi-mos anos. É resultado desse mundo contemporâneo domina-do por imagens, sons, textos e símbolos, cinema, games,design, arte digital e multimídia. E está ligada à área da tecno-logia da informação e comunicação, que é força motor e baseda inovação desse novo cenário. Está inserida nesse contexto,nesse conceito de inovação, que é consequência das novastecnologias de mídia (TICs), em uma nova economia doconhecimento”, comenta Felipe Almeida, diretor de negóciosda 4dimensão (PE).

Em meio a cenário de incerteza, ter uma boa ideiaajuda a aquecer e desenvolve novos mercados, pois cria umarede intangível de negócios. Segundo o especialista em culturadigital e criador dos @InovadoresESPM, Gil Giardelli, “eco-nomia criativa é aquela baseada nas atividades, na criatividade,nas habilidades individuais e no talento. É a indústria que tempotencial para criar riqueza e empregos ao desenvolver pro-priedade intelectual. Isso inclui propaganda, multimídia,arquitetura, cinema, música, artes, videogames, softwares,livros, design, moda, televisão, rádio, etc”. Este novo conceitonos dá uma nova visão sobre o que está ao nosso redor e espe-cialmente ao que está intrínseco à comunicação, mercado econsumo agora. Com ele, pode-se vender inclusive experiên-cias que ainda serão vividas, o que é bem diferente de se ven-der produtos, além de possibilitar o desenvolvimento sócio-econômico até de cidades para especialistas. Isto porque paraalguns especialistas, a economia criativa engloba ideias queperpassam trabalho, estilo de vida e várias formas de riqueza,que incluem capital cultural, social e econômico.

Já vemos sinais por todas as partes de que a indústriadas ideias e do conhecimento está se tornando mais e maisnecessária, e nos próximos anos vai se tornar ainda maisimportante que a economia baseada em produtos. “Veja ocaso do Vale do Silício, nos Estados Unidos, ou de várias partes

CAPA

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A inovação mostra as caras e determina novoconceito de mercado cujo valor é intangível

QUANDO ASIDEIAS CRIAM ASAS

“Economia Criativa éum termo novo paranecessidades antigas”

Alfredo Galamba

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do Reino Unido. Notadamente, a Irlanda, que também temuma forte indústria de software, além da Inglaterra, com suafortíssima indústria cultural, a Austrália com sua mídia, e atecnologia inovadora de países como Japão e Coreia”, destacaGil Giardelli, especialista em cultura digital e criador dos @Ino-vadoresESPM, que acredita que todos precisam de liberdadepara se relacionar com as ideias.

Há mercado para o desenvolvimento deste novocapital das ideias, mas é necessário se perguntar se há interes-se em se pagar pelo que se está fazendo. E esta nova fase deinovação, a partir das ideias diferenciadas, fomenta cada vezmais empreendedorismo e melhora a competitividadeempresarial.

Numa visão mais ampla e moderna, John Howkinsdetermina, inclusive, o que chama de princípios do ecossiste-ma criativo em que todos são criativos; a criatividade requerliberdade; e a liberdade requer mercados. Esta nova erarepresenta 7% do PIB global, atualmente, o que ressalta oquanto é lucrativo pensar, criar e gerar nova forma de atuar nomercado. “Economia Criativa num sentido amplo englobatanto os segmentos classificados como indústrias criativas(arte, cultura, mídias, publicidade, software, design, artesana-to, arquitetura e moda, entre outros), como também produ-tos e serviços em qualquer segmento que incorporam dife-renciais competitivos construídos a partir da criatividade e doconhecimento, que resultam em valor percebido, definido

como . É claro que parte substancial vem da aplicaçãoinovaçãoda tecnologia digital, mas isso não é tudo. Modelos de negóci-os, processos, formas de organizar pessoas, desenho da ofer-ta, experiência de consumo e outros são atributos dessa novaera: a da criatividade ou economia criativa”, diz Adolfo Mene-zes Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inova-ção da Fecomercio-SP.

Uma boa ideia, uma grande marca, um trabalho dealta qualidade artística são os “produtos” de valor intangível. Edesta forma, observamos uma nova forma de promoção deprodutos e serviços. Este novo cenário ajuda a ampliar merca-dos e fidelizar clientes com a incorporação de elementos cul-turais e criativos e, com isto, gera outra cultural de negócios.

E, sendo assim, passou a ser considerada uma grandeestratégia de desenvolvimento para o século XXI. “Na verda-de, o reconhecimento e o crescimento do setor tem a vercom o comportamento do consumidor. Ou seja, a causa é onovo consumidor e o efeito é esse novo segmento para aten-dê-lo. Claro que existe uma retroalimentação nesse sistema.E, agora, os profissionais estão podendo apostar neste seg-mento. A oportunidade se encontrou com a criatividade edeste encontro nasce o incremento para este setor, que é umtalento natural Brasileiro e, em particular, Pernambucano”,destaca Marcelino Granja de Menezes, secretário de Ciênciae Tecnologia (PE), para quem a economia criativa podem aju-dar a transformar o mundo dos negócios e a vida das pessoasatravés da geração de renda e emprego de alto nível salarial.

“As ideias ganham uma velocidade que antes não seimaginava e chega ao consumidor muito rapidamente e oempreendedor também tem rapidamente um retorno daimpressão do consumidor e pode ajustar o produto e con-quistar um mercado maior. Esse ciclo virtuoso gera renda eemprego tanto no núcleo criativo quanto nas atividades relaci-onadas e de apoio. Isso garante bons negócios e satisfaçãopara as pessoas”, diz Marcelino.

E isto não é por menos, afinal, são poucos os movi-mentos que oferecem oportunidades para diversas áreas eproporciona ainda o desenvolvimento de negócios criativosaliando simultaneamente o fator econômico e interação soci-al. Ganhar e conquistar mercado apenas com a força das ideiasé uma nova aposta que dá asas à imaginação de qualquer um.

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“Empresas e profissionais precisamperceber as sutilezas desse novoambiente, onde tecnologia,conhecimento e arte se unem paradiferenciar uma oferta da outra.”

Adolfo Menezes Melito

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“O conceito de exercitar a imaginação, com base no conheci-mento, e explorar o potencial valor econômico na aplicaçãodesse infinito já é amigo íntimo de todos que fazembrainstormparte do 'mercado criativo'. A inovação se dá no fato de mui-tos profissionais e empresas terem estruturado o processoprodutivo a partir de propostas inovadoras que dão um novoformato ao conceito de trabalho; ao agregar valores diferenci-ados em todo o processo criativo; e ao obterem resultadosque superaram em muito as expectativas, chamando a aten-ção daqueles que transitam no mercado formal de trabalho”,enfatiza André Medeiros da Appnow | Hot Applications (PE).

Ou seja, de acordo com André, a atividade já existiade forma pouco percebida e aos poucos foi ganhando contor-nos próprios e obtendo resultados (conquista de espaço nomercado, investimentos, etc.). Até que a os analistas de mer-cado e teóricos definiram e enquadraram o segmento comohoje é conhecido: economia criativa.

MAIS DO QUE UMA IDEIA – Esta formação empresarialque depende do talento e da criatividade está realmentetransformando os mercados, e provocando uma ruptura navisão de empreendedorismo, que já enfrentava uma revolu-ção nas últimas décadas. “A economia criativa hoje se tornouum termo tão abrangente e difuso que é reconhecido atual-mente como tudo que se tem relação com o intangível, isso éque tenha recursos infinitos, não mais finitos como os recur-sos naturais. A relação com a inovação vem a partir da adesãodas próprias empresas, que viram nesse fator de competitivi-dade”, comenta Ilse Guimarães, curadora na categoria deideia do Movimento Hot Spot. Hot Spot é um festival de artesintegradas que reúne exposição de projetos nas áreas demoda, ilustração, design, fotografia, ideia e outros segmentos,tendo como foco principal impulsionar a economia criativa.

Para Ilse, um aspecto central entre a inovação e a eco-nomia criativa, e a adesão a um movimento social e a necessi-dade de substituir os meios e práticas antigas por outras, tra-

duzem as diretrizes do novo movimento. “Ao se entenderdentro da economia criativa, as empresas – para dirigir-se àinovação – devem necessariamente mudar sua forma de atua-ção, para, no mínimo, colocar a criatividade como motrizcentral. Isso requer uma nova maneira de encarar a inovação,o que leva a uma ideia de criatividade voltada para a inovação.”

Há vinte anos, empreendia-se por uma questão denecessidade. A redução de ofertas de emprego e as dificulda-des em vários segmentos foram a força motriz para novosnegócios. Foi assim que aconteceu em meados da década de90 quando o das dispensas bem remuneradas das gran-boomdes corporações e de algumas autarquias proporcionou aprimeira leva de empreendedores.

Posteriormente, uma nova fatia da sociedade, boaparte composta por jovens ansiosos, apostou nas possibilida-des de franchising, gerando assim outro mercado promissor.A partir de então, entraram em cena novas tendências e comelas outra forma de integrar o mercado financeiro que agoraganha uma mais um acréscimo, configurando um cenário dife-renciado em que existem 2,1 empreendedores por oportuni-dade para cada empreendedor por necessidade, segundoestudos de 2010 do GEM (Global Entrepreneurship Monitor).

Apesar da definição e a origem do termo não sermuito exata para muitos, acredita-se que este atual e moder-no movimento tenha tido seu início com o surgimento dasindústrias criativas, inspiradas no projeto Creative Nation, naAustrália, em 1994. Das terras da Oceania, esta visão de negó-cios se dirigiu para a Inglaterra onde foi condensada em umapublicação marcante sobre o assunto The Creative Economy:How People Make Money from Ideas (A economia criativa:como as pessoas podem ganhar dinheiro com ideias, em tra-dução livre), de John Howkins, que em 2001 definiu pela pri-meira vez os seus pilares de atuação. Isto não aconteceu à toa,afinal, em 1997, o primeiro ministro do Reino Unido na época,Tony Blair, já convocara representantes do governo e criarauma área multissetorial para pesquisar e analisar tendênciasde mercado e vantagens competitivas para definir setorespromissores para o século XXI.

E, agora, mais de duas décadas depois da pesquisa

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“Na verdade, oreconhecimento e ocrescimento do setor tema ver com o comportamentodo consumidor.”

Marcelino Granja de Menezes

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realizada pelo país inglês, encontramos novos desafios, masuma certeza de que, independente de suas culturas, paísesque desejam progredir precisam incluir em seus planos degoverno a economia criativa. “Empresas e profissionais preci-sam perceber as sutilezas desse novo ambiente, onde tecno-logia, conhecimento e arte se unem para diferenciar uma ofer-ta da outra. É um desafio intelectual e criativo constantes. Nãotem relação com o ambiente tradicional de competição emque todos brigam por qualidade e preço e os modelos se esgo-tam com destruição de valor. Tem a ver com valor percebido,diferenciais que geram reconhecimento, distinção e melhoresresultados (lucros) para as empresas”, lembra Adolfo Mene-zes Melito.

UM BOM NEGÓCIO - Esta nova maneira de encarar osnegócios está bem além da zona de conforto vivido pelasempresas do passado. Ela dá nova cara ao conceito de traba-lho e, naturalmente, não poderia deixar de ser fruto das trans-formações do mundo que estão eclodindo nos mercados,especialmente no de comunicação, moda, cinema e demaisrelacionados. “No passado as empresas estavam dentro deuma zona de conforto na qual as evoluções de produto segui-am dentro de uma relativa previsibilidade. Havia uma evolu-ção natural da tecnologia e era mais fácil saber onde apostar”,comenta o presidente da Assespro-SP (Associação dasEmpresas de Tecnologia da Informação do Estado de São Pau-lo), Marcos Sakamoto.

Marcos diz que hoje é diferente. Há tecnologias quepodem ser dominantes, mas o aparecimento de uma soluçãodisruptiva pode levar a uma revolução no mercado. “Se no

passado grandes investimentos em centros de pesquisa pró-prios garantiam uma vantagem tecnológica aos grandes con-glomerados, hoje a incerteza ronda todos estes gigantes, quenão param de ver e rever todas as cadeias produtivas que lhescercam em busca de oportunidades e alternativas”.

Um fator importante nisto tudo é que esta nova eco-nomia do século 21, a da demanda inteligente, tem a ver como inconformismo e está focada naqueles empreendedoresque usam o cérebro para lucrar. E que lucro gera. Segundodados divulgados na imprensa geral, este setor que inclui capi-tal cultural, social e econômico é primordial para o desenvol-vimento socioeconômico, apresentando uma movimentaçãofinanceira que chega a mais de US$ 3 trilhões.

Além disso, mostra crescimento de 6,3% ao ano e jásendo responsável por 10% da economia mundial. E de acor-do com estudo que avaliou o impacto da Indústria Criativa doPaís, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio deJaneiro), esta já representa 17,8% do PIB do Estado do Rio(cerca de R$ 54,6 bilhões) e emprega 82 mil pessoas, além dejá envolver mais 240 mil empresas identificadas, conformedados do governo.

E, com este franco crescimento, estima-se que osetor irá movimentar US$ 6 trilhões em 2020. E não é à toa,pois este movimento caminha com pernas próprias e estáatrelado a tantas áreas de mercado que não se pode mais nemmensurar em qual atua e que gera retornos diretos. “O esco-po da economia criativa varia muito de país para país, de terri-tório a território. De uma forma geral, o conceito aceito naci-onalmente e internacionalmente abrange os setores de Arqui-tetura & Engenharia, Artes, Artes Cênicas, Biotecnologia,Design, Expressões Culturais, Filme & Vídeo, Mercado Edito-rial, Moda, Música, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade,Software, Computação & Telecom”, diz Marcelino Granja deMenezes.

Para Marcelino, estas são atividades que têm potenci-al para criação de valor (renda) e emprego e que se baseiam nacriatividade, no talento e no conhecimento das pessoas. “Tan-to as criações industriais quanto as criações gerenciais fazemparte da cadeia industrial da economia criativa. Essas criaçõesé que dão, muitas vezes, origem as inovações, tanto incre-

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“Os profissionais que atuamneste novo conceito dependemfundamentalmente da suaprópria capacidade, que passaa ser o insumo principal.”

Marcos Sakamoto

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mentais quanto radicais. Isso torna a economia criativa e ainovação fortemente conectadas”, diz ele.

Esta é a grande sacada da economia criativa, o que lheconcerne um caráter revolucionário: ser plural, ser amplo.Como não se restringe a produtos, serviços e tecnologias, elaajuda a revelar modelos de negócios inovadores em outrasáreas a partir da colaboração, que é uma das chaves da ques-tão. Com a inserção do outro olhar sobre o desenvolvimentodo trabalho, ela permite que o desenvolvido de algo no pro-cesso de construção através da contribuição coletiva onde aspessoas opinam e trabalham junto em um sistema de troca,bastante defendido por Giardelli especialmente em seu livroVocê é o que compartilha.

Alfredo Galamba, inclusive, acredita que é uma ten-dência que veio para ficar. Não cíclica; bem camaleônica, jáque o capital não é individual, mas sim gerado com ganhos emgrupo: capacitações, gestão colaborativa, só citando dois itensrelevantes. “E eu aposto muito na economia criativa comomola propulsora para mudar a vida do cidadão comum, princi-palmente quando se utilizam os eixos da tecnologia, cultura esustentabilidade. Pelo simples fato de lançarmos um novoolhar, já é o comecinho da inovação: o querer. E isso se tornaráclaro quando a pessoa sai de sua zona de conforto e começa apensar fora da caixa, de forma criativa, empreendedora,gerando resultados”, pontua Galamba.

Apesar das formas de aplicação ainda serem bastante

incipientes, afinal, tudo pode ser transformado em economiacriativa. Um grande risco desta nova ordem econômica é abanalização que a ampliação de sua aplicação pode gerar, poisdepende mais da capacidade de criação de seus desenvolve-dores e profissionais envolvidos do que de estrutura e recur-sos financeiros, por exemplo. “Uma das coisas mais complica-das para o ser humano é depender de outras pessoas, simples-mente pelo fato de ser uma variável altamente imprevisível.Os profissionais que atuam neste novo conceito dependemfundamentalmente da sua própria capacidade, que passa a sero insumo principal. A criatividade / inovação não necessita deestar cercada por grande estrutura de laboratórios e pesqui-sadores. Enfim, recursos materiais e humanos, tudo isso podeajudar, mas não impede que grandes ideias surjam de peque-nas empresas, muito enxutas, com alto conhecimento e com-petência e, principalmente, muito dinâmicas”, diz Sakamoto.

A CONCRETIZAÇÃO DAS IDEIAS – Uma grande carac-terística neste movimento é o processo de produção maisautoral e, mais do que isto, a forma como se interage com aprodução em si no ato do consumo. Isto é uma marca destemovimento, que têm a contribuição das incubadoras comoum grande incentivo para o seu desenvolvimento.

Estão sendo criadas estruturas facilitadoras. São ace-leradores de ideias, incubadoras, pólos de empreendimentoscompartilhados. Essas estruturas têm objetivo de levar asideias ao mercado sem grandes obstáculos. “As profissões jáexistem há muito tempo, o que temos e vemos são novasatribuições e uma valorização de posições que eram antesvistas como secundárias. É o caso dos articuladores, dos ges-tores e analistas de pequenos negócios que não eram reco-nhecidos como essenciais aos processos, a própria profissãode design gráfico era muito pouco reconhecida. Vale salientarque este reconhecimento se traduz em forma de salário, ossalários da indústria criativa são quase três vezes maior que ossalários em outros segmentos, enquanto o rendimento men-sal médio do trabalhador brasileiro era de R$ 1.733 em 2011,o dos profissionais criativos chegou a R$ 4.693, quase trêsvezes superior ao patamar nacional”, destaca Marcelino Gran-ja de Menezes.

Nesta linha vários mercados estão se aproveitando deforma positiva desta onda criativa e não poderia ficar de foraaquela que mais mexe hoje com a cultura do consumidor: amoda. “Existem aspectos principais: Um é aproveitamento deideias criativas para gerar novos empreendimentos, principal-mente na área de micro e pequenas empresas; dois é a liberta

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Ilse Guimarães, curadora na categoriade ideia do Movimento Hot Spot

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ção da ‘haute couture’ (alta costura) da figura da estilista uni-camente criativa e baseada no artesanal. Isso na moda. Existeuma revisão do processo de criação, desenvolvimento e aprodução do produto; e três é que a economia criativa envol-ve mercado, por isso, envolve necessariamente lucro, e entãose passa dos modelos centrados exclusivamente na criativida-de para um sistema de produção que envolve novas figurasprofissionais e com uma estreita relação com o consumidor”,comenta Ilse.

No caráter comercial, diversos exemplos mostramque é importante apostar nesta oportunidade de mexer coma economia, com o comportamento da sociedade e com osmodelos tradicionais. Elas estão associadas aos países ondeela se originou primeiramente e onde foram se desenvolven-do com maior expressividade. Há vários exemplos de econo-mia criativa. Segundo Adolfo Menezes Melito, Buscapé é umdeles, porque construiu um ecossistema de informações paracompradores online (agora também offline) que geram muitaaudiência. O modelo de negócios do Buscapé não é diferente,nesse aspecto, do Google ou do Facebook.

É um sistema inovador, porque construiu a empresaauscultando todos os grandes compradores internacionais deaeronaves– por isso os seus produtos são tão bem recebidos.Natura foi estratégica no posicionamento de produtos aspira-cionais de maior valor agregado do que a Avon e soube cons-truir a marca através do desejo de oferecer ao consumidorbem estar / estar bem.

Boo Box, um modelo de publicidade dirigida emmídia social via internet, atinge 80 milhões de targets por mês,e foi criado pelo brasileiro Marco Gomes. É inovador porquefocou a audiência de milhões de Blogs. “Há também reconhe-cimento da qualidade de iniciativas brasileiras na área decomércio eletrônico como NetShoes e Dafiti, a primeira pelaqualidade e diversidade de oferta, pela tecnologia impecáveldo sistema e pela atenção especial ao Branding e a segundapelo sucesso na comercialização de roupas pela Internet – nãoserviu, devolve. Tem ainda as empresas que inovaram no Bra-sil para atender consumidores na base da pirâmide, comoSorridents, Beleza Natural e General Brands. E o famoso casodas Casas Bahia, a primeira a estabelecer o vínculo de fidelida-de com a baixa renda”, destaca Adolfo.

Fidelidade e respeito do consumidor se tornamarmas para que a economia criativa tenha o impacto que apre-senta hoje. Isto porque este novo movimento está ajudando afazer com que as marcas e empresas caiam nas graças dopúblico. E nada mais e nada menos porque uma vez que a ideiao conquista, a relação se concretiza e permanece por muitotempo.

O conceito de rede social, que há pouco tempo pare-cia ser uma febre de momento ou uma forma de comunicação

para grupos restritos de pessoa, transformou o hábito decomo os jovens (principalmente), mas a população em geralse comunica. “Desde discussões sobre a moda, locais ondecomprar, locais a serem visitados e chegando em outro extre-mo, como expressar suas convicções, sejam elas de naturezapolítica, social ou econômica. Antes vozes silentes, que nãosabiam onde ou como se manifestarem, têm nas redes o ins-trumento para, além de pontuarem suas opiniões, encontrareco junto com outras pessoas”, diz Sakamoto.

Sakamoto explica que o Facebook, com mais de 500milhões de usuários (sejam eles ativos ou não), está longe deser algo que possa ser ignorado. “O quanto antes as empresasperceberem o impacto e a mudança que, não apenas as redessociais, mas a tecnologia que está à disposição do público,influencia e modifica os hábitos, mais rápido se darão conta daenorme relevância que as tecnologias emergentes têm naorientação dos seus negócios futuros”.

Esta nova ordem econômica e profissional já carregaconsigo muito casos de sucesso, e não é de hoje, afinal, a gera-ção de ideias sempre despontou na história, especialmentenas últimas cinco décadas que têm se mostrado as mais frutí-feras para a sociedade moderna. Entretanto, é necessáriotomar determinados cuidados.

Esse movimento é um movimento de descentraliza-ção, é uma democratização da participação dos pequenos, oque precisa ser feito, particularmente por parte do governo, écriar estruturas de manifestação que fortaleça essa tendênciade descentralização. “Caso contrário, poderemos ter no futu-ro um setor muito concentrado onde só as grandes empresasatuarão. Esse é o risco que se corre, o risco existe, mas aomeu ver, ele é baixo. As manifestações artísticas e intelectuaisnão conhecem fronteiras e ocorrem livremente por todaparte independente de se ter uma estrutura organizada ounão. A organização do setor tem a intenção de tornar issomais forte e fazer com que as pessoas criativas tenham osretornos e o reconhecimento que merecem”, comenta Mar-celino Granja de Menezes.

E, naturalmente, apesar da economia criativa focar aimaginação, inovação e ainda englobar novos englobandoprocessos, modelos de negócios e modelos de gestão, aindahá muito o que fazer. “O maior investimento que deve serfeito na economia criativa é a educação de qualidade. É umlongo caminho a ser trilhado. Como esse modelo persegue acriação de valor a partir do conhecimento e do mundo dasideias, temos aqui um recurso inesgotável. A proposta deenriquecer cada vez mais a experiência do consumidor agenas organizações no sentido de estimular o motor da inova-ção. Chegou ao fim da era das organizações que se apaixonampela tecnologia. O foco agora é a experiência do consumi-dor”, enfatiza Adolfo Menezes Melito.

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“Para uma marca ter vida longa, o segredo é branding,a prática cotidiana de alinhar seu discurso às suas ações”,segundo Jeaninne Carvalho Mettes, sócia-fundadora da BrandUp, consultoria estratégica de gestão de marcas. Criar umaimagem que ultrapasse o tempo é uma tarefa difícil e um gran-de desafio, especialmente aquelas que existem há dois séculoscomo o caso da Schweppes, um dos 150 produtos, desde1999, do grupo Coca-Cola Brasil que atua em sete segmentosdo setor de bebidas não alcoólicas - águas, chás, refrigerantes,néctares/refrescos, energéticos, isotônicos e lácteos. O pro-duto, que atravessou com elegância mais de dois séculos dehistória, se destaca pelo seu toque amargo, de sabor inconfun-dível. Ao longo de sua existência até os dias de hoje, ela con-quista os paladares e drinks mais sofisticados, inclusive os dafamília real, alcançando a máxima honrosa de bebida conde-corada oficialmente pela Coroa Britânica. “São mais de doisséculos de história! Quem olhava a latinha amarela não faziaideia que ela carrega um conteúdo gigante. A primeira bebidagaseificada do mundo se destaca pelo toque amargo que atra-vessa com elegância mais de dois séculos e prova que o clássi-co realmente nunca sai de moda”, ressalta Flavia Buchmann,gerente de Marketing de Schweppes, que optou por resgatarsuas origens através de uma estratégia focada em design deembalagem.

Partindo de uma ideia simples, a marca come-mora seus 230 anos de atuação de mercado mostrando quedesign e elegância estão no DNA da bebida com gás mais anti-go do mundo, através de latas especiais comemorativas, inspi-radas em cartazes de campanhas antigas. “Nenhum outrorefrigerante pode se dar ao luxo de brindar tantos anos dehistória e, para comemorar, criamos latas comemorativas,que resgatam as origens e mostram o DNA da marca. Todassão inspiradas em cartazes antigos de Schweppes, e cada umaé referente a uma data e a um sabor. Contamos com a Ogilvy& Mather Rio, com o ilustrador André Maciel e o tipógrafoMário Níveo para a criação das novas embalagens”, diz Buch-man.

A estratégia focou seis tipos distintos de rótulos nesteedição especial: a Tônica (1783), a Ginger Ale (1851), a Citrus(1930), a Grape Fusion (anos 50), as versões lights (60) e ClubSoda (80), que traduzem ao público estes desenvolvimento damarca ao longo de sua existência e sua relação com o consu-midor, com a moda e com o tempo. “Schweppes atravessou

com elegância mais de dois séculos de história. Criada em1783, caiu nas graças da Coroa Britânica em 1800 e conquis-tou os paladares mais apurados durante todo o século XX.Todos os sabores de Schweppes ganharam embalagens come-morativas: Tônica (regular e light), Ginger Ale, Citrus (regulare light), Grape Fusion e Club Soda. As embalagens foram dis-tribuídas para todo Brasil”, destaca.

HISTÓRIA DE SUCESSO – A história desta referência debom gosto europeia é mérito do pioneirismo do seu criadorJohann Jacob Schweppe (16 de março de 1740 - 18 de novem-bro de 1821), considerado o pai do refrigerante. Este bem-sucedido joalheiro alemão e cientista amador (apaixonadopor química), residente em Genebra desde 1765, desenvol-veu o primeiro processo prático para a fabricação de águamineral gaseificada, em 1783, inspirado em Lavoisier e combase em um processo descoberto por Joseph Priestley (teólo-go, filósofo natural e educador britânico), em 1770, a quem secredita o conhecimento do Oxigênio. Com o reconhecimen-to do seu produto, pensada para propriedades medicinais,Schweppe decidiu fundar uma empresa J. Schweppe & Co emGenebra. Em 1798, mudou-se para o Reino Unido com aintenção de fundar a primeira fábrica, em Londres, para pro-dução em larga escala do refrigerante Schweppes Soda. Mas,sua popularização em terras inglesas só se deu cerca de trêsanos depois quando da repercussão da bebida pelo avô deCharles Darwin, o médico Erasmus Darwin, um dos fundado-res da Sociedade Lunar.

Devido ao conceito de sabor sofisticado, tornou-seproduto de consumo em diversas ocasiões e, por isto, a Sodaganhou tanta fama que se tornou fornecedora oficial de água

A VEZ DO CLIENTE

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UM CONCEITO QUEFICOU NA HISTÓRIA

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mineral e soda da Família Real Britânica, durante o século XIX.Com a notoriedade que conquistou cada vez mais, o rei WilliamIV da Inglaterra adotou a bebida em 1831 nomeando-a conde-corada oficialmente pela Coroa Britânica. Assim virou referên-cia de bom gosto na Europa pelo sabor inconfundível que con-quista até hoje os paladares e drinks mais sofisticados.

Em 1870, a família cresceu com a Schweppes GingerAle e Indian Tonic, hoje conhecida como a tradicional água tôni-ca. E os incrementos com a nova linha de produtos trouxe maisrepercussão à marca que, alguns anos depois, alcançou a Françaonde ganhou a medalha de ouro na Paris Exhibition e foi ovacio-nada na Torre Eiffel como uma bebida premium, em 1900. Ecom o crescimento da demanda surgiu a necessidade de ampli-ar a atuação e assim foi construída mais uma fábrica de Schwep-pes, em Genval, na Bélgica, em 1934. Neste mesmo período, alinha de produção começou a ganharmais opções como a Citrus (1930), aGrape Fusion (1950), as Versões Lights(1960) e a Club Soda (1980). Juntamen-te com a expansão do seu portfólio, aoutra grande sacada foi a ampliação paraoutros mercados fora do continenteeuropeu e da América do Norte, quan-do alcançou a América Latina e, emespecial, o Brasil, onde desembarcouem 1991 e no continente africano easiático em 1999 ano que marcou oinício da sua comercialização.

COMUNICAÇÃO CONCEITO –Mais do que uma lata de conceito, todoo trabalho pensado para marcar estaconquista reforça esta proposta deste,que, assim como todo produto queacompanha gerações, já nasceu clássicocom uma fórmula tão simples. E nestecaminho, a Schweppes lançou campa-nha com o slogan “meninos seguemtendências, homens resgatam os clássico”, criado pela Ogilvy &Mather Rio, com filme para RV produzido pela BossaNova-Films. Este projeto começou com a produção de um primeirovídeo especial depois de 10 anos sem anunciar, e trazia commais força a ideia da celebração dos 230 anos da marca. “Em2013 lançamos filme com o mesmo tema que estávamos traba-lhando, mas com a chamada diferenciada para convidar os con-sumidores a conhecerem edição histórica de latas. Além disso,estamos presentes na série Copa Hotel, do canal GNT, comvinheta na abertura, no encerramento e distribuídas na progra-mação do canal”, comenta Flávia.

A comunicação da marca vem seguindo estratégia

pautada no mesmo conceito, mas com foco em públicos distin-tos. Em 2011, lançou "proibida para meninos", que foi a primei-ra campanha de abrangência nacional desde que o produtointegrou o portfolio da Coca-Cola Brasil. Com o mote “sepa-rando meninos dos homens”, foi desenvolvido anúncio nosprincipais veículos de massa com a proposta de um manifestoproíbe o consumo de Schweppes por meninos.

Mas, uma equipe filmou em alguns bares de três esta-dos brasileiros com a proposta diferenciada em que era convi-dado a participar de um teste ao vivo quem pedisse Schwep-pes, com perguntas que separam “homens de meninos”, e asrespostas e identificação de homem ou menino, dava direito aum conjunto de drinks combinados, em parceria com a Diageo,como o de Schweppes com Gin Tanqueray, Vodka Smirnoff ewhisky Johnnie Walker. As gravações foram editadas e exibidas

na internet, junto a um comunicadoinstitucional, além de ação de continui-dade das entrevistas na fanpage daSchweppes no Facebook, mostrandocitações que diferenciam homens emeninos, por exemplo.

Ano passado, a marca reforçoueste conceito de marca forte e sofistica-da para um público com personalidadeinconfundível através de sua campanhacom o filmes de 15”: “ Amargo”. Cria-do pela Ogilvy & Mather, este vídeoconceitual foi lançado com o objetivode estreitar a identidade da marca comseu consumidor com frase marcante:“pessoas de atitude, sofisticadas e queapreciam sabores marcantes”. A cam-panha reforçou o caráter premium econsolidou o posicionamento da marcaem “separar meninos de homens” como VT que foi exibido em canais de TVaberta e a cabo. Com esta estratégia, aSchweppes não só manteve em evidên-

cia como abriu uma situação oportuna para o lançamento dedois novos sabores: Ginger Ale e Grape Fusion. “Ainda em 2012criamos o Schweppes Music & Drinks, um aplicativo que traçao perfil da pessoa e, a partir daí, cria um setlist e um drink exclu-sivo da mixologista Lara Jennings que melhor combinam com aocasião. Para comemorar os 230 anos de Schweppes, o aplica-tivo ganhou nova roupagem em 2013. Vale citar também nossaforte presença em digital, com mídia display tradicional e for-matos diferenciados para Ipad e Facebook. Criamos tambémcartazes sofisticados, inspirados nas embalagens para os pontosde venda. A mesma linguagem está presente em outdoors erevistas”, ressalta Flávia.

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Flávia Buchmann, gerente deMarketing de Schweppes

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DE OLHO NA CAMPANHA

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Seguindo sua estratégia de investir em projetos de sustentabili-dade com foco no empoderamento infantil e na reciclagem, a Tang lançacampanha, com a assinatura da Ogilvy & Mather Brasil. Voltada para reci-clagem e música, integra o projeto “Reciclar é show”, iniciativa queenvolve cem escolas públicas e mais de cinquenta mil estudantes de todoo Brasil com objetivo colocar crianças como protagonistas de iniciativasque possam contribuir para a formação de cidadãos, além de contribuirpara a educação no país. A campanha surgiu da união da sustentabilidadeao tema da música, com o objetivo de transmitir a mensagem do Esqua-drão Verde Tang e de conscientizar as crianças sobre a importância dareciclagem de forma divertida. Com um cenário repleto de instrumentosmusicais e embalagens de refrescos em pó, crianças tocam e dançam,transformando materiais reutilizáveis em instrumentos musicais. Umabanda é formada pela criançada, garantindo um grande show ao final,com instrumentos reciclados.

RECICLAGEME MÚSICA

Está no ar a nova campanha institucional da rede decalçados Esposende, marcada pela ousada ação da agênciaBlackninja e do cliente em contratar Sarah Jessica Parker,ícone de moda no mundo todo. Imortalizada pelo papel dafanática por sapatos Carrie Bradshaw, do seriado Sex and theCity, a americana estampa a comunicação publicitária emPernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Mara-nhão, com o mote “Vem que a Esposende tem”. A atriz foiescolhida após pesquisa qualitativa, feita pela agência, com opúblico do Nordeste. Os filmes para a TV, nas versões de 60”

e 30”, são as principais peças da campanha. A agência pediu nocontrato a vinda de Sarah ao Brasil, diferente das outras cam-panhas brasileiras, ilustradas por atrizes internacionais, emque as filmagens são realizadas no exterior para facilitar asnegociações. As gravações em estúdio paulista duraram doisdias e foram realizadas pela produtora Vetor Zero, uma dasmais conceituadas em animação 3D no país, com direção deJoão Tenório. O plano de mídia contempla spot para rádio epeças de mídia exterior (como outbus, backbus, frontlight),com destaque para outdoor duplo e abrigo de ônibus.

VEM QUE TEM

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Fundada em 1965 e uma das maiores agências do país,a Propeg anuncia filiação a duas novas empresas: a Invent –Live Marketing, que atuará nas áreas de promoção e eventos,e a Revolution Brasil, com especialidade em varejo e mercadoconsumidor. Assim sendo, os três núcleos juntos passam aformar o Grupo PPG, que recém-nascido já se sagra comoquinto maior conglomerado independente de comunicaçãono país com capital inteiramente nacional. "Consolidamos onosso negócio com a expansão da Propeg para várias regiõesdo País e temos em nosso portfólio cases de sucesso paragrandes marcas. Percebemos que era o momento ideal para

abrir novas frentes de atuação, aproveitando essa expertise”,explica o presidente Fernando Barros. Pois, de fato, os ventosque sopram na direção da agência têm sido cada vez mais gene-rosos.

Com cinco unidades espalhadas em diferentes cida-des - São Paulo, Brasília, Salvador, Lauro de Freitas e Fortaleza– a Propeg está dentre as agências mais premiadas do Brasil.Só no ano passado, a empresa faturou sete ouros, sete pratas,cinco bronzes no Prêmio Colunistas N/NE; Grand Prix noPrêmio Abril N/NE; Grand Prix no Profissionais do Ano N/NECategoria Mercado; três ouros, oito pratas, um bronze no

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PROPEG INCORPORADUAS NOVAS AGÊNCIAS ECRIA GRUPO PPGConglomerado já se sagra como quinto maior do paísna área de comunicação com capital 100% nacional

O presidente Fernando Barros e equipe das agências Propeg, Revolutin Brasil e Invent Live Marketing

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Prêmio Voto Popular About 2012 e um Shortlist Rádio El OjoLocal 2012; para citar somente os mais relevantes.

A Propeg São Paulo, que carrega os números maispromissores, já declarou ter constatado aumento de 40% emseu faturamento anual e sua agência localizada no Itaim Bibideve ficar duas vezes maior até o final de 2013. A unidadesegue a linha estratégica da filial baiana e deverá ter o segmen-to de consumo como um de seus serviços de maior visibilida-de.

A Propeg Bahia, por sua vez, inaugurará em breve umnovo escritório de frente para a Baía de Todos os Santos, naladeira da Barra, mantendo seu tradicional endereço. Noportfólio de clientes estão grandes instituições governamen-tais como Ministério da Saúde, Secretaria de ComunicaçãoSocial da Presidência da República, Ministério das Cidades eCorreios; bem como corporações do porte da Oi, QueirozGalvão e Odebrecht.

Acompanhando o crescimento da Propeg, o quadrode funcionários também aumentou. Atualmente a empresaconta com quadro de 280 colaboradores, distribuídos portodas as suas sedes. Figurando entre as maiores agências decomunicação do Brasil em 2012, a Propeg espera crescimen-to de 30% este ano, contra os 20% alcançados no ano passa-do.

Segundo Vitor Barros, diretor de Novos Negócios eIntegração do grupo, a ideia é que os clientes que já contamcom a Propeg para suas ações de marketing e publicidadeincorporem à demanda os novos encargos do Grupo PPG.“Buscaremos encontrar sinergias dentro do grupo de maneiraque as marcas que são atendidas pelas agências possam sebeneficiar agora também com mais opções de serviço com aqualidade que já conhecem, como é o caso da promoção eeventos e vice-versa”, explica.

Empresa membro do novo conglomerado, comsede em Salvador, a Revolution Brasil acumula prêmios naárea de varejo e é a aposta do Grupo PPG para aquecer asvendas de seus clientes. Dentre os principais que requisita-ram os serviços da agência está a Insinuante, que a princípiocom 60 lojas na Bahia ampliou seus negócios para mais de1100 filiais espalhadas por todo o território nacional.

Para Carlos Pereira, sócio da Revolution Brasil queassume a função de presidente, o sucesso da empresa se dápelo diferencial dos serviços oferecidos. “A Revolutionrepresenta uma nova maneira de pensar o cliente e se pensarcomo agência. É apresentar para o mercado um núcleo deinteligência que pense no cliente como um todo, e não ape-nas nas suas necessidades de comunicação”, destacou.

Emerson Braga, o outro sócio da agência, tomará afrente da equipe de criação. Em trabalhos anteriores, Bragaacumulou em seus currículos vários prêmios, entre os demais destaque estão o Profissionais do Ano, da Rede Globo,o Prêmio Abril e Leões em Cannes. “O próprio nome daagência nos obriga a pensar de forma diferente. Essa inquie-tação, incorporada à experiência internacional dos profissio-

nais envolvidos é o que fará da Revolution uma alternativapara os clientes que buscam uma comunicação universal edesruptiva.”, declara.

Para cuidar das ações promocionais e realização deeventos dos seus clientes, o Grupo PPG conta com a Invent –Live Marketing, que possui escritórios na capital baiana e emRecife. A empresa também apresenta diversos cases premia-dos, entre eles Shopping Iguatemi, Centauro, Visa e Trident.De acordo com Sandro Ferreira, sócio e presidente daInvent, “fazer parte do Grupo PPG é um grande desafio.Nosso objetivo é continuar surpreendendo o mercado, cri-ando soluções inovadoras que aproximem produtos e servi-ços dos seus consumidores”.

Contando com empresas tão relevantes no cenáriopublicitário nacional, o PPG busca atender às demandas cadavez mais diversas do mercado, unindo as variadas funçõesdas agências filiadas num único pacote de serviços. Comtantas perspectivas promissoras, o grupo promete repetirem escala cada vez maior o sucesso já apresentado pela Pro-peg, Invent e Revolution em suas carreiras independentes.

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NOVAS AGÊNCIAS

“Percebemos que era o momento idealpara abrir novas frentes de atuação,aproveitando essa expertise”

Fernando Barros

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WWW.SERFREELANCER.COM

WWW.BLOGMIDIA8.COM

NA WEB

O site português, criado em 2009 pela designer AnaMartelo e o técnico de informática Fernando Martins,tem como principal objetivo distribuir todo o tipo deinformação e recursos para quem deseja iniciar umacarreira como profissional freelancer. O serfreelanceroferece diversas dicas sobre como encontrar trabalho,ser mais produtivo, trabalhar em casa e organizar asfinanças caso deixar um emprego fixo esteja em jogo.

Editado pelo jornalista e blogueiro Cleyton CarlosTorres, o blog Mídia8 nasceu originalmente como umprojeto acadêmico em 2007. Se profissionalizou eatualmente se encontra como uma plataforma depublicação, compartilhamento e divulgação de infor-mações, procurando englobar em um mesmo séquitocomunicacional o jornalismo, as redes e mídias socia-is, além de tudo que possa interessar sobre comunica-ção. Dentre seus principais temas estão jornalismo emarketing digitais, redes sociais e home office.

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IRREVERÊNCIA DO AQUI PE'É o Fraco!'. É com esse mote irreverente que o Gruponove crioucampanha para o Aqui PE mostrando o novo posicionamento dojornal. A ideia da campanha surgiu a partir de uma pesquisa doInstituto Verificador de Circulação (IVC) que apontou o Aqui PEcomo o jornal líder em Pernambuco. A partir daí surgiu o desafiode criar um conceito tão popular quanto o produto. Assim nasceuo 'É o Fraco', uma expressão que significa a antítese do seu signifi-cado. O filme da campanha estreou no intervalo do Fantástico.Além disso, foram desenvolvidos mídia exterior, anúncios de jor-nal e revista, spots de rádio e um filme especial para o cinema.

Agência: Cliente: Atendi-Gruponove (PE) Diários Associadosmento: Planejamento:Giovanni Di Carlli e Maurício GuenesEduardo Breckenfeld e Ana Clara Quidute Direção de Criação:Gustavo Rêgo e Aliwton Carvalho EduardoDireção de Arte:Fialho Vinícius Bandeira Helton RodriguesRedação: Arte Final:e Jader Melo Pablo Fernandes, Maríllia Pontes e Bruna Albu-Mídia:querque Júlia MenescalProdução RTVC: Produção Gráfica:Carlos “Jovem” Oliveira Isabelle GayosoAprovação:

ALUNOS REAISNo lugar de atores e atrizes, são os alunos reais queilustram a nova campanha da Faculdade Nova Roma,para divulgar o seu vestibular agendado e tradicional.Os estudantes Matheus Dornelles e MikésiaVasconcelos foram selecionados a partir de uma açãointerna na fan page da instituição. Desenvolvida pelaMV2 Comunicação, a campanha traz o mote “Gradecurricular inovadora que dá voz ao seu talento” etambém é composta por outdoor, backbus, anúnciode jornal, webmail, impressos e ações nas redessociais. As peças destacam a grade curricularinovadora como meio de chegar mais preparado aomercado de trabalho.

Agência: Cliente:MV2 Comunicação FaculdadeNova Roma ElmoPlanejamento e Atendimento:do Val Leo VasconcelosDireção de Criação:Criação: Elmo do Val, Leo Vasconcelos e TiagoAndrade, Miguel Solano e Carol Produção:Alessandra Melo e Catarina Moro Dedé SilvaMídia:

FICHA TÉCNICA

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ALIANÇA MOTOS TURBINOUO SÃO JOÃOA campanha promocional São João Turbina-do, veiculada no mês de junho pela AliançaMotos, veio no embalo das festas. Detonan-do preço, prazo e juros para todo mundocomprar uma Honda, a campanha criada pelaGênesis Comunicação traz uma cidade ceno-gráfica com elementos que simulam recortesem papelão, tudo no clima de festa. O layoutmescla cores vibrantes, elementos típicos etemática rústica, remetendo ao artesanal quetem tudo a ver com o período.

Agência: Clien-Gênesis Comunicação (PE)te: Planejamento:Aliança Motos HélioCharles Catharinne GalvãoAtendimento:Diretor de Criação: DireçãoLuiz Gonzagade Arte: Redação:Júlio César CarvalhoWedna Silva Luciano GonçalvesArte Final:

DA MESA DO CONSUMIDORATÉ A SUA ORIGEMO Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento – está com nova campanha paradivulgar seu Plano Agrícola e Pecuário2013/2014. A campanha criada pela SLA Propa-ganda dá ênfase à cadeia produtiva do agronegó-cio que garante 30 milhões de empregos no país.As peças informam que, com o Plano Agrícola ePecuário 2013/2014, mais de cinco milhões depropriedades rurais podem contar com créditopara desenvolver a produção. E, no total, 136bilhões são disponibilizados pelo governo paraplantar, colher e garantir o abastecimento. A cam-panha segue o conceito de interligação e utilizalinguagem lúdica e didática. O material tem veicu-lação até o dia 29 de agosto em TV, rádio, jornal,revista e internet.

Agência: Cliente:SLA Propaganda (BA) Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento Felipe Sampaio e Cleo Silva Lívia DiamantinoAtendimento: Direção de Criação:Redação: Direção de Arte: Mídia:Lívia Diamantino e Otaviano Marx Duardo Costa CarinaSpínola e Fernanda Fontenele Ursula Jordão e Lídice TorresProdução de RTVC: ProduçãoGráfica: Arte Final: Aprovação:Ursula Jordão e Rômulo Oliveira Márcio Adriano Jorge Lopese Isabela Avelar

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Uma ideia na cabeça e um teclado à mão foram amarca registrada de várias realizações que mudaram o mundonos últimos 40 anos, desde que dois caras conhecidos comoBill Gates e Steve Jobs saíram dos escritórios de garagem etrouxeram inovações que mudaram o nosso conceito de tra-balho, lazer, comunicação e tecnologia. Muito se passoudesde a década de 70 até os dias de hoje, mas uma coisa aindapermanece: novas idealizações trazem novas inspirações,especialmente diante da globalização atual medida pelas mídi-as sociais. E este é o caso do Instamission (SP), criação dasamigas Luiza Voll, publicitária, e Daniela Arrais, jornalista per-nambucana. “Nos conhecemos pela internet, por meio dosnossos blogs, e descobrimos o quanto amamos essa internet,o quanto é dela que tiramos inspiração, aprendizado, amigos etudo mais”, lembra Daniela Arrais.

No melhor conceito “nunca te vi”, elas uniram suasforças e suas mentes para criar este projeto colaborativo defotografia, que completou três anos, que anda dando muito oque falar. E não é para menos, a cada semana o Instamissionpublica uma missão com foco em um tema específico e o usuá-rio de Instagram só precisa fazer uma fotografia com a pro-posta lançada e postar usando a hashtag correspondente. “OInstamission é o primeiro projeto autoral da Contente, aempresa que eu e a Luiza criamos há três anos. Começamosprestando consultoria para algumas marcas, mas depois senti-mos necessidade de fazer algo próprio. Estávamos viciadas noInstagram e pensamos: vamos convidar mais pessoas parafotografar um mesmo tema toda semana? Então a escolha sedeu porque estávamos apaixonadas por fotografia e pela fer-ramenta. O Instamission se desdobra no Facebook e no Twit-ter, mas é o Instagram mesmo sua casa”, diz Daniela.

E o resultado é impressionante. Até hoje, o Instamis-sion já tem 122 missões (63 não patrocinadas e 60 forampatrocinadas) que instiga a vontade de colaborar e comparti-lhar dos internautas nesta rede com cerca de 100 milhões deusuários ativos, dos quais deduz-se que 50 milhões que utili-

zam a plataforma Android. “A média de participações na mis-são patrocinada é de 2.000 fotos. Na missão não patrocinadaé de 1.010 fotos. O recorde que tivemos foi em uma missãocom a CVC | Fotografe o que você ama em viagens. Tivemosquase 14 mil fotos. Missões fáceis de fotografar e que rendamvárias fotos são as que fazem mais sucesso. Exemplos: Foto-grafe cores intensas (Quem disse, Berenice? - 9.500 fotos),Fotografe o bom da vida (Ferla - 7.100 fotos), Fotografe o queé belo pra você (Inhotim - 8.300 fotos), Fotografe o que tediverte (Sony - 6.070 fotos), Fotografe por onde andam seuspés (Rexona - 5.100 fotos)”, pontua Arrais.

Uma das grandes sacadas do Instamission é este cará-ter de conexão entre as pessoas a marcas e com o mesmodesafio: criar uma imagem própria e repercutir entre muitos.Mas naturalmente as missões patrocinadas se destacam maisdo que quaisquer outras entre o público, em virtude dos prê-mios incríveis. Entre os exemplos que se destacam estão aque-las em que os vencedores saíram com viagem para vários luga-res do mundo, como a da CVC que deu passagens para a Chi-na, a da Skyy Vodca (Fotografe o ritmo da sua noite) paraNova York e a da campanha Visit Britain (The Big British Invite- 7.400 fotos) para o Reino Unido. Mas, diversas marcas, detodos os tipos de segmentos, já se aliaram à proposta como aLG, HSBC, Centro Cultural Banco do Brasil, Scala, Marisa,Gatorade, Pão de Açúcar, Sony e Close Up.

“Já recebemos mais de 260 mil fotos no Instamission!Juntando os resultados de todas as hashtags, chegamos a essenúmero impressionante. A conquista de seguidores foi muitonatural. Nunca seguimos milhares de pessoas para que elasnos seguissem de volta. Só seguimos quem nos seguia. O bocaa boca foi super importante. E como no começo do Instagramnão existia o excesso de uso de hashtags como existe hoje, aover uma foto com #instamissionXX, novas pessoas clicavamna galeria e também passavam a contribuir. Outra coisa quecontribuiu para a divulgação do projeto foi o fato de a primeiramissão patrocinada já ter sido com uma grande marca (LG).Isso rendeu bastante mídia espontânea, inclusive uma matériano Valor Econômico, que fez o projeto ser conhecido pormais usuários, jornalistas, agências, patrocinadores”, destacaa sócia-diretora e idealizadora.

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COM UMAMISSÃO NACABEÇAProjeto usa o Instagram paramudar a concepção de imageme rede social

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SIMPLES ASSIM – A ideia, que se tornou um negócio, mos-trou a forma da conexão dos indivíduos e a prova disto estános números que acumula em termos de crescimento. Para seter uma noção da projeção, o Instamission cresceu 75,84%em 2012, em comparação com o ano anterior. E o mais incrí-vel é que a iniciativa começou de forma simples e prática. Tal-vez mais prática e ágil do que se imagina. “Foi tudo muito rápi-do. Tivemos a idéia numa segunda-feira. Pedimos pra umaamiga (Ludmila Lima - http:// ludailustra.blogspot.com/) fazero logo e, na sexta lançamos o Instamission. A gente sabia que o‘melhor horário’ pra lançar algo seria na segunda, mas posta-mos à noite mesmo porque queríamos muito que mais gentese juntasse à brincadeira! Nossa surpresa foi perceber que,logo no primeiro dia, o projeto tinha alcançado pessoas alémdo nosso círculo de amigos. O convite era Fotografe um sorri-so e começamos a nos surpreender com o engajamento daspessoas”, diz Daniela.

Um dos grandes diferenciais deste trabalho é o fatode que o Instagram só existia há três meses quando criaram oprojeto colaborativo, mas desde o princípio já manteve estafaceta da cooperação que se mantém hoje de várias formas.“No nosso conhecimento, ainda não existiam projetos comoo Instamission. Isso certamente contribuiu para que o projetose destacasse. Fomos pioneiras em criar um projeto dentrodo Instagram e isso acabou despertando o interesse de muitagente. Fomos conquistando participantes organicamente esempre ouvimos deles o quanto o Instamission veio em boahora para ajudar a criar possibilidades de fotografia dentro doInstagram. Muitas vezes a gente fica sem inspiração para criarimagens, né? E com o Instamission existe um convite semanalpara que todo mundo fotografe um mesmo tema”.

Em seguida, veio o interesse de grandes marcas comoa LG, a Coca-cola e o Itaú, fazendo com que o Instamissionpassasse a ser notado pelas agências e, consequentemente,pelas empresas que viram que o projeto colaborativo tinhaum enorme potencial para falar diretamente com os clientes.

Uma oportunidade de se integram de forma mais profundacom os targets através de algo óbvio: as imagens do dia a dia.“Como fizemos o Instamission muito no começo do Insta-gram, não tivemos uma inspiração ou influência específica. Foisimplesmente uma ideia que partiu de uma vontade que agente tinha de usar aquele ‘vício’ em Instagram para uma coisamaior, que unisse pessoas criando em conjunto, colaborativa-mente”, frisa Arrais.

Este é o modelo de negócio que a Contente apresen-ta para o mercado que vem conquistando público, a mídia e arede, reforçando cada vez mais a ideia popularizada pelowebativista Gil Giardelli de que somos o que compartilhando.“Os projetos colaborativos vão continuar sendo maneirasmuito legais de conectar pessoas a marcas. E nós particular-mente acreditamos muito em marcas apresentando e patroci-nando conteúdo de qualidade para seus consumidores, princi-palmente dentro dos canais e ambientes onde eles já estãocomo o Instagram, o Facebook, o Vine, o Pinterest”, ressalta asócia-diretora da Contente.

A empresa não dorme no ponto e avança em outrasfrentes com outras iniciativas. Atualmente, mantém outrostrês projetos em andamento: Autoajuda do dia (www.facebo-ok.com/autoajudadodia), focado no Pinterest e que organizae discute como estamos consumindo autoajuda, integrado amais de 12 mil fãs; Vai lá (http://instagram.com/vailasp/), umguia da cidade paulista feito pelas pessoas usando o aplicativoInstagram, com quatro meses e que tem mais de dois milseguidores e 149 fotos; e Cinemission (http://seenive.com/u/918722950994210816), proposta de vídeos feito colaborati-vamente usando o aplicativo Vine, com sete missões já enga-tadas, desde que foi criado há cerca de três meses. Enquantoisto, o Instamisison vai muito bem, obrigada. “A perspectiva éque continuemos conquistando participantes e fazendo mis-sões interessantes que geram ótimos resultados para o proje-to e para nossos patrocinadores”, reforça Daniela Arrais.

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“Os projetoscolaborativos vãocontinuar sendomaneiras muitolegais de conectarpessoas a marcas”

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Como apregoam muitos especialistas, estamosvivendo ápice da revolução digital, e com ela a criatividade éum imperativo que deve fugir à acomodação do formato tra-dicional da comunicação. Hoje, o saber se comunicar com opúblico ganhou novo paradigma, afinal, envolve ainda conse-guir gerar conteúdo relevante e obter engajamento. Este é ogrande desafio dos publicitários e o grande foco das marcas,que tentam ultrapassar as resistências e alcançar este novoterritório em franca transformação: o da comunicação digital.É este novo cenário radical que é mostrado ao leitor no livro“Terrorismo de Marca” pela jornalista e publicitária IzabelaDomingues, que carrega uma bagagem de 20 anos de atuaçãoem agências de São Paulo e Recife, compartilhada em sala deaulas da Faculdade Aeso Barros Melo (PE),onde atua também como coordenadora.“Estamos vivendo profundas transforma-ções nos setores da propaganda e do mar-keting. A lógica da sociedade em redemudou a lógica da Publicidade e as empresase agências estão se adaptando a essas novasconfigurações”, destaca ela.

Mestre em Comunicação pela Uni-versidade Federal de Pernambuco e direto-ra da Consumix - Consultoria de Comunica-ção, Consumo e Cultura, a profissional dáluz à grande incógnita hoje no mercadosobre o sucesso ou não das empresas emsua comunicação frente ao novo mundo: oda cultura digital. “Branding é tudo para omundo do marketing e da comunicação.Todos podem ser percebidos e tratadoscomo marcas: dos produtos às pessoas e atémesmo países, que buscam cuidar das suasimagens de marca cada vez mais”, diz Izabe-la, que acredita que este é sucesso daquelas marcas quesabem se integrar com o target. “O consumidor está maisinformado e mais crítico. As marcas que souberem se relacio-nar melhor com esses consumidores/ cidadãos, ouvindo-os ese colocando em diálogo com eles vão se destacar nestemundo em rede”.

No livro, que resulta da pesquisa de mestrado emComunicação Social na UFPE, que Izabela Domingues conclu-iu em 2011, o fator principal era investigar o que está aconte-

cendo com o mercado, trazendo uma nova reflexão sobre arelação hoje do consumidor moderno com as marcas. E seja-mos francos. A relação de amor e ódio nunca foi tão latentequanto é hoje com as redes sociais. “O consumo é algo quevem se construindo muito antes da Publicidade. Claro que elaé um motor de aceleração do consumo, mas falar de consumoé algo bem mais complexo e abrangente. Estamos em ummercado que passou a consumir mais nos últimos anos. Issomodifica as relações sociais e até políticas com novas deman-das e desafios”, ressalta a especialista que hoje enfrenta tam-bém novos desafios como consultora e diretora da Consumix,empresa que comanda desde 2009 com o objetivo de propor-cionar uma nova leitura do mercado para o próprio mercado

e trazer novas ideias como o projeto detransformação de lojas de conveniência emboates em ação de brand experience, noRecife, para a cerveja Heineken, em parceriacom a agência pernambucana Trio Comuni-cação (PE), em 2010. “O mercado é cres-cente e promissor. O conhecimento é fun-damental para se manter competitivo nummercado em profunda transformação eaqueles que conhecerem o mercado, masdetiverem conhecimento de ponta têm maischances de se dar bem”, reforça, ela, sobreas possibilidades do mercado de comunica-ção na região.

Para Domingues, a publicidade estáse moldando a uma nova realidade comuni-cacional que está quebrando com os concei-tos tradicionais conhecidos e aplicados atéum tempo atrás. E essas revoluções que têmmexido com o mercado e a profissão sãopositivas, pois elas estão energizando os

comunicadores com novas ideias, novos olhares e novos for-matos de interagir com o público e com o consumidor. “Oimpério dos meios massivos como a grande forma de comuni-cação está em declínio. Essas mídias continuam sendo rele-vantes, mas a ascensão dos meios digitais ganha cada vez maisforça. E quando eu digo que é preciso detonar as velhas ideias,eu quero dizer que é preciso não temer o novo, se prepararpara ele, acompanhando as transformações por que estãopassando a mídia e a sociedade”, comenta.

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PERFIL

LONGE DA ACOMODAÇÃODO MERCADO

“Terrorismo de Marca”: carregauma bagagem de 20 anos deatuação em agências de São Pauloe Recife, compartilhada emsala de aulas

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Em sua avaliação, a maioria das empresas e marcasainda está engatinhando na utilização dos meios digitais e naexploração das suas potencialidades. E neste novo cenárionão tem como uma marca ou empresa ter resultados estandofora desta aldeia digital, que se transforma intensamente acada instante. Mas, ainda assim, devemos nos adequar ao for-mato necessário para conquistar as metas. Afinal, nos dias dehoje, todos nós estamos vinculados em alguma rede, mídia ouutilizamos alguma ferramenta social e precisamos usá-la damelhor forma possível. “Para trabalhar isto de forma correta ealcançar bons resultados, é preciso estar nessas mídias e seutilizando delas de forma adequada, primeiramente. Há, porparte de algumas empresas ainda, certo descaso com as mídi-as sociais. Outras, não se preparam para utilizar essas ferra-mentas de maneira adequada. Elas são o futuro, ou melhor, jásão o presente”.

E é por isto que a professora dá um recado importan-te para seus alunos e para as empresa: “Quem não temer onovo, mas se juntar a ele, estará preparado para o mercado do

futuro. Pensar de maneira inovadora também será cada vezmais importante. Abaixo às fórmulas. Viva a inovação”, ressal-ta Domingues, que vem fazendo isto em sua vida, buscandonovos desafios e projetos, como o de escritora. Mas, o campoliterário não é um mistério para a consultora que já havia lan-çado a publicação infanto-juvenil “A menina marca-texto”, em2009, pela editora Calibrãn, sobre as aventuras de uma garotacuriosa em busca de um livro especialíssimo dentro de umabiblioteca, e que vem resgatando lembranças lúdicas inclusiveem adultos, que se apaixonaram pela obra.

Izabela, que se inspirou nesta primeira obra nos tra-balhos de nomes como Adriana Falcão, Ziraldo e Ilan Bren-man, deu os seus primeiros pontapés com muito sucesso nomercado editorial, universo no qual se vê mais atuante nofuturo, conciliando os dois lados da moeda: a vida de escritoracom a atividade profissional em comunicação. “Ambas mealegram e me instigam a produzir mais. Além disso, em ummundo com tantas transformações, nada melhor do queampliar a interdisciplinaridade, descobrindo mais sobre diver-sos campos. E uma ajuda a outra, pois ambas buscam enten-der o humano e se comunicar com ele. Isso me encanta e mefaz querer mais tanto da literatura quanto da comunicação”,destaca ela que, além de ler, naturalmente, curte pequenoshobbies cotidianos como passear, ir a shows e eventos e curtircom os amigos.

Para a publicitária e professora, que cresceu próximade obras literárias, a nova carreira é apenas uma aproximaçãoconsigo mesma. “Cresci cercada por livros e pela literatura.Meu tio tinha uma grande biblioteca e meu imaginário é for-mado por essa memória de livros e de histórias. Os livros e ashistórias são companheiros de viagem. Sinto-me mais felizperto deles”, diz ela que pontua dois livros em especial comoaqueles que todos deveriam se dar de presente ou ler antes demorrer: “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquez e“Grande Sertão Veredas” de Guimarães Rosa. Publicaçõescujos enredos mostram o inusitado círculo da existência doser humano de forma poética, mas ainda assim realista e sem oardor lúdico de romances trágicos ou românticos. É assim,inclusive, que a consultora que adotou o ofício da escrita vê oscaminhos da vida, que a define com frase popular de impor-tante poeta da nossa música popular brasileira: “Adoro aqueleverso de Caetano Veloso, na música Vaca Profana: 'Respeitomuito minhas lágrimas, mas ainda mais minha risada'”, dizIzabela, que foi influenciada no amor pelas palavras pelo tio, opai e a mãe. Já na trajetória profissional por granes nomes dapublicidade. “Fui muito influenciada na carreira por Washing-ton Olivetto e Nizan Guanaes, além do Celso Loducca, comquem tive o prazer de trabalhar em São Paulo e, em âmbitolocal, Italo Bianchi, Jairo Lima, Joca Souza Leão e Adriana Fal-cão, publicitária e escritora”.

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Daniel Pereira, diretor-executivo da GVP IT Solutions

“Quem não temer o novo, mas se juntar a ele,estará preparado para o mercado do futuro.”

Izabela Domingues

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Lisboa 1996, eu entrava na agência Markimage, comoredator Junior, recomeçando a minha carreira em Portugal,dessa vez na Criação, depois de ter passado pela Propeg-NE epela Aporte, como atendimento e mídia. A Markimage, agên-cia portuguesa que já não existe mais, na época provocou umarevolução no mercado português ao contratar cinco famososcriativos da Young & Rubican Lisboa. Eram eles: Cássio Moron(brasileiro), Jorge Barrote (português), Alexandre Soares(brasileiro) e Anselmo Ramos (brasileiro), além de um diretorde arte júnior, português. No comando da equipe estava umjovem paulista, “tarado” por propaganda, patins e motos eque havia dado a Portugal, no ano anterior, o seu primeiroLeão de Ouro com o clássico comercial “tô xim” para a TMN(Telefonia Móvel Nacional).

Anselmo me deu o meu primeiro emprego comoredator. Pois é, comecei a minha carreira como redator naterra de Fernando Pessoa (ilustre redator da McCann Portu-gal dos anos 20, mas isso é outra história). Anselmo sempreteve sangue no olho, a sua pupila parece que tinha a forma deum Leão de Cannes. Foi Anselmo Ramos que meensinou a escrever bons “head lines”, títulos de anún-cios (hoje algo esquecido pelos novos redatores).

Um mestre, um craque. Um mês depois elefoi para a Young & Rubican de Madrid, junto comCássio Moron. Ganharam logo vários leões e forampara Miami. De lá, Anselmo foi para Nova York,onde passou muitos anos, igualmenteganhou leões. Depois de mais de 10anos fora do Brasil, eis que surge aoportunidade de voltar para a TerraBrasilis, como VP de criação daOgilvy&Mather. Anselmo queria mais queLeões. Queria mostrar que o modelo paulista de fazer pro-paganda já estava superado. Apontou falhas e defeitos nasproduções de filmes publicitário nacionais, enalteceu a propa-ganda e produção argentina, demitiu publicitários que ganha-vam altos salários, igualmente condenou os altos valores quese pagava no mercado paulista (comparados com os saláriosdos publicitários americanos, que sempre foram menores).

O mercado “torceu o nariz”, para a sua postura ecolocações contundentes, contrárias ao modus operandi do

mercado local. A “revolução” de Anselmo era para a “interna-cionalização” da nossa propaganda, que era muito auto cen-trada e provinciana. Contratou redatores e diretores de artede Portugal e dos Estados Unidos para formar a base de suaequipe, complementando com brasileiros repatriados de

Lisboa. Formou um núcleo diferente doque se via na maioria das agências multi-nacionais de São Paulo.

Começou a produzir os seusfilmes na Argentina, a trabalhar contasno mercado latino dos Estados Unidos ea fazer um caminho gauche, digamosassim, em nossa propaganda tupiniquim.Depois de, mais ou menos, quatro anos,os resultados mais expressivos começa-ram a aparecer, culminando o triunfodeste ano. A Ogilvy Brasil foi eleita, noFestival de Cannes 2013, a Melhor Agên-

cia de Publicidade do Mundo. É...a melhoragência do mundo.

A maravilhosa campanha da Dove - Você é mais boni-ta do que você pensa, na qual um dos criativos é português e aprodução é americana, revela a essência do que é a filosofia e amaneira de Anselmo ver a propaganda. Esse cara vê a nossaprofissão com olhos lançados para o mundo, com os pés flutu-ando pelo Brasil e América do Sul. Agency of the year. Mais doque justo para ele e toda a sua equipe luso-brasileira-domundo todo. Um brinde de Ginginha my friend.

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Proteção: afeto, ajuda, ampa-ro, abrigo. São vários significados, masque se pode resumir em apenas umapalavra: amor. Pai, mãe e filha prote-gem suas crias de todo o mal para quenada aconteça. Protege desde queestá no ventre da mãe, quando se estádoente, em seus primeiros passos... Epor que não quando se está adulto?Sim! A proteção é em todo hora e emtodo o tempo. E quem não quer sesentir protegido? Ah, isso é bom dema-is.

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MOVIDOS POR IDEIAS – INSIGHTS PARA CRIAR EMPRESAS E CARREIRASDURADOURAS, de José Salibi Neto e Sandro Magaldi, 159 páginas, Editora Elsevier - por CleaBarbosa – diretora executiva da Gênesis Comunicação (PE)A obra escrita por José Salibi Neto e seu grande parceiro Sandro Magaldi, traz 11 grandes lições:uma sobre a importância de cultivar os seus próprios insights, e outras 10 lições sobre os insightsdos autores. Em um mundo que passa por mudanças drásticas em velocidade alarmante, pesso-as e empresas buscam por algo que possa guiá-las no caminho certo. Semelhante aos antigosnavegadores, que inventaram ferramentas para enfrentar os grandes obstáculos para chegar aonovo mundo, as organizações atuais precisam de um conjunto de princípios que possa funcionarcomo mapa para atingir o futuro desejado. No livro, o leitor irá encontrar insights que poderãoguiá-lo na criação de empresas e carreiras duradouras, além de incentivar o cultivo dos seuspróprios insights. Destaco um trecho que considero bastante interessante para os profissionaisatuais: “É incrível como o desempenho das pessoas muda quando encontram sua real vocação.(...) Onde seus talentos e as necessidades da empresa se cruzam, reside a alta performance.” Agrande lição do livro: “mover-se por ideias constitui a demanda por excelência dos dias atuais”.

A VIDA HUMANA, de André Comte-Sponville, 104 Páginas, Editora Martins Fontes (2007) – Por Klever Schneider, jornalista (RJ)Reflexivo e emotivo, o livro traz em suas páginas um olhar sobre as diferentes fases da vida. Estimula em suas linhas reflexões sobre oque há de mais íntimo em nosso cotidiano. Entre as mudanças rápidas dessa era, quando guardamos um tempo para nós mesmos?Antes, assim o autor define o primeiro capítulo, questiona o universo, sua criação e tantas outras dúvidas que cercam o ser humanodurante a vida. “A tortura é própria do homem. O combate contra a tortura também. A guerra é própria do homem. O combate pelapaz e pela justiça também. Miséria do homem: somente os humanos podem ser desumanos”. Melhor do que os 12 capítulos, são asilustrações de Sylvie Thybert que dão um tom imaginário e plástico. Em o autor pontua: “Por isso, todos nós temos nos-Eternidade,sos momentos de sabedoria, todos nós, ou quase todos, nossos momentos de loucura... O sábio o aceita tranquilamente.”

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