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Ano XXI - Edição 124 Revista Desktop O futuro do mercado gráfico • Intuos 4 da Wacom, por Alexandre Keese • Marcelo Lopes e os prêmios de design PRESS TOUR Jornalistas brasileiros visitam PMA Heidelberg e gráficas alemãs INTUOS 4 Alexandre Keese revela as vantagens de usar uma mesa digital para projetos criativos COM A PALAVRA Epson foca mercado de comunicação visual e quer ser líder Ano XXI - Edição 124 - R$ 12,90 BRASIL E CHINA SE DESTACAM NO CENÁRIO GRÁFICO MUNDIAL. MAS O QUE OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS PRECISAM FAZER PARA SE TORNAREM EFETIVAMENTE COMPETITIVOS? O FUTURO, AGORA MEDIA PARTNER

Revista Desktop 124

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Revista Desktop 124, a sua revista de artes gráficas. Agora, totalmente disponível para leitura no Issuu! Nesta edição: O futuro do mercado gráfico. Intuos 4 da Wacom, por Alexandre Keese. Marcelo Lopes e os prêmios de design.

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Jornalistas brasileiros visitam PMA Heidelberg e gráficas alemãs

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Alexandre Keese revela as vantagens de usar uma mesa digital para projetos criativos

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Epson foca mercado de comunicação visual e quer ser líder

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Brasil e China se destaCam no Cenário gráfiCo mundial. mas o que os empresários Brasileiros preCisam fazer para se tornarem efetivamente Competitivos?

o futuro,agora

media partner

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eDitorial Paulo Stucchi Editor da Revista Desktop

bússolagráfica

Pois é. Se contássemos, em linhas gerais, para um profissional da indústria gráfica, talvez até mesmo um diretor ou CEO, que o mundo da impressão estaria revendo sua ordem de fatores, que os EUA não seriam mais a meca para negócios gráficos, que a Europa se renderia a países que, até então, eram meros coadjuvantes diante dos bilhões de dólares gerados por essa indústria, ele certamente não acreditaria.Mas o que parecia onírico, tornou-se fato.A bússola da indústria gráfica mundial acerta seus ponteiros e aponta para novos pólos. China, Índia e Brasil, nessa ordem, tornaram-se os grandes compradores mundiais. Japão, EUA, Inglaterra, Itália e boa parte do mundo até então desenvol-vido parece dormir numa estagnação crônica - para a qual não se vislumbra o fim.Um novo cenário se estabelece e os gráficos devem estar atentos a isso.Diante de todas essas mudanças, a Drupa 2012 bate às portas e promete ser a mais diferente de todas: maciça presença chinesa, aumento da visitação brasileira e latino-americana, e 40% das tecnologias focadas na impressão digital.Como isso impactará no mundo da impressão, ninguém se arrisca a prever. Mas duas coisas são certas: os fabricantes de offset estão abraçando a impressão digital; e todos os grandes fabricantes estão olhando apetitosamente para o seg-mento de embalagens como a tábua de salvação para seus negócios - já que, ao que parece, será o único que permanecerá imune à concorrência com a mídia eletrônica.Em tempo: O mundo perdeu no dia 6 de outubro Steve Jobs, gênio da Apple que revolucionou a comunicação no século XXI. Mais do que iMacs, MacBooks, iPods, iPads e iPhones, Jobs ensinou ao mundo a apostar na criatividade e olhar para os horizontes da comunicação como algo verdadeiramente infinito.

tutoriais: a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.

Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.

Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente.15m

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eXPeDiente / ínDice

a revista desktop é uma drupa media partner e trará artigos técnicos da feira em suas páginas.

desktop publishing editorial ltda.Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977E-mail [email protected] - www.dtp.com.br

diretorIsmael Guarnelli - [email protected]

editor chefePaulo Stucchi - MTB 029182 - [email protected]

conselho editorialAnderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.

proJeto gráficoZeh.Design

diagramaÇÃo e arteJean-Frédéric Pluvinage - [email protected]

tratamento de imagemFelipe Zacharias - [email protected]

ilustradorGetulino Pacheco - [email protected]

WebGuilherme Keese - [email protected]

colaboradoresAndré Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.

internacionaisJack Davis - USAHelder Generoso - Austrália

diretor comercialIsmael Guarnelli - [email protected]

diretora financeiraVivian Stipp - [email protected]

coordenaÇÃo de eventosSandra Keese - [email protected]

cursos e eventosCláudia Menezes - [email protected]

assinaturasMariana Camargo - (11) 4013-7979 [email protected]

[email protected]

impressÃo e tiragemIGIL 11 4813-869621.000 exemplares

periodicidade bimestralEdição nº 124, outubro/novembro - Ano XXI - ISSN 1806-6240

imagensAs imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores

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fique De olho

mercaDo

normatização

oPinião

gerenciamento De cores

• Marcelo Copetti revela as vantagens do CxF, formato de arquivo que permite comunicar a cor dos processos produtivos nos meios eletrônicos.

com a Palavra• Evelin Wanke, especialista de produto da Epson, e Ewerson Matos, gerente de negócios da Epson.

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criativo • InDesign, iPad, e a árdua tarefa de criar dois

ou mais layouts, por Vinícius Amaral.

• Crowsourcing, o poder da comunidade virtual colaborativa, por Irineu De Carli Jr.

• Muse, por Jean-Frédéric Pluvinage.

PhotoshoP Pro• Intuos 4 da Wacom, flexibilidade

em suas mãos, por Alexandre Keese.

• Criação: capa de livro, por AC Espilotro.

• Um fundo consciente, por Kauê Luz e Leonardo Luz.

• O evangelista e o design, por Marcio Negherbon.

Design • Marcelo Lopes destaca duas premiações

de design, a 41º Creativity Awards e a 4º mostra Jovens Designers.

Dicas & truques• Ave César! por Getulino Pacheco.

PensanDo granDe

embalagem

no PaPel

Digital

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colaboraDores

alexandre keeseUm dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.

marcelo lopesDesigner premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.

osvaldo cristoHá vinte anos na indústria gráfica, trabalhou na Auto-Gráfica, na Heidelberg do Brasil e, atualmente, atua na Hewlett-Packard como Gerente de Pré-vendas para impressoras de alto desempenho na América Latina.

andré lopesExperiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress.

leonardo luzFotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.

fabio mortaraPresidente do Sindigraf São Paulo, Abigraf Nacional e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.

marcelo copettiDiretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.

ac espilotroFormado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.

kauê luzFormado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-produção com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.

Jean pluvinageDiagramador da Revista Desktop. Autor, junto com Ricardo Minoru, do primeiro livro no Brasil e no mundo sobre criação de revistas digitais para iPad e outros tablets.

ricardo minoruConhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.

getulino pachecoIlustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e também é ilustrador da Revista Desktop.

hamilton terniConsultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.

vinícius amaralFormado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão, Sistemas Web e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV. É autor do DVD InDesign & XML e consultor e desenvolvedor de projetos de diagramação automatizada.

vitor vicentiniConsultor e especialista em softwares de pré-impressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas sobre InDesign.

bruno mortaraReconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.

marcio negherbonVencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).

irineu de carli JrConsultor Profissional Apple Macintosh, trabalha com a plataforma há mais de 20 anos, atendendo empresas e particulares em todo Brasil.

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com a Palavra- evelin wanke e ewerson matos

na mira!

As empresas que atuam na área da tecnologia normal-mente se deparam com duas realidades quando o assun-to é a disputa pelas fatias do mercado consumidor. Ou seja, as empresas podem conquistar espaço no mercado e consumidores fiéis por meio da tecnologia que fabricam ou pelos produtos que lançam associados às suas marcas. É aquela velha história; falamos em lâmina de barbear, e usamos Gillette como sinônimo. Agora, focando no mercado gráfico, que se caracteriza por um cenário altamente competitivo, disputado, segmento a segmento, palmo a palmo por empresas fabricantes, entrar em um novo mercado e ser conhecido pela sua marca, ou por sua tecnologia, é uma tarefa difícil. Talvez não para a Epson. E, segundo Ewerson Matos, gerente de negócios da Epson, não será uma tarefa difícil

mesmo. “Queremos, em três anos, ser líder do segmento de comunicação visual”, anuncia Ewerson, focando o novo nicho de mercado no qual a Epson quer ter sua marca as-sociada: a comunicação em grandes formatos e produção para pontos de venda, envelopamento de frotas e outros materiais diferenciados baseados em imagens.Mas, como fazer isso, tratando-se de uma empresa tradicionalmente ligada à área de imagem e fotografia (amadora, semi-profissional e profissional)?Numa entrevista exclusiva para a Revista Desktop, Ewerson e Evelin Wanke, especialista de produto, fala-ram muito mais sobre essa nova estratégia da empresa, sobre como ela se tornará realidade e, também, o que isso reflete em termos de novidade e lançamentos para o mercado brasileiro.

Marca consagrada nos segMentos de iMageM e iMpressão

fotográfica, a epson anuncia nova estratégia para os próxiMos

anos: tornar-se líder no segMento de coMunicação visual.

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Desktop – Fale sobre o novo momento pelo qual passa a Epson.Ewerson – A Epson é uma empresa relativamente nova, fundada em 45, e desde então o foco sempre foi o mercado B2C, ou seja, o mercado de consumidor final, mais varejista. Não só no Brasil, mas no mundo, o maior faturamento da Epson vem desse mercado. E, obvia-mente, temos grandes concorrentes nesse segmento. Isso torna mais difícil que a Epson possa diferenciar-se, divulgando sua tecnologia para o consumidor final... Há concorrentes que investem muito em marca e, no final, nosso diferencial fica escondido. Isso é diferente no segmento B2B, que envolve pessoas jurídicas e o mundo corporativo. Nele, o conhecimento técnico do consumi-dor é maior, é possível fazer o marketing com mais foco na tecnologia.Então, o que está ocorrendo: a Epson é balizada por tecnologia, toda a tecnologia usada é patenteada, e no mercado B2B esse reconhecimento é mais fácil.

Desktop – E isso vem ocorrendo desde quando?Ewerson – De quatro, cinco anos para cá. No Brasil, há dois anos.

Desktop – E o que isso significa em termos práticos?Ewerson – A Epson começou a entrar com produtos no segmento B2B, concorrendo com empresas que, anteriormente, eram parceiras Epson por usarem suas cabeças de impressão e tinta. Como funcionava antes: a empresa fabricava o hardware, e a Epson fornecia a cabeça; em contrapartida, essas empresas indicavam a tinta Epson, mas, na maioria das vezes, não era isso o que ocorria. Há o uso de tintas paralelas que causavam

problemas e, no final, a Epson tinha que oferecer garan-tia para o uso de tintas que não eram dela.

Desktop – Concorrer com parceiros?Ewerson – Queremos entrar com equipamentos novos, e não concorrer com parceiros nossos que já atuam com outras linhas e tecnologias da Epson. Por exemplo, a GS 6000... a cabeça da impressora é usada somente nela... as tintas, idem. São diferenciais tecnológicos que são pilares estratégicos importantes.Outro pilar são os serviços. Queremos oferecer serviços diferenciados para esse mercado, desde serviços por telefone para dúvidas para gerenciamento de cores e gestão do equipamento, até serviços de garantia esten-dida para três anos com a cabeça inclusa. Isso mostra que temos confiança em nossos produtos. Proativamen-te, fazemos a criação de perfis ICC para todas as mídias disponíveis no mercado, que são atualizados gratui-tamente. Temos, ainda, 140 CSA (Centro de Serviços Autorizados) capacitados para dar suporte em todas as principais capitais do Brasil de forma rápida. Por fim, queremos ter como estratégia ter o menor custo total de equipamento de mercado, incluindo fabricação, aquisi-ção, operação, manutenção e energia. Estamos aumen-tando nossa rede de distribuição e nosso corpo técnico para mostrar esses números vantajosos em relação aos nossos concorrentes.

Desktop – E quais projeções podem ser feitas para esse novo projeto da Epson?Ewerson – Nosso objetivo é atingir a liderança mun-dial do mercado de comunicação visual em três anos, incluindo o Brasil.

queremos, como estratégia, ter o menor custo total de equipamento de mercado, incluindo fabricaÇÃo, aquisiÇÃo, operaÇÃo, manutenÇÃo e energia

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Desktop – O mercado de comunicação visual ainda possui uma grande fatia composta por empresas de pequeno porte, que trabalham com equipamentos obsoletos ou descontinuados. Como conquistar um mercado como esse?Evelin – Mais de 50% desse mercado está nas mãos dos fabricantes que têm qualidade. Isso, no Brasil. Com a lei Cidade Limpa, não é mais possível espalhar outdoors na cidade, e, com a comunicação em pontos de venda, a exigência de qualidade de impressão é maior. Por isso, a saída para quem quer sobreviver é investir em novos equipamentos. E, justamente, se o dinheiro é pouco, e se a empresa é pequena, deve-se avaliar muito bem o investimento. E isso não significa apenas ver preço do equipamento. Significa ver o custo total, embutido na cadeia como um todo. Nesse quesito, a Epson tem, comprovadamente, o menor custo.

Desktop – A GS 6000 foi, então, o cartão de visita da Epson para a área de comunicação visual?Ewerson – Sim... Queremos trazer equipamentos mais baratos e mais caros que a GS 6000, ampliando a diversidade de produtos. Também queremos focar em qualidade, trazendo equipamentos para clientes que necessitam de mais qualidade.Evelin – Com uma variedade maior de modelos e equi-pamentos, podemos atingir todos os tipos de público, desde aquele que está começando e necessita de um equipamento entry-level, até os high-ends.

Desktop – A aceitação da GS 6000 foi muito grande na última Serigrafia & Sign. E agora, quais são os próximos passos?Evelin – Nós colocamos estrategicamente a GS 6000 em alguns clientes formadores de opinião, que fizeram boa parte da divulgação das qualidades da máquina para o mercado.Muitos clientes que compraram a primeira máquina já estão partindo para a segunda. Posso afirmar, pelo que vimos na feira, que a GS 6000 já é uma impressora conhecida no mercado nacional. Quando nos procura-vam no stand, já sabiam sobre o equipamento. É o único equipamento no Brasil com hexacromia, mais laranja e verde. Pode produzir o pantone laranja ou o vermelho Coca-Cola sem muito esforço.

Desktop – Muitos dizem que o solvente é o melhor con-dutor para a tinta. A GS 6000 é uma máquina que usa tinta a base solvente, ainda que de um tipo que ofere-ce baixíssimo grau de agressão ao meio ambiente e ao operador. Ainda assim, pode-se falar em desenvolvi-mentos futuros que sejam alternativas ao solvente?Evelin – Temos a opção solvente, resina ou UV. O custo do UV ainda é muito alto. A resina ainda tem a dificul-dade da durabilidade, em casos de exposição ao sol ou a ações mais agressivas. Quando falamos em solvente, temos várias opções. A que mais se conhece é o solven-te com cheiro e a sem cheiro. Porém, há outras variações. Às vezes, o solvente sem cheiro tem metais pesados, o que é pior. A Epson desenvolveu a Ultrachrome, que seria uma tinta EcoSol, sem metais pesados. Isso permite operação sem restrições para a saúde. Sem comprometimento de qualidade e durabilidade.Ewerson – Não podemos dizer nada de muito concreto, nem falar muitos detalhes. Mas, sim, a tendência é que se trabalhe em tecnologias alternativas ao solvente. Uma tecnologia ideal, que tenha a ancoragem que o solvente tem, a mesma qualidade, porém, no nível zero de agres-são ao meio ambiente e ao ser humano.www.epson.com.br

com uma variedade maior de modelos e equipamentos, podemos atingir todos os tipos de público, desde aquele que está comeÇando até os high-ends.

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A Colorsystem – Gráfica Digital e Offset surgiu com uma meta ousada: a perfeição. Hoje, depois de uma década de sólidos investimentos, o mercado brasileiro tem uma nova referência em soluções gráficas. Esse é o resultado de uma empresa que está sempre evoluindo, com os pés no presente e os olhos no futuro.

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fique De olho

ricoh lanÇa dois modelos de impressoras no brasilDepois de anunciar uma parceria comercial com a Heidel-berg para comercialização mundial da Ricoh C901, a Ricoh está anunciando o lançamento no Brasil de dois novos modelos de impressoras coloridas: a Pro C651 e Pro C751.Ambos os modelos contam com resolução de 4800 dpi e oferecem alternativas para o segmento de impressão digital de valor agregado, já que combinam velocidade com qualidade de cores.Os modelos também vêm com painel touch screen, tec-nologia de toner PxP sem óleo, o que otimiza o processo de acabamento das páginas impressas, produtividade estimada em 75 páginas/minuto e suporte a gramaturas de até 300 g/m2.www.ricoh.com.br

heidelberg do brasil leva Jornalistas para alemanhaA Heidelberg do Brasil realizou um press tour com jornalistas brasileiros, percorrendo a sede da empresa e a PMA (Print Media Academy), em Heidelberg, a fábrica em Wiesloch, e visitando duas gráficas alemãs: uma do segmento promocional (a Metzgerdruck, de Obrigheim) e outra do segmento de embalagens (a Bauer, de Pfe-delbach). A programação se encerrou com uma visita à fábrica da Polar, em Hofheim.Ao todo, nove jornalistas participaram deste que foi o primeiro tour oriundo do Brasil realizado na Alemanha pela Heidelberg. Isso, num momento em que o país passa a ocupar o terceiro lugar em volume de vendas da Heidelberg no mundo.Segundo Dieter Brandt, presidente da Heidelberg para a América do Sul, a visita dos brasileiros à Alemanha mostra a importância e o novo status que o país ocupa

no exterior. “Sem dúvidas, o papel do Brasil mudou dras-ticamente nos últimos cinco anos”, disse Brandt. “Quise-mos mostrar aos jornalistas o que está acontecendo na indústria gráfica mundial e também que, se há confiança entre fabricante e cliente, pode-se obter sucesso mesmo em tempos de crise.”Segundo Dieter, o objetivo do press tour também foi mos-trar tendências. “A Europa passou por muitas mudanças devido a questões ecológicas nos últimos 30 anos. Na Ale-manha, isso é muito forte. Com o tour, quisemos mostrar como é o foco da Heidelberg também nesse sentido, já que é uma tendência que já chegou ao Brasil”, disse.Ainda sobre tendências, o presidente da Heidelberg destacou que não há mais diferenças tecnológicas entre o que se usa de equipamentos na Europa e no Brasil. O que há, sim, são adequações de mercado.“Enquanto que na Europa observamos uma tendên-cia de se imprimir mais em formatos como A2, A1 e VLF, aqui, notamos um crescimento muito grande nas gráficas pequenas, que tiveram uma participação de 30% nos negócios da Heidelberg em termos de valores absolutos”, relatou.www.br.heidelberg.com

impressora colorida pro c751 da ricoh

Jornalistas brasileiros no press tour da Heidelberg

heidelberg adquire fabricante de impressoras digitais para embalagensA Heidelberg anunciou a aquisição da CSAT, empresa alemã com sede em Eggenstein (foto), fabricante de impressoras digitais para o segmento de embalagens.Essa aquisição expande o portfólio de impressão digital existente na Heidelberg para o setor de embalagens e amplia sua base de clientes neste segmento de

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foto aérea da csat, fabricante de impressoras digitais

bernhard schreier é o novo presidente da drupaBernhard Schreier, presidente mundial da Heidelberg, acaba de ser anunciado como o novo presidente e diretor do Conselho Consultivo dos expositores da Drupa 2012.Ele substitui a Martin Weickenmeier, que deixa o cargo (o qual ocupava desde 2008) em virtude de reestrutura-ções internas por que passa a empresa a qual preside, a Körber PaperLink.“Estou muito feliz em aceitar desse novo desafio como presidente da Drupa, especialmente nesta época de grande importância para nossa indústria. A Drupa 2012 será um catalisador essencial da indústria mundial de impressão, e eu quero contribuir significativamente para esse momento e para o sucesso da organização da feira”, disse Schreier. A Drupa 2012 acontece de 3 a 16 de maio, em Düsseldorf.www.drupa.com

nikon brasil anuncia fabricaÇÃo de câmeras no país Várias novidades estão chegando para usuários, profis-sionais ou não, das câmeras digitais Nikon. Além de, a partir de agora, estar presente no Brasil como uma filial da fabricante japonesa (até então, a Nikon possuía represen-tantes e parceiros locais), a companhia anunciou o início da produção local de cinco modelos de câmeras digitais: a L23, S2500, S3100, S4100 e a L120. Os modelos serão produzidos na fábrica de Manaus (AM).Segundo Koji Maeda, presidente da Nikon Brasil, o país possui uma grande base de usuários de equipamen-tos Nikon e, por isso, uma presença local mais forte é importante. “O Japão tem um projeto a longo prazo com a abertura de novas subsidiárias ao redor do mundo. Nas Américas, já possuímos filiais nos EUA, Canadá, México e, agora, no Brasil”, disse Koji.Além disso, segundo o executivo, há a possibilidade de, futuramente, novos modelos de câmeras passarem a ser fabricados localmente.Com a chegada da Nikon Brasil, entre outros benefícios, os usuários poderão contar com a distribuição da linha completa de produtos Nikon, bem como um serviço de SAC, garantia e assistência técnica com o lastro da marca japonesa. Além disso, estará disponível no Brasil iniciativas como a Escola Nikon (cursos periódicos de curta duração).“Diferentemente de outras fabricantes, que possuem vários negócios além da fotografia, a Nikon possui um único foco: a fabricação de câmeras. Sendo assim, temos a vantagem de possuirmos uma tecnologia dedicada à melhoria constante e à qualidade de nossos equipamen-tos”, destacou Koji.www.nikon.com.br

Koji Maeda, presidente da nikon Brasil

mercado. A Heidelberg também ganha acesso à tecno-logia e expertise nas áreas de impressão inkjet drop-on--demand (DoD) e eletrofotografia.www.br.heidelberg.com

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fique De olho

ryobi vence categoria impressora offset no prêmio aquino portoA Ryobi, comercializada no Brasil pela Ferrostaal, saiu--se vencedora do Prêmio Aquino Porto de Excelência Gráfica, organizado pela Sigego (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Goiás) e pela Abigraf – GO.O representante da Ferrostaal em Goiás e Distrito Federal, Ivan Bittar Resende, foi o responsável pelo recebimento do troféu Aquino Porto. Ele comemorou a premiação. “O prêmio significa que a Ryobi foi a marca mais lembrada pelos gráficos consultados”, disse. “Isso prova que o bom desempenho das impressoras da linha conquista cada vez mais admiradores.”“Temos uma preocupação constante de cobrir todo o território, apresentando as nossas soluções também fora do eixo Rio-São Paulo”, disse Mario Barcelos, presidente da Ferrostaal. “Essa premiação goiana mostra que esta-mos sendo bem-sucedidos nessa empreitada.”(11) 5522-5999

arJoWiggins recebe o prêmio “fornecedor do ano”A Arjowiggins recebeu da SPP-KSR o prêmio de Fornece-dor do Ano 2010, parte da categoria Produtos Gráficos.O prêmio “Fornecedor do Ano” foi criado pela SPP-Nemo, em 2000, para reconhecer o trabalho dos parceiros da dis-tribuidora. É uma forma de incentivar a melhoria na pres-tação de serviços para a empresa e, consequentemente, para os seus clientes. A Arjowiggins recebeu o prêmio na categoria de melhor Fornecedor de Produtos Gráficos nos anos 2001, 2006, 2008 e 2010, sempre concorrendo com grandes companhias do segmento gráfico.

gráficos burti privilegia aÇÃo ambientalA Editora Gráficos Burti anunciou uma série de medidas que posicionam a empresa como destaque em ações e projetos ambientalmente sustentáveis. Sua sede em Itaquaquecetuba (SP) teve seu parque gráfico projetado para otimizar o uso de recursos naturais e garantir a pre-servação de amplas áreas verdes e permeáveis, também visando a prevenção a poluição e o atendimento da legislação ambiental.A principal matéria-prima utilizada em seus produtos é o papel, proveniente de madeira de reflorestamento. As tintas utilizadas pela Burti, segundo nota divulgada por assessoria da empresa, não são tóxicas, com a mínima presença de metais pesados, e todos os seus resíduos gerados recebem o adequado tratamento.A Burti também sustenta dois projetos: o Coorpel e o Reviravolta. O primeiro beneficia, atualmente, cerca de 30 pessoas através da gestão compartilhada de um núcleo de coleta seletiva e tem como objetivo gerar renda e for-talecer a cidadania de catadores de materiais recicláveis.O projeto Reviravolta beneficia cerca de 30 pessoas e consiste em oficinas de produção artesanal que acolhem e criam oportunidades de inclusão social para as pessoas em situação de rua, através da confecção e comércio de produtos feitos de materiais reutilizados ou reciclados.www.burti.com.br

“Dentro das onze edições do Prêmio, a Arjowiggins é a empresa que foi premiada mais vezes. Este quarto troféu é a conquista de todos os colaboradores da nos-sa empresa que se empenham para prestar o melhor serviço aos nossos clientes”, comemorou Sonia Rodri-gues, gerente comercial de Papéis Finos, com a equipe presente no evento.www.arjowiggins.com.br

ivan Bittar resende recebe prêmio em nome da ferrostaal

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Jean pluvinage e ricardo minoru lanÇam livro sobre revistas digitais com indesignJean Pluvinage, diagramador e jornalista da Revista Desktop, e Ricardo Minoru, consultor da Bytes & Types e colaborador da Revista Desktop, lançaram o livro revistas digitais para ipad e outros tablets – arte-finali-zação, geração e distribuição, uma obra pioneira que aborda o processo de criar revistas digitais no formato Folio a partir do Adobe InDesign CS5.5.Todo conteúdo é baseado em dicas para elaborar um processo rápido e fácil de diagramação de revistas digitais para iPad, Galaxy Tab, Xoom, entre dezenas de opções de tablets, sem a necessidade de conhecer códi-gos e programação.

O livro também descreve os conceitos, características, cui-dados, procedimentos técnicos, preparação dos elemen-tos de página, limitações, boas práticas na diagramação, além das técnicas de conversão dos conteúdos para o formato Folio.O livro aborda um tema inédito, pois trata-se da primeira publicação sobre o assunto não apenas no Brasil, mas também no mundo, e do 53o livro do Ricardo Minoru Horie que já publicou livros sobre InDesign, Photoshop, Acrobat, PitStop e outros temas ligados à pre-impressão e impressão digital.Um arquivo PDF com páginas de amostras do livro pode ser retirado no site da editora (http://goo.gl/fBWlu) ou visualizado online no Issuu (http://goo.gl/gtoQ5).www.bytestypes.com.br

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Eco News

Mais uma contribuição Heidelberg para uma impressão ecologicamente corretaSolução de molha sem álcool

O setor gráfico tem consciência de que imprimir sem agredir o meio ambiente é uma

atitude estratégica e rentável. A redução do consumo de álcool ou mesmo a eliminação

de seu uso durante a impressão ajuda a proteger o meio ambiente. Isso porque o álcool

e alguns químicos usados para lavagem são voláteis e evaporam rapidamente.

Atenta às novas tendências para a eliminação do

álcool isopropílico na impressão offset e ecologica-

mente correta, a Heidelberg lançou no Open House

Hei Flexibility, o Saphira Fountain Solution 201 em

combinação com o Saphira Alcohol

Replacement 301.

O objetivo é a substituição do tenso-

ativo álcool isopropílico por outro

tensoativo, mantendo as condições

do equipamento adequadas a im-

pressão e que os ajustes de máqui-

na não fujam da especificação do

fabricante. São dois componentes

que devem ser usados em conjun-

to, um, o Saphira Fountain Solution

201 como aditivo de molhagem e o

outro, o Saphira Alcohol Replacement 301 como

substituto do álcool isopropílico.

Segundo o gerente de produtos Saphira, Kleber

Garcia, há diversas vantagens para o gráfico utili-

zar estes produtos. Além de amigáveis ao meio am-

biente, o Saphira Fountain Solution 201 disponibi-

liza maior latitude de impressão, o

que significa que evita problemas

de emulsionamento por excesso

de água, sendo mais estável. Já o

Saphira Alcohol Replacement 301

é um tensoativo de qualidade su-

perior que abaixa a viscosidade da

água, o que elimina a necessidade

de álcool. Ambos produtos foram

especialmente desenvolvidos para

sistemas de molha contínua, princi-

palmente o Alcolor. São projetados

para reduzir a velocidade dos rolos de molhagem, o

que resulta em um menor consumo de tinta.

Outras vantagens desses produtos é que contêm es-

timuladores de secagem de tinta que ajudam neste

processo sobre o papel; possui excelente umecta-

ção para rápidos e estáveis inícios e reinícios de

impressão, excelentes tensoativos para a elimina-

ção do álcool isopropilico e são estabilizantes para

água mole e média. “Além dessa novidade, a Hei-

delberg disponibiliza para o mercado gráfico mais

produtos ecologicamente corretos da linha Saphira

tais como as Chapas térmicas Saphira Chemfree e

as tintas Bio Speed - fabricadas a partir de óleos

vegetais - e vernizes de alto brilho a base de água”,

finaliza Kleber.“O resultado é uma impressão

sem álcool com excelente

qualidade e ecologicamente

correta.”

Para mais informações sobre soluções ecologicamente sustentáveis

da Heidelberg, entre em contato pelo telefone 11 5525-4581 ou pelo

email [email protected]

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Page 17: Revista Desktop 124

Eco News

Mais uma contribuição Heidelberg para uma impressão ecologicamente corretaSolução de molha sem álcool

O setor gráfico tem consciência de que imprimir sem agredir o meio ambiente é uma

atitude estratégica e rentável. A redução do consumo de álcool ou mesmo a eliminação

de seu uso durante a impressão ajuda a proteger o meio ambiente. Isso porque o álcool

e alguns químicos usados para lavagem são voláteis e evaporam rapidamente.

Atenta às novas tendências para a eliminação do

álcool isopropílico na impressão offset e ecologica-

mente correta, a Heidelberg lançou no Open House

Hei Flexibility, o Saphira Fountain Solution 201 em

combinação com o Saphira Alcohol

Replacement 301.

O objetivo é a substituição do tenso-

ativo álcool isopropílico por outro

tensoativo, mantendo as condições

do equipamento adequadas a im-

pressão e que os ajustes de máqui-

na não fujam da especificação do

fabricante. São dois componentes

que devem ser usados em conjun-

to, um, o Saphira Fountain Solution

201 como aditivo de molhagem e o

outro, o Saphira Alcohol Replacement 301 como

substituto do álcool isopropílico.

Segundo o gerente de produtos Saphira, Kleber

Garcia, há diversas vantagens para o gráfico utili-

zar estes produtos. Além de amigáveis ao meio am-

biente, o Saphira Fountain Solution 201 disponibi-

liza maior latitude de impressão, o

que significa que evita problemas

de emulsionamento por excesso

de água, sendo mais estável. Já o

Saphira Alcohol Replacement 301

é um tensoativo de qualidade su-

perior que abaixa a viscosidade da

água, o que elimina a necessidade

de álcool. Ambos produtos foram

especialmente desenvolvidos para

sistemas de molha contínua, princi-

palmente o Alcolor. São projetados

para reduzir a velocidade dos rolos de molhagem, o

que resulta em um menor consumo de tinta.

Outras vantagens desses produtos é que contêm es-

timuladores de secagem de tinta que ajudam neste

processo sobre o papel; possui excelente umecta-

ção para rápidos e estáveis inícios e reinícios de

impressão, excelentes tensoativos para a elimina-

ção do álcool isopropilico e são estabilizantes para

água mole e média. “Além dessa novidade, a Hei-

delberg disponibiliza para o mercado gráfico mais

produtos ecologicamente corretos da linha Saphira

tais como as Chapas térmicas Saphira Chemfree e

as tintas Bio Speed - fabricadas a partir de óleos

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finaliza Kleber.“O resultado é uma impressão

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Page 18: Revista Desktop 124

mercaDo

brasil é 3º mercado em vendas de máquinas no mundo para a heidelbergSegundo dados divulgados pela Heidelberg, e con-firmados por Dieter Brandt, presidente da Heidelberg América do Sul, o Brasil atualmente representa o 3º mercado no mundo para a Heidelberg em termos de venda de máquinas. Já quando o assunto é valor absoluto de vendas (que inclui também a divisão de consumíveis da empresa multinacional alemã) o Brasil ocupa a 5ª colocação.“Ou seja, para a Heidelberg, hoje o Brasil é o 3º ou 5º mercado. Fato este que é projetado para o país entre 2015 e 2020, quando se considera que o Brasil será a quinta economia mundial”, comemora Brandt. “Tendo em conta o que os especialistas esperam do Brasil, para a Heidelberg aconteceu antes.”www.br.heidelberg.com

poucos meses após instalar soluÇÃo kodak, diário do pará divulga resultados positivosPoucos meses após adotar a solução de pré-impressão Kodak em sua produção, o Diário do Pará, uma das maiores empresas de comunicação do Norte do Brasil, divulga resultados positivos.O jornal, que foi o primeiro no Brasil a usar impressão UV e o primeiro na região Norte a instalar um CtP, agora aposta mais uma vez na vanguarda e anuncia a ins-talação de um Workflow Kodak Prinergy e CtP Kodak Trendsetter News com o uso de chapas térmicas Kodak que dispensam qualquer processo químico.Segundo Albano Moita, presidente da Polifilmes da Amazônia, revendedor autorizado Kodak, o trabalho realizado no Diário do Pará merece destaque devido ao fato da gráfica utilizar produtos da concorrência de tecnologia de chapas digitais violetas.“Posso afirmar que houve a quebra de dois paradigmas: O primeiro foi o fato de o cliente adotar uma nova solu-ção com a tecnologia térmica. O segundo foi a questão dos custos, que caíram abruptamente. Agora que esses paradigmas foram quebrados, notamos a satisfação total do Diário do Pará com nossa solução”, disse Albano.Albano destaca especialmente a economia que foi obtida no processo como um todo, acarretada princi-palmente pela total ausência de químicos, dispensa o uso de água, economia de tinta devido a gravação com tecnologia de pontos Kodak SquareSpot e aumento da qualidade, com imagens mais vibrantes e tons realçados.“Além disso, o cliente conseguiu otimizar o espaço físico, uma vez que não é mais utilizada a processadora ou qualquer outro equipamento ou mesmo produto”, lembrou Albano.Com a solução de pré-impressão Kodak – que inclui, além do workflow e CtP, as chapas sem processo Kodak PF-N – o Diário do Pará está produzindo com tiragens de 55 mil exemplares usando tinta UV. Aliás, esse foi outro destaque da solução implantada no jornal paraense. “O cliente surpreendeu imprimindo 55 mil impressos/mês com tinta UV e sem desgaste da matriz de impressão. Tudo isso, ainda mantendo a qualidade até o final da tiragem. Sem dúvidas, é um case para ser divulgado no mundo”, destacou Albano.www.diarioonline.com.br

heidelberg e ricoh selam parceria para o brasilA Heidelberg do Brasil e a Ricoh Brasil acabam de assinar acordo de parceria estratégica, que prevê a distribuição do portifólio de produtos de impressão de produção digital da Ricoh para o segmento gráfico. O acordo global entre a Ricoh Company e a Heidel-berger Druckmaschinen AG (Heidelberg) já tinha sido anunciado em fevereiro deste ano e alguns contratos lo-cais já foram efetivados tais como Inglaterra, Alemanha, Tailândia, Malásia. E agora chegou a vez do Brasil.O acordo prevê a distribuição do portifólio de produtos para produção de impressão digital da Ricoh. a começar pela Ricoh Pro C901.www.br.heidelber.comwww.ricoh.com.br

assinatura de parceria entre Heidelberg e ricoh

Page 19: Revista Desktop 124

Revista DESKTOP 19

luiz antonio caropreso assume gerência de negócios da diginoveMais um nome consagrado do mercado une-se à equipe da Diginove, empresa especializada na representação e comercialização de soluções para acabamento em impressos digitais sob demanda ou unitários.Trata-se de Luiz Antonio Caropreso, que acumula mais de 25 anos de experiência em áreas relacionadas a marketing e vendas, com passagens por atividades de consultoria, gerência comercial da Comarpe Embala-gens, gerência comercial da Action Gráfica Digital, e gerência executiva da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica).Ainda como destaque, Caropreso foi por cinco anos (2004 a 2009) gerente de marketing da Abigraf (Associa-ção Brasileira da Indústria Gráfica), diretor executivo da Tangran Comunicação e consultor para desenvolvimen-to de novos negócios, planejamento e projetos comer-ciais e de marketing.

geográfica automatiza gestÃo de processos com tecnologia metricsA Geográfica Editora, uma das empresas mais moder-nas do País no ramo editorial e de impressos especiais, acaba de anunciar a atualização da tecnologia de gestão Metrics com o objetivo de otimizar o fluxo de produção com processos integrados, ampliando a produtividade geral da empresa e garantir para os seus gestores uma completa visão dos cenários produtivos e dos níveis de rentabilidade de cada departamento através de métricas de desempenho.

O projeto foi iniciado em janeiro último, e contou com o apoio da Metrics. Segundo Flávio Botana, Consultor de Gestão da Geográfica, a cultura de gestão integrada já havia sido introduzida na empresa há alguns anos, desde que se percebeu a necessidade de trabalhar com prazos cada vez mais reduzidos e com crescentes diferenciais de custo/qualidade.“Com a experiência da Metrics e o seu portifólio de ferra-mentas focadas no nosso tipo de negócio, conseguimos integrar por completo a nossa gestão estratégica e pro-mover um nível de controle que vai do contato com os clientes até a entrega de produtos”, explica Flávio Botana. Aprofundando na integração, a Geográfica decidiu, em seguida, pela adoção da ferramenta Metrics JobTrack. Trata-se de um conjunto de ferramentas que permite monitorar em tempo real a produção de 22 máqui-nas empregadas entre impressão, pré-impressão e acabamento.Conectado diretamente ao controle numérico das máquinas, o JobTrack extrai informação do processo por meio eletrônico e minimiza erros de balanceamento entre cadernos, de modo a provocar uma drástica dimi-nuição nas perdas de matéria prima.Na avaliação de Osmar Barbosa, diretor da Metrics Siste-mas de Informação, o projeto de evolução da Geográfica merece ser visto como um paradigma para as empresas do setor que buscam um perfeito equilíbrio entre os investimentos e o retorno, através da produção eficiente e planejada. “Num cenário em que a tecnologia de pro-dução vai sendo nivelada nas grandes e médias empre-sas, a competitividade está na capacidade de inovar e de extrair valor dos ativos”, completa o especialista. www.metrics.com.br

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mercaDo

cgb investe em chapa digital :azura e é premiadaCom 35 anos de mercado, a gráfica CGB, de Belo Ho-rizonte (MG), conta hoje com duas sedes que, juntas, somam mais de 11 mil metros quadrados de área. Consolidada no mercado e atendendo a clientes de peso, como a prefeitura de Belo Horizonte e o jornal o Estado de Minas, a empresa investe continuamente na modernização tecnológica do seu parque gráfico e na qualificação de sua equipe, sem deixar de lado a preocu-pação com o meio ambiente, visando atender cada vez melhor o cliente final. Foi exatamente essa preocupação com o meio ambiente e a necessidade de garantir qualidade nos processos que levou a CGB a investir na “chapa verde” :Azura, da Agfa.O executivo de vendas da Agfa Graphics, Nedson Eustá-quio, diz que a empresa usa o sistema de rotativas e que foi uma ousadia adotar a :Azura nesse processo. “Apostei, eles confiaram em mim e, como resultado, receberam dois prêmios do mercado pelo uso da :Azura”, conta. Nedson se refere ao prêmio Cícero, promovido pela As-sociação Brasileira da Indústria Gráfica de Minas Gerais. A CGB foi vencedora nas categorias Jornais e Revistas Perió-dicas de Caráter Variados, sem Recursos Gráficos Especiais. Na opinião de José Carlos dos Reis, Gerente de Produção da CGB, o tempo para a adaptação da :Azura foi menor que o esperado e a estabilidade do processo fez a quali-dade dos impressos aumentar naturalmente.Para José Carlos, a eliminação da processadora de cha-pas e, consequentemente, a utilização de reveladores é o maior ganho desse novo processo com a utilização da “chapa verde”. Ele explica que o uso de processadora e revelador impedia que o processo de gravação/revelação fosse totalmente digital. O CtP fazia a sua parte, com grava-ção adequada e captação perfeita de pontos de baixa e alta, mas quando chegava no momento da revelação, o processo era analógico e as variantes desse proces-so - temperatura do revelador, tempo de imersão das chapas, velocidade da processadora e enfraquecimento do revelador, dentre outros fatores – impediam que a chapa chegasse à máquina impressora em perfeitas con-dições. “Tínhamos uma enorme dificuldade em manter a qualidade das chapas e, portanto, a qualidade final do impresso”, explica.

Além disso, o executivo diz que, como a :Azura usa apenas água e goma na revelação, os resíduos prejudiciais ao meio ambiente foram totalmente eliminados do processo.A CGB usa as chapas Agfa há pelo menos 17 anos e, de acordo com José Carlos, esse casamento duradouro é de-vido à qualidade dos equipamentos e da matéria-prima.www.cgbartesgraficas.com.br

gráfica marindress (ms) investe em ctp :avalonA gráfica Marindress, sediada em Dourados, Mato Grosso do Sul, foi criada em 1999 com a proposta inovadora de oferecer imantados de PVC a um custo baixo e com entre-ga rápida. Seu cartão de visita sempre foi o imantado, um segmento que nenhuma outra empresa queria atender. Nestes 12 anos a Marindress cresceu, adquiriu novos equipamentos, investiu em tecnologia, contratou profis-sionais especializados e se tornou capaz de atender todo o segmento de impressos em offset. Recentemente, a gráfica investiu na compra de um CtP :Avalon Cr, da Agfa Graphics, por intermédio do distribuidor Diacel, com o objetivo de melhorar a produção, reduzir desperdícios e eliminar o uso de produtos químicos. De acordo com João dos Santos, sócio-proprietário da gráfica, além de ser um equipamento ecologicamente correto que consome menos água e não utiliza produtos químicos no processo, a nova chapa garante qualidade. “O processo é ágil, econômico e não perdemos quali-dade na gravação das matrizes. Também conseguimos manter a fidelidade, a uniformidade e a densidade das reticulas e cores chapadas, diminuindo assim a porcenta-gem de erros e desperdícios de chapas”, avalia. www.marindress.com.br

gráfica cgB e sua chapa digital :azura

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Revista DESKTOP 21

fabrício menossi assume gerência de produto de WorkfloW na kodak cone sulFabrício Menossi foi anunciado como o novo geren-te de produto de workflow da Kodak para Cone Sul, segmento B2B.Graduado em Administração de Empresas e pós-gradu-ado em Marketing Management pelo Insper (IBMEC), Fabrício atua a mais de 15 anos no mercado gráfico, tendo trabalhado por dez anos na Agfa Graphics como especialista de sistemas de workflow, pré-impressão e CtP. Também passou pela Editora Globo, onde ajudou a montar o núcleo de pré-impressão digital das revistas semanais do grupo. Em seu novo desafio, Fabrício terá a missão de elevar os resultados do segmento aos patamares de crescimento atual da Kodak na região Cone Sul.www.kodak.com.br

citygráfica assume compromisso ambiental internacionalA Citygráfica - empresa gráfica de Campinas que com-pletará 30 anos em 2012 – recebeu o selo FSC, uma das mais importantes chancelas do mundo. Todo material da empresa, bem como sua política ambiental, seguirão padrões exigidos pela norma técnica.O FSC é, hoje, o selo verde mais reconhecido em todo o mundo. FSC é uma sigla em inglês para a palavra forest stewardship council, ou Conselho de Manejo Florestal, em português. Este conselho foi criado como o resultado de uma iniciativa para a conservação ambiental e desenvolvi-mento sustentável das florestas do mundo inteiro.“A Citygráfica tem uma história marcada por possuir diferenciais de mercado que conduzem a empresa a se posicionar entre os melhores prestadores de serviço do gênero em todo o Brasil. A certificação é mais um impor-tante item dessa característica, além de ratificar nosso compromisso com um futuro melhor”, atesta Victor Melo, diretor comercial da empresa.

alianÇa do livro (rJ) instala encadernadora acoro, da müller martiniA gráfica Aliança do Livro, do Rio de Janeiro, acaba de instalar a encadernadora Acoro, da Müller Martini.O equipamento chega à gráfica em versão completa, incluindo dispositivo de dobra de abas (“orelhas”), além de guilhotina de corte frontal em linha, permitindo agilidade nesse tipo de serviço. Graças ao seu nível de automação, permite produtividade e ajustes rápidos de formatos, para atender pequenas e médias tiragens.A Aliança do Livro foi fundada por Rafael e Fabio Vital, que também são proprietários da Registro Certo.(21) 3505-2860

nordeste premia agfa na categoria matrizes para impressÃoNo dia 26 de agosto, a Agfa recebeu, pela terceira vez consecutiva, o Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro. A premiação aconteceu em Recife (PE).Neste ano, a Agfa saiu vencedora na categoria Matrizes para Impressão (chapas offset).Para Marcelo Moraes, consultor de vendas das regiões Norte e Nordeste, esse é um reconhecimento do mercado local à qualidade das soluções e à adequação ao mercado nordestino. Atualmente, para o setor gráfico brasileiro, o Nordeste é uma das regiões de maior crescimento.“O Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica mostra, mais uma vez, que há excelentes trabalhos sendo feitos fora do eixo Rio-São Paulo-Sul. E mostra também a qualidade da indústria gráfica nordestina. Para a Agfa, que investe em todos os mercados do Brasil igualmente, e enxerga clientes como parceiros, é uma honra fazer parte desse momento de ouro da região”, disse Eduardo Sousa, ge-rente de marketing da Agfa para a América Latina.www.agfa.com

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mercaDo - DruPa meDia Partner

messe düsseldorf e mdk lanÇam drupa 2012 no brasil

No dia 4 de outubro, a Messe Düsseldorf e sua represen-tante no Brasil, a MDK, lançaram oficialmente a Drupa 2012 no Brasil. Em evento que contou com a presença de jornalistas e empresários do setor gráfico, foram apresen-tadas as novidades do evento do ano que vem, que tem início no dia 3 e vai até 16 de maio.Destaque para o crescimento da impressão digital, que ocupará cerca de 40% da feira (o que culmina com a realização da Digi:Media dentro da próxima Drupa, em 2012), para soluções Web to print e para o setor de emba-lagens, o mais imune à concorrência dos meios eletrôni-cos entre todos os demais setores da indústria gráfica.Como não poderia deixar de ser, o assunto crise voltou à pauta. Apesar de os países germânicos e aqueles cir-cunvizinhos (Alemanha, Áustria, Holanda e Polônia, por exemplo) estarem com mercados gráficos relativamen-te estáveis, vários países da zona do Euro e da Europa Oriental ainda apresentam estagnação em virtude dos efeitos da crise. O mesmo é sentido em relação a grandes mercados, como o dos EUA e Japão. Por outro lado, o papel de destaque de países como Brasil, China e Índia foi reforçado, sendo que o Brasil configura como o terceiro maior mercado mundial em volume de expor-tações de equipamentos gráficos – atrás justamente de China e Índia, respectivamente.Mesmo com a crise em vários países da Europa, a visitação europeia para 2012 está estimada em cerca de 60% do total de visitantes – para o qual se espera um crescimento da presença chinesa, que deve chegar a 12 mil visitantes contra 6 mil de 2008.Outro destaque é o aumento da visitação brasileira, que foi de 4600 visitantes em 2008 e deve ultrapassar 5 mil em 2012.“Apesar de o câmbio desfavorecer vários setores de nos-sa indústria quando o assunto é exportação de bens de consumo, o Real valorizado permite que o brasileiro viaje com mais segurança para o exterior e possa participar da feira mais dias”, disse Lauri Müller, diretor da MDK. Além disso, segundo Lauri, ir para a Drupa é condição essen-cial para se atualizar sobre tecnologia gráfica. “O mundo gráfico inteiro estará em Düsseldorf. O empresário que não for, perderá oito anos de atualização”, disse.

Outras atrações da Drupa 2012, como o Drupacube e o Innovation Park (este, que reunirá as novidades e atrações tecnológicas que farão parte das tendências gráficas no mundo nos próximos anos) foram apresen-tadas por Werner Dornscheidt, CEO e presidente do Messe Düsseldorf, e Markus Heering, diretor da VDMA (Federação de Construtores de Máquinas e Instalações da Alemanha).www.drupa.com

o mundo gráfico inteiro estará em düsseldorf. o empresário que nÃo for, perderá oito anos de atualizaÇÃo

lauri Müller, diretor da MdK

Werner dornscheidt, ceo e presidente da Messe düsseldorf

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Marcelo Copettigerenciamento De cor

A comunicação é a chave do sucesso nas mais diversas áreas. Todos os especialistas em todas as áreas dirão o mesmo. Se a comunicação falhar, os mais diversos tipos de problemas poderão acontecer, até os mais inusitados.O CxF veio justamente somar ao processo estabelecen-do uma forma eficaz de comunicação da cor através dos mais diversos setores da indústria. Este é o motivo deste formato ser chamado por muitos como o “PDF da Cor”.

o que é o cxfO CxF é um formato de arquivo criado pela Gretag Macbeth (depois adquirida pela X-Rite) com o objetivo de oferecer uma forma segura de comunicar a cor dos processos produtivos através dos meios eletrônicos.

a coMunicação da cor seMpre foi uM desafio para todos,

coM o cxf estaMos avançando nesta seara.

Sempre que cada pessoa tenta descrever uma cor, há um alto grau de subjetividade na sua descrição. Com o CxF, o objetivo é permitir que cada etapa do processo possa descrever a cor da forma mais completa possível.Mas, o que é uma cor? Vermelho, vermelho escuro, vermelho amarelado, vermelho vivo, vermelho sangue, vermelho cereja etc. São muitas as descrições possíveis que podem ser utilizadas para dizer o mesmo (que a cor é vermelha), mas não é suficiente para ter uma descrição específica para permitir sua reprodução em outra etapa da produção, principalmente se não for possível com-parar a cor visualmente. Essa mesma cor ainda pode ser influenciada pela visão de cada um e pela luz ambiente, o que aumenta ainda mais a confusão.

cxfo PDf Da cor

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sRGB CIE L*a*b* Munsell

No. Name patch R G B L* a* b* HVC Notation

1 dark skin

115 82 68 37.986 14.059 14.059 3YR 3.7/3.2

2 light skin

194 150 130 65.711 17.81 17.81 2.2YR 6.47/4.1

3 blue sky

98 122 157 49.927 21.925 21.925 4.3PB 4.95/5.5

4 foliage

87 108 67 43.139 21.905 21.905 3YR 3.7/3.2

5 blue flower

133 128 177 55.112 -25.399 -25.399 9.7PB 5.47/6.7

6 bluish green

103 189 170 70.719 -0.199 -0.199 2.5BG 7/6

7 orange

214 126 44 62.661 57.096 57.096 3YR 3.7/3.2

8 purplish blue

80 91 166 40.02 -45.964 -45.964 7.5PB 4/10.7

9 moderate red

193 90 99 51.124 16.248 16.248 2.5R 5/10

10 purple

94 60 108 30.325 -21.587 -21.587 5P 3/7

11 yellow green

157 188 64 72.532 57.255 57.255 3YR 3.7/3.2

12 orange yellow

224 163 46 71.941 67.857 67.857 10YR 7/10.5

13 blue

56 61 150 28.778 -50.297 -50.297 7.5PB 2.9/12.7

14 green

70 148 73 55.261 31.37 31.37 0.25G 5.4/8.65

15 red

175 54 60 42.101 28.19 28.19 5R 4/12

16 yellow

231 199 31 81.733 79.819 79.819 5Y 8/11.1

17 magenta

187 86 149 51.935 -14.574 -14.574 2.5RP 5/12

18 cyan

8 133 161 51.038 -28.638 -28.638 5B 5/8

19 white

243 243 242 96.539 1.186 1.186 N 9.5/

20 neutral 8

200 200 200 81.257 -0.339 -0.339 N 8/

21 neutral 6.5

160 160 160 66.766 -0.506 -0.506 N 6.5/

22 neutral 5

122 122 121 50.867 -0.27 -0.27 N 5/

23 neutral 3.5

85 85 85 35.656 -1.231 -1.231 N 3.5/

24 black

52 52 52 20.461 -0.973 -0.973 N 2/

Color Patches rendered for illuminant D65

o início da comunicaÇÃo da corA primeira forma foi tentar estabelecer uma comuni-cação da cor com modelos como CMYK e RGB. Esses modelos sempre estabeleceram em algumas áreas, principalmente na indústria gráfica, uma relação entre o que se queria informar como sendo uma cor do início do processo até o produto final.A sua fragilidade logo ficou evidenciada e surgiram ou-tros métodos de comunicação de cor. Assim, foi criada a Pantone. Ela teve dois principais objetivos: usar uma escala de cores para comunicá-la de forma eficiente entre as pessoas e processos, e permitir a impressão de cores que o processo CMYK não consegue reproduzir. Hoje em dia, é muito comum uma empresa ter suas cores definidas como Pantone para controlar a produ-ção de materiais. Existem outras empresas que criaram suas escalas de cores com o mesmo objetivo como: Toyo, HKS, RAL etcA comunicação da cor tem avançado através dos anos e, hoje, temos outras soluções como Lab e curvas espec-trais. Essas novas formas de comunicação auxiliam na diminuição das diferenças, garantindo maior precisão entre a expectativa criada no início do processo e o resultado, mas ainda possuem suas fraquezas.O Lab, por exemplo, é a representação de uma cor sob uma determinada luz, enquanto a curva espectral é a representação da cor sem a alteração causada pela luz, tornando-a a maneira mais precisa de descrever a cor. Mas esses métodos ainda precisam ter informações acrescidas para que tenhamos uma descrição mais completa da cor.

o real obJetivo do cxfO CxF nasceu com metas muito bem definidas. A soma delas dá forma ao conjunto. Suas principais metas são:1 - Construir um padrão aberto, que possa ser utilizado por todos nos mais diversos ramos da indústria de cores.2 - Permitir ao software escolher quais informações farão parte do conteúdo do arquivo. Normalmente, os soft wares precisam informar muito mais do que simples-mente o valor da cor, como, por exemplo: nome da cor, iluminante, observador padrão, pigmentos utilizados, resistência à luz, preços, descrição etc.

o exemplo acima mostra o conteúdo de um arquivo cxf que contém os dados das 24 cores do colorchecker. neste arquivo, estão inclusos, para cada uma das cores: curva espectral, cie lab, HtMl e notação Munsell. a primeira cor (dark skin) contém exemplos de cMYK, etiqueta e caracte-rísticas físicas.

3 - Viabilizar o uso do Gerenciamento de Cores supor-tando a visualização e impressão (inclusive remotamen-te) corretas.

Tabela de cores do ColorChecker

o cxf comunica a cor com seguranÇa

Revista DESKTOP 25

Page 26: Revista Desktop 124

twitter/marcelocopettiwww.marcelocopetti.blogspot.comwww.facebook.com/marcelo.copetti

estrutura do cxfA estrutura do CxF é construída sobre a linguagem XML. Para essa escolha, algumas características desse formato foram determinantes.1 - Uma linguagem moderna, popular na Internet e de domínio dos programadores.2 - Oferecer uma leitura tão simples quanto possível do arquivo quando aberto, permitindo uma fácil interpre-tação e edição do seu conteúdo sem a necessidade de traduções ou softwares específicos.3 - Permitir a fácil incorporação em outros arquivos.4 - Permitir a compatilidade com versões anteriores de softwares, evitando que novas versões escrevam arqui-vos que não podem ser lidos em versões anteriores.5 - Utilização de etiquetas (tags) para identificar cada campo, inclusive permitindo que os softwares abram ar-quivos independentemente deles reconhecerem todas as etiquetas.

por que nÃo simplesmente lab?A descrição de uma cor não está contida apenas em um valor Lab. Isto por que o valor Lab de uma determinada amostra muda de acordo com o iluminante e o obser-vador padrão utilizado. Sempre que especificamos um determinado valor Lab, informamos essas duas carac-terísticas para podermos informar com maior precisão a cor. Na indústria gráfica, utilizamos o conjunto D50/2º para descrevermos o valor Lab. Em outras áreas da indústria, são usados conjuntos específicos para suas necessidades, como, por exemplo, D65/10º.Mas a questão de iluminação não é a única a fazer diferença na descrição das cores. A superfície do material também traz diferenças visuais. O exemplo de um carro é bastante oportuno, pois temos que pintar plásticos e lataria com a mesma cor com acabamentos diferentes, um liso e outro texturizado, por exemplo. Essa diferença já é suficiente para percebermos diferenças visuais.Outra situação que nos causa diferença de cores são os pigmentos utilizados. É muito comum fabricantes de tintas necessitarem reproduzir uma cor especificada e ela se mostrar como metamérica, ou seja, muda visu-almente de acordo com a iluminação. A utilização de pigmentos diferentes da cor original podem levar a uma cor metamérica, sendo necessário então saber como ela foi construída originalmente.

etiquetas para identificaÇõesSe apenas a tríade de valores Lab não é suficiente para descrever uma cor, como então identificá-la?Um dos objetivos principais do CxF é justamente ser um formato de arquivo aberto, com uma especificação flexível o suficiente para que o aplicativo possa escrever todas as características relevantes de uma cor.Essas etiquetas permitem identificar características como: valores da cor, diferenças da cor, cor de um dispo-sitivo, características físicas. E, por isso, cada etiqueta dará uma informação diferente. Em valores da cor, poderemos encontrar informações como: CIELab, CIELch, CIEXYZ, Curva espectral etc.Nosso conjunto de informações continua especificando, ainda que a diferença da cor entre o padrão e a amostra utilizarão o Delta E CMC 2:1, ou o Delta E Lab. Não vamos esquecer das características físicas da nossa cor, pois, aqui, podemos dizer que o acabamento é brilhante com um valor de brilho definido, opacidade, substrato etc.Mas, se formos identificar todas as etiquetas possíveis, teriamos que escrever um livro. Ainda faltariam equipa-mento, geometria de medição, etiquetas personalizadas, e muitas outras.

uso de iccsO CxF possui ainda a possibilidade de embutir ou fazer referência a ICCs para a visualização correta das cores e mesmo para a impressão remota desses arquivos.O uso dos ICCs permite a conversão das cores descritas de acordo com o dispositivo descrito por ele, fornecen-do uma maneira confiável de converter a cor para RGB ou CMYK, por exemplo.

onde encontrar mais informaÇões?O CxF, por ser um formato aberto, possui suas espe-cificações publicadas e disponíveis no website www.colorexchangeformat.com . Ali, você encontrará docu-mentos diversos sobre o formato, especificações, exem-plos e tudo que for necessário.Caso ainda tenha dúvidas, você poderá me contatar atra-vés do Facebook e através do grupo de Gerenciamento de Cores que criei para trocarmos experiências.

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Marcelo LopesDesign

prêmios: do estudante

ao profissional

uM prêMio coM 40 anos de

tradição e outro coM apenas

Quatro anos – Mas não Que isso

signifiQue alguM desaBono.

Marcelo lopes revela o talento

do 41º creativitY aWards e da

4º Mostra Jovens designers

o Que eles têM eM coMuM?

resposta: a Qualidade!

Prêmios nacionais e internacionais, cada vez mais, pro-movem o design e fazem despontar jovens talentos. O que me surpreendeu nas duas mostras, a 41º Creativity Awards e a 4º Jovens Designers, foi ver a qualidade dos trabalhos dos estudantes. Em muitos casos, eu até duvi-dei serem mesmo de estudantes! Isso é um bom sinal para todos! Está surgindo uma geração de talentos que irá revolucionar o mundo com suas ideias. Com toda essa criatividade, não consigo imaginar como será o prêmio Jovens Designers quando este também estiver com seus 40 anos de realização.E, no último mês de agosto, fui convidado a participar como jurado do 41º Creativity Awards, em Kentucky, Estados Unidos. Aproveitei para entrevistar a diretora de marketing, Kathy Ritchie. Nesta edição, compartilho com vocês as suas respostas.

Jurados do 41º creativity awards em Kentucky, eua, com Marcelo lopes (de pé, primeiro à esquerda) representando o Brasil

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kathy ritchieAbaixo, a entrevista com a diretora de marketing Kathy Ritchie. Ela nos brinda com uma visão única da história do Creativity Awards e como esse prêmio se tornou, ao londo das décadas, referência em democracia criativa e espaço para o surgimento de tendências. Confiram.

Marcelo - Como surgiu o prêmio Creativity Awards?Kathy - O prêmio Creativity surgiu há 41 anos, em 1970. Foi iniciado pela prestigiada revista Art Direction, com o objetivo de responder a muitas críticas de “Design Shows & Awards” da época. A revista Art Direction, desde sua primeira publicação, em 1949, apoiou todos os eventos e concursos reconhecendo o valor, o talento e a impor-tância de prestigiar o design e a publicidade. Na época, o Creativity inovou abrindo as inscrições para todo o mundo, deixando de ser um prêmio com restrições para a inscrição. A revista acreditava que pelo menos uma premiação deveria ser completamente livre e aberta a todas as escolas e profissionais de design e publicidade do mundo, envolvendo a arte, fotografia, ilustração, design gráfico em todos os tipos de mídia.Em 1971, o primeiro Prêmio de Criatividade anual foi pu-blicado como um registro completo pictórico do show 70 creativity. Em 1977, David Carter adquiriu os direitos do Creativity Awards. Quando David se aposentou, ven-deu para o atual George C. Dick.David E. Carter é empresário e escritor especialista em design gráfico, e “pioneiro” na produção de livros de “tra-demark e logos”. Publicou o primeiro livro de logos em 1972. Ele já escreveu mais de 100 livros. Fundou a David E. Carter Inc, uma empresa de consultoria de identidade baseada em Ashland, Kentucky, com escritórios afiliados em cinco países. Em 2005, foi inaugurado o David E. Creativity Center and Museum em Ohio, na Universidade Southern, onde há recordações de sua vida e carreira. George C. Dick é Presidente e CEO da Grupo Quatro de impressão a cores. Sua empresa produzia para Carter os livros anuários do Creativity Awards.George Dick come-çou sua carreira de impressão em 1980.

Marcelo - Que países já foram representados ao longo desses anos?Kathy - EUA, Grécia, Cingapura, Reino Unido, França, Es-panha, Alemanha, Polônia, China, Japão, Austrália, Brasil,

Equador, Nova Zelândia, África do Sul, Turquia, Índia, Bélgica, Suécia, Noruega, Finlândia, Canadá, México, Cro-ácia, Macedônia, Eslovênia, Hungria, Casaquistão, Rússia, Taiwan, Tailândia, Filipinas, Holanda, Malásia, Colômbia, Dinamarca, Hong Kong, Omã, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Coreia do Sul... Temos recebido pelo menos uma entrada de cada país ao longo dos últimos 41 anos.

Marcelo - Você pode nos listar alguns vencedores nes-tes 41 anos de premiação?Kathy - Com certeza. Começo então com você, que já foi vencedor em 2009 e 2010, e alguns outros nomes são: Archie Boston, Frank Pietronigro, Jack “Wolfgang” Beck, Earl Gee - GDUSA 10 to Watch, Franco Rubartelli - Fotógrafo, Paula Scher, Morton Goldscholl, Debbie Millman, Art Paul, Young & Rubicam, Leo Burnett, Chiat/Day, AKQA, Ogilvy & Mather.Com 41 anos de premiação, são tantos os vencedores que estamos atualmente trabalhando em um arquivo online que irá mostrar todos os vencedores desde 1970.

Marcelo - Qual é o futuro do Creativity?Kathy - Hoje, o Creativity Awards continua sendo o legado de reconhecer os projetos mais criativos do design e publicidade criados ao redor do mundo. Nosso objetivo é fazer com que o prêmio sirva como autopromoção para os vencedores. Após a premiação, organizamos exposições itinerantes e a primeira ocorre até o final de outubro desse ano no Museu de Design de Phoenix (EUA). O futuro promete fazer do Creativity uma premiação cada vez maior. Estamos empenhados em buscar parcerias com revistas de design e associa-ções influentes de todo o mundo para divulgar aos designers a relevância de participar da premiação com mais de 40 anos de prestígio.Para este ano, nosso “Awards Annual Book” será maior e melhor do que nunca e já estamos nos preparando para uma grande retrospectiva em comemoração aos nossos 50 anos.

Marcelo - Qual é a média de vencedores em relação ao número de inscrições?Kathy - Orgulhamo-nos do fato de que apenas um terço de entradas serem destaque no Prêmio Anual. Nossa comissão julgadora é representada sempre por

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uma seção transversal de proficiências, origens e nacio-nalidades, que se juntam para escolher o melhor. Não é obrigatório sair vencedores em todas as categorias inscritas. Há uma nota de corte mínima e, caso o júri considere a peça inscrita abaixo das expectativas, ela se desclassifica.Design bom e eficiente pode ser subjetivo - especialmen-te quando estamos analisando peças de outros países. Passamos apenas algumas instruções de corte de nota e deixamos o júri livre para fazer o seu melhor trabalho. São as expertises e o background dos profissionais que escolhemos para integrar o júri que avalia tudo. Além da criatividade, são analisadas as técnicas de produção, mate-rial, execução, tipografia, fotografia. Ou seja, tudo!Nossa preocupação para garantir um bom resultado é na escolha do grupo de jurados. Uma vez isso bem feito, saímos de cena e deixamos tudo nas mãos deles.Nos últimos dois anos, fizeram parte como jurado nomes como Ben Williams - AKQA, Austrália/EUA; Burkey Belser - Greenfield Belser; Lucie Lebaz - EURO RSCG C & O, França; Henry Rasmussen - Dinamarca; Will Burke - Motor Marca; Marcelo Lopes - Merchan Design, Brasil; Michael Mrakovcic - Austrália; Prentice Howe - Número da porta 3; Stan Igreja - Wallace / Igreja; Egon Springer - Pareto, Canadá; Pranav Sharma - Índia.

Marcelo - O que você considera divertido de todo esse processo? Kathy - Julgar é uma explosão! Todos os anos, nossos jura-dos saem pedindo para voltar. Nós comemos, nos diverti-mos. Eles experimentam Louisville, há muito a fazer aqui! Mesas enormes com milhões de projetos! Pronto. Agora sim começa o trabalho - para eles! Orientamos: puxe uma cadeira porque você vai estar lá por um bom tempo! E que tempo! Tem jurado para quem o almoço vira um lanchinho de 10 minutos. Tudo isso para poder realmente fazer as escolhas. Isso é muito divertido. Ver as pessoas comprometidas em fazer um excelente trabalho e, logo depois, sair os vencedores. Sempre é uma loucura as duas semanas que antecedem o julgamento. Trabalhamos mais de 15 horas por dia para ter tudo pronto. Aí ficamos na expectativa de receber nossos jurados no Hotel Seelbach Hilton. Era o ponto de encontro de Al Capone, e ainda tem um fantasma residente no 7º andar. Hmmmmm! Uma noite de pocker na sala do Capone?

Este ano, nossos jurados internacionais nos trouxeram um licor nativo do Brasil. Pinga? Chachaça? Seja qual for o nome, é muito bom! Do nosso jurado australiano, veio o óleo de emu e um spray que nos faz instantaneamente canadense. Nós tratamos eles com bourbon Kentucky! Será que podemos dizer que julgar é divertido?

Jovens designersEm sua 4º edição, a mostra “Jovens Designers” realizada pela ADP – Associação dos Designers de Produtos, pela Origem e pela Casa Fiat de Cultura, teve seu coquetel de abertura no último dia 26 de setembro, no Instituto Tomie Otake.Na noite de premiação, seis jovens designers foram os destaques e seus projetos serão expostos no Salone Sattellite 2012, em Milão. A mostra organizou um ciclo de palestras nos dias 4 e 5 de outubro chamado “On tour São Paulo” com apresentações dos designers Levi Girardi, da Questto Design, Paulo Nakamura, do Centro Estilo Fiat, Luiz Aves, da Mint design, e Flavio Di Sarno, da NóDesign, com mediação de Ivo Pons, docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A seguir, com todo o prazer, e encantamento, apresento as criações premiadas.O projeto Tsukami foi desenvolvido pelo aluno Renato Marquezin de Oliveira, que consiste em uma análise pro-funda das artes do Origami e do Tangram, que definem o processo criativo do produto em todo o seu conceito, função e forma. A proposta de desenvolvimento desse projeto consiste em criar um novo design de calçado, tomando como princípio a filosofia do Origami e do Tangram, repensando a ideia de “vestir o pé”.

O aluno Caio Mendes Souza, de Minas Gerais, desenvol-veu a Neuro, luminária interativa. O objeto é voltado para o público contemporâneo, conectado e experimentador.

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A GMG é uma empresa especial izada em soluções paragerenciamento de cores e provas digitais. Através daStarlaser, a GMG disponibiliza no Brasil suas ferramentaspara controle do processo de impressão com a NORMA ISO12647.

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A Elyon iniciou o processo de implantação de gerenciamento de cores no inicio do ano tendo em vista oferecer aosclientes um padrão de trabalho previsível e estável, além de evitar as discussões subjetivas e questionáveis para garantira excelência gráfica de seus impressos.

Através dos sistemas da GMG e DigitalInformation foi possível atingir os padrões exigidos pela norma ISO 12647-2estabelecendo um padrão internacional nos trabalhos impressos.

Alexandre de AlmeidaDiretor

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“Optamos pelo GMG por ser lider no mercado em gerenciamento de cores, alémdo suporte oferecido pela Starlaser. Com os sistemas da GMG e DigitalInformation conseguimos melhorar a produtividade, reduzindo os tempos desetup, utilizando menos tinta na impressão e, consequentemente, menorestempos de secagem dos trabalhos.

Além das melhorias que obtivemos, isto vem de encontro com nossapreocupação com o meio ambiente. Entendemos que o melhor uso dasmatérias primas proporciona um menor impacto sobre o meio ambiente.”

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A empresa suíça Digital Information oferece produtos para geracãode CIP3, controle de entintamento em offset e provas de imposição.Qualidade para maior produtividade distribuída oficialmente pelaStarlaser em toda América Latina.

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A inspiração veio dos neurônios, células receptoras do cé-rebro, que são responsáveis pelas conexões neurais. Dessa forma, a peça permite ao usuário a confecção de sua pró-pria rede neural, e pode ser utilizada não somente como luminária, mas também como divisória de ambientes.

A aluna Francine Velho Daniel, de Rio Grande do Sul, criou acessórios femininos em couro, com restos e falhas da empresa Ooze Leather. As peças unem sustentabilida-de e moda e fazem parte da coleção Circular Motion.O nome vem do conceito de movimento, dinamismo e assimetria dos produtos, além da utilização da lingua-gem de círculos. O produto é exclusivo, já que nenhum descarte é igual ao outro, e foi projetado para não neces-sitar do uso de cola.

Os alunos Jean Carlos Loiola Portes, Luana Rodrigues de Barros e Sérgio Marques da Silva desenvolveram o equi-pamento de transferência de pacientes, concebido para a equipe de enfermagem para transferir e transportar pa-cientes de hospitais e clínicas médicas de um leito para a cadeira de rodas, de uma maca para o leito, interagindo com qualquer equipamento pelo qual o paciente deva ser transferido.

A aluna Isabelle Gurgel Mota Saraiva criou o adaptador universal de talher, destinado a crianças com deficiência motora, que incapacita a execução de determinados movimentos de preensão palmar. Sua forma diferencia-da proporciona maior interação do produto com o usu-ário, assim como conforto na sua utilização e estímulo ao seu uso. Passa a ideia de ajuda, uma “mão de apoio”, despertando nas crianças a curiosidade para pegar e usar o produto.

Os alunos Rafaely Bernardineli e Bruno Silveira Camar-go criaram o brinquedo Baboo, lúdico-educativo em madeira, para crianças de dois a cinco anos (pré-escolar), que proporciona um desenvolvimento psicomotor, facilitando a interpretação do mundo e colaborando no aprendizado escolar. Um objeto de apoio aos pais e pro-fessores que auxilia a criança em uma fase importante da infância na qual ela absorve os experimentos adquiridos e os transformam em conhecimento.

[email protected]

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design é...

Design é a realização constante do “Mundo Perfeito”.Marcos Rocha

Design é a concepção, o desenvolvimento e a especificação de um produto ou serviço que nasce a partir de uma necessidade.Claudia Alquezar Facca

Design é uma poderosa metodologia para resolver os reais anseios da humanidade.Paulo Botasso

Design é a diferença entre fazer e saber fazer.Maria Guida Blumenschein

Design é mais do que resolver problemas, é criar soluções.Ivo Pons

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Bruno Mortaranormatização

recursos do lightroom 3Bruno Mortara explica coMo o ligHtrooM 3 usa arQuivos raW

e gerencia catálogos para otiMizar a produção fotográfica

O Lightroom, agora na versão 3, é o software da Ado-be que reúne princípios básicos de fotografia e possui recursos avançados de armazenamento de imagens. Por essas e por outras razões, veremos neste artigo que ele tem se tornado uma das principais opções para o trata-mento de imagens digitais entre fotógrafos profissionais e profissionais da indústria gráfica.Compreendendo avançados controles de exposição, balanço cromático, curvas tonais, temperatura de ponto de branco, redução de ruído e aplicação de nitidez, o Lightroom está para a fotografia digital assim como o laboratório de revelação úmido está para a fotografia analógica. Sobre esta óptica, poderíamos nos perguntar: o grande salto do processo analógico para o processo digital não está justamente no fato de a fotografia digital não necessitar de revelação e entregar já um arquivo digital?A resposta é: sim! Em termos gerais, é possível dizer que a imagem RGB obtida através de uma câmera digital corresponde a uma imagem pronta e que não necessita ser processada em um laboratório. Isto porque todos os ajustes e acertos já foram automaticamente feitos pela

câmera no momento do clique. Mas, por outro lado, quando se avança para um ambiente profissional em que há maior exigência sobre o resultado fotografado, deve-se salvar as imagens assim como são capturadas pelos sensores das câmeras digitais, no formato conheci-do como RAW.

os arquivos raWTraduzindo-se ao pé da letra, um arquivo RAW significa um arquivo cru, ou seja, um tipo de imagem que não foi processada e, por isso, contém a totalidade dos dados da imagem, tal como foi captada, antes do desmosaica-mento, ajuste do ponto de branco, balanço tonal etc.O arquivo RAW, por não ter sido processado pela câmera, costuma ser comparado aos negativos da fotografia analógica, pois requer uma transformação para que seja efetivamente utilizado como imagem, ou seja, ele deve ser “revelado” de maneira digital. A grande vantagem da “revelação digital” é ser não-destrutiva, o que permite revelar inúmeras vezes um mesmo RAW sem estragá-lo, enquanto que em um filme analógico, uma vez revelado, nada mais pode ser alterado no original.

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Portanto, essa “revelação” equivale às operações não-des-trutivas de tudo aquilo que a câmera faria para converter as informações de sensor em dados agradáveis aos olhos, em RGB, de modo customizado e mais preciso. O resultado final é uma imagem de qualidade superior.E para quem acredita que esse modo de captura e edi-ção de imagens possa não valer a pena devido à adição da etapa de “revelação do arquivo RAW”, a boa notícia é que, através do Lightroom, essa operação pode ser feita de forma muito simples e intuitiva.O Lightroom é uma ferramenta bastante completa para ajustes de imagens e está organizado em cinco módu-los. Cada módulo enfatiza uma parte específica do fluxo de trabalho do fotógrafo ou do tratador de imagens.

múltiplas revelaÇões Trabalhando no modo Revelação (develop), é possível realizar ajustes em qualquer ordem. Porém, costuma--se utilizar os painéis a partir da parte superior, indo em direção aos ajustes inferiores.Com a edição não-destrutiva, o arquivo original é sempre preservado e as edições são armazenadas como um conjunto de instruções aplicadas à foto apenas na memória do programa, no formato XMP, que é um dialeto XML. Os ajustes só são aplicados de fato na imagem quando o usuário decidir exportá-la para um formato RGB, mas o arquivo RAW permanece inalterado e a representação daquela imagem no catálogo conti-nua editável. Isso abre a possibilidade para que se “revele” uma imagem enfatizando as meia-luzes (por exemplo) e, posteriormente, se opere uma outra revelação enfatizan-do as sombras.

Ao fazer a exportação de uma imagem, o que acon-tece é que um novo arquivo é gerado com os ajustes aplicados, com formato RGB. E, nesse caso, para uma boa preservação do gamut de cores, fica a recomendação da utilização do Adobe RGB como perfil de saída durante o processo de exportação no Lightroom.O resultado pode ser ainda mais satisfatório quando o usuário percebe que as edições feitas em uma imagem podem ser facilmente aplicadas a uma série de outras fotos do mesmo catálogo, porque o Lightroom oferece uma maneira de salvar um grupo de configurações e as adiciona ao painel de Predefinições.Ajustando livremente suas imagens, obtenha resultados mais artísticos e monte uma galeria própria de predefini-ções de Revelação.

Mas as vantagens vão além disso. Embora o Lightroom seja um programa voltado ao processamento de imagens RAW, também é compatível com formatos de arquivo com RGB codificados como JPEG, TIFF e PSD, o que significa que parte dos ajustes disponíveis no Lightroom também pode ser aplicado a imagens em

processo de representação de uma imagem no lightroom a partir e um arquivo raw e posterior exportação para tiff

exemplo de ajustes salvos na galeria de presets

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formato convencional. É por isso que o Lightroom tem se integrado não só ao fluxo de trabalho de fotógrafos profissionais, como também em processos de editoração eletrônica juntamente com o Photoshop.

utilizaÇÃo do lightroom no fluxo de editoraÇÃo eletrônica de impressos

ferramenta de gestÃo de imagens digitaisAlém de fazer as correções dos arquivos RAW, inser-ção de metadados e outros tratamentos, o Lightroom funciona como uma ferramenta de gerenciamento de acervos de imagens digitais. Trabalhando com a criação de catálogos, o usuário cria representações de suas ima-gens em um arquivo “.Ircat”, o qual se comporta como um verdadeiro banco de dados, possibilitando controlar as fotos importadas. Através de um catálogo, além de poder avaliar, editar e exportar arquivos para um formato convencional, também é possível memorizar informa-ções úteis sobre esses arquivos e rastrear o local em que estão armazenados.

Isso significa que uma das opções para profissionais que lidam diariamente com um alto volume de ima-gens é poupar espaço em disco através da criação de catálogos a partir de suas mídias de backup. Na prática, isso significa fazer referência para as imagens, indican-do o local onde estão armazenadas, sem a necessidade de deixá-las em seu computador.Vale ressaltar que esse modo de gestão de imagens permite o controle e a inserção de metadados mesmo que as imagens não estejam em sua unidade de disco rígido. Entretanto, para que as edições do modo revela-ção fiquem disponíveis, é indispensável que o software tenha acesso direto ao local onde estão armazenadas, ou seja, para editá-las é preciso conectar tais mídias ao computador.A criação de catálogos a partir de suas mídias de backup corresponde a apenas uma maneira entre diversas outras que o Lightroom possibilita. A sugestão é que, à medida que o usuário explore os recursos e possibilidades dessa ferramenta, opte por métodos que se adequem à realidade de seu trabalho e crie a sua própria rotina de backup e edição.

script para a criaÇÃo de catálogos a partir de mídias de backup1. Baixe os arquivos RAW contidos em um cartão de memória e salve-os diretamente em mídias de DVD ou HD Externo, sem armazená-los em seu computador.2. Crie um novo catálogo no Lightroom, seguindo um critério de organização que melhor se adeque ao seu volume de trabalho. Uma opção é dispor os catálogos em ordem cronológica, separando-os por segmento.

3. Mantenha a mídia de backup conectada ao seu com-putador, para que ela seja reconhecida pelo Lightroom e, na tela de importação, selecione-a como diretório de Origem. Vá para a parte central do painel de importação e selecione a opção add, fazendo apenas uma referência ao local onde estão armazenadas.

Use o Lightroom para:- Organizar o acervo de imagens- Inserir metadados- Editar arquivos RAW e exportá-los para um formato padrão (TIFF ou JPEG)

Use o Photoshop para:- Limpezas- Fusões- Recortes- Aplicação de filtros de efeito artístico- Conversão para o espaço de cor CMYK adequado

Impressão Offset em papel revestido

(Exemplos de diferentes condições de impressão)

Impressão Offset em papel não revestido

Impressão Offset em papel jornal

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[email protected]

4. Antes de finalizar, utilize o painel “Aplicar durante a im-portação” para inserir como metadados as informações que poderão ser úteis para a identificação e localização dessas imagens. Essas informações ficarão armazenadas permanentemente no catálogo (podendo ser visualiza-das no modo Library) e podem conter a descrição de: local e data, nome do fotógrafo, copyright, informações sobre o equipamento utilizado, tamanho e resolução das imagens e palavras-chave dadas pelo usuário, que, neste caso, compreenderão, entre outras coisas, a indicação do local onde estão armazenadas.

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Finalizada a importação, escolha iniciar a edição de suas imagens imediatamente, ou salve seu catálogo armaze-nando os arquivos físicos fora de seu computador, e vol-te para fazer suas edições somente quando for preciso, sem se preocupar com o espaço em disco.

conclusÃoO software Lightroom ganha cada vez mais adeptos en-tre seus usuários tradicionais, os fotógrafos, além de se espalhar pela comunidade dos gráficos e designers. Suas ferramentas constituem um conjunto conciso e prático na mão de um profissional de tratamento. É claro que para a aplicação de efeitos especiais, camadas, máscaras e tratamentos mais sofisticados, o Adobe Photoshop é a ferramenta indicada. No entanto, no mundo corrido em que vivemos, ter acesso a um canivete suíço de boa qualidade é sempre uma mão na roda. Boas edições!

adição das fotos da mídia de backup para o catálogo com aplicação de metadados

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Alta Tecnologia e ConhecimentoConfira nossos cursos e treinamentos:

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Consultoria

A Coralis presta consultoria com o propósito de prepararoperadores e técnicos para agir e definir parâmetros de qualidade necessários nos processos produtivos, resultando em independência para as empresas.

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Hamilton Terni CostaoPinião

uma visão DesDe a graPheXPo 2011

Durante a realização da feira GraphExpo e da feira Print, um grupo amplo e diversificado de analistas, do qual participamos, elege os produtos e serviços que serão expostos e que embutem alguma melhoria ou inova-ção em duas categorias: Must see’ems, os que “Devem ser Vistos”, e Worth-a-look, algo como “Vale a Pena Olhar”. São na verdade encarados como verdadeira premiação pelos indicados que fazem bastante propa-ganda a respeito. Neste ano, na GraphExpo realizada de 11 a 14 de setembro, cerca de 1.000 produtos foram lançados ou aprimorados substancialmente e mostra-dos entre os 1.800 produtos expostos por 475 forne-cedores e expositores. Dos que se inscreveram para as escolhas, foram selecionados 29 como Must see ‘ems e 64 como Worth-a-look.Além da escolha dos produtos, esse mesmo grupo define também as tecnologias que, em seu consenso, são as críticas em termos de geração de rentabilidade e, até mesmo, de sobrevivência no curto e longo prazo e aquelas que, se implementadas, geram oportunidades,

através de novos produtos, diversificação, diferenciação e de novas maneiras de se fazer negócio. Algumas tec-nologias se aplicam às duas categorias.Como diz o próprio enunciado das escolhas: “como o negócio gráfico está se tornando mais complexo e competitivo, o planejamento da transição de negócios, marketing e de produção com componentes estratégi-cos e táticos se tornaram parte integral na bem sucedida implementação de novas tecnologias nas operações atuais das empresas”. Observação muito interessante, pois novas tecnologias devem ser pensadas como sinér-gicas dentro de novas ofertas diferenciadas ao mercado.Seguem as tecnologias escolhidas, este ano, em ordem de classificação:

tecnologias críticasA seguir, veremos as tecnologias que entendemos que a gráfica tem que ter ou aprimorar:1- capacidade e utilização de it/computação/Mis (gestão de sistemas de informação). Parece incrível, mas mesmo

as tecnologias gráficas críticas

e as que geram oportunidade

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Hamilton Terni Costa é diretor geral da ANconsulting, (www.ansconsulting.com.br), consultoria líder no mer-cado gráfico latino-americano em estratégia e desen-volvimento de negócios, com clientes no Brasil, outros países da América Latina e Estados Unidos. É também um dos coordenadores do curso de Pós Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica. [email protected]

nos Estados Unidos, ainda encontramos uma boa quantidade de gráficas sem um sistema operacional atualizado, o que não dizer do Brasil! A combinação de habilidades na operação de computadores e a utilização adequada dos sistemas de informação gerenciais foram considerados como as capacidades mais importantes para a sobrevivência lucrativa das empresas gráficas.2- automação da produção. A automação da produção desde o input dos clientes e passando por toda a linha de produção, a utilização dos protocolos de JDF e siste-mas de integração e controle, são itens fundamentais para a adequação das gráficas à velocidade de resposta exigida pelo mercado.3- impressão digital. Costumo dizer que a adoção da im-pressão digital não é necessária, mas será cada vez mais obrigatória em qualquer linha de produção gráfica. Seja pelos novos recursos incorporados, seja pelas novas oportunidades de negócio, não há como não pensar em adotá-la.4- plataformas cruzadas e multimídia (cross platforms)/ capacidades de multi produtos. Um grande número de novos produtos podem ser oferecidos ao se adotar tecnologias de multimeios. Cada vez mais a interação da mídia impressa com outras mídias se faz presente. Quem absorver essas capacitações pode criar ofertas vencedo-ras a seus clientes.5-Web-to-print. Cada vez mais os clientes buscarão integração com seus fornecedores facilitando a criação e acompanhamento de trabalhos. As tecnologias web-to--print abrem toda uma gama de possibilidades à gráfica. Do e-commerce a integração operacional com os clientes.

oportunidades tecnológicasA seguir, veremos as tecnologias que podem trazer mais oportunidades comerciais nos próximos anos:1- Web-to-print. Como já explanamos antes.2- impressões com valor agregado (efeitos especiais, Qr codes etc). São todas as diferenciações que podem ser adicionadas a impressão, adicionando valor. Além das citadas, temos impressão lenticular, vernizes especiais, cápsulas de cheiros, relevos, foil, hot stamping e muito mais. A criação de novas atratividades sensoriais para o impresso é mesmo um mundo de oportunidades.3-fornecedor de serviços de marketing. A incorporação de serviços de marketing exige planejamento e um plano

de negócios bem definido, pois necessita a incorporação de novas capacitações como trabalhos com bancos de dados, criação, design, e podem levar até a gestão de campanhas de marketing aos clientes. 4- aplicações em plataformas múltiplas – cross-media etc. Também já comentado acima e...5- especializações (ser o rei em segmentos específicos de mer-cado). Explorar radicalmente um segmento de mercado a ponto de transformá-lo em um nicho que se conheça tão bem a ponto de se criar ofertas únicas e imbatíveis.Enfim, ainda que não seja comum por aqui esse tipo de abordagem, entendemos que a eleição e apontamento dessas tecnologias seja mesmo um interessante farol para aqueles que estão repensando estrategicamente seus negócios.

novas tecnologias devem ser pensadas como sinérgicas dentro de novas ofertas diferenciadas ao mercado

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Fabio Arruda MortaraoPinião presidente do sindigraf - sp e da abigraf nacional

[email protected]

a indústria gráfica olhando para o futuroA indústria gráfica brasileira realiza, neste mês de outubro de 2011, seu congresso nacional, o CONGRAF, com o objetivo maior de compartilhar conhecimen-tos e experiências entre os empresários, executivos, técnicos e colaboradores das gráficas, e também entre entidades de classe representativas de toda a cadeia da comunicação impressa. Trata-se, sobretudo, de um momento de amadurecimento para o setor, que trie-nalmente aproveita a oportunidade para refletir sobre o que podemos fazer para manter a nossa indústria no caminho certo do crescimento.Vivemos tempos conturbados. Em todo o mundo, as eco-nomias mais desenvolvidas se esforçam para não serem engolidas pelos déficits exorbitantes de seus governos, abrindo espaço para os chamados BRICS, que precisam tirar proveito desse cenário caso queiram, de fato, deixar para a História as agruras do subdesenvolvimento.Como todos sabem, o Brasil é parte desse grupo de pa-íses. Por isso, nós, empresários responsáveis e desejosos de um país mais justo e economicamente fortalecido, temos de ficar atentos para que essa oportunidade não escape por entre os nossos dedos. E nada mais prudente do que começarmos por aquilo que mais nos afeta: os entraves e obstáculos impostos à nossa indústria, seja por problemas estruturais da economia brasileira, seja por questões específicas do nosso setor.

pleitosÉ fato que o governo tem olhado com mais cuidado para as micro e pequenas empresas, que são maioria na indústria gráfica. Se dependerem das recentes medidas anunciadas pelo Governo Federal, compreendidas no chamado Plano Brasil Maior, a oferta de crédito para esses empresários, assim como a escassez de mão de obra, tendem a ser mitigadas pela criação de linhas de crédito em bancos estatais e programas de fortalecimen-to do ensino técnico profissionalizante. A ampliação do

Supersimples, em tramitação no Senado, também deve incentivar a opção de parte desses empreendedores pela formalização de seus negócios.Ainda assim, se nada for feito pelo Governo Federal, e se, de fato, não vestirmos a camisa em defesa das reformas estruturais da economia brasileira para pressioná-lo a fa-zer, a rigidez das leis trabalhistas, a complexidade de nos-so sistema tributário e a falta de infraestrutura adequada para o escoamento da produção continuarão a levar a cada ano centenas de empresas ao fechamento.Entre os pleitos específicos da indústria gráfica, nunca é demais lembrar que a constante disponibilidade interna de papel importado, desonerado, e a preços competi-tivos, é uma reivindicação permanente do nosso setor, uma vez que o Brasil ainda não é autossuficiente em diversos tipos de papéis de imprimir. Na seara tributária, a cobrança repetida de alguns impostos, como o ISS e o ICMS, está no foco constante da nossa entidade, que move contra essa prática uma Ação Direta de Inconstitu-cionalidade, em tramitação no Supremo Tribunal Federal.Esses são apenas dois exemplos bastante concretos dos entraves que prejudicam nossa indústria. Mas há também problemas mais profundos, na esfera cultural até, que precisam ser encarados. Deve figurar, entre as discussões diárias de nossa entidade, o incentivo à leitura, através da adoção de políticas públicas que aloquem recursos no orçamento e incentivos fiscais para projetos culturais e educacionais que estimulem novos leitores. Isso, sem falar na capacitação de multiplicadores de leitura, dirigidos a responsáveis por salas de leitura ou bibliotecas públicas.Enfim, são com esses pleitos como bandeiras priori-tárias e a certeza de que ainda é possível e desejável avançar muito que devemos encarar os próximos anos a partir deste CONGRAF. Continuemos unidos pela nossa indústria.

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expoprint.com.br

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REALIZAÇÃO | REALIZATION | REALIZACIÓN ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO | ORGANIZATION AND PROMOTION | ORGANIZACIÓN Y PROMOCIÓN

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DEFORMULÁRIOS, DOCUMENTOS E GERENCIAMENTODA INFORMAÇÃO

APOIO ENTIDADES | ENTITIES SUPPORT | APOYO ENTIDADSASSOCIADOS AFEIGRAF | AFEIGRAF MEMBERS | ASOCIADOS AFEIGRAF

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criativo Vinícius Amaral

indesign, ipad e a árdua tarefa de construir dois ou mais layouts

e a árdua

tarefa de

construir

dois ou mais

layouts

e a árdua tarefa de construir dois ou mais layouts

e a árdua tarefa de construir dois ou mais

layouts

indesignindesign, ipad

indesign, ipad

ipad

parte 2

parte 2

parte 2

parte 2

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criativo

criativo

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Vinícius Amaral

Vinícius Amaral

90m

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A demanda por mídia digital feita especialmente para dispositivos móveis é uma constante crescente. Até pouco tempo atrás, muitos apostavam que a migração do produto impresso para o eletrônico geraria uma queda de produção. Quem está se adaptando à nova realidade não teme mais pela falta de trabalho. Reformulando a frase: quem está se adaptando teme, na verdade, pelo aumento de trabalho. Esse aumento ocorre devido à composição de dois ou mais layouts de um mesmo produto.O mercado está dando lugar a um novo modelo de publicação. Essa nova demanda é capaz de resgatar o designer/diagramador da mídia impressa além de dar oportunidade a manipuladores de vídeos, animadores, especialistas em 3D, webdesigners, programadores etc. Esses profissionais têm perfis para atuar cada um em um trecho de uma revista digital, dando sua contribuição e inovando cada vez mais o produto.Como todos sabem, o trabalho desenvolvido por esses profissionais são unidos e inseridos todos em um soft-ware centralizador, o InDesign. Ele é responsável por mesclar um plano de fundo a um vídeo, a um texto descritivo, logo ou título de uma matéria e por aí vai. Infelizmente, ninguém trouxe uma fórmula mágica dizendo que é possível construir apenas um layout, virar o tablet em 90º e ter o resultado horizontal em um passe de mágica. O resultado é prazeroso, mas, para chegar até ele, exige dedicação e muita, muita atenção.A atenção é essencial pois, antes, a preocupação era apenas com um layout. Agora, o que é feito para uma página vertical, deve ser repetida para a horizontal tam-bém. O XML é uma excelente opção para auxiliar nesse tipo de publicação. Quando se diz excelente opção, tenha em mente que nem sempre será fácil dar uma solução com a utilização desse recurso. Nem sempre, também, ele será o método mais rápido de se produzir. O que é garantido é que o XML dará a segurança de manter dois layouts com o mesmo conteúdo. Vejam a seguir como funciona.

O primeiro passo é criar o layout da página, ou na horizontal ou na vertical. Não importa o formato que vai iniciar a produção, o que importa é que seja criado apenas um e, a partir dele, deriva-se o segundo.

Ao criar o primeiro layout, lembre-se de uma regra muito simples: nenhum estilo pode ser violado. Aplicar negrito ou itálico manualmente, sem estilo de caractere, elimina qualquer possibilidade de criar um fluxo de trabalho envolvendo XML e InDesign.

Após criar uma das versões de sua página, verifique se não há nenhum elemento sem estilo no documento.

Caso o layout tenha todos os estilos, crie as tags para as-sociar a eles. Para isso, entre em Window > utilities > tags.Com a paleta aberta, crie as tags de acordo com cada esti-lo que o layout tiver. O ideal é que sejam criadas tags para as Stories também. Exemplo: titulostory, textostory etc.

Gere as tags com os mesmos nomes dos estilos. Dessa maneira, o InDesign é capaz de associar uns aos outros automaticamente.

01 criação Do layout

02 criação Das tags

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Com as tags geradas, é o momento de fazer a associa-ção. Do modo como foi construído o modelo desse tutorial, é possível fazer a associação automática. Porém, por motivos de organização estrutural do XML, duas tags serão inseridas manualmente. São elas: titulostory e textostory. Essas tags serão associadas pelo frame, e não pelo texto. Clique no frame e, posteriormente, na tag.

Os frames associados devem assumir como contorno a coloração de suas respectivas tags. Caso isso não aconte-ça, entre em view > structure > show tagged frames.Agora que os frames estão associados, vá para o painel tags e clique no botão de opções. Entre em Map tags to styles. Nesse momento, os elementos de texto serão as-sociados ao XML do documento. Se o nome das tags for igual ao nome dos estilos, basta clicar em Map by name para fazer a associação automática. Caso não sejam idênticos, faça a associação manualmente.

Para conferir no layout se a associação dos estilos foi feita de forma correta, verifique se em cada negrito e itálico há a demarcação por [colchetes] com a cor da tag determinada.

Após o documento ter sido mapeado, é o momento de gerar um vínculo entre ele, o arquivo de InDesign e um novo arquivo de XML.Apesar das tags geradas, ainda não existe um arquivo XML criado, muito menos vinculado ao InDesign. Para isso, clique em view > structure > show structure.Com a janela de estrutura aberta, clique no botão de opções e, posteriormente, em export xMl...

Escolha um local para o seu arquivo e clique em save. Logo depois, aparecerá uma janela com as configu-rações de XML. Elimine todas as opções e selecione a opção UTF-16 para o encoding.

03 vinculação

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[email protected]

Clique em export. Para gerar o vínculo entre o XML e o arquivo de InDesign, é necessário que o primeiro seja importado no segundo. Com o structure aberto, clique no botão de opções e, posteriormente, clique em import xMl...Na janela xMl import options, deixe apenas a opção create link habilitada. Ela que vai manter o vínculo entre os dois arquivos.

Clique em ok. O arquivo XML estará vinculado ao arqui-vo de InDesign.

Manter estilos e tags atualizados é a preocupação que o diagramador tem que ter para que esse processo funcione corretamente. No passo anterior, você deve ter notado que a diagramação foi alterada ao importar o XML novamente. Para resolver esse problema já espe-rado, entre em Window > utilities > tags. No botão de opções dentro da paleta, entre em Map tags to styles...

A diferença entre a opção clicada anteriormente e essa é que a anterior criava tags de acordo com o estilo de parágrafo. Essa opção agora associa as tags aos estilos do documento. Clique em Map by name para associar automaticamente, ou associe um a um caso os esti-los não tenham o mesmo nome que as tags. Por fim, clique em ok.

Esse é o momento de criar o layout oposto ao anterior. No caso do exemplo, o horizontal. Para isso, gere uma cópia do documento e faça a alteração sobre ele mesmo. Gerar pela cópia do próprio documento é necessário para que ele mantenha a mesma configuração de tags.

Com os dois layouts prontos, caso queira fazer alteração de texto em um ou em outro, basta alterar e exportar o XML, substituindo o anterior.Após as alterações, a paleta de links vai solicitar que atu-alize o documento. Basta atualizar e ambos os documen-tos estarão alterados.

Quando alterar um texto com nova aplicação de estilos, faça o procedimento de Map styles to tags antes de exportar o arquivo XML. Automaticamente, o outro documento também será atualizado quando você clicar em update no link.Adquira o DVD - InDesign & XML e aprenda muitos truques para a manipulação de seus arquivos. Ele está à venda no seguinte endereço: www.loja.photopro.com.br .Para a próxima edição, continuaremos nesse assunto utilizando o Book para facilitar ainda mais esse trabalho.Um grande abraço a todos e boas experiências.

04 atualização

05 criação Do layout oPosto

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criativo Irineu De Carli Jr.

crowdsourcingo poder da comunidade

virtual colaborativa

No mundo dos negócios, o Outsourcing, ou Terceirização, veio para ficar. De maneira profunda e prática, a Terceiri-zação mudou a face do trabalho e dos empregos. Hoje, é comum um produto ocidental ser fabricado na Ásia a preços extremamente baixos, e ser vendido de volta ao mundo ocidental a preços muito mais vantajosos. Todo mundo aceita isso como “normal”, e ninguém questiona o fato de essa prática estar causando desemprego mundial em massa. Mas essa questão social é outro assunto. A questão que quero abordar aqui é que a ideia de Terceiri-zação, à luz da Internet e do conceito de Nuvem da Infor-mática, evoluiu, para algo mais ameno: o Crowdsourcing, ou, terceirizar projetos. É o poder virtual canalizado das massas, da multidão, da comunidade.

Por crowdsourcing, podemos entender algo como: Cola-boração Criativa Mundial, ou Colaboração em Massa. Li-teralmente seria: Recurso na Multidão (crowd = multidão + source = recurso). É como uma Brainstorm (tempestade de ideias) gigante, mundial. Só que controlada e dire-cionada, enfim, produtiva. A Wikipédia, enciclopédia mundial do conhecimento na Web, define o Crowd-sourcing da seguinte maneira: um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver pro-blemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias. O crowdsourcing possui mão de obra barata, pessoas que, no dia a dia, usam seus momentos ociosos para criar a colaboração.

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É uma nova e crescente ferramenta para a inovação. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projetos, diminuir custos, além de criar uma relação direta e até uma ligação sentimental com os clientes. A própria Wikipédia é um dos maiores exemplos de crowd-sourcing. Já o Google define crowdsourcing da seguinte maneira: é um modelo de criação e/ou produção, que conta com a mão de obra e conhecimentos coletivos para desenvolver soluções e criar produtos.O termo crowdsourcing surgiu de forma concreta pela primeira vez quando utilizado por Jeff Howe, editor, em seu artigo the rise of crowdsourcing (O Surgimento do Crowdsourcing) na revista Wired, em 14 de junho de 2006. Neste artigo, Jeff destaca que a maravilha do poder da Internet, hoje, faz com que experts e amadores tenham o mesmo poder de colaboração, seja para criar ou resolver problemas, com ideias e abordagens frescas e com dife-rentes pontos de vista, num fórum mundial de interação. Citando suas próprias palavras: o crowdsourcing é o novo lugar da mão de obra barata: pessoas no dia a dia usando seus momentos ociosos para criar conteúdo, resolver problemas e até mesmo para pesquisa e desenvolvimen-to. É o ato de pegar um trabalho tradicionalmente feito por uma pessoa contratada e terceirizar essa tarefa para um grande grupo indefinido de pessoas convidadas. Alexandre Fugita, editor do site Techbits, adiciona: com o crowdsourcing, a multidão pode ajudar organizações a completar tarefas e diminuir custos.Existem dois tipos de Crowdsourcing: o voluntário e o pago. O voluntário é o mais comum, e foi o iniciante. Estudantes, professores, todos trabalham e geram ideias em prol de um bem comum. Como exemplos impor-tantes desse tipo de colaboração, temos o desenvolvi-mento e surgimento do Sistema Operacional LINUX e do navegador Firefox. Ambos, muito poderosos e gratuitos, foram disponibilizados para o uso das massas na Inter-net. Além do exemplo prático e colaborativo da enciclo-pédia de conhecimento mundial Wikipédia, temos ainda os exemplos do site de fotografias iStockphoto e do site de filmes Netflix.Cada vez mais no mundo dos negócios, ouvimos con-ceitos como empresas starters (Iniciantes) e empresá-rios-anjos. As empresas starters são pequenos homens de negócios, ou grupo deles, que têm grandes ideias

e querem se lançar ao mundo empresarial, só que não têm capital para tanto. Entram então em ação os empresários-anjos. Esses empresários, já bem-sucedidos e consolidados, financiam as ideias dos empresários starters para que tenham sucesso, e, vindo a dar lucro, sejam uma fonte alavancadora de bons negócios. É cla-ro que existem riscos envolvidos, mas, juntamente com o investimento, existem contratos de financiamento e resultado que tentam proteger e ajudar ambos os lados do novo negócio. Toda essa nova ação tem relação com o crowdsourcing pago, pois um empresário-anjo, ou um grupo de empresários-anjos, pode arregimentar e direcionar um grupo local ou mundial de profissionais das mais diferentes áreas e fazê-los trabalhar em torno de um mesmo alvo, ou ideia, até que um projeto sólido e lucrativo de negócio se apresente. Normalmente, esse convite é feito por grandes empresários que podem não só bancar, mas até mesmo perder algum dinheiro caso o novo projeto venha a fracassar. De uma forma mais simplista, o crowdsourcing pago, ou contra-tado, funciona como uma fazenda de ideias, onde os participantes dessa empreitada trabalham como “gado confinado”, produzindo ideias para seus contratadores. Não viso aqui desmerecer a prática, mas, antes, colocá--la em uma visão mais prática do dia a dia.

Perceba que a informática, a Internet, a banda larga, a nuvem da informação (cloud computing), as ligações Voip, e a videoconferência são as molas mestras por trás desse novo tipo de colaboração mundial em massa. Pois, apenas com uma comunicação mundial barata, ou mes-mo gratuita, é possível a troca de ideias, a colaboração, e a produção de projetos práticos.De uma forma ainda mais abrangente, o crowdsourcing se apresenta no âmbito educacional, no qual, cada vez mais, existe a colaboração entre as diferentes universidades, de diferentes países. Desde a colaboração na sala de aula, até o desenvolvimento de ideias de âmbito local, nacional e mundial, podemos perceber que a colaboração em torno

Acordos de Non-disclosure (confidencialidade) devem ser observados normalmente de ambos os lados. Seja Ético!

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[email protected]

do conhecimento traz luz e ajuda todos no descobri-mento de ideais úteis para a humanidade. É como diz o provérbio chinês: é necessária toda a aldeia para criar cada criança! Como grande exemplo dessa expansão do conhecimento mundial, temos o crowdsourcing da área médica. Já não é de hoje que a troca de conhecimento local, profundo e específico, da área de pesquisa médica, quando compartilhado com todos, produz resultados que mudam a prática médica na área da saúde global.Um problema prático hoje, e ainda sem solução, onde o crowdsourcing seria muito útil, é o problema criado pela própria nuvem da informática, o Big data (Grande Volume de Informação). Segundo afirma Cezar Taurion, Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil, em seu artigo Big data: a nova fronteira da inovação, publicado recente-mente no site iMasters.com.br: “No dia a dia, a sociedade gera cerca de 15 petabytes de informações sobre as suas operações comerciais e financeiras, bem como sobre clientes e fornecedores. Um volume impressionante de dados também circula nas mídias sociais e nos dispositi-vos móveis. Outro volume, tão impressionante quanto, é gerado pelo número cada vez maior de sensores e outros equipamentos embutidos no mundo físico, como rodo-vias, automóveis, aeronaves, máquinas robóticas, entre ou-tros. Um único segundo de vídeo em alta definição gera 2.000 vezes mais bytes que uma página de texto. Capturar, manusear e analisar esse imenso volume de dados é um grande desafio.”A evolução e desenvolvimento da informática criou o problema de armazenamento e manipulação prática de todas as suas informações. Lidar com tudo isso não é tare-fa fácil. Precisamos de ideias práticas, da ajuda do crowd-sourcing mundial. Você já pensou no volume de dados que os vídeos do YouTube geram por minuto? Ainda mais agora que disponibilizará filmes de 4K? Ou o volume de dados que o Google gera? Não é a toa que a Apple, por exemplo, acaba de estrear um novo data center para po-der apresentar ao mundo seu mais novo serviço, o iCloud, e manter ainda melhor sua iTunes Store.

Mas, em termos práticos, como montar uma ajuda cola-borativa que você possa tirar proveito?• Lembre-se de que a Internet permite que uma pessoa

física (pequena) tenha o mesmo poder de comunica-ção que uma empresa jurídica (grande).

• Convide e reúna através de suas redes sociais (Fa-cebook, Orkut, LinkedIn etc) amigos freelancers que sejam bons no desafio que você irá propor.

• Envolva os que você escolheu em uma plataforma Web amigável que você controle.

• Organize, desafie e foque essa multidão de profissio-nais escolhidos com o seu alvo profissional definido ou ideia principal.

• Desenvolva o PROJETO ou IDEIA, e ataque o ALVO.• Tenha conversas de avaliação e correção de percurso,

mas mantenha sempre o FOCO no ALVO principal.• Quando atingir o resultado final, compartilhe com

todos!O importante é alinhavar e motivar todos na busca por uma boa solução geral para o projeto. Ideias, interesse, estratégia, paixão e colaboração são as palavras chaves!O crowdsourcing veio não só para criar, produzir novas ideias, mas também para solucionar problemas. É como dizem: duas cabeças pensam melhor do que uma. Imagine, então, milhares e milhares de cabeças tentando solucionar o mesmo problema.Todos, com suas cosmovisões (visão interior e pessoal do mundo) diferentes, com suas abordagens culturais pluralistas (costumes), seus conhecimentos básicos ou plenos de determinado assunto. Todos, de forma global, cooperando para uma solução comum. Dessa forma, podemos perceber o poder do crowdsourcing, e de como essa colaboração mundial pode crescer e beneficiar a raça humana no futuro vindouro. A Nuvem (crowd) veio para ficar, trazendo no seu bojo o empre-endedorismo e a inovação! Participe! Na multidão de conselhos há sabedoria!

o CrowdsourCing veio nÃo só para criar, produzir novas ideias, mas também para solucionar problemas

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criativo Jean-Frédéric Pluvinage

musenovo prograMa da adoBe, Que está eM desenvolviMento, perMite criar WeBsites

Bonitos, interativos e funcionais seM precisar saBer códigos de prograMação

Designers gostam de história da arte, gestalt, teorias da comunicação e tipografia, mas a aplicação destes e vários outros conceitos em uma página da Internet tem um sério obstáculo: conhecer os códigos e programa-ções necessários para a criação de um arquivo Html.Visando facilitar a vida desses profissionais, a Adobe lançou o Muse (nome temporário), um aplicativo para diagramar e publicar páginas Html com a mesma facili-dade com que diagramamos páginas impressas. De fato, muitas funcionalidades que encontramos no InDesign, como páginas-mestras, estilos de caractere e estilos de parágrafo estão presentes no Muse. Você verá como a interface é familiar neste passo a passo para criar um site simples e funcional. Mãos à obra!

01 abrinDo um novo Documento

Primeiro, é preciso instalar o Muse, que ainda está em fase de testes e pode ser baixado gratuitamente em muse.adobe.com . Depois, abra o programa e clique em file > new site, a janela new site se abrirá. Você deve espe-cificar as medidas de seu site: coloque em page Width a largura do site em pixels; em Min. Heights insira o valor da altura mínima em pixels. O Muse tem como valor padrão de largura 960px. Antes, o padrão da Web era 800px de largura, mas a tecnologia dos monitores melhorou muito. Você pode inserir colunas e margens como guias visuais. Em padding, especifique a distância mínima entre as bor-das do navegador e o conteúdo do site. Se você deixar a

1h

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02 Páginas mestras

opção center Horizontally ativada, o conteúdo do seu site ficará alinhado no centro, caso contrário, ficará alinhado à esquerda. Por fim, clique em ok.

Medidas padrões do Muse na criação de um novo site

exemplo de retângulo preenchido com uma imagem repetida continuamente na horizontal

neste rodapé, um retângulo branco, duas caixas de texto e um retângulo com pattern foram definidos como footer item

a caixa Masters permite editar páginas-mestras para sites

O Muse irá abrir seu projeto na aba plan. Esta é a aba voltada para a elaboração das páginas e subpáginas do seu site. Na parte inferior, há uma caixa chamada Masters. Sua função é a mesma das páginas-mestras do InDesign: você pode inserir nela os elementos que irão se repetir em várias ou todas as páginas do website. Use-a para in-serir os principais botões de navegação e as medidas de Header e footer (o cabeçalho e rodapé de um site). Você pode criar mais de uma página-mestra (com o botão “+”) e aplicar páginas-mestras diferentes em suas páginas.

Clique duas vezes na caixa A-Master. O Muse abrirá seu conteúdo na aba Design, voltada para edição de páginas. Sua interface é muito parecida com a de aplicativos de edição gráfica da Adobe. Você pode inserir textos com o text tool (tecla de atalho: T). Você pode inserir gráficos do mesmo modo que no InDesign, indo em file > place e se-lecionando sua imagem. Você também pode usar o rec-tangle tool (M) para criar um retângulo. Ao selecionar esse retângulo e clicar em fill, no painel de controle, é possível preenchê-lo com uma cor sólida, com um gradiente

ou com uma imagem. Se escolher uma imagem, pode usá-la como um pattern e repetí-la na horizontal, vertical ou ambos os eixos na opção fitting. Usar patterns para preencher espaços é muito útil, pois o navegador precisa carregar a imagem apenas uma vez e isso torna seu site mais rápido de ser carregado.

Defina a arte que fará parte do cabeçalho (Header). Para o rodapé (footer), todos os elementos que você inserir devem ser sinalizados como elemento de rodapé. Para isso, selecione todos os objetos que fazem parte do cabeçalho e vá no menu object > footer item, ou clique com o botão direito e selecione footer item.

Você também deve definir, na página-mestra, as áreas do Header e footer. Vá no menu view > show Header and foo-ter, duas novas linhas guias irão surgir. Clique na segunda guia de cima para baixo, seu nome “Header” irá aparecer. Tudo o que ficar acima dessa guia será parte do cabeça-lho do seu site. Clique na terceira guia, seu nome “Footer” irá aparecer. Tudo o que ficar abaixo dela será o rodapé. Todo o conteúdo de suas páginas ficará entre o cabeça-lho e o rodapé que você definiu na página-mestra.

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edição das áreas de Header e footer na página-mestra inserção de hiperlink por meio do painel de controle

criação dos estados de botões no photoshop

especificação dos layers na importação para o Muse

aba plan com páginas e subpáginas

03 estrutura Do website

Clique na aba plan para ver a estrutura do seu website. Por enquanto, há apenas a página Home, que agora contém todos os elementos que você inseriu na página-mestra. Você pode adicionar novas páginas para o seu site ao clicar nos botões “+” nas laterais da página. Se você clicar no sinal “+” abaixo de uma página, você criará sua subpá-gina. Por exemplo, se você tiver uma página sobre roupas, poderá criar uma subpágina para produtos mais especí-ficos, como camisetas, jaquetas e saias. Essas subpáginas também podem ter subsubpáginas e assim por diante.

04 hiPerlinks e botões

Você pode adicionar hiperlinks em frames de imagem e de texto e também em qualquer conjunto de caracteres dentro de um frame de texto. Para isso, basta selecionar o frame ou conjunto de caracteres e clicar na caixa de texto ao lado da opção Hyperlinks, no painel de comandos. To-das as páginas que você criou na aba plan estarão listadas para você crair o hiperlink para uma dessas páginas. Se você quiser linkar o frame a uma página externa, escreva na caixa de texto a extensão URL completa do site, in-cluindo o prefixo “http://”. Se quiser linkar seu frame a um e-mail, escreva o e-mail completo na caixa de texto.

Você também pode criar um botão que altera sua aparência se o mouse estiver sobre ele (estado rollo-ver), se você clicar sobre ele (estado Mouse down) e se estiver ativado (estado active). Para isso, crie esse botão no Photoshop. Para cada estado, crie um layer com uma aparência diferente. Salve o botão em formato PSD. No Muse, vá no menu file > place photoshop Button. Uma caixa com opções de importação irá se abrir. Especifique o layer que você quer do arquivo para cada estado de botão e clique em ok.

Você pode usar esses botões como hiperlinks para pági-nas internas, extenas e e-mails, ou para serem usados nos Widgets, como veremos a seguir.

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[email protected]

painel Widgets library com opções de menus

parece familiar? sim, é um painel de estilos como no indesign

05 wiDgets

06 estilos

07 teste e Publique!

Os Widgets são painéis, menus, slideshows e composi-ções interativas que podem ser inseridas sem necessida-de de programá-las. Para inserir um Widget, basta ir no menu Window > Widgets library. O painel Widget Library irá listar todos os Widgets do Muse. Basta selecionar um e arrastar para a sua página.Para inserir um menu, por exemplo, entre na sua página--mestra, vá no painel Widgets library, clique na opção de menus e arraste a subopção Horizontal para a página. Um menu horizontal será criado. Ele já contém botões com nomes para as páginas que você criou na aba plan e cada botão já tem um hiperlink para sua respectiva página.

Após a inserção de um Widget, será necessário a sua personalização por parte do designer, que poderá alterar as fontes usadas, as cores, os botões, a quantidade de slides e painéis etc.No Widget chamado lightbox display (na seção de compositions), por exemplo, o modelo padrão são três botões que ativam cada um a visualização de uma foto. Você pode selecionar um desses botões e deletá-lo ou adicionar mais botões ao clicar no sinal “+”. Você pode preencher os botões com uma cor, gradiente, imagem ou trocar por um botão do Photoshop com os estados de botão já editados.

O Muse conta com estilos de parágrafo, de caractere, de gráficos e de hiperlinks, semelhantes aos estilos do InDe-sign. Para definir um estilo de texto, edite um caractere ou

parágrafo manualmente na sua página. O Muse tem uma lista de fontes seguras para uso na Web, que não terão problemas de leitura nos navegadores. Você também pode usar as demais fontes do seu sistema, mas elas serão exportadas como imagem na publicação do site. Após formatar seu texto, selecione o caractere, ou parágrafo, e clique no botão create a new style from the attributes applied no painel character stiles ou paragraph stiles.Para editar estilos de gráficos, selecione um frame de imagem e edite-o. Você pode definir seu preenchimen-to, extensão e cor da borda e arredondamento dos cantos no painel de controle. Depois, selecione o frame e clique em create a new style from the attributes applied no painel graphic stiles.

Para editar os estilos de hiperlinks de texto, vá no menu file > site properties e clique na aba Hyperlinks. Você pode definir vários estilos de hiperlinks e sua aparência nos esta-dos normal, com mouse em cima, visitado e ativo.

Para testar o funcionamento de uma página, clique na aba preview, no canto superior do aplicativo. Para testar com mais precisão todo o site, vá no menu file > preview site in Browser. Dessa forma, você poderá testar seu site inteiro no seu navegador.Para publicar seu site, clique em sign in no canto supe-rior direito do Muse e crie sua conta “Business Catalyst”. Depois de logado com a sua conta por meio do sign in, clique na aba publish, a última aba ao lado de plan, design e preview, e siga o passo a passo para a criação de um site na Web com extensão “businesscatalyst.com”.Fácil não é? Dessa forma, antes de exportar para Html, você pode mostrar para colegas e clientes a aparência do seu site. Simples e prático como no InDesign!

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criativo

A partir de outubro, a divisão de negócios Papéis Finos da Arjowiggins passa a adotar para a América Latina a mesma política comercial e identidade visual utilizada pelo grupo na Europa, arjowiggins creative papers.Segundo Ronald Dutton, diretor comercial da divisão de Papéis Finos para a região, “esta nova estratégia foi adotada para melhor atender ao mercado latino-americano, que está em expansão e cada vez mais exigente. A demanda por produtos diferenciados e de qualidade para as mais diversas aplicações está crescendo e, por isso, estamos ampliando nosso portifólio visando essa oportunidade.”A Arjowiggins importará cerca de 140 novas referên-cias de marcas reconhecidas na Europa, como Curious Collection, Rives, Pop’Set e Keaykolours, todos com certificado FSC.O processo se concluirá já em outubro deste ano, com grandes investimentos para ampliação dos serviços no mercado. A expectativa de incremento sobre o desem-penho atual para 2012 é de aproximadamente 5%.As primeiras mudanças serão sentidas pelos distribuido-res de papéis, principal canal de distribuição da compa-nhia. Mas serão os designers, criativos e os gráficos que

arJoWiggins amplia seu portifólio de produtos

serão contemplados com esta estratégia. Eles terão à sua disposição papéis com cores diferenciadas, maior grama-tura, referências translúcidas, novas texturas e diferentes sensações ao tocar o papel para realizar seus projetos.A divisão de Soluções de Segurança contra fraudes se-gue com a sua estratégia e identidade visual, baseada na marca Arjowiggins Security.www.arjowiggins.com.br

a arJoWiggins importará cerca de 140 novas referências de marcas reconhecidas na europa

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Digital

efi lanÇa fiery 10a efi anunciou a atualização de uM de seus principais carros-cHefe: o fierY 10.

O sistema de rasterização de imagens que se tornou plataforma de um vasto número de impressoras para saída high-end nos segmentos de provas e comunicação visual chega à versão 10 com uma série de novidades. São três as novidades-chave da nova versão: otimização da qualidade e da consistência de cores; a prática e uso; e, por fim, a possibilidade de integração com outros sistemas e hardwares.“A cada ano, a EFI lança uma nova versão de sistema e, ba-sicamente, o que cada versão traz são melhoras gerais em performance, produtividade, suporte às novas tecnologias e velocidade das máquinas dos clientes. Um dos desta-ques do sistema 10 é justamente a performance”, explica Manuel Valente, responsável pela divisão Fiery da EFI.

corTalvez um dos maiores destaques da nova versão do Fiery seja a performance de seu sistema de gerencia-mento de cores. Através do novo Fiery Calibrator, o processo de calibração de cores torna-se mais simples e rápido. A nova ferramenta Job-Based calibration permite personalizar todo o processo para cada trabalho, atri-buindo perfis específicos ao job em questão. Entendendo o item cor como processo fundamental dentro o ciclo de impressão, o Fiery 10 incorpora em seu sistema a ferramenta calibration guard, que fornece ao usuário status atualizado de calibração de um trabalho – incluindo ferramenta de alerta caso algum atributo esteja fora do padrão pré-especificado – evitando a ocorrência de erros posteriores. Outra ferramenta muito interessante, que acompanha a versão 10, é o fiery image enhance visual editor (IEVE), disponível no sistema de gerenciamento de arqui-vos command Workstation, que traz nova e intuitiva interface e permite edição em imagens sem que se tenha a necessidade de abrir novamente o aplicativo original em que elas foram criadas. Para isso, há ferra-mentas para ajustes específicos como brilho, contraste,

sombras, balanço de cores, correções de olhos verme-lhos e outras funcionalidades comuns ao processo de otimização de imagens. “A calibração é feita com base em um determinado tra-balho, mídia e perfis respectivos. Hoje, o controle de cor de perfil ICC já existe, mas para grupos e tipos de papel. Com o sistema 10, isso pode ser feito individualmente com cada job, e é uma vantagem, já que, normalmente, é usada uma variedade enorme de papéis e o Fiery 10 permite controlar isso”, explica Manuel.

o fiery 10 e o usuárioAinda sobre o command Workstation, vendido com o Fiery 10, merecem destaque os aprimoramentos que facilitam sua usabilidade.

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Itens como acesso a informações sobre os arquivos e configurações de padrão para cada job estão agora mais fáceis de serem visualizados e usados. Um exemplo é o novo Mixed finishing sets, com o qual usuários podem especificar vários requerimentos de acabamento para um trabalho ao mesmo tempo e usar ainda vários subsets em um único job.

performancePara aqueles que trabalham com impressão digital e personalização, o Fiery 10 traz vários e novos recursos para aplicação de VDP (variable data printing). Também oferece suporte ao padrão PDF/VT-1, desen-volvido pela ISO para processos gráficos envolvendo dados variáveis e que permite o trabalho otimizado com o formato PDF dentro desse fluxo. Outro destaque que diz respeito à performance do Fiery 10 é sua possibilidade

de se integrar a diversos fluxos de impressão, incluindo aqueles baseados no uso de dispositivos sem cabos e fios (Wi-Fi) e multifuncionais. Destaque, ainda, para o suporte para aplicações em dispositivos móveis, por meio do Apple iOS, para iPhones e iPads. O Fiery 10 também traz suporte ampliado ao sistema Agfa Apogee PrePress, para gerenciamento de fluxos de trabalhos na etapa da pré-impressão, bem como deve, muito em breve, expandir essa integração para o Kodak Prinergy Workflow. “Hoje, o mercado nacional tem demanda para tecnolo-gias avançadas como as trazidas pelo Fiery 10. Antiga-mente, você não era atendido pelos usuários de offset. Hoje, já temos várias instalações em grandes gráficas”, explica Manuel. “No primeiro semestre deste ano, a área de Fiery cresceu de 30 a 35% em relação a 2010.”www.efi.com

Manuel valente, responsável pela divisão fiery da efi, mostra a nova versão do sistema de rasterização de imagens

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PensanDo granDe

chromium arte diversifica produÇÃo com

ePson stylus Pro gs6000

nosso ingresso na comunicaÇÃo visual foi uma necessidade no mercado da época, pois havia poucas empresas que faziam esse trabalho com qualidade.

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Localizada no bairro da Saúde, em São Paulo, a Chro-mium Arte trabalha com impressos de sinalização e comunicação visual. Iniciou sua trajetória há 21 anos, mas como agência. Na época, um dos clientes era a BlockBuster, para a qual cuidava desde a criação dos trabalhos até a impressão dos materiais de ponto de venda e sinalização.Daí em diante, os trabalhos de plotagem aumentaram em volume e suplantaram a agência. “Inclusive, empresas de distribuição de filme começaram a fazer plotagem digital conosco”, disse Claudia Antony, proprietária da Chomium Arte. “Nosso ingresso na comunicação visual foi uma necessidade no mercado da época, pois havia poucas em-presas que faziam esse trabalho com qualidade.”Logo, chegou também a necessidade de se adaptar às necessidades sustentáveis de produção. Foi assim que a Chromium aderiu à tecnologia eco-solvente. “Opta-mos pela tecnologia eco-solvente porque alguns de nossos clientes, entre eles, o Banco Real, exigiam que tivéssemos soluções ambientalmente responsáveis”, contou Claudia.

investimentoNesse meio tempo, trabalhou com várias tecnologias de impressão. Há um ano e meio a Chromium optou por investir em impressora Epson, particularmente, a Epson Stylus Pro GS6000.“Li sobre a máquina GS6000 em um anúncio e fui atrás para saber mais. A Epson e a T&C me apresentaram a tecnologia, que, além de ter a tecnologia eco-solvente, também possuía uma resolução maior do que o equipamento com que trabalhávamos. Mesmo em alta qualidade, a velocidade é bem satisfatória. Também cha-mou a atenção o excelente desempenho da máquina na impressão do papel, o que não é comum no solvente”, disse a proprietária. “Não existe resolução ruim. Você pode colocar a mídia lá que sairá muito bom.”“A marca Epson, sem dúvidas, transmite confiabilidade. Influenciou bastante na decisão de compra”, disse Claudia. A comprovação da satisfação de Claudia com a GS6000 está no fato de que, menos de um mês da aquisição da primeira máquina, a Chromium adquiriu um segundo modelo. Outro destaque, salientado por Claudia, é a ausência de cheiro durante a operação. “Não precisei colocar ar-condicionado no local”, frisou.

confiabilidade e desempenhoPor fim, Claudia ressalta a confiabilidade do equipa-mento. “O sistema de limpeza é 99% automático e já rodamos trabalhos 24 horas na GS6000 e o desempenho foi excelente. O processo não emite odores, não exige ambientação. O funcionamento é muito fácil, a máquina praticamente fala com você. Qualquer coisa errada, ela acusa. A durabilidade do impresso também impressiona, inclusive, no envelopamento de frotas.” Hoje, entre seus principais clientes, estão uma rede de cinema e bancos.Segundo palavras da própria Claudia, outro diferencial é o serviço de instalação das mídias caminhar lado a lado. “Temos um excelente equipamento. Mas tudo aqui é planejado. Nossos funcionários são treinados para isso. Nossas instalações não dão problemas, não há recla-mação. Não adianta ter excelentes máquinas se não há qualidade no serviço após a impressão.”www.chromiumarte.com.br

optamos pela tecnologia eco-solvente porque alguns de nossos clientes, entre eles, o banco real, exigiam que tivéssemos soluÇões ambientalmente responsáveis

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embalagem - DruPa meDia Partner Gareth Ward

O marketing moderno trabalha, grosso modo, com uma diversidade de marcas e, no segmento de embalagens, isso significa trabalhar com embalagens promocionais, embalagens de tiragens limitadas somente para uma ocasião (um evento, por exemplo), ou, ainda, embala-gens focadas em um determinado tipo de consumidor.Seja como for, isso proporciona oportunidades para que o mercado invista em impressoras que permitam esse tipo de produção diversificada.Quando a Heidelberg prevê que as embalagens im-pressas digitalmente deverão crescer em taxas de dois dígitos num futuro imediato, podemos ficar atentos. As

digital paraembalagens

perspectivas para a impressão de embalagens de todos os tipos em impressoras digitais estão sensibilizando todos os principais fabricantes desse segmento.Se a impressão digital convencional tende a crescer num ritmo constante, quando pensamos no mesmo processo para a impressão de embalagens trabalhamos com perspectivas enormes, já que não arranhamos nem a superfície das possibilidades ainda. E, mais: ao contrá-rio dos outros segmentos gráficos, as embalagens não sofrem concorrência dos produtos digitais.Até pouco tempo, o segmento de embalagens não era vislumbrado na impressão digital, focada mais na

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impressão em papel. Mas isso irá mudar diante do con-fronto tecnológico entre os sistemas eletrofotográfico e inkjet, em que, no segundo caso, se ganha espaço devi-do aos prazos cada vez mais curtos e à necessidade de ganho de tempo. A Drupa 2012 deixará clara a posição de cada fabricante nessa questão.Já entre os equipamentos convencionais para embala-gens, estima-se que 20% deles podem se tornar obsole-tos em curto espaço de tempo. Frequentes promoções de produtos com ciclos de vida menores só agravam o problema. Esse é outro dos argumentos a favor da impressão digital no ramo de embalagens.Depois, há ainda a oportunidade de personalização como um meio de angariar clientes e, ainda, personalizar produtos farmacêuticos, por exemplo. Voltando ao exemplo da Heidelberg, notamos que a estratégia está baseada no desenvolvimento de equipa-mentos inkjet, como já visto na Interpack. O principal membro do conselho da empresa, Stephan Plenz, declarou na época: “Embalagens digitais irão mais do que triplicar em quatro anos e suas taxas de cresci-mento deverão ser maiores no futuro. Impressão inkjet UV está rapidamente ganhando importância graças à sua versatilidade na escolha de substratos e por permitir inte-gração direta com linhas de produção de embalagens.”

tamanho do mercadoAlon Bar-Shany, vice-presidente e gerente-geral da Divisão HP Indigo, avalia que as embalagens impressas digitalmente podem tomar o mesmo volume de merca-do que as etiquetas. As impressoras HP Indigo já estão sendo usadas em embalagens flexíveis e para impressão de cartões, mas é muito cedo para predizer algo mais. A

HP deve apresentar novidades significativas na Drupa e ter grandes impressoras para aplicações em embalagens. A recompensa vale o esforço dos fabricantes. O merca-do mundial de folhas impressas digitalmente, caixas e etiquetas representou apenas 2,5 bilhões de Euros em 2009 – em maior volume, representado pelos rótulos.Por sua vez, o mercado mundial de embalagens está avaliado em 429 bilhões de Dólares, e deve superar 500 bilhões em vendas nos próximos cinco anos. Embala-gens em papel e em suporte baseado nesse tipo de mídia são os maiores setores, representando 40% do mercado mundial.Muitas empresas do segmento testaram a impressão digital na última década, mas quase todas abandona-ram a tecnologia, alegando que o modelo de negócio proposto pelo digital não se enquadra em seu nicho e a qualidade não era satisfatória.Mas, diante das pressões de mercado, o que vemos são fabricantes de equipamentos convencionais apostando no desenvolvimento de sistemas mais e mais velozes, com elevados níveis de automação, tudo para traba-lhar com as pequenas tiragens. Isso significa, em linhas gerais, implantar sistemas que assegurem a qualidade (como câmeras que monitoram os impressos e des-cartam os mesmos quando estes não atingem níveis de qualidade satisfatórios), trabalhar sobre a fidelidade entre o arquivo PDF e o impresso, memorização de padrões de impressão, controle de cor etc. Tudo isso se tornou padrão para as impressoras comerciais.Já as gráficas de embalagens que possuem equipamentos desse nível encontram-se numa posição confortável, uma vez que equipamentos convencionais oferecem vanta-gens em termos de aplicação de verniz em linha, foiling e outros benefícios que o digital não oferece.O mesmo é verdadeiro para a impressão em banda estreita, na qual o que antes era considerado impressora de etiquetas, hoje, é usado para imprimir embalagens. Muitas vezes, essas máquinas são usadas em combina-ção com impressoras inkjet para aplicação de datas e ou-tros campos variáveis, como mensagens promocionais.A demanda por maior qualidade e tiragens menores no segmento de embalagens levou fabricantes como a Müller Martini a mesclar tecnologias, como a VSOP, capaz de imprimir com feixe de elétrons de cura, para atender à demanda do mercado, que precisa de ciclos mais velozes.Ws6000, impressora digital da Hp

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No entanto, todo esse interesse, seja dos fabricantes, seja do mercado, está focado no potencial e nas carac-terísticas que o digital oferece. Se a qualidade era, antes, uma questão problemática, isso está mudando rapida-mente e não é mais uma barreira. Mas, se a qualidade não é uma barreira, há ainda aprimoramentos a serem feitos, como na fase de acabamento, onde inovações são necessárias. O maior problema, contudo, tem sido o fato de que a maioria das embalagens e caixas em papelão era costu-meiramente produzida em quantidades enormes, visto que a produção de alimentos ou bens depende do cres-cimento econômico. Porém, a concorrência acirrada pela atenção do consumidor nas economias maduras está dirigindo os profissionais de marketing a se forçarem no promocional, nas versões especiais.Tudo isso significa trabalhar com tiragens menores e estar atento às rápidas transformações do mercado – ou seja, as mesmas forças que expandiram o mercado de impressão digital em outros segmentos.Isto é, todas as tendências estão convergindo para tornar a impressão digital para embalagens algo extre-mamente viável.Outro item favorável à tecnologia é que setores de marketing podem usar impressos digitais em tiragens mínimas para provas das embalagens, bem como pos-sibilita a entrada no mercado de pequenos impressores regionais e artesanais de bebida, por exemplo, ou ainda de decoração, confeitaria e similares.

chocolates sob demandaEste é um tipo de aplicação em que a Irongate, do Reino Unido, está sendo bem-sucedida, usando marketing e impressão digital em parceria com a Xerox.A empresa criou um portal na Web para imprimir em-balagens em colaboração com a Thorntons Chocolatier. Um cliente pode entrar no site da Thorntons e persona-lizar uma caixa de chocolates para presente, selecionan-do sabores, estilos etc, e, depois, fazer upload de uma imagem e mensagem.Tornou-se um enorme sucesso e, hoje, a Irongate roda cerca de 3500 caixas por semana nas vésperas do Natal, cerca de mil em épocas como Dia dos Namorados. A Xeikon é uma das líderes no segmento de impressão de embalagens e rótulos por meio da tecnologia digital e

aprova a iniciativa. Na Drupa 2008, a Xeikon mostrou uma tecnologia em combinação com acabamento em linha da Stora Enso, produzindo embalagens de CDs e DVDs inline.Outro exemplo vem dos EUA, mais especificamente, o setor farmacêutico, no qual embalagens podem ser personalizadas de acordo com o paciente, contendo a dosagem de medicamento de cada um.Porém, apesar de o setor farmacêutico estar entre os primeiros em projeção para crescimento da adoção da impressão digital, e ainda que muitas gráficas de emba-lagens desse segmento tenham adotado a tecnologia, há muito a crescer e ser feito. Os maiores problemas estão na impressão de algumas cores e na impressão de textos muito pequenos ou curvados.

para seguir adianteSeja como for, existe um renovado interesse na impres-são digital para esses tipos de aplicações, citadas acima.Simon Tokelove, chefe de tecnologia Asset Management da Chesapeake, produtora mundial de embalagens, destaca que a empresa vem sendo pioneira na adoção da impressão digital como alternativa às tiragens e tama-nhos das caixas. Mas a tecnologia continua sendo restri-tiva quanto a formato de impressão, afirma Tokelove.Itens como melhor resolução – entre 800 e 1200 dpi, no caso da Xeikon – são soluções para essas restrições já que, com isso, é possível a reprodução de linhas mais finas, logotipos e textos menores.

soluÇÃo atraenteImpressoras de embalagens tradicionais não estão preparadas para trabalhar com tiragens em pequenos volumes, como as que são viáveis no digital.Há outros exemplos que podemos citar de empresas que tiram proveito dessa característica, como a Media-ware Digital, da Irlanda, que possui um equipamento Xerox ligado a um sistema Stora Enso para acabamento. Nela, são produzidas embalagens personalizadas para a Microsoft, nas quais é acrescido o nome do cliente. A embalagem é impressa somente quando a compra é feita, via internet.Outra possibilidade é trocar os idiomas. Na mesma Mediaware, imprime-se um mesmo produto suíço em até 22 línguas diferentes. E tecnologias para isso existem. A iGen 4 imprime 2200 folhas/hora, seis caixas por folha,

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oferecendo uma capacidade de produção razoável. Já na Xeikon e sua arquitetura rotativa, a questão do formato é flexibilizada, assim como o é para as versões HP Indigo, que têm obtido grande sucesso no segmento de rótulos.

e o acabamento?Ao mesmo tempo, a HP está procurando uma forma de oferecer ao mercado formatos maiores do que usual-mente se veem na impressão digital. Também possui parcerias com empresas fornecedoras de equipamentos para acabamento gráfico.Mas, agora, enfrenta a concorrência de outros fabrican-tes que perceberam que entrar no segmento de embala-gens irá demandar inovadores sistemas de acabamento.Outras empresas estão iniciando trabalhos com sistemas a laser para corte em frações de segundo, mas com a inconveniência de sempre ser necessário equalizar a espessura da chapa e a potência do laser. O que é certo é que o potencial do mercado continuará a impulsionar os desenvolvimentos.Os executivos da HP, como Bar-Shany, concordam, e Jef Stoffles, diretor de marketing corporativo da Esko, idem. A empresa fabrica as mesas digitais Kongsberg

que frequentemente são usadas para corte em linha de cartões produzidos digitalmente.É interessante notar, ainda, que nessa discussão o inkjet está ganhando espaço. Pequenos lotes de invólucros externos também podem ser usados para transpor-tar mensagens promocionais, combinadas a ações especiais. A SunChemical desenvolve uma máquina inkjet de passa-da única como substituta para o processo Flexo para uso em papelão ondulado, a qual está em versão beta e para a qual podemos esperar novidades em breve. Da mesma forma, a Agfa continua a encontrar usuários de embala-gens para sua linha de equipamentos inkjet. Na Drupa 2012, poderemos ver muitas dessas tecnologias juntas.

o futuro é logo ali!Veremos impressoras para lotes cada vez menores, adap-tadas às necessidades dos departamentos de marketing e às necessidades de seus programas de responsabilida-de social, corporativa e ambiental.Talvez clientes de países menores não sejam iguais aos dos EUA, por exemplo, mas certamente querem comprar produtos com embalagens em seu idioma. Tudo isso impulsiona para cadeias de suprimentos mais apertadas, com ordens de impressão menores.Tecnologias de impressão digital são perfeitamente po-sicionadas para satisfazer essas demandas, mas não é tão simples. O digital não está sozinho. Outras tecnologias e processos de produção também podem agregar valor e permitir tiragens menores. O que está claro é que o estilo de gestão e a forma como enxergamos o mercado de embalagens irá mudar.www.drupa.com

impressora digital igen4 da xerox

Mesa digital Kongsberg da esko

:dotrix Modular da agfa

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Page 66: Revista Desktop 124

no PaPel

o futuro,agorapara onde ir? o Que as tendências apontaM?

e, afinal, o Que são de fato essas tendências?

o Que vereMos na drupa 2012?

seM dúvidas, o MoMento de o eMpresário

gráfico investir é agora, soBretudo diante

das Mudanças aceleradas do Mercado.

Mas coMo investir corretaMente?

Page 67: Revista Desktop 124

Lembro-me de uma de minhas primeiras aulas de Economia

na pós-graduação em Jornalismo Institucional na PUC-SP e,

especialmente, das palavras do professor Paulo Sandroni sobre

a oscilação de “humor” do mercado. Dizia o professor Sandroni

que essa expressão (“O mercado está de mau humor” ou “O mer-

cado está nervoso”) era um tanto nebulosa já que, afinal, nunca

se especificava quem ou o que, de fato, era esse mercado.

O que ele queria dizer com isso é que as tendências, sejam elas

na Economia ou na área gráfica, são norteadas por correntes

invisíveis e com vida própria, correntes estas criadas por forças

maiores que, de uma hora para outra, decidem positivamen-

te ou não os rumos de um determinado setor. Um exemplo

emblemático seria o universo da moda.

Com o setor gráfico ocorre o mesmo. Esqueçamos por

algumas laudas desta matéria a Drupa 2012 como o grande

termômetro de tendências e analisemos o que vem ocorrendo

no mercado nos últimos anos e, em ritmo mais acelerado, nos

últimos dois ou três anos.

Assistimos à coexistência entre amadurecimento e expansão

no mercado das impressoras digitais; à queda voluptuosa das

tiragens, sobretudo no ramo editorial; à diversificação dos

produtos impressos, cujo prazo de validade passou a se expirar

em dois ou três meses na melhor das hipóteses; ao novo status

do acabamento gráfico, que se tornou a chave-mestra para

eliminar parte dos gargalos na produção. Isso, apenas para citar

algumas transformações.

Há outras. Nos negócios, vemos empresas se fundindo ou, ainda,

selando parcerias para criação e oferta aos clientes de opções

híbridas (convencional offset e impressão digital).

exemplo de fora

No começo de setembro, participei, representando a Revista

Desktop, de um press tour por algumas gráficas alemãs. Tive,

também, a oportunidade de conversar e ouvir profissionais da

Heidelberg e da fabricante de guilhotinas e periféricos Polar,

ambas germânicas.

Em meu retorno, durante as mais de doze horas de voo,

permaneci ensimesmado e alinhavei alguns raciocínios que,

talvez, indiquem um ponto de convergência entre os que

muitos apontam como tendência e o que, de fato, é realidade

no mercado gráfico.

Primeiramente, o comentário geral de que o Brasil é a bola

da vez em termos de otimismo mundial se confirmou e

mostrou-se não mais um mero oba-oba, mas, de fato, uma

realidade. Prova foi o interesse geral de executivos das

fabricantes e de gráficos alemães para saber como andam as

coisas por aqui, como funcionam as gráficas brasileiras, como

está o mercado local.

Também se pode ouvir, da boca dos principais executivos,

a confirmação, atestada por números, de que o Brasil, junta-

mente com a China, salvou o ano fiscal de várias empresas.

Somente a título de exemplo, se há dois ou três anos a América

Latina representava somente 4% nos negócios globais da Polar,

em 2010 essa cifra fechou em 24,6%, sendo o Brasil responsável

por quase a totalidade desse crescimento.

A crise no Primeiro Mundo não é balela; é realidade. E impacta

diretamente sobre os negócios gráficos. Mesmo que a Alema-

nha seja ainda uma pérola em meio a outros mercados em crise

na Europa – ou mesmo em comparação com EUA e Japão – ela

representa um mercado estagnado, maduro o suficiente para

não apresentar índices animadores de crescimento. Hoje, os

gráficos alemães apostam no aprimoramento, não no volume.

Por outro lado, em terras tupiniquins, muitas regiões brilham

com investimentos crescentes em tecnologia de ponta.

Outro exemplo ilustrativo é o status que os executivos respon-

sáveis por Brasil e América Latina das maiores multinacionais

no ramo gráfico têm atualmente. Se, antes, esses homens de

negócios eram vistos como exilados para mercados de menor

importância, hoje, eles ilustram a esperança de um volumoso

crescimento que, mundialmente falando, parece estar longe

de voltar a patamares de 2007 ou 2008, pré-crise.

brasil ou china

Sejamos sinceros. Quem hoje não analisa com uma lupa o

mercado chinês? Ou, ainda, quem não se preocupa com a

concorrência de produtos chineses?

Em termos gerais, apesar de apresentar números significativa-

mente menores de crescimento em relação ao Dragão Orien-

tal, o Brasil representa, aos olhos estrangeiros, um mercado

mais estável e confiável. Sim, o Brasil, terra da hiper-inflação e

dos abalos sísmicos econômicos!

Curto prazo, a maioria das grandes fabricantes não tem inten-

ção de abrir fábricas no Brasil. Explicação? Não há consumo

que justifique tal medida. Porém, o fato de as fabricantes de

equipamentos estarem se instalando na China mereça uma

análise mais cuidadosa em termos de justificativa.

Brasil e China são mercados promissores. Ambos. Mas há dife-

renças gritantes. Numa análise imediata, a China inicialmente

parece mais promissora, com um imenso mercado consumidor

e com mais e mais pessoas entrando na faixa de consumo.

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Page 68: Revista Desktop 124

Mas, por que desconfiar do crescimento chinês? Alguns

argumentam que tudo pode não passar de uma bolha. Que o

crescimento e os negócios gerados pela China concentram-se

nas mãos de poucos e que pouco resultam na melhora de vida

geral da população. Outros, ainda, veem com maus olhos o

fato de a China ser uma ditadura, não respeitar normas interna-

cionais de comércio nem leis de patente.

Certo, os mais otimistas podem argumentar que esse quadro

mudará. É provável. Mas, por enquanto, pelo menos na área

gráfica, o volume de cópias de máquinas feitas por empresas

chinesas (estas, comercializadas a um preço irrisório) cria uma

enorme desconfiança nos grandes mercados. É aquele negócio;

o mercado consumidor chinês é enorme e ninguém pode

fechar os olhos a isso. Mas, daí para frente, o futuro é incerto.

Prova disso é que mesmo as fabricantes (ou maior parte

delas) que se instalaram com unidades fabris na China criam

verdadeiras cópias de suas fábricas-matrizes, produzindo

modelos standard para abastecer o mercado local chinês.

Motivo? Evitar cópias de tecnologia de ponta.

Quando olhamos para o Brasil, não notamos o mesmo ímpe-

to devorador pelo mercado interno local, visto que a maioria

dos fabricantes não vislumbra instalações fabris aqui. Porém,

as que existem, possuem configuração totalmente diferente

e usam o Brasil como trampolim para atingir a América do

Sul, ou mesmo a América Latina inteira. Continente este que,

hoje, apresenta um crescimento menor, mas mais estável,

excetuando um ou outro país.

mais sobre o cenário global

Quando comecei a atuar como jornalista no segmento gráfico,

em 1999, México e Colômbia eram centros de referência.

Juntamente com o Chile, forte exportador de papel, ambos os

países (o primeiro na onda do crescimento norte-americano e,

o segundo, pelos técnicos, gráficas e publicações que possui)

eram o berço de vários dos executivos responsáveis por co-

mandar os negócios na América Latina, vários deles sediados

em Miami. E hoje? Bom, a maior parte deles fala português.

O México viu sua prosperidade ir água abaixo com a crise que

parece ter se instalado no seu vizinho, os EUA. A Colômbia, que

passou por momentos difíceis devido a crises internas, assistiu

à queda de seu principal parceiro, a Venezuela, e de países do

Caribe e América Central, todos afetados pela crise nos EUA.

Outros mercados que pareciam promissores, como Argentina,

sucumbiram diante de crises. Poucos se salvaram, entre eles,

o Brasil que, atualmente, responde pela maioria dos negócios

na região.

Portanto, é natural que os negócios gráficos do mundo migras-

sem, parcialmente, para o país que, hoje, também é o maior

produtor de conteúdo informativo no setor e abriga algumas

das mais modernas gráficas em todos os segmentos: comer-

cial, embalagens e promocional. Some-se a isso o fato de,

mesmo com a crise que no início da década abateu-se sobre

a América Latina, o Brasil ser único país da região a possuir um

parque industrial nacional e forte, o qual, apesar de ter sofrido,

permanece em pé.

Parece que as sucessivas crises monetárias e econômicas de

décadas serviram para vacinar o empresário local contra abalos

menores do mercado internacional. Nota-se claramente que o

que é crise para um europeu, é brisa para o brasileiro.

mudanÇas internas

O Brasil muda internamente, e, isso, por incrível que pareça,

é notado pelos players mundiais lá de fora. E, creiam: eles

possuem informações, fornecidas pelas suas filiais daqui, que

comprovam que, internamente, temos um micro-cosmo do

que ocorre no mundo.

Explico. Internamente, São Paulo ainda é o maior consumidor

de tecnologia gráfica e também o pólo industrial do mesmo

segmento. Contudo, é notório o crescimento da região

Nordeste, que vê brotar grandes gráficas com tecnologia de

ponta. Um dos motivos para isso é que o mercado paulista e

da região Sul já apresentam certo grau de maturidade, e, em

contrapartida, o mercado nordestino investe para suplantar o

seu déficit tecnológico.

mesmo com a crise, o brasil é o único país da regiÃo a possuir um parque industrial nacional e forte

Revista DESKTOP 68

Page 69: Revista Desktop 124

Mas não esqueçamos que o mercado trabalha com números, e

que, diante deles (números) crescimento é crescimento. E ain-

da há muito vento para ser soprado sobre a polpa das gráficas

do Nordeste.

Aliás, essa é outra vantagem que os estrangeiros enxergam

aqui: o Brasil é o único país, com exceção do México, que

apresenta um grande território com potencial de diversificação

de crescimento. Como o México, por motivos já explicados, é

um mercado em declínio, e outros importantes países, como

Argentina e Chile, terem seus mercados maiores concentrados

em torno de suas capitais, cabe ao Brasil o título de país-conti-

nente com altos índices reais e esperados de desenvolvimento.

organismo vivo

Outra conclusão a que cheguei visitando gráficas alemãs e

vendo o quadro interno daquele país é que o mercado gráfico,

assim como outros, é um organismo vivo. Ou seja, o que está lá

num dia, pode sumir no outro.

Se a premissa de que o que ocorre no Primeiro Mundo fatal-

mente, cedo ou tarde, chega por aqui, veremos num curto prazo

grandes gráficas reunirem em seu seio todos os tipos de méto-

dos de produção e impressão (impressão convencional, digital e

embalagem, principalmente), tornando-se imensas provedoras

de serviços e engolindo ou anexando gráficas menores. O pe-

queno concorrente da esquina, como dizem os alemães.

E por aqui? Bom, aqui, ainda se tem um mercado gráfico domi-

nado por pequenas empresas gráficas familiares. Mas, no extre-

mo oposto dessa pirâmide, também se nota grandes gráficas

investindo (e muito) na diversificação de sua linha de produção.

O motivo? Poder concorrer em preço com os pequenos, já que

em qualidade e velocidade elas já levam vantagem.

Mas, se o que já ocorre na Europa irá ocorrer aqui, só o tempo

dirá. O fato é que o Brasil é um país de dimensões continentais

e muito desigual regionalmente, fato este que, em tese, retar-

dará ou impossibilitará que o mercado nacional seja dominado

por alguns mega-players. Esperemos pelo futuro.

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Revista DESKTOP 69

Page 70: Revista Desktop 124

Além disso, o crescimento brasileiro sempre foi pautado, em

todas as áreas, pela queima de etapa. Ao contrário do mundo

desenvolvido, aqui, não passamos por todas as etapas do capi-

talismo até atingirmos um nível respeitável de industrialização.

Tudo foi precipitado e levado pela ânsia de se obter status diante

de um capitalismo tardio.

Ainda que parcialmente bem-sucedidos, é inegável que esse

quadro gera problemas. Parte-se do fotolito para o digital num

piscar, sem, antes, ter-se familiarizado com o processo inter-

mediário, o CtP. É essa a realidade que muitas gráficas vivem.

De totalmente semi-fabris, tornam-se gráficas com processos

digitais sem estarem suficientemente maduras para isso.

No Brasil, ao contrário dos mercados maduros, os vendedores

também devem se comportar como babysitters, ou seja, estar

lado a lado, orientando passo a passo o processo nas gráficas

após a compra de determinado equipamento ou solução. Ver-

dadeiros consultores. Aqui, a teoria do faça você mesmo não

funciona na maioria dos casos. O vendedor é apenas o início

do processo; depois, o suporte, a instalação e a visita constan-

te para o cafezinho e o networking são prolongamentos do

processo de satisfação do cliente.

Talvez esse fato, nossa latinidade e nossa vocação para o de-

senvolvimento tardio, também retarde ou inviabilize a criação

de grandes conglomerados gráficos no Brasil.

desafios

A Europa é um continente antigo, à semelhança da Ásia, e já

passou por muitas guerras e crises que fazem com que os pro-

blemas latino-americanos pareçam brincadeira de pré-primário.

Mas não podemos negar que, há muito tempo, o continente

europeu brilha no pioneirismo em, praticamente, todas as áreas.

Por isso, foi muito útil eu saber qual era o olhar dos europeus

sobre os principais gargalos para o crescimento do Brasil e

da América Latina. Se educação foi o primeiro item que lhe

veio à mente, errou. O gargalo principal para o setor gráfico

brasileiro e latino está na logística. Isso, aliado a uma moeda

supervalorizada, como o caso do Brasil.

O padrão de excelência de boa parte dos fabricantes europeus

e asiáticos (japoneses, sobretudo) permite que uma peça ou

máquina deixe o país de origem no prazo de 24 horas, percor-

rendo quilômetros por trens que rasgam o território nacional de

ponta a ponta. Contudo, chegando aqui, o problema torna-se

exponencial. Má vontade de profissionais de alfândega, conges-

tionamento dos portos e más condições de estradas fazem um

processo que deveria durar uma semana acumular 15, 20 dias.

Sim, a educação vem logo em seguida. Se a automação

extrema das máquinas permite que se diminua de cinco para

um o número de funcionários a operar um equipamento, a

inabilidade dos mesmos pode colocar tudo a perder.

Ainda que o Brasil possua o Senai como centro de excelência

no ensino gráfico, há um longo caminho a percorrer, visto as

dimensões continentais do país.

Outro fator importante já foi abordado acima: todo desenvol-

vimento no Brasil é feito através da queima de etapas. Pula-se

da pré-história para a alta tecnologia muito rapidamente, o

que ocasiona vários erros de percursos que resultam, no pior

dos casos, na falência de empresas gráficas.

Se depender dos olhos do Primeiro Mundo, Brasil, China e Cia

terão um futuro promissor. Eles admitem, inclusive, que esses

países superarão num futuro muito próximo as economias

dos países europeus e, cedo ou tarde, dos EUA e Japão. Mas o

desafio está, de outro lado, que esse desenvolvimento ocorra

de forma sustentável.

Os índices mais lentos, porém, sólidos, de crescimento brasi-

leiro são um bom sinal. Mas a dificuldade de crédito, impostos

e outros fatores governamentais ainda assustam investidores

estrangeiros.

Por outro lado, a China ainda possui várias incógnitas internas,

como um governo totalitário e uma sociedade extremamente

desigual, altos índices de pobreza e miséria, e falta de fiscaliza-

ção contra falsificações. Contudo, os chineses fazem melhor a

lição de casa em termos de criação de infraestrutura.

Como já disse certa vez Ricardo Amorim, em palestra ministra-

da a gráficos, o mundo está mudando. Os protagonistas estão

se tornando outros. Se depender dos estrangeiros, o Brasil

estará entre eles. Resta que façamos nossa parte.

a dificuldade de crédito, impostos e outros fatores governamentais ainda assustam investidores estrangeiros

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Page 71: Revista Desktop 124

A visão globalizada do setor gráfico The globalized vision of the graphic sector

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Organização e Promoção Organization and Promotion Organización y Promoción

RealizaçãoRealization Realización

20 e 21 de setembro de 2012WTC Convention Center | São Paulo | Brasil

Page 72: Revista Desktop 124

no PaPel

Na última semana de setembro, mais precisamente entre os dias 29, 30 e 1º de outubro, a Heidelberg do Brasil abriu as portas de sua Print Media Academy a clientes de pequenas e médias gráficas de todo o Brasil.O open house ocorre num momento estratégico para a empresa no Brasil e no mundo. Por aqui, a Heidelberg comemora o fato de o Brasil ter se tornado o terceiro maior mercado no mundo para a companhia em nú-mero de máquinas vendidas. No mundo, o open house acompanha o anúncio da comercialização, pela Hei-delberg, da impressora digital Ricoh PRO C901 – e mais novidades vêm por aí com o recém-lançado modelo de impressora digital C751.

E não é só isso. Com a nova investida da Heidelberg no mundo digital (a empresa já esteve nesse mercado com os modelos Digimaster e NexPress, hoje comercializados pela Kodak), a Heidelberg anuncia o lançamento de um novo pacote de ferramentas e recursos em seu Prinect com o objetivo de atender tanto à integração entre processos offset e digital (que será a grande bandeira comercial da empresa nos próximos anos), como também à padronização de cores e variados volumes de tiragens.Sendo assim, pode-se dividir, concisamente, as novidades apresentadas pela Heidelberg no open house em três grandes áreas: recursos para o Prinect, funcionalidades e aplicações em baixas tiragens com o sistema Anicolor,

flexibilidadeHeidelBerg realiza open House focado eM peQuenas e Médias gráficas,

e Mostra novidades para sua linHa anicolor, prinect e iMpressão digital.

daniela Bethonico, gerente de produto da Heidelberg para soluções planas 35x50 e digital, mostra o prinect easy control

Page 73: Revista Desktop 124

e, por fim, mas não menos importante, a montagem de fluxos híbridos unindo o tradicional universo offset e as aplicações digitais da Ricoh PRO C901.O foco, em especial neste open house, foram as gráficas pequenas e médias, as quais, segundo Dieter Brandt, presidente da Heidelberg América do Sul, representam a grande fatia de novos negócios fechados pela empresa no Brasil nos últimos anos. “Muitas gráficas se perguntam sobre o futuro. Queremos mostrar para elas a solução hí-brida e as potencialidades das tecnologias offset e digital juntas, tudo sob um conceito de integração”, disse Dieter, na abertura da recepção realizada à imprensa no primeiro dia de open house. E foi justamente o que se viu num tour tecnológico feito pela PMA: integração.

prinectO primeiro passo (ou, melhor ainda, o nascedouro) dessa integração é o Prinect que, agora, ganha quatro novos recursos que atendem a diferentes demandas de produ-ção, mas cujo objetivo é o mesmo: integrar a produção entre offset e digital, entre cliente e gráfica, da forma mais simples possível.A primeira novidade é que todos os aplicativos da linha Prinect passam a ser disponibilizados em português do Brasil. Segundo Leonardo Rodrigues, gerente de pré--impressão e Prinect da Heidelberg Brasil, isso facilitará, e muito, o aprendizado do mercado no que tange ao trabalho com o Prinect.“O Prinect agora oferece ferramentas, como o Prinect Remote Access, que permitem ao cliente acessar dados de seus trabalhos. Isso quer dizer que não apenas o ope-rador tem que aprender a trabalhar com o sistema, mas

também esses clientes que, até então, não tinham essa ferramenta em mãos. Com o software em português, esse aprendizado fica mais fácil e rápido”, disse Leonardo.Falando de Prinect Remote Access em detalhes, trata--se de um tipo de portal na Web onde o cliente pode visualizar o fluxo de trabalho de seus serviços de qual-quer lugar (inclusive dos populares iPhones), monitorar preflights, visualizar provas de cores (softproofs) e fazer aprovação remota.

Outro ponto de destaque é o Signastation Packaging Pro, que integra a solução Prinect com aplicativos de desenvolvimento de layouts para embalagens, como CorelDraw, Illustrator ou CAD. Esses arquivos podem ser importados de preparados para saída, incluindo a con-fecção de mockups 3D, para visualização real de como ficará a embalagem quando impressa. Esse mockup pode ser exportado para que o cliente também possa visualizar o trabalho.“Todo conceito está baseado em quatro coisas: interface mais simples, comandos mais acessíveis, integração e modularidade”, disse Kesler Santos, supervisor de vendas para Prinect e CtP da Heidelberg.Ainda quanto ao Prinect, foi apresentado o novo Prinect S, um software para gerenciar fluxos de trabalho em versão mais enxuta e simples que suporta, entretanto, o controle completo de processos híbridos de impressão.E, ainda sobre impressão digital, outro destaque foi o Prinect Digital Print Manager, este sim um aplicativo mais completo criado sobre todas as necessidades de controle de um processo de impressão baseado em impressão digital – e que, também, abre portas para criação de fluxos híbridos envolvendo offset.

dieter Brandt, na abertura da recepção à imprensa no open house Heidelberg na pMa

demonstração do prinect remote access

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Page 74: Revista Desktop 124

Por fim, para usuários altamente conectados, a Heidel-berg lançou o Prinect Benchmark, que realiza análise de produção de um terminado equipamento e, uma vez lançados esses dados na rede, permite comparação de desempenho com outros equipamentos similares espa-lhados pelo mundo.

offsetPara aqueles que olham para as novas possibilidades de produção na área offset, o open house da PMA mostrou duas novidades: uma Speedmaster SM 52 Anicolor e uma Speedmaster SM 74 com sistema Prinect Easy Control.Primeiramente falando da Speedmaster SM 52 Anico-lor, o objetivo foi demonstrar o uso do equipamento para tiragens entre 250 a 5 mil impressos, assegurando dessa forma que o equipamento está apto a concorrer, em qualidade, velocidade e custo, em uma fatia que também pertence ao mercado digital. Destaque para o rápido tempo de acerto e, também, para o mínimo desperdício no ajuste de máquina antes da impressão definitiva. O equipamento ainda oferece grau ínfimo de maculatura devido à estrutura de seus cilindros e, segundo Dieter Brandt, permite que se obtenha até 40% mais de produtividade.Já Daniela Bethonico, gerente de produto da Heidelberg para soluções planas 35x50 e digital, dá números. “O sistema Anicolor permite que o tempo de acerto gire em torno de seis minutos, e que o desperdício de papel com esse acerto não passe de 15 folhas”, explica.Por que agora? – Por que agora? Por que Anicolor? Essas são duas questões pertinentes quando se lembra que a tecnologia Anicolor não é propriamente nova, mesmo em se tratando de mercado brasileiro.“Quando lançamos o sistema Anicolor no Brasil pela pri-meira vez, tratava-se de um produto muito novo. Agora, o quadro está mudando rapidamente, e as gráficas preci-sam encontrar soluções competitivas e lucrativas para suprir a queda das tiragens. Porém, a máquina ainda era cara e a tecnologia estava sendo desenvolvida. Hoje, temos 260 máquinas Anicolor instaladas no mundo, com ou sem UV. Ou seja, o sistema já é um sucesso. Além disso, o sistema Anicolor atualmente é muito mais flexível, mais enxuto, e permite diferentes tipos de configuração para atender às necessidades da gráfica”, destaca Daniela.

Simples? - Quanto à Speedmaster SM 74 com sistema Easy Control, chamou a atenção como os processos de ajuste das máquinas e minimização de erros têm se tor-nado ferramentas essenciais quando, ao final do balanço mensal de uma gráfica, constata-se que o desperdício com erros e acertos tem que ser riscado do mapa. O Prinect Easy Control, no caso, é um sistema de leitura de referências de cores que oferece dados à central de controle da impressora para que o operador ajuste mais facilmente, e com menos gasto de papel, o padrão de cores de um trabalho.

realidadeConfesso que quando li sobre a parceria entre Heidel-berg e Ricoh, levei um verdadeiro choque de realismo. Sim, olhando para outros exemplos do mercado, como Manroland e Océ (agora sob o comando da Canon) não se pode negar que essa estratégia de parcerias é uma realidade.Porém, como seria a união entre a pesada e tradicional tecnologia de precisão da Heidelberg e a eletrônica pura da japonesa Ricoh era a questão seguinte.Tudo, agora, começa a ficar mais claro. A aposta, no caso, são os fluxos híbridos. Não que a venda separada de impressão digital seja algo descartado, mas, nitida-mente, a Heidelberg sugere, como modelo de negócio, que gráficas offset tenham, para atender suas demandas dentro do nicho chamado value (ou valor, que se trata de impressão digital de qualidade, em tiragens unitárias até 250 exemplares) processos híbridos de produção.Em demonstração realizada na Ricoh PRO C901 na PMA, foi mostrado o processo de confecção de uma agenda cujas partes passaram pelos três equipamentos expos-tos: a SM 52 Anicolor, a SM 74 e, por fim, a impressão dos dados variáveis na C901.“A Ricoh PRO C901 é flexível para ser configurada de di-versas formas, de acordo com a demanda de qualidade e produção da gráfica. E, com nossas ferramentas para controle de cor, pode-se constatar que não se percebe diferença palpável entre o que foi impresso em offset e em digital. Esse foi nosso objetivo em mostrar esse processo integrado: assegurar ao gráfico que ele pode investir na tecnologia digital e manter a qualidade a que ele estava acostumado com o offset”, disse Daniela.www.br.heidelberg.com

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Page 76: Revista Desktop 124

no PaPel

1º de setembro foi uma data especial para o mercado gráfico brasileiro, sobretudo, para o mercado do Rio de Janeiro. Isto porque foi nessa data que aconteceu, na sede da Walprint, gráfica da capital fluminense, o lança-mento mundial da Ryobi 928.O evento foi prestigiado por empresários do setor, diretores da Walprint e executivos da Ferrostaal do Brasil e da japonesa Ryobi. Além disso, mais de 100 clientes compareceram para ver de perto a máquina oito cores formato asiático (64x92 cm).

“Ficamos orgulhosos em mostrar a Ryobi 928 em pri-meira mão para um público tão específico”, comentou Walter Barbosa que, ao lado dos seus colaboradores, recepcionou os convidados e falou sobre o investimen-to. “Estamos muito satisfeitos com o desempenho da Ryobi 928”, afirmou o diretor, que teve a oportunidade de conhecer a máquina na fábrica japonesa, no primeiro semestre deste ano. “O evento conseguiu cumprir as expectativas dos visitantes, que vieram de todo o Brasil. Tivemos lotação

ryobi 928: do brasil para o mundolançaMento Mundial da rYoBi 928 acontece na Walprint (rJ), coM presença dos

diretores da gráfica e de executivos da ferrostaal e da rYoBi.

Page 77: Revista Desktop 124

esgotada, mas todos conseguiram ter acesso às apre-sentações”, confirmou Jânio Coelho, diretor da Ferrosta-al do Rio de Janeiro. Esta é a quarta impressora Ryobi da Walprint, que adquiriu o primeiro equipamento em 2004, sendo, esta, uma das primeiras instalações da marca no país. Além da Ryobi 928, a WalPrint trabalha com a Ryobi 754XL, Ryobi 3304 HA e Ryobi 925. Para acabamento, conta com um time de máquinas Horizon: dobradeira AFC-744, encadernadora BQ 270, guilhotina HT 30, dobradeira AFC – 744 A, guilhotina linear SWD SQD SQZK 1150, guilhotina linear SWD SQD SQZK 920, encadernadora Horizon BQ 470, guilhotinas Horizon HT 80, Horizon MG 60H e Horizon MG-60B.

ao vivoPara demonstração, a nova Ryobi imprimiu uma revista diante dos olhos dos presentes, com montagem dos cadernos e troca de chapas ao vivo. “Foi um ato de total confiança no equipamento”, disse Jânio. Para Walter, a nova Ryobi representará um au-mento de 22% na produção em relação a 2010. Além

do diretor executivo da Ferrostaal, Mario Barcelos, e de toda a equipe da empresa, o evento contou com a presença do gerente internacional de vendas da Ryobi (Japão), Hokei Yatsumoto, e com o gerente geral do departamento de Engenharia e Desenvolvimento da Ryobi, Katsushi Hirokawa. Também prestigiaram o encontro o representante da Ferrostaal nos Estados Unidos, John Torrey e o assessor de imprensa, Erik Godchaux. “Estamos orgulhosos por termos participado direta-mente da concepção da Ryobi 928”, afirmou Mario. O conceito desse lançamento foi sugerido pelo diretor pre-sidente da Ferrostaal. “Nossa experiência junto às gráficas nos deu o respaldo necessário para solicitar à Ryobi um modelo de máquina que fosse de encontro com o que buscam as gráficas atualmente.”

formatoSegundo Jânio, o formato da Ryobi 928 é o grande diferencial para uma máquina de oito cores. “O forma-to asiático (64 x 92 cm) foi criado com exclusividade pela Ryobi e já está revolucionando a indústria gráfica mundial. É um formato folha inteira inteligente. Isso porque apresenta redução de custos de produção de até 30% quando comparada ao formato 1B (74 x 104); redução entre 35% e 40% no consumo de energia, tam-bém quando comparada ao formato 1B; melhor custo benefício de setups; e baixo custo de manutenção, entre outros diferenciais”, disse.A concepção do formato asiático nasceu no Japão com a Ryobi, que pesquisou o mercado para concluir que o formato europeu tradicional (72 x 102 cm) não era ade-quado para as demandas promocionais e editoriais. “Na verdade, o formato europeu nasceu para a indústria de embalagem, mas foi absorvido pelos demais seg-mentos,” afirmou Jânio. O problema é que essa inadequação sempre gerou des-perdícios, que, segundo as estatísticas apresentadas pela Ferrostaal e pela Ryobi, batem a casa dos 30%. “E, hoje em dia, a lucratividade do gráfico é gerada a partir da redução de desperdícios. Até mesmo por uma questão de susten-tabilidade não se pode conceber a ideia de começar um processo produtivo sabendo, de antemão, que 30% do material envolvido irá para o lixo”, explica Jânio.(11) 5522-5999

o formato asiático (64 x 92cm) foi criado com exclusividade pela ryobi e Já está revolucionando a indústria gráfica mundial. é um formato de folha inteligente

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Page 78: Revista Desktop 124

Getulino PachecoDicas & truques

ave césar!

1h

getulino pacHeco ensina a criar uM elMo antigo, coM texturas e aspectos orgânicos,

por Meio da união de técnicas do pHotosHop e illustrator.

parte 1

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Através de recursos do Photoshop e Illustrator é possível criar ilustrações com características orgânicas e incrível aparência de profundidade, como se fossem formas pro-jetadas em 3D. Confira neste tutorial as técnicas que usei para criar um elmo com aspecto envelhecido.

01 crianDo o Penacho no illustrator

Vamos começar pela criação do penacho que fica sobre o elmo. Clique duas vezes sobre o ícone da ferramenta pencil para ativar as opções da ferramenta. Desative a opção edit selected paths.

Faça traços irregulares no sentido vertical e, em seguida, use a ferramenta Width para criar espessuras em cada um desses traços.

Mantenha os traços selecionados e acione o painel Brushes. No submenu do painel, ative new Brush. Escolha a opção pattern Brush. Nas configurações do pincel, verifique se o primeiro quadrado está carregado com uma miniatura dos traços e clique em ok.

Crie uma forma chapada do penacho e também faça um traço que siga a curvatura dessa forma desenhada.

Selecione esse traço e aplique o novo pincel. Observe que os efeitos do pincel seguem perfeitamente a forma do traço selecionado.

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Page 80: Revista Desktop 124

Ainda com o traço selecionado, vá em object > expand appearance para que o pincel seja convertido em objeto. Em seguida, faça várias cópias, preenchendo-as com di-ferentes tons de cinza. Sobreponha as cópias uma sobre as outras, reduzindo e ampliando um pouco cada uma até conseguir uma boa concentração desses traços.

Sobreponha agora a forma chapada sobre o grupo de traços. Selecione tudo e pressione command + 7 para criar uma máscara e esculpir a forma do penacho.

Crie todas as demais formas que irão compor o elmo em camadas separadas e sobreponha-as.

Faça alguns arabescos em uma nova camada para or-namentar a superfície do elmo. Use a mesma técnica da criação dos traços do penacho. Desenhe as formas dos arabescos com linhas finas e, depois, use a ferramenta Width para criar diferentes espessuras.

02 comPonDo o elmo

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03 DetalhanDo a ilustração

Abra uma nova camada e crie formas com um tom de cinza mais escuro do que o cinza das formas gerais do elmo. Essas formas serão usadas para demarcar sombras e devem ser posicionadas de forma estratégica sobre o elmo. Coloque-as pensando na iluminação que será posteriormente aplicada no Photoshop.

Verifique se todo os elementos estão em camadas se-paradas e visíveis. Vá em file > export e escolha o modo PSD. A opção Write layers deve estar ativada no painel de opções para que o arquivo conserve as camadas ao ser exportado.

Apesar de termos conseguido, no Illustrator, uma característica orgânica para o penacho do capacete, o aspecto ainda é muito duro e precisamos suavizar um pouco mais os traços. Para isso, nosso primeiro passo no Photoshop é ativar, no painel de ferramentas, o pincel Mixer Brush. Escolha uma das variações desse pincel. Comece a passar o pincel de forma vertical sobre os

Selecione, agora, a camada das manchas e suavize as formas com o filtro gaussian Blur.

traços do penacho. Esses traços irão ganhar um efeito borrado, como uma pintura a óleo, tornando o penacho mais interessante. Mantenha um tamanho pequeno para o pincel, fazendo, de vez em quando, algumas variações.

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Page 82: Revista Desktop 124

Use a ferramenta Burn para criar sombreamentos em outras camadas. Sombreie detalhes, como a saliência da base do elmo.

Após sombrear os detalhes, mantenha a tecla shift pres-sinada, selecione a camada do elmo e os detalhes que o compõe, menos os arabescos, o penacho e a base do penacho. Achate todos esses elementos, pressionando as teclas command + e.

[email protected]/IllustratorGET

Não perca! A segunda parte deste tutorial continua na próxima edição da Revista Desktop!Oculte a visualização de todas as camadas, deixando

visível somente a camada dos arabescos. Vá em file > save as e salve o arquivo como “Arabesco”.

Oculte a visualização da camada do arabesco e selecione a camada do elmo. Vá em filter >distort > glass e, no item texture, carregue o arquivo “Arabesco” salvo anteriormente.Observe que o efeito do chanfro aparece sobre a superfí-cie do elmo. Faça ajustes em distortion e smoothness para conseguir maior profundidade, mas não altere o scaling, pois o efeito sairá da posição que foi deteminada.

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Alexandre KeesePhotoshoP Pro

alexandre Keese explica coMo usar uMa Mesa digital para realizar proJetos criativos!

intuos 4, da Wacomflexibilidade em suas mÃos

Quase todos os dias recebo uma pergunta sobre como é trabalhar com uma mesa digital, se traz vantagens, se melhora o desempenho, se a transição do mouse para a mesa é complicada... E, por isso, resolvi escrever este arti-go com cara de tutorial, no qual espero solucionar essas e outras dúvidas e, de quebra, apresentar como trabalhar com uma mesa digital.

mesa digital ou mouse?A primeira dúvida é: mesa digital ou mouse? Afinal, tem diferença trabalhar com um ou com outro? E a resposta é: tem sim, existe uma grande diferença entre trabalhar com a mesa ou com o mouse, principalmente usando aplicativos como Photoshop, Illustrator ou Painter, que

permitem explorar ao máximo os recursos de pressão e inclinação oferecidos pelas mesas digitais. E, acreditem, até para navegar na Internet eu uso alguns recursos da minha mesinha. Somente observando na lista as diversas opções de pontas para a caneta digital, já se pode dedu-zir o quanto elas ajudam no trabalho.Depois de algum tempo usando o tablet, você vai até concordar que fazer um comparativo acaba sendo in-justo, uma vez que, quem começa a usar a mesa, nunca mais volta para o mouse. São tantas as vantagens que talvez fossem necessárias páginas e páginas para descre-ver todas elas. Mas, se mesmo assim você quiser usar o mouse de vez em quando, todos os modelos Intuos são acompanhados por um.

Page 87: Revista Desktop 124

primeiro contatoO primeiro contato é o mais complicado e pode ser um pouco traumático para alguns usuários acostumados com o mouse. Afinal, estamos falando de uma decisão que mexe diretamente em sua zona de conforto, ou seja, qualquer pessoa já acostumada a trabalhar com o mouse e que se sente extremamente confortável com ele. Por isso, a primeira dica é não pensar como se estivesse usando um mouse - com o qual você leva o cursor até certo ponto da tela arrastando o mouse e, em seguida, clica sobre um objeto e continua o processo. Mas, sim, pensar na mesa sendo um prisma da tela. Ou seja, onde, ao colocar a caneta no canto superior direito, o cursor em sua tela é posicionado exatamente na mesma posi-ção; e, ao posicionar a caneta no centro, o cursor aparece no centro, e assim por diante.

pequenos detalhesA sensibilidade começa antes de você encostar a caneta na mesa. Isso mesmo; você vai perceber que, ao apro-ximar a caneta da mesa, o cursor já começa a se movi-mentar. Isso significa que, para mover o cursor na tela, basta movimentar livremente a caneta sobre a mesa.

mas, e o clique do mouse?Ao encostar a ponta da caneta sobre a superfície da mesa, temos o clique do mouse. Ao fazer isso, uma luz--piloto disponível no hardware acende, sinalizando a pressão aplicada sobre a superfície. Confesso que você até vai reparar isso no início, mas, depois, no dia a dia, olhará direto para a tela e usará a mesa da forma mais natural possível.

primeiro exercícioUm exercício bem legal como primeiro teste é abrir um documento no Photoshop e desenhar vários círculos, um ao lado do outro e, depois, logo abaixo. Dessa forma, você vai se ambientar melhor ao tamanho da mesa e à sua proporção em relação à tela. 

Tente fazer o mesmo usando o mouse... Complicado, não é mesmo? Agora, imagine você selecionando algo complexo, cheio de contornos irregulares... Já consegue ver a vantagem?

precisa ser artista ou ter um dom especial?De forma alguma! Confesso que, brincando de ilustrador, eu mal consigo desenhar meu nome! Por outro lado, se você possuir esse dom, vai conseguir transferir toda a sua sensibilidade para o computador.Agora, vamos colocar de outra forma: eu trabalho no Pho-toshop aproximadamente 10 horas por dia, e estou sem-pre usando tamanhos diferentes de brushes, opacidades diversas, entre outros recursos que são suportados pelos níveis de pressão da mesa. Mas, em nenhum momento, esses recursos requerem um dom artístico, e, sim, um entendimento do que você precisa e como transferir sua necessidade para a ferramenta a fim de soluciona-lá.É isso que faz da Intuos uma ferramenta fundamental quando estou editando uma imagem ou mesmo desen-volvendo uma fusão. Por exemplo, o tempo todo preciso alterar a opacidade para tornar o resultado final mais preciso. Antes, quando usava o mouse, era necessário sempre alterar a opacidade antes e depois clicar. Hoje, com a caneta, consigo alterar a opacidade durante a execução de um traço.

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[email protected]@alekeese

E os recursos não param por aí. Você vai perceber que, após instalar sua mesa digital, o Photoshop habilita dezenas de novos recursos que podem ser utilizados separadamente ou combinados.

ergonomiaConforto também é importante - eu diria, até, muito importante! Pois passo mais tempo na frente do com-putador trabalhando do que sentado no sofá de casa assistindo a um filme. Conheço diversas pessoas que já enfrentaram problemas e dores por causa do mouse ou

mau posicionamento. Já com a caneta tudo fica mais simples, uma vez que seu design privilegia o desempenho e conforto, além de disponibilizar 2048 níveis de pressão.

automaÇÃo e velocidadeNa lateral da Intuos 4 você vai encontrar oito teclas de atalho chamadas de ExpressKeys. Elas vêm configuradas com algumas opções, mas o mais legal é que você pode personalizar o atalho de cada uma delas. E ainda tem mais: os atalhos podem ser configurados por aplicativo, ou seja, quando estou usando o Photoshop, a primeira tecla abre o melhor filtro do mundo: gaussian Blur. Já quando estou usando o Lightroom, um preset automáti-co é aplicado utilizando-se a mesma tecla. No InDesign, abro os estilos, e, assim, vou somando novas opções quase de forma infinita.

Ao centro, existe o Touch Ring que permite fazer altera-ções ao deslizar os dedos. Você pode configurar para que o tamanho do brush seja alterado e, assim, ao girar o dedo no sentido horário, o brush aumenta de tamanho, e, no sentido anti-horário, diminui. São quatro configurações di-ferentes que podem ser alternadas pelo Toggle, um botão no centro do anel. Aproveite e veja meu podcast sobre mesa digital no link abaixo ou no QR Code!

criação de preset de Brush no photoshop, com integração com o controle da caneta digital

Janela para personalização das oito teclas e do touch ring

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desejam se tornar Experts em Photoshop!

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AC EspilotroPhotoshoP Pro

criaÇÃo: capa de livro

1h

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A capa de um livro merece atenção especial, ela precisa chamar a atenção do leitor ao primeiro olhar na roda de livros na livraria. Quando o assunto é suspense, os detalhes podem dar o tom que desejamos para algo misterioso. Nem sempre conseguimos encontrar uma foto pronta com todos os elementos, e aí entra o traba-lho com Photoshop. Usei, para este tutorial, fotos de um banco imagens (istockphotos.com).

01 face assustaDora

02 nuvens

Abra a imagem, nomeie como “Rosto Original” e du-plique. Para isso, aperte cmd + J para duplicar o layer Background. É sempre bom ter uma cópia das imagens originais. Assim que tiver feito isso, troque o nome para “Rosto Copia”.

Crie um fundo preto e coloque-o entre os dois layers. Aperte a tecla option e clique em add layer Mask, no ícone da base do painel layers, para adicionar uma más-cara preta. Escolha um pincel suave, deixe com 100% de opacidade e comece a pintar nas áreas da boca e olhos.

Para criar uma passagem mais natural entre a pele e os buracos do rosto, selecione a ferramenta Burn, com a op-ção shadows e exposure 100%. Pinte nas áreas ao redor dos olhos e boca.

Aplique o filtro de nitidez unsharp Mask com amount 500, radius 1 e threshold 0. Para dar um pouco mais de profundidade, aplique novamente esse filtro, só que, agora, coloque amount 30, radius 30 e threshold 0.

Utilize sempre máscaras para trabalhar. Dessa forma, suas imagens ficam sempre editáveis. Quando necessário, transforme seu layer em Smart Objects.

Deixe as imagens com o mesmo tamanho e resolução do arquivo final. Abra a imagem “Nuvens” em um novo documento e ajuste o tamanho da imagem que esta-mos trabalhando. É simples: com a caixa aberta de image > image size, vá em Window > nuvens e clique no nome do arquivo que queremos como tamanho. Isso mudará o tamanho do nosso arquivo. Confira em image size e clique ok. Copie e cole no arquivo desejado.Depois de ter aplicado o arquivo “Nuvens”, crie mais uma máscara. Novamente, com um pincel macio, trabalhe nesse layer e deixe aparecer os detalhes do rosto. Aqui, é muito importante a sensibilidade do artista para que o rosto não apareça nem muito, nem pouco.

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Duplique o arquivo “Nuvens” e rotacione. Vá em edit > transform > rotate 180º. Crie novamente uma máscara e aplique novamente um pincel macio.

03 fumaça

04 mão

05 clima

Para dar um movimento, aplique uma fumaça. Pegue uma imagem do banco de imagens. Você vai encontrar dezenas de situações e movimentos de fumaças. Escolha a melhor para sua composição.Normalmente, as imagens de fumaça vêm com fundo preto. Depois de importar, troque o Blend Mode para screen. O fundo preto vai sumir e a imagem estará inserida no trabalho. Crie novamente um layer Mask e vá trabalhando essa fumaça.

Duplique a imagem da fumaça e trabalhe novamente sobre ela com um layer Mask. Antes, selecione o layer da fumaça e use a ferramenta smudge para dar um movi-mento, como se a fumaça fosse inspirada pelo monstro.

Importe a imagem da mão e recorte o fundo. Escolha a sua técnica favorita. Escolhi a ferramenta Quick selec-tion. Duplique mais uma vez a imagem das nuvens e coloque sobre o layer das mãos. Trabalhe em cima de um layer Mask.

Para um clima de suspense, use uma cor esverdeada bem suave. Abra adjustments no painel layers e clique no ícone Hue/saturation adjustment layer. Selecione a caixa colorize e coloque Hue 72 e saturation 6.

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06 Pássaros

08 ProfunDiDaDe

09 contraste

10 finalizanDo

07 achatamento

Importe a imagem pássaros, recorte o fundo e duplique cinco vezes. Além de duplicar, rotacione e altere o tama-nho. Isso dará ideia de várias imagens e de profundida-de. Use as ferramentas que distorcem. Para isso, vá em edit > transform > distort ou Warp. O importante é deixar os pássaros bem diferentes uns dos outros.

Duplique novamente as nuvens. Coloque essas nuvens sobre o layer dos pássaros e trabalhe sobre um layer Mask. Use a máscara para inserir os pássaros no assunto. Crie uma pasta com todos os layers dos pássaros. Dessa forma, vamos organizando o trabalho.

Coloque sempre nome nos layers e pastas. Isto é importante para você ter tudo organizado. Quando precisar editar, estará tudo fácil de encontrar.

Por fim, aplique uma cor, repetindo o passo 5.

Faça um achatamento de todos os layer sem perdê-los. Para isso, aperte shift+option+command+e. Dessa forma, você irá conservar todos os layers. É exatamente como se um flatten image se transformasse em um novo layer.

Escureça os cantos. Vá em filter > lens correction > vignette. Com essa luz, o interesse da imagem acaba sendo o cen-tro, além de dar um aspecto mais dramático.

Clique no ícone que é um círculo preto e branco na paleta dos layers. Com isso, voce irá criar o layer de ajustes new fill adjustment layer. Isso dará mais uniformidade à ima-gem, diminuindo as diferenças.

Agora é só aplicar o título e nome do autor. Escolhi uma fonte serifada e apliquei um efeito para dar mais volume e um sombreado com degradê.Faça um achatamento de todos os layer, por meio do shift+option+command+e. Duplique a imagem em image > duplicate, selecione a opção duplicate Merge layers only. Isso fará uma cópia, achatando todos os layers. Transforme a imagem em CMYK, salve-a em JPG. Pronto!

www.a2.com.br www.flickr.com/photos/[email protected]

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Kauê Luz e Leonardo LuzPhotoshoP Pro

8m

www.revistadesktop.com.br/desktop124

aprenda coM os profissionais

do grupo luz a iMportância

do fundo na coMposição da

iMageM e coMo controlar sua

luz e sua cor.

um funDo consciente

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Ao fotografarmos, a primeira decisão é escolher o objeto principal da imagem; a segunda é decidir o que deve rodear esse objeto. E aí está a grande diferença entre o amador e o profissional: a percepção e domínio do fundo.Escolher, observar e manipular esse “fundo” fará toda a diferença para que o observador entenda aquilo que queremos mostrar. Ter um fundo limpo, com certeza, dará mais ênfase ao objeto principal ou cheio de deta-lhes, o que irá influenciar a sua própria interpretação.Ao fotografar um rosto em um estúdio teremos que, necessariamente, escolher esse fundo, e mesmo que optemos por um fundo neutro, ainda assim, teremos que escolher sua cor e densidade.E a grande dificuldade está no fotógrafo entender a fotometria para o fundo, o quanto de luz devo ou quero usar. Qual a diferença entre a luz principal e a luz de “background”?Neste caso, escolhemos uma modelo e a iluminamos com um octosoft a 45º em um estúdio onde a parede atrás era branca. Porém, dependendo da iluminação, essa mesma parede pode parecer preta, dependendo apenas da iluminação que será dirigida a ela. Colocamos, então, uma fonte de luz direta, também a 45º, voltada apenas para o fundo.O primeiro passo foi medir o quanto de luz tinha na “modelo”. Posso medi-la com um fotômetro de luz inci-dente ou com luz refletida em um cartão 18%. O mais importante é ter a consciência de que ambos estarão mostrando o cinza 50%, ou seja, neste ponto, tenho a medida ideal para registrar todos os brancos e pretos possíveis do meu sensor dando a média entre 3% e 99% de reflexão.

Neste caso, a medida foi nº f 8, com a qual fotografei junto a ela um “ColorCheker” de 24 espaços, que tem uma escala de cinzas na parte inferior. E é nessa escala que escolherei qual o tom que eu quero para o fundo: branco, preto ou qualquer outro cinza que eu preferir.

Se eu for, com o mesmo fotômetro, medir o fundo e deixar a potência do flash em uma exposição com nº f 8 , isso significa que o fundo ficará quase branco ou próximo a 90% de reflexão. O que equivale ao primeiro cinza da escala do ColorChecker.

Ao abrir mais um ponto, chego ao fundo branco 100%.

Agora, supondo que eu queira um fundo mais escuro, basta olhar no ColorChecker, ver qual cinza quero e regular a luz do fundo para obter a resposta.

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O segundo, na escala, é o cinza 80%, o qual deve ter 1,0 ponto a menos, ou seja, quando eu for medir o fundo, este deve estar com nº f 5,6 no fotômetro.O terceiro é o 70%, que tem 1,5 pontos a menos (nº f 4,5).O quarto é o 50%, que tem 3,5 pontos a menos (nº f 2,5).O quinto é o 30%, que tem 4 pontos a menos (nº f 2,0).E o sexto, na escala, é o 10%. Muita gente acha que é preto e, na verdade, é um cinza muito escuro. Esse cinza é obtido fechando 4,5 pontos a menos (nº f 1,8).

Dessa forma, fica mais fácil determinar qual o fundo sem fazer testes ou ficar por conta da sorte. Uma outra maneira é informar ao laboratório qual a densidade do fundo que é interessante, indicando por meio do ColorChecker.

tutorialPara seguir o tutorial, abra nossa imagem disponível no link: www.revistadesktop.com.br/desktop124 .

Primeiro, ative o painel layers e insira um layer de ajuste Hue/saturation... Habilite a opção colorize e insira 0 (zero)no valor de saturação para que possamos ter uma ima-gem com ausência de cor.Abra o painel Masks, localizado no menu Window > Masks. No painel, clique no botão color range... Na janela color range, ative a opção localized color clusters para que a amostra de seleção seja feita em áreas setorizadas a partir dos cliques. Determine o valor 100 para o fuzzi-ness (Tolerância) e valor 30 de range (Amostra).

Agora, com a janela color range ativa, clique em cima da imagem nas áreas que estão sinalizadas conforme a figura abaixo e pressione ok.

01 refinanDo a máscara

80%

70%

50%

30%

10%

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Na barra de ferramentas, selecione o pincel com a cor de primeiro plano preta. Pincele com preto na imagem, na área da modelo, para refinar a máscara.

Ative o painel adjustments e o painel info na barra de menu. No painel info, configure o panel options... e selecione no first color readout a op-ção lab color. Clique em ok. Ative o contagotas com a tecla “i“ e clique na área cinza do fundo. Observe o valor de luminosity 62 no painel info.É nesse momento que começamos a avaliar a luz. Veja que há aproxi-madamente 60% de luminosidade. Ou seja, se precisar aumentar ou diminuir a luz do fundo, movimente o slider lightness do painel de adjustments e veja os valores de luminosity apresentados no painel info.• Lightness=+47. L=80% (fundo 80%)• Lightness=+18. L=70% (fundo 70%)• Lightness= -20. L=50% (fundo 50%)• Lightness= -34. L=40% (fundo 40%)

Agora, para controlar também a cor do fundo, altere o valor de satura-tion e movimente a matiz (Hue).

Pronto! Nada melhor do que controlar a luz e a cor de uma forma cons-ciente! Até a próxima!

02 maniPulanDo a luz

[email protected]

no exemplo acima, um lightness de +47 deixa o fundo com cinza 80%

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Marcio NegherbonPhotoshoP Pro

18h

www.revistadesktop.com.br/desktop124

o evangelista e o designMarcio negHerBon insere o designer rufus deucHler eM uMa iMageM plena de fusões.

Rufus Deuchler é um designer de comunicação que sempre foi fascinado pela tecnologia que facilita a cria-ção. Formado pela art center college of design (Pasadena, CA), Rufus tem trabalhado como designer editorial e empresarial em toda a Europa. Em 2002, a Adobe Itália convidou Rufus para se tornar um guru cross-media para ajudar a “espalhar a palavra” sobre os produtos Adobe, suas inovações e fluxos de trabalho em todo o mundo. Em 2009, Rufus abriu o keynote do Photoshop Conferen-ce, maior congresso de Photoshop da América Latina. Na ocasião, durante uma palestra, fiquei conhecendo seu

trabalho. Quando houve a criação de nosso blog no ano passado, efetuamos uma troca de contatos e tivemos o imenso prazer de ter esse grande profissional como um ilustre seguidor. Recentemente, Rufus nos solicitou uma “encomenda” e, ao mesmo tempo, um desafio: criar uma imagem onde ele estivesse em um ambiente inspirador, cheio de criati-vidade e que desperte novas ideias. Desafio aceito, mobilizamos nosso departamento 3D que, junto com a Engenharia de Imagens, criou a ima-gem que você pode ver a partir de agora.

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01 funDo

Começo com um layer de fundo branco, seguido de uma curva bem esfumada escurecendo o lado direito.

Acrescentei uma das imagens de céu dessaturada para a parte de baixo.

Coloquei uma curva de luz no meio para clarear. Depois, encaixei a outra imagem de céu, também dessaturada.

Agora, escureço a área nas bordas por meio de curvas.

Aplico algumas luzes para realçar pontos estratégicos. Onde havia nuvens, dei uma leve escurecida para trazer mais informação e, em outras partes, acrescentei mais luz.

Apliquei uma grande névoa branca em tudo, clareando o aspecto geral com curvas.

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Por cima da névoa, dei uma ressaltada de leve nas nuvens, tanto na parte de cima, como no canto superior direito. Para isso, usei as curvas. Além disso, coloquei mais um pedaço de céu embaixo, com algumas nuvens, para não ficar muito vazio.

Para completar o fundo, usei o conhecido “Tudo+E” (shift+option+command+e), o que cria uma réplica por cima de tudo em uma única camada. Para suavizar o céu, apliquei o filtro neat image.

02 elementos

Chegou a hora de manipular os elementos que com-põem a imagem. Recebi todas as ferramentas Adobe que sobrevoam o Rufus com modelagem e hair produ-zidas em 3D, com efeito de pelúcia. Restou apenas ca-prichar na ambientação. Como a imagem tinha vários pontos de luz, precisei iluminar de um lado e escurecer

moderadamente de outro. Nas extremidades, ressal-tei ainda mais a luz com curvas. Para destacar bem o formato de cada ferramenta, redesenhei os cantos de algumas com curvas. Veja no Photoshop a disposição dos layers e, na sequência, como ficaram todas as ferra-mentas na imagem.

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03 rufus

04 retoques gerais

A foto do Rufus já estava bem legal, só precisava adaptá--la ao ambiente. O resultado, que pode ser visto na imagem seguinte, é obtido por uma sequência de layers que explicaremos, de baixo para cima no psd.

• Rufus recortado (sempre com máscara).• Hue Saturation na pele. Usei o canal reds -9.• soft light em toda imagem. Preservei as partes mais escuras.• vibrance -20.• Dessaturei -100 % todo o MacBook.• Subi geral no meio tom de uma curva para dar mais informação no Mac.• Por meio de curvas, criei influências de luz em todas bordas da foto.• Apliquei mais uma curva para iluminar a camisa.• Escureci as bordas do MacBook.• Com selective color, canal reds, apliquei cyan 9 e Yellow 11.• Clareada geral com uma curva.• Criei luzes na calça, dando mais volume.• Iluminei também a parte de baixo, por meio de curvas.• Com o Healing Brush, suavizei discretamente alguns amassados da camisa.• Selecionando só a cabeça, acrescentei um leve estouro de luz.• Para finalizar, dessaturei só o canal reds -15, com o comando Hue/saturation somente na testa, que ainda estava avermelhada.

A fusão já estava quase no final, mas ainda faltavam alguns toques essenciais. Para dar mais dinamismo, criei estouros de luz saindo das ferramentas.

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[email protected]://mecasave.blogspot.com

A seguir, subi com curvas só o canal do cyan para dar uma azulada. Sobre isso, apliquei duas curvas subindo só na máxima, dando um contraste. Para finalizar os retoques gerais, subi no meio-tom de uma curva para dar mais “peso” à foto.

05 selo aDobe

06 filtros finais

A construção do selo é simples, mas dá o toque de classe para a fusão. Na verdade, usei a foto de um papel com a ponta dobrada aproveitando a sombra real. Observando a imagem, o que manipulei, de fato, foi a luz e sombra do selo. Reforcei as áreas escuras e ressaltei as zonas mais claras. Nas bordas caíram bem um filete de luz para dar mais corte. Os textos foram aplicados carregando curvas (sempre elas!) por cima dos vetores. Agindo assim, apro-veitei a textura, tornando a aplicação mais real.

Para quem acompanha meus tutoriais neste espaço, já sabe que, na medida do possível, sempre finalizo com alguns filtros para valorizar o trabalho. Nesse caso, usei “Tudo+E” + unsharp Mask 30/70 + new layer + noise uniform 3. Veja como ficou o final.

Depois de alguns estudos, e outras tentativas, a imagem final foi essa. Realmente, tenho muito a agradecer ao meu colega Marcos de Andrade, que foi decisivo na composição, sendo responsável pela criação 3D. Ficamos muito felizes em ver nossa imagem sendo publicada no blog do Rufus (http://rufus.deuchler.net), junto com um agradecimento pelo “desafio” aceito e cumprido.

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