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Resumo: 03.001 REGIONAL EFFECTS OF LOW-INTENSITY ENDURANCE TRAINING ON STRUCTURAL AND MECHANICAL PROPERTIES OF RAT VENTRICULAR MYOCYTES Autores 1,2 CARNEIRO-JÚNIOR, M. A. 2 , PRÍMOLA-GOMES, T. N. 2 , QUINTÃO-JÚNIOR, J. F. 2 , DRUMMOND, L. R. 2 , LAVORATO, V. N. 2 , DRUMMOND, F. R. 3 , FELIX, L. B. 4 , OLIVEIRA, E. M. 5 , CRUZ, J. S. 2 , NATALI, A. J. 1 , MILL, J. G. 1 Ciências Fisiológicas - UFES, 2 Educação Física - UFV, 3 Engenharia Elétrica - UFV, 4 Escola de Educação Física e Esporte - USP, 5 Departamento de Bioquímica e Imunologia - UFMG Apoio Financeiro: CNPq, FAPES, FAPEMIG Resumo Introdução At rest and/or during exercise training, the right ventricle pumps blood into the relatively low- pressure pulmonar vasculature. Accordingly RV chamber pressures are much lower and the workload of right ventricle (RV) differs significantly from that of the left ventricle (LV). Objetivos To compare the effects of low-intensity endurance training (LIET) on the structural and mechanical properties of myocytes from RV and LV. Código de Experimentação Animal protocol #48/11 Código de Experimentação Humana Métodos Male Wistar rats (397.5 ± 13.5 g, 4 month old) were randomly divided into two groups (7 animals per group): control-sedentary (C) and trained (T) for 8 weeks at 50-60% of their maximal exercise capacity. The total exercise time until fatigue (TTF) was determined by the maximal exercise capacity test. Resting heart rate (RHR) was measured using a tail-cuff method. After 8 weeks, the animals were sacrificed by cervical dislocation and the hearts excised to isolate RV and LV myocytes by enzymatic digestion. The length, width and volume of resting cells were determined. The Ca2+ transients ([Ca2+]i) and myocyte contractility were determined during 1 Hz stimulation (25ºC). Ventricular [Ca2+]i regulatory proteins were measured by Western blot. The study was approved by Ethic Committee in Animal Use from UFV (protocol #48/11). Data were analyzed using two-way ANOVA and are presented as means ± SEM (α=5%). Resultados LIET improved the TTF (C, 11.49 ± 1.74 min vs. T, 22.67 ± 1.62 min; p 0.05). LIET increased the cellular length (C, 152.5 ± 2.0 μm vs. T, 162.2 ± 2.1 μm; p 0.05; volume: C, 4883 ± 178 μm³ vs. T, 4991 ± 184 μm³; p > 0.05 ). Cell width and volume in both ventricles remained unchanged after LIET. LIET increased the [Ca2+]i transient (C, 2.49 ± 0.06 F/F0 vs. T, 2.82 ± 0.06 F/F0; p 0.05; cellular contractility: C, 7.0 ± 0.4 % vs. T, 6.0 ± 0.4 %; p > 0.05; SERCA2a: C, 0.98 ± 0.17 vs. T, 1.17 ± 0.17; p > 0.05; PLBser16: C, 1.04 ± 0.14 vs. T, 0.99 ± 0.14; p > 0.05;

REGIONAL EFFECTS OF LOW-INTENSITY ENDURANCE … · resumo: 03.001 regional effects of low-intensity endurance training on structural and mechanical properties of rat ventricular myocytes

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Resumo: 03.001

REGIONAL EFFECTS OF LOW-INTENSITY ENDURANCE TRAINING ON STRUCTURAL AND MECHANICAL PROPERTIES OF RAT VENTRICULAR MYOCYTES

Autores 1,2

CARNEIRO-JÚNIOR, M. A. 2, PRÍMOLA-GOMES, T. N.

2, QUINTÃO-JÚNIOR, J.

F. 2, DRUMMOND, L. R.

2, LAVORATO, V. N.

2, DRUMMOND, F. R.

3, FELIX, L.

B. 4, OLIVEIRA, E. M.

5, CRUZ, J. S.

2, NATALI, A. J.

1, MILL, J. G.

1 Ciências

Fisiológicas - UFES, 2 Educação Física - UFV,

3 Engenharia Elétrica - UFV,

4 Escola de

Educação Física e Esporte - USP, 5 Departamento de Bioquímica e Imunologia - UFMG

Apoio Financeiro:

CNPq, FAPES, FAPEMIG

Resumo Introdução At rest and/or during exercise training, the right ventricle pumps blood into the relatively low-pressure pulmonar vasculature. Accordingly RV chamber pressures are much lower and the workload of right ventricle (RV) differs significantly from that of the left ventricle (LV). Objetivos To compare the effects of low-intensity endurance training (LIET) on the structural and mechanical properties of myocytes from RV and LV. Código de Experimentação Animal protocol #48/11 Código de Experimentação Humana Métodos Male Wistar rats (397.5 ± 13.5 g, 4 month old) were randomly divided into two groups (7 animals per group): control-sedentary (C) and trained (T) for 8 weeks at 50-60% of their maximal exercise capacity. The total exercise time until fatigue (TTF) was determined by the maximal exercise capacity test. Resting heart rate (RHR) was measured using a tail-cuff method. After 8 weeks, the animals were sacrificed by cervical dislocation and the hearts excised to isolate RV and LV myocytes by enzymatic digestion. The length, width and volume of resting cells were determined. The Ca2+ transients ([Ca2+]i) and myocyte contractility were determined during 1 Hz stimulation (25ºC). Ventricular [Ca2+]i regulatory proteins were measured by Western blot. The study was approved by Ethic Committee in Animal Use from UFV (protocol #48/11). Data were analyzed using two-way ANOVA and are presented as means ± SEM (α=5%). Resultados LIET improved the TTF (C, 11.49 ± 1.74 min vs. T, 22.67 ± 1.62 min; p 0.05). LIET increased the cellular length (C, 152.5 ± 2.0 µm vs. T, 162.2 ± 2.1 µm; p 0.05; volume: C, 4883 ± 178 µm³ vs. T, 4991 ± 184 µm³; p > 0.05 ). Cell width and volume in both ventricles remained unchanged after LIET. LIET increased the [Ca2+]i transient (C, 2.49 ± 0.06 F/F0 vs. T, 2.82 ± 0.06 F/F0; p 0.05; cellular contractility: C, 7.0 ± 0.4 % vs. T, 6.0 ± 0.4 %; p > 0.05; SERCA2a: C, 0.98 ± 0.17 vs. T, 1.17 ± 0.17; p > 0.05; PLBser16: C, 1.04 ± 0.14 vs. T, 0.99 ± 0.14; p > 0.05;

PLBt/SERCA2a ratio: C, 1.00 ± 0.12 vs. T, 0.87 ± 0.12; p > 0.05). LIET did not alter the expression of PLBt and Na+/Ca2+ exchanger (NCX) in RV or LV. Conclusão LIET improved the structural and mechanical properties of myocytes from the LV, but not from the RV of rats, helping to characterize the functional and morphological changes that accompany the endurance training-induced cardiac remodeling.

Palavras-chaves: CALCIUM TRANSIENT, CONTRACTION, EXERCISE, EXCITATION-CONTRACTION COUPLING, RIGHT VENTRICLE

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Resumo: 03.002

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO MODERADO NO BALANÇO OXIDATIVO DO TECIDO CARDÍACO DE RATOS SUBMETIDOS À DESNUTRIÇÃO PERINATAL

Autores 1CARTHAGENES, D. S.

2, NASCIMENTO, L. C. P.

1, BARRETO, M. D. P.

3,

FERNANDES, M. P. 4, BARATELLA-EVÊNCIO, L.

1, LAGRANHA, C. J.

1 PÓS-

GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA - UFPE, 2 NUTRIÇÃO - CAV- UFPE,

3

EDUCAÇÃO FÍSICA - CAV- UFPE, 4 HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - UFPE

Apoio Financeiro:

FACEPE

Resumo Introdução A falta ou deficiência de nutrientes, em períodos críticos do desenvolvimento dos sistemas fisiológicos tem repercussões a curto e longo prazo, predispondo o desenvolvimento de patologias (J Intern Med.261:412, 2007). A desnutrição ao induzir uma disfunção mitocondrial, leva ao aumento da produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs). O tecido cardíaco parece ser mais susceptível ao estresse oxidativo, devido à sua característica predominantemente aeróbia, apresentando elevadas taxas de consumo de oxigênio e produção de EROs (Rev Port Cardiol.22:651,2003). Há, porém defesas antioxidantes nas células que têm a função de inibir e/ou reduzir os danos causados pela ação deletéria das EROs (Rev Nutr.16:433,2003). Atuais estudos têm investigado o impacto do exercício físico regular no aumento das defesas antioxidantes. Neste estudo foram analisados os efeitos do treinamento físico aeróbico moderado no balanço oxidativo do tecido cardíaco em ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Objetivos Avaliar no tecido cardíaco o efeito do treinamento físico moderado sobre os níveis de estresse oxidativo e a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Código de Experimentação Animal

23076.016336/2012-58 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados filhotes machos da linhagem Wistar , pesando entre 6 a 8 g cada, divididos em dois grupos de acordo com a dieta fornecida durante a gestação e lactação: controle (C, caseína a 17%) e desnutrido (D, caseína a 8%). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos em Controle (C, n=4), Treinado (T, n=4), Desnutrido (D, n=4) e Desnutrido Treinado (DT, n=4). Os grupos treinados foram submetidos a um programa de treinamento físico moderado em esteira motorizada (8 semanas, 5 dias/semana e 60 min/dia a 70% do VO2max) (J Strength Cond Res. 21:751, 2007). A coleta dos tecidos foi realizada aos 123 dias de vida, e após a retirada do coração, o tecido foi homogeneizado. Para medida dos níveis de estresse oxidativo foi utilizada metodologia da Substância Reativa ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS), na qual é avaliada a lipoperoxidação pela reação com o malondialdeído (MDA). A atividade da SOD e CAT foi medida através da metodologia de Marklund (1985) e Aebi (1984), respectivamente. Resultados O treinamento físico moderado diminuiu o nível de estresse oxidativo no grupo DT (4,24±0,45) comparado ao D (7,52±0,95 p <0.05). Conclusão Os nossos resultados sugerem que os animais submetidos ao treinamento com intensidade moderada mostra diminuição do estresse oxidativo ao mesmo tempo em que aumenta a proteção contra a formação de EROs no coração ao aumentar a atividade da enzima catalase, sugerindo que o treinamento poderia ser uma forma de tratamento não farmacológico para combater os efeitos adversos da desnutrição proteica perinatal.

Palavras-chaves: CORAÇÃO, DESNUTRIÇÃO PROTEICA, ESTRESSE OXIDATIVO, TREINAMENTO FÍSICO

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Resumo: 03.003

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO MODERADO SOBRE AS MODIFICAÇÕES INDUZIDAS PELA DESNUTRIÇÃO PROTÉICA PERINATAL:AVALIAÇÃO DO METABOLISMO CARDÍACO.

Autores 1BARRETO, M. D. P.

2, PEDROZA, A. A. D. S.

3, FREITAS, C. . D. M.

1,

CARTHAGENES,D.S.M. 2, FERNANDES, M. P.

3, SILVA, W. T. F. E.

2,

LAGRANHA, C. J. 1 Pós-Graduação em Patologia - UFPE,

2 Departamento de

Educação física - CAV-UFPE, 3 Departamento de Nutrição - CAV-UFPE

Apoio Financeiro:

CAPES e FACEPE

Resumo Introdução O sistema cardiovascular tem papel fundamental na distribuição de nutrientes para o embrião(Nat Rev Genet. 826:35,2005).Estudos indicam que a má nutrição é um dos fatores não genéticos que mais interferem no desenvolvimento normal dos órgãos(Spring.91:128,1993).Por outro lado, a literatura propõe que uma dieta equilibrada e prática regular de exercício físico pode prevenir o aparecimento de obesidade,diabetes e hipertensão arterial(Indian Heart J.B4-18, 2008). Objetivos Avaliar,no coração de animais adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal,o efeito do treinamento físico quanto a atividade cinética das enzimas fosfofrutoquinase(PFK),Glicose6fosfato desidrogenase(G6PDH) e Ácido graxo sintase(FAS). Código de Experimentação Animal 23076.016335/2012-11 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 24 ratos machos da linhagem Wistar, com 120 dias de idade, e peso variando entre 263g a 444g.Os procedimentos realizados para manejo e cuidado dos animais estão de acordo com as normas do Comitê Brasileiro de Experimentação Animal e foram aprovados pela comissão de Ética em Experimentação Animal do Centro de Ciências Biológicas-UFPE sob o número de protocolo 23076.016335/2012-11.Os animais foram divididos em dois grupos ainda na gestação: grupo controle no qual as mães receberamam dieta a base de caseína(17%) e grupo desnutrido onde a dieta foi a base de caseína(8%).Durante a lactação,as mães continuaram a receber a mesma dieta.Após o desmame os animais passaram a receber dieta LABINA.Aos 60 dias de vida,os animais do grupo desnutrido foram divididos quanto a prática ou não de treinamento físico: em desnutrido e desnutrido treinado(DT).O grupo DT seguiu o protocolo experimental em esteira(8 semanas, 5 dias/semana e 60 min/dia a 70% do VO2max).A velocidade,a inclinação da esteira e o tempo de treinamento foram manipulados.Em torno dos 120 dias de vida,os animais foram sacrificados, sendo o coração retirado logo em seguida.Depois foram realizados,no coração, os seguintes procedimentos:homogeneização,centrifugação,dosagem de proteina e análises da atividade cinética em nmol/min/mgproteina das enzimas metabólicas:PFK(Biochem J.391-9, 1967),FAS(J Biol Chem.6946-52,1972)e G6PDH(Academic press.636,1974).Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis,em seguida o teste de Dunns.O nível de significância foi de 5% para todas as análises. Resultados A desnutrição induziu o aumento na atividade cinética de PFK e FAS.O treinamento físico não alterou a atividade cinética dos animais submetidos à desnutrição. PFK:Controle(N=7;0.02358±0.08898),Desnutrido(N=6,0;06681±0.027269),DesnutridoTreinado(N=6;0.048678±0.019869);FAS:C(N=8;0.04548±0.01574),D(N=7;0.0957±0.03311),DT(N=6;0.14±0.06065);G6PDH:C(N=8;0.015404±0.005443,D(N=7;0.020215±0.007959),DT(N=6;0.029551±0.012062). Conclusão Estes resultados sugerem que o treinamento físico de intensidade moderada não induz efeitos

na atividade das enzimas associadas ao metabolismo das pentoses,glicólise e síntese de ácidos graxos dos animais que sofreram alterações devido a desnutrição.

Palavras-chaves: metabolismo cardíaco, restrição protéica, treinamento físico

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Resumo: 03.004

EFEITO DO ENVELHECIMENTO E DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE OSSOS DE RATOS

Autores 1BOGNI, F. H.

1, DURIGAN, R. D. C. M.

1, RUFFONI, L. D. G.

1, FABRICIO, V.

1,

PASTOR, F. A. C. 1, FERREIRA, J. A.

1, WANG, C. C.

1, ARAUJO, H. S. S. D.

1,

NONAKA, K. O. 1 Ciências Fisilógicas - UFSCar

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução O envelhecimento é um processo complexo multifatorial caracterizado pelo acúmulo de alterações deletérias no organismo (perda da massa muscular, força, equilíbrio, deterioração dos sistemas sensoriais e da densidade mineral óssea), que culmina na deterioração progressiva da integridade estrutural e funções fisiológicas, podendo ocasionar quedas e lesões. Mudanças das propriedades estruturais e mecânicas do osso, decorrentes da idade, são as principais causas subjacentes de fraturas ósseas. Estudos mostram que o treinamento resistido tem como efeito aumentar a osteogênese tendo um importante papel na manutenção da massa óssea e força, reduzindo assim o risco de fraturas osteoporóticas. Objetivos A proposta deste estudo foi investigar a influência do efeito do envelhecimento e exercício resistido sobre a atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), propriedades biomecânicas, biofísicas e bioquímicas em ossos de ratos. Código de Experimentação Animal 031/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Experimental em Animais da Universidade Federal de São Carlos (protocolo CEUA no. 031/2011). Foram utilizados 62 ratos intactos, Ratus novergicus albinos (“Wistar”), do gênero masculino, de idades diferentes: 33 ratos com 3 meses (média de peso corporal de 300g) e 29 ratos com 18 meses (média de peso corporal de 522g). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: jovens sedentários (JS),

jovens treinados (JT), idosos sedentários (IS) e idosos treinados (IT). Os ratos realizaram treinamento resistido durante 12 semanas, que consistia em escalar em uma escada vertical de 1,1m com pesos fixados em suas caudas. As sessões foram realizadas três vezes por semana, em dias intercalados. As análises biomecânicas, físicas, químicas e atividade da MMP-2 dos ossos foram realizadas, respectivamente, utilizando uma máquina de ensaio universal, princípio de Arquimedes, kit comercial específico e zimografia Resultados O protocolo de treinamento promoveu diminuição: da massa corporal nos animais JT, da rigidez óssea e da atividade da pro MMP-2 no grupo IT. Com o envelhecimento ocorreu: diferenças da carga de carregamento (absoluta e relativa) entre os grupos treinados (JT maior que IT) e massa corporal (aumento nos jovens; aumento da massa inicial e diminuição da massa final nos idosos), aumento do comprimento do fêmur direito, do material mineral (cálcio e fósforo) e rigidez, porém, uma diminuição do material orgânico nos ossos Conclusão O treinamento resistido promoveu redução da massa corporal (JT), rigidez óssea (IT) e atividade da pro MMP-2 (IT). O envelhecimento promoveu efeitos sobre a massa corporal dos animais, aumento do comprimento, do material mineral e da rigidez, com redução do material orgânico do fêmur.

Palavras-chaves: atividade de MMP-2 , osso , propriedades biomecânicas , ratos idosos, treinamento resistido

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Resumo: 03.005

Apocinina previne o estresse oxidativo induzido pelo exercício físico exaustivo no músculo plantar de ratos

Autores 1GUIMARÃES, F. L. R.

1, BECHARA, L. R. G.

1, CUNHA, T. F.

1, COELHO, M. A.

1,

MATTOS, K. C. 1, NEGRÃO, C. E.

1, RAMIRES, P. R.

1 Depto. de Biodinâmica do

Corpo Humano (Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular do Exercício) -

EEFE-USP

Apoio Financeiro:

FAPESP – Projeto Temático (Proc.2010/50058-1)

Resumo Introdução Por muito tempo a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) foi bastante relacionada com respostas celulares adaptativas negativas. Atualmente inúmeros estudos demonstram que as ROS podem estar associadas à regulação redox de vias de sinalizações celulares indispensáveis para o bom funcionamento das células. A ativação do complexo enzimático NADPH oxidase, importante produtor de ROS, tem sido caracterizado no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, a NADPH oxidase parece ser uma importante fonte de ROS nas fibras musculares e estar envolvida no estresse oxidativo induzido pelo exercício.

Objetivos Investigar o efeito da administração de apocinina, inibidor inespecífico da NADPH oxidase, sobre o estresse oxidativo e a atividade de enzimas antioxidantes induzidos pelo exercício físico exaustivo. Código de Experimentação Animal Protocolo 2012/02 Código de Experimentação Humana Métodos Foram estudados 32 ratos machos Wistar (5 meses de idade), distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: controle-repouso (CR;n=8), controle-exercício (CE;n=8), apocinina-repouso (AR;n=8) e apocinina-exercício (AE;n=8). O exercício exaustivo foi realizado em esteira rolante, com protocolo progressivo até a exaustão (incremento da velocidade em 3m/min a cada 3min, inclinação de 20°). A apocinina (30 mg/kg/dia; gavagem) foi administrada em três dias seguidos, nos grupos AR e AE. Os ratos foram sacrificados imediatamente após a sessão de exercício ou repouso (~90min após a administração da apocinina). O músculo plantar foi retirado imediatamente e congelado (-80°C), para análises posteriores da concentração de hidroperóxidos lipídicos (LOOH) (em nmol/mg prot.) e das atividades enzimáticas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) (em U/mg prot.) e catalase (CAT) (em mk/ug prot.). (Aprovado na CEUA da EEFE-USP Protocolo 2012/02). Resultados O exercício exaustivo aumentou significativamente a concentração de LOOH comparado com o repouso (CE,3,37±0,42vs.CR,2,38±0,29,p < 0,05). No entanto a apocinina preveniu a ocorrência de estresse oxidativo no músculo plantar induzido pelo exercício, pois a concentração de LOOH não foi diferente entre os grupos AE e CR (1,92±0,19vs.2,38±0,29). Porém não houve efeito da apocinina na concentração LOOH no repouso (AR,2,29±0,28vs.CR,2,38±0,29). O exercício também aumentou significativamente a atividade da SOD comparado com o grupo repouso (CE,30,5±2,01vs.CR,22,3±0,83,p < 0,05), e a apocinina preveniu esse aumento, de modo que a atividade da SOD retornou a valores iniciais do repouso (AE,21,6±1,31vs.CR,22,3±0,83). No entanto a apocinina não interferiu significativamente na atividade da SOD quando em situação de repouso (CR,22,3±0,83vs.AR,24,4±0,86). A atividade da CAT sofreu efeito do exercício, pois teve um aumento significativo quando comparado com o grupo repouso (CE,107,61±13,48vs.CR,74,78±12,70,p < 0,05). No entanto, a administração da apocinina não exerceu efeito significativo na atividade da CAT em situação de repouso (AR,85,42±8,95vs.CR,74,78±12,70), e não preveniu o aumento desta quando induzida pelo exercício exaustivo (AE,111,30±16,03vs.CE,107,62±13,48). Conclusão Estes resultados demonstraram que a administração de apocinina pré-exercício previne o estresse oxidativo induzido pelo exercício exaustivo, bem como inibe o aumento da atividade da enzima antioxidante SOD, mas não da enzima CAT no músculo plantar de ratos. Porém a apocinina não modificou o nível de peroxidação lipídica e a atividade enzimática antioxidante no repouso.

Palavras-chaves: NADPH oxidase, Apocinina, Exercício, Estresse Oxidativo, Músculo Esquelético

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Resumo: 03.006

EFEITOS DO ALENDRONATO E TREINAMENTO DE FORÇA EM TECIDO ÓSSEO DE RATAS OVARIECTOMIZADAS

Autores 1SOUZA, M. M. D.

1, BOGNI, F. H.

1, FABRÍCIO, V.

1, BIFFE, B. G.

2, LOUZADA,

M. J. Q. 3, VERZOLA, M. H. A.

1, NONAKA, K. O.

1 Departamento de Ciências

Fisiológicas - UFSCar, 2 Departamento de Apoio Produção e Saúde Animal - UNESP,

3

Departamento de Diagnóstico e Cirurgia - UNESP

Apoio Financeiro:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Resumo Introdução A osteoporose é uma doença crônica e progressiva que leva a diminuição da Densidade Mineral Óssea (DMO) e deterioração da microarquitetura deste tecido. Diversos tratamentos vêm sendo utilizados para a osteoporose, dentre eles o uso de bisfosfonatos, como o Alendronato, que normaliza a remodelagem do tecido ósseo, evitando perda óssea. A prática de exercícios físicos tem se mostrado uma forma de tratamento e prevenção da osteoporose por estimular a formação óssea, assumindo assim, um papel importante na manutenção da massa óssea. Objetivos Analisar os efeitos do Alendronato e do treinamento de força sobre a densidade mineral óssea e sobre as propriedades biomecânicas do tecido ósseo de ratas ovariectomizadas. Código de Experimentação Animal 052/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Protocolo Comitê de ética em Experimentação Animal n° 052/2011.Foram utilizadas 40 ratas “Wistar” (Rattus norvegicus albinus) distribuídas em: Grupo OVX (n=10); grupo OVX+TRE – OVX+treinamento de força (n=10); grupo OVX+ALN – OVX+Alendronato (n=10); grupo OVX+TRE+ALN (n=10). A ovariectomia foi realizada aos 3 meses de idade, e com 6 meses de idade, foram iniciados os tratamentos. A dose de Alendronato utilizada foi de 1 mg/Kg MC, aplicadas por meio de injeção subcutânea uma vez na semana, durante doze semanas. Para o treinamento de força, as ratas realizaram escaladas em uma escada vertical, com pesos fixos a suas caudas. As sessões foram realizadas três vezes por semana, por um período de doze semanas. As análises biomecânicas foram realizadas nos fêmures direitos utilizando uma máquina de ensaio universal e os parâmetros densitométricos foram realizados nos fêmures esquerdos utilizando um densitômetro ósseo.

Resultados Os dados obtidos estão representados como média e desvio-padrão. Para os parâmetros biomecânicos, força máxima e rigidez, as análises estatísticas acusaram diferenças significativas entre os grupos tratados com alendronato e não tratados (p=0,002). Os valores obtidos para força Máxima e rigidez em cada grupo foram respectivamente: grupo OVX 0,122±0,012 e 262,856±46,091; grupo OVX+TRE 0,121±0,015 e 278,780±30,577; grupo OVX+TRE+ALD 0,138±0,013 e 307,140±45,137; grupo OVX+ALD 0,133±0,013 e 307,173±28,322. Para a força Máxima foram detectadas diferenças significativas entre os grupos treinados OVX+TRE vs OVX+TRE+ALD (p=0,007) enquanto que para o parâmetro rigidez essas diferenças ocorreram entre os grupos não treinados OVX+ALD vs OVX (p=0,014). Os valores obtidos para DMO foram para o grupo OVX 0,215±0,014, OVX+TRE 0,217±0,013, OVX+TRE+ALD 0,246±0,012 e OVX+ALD 0,232±0,013. Para a DMO foram detectadas diferenças significativas entre os grupos tratados com Alendronato e não tratados (p Conclusão Ambos os tratamentos promoveram aumento dos valores dos parâmetros do tecido ósseo analisado, sendo a combinação destes tratamentos mais efetiva quando comparadas aos tratamentos isolados.

Palavras-chaves: Alendronato, Exercício físico, Osteoporose, Ratos

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Resumo: 03.007

Alterações cognitivas e produção de EROS induzidas pelo exercício aeróbico no Córtex Pré-Frontal e Hipocampo de camundongos.

Autores 1VIEIRA, L. L.

1, NASCIMENTO, F. L. F. D.

1, OLIVEIRA, M. O. D. M.

1, CRUZ, N.

L. 1, MATOS, R. S. D.

1, CARDOSO, B. A. R.

1, OLIVEIRA, M. D. F. M. D.

1,

CECCATTO, V. M. 1, SOARES, P. M.

1 Instituto Superior de Ciências Biomédicas -

UECE

Apoio Financeiro:

CAPES, CNPq, FUNCAP

Resumo Introdução A prática de exercício físico aeróbico tem-se demonstrado uma importante aliada tanto na prevenção e no tratamento de diversas doenças crônico degenerativas, quanto também para a manutenção da saúde de vários sistemas no corpo através do aprimoramento da capacidade antioxidante. Entre eles, o sistema nervoso central se beneficia com a diminuição da perda de tecido cerebral e melhoria na cognição em camundongos jovens e idosos. Vários mecanismos foram propostos para explicar o aprimoramento na memória através do exercício, no entanto, pouco se tem estudado sobre o efeito de mudanças na atividade antioxidante induzida pelo exercício físico aeróbico em áreas relacionadas à memória, como hipocampo e córtex pré-frontal.

Objetivos Verificar os efeitos do exercício físico aeróbico crônico na memória espacial de camundongos e estresse oxidativo no córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos. Código de Experimentação Animal 12237466-5/20 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 14 camundongos fêmeas “ < i > Swiss < /i > ” (3 meses de idade, 25-30g) para esse estudo. Todos os camundongos realizaram o teste cognitivo do labirinto aquático de Morris (MWM). O experimento consistiu na execução de quatro dias treinamentos com 4 ensaios por dia e um dia de “probe trial” onde foi obtido os resultados de cognição dos camundongos. Após esse teste, os camundongos foram divididos em dois grupos homogeneizados por resultados cognitivos: Grupo Treinado (TR) e Grupo Sedentário (SE). Após os resultados iniciais do MWM, o TR realizou a prática de exercício físico aeróbico através da natação com duração de uma hora por dia durante oito semanas. A natação foi realizada em tanques individuais para cada camundongo com água a 15 cm de altura. Vinte e quatro horas após o termino do período do treinamento, o grupo TR e o grupo SE executaram novamente o teste MWM para obtenção dos dados cognitivos finais. Vinte e quatro horas após o teste MWM os animais foram sacrificados. Foram dissecados o córtex frontal (CF) e Hipocampo (HP). Os tecidos foram homogeneizados em tampão fosfato de sódio e foram verificados os níveis da atividade da enzima catalase (CAT - atividade/minuto/proteína) e os níveis de malondialdeído (MDA - UMol de proteína) pelo método TBARs. Foi utilizado o teste t para verificação diferenças estatísticas e foram consideradas significativas comparações onde p < 0,05. A pesquisa teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Animais (CEUA) sob o número de protocolo 12237466-5/20. Resultados O teste inicial do MWM demonstrou resultados iguais para os dois grupos demonstrando a homogeneização realizada (TR 20.23±0.7970s; SE 20.87±0.7265s). Os resultados do MWM após o tratamento demonstraram diferença estatística entre os grupos (TR 20.37±0.8516s*; SE 16.89±0.7247s). Os níveis da atividade da CAT demonstraram diferença estatística no CF (TR 474.3±85.53*; SE 203.5±42.52), no entanto não houve diferenças no HP (TR 321.9±76.44; SE 276.4±26.32). Os níveis de MDA demonstraram diferença estatística no CF (TR 43.63±6.304*; SE 23.64±0.8704) mas não demonstraram diferença estatística no HP (TR 19.97±4.419; SE 17.01±2.146). Conclusão O exercício físico aeróbico induz a uma melhora da memória espacial em camundongos. No entanto, esse aprimoramento da memória não aparenta se correlacionar com melhora na capacidade oxidativa induzida pelo treinamento no córtex pré-frontal de camundongos.

Palavras-chaves: Exercício Físico, Estresse Oxidativo, Sistema Nervoso

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Resumo: 03.008

Repercussão de Dieta Inadequada sobre a Calorimetria e Perfil Lipídico de Ratos submetidos à Natação.

Autores 1BARBANERA, P. O.

1, BRAGA, C. P.

1, PEIXOTO, F. B.

1, MOMENTTI, A. C.

1,

SANTOS, K. C. 1, FERNANDES, A. A. H.

1 Química e Bioquímica - UNESP

Apoio Financeiro:

CAPES

Resumo Introdução A utilização de carboidratos e lipídios, para produção de energia no músculo, é influenciada por diversos fatores como a intensidade do exercício físico e a manipulação dietética Objetivos O presente estudo avaliou as alterações séricas lipídicas e parâmetros calorimétricos em ratos que receberam dieta restritiva acrescida de sacarose e submetidos ao exercício físico Código de Experimentação Animal 421 Código de Experimentação Humana Métodos O experimento foi aprovado pela Comissão de Ética e Experimentação Animal do Instituto de Biociências UNESP “Campus Botucatu” (Protocolo No. 421). Foram utilizados 32 ratos machos Wistar (±350g) divididos em 4 grupos (n=8): G1: (controle) receberam ração e água ad libitum; sedentário; G2: receberam dieta restritiva e sacarose (30%) ad libitum; sedentário; G3: receberam ração e água ad libitum; treinados; G4: receberam dieta restritiva e sacarose (30%) ad libitum; treinados. G2 e G4 receberam a mesma quantidade de ração ingerida por G1 e G3, oferecida durante 2 horas. Os animais exercitados foram submetidos à natação durante 9 semanas com sobrecarga entre 4,5% até 5,0% do peso corporal Resultados Os grupos exercitados e apresentaram menores (p 0.05). A taxa metabólica basal (TMB; Kcal/h) não alterou em ratos sedentários (G1: 1,15±0,11; G2: 1,11±0,07). Enquanto o grupo exercitado submetido a dieta restritiva com sacarose apresentaram menores (p Conclusão A natação foi eficaz no controle do perfil lipídico e promoveu efeito benéfico sobre os parâmetros calorimétricos, consequentemente melhorou o condicionamento físico dos animais exercitados submetidos a dieta inadequada. Portanto, a atividade física pode ser uma alternativa para reduzir a possibilidade de se desenvolver síndromes hipocinéticas.

Palavras-chaves: Natação, Perfil Lipídico, Dieta Restritiva

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Resumo: 03.009

Efeitos do exercício contínuo até a fadiga em ambiente quente sobre o balanço térmico em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)

Autores 1CUNHA, D. N. Q.

1, CAMPOS, H. O.

1, RIBEIRO, C. S.

1, DRUMOND, L. R.

1,

DRUMOND, F. R. 1, SILVA, M. D. F.

2, COIMBRA, C. C.

1, NATALI, A. J.

3, LEITE,

L. H. R. 1, GOMES, T. N. P.

1, GOMES, T. N. P.

1 Educação Física - UFV,

2 Fisiologia

e Biofísica - UFMG, 3 Fisiologia - UFJF

Apoio Financeiro:

CAPES, FAPEMIG, CNPq

Resumo Introdução O SHR é um dos modelos de hipertensão arterial mais utilizado na pesquisa. As disfunções cardiovasculares apresentadas pelos SHRs são diretamente relacionadas ao balanço térmico (BT). O BT em SHRs durante o exercício físico contínuo até a fadiga (ECF) em ambiente quente (AQ) ainda não foi estudada. Hipotetizou-se que durante o ECF em AQ os SHRs apresentariam déficits na BT. Objetivos Avaliar os mecanismos de BT em SHRs submetidos ao ECF em AQ. Código de Experimentação Animal 74/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados ratos Wistar (WIS; n=8; 434,3±18,1g) e SHR (n=8; 326,8±7,9g), com 16 semanas de idade. A intensidade do ECF foi de 60% do VO2max obtido no teste progressivo até a fadiga realizado previamente. A fadiga foi determinada como o momento em que o rato não conseguia manter a corrida de acordo com a velocidade da esteira e se sujeitava ao estímulo elétrico por pelo menos 10s. O ECF foi realizado em duas condições ambientais, AQ=32°C e em ambiente temperado (AT= 25°C). Foram utilizados quatro grupos experimentais: WIS-AT, WIS-AQ, SHR-AT e SHR-AQ. As medidas da Tint foram obtidas por meio de telemetria, a partir de um sensor de temperatura implantado na cavidade intraperitoneal, sob anestesia com quetamina e xilazina (100 mg.kg-1 e 20 mg.kg-1, i.p.). A temperatura da pele da cauda (Tpele) foi obtida por meio de um sensor de temperatura posicionado na porção lateral a aproximadamente 2 cm da base da cauda. O consumo de oxigênio foi obtido por meio de calorimetria indireta de circuito aberto. O TTE foi estabelecido como o tempo entre o início do exercício até o momento da fadiga. A taxa de acúmulo de calor (TAC) e a taxa de aquecimento corporal (TAqC) foram calculadas. As diferenças entre os grupos foram analisadas utilizando ANOVA two-way, seguido do post-hoc de Tukey. Os dados

foram apresentados como média±EPM (α = 5%). Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal de Viçosa (74/2010). Resultados Os animais que realizaram o ECF-AQ apresentaram menor TTE em relação ao ECF-AT, tanto o grupo WIS (AT: 47,03±7,06 vs. AQ: 15,78±0,95 min; p Conclusão Os SHRs apresentaram déficits no balanço térmico durante o ECF em AQ.

Palavras-chaves: exercício físico, hipertensão arterial, balanço térmico

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Resumo: 03.010

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO MODERADO NA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DO TECIDO CARDÍACO DE RATOS ADULTOS

Autores 1LIMA, T. R. L. D. A.

4, LIU, Y. U. H.

1, NASCIMENTO, L. C. P.

3, FERREIRA, D. J.

S. 2, BARRETO, M. D. P.

2, MORAIS, D. S. C. D.

4, FERNANDES, M. P.

1,

LAGRANHA, C. J. 1 Departamento de Nutrição - UFPE,

2 Departamento de Patologia -

UFPE, 3 Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento - UFPE,

4 Núcleo de Educação

Física e Ciências do Esporte - UFPE

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução Nos últimos anos a prática de exercício físico tem sofrido uma expansão massiva, estando associada a objetivos distintos, entre os quais a melhoria do desempenho em competição e/ou a prevenção de doenças e promoção da saúde. Há evidências que suportam a importância do exercício moderado na prevenção e/ou no controle de algumas doenças crônicas como a hipertensão, contudo alguns mecanismos bioquímicos não são bem esclarecidos. Objetivos O objetivo do presente projeto é estudar o efeito do exercício físico moderado sobre atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e os níveis de Malondealdeído (MDA) nos tecidos cardíacos de ratos adultos. Código de Experimentação Animal 23076.018163/2009-15 Código de Experimentação Humana

Métodos Foram utilizados ratos machos Wistar, seguindo as recomendações do COBEA e aprovação do Comitê de Ética em Estudos com Animais do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco (Processo nº 23076.018163/2009-15). Aos 60 dias de idade os ratos foram divididos em dois grupos experimentais: a) grupo controle (n=07); b) e grupo treinado (n=07). O ultimo grupo foram submetidos a um programa de treinamento físico moderado de acordo com o protocolo de LEANDRO et al (2007), onde o exercício foi realizado durante 8 semanas, 5 dias/semana e 60 min/dia a 70% do VO2max, em esteira. Aos 120 dias de idade os animais foram sacrificados e retirou-se o coração para as analises dos níveis de estresse oxidativo pelo método de quantificação de Malondealdeido MDA (Methods Enzymol 186:421-31, 1978) e atividade das enzimas antioxidantes Superóxido dismutase SOD (J Biol Chem 247:3170-3175, 1972) e Catalase CAT (Methods Enzymol 105:121-6, 1984)). Os valores foram expressos em Média e Erro Padrão da Média (X ± EPM). O nível de significância foi mantido em 5% (p < 0,05). Resultados Nossos dados mostram que os animais treinados tiveram um maior índice de peroxidação lipídica quando comparado ao grupo controle (T= 6,2±0,74, C= 4,6±0,35 nmol/mg prot). Quanto a atividade das enzimas antioxidante ambas apresentaram maior atividade no grupo treinado comparadas ao grupo controle, SOD (C= 2,6±0,54, T= 3,2±0,08 pmol/min/mg prot), CAT (C= 0,05±0,04, T= 0,9±0,09 pmol/min/mg prot). Conclusão Concluímos que apesar do aumento do nível de malondealdeído nos animais treinados o exercício físico foi capaz de aumentar a atividade das enzimas antioxidantes no tecido cardíaco desses animais, sugerindo benefícios a saúde por reduzir o risco no aparecimento de patologias associadas a redução da atividade de enzimas antioxidantes.

Palavras-chaves: Treinamento físico moderado, Estresse oxidativo, Coração

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Resumo: 03.011

Adipose tissue AMP-activated protein kinase activation by phsical training prevents type 2 diabetes

Autores 1HIGA, T. S.

3, FONSECA-ALANIZ, M. H.

2, EVANGELISTA, F. S.

1 School of

Physical Education and Sport - USP, 2 School of Arts, Science and Humanities - USP,

3

Heart Institute (InCor), Department of Medicine-LIM13 - FMUSP

Apoio Financeiro:

FAPESP (2011/02126-6)

Resumo Introdução

Excessive accumulation of white adipose tissue (WAT) is involved in the development of metabolic diseases such as obesity and type 2 diabetes mellitus (T2DM). Physical training (PT) has been recommended to prevention and treatment of these diseases. Objetivos Considering that AMP-activated kinase (AMPK) stimulates lipid oxidation and prevents the expression of lipogenic markers, we investigated if the prevention of T2DM by PT is mediated by AMPK activation in WAT. Código de Experimentação Animal CEP-EEFE 13/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Male C57BL6/J mice were assigned into chow-fed controls (C, n=15), cafeteria diet (CAF, n=15), chow-fed trained (TR, n=18), and cafeteria diet plus trained (CAF-TR, n=18). PT was performed simultaneously with diet and consisted of 8-wk running session of 60 min at 60% of maximal speed, 5 days/wk. Resultados CAF increased subcutaneous fat pad weight compared to TR and CAF-TR and increased periepididymal and retroperitoneal fat pads weight compared to C, TR and CAF-TR groups (p < 0.05). Adipocyte diameter increased in CAF (p < 0.05), which was counteracted by PT in CAF-TR. CAF showed hyperglycemia compared to C and TR, hyperinsulinemia compared to others groups, and insulin resistance compared to TR and CAF-TR (p < 0.05). Lipolytic activity increased in CAF, TR and CAF-TR group compared to C. Changes in lipogenic activity were observed by reduction in fatty acid synthase activity in CAF compared to C and TR groups, reduction in glucose-6-phosphate dehydrogenase activity in TR and CAF-TR compared to C and CAF, and increase in the content of DGAT2 protein in CAF compared to others groups (p < 0.05). Citrate synthase activity was reduced in CAF group, which was counteracted by PT in CAF-TR (p < 0.05). CAF had lower expression of AMPK and p-AMPK (Thr 172) compared to others groups. Acetil-CoA carboxylase (ACC) expression was lower in CAF than others groups, and p-ACC was reduced in CAF group, which was counteracted by PT in CAF-TR (p < 0.05). Conclusão The prevention of T2DM by PT is mediated by AMPK activation in the WAT, which is associated with the control of metabolic process responsible to fat accumulation and oxidation.

Palavras-chaves: aerobic physical training, white adipose tissue, AMPK

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Resumo: 03.012

The prevention of type 2 diabetes by physical training is accompanied by beneficial effects to the liver

Autores 1LIMA, V. C. F.

2, HIGA, T. S.

3, FONSECA-ALANIZ, M. H.

1, EVANGELISTA, F.

S. 1 School of Arts, Science and Humanities - USP,

2 School of Physical Education and

Sport - USP, 3 Heart Institute (InCor), Department of Medicine-LIM13 - FMUSP

Apoio Financeiro:

FAPESP (2011/02126-6)

Resumo Introdução The non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is a liver morphophysiological change that consists in the accumulation of triglycerides and other lipids in hepatocytes, which is associated with obesity and type 2 diabetes (T2DM). Sedentary lifestyle and poor nutritional habits are conditions associated with NAFLD and T2DM development. Objetivos Considering that aerobic physical training (PT) is efficient to prevent T2DM, we tested whether this response is accompanied by changes in fat accumulation in the liver. Código de Experimentação Animal CEP-EEFE 13/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Male C57BL/6 mice were assigned into chow-fed controls (C, n=10), cafeteria diet (CAF, n=10), chow-fed trained (TR, n=13), and cafeteria diet plus trained (CAF-TR, n=12). PT was performed simultaneously with diet and consisted of 8-wk running session of 60 min at 60% of maximal speed, 5 days/wk. Resultados Before PT, there was no statistical difference in baseline body weight among the groups. After PT, CAF showed increased body weight compared to others groups (p < 0.05). CAF group had higher Lee Index than TR group (p < 0.05). Food consumption in grams and in kilocalories did not differ among groups. Before PT, fasting glycemia and glucose tolerance were similar among groups, but after PT CAF group showed hyperglycemia (143 ± 7.75 mg/dL) compared to C and TR (119 ± 5.49 mg/dL and 118 ± 8.09 mg/dL, respectively), and glucose intolerance compared to others groups (p < 0,05). The content of hepatic lipid was higher in CAF group (20.3 ± 3.8%/area) compared to C (10.49 ± 1.84%/area), TR group (8.7 ± 1.94%/area) and CAF-TR (10.17 ± 1.02%/area) (p < 0.05). Moreover, C group (10.96 ± 0.85%/area) showed higher hepatic glycogen content compared to TR (5.24 ± 0.90%/area), CAF (6.43 ± 0.58%/area) and CAF-TR (5.73 ± 0.52%/area) groups (p≤0.05). Conclusão The protective effect of PT against metabolic damage present in T2DM was accompanied by lower fat accumulation in the liver, proving to be an important tool for the prevention of NAFLD.

Palavras-chaves: type 2 diabetes, physical training, non-alcoholic fatty liver disease

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Resumo: 03.013

CORRELAÇÃO DAS CATECOLAMINAS ADRENAIS E PERCENTUAL DE GORDURA VISCERAL EM RATOS OBESOS ADRENODEMEDULADOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO FÍSICO

Autores 1PAES, S. T.

1, SILVA, M. S.

1, CORRÊA, T. D.

1, SILVA, R. A. D. A. F.

1, HOMEM,

B. F. 1, GONÇALVES, C. F.

1, PETTERSEN, K. G.

1, MOURÃO-JÚNIOR, C. A.

1,

ANDREAZZI, A. E. 1 Fisiologia - UFJF

Apoio Financeiro:

Fapemig

Resumo Introdução A obesidade é uma doença de etiologia multifatorial que está associada, entre outros, a disfunções metabólicas e hormonais, estado inflamatório crônico e acúmulo excessivo de gordura visceral (GV), podendo culminar em diversas patologias associadas, tais como a morbi-mortalidade cardiovascular e o diabetes mellitus do tipo II. Vários estudos sugerem que o exercício físico é capaz de prevenir ou atenuar fatores de risco associados à patologia, por potencializar a utilização de substratos energéticos. Concomitantemente, sabe-se que as catecolaminas adrenais também estimulam o gasto energético. Todavia, a influência das catecolaminas no desenvolvimento da obesidade e no treinamento físico ainda é controversa. Objetivos Avaliar a correlação entre as catecolaminas adrenais e o acúmulo de gordura visceral em ratos exercitados adrenodemedulados obesos. Código de Experimentação Animal 056/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Distribuiu-se 32 ratos wistar, em 8 grupos de acordo com o fluxograma. Os animais foram operados aos 21 dias de vida, para a retirada da medula adrenal. Posteriormente, estabeleceu-se a indução da obesidade por dieta hiperglicídica. O protocolo incremental de treinamento, consistiu em corrida em esteira com 5 sessões semanais ao longo de 8 semanas. Iniciando-se com velocidade de 10 m/min sob um volume de 30 minutos/sessão e encerrando-se a 25 m/min por 60 minutos/sessão de treino. Os animais foram eutanasiados aos 90 dias. A GV foi retirada e pesada para a estimativa da obesidade, o percentual de gordura foi obtido pela divisão dos valores de peso de GV pelo peso corporal do animal. O conteúdo total de catecolaminas da adrenal foi dosado pelo método fluorimétrico. Para averiguar a normalidade dos dados utilizou-se o teste Shapiro-wilk; para a comparação entre acúmulo de GV, Anova Fatorial e para a correlação utilizou-se o teste de Pearson. Todas as análises foram realizadas

com auxílio do pacote estatístico SPSS 20, adotando significância de p < 0,05. O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética em experimentação animal sob parecer n° 056/2010. Resultados Os animais que consumiram a dieta hiperglicídica apresentaram um percentual de GV 2,5 vezes maior que os animais controle (p < 0,05). O grupo ObAdrenoSED apresentou o maior acúmulo de gordura visceral, um valor 23% acima do grupo ObFoSED. Todavia, nos grupos submetidos ao treinamento (obesos e controles), somente o grupo ObFoEXE, demonstrou redução significativa de GV em relação ao seu par ObAdrenoSED (p < 0,05). Os grupos controle, tanto sedentários (178,84±43,09µM) quanto exercitados (177,83±49,04µM) apresentaram maiores valores de catecolaminas, exceto para os animais adrenodemedulados, em que o grupo ObAdrenoEXE apresentou o maior valor (3,97±2,35 µM). Entretanto, em nenhum grupo as correlações de catecolaminas com o percentual de GV foram estatisticamente significantes. Conclusão As catecolaminas adrenais não apresentaram correlação com o percentual de GV e treinamento físico nos grupos avaliados. Contudo, houve redução estatisticamente significante na GV no grupo obeso exercitado quando comparado ao seu par adrenodemedulado sedentário. Entretanto, acredita-se que o baixo número amostral do estudo pode ser um limitador dos resultados encontrados.

Palavras-chaves: Adrenodemedulação, Catecolaminas, Exercício Físico, Gordura Visceral, Obesidade

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Resumo: 03.014

Efeitos do exercício progressivo até a fadiga em ambiente quente sobre a capacidade para o exercício em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)

Autores 1RIBEIRO, C. S.

1, CAMPOS, H. O.

1, CUNHA, D. N. Q.

1, DRUMMOND, L. R.

1,

DRUMMONND, F. R. 1, SILVA, M. F.

3, COIMBRA, C. C.

1, NATALI, A. J.

4,

LEITE, L. H. R. 1,3

, Prímola-Gomes, T.N. 1 Departamento de Educação Física - UFV,

2

Departamento de Educação Física - UFV, 3 Departamento de Educação Física - UFMG,

4 Departamento de Educação Física - UFJF

Apoio Financeiro:

CAPES, FAPEMIG, CNPq

Resumo Introdução Os SHRs possuem menor capacidade de se adaptarem às condições ambientais, além de apresentarem hiperresponsividade a estímulos estressantes. Portanto, presupõem-se que os SHRs tenham uma menor capacidade para o exercício em ambiente quente (AQ).

Objetivos Avaliar a capacidade para exercício em SHRs submetidos ao exercício progressivo até a fadiga (EPF) em ambiente quente (AQ). Código de Experimentação Animal 74/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados oito ratos Wistar (WIS; 434,3±18,1g) e oito SHR (326,8 ±7,9g) ; (p Resultados Os grupos exercitados em AQ (WIS: 17,0±1,3 min; SHR: 19,9±1,3 min) apresentou menor TTE que os grupos exercitados em AT (WIS: 30,6±2,2 min; 34,0±1,8 min). O W realizado pelos animais exercitados em AQ foi menor para ambas linhagens WIS (AT: 20,5±2,8 vs. AQ: 8,6±1,5 kgm, p Conclusão Os animais hipertensos não apresentaram capacidade para o exercício diferenciada dos seus controles normotensos mesmo em AQ.

Palavras-chaves: ambiente quente, exercício progressivo, fadiga

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Resumo: 03.015

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E MECÂNICAS DO COLO DO FÊMUR DE RATOS COM DIABETES EXPERIMENTAL

Autores 1SILVA, K. A.

2, DEL-CARLO, R. J.

3, MATTA, S. L. P.

4, LOUZADA, M. J. Q.

1,

RODRIGUES, A. C. 1, SILVA, M. F.

1, DRUMMOND, L. R.

1, CASTRO, C. A.

1,

NATALI, A. J. 1 Departamento de Educação Física - UFV,

2 Departamento de

Veterinária - UFV, 3 Departamento de Biologia Geral - UFV,

4 Departamento de Apoio

Produção e Saúde Animal - UNESP

Apoio Financeiro:

CAPES - FAPEMIG

Resumo Introdução

O diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) está associado à osteopenia e redução de resistência óssea à fratura, enquanto o treinamento em natação pode aumentar a massa óssea e a resistência óssea à fratura em indivíduos não diabéticos. Objetivos Investigar os efeitos de um programa de treinamento em natação (PTN) sobre propriedades estruturais e mecânicas do colo do fêmur de ratos com DMT1 experimental não tratado. Código de Experimentação Animal Processo nº 03/2009 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar (idade: 30 dias; peso corporal médio: 87,42 g) foram distribuídos em quatro grupos experimentais: controle sedentário (CS, n=10); controle exercitado (CE, n=10); diabético sedentário (DS, n=10); e diabético exercitado (DE, n=10). Os animais dos grupos DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ). Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mgdL e foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia, o grupo DE, e o grupo CE foram submetidos a um PTN (90 min/dia; 5 dias semana; sobrecarga de 4% do peso corporal) por oito semanas. Após a eutanásia, o fêmur esquerdo foi dissecado e usado para avaliação do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da densidade mineral óssea (DMO); e o fêmur direito foi dissecado e usado para avaliação da rigidez, força de fratura e tenacidade do colo do fêmur. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa (Processo nº 03/2009). Os dados passaram pelo teste de Kolmogorov-Smirnov para verificação da normalidade de distribuição e comparados usando-se ANOVA de duas entradas (Statistical Analysis System, SAS, versão 9.2). Adotou-se o nível de significância de p ≤ 0,05, e os resultados são apresentados em média ± erro padrão da média. Resultados Ao final do experimento os animais diabéticos apresentaram menor peso corporal e maior glicemia sanguínea (p < 0,05) e o PTN não afetou estes parâmetros (p > 0,05). Os animais diabéticos apresentaram menor CMO que os controles (DS: 0.175 ± 0.018 g; DE: 0.171 ± 0.018 g; CE: 0.477 ± 0.023 g; e CS: 0.410 ± 0.018 g). O PTN aumentou o CMO nos animais controles (CE vs. CS), mas não nos diabéticos (DE vs. DS). Os animais diabéticos apresentaram menor DMO que os controles (DS: 0.126 ± 0.006 g/cm2; DE: 0.127 ± 0.006 g/cm2; CE: 0.253 ± 0.008 g/cm2; e CS: 0.225 ± 0.006 g/cm2). O PTN aumentou a DMO nos animais controles (CE vs. CS), mas não nos diabéticos (DE vs. DS). Os animais diabéticos apresentaram menor rigidez que os controles (DS: 61,843 ± 9,310 n/mm; DE: 57, 461 ± 9,310 n/mm; CS: 115,604 ± 9,310 n/mm; e CE: 174,400 ± 12,019 n/mm). O PTN aumentou a rigidez nos animais controles (CE vs. CS), mas não nos diabéticos (DE vs. DS). Para força de fratura, os animais diabéticos exibiram menores valores que os controles (DS 61,023 ± 7,690 N; DE: 69,716 ± 7,690 N; CE: 151,267 ± 9,310 N; e CS: 128,143 ± 7,690 N). Todavia, o PTN não afetou este parâmetro nos animais controles ou diabéticos. Quanto à tenacidade, não houve diferença estatística entre os grupos (DS: 50,761 ± 7,394 mJ, CS: 61.424 ± 7,394 mJ, DE: 69,716 ± 7,394 mJ e CE: 77,979 ± 9,545 mJ), mas indepentente do fator exercício, os animais diabéticos apresentaram menor valor que os controles (DS+DE vs. CS+CE). Conclusão O PTN aplicado parece não ser efetivo em atenuar os efeitos deletérios do DMT1 não tratado sobre estas propriedades no colo do fêmur de ratos.

Palavras-chaves: Osso, Exercício Físico, Diabetes Mellitus, Ratos

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Resumo: 03.016

EXERCÍCIO FÍSICO ASSOCIADO AO TRATAMENTO COM INSULINA RESTAURA PARCIALMENTE O TRANSIENTE DE CÁLCIO EM CARDIOMIÓCITOS DE RATOS DIABÉTICOS

Autores 2SILVA, M. F.

2, SILVA, E.

1, GOMES, G. D. J.

1, CUNHA, D. N. Q. D.

1,

DRUMMOND, F. R. 1, DRUMMOND, L. R.

1, MOURA, A. G. D.

1, BELFORT, F. G.

1, GOMES, L. H. L. S.

1, RODRIGUES, A. C.

1, RAMOS, R. M. S.

3, OLIVEIRA, A.

D. 2, MALDONADO, I. R. D. S. C.

1, NATALI, A. J.

1 Depto. Educação Física - UFV,

2 Depto. de Biologia Geral - UFV,

3 Depto. de Nutrição e Saúde - UFV

Apoio Financeiro:

FAPEMIG

Resumo Introdução O diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) provoca alterações na homeostase de cálcio intracelular [Ca2+]i que comprometem o acoplamento excitação-contração dos cardiomiócitos. Sugere-se que o exercício físico aeróbico e a insulina podem amenizar estas alterações. É possível que estes tratamentos combinados restaurem a homeostase de [Ca2+]i em cardiomiócitos de ratos com DMT1 experimental. Objetivos Investigar os efeitos do treinamento físico aeróbico combinado com insulina sobre o transiente de [Ca2+]i em cardiomiócitos de ratos com DMT1 experimental. Código de Experimentação Animal 51/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar com 30 dias de idade (massa corporal 80,2±1.8) receberam injeção intraperitoneal de estreptozotocina (STZ, 60mg/kg de massa corporal) diluída em 1 mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) ou a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Aqueles com glicemia acima de 300 mg/dL foram divididos aleatoriamente em diabéticos sedentários (DS, n=10); diabéticos exercitados (DE, n=10); diabéticos sedentários tratados com insulina(DSI=10) e diabéticos exercitados tratados com insulina( DEI=10). Os animais dos grupos DSI e DEI receberam uma dose diária de 4 U de insulina (NPH-Novolim).Os animais que não receberam STZ foram divididos em controle sedentário (CS,

n=10) e controle exercitado (CE, n=10). Após 7 dias de hiperglicemia os animais DE, DEI e os CE foram submetidos a um programa de natação (5 dias/semana, 90 min/dia/8sem) com sobrecarga de 5 % da massa corporal. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos do VE foram isolados, marcados com Fluo4-AM e as medidas do transiente de [Ca2+]i foram feitas durante estimulação elétrica a 1Hz em temperatura ambiente (~25ºC). O experimento foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFV (processo nº 51/2011). Utilizou-se ANOVA 2x3 com post-hoc de Tukey para comparações múltiplas. Adotou-se nível de significância de p ≤ 0.05.(software SAS versão 9.3). Resultados A amplitude do transiente de [Ca2+]i foi reduzida em DS em comparação com CS (DS, 2.14±0.02 vs. CS, 2.31±0.03).Os tratamentos exercício físico ou insulina isoladamente não alteraram a amplitude do transiente de [Ca2+]i nos ratos diabéticos (DS, 2.14±0.02 vs. DE, 2.09±0.02; DS, 2.14±0.02 vs DSI, 2.21±0.02). Porém,o exercício combinado com insulina restabeleceu a amplitude do transiente de [Ca2+]i para valores próximos aos de CS (DE,2.09±0.02 vs. DEI 2.28±0.03 vs CS, 2.31±0.03). Nos controles, o exercício físico não alterou a amplitude do transiente de [Ca2+]i. O tempo para o pico do [Ca2+]i não foi alterado pelo diabetes (CS,78.1±2.0 ms vs.DS, 76.4±2.1ms). Esse tempo foi reduzido pelo exercício físico em animais diabéticos exercitados não-tratados (DS,76.4 ms±2.1 vs. DE, 70.3±1.2ms) ou tratados com insulina (DSI, 75.4±1.4 ms vs. DEI, 70.8±1.7ms). Nos controles, o exercício físico reduziu o tempo para o pico do [Ca2+]i (CS, 78.1±2.0 ms vs. CE,71.8±1.7ms). O tempo para 50% de decaimento do [Ca2+]i foi prolongado pelo diabetes (CS, 221.0±3.4ms vs. DS, 258.8±2.8ms). Os tratamentos com insulina ou exercício físico restauraram parcialmente esse tempo (DS, 258.8±2.8 ms vs. DSI, 235. 2.0 ms vs. DE, 244.0±2.2ms). O exercício físico não alterou o tempo para 50% de decaimento do [Ca2+]i nos animais controles (CS, 221.0±3.4ms vs CE, 222,0±3,3ms).O tempo para 50% do decaimento do [Ca2+]i foi similar entre os grupos CS, CE e DEI (CS, 221.0±3.4ms vs CE, 222,0±3,3ms vs DEI, 232,0±2,2ms). Conclusão O treinamento físico aeróbico associado ao tratamento com insulina restaurou parcialmente o transiente de [Ca2+]i em cardiomiócitos de ratos com DMT1 experimental.

Palavras-chaves: Diabetes, Cardiomiócitos, Transiente de [Ca2+]i , Treinamento Físico, Insulina

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Resumo: 03.017

Efeitos do exercício progressivo até a fadiga em ambiente quente sobre o balanço térmico de ratos espontaneamente hipertensos (SHR).

Autores 1CAMPOS, H. O.

1, CUNHA, D. N. Q.

1, RIBEIRO, C. S.

1, DRUMMOND, L. R.

1,

DRUMMOND, F. B. 1, SILVA, M. F. D.

2, COIMBRA, C. C.

1, NATALI, A. J.

3,

LEITE, L. H. R. 1, PRÍMOLA-GOMES, T. N.

1 Departamento de Educação Física -

UFV, 2 Instituto de Ciências Biológicas - UFMG,

3 Instituto de Ciências Biológicas -

UFJF

Apoio Financeiro:

CAPES, FAPEMIG, CNPq

Resumo Introdução A temperatura corporal interna (Tint) é o resultado do balanço térmico entre os mecanismos de produção e de dissipação de calor. Os SHRs possuem menor capacidade de se adaptarem às condições ambientais, além de apresentarem hiperresponsividade à estímulos estressantes. Ainda há poucos dados sobre o balanço térmico de SHRs exercitados em ambiente quente (AQ). Objetivos Analisar o balanço térmico em SHRs submetidos ao exercício progressivo até a fadiga (EPF) em AQ. Código de Experimentação Animal 74/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados ratos Wistar (WIS; n=8; peso inicial: 434,3±18,1) e SHR (n=8; peso inicial: 326,8±7,9g), com 16 semanas de idade. O EPF foi realizado em esteira rolante (velocidade inicial: 10m/min; inclinação: 5%; e incremento da velocidade: 1m/min a cada 3 min). A fadiga foi determinada como o momento em que o rato não conseguia manter a corrida de acordo com a velocidade da esteira e se sujeitava ao estímulo elétrico por pelo menos 10s. O EPF foi realizado em duas condições ambientais, AQ (32°C) e em ambiente temperado (AT, 25°C). Foram utilizados 4 grupos experimentais: WIS-AT, WIS-AQ, SHR-AT e SHR-AQ. As medidas da Tint foram obtidas por meio de telemetria, a partir de um sensor de temperatura implantado na cavidade intraperitoneal, sob anestesia com quetamina e xilazina (100 mg.kg-1 e 20 mg.kg-1, i.p.). A temperatura da pele da cauda (Tpele) foi obtida por meio de um sensor de temperatura posicionado na porção lateral a aproximadamente 2 cm da base da cauda. O consumo de oxigênio foi medido por meio de calorimetria indireta de circuito aberto. O TTE foi estabelecido como o tempo entre o início do exercício até o momento da fadiga. As diferenças entre os grupos foram analisadas utilizando ANOVA two-way, seguido do post-hoc de Tukey. Os dados foram apresentados como média±EPM (α = 5%). Os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal de Viçosa (74/2010). Resultados Entre 5-100% do tempo os ratos do grupo AQ (47,27±0,97 ml.kg-1.min-1) apresentaram menor VO2 em relação aos ratos do grupo AT (42,05±0,87 ml.kg-1.min-1) (p Conclusão O balanço térmico de SHRs no EPF em AQ foi semelhante aos seus controles.

Palavras-chaves: Exercício Físico, Hipertensão Arterial, Balanço Térmico, Ambiente quente

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Resumo: 03.018

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO DE CAMUNDONGOS KOβ-ARS.

Autores 1RODRIGUES, A. C.

1, MOURA, A. G.

1, CAMPOS, H. O.

1, DRUMMOND, F. R.

1,

RIBEIRO, C. S. 1, SILVA, M. F.

1, RIGHI, T.

2, BRUM, P. C.

1, NATALI, A. J.

1,

PRÍMOLA-GOMES, T. N. 1 Departamento de Educação Física - UFV,

2 Escola de

Educação Física e Esporte - USP

Apoio Financeiro:

FAPEMIG, CAPES, CNPq.

Resumo Introdução Camundongos knockout β-ARs (KOβ-ARs) apresentam déficit na função cardíaca. O treinamento físico contribui para a melhora da função cardiovascular em condições patológicas. Contudo, é incerta a eficácia do treinamento físico sobre a capacidade de exercício desses animais. Objetivos Verificar os efeitos do treinamento físico em esteira sobre a capacidade de exercício em camundongos KOβ-ARs. Código de Experimentação Animal 59/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Camundongos machos (30 ± 3g, idade: 5 meses), foram aleatoriamente divididos em oito grupos experimentais: C57 Sedentário (C57-S, n=3), C57 Treinado (C57-T, n=4), KOβ1-ARs Sedentário (KOβ1-S, n=5), KOβ1-ARs Treinado (KOβ1-T, n= 4); FVB Sedentário (FVB-S, n=4), FVB Treinado (FVB-T, n=3), KOβ2-ARs Sedentário (KOβ2-S, n=5) e KOβ2-ARs Treinado (KOβ2-T, n=5). Os animais foram alojados em sala com temperatura de 22ºC ± 2ºC, regime de luminosidade de 12 horas claro/escuro e receberam água e ração ad libitum. A capacidade de exercício dos animais foi avaliada por meio da distância percorrida total em teste de esforço progressivo em esteira rolante (velocidade inicial de 6m/min, incrementos de 3m/min a cada 3 min até a fadiga). O teste foi realizado antes e após o protocolo de treinamento físico, que consistiu de corrida em esteira rolante a 60% da velocidade máxima, 60 min/dia, 5 vezes por semana, por 8 semanas. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#59/2012). Os dados foram analisados por meio Teste t-pareado e ANOVA three-way, seguida de post hoc de Tuckey. Os resultados são apresentados como média ± EPM (α = 5%). Resultados No período pós-treinamento, os KOβ2-ARs não apresentaram diferença em relação ao pré-treinamento (KOβ2-S: 315,97 ± 53,87 vs. 369,64 ± 68,84 m; KOβ2-T: 600,31 ± 133,06 vs. 545,05 ± 54,33 m, p > 0,05). Os C57-S e KOβ1-S apresentaram diminuição da capacidade de exercício (81,35 ± 12,50 vs. 221,45 ± 21,78 m; 175,74 ± 13,59 vs. 506,58 ± 63,88 m,

respectivamente, p < 0,05), enquanto que os C57-T e KOβ1-T não apresentaram diferença em relação ao pré-treinamento (600,31 ± 133,06 vs. 545,05 ± 54,33 m; 315,97 ± 53,87 vs. 369,64 ± 68,84 m, respectivamente, p > 0,05). Os KOβ1-S obtiveram maior capacidade de exercício comparados aos C57-S nos momentos pré e pós-treinamento (506,58 ± 63,88 vs. 221,45 ± 21,78 m; 175,74 ± 13,59 vs. 81,35 ± 12,50 m, respectivamente, p < 0,05). Os KOβ1-T obtiveram maior capacidade de exercício comparados aos C57-T nos momentos pré e pós-treinamento (526,26 ± 88,41 vs. 187,66 ± 29,15 m; 313,53 ± 55,43 vs. 122,20 ± 31,54 m, respectivamente, p < 0,05). Os KOβ1-T obtiveram maior capacidade de exercício comparados aos KOβ1-S no período pós-treinamento (313,53 ± 55,43 vs. 175,74 ± 13,59 m, p < 0,05). Conclusão O treinamento físico em esteira, não alterou a capacidade de exercício de camundongos KOβ2-ARs. Contudo, houve diminuição da capacidade de exercício dos animais KOβ1-S e C57-S, o que não ocorreu nos animais treinados. Os camundongos KOβ1-ARs apresentaram maior capacidade de exercício comparado à sua linhagem controle C57, independente da realização do treinamento. Por fim, os animais KOβ1-ARs treinados obtiveram maior capacidade de exercício comparados aos sedentários, após o período de treinamento.

Palavras-chaves: capacidade de exercício, knockout β-ARs , treinamento físico

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Resumo: 03.019

Efeito do Exercício Intervalado de Alta Intensidade na Regulação do Sistema Antioxidante de Ratos Obesos

Autores 1CARRILHO, M. P. S.

1, LARANJEIRA, C. S.

1, RAMOS-SILVA, K.

1,

NAVEGANTES, C. M. S. 1, VALE, M. Z.

2,1, OLIVEIRA, L. T.

1, SALERNO, V. P.

1

Departamento de Biociências da Atividade Física - EEFD - EEFD - UFRJ, 2 Instituto de

Bioquímica Médica - IBqM - UFRJ

Apoio Financeiro:

FAPERJ

Resumo Introdução A obesidade é caracterizada pelo aumento de tecido adiposo, podendo ser uma consequência natural do aumento da ingestão alimentar e diminuição do dispêndio energético. Em condições fisiológicas, o sistema antioxidante protege o organismo contra as Espécies Reativas de Oxigênio (EROS), porém condições de obesidade desencadeiam processos que induzem disfunções no sistema antioxidante, resultando em estresse oxidativo. O exercício aeróbio de intensidade moderada é conhecido por promover a perda de peso e melhorar variáveis fisiológicas associadas à obesidade. Contudo, os efeitos de exercícios de alta intensidade e curta duração ainda não foram totalmente elucidados no que diz respeito ao controle destas variáveis. Objetivos

Avaliar os efeitos do exercício físico intervalado de alta intensidade na regulação do sistema antioxidante em animais obesos. Código de Experimentação Animal EEFD06 Código de Experimentação Humana Métodos 40 ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus) machos, 25 a 28 dias de idade, peso aproximado 75g, foram divididos em 4 grupos (10 animais/grupo): Controle Sedentário (CS), Controle Exercitado (CE), Obeso Sedentário (OS) e Obeso Exercitado (OE). O protocolo de indução de obesidade foi feito através de dieta hipercalórica (dieta de cafeteria) durante 21 semanas. O treinamento utilizado foi o intervalado de alta intensidade (HIIT) em piscina, composto de 14 séries de 20 segundos com descanso de 10 segundos, com carga progressiva, 3 vezes por semana durante 9 semanas. Os animais foram submetidos a teste físico e o tempo máximo de nado foi medido. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Experimentação Animal do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), número do protocolo: EEFD06. Para análise estatística foi utilizado Anova one-way, com post hoc de Newman-Keuls, significância (P <0,05). Resultados Os animais do grupo OS aumentaram o peso corporal em 18% quando comparados ao CS. Nos animais OE o exercício reduziu em 12,5% o peso corporal comparado ao OS. Foi observado também acúmulo de gordura abdominal maior no grupo OS, com uma redução em 29% no grupo OE, além do aumento do fígado dos animais OS acompanhado por uma redução em 14% no OE. Ao final das 9 semanas de treinamento o grupo CE apresentou aumento de 52,5% no tempo máximo de nado em relação ao grupo CS e o grupo OE teve um aumento de 56,2% em relação ao grupo OS. O grupo OS teve um aumento significativo na glicemia de jejum quando comparados ao grupo CS (17%). Contudo, nos animais do grupo OE houve uma redução na glicemia de jejum em relação ao grupo OS (8,9%). Os marcadores de estresse oxidativo, TBARS, e dano celular, TGO, foram aumentados no OS (103% e 431%, respectivamente) e reduzidos no OE (13,51% e 34,9%, respectivamente), enquanto a capacidade antioxidante total aumentou nos grupos obesos (31,75%), acompanhado de uma redução de 39,11% dos níveis plasmáticos do antioxidante ácido úrico no grupo OS comparado ao CS e 49,15% no grupo OE com relação ao OS. Conclusão A dieta hipercalórica utilizada neste estudo foi capaz de induzir obesidade. O HIIT, assim como o exercício aeróbio de intensidade moderada, é capaz de melhorar o quadro deletério resultante da obesidade, reduzindo o peso corporal e acúmulo de gordura abdominal, a glicemia de jejum dos animais obesos, marcadores de estresse oxidativo, além de aumentar a capacidade antioxidante total.

Palavras-chaves: Estresse Oxidativo, Obesidade, Exercício de alta intensidade

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Resumo: 03.020

REDUCED NUMBER OF ENDOTHELIAL PROGENITOR CELLS AFTER AEROBIC EXERCISE IS ASSOCIATED WITH ENDOTHELIAL DYSFUNCTION IN PATIENTS AT CARDIOMETABOLIC RISK

Autores 1ROCHA, N. G.

1, MIRANDA, R. L.

1, SILVA, M. S.

1, GARCIA, V. P.

1, PEREIRA,

F. S. 1, SALES, A. R. K.

1, PENEDO, L. A.

2, SILVA, B. M.

1, SANTOS, A. A.

1,

NÓBREGA, A. C. 1 Physiology and Pharmacology - UFF,

2 Exercise Physiology -

UNIFESP

Apoio Financeiro:

CNPq, FAPERJ, FINEP, CAPES

Resumo Introdução Endothelial progenitor cells (EPC) play a critical role in vascular repair and its depletion is usually associated with endothelial dysfunction. In addition, regular moderate-intensity aerobic training, which results from the temporal summation of single sessions, increases EPC mobilization from bone marrow to peripheral blood and, consequently, improves endothelial function. However, it is unclear if this mechanism is preserved in patients with cardiometabolic risk (CMR). Objetivos The aims of this study were to evaluate the levels of circulating EPC after a single bout of exercise in patients with CMR and verify the association between EPC and endothelial dysfunction markers. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana CCM/HUAP 013/2010 Métodos Healthy subjects (CT group; n=11, 7M/4F, aged 32±2 years) and patients with CMR (CMR group; n=13, 11M/2F, aged 36±2 years) were tested before and after a single session of aerobic exercise. The CMR group presented at least three of five criteria for the metabolic syndrome diagnosis, while the CT group presented none of them. Accordingly, blood samples were collected to isolate mononuclear cells (MNC) and endothelial dysfunction markers before and 10 min after a 40-min bout of cycling exercise session at 80% of anaerobic threshold. Circulating EPC were evaluated by flow cytometry and immunofluorescence in culture (CT group, n=9; CMR group, n=10). In flow cytometry, antibodies against CD34, CD133 and vascular endothelial growth factor receptor 2 (VEGFR2) were used and the CD34/VEGFR2 positive cells and the CD34/CD133/VEGFR2 cells were considered EPC. All the cytometry data were multiplied by 10 for convenience. The immunofluorescence was applied after seven days of MNC culture in EGM-2 and the adherent cells were labeled with Dil-acLDL and FITC UEA-1 lectin and the double positive cells were considered as EPC. E-Selectin and soluble adhesion molecules (sVCAM, sICAM) were measured by Luminex and considered as endothelial dysfunction markers. The protocol was approved by the ethics committee (CCM/HUAP 013/2010) and performed in accordance with the Declaration of Helsinki. Resultados

Taking into consideration the cytometry data, the groups were not different at baseline conditions (P>0.05). The CT group did not change EPC levels after exercise (P>0.05), but the CMR group presented a reduction in CD34 cells (P=0.02) and in CD133 cells (P=0.02) after exercise. The CD34/VEGFR2 cells and CD34/CD133/VEGFR2 cells were higher in the CT group compared with CMR group after exercise (P=0.04). On the other hand, the culture data showed that CMR group presented higher baseline levels of Dil-acLDL/FITC-UEA-1 cells than CT group. However, the response to exercise (after - before) was positive in CT group and negative in CMR group for Dil-acLDL/FITC-UEA-1 cells (CT group: +12.1±3.2%, CMR group: -5.0±3.0%; P Conclusão These results suggest that a single bout of aerobic exercise increased cultured EPC in healthy subjects, whereas decreased circulating EPC in subjects at CMR, which was associated with endothelial dysfunction.

Palavras-chaves: Endothelial progenitor cells, Cardiometabolic risk, Endothelial dysfunction, Aerobic Exercise

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Resumo: 03.021

A influência do treinamento físico resistido no tecido ósseo de ratos osteopenicos induzidos por suspensão pela cauda.

Autores 1OLIVEIRA, B. R. S. M.

1, COÊLHO, J. C. A.

1, FLORINDO, P. L.

1, LOUZADA, M.

J. Q. 1 Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal - UNESP

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução A osteoporose é um distúrbio osteometabólico, influenciada por fatores biomecânicos e hormonais, que tem como característica a diminuição de densidade mineral óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, o que ocasiona aumento da fragilidade esquelética e risco de fraturas. A maioria dos indivíduos acometidos são mulheres na pós-menopausa, entretanto homens e mulheres jovens também podem apresentar a doença. A carga mecânica sobre o osso é reconhecida como importante regulador de maturação, manutenção e força esquelética. Por outro lado, a ausência de carga é um fator determinante para a redução da matriz óssea (ex: cadeirantes e acamados). O exercício físico resistido, definido como uma forma gradual de resistência à contração muscular para estimular a massa muscular e óssea, favorece a osteogênese por promover pequenas deformações na arquitetura óssea, atuando diretamente na remodelação óssea. Objetivos Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a influência do treinamento físico resistido em ossos de ratos osteopênicos induzidos, avaliando parâmetros densitométricos e biomecânicos.

Código de Experimentação Animal FOA-02398/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Após aprovação pela Comissão de Ética na Experimentação Animal (CEEA) (Processo FOA-02398/2012) e estando de acordo com os Princípios Éticos da Experimentação Animal (COBEA), o experimento foi realizado com 30 animais, linhagem Wistar, machos, com massa inicial (392,75±26,11g). Ao completarem 100 dias de vida os animais foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo controle (GC), que permaneceu durante o período experimental em gaiola comum; grupo suspenso (GS) por 21 dias e em seguida colocados em solo por mais 21 dias; grupo (GSE) suspenso por 21 dias e em seguida submetido a exercício em escada (8 séries de exercício), com peso equivalente a 80% da sua força máxima, 5 vezes na semana, durante 21 dias. Após o período experimental os animais foram anestesiados com Ketamina e Xilasina e depois eutanasiados por decapitação. As tíbias foram submetidas à densitometria óssea - DXA e ensaio mecânico (flexão a três pontos), para avaliação da densidade mineral óssea - DMO (g/cm2) e Rigidez (kN/m), respectivamente. Os resultados passaram por análise estatística – ANOVA e Teste de Tukey (5%). Resultados Os resultados, apresentados como média e desvio padrão, demonstram que a suspensão pela cauda provocou diminuição das propriedades ósseas (osteopenia) com DMO do GS (0,131±0,008g/cm2) e do GC (1,518±0,077g/cm2) e Rigidez do GS (119,08±17,47 kN/m) comparado com o GC (149,36±21,02 kN/m). Observou-se também que a suspensão seguida do exercício, GSE, restaurou os valores de DMO e Rigidez [(0,166±0,012 g/cm2); (142,63±22,02 kN/m)] quando comparados com o GC. Conclusão A prática do exercício resistido, nas condições metodológicas deste estudo, preveniu a diminuição das características ósseas provocadas pela ausência de carga.

Palavras-chaves: tecido ósseo, osteoporose, densidade óssea, treinamento físico, suspensão pela cauda

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Resumo: 03.022

EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTÉICA E DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A FUNÇÃO CONTRÁTIL DE CARDIOMIÓCITOS DE RATOS

Autores 2CABRAL, C. A. C.

1, DRUMMOND, F. R.

1, NOVAES, R. D.

1, LAVORATO, V. N.

1, DRUMMOND, L. R.

1, CARNEIRO-JÚNIOR, M. A.

1, SILVA, M. F.

1, QUINTÃO-

JÚNIOR, J. F. 5, GONTIJO, L. N.

4, SILVA, C. H. O.

3, FÉLIX, L. B.

1, NATALI, A. J.

2, SILVA, M. E.

1 Educação Física - UFV,

2 Ciências Biológicas - UFOP,

3 Engenharia

Elétrica - UFV, 4 Estatística - UFV,

5 Nutrição - UFV

Apoio Financeiro:

FAPEMIG

Resumo Introdução A desnutrição afeta o coração e pode provocar danos à sua estrutura e função, levando a alterações no débito cardíaco e na pressão arterial (PA). Em contraste, o exercício físico regular promove adaptações hemodinâmicas e autonômicas benéficas na freqüência cardíaca, contratilidade do miocárdio e PA. Objetivos Verificar os efeitos da desnutrição protéica e do exercício físico regular sobre propriedades mecânicas de cardiomiócitos de ratos. Código de Experimentação Animal 39/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 24 ratos machos da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em quatro grupos: Nutrido Treinado (NT), n=6; Nutrido Sedentário (NS), n=6; Desnutrido Treinado (DT), n=6; e Desnutrido Sedentário (DS), n=6. Os animais dos grupos DT e DS receberam ração hipoprotéica com teor de proteína reduzido para 6%. Os grupos DT e NT foram inicialmente submetidos a um teste de velocidade máxima de corrida (VMC) em esteira. Em seguida, foram submetidos a um programa de treinamento de corrida (5 dias/sem, 1 h/dia, 50-80% da VMC) durante 8 semanas. Quarenta e oito horas após os tratamentos, a eutanásia dos animais foi realizada, os corações foram removidos e os miócitos do ventrículo esquerdo (VE) foram isolados por dirpersão enzimática. As contrações celulares foram medidas por meio da técnica de alteração do comprimento dos miócitos cardíacos, utilizando-se o sistema de detecção de bordas (Ionoptix, EUA), montado num microscópio invertido (Nikon Eclipse – TS100, EUA). O projeto recebeu aprovação da Comissão de Ética para Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal de Viçosa (Processo nº 39/2010). O dados foram comparadas usando-se análise de variância, seguida do teste de Tukey, com a correção de Kramer para dados desbalanceados. Adotou-se o nível de significância de até 5%. Resultados A desnutrição provocou disfunção contrátil nos miócitos do VE. Os cardiomiócitos dos animais desnutridos apresentaram menores amplitude de contração (nutridos: 9,00 ± 3,71% vs desnutridos: 7,91 ± 3,10%, p < 0,01), velocidade de contração (nutridos: 57,68 ± 27,65 µm/s vs desnutridos: 50,22 ± 21,40 µm/s, p < 0,01) e velocidade de relaxamento (nutridos: 51,66 ± 29,35 µm/s vs desnutridos: 45,73 ± 23,65 µm/s, p < 0,01) em relação aos animais nutridos, independentemente do treinamento. O treinamento aplicado, por sua vez, melhorou a função contrátil dos cardiomiócitos. Os cardiomiócitos dos animais treinados apresentaram maiores amplitude de contração (treinados: 9,04 ± 3,35% vs sedentários: 7,87 ± 3,43%, p < 0,01), velocidade de contração (treinados: 58,89 ± 24,41 µm/s vs sedentários: 49,01 ± 24,14 µm/s, p < 0,01) e velocidade de relaxamento (treinados: 54,19 ± 26,10 µm/s vs sedentários: 43,20 ± 25,97 µm/s, p < 0,01) em relação aos destreinados, independentemente da desnutrição.

Conclusão A desnutrição protéica provocou disfunção contrátil nos miócitos do VE de ratos, enquanto o programa de exercício aplicado melhorou a função contrátil dos cardiomiócitos. Porém, ambos os efeitos ocorreram de forma independente.

Palavras-chaves: Desnutrição, Exercício Físico , Cardiomiócitos, Contratilidade

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Resumo: 03.023

EFEITOS DA INTENSIDADE DO TREINAMENTO FÍSICO NA MORFOMETRIA DE CARDIOMIÓCITOS DE RATAS COM DIABETES MELLITUS TIPO I

Autores 1SOARES, B. L. S.

1, FERREIRA, L. S.

1, MELO, D. D. S.

1, MIRANDA, J. L. D.

1,

CASTRO, G. H. D. F. 1, SANTOS, C. F. F.

1 Ciências Básicas - UFVJM

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução A cardiomiopatia diabética destaca-se dentre as alterações estruturais e funcionais associadas ao diabetes mellitus (DM), envolvendo distúrbios no ritmo e na contratilidade do miocárdio que, em associação a outras alterações, prejudicam o desempenho cardíaco (Endocr Rev. 25:543, 2004). O treinamento físico (TF) é capaz de promover adaptações que previnem ou atenuam tais alterações, sendo considerado como importante abordagem não farmacológica nesta condição (J Appl Physiol. 102:625, 2007). Objetivos Comparar os efeitos adaptativos de protocolos de TF de baixa e alta intensidade, sobre aspectos histomorfológicos em cardiomiócitos de ratas com DM tipo I. Código de Experimentação Animal CEUA/UFVJM, nº028/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Trata-se de estudo piloto em que foram incluídas 17 ratas wistar, fêmeas, com peso inicial de 200±10g e aproximadamente 3 meses de vida, divididas em 4 grupos: Controle (CT, n=5), Diabéticas Sedentárias (DSed, n=2), Diabéticas Treinadas em Alta Intensidade (DTrA, n=4) e Diabéticas Treinadas em Baixa Intensidade (DTrB, n=6). O DM foi induzido pela injeção de 50 mg/kg de aloxana, pela veia da cauda dos animais. O TF consistiu de corrida em esteira, 5

vezes/semana, 1 hora/dia, por 6 semanas, nas intensidades correspondentes a 80% ou 40% da velocidade obtida no teste de esforço máximo TEM. Este consistiu de corrida em esteira com incrementos na velocidade de 5 m/min a cada 3 min, até a exaustão (Hypertension. 30:714, 1997). Após o protocolo experimental, os animais foram sacrificados e os corações retirados para análise histomorfométrica. Para análise de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) os cortes foram corados em Hematoxilina-Eosina e medidos os diâmetros transversos de 100 cardiomiócitos/animal. Para análise de fibrose cardíaca, foram corados com Tricômico de Masson e avaliados 18 campos/ animal. As imagens foram examinadas com auxílio do software Axion VisionRel. Os valores foram expressos por valores individuais, médias ± desvio padrão das médias. A comparação entre os grupos foi feita por One-Way ANOVA, para análise dos dados não paramétricos. O estudo iniciou após a aprovação pela CEUA/UFVJM, nº028/2012. Resultados Todos os animais diabéticos apresentaram HVE (DSed 10,76±5,69µm; DTrA 12,95±2,18µm; DTrB 10,79±1,88 µm vs CT 8,86±2,18 µm). A HVE foi significativamente maior no grupo DTrA, sugerindo que estes animais foram submetidos a um estresse de origem patológica associado a maior sobrecarga hemodinâmica, imposta pelo TF de alta intensidade (Clin Exp Pharmacol Physiol. 34:225, 2007). Além disso, foi observado aumento de tecido fibroso no miocárdio dos grupos DSed e DTrB comparado ao grupo CT (1,50±1,74µm² e 0,56±0,69µm², respectivamente vs 0,21±0,28µm²). Interessantemente, o grupo DTrA apresentou valores semelhantes ao grupo CT (0,28±0,38µm²-DTrA), sugerindo uma prevenção do desenvolvimento da fibrose cardíaca. Assim,esses dados sugerem o papel protetor do exercício físico nas alterações cardíacas induzidas pelo DM e, ainda sugerem que o TF em alta intensidade foi eficiente na prevenção da fibrose cardíaca. Conclusão O TF em diferentes intensidades pode ter efeitos diferenciados nos parâmetros histomorfométricos dos animais diabéticos sendo que, apenas o exercício físico de alta intensidade foi eficiente em reduzir a fibrose cardíaca secundária ao DM.

Palavras-chaves: Cardiomiopatia diabética, Morfometria, Treinamento físico

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Resumo: 03.024

Medida da temperatura cerebral em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) durante o exercício físico agudo em ambiente temperado e quente.

Autores 1DRUMMOND, L. R.

2, KUNSTETTER, A. C.

2, VAZ, F. F.

2, WANNER, S. P.

2,

LIMA, N. R. V. 1, NATALI, A. J.

1, PRÍMOLA-GOMES, T. N.

1 Departamento de

Educação Física - UFV, 2 Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia

Ocupacional - UFMG

Apoio Financeiro:

CAPES, FAPEMIG e CNPq

Resumo

Introdução Ratos espontaneamente hipertensos (SHR) apresentam maior aumento da temperatura abdominal durante o exercício físico. No entanto, existem evidências de que a regulação das temperaturas cerebral e abdominal ocorre de maneira independente. As alterações da temperatura cerebral induzidas pelo exercício físico em ratos SHR ainda não foram investigadas. Objetivos O objetivo do presente estudo foi verificar as alterações da temperatura cerebral induzidas pelo exercício físico agudo em ratos SHR em ambiente temperado e quente. Código de Experimentação Animal 74/2010 Código de Experimentação Humana Métodos O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UFV (#74/2010). 8 ratos Wistar (365 ± 18 g; 121 ± 2 mmHg) e 8 ratos SHR (317 ± 5 g; 189 ± 5 mmHg) com 16 semanas de idade foram utilizados nos experimentos. A pressão arterial sistólica foi medida por meio de pletismografia de cauda previamente aos experimentos de exercício. Os ratos foram submetidos ao implante de um sensor de temperatura abdominal e de uma cânula guia no córtex frontal direito (AP: +3 mm; ML: -3 mm; DV: -1,8 mm), através da qual um termorresistor foi inserido no cérebro. Após a recuperação das cirurgias, os animais foram familiarizados a correr em esteira rolante (15 m/min e 5% de inclinação) durante 5 minutos, por 5 dias consecutivos. Em seguida, cada animal foi submetido, em dias alternados, a 2 protocolos de exercício progressivo até a fadiga em ambiente temperado (25,1 ± 0,1ºC) e quente (32,1 ± 0,1ºC) (velocidade inicial de 10 m/min; 5% de inclinação; estímulo elétrico de 0,2 mA; incremento da velocidade de 1 m/min a cada 3 min). As temperaturas da pele da cauda, abdominal e cerebral foram medidas a cada minuto durante os protocolos de exercício. Os dados referentes às temperaturas corporais foram analisados por meio de ANOVA two-way para medidas repetidas e apresentados como média ± EPM (α = 5%). Resultados Durante o exercício físico em ambiente temperado, os animais do grupo SHR apresentaram maior temperatura cerebral em relação aos controles a partir do minuto 16 até a fadiga (Controle 38,58 ± 0,16ºC vs. SHR 39,09 ± 0,24ºC; fadiga; p < 0,05), maior temperatura abdominal do minuto 17 até a fadiga (Controle 39,39 ± 0,11ºC vs. SHR 40,03 ± 0,11ºC; fadiga; p < 0,05) e menor temperatura da pele da cauda entre os minutos 13 e 25 (Controle 30,41ºC ± 0,66 vs. SHR 27,08 ± 0,81ºC; minuto 15; p < 0,05). No ambiente quente, os animais do grupo SHR apresentaram maior temperatura cerebral entre os minutos 13 e 19 e no momento da fadiga (Controle 39,45 ± 0,17ºC vs. SHR 39,97 ± 0,24ºC; fadiga; p < 0,05), maior temperatura abdominal do minuto 11 até a fadiga (Controle 39,95 ± 0,13ºC vs. SHR 40,78 ± 0,19ºC; fadiga; p < 0,05). O desempenho dos animais dos dois grupos não foi diferente no ambiente temperado (Controle 41,0 ± 3,4 min vs. SHR 37,4 ± 2,1 min; p > 0,05) e no ambiente quente (Controle 28,5 ± 1,6 min vs. SHR 29,4 ± 2,0 min; p > 0,05). Conclusão Conclui-se que durante o exercício físico agudo em ambiente temperado e quente, ratos hipertensos apresentam maior aumento na temperatura cerebral, o qual acompanha o maior aumento da temperatura abdominal.

Palavras-chaves: hipertensão arterial, exercício, termorregulação, ratos

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Resumo: 03.025

MORPHOMETRIC ANALYSIS OF EDL NEUROMUSCULAR JUNCTION(NMJ) AFTER MUSCLE ATROPHIC STIMULUS AND AEROBIC/RESISTANCE TRAINING

Autores 1CAMILLI, M.

2, BERTAGLIA, R. S.

2, VECHETTI-JUNIOR, I. J.

2, DAL-PAI-

SILVA, M. 1, MATHEUS, S. M. M.

1 Anatomia - IB- UNESP,

2 Morfologia - IB-

UNESP

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução Physical inactivity is a recognized factor that leads to atrophy and muscle weakness. In fact, the physical exercise is an effective factor that improves muscle mass remodeling as well as neuromuscular function. Muscle contraction is mediated by neuromuscular junction (NMJ) activation that is a nerve-muscle synapse. Based on that we hypothesized that the aerobic training and resistance training potentiates the muscle regeneration process after atrophic stimulus. Objetivos The aim of this study was to evaluate the morphological and morphometric changes during the regeneration process of NMJ EDL muscle in rats submitted to an atrophic stimulus followed by aerobic physical training or resistance training. Código de Experimentação Animal 311 – CEEA Código de Experimentação Humana Métodos Fifteen Male Wistar rats (3 months old) were divided into three groups according to Protocol n° 311 – CEEA: R- immobilized animals for 7 days, AT: immobilized animals and submitted to aerobic training for 7 days, RT: immobilized animals and submitted to resistance training for 7 days. Initially, all animals were submitted to a hind limb immobilization with plaster for 7 days. Animals from AT group underwent a program of muscle recovery with aerobic training (swimming) with 3% of body weight as overload for 20 minutes during 7 days. Animals from RT group were submitted to resistance training after immobilization. The resistance training consisted of three sets of 10 jumps in liquid medium for 7 days with overload equivalent to 60% body weight. At the end of the experiment the animals were weighed, euthanized (pentobarbital

sodium 40mg/kg IP) and the EDL muscles were removed, weighed and processed for morphological and morphometric analyses of NMJ using an unspecified esterase technique. Resultados In a pilot experiment according by Appell (1986) and da Silva et al.( 2006) the muscle atrophy was confirmed through relation between muscle weight/body weight (p Conclusão The results showed that the resistance training promoted a decrease in NMJ length, suggesting a possible modulation of NMJ (fast to slow) associated with muscle fibers. While the aerobic training promoted a possible hypertrophy in NMJ (slow to fast).This training possibly acted as a good intervention for the recovery of muscle atrophy after immobilization. Considering that the atrophy is a serious concern for the rehabilitation of patients who suffered long limb restriction, it is necessary to understand the mechanisms involved in muscle atrophy and recovery.

Palavras-chaves: neuromuscular junction, muscle, atrophy, aerobic training, resistance training

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Resumo: 03.026

MODIFICAÇÕES CAUSADAS NO METABOLISMO CARDÍACO PELO TREINAMENTO FÍSICO MODERADO

Autores 1PEDROZA, A. A. S.

1, BARRETO, M. D. P.

1, FREITAS, C. D. M.

1, Carthagenes, D,

S 1, FERNANDES, M. P.

1, SILVA, W. T. F.

1, LAGRANHA, C. J.

1 Núcleo de

Educação Física e Ciências do Esporte - UFPE

Apoio Financeiro:

CNPQ e FACEPE

Resumo Introdução O coração, além de ser o órgão que mais consome oxigênio, também é a estrutura do corpo que mais necessita de energia (Circ Res.101. 335–347 .2007). Estudos indicam que o treinamento físico moderado estimula o aumento da capacidade oxidativa no músculo, principalmente a oxidação dos ácidos graxos (European Journal of Applied Physiology. 391-6, 1999). Desse modo, mais ATP será produzido pela oxidação dos ácidos graxos do que pela oxidação da glicose (Actaphysiol. 96. 289-305.1978). Objetivos Avaliar o efeito do treinamento físico na atividade cinética cardíaca das seguintes enzimas: ß-hidroaxil-CoA desidrogenase(ß-HAD), Fosfofrutoquinase(PFK) e Citrato Sintase. Código de Experimentação Animal 23076.016335/2012-11

Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 16 ratos machos da linhagem Wistar, com 120 dias de idade, e peso variando entre 356g a 444g. Aos 60 dias de vida, o animais foram divididios quanto à pratica ou não do treinamento físico: sendentários(S) e treinados(T). O treinamento físico ocorreu em esteria motorizada, seguindo o protocolo experimental (8 semanas, 5 dias/semana e 60 min/dia a 70% do VO2max).A intensidade inicial do treino foi leve, e aumentada progressivamente a cada semana ate atingir 70% de VO2máx.Para isso foram manipulados a velocidade, a inclinação da esteira e o tempo de treinamento. Em torno dos 120 dias de vida, os animais foram sacrificados por decapitação, sendo o coração retirado logo em seguida. Depois foram realizados os seguintes procedimentos no tecido cardíaco:homogeneização,centrifugação,dosagem de proteína e análises da atividade cinética em nmol/min/mgproteina de ß-HAD (Plos Clinal Trials. 485-94, 2007), PFK(Biochem J. 391-9, 1967) e Citrato Sintase (Biochem J. 689-700, 1976). Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, em seguida o teste de Dunns.Os dados são apresentados em média ± erro padrão da média, tendo nível de significância de 5% para todas as análises. Os procedimentos realizados para manejo e cuidado dos animais estão de acordo com as normas do Comitê Brasileiro de Experimentação Animal e foram aprovados pela comissão de Ética em Experimentação Animal do Centro de Ciências Biológicas-UFPE sob o número de protocolo 23076.016335/2012-11. Resultados O treinamento físico proporcionou o aumento da atividade cinética da PFK:Sendentário (S, n=7; 0,02358 ± 0,008898), Treinado(T, n=5; 0,122937±0,054882). Por outro lado reduziu a atividade cinética do Citrato Sintase: S(n=4; 0,022059 ± 0,01082), T(n=5; 0,002426±0,001088); O treinamento físico não alterou a atividade cinética da ß-HAD S (n=4; 0,0084 ±0,00422),T(n=5; 0,00991±0,00445). Conclusão Os resultados sugerem que o metabolismo cadíaco comporta-se de modo diferente ao metabolismo do músculo esquelético.

Palavras-chaves: metabolismo , treinamento físico , tecido cardiáco

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Resumo: 03.027

ALTERNATIVAS PARA INTERVENÇÃO NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA: EFEITOS AGUDOS DO EXERCÍCIO FÍSICO

Autores 1FERREIRA, S. E.

2, SANTOS, A. K. M. S.

2, OKANO, A. H.

3, GONÇALVES, B. S.

B. 3, ARAUJO, J. F.

1 Departamento de Ciências do Movimento Humano - UNIFESP,

2

Departamento de Educação Física - UFRN, 3 Departamento de Fisiologia - UFRN

Apoio Financeiro:

UNIFESP, UFRN e CNPq.

Resumo Introdução O uso de drogas psicotrópicas é uma prática antiga e popular em todo o mundo. No entanto, o manejo e o padrão de uso de drogas na atualidade são completamente diferentes da época de nossos ancestrais, deixando de ser um uso com fins específicos para se tornar algo rotineiro, o que alterou significativamente seus efeitos e resultados sociais. Atualmente, a dependência tem se mostrado um grande transtorno de saúde pública, demandando o investimento em diferentes frentes de abordagem do problema. Objetivos Avaliar os efeitos agudos do exercício físico na capacidade de atenção e memória, no estado de humor, no desejo de usar drogas e na percepção de esforço e prazer, de indivíduos em tratamento para dependência química. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana CEP/UFRN (Parecer 158/2012) Métodos A amostra foi composta por 16 voluntários internos de uma Comunidade Terapêutica, abstinentes há pelo menos duas semanas e sem outras intervenções farmacológicas. A amostra foi composta por indivíduos masculinos, com idade de 32,8 ± 8,2 anos; altura de 1,72 ± 0,1 metros; massa corporal de 73,9 ± 8,7 kg; Índice de Massa Corporal de 25,1 ± 2,3 kg/m2; 3,1 ± 3,2 número de internações (1-13, sendo que para 41% era a 1ª internação; para 24% a 2ª; para 12% a 3ª e para 24% a 5ª ou mais internação). A avaliação socioeconômica detectou que 29,4% eram pertencentes à classe “B”, 47,1% à classe “C”, 23,5% à classe “D” (ABEP, 2010); e a percepção da qualidade de vida pela amostra foi regular (OMS, 1998). Em relação ao diagnóstico primário, 13 sujeitos apresentavam dependência ao crack ou cocaína e 03 sujeitos apresentavam dependência ao álcool. Secundariamente 04 sujeitos faziam uso regular de maconha, 02 de múltiplas drogas e 01 de opiáceos. Foram utilizados testes e escalas para avaliação do estado de humor (Escala de Brunel), a capacidade de atenção (Teste do Cancelamento de números), memória visuoespacial (Teste dos Blocos de Corsi), percepção de esforço (Escala de Borg) e afeto (Escala de Afeto) relacionado ao esforço físico, nas situações: Controle, antes de uma sessão de exercícios físicos (Pré-EF) e após uma sessão de exercícios físicos com duração aproximada de 60 minutos (Pós-EF). O estudo foi submetido e aprovado pelo CEP/UFRN (Processo No 010/2012). Resultados Foi observada uma redução significativa no tempo de execução do teste cancelamento de números (Controle: 70,6 ± 18,0 segundos; Pré-EF: 79,2 ± 14,2 segundos e Pós-EF: 54,1 ± 13,7 segundos – ANOVA - F: 35,93; p≤0,01) aumento no número de blocos recordados (Controle: 4,7 ± 1,0 blocos; Pré-EF: 4,9 ± 0,7 blocos e Pós-EF: 5,5 ± 0,6 blocos – ANOVA - F: 8,8; p≤0,01), redução no desejo de usar drogas (Controle: 11,3 ± 17,1; Pré-EF: 10,0 ± 11,5 e Pós-EF: 4,4 ± 9,6 – ANOVA - F: 4,3; p≤0,05) e redução dos fatores tensão e vigor na etapa Pós-EF (ANOVA - F: 5,2; p≤0,05), não sendo observadas diferenças significativas para os fatores depressão, raiva, fadiga, confusão mental e total de distúrbios do humor (TDH). Conclusão Os resultados obtidos apontam o potencial para uso do exercício físico como recurso terapêutico não medicamentoso para dependentes químicos em tratamento e a necessidade

da presença do Profissional da Educação Física nas equipes multiprofissionais para tratamento da dependência química para avaliar, prescrever e acompanhar a realização do programa de exercícios físicos para esta população.

Palavras-chaves: Neurobiologia da dependência, Exercício físico, Atenção, Memória, Estado de humor

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Resumo: 03.028

Aerobic Exercise Promotes microRNA Processing in Adipose Tissue of Mice

Autores 1BRANDÃO, B. B.

1, MARTINS, A. S.

1, GUERRA, B. A.

1, MORI, M. A.

1 Biofísica -

UNIFESP

Apoio Financeiro:

FAPESP

Resumo Introdução Exercise and caloric restriction promote health benefits and prolong life span. miRNA processing in adipose tissue has been shown to decrease with age, increase with caloric restriction and play a role in stress resistance and longevity. Objetivos In this study, we asked whether exercise affects the expression of key components of the miRNA processing pathway in adipose tissue Código de Experimentação Animal 0218/11 Código de Experimentação Humana Métodos To test this hypothesis, we compared the expression of Dicer, Argonaute-2 and mature miRNAs in different fat depots of 3-month old male sedentary mice (S) or mice subjected to a period of 8 weeks of moderate exercise (60% of Maximal Lactate Steady State) on a treadmill (E). We also used mouse preadipocytes and mice to test the effect of AMPK activators, such as AICAR and metformin, on Dicer expression. Resultados Exercised mice were leaner and healthier than sedentary mice (Body weight: S=24.91±0.30g vs. E=22.66±0.42g, P

Conclusão Hence, our results suggest that exercise acts through a pathway similar to caloric restriction to promote miRNA processing in adipose tissue and to confer beneficial health effects. Experiments where we subject fat-specific Dicer knockout mice to exercise and measure cardiovascular and metabolic effects are being done to support this conclusion.

Palavras-chaves: Dicer, Exercício Físico, microRNA, Tecido Adiposo

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Resumo: 03.029

ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE VERAPAMIL NÃO AFETA O DESEMPENHO FÍSICO E A FUNÇÃO CARDÍACA EM RATOS TREINADOS

Autores 1SOUZA, S. L. B. D.

1, MOTTA, G. A. F.

3, NEVES, C. H.

1, SIGNOR, I.

1, SOUZA,

K. G. D. 1, MUELLER, A.

2, AGUIAR, D. H.

2, SHENG, L. Y.

1, GOMES, L. F.

1,

SUGIZAKI, M. M. 1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UFMT,

2

INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS, HUMANAS E SOCIAIS - UFMT, 3

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃ EM EDUCAÇÃO FÍSICA - UFMT

Apoio Financeiro:

FAPEMAT

Resumo Introdução O verapamil é um bloqueador de canal de cálcio do coração utilizado no tratamento da hipertensão. Atualmente, a prescrição de atividade física regular também tem sido incorporada ao tratamento da hipertensão. Objetivos Objetivou-se avaliar a influência do verapamil sobre o desempenho físico e a função cardíaca de ratos normotensos submetidos ao treinamento físico (TF). Código de Experimentação Animal 23108.019254/11-0 Código de Experimentação Humana Métodos Utilizou-se ratos Wistar machos, com 60 dias e 200 g, divididos em: controle (C, n=8), verapamil (VERA, n=8), treinado (T, n=8) e treinado+VERA (TVERA, n=8). O verapamil foi administrado por gavagem na dose de 5 mg/kg. O teste de esforço (TE) foi aplicado ao final do

TF e avaliou-se o tempo total (tempo), distância, velocidade média (Vm), velocidade máxima (Vmax), índice de esforço (IE) e concentração sérica de lactato (mmol/l). A estrutura e função cardíaca foram avaliadas por ecocardiografia ao término do período experimental, 24 horas antes da eutanásia. O TF intervalado foi empregado com carga equivalente a 80% da velocidade máxima atingida no teste de esforço durante 8 minutos e 2 minutos com 20% da velocidade, 60 minutos por dia durante 60 dias. Estatística ANOVA, Bonferroni, p Resultados O verapamil isolado aumentou o ganho ponderal (VERA= 202±36 versus C= 131 ± 26) e a eficiência alimentar (VERA = 2,03±0,34 versus C = 1,4±0,23). O TF isolado reduziu o consumo (T= 86,9±1,3 versus C = 92,5±5,4) e a gordura corporal (T= 17,6±2 versus C= 31±4). A associação do verapamil e TF não alterou nenhum parâmetro morfológico. O TF aumentou a VE/PCF (T= 1,94 ± 0,12 versus C=1,87 ± 0,14; TVERA= 2,08 ± 0,10 versus VERA= 1,92 ± 0,06). O TF aumentou o tempo (C= 18,1 ± 1,8 versus T= 39,3 ± 7,3), Vm (C= 19,1 ± 0,9 versus T=29,6 ± 3,6), Vmax (C= 27,0 ± 0,9 versus T= 48,2 ± 3,6), distância (C= 347 ± 50 versus T= 1189 ± 326) e IF (C= 0,106 ± 0,026 versus T= 0,813 ± 0,314) e reduziu o lactato sanguíneo (T=5,60 ± 0,91 versus C =8,24 ± 1,05; TVERA= 5,80 ± 1,13 versus VERA= 7,99 ± 1,7). O verapamil isolado ou associado ao TF não alterou nenhum parâmetro avaliado no teste de esforço. O TF reduziu o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (VE) (T= 2,95 ± 0,63 versus C= 3,21 ± 0,56) e o volume diastólico do VE (T= 0,25 ± 0,06 versus C= 0,30 ± 0,04) e o débito cardíaco (T= 75,8 ± 12,7 versus C= 85,5 ± 12,4). O verapamil isolado reduziu a massa do VE (VERA= 0,61 ± 0,11 versus C= 0,69 ± 0,11) e associado ao TF não alterou os parâmetros funcionais do coração. Conclusão Em conclusão, o TF reduziu o débito cardíaco em repouso devido ao menor volume diastólico do VE e da massa de VE. A administração crônica de verapamil na dose de 5 mg/kg não promoveu efeito sobre o desempenho físico em teste de esforço e na função cardíaca.

Palavras-chaves: verapamil, treinamento físico, função cardíaca, ratos

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Resumo: 03.030

EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO AUMENTA O ESTRESSE OXIDATIVO E A ATIVIDADE DA METALOPROTEINASE-2 EM INDÍVIDUOS COM SÍNDROME METABÓLICA

Autores 1GARCIA, V. P.

1, PENEDO, L. A.

1, PEREIRA, F. D. S.

1, ROCHA, N. G.

1,

RIBEIRO, I. 1, SILVA, B. M.

1, NÓBREGA, A. C. L. D.

1 Departamento Fisiologia e

Farmacologia - UFF

Apoio Financeiro:

CNPq, FAPERJ, FINEP e CAPES

Resumo Introdução

A gênese das doenças cardiovasculares é um processo complexo que inclui respostas inflamatórias e pro-oxidantes indutoras de disfunção endotelial. Nesse sentido, há evidências de que indivíduos com síndrome metabólica (SM), cronicamente inflamados, apresentam maior risco cardiovascular. Por outro lado, o exercício físico regular diminui o risco de doenças cardiovasculares, mas ainda é desconhecido o efeito de uma única sessão de exercício sobre o nível de estresse oxidativo e de moléculas relacionadas a alterações endoteliais. Metaloproteínases de matriz extracelular (MMP) são enzimas capazes de clivar componentes da matriz extracelular, ativar e inativar moléculas de sinalização, moléculas de adesão e fatores de crescimento, sendo que níveis elevados de MMP estão associados ao aumento de processos inflamatórios e/ou angiogênese. Objetivos Avaliar o efeito de uma única sessão de exercício sobre moléculas relacionadas ao estresse oxidativo e a atividade da metaloproteínase-2. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana CAAE n° 0006.0.258.000-10 Métodos Os voluntários foram divididos em dois grupos: Síndrome metabólica (SM) (n=20; 39±7 anos) e controle Saudável (SAU) (n=11; 33±10 anos). Os indivíduos do grupo SM apresentavam pelo menos três dos cinco critérios para o diagnóstico de SM, ao passo que os indivíduos do grupo SAU não tinham nenhum dos critérios. As amostras de sangue foram coletadas em dois dias diferentes, em ordem aleatória, antes e depois de uma sessão de exercício aeróbio em cicloergômetro de membros inferiores com carga fixa e duração de 40 min (EXE) ou antes e após repouso por 40 min (CT). O grau de estresse oxidativo foi estimado a partir da dosagem do marcador de peroxidação lipídica PGF2-alfa-8-isoprostano. Os níveis séricos de mieloperoxidase (MPO) foram medidos pela técnica de imunoensaio, Luminex 200. A atividade da MMP-2 foi avaliada através da técnica de Zimografia. A comparação entre os resultados obtidos nos grupos SM e SAU no momento basal foi realizada utilizando o teste T. O teste two-way ANOVA foi utilizado para comparar os grupos e as diferentes medidas ao longo do tempo. A correlação de Pearson foi utilizada para verificar a associação entre as variáveis. A significância estatística foi considerada quando p < 0,05. Todas as análises foram realizadas através do programa GraphPad Prism (versão 6.0, GraphPad Software, EUA). Resultados Os indivíduos do grupo SM não diferiram do grupo SAU quanto aos níveis séricos de 8-isorpostano e de MPO e a atividade da MMP-2 no momento basal. Em resposta ao exercício (Δ%= pósEXE - preEXE), detectou-se diferentes variações entre os grupos nos níveis séricos de 8-isoprostano (SAU: 9,0±8,0% vs. SM: 19,2±18,6%, p < 0,05) e de MPO (SAU: ΔEXE -8,0±14,0% vs. SM:16,2±30,6%, p < 0,05). O exercício agudo provocou maior aumento da atividade da MMP-2 no grupo SM (SM: 29,6±27,4% vs CT: 18,2±16,3%, p < 0,05), e este aumento apresentou correlação positiva com o acréscimo dos níveis séricos MPO no grupo SM (p < 0,05). Conclusão Os presentes achados sugerem que uma sessão de exercício agudo intensifica o estado pro-oxidativo de indivíduos com SM. Esse aumento do estresse oxidativo, positivamente associado à ativação da gelatinase MMP-2, sugere um provável efeito de estimulo ao processo de angiogênese.

Palavras-chaves: Disfunção endotelial, Estresse oxidativo, Exercício físico, Metaloproteínase, Síndrome metabólica

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Resumo: 03.031

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL DE ARTÉRIAS CORONÁRIAS DE RATOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: PAPEL DA ANGIOTENSINA II

Autores 1COUTO, G. K.

2, SANTOS, I. L. G.

2, NEGRÃO, C. E.

1, ROSSONI, L. V.

1 Fisiologia

e Biofísica - USP, 2 Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina - USP

Apoio Financeiro:

FAPESP e CNPq

Resumo Introdução Nosso grupo previamente demonstrou que ratos com insuficiência cardíaca (IC) apresentaram disfunção endotelial nas artérias coronárias (AC), a qual poderia prejudicar o aporte sanguíneo para o coração agravando, ainda mais, a função cardíaca. Na IC, a disfunção endotelial está associada à ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). O treinamento físico (TF) em pacientes e modelos de IC é capaz de reduzir a ativação do SRAA. Sendo assim, nossa hipótese é que o TF reverte a disfunção endotelial nas AC de ratos com IC via redução das concentrações plasmáticas de angiotensina II (AII). Objetivos Avaliar o efeito do TR na função endotelial de AC de ratos com IC, e se esses efeitos serão mediados pela redução da concentração plasmática de AII. Código de Experimentação Animal certificado 114/07/CEUA do ICB/USP Código de Experimentação Humana Métodos Projeto aprovado no comitê de ética em experimentação animal do ICB/USP (certificado 071/104 CEUA). Ratos Wistar (2 meses de idade) foram submetidos à cirurgia para indução do infarto do miocárdio pela ligadura da AC descendente anterior ou à cirurgia fictícia (SHAM, n=4-8). Após 4 semanas, os ratos infartados foram randomizados em 2 grupos: sedentários (IC, n=5-9) e submetidos ao TF em esteira ergométrica por 8 semanas (IC-TR, n=4-5). No início da semana 7 de TF, os ratos foram anestesiados e, em alguns animais do grupo IC-TR, foi implantada uma bomba subcutânea, a qual liberava AII durante as 2 últimas semanas de TF (IC-TR-AII, n=4-5), mimetizando as concentrações plasmáticas de AII observados nos IC. Ao

fim do período de TF, os ratos foram anestesiados para realização das medidas hemodinâmicas arterial e do ventrículo esquerdo (VE) e, em seguida, foram mortos. A hipertrofia ventricular foi avaliada pela razão peso do ventrículo direito (VD) ou VE/peso corporal (PC). A área de infarto foi determinada por planimetria. As AC septais foram isoladas e montadas em miógrafo de arame e, na sequencia, foi avaliado o relaxamento dependente do endotélio mediado pela acetilcolina (ACh, 10 -10 M-10 -4 M) e independente do endotélio mediado pelo nitroprussiato de sódio (NPS, 10 -10 M-3x10 -5 M). Análise estatística: ANOVA de uma ou duas vias quando apropriado ( p < 0,05,* vs . SHAM; # vs . IC). Resultados A área de infarto não foi diferente entre os grupos (IC 41±1 vs . IC-TR 40±2 vs . IC-TR-AII 39±1% do VE). Dentre os parâmetros hemodinâmicos analisados, observou-se aumento da pressão diastólica final do VE nos ratos infartados quando comparado aos SHAM (SHAM 5,2±0,9 vs . IC 9,4±1,5* vs . IC-TR 9,6±0,4* vs . IC-TR-AII 10,2±0,9* mmHg). Todos os grupos infartados apresentaram aumento das razões VD/PC (IC 109* vs . IC-TR: 103* vs . IC-TR-AII 133* % SHAM) e VE/PC (IC 17* vs . IC-TR 32* vs . IC-TR-AII 44* % SHAM) em relação aos SHAM. O relaxamento mediado pela ACh nas AC dos IC foi de menor magnitude quando comparado ao observado nas AC dos SHAM. O TF melhorou o relaxamento à ACh nas AC dos IC (grupo IC-TR) para valores similares ao observados nas AC dos SHAM. Já o relaxamento à ACh nas AC dos IC-TR-AII foi similar ao observado nos SHAM e IC-TR (Rmax ACh: SHAM 91±2 vs . IC 66±6* vs . IC-TR 83±1 # vs . IC-TR-AII 80±2 # % relaxamento). Por outro lado, o relaxamento ao NPS foi similar entre os grupos estudados. Conclusão Tanto o TF quanto a infusão de AII nos IC-TR não modificaram as disfunções morfofuncionais cardíacas induzidas pelo IM. Por outro lado, o TF reverteu a disfunção endotelial observada nas AC dos IC por um mecanismo que não está relacionado à redução dos níveis de AII plasmática.

Palavras-chaves: Endotélio, Artéria coronária, Treinamento físico, Insuficiência cardíaca, Angiotensina II

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Resumo: 03.032

EFEITO DA RESTRIÇÃO CALÓRICA E DO EXERCÍCIO SOBRE OS INDICADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO

Autores 1Ramos-Silva, K.

1, NAVEGANTES, C.M.S.

2, HOHN, A.R.N.

1, SALERNO, V. P.

1

Biocências - EEFD/UFRJ, 2 Instituto de Bioquímica Médica - IBqM/UFRJ

Apoio Financeiro:

FAPERJ/CAPES

Resumo Introdução Restrição Calórica (RC) é definida como diminuição da ingestão de calorias sem provocar desnutrição. A RC está associada a redução de espécies reativas de oxigênio (EROs)

responsáveis pelo aumento do estresse oxidativo que tem como consequências oxidação e dano a proteínas, lipídeos e DNA. O exercício físico regular também é conhecido por aumentar a atividade antioxidante reequilibrando o sistema redox. Contudo, o efeito da associação entre RC e exercício sobre o perfil oxidativo ainda não foi bem caracterizado. Objetivos Caracterizar os efeitos fisiológicos e moleculares da combinação do treinamento de alta intensidade e da restrição calórica sobre o estresse oxidativo e marcadores de lesão celular. Código de Experimentação Animal EEFD06 Código de Experimentação Humana Métodos 32 ratos Wistars machos, com 3 meses de idade, pesando 326,6 ± 6,2g, divididos em 4 grupos (8 animais/grupo): Controle sedentário (CONT) e treinado (T), Restrição sedentário (RC) e treinado (RC+T). O protocolo de restrição calórica foi baseado em dieta dia sim, dia não (Every other day). O treinamento utilizado foi intervalado de alta intensidade em piscina, 14 séries de 20 segundos com descanso de 10 segundos, carga progressiva, 3 vezes por semana durante 9 semanas. A peroxidação lipídica e a proteína carbonilada foram dosadas como descrito por Margonis et al. (Free Rad. Biol & Med. 43; 901, 2007). A catalase foi dosada segundo protocolo de Aebi (Met Enzymol. 105; 121, 1984). A dosagem de GSH e GSSG foi feita de acordo com Rahman et al (Nat. Prot. 1; 3159, 2006). GGT foi dosado por kit comercial Dolles. Após sacrifício o sangue foi coletado por punção cardíaca em tubos heparinizados. Foi utilizado Anova one way para análise estatística, com post hoc de Bonferroni, significância P Resultados A peroxidação lipídica foi reduzida no grupo RC+T (~52%) em relação aos outros grupos. A carbonilação de proteínas foi reduzida em ~51% nos grupos RC e RC+T em relação ao controle. Tendo em vista a redução dos marcadores de estresse oxidativo, a capacidade antioxidante dos animais foi avaliada. A atividade da catalase se mostrou 2 vezes aumentada no grupo RC e 4 vezes no grupo RC+T em comparação com os grupos C e T. Os grupos RC e RC+T também apresentaram aumento na concentração de GSH (~82%) plasmático, porém só houve redução na concentração de GSSG no grupo RC+T (~56,4%) em relação ao grupo controle. A razão GSH/GSSG, que determina o equilíbrio redox, plasmático foi aumentada no grupo RC+T (~3,8x) em relação ao controle, enquanto RC não apresentou diferença significativa comparado ao controle. Além disso, a concentração de GGT plasmático, utilizada para avaliar lesão tecidual, foi menor somente no grupo RC+T (~49%). Conclusão Os dados mostram que a associação da RC com o exercício físico aumenta o efeito protetivo da RC no que diz respeito ao estresse oxidativo sistêmico e lesão tecidual. Este efeito é consequência da melhora do sistema antioxidante promovido pelo exercício.

Palavras-chaves: Restrição calórica, Exercício, Estresse oxidativo

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Resumo: 03.033

Perfil de Estresse Oxidativo dos jogadores da seleção brasileira de Hockey sobre grama.

Autores 1ROSA, F. L. L.

1, GOMES, D. V.

2, ANNA, M. S.

1,2, PINTO, V. S.

1 Departamento de

Biociências e Atividade Física - UFRJ, 2 Instituto de Bioquímica Médica - UFRJ

Apoio Financeiro:

FAPERJ, CNPq

Resumo Introdução Uma sessão de exercício físico é capaz de gerar desequilíbrio da homeostase redox, induzindo dano a lipídeos, proteínas e ácidos nucleícos. Entretanto o treinamento é capaz de atenuar esse desequilíbrio potencializando o sistema antioxidante. Contudo a relação entre a carga de treino e o estresse oxidativo ainda é pouco relatado, especialmente em esportes coletivos mistos (Int J Sports Med. 27: 87- 93 ,2006) Objetivos Avaliar a performance e os biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo dos atletas de Hockey, após um período de 5 dias consecutivos de treinamento seguido de um jogo. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana 089/11 Métodos A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da UFRJ (089/11). A amostra foi composta por 10 jogadores (23 ± 3 anos) de hockey de grama. O VO2max dos atletas foi avaliado indiretamente pelo teste Yo-Yo. A coleta de sangue foi realizada em três momentos: Basal – antes do início da semana de treinamento, Pré-Jogo – após os 5 dias de treinamento e após uma partida de 2 tempos de 35 min (Pós-Jogo). Nos momentos pré- e pós-jogo os atletas realizaram um teste de aceleração para mensurar a performance. As dosagens da Capacidade Antioxidante Total (CAOT) e Proteína Carbonilada (PC) foram medidas como descrito em Free Rad Biol & Med, 43 (2007) 901 -910. A concentração plasmática de TGO, Lactato, CK e Ácido Úrico foi quantificada por kit comercial Dolles. Para análise estatística foi utilizado Anova one-way, com post hoc de Tukey, significância (P <0.05). Resultados O VO2 máximo indireto calculado pela distância percorrida durante o Yo-Yo teste foi de 53,7 ± 2,57 ml-¹kg-¹min-¹. O tempo de realização do teste de aceleração de vinte e cinco metros aumentou em 7 centésimos de segundos após o jogo, indicando uma redução de performance. Após o jogo a concentração de lactato foi de 3,7±1,3 mmol/L, representando um aumento de 13% em comparação com o pré-jogo e caracterizando a partida como sendo de intensidade moderada. Visando avaliar o estresse oxidativo dos jogadores, a CAOT foi medida pela redução de DPPH. A CAOT sofreu aumento de 13,1% e 12,7% momentos pré e pós-jogo em relação ao basal, indicando que após os 5 dias de treinamento houve uma adaptação positiva do sistema antioxidante que se manteve após a partida. A carbonilação de proteínas foi aumentada em 13% e 39% nos momentos pré e pós-jogo, respectivamente quando comparado

a concentração basal. O aumento observado na carbonilação de proteínas após o treinamento de 5 dias indica que houve estresse oxidativo durante os 5 dias de treinamento e que o mesmo foi potencializado após um jogo de intensidade moderada. A concentração de acido úrico plasmático mostrou-se aumentada em 11% após o jogo (6,1 ± 0,7 UI/mL) em relação a concentração basal. Tendo em vista o aumento no estresse oxidativo, avaliamos se o mesmo poderia gerar um aumento de biomarcadores de lesão celular no plasma. A CK se mostrou aumentada 46,6% somente no pós-jogo, assim como a TGO que aumentou 17% quando comparada a concentração basal. Conclusão O treinamento regular feito por 5 dias consecutivos gera estresse oxidativo, contudo este não gerou danos teciduais. Porém o treinamento seguido por uma partida pode potencialiazar as lesões teciduais após o jogo e levar a redução da performance. Os marcadores CK e TGO se mostraram sensíveis ao aumento do estresse oxidativo no pós-jogo.

Palavras-chaves: Estresse Oxidativo, Exercício, Treinamento, Esporte, Lesão

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Resumo: 03.034

ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE DIGOXINA NÃO AFETA O DESEMPENHO FÍSICO E A FUNCÃO CARDÍACA DE RATOS TREINADOS

Autores 1MOTA, G. A. F.

1, SOUZA, S. L. B.

1, MUELLER, A.

2, AGUIAR, D. H.

2, SHENG,

L. Y. 1, GOMES, L. F.

3, NEVES, C. H.

1, SIGNOR, I.

1, SOUZA, K. G. D.

1,

SUGIZAKI, M. M. . 1 Instituto de Ciências da Saúde - UFMT,

2 Instituto de Ciências

Naturais, Humanas e Sociais - UFMT, 3 Programa de Pós Graduação em Educação

Física - UFMT

Apoio Financeiro:

FAPEMAT, CNPq

Resumo Introdução A digoxina é um digitálico utilizado no tratamento de Insuficiência Cardíaca e o treinamento físico (TF) tem sido incorporado no tratamento de cardiopatas. Objetivos Objetivou-se avaliar a influência da digoxina sobre o desempenho em teste de esforço e a função cardíaca de ratos submetidos ao TF. Código de Experimentação Animal 23108.016381/11-8 Código de Experimentação Humana

Métodos Utilizou-se ratos Wistar machos com 60 dias com 200 g. Grupos: controle (C, n=8) digoxina (DIGO, n=7), treinado (GT, n=8) e treinado+digoxina (TDIGO, n=8). A digoxina foi administrada por gavagem 30µg/kg. O teste de esforço (TE) foi aplicado ao final do TF. Avaliou-se o tempo total, distância, velocidade média (Vm), velocidade máxima (Vmax) e o índice de esforço (IF) e a concentração sérica de lactato (Lac). A função cardíaca foi avaliada por ecocardiograma. O TF intervalado foi empregado com carga equivalente a 80% da velocidade máxima atingida no teste de esforço durante 8 minutos e 2 minutos com 20% da velocidade, 60 minutos por dia durante 60 dias. Estatística ANOVA, Bonferroni, p Resultados . O TF não alterou o ganho de peso corporal (C = 131± 26 versus T = 131± 28), entretanto diminuiu o consumo de ração (C = 92,5±5,4 versus T = 86,9±1,3) e gordura corporal (C =31,0 ±4,0 versus T=17,6±2,1). A digoxina não alterou esses parâmetros, ganho (C=131±26 versus DIGO=149 ± 12), consumo (C=92,5 ± 5,4versus DIGO=93,9±7,3), gordura (C= 31±4 versus DIGO=33,4±3). A relação VE/PCF foi maior em animais treinados que em ratos controle (C = 1,87±0,14 versus T=1,94±0,12; DIGO =1,89±0,08 versus TDIGO = 2,14±0,13). O TF isolado ou associado a digoxina aumentou o desempenho em teste de esforço: tempo (C= 18,1±1,8 versus T=39,3 ±7,3; DIGO = 16,5±2,2 versus TDIGO 39,0 ± 3,6), Vm (C=19,1 ± 0,9 versus T=29,6 ± 3,6; DIGO = 18,3±1,1 versus TDIGO = 29,5±1,8), Vmax (C=27,0±0,9 versus T=48,0±1,8; DIGO =26,5 ± 1,2 versus TDIGO = 48,0 ± 1,8), distância (C=347±50 versus T=1189±326; DIGO = 335 ± 66 versus TDIGO = 1159 ± 172), IF (C=0,106±0,026 versus T= 0,813±0,314; DIGO = 0,101±0,032 versus TDIGO = 0,764±0,174) e reduziu lactato sanguíneo (C=8,24±1,05 versus T=5,6±0,9; DIGO = 8,66±1,64 versus TDIGO = 5,73±1,65). A digoxina isolada ou associada não influenciou o desempenho em teste de esforço, tempo (DIGO= 16,5 ± 2,2 versus C=18,1 ± 1,8), Vm (DIGO=18,3 ± 1,1versus C=19,1 ± 0,9) Vmax (DIGO=25,4 ±1,1 versus C=27,0 ± 0,9) distância (DIGO=306 ± 59 versus C=347 ± 50). O TF isolado reduziu o diâmetro sistólico do VE (mm)(C=3,21±0,56 versus T=2,95±0,63), volume diastólico do VE (ml)(C=0,30±0,04 versus T=0,25±0,06) e o débito cardíaco(ml/min) (C= 85,5±12,4 versus T= 75,8±12,7). A digoxina não afetou a estrutura e função cardíaca em ratos treinados e não treinados. Conclusão Em conclusão, o TF reduziu o debito cardíaco em repouso em virtude da redução do volume diastólico e a massa do VE. A administração crônica de digoxina na dose de 30µg/kg, não afetou os parâmetros estruturais e funcionais do coração de ratos treinados.

Palavras-chaves: Digoxina, Função Cardíaca , Treinamento Físico

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Resumo: 03.035

Exercise training attenuates the deleterious effects of hypertension in Ca2+ release units of left ventricular cardiomyocytes of spontaneously hypertensive rats

Autores

2,3CARNEIRO-JÚNIOR, M. A.

3, QUINTÃO-JÚNIOR, J. F.

3, DRUMMOND, L. R.

3,

LAVORATO, V. N. 3, DRUMMOND, F. R.

5, AMADEU, M. A.

5, OLIVEIRA, E. M.

4, FELIX, L. B.

6, CRUZ, J. S.

2, MILL, J. G.

3, NATALI, A. J.

3, PRÍMOLA-GOMES,

T. N. 2 Ciências Fisiológicas - UFES,

3 Educação Física - UFV,

4 Engenharia Elétrica -

UFV, 5 Escola de Educação Física e Esporte - USP,

6 Bioquímica e Imunologia - UFMG

Apoio Financeiro:

CAPES, CNPq, FAPEMIG, FAPES

Resumo Introdução In cardiomyocytes the Ca2+ release units (CRU) indicate a cluster of intracellular Ca2+ release channels and adjacent voltage-dependent L-type Ca2+ channels. Hypertension is well established as a cause of defects in CRU function. Objetivos To verify if exercise training (ET) attenuates the deleterious effects of hypertension on CRUs of left ventricular cardiomyocytes of Spontaneously Hypertensive Rats (SHR). Código de Experimentação Animal protocol #48/2011 Código de Experimentação Humana Métodos During eight weeks, we work with four groups (n = 7 each) of male Wistar (4 month old; 392.5 ± 12.5) and SHR (4 month old; 362 ± 12.5) which was subdivided into normotensive (NC) and hypertensive (HC) controls and normotensive (NT) and hypertensive (HT) trained for 8 weeks at 50-60% of their maximal exercise capacity. The total exercise time until fatigue (TTF) was determined by the maximal exercise capacity test. Resting heart rate (RHR) was measured using a tail-cuff method. After 8 weeks, the animals were sacrificed by cervical dislocation and the hearts excised to isolate LV myocytes by enzymatic digestion. Cells were loaded with 5 µm Fluo4-AM and the spontaneous Ca2+ sparks were measured during rest, after stimulation of 1 Hz for 40s, using a confocal microscope. The gene expression of RyR2 and FKBP12.6 was measured by real-time polymerase chain reaction (RT-PCR). The study was approved by Ethic Committee in Animal Use from UFV (protocol #48/11). The differences in the distributions of Ca2+ sparks were checked by the Two-sample Kolmogorov-Smirnov test. Data were analyzed using two-way ANOVA and are presented as means ± SEM (α=5%). Resultados ET improved the TTF (NC, 9.9±1.5 vs. NT, 19.2±1.4; HC, 11.5±1.4 vs. HT, 21.9±1.4 min; p < 0.05), decrease the RHR (NTinitial, 342±9 vs. NTfinal, 319±12; HTinitial, 373±8 vs. HTfinal, 343±10 bpm; p < 0.05), and decrease the SBP in the hypertensive animals (HC, 176±3 vs. HT, 160±3 mmHg; p < 0.05). Cardiomyocytes from HC rats showed greater frequency of spontaneous Ca2+ sparks (7.61±0.26 vs. 4.79±0.19 per 100 µm/s; p < 0.05), lower amplitude (0.260±0.08 vs. 0.324±0.10 ΔF/F0; p < 0.05), full width at half maximum amplitude (FWHM, 1.05±0.08 vs. 1.26 ± 0.01 µm; p < 0.05), total duration (FullDur, 11.51±0.12 vs. 14.97±0.24 ms; p < 0.05), time to peak (Tpeak, 4.84±0.06 vs. 6.31 ± 0.14 ms; p < 0.05) and time constant of decay (τ, 8.68±0.12 vs. 10.21±0.22 ms; p < 0.05) as compared to NC cardiomyocytes. Furthermore, hypertension increased the gene expression of RyR2 (270%; p < 0.05) and reduced FKBP12.6 (88%; p < 0.05). ET reduced the frequency (p < 0.05), increased the amplitude, FWHM, FullDur, Tpeak and τ of spontaneous Ca2+ sparks (p < 0.05) in NT and HT

cardiomyocytes. Moreover, ET increased the RyR2 expression in NT left ventricles (280%; p < 0.05); reduced RyR2 (230%; p < 0.05) and normalized FKBP12.6 (112%; p < 0.05) in HT left ventricles. Conclusão ET attenuates the deleterious effects of hypertension on CRUs of left ventricular cardiomyocytes of SHR.

Palavras-chaves: heart disease, physical activity, hypertension

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Resumo: 03.036

MODULAÇÃO DO CORTISOL E LEUCÓCITOS TOTAIS A PARTIR DE TRÊS DIFECOMORENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO DE FORÇA.

Autores 1CHRYSOSTOMO, L.

1, PETROCELLI, F. A.

1, SÁ, C. C. N. F. D.

1, CHEREM, E. H.

L. 1 Educação Física - UNESA,

2 Biologia - UENF

Apoio Financeiro:

UNESA

Resumo Introdução É bem conhecida a relação entre treinamento aeróbio e o de força, e a resposta imune. Apesar disso,há diversas maneiras de se prescrever o volume, a intensidade, o intervalo, a execussão de movimentos, dentre outras variáveis notreinamento de força. Esta diversidade de prescrição pode levar a diversas respostas imune. Objetivos Observar as diferentes respostas da relação cortisol/leucócitos totais a três metodologias diferentes de prescrição do treinamento de força. Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana 0113.0.308.000-07 Métodos Utilizou-se 30 homens, idade média de 23 anos, e histórico de treinamento de 6 meses. O treinamento de força foi composto por 10 exercícios (puxadas alta e baixa; supinos reto e 45°; puxada em pé e desenvolvimento; pressão de pernas e extensão de joelho; flexão plantar sentado e em pé), divididos em 3 grupos: Convencional(CON): os exercícios foram executados em esquema de 3 séries de 10repetições máximas, com 90s de intervalo; Circuito(CIR):

exercícios executados em circuito na ordem: costa-peito-ombro-membro inferior. Isoton(ISO): executados com contrações rápidas (2s) em pequena amplitude de movimento até a fadiga. Dosou-se cortisol e leucócitos totais em jejum, nas semanas 0, 10ª e 20ª, 48h após o treino. Os dados estão expressos como média e erro padrão. Calculou-se o teste “t” de Student, aceitando como significativo um p Resultados Antes do início do treinamento (semana 0) os grupos apresentaram as seguintes médias (+ erro padrão) para cortisol e leucócitos totais: CON: 13,26(3,17) e 6.167(744,48); CIR: 11,71(1,75) e 8.167(1.566,93); ISO: 12,46(1,89) e 6.733(1.033,46); os dados para a décima semana foram: CON: 15,13(3,9) e 6.633(185,33); CIR: 15,45(2,32) e 7.033(393,18); ISO: 17,5(2,29) e 5.633(684,16); por fim, na vigésima semana foram encontrados os seguintes resultados: CON: 18(3,46) e 9.033(1.733,21); CIR: 13,9(2,93) e 7.900(873,53); ISO: 16,7(4,08) e 5.733(835,43). As correlações (r), suas significâncias (p) e coeficiente de determinação (r2), respectivamente, entre o cortisol e os leucócitos totais apresentaram os seguintes resultados: CON: r=0,969, p=0,015, r2=0,938; CIR: r=-0,923, p=0,002, r2=0,852; ISO: r=-0,998, p=0,003, r2=0,995. Conclusão A metodologia que apresentou a melhor correlação entre cortisol e linfócitos totais foi a do Bi-Set,seguida pela metodologia convencional. A metodologia do Isoton apresentou ótima e forte correlação, embora mostre uma interdependência entre o cortisol e os leucócitos totais.

Palavras-chaves: Treinamento , Força Muscular, Sistema Imune, Leucócitos Totais, Composição Corporal

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Resumo: 03.037

EFEITOS DO EXERCÍCIO FISICO SOBRE AS ATIVIDADES EPILEPTIFORMES SUSTENTADAS POR INTERAÇÕES NÃO SINÁPTICAS EM RATOS WISTAR ADULTOS SUBMETIDOS A STATUS EPILEPTICUS DURANTE O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL

Autores 1MENDONÇA, F. N.

2, ARIDA, R. M.

1, BALLOTIN, L. V.

2, GOMESDASILVA, S.

3, OLIVEIRA, F. J. D.

3, RESENDE, B. R. P. D.

1, RODRIGUES, A. M.

1, ALMEIDA,

A. C. G. 1, SILVEIRA, G. A. D.

1 Departamento de Engenharia de Biossistemas - UFSJ,

2 Departamento de Fisiologia - UNIFESP,

3 Departamento das Ciências da Educação

Física e Saúde - UFSJ

Apoio Financeiro:

CAPES, FAPESP

Resumo Introdução O Status Epilepticus induzido por injeção de cloridrato de pilocarpina (SECP) desencadeia um processo de neurodegeneração, capaz de induzir neuroplasticidade e levar a um posterior

quadro de hiperexcitabilidade, com ocorrência de crises espontâneas ( J Neurosci Methods , 172, 143-157, 2008). O exercício físico tem demonstrado efeitos neuroprotetores com relação à epilepsia ( Epilepsy Behav , 26(3):273-8, 2013). Em experimentos in vitro com fatias de hipocampo, o aumento da [K+] e a remoção do Ca2+ da solução de perfusão induzem a ocorrência de atividades epileptiformes sustentadas por interações não sinápticas (AENS) e alterações nos mecanismos de controle da homeostase iônica de grupos de neurônios podem refletir-se nos parâmetros do potencial elétrico extracelular (PE) registrado durante tais ocorrências ( Epilepsia , 49(11):1908–1924, 2008). Objetivos Identificar alterações de excitabilidade da camada granular (CG) do hipocampo, relacionadas à plasticidade induzida pelo SECP e pelo SECP com posterior exercício físico, através da análise dos parâmetros do PE de AENS. Código de Experimentação Animal 13/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 84 ratos machos da linhagem Wistar , divididos em três grupos (I:N=7; II:N=35; III:N=42). O grupo I não foi submetido ao SECP. Os grupos II e III foram submetidos ao SECP em P28 e mantidos em estado de mal epiléptico durante 150 min. O grupo III foi submetido a exercício físico em esteira de P59 a P89. Em P90, foram induzidas AENS, em fatias de hipocampo de animais dos grupos II e III sobreviventes ao SECP (II:N=7; III:N=7) e do grupo I (N=7), por perfusão com solução de Ringer modificada (8mM de K+ e 0Ca2+ adicionado). O registro do PE foi realizado no local de maior recrutamento ao longo da CG, identificado por processamento do sinal óptico intrínseco. Foram analisados: a duração dos eventos (DE) (s), o intervalo entre eventos (IE) (s) e as amplitudes da componente DC (mV) e dos population spikes (PS) (mV). A análise estatística foi realizada por ANOVA, após verificação de distribuição Gaussiana. O nível de significância utilizado foi de 0,05. Os procedimentos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética no uso de animais da UFSJ sob o parecer n°13/2011. Resultados Foi observada uma redução significativa em IE no grupo II, quando comparado aos grupos I e III (I: 46,85 ± 8,85 s; II: 27,61 ± 14,37 s; III: 57,71 ± 16,00 s), sem diferença significativa em DE, o que resultou numa maior ocorrência de eventos por minuto (I: 0,89 ± 0,12 s; II: 1,57 ± 0,22 s; III: 0,76 ± 0,15 s). Comparado ao grupo I, o grupo III não apresentou diferença significativa em IE. DC e PS não apresentaram diferença significativa. (Dados apresentados na forma: média ± desvio padrão). Conclusão A neuroplasticidade induzida pelo SECP foi capaz de afetar mecanismos de controle da homeostase iônica na CG do GD, alterando sua excitabilidade, no que diz respeito a AENS. O exercício físico foi capaz de exercer um efeito neuroprotetor sobre o nível de excitabilidade da CG.

Palavras-chaves: Exercício Físico, Epilepsia, Eletrofisiologia

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Resumo: 03.038

TREINAMENTO AERÓBICO REVERTE A DIMINUIÇÃO DA REATIVIDADE VASCULAR INDUZIDA POR UMA DIETA RICA EM FRUTOSE EM RATOS WISTAR

Autores 1MEDEIROS, R. F.

1, GAIQUE, T. G.

1, BENTO-BERNARDES, T.

2, SANTOS, C. F.

D. 1, BRITO, F. C. F.

1, MOTTA, N. A. V.

1, BERTOLDI, J. M. C. R. J.

1, NAGIB, D.

1, OLIVEIRA, K. J.

1, NÓBREGA, A. C. L.

1 Fisiologia e Farmacologia - UFF,

2

Ciências Básicas - UFF

Apoio Financeiro:

CAPEs, CNPq, FAPERJ e FINEP

Resumo Introdução A dieta da população mundial vem se modificando, incluindo um aumento do consumo de frutose nas últimas décadas. O elevado consumo desse nutriente se correlaciona positivamente com o aparecimento de distúrbios cardiometabólicos. Porém ainda existem poucos estudos mostrando o efeito da sobrecarga de frutose sobre a reatividade vascular e possíveis efeitos de tratamentos não farmacológicos como, por exemplo, o treinamento aeróbico. Objetivos Investigar o efeito de uma dieta rica em frutose sobre a reatividade vascular e os possíveis efeitos do treinamento físico aeróbico em ratos Wistar. Código de Experimentação Animal 187/12 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar (n=7/grupo), machos, adultos (2 meses de idade; massa corporal= 302,8±8,29g), foram divididos em três grupos: o grupo Controle (C) que recebeu água durante 10 semanas, o grupo Frutose (F) que recebeu água com 10% de frutose por 10 semanas e o grupo Frutose Treinamento (FT) que recebeu água com 10% de frutose por 10 semanas e realizou treinamento aeróbico em esteira nas últimas 8 semanas (60 - 75% do teste de esforço máximo), 4 vezes por semana. Foram avaliadas a massa corporal e a ingestão calórica semanalmente. Ao final do tratamento, foram analisados a glicemia, o colesterol total, LDL, HDL, triacilglicerol, nitrato e nitrito (NOx), peso do ventrículo esquerdo (VE) corrigido pela massa corporal, composição corporal pela técnica da carcaça, além da reatividade vascular da aorta torácica induzida por fenilefrina (FNF) e acetilcolina (ACh). Para análise estatística foi utilizada ANOVA one-way, com post-hoc de Newman-Keuls, quando adequado, e foi considerado significativo quando p < 0,05. Esse protocolo foi aprovado pelo comitê de ética da

UFF (nº187/12). Resultados Não houve diferença de ganho de massa corporal, glicemia basal, triacilglicerol, colesterol total, LDL e NOx entre os grupos (P> 0,05), mas foram observados maiores valores de HDL no grupo FT (C: 22,13±0,97 mg/dl; F: 28,81±2,9 mg/dl; FT: 46,59±5 mg/dl,28; P <0,0001). Conclusão O treinamento físico foi capaz de reverter as alterações causadas pela ingestão crônica de frutose na reatividade vascular e adicionalmente melhorou a composição corporal.

Palavras-chaves: Reatividade vascular, Treinamento aeróbico, Frutose

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Resumo: 03.039

Influência do exercício aeróbio nos níveis séricos de albumina em ratos diabéticos-STZ

Autores 1SANTOS, A. C. C. D.

1, ALVES, J. O.

1, MARTINS, I. C. D. M. T.

1, RIBEIRO, N. M.

1, PAES, V. M.

1, LIMA, T. I. D.

1, CECCATTO, V. M.

1 LABIEX - UECE

Apoio Financeiro:

cnpq

Resumo Introdução A diabetes é uma doença metabólica degenerativa, que promove o desenvolvimento de complicações em diversos sistemas. A prolongada exposição a hiperglicemia pode estabelecer prejuízos no tecido renal como maior número e tamanho de corpúsculos renais, hipertrofia e hiperplasia do tecido, espessamento na matriz extracelular e glicosilação da albumina. O exercício físico é capaz de contribuir na regulação da glicose, induzir mudanças na hemodinâmica, metabolismo e excreção de proteínas. Entretanto, a intensidade e a duração dos exercícios podem influenciar nestas respostas. Objetivos Analisar a influência do exercício aeróbio moderado nos níveis séricos de albumina em ratos diabéticos-STZ. Código de Experimentação Animal GI1 Código de Experimentação Humana

Métodos CEUA/UECE nº 127837060. A amostra foi composta por 27 ratos Wistar, peso médio 101,19 g ± 5,6, em 4 grupos: Controle sedentário (CS) n=6, controle treinado (CT) n=5, diabético sedentário (DS) n=8, diabético treinado (DT) n=8. O diabetes foi induzido por única injeção de streptozotocina (STZ-65 mg/kg). Os animais foram submetidos ao teste de esforço máximo na esteira para determinação da carga de treinamento. O programa de treinamento físico consistiu em corrida na esteira por até 60 minutos diários, 5 dias por semana, com uma intensidade equivalente a 50% da capacidade física máxima, durante 7 semanas consecutivas. Ao final do período experimental, os ratos foram sacrificados por CO2 e guilhotina. O sangue foi coletado para dosagem de albumina-sérica e proteínas totais, seguindo as especificações do fabricante (Labitest S.A.). Os rins foram retirados para avaliação do peso. Os resultados obtidos foram avaliados pela análise de variância (ANOVA) com aplicação do teste two way e pós teste de Newman-Keuls Multiple Comparison. (P <0,05) Resultados A diabetes reduziu as concentrações séricas de proteínas totais (g/dL) (CS 7,27± 0,4; CT 6,26± 0,9; DS 6,41 ± 1,9; DT 6,09 ± 0,9) sugerindo algum tipo de nefrose e insuficiência renal. Houve também a redução dos níveis de albumina (g/dL) (CS 2,5 ± 0,3; CT 3± 0,5; DS 1,8 ± 0,4 DT 2,3 ± 0,4) indicando possíveis alterações nos transportes de substratos metabólicos, hormonais e provavelmente da glicosilação desta proteína. Ainda, o peso dos rins estava elevado nos animais diabéticos (g) (CS 1,5 ± 0,5; CT 1,5 ±0,2; DS 2 ±0,2; DT 2 ± 0,2) indicando um aumento das estruturas deste tecido. Porém, o treinamento aeróbio no grupo diabético, promoveu uma manutenção nos níveis séricos de proteínas totais e inibiu a redução da albumina sérica, sugerindo a preservação da funcionalidade renal. Entretanto, o peso do rim permaneceu elevado indicando que este protocolo não foi eficiente para reduzir a carga de trabalho renal frente à diabetes. Conclusão Estudos prévios têm demonstrado que os efeitos do treinamento físico nas complicações renais da diabetes são controversos. A intensidade e a duração das sessões de treino provocam respostas metabólicas diferentes podendo acelerar ou prevenir efeitos deletérios nos rins, incluindo a nefropatia diabética. Os resultados do presente estudo sugerem que a utilização do protocolo de treinamento a 50% da capacidade física máxima foi eficiente para manter os níveis normais de albumina sérica e proteínas totais em uma condição diabética em ratos.

Palavras-chaves: exercicio aerobio, albumina, ratos wistar, diabetes

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Resumo: 03.040

GERAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO POR NADPH OXIDASE NOS MÚSCULOS SÓLEO E GASTROCNÊMIO VERMELHO E BRANCO DE RATOS WISTAR SEDENTÁRIOS E SUBMETIDOS A TREINAMENTO AERÓBIO EM ESTEIRA

Autores 2,1

LOUREIRO, A. C. 1, FORTUNATO, R. S.

1, MONTEIRO, I. C.

2, AGUIAR, A. P.

D. 2, LEANDRO, J. R. A.

2, ABREU, E. S. D.

2, CECCATTO, V. M.

1, CARVALHO,

D. P. 1 INSTITUTO DE BIOFISICA CARLOS CHAGAS FILHO - UFRJ,

2

INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS BIOMEDICAS - UECE

Apoio Financeiro:

FAPERJ, CNPq

Resumo Introdução O estresse oxidativo ocorre quando há desequilíbrio entre a ação dos agentes oxidantes e antioxidantes, em favor dos oxidantes. Está descrito que o exercício físico pode aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio, como o peróxido de hidrogênio (H2O2), no entanto a regulação deste sistema não é conhecida. Objetivos Comparar a produção de H2O2, decorrente da atividade NADPH oxidase (NOX), em diferentes tecidos musculares (sóleo – SOL, gastrocnêmio vermelho – GV e branco – GB) de ratos sedentários (S) e treinados (T), com diferentes volumes de treinamento aeróbio. Código de Experimentação Animal parecer nº 10724359-8-5 Código de Experimentação Humana Métodos A pesquisa foi aprovada sob parecer nº 10724359-8-5 do CEUA/UECE. Foram utilizados 30 ratos Wistar machos pesando 144,8+4,0g. Após 8 semanas de adaptação em esteira, realizou-se um Teste de Velocidade Máxima (TVM) e os animais foram divididos nos grupos S e T. Todos os grupos T treinaram, com velocidade de 1,2km/h (Máxima Fase Estável de Lactato), 30min durante a primeira semana; o T1 treinou mais 1 semana por 1h; o T3 treinou mais 3 semanas, sendo 1h, 2h e 3h em cada semana subsequente; e o T1.5 treinou mais 1h durante as 4 semanas subsequentes. Os grupos S permaneceram sedentários pelo período de tempo equivalente aos grupos T. Os grupos S e T foram sacrificados (anestesiados por CO2 e decapitados) 5 dias após o último dia de treinamento. Para análise das frações particuladas obtidas dos tecidos foi realizada extração e quantificação de proteína pelo método de Bradford e a geração de H2O2, com e sem NADPH oxidase, pelo método de AmplexRed/HRP. Os dados foram analisados pelo software GraphPadPrism® versão 6.0 através do Teste Kruskal-Wallis seguido de Dunn, para p Resultados A geração de H2O2 (média+EPM) nos sedentários, para GB, GV e SOL, foi de 8,8+1,2, 17,3+0,9, 23+1,8 nmol H2O2/h/mg de proteína, respectivamente, sendo consideradas significativas as diferenças entre GB e GV, e GB e SOL. Não houve diferença significativa entre os grupos sedentários (Sed), em cada músculo avaliado. A geração de H2O2 encontrada no GB para Sed (todos juntos), T1, T3 e T1.5 foi: 8,8+1,2, 4,2+0,5, 8,2+1, 5+1 nmol H2O2/h/mg de proteína. Houve diferença significativa entre Sed e T1; e T1 e T3. A geração de H2O2 no GV para Sed, T1, T3 e T1.5 foi, respectivamente, 17,3+0,9, 12,2+2,8, 16,6+0,8 e 17,6+4 nmol H2O2/h/mg de proteína. Não houve diferença significativa entre os grupos Sed e T. A geração de H2O2 encontrada no SOL para Sed, T1, T3 e T1.5 foi, respectivamente, 23+1,8, 17,2+2,1, 34,3+4, e 11,3+1,9 nmol H2O2/h/mg de proteína. Houve diferença significativa entre Sed e T1.5; e T1.5 e T3. Conclusão

Foi encontrada diferença na produção de H2O2 dependente de NADPH oxidase entre os diferentes tipos de tecidos musculares, sendo a geração de H2O2 maior nas fibras vermelhas, embora a NOX responsável ainda não tenha sido identificada. Em animais treinados, houve diferenças significativas na atividade NOX, nos músculos GB e SOL, dependente do tempo e intensidade do treinamento.

Palavras-chaves: Exercicio Fisico, NADPH oxidase, H2O2, Musculo esqueletico, Estresse Oxidativo

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Resumo: 03.041

ESTRESSE OXIDATIVO NO MIOCÁRDIO DE RATOS INDUZIDO POR EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO EM DIFERENTES INTENSIDADES

Autores 1GUERREIRO, L. F.

1, PEREIRA, A. A.

1, TOMÉ, F.

1, HELENA, E. S.

1, RIBEIRO, J.

1, STEIN, R.

1, REZENDE, J. A.

1, NORONHA, C. M.

1, SAES, F.

1, GONÇALVES, C.

A. N. 1 Instituto de Ciências Biológicas - FURG

Apoio Financeiro:

Bolsa Doutorado – CAPES (LFG).

Resumo Introdução Introdução: O exercício físico aumenta o consumo de oxigênio e influencia o balanço entre a produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERONS) e os mecanismos de defesa antioxidante. Pode ainda ser uma fonte de estresse agudo, enquanto que cronicamente é capaz de promover adaptações em resposta a maior geração de ERONS. Clinicamente é importante saber qual intensidade, tipo e duração de exercício que pode trazer modificações do status oxidativo. Objetivos Objetivos: Este estudo avaliou como uma sessão de exercício físico agudo realizado em baixa, moderada e alta intensidades influencia o status oxidativo do miocárdio de ratos Wistar. Código de Experimentação Animal P031/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Metodologia: O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comissão de Ética em Uso de Animal da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (CEUA No. P031/2011). Foram utilizados nº 40 ratos machos, com idade de 150 dias, pesando 300 ± 20g e divididos em 4 grupos (n=10):

controles (C) sem exercício; exercício de baixa intensidade (BI) em sistema de natação individual em tanque, sem sobrecarga, caracterizando intensidade abaixo do limar anaeróbio; exercício de moderada intensidade (MI) em natação individual com sobrecarga de 5% do peso corporal, intensidade que equivale ao limiar anaeróbio; exercício de alta intensidade (AI) natação intermitente de 15 segundos de nado vigoroso com sobrecarga de 15% do peso corporal seguidos por 15 segundos de recuperação no repouso. Foi realizada uma única sessão de exercício físico em cada intensidade com duração de 30 minutos. Ao final da sessão de exercício físico foi realizada coleta de lactato (Accutrend®) do sangue da cauda, e após a eutanázia por decapitação, o coração foi dissecado para análises de estresse oxidativo. Estas foram: produção de espécies reativas de oxigênio (ERO), capacidade antioxidante contra radicais peroxil (ACAP) e peroxidação lipídica (LPO) pelo método de TBARS. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão e analisados por análise de variância com significância de 5%. Resultados Resultados: Os níveis de lactato como esperado foram significantemente maiores no grupo AI (8,7 ± 1,6 mmol/L) comparado com os demais, enquanto o grupo MI (5,525 ± 1,18 mmol/L) também teve maior níveis de lactato do que o controle (2,83 ± 0,25 mmol/L). As espécies reativas geradas imediatamente após a sessão de exercício físico foi maior significativamente no grupo AI (3780387 ± 26411 U fluorescência) comparado com o grupo C (1290110 ± 45369 U fluorescência). A capacidade antioxidante foi reduzida significantemente no grupo AI (0,10188 ± 0,031256 mg/proteína) comparada com os demais intensidades. E a Peroxidação Lipidica foi aumenta significativamente nos grupos AI (3,71358 ± 0,638) e MI (3,348341 ± 0,673914) comparada com o grupo C (2,169462 ± 0,585) e BI (2,324063 ± 0,762). Conclusão Conclusões: Os níveis de lactato confirmam as vias metabólicas utilizadas, anaeróbica para o grupo AI e aeróbica para os demais. O exercício de baixa intensidade não gera danos oxidativos mesmo após sessão aguda. Quanto maior a intensidade de esforço físico em uma sessão aguda maior o desequilíbrio oxidativo no miocárdio. O exercício anaeróbico promove maior estresse oxidativo, não só pela intensidade, mas também pelo caráter intermitente que estimula durante o repouso uma maior geração de dano cardíaco.

Palavras-chaves: Agudo, Cardiovascular, Estresse Oxidativo, Exercício Físico, Miocárdio

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Resumo: 03.042

Role of AT1a Receptor in Cardiac Hypertrophy in Response to Aerobic Exercise Training

Autores 1NAKAMOTO, D. N.

1, ALHAJOJ, A.

1, SILVA, J. G. F. D.

1, ALGHAMRI, M. S.

1,1,1,1, MORRIS, M.

1 BOONSHOFT SCHOOL OF MEDICINE - WSU

Apoio Financeiro:

CAPES FIPSE, WRIGHT STATE UNIVERSITY

Resumo Introdução

Accumulating evidence suggests that the angiotensin type1 (AT1) receptor plays role in the cardiac hypertrophy produced by chronic exercise. Objetivos The goal was to study the role of AT1a receptors in cardiomyocytes structure in response to aerobic exercise training using AT1a receptor deletion (AT1a KO) mice. Código de Experimentação Animal 3632-01 Código de Experimentação Humana Métodos Was used Male (C57BL/6) wild type (WT) and AT1a KO mice were randomly assigned to four groups: WT control (n=6), WT exercise (WTEX, n=8), AT1a KO control (n=5), and AT1a KO exercise (AT1a KOEX, n=8). An exercise wheel system was used as the chronic exercise paradigm. Mice were forced to run at a velocity of 8m/min for 1 hour, 3d/wk, for 7 weeks. At the experiment termination the mice were sacrificed with collection of heart for histological evaluation. Resultados Results shows change in heart body weight ratio as well as cardiomyocytes structure. Cardiomyocyte diameter was higher in WTEX as compared to AT1a KOEX (29.5µm ± 0.68 vs. 25.8µm ± 0.52, p p p Conclusão Findings indicate that AT1a receptors are involved in preventing cardiac hypertrophy in response to aerobic exercise training. The results suggest a pathological role for AT1a receptor in regulation of heart function under exercise stimulation.

Palavras-chaves: AT1a Receptor, Cardiac Hypertrophy, Exercise Training, Exercise, Hypertrophy

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Resumo: 03.043

CISTATINA S/SA/SN É SECRETADA DE FORMA DEPENDENTE DA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO FÍSICO

Autores 1,3

SANT'ANNA, M. D. L. 2, ALMEIDA, A. C. P. A. D.

2, SALERNO, V. P.

1,

SORENSON, M. M. 1 Instituto de Bioquímica Médica - UFRJ,

2 2Escola de Educação

Física e Desportos - UFRJ, 3 Departamento de Educação Física - CIASC

Apoio Financeiro:

CNPq, CAPES, Faperj, e Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (Marinha

do Brasil)

Resumo Introdução Novas tecnologias em bioquímica têm aumentado o leque de biomarcadores identificados em trabalhos com proteomica e exercício físico (Expert Rev Proteomics. 8:361, 2011). Através de ensaios em proteômica nosso grupo identificou uma família de proteínas responsiva ao exercício, as cistatinas. São proteínas de baixo peso molecular (~11 a 16 kDa) expressas em diferentes tecidos e que dividem-se em 3 famílias. As cistatinas são biomarcadores conhecidos de lesão renal (Ann Clin Lab Sci. 36:387, 2006) ou isquemia cardíaca (Clin Cardiol. 32:E18, 2009). Xie et al. mostraram que cardiomiócitos tratados com peróxido de hidrogênio aumentam a secreção de cistatina C no meio condicionado(Cardiovasc Res. 87:628, 2010) Objetivos investigar a relação entre a secreção de cistatina salivar e a intensidade do exercício físico e equilíbrio redox Código de Experimentação Animal Código de Experimentação Humana 030/010 Métodos Seis homens (25.8 ± 9.4 anos), fisicamente ativos, foram submetidos a um protocolo de exercícios com progressão de cargas de 65%, 75%, 85% e 95% da frequência cardíaca (FC) de reserva (Projeto nº 030/10, Comitê de Ética e Experimentos do Hospital Clementino Fraga Filho). A lactacidemia foi monitorada por um lactímetro Accutrend (Roche Diagnostic). A saliva foi coletada no repouso e cinco, dez e quinze minutos após cada sessão de exercício no cicloergômetro. Cistatina S/SA/SN e alfa-amilase foram identificadas por Western blot e quantificadas por densitometria. Capacidade antioxidante total foi avaliada pela redução do 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) (Scand J Clin Lab Invest. 62:231, 2002). As amostras foram analisadas estatisticamente por teste t pareado (Student) ou ANOVA one way. Correlações foram analisadas por coeficiente de Pearson. Resultados A lactacidemia pós-teste acompanhou o incremento de cargas, aumentando de 3 mM (repouso) para 13 mM (95% FC). Alfa-amilase salivar não apresentou modificações significativas como resposta ao exercício físico. Cinco minutos após o teste houve aumento significativo na secreção de cistatina S/SA/SN em relação ao repouso. A quantidade de cistatina (normalizada para proteina total) aumentou progressivamente em ~1.5 e 1.8 vezes (p Conclusão O exercício aplicado apresentou uma alta correlação de aumento na capacidade antioxidante e aumento na secreção de cistatinas com a lactacidemia, após cada incremento de carga. O teste foi capaz de aumentar a secreção de cistatinas salivares, de forma dependente à intensidade do exercício

Palavras-chaves: exercício físico, cistatina, biomarcador, inibidor de protease

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Resumo: 03.044

Efeito de treinamento resistido para ratos em escada com sistema de roldanas

Autores 1COSTA, K. G. D.

1, CÂNDIDO, J. P.

1, LAZARIM, F. L.

1, BRENZIKOFER, R.

1,

MACEDO, D. V. D. 1 Bioquímica - Unicamp

Apoio Financeiro:

CNPq e HT Nutri

Resumo Introdução Diversos modelos de treinamento que geram hipertrofia muscular como eletroestimulação, estiramento crônico, salto com carga em piscina tem sido propostos na literatura. O modelo de treinamento em escada proposto em Can. J. Appl. Physiol. 29(1): 16-31, 2004 se aproximam das propostas de treinamentos de força (resistido), feitos nos aparelhos de musculação utilizados por humanos para resposta hipertrófica. Esse modelo de escada preconiza que a sobrecarga seja aplicada através de chumbos dentro de tubos falcon preso ao rabo do rato por um aparato, que arrasta estes tubos ao subir a escada. Em uma investigação de modelo animal, o objetivo é mimetizar condições semelhantes ao ser humano. Neste sentido, acreditamos que o controle da intensidade das sessões de treino feito por um sistema de roldanas mimetize melhor essas condições. Objetivos Desenvolver um treinamento resistido em escada que mimetize o treinamento de força, no qual a sobrecarga é aplicada através de um sistema de roldanas semelhante aos aparelhos de musculação utilizados por humanos. Código de Experimentação Animal 2625-1 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 22 ratos Wistar machos divididos em Treinados (Tr) (n=12) e Controle (C) (n=10), com 60 dias de idade, peso = 362,6 ± 20,4g adquiridos do CEMIB. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética CEUA (protocolo: 2625-1). O grupo TR foi submetido a 8 semanas de treinamento com 3 sessões de treino por semana, consistindo de 4 escaladas com cargas progressivas e 2min de pausa entre as escaladas. Foi realizado um teste de carga máxima na última sessão de treino de cada semana para ajustar o incremento de carga da semana seguinte, e para acompanhar o desempenho ao longo do treinamento. O grupo C realizou apenas 2 sessões de treino por semana com 4 escaladas sem carga, e teste de carga máxima na 1ª , 4ª e 8ª semanas para efeito comparativo com o grupo TR. A aplicação da

sobrecarga (gramas) foi feita através de um sistema de roldanas. Duas roldanas foram utilizadas, sendo uma colocada na base da escada e outra abaixo de uma plataforma aonde o rato chega ao realizar a escalada. A escada se encontra apoiada nesses dois pontos em uma angulação de 80°. Uma linha passa pelas duas roldanas sendo uma presa a base do rabo do rato por um aparato, e outra em um balde suspenso, onde são colocados os chumbos para produzir sobrecarga. A linha presa no balde e no rabo do rato forma um triângulo retângulo. Ao realizar uma escalada o rato levanta o balde por uma altura de 90 cm, correspondente ao seu deslocamento na escada. Fotos serão utilizadas no pôster, assim como temos vídeos de uma sessão de treino. Lâminas histológicas coradas com HE foram realizadas dos músculos Reto e Flexor longo do hálux para mensuração da área de secção transversa (AST) através do programa image-pró plus 6.0, de 100 fibras musculares de cada músculo por animal. Foi coletado sangue por punção via safena magna pré e após a última sessão de treino (8°semana) para mensuração de Lactato (logo após) e Creatina Cinase (CK) 3 horas após. A análise estatística foi feita através do t-test para amostras não pareadas com pós-teste de Mann-Whitney, p <0,05. Resultados O grupo Tr comparado ao C apresentou aumento de desempenho na 4° (Tr = 501,3 ± 44,87g e C= 375,4 ± 31,8 g) e 8° semanas (Tr = 610,5 ± 30,5 g e C= 402,5± 27,92 g). Os músculos Reto e Flexor do grupo Tr comparado ao C apresentaram aumento da área de secção transversa (AST). AST Reto (TR) = 5398 ± 2171 µm2 e AST Reto (C) = 4118 ± 2017 µm2 e AST Flexor (TR) = 4274 ± 1606 µm2 e AST Flexor (C) = 3373 ± 1371 µm2 . As concentrações séricas de lactato e atividade da enzima CK apresentaram aumentos após a última sessão de treino. Lactato (logo-após) 9,9 ± 1,7 mmol/L vs (pré) 4,8 ± 0,8 mmol/L e CK (após) 335 ± 187,7 U/L vs (pré) 152 ± 130,4 U/L. Conclusão A sessão de treino apresentou caráter metabólico glicolítico anaeróbico, característico de estímulos de alta intensidade e curta duração. A sobrecarga aplicada apresentou potencial lesivo necessário para a resposta hipertrófica nos músculos, de acordo com as adaptações esperadas de um treinamento resistido. Este modelo de treinamento em escada com sistema de roldanas pode ser utilizado para futuras investigações em modelos animais.

Palavras-chaves: Treino resistido, Modelo animal, Escada, Roldanas, hipertrofia

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Resumo: 03.045

TREINAMENTOS AERÓBIO E DE FORÇA DE 16 SEMANAS ELEVAM TNF-ALFA E REDUZEM ITF-GAMA DE RATOS SAUDÁVEIS

Autores 1SILVA, C. M. S.

1, CHARNOSKI, C. R.

1, SENA, M. .

1, LIMA, T. R.

1,

VOLTARELLI, F. A. 1 NAFIMES - UFMT

Apoio Financeiro:

CNPq (Processo nº. 470071/2011-7).

Resumo Introdução

Sabe-se que o treinamento físico promove respostas anti-inflamatórias e diminui os danos ao músculo esquelético. No entanto, inexistem estudos que verificaram tais respostas após os treinamentos aeróbio e de força, realizados por um longo período, em ratos. Objetivos Verificar a concentração sérica das citocinas pró-inflamatórias TNF-alfa e IFN-gama e os conteúdos de glicogênio teciduais em ratos submetidos ao treinamento aeróbio e/ou de força de 16 semanas. Código de Experimentação Animal CEPA/UFMT (23108.4916/12-0) Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar machos, adultos, foram divididos em 3 grupos: Grupo Aeróbio (GAE, n=11): exercício aeróbio de natação (5% do peso corporal), durante 16 semanas, 5x/semana, 1h/dia; Grupo Anaeróbio (GAN, n=12): exercício de saltos na água (50% do peso corporal), 4 séries de 10 saltos, durante 16 semanas, 5x/semana; e Grupo Sedentário (GS, n=12): mantido sedentário durante todo o experimento. Os ratos foram mortos por decapitação para as determinações das concentrações séricas de TNF-alfa e IFN-gama e dos conteúdos teciduais de glicogênio cardíaco e muscular. Foram utilizados kits comerciais para as determinações de TNF-alfa (Thermo Scientific, Inc.; MA, USA) e de Interferón-gama (Biolegend, Inc., MA, USA). Os conteúdos de glicogênio teciduais (coração, sóleo e gastrocnêmio) foram determinados pelo método colorimétrico com fenol e ácido sulfúrico. Os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn (IBM SPSS 20.0) e, também, pelo teste de Effect Size (IBM SPSS 20.0). Protocolo CEPA/UFMT: 23108.4916/12-0. Resultados Os níveis de TNF-alfa (pg/mL) foram maiores nos grupos treinados (GAE=4,24± 0,8; p=0,026; GAN=5,33±1,7; p=0,007) se comparados ao grupo controle (GS=3,24±0,6); Effect size TNF-alfa: 0,85. Os níveis de IFN-gama (pg/mL) tenderam a serem maiores no grupo sedentário (GS=41,6±25,2) em relação aos grupos treinados (GAE=20,8±8,9; GAN=14,6±6,1), não havendo diferença estatística (p=0,97); por outro lado, o valor de Effect Size foi igual a 0,86. Os conteúdos de glicogênio cardíaco (mg/100mg) foram maiores nos grupos treinados (p=0,0001) quando comparados aos animais sedentários (GAE=0,62±0,02; GAN=0,58±0,02; GS=0,40±0,02); Effect size: 0,93. O mesmo correu em relação aos conteúdos de glicogênio do sóleo (GAE=0,85±0,01; GAN=0,73±0,01; GS=0,62±0,01); p= 0,0001 e Effect Size igual a 3,04. Os animais pertencentes ao GAE e GAN apresentaram maior conteúdo de glicogênio no gastrocnêmio (0,29±0,01; 0,24±0,01, respectivamente) em comparação ao GS (0,14±0,01) (p=0,0001); Effect size: 6,07. Conclusão Observamos que os níveis de TNF-alfa foram maiores nos grupos GAE e GAN e que as concentrações de ITF-gama foram menores nesses mesmos grupos em relação ao GS, destacando-se o elevado valor de Effect Size de IFN-gama. Isso mostra que ambos os treinamentos apresentaram comportamento semelhante em relação às citocinas pró-inflamatórias (ora inflamatório, ora anti-inflamatório) e que podem, ainda, estar associadas ao período de treinamento (16 semanas), sendo este de longuíssima duração. Os treinamentos aeróbio e de força foram eficazes do ponto de vista metabólico, pois ambos aumentaram os conteúdos de glicogênio teciduais dos animais.

Palavras-chaves: IFN-gama, Rato, TNF-alfa, Treinamento aeróbio, Treinamento de força

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