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1 CATARINA ESCOBAR 11ºI-nº3

real edificio de mafra

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real edificio de mafra

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CATARINA ESCOBAR

11ºI-nº3

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Índice

Introdução……………………………………………………………….………………………………………………………………..Pág.3

Desenvolvimento………………………………………………………………………………………………………….Pág. 4,5,6,7,8

Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………….…Pág.9

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………….Pág.10

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Introdução

Com este trabalho propus-me estudar o real edifício de mafra. Este edifício representa a mais notável obra

arquitectónica do barroco em Portugal.

O objectivo deste trabalho é consolidar a informação, e dar a conhecer aspectos deste elemento arquitectónico que

envolveu vários artistas de diversos pontos da europa e muito dinheiro para culminar num edifício monumental.

Procurarei ilustrar esta informação com fotos que denotem bem a imponência deste monumento e a importância do

mesmo na paisagem da cidade.

O visitante fascina-se com a riqueza dos materiais e elementos utilizados que no final deslumbram qualquer um.

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1 Fonte: http://www.google.pt/imgres?q=real+edificio+de+mafra&num=10&hl=pt-

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Real edifício de mafra

O Real Edifício de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa, constituído por um palácio, um convento e uma basílica em estilo barroco, é o monumento mais importante deste estilo em Portugal. Foi construído entre 1717 e 1737 por iniciativa de D. João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera, no caso de a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe conceder descendência. A localização do edifício foi escolhida pelo próprio rei, com vista para o mar, privilegiando o contacto com a Natureza e a caça, seguindo a tendência das cortes europeias que tinham como referência o Palácio de Versalhes. Foi projectado pelo alemão, arquitecto-ourives Ludovice, este ocupou uma área de cerca de 40.000m2 e assumiu-se como uma obra de regime. O edifício foi o maior empreendimento económico e artístico do seu reinado.

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Inscreve-se numa lógica complexa, assente sobre princípios que pretendiam legitimar a autoridade do monarca a nível interno e externo.

Com a construção desta obra, que ocupou de forma permanente 13.000 operários de todos os pontos do reino chegaram trabalhadores, transformando Mafra num dos maiores estaleiros que o nosso país conheceu, chegando aos 30.000 no final, vindos de todas as partes do reino, aqui passando uma série de arquitectos, e todo um conjunto de artistas (pintores, escultores, entalhadores...), boa parte dos quais italianos (o escultor Vicenzo Foggini, ou os pintores Agostino Masucci e Corrado Giaquinto), e o francês Claude Laprade, que imprimiram uma magnificência extraordinária aos interiores do palácio, de que destacamos a Basílica e a Biblioteca. D. João V transformou a pequena localidade numa cidade de milhares de habitantes. Para a Real Obra, o rei encomendou ainda esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses.

Com os seus 220m de comprimento, a fachada principal domina todo o conjunto. O edifício tem 45.000 portas e janelas,29 pátios, 880 salas e quartos, 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão, considerados os maiores e melhores do mundo, 2 torres de 68 metros de altura e 144 sinos, 1 zimbório e 2 torreões tão vastos que no andar de qualquer deles se alojava a

2 Fonte: http://www.google.pt/imgres?q=real+edificio+de+mafra&num=10&hl=pt-

PT&tbo=d&biw=1280&bih=488&tbm=isch&tbnid=Pm3Ko7qwHjlRRM:&imgrefurl=http://povoaclv.wordpress.com/&docid=ngLGxXRZksa_WM&imgurl=http://povoaclv.files.wordpress.com/2010/04/convento-de-mafra.jpg&w=500&h=367&ei=lHLjUOGXCo6zhAeo0oGIBw&zoom=1&iact=hc&vpx=971&vpy=124&dur=608&hovh=192&hovw=262&tx=185&ty=115&sig=105539642367561101340&page=1&tbnh=135&tbnw=174&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:5,s:0,i:102

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família real quando ia caçar a Mafra. Magnificência apenas tornada possível pelo afluxo de ouro do Brasil.

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É possível identificar, nos elementos arquitectónicos, as seguintes influências: os torreões cobertos por cúpulas bolbosas, que mostram traços da influência barroca alemã e austríaca;

O Torreão norte; O Torreão sul; O frontão triangular na fachada da basílica, de influência clássica; O Frontão triangular; A grande cúpula da basílica, que segue o modelo renascentista da Basílica de S. Pedro; Zimbório; Uma magnífica vista para o altar-mor a partir da varanda interior do zimbório; O edifício de três andares; Os janelões com a presença de elementos das ordens clássicas – pilastras e frontões; Ladeada pelas alas do palácio, a basílica organiza-se em três naves (onde impera a ordem coríntia

da nave central) e transepto, apresentando vasta decoração de mármores policromos; Um dos órgãos da basílica; O edifício, no seu conjunto, transmite uma certa “frieza” e algum racionalismo, mas não deixa de

seduzir pelos jogos de luz e sombra; Claustro do convento; Uma das celas dos frades; Uma das salas do palácio; A Sala de Audiências; A biblioteca (com cerca de 40.000 volumes); Da imponência arquitectónica à magnificência escultórica, da sumptuosa decoração à dignidade

dos materiais, o Real Edifício de Mafra concretiza o conceito de “obra de arte total”, convergindo

3 Fonte: http://www.google.pt/imgres?q=real+edificio+de+mafra&num=10&hl=pt-PT&tbo=d&biw=1280&bih=488&tbm=isch&tbnid=YQlEZgwGtOicgM:&imgrefurl=http://vilaespanca.blogspot.com/2010_07_01_archive.html&docid=hugizIwNoYCIqM&imgurl=http://i.olhares.com/data/big/238/2384855.jpg&w=750&h=500&ei=lHLjUOGXCo6zhAeo0oGIBw&zoom=1&iact=hc&vpx=813&vpy=3&dur=359&hovh=183&hovw=275&tx=147&ty=90&sig=105539642367561101340&page=1&tbnh=135&tbnw=193&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:4,s:0,i:99

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todas as artes num mesmo discurso estético, plástico e conceptual, contribuindo para a mais extraordinária manifestação de glória e absolutismo do soberano.

A igreja é bem iluminada, sendo magistral a cúpula que se ergue no cruzeiro do transepto.

Convento

Em 1715, foi fundado o Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra, que pertencia à província eclesiástica da Arrábida, teve origem numa comunidade do Hospício do Espírito Santo. Em 1730, sagrada a Igreja de Nossa Senhora e Santo Antônio, junto de Mafra, foi para lá transferida a sobredita comunidade. Entre 1771 e 1791, por breve de Clemente XIV, a requerimento do Marquês de Pombal, foi ocupado pelos Cônegos Regulares de Santo Agostinho de Santa Cruz de Coimbra; os Franciscanos da Província da Arrábida saíram do Convento de Mafra, em Maio de 1771. Em 1791, os Cônegos Regulares de Santo Agostinho saíram do edifício de Mafra.

Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica", executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837),foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

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4 Fonte: http://www.google.pt/imgres?q=real+edificio+de+mafra&start=106&num=10&hl=pt-PT&tbo=d&biw=1280&bih=488&tbm=isch&tbnid=1OOdl8xlG6SftM:&imgrefurl=http://www.infopedia.pt/mostra_recurso.jsp%3Frecid%3D6498%26docid%3D190400&docid=AzvzheH9FdsFmM&imgurl=http://www.infopedia.pt/mostra_imagem.jsp%253Frecid%253D6498&w=480&h=360&ei=rHTjUOmHN4exhAeXvoCYBA&zoom=1&iact=rc&dur=78&sig=105539642367561101340&page=7&tbnh=148&tbnw=186&ndsp=19&ved=1t:429,r:24,s:100,i:76&tx=122&ty=88

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Palácio

Há quem defenda que a obra se construiu por vias de uma promessa feita relativa a uma doença de que o rei padecia. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa. Este palácio e convento barroco dominam a vila de Mafra. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910. O trabalho começou a 17 de Novembro de 1717 com um modesto projecto para abrigar 109 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses, D. João e o seu arquitecto Ludovice, iniciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas, a construção empregou 52 mil trabalhadores e o projeto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real. O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real quando das invasões francesas, em 1807. Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça No palácio o hospital, com dezasseis cubículos privados de onde os pacientes podiam ver e ouvir missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas. No andar de cima, as sumptuosas salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 m de distância. Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da basílica coberta com uma cúpula. O interior é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas da Escola de Mafra, criadas por D. José I em 1754. A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.

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5 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_de_Mafra

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Biblioteca do convento

A biblioteca do convento é o maior tesouro de Mafra e é o maior exemplo da arquitetura barroca

possuindo um espólio valiosíssimo. Equilíbrio, monumentalidade e clareza são alguns dos atributos

desta imensa biblioteca.

O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. Estantes de madeira exóticas vindas do brasil em estilo rococó situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim e que se estendem ao longo de 83 metros de comprimento. E uma coleção de mais de 36.000 obras com encadernações em couro gravadas a ouro. Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa.

Impressiona a dimensão destas salas iluminadas pela luz natural que entra a jorros pelas enormes janelas, da autoria de Manuel Caetano de Sousa em estilo "rocaille". A biblioteca tem planta em cruz, dispondo na parte mais a sul os livros religiosos. No centro encontramos os livros relativamente aos quais a inquisição levantava algumas reservas, da filosofia à anatomia, sem esquecer entre os quais se encontra o "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente. Na parte a norte, perto da entrada, estão os livros de arquitetura, direito, medicina e música. Há manuscritos religiosos ainda em pergaminho e uma primeira edição dos Lusíadas, impressa em 1572. Testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. Os livros são conservados com a inesperada ajuda de morcegos que vivem na biblioteca e que se alimentam de insetos nocivos. Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio.

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6 Fonte: http://www.google.pt/imgres?q=biblioteca+do+convento+de+mafra&um=1&hl=pt-

PT&tbo=d&biw=1280&bih=488&tbm=isch&tbnid=Ke1qDAxpgXzP9M:&imgrefurl=http://www.flickr.com/photos/vribeiro/6314451538/&docid=PIBdDv8wSwjUtM&imgurl=http://farm7.staticflickr.com/6236/6314451538_31e12d9b66_z.jpg&w=640&h=451&ei=O3XjUO_BBNKIhQenmoHwBA&zoom=1&iact=hc&vpx=641&vpy=182&dur=125&hovh=188&hovw=268&tx=109&ty=170&sig=105539642367561101340&page=2&tbnh=137&tbnw=213&start=14&ndsp=19&ved=1t:429,r:17,s:0,i:135

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Conclusão Com este trabalho obtive uma informação mais precisa e abrangente sobre este tema.

A pesquisa em livros e na internet, permitiram uma imagem muito próxima do monumento.

Neste trabalho o que mais me impressionou foi a tamanha riqueza no materiais utilizados na elaboração do edifício,

principalmente porque os recursos da época eram reduzidos e a margem de erro era nula .

É bom saber que um monumento desta importância e dimensão existe em Portugal podermos testemunhar e

preservar feitos gloriosos deixados por antepassados nossos, que de outra maneira seria impossível conhecermos as

suas capacidades.

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Bibliografia

Livros: PINTO Lídia Ana ; MEIRELES Fernanda; CAMBOTAS Cernadas Manuela

– História da Cultura e das Artes – 1ª parte – 11º ano, Porto Editora 2012.

HISTÓRIA DE PORTUGAL –José Hermano Saraiva–ALFA-5º volume, 1983

Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_de_Mafra

informação disponível a: 27/12/12 às 20:30 horas

http://www.igespar.pt/pt/ , informação disponível a: 27/12/12 às 20:30 horas

Imagem da capa:

http://www.google.pt/search?num=10&hl=ptPT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=488&q=real+edifici

o+de+mafra&oq=real+ed&gs_l=img.3.0.0j0i10i24j0i24l8.1092.3666.0.5163.7.7.0.0.0.0.109.669.6j1.7.0...0.0...1ac.1.p-

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7 Fonte: http://ascavalitasdovento.blogspot.pt/2011/11/um-passeio-por-mafra.html

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