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RADAR MAGAZINE NOVEMBRO ‘12

RADAR NOVEMBRO

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RADA

R

MAGAZINENOVEMBRO ‘12

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FOTOGRAFIA

04 TERESA QUEIRÓS

16 O ESTILISTA BRACARENSE

22 EDITORIAL: MAGIC IN THE WOODS

MÚSICA & CINEMA

09 BIRDS ARE INDIE

32 FRANKENWEENIE: FILM REVIEW

E MAIS...

34 DESTROIKA.ME 38 SUGESTÕES RADAR

40 NO RADAR...

ÍNDICE

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EditoraDaniela Rodrigues Fotografia / Edição / PaginaçãoDaniela Rodrigues

ModeloJoana Melo

[email protected]

Blogmagazineradar.wordpress.com

Facebook.facebook.com/magazineradar

EDITORIAL

É um mês diferente, pelo menos para a RADAR, porque marca o seu regresso e o início de uma fase nova, um tanto stressante mas completamente cativante.E é esse o mote desta edição: a diferença! Por isso mesmo quisemos dar a conhecer nomes e projectos de jovens portugueses que, no seu dia-a-dia, se destacam na multidão.

Novembro pode ser apenas mais um mês, mas possui uma beleza única que o distingue dos restantes, tal como as imagens captadas pela Teresa Queirós, uma jovem artista cujo nome ficou conhecido pela sua participação no programa Ídolos mas que não se limita a cantar bem; ou ainda o blog O Estilista Bracarense, onde João Mota transforma a beleza existente nas ruas da cidade de Braga (e outras) em fotografias.

Ainda nesta edição ficámos a conhecer melhor um pro-jecto inovador e totalmente português chamado “Destroika.me”, que utiliza a crise para combater a crise. Tudo isto ao som dos fabulosos Birds Are Indie que, gentilmente, também falaram um pouco de si à Radar.

Há muito para ler e conhecer nesta RADAR. Esperamos que gostem deste ponto de partida. Aguardamos o vosso feedback!

Boa Leitura!

Novembro é um mês sere-no. O som da chuva a bater na janela, a lareira acesa, o chocolate quente, os casa-cos felpudos e cachecóis de lã, as luvas e os gorros.. tor-nam-no especial.A cor cinzenta preenche o céu e as folhas caem, pintan-do as ruas em tons fogo.

DANIELA RODRIGUES EDITORA

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1. Em primeiro lugar, quem é a Teresa Queirós?

A Teresa Queirós é uma jovem apaixonada pelas artes e pelos pequenos detalhes da vida quotidiana, que tem uma enorme tendência para comer a última fatia de bolo. (risos).

2. Quando surgiu a paixão pela fotografia?

Eu não sei precisar, acho que ninguém sabe dizer com exactidão o momento preciso em que nos apaixonamos, quer por algo, quer por alguém. Sei que comecei a interessar-me por fotografia à cerca de sete anos atrás. Esse interesse desenvolveu-se, ganhou ter-

TERESA QUEIRÓSO seu nome ficou conhecido devido à participação no programa Ídolos. Mas o talento desta jovem não se resume à música. Fica a conhecer um pouco mais sobre Teresa Queirós

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“GOSTO DE

FOTOGRAFAR

EMOÇÕES”

- TERESA QUEIRÓS

Este interesse desen-volveu-se, ganhou terreno e um dia sus-surrou-me ao ouvido: Estou aqui para ficar. Eu concordei.”

reno, marcou território e um dia sussurrou-me ao ouvido “Estou aqui para ficar.” Eu concordei.

3. Analisando o teu trabalho nesta área é evidente a prefe-rência pela figura feminina. Este factor deve-se a alguma razão em especial?

É uma tendência. É-me mais chegada essa natureza, é mais próxima dos meus dedos... Tenho a certeza que mesmo que fotografasse homens iria fazê-lo envolvendo toda a ambiência de fragâncias femininas. Não

tenciono ir contra o que me é natural.

4. De que forma seleccionas as pessoas que posam para ti?

Sendo actriz, tenho várias ami-gas e conhecidas que são actrizes também. São elas que geralmente acabam por figu-rar nos meus retratos. Gosto de fotografar emoções e isso torna-se mais fácil trabalhando com actrizes. Para além disso, fotografo maioritariamente pes-soas que já conheço - mas não

só.5. Também a natureza é um elemento frequente nas tuas sessões. A que se deve esta tendência?

Para além do facto de gostar muito da natureza, no geral, por me sentir sempre tão bem rodeada de árvores e campos e afins; paisagens como florestas e praias desertas sempre me remeteram a ambiências místi-cas, o que me agrada imenso. Parece que há sempre magia a acontecer nesses sítios, sente--se. Bom, eu sinto. (risos).

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6. E a inspiração para as foto-grafias que tiras, de onde surge?

De todas as coisas, grandes e pequenas. Um dia de chuva, uma música, um filme, uma frase, um gesto, um pedaço de renda, sons... todas as coisas, boas e más, podem inspirar--me. Contudo, o factor comum a todas elas na hora de fotografar, é a luz.

7. É notória também a tua predilecção pela fotografia analógica. Qual o motivo que te leva a escolher este for-mato?

Não sei, dizem que está na

moda, agora. (risos) O formato analógico transforma a reali-dade a que é proposto. A foto-grafia ganha alma e magia; é cinema, é música, é um pedaço de vida que tem cheiro e sabor e respira. Acho que é a plata-forma perfeita para a minha impressão (nada) digital.

8. Que material fotográfico uti-lizes habitualmente nas tuas sessões?

Zenit-11 com uma lente Helios, que nunca sei especificar qual. (risos).

9. As tuas fotografias passam por algum processo de pós-edição?

Sim, sempre. Acredito que a maneira como se editam as fotos (ou não) faz parte da iden-tidade do fotógrafo. A diferença é que quando fotografo em for-mato analógico essa edição é bastante mais leve, ao passo que em formato digital, tenho imenso trabalho a tentar fazer com que elas tenham pelo menos um cabelo parecido com o que teriam em formato analógico.

[ A FOTOGRAFIA ]

é CINEMA, é MÚSICA

é UM pEDAÇO DE VIDA

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10. Além da fotografia, és uma amante de música e pos-suis uma formação em teatro. No dia-a-dia, como concilias todas estas paixões?

Facilmente. Não canto todos os dias, não fotografo todos os dias, nem interpreto todos os dias. Uns dias faço umas coi-sas, noutros outras. E espero que seja assim sempre, sendo que preciso de todas essas partes de mim para me sentir completa.

11. Quais as tuas influências musicais? E os teus maiores ídolos na área da fotografia?

Radical Face, Patrick Watson,

Anja Gatbarek, Lhasa de Sela, Tom Waits (entre imensos outros). Ao que parece, também aí tenho tendência para as mul-heres: Laura Mkabresku, Natalie Kucken, Alison Scarpulla, Aëla Labbé, Nirrimi.

12. Participaste nos Ìdolos na edição de 2012. De onde sur-giu a vontade de participar? Consideras que estaaventura foi vantajosa para a tua carreira?

A minha participação foi impul-sionada pela família e amigos que esperavam à 4 edições que eu participasse. (risos) Eu não tinha muita vontade de par-ticipar, sobretudo porque gosto

bastante da minha privacidade e sempre achei que não iria lidar bem com esse tipo de mediatis-mo. Nesse sentido tive sorte de participar este ano, porque as audiências foram baixas. Talvez por isso não sinta muito que as pessoas me reconhecem na rua. Mas é chato este estatuto em certas situações, por exemplo: agora quado está uma pessoa a olhar muito pra mim, já não sei se é porque tenho um bocado de pasta de dentes na boca ou se está a tentar perceber o que eu estou a ler, ou se é porque me reconhece da televisão. É chato! (risos) Não, não sinto que o programa me tenha aberto portas, mas

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também nunca esperei que isso acontecesse. Gostei da experiência, por ser algo singular, mas principalmente pelas pessoas que con-heci.

13. Enquanto jovem portuguesa que és, consideras que a situação actual do país é um entrave para quem pretende seguir car-reira no mundo das artes?

Sim, sem dúvida. A situação do “artista” nunca foi propriamente estável, mas está a tornar-se desastrosa. Acima de tudo, as coisas dificil-mente melhoram a partir do momento em que temos um governo que desvaloriza a cultura.

“A SITUAÇÃO DO “ARTISTA” NUNCA FOI pROpRIA-MENTE ESTÁVEL MAS

ESTÁ A TORNAR-SE DESAS-TROSA. [...]

TEMOS UM GOVERNO QUE DESVALORIZA A

CULTURA.”

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14. E planos para o futuro?

O futuro mos trará. A minha mãe costumava dizer-me “Não faças demasiados planos para a vida, para não estragares os planos que a vida tem para ti.” Ela tinha razão - como sempre.

15. Por fim, uma mensagem que gostasses de deixar aos leitores da Radar.

Quando havia apenas 5 finalistas no Ídolos, fizemos uma sessão de autógrafos. Nesses autó-grafos, principalmente quando eram apoiantes de mais tenra idade - não todos, mas quase - para além dos beijinhos eu escrevia “Segue sempre o teu coração.” Porque me parecia uma

mensagem importante para dar-lhes. Eu sei que soa piroso, mas é dos melhores conselhos que se pode dar, parece-me... pra todas as idades, na verdade.

NÃO SINTO QUE

O ÍDOLOS ME TENHA

ABERTO pORTAS

ViAgEm DE soNho: ISLâNDIA

BEBiDA: CHá

ComiDA: FRANGO COM ERvILHAS E PURÉ

CoR: BRANCO

Não CoNsigo ViVER sEm... PALAvRAS

VíCio: DOCES

Não sAio DE CAsA sEm... TELEMóvEL

filmE: LE DOUBLE vIE DE vERóNIQUE

músiCA: HANNE HUKKELBERG - WORDS AND A PIECE OF PAPER

CiTAção: “IF FLOWERS CAN GROWTHROUGH BLANKETS OF MELTING SNOW, THERE IS HOPE FOR ME.” By TyLER KNOTT GREGSON

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1. Em primeiro lugar, quem são os Birds Are indie?

Birds Are Indie é uma banda de Coimbra, criada por nós, Joana Corker e Ricardo Jerónimo. Começou como um duo e assim se manteve durante cerca de um ano, mas entretanto o nosso amigo Henrique Toscano também se juntou enquanto produtor e músico ao vivo.

2. Esta banda nasce de uma relação entre vocês. Consideram que isso facilita ou dificulta o vosso processo criativo?

Achamos que normalmente facilita. Conhecemo-nos muito bem, já sabemos com que contar. E não gos-tamos de discutir, muito menos sobre música, o que numa banda de certeza que ajuda. E como ensaia-mos muitas vezes em casa não temos de combinar grande coisa. Sentamo-nos no sofá e tocamos umas músicas. Os nossos vizinhos nunca se queixaram, o que mostra que são muito pacientes.

UM RApAZ E

UMA RApARIGA QUE SE

ApAIxONARAM

HÁ QUINZE ANOS

NENHUM SABE

CANTAR OU TOCAR

pARTICULARMENTE

BEM. NO ENTANTO

CANTAR E TOCAR pARECE

FAZER-LHES BEM.

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3. sejamos sinceros (porque não estamos aqui a rogar pragas): é normal as relações termina-rem. Já pensaram no futuro da banda caso isso aconteça?

Já lá vão quase 15 anos, portanto, se isso acon-tecesse, o eventual fim da banda seria um mero pormenor…

4. Como se conheceram e quando surgiu a ideia de fazer nascer este projeto?

Nós conhecemo-nos no já longínquo ano de 1997… No 12º ano do secundário ficámos na mesma turma de Artes… No início do ano seguinte começámos a namorar, durante uma viagem de estudo a Madrid… Coisas que acontecem, quando se é adolescente… O curioso é que não parámos de namorar até hoje. Esta coisa dos Birds Are Indie apareceu muitos anos depois, no início de 2010. Estávamos a passar um mau bocado em termos pessoais e profissionais e, certa noite, decidimos assobiar uma música para nos alegrarmos um pouco e para nos lembrarmos que não queríamos desistir do que realmente gos-távamos (foi assim que nasceu a We’re Not Coming Down). Como resultou, começámos a fazer mais, só pela diversão.

5. os Birds Are indie é um projeto bastante diferente daquilo que existe em Portugal até ao

momento. Como passaram de uma “brincadeira” a um projeto como este?

Pois, nem nós sabemos muito bem como é que isso aconteceu, de facto… Depois de termos feito as primeiras músicas e de as mostrarmos a alguns amigos começámos a receber incentivos deles. Um (o Fernando Ferreira) disse que se gravás-semos um EP podíamos editá-lo na sua Netlabel (a Mimi Records). Outro (o Ricardo Osório Santos) disse que o design da capa seria com ele. Outra (a Francisca Moreira) disse que nos tirava umas fotografias com todo o gosto. Outro (o Henrique Toscano) disse que podia fazer a produção do que gravássemos daí para a frente. Depois do primeiro EP, veio o segundo. Aconteceu o primeiro concerto que trouxe outros atrás… algumas pessoas em vári-os meios de comunicação se foram interessando pela nossa música. Criámos algumas plataformas online e começámos a ter bom feedback de pes-soas que não conhecíamos. E pronto, deu nisto.

6. A vossa música é bastante audível devido à sua simplicidade e forma minimalista de ser. onde se inspiram e sobre que falam as vossas canções?

As músicas são simples porque é assim que as con-seguimos fazer. Pegamos em alguns instrumentos,

BIRDS ARE INDIEO AMOR SOB A FORMA DE MÚSICAfoTogRAfiAs: FRANCISCA MOREIRAENTREVisTA: DANIELA RODRIGUES

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AS NOSSAS MÚSICASSÃO SIMpLES pORQUEé ASSIM QUE ASCONSEGUIMOS FAZER

tocamos umas notas e se nos soar bem, fica assim. Mas estamos sempre com vontade de experimentar coisas novas que vamos aprendendo. Quanto às letras, normalmente têm sido sobre o concei-to de relação, seja ela amorosa, de amizade, familiar, seja entre nós e outras pessoas ou animais ou lugares. A ideia de relação entre duas “coisas” está normalmente presente. Não sabemos bem porquê, mas isso parece estar sempre no nosso subconsciente. O disco “How Music Fits Our Silence”, como é maior e foi feito com mais tempo e calma do que os EPs anteriores, acaba por tentar contar uma história não linear de um amor (não o nosso, mas um em abstracto) que nasce, vive e morre.

7. Como foi a experiência de subir a um palco e enfrentar o públi-co pela primeira vez?

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Foi em Évora, em Outubro de 2010. Uns meses antes recebe-mos um telefonema da progra-madora da Sociedade Harmonia Eborense que, recomendada pelo responsável do site vai Uma Gasosa, nos contactou. Ficámos muito surpreendidos…

Correu bem, foi engraçado, a sala estava cheia e o público curioso e bem disposto. Esse concerto foi para nós próprios um teste. Não tínhamos planea-do fazer concertos, mas acei-támos aquele desafio só para experimentar e ver como corria.

E como era longe de Coimbra e ninguém nos conhecia, arriscá-mos em fazer má figura. Mal sabíamos que um grupo de vários amigos de Coimbra ia fazer quase 400 kms (e ainda bem) para nos fazer uma sur-presa.

8. li recentemente num artigo* uma frase que classificava o vosso projeto como sendo “absolutamente pouco pro-fissional, rudimentar, pouco afinado, nada virtuoso, mas cheio de amor.”. o que têm a dizer sobre isto?

Como dissemos na pergunta anterior, o responsável desse site foi uma das pessoas que ouviu os nossos primeiros EPs e, como gostou, divulgou.

Nós não o conhecíamos, ele descobriu-nos pela internet, mas quando ele nos disse, por e-mail, que nos tinha recomen-dado à Sociedade Harmonia Eborense nós respondemos, cheios de medo de não cumprir expectativas, que o projecto era “absolutamente pouco profis-sional, rudimentar, pouco afina-do e nada virtuoso” e acrescen-

NÃO TÍNHAMOS PLANEADO FAZER CONCERTOS MAS ACEITAMOS O DESAFIOSÓ PARA EXPERIMENTARE VER COMO CORRIA.

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támos “mas cheio de amor...”. Ele achou piada a essa frase e usou-a no artigo dele. E a partir daí também começou a ser usada também noutros meios.

9. Em diversos vídeos dos Birds Are indie é possível ler “A música portuguesa a gostar dela própria”. Qual o motivo que vos leva a fazer tal afirmação?

“A música portuguesa a gostar dela própria” é um site/projecto liderado por Tiago Pereira, com vários colaboradores, que tem o objectivo de documentar e divulgar a música feita no nosso país, seja a de raízes mais tradicionais à de expressão contemporânea. Esses vídeos foram gravados por eles e ficámos muito contentes com o resultado. Foi uma tarde bem passada no Parque de Monsanto, em Lisboa…

10. E planos para o futuro, existem? Para quando podemos esperar o lançamento de um novo disco?

É possível que editemos um EP novo ainda este ano… Mas ainda não é certo, depende se ter-emos tempo para o gravar ou não… Quanto a um novo longa-duração, pode ser que algures pelo meio de 2013 haja um novo… Ou então não, logo se vê…

11. Por fim, uma mensagem que gostariam de deixar aos leitores da Radar.

Esperamos cruzar-nos convosco por aí, num concerto ou na internet…

é pOSSÍVEL QUE

EDITEMOS UM Ep NOVO

AINDA ESTE ANO

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O ESTILISTA BRACARENSE

1. Antes de mais nada, quem é o Estilista Bracarense?

Gosto de pensar em mim como um criador incansável de ima-gens. Esse é o João Mota, o Estilista Bracarense.

2. Como surgiu este teu inte-resse pelo mundo da moda?

Desde novo que tenho algum fascínio pela moda. Gosto da riqueza da imagem ligada a este mundo, pelo movimento, pela música, pelas cores, tex-turas, padrões. E sempre gos-tei de vestir bem, quebrar a rotina, usar coisas diferentes... eu acho isso tão saudável, se assim não fosse o mundo era muito cinzento

3. Que razões te levaram a criar um blog e porquê “o estilista bracarense”?

Uma das razões está ligada à resposta à pergunta anterior,

pela riqueza pictórica, para dar um bocado de cor e movimento aos dias. Sentia a necessidade de fazer algo novo no meu tra-balho. Já acompanhava blogs do género e pensei, se sou fotó-grafo e se gosto disto, porque não fazer também? E assim foi, carreguei a camera e saí pra rua em busca de pessoas com carismas e estilos giros.

4. Na hora de captar um oufit nas ruas de Braga, o que te prende a atenção na escolha dos mesmos?

A individualidade de algumas pessoas. Fascina-me a forma individual e muito natural que certas pessoas têm em vestir--se, que na maior parte das vezes fazem misturas muito interessantes. Eu vou à procura disso, de estilos muito vinca-dos e que resultem num global bonito e diferente.

“A INDIVIDUALIDADE

DE ALGUMAS pESSOAS

JOÃO MOTA pODE SERUM NOME ESTRANHO pARA MUITOS, MAS O SEU ROSTO é JÁ CONHECIDO NA BLOGOSFERA E NAS RUAS DE BRAGA. A RADAR QUIS CON-HECER MELHOR O ESTILISTA BRACARENSE

FASCINA-ME”

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EU SOU SEMpRE

O ESTILISTA BRACARENSE...

alegrar o meu dia, de quebrar o monótono. Não sou daquelas pessoas que se veste para os outros, que quer aparentar algo ou exibir algo.

6. sendo tu um apaixonado por moda, quais os teus estilistas e marcas de eleição?

Curiosamente não tenho estilistas favoritos e marcas de eleição. Eu acho que cada um e cada uma têm coisas bastante interessantes e outras menos. Mas posso-te dizer que o Scott Schuman é uma das pes-soas que me inspira bastante, não sendo um estilista ou uma marca.

NUNCA pÁRO

5. Apesar de o teu blog ser focado no street style bracarense, já presenteaste os teus leitores com alguns dos teus outfits. Como caracterizarias o teu estilo?

Bom, antes de mais gos-tava de corrigir que o meu blogue não se foca só no street style bracarense, já tenho fotografado em out-ras cidades. Onde eu for eu fotografo e esse é o

objectivo. Quanto ao meu próprio estilo, identifico--me muito com as pes-soas citadas em cima. Sou assim muito indivi-dual também. Não vou à procura do último grito de tendências, misturo tudo o que me dá prazer, inspiro- -me em várias coisas, em música, cinema, revistas, livros, muitas vezes recen-tes e muitas vezes de décadas e épocas pas-sadas. vestir para mim é um prazer, uma forma de

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8. Estando a música notoriamente ligada ao mundo da moda, diz-nos: o que é possível encontrar no teu mp3?

Tal como a minha individualidade camaleónica, também sou assim camaleão na música e já agora David Bowie é um dos artistas que fazem parte do meu rol, entre outros tantos. Podes encontrar anos 80, muito post punk por exemplo, como rock mais recente, electrónica.. depende muito também do estado de espírito em determinados momentos.

9. Enquanto blogger, como classificas a situa-ção actual deste universo virtual no panorama português?

É muito benéfico, permite alargar os horizontes e chegar a sítios onde antes não tínhamos chegado. Querem saber mais? Nós temos muito a mania que o que vem de fora é bom, mas somos muito ricos em cultura, tradições e muitos outros valores.

10. Quando não és o Estilista Bracarense, como ocupas o teu tempo livre?

Eu nunca dispo o fato de Estilista Bracarense(risos) Eu sou sempre o Estilista, quando estou no café ou na praia ou no parque, estou sempre a registar pes-soas e imagens, nunca páro.

11. Completa a frase: Pouca gente sabe que...

Isso agora fica na curiosidade de cada um... bom, gosto de coleccionar perfumes e gravatas por exemplo, sou apaixonado pelos acessórios que existem para homem, tenho prazer em ser homem.

12. Por ultimo, uma mensagem que gostarias de partilhar com os nossos leitores

Sigam sempre em busca das vossas paixões e sonhos. Quem não arrisca não petisca, esqueçam o que muitos pensam, não são eles que vivem a vossa vida, nós é que somos os autores da nossa própria história e só a podemos escrever uma vez, por isso façamo lo em grandeza.

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MAGIC INTHE WOODSfoTogRAfiAsDANIELA RODRIGUES

moDEloJOANA MELO

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ualquer filme realizado por Tim Burton torna-o, imediatamente, num filme de visualização quase obrigatória.

Inspirado no clássico filme de terror “Frankenstein”, de 1931, “Frankenweenie” é uma adaptação da obra de Mary Shelley que conta a história de um rapaz chamado victor, um rapaz estra-nho, que não tem amigos mas pos-sui um enorme talento para a Ciência

Após o seu cão, Sparky, ter mor-rido num atropelamento, o pequeno cientista resolve fazê--lo regressar do mundo dos mortos. Para tal, recorre aos mesmos métodos que o Dr. Frankenstein. No entanto, Sparky não regressa exactamente como era.

Frankenweenie é, então, o regresso de uma história que na década de 80 a Disney considerou

demasiado sombria para as crianças, homena-geando, através dos sobrenomes de alguns per-sonagens, os grandes nomes dos filmes de terror.

Apesar de o argumento do filme não ser classifica-do como brilhante, este é divertido, possui bons

personagens e o seu aspecto visu-al está tão bem conseguido que faz com que este se distinga dos restantes filmes de animação.

O trabalho de vozes está, tam-bém ele, bem conseguido, bem como toda a com-

ponente sonora do filme, que liga as cenas na perfeição. O silêncio também foi usado com mes-tria, enfatizando algumas das cenas na perfeição.

Indubitavelmente um dos melhores filmes de ani-mação de 2012.

fotos: Disney

FRANKENWEENIEFILM REVIEW

Q

o REgREsso DE Tim BuRToN às oRigENs

Quase trinta anos depois, Tim Burton resolveu ir ao passado e transformar a sua curta-metragem de imagem real, realizada em 1984, numa longa-metragem em animação stop motion e em 3D.

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Os nossos políticos nunca nos deixam ficar sem material para mais “troikadilhos”

Não há dia em que a palavra troika não seja utilizada pelos portugueses e são já muitos os que a utilizam de forma cria-tiva para se manifestarem. A Destroika.me é um bom exem-plo disso. Criada por Paulo veiga e Miguel vale, designers de comunica-ção de Castelo Branco, esta é uma loja online que utiliza a crise para combater a crise de uma maneira bastante original e peculiar.

DESTROIKA.ME

Uma ideia que surgiu, ganhou forma e que aos poucos tem conquistado os portugueses

COMBATER A CRISE

UTILIZANDO A CRISE

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“ÁS VEZES NÃO é pRECISO MUITO

1. Em primeiro lugar, falem um pouco sobre vocês.

É sempre difícil falar sobre nós mas penso que se dissermos que somos dois amigos apaixonados pelo design e por todas as subculturas que o rodeiam não andaremos longe da verdade. Profissionalmente, somos os dois designers de comunicação.

2. Como surgiu a ideia para criar o projecto Destroika.me?

Quando fomos “picar o ponto” à manifestação de 15 de Setembro, ficámos surpreendidos com os “dizeres” de alguns dos cartazes, frases despreten-siosas, gritos de revolta que nos eram apresentados de forma extremamente criativa e com sentido de humor. No dia seguinte, quando comentávamos um cartaz em particular (Destroika-me s€m euros), lembrámos-nos: “E se fizéssemos uma t-shirt com esta frase?”. Rapidamente percebemos que muitas mais tinham potencial para passar a t-shirt.

3. Em que consistiu o processo de ‘passar do papel à acção’. foi complicado ou nem por isso?

O processo foi extremamente rápido: começámos por fazer a seleção das frases que queríamos passar a t-shirt ao mesmo tempo que começámos a “inven-tar” outras. No mesmo dia, comprámos o domínio, criámos o Gmail e o Facebook e falámos com for-necedores. Depois do Facebook criado, foi mostrar aos amigos e esperar pelo feedback.

DINHEIRO. BASTA UMA

BOA IDEIA”

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4. E a adesão do público tem sido boa?

Sim, o feedback tem sido extremamente positivo, as pes-soas identificam-se com as fra-ses mas também nos felicitam pela proatividade do projeto e/ou porque gostam da linha gráfica que escolhemos.

5. Actualmente é possível encontrar alguns modelos de t-shirts no vosso site e página no facebook. Estão a pensar alargar o stock?

Sim, estamos a pensar em long-sleeves e sweatshirts. As frases essas vão continuar a surgir: os portugueses mostraram-se muito criativos e os nosso políticos tam-bém nunca nos deixam ficar sem material para mais ‘Troikadilhos’.

6. Como é que as pessoas podem adquirir as vossas t-shirts?

Neste momento, basta enviar um email para [email protected] indicando: o tamanho (S,M,L, XL) há modelo masculino e feminino, o desenho/frase e a cor (preto, cinza escuro, verde ou vermelho) que pretende. O paga-mento das t-shirts (€10,00 t-shirt + €2,00 portes) deve ser feito

através de transferência bancária. Assim que recebermos o com-provativo de pagamento, damos início ao processo de produção e posterior envio.

7. Não é novidade que a situ-ação do país está bastante complicada. Tendo em conta que arriscaram num projecto empreendedor nesta altura do campeonato, que conselhos gostariam de deixar aos portu-gueses que pretendem lançar--se numa aventura semelhante?

Gostaríamos de nos dirigir princi-palmente aos que estão desem-pregados porque também nós, em alturas diferentes, já enfren-támos situações de desemprego, um de nós bem recentemente, e dizeraquilo que dizemos aos nos-sos amigos: “Mexam-se! Não se deixem dormir! Façam coisas! Envolvam- se em projetos! Não se chorem!”. Às vezes não é preciso muito dinheiro, basta uma boa ideia, acreditar nela e vontade de alterar as coisas e jogar o fatal-ismo pela janela fora. Se falhares, não faz mal: sempre nos disseram que é a cair que se aprende a andar.

FACEBOOK.COM/DESTROIKAME

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SUGESTÕESRADAR

olymPiA

Minta & The Brook Trout

Olympia é o segundo longa-duração de estúdio de Minta & The Brook Trout, e chega três anos depois da edição do primeiro álbum.A banda, Francisca “Minta” Cortesão (voz e guitarra), Mariana Ricardo (voz, baixo e ukulele), Manuel Dordio (guitarra eléctrica e lap steel) e Nuno Pessoa (bateria e per-cussão) usou esse tempo para escrever as dez canções que o compõem e para, com toda a calma do mundo, encontrar a melhor maneira de as vestir.

ThE BlACk mAmBA

The Black Mamba

“The Black Mamba” é o nome do trio for-mato por Pedro Tatanka (voz e guitarra), Ciro Cruz (no baixo) e Miguel Casais (na bateria). O primeiro encontro destes três músicos dá-se em 2010, altura em que, da união dos seus talentos musicais, surge um som único que mistura a soul music, com o blues e o funk.A sua musicalidade é tão profunda e marcante que os próprios sentiram que “o veneno letal” da sua música estava lançado: assim nascem os “The Black Mamba”. As apresentações nos bares e clubes lisboetas não pararam de acon-tecer e a edição de um álbum tornava-se imperativo.

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Não É mEiA NoiTE QuEm QuER

António Lobo Antunes

O enredo do livro desenvolve-se em três dias, sexta-feira, sába-do e domingo. Uma mulher com cerca de cinquenta anos vai passar um fim de semana na casa de férias da família numa praia. A casa, modesta, foi ven-dida e ela quer despedir-se da casa, mas também relembrar tudo o que se passou ali. vem depois a sua vida actual, mal casada, sem filhos, professora numa escola como tantas outras, com uma relação frus-trante e sem entusiasmo com uma colega mais velha... O fal-hanço que é a sua vida reflecte--se na casa há muito desabitada e nos sonhos de todos eles, ali irremediavelmente enterra-dos. A despedida da casa pode levá-la a imitar o irmão mais velho e, no domingo, atirar-se das arribas e encerrar ali uma vida sem futuro.

o AlfAiATE lisBoETA

José Cabral

Este livro é uma compilação de momentos. De momentos que José Cabral, autor do blogue O Alfaiate Lisboeta, achou que valeria a pena guardar e partil-har com o resto mundo. Não é um livro somente sobre estilo, é também um livro sobre pes-soas e sobre o significado que têm para o autor. Porque o que todas estas pessoas têm em comum é que, muito antes de José Cabral as ter fotografado, elas já eram momentos - desses que nos fazem olhar para trás e comentar para o lado.

1001 filmEs PARA VER ANTEs DE moRRER

Steven Jay Shneider

Considerado pelo público e pela crítica um livro incon-tornável, “1001 Filmes para ver antes de morrer” é uma viagem extraordinária pela história do cinema. Aqui se encontram os filmes que ninguém esquece, os filmes que gostaríamos de ver outra vez e até mesmo os filmes da nossa vida. Uma obra que não pode estar ausente da sua estante sobre a 7.a arte, agora disponível numa edição actualizada em 2011.

SINOpSES

WOOK.PT / FNAC.PT

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NO RADAR...SUGESTÕES RADAR: ALGUNS DOS ESpECTÁCULOS

A NÃO pERDER DURANTE O MêS DE NOVEMBRO

skuNk ANANsiE 7 NOvEMBRO - 21H00 COLISEU DO PORTO

PETER hook8 NOvEMBRO - 21H00

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

ANDREw BiRD10 NOvEMBRO - 22H00 AULA MAGNA, LISBOA

goTyE17 NOvEMBRO - 21H00

CAMPO PEQUENO, LISBOA

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músiCA ThE lEgENDARy TigERmAN & RiTA REDshoEs 10 DE NOvEMBRO DE 2012 (SáBADO) CASA DAS ARTES, ARCOS DE vALDEvEZ

fEAR fACToRy + DEViN TowNsEND PRoJECT 18 DE NOvEMBRO DE 2012 – 20:30 (DOMINGO) HARD CLUB, PORTO

goD sAVE ThE QuEEN 24 DE NOvEMBRO DE 2012 – 21:15 (SáBADO) COLISEU DO PORTO

sEEThER 25 DE NOvEMBRO DE 2012 – 21:00 (DOMINGO) TMN AO vIvO, LISBOA

misTy fEsTiVAl - VáRios ARTisTAs PORTO, LISBOA E SINTRA) DE 1 A 19 NOvEMBRO

ouTRos 13ª fEsTA Do CiNEmA fRANCês DE 4 A 9 DE NOvEMBRO DE 2012 CINEMA SãO MAMEDE, GUIMARãES

lisBoN & EsToRil film fEsTiVAl 2012 DE 4 A 11 DE NOvEMBRO DE 2012

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ThE BlACk kEys + ThE mACCABEEs

27 NOvEMBRO - 20H30 PAv. ATLâNTICO, LISBOA

DEAD ComBo24 NOvEMBRO / TEATRO

MUNICIPAL - vILA DO CONDE

E AINDA...

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