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O ISCTE-lUL e as universidades de Lisboa e Coimbra vão cobrar sete mil euros de propinas aos alunos internacionais por ano. A Nova SBE definiu seis mil euros. Aveiro propõe 5.500 euros. China, Brasil e PALOPS são os mercados prioritários na captação de alunos.

Press Review page - Técnico Lisboa · 2016-07-08 · mil euros para os cursos de Gestão, Arqui-tectura, Psicologia e Tecnologias, quando, a propina para os alunos portugueses e

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O ISCTE-lUL e as universidades de Lisboa

e Coimbra vão cobrar sete mil eurosde propinas aos alunos internacionais

por ano. A Nova SBE definiu seis mil euros.Aveiro propõe 5.500 euros. China, Brasil

e PALOPS são os mercados prioritáriosna captação de alunos.

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Propinas paraestudantes fora da UEaumentam sete vezesUniversidades não receiam que este valor afaste os estudantes internacionais, considerando

que a propina é competitiva quando comparada com os valores nos EUA e no Reino Unido.

Asuniversidades por-

tuguesas vão cobraraos alunos não euro-

peus propinas setevezes superiores às

pagas pelos estudan-tes portugueses. O

ISCTE-lUL definiu uma propina de sete

mil euros para os cursos de Gestão, Arqui-tectura, Psicologia e Tecnologias, quando,a propina para os alunos portugueses e da

União Europeia é de cerca de mil euros.Mas nas áreas das ciências sociais a propi-na cobrada anual desce para 5.500 euros.

Luís Reto, reitor do ISCTE-lUL, diz que"o mercado prioritário na captação de es-tudantes internacionais será a Ásia quetem mais de 3,5 biliões de habitantes. Só

na China há cerca de dez milhões de estu-

dantes, um valor igual ao total da popula-

ção portuguesa". "Vamos olhar também

para a América Latina e para os países de

língua oficial portuguesa", acrescenta.Sete mil euros vai ser igualmente o valorda propina a cobrar aos estudantes inter-nacionais de fora da UE pelas universida-des de Coimbra e Lisboa

A Universidade de Aveiro vai proporum valor mais baixo, de quatro mil eurosa 5.500, dependendo dos cursos. Umaproposta da reitoria que tem ainda queser aprovada pelo conselho geral da ins-

tituição. Também a Nova School of Busi-ness and Economics (Nova SBE) definiu

seis mil euros como a propina anual a

cobrar aos estudantes não europeus, umvalor seis vezes superior ao cobrado aos

alunos portugueses. Para já, na escola de

Economia da Nova, foi definida uma tur-ma de 60 alunos nos cursos de Econo-mia e Gestão para receber alunos não

europeus. Os estudantes poderão ins-crever-se a partir de 30 de Maio. Para

concorrer, estes estudantes internacio-nais terão que ter o ensino secundário

completo no seu país de origem, "umaforte preparação em métodos quantita-tivos e, de preferência, serem fluentesem inglês", diz António Amaro de Ma-tos. Este responsável pela estratégia in-ternacional da Nova SBE não teme queeste valor possa desmobilizar os estu-dantes. "Se no Brasil os colégios priva-dos cobram uma propina de mil a 1.500

euros, 12 vezes por ano, e as universida-des privadas cobram cerca de 12 mil eu-ros por an0, .0 preço que vamos cobraraté é muito competitivo", sublinha.

Luís Reto defende que este valor "é

muito inferior ao cobrado pelas universi-

dades norte-americanas ou do ReinoUnido, com a agravante de estes países te-rem um custo de vida muito superior aode Portugal".

O valor proposto é muitoinferior ao cobradonos EUA ou Reino Unido,diz Luís Reto, reitordoISCTE lUL.

Um balão de oxigénio orçamentalAo permitir a fixação de um valor de pro-pinas sem limite para os estudantes defora da Europa, o Estatuto do EstudanteInternacional poderá criar um balão de

oxigénio orçamental para as instituiçõesde ensino superior afectadas por cortes e

cativação de verbas. "Se conseguirmoscaptar 200 estudantes chineses e cobrar

cerca de sete mil euros de propinas, porcada ano da licenciatura, vamos conseguir

captar alguns milhões", admite Luís Reto

que já começou a promover os seus cursos

nos mercados internacionais. Também aNova SBE já está a divulgar junto dos me-lhores colégios brasileiros as suas licen-ciaturas para captar aluno do país.

Mas todos os responsáveis das insti-

tuições de ensino superior consideram

que o Governo demorou demasiado

tempo a aprovar este estatuto - a pro-posta foi apresentada há dois anos - o

que vai dificultar a captação de alunos jápara o próximo ano lectivo. Portugalestá a ser um destino cada vez mais esco-lhido pelos estudantes internacionais.No último ano lectivo mais de 30 mil fre-quentavam as universidades portugue-sas. ¦ Madalena Queirós

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-Fotos: Paulo Figueiredo

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Uma viagem abordo dona vio--escola Sagres,um símboloda MarinhaPortuguesa,foi o cenárioescolhido pelo .

presidentedoSantanderTotta, VieiraMonteiro, paraapresentar aosrepresentantesde universidades

portugueses,o 111 EncontroInternacional deReitores, que serealiza a 28 e 29de Julho, no Riode Janeiro. Sãoesperados maisde 1.100 reitoresde 46 paísesneste encontroorganizado peloUniversia.OChefe do EstadoMaior daArmada,AlmiranteMacieira Fragoso,recebeu osconvidados queparticiparamnesta viagem.

ESTUDANTE INTERNACIONAL

Maioria dasuniversidadesfixa propina desete mil eurosA maioria dasuniversidades fixou

propina de sete mil euros.As universidadesdo Minho, Évora,

Açores e Algarve aindanão definiram o valora cobrar aos estudantesinternacionais.

ÜBINa Universidade da Beira Interior, "a

anualidade dos cursos de graduação(1 o ciclo e Mestrado Integrado)

para os estudantes Internacionaisfoi fixada nos cinco mil euros", lê-se

no site. Mas a ÜBI tem ainda a

modalidade de um ano de propinas,com alojamento nas suas residências

em quarto duplo e alimentaçãopor 7.500 euros anuais.

5.000Custa um ano de propinas na ÜBI para osalunos estrangeiros, com a possibilidadede acrescentar alojamento ealimentação por 7.500 euros.

UniversidadeCatólicaA Universidade Católica cobra uma

propina mensal igual para todos os

alunos, ainda que não sejamportugueses ou não residam na União

Europeia. Depende do curso, mas,neste momento, a licenciatura mais

cara tem uma propina de 525 euros

por mês durante dez meses.

5.250A Católica cobra valores Iguais a todosos alunos. A propina mensal depende docurso. Actualmente, a licenciatura emGestão e Economia é a mais cara: 525euros/mês por dez mensalidades.

Universidadede LisboaA Universidade de Lisboa decidiucobrar a propina correspondente aocusto médio por aluno e o valorencontrado foram os sete mil euros

para estudantes de licenciatura emestrado. Mas o valor a cobrar e onúmero de vagas a disponibilizardeverá ser fixado por cada uma dasfaculdades.

T.OOOA Universidade de Lisboa definiu os setemil euros como valor indicativo, quecorresponde ao custo médio por aluno.

Universidadede CoimbraA Universidade de Coimbra foi

a primeira instituição portuguesaa definir sete mil euros como valorde propina para os estudantes

internacionais, o que corresponderáao custo médio por aluno. Os

brasileiros representam a maiorcomunidade de estrangeiroscom cerca de mil alunos.

r.oooA Universidade de Coimbra foi aprimeira a fixar sete mH euros como ovalor a cobrar aos alunos internacionais.

Nova Sehool ofBusiness & EconomicsA Nova Sehool of Business & Economics

decidiu definir uma propina de seis mil .

euros anuais. No próximo ano lectivo

terá 50 vagas para estes alunos

internacionais. Para concorrerem terãode ter o ensino secundário completodos seus pafses de origem e dominara língua inglesa.

6.000A Nova Sehool of Business & Economicsdefiniu o valor de seis mil euros anuais paracobrar aos estudantes de fora da Europa.

ISCTE lULO ISCTE-UIL definiu dois valores

diferentes para cobrar aos estudantesinternacionais: nos cursos de Gestão,

Arquitectura e Tecnologias será

de sete mil euros; nos cursos de ciências

sociais será de cinco mil euros.

r.oooOs alunos nSo europeus deverão pagaruma propina de sete mil euros nos cursosde Gestão, Arquitectura e Tecnologiase de cinco mil nos de ciências sociais,que têm um custo real médio mais baixo.

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Universidadede AveiroA reitoria da Universidade de Aveiro vai

propor ao Conselho Geral, para os alunos

internacionais, uma propina de 5.500euros nas áreas de Artes. Ciências

e Engenharias-, 4.650 nas de Economiae Gestão, Matemática e Ciências

da Educação e quatro mil euros nas deCiências Humanas, Sociais e Políticas.

5.500O valor máximo a cobrar aos estudantesinternacionais é de 5.500 euros para cursosde artes, ciência e engenharias, descendopara os quatro mil euros nas ciências sociais.