Planalto Beirão News: BOLETIM 40 - Jan/Fev/Mar 2012

8/2/2019 Planalto Beiro News: BOLETIM 40 - Jan/Fev/Mar 2012

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OLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

Janeiro I Fevereiro I Maro 2012 N 40


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39 nmero da RevistaPlanalto Beiro News

Outubro I Novembro I Dezembro 2011

ASSOCIAO DE MUNICPIOSDA REGIO DO PLANALTO BEIRO

Vale da Margunda | Borralhal3465-013 Barreiro de Besteiros

Tel. 232 870 020 | Fax 232 870 021email: [email protected]: www.amr-planaltobeirao.pt

FICHA TCNICA

Edio:

Associao de Municpiosda Regio do Planalto Beiro

Direco:

Antnio de Figueiredo Pereira

Redaco:

Luis AbrantesJos Portela

Concepo e Produo Grfca:

Alnea Seguinte

Tiragem:

1000 exemplares

notadeabertura

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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

Outubro | Novembro | Dezembro 2011 N 39

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No seguimento de anos em que a elevada pluviosidade se ez sentir,este ano segue uma tendncia totalmente contrria e a quase ausnciade chuva nos ltimos meses produz j eeitos preocupantes.

A seca que verifca no nosso pas, est a aectar sobretudo os sectoresda agricultura e pecuria. A escassez de pastos ez com que o aumentoda procura de enos disparasse, o que consequentemente se traduziuno aumento dos preos, tornando a situao ainda mais dicil para osdonos de exploraes pecurias. Na agricultura, o atraso no desenvol-

vimento de culturas como os cereais tambm bastante signifcativo eirrecupervel nas actuais condies.

Apesar de tudo, ao nvel do abastecimento pblico, a situao no ainda to alarmante. Na nossa regio por exemplo, verifca-se que abacia hidrogrfca do Mondego apresenta valores de armazenamentosuperiores mdia dos ltimos anos. Segundo ontes do INAG, os doisanos anteriores permitiram azer sustentadamente um armazenamentosignifcativo, que mesmo nas condies actuais de seca permitir asse-gurar o abastecimento pblico.

Mais que nunca, perante a situao actual, os hbitos de poupana degua assumem grande importncia. Sendo este um recurso escasso, to-dos os desperdcios devem ser evitados. Usar a gua de orma regradae evitar consumos desnecessrios a nica orma de garantir que estano nos altar sempre que necessitarmos. Alm disso, a sua carteiratambm agradece.


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A central de tratamento mecnico e bio-lgico do Planalto Beiro mantm-se emase de testes e verifcao tcnica.Esta recente unidade industrial, edifca-da no centro de tratamento de resduos

slidos do Planalto Beiro, ir processaranualmente cerca de 130.000 toneladasde resduos slidos urbanos recolhidos naRegio, de orma a levar a cabo um mo-derno e actual processo de tratamento dersu adaptado por grande parte dos paseseuropeus.De orma sintetizada, este processo ba-seia-se na recepo, triagem e tratamen-to das diversas races de resduos com

potencial valorizvel. Os materiais recicl-veis como o vidro, o plstico, o carto eo metal so triados e retomados para re-ciclagem e os resduos orgnicos soremum efcaz tratamento biolgico.Deste novo processo de tratamento dersu, advm um grupo de vantagens sig-nifcativas, como o cumprimento dasmetas exigidas pela Unio Europeia, re-lativamente reduo da deposio deresduos orgnicos em aterro sanitrio,a produo de energia elctrica renov-vel, a captao de materiais reciclveis,a produo de composto orgnico similara adubo rtil, assim como a reduo daemisso de gases com eeito de estua.

central devalorizao orgnica


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O ano 2011 saldou-se no envio total de 7.830 toneladas de res-duos valorizveis para reciclagem.

Atravs da Sociedade Ponto Verde, oram retomadas 6.220 tone-ladas de resduos de embalagem, a que se somaram 1.610 tone-ladas de resduos no embalagem retomados para operadoreslicenciados de gesto de resduos.

Deste modo, a Ecobeiro S.A., operador de recolha selectiva daRegio do Planalto Beiro, conclu que a adeso da populao em2011 reectiu um ligeiro abrandamento no envio de materiaispara reciclagem em relao ao ano transacto. No entanto estadiminuio est em sintonia com a generalidade dos operadoresde recolha selectiva nacionais.

Os grfcos apresentados evidenciam os municpios em que a po-pulao mais activa no que diz respeito deposio de resduosde embalagens em ecopontos e ecocentros, registando-se emalguns casos, aumentos quantitativos anuais.

Apostar na reciclagem material dar prioridade ao destino fnal

adequado das embalagens usadas, de orma a integra-las conti-nuamente no grande ciclo das matrias-primas.

Estes indicadores demonstram que h ainda muito a azer emcasa por parte do consumidor no que toca separao de em-balagens.

A garantia de qualidade do servio prestado e a satisao dasnecessidades do consumidor so consideradas por ns, a meta aatingir. Actualmente a Regio do Planalto Beiro dispe de 1.400ecopontos dispersos pela via pblica e 19 ecocentros (1 por mu-

nicpio).

Falta apenas a iniciativa daqueles que ainda no aderiram a estesistema, que tanto benefcia o ambiente e a economia da nossaRegio.

recolha selectiva


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VIDRO

PAPEL E CARTO

PLSTICO E METAL

kg/habitante/ano

kg/habitante/ano

kg/habitante/ano


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A crise no est a gerar, nem parece potencialmente vira gerar, eeitos signifcativos nas amlias ao nvel doshbitos de separao domstica de lixo/embalagensusadas e restantes hbitos ambientais, de acordo comos dados do estudo Hbitos e Atitudes ace separa-o de resduos domsticos 2011, desenvolvido pelaIntercampus para a Sociedade Ponto Verde.

Com eeito, nenhum dos segmentos amostrais conside-rados no estudo prev qualquer alterao das suas ati-tudes actuais ace reciclagem das embalagens comoconsequncia directa da recesso econmica actual (apercentagem de inquiridos que afrma no alterar atitu-des em todos os segmentos superior a 85%).

69% dos lares portugueses separa as embalagens usa-das

Dos 1.075 inquiridos no mbito deste estudo, em 69% predominante a prtica de separao domiciliria delixo/embalagens usadas. Do total dos inquiridos, 47%

separador total, ou seja, separa todos os tipos de lixo/embalagens usadas actualmente passveis de separa-o, enquanto 22% separador parcial, ou seja, separaapenas parte do lixo, segundo dados do estudo, quepela primeira vez oi realizado com uma abrangn-cia nacional. A inexistncia de qualquer prtica actualde separao de lixo/embalagens usadas assume-secomo um cenrio minoritrio, aectando apenas 31%dos casos totais observados.

No contexto da amlia e dos separadores totais, o agre-

gado do sexo eminino o membro mais intensamenteidentifcado com o lanamento da ideia de se passar aazer em casa a separao de lixo/embalagens usadas(54%).

portuguesesreciclam

mais

Junto de quem nunca realizou separao domsticade lixo/embalagens usadas, a alta de recipientesprprios para o eeito (56% de reerncias totais) ea noo do excessivo trabalho pessoal/amiliar impli-cado (45%) assumem-se como os argumentos maisevocados para justifcar a no separao domstica dolixo produzido.

Alentejo lidera prtica da separao de resduos.

A prtica de separao maioritria em todas as regi-es analisadas (Lisboa, Norte, Centro, Alentejo, Algar-ve), variando entre um mnimo de 63% (no Centro)e um mximo de 77% (no Alentejo). no Alentejoque se observa o maior ndice de adeso separaoonde, a par do Algarve, a maioria dos agregados j azmesmo separao total de resduos.

Por outro lado, o estudo d conta de que junto das

amlias de estrato scio-econmico mais elevado quese observa uma maior sistematizao da prtica eda prtica total - de separao domstica de lixo/em-balagens usadas. No entanto, as restantes classes tmvindo a registar crescimento em relao a esta prtica.

Quanto ao tipo de resduos mais separados, desta-cam-se as garraas, rascos e boies de vidros comuma taxa de separao de 90%. Em segundo lugarencontram-se as garraas de plstico e as caixas decarto (78%) e os jornais e revistas (74%).

Os resduos menos separados so as bases de ese-rovite para alimentos e as embalagens de aerossis,como as embalagens usadas de espuma de barbeare de desodorizante (23%), bem como couvettes demetal de comida eita ou pr-cozinhada e as latas deconservas (32%).

O estudo oi realizado pela empresa Intercampus, numtotal de 1.075 entrevistas, recorrendo-se tcnica deobservao directa e entrevista pessoal, realizadas en-tre 14 de Novembro e 20 de Dezembro em Portugal

Continental.


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A Semana Ecolgica de Vila Nova de Paiva j um evento de reerncia no que diz respeitos iniciativas de cariz ambiental da regio.

Foi com um ambiente de pereita primavera,que o Parque Botnico Arbutus do Demo, aco-lheu a 3 edio da Eco-Semana, uma iniciativaque reitera as polticas e o epteto de CapitalEcolgica, numa organizao da Diviso de Ur-banismo e Ambiente (DUA) da Cmara Munici-pal de Vila Nova de Paiva.

Esta edio centrou-se na temtica TerritrioNatural Natureza Territorial, dando destaquea projectos que valorizem a proteo e susten-tabilidade do meio ambiente como orma de

potenciar o desenvolvimento local.

As actividades da semana ecolgica envolve-ram a comunidade escolar do municpio e con-taram com a colaborao de diversas entidadesque deram o seu contributo para esta iniciativaapresentando as suas actividades e projectos.

O leque de temticas abordadas oi bastanteabrangente e interessante, cobrindo reas des-de o turismo ambiental rural, deesa da biodi-

versidade e tambm os resduos slidos urba-nos. Nesta ltima rea a A.M.R. Planalto Beiroesteve representada, participando numa pales-tra na Escola Secundria de Vila Nova de Paiva,em que oi apresentado todo o sistema de ges-to de RSU implementado por esta associao.

IIIecosemana

de vila novade paiva


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