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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA Carolina Becker Arenhart Jenifer Mendes PROJETO EXPERIMENTAL I: NOVA IDENTIDADE VISUAL, PADRONIZAÇÃO DE APLICAÇÕES DE EMBALAGENS E PONTOS DE VENDA PARA A SORVETES PINK DE CHAPECÓ~SC Chapecó, Dezembro de 2009

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL -

HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Carolina Becker Arenhart

Jenifer Mendes

PROJETO EXPERIMENTAL I: NOVA IDENTIDADE VISUAL,

PADRONIZAÇÃO DE APLICAÇÕES DE EMBALAGENS E PONTOS DE VENDA

PARA A SORVETES PINK DE CHAPECÓ~SC

Chapecó, Dezembro de 2009

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CAROLINA BECKER ARENHART

JENIFER MENDES

PROJETO EXPERIMENTAL I: NOVA IDENTIDADE VISUAL,

PADRONIZAÇÃO DE APLICAÇÕES DE EMBALAGENS E PONTOS DE VENDA

PARA A SORVETES PINK DE CHAPECÓ~SC

Projeto experimental apresentado à disciplina de

PEX I no Curso de Comunicação Social -

Publicidade e Propaganda da Unochapecó sob

orientação da Profª. Caroline Delevatti Colpo

Chapecó - SC, Dezembro de 2009

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Sumário

1 TEMA ..................................................................................................................................... 4 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................................ 5

3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 6 4 PROBLEMA .......................................................................................................................... 8

5.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 10 5.2 Objetivos Específicos .................................................................................................... 10

6 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 11 6.1 Identidade Visual e Marca ............................................................................................. 11

6.1.1 Identidade Visual .................................................................................................... 11

6.1.2 A marca.................................................................................................................... 12

6.1.3 Logotipo .................................................................................................................. 14 6.1.4 Manual de Marca ..................................................................................................... 14

6.2 Ponto de Venda ............................................................................................................... 15 6.2.1 Embalagem .................................................................................................................. 16

6.3 Linguagem visual e direção de arte em propaganda....................................................... 19 6.4 Layout e direção de arte................................................................................................. 19

6.4.1 Diagramação ............................................................................................................ 20

6.4.2 Cores ........................................................................................................................ 20 6.4.3 A cor na embalagem ................................................................................................ 22

6.4.4 Tipologia .................................................................................................................. 22 6.4.4.1 Antigo ................................................................................................................... 23

6.4.4.2 Modernos .............................................................................................................. 23 6.4.4.3 Com serifa ............................................................................................................ 24 6.4.4.4 Sem serifa ............................................................................................................. 24

6.4.4.5 Manuscritas ........................................................................................................... 25 6.4.4.5 Decorativos ........................................................................................................... 25

7 METODOLOGIA ................................................................................................................ 27 8- CRONOGRAMA ............................................................................................................... 30

10 ANEXOS ............................................................................................................................ 34 10.1 Anexo 01/ Briefing ....................................................................................................... 34 10.2 ANEXO 02/Diagnóstico do Cliente ............................................................................ 37

10.2.1 MANUAL DE MARCA ...................................................................................... 38 10.2.2 Produtos ................................................................................................................ 38

10.2.3 Aplicações de embalagens ..................................................................................... 38 10.2.4 Aplicações no ponto de venda ............................................................................... 42

10.2.5 Pessoas .................................................................................................................. 45 10.2.6 Problema do consumidor ...................................................................................... 45 10.2.7 Plataforma ........................................................................................................... 45 10.2.8 Promessa ............................................................................................................... 45

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Tipo Antigo ............................................................................................................... 23 Figura 2: Tipo Moderno ........................................................................................................... 24

Figura 3: Tipo sem serifa ........................................................................................................ 24 Figura 4: Tipo Manuscrito ........................................................................................................ 25 Figura 5: Tipo Decoratvo ......................................................................................................... 25 Figura 6: Móbile ....................................................................................................................... 44 Figura 7: Cavalete Garoto......................................................................................................... 44

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1 TEMA

Construção da nova identidade visual, manual de marca e padronização de aplicações

em embalagens e comunicação em pontos de venda para a indústria de Sorvetes Pink de

Chapecó/SC.

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2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Construção da nova identidade visual, manual de marca, embalagens para indústria de

sorvetes, Sorvetes Pink (picolés, sorvetes de várias gramagens, tipos e sabores) e também de

displays, freezers e materiais promocionais aplicados nos PDV´s, para a aplicação na cidade

de cidade de Chapecó e região Oeste de Santa Catarina. O projeto do presente estudo

experimental se dará entre agosto de 2009 e novembro de 2009, e a execução e aplicação do

projeto entre janeiro de 2010 e maio de 2010.

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3 JUSTIFICATIVA

A indústria de forma geral sempre desempenhou papel importante no desenvolvimento

de Chapecó, fomentando o crescimento do município e a geração de empregos,

principalmente no campo da agroindústria. Este desenvolvimento da agroindústria e um

cenário favorável econômico social, possibilitou o crescimento e o surgimento de outras

indústrias e novas empresas na cidade. Mediante isso surgem novos nichos e produções que

destacam-se no município.

O ramo alimentício sempre despertou maior interesse aos olhos dos empreendedores

do oeste catarinense, visto isso surgiram várias ramificações na produção de industrializados

alimentícios, embutidos (salame, defumados), indústrias de massas (caseiros) dentre muitos

outras e é claro a indústria de sorvetes.

Neste cenário, é que surge a sorvetes Pink, uma empresa que iniciou como qualquer

negócio de pequeno porte, mas com vários objetivos. Desde cedo o proprietário e família

planejavam crescer e expandir seu mercado, aumentando a capacidade da indústria e de

distribuição. Passaram por dois endereços diferentes e hoje possuem sede própria.

Contam com 36 funcionários, possuem mais de 700 pontos de venda e distribuição em

Chapecó e região e destacam-se no mercado de atuação, sempre tendo boa aceitação de seus

produtos. Além da produção são responsáveis pela distribuição e logística de entregas dos

produtos, tendo para isso dois caminhões refrigerados específicos para a atividade, ainda

contam com frota pessoal de vendas (veículos de passeio).

A empresa como se percebe sempre está crescendo e aumentando seu mercado, graças

à uma história de empreendedorismo e determinação cultivou com muito trabalho o

empresário e sua família, sempre valorizando a qualidade e a satisfação dos clientes.

Uma marca atualizada e funcional além da padronização visual das aplicações da

marca e das embalagens, é uma estratégia importante para a construção de um

posicionamento junto ao público e principalmente de uma identidade mercadológica. Visto

que existem concorrentes diretos com a marca e com produtos similares é importante esse

esforço para que o consumidor consiga distinguir os produtos da Sorvetes Pink no PDV

(ponto de venda), com alguns princípios básicos do design, causando uma harmonia estética e

acima de tudo uma identidade/conceito da marca através de suas embalagens e demais

materiais impressos.

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De acordo com Barbosa (2003) hoje, no Brasil 85% das decisões de compra são

tomadas no ponto de venda e por consequência, quanto mais apelo tiver a embalagem, mais

chances de o produto ser adquirido.Uma embalagem com a devida padronização estética e

apelo junto ao consumidor é importante, se torna fator decisivo mesmo antes da qualidade do

produto, pois é através da embalagem que acontece o primeiro contato com o consumidor.

A embalagem tem o poder de transmitir valores importantes do fabricante (empresa),

pois alí estão, além das informações, uma série de elementos visuais que devem transmitir o

conceito do produto e se houver o seu diferencial perante o concorrente.

Em toda a sua história no ramo de produção de sorvetes, nunca houve uma empresa

especializada em comunicação ou design de embalagens que prestasse um serviço de

comunicação para a Sorvetes Pink.

Apesar da preocupação do proprietário em tornar o seu produto atrativo no PDV, suas

embalagens, assim como a maioria das pequenas empresas fazem, eram desenvolvidas no

mesmo fornecedor que produzia a impressão das mesmas (gráficas). Sendo assim, não havia

um esforço estético de padronização que reforçasse e identificasse a marca junto ao público

no PDV, pois devido aos diferentes materiais utilizados em cada embalagem era necessário

vários fornecedores, criando vários tipos de linguagens e sem nenhum padrão em comum.

A importância da padronização visual de embalagens é uma necessidade da marca

para com o produto para que haja uma empatia maior junto ao consumidor. É necessário que

uma indústria com grande produção como a Sorvetes Pink se preocupe com as suas

estratégias no ponto de venda , para agregar valor ao seu produto e consequentemente manter,

e se possível, aumentar a demanda por seus produtos.

É necessário e justificável um estudo que aplique os conhecimentos adquiridos ao

decorrer do curso de publicidade e propaganda em prol da melhoria na comunicação do

cliente com seu público, padronizando sua marca e otimizando as aplicações.

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4 PROBLEMA

A padronização da aplicação da marca e também da linguagem visual das

embalagens é algo que vem a tona sempre que se discute o posicionamento e a imagem de

uma marca perante seu concorrentes.

Posicionamento refere-se à metodologia utilizada para criar percepção de um

produto, marca ou identidade de uma empresa – Jack Trout e Al Ries. De acordo

com Trout e Ries: “Posicionamento não é o que faz o produto, mas o que você faz

com a cabeça do público alvo”. (JUNIOR, 2008, online 1)

O presente estudo tem por objetivo a criação de uma identidade visual bem como a

padronização das aplicações da marca, das embalagens e pontos de venda, portanto, existe a

necessidade de mudança do logotipo. O logotipo da Sorvetes Pink já está há mais de dez anos

inserido como marca e possui problemas relativos á aplicação e reprodução gráfica nos mais

diversos fins.

A identidade visual de uma marca e a sua padronização das aplicações é importante

para todos os campos que ela atinge. Deve começar pela própria empresa que consegue se

definir conceitualmente, se posicionando no mercado perante seus concorrentes, atingindo os

colaboradores e funcionários, pois caracteriza melhor a maneira como eles lembram e falam

da marca, atingindo os fornecedores que passam a fortalecer ainda mais as relações com a

empresa, pois visualizam de forma mais segura e posicionada. Por fim, se aproximando do

público consumidor de maneira mais efetiva e com uma linguagem pertinente e objetiva.

A linha de produção da indústria de Sorvetes Pink, está segmentada basicamente em

categorias de acordo com a gramagem e tipo da base de produção de sorvetes e picolés.

Apesar de existir um mix de sabores variados de sorvetes e picolés, o projeto propõe o

desenvolvido de um exemplo para cada segmento, isto é, será criado um padrão visual que

servirá de modelo para cada categoria, exemplo: picolé de fruta, será feito apenas para o sabor

de uva. A mesma linguagem deverá ser aplicada para os outros dois sabores de fruta deste

mesmo segmento, se for adotada a proposta, obedecendo ao padrão regido pelo manual com

variações de cor ou imagem pertinentes a cada sabor.

Por fim, define-se o problema de comunicação da empresa em: Qual a linguagem

visual adequada para a aplicação da marca em embalagens e PDV para a marca Sorvetes

1JUNIOR, Nori Lucio. Posicionamento. 2008[online]. Disponível em: http://www.artigonal.com/marketing-

artigos/posicionamento-386729.html . Acesso em: 25 de Out de 2009

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Pink? E como proceder a aplicação de forma padronizada para transmitir a imagem e o

posicionamento da marca junto ao seu público?

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5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Criar a identidade visual, manual de marca e padronizar as aplicações da nova marca

Pink.

5.2 Objetivos Específicos

Conhecer o mercado de sorvetes no Brasil, através de analises de marcas em

embalagens dos concorrentes da marca Pink.

Criar uma nova marca para a sorvetes Pink

Criar um manual de marca para padronizar as aplicações da marca sorvetes Pink,

papelaria, uniformes e frota de veículos;

Criar um padrão de aplicação de marca e de elementos visuais da marca no PDV e

frota de veículos;

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6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Identidade Visual e Marca

6.1.1 Identidade Visual

Durante muito tempo as empresas e corporações usaram várias marcas para designar

seu negócio, mas com o passar dos anos descobriram que chegar a um único conceito visual

claro e que transmitisse a imagem da corporação era mais eficiente que uma marca mutante,

pois era necessário um conceito global a respeito da empresa.

Como uma embalagem a identidade configura os ingredientes de uma corporação e

possibilita a comunicação para os mercados e públicos-alvos. Como uma marca a

identidade corporativa diferencia a empresa de modo positivo e memorável,

projetando assim uma personalidade única e posicionando adequadamente a

companhia no mercado. (PINHO, 1996, p.29)

Como Pinho (1996) explica a importância não só de uma marca, mas sim de como o

conceito é grandioso para o posicionamento da empresa no mercado, ou seja, a marca

transcende tudo que a corporação quer dizer ao seu público, passando desde os fornecedores

até o cliente final do produto ou serviço.

Através dessa perspectiva se percebe a importância da adoção de marca padronizada.

Além dela transmitir o conceito através de uma linguagem visual, deve também transmitir os

valores da empresa e aquilo que ela deseja. A marca é a forma de transformar uma pessoa

jurídica em simplesmente uma pessoa, atribuindo características totalmente humanas.

Identidade visual é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos

conceitos e valores da empresa. Pode parecer simples, mas a criação de uma

identidade visual é um processo complicado onde há diversos fatores envolvidos,

como a cultura da empresa, seu posicionamento no mercado, a imagem perante o

público, objetivos, foco, missão, etc. (LEVI, 2007, online2)

A reprodução da marca e suas aplicações não podem se distanciar da identidade visual.

É necessário criar elementos que conduzam a leitura e reforcem a marca em todas as suas

aplicações.

2 LEVI, Flávio. A criação da identidade visual em etapas definidas,2007 [online]. Disponível em:

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/02/12/a-criacao-de-identidade-visual-em-etapas-definidas/ Acesso

em: 25 de Out de 2009

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A identidade visual implica nas corretas padronizações da aplicação da marca e

também em criar formas e regras para essa padronização, indicando a melhor forma e quais

desenhos, grafismos, símbolos e formas podem ser utilizadas, a fim de manter o conceito em

cada reprodução da logomarca.

Segundo Pinho (1996) a identidade corporativa e visual deve partir de um sistema de

identidade visual ou popularmente conhecido como SIV.

Para Pinho (1996),apud, Olins (1990) a identidade visual possui uma relação próxima

com quatro áreas, que são os produtos ou serviços, o ambiente, a comunicação e o

comportamento. Todas essas áreas possuem uma relação com a marca, embora em níveis

diferentes. Para Pinho (1996) essa relação pode ser identificada como mix de identidade.

O produto funciona como parte mais importante definindo, características, valores, e

diferenciais perante a marca. O ambiente se caracteriza pelos locais onde o produto e a marca

estão presentes perante o consumidor, sendo eles o varejo, atacado, pontos de venda, em geral

os locais de contato entre marca e produtos/serviços.

A identidade da marca ainda pode ser construída pela comunicação, pela forma como

ela aparece em determinadas mídias, pela frequência e pela linguagem. Configurada pela

personalidade que adquire perante o público por meio das inúmeras formas de contato.

Ainda segundo Pinho, o comportamento também pode ser fator construtivo para a

identidade visual, principalmente no que se refere ao setor de serviços. O comportamento da

empresa perante seus funcionários, clientes e todos os que de alguma forma possuem algum

contato com a empresa determina sua identidade.

Portanto, a identidade visual de uma marca deve se preocupar com as várias possíveis

aplicações e reproduções de sua marca, além das formas que constituem sua identidade visual,

e por fim, mas não menos importante, as possíveis mídias e linguagens utilizadas.

6.1.2 A marca3

Desde a antiguidade o homem procurou promover as mercadorias. A marca surgiu, na

verdade, como uma forma de identificar os produtos, animais e utensílios para uma forma de

identificação. Nesse período a marca já servia para distinguir a qualidade dos produtos dando

prestígio a determinados comerciantes.

3 Dados históricos sobre a marca retirados de Andrade, Accioly e Vieira(2003)

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Marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação dos

mesmos, que pretende identificar os bens e serviços de um vendedor ou grupo de

vendedores e diferencia-los daqueles dos concorrentes. Nome da marca é aquela

parte da marca que pode ser pronunciada ou pronunciável. Marca registrada é uma

marca ou parte de uma marca à qual é dada proteção legal, porque é capaz de

apropriação exclusiva. (PINHO, 1996, p.14, apud, American Marketing

Association.1960)

Segundo, Andrade, Accioly e Vieira (2003), a expressão brandname deriva do verbo

queimar burn e surgiu com a marcação de bois, para identificá-los. Com a invenção da

cerâmica e o crescimento na idade antiga na produção artística, os mesopotâmios já

registravam pequenas marcas em cerâmicas e tijolos para identificar sua origem.

Na idade das trevas (Idade Média) a produção de sinais e sua utilização teve um

decréscimo, voltando a ter forte ascensão no período do Renascimento, principalmente com

criação de novos símbolos. Propiciado pelo momento artístico no renascimento surgem os

brasões de famílias que se tornaram uma das mais importantes referências de marcas na

atualidade. Os brasões são formas de identificar a nobreza das famílias através do sobrenome,

ou seja, além do próprio nome é criado um símbolo gráfico que é construído com elementos

que remetem a origem da família e ao oficio a que elas se dedicam, como por exemplo nobres

ou artesãos.

Com a Revolução Industrial a marca ganhou um papel importante, além de designar

prestígio e começar a atuar de forma a atribuir originalidade aos produtos, pois se trata de um

período de forte produção e distribuição das mercadorias, a evolução da marca se confunde

com a história da publicidade neste momento.

Ao decorrer dos tempos, a marca começa a fazer parte das legislações para que se

garanta a reprodução e a originalidade de uma marca, bem como das corporações que a

utilizam de forma regulamentada.

Segundo Tavares (2003), marca é um termo utilizado para englobar elementos

diferenciados que a compõem, ou seja, da união desses elementos é que provém a marca.

Estes elementos podem ser desde atributos do produto, benefícios tangíveis bem como

representações emocionais, podendo atribuir à marca, características como alma, espírito,

identidade, imagem, personalidade e posicionamento. A marca ainda pode ser uma

representação semiótica que une todos os seus valores em um signo ou uma representação de

símbolo, ícone ou índice.

A marca carrega consigo valores maiores que as atribuições do produto, possui os

significados e anseios que as pessoas buscam nela. A marca tem sua origem historicamente

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em formas de representação para transmitir um significado e principalmente manter a

originalidade de algo.

O objetivo da marca relacionado à originalidade e ao significado não se dissipou no

tempo, pelo contrário, se fortaleceu. As empresas usam marcas para se distinguirem, se

identificarem e por isso sua importância na realidade atual em um mundo cada vez mais

corporativo e globalizado.

6.1.3 Logotipo

Por vezes, marca é confundida com logotipo, no entanto, tratam-se de definições

distintas.

O logotipo é a forma particular como o nome da instituição ou produto é

representado graficamente, pela simples escolha de uma fonte de texto (Mercedes,

Vodafone) ou desenho original de um lettering específico (Ferrari, Audi).

Juntamente com o símbolo, constitui a logomarca/marca, no entanto, é

frequentemente o único elemento e principal representação gráfica da mesma

(Toshiba, Zara, Microsoft, Coca-cola, Nokia).(FARIA.2007, online4)

Segundo Pinho (1996), logotipo é uma palavra que deriva de dois termos Logos

(palavra) e typos (impressão, marca). Provém da origem da imprensa, durante a criação da

prensa de Gutemberg e a forma de impressão em escala, usando os tipos móveis. Já para a

American Marketing Association (1960) o logotipo se trata de uma parte da marca que não

pode ser pronunciada, mesmo sendo reconhecível, sendo composta por cores, símbolos e

grafismos.

Portanto, logotipo envolve uma construção que parte do design. É ligada à tipografia e

escrita além do grafismo, mas diferente da marca ele não possui o conceito por si, ele agrega

valor a marca e contextualiza graficamente o significado e os valores de uma marca.

A importância dessa diferenciação se refere ao estudo, pois será criado um logotipo

novo para o cliente, um manual e a padronização das aplicações deste nos diversos fins

6.1.4 Manual de Marca

O manual de marca é uma ferramenta ou instrumento que serve de guia para o SIV

(Sistema de Identidade Visual). É através dele que são transcritas as regras e formas de

4 FARIA, Paulo. O que é logotipo. 2007 [online]. Disponivel em:

http://sol.sapo.pt/blogs/paulofaria/archive/2007/08/21/O-que-_E900_-o-Logotipo_3F00_-.aspx. Acesso em: 27

de Out. de 2009

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padronização da marca, bem como o porquê de cada aplicação e como ela deve ser. Além

disso, incluir informações relevantes ao conceito e posicionamento.

Depois do logotipo criado, é importante que sua forma, tipo, cor, proporção e

aplicações nos mais variados meios respeitem um padrão. Com os padrões de

utilização respeitados, a marca da empresa se fortalece e solidifica-se diante do

público e, por isso mesmo, sempre será vista de maneira correta. O manual de

identidade visual serve exatamente para estabelecer padrões. Como usar a marca

num cartão de visitas, num envelope, papel-carta, brindes, veículos, anúncios, etc.

(CEZAR, 2006, p.118)

Segundo Cezar (2006), o manual de marca pode ter vários formatos, mas sempre deve

representar a identidade daquela empresa, obrigatoriamente deve ter alguns capítulos,

podendo agregar mais conteúdo. São os capítulos necessários: introdução, conceito, formas de

utilização do logotipo, adequações, controle de cores, área de influência, diagrama de

construção, tipologia, aplicações em papelaria, aplicações em veículos e aplicações em

brindes.

Basicamente, o manual deve se adequar às necessidades que cada marca possui. Sendo

pertinente a cada aplicação da marca, de acordo com o ramo que a empresa trabalha e as

possíveis ou mais frequentes peças utilizadas. No presente estudo, o produto principal do

experimento final será um manual de marca com todas as aplicações pertinentes à marca

Sorvetes Pink.

6.2 Ponto de Venda

Dentro da realidade de comunicação do cliente, além da preocupação com toda a

padronização necessária das aplicações da marca, das criações das embalagens, se faz

necessário uma linguagem e padronização das aplicações nos pontos de venda.

O ponto de venda, qualquer um sabe, é a vitrine, o lugar onde o produto está exposto

de forma a ser apreciado, tocado e comprado. Contudo, não é demais lembrar,

porque o ponto-de-venda, em toda a história, nunca foi tão levado a sério quanto

agora. Sempre houve distribuição de verba por parte dos anunciantes para que uma

porcentagem do dinheiro fosse aplicada em materiais ou ações no ponto de venda.

Não obstante, a concentração, a afatia maior do bolo, sempre foi direcionada para

outros tipos de divulgação, envolvendo rádio, televisão, anúncios de jornais e

revistas. A festa por assim dizer nunca foi no local de compra. A situação ainda

persiste. Entretanto, mudanças de atitude do marketing da Europa e Estados Unidos

e Agora no Brasil, tem modificado substancialmente esse quadro.(CEZAR, 2006,

p.71)

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O ponto de venda vem mudando seu papel dentro da verba de comunicação dos

anunciantes, como Cezar (2006), explica, hoje tem se tornado mais importante como

estratégia de comunicação e fator decisivo na escolha dos produtos, bem como as

embalagens, ou seja, trata-se de um conjunto.

Embalagem e ponto de venda devem estar em harmonia, por isso a importância de

uma linguagem comum aos dois. A embalagem e o PDV devem fazer um conjunto que

conquiste o consumidor e influencie sua escolha.

Pesquisas revelam que 85% das decisões de compra são tomadas no ponto de venda.

E não é só: o poder de compra dos brasileiros é superior aos dos norte americanos,

franceses e ingleses. E mais: o tempo médio de compra no Brasil é de 77 minutos,

bem maior que em outros países. Por isso mesmo, os anunciantes estão fortalecendo

suas mídias com ações que convençam o consumidor no momento da compra.

(CEZAR, 2006, p.71)

Segundo Cezar (2006) anúncios em mídias tradicionais são responsáveis por chamar a

atenção do público até os pontos de venda, mas por sí só, não são a garantia efetiva de

compra, no entanto, um esforço estético nos pontos de venda é responsável pela escolha feita

pelo consumidor. Dentro do ponto de venda, a concorrência é grande e cada vez mais surgem

novas alternativas e materiais aplicáveis.

Algumas das peças mais importantes nos pontos de venda atualmente são os cartazes,

bandeirolas e móbiles, no entanto, esses exemplos não se aplicam ao estudo desse projeto,

pois como se trata de sorvetes, existem especificidades em relação aos materiais e aplicações.

6.2.1 Embalagem

Um dos objetivos do presente estudo experimental é a padronização das embalagens,

juntamente com as aplicações de PDV da empresa para essa possua uma identidade visual

condizente e com elementos característicos de uma linguagem própria. Para isso é necessário

conceituar como surgiu a embalagem e quais os formatos mais pertinentes dentro da

necessidade do cliente para armazenamento de sorvetes e picolés.

A embalagem está assumindo valores e funções diferenciadas a cada dia.

Inicialmente, ela foi criada para proteger e transportar produtos, mas está se

tornando cada vez mais importante, incorporando comunicações, aumentando tempo

de vida do produto, proporcionando conveniência e conforto para nossas vidas. E

ainda não para por aí. O sistema de embalagens e materiais pode ser decisivo para a

competitividade de seu produto e/ou empresa. (BARBOSA&DIAS.2003)

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Historicamente, a embalagem tem por origem a função de armazenamento garantindo

a integridade de pertences e alimentos, foi se moldando ao decorrer do tempo, criando

características e suprindo necessidades distintas.

O uso das primeiras embalagens datam da origem do homem sobre a terra foram

utilizadas a princípio no armazenamento de água e comida. Conchas, chifres e

crânios de animais foram debelados até que o homem denominasse a arte da

fabricação cestos vegetais, e posteriormente,a fabricação de vasos de argila,

queimados ou não. Ao redor de 1950, a impressão sobre papel ganha impulso com a

invenção da prensa por Johann Gutemberg.Até a década de 70 as empresas usuárias

de embalagens mal utilizavam-na como apoio mercadológico, apenas se limitando a

satisfazer os anseios básicos de seus consumidores no tocante à segurança e

qualidade dos produtos comercializados. (BARBOSA&DIAS.2003)

Hoje, além da função básica de proteger os produtos, a embalagem também passa por

estratégias. É objeto de estudo, por ser grande responsável na escolha de determinado produto

no ponto de venda, ou seja, ela é fator decisivo de escolha de compra no PDV.

Sabendo disso, as empresas tem se preocupado constantemente com as suas

embalagens, criando artifícios e formas de chamar a atenção do público nos mais diversos

locais onde disponibilizam seus produtos.

Na área de alimentos é comum a utilização de compra casada, brindes e promoções,

além de displays e recursos de pontos de vendas, associados ao desenho da embalagem.

As indústrias de alimentos movimentam e demandam ano após ano mais opções na

produção de embalagens. Além da preocupação estética, é necessário que a embalagem seja

usual e de acordo com o conteúdo embalado, também seja de materiais específicos para

proteger e manter o alimento durante o transporte, sob condições adversas e garantindo a sua

integridade. Também existe uma preocupação com a superfície utilizada para impressão.

As embalagens apresentam uma ampla variedade de formas, modelos e materiais, e

fazem parte de nossa vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas

coincidentemente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando

benefícios que justificam a sua existência. O produto e a embalagem estão se

tornando tão interrelacionados que já não podemos considerar um sem o outro. O

produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, não deve

ser definida apenas com base de engenharia, marketing, comunicação, legislação e

economia. Além de evitar falhas elementares, o planejamento permite à empresa se

beneficiar de fatores de redução de custos, através da adequação da embalagem

quanto à tarifas de frete, seguro, dimensionamento apropriado para o manuseio,

movimentação e transporte”. (BARBOSA e DIAS.2003, apud, MOURA e

BANZATO, 1990)

Dentro de uma perspectiva social e ambiental existe a preocupação atual com o

destino das embalagens depois da utilização e para isso há também a preocupação de usar

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materiais de fácil reciclagem, ou que possam ser utilizados novamente (como no caso dos

cascos de cerveja).

Elas podem servir de base para mais de 50 tipos de ações promocionais que

aumentam o apelo de venda do produto e seu envolvimento com a marca gerando

contatos, respostas e interação. Podem ser utilizadas com veículo de comunicação

conduzindo mensagens, inclusive anúncios de outros produtos da empresa e fazendo

a integração com a propaganda, pois não custa nada colocar uma chamada ou

elemento da campanha que está sendo veiculada na embalagem, aumentando muitas

vezes em milhões de repetições de um slogan, por exemplo.(MESTRINER, s.d.

online5

Para Barbosa (2003), a embalagem é a forma de contato direto do público com o

produto, ela está ali para, além de informar, convencer, persuadir e criar empatia, ser a

imagem da empresa perante o consumidor. Se o consumidor tem empatia pela embalagem,

logo simpatiza com o produto e percebe a imagem da marca, portanto, a embalagem é

importantíssima ferramenta de comunicação.

Para a indústria de Sorvetes Pink, é bem clara a importância já citada acima, porém é

necessária a padronização, e por este motivo as embalagens serão inseridas como peças de

comunicação dentro das aplicações do manual de marca.

O consumidor e suas necessidades determinam a produção e a criação das embalagens.

Como o presente estudo se trata de padronização de embalagens para alimentos, é necessário

também conhecer os padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilânica Sanitária

(ANVISA), entidade responsável pela regulamentação e vigilância sanitária, além de

fiscalizar rótulos e embalagens para a melhor informação necessária ao consumidor.

De acordo com a resolução RDC nº 360, de 23 de Dezembro de 20036, a Anvisa

determina que todo produto do ramo alimentício tem como obrigatoriedade rotular todos os

produtos e informar, na embalagem, ao consumidor as informações nutricionais do produto

que devem compreender: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras

saturadas, gorduras trans e sódio. O rótulo também deve informar nutrientes ou componentes

adicionais, devendo também obrigatoriamente informar se contém ou não contém glúten.

A tabela nutricional deve conter as informações relevantes ao cálculo com a frase:

“*% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários

5 MESTRINER, Fábio. Uma poderosa ferramenta de marketing quase de graça [online]. Disponível em:

http://www.mundodomarketing.com.br/4485,38,artigos,uma-poderosa-ferramenta-de-marketing-quase-de-

graca.htm. Acesso em: 27 de Out. de 2009

6 ANVISA, Manual do Consumidor. 2008 [online]. Disponível em:

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0b89590041816705ab05fbc509124714/manual_consumidor.pdf?M

OD=AJPERES&useDefaultText=0&useDefaultDesc=0. Acesso em: 26 de Out. de 2009

Page 20: Pex i - Jenifer e Carolina

19

podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas”. Pois é a partir

desse número que é feito o cálculo nutricional.

O rótulo deve também informar o fabricante, razão social, endereço, telefone, ligue

SAC (sistema de atendimento ao consumidor), CNPJ do fabricante. Deve conter também o

número correspondente à vigilância sanitária, o nome e número de registro do engenheiro

químico ou técnico responsável pela parte nutricional do produto.

São inúmeras exigências técnicas necessárias para a padronização de rótulos de acordo

com as exigências da lei do consumidor. Também há uma série de preocupações com relação

aos formatos e materiais de embalagem utilizados para cada produto.

A indústria de Sorvetes Pink, trabalha com linha de picolés e sorvetes, mas existem

várias superfícies de embalagens para cada necessidade. Serão desenvolvidos projetos

gráficos para rótulos aplicados em potes de 1L e 2L. Esses rótulos são de papel, porém, com

acabamentos específicos plastificados e corte especial com faca de corte gráfica. Já os picolés

exigem impressão em uma embalagem plástica internamente metálica, além dos potes de

sundae e mini sundae na qual a arte do rótulo é impressa diretamente no pote. Existem

formatos diferentes com materiais também distintos, porém é necessário que na criação se

faça uma padronização de elementos visuais, que apesar de comunicarem para produtos

diferentes, caracterizem-se em comum pelas marcas.

6.3 Linguagem visual e direção de arte em propaganda

Nas embalagens existe uma junção entre mensagem visual e escrita. Na visual, o

design gráfico é importantíssimo. Os elementos ou signos gráficos se relacionam para

comunicar de forma clara e objetiva um propósito social e mercadológico. A linguagem

descreve e realça o visual. A embalagem torna-se mídia e como tal, a comunicação ideal só se

efetiva quando é adequada ao código do consumidor final. Portanto, a embalagem torna-se

significativa a ponto de estabelecer perfeita comunicação com o receptor.

6.4 Layout e direção de arte

Segundo CEZAR (2006, p.153), todo layout começa com um espaço em branco, você

pode preenchê-lo com textos, imagens, cores. Mas acima de tudo, precisa preenche-lo com

objetividade, simplicidade e inteligência.

Page 21: Pex i - Jenifer e Carolina

20

Para explicar um pouco da teoria que envolve a construção de layouts é importante

conhecer as leis da Gestalt Visual, porém segundo CEZAR (2006, p.153) o layout se baseia

em: diagramação, organização, equilíbrio, contraste e inovação, que são perspectivas

diferentes da Gestalt Visual e que possibilitam um entendimento mais fácil do layout.

6.4.1 Diagramação

Segundo CEZAR (2006), diagramação se refere á distribuição dos elementos na

página. É como colocar as coisas no devido lugar, obedecendo ordens simétricas ou

assimétricas. Geralmente a diagramação está ligada a distribuição do texto, porém pode ser

aplicada a qualquer elemento da peça.

Para facilitar a leitura, se indica a diagramação de textos em colunas, criar pesos

diferenciados entre título (tamanhos dos tipos), subtítulos e textos e sempre manter um

alinhamento. Os objetos devem estar alinhados entre si, e a distribuição dos elementos devem

ter laços através da diagramação para que nenhum objeto se perca no layout.

É importante também dar pesos diferentes a cada informação, por ordem de destaque,

ou por importância no anúncio, através de tipografia e tamanho. De acordo com CEZAR

(2006, p.159), é importante também reservar espaços em branco, pois o cérebro busca esses

“respiros” no layout para melhor visualizar as informações.

6.4.2 Cores

As cores devem ser usadas com cuidado, pois cada cor remete um significado

diferente, proporcionando sensações distintas, ou seja, a aplicação das cores devem obedecer

a ordem de seus significados, em alimentos e embalagens e também nos pontos de venda. As

cores podem ser fator decisivo no ponto de venda influenciado a escolha do consumidor.

Page 22: Pex i - Jenifer e Carolina

21

O uso da cor na computação gráfica torna a visualização dos terminais de vídeo mais

atraentes e agradáveis. Também auxilia na visualização em desenhos complexos.

Possibilita gerar imagens realistas e indicar mecanismos de segurança. Além do

mais torna o processo de comunicação mais eficiente. As cores exercem diferentes

efeitos fisiológicos sobre o organismo humano, e tendem, assim, a produzir vários

juízos e sentimentos. A cor é um elemento fundamental em qualquer processo de

comunicação, merece uma atenção especial. É um componente com grande

influência no dia a dia de uma pessoa, interferindo nos sentidos, nas emoções e

intelecto. A cor tem a capacidade de captar rapidamente e sob um domínio emotivo

a atenção do comprador. Porque você acha que os restaurantes como Mac Donald’s

e Habibs são vermelhos? Já viu algum site de instituição religiosa vermelho?

Incrível o que são as cores em nossa vida. (BRAZOLIN7, online)

Segundo Brazolin (2007), apud, FARINA, os significados das cores são delimitados

da seguinte maneira:

VERMELHO: Aumenta a atenção, é estimulante, motivador. Indicado para uso em

anúncios de artigos que indicam calor e energia, artigos técnicos e de ginástica.

LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com resultados um

pouco mais moderados.

AMARELO: Visível a distância, estimulante. Cor imprecisa pode produzir

vacilação no indivíduo e dispersar parte de sua atenção. Não é uma cor motivadora

por excelência. Combinada com o preto pode resultar eficaz e interessante.

Geralmente indicada para aplicação em anúncios que indiquem luz, é

desaconselhável seu uso em superfícies muito extensas.

VERDE: Estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de

repouso. Indicado para anúncios que caracterizam o frio, azeites, verduras e

semelhantes.

AZUL: Possui grande poder de atração; é neutro nas inquietações do ser humano;

acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Indicado em anúncios que

caracterizem o frio.

ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anúncios de artigos

religiosos, em viaturas, acessórios funerários etc. Para dar a essa cor maior sensação

de calor, deve-se acrescentar vermelho; de luminosidade, o amarelo; de calor, o

laranja; de frio o azul; de arejado o verde.

PÚRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade. Devem ser

aplicadas em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.

MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor e, portanto, pouco recomendável

em publicidade.

VIOLETA: Entristece o ser humano, não sendo, portanto, muito bem visto na

criação publicitária.

CINZA: Indica discrição. Para atitudes neutras e diplomáticas é muito utilizado em

publicidade.

PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicações a cores, pois tende a gerar

frustração.

AZUL E BRANCO: Estimulante, predispõe à simpatia; oferece uma sensação de

paz para produtos e serviços que precisam demonstrar sua segurança e estabilidade.

AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinação delicada e de

maior eficácia na publicidade.

AZUL E PRETO: Sensação de antipatia; deixa o indivíduo preocupado;

desvaloriza completamente a mensagem publicitária e é contraproducente.

7 BRANZOLIN, Walter. Uso das cores em Publicidade (on-line e impressa) . 2007 [online]. Disponível em:

http://www.plugmasters.com.br/sys/materias/854/1/Uso-das-cores-em-Publicidade-(on-line-e-impressa). Acesso

em: 25 de Out. de 2009

Page 23: Pex i - Jenifer e Carolina

22

VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária.

Geralmente se usa essa combinação para publicidade rural.

VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por outro lado

as pesquisas indicam que pode causar opressão em certas pessoas e insatisfação em

outras.

AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas, sendo ineficaz

em publicidade. Poderá resultar eficaz se houver mais detalhes coloridos na peça.

(BRAZOLIN8, online).

6.4.3 A cor na embalagem

De acordo com CEZAR (2006), a cor na embalagem exerce um papel muito grande de

proximidade com o consumidor, o poder de sugestão e persuasão é incrível. As cores

completam a embalagem, revestindo-a de visibilidade e impacto. Segundo CEZAR (2006), é

possível fazer algumas associações para a utilização de cores em embalagens:

• Chocolate: marrom, vermelho, alaranjado, ocre, dourado, roxo, azul.

• Café: dourado, marrom, vermelho.

• Leite em pó: branco, azul-claro, verde

• Sorvetes: Branco, laranja, dourado, amarelo, verde-limão, azul (neste caso depende

do sabor)

Cezar (2006), ainda mostra uma série de associações, porém para o presente estudo as

já citadas são suficientemente relevantes.

6.4.4 Tipologia

Tipologia se refere ao estudo e as categorias das fontes utilizadas em peças e textos

publicitárias, bem como inúmeras outras funções (revistas, jornais, internet). Existem

inúmeras tipologias e a cada dia com o advento da informática e das artes gráficas feitas em

computador surgem mais tipos, mas apesar de inúmeras opções, é necessário que haja

algumas regras de aplicação para cada finalidade, pois cada anúncio tem a sua característica e

se comunica com um público diferente. Segundo CEZAR (2006, p.164), alguns dos tipos

mais populares são:

8 BRANZOLIN, Walter. Uso das cores em Publicidade (on-line e impressa) . 2007 [online]. Disponível em:

http://www.plugmasters.com.br/sys/materias/854/1/Uso-das-cores-em-Publicidade-(on-line-e-impressa). Acesso

em: 25 de Out. de 2009

Page 24: Pex i - Jenifer e Carolina

23

6.4.4.1 Antigo

Os tipos antigos foram criados com base nos traços das letras dos escrivães públicos,

escritores judeus, letrados e todos que usavam a pena como ferramenta de trabalho. Por isso

os tipos têm uma pequena variação entre traços grossos e finos, sendo considerados elegantes

e clássicos, um exemplo é a fonte Garamond. Os tipos antigos sempre possuem serifas, suas

melhores aplicações são para textos longos.

Figura 1: Tipo Antigo

Fonte: LINOTYPE.s.d, online9

6.4.4.2 Modernos

Com os avanços tecnológicos na área de impressão surgiram também novos tipos. O

tipo moderno mantém a serifa, mas é um pouco mais fina e a transição do traço fino para

grosso é mais forte, em textos muito longos deve se ter cuidado.

9 LINOTYPE. Garamond.gif. s.d. Largura: 300 pixels. Altura: 300 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB. 14,9KB.

Formato GIF . Disponível em: < http://image.linotype.com/samples/text/9195.gif>. Acesso em: 25 de Set. de

2009

Page 25: Pex i - Jenifer e Carolina

24

Figura 2: Tipo Moderno

Fonte: LINOTYPE.s.d, online10

6.4.4.3 Com serifa

Tanto os tipos modernos quanto os antigos possuem serifa. Os tipos com serifa são

apenas estes que possuem esta característica, independente de ser antigo ou moderno.

6.4.4.4 Sem serifa

Surgiram depois do século XX, logo ganharam sucesso,é um desenho uniforme, a

transição do traço fino e grosso praticamente não existe e o peso da letra é um só. Segundo

CEZAR (2006), o segredo de usar tipos sem serifa é explorar as famílias dos tipos, usando

textos em negrito, medium, light e extrabold.

Figura 3: Tipo sem serifa

Fonte: LINOTYPE.s.d, online11

10

LINOTYPE. Bodoni.gif. s.d. Largura: 300 pixels. Altura: 300 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB. 14,9KB. Formato

GIF . Disponível em: < http://image.linotype.com/samples/text/12606.gif>. Acesso em: 25 de Set. de 2009

11

LINOTYPE. Arial.gif. s.d. Largura: 300 pixels. Altura: 300 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB. 14,9KB. Formato

GIF . Disponível em: < http://image.linotype.com/samples/text/145876.gif>. Acesso em: 25 de Set.de 2009

Page 26: Pex i - Jenifer e Carolina

25

6.4.4.5 Manuscritas

São tipos que imitam a escrita a mão, tentam imitar tipologias escritas com caneta de

tinteiro, não são muito bem aplicadas em textos longos nem em caixa alta. Podem ser

utilizadas em materiais que querem transmitir luxo ou formalidade, como no caso de convites

especiais.

Figura 4: Tipo Manuscrito

Fonte: LINOTYPE.s.d, online12

6.4.4.5 Decorativos

São fantasiosos, brincalhões e radicais, por isso exigem cuidado na sua utilização, pois

podem comprometer a legibilidade da peça, por outro lado, esses tipos tem a vantagem de

causar identidade visual ímpar a peça gráfica.

Figura 5: Tipo Decoratvo

Fonte: LINOTYPE.s.d, online

13

12

LINOTYPE. Coperpplate Script.gif. s.d. Largura: 300 pixels. Altura: 300 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB.

14,9KB. Formato GIF . Disponível em: < http://image.linotype.com/samples/text/187364.gif>. Acesso em: 25 de

Set. de 2009

Page 27: Pex i - Jenifer e Carolina

26

Seguindo as regras de direção de arte e tendo o conhecimento das várias opções para a

construção de layouts e peças gráficas, será importante para a execução do projeto o

conhecimento presente neste texto, sendo inclusive necessário sua consulta durante a criação

das peças.

13

LINOTYPE. Silverblade.gif. s.d. Largura: 300 pixels. Altura: 300 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB. 14,9KB.

Formato GIF . Disponível em: < http://image.linotype.com/samples/text/523355.gif>. Acesso em: 25 de Set. de

2009

Page 28: Pex i - Jenifer e Carolina

27

7 METODOLOGIA

Para desenvolver o presente estudo se faz necessário alguns procedimentos

metodológicos, primeiramente a leitura de referenciais teóricos sobre os temas abordados para

a pesquisa.

Pesquisa bibliográfica, num sentido amplo, é o planejamento global inicial de

qualquer trabalho de pesquisa que vai desde a identificação, localização e obtenção

da bibliografia pertinente sobre o assunto, até a apresentação de uma texto

sistematizado, onde é apresentada toda a literatura que o aluno examinou,de forma a

evidenciar o entendimento do pensamento dos autores, acrescido de sua próprias

idéias e opiniões.(BARROS & DUARTE, 2005, p.51)

Será necessária uma pesquisa de caráter documental no que se refere a captação de

informações sobre o cliente, através do briefing e conversas, procurando sempre esclarecer as

necessidades do cliente.

O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa

bibliográfica. Apenas há que se considerar que o primeiro passo consiste na

exploração das fontes documentais, que são em grande número. Existem, de um

lado, os documentos de primeira mão, que não receberam qualquer tratamento

analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos,

diários, filmes, fotografias, gravações e etc. De outro lado, existem os documentos

de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de

pesquisa, relatórios de empresa, tabelas estatísticas etc. (GIL, 1999, p.66)

Além da pesquisa bibliográfica e de caráter documental, o projeto experimental

terá que executar um produto de comunicação, que no presente estudo, se refere a várias peças

gráficas que partem de um manual de identidade visual. Para isso será feita a criação gráfica

das peças que terão o respaldo teórico para explicar e ajudar na construção dos layouts

necessários, caracterizando uma pesquisa experimental.

De modo geral, o experimento representa um melhor exemplo de pesquisa científica.

Essencialmente, o delineamento experimental consiste em determinar um objeto de

estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas

de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL, 1999,

p.66)

No que se refere a pesquisa bibliográfica e teórica, além do levantamento documental, já foi

realizado. A etapa seguinte será a execução do projeto através da experimentação. Para

desenvolver o projeto experimental será adotada a metodologia sugerida pelo professor

Page 29: Pex i - Jenifer e Carolina

28

Volnei Antônio Matté14

, Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento, na área de Mídia

e Conhecimento.

A metodologia proposta por Matté, (2004) se divide em três fases: primeiro a fase de

contextualização (conhecendo sobre o cliente, o problema e também sobre princípios

mercadológicos e técnicos) nesta fase de contextualização é feita a pesquisa e analise

diacrônica e sincrônica.

A segunda etapa da metodologia consiste em efetuar as pesquisas diacrônica,

sincrônica e de aspectos mercadológicos envolvidos no projeto. As pesquisas

diacrônica e sincrônica são tratadas, nesta proposta, de forma unificada e têm o

objetivo de compreender a evolução e o estado-da-arte dos produtos em questão, em

seus aspectos informacionais e físicos, bem como se inteirar do tema/assunto a ser

abordado. Para essas pesquisas recomenda-se a coleta de informações textuais em

livros, revistas, jornais, páginas eletrônicas; e informações visuais como imagens

(estáticas e em movimento) e objetos tridimensionais (produtos). Com base na

diacronia e na sincronia, verifica-se todo o universo onde está inserido o projeto

passando por toda sua evolução até chegar ao momento atual. (MATTÉ, 2004)

Depois de serem feitas as analises diacrônicas, sincrônicas de superfícies e materiais,

de uso e funcionalidade e analise estético forma, é dado inicio a modelagem dos layouts na

fase de configuração do projeto.

Esta fase propicia a ampla utilização das habilidades psicomotoras de modelação do

desenhista-industrial, na qual o desenho do projeto começa a ser realizado. Utilizam-

se basicamente as modelações 2D, 2D

e 3D resultando dessa forma em textos,

rabiscos, rascunhos, esboços, mocapes, até atingir o nível de um modelo

intermediário para avaliação, que possua definidos seus aspectos informacionais e

físicos, permitindo a apresentação para o cliente. Ressalta-se que, para o sucesso

desta fase, é necessário que a fase anterior seja cumprida de maneira satisfatória,

pois, somente por meio da compreensão se pode chegar a uma forma adequada.

(MATTÉ, 2004)

A fase final do projeto se exprime na etapa de definição de layouts e normatização

para que se o projeto for executado, seja feito de maneira fiel e correta.

Esta etapa envolve a preparação técnica do projeto para a produção industrial na

qual o projeto é codificado, descrito para a produção. Sabe-se que uma das bases do

Desenho Industrial é a integração com o setor produtivo e, por conseqüência,

influencia diretamente na configuração do produto. Na conclusão do projeto essa

relação é acentuada devendo-se direcionar para esse aspecto considerável atenção.

Para a efetivação da normatização primeiramente tem-se a codificação, que se

caracteriza pela adaptação da linguagem gráfica do projeto para a linguagem

técnico-produtiva, e posteriormente da descrição técnica de produção, aqui

definida como as instruções necessárias durante o processo produtivo que

complementam a codificação (MATTÉ, 2004)

14

LATTES. Volnei Antônio Matté . 2009 [online]. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/7759888016397288

Acesso em: 25 de Out. de 2009

Page 30: Pex i - Jenifer e Carolina

29

A metodologia de Matté é específica para a produção gráfica, visto as necessidades do

cliente e suas aplicações de marca e materiais necessários está á a metodologia mais adequada

para o projeto em questão.

Page 31: Pex i - Jenifer e Carolina

30

8- CRONOGRAMA

De agosto/2009 a julho/2010

Atividades Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai J

un

j

ul

Levantamento de

referencial teórico

x x x

Contato cliente x x x

Briefing e diagnóstico x x x

Definição dos objetivos x

Fechamento do projeto x

Apresentação do projeto

em banca prévia

Elaboração da campanha x x

Definição das peças x x x x x

Plano de mídia x

Elaboração Relatório x

Apresentação em banca x

Page 32: Pex i - Jenifer e Carolina

31

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros e Artigos

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DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio. Metodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 1ª

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GIL, Antonio Carlos. Técnicas de Pesquisa Social. 1ª edição. São Paulo: Editora Atlas,

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PINHO, José Benedito. O poder das Marcas, 3ª edição, Summus Editorial, São Paulo, 1996.

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LIMMERCART. Afinal, o que é BOPP?. s.d. [online] Disponível em: http://www.limer-

cart.com.br/web/ver_noticia.php?id=48/ .Acesso em: 15 Out. 2009.

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10 ANEXOS

10.1 Anexo 01/ Briefing

A empresa de sorvetes Pink surgiu em 1999, contando com o trabalho familiar. Os

proprietários fabricavam e comercializavam em uma pequena sede alugada. A capacidade de

produção era de 112 picolés e 20l de sorvetes por hora.

No início das atividades também trabalhavam com vendedores ambulantes para isso,

possuíam 6 carrinhos refrigerados.

Em 2000, foi feita uma reforma na máquina, aumentado a produção para 336 picolés

por hora. Em 2001, a empresa abriu seu primeiro ponto de venda e contratou seu primeiro

funcionário. Em 2002, foram comprados 5 freezers, totalizando 6 pontos de venda. A partir de

2003 a empresa se dedicou mais aos negócios, comprando mais freezers e maquinários,

montando seu primeiro Buffet. Em 2005 foi construído sua própria fábrica.

Atualmente a empresa Sorvetes Pink produz 3.200 picolés/hora, e 400l de

sorvete/hora. Possui três caminhões, uma caminhonete e uma moto. Possui 720 freezers para

atender 720 pontos de venda e 32 buffets de sorvetes. Conta com 27 colaboradores sendo uma

engenheira de alimentos, três técnicos de alimentos, e um técnico em refrigeração.

A Sorvetes Pink hoje se localiza na rua João Cruz E Souza, 766 no bairro Cristo Rei,

na cidade de Chapecó/SC, onde possui sede própria.

A empresa possui uma vasta linha de produtos, entre picolés e sorvetes, de diversos

sabores, gramagens e tamanhos. Em uma evolução contínua, todo ano é lançado um novo

sabor e aperfeiçoado os que já existem, observando as características do mercado onde atua e

a demanda dos consumidores.

A Sorvetes Pink vende seus produtos na região oeste de Santa Catarina, noroeste do

Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná, tendo ao total 720 pontos de venda. Região de clima

subtropical, com primavera e verão de calor elevado. A distribuição é feita por caminhões

refrigerados próprios.

O sorvete e o picolé, por serem alimentos de base gelada e com caráter refrescante,

possuem seu pico de vendas na primavera e verão. A população das regiões citadas, tem por

cultura o consumo desta guloseima, que é apetitosa, nutre e refresca.

Todas as classes sociais adquirem o produto, porém, o consumidor predominante

encontra-se nas classes B, C e D. Os sorvetes e picolés tem valor de venda competitivo no

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mercado. Os pontos de venda (720) estão localizados em mercados, bares e lanchonetes em

toda a região distribuída.

O mercado regional é bom neste segmento, e continua em expansão, devido ao

crescimento socioeconômico. Os principais concorrentes regionais da Sorvetes Pink são:

Diêlo, Italianinho e Cremoso. Perante eles a sorvetes Pink se posiciona como segunda mais

vendida. Dentro desse mercado a sorvetes Massoca não se destaca como concorrente direto,

pois, seu ponto forte são os buffets e não os freezers em pontos de venda.

A qualidade do produto e o preço acessível são os pontos atrativos para que o

consumidor retorne a comprá-lo, também a diversidade de sabores e a qualidade. A Sorvetes

Pink se difere da concorrência através de promoções, com selos premiados, na qual o

consumidor poderá ganhar brindes e como já citado acima, observando as características

locais de consumo e demanda por sabores específicos.

A empresa conta com as estratégias que serão estabelecidas no projeto, para que a

marca de Sorvetes Pink seja lembrada e solidifique-se no mercado. O cliente não fez

recomendações sobre o que queria destacar ou algo que gostaria de mudar, apenas

contribuições para a marca e exigiu inovação com relação as embalagens apontamentos

criativos de materiais e recursos para aumentar as vendas.

Será sugerido então, para estes produtos, uma padronização de embalagens, visto que,

as embalagens disponíveis no mercado atualmente não seguem a mesma linguagem, tanto nos

picolés, quanto nos potes de sorvete. Também será criada uma nova marca e um manual de

marca, no qual serão estipuladas suas aplicações, será criado um padrão de aplicação de

marca e de elementos visuais da marca para os diversos fins e será reforçado o

posicionamento da empresa, através da linguagem visual já estipulada.

Em conversa com os proprietários, foram esclarecidas informações importantes sobre

a missão e visão, sendo designadas da seguinte maneira:

Missão:

“Atender com excelência nossos clientes, proporcionando satisfação.”

Visão:

“Estar entre as melhores empresas de sorvete do Brasil.”

Com relação á forma de distribuição o cliente explicou:

“A forma de venda e distribuição é feita da seguinte maneira, um representante dos

Sorvetes Pink vai até as empresas, dentre elas os supermercados, bares, lanchonetes,

restaurantes, buffet, etc, e faz a apresentação dos produtos, de como a empresa trabalha dos

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preços comissões dentre outros, e se a interesses da parte do cliente fizemos contrato sem

prazo determinado onde deixamos um freezer em comodato, sem custo nenhum para o cliente.

Na questão de vendas temos as chamadas “praças” que são os roteiros dos

vendedores, que são feitas por municípios, regiões. Os vendedores passam em todos

os clientes e fazem o pedido e logo na outra semana é feita à distribuição com os

caminhões e caminhoneta. (trecho de conversa do Briefing)”

O cliente ainda comentou que se a empresa fosse uma pessoa, seria alguém muito

feliz, extrovertido e com um ótimo futuro, disse que os argumentos de prospecção de pontos

de venda são: qualidade, preço acessível e embalagens diferenciadas.

Os objetivos e metas da empresa, se definem em aumento de estrutura física e

capacidade de produção, além de aumentar o quadro de funcionários.

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10.2 ANEXO 02/Diagnóstico do Cliente

De acordo com as informações obtidas com o cliente é possível perceber uma série de

necessidades com relação á sua marca, mas principalmente há uma forte preocupação do

proprietário em fazer de suas embalagens, layouts que se destaquem pelo uso de cores fortes e

vibrantes, sempre preocupando-se com uma melhor identificação e empatia junto ao público

no ponto de venda.

Como qualquer empresa pequena a Sorvetes Pink iniciou suas atividades preocupada

com a qualidade dos produtos e posteriormente voltando-se à uma preocupação estética com

relação á embalagens e marca, construindo posteriormente um posicionamento através da sua

própria história e a expansão no mercado que atua.

Até então a empresa nunca contou com um trabalho completo no âmbito de criação e

padronização das aplicações da marca, nos mais diversos fins (pontos de venda, embalagens,

uniformes), mas sempre se preocupou em ter embalagens diferenciadas, no entanto, contando

apenas com os serviços prestados pela gráfica que imprimia os rótulos para que

desempenhasse a criação das embalagens. O principal problema do cliente se refere à

padronização de uma linguagem comum as embalagens, porém é possível observar uma falta

de padronização na própria marca, que muitas vezes não obedece a padrão nenhum, tendo

alterações de cor, e também de aplicação.

O cliente também acredita que é importante sempre renovar as suas embalagens, no

entanto, é importante lembrar que mesmo tendo campanhas diferentes à cada verão com

novos sabores, sempre deve-se respeitar a forma como a embalagem deve ser aplicada e

também o posicionamento

O projeto experimental criará uma nova marca, um manual de marca que, além, de

indicar todas as aplicações padrões, demonstrará a criação das embalagens de toda a linha de

produtos Pink, porém limitando-se à um layout de cada segmento de produto.

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10.2.1 MANUAL DE MARCA

Papelaria (cartão de visita, envelopes, papel timbrado, bloco de pedido e nota, blocos

de rascunho, calendário e outros)

Uniformes masculinos e femininos, para funcionários da produção, administrativo,

atendimento e vendedores externos.

Catálogo para apoio de vendas para ser usado por vendedores externos.

Faixada da Industria e Buffet de Sorvetes.

Frota de veículos da empresa: caminhão e frota pessoal de vendas.

10.2.2 Produtos

A sorvetes Pink possui vários produtos, serão sugeridas apenas a padronização e serão

listadas todas as peças que serão produzidas no projeto experimental. O diferencial importante

da produção da sorvetes Pink é a vasta área de produtos e sabores e também a preocupação de

a cada verão criar novos sabores

10.2.3 Aplicações de embalagens

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Picolés Extrusados: A embalagem desta linha será em tamanho diferenciado das

demais, já que o produto possui uma gramagem e formato maior. A superfície de impressão

será a mesma de todos, filme BOPP15

metalizado.

Picolés Cobertura: A embalagem desta linha será feita em tamanho padrão às

demais. Com exceção dos picolés extrusados. Também será em Bopp.

Picolés de Fruta: Idem picolés de cobertura.

15

A PELÍCULA DE POLIPROPILENO BIORIENTADA ou BOPP, é um filme apto para ser utilizado como

monolâmina ou para fazer complexos, bem como outros polipropilenos (metalizados, transparentes, anti-fog,

acrílicos,... etc ) , com outros materiais plásticos como os Polietilenos, e , em geral com qualquer película ou

suporte compatível.

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Picolés cremosos: Idem picolés de cobertura.

Picolé da linha infantil Tuti Colorí: Embalagens em Bopp e com formato menor de

embalagem, porém com linguagem específica voltada ao público infantil.

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Mini Sundae: Embalagem pote de plástico translúcido com tampa, arte impressa no

pote.

Sundae: Embalagem pote de plástico translúcido com tampa, arte impressa no pote.

Pote 340 ml: Embalagem pote de plástico translúcido com tampa, arte impressa no

pote.

Pote 1l: Embalagem pote de plástico 1L, translúcido com tampa branca, cinto com

arte impressa em superfície de papel com faca de corte.

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Pote 2l: Embalagem pote de plástico 1L, translúcido com tampa branca, cinto com

arte impressa em superfície de papel com faca de corte.

Cone/Cony: Embalagem em papel específico para sorvete com arte aplicada e com

uma “tampa” em papel para fixar o fechamento da embalagem.

Caixas de 10L: Em papel, e uma opção de balde plástico.

10.2.4 Aplicações no ponto de venda

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Freezer: adesivo de envelopamento de freezers, com impressão em plotter digital.

Cartazes e cartaz promocional para o ponto de venda

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Sugestão extra de material para aplicação em ponto de venda de supermercado,

podendo ser uma das opções seguintes: Floor graphics, móbile, ou outro.

Figura 6: Móbile

Fonte: 10e7 COMUNICAÇÃO, 2008, online16

Cavalete: em superfície de madeira, com adesivo e arte.

Figura 7: Cavalete Garoto

Fonte: Garoto, s.d, online17

16

10E7COMUNICAÇÃO. Móbile.jpg. 2008. Largura: 320 pixels. Altura: 205 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB.

18KB. Formato JPG . Disponível em: < http://www.10e7.com.br/blog/?p=70>. Acesso em: 25 de Set.de 2009

17

GAROTO. Geladeira.jpg. 2008. Largura: 356 pixels. Altura: 487 pixels. 96 dpi. 24 BIT RGB. 49,17KB.

Formato JPG . Disponível em: < http://www.garoto.com.br/sorvetes/Images/geladeira.jpg>. Acesso em: 25 de

Set.de 2009

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10.2.5 Pessoas

As pessoas atingidas por esse projeto se tratam de um público generalizado, mas com

ênfase em famílias entre a classe C e D, com apelo a crianças e adolescentes. Cada produto

possui um público diferenciado dentro desse contexto.

10.2.6 Problema do consumidor

Por não existir a padronização da marca, muitas vezes a marca da sorvetes Pink é

confundida ou não identificada, o consumidor considera muitas vezes uma marca igual a dos

concorrentes e acaba por optar por outras marcas sem uma observação com relação à

distinção das qualidades do produto e seus sabores diferentes.

10.2.7 Plataforma

As embalagens bem como o manual de identidade são ações voltadas para os pontos

de venda e também para a aplicação da marca nos mais diversos fins, no entanto as

embalagens e os materiais de ponto de venda são ações específicas de merchandising.

10.2.8 Promessa

É necessário criar uma linguagem gráfica comum referente á padronização das

embalagens, para que o consumidor saiba identificar rapidamente que se trata de produtos

Pink, sem demasia de elementos mas que transmitam todas as informações necessárias e se

destaquem no ponto de venda, perante os concorrentes.

10.2.9 Apresentação

Linguagem clara, diferenciação por cores, imagens tipografia agradável e de fácil

leitura, informações destacadas de acordo com a relevância, embalagens com formatos

diferenciados e exploração do uso da cor e de ilustrações como apelo de venda e destaque.