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PDF da Revista do Talho ed 53 · 2018-07-15 · ramento e dominar mais de 88% do mercado de massas industrializadas, 70% das carnes congeladas, 67% das pizzas semiprontas e 53% dos

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EXPEDIENTE

A Revista do Talho é uma publicação doSindicato do Comércio Varejista de CarnesFrescas do Estado de São Paulo.

CONSELHO EDITORIAL

Manuel Henrique Farias Ramose Pedro Fernandes da Cunha Filho

COORDENAÇÃO EDITORIAL

RPM Editora

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES

FRESCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pça da República, 180 - 6º andarSão Paulo (SP) - www.carnesvarejo.com.brTel.: (11) 3231-3113 - Fax: (11) 3255-2371

RPM EDITORA

Av. Senador Roberto Simonsen, 709S.C.S. (SP) - Telefax: (11) 3887-6504CORRESPONDÊNCIA Rua Teviot, 43Vila Nova ConceiçãoCEP: 04507-050

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

RSD Interação - Tel: (11) 2538-5728Cel: 8651-9416 - www.rsdinteracao.com.br

PUBLICIDADE: Magda CrivelliTels: (11) 9378-3959 /3887-6504

DISTRIBUIÇÃO: interna e gratuita(6.000 exemplares)

SITE: www.rpmeditora.com.br

CAPA: LPR

Manuel Henrique Farias RamosPresidente do SCVCFESP

Editorial Revis ta do Talho

REVISTA DO TALHO

Edição nº 53 - Agosto/2009

Por que

preciso

Saber?A resposta é óbvia. Precisamos

saber o que acontece no mundo em nos-sa volta: caso contrário, ficaremos comouma toupeira ou como o avestruz queao esconder a cabeça imagina estar todoescondido.

Trazendo para o que nos interessa, sabemos que o açougue é a vitrine de toda acadeia pecuária, ali o consumidor toma conhecimento da qualidade da carne e projetapara as etapas anteriores a segurança alimentar que o açougue demonstra. Está aí arazão porque fazemos o “Açougue Modelo” há 10 anos na TecnoCarne.

Este ano além da montagem de um açougue moderno, teremos cursos do SENACe do SEBRAE. Pretendemos evoluir para a certificação de açougue.

Nos outros segmentos do setor carnes muitas exigências estão acontecendo, naúltima conferência realizada em março na Argentina, a Organização Mundial daSaúde Animal – OIE exigiu ações transparentes, auditáveis para garantir a sanidadeanimal e a inocuidade dos alimentos. Para tanto se faz necessária a identificaçãoindividual dos animais e sua rastreabilidade.

Procurando dar resposta a essas exigências, a RIISPOA no Brasil está fazendouma revisão na regulamentação da produção de carnes.

Note-se que tudo isto está acontecendo por exigência dos consumidores. Ora, seo açougue é a vitrine de todo o processo, temos de ficar preparados para atender aessa demanda.

Como fazê-lo? Entre em contato com o Sindicato (11) 3231-3113, fax (11) 3255-2371 e informe-se como participar da TecnoCarne de 25 a 27 de agosto de 2009, noCentro de Exposições Imigrantes em São Paulo.

Atualiza-se.......

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NotíciaRevis ta do Talho4

Empreendedor paulistano já pode simular

concessão de licença de funcionamentoA Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Modernização, Gestão e Desbu-

rocratização, lançou no mês passado um serviço que pode facilitar bastante a vida do empre-endedor paulistano: a Consulta Prévia de Funcionamento.

A nova ferramenta permite que se verifique a situação de um imóvel antes de entrar com opedido de licença de funcionamento. Através dela, é possível saber com antecedência, porexemplo, se a atividade é permitida no local, se existem eventuais restrições relativas a horáriosde funcionamento, vagas para estacionar e outros detalhes essenciais ao sucesso do empre-endimento. O serviço é gratuito.

A consulta não gera nenhum processo na administração municipal; apenas fornece aosempresários dados sobre a visibilidade da abertura ou continuidade do negócio, de formaregular em determinado endereço.

O sistema também será de grande utilidade para o empresário já estabelecido em determinadalocalidade, porém, mas em situação irregular.

Tanto o Sistema de Licenciamento Eletrônico de Atividades como a Consulta Prévia de Funcio-namento estão à disposição dos empreendedores dos distritos abrangidos pelas subprefeituras deSanto Amaro, Lapa, Mooca, Santana, Tucuruvi, Vila Mariana, Sé, Penha e Ipiranga.

Contudo, segundo Rodrigo Garcia, Secretário de Modernização, Gestão e Desburo-cratização da Prefeitura, até meados deste mês (julho) as subprefeituras de Pinheiros e Ari-canduva poderão ser contempladas com os serviços, o que incita a expectativa de que, até ofinal do ano, toda a cidade já esteja integrada ao sistema.

Mais detalhes sobre o assunto: www.prefeitura.sp.gov.br/spmaisfacil.

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Autorização EspecialRevis ta do Talho6

Já havíamos pedido ao Prefeito Gilberto Kassabuma solução para os alvarás em São Paulo.Oportunamente o vereador Adolfo Quintas apre-sentou o Projeto de Lei nº 397/2007, mas pre-judicado pelo substitutivo, o que nos levou a apre-sentar as sugestões a seguir:

O Sindicato naCÂMARA MUNICIPAL-SP

São Paulo, 06 de julho 2009

Vereador Adolfo Quintas

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Manifestação sobre o Projeto de Lei n° 397/2007

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo -FECOMERCIO, por sua Coordenadoria de São Paulo,composta por 27 sindicatos e que representam cerca de320.000 estabelecimentos da Capital, dirige-se a VossaSenhoria para tratar de assunto relacionado ao Subs-titutivo ao Projeto de Lei n° 397/2007, que dispõe sobrea Concessão de Autorização Especial de Funcionamentopara estabelecimentos de pequeno porte na cidade deSão Paulo.

O substitutivo apresentado ao Projeto de Lei n° 397/2007não atende as necessidades dos pequenos estabelecimentose, portanto, apresentamos as sugestões abaixo:

• Desvincular a concessão do Alvará de Funcionamentodas empresas com a regularidade da edificação onde estãoestabelecidas.

• Simplificar a concessão do alvará de funcionamentopara estabelecimentos com até 500 metros quadrados, coma apresentação de declaração firmada por profissionaldevidamente habilitado certificando as condições mínimasde segurança da edificação e responsabilidade técnica paraemissão do alvará definitivo.

• Isenção de taxas e tarifas para concessão do alvará defuncionamento para as microempresas.

• Nos casos de imóveis locados, criar mecanismos paravincular o proprietário à regularização da edificação e,dessa forma, tornar obrigatório que o imóvel esteja aptopara o tipo de locação a que se destina. Inversão da regra

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Revis ta do Talho 7

de abertura do comércio, primeiro coma concessão de alvará pela Prefeitura.

• Implementar uma ANISTIA pararegularização das edificações comerciaiscom área superior a 500 metros quadrados,mediante a apresentação do laudo dosbombeiros. Neste caso, estabelecer umprazo para conclusão dos trabalhos.

Certo da atenção de Vossa Senhoria àproposta ora formulada e no aguardo deuma manifestação positiva, aproveita parareiterar seus protestos de estima econsideração.

Atenciosamente.

RUY PEDRO DE M. NAZARIANPresidente da Coordenadoria de São Paulo

MANUEL HENRIQUE F. RAMOSVice-presidente da Coordenadoria de São Paulo

Economia

Região Metropolitana de São Paulomostrou, em maio, queda de 0,8%em comparação a igual mês do ano

passado, aponta a PesquisaConjuntural do Comércio Varejista(PCCV) da Fecomercio. Com esse

resultado, as vendas acumuladas em2009 caíram 1,1% ante os cinco

primeiros meses de 2008. Essa é aquarta redução no índice negativo

acumulado, o que pode ser sinal deque a forte retração iniciada emoutubro do ano passado estejagradativamente se atenuando.

Vendas caemnos primeiros

5 meses do ano

veja análise completa:www.fecomercio.com.br

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Revis ta do Talho8 Monopólio

Uma questão de

Concorrência?

Nildemar Secches, da Perdigão, e Luiz FernandoFurlan, da Sadia, passam por cima de seis décadas derivalidade e criam a gigante Brasil Foods

A Brasil Foods (BRF) sur-giu há pouco tempo nomercado, no dia 19 de maio,resultante da união da Sadiae Perdigão, mas a nova em-presa já nasce com a pro-messa de faturamento anualsuperior a R$ 20 bilhões, soba expectativa de se tornar amaior processadora de carnede frango do mundo em fatu-ramento e dominar mais de88% do mercado de massasindustrializadas, 70% dascarnes congeladas, 67% daspizzas semiprontas e 53%dos produtos alimentícios in-dustrializados em geral.Diante deste cenário promis-

sor, no entanto, surgiram as primeiras questões referentes à nova empresa. Um dospontos que gerou dúvida foi a possibilidade dá nova empresa atuar como barreira para aentrada de concorrentes no setor, ou então, provocar uma possível alta nos preços parao consumidor. Foi para defender os interesses da população, e para evitar uma situaçãoque configure a fusão como cartel, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade) está analisando cada tópico da união no segmento alimentício.

A Comissão para Livre Concor-rência da África do Sul, que equivaleao Conselho de Defesa Econômica(Cade) no Brasil, está investigando ossupermercados líderes em vendas nopaís. A investigação teve como pontode partida denúncias feitas pororganizações de consumidores eautoridades de defesa dos consumi-dores de que os supermercados que

respondem por 60% das vendas estariam acordando entre si não repassar para asgôndolas descontos que estariam obtendo dos fornecedores.

Denúncia de falta de concorrência

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Putin faz visita surpresaO primeiro-ministro da Rússia, Alexander

Putin, fez uma visita surpresa no final de junhoa uma loja de uma das maiores redes desupermercados da Rússia, a Perekrestok. Oministro interrompeu uma reunião em seugabinete na qual tratava de abastecimento evarejo e deslocou-se para a loja no centro deMoscou. Chegando lá, passou a falar em vozalta e a reclamar que os consumidores têm

direito a preços menores que os praticados nas gôndolas.Os gerentes da loja ficaram chocados com a surpresa e o primeiro-ministro em nenhummomento conversou diretamente com eles. Somente procurou um deles para mostrar umapeça de presunto e dizer que ela estava muito cara, pois havia comprado recentemente umapela metade do preço. O gerente perguntou a Putin se era do mesmo tipo e marca, uma vezque a peça escolhida pelo primeiro-ministro era considerada premium. O primeiro-ministrodisse que iria checar, mas que o presunto estava caro demais ali, No dia seguinte, a redePerekrestok capitulou à fala de Putin e prometeu reduzir o preço do presunto. Putin seapresenta como um defensor das pessoas de menor poder aquisitivo e tem acusado produtores,indústrias e varejistas de não pensarem nos consumidores. Não é a primeira vez que Putinsai às ruas em aparições de surpresa em locais que representam assuntos de economia queos cidadãos comuns visualizam com mais qualidade.

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O Senac São Paulo durante os três dias do evento - TecnoCarne 2009 fará a capacitação de um grupo de pessoasque trabalha no segmento de carnes, acredito que a capacitação, treinamentos periódicos e a supervisão constantedos funcionários ganha nova dimensão e importância à medida que revela aumento de vendas e de lucratividade.

Uma forma de agregar valor aos produtos do comércio varejistade carnes envolve o processamento de cortes especiais e temperados tais comobife a rolê, espetinhos, cortes para estrogonofe, entre tantos outros que permeiamo campo da gastronomia. Trabalhar melhor os cortes de carne proporciona aoconsumidor um maior leque de opções, além de atender às necessidades referentesà praticidade e à conseqüente economia de tempo tão almejada nos dias atuais,esse assunto será abordado através de uma aula demonstrativa ministrada peloProfessor Alessandro Danielli Nicola do Centro Universitário Senac.

Além disso abordaremos algumas inovações tecnológicas com o ob-jetivo de organizar e gerir o comércio, a aula será ministrada peloconsultor do Senac São Sr. Milton Barboza com o temaO uso de tecnologia da Informação no negóciode açougue e casa de carnes.

Carolina Figueiredo PereiraNutrição Gerência deDesenvolvimentoSenac SãoPaulo

“ O processo de certificação de açouguesmodelos - O mercado internacional e os próprios

consumidores se tornam cada vez mais exigentes em relaçãoàs garantias de qualidade dos alimentos e este tende a ser um

comportamento cada vez mais freqüente dos paísesconsumidores, que vão cobrar o cumprimento de padrões

ambientais, sanitários, econômicos e sociais dos paísesexportadores. Cada vez mais o mercado cobra de toda a cadeia do

agronegócio identificação para que haja, por parte do consumidor,confiança naquele produto, seja do ponto de vista sanitário, ambientale ou de responsabilidade social.”Fábio P. F. Curto

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O Sindicato convida toda a categoria para visitar nosso estande. Sempre como objetivo de trazer idéias para melhorar o desenvolvimento do nosso negócio.

Mostraremos a tendência de mercado.

Para facilitar, a TecnoCarne dispoê de credenciamento pela internet, facilitandoa aquisição do crachá na entrada. Acessar: www.btsmedia.biz/credenciamento

e preencher todos os dados.

Sobre os cursos ministrados pelos nossos parceiros, entrar em contato com oSindicato pelo telefone: (11) 3231-3113 com Pedro.

Este parceiro estará conosco nestaempreitada.

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Revis ta do Talho12 Notícias

Em reunião realizada na AssociaçãoBrasileira de Supermercados (Abras), noinício de junho, as três maiores redes desupermercados do País, Carrefour, Wal-Marte Pão de Açúcar decidiram suspender ascompras de produtos das fazendas envolvidasno desmatamento da Amazónia. A ação é umrepúdio às práticas denunciadas pelo Gre-enpeace. A posição definida pelas empresasinclui notificar os frigoríficos, suspendercompras das fazendas denunciadas peloMinistério Público do Estado do Pará e exigir dos frigoríficos as Guias de Trânsito Animalanexadas às Notas Fiscais. Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um pla-no de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtosque comercializam não são procedentes de áreas de devas-tação da Amazónia.

Trata-se de uma resposta conjunta setorial ao relatório publicado pelo Greenpeace noinício do mês e consequente ação civil pública do Ministério Público Federal do Pará, queencaminhou recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores deprodutos bovinos para que deixem de comprar carne proveniente da destruição da floresta.

Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcarsuspendem compras em fazendasdenunciadas pelo Greenpeace

“A gripe não é suína”. Esse foi o refrão mais ouvido natarde fria e cinzenta em Seara, no oeste de Santa Catarina,onde se reuniram cerca de 3.000 produtores rurais em atopúblico para pedir a atenção da sociedade brasileira à maiore mais extensa crise que vive o setor nos últimos 20 anos.

A gripe não é suína

Divulgação

Na opinião do francês Bernard Valtat, diretor-geral da OIE, os beneficiados pelaprodução de alimentos “mais seguros também devem ser os responsáveis pelo saltode qualidade na produção, compartilhando os custos da implementação de sistemasde identificação animal e rastreabilidade. O que em princípio poderia significar orepasse de custos aos preços finais dos alimentos, pode representar, na verdade,uma economia. “Para permitir que todos comam normalmente, nosso objetivo élutar contra as enfermidades animais. Há especialistas que dizem que, por causadessas doenças, se perde 20% da produção mundial. A rastreabilidade é um processoirreversível?

Rastreabilidade

RESP: Sim, e foi a mensagem dessa conferência. O mundo inteiro reconhece queidentificação e rastreabilidade são ferramentas muito importantes; e os consumidoresjá estão cientes disso. Pode-se dizer que não há mais volta.

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Revis ta do Talho 13Notícia Homenagem

Walter Saorin acompanhou-nosdesde o início, na criação de uma etapapara formar a Diretoria do Sindicato,isto nos idos dos anos de 1980, desdeentão, foi sempre reeleito pelo seuespírito de coletividade e lealdade. Sa-bia cultivar os amigos e ser um exem-plar chefe de família.

Que seja mais uma estrela brilhandono firmamento.

Faz-nos falta!Deixa-nos saudades....

Abipecsdivulga dados

oficiais de2008 e fazprojeções

Um dos destaques da edição maisrecente do relatório anual é a

tendência de crescimento dadocrescimento do consumo per capita.

Desde 2002, quando atingiu orecorde de 13,79 kg per capita, a

carne suína conseguiu o seu melhorresultado: 13,44 kg. Em 2007 por

exemplo, foram 13,01 kg.“Pesquisas de mercado confirmaram

os resultados anteriores”.

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Revis ta do Talho14 Jurídico

Trata-se de um benefício que indeniza o segurado da Previdência Social quando,após a consolidação de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarsequela definitiva que:

• Reduza a capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia e seenquadre nas situações, discriminadas no Anexo III do Regulamento da PrevidênciaSocial, aprovado pelo Decreto n° 3.048 em maio de 1999.

• Reduza a capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia e exijamaior esforço para o desempenho da mesma atividade que o segurado exercia a épocado acidente.

• Impossibilite o desempenho da atividade que o segurado exercia na época do aci-dente, porém permita o desempenho de outra atividade, após processo de reabilitaçãoprofissional, nos casos indicados pela Perícia Médica da Previdência Social.

O que é

Faz-se obrigatório às empresas, de acordo com osubitem 7.5. l da NR-7, o devido equipamento commaterial para prestação de primeiros socorros, levando-se em conta todas as características das atividadesnela desenvolvidas.

Esse material deve ser mantido em lugar adequadoe de fácil acesso para possíveis circunstânciasemergenciais.

Auxílio-Doença

Material de primeiros socorros:obrigatório nas empresas

Pacote de medidas de estímulo às

micro e pequenas empresasO governador José Serra assinou, dia

13/04/2009, três decretos que ampliama oferta e garantia de contratação decrédito, além de estabelecer tratamentodiferenciado às micro e pequenas em-presas nas compras públicas estaduais.

O primeiro decreto assinado pelo go-vernador institui no Estado o programaME Competitiva, para dar apoio aosmicro e pequenos empresários por meioda concessão de financiamento com ju-

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Revis ta do Talho 15

ros subsidiados. Os benefícios do progra-ma ME Competitiva poderão ser com-binados com a prestação de garantia peloFundo de Aval.

O segundo decreto trata da rees-truturação do Fundo de Aval (FDA), quetem por finalidade prover recursos paragarantir riscos de crédito e viabilizar o aces-so das micro e pequenas empresas às li-nhas de financiamento de instituições decredito. A medida extingue a exigência decontra garantia do tomador de aval,permitindo que o fundo suporte a garantiado risco de operações de financiamento

realizadas com micro e pequenas empresas.Serão propostas inicialmente quatro

linhas de crédito: equipamentos e au-tomação comercial; veículos utilitários(aquisição e adequação); abertura defranquia; antecipação de recebíveis (po-der público).

O último decreto assinado regulamentaa Lei que instituiu o tratamento sim-plificado e diferenciado às micro e pe-quenas empresas nas contratações reali-zadas pela administração direta e suasautarquias, fundações, empresas públicase sociedades de economia mista.

Este é um trabalho desenvolvido por

várias Entidades das quais faz

parte o nosso Sindicato.

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Revis ta do Talho16

No dia 31 de março de 2009 forampublicados dois Decretos (nº 54.178 e nº 54.179)

que incorporaram as alterações promovidas pela Lei nº 13.441/2009, que trata doPrograma de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo (Nota Fiscal Paulista).

Decrelo nº 54.178: regulamenta a aplicação de penalidade relativa à violação de direitodo consumidor no âmbito do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado deSP. Tal regulamentação praticamente repetiu os dispositivos da Lei nº 13.441/2009, járelatados na informação AJ nº 47/2009. Como relação a restituição da diferença demulta efetivamente paga e a abertura de novo prazo para recolhimento da infração,estabelece que será disciplinada pela Secretária da Fazenda e pelo PROCON-SP.

Decreto nº 54.179: regulamenta o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estadode São Paulo. Ao dispor sobre os créditos da microcmpresa optante pelo Simples Nacional

nas compras efetuadas diretamente de fornecedores que tenham como atividadepreponderante a indústria ou o comércio atacadista, que determinam:

Somente serão concedidos se a receita bruta não ultrapassar R$ 240.000,00 duranteo ano-calendário em que ocorreu a aquisição; Serão limitados ao valor do ICMS recolhidopela empresa, por meio do regime do Simples Nacional, no ano-calendário em queocorreu a aquisição. Os créditos serão calculados por meio da multiplicacão do valor daaquisição pelo IMC - Índice Médio de Crédito, relativo ao mês da aquisição, que seráestabelecido pela Secretaria da Fazenda.

A implementação ocorre conforme cronograma a ser estabelecido pela Secretariada Fazenda, tendo por base a atividade econômica preponderante fornecedor e o ad-quirente favorecido do crédito. A Secretaria da Fazenda passa a ter competência parafiscalizar os atos relativos à concessão e utilização dos créditos e à realização do sorteio.

Nota FiscalPaulista

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Conforme estimativas do SIC (Serviço de Informaçãoda Carne), a demanda por orgânicos no Brasil cresce 10%ao ano. Mundialmente, a procura por esses produtos temaumentado entre 20 a 30%. E é este crescimento que im-pulsiona, ainda que de forma tímida, a pecuária brasileiraa apostar no produto orgânico, com a adoção de tec-nologia para o uso sustentável dos recursos produtivos,onde haja preservação e ampliação da biodiversidadedo ecossistema local, conservação do solo, água e ar.

M a s o que é uma carne orgânica? Segundo o presidente daABPO (As- sociação Brasileira de Pecuária Orgânica), LeonardoLeite de Barros, a diferença entre a carne convencional e a orgânica é acriação do rebanho. Da pastagem ao transporte, tudo tem de ser diferenciado.O ambiente no qual o gado pasta deve ter luz natural e ao mesmo tempoproteção contra tempe- raturas excessivas, sol forte, vento e chuva. O trajetodo transporte dos animais da fazenda para o abatedouro não pode passar dos100 quilómetros de distân- cia. A intenção é que o sistema de produção de carnebovina contribua para a pre- servação e ampliação da biodiversidade local e, porisso, todas as etapas são vinculadas à conservação do solo e da água. “As regras sãobaseadas ern três pilares: Segurança alimentar, processos produtivos arnbientalmentecorretos e socialmente justos, e finalmente que seja economicamente viável.

Carne Orgânica

Consumo em Alta

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Revis ta do Talho18

Pessoas de meiaidade consomemmais orgânicos

A compra de orgânicos no Brasil está relacionada à idade das pessoas. Assim, enquantoa média geral dos brasileiros que declararam ter adquirido orgânicos no último mês é deapenas 9%, em meio às pessoas entre 50 e 59 anos, estes compradores representam 15%e entre indivíduos de 40 a 49 anos, eles são 12%. Consumidores com mais de 59 anossomam o mesmo valor que a média nacional (9%). Este hábito é menor entre os maisjovens. Somente 8% dos brasileiros entre 30 e 39 anos adquirem orgânicos, entre os 20 e29 anos eles são 7% e entre os adolescentes, de 13 a 19 anos, eles são apenas 5%.

Estes dados foram coletados pela GfK. uma das quatro maiores empresas de pesquisado Brasil e do mundo, que entrevistou 1.500 consumidores, homens e mulheres, maioresde 13 anos, das classes A, B, C e D, representando a população de nove regiõesmetropolitanas do País: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife,Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Segundo a norma federal (lei n° 10.831, de 23 de dezembro de 2003), considera-seproduto orgânico aquele obtido em sistema orgânico de produção agropecuario ou oriundode processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local. Assim, estesalimentos são produzidos sem o uso de substâncias químicas e, portanto, são consideradosmais saudáveis. Os vegetais orgânicos só recebem aplicação de fertilizantes e pesticidasde origem natural que são livres de substâncias sintéticas. Com relação às carnes destacategoria, além dos animais só ingerirem alimentos que obtenham estes mesmos cuidados,eles não recebem tratamentos com hormônios ou antibióticos. Todas estas característicasgarantem a isenção de resíduos, porém encarecem ns alimentos.

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