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PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO COFRAGENS Docente: Pedro Lança Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja

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PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO

COFRAGENS

Docente: Pedro Lança

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Processos de Construção

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Capítulo 7 –Cofragens

> Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl> E-mail: [email protected]

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Capítulo 7 –Cofragens

ÍNDICE

> Aspectos a considerar na opção pelo tipo de fundação

> Estudo geotécnico

> Tratamento de solos

> Fundações directas ou superficiais

> Fundações semi-directas

> Fundações indirectas ou profundas

> Avaliação da Integridade de Estacas

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragens

Cofragens recuperáveis

Cofragens perdidas

Especiais Racionalizadas Tradicionais melhoradas Tradicionais

Pesadas oumonolíticas

Semi-desmembráveis

Ligeiras oudesmembráveis

Estruturais ou colaborantes Não estruturais ou não colaborantes

COFRAGENS:CLASSIFICAÇÃO

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Capítulo 7 –Cofragens

> INTRODUÇÃO As cofragens recuperáveis constituem o grupo

maior de sistemas de cofragens, uma vez que permitem rentabilizar melhor o investimento feito na sua aquisição / fabrico. Compreendem, as tradicionais (em madeira), as tradicionais melhoradas (através da introdução da normalização e de novos materiais), as racionalizadas (ou modulares) e as especiais (mais indicadas para estruturas especiais).

> TRADICIONAIS As cofragens tradicionais podem ser utilizadas

para a execução de qualquer elemento de betão armado, nomeadamente lajes, vigas , pilares, escadas, muros e paredes e sapata.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS

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Capítulo 7 –Cofragens

> A madeira é ainda o material mais utilizado nas cofragens tradicionais pelas seguintes razões:

1. É abundante na natureza estando desde logo praticamente apta a ser utilizada;

2. É um material com resistência significativa e leve, o que facilita o seu transporte movimentação na obra;

3. É fácil de cortar e ligar;4. Permite a obtenção de boas superfícies de

acabamento;5. É relativamente barato, mesmo tendo em conta a mão

de obra subsequente;6. É passível de ser transformado industrialmente em

outros materiais para cofragens (aglomerado de madeira e contraplacado marítimo);

7. Garante um bom isolamento térmico ao betão fresco.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (III)

> Apesar dos pontos a favor, o pequeno número de reutilizações e a forte incidência da mão de obra tem feito com que a madeira perca terreno em relação a outros materiais, especialmente ao nível dos elementos de suporte dos painéis de cofragem.

> Pela seu fácil utilização e relativo baixo custo, o prumo tubular metálico é já muitas vezes conjugado com as cofragens tradicionais.

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Capítulo 7 –Cofragens

Vista inferior da cofragem de uma laje

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (IV)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (V)

128 a 16085 a 10764 a 802,616 a 204Moldura

72 a 9036 a 4548 a 602,616 a 203Solho

40 a 6316 a 2630 a 502,612 a 202,5Solho

5126831282,60 a 6,00168Vigamento

102427311282,60 a 6,00816Vigamento

245286702,60/3,00/3,50107Prumo

350583702,60/3,00/3,50710Prumo

[cm3][cm4][cm2]l [cm]b [cm]h [cm]

W = bh2/2I = bh3/12S = b hDimensõesDesignação

Dimensões correntes de cofragens de madeira e características mecânicas

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragem de laje e viga de bordadura (designações correntes dos diversos elementos)

Cofragem de laje e viga interior (designações correntes dos diversos elementos)

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (V)

(Reis, 2005)

Tábua de solho

Viga

Prumo

Tábua de solho

Prumo

Viga

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Capítulo 7 –Cofragens

Duas possibilidades de cofragem e escoramento de uma laje e viga interior

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (VI)

(Reis, 2005)

Tábua de solho

Viga

Prumo

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Capítulo 7 –Cofragens

Primeiro lanço de uma escada

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (VII)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

Quatro exemplos de escoramentos laterais de pilares

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (VIII)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragem de muro de suporte

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS (IX)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

As cofragens semi-racionalizadas ou tradicionais melhoradassurgem como uma resposta à necessidade de modificar o processo de cofragem e descofragem no sentido de o tomar mais fácil e rápido de executar. A evolução dos sistemas de cofragens levou à modulação dos seus componentes, para alcançar uma maior produtividade.

Este sistema introduziu alguns elementos de natureza diferente dos que são utilizados nos sistemas tradicionais, tais como:

• Prumos metálicos ajustáveis em altura e vigas metálicas extensíveis em substituição de prumos e de vigas de madeira, respectivamente;

• Painéis de cofragem - racionalização;• Painéis reforçados e/ou de outros materiais, tais como

contraplacado plastificado e solho tosco revestido com fibra de madeira;

• Melhoria dos sistemas de fixação / contraventamento.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragem de laje e viga de bordadura com moldes

“melhorados”

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (II)

(Reis, 2005)

Longarinas

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragem de escada com

moldes “melhorados”(1º e 2º vãos)

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (III)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

Cofragem de pilar com moldes “melhorados”

(corte transversal)

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (IV)

(Reis, 2005)

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Capítulo 7 –Cofragens

Duas hipóteses de cofragem para betonagem

por fiadas em paredes com moldes “melhorados”

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (V)

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Capítulo 7 –Cofragens

Quatro exemplos de painéis de diferentes materiais (solho tosco, contraplacado plastificado, solho tosco revestido com fibra de madeira e

solho com barra de ferro – painel “melhorado”

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:TRADICIONAIS MELHORADAS (VI)

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Capítulo 7 –Cofragens

• As cofragens racionalizadas ou modulares são constituídas por elementos normalizados, fabricados em materiais que admitem um elevado número de reutilizações, e entre si ligados de modo a permitirem uma fácil montagem e desmontagem. Distinguem-se das anteriores na medida em que foram concebidas deliberadamente por forma a aumentar a sua rentabilidade, sobretudo com base numa normalização de dimensões e processos de montagem e desmontagem.

• Assim, de acordo com o peso crescente das unidades elementares que constituem os sistemas, ter-se-á as cofragens ligeiras ou desmembráveis, as semi-desmembráveis e as pesadas ou monolíticas.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:RACIONALIZADAS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

> Cofragens ligeiras ou desmembráveis

Estes sistemas são os que contemplam uma separação entre os elementos de suporte e os de cofragem, sendo que estes últimos são desmembrados em módulos.

Apresenta-se, dentro dos três sistemas racionalizados, como o mais versátil e flexível adaptando-se facilmente a várias formas geométricas.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:RACIONALIZADAS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

Descrição das etapas de um ciclo de execução de paredes:• Marcação no piso da posição das paredes;• Colocação das armaduras e dos negativos de abertura - sempre que possível,

devem ser previamente preparados os painéis de armaduras, no estaleiro de obra;• Colocação dos painéis de cofragem, com a face em contacto com o betão coberta

com produto descofrante, e colocação dos respectivos elementos de suporte;• Ligação dos painéis entre si e entre painéis das duas faces da parede, utilizando os

acessórios, acima referidos;• Betonagem das paredes, com acompanhamento da vibração do betão;• Descofragem das paredes, após o betão ter a resistência suficiente;• Limpeza dos painéis de cofragem.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

Elementos de acerto dimensão entre painéis Plataforma de trabalho

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

1. Marcação do posicionamento do pilar no piso;2. Colocação das armaduras in-situ; estas devem ser previamente

preparadas no estaleiro, para permitir maior rapidez na montagem;3. Colocação dos painéis de cofragem do pilar, e ligação entre eles;

estes devem ser aprumados nas duas direcções, o que é feito com auxílio de escoras; antes da colocação dos painéis, é conveniente utilizar produto descofrante;

4. Betonagem do pilar e respectiva vibração do betão; a colocação do betão deve ser feita de modo a não causar segregação do betão;

5. Descofragem do pilar, após o betão ganhar presa;6. Limpeza dos painéis de cofragem.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (III)

As etapas de construção de um pilar, que se repetem para os restantes pilares do edifício, são as que se apresentam a seguir:

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Capítulo 7 –Cofragens

As fases de execução de uma viga com painéis ligeiros de cofragem são:

1. Marcação da cota da base da vigam nos pilares e/ou paredes;2. Colocação da cofragem da viga, com o respectivo escoramento;

previamente, a cofragem deve ser preparada com produto descofrante; os painéis devem ser convenientemente aprumados e ajustados para as respectivas dimensões da viga;

3. Montagem das armadura, sobre o molde de cofragem;4. Betonagem da viga com a devida vibração do betão;5. Após o betão ganhar resistência suficiente, retiram-se os painéis

laterais, podendo ficar os prumos, ainda durante mais alguns dias;6. A seguir à descofragem, deve-se proceder à limpeza dos painéis de

cofragem.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (IV)

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Capítulo 7 –Cofragens

Painel com quadro em vigas de madeira

Molde metálico para pilares circulares

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (V)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (VI)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (VII)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAREDES, PILARES e VIGAS (VIII)

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Capítulo 7 –Cofragens

Os sistemas racionais para a execução de lajes decompõem-se nos seguintes elementos: prumos (para pés-direitos muito elevados, pode-se recorrer a cimbres, longarinas (vigas principais), carlingas (vigas secundárias) e painéis de cofragem. Revelam-se como sistemas muito económicos sobretudo na realização de lajes fungiformes maciças ou aligeiradas devido à sua rapidez e facilidade de montagem / desmontagem.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

> Montagem de sistemas modulados para lajes

1. Marcação da cota de nível do fundo da laje nos pilares e/ou paredes;

2. Definição do local onde serão colocados os prumos (existem sistemas com calhas que facilitam bastante esta tarefa;

3. Colocação dos prumos com a altura correcta (na situação em que os prumos têm tripé de apoio e alavanca de aperto, esta operação é facilitada;

4. Colocação das longarinas (vigas principais) apoiadas nos topos dos prumos e respectivo nivelamento;

5. colocação de apoios intermédios;6. Colocação das carlingas sobre as longarinas;7. Quando os painéis de cofragem e os negativos das

aberturas estiverem colocados, pode iniciar-se a colocação da armadura, seguindo-se a betonagem;

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

• Na execução de lajes fungiformes aligeiradas, em substituição dos painéis de cofragem, são colocados, directamente sobre o sistema reticulado de vigas (porta-travessa e travessa), moldes de plástico (vulgarmente designados por "cocos", que no final são recuperados e reutilizados; estes moldes são também frequentemente utilizados em conjunção com uma estrutura de suporte de cofragem tradicional e permitem um número muito elevado de reutilizações;

• Uma vez que mesmo nas lajes fungiformes existem zonas maciças, épreciso conjugar os painéis correntes com os moldes plásticos; em determinados sistemas de moldes, existem uniões metálicas que travam os moldes e impedem o seu deslocamento relativo; pelanecessidade de rentabilizar os moldes (que são frequentemente alugados e pagos em função do tempo em obra), é necessário que o sistema de escoramento da laje permita a retirada dos moldes (que pode ser auxiliada insuflando ar sob pressão entre os cocos e o betão) pouco após a betonagem sem por em causa a segurança;

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (III)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (IV)

(Fonte: http://www.sten.es)

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Capítulo 7 –Cofragens

Desmontagem do sistema modular:

1. Retiram-se os apoios intermédios;2. A cofragem é descida com a ajuda de cabeças rebaixáveis que

o topo superior do prumo tem;3. Deste modo, cria-se folga suficiente para tombar as carlingas

(vigas secundárias) e retirá-las, assim como aos painéis de cofragem;

4. Finalmente, retiram-se as vigas principais e os tripés após o que os painéis são limpos.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (V)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (VI)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (VII)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (VIII)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (IX)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:MODULOS PARA LAJES (X)

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Capítulo 7 –Cofragens

• Para execução de formas complexas (por exemplo em cornijas), existem cofragens em poliestireno expandido (EPS) revestido com uma película anti-aderente; com complementos em elastómero, plástico ou gesso, pode-se conseguir reproduzir qualquer elemento decorativo; o número de reutilizações varia entre as 5, no primeiro caso, e as 100, no segundo (dados do fabricante).

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:ELEMENTOS DECORATIVOS

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (III)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (IV)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (V)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:LAJES- DEFEITOS (VI)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PILARES e PAREDES - DEFEITOS

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Capítulo 7 –Cofragens

• As cofragens semi-desmembráveis são sistemas em que os seus elementos de suporte e os painéis de cofragem se confundem, ou seja, os próprios painéis de cofragem são elementos de suporte, necessitando apenas de algumas escoras função da altura do elemento a betonar.

• Incluem o sistema mesa (e parede), a cofragem trepante e a auto-trepante (também designada correntemente por semi-deslizante).

Mesas de cofragem

• As mesas de cofragem são constituídas por uma superfície de cofragem horizontal ligada a um escoramento vertical.

• A remoção final das mesas, de um piso, tem de ser feita pela fachada, pelo que a sua aplicação não é possível em estruturas que não permitam, deste modo, a sua posterior saída.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:SEMI-DESMEMBRÁVEIS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:SEMI-DESMEMBRÁVEIS (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

Os painéis de cofragem de parede são formados por um conjunto monolítico, constituído pela superfície de cofragem vertical, pelos elementos de suporte e pela plataforma de trabalho. São painéis de dimensões médias a grandes, geralmente metálicos, que permitem a redução do número de juntas e consequente redução de trabalho no tratamento final dos paramentos.

Os painéis podem ser associados entre si, o que toma a montagem e desmontagem mais rápida. Contudo, trata-se de um sistema com elevado custo inicial, o que condiciona a sua utilização a um número mínimo de aplicações sucessivas em obras, necessárias para rentabilizar o investimento.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PAINÉIS PARA PAREDES

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Capítulo 7 –Cofragens

• As cofragens pesadas ou monolíticas são sistemas em que os seus elementos de suporte e os painéis de cofragem não se separam durante a montagem ou desmontagem do sistema.

• Os sistemas de cofragens pesadas dividem-se em sistema túnel e cofragens deslizantes.

1. SISTEMA TÚNEL

O sistema permite a moldagem em simultâneo de paredes e lajes, dando origem a uma estrutura laminar em alvéolos.

Está-lhe associada uma má imagem, devida fundamentalmente à habitabilidade dos edifícios, ao nível da transmissão de ruídos por percussão e do isolamento térmico e estanqueidade das paredes exteriores.

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PESADAS ou MONOLÍTICAS (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:PESADAS ou MONOLÍTICAS (II)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS RECUPERÁVEIS:ESPECIAIS

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Capítulo 7 –Cofragens

• As cofragens perdidas são aquelas que, após a betonagem dos elementos de betão, ficam solidáriascom os mesmos, pelo que não são reutilizadas.

• As cofragens perdidas são classificadas em estruturais ou colaborantes e em não estruturais ou não colaborantes.

• As cofragens estruturais para além de moldarem o elemento enquanto o betão está fresco, têm uma contribuição activa para a resistência da peça após o endurecimento do betão (tida em conta no calculo).

• As cofragens não estruturais têm geralmente a função de limitar o acesso do betão fresco a determinadas zonas, garantindo assim o aligeiramento das peças.

COFRAGENS PERDIDAS:INTRODUÇÃO

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Capítulo 7 –Cofragens

As cofragens estruturais comerciais estão circunscritas às lajes, podendo ser em betão armado ou metálicas.

Pré – lajesAs pré-lajes desempenham uma função tripla:

1. Servem de cofragem à camada de betão complementar; 2. têm função estrutural; 3. servem de tecto acabado

Chapas de aço galvanizadoAs chapas de aço galvanizado têm funções semelhantes às pré-lajes: cofragem, armadura e acabamento. As suas nervuras permitem aumentar a área de armadura e aumentar a superfície de aderência.

COFRAGENS PERDIDAS:ESTRUTURAIS ou COLABORANTES (I)

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Capítulo 7 –Cofragens

COFRAGENS PERDIDAS:ESTRUTURAIS ou COLABORANTES (II)

(fonte: http://www.constructalia.com)

• As espessuras poderão variar entre os 0,7 e 1,5mm.

Exemplo de cofragem colaborante

Exemplo conectores (funcionamento ao corte)

(Fonte: http://diestatiker.de)

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Capítulo 7 –Cofragens

• Estas cofragens, com a função de aligeiramento ou confinamento, são geralmente em materiais de menor resistência que o betão estrutural como o betão leve.

COFRAGENS PERDIDAS:NÂO ESTRUTURAIS

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Capítulo 7 –Cofragens

BIBLIOGRAFIA

> Reis, Luís (2005). Apoio à disciplina de Procedimentos da Construção (PowerPoint). ESTIG.