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Um maravilhoso sermão!
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O SOM ALEGRE
DO EVANGELHO DA
GRAA DE DEUS
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Ingls
Good News From Heaven or The Gospel A Joyful Sound
By Augustus Montague Toplady
Via: PBMinistries.org
(Providence Baptist Ministries)
Traduo por Camila Almeida
Reviso e Capa por William Teixeira
1 Edio: Janeiro de 2015
Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida
Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permisso do ministrio Providence Baptist Ministries, sob a licena Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
O Som Alegre do Evangelho da Graa de Deus Por Augustus Montague Toplady
A essncia de um discurso pregado na Lock Chapel,
Nas proximidades de Hyde Park Corner, no Domingo, 19 de Junho de 1774.
Quo preciosa , Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos
homens se abrigam sombra das tuas asas. (Salmos 36:7)
Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre;
andar, Senhor, na luz da tua face. Em teu nome se alegrar todo o dia,
e na tua justia se exaltar. (Salmos 89:15-16)
Muitas vezes maravilhei-me diante da dureza daqueles escritores que presumiram ao afir-
mar que o Evangelho, ou mensagem da livre e plena salvao, pelo sangue e justia do
Filho coeterno de Deus, era desconhecida daqueles que viviam sob a dispensao legal.
Nada pode ser mais falso. Ns podemos to razoavelmente afirmar que o sol no brilhou
durante a dispensao legal. E, como era o mesmo sol que agora brilha, este que ento ilu-
minava o mundo, assim era o mesmo Sol da justia, que agora resplandece sobre as almas
de Seu povo trazendo cura em suas asas (Malaquias 4:2), que ento brilhou sobre os eleitos
de Deus, visitou-os com as irradiaes de Seu amor, e os salvou pela f em Sua prpria
futura justia e expiao. At ns, como diz o apstolo, o Evangelho pregado, assim como
a eles (Hebreus 4:2). E, novamente, aqueles todos morreram na f, tendo visto as promes-
sas de longe; e creram nelas [, foram assegurados do interesse por elas], e sau-
daram-nas (Hebreus 11:13). Ento, isto podemos afirmar com confiana, no que diz respei-
to a todas as pessoas iluminadas por Deus que viveram antes da encarnao do Messias,
que como Abrao (Joo 8:56), elas viram o dia de Cristo em perspectiva, e alegraram-se
na crente antecipao daquela bendita viso.
Como a depravao da natureza humana intrinsecamente a mesma em todas as pocas
e os homens em e de si mesmos no eram nem melhores nem piores, durante a economia
Mosaica, assim eles tm sido desde ento, e o so neste dia; isso segue que a desordem
deve ser a mesma, o remdio tambm deve ser o mesmo; e, evidente, que no h duas
formas de salvao, uma para os judeus crentes, e outra para os gentios crentes; seno
aquela declarao que nosso Senhor nosso j fez, e deve sempre permanecer boa: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim (Joo 14:6). Su-
ponha que ns carregamos o nosso apelo para este salmo, para a verdade da observao
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feita aqui. O que voc acha que Davi canta neste texto? Certamente ele canta aqueles con-
solos sobrenaturais, transmitidos por meio do Esprito Santo, e os quais o salmista sabia
que seriam adquiridos para todos os eleitos, pelo sangue de Cristo. Portanto, ele, de mesmo
modo, celebra os louvores daquela justia, em que, e em que somente, os remidos do
Senhor so exaltados a um estado de comunho com Deus, e herana dos santos na luz.
No admire, portanto, que um salmo to ricamente carregado de verdade evanglica deva
abrir em um mpeto de louvor e gratido ao Deus de toda graa, cujo amor ao Seu povo os
envolve, sem comeo e os seguir sem fim. As benignidades do SENHOR cantarei perpe-
tuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de gerao em gerao [Salmos
89:1]. Agora, voc acha que Davi no apreciava o que j foi chamado da plena segurana
de f? Ou voc pode imaginar que Davi no estava familiarizado com o que tem sido cha-
mado de doutrina da perseverana final? Certamente ele foi conduzido clara percepo
de ambas destas verdades; ou ele no poderia ter dito: As benignidades do SENHOR can-
tarei perpetuamente; no apenas hoje e amanh, se eu viver; no s este ano e no prximo,
se eu viver; no somente na vida, mas quando eu vier a morrer; e no apenas quando eu
passar pelas correntezas da morte, mas quando eu pousar em segurana do outro lado; os
altos louvores de Sua misericrdia e fidelidade devem estar sempre na minha boca. Davi
estava flagrantemente equivocado em suas opinies, se o que alguns, de forma blasfema,
afirmam for verdade, que aquele que um filho de Deus hoje, pode ser um filho do diabo
amanh. Voc deve ou negar que o salmista escreveu sob a orientao infalvel do Esprito
de Deus, ou deve admitir que a preservao final do regenerado povo de Deus uma
doutrina do Livro de Deus.
Mas no o suficiente para os verdadeiros crentes que estejam sensveis misericrdia
do Senhor, e perpetuidade da Sua graa; eles anelam difundir a fragrncia do Seu nome
por toda parte, e efetuar a resoluo de Davi: com a minha boca manifestarei a tua fideli-
dade de gerao em gerao. Alguns que conhecem a verdade evitam declar-la, e tm
medo de falar; eles escondem a marca de Cristo na palma de suas mos, em vez de us-
la em suas testas; e embrulham o seu Cristianismo em um manto de sigilo; como se eles
considerassem ser sua maior desonra o serem vistos com a farda de Cristo em suas costas.
Ao contrrio, tais crentes enquanto so fortes na f, dando glria a Deus, (ao invs de ocul-
tarem-se atravs de estradas e caminhos privados, escondidos numa liteira coberta com as
cortinas fechadas sobre eles) preferem desejar ir para ali, sobre a via pblica de uma profis-
so declarada, numa carruagem aberta, com para serem vistos e conhecidos de todos os
homens. Mas os ministros do Evangelho, acima de toda a humanidade, ao lado, deveriam,
com a boca, fazer a fidelidade de Deus conhecida; e, ao invs de desejar escapulir para o
cu pela porta de trs (se houver qualquer porta ali), marchar publicamente, com cores
ondulantes, e com som de trombeta para o grande porto da cidade celestial, e labutar para
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levarem para l tantas almas com eles quanto seja possvel. Por isso, eles devem ser ur-
gentes e inoportunos, em tempo e fora de tempo; repreendendo, corrigindo, exortando, com
toda a longanimidade e doutrina (2 Timteo 4:2); o ministrio da Palavra, sendo a principal
foice que o Esprito de Deus faz uso para cortar as excrescncias venenosas da autojustia,
para cortar as ervas daninhas perniciosas de licenciosidade prtica, e para reunir os peca-
dores eleitos para a santificao e conhecimento salvfico de Si mesmo. Deixe, no entanto,
ser observado que as chamadas ministeriais e exortaes dos embaixadores de Deus, im-
pelidas e dirigidas, para o despertado bem como para o no despertado de maneira nenhu-
ma implicam que, na inteno Divina, a graa universal, como os Arminianos falam; nem
que o homem, pelo uso apropriado de suas faculdades razoveis, vem a arquitetar a sua
prpria Salvao. No. Muito pelo contrrio. Um pescador que permanece sobre a costa, e
lana a sua rede no mar em geral, no to desvairado a ponto de pensar que pescar
todos os peixes do mar, embora ele lance a rede indefinidamente, e sem exceo. Assim,
quando o ministro Cristo espalha a rede do Evangelho, ele prega para todos que adentram
na esfera de sua interveno; no com a expectativa de resgatar a todos, mas de pescar
tantos quanto Deus se agradar, sabendo que o Esprito Santo, somente, que pode
conduzir as almas rede, e efetivamente alcana-las para Jesus Cristo.
O que foi aquilo que fez Davi to desejoso de cantar as misericrdias do Senhor? O que foi
aquilo que o aqueceu e o encorajou em todos os eventos para fazer conhecida a fidelidade
de Jeov de uma gerao para outra? Foi o Evangelho da glria do Deus bendito, visto
luz do Esprito Santo, e experimentado atravs da influncia da graa. Aqui est a razo do
zelo de Davi: Pois disse eu: a tua benignidade ser edificada para sempre; tu confirmars
a tua fidelidade at nos cus [Salmos 89:2]. O que essa misericrdia, que est edificada
para sempre, seno o gracioso plano, a gloriosa e graciosa obra de nossa salvao, fun-
dada no propsito eterno de Deus, levado execuo, pelo labor e morte de Jesus Cristo,
e, ento, aplicado e trazido para o interior do corao, pela iluminao e poder de converso
do Esprito Santo? Esta aquela misericrdia que edificada para sempre. Foi planejada
desde a eternidade, e no conhecer a runa nem a decadncia atravs da linha ilimitada
da prpria eternidade. Quem o construtor desta obra? No o livre-arbtrio do homem.
No a justia prpria, nem a sabedoria do homem. No o poder humano, nem a capaci-
dade humana. Todo verdadeiro crente reunir-se- com Davi: Deus, e somente Deus,
quem constri o templo de Sua igreja; e quem, como o construtor da mesma, sozinho inti-
tulado de toda a glria.
Os eleitos compem e formam uma grande casa de misericrdia; uma casa, erguida para
demonstrar e perpetuar as riquezas da livre graa do Pai, o mrito da expiao do Filho; e
a eficcia da ao do Esprito Santo. Esta casa, ao contrrio do destino de todos os edifcios
terrestres, nunca cair, nem alguma vez ser lanada para baixo. Como nada pode ser a-
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crescentado (Eclesiastes 3:14) a ela, assim, nada pode ser tirado dela. O fogo no pode
prejudic-la; as tempestades no podem desfaz-la; o tempo no pode danifica-la. Ela est
sobre uma rocha (Mateus 7:25, 16:19), e imvel como a rocha em que se encontra; a tr-
plice rocha do decreto inviolvel de Deus, da redeno consumada de Cristo e da fidelidade
infalvel do Esprito. Deus no um arquiteto imprudente, nem fraco nem caprichoso. Ele
no forma um sistema miservel, passvel de ser frustrado, e que, na melhor das hipteses,
dificilmente permanecer consistente; mas est tudo bem ordenado; tudo eterno; tudo
est seguro; nada expedido por pensamento posterior ou porventura. Deus, irreversvel-
mente, desenhou o Seu plano, e Cristo, tendo completamente cumprido a obra redentora,
o assina-la; o Esprito sagrado tem apenas que soprar sobre os coraes de Seu povo no
chamado eficaz, dar-lhes a f, imbu-los com a santidade interior, preservar e aumentar a
santidade que Ele comunica, faze-los prosseguir nos caminhos do dever e da obedincia
exterior, exercit-los com deseres, visit-los com Seus consolos; guard-los de cair, ou
restaur-los quando carem, sel-los para o dia de Cristo, e conduzi-los de forma segura
atravs da morte para o cu.
Assim, a benignidade ser edificada para sempre. E to certo como este livro o Livro de
Deus; to certo como o Esprito de Deus o inspirou, e inclinou Davi a escrever estas pala-
vras; assim, certamente, uma verdade o que as prprias palavras transmitem. Nenhuma
parte da salvao deixada em seis ou sete; mas tudo um plano que honra a sabedoria
infinita; um plano, concebido e oculto (Efsios 3:9) na mente onisciente de Deus desde os
tempos eternos, mas depois feito conhecido externamente na Palavra escrita, ou Evangelho
da graa; e desdobrado salvificamente nas almas dos homens, quando o bendito Esprito
comea a nos converter das trevas para a luz, e do poder de Satans para Deus (Atos
26:18).
Eu estava, ontem, h alguma pequena distncia da cidade; e tive um entretenimento muito
refinado, indo a uma soberbssima e elegante manso que, dentro e fora, exibia tal combi-
nao de imponncia, beleza e perfeio de gosto, que eu no podia deixar de sentir uma
curiosidade de saber em quanto tempo aquele edifcio magistral fora construdo! E, ao ser
informado de que ela foi tanto fundada quanto finalizada no perodo de apenas 10 meses;
eu no pude deixar de observar, para alguns amigos que estavam comigo, que se a arte
humana e mos humanas poderiam realizar to transcendente obra como aquela, em to
curto tempo, porque seria estranho pensar que Jesus Cristo foi capaz de finalizar, e Ele de
fato consumou, a obra da salvao humana em um perodo de trinta e trs anos?
Bendito seja Deus, a nossa salvao uma obra consumada. Ela no precisa, nem admi-
tir, suplemento. E aqui, lembremo-nos de que, quando falamos de uma salvao consuma-
da, ns queremos dizer a completa e infalivelmente efetiva redeno realizada pelo mrito
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propiciatrio da prpria obedincia pessoal de Cristo e dos prprios sofrimentos pessoais
de Cristo; tanto um quanto o outro dos quais tm a perfeio infinita da expiao e eficcia
da justificao, que est absolutamente fora do nosso poder o acrescentar algo ao mrito
ou validade de qualquer uma. Cada indivduo da humanidade, por quem Cristo obedeceu,
e por quem Ele sangrou, certamente ser salvo por Sua justia e morte, e sem a exceo
de nenhum dos redimidos; considerando que Cristo pagou, totalmente pagou, a dvida da
perfeita obedincia e o sofrimento penal; assim, aquela justia Divina deve transformar-se
em injusta, se fosse possvel para uma nica alma perecer por todas ou qualquer uma da-
quelas dvidas que Cristo tomou sobre Si mesmo para libertao, e que Ele absolutamente
libertou conforme o acordo.
O Arminianismo no consegue digerir esta grandiosa verdade Bblica. Assim, aquela pobre,
maante, cega criatura, o Bispo Taylor, nos diz em algum lugar, se no estou enganado,
que devemos expiar os nossos grandes pecados pelo choro; e os nossos pequenos peca-
dos por um suspiro. Se nossos pecados no tm outra expiao alm dessa, vamos conti-
nuar chorando, e lamentando, e rangendo os dentes, por toda a eternidade. Mas, graas
Divina graa, a obra da expiao no feita agora. Cristo j lanou fora os nossos pecados
pelo sacrifcio de Si mesmo (Hebreus 9:26). Estamos absolvidos de culpa e reconciliados
com Deus, no por nossas prprias lgrimas, mas pelo precioso sangue de Jesus Cristo,
como de um Cordeiro sem mancha ou defeito (1 Pedro 1:19); no os nossos prprios suspi-
ros, e lgrimas e tristezas; mas a humilhao, a agonia, o suor sangrento, e a morte amarga
dAquele que no cometeu pecado, dAquele que foi feito na forma de homem, e tornou-Se
obediente at morte e morte de cruz; isto, e isto somente, a propiciao pelos nossos
pecados (1 Joo 2:2). E to certo como Cristo obedeceu, to certo como Cristo expirou, to
certo como Ele ressuscitou novamente, to certo como Ele intercede por todo o povo de
Seu amor; assim, certamente sero todos eles, o primeiro e o ltimo, capacitados a cantar
a Sua fidelidade por todas as geraes; e esta misericrdia, a qual ser edificada para
sempre em sua glorificao plena, livre e final.
Isto mais confirmado por estas palavras do salmista: Tu confirmars a tua fidelidade at
nos cus [Salmos 89:2]. Como para dizer: Quando todo o Teu povo escolhido, redimido e
convertido for reunido ao redor de trono; ento Tu dars, nos cus, uma prova eterna da
Tua fidelidade eterna. To longe estar Deus de deixar o Seu povo perecer em sua passa-
gem pelo deserto da vida, ou atravs do rio da morte, que Ele apresentar a todos eles,
imaculados, diante da presena de Sua glria com exultante alegria (Judas 1:24). Deus
ama mui bem as Suas joias, e Cristo as comprou com um mui querido preo, e o Esprito
Santo as lustra com muita ateno, quer para jog-las fora, quer para perd-las finalmente.
No, eles sero poupados (Malaquias 3:17); o seu nmero ser cumprido; e em sua glorifi-
cao toda a Trindade ser glorificada.
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Agora, aps levantamento de alguns dos ramos, olhemos para a grande raiz de onde eles
brotam. Tendo tomado uma viso apressada desses ribeiros, pelos quais a Igreja de Deus
enriquecida para a salvao; esforcemo-nos para contempl-los em sua grande Fonte e
Cabea. Isto voc encontrar no terceiro versculo; onde Deus, o Pai diz: Fiz uma aliana
com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para
sempre, e edificarei o teu trono de gerao em gerao [Salmos 89: 3-4]. Voc acha que
isto foi dito a Davi, apenas para sua prpria pessoa? No, em verdade, mas para Davi como
o antitipo, figura e precursor de Jesus Cristo. Por isso, a verso Septuaginta o torna: Fiz
aliana , com o meu povo eleito, ou com os meus escolhidos; ou seja, com
eles em Cristo, e com Cristo em seu nome. Jurei ao meu servo Davi, ao Messias, que foi
tipificado por Davi; ao meu Filho coeterno, que aceitou tomar sobre si a forma de servo; a
tua descendncia, ou seja, todos aqueles a quem eu tenho dado a Ti no decreto da eleio,
todos aqueles por quem Tu vives e morres para redimir, para sempre os estabelecerei, de
modo a tornar irreversvel e irrevogvel a sua salvao; firmarei o teu trono, o Teu trono
de mediao, como Rei dos santos, e Cabea da Aliana dos eleitos, de gerao em gera-
o, sempre haver uma sucesso de pecadores favorecidos a serem chamados e santifi-
cados, em consequncia da Tua obedincia federal at a morte; e a cada perodo de tempo,
recompensar os Teus sofrimentos da aliana com o aumento da renovao de almas con-
vertidas, at que tantos quanto estejam ordenados para a vida eterna (Atos 13:48) sejam
reunidos.
Observe-se, aqui, que quando Cristo recebeu esta promessa do Pai, relativa ao estabeleci-
mento do Seu trono [ou seja, de Cristo] por todas as geraes; o significado claro , que
Seu povo ser assim estabelecido; pois considere Cristo em Sua capacidade como o Filho
de Deus, e o Seu trono j foi estabelecido, e havia sido desde a eternidade; e continuaria a
ser estabelecido sem fim, mesmo que Ele nunca tivesse encarnado em absoluto. Portanto,
a promessa indica que Cristo reinar, e no simplesmente como uma pessoa da Divindade
(o que Ele sempre fez, e deve sempre fazer); mas relativamente, mediatorialmente e em
seu carter de ofcio, como o Libertador e Rei de Sio. Por isso, segue-se que o Seu povo
no pode ser perdido, porque Ele seria um pobre tipo de rei miservel que no tinha, ou
no poderia ter, sditos sobre quem reinar. Consequentemente, aquele trono de glria, em
que Cristo est sentado, j est cercado, em parte e, finalmente ser completamente cer-
cado, e feito ainda mais glorioso, por inumerveis companhias, desta assembleia geral, e
igreja dos primognitos, que esto arrolados no cu (Hebreus 12:23); para a remisso de
cujos pecados o Seu sangue foi derramado; para a justificao de pessoas cuja a Sua justi-
a foi operada; para a preservao de quem, em estado de graa, a Sua intercesso ain-
da exercida no cu; e para restaurar e resgatar aqueles da desonra pessoal de pecado, o
Esprito Santo desce e faz morada em seus coraes, e nunca deixar a Sua graciosa tutela
at que Ele os santifique para o reino de Deus.
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Bem pode o salmista acrescentar: E os cus louvaro as tuas maravilhas, Senhor, a tua
fidelidade tambm na congregao dos santos (Salmos 89:5). O que devemos entender
aqui pelos cus? Devo supor que os habitantes primrios do cu; a saber, os anjos de luz.
Bondade eletiva, misericrdia redentora, graa santificadora, e poder preservador, to
beneficamente demonstrados na salvao do homem cado, so maravilhas, mesmo para
os prprios anjos. Mas os anjos so os nicos seres que devem admirar-se com essa de-
monstrao de amor? No. E na assembleia dos santos, a tua fidelidade. Na congregao
dos santos crentes abaixo, e dos santos glorificados acima. Para santos e anjos, no gran-
dioso resultado das coisas, quando as transaes da graa e providncia forem reveladas
e definidas, claramente desveladas para a vista deleitosa; em um augusto perodo, santos
e anjos, os remidos e os espritos no-redimidos (mas ambos eleitos, um bem como o ou-
tro), que foram sempre incorpreos e os santos cujas almas foram por um tempo desalo-
jadas do corpo em consequncia do pecado original, mas que recebero seus corpos nova-
mente na ressurreio dos justos; todos estes, quando eles se levantarem e brilharem aci-
ma, devero reunirem-se com suas coroas de fundio, e tocaro as suas harpas douradas
para louvar a Ele, que amou o Seu povo, e os redimiu para Deus, por meio de Seu sangue
(Apocalipse 5:9).
O tempo no me permite considerar, como eu projetei todos os versos preliminares que
conduzem ao texto. Eu espero que tenha sido suficiente para justificar a declarao em que
o texto comea: Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre! terrivelmente
insinuando que h alguns que sentam-se na esfera do som jubiloso, mas que, no o conhe-
cem, sentem e apreciam. para eles uma vox, et prterea nihil: um som e nada mais que
um som. Mas, a bem-aventurana resulta para aqueles que conhecem o som alegre e cujas
almas crentes podem dizer: As bnos gratuitas do Evangelho so toda a nossa salvao
e todo o nosso desejo.
Isto uma coisa muito comum, quando falamos do conhecimento das coisas que perten-
cem nossa paz espiritual e eterna, que pessoas no-convertidas bradem: , como voc
presunoso! Eu repudio totalmente a acusao. No presunoso tomar Deus em Sua
Palavra, e crer e ter certeza de que haver um cumprimento das coisas que so ditas e pro-
metidas pelo Senhor (Lucas 1:45). Assim, quando Deus assegura ao pecador penitente:
Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgresses por amor de mim, e dos teus peca-
dos no me lembro (Isaas 43:25); no humildade, mas a prpria presuno, e a prpria
quintessncia da incredulidade, que nos ordena colocar um negativo na afirmao solene
de Deus, e nos induzir a questionar se Ele bem cumprir, de fato, a Sua promessa. Eu sou
firmemente da opinio que o homem que l e professa crer na Bblia deve ter um grande
estoque de segurana, no pior sentido da palavra (ou seja, de audcia e desfaatez), se
ele se atreve a negar esta garantia, no melhor sentido da palavra, ou uma clara percepo
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e convico de interesse no amor perdoador de Deus, o privilgio possvel ao povo con-
vertido de Cristo. Estes certamente concordaro com Davi, em defini-los como bem-aventu-
rados em conhecer o som alegre: os que conhecem o som festivo, cujos coraes tm sido
lavrados pelo Esprito Santo, para receber a semente do Evangelho; e em quem esta brota
para justia e paz e alegria no Esprito Santo (Romanos 14:17). Disto, e disto somente, sur-
ge a plena concepo de conhecer o som alegre. Por isso, podemos aprender que pessoas
tm este conhecimento de fato. No a Igreja do Povo da Inglaterra, em detrimento de outras;
No os Romanistas; no os membros da Igreja da Esccia; nem, em suma, os partidrios
de qualquer denominao em particular. Mas os muitos indivduos que, pela graa, so
habilitadas a conhecer o som alegre, so aqueles que Deus toma daquelas e de outras de-
nominaes, para ser um povo para o Seu nome (Atos 15:14); a saber, os eleitos de cada
poca, local e parte. Todos os convertidos de Deus, todo o Seu povo penitente, crente, obe-
diente, atravs de toda a extenso da terra, abaixo, de uma extremidade do cu a outra; to-
dos cujos coraes so todos tocados pelo poder atrativo de seu Divino Esprito so as
pessoas que conhecem o som alegre.
O som alegre de qu? Aquele da livre graa, que o empreendimento dos ministros de
Deus proclamar, dizendo: Paz, paz para o que est longe, e para o que est perto (Isaas
57:19). Esse som alegre que diz: Ah, todos (sem exceo de tempo, ou lugar, ou pessoa),
vs, os que tendes sede, vinde s guas (Isaas 55:1) da vida, alegria e salvao. Mas,
observe que mesmo isto no uma chamada universal. Deus me livre de ser mal inter-
pretado por algum que me escuta hoje. No pense que eu estou iando as cores Armi-
nianas, e erguendo a falsa bandeira Arminiana. No, de maneira nenhuma. Acho que no
h praticamente uma chamada mais indefinida, em toda a Palavra de Deus, do que a que
eu citei por ltimo. Mas, em seguida, note, que se destina apenas para os que tm sede,
ou seja, queles que tanto conhecem o som alegre quanto desejam uma participao expe-
rimental das bnos que ele proclama. Seria leviano chamar s guas os que no tm
sede. Seria ridcula zombaria, se convidssemos os mortos para sentarem-se mesa, e
colocar um prato, uma faca e um garfo, diante deles, e perguntar-lhes porque eles no co-
mem? O fato : eles no podem comer nem beber. Eles devem, antes, serem feitos vivos
para que possam ter algo como qualquer apetite.
H uma passagem mui frequentemente, porm muito ociosamente, insistida pelos Arminia-
nos, como se fosse um martelo que poderia a um s golpe esmagar ao p toda a obra da
livre graa. A passagem : Por que morrereis, casa de Israel (Ezequiel 18:31). Mas a-
contece que a morte aqui aludida no nem a morte espiritual, nem morte eterna; como
abundantemente aparece em todo o teor do captulo. A morte intencionada pelo profeta
uma morte poltica; a morte de prosperidade, tranquilidade e segurana nacionais. E o sen-
tido da pergunta justa e precisamente este: O que isto que faz voc se apaixonar pelo
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cativeiro, banimento e runa civil? A abstinncia da adorao de imagens pode, como um
povo, isent-los daquelas calamidades, e mais uma vez fazer de vocs uma nao respeit-
vel. So as misrias da devastao pblica to sedutoras como para atrair a vossa busca
determinada? Por que morrereis? Morrer como a casa de Israel e considerada como um
corpo poltico? Assim, razoavelmente, o profeta argumentou o caso. Adicionando, ao mes-
mo tempo, esta declarao no menos razovel: Porque no tenho prazer na morte do
que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei (Ezequiel 18:32). O que implica
nestas duas coisas: 1. Que o cativeiro nacional dos judeus no acrescentou nada felici-
dade de Deus. Isto no lhe trouxe qualquer adeso de lucro ou prazer. E eu me pergunto
(filosoficamente falando) se seria possvel adicionar o que quer que seja felicidade Divina,
j que infinita; e, consequentemente, insuscetvel de aumento. 2. Que, se os judeus se
convertessem da idolatria, e lanassem fora as suas imagens, eles no morreriam em um
pas hostil estrangeiro, mas viveriam em paz em sua prpria terra, e desfrutariam de suas
liberdades como um povo independente.
E agora, o que tem tudo isto tem a ver com as bnos da graa e glria? No mais do que
isto tem a ver com Gogue e Magogue. No seria muito absurdo se eu permanecesse no
jardim da igreja e dissesse para os corpos enterrados ali: Por que morrereis? No, em
meu pensamento, seria menos do que se eu dissesse a um pecador morto espiritualmente:
Por que morrereis? Ai, ele j est morto; e colocar tal questionamento para algum nesta
condio, seria, na realidade, perguntar para um homem que j est cado em Ado (como
todo homem est): Por que tu caste em Ado? Deixe os Arminianos falarem desta
maneira se o consideram adequado. Eles tero, para mim, todo o falatrio, no invejado e
no rivalizado, para eles mesmos. Eu acho que isto no suportar gua.
Uma coisa muito diferente o som alegre do Evangelho da graa. Ele transmite a vida aos
mortos, e sade para os vivos. Ele vos deu vida, estando vs mortos em vossos delitos e
pecados (Efsios 2:1). E, diz Deus a respeito da vivificao de sua Igreja: Eis que lhe trarei
[no a provocarei com uma oferta vazia; mas, verdadeiramente] sade e cura (Jeremias
33:6). A regenerao d vida espiritual e a santificao d sade espiritual, para a alma.
Como a sade espiritual evidenciada para ns mesmos e para outros? No por pender
no encosto da cadeira da preguia; mas por abundar na obra do Senhor. Pois, embora algu-
mas pessoas nos chamem Antinomianos (como o prprio Cristo e os apstolos eram, ento
Mateus 11:19 e Romanos 3:8 chamados antes de ns, pelos desenvergonhados
fariseus daquela poca), e falsamente acusam nossa boa conversao (1 Pedro 3:6), como
se fssemos inimigos da lei moral; estamos to longe disso, que (eu declaro isto ousada-
mente, e deixe que qualquer um o contradiga, se puder), ns que cremos que a salvao
o dom absoluto da graa absoluta somos as nicas pessoas que reafirmam as devidas
honras da lei, e estabelecemos sua autoridade de forma inabalvel.
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1. Afirmamos suas honras, por consider-las como uma transcrio da prpria santidade
de Deus; como absolutamente perfeitas em todas as Suas requisies; como o padro inva-
rivel de excelncia moral; como a sublime regra pela qual o prprio Cristo ajustou Sua pr-
pria obedincia incomparvel; e como o instrutor que, em subservincia influncia do
Esprito Santo, ns prepara (pela severidade da sua disciplina) para a recepo de Cristo,
e para ouvirmos, para um bom propsito, aquele som da graa do Evangelho que jubiloso
apenas para aqueles a quem a lei, assim vista, tem instrumentalmente (Glatas 3:24; Ro-
manos 3:20) convencido do pecado.
2. Estabelecemos sua autoridade (Romanos 3:31), por enxertar a nossa obedincia sobre
o princpio perptuo (1 Corntios 13:8 e Mateus 27:40) do amor a Cristo; por objetivar a
conformidade prtica aos Seus preceitos, como o grande prova visvel da nossa parte na
eleio de Deus e na redeno do Messias (1 Pedro 1:2); acreditando e afirmando que ela
ainda permanece em pleno vigor, e assim permanecer enquanto o sol e a lua existirem,
como a regra moral da nossa caminhada; e suplicando a Deus pelo Esprito Santo (Hebreus
8:10) para escrev-la em nossos coraes adequadamente. Pois, qualquer que seja a
obrigao absolutamente moral, e deve ser, em sua prpria natureza, irrevogvel.
Assim, o som festivo proclama a majestade, e at mesmo acrescenta s sanes da lei mo-
ral. Para cumprir toda a justia dessa lei, e suportar a sua terrvel pena, como um pacto de
obras, o Filho de Deus Altssimo inclinou-se dos cus e desceu, para fazer o Seu povo res-
gatado amar essa lei como uma diretriz de conduta; e para torn-la realmente transcrita ao
seu mximo em suas vidas, como um meio de sua conformidade a Deus; o Esprito incriado
desce sobre suas almas como uma pomba, e opera neles tanto o querer quanto o efetuar.
Mas ainda devemos considerar a lei como na mo de Cristo (1 Corntios 9:21): E lembre-
se, que o amor de Deus, graciosamente derramado (Romanos 5:5) no corao o nico
princpio pelo qual os crentes agem.
Agora, aquele som alegre que as pessoas so ditas bem-aventuradas em conhecer, consis-
te grandemente, no que a Palavra de Deus traz luz sobre (Efsios 3:11) aquele propsito
eterno da eleio de graa que Ele estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor. Pois, no
obstante os esforos profanos de alguns em deturpar essa grande e preciosa verdade como
uma doutrina obscura, desconfortvel, aqueles cujos olhos Deus iluminou, e aqueles cujos
coraes Deus tocou, sabem que este no um som triste, mas jubiloso; e o desejo de
todos os seus coraes : oh, que eu pudesse, com f mais desanuviada, contemplar meu
nome brilhando no Livro da vida do Cordeiro! O prprio Cristo, o grande pregador da predes-
tinao, e que certamente foi um juiz competente desta questo, considerou a eleio uma
doutrina reavivadora do corao; ou Ele nunca ordenaria aos Seus discpulos que se
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alegrassem por terem Seus nomes escritos no cu (Lucas 10:20). Qualquer que prega o
Evangelho sem considerar a eleio absoluta, este ministro d as costas para a rvore da
vida, apaga uma das principais luzes que ele deveria elevar no velador, e retm de Seu
povo a prpria raiz e essncia do som alegre.
O qual a livre remisso do pecado, por meio do sangue precioso e expiao de Jesus
Cristo; o qual incondicional e irreversvel justificao, atravs da imputada justia de
Cristo; o qual aquela verdade que nos diz que o Esprito de Cristo o regenerador, o habi-
tante, o iluminador e o eterno consolador dos filhos de Deus; o qual essa palavra que nos
assegura que o Senhor no ficar longe das pessoas de Seu amor, nem Se compadece
para finalmente afastar-Se deles, mas que Ele os selar como Seus para sempre, e os
preservar durante a vida e a morte, para a glria, embora cada passo que deem sobre a
terra esteja cheio de armadilhas, e, se deixados por si mesmos um momento, eles cairiam
no inferno mais baixo; o qual a contnua advocacia de Cristo, pelo qual Ele veste Seu sa-
cerdcio em Seu trono, e intercede por Seu povo militante, de modo que, enquanto eles
esto peregrinando, ou lutando, ou enfraquecendo, Ele est orando, com a apresentao
perptua de Si mesmo diante de Deus, como um Cordeiro recm-assassinado; o qual so
as promessas que se relacionam com o socorro, apoio e libertao da alma, na morte; que
garantem uma ressurreio corporal para a glria, honra e imortalidade; e que certifica-o
em beatificao sem fim, da alma e corpo juntos, no reino de Deus; digo eu, o so todos
esses, seno as muitas pores e ramos do som alegre? E um som alegre isto . Que Deus
o faa assim para ns!
Fosse a questo deixada na mo da nossa livre-agncia, o som alegre logo escureceria em
um som funesto. Nunca entraramos em um estado de graa em absoluto. E, se Deus nos
colocasse nisto, e depois nos entregasse nossa prpria gesto, deveramos rapidamente
naufragar em absoluto. Ado, no estado de inocncia, no permaneceu, provavelmente,
por 24 horas. E como deve o crente, que est em um estado misto de pecado e graa, e
em quem esto (Cantares 6:13) a fileira de dois exrcitos, a carne e o esprito, em guerra
perptua entre si; como poderia uma pessoa possivelmente continuar, mesmo por vinte de
quatro minutos, se o mesmo amor Todo-Poderoso, que o colocasse na Aliana, no o
sustentasse na mesma?
Um bom homem do sculo passado, diz, e com grande verdade o crente mais forte dentre
todos ns como um copo sem uma base, que no pode permanecer um momento a mais
do que ele seja mantido. E nosso Senhor tinha uma viso semelhante sobre o assunto,
quando Ele declarou, que Ele mantm todas as Suas ovelhas em Sua mo (Joo 10:28;
Veja tambm Deuteronmio 33:8); se Eu te deixasse por um instante, tu cairias; portanto,
Eu te seguro firme, e ningum pode arrebatar-te da Minha mo.
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Oh, quo confortvel isso, quando o Senhor faz essas verdades conhecidas ao corao,
pelo Seu Esprito! Quo bem-aventuradas so as pessoas que, assim, conhecem o som
alegre! Quem podem ver que Deus as amou em Seu Filho; podem sentir que Cristo morreu
por elas, para ser a sua paz eterna; que esto convencidas de que a paz no est por ser
realizada agora, mas foi completamente cumprida e selada pelo precioso sangue da Sua
cruz, eras e eras antes que eles puxassem a respirao; que esto docemente seguros de
que o Esprito Santo, que j comeou a mostrar-lhes as grandes coisas de Cristo, prosse-
guir mais claramente a mostrar-lhes que Ele nunca os deixar, nem os abandonar, na
vida, na morte, nem mesmo em sua jornada final! Este aquele som alegre que Deus per-
mite que Seu povo conhea. E qual a consequncia de conhec-lo?
Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre. Por que eles so bem-aventurados,
ou felizes? E em que a sua bem-aventurana consiste? Eles andaro, Senhor, na luz da
Tua face. Como para dizer, ns precisamos somente conhecer este som alegre para ser-
mos felizes. Ns precisamos apenas saber o que ser amado, escolhido, redimido e santifi-
cado dentre os homens; e ento, este conhecimento nos far (Habacuque 3:19) andar so-
bre as suas alturas, e triunfar em o nome de nosso Deus. Ns vamos experimentar o sorriso,
ns fruiremos da luz do sol, da face de Deus sobre as nossas almas.
Qual o significado dessa frase: andar, Senhor, na luz da tua face? Suponha que qual-
quer grande personagem apadrinhou um homem sombrio, e o favoreceu com sua peculiar
intimidade e amizade. Seria, nesse caso, natural que ns dissssemos: tal pessoa gran-
demente contemplada por este ou aquele nobre. Assim aqui: Eles andaro na luz da Tua
face, ou seja, estaro, sensivelmente, no favor de Deus. Eles fruiro de confortvel comu-
nho e amizade com Deus. Eles tero uma persuaso satisfatria de que o Senhor est
em paz com eles, atravs do sangue de Cristo; e que (Romanos 5:1), sendo justificados
pela f, esto tambm, por sua parte, em paz com o Senhor. Eles (Romanos 5:11) recebem
a expiao (pois o verdadeiro assunto da f , no fazer a expiao, mas simplesmente
receber e descansar sobre a expiao de Cristo, j feita, a qual a f em si mesma no a
torna mais eficaz do que intrinsecamente ). s vezes, a mar da segurana rola to rica-
mente sobre a alma, como a subir quase (se assim posso dizer) at a marca dgua, e no
deixa tanto como a sombra de uma dvida sobre a mente. Quando assim com o crente,
ele pode ser eminentemente dito que anda na luz da face de Deus. A f olha (Hebreus 6:19)
dentro do vu. A cena interposta se abre. Ns quase ouvimos os anjos cantarem. Ns quase
vemos as almas dos glorificados prestando homenagens graa, e lanando as suas
coroas no escabelo Divino. Ns quase contemplamos o Rei dos santos (Isaas 33:17) em
Sua beleza, brilhando como (Apocalipse 5:6) o Cordeiro no meio do trono. Estes so
momentos preciosos! Mas, logo a cena se fecha. Ns descemos do topo da montanha, e
encontramo-nos de novo no vale.
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Se Deus, no entanto, ainda no lhe deu qualquer garantia de Seu amor, no imagine que
voc , portanto, um estrangeiro e um bastardo. Pois, eu imagino, que a face de Deus, ou
favor, e a luz da Sua face, ou o conhecimento claro e confortvel de Seu favor, so duas
coisas distintas. Deus pode ter um favor para conosco, Ele pode nos amar, e estar resolvido
a nos salvar; e ainda no nos saciar com a luz imediata de Sua face. Mas sobre uma coisa
eu sou to claramente positivo, quanto agora estou pregando na Capela Lock: a saber, que
ningum cujo corao, em absoluto operado pelo do dedo do Esprito de Deus, pode
sentar-se, muito fcil e contentemente, sem visitar a experincia do que a luz da face de
Deus significa. Seu desejo conhec-la, andar nela, e andar digno dela.
Voc nunca observou, depois que o sol tem brilhado, talvez por horas a fio, uma nvoa difu-
sa surge da terra, ou uma nuvem flutuante interpe-se no cu, e sombreia o grande luminar
de seu ponto de vista? Ainda assim, a realidade, o sol ainda brilhava como antes, embora
a sensao de seu brilho fora suspensa. Assim, nas pocas mais obscuras de angstia
espiritual, a face de Deus, ou favor, ainda est em sua direo para o bem; e brilha, no a-
penas com intensidade inextinguvel, mas tambm no diminuvel. Esta no , no entanto,
uma felicidade mais desejvel; para ver e sentir a luz do Seu rosto, sorrindo plenamente
sobre ns, como um sol quando se levanta na sua fora (Juzes 4:31); isto , o que quer
indicar o apstolo, onde diz: Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz,
quem resplandeceu em nossos coraes, para iluminao do conhecimento da glria de
Deus [ou seja, para nos iluminar no conhecimento da gloriosa graa do Pai, como demons-
trada] , na Pessoa, [e conforme exibida na salvao final] de Jesus Cristo (2
Corntios 4:6). E isto , igualmente, o que o salmista indica no texto: Andaro, Senhor, na
luz da Tua face.
Voc pergunta: Como esta comunho feliz com Deus deve ser alcanada?. Eu respondo:
isto no de realizao humana, mas da concesso do Esprito Santo. Donde Davi, em ou-
tro lugar, ora: Senhor, exalta sobre ns a luz do teu rosto (Salmos 4:6).
Voc pergunta mais: Como esta doce iluminao e amizade devem ser buscadas, culti-
vadas e acalentadas?. Eu respondo que a sabedoria e a vontade de Deus, neste ordenado
encadeamento de uma bno a outra, que Ele estabeleceu em Sua Aliana da graa, tudo
concorre para nos assegurar de que, se quisermos desfrutar dos raios no interceptveis
dentro de Sua presena, devemos cultivar a santidade, abundar em boas obras, estar muito
na companhia de Deus, atravs da orao e splica com aes de graas, beber continua-
mente da fonte da Sua Palavra escrita e conversar com frequncia, e comparar experin-
cias, com os outros dos filhos de Deus, mais especialmente com aqueles ou eminentemente
vivificados, ou notavelmente exercitados em deseres; tais conversaes so sempre
proveitosas, e frequentemente fazem (Lucas 24:32) nossos coraes arderem interiormen-
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te, enquanto ns mutuamente abrimos as Escrituras, e (Malaquias 3:18) falamos uns com
os outros, sobre (Atos 10:3) as coisas concernentes ao reino de Deus. Os doentes e os em
leitos de morte do povo de Cristo so, em um grau muito eminente, as escolas de instruo
e consolo. Muitas vezes fui para eles to frio (espiritualmente falando), como uma pedra, e
retornei deles to aquecido quanto um anjo.
Em uma palavra: a comunho com Deus requer que ns sejamos encontrados em todos
os meios de graa, e no caminho do dever universal; e ns evitarmos, como faramos com
veneno ou a peste, tudo o que tende a lanar um pano mido sobre a nossa relao com o
Esprito Santo, para manchar nossas graas, ou escurecer nossas evidncias. Se voc
descobrisse que at mesmo a travessia de uma palha favorecesse a vinda de uma nuvem
sobre sua alma e obstruiria a sua comunho com Deus, seria o seu mximo dever o abster-
se de cruzar essa palha como se, tu no atravessars uma palha fosse um dos dez man-
damentos. Mas em todos estes aspectos cada homem deve julgar por si mesmo, em parti-
cular. Deus tem, em geral ligado bem com o bem e o mal com o mal. Se, portanto, voc so-
fre por estar fora de Sua guarda, e fora de Sua vigilncia, embora voc no possa (se voc
um verdadeiro crente) cair e quebrar seu pescoo, ainda assim voc pode quebrar seus
membros de forma a ir hesitante para o dia de sua morte. O Senhor graciosamente fortale-
ce (Litania), bem como suporta, e efetivamente levanta (Litania) at os que caem; fazen-
do tanto estes quanto aqueles mais ardentes e mais cuidadosos praticamente do que nun-
ca, para caminhar na luz de Sua face! Porque, certamente, prximo do amor do corao de
Deus, os crentes valorizam os sorrisos de Sua face; a partir dos quais, como a partir da
ao do sol, surgem as construes de alegria consciente; as folhas da profisso imcula-
da; a variada florao dos temperamentos santos; e os frutos benficos da justia moral.
Esto totalmente enganados aqueles que supem que a luz da face de Deus, e os privi-
lgios do Evangelho, e os consolos do Esprito, nos conduzem indolncia e inatividade
no caminho do dever. O texto corta esta suposio pelas razes. Pois no diz que eles
devem sentar-se luz de Tua face; ou que eles se deitaro a luz de Tua face; mas que an-
daro na luz da Tua face. O que andar? um movimento progressivo de um ponto para
outro do espao. E o que esta caminhada santa a qual o Esprito de Deus capacita a todo
o Seu povo observar? um movimento contnuo, progressivo, do pecado santidade; de
tudo o que mau para toda a boa palavra e obra.
E a mesma luz da face de Deus, na qual voc, crente, habilitado a andar, e que a prin-
cpio lhe deu ps espirituais com os quais andar, ir mant-lo em um andar e em um estado
de trabalho at o fim de sua guerra. Assim que o caminho dever, sob as iluminaes de
seu Esprito (pois no podemos fazer nada, seno enquanto Ele nos concede a Sua graa
a cada momento), brilhar mais e mais at ser dia perfeito (Provrbios 4:18). Os verdadeira-
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mente justos prosseguiro em seu curso, e aqueles que tm as mos puras iro crescendo
em fora (J 17:9). Eles no somente andaro, Senhor, na luz da Tua face; eles devero
tambm, s vezes, at mesmo correr e no se cansaro (Isaas 39:31), ou seja, quando
eles so eminentemente inclinados para Deus. Leva-nos; correremos aps ti (Cnticos 1:4).
Embora Deus encontre todos os Seus filhos natimortos ou mortos espiritualmente, antes
que Ele os vivifique por Seu prprio poder eficaz e graa, ainda assim Ele os vivifica, a fim
de que eles possam viver posteriormente para Sua honra e glria (1 Pedro 2:9). Ele levanta
a luz de Sua face sobre a mente humana, com uma viso anloga ao que Ele faz com a luz
do sol natural, que sobe sobre o mundo. Com que finalidade o sol brilha sobre ns em uma
manh? No para que possamos continuar a fechar os olhos e plpebras, e pressionemos
o dia todo a cama da indolncia; mas para que levantemos e estejamos agindo. E por que
a luz do Esprito de Deus brilha interiormente sobre o Seu povo? Para que eles possam
levantar e caminhar na luz de Sua face e fazer as obras de Deus enquanto dia (Joo 9:4),
como Jesus Cristo deu-lhes o exemplo: ande de modo digno dAquele que lhes chamou pa-
ra Sua glria e virtude. Pois no santo falar, mas santo caminhar, o que prova que somos
filhos de Deus.
No entanto, depois que fizemos o mximo, e tenhamos andando to longe, nos caminhos
de Deus como sua graa nos permitiu, o que o tema de nossa confiana e alegria? No
ns mesmos, nem os nossos prprios desempenhos, mas a livre misericrdia do Pai, e o
todo-perfeito mrito dAquele que morreu e ressuscitou. Como o bom Sr. Hervey pergunta:
Podem os nossos atos de caridade expiar os nossos inmeros crimes? Como uma gota
de gua fresca pode corrigir e adoar a salmoura insondvel do oceano. Podem nossas
performances defeituosas satisfazer as exigncias de uma lei perfeita, ou os nossos erros
nos ocultar do desagrado de um Deus irado? Assim como a nossa mo erguida pode eclip-
sar o sol, ou interceptar o raio quando se arremessa atravs da nuvem prestes a romper.
Ns podemos ser reconciliados com Deus apenas por Jesus Cristo (veja o sermo do Sr.
Hervey, intitulado O Ministrio da Reconciliao). o doce emprego da f que faz tantas
boas obras quanto puder; e renuncia a elas to rpido quanto ela possa lhes dizer: Senhor,
quando te vimos com fome, e te demos de comer? [Mateus 25:37].
Assim, aprendemos, a partir do texto, que as mesmas pessoas que andam na luz da face
de Deus, e so ativas nas observaes do dever moral, tm, quando elas tm feito de tudo,
algo infinitamente melhor pelo que se alegrar e para depender do que a santidade da sua
caminhada, e os vrios deveres que efetuam. Em Seu nome, e no em sua prpria retido,
se alegrar todo o dia, e na Sua justia, e no em suas prprias obras, se exaltar. Durante
o dia da vida terrestre, eles devem cantar, com o apstolo: Mas longe esteja de mim gloriar-
me, a no ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo (Glatas 6:14); e quando, tendo o seu
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ltimo respirar na terra, eles voam para praia da imortalidade, so, ento, incoativamente
(o incio de uma ao), e sero (aps a auditoria final) completa e eternamente, elevados
para o reino de Deus, na e atravs da justia imputada, somente, de seu Salvador, o seu
Fiador e a sua Cabea.
Pelo nome de Cristo, no qual os eleitos so aqui ditos alegrarem-se, eu entendo o prprio
Cristo: a Pessoa bendita, representada por esse Nome. O qual o brilho, o a
emanao, ou exterior feixe luz radiante, da glria do Pai (Hebreus 1:4), e , pela virtude
desta derivao eterna e incompreensvel ( ). Deus de Deus; Luz da
Luz; verdadeiro Deus de Deus verdadeiro, gerado, no criado; co-igual participante de uma
substncia [ou seja, da mesma natureza e essncia numrica] com o Pai, e por quem todas
as coisas foram feitas.
Em Seu Nome, ou seja, na Divindade de Sua Pessoa, e em Seus ofcios como mediador;
em Sua expiao consumada, na perfeita justia de Sua obedincia, e na Sua intercesso
infalvel por todos os eleitos; este o privilgio do humilde, do contrito, do fraco, do tentado
e do crente cado (se retornando), pelo que se alegrar; porque foi para tais homens, e para
a sua salvao, que este Ser adorvel desceu do Cu, e derramou a Sua alma na morte.
No imagine que Davi era um Antinomiano, porque ele no faz nenhuma meno de boas
obras como objetos de alegria e de dependncia. A verdade que no se diz, os santos
se alegraro em sua fidelidade, em suas mortificaes emocionadas, ou mesmo naquelas
obras que brotam da graa genuna. No; no nestes, mas em Seu nome, os gentios creem
(Mateus 12:21), e apenas de Sua nica justia eles faro a Sua glria. Graas inerentes e
deveres pessoais so os ornamentos, mas no a fundao, nem os pilares, do templo
mstico de Deus.
Como a justia de Cristo o nico mrito que pode nos exaltar presena e ao reino de
Deus; assim esta doutrina sozinha deve ser considerada to evanglica, de forma que aba-
te a justia do homem, e exalte a justia de Cristo; o que nos leva a confiar, no no que fa-
zemos, mas individualmente sobre o que Ele fez e sofreu por ns. O trabalho da Lei nos
derrubar do pedestal da autoconfiana, e nos moer; como Moiss reduziu ao p, e dis-
persou os materiais dos dolos israelitas. A obra da graa nos erguer do p, e estabelecer-
nos em Cristo, a Rocha Eterna, para colocar um cntico novo de salvao gratuita em
nossas bocas, e ordenar os nossos passos no caminho dos mandamentos de Deus. Isto
(mesmo o poder do Esprito Santo, que pela primeira vez nos quebra em pedaos pelo
martelo da Lei, e, em seguida, nos restaura pela graa do Evangelho) que nos permite nos
gloriemos em nome de Cristo, todo o dia. No que a alegria de um crente seja ininterrupta,
a partir do momento de sua converso at o momento de sua chegada ao cu; pois os
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eleitos tm o seu choro, bem como a sua temporada de triunfo, e sua peregrinao sabia-
mente contrastada e diversificada, tanto com alegrias e tristezas que o mundo no conhece.
O significado, portanto, do texto, que um pecador no mais cedo nascido de novo do
que quando Cristo, e Cristo somente, torna-se o objeto da dependncia deste pecador; que
possa, a partir da, dizer com o Dr. Watts:
Enquanto judeus de suas prprias obras dependem,
E os gregos da sabedoria se vangloriam;
Eu amo Teu mistrio encarnado,
E ali eu fixo a minha confiana.
O pecador convertido tendo assim, por meio da boa mo de Deus sobre ele, fixado todas
as suas esperanas em Jesus Cristo, o Justo, viaja o restante de seu caminho, encostado
nos mritos (Cantares 8:5) do amado mediador; e , enfim, exaltado participao efetiva
da herana celestial acima, em e pela virtude desta justia Divina, a qual Deus Filho operou,
que Deus o Pai imputa, que Deus o Esprito aplica, e sentindo-se esvaziar, recebe a f.
O erudito e evanglico Sr. Thomas Cole, um renomado e til ministro de Cristo, no sculo
passado, tinha uma observao ou duas, em sua ltima doena plena para o sentido da
clusula com a qual o texto conclui: Na tua justia eles se exaltaro. Seria uma infeliz mor-
te, se no tivssemos algo de cada forma adequado s exigncias da lei, para fundamentar
as nossas esperanas de vida eternal. Ns temos uma entrada abundante no Reino de
Deus, pelo caminho da justia de Cristo. O Diabo e a Lei podem nos encontrar; ainda assim
no podem nos impedir de entrar no cu por aquela Justia. Devemos estar certos de en-
contrar com o Diabo, com a conscincia, com homens mpios e com a Lei de Deus, em nos-
so caminho para o cu; e no podemos lidar com nenhum deles, seno atravs da Justia
que foi toda satisfeita. Vamos trazer isso junto conosco, e todos eles fugiro diante desta.
Se um pecador vem em sua prpria justia, expulse-o, diz Deus; assim diz a conscincia,
assim diz a Lei. Mas, quando algum vem vestido com a Justia de Cristo, deixo-o entrar,
diz Deus; assim diz a conscincia; assim diz a Lei; e deixe que o Diabo e o mundo digam o
contrrio, se ousarem.
Eu no deveria me atrever a olhar a morte de frente, se no fosse a garantia confortvel
que a f me d sobre a vida eterna em Cristo Jesus, e pelas emanaes confortveis e
abundantes desta vida. Isto no o que eu trago para Cristo, mas, o que eu recebo dEle.
Os primrdios do que eu vejo saltando para a vida eterna.
Algumas pessoas pensam em triunfarem elas mesmas como um todo, por sua prpria
justia moral, mas este o caminho pronto para morrer no horror da conscincia.
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Se voc quer a manifestao do perdo de todos os pecados, leva-os para a livre graa;
que tendo-os apagado, sabe dar-lhe uma percepo disto. O Evangelho de nossa salvao
um Evangelho da livre graa, e aqueles que gostariam de outra forma podem reunir o que
puderem, e vo ostentando para as portas do cu; mas eles voltaro novamente.
E como foi com este grande homem de Deus apoiado pela justia de Cristo, quando na
viso imediata da morte? Aprenda o que esta justia pode fazer por ns, pelo seguinte dis-
curso memorvel, que ele dirigiu a um dos seus visitantes: Voc est vindo para ouvir os
meus ltimos gemidos agonizantes, mas saiba, quando voc os ouvir, que eles so a res-
pirao mais doce eu jamais aspirei desde que eu conheci Cristo Jesus.
bendito Filho de Deus, exalta-nos em Tua justia, e retira de ns a nossa prpria! Vs,
que hoje me ouvem, oh, o que vs estais procurando? Serem encontrados e exaltados na
obedincia de Cristo? Ou herdarem perdio e condenao em sua prpria? Deus vos
capacite e leve-os a escolher a boa parte!
Corte fora, tanto quanto o homem pode faz-lo, todos os fundamentos de orgulho, incredu-
lidade hipcrita, deixe-me concluir com duas ou trs observaes pertinentes.
1. Porque a notcia do Evangelho da salvao chamada de o som alegre? No, por tem-
po indeterminado, uma alegria, mas peculiarmente, e exclusivamente de todos os outros
regimes que sejam, o som alegre?
Porque ele o veculo de fazer conhecido a ns que Deus amor, e que Ele (no sangue e
justia de Cristo) abriu um canal para o Seu amor exercitar-se na salvao do indigno. Os
perdidos so encontrados; os cegos veem; os surdos ouvem; os coxos andam; os leprosos
so limpos; os mortos so vivificados, e tudo isso sem dinheiro e sem preo (Isaas 4:1).
2. Voc tem alguma parte ou poro nesta bem-aventurana de que o texto fala? Alguma
viso confortvel, ou esperana de proveito na eleio de Deus, e na propiciao de Cristo,
e na graa regeneradora do Esprito? Pedi, e isto (no vendido a voc pelos seus traba-
lhos e pelo seu cumprimento imaginrio das pretendidas condies, mas um sentimento de
interesse) vos ser dado; procurai, somente pelo Nome e somente pela justia por amor de
Cristo, e achareis as misericrdias que desejam; batei, mas deixe que isto seja com a mo
vazia, na porta da clemncia divina, e esta vos ser aberta. Pedi, e dar-se-vos-; buscai,
e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca,
encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe- (Mateus 7:7-8). To certo como Deus inclina voc
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para Cristo, to certamente Cristo, ao Seu tempo determinado, far de voc um participante
da bem-aventurana dos que conhece o som alegre.
3. Voc, que cr com o corao para justia (Romanos 10:10) d toda a glria; e ore para
que voc possa ter continuamente vises mais vivificantes desta justia imputada, na qual
Ele levou voc a confiar. Como, por um lado, nada pode garantir e animar a sua alegria;
tanto, por outro (para usar a expresso de um bom homem, agora com Deus), Nada pode
efetivamente matar o pecado, seno uma contemplao clara da justia de Cristo. Apegue-
se a essa ncora segura e firme, e voc finalmente subir mais elevado, tanto das ondas
de aflio, e da lama de suas prprias concupiscncias e corrupes.
4. Faa disto o seu objeto predominante de ambio, o caminhar na luz da face de Deus.
Se voc bem-aventurado com o Seu sorriso, no importe-se mesmo que toda a criao
possa franzir a testa.
5. Mas se voc anda na luz ou escurido, no conforto ou sofrimento, lembre-se que voc
no tem nada, seno o Nome, a Aliana, a Pessoa e a Obra de Cristo, em que alegrar-se
e no que depender. Ns, diz o apstolo, somos a circunciso, ns que adoramos a Deus
no Esprito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e no confiamos na carne.
6. Saiba de onde toda a sua salvao espiritual e eterna surge. No vem de vocs mesmos,
em nenhum aspecto, nem em qualquer grau. A livre-agncia, at ser santificada pela rege-
nerao, um dente quebrado, e um p fora da articulao. E obras feitas antes da graa
de Cristo e da inspirao de seu Esprito so, como a nossa igreja justamente os pronuncia
ser, pecaminosas e desagradveis a Deus. No, mesmo as melhores obras que podem
ser executadas aps a converso caem imensamente aqum do que a Lei de Deus requer,
no ponto, tanto de matria e de forma, de quantidade e qualidade, de nmero, extenso,
pureza e peso. O que, ento, seria de ns, se no fosse a justia de Cristo? O prprio So
Paulo, com todo o seu squito incomparvel de obras santas e trabalhos teis, teria afun-
dado, do prprio andaime do martrio, no inferno mais baixo. Bendita, portanto, seja a livre
graa de Deus, por esta preciosa palavra de promessa infalvel: Na Tua justia o Teu povo
se exaltar!
7. O que isto que fez, e para sempre continuar a fazer, a justia de Cristo, to infinita-
mente meritria e eficaz? A Divindade de Sua Pessoa. Todos os seres criados no universo,
seja anglico ou humano, no cados, cados ou restaurados, nunca, por seus maiores
esforos unidos, seriam capazes de fornecer e operar uma justia de valor suficiente para
reivindicar o favor de Deus sobre o fundamento da justia e mrito, ou de apresentar qual-
quer uma das sementes escolhidas irrepreensvel diante dos olhos flamejantes de infinita
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santidade. Tal poder pertence apenas justia do Deus-homem, Jeov encarnado. Nada
alm deste mrito todo-perfeito e eterno, o qual o resultado complexo de Sua obedincia
e do Seu sacrifcio, pode nos exaltar e resgatar para a dignidade e felicidade do cu.
A Divindade de Cristo dificilmente pode receber a prova mais forte da Escritura do que a-
quela que nosso texto fornece. Pois o conjunto de dois versculos, que tm sido objeto de
nossa meditao, nesta manh, um endereo solene ao Messias; no como Homem e
Messias, mas, em Sua mais elevada capacidade, como Deus com Deus, ou como o eterno
e unignito do Pai. Vamos dar ao texto uma breve reviso, e ns imediatamente percebe-
mos que no nem mais nem menos do que uma aplicao devocional, explicitamente
direcionada para a segunda pessoa da Trindade: uma aplicao formada nos termos mais
estritos de culto, at mesmo de adorao absoluta e devidamente Divina; e que no pode,
sem a idolatria mais grosseira e condenvel, ser oferecida a qualquer ser inferior ao prprio
Deus.
Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre, por Ti; Eles andaro, Jeov, na luz
da Tua face; em Teu nome se alegraro todo o dia, e na Tua justia se exaltaro.
Agora, o que voc pensaria do homem que ofereceria, tal discurso todo como este para o
mais elevado arcanjo no cu? E o que foi Davi, se pudesse solene e deliberadamente escre-
ver este discurso para uma inteligncia criada; e fazer com que isto fosse cantado publica-
mente pelos levitas, e pelos principais cantores de Israel, e at mesmo deix-lo no registro
para a seduo da posteridade? E ao mesmo tempo, tambm, quando a nao judaica era
particularmente cuidadosa para execrar e evitar tudo o que tinha a menor tendncia ido-
latria? Ou Cristo verdadeiramente Deus, ou Davi foi o sacrlego adorador de algum falso.
Se, portanto, qualquer um de vocs for assediado pela astcia dos homens que ficam es-
preita para enganar; voc deve encontrar com tais quem dizem que Cristo no Jeov, ou
verdadeiro e eterno Deus; lembre-se, se houvesse nenhuma outra passagem da Escritura,
ainda assim estes dois versos, e seu contexto; iro, por si s, a qualquer momento, bastar
para colocar em fuga o sofisma dos prias.
Ns podemos nos exaltar na justia de uma criatura? Ser que Deus, o Pai aceitaria, e nos
ordenaria confiar na expiao de um ser finito? Pela mesma regra, poderamos (com os Pa-
pistas insolentes) confiar nos supostos mritos da Virgem Maria, ou de So algum. E pela
mesma regra, poderamos descer um degrau mais baixo, e (com os ainda mais descarados
Pelagianos) confiar em nossos supostos prprios mritos, e queimar incenso para o brao
murcho do nosso prprio maldito livre-arbtrio. Em suma, no h fim para as impiedades
horrveis, que fluem pelo atropelamento da Divindade e da justia de Cristo sob os ps.
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Alm disso, se Cristo no era Deus sobre todos, bendito para sempre, cada indivduo da
humanidade que confia no mrito do Messias entraria no circuito daquela tremenda maldi-
o denunciada pelos lbios dAquele que capaz de salvar e destruir. Assim diz o Senhor:
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu brao, e aparta o seu corao
do Senhor! Porque ser como a tamargueira no deserto, e no ver quando vem o bem
(Jeremias 17:5, 6). A f em Cristo seria o pecado mais condenvel sob a cpula do cu, e
a Lei de Deus pronunciar-nos-ia amaldioados por confiar nEle, se Ele no fosse to abso-
lutamente Jeov como o Pai. E devo acrescentar que este impressionante texto conclui
igualmente forte contra os Fariseus de todos os tipos e tamanhos que confiam tanto em
anjos, ou em espritos dos mortos, ou em seus prprios miserveis eus, para qualquer
parte da salvao, se pouco ou muito. Cristo somente deve ser crido para perdo, para a
justificao, para a vida eterna e para toda a nossa segurana e felicidade, do comeo ao
fim. De onde isto imediatamente adicionado, no captulo acima de Jeremias: Bendito o
homem que confia no Senhor, e cuja confiana o Senhor. Porque ser [isto , o homem
que confia e espera em Jesus somente] como a rvore plantada junto s guas, que esten-
de as suas razes para o ribeiro, e no receia quando vem o calor, mas a sua folha fica
verde; e no ano de sequido no se afadiga, nem deixa de dar fruto [Jeremias 17:7-8].
Percebo os elementos que esto sobre os sacramentos! Mesa. E eu no duvido que muitos
de vocs pretendem apresentar-se naquele trono da graa, que Deus misericordiosamente
ergueu na justia e sofrimentos de Seu Filho co-igual. Oh, cuidem de no vir com um sen-
timento em seus lbios e outro em seus coraes! Acautelai-vos de dizer, com a boca: Ns
no viemos esta mesa, misericordioso Senhor, confiando em nossa justia prpria; em-
bora talvez vocs tenham, na realidade, algumas reservas secretas em favor daquela mes-
ma justia prpria que vocs professam renunciar; e pensem que o mrito de Cristo por si
s no ir salv-los, a menos que vocs adicionem uma coisa ou outra para torn-lo eficaz.
No sejam to enganados; porque Deus no ser assim, ridicularizado, nem Cristo, ser
assim insultado com impunidade. Chamem os seus labores que quiserem, se os termos,
causas, condies ou suplementos; o assunto vem para o mesmo ponto, e Cristo igual-
mente lanado fora do Seu trono mediador, por estes ou quaisquer outros pontos de vista
semelhantes de obedincia humana. Se vocs no dependerem inteiramente de Jesus co-
mo o Senhor a sua justia (Jeremias 23:6); se vocs misturarem a sua f nEle com qualquer
outra coisa; se a obra consumada do Deus crucificado no for sozinha a sua ncora reco-
nhecida e fundamento de aceitao junto do Pai, tanto aqui como para sempre; cheguem
sua mesa e recebam os smbolos de Seu corpo e sangue para o seu perigo! Deixem a
sua justia prpria para atrs de vocs, ou vocs no tm parte ali. Vocs esto sem a
veste nupcial; e Deus dir a vocs: amigo, quo sinceramente voc est aqui? Se vocs
vo mais adiante, vivem e morrem neste estado de incredulidade, vocs sero encontrados
sem palavras e indesculpveis no Dia do Juzo; quando o Salvador desprezado dir aos
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Seus anjos a vosso respeito: Amarrai-o de ps e mos, levai-o, e lanai-o nas trevas exte-
riores [ali haver pranto e ranger de dentes]. Porque muitos so chamados, mas poucos
escolhidos (Mateus 22:12, 14).
Pelo contrrio, vocs que podem realmente dizer: ns no viemos a Ti, confiando em nossa
prpria justia, mas sentem e confessam ser, vocs mesmos: indignos mesmo de recolher
as migalhas sob tua mesa; em Ti somente procuramos ser justificados, e em Ti somente
(Isaas 14:25) nos gloriamos; deixe os tais aproximarem-se com f, e tomar este santo
sacramento para seu consolo. O Senhor lhes permita trazer seus pecados e seus deveres,
e vocs e seu tudo, grande Propiciao! Que Ele nos lave em Seu prprio sangue, vista-
nos com a Sua prpria justia, e sele-nos um povo santo para Si mesmo, pelo Seu Esprito!
Ento seremos convidados aceitveis em Sua mesa abaixo; e amadureceremos rapida-
mente para a casa da glria acima; enquanto tudo isso for o nosso apelo e toda a nossa
cano: Senhor, eu no sou digno que entrar debaixo de tua morada, em que tu possas
entrar na minha; mas (Apocalipse 5:12) o Cordeiro que foi morto digno; e cada partcula
da minha esperana centra-se nEle, em Sua Aliana, em Sua obedincia, cruz, humilhao
e exaltao. Por causa de Suas agonias, retire as minhas iniquidades. Por causa de Sua
justia, receba-me graciosamente. E no manto de Seu mrito imputado, que eu possa
(Filipenses 3:9) ser achado vivendo, estando antes morrendo, no tribunal do julgamento, e
por toda a eternidade.
ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermes R. M. MCheyne
Adorao A. W. Pink
Agonia de Cristo J. Edwards
Batismo, O John Gill
Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo
Neotestamentrio e Batista William R. Downing
Bnos do Pacto C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida
pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689
Converso John Gill
Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink
Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A
J. Owen
Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards
Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon
Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink
In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon
Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao
dos Pecadores, A A. W. Pink
Jesus! C. H. Spurgeon
Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon
Livre Graa, A C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield
Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a
John Flavel
Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.
Spurgeon
Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.
Pink
Orao Thomas Watson
Pacto da Graa, O Mike Renihan
Paixo de Cristo, A Thomas Adams
Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill
Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer
Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200
Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon
Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon
Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.
M'Cheyne
Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon
Sangue, O C. H. Spurgeon
Semper Idem Thomas Adams
Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de
Deus) C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.
Edwards
Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina
Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.
Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de
Claraval
Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica
no Batismo de Crentes Fred Malone
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2 Corntios 4
1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,
na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est
encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria
de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,
para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.
9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11
E assim ns, que vivemos, estamos sempre entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13
E temos portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,
por isso tambm falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar
tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15
Porque tudo isto por amor de vs, para que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de
Deus. 16
Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentnea tribulao
produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18
No atentando ns nas coisas que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se
no veem so eternas.