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Com a redução das mortes por coronavírus nos Estados Unidos, aumenta o debate sobre a retomada das principais ligas esportivas do país. E, nesse cenário, a ESPN se tornou o trunfo da Disney para conseguir levar para o

seu complexo hoteleiro algumas das principais competições americanas. Neste final de semana, a NBA confirmou que mantém conversas adiantadas com

a Disney para que a liga seja retomada, no final de julho, dentro do ESPN Wide World of Sports Complex, um campus que leva a marca da emissora e que abriga uma extensa área com ginásios e campos de treinamento para várias modalidades.

Outra liga de esporte dos EUA que mantém conversas para retomar dentro do espaço da Disney os jogos é a Major League Soccer. Os times que disputam o

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

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POR REDAÇÃO

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1503 - SEGUNDA-FEIRA, 25 / MAIO / 2020

foi o valor da multa aplicada ao Flamengo por impedir que fiscais da prefeitura do Rio entrassem no CT do clube quinta-feira (21)2,9mil

Disney usa ESPN para atrair competições

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F E R E C I M E NT

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torneio de futebol ficariam abrigados no complexo e transformariam a temporada numa espécie de reality show, alterando o formato da competição para algo simi-lar ao que acontece na Copa do Mundo de futebol, com fase inicial e mata-mata.

Nos dois casos, o fator ESPN pesa muito a favor da escolha. A emissora é a maior parceira da NBA, sendo responsável por injetar US$ 2,7 bilhões anualmente nos direitos de mídia da competição. Com a MLS, a relação envolve valores substan-cialmente menores, mas a ESPN auxilia no processo de expansão da liga. Agora, a emissora usa o trunfo de poder ser a "casa" das duas competições. Afinal, além do acordo comercial, são mais de 24 mil quartos de hotéis em toda a Disney World, que poderiam ser utilizados com sobra pelas duas ligas para as competições.

O complexo da ESPN na Disney atualmente abriga o Jr. NBA World Cham-pionship, competição de categorias de base promovida pela liga de basquete. Essa é a primeira vez que a NBA fala abertamente em levar adiante o plano de fazer o fim da temporada num único lugar. A liga ainda está no término da fase de classificação. Não houve ainda uma determinação se a competição já seguiria direto para os playoffs ou ainda jogaria o restante da fase inicial.

"Nossa prioridade continua sendo a saúde e a segurança de todos os envolvidos, e estamos trabalhando com especialistas em saúde pública e funcionários do go-verno em um conjunto abrangente de diretrizes para garantir que os protocolos e proteções médicos apropriados estejam em vigor", disse na tarde de sábado Mike Bass, porta-voz da NBA. A ideia da liga é fazer com que os jogos comecem no final de julho. A temporada 2020-2021, assim, começaria apenas no mês de dezembro.

M A R C E L O M E L O E S TA R Á N A L I V E D E 2 ª D A M Á Q U I N A

O tenista Marcelo Melo é o convidado para a Live de Segunda-Feira da Máquina do Esporte. A partir das 16h ele conversará com Erich Beting sobre o futuro do circuito da ATP. Duplista mais bem ranqueado do país, Melo ainda falará como tem lidado com a pandemia e de que forma tem mantido os seus patrocinadores ativos.

A Live poderá ser acompanhada em tempo real no ca-nal da Máquina no YouTube. Nesta segunda-feira o con-teúdo também poderá ser visto por meio do LinkedIn.

B O B B U R N Q U I S T E S T R E I A C O L U N A N E S TA S E G U N D A

Skatista dez vezes campeão mun-dial e empreendedor em diversos seg-mentos, Bob Burnquist estreia nesta segunda-feira uma coluna na Máquina do Esporte. Ele se juntará a diversos outros atletas e ex-atletas que se desta-caram no esporte brasileiro e que vão falar sobre aspectos que envolvem os negócios do esporte quinzenalmente.

Recentemente, Bob Burnquist lan-çou um instituto no Rio de Janeiro em parceria com o banco BV. O projeto tenta ampliar o lado social do atleta.

Nos próximos meses, Flávio Canto (judô), Serginho (vôlei), Marcelinho (basquete) e outros compartilharão as suas visões sobre o negócio esportivo.

O P I N I Ã O

Precisamos ajudar e pensar no próximo

Já tomei milhares de tombos andando de skate. Devido a eles, tenho mais de 40 ossos quebrados pelo corpo. Mas agora a sociedade tomou um tombo muito maior. E a nossa missão é fazer com que os danos causados pela pan-

demia de Covid-19 sejam amenizados. Posso dizer que tudo o que fiz no esporte abre portas para eu chegar a lugares que jamais chegaria. Sempre tive essa consciência de que é necessário fazer algo para quem se encontra em situação vulnerável, mas nunca oficializei minhas ações fora das pistas em forma de instituto. Durante minha traje-tória como cidadão batalhei ao lado de outros caras que fazem muito pela sociedade, como Sandro Testinha com a Ong Social, Instituto Nova Era, Waves for Water, Next Up, Instituto ATA (Alex Atala) e tantos outros projetos espalhados pelo Brasil.

Mas chegou a hora de criar algo mais autoral e no meio dessa loucura que vi-rou nossas vidas, surgiu o Instituto Bob Burnquist, com apoio do banco BV, meu parceiro de longa data. Não ficaremos res-tritos a atuar na Ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro (RJ), onde fica nossa sede, mas fa-remos ações ao lado de parceiros pelo país.

Nascemos com uma visão para atu-ar nas regiões onde as desigualdades são maiores, e as oportunidades, menores.

Além de atuar no skate, teremos ações integradas em saúde, educação e ciência, sempre com viés colaborativo. Queremos

unir forças para apoiar comunidades e economias locais com um tipo de desenvolvi-mento sustentável, que levará em conta sabedoria e preservação de povos e tradições.

Antes mesmo do lançamento do IBB, já detectamos que as pessoas começariam a sentir fome por conta dos efeitos da pandemia. E novamente ao lado do banco BV, pudemos ajudar 725 famílias com um cartão alimentação de R$ 300 em várias cida-des de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As pessoas precisam de comida, acima de tudo. Além de empatia, respeito, carinho, uma palavra de conforto e incentivo.

O Instituto também aderiu à campanha #vencendojuntos, de arrecadação para distribuição de cestas básicas. Através dessa sinergia, será possível continuar ajudando a família do skate e ampliar a atuação do IBB no combate aos efeitos da pandemia. Também enviamos máscaras a profissionais da saúde pelo Brasil, entre outras ações.

O momento é delicado, mas vai passar. Precisamos ser otimistas, mas sem deixar a realidade. Por uma lesão, fiquei mais de cinco meses sem andar de skate. Enfrentar a quarentena sem fazer o que amo é fácil. Precisamos ajudar e pensar no próximo.

As pessoas precisam de comida, além

de empatia, respeito, carinho, uma

palavra de conforto e incentivo

POR BOB BURNQUIST

skatista profissional

Futsal faz acordo e terá TV Brasil na

transmissão

O governo espanhol liberou a volta da disputa da LaLiga, que marcou o retorno aos jogos para o dia 11 de junho, uma quinta-feira. A permissão dada pelo governo es-panhol de voltar o futebol a partir do dia 8 pegou a liga de surpresa.

O dirigente quer fazer o clássico Betis x Sevilla reabrir o calendário, com a partida às 22h no dia 11.

Em entrevista ao programa "El Partidazo", Tebas disse que a ex-pectativa é de que o calendário das próximas quatro rodadas seja definido já na próxima semana.

A ideia da LaLiga é fazer com que os jogos sejam disputados em todos os dias da semana, para que tenha uma maior exposição.

G O V E R N O D Á AVA L , E L A L I G A Q U E R A V O LTA PA R A O D I A 1 1

O documentário "The Last Dance" foi visto por cerca de 24 milhões de

pessoas em todo o mundo. O número foi revelado pela Netflix, depois de a ESPN reclamar que a parceira de distribuição do documentário não liberava os números de audiência.

Nos EUA, a ESPN obteve cerca de 56 milhões de espectadores com a série, exibida nas últimas 5 semanas. Em julho, "The Last Dance" poderá

ser visto pelo público americano tam-bém dentro da plataforma Netflix.

' THE LAST DANCE ' FOI

V ISTO POR 24 MILHÕES EM

TODO O MUNDO

POR REDAÇÃO

A Liga Nacional de Futsal (LNF) fechou um acordo com a TV Brasil para a transmissão da temporada 2020 do torneio, que ainda não tem data prevista para seu início. Dessa forma, o Nacional de futsal poderá ser acompanhado nas TVs aberta, fechada e também no streaming, dentro da TV N Sports.

"O alcance da LNF aumenta muito, pois a abrangência de uma emissora como a TV Brasil engloba não só grandes cen-tros, como também o interior do país", acredita Alexandre Rollin, coordenador de comunicação e marketing da LNF.

A negociação para o retorno do futsal à TV aberta teve a coordenação de Felipe Drommond, presidente do Magnus Futsal e dono da agência TFW Marketing Esportivo, que in-termediou o negócio. Recentemente, na Live de Segunda--Feira da Máquina do Esporte, Drommond disse que queria o futsal na TV aberta para ampliar o alcance da modalidade, ainda muito focada no público da TV paga e de streaming.

" Reposicionar o futsal em uma emissora de sinal aberto era um sonho antigo de todos os profissionais que trabalham com a modalidade e eu fico muito feliz por estarmos juntos nesta negociação", afirmou o executivo sobre o acordo.

Com isso, a LNF terá todos os jogos da temporada 2020 transmitidos em alguma plataforma. A TV N Sports vai gerar as imagens que irão ao ar na TV Brasil, enquanto o Sportv cuidará da própria transmissão. O acordo ainda permitirá ao canal estatal exibir jogos históricos da liga, dentro do acervo que foi gravado pela TV N Sports já no torneio de 2019.

Nos dias que antecederam a rodada de volta do futebol alemão, no penúl-timo final de semana, havia a expectativa de como os clubes tentariam manter o dinamismo da partida e a atenção do público de casa sem a

presença das torcidas nos estádios. A rodada, a pedido da própria liga alemã, não apresentou qualquer iniciativa. Os jogos deste último final de semana, porém, trouxeram novidades para criar um ambiente de torcida nos estádios.

Alguns clubes promoveram formas de contagiar os jogadores, melhorar o am-biente vazio dos estádios e também prender a atenção do torcedor em casa. A ação mais "quente" foi do Borussia Mönchengladbach, que povoou seu estádio com manequins sentados com a foto de torcedores do clube, melhorando não só o ambiente do estádio como também a experiência de quem estava assistindo a partida de casa, pois visualmente o estádio aparentava estar com um bom público. Havia ainda "gritos de guerra" dos torcedores sempre que o clube atacava.

No sábado, o serviço de alto-falantes da Allianz Arena trazia músicas da torcida que embalaram a goleada do Bayern de Munique sobre o Eintracht Frankfurt (5x2). Além disso, os telões exibiam torcedores do clube que assistiam a partida de casa.

O Wolfsburg, que foi derrotado pelo Borussia Dortmund, deixou bandeirões co-brindo as cadeiras da área central do estádio e aproveitou para ativar seu principal patrocinador, a Volkswagen, com placas de publicidade no local.

Outra medida observada na rodada foi o aumento de interações dos clubes nas suas redes sociais antes, durante e após as partidas, numa tentativa de cativar ain-da mais os torcedores. Na TV, as transmissões seguiram sem grandes inovações.

Bundesliga deixa que clubes 'criem' torcida

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POR AUGUSTO DALLA VECCHIA