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A plataforma de streaming esportivo MyCujoo acertou com a Penalty, que usará a transmissão da Copa São Paulo de Futebol Júnior para ativar o patrocínio da empresa à Federação Paulista de Futebol. A marca terá

dois focos com a ação: a sustentabilidade ambiental, centrada na bola usada no torneio, e uma interação entre os usuários para eleger as revelações da Copinha.

Neste ano, o Mycujoo já conquistou 60% da audiência da Copa São Paulo de 2019. Somente nas transmissões pela internet, a competição chegou a 3 milhões de visualizações. A expectativa da Penalty é chegar a 9 milhões de torcedores com o conteúdo produzido exclusivamente para a plataforma de streaming.

Em nota, a empresa exaltou o quanto o streaming tem oferecido novas possi-

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1413 - TERÇA-FEIRA, 14 / JANEIRO / 2020

de seguidores em seus canais digitais atingiu a LaLiga; desde 2013, são 40 mil novos seguidores conquistados a cada dia100mi

Com Penalty, MyCujoo terá aporte na Copa SP

bilidades para o mercado publicitário: "Ter um parceiro com a tradição e história no futebol como a Penalty nos enche de orgulho, valida nossos objetivos e mostra que as marcas estão começando a buscar o streaming para se conectar e oferecer experiência ao torcedor”, disse o diretor geral do MyCujoo, Terence Gargantini.

No ano passado, Gargantini já havia dito à Máquina do Esporte que o mercado publicitário deveria abraçar mais o streaming em 2020. "Estamos nos apresentan-do ao mercado, e as marcas estão começando a nos conhecer e nos incluir em seus planejamentos. O ano de 2019 foi um ano em que já conseguimos gerar receita, e 2020 será um ano de grandes desafios, mas com muitas conquistas".

Neste ano, a parceria com a Penalty não se limita à Copa São Paulo de Futebol Júnior. O acordo com a plataforma de conteúdo será mantido mesmo após a Copa São Paulo. Como o contrato da Penalty é com a Federação Paulista de Futebol, a empresa usará o MyCujoo para divulgar conteúdo durante o Campeonato Paulista.

Além dos meios on-line, com a transmissão do torneio paulista, a Penalty deverá usar caminhos mais tradicionais para dar continuidade à campanha com a Copinha. Para exaltar a bola ecológica usada no torneio, que retira garrafas PET do meio ambiente a cada produção, a empresa fará ações em 150 pontos de venda. O Paulistão é um dos poucos torneios estaduais que contam com apoio da Penalty.

Este ano será o quarto consecutivo da empresa com o torneio da Federação Paulista. A companhia também tem direitos da Série D e do Campeonato Brasi-leiro Feminino. Na Copa São Paulo deste ano, o MyCujoo irá fazer a transmissão de mais de 140 jogos, o que representa mais da metade das partidas disputadas.

I N G L E S E S A C E I TA M PA G A R M A I S P O R T V

P E R S O N A L I Z A D A

A P Ó S 1 0 A N O S , F I L M E S O B R E A L L I A N Z PA R Q U E É L A N Ç A D O

Uma pesquisa com torcedores de futebol do Reino Unido mostrou que existe uma demanda por canais de TV personalizados, com o público dispos-to a pagar até £ 14,30 a mais por isso.

O levantamento feito com mil as-sinantes de canais esportivos de TV na Inglaterra foi feito pela agência austra-liana Quantum Market Research. Ele mostrou que 96% desses telespectado-res usariam um canal personalizado se ele fosse oferecido pelas emissoras.

"Os apaixonados por seu time e que já assistem regularmente a melhores momentos on-line, aceitam pagar o preço mais alto", aponta o relatório da Quantum, lançado nesta semana.

O documentário "Segundo Tempo", que conta a mi-gração do estádio Palestra Itália ao Allianz Parque, final-mente vai estrear nos cinemas. O filme será lançado dez anos depois de "Primeiro Tempo", que relatou o último jogo realizado pelo Palmeiras no seu antigo estádio.

O documentário mistura lembranças de ex-jogadores, funcionários e torcedores do Palmeiras com a transfor-mação do estádio. Além dos filmes, a série "Intervalo" compõe a saga da construção do novo estádio do clube.

O P I N I Ã O

OTT deve mudar anúncios no esporte

O potencial do mercado de streaming no esporte ainda é pouco conhe-cido, porque o segmento ainda dá seus primeiros passos, ainda que o andar seja bastante apressado. Mas Penalty e MyCujoo mostraram que

há uma parte do negócio que ainda deverá ser explorada com mais força e que pode mudar a relação das marcas com as transmissões ao vivo pela internet.

Atualmente, o mundo publicitário está um tanto de lado quando se fala em OTT ou streaming. As grandes companhias do segmento, como Netflix e Amazon, mantêm um modelo de negócio fechado, por meio de assinatura, o que deixa o mer-cado sem a oportunidade de experimentar a popularidade dos novos meios.

O caminho não é nada fácil de enxergar porque há poucos parâmetros. O YouTu-be, plataforma gratuita de vídeos do Google, é a mais popular de seu segmento, mas

sofre para conseguir gerar receita signifi-cativa. Nos últimos anos, criaram modo pago e até duplicaram a publicidade de entrada, um pesadelo para o internauta.

O esporte, por outro lado, tem a ca-pacidade de concentrar audiência em um único conteúdo, mesmo que o conceito de cauda longa seja importante para o de-senvolvimento desse mercado. O próprio MyCujoo fala desse peso diretamente; a ferramenta transmite eventos com menos espaço na mídia tradicional.

Os meios digitais, por outro lado, mudaram profundamente a publicidade neste século. O anúncio tradicional perdeu espaço para o conteúdo de marca e para a capa-cidade de interação com o consumidor. A internet proporcionou ainda a possibilida-de de rastrear o público-alvo das empresas como nunca. Foi a fórmula que colocou o Facebook e o próprio Google entre as mais poderosas empresas do mundo.

É nesse caminho que a publicidade esportiva deve trilhar. O streaming esportivo deve abrir uma série de oportunidades para as empresas serem precisas em suas ações. A ativação de marca será facilitada com um canal próprio e com um público bem esclarecido para os envolvidos. Os futuros anúncios serão mais eficientes.

A iniciativa da Penalty com a MyCujoo é um ótimo exemplo do quanto essa relação deverá mudar. A marca é parceira da Federação Paulista há anos, mas foram poucas as vezes em que a companhia aproveitou o acordo para ir além da exposição. Mesmo que ainda seja com anúncios mais tradicionais, o streaming abriu para a com-panhia uma porta que simplesmente não existia havia poucos anos.

Negócio entre Penalty e MyCujoo

mostra que o streaming deverá abrir

novas possibilidades para as empresas

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

Turner cumpre meta, e Athletico vai à Argentina

A presença do canadense Nicho-las Latifi no cockpit da Williams na temporada 2020 da Fórmula 1 fará com que o Royal Bank do Canadá tenha a marca estampada no carro.

O patrocínio foi anunciado pela Williams, que havia perdido o acordo com a petrolífera polonesa PKN Orlen após a saída do piloto Robert Kubica. O negócio reforça a presença de marcas canadenses.

Além do Royal Bank, a marca de cafés Lavazza migrou para o time inglês com a chegada de Latifi. O piloto é embaixador das empresas.

Outra marca que chegou ao time foi a Sofina Foods. A empresa de alimentos é de propriedade de Michael Latifi, pai de Nicholas.

C O M L AT I F I , W I L L I A M S F E C H A C O M B A N C O D O C A N A D Á

O Barcelona conseguiu acabar com a hegemonia de Real Madrid e Man-chester United na lista de clubes com

maior faturamento do mundo.A consultoria Deloitte divulgou

a sua lista dos times mais ricos do mundo tendo o clube espanhol como

líder pela primeira vez em 23 anos. O Barça faturou em 2018/2019

o total de € 840,8 milhões. O Real Madrid faturou € 757,3 milhões. A

diferença de € 83,5 milhões é a maior entre campeão e vice na história.

BARÇA PASSA REAL MADRID

E V IRA T IME 'MAIS R ICO '

DO MUNDO

POR REDAÇÃO

Parceiros na transmissão do Campeonato Brasileiro na TV paga, Athletico Paranaense e Turner terão mais um evento na televisão. A emissora anunciou a exibição de dois amisto-sos internacionais do time na sua pré-temporada.

Por meio do canal TNT, a Turner irá transmitir a partida do Athletico contra Boca Juniors e Racing. Os jogos fazem parte de um evento amistoso disputado na cidade de San Juan, na Argentina, nos dias 15 e 19 de janeiro, ambos às 21h30.

Com os eventos, a Turner cumpre uma promessa feita aos times que assinaram com a empresa para a transmissão do Brasileirão. Para atrair as equipes, que deixaram de fechar com a Globo para apostar em um novo parceiro, foi colocada a possibilidade de encaixar as equipes em amistosos interna-cionais que o grupo de mídia mantém direito de transmissão.

Em 2019, o Athletico já havia realizado um amistoso inter-nacional, mas na época quem abraçou o evento foi o Sportv. O jogo contra o Cerro Porteño, para celebrar os 20 anos da arena do clube, teve parceira com o canal do grupo Globo.

O mesmo acontece neste ano com outra equipe da Turner.A possibilidade de amistosos internacionais foi uma das

justificativas para uma luva maior a outro parceiro do grupo, o Palmeiras. A Turner tinha um plano específico para a equi-pe, com a promessa de jogos com grandes clubes europeus.

Em 2019, a Turner exibiu uma partida amistosa do Palmei-ras, mas sem nenhum apelo internacional. Foi o duelo contra o Guarani, de Campinas, antes do retorno do Brasileiro.

Enquanto o mercado de apostas não passa por regulamentação no Brasil, empresas, clubes e entidades têm buscado soluções com plataformas dife-rentes. A novidade agora é de Santa Catarina, com um site oficial do Cam-

peonato Estadual para que os torcedores possam dar palpites e ganhar prêmios. Chamado de “Palpitão”, a nova ferramenta trará a possibilidade de torcedo-

res darem palpites sobre os jogos do Campeonato Catarinense de forma gratui-ta. Quem optar pela versão paga da plataforma, entrará na disputa por prêmios, como camisa oficial de time e pagamento em dinheiro de até R$ 5 mil.

O “Palpitão” foi criado pela Associação de Clubes de Futebol Profissional de Catarina (SCClubes): "(A plataforma) valoriza a competição e ainda vai levar en-tretenimento ao torcedor", exaltou o presidente da entidade, Rubens Angelotti.

Em nota, o site reforça que a iniciativa foi aprovada pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), do Ministério da Economia. A plataforma é comparada ao “Cartola”, ‘fantasy game’ da Globo do Campeonato Brasileiro.

Desde o fim de 2018, quando o governo federal tirou os sites de apostas da ile-galidade, o futebol brasileiro tem recebido aportes de marcas do segmento. Em 2019, mais da metade das equipes da Série A tinha acordo com marcas do ramo.

Apesar de não falar abertamente, a iniciativa do Campeonato Catarinense deixa uma estrutura pronta para a regularização das apostas. Quando isso acontecer, o torneio não depende do patrocínio de uma marca, mas já tem plataforma própria.

Entre os clubes, a novidade já deve render. Com o “Palpitão”, ficou acordado que 38% da receita oriunda das assinaturas pagas ficarão com as equipes.

Catarinense cria site para 'palpites'

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POR REDAÇÃO