Novo RT Modulo 4

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    SEST – SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTESENAT – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE

    OUTUBRO/2015

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SEST SENAT.NÃO É PERMITIDO COPIAR INTEGRAL OU PARCIALMENTE, DISTRIBUIR,CRIAR OBRAS DERIVADAS OU ALTERAR A OBRA ORIGINAL, NO TODOOU EM PARTE.

    SEDE:SAUS QUADRA 1 – BLOCO “J” – ED. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO

    TRANSPORTE – 12º ANDAR, BRASÍLIA/DF – 70.070-9440800.7282891 / WWW.SESTSENAT.ORG.BR

    Curso para Responsável Técnico de Empresa de TransporteRodoviário de Carga (RT).

      Módulo IV. – tópicos especiais . – Brasília : SEST/SENAT,2015. 

    52 p. : il.

    1.Transporte de carga. 2. Transportador rodoviário.I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional deAprendizagem do Transporte. 

    CDU 656.135

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    APRESENTAÇÃO DO MÓDULO IV

    Prezado aluno

    Seja bem vindo ao Módulo IV do Curso para Responsável Técnico de Empresa

    de transporte Rodoviário de carga (RT). Neste módulo – Tópicos Especiais -

    estudaremos: Estatísticas e causas de acidentes com caminhões, Normas de meio

    ambiente, saúde e segurança no trabalho, Logística integrada e Noções de gestão

    do transporte rodoviário de cargas.

    O curso foi elaborado conforme a Resolução ANTT nº 4.799/15 e contém os

    conhecimentos necessários para que os Responsáveis Técnicos das empresas

    possam exercer suas funções no transporte de cargas com a qualidade e a

    segurança exigidas pelo mercado.

    O Módulo IV — Tópicos Especiais  possui 36 horas/aula. Serão abordados osseguintes temas:

    Unidade 1 – Estatísticas e causas de acidentes rodoviários com caminhões

    Unidade 2 – Meio ambiente e o cidadão

    Unidade 3 – Normas e procedimentos de segurança

    Unidade 4 – Saúde no trabalho

    Unidade 5 – Noções de combate a incêndio

    Unidade 6 – Conceito de logística e de cadeia logística

    Unidade 7 – Organização e controle da operação de transporte em terminais

    de cargas e armazéns

    Unidade 8 – Noções de gestão do transporte

    Unidade 9 – Adequação e manutenção de instalações operacionais

    Ao nal do módulo, você terá um conjunto de atividades direcionadas para os

    temas estudados, e que preparam para a avaliação nal.

    Bons estudos!

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    UNIDADE 1 - ESTATÍSTICAS ECAUSAS DE ACIDENTES

    RODOVIÁRIOS COM CAMINHÕES

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    O transporte rodoviário de cargas responde por cerca de 60 % (CNT, 2015) de

    todo o volume de cargas transportadas no interior do País. Por outro lado, em

    virtude desse volume intenso de movimentação, é que se tem gerado boa parte

    dos acidentes nas rodovias.

    1. ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES NAS RODOVIASBRASILEIRAS

    As estatísticas de acidentes contêm números muito importantes para identicar

    as causas dos acidentes, as vítimas, as características dos acidentes, os tipos de

    veículos envolvidos e os locais onde há maior concentração de acidentes nas

    rodovias.

    O site www.vias-seguras.com traz números atualizados de estatísticas em

    âmbito nacional, estadual e municipal sobre acidentes nas rodovias. Também

     podem ser encontrados números relativos a acidentes no site www.abcr.org.br.

    O Boletim estatístico do DPVAT (2014) mostra que o total de indenizações pagas

    por seguro de acidente no trânsito, em 2014, chegou a 763.365 casos. A Tabela 1, a

    seguir, traz a quantidade de indenizações pagas por natureza de indenização em

    2013 e 2014.

    Tabela 1 – Indenizações pagas pelo DPVAT

    NATUREZA DA IN-

    DENIZAÇÃO2013 % DO TOTAL 2014 % DO TOTAL

    Morte 54.767 9 % 52.226 7 %

    Invalidez Permanente 444.206 70 % 595.693 78 %

    Despesas médicas 134.872 21 % 115.446 15 %

    Total 633.845 100 % 763.365 100 %

    Fonte: DPVAT, 2014

    Note-se que a quantidade de indenizações pagas sofreu um acréscimo de 20 %

    em 2014, em relação ao ano de 2013.

    O mesmo boletim DPVAT (2014) mostra que os caminhões e pickups foram

    responsáveis por 3 % das indenizações pagas pelo DPVAT (21.855 casos), sendo que

    a maior parte das indenizações foi paga por acidentes envolvendo motocicletas,

    correspondendo a 580.063 indenizações (76 % do total).

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    A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) traz estatísticas

    sobre os acidentes em rodovias administradas por concessão, no Brasil. A

    Associação computa 121.547 acidentes nas diversas rodovias concedidas em 2014.

    Do total, 42.997 são acidentes com vítimas, ou seja, o correspondente a 35,3 %.

    Em relação aos veículos envolvidos, cabe destacar que a quantidade de caminhões

    que participaram do total de acidentes chega a 37.609 veículos.

    O Gráco 1, a seguir, apresenta a evolução na quantidade de caminhões envolvidos

    em acidentes entre 2006 e 2014, nas rodovias sob concessão.

    Gráco 1 – Número de caminhões envolvidos em acidentes nas rodovias sob

    concessão (2006 – 2014)

    Observe que entre 2006 e 2014 aumentou em 101,4 % a quantidade de veículos de

    carga envolvidos em acidentes nas rodovias sob concessão.

    Destaque-se que o ano de 2012 foi o que teve a maior quantidade de caminhões

    envolvidos em acidentes nessa classe de rodovias.

    A ABCR mostra ainda que a natureza dos acidentes registrados nas rodovias sob

    concessão, em 2014, tem a seguinte categorização:

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    NATUREZA DO ACIDENTE QUANTIDADE

    Colisão com outro veículo 50.030

    Colisão com obstáculos 23.266

    Tombamento/capotamento 13.440

    Saídas de pista 10.964

    Engavetamento 6.983

    Atropelamento de pedestre 2.464

    Atropelamento de animais 2.708

    Acidentes de outra natureza 11.356

    Os acidentes envolvendo colisão entre veículos são majoritários, cerca de 50.000

    de um total de 121.547 acidentes.

    Observe que estamos tratando de estatísticas de acidentes em rodovias

    administradas por concessão, nas quais, normalmente, as condições de rodagem,

    de sinalização e de pavimentação são melhores que em outras rodovias do país.

     Acesse o site www.cnt.org.br para conhecer a pesquisa rodoviária, levantamento

    que traz as condições de conservação e de manutenção das rodovias federais

    brasileiras a cada ano.

    2. CAUSAS DE ACIDENTES EM RODOVIAS

    A Associação brasileira de prevenção dos acidentes de trânsito (Vias Seguras)

    divulga estudo desenvolvido pela PAMCARY®, corretora de seguros e gestora

    de riscos, que analisou o perl e as causas dos acidentes com veículos de carga,

    utilizando dados de sua base constituída ao longo de 40 anos de atividade (www.vias-seguras.com). A empresa chegou às seguintes conclusões:

    Os acidentes mais frequentes e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras

    são o tombamento e a capotagem. As estatísticas existentes do estudo mostram

    que os tipos de acidentes ocorrem com a seguinte frequência:

    • Tombamento – 47 %

    • Capotagem – 10 %

    • Abalroamento – 27 %

    •Colisão – 15 %

    • Incêndio – 2 %

    • Vazamento – 1 %

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    As principais causas relatadas envolvem a velocidade incompatível com os limites

    da rodovia e a fadiga do condutor.

    Os principais fatores contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista

    mal conservada, fatores que vêm sendo destacados anualmente por meio dapesquisa rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

    No que diz respeito ao condutor, vale observar que a faixa etária dos motoristas

    mais frequentemente envolvidos nos acidentes com veículos de carga é de 18 a

    25 anos.

    Por m, os veículos mais propensos a se envolverem em acidentes, ou os mais

    vulneráveis, são os articulados ou os caminhões com sobrecarga.

    Outras informações do estudo da PAMCARY permitem observar o seguinte em

    relação aos principais fatores de risco de acidentes:

    • A falha do motorista está presente em 66 % dos acidentes, destacando-se a

    imprudência em 43 % dos casos, a velocidade incompatível em 13 % e a fadiga

    em 10 % dos eventos.

    • As condições da via participam como responsáveis em 47 % das ocorrências,

    destacando-se a curva fechada em 20 %, a má conservação da rodovia em 15 %,

    e a pista escorregadia em 7 % das situações.

    • Outros elementos como o fator humano de terceiros, a luz, o tempo chuvoso,

    as condições de trânsito e o defeito mecânico no veículo também são

    relacionados como fatores de risco importantes.Atenção

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou queda de acidentes nas rodovias

    brasileiras pelo quarto ano consecutivo em 2014. Em relação a 2013, o número

    de acidentes caiu 15,3 %: foram registrados 186.698 acidentes em 2013 e 168.593

    acidentes em 2014.

    Apesar desta queda importante, os caminhões ainda são responsáveis por uma

    grande parte dos acidentes nas rodovias, 21 % do total segundo o Ministério das

    Cidades (www.cidades.gov.br), em 2013.

    É fundamental, então, que os condutores sejam capacitados e conscientizados

    sobre os riscos envolvidos no transporte de cargas nas rodovias, conhecendo os

    tipos de acidentes, suas causas, fatores contribuintes e dicas e conhecimentos de

    prevenção de acidentes.

    Diversos são os órgãos e sites que divulgam estatísticas de acidentes. Veja alguns

    dos sites onde podem ser encontradas informações sobre o assunto, no Brasil:

    www.dnit.gov.br, www.vias-seguras.com, www.prf.gov.br,www.abcr.org.br,www.cidades.gov.br, wwwdenatran.gov.br, www.portaldotransito.com.br 

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    UNIDADE 2 - MEIO AMBIENTE

    E O CIDADÃO

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    Para sobreviver, o ser humano depende de um meio ambiente limpo e saudável.

    Portanto, a qualidade de vida está diretamente relacionada ao uso consciente dos

    recursos naturais e à preservação do meio ambiente. Nesta unidade, vamos discutir

    a relação entre o Homem e o Meio Ambiente. Nesta unidade conheceremos normas

    e legislação referente ao meio ambiente.

    1. A RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E O MEIO AMBIENTE

    O tema poluição   é um dos principais assuntos quando falamos de preservação

    do meio ambiente. Você sabia que a poluição do meio ambiente é causada pelas

    ações do homem?

    Quando falamos de poluição, em suas muitas formas, queremos dizer que houve

    interrupção das relações de equilíbrio no meio ambiente. Nem sempre os efeitos

    da poluição podem ser medidos ou percebidos. Algumas consequências negativas,

    como o efeito estufa ou a chuva ácida, só são percebidas depois de algum tempo.

    Os poluentes são os principais elementos causadores da piora da qualidade de vida

    nas grandes cidades. Existem diferentes origens e tipos de poluição, destacando-se:

    • poluição do ar;

    • poluição da água; e

    • poluição do solo.

    A poluição do ar pode ser causada pela fumaça das indústrias, dos escapamentos

    dos automóveis, pelas queimadas, dentre outros. No Brasil, a atividade de transportee a produção industrial contribuem com mais de 80 % do total das emissões de

    CO2 na atmosfera.

    Os resíduos das indústrias também poluem a água com solventes, óleos e materiais

    tóxicos. Na área rural a água pode ser contaminada por pesticidas e produtos

    químicos. E não podemos nos esquecer dos esgotos que muitas vezes são jogados

    em lagos, rios e no mar, sem tratamento.

    Por m, vamos falar da poluição do solo causada pelo descarte direto de produtos

    poluentes no solo. Por exemplo: lixo descartado sem tratamento; vazamentos deprodutos químicos e derivados de petróleo; restos de pesticidas ou de materiais que

    demoram muito tempo para se desmancharem (plásticos, isopor, metais, vidro).

    A atividade de transporte contribui para a poluição do meio ambiente.

    A fumaça que sai dos escapamentos e os resíduos de pneus e de

    outros materiais poluem o ar. O óleo do motor e outros uidos,

    quando descartados de maneira incorreta, poluem o solo e a água.

    Não podemos nos esquecer, ainda, dos casos em que a mercadoria

    transportada cai na pista ou vaza pelas embalagens. Nestes casos, omeio ambiente será poluído por materiais e substâncias prejudiciais.

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    2. CONSUMO SUSTENTÁVEL: AÇÕES QUE PODEMAJUDAR O MEIO AMBIENTE

    O consumo sustentável tem como objetivo principal atender às nossas necessidades

    sem comprometer a vida das gerações futuras. Para praticar o consumo sustentável,devemos nos preocupar com o que estamos consumindo e a quantidade do nosso

    consumo, especialmente quando falamos de água e energia.

    Muitos impactos ambientais estão relacionados com nossas opções de consumo

    e nosso estilo de vida.

    Algumas atitudes podem evitar ou diminuir os problemas de poluição no meio

    ambiente. Veja:

    • Procure produzir e descartar pouco lixo. Prera produtos sem embalagem ou

    que utilizem embalagens recicláveis.

    • Reutilize as sacolas de supermercado para colocar o lixo.

    • Utilize detergentes biodegradáveis, mesmo que seja para lavar pequenas

    quantidades de louça em suas viagens.

    • Não jogue lixo no acostamento ou nas laterais das estradas. Guarde o lixo e

    descarte-o em local adequado.

    • Não jogue no lixo comum lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta

    ou produtos químicos. Procure locais adequados para o descarte destesmateriais.

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    UNIDADE 3 - NORMAS E

    PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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    De acordo com pesquisas do Departamento Nacional de Infraestrutura de

    Transportes — DNIT, o Brasil perdeu mais de 8 mil pessoas em acidentes rodoviários

    no ano de 2011. No mesmo ano, mais de 100 mil pessoas sofreram lesões por

    decorrência dos acidentes (DNIT, 2012). Dados da Pesquisa CNT mostram que

    na última década o número de acidentes em rodovias federais aumentou 77,9 %,chegando a quase 200 mil acidentes por ano em 2013 (CNT, 2014). Para evitar que

    você seja mais uma vítima, a seguir discutiremos algumas formas de prevenção de

    acidentes e procedimentos de segurança que podem ajudá-lo.

    1. SEGURANÇA NO TRABALHO

    Existem algumas medidas que você pode adotar para reduzir as chances de

    ocorrerem os acidentes. Além disso, você pode reduzir os efeitos das longas

     jornadas de trabalho ao volante. A seguir, vamos entender melhor como proteger

    sua saúde.

    Você sabia?

    Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você está realizando

    alguma atividade prossional, por exemplo, quando está fazendo alguma entrega.

    No entanto, mesmo que você não sofra nenhum acidente grave, sua saúde também

    pode ser prejudicada pelas condições de trabalho que enfrenta no dia a dia, tais

    como: o estresse causado pelo trânsito, o barulho do motor, o desconforto da

    cabine, dentre outras.

    2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

     A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego — MTE dene como

    Equipamento de Proteção Individual — EPI, todo dispositivo ou produto,

    de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

     suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (MTE, 1978a).

    Qualquer equipamento utilizado para a proteção de uma pessoa é considerado

    um EPI. Mas, você sabe como escolher corretamente os equipamentos para a sua

    proteção?

    Para selecionar corretamente os EPIs, devem ser considerados:

    • o tipo de carga que você transporta;

    • o tipo de veículo que você usa;

    • seus horários de trabalho;• as atividades que você realiza além de dirigir.

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    Vamos entender melhor...

    Se transporta Produtos Perigosos, você deve selecionar equipamentos de proteção

    especícos para o tipo de carga transportada. As variações são muitas. Por exemplo:

    para produtos líquidos é necessário usar equipamentos impermeáveis. No caso de

    produtos gasosos ou corrosivos, é importante usar óculos para proteção dos olhos.

    Como vemos, as características da carga interferem na escolha dos EPIs. Reita...

    transportar animais vivos é diferente de transportar alimentos refrigerados. Por

    este motivo, a escolha dos EPIs deve sempre considerar o tipo de carga.

    As características do veículo também devem ser analisadas nessa decisão.

    Veja alguns exemplos: se o caminhão possui câmara frigoríca, você deve estar

    preparado para manipular as cargas em baixas temperaturas; se o piso da carroceria

    for escorregadio, não se esqueça de escolher calçados antiderrapantes.

    Para quem trabalha durante o dia, é importante proteger-se do calor com roupasleves e aplicar ltro solar para evitar o câncer de pele. Passar muitas horas exposto

    ao sol, sem proteção, pode ser perigoso para a saúde.

    Você sabia?

    Apesar de muito importante para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor

    solar não é considerado EPI, pois não possui o CA (Certicado de Aprovação) do

    Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    Lembre-se de considerar, ainda, todas as atividades que realiza além da direção.

    Por exemplo: se você é o responsável por embarcar e desembarcar a carga, deve

    usar equipamentos adequados para protegê-lo durante estas atividades. Cuidado

    com o esforço excessivo da coluna, dos braços e das pernas. Dependendo do

    peso das cargas, é importante utilizar cintos que ajudem a proteger suas costas e

    coluna.

    As variações são muitas, e é difícil prever todos os tipos de carga que você vai

    transportar, não é mesmo?

    Portanto, tenha pelo menos um kit  básico de proteção: luvas, óculos para produtos

    químicos, capacete, máscara semifacial, máscara panorâmica, respirador para pó,

    máscara de fuga e ltros.

    3. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM SITUAÇÕESDE EMERGÊNCIA

    O transportador autônomo enfrenta muitas situações de risco nas estradas, como:

    problemas mecânicos no veículo, assaltos e sequestros, incêndios nas laterais da

    pista, desmoronamentos, dentre outros. Isso sem contar os riscos de acidentes por

    efeitos do cansaço, fadiga ou por algum mal súbito.

    Nessas situações, é importante saber como proceder para se proteger e para

    reduzir os danos causados nos acidentes e outras situações de emergência.

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    3.2 SEQUESTROS E ASSALTOS

    Por viajarem muitas vezes desacompanhados e com o caminhão carregado,

    infelizmente os motoristas do transporte de cargas podem passar por situações

    de risco, de sequestros e assaltos.

    Caso isso aconteça, é muito importante tentar proteger seu bem mais precioso: A

    SUA VIDA. 

    Veja a seguir algumas dicas importantes para situações como essas:

    • NÃO REAJA. Na maior parte das vezes, o bandido não está sozinho.

    • Fale devagar e faça movimentos lentos, mantenha as mãos em posição visível.

    • Avise sobre qualquer movimento que pretenda fazer.

    • Responda, com calma, somente o que lhe for perguntado.

    • Não discuta, evite brincadeiras ou conversas.

    • Entregue ao criminoso o que ele exigir.

    • Não olhe diretamente para os criminosos.

    • Não tente fugir.

    Procure memorizar todos os detalhes possíveis: sionomia, gestos, frases, gírias e

    roupas usadas, trajetos e locais visitados, veículos utilizados etc. Memorize o maior

    número de detalhes que poderão ser úteis em uma investigação policial.

    Se a polícia aparecer, jogue-se no chão, ponha as mãos na cabeça e não faça

    nenhum gesto brusco. Esteja preparado para ser revistado e, até, algemado. Siga

    todas as instruções da polícia.

    Se você presenciar um assalto, ligue para a polícia assim que possível!

    3.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA EM CASO DE CATÁSTROFESNATURAIS

    O motorista pode enfrentar situações inesperadas. Para estes casos, vamos indicar

    algumas medidas que podem ser úteis.

    SITUAÇÃO PROCEDIMENTO INDICADO

    Enchentes e inundações Avise imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil sobre

    áreas afetadas pela inundação.

    Não tente atravessar locais inundados com o caminhão. Mesmo que

    o local pareça seguro, não arrisque sua vida.

    Para retirar qualquer objeto de seu caminhão, procure a ajuda dos

    bombeiros ou da Defesa Civil.

    Se houver tempo, coloque documentos e objetos de valor em umsaco plástico bem fechado e em local protegido.

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    SITUAÇÃO PROCEDIMENTO INDICADO

    Desmoronamentos e

    deslizamentos

    Se você perceber nas estradas e rodovias qualquer sinal de desmo-

    ronamento, avise imediatamente a polícia rodoviária.

    Avise também os seus colegas, para que todos evitem circular pelolocal de risco.

    Não arrisque sua vida. Somente pessoas especializadas em salva-

    mento podem circular pelos locais de risco.

    Ao vericar riscos de deslizamento, avise imediatamente o Corpo

    de Bombeiros e a Defesa Civil.

    Incêndios Ao avistar algum foco de incêndio na faixa de domínio de uma ro-

    dovia, avise imediatamente a polícia rodoviária.

    Se houver fumaça na pista: reduza a velocidade, ligue os faróis e

    que atento aos veículos que vêm na direção contrária.

    Evite ultrapassagens perto de focos de incêndio.Não estacione, nem pare, para olhar a área em chamas.

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    UNIDADE 4 - SAÚDE NO TRABALHO

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    A atividade de transporte de cargas pode causar efeitos na saúde física e mental

    dos motoristas. Muitos apresentam quadros de hipertensão, obesidade e doenças

    do sono, colocando em risco as próprias vidas e as vidas dos demais usuários das

    estradas. Para melhorar as condições de trabalho e reduzir os efeitos negativos na

    saúde dos transportadores autônomos, a seguir vamos conhecer melhor diversostemas relacionados à saúde do trabalhador.

    1. SAÚDE FÍSICA E MENTAL DO TRABALHADOR

    Você sabe dizer o que signifca “ter saúde”?

    Ter saúde não signica apenas inexistência de dor ou apresentar boas taxas de

    colesterol e glicose. A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e

    social, não somente uma ausência de doenças.

     A  medicina do trabalho  é a ciência que estuda as causas das doenças

    ocupacionais, incluídas as doenças prossionais e as do trabalho, objetivando

     sua prevenção.

    Todo transportador autônomo deve realizar exames periódicos e adotar

    algumas práticas de direção que podem prevenir doenças e evitar acidentes ou

    aposentadorias por invalidez. Exemplos: adotar uma postura adequada ao dirigir;

    parar o caminhão em local seguro; fazer exercícios de alongamento.

    Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. Os autônomos

    trabalham por conta própria e estão sempre buscando dirigir distâncias maiores

    num tempo menor. A pressão é muito grande! Isso sem falar dos riscos de acidentes,

    assaltos e outros eventos indesejáveis.

    O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO, desenvolvido

    pelo Ministério do Trabalho e Emprego — MTE, tem por objetivo promover epreservar a saúde dos trabalhadores (MTE, 1978b).

    Tal programa deve desenvolver ações de:

    • Promoção à saúde

    • Prevenção de doenças

    Para conhecer melhor as ações do PCMSO acesse a página do programa no

     site do MTE. .

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    2. ERGONOMIA NO AMBIENTE DE TRABALHO

    A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência relativamente

    recente que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de

    trabalho.

    Os riscos ergonômicos podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador.

    Eles podem gerar distúrbios psicológicos e siológicos e provocar sérios danos à

    saúde, pois produzem alterações no organismo, comprometendo a produtividade,

    a saúde e a segurança,

    Para evitar que esses riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador,

    é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem, em relação à

    praticidade e ao conforto físico e psíquico.

    Veja alguns exemplos de riscos ergonômicos, seus efeitos na saúde e tambémalgumas ações que podem proteger sua saúde.

    RISCOS ERGONÔMICOS

    (EXEMPLOS)

    EFEITOS NA SAÚDE

    (EXEMPLOS)

    AÇÕES PREVENTIVAS

     (EXEMPLOS)

    esforço físico excessivo cansaço físico e dores

    musculares

    melhores condições no local

    de trabalho

    levantamento de peso cansaço físico e dores

    musculares

    melhoria no processo de

    trabalho

    postura inadequada problemas na coluna ferramentas adequadas;

    postura adequada

    controle rígido de produti-

    vidade

    hipertensão e doenças

    nervosas

    modernização de máquinas

    e equipamentos

    ferramentas adequadas

    situação de estresse hipertensão e doenças

    nervosas

    melhoria no relacionamento

    entre as pessoas

    trabalhos em períodonoturno

    alteração do sono alteração no ritmo de trabalho

     jornada de trabalho

    prolongada

    diabetes

    taquicardia

    doenças digestivas (gastrite

    e úlcera)

    alteração no ritmo de trabalho

    monotonia e repetitividade LER/DORT melhoria no processo de

    trabalho

    imposição de rotina intensa ansiedade e pânico alteração no ritmo de trabalho

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    Nem sempre conseguimos fazer com que nosso ambiente de trabalho seja ideal.

    Para os transportadores autônomos é importante pensar nas condições de seu

    caminhão e em sua postura de trabalho.

    Você pode evitar uma série de problemas de saúde. Que tal seguir algumasrecomendações?

    Fonte: adaptado de MASCARELLO (2015)

    Lembre-se também de:

    • Dirigir com cuidado e atenção para evitar paradas bruscas.

    • Para dar marcha à ré, procure equipar o seu veículo com espelhos apropriados.

    Desta forma, você evita virar o pescoço e a coluna.

    • Quando dirigir por muito tempo, pare por cerca de 5 minutos a cada 3 horasde estrada, caminhe um pouco e faça alongamentos.

    Muitos exercícios de alongamento podem ser feitos por você em qualquer horário,

    mesmo que esteja na estrada! Veja.

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    3. ALIMENTAÇÃO, TRABALHO E SAÚDE

    Não é difícil compreender que uma alimentação inadequada faz com que o motorista

    não consiga trabalhar direito. E não estamos falando apenas do desconforto dedirigir sentindo fome...

    Você sabia?

    A alimentação interfere na boa forma e no funcionamento do organismo. Quando

    a pessoa se alimenta de maneira errada, a digestão pode provocar sonolência.

    Imagine dirigir no calor, depois de comer um prato cheio de comidas salgadas e

    gordurosas.

    Além disso, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente noseu humor e, consequentemente, no seu desempenho. Portanto, cultivar hábitos

    alimentares corretos melhora a sua produtividade.

    Isso signica que o seu café da manhã, almoço e jantar devem ser escolhidos de

    acordo com as necessidades que você terá no decorrer do dia. Veja a seguir como

    balancear suas refeições.

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    Você não precisa comer muito! O importante é ter uma alimentação balanceada,

    contendo os elementos qualitativos necessários, de acordo com as necessidades

    individuais. Evite comer muito de uma só vez. Tente realizar pequenas refeições a

    cada 3 horas.

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    UNIDADE 5 - NOÇÕES DE COMBATE

    A INCÊNDIO

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    A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar os incêndios. Mas, no caso de

    ocorrerem, precisamos saber como agir para evitar maiores danos e proteger

    a vida dos envolvidos. Veja quais são os tipos mais comuns de incêndio e os

    procedimentos a serem adotados.

    1. FOGO X INCÊNDIO

    O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação

    química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível

    com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor.

    O incêndio, por sua vez, é a presença de fogo em local não controlado, ou seja,

    em grandes proporções, causando prejuízos materiais, quedas, queimaduras e

    intoxicações por fumaça.

    Nos veículos de transporte de cargas, o fogo pode ter início em mangueiras deborracha envelhecidas que levam o combustível para o motor. Incêndios causados

    pelo aquecimento das lonas de freio também são comuns.

    2. CLASSES DE INCÊNDIOS

    CLASSE DESCRIÇÃO EXEMPLO

     

    A Fogo em combustíveis sólidos comuns Fogo em papel, madeira, tecidos etc.

    B Fogo em líquidos inamáveis Fogo em gasolina, óleo, querosene etc.

    C Fogo em equipamentos elétricos

    energizados

    Fogo em motores, transformadores, geradores, com-

    putadores etc.

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    TIPO DE EXTINTOR CLASSE DE INCÊNDIO

    INDICADA

    FORMA DE UTILIZAÇÃO

    Pó químico

    para veículos

    A, B e C Rompa o lacre, aperte a alavanca e direcione

    o jato para a base das chamas.

    Espuma

    mecânica

    A e B Puxe o pino de segurança, retire o esguicho

    e acione o gatilho direcionando o jato para

    a base das chamas.

    Pó químico

    seco

    B e C Abra o registro do propelente, puxe o pino

    e empurre o esguicho devidamente. Por

    m, acione o gatilho direcionando o jato

    para a base das chamas.

    Água pressuri-

    zada

    A Abra o registro do propelente, puxe o pino

    e empurre o esguicho devidamente. Retire

    -o do porta-esguicho e acione o gatilho di-

    recionando o jato para a base das chamas.

    Gás carbônico

    CO2

    B e C Retire o pino e acione o gatilho direcionan-

    do o jato para a base das chamas.

    Todo caminhão reboque e semirreboque deve ter um extintor de incêndio com

    carga de pó químico seco ou de gás carbônico. Os veículos de transporte de

    líquidos ou gases inamáveis devem ter um extintor de incêndio com carga de

    pó químico de oito quilogramas, ou dois extintores de incêndio com carga de gás

    carbônico de seis quilogramas cada.

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    Verique o rótulo do extintor. Ele deve conter:

    • Data de validade;

    • Lacre de segurança intacto;

    • Selo do INMETRO.

    Lembre-se: os extintores do seu caminhão devem estar em boas condições. Não

    podem estar amassados ou enferrujados.

    4. PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE INCÊNDIO

    Primeiro Socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, que é prestado

    à vítima de acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico. Este

    tipo de socorro pode proteger a pessoa contra maiores danos, evitando causar o

    chamado segundo trauma, isto é, novas lesões ou agravamento das já existentes.

    O objetivo dos Primeiros Socorros é resguardar a vítima, ou seja, a manutenção

    do suporte básico da vida. É importante chamar a atenção para o fato de que a

    presença de um médico é sempre indispensável.

    Procedimentos:

    — Se uma pessoa estiver com as roupas em chamas, obrigue-a a se jogar no chão,

    envolva-a com um cobertor, uma cortina ou um pano grande, para abafamento.

    — Realize os procedimentos iniciais de combate ao fogo com os meios disponíveis

    e adequados. De preferência, utilize um extintor.

    Veja algumas orientações de combate a princípios de incêndio.

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    Aproxime-se no sentido do vento.

    Aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente.

    Movimente o jato em forma de leque, atacando a base do fogo.

    No caso de combustível líquido, evite uma pressão muito forte, para que não aumente a área

    de combustão.

    Ao nal, assegure-se de que não houve reignição.

    Fonte: adaptado de CASA OLIVETTI (2015)

    Segundo o Glossário do Incêndio disponível no site bombeiros.com.br,

    reignição é nova ignição de incêndio já combatido e extinto, que ressurge

    devido a brasas e focos escondidos e não encontrados no rescaldo, que é a

    fase do serviço de combate a incêndio em que se localizam focos de fogo

    escondidos ou brasas, que podem tornar-se novos focos.

     Acione o Corpo de Bombeiros (pelo telefone 193) utilizando qualquer

    telefone público sem cha ou cartão. Você poderá, ainda, enviar uma

    mensagem de texto gratuitamente pelo celular.

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    UNIDADE 6 - CONCEITO DE LOGÍSTICA

    E DE CADEIA LOGÍSTICA

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    A logística está presente em grande parte das atividades econômicas, sendo fator de

    inuência direta para o sucesso delas. A seguir vamos conhecer melhor as características

    e funções desenvolvidas pela logística.

    1. LOGÍSTICA

    Você, certamente, já deve ter ouvido a palavra logística diversas vezes. Mas, já parou para

    pensar se realmente sabe o que ela signica?

    Segundo denição utilizada pelo Council of Supply Chain Management Professionals

    (BOWERSOX et al., 2003), uma das mais importantes entidades que estudam o assunto,

    “Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eciente e ecaz

    do uxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o

    ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidadesdo cliente.”

    Traduzindo para uma linguagem mais simples, a logística é a arte de comprar, receber,

    armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto ou o serviço certo, na hora

    certa, no lugar certo, ao menor custo possível.

    Atenção

    A logística é responsável pela movimentação das mercadorias entre os pontos de

    fornecimento e os pontos de consumo. Assim, para movimentar e gerenciar as

    mercadorias, é necessário realizar corretamente atividades como: transporte, pedidos,

    estoque, armazenagem, embalagem.

    2. ATIVIDADES NAS CADEIAS LOGÍSTICAS

    Qualquer cadeia logística é formada por um conjunto de elementos:

    • Fixos: locais onde estão as fontes de matérias-primas (fornecedores),

    depósitos, armazéns, indústrias, lojas, pontos de consumo nal.

    • Ligações: conectam as partes xas, estabelecendo a comunicação entre os

    vários pontos xos da cadeia.

    Para você entender melhor as cadeias logísticas, analise a gura a seguir, que

    representa uma cadeia logística genérica e simplicada. Ela é composta por três

    elementos xos: um fornecedor, uma fábrica/empresa e um cliente.

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    SUPRIMENTOFÍSICO

    LOGÍSTICA DEPRODUÇÃO

    DISTRIBUIÇÃOFÍSICA

    FORNECEDORES  FÁBRICA/

    EMPRESA  CLIENTES

    Todas as cadeias logísticas devem possuir, NO MÍNIMO, um

    fornecedor, uma empresa e um cliente!

    3. FLUXO DE PRODUTOS E SERVIÇOS NAS CADEIASLOGÍSTICAS

    Um dos aspectos importantes nas cadeias logísticas é a forma como se dá o

    uxo de materiais, possibilitado pelos serviços de transporte, bem como o uxonanceiro e de informações possibilitados por meio dos serviços de comunicação.

    Veja na gura como se dão os uxos nas cadeias:

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    Como você sabe, as matérias-primas devem sair dos fornecedores em direção

    à fábrica, onde são processados e transformados em produtos. Estes, por sua

    vez, devem sair das fábricas em direção aos clientes. Esta etapa, chamamos de

    distribuição física.

    Para que este uxo de matérias-primas e de produtos acabados ocorra de maneira

    adequada, é preciso cumprir uma sequência de atividades, o que chamamos de

    Ciclo Crítico da Logística.

    Você Sabia?

    O Ciclo Crítico é formado pelo conjunto das atividades que são indispensáveis para

    que ocorra a troca de informações e a movimentação dos produtos (transporte)

    entre fornecedores, indústria e consumidores.

    O Ciclo Crítico funciona assim: primeiro o cliente solicita os produtos que desejaà empresa (atividade 1 — processamento de pedidos). A empresa verica seus

    estoques (atividade 2 — gestão de estoques), processa e monta o pedido e, em

    seguida, entrega a mercadoria a um transportador, que vai levá-la até o cliente

    (atividade 3 — transporte).

    Como você pode perceber, três atividades devem ser realizadas para que o ciclo

    crítico se complete: (1) processamento de pedidos; (2) gestão de estoques; e (3)

    transporte. Por sua importância elas são chamadas de atividades primárias da

    logística. Vamos detalhar cada uma delas.

    ATIVIDADES PRIMÁRIAS DA LOGÍSTICA

    PROCESSAMENTO

    DE PEDIDOS

    É a atividade que inicia a movimentação de produtos nas cadeias

    logísticas. Ela resulta de uma necessidade do cliente.

    M A N U T E N Ç Ã O

    DE ESTOQUES

    Corresponde ao controle dos itens do estoque da empresa.

    Quando bem executada, ela permite avaliar a necessidade de

    repor ou aumentar os estoques. O desao é denir a quantidade

    de produtos em estoque para conseguir atender seus clientes.

    TRANSPORTE É a atividade que viabiliza a movimentação dos produtos entre ospontos de produção e os pontos de consumo nas cadeias logísti-

    cas, interligando fornecedores, indústrias e consumidores.

    Sem uma adequada execução das atividades de processamento de pedidos e

    gestão de estoques não é possível planejar corretamente o transporte, pois são

    estas atividades que denem, dentre outros fatores:

    • o que será movimentado;

    • quantos itens serão transportados;• qual a origem e o destino dos itens transportados;

    • qual veículo deve ser utilizado;

    • qual o volume dos itens transportados;

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    UNIDADE 7 - ORGANIZAÇÃO ECONTROLE DA OPERAÇÃO DE

    TRANSPORTE EM TERMINAIS DE

    CARGAS E ARMAZÉNS

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    Nesta unidade, conheceremos melhor as atividades realizadas nestes pontos das

    cadeias logísticas.

    1. IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE

    Vamos começar falando do papel do transporte para as operações em terminais

    e armazéns de mercadorias. Não é preciso muito esforço para compreender sua

    importância...

    Sem transporte, a mercadoria não chega e nem sai dos terminais e armazéns!

    O transporte tem papel importante na movimentação das mercadorias entre os

    pontos de fornecimento e os pontos de consumo. Veja na gura um esquema que

    liga uma fábrica a um armazém e a seus clientes.

    É o transporte que promove a conexão entre eles, garantindo que a carga seja

    movimentada entre os pontos da cadeia.

    2. TIPOS DE TERMINAIS E ARMAZÉNS

    Os terminais e armazéns de mercadorias podem ser classicados de várias formas.

    A seguir vamos conhecer algumas delas.

    CLASSIFICAÇÃO DOS TERMINAIS

    Quanto à propriedade

    (quem é dono)

    • do transportador

    • de uma empresa usuária

    • de órgãos públicos• de empresas de armazenagem

    • de empresas produtoras

    • de distribuidoras comerciais

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    Quanto ao tipo de

    carga movimentada

    ou armazenada

    • cargas gerais (para qualquer tipo de carga)

    • carga típica

    • carga especíca

    Quanto à sua função • concentradores de produção (cam em áreas produtoras)• beneciadores (armazenam e transformam os produtos antes do

    embarque, melhorando a sua qualidade)

    • reguladores/estocadores (garantem que um produto esteja dispo-

    nível mesmo fora da época)

    • pontos de passagem e rearranjo (exemplos: centros de distribuição,

    pontos de trânsito e terminais de cross-docking )

    Você sabia?

    Nos terminais que realizam o cross-docking , a carga coletada chega em veículos

    de grande capacidade, é separada por rota de entrega, e consolidada em carrosmenores que realizam a sua distribuição.

    3. ATIVIDADES REALIZADAS NOS TERMINAIS EARMAZÉNS

    As principais atividades são: recebimento, conferência, estocagem e expedição de

    mercadorias.

    RECEBIMENTO = entrada de produtos no terminal/armazém

    EXPEDIÇÃO = saída de produtos do terminal/armazém

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    3.1 RECEPÇÃO E CONFERÊNCIA DE MERCADORIAS

    Antes de começar a descarga do caminhão, é necessário fazer um exame rápido

    da Nota Fiscal de entrega e do Manifesto de Transporte, para vericar se os

    documentos estão de acordo com o pedido de compra de materiais.

    Na sequência, você deve conduzir o caminhão para a doca de descarga, para que

    as cargas sejam retiradas (descarga do caminhão).

    Nas docas, um conferente vai realizar um exame de avarias ea conferência das mercadorias conferidas. Caso ele encontre

    irregularidades signicativas, poderá recusar a carga. Por isso, é

    importante que você acompanhe todo o processo!

    Se estiver tudo certo, inicia-se a descarga das mercadorias.

    3.2 EXPEDIÇÃO DE MERCADORIAS

    A expedição refere-se à saída das mercadorias do terminal ou do armazém para seremdistribuídas aos clientes. Quando um pedido é recebido, a mercadoria é separada e levada

    para uma área de preparação dos pedidos, onde eles serão agrupados por cliente.

    Antes de carregar o caminhão, os pedidos devem ser conferidos pelo responsável pela

    expedição. Esse procedimento evita erros no envio dos pedidos e complicações na entrega

    ao cliente, o que geraria um alto custo de retorno da mercadoria, além de desagradar o cliente.

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    As cargas colocadas em primeiro lugar na carroceria do caminhão

    são as que sairão por último!

    4. CONTROLE DE CHEGADAS E MANOBRAS DOSVEÍCULOS

    Quando o veículo chega na portaria, o prossional responsável pelo seu recebimento

    deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o

    veículo para a doca pré-denida para a descarga. Em alguns terminais existem

    docas separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após odesembarque.

    Enquanto você não recebe a autorização para seguir até a doca, é

    possível adiantar o processo de soltura de amarras e tomar as outras

    providências para o desembarque.

    Fique atento às instruções para a circulação do portão até a doca, assim pode

    evitar congestionamentos dentro do terminal ou armazém!

    Ao chegar nas docas, você vai encontrar as plataformas de acostagem. Em geral,

    elas permitem (ALVARENGA e NOVAES, 2000):

    • Posicionamento dos veículos perpendicularmente à plataforma, ou seja, a 90

    graus (veículo para reto);

    • Posicionamento dos veículos diagonalmente à plataforma, ou seja, a 45 graus

    (veículo para inclinado).

    Vejamos cada uma delas!

    4.1 POSICIONAMENTO PERPENDICULAR À PLATAFORMA

    Conhecida como acostagem a 90 graus. Nesse caso, a plataforma forma uma linha

    reta e contínua e a descarga é realizada pela traseira do veículo. Caminhões-baú,

    por exemplo, são descarregados pela traseira.

    Recomenda-se um espaço de no mínimo 33,5 m para as manobras, sendo que o

    ideal é dispor de 35,0 m.

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    Acostagem a 90 graus

    Quando há um grande movimento de veículos na área das docas, plataformas

    estreitas podem prejudicar as manobras e causar esperas. Por este motivo, a prática

    recomenda docas de 3,50 m de largura. Os equipamentos utilizados para descarga

    de mercadorias dos caminhões (empilhadeiras, carrinhos, paletes) podem exigir

    uma largura maior, podendo chegar a mais de 5,0 m.

    A área de descarga é o local usado para que as pessoas tenham acesso ao

    caminhão e possam fazer a descarga, sendo 5,0 m a largura mínima recomendada.

    Logo atrás deve haver uma área de acumulação da carga que foi retirada dos

    veículos, onde a mercadoria passará pela primeira triagem. Recomenda-se uma

    faixa de 12,0 m para acomodar provisoriamente as cargas.

    4.2 POSICIONAMENTO DIAGONAL À PLATAFORMA

    É a forma mais usada quando a descarga dos veículos é feita não só pela parte

    traseira, mas também pela lateral. O espaço de manobra de veículos pode ser

    menor, com dimensão de aproximadamente 25,0 m.

    Acostagem a 45 graus

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    UNIDADE 8 - NOÇÕES DE GESTÃO

    DO TRANSPORTE

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    A qualidade da informação pode ser o diferencial de um processo decisório. Em

    função disso, vêm sendo desenvolvidas e aplicadas no setor do transporte as

    chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

    1. TECNOLOGIAS PARA A GESTÃO DA FROTA

    A obtenção de informação com qualidade, na precisão requerida e em tempo hábil

    para que o tomador de decisão possa desenvolver suas atividades é, atualmente,

    uma das grandes preocupações nas cadeias logísticas e na atividade de transporte

    de cargas. Muitas tecnologias estão disponíveis para que o uso do caminhão seja

    otimizado. Não importa se sua empresa tem uma frota grande ou pequena — a

    gestão dos veículos permitirá uma economia de tempo e dinheiro.

    Nos casos de grandes transportadoras, as centrais de controle podem estarinstaladas na sede da empresa. É possível, também, subcontratar uma outra

    empresa, apenas para fazer o controle da frota, que vai operar coletando e

    fornecendo dados dos caminhões para a transportadora.

    As empresas especializadas em fornecer serviços de monitoramento auxiliam as

    empresas de transporte a cuidar de sua frota. Elas proporcionam:

    • Controle do vencimento de documentos, como CHN e outros.

    • Auxílio na localização do veículo em caso de furto ou roubo.

    • Monitoramento do botão de pânico.

    • Controle de restrição de horários do trânsito de seu caminhão.

    • Registro do consumo de combustível.

    • Relatórios de histórico por período.

    Porém, para que haja a comunicação entre a central de monitoramento e o caminhão,

    os equipamentos instalados nos veículos devem permitir o monitoramento,

    rastreamento e comunicação entre os veículos e com a equipe técnica na central.

    2. TECNOLOGIA PARA TRANSMISSÃO DE DADOS

    As principais tecnologias utilizadas para transmissão de dados entre o caminhão

    e a central são: via satélite, via rádio, via celular e os chamados sistemas híbridos,

    que reúnem, por exemplo, tecnologia de satélite e de telefonia móvel GSM/GPRS.

    Um satélite é um equipamento construído pelo homem e colocado no

    espaço ao redor da Terra para permitir a comunicação entre dois ou mais pontos distantes de forma rápida.

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    Para a transmissão de dados via satélite, é necessário que seja instalado no

    caminhão um dispositivo receptor de sinais dos satélites (aquele equipamento

    muitas vezes visto sobre a cabine). Esse tipo de tecnologia assemelha-se à utilizada

    pelas antenas parabólicas nos locais onde não existe TV a cabo.

    A comunicação entre o caminhão e a central de monitoramento de frota é realizada

    por códigos pré-denidos, criados para impedir que criminosos possam entender

    todo o conteúdo das mensagens, e para facilitar o entendimento entre o motorista

    e a central.

    O GPS (do inglês Global Positioning System ), ou Sistema de Posicionamento Global,

    permite que o veículo obtenha sua localização em qualquer local do planeta. O

    dispositivo utiliza satélites para fazer os cálculos com exatidão.

    3. SISTEMAS DE RASTREAMENTO E COMUNICAÇÃOEssa tecnologia permite maior segurança nas viagens, pois possibilita a localização

    do veículo onde quer que ele esteja, e garante a comunicação entre a central de

    monitoramento e o motorista.

    Em caso de emergência, é possível enviar comandos para o veículo e controlar o

    seu funcionamento. Assim, quando a central é avisada do roubo de um caminhão,

    por exemplo, é possível interromper a alimentação do motor (o veículo para de

    funcionar) ou travar as portas.

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    Botão do pânico é a nomenclatura dada ao dispositivo instalado em local

    discreto e de fácil acesso, dentro de um veículo, para acionamento em casos

    de emergência.

    Além do interior de veículos, o botão do pânico  pode ser instalado em porta-

    malas e nos baús de caminhões. O botão estabelece contato com a central via

    telefones cadastrados no sistema.

    Estes equipamentos e sistemas permitem que a central de monitoramento

    da empresa possa tomar conhecimento imediato de qualquer situação não

    programada e, assim, tomar decisões a distância, buscando a segurança e o

    controle das operações de transporte de cargas.

    5. QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO DEFUNCIONÁRIOS E PRESTADORES DE SERVIÇO

    Finalmente, é importante conhecer os programas existentes no mercado para

    realizar a qualicação, tanto dos funcionários das empresas e das cooperativas de

    transporte, quanto dos prestadores de serviços que é o caso dos transportadores

    autônomos contratados pelas empresas e cooperativas.

    De acordo com o parágrafo 1º do artigo 15 da Resolução 4.799/2015 “O Responsável

    Técnico responde solidariamente com a ETC ou CTC pela adequação e manutenção

    de veículos, equipamentos e instalações, bem como pela qualicação e treinamento

    prossional de seus empregados e prestadores de serviço.”

    Empresas que capacitam seus funcionários podem oferecer seus produtos e

    serviços com qualidade, reduzem os índices de reclamações, otimizam o tempo e

    delizam clientes.

    A qualicação em qualquer área é importante por que prepara o funcionário para

    atender melhor e para desempenhar da melhor forma suas atividades. Seu objetivo

    principal é a incorporação de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais

    relacionados à produção de bens e serviços, por meio de processos educativos

    desenvolvidos em diversas instâncias (escolas, sindicatos, empresas, associações).Neste sentido, o maior, mais completo e amplo programa de capacitação de mão

    de obra qualicada em transporte rodoviário de cargas no Brasil é oferecido pelo

    Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT, em praticamente todo

    o território nacional, por meio de suas Unidades Operacionais (ver www.sestsenat.

    org.br).

    O Senat oferece cursos de capacitação e de qualicação sobre diversos temas

    do setor de transporte rodoviário de cargas, alguns na modalidade de ensino

    presencial e outros na modalidade de ensino a distância. Os cursos são destinados

    tanto ao pessoal do nível operacional quanto aos prossionais das empresas de

    transporte de nível gerencial.

    Cabe destacar a oferta dos cursos especializados obrigatórios por exigência doConselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, para qualicar condutores de veículos

    de transporte de produtos perigosos e de carga indivisível.

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    O planejamento e a organização das áreas externas do terminal denem o que

    chamamos de layout  das áreas externas. Seu objetivo é contribuir para a redução

    de custos e, também, para o aumento da produtividade por meio de:

    • Melhor utilização do espaço disponível;

    • Redução da movimentação de material e pessoal;

    • Fluxo mais racional;

    • Menor tempo para o desenvolvimento dos processos;

    • Melhores condições de trabalho.

    Nesta unidade focaremos nossa atenção na denição do layout das áreas externas

    dos terminais e armazéns.

    1. LAYOUT    DAS ÁREAS DE RECEBIMENTO EEXPEDIÇÃO

    Quando o veículo chega na portaria, o prossional responsável pelo seu recebimento

    deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o

    veículo para a doca pré-denida para a descarga. Em alguns terminais existem

    docas separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o

    desembarque.

    Enquanto o motorista não recebe a autorização para seguir até a

    doca, é possível adiantar o processo de soltura de amarras e tomar

    outras providências para o desembarque.

    O motorista deve estar atento às instruções para circulação do portão até a doca,

    assim contribuindo para evitar congestionamentos dentro do terminal ou armazém!

    2. RECOMENDAÇÕES PARA O LAYOUT    EXTERNO

    Veja algumas recomendações úteis para o projeto das áreas de circulação e

    plataformas de um terminal ou armazém:

    2.1 PORTARIA

    É o ponto de contato do terminal ou armazém com o ambiente externo. Quanto

    mais portarias houver no terminal ou armazém, mais “aberto” ele será para o

    ambiente externo.

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    em dezembro de 2015.

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    Reality. CSCMP: Michigan, 2003.

    • BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da prossão de motorista, para

    regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista prossional; e dá outras

    providências.

    • BRASIL. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007 . Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por

    conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros.

    • CASA OLIVETTI Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: . Acesso em março de 2015.

    • CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística . Revista Tecnologística

    – Especial TI, agosto/2010. Disponível em < http://www.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_

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    • CNT — Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014.

    • CONTRAN — Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a formade sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no

    leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro.

    • DNIT — Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes

    de trânsito — ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico . Disponível em: . Acesso em janeiro de 2015.

    • MASCARELLO Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Disponível em: . Acesso em março

    de 2015.

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    • MTE — Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada

    em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: . Acesso em janeiro de 2015.

    • MTE — Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,

    publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: . Acesso em janeiro de 2015.

    • Portal do Trânsito. Caminhões: 3a causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil . Publicado por

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     janeiro de 2015.

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