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7/13/2019 Nancy y Labarthe El Absoluto Literario
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P H I L I P P E L A C O U E - L A B A R T H E
J E A N - L U C N A N C Y
El absoluto literario
Te ora de la literatura del rom anticism o alemn
Traducido por Cecilia Gonzlez y Laura Carugati
7/13/2019 Nancy y Labarthe El Absoluto Literario
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P H I L I P P E L A C O U E - L A B A R T H E
J E A N - L U C N A N C Y
El absoluto literario
T eo ra de la l i teratura del rom anticism o alemn
T r a d u c c i n d e
C e c i l i a G o n z l e z y L a u r a C a r u g a t i
m ^ A CADENCIA
E D I T O R A
7/13/2019 Nancy y Labarthe El Absoluto Literario
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L a c o u e - L a b a r t h e , P h i l i p p e
E l a b s o l u t o l i t e r a r i o : t e o r a d e l a l i t e r a tu r a d e l r o m a n t i c i s m o
a l e m n / P h i l i p p e L a c o u e - L a b a r t h e y J e a n - L u c N a n c y . -
l a e d . - B u e n o s A i r e s : E t e r n a C a d e n c i a E d i t o r a , 2 0 1 2 .
S 4 4 p . ; 2 2 x 1 4 c m .
T r a d u c i d o p o r : C e c i l i a G o n z l e z y L a u r a S . C a r u g a t i
I S B N 9 7 8 - 9 8 7 - 1 6 7 3 - 6 4 - 3
1 , E n s a y o . 2 . E s t u d i o s L i t e r a r i o s . 1. N a n c y , J e a n - L u c I I .
G o n z l e z , C e c i l i a , t r a d . I I I . L a u r a S . C a r u g a t i , t r a d . I V . T i t u l o
C D D 8 0 7
Cet ouvrag e , publ i d ans l e cad re d u Prog ramme d ' Ai d e l a Publ i cat i on
V i c t o r i a O c a m p o , b n f i c i e d u s o u ti e n d e C u l t u r e s f r a n c e , o p r a t e u r d u M i n i s t r e F r a n a i s
d e s A f f a i r e s E t r a n g r e s e t E u r o p e n n e s , d u M i n i s t r e F r a n a i s d e l a C u l t u r e
e t d e la C o m m u n i c a t i o n e t d u S e r v i c e de C o o p r a t i o n e t d ' A c t i o n C u l t u r e l l e
d e l ' Ambassad e d e F rance en Arg ent i ne .
E s t a obra , publ i cad a en e l marco d e l Prog rama d e Ay ud a a l a Publ i cac i n
V i c t o r i a O c a m p o , c u e n t a c o n e a p o y o d e C u l t u r e s f r a n c e , o p e r a d o r d e l M i n i s t e r i o F r a n c s
d e A s u n t o s E x t r a n j e r o s y E u r o p e o s , d e l M i n i s t e r i o F r a n c s d e la C u l t u r a
y d e l a C o m u n i c a c i n y d e l S e r v i c i o d e C o o p e r a c i n y d e A c c i n C u l t u r a l
d e la E m b a j a d a d e F r a n c i a e n A r g e n t i n a .
T t u l o o r i g i n a i :
/_ ( ^ V J-^'Absolu
littraire. Thorie
de la
littrature du romantisme
allemand
o 1 9 7 8 , E d i t i o n s d u S e u i l
o 2 0 1 2 , E t e r n a C a d e n c i a E d i t o r a S . R . L .
o 2 0 1 2 , C e c i l i a G o n z l e z y L a u r a C a r u g a t i , d e l a t r a d u c c i n
_ P r i m e r a e d i c i n : j u l i o d e 2 0 1 2
P u b l i c a d o p o r
ETERNA CADENCIA EDITORA
H o n d u r a s 5 5 8 2 ( C 1 4 1 4 B N D ) B u e n o s A i r es
e d i t o r i a l @ e t e r n a c a d e n c i a . c o m
w w w . e t e r n a c a d e n c i a . c o m
I S B N 9 7 8 - 9 8 7 - 1 6 7 3 - 6 4 - 3
H e c h o e l d e p s i t o q u e m a r c a la l e y 1 1 . 7 2 3
I m p r e s o e n A r g e n t in a / / n W m
Argentina
Q u e d a p r o h i b i d a l a r e p r o d u c c i n t o t a l o p a r c i a l d e e s t a o b r a
p o r c u a l q u i e r m e d i o o p r o c e d i m i e n t o , s ea m e c n i c o o e l e c t r n i c o ,
s i n l a a u t o r i z a c i n p o r e s c r i t o d e lo s t i t u l a r e s d e l c o p y r i g h t .
mailto:[email protected]://www.eternacadencia.com/http://www.eternacadencia.com/mailto:[email protected]7/13/2019 Nancy y Labarthe El Absoluto Literario
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N D I C E
No ta de las traductora s 11
Prlogo. E l abs oluto l i terario 15
B ibl iograf a 43
Indicac iones cronolgicas 4 7
Sumarios de
Athenaeum
5 0
O B E R T U R A 5 3
1. E l s istema sujeto 5 5
2 .
El programa sistemtico ms antiguo
del idealismo alemn 7 4
E L F R A G M E N T O 7 7
1. La exige ncia fragm entaria 79
2 .
Fragm entos crticos,
Fr iedrich Schlegel 11 2
3 . Fragmentos de Athenaeum, Fr ied rich Schlegel 13 2
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L A I D E A 2 2 5
1. La rel igin en los l mite s del arte 2 2 7
2 .
Ideas,
F r i ed r i c h S c h l eg e l 2 6 1
3
. Sobre lafilosofa (a Do rothea),
F r i ed r i c h S c h l eg e l 2 8 0
4 .
Profesin de e epicrea de Heinz W iderporst,
S c h e l l i n g 3 0 7
E L P O E M A 3 2 1
1 . Un arte s in no m br e 3 2 3
2 .
Conv ersacin sobre la poesa,
F r i ed r i c h S c h l eg e l 3 5 8
Epocas del arte pot ico
[D ichtkunst]
3 6 4
D iscur so sobre la mi to log a 3 8 6
Ca rta sobre la novela 3 9 8
Ensayo sobre el di ferente est i lo en las obras
temp ranas y tardas de G oethe 4 1 0
3. Lecciones sobre la literatura y el arte. La doctrina del arte
A u g u st W i l h e l m S c h le g e l 4 2 2
Poes a 431
Sob re e l l enguaje 4 4 0
L A C R T I C A 4 5 7
1 . La form acin del carcter 4 5 9
2 .
Filosofa del arte
( introduccin), Sch el l in g 4 9 0
3 .
Sobre la esencia de la crtica,
Fr iedrich Schlegel 5 0 5
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C L A U S U R A 5 1 7
1 . E l equvoco rom nt ico 5 1 9
2 . Son eto
El Ateneo,
Fr iedrich Schlegel 5 2 9
3
. Dilogos
1 y 2 , No val is 5 3 1
Glosar io 5 3 7
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N O T A D E L A S T R A D U C T O R A S
Phil ippe L acoue -Labarthe y Jean-Lu c Nancy proponen en su obra
una traduc cin propia anotada y comentada de varios textos de los
rom nticos tempranos alemanes m s representativos. En la presente
edicin hemos traducido dichos escritos directamente del alemn
para luego cotejarlo s y adaptarlos a la versin propuesta por los au-
tores del hb ro. Se m antiene en tonces el Glosario en el que La coue-
Labarthe y Nancy explican sus propias decisiones de traduccin
as como tambin la mayor parte de las notas a pie de pgina que
acompaan su versin de los textos alemanes. Solo hemos excluido
aquellas notas que, por remitir a observaciones lingsticas espec-
ficas de la trad uc cin francesa, carecan de inters para el lector de
lengua castellana. Las citas de otros autores alemanes o de escritos
no publicados en el presente volumen han sido traducidas directa-
mente del francs.
Le agradecemos a Dardo Scavino la revisin de la traduccin,
sus sugerencias y observaciones.
C.G. y L.C.
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^. a J
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Helenismo y romanticismo
Si yo pudiera, Genova, partirme en mil pedazos
En tu puerto romp er jun to a las olas.
Brotar en lo alto con tus naranjas de oro,
Arquearm e con audacia en tus colum nas de m rm ol;
Hroe, si pudiera ir corriend o a la tropa de tus h ijas,
Qu itarles el velo de los enardecidos ojos.
Disfrutar cada cliz colmado de nctar,
Beber de cada uno y no quedarme con ninguno
Basta de la lejana nostalgia del nebuloso sueo
La imagen de m rm ol de la diosa de Citer
Se disfrutar no en el espejo, mas abrazn dola
As so. - Ah emerga de la espuma m arina,
La diosa m isma fundida en el perfume de rosas.
En el perfume resonaba: "Yo form o, yo transfiguro"
Z A C H A R I A S W E R N E R
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P R L O G O
El absoluto l i terario
"Hay clasificaciones que en tanto clasificaciones son suficientem en-
te malas, pero que, sin embargo, dominan a naciones y pocas": no
seremos n osotros los primero s en observa r' que esta frase inic ial del
fragmento 55 de
Athenaeum
parece hab er sido escrita para aplicar-
se, tanto y ta l vez ms que a otras, a esa clasificacin en cu yo nom -
bre se recorta la rbrica del
rom anticismo
en la historia y en la teora
de la literatura. Por lo menos resulta indiscutible la "m ed iocrid ad "
-o la inconsistencia- de dicha clasificacin cuando se aplica de
modo pa rt icular al mo me nto inic ial e iniciador del "rom antic is-
m o", que en todo caso los alemanes se toman el cuidado de d istin-
guir, a difere ncia de los franceses, ba jo la denom inacin de "p rim er
rom antic ismo " o romantic ismo temprano
{Frhromantik).
A este "prim er r om anticism o", que constituye tam bin el "ro-
manticismo"/>n>nero - aq u el qu e determ ina no solo la posibilidad
' Es lo que hacan R . Ul lm ann y H. Gotth ard en la conclusin de su l ibro
Geschichte des Begriffes "romantisch inDeutschland {Historia del concepto "rom nti-
co en Alemania),
Ber lin E. Ebering, 19 27 , al cual haremos algunas referencias en
este prlogo.
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de que exista un "romanticismo" en generai, sino tambin el curso
que iba a tomar, a partir del mom ento rom ntico, la historia litera-
ria (y la histor ia a secas)-, a este "prim er ro m an ticism o", entonces,
est dedicado el presente lib ro. Y en estas pocas pginas intro du cto-
rias, como en todas las que siguen, encon trarem os ms de una oca-
sin de constatar hasta qu punto la denom inacin "ro m an ticism o"
resulta poco adecuada para este objeto. Tal como se lo suele entender
- o no en ten de r-, el nom bre carece de precisin. Por lo que evoca en
tanto categora esttica (y que m uy frecuentem ente se resum e a una
evocacin -si cabe expresarlo as- de la evocacin, de la sentimen-
talidad rutilante o de la nostalgia brumosa de las lejanas), tanto
com o por lo que aspira a per m itir pensar en cuanto categora h ist-
rica (en una doble oposicin al clasicismo y al realismo o el natura-
lismo). Este nombre resulta menos apropiado aun teniendo en cuen-
ta que los rom nticos del "prim er rom anticism o" nunca lo utilizaron
para referirse a s mismos (y cuando tengamos que no m bra rlos de
este modo, lo ha rem os en virtud de la costum bre establecida y no
sin irona). Es falso, finalmente, de modo muy general, por su pre-
tensin de designar -poca, escuela, estilo o concepcin- algo que
pertenecera en primer lugar y simplemente a un cierto
pasado.
Cad a u na de estas afirmaciones ser justificada en su m om en to.
Porqu e no pretendem os, mu y por el contrario , que resul ten ev i -
dentes, o que los "rom n tico s" n o hayan sido los prim eros en al i -
mentar el equvoco sobre el "romanticismo", en ciertos aspectos.
Ha hecho falta una larga historia, sin duda, para que se volviera
posible, y al mism o tiempo urgente, mostrar algo de distancia y de
vigilancia en este asunto. Pero si la m alinterpre tacin que enc ierra
la palabra "ro m an ticis m o" es bastante general (a excepcin de los
trabajos sobre los que nos basaremos y que no son todos tan recien-
tes), sin duda es ms profunda y tenaz en Francia que en otros lu-
gares, y por una simple razn de desconocimiento. Si bien es cier-
to que se conocen los nombres de los hermanos Schlegel y que
circula un cierto nmero de citas de sus textos (la mayor parte de
las veces tomadas de los "frag m ento s", cuyas citas sueltas refuerz an
el equvoco del desconocimiento), la inexistencia de traducciones
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il francs de los textos ms importantes del "prim er rom an ticism o"
es una de las lagunas m s apabullantes entre las que, casi por tradi-
cin, distinguen a la cultu ra y la edicin nacionales^.
Ahora bien, se trata en el "prim er rom anticism o" -e s decir, en
el
rom anticismo de Jena,
por darle esta denominacin toponm ica so-
bre cuya motivacin volveremos-, de lo que podemos designar, al
menos en una primera aproximacin, como
romanticismo terico,
y,
ms precisamente, de lo que habrem os de considerar com o la inau-
guracin del proyecto
terico
en la literatura. Dicho de otro modo,
la inauguracin de un proyecto cuya importancia creciente en el
trabajo terico moderno conocemos sobradamente hoy, casi dos-
cientos aos ms tarde, y que dista de limitarse al plano de la lite-
ratura. No es neces ario ir mu y lejos para encon trar las hu ellas de la
herencia - m u c h o ms que una "herencia" , en real idad - de la que
estamos h abla nd o. Se las puede encontrar en la tapa m ism a de este
l ibro: l lamar
Potique
a una cole cci n (y un a revista)\ a qu o tra
cosa equivale sino a volver a poner en juego, ms all de que lo hi-
cieran V alry y algunos otros, el trmin o y una parte del con cepto
que resuma, en 1802, el programa de
Lecciones sobre el arte y la lite-
ratura
de Augi-xst Wilhelm Schlegel (lecciones que no hacan ms
que exponer una potica general surgida en el Crculo de Jena unos
aos antes)? Si, teniendo esto en cuenta, la "laguna" francesa resul-
ta an ms extraa, no cabr sorprenderse de que parezca deseable
empezar a colmarla aqu.
Y es cierto que no harem os m s que comenzar, yend o directa-
mente a los textos y a los temas que es lcito considerar esenciales.
^Ya enSobre Alemania, texto del que volverem os a hablar, madam e de Stal
iniciaba la parte dedicada a "la literatura y las artes" con el captulo: "Por qu
los franceses no hacen justicia a la literatura alemana?"...
^
N . de T.:L'absolu littrairefue publicado por dition s du Seuil en la clebre
coleccin "Potique", dirigida por Gerard Genette y Tzvetan Todorov, quienes
tambin fueron editores de la revista trimestral de mismo no mb re, publicada por
dicha editorial a partir de 19 70 .
Cfr., ms adelante, la seccin III.
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Pero solo a ellos. No se agotar el exam en, pero al m enos tal vez sea
posible discernir a qu nos conduce. Siempre que nos entendamos
sobre lo que pueden ser los objetivos de un trabajo de este tipo. No
se trata, digmoslo enseguida, de una empresa de archivistas: poco
nos interesa la reconstitucin de un episodio antiguo con el cual
solo m antuv iramo s, para decirlo con N ietzsche (que no dejaba, en
este sentido, de perpetuar el roma nticismo ), las relaciones propias
de una historia monumental o ant icuarla. Nuestro objet ivo no
apunta en abso luto a con struir una h istoria, sea cual fuere, del ro-
m anticism o. B ien mirado, se tratara en todo caso - y sobre esto vol-
veremos luego- de una historia
en
el roman ticism o, en primer lugar.
Pero tampoco proyectamos exh ibir y predicar
modelo
romntico al-
guno, a la manera de lo que, en lneas generales, ha podido suceder
con el surrea lismo (o, en me nor m edida, en el caso de Alb ert Bgu in
y de algunos otros^). El romanticismo no nos conduce a nada que
d cabida a la im itacin o de lo que haya que "insp irarse", y esto es
as porque -co m o v erem os- nos "cond uce" en primer lugar a noso-
tros mismos. Lo que no quiere decir, finalmente, que nos propon-
gamos una pura y simple identificacin con el rom anticism o y en
el rom an ticismo , o que tengamos la intencin de ponern os a no-
sotros mism os
en abyme
dentro del romanticismo. Los romnticos
nos han enseado de sobra hasta qu punto han sido los primeros
en romantizar el romantic ismo, y hasta qu punto, en general ,
han
especulado
-do tn do la de toda su m ode rnida d- sobre la f igu-
ra y el funcionamiento del abismo l i terario que la novela inglesa
del siglo
X V I I I ,
entre otras, les proporcionaba.
D e lo que se tratara, entonces, es de no "c ol m ar " esa laguna, a
menos que se evite todo tipo de
saturacin.
Y de mo do tal qu e se per-
ciba, por el contrario -siempre que resulte posible despegarse de
l -, el gran equvoco que envuelve al trmino "rom an ticism o".
' Siem pre se ha tratado, en casos semejantes, del rom antic ism o fantstico,
que com o veremos es, en lo esencial, exterior y ms bien posterior al ro m anticis-
mo de Jena.
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Ten iend o en cuenta estas condiciones, se entender que n o pu-
i l ramos contentarnos con apelar a los textos de los romnticos
citndolos para apoyar un anlisis que pretendiera dominarlos y
comprenderlos cuando ni siquiera haban sido ledos. Inversamen-
te, quedaba excluida la opcin de reproducir los textos "en bruto",
sin ms trm ites, y perpetuar as el equvoco. Po r eso, este libro ha
intentado adoptar un funciona m iento algo inusitado, p roponien-
do una lectura alternada de los principales textos del romanticis-
mo terico y de algunos esbozos de un trabajo sobre esos mismos
textos que no qu isiera limitarse ni a su mero registro n i a su mera
teorizacin.
De qu se trata, entonces, en el romanticismo terico, en eso
que hab rem os de caracterizar com o la institucin
terica Aci gnero
literario
(o si se quiere de la literatu ra
misma,
de
la
l iteratura en tan-
to absoluto)? Plantea r esto equivale a preguntarse de qu se trata en
el clebre fragmento 116 de
Athenaeum ,
que contiene todo el "con -
cep to" de la "poesa rom ntica ", o en
Conversacin sobre la poesa,
que
contiene la definicin de la novela'' com o "lib ro rom n tico". E s ne-
cesario ir a los textos, en tonces.
Pero no h ay que ha cerlo sin haber comen zado a disipar, ya des-
de fuera de ellos, el equvoco o la ilusin que esos textos tomados
tal cual perpetan e incluso, como veremos, mantienen hasta cierto
punto de manera deliberada. Es decir que no hay que empezar a
leerlos imag inand o qu e se sabe de antem ano a qu corresponde, si
no el trmino "romntico", por lo menos su posicin en estos tex-
tos. Podemos con ceb ir ese saber de dos maneras, bastante diferentes
una de otra: o bien atribuyndole al trmino el lugar de una heren-
cia transm itida y decantada a lo largo de todo el siglo xv i ii , o b ien,
por el contrario, el de una innovacin absolutamente original. Pero
' ' N. de T.: E l trm ino francs para novela es "ro m an ". A partir de aqu, los
autores explotan, en mayo r o menor grado, la proximidad entre "ro m an " y "ro-
mantisme".
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la "ver da d" no se enc uen tra e ntre estas dos posiciones: est en otro
lado. La palabra y el concepto de "romntico" han sido, efectiva-
mente,
transmitidos
a los "rom n ticos " y su originalidad no rad ica
en haber inventado el "romanticismo", sino, por el contrario, en
primer lugar, en haber recubierto con este trmino su propia im-
potencia para nombrar y concebir lo que estaban inventando y, en
segundo lugar, en disimular (en todo caso, es lo que puede sospe-
charse con respecto a Friedrich Schlegel) un "proyecto" que exce-
da, desde todo p un to de vista, lo que el trm ino les tra nsm ita.
Recordemos, entonces, muy brevemente, un cierto nmero de
datos conoc idos sobre la historia de eso a lo que ha estado v incu la-
do el destino de la palabra
romntico.
Se sabe que las lenguas
roman-
ces fueron lenguas vulgares, concebidas com o derivados del vulgar
romano
opuesto al latn de los letrados. Que las literaturas
romances
fueron las literatu ras de esas lenguas y que sus formas y gneros fu e-
ron muy tempranamente l lamados
roman t, roman ze, roman cero.
Cuando el trmino
romntico
aparece, en el siglo X V I I por lo esen-
cial, y en Alem ania y en Inglaterra primero
[romantisch, roman tici,
conlleva en la mayor parte de los casos una desvalorizacin, e in-
cluso una condena moral , con respecto a lo que se cree necesario
echar, ju nto con este tipo de literatura , a las tinieblas de la preh is-
toria de los Tiempos modernos: los prodigios maravillosos, la caba-
l lera inverosmil , los sentimientos exaltados. Por decirlo nueva-
mente, despus de tantos otros, la novela
Don Quijote
expone la
condicin originaria del "romntico" . Solo con el nacimiento de
una fi losofa del entusiasmo (Shaftesbury), por un lado, y de una
prim era form a de crtica literaria (en particular los suizos: Bodm er,
Breitinger), por otro, el trmino va a empezar a adquirir una acep-
cin ya sea descriptiva, ya francamente positiva. Su historia resulta
as inseparable de lo que representan, respectivamente, en toda la
historia terica de los siglos x v ii y xv i ii , la filosofa en su cuestio-
' Cfr. Walter Benjamin, Der Begriff der Kunstkritik..p. 93 . (Las referen cias
de esta obra se indic an ms adelante).
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namiento o su asuncin de la "razn" moderna, y la problemtica
de una critic a d el gusto o, de ma nera m s am plia, de una esttica.
Durante el siglo xviii , la palabra se carga de un valor esttico
y un valor h ist rico a la vez: en el la se ren en, sim plem ente, los
datos prim itivos que acabamos de evocar (y a estos mism os orge-
nes hace alusin, dentro de
Conversacin sobre la poesa, Carta sobre
la novela)
para vincularlos, en Alemania, al concepto de lo
gtico
en
tanto opuesto h ist rico y geogrfico de lo
antiguo,
y constituir as
el concepto histrico de "poema rom ntico "
{romantisches Gedicht),
que empieza a calificar a un gnero potico cuando, por ejemplo,
en 17 84 , W eilan d (un autor en todo sentido mu y alejado de los ro-
mnticos) compone
Idris y Znide, poema romn tico.
Lo romnt ico
en tanto gnero es lo que pretende tomar co m o modelos c onju ntos
-opuestos a los modelos de los "clsicos", y a otros modelos alter-
nativos a estos, elegidos en funcin de las circu ns tan cia s- tanto la
gesta heroica "gtica", y a travs de ella el gnero pico (en el que
encontram os u na vez ms a W ieland con su
Obern,
por ejemplo),
como la "cortesa" de los trovadores. Pero es tambin el gnero, o
el espritu, para el cual empieza a convertirse en modelo el drama
shakespeareano, con todas sus diferencias con respecto a la tragedia
antigua o a lo antiguo.
Con el gnero cobra forma, si cabe la expresin, todo un clima.
Romntico es, sobre todo si proviene de higlaterra, el paisaje frente
al cual se experimenta el sentimiento de la naturaleza, o el de la
grandeza pica de antao, o bien un o y otro mezclados co m o unas
ruinas en m edio de una naturaleza salvaje. Pero rom ntica es tam -
bin la sensib ilidad capaz de responder a ese espectculo, e im aginar
o mejor an recrear -d e
phantasieren-
lo que evoca. Esta sensib ili-
dad literaria, por mom entos ms bien "nov elesca"
[romanesque],
por
m om entos ms bien "po tica", genera, a finales del siglo x v i l i y so-
bre todo en Alem ania, lo que sin duda sera lcito considerar com o
un o de los prime ros efectos del funcionam iento propiam ente mo-
derno, y "espectacular", de la moda: "romntico" es la palabra que
ha y que escribir, el gnero que un o tiene que darle a su l ibro. E n
torno a 1795, en resumidas cuentas, la l i teratura romntica es lo
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que hoy l lamaramos, con algunos "medios de com un icacin " en
ms, una "l i teratura comercial" . No mucho ms que eso. Y el pri-
mer ro m an ticism o no se constituye com o una prolongacin de esta
moda; como se ver en
Carta sobre la novela,
propondr ms bien
una lectura
irnica
de las obras de lo que podra llam arse, exp lotan-
do la casi total tautologa, el roma nticism o nove lesco'.
E l prim er rom anticismo encarna, por el contrario, el surgimien-
to de unacrisisde la que el romanticismo novelesco, aun presentan-
do algunos de sus sntoma s, hab ra constituido m s bien la oc ulta-
cin. En el derroche de "romantizacin" -pero tambin en el uso
sobriamente categorial de lo "romntico" como forma o como su-
jeto literar io pa rtic ula r- (y pueden en contrarse uno u otro rasgo en
el movimiento de los aos 1870-1880 l lamado
Sturm und Drang,
"tempestad e mpetu", y por consiguiente en flerder, en el primer
Go ethe y en el prim er Sc hiller), todo hab a podido aparentar suce-
der como la man ifestacin, al fin y al cabo simple y natura l, de una
nueva literatura. Es d ecir tambin, aunque ms no fuera en reaccin
contra la
Au fklrung,
com o una mera progresin o maduracin, cu-
yas innov aciones no cuestionaban, en el fondo, la conc iencia gene-
ral del
progreso,
econmico, social, poltico y moral.
En muchos aspectos, el primer romanticismo corresponde, por
el con trario , a la crisis profunda -e con m ica, social, poltica y m o-
r a l- de los ltimo s aos del siglo x v ii i' . No es este el lugar apropiado
" N. de T.: Los autores se refieren aqu al juego de palabras intraducibie de
la expresin "romantisme romanesque". Derivado de "novela"
{roman),
el trmino
"rom anesqu e" tiene una acepcin usual: "novelesco", "aventurero ", y una acepcin
especficamente literaria: novelesco es lo relativo al gnero literario de la novela.
' Para un estudio histrico de esta crisis y de su relacin directa con el ro-
manticismo de Jena, vase la obra de H. Brunschwig, Sociedad y Romanticismo en
Prusia en el siglo xvl,
reedicin aumentada (Pars, Flammarion, 1973) de
La g-
nesis
de la mentalidad romn tica, Pars, PUF, 1947, en particular p. 228 y ss. y 239
y ss. Los an lisis de este libro son tiles, aun si no com partim os todas sus inte r-
pretaciones.
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para estudiarla, pero no por elio resulta m enos ind ispensable recor-
dar que la Ale m an ia de ese perodo - q u e a causa de la crisis econ -
mica experimenta disturbios sociales profundos que desembocan
en incesantes revueltas- se encuentra, esquematizando la situacin
en funcin del punto de vista que debemos adoptar, sumergida en
una trip le crisis: la crisis social y m ora l de una bu rguesa que acce-
de a la cultura (que consume el romanticismo novelesco, como
aquellos intend entes lectores de Jean Pau l de los que habla F. S chle -
gel)
pero que ya empieza a tener dificultades para enco ntrar emp leos
para aquellos de sus hijos que tradicionalmente destinaba al plpi-
to o a la ctedra (a menos que los hijos mismos dejaran de querer
acceder a esos empleos, en par ticular el de pastor'"); la crisis po hti-
ca de la Rev oluc in francesa, modelo inqu ietante para unos, fasci-
nante para otros, y cuya ambigedad se volver an ms percep tible
con la ocupacin de los franceses; la crtica kantiana, por fin, inin-
teligible para unos, l iberadora pero destructora para otros, y que
pareca llam ar u rgenteme nte a que se la retomara de man era crtica.
Los personajes que veremos reunirse en Jena participan del modo
ms direc to en esta triple crisis. Su proyecto, por consiguiente, no
ser un proyecto literario, y no abrir una crisis
en
la literatura, sino
una crisis y una crtica generales (social, moral, religiosa, poltica:
todos estos aspectos se encu entran en los
Fragmentos)
de las cuales la
literatura o la teora literaria sern el lugar privilegiado de expre-
sin. Las razones de tal privilegio -q u e abre hasta hoy toda la h is-
toria de las relaciones que la literatura pretende mantener con la
sociedad y con la poltica- se manifestarn en todo lo que sigue y
princ ipalm ente , en la lectura de los textos m ismos. Pero se leeran
mal esos textos si se olvidara, al comenzar, que el romanticismo te-
rico de Jena se define com o la cuestin
crtica
de la literatu ra en toda
Por u na u otra de estas razones, casi todos los rom nticos de Jena deban
conoc er perodos d ifciles, y en particular durante los aos deAthenaeum. Lo que
no im pide que sus lderes, y F. Schlegel en prim er lugar, terminara n teniend o
una brillante carrera.
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la amplitud de la sobredeterminacin histrica y conceptual que
acaba de ser evocada. O incluso, tal vez, com o la form ulac in ms
acabadamente crtica (tomando en cuenta todos los valores y lmi-
tes del trm ino) de
la
crisis de la historia m odern a.
Es por eso que los "r om n ticos " no se dieron este nom bre a s
mismo s, como tampoco preconizaron el retorno o la inven cin de
un gnero ms, ni erigieron en doctrina una preferencia esttica
ms. La ambicin literaria, sea cual sea la forma que tome, proce-
de siempre en el los de la ambicin de una funcin social indita
del escritor -de ese escritor que para ellos todava es un personaje
por venir, y de la manera ms concreta, en lo que se refiere al
ofi-
cio, como puede leerse en el fragmento 20 de Athenaeum- y, po r
consiguiente, de sus miras a otra sociedad. La "poesa ro m n tica "
de la que trataremos incesantemente en este libro siempre ha que-
rido significar lo que significa -no exenta de irona, pero tampoco
de ambigedad- en estas palabras de Dorothea Schlegel : "Puesto
que es decididam ente con trario al orden burgus y est a bsoluta-
mente prohibido introducir la poesa romntica en la vida, ms
vale ha cer que la prop ia vida pase a travs de la poesa rom n tica;
ninguna polica y ninguna insti tucin educativa puede oponerse
a e l l o " " .
Los romnticos de Jena no ut i l izaron este nombre para l la-
marse a s mismos. A lo sumo Novalis habr creado el trmino der
Romantiker,
que un fragm ento pstumo define de la siguiente m a-
nera: "La vida es algo semejante a los colores, los sonidos y la fuer-
za. El r om n tico estudia la vida como el pintor, el m sico, el me-
c nic o estud ian colores , sonidos y fuerza"^^. La
Romantik,
en otros
varios fragmen tos pstumos, es el t tulo de una "c ien cia " anloga
a la
Poetik,
a la
Physik
o a la
M ystik.
Pero habrem os de constatar n u-
" Car ta a sus liijos, citada en U ilm an n y Go tthar d, ob. cit., p. 61.
Fragmento 1073 del "Borrador general" de la edicin crtica; no figura
en las Obras completas en francs (cfr. ms adelante nuestra Bibliografa).
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merosas veces que este es, precisamente, uno de los rasgos por los
cuales Novalis se aparta del romanticismo de Jena.
Fueron sus adversarios -desd e 17 98 se pu blican panfletos con-
tra ell os - quienes les dieron este nom bre y luego sus h istoriadores
y sus crticos, que asentarn la existencia de una "escu ela rom nti-
ca", aunqu e nun ca dejaron de distinguir cuidadosam ente las suce-
sivas etapas de la "escu ela", posteriores a 18 05 , del mo m ento inicial,
que designamos com o el mom ento de la crisis.
En lo referente al
romanticismo -o
ms exactam ente a lo
romn-
tico,
porque el
ismo
nun ca se le encu en tra -, los actores de esta cri-
sis hicieron dos usos. El primero y ms frecuente es el uso
clsico
en su poca (verem os luego que esto dista de ser una p aradoja), el
de W ieland , G oeth e o Sch il ler: se trata de una categora l i teraria
entre otras, ni siquiera la categora suprema, como lo muestra, por
ejemplo, el fragmento 19 de
Liceo,
que coloca lo
lrico
por encima
de lo romntico.
En cuan to a su uso "prop io" del trmino, con stituye el progra-
ma
propiamen te indefinido
de los textos que tenem os qu e leer, y que
hay que acom paa r con la irona de esta carta que Fried rich escribe
a August: "No puedo m andarte m i explicacin de la palab ra "ro-
mntico" porque suma.. . 125 pginas".
I I
Semejante definicin irnica -o la irona de semejante ausencia
de de fin ici n- m erecera, en el fondo, ser erigida en smbo lo. E n
ella reside todo el "proyecto" romntico: todo el "proyecto" romn-
tico, es decir, ese breve, intenso y fulgurante
momento de escritura
(apenas dos aos, unos centenares de pginas) que inaugura por s
solo toda un a poca, pero que se agota al no poder captar su esencia
y su alcance, y que no habr enco ntrado finalmente ms d efinicin
que un lugar (Jena) y una revista
{Athenaeum).
Llam em os a este romanticismo el A thenaeum .
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Sus iniciadores, com o todos sabemos, son los herm anos Schleg el:
August W ilh elm y Fried rich. Son fillogos. Ya se han dado a conocer
a travs de sus investigaciones clsicas. Los textos que ha n pu blicad o
{Cartas sobre la poesa, la mtrica de la lengua,
uno.
Estudio sobre la poesa
griega,
el otro) dan prueba de ello, tanto com o las revistas en las que
colaboran
{Las Horas
de Goe the y Sch iller o
Liceo de las Bellas Artes
de
Reicha rt). Ambos son mu y jvenes y desde los aos 1 79 5 y 17 96 , en
suma, todo les augura ya una excelente carrera universitaria.
Por m uch os aspectos, sin embargo, no son sim plemen te "futuros
un iversitarios", ni puros fillogos. U no y otro tienen, en prim er lugar
(y el segundo, sin dudas, ms que el primero), la am bicin m anifiesta
de serescritores.No frecuentan W eim ar por casualidad. En segundo lu-
gar, se ha n interesado de cerca por el m ovim iento que, en un a etapa
"poskantiana" ya, empieza
a
atravesar la filosofa aleman a y dar n aci-
m ien to a l idealismo especulativo: escuchan las clases de Fich te, leen a
Ritter, buscan toma r contacto con Schelling, discuten a Jacobi. E l se-
gundo, Friedrich, se hace am igo de Schleierma cher en Berln. T ienen
fama de ser polticam ente "avanzados" (lo que quiere decir "revolucio-
narios", "rep ub licano s" o "jac obin os", en esa poca): la am ante del ma-
yor - y ninfa Egeria del m en or- . Caroline M ichaelis, esposa de Bhm er,
estuvo en la crcel en Mayence, por confabulacin subversiva o, por lo
menos, por simpata con las tropas (francesas)
de
ocupacin. Pero, antes
que nada, estn insertos en todo un m edio "litera rio " y mu ndano ber-
lins (los salones "jud os" de Ravel Lev in o de Doroth ea Mendelsson-
V eit, futura esposa de Fried rich) que los conv ierte, segn el m ode lo
francs imperan te en la poca, en perfectos " intelec m ales", si es cierto
que este personaje ya ha nacido y sem ultiplica por toda Euro pa desde
el Pars de los Encicloped istas, en esta segunda mitad del siglo x v i i i .
Este es el med io, por otra parte, en que se va a constitu ir e l A the-
na eu m '^ E s decir, para empezar, el grupo, ese crcu lo estrecho, re-
" Para una historia detallada de la formacin del grupo y la ftmd acin de la
revista, vase Ayra ult,Gnesis del romanticismo alemn, t. III, Primera parte, pp. 11
a 95 . (Las referencias de la obra se dan m s adelante).
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lativam ente cerrado sobre s m ismo, fundado, por lo m enos en sus
com ienzos, en la fraternizacin intelectual y en la am istad, en el
deseo de una actividad colectiva, una cierta vida "comunitaria"
tam bin . No se trata en lo ms m nim o de un "c om it ed itoria l" (y
por otra parte, la revista mism a perm anecer b ajo la direccin casi
exclusiva de los dos herma nos); tampo co es un sim ple crc ulo de
amigos (estn las mujeres, hay relaciones amorosas o erticas, un
.sentido bastante desarrollado de la "experimentacin" moral que
los har soar, por ejemp lo, con el "m atr im on io de a cua tro"' ' ' ) o
un " ce n cu lo" de intelectuales. Ms bien una especie de "c lula ",
marginal (si no totalmente clandestina), equiparable al ncleo de
una organizacin llamad a a desarrollarse en form a de "re d" y m o-
delo de una prctica nueva de vida. Friedrich, el ms adepto a esta
form a de com unida d, de la que ser el verdadero a nim ado r, se ver
finalmente tentad o de ha blar de ella com o de una sociedad secre-
ta. Acariciar, en todo caso, la utopa de una "al ianza" o de una
"l iga" de los artistas de la cual el Athenaeum habra constituido
el embrin y que podra haberse organizado a la manera de las
sectas ms o menos "masnicas" , cuya importancia en la divul-
gacin de las ideas y la lucha po lt ica en la Alem ania contem po-
rnea a la Re vo luci n es conocida. En m uchos aspectos, el Athe-
naeum sigue preso de los modelos heredados de la
Aufklrung;
pero aun as anticipa de manera muy evidente las estructuras co-
lectivas que se darn, en el siglo que se abre con l y hasta nuestros
das, intelectu ales y artistas. Se trata, de he cho , y no es exagerado
decirlo, del primer grupo de "vanguardia" de la historia. Dentro
de lo que se denom ina en nuestra poca "v angu ardia" (y que no re-
cubre, en efecto, com o no lo haca el Athenaeu m, el antiguo con-
cepto de "escuela") , no constatamos en ninguna parte, en todo
N. de T.: Siguiendo el original, utilizaremos bastardillas para referirnos al
no m bre de la revista, y caracteres romano s para referirnos al grupo.
" C fr. J.-J. Anstett, introdu ccin a la edicin francesa deLucindede Friedrich
Sch legel (cuyas referencias se encon trarn ms adelante).
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caso, el m eno r desvo o diferen cia en relacin con esta form a in-
augurada hace ya casi doscientos aos. El Athenaeum es nuestro
lugar de nacimiento.
Ah ora bien, el rigor exige que hagamos d istinciones den tro del
grupo mismo. En sentido restringido, est formado por no ms de
una decena de personas: el tro inicial (August, Friedrich, Caroline)
-transformado en cuarteto con la entrada de Dorothea-, Schleier-
macher, Noval is (a quien conocan desde comienzos de 1792) ,
Tieck, Schelling' ' . Hlsen, como mucho. Pero hay que precisar que
Schelling intervendr relativamente tarde, que nunca escribir en
la revista y que una de sus principales "m otiv acio ne s" ser, de todos
mo dos. Ca ro line (con quien se casar poco tiem po despus de la di-
solucin del grupo, en 1803). Calculando de manera amplia, en
cambio, y teniendo en cuenta tambin lo que fue -es decir, una
suerte de polo de atraccin, tan to en Jena como en Be rl n -, el grupo
ser algo relativamente ms importante: en torno a l se gravita, se
pasa por l, se frecuen tan los mismos lugares, se vien e a visitar a un o
u otro de los dos herman os. La herm ana de Tiec k, Soph ie, introdu -
ce en l a su m arido, el lingista Bern hard i ; estar W acke nro der,
dura nte los iltim os meses de su vida; la poeta Soph ie Mere au m an-
tendr estrechas relaciones con Friedrich ante de casarse con Bre n-
tano, quien, por su parte, com partir asimism o la vida del grupo en
vsperas de su disolu cin ; tam bin se ver pa rticipar en l a su her -
mana, B ettina (futura esposa de von Arnim ); Steffens form ar parte
de la aven tura de Dresde y Jean Paul viajar de Be rln. L uego estn
tam bin las cartas, m uch as cartas, entre los m iem bro s del grupo,
entre Berl n, W eim ar y Jena; con Fichte como con Baader o Ritter,
una enorme correspondencia en la que, por lo menos en lo que con-
cierne a algunos de ellos, por ejemplo C aro line , qued a con signa do
lo mejor del romantic ismo.
Con excepcin de Schleiermacher, volvern a reunirse todos en Jena en el
otoo de 1799 y sern los protagonistas, por otra parte, de la Conversacin sobre
la poesa (cfr. infra, seccin III).
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Pero lo e sencial sigue siendo la revista. Apenas seis nm eros en
dos aos de existencia (es verdad que, desde entonces, ha habido
otros casos), un "nivel" no siempre homogneo, una cierta arrogan-
cia en el tono (de rigor a partir de entonces, como se sabe), la leve
insolencia de las "vanguardias"*'' . Pero un "m odo de func iona m ien-
to", tambin, que corta deliberadamente con todo lo que se le podra
oponer o con lo que se lo podra comparar y que define su entera
potencia de mode lo para el futuro. Est fundada en la "fr atern iza-
cin". El liminar dice: "la fraternizacin de los conocimientos y las
aptitudes". Y la fraternizacin significa, en ltima instancia, la es-
critura colectiva: "No somos simplemente los directores sino tam-
bin los autores de esta revista (...). Solo aceptamos con tribu cion es
extranjeras cuando creemos poder asumirlas como n ue stras. . . " . Y
como dice Ayrault despus de haber citado estas lneas, "la afirma-
cin adquiere todo su peso al encabezar un nmero que contiene,
firmada por Novalis, la continuacin de los aforismos
Granos de
polen'^'. Es evidente que la cosa no funciona sin un cierto "mono-
l i t ism o" y una suerte de prctica dictatorial -pr inc ipa lm en te atri-
bu ible, por otra parte, a Fried rich (suea con que su he rm an o y l
se conviertan en los "crticos-dictadores" de Alemania): ya estamos
ante el bien conocido fenm eno "pap al" y no mu y lejos de ver pre-
cisarse el guin "cl s ico " a partir de entonces, si se nos perm ite la
expresin, de las anexiones, rupturas estrepitosas, exclusiones y
excomuniones, peleas y reconciliaciones espectaculares, etc. En re-
sum en, todo lo qu e constituye la poltica (porque est claro que es
una po ltica, y m uy p recisa) de este tipo de organ ismo. Co n su de-
bilidad original, por otra parte -inne ga ble a rribismo y p alinod ias-:
seis aos apenas para con vertirse al catolicism o, un poco m s de
diez para cenar con Metternich. Pero a decir verdad, no es tan sim-
ple (incluso en lo que concierne a la poltica de los romnticos, tan
O , cuando la cosa tiene xito, el verdadero escndalo. Esto es lo que suce-
di con la publicacin deLucinde, por ejemplo.
' ' Cfr. Ayrault, Gnesis... III, p. 42.
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criticada en Francia por reaccionaria -porque era hostil a Napolen,
sin duda-, pero de la que habra, an hoy, mucho que aprender).
No es tan simp le, porque es precisamente este modo de Rm ciona-
m iento lo que genera toda la "exp eriencia" de la escritura rom n-
tica (la utiliza cin de todos los gneros, el recurso al "fra gm en to",
el cuestionamiento de la propiedad l i teraria y la autoridad, jus-
tamente, incluso la prueba del anonimato) y funda esa "prctica
terica" de grupo (conversaciones incesantes, sesiones de trabajo
instituidas y reguladas, lectura c olectiva, viajes "cu ltur ale s", etc.),
la nica capaz de explicar el prodigioso trabajo realizado en esos
dos breves aos, la invencin constante, la rapidez del trayecto
recorrido, la radicalidad de la "apertura terica" consumada, sin
precedentes, de hecho.
Esto no va a durar, por supuesto: el Athenaeum no resiste se-
mejante "derroche" (nada ni nadie podra resist i r lo) . No es que
se agota sino que se disloca por s mismo. Los disensos internos,
los celos, los desacuerdos tericos (veremos las huellas directa-
m ente en los textos) t ienen una gran parte de respon sabil idad en
esto, es innegable. Pero lo importante es ms bien que todo haya
sido dicho e intentado , mu y rpidam ente, en la urgen cia, "sa lva-
jemente", como se dice hoy en da, un poco como si cada uno de
ellos (hasta Schell ing, que sin embargo ya era universitario) tu-
viera conciencia de que no haba futuro o de que el mundo (y no
solam ente las Letras) estaba camb iando de poca o girando sobre
s mismo, abriendo sin duda una perspectiva i l imitada, pero sin
ofrecer nada en lo inmediato que estuviera a la altura del acon-
tecimiento presentido y acogido sin reservas (aunque todava era
innombrable, s in rostro , pura "cosa" tratando de nacer y esfor-
zndose por ver el da).
Por eso, aunque ya haya presentado todos los rasgos de una "ca-
pil la" moderna, el Athena eum no puede ser considerado com o un
verdadero "movimiento" . Es que e l Athenaeum no se er ige en
ruptura: no aspira en modo alguno a la tabla rasa o a la instaura-
cin de lo nvievo. Se distingue, muy por el contrario, como una
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voluntad de "retorno"' crtico a lo existente (lo que explica su re-
lacin con G oeth e, por ejemplo). No por casualidad tiene su origen
en la filologa y la crtica.
Su preocupacin esencial , al comienzo -aquella en torno a la
cual, en el ao 17 94 , todo va a girar y "cua jarse" de golp e-, es la An-
tigedad, la poesa de la Antigedad. Se busca oscuramente en
el pr im er tra ba jo de los Schleg el (y por consiguiente en lo que ser
el eje mismo del Athenaeum) una nueva visin de la Antigedad.
Veremos adems hasta qu punto W incke lma nn ser para ellos una
referencia constante. No porque traten de mantenerse simplemente
en su hu ella o de exp lotarlo, sino porque es a pa rtir de lo que l ha
conseguido deslindar que puede abordarse un traba jo terico p ro-
fundo sobre los griegos. Y sabemos lo que se descubre all repenti-
namente: un hiato an desapercibido entre el "clasicismo" griego,
las trazas de una prehistoria salvaje y de una religin aterradora
-el rostro oculto, nocturno, misterioso y mstico de la "serenidad"
griega, un arte equvoco mu y cerca an de la locura y el desenfre-
no " org istico" (una palabra a la que los Schlegel se aficionan )-. La
Gre cia trgica, en suma. Com o H lderlin en la misma poca - p er o
de manera diferente, aunque Schell ing asegure el paso, y de una
ma nera "dia lectiz an te" que tendr, de Hegel al joven Nietzsche, el
porv enir que co no cem os- , lo que inven tan los Schlegel es, en re-
sumen y poco importa bajo qu nombre, la oposicin de lo apol-
neo y lo dionisiaco. Y lo que instauran al m ismo tiempo, porqu e
aunq ue solo sea confusam ente disponen ya de la "m at riz ", es la fi-
losofa de la historia, como lo seala Heidegger con razn. A decir
verdad, ser menos rigurosa (menos dialctica) en los Schlegel que
" N. de T.; El t rm ino " repr ise" tiene una acepcin mu sical que se pierde en
la traduccin al espaol. Es importante, sin embargo, tener en cuenta que, en este
sentido, la palabra significa "vuelta", "repeticin" o tambin "estribillo". Hemos
optado por el trmino "retorno", que por un lado traduce la accin de retomar
algo, de volver a ello, y al mism o tiempo guarda una relacin con el "ri to rn ell o"
musical.
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en el idealismo propiam ente dicho. Ms simple en muc hos aspec-
tos , y prxima al modelo "rousseauniano" (prdida del origen,
mediacin necesaria de la racionalidad, reconcil iacin futura de
la humanidad dividida) , se vuelve ms compleja , s in embargo,
gracias a una cierta atencin, y un cierto gusto, acordados a los
fenm enos de decadencia (el alejandrinismo ), y a una gran prec i-
sin en el anlisis de los movimientos de disolucin y de pasaje
-mecnico , f s i co u orgnico- de una poca a o t ra . Roma, por
ejemplo, constituir un gran modelo. Y a lo que se apuntar con
todo esto, rasgo distintivo de lo que se llam ar e ntonces e l ro m an-
ticismo, no es a otra cosa que a lo
clsico,
las chances y la pos ibili-
dad de lo clsico en la modernidad.
E l reto rno c rt ico se acompaa, en efecto, de un m otivo cons-
tructivo: se trata, tal es el horizon te constante del proyecto, de ha cer
(o de rehacer, en versin moderna) la gran obra clsica que le falta
a la poca, a pesar de Goeth e. Ms precisame nte, dado que una pro -
blemtica crtica de la
imitacin
hab r sido (como en todo el perodo
de finales de siglo) el lugar de em ergencia de la filosofa de la h isto-
ria, se trata de hace r ms o mejor que la Antigedad: sobrepasar y
com pletar a la vez la Antigedad en lo que esta tiene de ina cabad o
o no cum plido, en lo que no ha conseguido consu ma r del ideal cl-
sico que vislum bra ba. Lo qu e supone en suma op erar la sntesis de
lo Antiguo y lo M ode rno o, si se prefiere, anticipan do la palabra he-
geliana (pero no n ecesariam ente el concepto), superar
-aufheben-
la
oposicin de lo Antiguo y lo M odern o'^ Y que una lgica seme jan-
te anim e el proy ecto rom ntico n o significa en lo ms m n im o que
los rom nticos se limiten a "aplic ar" un esquema derivado de la fi-
losofa poskantiana. Es ms bien conjuntamente con el idealismo
nacien te (en el idealismo y fuera de l, al m ismo tiempo) que d entro
de su campo propio (la filologa, la crtica, la historia del arte), el
" Esta anticipacin de Hegel por los rom nticos ha sido bien carac terizada
por Peter Szondi,Poesa y potica del idealismo alem n (las referencias se encu entran
ms adelante).
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rom anticism o se atribuye una tarea anloga, que es la de un acaba-
miento, en el sentido ms fuerte del trmino. Se trata de terminar
con la par ticin y la divisin, la separacin con stitutiva de la his-
toria; se trata de construir, producir, efectuar aquello mismo que,
en los orgenes de la historia, ya se pensaba como una "edad de o ro "
perdida y por siempre inaccesible. Y que la dialctica se inventa
tanto en la filosofa del arte del romanticismo como en la fsica es-
peculativa, se justifica tal vez por el hec ho de que la tarea de reco n-
ciliar a Kant con Platn se distingue despus de todo bastante mal
de la empresa que apunta a conjugar fo m er o con Go ethe .
Por eso el romanticismo implica algo indito, la
produccin
de
algo indito. El nombre de ese algo, a decir verdad, los romnticos
lo ignoran: h ab lan ya de poesa, ya de obra, ya de novela, ya d e.. .
rom anticismo . Term inarn, de todos modos, por llama rlo - m a l que
b i e n -
literatura.
Por lo menos el trmino, que no inventan, ser to-
mad o de ellos por la posteridad (su posteridad, inclus o la m s in -
m ediata) para ser aplicado a un concepto que an ho y tal vez resul-
ta indefinible, pero que el los se dedicaron encarnizadamente a
delim itar. Y al que, en todo caso, hab rn apuntado exp lcitame nte
en las especies de un gnero nuevo, ms all de las pa rticione s de la
po tica cls ica (o m ode rna) y capaz de resolver las divisiones origi-
narias ("genricas") de lo escrito. Ms all de las particiones y de
toda de-finicin, este gnero se ha programado en el rom an ticism o
c o m o elgnero dela literatura: la gene ricidad, si se acepta esta ex-
presin, y la generatividad de la literatura, captndose y producin-
dose a s mismas en una Obra indita, infinitamente indita. Lo ab-
soluto,
por con siguiente, de la literatura. Pero tam bin lo
ab-suelto,
su separacin en la perfecta clausu ra sobre s (sobre su propia orga-
nicidad), segn la clebre imagen del erizo que se encuentra en el
fragmento 206 de
Athenaeum.
Por lo mismo, sin embargo, la apuesta revela ser an ms con-
siderable. El absoluto de la literatura no es tanto la poesa (que in-
venta tambin su concepto moderno en el fragmento 116 de
Athe-
naeum)como lapoiesie, a pa rtir de un recurso a la etimologa que los
romnticos no dejarn de hacer. La poiesie, es decir, la produccin.
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El pensamiento del "gnero literario" concierne entonces menos a
la p roduccin
de
la cosa literaria que a
la
produccin, absolutamen-
te hablando. La poesa romntica pretende penetrar la esencia de la
poiesie; la cosa literaria produce en ella la verdad de la produccin
en s, y por consiguiente -como verificaremos incesantemente aqu-
de la prod uccin
de s,
de la autopoiesie. Y si es verdad - c o m o esta-
blecer pronto Hegel ,
enteramente contra
e l rom an t ic i sm o- que la
autoprod uccin form a la instancia ltima y la clausura del absolu-
to especulativo, hay que reconocer en el pensamiento romntico no
solo el abso luto de la literatura, sino la literatu ra en tanto absoluto.
El romanticismo es la inauguracin del absoluto literario.
No se trata, una vez ms, de la imagen ordinaria que nos hace-
mos del rom an ticism o. M adam e de Stal, a su ma nera, lo ha ba pre-
sentido con certeza. A pesar de su resistencia un poco limitada (y
m uy francesa) a lo terico, haba com prend ido al menos que lo nue-
vo, en la Alem ania de 1 80 0, no era la "liter atu ra" , sino la crtica o,
como tambin lo dice, la "teora literaria"^. Exista, por supuesto,
una " l i teratura romnt ica" -y e l la era la l t ima en ignorar lo - ,
como exist a una "sensibi l idad romntica" que impregnaba ya
prct icamente Europa entera. En torno al Athenaeum (o dentro
del Athenaeum mismo), haba escritores y poetas; y los Schlegel,
por ejemplo, saban reconocer pertinentemente en las novelas de
T iec k o de Jean P aul, en los cuentos de W acke nrod er y los poemas
de Soph ie M ereau, las obras modernas (o romn ticas) que podan
tratar en un plano de igualdad con las de Diderot o con la novela
inglesa. Pero saban tam bin que todava no eran "e so" que busca-
ban. Eran lo fantstico, o lo sentimental; no eran la fantasa ni la
reflexin. Eran obras capaces de "jugar consigo mismas"; no eran
obras que comprendieran su propia teora. Goethe no distaba de
encarnar el gran ideal (como histricamente podan haberlo hecho
Cfr . Sobre Alemania, Pars, Garn ier-Flam m arion, 19 68 , vol. III ., Parte 3,
cap. IX, p. 162.
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Dante, Shakespeare y Cervantes , la " tr inidad" del Athenaeum),
pero presentaba bastantes carencias en materia de filosofa y an
no estaba totalm en te a la altura de la poca. No ha ba, en resum en,
ms que signos de lo que esperaban b ajo el no m bre de ro m anticis-
mo, o de lo que intenta ban forjar bajo ese nom bre^'. Lo que exp li-
ca, por lo dems, su posicin crtica con respecto a Weimar tanto
com o a Be rln, al ideal clsico como a la literatura fantstica. Jena
quera ser su
relevo.
Lo que eq uivale a decir, de hech o - y esto es lo que mada me de
Stal no entiende, ahora s, en lo ms mn im o (condenando casi has-
ta nue stros das a la U niversidad francesa, y al resto con ella, a la
ignorancia que conocemos)-, que el romanticismo no es ni "litera-
tura" (son ellos los que inventan el concepto) ni tampoco una mera
"te or a" de la l i teratura (antigua y moderna), sino
la teora misma
como literatura
o, lo que equivale a lo m ismo, la literatura produ cin-
dose y producien do su propia teora. El absoluto litera rio es, tam-
bin , y tal vez antes que nada, esta
operacin literaria
absoluta.
Jena seguir siendo, en el fondo, el lugar donde se dijo: la teora
m isma de la nov ela debe ser una novela. Exigencia, en la que nues-
tra "m od ern ida d" est atascada an, que se expresa un a o antes de
la fund acin de la revista, en el fragm ento 11 5 de
Liceo,
y que cons-
tituir todo el programa del Athenaeum:
T od a l a h i s t or i a d e l a p oe s a mod e rna e s u n come nt a r i o cont i nu o a l
b r e v e t e x t o d e l a f i l o s o f a : t o d o a r t e d e b e d e v e n i r c i e n c i a y t o d a
ciencia arte. La poesa y la f i losofa deben estar unidas.
Au nqu e solo sea por esta razn, nos ha parecido ind ispensable (lo
que quiere decir, adems,urgente)emprend er un trabajo especfica-
mente filosfico sobre el romanticismo. No en razn de ese gusto,
vagamente actual, por la tecnicidad terica; tampoco en virtud de
vaya uno a saber qu clase de "deformacin profesiona l". Sino co mo
Esto es lo que har F riedrich Schlegel, como veremos, con Lucinde.
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consecuencia - de be ra resultar claro, ah or a- de una necesidad in-
here nte a la cosa mism a. Con esto queremos decir, tam bin, a la li-
teratura. Porque no data de ayer, ni siquiera de Jena -aunque sea
Jena la que nos haya enseado a pe nsa rlo-, el he ch o de que la lite-
ratu ra vea su des tino ligado a ese "brev e tex to de la filosofa" en el
que, desde Platn y A ristteles por lo menos, se postula y exige la
unin entre la poesa y la filosofa. Madam e de Stal, por citarla una
ltim a vez (pero hay que reconocer, con todo, que es un m odelo de
falta de inteligencia crtica en lo que respecta a este punto), se pre-
guntaba, llena de perplejidad ante el trabajo de los Schlegel, si Ho-
mero, Dante o Shakespeare "haban tenido necesidad de esa meta-
fsica para ser grandes escritores" y se autorizaba esta pobre
pregunta - p or qu e vaya y pase aun con respecto a Ho m ero, con el
cual los Schlegel n o saben, por otro lado, muy b ien qu ha cer; pero
los otros dos.. . - para moderar su entusiasmo ante "esos sistemas
filosficos aplicados a la lite ra tu ra "". En m ucho s aspectos, y a pesar
de todo, no nos hem os m ovido de all. Y aqu est la prueba, podra
decirse: cuntos, aun entre los mejor intencionados, repiten en la
actualidad Jena sin hab er podido leer sus textos?
Pero la elecci n de un abo rdaje filosfico de estos textos (se en-
contrar una justificacin ms precisa en nuestra "Obertura"^') no
significa en absoluto que nos hayamos ocupado de la "filosofa de
los rom n ticos". Existe, lo sabemos, e incluso se la conoce m ejor en
Francia, mirndolo bien, que la "teora literaria". Hemos tenido que
presuponerla, tambin, evidentemente, en cada uno de nuestros in-
tentos de anlisis. Pero el objeto de nuestro tra bajo reside e xclus i-
^^
Sobre Alemania, ibd.
" N. de T.: A diferencia del espaol, que distingue "ap ertu ra" (acto de dar
principio) de "ob ertu ra" (pieza de msica instrum ental con que se da princip io
a una pera, oratorio u otra composicin lrica), el francs utiliza una sola pala-
bra, "ouverture", que engloba ambas acepciones. Hemos decidido, entonces, uti-
lizar el trmino "ob ertu ra" para el ttulo del primer captulo del libro y para to-
das las referencias que a l se hagan. Traducimos, en cambio, "apertura" cuando
prima la nocin de comienzo.
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vamente en la
cuestin de la literatura.
Y se ver, por lo d ems, sufi-
cientemente, aunque ms no sea al leer la totalidad de los
fragmentos, la cantidad de m otivos diversos (cientficos y polticos,
sobre todo, pero adems estticos -pensamos en la msica, en par-
ticu lar -) que hem os tenido que abandonar o resignarnos a no sea-
lar. Lo que explica nuestra seleccin de textos y nuestro plan.
En lo referente a los textos -ap art e del "E l ms antiguo p rogra-
ma sistemtico del idealismo alemn" cuya publicacin nos pareca
imponerse, en la "Obe rtur a", para circunscribir el m om ento pros-
pectivo^'' de la cuestin de la litera tu ra - necesitbam os dirigirnos
a los textos tericos ms destacados del perodo de
Athenaeum
-ape-
nas si excedemos los aos 17 97 o 1 79 8 -1 8 00 , encuadrados en fun-
cin de lo que los caracteriza muy rigurosamente-. En realidad,
hem os ajustado nuestra seleccin al itinerario propio del Fried rich
que hemos seguido desde sus primeras tentativas en el fragmento
(los
Fragmentos crticos
de
Liceo)
hasta la form ulacin del concep to
mismo de "cr t ica" {Esencia de la crtica),es decir, de 1 79 7 a 18 04 .
Se encontra rn aqu doce textos -u n o de los cuales, por cierto,
es m uy breve (es el soneto de Fried rich t itulado "E l A the na eu m "
que figuraba, junto con dos o tres ms, en el ltimo nmero de la
rev ista)-. D e estos doce textos, diez se pu blican ntegram ente, con
la nica e xcepcin , entonces, de los dos textos pstumos pub licados
a partir de notas manuscritas que datan de 18 01 y 18 02 :
Lecciones
sobre el arte y la literatura
de August Schlegel y
Filosofa del arte
de
Sch ell ing. Su v olum en nos impeda proceder de otra man era, por
otra parte. Pero en lo que respecta a los restantes, nos ha parecido
indispensable ma ntener el principio de la pub licacin ntegra, en
particular -y no lo decimos por aficin a la paradoja- tratndose de
fragmen tos, de los cuales se ha vuelto hab itual pu blica r "seleccio-
ne s" ms o me nos felices y coherentes, pero que hemo s considerado
necesario restituir en su totalidad original.
N. del T.: E l t rm ino u tilizado es un neologismo , "avan t-cou p", que se en-
tiende por oposicin a "aprs-coup" ("retrospectivo").
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Entre estos textos, cinco han sido tomados de la propia revista
Athenaeum:
se trata, por supuesto, de los
Fragmentos,
pero tambin
de las Ideas, el texto Sobre la filosofa (ms conocido bajo el nom bre
de
Carta a Dorothea),
la muy famosa
Conversacin sobre la poesa
y,
por ltim o, el soneto que antes m encionb am os. E xcep to este lti-
mo, se trata en realidad de los textos ms impo rtantes qu e ha p ub li-
cado la revista^', y no es casual, adems, que todos sean, al menos
parcialm ente, de Fried rich Schlegel. Parcialmente o no, porque los
Fragmentos
-e se vrt ice extrem o de la escri tura rom ntica al que
tanta importancia acordaba Friedrich- const i tuyen un conjunto
colectivo y annimo que debemos a los hermanos Schlegel , a sus
esposas, a Novalis y a Sch leierm ach er reunidos y que, aun que lle-
van innegablemente la marca de Friedrich, constituyen hasta tal
pu nto la obra de todos que la crtica histr ica tropieza, en un cen-
tenar de fragmentos, con inextricables problemas de atribucin.
Fuera de esos cinco textos tomados de
Athenaeum,
se podrn leer
-adem s de
S ystemprogram
de 1795 , tambin de un anonimato com-
p le jo - otros dos textos de Friedrich que ya han sido m encionados
(los
Fragmentos
de
Liceo
y
Esencia de la crtica,
lo que lleva a seis el
nmero de textos de Friedrich), un texto de August (trozos de sus
cursos de 18 01 ), dos (o tres) textos de Schelling -se g n que se le atri-
buya o no la redaccin de
S ystemprogram
(un poema satrico y espe-
culativo, Con fesin de e epicrea de Heinz W iderporst, y la introduc-
cin a su curso de 1 80 2) y, por ltim o, un texto de Nov alis, es decir,
los dos primeros de los cinco
Dilogos
que este destinaba a
Athe-
naeum,
pero que nunca aparecieron en la revista.
Un dob le prob lem a se planteaba, por otra parte, con respecto a
Schell ing y a Novalis: existen numerosas traducciones francesas,
entre las cuales una (casi) completa de Novalis. Es cierto que estas
traducciones son discutibles a veces y que seguimos esperando una
edicin seria de Schelling. Uno y otro son, no obstante, accesibles
ho y en da (o van a serlo), y circulan am pliam ente en Francia, por
^ Cfr. ms adelante, "Sumariosde Athenaeum'.
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otra parte, bajo la rbrica del "rom anticism o alem n". Ah ora bien,
y este es el segundo problema con el que nos hem os visto con fron-
tados, nos ha parecido por muchos aspectos que tanto uno como el
otro han permanecido en una posicin relativamente marginal en
relacin con lo que constitua para nosotros lo propio del romanti-
cismo. De mo do que, com o lo explicaremos llegado el mom ento, n o
son solamen te las "con tinge ncias " de la edicin francesa las que nos
han determinado a reducir, de manera desigual, la parte a la que,
podra pensarse, tienen derecho.
En cuanto al plan adoptado, es de los ms simples. Nos hemos
fijado el objetivo de restituir, tanto como sea posible, la evolucin
interna del rom anticism o y describir (lo que no convierte en m odo
alguno este libro en una "novela") los "aos de aprendizaje" del ro-
m anticism o. Esto exp lica que una cierta progresin con ceptual ra-
zonada pretenda coincidir, con algunas mnimas diferencias, con la
cronologa del Athenaeum.
As, partiendo de la cuestin del fragmento com o gnero (o com o
"gnero"), es decir, del prim er m om ento de la cuestin de la literatura
(seccin I: E l fragmen to), hemos dado el "pas o" especu lativo que sus-
cita necesariamente la cuestin misma (seccin II: La idea), antes de
abordar por s mism a y en ella misma esta cuestin (seccin III: El poe-
ma) y alcanzar entonces el m omento propiamente rom ntico de la re-
flexin o de la "literatu ra al cuadrado" (seccin IV : La c rtica).
III
Los lectores sospecharn, sin embargo, que nuestras razones para em -
prender y presentar este trabajo no son de orden puram ente "arqueo-
lgico " - n i siquiera, como hem os dicho, his tr ico- , sino que se rela-
cionan de m anera p recisa con nuestros actuales intereses y situacin.
No porque tengamos en vista algn t ipo de "actual idad del
rom an ticism o". Sabem os, por lo dems, lo que vale hab itualm en-
te este t ipo de programa: un aplastamiento puro y simple de la
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histo ria, la dudosa eternizacin de lo que se pretende "ac tua lizar ",
el oculta m ien to (caren te de inocen cia) de los rasgos especficos del
presente. Por el contrario, lo que nos interesa en el romanticismo
es que pertene zcam os an a la poca que l inic i y que esta perte-
nen cia, que nos d efine (mediante el inev itable desfase de la rep eti-
cin), sea pre cisam ente lo que no cesa de denegar nuestro tiem po.
Existe h oy un verdadero
inconsciente
romntico, identificable en la
mayor parte de los grandes motivos de nuestra "modernidad". Y
no es uno de los menores efectos del carcter indefinible del ro-
manticismo el de haber permitido a dicha modernidad uti l izarlo
como un contrapunto sin ver, o para no ver, que no era capaz de
m uc ho ms que de volver una y otra vez a sus descu brim ientos.
Haca falta toda la lucidez de un Benjamn para sospechar que en
la impre cisin de los Schlegel haba una trampa y para co m pren-
der que la trampa h aba fun cionado perfectamen te.
Y que, por otra parte, funciona todava cuando nu estro tiemp o
emprende la tarea de verificar la "actualidad del romanticismo".
Lo que se hac e (siguiendo la lt ima moda) a partir del mo tivo de
un "romantic ismo" esencialmente rebelde al imperial ismo de la
Razn y del Estado, al total i tarismo del Cogito y del Sistema; de
un romanticismo de revuelta libertaria y literaria, l iteraria porque
es libertaria, y cuya insurreccin el arte encarnara. Es cierto que
este motivo no es simplemente falso. Pero no est lejos de serlo si
se descuida su reverso (o su anv erso.. .), porqu e el Abs oluto litera-
rio agrava y radicaliza el pensam iento de la totalidad y del Sujeto,
infinitiza
este pensa m iento, y es por eso, precisamen te, que m an tie-
ne el equvoco. No porque el propio roma nticismo no haya co me n-
zado la desestabilizacin de ese Absoluto, y no haya contribuido,
a su pesar, a minar su Obra. Pero es importante discernir con pre-
cisin los signos de esta delgada y compleja fisura y, por consi-
guiente, saber leer los signos, primero, de una lectura romntica,
y no novelesca, del rom anticism o.
Del romanticismo, en efecto, no se conoce hoy -o no se quiere
conocer- ms que lo que nos ha l legado indirectamente, ya sea a
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travs de la tradicin inglesa (de Coleridge, que haba ledo muy
bien a los romnticos, a Joyce, que lo saba todo, y sieinpre ms de
lo que se cree), ya sea a travs de Sch op enh aue r y de Nietzs che (que
callaron lo que conservaban de ellos), ya sea, por ltimo -pero la
va es an m s indirecta, y justificad am ente -, a travs de Hegel y de
M allarm (o incluso a travs de eso que, en Fran cia, se adorn co n
el ttulo especficamente romntico de "simbolismo"). Ahora bien,
en todos los casos (o casi), puede decirse qu e no se pe rcib e lo esen-
cial o que, inclu so cu and o aparece, se lo repite de m ane ra despecti-
va y con total desconocimiento de causa, cuando no hay ocultacin
deliberada o deformacin.
Ese "ese ncial", sin embargo, nos concierne directamente. Es in-
cluso lo qu e define la edad en que estamos com o edad
crtica
por ex-
celencia, es decir, la "edad" (ya va llegando, con todo, a los dos si-
glos) en la cual la literatura -o cualquiera sea el nombre que se le
d - se dedica a la bsqueda exclusiva de su propia identidad, arras-
trando tras de s incluso a toda o parte de la filosofa y de algunas
ciencias (aquellas que se llamarn
humanas,
curiosamente), y abrien-
do el espacio de lo que llamam os ho y, con un a palabra a la que los
romnticos aficionaban particularmente, la "teora".
Lo que explica que no sea demasiado difcil, en efecto, derivar
ese elem ento cuyo lugar de nac imie nto se reconoce, de paso, en los
textos que siguen y que de limita an nuestro horizo nte: de la idea
de una form alizac in posible de la literatura (o de todas las produ c-
ciones culturales en general) a la utilizacin del modelo lingstico
(y de un m odelo que descansa en el prin cipio de la autoestructura-
cin del lenguaje); de la analtica de las obras fundada en la hip te-
sis del autoengendramiento a la agravacin de una problemtica
del sujeto que se autoriza una despedida definitiva manifestada a
todo subjetivismo (de la inspiracin, por ejemplo, o de lo inefable,
o de la func in del autor, etc.); de esta prob lem tica del sujeto (par-
lante, escribiente) a una teora general del sujeto histrico y social;
de la creenc ia en la inscripcin en la obra de sus condiciones de pro-
duc cin o de fabrica cin a la tesis de una d isolucin, en el ab ismo
del sujeto, de todo proceso de pro du ccin , de todo lo que rige, en
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suma, a la vez la literatura com o auto-c rtica y la crtica com o lite-
ratura, somos efectivamente nosotros los que estamos implicados,
es nuestra imagen -en el espejo del absoluto literario- la que se nos
devuelve. Y esta rotunda verdad la que se nos asesta: no hemos sa-
lido de la poca del Su jeto. x
Es evidente qu e no hacemos esta constatacin por el placer que
nos procurara reconocernos en el romanticismo, sino, por el con-
trario, para me dir lo que funciona, de hecho, com o una autntica
denegacin, y preservarnos a la vez de una fascinacin y una tenta-
cin. Porqu e todos nosotros estamos, tantos como somos, h abitad os
por la fragm entacin , la novela absoluta, el anon imato, la prctica
colectiva, la revista y el m anifiesto. Todo s nos vem os amen azados
-corolario obligado- por las autoridades indiscutibles, las pequeas
dictaduras, las discusiones simples y brutales capaces de interrum-
pir por dcadas el cuestionamiento. Todos tenemos conciencia, an
y siempre, de laCrisisy estamos todos conv encidos de que es necesa-
rio "interv en ir" y que el ms mnim o texto es inmediatamente "ope-
ratorio"; pensamos todos que lo poltico pasa, como si esto fuera una
evidencia, por lo literario (o lo terico): el romanticismo es nuestra
ingenuidad.
No quiere decir que sea nuestro error. Sino que es nece-
sario discernir la necesidad, de la compulsin repetitiva. Pero hay,
en este libro, una exigencia. No quisiramos llamar "cr tica ", justa-
m ente, a esta exigencia. A lo sumo querramo s decirla "vig ilan te".
Sabemos p ertinentem ente que no es m uy factible despedirse del ro-
m an ticism o (no es posible despedir una ingenuidad). Pero s se pue-
de, no es tarea sobrehum ana, m ostrar un m nim o de lucidez. En es-
tos tiempos que corren, ya sera mucho.
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B I B L I O G R A F A
E D I C I O N E S U T I L IZ A D A S D E L O S T E X T O S R O M N T I C O S
(Schel l ing?)
(Elprograma ms antiguo del idealismo alemn): Schelling
Briefe und Dokumente,
ed. Horst Fuhrmann. Bonn, Bouvier,
1 9 6 2 (cfr. nota del captulo "E l sistema sujeto").
F. Schlegel,
Fragmentos
crticos:
Kritische Friedrich Schlegel
Ausgabe,ed.
Ernst Behler unter Mitwirkung v. Jean-Jacques Anstett und
Hans Eichner, Paderborn-Darmstadt-Zrich, 1958 sq.
Textos de
Athenaeum :
adems de las ediciones de las obras de F. Schle-
gel, cotejamos permanentemente con e l texto de la edicin original
de la revista (Biblioteca N acional y U niversitaria de Estrasburgo).
Schelling,
Confesin defe epicrea de Heinz Widerporst:
texto en
Deuts-
che Literatur, Reihe Romantik,
ed. Prof Paul Kluckhohn, vol . 9,
Satiren und Parodien,
Leipzig, P. Reklam, 1935.
A.W . Schlegel ,
Lecciones sobre el arte y la literatura:
August W ilhe lm
Schlegel,
K ritische Schriften und Briefe,
ed. Edgar Lohner, vol. IL,
Die Kunstlehre,
Stuttgart , W. Kohlhammer, 1963 (tambin he-
mos con sultado la prim era edicin de este texto por J. Min or en
Deu tsche Literturdenkm ale des 18 und 19. Jahrhunderts,
Heilbronn,
Henninger, 1884, vol. 17).
Schelling,Filosofia del arte:Friedrich W ilhelm Joseph Schelling, Phi-
losophie der Kunst,
W issenscha ftliche Buchgesejjfl lschaft, D arm -
stadt, 1966 (reproduccin fotomecnica de la edicin de 1859).
43
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F. Schlegel ,
La esencia de la crtica-,
texto establecido a pa rtir de la
edicin original
en
Friedrich Schlegel,
Schriften und Fragmente,
ed. Ernst Behler, Stuttgart, A. Krner, 1956.
Novalis,
Dilogos
1 y 2: N ovalis,
Schriften, ed.
K l u c k h o h n u n d
Samu el, Suttgart, Koh lham m er, 19 60 , vol . II .
O B R A S D E R E F E R E N C I A
(Nos l im itam os deliberadam ente a indicar aqu las obras que nos
ha resultado indispen sable utilizar duran te este trabajo. No nos ha
parecido til , entonces, presentar la abundante b ibliografa alema-
na sobre el rom anticism o, que exigira, por s sola, un traba jo c rti-
co completo).
Indicamos, en primer lugar, las dos obras directa y exclusiva-
mente dedicadas al romanticismo de Jena y sin las cuales, en mu-
chos aspectos, nuestro trabajo no h ub iera sido posible:
- l a m o n u m en t a l
Gnesis del romanticismo alemn
de Roger
Ayraul t , Par s , Aubier-Montaigne, 4 vo lmenes , 1961-1976 . La
existencia de este trabajo, por su construccin y su informacin,
perm ite relativizar lo que hem os tenido que afirmar en cuan to al
desconocim iento del rom anticismo en Francia;
- la tesis de W alter B enjam in,
Der Begriff der Kunstkritik in der
deutschen Rom antik {El concep to de la crtica de arte en el roman ticismo
alemn).
Defendida en 1919 y publicada en 1920 (Bern, Francke),
esta tesis, que no dej de producir un efecto "revolucionario" en
los estudios tradicionales sobre el romanticismo, constituye un pri-
m er anlisis fun dam enta l de los conceptos de arte, literatura y c r-
tica en el romanticismo de Jena, cuya naturaleza filosfica Benja-
m n n un ca pierde de vista. El texto fue reeditado en Su hrk am p,
Frankfrut am Main, en 1973. Una traduccin de este trabajo se
encuentra en preparacin en la coleccin "La filosofa en efecto",
Flammarion, Pars.
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Por diversas razones segn los casos, que irn apareciendo en el
transcurso de las referencias, hemos u tilizado tam bin, los siguien-
tes trabajos':
Antoine Berm an,
Cartas a Fouad -el-Etr sobre el roman ticismo alemn,
publicadas en la revista
la Dlirante,
n 3, Pars, 1968.
Maurice Blanchot , L'Athenaeum,texto publicado enL'Entretien infi-
ni,
Pars, Ga ll im ard, 19 69 .
Grard Gen ette,Mimologiques, Pars, Editions du Seuil, 1976.
Martin Heidegger,
Schelling,
curso de 1 963 publicado en A lemania
en 1971, traducido al francs por J . -F. Courtine, Pars, Gall i -
mard, 1977.
Novalis,
Obras
completas,establecidas y traducidas por Arm el Gu erne,
Pars, Gallimard, 1975 (no sepuede dejar de sealar que, adem s
del carcter discutible de la traduccin, estas "Obras" tienen el
defecto de n o ser completas, y de no sea lar todas las lagu nas...).
El romanticismo alemn,
estudios publicados ba jo la direc cin de Al-
bert Bguin, editados en 1949 en "Cahiers du Sud", y reedita-
dos en 1966 (Pars, "Biblioteca 10/18").
Friedrich Schlegel,Lucinde, introduccin, traduccin y comentario
de J.-J. An stett (reedicin, Pars, Au bier-F lam m arion , 19 71 ).
Peter Szondi,
Poesa y potica del idealismo alemn,
compilacin tra-
ducida bajo la direccin de Jean Bollack, Pars, Editions de Mi-
nuit , 1975.
Tzvetan Todorov,
Teoras del
smbolo,Pars, Editions du Seuil, 19 77 .
Hemos tenido que referirnos, para concluir, a los estudios pu-
blicados por nosotros mismos en el nmero especial "Literatura y
filosofa mezcladas", dirigido por Philippe Lacoue-Labarthe en la
revista
Potique,
n 21, 1975.
' Las referencias de las obras que no se utilizan ms que puntu alm ente se
indican en cada caso por me dio de una no ta.
4 5
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(No nos resulta posible sino mencionar una referencia anticipa-
da a la tradu ccin del
Curso preparatorio de esttica
de Jean -Pau l, rea-
l izada por Anne-Marie Lang y Jean-Luc Nancy; este documento
sobre el "despus" o de "al lado" del romanticismo aparecer en
Lausana, en las ediciones de la Edad de H om bre).
A B R E V I A T U R A S U T I L I Z A D A S
Las referencias de las obras arriba m encionadas se indicarn segn
el siguiente cdigo:
Ayrault ,
Gnesis...:
Ay rau lt, seguido del n m ero del tom o (I, II, III,
IV) y de la pgina.
Ben jamin,
Der Begriff...:
Ben jamin,
KK,
seguido de la paginacin.
Berman,
Cartas...:
Berman,
Cartas,
seguido de la pa ginac in.
Blanchot ,
L'Athenaeum:
Blanchot ,
El,
seguido de la paginacin.
Genette,
Mimolgicas:
Genette,
M .,
seguido de la paginacin.
Heidegger,
Schelling:
H eidegger,
Schelling,
seguido de la pag inaci n.
Novalis,
Obras...:
Guerne,
OC,
seguido del n m ero d el tomo (I, II)
y de la pgina.
El romanticismo alemn: RA,
Bguin, seguido de la paginacin.
Szondi,
Poesa...:
Szondi,
PP,
seguido de la p agina cin.
Todorov, Tuonai. . . .-Todorov,
TS,
seguido de la pag inacin .
Nmero especial de
Potique: Potique
21, seguido de la paginacin.
46
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I N D I C A C I O N E S C R O N O L G I C A S
(Solo se trata aqu de perm itir una "co ntextu alizacin " sumaria del
breve rom an ticism o de Jena por medio de algunas fechas de la h is-
toria filosfica y literaria en cuyo transcurso interviene).
A N T E S D E 1 7 9 0
1755 W i n c k e l m an n ,
Pensamientos sobre la imitacin de las obras
griegas.
1759-65 Lessing,
Cartas sobre la literatura.
1761 Schi l ler ,
Los bandidos.
1766 Lessing,
Lacoonte.
1767-68 Lessing,
Dramaturgia de Hamburgo.
17 22 He m sterhuis, primeros textos, en francs (traducidos al
alemn a partir de 1782). Herder,
El origen del lenguaje.
1 7 7 4
Goc ie, W erther
1780 Lessing,
La educacin del gnero hum ano.
1781 Kant ,
Crtica de la razn pura.
Voss, traduccin de la
Odisea
(y de
\2 .Iladacn
1793).
1 7 8 2 Pu blicacin pstuma de la primera parte de
Confesiones
de
Rousseau (la continuacin aparecer en 1789).
1784 Herder ,
Ideas sobre lafilosofa de la H istoria
(inicio).
47
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1785 Mori tz ,
Sobre la imitacinformad ora de lo bello.
1790 K an t ,
Critica del juicio.
Goethe,
Metamorfosis de las plantas.
Moritz,
Mitologia.
D E 1 7 9 0 A 1 7 9 8 ^
1792 Schi l l er ,
Sobre el arte trgico.
17 93 Adelung empieza el
Diccionario gramatical y crtico del alto
alemn.
Kant,
La religin en los lmites de la simple razn.
1794 F i c h t e ,
La doctrina de la ciencia
(primer estado).
17 9 5 G oeth e y Sch il ler fundan la revista Las horas. Jean Paul,
Hesperus.
Schelling,
Del yo como principio de lafilosofa.
Schi-
ller,
Sobre la educacin esttica del hom bre, Sobre la poesa in-
genua y sentimental.
Tieck,
William Lovell.
Chamfort ,
Pen-
samientos, mximas y ancdotas
(publicacin pstuma). A.W.
Schlegel,
Valor delestudiode los griegos
(texto no p ublicado ).
17 96 W ackenroder (y Tieck) ,
Efusiones de un monje amigo de las
artes. Y)cio t, Jacques, el fatalista. Goethe, Wilhelm Meister
(primera parte).
17 9
7
Schell ing, Filosofa de la naturaleza. Tieck, El rubio Eckbert
Hlderl in,
Hiperin I.
F. Schlegel,
Fragmentos crticos
(en la
revista Liceo).
D E 1 7 98 A 1 8 0 0 ( D U R A N T E LA E X I S T E N C I A D E A T H E N A E U M )
17 9 8 Baader,
Sobre el cuadrado dePitgorasen la naturaleza.
Ritter,
Sobre el galvanismo.
1799 Goethe,
Propileos.
Herder,
Metacrtica.
Wackenroder,
Fan-
tasas sobre el arte.
H lderl in,
Hiperin
II . Schleiermacher,
Discursos sobre la religin.
Novalis,
Europa o la cristiandad.
F. Schlegel,
Lucinde.
18 00 Jean Paul ,
Titan
(achev en 1803). Schell ing,
Sistema del
idealismo trascendental.
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DE
1800
A
i 8 i o
1801 Schel l ing, Exposicin de mi sistema;curso sobre la filosofa
del arte. A.W . Schlegel,
Lecciones sobre el arte y la literatura.
18 02 Hegel y Schell ing fundan el Diario crtico defilosofa. N o-
valis,
Henri de Ofterdingen