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Moodle Página1 N.º1 N.º1 N.º1 N.º1 Moodle Página2 NOTA DE ABERTURA .................................................................... 5 Factores de Qualidade no Ensino a Distância ........................................ 18 Moodle na escola – Potencialidades e desafios ...................................... 37 Princípios Básicos para a Concepção de cursos a distância ....................... 26 O Moodle e as suas funcionalidades ................................................... 39 Página3
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Moodle
N.º1
N.º1
N.º1
N.º1 | | | | Fevereiro 2010
Página1
Moodle Página2
Moodle Página3
NOTA DE ABERTURA .................................................................... 5
EDITORIAL .................................................................................. 7
Ensino a Distância, E-learning e B-learning ....................................... 9
Factores de Qualidade no Ensino a Distância ........................................ 18
Princípios Básicos para a Concepção de cursos a distância ....................... 26
Plataformas para o ensino a distância. Porquê o Moodle? ......................... 33
Moodle na escola – Potencialidades e desafios ...................................... 37
O Moodle e as suas funcionalidades ................................................... 39
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NOTA DE ABERTURA
A revista “Moodle” tem como finalidade proporcionar a todos
quantos se interessam pela plataforma Moodle o apoiono
desenvolvimento desta plataforma na Escola Básica Integrada/
Jardim de Infância do Couço.
O surgimento desta publicação decorre da necessidade de se criar
um espaço de referência que, além de divulgar o que de melhor se
pode fazer no Moodle proporciona uma aprendizagem diversificada.
Este projecto procura preencher uma lacuna na Escola Básica
Integrada/ Jardim de Infância do Couço, onde existe uma aderência
pouco usual. Para tal pretende-se contribuir para a promoção e
visibilidade da actividade prática desta plataforma.
Pretende‐se assim, com esta publicação, criar um espaço de
“encontro” entre professores de todos os graus de ensino,
promovendo uma ideia de comunidade.
Teresa Marcelino
2º ano do Mestrado em Educação e Comunicação Multimédia
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EDITORIAL
O Moodle é um dos muitos ambientes virtuais desenvolvidos com
fins educacionais. Em virtude da sua flexibilidade, pode ser utilizado
com diferentes propósitos, constituindo, desde um recurso para
facilitar a veiculação e a disponibilização de informação e materiais,
até favorecer o desenvolvimento de situações complexas de
construção do conhecimento.
Contudo, a introdução do Moodle nesta escola será vista como
promotora de uma mudança junto do processo educacional. Assim é
preciso considerar que toda esta mudança requer um planeamento e
envolve diversas acções e aprendizagens por partes dos docentes da
escola.
O Projecto “Revista Digital Moodle”, vai permitir o
desenvolvimento de uma Revista Digital para apoiar o
desenvolvimento do Moodle na Escola Básica Integrada/ Jardim de
Infância do Couço.
Uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e levar os
docentes a alcançar competências já que o Moodle se apresenta como
uma ferramenta mediadora do processo ensino/ aprendizagem.
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Moodle Página9
Ensino a Distância, E-learning e B-
learning
Se antes a formação era um
factor crítico para o sucesso da
tecnologia ao serviço do professor,
hoje, as novas tecnologias
apresentam-se como um factor
crítico para uma formação bem
sucedida. A formação deve ser
sempre um processo contínuo, não
apenas porque o conteúdo evolui,
mas porque a necessidade dos
alunos, e dos professores está
constantemente em mudança.
KAPLAN-LEISERSON (2003) define
e-learning da seguinte forma: “E-
learning: abrange um vasto
conjunto de aplicações e
processos, como a aprendizagem
baseada na web, aprendizagem
baseada no computador, salas de
aula virtuais e colaboração digital.
Inclui a disponibilização de
conteúdos através da Internet,
Intra-net/Extranet, cassetes áudio
e vídeo, transmissão por satélite,
TV interactiva e CD-ROM.”
O ensino a distância é um
processo de ensino e
aprendizagem em que alunos e
professores estão separados no
Moodle
espaço e, por vezes, também no
tempo.
O desenvolvimento das
modalidades de Ensino a
Distância desde a Grécia
Antiga às salas de aulas
virtuais do século XXI.
Na Grécia e Roma antigas
existia uma rede de comunicações
que permitia odesenvolvimento
significativo da correspondência. O
que significa que já nesta
épocaexistia uma das condições
para o EAD, uma ferramenta de
comunicação assíncrona,que terá,
com certeza, sido utilizada para
finalidades educativas. Estavam
lançadas asfundações do “Ensino a
distância”.
espaço e, por vezes, também no
O desenvolvimento das
modalidades de Ensino a
Distância desde a Grécia
Antiga às salas de aulas
ulo XXI.
Na Grécia e Roma antigas
existia uma rede de comunicações
que permitia odesenvolvimento
significativo da correspondência. O
que significa que já nesta
épocaexistia uma das condições
para o EAD, uma ferramenta de
comunicação assíncrona,que terá,
m certeza, sido utilizada para
finalidades educativas. Estavam
lançadas asfundações do “Ensino a
“Com a Revolução Científica
iniciada no século XVII, as
cartascomunicando informações
científicas inauguraram uma nova
era na arte de ensinar.
Segundo Lobo Neto (1995), um
primeiro marco da educação a
distância foi o anúnciopublicado na
Gazeta de Boston, no dia 20 de
março de 1728, pelo professor
detaquigrafia Cauleb Phillips:
"Toda pessoa da região, desejosa
de aprender esta arte,pode
receber em sua casa várias lições
semanalmente e ser perfeitamente
instruída,como as pessoas que
vivem em Boston".” (Wikipedia
2008)
A comunicação escrita enviada
por correio constitui o pilar do
Ensino aDistância até ao início do
século XX.
Página10
“Com a Revolução Científica
iniciada no século XVII, as
cartascomunicando informações
científicas inauguraram uma nova
era na arte de ensinar.
undo Lobo Neto (1995), um
primeiro marco da educação a
distância foi o anúnciopublicado na
Gazeta de Boston, no dia 20 de
março de 1728, pelo professor
detaquigrafia Cauleb Phillips:
"Toda pessoa da região, desejosa
de aprender esta arte,pode
a casa várias lições
semanalmente e ser perfeitamente
instruída,como as pessoas que
vivem em Boston".” (Wikipedia –
A comunicação escrita enviada
por correio constitui o pilar do
Ensino aDistância até ao início do
Moodle Página11
“No final da Primeira Guerra
Mundial, surgiram novas iniciativas
de ensino adistância em virtude de
um considerável aumento da
demanda social por
educação,confirmando, de certo
modo, as palavras de William
Harper, escritas em
1886:"Chegará o dia em que o
volume da instrução recebida por
correspondênciaserá maior do que
o transmitido nas aulas de nossas
academias e escolas; emque o
número dos estudantes por
correspondência ultrapassará o
dospresenciais."
“Após as décadas de 1960 e
1970, a educação a distância,
embora mantendo osmateriais
escritos como base, passou a
incorporar articulada e
integradamente oáudio e o
videocassete, as transmissões de
rádio e televisão, o videotexto,
ocomputador e, mais
recentemente, a tecnologia de
multimeios, que combina
textos,sons, imagens, assim como
mecanismos de geração de
caminhos alternativos
deaprendizagem (hipertextos,
diferentes linguagens) e
instrumentos para fixação
deaprendizagem com feedback
imediato (programas tutoriais
informatizados) etc..”
(Wikipedia – 2008)
Criada em 1969, a Open
University inovou no ensino a
distância ao incorporar
novas tecnologias para a
época, ultrapassando a utilização
exclusiva de materialimpresso
para a educação a distância.
Nos últimos 50 anos, o Ensino
a Distância incorporou diversas
ferramentas decomunicação fruto
do desenvolvimento tecnológico da
sociedade e
consequentenecessidade de
formação para a sua utilização.
Em Portugal, a tele-escola
constituiu o primeiro grande
projecto de ensino adistância.
Ainda hoje, o Brasil e Timor-Leste
investem nesta modalidade de
EaD, poisconstitui um recurso
educativo de baixo custo para o
utilizador, se comparado com
asmodalidades de e-learning e b-
learning.
O investimento inicial para um
projecto de EAD nas modalidades
de elearningou b-learning seria
bastante elevado devido ao
conjunto de
componentesimplicados, tais como
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a tecnologia (hardware e
software), a infra-estrutura
(suportede telecomunicações e de
rede para emissão e recepção),
manutenção, produção esuporte, e
pessoal. Talvez por este motivo,
esta modalidade de ensino tenha
tido maissucesso nos países mais
desenvolvidos onde todas estas
condições se encontramreunidas.
Mas não só estas condições como
também os próprios benefícios
estão deacordo com as
características das referidas
sociedades: redução da
distância,poupança de tempo,
acessibilidade, qualidade,
desenvolvimento da
iniciativa,informação, actualização
e partilha de recursos, entre
outros.
A modalidade de “e-learning”
constitui um passo natural no
desenvolvimentodo EaD no
momento em que as tecnologias
da informação e
comunicação,nomeadamente os
PC’s e a Internet, se apoderaram
do mundo inteiro. Como apoio
aoseu desenvolvimento foram
criados os LMS (Learning
Management System) paragerir o
ensino e a educação na WEB, o
que permitiu a criação de espaços
virtuais decomunicação síncrona
(IRC, Voip, Videoconferência, …) e
assíncrona (e-mail, fórum,blog,…),
promovendo a interacção entre
alunos e professores. De entre os
muitosespaços de “e-learning”
visitados, além do Moodle, resolvi
destacar o “portal de
elearningeuropeu”, pela
diversidade informativa disponível
e abrangência geográfica,assim
como o “Blackboard Academic
Suite” da Universidade de Aveiro.
No entanto, o e-learning não se
limita à mera utilização de
recursostecnológicos para o
desenvolvimento de processos de
ensino/aprendizagem emespaços
virtuais, permitindo aos
intervenientes interagir e
colaborar na construção
deaprendizagens significativas. O
“e” (electrónica) junta-se ao
“learning”(ensino/aprendizagem)
dando origem a uma modalidade
de ensino a distância queaproveita
o melhor de cada domínio.
Destaca-se o recurso à Internet
que veio facilitaro acesso à
informação sem horários de
funcionamento ou espaços
definidos, a suapublicação,
distribuição e actualização,
proporcionando diversas
Moodle
Vantagens
Desvantagens
ferramentas decomunicação e
colaboração entre os participantes,
e o desenvolvimento
de“hipermedia colaborativos” de
suporte à aprendizagem.
A introdução destes r
no âmbito do e-learning veio criar
algumasconfusões na sua
definição. Assim, não podem ser
consideradas situações
de“extensão virtual da sala de aula
presencial” pela simples utilização
derecursos da Web na sala de
aula, ou ainda “o ensino presenci
com recurso atecnologias” tais
como um DVD ou um computador,
“ o auto-estudo com base
emdocumentos electrónicos”, e
“ensino a distância”, pois o e
learning constitui apenasuma das
muitas modalidades, podendo, no
•Flexibilidade•Acessibilidade•Centralidade no aluno•Convergencia de necessidades (aluno)•Racionalização de recursos•Melhor integração de alunos com dificuldades•Interactividade
•Falta de contacto humano•Problemas técnicos•Elevado número de info-analfabetos•Falta de informação de professores e alunos•Custos e tempo exigido ao professor•Optimização das plataformas
ferramentas decomunicação e
colaboração entre os participantes,
e o desenvolvimento
de“hipermedia colaborativos” de
suporte à aprendizagem.
A introdução destes recursos
learning veio criar
algumasconfusões na sua
definição. Assim, não podem ser
consideradas situações
de“extensão virtual da sala de aula
presencial” pela simples utilização
derecursos da Web na sala de
aula, ou ainda “o ensino presencial
com recurso atecnologias” tais
como um DVD ou um computador,
estudo com base
emdocumentos electrónicos”, e
“ensino a distância”, pois o e-
learning constitui apenasuma das
muitas modalidades, podendo, no
entanto considerá-
interactiva.
O conceito de e-
abranger o apoio tutorial ao ensino
presencial,em que o
professor-tutor disponibiliza
recursos, actividades, e promove
interacçõesonline em tempo real
ou não.
É portanto desta confusão de
definições que surge a noção de
learning oublended-
reúne as situações de ensino
presencial e de e-learning.
Para concluir esta abordagem
do e-learning, e porque o “e”
continua a suscitaralgumas
dúvidas, julgo que a interpretação
de Piper Jaffray em “Helping
InvestorsClimb the e
Curve”, poderá satisfazer a nossa
curiosidade. Assim, o autorrefere
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Melhor integração de alunos com dificuldades
-la a mais
-learning pode
abranger o apoio tutorial ao ensino
tutor disponibiliza
recursos, actividades, e promove
interacçõesonline em tempo real
É portanto desta confusão de
definições que surge a noção de b-
-learning que
reúne as situações de ensino
learning.
Para concluir esta abordagem
learning, e porque o “e”
continua a suscitaralgumas
dúvidas, julgo que a interpretação
de Piper Jaffray em “Helping
the e-Learning
Curve”, poderá satisfazer a nossa
curiosidade. Assim, o autorrefere
Moodle Página14
cinco palavras para esclarecer o
significado do “e”: “Exploration”,
pelo uso daInternet para pesquisar
informação; “Experience”, pela
troca de experiências
nacomunicação entre os
intervenientes; “Engagement”,
pelo envolvimento decorrenteda
participação numa comunidade de
aprendizagem; “Ease of use”, pela
facilidade deutilização e produção
de conteúdos; “Empowerment”,
pelo poder de escolha que dáaos
utilizadores desta modalidade.
Relativamenteao “blended
learning”,
começariaportranscrever a
definiçãodisponívelna Wikipedia:
“Blended Learning is the processof
incorporating many different
learning styles that can be
accomplished throughthe use of
'blended' virtual and physical
resources.”. Esta definição
poderiaperfeitamente referir-se ao
termo “e-learning”, se já não
tivesse sido referido o factodesta
reunir métodos de ensino
presenciais e a distância, conforme
podemos verificarno esquema
abaixo. Este permitirá concluir de
uma forma gráfica e simples, que
maisuma vez, se conseguiu reunir
o melhor do passado, do presente
e do futuro em prolda qualidade
do processo de
ensino/aprendizagem,
contribuindo assim para
odesenvolvimento educacional
duma sociedade em constante
evolução.
Qualquer modalidade de ensino
tem como finalidade a transmissão
do conhecimento e a apropriação
desse conhecimento por parte do
indivíduo. No entanto cada vez
mais se pede ao indivíduo que no
seu processo de aprendizagem
acrescente algo de novo ao
conhecimento que o recebe e faça
evoluir. Mais recentemente com a
utilização da Internet e com a
possibilidade de publicação online
da produção desse conhecimento,
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este passa a ser de todos. Desta
forma qualquer pessoa contribui
para o conhecimento na rede.
Referências
Termos pesquisados: “Ensino a distância”, “e‐learning” e “blended learning”Consultado em 30.11.2008
em:http://pt.wikipedia.orge http://en.wikipedia.org/wiki/Blended_learning
O Ensino à distância e a Internet (1997/98)Consultado em 1.12.2008 em:
http://student.dei.uc.pt/~shadow/Educ.html
EnsinoDistancia.comConsultado em 1.12.2008 em: http://www.ensinodistancia.com/
E‐learning: reflexões em torno do conceitoMaria João Gomes – Universidade do MinhoConsultado em
5.12.2008 em:http://www.nonio.uminho.pt/challenges/actchal05/tema02/06MariaGomes.pdf
Reflections on the Use of Blended Learning.Education in a Changing Environmentconference
proceedings, University of Salford, Salford, Education Development Unit,Available on‐line:
http://www.ece.salford.ac.uk/proceedings/papers/ah_04.rtf
BOGO, Luís Henrique. (2003): “Criação de Comunidades Virtuais a Partir de Agentes Inteligentes: Uma
Aplicação em e‐learning”, Dissertação de Mestrado em Engenha‐ria de Produção – Universidade Federal
de Santa Catarina ‐ Florianópolis. [on‐line] [consulta a 01/07/07]. Disponível em
http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/9874.pdf;
FERRÃO, Francisco. (2003): “A evolução do e‐learning”; Jornal “Expresso – Cader‐nos de informática”
(edição nº 1582 de 22 de Fevereiro de 2003);
KAPLAN‐LEISERSON, Eva. (2003): “We‐learning: Social Software and E‐learning”, [on‐line] [consulta a
04/08/2007]. Disponível em: http://www.learningcircuits.org/2003/dec2003/kaplan.htm;
SILVA, Jaime Carvalho e (2004): “E‐learning: O Estado da Arte”. Coimbra: Centro de Competência Nónio.
[on‐line] [consulta a 06/07/2007]. Disponível em: http://nautilus.fis.uc.pt/el/.
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Moodle Página17
Moodle
Factores de Qualidade no Ensino a
De acordo com Rurato e
Borges Gouveia das Universidade
Fernando Pessoa no Porto e da
Universidade de Aveiro, o ensino a
distância é uma forma de
ensino/aprendizagem que
pretender abarcar uma grande
quantidade de alunos de forma
mais efectiva que outras
modalidades, sem que tal
qualidade dos serviços prestados.
Factores de Qualidade no Ensino a
Distância
De acordo com Rurato e
Borges Gouveia das Universidade
Fernando Pessoa no Porto e da
Universidade de Aveiro, o ensino a
distância é uma forma de
ensino/aprendizagem que
pretender abarcar uma grande
quantidade de alunos de forma
mais efectiva que outras
modalidades, sem que tal reduza a
alidade dos serviços prestados.
Hoje em dia a garantia
da qualidade assume um
papel fundamental em todas
as áreas, em todos os
sectores, assim como na
educação.
Em educação, a
qualidade assume uma
importância vital nos
sistemas educativos. A
qualidade, por seu lado, necessita
de um sistema de garantia dessa
qualidade para que se possam
verificar os critérios da qualidade
que passam por diversos aspectos
ou factores, que devem ser
avaliados, mantidos e melhorados.
Também no ensino a
distância (EaD) pela sua própria
característica e pela exigência a
que está sujeito ao nível das
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Factores de Qualidade no Ensino a
Hoje em dia a garantia
da qualidade assume um
papel fundamental em todas
as áreas, em todos os
sectores, assim como na
Em educação, a
qualidade assume uma
importância vital nos
sistemas educativos. A
alidade, por seu lado, necessita
de um sistema de garantia dessa
qualidade para que se possam
verificar os critérios da qualidade
que passam por diversos aspectos
ou factores, que devem ser
avaliados, mantidos e melhorados.
Também no ensino a
D) pela sua própria
característica e pela exigência a
que está sujeito ao nível das
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ferramentas utilizadas, da
necessidade de competências e
conhecimentos específicos para os
professores e formadores que o
promovem, pela estrutura
organizacional e de gestão a que
obriga, pelos métodos de
aprendizagem e tecnologia que
utiliza, entre muitos outros
aspectos, a qualidade assume aqui
uma importância fundamental
para o sucesso deste modelo de
ensino.
“O ensino a distância define-
se por padrões de qualidade,
permite formar profissionais
utilizando as TICs, em tempo útil e
auto-gerível pelo próprio e pelo
empregador”, Maria José Ferro
Tavares. Reitora da Universidade
Aberta (1987).
Factores de Qualidade no
Ensino a Distância
José Manuel Moran (2002)
define ensino a distância como um
processo de ensino -aprendizagem
mediado por tecnologias, onde
alunos e professores se encontram
separados temporalmente. No
ponto de vista de Moran a
educação a distância pode ter ou
não momentos presenciais,
geralmente professor e alunos
encontram-se separados
fisicamente, no espaço e no
tempo, mas podem estar juntos
através das TIC.
No ensino a distância o
relevo é dado principalmente ao
papel do professor como alguém
que ensina a distância com
autonomia, criatividade, inovação,
metodologia e tecnologias.
Carlos Rodrigues (2000)
diz-nos que a Universidade Aberta
Moodle
Os conteúdos de
aprendizagem;
formadores com competências
A tecnologia utilizada;
Infra-estruturas;
define EaD como “um conjunto de
métodos, técnicas e recursos,
postos à disposição de populações
aprendentes, que desejam estudar
em regime de auto-aprendizagem,
com o objectivo de adquirir
formação, conhecimentos ou
qualificação de qualquer nível
Uma vez definida EaD,
torna-se também pertinente, visto
ter sido o tema que optei por
abordar, falar numa das questões
essenciais do EaD: A qualidade
como factor determinante no EaD
Hoje em dia a qualidade
tem um papel fundamental nos
sistemas educativos. Implementar
e estruturar um sistema de
Professores e formadores com competências pedagógicas;
Pessoal técnico e
administrativo;
Métodos de aprendizagem;
Sistemas de avaliação; Serviços;
Estrutura organizacional e
de gestão;
estruturas;Recursos
financeiros;
Adequação das ferramentas, entre outros.
um conjunto de
métodos, técnicas e recursos,
postos à disposição de populações
aprendentes, que desejam estudar
aprendizagem,
vo de adquirir
formação, conhecimentos ou
qualificação de qualquer nível.”
Uma vez definida EaD,
se também pertinente, visto
ter sido o tema que optei por
abordar, falar numa das questões
essenciais do EaD: A qualidade
como factor determinante no EaD.
Hoje em dia a qualidade
tem um papel fundamental nos
sistemas educativos. Implementar
e estruturar um sistema de
qualidade leva o seu tempo e
acarreta custos elevados. Para
além disso as instituições têm
dificuldade em ver benefícios
imediatos que resul
processo.
Segundo o ISO 9000:2000,
a qualidade é definida como “
totalidade dos atributos e
características de um produto ao
serviço que influenciam a sua
capacidade de satisfazer
necessidades e expectativas
explícitas ou implícitas.”.
haja qualidade no ensino a
distância, torna-se necessário
assegurar a qualidade com
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Métodos de aprendizagem;
Estrutura organizacional e
de gestão;
Adequação das ferramentas,
qualidade leva o seu tempo e
acarreta custos elevados. Para
além disso as instituições têm
dificuldade em ver benefícios
imediatos que resultam deste
Segundo o ISO 9000:2000,
a qualidade é definida como “a
totalidade dos atributos e
características de um produto ao
serviço que influenciam a sua
capacidade de satisfazer
necessidades e expectativas
explícitas ou implícitas.”. Para que
haja qualidade no ensino a
se necessário
assegurar a qualidade com
Moodle Página21
procedimentos válidos e que
estejam em constante melhoria.
Todos estes critérios de
qualidade são importantes e
devem de fazer parte do ensino a
distância, além disso eles
influenciam na cultura da
instituição, também têm os seus
efeitos nos estudantes que dela
dependem e que usufruem dos
seus ensinamentos.
A acreditação é o
reconhecimento por parte de um
organismo externo e independente
de que um programa cumpre os
objectivos necessários para educar
com qualidade, com competência.
Essa competência será observada
posteriormente no mundo do
trabalho, a nível profissional, a
nível de desempenho e de
competências para a realização
dos trabalhos que se nos deparam
ao longo da nossa experiência
profissional.
De salientar que para que
haja qualidade é necessário um
modelo de educação inovador e
que seja eficiente. Cada vez mais
há preocupação com a qualidade
os conteúdos dos cursos e a forma
como essa aprendizagem chega
aos alunos.
Carlos Longo (2006) fala da
experiência numa aula na Web
onde salienta que “A webaula
utiliza recursos visuais, de áudio e
até de vídeo para que o conteúdo
seja assimilado da melhor forma.”
http://www.webaula.com.br
Várias são as opiniões sobre
a qualidade do ensino a distância.
Na opinião de Carlos Longo para
que exista qualidade neste tipo de
ensino têm de ser cumpridos
alguns requisito, tais como: a
utilização dos objectos põe parte
de quem está a prender, a
interacção entre professores e
alunos, o incentivo ao uso das
Moodle
bibliotecas virtuais, a certeza de
que o aluno recorre a conteúdos
de informação com qualidade
comprovada e o aumento de
oportunidades de acesso ao
ensino. Carlos Longo diz mais “
Não podemos ser elitistas, ensino
a distância é para incluir muita
gente, e com qualidade.”
Tal como este autor, outros
defendem que “Não podemos
simplesmente transcrever o
conteúdo da sala para os
computadores. As tecnologias e as
metodologias precisam estar
•Deverá haver diversidade de oferta de cursos, graus oferecidos e conteúdos de aprendizagem, com eliminação de barreiras e requisitos de acesso, atendendo a uma população numerosa e dispersa, com níveis e estilos de aprendizagem diferenciados.
Abertura
•É muito importante a flexibilidade de espaço, de assistência e tempo, de ritmos de aprendizagem, com distintos itinerários formativos que permitam diferentes entradas e saídas e a combinação trabalho/estudo/família.•Também deverá existir flexibilidade na organização do curso, permitindo transferência de créditos, interdisciplinaridade e frequência num quadro de vários programas ou instituições.
Flexibilidade
•No que diz respeito à eficácia deveremos ter três factores em consideração: o papel do aluno, do docente e da componente online.
Eficácia
bibliotecas virtuais, a certeza de
que o aluno recorre a conteúdos
de informação com qualidade
comprovada e o aumento de
oportunidades de acesso ao
ensino. Carlos Longo diz mais “
tistas, ensino
a distância é para incluir muita
.”
Tal como este autor, outros
Não podemos
simplesmente transcrever o
conteúdo da sala para os
computadores. As tecnologias e as
metodologias precisam estar
adequadas à linguagem dos
alunos.”
Outro aspecto que este
autor salienta e que acha
importante para melhorar a
qualidade no ensino é que o
professor e aluno devem estar
próximos (comunicarem com
frequência ou sempre que
necessitem); criar ambientes
propícios onde a aprendizagem se
possa desenvolver por parte do
aprendente com autonomia, crítica
e criatividade. Sem estes aspectos
referenciados por Carlos Longo
dificilmente poderá existir uma
Deverá haver diversidade de oferta de cursos, graus oferecidos e conteúdos de aprendizagem, com eliminação de barreiras e requisitos de acesso, atendendo a uma população numerosa e dispersa, com níveis e estilos de aprendizagem diferenciados.
É muito importante a flexibilidade de espaço, de assistência e tempo, de ritmos de aprendizagem, com distintos itinerários formativos que permitam diferentes entradas e saídas e a combinação trabalho/estudo/família.Também deverá existir flexibilidade na organização do curso, permitindo transferência de créditos, interdisciplinaridade e frequência num quadro de vários programas ou instituições.
No que diz respeito à eficácia deveremos ter três factores em consideração: o papel do aluno, do docente e da componente online.
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linguagem dos
Outro aspecto que este
autor salienta e que acha
importante para melhorar a
qualidade no ensino é que o
professor e aluno devem estar
próximos (comunicarem com
frequência ou sempre que
necessitem); criar ambientes
rendizagem se
possa desenvolver por parte do
aprendente com autonomia, crítica
e criatividade. Sem estes aspectos
referenciados por Carlos Longo
dificilmente poderá existir uma
Deverá haver diversidade de oferta de cursos, graus oferecidos e conteúdos de aprendizagem, com eliminação de barreiras e requisitos de acesso, atendendo a uma população numerosa e dispersa, com
É muito importante a flexibilidade de espaço, de assistência e tempo, de ritmos de aprendizagem, com distintos itinerários formativos que
permitindo transferência de créditos, interdisciplinaridade e frequência
consideração: o papel do aluno, do docente e da componente online.
Moodle Página23
aprendizagem dita de qualidade e
onde o aprendente não de sinta à
deriva.
“Estaremos totalmente
preparados para o EaD quando
tivermos a capacidade de utilizar
não só as ferramentas, mas as
metodologias.” Longo defende que
os indicadores para medir a
qualidade no EaD são:
• Conteúdo: clareza,
hipertextualidade,
hipermodalidade;
• Tutoria: orientação,
disponibilidade, integração;
• Ambiente colaborativo: chat,
pesquisa à biblioteca virtual,
fóruns, encontros presenciais;
• Desenvolvimento de
competências: leitura,
comunicação escrita, análise e
síntese de ensaios.
O conhecimento é a
principal fonte de
vantagem competitiva. E
são as pessoas que
detêm, criam,
desenvolvem e aplicam o
conhecimento.
Se por um lado a qualidade
no EaD necessita de um modelo
onde se possam verificar os
critérios, os factores de qualidade
que devem ser avaliados,
garantidos e ao mesmo tempo que
possam evoluir de forma a serem
melhorados; por outro lado, o
EaD, tem características
específicas e utiliza todo um
conjunto de ferramentas
diversificadas, definindo-se ele
próprio por padrões de qualidade.
Torna-se pois necessário
que o ensino seja de qualidade,
qualidade na vertente dos
conteúdos, na vertente pedagógica
e na vertente das competências.
Moodle Página24
O paradigma da
educação/aprendizagem ao longo
da vida deve ter em conta a forma
de ensinar, a qualidade e a
formação contínua dos
aprendentes. Qualidades essas
que deverão encontrar novas
aquisições, competências e
saberes ao longo da vida. Espera-
se pois que esses saberes
resultem numa mais valia para o
aprendente, pois só os melhores,
os mais conhecedores de novos
saberes e de tecnologias
emergentes estarão aptos para
vencer.
Referencias
http://www.odlexpert.net/getstart/chap8/pt, Qualidade em ensino a distância, acedido em 30 de
Novembro de 2008;
José Manuel Moran (2002). www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm, acedido em 1 de Dezembro de
2008;
Maria José Ferro Tavares. Reitora da Universidade Aberta. (1987). O ensino a distância e a qualidade.
http://www.forum‐empresarial.pt/87_ferro.htm, acedido em 1 de Dezembro de 2008.
Carlos Rodrigues. (2000). Sistemas de Ensino a Distância Orientados para a Internet.
http://www.prof2000.pt/users/36386/texto3.ead.htm , acedido em 30 de Novembro de 2008.
Carlos Longo. (2006). Qualidade da Educação a Distância. Métricas e Indicadores de Qualidade na
Educação Executiva a Distância. TecEduc@tion. Brasil.
Moodle
Página25
Moodle
Na sociedade globalizada do
século XXI, a educação pode ser
obtida em casa, no trabalho e em
instituições virtuais ao redor do
mundo. Cada membro da
sociedade tem a possibilidade de
escolher quando, onde e o que
aprender. Os cursos interactivos, a
colaboração global entre as
pessoas e a aprendizag
personalizada são apenas alguns
dos benefícios da aprendizagem e
leraning.
A educação à distância é um
recurso bastante apropriado para
abranger um elevado universo de
alunos, sem o risco sem reduzir a
qualidade dos serviços oferecidos.
Esta modalidade não convencional
Princípios Básicos para
a Concepção de cursos
a distância
Na sociedade globalizada do
educação pode ser
obtida em casa, no trabalho e em
instituições virtuais ao redor do
mundo. Cada membro da
sociedade tem a possibilidade de
escolher quando, onde e o que
aprender. Os cursos interactivos, a
colaboração global entre as
pessoas e a aprendizagem
personalizada são apenas alguns
dos benefícios da aprendizagem e-
A educação à distância é um
recurso bastante apropriado para
abranger um elevado universo de
alunos, sem o risco sem reduzir a
qualidade dos serviços oferecidos.
não convencional
de educação é capaz de atender
com grande perspectiva de
eficácia e eficiência e qualidade
aos meios de universalização do
ensino, e também como meio
privilegiado à permanente
actualização de conhecimentos e
competências profissionais.
Ambientes digitais de
Aprendizagem
Os sistemas digitais de
aprendizagem são sistemas
computacionais disponíveis na
internet, destinados ao suporte de
actividades mediadas pelas TIC.
Estes permitem integrar múltiplos
recursos multimédia, apresentar
Página26
Princípios Básicos para
a Concepção de cursos
a distância
de educação é capaz de atender
com grande perspectiva de
eficácia e eficiência e qualidade
aos meios de universalização do
ensino, e também como meio
privilegiado à permanente
actualização de conhecimentos e
competências profissionais.
bientes digitais de
Aprendizagem
Os sistemas digitais de
aprendizagem são sistemas
computacionais disponíveis na
internet, destinados ao suporte de
actividades mediadas pelas TIC.
Estes permitem integrar múltiplos
recursos multimédia, apresentar
Moodle Página27
informações de uma forma
organizada, desenvolver
interacções entre pessoas e
objectos de conhecimento,
elaborar produções tendo em vista
a consecução de determinados
objectivos. As actividades
desenvolvem-se no tempo, ritmo
de trabalho e espaço em que cada
participante se localiza, de acordo
planeamento prévio denominado
design educacional 1 , o qual
consistiu a espinha dorsal das
actividades a realizar, sendo
reelaborado conforme o decorrer
da actividade.
Os recursos dos ambientes
digitais de aprendizagem são
basicamente os mesmos
existentes na internet (Email,
Fórum, Chat, Videoconferência,
Banco de Recursos etc). Os
ambientes de aprendizagem têm a
vantagem de propiciar a gestão da
informação a gestão da
informação segundo critérios pré-
estabelecidos de acordo com as
características de cada sofwear.
A gestão destes ambientes está
relacionada com diferentes
aspectos, destacando-se a gestão
estratégica da comunicação e
1 O conceito de Design educacional é adoptado
por diversos autores como(Campos & Rocha, 1998; Paas, 2001)
mobilidade dos participantes, a
gestão da participação dos alunos
através do registo das suas
participações, interacções e
caminhos percorridos, a gestão do
apoio e orientação dos formadores
aos alunos e a gestão da
avaliação.
Para melhor compreendermos
a diversas metodologias como se
desenvolvem a educação à
distância com suporte em
ambientes digitais de
aprendizagem, é importante
clarificar alguns termos utilizados
frequentemente como iguais ou
equivalentes, mas que diferem
conforme o ambiente de
aprendizagem em que é
incorporado.
Educação online, educação a
distancia e e- learning são termos
usuais da área, porém não são
congruentes entre si. Educação a
distancia é assim designada
devido à noção de distancia física
entre professor/aluno.
Educação on line é uma
modalidade de educação a
distância realizada via internet,
cuja comunicação ocorre de forma
síncrona ou assíncrona. Tanto
pode utilizar a internet para
distribuir rapidamente as
informações como pode fazer uso
Moodle Página28
da interatividade propiciada pela
internet para concretizar a
interacção entre as pessoas, cuja
comunicação pode se dar de
acordo com distintas modalidades
comunicativas, a saber:
� comunicação um-a-um, ou dito
de outra forma, comunicação
entre uma e outra pessoa,
como é o caso da comunicação
via email que até pode ter uma
mensagem enviada para
muitas pessoas desde que
exista uma lista específica para
tal fim, mas sua concepção é a
mesma da correspondência
tradicional, portanto existe
uma pessoa que remete a
informação e outra que a
recebe.
� comunicação de um para
muitos, ou seja, de uma pessoa
para muitas pessoas, como
ocorre no uso de fóruns de
discussão, nos quais existe um
mediador e todos que têm
acesso ao fórum, enxergam as
intervenções e fazem suas
colocações;
• ccomunicação de muitas
pessoas para muitas pessoas,
que pode ocorrer na construção
colaborativa de um site ou na
criação de um grupo virtual,
como é o caso das
comunidades colaborativas em
que todos participam da
criação e desenvolvimento da
própria comunidade
O Learning é umamodalidade
de EDA com suporte na internet
que se desenvolveu a partir das
necessidades de empresas
relacionadas com o treino dos seus
funcionários. O e- Learning tem a
sua origem no treino corporativo
segundo a perspectiva de treino,
começa a incorporar práticas
voltadas ao desenvolvimento de
competências por meio da
interacção e colaboração entre os
aprendizes2.
Em qualquer tipo ou
modalidade de actividade a
distância pode-se utilizar
diferentes meios e recursos, tais
como hipertextos veiculados em
CD-Rom, distribuição de material
impresso via correios, vídeos,
teleconferências etc. O termo
blended learning 3 tem sido
empregado para indicar a
capacidade de um mesmo sistema
integrar diferentes tecnologias e
metodologias de aprendizagem
com o intuito de atender às
necessidades e possibilidades das
2 A esse respeito, consultar Lucena (2003).
3 O termo blended em Inglês significa mistura,
ou seja, uma combinação com o objectivo de atingir melhores resultados.
Moodle Página29
organizações e às condições dos
alunos, visando potencializar a
aprendizagem e o alcance dos
objectivos. Também denominado
e-Learning híbrido, diz respeito à
actividades que podem englobar
auto-formação assíncrona,
interacções síncronas em
ambientes virtuais, encontros ou
aulas e conferências presenciais,
outras dinâmicas usuais de
aprendizagem e diversos meios de
suporte à formação, tanto digitais
como outros mais convencionais.
Como implantar um curso a
distância
1- Definição de um método
sistémico para o curso
(Tecnológico e Pedagógico)
2- Definir o tipo de curso a
ministrar
3- Design – Engloba as
estratégias pedagógicas, as
estratégias tecnológicas e as
normas e organização do curso.
Nesta fase são realizadas acções
como a escolha de ferramentas,
serviços e recursos; a definição da
equipe para trabalhar no curso; o
modelo para formatação da
disciplina; o questionário de
avaliação do modelo e da
disciplina; e a definição do lay-out
– identidade do produto.
4- Implementação – a fase de
implementação é quando se inicia
o programa do curso. Nesta fase
dever-se-á fornecer aos alunos
informação sobre os materiais, os
objectivos do curso etc. Nesta
etapa deverá acontecer o processo
de apropriação das ferramentas
pedagógicas e tecnológicas do
curso, bem como o material
impresso e electrónico a ser
usado.
5- Interacções – Na EAD a
interacção não se realiza somente
entre o aluno e o material
institucional, o aluno/tutor; os
alunos entre si, o aluno e a
instituição, mas entre os demais
elementos que fazem parte do
universo do aluno. (Família,
grupos a que pertence etc.) 4As
TIC oferecem um leque inédito de
interacções mediatizadas e de
interactividade com materiais de
boa qualidade e de grande
variedade. As técnicas de
interacção mediatizadas criadas
pelas redes telemáticas
apresentam grandes vantagens,
4Cit .Belloni (op. Cit. In (Lisboa,2002)
Moodle Página30
dado que permitem combinar a
flexibilidade da interacção humana
com a independência no tempo e
no espaço.
6- Ambiente – A EAD
proporciona ao aluno a
possibilidade de estudos em
ambientes atraentes e desafiantes,
dando o máximo de liberdade de
gestão de estudo ao aluno. A
modalidade a distancia modifica a
ideia de que, para existir ensino,
seria sempre necessário contar
com a figura presencial do
professor.
De acordo com as etapas que
compõem a elaboração de um
curso a distancia, quando
desenvolvidos dentro dos
princípios teóricos-metodologicos
propostos por Moore & Kearsley
(op.cit Lisboa, 2002), de uma
forma geral podem-se realçar
alguns aspectos: CEA deve
privilegiar o enfoque pedagógico, e
não o tecnológico; Um projecto
institucional de EAD deve ter
objectivos, públicos-alvo e
expectativas bem definidas; o
planeamento e a definição das
equipas, bem como o
comprometimento institucional
devem atender ás expectativas
dos alunos; O conteúdo deverá
atender às necessidades e
expectativas do aluno; A
metodologia utilizada deverá
proporcionar ao aluno uma
aprendizagem autónoma; deverá
garantir-se a escolha de sofwear
adequado de forma a dar suporte
ao ambiente digital a ser criado;
Deve-se estimular a formação de
comunidades virtuais entre os
alunos; a metodologia a utilizar
deverá oferecer flexibilidade no
estudo, possibilitando que o aluno
estude ao seu ritmo; ao planear
um curso a distancia, é importante
que o projecto pedagógico esteja
adequado á metodologia do curso;
o perfil do público deverá ser
conhecido.
Elementos para implantação
de curso a distância
1. Instituição – As diferenças
existentes entre o ensino
presencial e a distância exigem
novas posturas tanto do aluno
como do professor, cabendo no
entanto à instituição a
responsabilidade de fornecer estes
processos de formação e
informação em EAD.
2. Planeamentos – Através do
planeamento são definidos os
Moodle
Principios
Aprendizagem auto-dirigida
Aprendizagem Colaborativa
passos a serem seguidos na
implantação de um curso a
distância. Definição de objectivos
do curso, estratégias a serem
seguidas tanto na área pedagógica
como tecnológica. Outros critérios
importantes a serem considerados
no planeamento: Definição do tipo
de curso; Análise da viabilidade do
mesmo; definição do perfil do
público-alvo, recursos físicos e
tecnológicos; criação de um
projecto pedagógico, com equipas
multidisciplinares que promovam
um maior envolvimento de
professores e alunos; Criação de
ambiente virtual, de fácil acesso,
atraente, com facilidade de
manutenção e navegabilidade,
capaz de promover uma
Modelo Pedagógico de um curso a distância
Elementos
Contrato de Aprendizagem
Módulos/ Disciplinas
Materiais de Ensino
Guia do estudante Guia do Curso
Avaliação
passos a serem seguidos na
implantação de um curso a
distância. Definição de objectivos
do curso, estratégias a serem
seguidas tanto na área pedagógica
. Outros critérios
serem considerados
Definição do tipo
de curso; Análise da viabilidade do
mesmo; definição do perfil do
alvo, recursos físicos e
tecnológicos; criação de um
projecto pedagógico, com equipas
multidisciplinares que promovam
nvolvimento de
professores e alunos; Criação de
ambiente virtual, de fácil acesso,
atraente, com facilidade de
manutenção e navegabilidade,
capaz de promover uma
interacção significativa entre
professores e alunos.
3. Projecto Pedagógico
formação de profissionais para do
século XXI terá que passar por um
modelo formativo construtivista
capacitando o aluno para as
rápidas mudanças na sociedade. A
pedagogia utilizada deverá ajudar
a aluno a gerir o seu tempo, a
construir os seus saberes através
da resolução de problemas e a
adquirir competências
colaborativas
É fundamental que todos os
intervenientes no processo tenham
bem claro os seus papéis dentro
da proposta pedagógica planeada,
para que desta forma a qualidade
Página31
Avaliação Dispositivos de Apoio
interacção significativa entre
professores e alunos.
Projecto Pedagógico - A
issionais para do
século XXI terá que passar por um
modelo formativo construtivista
capacitando o aluno para as
rápidas mudanças na sociedade. A
pedagogia utilizada deverá ajudar
a aluno a gerir o seu tempo, a
construir os seus saberes através
de problemas e a
adquirir competências
É fundamental que todos os
intervenientes no processo tenham
bem claro os seus papéis dentro
da proposta pedagógica planeada,
para que desta forma a qualidade
Moodle Página32
seja garantida, seja na revisão,
edição de materiais, quer em
qualquer outra actividade relativa
ao curso.
O sistema de avaliação
também é um factor importante a
ser definido dentro da proposta
pedagógica. Este deverá ser claro:
“ o tipo de aprendizagem e
competências que se pretende
promover; metodologia adoptada,
aspectos circunstanciais que
podem condicionar as decisões a
tomar, relativas ao professor/tutor
e/ou aos estudantes, o tipo de
avaliação a efectuar e os
respectivos instrumentos.”5
4. Alunos – o aluno deverá ser
o centro e o foco principal dos
objectivos a serem atingidos desde
o inicio do projecto. Este deverá
ser apoiado, conduzido e
motivado; a interacção
professor/aluno e aluno/professor
deverá ser eficaz; a troca de
comentários, explicações e
orientações promoverá a
aprendizagem do aluno; oferecer
ao aluno um ambiente virtual que
facilite a sua interacção e
cooperação com os outros alunos,
5 Pereira, A; Mendes, A.Q;Mota, J.C.; Morgado,L
&Aires,LL. “Contributos para uma pedagogia do
ensino online. Pós‐ graduação: Proposta de um modelo”
procurando sempre atender às
expectativas dos mesmos.
5. Aspectos tecnológicos – O
ambiente virtual do curso deverá
possuir um sistema de
acompanhamento do aluno online,
de forma a possibilitar um estudo
mais independente, e que seja
interactivo, aproveitando, os
potencias recursos diversificados
que a internet disponibiliza. É
assim fundamental a definição das
ferramentas que darão suporte ao
curso. É no entanto fundamental
adequar a preocupação
tecnológica à pedagógica.
6. Professor/tutor – As
ferramentas tecnológicas facilitam
e motivam a interacção
professor/aluno. Mas é necessário
que o professor/tutor dedique
tempo aos alunos. O
professor/tutor deverá ter as
competências adequadas para
manejar as ferramentas do curso.
Moodle Página33
Plataformas para o ensino a
distância.
Porquê o
Moodle?
O e-Learning é uma expressão
designada para traduzir uma
tecnologia inovadora que permite o
ensino à distância, através da
Internet. Esta forma de ensino,
possibilita a auto-aprendizagem ou
aprendizagem acompanhada
através de recursos pedagógicos
sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes
suportes de informação,
suportados na World Wide Web.
O conceito de e-Learning vem
associado a factores de isolamento,
flexibilidade, mobilidade e
acessibilidade. O desenvolvimento
dos meios de comunicação
nomeadamente da Internet e a
democratização da sociedade,
tiveram um grande impacto na
origem do e-Learning.
Esta tecnologia permite uma
abordagem simultânea às
vertentes do ensino e da
aprendizagem, sendo assim visto
como um importante processo de
aprendizagem.
Trata-se de uma tecnologia que
traz consigo novas funcionalidades
que permitem aumentar a
capacidade de intervenção das
pessoas, alargando-lhes o leque de
soluções e de actuação.
O e-Learning surge assim, como
forma de vencer barreiras de
distância e tempo, proporcionando
uma ligação pedagógica entre
professor e aluno. Desta forma,
procura responder através da
combinação de dois factores
essenciais: a aplicação das
tecnologias da informação através
da teleconferência, correio
Moodle Página34
electrónico, Internet, chat, fóruns,
entre outros; e a exploração e
adaptação do desenho do material
de estudo (conteúdos).
Para além disso, confere tanto
ao aluno como ao professor, a
liberdade de acesso a conteúdos
quando mais lhes for conveniente.
Desta forma, os intervenientes
podem obter a formação e
desenvolver a sua participação no
curso via Web, através de
mecanismos que permitem a
comunicação tanto síncrona, como
assíncrona – plataformas de ensino
a distância (LMS).
As tecnologias de informação e
comunicação (Tic), são entendidas
como tecnologias educativas,
defendidas como suportes efectivos
para a construção de
conhecimentos. Por sua vez, os
ambientes de aprendizagem
baseados em plataformas de e-
learning integram aproximações
construtivistas aos processos de
ensino aprendizagem e são
consideradas particularmente
adequadas aos ensino em blended
learning.
Existem disponíveis diversas
plataformas, contudo, cada um
delas tem as suas características
de base.Das plataformas existentes
destacam-se as seguintes:
� Formare
http://www.formare.pt
� Lotus Learning Space
http://www.lotus.com/home.nsf/
tabs/learnspace
� Luvit
http://www.luvit.com
� TelEduc
http://hera.nied.unicamp.br/tele
duc
� Toolbook
http://www.asymetrix.com
� ToClass Server
http://www.wbtsystems.com
� WebCT
http://homebrew1.cs.ubc.ca/we
bct/
� Blackboard
http://blackboad.net/
� Docent
http://www.docent.com
� Ecollege.com
http://www.ecollege.com
� Eduprise.com
http://www.eduprise.com
� Embanet
http://www.embanet.com
� FirstClass
http://www.softarc.com
� Ingenium
http://www.clickelearn.com
� IntraLearn
Moodle Página35
http://www.intralearn.com
� Learnframe
http://www.learnrame.com
� Saba Software
http://www.saba.com
� The Learning Manager
http://www.thelearningmanager.
com
� UniverSite
http://www.mhw.com.br
� Moodle
http://moodle.org/
Porque se utiliza mais no
Moodle no ensino a distância
O Moodle apresenta-se como
uma ferramenta mediadora do
processo ensino/ aprendizagem
que pressupõe a utilização de um
conjunto de ferramentas que
auxiliam os intervenientes no
desempenho das suas tarefas. Ou
seja, possui, ferramentas
diversificadas que podem suportar
a concretização dos objectivos pré-
definidos.
É uma ferramenta de fácil
utilização que possibilita a
construção de sites sem que os
utilizadores precisem de ter
grandes conhecimentos na área da
informática.
Contudo, as potencialidades da
plataforma poderão ser
examinadas sob diferentes
perspectivas de utilização.
Portanto, deve ser integrado no
processo educativo, não só para a
construção do conhecimento, mas
também para a construção de uma
comunidade que aprende em rede
para além das fronteiras
disciplinares – blended learning.
Assim, permite a definição de
uma estratégia clara que
incrementa a motivação dos
alunos, o interesse e a dedicação
nas tarefas, reflectindo-se nos
resultados obtidos e possibilitando
o alcance de níveis cognitivos
superiores.
Os princípios básicos desta
plataforma passam pela interacção,
partilha de informação/
conhecimento, discussão e
colaboração nas tarefas propostas
o que leva ao fomento do
enriquecimento e à aprendizagem
colaborativa, criando-se assim, um
espírito crítico em colaboração com
a construção de conhecimento.
Este software de orientação foi
desenvolvido por Martin Dougiamas
com o objectivo de gerir a
aprendizagem e a propor o
trabalho colaborativo em ambiente
virtual permitindo a criação e
administração de cursos online,
Moodle Página36
grupos de trabalho e comunidades
de aprendizagem.
Assim podemos dizer, que as
principais características do Moodle
são a:
� aprendizagem colaborativa;
� flexibilidade do ambiente de
aprendizagem de forma a
que todos possam ajudar a
construí-lo;
� segurança do site
(autenticação);
� segurança dos cursos
(inscrição);
� permanente evolução.
Esta plataforma (Moodle) de
gestão/ orientação de
aprendizagem que tem uma
utilização livre por parte das
escolas e agrupamentos, já que é
um software livre, gratuito, de
código aberto, portanto, com
capacidade de customização e de
desenvolvimento. Sendo este, um
factor favorável à aquisição,
desenvolvimento e estabelecimento
de hábitos regulares de utilização.
Ou seja, as características técnicas
das próprias plataformas surgem
assim como um factor facilitador
para a sua utilização.
Em síntese, a constante
utilização do Moodle em Portugal
deve se ao facto deste tipo de
plataforma permitir variadas
actividades e dispor de inúmeras
ferramentas adaptativas, sendo na
sua essência acessível a todos os
utilizadores.
Referências
FIGUEIRA, Carmen Sousa R. ‐ A escola na
Sociedade da Informação : blended learning
– uma experiência no Ensino Secundário –
Capitulo 3. e‐learning. Disponível em:
http://ppcisrf.no.sapo.pt/tese_pdf/Capitulo
3.pdf. [visitado em Novembro de 2008]
PEDRO, Neuza, SOARES, Francisca, MATOS,
João Filipe, SANTOS, Madalena – Utilização
de Plataformas de Gestão de Aprendizagem
em Contexto Escolar – Estudo Nacional.
Centro de Competências da Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa. 2008
PINHEIRO, Ana, SILVA, Bento Duarte da –
Análise das plataformas e‐learning em uso
nas instituições do ensino superior em
Portugal. Escola Superior de Educação de
Paula Frassinetti. Disponível em:
http://www.nonio.uminho.pt/challenges/ac
tchal05/tema02/13AnaPinheiro.pdf
[visitado em Novembro de 2008
Moodle Página37
Moodle na escola – Potencialidades
e desafios
Segundo Pozo (2002), cada
sociedade desenvolve uma cultura
própria de aprendizagem,
transformada continuamente, na
medida em que o contexto social
se modifica. Assim, numa
sociedade dinâmica, também a
cultura de aprendizagem está em
constante transformação.
Desafios: uso de ambientes
virtuais na educação
A congregação de espaços
físicos e virtuais na constituição de
ambientes educacionais
permanentes e que potencializam
o processo de construção de
conhecimento tem despertado
como um grande desafio na
educação. Os ambientes virtuais
de aprendizagem facilitam o
processo, já que reúnem um
conjunto de ferramentas que
permite a disponibilização de
materiais diversificados, a
proposição, a realização e a
avaliação de múltiplos tipos de
actividades.
As tecnologias de rede
promovem mudanças na
sociedade, nas relações, na
forma de lidar com a
informação e de promover o
conhecimento. Portanto,
transformam a escola.
Moodle Página38
O Moodle é um dos muito
ambientes virtuais desenvolvidos
com fins educacionais. Em virtude
da sua flexibilidade, pode ser
utilizado com diferentes
propósitos, constituindo, desde um
recurso para facilitar a
transportação e a disponibilização
de informação e de materiais, até
favorecer o desenvolvimento de
situações complexas de construção
de conhecimento.
O desafio da educação é
congregar espaços físicos e
virtuais na constituição de
ambientes educacionais
permanentes e virtuais da
construção do
conhecimento.
As potencialidades do uso dos
ambientes virtuais de
aprendizagem passa por ampliar
as possibilidades de troca entre os
participantes através das
ferramentas de interacção,
favorecer a socialização dos
trabalhos realizados pelos alunos,
bem como apoiar a realização de
projectos de aprendizagem que
envolvam, por exemplo, alunos de
diferentes turmas.
Considerações finais
O Moodle é um espaço
organizado que proporciona uma
aprendizagem virtual com diversos
recursos que contribuem para a
qualificação do ensino.
Referências
POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e Mestres: A nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2002
Moodle Página39
O Moodle e as suas funcionalidades
O Moodle é um software livre,
Course Management System
(CMS) que as universidades,
escolas, empresas, e mesmo
formadores utilizam para
acrescentar tecnologia web para
os seus cursos. Mais de 30.000
organizações educacionais usam
actualmente o Moodle para
disponibilizar cursos on-line e para
completar cursos tradicionais. O
Moodle está disponível
gratuitamente na Web
(http://www.moodle.org), assim
qualquer pessoa pode baixar e
instalá-lo.
O Moodle é um software para
gestão da aprendizagem e de
trabalho colaborativo, permitindo
a criação de cursos online, páginas
de disciplinas, grupos de trabalho
e comunidades de aprendizagem.
Está em desenvolvimento
constante, tendo como filosofia
uma abordagem social
construtivista da educação. Os
utilizadores finais só precisam de
Moodle Página40
um navegador de Internet
(Internet Explorer, Firefox, …).
A palavra Moodle significa
"Modular Object-Oriented Dynamic
Learning Environment", que é
especialmente significativo para
programadores e investigadores
da área da educação. Assim, o
nome Moodle aplica-se tanto à
forma como foi feito, como à
forma como um aluno ou docente
se envolve numa disciplina "em-
linha". Quem utilizar o Moodle é
um chamado Moodler.
Blocos
Um bloco mostra informações
numa pequena área numa das
colunas laterais. Por exemplo, um
bloco pode mostrar um calendário,
as últimas notícias, ou os alunos
matriculados numa disciplina. Um
bloco aparece na coluna à
esquerda ou à direita na primeira
página do sítio (Front Page) ou
primeira página da disciplina
(Home Page).
Blocos Base
Nas páginas seguintes será
explicado o funcionamento de
alguns blocos standard do Moodle.
Bloco Actividade recente
O bloco Actividade recente
indica ao utilizador o que
aconteceu no curso desde a última
vez em que entrou na página da
disciplina: novos fóruns, novas
mensagens, novas actividades
criadas, etc, sendo um apoio no
seguimento da disciplina,
mostrando também o que cada
utilizador faz.
Bloco Actividades
O bloco Actividades permite
visualizar as actividades e
recursos, agrupados por tipo, que
estão presentes na disciplina. Ao
clicar num tipo de
Moodle Página41
actividade/recurso será aberta
uma página que mostra todas as
actividades/recursos do tipo
escolhido.
Bloco Administração
É utilizado pelo professor para
administrar a disciplina.
Bloco calendário
O Calendário mostra os vários
eventos da disciplina bem como os
globais. Estes eventos são
introduzidos automaticamente no
calendário quando adicionar testes
ou outras actividades à disciplina.
Também podem ser adicionados
eventos manualmente como sejam
avisos aos alunos.
Bloco Disciplinas
Este bloco mostra uma lista de
todas as disciplinas em que o
utilizador está inscrito, como
professor ou aluno.
Bloco Pessoas
(Participantes)
Trata-se de um bloco onde
podemos ver os participantes de
uma disciplina, divididos por
professores e alunos, podendo
também obter informação sobre a
sua actividade.
Bloco Procurar nos fóruns
É uma ferramenta de pesquisa
nos vários fóruns da disciplina por
textos ou palavras. Na pesquisa
avançada pode refinar a pesquisa.
Bloco Próximos eventos
Os vários eventos e actividades
marcadas pelo professor são
apresentadas neste bloco, até ser
ultrapassada a sua a data de
realização.
Bloco Últimas notícias
Qualquer disciplina tem no
tópico inicial um fórum
denominado Notícias.
Este fórum pode ser apagado,
para eliminar o seu conteúdo, mas
Moodle Página42
ele voltará a ser criado
automaticamente pelo Moodle.
Cada disciplina tem de ter
obrigatoriamente este fórum. Este
pode ser editado para alteração de
alguns parâmetros.
Neste fórum poderá colocar
notícias gerais para a turma,
notícias sobre novos recursos e
actividades, chamadas de atenção,
etc.
Bloco Utilizadores Activos
(em Linha)
Este bloco mostra quais
utilizadores acederam à disciplina,
nos últimos minutos. Este
intervalo de tempo é definido pelo
administrador do Moodle.
Recursos
Os recursos são conteúdos
colocados no Moodle pelo
professor servindo principalmente
de materiais de apoio às
actividades bem como materiais
de estudo.
Como recursos poderá
disponibilizar aos seus alunos um
conjunto de ficheiros, ligações,
páginas de texto, páginas WEB,
etc…
Alguns dos recursos podem ter
imagens ou ligações para ficheiros
que pode enviar previamente para
o Moodle ou enviar no momento
da criação desses recursos.
Escrever página de texto
Com este recurso pode
construir textos a disponibilizar
aos alunos. É suposto estes textos
estarem no formato HTML.
Contudo, pode escrever texto
simples.
Escrever página Web
Com este recurso pode
construir uma simples página web
do Moodle, especialmente quando
utiliza o editor de texto.
Moodle Página43
Apontador para ficheiro ou
página
Com este recurso pode criar
uma ligação para mostrar um
ficheiro enviado para o Moodle ou
uma ligação a uma página na
Internet.
Mostrar um directório
Com este recurso pode mostrar
aos seus alunos um conjunto de
ficheiros contidos numa pasta na
disciplina do Moodle.
Adicionar um pacote IMS de
conteúdo
Com esta opção poderá enviar
um pacote IMS (formato de
ficheiro compatível entre várias
plataformas de e-learning) para o
Moodle e disponibilizar o mesmo
aos seus alunos.
Inserir Etiqueta
Uma etiqueta adequa-se a
inserir textos, títulos ou
descrições, ou separadores entre
os vários recursos e actividades.
Actividades
Em conjunto com os Recursos,
as Actividades são a base de
funcionamento do Moodle como
plataforma de
ensino/aprendizagem.
Existem dezenas de actividades
disponíveis, sendo que umas vêm
de base com o Moodle e outras
terão de ser disponibilizadas pelo
administrador, pois são produzidas
por uma comunidade de pessoas
que desenvolve módulos para a
plataforma.
Apesar de existirem vários
tipos de actividades, aqui irei
apenas tratar as mais relevantes e
úteis para a condução de uma
disciplina.
Chats
O Chat, conversa em tempo
real, permite uma comunicação
síncrona, entre professores e
alunos. Pode ser utilizado em
intercâmbios, esclarecimento de
Moodle Página44
dúvidas, trabalho conjunto entre
os alunos, …
Fórum
Um fórum é uma actividade de
discussão sobre um tema, ou
conjunto de temas, colocados pelo
professor e/ou alunos. Pode
também servir, de forma
assíncrona, como ferramenta de
esclarecimento de dúvidas.
Glossário
O glossário, tal como o nome
sugere, permite criar uma
actividade com a qual poderá ser
construída uma lista de termos ou
conceitos, estilo dicionário.
Permite ainda a criação de galerias
de imagens, lista de apontadores
para páginas na Internet, base de
dados de ficheiros, etc.
Trabalho
Os Trabalhos permitem ao
professor recolher, classificar e
comentar materiais criados e
submetidos pelos alunos. As
classificações e comentários. Os
comentários e classificações
podem ser exportados para uma
folha de cálculo.
Teste (Mini-teste)
Os testes podem ser construído
com as perguntas feitas numa
base de dados de perguntas e
respostas. É ainda possível
importar questões de ficheiros txt
seguindo algumas regras.
Referendo
O referendo pode ser usado de
diversas formas, como recolha de
opinião, estímulo ao raciocínio,
entre outras, sendo apresentado
aos alunos uma lista de opções
(máximo de 10) definida pelo
professor.
Livro
Esta actividade permite a
criação de um livro virtual, sendo
que tal como um livro ele pode ter
vários capítulos, podendo estes
estar dispostos em dois níveis.
Moodle Página45
Esta actividade tem como função
permitir aos alunos a impressão de
uma só página ou do livro inteiro.
Lição
Esta é uma das actividades
mais interessantes. Uma lição é
constituída por um conjunto de
páginas com materiais dirigidos
aos alunos.
Referências
Cole, Jason e Foster, Helen (2007): Using Moodle, Second Edition. USA: O’Reilly Media, Inc.
Moodle – Manual de Utilização para Docentes. Instituto Superior de Engenharia do Porto
Rice IV, William H. (2006): Moodle ‐ E‐Learning Course Development A complete guide to
successful learning using Moodle. UK: Packt Publishing Ltd.
O Moodle na Educação – Manual do professor (2006). Centro de Competências entre Mar e
Serra.
Moodle
A Educação à distância de
um clique
Educação à distância de
um clique…
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Educação à distância de
Moodle
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