160
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO Módulo 2 Videoaula 1 Profª Ana Paula Pujol 10 genes foram reduzidos pela restrição energética, entre eles: Genes relacionados à sensibilidade à leptina; Hormônio lipase sensível. Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat and high-fat hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005): 123-131. RESTRIÇÃO ENERGÉTICA E ATIVAÇÃO DE GENES

Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

  • Upload
    tati

  • View
    18

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

emagrecimento

Citation preview

Page 1: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 1

Profª Ana Paula Pujol

10 genes foram reduzidos pela restrição energética, entre eles:

• Genes relacionados à sensibilidade à leptina;

• Hormônio lipase sensível.

Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat and high-fat

hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005): 123-131.

RESTRIÇÃO ENERGÉTICA E ATIVAÇÃO DE GENES

Page 2: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

LEMBRAM DA LHS?

estimulação β-adrenérgica

proteínas Gs

AMP em AMPc

Ativação proteína quinase A - PKA

estímulo da via lipolítica

(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina)

Ativa a adenilciclase que

Ligação do hormônio ao

receptor

cataliza a conversão de

Liberação de glicerol e de

ácidos graxos

lipólise do TGL

Que adiciona P na LSH

fosfodiesterase

Beta oxidação

AUMENTO DA INFLAMAÇÃO!!!

• A restrição calórica severa aumenta a produção de citocinas por

macrófagos do tecido adiposo e os efeitos benéficos da perda de

peso se tornam aparentes somente no estado eucalórico.

Snel, Marieke, et al. "Immediate and long-term effects of addition of exercise to a 16-week very low calorie diet on low-

grade inflammation in obese, insulin-dependent type 2 diabetic patients." Food and Chemical Toxicology 49.12 (2011):

3104-3111.

O paciente continuará inflamado até que a dieta esteja

normocalórica!

Page 3: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESTRIÇÃO CALÓRICA E TIREOIDE

• Dieta hipocalórica alteração de hormônios relacionados ao

anabolismo e perda de massa muscular.

Redução da síntese e atividade dos hormônios da tireoide,

especialmente a T3.

Privação energética durante longos períodos de tempo

Redução da taxa metabólica

Page 4: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

1) Conheça equipamentos para avaliação de calorimetria indireta e que

podem ser utilizados em consultório (Fitmate e Ottoboni).

QUER SABER MAIS?

Ottoboni FITMATE

2) As taxas metabólicas que são previstas nos equipamentos de

bioimpedância são baseadas em cálculos de acordo com os dados

cadastrados (peso, idade, sexo e estatura) e não por calorimetria indireta.

Normalmente a fórmula utilizada nos aparelhos é mantida em sigilo por

parte das empresas.

QUER SABER MAIS?

Page 5: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

A SECREÇÃO TIREOIDIANA

• 20% do T3 - vem da tireoide;

• 80% vem do T3 (através da desiodação do T4);

• IMPORTANTE: Não basta ter o T4, mas é necessário a desiodação.

T3 ativo

T3 reverso

desiodação

Desiodação

Iodo e selênio

Desiodinases 1 e 2

Desiodinase 3

T2

Desiodinase 3

T4

CORTISOL!

• O cortisol pode ser um dos responsáveis!

Estresse crônico

Cortisol Esforço e

dieta

Cortisol Inibe TSH (central)

Reduz conversão

de T4 em T3

Reduz relação T3:rT3

Page 6: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• As evidências sugerem que os glicocorticoides

podem inibir a ação da leptina.

Zakrzewska KE, Cusin I, Sainsbury A, Rohner-Jeanrenaud F, Jeanrenaud B: Glucocorticoids as counterregulatory

hormones of leptin: toward an understanding of leptin resistance. Diabetes 1997, 46:717–719

ESTRESSE E AUMENTO DE PESO

• Comportamento: procurar carboidrato e diminuir proteína para

aumentar transporte de triptofano na membrana hematoencefálica e

sintetizar mais serotonina.

ESTRESSE CORTISOL

SEROTONINA LEPTINA e T3

Page 7: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 2

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 2

Profª Ana Paula Pujol

Page 8: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

LEPTINA X TIREOIDE

• A sinalização: leptina produção normal de TSH e hormônios

tireoidianos.

• O T3 produzido via D1 em resposta à leptina desempenha um

papel modulador no metabolismo do tecido adiposo.

Menos hormônios tireoidianos

Maior a resistência à

leptina

LEPTINA

• Restrição energética de curto prazo leva a diminuição da leptina

circulante.

• As concentrações mais elevadas de leptina estão associadas com o

aumento da saciedade e gasto de energia.

Margetic S, Gazzola C, Pegg GG, Hill RA: Leptin: a review of its peripheral actions and interactions. Int J Obes Relat Metab

Disord2002, 26:1407–1433

Page 9: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS

• Aumento da expressão gênica do receptor da leptina no

núcleo arqueado do hipotálamo;

• Aumento dos orexígenos hipotalâmicos (NPY, orexinas);

• Diminuição dos anorexígenos hipotalâmicos (POMC, alfa-

MSH, CRF).

Estimulam a fome e contribuem para o

hipometabolismo, dificultando, assim, a manutenção

desse novo set point ponderal.

Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 2003; 285(5):1030-6. Annu Rev Nutr 2001; 21:323-41.

Clique aqui para baixar a tabela de cálculo do gasto energético

RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS

• Tem sido observado que após o emagrecimento, indivíduos passam a

ter um maior coeficiente respiratório, o que indica uma menor oxidação

lipídica.

Oxidação das gorduras Massa corporal

Wing RR, Hill JO. Successful weight loss maintenance. Annu Rev

Nutr 2001; 21:323-41.

Page 10: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

PERDA DE MASSA MAGRA

• TMR diminui rapidamente no início da dieta de redução de peso (até 15% em 2 semanas).

QUALQUER PERDA

DE PESO...

Indica que outras adaptações a um

peso bem menor como a ameaça de

privação estão ocorrendo.

A perda de peso para neste momento!!!

Mudança na ingestão nutricional ou na atividade física.

RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS

Outros fatores diminuem a TMR:

• Diminuição na ingestão total de calorias Redução no ETA (efeito

térmico do alimento);

• Um corpo que pesa menos requer menor gasto de energia para

movimentação o custo da atividade física também é menor.

Eventualmente, um estado de equilíbrio é atingido:

Ingestão de energia = gasto de energia

Page 11: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

XENOBIÓTICOS E TECIDO ADIPOSO

Processos de lipólise aumenta a liberação

destes carcinógenos e substâncias tóxicas.

P. Irigaray et al. / Biomedicine & Pharmacotherapy 61 (2007) 665-678

Tecido adiposo atua como reservatório de xenobióticos

lipofílicos, sendo lentamente liberados na circulação.

• -11% do seu peso inicial;

• Perda de tecido adiposo abdominal subcutâneo e intra-

abdominal;

• Sensibilidade à insulina geral (HOMA-IR) aumentada;

• Periférica (ISI), permaneceu inalterada após a perda de peso;

• Decréscimo significativo nos níveis de testosterona livre.

8 semanas Mulheres obesas Dieta muito baixa caloria

(VLCD, 500-600 kcal por dia)

DIETA DE MUITO BAIXA CALORIA E

SENSIBILIDADE À INSULINA

Svendsen, PF et al. Scand. J. Clin. Lab. Invest., 72 (5): 410-9. 2012

Page 12: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

TESTOSTERONA

• As alterações na massa gorda foram inversamente correlacionado

com os níveis de testosterona.

• Tem sido sugerido que a testosterona pode reprimir a adipogênese.

Rooyackers OE, Nair KS: Hormonal regulation of human

muscle protein metabolism. Annu Rev Nutr 1997, 17:457–485.

De Maddalena C, Vodo S, Petroni A, Aloisi AM: Impact of

testosterone on body fat composition. J Cell

Physiol 2012, 227:3744–3748.

ALTERAÇÕES!

• Aumento da grelina;

• Redução dos níveis de peptídeo YY;

• Redução dos níveis de colecistoquinina;

• Alterações na liberação pós-prandial de amilina e

polipeptídeo pancreático (este é o único que reduz o

apetite!).

Perda de

peso

Sumithran, P. et al. Long-term persistence of hormonal adaptations to

weight loss. N. Engl. J. Med.; 365:1597-604, 2011.

Page 13: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

APÓS 1 ANO DE REDUÇÃO DE PESO...

• Estas alterações permaneceram....

• Mecanismo neuroendócrino para

recuperar o peso reduzido

mantem-se por 1 ano!

Page 14: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

PRIVAÇÃO ENERGÉTICA

R

E

S

U

M

O

Gera inibição da leptina.

Leptina - ativação do sistema nervoso simpático, estimulando o dispêndio energético e lipólise.

Influencia a produção de TSH, estimulando a sua produção.

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 3

Continua...

Page 15: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 3

Profª Ana Paula Pujol

TRATAMENTO

DIETOTERÁPICO

Page 16: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Simples assim?

PONTOS CHAVE

5 pontos chave!

1. Reduzir peso com ênfase em gordura!

2. Reduzir o impacto metabólico do

emagrecimento.

3. Evitar o efeito platô.

4. Mudar o comportamento!

5. Manter o peso reduzido.

Page 17: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

COMO CALCULAR O GASTO ENERGÉTICO?

• Bradford Lowell B. e Bruce M. Spiegelman

Nature 404 , 652-660 (6 Abril 2000).

COMO CALCULAR A TAXA METABÓLICA BASAL?

Page 18: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

A NET E TMB PODERIAM

ESTAR SUPERESTIMADAS?

VCT está superestimado!

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Vol. 15, No 4 (2010).

CÁLCULO DA TMB

Page 19: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Adultos acima do peso com média de IMC = 25 kg / m2.

• REE foi estimada pela CI e outras cinco equações da literatura (Harris

e Benedict, OMS1, who2, Owen, Mifflin).

CÁLCULO DO GEB

Gasto energético de

repouso (GER) Calorimetria indireta (CI)

OLIVEIRA, E.P.; ORSATTI, F.B.; TEIXEIRA, O.; MAESTÁ, N.; BURINI, R.C. Comparison of predictive

equations for Resting Energy Expenditure in overweight and obese adults. J. Obesity. 2011.

Page 20: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Resultados: Para os indivíduos com sobrepeso e obesidade ,uma

subestimação da REE por 167,4 kcal (8,83%) foi observada com todas as

equações testadas neste estudo.

Todas as equações tinham valores diferentes quando

comparados com os de IC. Além disso, WHO1 e WHO2 apresentaram menor erro sistemático e aleatório.

A equação da OMS (somente peso) superestimou REE por 9,8% ,

9,6 %, 7,8 % e 5,5% em baixo peso, peso normal, os indivíduos com

sobrepeso e obesos , respectivamente, o que mostra que esta

equação é mais precisa para as pessoas obesas

European Journal of Clinical Nutrition, vol. 48, no. 3, pp. 205–211,

1994.

As que menos subestimaram REE foram as equações de

WHO1, WHO2, e Harris e Benedict.

OUTRO ESTUDO

Page 21: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

POPULAÇÕES TROPICAIS

• Variação entre 16 e 22% Harris Benedict – obesos –

principalmente porque as equações de predição foram realizadas em

obesos – erro médio de 324,5 kcal) para comparação de CI versus

Harris & Benedict – Henry e rees – populações tropicais (7,4%).

Estas equações superestimam a TMB em algumas

populações, particularmente os que vivem nos trópicos.

POPULAÇÃO BRASILEIRA

• FAO / WHO / UNU (1985); Harris e Benedict (1919), e Henry &

Rees (1991).

Archivos Latinoamericanos de Nutrición, vol. 49, no. 3, pp. 232–237, 1999.

Superestimação foi maior com a equação publicada por

Harris e Benedict (18,9%) seguido por aqueles pela FAO

/ OMS / UNU (12,5%) e Henry & Rees (7,2%).

Page 22: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Pessoas obesas geralmente têm REE extremamente variável e o

método ideal para estimar ainda é controverso.

Ainda não há equações ideais para a sua medição.

OBESOS

QUAL USAR ENTÃO?

Henry & Rees!

Henry &Rees: 18-30 anos [(0,048xMC)+2,562]x239

30-60 anos [(0,048xMC)+2,448]x239

Clique aqui para baixar a tabela!

Page 23: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 4

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 4

Profª Ana Paula Pujol

Page 24: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

AVALIE O CONSUMO ALIMENTAR!

Recordatório de 24h - R24h.

Registro Alimentar ou Diário Alimentar.

QUANTO RESTRINGIR???

• 2 formas:

Cálculos planejados Habitual do paciente

Page 25: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESTRIÇÃO CALÓRICA

• MUITO CUIDADO com restrição calórica prolongada!

• Não corte carboidratos!

A restrição calórica contribui para a recuperação do peso e o estado platô.

ATENTE-SE À QUANTIDADE DE CARBOIDRATOS!

• Vários ensaios clínicos randomizados

comparando dietas que diferem na

composição de macronutrientes com

dietas de baixa caloria.

Diabetes 2009; 58: 2741–48.

J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 1617–23.

J Clin Endocrinol Metab 2005; 90: 1475–82.

Am J Clin Nutr 2009; 90: 23–32.

Ann Intern Med 2010; 153: 147–57.

N Engl J Med 2003; 348: 2082–90.

JAMA 2007; 297: 969–77.

J Am Coll Nutr 2009; 28: 159–68.

Am J Clin Nutr 2006; 83: 1055–61.

Diabetologia 2005; 48: 8–16.

Nutr Metab (Lond) 2006; 3: 7.

Am J Clin Nutr 2005; 81: 1298–306.

JAMA 2004; 292: 2482–90.

N Engl J Med 2009; 360: 859–73.

N Engl J Med 2008; 359: 229–41.

Ann Intern Med 2004; 140: 778–85.

J Am Coll Cardiol 2008; 51: 59–67.

Nutr Metab (Lond) 2004; 1: 13.

J Intern Med 2010; 267: 452–61.

Ann Intern Med 2004; 140: 769–77

Dietas com restrição de

carboidratos podem levar a uma

maior perda de peso, pelo menos

em curto prazo.

Page 26: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 5

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 5

Profª Ana Paula Pujol

Page 27: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CONTROLAR A INSULINA

1. Reduzir peso com ênfase em gordura!

2. Reduzir o impacto metabólico do emagrecimento.

3. Evitar o efeito platô.

4. Mudar o comportamento!

5. Manter o peso reduzido.

CONTROLAR A INSULINA

• Obesidade;

• Sobrepeso;

• SOMPC;

• Diabetes tipo II;

• Dieta de alta CG.

Quando a insulina

está alterada?

Porque controlar

a insulina?

Porque a

hiperinsulinemia

atrapalha o

emagrecimento?

Page 28: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

INSULINA E ADIPOGÊNESE

Os pré-adipócitos adquirem as características de adipócitos

maduros, acumulando gotas lipídicas e a habilidade de

responder a hormônios como a insulina.

Handbook of obesity: etiology and pathophysio-logy. New York, USA: Marcel Dekker; 2004.

IGF1;

INSULINA;

GLICOCORTICOIDE.

Mais eficientes fatores adipogênicos in vivo:

ATRAPALHA A LIPÓLISE

estimulação β-adrenérgica

proteínas Gs

AMP em AMPc

Ativação proteína quinase A - PKA

estímulo da via lipolítica

(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina)

Ativa a adenilciclase que

Ligação do hormônio ao

receptor

cataliza a conversão de

Liberação de glicerol e de

ácidos graxos

lipólise do TGL Que adiciona P na LSH

fosfodiesterase

Beta oxidação

A Insulina rouba o P da LSH

Page 29: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Carga glicêmica!

Moduladores da resistência à insulina.

Frutose?

Combinação dos alimentos.

Carboidratos no período noturno.

30 a 45% de carboidrato.

COMO MODULAR A INSULINA?

Page 30: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

1. Combinar os alimentos;

2. Trocar CHO de alto IG por baixo a médio IG;

3. Reduzir o % de CHO da dieta.

MODULAR A CARGA

GLICÊMICA

ÍNDICE E CARGA GLICÊMICA

Page 31: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ÍNDICE GLICÊMICO

O IG alto > 70, médio entre 56 – 69 e baixo < 55.

Júnior, 2007

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 6

Continua...

Page 32: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 6

Profª Ana Paula Pujol

FATORES QUE INFLUENCIAM NO IG

Resposta dos hormônios

relacionados ao

metabolismo:

Proporção entre os tipos

de carboidratos ingeridos.

Teor de fibras

da refeição.

Grau de processamento

dos alimentos.

Tipo e tempo

de cocção.

Page 33: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ÍNDICE GLICÊMICO

Glicose, frutose, sacarose

Gordura

Proteína

Fibras

Estado da preparação

lactose ou amido

IDENTIFICAÇÃO DO IG

• Para identificação do IG de cada alimento sugere-se a tabela

International tables of glycemic index and glycemic load values:

2008 proposta por Fiona S. Atkinson (RD), Kaye Foster-Powell

(RD), Jennie C. Brand-Miller (PhD).

• Utilizando-se os valores do IG determinados com a glicose como

alimento controle.

Tabela 1: Clique aqui!

Tabela 2: Clique aqui!

Tabela 3: Clique aqui!

Tabela 4: Clique aqui!

Para consultar o índice glicêmico de um

alimento você pode clicar neste link:

http://www.fcf.usp.br/tabela/lista.asp?base=r

Page 34: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CÁLCULO DA CARGA GLICÊMICA

• Mais apropriado que o IG para avaliação de resposta glicêmica de um alimento;

• A CG considera a porção de alimentos que é consumida na prática.

CG = IG (controle glicose) x gramas de carboidrato disponível por porção

100

Obs: Para obtenção dos valores de IG glicose a partir do IG pão, esse valor pode ser multiplicado por 0,7 ( Powel et al. 2002).

MANUAL DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS

Clique aqui para acessar o manual!

Para verificar a quantidade de

carboidrato nos alimentos, utiliza-se

como referência o Manual de contagem

de carboidratos.

Clique aqui para baixar a tabela!

Page 35: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CÁLCULO DA CARGA GLICÊMICA

• Considerando a glicose como alimento controle, os alimentos podem

ser classificados em:

Baixa CG

• <10

Média CG

• 11 A 19

Alta CG

• >20

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 7

Continua...

Page 36: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 7

Profª Ana Paula Pujol

CLASSIFICAÇÃO DO IG E CG

Page 37: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

EXEMPLO - ALMOÇO

CG = Índice glicêmico (controle glicose) x gramas de carboidrato disponível por porção

100

• (M) - CG moderado (11 a 19)

• (B) – CG baixa (<10)

ALIMENTO CHO (g) IG CG

4 colheres de sopa (rasas) de

arroz integral

2 colheres de sopa de feijão

2 pires de verduras e legumes

1 bife pequeno

1 banana madura caturra

20

8

0

0

0

30

69

64

0

0

0

51

Todos abaixo

de 70

13,8 (M)

5,12 (B)

0

0

0

15,3 (M)

34,2

ALTA CARGA GLICÊMICA

Alimentos com alta

carga glicêmica

Saciedade

Resistência

à

insulina

Page 38: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CARBOIDRATOS DE ALTO IG

Substituir por CHO de

baixo IG;

Reduzir CG da dieta.

Diminuir carboidratos

simples e de alto IG.

COMBINAÇÃO DE CARBOIDRATOS

• Proteína + legumes + fibras com carboidrato (baixo índice glicêmico).

Page 39: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO IG

COMBINAÇÃO DE CARBOIDRATOS + FIBRAS +

GORDURA + PROTEÍNA

OU

REDUZIR CARBOIDRATOS!!!

Page 40: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

REDUZIR % DE CHO = REDUZIR CG

1800 calorias

540 a 810 calorias = CHO

135 a 200g de carboidrato

30 a 45% de carboidratos OU 3g/kg de peso corporal

DIETA DE BAIXA CG REALMENTE REDUZ PESO?

• 91 adolescentes!

• Maior redução de gordura corporal e peso com dieta de baixa CG e

insulina.

Joslowski, Gesa, et al. "Dietary glycaemic load, insulin load, and weight loss in obese, insulin resistant

adolescents: RESIST study." Clinical Nutrition (2014).

Redução do consumo alimentar e

por isto, redução de peso.

Page 41: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CG E METABOLISMO

• Gasto energético de repouso diminuiu 10,5% durante a dieta de

alto IG, mas por apenas 4,6% durante a dieta de baixo IG.

The American Journal of Clinical Nutrition 71,4 (2000): 901-907.

JAMA . 2004; 292 (20) :2482-2490

Uma dieta de baixa carga glicêmica pode atenuar

o declínio do gasto energético de repouso (GER)

que ocorre durante a perda de peso.

O peso corporal, a circunferência da cintura,

triglicérides, colesterol e níveis de insulina diminuiu

mais nos grupos de alto carboidrato e fibra e alto

proteína.

DIETA RICA EM CARBOIDRATOS

96 mulheres com RI (IMC> 27 kg / m2)

1. uma dieta rica em carboidratos, rica em fibras (HC);

2. alto teor de gordura (HF);

3. alto teor de proteína (HP).

Análise da composição corporal e indicadores de risco cardiovascular e diabetes.

RESULTADOS:

Diabetologia,v. 48, p 8-16, 2005.

Page 42: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESULTADO

Carboidratos

Fibras Proteínas

OU

Na prática: Baixa CG e alta PTN pode ser a abordagem

global mais adequada para a redução do risco de doenças

cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Diabetologia,v. 48, p 8-16, 2005.

Acesse o artigo completo: clique aqui!

RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATOS

Houve uma diminuição significativa nos níveis de

glicose no soro e melhora da RI observadas após a

intervenção.

Page 43: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATO + OVO

Redução de peso + modulação da inflamação

Journal of Clinical Lipidology Volume 7, p. 463–471, 2013.

Redução de CHO (30%)

+

3 ovos por dia

OVO INTEIRO

Ovos inteiros

Clara do ovo

Melhora perfis de lipoproteínas e

sensibilidade à insulina em indivíduos

com síndrome metabólica

Metabolism, v. 62, Issue 3, 2013, p. 400-410

O consumo de ovos inteiros promoveu maior

aumento do HDL colesterol e redução do VLDL!

Page 44: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 8

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 8

Profª Ana Paula Pujol

Page 45: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CHO X PTN NA RESISTÊNCIA À INSULINA

• GE 25% PTN E 45% CHO (Baixo IG);

• GC Alta densidade de CHO sem fazer referência ao IG.

• Grupo experimental (GE):

43 pacientes 15-25 anos 12 semanas

Perda de peso e melhora na sensibilidade à insulina.

A low-glycemic-load diet improves symptoms in acne vulgaris patients – a

randomized controlled trial 1,2,3. AJCN, Vol. 86 n. 1, 107-115, July 2007

BAIXO CHO E ESTEATOSE HEPÁTICA

Dieta com redução de

carboidrato durante

10 dias.

Reduções significativas

na gordura hepática.

Page 46: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MUITO ALÉM DA PERDA DE PESO

• Diabetes;

• Síndrome dos ovários policísticos;

• Acne;

• Doenças neurológicas;

• Câncer;

• Melhoria de doença respiratória;

• Cardiovascular fatores de risco.

European Journal of Clinical Nutrition (2013) 67, 789-796.

Melhora

Clique aqui para acessar o artigo!

Fonte: Adaptado de Ambulatório de

Nutrição da Divisão de Nutrição e

Dietética da FMUSP.

Page 47: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CANELA - ESTUDOS

3 g de canela em humanos :

• Reduziu insulina sérica pós-prandial;

• Aumentou as concentrações de GLP-1.

Am J Clin Nutr March 2009 vol. 89 no. 3 815-821.

Sem afetar significativamente a glicose no sangue, a concentração de grelina, saciedade, ou taxa de esvaziamento gástrico em indivíduos saudáveis.

Os resultados indicam uma relação entre a quantidade de canela consumida e a diminuição da concentração de insulina.

YACON

• ↓ IG;

• ↓ Teor Calórico;

• ↑ Teor de Inulina.

Como utilizar: 100g antes do almoço e jantar (sucos e saladas);

Em 100g de Yakon contém 23,96 kcal.

(KANASHIRO; FERRARO; POLTRONIERI, 2008).

Grande parte é composta por água (85%) e o restante por um

tipo de fibra solúvel, os frutooligossacarídeos (FOS).

Page 48: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

PIMENTA E INSULINA PÓS-PRANDIAL

O consumo regular de pimenta pode atenuar a

hiperinsulinemia pós-prandial.

CHIA (SALVIA HISPANICA L.)

• Rico em fibras;

• Ômega 3, AG insaturados, minerais, proteínas vegetais poder antioxidante;

• Devido ao seu alto teor de óleo, é considerado uma semente;

• Baixo conteúdo de carboidrato;

• Rico em Fe, Ca, magnésio, potássio.

The Effects of Salvia hispanica L. (Salba) on Postprandial Glycemia and Subjective Appetite.

AMY SANDA LEE A thesis submitted in conformity with the requirements.

For the degree of Master’s of Science Nutritional Sciences - University of Toronto, 2009.

Capacidade antioxidante de 84/g, fazendo comparação com algumas

blueberries, de 96/g.

Page 49: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Farinha e Biomassa:

• ↑ teor de amido resistente;

• Fonte de Mg, B1, B2, B5, K.

.

BIOMASSA DA BANANA VERDE

A banana verde contem cerca de 20% de amido que com o

amadurecimento reduz ficando em torno de 2 a 0,5%

(transformado em sacarose, glicose e frutose).

Page 50: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SAIBA MAIS

ONDE USAR A

BIOMASSA?

- Bolos

- Vitaminas

- Risotos

- Sopas

Clique aqui para acessar a receita

da biomassa de banana verde

RECEITA:

Brigadeiro de Biomassa de Banana

Verde

Ingredientes:

- 6 colh. de sopa de Biomassa de

Banana Verde;

- 2 colh. de sopa de manteiga ghee;

- 2 colh. de sopa de água;

- 2 colh. de sopa de castanha de caju ou

amendoim;

- 1 colh. de sopa de cacau;

- 1 colh. de chá de açúcar de coco;

- 2 colh. de sopa de coco ralado sem

açúcar.

SAIBA MAIS

Modo de preparo:

Leve ao fogo a biomassa com a água e

a manteiga, esmague bem com um

garfo. Junte o açúcar e o cacau. Misture

bem com uma colher até desprender da

panela. A metade da massa misture a

castanha de caju e outra o coco ralado.

Faça bolinhas e passa no coco ralado,

e outros na castanha de caju moída.

Page 51: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Combinar os alimentos; 1

Trocar CHO de alto IG por baixo a médio IG;

Reduzir o % de cho da dieta;

MODULAR A CARGA GLICÊMICA

2

3

Consumir Ovos; 4

Adicionar alimentos que reduzem IG (chia, yakon,

biomassa banana verde e pimenta). 5

EXEMPLO

Acesse aqui um exemplo de cardápio com

1800 calorias e 30% de carboidratos!

Page 52: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 9

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 9

Profª Ana Paula Pujol

Page 53: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

AJUSTE DE MACRONUTRIENTES

Paciente 70 kg = 30 a 45% de carboidratos

1500 calorias =

35% carboidratos = 525 cal/4 = 131g

30% lipídios = 450 cal = 50g

35% proteínas = 525 cal/4 = 131g

131g de proteína/ 70 kg de peso corporal = 1,87g/kg

Não é muita proteína??? E a função renal???

BENEFÍCIOS DA PROTEÍNA

• Redução do apetite devido saciedade hormônios do controle

do apetite.

• Redução na lipogênese e aumento da lipólise.

• Redução do quociente respiratória de repouso maior eficiência

metabólica em gorduras consumidores.

• Custos metabólicos aumentados de gliconeogênese e o efeito

térmico das proteínas.

Page 54: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

PROTEÍNA É SACIETÓGENA

• O consumo de energia foi inversamente relacionado com a

densidade de proteína na dieta.

Proteína 19% menos energia

Pennings et al. Am J Clin Nutr. 2011;93:997-1005.

A SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR É MAIOR EM

REPOUSO APÓS O CONSUMO DE WHEY PROTEIN

Page 55: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

OFERTA DE PROTEÍNA ANTES DO SONO ESTIMULA A

SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR

Res et al. Med Sci Sports Exerc. 2012;44(8):1560-9.

DIETA RICA EM WHEY PROTEIN

Proteína do soro do leite

Ganho de peso

Deposição de gordura

Sensibilidade à insulina (um grau maior do que uma dieta semelhante

com a carne vermelha como a fonte de proteína)

BELOBRAJDIC, D. P.; MCINTOSH, G. H.; OWENS, J. A. A High-Whey-Protein Diet Reduces

Body Weight Gain and Alters Insulin Sensitivity Relative to Red Meat in Wistar Rats. American

Society for Nutritional Sciences, p. 1454-1458, 2004

Page 56: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

DIETA RICA EM WHEY PROTEIN

• Tipo de proteína e densidade do peso corporal:

RM = Carne vermelha

WPC = Proteína do soro do leite Belobrajdic, Damien P., Graeme H. McIntosh, and Julie A.

Owens. "A high-whey-protein diet reduces body weight gain and

alters insulin sensitivity relative to red meat in wistar rats." The

Journal of nutrition 134.6 (2004): 1454-1458.

QUAL TIPO DE WHEY?

Page 57: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

20G DE PROTEÍNA ESTIMULAM AO MÁXIMO A

SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR –

DISTRIBUA PROTEÍNAS NAS REFEIÇÕES!

Sacietógeno

Componentes da fórmula:

Plantago psyllium – 1g

Amorphophallus Konjac (glucomanan) – 500 mg

Slendesta ® – 150 mg

*Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) – 10 g

Aviar X doses em sachê

Posologia:

Consumir 1 dose diluída em água, 30 minutosantes das

refeições.

EXEMPLO DE FORMULAÇÃO

*Contabilizar o Whey Protein no total diário de proteínas da dieta.

Page 58: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

DISTRIBUIÇÃO DA PROTEÍNA INTERFERE NA

SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR

Areta et al. J Physiol. 2013;591(Pt 9):2319-31.

Page 59: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Foram analisados os rótulos dos suplementos para checar se

constavam as informações obrigatórias por lei em alimentos

para atletas.

• E no laboratório, os teores de proteína e carboidrato,

comparados com os valores indicados nas embalagens dos

produtos.

VOCÊ SABIA?

As cinco marcas bem avaliadas em todos os itens foram:

Top Whey 3W, da Max Titanium;

100% Pure Whey, da Probiótica;

Isofusion, da Gaspari Nutrition;

Whey Protein Isolate, da Now Sports;

100% Whey Fuel, da Twinlab.

As maiores variações encontradas:

A legislação permite uma variação de +/- 20%.

Ainda assim, os 14 produtos reprovados estão fora dos parâmetros legais.

Confira a lista de produtos proibidos pela Anvisa:

Clique aqui!

VOCÊ SABIA?

CARBOIDRATOS

Four Whey Protein 844%

Triple Matrix Whey NO 320%

Extreme Whey Protein 288%

PROTEÍNAS

Four Whey Protein 34%

Triple Matrix Whey NO 43%

Extreme Whey Protein 30%

Page 60: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 10

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 10

Profª Ana Paula Pujol

Page 61: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

E PARA VEGETARIANOS?

PROTEÍNA DO ARROZ REDUZ PESO

• PR-A e PR-E significativamente reduzido nível de

glicose no plasma (PR-A: -9,99%; RP-E: -15,81%),

em comparação com o CAS (P <0,05).

• Após 2 semanas de alimentação, as atividades de

várias enzimas envolvidas na síntese dos ácidos

graxos (glicose 6-fosfato desidrogenase e

desidrogenase malato) foram afetados pelas

proteínas dietéticas.

Page 62: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Melhora a adiposidade;

• Peso corporal;

• Reduz o nível de lipídios em ratos por meio da modificação do

metabolismo de triglicérides;

• Aumento da expressão de lipólise e a regulação negativa da

lipogênese.

PROTEÍNA DO ARROZ

A inibição da absorção de lipídios digestibilidade inferior,

pode ser o principal modulador responsável pela ação de redução

de triglicérides de proteína de arroz.

Page 63: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

REDUÇÃO DE CARBOIDRATOS À NOITE

REDUÇÃO DE CARBOIDRATOS À NOITE

Resposta insulínica pós-prandial no período noturno é diferente!

Page 64: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

E como fica a função renal?

DIETA HIPERPROTEICA?

• Redução de 2,2 ± 0,8% do peso corporal inicial.

R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 12 n. 2 p. 69-73 junho 2004.

Dieta hiperproteica

(1,9 a 2,0g/kg/dia) 2 semanas

Atletas de karatê de

alto nível

Restrição moderada

de energia

Análises bioquímicas da ureia no soro e excreção de creatinina

na urina de 24 horas não apresentaram alterações de

concentração permanecendo dentro da faixa de normalidade ao

final de duas semanas de dieta.

Page 65: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

DIETA HIPERPROTEICA?

POORTMANS e DELLALIEUX (2000) utilizando o clearance

renal de creatinina, ureia e albumina em atletas de

musculação treinados consumindo dietas hiperproteicas

com teor proteico médio, não encontraram efeitos

adversos no consumo de até 2,8 g/kg peso/dia.

Poortmans JR, Dellalieux O. Do regular high protein diets have

potencial health risks on kidney function in athletes? Int J Sport

Nutr Exerc Metab. 2000; 10:28-38.

DIETA HIPERPROTEICA?

Dieta hiperproteica não provoca efeitos deletérios na função renal e

hepática de roedores que consumiram até 2,8 g/kg.

(EISENTEIN et al., 2002; METGHES & BARTH, 2000)

Acima de 2 semanas o consumo proteico deve ser

criteriosamente acompanhado, devido à relação entre o

aumento da ingestão proteica e efeitos negativos no

rendimento e funções corporais.

Page 66: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

DIETA HIPERPROTEICA E FUNÇÃO RENAL

• Até 12 meses de dieta;

• Avaliação de creatinina sérica, taxa de filtração glomerular e excreção

urinária de albumina.

J Am Coll Nutr, v. 21, p. 55–61, 2001

Int J Obes Relat Metab Disord, v. 23, p. 1170–7, 1999

Am J Clin Nutr, v. 81, p. 1298-1306, 2005

Diabetologia, v. 54, pp 731-740, 2011

Sem consequências na função renal!

Page 67: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

A perda de peso em longo prazo com uma dieta baixa

em carboidratos não afeta a função renal em

comparação com uma dieta rica em carboidratos em

indivíduos obesos com função renal normal.

MASTIGAÇÃO!

Page 68: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha
Page 69: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Comer devagar pode ajudar a maximizar a

saciedade e reduzir o consumo de energia

nas refeições.

SMIT, H. J. et al. Appetite, v. 57, n.1,

p. 295-8. 2011.

ANDRADE, A.M. et al. Journal of the

American Dietetic Association, v.

108, n. 7, p. 1186-91. 2008.

COMA VEGETAIS PRIMEIRO!

ESTUDO 1

• 333 pacientes

• Divididos em 2 grupos

J Japão Dietetic Asso. de 2010; 53 :1084-1091.

Grupo educacional -

recebeu instruções sobre

comer verduras antes de

carboidratos (n = 196).

Grupo controle - foram

submetidos a um exame

(n = 137).

Page 70: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Melhorias no controle glicêmico;

• Níveis de pressão arterial, colesterol total e colesterol LDL diminuíram;

• O consumo de vegetais aumentou após a intervenção nos grupos

educacionais.

Grupo educacional

Estas reduções eram devidas a uma diminuição do consumo

de cereais (arroz), frutos, óleo, doces, bebidas.

COMA VEGETAIS PRIMEIRO!

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 11

Continua...

Page 71: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 11

Profª Ana Paula Pujol

GORDURA ANTES DE CARBOIDRATOS

J Clin Endocrinol Metab. 2006 Jun;91(6):2062-7.

Diabetes Care. 2009 Sep;32(9):1600-2.

Estímulo do GLP-1

Retardo no esvaziamento

gástrico

Page 72: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

GORDURA NAS REFEIÇÕES

Comparar os perfis pós-prandial de grelina, glucagon-like peptide 1 (GLP-

1) e peptídeo YY (PYY) após as refeições isoenergéticas diferentes em

gordura e carboidratos.

The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 98,5 (2013): E847-E855.

GLP-1 e PYY aumentaram mais na refeição com

elevado teor de gordura!

CUIDADO COM O EXCESSO DE GORDURA!

• Dois grupos de 25 indivíduos obesos;

• 10 semanas;

• Programas de dieta hipocalórica.

Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat

and high-fat hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005): 123-131.

20-25 % de gordura.

40-45% de gordura.

O grupo com mais gordura consumiu menos carboidrato e

perdeu menos gordura corporal.

Ambos: -7 kg durante o período das dietas.

Page 73: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MANTER LEPTINA ELEVADA

E SENSÍVEL

1. Estratégia cheat meal;

2. Reduzir a insulina - Baixar CG;

3. Controlar o cortisol;

4. Qualidade do sono – estímulo de GH;

5. Suplemento (Irvingia gabonensis).

REDUZIR A INSULINA

• COM a redução dos níveis de insulina é possível melhorar a

resposta cerebral à leptina!

Page 74: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Leptina sérica foi maior com a dieta de baixo índice

glicêmico (12,7 [10,3-15,6] ng/mL) e menor com a dieta

muito pobre em carboidratos (11,2 [9,1-13,8] ng/mL).

From: Effects of Dietary Composition on Energy Expenditure During Weight-Loss Maintenance.

DIA DO LIXO?

Page 75: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CONCEITO CHEAT MEAL?

• Muitas vezes confundido com “cheat day” ou "dia do lixo".

• A cheat meal deverá ser rica em Carboidratos!

• Um breve período de superalimentação em que a ingestão calórica é

levantada ligeiramente acima dos níveis de manutenção (com o

consumo de carboidratos).

Int J Obes Relat Metab Disord 2000.

J Clin Endocrinol Metab 2000.

OBJETIVO - aumentar temporariamente leptina circulante e estimular a taxa

metabólica.

QUANDO?

• Após o segundo mês .

• Melhorar a sensibilidade à insulina primeiro mês redução de

carboidrato.

• A depressão metabólica não é tão acentuada nesse período

inicial.

• 1 cheat meal semanal.

Page 76: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

QUAL REFEIÇÃO?

• O jantar é o momento ideal.

• Preferencialmente após a atividade física.

CHEAT MEAL

Pontos chave:

1. As cheat meals são importantes para reativar um metabolismo deprimido

em restrição calórica;

2. Uma cheat meal diz respeito a uma e uma só refeição no dia;

3. Devem ser ricas em CHO e energia;

4. Não devem ser feitas logo desde o início da dieta;

5. Uma por semana é geralmente o ideal;

6. Deverá ser feita nas horas que se seguem a um treino;

7. Se possível, deve treinar no dia seguinte;

8. O jantar é a melhor refeição para uma cheat meal.

Page 77: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

DIA SEGUINTE • Low carb e treino;

• No dia seguinte à cheat meal o paciente deverá treinar,

aproveitando as reservas de glicogênio para potencializar ao

máximo a sessão;

• Treino de força irá aumentar a sensibilidade à insulina e tolerância

muscular aos CHO;

• No dia seguinte à cheat meal há uma maior resistência fisiológica à

insulina.

Cuidar com refeições hipercalóricas

consecutivas!!!

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 12

Continua...

Page 78: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 12

Profª Ana Paula Pujol

DIETA INTERMITENTE

Page 79: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Dieta Intermitente versus

Restrição Calórica Diária: Qual tipo de dieta é mais eficaz para

perda de peso?

Page 80: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RC INTERMITENTE

OU

RC intermitente: 24 h de alimentação ad

libitum consumo de alimentos alternadas com 24

horas de restrição total ou parcial de alimentos.

2 a 4 dias de jejum alternados com 2 a

4 dias de alimentação ad libitum.

Artigo de revisão:

11 ensaios diários CR, e

cinco ensaios CR

intermitentes, publicados

entre 2000 e 2010. Dois

ensaios inéditos de CR

intermitente do autor

também foram incluídos na

análise.

Clique aqui para acessar o artigo!

Page 81: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• RC intermitente parece ser tão eficaz na redução do peso

corporal, massa gorda, e, potencialmente, a massa de gordura

visceral quando comparada à RC diária.

RC INTERMITENTE

RC intermitente pode ser mais eficaz na

preservação de massa magra.

Page 82: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• A dieta intermitente foi tão eficaz como a dieta contínua (8 semanas);

• Manutenção da perda de peso em 12 meses;

• Isto pode ser útil para as pessoas que acham dieta contínua muito

difícil de manter.

RC INTERMITENTE

Seria a RC intermitente uma nova

opção viável para perda de peso?

Keogh, J. B., et al. "Effects of intermittent compared to continuous energy restriction on short‐term weight

loss and long‐term weight loss maintenance."Clinical Obesity (2014)

Mecanismo de ação

Irvingia

As células adiposas segregam menos adiponectina,

um hormônio vital para a sensibilidade à insulina e

para a saúde cardiovascular.

Adiponectina

AUMENTO DA LEPTINA - IRVINGIA GABONENSIS

Page 83: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Glicerol-3-desidrogenase

Irvingia inibe a glicerol-3-desidrogenase

Glicose em TGL

Irvingia inibe a amilase pancreática

IRVINGIA GABONENSIS

Mecanismo de ação

Dosagem:

Recomenda-se tomar uma dose de 150

mg até 500mg duas vezes por dia com

ou sem alimentos, preferencialmente

antes das principais refeições.

IRVINGIA GABONENSIS

Page 84: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• São necessárias algumas semanas para ressensibilizar os

receptores de leptina.

IRVINGIA GABONENSIS

Ngondi, J. L. et al. Glycaemic variations after administration of Irvingia gabonensis seeds fractions in

normoglycemic rats. Afr J Trad, Compl Alter Med, 3 (4): 94-101, 2006

Ngondi, J. L.; Oben, J. E.; Minka, S. R. The effect of Irvingia gabonensis seeds on body weight and blood

lipids of obese subjects in Cameroon. Lipids Health Dis, 4: 12, 2005

Oben, J. E.; Ngondi, J. L.; Blum, K. Inhibition of Irvingia gabonensis seed extract (OB131) on adipogenesis as

mediated via down regulation of the PPARgamma and Leptin genes and up-regulation of the adiponectin

gene. Lipids Health Dis, 7: 44, 2008

Perda de peso é superior durante a segunda parte do

tratamento com Irvingia (de 5 a 10 semanas) do que durante

a primeira parte do tratamento (1 a 5 semanas).

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 13

Continua...

Page 85: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 13

Profª Ana Paula Pujol

A GRELINA É ANTAGÔNICA À

LEPTINA!

Diabetes 50,2 (2001): 227-232.

Page 86: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULAR A GRELINA

GRELINA AUMENTA NOS PRIMEIROS 6 MESES

• Mês 0: 973 ± 39

• 3 meses: 1024 ± 37

• 6 º mês: 1.109 ± 44

• 12 meses: 1063 ± 45 pg / ml p <0,001)

Page 87: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

O CAFÉ DA MANHÃ INFLUENCIA OS NÍVEIS

HORMONAIS DO DIA INTEIRO

ESTUDO

Estudo com 193 obesos 32 semanas

1.600 kcal 1.400 kcal

Page 88: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha
Page 89: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Jakubowicz, Daniela, et al. "Meal timing and composition influence ghrelin levels, appetite

scores and weight loss maintenance in overweight and obese adults." Steroids 77.4 (2012):

323-331

Page 90: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Se eu ingerir a mesma quantidade de CHO no café da manhã,

almoço ou jantar, o maior pico de glicemia ocorrerá após o café da

manhã.

CUIDAR COM CHO NO CAFÉ DA MANHÃ

• (AUC) - exposição total à

glicose após diferentes

refeições.

• Há um pico acentuado e quase

imediato, na primeira hora,

seguindo de uma queda

abruta, algo que não se verifica

ao almoço.

Hipoglicemia reativa

Page 91: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

PROTEÍNA DE MANHÃ

• Estímulo de GLP-1.

• Estimula a secreção rápida de insulina.

• Estabilização dos níveis de glicemia e atenua o efeito catabólico

do cortisol no músculo, preparando também o metabolismo para

entrada de CHO.

• 20-30g totais de CHO e 30-40g de proteína.

Page 92: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

EXEMPLOS DE CAFÉ DA MANHÃ

CAFÉ DA MANHÃ 1

PTN: = 31,9

CHO = 28,9

• Açaí com banana (50g de polpa de fruta de açaí batido

com 1 pote de iogurte natural desnatado)

• 1 colher de sobremesa de granola tradicional sem açúcar

• 1 panqueca com semente de gergelim (2 claras de ovo + 1

colher de chá de semente de gergelim + 15g de Whey

Protein + 100g de aveia + azeite de oliva + salsinha)

• 1 xícara de chá de Chá Verde sem açúcar

EXEMPLOS DE CAFÉ DA MANHÃ

CAFÉ DA MANHÃ 2

PTN: 39g

CHO: 20,4g

• 1 unidade p. de omelete de claras (3 claras com ½ colher de

sopa de cottage + 1 colher de sobremesa de semente de linhaça,

sal e orégano)

• 1 copo (200ml) de milk-shake de abacate com cacau (1

copo de leite de soja zero, ½ abacate maduro,1 banana nanica

congelada, 15g de Whey Protein, 1 colher de sobremesa de cacau

em pó).

• 1 xícara de chá de hortelã sem açúcar

.

Page 93: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ALMOÇAR MAIS TARDE FAZ DIFERENÇA?

Current opinion in clinical nutrition and metabolic care 14.4 (2011): 402.

Clique aqui para acessar o artigo!

Page 94: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 14

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 14

Profª Ana Paula Pujol

Page 95: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SONO E OBESIDADE

Alterações metabólicas e

endócrinas Tolerância à glicose

Sensibilidade à insulina

Níveis de leptina

Concentração de

cortisol de noite

Níveis de grelina

Fome e apetite

Alimentos calóricos

Curr Opin Clin Nutr Metab Care. Jul 2011; 14(4): 402–412.

Annals of internal medicine 153.7 (2010): 435-441.

SONO INSUFICIENTE E REDUÇÃO DE GORDURA

Grupo 1: dormindo 8h

Grupo 2: dormindo 5,5h

14 dias de restrição calórica moderada.

Aumento de hormônios que aumentam

a fome (60%);

Aumento de coeficiente respiratório ;

Aumento importante da perda de

massa magra (60%).

Page 96: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Não é só a quantidade que é importante:

QUALIDADE!

QUALIDADE DO SONO

Sono curto

Perturbação do sono

Apneia

Má qualidade do sono

Aumentam o risco de obesidade!

Curr Opin Clin Nutr Metab Care. Jul 2011; 14(4): 402–412.

O tratamento das desordens do sono podem

melhorar o metabolismo da glicose

Page 97: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Nat Commun, 4:2259, 2013.

PARA DORMIMOS BEM...

Vitaminas B12 e B6

Magnésio

Triptofano

MELATONINA

Responsável pela sensação de

sono

SEROTONINA

Precursora da melatonina

5 HTP

SEROTONINA

TRIPTOFANO

Co-fatores Ácido fólico

B6 B12

Substituir por Griffonia

simplicifolia

SAMe

NAC B3

Posologia - 500mg a 2g ao dia.

Page 98: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Slide padrão – fique por

dentro

SAIBA MAIS!

Confira exemplos de fórmulas para melhorar a qualidade do sono:

1 )

L-triptofano__________500mg

Vitamina B6__________20 mg

Vitamina B3__________10 mg

Griffonia simplicifolia___50 mg

Cápsulas - 30 doses

Tomar 1 dose a noite ou no

final da tarde.

2 )

Tintura Mulungu 20%_____40%

Tintura Passiflora20%_____30%

Tintura Melissa 20%_______30%

Tomar 30 gotas diluídas em água

de manhã ou a noite .

Page 99: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULAÇÃO

DO CORTISOL

CORTISOL E INFLAMAÇÃO

RESISTÊNCIA Á INSULINA

MÁ QUALIDADE DO SONO

ESTRESSE OXIDATIVO

INDUZ INFLAMAÇÃO

DIFICULDADE NA PERDA DE PESO

Page 100: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ESTRESSE E AUMENTO DE PESO

CORTISOL

DEPLETA

serotoninamelatonina

leptina

Altos índices de cortisol dificultam a perda de peso e ainda contribui para a

recuperação do peso.

ESTRESSE E AUMENTO DE PESO

Sintomas que podem ter relação com o cortisol alterado:

- Sem apetite no café da manhã;

- Ingestão calórica aumenta após 18h (50% ou mais);

- Dificuldade para dormir.

Page 101: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

QUER SABER MAIS? Cortisol sérico

Uso: avaliação da função adrenal.

Cortisol - principal hormônio glicocorticoide produzido pela córtex adrenal humana. Representa

aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteroides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações

como efeitos anti-insulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o

catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose),

efeitos na regulação do balanço hidroeletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e

supressão das reações inflamatórias e alérgicas.

Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o Hormônio Adrenocorticotrófico

(ACTH) e Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH) da pituitária e hipotálamo, respectivamente.

Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados

níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo.

Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor,

stress e hipoglicemia.

Page 102: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no

período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da

manhã e os menores mais tarde.

Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência

adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing.

Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de

ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal

micro ou macronodular, stress.

Valores diminuídos: podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome

de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

Referência:

Pela manhã : 5,5 a 30,0 ug/dL

À tarde : 2,0 a 14,5 ug/dL

À noite : 2,0 a 14,5 ug/dL

CORTISOL!

Cortisol

ESTRESSE

RESTRIÇÃO CALÓRICA

Inibe lipólise;

Estimula adipogênese;

Inibe a produção de TSH;

Reduz a conversão de T4 em T3 livre;

Aumenta produção rT3.

INTERFERE

SNS

Page 103: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

JEJUM

• O jejum ou desnutrição aumentam os níveis séricos de cortisol.

Dietas hipocalóricas

(1200 Kcal/dia)

Níveis de cortisol salivar

Prejudicar o processo de pera de peso.

JEJUM • Timofeeva e Richard:

3 horas

ATIVAÇÃO CEREBRAL

AUMENTA

CORTISOL

FRACIONAMENTO!!!

Alto cortisol media a compulsão alimentar – neurônios do NPY

no hipotálamo são ricos em receptores de glicocorticoides.

Page 104: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

OUTROS FATORES

Álcool Cafeína

Sódio

Aparentemente exerce um efeito direto na atividade do eixo HHA.

Aumenta a secreção de ACTH e cortisol. Aparentemente o consumo habitual de cafeína leva ao desenvolvimento de tolerância eliminando os potenciais efeitos prejudiciais.

Menor excreção urinária de cortisol em dietas com restrição de sódio e, após a mudança para uma dieta rica em sódio ocorreu um aumento de 30% na produção desse hormônio.

Page 105: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

QUER SABER MAIS?

Estudo:

Os glicocorticoides como hormônios contra de leptina: em direção a uma compreensão

da resistência à leptina.

A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo e que age no hipotálamo para

regular o tamanho do depósito de gordura corporal.

Os glicocorticoides são conhecidos por desempenhar um papel permissivo no

estabelecimento e manutenção de síndromes de obesidade em roedores. Desta forma

foi levantada a hipótese de que eles o fazem, restringindo o efeito da leptina.

No estudo feito por Zakrzewska e col. foram administrados 3 µg de leptina em ratos

normais. Os resultados demonstraram reduções modestas no peso corporal e ingestão

de alimentos.

Em contraste, a mesma dose de leptina, 3µg, teve efeitos muito potentes e de longa duração na

diminuição tanto do peso corporal e da ingestão alimentar quando administrado em ratos

adrenalectomizados (retirada cirúrgica onde ambas as glândulas supra-renais são removidas).

Além disso, a suplementação de glicocorticoide em ratos adrenalectomizados, dependentemente

da dose, inibiu estes efeitos potentes da leptina.

Estes dados sugerem que os glicocorticoides têm um papel chave na inibição da ação da leptina.

Assim, pode-se concluir que o cortisol (um glicocorticoide) também

dificulta a perda de peso pela inibição da ação da leptina.

Zakrzewska KE, Cusin I, Sainsbury A, Rohner-Jeanrenaud F, Jeanrenaud B: Glucocorticoids as counterregulatory

hormones of leptin: toward an understanding of leptin resistance. Diabetes 1997, 46:717–719

QUER SABER MAIS?

Page 106: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 – VIDEOAULA 15

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 15

Profª Ana Paula Pujol

Page 107: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ÔMEGA - 3

• Efeitos inibitórios na ativação do eixo HHA SNC;

• Suplementação com óleo de peixe/dia 3 semanas.

• 1000mg de DHA/dia (isoladamente ou em conjunto com fluoxetina):

Reduziu cortisol sérico, em resposta a um evento estressante

(induzido em laboratório) em indivíduos saudáveis.

Reduziu os níveis de cortisol sérico em

paciente com depressão severa.

ÔMEGA-3

2,5 g/dia de ômega-3

20% de

ansiedade

ANTES DEPOIS

Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.

Page 108: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULADORES DE CORTISOL

• Fosfatidilserina: equilibra eixo HPA, efeito tamponamento sob

liberação de cortisol e ACTH.

• L-Theanina: aminoácido presente em chá verde e preto (1 xícara =

20mg theanina).

• Equilibra dopamina e serotonina no SNC.

Doses:

400mg a 800mg

Doses:

200mg de L-theanina

Head & Kelly, Alternative Medicine Review Volume 14, Number 2 2009.

MODULADORES DE CORTISOL

Obesity (Silver Spring), v. 15, n.2, p.377-385, 2007

Page 109: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ASHWAGANDHA WITHANIA SOMNIFERA

Psicoterapia Ashwagandha

Grupo tratado Ashwagandha demonstrou maior redução

dos parâmetros de ansiedade em comparação com

aqueles que receberam psicoterapia.

Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.

Ginseng Indiano

ERVA CIDREIRA MELISSA OFICINALLIS

Erva-cidreira aumenta GABA sináptica e reduz cortisol em animais.

Med Sci Monit. 2009;15(11):RA256–62.

Goma de gelatina com Erva Cidreira

Extrato de Melissa officinalis___________300mg

Goma de gelatina sabor abacaxi qsp___1un

Administrar uma unidade de manhã e uma unidade à noite

antes de adormecer.

Ácido rosmarínico, oleanólico e ursacólico, inibe a atividade

de transaminase do ácido gama aminobutírico (GABA-T).

Page 110: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RHODIOLA ROSAE

Adaptógeno - diminui cortisol e aumenta serotonina;

Regula resposta hormonal – atuação nas glândulas adrenais e

hipotálamo;

Efeito protetor de neurotransmissores;

Aumento de até 30% dos níveis de serotonina!

RHODIOLA ROSAE

Associação com aumento dos níveis de energia, alívio do estresse e

ansiedade e melhora do desempenho esportivo (altitude).

DOSE USUAL:

100-600mg/dia – extrato padronizado com 3-6% de

rosavina e 1-2% salidrosídio

Page 111: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CORTISOL CONTROL

• Principais efeitos do estresse: apetite, ajuda a relaxar,

• Normaliza os níveis dos hormônios associados ao estresse que

induzem o aumento de peso principalmente na região do abdômen e

controla a fadiga.

• Posologia: Tomar 1 dose 3 vezes ao dia. Ajuda a reduzir a tensão

muscular.

Magnólia officinalis____________________150mg

Seaweed kombu______________________150mg

Ashwagandha – Withania somnifera______370mg

VITAMINA C

Cofator de enzimas envolvidas na biossíntese:

Limitante do estresse oxidativo. Redução do cortisol.

Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.

Page 112: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CHOCOLATE

• Martin et al.:

40g de chocolate com alto

teor de cacau (74%) 14 dias

Houve reduções significativas da excreção urinária de

catecolaminas e cortisol em indivíduos altamente estressados.

MODULAÇÃO

DA INFLAMAÇÃO

Page 113: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ESTADO INFLAMATÓRIO DE BAIXO GRAU

NO EXCESSO DE PESO

Leptina PAI-1, haptoglobina

serum amiloide A

NGF

VEGF

Adiponectina

MCP-1, MIF, IL-8

IL-1β, IL-6,

IL-10, TGFβ

TNFα

INFLAMAÇÃO NAS DOENÇAS CRÔNICAS

Doenças neurológicas Alzheimer

Demência

Parkinson

Doenças inflamatórias Síndrome do Intestino Irritável

Doença Pulmonar Obstrutiva

Pancreatite

Psoríase

Artrite Reumatoide

Complicações

diabéticas DCV

Neuropatias

Nefropatias

Sepse

Desordens

metabólicas Esteatose hepática

Doenças do coração

Diabetes

Síndrome Metabólica

Síndrome da Fadiga Crônica

Desordens de dor

crônica Fibromialgia

Neuropatia

Doenças neurodegenerativas

Câncer Rim, cólon, pâncreas,

linfoma, próstata,

cabeça, caquexia

INFLAMAÇÃO

CRÔNICA

Doenças mentais Depressão

Bipolaridade

Esquizofrenia

Doenças

cardiovasculares Ataque súbito

Insuficiência cardíaca

Aterosclerose

Page 114: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Regulação de citocinas derivadas da inflamação em

obesidade constitui um passo importante no controle do

disparador de autoimunidade tireoide.

Leonidas H. Duntas and Bernadette Biondi. Thyroid. June 2013, 23(6): 646-653.

Page 115: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CONCLUSÃO

Balanço energético negativo e mobilização de gordura

estão associados com o aumento da expressão

subcutânea de citocinas do tecido adiposo.

INFLAMAÇÃO

PERDA DE PESO NÃO É

SUFICIENTE

para modular processo inflamatório!

Page 116: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 16

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 16

Profª Ana Paula Pujol

Page 117: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Antocianinas

Lignanas

Baixo IG e CG

Catequinas

Cúrcuma longa

Resveratrol

Quercetina

Luteína

ALIMENTOS E SUBSTÂNCIAS

ANTI-INFLAMATÓRIAS

β-sitosterol

β-criptoxantina

Luteína

Vitamina E (α-tocoferol)

Ácido Oleico (ω-9)

Anti-inflamatório

Antioxidante

ABACATE

Page 118: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Antocianinas

Inibem COX2

Estimulam conversão

de ALA para EPA e DHA

FRUTAS VERMELHAS

Obs: No hipoestrogenismo há redução da conversão!

Journal Nutrition .vol 141, 37-41, 2011

• Slide padrão – fique por

dentro

Page 119: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SAIBA MAIS!

Ingredientes:

• 1 colher de sopa de chia hidratada

• 1/2 xícara de frutas vermelhas

(framboesas, mirtilos, açaí, uvas)

• 1 banana congelada

• 200 ml de leite de amêndoas

Modo de preparo:

• Leve tudo ao liquidificador e bata até

conseguir uma consistência

homogênea.

Indicação de uso:

1 copo ao dia.

Pode substituir uma pequena

refeição como lanche da

manhã ou tarde.

Confira esta receita para incorporar frutas vermelhas na dieta

Peixes DHA (%) ± dp EPA (%) ± dp

Atum 16,25±0,55 9,48±0,18

Bonito 16,50±0,19 14,00±0,11

Olho de boi 10,37±0,09 2,90±0,11

Cavalinha 12,71±0,30 4,81±0,11

Sardinha 13,77±0,50 18,68±0,21

Serra 15,39±0,19 4,99±0,10

6º Ciênc. Tecnol. Aliment. [online]. vol.20, n.1, pp. 90-93, 2000.

Page 120: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

AZEITES AROMATIZADOS

Ingredientes:

• Thymus – 5 ramos frescos de Tomilho fresco

• Allium sativium – 10 a 15 dentes vincado com a faca

(quantidade para 30 dias)

• Óleo de linhaça

• Azeite de oliva extravirgem

Modo de preparo:

• Macerar alho e tomilho e adicionar em 200ml de óleo de linhaça dourada

prensado a frio + 100 ml de azeite de oliva extravirgem.

• Deixar em repouso por dois dias e utilizar a partir do 3º dia. Utilizar uma

colher de sopa no almoço e uma no jantar, durante 15 dias.

ÓLEOS HIDRATANTES E ANTI-INFLAMATÓRIOS

Ingredientes:

• 100 ml de azeite de oliva extravirgem

• 50 ml de óleo de linhaça dourada prensado a

frio

• 50 ml de óleo de semente de abóbora

prensado a frio

• Sálvia fresca e alecrim fresco

• 1 colher sopa de cúrcuma/açafrão em pó

Modo de preparo:

• Misture todos os ingredientes e guarde em

um vidro escuro ou congele em formas de

silicone.

Indicação de uso: 2 colheres

de sopa ao dia.

Utilizar na salada, sob pratos

quentes na hora de servir ou

passar no pão para substituir

manteiga, margarina ou

lácteos.

Page 121: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3

Reduz processo inflamatório;

Estimula lipólise pela ativação da PPR - alfa, aumentando lipólise

intravascular e velocidade de eliminação das particulas ricas em

triglicerídeos devido regulação positiva do gene da lipoproteína lipase

e negativa do gene Apo C3 ;

A PPR- alfa participa do controle do transporte e captação dos ácidos

graxos, pois estimula alguns genes;

Resulta no aumento da Carnitina-Palmitoil Transferases e de

enzimas da beta-oxidação, tanto na mitocôndria, como em

peroxissomos.

SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3

• Tecido adiposo branco: desempenha melhora da obesidade e da

homeostase da glicose;

• Na gordura epidimal no abdômen indução sinérgica da capacidade

oxidativa mitocondrial e catabolismo de lipídios aumento da oxidação

de combustíveis metabólicos na ausência da função mitocondrial;

• Supressão do baixo grau de inflamação mediadores lipídicos anti-

inflamatórios, ou seja da 15-desoxi-Δ 12,15 J-prostaglandina 2 e protectin

D1.

Ômega-3 10% de restrição

calórica

Diabetologia 54.10 (2011): 2626-2638.

Page 122: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Modulação da inflamação

Inibe a supressão de mediadores

lipídicos anti-inflamatórios.

ÔMEGA-3

Modulação da Inflamação:

no mínimo 1g de EPA e DHA!

Obesity (Silver Spring). 2009 Jun 18

Biol Trace Elem Res. 2009 Jul 7

J Agric Food Chem. 2009 Jul 22;57(14):6461-7

Curr Diabetes Rev. 2009 Aug 1

MODULAÇÃO

DO ESTRESSE OXIDATIVO

PROCESSO INFLAMATÓRIO ESTRESSE OXIDATIVO

INFLAMAÇÃO de peso, resistênsia à insulina, doenças

cardiovasculares.

Alimentos e substâncias antioxidantes;

Alimentos com alto índice ORAC (Oxigen Radical Absorbance Capacity)

que determina capacidade antioxidante dos alimentos (inibição de

radicais livres nas células).

Page 123: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SAIBA MAIS! Índice orac dos alimentos

Embora o corpo humano tenha desenvolvido inúmeros sistemas para eliminação dos radicais livres,

como as espécies reativas de oxigênio, estes sistemsa não são 100% eficientes.

As dietas ricas em frutas e vegetais são consideradas como uma excelente fonte de antioxidantes.

Alguns minerais e vitaminas têm um papel como antioxidantes alimentares. Estes incluem vitamina C

(ácido ascórbico), vitamina E e seus isômeros (tocoferois e tocotrienois) e selênio.

Os dados para esses nutrientes são incluídos no banco de dados do USDA National Nutrient de

referência padrão (SR) < Nutrient Data Laboratory Home Page http://www.ars.usda.gov/nutrientdata>.

Outros nutriente também atuam como antioxidantes: carotenoides, isoflavonas, flavonoides e

proantocianidinas < U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. 2004. USDA

Data base on the Proanthocyanidin Content of Selected Foods - 2004. < Nutrient Data

Laboratory Web site: http://www.ars.usda.gov/nutrientdata>.

Page 124: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Uma substância dietética antioxidante em alimentos diminui significativamente os efeitos

adversos de espécies reativas, tais como as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, sobre a

função fisiológica normal em humanos.

Antioxidantes primários podem atrasar ou inibir a etapa de iniciação de oxidação, enquanto que

os antioxidantes secundários podem retardar a oxidação por remoção do substrato ou por

eliminar os radicais livres de oxigênio.

Inicialmente, o índice ORAC foi aplicado para a oxidação dos lípidos, e é agora estendido para a

oxidação de proteínas, DNA e hidratos de carbono e inclui todos os sistemas de reparo que não

necessariamente envolvem a atividade antioxidante.

Saiba mais sobre o índice ORAC dos alimentos: Clique aqui!

ESTRESSE OXIDATIVO E OBESIDADE

• É altamente oxidada;

• Quando oxidada contribui para esteatose hepática não alcóolica.

Vitamina E

• Não é a melhor alternativa para estabilizar a vitamina E porque possui vida muito curta (até 4 horas).

Vitamina C

• Vida útil de 12 a 18 horas. Pycnogenol

Page 125: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 17

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 17

Profª Ana Paula Pujol

Page 126: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULAR MICROBIOTA INTESTINAL

MODULAÇÃO

DA MICROBIOTA INTESTINAL

MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

ALTERAÇÕES NA MICROBIOTA INTESTINAL OBESIDADE

ALTERAÇÃO NA MICROBIOTA INTESTINAL DISBIOSE

CONCEITO:

A disbiose é uma mudança QUALITATIVA e QUANTITATIVA na microbiota

intestinal, envolvendo sua atividade metabólica e sua distribuição local que

produz efeitos nocivos no organismo afetado.

Fatores associados: dieta, estresse, genética, tipo de parto, uso de

medicamentos.

Page 127: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

ENDOTOXEMIA - liberação intestinal de produtos potencialmente tóxicos por

bactérias que desempenham um papel na obesidade.

O aumento na permeabilidade intestinal (disbiose) permite absorção de

toxinas provocando uma endotoxemia metabólica.

Saiba mais informações a respeito de disbiose intestinal acessando o link do

artigo abaixo:

Clique aqui!

Page 128: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

QUER SABER MAIS?

Possíveis

mecanismos que

ligam a microbiota

intestinal com a

obesidade.

Sujeito

obeso

Flora

intestinal

FÍGADO

Inflamação

↓sensibilidade à

insulina

Macrófagos

Infiltração

TECIDO ADIPOSO

Inflamação

↓sensibilidade à insulina

Macrófagos, infiltração

↑ LPL

HIPOTÁLAMO

Inflamação

↓ sensibilidade à insulina

MÚSCULO

Inflamação

↓sensibilidade

à insulina

↑ LPL

EPITÉLIO

INTESTINAL

↑extração de

energia para

componentes

alimentares não

digeríveis

Arq Bras Endocrinol Metab vol.53 no.2 São Paulo Mar. 2009

MICROBIOTA INTESTINAL

Crescimento de

microrganismos

patogênicos

Secreção de substâncias antimicrobianas (bacteriocinas)

Substratos e produtos não digeríveis AGCC

Butirato

Propionato

Acetato

Diferenciação e proliferação celular, secreção

hormonal e ativação do sistema imune.

Morais and Jacob, 2006; JL and SA, 1990; Roberfroid et al., 2010

Page 129: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ESTUDOS

Criação convencional:

• 42% a mais de gordura corporal;

• Resistência insulínica.

Germ-free:

• Mais resistentes à obesidade

induzida por dieta rica em gordura

em comparação com os animais

Convencionais.

(Backhead et al., 2007; Rabo et al., 2010)

MECANISMOS

1. Papel da microbiota intestinal na extração de energia de polissacarídeos não digeríveis.

Modulação dos níveis de lipopolissacarídeos pela microbiota intestinal. 2.

3. Microbiota intestinal pode induzir a regulação de genes do hospedeiro.

Page 130: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MICROBIOTA INTESTINAL

Bacteroidetes

Firmicutes

Aumento de bacteroidetes - relacionado com o % de perda

do peso corporal, independentemente de mudanças no

conteúdo calórico da dieta. (Ley et al., 2006)

MICROBIOTA INTESTINAL

Obesos e eutróficos - ingestão calórica de 2400 para 3400 Kcal/dia:

Page 131: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

Indivíduos magros:

˃ concentração de Bacteroietes

Indivíduos obesos:

˃ concentração de Firmicutes

Ley RE, Turnbaugh PJ, Klein S, Gordon JI. Microbial ecology: human gut microbes associated with obesity. Nature.

2006;444(7122):1022-3.

Page 132: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MODULAÇÃO DA MICROBIOTA

Delzenne, Neyrinck and Cani, 2011

Ácidos graxos Carboidratos

Prebióticos

Microbiota intestinal Expressão de genes

Micronutrientes

Probióticos

MODULAÇÃO DA MICROBIOTA

Alta ingestão de gordura aumento da permeabilidade intestinal

pela inibição da expressão das proteínas das junções no intestino.

Qualidade da dieta alteração da microbiota intestinal.

Aumento da permeabilidade intestinal elevação de níveis

sistêmicos de lipopolissacarídeos (endotoxinas que contribuem para

processo inflamatório) característico da obesidade e síndrome

metabólica.

Page 133: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SUPLEMENTAÇÃO

1) Redução da permeabilidade intestinal.

Glutamina

Dosagem recomendada:

2 – 5g/dia

Posologia:

Tomar 1 x ao dia em jejum.

Suplementar de 2 a 8 meses.

Sinais de insuficiência de

enzimas e/ou hipocloridria:

Enzimas digestivas

Bromelina, papaina, lactase,

pepsina.

Até 150mg de cada.

SUPLEMENTAÇÃO

Chás digestivos

Alecrim, espinheira santa, sálvia,

erva doce, hortelã.

Como usar

Infusão : 3 xícaras/dia.

Após as refeições.

Tintura:

Alecrim e hortelã

Óleo de orégano:

Ação antibacteriana e anti-fúngica.

Doses: 45mg – 2 a 3 vezes/dia.

Page 134: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SUPLEMENTAÇÃO

2) Recomposição da microbiota

intestinal.

Exemplo de prescrição:

Lactobacillos lactis – 750milhões

Lactobacilos casei – 750milhões

Lactibacillos acidophillus – 750 milhões

Lactobacillos rhamnosus – 750 milhões

Bifidobacterium bifidum – 750 milhões

Posologia: tomar 1 dose (sachê) antes

de deitar diluído em água (200ml)

3) Manutenção.

Exemplo de prescrição:

Lactobacillus rhamnosus – 500 milhões

Lactobacillus casei – 500 milhões

Lactobacillus bifidum – 500 milhões

Lactobacillus acidophillus – 500 milhões

30 doses – cápsulas.

Consumir 1 dose em jejum.

Uso intercalado, dia sim, dia não.

Page 135: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SAIBA MAIS!

aumento da imunidade contra infecções intestinais, melhora da

resposta imune, prevenção de doenças diarreicas, prevenção de câncer de cólon, melhora na

utilização de lactose, prevenção e tratamento de doenças gastrointestinais, bem como estabilização

na barreira da mucosa intestinal e hipercolesterolemia (BURITI; SAAD; 2007).

menor incidência de alergias e prevenção do crescimento de algumas

formas de tumor, melhora quadros de diarreia (BURITI; SAAD; 2007).

auxiliam na propagação de bactérias benéficas ao equilíbrio gastrointestinal,

ajudam na digestão e redução da intolerância à lactose e no tratamento e prevenção de diarreia

(AMENTA et al., 2006; CASTRO, 2010).

é coadjuvante no tratamento de dermatites atópicas e da diarreia,

diminuindo o período diarreico. L. rhamnosus são originados a partir do trato urogenital feminino,

colonizados da vagina, podendo inibir o crescimento e a adesão de agentes patogênicos

urogenitais (REID et al., 2003).

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 18

Continua...

Page 136: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 18

Profª Ana Paula Pujol

FUNÇÕES DOS PROBIÓTICOS

• Competição pelo mesmo substrato;

• Produzem substâncias antimicrobianas;

• Produz substâncias antibióticas (bacteriocinas = reduz pH);

• Inibe/previne a adesão de patógenos;

• Produção de AGCC;

• Produzem enzima P450-like;

• Manutenção da barreira da mucosa intestinal;

• Produção intestinal de citocinas anti-inflamatórias;

• Reduz citocinas pró-inflamatórias;

• Síntese de vitaminas (complexo B e K);

• Aumento da motilidade gastrintestinal.

Page 137: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SUPLEMENTAÇÃO

3) Prebióticos

Pequenas doses de inulina, FOS ou Fibregum®.

Introdução após 15 dias da

suplementação dos probióticos.

2 a 5g de inulina, FOS ou Fibregum

Probíóticos + chá verde

Os prebióticos podem estimular o crescimento de bactérias não-probióticas

como Eubacterium biforme e Clostridium perfringens.

Clique aqui para saber mais!

ou

Clique aqui Para acessar o

artigo na íntegra!

Page 138: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

É purificada a partir da Goma Acácia, extraída do caule e ramos de

árvores de Acácia, que crescem na África.

VOCÊ SABIA?

FIBREGUM®

É uma fibra prebiótica, sem modificações

químicas ou enzimáticas, e livre de

organismos geneticamente modificados).

Não promove desconforto intestinal como

cólicas, gases e diarreias.

Entenda mais sobre este produto clicando aqui!

INULINA

Diminui o apetite;

Diminui gordura corporal;

Diminui resistência hepática à

insulina.

Reduz a permeabilidade

intestinal.

Reduz endotoxemia;

GLP-1 GLP-2

Page 139: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESVERATROL

• Dietas com polifenois têm sido propostas como agentes

protetores em inflamações colônicas.

1mg/kg/dia de resveratrol 10 dias

Lactobacillus e Bifidobacterium

em fezes.

A partir de 20 dias de ingestão de resveratrol.

Larrosa et al., 2009

O aumento de E. coli e enterobacteria foi menor no grupo

com a suplementação dietética de resveratrol.

CUIDADO COM O EXCESSO DE FRUTOSE

EXCLUIR ADOÇANTES

• O elevado consumo de frutose e de adoçantes artificiais

promovem impacto na microbiota intestinal, visto que são mal

absorvidos ou até não absorvidos, acarretando alterações na

composição da microbiota e em sua atividade metabólica.

PAYNE, A. N.; CHASSARD, C.; LACROIX, C. Gut microbial adaptation to dietary consumption of

fructose, artificial sweeteners and sugar alcohols: implications for host-microbe interactions

contributing to obesity. Obesity reviews : an official journal of the International Association for

the Study of Obesity, v. 13, n. 9, p. 799-809, set. 2012.

Page 140: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

O PERIGO DA FRUTOSE! • Onde ela está presente?

• Reduz leptina e aumenta a grelina!

Teff KL, Elliott SS, Tschöp M, Kieffer TJ, Rader D, Heiman M, Townsend RR, Keim NL, D’Alessio D, Havel PJ. Dietary

fructose reduces circulating insulin and leptin, attenuates postprandial suppression of ghrelin, and increases triglycerides

in women. J Clin Endocrinol Metab 2004; 89: 2963-2972).

Naturalmente

Xarope

de milho

FRUTOSE - forma produtos finais de glicação avançados (AGE – Advances

Glycatoin end Products) sete vezes maior do que a da glicose.

• Slide padrão – fique por

dentro

Page 141: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SAIBA MAIS!

Metabolismo da frutose

• A frutose é primariamente metabolizada no fígado. Sua rápida

entrada no hepatócito é mediada também pela GLUT 2, não havendo

gasto de energia ou necessidade do estímulo pela insulina.

• A maior parte da frutose é fosforilada no carbono 1, reação mediada

pela frutoquinase ou cetoquinase.

Rev. Nutr. [online]. 2005, v.18, n.3, p. 377-89.

• A frutose-1 fosfato é cindida em duas trioses, diidroxiacetona e gliceraldeído-

fosfato, em uma reação mediada pela aldolase B.

• Essas duas trioses poderão seguir três caminhos distintos, com finalidades

diferentes:

participar da via glicolítica fornecendo piruvato e liberando energia

ser reduzidas até glicerol, necessário para a síntese de triacilgliceróis,

fosfolipídios e outros lipídios

ser condensadas até formar a frutose-1,6-difosfato e, a partir dessa,

formar glicose ou glicogênio.

Dessa forma, dará origem ao piruvato, lipídios e ao glicogênio.

Rev. Nutr. [online]. 2005, v.18, n.3, p. 377-89.

Page 142: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ÁGUA

O aumento do consumo de água diária auto relatada por ≥ 1 l em

mulheres com excesso de peso está associado com o aumento da

perda de peso de aproximadamente 2 kg após 12 meses em

comparação com as mulheres que consumiram < 1l de água.

Stookey JD, Constant F, Popkin BM, Gardner

CD. Drinking water is associated with weight loss in

overweight dieting women independent of diet and

activity. Obesity (Silver Spring) 2008; 16: 2481–

2488.

Page 143: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CONSUMO DE ÁGUA

• Água antes das refeições pode contribuir para a redução de peso.

• Houve aumento da perda de peso em média 2 kg do

grupo que consumiu água antes das refeições em

comparação com o grupo que não consumiu.

• O volume da refeição também foi menor.

Adultos de meia-

idade e idosos

sobrepesados

ou obesos

2 copos de água antes das

refeições principais

Page 144: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ÁGUA ALCALINA

Os ratos do grupo da água alcalina obtiveram:

Melhoras significativas na adiposidade;

Controle do ganho de peso corporal;

Redução da gordura do fígado;

Controle dos níveis de adiponectina e leptina.

IGNACIO, R.M.C.; KANG, T.Y.; KIM, C.S. et al. Anti-obesity Effect of Alkaline Reduced Water in High Fat-Fed

Obese Mice. Biological and Pharmaceutical Bulletin, v. 36, n. 7, p.1052-1059, 2013.

Camundongos

induzidos a obesidade

Após 12

semanas

Água alcalina

Água de torneira

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 19

Continua...

Page 145: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 19

Profª Ana Paula Pujol

APORTE À FUNÇÃO TIREOIDIANA

Page 146: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

A obesidade leva à alterações tireoidianas e

não as alterações tireoidianas que levam à

obesidade!

SERIA A TIREOIDE A CAUSA?

• Mudanças nos hormônios da tireoide são efeitos colaterais do

aumento de peso corporal (PC) e não a causa.

• TSH em obesos é elevado.

• Maior prevalência de anticorpos hipotireoidismo e peroxidase da

tireoide em pacientes obesos.

Soriguer F, Valdes S, Morcillo S, Esteva I, Almaraz MC, de Adana MS, Tapia MJ, Dominguez M, Gutierrez-Repiso C,

Rubio-Martin E, Garrido-Sanchez L, Perez V, Garriga MJ, Rojo-Martinez G, Garcia-Fuentes E 2011 Thyroid hormone

levels predict the change in body weight: a prospective study. Eur J Clin Invest 41:1202–1209.

Al-Adsani H, Hoffer LJ, Silva JE 1997 Resting energy expenditure is sensitive to small dose changes in

patients on chronic thyroid hormone replacement. J Clin Endocrinol Metab 82:1118–1125.

Page 147: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ALTERAÇÕES!

Trexler, Eric T., Abbie E. Smith-Ryan, and Layne E. Norton. "Metabolic adaptation to weight loss: implications

for the athlete." Journal of the International Society of Sports Nutrition 11.1 (2014): 1-7.

Grelina

Cortisol

Inflamação

TSH

T3r

Expressão genética

Leptina

Testosterona

T3 livre

Adiponectina

TMB

Serotonina

LHS

Oxidação lipídica

CCK

PYY

Amilina

GLP-1

NUTRIENTES E TIREOIDE

Page 148: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SELÊNIO

Deficiência severa de Se em combinação com outros

fatores ambientais:

(CONTEMPRE et al., 1996; DUNTAS et al., 2008)

pGPx PHGPx Danos oxidativo dos Tireócitos

Necrose

Infiltração por macrófagos e

linfócitos T

TGFβ

• A deficiência de Se está relacionada com aumento dos níveis

circulantes de anticorpos antitireoidianos (anti-TPO:

antitireoperoxidase).

SELÊNIO

Estudos clínicos:

200mcg/dia (na forma selenometionina ou selenita de sódio),

durante 6 meses = ↓ [ ] de anti-TPO.

(GÄRTNER et al., 2003; TURKER et al., 2006)

Page 149: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

VITAMINA A

• Modula o metabolismo da tireoide;

• A produção dos hormônios tireoidianos periféricos;

• Produção de TSH na hipófise.

Deficiência

• Hipertrofia da glândula;

• Redução da captação de iodo;

• Prejuízo na síntese de tireoglobulina;

• Alteração na união das iodotirosinas.

(BIEBINGER et al., 2007; ZIMMERMANN, 2007).

ZINCO

Eur J Pharmacol. 2002 Apr. 12;440(2-3):85-98.

J Am Coll Nutr. 1994 Feb.;13(1):62-7.

O zinco (Zn) e o selênio podem aumentar a atividade

das desiodases.

O Zn participa do metabolismo dos hormônios da tireoide em pacientes com baixo T3 e, talvez, contribua, em parte, para

conversão do T4 em T3 em humanos.

Page 150: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Exacerba a infiltração de macrófagos de tecido adiposo em

ratos obesos.

Suplementação 15 a 30 mg

Preferencialmente zinco quelado.

Deficiência

ZINCO

Indica a importância de Zn na desregulação

metabólica e imunitária na obesidade.

ZINCO E HORMÔNIOS TIREOIDIANOS

• Indivíduos deficientes em zinco com concentrações de T3 livre

reduzidas;

• Receberam suplementação de zinco por 12 meses, resultando em

normalização do T3 total, T3 livre e redução do T3 reverso.

NISSHIYAMA S. et al. J Am Col Nutr 1994, 13:62-67

Page 151: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

SUPLEMENTAÇÃO ATIVADORA DA TIREOIDE

• Fucus veiculosos (iodo)_____150 mg

• Zinco quelado _____________20 mg

• Cobre quelado ____________0,5 mg

• Piridoxina_________________10 mg

• Seleniocisteína___________200 mcg

• Vitamina A_______________2500 UI

• Vitamina C _______________150 mg

• Ferro (quando deficiente)

Cápsulas – 30 doses

1 dose de manhã em jejum.

GLÚTEN E

OBESIDADE?

Page 152: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES:

Glúten

Proteína presente naturalmente em muitos cereais, como o trigo, o centeio, a

cevada e aveia (contaminação).

É considerado de difícil digestão e pode por isto, alterar a bioquímica do intestino.

O glúten confere elasticidade na receita de diversos alimentos.

Aproximadamente 1% da população tem alergia ao glúten, ou seja, a doença

celíaca.

Intolerância ou sensibilidade ao glúten é diferente de doença celíaca.

ANTICORPOS ANTIGLIADINA DA CLASSE IGG

Legenda da imagem: Anticorpos IgG antigliadina após a retirada

do glúten em pacientes não-celíacos com sensibilidade ao glúten.

Page 153: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

HIPERSENSIBILIDADES ALIMENTARES E

OBESIDADE – GLÚTEN

Mais informações:

Gibson PR, Shepherd SJ. Evidence-based

dietary management of functional

gastrointestinal symptoms:

The FODMAP approach. J Gastroenterol

Hepatol. 2010 Feb;25(2):252-8.

Fedewa A, Rao SS. Dietary Fructose

Intolerance, Fructan Intolerance and

FODMAPs. Curr Gastroenterol Rep. 2014

Jan;16(1):370.

Halmos EP, Power VA, Shepherd SJ, Gibson

PR, Muir JG. A Diet Low in FODMAPs Reduces

Symptoms of Irritable Bowel Syndrome.

Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):67-75.e5.

Clique aqui para acessar o artigo!

FODMAPS OU GLÚTEN?

FODMAP Fontes Alimentares • Fruto-oligossacarídios (fructanas)

• Galacto-oligossacarídios (GOS –

Rafinose)

• Lactose

• Frutose

• Poliois (sorbitol, xilitol, manitol, etc.

• Trigo, centeio, cebola, alho, alcachofra

• Feijão, lentilha, repolho, grão de bico,

brócolis, bebidas de soja, pimentão, repolho,

amendoim, arroz

• Leite e derivados

• Mel, maça, pera, melancia, manga, mirtilo,

• Maçã, pera, frutas secas, damasco,

abacate, cogumelos, couve-flor, balas

dietéticas

Tabela resumo

Page 154: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

• Slide padrão – fique por

dentro

SAIBA MAIS

Exames para avaliar alergia ao trigo e glúten!

• Dosagem sérica de IgE ou

testes cutâneos para o trigo.

Alergia ao trigo Alergia ao glúten

• Anticorpo antitransglutaminase

(anti-TTG) – anticorpos da

classe IgA.

• Anticorpo antiendomísio (EMA)

– anticorpos de classe IgA.

• Biópsia (se os anteriores derem

negativos e a suspeita for grande).

• Teste genético – A grande maioria dos

pacientes celíacos e 30% da população

geral apresentam HLA-DQ2 e/ou DQ8.

O diagnóstico não

pode ser concluído

com base em apenas

um destes exames!

Page 155: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 2 - VIDEOAULA 20

Continua...

CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO

Módulo 2 – Videoaula 20

Profª Ana Paula Pujol

Page 156: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

GLÚTEN E ADIPOSIDADE

Ensaio biológico com 6 ratos. Dieta rica em gordura

com 4,5% de glúten OU sem glúten. 8 semanas.

DIETA SEM GLÚTEN AUXILIA NA REDUÇÃO DE

PESO

SOARES, F.L.P. et al. Gluten-free diet reduces adiposity, inflammation and insulin resistance associated with the induction of PPAR-alpha and PPAR-gamma expression. Journal of Nutritional Biochemistry, v. n. p. 2013.

Page 157: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

RESULTADOS

Animais com dieta sem glúten

Redução do ganho de peso e adiposidade;

Regulação positiva de indicadores de oxidação de

ácidos gordos e lipólise;

Melhora na homeostase da glicose e perfil pró-inflamatório

relacionados a expressão de PPAR-γ;

Melhora na homeostase da glicose e perfil pró-inflamatório

relacionados a expressão de PPAR-γ.

RESULTADOS

Page 158: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

A dieta sem glúten teve efeito benéfico na

redução de ganho de adiposidade, inflamação

e resistência à insulina.

CONTROVÉRSIAS

• Único estudo experimental !

• Será que o menor consumo das maiores fontes de carboidratos ou

a mudança de hábitos alimentares não estariam associados?

• Consumo excessivo e frequente?

Page 159: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

O trigo nos faz engordar e

adoecer?

Clique aqui para ler o artigo na íntegra

E AGORA?

• Tiro ou não tiro o glúten da dieta do paciente?

Page 160: Modulo 2 Com 2 Slides Por Folha

MÓDULO 3 - VIDEOAULA 1

Continua...