Modern Art Museum of Fort Worth

8/9/2019 Modern Art Museum of Fort Worth

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História

Considerada a mais antiga galeria de arte do Texas, a Biblioteca eGaleria de Arte de Fort Worth, como era conhecido em 1892, ganha emseu 110º aniversário, um novo edifício, desenhado pelo arquiteto Tadao Ando.

Inaugurado em 2002 com 4.900m² de espaço de galerias o “The

Modern”, é a maior comissão de Ando no Eua.


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O Arquiteto

Nasce em 1941 em Osaka – Japão;

Aprende de forma autodidata os

princípios da Arquitetura;

Criado pelo avó, Ando foi de boxeador a Arquiteto estudando por contaprópria, através do livro de Le Corbusier e se encantando por obras deKengo Tange, um dos maiores nomes da Arquitetura.

Em 1969, abre o escritório Tadao Ando Arquiteto & Associados;

Em 1995 ganha o Pritzker;

Em 1997 participa do concurso para o Modern Art Museum of Fort Worth, oqual sai vencedor;


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Arquiteto x Projeto

A síntese prática feita de justaposições e formas geométricas.

Tadao Ando compões suas obras recorrendo a seu espírito japonês através de:

Antagonismos entre Arquitetura e o Espaço urbano.

A nudez dos materiais sem mascarar suas propriedades naturaisestéticas para obter um efeito monocromático que exalta astonalidades de claro/escuro.

A incorporação da natureza no volume do edifício, levando para dentroluz, água e o som da chuva.

A composição silenciosa e seca dos espaços como cenário, que passamaspectos espirituais de habitar.


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OBJETIVO FOI DESENVOLVER UM PROJETO ONDE O LIMITE ENTRE O DENTROE O FORA NÃO EXISTISSE, E ONDE TODOS OS ESPAÇOS FOSSEM ADEQUADOS

PARA A EXIBIÇÃO DE OBRAS DE ARTE DE UMA COLEÇÃO PERMANENTEENQUANTO HOSPEDA UMA GRANDE EXPOSIÇÃO MÓVEL AO MESMO TEMPO.PENSOU-SE EM UM CENÁRIO BUCÓLICO, QUE INCLUI UM LAGO, UM JARDIM E

UMA FLORESTA QUE O ISOLAM DE TODO O TRÁFEGO URBANO.


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O sistema Espacial

A entrada principal do edifíciose da por uma elegante esimples fachada, que nos levapara um saguão principal quese abre para um magníficoespelho d’água (onde os

pavilhões se refletem) e maisalém para um jardiminspirando calma.

Pavimento térreo


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Referencial de passagem

Possui uma das obras comoum elemento de referência aoredor do museu

Espaço de transição


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Há vários espaços de transição ao longo dasgalerias, permitindo o contato do interno com oexterior. Que faz a pessoa se questionar se

esta dentro ou fora do museu.


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Espaço público

Espaço privado


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Modern Art Museum of Fort Worth

2) Sistema Funcional


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Analise funcional

O programa possui aproximadamente 14.000 m²

•5.000 m² de galeria (cinco vezes o seu espaçoanterior);•500m² de salas de aula;• Um restaurante/Café;• Balcão de informações

•Uma loja;•Um auditório com 250 lugares;•Salas administrativas;•Banheiros;

•Um amplo estacionamento;


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Sistema distributivoestacionamento

Galeria de arte

Casa de máquinas

escritórios

Loja do museu

auditório

Oficina de arte

Terraço

Sala de Apoio

informação

salão

Café/restaurantePavimento térreo

Oficina de arte


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Centro de educação

Jardim galeria

administração

Galeria de arte

Sistema distributivo

Pavimento superior


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O acesso ao hall do museu éA transição entre o espaçoUrbano e o espaço arquitetônico .

Ambientes depassagem:

permitem conexão entre diversaszonas funcionais

lobby

1º PAV


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Ambientes depassagem:

Permitem conexão entre diversas

zonas funcionais

2º PAV


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Comunicação vertical e horizontal As escada, os elevadores e as Passarelas permitem uma conexão Entre

diversas zonas funcionais do museu

PAVIMENTO TÉRREOEscadas

Elevadoresacesso


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PAVIMENTO SUPERIOR

Escadas

Elevadores

Comunicação vertical e horizontal As escada, os elevador e as Passarelas permitem uma conexão Entre

diversas zonas funcionais do museu

passarelas


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CORTE A

CORTE C

CORTE B


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Percurso Museográfico2º Pavimento


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ZONAS FUNCIONAIS

Em geral caracterizamos as zonas demaneira genérica, dividindo os ambientesem três unidades :operativa: é a essência do lugar onde setem as principais funções do edifício;Representativa: o lugar mais emblemáticodo edifício;

Funcional de serviço: dá o suporte.

ti t ti


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perativa e representativaGalerias

Pavimento térreo

Pavimento superior

Lobby

O ti


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Operativa

t ti


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representativa

Caixa de Vidro: Transição entreuma galeria e outra

t ti


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representativa

Espelho D’agua

Jardim


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3) Sistema técnico

Si t t ti


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Sistema construtivo


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O sistema Estruturaladotado no museu é otrilítico ou esqueleto

estrutural - elementos

verticais de sustentaçãoque suportam elementoshorizontais, ou em curva,que por sua vez, recebem

o peso de planos ecoberturas.


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O esqueleto estrutural dothe modern é o concreto

armado que aparece naobra puro como seda.


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O Concreto é extremamente polido, quase puro.

Além de expressar a estrutura básica do The Modern,o concreto aparece com paredes planas maciças nointerior do museu protegendo a coleção.

As fachadas são cortinas de vidro moldadas no metal


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As fachadas são cortinas de vidro moldadas no metal(alumínio anodizado) cercam o envelope de concretoassociando-se ao sistema trilítico.


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a construção de grandes paredes de vidro, exigiu oemprego de esquadrias de espessura considerável a fim

de atenuar o efeito de leveza e transparência das caixasde vidro, efeito que magicamente se recupera ao

anoitecer quando o interior é iluminado artificialmente.

O i t E t t l


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O sistema EstruturalElementos estruturais

1)Pilares 2)Viga 3)Cobertura(Laje)

Os Pilares foram lançados in loco onde a parede maciça de


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Os Pilares foram lançados in loco, onde a parede maciça deconcreto não está presente, como por exemplo no Lobby e noCafé sendo que o mais alto chega há 12 metros de altura. As vigas do teto são pré-moldadas.


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Elementos estruturais


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5 Pilares verticais com12m de alturaem forma de “y” localizadas além damembrana de vidro, sustentam acobertura suspensa de concreto nasextremidades do museu. Com osmembros na vertical em concreto e os

membros na diagonal de aço.Desempenhando um papel referencialdo The modern são os elementos quemais se destacam no museu.

Elementos estruturais

“... como braços humanos esticados para

cima ...”

Tadao ando


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A simplicidade elegante do edifício é acentuada pelouso de materiais como: cimento, vidro, madeira decarvalho, granito e aço colorido. E três cores, o branco edois tons de cinza.

Elementos Arquitetônicos Acabamentos Interiores

Elementos Arquitetônicos


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Elementos Arquitetônicos Acabamentos Interiores

Parede: Tinta acrílica branca em salas administrativas e em algumas galerias.Piso: Granito preto em espaços públicosPiso plano serrado de carvalho branco em galerias / Pisos Associados.

Painéis : Painéis de carvalho branco serrado Plano no Auditório / TécnicasForros acústicos: Painéis acústicos 2 'x 2' / Armstrong

Grade de suspensão : Aço pintado grid / Armstrong

Marcenaria e carpintaria personalizado: mesas personalizadas no Lobby e noMuseum Store.

Si t â i


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Sistema mecânicoOs sistemas mecânicos criamcondições necessárias àsatividades do homem no interiordo espaço arquitetônico• Transporte: Elevadores,

Elevadores hidráulicos

• canalização: Bebedouros,lavatórios, sanitários.

Si t â i


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Sistema mecânicoIluminação

Iluminação Interior (embutida): Escritório, Sala de Aula, sala de reuniões, Lobby ,Café e Área Pública;Paredes de concreto do interior banhadas por luminárias personalizadas;Iluminação Galeria: Faixa sistema de iluminação por NuluxIluminação Exterior:À noite, com as paredes de concreto banhadas em um brilhouniforme da luz, as galerias de aço e vidro transparentes aparecem como grandes

lanternas flutuando sobre a imagem refletida no espelho d’gua.Iluminação de Paisagem.


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4) Sistema formal


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Forma

sua forma se baseiana justaposição de formasprimárias. são cincovolumes retangulares, trêscurtos e dois longos,

dispostos paralelamenteuns aos outros, e umaforma elíptica projetavolume de um dosretângulos maiores, ondeestá localizado um café erestaurante.


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Estes volumes retangulares, cada um com a suacoluna estrutural 'Y' apoiam o telhado de

concreto


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O projeto é baseado em um plano bem ordenado emodular. os Pavilhões possuem pé direito alto em torno de 7,3

metros e com 12,2 metros de largura; O ritmo de espaçoscontrastantes, entre estreito e largo, curto e alto, caixa fechadade concreto para caixa de vidro exposta, acomodam bem umavariedade interessante de arte.


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o sistema formal é o resultado final do processoarquitetônico, ele expressa os significados do edifícioatravés de suas Figuras externas e internas.


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as figuras internas criam para aqueles que estão


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as figuras internas criam, para aqueles que estãono interior, as condições necessárias paraconformação do espaço, onde a vida se

desenvolve.


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A ordem formal


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A ordem formal A idéia arquitetônica se transforma em realidade, através do sistema deformas, É a geometria das matérias que o constituem, que realizam essaoperação. É responsável pela estruturação do objeto arquitetônico.


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O Museu faz parte da Paisagem Cultral do lugar, não é uma arquiteturaque se adpte a natureza, mas se utiliza dela para mexer com ossentidos do homem.

Relações de Dependência

P P j l


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Processo Projetual

É a parte integrante da ideia, a relação entre o objeto que surgiráconcreto em que se está contruindo.

O lugar inflênciará na concretização da aruitetura, é a correspondênciaentre dois objetos.

Relação de Diálogo


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Orientado em torno de um espelho d`água, afim de dialogar de maneira

direta com o Kimbell, o Modern Art Museum foi implantado de modo acolocar o acesso principal no mesmo eixo que conduz à entrada doMuseu de Khan.

Também na oganização espacial e na iluminação natural, as soluções de

Ando podem ser entendidas como um tributo à obra de Khan.

Relação de Diálogo


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Amon CarterMuseum

Museu de ArteKimbell

Museu de ArteModerna deFort Worth

É uma arquitetura que tem relação de diálogo com o meio


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É uma arquitetura que tem relação de diálogo com o meiourbano.É uma arquitetura moederna, que mesmo com otempo não vai envelhecer. Há uso de materiais de altatecnologia e sua forma é totalmente diferente de qualquerembasamento de data.

“A i i i t t é i i i lh


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“A coisa mais importante é inspirar as pessoas que vem aqui para olharas obras de arte. Mas ao mesmo tempo eu quero da a elas umaoportunidade de auto descoberta. Eu criei um espaço próprio pra isso,umespaço onde as pessoas terão vontade de visitar novamente e

novamente. Dependendo da hora o espaço deve proporcionaraparência,oportunidades e sensações diferentes. Um espaço que movepessoas, que as deixam felizes, independente se estão sentadas oucaminhando pelo jardim.” – Tadao Ando

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