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MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA BÁSICA DO LOTEAMENTO DE INTERESSE SOCIAL DA SEDE DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE KENNEDY-ES SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL, PRESIDENTE KENNEDY – ES Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ES Telefax (28) 3535-1350/1393 Correio Eletrônico: [email protected]

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MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃODA INFRAESTRUTURA BÁSICA DO LOTEAMENTO

DE INTERESSE SOCIAL DA SEDE DO MUNICÍPIO DEPRESIDENTE KENNEDY-ES

SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL, PRESIDENTEKENNEDY – ES

Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

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Índice

1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................32 – OBJETIVO..........................................................................................................................................................43 – NORMAS TÉCNICAS.......................................................................................................................................44 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS.............................................................................................................................5

4.1 – OBJETO.....................................................................................................................................................54.2 - MÉTODO DE CÁLCULO..........................................................................................................................5

4.2.1 - MÉTODO RACIONAL CÁLCULO DA VAZÃO............................................................................54.2.2 - ÁREA DRENADA.............................................................................................................................64.2.3 - COEFICIENTE DE DEFLÚVIO.......................................................................................................64.2.4 - INTENSIDADE MÉDIA DE PRECIPITAÇÃ0 PLUVIAL..............................................................64.2.5 - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO.......................................................................................................74.2.6 - PERÍODO DE RECORRÊNCIA........................................................................................................84.2.7 - DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO...............................................................................................94.2.8 - PARÂMETRO DO DIMENSIONAMENTO....................................................................................9

5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.......................................................................................................................105.1 – EXECUÇÃO DE OBRAS........................................................................................................................105.2 – ESCAVAÇÃO DA VALA.......................................................................................................................105.3 – ASSENTAMENTO DOS TUBOS...........................................................................................................105.4 – REATERRO DA VALA..........................................................................................................................11

6 - OBRAS COMPLEMENTARES........................................................................................................................116.1 - CAIXA DE LIGAÇÃO.............................................................................................................................116.2 - POÇO DE VISITA....................................................................................................................................116.4 – DESCIDA D`ÁGUA EM DEGRAU........................................................................................................12

7 - OBSERVAÇÕES GERAIS...............................................................................................................................13

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1 – INTRODUÇÃO

O saneamento básico delimita um conjunto importante de sistemas físicos presentes na

cidade e está intimamente associado com a “saúde” da mesma. Os indicadores referentes ao

saneamento básico por si só mostram o estágio de desenvolvimento da localidade e

vislumbram a qualidade de vida reinante de seus habitantes. Os sistemas principais do

saneamento básico são: o de água para abastecimento; o esgotamento sanitário; a

infraestrutura de drenagem das águas pluviais, constituída de áreas de infiltração e de retenção

e de elementos estruturais de acumulação e de transporte; e o sistema de coleta, transporte e

destinação dos resíduos sólidos. Cada um desses sistemas tem peculiaridade própria e deve ser

tratado dentro de tecnologias atualizadas compatíveis com o grau de desenvolvimento do

município. Independentemente do estágio socioeconômico, o zelo e cuidados pela boa

funcionalidade desses sistemas indicam o estágio cultural, organizacional e de

desenvolvimento de seus habitantes.

O sistema de drenagem de águas pluviais urbanas se sobressai como um dos mais

sensíveis aos problemas causados pela urbanização, tanto em razão das modificações dos

processos do ciclo hidrológico por causa do crescimento das cidades como devido à

interferência com os demais sistemas de infraestrutura.

Num sistema de drenagem de um núcleo habitacional submetido ao processo de

expansão urbana, facilmente comprova-se a sua ineficiência imediatamente após as

precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa inundações e

alagamentos. Além desses problemas, ocorre também o aparecimento de doenças, como a

leptospirose, diarreias, a febre tifoide e a proliferação dos mosquitos anofelinos, os quais

podem disseminar a malária. Como medida preventiva, deve-se adotar um sistema de

escoamento eficaz que possa sofrer adaptações para atender a evolução urbanística que

aparece no decorrer do tempo.

Um sistema geral de drenagem urbana é constituído pelos sistemas de micro e

macrodrenagem. A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de bocas de lobo, de

sarjetas e de condutos pluviais ao nível de loteamento ou de rede primária urbana. Por sua

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vez, a macrodrenagem é formada pelos eixos principais de escoamento de forma a atenuar os

problemas de erosões, de assoreamento e de inundações ao longo dos principais talvegues

(fundo de vale, galerias de grandes dimensões, estruturas auxiliares, canais e riachos).

A drenagem é a parte do projeto que, normalmente, acompanha uma obra de

pavimentação e destina-se a coletar, conduzir e dar destinação final às águas pluviais. Os

projetos de drenagem urbana têm como princípio o escoamento da água precipitada o mais

rápido possível para fora da área projetada.

2 – OBJETIVO

O presente memorial descritivo tem como objetivo demonstrar o procedimento

metodológico considerado para a elaboração do projeto de drenagem pluvial, para o

Loteamento de Interesse Social da Sede do Município de Presidente Kennedy-ES, que

contemplará 91 casas populares, com a finalidade de captar a água precipitada e escoar os

deflúvios oriundos da urbanização até a destinação final mais adequada, evitando dessa forma

riscos de inundações, alagamentos e proliferação de doenças.

O objetivo apresentado será atingido através do dimensionamento de um sistema de

drenagem urbana composta por poços de visita, galerias de concreto, bocas de lobo,

tubulações, dissipadores de energia no final da rede, entre outros elementos que compõem o

sistema.

3 – NORMAS TÉCNICAS

NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou

drenagem urbana;

NBR15645 – Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-

se tubos e aduelas de concreto.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DNIT 022/2004-ES – Drenagem dissipadores de energia –

Especificação de Serviço.

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4 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4.1 – OBJETO

O Levantamento Técnico apresentado na elaboração do projeto vem acompanhado de

plantas, perfis, planilhas, tabelas e orçamentos e tem o objetivo de fornecer subsídios

necessários para a construção dos dispositivos de drenagem da área em estudo.

O projeto foi elaborado com base em Estudos Hidrológicos presentes neste memorial

acompanhado de conceitos e parâmetros relativos aos cálculos das galerias de águas pluviais

para Período de Recorrência, conforme indicado em Planilha de Cálculo.

4.2 - MÉTODO DE CÁLCULO

4.2.1 - MÉTODO RACIONAL CÁLCULO DA VAZÃO

Dos métodos disponíveis para o dimensionamento de coletores de águas pluviais, foi

escolhido o Método Racional para ser aplicado neste trabalho que avalia a máxima vazão de

escoamento superficial e sua expressão é a seguinte:

onde: Q = vazão de escoamento superficial em m³/s

i = intensidade média de precipitação em mm/h

A = área drenada em km²

C = coeficiente de deflúvio

Este método se aplica para pequenas bacias hidrográficas e pressupõe a concepção

fundamental de que a máxima vazão, provocada por uma chuva de intensidade uniforme,

ocorre quando todas as partes da bacia passam a contribuir na secção ou ponto de coletor.

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4.2.2 - ÁREA DRENADA

As áreas de drenagem, para efeito de aplicação do Método Racional, foram

obtidas, a partir da medição direta da planta onde previamente foram efetuadas as subdivisões

entre as bacias de contribuição para cada boca de lobo, sendo acumulativa ao longo do trecho.

4.2.3 - COEFICIENTE DE DEFLÚVIO

O coeficiente de deflúvio é definido como a razão entre o volume de água escoado

superficialmente e o volume de água precipitado. Este coeficiente pode ser relativo a uma

chuva isolada ou relativo a um intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram. Também

depende de vários outros fatores como: o tipo de solo; cobertura do terreno; tipo de ocupação,

tempo de retorno, intensidade da precipitação.

De acordo com a tabela abaixo e considerando as características do terreno para o

projeto elaborado foi considerado um coeficiente de deflúvio igual a C=0,80.

Tabela 01- Coeficiente de Deflúvio- C

4.2.4 - INTENSIDADE MÉDIA DE PRECIPITAÇÃ0 PLUVIAL

A intensidade a ser considerada para a aplicação do Método Racional é a máxima

média observada para a aplicação do tempo que corresponde à situação crítica, ou seja, a

duração de chuva a considerar será igual ao tempo de concentração da bacia.

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Para o cálculo da intensidade de precipitação de chuva do Município de Presidente

Kennedy foi utilizada a fórmula:

Onde:

im = intensidade máxima média de precipitação pluvial em mm/h;

T = período de retorno em anos;

t = duração da precipitação em min;

K, a, b, c = parâmetros relativos a localidade.

4.2.5 - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

Tempo de concentração é o tempo de duração para que toda a bacia considerada

contribua para o escoamento superficial. O tempo de concentração é o tempo que leva uma

gota de água mais distante até o trecho considerado na bacia.

A avaliação do tempo de concentração é bastante complexa, devido aos inúmeros

condicionantes envolvidos, existindo uma grande variedade de expressões e cálculo. Existem

numerosas fórmulas empíricas para calcular o tempo de concentração em função do

comprimento do curso principal, do desnível total até as cabeceiras, da área da bacia,

declividade média do terreno, tipo de cobertura, e ou de outros parâmetros escolhidos.

Para os projetos de drenagem urbana, o tempo de concentração será calculado

como sendo composto de duas parcelas, que são:

a) Tempo de escoamento superficial:

É o tempo gasto pelas águas precipitadas nos pontos mais distantes da bacia, para

atingir a primeira boca de lobo. Este valor não deve ser superior a 10 minutos (tempo inicial).

No projeto em questão adotou-se esse valor limite para o dimensionamento dos coletores.

b) Tempo de percurso:

É o tempo de escoamento dentro dos condutores, desde a primeira boca de lobo

até a seção que se considera. Esse tempo pode ser calculado levando-se em consideração a

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velocidade média do escoamento no coletor e a extensão do percurso. A expressão é dada a

seguinte:

onde:

V = velocidade média dentro do condutor em m/s

D = diâmetro do condutor em metros

Q = vazão de escoamento superficial em m³/s

L = extensão do percurso do condutor no trecho considerado em metros

O tempo de concentração (tc) da bacia de drenagem foi obtido através da soma do

tempo de escoamento superficial (ti), com o tempo de percurso no interior das galerias (tp).

Assim temos:

4.2.6 - PERÍODO DE RECORRÊNCIA

Para obras de engenharia a segurança e durabilidade frequentemente se associam a

tempo ou período de recorrência, cujo significado se refere ao espaço de tempo em anos onde

provavelmente ocorrerá um fenômeno de grande magnitude, pelo menos uma vez. No caso

dos dispositivos de drenagem, este tempo diz respeito a enchentes de projeto que orientarão o

dimensionamento, de modo que a estrutura indicada resista a essas enchentes sem risco de

superação, resultando dessa forma a designação usual de descarga de projeto.

Para o projeto em questão, de acordo com as orientações do DNIT e as características

da região considerou-se um tempo de recorrência igual a 10 anos.

Uma vez fixados o tempo de recorrência e o tempo de concentração da sub-bacia,

proceder-se-á ao cálculo da intensidade média da precipitação.

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Tabela 02: Tempo de Recorrência

Tipos de Dispositivos de Drenagem Tempo de Recorrência Tr (anos)

Microdrenagem- Dispositivos de drenagem superficial, galerias de águas pluviais

10

Aproveitamento de rede existente-microdrenagem

05

Canais de macrodrenagem não revestidos 10

Canais de macrodrenagem revestidos, 50 anossem considerar a borda livre

25

4.2.7 - DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO

A determinação do diâmetro de cálculo está diretamente relacionada com a vazão de

escoamento superficial e a inclinação do terreno. Para o cálculo do diâmetro utilizou-se a

expressão:

4.2.8 - PARÂMETRO DO DIMENSIONAMENTO

Para a elaboração do sistema de galerias de águas pluviais, foi levado em consideraçãodiversos parâmetros para o dimensionamento do projeto, os quais estão relacionados a seguir:

a) Velocidade mínima de escoamento na tubulação de concreto: v = 0,60 m/sb) Velocidade máxima de escoamento na tubulação de concreto: v = 5,00 m/sc) Coeficiente de rugosidade considerado para o concreto: n = 0,015 s/md) Localização das bocas de lobo : em ambos os lados da rua e nas partes mais baixas dasquadras.e) Recobrimento mínimo da tubulação: 1,00 metro

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5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

5.1 – EXECUÇÃO DE OBRAS

As obras de execução das redes de drenagem de água pluvial devem obedecer

rigorosamente às normas técnicas pertinentes. Antes de se iniciar as obras, é necessário a

determinação ou locação das coordenadas de projeto, assim como medidas de proteção e

sinalização.

5.2 – ESCAVAÇÃO DA VALA

Quando os tubos forem assentados, as valas deverão ter dimensões compatíveis com

seu diâmetro permitindo a montagem, rejuntamento no caso de junta rígida e reaterro

compactado da vala. As valas deverão ser abertas com acompanhamento topográfico e

seguindo as cotas, alinhamentos e perfis longitudinais estipulados em projeto.

Se houver necessidade de reabertura da vala, antes do recebimento definitivo da rede,

esse serviço deverá ser efetuado por conta da contratada. O fundo das valas deverá ter

declividade de acordo com o projeto em anexo. A profundidade será de acordo com o projeto

em anexo.

5.3 – ASSENTAMENTO DOS TUBOS

Deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com a bolsa

voltada para montante. A descida dos tubos na vala deve ser feita cuidadosamente,

manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos. Os tubos devem estar limpos

internamente e sem defeitos. Cuidado especial deve ser tomado principalmente com as bolsas

e pontas dos tubos, contra possíveis danos na utilização. No momento do acoplamento os

tubos devem ser suspensos por cabos de aço ou cinta, sempre pelo diâmetro externo,

verificando-se o alinhamento dos extremos a serem acoplados.

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Em todas as fases de transporte, inclusive manuseio e empilhamento, deverão ser

tomadas medidas especiais para evitar choque que afetem a integridade do material. Antes da

colocação dos tubos, o fundo da vala deverá ser uniformizado.

5.4 – REATERRO DA VALA

Deverá ser feito com material compatível e com o nível de compactação adequado.

Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos, pois

normalmente o local é de difícil acesso, dificultando a compactação do solo. O material do

reaterro deverá ser lançado em camadas de no máximo 20 cm, com umidade próxima da

ótima e compactado com equipamento apropriado, evitando a presença de detritos vegetais,

pedras e corpos estranhos. Antes de iniciar a compactação mecânica do reaterro com

equipamento de grande porte, é importante que o engenheiro responsável verifique se o tubo

foi dimensionado para aquela determinada solicitação de carga.

6 - OBRAS COMPLEMENTARES

6.1 - CAIXA DE LIGAÇÃO

Os tubos de ligação das bocas de lobo à galeria, deverão ser conectados em uma caixa

de ligação. Sua função é similar ao poço de visita e diferenciam-se destes por não serem

visitáveis.

6.2 - POÇO DE VISITA

O poço de visita tem a função primordial de permitir o acesso às canalizações para

efeito de limpeza e inspeção, de modo que se possam mantê-las em bom estado de

funcionamento. Deverão atender as mudanças de direção, de diâmetro e de declividade, a

coleta das águas das bocas de lobo, ao entroncamento das diversas tubulações.

Serão colocados em quantidades de acordo com o projeto. Será utilizado para

canalizações de diâmetro igual a 60 cm ou 80 cm conforme demonstrado em projeto.

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6.3 - BOCAS DE LOBO

São dispositivos em forma de caixas coletoras construídas em alvenaria. Sua função é

receber as águas pluviais que correm pelas sarjetas e direcioná-las à rede coletora.

Durante a execução deve-se observar dois quesitos importantes:

Cota: verifica-se topograficamente as cotas de entrada e saída dos tubos de drenagem,

cota da grelha e profundidade da caixa.

Dimensões: verifica-se de forma visual todas as dimensões se estão de acordo com o

projeto.

6.4 – DESCIDA D`ÁGUA EM DEGRAU

Nas extremidades de cada emissário/lançamento deverão ser executadas descidas

d`água em degrau, que são dispositivos que possibilitam o escoamento das águas que se

concentram em talvegues interceptados pela terraplanagem, e que vertem sobre os taludes de

cortes ou aterros. Nestas condições, para evitar os danos da erosão, torna-se necessária à sua

canalização e condução através de dispositivos, adequadamente construídos, de forma a

promover a dissipação das velocidades e com isto, desenvolver o escoamento em condições

favoráveis até os pontos de deságue, previamente escolhidos.

Na ausência de projetos específicos deverão ser utilizados os dispositivos

padronizados pelo DER/ES que constam do álbum de projetos-tipo de dispositivos de

drenagem. Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas

normas vigentes da ABNT e do DNIT.

O concreto de cimento, quando utilizado nos dispositivos, conforme

especificação, deverá ser dosado racional e experimentalmente para uma resistência

característica à compressão mínima (fck) mín., aos 28 dias, de 15 Mpa. O concreto utilizado

deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/80.

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7 - OBSERVAÇÕES GERAIS

Quaisquer modificações que por ventura sejam propostas, deverão ter aprovação

prévia da fiscalização, mediante apresentação de justificativas da necessidade ou conveniência

das mesmas. A fiscalização reserva-se o direito de fazer alterações no plano proposto para

execução das obras de águas pluviais desde que não venham a prejudicar os serviços em

andamento.

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DIMENSIONAMENTO REDE DE DRENAGEM

Trecho

Montante Jusante

Trecho L(m) i (%)Área (m²)

C VazãoDiâmetro

PV/CXCota (m)

Prof (m) PV/CXCota (m)

Prof (m)Topo Fundo Topo Fundo Parcial Acum Calc Com

T01

PV-05 81,560 79,955 1,605 PV-04 77,769 76,269 1,500 PV-05 PV-04 45,80 8,05% 1.160,00 1.160,00 0,80 10,00 153,24 0,03950 0,344 0,60 0,14 5,450

PV-04 77,769 76,269 1,500 PV-03 73,560 72,060 1,500 PV-04 PV-03 45,80 9,19% 1.832,00 2.992,00 0,80 15,45 153,24 0,10188 0,478 0,60 0,36 2,120

PV-03 73,560 72,060 1,500 PV-02 69,355 67,855 1,500 PV-03 PV-02 42,90 9,80% 1.832,00 4.824,00 0,80 17,57 153,24 0,16427 0,565 0,60 0,58 1,230

PV-02 69,355 67,855 1,500 PV-01 64,908 63,371 1,537 PV-02 PV-01 42,90 10,45% 1.716,00 6.540,00 0,80 18,80 153,24 0,22270 0,626 0,60 0,79 0,910

PV-01 64,908 63,371 1,537 PV-33 42,652 41,152 1,500 PV-01 PV-33 50,00 44,44% 1.716,00 8.256,00 0,80 19,71 153,24 0,28114 0,521 0,60 0,99 0,840

PV-33 42,652 41,152 1,500 PV-34 39,435 37,935 1,500 PV-33 PV-34 72,70 4,43% 2.000,00 10.256,00 0,80 20,55 153,24 0,34924 0,871 0,80 0,70 1,740

T02

PV-19 80,316 79,171 1,145 PV-20 76,956 75,818 1,138 PV-19 PV-20 49,67 6,75% 2.408,00 2.408,00 0,80 10,00 153,24 0,08200 0,467 0,60 0,29 2,850

PV-20 76,956 75,818 1,138 PV-21 76,376 72,954 3,422 PV-20 PV-21 11,03 25,97% 1.986,80 4.394,80 0,80 12,85 153,24 0,14965 0,455 0,60 0,53 0,350

PV-21 76,376 72,954 3,422 PV-22 72,415 70,915 1,500 PV-21 PV-22 50,05 4,07% 441,20 7.232,00 0,80 13,20 153,24 0,24627 0,776 0,80 0,49 1,700

PV-22 72,415 70,915 1,500 PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-22 PV-32 46,95 9,20% 2.002,00 9.234,00 0,80 14,90 153,24 0,31444 0,730 0,80 0,63 1,250

PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-32 PV-14 62,42 18,31% 1.878,00 12.443,60 0,80 16,15 153,24 0,42374 0,718 0,80 0,84 1,230

PV-14 56,667 55,167 1,500 39,435 37,935 1,500 PV-14 87,30 19,74% 2.496,80 21.256,80 0,80 17,38 153,24 0,72385 0,865 0,80 1,44 1,010

T03PV-30 75,426 73,926 1,500 PV-29 75,380 73,485 1,895 PV-30 PV-29 27,21 1,62% 1.307,60 1.307,60 0,80 10,00 153,24 0,04453 0,486 0,60 0,16 2,890

PV-29 75,380 73,485 1,895 PV-21 76,120 72,954 3,166 PV-29 PV-21 32,72 1,62% 1.088,40 2.396,00 0,80 12,89 153,24 0,08159 0,609 0,60 0,29 1,890

T04 PV-31 68,620 67,120 1,500 PV-32 68,095 66,595 1,500 PV-31 PV-32 33,23 1,58% 1.331,60 1.331,60 0,80 10,00 153,24 0,04534 0,491 0,60 0,16 3,460

T05PV-16 76,939 75,539 1,400 PV-15 69,129 67,629 1,500 PV-16 PV-15 39,98 19,78% 1.062,40 1.062,40 0,80 10,00 153,24 0,03618 0,281 0,60 0,13 5,210

PV-15 69,129 67,629 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-15 PV-14 38,65 32,24% 1.599,20 2.661,60 0,80 15,21 153,24 0,09063 0,362 0,60 0,32 2,010

T06PV-17 74,051 72,412 1,639 PV-18 66,433 64,517 1,916 PV-17 PV-18 40,00 19,74% 1.600,00 1.600,00 0,80 10,00 153,24 0,05448 0,328 0,60 0,19 3,450

PV-18 66,433 64,517 1,916 PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-18 PV-13 38,74 18,12% 1.600,00 3.200,00 0,80 13,45 153,24 0,10897 0,432 0,60 0,39 1,680

T07

PV-11 66,085 64,572 1,513 PV-12 60,314 58,814 1,500 PV-11 PV-12 39,48 14,58% 1.600,00 1.600,00 0,80 10,00 153,24 0,05448 0,347 0,60 0,19 3,410

PV-12 60,314 58,814 1,500 PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-12 PV-13 11,89 11,08% 1.579,20 3.179,20 0,80 13,41 153,24 0,10826 0,473 0,60 0,38 0,520

PV-13 58,996 57,496 1,500 PV-14 56,667 55,167 1,500 PV-13 PV-14 50,00 4,66% 475,60 3.654,80 0,80 13,93 153,24 0,12445 0,586 0,60 0,44 1,890

T08

PV-06 82,674 81,174 1,500 PV-07 81,756 80,039 1,717 PV-06 PV-07 43,25 2,62% 1.158,00 1.158,00 0,80 10,00 153,24 0,03943 0,424 0,60 0,14 5,190

PV-07 81,756 80,039 1,717 PV-08 77,729 76,229 1,500 PV-07 PV-08 43,25 8,81% 1.730,00 2.888,00 0,80 15,19 153,24 0,09834 0,476 0,60 0,35 2,070

PV-08 77,729 76,229 1,500 PV-09 70,690 69,190 1,500 PV-08 PV-09 43,25 16,28% 1.730,00 4.618,00 0,80 17,26 153,24 0,15725 0,506 0,60 0,56 1,300

PV-09 70,690 69,190 1,500 PV-10 61,847 60,347 1,500 PV-09 PV-10 43,25 20,45% 1.730,00 6.348,00 0,80 18,56 153,24 0,21617 0,546 0,60 0,77 0,940

PV-10 61,847 60,347 1,500 PV-35 54,802 53,302 1,500 PV-10 PV-35 32,74 21,52% 1.730,00 8.078,00 0,80 19,50 153,24 0,27508 0,592 0,60 0,97 0,560

PV-35 54,802 53,302 1,500 PV-36 50,000 48,500 1,500 PV-35 PV-36 32,74 14,67% 1.309,60 9.387,60 0,80 20,06 153,24 0,31967 0,673 0,80 0,64 0,860

PV-36 50,000 48,500 1,500 PV-37 33,116 31,616 1,500 PV-36 PV-37 19,00 88,86% 1.309,60 10.697,20 0,80 20,92 153,24 0,36427 0,504 0,80 0,73 0,440

PV-37 33,116 31,616 1,500 32,116 30,616 1,500 PV-37 20,00 5,00%

760,00 11.457,20 0,80 21,36 153,24

0,39015 0,887 0,80 0,78 0,430

T09

PV-23 78,190 79,690 (1,500) PV-24 72,968 71,427 1,541 PV-23 PV-24 38,46 21,48% 1.599,20 1.599,20 0,80 10,00 153,24 0,05446 0,323 0,60 0,19 3,320

PV-24 72,968 71,427 1,541 PV-25 67,632 66,270 1,362 PV-24 PV-25 38,46 13,41% 1.538,40 3.137,60 0,80 13,32 153,24 0,10684 0,454 0,60 0,38 1,700

PV-25 67,632 66,270 1,362 PV-26 62,276 60,743 1,533 PV-25 PV-26 38,46 14,37% 1.538,40 4.676,00 0,80 15,02 153,24 0,15923 0,520 0,60 0,56 1,140

PV-26 62,276 60,743 1,533 PV-27 56,883 55,383 1,500 PV-26 PV-27 38,46 13,94% 1.538,40 6.214,40 0,80 16,16 153,24 0,21162 0,582 0,60 0,75 0,860

PV-27 56,883 55,383 1,500 PV-28 53,155 51,621 1,534 PV-27 PV-28 32,56 11,55% 1.538,40 7.752,80 0,80 17,02 153,24 0,26400 0,655 0,60 0,93 0,580

PV-28 53,155 51,621 1,534 PV-38 49,015 47,515 1,500 PV-28 PV-38 49,19 8,35% 1.302,40 9.055,20 0,80 17,60 153,24 0,30835 0,738 0,80 0,61 1,340

PV-38 49,015 47,515 1,500 PV-39 34,131 32,631 1,500 PV-38 PV-39 17,00 87,55% 1.967,60 11.022,80 0,80 18,94 153,24 0,37535 0,511 0,80 0,75 0,380

PV-39 34,131 32,631 1,500 33,135 31,635 1,500 PV-39 13,00 7,66%

680,00 11.702,80 0,80 19,32 153,24

0,39851 0,826 0,80 0,79 0,270

tc (min)

Intens (mm/h)

Veloc (m/s)

Tempo (L/V)

PV-34 Lançamento

PV-34 Lançamento

PV Existente Lançamento 2

PV Existente Lançamento 2

PV ExistenteLançamento 3

PV ExistenteLançamento 3

Page 15: MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DA … · depende de vários outros fatores como: o tipo de solo; cobertura do terreno; tipo de ocupação, tempo de retorno, intensidade da precipitação