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MEDIASTINO- DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICADIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROF. CARLOS JESUS
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
Volume 2, Number 4 November 1982 RadioGraphics
MEDIASTINO
MEDIASTINO
Volume 2, Number 4 November 1982 RadioGraphics
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
RadioGraphics November 1982 Volume 2, Number 4
MEDIASTINO
RadioGraphics November 1982 Volume 2, Number 4
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO- DIVISÃO DIDÁTICA
MEDIASTINO- DIVISÃO DIDÁTICA
MEDIASTINO- SUPERIOR
MEDIASTINO- DIVISÃO DIDÁTICA
RadioGraphics November 1982 Volume 2, Number 4
MEDIASTINO- DIVISÃO DIDÁTICA
MEDIASTINO
• 1- Corpo do esterno;• 2- Parte ascendente da aorta;• 3- Veia cava superior. Formada pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda na altura do ângulo do esterno.
Localiza-se ao lado direito da parte ascendente da aorta. É uma das três veias que desembocam no átrio direito (sendo as outras duas: veia cava superior e o seio coronário);
• 4- Tronco pulmonar. Origina-se do ventrículo direito, fazendo parte de sua configuração anatômica. No interior do ventrículo direito a crista supraventricular delimita a área de saída do ventrículo, iniciando uma região lisa denominada de cone arterial, que origina o tronco pulmonar. O tronco pulmonar é uma artéria de grande calibre que conduz sangue com alta concentração de dióxido de carbono para as artérias pulmonares (direita e esquerda), alcançando os pulmões;
• 5- Artéria pulmonar direita. Oriunda do tronco pulmonar. Transporta sangue com alta concentração de dióxido de carbono para o pulmão direito;
• 6- Átrio esquerdo. Observe que o átrio esquerdo está localizado anteriormente a parte torácica do esôfago;• 7- Parte torácica do esôfago;• 8- Parte descendente torácica da aorta;• 9- Veia ázigo. Origina-se da união da veia subcostal direita e lombar ascendente direita. No início de sua formação, a veia
ázigo se comunica com a veia cava inferior. A veia ázigo ascende para o tórax, cruzando o mediastino inferior e superior, a sua direita. Arqueia-se sobre o hilo do pulmão direito, desembocando na veia cava superior. Pode ser uma via colateral de retorno venoso, comunicando diretamente as veias cavas superior e inferior;
• 10 – Corpo da vértebra torácica;• 11- Medula espinal.
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO• 1- Corpo do osso esterno;• 2- Átrio direito;• 3- Veia cava superior. Desembocando na região posterior do átrio direito;• 4- Cone arterial. Início do tronco pulmonar, localizado na região de saída do
ventrículo direito, superiormente a crista supraventricular;• 5- Parte ascendente da aorta. Local da valva aórtica, constituída por três válvulas
semilunares (direita, esquerda e posterior). As válvulas semilunares direita e esquerda estão relacionadas com os óstios das respectivas artérias coronárias;
• 6- Átrio esquerdo;• 7- Ventrículo esquerdo;• 8- Veia pulmonar direita;• 9- Veia pulmonar esquerda;• 10- Parte descendente torácica da aorta;• 11- Parte torácica do esôfago.
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
• Anterior– 1.Artéria nominada Tortuosa, Aumento dos linfonodos,
bócio retroesternal e deposição de gordura– 2. Aumento dos linfonodos, aneurisma de aorta
ascendente, timoma, tumor teratodermóide– 3. Coxim gorduroso epicárdico, abaulamento
diafragmático, cisto peluroepicárdico• Média
– 4. Aumento dos linfonodos, aneurisma de arco aórtico, artéria pulmonar aumentada, dilatação da veia cava superior, cisto broncogênico
• Posterior– 5. Tumor Neurogênico, recesso faringoesofágico– 6. Hérnia de Hiato, aneurisma de aorta ascendente,
dilatação esofagiana, dilatação da veia ázigos– 7. Tumor neurogênico, massa paravertebral
MEDIASTINO
MASSAS MEDIASTINAISFREQUÊNCIA
• “In the Mayo Clinic series,[14] about 75% of mediastinal masses in both adults and children were benign and completely resectable and 25% were malignant.”
Massas Mediastinais Anteriores
MEDIASTINO ANTERIOR
• LINFOMAS
• TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS
• LESÕES TÍMICAS
• MASSAS DA TIREÓIDE
MEDIASTINO ANTERIOR
RadioGraphics 2007; 27:657–671
LINFOMA
• Neoplasia maligna composta de linfócitos, histiócitos e células inflamatórias.
• Classificação: Hodgkin x não Hodgkin
• Hodgkin : 20 a 40 %;
• subtipos de Hodgkin: esclerose nodular (mais comum), celularidade mista, linfocítico e depleção linfocitária
LH: ESTADIAMENTO
• Faixa etária: bimodal ( 25 -30 anos e > 70 anos)
• 67% tem envolvimento intratorácico na apresentação (adenopatia mediastinal anterior e/ ou superior)
• Múltiplos grupos de linfonodos são afetados (aparência lobulada no RX)
• Envolvimento bilateral, progressão contígua entre as cadeias• • Pode haver envolvimento da pleura, pericárdio e parede
torácica anterior. 15 a 40% dos pacientes tem envolvimento pulmonar (extensão direta ou nódulos pulmonares)
Outros achados: derrame pleural, consolidação, erosões esternais
LINFOMA DE HODGKIN
LINFOMA DE HODGKIN
Massa com borda lobulada em mediastino anterior. LN mediastinais e hilares;
Deslocamento posterior da traquéia pelo tumor
Massa de partes moles no mediastino anterior com áreas de baixa atenuação
LINFOMA NÃO HODGKIN• 4 vezes mais comum que o LH;
• Terceira malignidade mais comum em crianças;
• Classificação: 3 graus (baseada em histologia e prognóstico);
• Não há estadiamento específico, a maioria dos pacientes está em estágio avançado: Ann Arbor é usado;
• Idade média: 55 anos
• Na apresentação: 40% a 43% dos pacientes com doença intratorácica, com 87% destes tendo linfadenopatia hilar e mediastinal;
• Envolve mediastino médio (mais comum), posterior e ângulos cardiofrênicos ;
• Ao contrário do LH, o LNH aparece como uma única grande massa conglomerada de linfonodos, mais do que linfonodos individuais aumentados.
• Outros locais: pulmão, pleura e pericárdio;
LINFOMA NÃO HODGKIN
LINFOMA NÃO HODGKIN
DIFUSO, DE GRANDES CÉLULAS TIPO B
TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS
Benignos:• Teratoma maduro
Malignos:• Teratocarcinoma• Seminoma• Tumor do seio endodérmico• Carcinoma de células embrionárias• coriocarcinoma
TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS
• Seminomas x não-seminomas (teratoma, CA de células embrionárias, tumor de seio endodérmico ou de saco germinativo, coriocarcinoma)
• 20 - 40 anos
• H=M• Malignos: alfafetoproteína, HCG
• Papel importante da TC
NEOPLASIAS SEMINOMATOSAS• 30 a 50% dos tumores de células germinativas• Mais comum tumor maligno primário de células
germinativas• Menos agressivas que os tumores não-
seminomatosos• Jovens do sexo masculino• TC: grandes massas com bordos demarcados,
geralmente com atenuação homogênea (pode ter áreas de alta e baixa atenuação de permeio – hemorragia/ necrose)
• TTO: RTX, cura em 80%
SEMINOMA
Massa que se projeta à esquerda da linha média, com desvio da traquéia para direita
Massa anterior no mediastino
Massa de partes moles que desloca traquéia e esôfago para direita, com área hipodensa em aspecto posterior esquerdo. A massa circunda os grandes vasos;
NEOPLASIAS NÃO-SEMINOMATOSAS
• mais agressivas que as seminomatosas
• altos níveis de alfafetoproteína e HCG
• Teratomas: tumores não-seminomatosos mais comuns; tumor de células germinativas mais comum; benigno/ maligno
TERATOMA BENIGNO
• mulheres jovens• assintomáticas• achado incidental• RX: grandes massas arredondadas no mediastino
anterior (em frente à raiz da aorta e da artéria pulmonar). Calcificação, ossificação ou dentes podem ser vistos
• TC: grandes massas císticas com elementos das diferentes camadas celulares germinativas
TERATOMA BENIGNO
• TERATOMA CÍSTICO BENIGNO (cisto dermóide): predomina derivados ectodérmicos (pele, cabelos, sebo, calcificação)
• TC: capa espessa que se impregna pelo contraste e calcificações curvilíneas
• 50% tem tecido adiposo: se o cisto rompe no pericárdio ou pleura: nível hidrolipídico
TERATOMA
GRANDE MASSA CÍSTICA E SÓLIDA, COM GORDURA, LÍQUIDO E CALCIFICAÇÕES NO SEU INTERIOR. DESVIO DO MEDIASTINO PARA ESQUERDA. A MASSA ENVOLVE MEDIASTINO ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR.
TERATOMA MALIGNO• Adultos jovens• H>M• RX: semelhante ao teratoma benigno; diferenças: contorno
mais lobulado; raramente tem calcificações; nunca tem densidade de gordura
• Mx: pulmões, ossos, pleura• TC: massa com borda irregular, com cápsula espessa que
realça pelo contraste• Menos císticos, áreas entremeadas de realce e de baixa
atenuação - hemorragia e necrose• TTO: QTX neoadjuvante + cirurgia
TERATOMA MALIGNO
TIMO
• Retroesternal, atrás do manúbrio
• Anterior a aorta ascendente proximal e VCS distal
• RN: maior que o coração
• Em crianças maiores: pode estender-se inferiormente e ocupar o espaço anterior do coração
• FORMA: ponta de seta (62%), bilobada (32%), unilobar (6%)
TIMO• Forma geralmente simétrica
• LE > LD (cada lobo é circundado por uma cápsula fibrosa)• RX: timo normal- altera de tamanho e forma da massa
mediastinal anterior na expiração e inspiração
• TC: timo normal- ajusta-se ao espaço anterior dos grandes vasos, atenuação de cerca de 30UH
• A TC detecta o timo normal em 83% dos pacientes com menos de 50 anos e em 17% dos pacientes com mais de 50 anos)
• RM: timo tem sinal semelhante ao músculo em T1 e intensidade de sinal maior que a do músculo nas sequencias ponderades em T2
HIPERPLASIA TÍMICA• Massa mediastinal mais comum da infância até a
puberdade
• Histo: hiperplasia dos centros germinativos
• Associação: hipertireoidismo, miastenia gravis, acromegalia, doença de Addison
• Hiperplasia rebote: crianças, recuperação de doenças graves (queimaduras, Cushing, quimio). O timo cresce mais de 50% do normal transitoriamente.
HIPERPLASIA TÍMICA - TC
• Aumento difuso e simétrico da glândula
• A glândula se ajusta a forma das estruturas adjacentes
• Atenuação ligeiramente maior que a dos músculos adjacentes;
HIPERPLASIA TÍMICA
3 MESES APÓS QTX ( PARA RABDOMIOSSARCOMA)ANTES
CISTOS TÍMICOS
• 1 a 2% das massas mediastinais, mais em crianças
• Geralmente simples
• Etiologia: congênitos, inflamatórios, neoplásicos ou pós-operatórios
• Geralmente assintomáticos
• Se hemorragia dentro do cisto: dor pleurítica
CISTOS TÍMICOS
• RX: difícil de diferenciar cisto tímico de outra massa não lobulada
• TC: atenuação de líquido. Se hemorragia, a atenuação pode aumentar
• RM: os cistos mostram hipossinal em T1 e hipersinal em T2
TIMOMA• É a neoplasia primária mais comum do mediastino anterior
• 50 – 60 anos• H=M
• Classificação: timoma encapsulado; localmente invasivo, metastatizante e carcinoma tímico
• 30 a 35% são malignos
• Geralmente assintomáticos
• Se sintomas: compressivos, síndromes paratímicas (miastenia gravis);
TIMOMA
RadioGraphics 2011; 31:1847–1861
TIMOMA• RX: anterior a aorta ascendente, acima do tronco da artéria
pulmonar
• TC: massas bem definidas, densidade homogênea, impregnação uniforme pelo contraste; podem ter áreas de menor atenuação (necrose, cistos) e calcificações
• Timomas malignos: atenuação heterogênea, podem obliterar os planos de gordura mediastinais
• A TC também detecta disseminação pleural e pericárdica
• A RM não é superior a TC nestes tumores
TIMOMA
PEQUENA MASSA MEDIASTINAL ANTERIOR
MASSA ARREDONDADA, BEM DELIMITADA, EM CONTATO COM A AORTA ASCENDENTE, COM REALCE PELO CONTRASTE. ÁREA FOCAL DE HIPODENSIDADE NA LATERAL DIREITA.
Timoma
TIREOIDE
• Bócio multinodular, adenoma ou carcinoma
• As massas se extendem para baixo, do mediastino superior para o anterior
• Tecido tireoideo ectópico (sem conexão com a tireoide) no mediastino anterior é incomum
BÓCIO MULTINODULAR INTRATORÁCICO (SUBESTERNAL)
• 10% das massas mediastinais
• 75 a 80% são encontradas no mediastino anterior (o restante no posterior)
• Assintomáticos ou sintomas compressivos (traquéia, laringeo recorrente, esôfago)
BÓCIO• RX: aparência lobulada e bem definida, geralmente
deslocam ou estreitam a traquéia, em geral anterior e lateral a traquéia (pode ser posterior)
• TC: calcificações (nodular, curvilínea, circunferencial). Antes do contraste, atenuação > 100 UH. Após, alta e prolongada impregnação (> de 2 min)
• RM: em T1, intensidade semelhante a dos músculos, com áreas de hiper e hipossinal (áreas císticas e hemorrágicas). Em T2, intensidade de sinal heterogênea
BÓCIO SUBESTERNAL
A: MASSA PARATRAQUEAL DIREITA, DESLOCAMENTO DA TRAQUÉIA PARA ESQUERDA;
B: MASSA TAMBÉM É POSTERIOR À TRAQUÉIA;
C – D: MASSA NO LD DA TIREÓIDE ATÉ O MEDIASTINO MÉDIO E POSTERIOR. CALCIFICAÇÕES EM FLOCOS.
BÓCIO
CARCINOMA DA TIREOIDE INTRATORÁCICO
• Raro
• Extensão da condição maligna do pescoço
• Crescimento rápido, pacientes sintomático
• TC ou RM: raramente distingue massas benignas das malignas. As malignas podem ser bem ou mal definidas, com áreas de hemorragia ou calcificação idênticas as benignas
• Após contraste: CA tem impregnação periférica não-homogênea
• Linfadenopatia e invasão dos planos gordurosos mediastinais;
Tumor de Tireóide
• Menos de 5% das glândulas aumentadas produzem um bócio retroesternal. Podem ser assintomáticos ou produzir disfagia e estridor.
• Etiologia: – Alargamento não tóxico da glândula– Tireotoxicose– Carcinoma– Doença de Hashimoto
Tumor de Tireóide
• Radiologia: Comumente projeta-se no lado direito do mediastino, com desvio da traquéia para a esquerda e em alguns casos são retrotraqueiais desviando o esôfago e traquéia.
• Podem ocorrer calcificações e hemorragias
CARCINOMA DE TIREOIDE
MASSA, DESVIO DA TRAQUÉIA E MX PULMONARES
Carcinoma de Tireóide Adenoma de Tireóide
ADENOMA DE PARATIREOIDE• 10 a 20% da população: paratireoides ectópicas
• Mediastino anterior (62 a 81%) e posterior (20%)
• Encontradas em pacientes com hipercalcemia persistente após paratireoidectomia
• Adenoma, carcinoma
• TC: identifica adenomas > 2,0cm de diâmetro. Difícil de diferenciar adenomas menores de linfonodos
• RM: hipossinal em T1 e hiperssinal em T2;
TUMORES TERATODERMÓIDES
• Cisto dermóide: tecidos ectodérmicos• Teratomas maligno e benigno: tecidos ectodérmicos,
mesodérmicos e endodérmicos• Geralmente assintomáticos, porém podem ocasionar
dispnéia, tosse e dor torácica e até tornarem-se infectado.
• Radiologia: massa de tecidos moles arredondada ou oval, geralmente bem definidos, pode conter bordos periféricos ou nódulos centrais de calcificação e nível líquido-gorduroso.
DEPOSIÇÃO GORDUROSA
• Achado incidental
• Radiologia: alargamento do mediastino superior e grandes coxins de gordura epicárdica em pacientes obesos, com síndrome de Cushing ou que recebem corticosteróides
• DD: hemorragia mediastinal, linfadenopatia ou aneurisma dissecante de aorta.
GORDURA EPIPERICÁRDICA
GORDURA EPIPERICÁRDICA
CISTO PLEUROPERICÁRDICO
• Assintomáticos
• 75% ocorrem no ângulo cardiofrênico anterior direito
• Radiologia: massa de tecido moles triangular, oval ou arredondada no mediastino anterior ou médio; podem mudar sua posição durante a respiração.
RadioGraphics 2002; 22:S79–S93
HÉRNIA DE MORGAGNI• Defeito do desenvolvimento persistente
anteriormente ao diafragma, entre os septos transversos e as origens costais direita e esquerda do diafragma sendo que 90% apresentam-se no ângulo cardiofrênico anterior direito.
• Podem conter omento quando pequenas e cólon transverso, fígado, estômago e intestino delgado quando grandes.
• Geralmente assintomática, porém pode produzir dor torácica retroesternal, desconforto epigástrico e dispnéia.
Hérnia de Cólon Transverso
METÁSTASE DE MELANOMA
RadioGraphics 2004; 24:1714–1718
Massas do Mediastino Médio
MEDIASTINO MÉDIO
RadioGraphics 2007; 27:657–671
LINFONODOMEGALIAS
• Grupos paratraqueal, traqueobrônquico, broncopulmonar e subcarinal.
• Geralmente assintomáticos, porém podem produzir tosse e dispnéia.
• Etiologia: doença metastática, linfoma, leucemia, sarcoidose, tuberculose, histoplasmose.
Linfonodos aumentados em mediastino médio, em pacientecom história de tuberculose
ANEURISMA DE AORTA
• Apresentam-se como uma massa mediastinal ou alargamento do mediastino, podendo produzir dor torácica, dor lombar, incompetência da válvula aórtica, rouquidão e disfagia.
• Etiologia: aterosclerose, hipertensão, trauma torácico, aortite sifilítica, anomalias congênitas(coarctação da aorta, síndrome de Marfan e de Ehlers-Danlos).
• Radiologia: massas ovais ou arredondadas, com limites definidos e algumas vezes bordos de calcificação periférica. Podem envolver ossos adjacentes ocasionando entalhes erosivos. Desvio do bordo periférico da calcificação para fora da parede da aorta indica uma dissecção.
• Aneurisma dissecante:
Tipo A: envolvem aorta ascendente, arco e aorta descendente
Tipo B: envolvem aorta descendente
ANEURISMA DE AORTA
Aneurisma de arco aórtico
Aneurisma de aorta descendente
DILATAÇÃO DA VEIA CAVA SUPERIOR
• Produzida por pressão venosa central elevada.
• Etiologia: insuficiência cardíaca congestiva, doença da válvula tricúspide, pericardite constritiva, cardiomiopatia, tumor do átrio direito, drenagem venosa pulmonar anômala ou tumor mediastinal
• Rx: alargamento da parte superior do mediastino à direita
CISTO BRONCOGÊNICO
• Cistos de paredes finas revestidos por epitélio colunar ciliado de origem respiratória contendo material mucóide.
• Geralmente assintomáticos
• Radiologia: massa de tecidos moles arredondada ou oval, freqüentemente à direita, próximo à carina, podendo mudar de forma com a respiração e, em caso de ruptura para árvore brônquica, nível hidroaéreo
Cisto Broncogênico
Densidade de 45 UH compatível com material mucóide
RadioGraphics 2002; 22:S79–S93
RadioGraphics 2002; 22:S79–S93
CISTOS DE DUPLICAÇÃO DO ESÔFAGO
• 10 a 20% das duplicações do trato alimentar• Estruturas cheias de líquido que se originam da parede do
esôfago ou adjacentes a ela• Origem: vacúolos na luz esofágica, 5-8ª semanas, sem
comunicação entre o cisto e a luz esofágica;• Mucosa gástrica ectópica• Assintomáticos ou sintomas compressivos;• RX de tórax: massas mediastinais médias ou posteriores;• Contrastados: lesão intra ou extramural• TC e RM: confirmam a natureza cística destas massas, as quais
devem ser bem próxiams ao esôfago
CISTOS DE DUPLICAÇÃO DO ESÔFAGO
ESTRUTURA TUBULAR NO MEDIASTINO POSTERIOR SEGUINDO O CURSO DO ESÔFAGO COM ATENUAÇÃO IGUAL A DA ÁGUA.
RadioGraphics 2002; 22:S79–S93
Massas Mediastinais Posteriores
MEDIASTINO POSTERIOR
RadioGraphics 2007; 27:657–671
TUMORES NEUROGÊNICOS
• Crianças: ganglioneuroma(neoplasma composto de fibras nervosas e células ganglionares maduras) e neuroblastoma(sarcoma que consiste em neuroblastos malignos) – surgem no gânglio simpático torácico
• Adultos: neurofibroma(tumor geralmente benigno de nervos periféricos) e neurilemoma ou schwannoma(tipo mais comum de tumor neurogênico, usualmente isolado, encapsulado e benigno) – desenvolvem-se dos nervos costais periféricos
TUMORES NEUROGÊNICOS
• Geralmente assintomáticos, porém podem produzir dor nas costas e estenderem-se através do forame intervertebral produzindo uma síndrome compressiva da medula(tumores em Halteres).
• Radiologia: massa arredondada ou oval com limites bem definidos na goteira paravertebral, projetando-se geralmente para um lado do mediastino posterior.
TUMORES NEUROGÊNICOS
• Achados característicos:• Ganglioneuroma: massa de tecidos moles
alongadas• Neurofibroma: massa circular• Neuroblastoma: espículas centrais ou um
bordo periférico de calcificação
Neurofibroma
RadioGraphics 2002; 22:911–934
LESÕES DE ESÔFAGO
• Neoplasias• Cistos de duplicação• Divertículos• Dilatação difusa• Hérnias de hiato• Varizes paraesofágicas
CARCINOMA DE ESÔFAGO
• 4 a 10% das malignidades gastrointestinais• FR: álcool, tabagismo, DRGE, carcinógenos ingeridos,
danos à mucosa• O carcinoma de células escamosas é o mais comum.
Adenocarcinoma fica em segundo lugar (FR: esôfago de Barret)
• Sintomas: disfagia progressiva e perda de peso; dor torácica, rouquidão, anemia
CARCINOMA DE ESÔFAGO: IMAGENS
• RX simples: alargamento do mediastino (pelo tumor ou dilatação esofágica próxima a obstrução), espessamento do ângulo traqueoesofágico. Desvio da traquéia
• RX contrastado: lesão achatada, em placa, ulceração central; irregularidades de mucosa; estreitamento luminal – obstrução
• TC: massa intratorácica, espessamento de paredes de esôfago, perda dos planos gordurosos adjacentes, acometimento d linfonodos
• RM: define melhor a relação da massa esofágica com as estruturas adjacentes;
CARCINOMA DE ESÔFAGO
MASSA NO MEDIASTINO MÉDIO E POSTERIOR, COM NÍVEL HIDROAÉREO AO LONGO DO LADO DIREITO
ARQUEAMENTO ANTERIOR DA TRAQUÉIA
MASSA LOBULADA HETEROGÊNEA, COM DESLOCAMENTO E ULCERAÇÃO DO ESÔFAGO
HÉRNIAS DE HIATO• Por deslizamento, paraesofágica e mista
• Por deslizamento: junção gastroesofágica acima do diafragma. Podem ser reduzida com variações na pressão abdominal
• RX de tórax: nível hidroaéreo em massa atrás do coração
• TC: hiato esofágico aumentado, herniação do estômago, tecido adiposo, e às vezes líquido ascítico
• Assintomáticas ou refluxo, regurgitação, dor abdominal e disfagia
• Hénias paraesofágicas: herniação do estômago anteriormente ao esôfago, com a junção gastroesofágica em posição normal
• Complicações: gastrite hemorrágica, úlceras gástricas e volvo gástrico
HÉRNIAS DE HIATO
HÉRNIA DE HIATO
• Causa comum de massa mediastinal
• Pode ser assintomática ou produzir dispnéia, dor torácica retroesternal e desconforto epigástrico.
• Radiologia: massa de tecidos moles arredondada, com nível hidroaéreo, localizando-se à esquerda em 70% dos casos. Hérnias maiores podem conter também fígado, omento e intestino delgado.
HÉRNIA DE HIATO
HÉRNIA DE BOCHDALEK
• Defeito persistente do desenvolvimento posterior do diafragma, produzido por uma incompetência da membrana do canal pleuroperitoneal de se fundir com o mesentério esofagiano dorsal medialmente e a parede corporal lateralmente. A maioria(90%) ocorre no hemidiafragma esquerdo e podem conter gordura retroperitoneal, rim, baço e até a flexura esplênica do cólon e intestino delgado.
• Em neonatos pode ocasionar um distúrbio respiratório, e em adultos pode levar a desconforto abdominal ou em ambas as idades serem assintomáticos.
MENINGOCELE TORÁCICA LATERAL
RadioGraphics 2002; 22:S79–S93
Outras Lesões Mediastinais
CONDIÇÕES DIVERSAS• MEDIASTINITE: pneumomediastino, alargamento de
mediastino superior, derrame pleural
• HEMORRAGIAS MEDIASTINAIS: trauma é a causa mais comum. Alargamento do mediastino no RX
• PNEUMOMEDIASTINO: ruptura alveolar, ruptura de estruturas mediastinais, perfuração de faringe, traquéia ou esôfago, etc.
• LIPOMATOSE MEDIASTINAL: alargamento do mediastino superior com borda lobulada;
PNEUMOMEDIASTINO• Geralmente apresenta-se como achado incidental, entretanto
pode ocasionar dor torácica com piora a respiração ou a deglutição.
• Etiologia: perfuração de esôfago após endoscopia, síndrome de Mallory-Weiss, ruptura de brônquio ou traquéia após broncoscopia ou trauma torácico, pressão de ventilação positiva intermitente, asma, pneumoperitônio, etc.
• Radiologia: grandes volumes podem ser identificados na região cervical em radiografias de tórax em PA e volumes menores em imagens laterais, atrás do coração ou esterno.
PNEUMOMEDIASTINO
RadioGraphics 2000; 20:1043–1057
HEMORRAGIA MEDIASTINAL
• Ocorre após trauma fechado ou penetrante, ruptura de aneurisma da aorta ou problemas da coagulação sanguínea
ARTÉRIAS CORONÁRIAS
ATEROSCLEROSE
TC DE CORONÁRIAS