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O TEMPO NAS PROFECIAS CÉSAR B. RIEN [email protected] 25 SEMINÁRIO DE ESCATOLOGIA MÓDULO II A FORÇA TEMPORAL PROSPECTIVA CÉSAR BRASIL RIEN

MÓDULO II A FORÇA TEMPORAL PROSPECTIVA · PDF fileComentário Bíblico Adventista del Séptimo Día, Pacific Press Publishing Association, Mountain View, California, USA, Primera

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O TEMPO NAS PROFECIAS

CÉSAR B. RIEN [email protected]

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SEMINÁRIO DE ESCATOLOGIA

MÓDULO II

A FORÇA TEMPORAL

PROSPECTIVA

CÉSAR BRASIL RIEN

O TEMPO NAS PROFECIAS

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SIGNIFICADO ESCATOLÓGICO:

A FORÇA TEMPORAL PROSPECTIVA

O significado escatológico da expressão bíblica tempo determinado de-

corre do modo como ela é usada pelos profetas e outros escritores bíblicos, mediante

a inspiração do Espírito Santo (Dan. 11:27, 29, 35; Hab. 2:3; Apo. 11:18). Isto signifi-

ca que, por diversas vezes, nas Escrituras, a expressão tempo determinado é utiliza-

da sem fazer menção direta às estações climáticas ou às Festas Estivais.

Outro ponto importante, que devemos salientar, é que essa expressão bíbli-

ca não permite que seja calculado o ano ou a data do cumprimento da promessa/pro-

fecia feita por Deus, mas sempre mantém o sentido de um tempo especial no qual o

Senhor se manifestará em favor de Seu Povo.

Este uso é proveniente de um fato muito singular, ocorrido na era patriarcal,

no período em que somente existia a tradição oral, anterior à existência das Escritu-

ras. O fato ao qual nos referimos integra a experiência de fé vivida por Abraão no

decorrer de sua peregrinação, enquanto aguardava o cumprimento das promessas

que o Senhor lhe havia feito. O evento histórico vivido pelo “Pai da Fé” foi posterior-

mente registrado nos Escritos Sagrados, acredita-se que pelo próprio Moisés, para

que nos possamos inspirar na atitude de humildade, confiança e fé que aquele Pa-

triarca manifestou (Rom. 4:18 a 25).

A Bíblia nos relata, em Gên. 15, que o Senhor manteve um diálogo pessoal

com Abraão para confirmar a promessa que lhe havia feito e para fazer Aliança com

ele e seus descendentes. A promessa parecia muito demorada em cumprir-se, pois o

Patriarca estava em idade muito avançada e aos olhos humanos parecia impossível

que ele e sua idosa esposa pudessem vir a gerar um filho.

Nessa ocasião, o Senhor profetizou a Abraão que sua descendência seria

submetida à escravidão por cerca de 400 anos, mas que passado esse tempo eles

ganhariam a liberdade e sairiam com muitas riquezas (Gên. 15:14). Então, fez Aliança

com ele.

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OS ISRAELITAS PADECERAM SOB A ESCRAVIDÃO NO EGITO

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O cumprimento dessa promessa/profecia está relatado em Êxo. 12:

“Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Senhor saíram da terra do Egito.

“Esta noite se observará ao Senhor, porque nela os tirou da terra do Egito: esta é a noite do Senhor, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações...

“Naquele mesmo dia tirou o Senhor os filhos de Israel do Egito, segundo

as suas turmas.” – Êxo. 12:41, 42 e 51. 26

[grifos supridos]

Alguns dirão: a expressão mesmo dia refere-se ao dia instituído em Êxo.

12:3, 5, 6 e 12. Mas o verdadeiro sentido da expressão é transcender essa instituição

imediata e remeter-nos ao dia em que o Senhor havia conversado com Abraão, 430

anos antes. Essa expressão tem como objetivo determinar que a data em questão era

a data de ‘aniversário’ do diálogo que o Senhor havia mantido com Abraão, muitos

séculos antes do Êxodo.

Com isto fica estabelecido que a expressão nesse mesmo dia refere-se ao

dia em que se completaram os quatrocentos e trinta anos, que é o dia no qual deve-

ria cumprir-se a profecia. Portanto, esse era o mesmo dia no qual o Senhor havia

feito a promessa a Abraão no passado. Se Êxo. 12:2, 6 e 17 estabelece que esse era

o dia posterior ao 14° dia do 1° mês (Aviv/Nisan), então, conseqüentemente, o dia no

qual Deus havia profetizado a Abraão também era o dia 15 de Aviv/Nisan (após o pôr-

do-sol do dia 14: ver Gên. 1:4, 8, 13; Lev. 23:32).

Mesmo não existindo ainda o calendário judaico, na época de Abraão, isso

não invalida o fato de que a contagem do tempo de 430 anos deveria findar no mes-

mo dia em que o Senhor havia feito Suas promessas àquele patriarca, porque todas

as datas fazem aniversário no mesmo dia e no mesmo mês, todos os anos.

Como o Plano da Redenção faz uso do calendário judaico, os ocidentais

necessitam fazer a conversão para as datas do calendário gregoriano. É importante

notar, também, que o mês de Aviv/Nisan (março/abril) corresponde à estação climá-

tica da Primavera, no Hemisfério Norte, onde se situa Israel.

_________________________ 26. Bíblia Sagrada, versão Almeida Revista e Atualizada, Sociedade Bíblica do Brasil, 1969, Rio de Janeiro-RJ.

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ISRAEL FOI LIBERTADO DO CATIVEIRO NA PRIMAVERA

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Copyright © João Luiz Cardozo - Série Verdades Bíblicas

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Assim como Abraão havia oferecido um sacrifício à tarde (Gên. 15:7 a 12 e

17), também os filhos de Israel realizaram o sacrifício do cordeiro pascal na tarde do

dia 14 de Aviv/Nisan, estando ainda no Egito. Os israelitas marcaram as ombreiras e

as vergas das portas com o sangue do cordeiro (Êxo. 12:7), para não serem atingidos

pela praga destinada aos egípcios. Naquela noite, de 14 para 15 de Aviv, efetuou-se

a passagem do Anjo Destruidor e a morte dos primogênitos, motivando o Faraó a or-

denar a Moisés que levasse o Povo de Israel para fora do Egito (Êxo. 12:29 a 43).

Vejamos o esquema abaixo:

É relevante observar que a entrada do Povo de Israel na Terra Prometida

ocorreu em concomitância com as Festas da Primavera (Jos. 5:10 a 12). Observe es-

se outro esquema:

Por quê é relevante essa “coincidência”? Porque isso significa que Israel

começou a tomar posse de Canaã na mesma época do ano (na Primavera) na qual o

Senhor havia renovado Sua promessa a Abraão (Gên. 15:16 a 21). A promessa de

libertação do cativeiro egípcio, e da posse de Canaã, foram feitas a Abraão na Pri-

mavera (noite de 14/15 de Aviv/Nisan).

O cumprimento, pela libertação de Israel da servidão no Egito, ocorreu na

Primavera (14/15 de Aviv/Nisan). A posse da Terra de Canaã, por Israel, iniciou seu

cumprimento na Primavera (14/15 de Aviv/Nisan). Nada disso é coincidência!

Primavera Páscoa (Primavera) 14/15 de Nisan 14/15 de Nisan

Deus Profetiza a Abraão ______ Cumprimento da Profecia Era Patriarcal 430 Anos Libertação do Cativeiro

Páscoa (Primavera) Páscoa (Primavera) 14/15 de Nisan 14/15 de Nisan

EGITO CANAÃ LIBERTAÇÃO 40 Anos TERRA PROMETIDA

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Tudo isso foi previamente planejado pelo Senhor, para ensinar Seus filhos

a terem fé em Suas promessas. Assim sendo, podemos fazer a seguinte conclusão:

O comentário abaixo tem o sentido de confirmar isso:

“Tempo. No grego é kairós, um tempo particular com um propósito defini-

do.” 27

[grifos supridos]

Na Bíblia, a palavra kairós e suas flexões são utilizadas para designar um

tempo especial no qual o Criador deseja encontrar-Se com Seu povo. Essa palavra

também transmite a idéia de que um acontecimento especial foi planejado por Deus

com muita antecedência. Ou seja, ela dá a entender que há um planejamento inteli-

gente em todo o Plano da Redenção, com um propósito a ser alcançado no futuro.

Sendo que o Antigo Testamento (AT) foi escrito no idioma hebraico, a pa-

lavra usada para a expressão tempo determinado é “mow’ed”. [grifamos] Quando

ocorreu a tradução do AT para o grego, chamada Septuaginta, foi escolhida a palavra

grega “kairós” para a mesma expressão. Leiamos o original grego da Septuaginta:

” - Lev. 23:4 [grifo suprido]

Sua tradução é: "São estas as festas fixas do Senhor, as santas convoca-

ções, que proclamareis no seu tempo determinado." (Confirmar em Êxo. 23:15-17).

Em caracteres do alfabeto latino, kairóis é uma flexão da palavra kairós.

Quando o Novo Testamento foi traduzido para o grego, a palavra grega kairós foi

utilizada com o mesmo sentido e significado do Antigo Testamento.

_________________________ 27. Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Día, Pacific Press Publishing Association, Mountain View, California, USA, Primera Edición, 1981, Tomo 7, p. 820 (comentário de Apo. 11:18). 28. Blue Letter Bible On Line (www.blueletterbible.com).

A força temporal prospectiva está focalizada no futuro

cumprimento das promessas/profecias, dadas por Deus em favor de Seu povo.

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A CRUZ E O TEMPO DETERMINADO

Ao referir-se ao tempo da morte de Cristo na cruz, Paulo, o Apóstolo dos

Gentios, inspirado pelo Espírito Santo, nos faz uma revelação muito importante.

Vejamos, primeiramente, o texto grego neotestamentário da Epístola aos Romanos:

” 29

- Rom. 5:6. [grifo suprido]

Podemos traduzir esse texto da seguinte forma: “Porque Cristo, quando nós

ainda éramos fracos, no tempo determinado, morreu pelos ímpios.” – Rom. 5:6.

[grifos supridos]

A Bíblia de Jerusalém contém a tradução mais aproximada do sentido que

é dado pela palavra grega kairon, que é outra flexão da palavra grega kairós:

“Foi, com efeito, quando ainda éramos fracos que Cristo, no tempo marca-

do, morreu pelos ímpios.” – Rom. 5:6. 30

[grifos supridos]

O tempo marcado, ao qual se refere a Escritura, está registrado nos

Evangelhos (João 18:28 e 19:14). Na opinião do comentarista bíblico, H. Douglas

Buckwalter:

“A morte de Jesus não foi acidental... (Rom. 6:10; Heb. 7:27 e 9:26; I Ped. 3:18), tendo ocorrido exatamente quando Deus havia planejado (Rom.

5:6)...” 31

[grifos supridos]

Nos Evangelhos está registrado que Cristo foi crucificado e morto no Dia da

Páscoa (João 19:14 e 17-37). Fica, então, evidenciado, que a morte do Cordeiro anti-

típico ocorreu no tempo exato que estava previsto para acontecer esse evento, no

Plano da Redenção: o mesmo dia e hora em que era sacrificado o cordeiro pascal.

_________________________ 29. Novo Testamento Trilíngüe. Novum Testamentum Graece - 4ª edição. Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados por SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, São Paulo-SP, 1998, reimpressões: 1999, 2000, 2001, 2003. (Em Grego, Português e Inglês). 30. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição, revista. Ed. Paulinas – SP, Brasil, 1985. ISBN 85-0500365-9. 31. Buckwalter, H. Douglas in Baker’s Evangelical Dictionary of Biblical Theology. Edited by Walter A. Elwell. Copyright 1996 by Walter A. Elwell. Published by Baker Books, a division of Baker Book House Company, PO Box 6287, Grand Ra-pids, Michigan 49516-6287. All rights reserved. Verbete „Time‟.

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A MORTE DE JESUS

OCORREU NO

TEMPO DETERMINADO.

(ROM. 5:6)

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Assim, fica demonstrado que o Senhor estabeleceu uma relação teológico-

profética entre a expressão tempo determinado e as Festas Religiosas (Lev. 23:4). A

essa relação teológico-profética chamamos de sentido escatológico, conforme

podemos ler abaixo:

“Kairós. tempo de Deus, isto é, Seu tempo determinado, concernente às ações de Deus na história da salvação de Israel (exemplo: Êxodo 34:18; Números 9:13; Deuteronômio 1:9, 16, 18)... Kairós pode assumir significado escatológico como „um ponto no futuro‟ quando Deus irá agir (Jeremias 3:17; cf. 4:11 [do jul-

gamento]; cf. 14:8). ...” 32

[grifos supridos]

Esse sentido escatológico da expressão tempo determinado faz com que

surja a força temporal prospectiva da expressão. Ela indica que há uma designa-

ção Divina quanto ao tempo do futuro cumprimento escatológico das promes-

sas/profecias incluídas pelo Senhor no Plano da Redenção.

A ocorrência do sentido escatológico juntamente com a força preditiva, já

estudada, estabelece uma intensificação e o surgimento da força temporal prospec-

tiva/preditiva da expressão tempo determinado. Isso possibilita seu uso pela Revela-

ção nas profecias de tempo escatológico e específico.

Portanto, a expressão tempo determinado foi Divinamente designada

para essa finalidade.

Os tipos possuem a sua própria força prospectiva/preditiva, como veremos

adiante, mas essa força está voltada exclusivamente para os fatos históricos reais

que eles prefiguram. Deste modo, a força prospectiva/preditiva do tipo indica a ocor-

rência futura de algum evento ligado ao Plano da Salvação. Já a expressão tempo

determinado tem sua força prospectiva/preditiva diretamente ligada ao tempo (oca-

sião) do cumprimento antitípico.

O comentário, a seguir transcrito, confirma esse fato:

_________________________ 32. The Complete Biblical Library – The New Testament Greek-English Dictionary Zeta-Kappa, vol. 13, page 213, Printed in United States of America 1990 by R. Donnelley and Sons Company, Chicago, Illinois 60606.

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“Tempo. Gr. kairós, „tempo‟, com o significado de... um tempo estabeleci-

do de antemão para um acontecimento particular.” 33

[grifos supridos]

A força temporal prospectiva/preditiva da expressão tempo determina-

do, que é uma intensificação da certeza e da previsão infalível, impulsiona/ obriga

esse evento futuro a ocorrer na ocasião específica indicada: na Primavera, se o tipo

estiver contido numa das Festas da Primavera; no Outono, se estiver contido numa

das Festas do Outono.

A maior evidência disso ocorre em o Novo Testamento, onde os Apóstolos

de Jesus tiveram enorme cuidado em relatar os fatos ocorridos nos dias das Festas

da Primavera, em relação direta com a vida e obra de Cristo, indicando, assim, que

as Festas Religiosas da Primavera tinham como objetivo precípuo apontar para o Pri-

meiro Advento e para a Salvação da Humanidade.

Para fins exclusivamente didáticos, podemos afirmar que, de certa forma,

as forças proféticas preditiva e prospectiva foram previamente programadas pelo

Criador, para conduzirem os eventos profetizados a ocorrerem na ocasião exata e

precisa que o Senhor determinou para eles ocorrerem na História. Vejamos o resumo

no diagrama abaixo:

PROMESSA FEITA A ABRAÃO

NA PRIMAVERA

CUMPRIMENTO DA PROMESSA

NA PRIMAVERA

1) Libertar seus descendentes (Gên. 15:13-14) 1) Libertação do cativeiro (Êxo. 12:6, 29-43)

2) Levá-los para a Terra de Canaã (Gên. 15:16) 2) Posse da Terra Prometida (Jos. 5:10-12)

3) Libertação espiritual (por prefiguração) 3) Redenção da ação do pecado (João19:14-37)

Ficou evidenciado que devemos dar atenção aos detalhes que Deus man-

dou Moisés, Josué e o Apóstolo João registrarem, para nós, na Bíblia. Nada foi regis-

trado por acaso. A profecia dada a Abraão serve de modelo para outras profecias. Ela

contém várias promessas, que se cumprem em épocas diferentes, mas, sempre, na

mesma estação climática. Neste caso cumpriram-se na Primavera, mas pode aconte-

cer, noutras profecias, que as promessas sejam cumpridas na estação do Outono. _________________________

33. Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Día, Pacific Press Publishing Association, Mountain

View, California, USA, Primera Edición, 1981, Tomo 7, p. 748 (comentário de Apo. 1:3), ISBN 0-8163 -9957-3.

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Prova do Módulo II

1- A qual patriarca bíblico Deus prometeu fazer de sua descendência uma grande nação? a) Enoque. b) Matusalém. c) Abraão. 2- Além de prometer ao Pai da Fé que teria um filho na velhice, o que mais o Senhor profetizou a

Abraão em Gen. 15:14? a) Que seus descendentes seriam muito pobres. b) Que seus descendentes seriam escravos por 400 anos e depois seriam libertados com riquezas. c) Que seus descendentes não formariam uma grande nação. 3- A Bíblia, ao falar sobre a libertação de Israel do cativeiro egípcio, em Êxo. 12:41 e 51, diz que o

fato ocorreu “naquele mesmo dia”. Qual o sentido da expressão “mesmo dia” nesse contexto? a) Significa que a libertação ocorreu no aniversário da data em que Deus profetizou a Abraão. b) Significa que o livramento de Israel aconteceu no dia escolhido por Moisés. c) Significa que não foi Deus quem libertou Seu povo e, sim, o Faraó do Egito. 4- Se o aniversário da promessa de libertação ocorreu na Primavera do Hemisfério Norte, isso signi-

fica que a promessa feita a Abraão ocorreu em qual estação do ano? a) Outono. b) Primavera. c) Verão. 5- Abraão recebeu ordem de Deus para fazer um sacrifício de animais na tarde anterior à noite em

que ele recebeu a promessa do Senhor de que sua descendência seria libertada do cativeiro. De-pois de 400 anos, na data do aniversário, o que fizeram os israelitas por ordem Divina?

a) Arrumaram a bagagem para a fuga. b) Não deram importância nenhuma à data de aniversário da promessa de libertação. c) Sacrificaram o cordeiro pascal e comeram-no com ervas amargas e pães asmos. 6- A exatidão do cumprimento da promessa de libertação, na mesma estação climática em que havia

sido dada a Abraão (Primavera) fez surgir a festa judaica da Páscoa. Isso significa que: a) Deus escolheu essa ocasião para ter um encontro especial com Seu Povo. b) Não significa nada. c) Pode significar alguma coisa. 7- A posse de Canaã pelos israelitas também ocorreu na Primavera (Jos. 5:10 a 12). Qual o signifi-

cado disso para o estudo das profecias contidas nas festas judaicas de Lev. 23? a) Significa que Deus gosta somente da Primavera. b) Significa que as festas contêm a força temporal prospectiva. c) Significa que o Inverno não é uma boa estação. 8- Qual é uma das importantes características da força temporal prospectiva? a) Ela não funciona. b) Talvez ela funcione. c) Ela está focalizada no futuro cumprimento das profecias dadas por Deus em favor de Seu Povo. 9- Na Bíblia, a palavra hebraica mow’ed foi traduzida para o grego, na Septuaginta, como kairós.

Qual é um dos seus importantes significados? a) Um tempo estabelecido de antemão para um acontecimento particular. b) Um tempo sem significado nenhum. c) Um tempo sem importância. 10- Outro significado para kairós é: “um ponto no futuro, quando Deus irá agir”. Sendo que a Páscoa

foi dada aos judeus, para observância perpétua, isso significa que Jesus, como “Cordeiro de Deus que tira os pecados do Mundo”, deveria ser sacrificado em que ocasião específica?

a) Em qualquer estação do ano, menos na Primavera. b) Deus planejou com antecedência que Jesus seria morto no dia do sacrifício do cordeiro pascal. c) Jesus devia ter fugido e não devia ter sido crucificado.