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Manual de identificaode percevejos
da soja
Autor: Paulo Edimar Saran
Paulo Edimar Saran
Manual de identificaode percevejos
da soja
S u a s a t i v i d a d e s p r o fi s s i o n a i s t i v e r a m
i n c i o e m 1 9 9 0 e m l a v o u r a s d e a l g o d o
n o E s t a d o d o P a r a n . N e s s e p e r o d o , f o i
p r e m i a d o p o r d o i s a n o s c o n s e c u t i v o s
c o m o p a d r o e m M o n i t o r a m e n t o
d e p r a g a s n a c u l t u r a d o a l g o d o n o
E s t a d o d o P a r a n .
D e 1 9 9 4 a 2 0 0 5 , a t u o u e m a s s i s t n c i a
t c n i c a , p e s q u i s a , d e s e n v o l v i m e n t o
d e m e r c a d o e m a r k e t i n g n o s e s t a d o s
d o P a r a n e d e S o P a u l o ( 1 9 9 4 a
1 9 9 7 ) , m i g r a n d o p a r a a s r e g i e s d e
c e r r a d o , o n d e a t u o u n o s e s t a d o s d e
M a t o G r o s s o , G o i s , M a t o G r o s s o d o
S u l , B a h i a e M a r a n h o ( 1 9 9 7 a 2 0 0 5 ) .
P a u l o E d i m a r S a r a n
As diversidades entre as regies e as vrias atividades realizadas foram fundamentais para o acmulo do conhecimento tcnico atual.Desde 2005, atua como consultor tcnico em lavouras de algodo e soja na regio oeste da Bahia, onde proprietrio da empresa Solo e Planta Consultoria Agronmica, e desenvolve treinamentos tcnicos para profissionais iniciantes e reciclagem tcnica para profissionais experientes nas culturas do algodo e da soja.Para a execuo e o aprimoramento dos treinamentos tcnicos e confeco dos manuais tcnicos, acumula um acervo particular de milhares de fotos sobre os temas abordados (insetos, pragas e benficos, doenas e fisiologia de plantas) que so renovadas constantemente.
A g r a d e c i m e n t o s
a o s f a m i l i a r e s
A l z i r a C a t a r i n a B . S a r a n
( M e )
J o o S a r a n
( P a i )
J o o S a r a n
( F i l h o )
M a u r o E d s o n S a r a n
( I r m o - i n m e m o r i a n )
S e l m a F . d o s S a n t o s S a r a n
( E s p o s a )
Introduo .................................... 02Apresentao ............................... 04Perodos e pocas de ocorrncia ................................ 08 Percevejo castanho ...................... 10Percevejo verde............................ 14Percevejo pequeno ...................... 18Percevejo marrom ....................... 23Percevejo asa preta ...................... 28Percevejo barriga verde .............. 31Registros fotogrficos ................. 35Bibliografia ................................... 35
Sumrio
O b s e r v a n d o a s m u d a n a s d e
c o m p o r t a m e n t o d a s p r a g a s n o c u l t i v o
d a s o j a n o s l t i m o s a n o s , o n d e a s
p r a g a s s u g a d o r a s c o m o o s p e r c e v e j o s
v m c r e s c e n d o d e i m p o r t n c i a e m
r e l a o s m a s t i g a d o r a s , e x e m p l o
a s l a g a r t a s , m o n t a m o s u m m a n u a l
p r t i c o d e b o l s o p a r a a u x i l i a r n a r p i d a
i d e n t i fi c a o d o s p e r c e v e j o s .
P e r c e v e j o s s o i n s e t o s s u g a d o r e s
c o m c o m p o r t a m e n t o c a r a c t e r s t i c o e
g r a n d e p o t e n c i a l d e d a n o n a c u l t u r a
d a s o j a . C o m a b r a n g n c i a n a c i o n a l
e o c o r r n c i a n a s p r i n c i p a i s r e g i e s
p r o d u t o r a s d o p a s .
O c o n t r o l e q u m i c o c o m o f e r r a m e n t a
d o m a n e j o d e p r a g a s n a c u l t u r a d a
s o j a u m a d a s p r i n c i p a i s e s t r a t g i a s
c a p a z e s d e e v i t a r o u r e d u z i r o s d a n o s
c a u s a d o s p e l o s p e r c e v e j o s . A c o r r e t a
i d e n t i fi c a o d o s p e r c e v e j o s m u i t o
i m p o r t a n t e p a r a d e t e r m i n a r o s n v e i s
d e i n f e s t a o e a s s i m d e fi n i r a p o c a
e a p r t i c a m a i s a d e q u a d a s p a r a
o c o n t r o l e .
I n t r o d u o
2
Este manual foi elaborado com o objetivo de munir tcnicos, agrnomos e produtores interessados em conhecer melhor os principais pecevejos de ocorrncia na soja e seus estgios de desenvolvimento.
Com foco em soluces para manejo de pragas, a FMC busca contribuir com a gerao de informao tcnica de forma prtica e acessvel.
Gustavo CanatoGerente de Produto InseticidasFMC Agricultural Products
3
O s p e r c e v e j o s r e p r e s e n t a m u m d o s
g r u p o s m a i s i m p o r t a n t e s d e i n s e t o s
n o c i v o s c u l t u r a d a s o j a . D e n t r e o s
p e r c e v e j o s , o s d e m a i o r i m p o r t n -
c i a p e r t e n c e m f a m l i a p e n t a t o m i d a e
q u e s u g a m o s r a m o s , h a s t e s e v a g e n s
e m f o r m a o e o s g r o s , i n j e t a n d o
t o x i n a s e i n o c u l a n d o f u n g o s q u e
c a u s a m m a n c h a s , s e g u i d o s p e l o
p e r c e v e j o c a s t a n h o , q u e p e r t e n c e
f a m l i a c y d n i d a e , q u e s u g a a s r a z e s .
O s p e r c e v e j o s p e n t a t o m d e o s q u a n d o
s u g a m o s r a m o s e h a s t e s p r o v o c a m a
r e t e n o f o l i a r e d i fi c u l t a m a c o l h e i t a ;
q u a n d o s e a l i m e n t a m d a s v a g e n s
e m f o r m a o , p r o v o c a m v a g e n s
c h o c h a s e s e c a s s e m f o r m a o d e
g r o s ; e q u a n d o a t i n g e m d i r e t a m e n t e
o s g r o s p r o v o c a m m u r c h a m e n t o ,
m - f o r m a o e m a n c h a s , a f e t a n d o
a p r o d u t i v i d a d e e a q u a l i d a d e d a s
s e m e n t e s .
A p r e s e n t a o
4
A cada nova safra so observadas populaes crescentes desses insetos, fruto de monitoramentos inadequados e de aplicaes que no atingem o alvo ou so realizadas de forma indiscriminadas e que provocam a tolerncia ou resistncia e rpidas reinfestaes dos percevejos. To importante quanto identificar a presena de percevejos adultos nas lavouras conhecer seu ciclo biolgico, identificando tambm as posturas e as fases das ninfas (composta por cinco estdios ou instares) e entender seu comportamento no ambiente em que se encontra, seja ele lavouras cultivadas ou plantas hospedeiras (involuntrias ou silvestres), que muitas vezes so as principais fontes das infestaes primrias das lavouras de interesse econmico.Na soja, a colonizao se inicia no final da fase vegetativa (Vn) e incio da fase reprodutiva (R1 e R2) com a migrao dos hospedeiros alternativos.
5
A p a r t i r d a f a s e R 3 , i n i c i a - s e a
r e p r o d u o n a s l a v o u r a s e u m
e x p r e s s i v o a u m e n t o d o n m e r o d e
n i n f a s .
A m a i o r s u s c e t i b i l i d a d e d a
l a v o u r a a o a t a q u e d e p e r c e v e j o s
p e n t a t o m d e o s o c o r r e n a f a s e
R 4 ( fi n a l d o d e s e n v o l v i m e n t o
d a s v a g e n s ) e f a s e R 5 . 1 ( i n c i o d e
e n c h i m e n t o d o s g r o s ) , q u a n d o
o c o r r e u m a u m e n t o d a s p o p u l a e s .
A f a s e c r t i c a s e e s t e n d e a t a f a s e
R 6 ( g r o v e r d e o u v a g e m c h e i a ) ,
q u a n d o o s p e r c e v e j o s a t i n g e m
o p i c o p o p u l a c i o n a l , e t e n d e a
d e c r e s c e r a p a r t i r d a f a s e R 7 ( i n c i o
d a m a t u r i d a d e ) .
N a f a s e R 8 ( d e s f o l h a n a t u r a l ) a t R 9
( m a t u r i d a d e p l e n a ) o c o r r e m o a c m u l o
d e i n s e t o s e m a l g u m a s p l a n t a s c o m
a t r a s o fi s i o l g i c o e a d i s p e r s o p a r a
p l a n t a s h o s p e d e i r a s a l t e r n a t i v a s .
A s d i f e r e n t e s d a t a s d e p l a n t i o e n t r e
a s p r o p r i e d a d e s v i z i n h a s o u o s
p e r o d o s p r o l o n g a d o s d e p l a n t i o
n a m e s m a p r o p r i e d a d e t a m b m
6
interferem na dinmica da praga. As variedades precoces plantadas antecipadamente aos cultivos principais tambm antecipam as infestaes de percevejos que migram para as variedades de ciclo mdio ou tardio, aumentando assim o potencial de danos nas variedades plantadas posteriormente.Portanto, os amostradores tcnicos de campo devem monitorar as lavouras a fim de antecipar danos e evitar prejuzos, identificando todas as fases da praga (posturas, ninfas e adultos), e vistoriar as reas destinadas ao plantio, identificando espcies nocivas cultura a ser plantada. Este manual busca orientar de forma simples os profissionais envolvidos no processo produtivo, responsveis pelas amostragens nas lavouras, e recomendar formas de controle para antecipar danos, evitando prejuzos aos produtores.
7
VCV1
V3VN
V9R1
R2R3
R4R5.1
R5.2R5.3
R5.4R5.5
R6R7
R8R9
V2
Migrao de
insetos doshospedeiros ou
de diapausa
Perodo decolonizao
Perodode alerta
Perodocrtico
Perodo de dispero
Picopopulacional
Perodos de ocorrnciade percevejos na soja
N de percevejos
8
Cultivar de ciclo precoce
Ciclo
25 - 25 dias
Fase reprodutiva
120
N de dias
Cultivar de ciclo mdio
30 - 50 dias 120 a 130
Cultivar de ciclo tardio
50 - 65 dias > 130
Vegetativo Reprodutivo
VC V1 V3 VN V9 R1 R2 R3 R4 R5.1 R5.2 R5.3 R5.4 R5.5 R6 R7 R8 R9V2
Variao dos perodos reprodutivos em relao aos ciclosde cultivares de soja
9
O p e r c e v e j o c a s t a n h o p a s s a p e l a s
f a s e s d e o v o , n i n f a e a d u l t o e t e m
h b i t o s s u b t e r r n e o s . e n c o n t r a d o
n o s o l o a u m a p r o f u n d i d a d e d e
2 0 a 4 0 c m , v a r i a n d o n o s p e r o d o s
c h u v o s o s e d e e s t i a g e n s .
O s a d u l t o s s o d e c o r c a s t a n h a e
m e d e m a p r o x i m a d a m e n t e 0 , 8 m m
d e c o m p r i m e n t o . A s n i n f a s s o d e
c o r b r a n c a e d e t a m a n h o v a r i v e l ,
i n f e r i o r e s a 0 , 8 m m .
A r e p r o d u o s e x u a d a e a d i s p e r s o
d o s a d u l t o s o c o r r e a t r a v s d e
r e v o a d a s . O p e r c e v e j o c a s t a n h o p o d e
s e r e n c o n t r a d o n a s r a z e s d e d i f e r e n t e s
e s p c i e s d e p l a n t a s , t a n t o c u l t i v a d a s
q u a n t o s i l v e s t r e s e i n v a s o r a s .
A p r e s e n a d a p r a g a p o d e s e r
i d e n t i fi c a d a p e l a e x i s t n c i a d e u m
o d o r c a r a c t e r s t i c o q u e e l a e x a l a .
P e r c e v e j o c a s t a n h o
Scaptocoris castanea ( P e t r y , 1 8 3 0 )( H e m p t e r a : C y d n i d a e )
1 0
Os danos nas plantas atacadas so o crescimento retardado com cor amarelo-avermelhada e as razes com manchas escuras. Durante o perodo de estabelecimento da cultura, reduz o estande por consequncia da morte das plantas atacadas, e durante todo o ciclo da cultura afeta a produo devido suco continuada da seiva.
PC (Sc) Fig 01: Adultos de percevejo castanho no solo aps revoada.
11
1 2
P C ( S c ) F i g 0 2 : A d u l t o e n i n f a s
d e p e r c e v e j o c a s t a n h o n o s o l o .
P C ( S c ) F i g 0 3 : A d u l t o d e p e r c e v e j o
c a s t a n h o n o s o l o .
13
PC (Sc) Fig 04: Ninfa de p. castanho no solo.
PC (Sc) Fig 05: Ninfa de p. castanho no solo.
1 4
O s a d u l t o s s o d e c o r v e r d e - e s c u r a
c o m a f a c e v e n t r a l m a i s c l a r a .
A s a n t e n a s s o m a r r o n s c o m
m a n c h a s v e r m e l h a s n o s l t i m o s
s e g m e n t o s .
O s o v o s s o d e p o s i t a d o s e m
m a s s a , e m f o r m a h e x a g o n a l e s o
d e c o r i n i c i a l a m a r e l a , t o r n a n d o -
s e m a r r o n s o u r o s a d o s q u a n d o
p r x i m o d a e c l o s o d a s n i n f a s . S o
e n c o n t r a d o s n a p g i n a i n f e r i o r d a s
f o l h a s .
A s n i n f a s p o s s u e m h b i t o g r e g r i o
d u r a n t e o 1 e 2 i n s t a r e s .
D u r a n t e o 1 i n s t a r s o a l a r a n j a d a s .
D u r a n t e o 2 i n s t a r , t o r n a m - s e
p r e t a s e p o s t e r i o r m e n t e v e r d e s
c o m m a n c h a s a m a r e l a s e v e r m e l h a s
s o b r e o d o r s o .
D u r a n t e o 3 i n s t a r , s o p r e t a s c o m
m a n c h a s a m a r e l a s n o a b d o m e .
P e r c e v e j o v e r d e ( F e d e - f e d e )
Nezara viridula ( L i n n a e u s , 1 7 5 8 )( H e m p t e r a : P e n t a t o m i d a e )
15
Durante o 4 instar, so verdes e pretas com manchas brancas, amarelas e vermelhas sobre o dorso.Durante o 5 instar, so verdes com manchas brancas, amarelas e vermelhas sobre o dorso, podendo ser pretas na parte dorsal do abdome.
Ciclo biolgico:
Ovos: 12,7 dias
Ninfa 1 instar: 7,0 dias
Ninfa 2 instar: 8,9 dias
Ninfa 3 instar: 7,9 dias
Ninfa 4 instar: 8,9 dias
Ninfa 5 instar: 12,8 dias
Adultos (longevidade): 60 dias
1 6
P V ( N v ) F i g 0 1 : P o s t u r a d o p . v e r d e .
P V ( N v ) F i g 0 2 : N i n f a d o p e r c e v e j o v e r d e
e m 4 i n s t a r .
17PV (Nv) Fig 03: Adulto do p. verde.
1 8
O s a d u l t o s s o d e c o r v e r d e c o m
u m a l i s t r a d e c o r m a r r o m o u
v e r m e l h a n a a l t u r a d o p r o n o t o .
M e d e m a p r o x i m a d a m e n t e 1 0 m m
d e c o m p r i m e n t o . P o d e m a p r e s e n t a r
u m a c o l o r a o a m a r e l a d a n o fi n a l d a
v i d a .
O s o v o s s o d e p o s i t a d o s e m m a s s a s ,
d i s p o s t o s e m c o l u n a d u p l a , v a r i a n d o
d e 1 0 a 3 0 o v o s , t m f o r m a d e b a r r i l
e s o d e c o r p r e t a . A s p o s t u r a s
g e r a l m e n t e s o d e p o s i t a d a s n a s
v a g e n s , m a s t a m b m p o d e m s e r
e n c o n t r a d a s e m f o l h a s , c a u l e e r a m o s .
A s n i n f a s r e c m - e c l o d i d a s p o s s u e m
a b d o m e a v e r m e l h a d o e c a b e a e
t r a x p r e t o s ( n e s s e p e r o d o , a s n i n f a s
s o e n c o n t r a d a s e m g r u p o s p r x i m o s
a o s o v o s ) ; p o s t e r i o r m e n t e , t o r n a m - s e
d e c o r v e r d e c o m m a n c h a s v e r m e l h a s
e p r e t a s n o d o r s o .
P e r c e v e j o v e r d e p e q u e n o
( V e r d i n h o )
Piezodorus guildin ( W e s t w o o d , 1 8 3 7 )( H e m p t e r a : P e n t a t o m i d a e )
19
Ciclo biolgico:
Ovos: 7 dias
Ninfa 1 instar: 4 dias
Ninfa 2 instar: 6 dias
Ninfa 3 instar: 6 dias
Ninfa 4 instar: 7 dias
Ninfa 5 instar: 10 dias
Adultos (longevidade): 35 dias
2 0
P V P ( P g ) F i g 0 1 : P o s t u r a d o p e r c e v e j o
v e r d e p e q u e n o n a v a g e m .
P V P ( P g ) F i g 0 2 : N i n f a 1 i n s t a r
d o p . v e r d e p e q u e n o .
21
PVP (Pg) Fig 01: Ninfa 3 instar do p. verde pequeno.
PVP (Pg) Fig 02: Ninfa 5 instar do p. verde pequeno.
2 2
P V P ( P g ) F i g 0 1 : A d u l t o d o p . v e r d e p e q u e n o .
23
Os adultos medem cerca de 13 mm de comprimento, possuem expanses laterais do pronoto em forma de espinhos pontiagudos, so de cor marrom-escura com uma mancha branca em forma de meia-lua na extremidade do escutelo (acima da parte membranosa das asas).Os ovos so colocados em pequenas massas na forma de coluna, so de cor amarela e em nmero de 6 a 15 ovos. No incio, os ovos so bege e de acordo com o desenvolvimento do embrio adquirem uma colorao rsea.As ninfas inicialmente so de cor amarelada ou marrom-claro, tornando-se esverdeadas ou acinzentadas.
Percevejo marrom (Chifrudo, diabinho)
Euschistus heros (Fabricius, 1798)(Hemptera: Pentatomidae)
2 4
C i c l o b i o l g i c o :
O v o s : 7 d i a s
N i n f a 1 i n s t a r : 3 d i a s
N i n f a 2 i n s t a r : 4 d i a s
N i n f a 3 i n s t a r : 4 d i a s
N i n f a 4 i n s t a r : 4 d i a s
N i n f a 5 i n s t a r : 7 d i a s
A d u l t o s ( l o n g e v i d a d e ) : 7 8 d i a s
25
PM (Eh) Fig 01: Postura do percevejo marrom.
PM (Eh) Fig 02: Postura do percevejo marrom
2 6
P M ( E h ) F i g 0 3 : E c l o s o d o p e r c e v e j o
m a r r o m n a f o l h a .
P M ( E h ) F i g 0 4 : N i n f a 4 i n s t a r
d o p e r c e v e j o m a r r o m .
27
PM (Eh) Fig 05: Adulto do p. marrom.
PM (Eh) Fig 06: Adultos do percevejo marrom (acasalando).
2 8
O s a d u l t o s m e d e m e n t r e 1 1 a 1 4 m m
d e c o m p r i m e n t o . A s u a c o l o r a o
v e r d e , c o m e x c e o d a s a s a s , q u e
s o e s c u r a s ( c o m h e m i l i t r o p r e t o ) e
d a s a n t e n a s e p e r n a s , q u e p o d e m s e r
a m a r e l a d a s o u c a s t a n h a s .
O s o v o s s o d e p o s i t a d o s e m g r u p o ,
e m fi l e i r a s d u p l a s o u i s o l a d o s ; s o
v e r d e - c l a r o s e e c l o d e m a l g u n s d i a s
a p s a p o s t u r a .
A s n i n f a s s o a m a r e l a d a s c o m
p a r t e s e s v e r d e a d a s e m a n c h a s
a v e r m e l h a d a s , c i n z a s e p r e t a s s o b r e
o a b d o m e .
P e r c e v e j o a s a p r e t a
( P e r c e v e j o d a S o j a )
Edessa meditabunda ( F a b r i c i u s , 1 7 9 4 )( H e m p t e r a : P e n t a t o m i d a e )
29
PAP (Em) Fig 01: Postura do percevejoasa preta.
PAP (Em) Fig 02: Ninfa do percevejoasa preta.
3 0
P A P ( E m ) F i g 0 3 : A d u l t o d o p . a s a p r e t a .
31
O percevejo barriga verde (Dichelops furcatus) mais comumente encontrado no Sul do Brasil.Com tamanho aproximado de 1 cm de comprimento, colorao marrom na regio dorsal e abdome verde, possui nas laterais do protrax um par de espinhos que so da mesma colorao da cabea e do pronoto.Os ovos so depositados nas folhas e vagens, so verdes e encontrados em grupos no formato de pequenas placas.As ninfas so de cor marrom ou castanho com o abdome tambm verde e cabea pontiaguda bastante semelhantes aos adultos.
Percevejo barriga verdeDichelops furcatus (Fabricius, 1775) (Hemptera: Pentatomidae)
3 2
D i c h e l o p s m e l a c a n t h u s ( D a l l a s , 1 8 5 1 )
( H e m p t e r a : P e n t a t o m i d a e )
O p e r c e v e j o b a r r i g a v e r d e ( D i c h e l o p s
m e l a c a n t h u s ) m a i s c o m u m e n t e
e n c o n t r a d o n a s r e g i e s S u d e s t e e
C e n t r o - O e s t e d o B r a s i l .
P o s s u i c e r c a d e 1 c m d e
c o m p r i m e n t o , c o l o r a o m a r r o m
n a r e g i o d o r s a l e a b d o m e v e r d e ,
p o s s u i n a s l a t e r a i s d o p r o t r a x
u m p a r d e e s p i n h o s c o m a s p o n t a s
m a i s e s c u r a s d o q u e s u a c a b e a e
p r o n o t o .
O s o v o s s o d e p o s i t a d o s n a s f o l h a s
e v a g e n s , s o v e r d e s e e n c o n t r a d o s
e m g r u p o s n o f o r m a t o d e p e q u e n a s
p l a c a s .
33
PBV (Df) Fig 01: Ninfa do p. barriga verde (Dichelops furcatus).
PBV (Df) Fig 02: Adulto do p. barriga verde (Dichelops furcatus).
P B V ( D m ) F i g 0 3 : A d u l t o
d o p . b a r r i g a v e r d e ( D i c h e l o p s m e l a c a n t h u s ) .
3 4
Registros fotogrficos
Percevejo castanho PC (Sc) Fig 01 a PC (Sc) Fig 05
Percevejo verde PV (Nv) Fig 01 a PM (Nv) Fig 03
Percevejo verde pequeno PVP (Pg) Fig 01 a PV (Pg) Fig 05
Percevejo marrom PM (Eh) Fig 01 a PM (Eh) Fig 06
Percevejo asa preta PAP (Em) Fig 01 a PAP (Em) Fig 03
Percevejo barriga verde PBV (Df) Fig 01 a PBV (Df) Fig 02PBV (Dm) Fig 03
35
Bibliografia
Pragas da soja no Brasil e seu manejo integrado / Clara Beatriz Hoffmann-Campo [et al.]. - Londrina: Embrapa Soja, 2000. 70p. -- (Circular Tcnica / Embrapa Soja, ISSN 1516-7860; n. 30).
CORRA-FERREIRA, B.S.; PANIZZI, A.R. Percevejos da soja e seu manejo.Londrina: EMBRAPA-CNPSo, 1999. 45p. (EMBRAPA-CNPSo. Circular Tcnica, 24).
1. Soja - Inseto praga - Manejo. I. Panizzi, A.R. II. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Soja (Londrina, PR). III. Ttulo. IV. Srie. CDD 595.754.
3 5 0 E C
I d e n t i fi c a r u m p e r c e v e j o t o i m p o r t a n t e q u a n t o
s a b e r a n t e c i p a r a s s o l u e s p a r a q u e s e u s d a n o s
s e j a m r e v e r s v e i s . A c e s s e p e r c e v e j o s . c o m . b r
e u t i l i z e e s t a g r a n d e a r m a q u e a F M C p r e p a r o u
p a r a v o c c o n t r a e s s e s i n s e t o s .
P e r c e v e j o i d e n t i fi c a d o , p l a n t a o s o b c o n t r o l e .
p e r c e v e j s . c o m . b r
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