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7/29/2019 Manual de produo audiovisual
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1
n d i c e d a A p o s t i l a
R o t e i r o - 1 -
P l a n o s - 5 -
M o v i m e n t o s d e C m e r a - 8 -
L e n t e s - 9 -M o n t a g e m - 1 1 -
E l i p s e - 1 3 -
E i x o d e C m e r a - 1 4 -
D e p a r t a m e n t o - P r o d u o - 1 5 -
D e p a r t a m e n t o - D i r e o - 1 8 -
D e p a r t a m e n t o - S o m - 2 0 -D e p a r t a m e n t o - A r t e - 2 1 -
D e p a r t a m e n t o - F o t o g r a f i a e C m e r a - 2 2 -
D e p a r t a m e n t o - M o n t a g e m - 2 2 -
D e p a r t . - E d i o d e s o m e m i x a g e m - 2 3 -
D e p a r t a m e n t o - A d m i n i s t r a o - 2 4 -
M o d e l o s - A n l i s e T c n i c a - 2 6 -
M o d e l o s - D e c u p a g e m d e D i r e o - 2 7 -
M o d e l o s - D e c u p a g e m d e P r o d u o - 2 8 -
M o d e l o s - O r d e m d o D i a - 2 9 -
M o d e l o s - P l a n o d e F i l m a g e m - 3 0 -
C m e r a n a m o - 3 1 -
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Rote i r o
Na prtica, como o nome diz, o roteiro
cinematogrfico algo a ser seguido durante a
realizao de um filme. onde se encontram todas
as informaes necessrias para que os integrantes
da equipe tcnica do filme possam trabalhar de
forma harmoniosa visando mxima fidelidade com
o texto original.
sempre bom lembrar que o roteiro no
uma obra acabada. Muito ainda precisa ser feito
para que todo o seu contedo saia do papel.
No roteiro, define-se o fio condutor da trama,
ou seja, qual a histria principal a ser contada, bem
como as tramas paralelas (caso existam). A
quantidade e as personalidades dos diferentes
personagens tambm so definidas no roteiro, assim
como os ambientes onde os personagens vivem,
no s descritivamente talvez o menos importante
mas deve estar claro qual o clima do filme.
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Os dilogos caso sejam necessrios so
importantssimos em um roteiro e, portanto, devem
ser muito bem elaborados. So a forma com que ospersonagens iro se expressar. Tem que soar
naturais quando ditos por cada personagem.
Dilogos falsos podem custar a qualidade de um
filme, quebrando a tnue linha que divide a verdade
e a verossimilhana (nem tudo que acontece na vidareal aparenta ser real na tela do cinema).
O conflito fator primordial em qualquer
histria que se proponha a prender a ateno de
quem a est acompanhando. Em um roteiro no
diferente. O espectador deve sentir-se seduzido apermanecer na sala de projeo at o desfecho do
filme. Com a ajuda dos atores, do diretor, do
fotgrafo, tcnico de som e todos envolvidos, o
interesse pela histria contada no roteiro
primordial para a carreira de um filme. Sem acumplicidade do pblico no h cinema.
No caso de documentrio, depois de
minuciosa pesquisa sobre o tema a ser desenvolvido
no filme, ao invs do roteiro tradicional trabalhamos
com uma pauta onde as entrevistas definidas e as
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imagens a serem captadas conduziro o processo,
sempre prevendo brechas para acontecimentos no
planejados anteriormente. O roteiro de umdocumentrio, na verdade, muito mais uma
decupagem de edio, feita aps as filmagens.
Story Line: Em uma ou duas linhas, do qu se trata a histria.
Sinopse: Dependendo do tamanho do filme, uma lauda descritivado contedo do roteiro.
Argumento: Geralmente cinco laudas com as passagens mais
importantes do roteiro descrito de maneira detalhada. No caso de
longa metragem, muito usado na captao de recursos, pois no
to sucinta como a sinopse nem to grande como o roteiro.
Escaleta: Fichas contendo as diversas passagens do roteiro.
Dispostas em um quadro na parede, por exemplo, propicia maior
visualizao do conjunto da histria. Com a escaleta, torna-se fcil
qualquer tipo de mudana no que se refere a ordem cronolgica dos
acontecimentos.
Original: Inteiramente criado pelo roteirista a partir de fatos do
cotidiano ou de sentimentos que precisa externar.
Baseado em obra literria ou teatral: Modelo de roteiro difcil de
se trabalhar, pois, ao mesmo tempo em que se pretende ser fiel a
obra original, procura-se colocar algo novo na histria. Na grande
maioria das vezes, temos que abrir mo de certas passagens que,
na literatura ou no palco so geniais, mas cinematograficamente
no funcionariam da maneira adequada. Cuidado e ateno devemser grandes aliados sempre. Em uma adaptao mais ainda.
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O roteiro dividido por seqncias
numeradas e, para fcil entendimento, possui
cabea, descrio, rubricas, personageme dilogo.
Ex.:
SEQUNCIA 25 BAR INT./NOITE = cabea
JOO est sentado no balco a espera de MARIA.Ela se aproxima. = descrio
JOO =personagem
(AFOBADO) = rubrica
Maria! Demorou. Estava preocupado. = dilogo
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P lanos
O plano de um filme pode ser considerado
uma linha de um texto literrio. o que dita a forma
como o filme est sendo contado (sem esquecermos
do som, das atuaes, da arte etc.). Cada plano
deve ter um motivo para existir e no ser apenas
uma ferramenta burocrtica para se narrar a
histria.
Plano Geral (PG)
Nesse plano a cmera enquadra todos os
elementos da cena, os personagens, cenrios eetc.
Plano Conjunto (PC)
um plano ligeiramente mais aproximado de que
o geral, chamando mais a ateno para o ponto
principal da cena, como um dilogo, por exemplo. Plano Americano (PA)
um plano com o qual enquadramos o(s)
personagem(s) a partir da metade da coxa (mais
ou menos um palmo acima do joelho). Esse nome
surgiu dos filmes de bang-bang americanos
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quando era necessrio enquadrar o revlver na
cintura do personagem, por exemplo, numa cena
de duelo.
Plano Mdio (PM)
quando enquadramos o personagem a partir da
altura da cintura at quatro dedos acima da
cabea.
Plano Prximo (PP) quando enquadramos o personagem na altura
do peito at dois dedos acima da cabea.
Close-up
quando enquadramos o rosto do personagem
meio palmo abaixo do queixo e no topo dacabea.
Grande Close-up ou Big Close
E quando enquadramos o rosto do personagem
da ponta do queixo at o meio da testa.
Plano Detalhe (PD)E quando queremos mostrar, ou detalhar
qualquer assunto, por exemplo, o olho de um
personagem, as letras de um livro, as mos e
etc.
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Plonge
E quando a cmera colocada acima da linha do
olhar do(s) personagem(s), registrando a cena do
alto, verticalmente, de cima para baixo.
Contra Plonge
exatamente o contrrio do plonge, a cmera
registra a cena de baixo para cima.
Plano Zenital (PZ)
A cmera colocada no topo, no alto, do
cenrio, apontando diretamente para baixo. O
nome zenital vem de znite, que o ponto
central do cu quando olhamos diretamente para
cima. Plano Contra Zenital (CZ)
Como no plonge e contra plonge, esse plano
exatamente o contrrio do zenital, a cmera fica
em baixo apontando diretamente para o alto.
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Mov im en tos de Cm era
Para dar maior agilidade e unidade ao filme,
podemos nos utilizar de alguns movimentos de
cmera. So eles:
Panormica = quando a cmera, sem sair
do prprio eixo (fixa no trip ou no ombro),
movimenta-se para os dois lados.
Travelling = A cmera se movimenta em cima
de um carrinho, grua, steadcam ou na mo,
para os lados, para frente ou para trs (em
linha reta ou curva). qualquer movimento
onde a cmera sai do lugar, indo de um ponto
a outro.
Tilt ou Pan vertical = uma panormica commovimento vertical, de cima para baixo e de
baixo para cima.
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Chicote = uma panormica muito rpida (por
vezes deixa uma espcie de rastro de luz
quando passa pelos objetos filmados)
Len tes
H trs tipos de lentes utilizadas em cinema.
As teleobjetivas, as normais e as grande angulares.
Todas com caractersticas especficas que se
enquadram em cada tipo de plano e linguagem a ser
utilizada no filme.
Teleobjetiva = um tipo de lente fechada. No
possui uma grande profundidade de campo
(foco) o que a torna muito utilizada, por
exemplo, quando se quer delimitar a ateno do
espectador unicamente para o objeto/ator
filmado, deixando todo o resto fora de foco.
Normal = um tipo de lente que imita o ponto
de vista do olhar humano.
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Grande Angular = Aberta, a grande angular
possui uma profundidade de foco mais ampla.
Ao contrrio da teleobjetiva, quase tudo que
estiver em quadro fica visvel. Este tipo de lente
cria uma falsa relao de distncia entre dois
objetos filmados.
Olho de peixe = Nada mais do qu uma grandeangular mais aberta. To aberta, que tudo que
estiver nos cantos de quadro, criando
aberraes na imagem, fica distorcido.
uma lente de efeito muito utilizada em vdeo
clipes.
Macro = uma objetiva que permite que faamos
o foco com cmera bem prxima do assunto.
Possibilita, por exemplo, filmarmos um
formigueiro como se estivssemos junto dasformigas, porm, tem pouqussima
profundidade de campo.
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Mon tagem
A montagem dita o andamento do filme.
Atravs dos cortes / fuses trabalhamos com
associao de imagens e sons deixando o filme
mais ou menos gil. Apesar de ser uma das fases
finais da realizao, deve-se t-la muito bem
pensada antes da filmagem, para que no haja
problemas. O diretor deve saber muito bem como
quer conduzir a histria que est contando.
Montagem uma idia. Pronto, simples assim. J pode
passar pro prximo captulo. Que idia? Aquela quesurge primeiro em quem faz e depois em quem v.
Melhor assim?
Para entender melhor voc tem que lembrar que, quando
a gente v um filme (ou vdeo, ou clipe), as imagensbatem nos olhos umas EM CIMA das outras e no
seguidas. Sabe quando algum tira uma foto sua com
flash, de repente, e a fica um fantasma da ltima coisa
que voc viu antes da luz estourar? Isso o que faz a
iluso de movimento nos filmes (ou vdeos, ou clipes).
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Esse movimento no existe, como ver um monte de
fotos tiradas muito rpido. A montagem tenta manter
essa iluso acesa o tempo inteiro.
Mas montagem no movimento, porque ela no uma
iluso. Ela existe nos olhos de quem v. O filme no diz o
que o que, ele sugere, e o que a gente sente o que
vale. Seno a gente no contava histria, mandava.
Por isso montagem uma idia, uma sugesto de
sentimento que respeita o tempo que o olhar precisa para
cada imagem. Da vem o ritmo, como na msica, os
diferentes elementos do plano como as diferentes notasdo acorde musical. No ficou complicado, no. Imagina
um Plano Geral, uma galera no ponto de nibus, isso j
uma informao, se a gente der mais um tempinho cada
pessoa passa a ser vista em seus particulares, cada
movimento delas conta como movimento no plano. Seuma Kombi entra em quadro j temos a um elemento
mais bvio movimentando a cena. O corte fica mais fcil
quando se leva em conta a relao entre os diferentes
elementos do quadro e sua funo para a narrativa.
Assim a gente sabe como e quando cortar para um
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detalhe da Kombi saindo, para pessoas pagando a
passagem, para algum vendo o nibus chegar ou se
nem precisa cortar.
A gente precisa conhecer o material filmado para que
nossa idia no fique perdida quando os planos se
juntarem e o sentimento no fique escondido ou
incompreensvel.
E l i p se
Elipse um salto no tempo e/ou no espao. um artifcio quase sempre utilizado em filmes, pois,
dependendo da histria, se torna praticamente
impossvel cont-la em tempo real.
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Eix o d e Cmera
Para que no haja qualquer confuso quanto
ao posicionamento da cmera em relao aos
personagens, traa-se uma linha imaginria entre os
atores e, de acordo com o primeiro plano a ser
rodado de determinada sequncia, no podemos
se for o caso de se optar por uma narrativa
convencional ultrapassar esta linha. Em outras
palavras, no que se refere aos olhares e s
movimentaes dos atores, quem comea a direita
de cmera, acaba a direita de cmera.
claro que no uma lei absoluta e pode ser"desconstruda" de acordo com a linguagem adotada
em cada filme.
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DEPARTAMENTOS
p ro duo
Em condies ideais, o departamento de
produo de um filme inicia seu trabalho assim que
uma produtora decide realizar um roteiro escrito. As
contrataes so feitas. Primeiramente o produtor
executivo e o diretor so escolhidos e, estes,
posteriormente entram em contato com os demais
chefes de equipe (fotgrafo, cmera, tcnico de
som, diretor de arte e diretor de produo), lhes
enviando cpias do roteiro. Em reunio com o
produtor executivo e o diretor, todos saem com aincumbncia de entregar uma lista com as
solicitaes necessrias para a realizao do f ilme.
De posse das solicitaes, o produtor
executivo estrutura o oramento e o restante doprojeto (plano de produo, anlise tcnica,
justif icativa, sinopse, objetivos, currculo do diretor,
da produtora, entre outros que se faam
necessrios) para enquadramento nas diversas leis
de incentivo cultura (enquanto o projeto
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analisado pelos canais competentes, importante
que o diretor e seu 1 assistente realizem a
decupagem de direo e a anlise tcnica de
direo e que o produtor executivo, juntamente com
o diretor de produo, agilizem alguns apoios que se
faro necessrios). Aqui termina a PREPARAO.
Depois do projeto aprovado pelos canaiscompetentes, inicia-se a PR-PRODUO. H uma
nova reunio com os chefes de equipes, na qual
lhes passado o plano de produo com o perodo
previsto para a filmagem e lhes comunicado que
devem estruturar suas equipes o quanto antes.
A equipe de produo trabalha juntamente
com cada rea com o intuito de organizar a
realizao do filme atravs da DECUPAGEM DE
PRODUO, da ANLISE TCNICA DEPRODUO e do PLANO DE FILMAGEM (em
anexo) idealizado juntamente com a equipe de
direo alm de acertar as contrataes e
aluguis de equipamentos, sede de produo (se for
o caso) e compra de material.
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d ia a d i a
Definio da equipe
Locaes / Estdio Atores
Figurao
Cenrios / Objetos de cena / Adereos
Figurino
Veculos de cena
Equipamento tcnico
Autorizaes para filmagem em locais pblicos
Autorizaes de uso de imagem
Negativos
Transporte
Alimentao
Anlise tcnica de produo
Decupagem de produo (equipe,atores, figurao,
locaes, veculos de produo, equipamento, cenografia)
Produo musical
Laboratrio
Transcrio de som
Montagem
Gravao de dublagens trilhas e efeitos sonoros
Efeitos especiais
Primeira cpia e demais cpias
Pagamento de equipe e atores
Prestao de contas
Comercializao
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DEPARTAMENTOS
d i r eo
O departamento de direo, juntamente com o
departamento de produo, atua desde a primeira
leitura do roteiro, passando por todas as fases
descritas no item anterior, at o lanamento do
filme. Neste departamento est o grande maestro do
filme e toda a equipe que trabalhar diretamente
com ele (veremos cada funo aps o estudo sobre
os departamentos).
Aps a leitura do roteiro, o diretor rene-secom seu primeiro assistente para realizarem a
DECUPAGEM TCNICA e a ANLISE TCNICA DE
DIREO (em anexo). Isso e as decupagens de
cada rea feitos, como j havia sido dito, sero
levados produo que prepara a sua decupagem eanlise tcnica, ficando tudo esquematizado para a
finalizao do oramento. Dessa forma, lembrando
sempre que a maneira ideal de se trabalhar, entre
o enquadramento e a entrada da verba para a
realizao do filme, os trabalhos de cada
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departamento se entrelaam, formando uma espcie
de malha que sustentar toda a produo.
De posse de todas as decupagens e anlises,
um representante do departamento de produo e
um do departamento de direo (o diretor de
produo e o primeiro assistente de direo) iro
definir o PLANO DE FILMAGEM e pass-lo de formaresumida para cada departamento do filme.
No dia a dia, a equipe de direo cuida mais
especificamente do elenco (principal, secundrio e
figurao), d o suporte necessrio para cada readesenvolver seu trabalho e, durante a filmagem,
distribui para cada integrante do filme (equipe e
elenco) a ORDEM DO DIA (em anexo).
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DEPARTAMENTOS
som
Este departamento responsvel por toda
parte de captao sonora do filme. Como todas as
outras reas, possui o que pode chamar-se de
decupagem de som, que nada mais do qu uma
lista de necessidades para melhor desenvolver o
seu trabalho de captao. Os profissionais que
trabalham nessa rea devem conhecer os
equipamentos e recursos que o editor de som
dispe, para melhor muni-lo de material editvel.
Muitas vezes o tcnico de som, alm de captar osom direto (dilogos ou rudos provenientes de cada
plano filmado), capta, tambm os rudos em off
necessrios para a edio de som. Quando isso no
acontece, entra em ao o chamado "ruideiro".
.
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DEPARTAMENTOS
ar te
H uma diviso neste departamento que se d
da seguinte forma: parte do departamento cuida da
cenografia e adereos das locaes e/ou estdios,
enquanto o restante da equipe faz todo o trabalho
relativo ao figurino e aos adereos que o elenco
possa vir a utilizar como indumentria (chapus,
guarda-chuvas, bengala, etc.). O chefe desta equipe
e o chefe da equipe de fotografia, segundo
orientaes do departamento de direo, definem o
visual do filme (cores, tonalidades, etc.).
Na sua decupagem, h itens de marcenaria,
objetos de cena, adereos, fazenda para confeco
de roupas, aluguel ou compra de roupas, entre
outras coisas pertinentes.
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DEPARTAMENTOS
Di r eo de f o to g ra f ia e cm er a
O departamento de direo de fotografia e
cmera o responsvel, juntamente com o de arte,
por toda a parte visual do filme. Assim como a
equipe de som, faz sua lista de equipamentos e, na
finalizao, acompanha a marcao de luz no
laboratrio, que onde o trabalho fotogrfico
termina. Ali, a imagem do filme est pronta.
DEPARTAMENTOS
mon tagem
S aqui temos certeza de que tudo planejado
e executado ficou como o desejado, ou pelo menos
prximo disso. Nesta fase, a imagem sincronizada
com o som e, posteriormente, ordenados plano aplano e trabalhados de maneira que d a fluncia e
o ritmo para o filme. Definindo-se todos os cortes,
fuses e fades, o copio montado est pronto para,
com o som direto editado, fazer o trabalho de edio
sonora e mixagem.
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sempre bom lembrar que o trabalho, em
essncia, exatamente o mesmo no importando o
tipo de equipamento utilizado (no linear: Avid, Final
cut ou linear: moviola). As nicas duas e pequenas
diferenas so:
Na moviola, o contato sempre com a
pelcula, sendo cortada e colada fisicamente,o qu demanda mais tempo de montagem.
No Avid e no Final cut, leva-se menos tempo
editando o filme, porm, ao final desse
trabalho, necessrio que voltemos para a
moviola para a conformao do copio econferncia final de sincronia (este ltimo
passo podendo ser feito no estdio de som,
com a projeo do copio montado).
DEPARTAMENTOS
ed io de s om e m ix ag em
Depois da imagem e do som direto montados
e de todos os rudos e msicas gravadas, d-se a
edio de som, que a colocao de cada som no
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seu lugar especfico. Define-se, por exemplo, onde
entrar cada msica, cada latido, cada freada de
carro. Terminada a edio de som, teremos nasmos todas as pistas de som do filme separadas
(poderemos ter uma pista ou setenta pistas,
variando de acordo com a quantidade de sons
utilizados). O filme est pronto para a mixagem e
posteriores procedimentos de laboratrio, at que aprimeira cpia seja feita.
DEPARTAMENTOS
ad m in i s t r ao
Costuma-se, em filmes com oramento bem
estruturado, montar-se um escritrio com
profissionais de contabilidade, de direito e secretria
para dar suporte a produo.
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Modelos
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A n l i s e T c n i c a
DATA05 a 07 de agosto
SEQ.02 e 04
FilmeTRAVA-CONTAS
PGINAS10 e
PERODOINT/ NOITE
RESUMO DA CENA: Consumao do conflito entre Rgis e Lenidas.
AMBIENTE: Boate LOCAO: Planeta Tango (Av. Mem de S 68 Lapa )
PERSONAGENS
RgisLenidasIlana ( s s4 )
Paulinho ( s s4 )NeiSenhorSegurana 2
FI G. GERAL
1 casal de idososdanarinos.1 casal de jovens (25a 30 anos) danarinos4 jogadores de cartas1 crupi1 rapaz solitrio
OBJETOS DECENAToalhas das mesasCopos de whisky3 revlveres s/ festimnota de 10.000 risBaralhoManequim
Tango
Lata ou garrafa decerveja em destaqueMesa Cenogrfica
DIREO DEARTE
Ambiente escuro c/
mesas e cadeiras
espalhadas.
Mesa de carteado.Mesa p/ cena da
briga.Sangue cenogrfico.
FIGURINO
Rgis 02= (suado).
Lenidas 01= (seco).
Nei 01= roupa desegurana (suado).
Ilana 01= ( c/ o suordo corpo).
Paulinho 01=(suado).
Senhor 01= (pano deprato nas mos).
PRODUO
2 Espelhos(rebatedores de 2metros por 1,5cada).
Maquiagem
EQUIPAMENTOSESPECIAIS
Carrinho Panther 1 c/2 trilhos curvos (4metros) e pneus.
Sarrafo
Variador de veloc.cmera lenta.
Lentes Macro 90mm,200 mm, 100mm,85mm e 9.8mm.
EFEITOSSONOROS
Som de disparos derevlver.Som de gritos.
SOM
Off de Rgis.
Som de um bolerona pista da boate.
PROVIDENCIASColches p/ queda de Rgis e Lenidas.
OBSERVAES****** arma Lenidas38 cano longo
arma Paulinho38 cano curtoarma Nei / Segurana - 38 de brinquedo
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D e c u p a g e m d e D i r e o
FILME: B a l a n a Ma r c a d o Pna l t i
Seq. 01Plano 01 Cho de garagem com ralo. Barata
entra em quadro. Bota esmigalha a barata.
Seq. 02Plano 01 Cmera na mo. Rosto de Messias sai
do escuro da garagem para o claro da rua. Cmera
recua at ter o corpo inteiro de Messias, deixa
cair o revlver no cho.
Seq. 03Plano 01 Plano Prximo de Messias
Plano 02 Plano Prximo de Turbio.
Plano 03 Plano Prximo de Gonalo.
Seq. 04Plano 01 Plano Geral do Aterro do Flamengo.
Plano 02Plano Prximo de chute de Messias.
Plano 03 Plano Prximo de um jogador sofrendo
uma falta/briga.
Plano 04 Plano Prximo de falta com barreira.
Plano 05 Plano Prximo da bola entrando no gol
com goleiro.
Plano 06 Plano Prximo de Messias pegando a
bola com a mo / chute para o alto.
Seq. 05Plano 01 Plano Geral da fachada com tilt-down.
Seq. 06Plano 01 Plano de Beto Siri em primeiro plano
passando parafina com Ceia ao fundo estendendo
roupas no varal.
Plano 02 Plano Detalhe na prancha com o
desenho de siri.
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D e c u p a g e m d e P r o d u o
FILME: T r a v a - C o n t a s
Dia 03/08 sbado
SEQ. 03 / INSERT REDE DIURNA Equipamentos: Som ; Cmera Endereo (Bangu) Equipe Reduzida Alimentao Transporte
Luz Negativo
Dia 4 domingo
SEQNCIA 01 QUARTO - DIURNA Equipamentos: Som ; Cmera Fechar Locao (Quarto) Endereo
Equipe Reduzida Montagem De Arte Alimentao Transporte Luz Negativo
Dia 5 segunda
SEQNCIAS 02 E 04 / PLANETA TANGO - NOTURNA Festiva (Light) Luz Maquinria Transporte Alimentao Montagem De Arte Negativo Estacionamento (Cet-Rio)
Previso Do Tempo Equipamentos: Som ; Cmera
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O r d e m d o D i a
Fora do Eixo Filmes Telefone Produo:
Rua Mrio Portela, 267 / Trreo - Laranjeiras Fbio :CEP: 22241-000 Monique :
Tel: 2557-9962 / Fax: 2265-1872 Frederico :
Insc. Municipal: 02.696.002 Pedro :
CNPJ: 03.181.392/0001-21
TRAVA-CONTAS
ORDEM DO DIA 1 DATA: 03/07/2002Produo: FILMANDO:
Direo: CAF :
Fotografia: ALMOO:
Arte: LANCHO:
Som: TRMINO:
LOCAO ENDEREO CONTATO TELEFONE
Fbio Martins
SEQ. SET SINOPSE
ATOR PERSONAGEM CHEGADA FILMANDO
PRODUO :
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/29/2019 Manual de produo audiovisual
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P l a n o d e F i l m a g e m
FILME: T r a v a - C o n t a s
SEXTA - FEIRA - DIA 02/08
Locao:Casa Hermeto Paschoal - Rua Victor Guizard 333 - JABOUR ( BANGU )
SEQ. 03 EXT / DIA 1 PLANO
CASA DO AV-Av de Rgis comenta sobre a verdade absoluta do
universo.
Hermeto PaschoalMouhamed Harfouch
SBADO - Dia 03/08
Locao: Jardim Botnico - Rua Maria Anglica 758 apt 201
SEQ. 01 INT / DIA 3 PLANOSQUARTO DE ELISA -Elisa jura para Rgis que no vai tra-lo.
Mouhamed Harfouch
Andrea Bacelar
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Cmera na Mo Colocar a bateria
Ligar a Cmera
Retirar a proteo da lente
Acoplar o microfone externo
Bater o branco
Ajustar o som
Ajustar a ris
Ajustar o foco
Gravar (rec)
A cada pausa, deixar a cmera em stand by
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Anotaes
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E q u i p e C i n e m a n e i r o
Produo Executiva &
Coordenao de Produo
Viviane Ayres
Coordenao de ProduoKelly Santos
Estagirio de Produo Christian Santos
Instrutores de RealizaoMaria Clara Guim
Rodrigo Ponichi
Instrutores TcnicosPaulo F. Camacho
Cristiano Morais
Pesquisa Histrica Lucinei Mendes Campos
Assessoria de
Comunicao
C.Lage Assessoria de
Comunicao
Visite: Contatos:
www.cinemaneiro.com.br
21 2221-2832 2507-8267
apoio
realizao co-realizao