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COMANDO DA AERONÁUTICA AVIAÇÃO CIVIL MCA 58-17 MANUAL DO CURSO PILOTO AGRÍCOLA - AVIÃO 29 FEV 00

Manual de Piloto Agrícola

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Este manual visa normatizar o curso “PILOTO AGRÍCOLA-AVIÃO”.

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Page 1: Manual de Piloto Agrícola

COMANDO DA AERONÁUTICA

AVIAÇÃO CIVIL

MCA 58-17

MANUAL DO CURSO

PILOTO AGRÍCOLA - AVIÃO

29 FEV 00

Page 2: Manual de Piloto Agrícola

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL

AVIAÇÃO CIVIL

MCA 58-17

MANUAL DO CURSO

PILOTO AGRÍCOLA - AVIÃO

29 FEV 00

Page 3: Manual de Piloto Agrícola

07 JUN 04 MCA 58-17 1ª MODIFICAÇÃO

AVIAÇÃO CIVIL

MANUAL DO CURSO PILOTO AGRÍCOLA – AVIÃO

O MCA 58-17, de 29 Fev 2000, assim é modificado: 1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS RETIRE DATA COLOQUE DATA

Pág. 26 29 FEV 00 Pág. 26 M1 de 07 JUN 04 Pág. 69 29 FEV 00 Pág. 69 M1 de 07 JUN 04 Pág. 70 29 FEV 00 Pág. 70 M1 de 07 JUN 04 Pág. 72 29 FEV 00 Pág. 72 M1 de 07 JUN 04 Pág. 73 29 FEV 00 Pág. 73 M1 de 07 JUN 04 Pág. 74 29 FEV 00 Pág. 74 M1 de 07 JUN 04 Anexo 10 29 FEV 00 Anexo 10 M1 de 07 JUN 04 Anexo 11 29 FEV 00 Anexo 11 M1 de 07 JUN 04

2 CORREÇÃO PÁGINA ITEM

26 7.2 Fase Básica – Missões (substituídas a quantidade e a carga horária das missões). 26 7.2 Fase Básica – Missões (substituídas a quantidade e a carga horária das missões). 69 c) Detalhamento da Atividade – coluna “Subunidades” (substituído texto). 69 c) Detalhamento da Atividade – coluna “Conteúdo Programático” , itens 1.1 a 1.5.1

(substituído e incluído texto). 70 c) Detalhamento da Atividade – coluna “Subunidades” (substituído texto). 70 c) Detalhamento da Atividade – coluna “Conteúdo Programático”, itens 1.1 a

1.15.1 (substituído e incluído texto). 72 7.3.3.1 – coluna “Missão” (substituído e incluído texto). 72 7.3.3.1 – coluna “Atividades” (substituído e incluído texto). 73 7.3.3.3 – coluna “Local” (substituído texto). 73 7.3.3.3 – coluna “Atividades” (substituído texto). 74 7.3.3.3 – coluna “Missão” (substituído texto). 74 7.3.3.3 – coluna “Atividades” (substituído texto). Anexo 10 Manobras (incluído texto). Anexo 11 Manobras (substituído e incluído texto).

3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituições, arquive esta folha após a página de rosto da

publicação original. 4 APROVAÇÃO: Portaria DGAC Nº 454, de 18 DE MAIO DE 2004.

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07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

PORTARIA DAC Nº 454/DGAC, DE 18 DE MAIO DE 2004.

Aprova a modificação 01, que introduz alterações no MCA 58-17, aprovado pela Portaria DAC Nº 050/DGAC, de 26 Jan 2000.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, no uso de suas atribuições e de acordo com o inciso II do Art. 5º do Capítulo II do Regulamento do DAC, aprovado pela Portaria nº 30/GM3, de 20 de maio de 1988 e considerando o proposto pelo Instituto de Aviação Civil, resolve:

Art. 1º Aprovar a Modificação 01 que introduz alterações no MCA 58-17 – Manual do Curso “Piloto Agrícola-Avião”.

Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Maj.-Brig.-do-Ar WASHINGTON CARLOS DE CAMPOS MACHADO Diretor-Geral

(Diário Oficial da União nº 108 de 7 JUNHO DE 2004)

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29 FEV 00 MCA 58-17

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

PORTARIA DAC Nº 050/DGAC, DE 26 DE JANEIRO DE 2000.

Aprova o Manual do Curso “PILOTO AGRÍCOLA- AVIÃO”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, no uso de suas atribuições e de acordo com o inciso II do Art. 10 do Regulamento do DAC, aprovado pela Portaria nº 339/GM3, de 20 de maio de 1988, e considerando o proposto pelo Instituto de Aviação Civil, resolve:

Art. 1º Aprovar o MCA 58-17, Manual do Curso “Piloto Agrícola-Avião”, que com esta é baixado.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 565/DGAC, de 25 de outubro de 1993, publicada no Diário Oficial da União nº 207, Seção I, página 16330, de 29 de outubro de 1993.

Ten.-Brig.-do-Ar MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA Diretor-Geral do DAC

(DOU nº 42, de 29 de FEV 00)

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29 FEV 00 MCA 58-17

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE DO MANUAL .................................................................................. 09 1.2 ÂMBITO DO MANUAL........................................................................................... 09 1.3 COMPETÊNCIA PARA ELABORAR, REVISAR E ATUALIZAR O MANUAL. 09

2 CONCEPÇÃO DO CURSO 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................... 11 2.2 DOCUMENTAÇÃO FUNDAMENTAL................................................................... 11 2.3 HOMOLOGAÇÃO DO CURSO............................................................................... 12

3 OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO CURSO 3.1 OBJETIVOS GERAIS............................................................................................... 13 3.2 DURAÇÃO ............................................................................................................... 13

4 CORPO DISCENTE 4.1 CARACTERIZAÇÃO............................................................................................... 15 4.2 LIMITE DE ALUNOS POR TURMA…………………………………...……........ 15 4.3 RECRUTAMENTO E INSCRIÇÃO…………………………..………………....... 15 4.4 SELEÇÃO ……………………………………………….………….………….. .... 15 4.5 MATRÍCULA ………………………………………….…………….…………..... 15 4.6 FREQÜÊNCIA…………………….…..……………..…......................................... 16 4.7 CERTIFICAÇÃO...................................................................................................... 16 4.8 HABILITAÇÃO........................................................................................................ 16

5 RECURSOS MATERIAIS 5.1 INSTALAÇÕES........................................................................................................ 17

5.1.1 PARA A INSTRUÇÃO TEÓRICA............................................................... 17 5.1.2 PARA A INSTRUÇÃO PRÁTICA ............................................................... 18 5.1.3 DEPENDÊNCIAS COMPLEMENTARES .................................................. 19 5.1.4 CUIDADOS ESPECIAIS .............................................................................. 19

5.2 RECURSOS INSTRUCIONAIS................................................................................ 19 5.2.1 AERONAVES E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO AEROAGRÍ-

COLA ............................................................................................................ 19 5.2.2 EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS ............................................................. .... 20 5.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS.................................................................. .... 20

6 RECURSOS HUMANOS 6.1 COORDENADOR DO CURSO................................................................................ 21 6.2 PEDAGOGO........................................................................................................ .... 22 6.3 PSICÓLOGO........................................................................................................ .... 22 6.4 CORPO DOCENTE ............................................................................................. .... 23

7 PLANO CURRICULAR 7.1 ESTRUTURA DO CURSO........................................................................................ 25 7.2 GRADE CURRICULAR........................................................................................... 26 7.3 PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS .................................................................... 27

7.3.1 INSTRUÇÃO TEÓRICA............................................................................... 29

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7.3.1.1 DISCIPLINA: FORMAÇÃO PROFISSIONAL............................ 31 7.3.1.2 DISCIPLINA: ASPECTOS HISTÓRICOS, ECONÔMICOS E

ESTATÍSTICOS DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA............................. 34 7.3.1.3 DISCIPLINA: SEGURANÇA....................................................... 38 7.3.1.4 DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO...................................................... 40 7.3.1.5 DISCIPLINA: PRODUÇÃO ......................................................... 44 7.3.1.6 DISCIPLINA: AERONAVES AGRÍCOLAS................................ 47 7.3.1.7 DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO ....................... 50 7.3.1.8 DISCIPLINA: PLANEJAMENTO................................................ 54 7.3.1.9 DISCIPLINA: MEDICINA........................................................... 56 7.3.1.10 DISCIPLINA: AVIAÇÃO AGRÍCOLA................................................... 60

7.3.2 INSTRUÇÃO PRÁTICA............................................................................... 63 7.3.2.1 ATIVIDADE: INSTRUÇÃO NO SOLO ....................................... 65 7.3.2.2 ATIVIDADE: PRÁTICA DE VÔO............................................... 68

7.3.3 DETALHAMENTO DA INSTRUÇÃO PRÁTICA...................................... 72 7.3.3.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSÕES DE VÔO –

FASE BÁSICA.............................................................................. 72 7.3.3.2 ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES – FASE BÁSICA............... 72 7.3.3.3 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSÕES DE VÔO –

FASE AVANÇADA...................................................................... 73 7.3.3.4 ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES – FASE

AVANÇADA................................................................................. 75 7.3.3.5 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSÕES DE VÔO

AGRÍCOLA NOTURNO .............................................................. 75 7.3.3.6 ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES – VÔO NOTURNO.............. 76

8 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 8.1 COORDENAÇÃO..................................................................................................... 77 8.2 PROFESSOR/INSTRUTOR ...................................................................................... 77 8.3 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS.................................................. 78

9 AVALIAÇÃO 9.1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO .................................................... 81 9.2 AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA............................................................ 81

9.2.1 ASPECTOS DA AVALIAÇÃO..................................................................... 81 9.2.2 REQUISITOS DAS PROVAS ESCRITAS .................................................... 81 9.2.3 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS........... 82 9.2.4 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO............................................................... 83 9.2.5 LIMITES MÍNIMOS PARA APROVAÇÃO ................................................ 84

9.3 AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO PRÁTICA............................................................ 84 9.4 EXAME PRÁTICO DE VÔO ................................................................................... 85 9.5 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE CURSO...................................................... 85

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9.6 AVALIAÇÃO DO CURSO........................................................................................85 9.6.1 INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DO CURSO...............................85

10 DISPOSIÇÕES GERAIS

11 DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXOS

ANEXO 1 − REGULAMENTO DO CURSO – INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO

ANEXO 2 − FICHA DE INSCRIÇÃO

ANEXO 3 − PASTA INDIVIDUAL DO ALUNO

ANEXO 4 − ARA I − AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ALUNO − INSTRUÇÃO TEÓRICA (Resultados por disciplina, por turma)

ANEXO 5 − ARA II − AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ALUNO – INSTRUÇÃO TEÓRICA (Resultado por aluno)

ANEXO 6 − APA I − AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO – INSTRUÇÃO TEÓRICA (Resultado por disciplina, por turma)

ANEXO 7 − APA II − AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO − INSTRUÇÃO TEÓRICA (Resultado por aluno)

ANEXO 8 − FICHA DE FREQÜÊNCIA

ANEXO 9 − AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA − RESULTADOS FINAIS (Por disciplina, por turma)

ANEXO 10 − AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE VÔO – FICHA 1 – FASE I – BÁSICA – AERONAVE DUPLO COMANDO

ANEXO 11 − AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE VÔO – FICHA 2 – FASE II – AVANÇADA – AERONAVE AGRÍCOLA – AVIÃO

ANEXO 12 − CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ANEXO 13 − HISTÓRICO ESCOLAR

ANEXO 14 − FICHA CADASTRAL DO CORPO TÉCNICO – PEDAGÓGICO

ANEXO 15 − GLOSSÁRIO

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE DO MANUAL

Este manual visa normatizar o curso “PILOTO AGRÍCOLA-AVIÃO”. No cumprimento desta finalidade, o manual:

a) apresenta a fundamentação do curso; b) estabelece as disposições normativas básicas referentes à/ao(s): competên-

cia para ministrar o curso; objetivo(s) geral(is) e duração do curso; míni-mos obrigatórios de conteúdo programático e de carga horária, bem como objetivos específicos; corpo discente; recursos humanos e materiais; de-senvolvimento do currículo; avaliação de desempenho do aluno e do curso; revisão e atualização do manual; e

c) fornece ao corpo docente orientação didática para desenvolver a instrução.

1.2 ÂMBITO DO MANUAL

O presente manual, de observância obrigatória, aplica-se às escolas de aviação civil autorizadas a funcionar e que tenham o curso de piloto agrícola avião homologado.

1.3 COMPETÊNCIA PARA ELABORAR, REVISAR E ATUALIZAR O MANUAL

À Divisão de Instrução Profissional (DIP) do Instituto de Aviação Civil (IAC) compete a elaboração do presente manual de curso, bem como suas periódicas revisão e atualização, em atendimento às necessidades do Comando da Aeronáutica e do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

O manual do curso de Piloto Agrícola - Avião é aprovado pelo Diretor- Geral de Aviação Civil.

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2 CONCEPÇÃO DO CURSO 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O curso de Piloto Agrícola – Avião foi criado com a finalidade de qualificar profissionais, habilitando-os tecnicamente para a realização de operações aeroagrícolas em aviões, em conformidade com as normas de segurança de vôo preconizadas para o emprego na aviação agrícola.

Neste sentido, o curso foi concebido com base nos seguintes parâmetros: a) as peculiaridades do cenário no qual são realizadas as operações

aeroagrícolas; b) as missões típicas de emprego das aeronaves agrícolas; e c) os fatores que poderão interferir na segurança de vôo.

O curso homologado deverá preparar o piloto agrícola em todos os tipos de operações aeroagrícolas previstas no Decreto nº 86.765, de 22 de dezembro de 1981, salvo na operação de com-bate a incêndio em campos e florestas que, por exigir treinamento especializado, será objeto de habili-tação específica.

2.2 DOCUMENTAÇÃO FUNDAMENTAL

Para sua elaboração, o presente manual fundamentou-se nos seguintes documentos: a) Doc. 7192/NA/857 Parte 19 – Manual de Treinamento – ICAO; b) Decreto nº 56.584, de 28 de julho de 1965 – institui o curso de Aviação

Agrícola; c) Decreto nº 65.144, de 12 de setembro de 1969 – institui o Sistema de

Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica; d) Decreto-Lei nº 917, de 07 de outubro de 1969 – dispõe sobre o emprego da

Aviação Agrícola no País; e) Decreto nº 86.765, de 22 de dezembro de 1981 – regulamenta o Decreto nº

917, de 07 de outubro de 1969; f) Portaria nº 016/GM, de 21 de janeiro de 1983 – complementa as Normas

do Decreto-Lei nº 917, de 07 de outubro de 1969; g) Decreto nº 92.857, de 27 de junho de 1986 – cria, no Ministério da

Aeronáutica, o Instituto de Aviação Civil ( alterado pelo Decreto nº 98.496, de 11 de dezembro de 1989 );

h) Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – institui o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer);

i) Anexo 1 à Convenção de Aviação Civil Internacional; Montreal,1988; j) Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 67 –Inspeção de

Saúde e Certificado de Capacidade Física; 1992; (RBHA-67); k) Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 61 –Licenças de

Pilotos e de Instrutores de Vôo;1993; (RBHA-61); l) Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 141 – Escolas de

Aviação Civil;1997; (RBHA-141); m) Manual de Serviço para Operadores de Aviação Agrícola do Ministério da

Agricultura e do Abastecimento, aprovado em 1997. Contém as seguintes Portarias:

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− nº 009, de 23 de março de 1983 – aprova normas técnicas e de trabalho;

− nº 003, de 05 de setembro de 1983 – aprova e oficializa o Manual de Fiscalização de Aviação Agrícola;

− nº 73, de 13 de setembro de 1985 – altera o item 4.5 da Portaria nº 009, de 23 de março de 1983;

− SNAD nº 96, de 16 de outubro de 1991 – altera a Portaria nº 009, de 23 de março de 1983;

− Interministerial nº 1, de 26 de novembro de 1993 – aprova Instruções para Autorização e Funcionamento das Escolas de Ensino e Homologação do Curso de Formação de Piloto Agrícola;

− nº 005, de 20 de julho de 1994 – torna sem efeito alíneas do Manual de Fiscalização da Aviação Agrícola;

− nº 241, de 15 de abril de 1995 – estabelece normas para fiscalização dos cursos de Aviação Agrícola;

− nº 47, de 24 de novembro de 1996 – inclui exigências para registro e altera normas técnicas e de trabalho.

n) Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 137 – Operações Aeroagrícolas; 1999; (RBHA-137).

2.3 HOMOLOGAÇÃO DO CURSO

Tendo em vista as particularidades do curso, a sua homologação somente será aprovada considerando-se as instruções teórica e prática ministradas em conjunto e na mesma escola de aviação civil autorizada a funcionar.

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3 OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO CURSO 3.1 OBJETIVOS GERAIS

Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de: a) operar aeronaves agrícolas obedecendo às normas técnicas e de segurança

relativas ao vôo agrícola e à aplicação de produtos químicos; e

b) demonstrar conhecimento, experiência e perícia na execução de operações agrícolas que envolvam a utilização e a preservação do meio ambiente.

3.2 DURAÇÃO

A duração total do curso, incluindo a instrução teórica e a instrução prática, não deverá exceder sessenta dias. Nesse período, o curso homologado deverá ministrar, no mínimo, um total de 101 horas-aula referentes à parte teórica e instrução no solo, além de 31 horas correspondentes à prática de vôo, sem considerar as três horas de instrução opcional noturna.

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4 CORPO DISCENTE 4.1 CARACTERIZAÇÃO

Os candidatos ao curso de piloto agrícola-avião deverão preencher e comprovar os seguintes requisitos:

a) ter concluído com aproveitamento o ensino médio (antigo 2º grau); b) possuir o Certificado de Capacidade Física (CCF), de 1ª classe, válido ; c) ser detentor da licença de Piloto Comercial - Avião (PC-A); e

d) possuir, no mínimo, 369 horas de vôo para que, ao final do curso, tenha atingido o total de quatrocentas horas de vôo, das quais duzentas horas, no mínimo, sejam como piloto de avião em que, pelo menos, cem horas sejam como piloto em comando.

4.2 LIMITE DE ALUNOS POR TURMA

O número de alunos para compor uma turma será limitado de acordo com os recursos humanos e materiais disponíveis na escola por ocasião da realização do curso.

4.3 RECRUTAMENTO E INSCRIÇÃO

Os critérios e as formas de recrutamento do aluno ficam a cargo da escola de aviação civil, sem prejuízo das disposições deste manual de curso e da legislação vigente.

No ato da inscrição, além dos comprovantes relativos aos requisitos previstos no item 4.1, os candidatos deverão entregar fotocópias autenticadas, à secretaria da escola, para arquivo e controle, dos documentos relacionados a seguir:

a) ficha de inscrição (ANEXO 2) preenchida; b) carteira de identidade; c) caderneta individual de vôo atualizada; d) certificado de reservista ou de alistamento militar; e e) licença convalidada de PC-A, no caso de ser estrangeiro.

4.4 SELEÇÃO

A seleção dos candidatos ao curso de Piloto Agrícola - Avião será realizada em consonância com o prescrito no regulamento da escola que, entretanto, não poderá contrariar normas definidas neste manual e em regulamentos aprovados pela Autoridade Aeronáutica.

4.5 MATRÍCULA

São condições para a matrícula do aluno: a) ter sido aprovado no exame de seleção proposto pela escola de aviação

civil; b) entregar à escola as fotocópias autenticadas dos documentos apresentados

no ato de inscrição (item 4.3 deste Manual) para constarem na pasta individual do aluno (ANEXO 3), a ser arquivada na Secretaria; e

c) apresentar ou entregar outros documentos, a critério da escola.

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4.6 FREQÜÊNCIA

A instrução teórica e prática do curso requer freqüência integral do aluno em virtude da importância do conteúdo programático, cujo cumprimento é fundamental para o alcance dos objetivos propostos. Em caso de faltas eventuais, o aluno ficará obrigado a receber a instrução correspondente em data e horário estabelecidos pela coordenação. Se o candidato for detentor de licença de Piloto Comercial-Avião, com a habilitação de Piloto Agrícola-Helicóptero válida, estará obrigado a freqüentar apenas as seguintes disciplinas referentes à instrução teórica e prática:

a) Área Básica – Piloto Agrícola-Avião; Segurança de Vôo e Prevenção de Acidentes;

b) Área Técnica – integralmente.

4.7 CERTIFICAÇÃO

Ao aluno que alcançar os padrões mínimos exigidos neste manual será entregue o Certificado de Conclusão de Curso (ANEXO 12), emitido pela escola de aviação civil.

4.8 HABILITAÇÃO

O portador do Certificado de Conclusão de Curso, aprovado em exames (teórico e prático de vôo) junto ao DAC, fará jus ao Certificado de Habilitação Técnica (CHT) de Piloto Agrícola - Avião.

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5 RECURSOS MATERIAIS 5.1 INSTALAÇÕES

Para desenvolver o curso Piloto Agrícola - Avião, a escola deverá dispor de instalações dimensionadas de acordo com a natureza do curso e com o número de alunos, devendo atender tanto às atividades administrativas quanto às pedagógicas, proporcionando um ambiente de limpeza, conservação, luminosidade, arejamento, circulação, segurança e conforto.

5.1.1 PARA A INSTRUÇÃO TEÓRICA Para a instrução teórica, a escola deverá possuir as seguintes dependências:

a) salas de aula equipadas com carteiras, mesas, estantes, quadro de escre-ver e com capacidade de utilização dos mais variados equipamentos e re-cursos didáticos;

b) sala da coordenação equipada com mobiliário que possibilite o planejamento, a execução e o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, como mesa para reuniões com a equipe técnico-pedagógica, armários e arquivos para a guarda de documentos relativos ao curso etc;

c) sala dos professores/instrutores equipada com mobiliário adequado, como mesa grande, armários e escaninhos, que lhes permita planejar e preparar as atividades didáticas e guardar material de uso pessoal, bem com receber informações de caráter geral, devendo ainda apresentar um quadro de avisos para a fixação da programação da escola, de comunicados etc;

d) sala de apoio à instrução destinada à guarda dos equipamentos utilizados nas aulas, como cavaletes, telas, aparelho de som, projetor de slides, retroprojetor e projetor multimídia, entre outros. Esta sala arquivará também os recursos audiovisuais, como maquetes, fitas-cassete, slides, transparências etc;

e) secretaria equipada com mobiliário adequado para a execução de trabalhos administrativos e para a guarda de documentos relativos ao corpo técnico-pedagógico e dos referentes à vida escolar dos alunos. Deve dispor de arquivos apropriados à segurança e ao sigilo que cada tipo de documento exige, além de uma área destinada à preparação e à correção dos testes, das provas e de outros instrumentos de avaliação, razão pela qual o acesso à mesma deverá receber um tratamento estritamente reservado;

f) biblioteca situada em local de fácil acesso e protegido contra ruídos, contendo publicações atualizadas relativas à aviação civil, revistas especializadas e periódicos, deverá ser dotada de: − Manual de Serviço para Operadores de Aviação Agrícola do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento; − legislação sobre aviação agrícola (RBHA 61, 67, 137 e 141); − Manual do Curso de Piloto Agrícola-Avião atualizado; − fontes de consulta indicadas para as diferentes matérias; − regulamentos de tráfego aéreo e instruções correlatas nacionais e

internacionais; − exemplares de Publicações de Informações Aeronáuticas (AIP); − periódicos especializados, manuais e publicações pertinentes da OACI;

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− coletânea do material didático utilizado no curso; − manuais de fabricantes, catálogos, normas técnicas, apostilas e

publicações nacionais e estrangeiras sobre aviação agrícola ; − obras de cultura geral que abordem assuntos de interesse para a

preparação dos alunos; e − outras publicações que se fizerem necessárias.

g) instalações sanitárias para ambos os sexos, exclusivas para alunos e exclusivas para professores/instrutores e funcionários, dimensionadas em função do efetivo de cada grupo.

5.1.2 PARA A INSTRUÇÃO PRÁTICA

As instalações destinadas à instrução prática devem ser dotadas de dependências que permitam a integração de todas as atividades, sem negligenciar os fatores fundamentais, que vão desde a segurança até a limpeza dessas instalações.

Para a instrução prática, a escola deverá contar com: a) sala para planejamento de vôo, equipada com cartas aeronáuticas, mapas,

normas, regulamentos, manuais, computadores de vôo, régua de plotagem etc., devendo dispor de mesas que facilitem o manuseio desse material e dos instrumentos de cálculo, bem como o preenchimento de todos os formulários e documentos relacionados com a tarefa ou missão a ser realizada pelos alunos. Deve contar com quadros de avisos para informações aeronáuticas de interesse para a instrução aeroagrícola;

b) sala de briefing/debriefing, equipada com mesas grandes, em torno das quais possam se sentar alunos e instrutores, inclusive durante o período de espera que antecede o vôo. Deve contar com estantes, quadro de escrever, manuais de vôo, lista de verificações (check list), painéis de avião e quadro de controle da instrução e de escala de vôo;

c) hangar; d) aeródromo; e e) outras dependências que se fizerem necessárias.

Para propiciar aos alunos oportunidades de se familiarizarem com o avião a ser usado na instrução de vôo, as salas devem dispor de cartazes e diagramas que ilustrem, por exemplo, a posição dos comandos instalados na cabine, a disposição do painel de instrumentos, os dados de performance da aeronave, a fraseologia empregada nas comunicações e todo o material operacional que o aluno deve conhecer. A visualização antecipada permitirá ao aluno um desembaraço mais rápido na identificação desses componentes quando observados no avião.

O aeródromo a ser utilizado na instrução de vôo deve ser registrado no DAC. Caso seja utilizada área de pouso eventual, a mesma deverá, também, ser registrada no DAC, atendendo às especificações das aeronaves usadas na instrução. De acordo com regulamentação do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, constante do Manual de Serviço para Operações de Aviação Agrícola, as instalações deverão possuir pátio de descontaminação.

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5.1.3 DEPENDÊNCIAS COMPLEMENTARES São dependências opcionais que, incorporadas ao patrimônio da escola, contribuem

para melhorar a qualidade do ensino e, conseqüentemente, o rendimento escolar. É importante considerar que, mesmo não sendo essenciais para a realização do curso

de Piloto Agrícola-Avião, a escola deverá cuidar para que essas instalações proporcionem o ambiente apropriado e contem com mobiliário adequado à finalidade a que se propõem.

Dentre as dependências consideradas complementares para efeito deste manual, encontram-se: a) Auditório – se a capacidade de assentos for superior a cem, deverá obriga-

toriamente possuir uma ou mais saídas de emergência com indicações luminosas e ser guarnecido com extintores portáteis contra incêndio, su-gerindo-se ainda instalações sanitárias próprias;

b) sala de médico e/ou psicólogo – caso a escola conte com médico ou psicólogo, deverá dispor de salas específicas para o atendimento individual dos alunos, equipada com mobiliário adequado;

c) alojamento – se o curso for realizado em regime de internato ou semi-internato, a escola deverá dispor de alojamento com acomodações para todos os alunos e de outras instalações decorrentes, como refeitório, cantina, sala de estar etc; e

d) sala de simuladores – caso exista, deverá seguir os padrões previstos pelo fabricante do simulador.

5.1.4 CUIDADOS ESPECIAIS Por se tratar de escola de aviação civil, a Direção deve tomar os seguintes cuidados:

a) adotar medidas concretas contra riscos de incêndio, explosão e inalação de vapor de substâncias tóxicas;

b) manter equipamentos de primeiros socorros, com material adequado para atender aos incidentes mais comuns, em quantidade proporcional ao número de alunos;

c) tendo em vista a sedimentação de uma doutrina pautada na segurança de vôo, além dos cuidados citados anteriormente, devem-se: − afixar avisos, sinais de advertência e cartazes educativos; − realizar palestras, debates e análise crítica de ocorrências relatadas pela

imprensa especializada ou não; e − estimular o desenvolvimento de hábitos e atitudes de zelo pelo patrimônio e,

sobretudo, de respeito pelas vidas relacionadas com o exercício da atividade. d) envolver harmonicamente a administração do ensino, o corpo docente, o corpo

discente e os demais participantes do curso em um trabalho de conscientização, objetivando a boa preparação dos alunos.

5.2 RECURSOS INSTRUCIONAIS 5.2.1 AERONAVES E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO AEROAGRÍCOLA

Na fase básica da instrução prática deverão ser utilizadas duas aeronaves duplo-comando, com motor de, no mínimo, 145 HP que possuam similar homologada para uso aeroagrícola. Na fase avançada deverão ser utilizadas duas aeronaves agrícolas homologadas.

Na fase avançada, as aeronaves deverão possuir, no mínimo, os seguintes equipamentos de aplicação aeroagrícola, devidamente homologados:

Page 18: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

20

a) barra com bicos hidráulicos; b) barra com atomizadores rotativos; e c) distribuidores de produtos sólidos.

5.2.2 EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS

A sala de aula deve ser dotada de equipamentos próprios ao emprego de recursos audiovisuais, como sistema de som, quadro de escrever, projetores de slides, retroprojetores, telas para projeção, gravadores, televisão, videocassete, projetor multimídia e outros que contribuam para a instrução.

5.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS Recomenda-se o emprego, sempre que oportuno, dos seguintes recursos

audiovisuais, cujo detalhamento encontra-se no Capítulo 8 deste manual: a) slides; b) transparências; c) cartas; d) mapas; e) fitas-cassete; e f) filmes.

Page 19: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

21

6 RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos apresentam-se em dois grupos básicos: corpo técnico-pedagógico e pessoal auxiliar.

O corpo técnico-pedagógico, designado para atuar na realização do curso, será composto, obrigatoriamente, de: coordenador de curso, pedagogo e corpo docente. Além desses profissionais, outros especialistas poderão contribuir para o bom desenvolvimento do curso, como, por exemplo, psicólogo. Esses profissionais deverão preencher a Ficha Cadastral do Corpo Técnico-Pedagógico (ANEXO 14), que terá uma via arquivada na escola e outra enviada ao IAC.

6.1 COORDENADOR DO CURSO

Os cursos desenvolvidos na escola de aviação civil devem ficar sob a responsabilidade de um coordenador com formação e experiência comprovada no âmbito da aviação agrícola e em técnicas didático-pedagógicas.

O coordenador deve incumbir-se das seguintes atribuições, além das que lhe forem destinadas pela Direção da escola:

a) planejar, coordenar e controlar o desenvolvimento das atividades, observando, no âmbito de sua atuação, o cumprimento das normas pertinentes;

b) comparecer ou se fazer representar por membro da equipe de instrução, por ocasião das visitas técnicas do Ministério da Agricultura e do Abaste-cimento, do DAC, do IAC e dos SERAC;

c) criar e estimular iniciativas que contribuam para o aperfeiçoamento da instrução ministrada;

d) incentivar o intercâmbio com escolas congêneres e com as que desenvol-vem atividades de interesse para a aviação agrícola;

e) elaborar estudos e levantamentos relativos à instrução; f) supervisionar, juntamente com o corpo técnico-pedagógico, o cumprimento

deste manual de curso, objetivando estabelecer melhores condições para a programação das atividades e o bom andamento das mesmas;

g) acompanhar o desenvolvimento do currículo e levantar soluções para o bom desempenho das instruções teórica e prática;

h) indicar diretrizes e estabelecer procedimentos relacionados com a avaliação do aluno, em consonância com os dispositivos deste manual;

i) elaborar o calendário escolar, em que seja explicitada a programação das atividades do curso, ouvidos os diversos setores da escola, zelando pela sua divulgação e pelo seu cumprimento;

j) elaborar o Regulamento do Curso, conforme instruções do ANEXO 1 deste manual, tomando providências para sua divulgação e seu cumprimento;

k) colaborar com o Instituto de Aviação Civil (IAC) no desenvolvimento de estudos e levantamentos relativos à instrução, atendendo a suas convoca-ções para reuniões e entrevistas referentes ao curso; e

l) zelar para que sejam mantidos organizados, registrados e atualizados os serviços de expediente, escrituração, arquivo e fichários relativos ao cur-so e ao desempenho do aluno na escola. Deverão estar igualmente atuali-zadas a legislação e a regulamentação específica do curso.

Page 20: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

22

6.2 PEDAGOGO Atribuições:

a) coordenar e orientar, em sua área de atuação, juntamente com a coordenação e os demais membros do corpo técnico-pedagógico, a aplicação do conteúdo deste manual de curso, visando ao cumprimento do mesmo;

b) promover reuniões sistemáticas com o corpo docente, para orientação quanto à adoção dos métodos e das técnicas mais apropriadas, de acordo com a natureza da instrução;

c) orientar pedagogicamente os instrutores do curso na preparação das atividades programadas quanto à utilização adequada das técnicas de ensino e dos recursos audiovisuais, tendo em vista o alcance dos objetivos de ensino;

d) supervisionar o cumprimento dos conteúdos programáticos das subunidades e da instrução de vôo, com as respectivas cargas horárias, bem como o alcance dos objetivos específicos propostos;

e) orientar a confecção do material instrucional (apostilas, transparências, slides, cartazes e outros);

f) coordenar a avaliação de desempenho do aluno no processo ensino-aprendizagem e a avaliação do curso;

g) supervisionar o registro dos diários de classe no que concerne às sub-unidades ou atividades sob a responsabilidade dos instrutores, bem como o controle da freqüência;

h) promover o aconselhamento, através de técnicas apropriadas, em casos de desajuste psicopedagógico dos participantes do processo ensino-aprendizagem; e

i) outras, a critério da escola.

6.3 PSICÓLOGO

Atribuições: a) reunir-se com o coordenador do curso e com o pedagogo para discussão de

assuntos da área psicopedagógica; b) participar, juntamente com a coordenação e os demais membros do corpo

técnico-pedagógico, da análise deste manual e colaborar, em sua área de atuação, para o bom desenvolvimento das atividades programadas;

c) aplicar métodos e técnicas psicológicas para a seleção de candidatos ao curso; d) acompanhar, através de instrumentos de avaliação psicopedagógica, o

ajustamento entre alunos, professores e instrutores; e) aplicar técnicas de atendimento psicológico em grupo, visando ao

autoconhecimento e à auto-avaliação de alunos, professores e instrutores; f) auxiliar no diagnóstico ou dar aconselhamento em casos de desajuste

psicopedagógico dos participantes do processo ensino-aprendizagem; g) encaminhar para atendimento externo os casos que ultrapassem os limites

de suas atribuições de psicólogo da escola; e h) outras, a critério da escola.

Page 21: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

23

6.4 CORPO DOCENTE

Atribuições: a) atuar em consonância com as normas estabelecidas pela coordenação; b) prestar aos alunos toda a orientação que se faça necessária; c) sugerir medidas e iniciativas para o aperfeiçoamento da atuação da escola,

com vista à melhoria do desempenho do corpo docente e do discente; d) participar da análise deste manual, juntamente com a coordenação e com

os demais membros do corpo técnico-pedagógico; e) cumprir o conteúdo programático sob sua responsabilidade, atendendo à

respectiva carga horária, observando os planos de matéria e as missões propostas para a instrução de vôo, bem como a orientação didática indicada neste manual;

f) adotar metodologia adequada no desenvolvimento das disciplinas e dos exercícios práticos indicados neste manual;

g) elaborar os instrumentos de avaliação do rendimento e da participação dos alunos, de acordo com o estabelecido neste manual;

h) manter atualizadas as informações referentes à vida escolar de cada aluno, relativas às disciplinas ou atividades sob sua responsabilidade, conforme estabelecido pela coordenação do curso; e

i) outras, a critério da escola.

Considerações O corpo docente deverá ser constituído de profissionais devidamente habilitados a

desempenhar as funções técnicas peculiares à sua área de atuação e a ministrar instrução teórica e/ou prática. Assim, os instrutores das disciplinas/unidades relativas às Técnicas Agronômicas – Aspectos Históricos, Econômicos e Estatísticos da Aviação Agrícola, Legislação da Aviação Agrícola pertinente ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Produção Agropecuária, Planejamento Operacional, Equipamentos de Aplicação Aeroagrícola, Tecnologia de Aplicação, Usos Especiais da Aviação Agrícola, Calibração de Aeronaves e Balizamento de Área – deverão ser engenheiros agrônomos, com curso de coordenador em aviação agrícola, ou terem formação equivalente, obtida em disciplina da grade curricular do curso de Engenharia Agronômica.

As unidades Primeiros Socorros e Medicina de Aviação deverão ser ministradas por médicos, preferencialmente com especialização em Medicina de Aviação.

Profissionais de nível superior com conhecimento em Toxicologia também deverão ser indicados para ministrar os conteúdos programáticos previstos nesta unidade.

A instrução prática do curso deverá ser ministrada por instrutores com habilitação em aviação agrícola e que possuam o Curso de Instrutor de Vôo - Avião.

Engenheiros aeronáuticos ou mecânicos de manutenção aeronáutica, com experiência em aeronaves agrícolas, são os profissionais indicados para ministrar as subunidades Sistema Elétrico e Sistema Hidráulico.

A competência dos instrutores é fator decisivo para a concretização dos objetivos instrucionais. Além disso, a capacitação do docente importa tanto sob o ponto de vista operacional quanto sob o disciplinar, visto que este último constitui um dos aspectos implícitos da responsabilidade profissional que os alunos deverão desenvolver no curso.

A Direção da escola de aviação civil, além de selecionar os instrutores à luz das considerações anteriormente citadas, deve estar atenta para o fato de que, por melhor que seja o instrutor, ele não poderá desenvolver adequadamente seu trabalho se não dispuser de condições satisfatórias para tal.

A escolha do instrutor-chefe requer uma avaliação cuidadosa da Direção da escola,

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29 FEV 00 MCA 58-17

24

uma vez que ele deverá ser dotado de alto nível de capacitação técnica e experiência em operações aeroagrícolas.

Tendo em vista a eficiência do processo ensino-aprendizagem, a administração da escola de aviação civil deverá observar os seguintes cuidados:

a) pequena carga de tarefas administrativas para os instrutores, priorizando o trabalho docente;

b) suficiência de recursos didáticos para apoio à instrução; c) adequação das instalações para as diversas atividades docentes e discentes; e

d) turmas de alunos o menos heterogêneas possível, formadas de acordo com os pré-requisitos para ingresso.

Page 23: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

25

7 PLANO CURRICULAR 7.1 ESTRUTURA DO CURSO

O curso Piloto Agrícola – Avião é estruturado em duas partes:

a) instrução teórica; e b) instrução prática.

A instrução teórica compreende as seguintes áreas curriculares:

a) área básica – prevê os conhecimentos que familiarizarão o aluno com os aspectos históricos, econômicos e estatísticos e com as atribuições do Piloto Agrícola - Avião, bem como com as informações imprescindíveis ao desempenho seguro da profissão;

b) área técnica – compreende os conhecimentos técnicos necessários à capacitação do piloto para o desempenho das operações aeroagrícolas numa aeronave homologada para tal fim; e

c) área complementar – abrange conhecimentos que serão necessários à complementação do nível de cultura especializada para um correto desempenho das atividades do piloto agrícola.

A instrução prática envolve:

a) atividades práticas no solo – inerentes à pilotagem agrícola - avião, que permitirão ao aluno desenvolver a habilidade de manipulação dos equipamentos e balizamento de área;

b) treinamento em vôo – abrangendo as fases básica e avançada, que capacitarão o piloto a desempenhar operações aeroagrícolas em uma aeronave homologada para tal fim, dentro dos padrões técnicos exigidos.

Page 24: Manual de Piloto Agrícola

07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

26

7.2 GRADE CURRICULAR CARGA

HORÁRIA ÁREA CURRICULAR DISCIPLINAS / UNIDADES / ATIVIDADES HORA/

AULA HORA/ VÔO

INSTRUÇÃO TEÓRICA

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

− Formação do Piloto Agrícola - Avião 2

ASPECTOS HISTÓRICOS, ECONÔMICOS E ESTATÍSTICOS DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA

− Aspectos Históricos

− Aspectos Econômicos e Estatísticos 2

2

3

BÁSICA SEGURANÇA

− Segurança de Vôo e Prevenção de Acidentes LEGISLAÇÃO

− Legislação Aeronáutica

− Legislação do Ministério da Agricultura e do Abastecimento

− Regulamentos de Tráfego Aéreo

2

4

3

SUBTOTAL 18 PRODUÇÃO − Produção Agropecuária 8

AERONAVES AGRICOLAS − Aeronaves Agrícolas – Avião 10

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO − Tecnologia de Aplicação Aeroagrícola 20

TÉCNICA

PLANEJAMENTO − Planejamento Operacional 7

SUBTOTAL 45

COMPLEMENTAR

MEDICINA

− Medicina de Aviação

− Primeiros Socorros

− Toxicologia AVIAÇÃO AGRÍCOLA

− Usos Especiais da Aviação Agrícola

3

3

4

2

SUBTOTAL 12

TOTAL DA INSTRUÇÃO TEÓRICA 75

INSTRUÇÃO PRÁTICA

TÉCNICA

INSTRUÇÃO NO SOLO

− Calibração de Aeronaves

− Balizamento de Área PRÁTICA DE VÔO

− Fase Básica - Missões BA 01 a BA 23/ AB 01

− Fase Avançada - Missões AV 01 a AV 36 /AA 01 – CH 01 / AV 37 / CH 02

− Vôo Noturno (*)

8

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19

3(*) SUBTOTAL 12 31

TOTAL DA INSTRUÇÃO PRÁTICA 43

(*) VÔO NOTURNO - Atividade opcional, não tendo sido considerada na carga horária do curso

Page 25: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

27

CARGA HORÁRIA

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS HORA/ AULA

HORA/ VÔO

Abertura, Orientação Inicial e Encerramento do Curso 2

SUBTOTAL 2

ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO HORA/

AULA

HORA/

VÔO

Avaliação do Rendimento e da Participação do Aluno 12

SUBTOTAL 12

TOTAL 101 31

TOTAL GERAL 132

7.3 PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS

Este plano é composto de: a) uma folha de apresentação de cada disciplina, contendo os seguintes dados

relativos à mesma: − área curricular a que pertence; − carga horária; − objetivos específicos; e − ementa.

b) formulários contendo o detalhamento do conteúdo das disciplinas, divididas em unidades e subunidades didáticas, organizadas numa seqüência lógica, e as respectivas cargas horárias, bem como os objetivos específicos de cada subunidade, redigidos em termos de comportamento dos alunos, de forma a evidenciar o alcance dos resultados de aprendizagem esperados.

Page 26: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

29

7.3.1 INSTRUÇÃO TEÓRICA

Page 27: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

31

7.3.1.1 DISCIPLINA: FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Área curricular: Básica Carga horária: 2 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

– identificar as características básicas do curso de Piloto Agrícola-Avião, as perspectivas de trabalho da profissão e as características pessoais necessárias ao bom desempenho da atividade, bem como as exigências legais da profissão.

b) Ementa – O Piloto Agrícola-Avião: formação; perspectivas de trabalho;

características pessoais indispensáveis; exigências legais da profissão.

Page 28: Manual de Piloto Agrícola

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29 FEV 00 MCA 58-17

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29 FEV 00 MCA 58-17

33

Page 30: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

34

7.3.1.2 DISCIPLINA: ASPECTOS HISTÓRICOS, ECONÔMICOS E ESTATÍSTICOS DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Área curricular: Básica Carga horária: 4 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

– identificar os aspectos da evolução da aviação agrícola, bem como os aspectos econômicos e estatísticos da produção agrícola.

b) Ementa

– Evolução da aviação agrícola; aspectos econômicos e estatísticos no Brasil e no mundo.

Page 31: Manual de Piloto Agrícola

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ção

agríc

ola

no B

rasi

l. 2.

1 Pr

imei

ra u

tiliz

ação

de

uma

aero

nave

em

ativ

idad

e ag

rícol

a

2.2

A c

riaçã

o do

Cur

so d

e A

viaç

ão A

gríc

ola

(CA

VAG

)

2.3

A a

tuaç

ão g

over

nam

enta

l 2.

3.1

As p

atru

lhas

fito

ssan

itária

s 2.

3.2

O su

rgim

ento

da

legi

slaç

ão

2.3.

3 O

dia

nac

iona

l da

avia

ção

agríc

ola

3 A

evo

luçã

o da

ativ

i-da

de a

eroa

gríc

ola

• D

istin

guir

os a

spec

tos

que

cont

ribue

m

para

a

evol

ução

da

at

ivid

ade

aero

agríc

ola.

Situ

ar a

ini

ciat

iva

priv

ada

na a

viaç

ão

agríc

ola,

bem

com

o as

tend

ênci

as d

essa

at

ivid

ade.

3.1

Disp

onib

ilida

de de

equip

amen

tos de

fabr

icaçã

o nac

iona

l e es

trang

eira

3.2

Asp

ecto

s eco

nôm

icos

rela

tivos

às a

eron

aves

e e

quip

amen

tos a

eroa

gríc

olas

3.

3 A

spec

tos

tecn

ológ

icos

da

avia

ção

agr

ícol

a, e

quip

amen

tos

e té

cnic

as d

e ap

licaç

ão

3.4

Recu

rsos

hum

anos

: for

maç

ão, a

tual

izaç

ão e

ape

rfeiç

oam

ento

3.

5 Ex

pans

ão d

a av

iaçã

o ag

rícol

a na

inic

iativ

a pr

ivad

a 3.

5.1

A a

tivid

ade

na a

tual

idad

e 3.

5.2

Tend

ênci

as

29 FEV 00 MCA 58-17

35

Page 32: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

ipli

na

ÁRE

A C

URRI

CULA

R: B

ÁSI

CA

D

ISCI

PLIN

A: A

SPEC

TOS

HIS

TÓR

ICO

S, E

CO

MIC

OS

E ES

TATÍ

STIC

OS

DA

AV

IAÇ

ÃO

AG

RÍC

OLA

UN

IDA

DE:

ASP

ECTO

S EC

ON

ÔM

ICO

S E

ESTA

TÍST

ICO

S CA

RGA

HO

RÁRI

A:

2 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Cultu

ras

pote

ncia

is

para

apl

icaç

ão a

ero-

ag

rícol

a

• Ci

tar

as

cultu

ras

pote

ncia

is

para

ap

licaç

ão ae

roag

rícol

a e su

as ár

eas d

e pl

antio

.

1.1

Cultu

ras p

oten

ciai

s ao

uso

da a

viaç

ão a

gríc

ola

1.

1.1

Cara

cterís

ticas

gera

is: re

giona

lizaç

ão, s

azon

alida

de e

tipos

de ap

licaç

ão

2

Custo

s ope

raci

onai

s

• Id

entif

icar

os

el

emen

tos

a se

rem

co

nsid

erad

os n

o cá

lcul

o do

s cu

stos

oper

acio

nais

da

avia

ção

agríc

ola.

Dis

tingu

ir os

fat

ores

con

dici

onan

tes

da a

tivid

ade

aero

agríc

ola.

2.1

Com

posi

ção

de c

usto

s 2.

1.1

Des

pesa

s com

pes

soal

2.

1.2

Des

pesa

s com

equ

ipam

ento

s 2.

1.3

Des

pesa

s com

cap

ital d

e gi

ro

2.1.

4 D

espe

sas d

e de

prec

iaçã

o 2.

1.5

Des

pesa

s com

segu

ros e

taxa

s dos

equ

ipam

ento

s 2.

1.6

Des

pesa

s dire

tas d

e ho

ras/

vôo

2.1.

7 D

espe

sas c

om v

iatu

ras

2.1.

8 D

espe

sas c

om a

lugu

éis e

serv

iços

de

terc

eiro

s 2.

1.9

Des

pesa

s fin

ance

iras

2.1.

10

Custo

tota

l por

avi

ão: c

usto

s fix

os e

var

iáve

is

2.1.

11

Custo

tota

l por

hor

a de

vôo

2.

1.12

Pr

eço

de v

enda

da

hora

(tar

ifa)

2.1.

13

Mar

gem

líqu

ida

de lu

cro

por a

vião

/ano

2.

1.14

Pr

eço

dos s

ervi

ços p

or h

ecta

re

2.1.

15

Pont

o de

niv

elam

ento

fina

ncei

ro

2.2

Fato

res c

ondi

cion

ante

s da

ativ

idad

e ae

roag

rícol

a 2.

2.1

Áre

as p

oten

cial

men

te fa

vorá

veis

2.

2.2

Aer

onav

es e

equ

ipam

ento

s ade

quad

os

2.2.

3 Eq

uipe

de

traba

lho

tecn

icam

ente

apt

a

29 FEV 00 MCA 58-17

36

Page 33: Manual de Piloto Agrícola

CO

NTI

NU

ÃO

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 3

Asp

ecto

s es

tatís

ticos

da

s op

eraç

ões

aero

a-gr

icol

as

• Id

entif

icar

os

da

dos

esta

tístic

os

conc

erne

ntes

à a

viaç

ão a

gríc

ola.

• Re

laci

onar

o

mer

cado

po

tenc

ial

exis

tent

e ao

núm

ero

de a

eron

aves

em

op

eraç

ão n

o Pa

ís.

• Es

timar

a i

dade

méd

ia d

as a

eron

aves

em

ope

raçã

o no

Paí

s.

3.1

Dad

os e

statís

ticos

3.

1.1

Áre

a tra

balh

ada

em h

ecta

res

por E

stado

− e

m c

ada

trim

estre

; em

cad

a tip

o de

serv

iço;

em

cad

a tip

o de

cul

tura

3.2

Mer

cado

pot

enci

al e

xiste

nte

e nú

mer

o de

aer

onav

es e

m o

pera

ção

no P

aís

3.3

Estim

ativ

a da

idad

e m

édia

das

aer

onav

es e

m o

pera

ção

no P

aís

29 FEV 00 MCA 58-17

37

Page 34: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

38

7.3.1.3 DISCIPLINA: SEGURANÇA

Área curricular: Básica Carga horária: 3 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

− identificar os procedimentos de segurança de vôo e de prevenção de acidentes aeronáuticos a serem adotados pelo piloto agrícola-avião.

b) Ementa

− Segurança de Vôo e Prevenção de Acidentes: doutrina de segurança de vôo; ciclo de prevenção.

Page 35: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

ipli

na

ÁRE

A C

URRI

CULA

R: B

ÁSI

CA

D

ISCI

PLIN

A: S

EGU

RA

A

UNID

AD

E: S

EGU

RA

A D

E V

ÔO

E P

REV

ENÇ

ÃO

DE

AC

IDEN

TES

CARG

A H

ORÁ

RIA

: 3

h-a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

His

tória

da

avia

ção

• Id

entif

icar

os

fa

tos

mar

cant

es

da

histó

ria d

a av

iaçã

o no

Bra

sil

e no

m

undo

.

1.1

A id

éia

de v

oar

1.1.

1 A

s prim

eira

s ten

tativ

as d

e vo

ar

1.1.

2 A

lend

a de

Ícar

o 1.

1.3

O p

rimei

ro a

cide

nte

aero

náut

ico

2 Es

trutu

ra d

o SI

PAER

• Id

entif

icar

a

estru

tura

e

o fu

n-ci

onam

ento

do

SIPA

ER, b

em c

omo

o se

u re

laci

onam

ento

com

o D

AC.

2.1

SIPA

ER e

o C

ENIP

A

2.1.

1 Cr

iaçã

o, e

strut

ura

e fu

ncio

nam

ento

2.

1.2

Situ

ação

do

SIPA

ER n

o Co

man

do d

a A

eron

áutic

a 2.

1.3

Atri

buiç

ões d

o CE

NIP

A

2.1.

4 Re

laci

onam

ento

SIP

AER

/SA

C –

DIP

AA

3 D

outri

na

da

segu

ranç

a de

vôo

• Re

conh

ecer

a

impo

rtânc

ia

dos

prin

cípi

os d

a do

utrin

a da

seg

uran

ça

de v

ôo.

3.1

Prin

cípi

os fi

losó

ficos

da

segu

ranç

a de

vôo

3.

1.1

Conc

eito

s bás

icos

3.

2 Te

oria

de

Hei

nric

h 3.

2.1

Bas

e de

pre

venç

ão

3.3

Rela

tório

de

Perig

o 3.3

.1

Aspe

ctos c

ompr

omete

dore

s da s

egur

ança

de vô

o na a

viaç

ão ag

rícol

a 3.

3.2

Prox

imid

ade

de o

bstá

culo

s 3.

3.3

Vôo

a ba

ixa

altu

ra

3.3.

4 M

anob

ras r

epet

itiva

s 3.

3.5

Prod

utos

tóxi

cos

4 Ci

clo

de p

reve

nção

Iden

tific

ar

os

proc

edim

ento

s de

pr

even

ção

de

acid

ente

s e

de

inci

dent

es

a se

rem

ad

otad

os

nas

oper

açõe

s aer

oagr

ícol

as.

4.1

Prin

cípi

os d

e pr

even

ção

4.2

Fina

lidad

es d

as in

vesti

gaçõ

es d

e ac

iden

tes e

de

inci

dent

es

4.3

Fato

res c

ontri

buin

tes

29 FEV 00 MCA 58-17

39

Page 36: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

40

7.3.1.4 DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO

Área curricular: Básica Carga horária: 9 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

− reconhecer a importância da aplicação da legislação e dos regulamentos de tráfego aéreo pertinentes à aviação agrícola-avião.

b) Ementa

− Fundamentos da legislação e da regulamentação da aviação agrícola: legislação aeronáutica - CBAer, RBHA e Portaria Interministerial: Normas Técnicas do Ministério da Agricultura e do Abastecimento: Regras do Ar; Serviços de Tráfego Aéreo.

Page 37: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

ipli

na

ÁRE

A C

URRI

CULA

R:BÁ

SIC

A

DIS

CIPL

INA

: LEG

ISLA

ÇÃ

O

UNID

AD

E: L

EGIS

LAÇ

ÃO

AER

ON

ÁU

TIC

A

CARG

A H

ORÁ

RIA

: 2

h-a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Legi

slaç

ão b

ásic

a

• In

terp

reta

r o

cont

eúdo

sico

da

le

gisl

ação

ae

roná

utic

a qu

e re

gula

-m

enta

as

at

ivid

ades

da

av

iaçã

o ag

rícol

a.

1.1

Visã

o ge

ral d

a do

cum

enta

ção

lega

l 1.

1.1

Códi

go B

rasi

leiro

de

Aer

onáu

tica

- CBA

er

1.1.

2 Re

gula

men

tos B

rasi

leiro

s de

Hom

olog

ação

Aer

onáu

tica

– RB

HA

1.1.

3 Po

rtaria

s

1.2

Aer

onav

es e

serv

iços

aer

oagr

ícol

as

1.2.

1 A

eron

aves

: cl

assi

ficaç

ão;

certi

ficad

os;

prop

rieda

de

e ex

plor

ação

de

ae

rona

ves;

o Re

gistr

o A

eron

áutic

o Br

asile

iro (R

AB)

1.

2.2

Os

serv

iços

aér

eos:

cla

ssifi

caçã

o; c

once

ssão

e a

utor

izaç

ão; s

ervi

ços a

éreo

s pú

blic

os; s

ervi

ços a

éreo

s esp

ecia

lizad

os

1.2.

3 In

fraçõ

es: i

nfra

ções

refe

rent

es a

o us

o da

s aer

onav

es; i

nfra

ções

impu

táve

is a

ae

rona

ves e

aer

onau

tas o

u op

erad

ores

de

aero

nave

s

1.3

Fisc

aliz

ação

da

A

eron

áutic

a:

aero

nave

s; eq

uipa

men

tos

de

aplic

ação

ho

mol

ogad

os; p

ista

s; he

lipon

tos;

licen

ças e

hab

ilita

ções

(CBA

er, R

BHA

61,

67

, 137

, 141

)

41

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 38: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

ipli

na

ÁRE

A C

URRI

CULA

R: B

ÁSI

CA

D

ISCI

PLIN

A: L

EGIS

LAÇ

ÃO

UN

IDA

DE:

LEG

ISLA

ÇÃ

O D

O M

INIS

TÉR

IO D

A A

GR

ICU

LTU

RA

E D

O A

BAST

ECIM

ENTO

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

4 h-

a N

º SU

BUN

IDA

DES

O

BJET

IVO

S ES

PEC

ÍFIC

OS

CO

NTE

ÚD

O P

RO

GR

AM

ÁTI

CO

C

.H.

PARC

IAL

1 Le

gisl

ação

so

bre

a av

iaçã

o ag

rícol

a •

Iden

tific

ar a

leg

isla

ção

perti

nent

e ao

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra

e do

A

baste

cim

ento

qu

e re

gula

men

ta

as

ativ

idad

es d

a av

iaçã

o ag

rícol

a.

1.1

O e

mpr

ego

da a

viaç

ão a

gríc

ola

no

Bras

il 1.

1.1

Apl

icaç

ões a

erog

rícol

as

1.1.

2 N

orm

as T

écni

cas

e de

Tra

balh

o do

Min

isté

rio d

a A

gric

ultu

ra e

do

Aba

steci

men

to

1.1.

3 M

anua

l de

Serv

iço

para

Ope

rado

res d

e A

viaç

ão A

gríc

ola

1.1.

4 Po

rtaria

s reg

ulad

oras

2 O

rgan

izaç

ão

adm

i-ni

strat

iva

do

siste

ma

fisca

l

• Id

entif

icar

a e

strut

ura

e a

com

petê

ncia

do

sis

tem

a de

fis

caliz

ação

da

avia

ção

agríc

ola.

2.1

Fisc

aliz

ação

do

Min

isté

rio d

a A

gric

ultu

ra e

do

Aba

steci

men

to

2.2

Fisc

aliz

ação

do

Min

isté

rio d

a Sa

úde

2.

3 Fi

scal

izaç

ão d

o M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

3 N

orm

as té

cnic

as

Iden

tific

ar a

s no

rmas

téc

nica

s e

de

traba

lho

a se

rem

obs

erva

das,

visa

ndo

a qu

alid

ade

dos

serv

iços

e a

seg

uran

ça

oper

acio

nal d

a av

iaçã

o ag

rícol

a.

3.1

Nor

mas

Téc

nica

s e

de T

raba

lho

do M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

e d

o A

baste

cim

ento

3.

1.1

Aer

onav

es e

equ

ipam

ento

s 3.

1.2

Pista

s 3.

1.3

Emba

lage

ns

3.1.

4 Pl

anej

amen

to O

pera

cion

al e

Rel

atór

ios d

e A

plic

ação

3.

1.5

Segu

ranç

a op

erac

iona

l 3.

1.6

Dem

onstr

ação

de

equi

pam

ento

s

4 A

ão

fisca

l e

as

pena

lidad

es

• Id

entif

icar

as e

tapa

s da

fisca

lizaç

ão, o

s pr

oced

imen

tos

a se

rem

ob

serv

ados

pe

los

oper

ador

es a

eroa

gríc

olas

, be

m

com

o as

pe

nalid

ades

pa

ssív

eis

de

sere

m a

plic

adas

.

4.1

Fisc

aliz

açõe

s 4.

2 Re

lató

rios e

instr

umen

tos f

isca

is

4.3

Obr

igaç

ões d

os o

pera

dore

s aer

oagr

ícol

as

4.4

Infra

ções

e p

enal

idad

es p

revi

stas

42

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 39: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

ipli

na

ÁRE

A C

URRI

CULA

R: B

ÁSI

CA

D

ISCI

PLIN

A: L

EGIS

LAÇ

ÃO

UN

IDA

DE:

REG

ULA

MEN

TOS

DE

TRÁ

FEG

O A

ÉREO

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

3 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Regr

as d

o ar

• Id

entif

icar

as

regr

as d

o ar

a s

erem

cu

mpr

idas

vis

ando

à s

egur

ança

e a

co

rreç

ão

dos

proc

edim

ento

s pe

rtì-

nent

es a

o trá

fego

aér

eo.

1.1

Regr

as g

erai

s: p

rote

ção

de p

esso

as e

pro

prie

dade

s; pr

even

ção

de c

olis

ão

(pro

xim

idad

e e

dire

ito d

e pa

ssag

em);

proc

edim

ento

a s

er e

xecu

tado

pel

a ae

rona

ve

em

vôo

VFR

em

caso

de

de

terio

raçã

o da

s co

ndiç

ões

met

eoro

lógi

cas

1.2

Regr

as d

e vô

o vi

sual

: lim

itaçõ

es; r

estri

ções

; sep

araç

ão d

e ae

rona

ves

pelo

us

o da

vis

ão; c

ondi

ções

par

a re

aliz

ação

de

vôo

VFR

2 Se

rviç

os

de

tráfe

go

aére

o

• D

istin

guir

os s

ervi

ços

de c

ontro

le e

de

info

rmaç

ão d

e vô

o a

sere

m u

tiliz

ados

, be

m c

omo

os d

e al

erta

, de

aco

rdo

com

os

regu

lam

ento

s de

tráfe

go a

éreo

.

2.1

Serv

iço

de c

ontro

le d

e ae

ródr

omo

2.2

Resp

onsa

bilid

ade

dos

pilo

tos

quan

do e

m v

ôo V

FR n

as p

roxi

mid

ades

de

um

aeró

drom

o e

dura

nte

o tá

xi

2.3

Proc

edim

ento

s de

aer

onav

e se

m r

ádio

ou

com

equ

ipam

ento

inop

eran

te n

o ci

rcui

to d

e trá

fego

2.

4 Se

rviç

o de

info

rmaç

ão d

e vô

o de

aer

ódro

mo

(AFI

S): o

pera

ção

de ae

rona

ves

sem

rádi

o em

aer

ódro

mos

pro

vido

s de

AFI

S 2.

5 Si

nais

vis

uais

no

solo

2.

6 Ca

rtas d

e ap

roxi

maç

ão v

isua

l e d

e po

uso

3 Pl

ano

de v

ôo

• Id

entif

icar

as

in

struç

ões

a se

rem

se

guid

as

para

o

pree

nchi

men

to

do

plan

o de

vôo

.

3.1

Instr

uçõe

s par

a o

pree

nchi

men

to d

o pl

ano

de v

ôo

3.2

Dis

pens

a ou

apr

esen

taçã

o co

mpu

lsór

ia

3.3

Praz

os d

e ap

rese

ntaç

ão e

val

idad

e

4 Se

rviç

os

de

Info

r-m

ação

Aer

onáu

tica

• Id

entif

icar

o

cont

eúdo

sico

do

s re

gula

men

tos

dos

Serv

iços

de

In

form

ação

Aer

onáu

tica.

4.1

Serv

iço

de N

OTA

M (c

lass

e I e

II) –

resp

onsa

bilid

ade;

órg

ãos d

e ex

ecuç

ão;

clas

sific

ação

de

NO

TAM

4.

2 A

IP B

rasi

l: di

visã

o; c

onte

údo;

aut

onom

ia p

ara

vôos

VFR

4.

3 RO

TAER

– d

ivis

ão; c

onte

údo;

uni

dade

s de

med

ida

4.4

Carta

s de

apro

xim

ação

vis

ual e

de

pous

o

43

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 40: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

44

7.3.1.5 DISCIPLINA: PRODUÇÃO

Área curricular: Técnica Carga horária: 8 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

− identificar a influência da aviação agrícola no aumento da produção de alimentos.

b) Ementa

− Agropecuária - produção e produtividade; fatores condicionantes da produção agropecuária; semeadura e adubação; controle de pragas, doenças e plantas invasoras; controle fitosanitário; produtos químicos agrícolas; aviação agrícola x aumento da produção de alimentos.

Page 41: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

Disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

DIS

CIPL

INA

: PR

OD

ÃO

UN

IDA

DE:

PR

OD

ÃO

AG

RO

PEC

RIA

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

8 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Prod

ução

ag

rope

-cu

ária

noçõ

es

bási

cas

• Id

entif

icar

o c

once

ito d

e pr

oduç

ão e

de

prod

utiv

idad

e.

• Ci

tar

os fa

tore

s co

ndic

iona

ntes

rela

tivos

à

prod

ução

agr

opec

uária

. •

Reco

nhec

er a

impo

rtânc

ia d

o em

preg

o de

ae

rona

ves

agríc

olas

no

au

men

to

da

prod

ução

de

alim

ento

s.

1.1.

A

grop

ecuá

ria

1.1.

1 Co

ncei

to d

e pr

oduç

ão e

de

prod

utiv

idad

e

1.2.

Fa

tore

s con

dici

onan

tes:

clim

a; so

lo; q

ualid

ade d

o ór

gão

prop

agad

o; m

ão-d

e-ob

ra q

ualif

icad

a; co

ntro

le fi

toss

anitá

rio; c

olhe

ita; a

rmaz

enam

ento

; tra

nspo

rte;

mer

cado

; pol

ítica

de

preç

o 1.

3.

A im

portâ

ncia

do

empr

ego

de a

eron

aves

agr

ícol

as n

o au

men

to d

a pr

oduç

ão

de a

limen

tos;

prod

ução

de

alim

ento

s x p

opul

ação

2 Se

mea

dura

e

adu-

baçã

o

• Id

entif

icar

os

prin

cipa

is a

spec

tos

que

envo

lvem

o p

roce

sso

de s

emea

dura

e

adub

ação

.

2.1

Sem

ente

s 2.

1.1

Conc

eito

, tip

os e

car

acte

rístic

as:

iden

tidad

e ge

nétic

a; g

erm

inaç

ão; p

urez

a fís

ica;

val

or c

ultu

ral;

sani

dade

; vig

or

2.2

Adu

baçã

o 2.

2.1

Conc

eito

; mac

ro e

mic

ro-e

lem

ento

s

2.3

Tipo

s de

form

ulaç

ão: s

impl

es e

com

posta

2.

4 Ti

pos d

e ad

ubaç

ão: b

ásic

a; d

e co

bertu

ra; f

olia

r

3 Co

ntro

le

fitos

sani

-tá

rio

• D

escr

ever

os

pr

incí

pios

ge

rais

de

co

ntro

le f

itoss

anitá

rio e

os

mét

odos

a

sere

m u

tiliz

ados

par

a ca

da si

tuaç

ão.

• A

pont

ar

os

prob

lem

as

que

prag

as,

doen

ças

e pl

anta

s in

vaso

ras o

casi

onam

à

agric

ultu

ra, b

em c

omo

os p

roce

dim

ento

s a

sere

m a

dota

dos p

ara

o se

u co

ntro

le.

3.1.

Co

ntro

le fi

toss

anitá

rio

3.1.

1 Co

ncei

to

3.1.

2 Pr

incí

pios

ger

ais:

exc

lusã

o; e

rrad

icaç

ão; p

rote

ção;

imun

izaç

ão e

tera

pia

3.1.

3 M

étod

os d

e co

ntro

le:

mec

ânic

o; f

ísic

o; c

ultu

ral;

biol

ógic

o; q

uím

ico

e in

tegr

ado

3.2.

Co

ntro

le d

e pr

agas

, doe

nças

e p

lant

as in

vaso

ras

3.2.

1 Pr

agas

: co

ncei

tos;

cicl

o bi

ológ

ico;

háb

itos

de v

ida

e su

as c

onse

qüên

cias

; eq

uilíb

rio b

ioló

gico

e i

nim

igos

nat

urai

s; eq

uilíb

rio e

coló

gico

; con

ceito

e

obje

tivo

dos

leva

ntam

ento

s po

pula

cion

ais;

cont

role

de

prag

as:

equi

líbrio

po

pula

cion

al, c

ontro

le p

opul

acio

nal,

custo

do

trata

men

to

3.2.

2 D

oenç

as: c

once

ito; p

atóg

eno;

cla

ssifi

caçã

o da

s doe

nças

segu

ndo

o pa

tóge

no;

hosp

edei

ro;

veto

res;

o m

eio

ambi

ente

e

a oc

orrê

ncia

de

do

ença

s. Si

ntom

atol

ogia

: sin

tom

as; s

inai

s; qu

adro

sint

omat

ológ

ico

29 FEV 00 MCA 58-17

45

Page 42: Manual de Piloto Agrícola

CO

NTI

NU

ÃO

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 3

3.2.

3 Pl

anta

s inv

asor

as: c

once

ito; p

robl

emas

cau

sado

s por

tais

pla

ntas

3.2.

3 Pr

oduç

ão a

gríc

ola

x in

cidê

ncia

de

prag

as; d

oenç

as e

pla

ntas

4 Pr

odut

os

quím

icos

ag

rícol

as

• Re

conh

ecer

a

impo

rtânc

ia

das

form

ulaç

ões

e do

tipo

de

defe

nsiv

o a

ser a

plic

ado

de a

cord

o co

m o

s tip

os d

e cu

ltura

s.

4.1

Def

ensi

vos a

gríc

olas

4.1.

1 Fo

rmul

açõe

s

4.1.

2 Fo

rmul

açõe

s líq

uida

s: s

oluç

ões

de c

once

ntra

dos

emul

sion

ávei

s; so

luçõ

es

de c

once

ntra

dos m

iscí

veis

em

águ

a; so

luçõ

es a

quos

as; s

oluç

ões o

leos

as d

e ba

ixo

volu

me

e de

ultr

a ba

ixo

volu

me;

em

ulsõ

es; a

eros

óis;

sus

pens

ões

conc

entra

das;

susp

ensõ

es d

e m

icro

enca

psul

ado

4.1.

3 Fo

rmul

açõe

s só

lidas

: pós

sec

os; p

ós s

olúv

eis;

pós

mol

háve

is; g

ranu

lado

s co

nven

cion

ais;

gran

ulad

os d

ispe

rsív

eis e

m á

gua

4.2

Cara

cter

ístic

as q

ue a

feta

m a

esc

olha

da

form

ulaç

ão:

efic

ácia

; cu

sto;

faci

lidad

e de

aqu

isiç

ão; d

osag

em d

e ap

licaç

ão; f

acili

dade

e s

egur

ança

no

trans

porte

, man

usei

o e

arm

azen

agem

29 FEV 00 MCA 58-17

46

Page 43: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

47

7.3.1.6 DISCIPLINA: AERONAVES AGRÍCOLAS

Área curricular: Técnica Carga horária: 10 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

− identificar a classificação dos aviões, suas características básicas e ideais, bem como os fatores que influenciam no seu desempenho operacional.

b) Ementa

− Aeronaves agrícolas - avião: classificação; características; desempenho operacional; peso e balanceamento; sistemas elétrico e hidráulico.

Page 44: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

DIS

CIPL

INA

: AER

ON

AV

ES A

GR

ÍCO

LAS

UNID

AD

E: A

ERO

NA

VES

AG

RÍC

OLA

S - A

VIÃ

O

CARG

A H

ORÁ

RIA

: 10

h-a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

O a

vião

- ag

rícol

a •

Dis

tingu

ir os

prin

cipa

is ti

pos d

e av

iões

ut

iliza

dos n

a av

iaçã

o ag

rícol

a.

1.1

O a

vião

util

izad

o na

avi

ação

agr

ícol

a 1.

1.1

Conc

eitu

ação

1.2

Clas

sific

ação

1.

2.1

Qua

nto

à ca

paci

dade

de

carg

a 1.

2.2

Qua

nto

ao g

rupo

mot

opro

puls

or

− m

otor

es c

onve

ncio

nais

e a

reaç

ão

2 Ca

ract

erís

ticas

-si

cas e

idea

is

• D

escr

ever

as

cara

cter

ístic

as b

ásic

as e

id

eais

dos

avi

ões a

gríc

olas

.

2.1

Cara

cter

ístic

as d

os a

viõe

s agr

ícol

as

2.1.

1 Vi

sibi

lidad

e 2.

1.2

Des

empe

nho

de su

bida

2.

1.3

Velo

cida

de d

e es

tol

2.1.

4 Pr

oteç

ão d

o pi

loto

2.

1.5

Cara

cter

ístic

as e

rgon

omét

ricas

2.

1.6

Cara

cter

ístic

as d

e vô

o 2.

1.7

Capa

cida

de d

e ca

rga

2.1.

8 Ro

buste

z 2.

1.9

Faci

lidad

e de

man

uten

ção

2.1.

10 R

esis

tênc

ia à

cor

rosã

o 2.

1.11

Fac

ilida

de d

e ca

rreg

amen

to

3 D

esem

penh

o op

e-ra

cion

al

• Ci

tar

os

fato

res

influ

ente

s no

de

sem

penh

o do

avi

ão.

3.1

Conc

eitu

ação

de

dese

mpe

nho

oper

acio

nal

3.1.

1 Co

ncei

tuaç

ão

3.1.

2 Fa

tore

s inf

luen

tes:

vel

ocid

ade

de o

pera

ção;

man

obra

bilid

ade

4 Cr

itério

s pa

ra

a es

colh

a do

avi

ão

• En

unci

ar

os

crité

rios

dete

rmin

ante

s pa

ra a

esc

olha

do

aviã

o.

4.1

Crité

rios d

eter

min

ante

s

4.1.

1 Ca

ract

erís

ticas

da

área

a se

r tra

balh

ada,

da

aplic

ação

e d

a ope

raci

onal

idad

e do

avi

ão

29 FEV 00 MCA 58-17

48

Page 45: Manual de Piloto Agrícola

CO

NTI

NU

ÃO

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 5

Peso

e b

alan

ceam

ento

• Id

entif

icar

as

varia

ções

da

posi

ção

do

Cent

ro d

e G

ravi

dade

(CG

) du

rant

e o

carr

egam

ento

do

aviã

o co

m d

efen

sivo

s ag

rícol

as, e

vita

ndo

a pe

rda

do c

ontro

le

de e

stabi

lidad

e.

5.1

Carr

egam

ento

do

aviã

o –

Def

ensi

vos

agríc

olas

; in

setic

idas

; se

men

tes;

adub

os; a

levi

nos;

águ

a 5.

1.1

Peso

e b

alan

ceam

ento

; pre

ench

imen

to d

e fic

has;

inte

rpre

taçã

o de

grá

fico

5.1.

2 G

loss

ário

de

term

os té

cnic

os

5.1.

3 Va

riaçõ

es d

o Ce

ntro

de

Gra

vida

de (C

G)

− al

ijam

ento

de

carg

a −

varia

ções

aer

odin

âmic

as

6 Si

stem

a el

étric

o •

Des

crev

er

os

com

pone

ntes

e

o fu

ncio

nam

ento

do

siste

ma

elét

rico.

6.1

Siste

ma

elét

rico

6.1.

1 Co

mpo

nent

es

6.1.

2 Fu

ncio

nam

ento

6.

1.3

Pane

s e fo

go

7 Si

stem

a hi

dráu

lico

• D

escr

ever

os

co

mpo

nent

es

e o

func

iona

men

to d

o si

stem

a hi

dráu

lico.

7.

1 Si

stem

a hi

dráu

lico

7.1.

1 Co

mpo

nent

es

7.1.

2 Fu

ncio

nam

ento

7.

1.3

Caus

as d

a va

riaçã

o de

pre

ssão

e p

anes

29 FEV 00 MCA 58-17

49

Page 46: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

50

7.3.1.7 DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Área curricular: Técnica Carga horária: 20 h-a

a) Objetivos Específicos da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: − identificar os fundamentos da tecnologia de aplicação aeroagrícola;

− identificar os fatores meteorológicos que influenciam na tecnologia de aplicação;

− identificar os equipamentos de aplicação aeroagrícola de acordo com o estado físico dos produtos aplicados;

− explicar o princípio de funcionamento dos equipamentos aeroagrícolas; − efetuar a calibração teórica da aeronave.

b) Ementa

− Tecnologia de aplicação aeroagrícola: fatores meteorológicos relacionados à operação agrícola; aspectos aerodinâmicos do vôo agrícola; faixas de deposição; dosagem de aplicação e vôo de calibração.

Page 47: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

DIS

CIPL

INA

: TEC

NO

LOG

IA D

E A

PLIC

ÃO

UN

IDA

DE:

TEC

NO

LOG

IA D

E A

PLIC

ÃO

AER

OA

GR

ÍCO

LA

CARG

A H

ORÁ

RIA

: 20

h-a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Intro

duçã

o à

tecn

olog

ia

de a

plic

ação

• Id

entif

icar

os

fato

res

que

influ

enci

am a

te

cnol

ogia

de

aplic

ação

aer

oagr

ícol

a.

1.1

Tecn

olog

ia d

e ap

licaç

ão: c

once

ito; f

inal

idad

e

1.2

Fato

res i

nflu

ente

s 1.

2.1

Alv

o bi

ológ

ico:

con

ceito

; ide

ntifi

caçã

o 1.

2.2

O d

efen

sivo

agr

ícol

a: c

once

ito; m

odo

de a

ção;

tipo

de

form

ulaç

ão

1.2.

3 Ti

pos d

e ap

licaç

ão: d

ireta

e in

dire

ta

1.2.

4 Cl

assi

ficaç

ão d

o si

stem

a de

apl

icaç

ão d

e pr

odut

os p

or v

ia l

íqui

da:

alto

; m

édio

; bai

xo e

ultr

abai

xo v

olum

e

1.3

Teor

ia d

a go

ta: c

lass

ifica

ção

das

aplic

açõe

s se

gund

o o

tam

anho

das

got

as;

diâm

etro

m

édio

da

s go

tas;

diâm

etro

m

edia

no

volu

mét

rico

(DM

V)

e di

âmet

ro m

edia

no n

umér

ico

(DM

N);

espe

ctro

de

gota

s; de

nsid

ade

de g

otas

2 Eq

uipa

men

tos

para

ap

licaç

ão

de

prod

utos

po

r via

líqu

ida

• Id

entif

icar

os

equi

pam

ento

s de

ap

licaç

ão d

e pr

odut

os p

or v

ia lí

quid

a.

• Ex

plic

ar

o fu

ncio

nam

ento

de

sses

eq

uipa

men

tos.

2.1

Siste

ma

de a

plic

ação

de

líqui

dos:

con

stitu

ição

; ta

nque

; fil

tros;

bom

bas;

válv

ula

de c

ontro

le d

e pr

essã

o; m

anôm

etro

; sis

tem

a de

alij

amen

to; d

ivis

or

de fl

uxos

(Y);

elem

ento

s de

disp

ersã

o

2.2

Barr

a com

bic

os hi

dráu

licos

: bar

ra; b

icos

hidr

áulic

os; c

onsti

tuiç

ão; p

rincí

pio

de fu

ncio

nam

ento

; pon

tas

de ja

to e

m le

que;

pon

tas

de ja

to c

ônic

o; v

aria

ção

da v

azão

; var

iaçã

o do

tam

anho

de

gota

s; m

anut

ençã

o e

vida

útil

2.3

Ato

miz

ador

es

rota

tivos

ou

ce

ntríf

ugos

: co

nstit

uiçã

o;

prin

cípi

o de

fu

ncio

nam

ento

; var

iaçã

o da

vaz

ão; v

aria

ção

do ta

man

ho d

e go

tas;

siste

ma d

e fre

io; m

anut

ençã

o e

vida

útil

3 Eq

uipa

men

tos

para

a-

plic

ação

de p

rodu

tos po

r vi

a só

lida

• Id

entif

icar

as

parte

s co

mpo

nent

es d

os

equi

pam

ento

s de

aplic

ação

de

prod

utos

po

r via

sólid

a .

3.1

Siste

ma

de a

plic

ação

de

sólid

os: t

anqu

e; a

gita

dor;

sis

tem

a de

aci

onam

ento

de

dis

tribu

idor

es

29 FEV 00 MCA 58-17

51

Page 48: Manual de Piloto Agrícola

CO

NTI

NU

ÃO

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L

3

• Ex

plic

ar

o fu

ncio

nam

ento

de

sses

eq

uipa

men

tos.

3.2

Partí

cula

s só

lidas

: ta

man

hos;

form

as;

dens

idad

e; u

nifo

rmid

ade;

rel

ação

ar

rasto

/mas

sa (A

/M)

3.3

Equi

pam

ento

s par

a ap

licaç

ão d

e pr

odut

os só

lidos

3.

3.1

Dis

tribu

idor

tip

o Ve

ntur

i ou

D

ifuso

r:

cons

titui

ção;

pr

incí

pio

de

func

iona

men

to; r

egul

agen

s; ca

ract

erís

ticas

de

uso

3.3.

2 D

istri

buid

or t

ipo

Aer

ofól

io o

u Sw

athm

aste

r: c

onsti

tuiç

ão;

prin

cípi

o de

fu

ncio

nam

ento

; reg

ulag

ens;

cara

cter

ístic

as d

e us

o 3.

3.3

Dis

tribu

idor

tip

o Te

traéd

rico:

con

stitu

ição

; pr

incí

pio

de f

unci

onam

ento

; re

gula

gens

; car

acte

rístic

as d

e us

o 3.

3.4

Dis

tribu

idor

tip

o SB

-1:

cons

titui

ção;

pr

incí

pio

de

func

iona

men

to;

regu

lage

ns; c

arac

terís

ticas

de

uso

3.3.

5 D

istri

buid

or r

otat

ivo:

con

stitu

ição

; prin

cípi

o de

func

iona

men

to; r

egul

agen

s; ca

ract

erís

ticas

de

uso

4 A

spec

tos

aero

dinâ

-m

icos

do

vôo

agrí-

cola

• Id

entif

icar

as

alte

raçõ

es a

erod

inâm

icas

ca

usad

as

pelo

s eq

uipa

men

tos

de

aplic

ação

. •

Iden

tific

ar o

s ef

eito

s ae

rodi

nâm

icos

na

aplic

ação

de

prod

utos

.

4.1

Influ

ênci

a ae

rodi

nâm

ica

dos

equi

pam

ento

s de

apl

icaç

ão: b

arra

com

bic

os;

atom

izad

ores

; dis

tribu

idor

es

4.2

Influ

ênci

as a

erod

inâm

icas

dos

vór

tices

- li

mite

s 4.

3 Co

mpo

rtam

ento

ae

rodi

nâm

ico

da

aero

nave

na

op

eraç

ão

aero

agrío

la:

deco

lage

ns. V

ôo a

bai

xa a

ltura

: ef

eito

solo

; gra

dien

te d

e ve

nto;

turb

ulên

cias

e

raja

das;

uso

dos

com

ando

s; gu

inad

as a

bai

xa v

eloc

idad

e. O

bstá

culo

s:

supe

raçã

o; tu

rbul

ênci

as ca

usad

as p

or o

bstá

culo

s; de

scid

as ap

ós su

pera

ção

de

obstá

culo

s. Cu

rvas

do

aplic

ador

: vel

ocid

ade

de e

ntra

da; i

nflu

ênci

a do

fato

r “g

”; in

fluên

cia

do v

ento

; estó

is e

m c

urva

; res

triçõ

es o

pera

cion

ais.

Pous

o 4.4

Fa

tore

s in

fluen

tes

no d

esem

penh

o op

erac

iona

l: ca

ract

erís

ticas

da

aero

nave

; ca

rga;

fato

res m

eteo

roló

gico

s; fa

tor h

uman

o; to

pogr

afia

da

área

5 Fa

tore

s m

eteo

ro-

lógi

cos

rela

cion

ados

à

oper

ação

agr

ícol

a

• D

escr

ever

a

influ

ênci

a do

s fa

tore

s m

eteo

roló

gico

s na

op

eraç

ão

aero

-ag

rícol

a.

5.1

A im

portâ

ncia

da

prev

isão

met

eoro

lógi

ca n

a ap

licaç

ão a

eroa

gríc

ola

5.2

Influ

ênci

a do

s fa

tore

s m

eteo

roló

gico

s: i

ncid

ênci

a de

pra

gas

e do

ença

s; co

ndiç

ões p

ara

a ap

licaç

ão; c

ondi

ções

de

vôo

5.3

Fato

res

que

influ

em n

a ap

licaç

ão: t

empe

ratu

ra d

o ar

; uni

dade

s de

med

ida;

in

fluên

cia;

grad

ient

e de t

empe

ratu

ra; v

aria

ção

diár

ia; m

ovim

ento

s de m

assa

de

ar; v

ento

s; co

rren

tes a

scen

dent

es e

des

cend

ente

s; es

tabi

lidad

e do

ar; d

eriv

a;

umid

ade

rela

tiva

29 FEV 00 MCA 58-17

52

Page 49: Manual de Piloto Agrícola

CO

NTI

NU

ÃO

SUBU

NID

AD

ES

O

BJET

IVO

S ES

PEC

ÍFIC

OS

CO

NTE

ÚD

O P

RO

GR

AM

ÁTI

CO

C

.H.

PARC

IAL

5

5.

4 Fa

tore

s m

eteo

roló

gico

s qu

e in

fluem

no

vôo

agríc

ola:

alti

tude

/den

sida

de;

fato

res

aero

dinâ

mic

os v

ariá

veis

; des

empe

nho

na d

ecol

agem

; sub

ida

e vô

o ag

rícol

a; v

ento

s; tu

rbul

ênci

as

6 Fa

ixas

de

depo

siçã

o

• D

escr

ever

os

conc

eito

s, as

car

acte

-rís

ticas

bás

icas

e o

s m

étod

os d

e le

-va

ntam

ento

das

faix

as d

e de

posi

ção.

6.1

Faix

as

de

depo

siçã

o -

conc

eito

s. Ca

ract

erís

ticas

sica

s:

form

a-to

; un

iform

idad

e; la

rgur

a. F

aixa

de

depo

siçã

o re

al e

efe

tiva

6.2

Cond

içõe

s par

a o

leva

ntam

ento

de

faix

a de

dep

osiç

ão

6.3

Unifo

rmid

ade

de d

istri

buiç

ão -

Fat

ores

inf

luen

tes:

tip

os d

e eq

uipa

men

to;

fato

res a

erod

inâm

icos

; fat

ores

met

eoro

lógi

cos

6.4

Mét

odos

de

sobr

epos

ição

: no

mes

mo

sent

ido;

em

sent

idos

alte

rnad

os

7 D

osag

em d

e ap

lica-

ção

e vô

o de

ca

libra

ção

• Ca

lcul

ar a

dos

agem

a s

er a

plic

ada

na

prát

ica

aero

agríc

ola.

Des

crev

er o

s pr

oced

imen

tos

a s

erem

ad

otad

os n

o vô

o de

cal

ibra

ção.

7.1

Dos

agem

de

aplic

ação

: con

ceito

e fo

rma

de d

eter

min

ação

7.2

Proc

edim

ento

s par

a a

calib

raçã

o 7.

2.1

Det

erm

inaç

ão d

a ár

ea tr

abal

hada

− m

étod

o po

r áre

a

− m

étod

o po

r tem

po

7.2.

2 D

eter

min

ação

da

vazã

o

− po

r dife

renç

a de

nív

el n

o ta

nque

por e

sgot

amen

to d

a ág

ua n

o ta

nque

29 FEV 00 MCA 58-17

53

Page 50: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

54

7.3.1.8 DISCIPLINA: PLANEJAMENTO

Área curricular: Técnica Carga horária: 7 h-a

a) Objetivos Específicos da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: − elaborar o planejamento operacional da aplicação aeroagrícola;

− explicar a utilização do DGPS na operação aeroagrícola.

b) Ementa

− Planejamento operacional e suas etapas: levantamento de área; análise da situação; balizamento de área; uso do DGPS.

Page 51: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

CN

ICA

D

ISCI

PLIN

A:

PLA

NEJ

AM

ENTO

UN

IDA

DE:

PL

AN

EJA

MEN

TO O

PER

AC

ION

AL

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

7h-a

N

º SU

BUN

IDA

DES

O

BJET

IVO

S ES

PEC

ÍFIC

OS

CO

NTE

ÚD

O P

RO

GR

AM

ÁTI

CO

C

.H.

PARC

IAL

1 In

trodu

ção

ao p

lane

ja-

men

to o

pera

cion

al

• Id

entif

icar

as

etap

as q

ue c

onsti

tuem

o

plan

ejam

ento

ope

raci

onal

.

1.1

Plan

ejam

ento

Ope

raci

onal

1.

1.1

Conc

eitu

açõe

s 1.

1.2

Etap

as

do

plan

ejam

ento

: le

vant

amen

to

de

área

; an

ális

e da

si

tuaç

ão;

baliz

amen

to d

e ár

ea

2 Le

vant

amen

to d

a ár

ea

• D

istin

guir

as c

arac

terís

ticas

da

área

a

ser t

raba

lhad

a, v

isan

do à

real

izaç

ão d

e um

leva

ntam

ento

.

2.1

Cara

cter

ístic

as d

a ár

ea

2.1.

1 Lo

caliz

ação

; to

pogr

afia

; fo

rmat

o;

tam

anho

; ob

stácu

los;

man

anci

ais;

edifi

caçõ

es; v

ento

s pre

dom

inan

tes;

agru

pam

ento

s de

anim

ais;

posi

ção

do so

l e

cultu

ras s

usce

ptív

eis

3 A

nális

e da

situ

ação

• Ef

etua

r a

anál

ise

da

situ

ação

, su

bsid

iand

o ef

icaz

men

te u

m p

lane

ja-

men

to o

pera

cion

al.

3.1

Conf

ecçã

o de

cro

quis

3.

2 Fa

tore

s inf

luen

tes

3.2.

1 Ca

ract

erís

ticas

da

área

3.

2.2

Pista

s 3.

2.3

Áre

as p

ara

pous

o fo

rçad

o 3.

2.4

Áre

as c

rític

as

3.3

Tom

ada

de d

ecis

ão

4 Ba

lizam

ento

de

área

Iden

tific

ar o

s m

étod

os, o

s cr

itério

s, as

va

ntag

ens

e as

de

svan

tage

ns

do

baliz

amen

to d

e ár

ea.

4.1

Sent

ido

de v

ôo

4.2

Mét

odos

de

baliz

amen

tos

4.3

Vant

agen

s e d

esva

ntag

ens

4.4

Crité

rios d

e se

leçã

o

4.5

Restr

içõe

s ope

raci

onai

s

4.6

Mét

odos

de

arre

mat

e

5 Us

o do

DG

PS

• Id

entif

icar

os

fund

amen

tos,

as v

anta

-ge

ns

e as

des

vant

agen

s do

uso

do

DG

PS.

5.1

Prin

cípi

os d

e fu

ncio

nam

ento

5.

2 Va

ntag

ens e

des

vant

agen

s

29 FEV 00 MCA 58-17

55

Page 52: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

56

7.3.1.9 DISCIPLINA: MEDICINA

Área curricular: Complementar Carga horária: 10 h-a

a) Objetivos Específicos da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: − identificar as alterações psicofísicas decorrentes das condições de vôo; − descrever os procedimentos de primeiros socorros a serem adotados em

caso de acidente ou de intoxicação por defensivos agrícolas.

b) Ementa

− O ambiente aeronáutico: influência da pressão atmosférica sobre o organismo humano; efeitos do vôo no homem.

− Primeiros socorros: procedimentos de emergência; enfermidades. − Toxicologia: conceitos básicos; procedimentos de proteção contra os

defensivos agrícolas; procedimentos em casos de acidentes.

Page 53: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

C

OM

PLEM

ENTA

R

DIS

CIPL

INA

: M

EDIC

INA

UN

IDA

DE:

M

EDIC

INA

DE

AV

IAÇ

ÃO

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

3 h-

a N

º SU

BUN

IDA

DES

O

BJET

IVO

S ES

PEC

ÍFIC

OS

CO

NTE

ÚD

O P

RO

GR

AM

ÁTI

CO

C

.H.

PARC

IAL

1 A

saú

de e

as

cond

içõe

s ps

icof

ísic

as p

ara

o vô

o

• Re

conh

ecer

a

impo

rtânc

ia

da

man

uten

ção

de b

ons

hábi

tos c

omo

font

e de

con

serv

ação

da

saúd

e,

indi

spen

sáve

l à

ativ

idad

e de

pi

lota

gem

.

1.1

Saúd

e-Co

ncei

tuaç

ão

1.1.

1 A

con

serv

ação

da

aptid

ão p

sico

físic

a –

Cuid

ados

com

a a

limen

taçã

o, o

repo

uso

e o

laze

r. N

eces

sida

de d

e at

ivid

ades

físi

cas

e de

spor

tivas

. Ativ

idad

es s

ócio

-cu

ltura

is

1.1.

2 O

s ris

cos

auto

-impo

stos:

beb

idas

alc

óolic

as; t

abac

o; tó

xico

s; au

tom

edic

ação

. M

edic

amen

tos c

ontra

-indi

cado

s em

vôo

. Efe

itos t

óxic

os e

col

ater

ais

1.1.

3 D

oenç

as c

omun

s –

Prev

ençã

o e

trata

men

to. M

anife

staçã

o de

sin

tom

as e

m v

ôo.

Cont

ra-in

dica

ções

ao

vôo

2 O

am

bien

te a

eron

áutic

o

• Id

entif

icar

os f

ator

es p

oten

ciai

s de

risco

nas

con

diçõ

es d

e vô

o e

os

resp

ectiv

os

efei

tos

sobr

e as

co

ndiç

ões p

sico

físic

as d

o ho

mem

.

2.1

Influ

ênci

a da

pre

ssão

atm

osfé

rica

sobr

e o

orga

nism

o hu

man

o 2.

2 O

vôo

2.

2.1

Fato

res

pote

ncia

is d

e ris

co:

altit

ude;

vel

ocid

ade;

ace

lera

ção;

mud

ança

s de

te

mpe

ratu

ra e

de

pres

são.

Tur

bulê

ncia

: efe

itos

sobr

e as

con

diçõ

es p

sico

físic

as

do h

omem

2.3

Siste

mas

de

adap

taçã

o: o

rgân

icos

e a

uxili

ares

– n

oçõe

s ge

rais

. Equ

ipam

ento

s ae

roná

utic

os

espe

cífic

os.

Cond

içõe

s or

gâni

cas:

ex

igên

cias

pe

rman

ente

s. N

eces

sida

de d

e av

alia

ções

méd

icas

inic

ial e

per

iódi

ca

3 Ef

eito

s das

cond

içõe

s de

vôo

no h

omem

• En

umer

ar

os

sint

omas

de

al

tera

ções

psi

cofís

icas

dec

orre

ntes

das c

ondi

ções

de

vôo.

3.1

Efei

tos

sobr

e a

visã

o. N

eces

sida

de d

e ex

ame

ofta

lmol

ógic

o co

nsta

nte.

Med

idas

de

con

serv

ação

da

aptid

ão v

isua

l. Pe

rturb

açõe

s vis

uais

: pre

venç

ão

3.2

Efei

tos

sobr

e a

audi

ção.

Ruí

do e

vib

raçã

o –

prin

cipa

is f

onte

s ge

rado

ras

em

avia

ção.

Efe

itos

audi

tivos

e n

ão a

uditi

vos

do r

uído

. Tr

aum

as a

cústi

cos

tem

porá

rio e

per

man

ente

. Des

pres

suriz

ação

e d

esco

mpr

essã

o rá

pida

s

3.3

Efei

tos n

o ap

arel

ho re

spira

tório

-car

diov

ascu

lar.

Volu

me e

capa

cida

de p

ulm

onar

. Ci

rcul

ação

. Int

ercâ

mbi

o ga

soso

. Hip

erve

ntila

ção:

pre

venç

ão e

ate

ndim

ento

3.

4 A

cele

raçã

o –

Forç

as G

. Efe

itos

da a

cele

raçã

o. L

imite

s da

tole

rânc

ia h

uman

a.

Siste

mas

de

prot

eção

29 FEV 00 MCA 58-17

57

Page 54: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

C

OM

PLEM

ENTA

R

DIS

CIPL

INA

: M

EDIC

INA

UN

IDA

DE:

PR

IMEI

RO

S SO

CO

RR

OS

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

3 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Cond

utas

e

proc

edi-

men

tos d

e em

ergê

ncia

• Id

entif

icar

os

pr

oced

imen

tos

de

prim

eiro

s soc

orro

s a se

rem

aplic

ados

às

víti

mas

de

acid

ente

s.

1.1

Hem

orra

gias

; fer

imen

tos;

esta

dos d

e ch

oque

; par

adas

resp

irató

rias e

card

íaca

s 1.

2 Tr

aum

atis

mos

; fra

tura

s; lu

xaçõ

es e

ent

orse

s 1.

3 Q

ueim

adur

as; c

hoqu

es e

létri

cos

1.4

Pica

das d

e an

imai

s peç

onhe

ntos

1.

5 In

toxi

caçã

o al

imen

tar e

por

pro

duto

s quí

mic

os: s

into

mas

e tr

atam

ento

2 En

ferm

idad

es

• Id

entif

icar

as

ca

ract

erís

ticas

e

os

prin

cipa

is

sint

omas

de

do

ença

s in

fect

o-co

ntag

iosa

s m

ais

com

uns,

bem

com

o os

pro

cedi

men

tos

para

a

prev

ençã

o.

2.1

Doe

nças

infe

cto-

cont

agio

sas

2.1.

1 M

alár

ia;

febr

e am

arel

a; f

ebre

tifó

ide;

téta

no; c

óler

a; r

ique

stios

es; c

haga

s e

deng

ue

2.1.

2 Si

ntom

as; t

rans

mis

são;

pro

filax

ia e

trat

amen

to

2.2

Proc

edim

ento

s de

prev

ençã

o

2.2.

1 Va

cina

ção

cont

ra fe

bre

amar

ela,

téta

no e

febr

e tif

óide

em

áre

as e

ndêm

icas

2.

2.2

Obr

igat

orie

dade

de

vaci

naçã

o

58

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 55: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

C

OM

PLEM

ENTA

R

DIS

CIPL

INA

: M

EDIC

INA

UN

IDA

DE:

TO

XIC

OLO

GIA

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

4 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L

1 Fu

ndam

ento

s da

to

xi-

colo

gia

• A

plic

ar

os

proc

edim

ento

s de

pr

imei

ros

soco

rros

às

timas

de

ac

iden

tes.

1.1

Os t

óxic

os e

o o

rgan

ism

o hu

man

o 1.

1.1

Conc

eito

s bá

sico

s. A

gent

e qu

ímic

o: d

efin

ição

; esta

do fí

sico

; cla

ssifi

caçã

o se

gund

o o

grup

o qu

ímic

o; u

so;

orig

em;

efei

to; e

stado

fís

ico;

com

posi

ção

quím

ica

e m

ecan

ism

o de

açã

o 1.

1.2

Age

nte

tóxi

co: d

efin

ição

; via

de

abso

rção

, dis

tribu

ição

e e

limin

ação

1.

1.3

Toxi

colo

gia:

con

ceito

; áre

as; e

xpos

ição

; tox

icid

ade

1.1.

4 In

toxi

caçõ

es: a

guda

; sub

agud

a; c

rôni

ca. R

isco

X se

gura

nça

2 Pr

oced

imen

tos

em c

asos

de

aci

dent

es c

om d

efen

-si

vos a

gríc

olas

• D

istin

guir

os

tipos

de

de

fens

ivos

ag

rícol

as e

seus

efe

itos t

óxic

os p

ara o

or

gani

smo

hum

ano

e pa

ra o

mei

o am

bien

te.

2.1

Into

xica

ção

por d

efen

sivo

s agr

ícol

as

2.1.

1 In

toxi

caçã

o ag

uda p

or in

setic

idas

clor

ados

pel

as v

ias r

espi

rató

ria, d

iges

tiva e

cu

tâne

a: si

ntom

as e

trat

amen

to

2.1.

2 In

toxi

caçã

o ag

uda

por

orga

nofo

sfor

ados

pel

as v

ias

cutâ

nea,

res

pira

tória

e

dige

stiva

: sin

tom

as e

trat

amen

to

2.1.

3 In

toxi

caçã

o ag

uda

por p

iretró

ides

por

via

s cut

ânea

, res

pira

tória

e d

iges

tiva:

si

ntom

as e

trat

amen

to

2.1.

4 En

vene

nam

ento

– p

rimei

ros

soco

rros

em

cas

o de

env

enen

amen

to p

or

inge

stão;

por

via

dér

mic

a e

por v

ia re

spira

tória

2.

1.5

Reco

men

daçõ

es b

ásic

as p

erm

anen

tes

3 A

ções

pre

vent

ivas

Reco

nhec

er

a im

portâ

ncia

da

ut

iliza

ção

de

equi

pam

ento

s de

pr

oteç

ão i

ndiv

idua

l, be

m c

omo

da

adoç

ão

de

med

idas

de

pr

oteç

ão

ambi

enta

l.

3.1

Efei

tos s

obre

o m

eio

ambi

ente

3.

1.1

Reco

men

daçõ

es p

ara

a pr

oteç

ão

3.1.

2 Eq

uipa

men

tos

de p

rote

ção

indi

vidu

al (

EPI)

para

: p

iloto

; pr

epar

ador

; ab

aste

cedo

r; la

vado

r; ba

lizad

or

3.1.

3 Re

gras

bás

icas

par

a re

duzi

r a e

xpos

ição

e c

onse

rvar

o a

mbi

ente

4 Cu

idad

os n

a ap

licaç

ão

de d

efen

sivo

s agr

ícol

as

• Co

nsci

entiz

ar-s

e do

s cu

idad

os

a se

rem

tom

ados

par

a um

a ap

licaç

ão

aero

agríc

ola

segu

ra e

efic

az.

4.1

Cuid

ados

na

aplic

ação

de

defe

nsiv

os a

gríc

olas

4.

1.1

Fato

res

dete

rmin

ante

s de

ris

co: t

oxic

idad

e ag

uda;

con

diçõ

es d

e ex

posi

ção;

m

étod

o de

apl

icaç

ão; v

olum

e de

dilu

ição

; tip

o de

for

mul

ação

; con

diçõ

es

ambi

enta

is d

uran

te a

apl

icaç

ão

4.1.

2 Fa

tore

s pr

edis

pone

ntes

: co

ndiç

ões

dos

equi

pam

ento

s de

ap

licaç

ão;

obse

rvân

cia

das n

orm

as d

e hi

gien

e no

trab

alho

4.

2 Pr

oced

imen

tos e

m c

asos

de

acid

ente

s com

def

ensi

vos a

gríc

olas

59

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 56: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

60

7.3.1.10 DISCIPLINA: AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Área curricular: Complementar Carga horária: 2 h-a

a) Objetivo Específico da Disciplina

Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

− identificar os usos especiais da aviação agrícola.

b) Ementa

− Aviação Agrícola - usos especiais: combate a incêndios florestais; controle de vetores de endemias; distribuição de alevinos, nucleação; apoio ecológico.

Page 57: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

disc

iplin

a Á

REA

CUR

RICU

LAR:

C

OM

PLEM

ENTA

R

DIS

CIPL

INA

: A

AV

IAÇ

ÃO

AG

RÍC

OLA

UN

IDA

DE:

USO

S ES

PEC

IAIS

DA

AV

IAÇ

ÃO

AG

RÍC

OLA

CA

RGA

HO

RÁRI

A:

2 h-

a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Com

bate

a i

ncên

dios

flo

resta

is

• Id

entif

icar

os

fund

amen

tos

bási

cos

das

ativ

idad

es d

e co

mba

te a

incê

ndio

s. 1.

1 Co

ncei

to

2.1

Viab

ilida

de d

e Ut

iliza

ção

3.1

Equi

pam

ento

s e T

écni

cas

2 Co

ntro

le

de

veto

res

endê

mic

os

• Id

entif

icar

os

fund

amen

tos

bási

cos

das

ativ

idad

es d

e co

ntro

le d

e ve

tore

s de

en

dem

ias.

2.1

Conc

eito

2.

2 Vi

abili

dade

de

Utili

zaçã

o 2.

3 Eq

uipa

men

tos e

Téc

nica

s

3 D

istri

buiç

ão

de

ale-

vino

s •

Iden

tific

ar o

s fu

ndam

ento

s bá

sico

s da

s at

ivid

ades

de

distr

ibui

ção

de a

levi

nos.

3.1

Conc

eito

3.

2 Vi

abili

dade

de

Utili

zaçã

o 3.

3 Eq

uipa

men

tos e

Téc

nica

s

4 N

ucle

ação

Iden

tific

ar o

s fu

ndam

ento

s bá

sico

s da

s at

ivid

ades

de

nucl

eaçã

o.

4.1

Conc

eito

4.

2 Vi

abili

dade

de

Utili

zaçã

o 4.

3 Eq

uipa

men

tos e

Téc

nica

s

5 A

poio

eco

lógi

co

• Id

entif

icar

os

fund

amen

tos

bási

cos

das

ativ

idad

es d

e ap

oio

ecol

ógic

o.

5.1

Conc

eito

5.

2 Vi

abili

dade

de

Utili

zaçã

o 5.

3 Eq

uipa

men

tos e

Téc

nica

s

61

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 58: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

63

7.3.2 INSTRUÇÃO PRÁTICA

Page 59: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

65

7.3.2.1 ATIVIDADE : INSTRUÇÃO NO SOLO

Área curricular: TÉCNICA Carga horária: 12 h-a

a) Objetivos Específicos da Atividade

Ao final da atividade, o aluno deverá ser capaz de: − calibrar a aeronave agrícola no solo para o vôo de aplicação; − planejar a aplicação de produtos e o balizamento de uma área para

operações aeroagrícolas.

b) Ementa:

− Instrução no solo: calibração de aeronaves; embandeiramento de área; programação do DGPS.

Page 60: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

ativ

idad

e Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

ATI

VID

AD

E : I

NST

RU

ÇÃ

O N

O S

OLO

UN

IDA

DE:

CA

LIBR

ÃO

DE

AER

ON

AV

ES

C

ARG

A H

ORÁ

RIA

: 8

h-a

SUBU

NID

AD

ES

OBJ

ETIV

OS

ESPE

CÍF

ICO

S C

ON

TEÚ

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Insta

laçã

o de

eq

ui-

pam

ento

s •

Insta

lar

equi

pam

ento

s de

ap

licaç

ão

aero

agríc

ola

na a

eron

ave.

1.

2 M

onta

gem

dos

equ

ipam

ento

s 1.

3 Ve

rific

ação

do

func

iona

men

to

2 Re

gula

gem

de

eq

ui-

pam

ento

s •

Regu

lar

a pr

essã

o e

a va

zão

dos

equi

pam

ento

s. 2.

1 Re

gula

gem

de

pres

são:

líqu

idos

2.

2 Re

gula

gem

dos

restr

itore

s: lí

quid

os

2.3

Regu

lage

m d

a va

zão:

sólid

os

2.4

Regu

lage

m d

as a

leta

s do

distr

ibui

dor t

ipo

“Ven

turi

” (p

é-de

-pat

o)

3 Vô

os d

e ca

libra

ção

• Ca

libra

r a

aero

nave

pa

ra

vôo

de

aplic

ação

.

3.1

Prep

araç

ão d

a ae

rona

ve

3.2

Calib

raçã

o da

aer

onav

e pe

lo m

étod

o po

r áre

a e

por t

empo

3.

3 Vô

o te

ste

29 FEV 00 MCA 58-17

66

Page 61: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

ativ

idad

e Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

ATI

VID

AD

E : I

NST

RU

ÇÃ

O N

O S

OLO

U

NID

AD

E: B

AL

IZA

ME

NT

O D

E

ÁR

EA C

ARG

A H

ORÁ

RIA

: 4 h

-a

SUB

UN

IDA

DE

S O

BJE

TIV

OS

ESP

EC

ÍFIC

OS

CO

NT

DO

PR

OG

RA

TIC

O

C.H

. PA

RCIA

L 1

Mét

odos

de

ba

liza-

men

to

• A

plic

ar o

s m

étod

os d

e ba

lizam

ento

de

área

.

• Pr

ogra

mar

o e

quip

amen

to D

GPS

par

a op

eraç

ões a

eroa

gríc

olas

.

1.1

Emba

ndei

ram

ento

1.

1.1

Prát

ica

de e

mba

ndei

ram

ento

de

área

1.2

DG

PS

1.2.

1 Pr

ogra

maç

ão d

o D

GPS

par

a op

eraç

ões a

eroa

gríc

olas

67

29 FEV 00 MCA 58-17

Page 62: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

68

7.3.2.2 ATIVIDADE : PRÁTICA DE VÔO

Área curricular: TÉCNICA Carga horária: 31 h-a

a) Objetivos Específicos da Atividade

Ao final da atividade, o aluno deverá ser capaz de:

− efetuar o vôo de aplicação aeroagrícola dentro dos padrões técnicos e de segurança exigidos;

− efetuar vôos noturnos de aplicação aeroagrícola. (*)

b) Ementa:

Prática de vôo: fase básica e fase avançada – missões; vôo noturno (*).

(*) Opcional

Page 63: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

ativ

idad

e Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

ATI

VID

AD

E : P

TIC

A D

E V

ÔO

UN

IDA

DE:

FA

SE B

ÁSI

CA

CARG

A H

ORÁ

RIA

: 8

h-a

SUB

UN

IDA

DE

S O

BJE

TIV

OS

ESP

EC

ÍFIC

OS

CO

NTE

ÚD

O P

RO

GR

AM

ÁTI

CO

C

.H.

PARC

IAL

1 MM

ii ssss õõ

ee ss BB

AA 00

11 aa

BBAA

2233 //

AABB

0011

• O

pera

r a

aero

nave

de

ntro

do

s pa

drõe

s ex

igid

os p

ara

a ap

licaç

ão

aero

a-gr

ícol

a.

1.1

Mis

são

BA 0

1 a

BA 0

3 1.

1.1

Ada

ptaç

ão à

aer

onav

e co

nven

cion

al

1.2

Mis

são

BA 0

4 a

BA 0

6 1.

2.1

“S”

sobr

e es

trada

s

1.3

Mis

são

BA 0

7

1.3.

1 Vô

o à

baix

a al

tura

com

refe

rênc

ias e

obs

tácu

los

1.4

Mis

são

BA 0

8 a

BA 1

0 1.

4.1

Curv

a do

Apl

icad

or

1.5

Mis

são

BA 1

1 a

BA 1

6 1.

5.1

Curv

a do

Apl

icad

or -

DG

PS

1.6

Mis

são

BA 1

7 a

BA 2

2 1.

6.1

Curv

a do

Apl

icad

or –

DG

PS –

Vôo

Sol

o 1.

7 M

issã

o BA

23

1.7.

1 Cu

rva

do A

plic

ador

– D

GPS

1.

8 M

issã

o A

B 01

1.

8.1

Ava

liaçã

o co

m in

strut

or d

a es

cola

69

07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

Page 64: Manual de Piloto Agrícola

c) D

etal

ham

ento

da

ativ

idad

e Á

REA

CUR

RICU

LAR:

TÉC

NIC

A

ATI

VID

AD

E PR

ÁTI

CA

DE

O

UNID

AD

E: F

ASE

AV

AN

ÇA

DA

C

ARG

A H

ORÁ

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7.3.3 DETALHAMENTO DA INSTRUÇÃO PRÁTICA

7.3.3.1 Quadro Demonstrativo das Missões de Vôo – Fase Básica

MISSÃO DURAÇÃO LOCAL ATIVIDADES

BA 01 30’ LIVRE g Adaptação em aeronave convencional BA 02 30’ LIVRE g Adaptação em aeronave convencional BA 03 30’ LIVRE g Adaptação em aeronave convencional BA 04 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g “S” sobre estradas BA 05 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g “S” sobre estradas BA 06 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g “S” sobre estradas BA 07 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Vôo à baixa altura com referências e obstáculos BA 08 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador BA 09 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador BA 10 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador BA 11 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 12 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 13 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 14 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 15 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 16 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS BA 17 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 18 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 19 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 20 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 21 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 22 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS - Vôo solo BA 23 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Curva do Aplicador – DGPS AB 01 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Avaliação com instrutor da escola

7.3.3.2 Orientações Complementares – Fase Básica

a) Nesta fase, todas as missões deverão ser realizadas em aeronave duplo-comando, cujo instrutor estará a bordo e deverá incentivar o aluno a operar a aeronave com autoconfiança.

b) Antes de cada missão, o instrutor deverá fazer um briefing, quando serão discutidos os exercícios e procedimentos a serem observados e as etapas de vôo, bem como serão esclarecidas todas as dúvidas do aluno com relação aos novos exercícios a serem executados.

c) Ao final do vôo, o instrutor deverá proceder ao debriefing , quando comentará os exercícios realizados na missão, indicando os erros e acertos, e fará a recomendação dos procedimentos a serem adotados para prevenir falhas futuras.

d) Na missão AB 01 (avaliação), o aluno será submetido a uma avaliação prática dos exercícios propostos para a fase, por um instrutor de vôo. Caso não seja aprovado, deverá receber mais 30’ de instrução e ser submetido à nova avaliação. Persistindo a deficiência, o aluno será desligado do curso por inabilidade técnica.

Page 67: Manual de Piloto Agrícola

07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

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7.3.3.3 Quadro Demonstrativo das Missões de Vôo – Fase Avançada

MISSÃO DURAÇÃO LOCAL ATIVIDADES

AV 01 30’ LIVRE g Táxi – familiarização aeronave agrícola

AV 02 30’ LIVRE g Táxi – aceleração e desaceleração no solo

AV 03 30’ LIVRE g Vôo Alto – Adaptação aeronave agrícola AV 04 30’ LIVRE g Vôo Alto – Adaptação aeronave agrícola AV 05 30’ LIVRE g Vôo Alto – Adaptação aeronave agrícola

AV 06 30’ LIVRE g Vôo Alto – Adaptação aeronave agrícola

AV 07 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação vazio

AV 08 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação vazio

AV 09 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação vazio

AV 10 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação vazio - DGPS

AV 11 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 50% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 12 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 50% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 13 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 50% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 14 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 75% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 15 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 75% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 16 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 75% da carga útil – Alijamento no retorno - DGPS

AV 17 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO

g Treinamento de aplicação – 50% da carga útil – Alijamento na decolagem

AV 18 30’ ÁREA DE

INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – 75% da carga útil – Alijamento

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INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 50% da carga

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INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 50% da carga

útil - calibração

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MISSÃO DURAÇÃO LOCAL ATIVIDADES

AV 23 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 50% da carga útil - calibração

AV 24 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 50% da carga útil - calibração

AV 25 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 75% da carga útil - calibração

AV 26 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 75% da carga útil - calibração

AV 27 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 75% da carga útil - calibração

AV 28 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 100% da carga útil - calibração

AV 29 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de aplicação – Real – DGPS - 100% da carga útil - calibração

AV 30 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação planejada/Calibração - DGPS

AV 31 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação planejada/Calibração - DGPS

AV 32 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação planejada/Calibração - DGPS

AV 33 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação planejada/Calibração - DGPS

AV 34 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação planejada/Calibração - DGPS

AV 35 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Treinamento de pouso carregado

AV 36 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Aplicação com difusor – sólidos

AA 01 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Avaliação com instrutor da escola

CH 01 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Cheque com INSPAC ou examinador credenciado

AV 37 Até 6 horas ÁREA DE INSTRUÇÃO g Instrução complementar

CH 02 30’ ÁREA DE INSTRUÇÃO g Cheque com INSPAC ou examinador credenciado

Page 69: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

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7.3.3.4 Orientações Complementares – Fase Avançada

a) Entenda-se por carga útil as diferença entre Peso Máximo de Decolagem (PMD) e Peso Operacional Básico (POB).

b) Nesta fase, o instrutor deve orientar a aprendizagem de modo a levar o aluno a aperfeiçoar sua técnica de vôo, segundo os padrões exigidos para a operação aeroagrícola.

c) Antes de cada missão, o instrutor deverá fazer um briefing, quando se discutirão os procedimentos a serem observados e as etapas de vôo, bem como se esclarecerão todas as dúvidas do aluno e os novos exercícios a serem executados.

d) Ao final do vôo, o instrutor deverá proceder ao debriefing , quando comentará os exercícios realizados na missão, indicando os erros e acertos, e fará a recomendação dos procedimentos a serem adotados para prevenir falhas futuras.

e) Caso o aluno não seja aprovado nas missões AA 01 ou CH 01, poderá prosseguir na instrução, de acordo com os critérios do curso homologado, não podendo, entretanto, ultrapassar seis horas de vôo, após as quais será submetido a novo cheque (CH 02). Persistindo a deficiência, o aluno será desligado do curso por inabilidade técnica.

f) O aluno, ao término da instrução prática do curso (fase avançada), deverá ser apresentado ao DAC para a verificação dos conhecimentos, visando à obtenção do CHT.

g) Em todos os tipos de treinamento, visando à habilitação em operações aeroagrícolas, o piloto deverá operar a aeronave e os equipamentos de aplicação dentro das normas previstas pelos respectivos fabricantes e dos regulamentos de homologação aprovados.

h) Em todos os treinamentos da prática de vôo, a coordenação do curso homologado deverá planejar a instrução de modo que o avião seja operado o mais próximo possível das condições reais, seguindo, as normas de segurança. Nesse aspecto, o planejamento para o treinamento deverá fazer a simulação da operação em terrenos irregulares, próximo a obstáculos naturais e redes elétricas.

i) Quando o curso não ministrar o treinamento opcional de vôo agrícola noturno, após a verificação da perícia pelo DAC, o aluno será habilitado como piloto agrícola-avião, com restrição para aplicação agrícola noturna.

7.3.3.5 Quadro Demonstrativo das Missões de Vôo Agrícola Noturno

MISSÃO DURAÇÃO ATIVIDADES

N 01 30’ Treinamento de aplicação – tanque vazio N 02 30’ Treinamento de aplicação – 50% da carga útil N 03 30’ Treinamento de aplicação – 75% da carga útil N 04 30’ Treinamento de aplicação – 100% da carga útil CH N 1:00 Cheque com INSPAC ou examinador credenciado

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7.3.3.6 Orientações Complementares – Vôo Noturno a) As missões de vôo agrícola noturno representam uma complementação

opcional da instrução. b) As instruções previstas nestas missões serão realizadas em aeronave duplo-

comando, devidamente equipada para vôo agrícola noturno. c) A IAC 3135-137-1095, de 09 de novembro de 1995, estabelece parâmetros

e orienta detentores de certificados de operador agrícola quanto aos procedimentos a serem observados em operações agrícolas noturnas. O treinamento para habilitar o piloto visa apenas prepará-lo para a aplicação de defensivos agrícolas. Desta forma, as escolas de aviação civil que requererem homologação de cursos de formação de piloto agrícola podem prever um número mínimo de três horas de vôo, caso tenham as condições técnicas e materiais e cumpram as normas da IAC 3135 para ministrarem a complementação.

d) Na missão CH N (cheque noturno), o aluno será submetido à avaliação teórica e prática, de acordo com o contido na IAC 3135-137-1095 e nos exercícios propostos para a fase. Caso não apresente resultados satisfató-rios, deverá ser submetido a uma nova avaliação. Permanecendo a deficiên-cia, após a verificação da perícia pelo DAC, o aluno será habilitado como piloto agrícola avião, com restrição para aplicação agrícola noturna.

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8 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 8.1 À COORDENAÇÃO

Da mesma forma que se preconiza um diálogo permanente entre a Direção e a coordenação para tratarem de assuntos referentes à instrução, recomenda-se haver constante intercâmbio entre a coordenação e os instrutores, por intermédio de reuniões e contatos individuais, sobretudo para a análise sistemática de situações ocorridas durante o processo ensino-aprendizagem, nas aulas teóricas e nos exercícios da instrução de vôo, visando:

a) estabelecer um consenso mínimo quanto às atitudes do corpo docente, de forma a conduzir o corpo discente à assimilação da doutrina de ensino;

b) conscientizar os membros do corpo docente quanto ao significado do exemplo individual para a assimilação dos princípios que devem nortear as atividades do Piloto Agrícola-Avião, com base na própria concepção de ensino adotada pela escola de aviação civil e nos princípios de segurança de vôo;

c) estudar e consolidar fundamentos teóricos e formas de abordagem prática das situações de ensino-aprendizagem, seja do ponto de vista teórico, seja do ponto de vista didático-pedagógico, de modo a adequar a atuação do corpo docente às características das aprendizagens necessárias ao bom desempenho da instrução;

d) estimular o uso adequado dos recursos auxiliares à instrução, de modo a facilitar as diferentes situações do processo ensino-aprendizagem;

e) relacionar, sempre que possível, a teoria à prática, ressaltando que o conhecimento teórico e o treinamento são fatores indispensáveis a uma boa técnica de pilotagem;

f) estimular o convívio e a troca de experiências como meios informais para ampliar o conhecimento do mundo da pilotagem;

g) difundir novos recursos, instrumentos, técnicas, bibliografia e experiências aplicáveis à preparação do Piloto Agrícola-Avião;

h) estudar técnicas de elaboração de instrumentos para a avaliação do desempenho do aluno que possam, realmente, verificar se, como resultado de ensino, ocorreram as aprendizagens previstas na instrução; e

i) supervisionar as atividades do instrutor de vôo.

Para promover a integração entre os instrutores das matérias teóricas e os da instrução de vôo, além de outros profissionais que porventura atuem na escola de aviação, a coordenação deverá promover reuniões conjuntas para exposição das possíveis atribuições, levantamento das necessidades passíveis de atendimento, proposição de planos de trabalho conjunto e elaboração de normas e instrumentos de orientação para os corpos docente e discente.

8.2 AO PROFESSOR/INSTRUTOR

O bom desempenho no vôo é sabidamente fruto da conjugação de um preparo técnico (teórico e prático) eficiente e de uma postura formada através do doutrinamento necessário a essa atividade. O desenvolvimento das características apropriadas deve ser incentivado e avaliado durante a instrução teórica do Piloto Agrícola-Avião, estendendo-se até o fim da instrução de vôo e se caracterizando como um processo continuo e gradativo.

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É necessário que, ao final da instrução teórica, os alunos já tenham formado as atitudes es-senciais para iniciar a prática de vôo. Embora esses comportamentos e atitudes não esgotem os requisitos para o bom desempenho no vôo, proporcionam precondições favoráveis à própria instrução prática.

Para que se evitem, na instrução teórica, repetições desnecessárias de assuntos comuns a mais de uma matéria, os professores/instrutores devem analisar conjuntamente os respectivos planos de matéria, ajustando o enfoque particular a ser dado em cada caso, garantindo, por outro lado, uma abordagem mais completa do assunto, a seqüência e a integração dos conteúdos. Antes de desenvol-ver o conteúdo da matéria, o professor/instrutor deverá aplicar um pré-teste, abrangendo toda a maté-ria, com o objetivo de facilitar a distribuição do conteúdo e dispensar mais atenção aos assuntos em que os alunos evidenciarem maior dificuldade, não tendo o pré-teste qualquer influência concreta na indicação de valores para a avaliação futura do desempenho dos alunos.

Para a parte teórica do curso, deverá ser utilizada a técnica da AULA EXPOSITIVA, que é a mais adequada para transmitir informações e apresentar a fundamentação dos temas desenvolvidos, proporcionando aos alunos uma padronização de conhecimentos que é básica para a compreensão do curso como um todo.

Recomenda-se que, na utilização desta técnica, sejam apresentados estímulos que estabeleçam um clima de interesse nos alunos, capaz de levá-los a assimilar novos conceitos de forma mais rápida e eficiente. Como estímulos destacam-se, entre outros, a apresentação de exemplos práticos e de recursos audiovisuais adequados em quantidade e qualidade, bem como a utilização da técnica da DISCUSSÃO ou do DEBATE que, sem dúvida, enriquece qualquer atividade de ensino.

8.3 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS

A tecnologia moderna coloca à disposição do docente uma variedade de recursos que podem ser utilizados tanto isoladamente como conjugados. Cabe-lhe somente selecionar aquele(s) mais adequado(s) à atividade que irá desenvolver e utilizá-lo(s) eficientemente, atendendo à sua prin-cipal finalidade, que é a de esclarecer uma idéia apresentada de forma a tornar a aprendizagem mais fácil, segura e duradoura.

Deve-se considerar, no entanto, que o excesso de audiovisuais e sua utilização inadequada ou desnecessária podem prejudicar, ao invés de auxiliar. Assim, cada professor deve levar em consideração que os recursos possuem caráter instrumental e que só têm valor como auxiliares que completam e facilitam a ação docente. É necessário ainda considerar-se que os recursos não possuem um fim em si mesmos, devendo ativar, nos alunos, os processos mentais de observação, reflexão, interpretação, análise e síntese.

Na prática, o emprego dos recursos exige alguns cuidados, tais como : a) observância à clareza e qualidade dos recursos apresentados, que devem

transmitir de imediato a idéia desejada, não dando margem a dúvidas ou duplas interpretações;

b) apresentação de recursos simplificados, objetivos, contendo um número reduzido de informações, de forma a prender a atenção dos alunos, despertar o seu interesse e, conseqüentemente, favorecer a aprendizagem;

c) exploração dos recursos em sua totalidade. Se houver alguma parte que não será explicada, nem citada, esta não deverá ser apresentada;

d) apresentação de gravuras e ilustrações para melhor esclarecer/reforçar as idéias apresentadas; e

e) observação do tamanho dos caracteres apresentados nos recursos, considerando que letras, números e figuras com tamanho reduzido não são visíveis por toda a audiência, perdendo-se assim pontos importantes da instrução.

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Finalmente, cabe ao professor, antes de ministrar a aula, verificar a existência e/ou a disponibilidade dos equipamentos necessários à apresentação dos recursos e testá-los para verificar a adequabilidade da sua posição em relação ao ambiente.

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81

9 AVALIAÇÃO 9.1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO

O processo de avaliação compreende o acompanhamento contínuo do desempenho do aluno, a partir da seleção, mantendo-se coerente até o exame prático de vôo, passando por todas as matérias da instrução teórica e pela avaliação realizada pela escola durante a instrução de vôo.

A instrução teórica e a instrução prática se complementam. Esta interligação se reflete igualmente na avaliação das duas etapas de instrução, visto que as deficiências encontradas na instrução prática podem ser conseqüência das dificuldades vivenciadas na etapa teórica. Portanto, é fundamental ter uma visão global e contínua da avaliação.

Além dessas características, a avaliação deve ser também integrada porque deve observar:

a) a assimilação dos conhecimentos;

b) o desenvolvimento das atitudes fundamentais ao piloto agrícola-avião ao executar operações aeroagrícolas; e

c) a aquisição das habilidades operacionais.

Para que se tenha uma visão global, contínua e integrada, apresentam-se a seguir as diretrizes para o processo de avaliação do curso de Piloto Agrícola-Avião, que requer a participação ativa da coordenação do curso.

9.2 AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA

9.2.1 ASPECTOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho, em cada disciplina, envolve os seguintes aspectos:

a) Freqüência – comprovada através do controle formal da presença do aluno em aulas e nas demais atividades didáticas programadas;

b) Rendimento – refere-se aos conhecimentos adquiridos e às habilidades desenvolvidas pelos alunos durante o curso, acompanhado através de provas escritas e/ou orais sobre o conteúdo ministrado nas aulas; e

c) Participação – refere-se à observação das atitudes formadas pelo aluno, em termos de: iniciativa, objetividade, organização e disciplina.

9.2.2 REQUISITOS DAS PROVAS ESCRITAS

Na elaboração e na correção das provas escritas, observar: a) deverão ser aplicadas várias provas durante o desenvolvimento das

disciplinas, o que permitirá detectar as dificuldades dos alunos; b) cada prova deve avaliar partes do conteúdo programático, tendo-se o cuidado

de enfocar os assuntos básicos, através de questões formuladas com clareza;

c) em cada prova devem ser utilizados tipos de questões com níveis variáveis de dificuldade (fáceis, médias e difíceis) e com valores atribuídos proporcional-mente ao nível de dificuldade;

Page 75: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

82

d) a prova deve ter bom aspecto visual e ser de fácil leitura, bem como apresentar disposição conveniente dos itens e enunciados precisos e objetivos;

e) o tempo destinado a cada prova deve ser adequado à sua realização, de acordo com o número e com o nível de dificuldade das questões. O gabarito para a correção, preparado com antecedência, deve ser colocado à disposição dos alunos após o término da prova; e

f) depois da correção das provas, o instrutor deve comentar seus itens, apontando os erros sem identificar aqueles que os cometeram, apresentando respostas corretas e explicações cabíveis, certificando-se, ainda, de que houve a compreensão desejada. Os erros dos alunos devem ser encarados pelo instrutor como meios de aperfeiçoar sua própria ação docente. Com base na análise dos erros, o instrutor deve tipificá-los, empregando recursos auxiliares da instrução mais adequados ou novas formas de explicação dos assuntos.

OBS.: as provas escritas de todas as disciplinas devem ser arquivadas nas pastas individuais dos alunos, ficando à disposição do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e do DAC, por ocasião das visitas técnicas de fiscalização, inspeção e supervisão.

9.2.3 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

A seguir, encontram-se definidos os critérios para avaliação da participação dos alunos, com exemplos de comportamentos indicadores de cada um deles, para nortear a avaliação dos alunos por parte dos professores/instrutores.

a) Iniciativa – capacidade ou disposição para o empreendimento imediato de ações ou proposições. São indicadores de iniciativa: − buscar os recursos necessários à realização das atividades, sem

necessidade de ajuda ou estímulo; − iniciar debate acerca de temas estudados; − propor a realização de atividades em grupo; − antecipar-se aos companheiros na tomada de providências para

solucionar uma situação-problema; − criar soluções adequadas para situações imprevistas, em tempo hábil; e − tomar decisões diante de situações nas quais não possa, a tempo, dispor

de orientação.

b) Objetividade – capacidade para discriminar prontamente os dados úteis e aplicáveis diante de situações complexas. São comportamentos indicadores de objetividade: − simplificar os problemas mais complexos sem prejuízo dos resultados

finais; − planejar a realização do trabalho, enfatizando os aspectos principais;

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− discriminar prontamente o que for útil e aplicável; − descrever um fato de maneira fiel ao sucedido; − usar termos apropriados à situação; e − demonstrar clareza e precisão ao formular perguntas e respostas.

c) Organização – capacidade para sistematizar tarefas, formando esquemas de execução. São comportamentos indicadores de organização: − demonstrar método e zelo na execução dos trabalhos; − coordenar as atividades de acordo com as necessidades de tempo; − selecionar a documentação de que necessita sem exageros ou

deficiências; − manter seus pertences em locais adequados; e − revelar capacidade de pensar de forma esquemática, facilitando a

consecução de seus objetivos.

d) Disciplina – capacidade de respeitar a ordem, as normas e os valores que convêm ao funcionamento regular da escola. São comportamentos indicadores de disciplina: − respeitar os colegas, o corpo técnico-pedagógico e o pessoal auxiliar; − acatar os regulamentos da escola; − zelar pelo patrimônio colocado à sua disposição; − apresentar-se para as aulas assídua e pontualmente, nos horários

estipulados; e − cumprir as tarefas determinadas.

9.2.4 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

Os resultados das avaliações das matérias da parte teórica do curso devem ser expressos em notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez), para indicar o rendimento e a participação dos alunos.

Os resultados da avaliação do rendimento dos alunos devem ser anotados pelo instrutor no formulário sugerido no ANEXO 4 (ARA I), depois de corrigir as provas e comentá-las com os alunos. Após seu preenchimento, este formulário deve ser encaminhado à Secretaria. Na Secretaria, o registro das notas de rendimento deve ser feito em formulários próprios, conforme modelo sugerido no ANEXO 5 (ARA II), um para cada aluno, à medida que forem sendo recebidos os formulários ARA I de todos os instrutores. Os formulários ARA II devem ser arquivados nas pastas individuais de todos os alunos.

Os resultados da avaliação da participação dos alunos devem ser anotados pelo instrutor, com base nas observações colhidas, no formulário sugerido no ANEXO 6 (APA I), ao se encerrar a carga horária da disciplina. Depois de preenchido, o APA I deve ser entregue à Secretaria, para que sejam feitas as anotações no formulário do ANEXO 7 (APA II), um para cada aluno, a ser arquivado na pasta individual.

A freqüência diária dos alunos será registrada pelo instrutor em ficha específica (ANEXO 8).

Ao final da instrução teórica, deve ser preenchido o formulário do ANEXO 9, com base nos ANEXOS 5, 7 e 8.

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9.2.5 LIMITES MÍNIMOS DE APROVAÇÃO

São limites mínimos de aprovação nas disciplinas da parte teórica do curso: a) Rendimento – média final 7,0 (sete) por disciplina; b) Participação – média final 7,0 (sete) por disciplina; c) Freqüência – 100% (cem por cento) de comparecimento às aulas e às

demais atividades programadas. A escola de aviação civil que desejar elevar os mínimos estabelecidos deve

apresentar os novos limites no Regulamento do Curso (ANEXO 1). Em caso de reprovação, cabe à coordenação estudar a situação geral do aluno, em

busca de uma solução, submetendo-o, por exemplo, a um Conselho de Classe.

9.3 AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO PRÁTICA

A avaliação da prática de vôo é feita pela escola de aviação civil. A instrução de vôo é avaliada atribuindo-se um grau, conforme descrito no quadro a

seguir, a fim de determinar a proficiência do aluno na execução de cada missão, o que servirá de base para a atribuição do grau final da missão.

GRAUS CLASSIFICAÇÃO

DO VÔO DESCRIÇÃO

1 PERIGOSO

Durante a missão: − o aluno viola as regras de tráfego aéreo sem que haja justificativa; − o desempenho do aluno leva o instrutor a intervir nos comandos da

aeronave, para evitar acidentes perfeitamente previsíveis; − o aluno adota atitudes perigosas;

2 DEFICIENTE − o aluno revela dificuldade na execução das manobras, demonstran-do não ter assimilado as habilidades no nível exigido pela missão;

3 SATISFATÓRIO − o aluno apresenta desempenho normal;

4 BOM − o aluno demonstra facilidade e perfeição na execução da maioria das manobras da missão;

5 EXCELENTE − o aluno demonstra facilidade e perfeição na execução de todas as manobras da missão.

Os resultados da avaliação das fases Básica e Avançada, constantes na instrução de

vôo, deverão ser anotados nos ANEXOS 10 e 11, conforme explicitado a seguir. A Ficha 1 (ANEXO 10) é preenchida para cada vôo duplo-comando, inclusive o cheque

da missão AB 01. A Ficha 2 (ANEXO 11) deve ser preenchida sempre que o instrutor julgar necessário assinalar alguma deficiência apresentada pelo aluno e quando do término da fase Avançada.

O grau final da missão não é atribuído pelo cálculo da média aritmética dos graus obtidos em cada missão, mas através de uma apreciação do instrutor quanto ao desempenho do aluno na realização das missões.

Será aprovado na missão o aluno que obtiver grau final igual ou superior a 3 (três). Será reprovado na missão o aluno que obtiver grau 1 (um) ou 2 (dois) em qualquer

manobra, devendo ser detalhadamente registrados na ficha e comentado com o aluno os motivos que levaram à atribuição de um desses graus.

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9.4 EXAME PRÁTICO DE VÔO

A avaliação da prática de vôo é da competência do DAC , através de seus INSPAC ou Examinadores Credenciados.

O exame de vôo para obtenção do Certificado de Habilitação Técnica de Piloto Agrícola-Avião é feito segundo os critérios do DAC, cabendo à escola apresentar o aluno para o cheque.

Os candidatos só poderão prestar exames de vôo depois de terem sido aprovados nas partes teórica e prática do curso, bem como nos exames teóricos da Banca do DAC.

9.5 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO

Ao aluno aprovado no curso Piloto Agrícola-Avião, é concedido o Certificado de Conclusão do Curso, conforme modelo do ANEXO 12, assinado pelo Diretor da escola e pelo aluno. O certificado deve ser acompanhado do Histórico Escolar (ANEXO 13).

9.6 AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do curso é realizada de forma contínua e sistemática, em termos do cumprimento deste manual e da adequação do mesmo às necessidades de instrução do piloto agrícola-avião.

A avaliação do curso aborda aspectos referentes à coordenação, à organização do curso, aos objetivos, ao plano de unidades didáticas, ao corpo técnico-pedagógico, aos métodos de avaliação, ao desempenho do corpo discente, ao ajustamento psicopedagógico dos alunos, às instalações e aos recursos auxiliares da instrução.

9.6.1 INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do curso pode ocorrer através de: a) questionários elaborados pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento

ou pelo IAC, a serem respondidos pelo pessoal envolvido no curso; b) entrevistas realizadas na própria escola de aviação, no Serviço Regional de

Aviação Civil (SERAC) ou no IAC; c) fiscalizações, inspeções e supervisões às escolas, realizadas pelo Ministério da

Agricultura e do Abastecimento, pelo Subdepartamento Técnico (STE) do DAC, pelo IAC ou pelos SERAC;

d) índice de aprovação dos alunos nos exames teóricos - que serão realizados pelas respectivas entidades de ensino em consonância com este manual; e

e) outros instrumentos, a critério dos órgãos oficiais envolvidos.

A escola de aviação civil, quando solicitada a preencher instrumentos de avaliação, deverá remetê-los ao órgão solicitante no prazo estabelecido.

A escola pode elaborar outros instrumentos de avaliação do curso, se julgar necessário.

Os resultados e conclusões da avaliação podem contribuir para a reformulação deste manual, se julgado conveniente, bem como para a cassação da homologação do curso.

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10 DISPOSIÇÕES GERAIS

As escolas de aviação civil deverão observar as normas do Departamento de Aviação Civil referentes à autorização de funcionamento, à supervisão das escola de aviação civil e à homologação de cursos, dentro do estabelecido pelo Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica – 141 (RBHA-141).

As escolas deverão remeter ao SERAC e à Delegacia Federal de Agricultura do Estado (DFA), até dois dias úteis antes do início do curso, o seu correspondente cronograma de desenvolvimento, no qual deverão constar: nome do curso, nome ou número da turma, distribuição das disciplinas, data de início do curso e sua previsão de término. Em anexo a este cronograma deverá ser incluída uma relação com o nome dos professores/instrutores por disciplina.

Obrigatoriamente, durante a realização do curso teórico, as escolas deverão fixar em quadro de avisos, até o último dia útil de cada semana, a programação das aulas da semana seguinte, discriminando: nome ou número da turma, sala, horário, disciplina e nome dos professores/instrutores.

O quadro de avisos deverá ser exclusivo do setor de ensino e estar posicionado, preferencialmente, nas proximidades das salas de aula.

A escola deverá manter contatos com o SERAC em cuja jurisdição se situa, para maior integração da instrução profissional para a aviação civil .

A coordenação do curso deve preencher os quadros demonstrativos de caracterização do corpo técnico-pedagógico, conforme modelo do ANEXO 14, mantendo-os à disposição do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, do IAC e do SERAC, quando forem solicitados. Também deverão ser devidamente preenchidos os demais formulários padronizados constantes dos anexos.

Para melhor compreensão do disposto neste manual de curso, deve ser consultado o glossário (ANEXO 15).

Além do prescrito no presente MCA, a escola deverá conhecer e aplicar outras normas legais e regulamentares determinadas pelo Comando da Aeronáutica e pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

De acordo com as normas do RBHA 141 e do Manual de Serviço de Fiscalização das Atividades da Aviação Agrícola (MA), a escola de aviação civil que tiver o curso de Piloto Agrícola – Avião homologado poderá, a qualquer momento, ser inspecionada, fiscalizada e supervisionada para verificar se o manual do curso está sendo seguido.

Este manual poderá sofrer alterações de acordo com as necessidades do Sistema de Aviação Civil, em concordância com o Ministério da Agricultura e do Abastecimento. As alterações efetuadas serão comunicadas às escolas de aviação civil que tenham o referido curso homologado.

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11 DISPOSIÇÕES FINAIS Este manual entrará em vigor na data de publicação de sua Portaria de aprovação,

estando revogadas as disposições em contrário. Os casos não previstos serão submetidos à apreciação do Exmo. Sr. Diretor-Geral do

Departamento de Aviação Civil, obedecida a cadeia de comando.

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ANEXO 1

REGULAMENTO DO CURSO INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO

No regulamento do curso deverão constar os itens que se seguem. 1. Identificação da escola:

a) nome; b) endereço; e c) outros dados identificadores.

2. Identificação do curso: a) denominação; b) duração total, em horas-aula, semanas ou meses; c) regime (internato, semi-internato ou externato); d) número de turmas, turnos e alunos; e e) outros dados, a critério da escola.

3. Acompanhamento e controle do desenvolvimento das atividades escolares, com indicação das normas particulares da escola referentes a: a) regime disciplinar; b) inscrição; c) matrícula; d) horários; e) aplicação e revisão de provas e testes; f) registro da vida do aluno na escola: freqüência exigida, tipos de avaliação previstos

etc.; e g) utilização de material didático, recursos auxiliares de ensino, equipamentos e

instalações, inclusive biblioteca, alojamento e cantina.

4. Direitos e deveres dos alunos, com referência a: a) participação nas atividades programadas; b) orientação e informações sobre o curso: critérios, datas e resultados de avaliações;

conteúdo curricular; c) freqüência e justificativas de faltas; d) normas disciplinares; e) pagamentos; f) material escolar; g) alimentação e alojamento; e h) outros, a critério da escola.

5. Outros dados, a critério da escola, como, por exemplo, o tempo de validade do Regulamento.

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ANEXO 2

FICHA DE INSCRIÇÃO / MATRÍCULA

DENOMINAÇÃO DA ESCOLA SERAC INSCRIÇÃO Nº

CURSO DE HABILITAÇÃO (SE FOR O CASO)

NOME SEXO

M F

FOTO

3 X 4

1 DADOS PESSOAIS ENDEREÇO RESIDENCIAL CEP

CIDADE U.F. TELEFONE(S)

DATA NASCIMENTO ESTADO CIVIL NATURALIDADE NACIONALIDADE

FILIAÇÃO PAI MÃE

EMPRESA ONDE TRABALHA CARGO

ENDEREÇO CEP

CIDADE U.F. TELEFONE(S)

2 DOCUMENTAÇÃO IDENTIDADE Nº ÓRGÃO EXPEDIDOR DATA DE EMISSÃO CIC Nº

CERTIDÃO DE RESERVISTA Nº CATEGORIA TÍTULO DE ELEITOR Nº ZONA SEÇÃO

3 NÍVEL DE INSTRUÇÃO

FUNDAMENTAL INCOMPLETO FUNDAMENTAL COMPLETO MÉDIO INCOMPLETO MÉDIO COMPLETO

SUPERIOR INCOMPLETO SUPERIOR COMPLETO MESTRADO DOUTORADO

SÉRIE/PERÍODO (SE INCOMPLETO) CURSO

4 CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO CURSO DE

ENTIDADE U.F. PERÍODO A

CURSO DE

ENTIDADE U.F. PERÍODO A

CURSO DE

ENTIDADE U.F. PERÍODO A

CURSO DE

ENTIDADE U.F. PERÍODO A

CASO QUEIRA COMPLEMENTAR ALGUMA INFORMAÇÃO, UTILIZAR O ESPAÇO RESERVADO A INFORMAÇÕES ADICIONAIS.

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ANEXO 2 (VERSO) 5 IDIOMAS ESTRANGEIROS

IDIOMA(S) LÊ ESCREVE FALA ENTENDE

6 PARA PORTADORES DE LICENÇA(S) DO DAC TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÕES)

TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÕES)

TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÕES)

TIPO(S) DE AERONAVE(S) VOADA(S) HORAS DE VÔO (EM CASO DE PILOTO)

7 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

TIPO SANGÜÍNEO:______________ FATOR RH:_____________

EM CASO DE ACIDENTE AVISAR A:

NOME:________________________________________________________________________________________________________________________________________

GRAU DE PARENTESCO:________________________________________________________________________________________________________________________

ENDEREÇO:___________________________________________________________________________________________________________________________________

TELEFONE:____________________________________________________________________________________________________________________________________

8 OUTRAS INFORMAÇÕES

PREENCHIDO POR DATA

NOME POR EXTENSO RUBRICA

9 PARA USO INTERNO

RESULTADOS DOS EXAMES DE SELEÇÃO EXAME GRAU / RESULTADO

CLASSIFICADO SIM NÃO MÉDIA FINAL

TERMO DE MATRÍCULA

DECLARO QUE ESTE(A) ALUNO(A) ENCONTRA-SE MATRICULADO(A) NESTE CURSO, A PARTIR DE ___/___/___, MATRÍCULA Nº _____________________, JÁ TENDO SIDO ENTREGUE AS CÓPIAS DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA, ACOMPANHADA DE ___ RETRATOS 3X4.

ASSINATURA DO ALUNO(A) NOME POR EXTENSO DO RESPONSÁVEL PELA MATRÍCULA

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ANEXO 3

PASTA INDIVIDUAL DO ALUNO

Deverão constar na pasta individual de cada aluno:

a) cópias dos documentos apresentados no ato da inscrição (subitem 4.3 deste manual);

b) resultados dos exames de seleção (subitem 4.4 deste manual);

c) resultados da avaliação da Instrução Teórica – Rendimento do Aluno – ANEXOS 4 e 5;

d) resultados da avaliação da Instrução Teórica – Participação do Aluno – ANEXOS 6 e 7;

e) fichas de avaliação da Prática de Vôo – ANEXOS 10 e 11; e f) outros documentos, a critério da escola.

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ANEXO 4

ARA I

AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA RENDIMENTO DO ALUNO

(RESULTADOS POR DISCIPLINA, POR TURMA)

Escola:

Curso:

Turma:

Instrutor:

Disciplina: Carga horária: h-a

Período: de ____/____/____ a ____/____/____

NOTAS DAS PROVAS ORDEM ALUNOS 1º 2º 3º OUTRAS

MÉDIA FINAL

MÉDIA DA TURMA DATA: ___/___/___

__________________________________ Assinatura do professor/instrutor OBSERVAÇÕES:

a) Uma ficha cada disciplina. Reproduzir em número suficiente. b) A ficha é preenchida pelo Instrutor e encaminhada à secretaria. c) O número de espaços da coluna notas das provas corresponde ao número de provas

realizadas. d) A média final é a média aritmética das notas de todas as provas.

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ANEXO 5

ARA II

AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA RENDIMENTO DO ALUNO

(RESULTADOS POR ALUNO)

Escola

Curso

Turma

Período: de ____/_____/____ a ____/_____/_____

Aluno

NOTAS DAS PROVAS DISCIPLINA 1º 2º 3º OUTRAS

MÉDIA FINAL

MÉDIA DATA: ___/___/___

____________________________________ Assinatura do responsável pelo preenchimento OBSERVAÇÕES:

a) Preenchimento a cargo da secretaria, com base nos formulários ARA I de todas as disciplinas.

b) Arquivar na pasta individual de cada aluno. c) O número de espaços da coluna notas das provas corresponde ao número de provas

realizadas. d) A média final é a média aritmética das notas de todas as provas.

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ANEXO 6

APA I

AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO

(RESULTADOS POR DISCIPLINA, POR TURMA)

Escola

Curso

Turma

Disciplina

Período: de _______/_______/_______ a _______/_______/_______

inic

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a

Obj

etiv

idad

e

Org

aniz

ação

Dis

cipl

ina

TOTA

L

MÉD

IA (T

otal

÷4)

DATA:___/___/___ ______________________________

Assinatura do professor/instrutor

OBSERVAÇÃO Ao terminar de lecionar a disciplina, atribua a seus alunos um grau, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), a cada um dos itens relacionados. Considere os exemplos citados no verso da ficha. Depois, calcule a média aritmética das notas atribuídas a cada aluno.

CRITÉRIOS

ALUNOS

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AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO POR DISCIPLINA INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA

Durante o desenvolvimento das atividades de suas disciplinas, o instrutor deverá observar a participação dos alunos de acordo com os critérios abaixo relacionados:

a) INICIATIVA

Definição – Capacidade ou disposição para o empreendimento imediato de ações ou proposições.

g São comportamentos indicadores de iniciativa: • buscar os recursos necessários à realização das atividades, sem necessidade de ajuda ou estímulo; • iniciar debate acerca de temas estudados; • propor a realização de atividades em grupo; • antecipar-se aos companheiros na tomada de providências para solucionar uma situação-problema; • criar soluções adequadas para situações imprevistas, em tempo hábil; e • tomar decisões diante de situações nas quais não possa, a tempo, dispor de orientação.

b) OBJETIVIDADE

Definição – Capacidade para discriminar prontamente os dados úteis e aplicáveis diante de situações complexas.

g São comportamentos indicadores de objetividade: • simplificar os problemas mais complexos sem prejuízo dos resultados finais; • planejar a realização do trabalho, enfatizando os aspectos principais; • discriminar prontamente o que for útil e aplicável; • descrever um fato de maneira fiel ao sucedido; • usar termos apropriados à situação; • demonstrar clareza e precisão ao formular perguntas e respostas.

c) ORGANIZAÇÃO

Definição – Capacidade de sistematizar tarefas, formando esquemas de execução.

g São comportamentos indicadores de organização: • demonstrar método e zelo na execução dos trabalhos; • coordenar as atividades de acordo com as necessidades de tempo; • selecionar a documentação de que necessita sem exageros ou deficiências; • manter seus pertences em locais adequados; e • revelar capacidade de pensar de forma esquemática, facilitando a consecução de seus objetivos.

d) DISCIPLINA

Definição – Capacidade de respeitar a ordem, as normas e os valores que convêm ao funcionamento regular da escola.

g São comportamentos indicadores de disciplina: • respeitar os colegas, o corpo técnico-pedagógico e o pessoal auxiliar; • acatar os regulamentos; • zelar pelo patrimônio colocado à sua disposição; • apresentar-se para as aulas assídua e pontualmente, nos horários estipulados; e • cumprir as tarefas determinadas.

Page 89: Manual de Piloto Agrícola

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ANEXO 7

APA II

AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO

(RESULTADOS POR ALUNO)

Escola

Curso

Turma

Período: de ____/_____/_____ a ____/_____/_____

Aluno

DISCIPLINAS MÉDIAS

TOTAL MÉDIA = Total ÷ Nº de disciplinas

DATA: _____/_____/_____ _______________________________________

Assinatura do responsável pelo preenchimento

OBSERVAÇÕES:

a) Preenchimento a cargo da secretaria, com base nos dados dos formulários APA I de todas as disciplinas.

b) Arquivar na pasta individual de cada aluno.

Page 90: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

ANEXO 8

FICHA DE FREQÜÊNCIA

Escola

Curso

Turma

TEMPOS Nº NOME DO ALUNO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º RUBRICA

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Data: ____/____/____ ____________________________

Coordenador do Curso

Page 91: Manual de Piloto Agrícola

29 FEV 00 MCA 58-17

ANEXO 9

AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO TEÓRICA RESULTADOS FINAIS

(POR DISCIPLINA, POR TURMA)

Escola:

Curso :

Turma:

Instrutor:

Disciplina: Carga horária h-a

MÉDIAS ORDEM NOMES DOS ALUNOS RENDIMENTO PARTICIPAÇÃO

FREQÜÊNCIA (%)

DATA _____/_____/_____

Assinatura do responsável pelo preenchimento

OBSERVAÇÃO

a) Preenchimento a cargo da secretaria, com base nos formulários ARA II, APA II e na Ficha de Freqüência dos alunos.

Page 92: Manual de Piloto Agrícola

07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

ANEXO 10

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE VÔO - FICHA 1 -

FASE I – BÁSICA – AERONAVE DUPLO-COMANDO

(Escola)

Aluno:

Curso:

Turma:

Missão: Tipo de aeronave: Data ___/___/___

Tempo de vôo: Nº de pousos:

Instrutor: Grau final:

Nº MANOBRAS GRAUS Nº MANOBRAS GRAUS 1 Relatório e equipamentos de vôo 13 Desembaraço na cabine 2 Inspeções 14 “S” sobre estrada 3 Partida 15 Vôo baixo em área livre 4 Cheques antes da decolagem 16 Vôo entre fixos 5 Decolagem normal 17 Curva do aplicador 6 Saída do tráfego 18 Adaptação DGPS 7 Vôo ascendente 19 Curva do aplicador – DGPS 8 Vôo reto horizontal 20 Treinamento – Simulado

Aplicação DGPS

9 Apresentação da área 21 Pouso normal 10 Vôo descendente 22 Procedimento após o pouso 11 Vôo por referências visuais

23 Estacionamento 12 Curvas 24 Corte dos motores

Observação: Antes de cada comentário, colocar o número referente à manobra.

COMENTÁRIOS:

_____________________________________ _______________________________________ Aluno Instrutor

(1) Perigoso (2) Deficiente (3) Satisfatório (4) Bom (5) Excelente

Page 93: Manual de Piloto Agrícola

07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

ANEXO 11

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE VÔO - FICHA 2 -

FASE II – AVANÇADA – AERONAVE AGRÍCOLA - AVIÃO

(Escola)

Aluno

Curso

Turma

Missão Tipo de aeronave Data ____/____/____

Tempo de vôo Nº de pousos

Instrutor Grau final

Nº MANOBRAS GRAUS Nº MANOBRAS GRAUS

1. Adaptação ao equipamento 8 Treinamento de aplicação - 75% da carga útil - Alijamento na decolagem

2. Decolagem e pouso 9 Treinamento de aplicação – Real DGPS – 50% da carga útil – Calibração

3. Treinamento de aplicação - vazio 10 Treinamento de aplicação – Real DGPS – 75% da carga útil – Calibração

4. Treinamento de aplicação vazio - DGPS 11 Treinamento de aplicação – Real DGPS – 100% da carga útil – Calibração

5. Treinamento de aplicação - 50% da carga útil. Alijamento no retorno - DGPS

12 Aplicação com difusor (sólidos)

6. Treinamento de aplicação - 75% da carga útil. Alijamento no retorno - DGPS

13 Treinamento de Aplicação planejada – Calibração DGPS

7. Treinamento de aplicação - 50% da carga útil - Alijamento na decolagem

14 Pouso Carregado

OBSERVAÇÕES: − Vôo solo realizado na área de aplicação, acompanhado pelo instrutor através de comunicação terra/ar/terra. − Antes de cada comentário, colocar o número referente à manobra.

COMENTÁRIOS:

Aluno Instrutor

(1) Perigoso (2) Deficiente (3) Satisfatório (4) Bom (5) Excelente

Page 94: Manual de Piloto Agrícola

Reg.

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ANEXO 12

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ANEXO 13

HISTÓRICO ESCOLAR

Aluno:

Curso:

Turma;

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA MÉDIAS

Média de rendimento Freqüência: ________(%) Média de participação

INSTRUÇÃO PRÁTICA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA MÉDIAS

Instrução no solo Prática de vôo Exame prático de vôo Data: _____/_____/_____ ( ) Aprovado ( ) Reprovado

OBSERVAÇÕES

DATA:____/___/___ _______________________________________________ Assinatura do responsável pelo preenchimento

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ANEXO 14

FICHA CADASTRAL DO CORPO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

CIVIL MILITAR: ATIVA RESERVA

1 ESPECIFICAÇÃO INSTRUTOR PROFESSOR COORDENADOR DE ENSINO

DIRETOR DIRETOR SUBSTITUTO OUTRO

2 IDENTIFICAÇÃO NOME SEXO

M F POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM / EMPRESA LOTAÇÃO

ENDEREÇO COMERCIAL CEP

CIDADE U.F. TELEFONE(S): ( )

ENDEREÇO COMERCIAL CEP

CIDADE U.F. TELEFONE(S): ( )

REGISTRO PROFISSIONAL (CASO POSSUA) ÓRGÃO EXPEDIDOR ESTADO ESTADO CIVIL DATA NASCIMENTO

IDENTIDADE Nº ÓRGÃO EXPEDIDOR DATA DA EMISSÃO CIC Nº NACIONALIDADE

3 NIVEL DE INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL INCOMPLETO FUNDAMENTAL COMPLETO MÉDIO INCOMPLETO MÉDIO COMPLETO

SUPERIOR INCOMPLETO SUPERIOR COMPLETO MESTRADO DOUTORADO

4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL CURSO ANO DE CONCLUSÃO

ENTIDADE CIDADE U.F.

5 APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL CURSO

ENTIDADE PERÍODO A

CURSO

ENTIDADE PERÍODO A

CURSO

ENTIDADE PERÍODO A

6 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (NÃO DOCENTE)

NO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC) POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

CASO QUEIRA COMPLEMENTAR ALGUMA INFORMAÇÃO, UTILIZAR O ESPAÇO RESERVADO A INFORMAÇÕES ADICIONAIS.

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ANEXO 14 (VERSO) 6 FORA DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC) POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

POSTO/CARGO FUNÇÃO

OM/EMPRESA PERÍODO A

7 EXPERIÊNCIA DOCENTE

NO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC) CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

FORA DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC) CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

CURSO DE DISCIPLINA LECIONADA

CARGA HORÁRIA ENTIDADE PERÍODO A

8 PARA PORTADORES DE LICENÇA(S) DO DAC TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÔES) VALIDADE

TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÔES) VALIDADE

TIPO DE LICENÇA Nº LICENÇA HABILITAÇÃO(ÔES) VALIDADE

EMPRESAS (EM CASO DE INSPAC OU CHECADOR) HORAS DE VÔO (EM CASO DE PILOTO)

9 IDIOMAS ESTRANGEIROS IDIOMA(S) LÊ ESCREVE FALA ENTENDE

10 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

DISCIPLINA(S) OU ATIVIDADE(S) QUE IRÁ LECIONAR

PREENCHIDO POR DATA

NOME POR EXTENSO RUBRICA

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ANEXO 15

GLOSSÁRIO

Área básica. Agrupamento de disciplinas introdutórias, de caráter obrigatório, fundamentais ao melhor entendimento das demais, sobre as quais exercem influência.

Área complementar. Agrupamento de disciplinas enriquecedoras do currículo que, embora contribuam para um melhor preparo do profissional, não são, sob o ponto de vista técnico, fundamentais para o desempenho de suas atribuições.

Área curricular. Agrupamento de disciplinas afins que integram os currículos dos cursos. É organizada segundo a homogeneidade dos assuntos componentes dessas disciplinas, subdividindo-se nas seguintes áreas: básica, técnica e complementar, conforme definidas neste glossário.

Área técnica. Agrupamento de disciplinas obrigatórias destinadas especificamente à formação profissional. A cada tipo de curso corresponde uma área técnica.

Aula expositiva. Técnica de ensino que consiste na apresentação em plataforma, por um ou mais instrutores, de assuntos logicamente estruturados, de acordo com os objetivos propostos no manual.

Aula prática. Atividade em que o aluno manipula algum instrumento/equipamento ou desempenha uma atividade específica relacionada ao exercício da profissão.

Avaliação do curso. Processo contínuo e sistemático pelo qual são acompanhadas as variáveis que interferem no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista as disposições do manual de curso e o seu aperfeiçoamento.

Avaliação do desempenho do aluno. Processo contínuo e sistemático pelo qual se acompanha o desempenho do aluno, durante o desenvolvimento das disciplinas e das atividades de um curso, com a finalidade de verificar o alcance dos objetivos previstos.

Briefing. Atividade didática da missão caracterizada pela explanação oral, por parte do instrutor de vôo, dos exercícios ou das manobras a serem desenvolvidas na missão.

Carga horária. Tempo destinado ao desenvolvimento das disciplinas, unidades e subunidades didáticas de um curso, expressa em horas-aula (h/a). A soma das cargas horárias das subunidades corresponde à carga horária da unidade, cujo somatório, por sua vez, corresponde à carga horária da disciplina. A hora-aula das disciplinas teóricas não pode ser inferior a 50 (cinqüenta) minutos.

Conselho de classe. Reunião realizada por membros do corpo técnico-pedagógico do curso, com a finalidade de analisar e avaliar situações do processo de aprendizagem do aluno, objetivando definir a solução adequada, sem prejuízo das prescrições regulamentares.

Conteúdo programático. Conhecimentos, habilidades e atitudes selecionados e organizados para serem apresentados aos alunos através de experiências de aprendizagem.

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Coordenador do curso. Profissional responsável pelo planejamento, acompanhamento, controle e orientação didática de todas as atividades desenvolvidas no curso. Deve possuir formação e experiência comprovadas na área do curso e em técnicas didático-pedagógicas.

Currículo. Plano elaborado para um curso, no qual são determinados objetivos e previstos conteúdos e experiências para alcançá-los, bem como procedimentos de avaliação para verificar o alcance desses objetivos.

Debate. Técnica de ensino que consiste na troca de idéias entre o expositor e a audiência, onde o primeiro, ao responder aos quesitos formulados, esclarece as idéias e/ou os tópicos desenvolvidos anteriormente.

Debriefing. Atividade didática da missão caracterizada pela análise oral, pelo instrutor de vôo, dos exercícios da missão recém-realizada, quando são comentados os erros e acertos e recomendados procedimentos para prevenir possíveis erros futuros.

Demonstração. Técnica de ensino que consiste na exibição de como se aplica uma teoria, como se conduz uma experiência, como se usa um instrumento/equipamento ou como se realiza uma operação.

Disciplina. Conjunto de conhecimentos sistemáticos e específicos referentes a um determinado campo de conhecimento.

Duração do curso. Tempo total dedicado ao desenvolvimento das atividades curriculares de cada curso; corresponde à soma das cargas horárias de todas as disciplinas teóricas e atividades práticas previstas, sendo expressa em horas-aula.

Ementa. Síntese do conteúdo programático das disciplinas/atividades de um curso. Escola de Aviação Civil. Pessoa jurídica, constituída na forma da lei, autorizada a funcionar

pelo Departamento de Aviação Civil, cujo objetivo principal é a formação e o aperfeiçoamento de pessoal para a Aviação Civil.

Estudo de caso. Técnica de ensino na qual os alunos analisam pormenorizadamente um caso real, em busca de possíveis soluções.

Fase. Cada uma das duas partes em que se subdivide a prática de vôo, composta por missões logicamente distribuídas, cuja finalidade é adestrar o aluno para que possa atingir o nível de desempenho desejado.

Grade curricular. Quadro que fornece uma visão global e simplificada de cada curso. Contém, necessariamente, as matérias da instrução teórica e prática, agrupadas por área curricular, com indicação das respectivas cargas horárias e a duração do curso.

Instrução de vôo. Conjunto de atividades desenvolvidas no solo, no treinador/simulador e na prática de vôo, que visa adestrar o piloto-aluno para adquirir os conhecimentos e desenvolver as habilidades específicas da pilotagem.

Instrutor. Profissional responsável pelo desenvolvimento de disciplinas teóricas ou atividades práticas dos diversos cursos, que possui especialidade e experiência comprovadas na atividade de instrução.

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Instrutor-chefe. Instrutor responsável pelo planejamento e pelo desenvolvimento das missões de vôo referentes à instrução prática.

Manobra. Conjunto de procedimentos de pilotagem que, executados de modo gradual e em ordem lógica, conduzem o aluno a adquirir os conhecimentos e a desenvolver as habilidades desejadas na pilotagem de aeronaves.

Material instrucional. Material que constitui um tipo de recurso auxiliar do processo ensino-aprendizagem. Abrange livros, apostilas, manuais, ordens técnicas, fitas de vídeo, revistas especializadas e qualquer outro material do gênero.

Missão. Conjunto de exercícios que se desenvolvem através de orientação, demonstração, execução e avaliação dos procedimentos e das manobras previstos.

Objetivos de ensino. Discriminação dos resultados planejados para uma situação de ensino-aprendizagem, que possam ser observados nos alunos.

Plano de unidades didáticas. Parte do currículo que contém as disciplinas do curso divididas em unidades e subunidades didáticas e respectivas cargas horárias. Apresenta ainda os objetivos específicos, a ementa, o conteúdo programático, a orientação didática e as diretrizes de avaliação.

Prática orientada. Técnica de ensino na qual o docente orienta os alunos na execução de atividades práticas que envolvam habilidades intelectuais, físicas ou motoras.

Professor. Profissional credenciado na forma da lei, com preparação pedagógica, responsável pelo ensino de disciplinas teóricas ou práticas dos diversos cursos.

Regulamento do curso. Conjunto de normas que regulam o desenvolvimento do curso. Contém dados identificadores da escola e do curso; normas relativas ao acompanhamento e controle do desenvolvimento das atividades escolares (regime disciplinar, matrícula, regime de aplicação de notas, etc.); direitos e deveres do aluno; outros dados de interesse da escola.

Subunidade didática. Subdivisão das unidades didáticas, consiste na menor fração de conhecimentos a serem ministrados em um curso. Corresponde ao assunto que será apresentado em aula, podendo utilizar um ou mais tempos para atender aos objetivos traçados para a subunidade.

Trabalho em grupo. Trabalho escolar que consiste na participação dos alunos, como componentes de um grupo, na discussão de um tema ou problema proposto, objetivando uma solução comum através de troca de idéias, conhecimentos e experiências.

Unidade didática. Fração em que se dividem as disciplinas. É constituída de assuntos afins que formam blocos autônomos, porém inter-relacionados dentro das disciplinas.

Visita técnica. Atividade didática que se caracteriza pelas observações e pelo contato direto do aluno com atividades desenvolvidas por organizações civis ou militares, visando complementar a instrução ministrada.