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SIMCO 7.0 SIMULAÇÃO COMERCIAL MANUAL DA EMPRESA TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

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SIMCO 7.0 SIMULAÇÃO COMERCIAL

MANUAL DA EMPRESA

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

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BERNARD SISTEMAS LTDA. Florianópolis, Fevereiro de 2010. Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste Manual pode ser copiada ou reproduzida sem prévia autorização por escrito da Bernard Sistemas®. A Bernard Sistemas® reserva o direito de mudar o produto sem prévio aviso. Este Manual foi elaborado com o objetivo de explicar o funcionamento da empresa simulada e o ambiente onde a mesma está inserida. A perfeita compreensão sobre explicações e definições apresentadas neste M anual, é fundamental para que os participantes possam realizar um bom curso de Simulação Comercial. Para facilitar o início da utilização deste Manual, o participante deve saber que:

O capítulo 1 apresenta a dinâmica de um curso de simulação comercial. Deve ser lido por todos os participantes, pois apresenta informações iniciais sobre o curso.

O capítulo 2 apresenta as informações sobre a área comercial da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pela área de vendas da empresa.

O capítulo 3 apresenta as informações sobre a área de compras da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável de compras da empresa.

O capítulo 4 apresenta as informações sobre a área de recursos humanos da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelo RH da empresa.

O capítulo 5 apresenta as informações sobre a área financeira da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelas finanças da empresa.

O capítulo 6 apresenta quais os indicadores formam o valor das ações da empresa. Pode ser lido por todos os participantes.

O capítulo 7 apresenta o detalhamento de todos os itens que constam nos relatórios a serem utilizados pelos participantes. Este capítulo deve ser consultado quando houver dúvidas de entendimento de algum item dos relatórios.

Anexo A – Tabelas de consulta rápida – Uma vez lido o Manual, os participantes podem optar por utilizar apenas estas tabelas, pois elas têm as informações resumidas do Manual.

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SUMÁRIO

1 - Introdução 1-01

2 – Administração de Vendas 2-01

2.1 – Características dos Produtos 2-01 2.2 – Demanda 2-01

2.2.1 – Propaganda 2-01 2.2.2 – Preço de Venda 2-02 2.2.3 – Prazo de Venda 2-02

2.2.4 – Sazonalidade 2-02 2.2.5 – Índice de Crescimento do Macro Setor 2-03 2.2.6 – Redistribuição da Demanda 2-03

2.3 – Vendedores 2-03 2.4 – Formas de Comercialização 2-04 3 - Administração Operacional 3-01

3.1 - Compras 3-01

3.2 - Despesas de Estocagem 3-02 3.3 - Sistema de Custeio 3-02 3.4 – Instalações 3-02

3.4.1 – Instalações Necessárias 3-03 3.4.2 – Instalações Disponíveis 3-03 3.4.3 – Instalações Próprias 3-03

3.4.4 - Construção de Instalações 3-03

3.4.5 - Aluguel de Instalações 3-04 3.5 - Depreciação 3-04

4 – Administração de Recursos Humanos 4-01

4.1 - Motivação 4-01 4.2 - Produtividade 4-02 4.3 – Remuneração 4-03

4.4 – Hora-extra 4-03 4.5 – Comissão 4-03 4.6 – Participação nos Lucros 4-03

4.7 – Treinamento 4-04 4.8 – Contratação 4-04 4.9 - Demissão 4-04

5 – Administração Financeira 5-01

5.1 - Tipos de Empréstimos 5-01 5.1.1 – Empréstimo Especial 5-01 5.1.2 – Empréstimo Programado 1 5-01

5.1.3 – Empréstimo Programado 2 5-02 5.2 – Financiamento 5-02 5.3 – Desconto de Recebíveis 5-02

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5.4 – Aplicações 5-03 5.5 – Imposto de Renda 5-03 5.6 – Dividendos 5-03

5.7 – Atrasos 5-03 6 – Bolsa de Valores 6-01

7 – Relatórios Emitidos 7-01

7.1 - Folha de Decisões 7-01 7.2 - Relatório Operacional 7-03

7.2.1 - Comercial 7-03 7.2.2 – Armazenagem - Estoques 7-03 7.2.3 – Armazenagem - Instalações 7-04

7.2.4 - Recursos Humanos 7-04 7.2.5 - Financeiro – Fluxo de Caixa 7-05 7.2.6 - Financeiro – Situação Financeira 7-06

7.2.7 - Financeiro – Controle 7-06 7.3 - Relatório Contábil 7-07 7.3.1 - Balanço Patrimonial - BP 7-07

7.3.2 – Demonstração de Resultado do Exercício - DRE 7-08 7.4 - Relatório de Mercado 7-09 7.4.1 – Situação Geral do Mercado 7-09

7.4.2 – Participação de Mercado por Produto 7-09 7.4.3 – Preço de Venda por Produto 7-09 7.4.4 – Bolsa de Valores 7-09

7.4.5 - Indicadores Macroeconômicos 7-09 7.5 - Jornal Gazeta Comercial 7-10

Anexo A - Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Comercial

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Bernard Simulação Gerencial

Introdução 1-01

1 - INTRODUÇÃO O simulador empresarial SIMCO simula o ambiente empresarial do setor comercial. As empresas simuladas são sociedades anônimas de capital aberto tendo, portanto, suas ações cotadas na Bolsa de Valores. Estas ações irão variar de acordo com o desempenho das empresas, assim como a situação macroeconômica da simulação. Sugere-se que cada empresa seja formada por equipe de até quatro participantes. Cada membro da equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções pode ser relativa à Administração de Compras, Administração de Vendas, Administração Financeira e Administração de Recursos Humanos. As equipes representam as diretorias das empresas. A condução da simulação ficará a cargo de uma pessoa denominada “Coordenador”, que será o responsável pela definição das variáveis macroeconômicas. A simulação inicia com a distribuição de relatórios empresariais e de um jornal informativo, intitulado “Gazeta Comercial”, editado pelo coordenador. No primeiro período, os relatórios empresariais são os mesmos para todas as empresas. Elas partem, portanto, de uma mesma situação inicial. Os relatórios empresariais e a Gazeta Comercial são os instrumentos básicos para que as empresas tomem decisões para o próximo período (trimestre). Outros relatórios e gráficos de desempenho também poderão ser distribuídos pelo coordenador para facilitar o processo da tomada de decisões. As decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no simulador empresarial SIMCO, que as processa, gerando novos relatórios empresariais. O coordenador da simulação edita, então, outro jornal que, juntamente com os novos relatórios, permitirão um novo processo da tomada de decisões. Esta dinâmica se repete de modo que durante a simulação possam ser simulados vários trimestres da administração de uma empresa comercial. O fluxograma da dinâmica do curso de Simulação Comercial é apresentado a seguir.

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Bernard Simulação Gerencial

Administração de Vendas 2-01

2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS

A administração de vendas é responsável pela execução da política comercial adotada pela empresa. O conhecimento do mercado se torna fundamental para o bom gerenciamento das vendas. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre as características dos produtos, os fatores que influenciam a demanda, os vendedores e as formas de comercialização dos produtos.

2.1 - CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

As empresas podem comercializar dois produtos perecíveis (em relação ao prazo de validade, mas não necessitando de refrigeração) e três produtos duráveis. Cada produto tem características próprias com relação ao seu tipo, sua demanda básica, sua sazonalidade e suas variações na demanda em função do preço praticado, propaganda aplicada ou prazo concedido nas vendas. A tabela a seguir apresenta as principais características dos produtos.

CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

Produto A B C D E Tipo Perecível Perecível Durável Durável Durável

Sensibilidade ao Preço Média Média Alta Alta Alta

Sensibilidade ao Prazo - - Média Alta Alta

Sensibilidade à Propaganda Alta Alta Alta Alta Alta

Sazonalidade Não 40% P4*1 50% P4*1 50% P2-P3*2 100% P4*1 *1 P4 = 4º período de cada ano.

*2 P2-P3 = No 2º período de cada ano a demanda do produto D aumenta 50%, permanecendo constante no 3º período e voltando ao normal no 4º período ( permanecendo constantes as demais variáveis que influenciam na demanda ).

2.2 - DEMANDA

As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve procurar equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. No Relatório Operacional são apresentadas as demandas e vendas da empresa em cada um dos cinco produtos que ela pode comercializar. No Relatório de Mercado são apresentadas as somas das demandas e vendas individuais de cada empresa. A demanda é determinada pela influência dos fatores: propaganda, preço, prazo (com eventuais juros sobre vendas a prazo), sazonalidade e crescimento da economia. Os fatores preço, prazo e propaganda são controláveis pelas empresas. A sazonalidade e o crescimento da economia são variáveis macroeconômicas que não podem ser diretamente controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores detalhes sobre cada fator que influencia a demanda.

2.2.1 - PROPAGANDA

A propaganda aplicada pela empresa é determinada pelo número de campanhas solicitadas para o período. Essas campanhas são realizadas por agências de propaganda. Em cada período, estas agências podem realizar até 9 campanhas para cada produto, por empresa. A demanda é proporcional à propaganda aplicada. Quanto maior o número para um produto, maior será a sua

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Bernard Simulação Gerencial

Administração de Vendas 2-02

demanda. Existe, porém, um efeito de saturação, onde ocorre um aumento muito pequeno na demanda em relação ao número de campanhas adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o número ótimo de propagandas a serem aplicadas a cada produto para evitar o desperdício de recursos. Este número pode ser obtido através da experiência adquirida pelos gestores, ou através da contratação de uma consultoria em marketing, que poderá ser fornecida pelo coordenador.

A propaganda realizada em um período tem seus efeitos distribuídos por três períodos. A maior parte do efeito se dá no próprio período de solicitação (período P), outra parte se dá no período P+1 e uma pequena parte influi na demanda do período P+2. Considera-se que, para um mesmo número de propagandas aplicadas, o seu efeito será o mesmo, independente do trabalho realizado. O consumidor não julga, portanto, a qualidade da propaganda realizada, nem a eficácia do meio de divulgação adotado.

2.2.2 - PREÇO DE VENDA

O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus produtos. O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a demanda diminui à medida que o preço aumenta. Se a empresa não quiser vender algum produto, basta colocar o seu preço igual a zero.

Os diferentes produtos apresentam elasticidade-preço diferenciada em relação à demanda, ou seja, para iguais variações no preço ocorrem diferentes variações na demanda de cada tipo de produto. O preço da concorrência também influencia na demanda por produtos da empresa. Considerando que as demais variáveis que influenciam na demanda permaneçam constantes, a empresa que praticar os menores preços, terá uma maior demanda. 2.2.3 - PRAZO DE VENDA A demanda pelos produtos C, D e E pode ser estimulada por vendas a prazo. Essas vendas podem ser feitas em 1+1 ou em 1+2. O produto C, por ser de baixo valor, tem média sensibilidade ao prazo. Os produtos D e E, por sua vez, são altamente sensíveis ao prazo. Dentre as empresas que estão praticando vendas a prazo, terão maiores demandas aquelas que estiverem oferecendo maiores prazos e com menor valor das prestações (a prestação é formada pelo preço à vista, número de parcelas e taxa de juros sobre venda a prazo). Maiores detalhes sobre as formas de financiamento das vendas são fornecidas no item 2.4 (Formas de Comercialização). 2.2.4 - SAZONALIDADE A sazonalidade de um produto é determinada pela elevação de sua demanda em determinado período do ano. Essa sazonalidade está associada às estações do ano, podendo ser de um ou dois períodos, dependendo do produto.

SAZONALIDADE

Produto A B C D E

Sazonalidade* - 40% em P4 50% em P4 50% em P2 e P3 100% em P4

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Administração de Vendas 2-03

O produto A não sofre influência da sazonalidade durante o ano. Os produtos B, C e E apresentam elevação na demanda no quarto período de cada ano (períodos 4, 8 e 12) de 40%, 50% e 100% respectivamente. O produto D, tem sua demanda elevada em 50% no segundo período de cada ano permanecendo neste patamar até o final do período 3 de cada ano. Entretanto, este percentual de aumento da demanda em função da sazonalidade somente ocorrerá se forem mantidas constantes todas as outras variáveis que influenciam na demanda. Portanto, ele poderá ser superior ou inferior, dependendo da política geral do setor em relação a preço, prazo e propaganda, além do índice de crescimento do macro setor. A demanda de um produto sazonal retorna ao seu nível normal quando o período de sazonalidade termina. 2.2.5 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO DO MACRO SETOR

O índice de crescimento do macro setor é determinado pelo crescimento de todos os setores comerciais da economia. Um aumento de 2% no macro setor, por exemplo, indica que o mercado do qual as empresas da simulação fazem parte, cresceu 2% no que se refere à variação macroeconômica. Considerando que, com exceção da sazonalidade dos produtos, as demais variáveis que influenciam a demanda de cada produto não sofram variações, a demanda total pelos cinco produtos irá crescer também em 2%. Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica que o macro setor está em recessão. Quando o macro setor for nulo, indica que não variação de crescimento de todos os setores comerciais da economia. Quando positivo, o macro setor indica que os setores comerciais da economia estão em expansão. O índice de crescimento do macro setor ocorrido em cada período é divulgado nos indicadores macroeconômicos do Relatório de Mercado. 2.2.6 – REDISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA Quando a demanda de um tipo de produto for superior aos produtos vendidos pela empresa, significa que houve uma demanda não atendida. Parte desta demanda será transferida para a concorrência e o restante será perdida. Dada a transferência da demanda, algumas empresas poderão vender produtos acima da sua demanda. Quando este fato ocorrer, significa que a diferença entre a venda e a demanda é formada por consumidores que só compraram da empresa porque a concorrência não tinha produtos suficientes. Se tivesse, a empresa venderia no máximo a sua demanda. As variações entre demanda e venda da empresa em cada região são visualizadas no Relatório Operacional. 2.3 - VENDEDORES

Cada vendedor consegue vender em média 1.000 unidades de produtos perecíveis ou 100 unidades de produtos duráveis por período a um nível regular de produtividade (um vendedor pode vender tanto produtos perecíveis quanto duráveis). A necessidade de vendedores por produto irá depender da quantidade de produtos disponíveis para venda (considerando que a empresa deseje vender os produtos, ou seja, o preço de venda é diferente de 0). Caso a demanda de determinado produto seja inferior à quantidade colocada à venda, a necessidade de vendedores irá depender das compras que os clientes realmente fizerem. A necessidade total de vendedores da empresa será a soma das necessidades por tipo de produto. A diferença entre os vendedores

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Administração de Vendas 2-04

existentes e a sua necessidade total poderá acarretar excessos (provocando despesas desnecessárias à empresa), ou falta (provocando queda nas vendas) destes empregados. Caso a empresa necessite de mais vendedores em função, por exemplo, de uma elevação sazonal na demanda, ela pode convocar horas-extras de até 25%. Nessa situação haverá uma elevação na capacidade de vendas de cada vendedor segundo o percentual definido. Em contrapartida, essas horas-extras são 50% mais caras. Maiores informações sobre os vendedores (motivação, produtividade, salário, horas-extras, comissão, treinamento, contratação e demissão) são detalhadas no capítulo de Recursos Humanos. 2.4 - FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO

Os produtos A e B têm baixo valor unitário, sendo vendidos somente à vista. Para os demais produtos a empresa pode adotar a mesma política de venda de seus fornecedores, ou seja, à vista, em 1+1 (prazo 1) ou em 1+2 (prazo 2). Nessas vendas a prazo a empresa pode estipular uma taxa de juros. Esta taxa, se muito alta, pode elevar muito a prestação, aumentando a inadimplência nos recebimentos. A seguir são apresentadas as formas de recebimento das vendas que a empresa pode adotar:

PRAZOS DE RECEBIMENTOS DAS VENDAS

Produto A B C D E

Opções de Recebimento*1 0 0 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2 0 – 1 - 2

Juros (venda a prazo) - - Definido pela empresa

Definido pela empresa

Definido pela empresa

*1 0 = À vista. 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (duas parcelas com valores constantes, corrigidas com os juros da empresa). 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (três parcelas com valores constantes, corrigidas com os juros da empresa).

Cálculo do valor das parcelas para cada produto vendido a prazo:

P= $ * i * (1 + i) n-1

(1 + i) n - 1

Onde: P = Valor da parcela, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista unitário do produto i = percentual de juros da empresa dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2)

Para calcular o valor total de cada parcela a receber, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária (com duas casas decimais) pelo número de produtos vendidos.

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Administração Operacional 3-01

3 - ADMINISTRAÇÃO OPERACIONAL

A administração operacional é responsável pela execução das políticas de compra dos produtos, cálculo das despesas de estocagem, políticas de estoques, e utilização das instalações da empresa no que se refere a necessidades físicas, construção de instalações, aluguel e depreciação. Os itens a seguir apresentam de forma mais detalhada as atividades da administração operacional da empresa.

3.1 - COMPRAS

Os fornecedores apresentam políticas de vendas diferenciadas de acordo com o produto a ser comprado. A capacidade máxima que os fornecedores podem entregar por período é de 99.999 unidades de produto perecíveis e 9.999 unidades de produtos duráveis para cada empresa.

O fornecedor do produto A aceita pagamentos à vista ou em um período. Para compras com pagamento em um período, o fornecedor não cobra juros. O fornecedor do produto B vende somente à vista. Os fornecedores dos produtos duráveis vendem à vista ou a prazo. Para compras a prazo estes fornecedores cobram uma taxa de juros. A empresa poderá comprar com prazo 1, devendo pagar em duas prestações constantes (corrigidas com os juros do fornecedor), ou prazo 2, devendo pagar em três prestações constantes (também corrigidas com os juros do fornecedor).

Os fornecedores dos produtos A e B (produtos perecíveis) entregam seus produtos no início do mesmo período em que foram solicitados. Os fornecedores dos produtos C, D e E (produtos duráveis) exigem que a empresa faça a solicitação de compra com um período de antecedência, ou seja, as empresas deverão solicitar no período P, os produtos que serão vendidos no período P+1. Os produtos duráveis são entregues no final do período P (período em que foram solicitados).

COMPRA DE PRODUTOS

Produto A B C D E

Compra Máxima (unidades) 99.999 99.999 9.999 9.999 9.999

Entrega Início de P Início de P Final de P Final de P Final de P

Opções de Pagamento*1 0 - 1*2 0 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2

Juros (compra a prazo) Sem Juros - Variável Variável Variável

*1 0 = À vista. 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (duas parcelas com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa). 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (três parcelas com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa). *2 1 = Pagamento em P+1

Cálculo do valor das parcelas para cada produto comprado a prazo:

P= $ * i * (1 + i) n-1

(1 + i) n - 1

Onde: P = Valor da parcela, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista unitário do produto i = percentual de juros do fornecedor dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2)

Para calcular o valor total de cada parcela a pagar, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária pelo número de produtos comprados.

As compras têm descontos progressivos dependendo da quantidade solicitada. Estes descontos valem tanto para compras à vista, quanto a prazo e são independentes para cada tipo de produto

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Administração Operacional 3-02

comprado. A tabela a seguir apresenta o pedido mínimo, acima do qual os descontos passam a valer e os respectivos percentuais de descontos.

DESCONTOS PARA COMPRA DE PRODUTOS EM QUANTIDADE

DESCONTO (%)

QUANTIDADE COMPRADA

A B C D E

0 Até 14.999 Até 7.499 Até 1.499 Até 1.499 Até 749

3 15.000 - 17.499 7.500 - 8.749 1.500 - 1.749 1.500 - 1.749 750 - 874

4 17.500 - 19.999 8.750 - 9.999 1.750 - 1.999 1.750 - 1.999 875 - 999

5 20.000 - 22.499 10.000 - 11.249 2.000 - 2.249 2.000 - 2.249 1.000 - 1.124

6 22.500 - 24.999 11.250 - 12.499 2.250 - 2.499 2.250 - 2.499 1.125 - 1.249

7 25.000 ou mais 12.500 ou mais 2.500 ou mais 2.500 ou mais 1.250 ou mais

3.2 - DESPESAS DE ESTOCAGEM

A manutenção dos produtos incorre em despesas adicionais para a empresa. Para os produtos perecíveis elas correspondem a 5% do seu valor de compra, desconsiderando eventuais descontos recebidos por compras em quantidade. Para os produtos duráveis, as despesas de estocagem são calculadas multiplicando-se a quantidade de estoques existentes no início do período por 5% do seu preço de compra à vista no período, também sem considerar eventuais descontos recebidos.

DESPESAS DE ESTOCAGEM

Despesas de Estocagem = (0,05 x Perecíveis*1) + (0,05 x Duráveis*2)

*1 - Quantidades compradas de produtos perecíveis tipos A e B, multiplicadas, respectivamente,

pelos preços de compra unitários.

*2 – Quantidades iniciais dos estoques de produtos duráveis dos tipos C, D e E, multiplicadas,

respectivamente, pelos preços de compra à vista do período atual.

Os produtos que forem destinados às instalações alugadas não terão despesas de estocagem. Dessa forma, a despesa total real de estocagem da empresa será formada pela despesa total de estocagem multiplicado pelo percentual das instalações necessárias que foram realmente utilizadas da empresa (instalações disponíveis/instalações necessárias). 3.3 - SISTEMA DE CUSTEIO

O sistema de custeio utilizado pela empresa é o custo médio ponderado. Por esse sistema os estoques são avaliados em função dos vários preços de aquisição dos produtos. A sua ponderação é realizada de acordo com a quantidade existente em estoque para cada preço de aquisição. O sistema de custeio é válido apenas para produtos duráveis, uma vez que os produtos perecíveis não podem ser estocados. 3.4 - INSTALAÇÕES

A empresa dispõe de dois tipos de instalações para alocar seus produtos: próprias e alugadas. As instalações próprias podem ser ampliadas através da construção de instalações. A empresa deverá dimensionar as suas instalações para alocar a quantidade de produtos que têm uma demanda constante. As instalações alugadas, por sua vez, podem ser utilizadas para alocar as quantidades sazonais dos produtos.

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Administração Operacional 3-03

3.4.1 - INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS

As instalações necessárias correspondem ao espaço físico necessário para alocar os produtos existentes no início do período. Esse espaço depende da quantidade dos produtos A e B comprada para o período (estes produtos perecíveis não requerem refrigeração, podendo ser utilizadas as mesmas instalações dos produtos duráveis) e a quantidade dos produtos C, D e E existente no início do período, multiplicada pela área que cada produto ocupa. A tabela a seguir apresenta as necessidades, em unidades métricas, de cada unidade dos produtos.

NECESSIDADES MÉTRICAS

Produto A B C D E

Necessidade 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0

Obs.: Necessidades dadas em unidades métricas por produto.

3.4.2 - INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS

As instalações disponíveis são aquelas que a empresa efetivamente utilizou, ou poderia ter utilizado, no período. Essas instalações são determinadas com base no menor entre os dois fatores: instalações próprias ou capacidade de trabalho dos empregados operacionais. Cada empregado operacional trabalhou, em média, no período 0 em 50 unidades métricas (não considerando horas-extras). Portanto, o cálculo da Capacidade dos Empregados Operacionais - CEO é realizada pela seguinte fórmula: CEO = nº de empregados operacionais x produtividade operacional média x índice de horas-extras 3.4.3 - INSTALAÇÕES PRÓPRIAS

A empresa inicia a simulação com 5.000 unidades métricas de instalações próprias. Essas instalações podem não estar totalmente disponíveis para serem utilizadas, pois a sua efetiva utilização também depende dos empregados operacionais. Considerando que a empresa tenha empregados operacionais suficientes e as instalações próprias não sejam suficientes para armazenar todos os produtos, a empresa pode alugar instalações, ou decidir por novas instalações. Essas novas instalações somente estarão disponíveis no período seguinte. 3.4.4 – CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES

A empresa pode aumentar a capacidade de armazenagem de seus produtos através da construção de instalações. Ela deve solicitar, através da folha de decisões, o número de unidades métricas a serem construídas. É importante observar que, além da ampliação física, a empresa também deve contratar empregados para trabalhar nestas novas instalações. Caso estes empregados não sejam contratados, a construção de instalações será executada, mas as novas instalações não estarão disponíveis.

As obras de construção das instalações começam no início do período em que foram solicitadas e terminam no início do período seguinte. Assim, as instalações ficam em construção por um período, estando disponíveis para receber os produtos no início do segundo período. Entretanto, a

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Administração Operacional 3-04

empresa já pode contar com estas instalações para alocar os produtos duráveis que forem comprados no período da construção das instalações. O limite de construção de instalações da empresa é de 10.000 unidades métricas. Com a ampliação máxima a empresa terá então 15.000 unidades métricas (10.000 construídas + 5.000 existentes). A forma de financiamento da construção de instalações está descrita no item Financiamento no capítulo “Administração Financeira”. 3.4.5 - ALUGUEL DE INSTALAÇÕES

A empresa também pode adquirir mais produtos do que suas instalações disponíveis. Caso isso ocorra, ela será obrigada a alugar instalações de terceiros. O aluguel é automático, sendo a sua necessidade verificada no início do período. A única despesa que a empresa terá com esse aluguel, será o próprio gasto com as unidades métricas alugadas. Nessas unidades a empresa não terá gastos com estocagem, depreciações, salários, treinamento e demissões de empregados operacionais. Se a empresa tiver instalações próprias em número igual ou superior às instalações necessárias e se os empregados operacionais forem suficientes para trabalhar nas instalações necessárias, a empresa não irá alugar instalações no período. Se, entretanto, a empresa não tiver instalações ou empregados operacionais suficientes, as instalações serão alugadas. O número de unidades métricas alugadas nesse caso será para atender ao fator limitante (instalações próprias ou empregados operacionais). 3.5 - DEPRECIAÇÃO

O uso de prédios e instalações próprias acarreta em uma desvalorização de parte do patrimônio da empresa. Para representar esta desvalorização é computada, a cada período, uma despesa de depreciação no valor de 1% do valor contábil dos prédios e instalações (depreciação de modo linear). O rateio da depreciação é de 20% para o departamento administrativo e 80% para o departamento de compras e vendas.

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Administração de Recursos Humanos 4-01

4 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Os empregados da empresa estão divididos em três categorias: empregados administrativos, empregados operacionais e vendedores.

Os empregados administrativos são formados pelos diretores e os empregados que realizam as atividades meio, podendo ser diretores e gerentes administrativos, secretárias, auxiliares de escritório, seguranças e empregados da limpeza. O seu número é fixo (30 empregados) não podendo ser demitidos durante a simulação.

Os empregados operacionais (80 no final do período 0) são os responsáveis pelas compras, manuseio dos estoques e almoxarifado. A produtividade desses empregados irá determinar a maior ou menor necessidade de recursos humanos para trabalhar nas instalações da empresa.

Os vendedores (65 no final do período 0) são o “cartão de visitas” da empresa. Eles são responsáveis, em última análise, pelas vendas da empresa. Uma elevação no nível de produtividade dos vendedores proporciona aumento na capacidade de vendas da empresa. Uma elevação da sua motivação de regular para boa ou ótima, influencia positivamente na demanda da empresa assim como uma redução para Ruim ou péssima, influenciará negativamente na demanda.

4.1 - MOTIVAÇÃO

A motivação dos empregados operacionais e vendedores têm influência na disposição ao trabalho, no retorno do treinamento realizado e na intensidade do ganho em função da experiência (ganho obtido pela aprendizagem). Essa motivação é determinada por fatores monetários e não monetários. O salário e a participação nos lucros são as variáveis que determinam o fator monetário da motivação dos empregados operacionais. O salário e a comissão sobre as vendas são as variáveis que determinam o fator monetário da motivação dos vendedores. Um aumento salarial acima da média do setor e/ou da inflação acumulada eleva o nível da motivação dos empregados. Se, entretanto, a empresa reajustar seus salários abaixo do reajuste médio do setor e/ou da inflação acumulada, os empregados ficarão menos motivados (considerando que os salários são pagos por categoria). A motivação não monetária é determinada positivamente pelo investimento, por parte da empresa, em cursos de treinamento e desenvolvimento dos empregados operacionais e vendedores e, negativamente, pela demissão. A demissão de empregados acarreta em uma queda da motivação dos empregados desta categoria, por considerarem que sua situação está ameaçada. Tanto os fatores monetários, quanto os fatores não monetários, atingem um patamar de saturação acima do qual um aumento da remuneração, ou dos gastos com treinamento, não irão resultar em elevação significativa da motivação.

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Administração de Recursos Humanos 4-02

4.2 - PRODUTIVIDADE

A produtividade média dos empregados operacionais indica em quantas unidades métricas estes conseguem trabalhar, não considerando eventuais horas-extras. Esse indicador inicia em 50,0 (período 0) e a partir deste período pode diminuir ou aumentar. Variações nos níveis de produtividade dos empregados operacionais irão resultar em diferentes necessidades para trabalhar em um mesmo espaço físico. Por exemplo: 100 empregados operacionais com produtividade média igual a 50,0 conseguem trabalhar em 5.000 unidades métricas (1 empregado operacional = 50 unidades métricas). Se esta produtividade cair para 45,0 estes mesmos empregados irão trabalhar em apenas 4.500 unidades métricas (100 x 45). Se, entretanto, a produtividade aumentar para 55 esses mesmos empregados poderão trabalhar em 5.500 unidades métricas (100 x 55). A produtividade média dos vendedores é expressa em faixas, podendo ser: PÉSSIMA, RUIM, REGULAR, BOA ou ÓTIMA. Variações nessas faixas irão resultar em uma maior ou menor quantidade de produtos que os vendedores poderão vender, não considerando eventuais horas-extras. Por exemplo: cada vendedor consegue vender, em média, 1.000 unidades de produtos perecíveis ou 100 unidades de produtos duráveis por período, com a produtividade REGULAR. Se esta produtividade passar para BOA, significa que a sua capacidade de vendas será maior (dentro de uma mesma faixa poderá haver variações de produtividade). O Relatório Operacional tem um indicador do número de vendedor da empresa. Esse indicador determina se a empresa teve FALTA, estava em nível BOM ou em EXCESSO de vendedores para o período.

PRODUTIVIDADE DOS VENDEDORES

Péssima Ruim Regular Boa Ótima

0,80 - 0,87 0,88 - 0,95 0,96 - 1,03 1,04 - 1,12 1,13 - 1,20

Os fatores de variação da produtividade dos empregados operacionais e vendedores são descritos nos itens a seguir. Aumento da produtividade em função de:

* Treinamento: de acordo com os gastos realizados em cursos para os empregados operacionais e vendedores. O treinamento deve ser maior nos períodos em que a empresa estiver contratando novos empregados;

* Experiência: decorrente da aprendizagem alcançada pelo trabalho repetitivo;

* Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for superior à produtividade dos empregados existentes;

* Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários.

Diminuição da produtividade em função de:

* Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade dos empregados existentes;

* Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e pela demissão por parte da empresa.

O setor comercial (lojas de departamento) tem índices de produtividade médios dos empregados operacionais e vendedores. Desta forma, a empresa poderá comparar a eficiência de seus

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Administração de Recursos Humanos 4-03

empregados em relação aos demais empregados das empresas desse setor. Esses índices são apresentados na Conjuntura Econômica do Relatório de Mercado. Para os empregados operacionais é considerada a capacidade média de trabalho por área. Para os vendedores é considerada a faixa de capacidade média de vendas. 4.3 - REMUNERAÇÃO

A empresa tem salários diferenciados para empregados operacionais, vendedores e empregados administrativos. Ela está proibida, por lei, de diminuir esses salários. Portanto, o salário a ser pago em um período deve ser, no mínimo, igual ao salário pago no período anterior. O salário dos empregados operacionais e vendedores são definidos pela empresa a cada período, devendo estes respeitar um teto máximo de reajuste de 50% a cada período para que a empresa não se inviabilize. Os empregados administrativos recebem, em média, 4 vezes a média entre os salários dos empregados operacionais e vendedores. A remuneração dos empregados operacionais é formada pelo salário normal, horas-extras e participação nos lucros. A remuneração dos vendedores é formada pelo salário normal, comissão sobre as vendas (percentual sobre o preço à vista dos produtos) e horas-extras. 4.4 – HORA-EXTRA A empresa pode solicitar horas-extras para os empregados operacionais e vendedores até o limite de 25% do trabalho do período. O reflexo é um aumento de igual intensidade na capacidade de produção do empregado, não afetando a motivação ao trabalho. A hora-extra é 50% mais cara do que a hora normal. Por exemplo, para uma hora-extra de 10%, a empresa terá um aumento de 15% no salário da categoria do empregado considerado (operacional ou vendedor). 4.5 - COMISSÃO Os vendedores podem receber, além dos salários, uma comissão sobre as vendas realizadas como remuneração variável. Esta comissão é calculada tomando como base o percentual de comissão definido pela empresa e multiplicando-o pelo valor à vista das vendas realizadas. A empresa paga a comissão no próprio período da venda, independente do seu recebimento. A comissão sobre as vendas eleva a motivação dos vendedores de duas formas: pela expectativa e pelo efetivo recebimento da comissão. A segunda forma é a que tem maior influência. 4.6 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS Os empregados operacionais podem receber, além dos salários, uma participação nos lucros como remuneração variável. Esta participação, segundo os estatutos das empresas, pode ser de no máximo 10% do lucro líquido da empresa após o imposto de renda. A participação nos lucros da empresa tem por objetivo aumentar a motivação destes empregados, e por conseqüência, aumentar sua produtividade. Esta participação é paga no período seguinte ao da apuração do lucro. A participação nos lucros eleva a motivação dos empregados operacionais de duas formas: pela expectativa e pelo efetivo recebimento da participação após a realização do lucro no exercício. A segunda forma é a que tem maior influência.

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Administração de Recursos Humanos 4-04

4.7 - TREINAMENTO Os gastos com treinamento devem ser realizados com base em um percentual sobre a folha de pagamento dos empregados operacionais e vendedores (desconsiderando as despesas com demitidos pela empresa e horas-extras). Os gastos com treinamento se tornam mais importantes quando da contratação de novos empregados. A vantagem de investir em treinamento é aumentar a motivação e a produtividade destes empregados. O percentual ideal a ser aplicado em treinamento não é conhecido pela empresa. Entretanto, a empresa pode avaliar o efeito do treinamento analisando a variação da produtividade, desde que ela consiga isolar os outros fatores que afetam a produtividade. A empresa também pode contratar uma consultoria, caso disponível, para verificar qual o efeito aproximado do treinamento e qual o percentual médio que as empresas de seu setor estão investindo em treinamento dos seus empregados operacionais e vendedores. 4.8 - CONTRATAÇÃO

A empresa pode contratar quantos empregados operacionais e/ou vendedores desejar em função das suas necessidades. A efetivação da contratação se dá inteiramente no início do mesmo período da solicitação. A qualidade destes empregados irá variar de 90% a 110% da produtividade média dos empregados existentes. Essa variação é em função do número de empregados a serem contratados, dos benefícios pagos pela empresa (salário, participação nos lucros, comissão), do treinamento inicial dado aos novos empregados e do índice de disponibilidade da mão-de-obra no mercado (Baixa, Média ou Alta). O índice de disponibilidade da mão-de-obra irá variar de acordo com a situação econômica, sendo divulgado a cada período nos indicadores macroeconômicos do Relatório de Mercado. 4.9 - DEMISSÃO

A demissão de empregados é efetuada de duas formas:

Demissão pela empresa: A empresa pode demitir seus empregados operacionais e/ou vendedores de acordo com sua conveniência. A demissão é efetuada no início do período, onerando a empresa com um custo de indenização no valor de 60% do salário trimestral (salário base do período atual) para cada empregado demitido. A demissão de empregados por parte da empresa acarreta em queda na motivação dos empregados da categoria (operacionais e/ou vendedores).

Demissão espontânea dos empregados: Os empregados operacionais e vendedores também pedem demissão da empresa. O principal motivo que os leva a apresentar seu pedido de demissão é a falta de motivação no trabalho proveniente da baixa remuneração paga e/ou de pouco investimento em treinamento. As empresas devem prestar muita atenção nos fatores que afetam a motivação para evitar uma rotatividade acentuada de seus empregados. Mesmo em níveis elevados de motivação ocorrem pedidos de demissão por parte dos empregados, mas elas se efetuam em menor escala e por motivos que a empresa não tem como impedir. As demissões espontâneas, portanto, são os empregados que pediram demissão e já saíram da empresa. Eles trabalham, em média, 50% do período. Portanto, salário, hora-extra e treinamento destes empregados devem ser consideradas apenas como 50%. As demissões espontâneas não afetam a motivação dos empregados que ficaram.

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Administração Financeira 5-01

5 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira é responsável pelo controle de empréstimos, financiamentos, desconto de recebíveis, aplicação dos recursos, elaboração do fluxo de caixa da empresa e gerenciamento de atrasos de pagamentos. Sobre estes itens incide a taxa básica de juros – TBJ (que pode ser calculada de forma pré ou pós-fixada), adicionada de um percentual fixo. Essa taxa é determinada pelo banco central e baliza as demais taxas de juros praticadas pelos bancos em um determinado período. A Gazeta Comercial divulgará a TBJ em vigor para cada período.

5.1 - TIPOS DE EMPRÉSTIMOS

Existem três tipos de empréstimos disponíveis no mercado financeiro. Um empréstimo especial e dois empréstimos programados. Os dois empréstimos programados são concedidos com taxas de juros pré-fixadas. Os empréstimos especiais, por sua vez, são concedidos com taxa de juros pós-fixada.

No mesmo período a empresa pode receber o empréstimo especial e um empréstimo programado. Os empréstimos totais da empresa devem respeitar o limite estipulado pelos bancos, onde para cada 1 unidade monetária emprestada deve existir 1,3 unidades monetárias de Ativo Permanente (prédios e instalações subtraído de sua depreciação acumulada, mais os terrenos), para ser dado como garantia. Podem ocorrer situações em que, mesmo tendo limite de empréstimos, os bancos não concedam empréstimos à empresa. Tais situações, caso ocorram, serão divulgadas previamente na Gazeta Comercial.

Por exemplo: se no final do período 2 os prédios e instalações da empresa forem de $ 4.500.000, com uma depreciação acumulada de $ 390.000, e os terrenos forem de $ 1.200.000, o máximo de empréstimos a ser concedido seria de $ 4.0846.615 ((4.500.000 - 390.000 + 1.200.000)/1,3). Considerando que a empresa já tenha contraído $ 2.000.000, o limite máximo de empréstimos para o período 3 seria de $ 2.084.615 (4.0846.615 – 2.000.000).

5.1.1 - EMPRÉSTIMO ESPECIAL

Esse empréstimo, também chamado de “cheque especial”, cobre as necessidades de caixa não programadas pela empresa. O empréstimo especial é concedido automaticamente, quando for verificado que a empresa não tem recursos para cobrir seus gastos do período e ainda tenha limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor dos gastos a serem cobertos, ou o limite de empréstimo, caso este seja menor. O montante emprestado, bem como os juros, deverá ser pago no próximo período.

5.1.2 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 1

Nesse tipo de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de empréstimo programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode solicitar no período. Este valor consta do Relatório Operacional do período passado.

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Administração Financeira 5-02

5.1.3 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 2 Nessa modalidade de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de Amortização Constante - SAC em 4 parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo devedor. O limite para este empréstimo segue a mesma sistemática do empréstimo programado 1, sendo que a empresa somente pode solicitar um tipo de empréstimo programado por período. 5.2 - FINANCIAMENTO O financiamento é concedido pelo Banco de Desenvolvimento Comercial - BDC e se destina exclusivamente para construção de instalações. A empresa não precisa solicitar este financiamento, pois ele é liberado automaticamente quando do início da construção das instalações. O valor liberado pelo BDC corresponde a 60% do valor das ampliações a serem realizadas no período (creditado automaticamente na conta Financiamento para Construção do fluxo de caixa), respeitando o limite máximo de construção de instalações que é de 10.000 unidades métricas (em função dos terrenos existentes). Os outros 40% devem ser desembolsados pela própria empresa ou então, solicitado um empréstimo programado. O Sistema de Amortização Constante - SAC é utilizado, com 4 períodos de carência. Durante os períodos de carência, o único pagamento a ser efetuado é o dos juros. A taxa de juros cobrada é a TBJ pós-fixada de cada período. Após os períodos de carência a empresa deve pagar o financiamento em 4 períodos. Para o financiamento não importa o limite de empréstimo da empresa, pois as próprias instalações financiadas são dadas como garantia. ATENÇÃO: No final do período zero todas as empresas obtiveram um financiamento de $ 2.000.000 (juros pós-fixados). Este financiamento começará a ser amortizado no período 5 ( $ 500.000 ao período), finalizando no período 8. Os juros, entretanto, devem ser pagos a partir do período 1. 5.3 – DESCONTO DE RECEBÍVEIS A empresa pode antecipar o recebimento das vendas a prazo através do desconto de recebíveis. Os recebíveis possíveis de serem descontadas são as relativas à segunda parcela das vendas a prazo ocorridas no período anterior, bem como às parcelas a prazo das vendas a serem realizadas no próprio. Os primeiros recebíveis a serem descontados são relativos às vendas do período anterior, seguidos da primeira parcela das vendas do período, e por fim da segunda parcela das vendas do período. Sobre os recebíveis a descontar incide um valor fixo de 3% que corresponde à taxa de administração e ao seguro inadimplência. Este seguro significa que o banco assume todas as eventuais inadimplências dos devedores. Além disto, ainda incidem juros simples (TBJ+2%) para recebíveis com vencimento em um período e juros compostos ([1 + (TBJ+2%)] 2 - 1) para recebíveis com vencimento em dois períodos. O valor de recebíveis a apresentado no Fluxo de Caixa será o valor líquido, ou seja, o valor solicitado deduzido dos encargos correspondentes à taxa de administração e seguro inadimplência (3%), assim como os juros de desconto de recebíveis (TBJ+2% ao período). Se o valor líquido recebido for diferente do valor previsto, indica que a empresa, apesar de ter solicitado, não tinha recebíveis suficientes para descontar, pois alguns recebíveis dependem das vendas a prazo a serem efetuadas no período, e que podem não ter ocorrido.

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Administração Financeira 5-03

5.4 - APLICAÇÕES

A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicada no mercado financeiro. As taxas de juros oferecidas são iguais à taxa básica de juros em vigor no período mais 1% (Ex: TBJ = 5%, juros com a aplicação = 6%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e dos juros se dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não poderá ser resgatada no mesmo período, a menos que a empresa estoure o caixa e não tenha limite de empréstimos suficientes para cobrir este estouro. Nesse caso, o valor aplicado será igual a diferença entre o valor do caixa estourado e o limite de empréstimos disponíveis da empresa (considerando que o valor aplicado seja suficiente para pagar o caixa a descoberto, caso contrário não haverá aplicação). 5.5 - IMPOSTO DE RENDA Sobre o lucro líquido das empresas incide uma alíquota de imposto de renda. Este imposto é pago compulsoriamente no período seguinte ao da apuração do resultado do trimestre (período). O percentual do imposto de renda a ser pago pelas empresas será informado na Gazeta Comercial do período 1, podendo variar de 15 a 50%. 5.6 - DIVIDENDOS

As empresas devem destinar, conforme consta de seus estatutos, 25% do lucro líquido do período para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no período seguinte ao da apuração do lucro. Consta ainda dos estatutos que, caso a empresa esteja em recuperação judicial, não haverá distribuição de dividendos. 5.7 - ATRASOS Os pagamentos das contas da empresa respeitam a seguinte prioridade: contas gerais em atraso (contas que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de juros e multas), atrasos com fornecedores (inclusive juros e multas), atrasos bancários (primeiro são pagos os juros e depois a amortização), pagamentos das contas do período (primeiro as contas à vista, depois fornecedores e por último, bancos). Caso a empresa não tenha recursos suficientes para pagar todas essas contas e nem limite de empréstimos, essas entrarão em atraso. Sobre estes atrasos incidem uma correção pela TBJ do período de pagamento mais um valor de 4 a 10% (valor publicado na Gazeta Comercial do período 1). Além deste valor é cobrado 2% como multa pelo atraso.

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Bolsa de Valores 6-01

6 - BOLSA DE VALORES

As ações das empresas sofrem dois tipos de influências que determinam suas oscilações na Bolsa de Valores. O primeiro tipo é a situação geral do mercado de capitais. As oscilações resultantes dessa situação são reflexos de indicadores macroeconômicos. Os aumentos, ou quedas, das ações resultantes dessa oscilação se darão em igual intensidade entre as empresas, não alterando a relação de preço entre as suas ações. O outro tipo de influência é o desempenho individual das empresas. Desempenho este, resultante da boa ou má gestão empresarial. Este desempenho é avaliado por meio dos indicadores empresariais que são apresentados a seguir:

Endividamento: (Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participações a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimos Curto Prazo + Empréstimos Longo Prazo) / Total do Passivo

Capital Circulante Líquido: (Caixa + Aplicação + Clientes + Estoques) - (Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participações a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimos Curto Prazo)

Margem de Lucro: Lucro do Período / Receita de Vendas

Participação nas Vendas: Receita de Vendas da empresa / Receita de Vendas de todas empresas do setor

Patrimônio Líquido: Valor do Patrimônio Líquido

Rentabilidade do Ativo: Lucro do Período / Ativo no Início do Período A avaliação do desempenho de cada empresa será obtida pela soma do resultado alcançado pela mesma em cada um dos indicadores citados. Estes resultados serão encontrados da mesma forma para todos indicadores recebendo a nota 10 a empresa com melhor desempenho no indicador considerado, e as demais receberão nota proporcional, segundo o seu desempenho comparativo. Todos os indicadores possuem o mesmo peso, com exceção do Patrimônio Líquido - PL que tem peso 3 (Se em determinado período o PL da empresa ficar negativo, as suas ações não estarão mais listadas na Bolsa de Valores até que o seu PL fique novamente positivo). Caso a empresa tenha endividamentos anormais (empréstimos especiais e atrasos de pagamento), a pontuação relativa ao índice de endividamento terá um redutor, sinalizando que o mercado percebe esta empresa como de maior risco. A empresa que alcançar o melhor desempenho no conjunto destes indicadores terá a cotação das suas ações com maior valor na Bolsa de Valores.

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Relatórios Emitidos 7-01

7 - RELATÓRIOS EMITIDOS

Os relatórios emitidos contêm todas as informações necessárias para a tomada de decisões das empresas. Estes documentos são a Folha de Decisões, Relatório Operacional, Relatório Contábil e de Mercado e o Jornal Gazeta Comercial. A Folha de Decisões e o Relatório Operacional são documentos confidenciais da empresa. Os Relatórios Contábil, de Mercado e a Gazeta Comercial, por sua vez, são os mesmos para todas as empresas. Os relatórios citados anteriormente são indispensáveis para o processo de tomada das decisões. Outros relatórios poderão ser entregues esporadicamente pelo coordenador. Os itens a seguir apresentam o conteúdo de cada um dos relatórios citados.

7.1 - FOLHA DE DECISÕES

Nessa folha devem estar contidas as decisões tomadas pela empresa para o período. Todas as decisões devem ter números positivos. Além dos campos para a tomada de decisões da empresa, esta folha também apresenta as decisões tomadas pela empresa no período anterior. Os campos a seguir apresentam as decisões que a empresa deve tomar para o período, assim como a faixa permitida para a entrada de dados:

COMPRAS - É a quantidade de cada tipo de produto a ser comprada dos fornecedores. A quantidade máxima de compra permitida é de 99.999 unidades de produto perecíveis (a serem vendidos no próprio período) e 9.999 unidades de produtos duráveis (a serem vendidos no próximo período) para cada empresa, por período. [0 .. 99.999 ou 9.999].

PRAZO DE PAGAMENTO - O prazo de pagamento das compras pode ser: à vista, para todos os produtos (opção 0), em um período para o produto A (opção 1),em 1+1 para os produtos C, D e E (opção 1) e em 1+2 para os produtos C, D e E (opção 2). [0 - 1 - 2].

PREÇO À VISTA - É o preço de venda à vista para cada produto. Se a empresa não quiser vender algum produto, basta colocar o preço zero para este produto. O preço mínimo de venda deverá ser o preço de compra do fornecedor no período. [Mínimo . Prod A=150, Prod B=250, Prod C=1.500, Prod D=2.000, Prod E=3.000].

PRAZO DE RECEBIMENTO - O prazo de recebimento das vendas pode ser: à vista (opção 0) para todos os produtos, e 1+1 (opção 1) ou 1+2 (opção 2) para os produtos C, D e E. Na opção 1 a empresa venderá com uma entrada de 50% e o restante em um período. Na opção 2 o recebimento será em três parcelas sendo uma entrada mais duas prestações para P+1 e P+2. As três parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa. [0 - 1 - 2].

PROPAGANDA - Número das campanhas aplicadas para cada produto. [0 .. 9].

OPERACIONAIS ADMITIDOS - Número de empregados operacionais a serem admitidos. [0 .. 500].

OPERACIONAIS DEMITIDOS - Número de empregados operacionais a serem demitidos. [0 .. Empregados Operacionais].

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Relatórios Emitidos 7-02

SALÁRIO OPERACIONAIS - Salário dos empregados operacionais. Esse salário não pode ser inferior ao salário pago no período anterior e está limitado a um reajuste máximo de 50% por período. [Salário anterior .. +50% de reajuste].

TREINAMENTO DOS OPERACIONAIS - Percentual aplicado sobre a folha de pagamento dos empregados operacionais (desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão) a ser investido no treinamento e desenvolvimento desses empregados. [0 .. 99].

PARTICIPAÇÃO - Percentual de participação nos lucros da empresa a ser distribuído aos empregados operacionais. Esse percentual é de no máximo, 10% sobre o lucro líquido após o imposto de renda. [0..10].

HORAS-EXTRAS OPERACIONAIS - Percentual de horas-extras a serem feitas pelos empregados operacionais. [0 .. 25].

VENDEDORES ADMITIDOS - Número de vendedores a serem admitidos. [0 .. 500].

VENDEDORES DEMITIDOS - Número de vendedores a serem demitidos. [0 .. Vendedores].

SALÁRIO VENDEDORES.- Salário dos vendedores. Esse salário não pode ser inferior ao salário pago no período anterior e está limitado a um reajuste máximo de 50% por período. [Salário anterior .. +50% de reajuste].

TREINAMENTO DE VENDEDORES - Percentual aplicado sobre a folha de pagamento dos vendedores (desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão) a ser investido no treinamento e desenvolvimento desses empregados. [0 .. 99].

COMISSÃO - Percentual das vendas concedido aos vendedores, base no preço à vista. [0 .. 5].

HORAS-EXTRAS - Percentual de horas-extras a serem feitas pelos vendedores. [0 .. 25].

EMPRÉSTIMO - Valor total do empréstimo a ser solicitado, sendo que para cada valor monetário deve-se ter $ 1,3 de Ativo Permanente para ser dado como garantia (este ativo não pode estar comprometido com outros empréstimos). [0 .. Limite de Empréstimo].

TIPO DO EMPRÉSTIMO - Tipo do empréstimo solicitado, podendo ser do tipo 1 (programado 1) ou 2 (programado 2). Coloque o número 0 caso a empresa não solicite empréstimos. [0 - 1 - 2].

DESCONTO DE RECEBÍVEIS - Valor a ser descontado (antecipado) dos valores que a empresa possui a receber nos próximos períodos. [0 .. 99.999.999].

APLICAÇÃO - Valor a ser aplicado no mercado financeiro. Esta aplicação é válida por apenas um período, sendo seu resgate automático no próximo período. [0 .. 9.999.999].

JUROS NA VENDA A PRAZO - Percentual de juros cobrado pela empresa sobre vendas a prazo. [0 .. 20].

CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES - Unidades métricas a serem construídas pela empresa. [0 .. 10.000].

RECEITAS DIVERSAS ($) - Essa entrada de dados é destinada ao recebimento de prêmios, aportes de capitais e eventuais receitas estipuladas pelo coordenador do curso. [0 .. 999.999]

DESPESAS DIVERSAS ($) - Essa entrada de dados é destinada ao pagamento de consultorias solicitadas, e eventuais despesas estipuladas pelo coordenador do curso. [0 .. 999.999]

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Relatórios Emitidos 7-03

7.2 - RELATÓRIO OPERACIONAL

Cada empresa recebe um Relatório Operacional do seu desempenho no período. As informações contidas neste relatório são confidenciais e relativas às áreas: comercial, estocagem (estoque e instalações), recursos humanos e finanças (fluxo de caixa, situação financeira e controle). O Relatório Operacional apresenta, para cada área, as informações geradas no período, bem como as respectivas decisões tomadas (para maiores detalhes sobre as decisões tomadas, ver item 7.1 - Folha de Decisões). A seguir são dadas maiores informações sobre cada um das áreas mencionadas.

7.2.1 - COMERCIAL

Na área comercial é apresenta a demanda e venda da empresa por produto a partir da política comercial adotada (preço, prazo, propaganda) e dos fatores externos (sazonalidade e crescimento do macro setor). A soma da demanda e venda de todas as empresas formará a demanda e a venda total por produto do Relatório de Mercado. A demanda pode ser maior, menor, ou igual às vendas. Se maior, indica que o esforço de vendas foi superior à quantidade de produtos disponíveis e/ou a quantidade de vendedores foi insuficiente para atender toda a demanda (nesse caso a demanda não atendida será transferida para a concorrência, ou perdida). Se menor, indica que faltou produto na concorrência e a empresa se beneficiou da situação, vendendo produtos que normalmente não venderia. Se a demanda for igual a venda, significa que a empresa conseguiu vender a exata quantidade de produtos de seu esforço de venda.

7.2.2 – ARMAZENAGEM - ESTOQUES

ESTOQUE INICIAL - Quantidade inicial de produtos. Para os produtos perecíveis a quantidade inicial sempre será igual a zero.

COMPRAS PRODUTOS PERECÍVEIS - Unidades de produtos A e B compradas no período. As compras destes produtos chegam no início do período.

VENDAS - Unidades de produtos vendidas no período.

PERDAS - Unidades dos produtos A e B perdidas no período.

COMPRAS PRODUTOS DURÁVEIS - Unidades de produtos C, D e E compradas no período. As compras destes produtos chegam no final do período, estando disponíveis para vendas apenas no período seguinte.

ESTOQUE FINAL - Unidades dos produtos C, D e E existentes no final do período. Os produtos perecíveis sempre terão estoque final igual a zero, pois o estoque destes produtos não vendidos são considerados como perda.

VALOR MÉDIO UNITÁRO - Valor médio de cada produto durável (os perecíveis não são estocados de um período para outro) no final do período. Este valor já considera os novos preços, inclusive com juros no caso das compras terem sido feitas a prazo e os descontos concedidos no caso de compra em quantidade. Este valor dos produtos duráveis será convertido em custo da mercadoria vendida do período seguinte, quando da venda destes produtos.

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Relatórios Emitidos 7-04

7.2.3 – ARMAZENAGEM - INSTALAÇÕES

PRÓPRIAS NO INÍCIO DO PERÍODO - Unidades métricas existentes na empresa no início do período.

CONSTRUÍDAS (não utilizadas) - Unidades métricas que foram construídas nesse período e que ficaram disponíveis no final do período. A empresa já pode contar com as instalações construídas para alocar os produtos duráveis que forem comprados no período.

PRÓPRIAS NO FINAL DO PERÍODO - Unidades métricas existentes na empresa no início do período somadas às instalações construídas e diminuídas de eventuais instalações tomadas pelo banco por falta de pagamento (caso a simulação esteja programada para tomadas de ativos por falta de pagamento).

DISPONÍVEIS PARA USO NO INÍCIO DO PERÍODO - São as instalações que a empresa efetivamente utilizou, ou poderia ter utilizado, no período. Essas instalações são determinadas com base no menor entre os fatores: instalações próprias ou capacidade de trabalho dos empregados operacionais.

NECESSÁRIAS NO INÍCIO DO PERÍODO - Unidades métricas necessárias para armazenar os produtos existentes na empresa no início do período (perecíveis comprados no período e duráveis comprados no período anterior).

ALUGADAS (OCIOSAS) NO PERÍODO - Unidades métricas alugadas pela empresa em virtude da falta de instalações próprias e/ou da insuficiência de empregados operacionais, ou ociosas em função do excesso de instalações disponíveis (instalações próprias com empregados operacionais) em comparação do estoque a alocar.

7.2.4 - RECURSOS HUMANOS Os recursos humanos da empresa são formados por 30 empregados administrativos fixos, bem como empregados operacionais que trabalham nas instalações próprias e vendedores.

EMPREGADOS NO INICIO DO PERÍODO – Empregados operacionais e vendedores existentes na empresa antes de iniciar o período.

ADMITIDOS – Número de empregados operacionais e vendedores que a empresa contratou no período. A admissão ocorre no início do período. Portanto, todos os empregados estão disponíveis para o trabalho.

DEMITIDOS – Número de empregados operacionais e vendedores que a empresa demitiu no período. A demissão ocorre no início do período, acarretando uma despesa de demissão de 60% do salário de cada empregado demitido.

DEMISSÃO ESPONTÂNEA NO PERÍODO - Número de empregados operacionais e vendedores que pediram demissão e já saíram. Estes empregados trabalharam, em média, 50% no período.

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Relatórios Emitidos 7-05

EMPREGADOS NO FINAL DO PERÍODO – Empregados operacionais e vendedores existentes na empresa ao final do período, depois de realizadas todas as contratações, demissões e demissões espontâneas.

PRODUTIVIDADE - Produtividade média dos empregados operacionais e vendedores considerando trabalho normal (sem horas-extras).

SOBRARAM NO PERÍODO - Indica o número de empregados em excesso no período. Para os empregados operacionais o excesso é calculado em função de instalações próprias ou necessárias para alocar o estoque (a menor delas). Já para os vendedores o excesso é calculado pelo estoque existente para venda, ou a demanda pelo produto (o menor entre estoque e demanda). Quando o número apresentado for negativo, significa que não houve excesso e sim insuficiência de empregados.

7.2.5 – FINANCEIRO - FLUXO DE CAIXA

Todas as contas apresentadas no fluxo de caixa estão expressas em unidades monetárias. A seguir são discriminadas as contas que integram o fluxo de caixa:

SALDO INICIAL DO PERÍODO - Quantia existente em caixa no início do período.

RECEBIMENTO À VISTA - Valor recebido pelas vendas realizadas à vista e parcelas à vista das vendas a prazo.

RECEBIMENTO A PRAZO - Valor recebido pelas vendas realizadas a prazo em períodos anteriores.

DESCONTO DE RECEBÍVEIS - Valor recebido pelo desconto de recebíveis solicitado no período.

RESGATE DA APLICAÇÃO - Quantia liberada da aplicação financeira efetuada no período anterior acrescida da TBJ pré-fixada mais 1%.

RECEITAS DIVERSAS – Valor das receitas diversas recebidas no período.

FINANCIAMENTO PARA CONSTRUÇÃO: Financiamento obtido para construção de instalações. Esse financiamento equivale a 60% do valor total da ampliação.

EMPRÉSTIMO PROGRAMADO - Valor recebido do empréstimo solicitado do tipo 1 ou 2.

EMPRÉSTIMO ESPECIAL - Valor recebido de empréstimo especial.

FOLHA DE PAGAMENTO - Salários e indenizações de demissões pagas aos empregados.

COMISSÃO DE VENDEDORES - Quantia paga como comissão aos vendedores correspondente às vendas do período (tomando como base um percentual sobre o preço à vista dos produtos).

PROPAGANDA - Quantia paga às agências de propaganda pelas campanhas de propaganda realizadas no período.

DESPESAS DIVERSAS – Valor das despesas diversas pagas no período.

ATRASOS GERAIS - Quantia paga em virtude das contas gerais em atraso.

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Relatórios Emitidos 7-06

GASTOS COM ESTOCAGEM - Valor desembolsado referente aos gastos com os produtos que foram estocados nas instalações próprias da empresa.

PAGAMENTO A FORNECEDORES - Valor pago aos fornecedores pelas compras à vista, a prazo e atrasos de pagamento junto aos mesmos.

ALUGUEL DE INSTALAÇÕES - Valor pago pelo aluguel de instalações.

CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES - Valor pago às construtoras pela construção de instalações da empresa (valor total da ampliação no período).

AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS - Quantia paga aos bancos referente a amortizações dos empréstimos, financiamentos e atrasos bancários.

JUROS BANCÁRIOS - Remuneração paga aos bancos por empréstimos, financiamentos e atrasos concedidos à empresa.

TREINAMENTO - Desembolso efetuado pela empresa referente a treinamento e desenvolvimento dos empregados operacionais e vendedores.

IMPOSTO DE RENDA - Valor pago referente a imposto de renda sobre o lucro do período anterior.

DIVIDENDOS - Remuneração paga aos acionistas em função do lucro no período anterior.

PARTICIPAÇÃO - Participações dos empregados operacionais nos lucros da empresa do período anterior.

APLICAÇÃO - Quantia investida pela empresa no mercado financeiro.

SALDO FINAL DO PERÍODO - Valor final do caixa após contabilizadas todas as entradas e saídas.

7.2.6 – FINANCEIRO – SITUAÇÃO FINANCEIRA

LIMITE DE EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO X - Limite de empréstimos que a empresa pode obter em função das garantias reais que ela pode oferecer. Este limite não é considerado para efeito de financiamento para construção de instalações da empresa.

ATRASOS BANCÁRIOS - Atrasos no pagamento de empréstimos, financiamentos ou juros, junto a bancos.

ATRASOS COM FORNECEDORES - Atrasos no pagamento das compras de produtos.

ATRASOS DE OUTRAS CONTAS - Demais atrasos de contas que normalmente seriam pagas à vista.

SITUAÇÃO DA EMPRESA - Indica se a empresa está sem atrasos (normal), com atrasos (inadimplente), em recuperação judicial (tipo 1 ou tipo 2), em falência, ou falida.

7.2.7 – FINANCEIRO - CONTROLE

VALOR NO PERÍODO X+1 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) no próximo período em função das vendas (e compras de produtos) realizadas com prazo de recebimento

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Relatórios Emitidos 7-07

(pagamento) tipo 1, ou 2 (nesse caso com as operações realizadas em dois períodos anteriores ao período X). No caso de fornecedores, o valor ainda considera eventuais atrasos de pagamentos.

VALOR NO PERÍODO X+2 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) referente às vendas (e compras de produtos) com prazo de recebimento (pagamento) do tipo 2.

VALOR NÃO RECEBIDO (irrecuperável) - Quantia que a empresa não recebeu em função dos clientes inadimplentes. Este valor é irrecuperável, pois todas as medidas para reaver o dinheiro já foram tomadas.

INADIMPLÊNCIA DE CLIENTES - Percentual das vendas a prazo que deixaram de ser recebidas no período e que acarretaram em prejuízos à empresa. Este percentual é calculado dividindo o “Valor não Recebido” pelo valor das vendas a prazo que a empresa deveria ter recebido neste período.

7.3 - RELATÓRIO CONTÁBIL

Esse relatório apresenta o Balanço Patrimonial - BP e a Demonstração de Resultado do Exercício - DRE das empresas. A análise desse relatório pode trazer muitas informações importantes da empresa e de suas concorrentes.

7.3.1 - BALANÇO PATRIMONIAL - BP

CAIXA - Valor disponível em caixa no final do período.

APLICAÇÃO - Valor aplicado no mercado financeiro.

CLIENTES - Valor a receber pelas vendas efetuadas a prazo (somatório dos valores a receber nos períodos X e X+1 do Relatório Operacional).

ESTOQUES - Valor contábil dos estoques dos produtos no final do período.

TERRENOS - Valor contábil dos terrenos.

PRÉDIOS E INSTALAÇÕES - Valor contábil dos prédios e instalações prontas e em construção, se houver.

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada dos prédios e instalações.

FORNECEDORES - Quantia devida aos fornecedores de produtos (inclusive valores em atraso).

CONTAS EM ATRASO - Quantia devida aos credores que normalmente deveriam receber à vista.

IMPOSTO DE RENDA A PAGAR - Valor do imposto de renda a ser pago no período seguinte em função do lucro obtido.

PARTICIPAÇÕES A PAGAR - Quantia a ser paga aos empregados operacionais, no próximo período, em função da distribuição de lucros.

DIVIDENDOS A PAGAR - Valor a ser pago aos acionistas, no próximo período, em função de lucros.

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Relatórios Emitidos 7-08

EMPRÉST. E FINANC. CURTO PRAZO - Valor a ser pago a bancos no próximo período em função de empréstimos programados, financiamentos e atrasos bancários.

EMPRÉST. E FINANC. LONGO PRAZO - Valor a ser pago a bancos de dívidas com prazo de vencimento superior a um período. São amortizações dos empréstimos programados do tipo 2 (que não vencem no próximo período) e financiamentos para construção de instalações.

CAPITAL SOCIAL - Valor do capital pertencente aos acionistas da empresa. No primeiro período de cada ano (1, 5, 9 e 13) o lucro/prejuízo acumulado no ano anterior é incorporado ao capital social da empresa.

LUCROS ACUMULADOS NO ANO - Lucro acumulado durante os quatro períodos do ano.

7.3.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

RECEITA DE VENDAS - Valor auferido pela venda (à vista e a prazo) dos produtos.

CUSTO MERC. VENDIDA - CMV - O custo das mercadorias vendidas é formado pelo custo unitário médio ponderado de aquisição dos produtos (inclusive juros do fornecedor, se existirem compras a prazo), multiplicado pelas respectivas unidades vendidas.

LUCRO BRUTO - Receita de vendas diminuída do CMV.

DESPESAS OPERACIONAIS DE VENDAS - Despesas com propaganda, vendedores (salário, despesas de demissão, comissão, e treinamento), empregados operacionais (salário, despesas de demissão, e treinamento), gastos com estocagem, aluguel de instalações, depreciação (80% da depreciação total de prédios e instalações) e pelas perdas com os produtos A e B e com clientes inadimplentes.

DESPESAS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS - Despesas referentes ao salário dos empregados administrativos e depreciação (20% da depreciação total de prédios e instalações).

DESPESAS OPERACIONAIS FINANCEIRAS LÍQUIDAS - Despesas com juros pagos a bancos, somado a juros e multas sobre atrasos (atrasos bancários, de fornecedores e de demais contas) diminuído dos juros recebidos das aplicações.

LUCRO OPERACIONAL - Lucro bruto da empresa diminuído das despesas operacionais.

RESULTADO NÃO OPERAC.- Resultado não operacional referente a despesas ou receitas diversas.

LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR - Lucro operacional deduzido da despesa, ou acrescido da receita não operacional.

PROVISÃO PARA O IR - Valor provisionado para pagamento, no próximo período, do imposto de renda.

LUCRO LÍQUIDO APÓS O IR - Lucro líquido antes do imposto de renda menos a provisão para o imposto de renda.

PARTICIP. DOS EMPREGADOS - Percentual do Lucro Líquido após IR a ser distribuído entre os empregados operacionais como forma de participação nos lucros.

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Relatórios Emitidos 7-09

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO - É o Lucro Líquido após IR, deduzido de eventuais participações dos empregados operacionais. Esse valor, diminuído do valor a pagar como dividendos, é adicionado à conta Lucros Acumulados no Ano do Balanço Patrimonial.

7.4 - RELATÓRIO DE MERCADO Este relatório apresenta a situação geral do mercado (demanda, vendas, diferença entre a demanda e as vendas, variação percentual desta diferença, preço e propaganda média de cada produto), venda relativa de cada empresa por produto, preço de venda de cada empresa por produto, cotação das ações das empresas e indicadores macroeconômicos (conjuntura econômica e preços dos fornecedores).

7.4.1 - SITUAÇÃO GERAL DO MERCADO Esta parte do Relatório de Mercado apresenta a demanda total de cada produto, as quantidades totais vendidas por produto, a diferença entre demanda e venda em unidades e percentual, o preço médio e o número médio de propagandas aplicadas por produto.

7.4.2 – PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR PRODUTO

Este item do relatório apresenta a participação que cada empresa obteve no período nas vendas totais dos produtos e de cada produto individualmente. Através desta informação é possível saber qual a empresa que está dominando o mercado de cada produto, assim como o posicionamento de uma empresa em particular.

7.4.3 - PREÇO DE VENDA POR PRODUTO

Nesse item são apresentados os preços de venda praticados pelas empresas para cada produto. A existência de algum produto com o preço igual a zero, significa que a empresa preferiu não vender este produto. Para efeito de cálculo do preço médio, as empresas que tiverem optado pelo preço igual a zero, serão desconsideradas. O preço médio de venda de cada produto é apresentado na situação geral do mercado já citado acima.

7.4.4 - BOLSA DE VALORES

No Relatório de Mercado também é apresentada a cotação das empresas na Bolsa de Valores. O valor das ações é determinado analisando-se o investimento em ações com o restante das opções de negócios no mercado de capitais e as ações em função do desempenho das empresas.

7.4.5 - INDICADORES MACROECONÔMICOS

Os indicadores macroeconômicos apresentados são de conjuntura econômica e preço dos fornecedores. Os indicadores de conjuntura econômica são: índice do Macro Setor, índice de inflação, taxa básica de juros - TBJ, juros dos fornecedores, juros médios de vendas, inadimplência do setor, comissão média, produtividade dos empregados operacionais (desconsiderando as horas-extras), vendedores e nível de disponibilidade da mão-de-obra. Os preços dos Fornecedores são de: produtos, aluguel, construção de instalações, propaganda e salários médios do setor (não considerando horas-extras). Estes indicadores foram válidos para o período constante do relatório.

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Relatórios Emitidos 7-10

7.5 - JORNAL GAZETA COMERCIAL

Apesar da Gazeta Comercial não ser propriamente um relatório, é nesse documento que o coordenador divulga às empresas todas as suas decisões tomadas para a condução da simulação. Nele as empresas encontram os preços de todos os fornecedores para o período, a taxa básica de juros - TBJ, a taxa de juros dos fornecedores, bem como as demais informações macroeconômicas necessárias para o processo de tomada das decisões. Algumas notícias relevantes do período anterior também são apresentadas nesse jornal.

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Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Comercial

ANEXO A - TABELAS DE CONSULTA RÁPIDA SIMULAÇÃO COMERCIAL

ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS

CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

Produto A B C D E

Durabilidade Perecível Perecível Durável Durável Durável

Sensibilidade ao Preço Média Média Alta Alta Alta

Sensibilidade ao Prazo - - Média Alta Alta

Sensibilidade à Propaganda Alta Alta Alta Alta Alta

PREÇO DE VENDA

O preço é inversamente proporcional à demanda. Maior o preço, menor a demanda

O preço da concorrência também influencia na demanda da empresa

PRAZO DE VENDA

Produto A B C D E

Opções de Recebimento*1 0 0 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2

Juros definidos pela empresa - - De 0 a 20 % ao período

*1 0 = À vista.

1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com

juros da empresa).

2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos

com juros da empresa).

PROPAGANDA

Produto A B C D E

Nº de Campanhas por Per.*1 0 a 9 0 a 9 0 a 9 0 a 9 0 a 9

Benefícios*2 P, P+1, P+2 P, P+1, P+2 P, P+1, P+2 P, P+1, P+2 P, P+1, P+2

Preço de cada campanha Jornal Jornal Jornal Jornal Jornal

*1 Maior o número de campanhas, maior a demanda até o ponto de saturação.

*2 P = Período de Aplicação (alto benefício); P + 1 (médio benefício); P + 2 (baixo benefício).

SAZONALIDADE

Produto A B C D E

Sazonalidade* - 40% em P4 50% em P4 50% em P2 e P3 100% em P4

* Estes percentuais de aumento da demanda no período sazonal, somente serão verificados se mantidos constantes

os demais fatores que influenciaram à demanda. Passado o período sazonal, a demanda retorna ao seu normal.

Para o produto D a demanda aumenta 50% no 2º período de cada ano, retornando ao seu normal no 4º período.

ÍNDICE DE CRESCIMENTO DO MACRO SETOR

A demanda é proporcional ao crescimento do Macro Setor. Maior crescimento do Macro Setor,

maior demanda (considerando constantes os demais fatores)

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Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Comercial

VENDEDORES

Sabe-se que cada vendedor, em nível regular de produtividade e sem horas-extras, vende em

média 1000 unidades dos produtos perecíveis ou 100 unidades dos produtos duráveis, por

trimestre. A necessidade de vendedores irá depender, então, do menor entre os dois fatores:

necessidade em função da demanda ou pela quantidade de produtos à venda. Com base nesta

relação poderão ocorrer excessos (despesas desnecessárias) ou falta (queda nas vendas) de

vendedores.

ADMINISTRAÇÃO OPERACIONAL

COMPRA DE PRODUTOS

Produto A B C D E

Compra Máxima (unidades) 99.999 99.999 9.999 9.999 9.999

Prazo de Entrega Início de P Início de P Final de P Final de P Final de P

Opções de Pagamento*1 0 - 1*2 0 0 - 1 – 2 0 - 1 - 2 0 - 1 - 2

Juros (compra a prazo) Sem Juros - Variável Variável Variável

*1 0 = À vista.

1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são iguais, considerando os juros do fornecedor).

2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são iguais, considerando os juros do

fornecedor).

*2 1 = Pagamento em P + 1.

DESCONTO (%)

QUANTIDADE COMPRADA

A B C D E

0 Até 14.999 Até 7.499 Até 1.499 Até 1.499 Até 749

3 15.000 - 17.499 7.500 - 8.749 1.500 - 1.749 1.500 - 1.749 750 - 874

4 17.500 - 19.999 8.750 - 9.999 1.750 - 1.999 1.750 - 1.999 875 - 999

5 20.000 - 22.499 10.000 - 11.249 2.000 - 2.249 2.000 - 2.249 1.000 - 1.124

6 22.500 - 24.999 11.250 - 12.499 2.250 - 2.499 2.250 - 2.499 1.125 - 1.249

7 25.000 ou mais 12.500 ou mais 2.500 ou mais 2.500 ou mais 1.250 ou mais

DESPESAS DE ESTOCAGEM

Despesas de Estocagem = (0,05 x Perecíveis*1) + (0,05 x Duráveis*2)

*1 - Quantidades compradas de produtos perecíveis tipos A e B, multiplicadas, respectivamente, pelos preços

de compra unitários, desconsiderando eventuais descontos.

*2 – Quantidades iniciais dos estoques de produtos duráveis dos tipos C, D e E, multiplicadas,

respectivamente, pelos preços de compra à vista do período atual, sem considerar eventuais descontos.

SISTEMA DE CUSTEIO

O custo dos produtos A e B é o próprio valor de compra

O custo dos produtos C, D e E é calculado pela média ponderada

INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS POR UNIDADE DE PRODUTO

Produto A B C D E

Necessidade (Unidades Métricas) 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0

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INSTALAÇÕES PRÓPRIAS

Instalações Próprias no Início do Período 1 5.000 Unidades Métricas

CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES

Empregados A construção de instalações exige proporcionalmente

mais empregados operacionais

Tempo A execução da construção ocorre em 1 período

10.000 Unidades Métricas É o limite máximo para a construção de instalações

ALUGUEL DE INSTALAÇÕES – AI

Fórmula: A I = I N - I D

IN Instalações Necessárias

ID Instalações Disponíveis = IP ou CEO (o menor entre os dois)

IP Instalações Próprias

CEO Capacidade dos Empregados Operacionais =

(nº de empregados operac. X índice de produt. operac. * X índice de horas-extras)

* produt. operac = A produtividade do empregados operacionais no período 0 foi de 50,0, ou seja,

cada empregado trabalhou, em média, em 50 unidades métricas.

DEPRECIAÇÃO

Base de Cálculo Percentual*

Valor dos prédios e instalações 1%

* 80% deste percentual é apropriado às despesas de vendas e 20% às despesas administrativas.

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

MOTIVAÇÃO DOS EMPREGADOS

Categoria N.º Monetária Não Monet. Benefícios

Empregados Administrativos 30 (fixos) - - -

Empregados Operacionais Variável Participação no lucro e salário pago

Treinamento (+) Demissão (-)

Trabalha em mais unidades

métricas

Vendedores Variável Comissão sobre vendas e salário pago

Treinamento (+) Demissão (-)

Vende mais

ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS

Situação Tipo Período de efetivação

Contratação Solicitado No Início do Período

Demissão Solicitado No Início do Período

Demissão Espontânea Automático Em média na metade do Período

PRODUTIVIDADE DOS VENDEDORES

Péssima Ruim Regular Boa Ótima

0,80 - 0,87 0,88 - 0,95 0,96 - 1,03 1,04 - 1,12 1,13 - 1,20

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Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Comercial

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

TIPOS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Empréstimo Tipo Limite Encargos Amortização

Especial Automático Caixa descoberto ou

limite de empréstimo*1

TBJ pós + X*2 Em P + 1

Programado 1 Solicitado Limite de empréstimo

do período*3 TBJ pré + 2% Em P + 1

Programado 2 Solicitado Limite de empréstimo

do período*3 TBJ pré + 2% 4 períodos pelo SAC*4

Financiamento Automático 60% do valor das

instalações construídas TBJ pós-fixada

4 períodos de carência +

4 períodos pelo SAC

*1 O que atingir primeiro (desse limite já deve ser deduzido o empréstimo programado). *2 X = Valor publicado na Gazeta Comercial do período 1, podendo variar de 4 a 10%. *3 Considerando que a empresa pode solicitar apenas um tipo de empréstimo programado por período. *4 SAC = Sistema de Amortização Constante.

APLICAÇÕES

Valor aplicado Rentabilidade Resgate

Definido pela empresa TBJ pré-fixada + 1% P + 1

DESCONTO DE RECEBÍVEIS

Valor a descontar Limite Encargos*

Definido pela empresa

Valor a receber de clientes em P+1 em função

das vendas realizadas em P-1 ou em P

3% + (TBJ + 2%)

Valor a receber de clientes em P+2 em função

das vendas realizadas em P

3% + Juros Compostos

de TBJ+2%

* Nos encargos existem 3% referente à taxa de administração e seguro contra inadimplência, mais juros simples para recebimento em P+1 e juros compostos para recebimento em P+2

ATRASOS

Tipo Encargos Pagamento

Atrasos Bancários 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

Atrasos de Fornecedores 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

Atrasos das Demais Contas 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

*1 Multa referente à falta de pagamento.

*2 X = Valor publicado na Gazeta Industrial do período 1, podendo variar de 4 a 10%.

VALORES A PAGAR SOBRE O LUCRO

Conta ( % ) Base de Cálculo

Imposto de Renda ( IR ) de 5 a 50% * Lucro Líquido antes do IR

Participação nos Lucros Definido pela Empresa Lucro Líquido após o IR

Dividendos 25 Lucro Líquido do Período

* Valor definido na Gazeta Comercial do período 1.