Upload
vunguyet
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Introdução
• Brightest Cluster Galaxies (BCGs) são as galáxias maiores, mais massivas e mais luminosas do Universo.
• Geralmente estão no centro dos aglomerados (espacial e cinemáIco).
• Crescimento significaIvo entre z ≈ 1 e z = 0?
• Modelo semi-‐analíIco (De Lucia & Blaizot 2007)
• 50% das estrelas formadas em z ~ 5, 80% em z ~ 3, em pequenas galáxias.
• Aumento de massa estelar não se dá por formação estelar.
Introdução
• Observacionalmente, o crescimento das BCGs pode não ser tão rápido quanto previsto em modelos semi-‐analíIcos – Lidman et al. 2012: 150 BCGs, crescimento de um fator 1.8 entre 0.9 < z < 0.2.
– Whiley et al. 2008; Collins et al. 2008: pouca ou nenhuma mudança.
– Correlação entre massa do aglomerado e massa estelar das BCGs pode mascarar o crescimento real destas galáxias.
• Aumento da massa estelar devido a major mergers (1/4 < msat/mbcg < 1)? – Edwards & Pahon 2012: ~50% devido a major mergers
– Hopkins et al. 2010, Laporte et al. 2013: quase todo o aumento devido a major mergers.
• A quanIdade de massa acretada por mergers em BCGs em z ~ 1 é ainda mal determinada. Determinar a importância de mergers na “construção” das BCGs em 0.8 < z < 1.4
Sample
• 10 aglomerados do Sp ARCS (Spitzer AdaptaIon of the Red Sequence Cluster Survey, Muzzin el al. 2009) – Detectados como sobredensidades de galáxias vermelhas (IRAC/Spitzer + banda z/CFHT + Blanco).
– Aglomerados com follow-‐up espectroscópico (G-‐MOS)
• Aglomerados adicionais: HAWK-‐I Cluster Survey (HCS)/VLT – follow-‐up de aglomerados descobertos pela emissão em raios-‐X ou sequência vermelha
Seleção das BCGs
• vBCG < 3 σ. • rBCG < r200
– (centroide ponderado por luminosidade das galáxias confirmadas espectroscopicamente)
– r200 calculado pela massa determinada por raios-‐X ou pela dispersão de velocidades.
• Galáxia mais brilhante na banda Ks.
• Procura de vizinhos brilhantes das BCGs. • Distribuição radial a parIr da BCG
Todas as galáxias são confirmadas espectroscopicamente.
anéis concêntricos de 20kpc.
4 BCGs foram excluídas por estarem a mais de 250 kpc do centroide: Edwards & Patton 2012 usam este critério.
BCGs em z~1, especialmente distantes do centro, podem não ser as BCGs no futuro (ou progenitores das BCGs observadas em z = 0).
Excesso significativo
As galáxias mais brilhantes estão mais concentradas do que as galáxias de menos brilhantes (entre a 10ª e 50ª).
2-sided KS teste dá uma probabilidade de 1% destas duas populações (+ brilhante, - brilhante) terem a mesma distribuição.
Contudo, esta probabilidade é sensível a como os subconjuntos são construídos.
Comparação entre os subconjutos (+ e – brilhantes) com a integral de perfis NFW.
Usa concentrações, c200=r200/a, entre 2.2 e 4 (Duffy et al. 2008).
Distribuição radial das galáxias menos brilhantes compatível com NFW a=0.35Mpc (P-value ≈ 1).
Dist. radial da galáxias + brilhantes é consideravelmente diferente de NFW
Incompletude da amostra espectro. das galáxias + brilhantes? Provavelmente, não. Diferença real entre as sub-amostras Fricção dinâmica, + eficiente para levar galáxias mais massivas para o centro
• Excesso de galáxias brilhantes no anel central implica que a velocidade destes objetos não deve ser elevado. – se fosse comparável a σ, o excesso seria “apagado”.
• Assumindo simetria esférica implica que a maioria destas galáxias brilhantes não estão distantes da BCG (projeção na linha de visada).
• A proximidade destas galáxias sugere que possa haver uma fusão com a respecIva BCG em menos de 1Gyr (Lotz et al. 2011 – simulações hidrodinâmicas).
Número de major mergers esperado em função do crescimento da BCG entre z=0.9 e 0.2.
escala de tempo de fusão
medido em Lidman et al. (2012)
Para uma escala de tempo de fusão de 0.6 Gyr, espera-se 3 major mergers nos 14 aglomerados em ~600 Myr
(assumindo taxa constante de fusões)
(assumindo que 50% da galáxia que fusiona contribui para o aumento da massa da BCG. O restante vai para a luz difusa do aglomerado)
De fato, há 3 aglomerados em 14 observados onde pode haver uma fusão nos próximos 600 Myr.
Possíveis problemas
• Esta|sIca de pequenos números. • Efeitos de projeção
– Seleção por emissão em raios-‐X ou excesso de galáxias vermelhas privilegiam aglomerados que são estendidos na linha de visada.
• Efeito de maré no aglomerado muda a escala de tempo de fusões
Comparação com BCGs em z ~ 0
• Liu et al. 2009: 49/515 BCGs têm companheiras brilhantes próximas – Critérios semelhantes aos uIlizados aqui.
z ~ 0 : 9.5% z ~ 1 : 21%
Esta%s&ca de pequenos números...
Comparação com modelos
• Hopkins et al. 2010: modelo semi-‐empírico, esIma taxa de fusão entre 0.15 e 0.40 Gyr–1, em z ~ 1, para log(M) entre 10 e 11. – critério de major merger 1/3 < m1/m2 < 1.
• Usando o mesmo critério, 2/14 terão major merger em 600 Myr, portanto, a taxa é (2/14)(1/0.6) ~ 0.25 Gyr–1.