198
Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015 1 VII Jornadas de Cunicultura da ASPOC VI Jornadas de Cunicultura da APEZ UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Vila Real, PORTUGAL 29 e 30 de Outubro de 2015 Aula Magna da UTAD Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica LIVRO DE COMUNICAÇÕES

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

  • Upload
    dinhthu

  • View
    225

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

1

VII Jornadas de Cunicultura da ASPOC

VI Jornadas de Cunicultura da APEZ

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Vila Real, PORTUGAL

29 e 30 de Outubro de 2015

Aula Magna da UTAD

Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica

LIVRO

DE

COMUNICAÇÕES

Page 2: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

2

Ficha Técnica

ISBN: 978-989-96219-7-8

Entidades Organizadoras

Comissão Científica

Victor P inheiro Luísa Fa lcão e Cunha Jorge Ol ive ira José Pedro Ara újo Edgar Vaz Ana Rosa Rebord ão Comissão Organizadora

ASPOC: F irmino Sousa Antón io Fernandes Nuno Rego Ana Rita Herdade Lu ís Ribei ro Cláudio Barreira Pedro Mendes Rui Gonçalo Dinis Arribas

APEZ: Divan i ldo Montei ro Ana Sofia Santos E l i sabete Mena Victor P inheiro Lu ís Ribei ro José Car los Almeida

Colaboração

Departamento de Zootecnia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Agradecimentos

A todos os oradores, congressistas, instituições, empresas, meios de comunicação social, Museu

de Geologia Fernando Real – UTAD, alunos de Engª Zootécnica da UTAD que nos ajudaram a

tornar possível esta organização, a ASPOC e a APEZ apresentam o mais sincero agradecimento.

ASPOC

Rua Engenheiro Oudinot , n .º 54 R/C 3800-172 Aveiro, Portugal 965536469 || aspoc@io l .pt http://www.aspoc.pt

APEZ

Apartado 60 5001-909 Vi la Real , Portugal [email protected] http://www.apez .pt

Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica

Page 3: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

3

Índice

Programa das Jornadas ASPOC/APEZ 2015 ................................................................................. 5

Notas de Abertura das Jornadas

Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) ................................................................ 9

Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ) .............................................. 11

Sessão I – Cunicultura em Portugal Caracterização da cunicultura Portuguesa - Victor PINHEIRO ......................................... 15

Investigação em cunicultura em Portugal - Luísa FALCÃO e CUNHA ............................... 35

Sessão II – Posters

Apresentação e discussão de “posters” ........................................................................... 75

Visita Guiada Museu de Geologia da UTAD ............................................................................................ 85

Sessão III - Jantar e Prova Gastronómica – Quinta do Paço

Consumo de carne de coelho. Benefício para a saúde ..................................................... 87

Andreia Santos Hélio Loureiro

Sessão IV – Maneio em Cunicultura

O caminho da desmedicação - Joël DUPERRAY ............................................................... 91

Os referenciais privados de segurança alimentar na fileira dos produtos animais Luís PATARATA ................................................................................................................ 115

Produzir com Biossegurança - Emmanuel FOURNIER .................................................... 119

Sessão V – Sanidade e Profilaxia

DVH Variante: situação atual - Odile LE MINOR ............................................................ 135

Dermatofitose: estudo de campo - Inês CALHOA .......................................................... 149

As implicações da Mixomatose - Ana Cláudia COELHO ................................................. 161

Sessão VI – Mesa redonda: Cunicultura, que futuro?

Firmino SOUSA (ASPOC) ................................................................................................. 191

Jaime PIÇARRA (IACA) .................................................................................................... 193

III Jornadas Gastronómicas da ASPOC Cantina da UTAD ............................................................................................................ 197

Page 4: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

4

Page 5: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

5

Associação Portuguesa de Cunicultura Associação Portuguesa de Engª Zootécnica

VII Jornadas de Cunicultura da ASPOC / VI Jornadas de Cunicultura da APEZ

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - Vila Real 29 e 30 de Outubro de 2015, Aula Magna da UTAD

Programa

29 de Outubro 14:00h – Entrega de documentação 14:30h – Abertura das Jornadas

Firmino Sousa (Presidente da ASPOC) Divanildo Monteiro (Presidente da APEZ) António Fontainhas Fernandes (Reitor da UTAD)

15:00h - Sessão I – Cunicultura em Portugal Moderador: José Pedro Araújo Caracterização da cunicultura Portuguesa Victor PINHEIRO Investigação em cunicultura em Portugal Luísa FALCÃO e CUNHA

16:30h - Sessão II – Posters Moderador: Victor Pinheiro Apresentação e discussão de “pósters”

Programa Social 17:00h – Visita Guiada

Museu de Geologia da UTAD

20:00h – Sessão III - Jantar e Prova Gastronómica – Quinta do Paço Consumo de carne de coelho. Benefício para a saúde Andreia Santos Hélio Loureiro

Page 6: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

6

30 de Outubro 8:30h - Entrega da documentação 9:00h - Sessão IV – Maneio em Cunicultura

Moderador: Jorge Oliveira O caminho da desmedicação Joël DUPERRAY Os referenciais privados de segurança alimentar na fileira dos produtos animais Luís PATARATA Produzir com Biossegurança Emmanuel FOURNIER

10:30h Pausa para café 11:00h - Sessão V – Sanidade e Profilaxia

Moderador: Maria Rosa Rebordão DVH Variante: situação atual Odile LE MINOR Dermatofitose: estudo de campo Inês CALHOA As implicações da Mixomatose Ana Cláudia COELHO

12:30h - Sessão VI – Mesa redonda: Cunicultura, que futuro? Moderador: Divanildo Monteiro (APEZ) Firmino Sousa (ASPOC) Luís MIRA (CAP) Jaime PIÇARRA (IACA) Ricardo TAVARES (ASPOMAC) a confirmar (DGAV) a confirmar (DRAPN) a confirmar (APED)

14:15h – Sessão de Encerramento Programa Social 14:30h - III JORNADAS GASTRONÓMICAS DA ASPOC

Cantina da UTAD

Page 7: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

7

Notas de Abertura

Page 8: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

8

Page 9: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

9

Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC)

A Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) e a Associação Portuguesa de

Engenharia Zootécnica (APEZ), organizam em conjunto a 7ª edição das Jornadas de Cunicultura

da ASPOC e a 6ª Edição das Jornadas de Cunicultura da APEZ, criando um espaço de debate

sobre o futuro de setor que atravessa este ano uma crise devido ao baixo preço pago ao

produtor pelo quilo de coelho vivo, não deixando como é habitual a forte componente

gastronómica com o objetivo de promover e incrementar o consumo da carne de coelho em

Portugal.

A ASPOC associa-se à APEZ nestas Jornadas não apenas pela mais-valia do contributo

académico e científico, mas também por toda a experiência e profissionalismo que esta

associação representa na organização de eventos e na defesa do setor profissional da

zootecnia. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro como instituição de acolhimento do

evento, é ainda uma mais-valia por fomentar a proximidade entre as instituições do setor,

docentes, investigadores e estudantes, sendo uma instituição de ensino de referência no setor

da produção animal.

Contamos, uma vez mais, que este evento constitua uma oportunidade para elevar o

setor, através da troca de experiências e debate sobre as problemáticas e soluções para

garantir a sustentabilidade do setor da cunicultura.

Este livro de resumos reúne todos os trabalhos apresentados nas VII Jornadas de

Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura do

nosso empenho em prol desta atividade.

Esta é mais uma contribuição no nosso compromisso para com a Cunicultura Nacional.

ASPOC, 27 de Outubro de 2015

Page 10: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

10

Page 11: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

11

A Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ) nasceu da vontade dos

licenciados em Engenharia Zootécnica se organizarem na defesa dos seus interesses e direitos

e na promoção da zootecnia. O I Encontro Nacional ocorreu na Universidade de Évora em 1988

e desde então têm sido inúmeras as acções de carácter técnico e científico realizadas pela

associação. Destacamos o Congresso de Zootecnia, a nossa realização maior e de carácter mais

abrangente.

No âmbito da cunicultura a APEZ realizou já 5 edições das suas Jornadas Internacionais

de Cunicultura /JIC:

I JIC - 24 e 25 de Novembro de 2000 – UTAD

II JIC – 11 e 12 de Outubro de 2002 – UTAD

III JIC – 2 de Novembro de 2005 – UTAD

IV JIC – 5 e 6 de Junho de 2007 – UTAD (em colaboração com a ASESCU)

V JIC – 25 de Novembro de 2011 – UTAD (em colaboração com a ASPOC)

Em resumo, realizámos já cerca de 40 acções, entre congressos, jornadas, “workshops”,

entre outros, ao longo dos últimos 25 anos.

À ASPOC em particular apresentamos o nosso agradecimento por mais uma vez nos

chamar a esta organização.

Já este ano, a APEZ concorreu e venceu

a candidatura à organização do EAAP

2020, o maior congresso europeu de

Zootecnia e um dos maiores do Mundo.

D

Desde já os convidamos a estarem

presentes neste congresso, que

decorrerá na última semana de Agosto

de 2020 na Alfândega do Porto.

Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica

Page 12: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

12

Page 13: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

13

Sessão I

Cunicultura em Portugal

Page 14: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

14

Page 15: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

15

Victor Pinheiro

Victor Manuel de Carvalho Pinheiro, licenciado em Engenharia Zootécnica e doutorado

em Ciência Animal, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). É Professor

Auxiliar no Departamento de Zootecnia da UTAD, onde lecciona disciplinas relacionadas com a

fisiologia animal e produção de coelhos. Desenvolve actividade de investigação em cunicultura,

sobre nutrição e alimentação, sistemas alternativos de alojamento e qualidade da carne.

Caracterização da Cunicultura Portuguesa

Victor PINHEIRO

Page 16: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

16

Page 17: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

17

Page 18: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

18

Page 19: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

19

Page 20: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

20

Page 21: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

21

Page 22: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

22

Page 23: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

23

Page 24: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

24

Page 25: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

25

Page 26: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

26

Page 27: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

27

Page 28: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

28

Page 29: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

29

Page 30: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

30

Page 31: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

31

Page 32: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

32

Page 33: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

33

Page 34: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

34

Page 35: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

35

Luísa Falcão e Cunha

Luisa Almeida Lima Falcão e Cunha, licenciada e doutorada em Engenharia Agronómica,

pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), Universidade Técnica de Lisboa. É Professora

Associada com Agregação no Departamento de Produção Animal do ISA, onde lecciona

disciplinas relacionadas com a nutrição e alimentação animal e produção animal. Desenvolve

actividade de investigação sobre a nutrição e alimentação do coelho.

Investigação em Cunicultura em Portugal

Luísa FALCÃO e CUNHA

Page 36: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

36

Page 37: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

37

Page 38: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

38

Page 39: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

39

Page 40: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

40

Page 41: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

41

Page 42: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

42

Page 43: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

43

Page 44: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

44

Page 45: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

45

Page 46: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

46

Page 47: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

47

Page 48: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

48

Page 49: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

49

Page 50: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

50

Page 51: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

51

Page 52: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

52

Page 53: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

53

Page 54: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

54

Page 55: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

55

Page 56: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

56

Page 57: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

57

Page 58: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

58

Page 59: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

59

Page 60: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

60

Page 61: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

61

Page 62: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

62

Page 63: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

63

Page 64: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

64

Page 65: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

65

Page 66: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

66

Page 67: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

67

Page 68: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

68

Page 69: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

69

Page 70: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

70

Page 71: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

71

Page 72: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

72

Page 73: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

73

Page 74: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

74

Page 75: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

75

Sessão II “Posters”

Estudio de la influencia de la estacionalidad sobre parámetros seminales de conejos de la estirpe Valenciana (linea r)

Domingues, V.1, Gómez-Couso, H.

2 y Santa Rita Vaz, E.

3

Performances dos láparos e características dos ninhos tratados com uma ou duas

aplicações de desinfectante Ribeiro L.

1, Lima, F

1., Gonçalves C.

2, Outor Monteiro D

2., Pereira E. L.

4,5., Pinheiro V.

2,3*

Evolução do setor das explorações de coelho bravo em Espanha

Pedro González-Redondo

Arvilap® frente a la enfermedad vírica hemorrágica del conejo (RHD),

desafíos de casos clínicos Luis Javier Merino Goyenechea

1, Francisco Nieto Pardal

2

Incorporação de palha de feijão-frade (Vigna unguiculata) em dietas para coelhos

em crescimento. Efeito sobre as performances numa exploração comercial Andrade, E.A.

1,2, Mourão, J.L.

1,3, Ribeiro, L.

4, Ferreira, L.M.M.

1,3,

Rodrigues, M.A.M.1,3

, Carvalho, R.5, Pinheiro V.

1,3*

Page 76: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

76

Page 77: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

77

Estudio de la influencia de la estacionalidad sobre parámetros seminales de

conejos de la estirpe Valenciana (linea r)

Domingues, V.1, Gómez-Couso, H.

2 y Santa Rita Vaz, E.

3

1Centro de Inseminación Artificial de Conejos Zapiños (Abegondo, España).

[email protected] 2Departamento de Microbiología y Parasitología, Univ. de Santiago de Compostela (España)

3UTC - Ciências da Vida e dos Alimentos, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de

Castelo Branco (Portugal)

El objetivo del presente trabajo fue estudiar la influencia que la estacionalidad tiene sobre los

parámetros seminales de aspecto, volumen, motilidad y concentración de los eyaculados de

conejos reproductores de aptitud cárnica de la estirpe Valenciana (Línea R).

El estudio se realizó en el Centro de Inseminación Artificial de Conejos Zapiños (A Coruña,

España). En el periodo comprendido entre el 2 de enero de 2007 y el 31 de octubre de 2013, se

analizaron un total de 188128 eyaculados obtenidos de 1972 conejos de la Línea R de la estirpe

Valenciana con edades comprendidas entre los 4 y los 38 meses. Una vez realizada la

extracción, los eyaculados se valoraron macroscópicamente, determinando su aspecto y, en el

caso de eyaculados de aspecto normal, su volumen. A continuación, los eyaculados se

diluyeron en una proporción 1:5 y se observaron microscópicamente bajo contraste de fases a

200×, cuantificando la concentración y la motilidad espermática, así como la presencia de

aglutinaciones, formas anormales, espermatozoides muertos, agua y suciedad.

Al agrupar los eyaculados obtenidos se observó que 47260 eyaculados (25,1%) se extrajeron en

primavera; 48880 (26,0%) en verano; 45948 (24,4%) en otoño; y, 46040 (24,5%) en invierno. Se

constató que: el comportamiento de libido fue significativamente menor en verano y

primavera (0,7% y 0,6% de animales que no saltaron, respectivamente), comparado con otoño

e invierno (ambos con 0,4% de animales que no saltaron); en cuanto al aspecto, existe un

porcentaje significativamente superior de eyaculados con pasta en primavera (1,6%) con

respecto a los obtenidos en otras estaciones; en invierno, se verificaron unos valores de

volumen medio y concentración espermática significativamente más altos que en otras

estaciones; en verano, también se obtuvo un significativamente mayor volumen medio

(1,0075ml ); en otoño, se observaron unos valores de motilidad espermática significativamente

mayores (88,7%); en primavera, se obtuvo un mayor porcentaje de eyaculados que presentan

aglutinaciones (44,4%) y suciedad (3,1%) y un significativamente menor porcentaje de

eyaculados con formas anormales (10,1%); existe un menor número de eyaculados aptos en

primavera y verano, comparado con las demás estaciones (P < 0,05). En cuanto a otros

parámetros espermáticos, los resultados fueron inconclusos lo que nos lleva a pensar que el

clima de influencia atlántica junto con un control ambiental del centro de inseminación, hace

que la estación del año no influya de forma tan explícita.

Palabras clave: Conejo; Parámetros seminales; Estacionalidad

Page 78: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

78

Performances dos láparos e características dos ninhos tratados com uma ou duas aplicações de desinfectante

Ribeiro L.1, Lima, F

1., Gonçalves C.

2, Outor Monteiro D

2., Pereira E. L.

4,5., Pinheiro V.

2,3*

1 Estirpe d´Honra – Cunicultura industrial, Bragança, Portugal

2 Departamento de Zootecnia;

3 CECAV; - Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, Vila

Real, Portugal; 4 Departamento de Biologia e Biotecnologia

5 CIMO - ESA, Instituto Politécnico de Bragança,

Portugal;

*Direção de contacto: [email protected]

Resumo

O material mais usado para a elaboração dos ninhos em cunicultura são as aparas de madeira e

a palha. Para melhorar a sanidade desses ninhos e reduzir a mortalidade dos láparos é

aconselhável a utilização de produtos desinfectantes. Neste trabalho comparam-se as

performances dos láparos e ninhadas, bem como a carga microbiana dos ninhos elaborados

com palha ou aparas de madeira, ambos tratados com um desinfectante usual na cunicultura

que foi aplicado em dose única (no dia das adopções; tratamento 1) ou em dose dupla (dia de

adopções e repetição aos 7 dias de vida; tratamento 2). As 84 ninhadas (42 de cada

tratamento) foram pesadas ao 1º (após nivelamento), 20º e 33º (desmame) dias de idade. Aos

11 dias (data da inseminação artificial) foi efectuada a recolha do material do ninho (8 de cada

tratamento) para determinação da contagem total de bactérias, coliformes totais, de

Escherichia coli e do pH.

Os pesos das ninhadas e dos láparos não foram influenciados pelo material do ninho,

verificando-se ao desmame um peso da ninhada de 7879 e8086g e dos láparos de 881 e 872g,

para uma ou duas aplicações, respectivamente. Todavia, ao 20º dia o peso dos láparos do

tratamento 1 era inferior (P<0,05) aos dos láparos do tratamento 2 (330 vs. 351g). A

mortalidade total dos láparos na maternidade também diferiu significativamente, variando

entre os 6,0% para o tratamento 1 e os 1,9% para o 2, sendo esse efeito mais evidente nos

primeiros 20 dias de vida. A contagem do total de bactérias, de E. coli e de coliformes totais

não diferiu significativamente entre tratamentos, tal como o valor de pH. Contudo, decorridos

23 dias após o parto, verificou-se uma tendência (P=0,07) para um menor valor de pH no

material dos ninhos com duas aplicações do desinfectante.

De acordo com estes resultados parece ser vantajoso a aplicação dupla de desinfectante, pois a

mortalidade dos láparos na maternidade foi reduzida.

Palavras-chave: coelhos, ninhos, performances, pH, bactérias

Page 79: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

79

Evolução do setor das explorações de coelho bravo em Espanha

Pedro González-Redondo

Dpto. Ciencias Agroforestales, ETSIA, Universidad de Sevilla, Sevilla, Espanha

E-mail: [email protected]

Resumo

As primeiras explorações cinegéticas espanholas de coelho bravo foram fundadas após o

aparecimento da doença hemorrágica viral em 1988, a fim de responder à procura de coelhos

para repovoamentos. Este estudo foi realizado com o objectivo de conhecer a dimenção e a

evolução das explorações de coelho bravo em Espanha nos últimos 6 anos, depois de duas

décadas iniciais em que o setor se desenvolveu rapidamente. Os dados sobre o número de

explorações produtoras de coelho bravo e o número total de machos e fêmeas reprodutores

por região foram obtidos do REGA (cadastro geral de explorações pecuárias; Ministerio de

Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente -MAGRAMA, 2015-). A partir destes dados foi

calculado o número médio de fêmeas por exploração, a relação fêmeas:macho média e a

variação dos dados no período 2009-2015 (Tabela 1).

Tabela 1 – (na página seguinte)

Entre 2009 e 2015 o número de explorações aumentou 18%, enquanto o número de fêmeas foi

reduzido em um terço. O tamanho médio das explorações diminuiu neste período (174 a 100

fêmeas/exploração) e a relação de sexos aumentou ligeiramente (de 4 para 5,4). Actualmente,

as principais regiões produtoras são Galiza, Andaluzia, Catalunha, Castela-La Mancha,

Extremadura e Castela e Leão, com 86% das explorações e 94% das fêmeas. As explorações de

Galiza, Catalunha e Andaluzia são também de maior tamanho e mais intensivas, enquanto as

de o resto da Espanha são mais pequenas e mais extensivas. Em 2012, 98.699 coelhos bravos

foram produzidos pelas explorações, e foram libertados 93.900 (8.511 pela Administração e

85.389 pelos particulares; MAGRAMA, 2014). Em conclusão, o setor continuou a crescer e

considera-se consolidado.

Palavras-chave: coelho-bravo, explorações cinegéticas, evolução setorial.

Page 80: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

80

Tabela 1. Evolução das explorações de coelhos bravos entre 2009 e 2015: Número de explorações (Nº E), número de animais reprodutores (Nº ♀ e

Nº ♂), número médio de fêmeas por exploração (♀/E) e relação de sexos (♀/♂).

Região 2009 2015

Variação (%) 2009-

2015

Nº E Nº ♀ Nº ♂ ♀/E ♀/♂ Nº E Nº ♀ Nº ♂ ♀/E ♀/♂ Nº E Nº ♀

Andaluzia 19 2.137 205 112 10,4 24 1.835 262 76 7,0 26 –14

Aragão 1 0 0 - - 2 100 0 50 - 100 -

Astúrias - - - - - 1 - - - - - -

Baleares 1 0 0 - - 2 52 1 26 - 100 -

Canárias 1 0 0 - - 3 160 50 53 3,2 200 -

Cantábria 2 30 9 15 3,3 2 22 7 11 3,1 0 –27

Castela-La Mancha 9 3.036 2.605 337 1,2 15 590 426 39 1,4 67 –81

Castela e Leão 5 171 81 34 2,1 5 66 13 13 5,1 0 –61

Catalunha 27 5.517 589 204 9,4 18 2.374 262 132 9,1 –33 –57

Extremadura 9 326 89 36 3,7 13 502 219 39 2,3 44 54

Galiza 18 5.409 719 300 7,5 28 5.972 844 213 7,1 56 10

Madrid 5 315 45 63 7,0 3 155 20 52 7,8 –40 –51

Murcia - - - - - 1 50 50 50 1,0 - -

Navarra - - - - - 1 40 40 40 1,0 - -

Valencia 5 820 82 164 10,0 2 92 21 46 4,4 60 –89

Total 102 17.761 4.415 174 4,0 120 12.010 2.215 100 5,4 18 –32

Compilado a partir de dados do REGA (Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente).

Page 81: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

81

Arvilap® frente a la enfermedad vírica hemorrágica del conejo (RHD),

desafíos de casos clínicos

Luis Javier Merino Goyenechea1, Francisco Nieto Pardal

2

1Director de I+D+i de Laboratorios Ovejero, S.A.. Laboratorios Ovejero, S.A. Ctra.

León-Vilecha 30, C.P. 24192 León-Spain 2Responsable Técnico de CIDSA

Resumen

El virus de la enfermedad hemorrágica del conejo (RHDV) es un virus ARN de cadena sencilla,

que se encuadra en la familia Calicivirus, género Lagovirus. La variante clásica del virus, descrita

por primera vez en 1980, produce en el conejo europeo (Oryctolagus cuniculus) una patología

de curso hiperagudo o agudo, si bien en algunos casos puede desarrollarse de forma subaguda

o subclínica. Esta enfermedad afecta generalmente a los conejos adultos y en la mayor parte

de los casos su desarrollo es agudo y fatal, produciéndose daños irreversibles en hígado, bazo,

riñón y pulmón, fundamentalmente, y una serie de hemorragias internas y externas que son

características y otorgan el nombre a la patología.

En el presente estudio se valora la eficacia de la vacuna Arvilap®, frente a 4 virus aislados de

casos clínicos diagnosticados en el CIDSA (Centro de Inmunología y Diagnóstico en Salud

Animal).

Para el estudio se utilizaron 48 conejas de 8 semanas y carentes de inmunidad frente a la

patología en estudio. El número de animales se calculó estadísticamente para obtener el

máximo nivel de significación y el mínimo margen de error, ajustándolo también al principio de

reducción.

Los animales se alojaron en 8 grupos, de los cuales 4 correspondían a animales desafío (un

grupo por cada variante viral) y 4 correspondían a animales control (un grupo por cada variante

viral). Los grupos desafío estaban formados por 7 animales, y los grupos control por 5 animales,

que se alojaron en jaulas adaptadas a la legislación vigente y separadas entre sí.

Tras la vacunación con 1 ml de producto vacunal, se realizó el desafío 7 días más tarde

mediante inyección intramuscular de 1 ml de suspensión del virus correspondiente.

Los resultados de los desafíos fueron del 100 % de eficacia en tres de ellos, y superior al 80 %

de eficacia en uno de los casos.

La vacuna objeto de este estudio, Arvilap®, demostró aplicabilidad, en este caso a las 8

semanas, y eficacia rápida y contrastada, con una fracción prevenible que supera el 0,8 % en

los 4 desafíos que se han llevado a cabo. De este modo, Arvilap® se postula como un elemento

efectivo de profilaxis frente a la RHDV.

Palabras Clave: RHDV; Virus de la Enfermedad Hemorrágica del Conejo; Desafío.

Page 82: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

82

Incorporação de palha de feijão-frade (Vigna unguiculata) em dietas para coelhos em crescimento. Efeito sobre as performances numa exploração comercial

Andrade, E.A.1,2

, Mourão, J.L.1,3

, Ribeiro, L.4, Ferreira, L.M.M.

1,3, Rodrigues, M.A.M.

1,3,

Carvalho, R.5, Pinheiro V.

1,3 ([email protected])

1 Departamento de Zootecnia, UTAD, 5000–801 Vila Real, Portugal

2Fundação CAPES , Ministério da Educação do Brasil, Brasília - DF 70040-020, Brasil

3 CECAV, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, 5000–801 Vila Real, Portugal.

4 Estirpe d´honra – Cunicultura industrial, Bragança, Portugal 5 Nanta Portugal, 4634-909, Marco de Canaveses, Portugal

A crescente instabilidade ao nível do mercado de matérias-primas tem vindo a aumentar a

especulação financeira nos alimentos para animais, afectando os custos de produção. Uma das

possíveis soluções para este problema passa pela incorporação de subprodutos provenientes

da agro-indústria nas dietas animais. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi o de

estudar o efeito da inclusão de palha de feijão-frade (Vigna unguiculata) em dietas para

coelhos em crescimento, avaliando as performances de crescimento. O ensaio foi realizado

numa exploração entre Novembro e Dezembro de 2014. Foram utilizados 576 animais de

ambos os sexos da genética Hyplus, alojados em 72 jaulas com 8 animais por jaula e um

comedouro por cada 2 jaulas. Os coelhos foram divididos em três grupos (24 jaulas e 192

coelhos por tratamento), de acordo com a dieta medicada fornecida que variou no nível de

palha que foi moída num crivo a 3mm e misturada com os restantes ingredientes do alimento

nas dosagens de 0, 2 e 4% (dietas FF0, FF2 e FF4, respectivamente). As performances dos

animais (peso vivo, ingestão e mortalidade) foram controladas entre o desmame (33 dias) e os

57 dias de idade, altura em que ocorreu a mudança para uma dieta de retirada. Nas primeiras

duas semanas do ensaio o alimento foi restringido e na última semana a distribuição foi ad

libitum. Os animais tiveram acesso permanente à água de bebida. Todas as dietas cobriam as

necessidades nutricionais dos animais e com a incorporação de palha observou-se um ligeiro

acréscimo de NDF (40,1, 42,5 e 43,9%). Os resultados indicam que a incorporação de palha de

feijão-frade não influenciou (P> 0,05) o peso vivo aos 57 dias, o ganho médio diário, a ingestão

de alimento e o índice de conversão, quando comparado com o tratamento controlo. A dieta

fornecida aos coelhos também não influenciou a mortalidade dos coelhos (P>0,05) que variou

entre 7,2, 6,8 e 8,9% para as dietas FF0, FF2 e FF4, respectivamente. As performances obtidas

estão de acordo com o que é observado para este tipo de animais e dietas (peso vivo de 1822g

aos 55 dias de vida; ganho de peso de 43g/dia; ingestão de 139g/dia e índice de conversão de

3,25). O trabalho mostrou que a incorporação de palha de feijão-frade, nos níveis de 2 e 4%,

não afectou as performances de crescimento dos coelhos. Estudos adicionais, com níveis

superiores de incorporação, estão ser desenvolvidos procurando avaliar também possíveis

efeitos ao nível da qualidade das carcaças dos animais.

Palavras-chave: coelhos, palha feijão-frade, performances

Page 83: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

83

Programa Social

Visita Guiada Museu de Geologia da UTAD

Sessão III - Jantar e prova gastronómica – Quinta do Paço Consumo de carne de coelho. Benefício para a saúde

Andreia Santos Hélio Loureiro

Page 84: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

84

Page 85: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

85

Museu de Geologia Fernando Real – UTAD

O Museu de Geologia da UTAD foi fundado em 1986

pelo Prof. Doutor Fernando Real, notável geólogo e

Magnífico Reitor da então recém-criada Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo, para tal, contribuído os

docentes que constituíam o Departamento de Geologia

nessa época.

Foi instalado, desde a sua criação, no edifício de Geociências, núcleo do Campus da

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Este museu, de carácter científico, tem uma

área aproximada de 250 m2 dedicada às exposições de longa duração, complementada com

uma sala para exposições temporárias com cerca de 100 m2. As exposições de longa duração

compreendem coleções de minerais, rochas e fósseis, maioritariamente do nosso país cuja

qualidade e beleza muito dignificam este espaço. A exposição temporária renova-se

anualmente pelo dia da Cultura Científica, 24 de novembro. A atual exposição é dedicada ao

tema "Evolução da Cartografia Geológica: Materiais e Métodos" e no dia 24 de novembro será

inaugurada a nova exposição "Os minerais vistos através dos selos".

Iniciado praticamente com as coleções pessoais de minerais, rochas e fósseis do seu

fundador e de outros simpatizantes, hoje, o Museu de Geologia é possuidor de um valioso

espólio de vários milhares de amostras de todo o mundo, onde as principais minas portuguesas

estão representadas através de maravilhosos exemplares de minerais e minérios.

O entusiasmo e a colaboração dos numerosos beneméritos tem-se mostrado crucial no

desenvolvimento do museu, através do enriquecimento das coleções de exemplares de

minerais, rochas e fósseis e das numerosas sugestões.

O Museu de Geologia da UTAD tem como objetivo primordial, criar um espaço vivo

onde os alunos da UTAD e os visitantes, particularmente alunos e professores de todas as

escolas da região, encontrem respostas às múltiplas questões relacionadas com as Ciências da

Terra e o incentivo para a realização de trabalhos e projetos de pesquisa e "investigação" nos

diversos domínios da Geologia. Constitui igualmente outro grande conjunto de objetivos do

Museu de Geologia da UTAD promover a divulgação das ciências e dos recursos geológicos, a

promoção científica, técnica e cultural da Universidade estimulando e propiciando a interação

com outros parceiros nos mais diversos domínios: científico, técnico e educacional.

Page 86: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

86

Page 87: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

87

Jantar e Prova Gastronómica Quinta do Paço

Consumo de carne de coelho. Benefício para a saúde Andreia Santos, Hélio Loureiro

Aperitivos:

Fígados de coelho salteados em maçã e cebola caramelizada com molho de laranja Lombinhos de coelho com bacon em espeto grelhados com molho verde Pernas dianteiras de coelho em sonhos com molho agridoce Bolinhas de alheira de coelho panadas com geleia de porto Cogumelos recheados com picado de coelho e gratinados Mini covilhetes de Vila Real

Ementa:

Crocante de coelho e enchidos da região com figos secos sobre estufado de favas com presunto e enchidos da região Coxa de coelho marinada em tamarindo e gengibre tostada no forno com crosta de mostarda à antiga Puré de castanhas, batata doce aromatizado com aipo Molho de vinho do Porto Grelos salteados Tomate cereja assado com alecrim Cristas de Vila Real com gelado de natas com crocante de amêndoas, molho de laranja e frutos vermelhos

Café e castanhas de ovos

O jantar será acompanhado com Vinhos Magnum

Carlos Lucas Vinhos

Page 88: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

88

Page 89: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

89

Sessão IV

Maneio em Cunicultura

Page 90: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

90

Page 91: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

91

Joël DUPERRAY

Je m’appelle Joël DUPERRAY J’ai 57 ans, je suis marié et j’ai 3 filles actuellement en études supérieures.

Je suis Ingénieur Agronome, diplômé de l’Ecole Nationale Supérieure d’ Agronomie de Rennes, avec une spécialisation en zootechnie, nutrition animale et physiologie animale appliquée.

J’ai commencé ma carrière par une année d’enseignement en Lycée Agricole à Rennes. Puis j’ai intégré l’entreprise EVIALIS en 1985 (GUYOMARC’H à l’époque) au sein du

service RECHERCHE et DEVELOPPEMENT .De 1987 à 1991, j’ai été en charge de l’élevage expérimental de la Station de Recherche de St. NOLFF en France et du programme de recherche appliquée pour le lapin chez EVIALIS.

Fin 1991, je suis devenu chef de marché Lapin pour EVIALIS, chargé de développer l’activité lapin en France et à l’International. C’est dans ce cadre que j’interviens en Espagne avec EVIALIS Galicia.

Notre mission est d’être proches et à l’écoute des éleveurs de lapins, pour bien identifier leurs besoins et leur apporter des solutions nutritionnelles sûres, performantes et rentables.

Bien à toi

O caminho da desmedicação Joël DUPERRAY

Page 92: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

92

Page 93: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

93

Page 94: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

94

Page 95: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

95

Page 96: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

96

Page 97: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

97

Page 98: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

98

Page 99: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

99

Page 100: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

100

Page 101: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

101

Page 102: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

102

Page 103: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

103

Page 104: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

104

Page 105: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

105

Page 106: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

106

Page 107: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

107

Page 108: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

108

Page 109: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

109

Page 110: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

110

Page 111: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

111

Page 112: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

112

Page 113: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

113

Page 114: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

114

Page 115: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

115

Foto

Luis Patarata

Luis Avelino da Silva Coutinho Patarata é licenciado em Engenharia

Zootécnica e doutorado em Ciência Animal, pela Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro (UTAD). É Professor Auxiliar com Agregação no

Departamento de Ciências Veterinárias da UTAD onde lecciona os temas de

ciência e tecnologia da carne e produtos transformados. Desenvolve actividade

de investigação na área de Biotecnologia Agrária e Alimentar.

Os referenciais privados de segurança

alimentar na fileira dos produtos animais

Luís PATARATA

Page 116: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

116

Page 117: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

117

Patarata

Page 118: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

118

Page 119: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

119

Emmanuel Fournier

Emmanuel FOURNIER. De formation ingénieur en production animale, il a également fait

une spécialisation en génétique à l’école d’agronomie de Paris. Après avoir exercé dans des

sociétés de génétique bovine et porcine, il a pris la direction d’EUROLAP en 2007. Il a

accompagné le développement de cette société à la suite de la construction de son nouveau site

de sélection en 2007 en augmentant ses parts de marché sur la France et en doublant son

activité sur le marché international.

Produzir com Biosegurança

Emmanuel Fournier

Page 120: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

120

Page 121: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

121

Page 122: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

122

Page 123: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

123

Page 124: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

124

Page 125: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

125

Page 126: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

126

Page 127: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

127

Page 128: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

128

Page 129: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

129

Page 130: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

130

Emmanuel FOURNIER

Notas - Do nascimento a venda com alimento branco

Com a inauguração do novo centro de selecção da linha HYLA em 2006-2007, a EUROLAP, uma

sociedade francesa especializada em genética cunicola e difusão da linha HYLA, organizou-se

para produzir um coelho com o mínimo de antibióticos. Aposta ganha, que permite hoje

afirmar que o centro de selecção é alimentado a 100% com alimento branco (sem antibióticos).

A utilização de alimento branco numa exploração de coelhos é, sem dúvida, possível

implicando uma diligência global que se configura em 3 grandes eixos:

Respeito das normas de biossegurança e princípio de marcha em frente

Maneio exploração (tudo dentro/tudo fora, alimentação, ventilação,…)

-Maneio sanitário (protocolo vacinal, escolha das reprodutoras, …)

1º Eixo: Biossegurança

Num centro de selecção as normas de biossegurança são evidentemente muito mais

importantes do que numa exploração. O pavilhão está num espaço vedado, pelo qual muitos

controles são postos em prática para a entrada de pessoas, de água, de ar e de material.

Entrando no pavilhão, as pessoas devem tomar um duche e vestir uma roupa adequada à

exploração; a água leva cloro e depois é acidificada para eliminar todas as bactérias

potencialmente presentes; o ar é filtrado para evitar a entrada de matérias não desejáveis; e,

enfim, o material utilizado é limitado ao estritamente necessário, material esse que é

desinfectado num local próprio.

O pavilhão é concebido de maneira a proibir a entrada de animais prejudiciais, que são

vectores de bactérias patogénicas, parasitas e ainda vírus. É essencial que nenhum animal

entre na exploração. Um plano de luta contra esses animais é posto em prática para assegurar

uma protecção suplementar.

Por fim, a aplicação do princípio de marcha em frente que permite garantir uma segurança

sanitária suplementar: sempre ir da zona dita «limpa» para a zona dita «suja» e nunca ao

contrário. Numa exploração de coelhos, a maternidade deve ser sempre controlada em

primeiro antes de ir para a engorda. A maternidade é o ponto de partida da exploração, é

essencial protegê-la em primeiro.

2º Eixo: Maneio técnico

Page 131: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

131

Uma vez a biossegurança garantida, o maneio técnico de exploração deve ser certeiro e

minucioso. Os pontos principais são o sistema tudo dentro/tudo fora, a ventilação das salas e a

alimentação dos animais.

O maneio em ciclos de 42 dias (6 semanas) em tudo dentro/tudo fora permite a instalação das

reprodutoras, que vão parir, nas melhores condições sanitárias numa sala limpa e desinfectada.

Uma desinfecção regular com este maneio evita a proliferação dos patógenos e a

contaminação dos animais.

Relativamente à ventilação, ela deve ser adaptada às condições climáticas, ao peso dos animais

presentes na sala e ao tipo de animais. A temperatura nunca é, em nenhum dos casos, o único

elemento de reflexão. Outros factores são pelo menos tão importantes:

assegurar que o oxigénio fornecido é suficiente

assegurar que não se esteja a criar muita velocidade do ar

assegurar que a renovação do ar para os animais não seja excessiva

assegurar que a temperatura seja confortável e que as variações sejam limitadas

Outro ponto técnico essencial é a alimentação dos animais. Para trabalhar com uma

alimentação 100% sem antibióticos é necessário colocar em prática um programa alimentar

rigoroso e pormenorizado.

A alimentação das fêmeas em produção: em maternidade, é preciso definir um programa que

satisfaça todas as necessidades da coelha quando estão no seu ponto alto (pico de lactação) e

que limite o aporte nutricional no momento em que as necessidades diminuem. Uma fêmea

em produção come à vontade desde a instalação para o parto até ao desmame dos seus

láparos. Entre a instalação da coelha e até à idade de 27-28 dias para os láparos, é necessário

um alimento de maternidade que forneça um conjunto de nutrientes essenciais, com energia

suficiente para a produção de leite e em que a preparação da próxima gestação é primordial.

Depois do pico de lactação, a produção de leite diminui, e a fêmea necessita de menos energia;

os láparos começam igualmente a consumir ração. Uma ração que chamamos de pré-desmame

deve ser recomendada: composta por mais fibra e menos energia sem penalizar as

necessidades da coelha, e assegurando o arranque da alimentação sólida dos láparos.

A alimentação dos láparos: estes podem começar a consumir ração desde os 21-22 dias. A

partir dos 28 dias, deve ser administrado um alimento pré-desmame adaptado aos láparos.

Nessa idade, os láparos consomem mais ração do que leite. É então preciso adaptar o

programa. Uma vez o desmame realizado, para garantir uma alimentação 100% sem

antibióticos a regra é o racionamento. Um bom racionamento alimentar permite dominar a

ingestão dos láparos, evitar problemas digestivos e controlar o índice de conversão. A

Page 132: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

132

quantidade de ração no início deve ser adaptada ao peso dos animais ao desmame. Considera-

se que se deve começar por 70g de ração por dia por animal, se o peso médio do lote estiver

entre os 850 e 900g; depois aumenta-se 10g de ração para cada 50g de peso médio

suplementar. Uma vez o início do racionamento estabelecido, um aumento diário de 2-3

gramas por dia da dose é aconselhado. Evidentemente que a dose é adaptada em função do

crescimento real dos animais, controlado por pesagens semanais, e em função do estado

sanitário dos láparos.

3º Eixo: maneio sanitário

O respeito de algumas regras sanitárias assegura a qualidade global da reposição. Distingue-se

então um programa vacinal estrito para lutar contra os vírus da mixomatose e da VHD. O

núcleo de reprodutores é vacinado seguindo as recomendações dos reforços e dos prazos

prescritos pelo veterinário. Além disso, são efetuados os tratamentos antiparasitários em cada

ciclo. O desenvolvimento de parasitas internos não mata os animais, mas enfraquece os seus

sistemas imunitários, e eles passam a ser mais sensíveis às diversas doenças.

Por fim, a triagem sanitária dos reprodutores (as jovens fêmeas em preparação ou as fêmeas

em produção), é a primeira ferramenta de gestão sanitária da exploração. Todas as fêmeas que

apresentem sinais clínicos de qualquer tipo, são rejeitadas e afastadas da reprodução.

O respeito e o cumprimento rigoroso destas regras permitem um maneio com ração branca em

todo o centro de selecção, garantindo na mesma uma qualidade máxima dos nossos

reprodutores para favorecer a expressão do seu potencial genético.

Page 133: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

133

Sessão V

Sanidade e Profilaxia

Page 134: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

134

Page 135: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

135

Odile Le Minor

Docteur vétérinaire, diplômée de l’Ecole Nationale de Toulouse (France) en 2004, Odile LE MINOR s’est spécialisée en recherche clinique (Master II R, université Paris XI).

Elle a débutée comme maître de conférences contractuel en épidémiologie à l’Ecole Vétérinaire de Toulouse (1 an) puis a travaillé comme ingénieur de recherche dans l’unité de pharmaco-épidémiologie de l’Institut Pasteur de Paris (4 ans), avant de partir en Asie du Sud en tant que consultante vétérinaire pour le Ministère français des Affaires étrangères (1 an).

Odile LE MINOR a rejoint le laboratoire vétérinaire Filavie en avril 2012 et occupe le poste de responsable Recherche et Développement pour les vaccins viraux (lapin et volaille).

DVH Variante: situação atual

Odile LE MINOR

Page 136: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

136

Page 137: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

137

Page 138: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

138

Page 139: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

139

Page 140: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

140

Page 141: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

141

Page 142: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

142

Page 143: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

143

Page 144: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

144

Page 145: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

145

Page 146: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

146

Page 147: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

147

Page 148: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

148

Page 149: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

149

Inês Calhoa

Inês Calhoa M. A. Lindo - Médica Veterinária, com Mestrado Integrado em Medicina

Veterinária, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Técnica de Cunicultura

Industrial na SAPROGAL PORTUGAL-AGRO-PECUÁRIA, S.A. desde 2014.

Dermatofitose: estudo de campo Inês CALHOA

Page 150: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

150

Page 151: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

151

Page 152: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

152

Page 153: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

153

Page 154: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

154

Page 155: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

155

Page 156: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

156

Page 157: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

157

Page 158: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

158

Page 159: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

159

Page 160: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

160

Page 161: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

161

Ana Cláudia Correia Coelho

Ana Cláudia Correia Coelho. Licenciada e doutorada em Ciências

Veterinárias pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É Professor

Auxiliar do departamento de Ciências veterinárias da UTAD onde lecciona

matérias relacionadas com a microbiologia e patologia animal. Desenvolve

actividade de investigação na área de Ciência Animal e dos Lacticínios, Ciências

Veterinárias e Ciências da Saúde.

As implicações da Mixomatose Ana Cláudia COELHO

Page 162: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

162

Page 163: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

163

Page 164: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

164

Page 165: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

165

Page 166: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

166

Page 167: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

167

Page 168: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

168

Page 169: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

169

Page 170: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

170

Page 171: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

171

Page 172: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

172

Page 173: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

173

Page 174: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

174

Page 175: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

175

Page 176: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

176

Page 177: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

177

Page 178: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

178

Page 179: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

179

Page 180: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

180

Mixomatose em coelhos. O que o cunicultor deve saber

Ana Cláudia Coelho1*

, Victor Pinheiro2

1 Dept. de Ciências Veterinárias,

2 Dept. de Zootecnia - CECAV, Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro (UTAD), 5001-801 Vila Real, Portugal.

*email de contacto: [email protected]

Resumo

O vírus mixoma é o representante da espécie do género Leporipoxvirus, da familia Poxviridae e

subfamília Chordopoxvirinae, que provoca a mixomatose. É um vírus de DNA de cadeia dupla

que causam infeção em alguns leporídeos e esquilos, que induzem fibromas cutáneos, os

denominados mixomas, a partir do qual o vírus pode ser mecanicamente transmitido por

picada de artrópodes, pelo contato entre os animais infetados e utensílios usados no maneio

dos animais. Os casos de mixomatose podem ocorrer na forma de surtos epidémicos anuais,

dependendo do clima, da região, da quantidade e tipo de insecto vector presente. A

mixomatose tem duas apresentações clínicas, a forma nodular ou clássica e a forma

respiratória ou atípica. As medidas profiláticas e sanitárias efetuadas pelo cunicultor são de

extrema importância para o controlo da doença.

Palavras-chave: Vírus Mixoma; leporídeos; epidemiologia

Myxomatosis in rabbits. What cunicultor should know

Abstract

The myxoma virus is the most important of the genus Leporipoxvirus, family Poxviridae and

subfamily Chordopoxvirinae. Is a double-stranded DNA viruses that cause infection in rabbits

and squirrels and induce cutaneous fibromas called myxomas from which virus is mechanically

transmitted by arthropod bites. Myxomatosis may occur cycling in annual outbreaks,

depending on the climate, the region, the amount and type of vector present. The disease has

two clinical presentations, the nodular and respiratory form. Control measures and prevention

made by farmer are of crucial importance for the eradication of the disease.

Keywords: Myxoma virus; leporidae; epidemiology

Nota:

O presente artigo foi publicado na Revista AGROTEC – revista técnico-científica agrícola, nº

16 – 3º trimestre de 2015, pags. 29-32.

Page 181: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

181

Introdução

A mixomatose é uma das doenças víricas mais importante do coelho europeu (Oryctolagus

cuniculus) (1-4)

. A introdução do vírus na Europa ocorreu em 1952 quando um proprietário de

terras introduziu uma estirpe, isolada no Brasil, nas suas propriedades com o objectivo de

reduzir a população de coelhos silvestres que lhe causavam prejuízos nas culturas agrícolas. A

subsequente e rápida co-evolução entre o hospedeiro e o vírus foi catastrófica e encontra-se

documentada. Ainda hoje nalguns países, como por exemplo na Austrália, esta ação é usada

para controlar a população de coelhos silvestres nalguns territórios onde ameaçam as culturas

agrícolas e a sobrevivência de outras espécies autóctones.

Nesta doença existem duas formas clínicas: a nodular ou clássica e a respiratória ou atípica (2-5)

.

É uma doença fatal de todas as raças de coelhos domésticos, causada por um vírus do grupo

dos Poxvírus. A nível mundial é denominada de “cabeça grande” ou “cabeça de leão” sendo

caracterizada por lesões mucinosas da pele, denominadas de mixomas ou nódulos (1-5, 6, 7)

.

Etiologia

A mixomatose é uma doença causada por um vírus do género Leporipoxvirus da família

Poxviridae. Há 5 espécies de vírus no género mas apenas o vírus do mixoma tem importância

em termos clínicos. Este vírus causa um fibroma benigno em coelhos silvestres (Sylvilagus) no

continente americano. Contudo, causa uma doença severa no coelho europeu (Oryctolagus

cuniculus) e no coelho africano (Poelagus), caracterizada por morbilidade e mortalidade

elevadas (7-9)

. O vírus do mixoma partilha antigénios comuns com outras espécies do género

mas não existe nem reação, nem proteção cruzada com outros poxvírus do género

Leporipoxvirus (2)

. A sequência do vírus do mixoma possui 161,8 kB de DNA, codificando 171

genes (6, 9)

.

O vírus do mixoma foi isolado em laboratório pela primeira vez, em coelhos, por Sinarelli

(1898) na América do Sul, sendo o primeiro agente patogénico viral de um animal de

laboratório. A etiologia viral da doença foi provada por Aragão em 1927. O vírus do fibroma do

coelho foi descrito por em 1932, por Shope, sendo o primeiro vírus que se provou causar

hiperplasia dos tecidos (10, 11)

.

Epidemiologia

A mixomatose tem distribuição mundial (12)

. No entanto é endémica no continente americano,

na Europa e na Oceânia. É específica dos leporídeos podendo também aparecer em esquilos (8)

.

As lebres (Lepus europaeus) parecem não ser susceptíveis a esta doença embora, na Europa

tenham já sido observadas alguns casos com extensas lesões (2-4)

. As estirpes sul-americanas e

californianas do vírus mixoma produzem, na Europa, diferentes tipos de doença em

Oryctolagus cuniculus. Ambas são altamente virulentas e letais para a espécie de leporídeos (2-

4). Considera-se que outros lagomorfos como a lebre europeia (Lepus europaeus), o coelho

africano (Poelagus), a lebre da montanha (Lepus timudus) e outras espécies de Sylvilagus

podem servir como reservatório para os coelhos Europeus (8)

. Os coelhos infectados pelo vírus

desenvolvem fibroma com lesões semelhantes aos causados pelo vírus do fibroma do coelho.

Todos os outros mamíferos são refractários ao vírus.

Page 182: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

182

Transmissão

Embora possa ser transmitido por contato ou por aerossol, o método natural de transmissão

do agente é pela via mecânica,por artrópodes picadores (Aedes, Anopheles, Culex, Stomoxys

calcitrans), que entram em contacto com o vírus a partir dos mixomas da pele, quando sugam

o sangue nos nódulos cutâneos e o transferem mecanicamente a outros animais. Na natureza,

uma grande variedade de artrópodes pode transmitir a mixomatose, desde mosquitos a pulgas.

A pulga do coelho, Spilopsyllus cuniculus é a mais importante, mas os mosquitos e outros

insectos picadores também transmitem o vírus do mixoma a outros animais, pela forma

mecânica (2-4,6).

A transmissão pode também ocorrer através de outros vectores mecânicos e fômites desde

jaulas, agulhas, comedouros, alimentos contaminados por excreções e exsudados naso-

lacrimais. Os casos de mixomatose podem ocorrer na forma de surtos epidémicos anuais,

dependendo do clima, da região, da quantidade e tipo de insecto vector presente. Como tal, os

meses mais quentes e húmidos (Primavera, Verão e Outono) são os períodos de maior risco (6,

13).

As duas formas da mixomatose apresentam características epidemiológicas diferentes:

Forma clássica ou nodular

A forma clássica de mixomatose é também conhecida como “forma nodular clássica”, e

caracteriza-se pelo dermotropismo, o carácter sazonal e a intervenção do vector (2-4)

. O período

de aparecimento desta forma coincide com o aumento da população de insetos vectores, na

primavera e no outono. A continuidade da infeção é assegurada durante o Inverno através do

reservatório constituído por pulgas, o próprio coelho e certas espécies de mosquitos

hibernantes (Tabela 1) (2-4, 6, 13)

.

Forma atípica ou respiratória

Com o desenvolvimento das cuniculturas, a doença caracterizou-se nos últimos anos pelo

aparecimento de focos enzoóticos, seguida pontualmente por vagas epizoóticas regionais,

ligadas simultaneamente às condições climáticas e de maneio (Tabela 1), caracterizada por (2-4,

6, 13):

- Aparecimento em explorações com densidade elevada e protegidos da infestação de insetos

vectores;

- A evolução de uma forma predominantemente subaguda para crónica;

- A predominância dos sinais e das lesões respiratórias e das lesões cutâneas, tornam o

diagnóstico clínico mais complicado.

Quadro Clínico e Lesional

A severidade da doença pode diferir dependendo da estirpe infectante. A principal diferença

entre a forma clássica e a respiratória, é que esta última é caracterizada por uma redução

significativa de sinais clínicos e é tipicamente classificada por complicações respiratórias

significativas. A elevada mortalidade está associada a disfunção multiorgânica e a infeções

bacterianas descontroladas que resultam num desequilíbrio da resposta imune (16, 17)

.

Page 183: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

183

Tabela 1. Epidemiologia da mixomatose (fonte: adaptado de 2-4, 11-15

).

Forma clássica Forma respiratória

Fonte de vírus Animais doentes ou infectados Reservatório permanente Coelhos silvestres Mosquitos Pulgas

Animais doentes ou infetados Reservatório: os próprios animais da exploração

Modo de transmissão

Indireta: Vectores (insectos)

Direta: Adulto-adulto e mãe-filho Indireta: Manipulação do tratador Ausência do insecto vector

Via Cutâneo-mucosa Aérea

Receptividade Coelhos silvestres Coelho doméstico

Ação do frio/clima

Resistência do vírus Grande resistência ao frio e à dessecação Fraca ao calor e à luz Sensível ao formol

Período de incidência

Verão-Outono (biologia dos artrópodes vectores)

Em qualquer estação (incidência invernal)

Evolução Flutuação anual em função da dinâmica das populações de coelhos

Contágio insidioso, irregular Evolução lenta com casos clínicos periódicos (ciclo de contágio na maternidade; engorda; estado permanente de infeção)

A infeção ocorre pela introdução de pequenas quantidades de vírus na pele através do local de

infeção e migra para os gânglios linfáticos. O primeiro sinal de infeção ocorre no local de

inoculação do vírus que é frequentemente no focinho e na região ano-genital. A

blefaroconjuntivite aparece por volta do terceiro dia. Os gânglios linfáticos aumentam em

tamanho até ao décimo dia, tornando-se duros, convexos, protuberantes e depois ulceram.

Após a replicação do vírus nos gânglios linfáticos, dissemina-se via leucócitos infectados para

vários tecidos e órgãos como baço, testículo, pulmão, nariz, conjuntiva e pele. A formação de

mixomas não é referida em todas as estirpes. Por volta dos 10 dias aparecem nódulos convexos

no local primário da infeção necróticos, enquanto que as lesões secundárias tornam-se

necróticas em coelhos que sobrevivem mais de 2 semanas. Os coelhos infetados podem

sobreviver cerca de 8-15 dias após a infeção e a morte é precedida de convulsões (14)

. A lesão é

inicialmente púrpura, tornando-se progressivamente negra no centro. Por volta do sexto a

sétimo dia aparecem lesões secundárias semelhantes mas, de menores dimensões. As lesões

distribuem-se por todo o corpo sendo mais evidentes nas orelhas. As pálpebras tornam-se

espessas na mesma altura do aparecimento das primeiras lesões, cerrando completamente ao

Page 184: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

184

nono dia. Ocorre uma descarga ocular opalescente, que se torna abundante e mais turva nos

últimos 2 a 3 dias de vida. O inchaço da cabeça confere um aspecto leonino. Podem aparecer

mixomas na base das orelhas, períneo e escroto. O aparecimento de bradipneia é

frequentemente acompanhado de uma secreção nasal semipurulenta, quando ocorre

complicação por Pasteurella multocida (2-4, 6)

. A severidade dos sinais clínicos varia com a

estirpe do vírus mixoma e nem todas as estirpes de mixomas são letais, mesmo para o coelho

europeu (14)

.

O coelho infectado pela mixomatose torna-se anorético, com temperatura corporal à volta dos

42°C. Em casos agudos, quando infetados pela estirpe Califórnia, alguns animais podem morrer

dentro de 48 horas, após o aparecimento de sinais clínicos (2-4, 6)

. Em coelhos que sobrevivem

mais tempo, aparecem edemas gelatinosos subcutâneos por todo o corpo (daí o nome de

mixomatose) 2-3 dias mais tarde. Mais de 99% dos coelhos infectados por uma fonte silvestre

(Sylvilagus) do vírus do mixoma morrem 12 dias depois da infecção (2-4, 6)

. Na forma atípica ou

respiratória, os sinais clínicos não são tão evidentes, a mixomatose surge associada a sinais

respiratórios e oculares, sem o aparecimento dos mixomas característicos, originando lesões

inflamatórias nas pálpebras, conjuntivas, nariz, hemorragias pulmonares e pneumonias

bacterianas (2-4, 8, 18)

. Na Tabela 2 encontra-se um resumo das características das formas clínicas

de mixomatose para as duas variantes da doença.

Tabela 2. Formas clínicas da mixomatose (fonte: adaptado de 1, 12, 13, 18

).

Forma nodular clássica Forma crónica respiratória

Incubação 6-10 dias Mixoma primário no local de inoculação (orelhas-pálpebras) Edema cefálico Blefaroconjuntivite Mixomas secundários (geralmente na área genital)

Latente revelada por stresse Incubação mais longa 1-3 semanas Ausência de mixomas Exsudado ocular Máculas congestivas nas orelhas Esterilidade (sequelas nos ovários e testículos) Aborto Mortalidade no ninho (blefarite dos recém-nascidos)

Na forma aguda da doença encontram-se poucas lesões macroscópicas características em

necrópsia. O baço está aumentado e quase sempre destituído de linfócitos no exame

histológico. Em coelhos que sobrevivem, aparece edema subcutâneo e tumores nodulares da

pele. Os corpos de inclusão são grandes, eosinofílicos nas células epiteliais da conjuntiva sendo

de elevado valor diagnóstico (13)

. Podem aparecer hemorragias da pele, petéquias da subserosa

e equimoses na superfície das vísceras. Não se observam lesões características no fígado, baço

e rins (2-4)

.

Page 185: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

185

Diagnóstico

O diagnóstico clínico dos casos de mixomatose nodular são baseados na presença de lesões

típicas e não é difícil de detectar: mixomas primários e secundários, acompanhados por edema

cefálico característico (aspeto leonino). Por outro lado, na forma crónica ou respiratória o

diagnóstico complica-se, pois os sinais clínicos estão, normalmente, limitados a

blefaroconjuntivite associada a sinais não patognomónicos como stresse ou problemas de

reprodução (1, 19)

. Numa exploração há que ter em consideração outros indicadores de

patologia como o aumento das taxas de aborto, mortalidade dos recém-nascidos e diminuição

da fertilidade (2, 3)

.

O diagnóstico de mixomatose envolve o aspecto clínico e o isolamento em culturas celulares. A

imagem electrónica do exsudado ou esfregaços a partir de lesões revelam a presença de viriões (1, 12)

. Existem numerosos métodos serológicos para efectuar a deteção de anticorpos contra o

vírus do mixoma como a imunodifusão em gel de agar (AGID) e ensaios imunoenzimáticos

(ELISA), que são preferíveis visto que são simples, rápidos, de baixo custo e com elevada

sensibilidade e especificidade (1, 11, 12)

. Recentemente as técnicas de biologia molecular, como a

reacção em cadeia da polimerase em tempo real (PCR), têm sido desenvolvidas com resultados

muito promissores (20, 21)

.

Tratamento, prevenção e controlo

O tratamento de coelhos que sofrem com a forma aguda da doença é insatisfatório. Mesmo

com a assistência excelente por parte do tratador, muitos animais morrem de complicações

respiratórias nas duas semanas seguintes. Assim, aconselha-se a eliminação dos animais após o

diagnóstico da doença (1, 16)

. Como o vírus é transmitido, essencialmente, pela picada de

insetos, há necessidade de fazer o controlo de vectores, diminuindo o possível contacto. O

vírus é susceptível a alguns agentes químicos e antimicrobianos como o ácido fosfoacético,

rifampicina citosina arabinosil, mas estes têm pouca utilidade nos animais infetados (2, 3)

.

Algumas medidas de profilaxia sanitária encontram-se na Tabela 3, mas estas medidas não

conseguem por si só erradicar a mixomatose e deverão ser complementadas com profilaxia

medicamentosa.

Tabela 3. Profilaxia sanitária da mixomatose (fonte: adaptado de 1- 3, 6, 12

).

Prevenção de mosquitos (difícil)

Boas condições ambientais

Uso de seringas e agulhas descartáveis

Desinfecção

Quarentena (difícil)

Para controlar a doença é importante desinfectar a área para destruir o vírus e controlar as

pulgas do coelho e mosquitos que podem transmitir o vírus (1, 7, 8, 12)

. Como não há nenhum

tratamento eficaz, a prevenção pela vacinação é a melhor política. Há muitos tipos diferentes

de vacina para controlar a doença. Frequentemente usam-se vacinas compostas por um vírus

vivo que não causam a doença em coelhos mas induzem imunidade cruzada com o vírus

Page 186: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

186

mixoma. As vacinas têm surtido efeito, protegendo contra a morte e o aparecimento de sinais

severos, sendo necessário a revacinação periódica. Pode conferir uma boa imunidade embora

não possa oferecer uma garantia completa da proteção. Alguns coelhos podem ser

imunologicamente incompetentes e não conseguir responder à vacinação (1, 12)

.

As vacinas são do tipo vivo atenuado pois as inativadas são inúteis. Existem dois tipos de

vacinas vivas, para a prevenção da mixomatose e podem ser administradas por via subcutânea

ou por via intradérmica: a vacina heterólogas, preparadas a partir de vírus do fibroma de Shope

e a vacina homóloga, preparada a partir de estirpes atenuadas do vírus Mixoma. Cada tipo de

vacina apresenta vantagens e desvantagens. No caso das vacinas preparadas à base do vírus do

fibroma de Shope parece ocorrer um menor poder imunogénico e, talvez por isso, a sua

utilização diminuiu muito nos últimos anos. As vacinas vivas atenuadas preparadas a partir do

vírus Mixoma são mais imunogénicas e a duração da proteção é mais segura e longa, isto é,

cerca de 4-6 meses. No entanto, podem ser imunossupressoras, particularmente em coelhos

jovens (1, 12)

e por isso nalgumas situações pode ser aconselhável usar uma vacina heteróloga na

primeira administração. Existem também vacinas que conferem dupla protecção contra a

mixomatose e o vírus da doença hemorrágica dos coelhos que está disponível na Europa (22, 23)

.

O programa vacinal deve ser adaptado em função das características da exploração, sendo a

sua localização, a época do ano e a prevalência da doença, alguns factores a considerar.

A prevenção é sempre melhor do que a cura e a extensão da mixomatose pode ser prevenida

ou os riscos minimizados, como tal devem-se cumprir as seguintes medidas de controlo (1, 6, 11,

20):

- Assegurar que os coelhos silvestres, não entram em contato com coelhos domésticos;

- Controlar as pulgas e insectos – através de aspersão, mergulhos, tiras de repelente de

insectos;

- Reduzir a humidade dos dejectos para evitar atrair mosquitos e outros insectos e efectuar

remoções periódicas.

- Efetuar limpezas e desinfeções periódicas.

- Aplicar um programa vacinal adequado.

- Eliminação dos animais doentes

- Destruição dos cadáveres.

Bibliografia 1. OIE Terrestrial Manual (2014). Chapter 2.6.1. – Myxomatosis. OIE. 1-18 pp.

Acesso: 10 de maio de 2015. http://www.oie.int/fileadmin/Home/eng/Health_standards/tahm/2.06.01_MYXO.pdf

2. Fenner, F. 1994a. Myxoma virus. In: AD Osterhaus (ed.). Virus Infections of Rodents and Lagomorphs. Amesterdam: Elsevier Science B.V. 5: 59-70.

3. Fenner, F. 1994b. Rabbit fibroma virus. In: AD Osterhaus (ed.).Virus Infections in Rodents and Lagomorphs. Amesterdam: Elsevier Science B.V. 5: 71-76.

4. Fenner, F. 1994c. Hare Fibroma Virus. In: AD Osterhaus (ed.).Virus Infections in Rodents and Lagomorphs. Amesterdam: Elsevier Science B.V. 5: 77-79.

5. Fenner, F., Gibbs, E., Murphy, F.A., Rott, R., Studdert MJ, White DO 1993. Veterinary Virology (2ª ed.). USA: Academic Press, Inc.

Page 187: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

187

6. Kerr, P.J., McFadden, G. 2011. Leporipoxvirus. In: The Springer Index of Viruses. Editores: Tidona C, Dari G, Springer-Verlag New York: 1469-1478 pp.

7. Kerr, P.J., Ghedin, E., DePasse, J.V., Fitch, A., Cattadori, I.M., Hudson, P.J., Tscharke, D.C.,Read, A.F., Holmes, E.C. 2012. Evolutionary history and attenuation of myxoma virus on two continents. PLOS Pathogens Journal, 8: e1002950.

8. Kerr, P.J., Liu, J., Cattadori, I., Ghedin, E., Read. A., Holmes. E.C. 2015. Myxoma Virus and the Leporipoxviruses: An evolutionary paradigm. Viruses, 7: 1020-1061.

9. Marlier, D., Cassart, D., Boucraut-Baralon, C., Coignoul. F., Vindevogel. H. 1999. Experimental infection of specific pathogen-free New Zealand White rabbits with five strains of amyxomatous myxoma virus. Journal of Comparative Pathology, 121: 369–384.

10. Spiesschaert, B., McFadden, G., Hermans, K., Nauwynck, H., Van de Walle, G. 2011. The current status and future directions of myxoma virus, a master in immune evasion. Veterinary Research, 42:76.

11. Kerr, P.J. 1997. An ELISA for epidemiological studies of myxomatosis: persistence of antibodies to myxoma virus in European rabbits (Oryctolagus cuniculus). Wildlife Research, 24: 53–65.

12. Merck Veterinary Manual 2011. Acesso em 13 de maio de 2015. http://www.merckvetmanual.com/mvm/exotic_and_laboratory_animals/rabbits/viral_disease

s_of_rabbits.html 13. Jeklova, E., Leva, L., Matiasovic, J., Kovarcik, K., Kudlackova, H., Nevorankova, Z., Psikal, I.,

Faldyna, M. 2008. Characterisation of immunosuppression in rabbits after infection with myxoma virus. Veterinary Microbiology, 129:117-130.

14. Standford, M.M., Werden, S.J., McFadden, G. 2007. Myxoma virus in the European rabbit: interactions between the virus and its susceptible host. Veterinary Research 38: 299-318.

15. Kerr, P.J., Best, S.M. 1998. Myxoma virus in rabbits. Revue Scientifique et Technique, 17: 256-268.

16. Fenner, F. 2001. Adventures with poxviruses of vertebrates, FEMS Microbiology Reviews, 24: 123-133.

17. Marlier, D., Mainil, J., Linde, A., Vindevogel, H. 2000. Infectious agents associated with rabbit pneumonia: isolation of amyxomatous myxoma virus strains. Veterinary Journal, 159: 171-178.

18. Meredith, A.L, 2013. Viral skin diseases of the rabbit. Veterinary Clinic of North America Exotic Animal Practice, 16(3): 705-714.

19. Marlier, D., Herbots, J., Detilleux, J., Lemaire, M., Thiry, E., Vindevogel, H. 2001. Cross-sectional study of the association between pathological conditions and myxoma-virus seroprevalence in intensive rabbit farms in Europe. Preventive Vet. Medicine, 48: 55-64.

20. Albini, S., Sigrist, B., Güttinger, R., Schelling, C., Hoop, R.K., Vögtlin, A. 2012. Development and validation of a Myxoma virus real-time polymerase chain reaction assay. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, 24(1): 135-137.

21. Duarte, M.D., Barros, S.C., Henriques, A.M., Fagulha, M.T., Ramos, F., Luís, T., Fevereiro, M. 2014. Development and validation of a real time PCR for the detection of myxoma virus based on the diploid gene M000.5L/R. Journal of Virological Methods 196: 219-224.

22. Spibey, N., Mccabe, V.J., Greenwood, N.M., Jack, S.C., Sutton, D., van der Waart, L. 2012. Novel bivalente vectored vaccine for control of myxomatosis and rabbit haemorrhagic disease. Veterinary Record 170 (12): 309–313.

23. Angulo, E., Barcena, J. 2007. Towards a unique and transmissible vaccine against myxomatosis and rabbit haemorrhagic disease for rabbit populations. Wildlife Research 34: 567–577.

Page 188: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

188

Page 189: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

189

Sessão VI

Mesa Redonda

Page 190: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

190

Page 191: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

191

Associação Portuguesa de Cunicultura

(ASPOC)

A ASPOC, Associação Portuguesa de Cunicultura era, até agosto de 2015 a única

associação portuguesa do sector (em setembro de 2015 foi constituída a ASPOMAC -

Associação Portuguesa de Matadouros de Coelhos) e representa os produtores portugueses,

agregando também os esforços de toda a fileira, tendo como sócios, matadouros, fábricas de

alimentos compostos, centros de multiplicação e inseminação e técnicos veterinários.

Atualmente, a ASPOC centra os seus objetivos em promover e incrementar o consumo

da carne de coelho em Portugal dada a conjuntura atual do setor. De facto, o preço pago ao

produtor em 2015 foi muito inferior do custo de produção médio no nosso País, fruto do baixo

consumo per capita que a carne de coelho representa, existindo uma grande dificuldade em

escoar o produto. Embora ainda sejamos deficitários em termos de produção face ao consumo

português, atravessamos uma conjuntura desfavorável, mas de desafio e expectativa para o

sector, com a entrada em Portugal de excedentes dos países vizinhos.

Como estamos numa fase de reorganização do sector em Portugal, com a recente

constituição da ASPOMAC, a ASPOC tem chamado a si a promoção do consumo da carne de

coelho, com a contribuição monetária dos matadouros portugueses em alguns eventos, como

seja a presença pelo 3º ano consecutivo no salão gastronómico “Prazer de Provar” integrado

na Feira Nacional de Agricultura em Santarém.

Enquanto estamos a estudar a viabilidade do lançamento nacional de uma grande

campanha de promoção ao consumo da carne de coelho, a ASPOC tem promovido eventos

com a presença de cozinheiros de renome a efetuarem demonstrações culinárias e de

nutricionistas que realçam as qualidades da carne de coelho e as vantagens no seu consumo.

Este ano foi celebrado um protocolo com o Município de Nelas para a criação de uma rota

gastronómica do coelho na região dos vinhos do Dão, para a constituição da Confraria da Carne

de Coelho e para a realização anual de um Festival da Carne do Coelho, já com a primeira

edição prevista para o ano de 2016. Estamos ainda apostados em criar eventos destinados aos

prescritores de carne de coelho, para os incentivar a prescrever esta carne saudável e de

excelente qualidade, bem como outros para o público em geral na comunicação social.

Lançaremos também nestas jornadas o Site da ASPOC direcionado exclusivamente para a carne

de coelho, divulgando formas de confeção, valor nutricional e seus benefícios para a saúde.

Esta direção da ASPOC tem ainda procurado criar uma maior proximidade com os

produtores e criar vantagens para os seus associados estando neste momento a trabalhar na

realização de protocolos com diferentes empresas que tragam benefícios mútuos.

Contudo, é necessário arranjar parceiros neste grande desafio que o setor atravessa

quer de outras associações que direta ou indiretamente estão relacionadas com a ASPOC,

como com entidades oficiais que em conjunto nos ajudem a promover e sobretudo proteger a

produção e o consumo de carne de coelho no nosso País, sendo esta mesa redonda o local

ideal para promover o debate sobre que estratégias a adotar para o futuro do setor.

Page 192: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

192

Page 193: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

193

O Papel da Alimentação Animal e da IACA na

Cunicultura Nacional

1 - A Importância da Alimentação Animal

Em primeiro lugar é importante realçar que a produção de coelhos é um setor relevante para a

Indústria de alimentos compostos para animais, com um peso de 3%, que se tem mantido

relativamente estável. Por outro lado, a alimentação animal representa o principal custo de

produção para a cunicultura, pelo que da competitividade dos alimentos compostos, e dos

preços das principais matérias-primas, depende, em grande parte, a capacidade competitiva da

fileira do coelho em Portugal.

Preocupada com a saúde e bem-estar animal, a Indústria utiliza matérias-primas de qualidade e

adaptadas às exigências nutricionais nas suas diferentes fases de crescimento dos animais.

A sêmea de trigo, girassol, luzerna, polpa de beterraba e cereais como a cevada são as

matérias-primas mais importantes e a Indústria segue toda a regulamentação relativa à

higiene, Códigos de Boas Práticas, programas de controlo de qualidade bastante exigentes

(HACCP) e monitorizados pelas autoridades oficias, para além dos sistemas de autocontrolo,

para que os alimentos compostos produzidos sejam seguros.

As empresas dispõem igualmente de um sistema de rastreabilidade ao longo de todo o sistema

de produção, o que lhe permite identificar e resolver quaisquer problemas que possam surgir

no processo de fabrico e ao nível da colocação dos alimentos compostos nas explorações

pecuárias.

Deste modo, a Segurança alimentar e a Qualidade são um padrão de referência para a indústria

de alimentos compostos para animais, condições que não podem ser negociáveis.

Refira-se ainda, que, recentemente, tendo em vista o reforço destas garantias e procurando

otimizar os sistemas de autocontrolo das empresas associadas, a IACA assinou no passado dia 2

de outubro um Protocolo com a DGAV que intitulámos QUALIACA, cuja implementação no

terreno está prevista para o início de 2016.

2 – O papel da IACA e do Interprofissional no desenvolvimento da cunicultura

Face aos desafios que temos hoje pela frente, sejam os decorrentes da globalização dos

mercados, ou das preocupações dos consumidores – sendo certo que vai ser preciso alimentar

uma população em crescimento a nível mundial - existe hoje uma interdependência de todos

os setores, pelo que os problemas da produção são os problemas da indústria de alimentos

Page 194: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

194

compostos e de toda a cadeia.

A qualidade e o aprovisionamento das matérias-primas, em especial o deficit proteico, a

volatilidade dos preços, os biocombustíveis, segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal

e questões sanitárias - com destaque para o problema dos medicamentos e da resistência

antimicrobiana (veja-se o PANRUAA) - o impacto da reforma da PAC, os acordos comerciais

(TTIP, Mercosul…), a relação com o retalho e a grande distribuição, as preferências e

necessidades dos consumidores são questões que interessam a todos.

Sobretudo quando os mercados são reduzidos como o nosso, a capacidade de organização é

ainda mais importante.

Nesta perspetiva, faz todo o sentido dispormos de organizações fortes e dinâmicas enquanto

representantes da produção mas igualmente um Interprofissional que congregue toda a Fileira

e seja capaz de se fazer ouvir em Portugal e no contexto da União Europeia, no sentido de

integrar os seus interesses no âmbito da PAC e no PDR 2020 e minorar os estrangulamentos

que se colocam ao Setor.

A IACA como ator da Fileira já fez saber à ASPOC que quer ser um parceiro em todo este

processo, contribuindo para a valorização da cunicultura nacional.

O setor já é importante no contexto da produção pecuária e acreditamos que tem potencial no

futuro, tanto mais que é uma carne saudável e tradicionalmente consumida em Portugal. O

incremento da cunicultura pode alavancar a produção agrícola nacional, reduzindo as

importações de matérias-primas e a nossa dependência e criando valor na cadeia alimentar,

gerando emprego e diversificando atividades no Mundo Rural.

Biossegurança, Qualidade, Comunicação e Confiança em todos os pontos da cadeia são

essenciais para relançar a atividade e promover o consumo da carne de coelho junto do

consumidor.

É esse o desafio das nossas empresas associadas e naturalmente da organização que os

representa.

Lisboa, 23 de outubro de 2015

Jaime Piçarra

Page 195: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

195

Programa Social

III Jornadas Gastronómicas da

ASPOC

Page 196: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

196

Page 197: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

197

III JORNADAS GASTRONÓMICAS DA

ASPOC

Cantina da UTAD

Page 198: Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZaspoc.pt/wp/wp-content/uploads/2016/01/VII ASPOC-APEZ.pdf · Cunicultura da ASPOC/ VI Jornadas de Cunicultura da APEZ, ficando como memória futura

Jornadas de Cunicultura ASPOC/APEZ 2015

198

Notas das Jornadas:

________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Obrigado pela vossa participação.

Bem hajam!