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Economia e Poder
2015/2016
Ana Larcher Carvalho
Ulrich Schiefer
Visão Global
MÓDULO 1. Estará a África perante um ponto de
viragem?
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Estará a África perante um ponto de viragem?
A narrative sobre Africa passoude “hopeless Africa” a “Africa Rising”Será que Africa está num ponto de viragem?
Estará a África perante um ponto de viragem?
1. Visão histórica
2. Perspectiva pessimista
3. Perspectiva optimista
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1. Visão Histórica
N’dulu, Cap 2
Crescimento em U – Ndulu cap 2Ndulu, Benno et al (2007) Challenges of African Growth. Washington. World Bank.
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Six key features of Africa’s long-run growth
1. Divergence relative to other regions: rising income gap
2. Slow capital accumulation and slow productivity growth
3. Volatility of growth: commodity dependence –Minerals and oil: price volatility
–Agriculture: weather shocks in addition to price volatility
4. Lack of structural transformation: –Slow agricultural productivity growth
–Lack of export diversification
5. Diversity across countries: miracles and disasters; there are models of success in Africa –Classics: Botswana, Mauritius
–Newer references: Mozambique, Ghana, Rwanda, …
–Growth tragedies: Congo DR, Zimbabwe, …
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1. Divergência em relação a outras regiões
2. Um crescimento mais baixo que no resto
do mundo entre 1960 e 2004
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5. Diferenças significativas entre países
Periodização
1960’s-1975: Período (pos-colonial) das independências: crescimento e euforia
1975 – 1995: as Décadas perdidas:
A partir de 1995: Renascimento?
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1975 – 1995. As décadas perdidas
1960’s-1975: Período de Euforia
13 países africanos excederam a taxa de crescimento média dos países em desenvolvimento.
Botsuana (diamantes),
Costa do Marfim (cacau e petróleo)
Gabão (petr, Mn,),
Quénia (chá. Flores café),
Lesoto (diamantes, confecção),
Mauritânia (ferro),
Malawi (tabaco),
Namibia,
Nigeria (petróleo)
Seicheles,
Togo (cacau),
Tanzânia (ouro),
Africa do Sul (platina, ouro e diamantes).
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1975 – 1995. As décadas perdidas
Durante as décadas perdidas só 7 paises excederam as médias de crescimento dos países em desenvolvimento.
BF (algodão),
Botsuana,
Cabo Verde,
RDC,
Lesoto,
Maurícias
Seicheles.
1975 – 1995. As décadas perdidas
A crise global dos anos 70 afectou severamente Africa.
O aumento do preço do petroleo
A desacelareção global da economia
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1975 – 1995. As décadas perdidas
Autores: Easterly, William and Ross Levine (1997) “Africa’s
Growth Tragedy: Policies and Ethnic Divisions” Quarterly Journal of Economics 112(4).
Sachs, Jeffrey D. and David Bloom. “Geography, Demography and Economic Growth in Africa.” Brookings Papers on Economic Activity. 1998:2. http://www.cid.harvard.edu/archive/malaria/docs/brookafr.pdf
Van de Walle, Nicolas. (2001) African Economies andthe Politics of Permanent Crisis, 1979–1999
Stein (2000) Economic Development and theAnatomy of Crisis in Africa: From Colonialism throughStructural Adjustment http://www.rrojasdatabank.info/devstate/Stein.pdf
1975 – 1995. Preço das matérias primas
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A partir de 1995: Ponto de Viragem?
A partir de 1995: Ponto de Viragem?
20 países apresentam taxas de crescimento per capita superiores à média.
São países em que se descobriram ou voltaram a explorar recursos minerais: Sudão,
Chad,
Guiné Equatorial e
Angola.
Ou países que levaram a cabo muitas reformas; Gana,
etiopia,
benin,
mali,
malawi,
Moçambique
Temos ainda a AS, Bostsuana, (faltam 8)
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De hopeless Africa a Africa Rising
Estará a África perante um ponto de viragem?
Visão pessimista
O motor do crescimento é o pelo aumento do preço e procura de commodities.
Tal como há boom pode haver crash.
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Dependencia da China
Video: Ha-Joon Chang: growth in developing world shouldn't overexcite people http://www.theguardian.com/global-development/video/2012/dec/21/ha-joon-chang-growth-developing-world-video
A expansão é ledarada pelos exportadores de petróleo
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1. Dependencia das matérias primas
1. Dependência dos preços das matérias-primas:
Relação entre o boom e preços das MP
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Evolução dos preços
das commodities
Impactos da Crise Financeira
Os 10 países com maior crescimento esperado
Os 10 países com crescimento mais baixo
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3. O PIB não conta a história toda:
Crescimento populacional é muito elevado
logo os números do crescimento não são assim tão impressionantes
Parte-se de uma base muito baixa
4. Pobreza diminui mas ainda elevada
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Progresso nos ODM mas muitos países aquém das metas
5. Desigualdade
Gini index of 0 represents perfect equality, while an index of 100 implies perfect inequality.
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O que caracteriza o crescimento
africano na última década?
Aumento das taxas de crescimento do PIB
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Quais são os factores de recuperação?
Factores principais
Aumento da procura para as exportações africanas: aumento das exportações
Aumento dos preços das matérias primas (commodities)
Mas também há outros factores
Procura interna:
Investimento público em infrastrutura
Aumento do IDE:
1. Aumento da procura: China e India
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Aumento dos preços das patérias primas alimentares
“MORE THAN A RESOURCE BOOM”
WB, 2011
• Há Mudanças estruturais
• Aumento da Procura interna
• Investimento público
• IDE
• Algum progresso em relação aos ODM
“The bank concludes that
Africa could be on the
brink of an economic
take-off, much like China
was 30 years ago and
India 20 years ago”
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3. Procura interna
Aumento populacional que faz aumentar a procura interna
Aumento das receitas,
fluxos de remessas
aumento de crédito
4. Investimento público em infrastrutura
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Melhoria da Governação:
Democratização que ocorre em vários países, melhores políticas
Controle da inflação: passou de 22% em 1990 para 8% depois de 2000
Diminuição dos défices
Acumulção de divisas pelos exportadores de matérias-primas
Dívida externa diminui
Privatização
Reforços dos sistemas legais e financeiros
Diminuição da dívida externa
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Novos parceiros
Diminuição dos conflitos
Fim de várias guerras civis (libéria, Serra Leoa, Angola, Moçambique
Conflitos transnacionais (RDC)
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UMA nova geração de empresários
Emergência de uma nova geração de líderes, políticos, activistas, homens de negócios
http://www.howwemadeitinafrica.com/category/articles/entrepreneur-watch/
http://www.forbes.com/sites/mfonobongnsehe/2013/02/23/30-under-30-africas-best-young-entrepreneurs/
The ‘new generation of African entrepreneurs’:ENTREPRENEURSHIP & REGIONAL DEVELOPMENT, 17, JANUARY (2005), 17–42 http://clas.ufl.edu/users/aspring/publications/New%20African%20Entrepreneurs.pdf
Dr Mohamed "Mo" Ibrahim (brn 1946) Mohamed "Mo" Ibrahim é um empresário sudanês-britânico do ramo de
telecomunicações. É o fundador da Celtel.
2006: Estabeleceu uma fundação cujo objectivo é apoiar a boa governação e liderança em Africa
The Ibrahim Index of African Governance
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Mo Ibrahim Laureates
The 20 Most Powerful People In African Business
http://madamenoire.com/109464/10-powerful-people-in-african-business/6/
Marius Kloppers : mining CEO BHP Billiton (uma das maiores empresas de extração mineral do mundo)
Aliko Dangote GCON (born 10 April 1957) a Nigerian billionaire,[2] who owns the Dangote Group, which has interests in
commodities.
The company operates in Nigeria and other African countries, including Benin, Cameroon, Ghana, South Africa, Togo,Tanzania and Zambia.[3] As of January 2015, he had an estimated net worth of US$18.6 billion.[2]
Naushad Merali Nationality: Kenyan
The reclusive Indian-Kenyan is one of East Africa’s most revered businessmen and dealmakers. He heads the Sameer Group – a $2 billion privately held conglomerate with interests in construction, engineering, energy, finance, transportation and software. Also chairs Bharti Airtel’s operations in Kenya. Has close links with country’s president, MwaiKibaki.
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Strive Masiyiwa telecom Job: Chairman, Econet Group
The Zimbabwean telecoms visionary founded Econet Wireless, one of the pioneering providers of mobile phone services in Africa. Now seeking expansion outside Africa; company owns a 3G license in New Zealand. He also serves on the Board of Trustees at the Rockefeller foundation.
Reginald Mengi; media Nationality: Tanzania;
Job: Chairman, IPP Group
Mengi is one of Africa’s most powerful media barons. Started out as an accountant; made first millions manufacturing ballpoint pens and selling them to big retailers. Today, he heads IPP Group, a diversified media conglomerate active in East Africa. Assets include 9 newspapers, 2 television stations and 3 radio stations. Also owns a Coca-Cola bottling plant in Dar-es Salaam.
James Mwangi: banking
Nationality: Kenyan Job: CEO, Equity Bank Charismatic Kenyan banker turned around a moribund microfinance company into East
Africa’s largest financial services provider
Sam Jonah
Nationality: Ghanaian
Job: Executive Chairman, Jonah Capital
The former president of AngloGold Ashanti was instrumental in transforming the mining company into a multinational corporation; increased gold production from 240,000 ounces per annum to over 1.6 million ounces in ten years
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World Bank releases its 2008 report Doing Business, African entrepreneurs are profiled.
Permanent URL for this page: http://go.worldbank.org/YHLJIIOHW0
Diminuição da pobreza