Interfaces, visibilidade e devir pós-orgânico

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  • 7/31/2019 Interfaces, visibilidade e devir ps-orgnico

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    Interfaces, visibilidade e devir ps-orgnico1

    Francisco Menezes - Martins2

    Professor do Programa de Ps-Graduao em Comunicao Social da

    Pontifcia Universidade Catlica do RioGrande do Sul.

    Resumo

    O presente artigo pretende uma aproximao a temas que ocupam parte dos debates

    sobre as relaes entre homem e tcnica. Neste caso, a preocupao a anlise dasinterfaces que permitem o jogo de trocas entre sujeitos, quando imersos em ambientes do

    cyberspace. O olhar que percorrer esta trilha est inspirado em Nietzsche (1992 e 1996),Foucault ( 1987) e Deleuze (1996), alm de propor um dilogo com as interpretaes feitaspor Bruno ( 2001 e 2004) e Sibilia (2002 e 2003).

    Palavras Chave

    Tecnologia; Imaginrio; Interfaces; Visibilidade; Ps-orgnico

    No fundo desta questo, a mais ampla interface do homem consigo mesmo: a idia de

    Deus. A conjectura divinizada, as marcas da construo deste imaginrio, apagadas pelos

    efeitos do discurso que deixa de tratar das causas e circunstncias, do como isto ou aquilo

    se tornaram o que so. Abandonando-se, enquanto possibilidade da vontade, que

    conseguiria rever este erro de grau e no de natureza.

    O espao transcendental foi inventado, da mesma forma que a eternidade como unidade

    de tempo desta face imaginria. J foi chamado de plano, em alternncia com o de

    imanncia (Deleuze & Guattari, 1992). Haveria uma verso terrena para os fenmenos e

    outra, divina. A separao, de to tentadora, se estendeu a outros modelos. Se no haviarespostas no dilogo com a interface do transcendental, o prprio homem ocuparia referida

    1Trabalho apresentado ao NP 08 Comunicao e Tecnologias da Informao

    2Doutor em Comunicao Universidad Complutense de Madrid/Espanha. Coordenador adjunto do

    PPGCOM-PUCRS. Coordenador e Pesquisador do Grupo de Tecnologias do Imaginrio GTI/ Famecos

    PUCRS. Editor da Revista Famecos mdia, cultura e tecnologia. Diretor/Editor da revista Sesses do

    Imaginrio cinema, cibercultura e tecnologias da imagem/PUCRS . [email protected]

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    posio, em nome da performance do culto origem. Haveria um fundamento para todos os

    demais conceitos. Uma matriz oculta, que se revelaria ao pensamento profundo, o que no

    significaria dizer: genealgico, ou o que lana uma dvida sobre o edifcio do pensamento

    ocidental.

    A histria da metafsica conhecida. Sua ampliao se deu atravs da mesma forma

    que o pensamento divino-religioso da origem. Uma causa com sentido atribudo a

    posteriori, mas com a aura de ter sido descoberta em quanto origem. Jogo circular de

    simulacro autista.

    O vazio gerado pela descoberta camuflada de que a origem era uma fbula ( Nietzsche,

    1992), que seu discurso, igualmente, levou a esta necessidade humana de inventar-se em

    quanto identidade. Descobriu a, sua maior capacidade: a de atribuir sentido e valor a todos

    os objetos da natureza e do mundo das idias. Sendo objeto da anlise nietzschiana de que

    o homem aquele que mede. Da mesma forma, possvel afirmar, que ao medir o mundo e

    a vida como perspectiva de anlise, o prprio homem acaba sendo o resultado de suas

    prprias medidas distribudas em graus valorativos

    A equao axiolgica penetrou em todas as instncias da vida. As questes filosficas,

    religiosas e morais respondem mesma questo sobre os valores. Estaria, neste ponto, a

    tentao humana para a virtualizao. As promessas feitas a si mesmo ganham

    interpretaes diversas. Na falta do dilogo atravs da interface, o roteiro previu o

    monlogo da interface, onde o percurso interior ao indivduo e sua expresso ganha o tom

    de troca. Com quem? Com qual eu?

    Havendo um recorte temporal para tais anlises, este seria a partir do final do sculo

    XIX. Neste sentido, v-se em proximidade, os estudos de Sibilia (2002 e 2003). Neles, se

    percebe uma preocupao, tambm, em analisar uma possvel aliana imaginria entre

    valores e tecnologia. Aqui, leva-se em conta as apropriaes de Nietzsche (1992) sobre as

    visibilidades fabulares dos discursos em nome do transcendental. Em ambos, a crise da

    interioridade/exterioridade (Sibilia, 2003) e a passagem destes valores para um

    rebaixamento e para a fragmentao da noo de indivisibilidade proporcionada pelo

    centramento do conhecimento em torno ao crebro humano, permevel, incompleto e em

    constante devir.

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    Certamente, a idia de ser incompleto entrava em contradio com a projeo ao

    transcendente de um tipo de homem profundo e de origem divina. Uma imagem e

    semelhana do criador. Incio da fbula. O primeiro captulo. A gnese do maior equvoco

    intencionalmente dissimulado, e transfigurado para a maior verdade. Esta interface

    mitologizada proporcionou ao homem a emisso de um modelo de criador, em sintonia com

    suas intenes de se desmarcar da natureza. Em desvantagem, em relao a outras espcies,

    como aponta Spengler (1958) rumou com sua tcnica para ambientes mais acolhedores e

    menos hostis a sua existncia.

    Mais, a capacidade de inventar um passado e uma origem, foi transportada tambm para

    as cenas ainda no vividas. Se houve uma metavida anterior, porque no consider-la

    posteriormente. Porm, este sonho humano encontrava uma intransponvel barreira: o

    corpo. Nas interfaces pretendidas, a alma podia passar pela superfcie trans, mas o corpo

    permanecia.

    Somente sentia as dores e prazeres da embriaguez imaginal de outros mundos e pocas.

    Fuso de planos compartilhada no mesmo modelo de processamento. A diviso permanecia

    em alta: corpo/alma, natureza/artificialidade, interior/exterior, imanncia/transcendncia.

    Porm, com a tentadora frmula de se circular atravs de tais interfaces, o humano logo

    percebeu que sua vontade era fruto da possibilidade, da permisso concedida, e no do

    querer e do desejar. No estranha, portanto que tenha sido a vida o alvo predileto das lutas

    polticas dos ltimos sculos, afinando o foco at atingir o nvel molecular, pois as suas

    representaes mudam mas ela continua a encarnar a plenitude do possvel: o que se e o

    que se pode ser. (Sibilia, 2002. p. 212)

    Estas anlise apontam para a entrada decisiva do corpo nas recentes interfaces da

    tecnologia. Convite irrecusvel para se viver a condio de toxicmanos por

    identidades(Rolnik in Sibilia, 2002). O circular dos imaginrios ancorado em perfis

    visveis e exteriorizados como expresso projetiva da alma, enquanto banco de dados para

    projeo enquanto identidade.

    Da percepo atribuda natureza das origens, que revelava um tipo de homem

    essencialmente profundo, cujas guas turvas e escuras permitiram a criao de

    instrumentais especficos para ascultar a interioridade e v-la visvel, transparente e

    iluminada pelos olhares dos demais sujeitos: homo psychologicus, homo ldens e do

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    atualizado e atualizvel homem-informao, informante e informado. O sujeito/objeto da

    ps-inverso do panoptismo (Foucault, 1987).

    Das impossibilidades de transcendncia, a tecnolgica transforma o no passar de plano,

    como uma performance operacional de gerao de sentidos. A transcendncia se daria sem

    a noo tradicional altaneira da passagem de um plano outro. A inveno do dilogo se

    mantm. A face trans substituda pela ps. A repercusso se d, justamente, na relao

    entre as faces. No havendo o corte transversal, o que existe uma sucesso de faces

    separadas por uma mebrana cyberosmtica, onde a visibilidade proporcionada pelas

    mquinas de ver (Bruno 2004). Seria a socialidade como valor supremo ou a tecnologia

    como possibilidade da vontade os responsveis por tal mudana de prefixo na prpria

    metafsica. Seria uma tecnometafsica (Felinto 2003) ou haveria uma tecnociencia ps-

    orgnica, levando-se em conta o trabalho de Sibilia (2002).

    De outra parte, de acordo com a idia de uma radicalizao nos conceitos de interface

    (Bruno & Menezes-Martins 2004), o jogo de ver e ser visto permanece, mas como

    condio alterada pela tecnologia. Assim, a relao dupla e simultnea: Os olhos como

    filtros de percepo e como cdigo de barras dos scanners da cibercultura.

    A realidade do corpo biolgico alterada pelas demandas sociais. Nos valores da

    circulao de olhares e vises, a passagem vedada ao organismo materializado

    naturalmente. O passaporte distribudo aos olhos; Note-se que as obras de fico

    cientfica do especial ateno ao rgo da viso humana. Em Blade Runner, o criador dos

    andrides assassinado por um deles, tendo seus olhos perfurados pela mo. Em Spengler

    (1958), l-se a fundamental participao da mo como primeira tcnica humana. Mos

    artificiais de andride contra a natureza dos olhos humanos. Em Minority Report, os olhos

    humanos como informao e identidade intransfervel, cdigos de barra para o controle

    tecnoestatal. Em Matrix 3, a perda da viso dos olhos substituda por uma viso interior,

    mais potente e mais ps-orgnica que nunca.

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    Por que esquecer Foucault ?

    A aproximao sobre as relaes do corpo orgnico e ps-orgnico com a tecnologia,

    deve contas a certos olhares estendidos por Foucault em Vigiar e Punir (1987). Em que

    medida houve uma superao das condies das sociedades disciplinares, se a lembrana

    do corpo sob as generalizaes panpticas atestam a passagem de um controle das excees

    para um controle das regras. No mais regras para os que as excederam, mas a iluso da

    exceo como regra geral. Chegaria um humanismo do tipo til, programvel, previsvel e,

    principalmente, capaz de viver a disciplina como Sndrome de Estocolmo:

    O corpo humano entra numa maquinaria de poder que oesquadrinha, o desarticula e o recompe. Uma anatomia poltica, que

    tambm igualmente uma mecnica de poder, est nascendo; ela definecomo se pode ter domnio sobre o corpo dos outros, no simplesmente para

    que faam o que se quer, mas para que operem como se quer, com as

    tcnicas, segundo a rapidez a eficcia que se determina.(Foucault, 1987, p.119)

    As propriedades da disciplina inauguram distintos laos entre formas de poder e

    possibilidades de ser. Certos deslocamentos de potencialidades humanas domesticados e

    treinados: A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos dceis. A

    disciplina aumenta as foras do corpo (em termos econmicos de utilidade) e diminui essas

    mesmas foras em termos polticos de obedincia). (Idem, p. 119)

    A separao, talvez no desejada, mas inevitvel, promove o direcionamento dos fluxos e

    energia humana a campos de eficientes administraes de rebanhos. Da antiga trilha

    disciplinar: o isolamento, a contagem, o controle.

    Em uma palavra: ela dissocia o poder do corpo; faz dele, por um

    lado, uma aptido uma capacidade que ela procura aumentar; e

    inverte por outro lado a energia, a potncia que poderia resultardisso, e faz dela uma relao de sujeio estrita. (...) Se a

    explorao econmica separa a fora e o produto do trabalho,

    digamos que a coero disciplinar estabelece no corpo o elocoercitivo entre uma aptido aumentada e uma dominao

    acentuada (Foucault, 1987, p. 119)

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    Leva-se em conta que a sociedade disciplinar teria se tornado objeto de superao pelo

    modelo deleuziano da sociedade de controle. Sibilia (2002) remete aos relgios como

    exemplo de tal passagem, relacionando a mquina analgica digital. Como em Nietzsche,

    a medida fundamental para qualquer percepo. Mais uma vez o relgio serve como

    emblema e como sintoma, expressando em seu corpo maqunico a intensificao e a

    sofisticao da lgica disciplinar na sociedade de controle (Sibilia, 2003, p. 30)

    Haveria, portanto uma interface entre lgica e sociedade, na qual a disciplina seria,

    ainda, responsvel pela metamorfose para a docilidade corprea, onde a informao como

    extremidade visvel e/ou enuncivel (Deleuze, 1986) estaria atualizando a produo dos

    corpos quando imersos na ambincia das sofisticadas disciplinas de controle. V-se como

    capacidade de domesticao dos instintos, todo este arsenal de tecnologias. Desta forma:

    se os efeitos atualizam, porque as relaes de fora ou de

    poder so apenas virtuais, potenciais, instveis, evanescentes,moleculares, e definem apenas possibilidades, probabilidades

    de interao, enquanto no entram num conjunto

    macroscpico capaz de dar forma sua matria fluente e sua funo difusa (Deleuze, 1986, p. 46-47)

    Tais consideraes abrem espao para anlises de uma sociedade que vive alucinantes

    movimentos de atualizao/virtualizao a partir de rotas seguidas por

    consumidores/informados e informantes de consumo/informao. Seria esta a relao de

    um declnio da potncia criativa com o devir tornado ps-orgnico. Destaca-se que no

    houve e nem h qualquer transvalorao3, apenas uma migrao entre graus de imanncia

    do tipo homem/mundo (Bruno & Menezes-Martins, 2004). Os valores esto em uma escala

    de mxima visibilidade publicitria. A ortopedia para o consumo e para o par informar-se e,

    ao mesmo tempo, ser a prpria informao, permanece vinculada a uma sofisticao

    abstrata das formas de vigilncia e de punio. Como se considera que houve uma inverso

    das generalizaes do panoptismo, sendo a contemplao e a recompensa, valores

    substitutos de tal relao. O corpo cdigo de barras e carto de crdito e,

    simultaneamente, modelado por uma hiper-realizao intensiva de up grades constantes

    (Sibilia 2002).

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    Entra-se com a noo de interfaces e visibilidade, a partir de uma idia de Fernanda

    Bruno:

    Se vivemos uma inverso do olhar panptico, se asubjetividade encontra sua face visvel (esteja ela nocomportamento, no corpo ou na tela o seu lugar privilegiado

    de investimento, se o valor encontra na extremidade do que semostra, do que se faz notvel e visvel o seu lugar de

    efetuao (me refiro ao fato miditico, lgica dacelebridade, espetacularizao do sofrimento, exposio

    da intimidade, etc), a interface ainda uma vez uma noo

    decisiva, pois so nos meios de contato com o olhar dooutro que se decidem as tticas e os efeitos da vigilncia, da

    construo da identidade e da intimidade, da produo dos

    acontecimentos, etc) (Bruno & Menezes-Martins , 2004)

    Seja qual for a instncia, a interface estar presente em qualquer grau de relaes entre

    corpos orgnicos e/ou ps orgnicos e o biopoder. Quem v pouco, v sempre menos,

    quem ouve mal, ouve sempre algo mais (Nietzsche, 1996, 544)

    Pois, na relao do visvel com o enuncivel, ou do que se poderia trazer para as mquinas

    de ver e ser visto (Bruno 2004), o pensamento nietzschiano foi decisivo para as

    formulaes posteriores. Sobre a mquina abstrata e seus agenciamentos concretos: se o

    saber consiste em entrelaar o visvel e o enuncivel, o poder sua causa pressuposta, mas

    inversamente, o poder implica o saber como a bifurcao, a diferenciao sem a qual ele

    no passaria a ato. (Deleuze, 1996, p.48)

    Por fim, em uma poca na qual a tecnologia centro e periferia, nos quais o

    confinamento um ato superado por tticas de controle distncia, sendo o modelo da

    coleira eletrnica (Deleuze & Guattari) estendido para generalizadas finalidades: das

    mercadorias circulantes, das informaes visveis e dos enunciados articulveis. V-se

    proliferar metamorfoses involuntrias que adotam o tipo de organizao empresarial

    estimulada pela publicidade pretensiosamente situada como dobra das artes e da prpria

    vida. Sendo a idia de visibilidade uma interface de um mundo que no possui exterior(Deleuze, 1996), mas, ao mesmo tempo, um regime de luz que mostra o sujeito sem

    interior.

    3Destaca-se que esta proposio foi feita por Paula Sibilia em conversa via e-mail com o autor, a partir de um

    dilogo sobre seu livro O Homem Ps-Orgnico corpo, subjetividade e tecnologias digitais , Rio de Janeiro,

    Relume Dumar, 2002.

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    Restariam os movimentos infinitos de retorno do e ao virtual como marcas visveis de

    uma sociedade que s respira liberdade enquanto ideal, ainda que, tardiamente, platnico,

    que j teve nfase de organizao operacional na soberania, na disciplina e no controle.

    Considera-se que a informao visvel e enuncivel seja a visibilidade de faces separadas

    por tais movimentos produzidos por corpos digitalizados e informantes de si e do olhar que

    possuem.

    A informao em estado de generalizao ciberpanptica no seria um sujeito/objeto

    que ainda leva consigo profundas marcas feitas, segundo Nietzsche, a ferro e fogo, pelas

    heranas de disciplina e controle? Ainda h o corpo. Ainda h vida. Ainda que sob uma

    forma operacional de biopoder e comunicao, capaz de produzir corpos/informao

    (informantes e informados) para um devir ps-orgnico.

    O filsofo apanhado nas teias da linguagem (Nietzsche)

    Referncias bibliogrficas

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