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8/18/2019 Iica - Nov 04 - Brandaomi http://slidepdf.com/reader/full/iica-nov-04-brandaomi 1/46 CEDEPLAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS  CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL  onstruir o Espaço Supra-Local de Articulação Sócio-Produtiva e das Estratégias de Desenvolvimento Carlos Antonio Brandão Eduardo José Monteiro da Costa Maria Abadia da Silva Alves Novembro de 2004 Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/# "

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS  CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL

  onstruir o Espaço Supra-Local de

Articulação Sócio-Produtiva e das

Estratégias de Desenvolvimento

Carlos Antonio BrandãoEduardo José Monteiro da Costa

Maria Abadia da Silva Alves

Novembro de 2004

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS  CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL

Construir o Espaço Supra-Local de Articulação Sócio-Produtiva e das Estratégias deDesenvolvimento

Carlos Antonio Brandão"

Eduardo José Monteiro da Costa2

Maria Abadia da Silva Alves3

0ntrodu1ão

oi se onsolidando, sobretudo nas duas lti4as déadas, intensa ree4er56nia das te47tias

atinentes di4ensão territorial do desenvolvi4ento! Esta ressurrei1ão não (iou irunsrita aenas

aos a4bientes aad64ios, 4as seus rin:ios te;rios assara4 a in(or4ar r7tias, interven1<es e

estraté5ias de a1ão blia, alé4 de elabora1<es disursivas dos v7rios atores soiais!

Ao lon5o dos anos 9, talve% o4o nuna ten=a oorrido nas i6nias soiais, no debate

 blio e na interven1ão ol:tia, a >uestão territorial 5an=a evid6nia, ao 4es4o te4o e4 >ue

oorre erta banali%a1ão e vul5ari%a1ão da roble47tia do desenvolvi4ento de idades, re5i<es e

 a:ses! ?ão obstante a nature%a estrutural, =ist;ria e din@4ia destas >uest<es esaiais, elas (ora4

desloadas, 4uitas ve%es, ara o lu5ar-o4u4 do voluntaris4o, ristali%ando u4 5rande onsenso, >ue

 or ve%es e.a5era no endo5enis4o e na aaidade de auto-roulsão das re5i<es e loalidades! A

literatura e as 4uitas ol:tias blias, e4 todo o 4undo, aree4 areditar >ue a esala 4enor é a

4ais ade>uada, neessaria4ente, de onde se oderia estruturar a (or1a sinér5ia o4unit7ria aa% de

 ro4over o verdadeiro desenvolvi4ento sustent7vel! Esta aborda5e4 te;ria su5ere >ue estar:a4os

vivendo a ossibilidade de onsolidar u4 novo adrão de desenvolvi4ento, onstru:do total4ente no

@4bito loal, deendente aenas da (or1a de vontade dos a5entes e4reendedores, >ue 4obili%aria4

as ot6nias end;5enas *oultas eou reveladas+ de >ual>uer loalidade! Essas one1<es a(ir4a4 >ue

todas as esalas inter4edi7rias entre o loal e o 5lobal estão erdendo sentido!

 ?o @4bito loal 4uitas a1<es i4ortantes ode4 ser artiuladas! Mas a esala loal enontra

u4a série de li4ites >ue deve4 ler levados e4 onta nas ol:tias de desenvolvi4ento! ?este

onte.to, é i4ortante ter u4 distania4ento r:tio desse ensa4ento >ue e.alta e4 de4asia as

" Dro(essor do 0nstituto de Eono4ia da nia4!2 Foutorando do Dro5ra4a de D;s-&radua1ão e4 Eono4ia Aliada do 0Enia4!3 Foutoranda do Dro5ra4a de D;s-&radua1ão e4 Eono4ia Aliada do 0Enia4!

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 otenialidades de u4a nia esala esaial, o4o inerente4ente a 4el=or ara a ro4o1ão do

desenvolvi4ento! G ur5ente onstruir alternativas a este ensa4ento e estas r7tias!

A realidade te4 ne5ado estas (or4ula1<es abstratas, osto >ue, e4 todo o 4undo, as ol:tias

de desenvolvi4ento o4 4aiores e 4el=ores resultados são Husta4ente as >ue não disri4ina4

nen=u4a esala de per si, 4as re(or1a4 as a1<es 4irorre5ionais e 4esorre5ionais, *re+onstruindo as

esalas ade>uadas a ada roble4a onreto a ser en(rentado!

G reiso avan1ar no estudo das insu(ii6nias, desvios e onse>I6nias ne(astas da alia1ão

4e@nia desses 4odis4os na teoria e na ol:tia >ue ressalta4 os 4iroroessos e as

4irodeis<es, >ue na verdade de(ende4 u4a a5enda >ue ne5a abal4ente a ol:tia, os on(litos, aslasses soiais, o ael da a1ão estatal, e4 su4a, a na1ão e o esa1o naional! ?a verdade, ne5a4

todas as >uest<es estruturais do roesso de desenvolvi4ento, e sua o4le.idade esalar, ou seHa,

ne5a4 todas as esalas e.istentes entre o loal e o 5lobal!

Este te.to se ro<e a ritiar as vis<es =oHe =e5e4Knias >ue banali%a4 as ossibilidades da

a1ão loal! Aresenta al5u4as e.eri6nias de ArranHos Drodutivos Loais >ue e.travasara4 sua

din@4ia ara alé4 de u4 nio 4uni:io! Aonta al5uns asos internaionais de 6.ito na

onerta1ão territorial e, (inal4ente, disute u4a oss:vel a5enda ara ol:tias de desenvolvi4ento>ue ten=a ar7ter 4ultiesalar!

Limites das Políticas eclusivamente na Escala Local! " amplo le#ue das vertentes localistas - anova ortodoia do desenvolvimento

E4 todo o 4undo =7 u4 5rande onsenso sobre a te47tia a>ui tratada! A(ir4a-se, e4

un:ssono, a neessidade da territoriali%a1ão das ol:tias de desenvolvi4ento! Situa1ão e4 >ue todos

os atores soiais, eonK4ios e ol:tios estão ada ve% 4ais las4ados, dilu:dos, e4 u4

deter4inado reorte territorial! Fentre v7rias 4isti(ia1<es, aree e.istir no disurso u4a o1ão or 

substituir o Estado *>ue se (oi+, or u4a nova ondensa1ão de (or1as soiais e ol:tias =a4ada de

território! territ;rio assa a ser o4o >ue o 5rande re5ulador de rela1<es, enarnando roHetos

soiais!

 ?a verdade, esta one1ão =oHe =e5e4Knia é u4 aro(unda4ento e rea(ir4a1ão dos

 rin:ios l7ssios do mainstream  re5ional e urbano, >ue se4re to4ou o esa1o o4o u4

reet7ulo inerte, 4ero esel=o da soiedade, absoluti%ado-o! G u4 retorno, o4 4aior so(istia1ão,

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vel=a visão rei(iada do territ;rio, aa% de vontade e endo5enia, >ue o(eree sua lata(or4a vantaHosa

a investidores! desenvolvi4ento assa a deender da er(or4ane do territ;rio, de seu a4ulo de

rela1<es e aaita1ão instituional! Este é visto o4o u4a eséie de latK >ue busa atrair bons

aitais e ria barreiras atra1ão de ruins =abitantes *obres, o4 bai.a >uali(ia1ão ro(issional,

onsu4idores não solventes, et+! ?o territ;rio, 4era suer(:ie reiiente, de e4bar>ue e

dese4bar>ue de aitaisoisasessoas, se onstruir7, 5ra1as ro.i4idade de atores ooerativos,

u4 oderoso onsenso, baseado nas rela1<es de on(ian1a 4tua o4unit7ria, >ue sustentaria, ao (i4 e

ao abo, o roesso de avan1o e ro5resso ara todos! Dreondera a:, ortanto, u4a visão de a4biente

não onstru:do soial4ente!

Bastaria, 5ra1as a esse a4biente =ar4onioso, se andidatar ao en5aHa4ento na artil=a dos

lu5ares eleitos! ?e5ando o4leta4ente a nature%a das =ierar>uias *i4ostas e4 variadas esalas+ de

5era1ão e aroria1ão de ri>ue%a, os instru4entos de ol:tia ese:(ios, aionados a artir de u4a

;tia (oali%ada, o4ensat;ria e na 4enor esala, daria4 onta de suerar os entraves ao ro5resso!

Reente4ente, o debate sobre o territ;rio, sobretudo na i6nia eonK4ia, ve4 sendo

=e5e4oni%ado elas interreta1<es >ue ad4ite4 a interven1ão do Estado aenas ara ontrabalan1ar 

as (al=as de 4erado, ara en5endrar u4 a4biente (avor7vel, esti4ulante dos investi4entos

 rivados! ?esta nova (un1ão, os 5astos e as a1<es blias deveria4 ser redireionados ara a

edua1ão (unda4ental, o aer(ei1oa4ento do 4aro Hur:dio e re5ulat;rio, a desobstru1ão restauradora

de ondi1<es ade>uadas 4aior rodutividade dos (atores, aer(ei1oando o a4biente instituional e

 ossibilitando a di4inui1ão dos ustos de transa1ão na oera1ão do siste4a eonK4io!

Feisiva se torna a no1ão de ro.i4idade! A artiula1ão dos atores soiais 4ais i4ediatos e

vi%in=os e4 deter4inado territ;rio u4riria ael (unda4ental! E4 u4 erto sentido esse terreno

 ara a onerta1ão de o4orta4entos e 5era1ão de onsensos seria u4 substituto da a1ão estatal!Assi4, de%enas de vertentes são orientadas or essa visão instituionalista =e5e4Knia

uniesalar, isto é, >ue onsidera >ue na esala 4enor e 4ais r;.i4a é >ue se teerão as institui1<es

dotadas de 47.i4a e(ii6nia! Muitas aborda5ens de clusters, siste4as loais de inova1ão,

inubadoras, distritos industriais, et 5eral4ente ossue4 tal viés! A banali%a1ão de de(ini1<es o4o

aital soial, redes soiais, eono4ia solid7ria e oularN o abuso na dete1ão de toda sorte de

e4reendedoris4os, voluntariados, talentos essoaisoletivos, 4iroiniiativas, et!

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G (unda4ental entender >ue estas diversas vertentes v64 sendo a4al5a4adas e, or ve%es,

vul5ari%adas e4 u4a one1ão uni(iada de desenvolvi4ento end;5eno, inte5rado, sustent7vel, et

>ue on(or4ara4 u4 aote ideol;5io, te;rio e 4etodol;5io oerente e (e=ado!

Essa endo5enia autono4ista e.a5erada das loalidades r6 ia4ente na aaidade das

vontades e iniiativas dos atores de u4a o4unidade e4reendedora e solid7ria, >ue te4 ontrole

sobre o seu destino, e roura ro4over sua 5overnan1a virtuosa lu5areira!

Pis<es si4li(iadas do o4le.o roesso de onstru1ão do desenvolvi4ento t64 levado a

lutas dos lu5ares ara reali%ar a 4el=or venda da re5ião ou da idade, a busa desen(reada de

atratividade a novos investi4entos, 4el=orando o li4a loal dos ne5;ios, e ro4ovido adeteriora1ão (inaneira das re(eituras e 5overnos estaduais! As (inan1as blias, 5eral4ente bastante

esassas, são direionadas de 5astos soiais ara a 4el=oria do a4biente e4resarial! ?este erta4e

loaional os ontendores on(ronta4 listas de atrativos, reali%a4 o check list  >ue ossa desertar o

aetite e a si4atia de aitais 4odernos! A 5estão estraté5ia deve se rearar reorrente4ente ara

se (a%er assar or idades e re5i<es onvidativas, >ue ten=a4 boa visibilidade no 4erado de

idades e4 disuta! As idades e as re5i<es se trans(or4a4 e4 o(ertantes de lata(or4a e de 4eio

a4biente a4eno ara atrair investi4entos, não i4ortando sua artiula1ão o4 sua r;ria

=interl@ndia ou outras or1<es do a:s! 0sto envolve 5eral4ente 5uerras (isais o4etitivas entre

v7rios lu5ares, isto é, torneios loaionais, eseial4ente orientados ara atrair novas lantas *!!!+

en>uanto v7rios 5ruos da vi%in=an1a se enontra4 e.lu:dos de >ual>uer bene(:io da oera1ão

*Sott, "999) "+! A a1ão blia assa a subsidiar ustos de i4lanta1ão e oera1ão dos 5randes

e4reendi4entos! Estabelee-se a ontenda de loali%a1ão, de(rontando o(ertas tribut7rias, de terras,

in(ra-estruturas, et!

Aresentado 4uitas ve%es o4o roHeto t7tio *oré4 >ue vai se tornando er4anente+, odia5n;stio é de >ue e4 u4 a4biente r:tio e de (ra54enta1ão, s; resta teer novas redes de

olabora1ão e 4el=oria do a4biente! Seria reiso ro4over arerias ara riar novo onte.to, no

>ual os atores atuaria4 de (or4a ooerativa, o4 oinid6nia de obHetivos, on(luindo, o4 base no

entendi4ento, se4 ontesta1<es, ara u4 roHeto de idade e re5ião! A1<es assistenialistas,

o4ensat;rias e (oali%adas seria4 de(inidas ara os >ue Ha%e4 ao lar5o deste Ho5o :vio! Seria

 reiso onstituir Ho5os reli4inares de sensibili%a1ão e ani4a1ão territorial ara inte5rar os

 stakeholders, os artiiativos, le5iti4ados e interessados elas oisas loais! P7rias estraté5ias e

4etodolo5ia são di(undidas, o4 desta>ue ara a SQ', ténia de identi(ia1ão de  strengths,

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weaknesses, opportunities, threats, >ue ossibilita4 ou blo>ueia4 o roesso loal de

desenvolvi4ento! As ténias de onstru1ão de en7rios rosetivos são ada ve% 4ais utili%adas

nestes roessos de e.ita1ão territorial! ?a verdade, essas roHe1<es nu4érias v64 substituir o

verdadeiro roesso de laneHa4ento!

tili%ando, se4 4aiores 4edia1<es, as an7lises e4resariais, 5eral4ente baseadas e4 cases,

 ro<e-se u4a &estão Estraté5ia ara o territ;rio, >ue deve busar delinear seus ursos aroriados

de a1ão, 4el=orar sua ostura estraté5ia, 5al5ar u4 osiiona4ento sustent7vel, ultivando

o4et6nia b7sia ese:(ia *a vel=a voa1ão, e4 outras alavras+, busar suas r;rias (or1as

end;5enas eseiais e ensar realistia4ente sobre o (uturo! G assi4 (or4ulado, 5eral4ente or 

onsultorias be4 re4uneradas a an7lise do onte.toa4biente interno e e.terno idade ou re5ião,

tratada o4 u4a or5ani%a1ão! &rande 6n(ase é oloada nos asetos instituionais, ulturais, nos

reursos i4ateriais e intan5:veis, ara se dia5nostiar as lin=as de ne5;io 4ais ro4issoras, onde

reside4 as (or1as 4aiores da>uele territ;rio!

 ?o entro desta visão de 4undo est7 osto u4 novo aradi54a sobre as arater:stias e a

din@4ia das estruturas rodutivas aitalistas ;s anos #! A rodu1ão seria 4arada a5ora ela

au4ula1ão (le.:vel, ro4ovida ela substitui1ão da rodu1ão e4 série e e4 4assa, (ordista, ela

eseiali%a1ão (le.:vel!

&ra1as aos v:nulos e interdeend6nias 5eradas ela onentra1ão esaialsetorial de

e4resas, ode-se en5endrar u4 teido soiorodutivo aa% de ro4over e oteniali%ar roessos

end;5enos din@4ios de arendi%a5e4 oletiva! ?este entorno territorial os riniais (atores de

 rodu1ão são os relaionais, a>ueles li5ados a atributos i4ateriais e intan5:veis >ue estaria4

disersos na>uela at4os(era dos territ;rios o4etitivos, onde esses (atores teria4 ael 4ais deisivo

do >ue as in(ra-estruturas (:sias! ?os lti4os vinte anos esta literatura ada ve% 4ais oloa 6n(aseneste 4eio teno-ient:(io inovativo virtuoso, onstru:do e sustentado or u4 bloo soial

loali%ado e4 a4biente oletivo de arendi%ado ato a 4obili%ar on=ei4ento e reursos e4 rol do

di(erenial de o4etitividade da>uele esa1o!

Ao Estado aberia, neste a4biente, o ael de ani4a1ão dos e4reendedores, sendo u4

(ailitador! u seHa, s institui1<es blias restaria a (un1ão de aiatar atitudes e a aaidades de

iniiativa!

&rande arte dessa literatura te4 u4 viés teriarista, isto é, sustenta >ue in5ressa4os no

4undo da eono4ia *e soiedade+ ;s-industrial o4o situa1ão irrevers:vel, >ue teria riado a4las

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 ossibilidades, o4 oder >uase ili4itado, de 5era1ão e rerodu1ão de novas ou vel=as atividades de

 resta1ão de servi1os, e4 >ue a atividade industrial, isto é, do setor seund7rio, seria oisa do assado

(ordista, en>uanto a aaidade auto-e.ansiva dos servi1os não enontraria li4ites!

 ?este 4o4ento ;s-industrial o setor servi1os estaria ditando a traHet;ria atual de e.ansão do

siste4a! 'eria din@4ia r;ria e 4ovi4ento ese:(io, ael ativo e indutor de outras atividades!

Esse ressuosto te;rio ondu% a u4a situa1ão interessante) a resta1ão de servi1os ode

naser do nada! 4a atividade de turis4o *u4 dos 5randes s:4bolos das in4eras ossibilidades de

>ual>uer esa1o loal+ ode ser i4lantada, no li4ite, e4 toda idade! Se não é oss:vel arvoris4o, o

turis4o de eventos o ser7!!!Al5uns destes autores assu4e4 a ne(asta deo4osi1ão da estrutura rodutiva e4 setores e a

dioto4ia rodu1ão de bens e resta1ão de servi1os, en(ati%ando a 4aior i4ort@nia dos lti4os

na atual (ase do aitalis4o! ?ão se disute a >uestão das rela1<es intersetoriais e não se entende >ue

servi1os não é setor, 4as liga/cola >ue une a estrutura rodutiva, o4o sinases >ue <e4 e4

ontato e dão oer6nia ao onHunto do aarel=o teno-rodutivo!

Drovavel4ente, o4 estas a(ir4a1<es iniiais, talve% não se esteHa (a%endo Husti1a neste te.to s

variadas nuanes oloadas elos diversos autores, ois o >ue se >uer ressaltar de in:io é >ue esta4os

diante de in4eras vertentes te;rias >ue vão sendo a4al5a4adas e4 u4 novo aradi54a loalista

 asteuri%ado, >ue ode ser danoso, sobretudo ara o trata4ento do aso artiular das re5i<es

 eri(érias e deri4idas!

 ?este aradi54a loalista é aresentada u4a ta4an=a di4ensão de identidade e de tend6nia

o4binat;ria dos atores de u4 dado milieu, >ue aenas se en.er5a a =ar4onia de interesses, >uase

un:ssonos, da>uele a4biente! s loais >ue desenvolvera4 a1<es de onstru1ão de o4etitividade,

o4 base e4 4ovi4entos oletivos o4 alta siner5ia, seria4 e.e4los a sere4 se5uidos or re5i<es e

idades >ue deseHasse4 reliar tais e.eri6nias, rourando oiar sua lista de (atos estili%ados e

traHet;rias de 4irodeis<es >ue dera4 erto! onsenso e a ooera1ão, ristali%ados e4 onven1<es

soiais, seria4 a 4ara destes territ;rios o4etitivos!

P7rias orrentes do ensa4ento atual oloa4 toda a 6n(ase nas rela1<es estabeleidas ela

o4unidade :via! A artir do trabal=o se4inal de Dutna4 *"993+, as es>uisas >ue roura4

trabal=ar a >uestão do dese4en=o instituional e o ael da >ualidade da vida :via das

o4unidades t64 se 4ultiliado! Muitas dessas es>uisas vul5ari%ara4 a ontribui1ão ori5inal deste

autor, redu%indo todo o roesso de desenvolvi4ento deend6nia da intensidade da vida assoiativa

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loal! Fisute4 a l;5ia da a1ão oletiva >ue resulta no sentido do be4 o4u4, a deender de

(atores do a4biente instituional, o4o o onte.to :vio, ultural e da tradi1ão ol:tia dos atores de

deter4inada loalidade, estruturados e4 torno da on(ian1a e da solidariedade, >ue 5era4 o 6.ito ou

não das institui1<es o4unit7rias! As redes soiais de a1ão e o4ro4isso :vios, a tradi1ão

o4unit7ria e a (or1a da on(ian1a seria4 aa%es de 5alvani%ar rela1<es soioulturais e onstruir 

ooera1ão e reiroidade!

Estado ouo teria o >ue (a%er nesse onte.to de arendi%a5e4 oletiva e at4os(era

soiool:tia, e4 >ue os atores se on5re5a4 e se aro.i4a4 de (or4a ooerativa! A a1ão blia

deveria aenas rover e.ternalidades ositivas, desobstruir entraves 4iroeonK4ios e instituionais,

re5ular e, sobretudo, desre5ular a (i4 de 5arantir o 4aro Hur:dio e o siste4a nor4ativo, atuando

sobre as (al=as de 4erado! Alé4 dessas a1<es de 4el=oria do a4biente instituional, o Estado

deveria artiular arerias o4 o setor rivado!

Dosto o er(il virtuoso desse teido soiorodutivo loali%ado, tudo assaria a deender da

(or1a o4unit7ria e das vontades loali%adas e dos (atores! Se tudo deende da virtuosidade

4iroeonK4ia, =7 ouo ou nen=u4 ael, neste debate, ara os (atores e.;5enos e

4aroeonK4ios! C@4bio, Huros, (iso, rela1ão salarial, >uest<es 4onet7rias, (inaneiras, et

 aree4 ser >uest<es ne5li5eni7veis!

Muitos desses trabal=os ne5li5enia4 >ue =7 =ierar>uias inter-re5ionais e o o4ando 4aior 

desses roessos, 5eral4ente, est7 (ora do esa1o sob an7lise! Muitas ve%es as deter4ina1<es, os

instru4entos de ol:tia, et estão e4 outra esala esaial!

e.a4e de diversas e.eri6nias vai 4ostrar >ue, 4es4o o4 a inte5ra1ão das adeias

 rodutivas e u4 ro5ra4a de au4ula1ão o4u4, 4uitas ve%es não se lo5rou (ortaleer as

eono4ias loais e re5ionais, e4 >ue rosera4 7reas restritas, si4les (oos de roseridade,en5endrando solu1<es ariais ara a>uela re5ião! 4a 5rande arte dessa rodu1ão inteletual

e.a5era na aaidade end;5ena de u4a re5ião en5endrar u4 roesso virtuoso de desenvolvi4ento

soioeonK4io, reliar as arater:stias e.itosas de outros asos de suesso e, dessa (or4a, aaba

 or subesti4ar os enor4es li4ites oloados re5ula1ão loal!

As aborda5ens da 4oda t64 abandonado a ersetiva r:tia da soiedade, retornando ao

oneito de o4unidade, onstitu:da or atores e a5entes, e não lasses soiais, >ue orientaria4 suas

a1<es elo o4artil=a4ento de valores da auto-identidade e do erteni4ento a o4unas, 4ais do

>ue elos interesses de lasse! Estar:a4os diante de suHeitos >ue se e >uando onstru:dos, >ue não são

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4ais (or4ados o4 base e4 soiedades ivis, >ue estão e4 roesso de desinte5ra1ão, 4as si4 o4o

u4 rolon5a4ento de resist6nia o4unal *Castells, "99/) 28+! Se5undo esse autor, >ue sustenta u4a

 osi1ão de resto aeita or 5rande arte da literatura a>ui ritiada, teria oorrido a dissolu1ão da

soiedade o4o siste4a soial relevante, substitu:da ela identidade onstru:da e4 torno da

onsi6nia de ersonalidade distintiva, r;ria de deter4inada o4unidade!

Se5undo 5rande arte das teorias do desenvolvi4ento loal, é o4o se o oder teria se tornado

di(uso na at4os(era sinér5ia das e(ii6nias oletivas e solid7rias de u4 deter4inado loal >ue deu

erto! 'alve% a (al=a 4ais 5rave, e4 lti4a inst@nia, da literatura sobre desenvolvi4ento loal e

re5ional é >ue ela ne5li5enia total4ente a >uestão (unda4ental da =e5e4onia e do oder ol:tio! A

 boa tradi1ão da disussão re5ional se4re ressaltou os roessos assi4étrios e4 >ue u4 a5ente

 rivile5iado *os entros de deisão+ deté4 o oder de ditar, *re+desen=ar, deli4itar e ne5ar do4:nio de

a1ão e raio de 4anobra de outre4! $7 =ierar>uias! oder não é disse4inado, obvia4ente! E.iste

u4a oesão or5@nia e.traloali%ada, >ue não é abalada elas iniiativas e4reendedoras ou ela

at4os(era de ro5resso! Mas a visão da endo5enia e.a5erada, não reon=eendo essa o4le.idade

soial, deosita na vontade dos atores soiais onsensuados, a soiedade ivil, de u4 deter4inado

reorte territorial todos os re>uisitos de suera1ão do subdesenvolvi4ento, das desi5ualdades e dos

on(litos!

erto é >ue a aaidade de ter entros de ontrole e de deisão internos loalidade, tendo

 or base a r;ria din@4ia end;5ena, é bastante >uestion7vel!

G reiso res5atar os deter4inantes 4aiores do siste4a soiorodutivo, >ue, reorrente4ente,

aer(ei1oa seus instru4entos de a1ão, 4obili%a a diversidade soial e 4aterial e4 seu (avor e es>uisar 

estruturas e din@4ias re5ionais sob a ;tia >ue revela >ue a divisão soial do trabal=o se

aro(undando reorrente4ente e4 todas as esalas! ?este onte.to, é reiso reonstruir esalas, tanto

anal:tia, >uanto onreta4ente!

'orna-se ainda 4ais i4ositivo estudar a nature%a das =ierar>uias *i4ostas e4 variadas

esalas+ de 5era1ão e aroria1ão de ri>ue%a!

bservadores 4enos atentos su5ere4 o (i4 das esalas inter4edi7rias entre o loal e o 5lobal!

Mas o erto é >ue o siste4a aitalista aer(ei1oou seus instru4entos, inlusive o 4aneHo 4ais 75il das

esalas e a aaidade de utili%a1ão do esa1o onstru:do!

Entende4os >ue o en(renta4ento dessa visão, =oHe =e5e4Knia, assaria ela re(le.ão r:tia e

 ela disussão de roostas alternativas e elo trata4ento ade>uado da artiula1ão de todas as esalas

5eo5r7(ias! ?en=u4a esala per si é boa ou rui4! G reiso disutir a esaialidade dos roble4as e

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i4le4entar ol:tias levando e4 onsidera1ão a esala ese:(ia destes, 4as e4 u4 onte.to e4

>ue esteHa resente u4 roHeto naional de desenvolvi4ento! Densa4os >ue, ao ontr7rio da>uelas

vis<es, as esalas inter4edi7rias 5an=a4 novo sentido e i4ort@nia nessa (ase do aitalis4o! G

esta one1ão 4ultiesalar >ue rourare4os disutir nos r;.i4os itens!

Eperi$ncias de Arran%os Produtivos Locais! limites e possi&ilidades de avançaremso&re seu hinterland ' so&retudo em regi(es peri)éricas*

E4 todo o 4undo os estudos reentes e4 eono4ia re5ional ressalta4 >ue a din@4ia

soioeonK4ia de deter4inado territ;rio estaria ada ve% 4ais deendente da intera1ão das (ir4as e

a5entes soiais e >ue estas rela1<es não estaria4 restritas aenas s rela1<es 4erantis, 4as

 rinial4ente s rela1<es eonK4ias intan5:veis! ?esses estudos busa-se ressaltar o ael das

a5lo4era1<es, en>uanto o4le.os rodutivos territoriali%ados aa%es de 5er4inar densidade soial

ooerativa ese:(ia e *!!!+ ereber o roesso de arendi%a5e4 e de a>uisi1<es di(ereniais

vantaHosas e4 a4ulo oletivo, ossibilitados ela ro.i4idade (:sia e elo e.er:io de riatividade

e de 5era1ão e aroria1ão de siner5ias oletivas *Brandão, 23) 23+! Estas novas orrentes ostula4

>ue a 5era1ão e a di(usão de e.ternalidades ositivas são bastante loali%adas, restritas a erta

deli4ita1ão territorial! São deendentes das institui1<es loais e da aaidade dos a5entes ara a

ria1ão do a4biente sinér5io neess7rio não s; ara o desenvolvi4ento de eono4ias e.ternas

o4eriali%7veis! u seHa, os ele4entos a sere4 onsiderados são as (or1as end;5enas do siste4a

re5ional e a ot6nia e o dese4en=o do teido s;io-ultural resente nas re5i<es!

$7 onsenso =oHe no ael da onstru1ão de densos a5lo4erados rodutivos loali%ados e >ue

o oneito de o4etitividade dei.a de ertener so4ente ao do4:nio das e4resas, en5lobando toda

u4a série de atributos territoriaisO! ?este sentido, a onstru1ão de u4a eono4ia re5ional o4etitiva,

 ressu<e, dentre outros (atores, o desenvolvi4ento de ADLs aa%es de roiiar s e4resas, neles

loali%ados, u4 di(erenial aa% de tra%er-l=es inova1ão, di(erenia1ão, luratividade e

O A o4etitividade, se5undo Su%i5an et al. *2"a+, deriva, e4 5rande arte, da osi1ão e do osiiona4ento dos siste4asterritoriais de rodu1ão dentro do onte.to 5lobal! A artir disto o autor destaa o sur5i4ento de u4a nova 5era1ão de

 ol:tias blias >ue lan1a aten1ão sobre a o4etitividade territorial! utro autor, Sott *"998+ de(ende a e.ist6nia deu4a tend6nia no seio do re5i4e aitalista ara a (or4a1ão de a5lo4era1<es rodutivas, destaando a i4ort@nia >uearesenta4 na ria1ão das vanta5ens o4etitivas territoriali%adas os (atores soiais e as ol:tias blias!  &overno ederal est7 or5ani%ando o te4a ArranHos Drodutivos Loais *ADL+ or 4eio das se5uintes 4edidas) *0+

inorora1ão do te4a no @4bito do DDA 2O-2#, or 4eio do Dro5ra4a "" - ArranHos Drodutivos Loais, e *00+institui1ão do &ruo de 'rabal=o Der4anente ara ArranHos Drodutivos Loais *&'D ADL+ ela Dortaria 0nter4inisterial nº2 de 38O, o4osto or 23 institui1<es, sendo on%e 4inistérios e suas vinuladas, alé4 de institui1<es não-5overna4entais, de abran56nia naional!

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o4etitividade, ultraassando total4ente a ultura tradiionalista dos ne5;ios na>uele esa1o

re5ional! desa(io é trans(or4ar o 4ero aHunta4ento de atividades e4 arranHos rodutivos dotados de

e(ii6nia oletiva!

rinial desa(io a ser en(rentado se se retende >ue a e.eri6nia o4etitiva loali%ada

 ossa 5erar transborda4entos virtuosos sobre sua vi%in=an1a r;.i4a ou distante é >ue a ol:tia

 blia atue e4 tr6s (rentes estraté5ias ara o desenvolvi4ento de ADLs! E4 ri4eiro lu5ar deve

 ro4over o desenvolvi4ento loal, não aenas resi4ento eonK4io setorial! E4 se5undo deve

(a%er o4 >ue o desenvolvi4ento loal transborde ara a =interl@ndia do a5lo4erado! E e4 tereiro

deve, a artir de inter-rela1<es entre v7rios a5lo4erados, ativar toda a eono4ia 4esore5ional da >ual

 artiia en>uanto inte5rantes de suas adeias *retrosetivas e rosetivas+ de rodu1ão!

E4 u4 a:s eri(ério o4o o Brasil, no >ual os diversos a5lo4erados e.istentes aresenta4

in4eros 5ar5alos eonK4ios e soiais, o desenvolvi4ento de ADLs so4ente ode ser oneb:vel no

onte.to de u4 >uadro 4ais a4lo de interven1ão do Estado ao laneHar o desenvolvi4ento destas

loalidades, oordenar as a1<es dos a5entes, oa5ir e onstran5er os interesses deletérios

*eseulativos e atri4onialistas, sobretudo+ do atraso loal e re5ional, riando as ondi1<es ara >ue

estes a5lo4erados onstrua4 (or1as entr:etas bené(ias ao desenvolvi4ento do aital soial loal,

da aaidade de 5overnan1a loal e do r;rio desenvolvi4ento eonK4io loal, e (or1as entr:(u5as

aa%es de dina4i%ar, a artir do a5lo4erado, toda a sua =interl@ndia e, a artir da intera1ão entre

diversos o4le.os territoriali%ados, toda a eono4ia 4esore5ional!

Con(or4e destaa Costa *23N 2Oa+, seis ressuostos aresenta4-se o4o (unda4entais

 ara >ual>uer a1ão blia nesta >uestão)

*i+ 4 ADL não ode ser onstru:do no v7uo, ou seHa, e4 loalidades >ue não

 ossua4 u4 4:ni4o de ondi1<es révias ara o seu desenvolvi4ento! Al5u4a virtuosidade révia

dever7 estar resente ara ser 4obili%adaN

*ii+ 4a e.eri6nia be4 suedida e4 deter4inado lu5ar nuna oder7 ser (iel4ente

rerodu%ida e4 outro onte.to, o4 u4a tentativa de reliar e.eri6nias e.itosas, desenvolvidas e4

onte.tos ese:(ios, odendo 5erar distor1<es 4uitas ve%es irrevers:veisN

*iii+ desenvolvi4ento de u4 ADL so4ente ode ser entendido e alan1ado ela

a5re5a1ão de u4 4osaio de (atores oriundos de diversas di4ens<es, e >ue onstroe4 u4a nia

4atri% oeraional (or4ada or vetores soiais, ulturais, =ist;rios, 5eo5r7(ios, ol:tios,

4iroeonK4ios, 4esoeonK4ios e 4aroeonK4iosN

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*iv+ 4 ADL é arte inte5rante e o4o arte reebe e lan1a i4ulsos de siste4as

re5ionais e naionais de rodu1ão, ortanto, não se deve o4eter o erro de entend6-los o4o 4eros

reet7ulos ou lata(or4as de loali%a1ão destitu:das de ontorno ou =interl@ndiaN

*v+ Feve-se entender a i4ort@nia da interven1ão estatal no desenvolvi4ento destes

a5lo4erados, rinial4ente >uando estes estivere4 situados e4 u4a re5ião desartiulada! ?este

sentido, a resen1a do Estado é i4ortante, seHa na (ailita1ão, ro4o1ão, indu1ão ou 4es4o na

oordena1ão do desenvolvi4ento destes a5lo4eradosN e,

*vi+ desenvolvi4ento destes a5lo4erados não ode ser entendido o4o a anaéia

 ara o desenvolvi4ento eonK4io re5ional, osto >ue di(iil4ente oderia4 se onsolidar en>uanto

u4a estraté5ia su(iiente de desenvolvi4ento ara a eri(eria aitalista, envolta e4 onstran5i4entos

de nature%a estrutural! Dara >ue =aHa a 5esta1ão de u4 roesso de desenvolvi4ento re5ional é >uestão

 sine qua non >ue a a1ão do Estado ultraasse o 4ero aoio ao desenvolvi4ento destes a5lo4erados

 ro4ovendo a1<es >ue 4odi(i>ue4 a estrutura eonK4ia, ol:tia e soial re5ional!

Estado deve identi(iar e dia5nostiar os a5lo4erados e.istentes no esa1o obHeto de

interven1ão!

As ol:tias blias de aoio ao desenvolvi4ento de ADLs deve4 reali%ar u4 levanta4ento

e.austivo de dados estraté5ios sobre estas a5lo4era1<es, através da elabora1ão de dia5n;stios >ueonte4lasse4 in(or4a1<es o4o) a loali%a1ão 5eo5r7(iaN a =ist;riaN a arateri%a1ão da adeia

 rodutiva rinial aresentando os riniais rodutosN o 5rau de tenolo5ia inororada nos rodutos

e no roesso rodutivoN in(or4a1<es sobre a >ualidade e a i4a5e4 do rodutoN a assoia1ão entre o

 roduto e a re5iãoN o ta4an=o e a i4ort@nia do a5lo4erado ara a eono4ia loal e re5ionalN a

distribui1ão das e4resas or orteN a lassi(ia1ão >uanto a sua estrutura *vertial ou =ori%ontal+N a

lassi(ia1ão >uanto ao seu 5rau de onsolida1ãoN os riniais 4erados atendidosN as (ontes de

vanta5e4 o4etitivasN a resen1a de institui1<es blias e rivadas na (or4a1ão, oera1ão edesenvolvi4ento do a5lo4eradoN as institui1<es e.ternas e internas ao a5lo4eradoN e, (inal4ente, as

 riniais oortunidades, a4ea1as e desa(ios >ue se oloa4 ara a onsolida1ão do a5lo4erado

en>uanto u4 ADL!

Fe osse do dia5n;stio a (or4ula1ão de a1<es estraté5ias de ol:tias ode4 ser (oadas,

oti4i%ando os es(or1os e reursos, obtendo, o4 isto, resultados 4ais si5ni(iativos! ?este sentido, as

interven1<es ontuais deve4 roeder a artir das arater:stias, otenialidades e ontos de

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estran5ula4entos identi(iados e4 ada a5lo4erado, reseitando as esei(iidades re5ionais e

onentradas e4 a5lo4erados onde H7 e.ista4 al5uns ele4entos de u4 ADL e4 (or4a1ão/!

Estado deve intervir en>uanto u4 a5ente r;-ativo na solu1ão de roble4as e4 >ue os

a5entes loais não ossua4 instru4entos e autono4ia ara sua resolu1ão, direionando, desta (or4a, a

loalidade ara u4a traHet;ria soial 4ais ro4issora no lon5o ra%o #! Su%i5an et al. *22+ destaa4

>ue u4a a1ão blia e(iiente deve) desenvolver a sustentabilidade do ADL aa% de 4anter a

traHet;ria de desenvolvi4ento do a5lo4erado sustentadaN ro4over a eleva1ão do aital soial, or 

inter4édio de a1<es >ue (avore1a4 a inlusão dos a5entes estabeleendo rela1<es de on(ian1aN

de4orati%ar o aesso aos bens blios *edua1ão, sade, rédito, entros de es>uisa, servi1os

e4resariais, lata(or4as lo5:stias et!+ através do au4ento da o(ertaN reservar o 4eio a4biente

através de a1<es de reserva1ão e ontrole dos i4atos a4bientaisN 4obili%ar os reursos end;5enos

 or 4eio da artiula1ão de reursos blios ou rivados aortados or a5entes do r;rio ADLN atrair 

reursos e.;5enos, atando reursos blios ou rivados o4le4entares aos aortados elos atores

loaisN inte5rar-se o4 outros atores >ue ossua4 al5u4 tio de ro5ra4a ou roHeto no territ;rioN e

(ailitar a one.ão o4 os 4erados, seHa4 estes oteniais ou e(etivos!

Boa arte destes obHetivos assa, i4reterivel4ente, elo desenvolvi4ento de u4 4aior 5rau

de instituionalidade do a5lo4erado! Co4o visto nesta es>uisa, salvo raras e.e1<es, o 5rau deinstituionalidade de u4 a5lo4erado rodutivo eri(ério é si5ni(iativa4ente bai.o!

Conse>uente4ente, o sur5i4ento e o desenvolvi4ento de rela1<es ooerativas e e.ternalidades

a5lo4erativas, (unda4entais ara a 5esta1ão da e(ii6nia oletiva, são travados! G neste sentido >ue

a1<es estatais no desenvolvi4ento de u4a 4aior e 4ais aer(ei1oada instituionalidade são

(unda4entais, devendo inentivar o desenvolvi4ento do di7lo5o e a união dos a5entes loais de 4odo

>ue estes, aulatina4ente, 5an=e4 autono4ia na resolu1ão dos roble4as do a5lo4erado8!

Entretanto, o ar7ter desta a1ão blia re>uer al5u4as sutile%as! Estado não deve busar i4or nen=u4 tio de a1ão >ue vise o au4ento do 5rau de ooera1ão entre os a5entes! Esta a1ão,

 ara ter sustentabilidade, deve ser i4le4entada e4 a5lo4erados >ue H7 ossua4 al5u4a (or4a ou

/ Su%i5an et al. *22+ destaa4 >ue a ria1ão de u4 ADL não é tare(a trivial! Dara os autores as ol:tias blias de aoiodeve4 antes de tudo identi(iar os >ue H7 e.iste4, avaliar suas virtudes e roble4as, e direionar instru4entos e 4edidasde ol:tias ara ari4or7-los!# A traHet;ria de u4a ADL não é unidireional! A ada 4o4ento a traHet;ria do a5lo4erado ode ser redireionada oure(or1ada através do aroveita4ento de Hanelas de oortunidades seHa or u4a inova1ão, or (atores deorrentes de nova(or4a de or5ani%a1ão industrial, ou 4es4o ela interven1ão blia!8  desenvolvi4ento do 5rau de instituionalidade do a5lo4erado (unda4enta-se na onvi1ão de >ue aenas o

5rua4ento de e4resas não é su(iiente ara a 5esta1ão da e(ii6nia oletiva e de eono4ias e.ternas virtuosas! Assi4, éi4ortante a introdu1ão de 4eanis4os >ue (avore1a4 solu1<es oletivas, esti4ulando as rela1<es ooerativas e ainte5ra1ão entre os setores blio e rivado! A r;ria or5ani%a1ão o4unit7ria (uniona o4o 4eanis4o deraionali%a1ão e oti4i%a1ão das a1<es blias de aoio s e4resas e ao a5lo4erado!

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n:vel de ooera1ão entre os a5entes ou e4 a5lo4erados nos >uais os a5entes sinali%e4 e asire4

 ositiva4ente >uanto a esta >uestão! ?os a5lo4erados nos >uais não e.iste ooera1ão e ne4

interesse e4 desenvolv6-la o Estado deve o4e1ar atuando or inter4édio de r7tias >ue vise4

desertar este interesse, in(or4ando a o4unidade >uanto sua i4ort@nia ara a r;ria

o4etitividade dos a5entes, e onse>uente4ente ara a loalidade! Dara isto, ode4 ser utili%adas

atividades o4o (;runs, alestras, reuni<es, se4in7rios e ursos!

4a das a1<es aa%es de i4atar ositiva4ente o avan1o dos a5lo4erados rodutivos é o

inentivo do Estado ao desenvolvi4ento de u4a ultura loal aa% de (a%er o4 >ue os distintos

a5entes absorva4 u4 senti4ento de re5ionalis4o oteniali%ador de u4a ultura assoiativa, da

valori%a1ão e onserva1ão dos asetos =ist;rio-ulturais da loalidade! 0sto é (unda4ental na 4edida

e4 >ue a interven1ão blia so%in=a não te4 o i4ato de 5erar e(eitos sinér5ios na onsolida1ão do

ADL! G arte (unda4ental do roesso a 4otiva1ão e o o4ro4eti4ento dos a5entes loais ao onto

de se disore4 a laneHar, e.eutar, 4onitorar e avaliar o seu r;rio dese4en=o e o dese4en=o do

a5lo4erado! Se4 este o4ro4eti4ento, até a si4les de(ini1ão de rioridades e a1<es loais torna-se

ine.e>I:vel! G, ortanto, este (ator >ue e4 5rande arte deve bali%ar o 5rau de interven1ão blia no

a5lo4erado!

desenvolvi4ento de u4 ADL não é al5o ré-onebido! Feende de >ue as a1<esi4le4entadas seHa4 ondi%entes o4 as esei(iidades loais e >ue esteHa4 ol:tia e soial4ente

resaldadas, tanto interna >uanto e.terna4ente! Assi4, é reo4end7vel >ue 4onte-se neste roesso

u4 5ruo 5estor 9, soial4ente le5iti4ado, o4osto or a5entes blios e rivados, internos e

e.ternos ao a5lo4erado, todavia, seHa oordenado elos a5entes rivados internos"! ael do Estado

é inentivar, artiiar e, >uando (or o aso, oordenar e arbitrar a sua 4onta5e4!

0sto (eito, este 5ruo deve 4ontar u4a e>uie ténia, o4 al5uns de seus 4e4bros

e(etiva4ente artiiando, aa% de elaborar dia5n;stios e a1<es >ue laneHe4 o desenvolvi4ento doa5lo4erado! E4 >ue ese a ossibilidade de artiia1ão ou orienta1ão de ténios e.ternos "", este

9 A (or4a de or5ani%a1ão de ada 5ruo 5estor deve reseitar as arater:stias loais, não devendo Ha4ais vir revia4entedelineado!" Fe aordo o4 Su%i5an et al. *2"a+) Tuando o setor rivado ondu% o roesso, redu%e4-se disutas ol:tias, e4(un1ão de sua =abilidade na i4lanta1ão de iniiativas! A iniiativa de ria1ão de u4 luster deve ser i4le4entada or 4eio de u4a entidade indeendente do 5overno! Fo ontr7rio, es(or1os ro4issores ode4 ser abandonados, >uando u45overno assu4e o oder! Aten1ão eseial aos relaiona4entos essoais e o4unia1ão! A 4aioria dos bene(:ios de u4luster (lui a artir das rela1<es essoais, as >uais (ailita4 as li5a1<es, ro4ove4 a o4unia1ão aberta e (ailitaon(ian1a 4tua! ailitadores neutros ode4, 4uitas ve%es, aHudar, onde a on(ian1a 4tua ainda não se instalou e osrelaiona4entos são ainda iniientes!""

 Su%i5an et al. *22+ revela >ue e4 ADLs or ele >uali(iado o4o iniientes, u4a 4odalidade de aoio ode revelar-se a 4ais ro4issora entre todas! 'rata-se da ontrata1ão de u4 ro(issional e.terno, >ue tra5a ara dentro doa5lo4erado ele4entos di(ereniados, seHa elo aorte de e.eri6nias e4 outros loais, seHa si4les4ente elo ol=ar di(ereniado, e >ue seHa aa% ta4bé4 de, or seu ael, e.erer oordena1ão e(etiva de a1<es onHuntas das e4resas!

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 laneHa4ento deve neessaria4ente ser elaborado elos a5entes internos do a5lo4erado, envolvendo

a1<es de urto, 4édio e lon5o ra%os, ontendo obri5a1<es e 4etas a sere4 u4ridas e atin5idas

 elos diversos a5entes e elo a5lo4erado! Estas deve4 ser eriodia4ente avali7veis e re(or4ul7veis,

se4re tendo e4 4ente >ue o avan1o e a onsolida1ão de u4 ADL é u4 roesso de lon5o ra%o e de

traHet;ria deendente!

5ruo 5estor deve oordenar, e >uando (or o aso reivindiar, o r;rio desenvolvi4ento

instituional do loal! Dara isto, deve de(inir o ael da ada a5enteN ro4over a1<es >ue vise4

i4lantar ou ativar entidades de lasse, tanto atronal >uanto de trabal=adoresN oordenar e artiiar 

da 4onta5e4 de a56nias, (;runs, ons;rios, ooerativas e entros o4eriais "2N reivindiar >ue o

setor blio i4lante institui1<es ténias e aad64ias, institui1<es de es>uisa, institui1<es de

(o4ento, inubadores et!N busar relaiona4entos (or4ais e oeraionais o4 outras institui1<esN

au4entar o 5rau de intera1ãoooera1ão entre e4resas, aade4ia e 5overnoN e, (inal4ente, lutar elo

desenvolvi4ento do es:rito e4reendedor nos a5entes loais e re5ionais!

roesso révio de laneHa4ento te4 or intuito desenvolver u4 roHeto-iloto ara a

onsolida1ão do a5lo4erado! Esera-se o4 isto 4otivar a artiia1ão dos a5entes no roesso e

desenvolver a r;ria 5overnan1a loal! Entretanto, a (inalidade re:ua do 5ruo 5estor é servir de

e(etiva onte de di7lo5o entre os a5entes loais e o Estado, e4 seus tr6s n:veis de 5overno, abendo aeste e.eutar as a1<es a ele destinadas e intervir e artiiar, on(or4e o 5rau de interesse dos a5entes

 rivados, ara a ria1ão e o desenvolvi4ento deste 5ruo!

Ao ontr7rio do seu delinea4ento, estas a1<es são 4uito di(:eis de sere4 i4le4entadas na

 r7tia, rinial4ente e4 a5lo4erados o4 arater:stias eri(érias onde o 5rau de

instituionalidade, a ré-disosi1ão de ooera1<es entre os a5entes, e a reetividade de aoio

 blio são e.tre4a4ente bai.os! Fe aordo o4 Maedo et al. *22+ o onto (rao ara >ue oorra

o ro4i4ento dessas onsiste no (ato de >ue todas as e4resas rodu%a4 4ais ou 4enos a 4es4aoisa, e >ue inova1<es de roessos e roduto be4 suedidas e4 u4a das e4resas, raida4ente

seHa4 oiadas! Conse>uente4ente, a oordena1ão e a (or4a1ão de networks entre as (ir4as de u4

 otenial ADL tende4 e ser (raas, dada a bai.a e.etativa de resi4ento, 5erada ela o4eti1ão

danosa, bai.os n:veis de on(ian1a e de o4artil=a4ento de in(or4a1<es!

G i4ortante destaar u4a advert6nia (eita or Su%i5an et al. *2"a+ no sentido de >ue a

or5ani%a1ão de u4 ADL não deve se trans(or4ar nu4 onvite ou nu4a tenta1ão ara a ria1ão de u4a

autar>uia re5ional! Ade4ais, ainda o4 base na ar5u4enta1ão destes autores, é bo4 advertir >ue de

"2 4 entro o4erial seria u4 esa1o >ue abri5aria as loHas das e4resas e u4 s=oU-roo4 er4anente ara a e.osi1ãodos rodutos do a5lo4erado!

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4aneira nen=u4a o 5ruo 5estor ou a entidade blia 4ais r;.i4a do arranHo deva reresentar 

interesses ol:tios e >ue o ADL não deve ser ondu%ido or institui1<es aad64ias, or 5ruos

5eradores de idéias ou a56nias 5overna4entais, >ue ossa4 ver a e.eri6nia o4o u4 (i4 e4 si

4es4o!

Co4 base nesta onstata1ão, as oss:veis interven1<es do Estado nos a5lo4erados deve4

(unda4entar-se e4 a1<es >ue ossa4 estar autadas elo rin:io da abran56nia territorial, H7 >ue

interven1<es e4 e4resas ese:(ias, dada a =o4o5eneidade setorial onstatada, ode4 ausar u4

dese>uil:brio arti(iial entre as e4resas e ser reHudiial ara o setor, ara a soiedade loal e ara

>ual>uer tentativa de ria1ão de a1<es onHuntas entre os diversos a5entes!

As r7tias inovativas lato sensu  reisa4 ser inentivadas! A oua ou ine.istente

 reoua1ão o4 o desenvolvi4ento tenol;5io dos rodutos eou roessos deve ser revertida or 

inter4édio de ro5ra4as, oordenados elo 5ruo 5estor ou or institui1<es blias, >ue esti4ule4

as atividades inovativas nas e4resas e nas institui1<es, alé4 de 5erare4 e ontratare4 4ão-de-obra

aaitada ara esta (inalidade! Seria, ta4bé4, ael do 5ruo 5estor o desenvolvi4ento de u4

 ro5ra4a de rodutividade >ue bus>ue 4aior raionali%a1ão dos roessos rodutivos!

'odas estas a1<es itadas deve4 ser o4le4entadas or u4 ro5ra4a blio de inentivo

e.orta1ão e o4eriali%a1ão e.tra-re5ional! Fe aordo o4 S=4it% e ?avid *"999+, alé4 dosur5i4ento da e(ii6nia oletiva e da e.ist6nia de on(ian1a su(iiente entre os a5entes ara sustentar 

as rela1<es ooerativas entre as e4resas, u4 tereiro (ator (unda4ental ara >ue deter4inado ADL

obten=a suesso é a e.ist6nia de u4a rede de o4ério >ue o onete o4 4erados 4ais distantes e

de 4aior orte! Boa arte destas 4edidas abe r;ria iniiativa rivada e ao 5ruo 5estor! Ao

Estado, alé4 da sua artiia1ão indireta or inter4édio de seus reresentantes neste 5ruo, abe

e.eutar >ual>uer es(or1o >ue 5aranta aos rodutores re5ionais aesso a 4erados e.tra-re5ionais e

internaionais!G ;bvio >ue todas estas a1<es disutidas re>uere4, o4le4entar4ente, u4a 4el=oria na

in(ra-estrutura eonK4ia urbana e re5ional, se4 dvida u4 dos 4ais sérios ontos de

estran5ula4ento ao desenvolvi4ento destes a5lo4erados! A in(ra-estrutura re5ional é e.tre4a4ente

 re7ria, 4uitas ve%es onerando or de4ais a rodu1ão na re5ião, ou 4es4o inviabili%ando a

i4lanta1ão de deter4inadas atividades eonK4ias!

Dor ve%es o ar7ter total4ente esont@neo de ori5e4 do ADL oloa u4 roble4a de

de(ii6nia deisiva de in(ra-estrutura *transortes, o4unia1<es, aesso a 4erado+ >ue, elos ustos

>ue i4<e s e4resas, li4ita sua aaidade de o4eti1ão e ode tol=er seu roesso de

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resi4ento e desenvolvi4ento! Co4o solu1ão é neess7rio u4 es(or1o das diversas esalas de

 laneHa4ento ara a 4el=oria, a a4lia1ão e a ria1ão, >uando (or o aso, de u4a in(ra-estrutura

 ro:ia ao desenvolvi4ento do a5lo4erado e4 todas as suas 4odalidades) estradas, ortos,

aeroortos, teleo4unia1<es, ener5ia elétria, sanea4ento b7sio, 4oradias, 4useus, entros de

 es>uisa, entros ulturais e de la%er, esolas, =ositais, esolas-ténias, entros de ne5;ios, =otéis

et!

DlaneHar a reordena1ão do a4biente onstru:do do arranHo i4lia, e4 boa 4edida, riar u4a

in(ra-estrutura eonK4ia >ue d6 suorte sist64io s a1<es i4le4entadas! ?este sentido, a in(ra-

estrutura eonK4ia é, e4 arte, deter4inante ou ondiionante do desenvolvi4ento do a5lo4erado!

Dor outro lado, o aoio blio ao desenvolvi4ento do ADL não deve se li4itar ao

desenvolvi4ento da adeia rodutiva interna do a5lo4erado! G i4ortante >ue a a1ão blia esti4ule

o desenvolvi4ento de toda a adeia rodutiva 4esore5ional da >ual os a5lo4erados artiia4, tanto

e4 desdobra4entos a 4ontante >uanto a Husante! Assi4, 4ais do >ue o au4ento do 5rau de

ooera1ão =ori%ontal, torna-se deisivo instituir a1<es >ue (ailite4 as intera1<es vertiais ao lon5o

da adeia da >ual os a5lo4erados artiia4! Esta a1ão visa o não estran5ula4ento do

desenvolvi4ento do a5lo4erado e a dina4i%a1ão de todo o siste4a rodutivo re5ional!

Ade4ais, é i4ortante a indu1ão do esraia4ento da virtuosidade loal intra-a5lo4erado arasua =interl@ndia re5ional seHa através de a1<es i4itativas, >uando as a1<es desenvolvidas dentro do

a5lo4erado e4 >uestão assa4 a sere4 i4itadas or a5entes de loalidades r;.i4as, ou através de

a1<es indu%idas, >uando o r;rio desenvolvi4ento do a5lo4erado ria la1os não oasionais na sua

vi%in=an1a, o4o arerias estraté5ias, la1os de ooera1ão, ou até 4es4o o4ra de insu4os e

4atérias-ri4as!

Alguns casos de Arran%os Produtivos #ue etrapolam a escala local

 ?este ite4 busare4os siste4ati%ar al5u4as in(or4a1<es sobre o ael re5ional dese4en=ado

 or al5uns ADLs no Brasil, rourando reali%ar sintetia4ente u4 balan1o dos li4ites e

 otenialidades >ue as onentra1<es territoriais-setoriais de e4resas se dearara4 e4 deter4inado

onte.to esaial!

Co4o o obHetivo rinial é tentar e.trair li1<es ara re5i<es 4enos desenvolvidas, en(ati%ou-

se os arranHos dos setores de 4adeira4;veis, t6.teison(e1<es, ouroal1ados, dentre outros,aontando al5u4as a1<es o4artil=adas entre os e4res7rios loais no sentido de avan1ar na

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onstru1ão de u4a instituionalidade >ue udesse servir a toda u4a re5ião e (osse4 deisivas ara a

ooera1ão re5ional, o4o (eiras, ria1ão de entros de treina4ento, ons;rios de e.orta1ão,

institui1<es de ensino suerior, entros de design, 5esta1ão de 4ara re5ional et!

A5lo4erado Moveleiro de Bento &on1alvesRS é u4a das riniais onentra1<es de

4;veis do a:s! Sua i4ort@nia ara a eono4ia re5ional se d7 na 4edida e4 >ue seu a4o de

in(lu6nia e.traola os li4ites de Bento &on1alves e alan1a diversos outros 4uni:ios da Serra

&a=a, tais o4o arrouil=a, lores da Cun=a, AntKnio Drado, &aribaldi, São Maros e Ca.ias do

Sul"3! G, ortanto, u4 e.e4lo de desenvolvi4ento de u4 a5lo4erado o4 si5ni(iativo i4ato no

n:vel 4esorre5ional! A i4ort@nia eonK4ia deste esraia4ento é veri(iada na 4edida e4 >ue

onentra #V dos rodutores de 4;veis do estado *era de 3,2 4il rodutores no RS+, o >ue

orresonde a 4ais de 2! estabelei4entosN resonde or /V de u4 total de 33 4il e4re5os

diretos 5erados na indstria 4oveleira do estado! A indstria 4oveleira reresenta aro.i4ada4ente

V das atividades eonK4ias destes 4uni:ios sendo, e4 sua 4aioria de un=o (a4iliar!

E4 se o4arando o a5lo4erado o4 outros a5lo4erados 4oveleiros no Brasil, o 5rau de

inter-rela1<es entre as e4resas loais é elevado! As riniais e.ternalidades relaionadas re5ião se

deve4 e.ist6nia de 4ão-de-obra >uali(iada, in(ra-estrutura instituional, e a resen1a de e4resas

o4 elevada aaita1ão ténia e inovativa!

A ultura assoiativa resente na re5ião ontribuiu ara u4a 4aior artiula1ão dos rodutores

re5ionais, >ue é re(letida através do atuante arabou1o instituional e.istente na re5ião! Estas

institui1<es são (unda4entais ara >ue oorra4 roessos interativos de arendi%a5e4, ooera1ão e

aaita1ão de e4resasN na reali%a1ão de eventosN e ara a reresenta1ão do setor erante v7rias

o4iss<es 5overna4entais! Fentre as riniais institui1<es >ue atua4 re5ional4ente, aberia

destaar) o Centro ?aional de 'enolo5ia e4 Mobili7rio e Madeira *CE'EM+, >ue est7 vinuladoao Senai, >ue (ornee in(or4a1<es, assist6nia ténia e tenol;5ia, es>uisa b7sia e >uali(ia1ão de

reursos =u4anosN a Assoia1ão das 0ndstrias de M;veis do Estado do Rio &rande do Sul"O

*MPER&S+N o Sindiato das 0ndstrias do Mobili7rio de Bento &on1alves *Sindi4;veis+N a

niversidade de Ca.ias do Sul *CS+, >ue ossui o Centro de 'enolo5ia e4 Drodu1ão Moveleira,

"3 As in(or4a1<es a se5uir se baseia4 e4) Alievi *2+, &orini *2+, Coutin=o et al. *2"+, Rai4 *2+, FenW *22+,Re5inato *"998+, Lan%er et al. *"99#+ e Moraes e ?assar *22+!

"O

 A (un1ão rinial da MPER&S é (ailitar o aesso s in(or4a1<es e novas tenolo5ias, alé4 de reresentar ase4resas do setor e4 o4iss<es de institui1<es blias! Reali%a ta4bé4, a ada dois anos, a eira 0nternaional deM7>uinas, Matérias-ri4as e aess;rios ara a 0ndstria Moveleira 0MMA Brasil, >ue é a 4aior da A4éria Latina, eu4a das 4aiores do 4undo no 56nero!

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alé4 de o(ereer ursos de 5radua1ão e4 'enolo5ia Moveleira e ;s-5radua1ão e4 Fesi5n 0ndustrial,

dentre 4uitas outras institui1<es de @4bito re5ional!

A5lo4erado Moveleiro de São Bento do SulSC, ara alé4 de São Bento, atin5e ta4bé4 os

4uni:ios de Ca4o Ale5re e Rio ?e5rin=o"! Esti4a-se a e.ist6nia de 3 e4resas na re5ião,

sendo "99 e4 São Bento do Sul *>ue ta4bé4 onentra as 4aiores e4resas+, ""8 e4 rio ?e5rin=o e

"8 e4 Ca4o Ale5re! Estas e4resas 5era4 aro.i4ada4ente "2! e4re5os diretos e são

resons7veis or 3#V das e.orta1<es brasileiras de 4;veis! Dredo4ina4 as e>uenas e 4édias

e4resas, e4bora onte o4 3 e4resas de 5rande orte *ai4a de e4re5ados+ loali%adas e4

São Bento do Sul! $7 i4ortantes (orneedores de 4atérias-ri4as loali%ados na re5ião ou e4

idades r;.i4as, o4o 'a(isa Brasil SA, 'erranova Brasil SA Ltda, e 0nterontinental 0ndstria de

M;veis Ltda! era de 2 e4re5os diretos!

A5lo4erado Moveleiro de Araon5asDR "/  onta o4 aro.i4ada4ente " e4resas,

 redo4inante4ente e>uenas e 4iroe4resas! Atua4 na rodu1ão de 4;veis retil:neos *K4odas,

 ber1os e 5uarda-rouas+, esto(ados, 4;veis de esrit;rio *estantes, raWs+ e tubulares de onsu4o

 oular, rinial4ente ara as lasses C e F, 5erando !8 e4re5os diretos e "! indiretos!

resi4ento da indstria 4oveleira de Araon5as esti4ulou a instala1ão de e4resas nasidades vi%in=as, >ue são bene(iiadas ela ro.i4idade esaial e estão assoiadas ao sindiato

 atronal S0MA! Fentre as vanta5ens loaionais, destaa-se a ro.i4idade da (onte de 4atéria-ri4a e

de (orneedores de 47>uinas, a boa 4al=a rodovi7ria, >ue er4ite esoar rodutos ara os 4erados

interno e e.terno, a ro.i4idade o4 e4resas de onsultoria ténia, o4erial, 5erenial e design de

Curitiba, São Daulo e sul do a:s, e a resen1a de institui1<es blias e rivadas >ue 5era4 in4eras

e.ternalidades ositivas ara o a5lo4erado!

Fentre diversas institui1<es, oderia se le4brar) o S0MA, Sindiato das 0ndstrias Moveleirasde Araon5as >ue oordena ne5oia1<es de interesse ao setorN o S0MLR, Dro5ra4a de Auto

Sustentabilidade de Matéria-ri4a ara o D;lo Moveleiro do ?orte do Daran7N e a niversidade do

M;velunda1ão Araon5uense de Ensino, inau5urada reente4ente, e >ue tra% ersetiva de

au4entar a 4ão-de-obra eseiali%ada na re5ião!

" As in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Moveleiro de São Bento do Sul e4 Santa Cataria (ora obtidas e4) Alievi *2+,&orini *2+, Coutin=o et al.  *2"+, Rosa *"999+, FenW *22+, 0DEA *22+, Lan%er et al.  *"99#+, Moraes e ?assar 

*22+ e FenW *2+!"/ Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Moveleiro de Araon5as no Estado do Daran7 ver Alievi e Par5as *22+,Croo e $or7io *2+, &orini *2+, Coutin=o et al. *2"+, MJB *2"+, Batal=a et al. *22+, Leonello *2"+, FenW *22+, Moraes e ?assar *22+ e Ca4ara et al. *2"+!

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Dersiste4, não obstante, diversos onstran5i4entos ao desenvolvi4ento da e(ii6nia oletiva)

$7 bai.a ooera1ão, !onorr6nia redat;ria e4 re1os, bai.a aaidade inovativa *rinial4ente

e4 design+ e >uase ine.ist6nia de (orneedores de insu4os no loal!

Alé4 disso, deve ser esti4ulada a ooera1ão o4 os ;los 4oveleiros de Bento &on1alves e

São Bento do Sul visando inre4entar as e.orta1<es loais!

A5lo4erado Moveleiro de Lin=ares, loali%ado no nordeste do Estado do Es:rito Santo,

esraia-se até o 4uni:io de Colatina"#! Esti4a-se >ue e.ista4 aro.i4ada4ente "3 e4resas, das

>uais 9 e4 Lin=ares e O e4 Colatina, e >ue 5era4 2! e4re5os diretos! $7 al5u4a ooera1ão

entre as indstrias 4oveleiras rinial4ente no >ue di% reseito troa de in(or4a1<es, o >ue se deve

e.ist6nia de u4a ultura o4u4 >ue desenvolveu rela1<es de on(ian1a entre os diversos

 rodutores!

A5lo4erado Moveleiro de Mirassol, loali%ado no noroeste do Estado de São Daulo, esraia-

se elos 4uni:ios de B7lsa4o, Jai e ?eves Daulista"8! E.iste no a5lo4erado era de 8 e4resas

>ue rodu%e4 4;veis resideniais de 4adeira tais o4o adeiras, salas, dor4it;rios, estantes, 4esas,

ar47rios, e 4;veis sob eno4enda e4 4adeira 4ai1a, 5erando aro.i4ada4ente 3! e4re5os

diretos! rinial 5ar5alo ara o desenvolvi4ento do a5lo4erado é a (alta de reursos =u4anos!

Aro.i4ar-se o4 o ;lo de Potuoran5a traria vanta5ens o4etitivas adiionais ao a5lo4erado!

A5lo4erado Moveleiro de Montes Claros, loali%ado no norte de Minas &erais, irradiou-se elos

4uni:ios de Berilo, Caelin=a, Carbonita, C=aada do ?orte, &rão Mo5ol, Josen;olis, Le4e do

Drado, Minas ?ovas, Dadre Carval=o, Ria=o dos Ma=ados, 'ur4alina, Peredin=a e Pir5e4 da

Laa"9!

"# Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Moveleiro de Lin=ares ver &orini *2+, 0DEA *22+ e Pillas=i il=o*2"+!"8 Dara 4aiores detal=es sobre o A5lo4erado Moveleiro de Mirassol ver Alievi *2+, Croo e $or7io *2+, &orini*2+, Coutin=o et al. *2"+, 0DEA *22+ e Moraes e ?assar *22+!"9 Dara 4aiores detal=es sobre o A5lo4erado Moveleiro de Montes Claros onsultar Mar>ues e Tueir;% *2"+ e 0?ED-AFRE *2"+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

2

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A5lo4erado Moveleiro de b7 estende-se or >uase toda a Xona da Mata Mineira2! Atual4ente

 ossui 4ais de O e4resas loali%adas na 4irorre5ião, o >ue orresonde a 4ais de V dos

estabelei4entos industriais loais, resondendo or era de #V da arreada1ão tribut7ria loal!

Alé4 disso, o setor é resons7vel or #3,OV dos e4re5os industriais e 3#V do total de e4re5os no

4uni:io de b7! Aesar do alto 5rau de in(or4alidade do setor, ele é resons7vel or >uase #V da

arreada1ão 4uniial e or aro.i4ada4ente OV da arreada1ão de 0CMS do 4uni:io! ADL é

arente de tradi1ão ooerativa entre as e4resas loais! A 4aioria destas rodu% u4a 4es4a lin=a de

 rodutos e o4ete4 entre si, rinial4ente através de re1os, não des(rutando, ortanto, de

e.ternalidades derivadas da eseiali%a1ão inter(ir4as!

A5lo4erado Moveleiro de Potuoran5aSD, o se5undo ;lo 4oveleiro 4ais i4ortante do

Brasil2", esraiou-se elo hinterland  do 4uni:io, ontando o4 era de 3 e4resas, a 4aioria de

 e>uenas e 4édias e4resas, >ue rodu%e4 adeiras, ar47rios, estantes, 4esas, dor4it;rios, salas,

esto(ados e 4;veis sob eno4enda e4 4adeira 4ai1a, e4re5ando era de #! e4re5ados!

$7 erto 5rau de assoiativis4o, re(letido na ria1ão de entros ooerativos de desi5n!

Entretanto, =7 ouas e4resas e.ortadoras, o >ue se deve ao bai.o n:vel ara e.orta1ão, (alta de

o4etitividade dos rodutos, e oua e.eri6nia o4erial e.terna! utro 5ar5alo i4ortante é a

(alta de reursos =u4anos!

E4 ter4os instituionais, o a5lo4erado onta interna4ente o4 as se5uintes institui1<es)

S0?F0MYPEL de Potuoran5aN Centro niversit7rio de Potuoran5a, >ue est7 riando u4 urso de

tenolo5ia e4 rodu1ão 4oveleiraN D;lo de Moderni%a1ão do Setor Moveleiro de Potuoran5a, riado

na déada de 9N CEMAF Centro tenol;5io de or4a1ão Dro(issional da Madeira e do Mobili7rio

de Potuoran5a, inau5urado e4 2" e 4antido or e4resas loais, >ue te4 o obHetivo de (or4ar 

4ão-de-obra >uali(iada ara a 7rea de designN D;lo 0nterior Daulista Fesi5n, >ue é u4a assoia1ão de

e4resas 4oveleiras >ue visa onstru1ão de vanta5ens o4etitivas, rinial4ente no >ue di%

2 Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Moveleiro de b7 onsultar Croo e $or7io *2+, Coutin=o et al.

*2"+, FenW *22+, Mar>ues e Tueir;% *2"+, 0?F0 *2+,   Santos et al. *sd+, Moraes e ?assar *22+, ernandes eliveira *sd+!2" Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Moveleiro de Potuoran5a ver Alievi *2+, Croo e $or7io *2+,&orini *2+, Coutin=o et al. *2"+, 0DEA *22+, Re5inato *"998+, ernandes e liveira Jnior *sd+, Moraes e ?assar *22+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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reseito ria1ão de desi5n r;rioN A0RP Assoia1ão 0ndustrial da re5ião de Potuoran5a, >ue é

ativo na busa de u4 SE?A0 o4 ursos e es>uisas voltados ara a indstria 4oveleira, nos 4olde

do e.istente e4 Bento &on1alves *RS+! As riniais institui1<es e.ternas >ue atua4 no a5lo4erado

são o SEBRAE, a 0?ED e o C?D>!

4 aso i4ortante ara se estudar artiula1<es 4irorre5ionais de rodutores é a reente

instituionali%a1ão, e4 23, do D;lo 'enol;5io da 0ndstria '6.til e de Con(e1<es de

A4erianaSD, resons7vel ela rodu1ão de 4ais de /V de teidos lanos arti(iiais e sintétios! Sua

ria1ão te4 or obHetivo au4entar a rodu1ão, 5erar 4ais e4re5os e 4ais renda ara a re5ião!

Loali%adas nesse ArranHo Drodutivo estão ibra FuDont, Piun=a '6.til, Santista '6.til, 'abaoU,

entre outras! 0nte5ra4 o D;lo os 4uni:ios de A4eriana, ?ova dessa, Santa B7rbara Feste,

Su4aré e $ortol@ndia!

A inten1ão dos 4e4bros do D;lo a5ora é desenvolver u4a ol:tia >ue artiule

estrate5ia4ente toda a adeia rodutiva nas idades inte5rantes! As e4resas do 4es4o se54ento

t6.til assaria4 a trabal=ar e4 onHunto! Ao invés de rodu%ir aenas o teido ou o (io, a idéia é

desenvolver o on(eionado, o >ue a5re5a 4ais valor aos rodutos, alé4 de 5erar 4ais 4ão-de-obra!

s e4res7rios loais disutira4 o4o seria 4ais (7il e.ortar a on(e1ão ronta e4 ra%ão da

retra1ão do 4erado interno! Assi4, esera-se 4obili%ar as e>uenas e4resas, nor4al4ente

(a4iliares, >ue individual4ente não teria4 ondi1ão de e.ortar! s ino 4uni:ios >ue o4<e4 o

D;lo, Huntos, são resons7veis or aro.i4ada4ente 8V da rodu1ão naional de teidos lanos

arti(iiais e sintétios, sendo >ue o volu4e de on(eionado não =e5a a "V do total de e4bar>ues

t6.teis da re5ião!

A o4issão de 5estão do D;lo é o4osta or reresentantes das re(eituras das ino idades,

da edera1ão das 0ndstrias do Estado de São Daulo *ies+, Sindiato das 0ndstrias de 'eela5ens deA4eriana e Re5ião *Sindite+, Sindiato da 0ndstria '6.til *Sindi'6.til+, Asse4bléia Le5islativa de

São Daulo e Seretaria de Estado da Ci6nia, 'enolo5ia e Fesenvolvi4ento EonK4io! Essa nova

instituionalidade retende artiular as rela1<es dos diversos elos da adeia rodutiva t6.tilon(e1<es

e.istentes na re5ião, o4o (ia1ão, teela5e4, tinturaria, esta4aria e on(e1ão, (or4ando u4 entro

inte5rado de rodu1ão t6.til! Este é u4 aso i4ortante ois a adeia se esraia elos 4uni:ios de

 ?ova dessa, Su4aré e Santa B7rbara Feste, >ue rodu%e4 (ios, (ibras, teidos lanos, arte(atos do

vestu7rio, rodutos ara a4a, 4esa e ban=oN on(e1<es de 4oda, entre outros22!

22 Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado de Con(e1<es de A4eriana ver BraunbeW *"99O+, SEBRAE-SD *2+,SEBRAE-SD *2"+, SEBRAE-SD *"999a+, SEBRAE-SD *"999b+, Sou%a et al. *22+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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A diversi(ia1ão rodutiva aresenta-se o4o u4a neessidade, 4as deve estar se4re

relaionada base de eseiali%a1ão onstitu:da, a artir da >ual se onstru:ra4 vanta5ens ese:(ias

>ue 5erara4, no seu erurso, on=ei4entos inororados não odi(i7veis! $7 su5est<es ara se

aoiar a e.ansão do setor rodutor de 47>uinas e o (o4ento ao ultivo do al5odão, alé4 do avan1o

na adeia no sentido das on(e1<es! setor t6.til e4 A4eriana, inluindo as on(e1<es, ossui

todos os atributos ara se revelar u4 5erador de inova1<es e não aenas u4 4ero oiador de

4oda e tend6nias! Dara isso, onsidera-se de entral relev@nia riori%ar a onstru1ão de u4a 4ara

re5ional!

Su5eriu-se a elabora1ão de u4 adastro 4aeando todas as interdeend6nias e.istentes

*o4radores do 4es4o (orneedorN (orneedores do 4es4o o4radorN e4resas vendendo o

4es4o rodutoN e4resas vendendo rodutos o4le4entaresN ra4os o4le4entaresN ra4os

onorrentesN institui1<es e4 o4u4N servi1os e4 o4u4N 4erados internaionais e4 o4u4,

sindiatos e4 o4u4, et+! São e.e4los das a1<es >ue oderia4 sur5ir de u4 debate sobre as

neessidades e oortunidades das e4resas) entros de design e 4oda, via5ens ao e.terior ara

 es>uisa de 4oda, ons;rios ara e.orta1ão, siste4a de distribui1ão oletivo, marketing  da 4ara

no Brasil e nos riniais entros o4radores estran5eiros, es>uisa de 4erado o4 vistas a

identi(iar os 5ostos estran5eiros, erti(ia1<es de >ualidade ara os rodutos da re5ião, entre 4uitas

 oss:veis iniiativas!

A5lo4erado '6.til de Blu4enauSC, estende-se or u4 raio de " Z4s, envolvendo as

idades de Joinvile e Brus>ue23! ?esta re5ião onentra4-se 9V da rodu1ão brasileira de arti5os de

a4a, 4esa e ban=o */2,OV e4 Blu4enauN "9,OV e4 JoinvilleN 8,/V e4 Brus>ue+!

  setor arateri%a-se or alto 5rau de di(erenia1ão no uso das 4atérias-ri4as, nos roessos

 rodutivos, adr<es de onorr6nia e estraté5ias e4resariais! Muitas e4resas se reoua4 4aiso4 investi4entos instituionais do >ue investi4entos e4 roduto! ?ão riori%a4 a 4ara o4o

vanta5e4 o4etitiva, ale5ando >ue o 4erado e.i5e bons re1o e >ualidade e a 4ara seria re>uisito

seund7rio!

utro aso de ADL >ue assou a envolver 4ais do >ue u4 4uni:io é o A5lo4erado de

Pitiviniultura da Serra &a=a, >ue esraia-se, a artir de Bento &on1alves, ara a re5ião de Monte

Belo do Sul e &aribaldi, tendo o4o eientro da rodu1ão o Pale dos Pin=edos!

23 Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado '6.til de Blu4enau ver erreira *2+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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 A re5ião é a rinial 7rea de rodu1ão de vin=os do Brasil! A Serra &a=a é sinKni4o de

vin=os (inos, reuta1ão on>uistada elos desendentes dos i4i5rantes italianos >ue ori5inara4 a

tradi1ão no estado! As vin:olas 5a=as reebera4, nos lti4os 3 anos, era de 2 re4ia1<es

internaionais de vin=o! A rodu1ão vin:ola 5a=a ve4 aresentando aentuado desenvolvi4ento e4

tenolo5ia, 4as ainda =7 4uito a ser (eito, or>ue a rodu1ão de vin=os (inos na re5ião ainda é

reente!

Dara se ter u4a idéia a idade de Bento &on1alves ossui 33 vin:olas! As vin:olas 4uitas

ve%es atua4 sob a (or4a de ooerativas de e>uenos rodutores! Esse é o aso da Pin:ola Aurora,

loali%ada e4 Bento &on1alves, >ue onta o4 4ais de "!3 (a4:lias ooerativadas e rodu% era

de # 4il=<es de litros or ano!

Fentre suas riniais institui1<es destaa4-se) o Centro ?aional de Des>uisa de va e Pin=o

*C?DP+, da EMBRADAN a ADRPALE Assoia1ão dos Drodutores de Pin=os inos do Pale dos

Pin=edos, busa riar u4a identidade ara os vin=os da re5iãoN a niversidade de Ca.ias do Sul, et!

PeHa4os a5ora outros e.e4los de ADL, >ue transborda4 or vasta re5ião, da adeia rodutiva

de ouro-al1ados!

A5lo4erado Cal1adista do Pale do Daran=ana no Rio &rande do Sul, esraia-se elos

4uni:ios de 'r6s Coroas, 05reHin=a, 'a>uara, Darobé, Rolante e Rio%in=o, desenvolveu-se

 Hunta4ente ao Pale dos Sinos2O! A r;ria e.ansão e suesso do Pale dos Sinos alavanou o

desenvolvi4ento do Pale do Daran=ana! enarei4ento relativo da 4ão-de-obra no ri4eiro (e% o4

>ue 4uitas e4resas se trans(erisse4 ara o se5undo! A re5ião onta o4 4ais de 4il e4resas

al1adistas, e4re5ando era de 2 4il essoas, >ue resondia4 or 4ais de /V do D0B re5ional!

$7 oua intera1ão entre as e4resas, alé4 de visitas (re>Ientes entre as e4resas! As 4aiores

(ontes de vanta5ens são) ro.i4idade dos (orneedores do Pale dos SinosN disonibilidade de 4ão-de-

obra eseiali%adaN abund@nia de 4ão-de-obra, (7il e r;.i4aN (ailidade de transortes ara o

esoa4ento da rodu1ãoN ro.i4idade de entros tenol;5ios ara reali%a1ão de testesN (ailidade de

e4résti4os de 47>uinasN 4enor in(lu6nia de sindiatos!

2O Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Cal1adista do Pale do Daran=ana ver &alvão *"999+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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A5lo4erado Coureiro-al1adista do Pale dos Sinos no Rio &rande do Sul reseu e4 torno

do Rio dos Sinos, irradiando-se a artir da idade de ?ovo $a4bur5o, sendo >ue =oHe H7 atin5e o norte

de Dorto Ale5re, se estendendo or 2O idades 2! As riniais idades >ue o4<e4 este a5lo4erado

são ?ovo $a4bur5o, São Leooldo, Ca4o Bo4, Darobé, 05reHin=a, Sairan5a, &ra4ado, Fois

0r4ãos, 0voti e Est@nia Pel=a! Esta a5lo4era1ão setorial al1adista é a 4aior rodutora de al1ados do

Brasil! E4 u4 raio de W4 enontra-se tudo >ue é neess7rio (abria1ão de al1ados! Conta,

atual4ente, o4 e4resas >ue oera4 e4 todas as etaas da adeia rodutiva de al1ados o4o

e4resas al1adistas, restadoras de servi1os eseiali%ados, urtu4es, (orneedores de e>uia4entos

e 47>uinas, (abriantes de o4onentes e a5entes de e.orta1ão!

G i4ortante destaar a di(eren1a si5ni(iativa entre a re5ião do Pale dos Sinos e a idade de

rana! Esta lti4a é eseiali%ada e4 al1ados 4asulinos de ouro, se54ento no >ual as e.i56nias

de (le.ibilidade são 4enores! Ao ontr7rio dos al1ados 4asulinos, >ue 4ant64 u4a lin=a b7sia

est7vel, os al1ados (e4ininos são bastante suHeitos a 4odi(ia1<es deorrentes da 4oda, o >ue e.i5e

das e4resas u4a (le.ibilidade 4uito 4aior, e esta é e.tre4a4ente i4ortante no roesso de

onorr6nia!

E4 "992 estava4 onentradas nessa re5ião era de 2! e4resas atuando no setor 

al1adista, >ue e4re5ava4 era de 2! essoas! Dara o ano de "99/, o Pale dos Sinos ontava

o4) "9" (abriantes de o4onentes, 92 urtu4es, 38 (abriantes de 47>uinas e e>uia4entos, O#

a5entes de e.orta1ão, #9 e4resas restadoras de servi1os, O" (abriantes de arti5os de ouro, 2/

(7brias de borra=a! arranHo onta atual4ente o4 era de e4resas rodutoras de al1ados

>ue atua4 rinial4ente no ni=o de 4erado de al1ados (e4ininos de ouro!

Pale dos Sinos ode ser onsiderado o 4aior a5lo4erado oureiro-al1adista do 4undo! onHunto loal de e4resas resonde or era de "3 da rodu1ão brasileira de al1ados e or ouo

4ais de 8V das e.orta1<es do setor! Fe toda a rodu1ão de al1ados do Pale dos Sinos, era de

/V destina4-se ao 4erado e.terno e OV rodu1ão interna! Se5undo dados de "98, era de

2V da 4ão-de-obra e4re5ada na indstria do estado do Rio &rande do Sul trabal=ava no setor 

al1adista! Pale dos Sinos e4re5a e4 torno de 3V de toda a 4ão-de-obra >ue trabal=a no setor no

Brasil! As 5randes e4resas investe4 e4 e>uia4entos 4odernos e vertiali%a4 a rodu1ão, as

 e>uenas e4resas o4ensa4 as suas desvanta5ens de esala e e>uia4entos 4odernos, utili%ando2 Dara 4aiores in(or4a1<es sobre o A5lo4erado Coureiro-Cal1adista do Pale dos Sinos onsultar Par5as *2+, ne eDro=niW *2+, &aria *2"+, &aria *"99/+, $enri>ues *"999+, Croo et al. *2"+, Par5as et al. *"998+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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(le.ivel4ente a sua 4ão-de-obra, (abriando sob o re5i4e de eono4ia in(or4al, e tra1ando rela1<es

de ooera1ão o4 os ateli6s e (orneedores, er4itindo o4 isso u4a 5rande a5ilidade de resosta s

4udan1as do 4erado! G nisto >ue se onentra a vanta5e4 da e>uena e4resa!

A densidade instituional do Pale dos Sinos é bastante elevada) C'CCA *Centro 'enol;5io

do Couro, Cal1ados e A(ins+, >ue resta assessoria ténia, treina reursos =u4anos, reali%a an7lises e

testes, e4ite laudos ténios e erti(iados de >ualidade redeniados or i4ortadores, reali%a a

 ro4o1ão de estudos e es>uisasN C?'C *Centro ?aional de 'enolo5ia de Cal1ados+, riado elo

SE?A0, voltado 7rea de al1ados >ue onorre o4 o C'CCAN S0?F0MAT *Sindiato 0nterestadual

da 0ndstria de M7>uinas+N AB0CAL[AFS *Assoia1ão Brasileira das 0ndstrias de Cal1ados+N

ADE\ *A56nia de Dro4o1ão das E.orta1<es+N ABAE\ *Assoia1ão Brasileira dos E.ortadores de

Cal1ados e A(ins+N ASS0S'ECAL *Assoia1ão das 0ndstrias de Co4onentes ara Cal1ados+,

resons7vel ela ro4o1ão de seus assoiados, reali%ando arerias o4 or5anis4os e entros de

tenolo5iaN AB'C *Assoia1ão Brasileira de 'énios e4 Cal1ados+ e ABECA *Assoia1ão Brasileira

dos Estilistas de Cal1ados e A(ins+, resons7veis ela reresenta1ão trabal=istaN E?AC SA *eira

 ?aional de Cal1ados+, e4resa de aital 4isto resons7vel ela ro4o1ão de (eiras e eventos et!

A ria1ão de u4 Co4it6 Consultivo do nleo oureiro-al1adista or arte do 5overno do

Estado e o estabelei4ento de @4aras setoriais ara disussão de roble4as da adeia rodutiva

 ode4 4ediar on(litos >ue e4er5e4 a artir das de4andas de di(erentes se54entos do arranHo!

Aesar de o arranHo ter alan1ado ro5resso na es(era rodutiva, ainda =7 di(iuldades nas etaas de

o4eriali%a1ão e design! Tuanto aaita1ão e4 design, ol:tias blias deve4 inentivar o

 roesso de arendi%ado interativo envolvendo atores loais, o4o institui1<es loais de es>uisa e

(or4a1ão de reursos =u4anos! Co4 rela1ão o4eriali%a1ão, deve-se busar novos ni=os de

4erado riori%ando al5uns se54entos, e.istindo a4os ara ol:tias blias voltadas ara a

 ro4o1ão de e.orta1<es e desenvolvi4ento do 4erado do4éstio!

Reente4ente o &overno Brasileiro riou o &ruo de 'rabal=o Der4anente ara ArranHos

Drodutivos Loais &'D ADL, >ue te4 o4 obHetivo o (ortalei4ento das ol:tias de

desenvolvi4ento loal, através) a+ est:4ulo onstru1ão de Dlanos de Fesenvolvi4ento

 artiiativos, envolvendo neessaria4ente, 4as não e.lusiva4ente, institui1<es loais e re5ionaisN b+

 busa de aordo or u4a interlou1ão loal o4u4 *artiula1ão o4 os ;r5ãos do &ruo de 'rabal=o+

e or u4a artiula1ão loal o4 aaidade ara esti4ular o roesso de onstru1ão do Dlano de

Fesenvolvi4ento *a5ente ani4ador+!

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se5undo ei.o da 4etodolo5ia o4le4enta o anterior ro4ovendo) a+ o nivela4ento do

on=ei4ento sobre as atua1<es individuais nos ADLsN b+ o o4artil=a4ento dos anais de

interlou1ão loal, estadual e (ederalN e + o alin=a4ento das a5endas das institui1<es ara aordar u4a

estraté5ia de atua1ão inte5rada!

0n4eras iniiativas no a4o das ol:tias de aoio a ADLs v6e4 se desenvolvi4ento no

Brasil nas v7rias esalas! Cabe artiul7-las siste4ia4ente!

4 bo4 e.e4lo oorre e4 Santa Catarina, através do

;ru4 Catarinense e das a1<es do 0nstituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, o4 o Dro5ra4a

Catarinense de Fesenvolvi4ento Re5ional e Setorial, >ue a;ia a estrutura1ão de A56nias de

Fesenvolvi4ento Re5ional, ro4ovendo a artiula1ão e a oteniali%a1ão de a1<es e.istentes e

identi(iando otenialidades de novos roHetos!

Descentrali+ação' Cooperação Su&-Regional e ,ovos Arran%os nstitucionais nanova A&ordagem da Política Regional

P7rios (atores estruturais deter4inara4 o au4ento das disaridades inter-re5ionais e4 todo o

4undo! As ol:tias de desenvolvi4ento territorial assara4 a onviver o4 enor4e dile4a entre duas

estraté5ias alternativas) ro4over ol:tias solid7riasredistributivas ou ol:tias auto-

entradasend;5enas! Co4o, a u4 s; te4o, redu%ir desi5ualdades re5ionais e au4entar a

o4etitividade das re5i<es]!

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS  CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL

Estratégia Auto-centrada.endógena Estratégia Solid/rio.redistri&utivaE(ii6nia E>uidadeA5lo4era1ão 'erritorial FisersãoFesonentra1ão 'erritorial

Eseiali%a1ão Drodutiva Fiversi(ia1ão DrodutivaCreser Redistribuir  Ri>ue%a Tualidade de Pida

s novos arranHos instituionais de ro4o1ão do desenvolvi4ento loal e re5ional busa4,

 Husta4ente, oniliar estas vias estraté5ias aarente4ente anta5Knias! Al5u4as e.eri6nias aree4

on(ir4ar as a4las ossibilidades de 4aneHo destas traHet;rias >ue aarente4ente seria4

ontradit;rias! e4reendi4ento da ol:tia de desenvolvi4ento da o4unidade euroéia 4eree

desta>ue neste onte.to!Estas novas one1<es t64 i4liado e4 4udan1as si5ni(iativas nos (unda4entos do

 laneHa4ento e da 5estão blia e no r;rio er(il dos 5overnantes loais! Essa revalori%a1ão da

di4ensão re5ional aabou or in(lueniar sobre4aneira a ol:tia re5ional de diversos a:ses! As

tradiionais ol:tias baseadas e4 inentivos (isais(inaneiros, e na onstru1ão de 5randes obras de

in(ra-estrutura, o4 vistas atra1ão de 5randes investi4entos industriais, e4 re5i<es ese:(ias, t64

sido substitu:das or estraté5ias re5ionali%adas, >ue busa4 a endo5enei%a1ão dos roessos de

desenvolvi4ento, ara >ue esses ossa4 ter ar7ter 4ais dur7vel e sustentado! sando a ter4inolo5iaorrente4ente utili%ada na literatura) as estraté5ias de top-down estão dando lu5ar a estraté5ias de

bottom-up!

A artir dos anos 8, o4 essa nova aborda5e4 da ol:tia re5ional, observa-se o sur5i4ento

de estruturas desentrali%adas e4 v7rios a:ses! Este roesso de re5ionali%a1ão te4 to4ado

on(i5ura1<es di(erentes, >ue deende4 do onte.to ol:tio e instituional de ada a:s! E4 al5uns

asos, or e.e4lo, a desentrali%a1ão de oder se dar ela via onstituional, en>uanto e4 outros a

desentrali%a1ão é arte de u4 roesso 4ais li4itado, resultado de u4a re(or4a ad4inistrativa >uete4 o4o obHetivo 4el=orar a e(ii6nia e e(i7ia na resta1ão de servi1os blios! Fi(erentes

arranHos instituionais e4er5e4 e4 v7rios a:ses, o4o os ontratos re5ionais e loais na ran1a

*Contrat de pays+ e 0t7lia *contratti d’area e patti territoriali+, os aordos re5ionais e loais na Suéia

* Regional/Local Growth greements+ e as a56nias de desenvolvi4ento na ^ustria!

 ?o Brasil, a Dol:tia ?aional de Fesenvolvi4ento Re5ional *D?FR+, ressalta o ar7ter 

naional da 4es4a or ser esta a esala o4at:vel o4 a ersetiva de re5ula1ão do (enK4eno das

desi5ualdades, através da de(ini1ão dos ritérios 5erais de a1ão do territ;rio! ?o entanto, asiniiativas loais e sub-re5ionais ta4bé4 5an=a4 desta>ue na nova roosta, ois seria4 o locus das

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a1<es oeraionais! ?essa ersetiva os Dro5ra4as Mesorre5ionais se onstituiria4 na unidade de

artiula1ão das a1<es (ederais nas sub-re5i<es seleionadas elos ritérios de(inidos ara todo o

territ;rio naional, aolando-se a eles esa1os instituionais de onerta1ão a essa esala, o4o

(;runs e a56nias de desenvolvi4ento, on(or4e arranHos estabeleidos elos atores sub-re5ionais!

Alé4 do 4ovi4ento de desentrali%a1ão e de o-resonsabilidade e devolu1ão do oder 

deis;rio s inst@nias subnaionais de 5overno, observa4os ta4bé4 o resi4ento de arranHos

=ori%ontais, ou seHa, artiulados dentro de u4a 4es4a esala de interven1ão, nos >uais ode4os

inluir ta4bé4 os arranHos 4etroolitanos! r;rio te.to da D?FR india a ossibilidade de

artiula1<es dessa nature%a!

bvia4ente estas artiula1<es não são ontradit;rias o4 o 4ovi4ento de desonentra1ão,

 ois ta4bé4 te4 o obHetivo de (ortaleer as esalas sub-re5ionais de deisão! ?o aso da ran1a, or 

e.e4lo, a 4es4a le5isla1ão >ue ro4ove a desentrali%a1ão ad4inistrativa da ol:tia re5ional

ta4bé4 inentiva a (or4a1ão de arranHos de ooera1ão sub-re5ional!

E4bora seHa4 oss:veis as artiula1<es nos n:veis inter4edi7rios, a 4otiva1ão ara a

reali%a1ão dessas assoia1<es loais se torna 4ais evidente, na 4edida e4 >ue a solu1ão de v7rios

 roble4as 4uniiais e.traola as suas (ronteiras Hur:dio-ad4inistrativas, as onerta1<es re5ionaisse torna4 oderosas, uHos e.e4los 4ais evidentes são os servi1os de 75ua, es5ota4ento sanit7rio,

de;sito de li.o, sade e transortes! Alé4 disso, 4es4o >uando seHa oss:vel a resolu1ão dos

 roble4as de (or4a isolada, a a1ão onHunta ode i4liar e4 4enores 5astos e, ortanto, ser 

e.tre4a4ente bené(ia, o4o, or e.e4lo, na reali%a1ão de o4ras e4 onHunto ara alan1ar 

desontos 4ais si5ni(iativos! utro aseto ositivo dessas assoia1<es ode ser viabili%ar roHetos

invi7veis de sere4 reali%ados individual4ente, o4o or e.e4lo, a o4ra de u4 e>uia4ento

4uito aro, a (or4ula1ão de roHetos, o o4artil=a4ento de 47>uinas e e>uia4entos, entros detenolo5ia ou de design et!

 ?o Brasil as assoia1<es 4uniiais são obHeto de debate ol:tio e aad64io a artir da

déada de 9, >uando 4odelos de assoia1<es 4uniiais be4 suedidos a(lorara4 no en7rio

naional, o4o os ons;rios inter4uniiais e as artiula1<es de 4uni:ios or baia =idro5r7(ia,

e4bora a no1ão de onsoria4ento seHa 4ais anti5a2/!

2/ Cru% *2"+ oloa >ue a idéia de onsoria4ento H7 estava resente na Constitui1ão aulista de "989 e >ue osinstru4entos de ooera1ão inter4uniial assa4 a ser utili%ados a artir da déada de 8, o4o arte da estraté5ia dedesentrali%a1ão das ol:tias blias!

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Este te4a tende a 5an=ar 4aior desta>ue no 4o4ento atual, tendo e4 vista o envio ao

Con5resso ?aional de DroHeto de Lei >ue busar riar nor4ati%a1ão de ontratos ara a

instituionali%a1ão de ons;rios blios e de ontratos de ro5ra4a >ue inentiva4 a 5estão

assoiada de servi1os blios! Este estabelei4ento de nor4as ara a ooera1ão 4uniial é

ur5ente, visto >ue atual4ente estas a1<es o4artil=adas são viabili%adas no @4bito do direito rivado!

Dara 4uitos estudiosos do assunto a ria1ão de u4 arabou1o instituional seria indisens7vel ara a

ria1ão de u4 roHeto o4u4 de desenvolvi4ento re5ional no a:s, alé4 de inentivar e (ailitar a

ria1ão dessas assoia1<es! utros ele4entos, eseial4ente de orde4 ol:tio-artid7ria, deve4 ser 

onsiderados ara e.liar a resist6nia e as di(iuldades ara a i4lanta1ão desses arranHos no Brasil!

Alé4 disso, ode4os dei.ar de levar e4 onta al5u4as arater:stias da (edera1ão brasileira, o4o

vere4os adiante!

$7 a tend6nia de oorrere4 tr6s arranHos instituionais na nova aborda5e4 da ol:tia

re5ional, os >uais =a4a4os de arranHos =ori%ontais, arranHos vertiais e arranHos 4istos 2#,   o4o

oloado no >uadro abai.o!

,ovos Arran%os nstitucionais! 0erticais' 1ori+ontais e 2istos

Arran%o De)inição Articulação Envolvida

Arran3o 1ori+ontal Ferivados do 4ovi4ento de desonentra1ão, seHaatravés de re(or4as onstituionais, seHa através dere(or4as ad4inistrativas, atribuindo 4aior resonsabilidade s es(eras subnaionais!

loal-inter4edi7rio,inter4edi7rio-naional,loal-naional

Arran%o 0ertical orre4 nu4a 4es4a esala de interven1ão! e.e4lo 4ais o4u4 são as assoia1<es 4uniiais, 4as

 ode4 oorrer e4 outras es(eras ad4inistrativas!ArranHos 4etroolitanos 5eral4ente se en>uadra4 nestaate5oria!

loal-loal,inter4edi7rio-inter4edi7rio

Arran%o 2isto Rela1ão >ue se estabelee entre os arranHos vertiais e os5overnos suraloais!

Loal-loal-inter4edi7rio,loal-loal-naional,inter4edi7rio-inter4edi7rio-naional

 ?esta onsidera1ão anal:tia não inlu:4os, ara e(eito de si4li(ia1ão, as rela1<es dentro do

 r;rio 5overno entral, o4o or e.e4lo, as rela1<es inter4inisteriais ou sura4inisteriais, >ue são

indisens7veis ara a elabora1ão de u4a ol:tia de desenvolvi4ento re5ional!

2# bvia4ente, a de(ini1ão de n:vel naional, inter4edi7rio e loal deende da divisão ol:tia e ad4inistrativa de ada a:s! ?os a:ses an5lo-sa.Knios, or e.e4lo, esta di(eren1a entre tr6s n:veis é (eita onsiderando divis<esad4inistrativas, alé4 do &overno Central *resetiva4ente o ter4o e4 Dortu5u6s, 0n5l6s e ran6s+)" - Drov:nia ou Estado, Drovine State, Ré5ion

2 - Re5ião, Re5ionCount_, Féarte4ent3 - Fistrito, Fistrit, Arrondisse4entO - Fistrito Eleitoral, Qard, Canton - Muni:io, Muniialit_, Co44une

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Estabeleida essa divisão, a >uestão >ue se oloa é) >uais são as (or4as utili%adas ara o

estabelei4ento desses arranHos e o4o são oeraionali%ados] So4ente u4a es>uisa aurada sobre

esse assunto oderia (orneer subs:dios ara resonder essa >uestão! ?o entanto, aresentare4os

abai.o, al5u4as e.eri6nias internaionais, >ue oderão nos (orneer al5u4as istas nesse sentido!

Ao (inal, o4 base nesses e.e4los, disutire4os al5u4as tend6nias e obst7ulos ara a

onreti%a1ão desses arranHos no Brasil!

A >uestão >ue se oloa é) de >ue (or4a vão se estabeleer essas rela1<es entre os di(erentes

n:veis de 5overno] Fentre v7rias ossibilidades, a literatura reente te4 itado a ontratuali%a1ão,

eseial4ente insirada no 4odelo (ran6s, o4o e.e4lo be4 suedido de relaiona4ento entre as

diversas es(eras de 5overno, viabili%ando a (or4a1ão de arranHos est7veis e e(iientes! Assi4,

onsiderando a ontratuali%a1ão u4 4odelo virtuoso, novas er5untas sur5e4) Tuais são as vanta5ens

dessa (or4ali%a1ão ontratuali%ada ara as artiula1<es vertiais e =ori%ontais] Este 4odelo oderia

ser transortado ara o Brasil] ArranHos in(or4ais não oderia4 alan1ar resultados virtuosos]

Arran%os 0erticais.2istos

Co4o H7 observa4os, o sur5i4ento de estruturas desentrali%adas é u4a arater:stia

4arante das ol:tias de desenvolvi4ento re5ional atuais! Essa desentrali%a1ão te4 se5uido adr<es

distintos, de aordo o4 as arater:stias ol:tias e instituionais de ada a:s! Assi4 (ia 4uito

di(:il estabeleer o4ara1<es entre os v7rios 4odelos utili%ados! ?o entanto de u4a (or4a 5eral, a

literatura internaional te4 aresentado al5u4as tend6nias, o4o a institui1ão de novas autoridades

suraloais ou a dele5a1ão de novas atribui1<es ara entidades suraloais ré-e.istentes, o4 5raus

vari7veis de deend6nia do 5overno entral!

Fentre v7rias ossibilidades de oeraionali%ar esses arranHos, a ontratuali%a1ão,

eseial4ente insirada no 4odelo (ran6s, é 5eral4ente to4ada o4o e.e4lo be4 suedido de

relaiona4ento entre as diversas es(eras de 5overno, viabili%ando a (or4a1ão de arranHos est7veis e

e(iientes! Fesde o in:io dos anos 8, a le5isla1ão (ranesa aresenta tend6nia desentrali%a1ão de

o4et6nias e 4ais a4la artiula1ão entre suas inst@nias e n:veis ad4inistrativos *Santan5elo,22+! ?este 4es4o er:odo a re(or4a do siste4a de laneHa4ento naional dele5ou s re5i<es as

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atribui1<es de elabora1ão e 5estão de u4 lano naional de desenvolvi4ento, ao 4es4o te4o e4 >ue

autori%ou o Estado a reali%ar ontratos o4 as diversas es(eras territoriais) re5ião, dearta4ento ou

o4una, e4bora na r7tia tais aordos (or4ali%ados ten=a4 se li4itado es(era da re5ião! A artir de

então, o estabelei4ento de re5ras lara4ente de(inidas entre o Estado e as re5i<es assou a ser 

o(iiali%ado or 4eio dos =a4ados Contratos de Dlano Estado-Re5ião Jaoud *2"+!

s ontratos de lano (ora4 re(or1ados reente4ente o4o instru4entos de ol:tia re5ional

 ela Lei de "99, LAFF' * Loi pour l’menagement et le !"#eloppement du $erritoire+, on=eida

o4o Lei Po_net! Esta lei introdu%iu o oneito de desenvolvi4ento sustent7vel e inre4enta o ael

do  pays *sub-re5ião+ no desenvolvi4ento de ro5ra4as estraté5ios de desenvolvi4ento e oloa

o4o rinial obHetivo da ol:tia re5ional orri5ir as desi5ualdades de ondi1ão de vida dos

idadãos li5adas situa1ão 5eo5r7(ia e s suas onse>I6nias de4o5r7(ias!

Alé4 disso, (ora4 riadas duas novas ate5orias territoriais)

•   pays  4su&-região5) de(inido na le5isla1ão o4o u4 territ;rio >ue aresenta u4a oesão 5eo5r7(ia, eonK4ia,ultural e soial *Santan5elo, 22+ (undada, ortanto, nu4a identidade o4u4, se4 no entanto aresentar (ronteiras

 revia4ente deli4itadas, sendo estabeleida antes através da (i.a1ão onertada de estraté5ias o4uns entre atoresloais! A sub-re5ião ode ser institu:da a artir do estabelei4ento blio de ooera1ão intero4unal o4(isalidade r;ria, onstituindo u4 5rua4ento de interesse blio de desenvolvi4ento loal ou (undando u4sindiato *Jaoud, 2"+!

•   agglomération  *a5lo4era1ão+) (or4ada or esa1os territoriais onstitu:dos a artir de 7reas urbanas, onsideradasnio esa1o oss:vel ara a reali%a1ão de ol:tias de loali%a1ão de atividades industriais ou o4eriais ou aindau4a ol:tia soial ou de neutrali%a1ão de (atores 5eradores de e.lusão! As a5lo4era1<es são de(inidas o4o 7reasurbanas o4 4ais de 4il =abitantes, odendo en5lobar u4a ou v7rias o4unas! Dara ser reon=eida e oder assinar u4 ontrato de lano, a a5lo4era1ão dever onstituir-se ta4bé4 e4 u4 estabelei4ento blio deooera1ão intero4unal o4 (isalidade r;ria *Jaoud, 2"+!

 ?a r7tia, ortanto, estas novas ate5orias territoriais oteniali%a4 o sur5i4ento de

assoia1<es 4uniiais, er4itindo a viabili%a1ão de roHetos nas 4ais diversas 7reas! s n4eros

o4rova4 essa tend6nia, na 4edida e4 >ue, atual4ente dois ter1os das 3/ 4il idades (ranesas artiia4 de ons;rios inter4uniiais, ontando o4 4il=ares de institui1<es inter4uniiais,

uHos reresentantes são eleitos elos idadãos e aoiados (inaneira4ente elo 5overno entral! Co4o

4uitas dessas idades são 4uito e>uenas, estas assoia1<es reresenta4 alternativa i4ortante ara o

en(renta4ento de variados roble4as, tais o4o disosi1ão de li.o e abastei4ento de 75ua! u seHa,

tais (or4as ooerativadas e4 assoia1<es inter4uniiais i4usera4-se ela neessidade e or 

 roble4as onretos!

 ?a Suéia, os =a4ados  Local !e#elopment greements, e4bora ten=a4 seu (oo nasrela1<es entre as Re5i<es Metroolitanas e o &overno Central, ta4bé4 ode4 ser itados o4o

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e.e4lo interessante de artiula1ão entre es(eras diversas do setor blio, e e.ri4e4, assi4 o4o a

ontratuali%a1ão (ranesa, u4 alto 5rau de o4ro4eti4ento entre estas es(eras de atua1ão! Estes

aordos (a%e4 arte da Dol:tia Metroolitana ?aional, adotada elo arla4ento sueo e4 "998!

Co4o a Suéia é u4 a:s >ue te4 reebido u4 5rande onti5ente de i4i5rantes e re(u5iados desde o

(i4 da Se5unda &uerra Mundial, u4 dos riniais obHetivos desses aordos seria %to end the social&

ethnic and discriminatory segregation in the metropolitan areas and comparable li#ing conditions 'or 

 people li#ing in the cities( )Commission on *etropolitan reas in +weden& , 0. 1 +wedish

 2ntegration 3oard  seria o ;r5ão enarre5ado de oordenar e avaliar o dese4en=o desses aordos!

Estes aordos estabelee4 as obri5a1<es do 4uni:io e do 5overno entral ara alan1ar os

obHetivos retendidos! A dura1ão desses aordos é de tr6s a seis anos, durante os >uais o 5overno

entral se o4ro4ete a (orneer reursos ara o desenvolvi4ento de roHetos o4at:veis o4 os

obHetivos estabeleidos!

Arran%os 1ori+ontais

Co4o H7 observa4os, teoria4ente, ode4os enontrar arranHos =ori%ontais tanto entre as

inst@nias inter4edi7rias o4o loais! ?o entanto, a literatura é 4ais (arta no relato de arranHos loais

*inter4uniiais+, ra%ão ela >ual nos onentrare4os nas artiula1<es dessa nature%a! ?o entanto, é

 reiso ressaltar, >ue arranHos nas es(eras inter4edi7rias de atua1ão são i5ual4ente i4ortantes e

4ereedoras de u4a re(le.ão 4ais aro(undada!

 ?a Euroa, as v7rias (or4as de oordena1ão inter4uniial t64 variado enor4e4ente, indo ao

e.tre4o da ria1ão de u4a idade rinial, através da Hun1ão de 4uni:ios eri(érios,

estabeleendo u4a nia autoridade 4uniial *amalgamation+28 até a ria1ão de estruturas in(or4ais

de oordena1ão ara o(erta de servi1os blios o4uns!

 ?os asos e4 >ue a le5isla1ão não rev6 estruturas ese:(ias ara lidar o4 roble4as

o4uns entre idades, os ons;rios ou assoia1<es de autoridades loais são 5eral4ente utili%ados!

Sob esse siste4a, as 4uniialidades artiiantes se a5re5a4 voluntaria4ente e 5eral4ente28  ?ão ire4os tratar desses asos neste trabal=o e si4 nos onentrare4os nas assoia1<es inter4uniiais 4aistradiionais!

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te4oraria4ente! s 4uni:ios dele5a4 ertos oderes ara a autoridade o4u4 >ue então e.ere

esses oderes e4 seu r;rio no4e! oro ad4inistrativo dessa autoridade o4u4 é nor4al4ente

(or4ado or u4a asse4bléia o4osta or reresentantes dos 4uni:ios artiiantes! ?a 4aioria

dos a:ses a le5isla1ão >ue re5e tais ons;rios é relativa4ente (le.:vel, tanto e4 rela1ão ao n4ero

de (un1<es >ue deve ser on(iado ad4inistra1ão o4u4, >uanto ao n4ero li4ite de 4uni:ios >ue

deve4 (a%er arte da assoia1ão, e4bora ossa =aver ertas e.e1<es a esse adrão, o4 o

estabelei4ento de ertas ondi1<es ese:(ias ara a (or4a1ão de ons;rios e4 al5uns a:ses, o4o

 ode4os veri(iar no >uadro abai.o!

s roHetos onHuntos dos ons;rios inter4uniiais 5eral4ente são (inaniados o4

ontribui1<es dos 4uni:ios onstituintes, 4as ta4bé4 e.iste4 asos e4 >ue a artiia1ão

4uniial é roorional utili%a1ão dos servi1os! ?os asos da Su:1a e Bél5ia, or e.e4lo,

al5u4as assoia1<es inter4uniiais são institu:das através da ria1ão de u4a o4an=ia, da >ual os

4uni:ios 4e4bros são aionistas! Assi4, eles ode4 reeber, anual4ente, u4a arte dos luros, ou

ontribuir ara obrir o dé(iit!

Abai.o aresenta4os al5uns e.e4los de di(erentes solu1<es instituionais ara a reali%a1ão

de ons;rios e4 al5uns a:ses euroeus!

Eemplos de soluç(es institucionais para a reali+ação de acordos de cooperação intermunicipal em países europeus

País Principais Características1olanda A le5isla1ão de "98 *Joint Re5ulations At o( "98+, estabelee >ue as rov:nias divida4 seus

territ;rios e4 7reas ara ooera1ão, deter4inando as re5ras de ooera1ão ara os 4uni:ios dentroda 4es4a 7rea!

Dinamarca s aordos ara a1ão onHunta, or 4eio dos >uais as autoridades loais estabelee4 onsel=oseseiais, o4 oderes ara a5ir e4 seu no4e, deve4 ser arovados revia4ente or autoridadesuervisora, ara asse5urar >ue o aordo d6 aos onsel=os loais al5u4 ontrole sobre a atividade!

6élgica s 4uni:ios ode4 estabeleer assoia1<es 4uniiais ara a distribui1ão de eletriidade, 57s,televisão ou 75ua, desenvolvi4ento eonK4io, uso e oua1ão do solo e =abita1ão, re4o1ão etrata4ento de li.o, re4at;rios, esorte, ultura, sade e 5er6nia ad4inistrativa e roessa4ento dedados! A lei ta4bé4 rev6 o estabelei4ento de o4iss<es inter4uniiais ara a ooera1ão entre4uni:ios ont:5uos, e o 5overno rovinial! ?o >ue di% reseito aos servi1os de oro de bo4beirose, na re5ião de le4is=, no trata4ento do li.o, são estabeleidas ooera1<es o4uls;rias or 4eiodas >uais o 5overno rovinial deide unilateral4ente a o4osi1ão dos ons;rios aos >uais as4uniialidades são obri5adas ertener!

Aleman3a e7ustria

 ?estes dois a:ses é (eita u4a distin1ão entre tios de ooera1ão ad4inistrativa entre autoridadesloais re5uladas elo direito rivado e elo direito blio! ?a Ale4an=a, as autoridades loais ode4 ontrair aordos sob a lei blia na base de >ue u4 dos artidos ode roor deter4inadas tare(as da resonsabilidade das outras autoridades loaisonernidas ou reali%ar tais tare(as e4 no4e dos outros artidos!

Suíça Este a:s reorre a tr6s tios de ooera1ão inter4uniial) "+ aordos ara a e.lora1ão onHunta deinstala1<es *e.! lantas de trata4ento de es5oto+ se4 a ria1ão de u4 novo oro le5alN 2+ o4an=iasli4itadas, nas >uais ada 4uni:io é aionista *or e.e4lo ara o transorte blio+N e 3+ 4aisrara4ente, assoia1<es dos 4uni:ios >ue i4lia4 a ria1ão de u4a entidade le5al nova, o4 basee4 u4 estatuto arovado elos onsel=os loais e rati(iado elo 5overno antonal! A idade deXuri>ue ertene inter alia assoia1<es inter4uniiais ara o laneHa4ento re5ional, o transorte

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 blio e a rovisão de 75ua, 57s e eletriidade! 4a diversidade si4ilar de (or4as da ooera1ãointer4uniial e.iste e4 Berna! Alé4 dos aordos bilaterais ara o (ornei4ento de 57s, 75ua, es5oto,oleta de li.o,transorte blio e esolas, estes inlue4 u4a assoia1ão de direito rivado ara

oordena1ão do laneHa4ento re5ional, na re5ião de Berna, u4a assoia1ão *direito blio+ na 7rea desade e u4 Uater board na (or4a de u4a e4resa rivada!,oruega A ?orue5a aresenta ouas li4ita1<es le5ais na =abilidade das 4uniialidades ou ondados ara

dele5ar voluntaria4ente a u4 o4it6 o4u4 a resolu1ão de roble4as loais!rlanda As autoridades loais ode4 artiiar e4 arranHos ara a reara1ão o4u4 e4 esta1<es de

trata4ento de 75ua, >ualidade do ar, de lanos de desenvolvi4ento, et! Dode4 ta4bé4 estabeleer o4it6s o4uns o4ostos or 4e4bros indiados or ada 4uniialidade ara onsiderar toda a4atéria do interesse o4u4! Sob a le5isla1ão deretada e4 "99", tais o4it6s o4uns ode4 ser estabeleidos o4o entidades searadas e as (un1<es das autoridades loais ode4 l=es ser dele5adas! ?a 0rlanda, as autoridades loais ode4 artiiar e4 aordos le5ais or 4eio dos >uais u4aautoridade ode (orneer u4 servi1o ara outra, e4 todo ou u4a arte, a outra 7rea ad4inistrativa, o4lti4a ontribuindo o4 os ustos! E4 Fublin isto se alia no e.e4lo de servi1os de oro de bo4beiros, lien1as de ta.i e de dire1ão, 75ua e outros servi1os!

onte) Counil o( Euroe, "993!

 ?o Canad7, os aordos inter4uniiais ode4 ser (or4ais ou in(or4ais! ?o aso de aordos

(or4ais, os artiiantes assu4e4 ertas resonsabilidades le5ais! Co4o re5ra 5eral, se u4 dos

 artiiantes não ode u4rir seus o4ro4issos *inlusive (inaneiros+, os outros artiiantes

 ode4 ser =a4ados a obrir os o4ro4issos do 4e4bro e4 di(iuldades! Se u4 ou todos os

4e4bros (ore4 aionados le5al4ente, ada u4 deles é onsiderado o-resons7vel! *$andbooW on

0nter-Muniial Dartners=i and Co-oeration (or Muniial &overn4ent -

UUU!5ov!ns!asns4r4unsUorWs=osDFMuniialCooeration`Se4inar0nter4uniial`reort!d( +!

Alé4 das estruturas oloadas ai4a, e.iste u4a a4la variedade de arranHos 4ais in(or4ais

de ooera1ão inter4uniial na Euroa! Estas estão relaionadas rinial4ente s >uest<es de

 laneHa4ento urbano e re5ional! Al5uns e.e4los ode4 ser itados! ?o Reino nido, as autoridades

e4 laneHa4ento loal, e4 ada re5ião, estabelee4 on(er6nias e (;runs ara tratar >uest<es li5adas

ao laneHa4ento! ?o sudeste, or e.e4lo, todas as autoridades de laneHa4ento e4 Londres e nos

ondados irunvi%in=os dera4 (or4a London and Sout=-East Re5ional Dlannin5 Con(erene, ara

disutir >uest<es sobre o laneHa4ento e o transorte na re5ião, e assi4 aHudar (or4ular ol:tias

o4uns e aresentar roostas ao 5overno e outras a56nias, e4 4atérias de interesse 5eral da re5ião!

Ao 4es4o te4o, a>ueles onsel=os de distritos 4etroolitanos >ue não são 4e4bros de autoridades

o4uns estatut7rias ara disosi1ão do li.o, (or4a4 a5rua4entos volunt7rios o4 a (inalidade de

re5ular esse assunto *Counil o( Euroe, "993+!

 ?a Ale4an=a, o ederal At on Re5ional Dlannin5, or e.e4lo, estabelee >ue as 7reas na

 eri(eria de a5lo4era1<es urbanas deve4 ser inlu:das e4 4edidas de 4el=orias estruturais! Fe

aordo o4 o Buildin5 Code, os lanos de desenvolvi4ento nos 4uni:ios irunvi%in=os deve4

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ser =ar4oni%ados de 4odo a ter u4a onilia1ão de interesses e até 4es4o de estabeleer nor4as

onHuntas >uanto oua1ão e uso do solo *Counil o( Euroe, "993+!

utro e.e4lo bastante interessante é a>uele das assoia1<es in(or4ais ara assuntos

ad4inistrativos o4o no aso da ^ustria, onde os 4uni:ios desenvolve4 atividades ad4inistrativas,

o4o os entros de o4uta1ão, onde v7rias tare(as são o4utadori%adas o4o a arreada1ão de

i4ostos e a (ol=a de a5a4ento *Counil o( Euroe, "993+!

Pensando o caso &rasileiro

Considerando aenas os arranHos =ori%ontais no Brasil, observa4os >ue estes 5an=a4

relev@nia ainda 4aior se onsiderar4os as trans(or4a1<es reentes o4o o (ortalei4ento dos

4uni:ios, en>uanto entes (ederados, a;s a Constitui1ão de "988! Co4 a roli(era1ão do n4ero de

4uni:ios, 4uitos dos >uais aresentando 5rande (ra5ilidade ad4inistrativa o4 >uadros ténios

insu(iientes eou ouo >uali(iados e, sobretudo, situa1ão (inaneira bastante debilitada! As

assoia1<es seria4, assi4, solu1ão a ser onsiderada ara suerar di(iuldades de v7rias nature%as

relaionadas o(erta de servi1os blios! Mas =7 ta4bé4 outras (or4as de arerias inter4uniiais,

o4o assoia1<es, as a56nias, os (;runs, as e4resas, as autar>uias, as redes e as @4aras

inter4uniiais, >ue ta4bé4 t64 au.iliado os 4uni:ios na solu1ão de roble4as o4uns >ue

transende4 a es(era de u4 nio 4uni:io!

E4bora esse te4a ten=a 5an=ado esa1o no debate atual, i4ulsionado or v7rias e.eri6nias

 be4 suedidas, o aseto 4ais (la5rante da (edera1ão brasileira não é a ooera1ão e si4 a

o4eti1ão, uHo sinal reente 4ais evidente (oi o airra4ento da 5uerra (isal na déada de 9, >ue

e.liitou u4a disuta (erren=a ela i4lanta1ão de novos investi4entos entre estados e 4uni:ios,

inlusive entre 4uni:ios de u4a 4es4a re5ião 4etroolitana *Alves, 2"+!

 ?ão abe a>ui (a%er u4a disussão sobre (ederalis4o ooerativo #ersus  (ederalis4o não

ooerativo, no entanto deve4os =a4ar a aten1ão ara duas >uest<es! E4 ri4eiro lu5ar, é 4ais

oerente ensar >ue atitudes não-ooerativas são r;rias de a5entes (ederativos! Assi4, or ser 

intrinsea4ente on(lituosa torna-se neess7rio o estabelei4ento de re5ras e de u4 ele4ento

re5ulador >ue or5ani%e os roessos de diver56nia 4ais a5uda no seio da (edera1ão, de (or4a a

i4edir erdas 4ais a5udas ara a soiedade o4o u4 todo! ?esta ersetiva o roble4a entral não

estaria no ar7ter on(lituoso da nossa (edera1ão e si4 na (or4a de bali%a4ento dos diversos

interesses, >ue aree4 de u4 ordena4ento 4ais or5@nio e sist64io!

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E4 se5undo lu5ar, o (ato de >ue (or4as 4ais ooerativas de relaiona4ento entre entes

(ederativos ta4bé4 i4lia4 e4 al5uns roble4as, ois alé4 da di(iuldade e4 se estabeleer 

resonsabilidades 4ais laras, a ooera1ão ode resultar e4 resultados ne5ativos, o4o a

subordina1ão dos entes 4ais (raos aos 4ais (ortes, osto >ue ooera1ão i4lia e4 *re+de(ini1ão de

 oder! desa(io é, ortanto, ossibilitar a ooera1ão se4 >ue esse roesso leve a rela1<es

assi4étrias e não a i4osi1ão de interesses de uns sobre os outros *Ro=a e aria, sd+! Este é u4

aso t:io >uando se envolve ne5oia1ão no @4bito 4etroolitano!

'o4e4os, or e.e4lo, o aso de Daris, >ue e.e4li(ia be4 essa >uestão, ois e.iste erta

deson(ian1a =ist;ria dos 4uni:ios vi%in=os e4 rela1ão aital (ranesa! Co4o essa lti4a

se4re teve seus interesses rivile5iados e4 rela1ão aos 4uni:ios de seu entorno, alé4 de ter o

=7bito de e.ortar ara os 4uni:ios 4ais r;.i4os as oula1<es de 4ais bai.a renda e v7rios

 roble4as, o4o o dos res:duos s;lidos, e.iste al5u4a resist6nia or arte dos 4uni:ios vi%in=os

e4 riar assoia1<es 4uniiais Hunta4ente o4 Daris!

Co4o as e.eri6nias assoiativas e.istentes 4ostra4, estas 5eral4ente (uniona4 e4 torno

de u4a idade ;lo *no aso 4etroolitano, na idade sede da re5ião+ ou u4 re(eito oordenador,

u4a lideran1a (orte, levando (or4a1ão de desi5uais e atribui1<es di(ereniadas de resonsabilidade!

Tuanto 4ais =o4o56neos e4 rela1ão ao ta4an=o e ao oder ol:tio e aos reursos 4ateriais, 4aiores

as =anes de ooera1ão! Ao ontr7rio rela1<es assi4étrias desesti4ula4 a ooera1ão) os 4ais

(raos ode4 duvidar >ue seus interesses seHa4 atendidos, en>uanto os 4ais (ortes disense4 esse

tio de artiula1ão *Ro=a e aria, sd+!

'a4bé4 ode4os aontar o4o u4 obst7ulo ara a reali%a1ão de arranHos =ori%ontais *e,

neste aso, ta4bé4 vertiais+, o 4odelo ol:tio eleitoral vi5ente no a:s! Co4o as autoridades são

eleitas nos tr6s n:veis de 5overno, essas rela1<es se torna4 4ais o4le.as, ois assa4 a envolver u4a l;5ia ol:tio-eleitoral >ue aaba or autar as diversas o4bina1<es oss:veis de rela1<es

vertiais-=ori%ontais *!!!+ Co4 o roesso de rede4orati%a1ão, os re(eitos 5an=a4 u4 oder 

i4ortante na (edera1ão, tornando-se (unda4entais ara arreiras dos ol:tios, tanto ara o

Le5islativo o4o ara os outros n:veis do e.eutivo, H7 >ue são a5entes rivile5iados de aesso ao

territ;rio loal! Dre(eitos de 4uni:ios r;.i4os, ainda 4ais >uando (iliados a artidos onorrentes,

ou, 4es4o se no 4es4o artido, o4 roHetos ol:tios r;rios, aaba4 or estabeleer rela1<es de

o4eti1ão ol:tio eleitoral *Ro=a e aria, sd) 8+! So4e-se a isso os risos do ilo ol:tio, ou

seHa, o (i4 de u4 4andato artid7rio ode di(iultar a ontinua1ão de a1<es reestabeleidas!

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Fiante desse >uadro, ortanto, >uais seria4 as alternativas ara esti4ular as assoia1<es

=ori%ontais]

Brasil H7 te4 u4a boa e.eri6nia e4 ooera1ão inter4uniial 29 e, rovavel4ente 4uito

de seu desenvolvi4ento deende de aer(ei1oa4ento dos instru4entos H7 e.istentes! ?o entanto, o4

 base nas disuss<es (eitas ai4a e dos e.e4los oloados, ode4os indiar al5uns ontos >ue ode4

ser levados e4 onsidera1ão o4 vistas a esti4ular assoia1<es =ori%ontais e avan1ar na roble47tia

da oordena1ão le5iti4ada e estraté5ia!

A ontratuali%a1ão inter4uniial ode ser u4a sa:da ara di4inuir os risos ol:tios dos

aordos, tornando-os 4ais est7veis! Esta ata1ão ode ser inentivada elo 5overno (ederal através de4eanis4os de inentivo ria1ão de assoia1<es 4uniiais! Dode-se riori%ar o reasse de verbas a

 roHetos dos 4uni:ios o4 a1<es o4artil=adas, desde >ue esses se en>uadre4 nos obHetivos 5erais

da Dol:tia ?aional de Fesenvolvi4ento e >ue essa libera1ão de reursos seHa ondiionada

aresenta1ão de resultados e de ontraartidas *o-resonsabili%a1ão+!

Se a (or4ali%a1ão, levada a seu e.tre4o ela ontratuali%a1ão, é u4a sa:da ara di4inuir os

risos ol:tios e artid7rios do siste4a brasileiro, aree arado.al >ue indi>ue4os ta4bé4 a

(or4a1ão de arranHos in(or4ais, >ue e4bora ossa4 ser e.tre4a4ente (r75eis, ode4 on5re5ar interesses le5:ti4os e er4itir o di7lo5o ara o sur5i4ento de roostas de ol:tias, e até 4es4o

evoluir ara estruturas 4ais (or4ais de ooera1ão!

Feve-se ressaltar ta4bé4 >ue a (or4a1ão dessas assoia1<es deve aonteer de (or4a

volunt7ria e não o4uls;ria, de 4aneira a er4itir >ue os interesses le5:ti4os seHa4 erse5uidos!

Al5u4as autoridades e autores t64 su5erido o4o u4a sa:da ara a onstru1ão de arranHos 4ais

=ar4oniosos seria iniial4ente a disussão de arranHos in(or4ais, reali%ados ara roHetos ese:(ios,

 ara osterior4ente elaborar u4a estrutura instituional! Esta seria u4a alternativa i4ortante ta4bé4 ara a ria1ão de instituionali%a1ão 4etroolitana, onde a tensão entre os interesses dos 4uni:ios

sede e eri(érios, est7 >uase se4re resente!

s asos euroeus de onsultas na 7rea de laneHa4ento urbano e re5ional, e4bora nu4

onte.to ol:tio-instituioanal di(erente, ode4 servir de insira1ão!

Co4o H7 observa4os, u4a ondi1ão ara a reali%a1ão de assoia1<es é a e.ist6nia de rela1<es

4ais i5ualit7rias e =o4o56neas entre os 4e4bros! Sabe-se >ue do onto de vista estrutural essa

29 Dara u4 balan1o do est75io atual das assoia1<es e ons;rios inter4uniiais no Brasil, onsultar Cru% *2"+!

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ondi1ão é di(:il de ser alan1ada! Alé4 disso, e.iste a disussão de >ual o ael de u4a lideran1a,

seHa 4uniial, seHa re5ional, nestes roessos!

Co4o onsolidar interloutores le5:ti4os, u4a valida1ão soial idadã e ro4over o

4onitora4ento e a reavalia1ão onstante das ol:tias i4le4entadas é u4 5rande desa(io! Construir,

 eda5o5ia4ente, u4 esa1o de ontatos e di7lo5os (re>Ientes ara a busa da on(lu6nia de a1<es e

 ro;sitos, riando (or1as-tare(a de ani4a1ão e envolvi4ento e 4ltilas arenas de onerta1ão de

interesses, tais o4o, ons;rios, (;runs re5ionais de desenvolvi4ento, o4it6s, et!

Consideraç(es )inais so&re os desa)ios para a implementação de políticas dedesenvolvimento

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G (unda4ental onstruir t7tias e estraté5ias >ue envolva4 u4 roesso deliado de

arendi%ado on(lituoso, >ue ir7 re>uerer o res5ate da l;5ia do roHeto e das a1<es laneHadas,

 artiiativas e oliti%adas! ?esse onte.to, as a1<es ol:tias deve4 ser 4ais 75eis, otentes,

siste47tias e deve4 ser e4reendidas si4ultanea4ente e4 v7rias dire1<es esalares! Feve-se

 retender, o4 tais ol:tias, a reo4osi1ão territorial através da a1ão laneHadaN a reonstru1ão de

esa1os blios e dos anais instituionali%ados de artiia1ão, destru:dos elas ol:tias

neoliberais, e a ria1ão de variadas arenas >ue ossa4 a5lutinar e dar va%ão s di(erentes

reivindia1<es e interesses!

oder blio deve u4rir ael-=ave nesse roesso! Feve estar be4 aaitado, o4

reursos 4ateriais e =u4anos ara inentivar a disussão de4or7tia, 5arantindo transar6nia,

ao4an=a4ento, (isali%a1ão e o 4onitora4ento er4anentes, alé4 do ael deisivo de i4or e

(a%er u4rir san1<es e bene(:ios!

Ro4er o4 as (or1as desartiuladoras e os atos de do4ina1ão interna, e estabeleer 

est:4ulos identidadediversidadedi(erenia1ãovariedade, é tare(a lon5a e di(:il, >ue deve, e4 seu

 erurso, ser estrutural4ente eda5;5ia! Essa roosta deve ser 4ultiesalar, ou 4el=or, transesalar 

no sentido de ter >ue reali%ar ortes obl:>uos e transversais nas diversas ol:tias blias,atravessando-as, reartiulando-as *4as ta4bé4 é resultante desses diversos ortes e ru%a4entos

reali%ados+ ara reali%ar sua s:ntese e4 u4a ol:tia de desenvolvi4ento >ue seHa inlusiva

soial4ente!

Con(or4e H7 a(ir4a4os, ol:tias 4ultiesalares ode4 areender dialetia4ente as

=etero5eneidades estruturais de nossa na1ão subdesenvolvida, res5atando a (or1a da diversidade e

riatividade, =istoria4ente atin5idas elas elites onservadoras, e 4ais reente4ente elos v7rios

anos de neoliberalis4o!E4 s:ntese, não é aenas da es(era da utoia a busa de a1<es laneHadas >ue, reunindo

suHeitos soiais e esa1o =erdado, er4ita4 o enontro de estraté5ias de desenvolvi4ento

si5ni(iativas de u4a i5ualdade >ue se reali%e elo reseito di(eren1a e diversidade *0DDR, 22)

9+! G neess7ria a4la reatua1ão de (or1as anta5Knias e da neess7ria ontratuali%a1ão dos

o4ro4issos! A insira1ão ara tal orienta1ão oliti%ada ve4 das ol:tias da nião Euroéia 3! E4

outras alavras, a artiula1ão de u4 novo ato, e4 >ue as a1<es ten=a4 =ori%ontes de lon5o ra%o,

tendo or base ontratos-ro5ra4as, riteriosa4ente de(inidos e territoriali%ados!

3 Sobre a estrutura e a din@4ia do e4reendi4ento euroeu, vide &alvão *23+!

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4 5overno de4or7tio deve Reseito s Esalas, s l;5ias artiulares e aos timings

di(ereniados dos diversos a5entes de trans(or4a1ão,

G reiso a4liar as arenas ublii%adas e os anais instituionali%ados de artiia1ão

 ro4ovendo o di7lo5o! esa1o blio não ode ser aenas a>uele 4ero sinali%ador e (ailitador do

esa1o rivado, servindo tão-so4ente ro4o1ão de a4biente salutar ara 4iroiniiativas, 4as deve

osturar, e4 v7rias l;5ias e esalas, 4arodeis<es estraté5ias >ue artiule4 e d6e4 oer6nia ao

 roesso duradouro de desenvolvi4ento, en>uanto alar5a4ento do =ori%onte de ossibilidades!

Arenas de oordena1ão de interesses, di7lo5os, on(litos e onsensos deve4 ser reelaboradas

ontinua4ente!

oder blio deve u4rir ael-=ave nesse roesso! Feve estar be4 aaitado, o4

reursos 4ateriais e =u4anos ara inentivar a disussão de4or7tia, 5arantindo transar6nia,

ao4an=a4ento, (isali%a1ão e o 4onitora4ento er4anentes, alé4 do ael deisivo de i4or e

(a%er u4rir san1<es e bene(:ios! Entretanto, os estudos internaionais t64 de4onstrado os

onstran5i4entos a >ue estão sub4etidas as a1<es blias >ue busa4 (o4entar el di7lo5o soial,

4u=as vees no se reali%a or la ausenia de le5iti4idad soial del 5obierno, resultante de la (alta de

on(ian%a de los a5entes soiales en su aaidad de ondui;n del roeso *Junal, 22) 38+!

Esse 4es4o autor assevera >ue el 5ran desa(:o debe ser el de (ortaleer el ael del lidera%5o de los5obiernos en todas sus niveles territoriales *!!!+ Esaios en los uales es osible or5ani%ar una es(era

 ara disutas _ onsensos, or5ani%ada or le_ o ontrato blio, ara artiular la reresentai;n

 ol:tia tradiional on la resenia direta _ voluntaria de la iudadan:a! n esaio donde el Estado

reuere su le5iti4ai;n _ se a(ir4a! la soiedad ivil e.resa su identidad _ se (ortalee *Junal,

22) O+!

A le5iti4idade e a e(i7ia das a1<es ode4 se (undar e4 outra esala, ara alé4 da>uele (oo

destas! 4 bo4 e.e4lo é a>uele da busa de solu1<es de @4bito re5ional! As estraté5ias de atua1ãoonHunta inter4uniial, (unda4entais no en(renta4ento de roble4as o4uns, >ue e.travasa4 os

li4ites Hur:dio-ad4inistrativos, voali%ando, o4 4aior ot6nia, reivindia1<es suraloais, ode4

ter 5rande 6.ito! Dara aer(ei1oar essas a1<es >ue e.traola4 a esala loal é reiso atuar, o4

de(ini1ão e re5istro e4 ontratos laros, a ontribui1ão (inaneira e o aesso a oss:veis (undos,

e.liitando a ontribui1ão das artes e4 ter4os de aaidade 5erenial, artiia1ão da o4unidade,

o4artil=a4ento de e>uia4entos, e>uies, et!

G indisens7vel, nestas a1<es onsoriadas, a assun1ão, a4la4ente atuada, de

resonsabilidades, ustos e bene(:ios, obHetivando a tão di(:il e desa(iadora o4atibili%a1ão entre

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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e(ii6nia e e>Iidade! $7 on(litos i4anentes di(:il de(ini1ão da arela >ue abe aos 4uni:ios

4ais rios e aos 4ais obres da re5ião! Fa: a neessidade de asse5urar esa1os a4los de

disussão, >ue reali%e4 o 4ais Husto balanea4ento entre, or u4 lado, Knus ou sobrear5a, devidos s

inu4b6nias re>ueridas e, or outro, bene(:ios e vanta5ens das ol:tias onertadas! 4 e.e4lo

l7ssio) a disussão e os on(litos e4 torno da loali%a1ão de aterros sanit7rios re5ionais nessas

ne5oia1<es!

A a1ão suraloal 5eral4ente ode lo5rar 5rande 6.ito e4 au4entar o oder de di7lo5o,

 ressão e ne5oia1ão vis--vis a1<es isoladas dos 4uni:ios de deter4inada re5ião *D;lis, 2+,

ontribuindo ara au4entar a aessibilidade a outras esalas esaiais e outros n:veis de 5overno

sueriores! ?ão obstante, é neess7rio nessas e.eri6nias onHuntas >ue =aHa solidariedade

instituional ara evitar os on(litos de o4et6nia entre as distintas es(eras de oder *Junal, 22+!

A de(ini1ão da esala suraloal é o4le.a e neess7ria! Mes4o >uando o reorte é natural,

o4o o dos ons;rios inter4uniiais de baias =idro5r7(ias, =7 o4le.idade na de(ini1ão da

 ol:tia! A esala da baia é a Husta e devida esala ara os roble4as de 5estão dos reursos =:drios e

do sanea4ento a4biental, 4as não ara outros roble4as, o4o te4 sido (re>Iente4ente ensado no

Brasil, talve% dada a e.tre4a ar6nia de outras a1<es re5ionais >ue não a dos o4it6s de baias!

Cada roble4a te4 a sua esala esaial ese:(ia! G reiso en(rent7-lo a artir da artiula1ãodos n:veis de 5overno e das es(eras de oder ertinentes >uela roble47tia ese:(ia!

Alé4 das artiula1<es intra-re5ionais é i4ortante a4liar seu raio ol:tio de 4anobra a (i4

de ne5oiar sua inser1ão inter-re5ional! ?esse sentido, a e.eri6nia euroéia de i4le4enta1ão dos

Contratos de Dlano Estado-Re5ião é bastante eda5;5ia das virtudes das ol:tias >ue dia5nosti>ue4

e trate4 de (or4a ade>uada as esalas dos roble4as! Esses ontratos, o4 o dulo obHetivo de

artiular =ori%ontal4ente os atores instituionais de u4a 4es4a re5ião e inte5rar vertial4ente as

di(erentes es(eras ol:tio-ad4inistrativas *!!!+ i4liando o reon=ei4ento (or4al da e.ist6nia dev7rios entros de deisão onernentes ao 4es4o esa1o territorial e 4es4a roble47tia *!!!+ o

reon=ei4ento e a aeita1ão de o4et6nias suerostas a u4 dado n:vel territorial!!!! E4 su4a, a

contractuali4a56o das ol:tias blias introdu% no roesso deis;rio a neessidade de artiula1ão

entre esses di(erentes entros não =ierar>ui%ados de deisão, seHa ara de(inir e4 onHunto os obHetivos

e as estraté5ias riorit7rias ara a re5ião, seHa ara i4le4entar as a1<es revistas, inlusive o seu

(inania4ento *Jaoud, 2") "2-"3+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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'ais e.eri6nias roura4 ontornar as 5raves dis(un1<es aarretadas elas o4et6nias

suerostas, rourando dar transar6nia ao on(lito de interesses, busando 4aior oesão e

solidariedade no sentido do desenvolvi4ento re5ional!

Pão sendo onstru:dos, assi4, olitia4ente, re(or1os nas rela1<es de =ori%ontalidade *na

4es4a esala+ e de vertialidade *nas esalas abai.o e ai4a da>uela e4 >ue se i4le4enta a

 ol:tia+! E.liita4-se as rela1<es de oosi1ãoontradi1ãoo4le4entaridade resentes e4

deter4inado territ;rio, odendo asse5urar novo ata4ar de onv:vio de esalas, n:veis e es(eras,

lan1ando 4ão de variados instru4entos, oliti%ando as rela1<es, onstruindo idadania e busando

o4bater as oali%<es onservadoras, >ue roura4 reservar seus rivilé5ios na>uela esala restrita

sob seu do4:nio!

>ue é (unda4ental é reon=eer e assu4ir a luralidade de arranHos instituionais oss:veis,

e4 variadas esalas! E onstruir de4oratia4ente *e oeraionali%ar+ tais arranHos!

Re)er$ncias 6i&liogr/)icas

AL0EP0, R!M! e PAR&AS, M!A! Co4etitividade, Caaita1ão 'enol;5ia e 0nova1ão no ArranHo Drodutivo Moveleiro

da Serra &a=a RSBrasil! São Daulo) Abi4;vel, 22 *Leitura Moveleira, 9+!AL0EP0, R! M! 0ndustriali%a1ão Fesentrali%ada) Siste4as 0ndustriais LoaisN Co4etitividade, Caaita1ão 'enol;5ia e

0nova1ão no ArranHo Drodutivo Moveleiro da Serra &a=a! ?ota 'énia 39N 0ERJN Rio de Janeiro, ?ove4bro2!

ALPES, M! A! S! *+! &uerra (isal e (inan1as ederativas no Brasil) o aso do Setor Auto4otivo! Fisserta1ão de Mestrado,niversidade estadual de Ca4inas, 0nstituto de Eono4ia, Ca4inas, 2"!

AFAL', D! Milieu. innovateurs en Euroe! Daris, &REM0, "98/!

BA'AL$A, M! ! *oord!+! Dré-Fia5n;stio da Cadeia Drodutiva Madeireira no Estado do Daran7! São Carlos) &EDA0-SCAR, abr! 22!

BERCP0C0, &! Fese>uil:brios re5ionais) u4a an7lise Hur:dio-instituional! São Daulo, auldade de Fireito, SD! *tesede doutora4ento+! 2

BER?ARFES, R! Redes de 0nova1ão e Cadeias Drodutivas &lobais) 04atos da Estraté5ia de Co4eti1ão da E4braer noArranHo Aeron7utio da Re5ião de São José dos Ca4os! DroHeto de Des>uisa) ArranHos e Siste4as Drodutivos Loaise as ?ovas Dol:tias de Fesenvolvi4ento 0ndustrial e 'enol;5io ?ota 'énia 23! Rio de Janeiro) 0ERJ, 2!

BRA?F, C! A! A di4ensão esaial do subdesenvolvi4ento) u4a a5enda ara os estudos urbanos e re5ionais! 'ese deLivre-Fo6nia! 0nstituto de Eono4ia! nia4! Ca4inas, 23!

BRA?BECZ, &! ! Redes de Cooera1ão na 0ndstria '6.til) ortunidades e Fesa(ios ara o D;lo de A4eriana!'rabal=o de Mono5ra(ia! Ca4inas) 0E?0CAMD, "99O!

CAMARA, M!N &ERRE0R, &! DE'ELL0, M! et al! Cluster Moveleiro no ?orte do Daran7 e o Siste4a Loal deFisse4ina1ão de 0nova1<es!

CAMARA, MN &ERRE0R et al! Clusters e a 0ndstria Moveleira de Araon5as! Anais do 00 E&EDE! Londrina DR!

 ?ove4bro de 2"!CAMDS, R! et al! Reestrutura1ão 0ndustrial e A5lo4era1<es Setoriais Loais e4 Santa Catarina!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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CAS'ELLS, M! A soiedade e4 rede! São Daulo, Da% e 'erra, "99/!

CM0SS0? ? ME'RDL0'A? AREAS 0? SQEFE? *23+! '=e uture o( Metroolitan Areas) LoalFevelo4ent A5ree4ents!  UUU!storsdad!5ov!seen5lis= Aesso e4 3-#-2ON

C?C0L ERDE! *"993+! MaHor Cities and t=eir Deri(=eries) Co-oeration and Co-ordinated Mana5e4ent! ReortDreared b_ t=e Steerin5 Co44ittee on Loal and Re5ional Aut=orities (or t=e " t= Con(erene o( Euroean MinistersResonsible (or Loal &overn4ent Loal and Re5ional Aut=orities in Euroe, Strasbour5N

C'0?$, L!N S0LPA, A! L! &!N SA?'S, R!M!N DAMDL?A, '! e ERRE0RA, M!J!B! Fesi5n na 0ndstria Brasileirade M;veis *Leitura Moveleira, 3+, 2"!

CRCC, M! c $R^C0, ! 0ndustriali%a1ão Fesentrali%ada) Siste4as 0ndustriais Loais ArranHo DrodutivoMoveleiro de b7! DroHeto de Des>uisa) ArranHos e Siste4as Drodutivos Loais e as ?ovas Dol:tias deFesenvolvi4ento 0ndustrial e 'enol;5io! ?ota 'énia 38! Rio de Janeiro) 0ERJ, 4ar! 2!

CRCC, M!N SA?'S, !N S0MES, R! c $R^C0, ! 0ndustriali%a1ão Fesentrali%ada) Siste4as 0ndustriais Loais! ArranHo Drodutivo Cal1adista de ?ova Serrana! DroHeto de Des>uisa) ArranHos e Siste4as Drodutivos Loais e as

 ?ovas Dol:tias de Fesenvolvi4ento 0ndustrial e 'enol;5io! ?ota 'énia 3/! Rio de Janeiro) 0ERJ, 4ar! 2"!CRX, M! C! M! '! *2"+! Cons;rios 0nter4uniiais) u4a Alternativa de 0nte5ra1ão Re5ional Asendente! Dro5ra4a

&estão Dblia e CidadaniaEAESD&P! D;lis, São DauloN

FE?Z, A! Fin@4ia Co4etitiva do Cluster Moveleiro da Re5ião de São Bento do Sul SC! SC! 'ese deFoutora4ento! lorian;olis, 2!

FE?Z, Adelino! D;los Moveleiros 0 São Bento do Sul *SC+! São Daulo) Abi4;vel, 22 *Leitura Moveleira, 8+!

F0AS de MRAES, M! A! ! e ?ASSAR, A! M! *22+! Cadeia) Madeira e M;veis! ?ota 'énia inal do ECC0B! Estudoda Co4etitividade de Cadeias 0nte5radas no Brasil) i4atos das %onas de livre o4ério! Conv6nio MF0CMC'-0?EDECAMD?0CAMD-0E-?E0'! Fe%e4bro!

FQ?ES, R, e RA0?ES, D! Feentrali%ation and ?eU Aroa=es to Re5ional Doli_ Lessons (ro4 Austria! Daer  resented to t=e 0nternational RSA Con(erene in Disa, nited Zin5do4, 23!

ER?A?FES, C!L! de Li4a c L0PE0RA JR!, R!$! Cluster no Setor Moveleiro) 4 Estudo de Caso das Dotenialidadesda Re5ião de b7 *M&+! \ Se4in7rio sobre a Eono4ia Mineira!

ERRE0RA, $! C! Cluster) 4a Alternativa de Estraté5ia Co4etitiva ara o Se54ento de Ca4a, Mesa e Ban=o da0ndstria '6.til de Santa Catarina! Fisserta1ão de Mestrado e4 &estão Moderna de ?e5;ios! Centro de Ci6niasSoiais Aliadas da niversidade Re5ional de Blu4enau, 2!

0L$ P0LLASC$0, A! Ele4entos Fin@4ios do ArranHo Drodutivo MadeiraM;veis no ?ordeste Cai.aba Lin=ares!B?FESineJB! ArranHos e Siste4as Drodutivos Loais e as ?ovas Dol:tias de Fesenvolvi4ento 0ndustrial e'enol;5io! ?ota 'énia 2O!

0?ED - AFRE -ArranHos Drodutivos Loais! RELA'YR0!2"!

&ALP, A! C! ! Dol:tias de desenvolvi4ento re5ional e inova1ão) li1<es ara o Brasil da e.eri6nia euroéia!

Ca4inas, 0E-nia4! *tese de doutora4ento+, 23!

&ALP, Cl7udia Andreoli! Siste4as 0ndustriais Loali%ados) Pale do Daran=ana Co4le.o Cal1adista do Rio&rande do Sul! Bras:lia, 0DEA *'e.to ara Fisussão, /"#+, "999!

&ARC0A, R! C! A5lo4era1<es Setoriais ou Fistritos 0ndustriais) 4 Estudo das 0ndstrias '6.til e de Cal1ados no Brasil!Fisserta1ão de Mestrado! Ca4inas) 0E?0CAMD, "99/!

&ARC0A, R! C! Panta5ens Co4etitivas de E4resas e4 A5lo4era1<es 0ndustriais) 4 Estudo Aliado 0ndstriaBrasileira de Cal1ados e sua 0nser1ão nas Cadeias Drodutivas &lobais! 'ese de Foutora4ento! Ca4inas)0E?0CAMD, 2"!

&R0?0, A! D! A 0ndstria de M;veis no Brasil! São Daulo) Abi4;vel, 2 *Leitura Moveleira, 2+, 2!

$andbooW on 0nter-Muniial Dartners=i and Co-oeration (or Muniial &overn4ent,*UUU!5ov!ns!asns4r4unsUorWs=osDFMuniialCooeration`Se4inar0nter4uniial`reort!d(+!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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$E?R0TES, L! ! A An7lise da Co4etitividade da 0ndstria Cal1adista do Pale dos Sinos) 4a alia1ão da4etodolo5ia de Mi=ael Dorter! Fisserta1ão de Mestrado! Ca4inas) 0E?0CAMD, de%! "999!

0?F0 0nstituto de Fesenvolvi4ento 0ndustrial de Minas &erais! A 0ndstria Moveleira e4 Minas &erais! Belo $ori%onte)0?F0AcMEuroentro, Hul! 2, /9!

0nstituto de Fesenvolvi4ento 0ndustrial de Minas &erais! A 0ndstria Moveleira e4 Minas &erais! Jul=o2!

0DEA! D;los Moveleiros) 00Lin=ares*ES+ 000-b7*M&+ 0PBento &on1alves*RS+! Leitura Moveleira 9N EditoraAlternativa, 22!

JACCF, L! E.eri6nias 0nternaionais e4 Dol:tia Re5ional) o aso da ran1a! Bras:lia, 0DEA! *te.to ara disussãonº 8"+, 2"!

LA?XER, E!N CASAR'' 0L$, ?!N C?$A, C! et al!! An7lise da o4etitividade sist64ia do setor de 4;veis e4Santa Catarina! lorian;olis) BRFE, "99#!

LE?ELL, J! C! An7lise do Cluster Moveleiro de Araon5as DR) Condi1<es, Li4ites e Dossibilidades deFesenvolvi4ento! Fisserta1ão de Mestrado! lorian;olis) SC, de%! 2", "O3!

L0MA ER?A?FES, C! L! deN L0PE0RA J?0R, R! $!N Cluster no Setor Moveleiro) 4 Estudo de Caso dasDotenialidades da Re5ião de b7 *M&+! \ Se4in7rio sobre a Eono4ia Mineira!

MACEF, M! et al! An7lise da o4etitividade dos lusters na Re5ião Metroolitana de Curitiba! ?otas ara disussão,versão reli4inar! Curitiba, outubro de 22!

MARTES, ! e TE0RYX, M! E! Estudo Setorial Cadeia Drodutiva da Atividade Moveleira! Belo $ori%onte) Bano deFesenvolvi4ento de Minas &erais BFM&, Hun! 2"!

M0?0S'GR0 FA 0?'E&RA[ ?AC0?AL! *23+! Dol:tia ?aional de Fesenvolvi4ento Re5ional) Droosta araFisussão, Bras:liaN

MRAES, M! A! ! e ?ASSAR, A! M! Cadeia) Madeira e M;veis! ?ota 'énia inal do ECC0B! Estudo daCo4etitividade de Cadeias 0nte5radas no Brasil) i4atos das %onas de livre o4ério! Conv6nio MF0CMC'-

0?EDECAMD?0CAMD-0E-?E0'! Ca4inas, de%! 22!D'?AM, R! F! Co4unidade e de4oraia) a e.eri6nia da 0t7lia 4oderna! Rio de Janeiro, Editora da &P, "99/!

RE&0?A', C! E! A relev@nia da inteli56nia o4etitiva o4o reurso ara a an7lise de inova1<es da indstria4oveleira da re5ião de Bento &on1alves-RS! Fisserta1ão de Mestrado! R&S Esola de Ad4inistra1ão) DD&A!Dorto Ale5re, ?ove4bro de "998!

RC$A, C! P! e AR0A, C! A! ! *sd+! Cooera1ão 0nter4uniial, Reterritoriali%a1ão da &estão Dblia e Drovisão deBens e Servi1os Soiais no Brasil Conte4or@neo) a E.eri6nia dos Cons;rios de Sade e4 Minas &erais!'rabal=o a ser aresentado no Oº Enontro da ABCD, na 7rea de Estado e Dol:tias Dblias, Persão Dreli4inar *4i4eo+N

RSA, A! L! '! da! Cluster Setorial e Co4etitividade da 0ndstria de M;veis de Madeira ?ordestina! ortale%a, Sete4brode "999!

SA?'S, !N CRCC, M! c S0MES, R! ArranHos Drodutivos Loais 0n(or4ais) 4a An7lise de Co4onentesDriniais ara ?ova Serrana e b7 Minas &erais! \ Se4in7rio sobre a Eono4ia Mineira!

SC$M0'X, $! e ?AP0F, Z! Clusterin5 and industriali%ation) introdution! Qorld Fevelo4ent, vol! 2#, n!9, "3-"O,"999!

SC'', A! J! et al! &lobal it_ re5ions! '=e4e aer reared (or t=e on(erene on &lobal Cit_ Re5ions! Los An5eles,niversit_ o( Cali(ornia, 2" a 23 de outubro, "999!

SEBRAE-SDDro5ra4a de Fesenvolvi4ento Loal! Fia5n;stio do Muni:io de A4eriana! Relat;rio elaborado elae>uie ténia do ?E0'-0E-?0CAMD! Ca4inas, 4aio 2, "/9!

SEBRAE-SDDro5ra4a de Fesenvolvi4ento Loal! Fia5n;stio do Muni:io de Santa B7rbara Feste! Relat;rioelaborado ela e>uie ténia do ?E0'-0E-?0CAMD! Ca4inas, 4aio 2", "#!

SEBRAE-SDDro5ra4a de Fesenvolvi4ento Loal! Fia5n;stio do Muni:io de Su4aré! Relat;rio elaborado ela e>uieténia do ?E0'-0E-?0CAMD! Ca4inas, nov! "999, "9/!

Rua Curitiba, 832 - 9º andar - Centro - 3!"#-"2 - Belo $ori%onte, M& - Brasil - 'ele(one) *3"+32"-323 - a.*3"+32"-3/#

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SEBRAE-SDDro5ra4a de Fesenvolvi4ento Loal! Fia5n;stio do Muni:io de ?ova dessa! Relat;rio elaborado elae>uie ténia do ?E0'- 0E?0CAMD! Ca4inas, nov! "999, "9/!

SXA, M! C! N M0&L0?, M! A! D! c &RAEB, F! S! '=e Cluster o( 'e.tile 0ndustr_ in A4eriana, Bra%il)C=allen5es to vero4in5 Si4le A55lo4erative Advanta5es toUards Colletive E((iien_! Abo-'urWu, inland)E?0D Con(erene, de! 22, 2#!

?E, M! ! c DRC$?0Z, P! Fesa(ios ara a ?ova Cadeia de Cal1ados ?ordestina! 0n) $A&E?AER, Lia cDRC$?0Z, Pitor! 0denti(ia1ão de Cadeias Drodutivas e ortunidades de 0nvesti4ento no ?ordeste do Brasil!ortale%a) Bano do ?ordeste, 2!

PAR&AS, M! A! e AL0EPE, R! M! ArranHo Drodutivo Coureiro-Cal1adista do Pale dos SinosRS! DroHeto de Des>uisa)ArranHos e Siste4as Drodutivos Loais e as ?ovas Dol:tias de Fesenvolvi4ento 0ndustrial e 'enol;5io! ?ota'énia 2"! Rio de Janeiro) 0ERJ, de%! 2!

PAR&AS, M! A!N SA?'S 0L$, ?!N AL0EP0, R! M! Siste4a &a=a de 0nova1ão) Considera1<es Dreli4inares eAvalia1ão de ArranHos Loais Seleionados! 0ERJ! ?ota 'énia ""98! Rio de Janeiro! Mar1o de "998!

O/