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IEC Instituto de Educação Continuada
PSICOMOTRICIDADE: Discriminação Auditiva e Visual
Andreia Costa Oliveira
Jaciene Costa Sampaio Marília Figueiredo
Silvany Cardim
Cruz das Almas-BA 2013
Discriminação Auditiva e Visual
A discriminação auditiva é caracterizada pela capacidade para perceber as diferenças entre os sons da fala e para sequencia-los em palavras escritas. É uma componente essencial no que respeita ao uso correto da linguagem e à descodificação da leitura.
Está possibilita a criança associar a grafia das letras ao som percebido, o que é essencial para a cópia de textos ditados, exemplo: anotar um recado falado por telefone. As crianças que apresentam dificuldade de discriminação auditiva confundem sons semelhantes como: F por V; B ou J (foi por voi, ou joi); P por B (ponte por bonte); D por B, ou T (dado por bado ou tado), entre outros.
Uma discriminação visual pouco apurada pode levar a criança a confundir letras assimétricas, exemplo: o e e, f e t, c e e, h e b, a e o. A leitura se torna lenta, hesitante e monótona, visto que, acabam lendo várias vezes as mesmas linhas, ou pulam frases inteiras, transparecendo a falta de controle ocular.
A percepção visual caracteriza-se pela capacidade para observar pormenores importantes e dar significado ao que é visto. É uma componente crítica no processo de leitura e escrita.
Memória Visual
É a capacidade que a criança tem de armazenar imagens.
É a capacidade do indivíduo reter com exatidão, a longo ou a curto prazo, uma série de estímulos apresentados visualmente.
Está intimamente relacionada com a atenção e com a figura – fundo.
É por meio dessa capacidade que a criança memorizará, mais tarde, letras, números e formas.
Habilidades Visuais Específicas
Percepção e discriminação de semelhanças e diferenças: Em relação ao tamanho, forma, cor, posição e detalhes internos.
Constância de percepção de forma e tamanho: É a capacidade de perceber que um determinado objeto permanece inalterado apesar da posição que ocupa no espaço ou independente do ângulo que é percebido.
Percepção de figura – fundo: O cérebro faz uma seleção dos estímulos que recebemos, e ela varia conforme o interesse do momento. O estímulo selecionado pelo cérebro como foco principal da atenção chama-se FIGURA e os estímulos restantes são o FUNDO.
Habilidades Auditivas Específicas
Discriminação de sons: É a capacidade de se perceber e discriminar auditivamente e, sem ambiguidade, todos os sons existente na língua falada.
Discriminação auditiva figura – fundo: É a capacidade de seleção auditiva dos estímulos principais e acessórios do ambiente.
Memória Auditiva: Permite a atenção e a recordação das informações captadas auditivamente. Mediata: lembrar experiências vividas Imediata: lembrar em detalhes e na sequência correta as
informações auditivas adquiridas.
Prática Discriminação Auditiva:
MORTO-VIVO Organizar uma fileira, onde cada criança deverá ficar ao lado da outra.
Todas deverão seguir as ordens ditadas pelo professor: Vivo (ficar em pé), Morto (ficar abaixado ou de croque). A criança que executar as ordens de maneira contrária deverá sair da
brincadeira. Vencerá a criança que permanecer até o final da brincadeira, executando
as ordens de maneira correta.
MARUJOS Professora risca duas linhas no chão, 2m de distância, uma representa o
MAR e outra a TERRA; Um aluno será o capitão que dará as ordens: Ao mar pulando! (os marujos se dirigem a linha que representa o MAR); A terra correndo! Ao mar na ponta dos pés! Cada capitão escolhido dá 3 ordens para os marujos;
O capitão não pode repetir ordem dada por outro;
JOGOS DE ALFABETIZAÇÃO
BINGO DOS SONS INICIAIS CAÇA-RIMAS DADO SONORO TRINCA MÁGICA BATALHA DE PALAVRAS BINGO DA LETRA INICIAL
Ferreira, 1997 indica: As atividades sugeridas para sons não
vocais: ouvir diferentes ruídos causados por janelas, portas, instrumentos, arrastar de móveis; uso de diferentes materiais para discriminação de sons (arroz, feijão, milho, areia, pedras, etc.); ouvir cds com sons de animais, carro, sons ambiente, etc.; bater palmas, bater os pés, tocar sinos, campainhas, dentre outros.
Para trabalhar com sons vocais: imitar as vozes de animais, cantar, brincar de telefone sem fio, ouvir diferentes coleguinhas falarem para descobrir de quem é a voz; bater palmas de acordo com as diferentes divisões silábicas das palavras; distinguir sons que rimam (pão, balão, pião, mão, sabão...); audição de músicas, historinhas, dramatizações.
Práticas Discriminação Visual:
Espalhar no chão da sala ou sobre a mesa pedaços de cartolina ou papel com cores variadas, entregar a cada criança um pedaço de cartolina de determina cor e solicitar que recolham dentro de um tempo estipulado o maior número de pedaços da cor correspondente; distribuir formas geométricas de várias cores, tamanhos e espessura; confeccionar cartazes com material variado (linha, lã, botões, retalhos de tecido, papel).
Figuras – Fundo
O Ato de Brincar: uma estratégia de intervenção em psicomotricidade
Por que o brincar? Proporciona a aquisição de novos conhecimentos Desenvolve habilidades de forma natural e agradável É fator estimulante e propiciador de um bom
desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivoO “ato de brincar” inclui jogos, brincadeiras e o
brinquedo propriamente dito.A oportunidade de brincar livremente por si só já
traz efeitos positivos para o desenvolvimento da criança.
O Ato de Brincar: uma estratégia de intervenção em psicomotricidade As brincadeiras e as habilidades psicomotoras O ato de brincar pode estimular:
A atenção A concentração A exploração de movimentos diversos como:
Os movimentos para controlar o corpo: No mesmo lugar (equilíbrio) Deslocando-se de um lugar para outro
Os movimentos para controlar objetos: Carregando Jogando Agarrando
O Ato de Brincar: uma estratégia de intervenção em psicomotricidade
As brincadeiras e as habilidades psicomotoras
Muitos destes movimentos são comuns a todas as crianças, tais como levantar, andar,correr, saltar, sentar, ajoelhar e etc. Outros tantos irão depender das oportunidades oferecidas a estas crianças.
“Brincar com a criança não é perder tempo, é ganha-lo; se é triste vê-los sem escola, mais triste ainda é vê-los, sentados e enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do Homem." Drummond
REFERÊNCIAS
http://www.webartigos.com/artigos/educacao-psicomotora-no-1-ano-do-ensino-fundamental/71517/#ixzz2hh0h8Lbg
FERREIRA, Idalina Ladeira; CALDAS, Sarah P. Souza. Atividades na pré-escola. 17° ed. São Paulo: Saraiva, 1997.