Embed Size (px)
Citation preview
Mesa 02
Arquitetura e Governança de Dados, de TI e Corporativa
Rossano Tavares é PMP, MBA, MPhil, Sócio-diretor da Data Project Consulting e idealizador e Presidente do Capítulo Brasil da DAMA, (Data Management
Association). Sócio-diretor da DataProject Consulting. É doutorando em Business Administration com foco em Gestão e Governança de Dados na University of
Management & Technology (Virginia-USA), possui MBA e Mestrado, ambos pela PUC-SP, e diversos outros cursos de especialização. Responsável pela criação e
organização do curso de pós-graduação em gestão e governança de dados na Universidade Cruzeiro do Sul, é ainda o organizador da tradução e também um dos
tradutores do DMBOK (Guia para o Corpo de Conhecimento em Gerenciamento de Dados).
Daniel Jezini é Secretário de Fiscalização de TI no Tribunal de Contas da União (TCU). Graduado em Ciência da Computação pela UFRJ, com MBA. É instrutor
do Instituto Serzedello Correa (ISC) do TCU desde 2008, e palestrante em eventos diversos nas áreas de governança, contratações, controle e auditoria de TI. Possui
certificações CISA® e Auditor Líder ISO 27001. Foi co-autor do Referencial Básico de Governança do TCU, destinado a organizações públicas, e tem estado à frente
dos levantamentos de governança de TI realizados pelo TCU, desde 2010.
10h30 às 12h
Anote
• Conceitos e premissas;
• Pontos comuns e especificidades;
• Resultados para a sociedade (cidadãos, governo e
organizações/empresas); e
• Papel das Instituições no processo de implementação.
28 de agosto de 2014
de 09h às 18h
Auditório do edifício-sede do Serpro, na SGAN 601, módulo V,
Asa Norte.
José Geraldo Loureiro Rodrigues é mestre em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação pela Universidade Católica de Brasília e especialista em
Auditoria pela Universidade de São Paulo. Tem certificação internacional CRISC-Certified in Risk and Information Systems Control pela ISACA, entidade na qual
ocupa o cargo de Presidente do Capítulo Brasília. Como funcionário do Banco do Brasil S.A. gerenciou equipes de Desenvolvimento de Sistemas e de Auditoria
Interna e foi Diretor da BB Tecnologia e Serviços. No Governo Federal foi Diretor de Sistemas e Informação na CGU, fundou a comunidade TIControle, que congrega
os principais órgãos do Governo Federal que têm relação direta ou indireta com o controle dos recursos públicos, também recebeu 7 prêmios nacionais e
internacionais com o Portal da Transparência do Governo Federal. Atualmente é Diretor-Executivo do Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP).
Áreas de Integração para o Governo Eletrônico
I Fórum Governança CorporativaArquitetura e-PING de InteroperabilidadeBrasília, 28 de agosto de 2014.
Rossano TavaresJosé Geraldo Loureiro
Daniel Jezini
Ana Paula MeloModeradora da Mesa
Governança de Dados o elo de ligação que faltava
Rossano Soares Tavares
International
GOVERNANÇA DE DADOS
Pergunta:
Pode existir Governança Corporativa e de
Tecnologia da Informação sem dados e
informações adequados para uso?
Resposta:
Improvável
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
GOVERNANÇA CORPORATIVA
“Conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e
instruções que regulam a maneira como uma organização é dirigida,
administrada ou controlada”
Alicerce 1
Fonte: Artigo de Nilo Rocha - 2010
O QUE É GOVERNANÇA DE TI?
GOVERNANÇA DE TI
“Aplicação de conceitos e ferramentas visando garantir que a área
de TI sustente e melhore a estratégia e objetivos da organização
com base em tecnologia, pessoas e processos”
Alicerce 2
Fonte: Artigo de Nilo Rocha - 2010
ITIL COBIT PMI ITIL
Processos Internos TI Controles Adequados Projetos Executados Software Qualificado
GOVERNANÇA ATUAIS
ITIL
Processos internos TI
GOVERNANÇA DE TI
“garantir que a área de TI sustente e melhore a estratégia e objetivos da organização com base em
tecnologia, pessoas e processos”
COBIT
Controles adequados
PMI
Projetos executados
CMMI
Sofware qualificado
GOVERNANÇA CORPORATIVA
“conjunto de processos, costumes, políticas, leis e regulamentos e instruções que regulam a
maneira como uma organização é dirigida, administrada ou controlada”
Ferramentas
Alicerce 2
Alicerce 1
7
Por que implantar
Gestão de Dados de Dados?
WHY(?)
• Lembre-se:
Dados não se auto gerenciam!!!
MAS E OS DADOS?
• Crescimento rápido de uma organização
– Como atingir a demanda por produtos?
– Como expandir mercados?
– Como adquirir novas empresas para viabilizar crescimento?
Crescimento exige Gestão de Dados
Start Up Local
Nacional Global
Aquisição de novas empresas exige gestão de dados
NacionalGlobal
EMPRESA A
-Banco de Dados Oracle
-ERP: Datasul
-CRM: feito em casa
-Programas em Java
-... etc
EMPRESA B
-Banco de Dados SQL Server
-ERP: SAP
-CRM: Siebel
-Programas em .NET
-... etc
INTEGRAÇÃO
– Quantas peças vendemos no mês/bimestre/trimestre/ano/ano
passado?
– Quantas peças temos em estoque?
– Quais os nossos melhores clientes?
– Quais produtos são mais rentáveis?
• Necessitamos de dados limpos, com acuracidade e no
tempo adequado!!!
Necessidade por informações exige gestão de dados
• Falta de padrão
• Tipos de dados inadequados
• Plataformas diferentes
• Linguagens de programas diferentes
• Tratamento isolado de dados
• Páginas de códigos (ASCII x EBCDIC)
• Idade do dado
• Dado desconhecido
• Dado duplicado
• Etc…
Necessidade por informações exige gestão de dados
OCORRÊNCIAS NEGATIVAS COM DADOS
Moradora de Ribeirão Preto se assusta ao receber conta de água de quase R$ 29 milhões
Lúcia Helena, minha heroína, veja o que falou para o pessoal da Daerp
http://globotv.globo.com/globocom/bom-dia-cidade-sao-carlosararaquara/v/moradora-de-ribeirao-preto-
se-assusta-ao-receber-conta-de-agua-de-quase-r-29-milhoes/2460919/
14
O QUE É GESTÃO DE DADOS?
WHAT (?)
• "As organizações que não entenderem a enorme
importância da gestão de dados e informações como
ativos tangíveis na nova economia não vão
sobreviver"
Tom Peters 2001.
GESTÃO DE DADOS ORGANIZACIONAIS
Definindo Dados; Informação; conhecimento; Competência
DADOS
INFORMAÇÃO
- Matéria-prima
- Definição
- Formato
- Geração
- Relevância
CONHECIMENTO
- Padrões e tendências
- Relacionamentos
- Premissas
COMPETÊNCIA
39
39°
Febr
e
Tratar a febre com sucesso!
Dados + Meta-dado Gestão
Conhecimento
CICLOS DE VIDA
EspecificarPlanejar Disponibi-
lizar
Criar e
AdquirirManter e
Usar
Arquivar e
recuperarEliminar
AnalisarPlanejar Design Construir Testar Implantar Manter
Fonte: DMBOK first edition/
Agrega valor para
o negócio
DADO
SISTEMA
DAMA - Missão e Propósito
• DAMA (Data Management Association) é uma associação de
profissionais, sem fins lucrativos, dedicada a promover os
conceitos e práticas de gestão de recursos de dados e
informações.
• O propósito principal da DAMA é promover a comprensão,
desenvolvimento e práticas da gestão de dados, informações e
conhecimento como um ativo chave das organizações.
International
The DAMA-DMBOK
19
• Guia para o corpo de conhecimento em Gestão de Dados
CICLO DE VIDA DO DADO – FUNÇÕES
VARIÁVEIS AMBIENTAIS
O QUE É GOVERNANÇA DE DADOS?
GOVERNANÇA DE DADOS
“A partir de políticas e padrões estabelecidos fazer com que a
organização execute projetos e serviços voltados para a valorização
dos ativos de dados”
Alicerce X
Fonte: DAMA-DMBOK
• Estratégia
• Organização, papéis e responsabilidades
• Políticas, normas e padrões
• Projetos, serviços e processos com foco em dados
• Gestão das questões relacionadas a dados
• Gestão dos dados por negócio (data stewardship)
• Propriedade dos dados
O QUE É GOVERNANÇA DE DADOS
CDO – Chief Data Officer (Chefe do Escritório de Dados)
Gestores de Dados Negócios - Data Stewards em Negócios
Cientista de Dados (Data Scientist)
Gestores Técnicos de Dados – Data Stewards Técnicos (*)
(*) nova forma de atuação para Administradores de Dados, DBAs, etc...
NOVAS PROFISSÕES
PROPOSTA FINAL
ITIL
Processos internos TI
GOVERNANÇA DE DADOS
“A partir de políticas e padrões estabelecidos fazer com que a organização execute projetos e
serviços voltados para a valorização dos ativos de dados”
COBIT
Controles adequados
PMI
Projetos executados
CMMI
Sofware qualificado
GOVERNANÇA CORPORATIVA
“conjunto de processos, costumes, políticas, leis e regulamentos e instruções que regulam a maneira
como uma organização é dirigida, administrada ou controlada”
Ferramentas
Alicerce 2
Alicerce 1
GOVERNANÇA DE TI
“garantir que a área de TI sustente e melhore a estratégia e objetivos da organização com base em
tecnologia, pessoas e processos”Alicerce 3
• Assim como somos reflexo do que comemos, do que bebemos, dos
exercícios que fazemos, das doenças que nos atacam e também dos efeitos
da natureza, os nossos escritos são reflexos do que lemos, do que vemos,
do que ouvimos e do que imaginamos…. então… segue a bibliografia e
referências.
• Resumindo ninguém faz nada sozinho!!!
Bibliografia e referências
I Fórum de Governança
Corporativa
ePING
Princípios para a Boa Governança
Pública•Geraldo Loureiro•Diretor do IBGP
27
Governança Pública
Governança, no setor público, compreende
os mecanismos instituídos para garantir que
os resultados pretendidos para as partes
interessadas sejam definidos e alcançados.● (IFAC – Framework Internacional para a boa Governança no Setor
Público, 2014)
28
Governança Pública
Foco no Governo - Governança Pública são os processos que cuidam da aquisição e distribuição de poder pela sociedade. Expressam a gestão dos recursos públicos para concretizar objetivos políticos e atender a sociedade que representa.
Foco na Organização - Governança Corporativa das Organizações Públicas é a maneira como se organiza e administra os órgãos e entidades do Governo.
29
BOA Governança
• Para ser considerada BOA GOVERNANÇA
um conjunto completo de fatores devem ser
identificados, tais como:
•Aspectos formais e estruturais; e,
•Aspectos comportamentais e relacionais.•(Adaptado de Edwards e Clough 2005)
30
Princípios ou regras?
• Para os setores públicos e privados, os
frameworks baseadas em Princípios sãocaracteristicamente vistos como mais flexíveis e
menos rigorosos do que os frameworks baseados
em Regras, permitindo assim mais espaço parapersonalização em organizações particulares e
outras circunstâncias.•(Public Sector Governance in Australia, 2012)
31
Princípios ou regras?
• “Governar por Regras”, a partir de uma perspectiva de governança, significa que uma organização pública tem o objetivo de moldar as atividades de outra, as vezes sem considerar a complexidade e variedade de arquiteturas de governança, ou, seus níveis de maturidade e aspectos culturais históricos.
• “Governar por Princípios” com foco em propósitos, metas e resultados dá autonomia e responsabilidade ao corpo governante das organizações e maximiza os recursos existentes para obtenção de melhores serviços públicos para os cidadãos.
32
Princípios para a boa
governança pública
Um Modelo Brasileiro
•Proposta desenvolvida por Geraldo
Loureiro e Dr. Souza Neto do Instituto
Brasileiro de Governança Pública - IBGP.
33
Estudo comparativo de
Frameworks International Framework, Good Governance in the Public
Sector – IFAC/CIPFA
Good Governance Standard for Public Service Organisations – Independent Commission
Six Dimensions of Governance Measured by Worldwide Governance Indicators – World Bank
OECD Guidelines on Corporate Governance of State-Owned Enterprises – OCDE
The Role of Auditing in Public Sector Governance - Institute of Internal Auditors
Referencial Básico de Governança – Tribunal de Contas da União 34
35
International Framework,
Good Governance in the
Public Sector
Good Governance
Standard for Public
Service Organisations
Six Dimensions of
Governance
Measured by
Worldwide
Governance
Indicators
OECD Guidelines
on Corporate
Governance of
State-Owned
Enterprises
The Role of
Auditing in
Public Sector
Governance
Referencial Básico de
Governança
CIPFA / IFACIndependent Commission
on Good GovernanceWorld Bank OCDE
Institute of Internal
AuditorsTribunal de Contas da União
ACompromisso forte com
integridade, valores éticos e
cumprimento das Leis
Boa governança
significa promover
valores para toda a
organização e
demonstrar os valores
da boa governança
através de
comportamento
Papel da Lei
Os conselhos de
empresas estatais
devem agir com
integridade.
Incutir ética e
integridade
+
probidade
+
equidade
Componente Princípios e
Comportamentos
A1 Demonstrar integridade
Governantes individuais
comportando-se de forma
que sustentem e
exemplifiquem uma
governança eficaz
Controle da corrupção
Os conselhos de
empresas estatais
devem desenvolver,
implementar e
comunicar
programas de
conformidade ema
códigos internos
Referência no
texto do guia
Estabelecer mecanismos de
controle adequados para evitar que
preconceitos, vieses ou conflitos de
interesse influenciem as decisões e
as ações de membros dos
conselhos, da alta administração e
de gerentes.
+
Contribuir para a boa reputação da
organização por meio de boas
relações com o cidadão e com
outras instituições.
Comparação de Frameworks de Governança Pública
Rossano Soares Tavares
Mais de 30 anos de experiência em projetos ligados a tecnologia da informação; marketing de relacionamento e reorganização de processos.
Doutorando em gerenciamento de projetos pela UMT (University of Management and Technology/Virginia-USA)
Mestre em Filosofia (pragmatismo) pela PUC-SP
MBA em Tecnologia da Informação e Negócios na PUC-SP
Especializações em: Gerência de Produtos, Administração de Marketing, Macroeconomia e Econometria,
Pós-graduação em Análise de Sistemas
Sólida experiência em projetos de todos os portes.
Membro, voluntário e ex-instrutor do PMI Project Manager Institute (capítulo SP).
Professor de gerenciamento de projetos Universidade Cruzeiro do Sul
Mentor e professor no Curso de Pós-graduação em Governança de Dados na Universidade Cruzeiro do Sul
Ex-professor em cursos de gradução ligados a tecnologia da informação
Presidente do Capítulo Brasil da DAMA (Data Management Association)
Autor do livro Qualidade de Dados em Gerenciamento de Clientes e Tecnologia da Informação;
Apresentações
•Marco David - EDW-2010 (San Francisco)
•John Ladley – EDW-2011 (Chicago)
•Michele Koch – EDW-2011(Chicago)
•April Reeve – EDW-2011(Chicago)
•DAMA International, DAMA-DMBOK: Guide to the data management body of knowledge, Technics Publications, LLC, USA:
print edition, 2010
•John Ladley, Making EIM - Enterprise Information Management – Work for Business: A guide to Understanding Information as
an Asset, Morgan Kaufmann, USA: first edition, 2010
•Steve Sarsfield, The Data Governance Imperative: A business strategy for corporate data, IT Governance Publishing, UK: first
edition, 2009
•James C. Orr, Data Governance for the Executive, Senna Publishing, LLC, USA: first edition, 2011
•Tony Fisher, The Data Asset: How Smart Companies Govern Their Data for Business Success, John Wiley & Sons, Inc., USA:
first edition, 2009
Bibliografia e referências
Bibliografia e referências
Princípios para a boa governança
Pública
•1 - Compromisso com valores éticos em prol
da sustentabilidade social e ambiental
40
Princípios para a boa governança
Pública
•2 - Transparência dos atos, ações e decisões
praticadas
41
Princípios para a boa governança
Pública
•3 - Promoção do propósito e da noção
de “Serviço Público”
42
Princípios para a boa governança
Pública
•4 - Institucionalização das estruturas, papeis e
direitos decisórios das organizações públicas
43
Princípios para a boa governança
Pública
•5 - Envolvimento das partes interessadas no
planejamento estratégico das organizações
públicas
44
Princípios para a boa governança
Pública
•6 - Gestão de riscos e de desempenho
organizacionais para garantia da melhor
entrega de Serviços Públicos
45
Princípios para a boa governança
Pública
•7 – Ação organizacional com foco na
otimização do dispêndio de recursos públicos
46
Princípios para a boa governança
Pública
•8 - Atendimento às necessidades das partes
interessadas de modo efetivo e sustentável
47
Princípios para a boa governança
Pública
•9 - Desenvolvimento humano para a boa
governança com foco na entrega de valor
público
48
Princípios para a boa governança
Pública
•10 - Eficácia dos controles e independência
das verificações realizadas nas organizações
públicas
49
50
COMISSÃO INDEPENDENTE IBGP &
ePING
•Objetivo: Detalhar, discutir e publicar os 10 Princípios propostos
•Componentes: Até 20 participantes indicados pelo IBGP e ePING
•Prazos:
–2 meses para publicação do Projeto
–4 meses detalhamento e discussão com interessados
–4 meses em audiência pública e debates
–2 meses publicação
51
