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Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado, da Educação, da Cultura e dos Desportos UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA MOSSORÓ 2010

Governo do Estado do Rio Grande do Norte - uern.br · Pleno de Filosofia; a Parte IV, Do Corpo Docente; A Parte V, Do Funcionamento e Regimento do Curso de Filosofia; a Parte VI o

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Governo do Estado do Rio Grande do NorteSecretaria de Estado, da Educação, da Cultura e dos

DesportosUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA

MOSSORÓ 2010

1

APRESENTAÇÃO

Aos dezenove dias do mês de abril de 2001, o Departamento de Filosofia da

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN/Mossoró, considerando a

solicitação do Magnífico Reitor Prof. José Walter da Fonseca, deliberou por constituir

uma comissão para analisar a possibilidade de incorporação, pela UERN, do Curso de

Filosofia Eclesiástica do Instituto de Filosofia e Teologia Cardeal Sales da Diocese de

Caicó, ministrado no Colégio Diocesano Seridoense (CDS) daquela cidade. Naquele

momento levou-se em consideração principalmente o anseio comum a todos os professores

presentes, em criar o Curso de Filosofia, em Mossoró.

Uma vez criada pelo Reitor a comissão proposta pelo Departamento, os professores

indicados – Dr. Antônio Jorge Soares, João Batista Xavier e William Coelho de Oliveira –,

imbuídos daquele anseio coletivo, investiram na análise da proposta de incorporação,

juntamente com o Prof. Francisco de Assis Costa da Silva, o Pe. Costa, representante da

instituição caicoense, como Reitor do Seminário Diocesano Santo Cura d’Ars e

Coordenador Administrativo do Curso em apreço.

Analisadas as estruturas físicas do Colégio, como salas de aula, biblioteca e

auditório, salas de estudo, de informática e de audiovisual, assim como a estrutura

curricular vigente no Curso e o elenco docente, considerou-se não apenas a possibilidade

de a UERN incorporar aquele Curso em um Curso de Licenciatura Plena em Filosofia,

criado então pelo Departamento de Mossoró, vislumbrou-se também a condição de ofertá-

lo no Campus Central.

Naquele momento, tendo sido consideradas as demandas sociais da Região,

considerando também que essa demanda é, em bom número, constituída de ex-alunos e

profissionais entusiastas da Filosofia universitários da UERN e da Escola Superior do Semi

Árido (ESAM), hoje denominada Universidade Federal do Semi Árido (UFERSA),

professores, servidores técnico-administrativos da UERN e cidadãos instruídos, pareceu

justo e razoável dirigir esforços também para a criação do Curso de Filosofia na cidade de

Mossoró.

2

Nesses termos, foi elaborado o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Filosofia, no intuito de incorporar o Curso de Filosofia Eclesiástica, objeto do convênio

firmado entre a UERN e o CDS, que propôs criar o Curso de Licenciatura Plena em

Filosofia, a ser ministrado naquele Colégio, em Caicó/RN, mas futuramente também no

Campus Central da UERN, nas dependências da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais

(FAFIC), sob a Coordenação do Departamento de Filosofia de Mossoró que,

concomitantemente, assumiria também a tarefa de implantar o curso de licenciatura em

Mossoró.

O curso de Filosofia em Mossoró tem sido consolidado por etapas: a primeira etapa

desta empreitada deu-se com os trabalhos da comissão que analisou a incorporação do

Curso de Filosofia Eclesiástica do Instituto Teológico da Diocese de Caicó, ministrado no

Colégio Diocesano Seridoense daquela cidade, vislumbrando-se ainda criação e a

implantação do Curso de Graduação em Filosofia em Mossoró. A segunda etapa: a

qualificação do corpo docente do Departamento de Filosofia composto por 10 (dez)

graduados em 1987. Dos 10 (dez) docentes, 02 (dois) professores obtiveram o grau de

doutor. Em 2010 essa realidade mudou, saltou para 13 (treze) docentes: 01 (um) doutor, 11

(onze) mestres e 01 (um) especialista. A terceira etapa importante do curso foi à

implantação da Especialização em Filosofia. Através da especialização, percebeu-se a

importância que o curso de Filosofia tem para a Universidade do Estado do Rio Grande do

Norte, ou seja, o curso de Filosofia vem sendo procurado por pessoas de diversas áreas de

estudos. A especialização em Filosofia iniciou em 1999 tendo como área de concentração:

Epistemologia das Ciências, coordenada pelos professores: Antonio Jorge Soares e

William Coelho de Oliveira. E prosseguiu até 2002, ou seja, o curso de Filosofia ofertou a

mesma especialização por 04 (quatro) anos consecutivos, o que significa que o

Departamento de Filosofia da UERN, na medida do possível, atendeu as necessidades e

interesses que as pessoas tinham de complementar sua formação. Em 2009 o Departamento

aprovou em plenária a abertura de uma nova turma, desta vez, a área de concentração seria

Ética e Filosofia Política, coordenada pelo professores: Francisco Ramos Neves e Elder

Lacerda Queiroz.

3

O curso de Licenciatura em Filosofia de Mossoró nasceu, então, da constatação e

da demanda constituída de ex-alunos do curso de filosofia e profissionais entusiastas da

Filosofia. Acreditamos, portanto, que o Curso de Filosofia na Região atenderá tanto ao

interesse pessoal, quanto a necessidade de formação que os profissionais do ensino básico,

médio e superior possam ter. Como lhe é próprio, a Filosofia investiga, analisa e

problematiza o conhecimento nos mais variados campos do saber, além de promover a

educação integral para homem, preparando-o para a reflexão sobre a sua existência

individual e da condição humana da vida em sociedade.

Podemos dizer que, certamente, a filosofia contribuirá para uma compreensão mais

crítica das diversas visões de mundo, uma vez que é o homem, o único ser capaz realizar

no mundo um aprimoramento das forças contrárias à uma forma humana de convivência

pacífica, advinda de numa sociedade mais justa e libertária.

Em face disto, este Projeto divide-se em 06 (seis) partes explanatórias: a Parte I

trata A História, a Estruturação Física e Administração do Curso de filosofia; a Parte II Do

objetivo, da Finalidade e da importância do curso de Filosofia; Parte III, Do Currículo

Pleno de Filosofia; a Parte IV, Do Corpo Docente; A Parte V, Do Funcionamento e

Regimento do Curso de Filosofia; a Parte VI o Anexo, trata Do Regulamento e do

Funcionamento do Currículo do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia.

PARTE I

A HISTÓRIA, A ESTRUTURAÇÃO FÍSICA E ADMINISTRATIVA DO CURSO

DE FILOSOFIA

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Instituição Mantenedora:

Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – FUERN

Rua Almino Afonso, 478. Centro

CEP.: 59.610-210 – Mossoró/RN

4

Fone: (84) 3315-2148 Fax: (84) 3315-2108

e-mail: [email protected]

Presidente: Milton Marques de Medeiros

Espécie Societária: Não Lucrativa

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Documento Número Data De Emissão Validade

Cartão de Inscrição no CNPJ/CPF 08.258.295/0001 10/02/2006 10/03/2006

Certidão de Dívida Ativa da União 08.258.295/0001 10/02/2006 09/08/2006

Inscrição Estadual/Municipal 33046 10/02/2006 10/03/2006

Certidão Negativa de Débito – INSS 03392000-18602001 10/02/2006 16/02/2006

Certidão Negativa de Débito – FGTS 08.2585.295./0001-2 10/02/2006 16/02/2006

Instituição Mantida:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

CNPJ: 08.258.295/0001

Campus Universitário

Av. Prof. Antônio Campos s/n. Costa e Silva

Fone: (84) 3315-2148 Fax: (84) 3315-2108

Home Page: www.uern.br e-mail: [email protected]

Reitor: Milton Marques de Medeiros

Ato de Credenciamento: Portaria N°. 874/MEC, de 17/06/1993.

1.1.1 HISTÓRICO DA UERN

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN originou-se a partir da

Lei Municipal Nº. 20/68, de 28 de setembro de 1968, assinada pelo prefeito Raimundo

Soares de Souza, que criou a Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte –

5

FURRN, que se constituiu gérmen do que é hoje a nossa Universidade e que passou a

denominar-se, a partir de setembro de 1997, de Fundação Universidade do Estado do Rio

Grande do Norte – FUERN.

Entretanto, o sonho de dotar Mossoró de uma instituição de ensino superior é mais

antigo. Seu marco inicial é a Faculdade de Ciências Econômicas de Mossoró – FACEM,

instituída através da Resolução Nº. 01/43, de 18 de agosto de 1943, por iniciativa da

Sociedade União Caixeiral, mantenedora da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral.

À luta do grupo de idealistas da União Caixeiral, somou-se a União Universitária

Mossoroense, entidade fundada em 9 de julho de 1955, composta por universitários de

Mossoró que estudavam em outras cidades. A entidade foi presidida por João Batista

Cascudo Rodrigues que veio a ser o primeiro reitor da URRN.

Como resultado desses esforços, surgiu, com a Lei Municipal Nº. 41/63, de 5 de

dezembro de 1963, sancionada pelo prefeito Antônio Rodrigues de Carvalho, a Fundação

para Desenvolvimento da Ciência e da Técnica – FUNCITEC, que, em 1968, foi

transformada em Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte – FURRN pelo

então prefeito Raimundo Soares de Souza.

Após a transformação da FUNCITEC em FURRN, o Monsenhor Walfredo Gurgel,

então governador do Rio Grande do Norte, autorizou o seu funcionamento como

instituição superior, através do Decreto Estadual Nº. 5.025, de 14 de novembro de 1968.

Integravam, inicialmente, a URRN, nos termos da Lei Nº. 20/68, a Faculdade de

Ciências Econômicas de Mossoró, a Faculdade de Serviço Social de Mossoró, a Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras de Mossoró e a Escola Superior de Enfermagem de

Mossoró.

Um dos passos mais importantes para a continuidade da Instituição foi dado no dia

8 de janeiro de 1987. Naquela data, o governador Radir Pereira, através da Lei Nº. 5.546,

estadualizou a FURRN, que já contava com o Campus Universitário Central e os Campi

Avançados de Açu, Patu e Pau dos Ferros.

A luta pela estadualização uniu todos os segmentos acadêmicos e vários setores da

comunidade. Neste processo destacaram-se: Dix-Huit Rosado, que fez, em seu segundo

6

mandado como prefeito, a doação do patrimônio da FURRN ao Estado. Também o reitor

Sátiro Cavalcanti Dantas, que comandou o processo em um momento de grave crise, e a

Associação dos Docentes da Universidade Regional do Rio Grande do Norte –

ADFURRN, atualmente denominada de Associação dos Docentes da Universidade do

Estado do Rio Grande do Norte – ADUERN, que fortaleceu a luta em conjunto com os

segmentos acadêmicos e a sociedade em geral.

Outro passo importante na história da URRN foi o seu reconhecimento pelo

Conselho Federal de Educação, em sessão realizada no dia 4 de maio de 1993, conforme

Portaria Ministerial Nº. 874, de 17 de junho de 1993, e Decreto Nº. 83.857, de 15 de agosto

de 1993, do ministro Murílio de Avellar Hingel.

Em 29 de setembro de 1997, o governador Garibaldi Alves Filho, através da Lei

Estadual Nº. 7.063, transformou a Universidade Regional do Rio Grande do Norte em

Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, mantendo, no entanto, a sigla URRN. Em

29 de março de 2000, o Diário Oficial do Estado publicou o Decreto Nº. 14.831, alterando

a denominação anterior para Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.

Atualmente, a UERN oferta Curso de nível superior nas modalidades de

Graduação, e de pós-graduação, Lato Sensu.

Quanto ao ensino de Graduação, a UERN oferece 29 (vinte e nove) Cursos no

campus central, em Mossoró; 05 (cinco) no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá

Leitão, em Açu, 08 (oito) no Campus Avançado Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia,

em Pau dos Ferros, e 03 (três) no Campus Avançado Prof. João Ismar de Moura, em Patu.

No Campus Avançado do Seridó Governadora Wilma Maria de Faria serão oferecidos 3

(três) cursos em 2006.

Dentro de uma política de expansão do ensino de Graduação na UERN, deve-se

ainda salientar a existência de 28 (vinte e oito) cursos de graduação nos 11 (onze) Núcleos

Avançados espalhados por todas as regiões Norte-Riograndense.

Acrescenta-se, ainda, a oferta de 1.360 vagas no Curso de Pedagogia, habilitação

em Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a partir da criação, em junho de

1999, do Programa Especial de Formação de Profissionais para a Educação Básica –

7

PROFORMAÇÃO, destinado a professores (as) em efetivo exercício do magistério dos

sistemas de ensino estadual e municipal. Em 2006 são 1.632 professores (as) fazendo o

PROFORMAÇÃO.

Em decorrência desta política, houve um crescimento significativo do número de

alunos (as) matriculados (as) no ensino de Graduação, passando de 8.106 (oito mil, cento e

seis) no ano de 2004, para 10.022 (dez e vinte e dois), no ano de 2008.

Em relação à Pós-Graduação, a Universidade vem ofertando diversos Cursos de

Especialização, inclusive o de Filosofia, com área de concentração em Ética e Filosofia

Política, 03 (três) cursos de Mestrado, um na área da Física da Matéria, no Campus de

Mossoró; um segundo em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-árido –

UFERSA, na área de Ciências da Computação, e um terceiro no Campus de Pau dos Ferros

na área de Lingüística, bem como um Programa de Doutorado Interinstitucional em

Ciências da Educação, em parceria com La Universidad de La Habana, Cuba.

Na modalidade de Extensão, são realizados diversos eventos, programas de caráter

artístico, cultural e comunitário, programas de apoio ao ensino fundamental e médio,

cursos, prestação de serviços, assessorias, treinamentos, palestras e oficinas.

Os programas e projetos de extensão da UERN estão voltados prioritariamente para

os seguintes eixos temáticos: Promoção da saúde e da qualidade de vida; Educação básica;

Desenvolvimento da cultura; Atenção integral à criança, ao adolescente e ao idoso;

Capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas;

Reforma agrária; A.C.C. – Atividade Curricular em Comunidade; Programas

Institucionais. No âmbito do curso de Filosofia, os projetos de Extensão concentram-se na

área de arte e cultura, educação à distância e leitura e tradução de textos filosóficos. Tais

informações serão detalhadas abaixo no capítulo sobre a política de pesquisa e extensão do

departamento de filosofia de Mossoró.

A comunidade universitária da UERN é constituída por 751 (setecentos e

cinqüenta e um) professores (as), 815 (oitocentos e quinze) funcionários (as) técnico-

administrativos e cerca de 10.022 (dez mil e vinte e dois) 1 alunos (as), na modalidade de

1 Base 2009.1: dados encontrados no site da UERN

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Graduação oriundos de aproximadamente 80 (oitenta) municípios, inclusive de dois

estados vizinhos: Paraíba e Ceará.

1.1.2. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

A administração universitária operacionaliza-se em nível superior e em nível das

unidades universitárias.

• Administração em Termos Superiores:

Órgãos Consultivos e Deliberativos

Conselho Universitário – CONSUNI

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE

Órgãos Executivos:

Reitoria

Pró-Reitorias

Assessorias

Órgãos Suplementares, Administrativos e Comissões

Permanentes

Assembléia Universitária

• Administração em Termos das Unidades Universitárias:

Órgãos deliberativos:

Conselho Acadêmico-Administrativo

Plenária dos Departamentos

Órgãos Executivos:

Diretoria das Faculdades

Chefia dos Departamentos

9

Entendendo que:

O Conselho Universitário é o órgão máximo de função consultiva, deliberativa e

normativa em matéria de administração e política universitária.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é o órgão consultivo, deliberativo e

normativo da Universidade em matéria de ensino, pesquisa e extensão.

A Reitoria é o órgão executivo central da administração superior, sendo exercida

pelo Reitor (a) e, em seus impedimentos e ausências, pelo (a) Vice-Reitor (a).

As Pró-Reitorias são órgãos auxiliares de direção superior que propõem,

superintendem e supervisionam as atividades em suas áreas respectivas. São as

seguintes: Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação, Pró-Reitoria de Extensão, Pró-Reitoria de Administração e Pró-Reitoria

de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis.

As Assessorias são diretamente subordinadas ao Gabinete do (a) Reitor (a), com

atribuição de assessoramento superior em matéria de planejamento, comunicação

social, avaliação institucional, assuntos jurídicos, internacionais, pedagógicos e

científicos.

Os Órgãos Administrativos, com atribuição de coordenação de atividades-meio,

fornecem apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Os Órgãos Suplementares, com atribuições de natureza técnico-didático-

administrativa, são destinados à coordenação de atividades de ensino, pesquisa,

extensão e prestação de serviços.

As Comissões Permanentes, com atribuições e constituição específicas, são definidas

no Regimento Geral da UERN.

A Assembléia Universitária (não deliberativa) é a reunião da comunidade

universitária, constituída pelos corpos docente, discente e técnico-administrativo.

O Conselho Acadêmico-Administrativo é o órgão máximo deliberativo e consultivo

da Unidade em matéria acadêmica e administrativa.

10

A Plenária do Departamento é o órgão deliberativo em matéria didático-científica

administrativa no âmbito de atuação do Departamento.

1.1.3 ESTRUTURA FÍSICA E INFRA-ESTRUTURA

O Campus Universitário Central está localizado na Av. Prof. Antônio Campos, s/n,

Bairro Costa e Silva, no Município de Mossoró, e ocupa uma extensão de 106,1 hectares,

com área construída de 34.526,72m², cuja ampliação ocorreu a partir de 1998, mediante

construção de 38 (trinta e oito) salas de aula, um mini-auditório, um ginásio de esportes e

duplicação da biblioteca central.

O Campus Central congrega o maior número de cursos e atividades acadêmicas da

UERN, sediando a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PROPEG, a Pró-Reitoria de

Ensino de Graduação-PROEG, a Pró-Reitoria de Extensão-PROEX e as seguintes unidades

universitárias: Faculdade de Educação - FE, Faculdade de Direito - FAD, Faculdade de

Filosofia e Ciências Sociais - FAFIC, Faculdade de Ciências Exatas e Naturais - FANAT,

Faculdade de Serviço Social - FASSO, Faculdade de Educação Física - FAEF, Faculdade

de Ciências Econômicas – FACEM e Faculdade de Letras e Artes - FALA. Além dessas

unidades, comporta uma infra-estrutura de apoio para o desenvolvimento de suas

atividades de ensino, constituída por uma biblioteca central, um parque poliesportivo,

contendo um ginásio coberto, uma piscina semi-olímpica, pista de atletismo, campo de

futebol, sala de ginástica e quadra de voleibol de areia, 03 (três) mini-auditórios e os

seguintes laboratórios: Laboratório de Línguas, Laboratório de Informática, Laboratório de

Física, Laboratório de Química, Laboratório de Biologia, Laboratório de Matemática,

Laboratório de Estudos e Pesquisa em Serviço Social e Laboratório de Educação Física.

No ano de 2001 foram construídas no Campus Central salas para os professores das

seguintes faculdades: FALA, FASSO, FAEF, FANAT, FAD, FACEM e FAFIC.

A UERN dispõe, ainda, no centro da cidade-sede, de 04(quatro) prédios. O

Edifício João Batista Cascudo Rodrigues, que sedia o Gabinete da Reitoria, Secretaria dos

Conselhos e Assessorias; o Edifício Epílogo de Campos que comporta a Pró-Reitoria de

Administração, Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis e o consultório

11

odontológico; o Centro de Estudos e Programação Cultural; o Conservatório D’alva Stella

Nogueira Freire. O Edifício Antônio Gomes de Arruda Barrêto, sede da Faculdade de

Enfermagem, contendo laboratórios, uma biblioteca setorial e o Centro de Documentação

Histórica da UERN e o prédio da Associação Cultural e Esportiva Universitária – ACEU

em que funciona o arquivo geral da Universidade, além do prédio da Comissão Permanente

do Vestibular – COMPERVE.

A UERN conta ainda, no bairro Aeroporto, com o prédio da Faculdade de Ciências

da Saúde – FACS, que conta com salas, auditório, laboratórios e sala de professores.

1.1.4. Sistema de Bibliotecas

Para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão e otimizar a prestação

de serviços em termos de acesso e uso de informação pela comunidade universitária, a

UERN conta com um sistema de bibliotecas (integrado via intranet), formado pela

Biblioteca Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas, sede administrativa central, situada no Campus

Universitário Central, Mossoró-RN, com área física construída de 1.731,50 m² e por

bibliotecas setoriais (subunidades), assim distribuídas:

Biblioteca Raimundo René Carlos e Castro, da FAEN , Mossoró-RN;

Biblioteca Profª. Mônica Moura, do Campus Avançado Prof. João Ismar de Moura,

Patu-RN;

Biblioteca Pe. Alfredo Simonetti, do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão,

Açu-RN;

Biblioteca Pe. Sátiro Cavalcanti Dantas, do Campus Avançado Profª. Maria Elisa

de Albuquerque Maia, Pau dos Ferros-RN;

Biblioteca Prof. Benedito de Vasconcelos Mendes, do Centro de Estudos e Pesquisa

do Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional do Semi-Árido – CEMAD;

Biblioteca do Campus de Natal

A Biblioteca Sede Administrativa Central é um órgão suplementar com supervisão

técnica da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Tem como finalidade prestar serviços de

12

informação às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Coordena todo o sistema de

bibliotecas da UERN, por meio da implantação do Sistema de Administração de

Bibliotecas-SAB, possibilitando o gerenciamento de seus usuários(as), acervo, multimeios,

bem como um total controle dos serviços de consulta e empréstimo. Atualmente o sistema

de bibliotecas é integrado à INTERNET, em processo de interligação a outras redes, com

vistas a oferecer acesso a diversos bancos de dados. A sede Administrativa Central atende

ao público de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e, aos sábados, das 7h às 12h,

objetivando estender seus serviços à comunidade externa.

O sistema de bibliotecas oferece os seguintes serviços: Atendimento ao usuário;

Consulta local; Empréstimo; Reserva de livros; Levantamentos bibliográficos; Orientação

sobre normalização de trabalhos técnico-científicos; Intercâmbio; Exposições; Visitas

orientadas; Projeções de vídeos.

Constitui-se acervo do Sistema de Bibliotecas: Livros; Obras de referência

(enciclopédias, dicionários e Atlas); Periódicos (revistas e jornais); Coleção especial

(folhetos, eventos, projetos, relatórios, teses, dissertações, dados estatísticos etc.); Fitas de

vídeo, CD-ROOM’s e DVD`s.

1.2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação:

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

Modalidade: LICENCIATURA PLENA

Área do Conhecimento: Ciências Humanas

Sistema Curricular: sistema de créditos

Regime Letivo: semestral

Ato de criação: Resolução 35/01 – CONSEPE, de 02 de agosto de 2001

13

Início de Funcionamento: 2003.1

1.2.1 Local de Funcionamento

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

Diretor: Emanuel Pereira Braz

Av. Prof. Antônio Campos, s/n. Costa e Silva.

59600-900 - Mossoró/RN

Fone: (84) 3315-2191

E-mail: [email protected]

1.2.2. DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

Chefe de Departamento: Prof. Elder Lacerda Queiroz

Campus Central

BR 110 – KM 46 S/N

59600-000 – Mossoró/RN

Fone: (84) 3315-2194

E-mail: [email protected]

1.2.3 HISTÓRICO DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

Em setembro de 1993, a então Universidade Regional do Rio Grande do Norte, por

força da reforma no seu Estatuto, criou uma comissão com o fim especial de transformar o

ICH - Instituto de Ciências Humanas – congregação dos Cursos de História, Geografia,

14

Ciências Sociais e Direito, com seus respectivos Departamentos Acadêmicos mais o

Departamento de Filosofia – em FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS - FAFIC.

A comissão foi instituída pela então diretora do ICH, Profª. do Departamento de

Direito, Marlene Otto Kummer, com a finalidade de implantar a nova Faculdade.

Com essa mudança de ICH para FAFIC, o Curso de Direito foi desagregado,

constituindo-se numa outra Faculdade, enquanto a FAFIC preservou os demais Cursos com

seus respectivos Departamentos Acadêmicos mais o Departamento de Filosofia, assumindo

então o compromisso de criação do Curso de Filosofia, para fazer jus ao novo nome.

Em novembro de 1993, a FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS- FAFIC foi

consagrada com o primeiro pleito eleitoral para a sua Direção, sendo eleitos e empossados

a professora do Departamento de Ciências Sociais e Política, Helenita de Castro Soares, e

o professor do Departamento de Filosofia, Edinaldo Tibúrcio Gonçalo, como Vice-Diretor,

o qual posteriormente assumiu a Direção, de 1996 a 1997, com a vacância deixada pela

titular para assumir a Pró-Reitoria de Ensino. Com a eleição de 1997, assume o Professor

Wilson Bezerra de Moura, gestão novembro/1997 a abril/2005. Em junho de 2005,

aposentando-se o professor supra citado assume o vice-diretor Professor Antônio de Faria

Capristano. Atualmente, a FAFIC é dirigida pelo Professor Emanuel Pereira Braz, gestão

dezembro/2005 a dezembro/2009.

PARTE II

DO OBJETIVO, DA FINALIDADE E DA IMPORTÂNCIA DO CURSO DE

FILOSOFIA

2.1. CONCEPÇÃO

A especulação sobre o fenômeno da vida acompanha o homem desde os seus

primórdios. A partir da invenção da escrita (e hoje com o avanço da tecnologia e da

informática), a Filosofia floresceu como nenhuma outra ciência; no princípio pura, como

15

entre os gregos, depois mesclada com manifestações religiosas, como na Idade Média, e

mais tarde fecundamente interdisciplinar, como em nossos dias.

A formação do profissional docente nas últimas décadas, tanto no âmbito legal

como nas dimensões técnico-científica e pedagógica, impõe aos cursos de formação a

necessidade de organização de seus currículos tendo como núcleo central a formação por

competências em vista ao favorecimento da atuação profissional baseada no

desenvolvimento do processo de ação-reflexão-ação para o direcionamento e resolução de

situações-problema contextualizadas e – preferencialmente - em articulação com as

instituições nas quais será executada a atividade profissional tendo como fim precípuo

promover a coerência entre a formação e os desafios requeridos pelo campo profissional.

Mediante esses pressupostos, a Filosofia assim concebida – articulação

teoria/prática de forma interdisciplinar - visa a fornecer ao aluno uma formação geral nas

diferentes áreas da Filosofia - História da Filosofia, Lógica, Ética, Ontologia e Teoria do

Conhecimento, etc.; uma formação específica para atuação docente – Psicologias, Didática,

Educação Especial, LIBRAS, Estrutura do Ensino Básico, etc. e ao mesmo tempo,

favorecer o desenvolvimento da capacidade de pensamento crítico em relação ao homem, à

natureza e à realidade cotidiana, bem como a capacidade de ação-reflexão-ação para

resolução de situações-problema contextualizadas. Estes são elementos indicativos do

perfil do profissional que um Curso de Licenciatura Plena em Filosofia pretende formar.

A Filosofia tradicionalmente assume a tarefa de criticar a cultura em seus mais

variados aspectos e ramificações: desde a estética ou a política até a teoria do

conhecimento. Consiste, portanto, em fornecer os fundamentos teóricos gerais, o

vocabulário conceitual básico, o contato direto com as questões filosóficas e com os textos

que serviram de mote para as configurações históricas da cultura ocidental. Tais

fundamentos articulam-se constantemente com as vivências em situações contextualizadas

buscando a coerência entre a formação e o perfil profissional do licenciado em Filosofia.

O licenciado em Filosofia deve apresentar competências, habilidades e atitudes

voltadas para a atividade especulativa, crítica e reflexiva. Bem como, demonstrar

conhecimentos e competências didático-pedagógicas através da postura interdisciplinar e

multireferencial focadas em situações-problema e na interação com o contexto social,

16

político e cultural, contribuindo para a formação de um sujeito crítico-reflexivo, autônomo,

criativo e ético, possibilitando a construção de uma nova sociedade.

Por essas razões, o Currículo Pleno do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia,

atendendo ao que preceitua as DCN/CNE/CP/2002 e o Parecer CNE/CP 009/2001

constitui-se de 04 (quatro) eixos: Primeiro: formação comum e específica; Segundo:

Autonomia intelectual e profissional; Terceiro: Conhecimentos pedagógicos que

fundamentam a ação educativa e; Quarto: Cultura geral e profissional. Tais eixos, de cunho

histórico ou temáticos, visam subsidiar aprofundamentos em temas gerais e específicos, e

que almejam fomentar a postura interdisciplinar e transdisciplinar com as demais áreas do

conhecimento – notadamente em ciências humanas e em ciências naturais –, e,

especificamente, o eixo de conhecimentos pedagógicos que fundamentam a ação educativa

em conexão com os demais eixos, e em conformidade com a legislação pertinente,

pretende subsidiar o caráter específico da formação do profissional docente – formação por

competências e simetria invertida – evidenciando-se que todas as áreas terão uma

dimensão prática em vista de promover a articulação entre teoria e prática.

As avaliações do Curso, como não poderiam deixar de ser, envolvem a avaliação

por competências buscando diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos

conhecimentos, a autonomia intelectual e profissional, o desenvolvimento do pensamento

crítico-reflexivo, a postura ética e interdisciplinar, etc. Para tal pleito, lançam-se algumas

possibilidades: o desenvolvimento e aperfeiçoamento da capacidade de escrita, de

interpretação de textos e da apresentação oral dos temas estudados; identificação e análise

de situações educativas complexas e/ou problemas em uma dada realidade; elaboração de

projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; definição de

intervenções adequadas, alternativas às que forem consideradas inadequadas; planejamento

de situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado, portfólios, mini-

cursos, oficinas pedagógicas, estudo do meio, estudo de caso, etc., favorecendo a

articulação constante entre teoria e prática – preferencialmente envolvendo as instituições

nas quais será executada a prática do futuro profissional - através do processo de ação-

reflexão-ação na vivência de situações-problema contextualizadas.

17

2.1.2. PERFIL DO PROFISSIONAL

Um CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA tem dentre seus objetivos formar

profissionais com preparação teórica e prática para a investigação filosófica dos grandes

problemas enfrentados pela humanidade em sua história, atuação, uso funcional e

contextualizado desses conhecimentos como profissionais docentes em instituições de

ensino básico. Essa formação consta da apreensão do conhecimento filosófico, de

preferência diretamente das fontes originárias, quer antigas, quer modernas ou

contemporâneas; e da formulação de problemas metodológicos e epistemológicos numa

postura interdisciplinar e transdisciplinar, tanto no domínio das Ciências Humanas quanto

no das Ciências Naturais, evitando-se a compartimentalização das disciplinas; e ainda pela

compreensão histórica das questões metafísicas e pela visão crítica da realidade cultural e

social e do próprio saber como um todo, inclusive de questões axiológicas fundamentais no

âmbito dos valores éticos, estéticos e religiosos.

De posse dos fundamentos teórico-práticos da Filosofia, espera-se que o licenciado

domine competências didático-pedagógicas de forma a atuar e direcionar situações-

problema envolvendo a aprendizagem filosófica de sujeitos da educação básica mediante o

processo de ação-reflexão-ação; tenha postura ética de cidadão comprometido com os

problemas da atualidade; capacidade de relacionar-se dialogicamente com os outros;

destreza para formular, adequadamente, os problemas filosóficos, científicos, políticos,

humanos e sociais; disposição para buscar soluções de forma solidária e interdisciplinar;

clareza e objetividade na comunicação de suas idéias e hábito de acompanhar, de forma

autônoma, as reflexões filosóficas atuais.

Por tratar-se da formação docente, é mister considerar a especificidade desse

profissional, contemplando a coerência entre o processo de formação e o que será exigido

dele como profissional. Tendo como eixo norteador o conceito de competência, pretende-

se formar um profissional capaz de não apenas transmitir o saber adquirido, inclusive de

disciplinas afins – das Ciências Humanas como História ou Estudos Sociais, Sociologia,

Política ou Antropologia, Psicologia, Artes e Estudo Religioso –, em nível de Educação

Básica, mas, principalmente, saber lidar, de forma competente, em situações

18

contextualizadas – preferencialmente junto às instituições nas quais exercerá a docência -

com problemas de cunho filosófico demonstrando habilidade para propor questões

pertinentes ao nível de raciocínio e grau de informação de seus educandos; manter uma

relação dialógica com as diversas áreas do saber expressas nas várias disciplinas

curriculares contribuindo para a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; coordenar

discussões dos educandos garantindo a pluralidade e o respeito que propiciam o

movimento dialético das idéias em prol de um conhecimento novo e contextualizado;

orientar leituras e questionamentos instigando e fomentando em cada indivíduo a

necessidade e a responsabilidade do pensamento lógico, totalizante, ético e crítico sobre o

sentido da sua existência, sobre a realidade que o cerca e sobre os problemas humanos

historicamente situados; analisar, direcionar e planejar situações didático-pedagógicas

complexas identificando-as com os modelos teóricos estudados; adaptar e definir

intervenções adequadas em que os conceitos filosóficos possam ser vivenciados e

compartilhados de forma reflexiva contribuindo e promovendo a cidadania.

Observando-se o que preceitua a LDB/96 em seu Título VI, Artigo 61 e o Parecer

CNE/CP, Nº. 009/2001, o Curso de Licenciatura Plena em Filosofia, visa a formar

profissionais para atuação na educação básica e superior, possibilitando, ainda, que com os

conhecimentos epistemológicos adquiridos possam contribuir com a compreensão crítica

das questões filosóficas atuais.

Para isso deve oferecer ao aluno os conhecimentos mediante os quais eles possam

construir um percurso acadêmico no qual articule competências do saber com o saber

fazer, privilegiando a simetria invertida definida nas DCN/CNE/ 2002 para a resolução de

situações-problema em situações contextualizadas que envolvam o ensino, a pesquisa e a

extensão. Dessa forma, o processo de formação oferecido deve o torná-lo capaz de:

a) Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados à Filosofia adequando-os às

atividades e modalidades da educação básica;

b) Relacionar criticamente os conhecimentos fundamentais da Filosofia com fatos,

tendências, fenômenos e movimentos da atualidade;

19

c) Criar, planejar, realizar e avaliar situações didático-metodológicas eficazes para a

aprendizagem e desenvolvimento integral dos educandos objeto de sua ação;

d) Ler e criticar os textos fundamentais da tradição filosófica e refletir sobre os

problemas por eles apresentados adquirindo a capacidade de indicar os possíveis

encaminhamentos;

e) Articular as diferentes dimensões do conhecimento humano pautando-se por

princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito mútuo,

participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, em vista de uma formação

e atuação profissional cidadã;

f) Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação como instrumentos de

trabalho e formação, adotando uma atitude de disponibilidade e flexibilidade para

mudanças, gosto pela leitura e empenho no uso da escrita, elaboração de projetos e

intervenções éticas;

g) Adquirir e mobilizar conhecimentos sobre organização, gestão e financiamento dos

sistemas de ensino, sobre a legislação e as políticas públicas referentes à educação

para a inserção profissional crítica.

Para tanto, pretendemos ministrar não apenas conhecimentos que lhe proporcionem

uma formação básica em Filosofia, mas, também, uma fundamentação geral necessária em

História, Sociologia, Psicologia e Educação indispensáveis para o exercício eficiente da

profissão na educação básica e superior.

Cabe também ao licenciado em Filosofia, através dos conhecimentos adquiridos,

mostrar o lugar e a importância da reflexão e da Filosofia na sociedade atual, não só no

contexto da educação básica e superior na qual atuará, mas em todas as etapas da vida,

como realização pessoal e coletiva, com também, seu lugar na realidade cultural, social,

política e econômica na qual está inserido.

As competências que se deseja formar nos licenciados em Filosofia, atende ao

conjunto de competências enumerados pelas DCN/CNE/CP 1/2002, o egresso venha a

possuir e se distinguir pelo (a):

20

a) Comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática,

compreendendo, dentro desse contexto, o papel da Filosofia e o papel social da escola;

b) Domínio dos conteúdos da Filosofia e dos conhecimentos pedagógicos e seu uso e

significado em diferentes contextos em articulação interdisciplinar;

c) Capacidade para identificar e organizar processos de investigação que possibilitem o

aperfeiçoamento dos conhecimentos filosóficos, da prática pedagógica e da autonomia

intelectual e profissional;

d) Conhecimentos sobre a Filosofia e a educação contemplando as dimensões: cultural,

social e política do entorno geral, específico e profissional, baseados nos princípios da

transversalidade;

e) Compreensão para articular de forma significativa os conhecimentos: sobre a Filosofia,

didático-metodológico, organização institucional, crianças, jovens e adultos, bem como

os conhecimentos advindos da experiência pessoal e profissional;

f) Percepção da integração necessária entre a Filosofia e a produção científica, artística,

bem como com o agir pessoal e político;

g) Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da

cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos.

2.1.3. OBJETIVOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA

O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA visa formar profissionais, tendo como

núcleo central o conceito de competência a ser desenvolvido através do processo de ação-

reflexão-ação na resolução e direcionamento de situações-problema contextualizadas.

a) desenvolver competências profissionais nas dimensões técnico-científica e pedagógica,

mediante a articulação teoria-prática, visando contribuir, com base nos ensinamentos

21

filosóficos, para uma reflexão humanista e crítica, primando pelos princípios de

cidadania, em vista de uma sociedade mais solidária, mais fraterna e justa.

b) capacitar profissionais para analisar, discutir e argumentar a respeito dos problemas

fundamentais do homem, da sociedade, da história e da ciência, possibilitando

desenvolver um pensamento crítico, articulado numa perspectiva em vista a

transformação social;

c) habilitar o profissional a exercer prioritariamente o magistério da Educação Básica,

numa perspectiva interdisciplinar, podendo ainda atuar na Educação Superior, na

elaboração de projetos, trabalhos científicos, obras didáticas, cursos e conferências.

d) preparar o profissional para atuar em instituições de ensino, centros de pesquisa,

assessoria no Serviço Público e a entidades privadas.

2.1.4. FINALIDADES DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA

Acreditamos que o Curso de Licenciatura Plena em Filosofia poderá formar

profissionais docentes aptos a atuarem de forma ética, crítica e responsável em instituições

de ensino básico. Poderá tornar-se, também, um processo catalisador – um espaço de

questionamento, debates e desdobramentos teórico-práticos da área de filosofia e educação

– ao mesmo tempo em que tem como proposta ser uma síntese dos grandes problemas e

desafios do homem do século XXI, o que poderá ser proporcionado pela sua Proposta

Curricular, a qual apresenta uma postura interdisciplinar entre as diversas áreas do

conhecimento e de forma flexível insere a interação com o entorno político e social

através de disciplinas teórico-práticas com embasamento psicológico, educacional,

antropológico e sociológico, ético, lingüístico e comunicacional, evidenciando-se que no

interior de todas as áreas – obrigatoriamente - que compõem os quatro eixos da matriz

curricular haverá o planejamento e a execução de situações didático-metodológicas

contemplando a dimensão prática que atravessa toda proposta curricular da Licenciatura

Plena em Filosofia.

22

O compromisso assumido pelo Curso é o de assegurar um corpo de profissionais

qualificados e respeitados pela atividade que irão desenvolver, com capacidade de atuação

competente em situações contextualizadas na educação básica, mediante o domínio

teórico-prático e metodológico dos diferentes temas com os quais irão trabalhar.

Além da compreensão da totalidade das disciplinas, em suas dimensões teórica e

prática e do uso funcional desses conhecimentos em situações contextualizadas,

consideramos essencial que o processo de formação docente, numa área desse gênero,

transforme o momento de aprendizagem numa busca crescente de conhecimentos, de

estímulos, de mudança de posturas individuais e coletivas.

2.1.5. CAMPO DE TRABALHO

O sentido da formação profissional em Filosofia se revela através da construção do

saber filosófico, fundamento principal deste Curso. Tal como os gregos a definiram, essa

construção (do saber filosófico) origina-se da dúvida, da inquietação, da admiração e

pretende contribuir para a formação do homem, a compreensão mais clara e crítica do

mundo em que vivemos, dos valores e normas que justificam as dimensões da existência.

O ensino é o principal campo de atuação do licenciado neste Curso. Como

professor, o filósofo se relaciona com a comunidade através do processo contínuo e

constante de ação-reflexão-ação, tendo por base a vivência na sala de aula, propõe, analisa

e direciona a resolução de situações-problema contextualizadas e cumpre seu objetivo

profissional, em vista à aprendizagem dos educandos. Enquanto pesquisador e crítico, ele

comunica o resultado de sua reflexão, escrevendo ou lecionando.

O Curso objetiva desenvolver nos alunos a capacidade de agir na resolução de

situações-problema através do processo de ação-reflexão-ação no planejamento de

projetos, na intervenção adequada em instituições de educação básica, bem como a análise

e o rigor na leitura dos textos filosóficos, estimulando-os a empregar a mencionada

capacidade tanto na compreensão das idéias dos diversos pensadores quanto na articulação

de suas próprias idéias e de seus próprios textos.

23

A Filosofia, como exercício crítico e reflexivo, estuda questões relacionadas com

diferentes áreas de atividade humana, como a religião, a ética, a política, a estética, a

educação e o conhecimento.

O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA prepara seus alunos para atuação

competente na docência desta disciplina na educação básica, mas também para a atividade

de investigação teórica em diferentes áreas do conhecimento científico. Este último

aspecto, na medida em que desenvolve no aluno a capacidade crítica e reflexiva, permitirá

também ao licenciado aproveitar os instrumentos proporcionados pelo Curso no exercício

de outras atividades profissionais.

2.1.6. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO

Convém notar que não apenas no Alto-Oeste norte-rio-grandense, mas, a rigor, em

todo o país, há certa urgência em se refletir sobre a realidade humana e social a partir de

princípios e critérios racionais, historicamente determinados e críticos às influências

ideológicas, políticas e sociais.

Em que pese à realidade nordestina e, mais especificamente a do Estado do Rio

Grande do Norte, cuja Renda per Capita é de apenas R$ 5.370, com uma participação no

PIB nacional de 0,9%, a cidade de Mossoró tem aglomerado em torno de si diversas

cidades circunvizinhas, inclusive do Estado do Ceará, o que propicia certo acúmulo de

problemas e o surgimento de outros advindos desse intercâmbio comercial e cultural. Tais

aspectos, por si só, são merecedores de uma devida reflexão.

Há uma vocação acadêmica e cultural da região alto-oestana aonde a UERN vem

atuando com seus diversos Cursos de graduação, além da Pós-Graduação e da Extensão. A

matrícula em cursos superiores é mais do que o dobro da média do Estado. Nos Estados

nordestinos, a média do Rio Grande do Norte perde apenas para o Estado da Paraíba e a

média mossoroense ultrapassa vários Estados da Federação. Vale lembrar que o ensino de

nível superior é recente no Rio Grande do Norte. Sua Universidade Federal (instituição

mais antiga) data de 1955 e suas primeiras escolas começaram a funcionar no início da

24

década de 1950, contrastando com centenárias escolas de nível superior do Centro-Sul do

país e mesmo noutros centros do Nordeste, como Pernambuco e Bahia, por exemplo.

A dimensão social do Curso de Licenciatura em Filosofia da UERN insere-se no

conteúdo do Parecer 277/62 - CFE e em seus indicadores teóricos que fundamentam os

princípios filosóficos sobre as necessidades e as formas de autorização de Cursos e

credenciamento de instituições de ensino interessados em ministrar Cursos de Filosofia.

Desse documento, ao qual se reportam no plano doutrinário os eminentes conselheiros do

egrégio Conselho Estadual de Educação, podemos tirar algumas conclusões das quais

destacamos os seguintes pontos:

a) o ensino da Filosofia é antigo na prática acadêmica internacional e nacional, apesar de

muitas vezes, no Brasil, circunscrito à realidade eclesiástica. O ensino dessa ciência

contribuiu para que se formassem, no passado, em torno de conventos, seminários,

mosteiros etc. centros culturais e formadores de opinião ou de reflexão, que muito

contribuíram para o pensamento brasileiro;

b) a reflexão filosófica constitui uma necessidade social básica na medida em que contribui

para assegurar a continuidade da cultura e a coesão social;

c) se o ensino superior jamais pode prescindir das necessidades básicas do ser humano, da

produção de bens e serviços, como também de espaço de crítica e reflexão, também não

deverá ignorar os apelos profundos e íntimos da pessoa humana: seus questionamentos

de origem filosófica, que fazem parte do ser humano;

d) Os sociólogos costumam distinguir quatro grandes categorias de necessidades sociais: as

necessidades técnicas, as necessidades de serviços, as necessidades culturais, científicas

e artísticas e, por fim, as necessidades filosóficas. Nestas últimas inserem-se, sem

dúvida, o Curso que ora se ambiciona.

Quanto à demanda social, a justificativa social do Curso de Licenciatura Plena em

Filosofia oferece um quadro singular, uma vez que já existe, ali, uma demanda em

potencial ao Curso:

1) A existência de disciplinas filosóficas sob a responsabilidade do Departamento de

Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais nos diversos Cursos da UERN

25

(Pedagogia, Serviço Social, Ciências Sociais, Direito, Letras, Física, Ciências da

Computação, Administração, Economia, Geografia, História, Química, Educação

Física) tem captado um crescente interesse por parte dos jovens e adultos de toda a

Região, não só ao que concerne ao seu aspecto intelectual, em função de uma reflexão

crítica, mas sobretudo ao desejo de se tornarem docentes. Interesse, aliás, demonstrado

também por vários colegas professores que acorrem ao nosso Curso de Especialização

em Filosofia. Assim, uma vez criado e implantado a Licenciatura Plena em Filosofia,

abre-se uma maior oferta a uma demanda já crescente de candidatos;

2) Embora Cursos de Filosofia já existam nas capitais de Estados vizinhos, com a

distância média de 260 km2 entre Mossoró - Natal e Mossoró - Fortaleza, o seu acesso

torna-se difícil à maioria das famílias da Região do Alto-Oeste, de modo que a

Licenciatura Plena em Filosofia no Campus Central da UERN possibilitará a resolução

de tal acesso.

3) A posição estratégica de Mossoró no semi-árido potiguar, em concomitância com a

sua localização geográfica entre duas capitais nordestinas, Natal e Fortaleza, traz, pela

relativa aproximação, a efervescência dos valores culturais locais, a necessidade de se

refletir sobre a condição humana no semi-árido em termos de um desenvolvimento

sustentável, sobre a política local e sobre a situação econômica da Região, e pelo

relativo distanciamento, a fomentação do “bairrismo”, a desatualização do que vem

ocorrendo nos grandes centros acadêmico-intelectuais, o assentamento de posições

dogmáticas e preconcebidas, necessitando, pois, de um amplo processo didático de

reflexão, requisito que um Curso de Licenciatura Plena em Filosofia poderá oferecer.

A cidade de Mossoró encontra-se estrategicamente privilegiada, geográfica,

administrativa e politicamente. Além de se caracterizar como sede da região do Alto-Oeste

está quase eqüidistante entre Natal e Fortaleza, as duas capitais mais próximas. Graças ao

grande número de profissionais formados pela Universidade do Estado do Rio Grande do

Norte, atualmente muitos deles já estão fundando novas escolas, inclusive de nível

superior, em Mossoró e na Região, inclusive no Estado do Ceará. É inegável que a atuação

desses profissionais sugere uma futura abrangência um Curso de Filosofia em Mossoró

26

pode ter, notadamente considerando os vários convites aos professores do Departamento de

Filosofia - UERN para ministrarem cursos e palestras em suas programações curriculares.

Do ponto de vista cultural e educacional, Mossoró conta com seis grandes e

históricas Semanas de Filosofia – mesmo sem dispor do Curso –, que arregimentaram

professores e alunos dos diversos Cursos da UERN, levando o nome da Instituição e da

cidade aos diversos recantos acadêmicos do Brasil, representados pelos seus mais

renomados palestrantes, dentre eles Marilena Chauí, Dermeval Saviani, Paulo Freire,

Moacir Gadotti, Olinto Pegorato, Moacyr de Góis, Willington Germano, Antônio Joaquim

Severino, Maria Constância de Oliveira, Olegária Matos Chasin, José Chasin.

Como todo Curso superior, a expectativa gerada por sua implantação é com relação

ao mercado de trabalho existente e de como utilizá-lo na inserção dos profissionais

habilitados. Assim, talvez a maior expectativa do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia

para a região esteja justamente na formação da mão-de-obra qualificada para atuar no

Ensino Fundamental ou Ensino Médio, notadamente quando se assinala, em nível nacional,

ante o advento do novo governo, a possibilidade da retomada do processo, ora engavetado,

para a efetiva implantação da Filosofia na matriz curricular do Ensino Médio, embora,

diga-se de passagem, algumas escolas, notadamente as da iniciativa privada, já

anteciparam a iniciativa governamental.

Entende-se que um Curso de Graduação em Filosofia, na modalidade da

Licenciatura Plena, não se trata de uma cultura de luxo ou prescindível, como pensam

alguns. É, antes, um serviço indispensável que se prestará à comunidade alto-oestana em

seu processo de autodeterminação, de vivência plena da cidadania e seus valores morais,

sociais e espirituais.

PARTE III

DO CURRÍCULO PLENO DE FILOSOFIA

3.1. DA ESTRUTURA CURRICULAR

27

Sobre o Currículo Pleno de Filosofia, é importante registrar aqui, a questão

histórica que a disciplina de filosofia passou ao longo dos anos, quando deixou de ser uma

disciplina fundamental na Educação Brasileira. Sobre isso, convém citar um trecho que

aborda de forma precisa a dificuldade de consolidar a filosofia como um projeto de ensino

e de cidadania.

Considerando a reflexão acerca da filosofia no ensino médio, cabe

mencionar uma dificuldade peculiar: trata-se da reimplantação de uma disciplina por muito

ausente na maioria das instituições de ensino, motivo pelo qual ela não se encontra

consolidada como componente curricular dessa última da educação básica quer em

materiais adequados, quer em procedimentos pedagógicos, quer por um histórico geral e

suficientemente aceito. Tendo deixado de ser obrigatória em 1961(Lei nº 4.024/61) e sendo

em 1971 (Lei nº 9.596/71) excluída do currículo escolar oficial, criou-se um hiato em

termos de seu amadurecimento como disciplina. E embora na década de 1990 (Lei nº

9.394/96) se tenha determinado que ao final do ensino médio o estudante deva “dominar os

conteúdos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania” (artigo 36).

Assim, a idéia de rediscutir os parâmetros curriculares para a disciplina traz novo fôlego

para a sua consolidação entre os componentes curriculares do ensino médio e, com eles e

outras iniciativas, a filosofia pode e deve retomar seu lugar na formação de nossos

estudantes”2.

O Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade do Estado do Rio Grande do

Norte (UERN) organiza-se através de quatro eixos, baseando-se no Parecer CNE/CP

009/2001: Primeiro: formação comum e específica; Segundo: Autonomia intelectual e

profissional; Terceiro: Conhecimentos pedagógicos que fundamentam a ação educativa e,

Quarto: Cultura geral e profissional contemplando as dimensões necessárias à formação

docente amparada pela Nova LDB/96, assinada em 20/12/1996 pelo Presidente da

República, Fernando Henrique Cardoso, tendo Paulo Renato Souza como o Ministro da

Educação. A partir dessa Nova LDB, abriu-se uma discussão e se ampliou o debate quando 2 Orientaçôes Curriculares para o Ensino Médio, V. 3: Ciencias Humanas e

suas Tecnologias. Antonio Edmilson Palchoal e João Carlos Salles Pires da Silva.

Ministério de Educação/ Secretaria de Educação Básica. Brasília - DF. 2008 )

28

se criou as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores/MEC/

2002, as quais visam, entre outros aspectos, a formação por competências, a

transversalidade prática e a simetria invertida, adquirida com base em princípios

metodológicos de atuação contextualizada em resolução de situações-problema através de

um processo de ação-reflexão-ação.

Portanto, os eixos favorecem a formação de competências considerando os

conhecimentos epistemológicos históricos/básicos da área de Filosofia, tais como: História

da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica e Ontologia; os conhecimentos da

Psicologia, da Didática e da educação de forma geral e específica para compreensão do

fenômeno educacional e seus condicionantes, visando uma atuação ética e cidadã, além da

disciplina de LIBRAS instituída pelo Decreto Presidencial Nº. 5.626, que regulamenta a

Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –

Libras, e o art. 18 da Lei Nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

A organização curricular por eixos visa inverter a forma tradicional de formação

docente, valorizando o ensino estruturado das áreas como recursos que ganham sentido em

relação ao âmbito profissional visado, buscando contemplar em torno dos mesmos as

dimensões intelectual, didático-pedagógica-metodológica e prática de forma a atingir a

interdisciplinaridade e transversalidade das áreas.

Evidencia-se que embora os quatro eixos tenham suas especificidades teórico-

práticas – todos contemplarão de forma transversal a dimensão prática - estarão

distribuídos na matriz curricular com a intencionalidade de instigar a interação entre os

eixos e entre as áreas, procurando formar o conjunto de competências que se quer para o

licenciado em Filosofia.

Entretanto, tendo em vista o desenvolvimento da Filosofia nas últimas décadas,

cabe lembrar algumas áreas cujo ensino hoje não poderia ser negligenciado. Assim, passa-

se a oferecer disciplinas como: Filosofia Social e Política, Filosofia da Ciência, Estética,

Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião, e outras.

No intento de oferecer uma formação ampla e tendo em vista a flexibilidade exigida

pelo contexto social do curso e disponibilidade atual de seu quadro docente caracterizou-se

29

o quarto eixo como cultura geral e profissional ao educando ampliar seus conhecimentos e

autonomia intelectual. Assim atende-se ao disposto nas Novas Diretrizes Curriculares

Nacionais para Formação de Professores/MEC/ 2002 e ao Decreto Presidencial citado.

3.1.1. QUADRO GERAL CONFORME RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 02 DE 19 FEVEREIRO DE 2002

Componentes de Disciplinas Nºdisci

plinas

Carga Horária Total

Crédito

s

Prática como componente Curricular 8 405 h 27

Estágio Supervisionado 4 405 h 27

Pedagógicas 10 570 h 38

Filosóficas 24 1.260 h 84

C.H. Total de Disciplinas - 2.640h 176

Atividades Acadêmico–Científico-Culturais* - 200 h -

C.H. Total - 2.840h -

*As 200 (duzentas) horas são atividades obrigatórias para integralizar o total de

carga horária a ser cumprida pelo docente.

3.1.2 A estrutura curricular dividida em eixos condutores:

30

1° Eixo: Formação Comum e Específica (código, ch/cr, obg/opt,)

Código Disciplina C.H./Cr Obr./O

pt.

Oferta0702001-1 História da Filosofia Antiga 60/4 Obr. DFI0702002-1 História da Filosofia Medieval 60/4 Obr. DFI0702003-1 História da Filosofia Moderna 60/4 Obr. DFI0702004-1 História da Filosofia Contemporânea I 60/4 Obr. DFI0702005-1 História da Filosofia Contemporânea II 60/4 Obr. DFI0702007-1 Filosofia na América Latina 60/4 Opt DFI0702049-1 Ontologia 60/4 Obr. DFI0702010-1 Antropologia Filosófica 60/4 Opt DFI0702037-1 Fundamentos de Filosofia 60/4 Obr. DFI0702011-1 Teoria do Conhecimento 60/4 Obr. DFI0702012-1 Lógica I 60/4 ObrDFI0702013-1 Lógica II 60/4 Obr. DFI0702065-1 Filosofia da Ciência 60/4 Obr. DFI0702018-1 Filosofia da Linguagem 60/4 Obr. DFI0702054-1 Ética 60/4 Obr. DFI0702061-1 Filosofia Social e Política I 60/4 Obr. DFI0702066-1 Filosofia Social e Política II 60/4 Opt. DFI0702024-1 Estética I 60/4 Opt. DFI0702026-1 Filosofia da Religião 60/4 Opt. DFI0702029-1 Filosofia da História 60/4 Opt. DFI0702032-1 Filosofia da Educação 60/4 Opt. DFI

Total 1.260 h 84 cr

2° Eixo: Autonomia Intelectual e Profissional

Código Disciplina Ch/Cr Obr./O

pt.

Oferta0702052-1 Metodologia de Pesquisa em Filosofia 60/4 Obr. DFI0702059-1 Metodologia do Ensino de Filosofia I 45/3 Obr. DFI0702060-1 Metodologia do Ensino de Filosofia II 45/3 Obr. DFI0702063-1 Seminário de Monografia I 30/4 Obr. DFI0702068-1 Seminário de Monografia II 30/2 Obr. DFI0702071-1 Seminário de Monografia III 30/2 Obr. DFI0702074-1 Seminário de Monografia IV 30/2 Obr. DFI0702062-1 Estágio Supervisionado I 105/7 Obr. DFI

31

0702067-1 Estágio Supervisionado II 105/7 Obr. DFI0702070-1 Estágio Supervisionado III 105/7 Obr. DFI0702073-1 Estágio Supervisionado IV 90/6 Obr. DFI0702051-1 Oficina de Atividade Filosófica I 60/4 Obr. DFI0702055-1 Oficina de Atividade Filosófica II 60/4 Obr. DFI0702056-1 Oficina de Atividade Filosófica III 30/2 Obr. DFI0702057-1 Oficina de Atividade Filosófica IV 30/2 Obr. DFI0702064-1 Oficina de Atividade Filosófica V 60/4 Obr. DFI0702069-1 Oficina de Atividade Filosófica VI 60/4 Obr. DFI0702072-1 Oficina de Atividade Filosófica VII 60/4 Obr. DFI0702075-1 Oficina de Atividade Filosófica VIII 45/3 Obr. DFI

Total 1.080/7

4474

74

3° Eixo: Conhecimentos pedagógicos que fundamentam a ação educativa

Código Disciplina Ch/Cr Obr./O

pt.

Oferta0301018-1 Psicologia da Aprendizagem 60/4 Obr. DE0301013-1 Psicologia da Adolescência 60/4 Obr. DE0301009-1 Didática 60/4 Obr. DE0702058-1 Educação, Sociedade e Cultura 60/4 Obr. DE0301014-1 Estrutura e Func. Do Ens. Básico 60/4 Obr. DE0301064-1 Educação para adversidade 60/4 Obr. DE0401089-1 Libras 60/4 Obr. FALA

Total 420/28

4° Eixo: Cultura Geral e Profissional

Código Disciplina Ch/Cr Obr./O

pt.

Oferta

0702006-1 Filosofia no Brasil 60/4 Opt. DFI0702014-1 Lógica III 60/4 Opt. DFI0702015-1 Filosofia das Ciências Naturais 60/4 Opt. DFI0702016-1 Filosofia das Ciências Humanas 60/4 Opt. DFI0702017-1 Filosofia da Mente 60/4 Opt. DFI0702019-1 Filosofia da Matemática 60/4 Opt. DFI

32

0702025-1 Estética II 60/4 Opt. DFI0702027-1 Filosofia da Cultura 60/4 Opt. DFI0702030-1 Filosofia do Direito I 60/4 Opt. DFI0702031-1 Filosofia do Direito II 60/4 Opt. DFI0702033-1 Filosofia das Tradições Religiosas I 60/4 Opt. DFI0702034-1 Filosofia das Tradições Religiosas II 60/4 Opt. DFI0702038-1 Metodologia Científica 60/4 Opt. DFI0702039-1 Análise de Textos Filosóficos 60/4 Opt. DFI0702040-1 Problemas Clássicos de Filosofia I 60/4 Opt. DFI0702041-1 Problemas Clássicos de Filosofia II 60/4 Opt. DFI0701043-1 Sociologia Geral 60/4 Opt. DCSP0705083-1 Novas Tecnologias em Comunicação 60/4 Opt. FAFIC0702800-1 Seminário Leitura de Textos Originais I –

Inglês

60/4 Opt. DFI0702801-1 Seminário Leitura de Textos Originais II –

Francês

60/4 Opt. DFI0702802-1 Seminário Leitura de Textos Originais III

– Alemão

60/4 Opt. DFI0702803-1 Seminário Leitura de Textos Originais IV

– Latim

60/4 Opt. DFI0702804-1 Seminário Leitura de Textos Originais V –

Grego

60/4 Opt. DFI0402026-1 Língua Inglesa Instrumental I 60/4 Opt. FALA0402038-1 Língua Alemã Instrumental I 60/4 Opt. FALA0402039-1 Língua Francesa Instrumental I 60/4 Opt. FALA0402040-1 Língua Grega Instrumental I 60/4 Opt. FALA0402041-1 Língua Latina Instrumental I 60/4 Opt. FALA0101003-1 História Econômica Geral 60/4 Opt. FACE

M0101005-1 Formação do Capitalismo Contemporâneo 60/4 Opt. FACE

M0801050-1 Filosofia da Educação Matemática 60/4 Opt. FANA

TT0802022-1 História da Física 60/4 Opt. FANA

TTTTT0804054-1 História da Química 60/4 Opt. FANA

TTT0803018-1 Evolução Biológica 60/4 Opt. FANA

TT0704021-1 História da Arte 60/4 Opt. DHI0701088-1 Cultura Brasileira 60/4 Opt. FAFIC0601041-1 Prática Desportiva I (teórica/prática) 30/2 Opt. FAEN0601042-1 Prática Desportiva II (teórica/prática) 30/2 Opt. FAEN0601107-1 Prática Desportiva I (teórica) 30/2 Opt. FAEN0601108-1 Prática Desportiva II (teórica) 30/2 Opt. FAEN

Total 2.280h

/

33

Observação: Para integralização do Currículo Pleno do Curso de Filosofia de Mossoró-RN

tem-se um total de 18 (dezoito) disciplinas filosóficas obrigatória correspondendo a 960

h/a (novecentos e sessenta hora/aulas); 08 (oito) Oficinas de Atividades Filosóficas de

caráter obrigatório correspondendo a 405 h/a (quatrocentos e cinco horas/aulas) de Prática

como Componente Curricular; 10 (dez) disciplinas Pedagógicas correspondendo 570

(quinhentos e setenta horas/aulas); 04 disciplinas de Estágio Supervisionado

correspondendo a 405 (quatrocentos e cinco horas/aulas) de Estágio e mais 200 (duzentas

horas) de Atividades Acadêmica- Científico-Cultural. Portanto, a carga horária obrigatória

perfaz um total geral de 2.540 horas (duas mil, quinhentos e quarenta horas). Assim, para

integralizar a carga horária total do curso que é de 2.840 (duas mil, oitocentos e quarenta

horas) o aluno deverá cumprir uma carga/horária de 300 (trezentas horas) de disciplinas

optativas.

3.1.3 QUADRO DE OFERTA DE DISCIPLINAS CODIFICADAS POR PERÍODOS’

PRIMEIRO PERÍODO

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702001-1 História da Filosofia Antiga 60/4 - DFI

0702052-1 Metodologia de Pesquisa em

Filosofia

60/4 - DFI

0301018-1 Psicologia da Aprendizagem 60/4 - DE

0702037-1 Fundamentos de Filosofia 60/4 - DFI

0702051-1 Oficina de Atividade Filosófica I 60/4 - DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 300/20

Segundo Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702002-1 História da Filosofia Medieval 60/4 - DFI

0702012-1 Lógica I 60/4 - DFI

34

0301013-1Psicologia da Adolescência

60/4 - DE

0702054-1 Ética 60/4 - DFI

0702055-1 Oficina de Atividade Filosófica II 60/4 - DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 300/20

Terceiro Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702003-1 História da Filosofia Moderna 60/4 - DFI

0702013-1 Lógica II 60/4 0702012-1

LÓGICA I

DFI

0301009-1Didática

60/4 - DE

0702049-1 Ontologia 60/4 - DFI

0702056-1Oficina de Atividade Filosófica III

30/2 - DFI

0702059-1 Metodologia do Ensino de Filosofia

I

45/3 - DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 315/21

Quarto Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702004-1 História da Filosofia

Contemporânea I

60/4 - DFI

0702011-1 Teoria do Conhecimento 60/4 - DFI

0702058-1Educação, Sociedade e Cultura

60/4 - DE

- Optativa I 60/4 - DFI

0702057-1 Oficina de Atividade Filosófica IV 30/2 - DFI

0702060-1 Metodologia do Ensino de Filosofia 45/3 0702059-1 DFI

35

II METODOLOGIA DO

ENSINO DE FILOSOFIA

I

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 315/21

Quinto Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702005-1 História da Filosofia

Contemporânea II

60/4 0702004-1

HISTÓRIA DA

FILOSOFIA

CONTEMPORÂNEA I

DFI

0702061-1Filosofia Social e Política I

60/4 - DFI

0301014-1 Estrutura e Funcionamento do

Ensino Básico

60/4 - DE

0702063-1 Seminário de Monografia I 30/2 - DFI

0702064-1 Oficina de Atividade Filosófica V 60/4 - DFI

0702062-1 Estágio Supervisionado I 105/7 - DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 375/25

Sexto Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

0702065-1 Filosofia da Ciência 60/4 - DFI

-Optativa II

60/4 - DFI

0301064-1 Educação para adversidade 60/4 - FE

0702068-1 Seminário de Monografia II 30/2 0702063-1

Seminário de

Monografia I

DFI

36

0702069-1 Oficina de Atividade Filosófica VI 60/4 - DFI

0702067-1 Estágio Supervisionado II 105/7 0702062-1

Estágio

Supervisionado

I

DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 375/25

Sétimo Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

- Optativa Filosófica I 60/4 - DFI

0702018-1 Filosofia da Linguagem 60/4 - DFI

0401089-1 Libras 60/4 - FALA

0702071-1 Seminário de Monografia III 30/2 0702068-1

Seminário de

Monografia II

DFI

0702072-1 Oficina de Atividade Filosófica

VII

60/4 - DFI

0702070-1 Estágio Supervisionado III 105/7 0702067-1

Estágio

Supervisionado II

DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 375/25

Oitavo Período

Código Disciplina Ch/Cr Pré-Requisitos Oferta

- Optativa (Filosófica II) 60/4 - DFI

- Optativa (Filosófica III) 60/4 - DFI

- Optativa (Filosófica IV) 60/4 - DFI

37

0702074-1Seminário de Monografia IV

30/2 0702071-1

Seminário de

Monografia III

DFI

0702075-1 Oficina de Atividade Filosófica

VIII

45/3 - DFI

0702073-1 Estágio Supervisionado IV 90/6 0702070-1

Estágio

Supervisionado

III

DFI

CARGA HORÁRIA INTEGRALIZADA 285/19

3.1.4. TABELA DE EQUIVALÊNCIA DA MATRIZ CURRICULAR

DE 2002.1 PARA A MATRIZ CURRICULAR DE 2006.1.

Tendo em vista a adequação dos alunos remanescentes da MATRIZ

CURRICULAR de 2002.1 estabelecemos a tabela de equivalência abaixo tendo em vista a

regularização dos alunos remanescentes. Aqueles alunos cuja complementação curricular

seja inferior a 25% da Matriz Curricular de 2002.1, complementariam as disciplinas a

partir das equivalências com a MATRIZ CURRICULAR de 2006.1. Aqueles alunos cuja

complementação curricular seja superior a 25% teriam as disciplinas já cumpridas

consideradas a partir da equivalência com a MATRIZ CURRICULAR de 2006.1, sendo

assim transferidos para a nova grade curricular tendo que complementar esta tendo o

cumprimento de um dos pré-requisitos para a colação de grau.

2006.1 2002.1

CÓDIGO DISCIPLINA CH/CR CÓDIGO DISCIPLINA (S) CH/CR

0702062-

1

Estágio Supervisonado

I

e

105/7 0702042-

1

0702043-

Prática I A

Prática I B

e

60/4

60/4

38

0702067-

1

Estágio

Supervisionado II

105/7 1

0702044-

1

Prática I C 60/4

0702070-

1

0702073-

1

Estágio Supervisonado

III

e

Estágio

Supervisionado IV

105/7

90/6

0702045-

1

0702046

0702047-

1

Prática II A

Prática II B

e

Prática II C

60/4

60/4

60/4

0702061-

1

Filosofia Social e

Política I

60/4 0702022-

1

Filosofia Política I 60/4

optativa 60/4 Obrigatória 60/4

0702003-

1

História da Filosofia

Moderna

60/4 0701095-

1

Pensamento Filosófico

Moderno (FAFIC)

60/4

0702005-

1

História da Filosofia

Contemporânea II

60/40701101-

1

Pensamento Filosófico

Contemporâneo

(FAFIC)

60/4

0702058-

1

Educação, Sociedade

e cultura

60/4 0301008-

1

Sociologia da

Educação

60/4

0702063-

1

0702068-

1

Seminário de

Monografia I

e

Seminário de

Monografia II

30/2

30/2

0702035-

1

Monografia I 60/4

0702071- Seminário de 30/2 0702036- Monografia II 60/4

39

1

0702074-

1

Monografia III

e

Seminário de

Monografia IV30/2 1

0702054-

1

Ética 60/4 0702020-

1

0702021-

1

Ética I

ou

Ética II

60/4

60/4

(optativa) 60/4 0702024-

1Estética I 60/4

0702049-

1

Ontologia 60/4 (optativa) 60/4

0702051-

1

Oficina de Atividades

Filosóficas I

60/4 0702039-

1

Análise de Textos

Filosóficos I

60/4

0702055-

1

Oficina de Atividades

Filosóficas II

60/4 0702040-

1

0702041-

1

Problemas Clássicos

de Filosofia I

ou

Problemas Clássicos

de Filosofia II

60/4

60/4

0702056-

1,

0702057-

1,

0702064-

Ofic. de Ativ. III,

Oficina de

Ativ.Filosófica IV,

30/2{

30/2{

{Optativa}

Optativa

60/4

60/4

40

1,

0702069-

1,

0702072-

1,

0702075-

1.

Ofic. de Ativ. V,

Ofic. de Ativ.VI,

Ofic. de Ativ. VII,

Ofic. de Ativ. VIII,

60/4{

60/4{

60/4{

45/3{

Optativa

Optativa

Optativa

60/4

60/4

45/3

(Optativa) 60/4 0702032-

1Filosofia da Educação 60/4

3.2. EMENTÁRIO DO CURRÍCULO PLENO

I - Média de disciplinas: 46 LICENCIATURA Carga horária mínima: 2.840h/a.

II - Disciplinas Filosóficas: 24 Carga horária: 1.320 h/aula.

0702001-1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA CH 60 h/a Créd. 04

Ementa: Aspectos do pensamento oriental. O mito e a invenção do logos grego. A questão

do Ser. Sócrates, Platão e Aristóteles. Helenismo e neoplatonismo.

Bibliografia básica sucinta:

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 5 ed. Lisboa: Presença, 1991. V. 3 e 4.

JAEGER, Werner. Paidéia. 2 ed. São Paulo/Brasília: Martins Fontes/UnB, 1989.

LAÊRCIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. 2 ed. Trad. Mário da Gama

Kury. Brasília: UnB, 1977.

41

Bibliografia Complementar:

PRÉ-SOCRÁTICOS. 3 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (col. Os Pensadores).

RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura das idéias – dos pré-

socráticos a Wittgenstein. 2 ed. Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

0702002-1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: A Patrística. Agostinho de Hipona. Avicena e Averroes. Tomás de Aquino. A

Escolástica e grandes linhas filosóficas. O problema dos universais.

Bibliografia básica sucinta:

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 5 ed. Lisboa: Presença, 1991. V. 3 e 4.

DE BONI, Luís Alberto (org.). Idade média: Ética e política. Porto Alegre/RS: Edipucrs,

1996. (col. Filosofia, 38).

GILSON, Etiene. História da idade média. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Bibliografia Complementar:

LIBERA, Alain de. Filosofia medieval. São Paulo: Loyola, 1998.

REALE, Giovani e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. V. 1.

0702003-1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Humanismo renascentista. A concepção moderna de ciência. O Iluminismo.

Bibliografia básica sucinta:

BRÉHIER, Émile. História da Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1978.

CORBISIER, Roland. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. Tomo III.

LARA, Tiago Adão. Caminhos da razão no ocidente: A Filosofia ocidental; do

renascimento aos nossos dias. Petrópolis/RJ: Vozes, 1990. V. 3.

Bibliografia Complementar:

REVGHI, Sofia Vanini. História da Filosofia moderna. São Paulo: Loyola, 1999.

42

RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura das idéias – dos pré-

socráticos a Wittgenstein. 2 ed. Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

0702004-1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: O idealismo hegeliano. O materialismo de Marx. Positivismo. Escola de

Frankfurt.

Bibliografia básica sucinta:

ABED AL-JABRI, Mohammed. Introdução à crítica da razão árabe. São Paulo: Unesp,

1999.

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Paradigmas filosóficos da atualidade.

Campinas/SP: Papirus, 1989.

HEINEMANN, Fritz. A Filosofia no século XX. 4 ed. Trad. Alexandre F. Morujão. Lisboa:

Calouste Gulbenkian, 1993.

Bibliografia Complementar:

LACOSTE, Jean. A Filosofia no século XX. Trad. Marina Appenzeller. Campinas/SP:

Papirus, 1992. (col. Filosofar no presente).

RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura das idéias – dos pré-

socráticos a Wittgenstein. 2 ed. Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

0702005-1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: O niilismo. Fenomenologia e Existencialismo. Neopositivismo. A racionalidade

em questão.

Bibliografia básica sucinta:

ABED AL-JABRI, Mohammed. Introdução à crítica da razão árabe. São Paulo: Unesp,

1999.

43

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Paradigmas filosóficos da atualidade.

Campinas/SP: Papirus, 1989.

HEINEMANN, Fritz. A Filosofia no século XX. 4 ed. Trad. Alexandre F. Morujão. Lisboa:

Calouste Gulbenkian, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LACOSTE, Jean. A Filosofia no século XX. Trad. Marina Appenzeller. Campinas/SP:

Papirus, 1992. (col. Filosofar no presente).

RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura das idéias – dos pré-

socráticos a Wittgenstein. 2 ed. Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

0702037-1 – FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Origem e caracterização da Filosofia. Evolução histórica da Filosofia. Elementos

fundamentais da construção do conhecimento filosófico. Teorias e correntes da Filosofia.

Bibliografia básica sucinta:

CORBISIER, Roland. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. Tomo I.

LARA, Tiago Adão. Caminhos da razão no ocidente: A Filosofia nas suas origens gregas.

Petrópolis/RJ: Vozes, 1989. V. 1.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de

Janeiro: Zahar, 1999.

Bibliografia Complementar:

MORAIS, Regis (org.). As Razões do mito. Campinas/SP: Papirus, 1988.

0702049-1- ONTOLOGIA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Estudo de problemas metafísicos nas diversas concepções de Ser.

Bibliografia básica sucinta:

APEL, Karl-Otto. Transformação da Filosofia I: Filosofia Analítica, Semiótica,

Hermnêutica. Loyola. São Paulo. 2000 (pp. 265-323).

44

ARISTÓTELES. Metafísica. Espanha; Gredos, 1990. (grego-inglês-espanhol).

BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio/Edusp, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARNAP, R. “La superación de la metafísica mediante el análisis lógico del lenguaje”. In

AYER, A. J., El positivismo lógico. Ed. Fondo de cultura economica. Madrid – España.

1993 (pp. 66 – 87).

HEIDEGGER, Martin. Que é Metafísica? São Paulo: Abril Cultural, 1979 (Col. Os

Pensadores).

__________, Ser e Tempo – Parte I. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. 14. ed.

Petrópolis/RJ: Ed. Vozes. Bragança Paulista/ SP: Universidade São Francisco, 2005 (Col.

Pensamento Humano).

__________, Ser e Tempo – Parte II. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. 12. ed.

Petrópolis/RJ: Ed. Vozes. Bragança Paulista/ SP: Universidade São Francisco, 2005 (Col.

Pensamento Humano).

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos e Alexandre

Fradique Morujão. 5ª Ed. Lisboa/ Portugal: Edição da Fundação Caloustre Gulbenkian,

2001.

MACDOWELL, João A. A Gênese da ontologia fundamental de Martin Heidegger. São

Paulo: Loyola, 1993.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Sobre a fundamentação. 2 ed. Porto Alegre/RS: Edipucrs,

1997. (col. Filosofia, 8).

_______________, A reviravolta lingüístico-pragmática na Filosofia Contemporânea.

Loyola, São Paulo 1996.

OS PENSADORES. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

45

STEGMÜLLER, W. A filosofia contemporânea: introdução crítica. Vol. I e II, Ed. E.P.U. São

Paulo, 1977.

STEIN, Ernildo. Compreensão e Finitude: Estrutura e movimento da interrogação

heideggeriana. Ed. UNIJUÌ, Ijuí – RS, 2001.

0702011-1 - TEORIA DO CONHECIMENTO CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: A Filosofia e o problema do conhecimento. Origem do conhecimento.

Possibilidades e limites do conhecimento. Concepções de verdade. Critérios de Verdade.

Bibliografia básica sucinta:

AJDUKIEWICZ, Kazimierz. Problemas e teorias da Filosofia: teoria do conhecimento e

metafísica. Trad. Pablo Rubén Mariconda e Regina Correa Rocha. São Paulo: Ciências

Humanas, 1979.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Trad. Antônio Correia. 8 ed. Coimbra:

Arménio Amado, 1987. (col. Studium).

OS PENSADORES. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Bibliografia Complementar:

PRADO JR., Caio. Dialética do conhecimento. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, s/d.

RORTY, Richard. A Filosofia e o espelho da natureza. 3 ed. Trad. Antônio Trânsito. Rio de

Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

0702012-1 - LÓGICA I CH: 60 H/A CRÉD. 04

Ementa: Estudo da lógica aristotélica. Estudo da lógica dialética

Bibliografia básica sucinta:

ARISTÓTELES. Organon. Coimbra: Estampa, s/d.

BASTOS, Cleverson l. e KELLER, Vicente. Aprendendo lógica. 2 ed. Petrópolis/RJ: Vozes,

1993.

46

CHARBONNEAU, Paul-Eugene. Curso de Graduação em Filosofia: lógica e metodologia. 2

ed. São Paulo: EPU, 1986.

Bibliografia Complementar:

KNEALE, William E KNEALE, Marta. O Desenvolvimento da lógica. 3 ed. Lisboa: Calouste,

1991.

MARITAIN, Jacques. Lógica menor. 6 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1970.

0702013-1 - LÓGICA II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Cálculo proposional. Cálculo dos predicados de primeira ordem.

Bibliografia básica sucinta:

COPI, Irwin. Lógica. Rio de Janeiro: Mestre Jou, 1994.

COSTA, Newton C. A. da. Os Fundamentos da lógica. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1980.

HEGENBERG, Leônidas. Lógica, simbolização e dedução. São Paulo: EPU/Edusp, 1975.

Bibliografia Complementar:

______. Cálculo de predicados. São Paulo: EPU/Edusp, 1973.

KNEALE, William E KNEALE, Marta. O Desenvolvimento da lógica. 3 ed. Lisboa: Calouste,

1991.

0702065-1 - FILOSOFIA DA CIÊNCIA CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Epistéme e filosofia. O progresso nas ciências. A especificidade das Ciências

Humanas em relação às Ciências Naturais. A questão do método, pesquisa, objetividade,

neutralidade e poder.

Bibliografia básica sucinta:

Alves, Rubem. Filosofia da ciência. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

Andery, Maria Amália Pie Abib [et all.]. Para Compreender a ciência: uma perspectiva

histórica. 9 ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/São Paulo: EDUC, 2000.

47

Japiassu, Hilton. Questões epistemológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1981.

Bibliografia Complementar:

Kneller, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de janeiro: Zahar/São Paulo:

Edusp, 1980.

Kuhn, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

Morgenbersser, Sidney (org.). Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1987.

Popper, Karl R. A Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972.

___________ Lógica das ciências sociais. Brasília: UnB/Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1978.

0702054-1 - ÉTICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: A Ética como uma teórica que busca o aperfeiçoamento do indivíduo e da

sociedade. Síntese histórica da ética. Principais correntes da ética. Problemas

fundamentais da ética. Hermenêutica da ética. Implicações existenciais da ética.

Bibliografia básica sucinta:

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os

Pensadores).

BENTHAM, J. Uma introdução aos princípios da ética e da legislação. São Paulo: Abril

Cultural, 1973. (Coleção Os Pensadores).

BERGSON, H. As duas fontes da moral e da religião. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1978.

Bibliografia Complementar:

FRANKENA, W. K. Ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980.

HESSEN, J. Filosofia dos valores. Coimbra: Amado, 1980.

JOLIVET, P. Moral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1978.

LECLERCO, J. As grandes linhas da filosofia moral. São Paulo: Herder, 1982.

48

MARITAIN, J. A filosofia moral. Rio de Janeiro: Agir, 1975.

________. Problemas fundamentais da filosofia moral. Rio de Janeiro: Agir, 1977.

MESSNER, J. Ética social. São Paulo: Quadrante, 1982.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleção Os

Pensadores).

__________Para além do bem e do mal. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleção Os

Pensadores).

0702010-1 - ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Concepções metafísicas de homem. Concepções históricas. Liberdade e

determinismo. A condição humana.

Bibliografia básica sucinta:

BATALHA, Wilson de Souza Campos. A Filosofia e a crise do homem: de Descartes a

Sartre. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1968.

CARVALHO, José Maurício de. O Homem e a Filosofia: pequenas meditações sobre

existência e cultura. Porto Alegre: Edipucrs, 1998. (col. Filosofia, 73).

LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Antropologia filosófica I e II. São Paulo: Loyola, 1991-

2. (col. Filosofia, 15 e 22).

MEYER, Michel. o Filósofo e as paixões: esboço de uma história da natureza humana.

Porto: Asas, 1994.

NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e anti-humanismos: introdução à Antropologia

Filosófica. 11 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

0702061-1 - FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA I CH: 60 h/a Créd. 04

49

Ementa: Investigação crítico-compreensiva do fato ético-político no pensamento grego

clássico: constituição de uma sociedade bem ordenada. Teorias das formas de governo.

Dimensão sócio-jurídica da justiça. O problema da justiça. Pedagogia política e justiça

política. As fundações de uma política teológica. A irrupção da multidão. Primeiras

reflexões sobre o problema da legitimidade do Estado.

Bibliografia básica sucinta:

AGOSTINHO, Santo. Cidade de Deus. - Bragança Paulista, SP: Editora Universitária,

São Francisco, 2003;

ARISTÓTELES. Política. - Brasília: Unb, 1998;

_______. Constituição dos atenienses. - Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. - Rio de Janeiro: Campus, 2000;

HABERMAS, Jürgen. Teoria y práxis. - Madrid: TÉCNOS, 2001;

HOBBES, Thomas. Leviatã. - São Paulo: Martins Fontes, 2003;

HÖFFE, Otfried. Justiça política. - São Paulo: Martins Fontes, 2001;

KELSEN, Hans. A ilusão da justiça. - São Paulo: Martins Fontes, 1998;

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. – 18. ed. - Curitiba, PR: HEMUS, 2002;

PLATÃO. A República. - Lisboa: Fundação Calouste Gulbnkian, 1987;

_______. As Leis. - Bauru, SP: EDIPRO, 1999;

_______. O político. - Pará: UFPA, 2002;

50

POLÍBIO. História. - Brasília: UnB, 1998;

0702066-1 - FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA II. CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Problematização da relação entre poder soberano e estruturas sociais na

modernidade. A questão da liberdade dos antigos comparada com a liberdade dos

modernos. Diferenciação das estruturas de poder. O Estado como ente de razão. A relação

Estado/Sociedade e suas matrizes filosóficas na modernidade. Os problemas político-

filosóficos da legitimidade. Legitimidade e desigualdade social. Concepções de justiça

política renovadas. O capitalismo como problema filosófico. A juridicização da filosofia

política.

Bibliografia básica sucinta:

CONSTANT, Benjamin. Escritos políticos. - São Paulo: Martins Fontes, 2005;

DWORKIN, Ronald. O império do direito. - São Paulo: Martins Fontes, 1999;

_______. Levando os direitos a sério. - São Paulo: Martins Fontes, 2000;

Bibliografia Complementar:

_______. A virtude soberana: a teoria e prática da igualdade. - São Paulo: Martins Fontes,

2005.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. - São Paulo: Martins Fontes, 2000;

_______. Ética, sexualidade, política. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004;

HABERMAS, Jürgen. Para a reconstrução do materialismo histórico. - São Paulo:

Brasiliense, 1983;

_______. Mudança estrutural da esfera pública. - Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1987;

51

_______. A crise de legitimação no capitalismo tardio. - Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1999;

_______. Teoría de la acción comunicativa. - Madri: Taurus, 2001, 2 vols;

_______. A constelação pós-nacional. - São Paulo: Litera Mundi, 2001;

_______. Consciência moral e agir comunicativo. - Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

2003;

_______. Direito e democracia: entre facticidade e validade. - Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 2003, 2 vols.;

HEGEL, Georg Wilhelm F. Princípios de filosofia do direito. - São Paulo: Martins Fontes,

1999;

MARX, Karl. O dezoito brumário e cartas a Kulgeman. - São Paulo: Paz e Terra, 1997;

_______. Manuscritos econômico-filosóficos. - São Paulo: Boitempo, 2004;

_______. Crítica da filosofia do direito de Hegel. - São Paulo: Boitempo, 2005;

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. - São Paulo: Martins Fontes, 1997;

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. - São Paulo: Nova Cultural, 1999;

0702032-1 - FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Filosofia, Ciência e Educação. Fundamentos filosóficos da educação. Educação

e realidade. Conhecimento e educação.

Bibliografia básica sucinta:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).

52

_____. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).

GHIRALDELLI JR., Paulo (org.). Estilos em Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A,

2000. (O Que você precisa saber sobre).

Bibliografia Complementar:

_____. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber

sobre).

PAVIANI, Jayme. Problemas de Filosofia da educação: Cultural, político, ético na escola,

pedagógico, epistemológico no ensino. 6 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.

0702026-1 - FILOSOFIA DA RELIGIÃO CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Mito, Religião e Filosofia. Razão e fé. Pressupostos filosóficos das concepções a

respeito de Deus.

Bibliografia básica sucinta:

ELIADE, Mircea. História das crenças e das idéias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

7 v.

HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry; GAARDER, Jostein. O Livro das religiões. São Paulo:

Cia. das Letras, 2000.

GIBELLINI, Rosino. A Teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998.

Bibliografia Complementar:

PENZO, Giorgio e GIBELLINI, Rosino. Deus na Filosofia do século XX. São Paulo: Loyola,

1998.

STACCONE, Giuseppe. Filosofia da religião: o pensamento do homem ocidental e o

problema de Deus. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.

0702018-1 - FILOSOFIA DA LINGUAGEM CH: 60 h/a

Créd. 04

53

Ementa: Estudos a respeito da estrutura e dos fundamentos da linguagem e da

possibilidade da existência dos entes lingüísticos.

Bibliografia básica sucinta:

GUERREIRO, Mário A. L. O Dizível e o indizível: Filosofia da linguagem. Campinas:

Papirus, 1989

HABERMAS, Jürgen. O Discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo de Araújo. Reviravolta pragmático-lingüística na filosofia

contemporânea. São Paulo : Loyola, 1996.

Bibliografia Complementar:

PIERCE, Charles Sanders. Pragmatismo e pragmaticismo. São Paulo: Abril, 1974. (Col. Os

Pensadores, v. 36)

PLATÃO. Crátilo. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA, 1973.

0702029-1 - FILOSOFIA DA HISTÓRIA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Concepções de história. O progresso da história. O fim da história. História e

perspectiva.

Bibliografia básica sucinta:

GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da histórica. 8 ed. Trad. Carlos Nelson Coutinho.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.

HEGEL, G. W. Filosofia da história. Lisboa: Edições 70, 1990.

MARX, Karl. O Manifesto comunista. São Paulo: Cortez, 1998.

Bibliografia Complementar:

MARX. A Ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

PLEKANOV, G. A Concepção materialista da história. 6 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1974.

54

0702007-1 -FILOSOFIA NA AMÉRICA LATINA CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Pressupostos filosóficos do pensamento latino-americano. Filosofia da

libertação. Correntes do pensamento filosófico brasileiro.

Bibliografia básica sucinta:

DUSSEL, Enrique D. Filosofia da libertação na América latina. São Paulo:

Loyola/Unimep, 1977.

_____. Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas,

1997.

_____. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis/RJ:

Vozes, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MUNÖZ, Ronaldo. Nova consciência da igreja na América latina. Petrópolis/RJ; vozes,

1979.

PAIM, Antonio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Edusp, 1974.

ROUX, Jorge. Álvaro Vieira Pinto: nacionalismo e terceiro mundo. São Paulo: Cortez,

1990.

SEVERINO, Antonio Joaquim. A Filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política

e educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.

ZILLES, Urbano. Filosofia do século XX e sua influência no Brasil. São Paulo: s/d.b.

0702024-1 - ESTÉTICA I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Filosofia, Ciência e Arte. Valores estéticos. Concepções filosóficas da estética.

A razão e o belo. Estética e liberdade: o ato criador.

Bibliografia básica sucinta:

55

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1993. (grego-

português).

BELO, Fernando. Leituras de Aristóteles e de Nietzsche: A Poética; Sobre a Verdade e a

Mentira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.

CAMPOS, Maria José Rago. Arte e verdade. São Paulo: Loyola, 1992. (col. Filosofia, 24).

Bibliografia Complementar:

DUARTE, Rodrigo A. de Paiva. Mímesis e racionalidade: a concepção de domínio da

natureza em Theodor W. Adorno. São Paulo: Loyola, 1993. (col. Filosofia, 29).

KANT, Emmanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Trad. Vinícius

de Figueiredo. Campinas/SP: Papirus, 1993.

0702063-1 SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA I CH: 30 h/a

Créd. 02

Ementa: Diretrizes do Trabalho Científico de acordo com Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). Técnicas de Estudo e Pesquisa. Definição de uma linha de

pesquisa. Artigos científicos.

Bibliografia básica sucinta:

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 7 ed. São Paulo:Loyola,

2002.148 p

BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de

pesquisa: propostas metodológicas. 9ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

Bibliografia Complementar:

LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:

Saraiva, 2004. 210 p.

56

MACONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.

OLIVEIRA, E. F. de A. Estrutura do trabalho científico. Normas de padronização de

monografias da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN. Biblioteca

Central, Mossoró, 06 dez. 2004.5 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. (Ferramentas). 412 p.

SCHNNEIDER DE SÁ, Elizabeth et al. Manual de normalização: de trabalhos técnicos.

Científicos e culturais. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 191 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. Ver. E ampl.

De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

SPECTOR, Nelson. Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos.

2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 149 p.

PARRA FILHO, Domingos. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC,

teses e dissertações. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. 142 p.

0702068-1 SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA II CH: 30 h/a

Créd. 02

Ementa: Diretrizes para elaboração de projeto de pesquisa científica. Orientações à

pesquisa científica. Elaboração e apresentação de projeto de pesquisa científica.

Bibliografia básica sucinta:

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 7 ed. São Paulo:Loyola,

2002.148 p

BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de

pesquisa: propostas metodológicas. 9ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

Bibliografia Complementar:

57

LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:

Saraiva, 2004. 210 p.

MACONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.

OLIVEIRA, E. F. de A. Estrutura do trabalho científico. Normas de padronização de

monografias da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN. Biblioteca

Central, Mossoró, 06 dez. 2004.5 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. (Ferramentas). 412 p.

SCHNNEIDER DE SÁ, Elizabeth et al. Manual de normalização: de trabalhos técnicos.

Científicos e culturais. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 191 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. Ver. E ampl.

De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

SPECTOR, Nelson. Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 149 p.

PARRA FILHO, Domingos. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC,

teses e dissertações. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. 142 p.

0702071-1 - SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA III CH: 30 h/a

Créd. 02

Ementa: Diretrizes para elaboração de trabalho monográfico. Orientações à pesquisa

científica. Elaboração e apresentação da primeira seção do trabalho monográfico.

Bibliografia básica sucinta:

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 7 ed. São Paulo:Loyola,

2002.148 p

BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de

pesquisa: propostas metodológicas. 9ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

58

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

Bibliografia Complementar:

LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:

Saraiva, 2004. 210 p.

MACONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.

OLIVEIRA, E. F. de A. Estrutura do trabalho científico. Normas de padronização de

monografias da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN. Biblioteca

Central, Mossoró, 06 dez. 2004.5 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. (Ferramentas). 412 p.

SCHNNEIDER DE SÁ, Elizabeth et al. Manual de normalização: de trabalhos técnicos.

Científicos e culturais. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 191 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. Ver. E ampl.

De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

SPECTOR, Nelson. Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 149 p.

PARRA FILHO, Domingos. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC,

teses e dissertações. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. 142 p.

0702074-1 - SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA IV CH: 30 h/a

Créd. 02

Ementa: Diretrizes para elaboração de trabalho monográfico. Orientações à pesquisa

científica. Elaboração e apresentação da segunda seção. Orientações para a defesa do

trabalho monográfico.

Bibliografia básica sucinta:

59

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 7 ed. São Paulo:Loyola,

2002.148 p

BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de

pesquisa: propostas metodológicas. 9ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

Bibliografia Complementar:

LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:

Saraiva, 2004. 210 p.

MACONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.

OLIVEIRA, E. F. de A. Estrutura do trabalho científico. Normas de padronização de

monografias da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN. Biblioteca

Central, Mossoró, 06 dez. 2004.5 p.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. (Ferramentas). 412 p.

SCHNNEIDER DE SÁ, Elizabeth et al. Manual de normalização: de trabalhos técnicos.

Científicos e culturais. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 191 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. Ver. E ampl.

De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

SPECTOR, Nelson. Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 149 p.

PARRA FILHO, Domingos. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC,

teses e dissertações. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. 142 p.

III - Disciplinas Pedagógicas: 10 Carga horária: 570 h/a.

60

0301009-1 - DIDÁTICA CH: 60 H/A

CRÉD. 04

Ementa: Conceito. Divisão e objetivos da Didática. O papel social da Didática no

processo ensino-aprendizagem. O planejamento educacional, curricular e de ensino.

Avaliação de ensino.

Bibliografia básica sucinta:

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais e ética. Brasília,

MEC/SEF, 1997.

FAZENDA, Ivani (org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998.

SILVA, Marilda da. Controvérsias em didática. Campinas: Papirus, 1995.

SOUSA, Clarilda Prado de (org.). Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: Papirus,

1995.

Bibliografia Complementar:

0301064-1 – EDUCAÇÃO PARA ADVERSIDADE CH: 60 H/A

CRÉD. 04

Ementa: Visão histórica do atendimento especial, identificação das deficiências e

dificuldades, condutas típicas (problemas de conduta) e altas habilidades (superdotadas)

visando a uma ação educacional que possibilite a participação e a inclusão dos

educandos, enquanto cidadãos, atendendo as suas necessidades educacionais especiais.

Bibliografia básica sucinta:

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais e ética. Brasília,

MEC/SEF, 1997. FAZENDA, Ivani (org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas:

Papirus, 1998.

61

SILVA, Marilda da. Controvérsias em didática. Campinas: Papirus, 1995.

SOUSA, Clarilda Prado de (org.). Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: Papirus,

1995.

Bibliografia Complementar:

0301014-1 - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Análise do Sistema Educacional Brasileiro do ponto de vista legal, político e

econômico, numa dimensão histórico-social, objetivando subsidiar a compreensão da

organização do Ensino Básico.

Bibliografia básica sucinta:

BRASIL, Projeto de Lei nº /98. Plano Nacional de Educação. Proposta do Poder

Executivo.

BREZZINSKI, Iria. (org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:

Cortez, 1997.

CNTE: PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. A Proposta da Sociedade Brasileira. Belo

Horizonte/MG, 1997.

Bibliografia Complentar:

KUENZER, Acacia. Ensino médio e profissional: as políticas do Estado neoliberal. São

Paulo: Cortez, 1997.

SAVIANI, Dermeval. A Nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. São Paulo:

Autores Associados, 1997. (col. Educação Contemporãnea).

SILVA, Eurides Brito da (org.). A Educação básica pós-LDB. São Paulo: Pioneira, 1998.

0301013-1 - PSICOLOGIA DA ADOLESCÊNCIA CH: 60 H/A CRÉD. 04

62

Ementa: História e conceito de adolescência. Desenvolvimento físico, social, emocional e

intelectual da adolescência. Problemas da adolescência.

Bibliografia básica sucinta:

BECKER, Daniel. O Que é adolescência. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

COOL, Cesar [et al.]. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v. 1.

MUSS, Rolf. Teorias da adolescência. 5 ed. Belo Horizonte: Luter Livros, 1997.

Bibliografia Complementar:

ABERASTURY, A. Adolescência. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

0301018-1 - PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Contribuições da Psicologia Educacional para o processo de ensino e

aprendizagem. Análise das principais teorias da aprendizagem e suas implicações no ato

educativo: comportamentalista, humanista, psicogenética e sócio-cultural. A relação

professor-aluno nas perspectivas inatista e interacionista. Avaliação como terminalidade

e como mediação da aprendizagem.

Bibliografia básica sucinta:

COOL, Cesar. O Construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996.

DAVIS, Cláudia e OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.

BROOKS, Jaqueline G. e BROOKS, Martin G. Construtivismo em sala de aula. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1997.

Bibliografia Complementar:

FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual,

1997.

VYGOTSKY, L. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

63

0702052-1 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM FILOSOFIA CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Diretrizes gerais para a pesquisa. A importância do método em filosofia.

Conhecer os instrumentos metodológicos em filosofia. Permitir ao aluno uma

compreensão e a prática de técnicas de leituras de textos filosóficos. Aplicação das

técnicas estudadas na análise de uma obra clássica da filosofia.

Bibliografia básica sucinta:

ARANHA, M. L. [et alli]. Filosofando – introdução à filosofia. São Paulo: Moderna,

1998.

BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender. Introdução à

metodologia científica. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

BERTRAM, J. Metodologia filosófica. Rio de Janeiro: Agir, 1979.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos,

monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.

FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia filosófica. 2

ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MARCONTES, D. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgestein. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 17 ed. São Paulo:

Cortez/Autores Associados, 1991.

0702059-1 - METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA-I CH: 45 h/a

Créd. 03

Ementa: Abordagem crítica das diversas correntes filosóficas no tocante à definição do

que é a filosofia e sobre a possibilidade do seu ensino. Análise e discussão com

professores e alunos sobre a importância do ensino da filosofia na escola.

64

Bibliografia básica sucinta:

CARTOLANO, Maria Teresa P. Filosofia no ensino de 2º Grau. S. Paulo, Cortez, 1985.

CERLETTI, Alejandro A. – KOHAN, Walter Omar. A filosofia no Ensino Médio:

caminhos para pensar seu sentido. Brasília, UNB, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

Bibliografia Complementar:

FREIRE, Olga de Oliveira. A contribuição da disciplina “história e filosofia da

educação” na formação de uma atitude reflexiva no aluno de magistério. Natal: UFRN,

1994 (dissertação)

KOHAN, Walter Omar – LEAL, Bernardina (orgs). Filosofia para crianças em debate.

Petrópolis, Vozes, 1999.

LIMPMAN, Matherw. A Filosofia vai à escola. São Paulo: Summus,1990.

MACIEL, Carlos F. Um estudo – pesquisa sobre o ensino secundário da filosofia. Mec-

Inep, 1959.

MUCHAIL, Selma T. (org). A filosofia e seu ensino. Petrópolis, Vozes, 1996.

SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo,

Autores Associados/Cortez – Coleção Educação Contemporânea, 1982.

SOARES, Antônio Jorge. Da Necessidade do seduzir na educação escolar.

Campinas/SP: Unicamp,1993. (Dissertação).

SOUZA, Sonia Maria R. Por que filosofia? – Uma abordagem histórico-didática do

ensino de filosofia no 2º Grau. Feusp [tese de doutorado], São Paulo, 1992.

0702060-1 - METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA-II CH: 45 h/a

Créd. 03

65

Ementa: Reflexão sobre a herança kantiana para o ensino da filosofia. A

profissionalização da atividade filosófica nos séculos XIX e XX. Definição das diretrizes

e instrumentos metodológicos para o ensino da filosofia na escola brasileira. Discussão

sobre as dificuldades do ensino da filosofia nas escolas partindo da observação de casos.

Bibliografia básica sucinta:

COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. Textos Escolhidos. São Paulo, Abril

Cultural, 1983, 3ª ed.[Coleção “Os Pensadores”].

DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio, 1992.

FAVARETTO, Celso. Filosofia no Ensino Médio: Competências e habilidades – A área

de ensino, ciências humanas e suas tecnologias. Seed/PR, 1997.

Bibliografia Complementar:

HEGEL, Georg W.F. Acerca de la exposición de la filosofia em los Gimnasios. Escritos

Pedagógicos. Madri, Fondo de Cultura Econômica, 1991.

SEVERINO, Antônio Joaquim. O ensino da filosofia: algumas notas sobre seus desafios

atuais. São Paulo, 1998.

0702058-1 - EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Análise compreensiva dos condicionantes socioculturais, históricos e políticos da

educação e problematização da relação educação-sociedade-conhecimento: Estudos

sociológicos educacionais. Função social da educação. Educação na modernidade.

Educação e pós-modernidade. Sociologia do currículo. Currículo e poder. Currículo

oculto. Políticas sociais e Estado na era da globalização. Crianças e jovens no mundo

midiático. O desaparecimento da infância.

Bibliografia básica sucinta:

ADORNO, T. W. Educação e emancipação. - São Paulo: Paz e Terra, 1995;

66

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução. - Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1975;

_______. A economia das trocas lingüísticas. – 2. ed. - São Paulo: EDUSP, 1998;

_______. Escritos de educação. – 2. ed. - Petrópolis, RJ: VOZES, 1999;

_______. A economia das trocas simbólicas – 5. ed. - São Paulo: Perspectiva, 2001;

Bibliografia Complementar:

CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura(s). - Petrópolis, RJ: Vozes,

2002;

DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. - São Paulo: Melhoramentos, 1975;

_______. Da divisão social do trabalho. - São Paulo: Martins Fontes, 1999;

_______. As formas elementares da vida religiosa. - São Paulo: Martins Fontes, 2000;

_______. Lições de sociologia. - São Paulo: Martins Fontes, 2002;

EAGLETON, Terry. Ideologia: uma introdução. - São Paulo: UNESP, 1997;

_______. A idéia de cultura. - São Paulo: UNESP, 2005;

ELIAS, Norbert. O processo civilizador, vol. 1: uma história dos costumes. - Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1994;

GEERTZ, Cliford. A interpretação das culturas. - Rio de Janeiro: LTC, 1989;

GIROUX, Henry. Atos impuros: a prática política dos estudos culturais. - Porto Alegre,

RS: Artmed, 2003;

KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. - Bauru, SP: EDUSC, 2002;

SACRISTÁN, Gimeno. Poderes instáveis em educação. - Porto Alegre, RS: Artes

Médicas, 1999;

SANTOS, Boaventura de Souza (Org.). Democratizar a democracia: os caminhos da

democracia participativa. - Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2002;

SEMPRINE, Andréa. Multiculturalismo. - Bauru, SP: EDUSC, 1999;

67

STAROBINSKI, Jean. As máscaras da civilização. - São Paulo: Companhia das Letras,

2001;

TORRES, Carlos A. (Org.). Teoria crítica e sociologia política da educação. - São Paulo:

Cortez, 2003;

WARNIER, Jean-Pierre. A mundialização da cultura. - Bauru, SP: EDUSC, 2000;

WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. - São Paulo: Companhia

das Letras, 2004;

WILLIANS, R. Cultura. - São Paulo: Paz Terra, 2000;

0401089-1 - LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Aspectos gramaticais da Libras. Introdução da Libras pelo instrutor surdo

(professor de Libras; Instrutor de Libras ou professor ouvinte bilíngüe: Libras – Língua

Portuguesa). Observação do aluno surdo incluso no sistema de ensino.

Bibliografia básica sucinta:

ANAIS DO CONGRESSO, Educação de Surdos: múltiplas faces do cotidiano escolar. 22, 23 e 24

de setembro de 2004 - INES, Divisão de Estudos e Pesquisas, Rio de Janeiro.

ANAIS DO CONGRESSO, Surdez e Escolaridade: desafios e reflexões. 17, 18 e 19 de Setembro

de 2003. INES, Divisão de Estudos e Pesquisas, Rio de Janeiro.

GOLDFELD, Marica. A Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva

sociointeracionista. 2ª Ed. São Paulo: Plexus, 2002.

SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Saraiva & SILVA, Zilda Maria (Org.). Cidadania,

Surdez e linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, 2003.

Bibliografia Complementar:

SILVA, Marília da Piedade Marinho. A construção de sentidos na escrita do aluno

surdo.São Paulo: Plexus, 2001.

68

IV- Estágios Supervisionados Carga Horária Mínima:

405 h/a.

0702062-1- Estágio Supervisionado I Carga

Horária: 105/7 h/a.

Ementa: Diagnóstico da escola campo de estágio: Projeto Político Pedagógico (PPP),

estrutura física, níveis de ensino, identificação, análise e compreensão do funcionamento

dos diversos setores da instituição e a interação entre os mesmos. Atividades

complementares.

Bibliografia básica sucinta:

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

(Coleção Questões de Nossa Época).

BRASIL. Assembléia Legislativa. Ministério da Educação e do Desporto (MEC). Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei n.º 9.394/96. Brasília: Centro

Gráfico, 20 de dezembro de 1996. 68 p.

______. Ministério da Educação e do Desporto (MEC). Secretaria da Educação Fundamental

(SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais. 3 ed. Apresentação dos Temas Transversais e Ética.

Brasília: MEC/SEF, Centro Gráfico, 2001,v. 8. 146 p.

______. Ministério da Educação e do Desporto (MEC). Secretaria de Educação Média e

Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEF, Centro

Gráfico, 1999. 360 p.

_____. Ministério da Educação e do Desporto (MEC). Secretaria da Educação

Fundamental (SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília:

MEC/SEF, Centro Gráfico, 1997. 126 p.

69

GALLO, Sílvio. (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. 11. ed. revista e

atualizada. Campinas, SP: Papirus, 2003. 112 p. (Grupo de estudos sobre o Ensino de

Filosofia).

Bibliografia Complementar:

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

LIMA, M. S. L. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação

docente. 4. ed.,ver. e ampl. Fortaleça: Edições Demócrito Rocha, 2004.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professoras: unidade entre teoria e prática? Cadernos

de pesquisa, n.º. 94, ago/95.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. e ampl.

De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto Político- Pedagógico da escola: uma construção

possível. 9. ed.Campinas, SP: Papirus, 2000. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho

Pedagógico). 191 p.

0702067-1 - Estágio Supervisionado II Carga Horária:

105/7 h/a.

Ementa: Observação, vivência, acompanhamento e co-participação em atividades

técnico-administrativas e de sala de aula em vista de compreender, refletir e contribuir

com/sobre o funcionamento dos diversos setores da instituição campo de estágio.

Identificação e planejamento de temáticas a serem desenvolvidas usando a metodologia

de mini-cursos e/ou oficinas pedagógicas. Atividades complementares. Elaboração de

Relatório Parcial e/ou Portfólio das atividades desenvolvidas.

Bibliografia básica sucinta:

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

(Coleção Questões de Nossa Época).

70

ANTUNES, C. Como desenvolver conteúdos explorando as inteligências múltiplas.

Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 55 p.

_____. Vygotsky, quem diria? Em minha sala de aula. Petrópolis-RJ: Vozes, 2002. v.12. 53 p.

_____. Como desenvolver as competências em sala de aula. Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 81 p.

ANTUNES, C. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis-Rj: vozes,

2001.

AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:

Summus, 1996.

BROOKS, Jaqueline G.; BROOKS, Martin G. O construtivismo em sala de aula. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

BERTHEARAT, T. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de si.Com

colaboração de Carol Bernstein: tradução de Estela dos Santos Abreu. 19 ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

COLL, César. O construtivismo na sala de aula. 6. ed. Tradução de Cláudia Schilling.

São Paulo: Ática, 2003. 231 p.

ENRICONE (ORG.) Ser Professor. 2 ed. Porto alegre: EDIPUCRS, 2001.141 p.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, M. S. O que é oficina pedagógica: recurso mediador da atividade de aprender. In:

RIBEIRO, M. M. G.; FERREIRA, M. S. (Orgs.). Oficina pedagógica: uma estratégia de

ensino – aprendizagem. Natal: EDUFRN, 2001. p. 9-14.

FAZENDA, Ivani. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 2. ed. (1ª. reimpressão).

São Paulo: Cortez, 1994.

GENTILE, P. ; ANDRADE, C. Avaliação nota 10. Nova Escola. São Paulo, Edição 147, p. 14- 21,

nov/2001.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

71

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

180 p.

MATUÍ, J. Construtivismo: teoria construtivista sócio –histórica aplicada ao ensino. São Paulo:

Moderna, 1995. 247 p.

NOGUEIRA, N. R. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo: Érica, 1998. 115 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. e ampl.

de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

0702070-1 - Estágio Supervisionado III Carga

Horária: 105/7 h/a.

Ementa: Docência assistida junto à instituição campo de estágio em vista do

favorecimento da atuação docente em situações-problema contextualizadas através da

ação-reflexão-ação. Aplicação dos conhecimentos epistemológicos das diversas

disciplinas que embasam o ensino de filosofia na educação básica garantindo um trabalho

ético, dinâmico, criativo e interdisciplinar do processo de ensino-aprendizagem.

Planejamento do período de atuação com acompanhamento do supervisor de estágio e

professor mais experiente da instituição campo de estágio. Atividades complementares.

Bibliografia básica sucinta:

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

(Coleção Questões de Nossa Época).

ANTUNES, C. Como desenvolver conteúdos explorando as inteligências múltiplas.

Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 55 p.

_____. Vygotsky, quem diria? Em minha sala de aula. Petrópolis-RJ: Vozes, 2002. v.12. 53 p.

_____. Como desenvolver as competências em sala de aula. Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 81 p.

ANTUNES, C. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis-Rj: vozes,

2001.

72

AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:

Summus, 1996.

BROOKS, Jaqueline G.; BROOKS, Martin G. O construtivismo em sala de aula. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

BERTHEARAT, T. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de si.Com

colaboração de Carol Bernstein: tradução de Estela dos Santos Abreu. 19 ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

COLL, César. O construtivismo na sala de aula. 6. ed. Tradução de Cláudia Schilling.

São Paulo: Ática, 2003. 231 p.

ENRICONE (ORG.) Ser Professor. 2 ed. Porto alegre: EDIPUCRS, 2001.141 p.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, M. S. O que é oficina pedagógica: recurso mediador da atividade de aprender. In:

RIBEIRO, M. M. G.; FERREIRA, M. S. (Orgs.). Oficina pedagógica: uma estratégia de ensino

– aprendizagem. Natal: EDUFRN, 2001. p. 9-14.

FAZENDA, Ivani. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 2. ed. (1ª. reimpressão).

São Paulo: Cortez, 1994.

GENTILE, P. ; ANDRADE, C. Avaliação nota 10. Nova Escola. São Paulo, Edição 147, p. 14- 21,

nov/2001.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.

ed. rev. e ampl. (2003).,2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004. 94 p.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

180 p.

MATUÍ, J. Construtivismo: teoria construtivista sócio –histórica aplicada ao ensino. São Paulo:

Moderna, 1995. 247 p.

NOGUEIRA, N. R. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo: Érica, 1998. 115 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. e ampl.

de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

73

0702073-1 - Estágio Supervisionado IV Carga

Horária: 90/6 h/a.

Ementa: Atuação docente em situações-problema contextualizadas através da ação-

reflexão-ação. Aplicação dos conhecimentos epistemológicos das diversas disciplinas que

embasam o ensino de filosofia na educação básica garantindo um trabalho ético, dinâmico,

criativo e interdisciplinar do processo de ensino-aprendizagem. Atividades

complementares. Elaboração de Relatório Final e/ou Portifólio.

Bibliografia básica sucinta:

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

(Coleção Questões de Nossa Época).

ANTUNES, C. Como desenvolver conteúdos explorando as inteligências múltiplas.

Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 55 p.

_____. Vygotsky, quem diria? Em minha sala de aula. Petrópolis-RJ: Vozes, 2002. v.12. 53 p.

_____. Como desenvolver as competências em sala de aula. Petrópolis,RJ: Vozes, 2001. 81 p.

ANTUNES, C. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis-Rj: vozes,

2001.

Bibliografia Complementar:

AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus,

1996.

BROOKS, Jaqueline G.; BROOKS, Martin G. O construtivismo em sala de aula. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

BERTHEARAT, T. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de si.Com

colaboração de Carol Bernstein: tradução de Estela dos Santos Abreu. 19 ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

74

COLL, César. O construtivismo na sala de aula. 6. ed. Tradução de Cláudia Schilling. São

Paulo: Ática, 2003. 231 p.

ENRICONE (ORG.) Ser Professor. 2 ed. Porto alegre: EDIPUCRS, 2001.141 p.

FERREIRA, M. S. O que é oficina pedagógica: recurso mediador da atividade de aprender. In:

RIBEIRO, M. M. G.; FERREIRA, M. S. (Orgs.). Oficina pedagógica: uma estratégia de ensino

– aprendizagem. Natal: EDUFRN, 2001. p. 9-14.

FAZENDA, Ivani. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 2. ed. (1ª. reimpressão).

São Paulo: Cortez, 1994.

GENTILE, P. ; ANDRADE, C. Avaliação nota 10. Nova Escola. São Paulo, Edição 147, p. 14- 21,

nov/2001.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 180

p.

MATUÍ, J. Construtivismo: teoria construtivista sócio –histórica aplicada ao ensino. São Paulo:

Moderna, 1995. 247 p.

NOGUEIRA, N. R. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo: Érica, 1998. 115 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. e ampl. de

acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

V – Prática como Componente Curricular Carga horária mínima: 405 h/a.

A formação docente amparada pela legislação em vigor considera a

competência como concepção nuclear no processo de formação dos futuros profissionais

em educação; entende que essa competência não pode ser adquirida senão em situações

contextualizadas e através do exercício contínuo e constante na resolução de situações-

problema através da ação-reflexão-ação; evidencia que os conteúdos adquiridos são

suportes para a constituição dessas competências e o processo de aprendizagem se dá em

interação com a realidade e com os demais indivíduos, quando possibilita ao educando

aplicar, aperfeiçoar e mobilizar para a ação seus conhecimentos intelectuais e pessoais.

75

Visando contribuir com a construção de competências necessárias à atuação

docente e com a dimensão prática que atravessa todas as etapas da formação, as Oficinas

de Atividade Filosófica I, II, III, IV, V, VI, VII, e VIII propõem um espaço curricular de

articulação permanente das diversas áreas da formação filosófica e didático-pedagógica

no qual os educandos em formação possam adquirir, mobilizar e colocar em uso os

conhecimentos adquiridos, e ao mesmo tempo, outros, de diferentes naturezas e oriundos

de diversas experiências sociais e culturais, em tempo e espaços curriculares planejados e

acompanhados numa perspectiva interdisciplinar – e, preferencialmente, envolvendo

instituições e espaços similares àqueles onde será efetuada sua atuação profissional –

bem como em situações do entorno cultural e social, privilegiando estratégias

metodológicas tais como: observação, reflexão, resolução de situações-problema, estudo

de casos, situações simuladas, pesquisa de campo, elaboração de projetos, uso de

tecnologias da informação e da comunicação educacional.

Portando, as Oficinas de Atividade Filosófica I, II, III, IV, V, VI, VII, e VIII,

pressupõem a postura interdisciplinar entre os formadores, entre os formadores e

educandos, e entre esses e os espaços nos quais serão planejadas e desenvolvidas as

atividades, visando contemplar os diferentes âmbitos do conhecimento e da formação por

competências.

I- DISCIPLINAS: Oficinas de Atividades Filosóficas I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII.

II- JUSTIFICATIVA: As oficinas de atividades filosóficas visam, em espaço-tempo

pedagógico apropriado, a promoção de um aluno prático-reflexivo. Elas adotam a

competência como concepção nuclear e buscam a coerência entre a formação oferecida e

a prática esperada do futuro professor; e se socorre para tal desiderato ao princípio

metodológico da ação-reflexão-ação bem como a estratégias didáticas calcadas em

situações-problema.

76

0702051-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS I C/H: 60/ 4 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos da antigüidade na área temática em Ética.

Bibliografia básica sucinta

Bibliografia Complementar

0702055-1. OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS II C/H: 60/4 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos da antigüidade na área temática em Política.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia Complementar

0702056-1. OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS III C/H: 30/2 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos medievais na área temática: Fé e Razão.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia complementar

77

0702057-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS IV C/H: 30/2 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos medievais na área temática da Ciência.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia complementar

0702064-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS V C/H: 60/ 04 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos modernos na área temática do

Conhecimento.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia complementar

0702069-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS VI C/H:60/ 04 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos modernos na área temática da Linguagem.

Bibliografia básica sucinta:

78

Bibliografia complementar

0702072-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS VII C/H: 60/ 04

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos modernos na área temática da Antropologia.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia complementar

0702075-1 OFICINA DE ATIVIDADES FILOSÓFICAS VIII C/H: 45/03 h/a

Ementa:

Exercício de atividade filosófica com (aplicação de) estratégias didáticas fundamentadas

na ação-reflexão-ação. Abordando filósofos modernos na área temática da Cultura.

Bibliografia básica sucinta:

Bibliografia complementar

VI- 4° Eixo: Cultura Geral e Profissional - Optativas

0702014-1 - LÓGICA III CH: 60 h/a Créd. 04

79

Ementa: Estudos de Lógicas não-Clássicas.

Bibliografia básica sucinta:

LEFEBVRE, Henri. Lógica formal/lógica dialética. 5 ed. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

THE JOURNAL OF NON-CLASSICAL LOGIC. Campinas: Unicamp/CLE, (Revista de Lógica).

????????????????

Bibliografia Complementar:

0702017-1 – FILOSOFIA DA MENTE CH: 60 H/A Créd. 04

Ementa: Razão, mente e cérebro. A Mente, representações e linguagem. Pressupostos

filosóficos acerca do funcionamento da mente humana. Fisiologia da mente. Ciência

cognitiva e inteligência artificial.

Bibliografia básica sucinta:

POPPER, Karl R. e ECCLES, John C. O Eu e seu cérebro. Campinas/Brasília: Papirus/UnB,

1991.

______. O Cérebro e o pensamento. Campinas/Brasília: Papirus/UnB, 1992.

RORTY, Richard. A Filosofia e o espelho da natureza. Trad. Antonio Transito. Rio de

Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

Bibliografia Complementar:

SEARLE, John. Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, 1997.

TEIXEIRA, João de Fernandes (org.). Cérebros, máquinas e consciência: uma introdução à

Filosofia da mente. São Carlos/SP: EDUFSCar, 1996.

0702015-1 - FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS NATURAIS CH: 60 h/a

Créd. 04

80

Ementa: Episteme, Filosofia e Ciência. A questão do progresso em Ciência. Teorias, leis

e hipóteses e base empírica. Ciência e sociedade. Observação e interpretação.

Bibliografia básica sucinta:

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

ANDERY, Maria Amália Pie Abib [et all.]. Para Compreender a ciência: uma perspectiva

histórica. 9 ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/São Paulo: EDUC, 2000.

KNELLER, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de janeiro: Zahar/São Paulo:

Edusp, 1980.

Bibliografia Complementar:

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

MORGENBERSSER, Sidney (org.). Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1987.

POPPER, Karl R. A Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972.

0702016-1 - FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Especificidade das Ciências Humanas. Questão de método. Objetividade e

neutralidade. Ciência e poder.

Bibliografia básica sucinta:

JAPIASSU, Hilton. Questões epistemológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1981.

____. Introdução às ciências humanas. São Paulo: Letras e Letras, 1994.

POPPER, Karl R. Lógica das ciências sociais. Brasília: UnB/Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1978.

Bibliografia Complementar:

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. 3 ed. Rio de janeiro; F. Alves, 1988.

81

RYAN, Alan. Filosofia das ciências sociais. trad. Alberto Oliva e Luiz Alberto Cerqueira

Batista. Rio de Janeiro: F. Alves, 1977. (série Metodologia das ciências sociais e teoria

das ciências).

0702019-1 – FILOSOFIA DA MATEMÁTICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Os fundamentos da Matemática: o formalismo, o logicismo, o intuicionismo e o

platonismo.

Bibliografia básica sucinta:

KÖRNER, S. Uma Introdução à Filosofia da matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

MANNO, Ambrogio G. A Filosofia da matemática. Lisboa: Edições 70, s/d.

NAGEL, Ernest e NEWMAN, James R. Prova de Gödel. São Paulo: Perspectiva, 1973.

Bibliografia Complementar:

RUSSELL, Bertrand. Introdução à Filosofia da matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

0702025-1 - ESTÉTICA II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Aprofundamento de algumas concepções de estética na modernidade.

Bibliografia básica sucinta:

BAUDELAIRE, Charles. Obras estéticas: Filosofia da imaginação criadora. Trad. Edison

Darci Heldt. Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.

BAUMGARTEN, Alexander Gottlieb. Estética: A lógica da arte e do poema. Trad. Mirian

Sutter Medeiros. Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.

DELEUZE, Gilles. A Imagem-movimento: Cinema I. Trad. Eloísa de Araújo Ribeiro. São

Paulo: Brasiliense, 1989.

Bibliografia Complementar:

_____. A Imagem-tempo: Cinema II. Trad. Eloísa de Araújo Ribeiro. São Paulo:

Brasiliense, 1990.

82

PEREYSON, Luigi. Estética: Teoria da formatividade. Trad. Ephraim Ferreira Alves.

Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.

0702027-1 - FILOSOFIA DA CULTURA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Filosofia e Cultura. Cultura e tradição. Valores culturais. Cultura política.

Bibliografia básica sucinta:

CARVALHO, José Maurício de. O Homem e a Filosofia: pequenas meditações sobre

existência e cultura. Porto Alegre: Edipucrs, 1998. (col. Filosofia, 73).

CONNOR, Steven. Teoria e valor cultural. Trad. Adail Ybirajara Sobral e Maria Stela

Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1994.

LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: Filosofia e Cultura. São Paulo:

Loyola, 1997. (col. Filosofia, 42).

Bibliografia Complementar:

MORAIS, Regis de. Estudos de Filosofia da cultura. São Paulo: Loyola, 1992. (col.

Filosofia, 21).

0702030-1 - FILOSOFIA DO DIREITO I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Ética e código legal. Lei natural e lei humana. O problema da justiça. Concepções

do direito: Kant, Hegel e Marx.

Bibliografia básica sucinta:

HEGEL, G. W. Princípios da Filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, s/d.

KANT, Immanuel. Doutrina do direito. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, s/d. (col.

Textos Filosóficos).

LYONS, David. As Regras morais e a ética. São Paulo: Papirus, 1990.

Bibliografia Complementar:

83

MARX, Karl. Crítica à Filosofia do direito de Hegel – introdução. São Paulo: Grijalbo,

1977. (Temas das Ciências Humanas).

REALE, Miguel. Filosofia do direito. São Paulo: Saraiva, 1990.

0702031-1 - FILOSOFIA DO DIREITO II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Problemas atuais de Filosofia do Direito.

Bibliografia básica sucinta:

HÖFFE, Otfried. Justiça política: Fundamentação de uma Filosofia crítica do Direito e do

Estado. Trad. Ernildo Stein. Petrópolis: Vozes, 1991.

KRISCHKE, Paulo J. (org.). O Contrato social: ontem e hoje. São Paulo: Cortez, 1993.

MACINTYRE, Alasdair. Justiça de quem? Qual racionalidade? Trad. Marcelo Pimenta

Marques. São Paulo: Loyola, 1991. (col. Filosofia, 17).

Bibliografia Complementar:

RAWLS, John. Uma Teoria da justiça. Trad. Almiro Pesetta e Lenita M. R. Esteves. São

Paulo: Martins Fontes, 1997.

SALGADO, Joaquim Carlos. A Idéia de justiça em Hegel. São Paulo: Loyola, 1996. (col.

Filosofia, 36).

0702033-1 – FILOSOFIA DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Origem e caracterização da Filosofia da Religião. Principais períodos da história

da Filosofia. Filosofia e historicidade. Correntes filosóficas antigas, modernas e

contemporâneas.

Bibliografia básica sucinta:

BOEHNER, Philotheus et alii. História da Filosofia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1997.

HICK, Jonh. Filosofia da Religião. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

PADOVANI, Umberto et alii. História da Filosofia. São Paulo: Melhoramentos, 1998.

84

Bibliografia Complementar:

RAEPER, William et alii. Introdução ao Estudo das Idéias - Religião e Filosofia no passado

e no presente. São Paulo: Loyola, 1999

ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião, São Paulo: Paulinas, 1998.

0702033-1 – FILOSOFIA DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: O Fenômeno religioso à luz da razão humana. Função das ideologias religiosas.

Cosmovisão das tradições religiosas e dos movimentos religiosos. Os problemas da

ontologia, as teorias do conhecimento e a questão dos valores.

Bibliografia básica sucinta:

ALVES, Rubem Azevedo. O Que é Religião. São Paulo: Ars Poética, 1999.

CALIMAN, Pe. Cleto (org.) A Sedução do Sagrado: o fenômeno religioso na virada do

milêlino. Petrópolis: Vozes, 1998.

DESROCHE, Henri. O Homem e suas religiões: Ciências Humanas e experiências religiosas.

São Paulo: Paulinas, 1985.

Bibliografia Complementar:

PENZO, Giorgio et alii (org.) Deus na filosofia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998

REHFELD, W. Tempo e religião. São Paulo: Perspectivas, 1998.

RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura das idéias – dos pré-

socráticos a Wittgenstein. 2 ed. Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

0702038-1 – METODOLOGIA CIENTÍFICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Importância da Metodologia. Classificação da Ciência. Construção Ciêntifica.

Pressupostos Metodológicos. Ciência e Ideologia. Dialética e Metodologias não

dialéticas.

Bibliografia básica sucinta:

85

ALVES-MAAZZOTTI, Alda judith. O Método nas ciências naturais. São Paulo: Anima, 1998.

EAGLETON, Terry. As Ilusões do pós-modernismo. Tradução: Elisabeth Barbosa. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1984.

Bibliografia Complementar:

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia alemã. 4 ed. Portugal/Brasil:

Presença/Martins Fontes, s/d.

PLEHANOV. Concepção materialista da história. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1977.

0702039-1 - ANÁLISE DE TEXTOS FILOSÓFICOS CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Leitura analítica de uma obra clássica da Filosofia.

Bibliografia básica sucinta:

BASTOS, Cleverson e KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia

científica. 11 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

DESCARTES. As Meditaçoes. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (col. Os Pensadores).

FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos,

monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.

Bibliografia Complementar:

KANT. Crítica da razão pura. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (col. Os Pensadores)

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 17 ed. São Paulo:

Cortez/Autores Associados, 1991.

0702040-1 - PROBLEMAS CLÁSSICOS DE FILOSOFIA I CH: 60 h/a Créd. 04

86

Ementa: Escolha e estudo de um problema ou de uma obra clássica de Filosofia antiga ou

medieval.

Bibliografia básica sucinta:

ABED AL-JABRI, Mohammed. Introdução à crítica da razão árabe. São Paulo: Unesp, 1999.

AGOSTINHO. Confissões. Trad. J. Oliveira dos Santos e Ambrósio de Pina. São Paulo:

Nova Cultural, 1996.

AQUINO, Tomás. O Ente e a essência. Trad. Luiz Joâo Baraúna. São Paulo: Nova

Cultural, 1996

Bibliografia Complementar:

ARISTÓTELES. Metafísica. Madrid: Editorial Gredos, 1990.

PLATÃO.A República. Trad. Eurico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1997.

0702041-1 - PROBLEMAS CLÁSSICOS DE FILOSOFIA II CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Escolha e estudo de um problema ou de uma obra clássica de Filosofia moderna

ou contemporânea.

Bibliografia básica sucinta:

DESCARTES. As Meditaçoes. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (col. Os

Pensadores).

HOBBES, Thomas. O Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz N. Silva. São

Paulo: Nova Cultural, 1997.

HUSSERL, Edmund. Investigações Lógicas. Trad e sel Zeljko Loparic´ e Andreia M. A.

de C. Loparic´. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

Bibliografia Complementar:

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Ugo Baldur

Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

87

WITTENGSTEIN, L. Investigações filosóficas. Trad. José Carlos Bruni. São Paulo:

Nova Cultural, 1996.

0701043-1 - SOCIOLOGIA GERAL CH: 60 h/a

Créd. 04

Ementa: Conceito e método de Sociologia. Objeto da Sociologia: as formações sociais.

Evolução do pensamento sociológico. Estrutura e estratificação social. Contradições e

conflitos sociais. A concepção de sociedade nos clássicos da Sociologia: Max Weber,

Karl Marx e Durkheim.

Bibliografia básica sucinta:

DURKHEIM, Emile. As Regras do método sociológico. São Paulo: Companhia das Letras,

1975.

FERNANDES, Florestan. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo: Pioneira, 1975.

IANNI, Otávio (org.). Karl Marx. São Paulo: Ática, 1982. (col. Grandes Cientistas

Sociais).

Bibliografia Complementar:

WEBER, Max. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1991.

0705083-1 NOVAS TECNOLOGIAS EM COMINICAÇÃO C/H 60

h/a Créd. 04

Ementa: Conceitos, Fundamentos da Educação Tecnológica. Teorias Contemporâneas de

Aprendizagem aplicadas às novas tecnologias intelectuais. Aplicação de uma abordagem

sistemática e dos princípios da tecnologia educacional para o planejamento,

implementação e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Recursos audiovisuais.

Características, vantagens e limitações. Elaboração e aplicação dos recursos audiovisuais

em situações de ensino-aprendizagem.

88

Bibliografia básica sucinta:

ALAVA, Séraphin. (Org.). Ciberespaço e formações abertas; rumo a novas práticas

educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002

BARRETO, Raquel G. Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando

políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

BELLONI, Maria Luíza. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 2001.

Bibliografia Complementar:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede;- A era da informação: economia, sociedade

e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

LITWIN, Edith. (Org.). Tecnologia educacional; política, histórias e propostas. Porto

Alegre: Artmed, 1997.

LYON, David. Pós-modernidade. São Paulo: Paulus, 1998.

MARCOVITCH, Jacques. Universidade e tecnologia da Informação. In: _____. A

universidade (im)possível. São Paulo: Futura, 1998. p.141-149. Cap.4.

MARINHO, Simão Pedro P. Educação na Era da Informação; os desafios da

incorporação do computador na escola. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo, 1998. (Tese, Doutorado).

MEANS, Barbara; BLANDO, John; OLSON, Kerry et al. Using technology to support

education reform. [online]. Washington (DC): U.S. Department of Education, Set. 1993.

[cited 14.07.1997]. Available from World Wide Web:

<http://www.ed.gov/pubs/EdReformStudies/TechReforms/>.

89

MEDEIROS, Marilu Fontoura de. Repensar a tecnologia da educação: o compromisso

social e a tecnologia ou a pseudotecnologia? Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro,

v.17/18, n.85/86, p.11-21, 1989.

MORAES, Maria Cândida Borges de. O paradigma educacional emergente. Campinas:

Papirus, 1997.

POURTOIS, Jean-Pierre; DESMET, Huguette. A educação pós-moderna. São Paulo:

Loyola, 1999.

SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor.

Petrópolis: Vozes, 2000.

THORNBURG, David D. Campfires in cyberspace; primordial metaphors for learning in

the 21st Century. [online]. San Carlos (USA): The Thornburg Center . [s.d.]. [cited

03.01.2000]. Available from World Wide Web:

<http://www.tcpd.org/thornburg/handouts/Campfires.pdf>

VALENTE, José Armando. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.

Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.

0702800-1 - SEMINÁRIO LEITURA DE TEXTOS ORIGINAIS - CH: 60 h/a Créd. 04 I - INGLÊS

Ementa: Exercício de leitura e discussão de uma obra filosófica clássica em inglês.

Bibliografia básica sucinta: CONFORME A OBRA ESCOLHIDA.

0702801-1 - SEMINÁRIO LEITURA DE TEXTOS ORIGINAIS - CH: 60 h/a Créd. 04 II -

FRANCÊS Ementa: Exercício de leitura e discussão de uma obra filosófica clássica em

francês.

Bibliografia básica sucinta: CONFORME A OBRA ESCOLHIDA.

90

0702802-1 - SEMINÁRIO LEITURA DE TEXTOS ORIGINAIS - CH: 60 h/a Créd. 04 III -

ALEMÃO Ementa: Exercício de leitura e discussão de uma obra filosófica clássica em

alemão.

Bibliografia básica sucinta: CONFORME A OBRA ESCOLHIDA

0702803-1 - SEMINÁRIO LEITURA DE TEXTOS ORIGINAIS - CH: 60 h/a Créd. 04 IV -

LATIM Ementa: Exercício de leitura e discussão de uma obra filosófica clássica em

latim.

Bibliografia básica sucinta: CONFORME A OBRA ESCOLHIDA.

0702804-1 - SEMINÁRIO LEITURA DE TEXTOS ORIGINAIS - CH: 60 h/a Créd. 04 V –

GREGO Ementa: Exercício de leitura e discussão de uma obra filosófica clássica em grego.

Bibliografia básica sucinta: CONFORME A OBRA ESCOLHIDA.

0402026-1 LÍNGUA INGLESA INSTRUMENTAL I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Introdução às habilidades de estudo e de leitura de textos de áreas específicas.

Bibliografia básica sucinta:

ADAMS, Leslie R. LLANAS, Ângela. Start reading. New York: Pergamon Press, 1983.

ALEXANDER, L. C. Developing skills. London: Longman, 1981.

GIRON, Mártires de. English for chemistry Students. Havana: Instituto Técnico de

Química, 1989.

Bibliografia Complementar:

OXFORD READERS ELEMENTARY DICTIONARY. Oxford: Oxford University Press, 1988.

TAYLOR, James et alii. Ways to reading. New York: Mamilon Publishers, 1988.

0402038-1 - LÍNGUA ALEMÃ INSTRUMENTAL I CH: 60 h/a Créd. 04

91

Ementa: Introdução às habilidades de estudo e de leitura de textos de áreas específicas.

Bibliografia básica sucinta:

DIOCIONÁRIO EDIOURO ALEMÃO-PORTUGUÊS. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.

SCHNEIDER, Hilde. O Novo Alemão sem esforço. São Paulo: EPU, 1987.

PIRES, Martinho Vaz & ALSHUT, Erna Hertha. Guia de conversação alemã. Porto: Ed.

Porto, s/d.

SCHUMACHER, Cristina & BRAATZ, Birgit. Alemão urgente para brasileiros. Rio de

Janeiro: Campus, 2001.

Bibliografia Complementar:

0402039-1 - LÍNGUA FRANCESA INSTRUMENTAL I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Introdução às habilidades de estudo e de leitura de textos de áreas específicas.

Bibliografia básica sucinta:

LE PETIT LAROUSSE: dictionnaire encyclopédique. Paris: Larousse, 1995.

FRANÇA, Paulo. Lire en français. Natal: Ed. ETFRN, 1975.

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Bibliografia Complementar

04020040-1 - LÍNGUA GREGA INSTRUMENTAL I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Introdução às habilidades de estudo e de leitura de textos de áreas específicas.

Bibliografia básica sucinta:

FREIRE, Antônio (S.J). Gramática grega. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

MURACHCO, Henrique Graciano. Língua grega. São Paulo: Discurso Editoral/Petrópoilis:

Vozes, 2001. 2v.

92

PEREIRA, Isidro (S.J.). Dicionário gregoportuguês e português-grego. 6 ed. Porto: Livraria

Apostolado da Imprensa, 1984.

Bibliografia Complementar:

0402041-1 - LÍNGUA LATINA INSTRUMENTAL I CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Introdução às habilidades de estudo e de leitura de textos de áreas específicas.

Bibliografia básica sucinta:

ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática latina. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 1985.

BARROS, Albertina Fortuna. Curso de latim. México: Fundo de Cultura, s/d.

MURACHCO, Ivonne France. Língua latina. São Paulo: xerocópia de apostila digitada,

2000.

Bibliografia Complementar:

RANOI, Paulo. Curso básico de latim Gradus Primus. São Paulo: Cultrix, 1996.

-1 - HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Caráter e conceitos fundamentais. Caracterização das várias formas de

organização econômica, das civilizações primitivas às contemporâneas. Elementos que

contribuem para a análise da atual utilidade econômica.

Bibliografia básica sucinta:

HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução industrial inglesa ao imperialismo. 4 ed. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 1995.

______. A Era dos extremos: o breve século XX – 1914 a 1991. São Paulo: Companhia

das Letras, 1995.

HUMBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

Bibliografia Complementar:

93

PIRENNE, Henri. História econômica e social da idade média. São Paulo: Mestre Jou,

1966.

SOUZA, Nílson. A Nova ordem econômica internacional. São Paulo: Global, 1987.

0801050-1-FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CH: 60

h/a Créd. 04

Ementa: Visão histórica do desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico

inserido no contexto sociocultural. Importância da Matemática na ciência grega e seu

papel fundamental na ruptura provocada pelo renascimento e no conseqüente

desdobramento da ciência moderna a partir do século XVII.

Bibliografia básica sucinta:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução

à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.

BOYER, Carl B. História da matemática. Trad. Elza F. Gomide. 2 ed. São Paulo: Edgard

Blücher, 1996.

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Bibliografia Complementar:

0802022 1- HISTÓRIA DA FÍSICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: A Física pré-newtoniana. Estabelecimento da Física clássica até finais do século

XIX. Origens da Física moderna e contemporânea.

Bibliografia básica sucinta:

BASSALO, José Maria Filardo. Crônicas da Física. Belém: UFPA, 1994. (v. I a IV).

ROSMORDUC, Jean. Uma História da Física e da Química: de Tales a Einstein. Rio de

Janeiro: Zahar, 1988.

94

SANTOS, Carlos Alberto dos; VILLANI, Alberto; BASSALO, José Maria Filardo; MARTINS,

Roberto de Andrade. Da Revolução científica à revolução tecnológica: Tópicos de

História da Física Moderna. Porto Alegre: Instituto de Física/UFRGS, 1998.

Bibliografia Complementar:

0804054 -1 - HISTÓRIA DA QUÍMICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Visão geral da evolução da Química e de seus princípios, sob o ponto de vista

histórico. Análises de trabalhos desenvolvidos em diferentes etapas da evolução da

Química. Contribuições mais significativas de pesquisadores mais marcantes das diversas

etapas do desenvolvimento Química. Aspectos atuais e perspectivas da pesquisa química.

Bibliografia básica sucinta:

KNEALER, George. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

MORGENBESSER, S. (Org.) Filosofia da Ciência. São Paulo: Cultrix, 1979.

MORAIS, Régis (org.). Filosofia da Ciência e da tecnologia. Campinas: Papírus, 1988.

Bibliografia Complementar:

0803018-1 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: O problema da evolução. Modelos evolutivos. Microevolução, macroevolução,

especiação. Classificação genealógica. A lei biogenética. Adaptação, seleção natural e

teoria evolutiva. Evolução humana.

Bibliografia básica sucinta:

AMABIS, J. M.; MARTHO, J. R. Biologia das populações: Genética, evolução e ecologia.

São Paulo: Moderna, 1996. (v. 3).

BRACE, C. L. Os Estágios da evolução humana: a origem do homem. São Paulo: Zahar,

1970.

95

DARWIN, C. L. A Origem das espécies. Brasília: UnB, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ORGEL, Leslie E. As Origens da vida: molécula e seleção natural. Brasília: UnB, 1985.

SASS ROSELIS, R. V. Os Primeiros seres humanos. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

0704021-1 - HISTÓRIA DA ARTE CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Estudo do desenvolvimento formal das artes visuais, da Pré-História até os

movimentos artísticos contemporâneos. Análise das idéias essenciais que orientam os

movimentos artísticos.

Bibliografia básica sucinta:

COLANGELO, Adriano. Mil anos de arte. São Paulo: Cultrix, 1978.

GOMBRICHE, E. H. A História da arte. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

HAUSER, A. A História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1979.

Bibliografia Complementar:

READ, Herbet. O Sentido da arte. São Paulo: Ibasa, 1988.

0701088-1 – CULTURA BRASILEIRA CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: Cultura brasileira e suas características históricas e políticas. Política cultural e

democracia. Educação e cultura nas constituições brasileiras. Universidade e cultura

brasileira. Cultura popular e cultura de massa no Brasil.

Bibliografia básica sucinta:

MELO, Luís Gurgel. Antropologia cultural. Petrópolis: Vozes, 1994.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira: identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1997.

96

SODRÉ, Nelson. W. Síntese da história da cultura brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 1996.

Bibliografia Complementar:

VANNUCHI, Aldo. Cultura brasileira. Rio de Janeiro: Loyola, 1995.

0101005-1 – FORMAÇÃO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO CH: 60 h/a Créd. 04

Ementa: O processo de acumulação primitivo. Industrialização e acumulação capitalista.

Capitalismo concorrencial. A transição para o capitalismo monopolista. O capitalismo

monopolista. A expansão pós-guerra e a internacionalização do capital. As

industrializações tardias.

Bibliografia básica sucinta:

DOBB, Maurice. A Evolução do capitalismo. 2 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1984.

HOBSBAWN, Erick. A Era dos extremos: o breve século XX - 1914 a 1991. São Paulo:

Companhia das Letras, 1995.

______. Da Revolução industrial inglesa ao imperialismo. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARX, K. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1984. (col. Os Economistas).

SOUZA, Nílson. A Nova ordem econômica internacional. São Paulo: Global, 1987.

3.3. METODOLOGIA DO CURSO

A metodologia de um Curso de Licenciatura Plena em Filosofia, atende aos

princípios definidos nas DCN/CNE/CP 1/2002, que têm como finalidade promover a

articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar priorizando a

97

coerência entre o que se faz na formação e o que se espera do futuro profissional. Para isso

as estratégias de ensino e aprendizagem devem ser organizadas com ênfase nos

procedimentos de observação e reflexão, resolução de situações-problema

Além dos métodos de rotina: aulas teóricas, práticas, seminários, discussões etc. o

Curso promoverá um contato direto com as fontes filosóficas originais, desenvolvendo a

compreensão lógica e hermenêutica, por meio de leitura e discussões em grupo, que

ensinem o graduando a arte da argumentação, da fundamentação no pensar e no expressar

seus pontos de vista, da clareza conceitual e da articulação dos discursos, no entanto,

algumas possibilidades devem ser priorizadas: o desenvolvimento e aperfeiçoamento da

capacidade de escrita, de interpretação de textos e da apresentação oral dos temas

estudados; identificação e análise de situações educativas complexas e/ou problemas em

uma dada realidade; elaboração de projetos para resolver problemas identificados num

contexto observado; definição de intervenções adequadas, alternativas às que forem

consideradas inadequadas; planejamento de situações didáticas consonantes com um

modelo teórico estudado, estudo de caso, estudo do meio, portfólios, mini-curso, oficinas

pedagógicas, tecnologias da informação e da comunicação, etc., favorecendo a articulação

constante entre teoria e prática – preferencialmente envolvendo as instituições nas quais

será executada a prática do futuro profissional - através do processo de ação-reflexão-ação

na vivência de situações-problema contextualizadas.

Mister se faz a leitura, ao menos em português e espanhol, dos textos dos grandes

filósofos e, sempre que possível, no idioma original, ou em traduções de boa qualidade

numa das línguas internacionais, tais como francês, inglês e/ou alemão. Não se poderá

desencorajar uma ou outra vocação especial que leve o aluno a ler textos filosóficos em

língua grega ou latina. Para tanto, o Curso oferecerá iniciação e noções dessas línguas

antigas, mas de suma importância para o ensino e aprendizagem da Filosofia.

Não se pretende negligenciar jamais, ao longo de todo o Curso, a procura de

instrumentos de trabalho futuro, como uma bibliografia que seja utilizável nas escolas, bem

como outros recursos didáticos: filmes, jornais, redes de informática, etc.

98

3.4. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR, ESTÁGIOS, MONITORIA

INICIAÇÃO CIENTÍFICA E ATIVIDADES CIENTÍFICO-CULTURAIS

A prática como componente curricular será contemplada através das oficinas de

atividades filosóficas que visam, em espaço-tempo pedagógico apropriado, a promoção de

um aluno prático-reflexivo. Elas adotam a competência como concepção nuclear e buscam

a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor; e se

socorre para tal desiderato ao princípio metodológico da ação-reflexão-ação bem como a

estratégias didáticas calcadas em situações-problema.

Os estágios supervisionados I, II, III e IV serão realizados em instituições de ensino

médio de Mossoró e em outras instituições adrede indicadas pela coordenação do Curso

dentro do espírito pedagógico-metodológico que o norteia, bem como em consonância com

os instrumentos normativos e legais que regem a matéria, com o acompanhamento de um

profissional com formação na área educacional e de um docente experiente da instituição

campo de estágio.

No que tange à pesquisa, os seminários de monografia I, II, III e IV terá plano

específico visando à fundamentação da pesquisa junto a um professor orientador e

professor responsável pelos seminários, bem como será considerado para definição dos

temas a formação dos docentes lotados no Curso.

O programa de Monitoria será formalizado de acordo com Resolução

031/CONSEPE, de 09/08/2000 e artigo 7 e 8, incisos 4º e 5º da Lei Federal Nº 8859, de

23/03/94.

3.4.1. Quanto as atividades científico-acadêmico-culturais

99

O acompanhamento aos discentes, além do atendimento usual e rotineiro, realizado

pelos docentes, será feito pelo Coordenador Pedagógico/Orientador Pedagógico do Curso a

quem compete diretamente verificar o processo de aprendizagem de cada um e, sobretudo,

constatar a assimilação e dificuldades no aprendizado.

Atividades Acadêmico-Científicas-Culturais contará com uma carga horária

mínima de 200h/a

As atividades acadêmico-científicas-culturais constituem uma carga horária de 200

horas obrigatórias na integralização do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia,

cumpridas ou não no âmbito institucional da UERN, que serão contabilizadas e

cadastradas no currículo discente. São consideradas atividades acadêmico-científicas-

culturais as atividades como monitoria, participação em projetos de natureza educacional,

produção de material didático-pedagógico, iniciação científica, voluntariado em projeto

de iniciação científica, participação em projeto de pesquisa credenciado por órgão de

fomento, trabalhos acadêmicos, produção de livro técnico, publicado na área da filosofia

ou em área correlata (autoria), apresentação de trabalhos em congressos, publicação de

trabalhos em Anais, participação em eventos acadêmicos na área de Filosofia, atividades

desenvolvidas na área de Filosofia ou correlata, entre outras.

3.4.1.1. I ATIVIDADES DE ENSINO

Atividade Pontuação (valor expresso em horas)

1. Projeto de bolsa de monitoria em disciplina ligada

ao Departamento de Filosofia da UERN

80 horas pela atividade e mais 10 horas por

cada semestre

2. Projeto de monitoria em outros departamentos 80 horas pela atividade e mais 10 horas por

cada semestre

100

3. Projeto de monitoria voluntária no Departamento

de Filosofia

80 horas pela atividade e mais 10 horas por

cada semestre

4. participação como docente em projetos de natureza

educacional, tais como: redução do analfabetismo,

educação de adultos, educação inclusiva, nas

seguintes modalidades:

4.1. curso de aperfeiçoamento (a partir de 180 h/a)

4.3. curso de atualização (a partir de 40 h/a)

4.4. divulgação (a partir de 20 h/a)

4.5. Oficinas e mini-cursos (a partir de 3 h/a)

180 horas

40 horas

20 horas

De acordo com o certificado

5. Participação como auxiliar, assistente ou monitor

em projetos de natureza educacional:

5.1. curso de aperfeiçoamento (a partir de 180 h/a)

5.2. curso de atualização (a partir de 40 h/a)

De acordo com o certificado

De acordo com o certificado

6. Produção de material didático-pedagógico,

resultante de projeto ligado a uma instituição

educacional pública ou privada:

6.1. livro, vídeo ou disco

6.2. texto ou artigo.60 horas

30 horas

Observação: as atividades de monitoria podem totalizar no máximo 100 (cem) horas

de atividades acadêmico-científico-culturais.

3.4.1.2. II ATIVIDADES DE PESQUISA

Atividade Pontuação (valor expresso em horas)

101

1. Bolsista de iniciação científica atuando em projeto

de pesquisa registrado na UERN.

80 horas pela atividade e mais 10 horas por

cada semestre

2. Voluntário em projeto de iniciação científica

atuando em projeto de pesquisa registrado na UERN.

80 horas pela atividade e mais 10 horas por

cada semestre

3. Participante em projeto de pesquisa, credenciado

por órgão de fomento, vinculado a outras instituições.

40 horas pela atividade e mais 4 horas por cada

semestre

4. Trabalhos acadêmicos na área de Filosofia ou em

área correlata, inéditos, publicados em

4.1. periódico indexado internacionalmente

4.2. periódico indexado nacionalmente

4.3. periódico de circulação regional ou local

4.4. livro (co-autoria) que tenha sido aprovado por

comissão editorial

40 horas

30 horas

20 horas

40 horas

5. Produção de livro técnico, publicado na área de

Filosofia ou em área correlata (autoria), que tenha

sido aprovado por comissão editorial.60 horas

6. Apresentação de trabalho em congressos ou

atividades semelhantes

6.1. de âmbito internacional

6.2. de âmbito nacional

6.3. de âmbito regional ou local

De acordo com o certificado

De acordo com o certificado

7. Trabalhos completos publicados em Anais de

congressos

De acordo com o certificado

8. Monografia premiada em concurso público

8.1. de âmbito internacional

8.2. de âmbito nacional

8.3. de âmbito regional ou local

60 horas

40 horas

20 horas

102

3.4.1.3. III- ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Atividade Pontuação (valor expresso em horas)

1. Participação em eventos acadêmicos na área de

Filosofia ou em área correlata, tais como cursos,

congressos, seminários, conferências

1.1. de âmbito internacional ou nacional

1.2. de âmbito regional ou localDe acordo com o certificado

2. Atividades na área de Filosofia ou correlata,

realizada em instituição pública ou privada

2.1. de 60 a 120 horas

2.2. acima de 120 horas

De acordo com o certificado 40 horas

3. Representação estudantil

3.1. nos colegiados superiores da UERN

3.2. na Plenária Departamental e no Colegiado do

Curso de Filosofia

3.3. membro eleito para o DE da UERN

4 horas por plenária

2 horas por plenária

4 horas por semestre

4. Participação em apresentações artísticas em

instituições públicas ou privadas, tais como

espetáculo de teatro, música, poesia, dança,

exposição de pinturas e fotografias. As apresentações

devem estar vinculadas a projetos acadêmicos ou

sociais

30 horas por montagem

5. Promoção e/ou participação em atividades

culturais e/ou Grupos de Estudo regulares em

instituições públicas e privadas10 horas por semestre

103

PARTE IV

DO CORPO DOCENTE

4.1. A REPRESENTAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - é constituído atualmente de 13

professores: 1 com doutorado ciências sociais, 10 com mestrado em Filosofia, 1 com

mestrado em Educação e 1 especialista, mas todos com experiência docente com

disciplinas filosóficas há pelos 7 anos.

No entanto, a proposta de um Curso de Filosofia exige a ampliação desse elenco,

tanto em relação ao seu número, quanto à sua titulação que está garantido, por novos

concursos e pela demanda que o contexto apresenta.

1. Quadro-Resumo

DOCENTES QUANTIDADE PERCENTUAL

DOUTOR 01 7,7%

MESTRE 11 84,6 %

ESPECIALISTA 01 7,7 %

TOTAL 13 100 %

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA 10 69,3 %

40 HORAS 03 23,7 %

TOTAL 100 %

O grau de adequação dos professores indicados para as disciplinas é condizente

com as condições regionais e estaduais. Da mesma forma, os tais docentes apresentam

experiência profissional e acadêmica. Vários já exercem ou exerceram o magistério em

instituições de nível superior.

104

4.2. ELENCO DOCENTE

Matrícula Docente Reg. Trab. Título ÁRE/CONHECIMENTO

5870-0 Adalberto Ximenes 40 horas Mestre Filosofia1117-7 Edinaldo Tibúrcio

Gonçalo

Dedicação

Exclusiva

Especialista Filosofia

3294-8 Elder Lacerda

Queiroz

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

4906-9 Francisco Ramos

Neves

40 horas Mestre Filosofia

1111-8 Geraldo Marques

Carneiro

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

4890-9 Guilherme Martins Dedicação

Exclusiva

Doutor Filosofia

1222-0 João Bosco Brito do

Nascimento

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

3293-0 Josailton Fernandes Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

4236-6 Maria Veralúcia

Pessoa Porto

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

1138-0 Olga de Oliveira

Freire

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

6078-0 Silvana Maria

Santiago

40 horas Mestre Filosofia

3292-1 Telmir de Souza Dedicação Mestre Filosofia

105

Soares Exclusiva1217-3 William Coelho de

Oliveira

Dedicação

Exclusiva

Mestre Filosofia

4.3. SOBRE A RELAÇÃO DE TRABALHO

Como se pode observar no quadro acima, dos docentes que atuam no Departamento

de Filosofia 13 (treze) já se encontram sob o Regime de Trabalho de 40 horas Semanais,

sendo 10 (dez) com Dedicação Exclusiva, o que garante 76,9% (setenta e seis vírgula nove

por cento) do corpo docente do Curso com disponibilidade de tempo integral.

O professor nomeado, contratado ou pró-labore será enquadrado de acordo com sua

titulação conforme a política de remuneração aprovada pela UERN.

4.4. QUALIFICAÇÃO E CARREIRA DO CORPO DOCENTE

A política de recursos humanos do Curso de Graduação em Filosofia obedecerá aos

Estatutos, Regimentos e Normas vigentes na UERN

Os docentes serão estimulados à produção e ao aperfeiçoamento acadêmico,

mediante condições diretas e indiretas proporcionadas pela Instituição, a saber:

1) Realização de Cursos de capacitação, seminários, palestras e conclaves promovidos pela

própria Instituição,

2) Apoio à pesquisa e publicação de relatórios e artigos dela advindos, incentivo à

iniciação científica por meio de concessão de ajuda de custo ou bolsa de estudos a

estudantes interessados em desenvolver projetos de pesquisa com orientação docente,

3) Garantia, mediante critérios e normas estabelecidas pelo Colegiado do Curso, de ajuda

de custo, para participação em eventos científicos a docentes com produção a ser

divulgada,

106

4) Concessão, mediante critérios e normas estabelecidas pelo Colegiado do Curso, de ajuda

de custo, para realização de programa de pós-graduação stricto sensu, para professores

com dois ou mais anos de efetivo trabalho docente, em tempo integral no Curso.

5) O Plano de Carreira do Corpo Docente a ser elaborado posteriormente, incentivará

sobremaneira os professores que se voltam para a pesquisa e extensão universitária.

4.4.1. QUADRO DE DOCENTES EM CAPACITAÇÃO

Docente Curso IES NÍVEL SAÍDA RETORNO

Josailton Fernandes Filosofia UFPB Doutorado 2006 2009

William Coelho de

Oliveira

Filosofia UFPB Doutorado 2006 2009

Telmir de Sousa Soares Filosofia

F

UFPB Doutorado 2010 2013

Francisco Ramos Neves Filosofia UFRN Doutorado 2010 2013

4.4.2. QUADRO DE PREVISÃO DE SAÍDA PARA A CAPACITAÇÃO DOCENTE

Docente Curso Nível Saída IES de destino

Geraldo Marques Carneiro FILOSOFIA DOUTORADO 2011 UFPB

Olga de Oliveira Freire FILOSOFIA DOUTORADO 2011 UFPB

Elder Lacerda Queiroz FILOSOFIA DOUTORADO 2013 UFC

107

Silvana Maria Santiago FILOSOFIA DOUTORADO 2013 UFC

Adalberto X. Leitão FILOSOFIA DOUTORADO 2013 UFC

Guilherme Paiva de C.

Martins

EPISTEMOLOGIA PÓS-DOUTORADO 2013 UNIVERSIDADE

DE COIMBRA

4.5. PARTICIPAÇÃO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO DO

CURSO

Dentre as formas efetivas de participação do corpo docente em atividades de

direção, coordenação e supervisão do Curso, podemos destacar:

a) Os coordenadores que sucederem àqueles cujos nomes estão sendo indicados nesta

proposta serão escolhidos pelo Colegiado do Curso, preferencialmente entre os

membros do corpo docente em efetivo exercício, sob a ratificação e homologação das

autoridades universitárias.

b) As autoridades universitárias darão autonomia didática e científica ao corpo docente,

que por meio de seus representantes apresentará sugestões para melhoria do Curso.

PARTE V

DO FUNCIONAMENTO E REGIMENTO DO CURSO DE FILOSOFIA

5.1. REGIME ESCOLAR, VAGAS INICIAIS, TURNOS DE FUNCIONAMENTO E

DIMENSÃO DAS TURMAS.

108

5.1.1. DENOMINAÇÃO: Licenciatura em Plena em Filosofia

5.1.2. REGIME ACADÊMICO

Sistema de créditos. Neste regime há uma periodização considerada ideal para

cumprimento do currículo, constando de um mínimo de 20 (vinte créditos) por período.

Cada período letivo terá a duração mínima de 20 (vinte) horas semanas e/ou no mínimo

100 (cem) dias letivos.

5.1.3 VAGAS INICIAIS: 30 (trinta vagas), através do PSV.

5.1.4 TURNO: Noturno

5.1.5 DIMENSÃO DAS TURMAS

As turmas terão no máximo 30 alunos nas aulas teóricas. Para as atividades práticas

e estágios, as turmas serão subdivididas, de acordo com metodologia adotada pela

Coordenação do Curso.

5.2. PERÍODO MÉDIO E MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

A duração da Licenciatura Plena em Filosofia será de 2.840 (duas mil, oitocentos e

quarenta) horas/aula, numa média de 8 (oito) e no máximo de 12 (doze) períodos ou

semestres letivos.

A integralização ideal está concebida para oito períodos, em que o aluno cumprirá

um mínimo de 20 (vinte) créditos por período.

5.3. BIBLIOTECA

5.3.1 POLÍTICA DE AMPLIAÇÃO DA BIBLIOTECA

109

A intenção é adquirir um mínimo dois mil títulos: a UERN, com sua política de

expansão, investirá recursos oriundos de fontes externas e próprias no sentido de equipar a

Biblioteca para que se torne um instrumental de trabalho tanto para os discentes como para

os docentes. Estabelecerá um cronograma de aquisição de livros e periódicos, não só as

obras indicadas ao se ministrar as disciplinas (quantia prevista nas orientações do MEC,

isto é, o mínimo de um exemplar de cada título indicado na bibliografia para cada 15

alunos), mas também obras de relevância para o Curso.

Os recursos oriundos de pesquisas e convênios serão aplicados prioritariamente na

aquisição de obras para a Biblioteca. À medida que as pesquisas forem sendo realizadas,

seguindo os objetivos do Curso e da UERN e a política traçada de comum acordo entre

docentes, haverá uma motivação maior para seleção de títulos que serão adquiridos.

Através das redes de comunicação, a Biblioteca do Curso envidará esforços para

estar constantemente em contato com os grandes centros de reflexão filosófica no Brasil e

no Exterior.

5.3.2 EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

A biblioteca disporá de uma bibliotecária devidamente registrada, que contará com

o trabalho de uma auxiliar. Estas poderão realizar: empréstimos, organizar e catalogar

material bibliográfico, recolocar os livros devolvidos nas respectivas estantes, datilografia

ou trabalhos no computador.

5.3.3 ACESSO AO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

O acesso ao material bibliográfico será realizado por meio de:

a) consulta direta aos fichários

b) consulta aos catálogos

c) solicitação aos funcionários da biblioteca

110

.

5.3.4 FACILIDADES DE RESERVA

Os livros com mais de um exemplar poderão ser reservados para consultas e/ou

retirados como empréstimos.

5.3.5 TIPO DE CATALOGAÇÃO

A catalogação adotada no Curso será a referência bibliográfica e seguirá as

orientações das Normas da Biblioteconomia.

Dessa forma, serão usados termos de classificação, de acordo com um padrão

nacional, integrando a Biblioteca do Curso a fim de sua adequação a um Curso superior.

5.3.6 Nível de Informatização

Com relação à informatização será realizado o seguinte trabalho:

Para a produção de fichas a serem consultadas pelos usuários da biblioteca, será

desenvolvido um sistema de informática para a catalogação do acervo bibliográfico. Este

software manipula um banco de dados especialmente desenhado para este fim. A estrutura

do sistema permitirá que ele seja utilizado também em outras bibliotecas, não importando

que sejam de pequeno ou grande porte.

A biblioteca estará ligada à INTERNET.

5.3.7 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Durante os dias úteis da semana a biblioteca estará aberta ao público das 7 às 22

horas e aos sábados de 7 às 13hs.

111

5.3.8. ACESSO

O acesso de alunos e professores a qualquer livro, CD-ROM (ou outra modalidade

de armazenamento de dados) do acervo da Biblioteca far-se-á com o uso do cartão de

identificação.

É facultado ao usuário retirar até 02 (dois) livros por empréstimo com um prazo de

devolução de no máximo 07 (sete) dias.

A busca e recuperação de informações via Internet é facultado aos discentes

mediante orientação do Responsável.

5.3.9. REPROGRAFIA

A cidade de Mossoró conta com diversos serviços nesta área e, portanto, o acesso a

reprografia inicialmente será feito por terceiros ou outro serviço designado para tal

finalidade.

5.4. INSTALAÇÕES E DEPENDÊNCIAS DISPONIBILIZADAS PARA O

FUNCIONAMENTO DO CURSO

O Curso de Filosofia do Campus Central por ora não dispõe de espaço físico

adequado para o seu funcionamento. Entretanto dispõe de 4 (quatro) salas de aula no bloco

do Curso de Comunicação Social, pois esse curso só funciona no horário matutino. É

importante destacar que já estamos com a construção de 4 (quatro) salas de aula com 38m2,

com o espaço para 35 ou 40 alunos por sala para o seu funcionamento. O curso dispõe de

espaço próprio aonde funciona a parte administrativa e pedagógica, mas sente-se a falta de

salas individuais para os professores.

PARTE VI

112

ANEXO

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DO

CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA

T Í T U L O I

1. DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 1° - O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA tem como objetivo

primordial formar profissionais com preparação teórica/prática e interdisciplinar para a

atuação docente tendo como núcleo central o conceito de competência definido pela

DCN/CNE/CP/2002, através do desenvolvimento do processo de ação-reflexão-ação, bem

como torná-lo apto à investigação e a transmissão filosófica da racionalização dos grandes

problemas da humanidade em sua história.

§ 1º - O Curso visa formar um profissional capaz de, em nível de Ensino Básico,

ensinar a refletir a partir de e sobre o conhecimento adquirido, inclusive em disciplinas

afins às Ciências Humanas fornecendo ao aluno uma formação geral nas diferentes áreas

da Filosofia - História da Filosofia, Lógica, Ética, Ontologia e Teoria do Conhecimento,

etc.; uma formação específica para atuação docente – Psicologias, Didática, Educação

Especial, LIBRAS, Estrutura do Ensino Básico, etc. e ao mesmo tempo, favorecer o

desenvolvimento da capacidade de pensamento crítico em relação ao homem, à natureza e

à realidade cotidiana, bem como a capacidade de ação-reflexão-ação para resolução de

situações-problema contextualizadas. Estes são elementos indicativos do perfil do

profissional que um Curso de Licenciatura Plena em Filosofia pretende formar.

Art. 2°- O Currículo Pleno do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia dispõe de

uma carga horária mínima de 2.840 (duas mil oitocentos e quarenta) horas/aulas de

atividades acadêmicas: 405 (quatrocentas e cinco) horas de prática como componente

curricular, vivenciadas ao longo do curso; 405 (quatrocentas e cinco) horas de estágio

113

curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; 1.830 (hum mil

oitocentas e trinta) horas de aulas para conteúdos curriculares de natureza científico-

cultural (filosóficas e pedagógicas), e 200 (duzentas e dez) horas para outras formas de

atividades acadêmico-científico-culturais.

Art. 3°- O Currículo Pleno do Curso de Filosofia apoia-se na Resolução do CFE, de

20 de outubro de 1962, a qual seguiu o Parecer 277/62, considerando o elenco tradicional

das cinco disciplinas básicas, e acata também as sugestões do Parecer CNE/CES 492, de 03

de abril de 2001, das Diretrizes Curriculares de Filosofia, constituindo-se em cinco áreas

de formação fundamentais:

I - Histórica: Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea; além de

outras disciplinas históricas complementares;

II - Ontológica: constituída de disciplinas de aprofundamento sobre as concepções

do ser, do homem e do universo;

III - Gnosiológica: disciplinas pertinentes ao problema do conhecimento, tais como

Teoria do Conhecimento, Lógica e as Filosofias das Ciências, além de disciplinas

complementares tanto das áreas das Ciências Humanas como das Exatas e das Naturais;

IV - Axiológica: área de investigação sobre o problema dos valores (Ética, Estética

e Religião) complementada com disciplinas de Cultura, Arte e Literatura;

V - Pedagógica: disciplinas obrigatórias na Licenciatura, além das complementares

que visam ao ensino da Filosofia.

Art. 4° - O elenco de disciplinas do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia

organiza-se através de quatro eixos baseando-se no Parecer CNE/CP 009/2001: Primeiro:

formação comum e específica; Segundo: Autonomia intelectual e profissional; Terceiro:

Conhecimentos pedagógicos que fundamentam a ação educativa e; Quarto: Cultura geral e

profissional contemplando as dimensões necessárias à formação docente amparada pela

Nova LDB/96 e pelas Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de

Professores/MEC/ 2002.

Consistindo em:

114

I – 14 (catorze) disciplinas no 1° Eixo: Formação Comum e Específica, de 4

(quatro) créditos, com 60 (sessenta) horas/aulas cada, totalizando 56 (oitenta) créditos, em

840 (oitocentos e quarenta) horas/aulas;

II – 19 (dezenove) do 2° Eixo: Autonomia Intelectual e Profissional,

correspondendo a 1090 (mil e noventa) horas/aulas, correspondendo a 74 (setenta e quatro)

créditos;

III – 07 (seis) disciplinas do 3° Eixo: Conhecimentos pedagógicos que

fundamentam a ação educativa 435 (quatrocentas e trinta e cinco) horas/aulas. Além de um

4° Eixo: Cultura Geral e Profissional com 32 (trinta e duas) disciplinas filosóficas e não

filosóficas (históricas, científicas, pedagógicas, de arte, cultura e idiomas), possibilitando

ao educando ampliar sua formação, totalizando um geral de 1290 (mil duzentos e noventa)

horas aula e 128 (cento e vinte e oito) créditos a serem cursadas, dependendo da oferta no

Campus Avançado do Seridó ou em outros cursos da UERN.

IV – 04 (quatro) disciplinas optativas filosóficas e 02 (duas) duas disciplinas

optativas em outros cursos serem escolhidas tanto no 1° Eixo quanto no 4° Eixo,

compreendendo uma carga horária integral de 360 (trezentos e sessenta) horas aulas e 24

(vinte e quatro) créditos. As disciplinas optativas serão ofertadas a cada semestre segundo

a disponibilidade de professores lotados e ativos no Departamento de Filosofia

Art. 5º - O Currículo Pleno do Curso de Filosofia, além das disciplinas a que se

refere o artigo anterior, integraliza-se com atividades acadêmico-cientificas-culturais que

constituem uma carga horária de 200 (duzentas) horas obrigatórias na integralização do

Curso de Licenciatura Plena em Filosofia, cumpridas ou não no âmbito institucional da

UERN, que serão contabilizadas e cadastradas no currículo discente através do processo de

orientação acadêmica. São consideradas atividades acadêmico-científicas-culturais as

atividades como monitoria, participação em projetos de natureza educacional, produção de

material didático-pedagógico, iniciação científica, voluntariado em projeto de iniciação

científica, participação em projeto de pesquisa credenciado por órgãos de fomento,

trabalhos acadêmicos, produção de livros técnicos publicado na área da filosofia ou em

área correlata (autoria), apresentação de trabalhos em congressos, publicação de trabalhos

115

em anais, participação em eventos acadêmicos no âmbito da discussão filosófica e

atividades desenvolvidas nessa área ou em áreas correlatas, entre outras.

I - Monografia;

II - Monitoria;

III - Oficinas;

IV - Participação em Projetos de Pesquisa ou de Extensão;

V - Participação em eventos Técnico-acadêmico-científicos locais, nacionais ou

internacionais.

§ 1° - A Monografia consiste de quatro seminários monográficos: Seminário de

Monografia I, Seminário de Monografia II, Seminário de Monografia III e Seminário de

Monografia IV, 2 (dois) créditos ou de 30 (trinta) horas/aulas obrigatórias cada, ofertadas a

partir do 5º (quinto) período letivo, definidos em seu ementário, culminando o primeiro na

definição de uma linha de pesquisa; o segundo na elaboração de um Projeto de Pesquisa

em Filosofia; o terceiro na elaboração da primeira seção do trabalho monográfico e o

quarto na segunda seção do trabalho monográfico, sob orientação de um professor do

Departamento de Filosofia com titulação mínima de Especialização.

§ 2º - A atividade de Monitoria segue a Resolução 016/2000-CONSEPE e suas

alterações na Resolução 031, de 09 de agosto de 2000.

§ 3º - Pode ser computada a participação em Oficinas programadas na UERN,

desde que comprovada e autorizada pela Coordenação do Curso.

§ 4° - Pode ser computada toda participação em projetos de Pesquisa ou de

Extensão da UERN, devidamente documentada e autorizada pela Coordenação do Curso.

§ 5° - Pode ser computada a apresentação de trabalho filosófico com a menção do

professor-orientador do Departamento de Filosofia em eventos técnico-científicos locais,

nacionais ou internacionais, devidamente documentada e com o reconhecimento e

autorização da Coordenação do Curso.

116

Art. 6° - A documentação comprobatória de que tratam os parágrafos do artigo

anterior consiste em inscrição, resumo-abstract ou relatório e certificado do respectivo

evento.

§ 1º - Além de computada em Histórico Escolar, a participação comprovada pode

também abonar as faltas em disciplinas no respectivo período do evento, a partir de

requerimento para tal junto ao respectivo professor, com visto do coordenador do Curso.

§ 2º - A Defesa Pública de Monografia, Dissertação ou Tese, na UERN, constitui-se em

atividade acadêmica programada equivalente a um Seminário que, como tal, pode ser

computada segundo o § 4o do artigo anterior.

TÍTULO II

2. DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 9o. - O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia,

atende aos princípios das DCN/CNE/2002, as quais constituem-se de atividades práticas

obrigatórias exercidas pelos alunos nos estabelecimentos de Ensino Básico, público ou

privado, e em outras instituições da rede indicadas pela coordenação do Curso dentro do

espírito pedagógico-metodológico que o norteia, bem como em consonância com os

instrumentos normativos e legais que regem a matéria, com o acompanhamento de um

profissional com formação na área educacional e de um docente experiente da instituição

campo de estágio.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Estágio supervisionado obrigatório será ofertado através

das Disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III e IV, definidos em seu ementário e de

acordo com proposta elaborada pela coordenação do curso, pelos professores supervisores

de estágio e em articulação com as instituições campo de estágios, sendo oferecido a partir

do quinto período do referido curso. Tendo como objetivos:

117

I – a aplicação, ampliação e adequação dos conhecimentos teóricos, práticos,

científicos, técnicos e metodológicos necessários ao processo da educação e da atuação

docente;

II – o desenvolvimento de competências didático-pedagógicas requeridas ao

profissional para atuar na resolução de situações-problema em situações contextualizadas;

III – a articulação entre a formação teórica e a prática pedagógica, em vista à

construção de uma postura interdisciplinar para o exercício ético e competente da função

docente.

Art. 10 – O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia

compreende as seguintes disciplinas:

I – Estágio Supervisionado I, totalizando 105 (cento e cinco) horas/aulas, ofertada

no 5º. período;

II - Estágio Supervisionado II, totalizando 105 (cento e cinco) horas/aulas, ofertada

no 6º. período;

III - Estágio Supervisionado III, totalizando 105 (cento e cinco) horas/aulas,

ofertada no 7º. período;

IV - Estágio Supervisionado IV, totalizando 90 (noventa) horas/aulas, ofertada no

8º. Período.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os alunos matriculados nas disciplinas de Estágio

Supervisionado I, II, III e IV, em cada período, serão distribuídos em turmas de no mínimo

15 (quinze) alunos e, no máximo de 30 (trinta) alunos, sob a supervisão de um professor,

denominado supervisor de estágio, devendo este ter formação na área de licenciatura.

Art. 11 - A carga horária das disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III, e IV serão

distribuídas por fases e em sintonia com o ementário e seus planos de ensino:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Estágio Supervisionado I:

I – Orientação em sala de aula, com 15 (quinze) horas/aulas destinadas a:

118

a) discutir os princípios básicos do Estágio Supervisionado no que diz respeito a

sua importância para a formação profissional docente;

b) oferecer subsídios teóricos, práticos e metodológicos para o ensino da Filosofia

na educação básica;

c) orientar e acompanhar o aluno quanto ao processo de planejamento, execução e

avaliação do Estágio Supervisionado, conforme Programa da Disciplina, aprovada pela

Plenária do Departamento de Filosofia;

d) fornecer os instrumentos a serem utilizadas no estágio como fichas, formulários,

questionários, legislação e indicação de material bibliográficos.

II – Diagnóstico, 40 (quarenta) horas/aulas destinadas a:

a) diagnosticar a realidade do campo de estágio, sua estrutura física, administrativa,

técnica, didático-pedagógica e metodológica, em termos quantitativos e qualitativos,

política, filosofia e funcionamento dos diversos setores e a interação que se estabelece

entre os mesmos, através de instrumentos investigativos, bem como atividades

complementares geradas pelo diagnóstico, sendo todos os instrumentos definidos,

orientados e acompanhados junto ao professor de Estágio Supervisionado, tais como

observação, fichas, formulários, questionários e entrevistas relacionadas:

b) identificar o processo de construção do projeto pedagógico da instituição escolar;

c) caracterizar o mecanismo de gestão escolar da instituição de estágio;

d) detectar o procedimento teórico-metodológico utilizado pela instituição escolar;

e) identificar a interação entre os segmentos da comunidade escolar;

f) diagnosticar a relação de integração escola/comunidade/família.

g) identificar e vivenciar as diversas etapas de elaboração de planejamentos

pautados na necessidade do campo de estágio.

III - Elaboração de trabalho denominado diagnose escolar, destinando-se 15

(quinze) horas a sua orientação e 30 (vinte) horas a sua elaboração.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Estágio Supervisionado II:

119

I – Orientação em sala de aula pelo professor supervisor de estágio, com 15

(quinze) horas/aulas destinadas a:

a) oferecer subsídios teóricos, práticos e didático-pedagógicos para as etapas do

Estágio Supervisionado II;

b) orientar e acompanhar o aluno quanto ao processo de planejamento, execução e

avaliação do Estágio Supervisionado II, conforme Programa da Disciplina, aprovada pela

Plenária do Departamento de Filosofia;

d) fornecer os instrumentos a serem utilizadas no estágio.

II - Observação, vivência e co-participação em atividades técnico-administrativas e

de sala de aula com 35 (trinta e cinco) horas/aulas, assim distribuídas:

a) 10 (dez) horas/aulas destinadas ao planejamento das atividades a que se refere o

Inciso II deste Parágrafo;

b) 10 (dez) horas/aulas para observação e vivência em técnico-administrativas;

c) 15 (quinze) horas/aulas para co-participação em sala de aula acompanhando as

atividades de um docente experiente.

III – Planejamento e vivência de Oficinas Pedagógicas e/ou Mini-cursos com 30

(trinta) horas/aulas destinadas a:

a) planejamento de Oficinas Pedagógicas e/ou Mini-cursos;

b) vivência de Oficinas Pedagógicas e/ou Mini-cursos.

IV – Elaboração de Relatório Parcial e/ou Portfólio, constituindo-se de 20 (vinte)

horas/aulas, sendo 10 (dez) horas/aulas e 10 (dez) horas/aulas destinadas a sua elaboração.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Estágio Supervisionado III:

I – Orientação em sala de aula, com 15 (quinze) horas/aulas destinadas a:

a) oferecer subsídios teóricos, práticos e didático-pedagógicos para as etapas do

Estágio Supervisionado III;

120

b) orientar e acompanhar o aluno quanto processo de planejamento, execução e

avaliação do Estágio Supervisionado III, conforme Programa da Disciplina, aprovada pela

Plenária do Departamento de Filosofia;

c) fornecer os instrumentos a serem utilizadas no estágio como fichas, formulários,

questionários, legislação e indicação de material bibliográficos.

II – Planejamento e docência assistida com 70 (setenta) horas/aulas assim

distribuídas:

a) 20 (vinte) horas/aulas para planejamento da docência assistida junto à instituição

campo de estágio e docente mais experiente;

b) 15 (quinze) horas/aulas para execução da docência assistida junto à instituição

campo de estágio;

c) 20 (vinte) horas/aulas para planejamento da regência de classe sob a supervisão

de um docente mais experiente e do supervisor de estágio;

d) 15 (quinze) horas/aulas para elaboração de instrumentos didático-pedagógicos;

III - Orientação em sala de aula, para acompanhamento e orientação pelo professor

supervisor de estágio com 15 (quinze) horas/aulas.

PARÁGRAFO QUARTO: Estágio Supervisionado IV:

I – Orientação em sala de aula, com 15 (quinze) horas/aulas destinadas a:

a) oferecer subsídios teóricos, práticos e didático-pedagógicos para as etapas do

Estágio Supervisionado IV;

b) orientar e acompanhar o aluno quanto ao processo de planejamento, execução e

avaliação do Estágio Supervisionado IV, conforme Programa da Disciplina, aprovada pela

Plenária do Departamento de Filosofia;

c) fornecer os instrumentos a serem utilizadas no estágio como fichas, formulários,

questionários, legislação e indicação de material bibliográficos.

II – Regência de classe junto às instituições de ensino básico com 70 (setenta)

horas/aulas assim distribuídas:

121

a) 20 (vinte) horas/aulas de regência supervisionada por um docente mais

experiente e pelo professor supervisor de estágio;

b) 20 (vinte) horas/aulas para socialização das experiências;

c) 30 (trinta) horas/aulas para elaboração do Relatório Final e/ou Portfólio das

experiências de todas as etapas do Estágio Supervisionado.

III - Orientação em sala de aula, para acompanhamento e orientação pelo professor

supervisor de estágio com 15 (quinze) horas/aulas.

PARÁGRAFO QUINTO – A carga-horária de uma das disciplinas de Estágio

Supervisionado do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia poderá ser utilizada em

atividades de extensão comunitária, mediante:

I – a participação de aluno em projeto específico de comprovado interesse social e

educacional que contemple atividades didático-pedagógicas aprovado pelo Colegiado do

Curso.

Art. 12 - Em relação ao estágio, compete à Coordenação do Curso de Licenciatura

Plena em Filosofia:

a) fornecer a estrutura física, material de expediente e didático-pedagógico

necessário à realização do estágio;

b) designar os professores para ministrarem os Estágios Supervisionados I, II, III e

IV dentre aqueles que possuem formação pedagógica adequada ao trabalho acadêmico a

ser desenvolvido;

c) acompanhar e subsidiar as atividades dos professores dos Estágios

Supervisionados I, II, III e IV.

Art. 13 - Compete aos professores dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV

Ensino do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia:

I - elaborar semestralmente um Plano de Ação, fundamentado nas ementas e

objetivos do curso e na oferta das disciplinas, em cada período;

122

II - proceder à orientação dos alunos estagiários conforme as diretrizes da

Universidade;

III - orientar o estagiário na elaboração do seu plano de estágio, na execução das

fases, avaliação e elaboração dos Relatórios Parcial e Final e/ou Portfólio do estágio;

IV - supervisionar as fases dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV, visando

acompanhar e contribuir com o desempenho do estagiário;

V - articular-se com a administração das instituições campo de estágio para

discussão da proposta de estágios e solução de eventuais problemas, com a participação da

Direção da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais e da Equipe Pluridisciplinar,

conforme o caso;

VI - avaliar as atividades do Estágio Supervisionado e Prática de Ensino através de

mecanismos e instrumentos que envolvam os estagiários, e profissionais do campo de

estágio;

VII - manter informada a coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia

sobre o desenvolvimento do estágio;

VIII - fornecer a Instituição campo de estágio e, especialmente, ao professor

colaborador as informações sobre o estágio, suas normas e documentação (formulários,

fichas e outros);

IX - efetuar os registros das atividades das fases do estágio no diário de classe,

conforme sua execução, inclusive, presenças e faltas dos alunos;

X - avaliar o desempenho dos estagiários sob sua responsabilidade conforme as

normas vigentes na Universidade, atribuindo-lhe os respectivos conceitos e notas;

XI - apresentar à coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia um

relatório avaliativo do estágio, no final de cada semestre letivo, no qual deve registrar

pontos positivos e/ou negativos, dificuldades e os problemas eventuais, as providências

adotadas e sugestões para o futuro.

Art. 14 - É dever do Estagiário:

123

I – matricular-se nas disciplinas de Estágios Supervisionados I, II, III e IV,

obedecendo a pré-requisitos exigidos;

II – freqüentar e participar ativamente das fases de orientações e realizar as

atividades e tarefas das demais fases do estágio;

III – comparecer ao estágio em condições compatíveis requeridas pela circunstância

do estágio e do ambiente escolar;

IV – conduzir-se com urbanidade e probidade em todas as fases do estágio;

V – executar as atividades e tarefas de cada fase do estágio, mediante observação e

cumprimento de normas e procedimentos metodológicos pelo Curso de Licenciatura Plena

em Filosofia;

VI – manter o professor de estágio informado do desenvolvimento do estágio e

comunicar-lhe com brevidade qualquer ocorrência que possa afetar as atividades ou que

não estejam prevista no plano;

VII – proceder a avaliação sistemática e contínua de suas atividades com a

finalidade de aperfeiçoá-las sempre que necessário;

VIII – elaborar os Relatórios e/ou Portfólio do estágio e apresentá-lo ao professor

no prazo estabelecido;

Art. 15 - É direito do Estagiário:

I – realizar o estágio em instituição onde mantenha vínculo empregatício ou

funcional, respeitando às diretrizes e planos das disciplinas e desenvolver os Estágios

Supervisionados I, II, III e IV em sua própria sala de aula, desde que a mesma atenda aos

pré-requisitos legais, com o acompanhamento do professor de Estágio;

II – receber do professor das disciplinas Estágios Supervisionados I, II, III e IV os

formulários, fichas e demais documentos utilizados no estágio;

III - ser encaminhado oficialmente pela Coordenação do Curso à Instituição campo

de estágio;

IV – receber assistência e orientação do professor de estágio;

124

V – requerer à Coordenação do Curso em casos especiais devidamente justificado e

comprovado o adiamento ou antecipação do estágio;

VI – recorrer à Coordenação do Curso contra decisões do professor dos Estágios

Supervisionados I, II, III e IV mediante justificativa comprovada;

VII – ser informado previamente sobre os critérios de avaliação dos Estágios

Supervisionados I, II, III e IV e dos prazos a serem cumpridos.

PARÁGRAFO ÚNICO – É vedado ao estagiário realizar o estágio sob a supervisão

de outro estagiário ou executar os Estágios Supervisionados I, II, III e IV em sala de aula

cujo docente seja outro estagiário do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia.

Art. 16 - O estagiário será avaliado nos aspectos de assiduidade e aproveitamento

previstos no Regimento Geral ou em normas complementares do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

Art. 17 - O professor dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV, se necessário, solicitar

aos professores pertencentes ao quadro docente da FAFIC orientações específicas

relacionadas as suas disciplinas, para os estagiários conforme necessidades

apresentadas.

Art. 18 - Os resultados dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV, sistematizados,

em relatórios semestrais, deverão ser apresentados e discutidos na plenária do Curso de

Licenciatura Plena em Filosofia e servirão de subsídios para superar as possíveis lacunas

detectadas na formação profissional.

TÍTULO III

3. DA MONOGRAFIA

CAPÍTULO I

1. DA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

125

2. DA AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA

Art. 19 - O processo de avaliação da Monografia obedece aos seguintes procedimentos:

I - ser iniciado com a entrega da versão preliminar da Monografia ao professor-

orientador no prazo estabelecido pela Coordenação;

II - após a anuência do professor-orientador, o aluno deve entregar 3 (três) cópias

da Monografia à Coordenação para aquele distribuí-las com os membros da Comissão;

III - a Monografia deve ser analisada por uma Comissão constituída do orientador e

mais 2 (dois) professores convidados dentre o Corpo Docente do Curso, levando em

consideração as áreas de conhecimento, prioritariamente em relação ao tema da

Monografia;

IV - a Comissão tem o prazo máximo de 15 (quinze) dias para devolver a

Monografia com o seu parecer à Coordenação do Curso.

V - no caso da Comissão sugerir reformulações no texto da Monografia, o aluno

tem o prazo de 15 (quinze) dias para, sob o acompanhamento do professor-orientador,

efetivá-las e reapresentar a sua versão final à Coordenação do Curso em 03 (três) cópias

padronizadas pela UERN.

VI - a avaliação final do trabalho monográfico deve ser registrada na Ficha de

Avaliação de Monografia, na qual cada membro da Comissão atribuirá sua nota com

valoração de 0 (zero) a 10 (dez).

VII - a nota final constitui-se da média aritmética simples das notas atribuídas pelos

membros da Comissão.

VIII - Considera-se aprovado o graduando cuja Monografia apresente média igual

ou superior a 7,0 (sete).

IX - Considera-se reprovado na disciplina Seminário de Monografia IV o aluno que

obtiver média inferior a 7,0 (sete) ou deixar de cumprir, sem justificativa por escrito, o

prazo fixado para entrega do trabalho.

126

CAPÍTULO II

2. DO ORIENTANDO

Art. 20 – Constitui-se em deveres do aluno - orientando do Curso de Licenciatura

Plena em Filosofia em relação à elaboração da Monografia:

I - desenvolver atividades de pesquisa filosófica, de acordo com ementário das

Disciplinas de Seminários de Monografia I, II, III e IV e seus respectivos planos de curso,

sob a orientação do professor-orientador, visando à execução do projeto resultante da

Disciplina Seminário de Monografia II.

II - cumprir o organograma de trabalho previsto no Plano de Orientações de

Monografia definido junto ao professor-orientador;

III - entregar a versão preliminar da Monografia ao professor-orientador 45

(quarenta e cinco) dias antes da data do término do semestre letivo da UERN;

IV - providenciar, após cumprimento das etapas previstas na avaliação da

Monografia, a confecção do trabalho em 03 (três) vias e encaminhá-las à Coordenação do

Curso no prazo máximo de 10(dez) dias;

PARÁGRAFO ÚNICO – As vias da Monografia encaminhadas à Coordenação

devem ter a seguinte destinação:

a) uma via deve ser encaminhada para a Biblioteca Central da UERN;

b) uma via deve ficar na Biblioteca Setorial do Curso;

c) uma via deve ser devolvida para o aluno, após ser registrado o parecer final da

Banca Examinadora;

Art. 21 - No caso de publicação do trabalho monográfico, em qualquer órgão de

divulgação, o orientador pode ser considerado co-autor do referido trabalho, desde que

tenha a anuência do mesmo.

CAPÍTULO III

3. DO ORIENTADOR

127

Art. 22 – Cabe ao professor da disciplina Seminário de Monografia II

orientar os alunos quanto à elaboração do projeto e aos procedimentos necessários à

execução da pesquisa em Filosofia, assim como sugerir nomes de possíveis orientadores,

segundo a área de pesquisa monográfica.

§ 1º - Por solicitação escrita do aluno ou do professor-orientador, sob anuência do

Colegiado do Curso, pode haver mudança de orientador de Monografia;

§ 2º - O professor em Regime de Trabalho de Tempo Parcial (20 horas/aulas

semanais) deverá orientar, no máximo, 2 (duas) monografias e o professor de tempo

integral (com 40 horas/aulas semanais ou DE) no máximo 04 (quatro) Monografias por

semestre;

Art. 23 – É da competência do professor-orientador:

I - avaliar a relevância do tema proposto pelo estudante;

II - orientar o estudante nas diferentes etapas do trabalho de Iniciação Científica, se

possível já desde a elaboração do Projeto, na Disciplina Seminário de Monografia II,

conforme sugerido pelo titular da disciplina;

III - manter orientação pelo menos quinzenalmente com cronograma, local e

horário publicados pela Coordenação do Curso;

IV - presidir e coordenar os trabalhos da Comissão e encaminhar o resultado à

Coordenação do Curso, nos prazos fixados em calendário e nestas normas.

CAPÍTULO IV

4. DA COMISSÃO E BANCA EXAMINADORA

Art. 24 - A Banca Examinadora de Monografia deve ser designada pela Comissão

de Monografias escolhida em Plenária Departamental e encaminhada à Coordenação do

Curso para anuência, num prazo de 30 (trinta) dias antes da data sugerida para defesa,

128

devendo ser constituída de 3 (três) professores, conforme Inciso III do Art. 9º destas

Normas;

PARÁGRAFO ÚNICO - O professor-orientador deve ser o Presidente da Banca

Examinadora.

Art. 25 - Compete à Banca Examinadora:

I - efetivar o processo de avaliação da Monografia de acordo com os requisitos

definidos nos manuais adotados para tal fim;

II - entregar as cópias e os respectivos pareceres à Coordenação do Curso nos

prazos estabelecidos pelo calendário letivo do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia.

CAPÍTULO V

5. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26 – Os casos omissos nestas Normas devem ser tratados pelo Colegiado do

Curso, em primeira instância; em segunda instância, pelo CONSAD da FAFIC; em terceira

e última instância, pelo CONSEPE.

Art. 27 – Estas Normas entrarão em vigor a partir da efetiva implantação do Curso

de Licenciatura Plena em Filosofia da UERN.