GOB - Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau Aprendiz - REAA

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  • GRANDE SECRETARIA GERAL DE ORIENTAO RITUALSTICA

    GRANDE SECRETARIA GERAL ADJUNTA DE ORIENTAO RITUALSTICA PARA O

    REAA

    MANUAL DE DINMICA RITUALSTICA

    DO 1 GRAU APRENDIZ

    RITO ESCOCS ANTIGO E ACEITO (REAA)

    lvaro Gomes dos Santos Ex- Gr Secr Ger de Orientao Ritualstica

    G O B

    Fuad Haddad Ex- Gr Secr Ger Adj de Orient Ritualstica para o RE A A

    G O B

    Nilson Alves Garcia Adj da GrSecrEstde Orientao Ritualstica para o RE A A

    Grande Oriente do Estado de Gois

    Gro Mestre: Eminente Ir OCLCIO PEREIRA DE FREITAS

  • 2

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    NDICE I - APRESENTAO II PREFCIO III - TEMPLO MANICO NO REAA III.1 - Arquitetura do Templo no Grau de Aprendiz III.2 - Utenslios e Decorao IV - DINMICA E PROCEDIMENTOS RITUALSTICOS IV.1 - Indumentria Manica IV.2 - Circulao em Loja e Saudao IV.3 Sinais Manicos e Uso da palavra IV.4 - Ordem dos Trabalhos

    a Sesso Ordinria - Preparao

    - Entrada - Abertura Ritualstica - Transmisso da Palavra Sagrada - Ata - Expediente - Saco de Propostas e Informaes - Escrutnio Secreto - Ordem do dia - Entrada de Visitantes - Tempo de Estudos - Tronco de Beneficncia - Palavra a Bem da Ordem e do Quadro - Encerramento - Cadeia de Unio

    b Sesso Magna de Iniciao - Introduo - Orientaes Gerais para uma Sesso de Iniciao

    - Atividades exercidas pelo Mestre de Cerimnias - Atividades exercidas pelo Experto - Culto ao Pavilho Nacional

    - Entrada e Sada do Pavilho Nacional - Normas Gerais de Comportamento Ritualstico e Litrgico c Orientaes Gerais - Protocolo de Recepo e Tratamento - Lembretes Administrativos - Corrigendas - Figuras

    - Instrues

  • 4 I - APRESENTAO

    Este "Manual de Dinmica Ritualstica", foi concebido e idealizado com o objetivo prin-cipal de uniformizar a prtica da ritualstica em todas as reunies do Grau de Aprendiz nas Lojas jurisdicionadas ao Grande Oriente do Brasil, que praticam o Rito Escocs Antigo e Aceito.

    A partir da publicao do Dec 0097 de 03.03.98 do GOB, aprovando e determinan-do a aplicao do novo Ritual do Grau de Aprendiz, verificou-se a necessidade da elaborao de um guia, que possibilitasse de forma fcil e objetiva, a prtica correta e com todas as formalida-des, do Rito em questo, por todos aqueles que tm a responsabilidade da conduo dos traba-lhos em Loja, principalmente o Mestre de Cerimnias nas sesses Ordinrias e os Expertos nas de Iniciao, sempre com a preocupao de se manter e preservar suas principais caractersticas de origem.

    fundamental que se busque sempre a padronizao dos comportamentos ritualsticos no desenvolvimento dos trabalhos manicos em Loja constituda, a fim de que haja sempre homo-geneidade nos procedimentos e se eliminem de vez as formas diversificadas e o invencionismo que tanto tem deturpado e deformado a prtica do REAA Desta forma, durante este perodo e atravs de uma pesquisa sria e comprometida com a verdade, buscou-se de forma criteriosa a elaborao deste Manual de Dinmica Ritualstica, que esperamos, atinja na sua totalidade, os objetivos para os quais foi elaborado.

    Faz-se necessrio ressaltar que este trabalho no se encerra com este Manual, pois a pes-quisa dinmica e a busca da verdade permanente. Assim, ele se acha aberto a sugestes e as criticas construtivas e enriquecedoras, para que possamos aperfeio-lo sempre. Isto ocorrendo, veremos ser praticado na grande maioria das Lojas, com todas formalidades, rigor e em toda sua plenitude, um dos mais belos ritos manicos conhecido, ou seja, o Rito Escocs Antigo e Acei-to. II - PREFCIO Finalmente, volta, o Grande Oriente do Brasil, a editar um Manual de Instrues do Rito Escocs Antigo e Aceito, depois de dcadas de abandono dessa prtica, que, no sculo XIX, era comum e que vinha se tornando raridade, com exceo dos esforos de alguns Grandes Orientes estaduais, que os publicaram a revelia do setor ritualstico do Poder Central e sem, portanto, ca-rter oficial. H necessidade de entender --- o que vinha sendo esquecido --- que um ritual , apenas, a citao cronolgica dos acontecimentos de uma sesso manica, sem detalhes de execuo, os quais devem ficar a cargo do Manual de Instrues, que, assim, o complementa. E essa comple-mentao importante, na medida em que, esclarecendo e eliminando dvidas, representa a voz oficial da Obedincia, em matria ritualstica, pondo fim s especulaes, geralmente sem base, as quais, muitas vezes, so feitas, em Loja. Com este Manual, o Grande Oriente do Brasil d mais um passo frente, nas questes ri-tualsticas, complementando o esforo que foi a pesquisa, profunda e exaustiva, no sentido de resgatar as origens do Rito Escocs Antigo e Aceito, num novo ritual, livre, em grande parte, dos apndices e penduricalhos extravagantes, que muitos lhe impuseram, atravs do tempo, desfigu-rando-o e deturpando-o.

  • 5 Fruto de um trabalho consciente e srio da Grande Secretaria Geral de Orientao Ritualstica, dirigida pelo Emin Ir lvaro Gomes dos Santos, com a inestimvel colaborao do Pod Ir Fuad Haddad, Grande Secretrio Geral Adjunto da mesma Grande Secretaria, es-pecificamente para o Rito Escocs Antigo e Aceito, este trabalho deve merecer os srios estudos da Loja. Ter que ser o brevirio dos obreiros, principalmente das Dignidades e Oficiais, para que a ritualstica escocesa seja absolutamente uniformizada, em todo o pas, acabando com o es-drxulo cenrio de vrios ritos escoceses praticados na mesma Obedincia, levando ao cmulo de uma Loja trabalhar de maneira diferente de outra, como se praticassem ritos diferentes. Que esse trabalho seja respeitado e entendido, o que se espera. Criticado tambm, lgi-co, se for o caso. Mas criticado construtivamente, no sentido da evoluo e no da destruio, com base lgica e racional em pesquisas e no com base movedia e instvel em especulaes, invenes e achismos. Parabns a ambos os Irmos, por este trabalho, talvez ambicioso, mas profundamente ne-cessrio e til, pois, no dizer do marqus de Maric, nobre e ilustrada a ambio que tem por objeto a sabedoria e a virtude. Jos Castellani 33.: Grande Secretrio Geral de Educao e Cultura do Grande Oriente do Brasil Grande Secretrio de Cultura e Comunicao do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocs Antigo e Aceito

    III - O TEMPLO MANICO NO REAA

    III . 1 - ARQUITETURA DO TEMPLO NO GRAU DE APRENDIZ

    O Templo Manico, assim como as Igrejas, so construdos, de maneira geral, com base na arquitetura e na decorao do Templo de Jerusalm. So orientados da mesma maneira, repre-sentam o Universo com suas trs divises (terra, mar e cu) e possuem uma separao entre a parte correspondente ao Santo e ao Santo dos Santos do Templo Hebraico e o restante do recinto.

    Nas Igrejas, o Santo dos Santos (Kodesh h Kodashim) corresponde ao altarmor e, no

    Templo Manico, ao espao sob o dossel onde fica o trono (slio). O Santo (Kodesh) corres-ponde, nas Igrejas, ao presbitrio, onde ficam os oficiantes dos servios religiosos, e, no Templo Manico, corresponde ao restante do Oriente. Todo o espao descoberto do Templo de Jerusa-lm corresponde nas Igrejas, nave, local onde fica o pblico, e no Templo Manico corres-ponde s Colunas, do Norte e do Sul, e ao espao entre elas no Ocidente.

    Embora as dimenses simblicas de um Templo Manico representem a terra, ele deve, materialmente, ter, em conjunto com o trio, um comprimento igual o triplo da largura, de modo a formar trs quadrados perfeitos (Oriente um cubo; Ocidente um cubo e meio; trio meio cubo) formando um quadrilongo ou paraleleppedo regular, representando como no Tabernculo e no Templo de Jerusalm, as trs divises do Universo.

    Como no Templo de Jerusalm, as Colunas Vestibulares do Templo Manico (B e J) es-to fora dele, entrada, no trio, ladeando a Porta do Templo. So do tipo egpcias, com influen-cia babilnica, sempre na cor do bronze. As colunas marcam a passagem dos trpicos de Cn-cer, ao norte, e de Capricrnio, ao sul. A linha que passa no centro, entre elas, estendendo-se at ao Delta, no Oriente, o equador do Templo.

  • 6O Pavimento Mosaico um elemento decorativo encontrado nos Templos do Rito

    Escocs (embora antigos Rituais escoceses nem o citem). constitudo por quadrados brancos e negros alternados, assentados em diagonal, recobrindo pelo menos o solo do Ocidente, inclusive o do trio. Sua origem esta na Mesopotmia e ele no existia no Templo de Jerusalm. A Orla Denteada contorna todo o Pavimento Mosaico sendo colocada junto ao rodap, como guarnio do pavimento.

    As Colunas Zodiacais so meias colunas caneladas verticalmente, de preferncia da or-dem jnica, tendo em seu capitel os Pentaclos (representao dos signos). So colocadas seis ao Norte e seis ao Sul somente nas paredes laterais do Ocidente. Em lugar de colunas zodiacais, permitida a representao dos smbolos dos signos no teto. A seqncia correta dos signos : -ries (primeira ao Norte), Touro, Gmeos, Cncer, Leo, Virgem, Libra, Escorpio, Sagitrio, Ca-pricrnio, Aqurio e Peixes (ultima ao Sul).

    No alto ao redor das paredes verticais do Templo, junto ao teto e acima das Colunas Zodi-acais, encontra-se a Corda de Oitenta e Um Ns, com o n central, acima do dossel se ele for baixo, ou, abaixo dele e acima do Delta se o dossel for alto, tendo, de cada lado, quarenta ns, que se estendem pelo norte e pelo sul, terminando, os seus extremos, em ambos os lados da porta ocidental de entrada, em duas borlas. Preferencialmente a corda dever ser natural e os ns (laos de amor) eqidistantes.

    A decorao do Teto dos Templos escoceses , geralmente, estrelar. Ele deve conter, alm da representao do Sol e da Lua, os planetas Mercrio, Jpiter e Saturno; as estrelas Arcturos (avermelhada), Spica, Aldebaran, Rgulos e Fomalhaut, e as constelaes de rion, Hadas, Pliades e Ursa Maior. A Estrela Flamejante fica entre o Sol e a Lua, pendente, ao meio dia, so-bre a mesa do 2 Vigilante.

    Nos antigos Templos do escocesismo no existia o Altar dos Juramentos, pois os com-promissos eram tomados sobre o Altar onde tem assento o Venervel, sobre o qual ficavam as Trs Grandes Luzes Emblemticas da Maonaria. Posteriormente foi criada uma pequena mesa triangular, que foi considerada uma extenso do Altar da Sabedoria, sendo denominada de Altar dos Juramentos, que fica localizada no Oriente onde esto colocados o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, no existindo nenhum tipo de iluminao eltrica ou com velas.

    No Oriente do Templo, sob o Dossel e atrs do Slio (cadeira do Venervel), encontra-se o Painel do Oriente ou Retbulo de fundo azulceleste emoldurado de vermelho e dourado, con-tendo o Delta Radiante ou Luminoso, que um tringulo eqiltero, ladeado pela estrela Sol, direita, correspondente ao Orador e pelo satlite Lua, esquerda, correspondente ao Secretrio. No interior do Delta existe a representao do nome hebraico de Deus com as letras id, h, vav e h, cujo tetragrama pode ser substitudo apenas pela letra inicial id. Esta representao da di-vindade a mais apropriada para um Rito testa, como o escocs, j que o emprego do olho es-querdo tambm usado nos Ritos agnsticos.

    disposio do Mobilirio da Loja e dos lugares que os Irmos tomam nas Colunas tem a sua origem no Parlamento britnico. As cadeiras ou bancos, devem ser confortveis, e quando estofados, devem ser em vermelho que a cor do escocesismo. No obrigatrio e j est em desuso construir o Oriente e o Ocidente em planos diferentes. No existe nmero fixo de de-graus, podendo ser somente um ou at mesmo nenhum, desde que, no Oriente, haja um ligeiro aclive em relao ao Ocidente. O Oriente separado, direita e esquerda, por uma grade ou pequena mureta denominada de Balaustrada. O acesso ao Altar, ao qual tem assento o Vener-vel Mestre, se faz por trs degraus; mesa do 1 Vigilante por dois degraus e a do 2 Vigilante

  • 7por um nico degrau. No centro do Templo, em um cavalete, se encontra o Painel do Grau em torno do qual os Obreiros fazem a circunvoluo. A sudoeste do Templo fica localizado o Mar de Bronze.

    No Altar e nas mesas retangulares dos Vigilantes, so colocados Castiais de Trs Braos com iluminao eltrica ou atravs de velas, acendendo-se somente a do centro no Grau de A-prendiz. Nas demais mesas retangulares destinadas aos Oficiais poder ou no, existir iluminao auxiliar para escrita, mas sem qualquer simbolismo. direita do Trono (cadeira do Venervel), sobre o estrado, deve estar colocada uma nica cadeira destinada ao Gro Mestre, quando pre-sente em Loja.

    As Jias Fixas do Templo so: a Pedra Bruta, colocada frente da mesa do 1 Vigilante, a Pedra Cbica, colocada frente da mesa do 2 Vigilante e a Prancheta ou Tbua de Deline-ar que se encontra frente do Altar, lado Norte, sobre um cavalete de madeira. As Jias Mveis so: o Esquadro, com ramos desiguais, para o Venervel, o Nvel, para o 1 Vigilante e o Pru-mo, para o 2 Vigilante, devendo ser representadas, em alto ou baixo relevo, no altar e mesas dessas Dignidades.

    As paredes e o teto do Templo de Aprendiz devem ser azuis - celestes, porem para se cumprir uma tradio do escocesismo a decorao deve ser predominantemente vermelha (en-carnado ou carmesim), presente no Dossel com franjas douradas, nas almofadas, tapearias, toa-lhas, cortinados, sacos de proposta e de beneficncia, entre outros ornamentos, caracterizando a cor original do Rito, que vermelha.

    No Templo do Rito Escocs, encontram-se, ainda, trs materiais que existiam no Templo de Jerusalm: Ouro (espiritualidade), Cedro do Lbano (materialidade) e a Pedra (estabilida-de). Na impossibilidade de se contar com estes materiais eles podem ser substitudos simbolica-mente por: Pedras Lavradas ou Mrmore, Madeiras de Lei e ornamentos dourados. III.2 - UTENSLIOS E DECORAO

    BASTO: Consiste em um pedao de madeira longo, de forma aproximadamente cilndrica, usado

    como arma ou insgnia de comando. o instrumento de trabalho do Mestre de Cerimnias. Pos-sui um comprimento aproximado entre 1,80 a 2,00 metros, encimado por uma rgua, que repre-senta a jia do cargo.

    O Basto empunhado com a mo direita, punho para a frente, antebrao na horizontal e o brao colado ao corpo, formando uma esquadria, e sempre portado e conduzido na posio verti-cal.

    O Basto utilizado pelo Mestre de Cerimnia na abertura e encerramento dos trabalhos, na conduo de pessoas ou quando o ritual determinar.

    ESTRELAS: So bastes de madeira com aproximadamente 1,50 metros de comprimento, com um foco

    luminoso no topo. As estrelas so utilizadas sempre em nmero impares pelas comisses, para a recepo de autoridades ou quando o cerimonial assim o exigir, e variam em nmero conforme o protocolo de recepo previsto no RGF.

    A forma de empunhar as estrelas obedece a mesma orientao empregada para o basto. ESPADAS:

  • 8 a) COMUM - formada por uma lmina metlica com dois gumes, sem corte, comprida, reta e pontiaguda com punho e guardas, ou copos. sempre empunhada com a mo direita. No se faz sinal com a espada em uso ou mesmo portando qualquer instrumentos.

    A Ordem com a espada, faz se portando a espada coma mo direita, punho junto a lateral do corpo, altura da cintura, lmina com a ponta voltada para cima, verticalmente, colada na la-teral direita do corpo rente ao ombro. Isso ocorre, por exemplo, na recepo Bandeira Nacio-nal; mas, em sesso, o sinal de ordem sempre feito com a mo.

    A Continncia com a espada, faz-se apontando a espada para baixo em diagonal, do lado direito, em prolongamento com o brao direito, formando um ngulo aproximado de 45 com a lateral direita do corpo.

    Quando no estiver em uso, a espada deve estar sempre embainhada pelo Obreiro. b) FLAMEJANTE caracterizada por ter a lmina sinuosa em forma de lngua de fogo,

    tem o punho cruciforme e no possui gume. Deve estar sempre acondicionada em um estojo apropriado e no exposta sobre a mesa do Venervel. Usada para as sagraes de candidatos, s pode ser empunhada por um Venervel Mestre em exerccio ou por um Mestre Instalado.

    COLUNAS VESTIBULARES: Como o nome indica, as Colunas B (Norte) e J (Sul), esto do lado de fora, no Vestbulo

    ou trio, lateralmente junto a porta de entrada do Templo. So ocas, na cor bronze, despropor-cionais e de ordem Egpcia, com influencia babilnica, representando, artisticamente, folhas de papiro e folhas de ltus, que so as duas plantas sagradas do Egito. No capitel so colocadas as fileiras de roms e sobre cada uma das Colunas, h um globo, um terrestre, representando a Ter-ra, e o outro a esfera celeste, representando o Universo.

    COLUNAS ZODIACAIS: Em nmero de 12 (doze), colocadas verticalmente, seis ao Norte e seis ao Sul, somente nas

    paredes laterais do Ocidente, so meias Colunas caneladas da ordem Jnica, ou Pilastras - pilar retangular ou quadrado, com as mesmas propores e ornatos que as Colunas. Possuem em seu capitel os Pentaclos, representando os signos existentes. Em lugar das Colunas Zodiacais, per-mitida a representao dos smbolos dos signos no teto. A seqncia correta dos signos : ries (primeiro ao Norte), Touro, Gmeos, Cncer, Leo, Virgem, Libra, Escorpio, Sagitrio, Capri-crnio, Aqurio e Peixes (ultimo ao Sul).

    PAVIMENTO MOSAICO: um elemento decorativo encontrado nos Templos escoceses. constitudo por quadra-

    dos brancos e pretos alternados, assentados em diagonal, recobrindo, pelo menos, todo o solo do Ocidente do Templo, inclusive o do trio. Sua origem esta na Mesopotmia e no existia no Templo de Jerusalm. A Orla Denteada contorna todo o Pavimento Mosaico, sendo colocada junto as paredes, no rodap, como guarnio do pavimento.

    ALTAR DOS JURAMENTOS: Considerado uma extenso do Altar da Sabedoria, fica localizado no centro do Oriente.

    Pode ser uma pequena mesa triangular ou uma coluna de um metro de altura, com caneluras (sul-cos, ranhuras) e truncada (cortada), em cima da qual ficam: o Livro da Lei, um Esquadro de ra-mos iguais e um Compasso.

  • 9 PRANCHETA OU TBUA DE DELINEAR: Diante da face frontal, Norte, do Altar, fixado em um cavalete, coloca-se a Prancheta ou

    Tbua de Delinear, confeccionada em uma prancha de madeira, onde se encontram traadas, du-as figuras: a cruz qudrupla, formada por duas linhas paralelas cruzadas, simbolizando a capa-cidade limitada do homem, e a cruz de Santo Andr com o formato de um xis, com quatro ngulos opostos pelo vrtice simbolizando o infinito, os opostos e as dades.

    IV - DINMICA E PROCEDIMENTOS

    RITUALSTICOS

    IV . 1 INDUMENTRIA MANICA

    O Traje Manico, bem como os Paramentos dos Graus Filosficos, a ser usado nas ses-ses manicas nos Graus Simblicos, sero aqueles conforme o previsto no RGF e na Legisla-o Manica vigente. Admite-se o uso do Balandrau (veste talar, de mangas compridas, na cor preta, sem insgnia ou smbolo estampados), desde que usado com calas pretas ou azul marinho, sapato e meias pretas. Deve-se ressaltar que, originalmente, o verdadeiro traje manico o Avental, smbolo do trabalho, sem o qual o maom considerado desnudo.

    IV . 2 - CIRCULAO EM LOJA E SAUDAO

    A circulao em Loja aberta, feita com passos naturais e sem o Sinal de Ordem. Trata-se de uma prtica que impe ordem e disciplina aos trabalhos. Quando a circulao ocorre no Oci-dente, feita no sentido destrocntrico, da esquerda para a direita, ou seja, no sentido horrio, tendo como referncia o Painel do Grau que est localizado ao centro do Ocidente. O giro neste sentido, representa o caminho aparente do Sol em redor da Terra.

    No Oriente no existe padronizao na circulao, podendo o Irmo circulante se deslocar livremente, sem necessidade de fazer a saudao ao Venervel. Tanto a circulao do Sac de PProp e IInfor, do Tr de Benef, e para o Escrut, feita com toda formalidade que exige a ritualstica, obedecendo a seguinte ordem: Ven, 1 e 2 VVig; Orad, Secr e Cobr Int; MMest do Or, das CCol do Sul e do Norte; CComp, AApr e, antes de encerrar a coleta, e se colocar entre CCol, coloca sua proposta, bolo ou voto, ajudado pelo Cobr Int

    Quando da entrada e sada do Oriente, a saudao feita somente ao Ven, e, ao Ven e VVig, quando da entrada ao Templo aps o inicio dos trabalhos em Loja aberta, e quando da sada, definitiva do Templo, antes do encerramento dos trabalhos, em Loja aberta.

    Toda saudao, no grau de Aprendiz, feita pelo Sinal Gutural, exceto quando estiver por-tando algum instrumento ou objeto de trabalho, e neste caso, far uma parada rpida e formal, dirigindo o olhar ao Venervel, sem nenhum movimento ou inclinao com a cabea, pescoo ou tronco. IV.3 SINAIS MANICOS E USO DA PALAVRA IV. 3.1 - Sinal de Ordem:

  • 10 o sinal executado, de acordo com o grau e da maneira prescrita no referido ritual,

    quando : a estiver em p e parado, pois no se caminha com o sinal, bem como no se faz sinal

    quando sentado; b - ao fazer uso da palavra durante as sesses ritualsticas; c para se abster durante um processo de votao; d como forma de agradecimento; e durante a marcha ritualstica; f quando assim determinar o Ritual. Obs: O Sinal de Ordem s poder ser desfeito por determinao e a critrio exclusivo do

    Venervel Mestre. Sinal de Aprovao: Empregado nos processos de votao, feito estendendo se o bra-

    o direito para a frente, em linha reta, com a palma da mo voltada para baixo e os dedos unidos. IV.3.2 - Uso da Palavra:

    O maom, em Loja aberta, se manifesta atravs da palavra, solicitada no momento ade-quado, conforme previsto no Ritual, diretamente aos Vigilantes, quando tiver assento nas Colu-nas, e ao Venervel, quando no Oriente.

    Quando concedida, ficar em p e com o Sinal de Ordem, saudando hierarquicamente as Dignidades, Autoridades e os Irmos presentes.

    Havendo necessidade da palavra, aps passar pelas Colunas, retornar, ela ser solicitada pelos Vigilantes ao Venervel, que poder ou no concede-la, sempre de forma ritualstica.

    Ao fazer uso da palavra, o maom, deve ser objetivo, falar pouco e corretamente, contando e medindo suas palavras, empregando sempre expresses comedidas, evitando discursos inter-minveis, prolixos e repletos de lirismo. IV.3. 3 Entrada Aps Inicio dos Trabalhos :

    Independente do Grau em que a Loja est trabalhando, o Ir em atraso, dever dar somen-te trs batidas na porta. Se no for possvel seu ingresso no momento solicitado, o Cob Int responder pelo lado interno da porta com a mesma bateria. Caso a Loja esteja trabalhando no grau de Comp ou Mest, o Cob Int dever se dirigir a sala dos PP PP e verificar se o Ir possui qualidade para participar da sesso, atravs do telhamento relativo ao grau. No exis-te repique, nem aumento do nmero de batidas para atingir o grau acima subseqente. Con-cedida autorizao para adentrar ao Templo, o Ir proceder com toda formalidade, realizando a marcha do Grau , saudando as Luzes hierarquicamente IV.4 - ORDEM DOS TRABALHOS A) - SESSO ORDINRIA

  • 11PREPARAO Cabe ao Arq, verificar antes da abertura dos trabalhos, se o recinto do Templo est devi-

    damente composto, para o Ritual que ser realizado. O M de Harm deve selecionar, as msicas adequadas para serem executadas durante a sesso. Todos aguardam na sala de PP, at a chamada do M CCer para se dirigirem ao trio, onde os IIr devem se paramentar para adentrar o Templo. No trio deve existir um quadro, com as jias dos respectivos cargos, para que o M. de CCer proceda a composio da Loja. Antes da formao do cortejo para se adentrar ao Templo, todos os IIr devero estar devidamente paramentados, e as Dignidades e Oficiais, re-vestidos com suas insgnias.

    No trio deve ser observado silncio absoluto. ENTRADA RITUALSTICA

    Orientados pelo M de CCer, portando o Basto na mo direita, os IIr organizaro uma fila dupla, obedecendo a seguinte ordem: Fileira do Norte (lado esquerdo de quem entra) Aprendizes MM MM - sem cargos OOfic - com assento ao Norte Orador Primeiro Vigilante Fileira do Sul lado direito de quem entra; Companheiros MM MM sem cargos. Obreiros com assento na Coluna do Sul. Secretrio. Segundo Vigilante. Entre as duas fileiras e um pouco atrs dos VVig, colocam-se os MM II e por ltimo o Venervel Mestre. Autoridades manicas, pertencentes ao Quadro, em Sesso Ordinria, entraro junto com os MM II Nas demais sesses, sua entrada dar-se- segundo o Protocolo previsto no RGF. Nessa oportunidade, se a autoridade houver por bem dispensar as formalidades a que tem direito, comunicar ao M de CCer e entrar junto com o cortejo, antes do Ven Mestre. Os IIr visitantes, regulares, podero entrar em famlia quando apresentado por Ir do Quadro ou a critrio do Ven Mestre, desde que no esteja previsto assunto de economia do-mstica, caso em que entraro aps a Ordem do dia. No existe orao, preleo, minuto de silncio e outros procedimentos similares, no REAA antes do incio dos trabalhos (dentro ou fora do Templo). Formadas as fileiras para o cortejo de entrada, o M de CCer d as pancadas do Grau na porta do Templo. O Cobr Int, que j estar no interior do mesmo, juntamente com o M de Harm, abre a porta e coloca-se ao lado dela, no Sul.

  • 12 As duas fileiras de IIr adentram no templo, uma pelo Norte e outra pelo Sul, indo todos ocupar seus respectivos lugares, tanto no Ocidente como no Oriente, permanecendo em p, em silncio e sem o Sinal de Ordem, enquanto o Ven Mestre acompanhando o M de CCer dirige-se ao Trono, pelo lado Norte do Altar. O M de CCer, aps conduzir o Ven Mestre, ocupa seu lugar em Loja. Durante o cortejo de entrada dos IIr, o M de Harm, executar msica apropri-ada e adequada para o tipo de Sesso que ser realizada. ABERTURA RITUALSTICA O Ven Mestre manda verificar se o Templo est coberto. O Cobr Int bate, com o cabo da espada ou com a mo fechada, a bateria do Grau, pelo lado interno da porta do Templo. O Cobr Ext, ou Guarda do Templo, ou Telhador, ao ouvir a bateria, verificar se existem IIr do Quadro no trio, que sero convidados a entrar informalmente, sem saudar as LLuz, j que a Loja ainda no foi aberta. Verifica em seguida, se o Templo est coberto e res-ponde pela face externa da porta, de igual forma. O Cobr Int informar ento o 1 Vig que o Templo est coberto. Na ausncia de Cobr Ext, o Cobr Int aps receber ordem, se dirige at o trio e verifica a existncia de IIr do Quadro. Se o templo est coberto, fecha a porta que d acesso ao trio, entra a seguir no Templo, executando a bateria do grau na face interna da porta, e d conta ao 1 Vig de sua misso. Em seu trabalho, quando cumprem as suas funes relativas segurana do Templo, os CCobr portam Espadas na mo direita, verticalmente, com o punho altura da cintura. Nas demais situaes, a Espada permanece na bainha. No dilogo inicial de abertura dos trabalhos, alm das falas dos VVige DDic, ocorre a participao do Chanc e do M de CCer, nos seus respectivos lugares (pag. 24 Ritual). TRANSMISSO DA PALAVRA SAGRADA O 1 Diac (sem portar espada ou basto) sobe os degraus do Trono pelo lado Norte, com passos normais, colocando-se frente do Ven Mestre, se aproxima, recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau, letra por letra, sem nada responder

    O 1o Diac ao sair do Oriente, dirigindo-se mesa do 1o Vig, fazendo o giro pelo lado Sul, ao qual transmite a Pal do mesmo modo que a recebeu, voltado a seguir ao seu lugar.

    O 2 Diac dirige-se ao 1 Vig com a mesma formalidade do 1 Diac (sem portar es-pada ou basto), e da mesma forma recebe a Pal Em seguida leva a Pal ao 2 Vig, depois de executar o giro em torno do Painel. Aps comunicar a Pal da mesma forma que a recebeu, retorna ao seu lugar

    O M de CCer por determinao do Ven Mestre, toma o seu basto com a mo direi-ta, adentra o Oriente, parando na frente do Orador, que o acompanha at o Altar dos JJur O M de CCer se coloca atrs do Orador, segurando o Basto na posio vertical. No REAA no existe a formao do Plio.

  • 13O Or toma o L da L com ambas s mos, abre-o no texto bblico apropriado e faz

    sua leitura, sem estar com o sinal de Ordem. A seguir recoloca o L da L no altar dos JJur, aberto, sobrepondo o Esq e o Comp na posio do Grau. Nesse momento, ao comando do Ven Mestre, todos ficam Ordem.

    O Orador sada o Ven Mestre (que responde a saudao) e retorna ao seu lugar acompa-nhando o M de CCer, que a seguir expe o Painel do Grau, voltando ao seu lugar. O Ven Mestre e os VVig acendem suas luzes, na ordem hierrquica. Se as luzes forem de velas, o a-cendimento ser feito pelo M de CCer.

    Na aclamao (HHH) os IIrm estaro Ordem. A T A

    A Ata, ou Balastre, da ultima Sesso, ser lida, discutida e aprovada por todos os pre-

    sentes. Aps sua aprovao, o M de CCer colhe as assinaturas do Ven Mestre e Orador, retornando a mesma ao Secretrio. Caso ocorram emendas, estas sero submetidas votao, dela participando somente os IIr que estavam, naquela oportunidade, presentes Sesso. Os IIr que no estavam presen-tes ficaro em P e Ordem, a fim de no serem confundidos com votos contrrios emenda apresentada. O M de CCer, ficando em p Ordem, confere os votantes e conta o nume-ro de votos nas CCol e no Or, dando conta ao Ven Mestre se a proposta foi, ou no, aprovada. No se utiliza as expresses: por maioria, pela totalidade, por unanimida-de, entre outras. Para aprovao ou reprovao em qualquer votao, basta a manifestao da metade mais um dos votos vlidos presentes. Os IIr manifestam seu voto atravs do sinal de costume: brao direito para a frente, com a palma da mo voltada para baixo. Existido emendas de carter legal, haver necessidade do parecer da Oratria, somente sobre a legali-dade das mesmas. As emendas aprovadas sero consignadas na ata do dia. EXPEDIENTE Neste perodo, o Secretrio, de forma organizada e objetiva, tendo j elaborado um resumo, divulga o expediente fazendo parte deste: as comunicaes das Oficinas e Obedi-ncias, os Boletins Oficiais, os convites de Lojas e de Irmos, pranchas diversas, propostas, etc. Aps a leitura o Ven Mestre dar o devido destino ao expediente. Nos casos de necessidade de aprovao, o expediente ser remetido para a Ordem do Dia. Se houver Leis ou Decretos, os textos sero lidos pelo Orador. Os IIr permanecem sentados. Somente quando da entrega de diploma, medalha, placa comemorativa ou outro mimo, a critrio de quem estiver dirigindo os trabalhos, os Irmos estaro " Ordem", quando se tratar de sesso privativa de Maons ou apenas "em p", quando no for. Os Atos podem ser lidos pelo prprio Ir Secretrio com todos sentados. (Lei n 0041/99 - AFL) SACO DE PROPOSTAS E INFORMAES

  • 14 O M CCer aps se posicionar entre CCol e portando o Saco de PProp e IInf com ambas as mos, altura da cintura, do lado esquerdo do corpo, inicia o giro que dever ser executado com toda formalidade, ou seja: Ven Mestre, 1 e 2 VVig, O-rad, Sec, Cobr (formando a Estrela de Seis Pontas), MM do Or, MM das CCol Sul e Norte, CComp, AApr, o prprio M CCer coloca sua proposta (ajudado pelo Cobr) que a seguir volta para entre CCol, com a mesma postura inicial, sem fazer nenhum tipo de sinal. No Ocidente, a circulao feita no sentido horrio. Ao entrar e sair do Oriente far uma parada rpida e formal em saudao ao Ven Mestre. No Oriente no existe padronizao para a circulao. Ao comando do Ven Mestre, dirige-se ao Oriente, chegando ao Altar pelo lado Norte onde deposita todo o contedo da bolsa, tomando o cuidado de exibir ao Ven Mestre, Orad e Secr, que presenciam sua conferncia, que nada foi esquecido no seu interior. Excepcionalmente, quando houver grande nmero de IIr, presentes na sesso, o Ven Mestre poder convocar o M de CCer Adj para ajudar na coleta percorrendo as Colunas, aps o M de CCer completar a formao da Estrela de seis pontas com toda a formali-dade ritualstica. ESCRUTNIO SECRETO Sua ritualstica idntica ao do Saco de PProp e IInf quanto ao giro em Loja. A distri-buio das esferas feita pelo M de CCer, que apresenta aos IIr um recipiente contendo esferas brancas e pretas, do qual o Ir votante retira uma de cada. O Ir Exp faz o mesmo giro coletando o escrutnio, ocasio em que o Ir coloca a esfe-ra da cor que expressar o seu voto (esferas que aprovam ou rejeitam). IIr que no desejarem fazer uso de seu legtimo direito de voto, podero solicitar cober-tura temporria do Templo, assim que o Ven Mestre anunciar que vai ler as sindicncias para a seguir, efetuar o escrutnio secreto. Porm, em permanecendo, no poder abster-se de votar. Aps proclamado o resultado do escrutnio, o nome dos apresentantes e dos sindicantes do candidato, o M CCer recolher, ritualisticamente, as outras esferas. ORDEM DO DIA

    um perodo destinado, exclusivamente, discusso e votao de propostas. A Ordem do

    Dia dever ser preparada previamente, com antecedncia, pelo Secr, e se possvel com as propostas que j tenham obtido parecer da Comisso competente. Outros assuntos podero ser includos na pauta, independentemente dos pareceres regimentais, porm com a aquiescncia da Oratria. Aps a discusso de qualquer assunto, indispensvel a concluso do Orador, do ponto de vista estritamente legal, no lhe competindo dar opinio, favorvel ou contrria, em rela-o a qualquer proposta. Se legal, ser votada pelos IIr presentes, que se manifestaram pelo sinal de costume. Se ilegal (inconstitucional, anti-regulamentar, ou anti-regimental) o Orador dar como encerrada qualquer discusso.

  • 15 ENTRADA DE VISITANTES uma prerrogativa tradicional constante em nossos Landmarks o direito de visitao, desde que maom regular. Depois da Ordem do Dia, aps passar pelo telhamento, exibir documentao manica atualizada, acompanhada da identidade civil profana e dar prova de sua regularidade atravs da Pal Sem, quando da mesma Obedincia, sero recebidos neste perodo, com as formalidades prescritas no Ritual. Quando o Ir visitante for conhecido de Obr do Quadro que por ele se responsa-bilizar ou j tenha visitado a Loja, pode o Ven Mestre conceder permisso para sua en-trada, juntamente com o cortejo ritualstico, em famlia. Os visitantes portadores de representao especial ou ttulos de autoridade, bem como as autoridades Manicas do Simbolismo, sero recebidos conforme o Protocolo de Recepo pre-visto no RGF. TEMPO DE ESTUDOS o perodo destinado para apresentao de peas de arquitetura pelo Venervel, Orador ou Irmo convidado, sobre temas manicos ou de interesse geral, tais como: histria, filosofia, legislao, simbologia, instruo do grau, ritualstica, cientfico ou artstico. Aps a exposio do tema, deve-se sempre que possvel, colocar a palavra nas Colunas para perguntas e debates. O Ritual prev um quarto de hora de estudos, ou seja, 15 minutos, podendo ser dilatado no caso de palestra previamente programada. O Tempo de Estudos no pode ser suprimido, sob nenhum pretexto ou argumentos de atraso ou adiantar da Sesso, esquecimento entre outros, como alias, nenhum trecho do ritual. Nunca demais frisar que no devero ser abordados temas proibidos por nossas leis, co-mo o poltico-partidrio e religioso-sectrio. As instrues em Loja relativas ao grau, devem ser ministradas respeitando a hierarquia dos cargos existentes: Ven Mestre o responsvel pelas instrues aos MM MM (Grau 3); 1 Vig pelas instrues aos CComp (Grau 2) e o 2 Vig pelas instrues aos AApr (Grau 1).

    Obs. O Tempo de Estudos no faz parte dos tradicionais rituais escoceses. Ele s foi introduzido, nos rituais do Grande Oriente do Brasil, a partir de 1970, como uma maneira de fa-zer com que as Lojas dediquem uma parte do tempo da sesso ao aperfeioamento cultural dos obreiros de seu quadro. TRONCO DE BENEFICNCIA O Hosp aps se posicionar entre CCol e portando o Tronco de Beneficncia ou Solida-riedade com ambas as mos, altura da cintura, do lado esquerdo do corpo, inicia sua circulao de modo idntico ao do Saco de PProp e IInf , com todas as formalidades ritualsticas. Aps o giro o Hosp aguarda ordens entre CCol se dirigindo a seguir, at a mesa do Tesoureiro, e com ele confere o produto da coleta. O Tes comunica em voz alta ao Ven

  • 16Mestre o resultado da coleta em moeda corrente no pas na mesma sesso, que ficar entregue ao Tes disposio da Hospitalaria, que dever ser destinado exclusivamente s obras de beneficncia da Loja, sendo vedado seu destino para atender pedidos de construo e reformas de Templos. No existe o procedimento de deixar o contedo do Tronco sob malhete para ser conferido na prxima sesso, em respeito aos visitantes, autoridades, etc. Em toda e qualquer reunio, ele corre somente entre os Maons e conferido na mesma sesso, sendo de imediato anunciado o valor arrecadado, para que todos presentes e que contriburam para o mesmo, dele tomem conhecimento. PALAVRA A BEM DA ORDEM E DO QUADRO Os VVig concedem a palavra diretamente ao Ir que dela queira fazer uso, em su-as CCol. No Oriente a palavra solicitada diretamente ao Ven Mestre. Para fazer uso da palavra o Ir dever levantar o brao, aguardando autorizao do Vig. Uma vez concedida, se colocar em p e ordem, iniciando a saudao s Luzes, Autoridades do Simbolismo presentes, respeitando a hierarquia dos cargos e empregando corretamente o trata-mento previsto no RGF. Poder o Ven Mestre, por sua liberalidade e aps o trmino das sau-daes, dispensar o Ir do Sinal. Neste caso, dever o Ir manter uma postura correta, como cruzar as mos para trs ou sobre o avental. Ao final da exposio, faz o Sin Gut e senta-se. O Ir deve procurar, ao fazer uso da palavra, ser breve e objetivo, evitando ser re-petitivo e prolixo. Deve-se utilizar da palavra, quando se tem algo novo acrescentar ao que j foi dito. Ao final da exposio, faz o Sin Gut e senta-se. Saudar e agradecer a presena dos visitantes de competncia do Orador. Nenhum Ir poder fazer uso da palavra sem autorizao. No caso da necessidade de se manifestar aps a circulao da palavra, para acrescentar algo importante e relevante ao assun-to em pauta, o Ir solicitar a palavra ao Vig de sua Col. Este comunicar ao Ven Mestre, que poder ou no autorizar o retorno da palavra a Col. Se autorizada, a palavra retornar ritualisticamente e com todas as formalidades necessrias sua circulao. No existe autoriza-o para o Ir mudar de Col ou se deslocar at o Or, a fim de fazer novamente uso da pa-lavra. O Ven Mestre pode cassar a palavra do Ir, se entender que o assunto est sendo abordado em momento inoportuno ou de forma inadequada. Se persistir em falar, tumultu-ando assim o transcorrer da Sesso, o Ven Mestre, se no for possvel manter a ordem, poder suspender os trabalhos sem as formalidades do ritual, no podendo os trabalhos assim suspensos prosseguirem na mesma data, conforme determina o RGF. Reinando silncio no Oriente, o Ven Mestre far os avisos e recomendaes necessrias, passando em seguida a palavra ao Orador para saudar e agradecer a presena dos visitantes e a-presentar suas concluses finais. uma prtica j consagrada e justificvel, pois esto sem-pre manuseando livros e papis, permanecerem sentados em seus lugares o Orador e Secre-trio ao fazerem uso da palavra durante a sesso.

    Obs Esse perodo no para apresentao de propostas e muito menos para discus-so e votao delas, j que isso feito na Ordem do Dia. apenas um espao para a apresenta-o de assuntos manicos, ou gerais, que possam ser de interesse da Loja e/ou da Ordem.

  • 17 ENCERRAMENTO O Orador faz as concluses da Sesso sob o ponto de vista legal, reportando de forma su-cinta o que ocorreu, evitando fazer comentrios pessoais, sada os visitantes, dando ao final de sua fala, a Sesso como Justa e Perfeita, voltando assim a palavra ao Ven Mestre para o encerramento ritualstico. Estando presente o Gro-Mestre ou Gro-Mestre Geral, este o momento em que far uso da palavra; passando-se, imediatamente aps, ao encerramento ritualstico. O Ven Mestre autoriza o M de CCer a conduzir o Orador para fechamento do L da L. O Orador acompanha o M de CCer, sada o Ven Mestre e aps o fechamento da Loja pelo 1 Vig fecha o L da L. Todos desfazem o Sinal. O Orador volta ao seu lugar acompanhando o M de CCer, que em seguida cobre o Painel e volta ao seu lugar. O Ven Mestre e os VVig apagam suas luzes em ordem inversa. No encerramento, a aclamao, H H H, executada sem os IIr estarem or-dem, uma vez que ao fechar o L da L todos desfazem o sinal. No havendo formao da Cadeia de Unio, o Ven Mestre determinar que o M de CCer dirija a sada dos IIr, que ocorrer em ordem inversa a da entrada. Por ltimo sai o Cobr Int, aps apagar as luzes e fechar o Templo. CADEIA DE UNIO A Cadeia de Unio deve ser realizada depois de concludos os trabalhos da Loja, exclusi-vamente para a comunicao da Pal Sem. No permitida sua prtica para qualquer outra finalidade. Somente os IIr. regulares do Quadro da Loja podero tomar parte nela. Para a formao da Cadeia de Unio, todos os IIr ficam em p no Ocid, formando um crculo ou uma oval. Cada Ir cruza o antebrao direito sobre o esquerdo, dando as mos aos IIr que esto a seu lado. O Ven Mestre ocupa o lado mais oriental da Cadeia, sendo ladeado pelo Orador sua direita e pelo Secr esquerda. O M de CCer ocupar o lado mais oci-dental, de frente para o Ven Mestre, tendo sua esquerda o 1 Vig e sua direita o 2 Vig. Os demais Mestres comporo a Cadeia indistintamente; os CComp ficaro ao Sul e os AApr ao Norte. O Ven Mestre diz ao ouv esq do Orador a Pal Sem, e no ouv dir do Secr. A palavra seguir de ambos os lados at o M de CCer, que aps recebe-la, sai da Cadeia pelo lado de dentro, tendo o cuidado de fech-la com os IIr que o ladeavam, dirige-se at o Ven Mestre e lhe diz ao ouv esq a palavra que recebeu do lado esq e ao ouv dir a que rece-beu do lado direito.

    Se ambas as palavras forem iguais, o Ven Mestre diz: A palavra est certa. Se houver divergncia na transmisso da Pal Sem, repete-se novamente todo o proce-dimento. B) - SESSO MAGNA DE INICIAO

  • 18INTRODUO

    Considerando que a Sesso Magna de Iniciao a prtica Ritualstica que mais requer

    esmero e dedicao de todos participantes, solicitamos aos Irmos sua ateno para as Orienta-es abaixo relacionadas, a fim de se evitar desencontros e situaes constrangedoras durante os trabalhos Ritualsticos.

    importante ressaltar que todos os Irmos presentes na sesso so meramente coadjuvan-tes, onde o ator principal sempre o Candidato. Ele o centro das atenes, e tudo deve ser feito para que os ensinamentos transmitidos durante os trabalhos sejam pr ele assimilados. Sua viso temporariamente impedida, possibilita uma audio aguada e sensvel. A presena de algum sempre ao seu lado, deve sempre inspirar confiana e gerar tranqilidade.

    Todo cuidado no desenvolvimento do trabalho ritualstico e total ateno no desenrolar do mesmo se faz necessrio para que se atinja na sua plenitude o objetivo principal ou seja, o de possibilitar o inicio do processo de transformao do Homem Comum em um Homem Maom. Todo tipo de brincadeira, chacota, conversa paralela, insinuaes entre outras atitudes no condizentes com os princpios manicos e que possam provocar qualquer tipo de constrangi-mento ou pondo s vezes em risco a integridade fsica da pessoa so inadmissveis e inaceit-veis, quer durante a preparao do Candidato antes dos inicio dos trabalhos, quer durante o transcorrer dos trabalhos. Iniciao no "trote". A Maonaria uma instituio sria compos-ta de homens srios, e como tal devemos agir e portar.

    O Candidato aps ser preparado, deve estar tranqilo e confiante. Deve ser orientado quanto importncia da cerimnia simblica pela qual vai passar, onde sua ateno deve ser to-tal em tudo que vai ser falado e perguntado, para que suas respostas sejam sinceras, espontneas e naturais. Durante o desenvolvimento dos trabalhos, dever ser conduzido com moderao, sendo proibido usar de violncia e excessos, principalmente nas provas da Taa Sagrada e duran-te as viagens. necessrio que o candidato esteja emocionalmente tranqilo e equilibrado, to-talmente confiante e seguro em relao ao seu guia e convicto de que est no meio de amigos, futuros irmos. ORIENTAES GERAIS PARA UMA SESSO DE INICIAO

    01 - Leitura prvia e cuidadosa do Ritual por todos aqueles que tero participao direta

    nas sesso. indispensvel pelo menos um ensaio com todos para se evitar falhas imperdoveis, que descaracterizam e quebram a ritualstica dos trabalhos de Iniciao.

    O cuidado com a preparao de qualquer trabalho ritualstico, principalmente em uma Sesso Magna de Iniciao, deve ser ponto de honra para qualquer administrao.

    Durante o decorrer dos trabalhos, as leituras devem ser feitas com desenvoltura, em tom firme, voz empostada, segura e de forma audvel por todos presentes, sem titubeio e erros, que fazem com que at de olhos vendados o Candidato perceba que os protagonistas esto inseguros e no dominam o que esto fazendo. Existindo mais de um Candidato, porem nunca mais de trs, as perguntas podem ser feitas de forma alternadas entre eles.

    O Templo deve ser adequadamente preparado. O sistema de ar condicionado ou de venti-lao, devem ser revisados para funcionarem a contento, principalmente nos perodos de calor intenso. No REAA no existe a queima de incenso ou similar antes, durante ou de-pois da sesso.

  • 19

    Todos devem estar rigorosamente vestidos e paramentados, conforme determina a legislao manica pertinente.

    02 - O Secretrio deve preparar a documentao do Candidato com antecedncia, onde dever incluir o Testamento a ser preenchido, o Ritual do Grau 01, as Constituies do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente Estadual, o RGF e o Regimento Interno da Loja, o Certifi-cado ou Carteira provisria bem como um avental de Aprendiz e dois pares de Luvas Brancas.

    03 - O Mestre de Harmonia deve ter o cuidado de montar a trilha sonora adequada para a solenidade, sempre preferencialmente com clssicos orquestrados. Sua total ateno para o de-senrolar da Ritualstica imprescindvel para no cometer fiascos, deixando de colocar msica nas horas apropriadas ou utilizando de trilhas sonoras que no condizem com o desenvolvimento dos trabalhos. Deixar preparada a trilha sonora do Hino a Bandeira com a primeira e ultima es-trofe (RGF Art.221-III d) mais o estribilho, que deve conter a palavra "juvenil". Durante toda a sesso a msica deve se fazer presente de forma harmnica, cabendo ao Mestre de Harmonia manter a tonalidade e o volume do som o mais adequado possvel para cada momento.

    04 - O Arquiteto da Loja, deve deixar preparado e nos seus devidos lugares, o Pavilho Nacional (fora do Templo), as Estrelas e Espadas, o Mar de Bronze, o Banco (e no cadeira) das Reflexes, a Chama da Purificao (utilizar velas, lamparina ou pedao de estopa), as Taas Sa-gradas e as Bebidas Amarga (de preferncia de razes naturais) e Doce (utilizar gua e adoante diet).

    05 - A Ritualstica de Culto ao Pavilho Nacional (entrada e sada da Bandeira) est nor-matizada pelo Decreto Manico n 0084 de 19.11.97 do GOB e pela legislao profana atravs das Leis 5.700 de 01.09.71 e 5.812 de 13.10.73, que devem ser observadas na integra. De acordo com o artigo 134 da Constituio do GOB, o Hino Nacional e o Hino Bandeira devem ser CANTADOS por todos os Irmos presentes. 06* - O Orador far a leitura somente do Artigo 1 da Declarao de Princpios da Ma-onaria Universal contidos na Constituio do GOB. Na circulao do Tronco de Benefi-cncia, funo do Orador, de forma objetiva, explicar o significado desta prtica ao iniciado, bem como conferir o valor arrecadado e anunci-lo em moeda corrente no pas na mesma sesso. No se deixa o resultado da coleta sob malhete, pois isto um desrespeito aos presentes. O O-rador deve preparar sua fala de modo que em poucas palavras sintetize a filosofia do Grau de Aprendiz, e na mesma oportunidade saudar o Iniciado em nome de todos IIr da Loja, permi-tindo com isto que na "palavra relativa ao ato" ela fique integralmente disponvel aos con-vidados.

    07 - Os efeitos da Ritualstica e da Liturgia em qualquer dos trabalhos manicos somente podem ser sentidos se o ritual for seguido integralmente. No se pode suprimir parte do Ritu-al. No existe trabalho ritualstico sem formalidades.

    08 - O emprego do Malhete por parte do Ven. e VVig, deve ser sincronizado, ntidos e com firmeza, caracterizando ateno e segurana quanto aos trabalhos. Os VVig devem estar atentos para os momentos de repique com o Malhete que devero ser BATIDOS COM FORA E FIRMEZA, porem sem exageros.

    09 - O Mestre de Cerimnias e o Experto, so peas fundamentais para o desenvolvi-mento correto dos trabalhos, com toda formalidade e rigor que exige o Ritual. Devem conhecer

    * Quem confere o tronco o tesoureiro e no o orador

  • 20todos os procedimentos ritualsticos previstos para a sesso e dominar com segurana os textos manicos envolvidos na cerimnia. 10 - O traje dos Maons no REAA o Terno Escuro (preto ou azul marinho), a camisa branca, meias pretas, sapatos pretos e gravata preta. Nas Sesses Magnas no se admite o uso de Balandrau. O Avental juntamente com as luvas brancas fazem parte do vesturio mani-co. ATIVIDADES EXERCIDAS PELO MESTRE DE CERIMNIAS

    O cargo de MESTRE DE CERIMNIAS um dos cargos mais importantes de uma Loja

    Manica. Alm das atribuies que lhe so competentes e previstas na legislao, ele dever ser um exmio executor da Ritualstica do Grau em que estiver trabalhando. indispensvel que este Oficial tenha o mais completo domnio do Cerimonial Manico em todas as Sesses, quer seja Administrativas, Magnas ou Pblicas.

    01 - Aps compor a Loja e distribuir as insgnias, dever formar o cortejo e dar entrada ao Templo aos IIr, respeitando a hierarquia de graus e cargos manicos do simbolismo. Aps conduzir o Ven ao Altar pelo lado Norte, dever convidar os MI e Autoridades Manicas a ocuparem assentos nos lugares reservados no Oriente. 02 - Todo cerimonial relativo a Entrada e Sada da Bandeira do Brasil (Culto ao Pavilho Nacional) dever estar de acordo com o Dec. 0084 de 19.11.97 - GOB. A Guarda de Hon-ra ser composta pelo MCCer e mais dois MM MM. A Comisso de Recepo ser constituda por 13(treze) MM MM munidos de estrela e espada, distribudos 07(sete) na Co-luna do Norte e 06(seis) na do Sul. Todos devem estar de luvas brancas. 03 - Para a realizao da prova da Taa Sagrada, cabe ao M CCer conduzir o candida-to at o Altar, entregando-o ao Ir Sacrificador(Experto), voltando a seguir ao seu lugar.

    04 - No momento do candidato prestar seu Juramento, orienta-lo em relao posio cor-reta de se ajoelhar (j esq). Sobre o LL dever estar tambm um exemplar da Constitui-o do GOB. Nunca utilizar o compasso que esta sobre o L L para o candidato apoi-lo junto ao peito. 05 - Aps o Juramento o candidato retirado para recompor suas vestes retornando ao Templo, ainda vendado, postando-se entre Colunas. Alguns Irmos Mestres que ocupam a pri-meira fila nas Colunas, munidos de Espadas na mo direita, ficam de p em seus lugares, com a espada voltada (apontada) para o Candidato. Apagam-se todas luzes do Templo, menos as auxi-liares para leitura.

    06 - Aps o terceiro repique de malhetes, a venda retirada totalmente. As luzes do Tem-plo devero ser acesas por etapas, porm de forma contnua, para que o Nefito readquira ao poucos a plenitude de sua viso.

    07 - Acompanhar o Nefito at o Altar de JJur no Oriente e prepar-lo corretamente quanto a postura para a cerimnia de Sagrao. Solicitar a presena do Porta-Espada com a Es-pada Flamejante para se colocar ao lado do Altar. O Porta-Estandarte, empunhando o Estandarte da Loja, dever se posicionar atrs dos Nefitos no momento da Sagrao. No momento da Sa-grao a Espada Flamejante no dever tocar a cabea do Nefito, pois simbolicamente sua lmina representa uma chama.

  • 2108 - Terminada a Sagrao, posicionar o Nefito para que fique do lado Norte do

    Oriente, afim de que possa receber as primeiras orientaes do Venervel, bem como o Avental, Luvas, Ritual, Carteira Provisria, Constituies, RGF, Regimento Interno da Loja e as instru-es iniciais ministradas pelo M CCer, ou sejam: Sin de Ord e Bat do Gr.

    ATENO: A Bat do Gr dada mantendo-se a mo esquerda parada e com a pal-ma voltada para cima e sobre ela movimenta-se a mo direita, em bateria, por trs vezes. Ba-teria no aplauso.

    09 - Depois de receber o Trip e Frat abrao do Ven em nome de todos Irmos, con-duzir o Nefito at a mesa do 1 Vig para que possa aprender a trabalhar na P B. A manei-ra correta de como entrar ritualisticamente e com toda formalidade no Templo fica para ser mi-nistrada, na forma de instruo, na prxima sesso do grau.

    ATENO: O Trip e Frat Abr dado pr trs vezes, de forma alternada, manten-do sempre a mo esquerda apoiada junto as costas do Nefito, e a direita livre para se mo-vimentar, em bateria, por trs vezes. 10 - Com o Nefito entre Colunas, receber e retribuir a Trplice Bateria do Grau recebida. Conduzi-lo at a mesa do Chanceler, para assinatura no livro de presena e logo a seguir, orien-ta-lo para que possa tomar assento no topo da Coluna do Norte. ATENO: A Expresso topo da Coluna, significa qualquer assento entre os lugares reser-vados aos Aprendizes, e no necessariamente na extremidade prxima a Balaustrada. Topo no significa ponta ou "extremidade, mas sim toda a extenso da Coluna do Norte. ATIVIDADES EXERCIDAS PELO EXPERTO

    O EXPERTO, como o nome j diz, o perito da Loja e suas funes so mltiplas. Hie-

    rarquicamente, o sexto oficial da Loja, o primeiro depois das Cinco Dignidade. Este cargo, por tradio, confiado a um Maom experimentado que conhece a fundo os Rituais e a dinmi-ca do trabalho ritualstico em uma sesso, principalmente Magna de Iniciao, pois o seu papel essencial em todas as Cerimnias manicas, sendo executor de todas as decises tomadas.

    Nas Sesses Magnas de Iniciao cabe ao Irmo Experto (corretamente paramentado utilizando um capuz para no ser reconhecido e um balandrau preto talar) a tarefa e o cui-dado de receber e preparar o candidato para que passe pelo cerimonial simblico da Iniciao, conduzindo-o e instruindo-o com segurana. Cabe tambm ao Experto, coibir e proibir exage-ros e brincadeiras de mau gosto com o candidato, pois ele merece todo o nosso respeito.

    01 - Recepo do Candidato - o candidato, deve ser introduzido ao prdio da Loja de modo que no veja, nem identifique a ningum, seno o seu introdutor, isto pelo menos uma hora antes do incio da sesso. Em seguida vendar-lhe os olhos e conduzi-lo a sala do trio.

    02 - Cmara de Reflexo - trinta minutos antes do incio da sesso, introduzir o candidato a Cmara de Reflexo previamente preparada pelo Arquiteto. Retirar a venda dos olhos e entre-gar-lhe o testamento a ser preenchido e assinado. Orient-lo para observar atentamente e re-fletir sobre os smbolos e dizeres presentes na cmara.

    03 - Cerimonial da Iniciao - aps o dilogo inicial, o questionrio entregue ao Exper-to pelo irmo Secretrio, espetando-o na sua espada. Sua devoluo, aps respondido pelo can-didato, feita ao Irmo Orador da mesma forma. Ao subir o Oriente o Irmo dever saudar o Ven:. Mestre (com uma parada rpida e formal) e ter o mesmo procedimento ao sair do Orien-

  • 22te, antes de descer os degraus. Faz-se necessrio ressaltar que a espada sempre conduzida " ordem", ou seja, junto ao lado direito do corpo, na vertical, e com o punho na altura da cintura.

    04 - Paramentao do Candidato - os olhos devem ser vendados, descobrem-lhe o lado esquerdo do peito; arregaa a perna direita da cala acima do joelho direito, ficando tambm o p direito descalo (se necessrio, utilizar um chinelo). Todos os metais so retirados, depositados em uma bolsa e entregues ao Irmo Tesoureiro. Aps a paramentao do candidato, o Exp o acompanha at a porta do Templo. Fazer a leitura do Nome, Nacionalidade, Profisso e Endereo em voz alta e pausada. Todo dilogo ini-cial travado entre o Ven e o Experto diretamente, ou atravs do 1 Vig.

    05 - Entrada ao Templo - assim que autorizado, o candidato conduzido ao interior do Templo pelo Ir Exp ficando entre Colunas. Depois da segunda interpelao feita pelo Ven, coloca-se a ponta da espada em contato com o peito, de modo que o candidato a sinta espe-tando.

    06 - Orao - antes do incio, o Experto deve conduzir o candidato mesa do 1 Vigilante e faze-lo ajoelhar-se, isto significa que dever faze-lo com os 2 (dois) joelhos simultaneamente. Aps este procedimento, o candidato colocado novamente entre colunas.

    ATENO: durante os questionamentos e perguntas, ficar atento para orientar o candida-to, repetindo a questo ou pergunta se necessrio for, porem tomando o mximo de cuidado para no responder por ele, ou, "colocar palavras e respostas na sua boca". As respostas do candidato devero ser prprias dele, sem constrangimento, com a maior liberdade e franqueza possvel.

    07 - Prova da Taa Sagrada - o candidato encaminhado ao Oriente pelo M CCer junto ao Altar do Ven, que far a entrega do mesmo ao Experto que desempenhar a funo de Irmo Sacrificador. Utilizar no preparo da bebida doce, gua com adoante diet e razes naturais para a bebida amarga. No permitir ao candidato ingerir toda bebida doce, pois se o fizer, no poder "esgotar o amargo dos seus restos", como previsto no Ritual. Ao adicionar a bebida amarga, faze-lo com todo cuidado para o candidato no perceber o que esta ocorrendo.

    A retirada do candidato dever ocorrer com moderao, sendo proibido qualquer tipo de exagero, violncia ou brutalidades .

    08 - Banco das Reflexes - empregar um banco comum, sem encosto e com as pernas de tamanho iguais, e no uma cadeira. proibido o uso da tbua com pregos ou similares, bem como cruzar espadas sobre o assento. O Experto faz o Candidato dar um giro em torno de si mesmo, para em seguida sentar-se, onde deve permanecer por alguns minutos em reflexo no mais profundo e absoluto silncio.

    09 - Viagens - so em nmero de trs representando os trs elementos: o Ar, a gua, e o Fogo. O Experto conduz o Candidato pelo brao durante todo tempo, transmitindo com este ges-to segurana e tranqilidade. Ao final de cada viagem, ao chegar ao seu destino, o Experto bate por trs vezes, com sua prpria mo aberta, sobre as mesas dos VVig e altar do Venervel. Fi-car atento para a pergunta a ser-lhe dirigida, bem como para a resposta a ser dada, que dever j estar memorizada. ATENO: 1 Viagem - com rudos, troves e cheio de obstculos simulados ou que no comprometam a integridade fsica do Candidato (usar a criatividade). Final da 1 viagem - dirigir at mesa do

  • 232 Vig. Executar a bateria do grau sobre a mesa. Aps a interpelao, o candidato colocado entre colunas, SENTADO. 2 Viagem - com rudo que imitam o tinir de espadas (empregar rudos previamente gravados ou mesmo o bater real de espadas) e percorrendo um terreno mais plano, com obstculos imagin-rios. Final da 2 viagem - dirigir at mesa do 1 Vigilante. Executar a bateria do grau sobre a mesa. Aps a interpelao, levar o candidato para ser purificado pela gua junto ao Mar de Bronze, que dever estar situado a sudoeste do Templo, prximo a Harmonia. Aps a purifica-o pela gua, o candidato fica em P entre colunas, sentando somente aps o comando do Venervel. 3 Viagem - sem rudos e sem nenhum tipo de obstculos. Final da 3 viagem - dirigir ao Orien-te at ao Altar. Executar a bateria do grau sobre o mesmo. Aps a interpelao, descer do Orien-te, e levar o candidato a ser purificado com o fogo, atravs de uma chama auxiliar colocada junto ao MCCer e por ele auxiliado. Passar as mos espalmadas por 3 vezes sobre a chama. No mais permitido o emprego do "cachimbo de breu e enxofre", bem como de qualquer tipo de chamas atravs de substncias inflamveis contidas em "aerossis" ou "spray", pois comprome-tem a integridade fsica do Candidato alm do risco de exploses e queimaduras irreversveis. Aps a purificao pelo Fogo, o candidato colocado entre colunas SENTADO.

    A partir deste momento o Mestre de Cerimnia assume a conduo do Candidato, encer-rando a participao direta do Experto nos trabalhos ritualstico na Sesso Magna de Iniciao.

    10 - ATENO: O Irmo EXPERTO dever estar rigorosamente paramentado, ou seja, de balandrau negro com capuz cobrindo todo o rosto. O Capuz utilizado somente nos momen-tos de contato com o candidato para no ser reconhecido. Aps a participao do Irmo na ritua-lstica, o balandrau retirado, permanecendo o Irmo de terno, paramentado e com sua insgnia.

    BRETES DE PROVIDNCIAS QUE DEVERO SER TOMADAS QUANDO DA

    REALIZAO DE UMA SESSO DE INICIAO 1. Taa 2. P de Chinelo direito. 3. Bebidas AMARGA E DOCE 4. Malhete Extra e cinzel junto mesa do 1o Vig 5. Compasso Extra no ALTAR DOS JURAMENTOS 6. gua e Toalha no MAR DE BRONZE 7. Venda(s) 8. Capuz(es) 9. Lanternas (Ven, 1o Vig e 2o Vig) 10. Espadas nas Colunas para formao da abbada de ao 11. Espadas para Diconos e M de CCer 12. Pavilho Nacional 13. Velas para Chama da Terceira Viagem 14. Constituio do GOB sobre o ALTAR DOS JURAMENTOS 15. Almofada para o iniciando se ajoelhar 16. gua mineral para os presentes 17. Rascunhos para o Sec, Or, Chanc e Ven 18. Digitar papeleta contendo NOME, PROFISSO, NACIONALIDADE E ENDEREO do

    iniciando e distribuir entre os Oficiais

  • 2419. Rituais para todos os Oficiais 20. Livros de presenas antes do incio da sesso 21. Certificados de Presena previamente assinados 22. Hino Nacional para a entrada da Bandeira Nacional 23. Hino Bandeira(com a palavra JUVENIL) para a sada da Bandeira Nacional 24. Espada Flamejante no ALTAR do Ven 25. Fsforos ou isqueiro para acender as estrelas 26. Fsforos ou isqueiro para acender velas para a 3a Viagem 27. Envelope para recolher os metais em poder do candidato 28. Banco sem encosto 29. Reproduzir o compromisso da pgina 112 do Ritual para facilitar para o Ven 30. Para a Cmara de Reflexo:

    a) Questionrio; b) Testamento Simblico do GOB; e c) Testamento do PEMEG(para as Lojas vinculadas). CULTO AO PAVILHO NACIONAL

    O Culto ao Pavilho Nacional nos Templos manicos, deve obedecer ao Regulamento

    Geral da Federao e ao Decreto n 0084 de 19.11.97, bem como a Lei profana de n 5.700 de 01.09.71, modificada pela Lei n 5.812 de 13.10.72 que trata especificamente dos Smbolos Na-cionais.

    a maior autoridade dentro de uma Loja Manica, e portanto devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislao.

    A Bandeira Nacional tem presena obrigatria nos Templos Manicos em todas as Ses-ses Magnas. (Art. 1 - Dec. n 0084 de 19/11/97 - GOB).

    Nas Sesses Litrgicas Ordinrias, realizadas nos Templos, a Bandeira Nacional poder ser colocada em seu pedestal antes da abertura dos trabalhos. (Art. 2 - Dec. n 0084 de 19/11/97 - GOB). J nas Sesses Magnas de Iniciao, o Pavilho Nacional dar entrada no Templo antes de iniciar a Ordem do Dia. Sua presena obrigatria, devendo sua entrada ser entoado (canta-do) por inteiro o Hino Nacional Brasileiro (Art. 134 - Const. GOB) e sua sada o Hino a Bandeira, somente nas suas primeira e ltima estrofes (Art. 221 III d - RGF).

    O Pavilho Nacional ser introduzido no recinto do Templo, aps a entrada da mais alta autoridade Ma presente Sesso. Aps o ingresso da Bandeira, ningum mais entrar com formalidades, nem mesmo o Gro-Mestre Geral (Art. 221. II RGF e Art. 4 do Dec. 0084 - GOB). ENTRADA DO PAVILHO NACIONAL

    De acordo com RGF, em seu Art. 221 e Art. 3 do Dec. 0084 de 19/11/97 - GOB, a Bandeira ser recebida por uma Comisso composta de 13 (treze) IIr MM MM, armados de Espadas e munidos de Estrelas, e de uma Guarda de Honra de trs membros, um dos quais o M CCer (tambm poder ser formada pelos DDiac e o M CCer, ou por MM e o M CCer).

  • 25Estando tudo devidamente preparado, o M CCer d as pancadas regulares na porta

    do Templo, e depois de receber ordens para dar entrada Bandeira, faz com que primeiramente entre a Comisso de treze membros, em fila dupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, Ordem, com espada portada na mo direita e estrela na mo esquerda. (Art. 221. b RGF e Dec. n 0084 de 19/11/97). A Ordem com a Espada: faz-se portando a espada com a mo direita junto a lateral do corpo, punho altura da cintura, ponta voltada para cima, verticalmente.

    ATENO: durante todo o cerimonial de entrada do Pavilho Nacional, a Guarda de Honra permanece com a espada sempre Ordem.

    O Port Band usando luvas brancas (assim como os demais IIr da Comisso e da Guarda de Honra, por fazer parte do traje ritualstico) aguarda no trio, a ordem do M CCer para entrar no Templo acompanhado da Guarda de Honra.

    O Ven colocar os IIr de P e Ord (ou somente de P tratando-se de Sesso Magna Pblica), autorizando a seguir o M CCer a dar entrada ao Pavilho Nacional. O Port Band acompanhado da Guarda de Honra, com a Bandeira apoiada no ombro, entra e se pe entre CCol, colocando a Bandeira na vertical, ao lado direito do corpo, segura com as duas mos pela haste, cruzando o brao esquerdo na frente do corpo, antebrao na horizontal; a mo direita sustenta o mastro mais abaixo no alongamento do brao. Antes do inicio da execuo do Hino Nacional, o Ven colocar os IIr Perfilados e sem cobertura, para cantarem o Hino. Ao seu final todos retomam o sinal de ordem (Dec: n 0084 - Art. 5).

    Aps a execuo do Hino Nacional, a Comisso de recepo ao Pavilho, dever fazer continncia com a espada para a passagem da Bandeira. Continncia com a Espada: faz-se apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo, formando um angulo de 45 em prolongamento com o brao direito, voltando o olhar para a Bandeira.

    Aps o trmino do Hino Nacional, o Port Band, sempre com a Bandeira na posio vertical, rompe a marcha com sua guarda. A Comisso de treze membros dever acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo ltimo membro, todos ao mes-mo tempo, voltam Ord com a espada.

    Durante o deslocamento, todos presentes, devem acompanhar com o olhar at que a Ban-deira seja conduzida diretamente ao seu pedestal, em passos marciais, pelo Port Band, a-companhado da Guarda de Honra.

    A Guarda de Honra pra nos degraus ou junto Balaustrada, entrando no Oriente, somente o Port Band (Art. 2, IV do Dec. n 0084 de 19/11/97).

    Aps colocar a Bandeira em seu pedestal, ao lado direito do Venervel em posio verti-cal, o Port Band retorna ao seu lugar, ficando de P e Ord.

    O Ven Mestr solicita ao M CCer que desfaa a Comisso e a Guarda de Honra, e autoriza os presentes a sentarem-se.

    Neste momento, os componentes da Comisso voltam ao trio, para deixar as Espadas e Estrelas retornando aps aos seus lugares, o mesmo ocorrendo com a Guarda de Honra. SADA DO PAVILHO NACIONAL

  • 26A Bandeira sempre preceder a sada das autoridades presentes antes do encerramento da

    Sesso. Aps reconstituir a mesma Comisso e Guarda de Honra o Ven coloca os presentes de

    P e Ord (ou somente de P em Sesso Magna Pblica), autorizando o Orad ou convidando outro Ir previamente designado, a fazer a saudao ao Pavilho Nacional, sem em nenhum momento toc-lo ou segur-lo.

    Durante a saudao, somente a Guarda de Honra faz continncia com as espadas - (Art. 8 - V, Dec. 0084).

    A Bandeira erguida verticalmente pelo Port Band no Oriente. A Guarda de Honra se coloca no Ocidente entrada do Oriente.

    A saudao poder ser a constante no Dec. n 0084 - GOB, ou pequena pea de ar-quit alusiva Bandeira, Ptria e ao amor que os MMa a ela devotam, desde que nos mes-mos limites de honra e respeito a Bandeira Nacional - (Art. 7 do Dec. n 0084).

    Aps a saudao o Port Band aguarda que a Col de Harm execute o Hino Ban-deira apenas na sua primeira e ultima estrofe. Terminada a execuo do Hino, Bandeira sai do Oriente e acompanhada da Guarda de Honra, passar pela Comisso que estar em continn-cia com as espadas.

    ATENO: A letra correta do Hino Bandeira na sua origem, trs no seu estribilho a pa-lavra "juvenil" e no varonil, que foi introduzida indevidamente em algumas verses editadas posteriormente

    Ao passar pelo ltimo membro da Comisso, as espadas voltam Ord. Em seguida o Port Band e os IIr da Guarda de Honra retornam aos seus lugares.

    A Comisso aguarda entre CCol que o M CCer receba ordens para desfaze-la, aps o que, voltam a seus lugares. OBSERVAES:

    1) - recomendvel que o M CCer escolha com antecedncia, os IIr que faro parte

    da Comisso, certificando-se que os mesmos estejam cientes de como praticar este ato ritualsti-co(se necessrio, orient-los), e de que compaream Sesso, em traje apropriado ou seja: terno preto ou azul marinho, camisa e luvas brancas, gravata preta, sapato e meias pretos (RGF. Art. 84).

    Assim procedendo, o M de CCer ao receber ordens para compor a Comisso solicitar a presena dos MM MM previamente designados para esta funo.

    ATENO: Nunca demais lembrar que este cerimonial deve ser ensaiado com antece-dncia, sempre que deva ser executado, ou em perodos regulares, para que seja desenvolvido com todo o rigor e brilho requeridos.

    2) - A Bandeira, as Espadas e as Estrelas devero estar no trio, para facilitar o trabalho da Comisso e do Porta-Bandeira. O Arquiteto acender as Estrelas previamente para no tumul-tuar a entrada da Comisso. O M de Ccer que o responsvel pelo cerimonial, dever usar de todo o rigor, para que o mesmo seja cumprido fielmente.

    3) - O M CCer fazendo ou no parte da Guarda de Honra, ser sempre o responsvel pela organizao de todo o cerimonial relativo ao Culto ao Pavilho Nacional.

  • 274) - O Hino Nacional poder ser de simples execuo instrumental, tocando-se a

    msica integralmente, mas sem repetio, ou de execuo vocal, onde sempre sero cantadas as duas partes do poema fazendo-se canto em unssono (Lei dos Smbolos Nacionais n 5.700 de 01/ 09/ 1971 - Art. 24).

    5) - Postura correta durante o Culto ao Pavilho Nacional: a)Sesses Manicas - de P e a Ordem. b)Sesses Manicas Pblicas de P e Perfilado

    6) - Sempre que for executado o Hino Nacional, todo Maom deve ficar descoberto. Quando o Hino Nacional e o da Bandeira for entoado(cantado), mesmo nas sesses Mani-cas, o Maom deve ficar de P e Perfilado(Art. 5 do DEC. 0084-GOB) e no com o Si-nal de Ordem. Tambm considerada como postura incorreta a colocao da mo sobre o peito.

    7) - Importante lembrar que Aprendizes e Companheiros no tomam parte na Comisso de Recepo e nem na Guarda de Honra ao Pavilho Nacional, uma vez que no podem portar espadas, pois so de uso exclusivo dos MM MM. No existindo a presena de 13(treze) MM MM, a Comisso poder ser formada por um nmero menor, porem sempre com um total impar (11, 9, 7, 5 e 3 - Irmos Mestres).

    8) - O seis IIr componentes da Comisso de recepo ao Pavilho Nacional (coluna sul) devero, ao dar entrada ao Templo, circular ritualisticamente (sentido horrio - Norte/Sul). O mesmo procedimento deve ter os Sete IIr da Comisso (coluna norte) ao se retirarem do Tem-plo.

    9) - vedada a execuo de quaisquer arranjos vocais do Hino Nacional, a no ser o de Alberto Nepomuceno, bem como no permitida a execuo de arranjos artsticos-instrumentais (Lei 5.700, Art. 34).

    10) - Conforme a Lei 5.700, quando a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, todos devem tomar atitude de respeito e em silncio, sendo vedada qualquer outra forma de sauda-o. Logo no existe bateria incessante de palmas ou aplausos.

    ATENO: O Culto ao Pavilho Nacional uma prtica normatizada por legislao pro-fana especfica - Lei dos Smbolos Nacionais n 5.700 de 01.09.71, modificada pela 5.812 de 13.10.72, que devem ser acatadas e respeitadas por todos. um procedimento cvico, que foi in-corporado aos trabalhos manicos e regulamentado pelo Dec. n 0084 de 19.11.97 do GOB. ENTRADA E SADA DO PAVILHO NACIONAL - QUADRO RESUMO ( Conforme Dec. 0084 de 19.11.97 - GOB ) ENTRADA: 1) Comisso de 13 Mestres Maons (7 na coluna Norte e 6 na coluna Sul). 2) Guarda de Honra com 03 M M - (portando espadas). 3) Depois de cantado o Hino Nacional a Comisso de Recepo(13 IIr) abate as espadas em

    continncia a Bandeira. Aps passar por toda comisso, todos voltam a ordem com as es-padas. Obs: Ao iniciarem o canto do Hino Nacional, os Irmos ficam de p, perfilados e descober-

    tos.

  • 28Ao seu trmino restabelecem o Sinal de Ordem.

    4) A Guarda de Honra e o Mestre de Cerimnias no sobem o Oriente, somente o Ir Port Band com a bandeira e a coloca no seu lugar(do lado direito do venervel prxima a parede de fundo).

    SADA: 1) O Porta-Bandeira retira a Bandeira do pedestal e a sustenta na vertical, acima do corpo, sem segurar pelo pano. 2) O Ir que vai fazer a saudao posta-se de frente a Bandeira. 3) A Guarda de Honra aguarda no OCIDENTE, na entrada do Oriente. 4) Quando iniciar a Saudao a Bandeira, a Guarda de Honra(somente ela) abate as espadas em continncia. Aps a saudao voltar Ordem com as espadas. 5) Aps execuo e canto do Hino a Bandeira, a Comisso de Recepo (13 IIr) abate as es-padas em continncia. Depois da passagem da Bandeira, a comisso volta com as espadas na posio original ou seja, a ordem. Obs: Ao iniciarem o canto do Hino a Bandeira, os Irmos ficam de p, perfilados e descober-

    tos. Ao seu trmino restabelecem o Sinal de Ordem. ATENO - Quando o Porta-Bandeira estiver parado, para a execuo do Hino Na-

    cional (entrada), a Bandeira dever estar na posio vertical, do lado direito do Ir Port Band, segurando o mastro(haste) com as duas mos, cruzando o brao esquerdo na fren-te do corpo, antebrao na horizontal e a mo direita sustentando o mastro mais ao alto, no alongamento do brao. NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALSTICO

    Respeitando as particularidades, os procedimentos e a ritualstica especfica de cada Rito,

    relacionamos algumas normas gerais de comportamento ritualsticos bsicos para os trabalhos em Loja, principalmente para a prtica do REAA em particular.

    1 - No so feitos Sinais quando se circula normalmente pelo Templo, por dever de o-fcio ou no.

    2 - Os Sinais manicos, de ordem e saudao, s so feitos quando o Obr est em p e parado; assim um grave erro fazer o Sinal enquanto se anda pelo Templo (a exceo a mar-cha do Grau) e enquanto se est sentado. 3 - Todos os Sinais manicos so feitos com a mo e jamais com instrumentos de tra-balho (Malhetes, Espadas, Bastes, Sacolas, etc.) 4 - Qualquer sesso manica deve ser aberta e fechada com todas as formalidades ritua-lsticas, pois no manica a sesso aberta e/ou fechada a um s golpe de malhete, ou com eli-minao das principais passagens ritualsticas, salvo nos casos previstos na legislao mani-ca. 5 - No permitido ao Maom, paramentar-se no interior do templo; isso dever ser feito no trio, tanto por aqueles que participam do cortejo de entrada quanto por aqueles que chegam com atraso. 6 - Da mesma maneira, no se deve tirar os paramentos dentro do Templo.

  • 29 7 - Qualquer Maom retardatrio, ao ter o acesso ao Templo permitido, dever faz-lo com as devidas formalidades do Grau; errado ele se dirigir ao seu lugar sem formalidades e sem autorizao do Venervel. 8 - Em Loja Simblica, no Livro de Presenas, s deve constar o Grau simblico do Maom - Aprendiz, Companheiro, ou Mestre - ou a sua qualidade de Mestre Instalado (que no Grau), no sendo permitido o uso dos Graus Filosficos em que ele esteja colado. 9 - Tambm no so permitidos paramentos de Altos Graus ou Graus Filosficos em Loja Simblica em sesses exclusivas de maons. 10 - errada a prtica de arrastar os ps no cho como sinal de desaprovao a um pronunciamento. 11 - Tambm so errados os estalos feitos com os dedos polegar e mdio, para demons-trar aprovao ou aplauso, com exceo no Rito Adonhiramita. 12 - Qualquer Obreiro ao sair do Templo durante as Sesses, deve faz-lo andando nor-malmente e no de costas como muitos fazem, alegando um pretendido respeito ao Delta. 13 - No permitido retirar metais do tronco de Solidariedade durante a sua circula-o. O Tronco deve ser sempre engrossado e nunca esvaziado ou diminudo por retiradas indevi-das. 14 - errado, ao colocar a sua contribuio no Tronco, o Obreiro anunciar que o faz por ele e por Irmos ausentes ou Lojas, pois a contribuio sempre pessoal e presencial. 15 - A Transmisso da palavra Semestral atravs da Cadeia de Unio, exige absoluto si-lncio e postura ereta; assim, um erro arrastar os ps e/ou balanar o corpo ou os braos nessa ocasio. 16 - Independentemente do Grau em que a Loja esteja funcionando, o Obreiro que chegar atrasado Sesso dever dar somente trs pancadas na porta. 17 - O Cobridor, quando no puder dar ingresso, ainda, a um irmo retardatrio, respon-der com outras trs pancadas no lado interno da porta. 18 - No pode haver acmulo da Sesso de Iniciao com qualquer outra, a no ser a de filiao. 19 - A circulao ordenada no Templo, no espao entre as Colunas do Norte e do Sul feito no sentido horrio, circundando o painel do Grau, j que o Pavimento Mosaico, quando existir, ocupa todo o piso do Templo. 20 - No Oriente no h padronizao da marcha. 21 - Nos Templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que no so obrigatrios), os Obreiros devem subi-lo andando normalmente e no com passos em esquadria. 22 - O Obreiro que subir ao Oriente, deve faz-lo pela regio Nordeste ( esquerda de quem entra), saindo, depois, pelo Sudeste( esquerda de quem sai). 23 - Aprendizes e Companheiros no podem ter acesso ao Oriente (exceto na Iniciao e Elevao) que o fim da escalada inicitica, s acessvel aos Mestres. Da mesma maneira, os Aprendizes no devem ter acesso Coluna dos Companheiros. 24 - Com mais razo, os profanos presentes s Sesses abertas ao pblico (Sesso P-blica e no Sesso Branca como se emprega erradamente), no devem ter acesso ao Oriente. Os homens sentam-se, exclusivamente, na Coluna da Fora(a do 1 Vigilante), e as mulheres, exclusivamente, na Coluna da Beleza (a do 2 Vigilante). 25 - Nas Sesses abertas ao pblico (Sesso Pblica) no permitido correr o Tronco de Beneficncia entre os profanos.

  • 30 26 - Nenhum Obreiro pode sair do Templo sem autorizao do Venervel. 27- Se o Obreiro for sair definitivamente do Templo, dever, antes, colocar a sua contri-buio no Tronco de Beneficncia, e entre colunas fazer a saudao ao Ven e VVig, sempre acompanhando M Cer. 28 - Se a Loja possuir Cobridor Externo, este ficar no trio durante toda a cerimnia de abertura da Sesso portando Espada, entrando depois e ocupando o seu lugar a noroeste; s sair se algum bater porta do Templo. 29 - Sempre que um maom desconhecido apresentar-se porta do Templo ele dever ser telhado pelo Cobridor. Telhar examinar uma pessoa nos Toques, Sinais e Palavras, cobrin-do-se o examinador contra eventuais fraudes (telhar cobrir, claro); o termo confundido com Trolhar que significa passar a trolha, aparando as arestas (apaziguando irmos em eventual litgio). O termo certo, para o exame descrito telhamento (trolhamento nesse caso, incorreto) e por isso que o Cobridor , tambm chamado de Telhador (nos pases de lngua inglesa o Tiler; nos de lngua francesa o Tuileur; na Itlia o Tegolatore; e assim por diante). Deve-se tambm durante o telhamento, solicitar a documentao manica(Carteira de Identificao Manica com data de validade em vigor ou documento similar) e profana (Carteira de Identi-dade) para se verificar a regularidade do visitante bem como da Obedincia e Loja mani-ca qual pertencer.

    30 - A hora em que os Maons simbolicamente iniciam os seus trabalhos, sempre a do meio-dia porque esse momento do dia tem um grande significado simblico para a Maonaria: a hora do sol a pino, quando os objetos no fazem sombra; assim, o momento da mais absolu-ta igualdade, pois ningum faz sombra a ningum. 31 - A maneira manica correta de demonstrar em Loja, o pesar pelo falecimento de um irmo a bateria fnebre, ou bateria de luto: trs pancadas em surdina (ou surdas), dadas com a mo direita, sobre o antebrao esquerdo (surdina uma pea que se coloca nos instrumentos para tornar surdos, ou abafados os seus sons; em surdina, significa: com som abafado). O tradi-cional minuto de silncio homenagem profana. 32 - Os Obreiros com assento no Oriente tm o direito, se assim desejarem, de falar sentados. 33 - Irmos visitantes s so recebidos aps a Ordem do Dia e nunca depois da circula-o do Tronco, no devendo, tambm participar das discusses de assuntos privativos da Loja visitada.

    34 - Um obreiro do Quadro, se chegar atrasado Sesso, no poder entrar durante o processo de votao de propostas, j que no participou da discusso; tambm no poder in-gressar depois da circulao do Tronco e durante a abertura Ritualstica. 35 - No permitida a circulao de outros Troncos cuja finalidade no seja a de benefi-cncia. 36 - Em qualquer cerimnia em que sejam usadas velas, elas sero sempre apagadas com abafador e no soprando a chama. 37 - S o Venervel Mestre ou outro Mestre Instalado que pode fazer a sagrao do candidato iniciao, Elevao ou Exaltao. Tambm s um Venervel ou outro Mestre Instalado que pode tocar a Espada Flamejante, smbolo do poder de que se acham revestidos, ao fazer a sagrao. 38 - S o Maom eleito para o Veneralato de uma Loja que pode receber a dignida-de de Mestre Instalado, depois de passar pelo Ritual de Instalao.

  • 31 39 - A Aclamao, nos Ritos que a possuem, deve ser feita em altos brados, O certo Aclamao e no exclamao, como dizem alguns Rituais. 40 - Depois que a palavra circulou pelas Colunas e est no Oriente, se algum Obreiro das Colunas quiser acrescentar algo, dever solicitar ao seu Vigilante que a palavra volte a elas; se o Venervel concordar, haver todo o giro regulamentar de novo. No se justificam os famo-sos pedidos pela ordem, para falar sobre o mesmo assunto, pois esse pedido apenas uma questo de ordem que s deve ser levantada para o encaminhamento de votaes e para chamar a ateno para eventuais alteraes da ordem dos trabalhos. 41 - No permitido aos Obreiros, passar de uma para outra Coluna ou at para o O-riente durante as discusses de assuntos em Loja, para fazer uso da palavra, para rplicas ou para introduzir um novo enfoque da questo. Nesses casos, o correto que a palavra volte as colunas e faa o seu giro normal, para que o assunto torne-se esgotado e fique definitivamente esclareci-do.

    42 - Durante as Sesses de Iniciao no pode ser dispensada nenhuma formalidade Ritualstica em funo da crena religiosa do candidato; isso, em relao principalmente genu-flexo, que muitos acham que pode ser dispensada se a crena do candidato no permiti-la. To-davia, se o Rito exigir que o candidato ajoelhe-se ele ser obrigado a faz-lo mesmo contrari-ando sua formao religiosa. O que deve ser feito antes da aceitao do candidato, o padrinho ou os sindicantes avis-lo dessa exigncia do Rito, para que ele possa apresentar sua proposta a outra Oficina, cujo Rito no exija a genuflexo. 43 - A Cadeia de Unio deve ser formada exclusivamente para a transmisso da Pala-vra Semestral, com exceo do Rito Schroder, onde ela formada ao final de qualquer Sesso. 44 - No pode, um Aprendiz, ser impedido de falar, em Loja, j que s simblico o seu impedimento de fazer uso da palavra, j que em qualquer sociedade inicitica, o recm-iniciado, simbolicamente, s ouve e aprende, no possuindo, ainda, nem os meios e nem o co-nhecimento para falar. Esse simbolismo mais originado do mitraismo persa e do pitagorismo. 45 - No existe um tempo especfico para a durao de uma Sesso manica, j que dependendo dos assuntos a serem tratados, ela poder durar mais ou menos tempo. Qualquer li-mitao do tempo de durao das Sesses medida arbitrria, pois cerceia a liberdade dos mem-bros do Quadro, impem restries Loja e interfere na sua soberania, quando tal medida to-mada pelas Obedincias. Os Obreiros que devem ter discernimento para evitar perda de tempo com assuntos irrelevantes; o Venervel tambm tem que ter discernimento para evitar que a Ses-so se estenda sem motivo justificado. Mas isso uma deciso da Oficina e no pode ser medida impostas pela Obedincia. 46 - No permitida a presena de imagens de santos, ou smbolos religiosos, no templo, para no interferir com a crena pessoal dos OObr; so permitidos, apenas, nos Ritos testas, os smbolos alusivos ao GADU, como o Delta Radiante. Errado , portanto, colocar no Templo, como fazem algumas OOf, imagens de S. Joo Batista, S. Joo Evangelista, S. Jorge, etc. Todavia, permitida a presena de representaes de Zeus (Jpiter dos romanos), ou Aten (Minerva dos romanos), para o Ven, Ares (Marte dos romanos), para o 1 Vig e Afrodite (Vnus dos romanos) para o 2 Vig, pois, alm da assimilao aos atributos desses cargos, es-ses so deuses da mitologia greco-romana, que hoje no representam mais qualquer grupo religi-oso. 47 - Tanto na circulao do Tronco como na da sacola para coleta de propostas e informa-es dos OObr, o Oficial designado (Hospit, ou M de CCer) dever apresentar o recipi-

  • 32ente, alargando-lhe a boca e virando a cabea discretamente, para o lado. O Obr, sentado e sem qualquer sinal, colocar a sua mo fechada na sacola, retirando-a aberta (no caso do Tronco, principalmente, para que fique em segredo a sua contribuio). 48 - A Cerimnia de Incensao do Templo, no incio da Ses, s existe no Rito Ado-niramita; nos demais, prtica errada. 49 - Quando um Apr tiver que apresentar algum trabalho (para aumento de salrio, ge-ralmente) ele dever faz-lo de seu lugar, na Coluna, e no do Or, que lhe vedado, ou Entr CCol, local que tem uso especfico. 50 - O uso da palavra Entre Colunas especfico: caso algum Obr, que tenha o Grau de Mestre Maom, seja flagrantemente, impedido de falar - ou ignorado, em seu pedido - pelo Vig:. de sua Col, num flagrante desrespeito aos seus direitos, poder colocar-se Entr CCol, de onde pode pedir a palavra diretamente ao Ven e onde no pode ser interrompido, ou ter a palavra cassada, a no ser que se comporte sem o decoro exigido de um Ma em Assemblia de MM 51 - O nico membro do Quadro de uma Loja que, se chegar atrasado Ses, tem o direi-to de ser recebido com formalidades, com todos os OObr de p e ordem - o Venervel. 52 - Em LLoj simblicas, s so consideradas autoridades manicas os portadores de cargos em altos corpos simblicos - do Executivo, do Legislativo e do Judicirio - alm de VVen e ex-VVen 53 - Durante os trabalhos os Sinais so: o de Ordem e a Saudao. Inclinao de cabea ou tronco no so Sinais Manicos, pode ser religioso, ou de saudao em Artes Marciais - (Ateno - Templo Manico no Igreja e nem Tatami de Jud, Carat, etc.). 54 - Na leitura do texto bblico na abertura de Sesso, no existe uma prece invocativa ou de splica, mas sim um relato histrico-mistico, ou um cntico. Logo no se admite a expres-so Amm ou Assim Seja, empregados ao final de uma orao (prece). 55 - No existe no REAA, nenhuma reflexo, mensagem e principalmente uma prece no trio, preconizada pelo Rito Adonhiramita e introduzida no escocesismo pelos ms-ticos e ocultistas.

    56 - Durante as Cerimnias de Iniciao expressamente proibido se utilizar de prticas que possam comprometer a integridade fsica e psquica do candidato, tais como: movimentos bruscos, tbua de pregos, arame farpado, agulhas, prova da coragem, visita a cemitrios, passeio em porta malas, rampas inclinadas, gangorras, cachimbo de chamas, entre outros exageros e absurdos que se acham, infelizmente, ainda presentes em algumas cerimnias.

    C ORIENTAES GERAIS PROTOCOLO DE RECEPO E TRATAMENTO

    Faixa 1Tratamento: Ilustre Irmo. So recebidos pelo M CCer com uma Comisso de trs membros armados de espadas e mu-nidos de estrelas, abbada de ao, uma salva de bateria nos trs altares:

  • 33- Venerveis; - Mestres Instalados; - Benemritos; - DDep Honorrios das Assemblias EEst e do D Federal; - DDep Honorrios da Assemblia Federal; - Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do D Federal; - Conselheiros do Conselho de Contas. Faixa 2 Tratamento: Venervel Irmo. So recebidos pelo M Cder com uma Comisso de cinco membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, trs salvas de baterias nos trs altares. - Delegados dos Gros-Mestres Estaduais; - Deputados Estaduais e do D Federal; - Membros dos Conselhos Estaduais e do D Federal; - Subprocuradores Estaduais; - Presidentes dos Tribunais Eleitorais EEst e do D Federal; - Presidentes dos Conselhos de Contas EEst e do D Federal; - Presidentes dos Tribunais de Justia EEst e do D Federal; - Grandes Benemritos da Ordem; - Juzes do Tribunal de Justia do Poder Central. Faixa 3 Tratamento: Poderoso Irmo. So recebidos pelo M CCer com uma Comisso de sete membros armados de espadas, mu-nidos de estrelas, abbada de ao, trs salvas de baterias nos trs altares; o Ven vem grade do Oriente e convida o mais graduado a sentar-se sua direita. O Gro-Mestre Adjunto Estadual ou do Distrito Federal, representando o respectivo Gro-Mestre, ser recebido com as honras e da mesma maneira que o representado: - Gros-Mestres Adjuntos Estaduais e do D Federal; - Delegados do Gro-Mestre Geral; - Grandes