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GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM Versão 1.0 João Luís F. Batista Ana Cristina Schilling Carolina M. Moreira Maurício R. Gorenstein Melissa Lombardi Oda Jefferson Pollizel ABSTRACT GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM Version 1.0 GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM” is a glossary on quantita- ties and terms used in the fields of Forest Mensuration, Forest Inventory, Forest Biometrics and Quantitative Ecology, and brings some basic con- cepts frequently used in Forest Sciences. APRESENTAÇÃO GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM” é um glossário de gran- dezas e termos utilizados nas áreas de Mensuração, Inventário Florestal, Biometria Florestal e Ecologia Quantitativa. Os termos apresentados são de uso freqüente nas Ciências Florestais, sendo o GLOSSARIVM uma pro- posta de uniformização terminológica, algo de que as Ciências Florestais brasileiras carecem. Nessa primeira versão, o GLOSSARIVM apresenta 183 verbetes, entre conceitos, grandezas e instrumentos, trazendo o item LEITURAS” com obras de referência para que o leitor possa se apro- fundar no assunto de interesse. Esperamos que o GLOSSARIVM contri- bua para maior rigor terminológico e inspire maior precisão na redação técnico-científica do setor florestal brasileiro. METRVM, n.04/março/2007 METRVM é uma publicação on-line do Laboratório de Métodos Quantitativos do Depto. de Ciências Flo- restais, ESALQ, Universidade de São Paulo. Seu objetivo é disponibilizar documentos de carácter técnico produzidos pelo laboratório na área de mensuração, biometria e bioestatística florestal. METRVM é produzido utilizando sistema T E X&L A T E X sob o sistema operacional Linux. http://lmq.esalq.usp.br/METRVM/

GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVMcmq.esalq.usp.br/Philodendros/lib/exe/fetch.php?... · GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM Versão 1.0 João Luís F. Batista Ana Cristina Schilling Carolina

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  • GLOSSARIVM QVANTITATIVMSILVARVMVersão 1.0

    João Luís F. BatistaAna Cristina Schilling

    Carolina M. MoreiraMaurício R. GorensteinMelissa Lombardi Oda

    Jefferson Pollizel

    ABSTRACT

    GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVMVersion 1.0

    “GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM” is a glossary on quantita-ties and terms used in the fields of Forest Mensuration, Forest Inventory,Forest Biometrics and Quantitative Ecology, and brings some basic con-cepts frequently used in Forest Sciences.

    APRESENTAÇÃO

    “GLOSSARIVM QVANTITATIVM SILVARVM” é um glossário de gran-dezas e termos utilizados nas áreas de Mensuração, Inventário Florestal,Biometria Florestal e Ecologia Quantitativa. Os termos apresentados sãode uso freqüente nas Ciências Florestais, sendo o GLOSSARIVM uma pro-posta de uniformização terminológica, algo de que as Ciências Florestaisbrasileiras carecem. Nessa primeira versão, o GLOSSARIVM apresenta183 verbetes, entre conceitos, grandezas e instrumentos, trazendo o item“LEITURAS” com obras de referência para que o leitor possa se apro-fundar no assunto de interesse. Esperamos que o GLOSSARIVM contri-bua para maior rigor terminológico e inspire maior precisão na redaçãotécnico-científica do setor florestal brasileiro.

    METRVM, n.04/março/2007

    METRVM é uma publicação on-line do Laboratório de Métodos Quantitativos do Depto. de Ciências Flo-restais, ESALQ, Universidade de São Paulo. Seu objetivo é disponibilizar documentos de carácter técnicoproduzidos pelo laboratório na área de mensuração, biometria e bioestatística florestal.

    METRVM é produzido utilizando sistema TEX & LATEX sob o sistema operacional Linux.

    http://lmq.esalq.usp.br/METRVM/

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    AABUNDÂNCIA DE ESPÉCIES — Número de indivíduos de cada espécie emuma comunidade. A combinação das abundâncias de todas as espécies define a distri-buição de abundândia da comunidade, utilizada na determinação da EQUABILIDADE.LEITURAS — Magurran, 2004 .

    ALFÂNDEGA DE PARIS, REGRA DA — Regra de cubagem que define ovolume da tora como sendo um paralelepípedo cujo comprimento é igual ao compri-mento da tora e área da secção transversal igual à área do maior quadrado que possa sercircunscrito na fase de menor diâmetro da tora. Ver também REGRA DE CUBAGEM.LEITURAS — Batista, 1998 .

    ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS — Algarismos numa medida que represen-tam as posições do número (unidade dezena, centena, milhar etc.) que conhecemoscom certeza absoluta isto é, sem possibilidade de variação subjetiva. Ao trabalharmoscom medidas é importante manter em mente que uma mesma medida deve ser expressacom igual precisão independentemente do múltiplo ou fração da unidade escolhida paraexpressá-la. Não se deve fazer uma medida com mais algarismos significativos que aprecisão do instrumento de mensuração ou além da quantidade de algarismos signifi-cativos que o processo de mensuração pode gerar com confiabilidade. LEITURAS —Batista, 1998 .

    ALOCAÇÃO DE PARCELAS (AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA) —Refere-se à distribuição das unidades amostrais nos diferentes estratos de forma a ga-rantir a precisão da amostragem. Pode ser feita de diferentes formas: (a) alocaçãoproporcional, em que as unidades amostrais são distribuídas proporcionalmente ao ta-manho dos estratos; (b) alocação uniforme, em que utiliza-se o mesmo tamanho deamostra em todos os estratos; (c) alocação ótima de Neyman, em que as parcelas sãodistribuídas de forma a minimizar o custo, para uma precisão fixa, ou maximizar aprecisão, para um custo fixo. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    ALOCAÇÃO DE PARCELAS (NO CAMPO) — Ver LOCAÇÃO DE PARCE-LAS.

    ALTURA (DE ÁRVORES) — Distância linear ao longo do eixo principal, par-tindo do solo até o topo ou outro ponto referencial, em conformidade com o tipo dealtura que se procura medir. Pode ser determinada através de medidas diretas, indire-tas ou por predição. As medidas diretas podem ser feitas tanto em árvores derrubadascomo em árvores em pé. No caso de árvores derrubadas, usa-se a trena; no caso de ár-

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    vores em pé não muito altas, usa-se réguas graduadas ou mira telescópica. Os métodosindiretos são feitos a distância, com instrumentos chamados hipsômetros e a altura éobtida por método geométrico ou trigonométrico, nesse caso o hipsômetro deve ser umclinômetro. Para determinar a altura por predição, é preciso construir uma RELAÇÃOHIPSOMÉTRICA partindo de dados de diâmetro e alturas medidas, para estimar as de-mais alturas de uma parcela. Ver também ALTURA COMERCIAL e ALTURA TOTAL.LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA MÉDIA DAS ÁRVORES DOMINANTES — É a média aritméticada altura das 100 árvores de maiores diâmetros por hectare. Freqüentemente desig-nada apenas por ALTURA DAS ÁRVORES DOMINANTES. UNIDADE — metros (m)NOTAÇÃO — hD LEITURAS — Assmann, 1970 .

    ALTURA DA BASE DA COPA — Altura do solo até a base da copa da árvore.A definição da base da copa depende das implicações biológicas ou tecnológicas quea medida pretende ter: pode ser o ponto de inserção do primeiro ramo vivo; o pontode inserção do primeiro ramo vivo a partir do qual todos são vivos; ou o ponto ondeexiste inserção de ramos vivos em todos os quadrantes. UNIDADE — metros (m)NOTAÇÃO — hb LEITURAS — Batista, 1998 .

    ALTURA COMERCIAL — Comprimento do fuste a partir do solo ou da alturade corte até um ponto acima definido por um diâmetro mínimo de uso, ou alguma li-mitação para uso comercial, tais como bifurcações, galhos, defeitos e tortuosidade. Namaioria das espécies arbóreas tropicais crescendo em condições de floresta nativa, aaltura comercial representa o comprimento do tronco útil para serraria. Em algumasespécies, a altura da primeira bifurcação pode ser tão baixa que os vários fustes exis-tentes são úteis para serraria e, para fins de medição, devem ser tratados como árvoresindividuais. Na medição da altura comercial deve-se ficar atento aos defeitos do tronco,principalmente em florestas tropicais pois devem ser descontados, já que representamuma parte do fuste que não poderá ser utilizada. UNIDADE — metros (m) NOTAÇÃO— hc LEITURAS — Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA DO PEITO — Altura, convencionada em 1,3 m, para se medir o diâ-metro de árvores (DAP). As razões para a escolha dessa altura foram: padronização demodo que não dependa da altura do observador; a essa altura a posição de medição écômoda; nessa altura o tronco geralmente não apresenta mais influência de dilataçõesna base ou sapopemas. Embora seja uma altura convencionada, em países que nãoadotam o sistema métrico a altura fica um pouco diferente (Ex., EUA 1,35m; Ingla-terra 1,29m, Japão 1,25m), podendo acarretar pequenas diferenças no cálculo de áreatransversal, dificultando a comparação entre trabalhos. LEITURAS — Machado eFigueiredo Filho, 2003 .

    ALTURA TOTAL — Distância entre a base da árvore e a ponta do ramo maisalto. Esta é a altura mais utilizada em dendrometria, pois é menos sujeita a diferençasde interpretação entre observadores uma vez que o ponto mais alto de uma árvoreindepende da arquitetura da árvore. Para ser medida, o observador deve enxergar abase e o topo da árvore do mesmo local. UNIDADE — metros (m) NOTAÇÃO — hLEITURAS — Batista, 1998 .

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    AMOSTRA — Subconjunto ou parte da população constituída de indivíduos quesão analisados a fim de se fazer uma inferência sobre a população estatística. LEITU-RAS — Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ADAPTATIVA — Procedimento de seleção de amostra emque o plano de amostragem vai sendo construído durante o levantamento, em respostaaos padrões observados na população. Por exemplo, num levantamento para estimar aabundância de uma espécie, parcelas adicionais podem ser acrescentadas próximas deparcelas que apresentaram alta abundância da espécie de interesse. As aplicações maiscomuns do método têm sido em levantamentos de populações de animais, plantas e mi-nerais, e com potencial de uso em epidemiologia e controle de qualidade. LEITURAS— Thompson e Seber, 1996 .

    AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES — Delineamento básico de amos-tragem probabilística, em que as unidades amostrais devem ser selecionadas completa-mente ao acaso, com n unidades diferentes selecionadas de N unidades na população,de forma que cada possível combinação das n unidades amostrais (ou amostra) tenha amesma probabilidade de ser selecionada. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM DUPLA — Método de amostragem em que, numa primeira fase,é medida uma variável auxiliar necessária para a estimação, normalmente de mediçãomais rápida e a um custo menor que a variável de interesse. Somente na segundafase é que são medidas simultaneamente a variável auxiliar e a variável de interesse.LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA — A composição da amostra é definida pelaseleção de unidades amostrais baseada em procedimentos probabilísticos, que garan-tem a representatividade da amostra e a possibilidade de desenvolver estimadores paraos parâmetros de interesse e de conhecer suas propriedades estatísticas. LEITURAS —Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA — Método em que a população é divi-dida em estratos relativamente homogêneos e cada estrato é então amostrado separa-damente, utilizando-se amostras aleatórias. Em geral, as variáveis consideradas paraestratificar uma floresta são a idade, classe de produtividade, qualidade de sítio com-posição de espécies, topografia etc. A amostragem estratificada em geral produziráestimativas com menor erro padrão, em relação ao que seria obtido sem a estratifica-ção. Uma vantagem inerente ao método é a obtenção de estimativas para cada estratoe para a população como um todo. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS — Delineamento utilizadoem grandes áreas, considerando-se diversas escalas de mensuração com o objetivo deobter estimativas mais confiáveis para a maior escala. Para isso, a população de inte-resse é dividida em unidades primárias, que por sua vez são subdivididas em unidadessecundárias (e assim por diante, dependendo do número de estágios). A amostragem éfeita pela seleção de um conjunto de unidades primárias dentro das quais é selecionadoe medido um conjunto de unidades secundárias e assim sucessivamente. LEITURAS— Shiver e Borders, 1996 .

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    AMOSTRAGEM PONTUAL HORIZONTAL — Ver AMOSTRAGEM PORENUMERAÇÃO ANGULAR

    AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO ANGULAR — Método de amostra-gem florestal em que a probabilidade de seleção de um indivíduo (árvore) é proporci-onal ao tamanho desse indivíduo expresso pela sua área basal. A unidade amostral éum ponto, locado aleatoriamente, a partir do qual são selecionados os indivíduos quecompõem a amostra. LEITURAS — Bitterlich, 1984; Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM POR INTERCEPTAÇÃO DE LINHA — Método de amos-tragem em que a unidade amostral é um segmento de reta (linha) e os elementos demedição (árvores, troncos, galhos etc.) são selecionados se forem interceptados pelalinha. LEITURAS — de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    AMOSTRAGEM POR REMEDIÇÃO COMPLETA — Método em que as me-dições são repetidas nas mesmas unidades amostrais (unidades amostrais permanentes)em tempos diferentes.

    Ver também: MONITORAMENTO. LEITURAS — Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM POR SUBSTITUIÇÃO COMPLETA — Método em que asmedições são feitas na mesma população, em tempos diferentes, porém utilizando-seunidades amostrais temporárias e independentes.

    Ver também: MONITORAMENTO. LEITURAS — Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM POR SUBSTITUIÇÃO PARCIAL — Método em que partedas unidades amostrais são remedidas em tempos diferentes (unidades amostrais per-manentes), porém acrescenta-se a elas novas unidades temporárias.

    Ver também MONITORAMENTO. LEITURAS — Schreuder et al., 1993 .

    AMOSTRAGEM COM PROBABILIDADE PROPORCIONAL AO TAMA-NHO — Método de amostragem em que a probabilidade de seleção não é a mesmapara todas as unidades amostrais, sendo proporcional ao tamanho de cada unidade. Porexemplo, na AMOSTRAGEM PONTUAL HORIZONTAL as maiores árvores têm maiorprobabilidade de seleção, tornando a amostragem proporcional à área basal das árvores.

    Além disso, esse método pode estar relacionado à seleção das unidades primárias,proporcional ao tamanho das unidades amostrais, quando são utilizados métodos deAMOSTRAGEM EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS. LEITURAS — Shiver e Borders,1996 .

    AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA — Delineamento amostral em que o critérioprobabilístico é a aleatorização da primeira unidade amostral, e a partir dela todasas demais unidades são locadas sistematicamente, seguindo uma grade retangular ouquadrada. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

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    ANÁLISE DE TRONCO — Em algumas espécies florestais os anéis de cresci-mento são evidentes e possibilitam fazer a análise de seu crescimento. Esses anéis nãosão obrigatoriamente anuais, mas sim associados à sazonalidade climática e padrões decrescimento. Discos com 2 cm de espessura são cortados em secções transversais dotronco na altura do nível do solo, à 1,30 m e de metro em metro até o final do tronco.Os anéis de crescimento são marcados e os duas medidas perpendiculares de diâmetrossão tomadas para cada disco. Essa análise permite obter para cada idade da árvore odiâmetro, área basal, altura, volume e fator de forma. LEITURAS — Philip, 1994 .

    ANAMÓRFICAS, CURVAS — Diz-se das curvas de ÍNDICE DE SÍTIO, quandoas curvas possuem uma relação de proporcionalidade constante entre si. LEITURAS— Clutter et al., 1983 .

    ARBUSTO — Plantas de caule lenhoso com altura inferior a 10 metros. Possuitronco ramificado desde a base.

    ÁREA AMOSTRADA — Área total de todas as parcelas numa dada amostra.UNIDADE — m2 ou ha NOTAÇÃO — A

    ÁREA BASAL — Parte de uma área florestal ocupada pelos fustes que compõema floresta. Geralmente expressa em unidade de área, para facilitar a comparação deinformações entre florestas. É uma informação importante na condução de desbastes.Para se chegar a um valor de área basal é feita a soma das áreas transversais das árvoresque compõem a amostra e essa soma é expressa em unidade de área. UNIDADE —m2.ha−1 NOTAÇÃO — G LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ÁREA DE PROJEÇÃO DA COPA — Área, no plano horizontal, ocupada pelaprojeção vertical da copa de uma árvore. Medida utilizada pra quantificar o espaçoocupado pela árvore. UNIDADE — m2 NOTAÇÃO — Sc

    ÁREA SECCIONAL — Ver ÁREA TRANSVERSAL.

    ÁREA TRANSVERSAL — Área da secção transversal do tronco de uma árvoreà altura de 1,3 m da base do tronco, é calculada à partir do DAP, assumindo que asecção transversal do tronco é um círculo. A importância biológica da área transversalse fundamenta na sua relação com a superfície no tronco destinada à translocação deseiva e, portanto, possui relação direta com a superfície foliar e a ÁREA DE PROJEÇÃODA COPA que significa a ocupação do espaço de crescimento pela árvore. UNIDADE— m2 NOTAÇÃO — g LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    ÁRVORE — Planta lenhosa com altura superior a 10 metros com um tronco prin-cipal levando a copa até o dossel. As árvores quando adultas formam o dossel dafloresta.

    ARVORETA — Pequena árvore com caule único com ramificações na parte apical.Compõe o subosque da floresta.

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    BBIOMASSA — Massa total ou massa dos componentes das árvores ou florestas,considerando-se teor de umidade de 0% (massa seca). Os componentes são geralmentedefinidos em termos de lenho (tronco e ramos grossos), galhos finos folhas e sistemaradiciular. UNIDADE — Árvores (b): kg ou Mg (mega-grama = tonelada métrica).Florestas (B): Mg ha−1. NOTAÇÃO — Diferencia a biomassa de árvores – b – ede florestas – B. Ausência de índices indica biomassa total, outros indíces indicamcomponentes, ex.: bl - lenho, bf - folha, bg - galhos, br - raizes.

    BITTERLICH, POSTULADO DE — Proposição apresentada por Walter Bit-terlich, Eng. Florestal austríaco que relaciona a área basal de um povoamento como número de árvores que vistas de um determinado ponto fixo no povoamento, cujosdiâmetros aparecem maiores que uma data abertura angular.

    Enunciado:

    “O número de árvores (n) de um povoamento, cujos os diâmetros (DAP)

    vistos de um ponto fixo aparecem maiores a um dado valor

    (α) é proporcional à sua área basal por hectare (G).”

    LEITURAS — Husch et al., 1982; Bitterlich, 1984; Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    BITTERLICH, WALTER — Florestal austríaco que desenvolveu o métodode AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO ANGULAR e o termorelascópio. Nasceu em1908, em Reutte no Tirol, onde seu pai era responsável por um grande distrito florestal.Defendeu sua tese de doutorado sobre a amostragem por enumeração angular em 1949na Hoschschule für Bodenkultur. LEITURAS — Bitterlich, 1984 .

    BLUME-LEISS, CLINÔMETRO — Clinômetro que mede ângulos de visadapor meio de pêndulo oscilante que se estabiliza por gravidade. Apresenta quatro escalasvisíveis ao mesmo tempo, correspondentes às distâncias de medição do observador àárvore de 15, 20, 30 e 40 metros, além de uma escala em graus. LEITURAS —Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CCAP — Circunferência à ALTURA DO PEITO. É a medida tomada com fita mé-trica do tronco de árvores, para posteriormente ser convertida em diâmetro, bastandopara isso dividí-la por π, assumindo-se que a secção transversal do tronco é um cír-

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    culo. UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO — Sendo considerado equivalenteao DAP (CAP = π DAP), é raramente utilizado em expressões algébricas, não neces-sitando de símbolo próprio.

    CARL-LEISS, CLINÔMETRO — Ver BLUME-LEISS, CLINÔMETRO.

    CAVALIERI, FÓRMULA DE — Ver NEWTON, FÓRMULA DE.

    CENSO — Abordagem exaustiva ou de 100% das unidades amostrais da população.A completa enumeração reproduz exatamente todas as características da população,ou seja, fornece os seus parâmetros, valores reais ou verdadeiros. LEITURAS —Péllico-Netto e Brena, 1997 .

    CHRISTEN, HIPSÔMETRO DE — Hipsômetro baseado em semelhança detriângulos. Trata-se de uma régua com uma reentrância de 30 cm de comprimento,graduada em intervalos decrescentes. A leitura da altura da árvore é feita com o auxíliode uma baliza geralmente de 2 a 4 metros que fica encostada na árvore que está sendomedida. LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CILINDRO — Sólido geométrico de base circular cujo diâmetro da secção trans-versal permanece constante à medida que se desloca da base para o topo do sólido.O volume do cilindro é obtida pelo produto da área da base pela altura. Ver tambémSÓLIDOS DE REVOLUÇÃO. LEITURAS — Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    CLINÔMETRO — Tipo de hipsômetro que mede o ângulo de inclinação do ins-trumento (ângulo de visada), obtendo a altura da árvore pelo produto da tangente doângulo medido vezes a distância observador-árvore. Palavra composta com radicaisgregos: clinon - inclinação, metron - medida. LEITURAS — Batista, 1998; Ma-chado e Figueiredo Filho, 2003 .

    COETÂNEA — Ver IDADE.

    COMPARTIMENTO — Ver TALHÃO.

    COMPRIMENTO DE COPA — Refere-se à parte compreendida entre o topo e abase da copa de uma árvore, ou seja, é a diferença entre a ALTURA TOTAL e a ALTURADA BASE DA COPA. UNIDADE — metros (m) NOTAÇÃO — lC LEITURAS —Batista, 1998 .

    CONE — Sólido geométrico de base circular cujo diâmetro da secção transversalaumenta de modo linear à medida que se desloca do topo para a base do sólido. OFATOR DE FORMA ABSOLUTO do cone é um terço. Ver também SÓLIDOS DE RE-VOLUÇÃO. LEITURAS — Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    CONGLOMERADO — Grupos de unidades amostrais locados na população deinteresse seguindo um determinado delineamento amostral. LEITURAS — Shiver e

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    Borders, 1996 .

    CORREÇÃO PARA DECLIVIDADE — Fator que deflaciona a medida da alturadas árvores. Ao medir a altura de uma árvore com hipsômetros, é necessário conhecera distância observador-árvore, que é sempre a distância horizontal. Porém, em terrenosdeclivosos a distância no terreno pode diferir bastante da distância horizontal, sendonecessário corrigir a medida da altura obtida. UNIDADE — grandeza adimensionalNOTAÇÃO — cD LEITURAS — Batista, 1998 .

    COTTA, HENRICH — Florestal alemão a quem se atribui a construção da pri-meira moderna TABELA DE VOLUME, que foi elaborada em 1807 para faia. No seutrabalho, enunciou um postulado e estabeleceu o conceito básico que moldou todostrabalhos subsequentes de determinação do volume de árvores. Ver também COTTA,POSTULADO DE. LEITURAS — Spurr, 1952 .

    COTTA, POSTULADO DE — Postulado enunciado por Henrich Cotta em 1821que orientou a construção de tabelas de volume no passado e orienta a construção deequações de volume nos dias atuais. Enunciado:

    “O volume de uma árvore depende do seu diâmetro, altura e forma.

    Se o volume de uma árvore é corretamente determinado, ele

    será válido para outras árvores com o mesmo diâmetro, altura e forma.”

    Ver também EQUAÇÃO DE VOLUME. LEITURAS — Spurr, 1952; Batista, 1998 .

    CRESCIMENTO (DE ÁRVORES) — Aumento do tamanho da árvore com ocorrer do tempo. Pode se referir a diferentes partes ou dimensões da árvore: cres-cimento em diâmetro em área transversal, em altura, em volume, em biomassa, emlargura de copa, etc., sendo geralmente medido na forma de incremento. O cresci-mento também pode se referir ao aumento do valor da árvore no decorrer do tempo.Ver também INCREMENTO. UNIDADE — Razão da unidade da dimensão de cresci-mento pela unidade de tempo,geralmente ano: diâmetro - cmano−1; área transversal- m2 ano−1; volume - m3 ano−1 ou dm3 ano−1; etc. NOTAÇÃO — Uso da letragrega maiúscula delta (∆) acompanhada do símbolo referente à dimensão: diâmetro -∆d; área transversal - ∆g; volume - ∆v; etc. LEITURAS — Philip, 1994; Avery eBurkhart, 1983; Assmann, 1970 .

    CRESCIMENTO (DA FLORESTA) — Aumento de um atributo da floresta (po-voamento florestal) no decorrer do tempo. O atributo pode ser um valor médio de ár-vores individuais como DAP médio, área transversal média, altura média, altura médiadas árvores dominantes,volume médio por árvore etc., ou pode ser um total por uni-dade de área, como área basal (m2 ha−1) produção (volume ou biomassa por unidadede área),densidade (árvores por hectare) etc. No caso do atributo ser um total, o cresci-mento da floresta terá os vários componentes. Tomando o crescimento da produção emvolume, os componentes são: (1) variação do volume das árvores sobreviventes (∆S);(2) volume devido ao INGRESSO de árvores (I); (3) volume devido à MORTALIDADE

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    de árvores (M ); (4) volume devido à colheita (C). Com base nesses componentes épossível se definir alguns tipos fundamentais de crescimento do povoamento. TomandoV1 e V2 como o volume do povoamento no início e final do período, respectivamente,e notando que V2 = ∆S − M − C + I ,temos: (a) Crescimento Bruto (crescimentodas árvores sobreviventes):∆V = V2 + M + C − I − V1 = ∆S; (b) CrescimentoLíquido: ∆V = V2 + C − I − V1 = ∆S −M ; (c) Aumento Líquido (incremento):∆V = V2−V1 = ∆S−M−C+I . Ver também INCREMENTO. UNIDADE — Razãoda unidade do atributo de crescimento pela unidade de tempo,geralmente ano: diâmetromédio - cmano−1; altura média - mano−1; área basal - m2 ha−1 ano−1; produçãoem volume - m3 ha−1 ano−1; etc. NOTAÇÃO — Uso da letra grega maiúscula delta(∆) acompanhada do símbolo referente ao atributo: diâmetro médio - ∆d; altura média- ∆h; área basal - ∆G; produção em volume de madeira - ∆V ; etc. LEITURAS —Philip, 1994; Husch et al., 1982 .

    CRITÉRIO DE INCLUSÃO — Ver DAP MÍNIMO.

    CUBAGEM — Termo que designa os diferentes métodos e técnicas que visammedir o volume de árvores, troncos e toras.

    CUBAGEM, FÓRMULAS DE — Fórmulas definidas a partir do estudo de sólidosde revolução utilizadas para determinar, de modo aproximado, o volume de toras demadeira. As principais fórmulas de cubagem são denominadas pelos nomes de seusproponentes: Smalian, Huber e Newton. Ver também SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO.LEITURAS — Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBAGEM, REGRA DE — Técnica para definir o volume de toras que é de-senvolvido na prática ou que é uma convenção. No Brasil, as regras de cubagem emuso são a regra de Francon e a regra da alfândega de Paris. Diferem das fórmulas decubagem por não representarem aproximações do volume de sólidos geométricos. Vertambém FRANCON, REGRA DE, e ALFÂNDEGA DE PARIS, REGRA DA. LEITURAS— Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBAGEM RIGOROSA — Cubagem baseada na medida direta do volume dolenho, pelo método do deslocamento de água ou pelo método do empuxo, ou baseadana determinação do volume do lenho por fórmulas de cubagem que utilizam medidasdo diâmetro dos troncos e ramos em diversas posições ao longo desses. LEITURAS —Gomes, 1957; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    CUBICAGEM — Ver CUBAGEM.

    CURVA-GUIA, MÉTODO DA — Método de construção de curvas de ÍNDICEDE SÍTIO através do ajuste estatístico, por regressão linear ou não-linear, de um mo-delo da altura média das árvores dominantes em função da idade do povoamento. Umdos parâmetros do modelo é tomado como indicador de sítio expressando-o em funçãoem função da idade base e da altura média das árvores dominantes nessa idade (índicede sítio). A substituição do parâmetro no modelo ajustado pela expressão resultantegera um modelo que expressa a altura média das dominantes em função da idade daidade base e do índice de sítio. O método da curva-guia pode ser aplicado em dados de

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    parcelas temporárias de inventário florestal pois não requer que uma mesma parcela te-nha sido medida em mais de uma ocasião. Ver também ÍNDICE DE SÍTIO. LEITURAS— Clutter et al., 1983 .

    DDAP — Diâmetro à Altura do Peito. Medida tomada a 1,3 m da base do troncopodendo ser obtida diretamente com suta (compasso florestal) ou indiretamente comfita métrica ou FITA DIAMÉTRICA, assumindo-se que a secção transversal do troncoé um círculo para fazer a conversão da medida de circunferência em diâmetro. Emalguns casos, principalmente em florestas tropicais, não é possível medir o DAP naaltura convencionada. Nessas situações geralmente mede-se 30 cm acima da área comdeformidade ou raízes, lembrando que é importante anotar na ficha de campo a alturaem que o DAP foi tomado. Ver também ALTURA DO PEITO e DIÂMETRO. UNIDADE— centímetros (cm) NOTAÇÃO — d LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    DAP MÍNIMO — Valor mínimo de DAP para inclusão de árvores numa amostra.É determinado de acordo com o objetivo do levantamento, por exemplo para amos-trar apenas indivíduos arbóreos adultos o DAP mínimo geralmente é a 5 centímetros.UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO — ď

    DECLIVIDADE — Inclinação de um terreno definida como um ângulo entre odeslocamento sobre o terreno e o deslocamento horizontal (como num mapa planimé-trico). Em levantamentos florestais, a declividade pode afetar as medidas de distânciashorizontais, acarretando erros na quantificação de áreas ou na determinação da alturade árvores. A declividade pode ser medida com um CLINÔMETRO, medindo-se o ân-gulo entre dois pontos em desnível. Ver também CORREÇÃO PARA DECLIVIDADE.UNIDADE — porcentagem (%) ou graus(o) NOTAÇÃO — gamma LEITURAS —Batista, 1998 .

    DENDROMETRIA — Disciplina fundamental da Ciência Florestal que estudaos equipamentos e métodos de medição das dimensões das árvores. É objetivo dadendrometria a determinação do diâmetro, altura, volume, peso, forma da tronco idadee crescimento das árvores. A maioria das outras disciplinas florestais e dos trabalhoscientíficos na área utiliza-se de conceitos e métodos da dendrometria. LEITURAS —Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    DENSIDADE DA MADEIRA — A densidade da madeira é geralmente definidaem termos de densidade básica ou gravidade específica,a qual é determinada pela ra-zão da massa da madeira seca em estufa (massa seca) pelo volume da madeira saturadade água (volume verde), isto é, umidade superior a 30% (base seca) que é aproximada-mente o ponto de saturação das fibras. Essa definição se faz necessária pois a madeiraé um material higroscópico, isto é, altera a sua umidade conforme a umidade do am-

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    biente muda, e sofre contração dimensional quando sua umidade é reduzida abaixo doponto de saturação das fibras. Assim, a densidade de uma peça de madeira se alteraà medida que a umidade do ambiente muda, mas a sua densidade básica ou gravidadeespecífica permanece constante. UNIDADE — g cm−3 NOTAÇÃO — δb LEITURAS— Simpson, 1993 .

    DENSIDADE DE ESPÉCIES — Número de espécies presente em determinadaunidade de área. Ver também RIQUEZA DE ESPÉCIES. UNIDADE — inverso daunidade de área: ha−1 NOTAÇÃO — Sδ LEITURAS — Magurran, 2004 .

    DENSIDADE DA FLORESTA — Número de indivíduos de todas as espéciesarbóreas presentes numa determinada área. UNIDADE — inverso da unidade de área:ha−1 NOTAÇÃO — Nδ LEITURAS — Martins, 1993 .

    DESCONTO DE FACE — Ver CUBAGEM, REGRA DE.

    DIÂMETRO — Numa circunferência, o diâmetro é o comprimento de qualquercorda que lhe passe pelo centro. Ver também DAP e DIÂMETRO DO TRONCO. UNI-DADE — centímetro (cm) NOTAÇÃO — d

    DIÂMETRO MÉDIO — Atributo de um povoamento florestal, é o valor do diâ-metro de um indivíduo representativo do povoamento. É obtido pela média aritméticados diâmetros medidos. UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO — d LEITURAS— Batista, 1998 .

    DIÂMETRO MÉDIO QUADRÁTICO — Atributo de um povoamento florestal,corresponde ao diâmetro da árvore de área transversal média. O diâmetro médio qua-drático de um povoamento é sempre maior que o DIÂMETRO MÉDIO, e essa diferençadepende do desvio padrão dos diâmetros. UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO— dg LEITURAS — Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    DIÂMETRO MÍNIMO (PARA MEDIÇÃO) — Ver DAP MÍNIMO

    DIÂMETRO MÍNIMO (DE UTILIZAÇÃO) — Valor de diâmetro do troncoabaixo do qual a utilização comercial da tora é inviabilizada. Há diversos diâmetrosmínimos, para diversos fins, como por exemplo serraria, celulose e lenha para energia.Cada uso determina um diâmetro mínimo. Esse conceito é dinâmico, pois muda como avanço tecnológico, com o mercado e com os hábitos. Ver também SORTIMENTO.UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO — ~dm LEITURAS — Machado e Fi-gueiredo Filho, 2003 .

    DIÂMETRO DO TRONCO — Medida de diâmetro tomada em qualquer pontoao longo do tronco, sendo que quando tomada a 1,3 m da base da árvore é chamadade DAP. O diâmetro define padrões de uso para a árvore. Ver também DIÂMETROMÍNIMO. UNIDADE — centímetros (cm) NOTAÇÃO — forma com índice: ~dh;forma de função: ~d(~h) LEITURAS — Batista, 1998 .

    DISSETÂNEA — Ver IDADE

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    DISTRIBUIÇÃO DE DIÂMETRO — A distribuição de diâmetro (DAP) dasárvores de um povoamento florestal representa a estrutura de tamanho das árvores,sendo normalmente apresentada na forma de tabela de freqüência de classes de diâ-metro,na forma de histograma ou na forma de um modelo de distribuição estatísticaajustada aos dados. As distribuições estatísticas geralmente utilizadas são: distribui-ção Weibull, distribuição exponencial e distribuição SB ou distribuição Spetial Beta deJohnson. LEITURAS — Clutter et al., 1983 .

    DIVERSIDADE DE ESPÉCIES — Medida da variabilidade de espécies pre-sente em uma comunidade, que considera tanto a RIQUEZA DE ESPÉCIES quanto adistribuição de abundância dessas espécies. Foram desenvolvidos diversos índices paraquantificar a diversidade de espécies, como o de Shannon, Simpson Berger-Parker etc,que dão diferentes pesos a esses atributos. UNIDADE — cada índice de diversidadepossui sua unidade particular dependendo de como o índice é formulado NOTAÇÃO— cada índice de diversidade possui uma notação própria

    DME — Instrumento digital que mede distância através de ultrassom. O trans-ponder é a unidade emissora das ondas sonoras e o DME é a unidade receptora quefornece a leitura da distância. É necessário a calibração do instrumento para que amedida seja sempre precisa.

    DOMINÂNCIA — Predominância de uma dada espécie em uma comunidade de-vido ao tamanho abundância ou cobertura. Em estudos fitossociológicos a dominânciageralmente é definida como a área basal da espécie. UNIDADE — no caso de áreabasal: m2 ha−1 NOTAÇÃO — G LEITURAS — Martins, 1993 .

    EEQUABILIDADE — Proporção entre a diversidade observada e a máxima diver-sidade, configurando-se uma medida da uniformidade da distribuição de abundânciaentre as espécies de uma comunidade. UNIDADE — grandeza adimensional NOTA-ÇÃO — J LEITURAS — Magurran, 2004 .

    EQUAÇÃO DE AFILAMENTO — Ver EQUAÇÃO DE FORMA.

    EQUAÇÃO DE BIOMASSA — Equação empírica utilizada para predição dabiomassa de árvores individuais em função do DAP e da altura. Ver também EQUAÇÃODE VOLUME.

    EQUAÇÃO DAS DIFERENÇAS, MÉTODO DA — Método de construção decurvas de índice de sítio, que necessita de dados de parcelas com remedições. Parte dacurva da altura média das árvores dominantes em função da idade do povoamento e,utilizando duas ocasiões de medição, faz-se a diferença (modelos lineares) ou a razão(modelos não-lineares) das equações nas duas ocasiões. A expressão obtida é então

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    reorganizada de modo a expressar a altura na segunda ocasião de medição em funçãoda altura na primeira ocasião e das idades na primeira e segunda ocasião de medição.Os parâmetros do modelo são estimados via regressão linear ou não-linear utilizando aexpressão da diferença ou razão obtida. LEITURAS — Clutter et al., 1983 .

    EQUAÇÃO DE FORMA — Equação que expressa o diâmetro do tronco da árvoreem função da altura ao longo do tronco (posição no tronco a partir do solo), DAP ealtura total da árvore. Geralmente a equação de forma é ajustada como a razão da áreatransversal a diferentes alturas pela área transversal à altura do peito. LEITURAS —Avery e Burkhart, 1983 .

    EQUAÇÃO DE PRODUÇÃO — Equação que realiza a predição da produção (porunidade de área) do povoamento florestal diretamente em função de outros atributosdo povoamento, como por exemplo: área basal, árvores por hectare e índice de sítio.A produção pode ser representada em termos de volume sólido (m3 ha−1), volumeempilhado (st ha−1) ou ainda biomassa (Mg ha−1). LEITURAS — Spurr, 1952;Gomes, 1957; Husch et al., 1982 .

    EQUAÇÃO DE VOLUME — Equação para a predição do volume de árvoresindividuais a partir de atributos de fácil medição na árvore, geralmente DAP e altura,mas também pode incluir um quociente de forma ou uma segunda medida do diâmetrodo tronco acima da altura do peito. A equação de volume local ou de simples entradaé aquela cujo volume é função apenas do DAP. Na equação de volume de dupla en-trada, o volume é função do DAP e da altura. Já na equação de volume por classe deforma, volume é função do DAP, da altura e de uma medida de forma, geralmente umquociente de forma ou uma segunda medida de diâmetro do tronco. LEITURAS —Spurr, 1952; Gomes, 1957; Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998;

    Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    EQUAÇÔES ÍNDICE DE VOLUME COMERCIAL, SISTEMA DE — Sis-tema de equações para realizar predição do sortimento, composto de três equações:(1) equação de volume total,(2) equação da razão do volume comercial em função darazão dos diâmetros, e (3) equação da razão do volume comercial em função da razãodas alturas. A razão do volume comercial é sempre a razão do volume comercial atéum dado diâmetro ou dada altura pelo volume total da árvore. A razão dos diâmetros éa razão do diâmetro em diferentes alturas do tronco pelo DAP. A razão das alturas é dadiferença da dada altura ao longo do tronco pela altura total, dividida pela altura total.Ver também EQUAÇÃO DE VOLUME e SORTIMENTO, SISTEMA DE. LEITURAS —Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    EQUIÂNEA — Ver IDADE.

    EQUITABILIDADE — Ver EQUABILIDADE

    ESTERE — Ver ESTÉREO.

    ESTÉREO — Medida que expressa a produção florestal como volume da pilhade madeira. Um estéreo é o equivalente a uma pilha de madeira com volume de um

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    metro cúbico, incluindo, portanto, o espaço vazio entre as toras. O estéreo não faz partedo SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES. SÍMBOLO — st LEITURAS —Batista e Couto, 2002 .

    ESTIMAÇÃO — Determinação do valor de um parâmetro populacional ou dos pa-râmetros de um modelo probabilístico, com base num conjunto de observações (dados).Exemplos de estimação: altura média de um povoamento, coeficientes de regressão deum modelo linear e não linear, como por exemplo um modelo de relação hipsométrica,de equação de volume, equação de produção ou modelos de crescimento. Ver tambémPREDIÇÃO. LEITURAS — Draper e Smith, 1981; Neter et al., 1990 .

    ESTIMADOR — Procedimento utilizado para se estimar parâmetros populacio-nais ou os parâmetros de um modelo probabilístico. Exemplos: a média amostral éum estimador da média populacional; o procedimento padrão em regressão linear éutilizar os estimadores de quadrados mínimos para se obter estimativas dos coeficien-tes de regressão do modelo linear. Uma vez que os valores gerados por um estimadordepende dos dados observados (amostra), os estimadores devem ser considerados va-riáveis aleatórias. Um estimador é chamado de enviesado ou viciado quando a espe-rança matemática do estimador não for matematicamente igual ao parâmetro que elebusca estimar. A diferença entre o valor do parâmetro a ser estimado e a esperançamatemática do estimador é chamada de viés ou vício. LEITURAS — Arnold, 1990 .

    ESTIMADOR DE RAZÃO — Designa, na teoria de amostragem, o ESTIMADORque estima a média populacional da variável de interesse através da razão da médiaamostral da variável de interesse pela média amostral de uma variável auxiliar. A es-timativa da média populacional da variável de interesse é dada pelo produto da razãopela média populacional da variável auxiliar, a qual é conhecida sem erro amostral oucom erro despresível. O exemplo clássico do estimador de razão em levantamentosflorestais é a árvore média, isto é, a razão do volume de madeira numa parcela pelonúmero de árvores na parcela. Conhecendo-se o número de árvores num povoamento,através de censo, o volume do povoamento pode ser obtido fazendo-se produto da ár-vore média (estimador de razão) e o número de árvores no povoamento.O estimador derazão é um estimador enviesado, sendo que o limite superior do viés relativo é o coe-ficiente de variação da média amostral da variável auxiliar. Ver também ESTIMADOR.LEITURAS — de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    ESTIMADOR DE REGRESSÃO — Em amostragem, designa o estimador queestima a média populacional de uma variável de interesse a partir de um modelo linearsimples da média populacional de uma variável auxiliar. Os coeficientes de regressãodo modelo são obtidos a partir das observações amostrais da variável de interesse eda variável auxiliar, que devem ser registradas de modo pareado nas mesmas unidadesamostrais. A aplicação do estimador de regressão assume o conhecimento da médiapopulacional da variável auxiliar e é um estimador enviesado ou viciado. LEITURAS— de Vries, 1986; Shiver e Borders, 1996 .

    ESTRATIFICAÇÃO — Processo de separação da floresta heterogênea em partesque possuem características semelhantes. Dá-se o nome de estratos florestais às divi-sões homogêneas. É um procedimento que visa diminuir a variância dentro dos estratos

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    e aumentar a precisão das estimativas da população. LEITURAS — de Vries, 1986;Shiver e Borders, 1996 .

    EVENNESS — Ver EQUABILIDADE.

    FFATOR DE ÁREA BASAL — Fator utilizado na AMOSTRAGEM POR ENUME-RAÇÃO ANGULAR para converter o dado de contagem de árvores (enumeração) emárea basal. UNIDADE — m2 ha−1 NOTAÇÃO — FG LEITURAS — Husch et al.,1982; Avery e Burkhart, 1983; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FATOR DE CUBICAÇÃO — Fator para conversão do VOLUME EMPILHADOem VOLUME SÓLIDO. É o inverso do FATOR DE EMPILHAMENTO. UNIDADE —geralmente m3 st−1 NOTAÇÃO — fC LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    FATOR DE EMPILHAMENTO — Fator para conversão do VOLUME SÓLIDOem VOLUME EMPILHADO. É o inverso do FATOR DE CUBICAÇÃO. UNIDADE —geralmente stm−3 NOTAÇÃO — fE LEITURAS — Machado e Figueiredo Filho,2003 .

    FATOR DE EXPANSÃO — Fator que converte o número de árvores numa unidadeamostral em medida de densidade do povoamento em termos de árvores por hectare.Quando a unidade amostral é a PARCELA, o fator de expansão é constante para todasas árvores na parcela, sendo a razão de 10000 pela área da parcela em metros quadra-dos. No caso da AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO ANGULAR, o fator de expansãovaria árvore-a-árvore, sendo a razão do FATOR DE ÁREA BASAL pela ÁREA TRANS-VERSAL da árvore. UNIDADE — depende do tipo de unidade amostral; no caso deparcelas (área em m2) é m2 ha−1; no caso da amostragem por enumeração angular aunidade é ha−1 NOTAÇÃO — FE LEITURAS — Husch et al., 1982 .

    FATOR DE FORMA — Fator para conversão de VOLUME CILÍNDRICO em VO-LUME SÓLIDO. UNIDADE — grandeza adimensional NOTAÇÃO — f LEITURAS— Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FATOR DE FORMA ABSOLUTO — Razão do volume de qualquer sólido debase circular pelo volume do cilíndro. UNIDADE — grandeza adimensional NOTA-ÇÃO — fA LEITURAS — Batista, 1998 .

    FITA DIAMÉTRICA — Fita de medida que apresenta o DAP partir da mediçãodo perímetro do tronco. A graduação dessa fita é feita em π-unidades de medidas istoé, a marca de 1 cm, representa na verdade π − cm. O DAP gerado pela fita diamé-trica assume que a secção transversal do tronco à ALTURA DO PEITO é perfeitamente

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    circular. LEITURAS — Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    FRAÇÃO AMOSTRADA — Ver INTENSIDADE DE AMOSTRAGEM.

    FRANCON, REGRA DE — Regra de cubagem que define o volume da tora comosendo o comprimento da tora multiplica do pelo quadrado da razão da circunferência nomeio da tora por quatro. É de uso em toras de espécies nativas na região Amazônica.Ver também CUBAGEM, REGRA DE. LEITURAS — Batista, 1998; Machado eFigueiredo Filho, 2003 .

    FREQÜÊNCIA (DE ESPÉCIES ARBÓREAS) — Número de ocorrênciasde uma espécie em relação ao número de unidades amostrais utilizadas, geralmenteexpresso em porcentagem. UNIDADE — grandeza adimensional, mas geralmente éexpressa em porcentagem (%) NOTAÇÃO — F

    FURNIVAL, ÍNDICE DE — Índice utilizado para se comparar o erro padrãoda estimativa entre modelos de regressão linear com diferentes transformações da va-riável resposta. Ao se transformar a variável resposta num modelo linear, produz-seuma transformação na escala de análise e, consequentemente o erro padrão do modelotransformado está na nova escala. O índice de Furnival é definido como um fator decorreção vezes a raiz quadrada do quadrado médio do resíduo do modelo ajustado naescala transformada. O fator de correção é o inverso da média geométrica da primeiraderivada da função de transformação de escala. Por exemplo, dadas observações deuma variável resposta: yi; se a transformação de escala for o logaritmo natural: ln(yi);o fator de correção será o inverso da média geométrica de: 1/yi. Caso a variável res-posta não seja transformada, o fator de correção é 1 (um) e o índice de Furnival é a raizquadrada do quadrado médio do resíduo, ou seja, é o próprio erro padrão da estima-tiva. NOTAÇÃO — sF LEITURAS — Furnival, 1961 . UNIDADE — depende daunidade da variável resposta do modelo

    GGIRARD, QUOCIENTE DE FORMA DE — Razão do diâmetro sem casca dotronco na altura do topo da primeira tora comercial pelo DAP, com casca. UNIDADE— grandeza adimensional NOTAÇÃO — qG LEITURAS — Husch et al., 1982;Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    HHAGA, CLINÔMETRO — Clinômetro que mede os ângulos de visada por meiode um pêndulo oscilante que se estabiliza por gravidade. As escalas são visíveis cada

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    uma de cada vez, correspondentes às distâncias de medição do observador à árvore de15, 20, 25, 30 metros, além de uma escala em porcentagem e de 66 pés.

    HIPSÔMETRO — Qualquer instrumento de mensuração da altura de árvores.Inclui instrumentos que fazem medidas diretas, como por exemplo a vara telescópica,e instrumentos que fazem medidas indiretas, seja através de semelhança de triângulos,seja através da aplicação de relações trigonométricas aos ângulos de visada.

    HUBER, FÓRMULA DE — Fórmula de cubagem cuja aproximação do volumede uma tora resulta do produto do comprimento da tora pela a área transversal no meioda tora (área transversal mediana). A fórmula produz resultados exatos somente para ocilindro e o parabolóide ordinário (parabolóide quadrático). Ver também CUBAGEM,FÓRMULA DE. LEITURAS — Gomes, 1957 .

    IICA — Ver INCREMENTO CORRENTE ANUAL.

    IDADE — A idade de uma árvore é definida como o tempo transcorrido desde agerminação da semente ou da brotação do tronco ou raiz. Quando a determinação érealizada por meio de amostra do lenho tirado com um trado, a idade é definida comoa idade à altura do peito pois esse é o ponto de coleta da amostra, ignorando-se otempo transcorrido até que o primeiro anel de crescimento fosse formado a 1,3 m. Aidade da floresta é definida como média das árvores, mas essa definição só tem sentidopara florestas equiâneas ou coetâneas, isto é florestas com árvores de mesma idade.Uma floresta é definida como equiâneas quando a variação na idade das árvores for nomáximo 30% do tempo de rotação da floresta. Florestas onde a variação da idade dasárvores ultrapassa esse limite são chamadas de inequiâneas ou dissetâneas. UNIDADE— ano NOTAÇÃO — I LEITURAS — Avery e Burkhart, 1983 .

    IDADE BASE — Idade de referência para definir o ÍNDICE DE SÍTIO de umpovoamento florestal. UNIDADE — ano NOTAÇÃO — IB

    IDADE ÍNDICE — Ver IDADE BASE.

    IMA — Ver INCREMENTO MÉDIO ANUAL.

    INCREMENTO — Crescimento de árvores e florestas medido em intervalo regu-lares de tempo. Em florestas plantadas, onde a idade é conhecida, utiliza-se geralmenteo ano como intervalo de tempo e os incrementos são chamados de anuais. Em florestasnativas, manejadas sob sistema seletivo não há uma clara definição da idade dos povo-amentos florestais, portanto a medição do crescimento se faz em referência uma dadaintervensão silviculturalno povoamente, em geral a colheita seletiva. O incrementoé então chamado de periódico, isto é, medido no período desde a última interven-

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    são. Ver também INCREMENTO CORRENTE ANUAL INCREMENTO MÉDIO ANUALe INCREMENTO PERIÓDICO. UNIDADE — A mesma unidade da medida da qual setoma o incremento, acrescida do inverso de uma unidade de tempo. Por exemplo, paraincrementos na produção podemos ter m3 ha−1 ano−1 ou st ha−1 ano−1; para diâme-tro geralmente é cmano−1. NOTAÇÃO — designado pela letra grega ∆ associada àmedidade produção exemplo: ∆V - incremento em volume,∆G - incremento em áreabasal. LEITURAS — Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983 .

    INCREMENTO CORRENTE ANUAL — Incremento medido a cada ano decrescimento da floresta. Quando não se especifica uma idade, refere-se ao último anode crescimento. Mede o ritmo de crescimento da árvore ou da floresta ano-a-ano. Sigla:ICA. Ver também INCREMENTO. UNIDADE — ver INCREMENTO NOTAÇÃO —ver INCREMENTO

    INCREMENTO MÉDIO ANUAL — Média dos incremento anuais medidosdurante o crescimento da árvore ou povoamento florestal. É diretamente obtido pelotamanho da árvore ou do povoamento florestal dividido pela sua idade em anos. Mede ocrescimento médio da árvore ou da floresta até uma determinada idade, em geral a idadeatual. Sigla: IMA. Ver também INCREMENTO. UNIDADE — ver INCREMENTONOTAÇÃO — Símbolo de incremento acrescido de uma barra horizontal superior: ∆V- incremento médio em volume, ∆G - incremento médio em área basal.

    INCREMENTO PERIÓDICO — Incremento relativo a árvores e florestas cujaidade não pode ser especificada, geralmente florestas nativas manejadas sob sistemaseletivo. A medição do crescimento se faz em referência uma dada intervensão silvi-cultural no povoamente, em geral a colheita seletiva. O incremento periódico se refere,portanto, ao incremento medido no período desde a última intervenção, podendo serdefinido como: (1) Incremento Periódico Anual: incremento em cada ano desde aúltima intervensão silvicultural de referência; (2) Incremento Periódico Médio: mé-dia dos incrementos anuais desde a última intervensão. Ver também INCREMENTO.UNIDADE — ver INCREMENTO NOTAÇÃO — ver INCREMENTO

    ÍNDICE DE SÍTIO — Descrição quantitativa do sítio de um povoamento flores-tal, geralmente referida como a altura média das árvores dominantes numa idade dereferência (idade índice ou idade base). A definição do índice de sítio é geralmente re-alizada a partir das curvas de índice de sítio, ou seja de um conjunto (família) de curvasdo crescimento da altura média das dominantes em função da idade, onde cada curvarepresenta o crescimento esperado num dado sítio. Ver também SÍTIO. UNIDADE —m NOTAÇÃO — Ih LEITURAS — Clutter et al., 1983 .

    ÍNDICE DE VALOR DE COBERTURA — Índice usado em estudos fitosso-ciológicos formado pela soma dos valores relativos de densidade e dominância. Podeser calculado para qualquer grupo taxonômico. UNIDADE — grandeza adimensionalque é expresse numa escala de 0 a 200 NOTAÇÃO — IC LEITURAS — Martins,1993 .

    ÍNDICE DE VALOR DE IMPORTÂNCIA — Índice usado em estudos fi-tossociológicos formado pela soma dos valores relativos de densidade, dominância e

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    frequência. É geralmente utilizado para ordenar as espécies de um levantamento. Podeser calculado para qualquer grupo taxonômico. UNIDADE — grandeza adimensionalque é expressa numa escala de 0 a 300 NOTAÇÃO — II LEITURAS — Martins,1993 .

    INEQUIÂNEA — Ver IDADE.

    INGRESSO — Refere-se às árvores que ingressaram na amostra no período en-tre duas medições de uma parcela permanente. Todo levantamento florestal define umDAP MÍNIMO a partir do qual se mede as árvores, geralmente 5 ou 10 cm, e as árvo-res com DAP menor que o mínimo são ignoradas. Numa parcela permanente, medidavárias vezes pode acontecer que algumas árvores que tinham DAP abaixo do mínimonuma dada medição apareçam com DAP acima do mínimo na medição subsequente.Essas árvores constituem o ingresso, o qual pode ser definido tanto em termos do nú-mero de árvores que ingressaram, quanto em termos da área basal, volume, biomassa,etc. UNIDADE — ingresso em termos de densidade: ha−1; ingresso em termos deárea basal: m2 ha−1; ingresso em termos de volume: m3 ha−1. NOTAÇÃO — ID -ingresso em termos de densidade; IG- ingresso em termos de área basal; IV - ingressoem termos de volume. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    INTENSIDADE DE AMOSTRAGEM — Razão entre o número de unidadesda amostra e o número total de unidades na população, que também pode ser expressapela razão entre a área amostrada e a área total da população. UNIDADE — grandezaadimensional NOTAÇÃO — n/N LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    IVC — ver ÍNDICE DE VALOR DE COBERTURA.

    IVI — Ver ÍNDICE DE VALOR DE IMPORTÂNCIA.

    J

    K

    LLOCAÇÃO DE PARCELAS — Processo de instalação da parcela no campo.

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    MMÉTODO DE AMOSTRAGEM — Refere-se ao tipo de unidade amostral uti-lizada num levantamento. Por exemplo: método de parcelas, método de quadrantes,método de Bitterlich, etc.

    MÉTODO DE PRODAN — Método que utiliza pontos como unidades amostrais,distribuídos na população de acordo com determinado delineamento amostral. Emcada ponto mede-se um certo número de árvores (as mais próximas do ponto: n) econsidera-se que estejam numa parcela circular com raio definido pela distância danésima árvore até o ponto. LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    MÉTODO DE QUADRANTES — Método de amostragem em que a unidadeamostral é um ponto, a partir do qual são identificados os quadrantes, para então mediros atributos de interesse na árvore mais próxima do ponto em cada um dos quadrantes.A densidade de árvores na floresta é estimada com base na distância média das árvoresem relação aos pontos amostrais ou na área média por árvore, assumindo que o padrãoespacial das árvores é completamente aleatório. LEITURAS — Krebs, 1998 .

    MONITORAMENTO — Acompanhamento temporal de um sistema visando ob-servar e mensurar as alterações que ocorrem. Em levantamentos florestais, o moni-toramento implica que o sistema de amostragem deve ter não só representatividadeespacial como também representatividade temporal. O sistema de amostragem deveconsiderar também o tipo de alteração que se deseja observar: alteração no sistemaou nos componentes do sistema, alteração média ou variabilidade da alteração. Vertambém AMOSTRAGEM POR REMEDIÇÃO COMPLETA, AMOSTRAGEM POR SUBS-TUIÇÃO COMPLETA e AMOSTRAGEM POR SUBSTITUIÇÃO PARCIAL. LEITURAS— Schreuder et al., 1993 .

    MORTALIDADE — Refere-se às árvores que morrem na amostra no período entreduas medições de uma parcela permanente. A mortalidade pode ser definida em termosabsolutos com base no número de árvores por unidade de área, ou ainda com base naárea basal, volume, biomassa, etc. Em termos relativos, a mortalidade é normalmentedefinida na forma de uma taxa instantânea assumindo-se que essa taxa é constante aolongo do tempo (modelo exponencial de mortalidade). UNIDADE — mortalidade emtermos de densidade: ha−1; mortalidade em termos de área basal: m2 ha−1; mortali-dade em termos de volume: m3 ha−1; mortalidade relativa em termos de taxa instantâ-nea: % NOTAÇÃO — MD - mortalidade em termos de densidade; MG- mortalidadeem termos de área basal; MV - mortalidade em termos de volume; MR- mortalidaderelativa em termos de taxa instantânea LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

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    NNELÓIDE — Família de sólidos geométricos de base circular cujo diâmetro dasecção transversal aumenta segundo o inverso de uma parábola à medida que se deslocado topo para a base do sólido. O fator de forma absoluto do nelóide é sempre menor queum terço, no caso do nelóide ordinário o fator é exatamente um quarto. Ver tambémSÓLIDOS DE REVOLUÇÃO. LEITURAS — Husch et al., 1982; Batista, 1998;Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    NEWTON, FÓRMULA DE — Fórmula de cubagem cuja aproximação do vo-lume de uma tora resulta do produto do comprimento da tora por uma média ponderadadas áreas transversais em trê pontos da tora: nas extremidades e no meio. A média pon-derada é construída dando-se peso 1 para as áreas transversais das extremidades e peso4 para área transversal do meio da tora. A fórmula produz resultados exatos para osseguintes sólidos: cilindro parabolóide ordinário (parabolóide quadrático), cone e ne-lóide ordinário. Essa fórmula também é atribuida a Cavalieri. Ver também CUBAGEMFÓRMULAS DE. LEITURAS — Gomes, 1957 .

    O

    PPADRÃO ESPACIAL — Refere-se a distribuição ou dispersão espacial dos indi-víduos de uma comunidade ou população no espaço, geralmente um espaço bidimen-sional (plano). Reconhece-se três formas gerais de padrão espacial. Padrão comple-tamente aleatório: a localização dos indivíduos não tem nenhum padrão identificávelsendo completamente aleatória. Padrão agrupado ou agregado: os indivíduos se agre-gam formando grupos ou regiões com maior densidade de indivíduos. Padrão regular:os indivíduos se localizam seguindo alguma forma de regularidade o que resulta emzonas de exclusão de indivíduos. Existe uma gradação contínua do extremo do padrãomais agregado ao extremo do padrão mais regular, sendo que regularidade e agregaçãotêm graus variados. Somente o padrão completamente aleatório pode ser concebidocomo um ponto nessa gradação contínua.

    PARABOLÓIDE — Família de sólidos geométricos de base circular cujo diâmetroda secção transversal aumenta segundo uma parábola à medida que se desloca do topopara a base do sólido. O fator de forma absoluto é sempre maior que um terço, nocaso do parabolóide quadrático (ou ordinário) o fator é exatamente um meio. Vertambém SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO. LEITURAS — Husch et al., 1982; Batista,1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

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    PARCELA (UNIDADE AMOSTRAL) — Parcelas podem ser de área fixa ouvariável. As parcelas de área fixa geralmente assumem a forma quadrada, retangular oucircular. As parcelas de área variável são baseadas em PONTOS DE AMOSTRAGEM,onde a inclusão de indivíduos não é definida por uma área pré-estabelecida mas por al-gum atributo como por exemplo proximidade do centro da parcela, como no MÉTODODE PRODAN. Todos os eventos de interesse encontrados em seu interior são amos-trados. O conjunto de parcelas forma a AMOSTRA que será analisada. Ver tambémUNIDADE AMOSTRAL. LEITURAS — Péllico-Netto e Brena, 1997 .

    PARCELA DE ÁREA VARIÁVEL — Ver AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃOANGULAR.

    PARCELA DE RAIO VARIÁVEL — Ver AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃOANGULAR.

    POLIMÓRFICAS, CURVAS — Diz-se das curvas de ÍNDICE DE SÍTIO, quandoas curvas não possuem uma relação de proporcionalidade constante entre si. As curvaspolimórficas que não se interceptam são chamadas de disjuntas quando a curva de pelomenos um dos sítios intercepta a curva de outro, as curvas são chamadas polimórficasnão-disjuntas. LEITURAS — Clutter et al., 1983 .

    PONTO AMOSTRAL — Geralmente definido como o centro de uma PARCELAde área variável como por exemplo no MÉTODO DE PRODAN, ou como o centro deuma UNIDADE AMOSTRAL não-superficial, como no MÉTODO DE QUADRANTESe na AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO ANGULAR. Um ponto amostral pode sertambém um local onde se faz uma avaliação qualitativa, como por exemplo classificara ecounidade de um ponto na floresta.

    PONTO DE BITTERLICH — Ver AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO AN-GULAR.

    POPULAÇÃO (AMOSTRAGEM) — o ponto de vista de amostragem existemdois conceitos de população: (1) População Alvo é o objeto de estudo, podendo ser umapopulação biológica ou uma área de estudo, (2) População Estatística é um conjuntomatemático, formado por valores numérico ou categóricos relativo a todas as unidadesamostrais. O tamanho da população estatística pode ser finito ou infinito.

    POVOAMENTO — É uma área contígua que contêm um número de árvores relati-vamente homogêneo ou tem uma série de características em comum. Os povoamentosflorestais são caracterizados pela espécie (puros ou mistos), pela idade (coetâneo oudisetâneo) e pelo regime de manejo (alto fuste e talhadia).

    PREDIÇÃO — Determinação do valor de uma variável aleatória para uma ou maisobservações com base em um modelo probabilístico. Exemplos de predição: alturade árvores individuais através de relação hipsométrica, volume de árvores individuaisatravés de equação de volume, produção atual de um povoamento através de umaequação de produção, produção futura ou passada de um povoamento através de ummodelo de crescimento. Ver também ESTIMAÇÃO. LEITURAS — Draper e Smith,

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    1981; Neter et al., 1990 .

    PROGNOSE — Predição da produção futura de um povoamento florestal.

    QQUOCIENTE DE FORMA — Razão do diâmetro a uma determinada altura dotronco pelo DAP. UNIDADE — grandeza adimensional NOTAÇÃO — qF LEITURAS— Husch et al., 1982; Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    RRELAÇÃO DIÂMETRO-ALTURA — Ver RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA.

    RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA — Relação entre o DAP e a ALTURA de umaárvore, sendo utilizada para predizer a altura de árvores que tiveram apenas o DAPmedido em campo. O uso da relação hipsométrica permite que apenas algumas árvorestenham sua altura medida no campo, aumentando a velocidade dos levantamentos ereduzindo seus custos. Por representar um padrão biológico, diversos fatores influen-ciam a relação hipsométrica: estrutura da floresta; idade da floresta; espécie/materialgenético; qualidade do sítio. LEITURAS — Batista, 1998 .

    RELASCÓPIO — Instrumento desenvolvido por Walter Bitterlich para imple-mentação do método de AMOSTRAGEM POR ENUMERAÇÃO ANGULAR. Tambémchamado de relascópio de espelho, o instrumento permite trabalhar com FATORES DEÁREA BASAL exatos de 1, 2 e 4, e fator aproximado de 3. O relascópio também é umCLINÔMETRO com medidas de altura para distâncias de 15, 20 e 30 m, além de outrasutilidades como instalação de parcelas circulares e cubagem aproximada de árvores empé.

    RIQUEZA DE ESPÉCIES — Número de espécies presente em determinadonúmero de indivíduos. É a forma mais simples de estimar a diversidade de espéciesde uma comunidade. Ver também densidade de espécies. Ver também DIVERSIDADEDE ESPÉCIES e DENSIDADE DE ESPÉCIES. UNIDADE — grandeza adimensionalNOTAÇÃO — S LEITURAS — Magurran, 2004 .

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    SSI — Ver SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES.

    SISTEMA DE AMOSTRAGEM — Refere-se a como as unidades amostraissão selecionadas para um levantamento ou seja, ao delineamento amostral do levanta-mento. Exemplo de sistemas de amostragem: amostragem aleatória simples, amostra-gem estratificada, amostragem sistemática, etc.

    SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES — Convenção internacio-nal, cuja abreviação internacional é SI, que define as unidade de medidas, bem comoseus símbolos e abreviações, para as diferentes grandezas físicas. O SI foi estabele-cido durante uma série de reuniões da Conferência Geral de Pesos e Medidas que seiniciaram no final do século XIX. O SI reconhece duas classes de unidades: unida-des básicas e unidades derivadas. As unidades básicas se referem a sete grandezas:comprimento (metro), massa (quilograma) tempo (segundo), intensidade de correnteelétrica (ampère), temperatura termodinâmica (kelvin), quantidade de matéria (mol) eintensidade luminosa (candela). As unidades secundárias são formadas pela combina-ção das unidades básicas. Cada grandeza física é designada por uma única unidadedo SI, mesmo que essa unidade possa ser expressa sob diferentes formas. LEITURAS— Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, 2000; Inmetro Instituto Nacional deMetrologia, 2003 .

    SÍTIO — Conceito que engloba todos os fatores abióticos do ambiente que determi-nam a qualidade de um dado local para sustentar o crescimento de árvores e, portanto,que condicionam a produção florestal de um dado povoamento. É geralmente descritoquantitativamente pelo ÍNDICE DE SÍTIO. LEITURAS — Clutter et al., 1983 .

    SMALIAN, FÓRMULA DE — Fórmula de cubagem cuja aproximação do vo-lume de uma tora resulta do produto do comprimento da tora pela média das áreastransversais nas extremidades da tora. A fórmula produz resultados exatos somentepara o cilindro e o parabolóide ordinário (parabolóide quadrático). Ver também CUBA-GEM, FÓRMULA DE. LEITURAS — Gomes, 1957 .

    SOBREVIVÊNCIA — Refere-se às árvores que sobrevivem na amostra duranteo período entre duas medições de uma parcela permanente, isto é, às árvores que sãomedidas em duas ocasiões sucessivas. A sobrevivência pode ser definida em termosabsolutos com base no número de árvores por unidade de área, ou ainda com base naárea basal, volume, biomassa etc. Quando se estuda o crescimento de uma floresta,o crescimento das árvores sobreviventes é geralmente identificado como crescimentobruto. UNIDADE — em termos absolutos: ha−1; em termos de área basal: m2 ha−1;em termos de biomassa: Mg ha−1 NOTAÇÃO — em termos de crescimento bruto:∆S LEITURAS — Shiver e Borders, 1996 .

    SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO — São figuras geométricas de 3 dimensões que sãogeradas pela revolução de uma função matemática ao redor de um dos eixos no plano

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    cartesiano. Como são gerados por revolução ao redor de um eixo, os sólidos de revolu-ção têm sempre secção transversal circular. Assumindo que a revolução será realizadaao redor do eixo das ordenadas (eixo-y) certas funções geram sólidos geométricos co-nhecidos. Uma reta paralela ao eixo das ordenadas gera um cilíndro, enquanto queuma reta que intercepte o eixo das ordenadas gera um cone. Parábolas côncovas comvértice posicionado sobre o eixo das ordenadas gera a família dos parabolóides. Já assemi-parábolas convexas com vértice posicionado sobre o eixo das abscissas (eixo-x)geram a família dos nelóides. Quando as funções matemáticas revolucionadas inter-ceptam os eixos do planos cartesiano gera-se o sólido geométrico perfeito. Quando oeixo das ordenadas não é interceptado, gera-se um sólido geométrico com a ponta trun-cada, que é designado como tronco: tronco de cone, tronco de parabolóide e tronco denelóide. LEITURAS — Husch et al., 1982; Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    SORTIMENTO — Procedimento adotado para definir o uso das toras obtidas nacolheita florestal, geralmente baseado no comprimento de tora e no diâmetro mínimode utilização estabelecido para cada tipo de uso. LEITURAS — Batista, 1998 .

    SORTIMENTO, SISTEMA DE — Conjunto de equações utilizadas para fazer apredição de um dado sortimento com base em dados gerados pelo Inventário Florestal.A predição do sortimento pode ser realizada com base numa EQUAÇÃO DE FORMAonde se prediz o diâmetro do tronco a diferentes alturas ou, invertendo-se a equação, oreverso. O volume das toras é obtido integrando-se a equação de forma ajustada até aaltura desejada ou integrando-se o inverso da equação de forma ajustada até o diâmetrodesejado. Outro sistema para realizar a predição do sortimento é chamado de SISTEMADE EQUAÇÕES ÍNDICES. LEITURAS — Avery e Burkhart, 1983; Batista, 1998 .

    SUUNTO, CLINÔMETRO — Instrumento compacto feito de alumínio, comescalas graduadas em graus de 0 a 90o, montadas num disco pendular móvel ficamimerso em líquido especial dentro de uma cápsula de plástico hermeticamente fechada.Geralmente apresenta duas distâncias observador árvore para medição de altura 15 e20 metros.

    TTABELA DE VOLUME — Tabela que apresenta o volume de árvores individuaisem função de medidas da árvore, geralmente DAP, altura e quociente de forma. Antesque o uso de calculadoras e computadores eletrônicos se tornasse corrente, os modelosde predição de volume eram ajustados, mas no lugar de apresentara equação matemá-tica do modelo, que constitui uma equação de volume, construía-se uma tabela. Portradição, os nomes dos tipos de tabelas de volume são usados para designar os tipos deequações de volume. Ver também EQUAÇÃO DE VOLUME. LEITURAS — Huschet al., 1982; Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

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    TAMANHO DE AMOSTRA — Número de unidades amostrais utilizadas numaamostragem ou levantamento. Para métodos de área fixa, deve ser indicado o tamanhoda parcela. Nos métodos de amostragem por parcelas de área variável ou unidadesamostrais não-superficiais, basta indicar o número de pontos amostrais incluídos nolevantamento. Ver tamém INTENSIDADE DE AMOSTRAGEM. UNIDADE — grandezaadimensional NOTAÇÃO — n

    TORAGEM — Ato de seccionar o tronco de uma árvore em toras. Em sentidofigurado designa o ato de subdividir o tronco de uma árvore em secções para realiza-ção da cubagem rigorosa. Dentre as formas de se realizar a toragem para cubagemrigorosa,destacam-se: (1) toragem em comprimentos fixos de 1 ou 2 m, medindo-sesempre a área transversal nas extremidades e aplicando-se uma fórmula de cubagem;(2) toragem em posições fixas onde se mede com maior freqüência ás áreas transversaisna base do tronco, onde se encontra a maior parte do volume, como por exemplo: {0;0,1; 0,3; 1,0; 1,3 (DAP); 2,3; 3,3; . . .}. (3) Cubagem em posições relativas, onde semede em posições do tronco relativas à altura total da árvore, como por exemplo: 0%10%, 30%, 50%, 70% e 90%. Ver também CUBAGEM RIGOROSA. LEITURAS —Batista, 1998 .

    TRENA — Instrumento para medição de distância. Consiste em uma fita graduadaem centímetros e metros enrolada em um carretel. As mais comuns são de 20, 30 e 50metros e feitas de fibra de vidro ou aço.

    TUBO DE PANAMÁ — Instrumento simples utilizado na amostragem por enu-meração angular em áreas planas. Consiste em um tubo metálico de 20 cm que comuma mira em uma extremidade e um orifício de visada ou ocular em outra. O tubo depanamá possui apenas um fator de área basal. Os mais comuns são os de 1, 2 ou 4m2 ha−1.

    UUNIDADE AMOSTRAL — Unidade na qual são observadas e medidas as caracterí-sticas quantitativas e qualitativas da população. A amostra é composta pelo conjuntode unidades amostrais. Cada unidade amostral gera uma única observação da variávelde interesse. As unidades amostrais podem ser parcelas de área fixa, de área variávelou unidades amostrais não-superficiais como pontos e linhas amostrais. LEITURAS— Péllico-Netto e Brena, 1997 .

    VVERTEX — Instrumento de medição de distância e altura das árvores que funciona

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    através de tecnologia digital e ultrasom. Para o seu uso faz-se necessário que a umaunidade emissora de pulsos ultrassônicos (transponder) fique estacionada no tronco daárvore à altura de 1,30 m. A unidade receptora dos pulsos (vertex) calcula a distânciaou altura através da velocidade de deslocamento do som no meio. Para obter exatidãonas medidas é necessária a calibração do instrumento.

    VOLUME — Medida usada tradicionalmente para expressar a produção de madeiratanto de árvores ou toras individuais, quanto de florestas ou povoamentos florestais.O contexto, escopo ou forma de medir a produção de madeira resulta em diferentestipos de volume, por exemplo,utiliza-se os termos volume com casca e volume semcasca quando o interesse da produção florestal inclui ou não a casca. O volume deárvores individuais resulta de três atributos básicos da árvore: diâmetro (DAP), alturae forma. Ver também COTTA POSTULADO DE. UNIDADE — várias unidades sãoutilizadas dependendo do tipo de volume NOTAÇÃO — árvores v; povoamentos V .Naausência de indicação, considerar sempre o volume comsendo com casca. Para volumesem casca usar o subscrito s: vs ou Vs. LEITURAS — Batista, 1998; Machado eFigueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME CILÍNDRICO — Volume de uma árvore considerando um cilindrohipotético cuja altura é igual à altura total ou comercial da árvore, e o diâmetro igualao seu DAP.Volume que exclui o atributo de forma das árvores,representando geral-mente, apenas um cálculo intermediário para se obter o VOLUME SÓLIDO. O volumecilíndrico de povoamentos é definido como a soma dosvolumes cilíndricos das árvoresindividuais. Ver também SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO e VOLUME. UNIDADE — ár-vores: m3 ou dm3; povoamentos: m3 ha−1. NOTAÇÃO — sem notação específica,pois representa um volume hipotético ou um cálculo intermediário. LEITURAS —Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME COMERCIAL — Produção de madeira de árvores e povoamentos flo-restais que é apropriada a uma ou várias formas de utilizações da madeira. Geralmente,as toras das árvores são consideradas apropriadas para uma dada utilização quando omenor diâmetro da tora é maior que o diâmetro mínimo de utilização. Por exemplo,é comum serrarias não serrarem toras cujo menor diâmetro seja inferior a 20 cm. Porisso, a produção florestal expressa na forma de volume comercial deve informar tam-bém o diâmetro mínimo de utilização. Ver também VOLUME. UNIDADE — árvo-res: m3 ou dm3; povoamentos: m3 ha−1 NOTAÇÃO — árvores v; povoamentos V ;quando se deseja explicar que o volume comercial está restrito a um diâmetro mínimo,utilizar o valor do diâmetro como subscrito, por exemplo: v20cm - volume comercialcom diâmetro mínimo de 20 cm LEITURAS — Batista, 1998; Machado e FigueiredoFilho, 2003 .

    VOLUME EMPILHADO — Representação da produção de madeira de árvoresou povoamentos florestais através do volume das pilhas de madeira. Inclui não só ovolume efetivo das toras, como também o espaço vazio entre elas. UNIDADE — árvo-res: st; povoamentos: st ha−1. NOTAÇÃO — árvores v; povoamentos V LEITURAS— Batista e Couto, 2002; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME SÓLIDO — Designa a produção de madeira em termos do volume

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    efetivo das toras, em contraposição ao termo volume empilhado. UNIDADE — árvo-res: m3 ou dm3; povoamentos: m3 ha−1 NOTAÇÃO — árvores v; povoamentos VLEITURAS — Batista e Couto, 2002; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    VOLUME TOTAL — Produção de madeira de árvores e povoamentos florestaisindependentemente da formas de utilizações da madeira, ou seja, sem considerar umdiâmetro mínimo de utilização. Ver também VOLUME COMERCIAL. UNIDADE —árvores: m3 ou dm3; povoamentos: m3 ha−1 NOTAÇÃO — árvores v; povoamentosV LEITURAS — Batista, 1998; Machado e Figueiredo Filho, 2003 .

    WWEISE, HIPSÔMETRO — Hipsômetro baseado em semelhança de triângulos.Trata-se de um tubo metálico com 15 a 20 cm de comprimento, com uma mira em umaextremidade e um orifício de visada ou ocular em outra. A escala de altura é marcadasobre uma peça serrilhada fixada ao lado do tubo. Uma segunda escala, conhecidacomo escala de distância observador árvore, é inserida através da escala de alturas namarca zero formando com esta uma ângulo reto. Na extremidade superior desta escalaesta acoplado um pêndulo que se desloca na escala serrilhada do tubo para a mediçãodas alturas.

    XXILÔMETRO — instrumento utilizado para medição do volume de toras através doprincípio de Arquimedes. Consiste em um recipiente com água que permite observar odeslocamento do nível da água quando as toras são submergidas.

    Y

    Z

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    Índiceárea amostrada, 5área basal, 5área de projeção da copa, 5área seccional, 5área transversal, 5, 15árvore, 5índice de sítio, 5, 9, 10, 17, 18, 22, 24índice de valor de cobertura, 18, 19índice de valor de importância, 18, 19

    abundância de espécies, 1alfândega de Paris, regra da, 1, 9algarismos significativos, 1alocação de parcelas (amostragem estrati-

    ficada), 1alocação de parcelas (no campo), 1altura, 23altura (de árvores), 1altura comercial, 2altura da base da copa, 2, 7altura das árvores dominantes, 2altura do peito, 2, 6, 10, 15altura média das árvores dominantes, 2altura total, 2, 7amostra, 3, 22amostragem adaptativa, 3amostragem aleatória simples, 3amostragem com probabilidade proporci-

    onal ao tamanho, 4amostragem dupla, 3amostragem em múltiplos estágios, 3, 4amostragem estatística, 3amostragem estratificada, 3amostragem pontual horizontal, 4amostragem por enumeração angular, 4, 6,

    15, 22, 23amostragem por interceptação de linha, 4amostragem por remedição completa, 4,

    20amostragem por substituição completa, 4amostragem por substituição parcial, 4, 20amostragem por substuição completa, 20amostragem sistemática, 4análise de tronco, 5

    anamórficas, curvas, 5arbusto, 5arvoreta, 5

    biomassa, 6Bitterlich, postulado de, 6Bitterlich, Walter, 6Blume-Leiss, clinômetro, 6, 7

    CAP, 6Carl-Leiss, clinômetro, 7Cavalieri, fórmula de, 7censo, 7Christen, hipsômetro de, 7cilindro, 7clinômetro, 7, 10, 23coetânea, 7compartimento, 7comprimento de copa, 7cone, 7conglomerado, 7correção para declividade, 8, 10Cotta postulado de, 27Cotta, Henrich, 8Cotta, postulado de, 8crescimento (da floresta), 8crescimento (de árvores), 8critério de inclusão, 9cubagem, 9cubagem fórmulas de, 21cubagem rigorosa, 9, 26cubagem, fórmula de, 17, 24cubagem, fórmulas de, 9cubagem, regra de, 9, 11, 16cubicagem, 9curva-guia, método da, 9

    DAP, 2, 5, 7, 10, 11, 15, 23DAP mínimo, 9–11, 19declividade, 10dendrometria, 10densidade da floresta, 11densidade da madeira, 10densidade de espécies, 11, 23desconto de face, 11

    ISSN 1519-5058 n.04/março/2007 31

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    diâmetro, 10, 11diâmetro do tronco, 11diâmetro médio, 11diâmetro médio quadrático, 11diâmetro mínimo, 11diâmetro mínimo (de utilização), 11diâmetro mínimo (para medição), 11dissetânea, 11distribuição de diâmetro, 12diversidade de espécies, 12, 23DME, 12dominância, 12

    equaçôes índice de volume comercial, sis-tema de, 13

    equação das diferenças, método da, 12equação de afilamento, 12equação de biomassa, 12equação de forma, 12, 13, 25equação de produção, 13equação de volume, 8, 12, 13, 25equabilidade, 1, 12, 13, 15equiânea, 13equitabilidade, 13estéreo, 13estere, 13estimação, 14, 22estimador, 14estimador de razão, 14estimador de regressão, 14estratificação, 14evenness, 15

    fator de área basal, 15fator de cubicação, 15fator de empilhamento, 15fator de expansão, 15fator de forma, 15fator de forma absoluto, 7, 15fatores de área basal, 23fita diamétrica, 10, 15fração amostrada, 16Francon, regra de, 9, 16freqüência (de espécies arbóreas), 16Furnival, índice de, 16

    Girard, quociente de forma de, 16

    Haga, clinômetro, 16

    hipsômetro, 17Huber, fórmula de, 17

    ICA, 17idade, 7, 11, 13, 17, 19idade índice, 17idade base, 17IMA, 17incremento, 8, 9, 17, 18incremento corrente anual, 17, 18incremento médio anual, 17, 18incremento periódico, 18inequiânea, 19ingresso, 8, 19intensidade de amostragem, 16, 19, 26IVC, 19IVI, 19

    locação de parcelas, 1, 19

    método de amostragem, 20método de Prodan, 20, 22método de quadrantes, 20, 22monitoramento, 4, 20mortalidade, 8, 20

    nelóide, 21Newton, fórmula de, 7, 21

    padrão espacial, 21parabolóide, 21parcela, 15, 22parcela (unidade amostral), 22parcela de área variável, 22parcela de raio variável, 22polimórficas, curvas, 22ponto amostral, 22ponto de Bitterlich, 22pontos de amostragem, 22população (amostragem), 22povoamento, 22predição, 14, 22prognose, 23

    quociente de forma, 23

    regra de cubagem, 1relação diâmetro-altura, 23relação hipsométrica, 2, 23

    ISSN 1519-5058 n.04/março/2007 32

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    relascópio, 23riqueza de espécies, 11, 12, 23

    sólidos de revolução, 7, 9, 21, 24, 27sítio, 18, 24SI, 24sistema de amostragem, 24sistema de equações índices, 25Sistema Internacional de Unidades, 14, 24Smalian, fórmula de, 24sobrevivência, 24sortimento, 11, 25sortimento, sistema de, 13, 25Suunto, clinômetro, 25

    tabela de volume, 8, 25talhão, 7tamanho de amostra, 26toragem, 26trena, 26tubo de Panamá, 26

    unidade amostral, 22, 26

    vertex, 26volume, 27volume cilíndrico, 15, 27volume comercial, 27, 28volume empilhado, 15, 27volume sólido, 15, 27volume total, 28

    Weise, hipsômetro, 28

    xilômetro, 28

    ISSN 1519-5058 n.04/março/2007 33

    abundância de espéciesalfândega de Paris, regra daalgarismos significativosalocação de parcelas (amostragem estratificada)alocação de parcelas (no campo)altura (de árvores)altura média das árvores dominantesaltura da base da copaaltura comercialaltura do peitoaltura totalamostraamostragem adaptativaamostragem aleatória simplesamostragem duplaamostragem estatísticaamostragem estratificadaamostragem em múltiplos estágiosamostragem pontual horizontalamostragem por enumeração angularamostragem por interceptação de linhaamostragem por remedição completaamostragem por substituição completaamostragem por substituição parcialamostragem com probabilidade proporcional ao tamanhoamostragem sistemáticaanálise de troncoanamórficas, curvasarbustoárea amostradaárea basalárea de projeção da copaárea seccionalárea transversalárvorearvoretabiomassaBitterlich, postulado deBitterlich, WalterBlume-Leiss, clinômetroCAPCarl-Leiss, clinômetroCavalieri, fórmula decensoChristen, hipsômetro decilindroclinômetrocoetâneacompartimentocomprimento de copaconeconglomeradocorreção para declividadeCotta, HenrichCotta, postulado decrescimento (de árvores)crescimento (da floresta)critério de inclusãocubagemcubagem, fórmulas decubagem, regra decubagem rigorosacubicagemcurva-guia, método daDAPDAP mínimodeclividadedendrometriadensidade da madeiradensidade de espéciesdensidade da florestadesconto de facediâmetrodiâmetro médiodiâmetro médio quadráticodiâmetro mínimo (para medição)diâmetro mínimo (de utilização)diâmetro do troncodissetâneadistribuição de diâmetrodiversidade de espéciesDMEdominânciaequabilidadeequação de afilamentoequação de biomassaequação das diferenças, método daequação de formaequação de produçãoequação de volumeequaçôes índice de volume comercial, sistema deequiâneaequitabilidadeestereestéreoestimaçãoestimadorestimador de razãoestimador de regressãoest