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Georg Wilhelm Georg Wilhelm
Friedrich Friedrich HegelHegel
Idealismo Absoluto ee DialéticaDialética
1853 - 1890
Georg W. F. HegelGeorg W. F. Hegel Nascimento: 27 de agosto de 1770Nascimento: 27 de agosto de 1770
Stuttgart, Alemanha Stuttgart, Alemanha
Morte: 14 de novembro de 1831Morte: 14 de novembro de 1831 Berlim, Alemanha Berlim, Alemanha
Escola/tradição: Idealismo, Hegelianismo Escola/tradição: Idealismo, Hegelianismo
Principais interesses: epistemologia, lógica, Principais interesses: epistemologia, lógica, filosofia da história, política, filosofia da história, política, religião, consciênciareligião, consciência
Idéias notáveis: DialéticaIdéias notáveis: Dialética, , Idealismo Idealismo Absoluto Absoluto
Influências: Platão, Aristóteles, Influências: Platão, Aristóteles, DescartesDescartes, , SpinozaSpinoza, , LeibnizLeibniz, , KantKant, , FichteFichte, , SchellingSchelling, , GoetheGoethe, , HölderlinHölderlin, , SchillerSchiller, Vico, Rousseau, , Vico, Rousseau,
MontesquieuMontesquieu
Influenciados: Karl Marx, Vladimir Lênin, Influenciados: Karl Marx, Vladimir Lênin, Antonio Gramsci, Georg Lukács, Henri Antonio Gramsci, Georg Lukács, Henri Lefebvre, Theodor W. Adorno, Herbert Lefebvre, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Friedrich Nietzsche, Ludwig Marcuse, Friedrich Nietzsche, Ludwig Feuerbach, Maurice Merleau-Ponty, Feuerbach, Maurice Merleau-Ponty, Jean-Paul Sartre, Jürgen HabermasJean-Paul Sartre, Jürgen Habermas
HegelHegel Qual é o escopo da Filosofia?Qual é o escopo da Filosofia?
A filosofia sempre chega depois A filosofia sempre chega depois que a realidade já se constituiu.que a realidade já se constituiu.
A coruja de Minerva só levanta vôo no A coruja de Minerva só levanta vôo no crepúsculo ! crepúsculo !
(Princípios da Filosofia do Direito)(Princípios da Filosofia do Direito)
A tarefa da filosofia é interpretar, A tarefa da filosofia é interpretar,
entender, fazendo emergir daentender, fazendo emergir da
realidade o conteúdo racional, pois a realidade o conteúdo racional, pois a
realidade já é por si racional. realidade já é por si racional.
A Filosofia não deve imaginar como oA Filosofia não deve imaginar como o mundo deveria ser, mas limitar-se amundo deveria ser, mas limitar-se a
explicá-lo !!!explicá-lo !!!
HegelHegelO que é a realidade?O que é a realidade?Existe o acidental, o fortuito, o casual?Existe o acidental, o fortuito, o casual?
Coincidência entre realidade e racionalidadeCoincidência entre realidade e racionalidade
O mundo não é um amontoado caótico deO mundo não é um amontoado caótico desubstâncias, mas o desdobramento substâncias, mas o desdobramento
progressivo de uma espiritualidade racional progressivo de uma espiritualidade racional que se exprime inconscientemente na que se exprime inconscientemente na Natureza e conscientemente no Homem.Natureza e conscientemente no Homem.
A racionalidade coincidindo com a realidade A racionalidade coincidindo com a realidade indica que a razão não exprime uma abstração,indica que a razão não exprime uma abstração,um dever-ser ideal, mas a estrutura profunda um dever-ser ideal, mas a estrutura profunda
do mundo real!do mundo real!
O que é racional é real e o
que é real é racional
HegelHegel O real é racional e o racional é real!
Hegel determina que a realidade é um
eterno VIR A SER em meio ao
movimento dialético dos contrários!
Aquilo que é apenas acidental, nãoAquilo que é apenas acidental, não
substancial, não é verdadeiramente real.substancial, não é verdadeiramente real.
A separação entre realidade e racionalidadeA separação entre realidade e racionalidade
tornaria absurda a Filosofia.tornaria absurda a Filosofia.
(conduziria ao pensamento utópico)(conduziria ao pensamento utópico)
Se toda realidade é expressão de umaforma de racionalidade,
a Filosofia deve examinar cada aspecto da realidade!
HegelHegelFenomenologia da Mente:
Idealismo Monista = há somente uma substância pensante ou mente
Realidade e Verdade constituem um sistemacompleto em que todas as proposições estãorelacionadas racional e coerentemente e onde as contradições aparentes das proposições que se referem às parte do todo estãodissolvidas.
A totalidade está em mudança contínua e seu desenvolvimento ocorre por um processo Dialético (deriva do grego: ARGUMENTAR)
HegelHegel
PrimeiroPrimeiro: TESETESE
Visão ou proposição particular.
SegundoSegundo: ANTÍTESE: ANTÍTESE
Posição contrária ou oposta.
TerceiraTerceira: SÍNTESE: SÍNTESE
Reúne as duas proposições anteriores,tornando-se a base de uma NOVA síntese.
----- X -----
A dialética sempre trabalha com a rejeição do que não é racional e com a apropriação
do racional.
Processo da Dialética Hegeliana:Processo da Dialética Hegeliana:
HegelHegelA Dialética incrementa a Autoconsciência daA Dialética incrementa a Autoconsciência daMente, fornecendo para todos os seusMente, fornecendo para todos os seusobjetos de pensamento um lugar próprio eobjetos de pensamento um lugar próprio eracionalmente concebido no todo.racionalmente concebido no todo.
A independência aparente dos objetos é dadaA independência aparente dos objetos é dadasomente no pensamento, já que aqueles nãosomente no pensamento, já que aqueles nãosão independentes, mas constituem aspectossão independentes, mas constituem aspectosseparados de uma única mente, que deve serseparados de uma única mente, que deve ser
restaurada na sua totalidade!restaurada na sua totalidade!
A Dialética Racional é o processo deA Dialética Racional é o processo derestauração e desenvolvimento darestauração e desenvolvimento da
autoconsciência que irá finalmente alcançar aautoconsciência que irá finalmente alcançar aUnidade e a Liberdade resultantes doUnidade e a Liberdade resultantes do
autoconhecimento completo. autoconhecimento completo.
(Marx parte daí para o conceito de Alienação) (Marx parte daí para o conceito de Alienação)
HegelHegel Ser, Nada e Devir formam umaSer, Nada e Devir formam uma
tríade inseparável’.tríade inseparável’.
O Ser e o Não-Ser são abstrações e o O Ser e o Não-Ser são abstrações e o primeiro e verdadeiro é somente o primeiro e verdadeiro é somente o DEVIR! DEVIR!
O Oposto do Ser, não é o Não-Ser, mas é O Oposto do Ser, não é o Não-Ser, mas é
a TRANSFORMAÇÃO.a TRANSFORMAÇÃO.
O Espírito Absoluto (Deus,Racionalidade),O Espírito Absoluto (Deus,Racionalidade),
não é imóvel, mas realiza-se no Tempo, em não é imóvel, mas realiza-se no Tempo, em um processo evolutivo, na História!um processo evolutivo, na História!
Salvador DaliSalvador Dali
HegelHegelEm que consiste a Religião?Em que consiste a Religião?
Entre Filosofia e Religião existe Entre Filosofia e Religião existe Continuidade e Superação!Continuidade e Superação!
O conteúdo da verdade é idêntico nas duas O conteúdo da verdade é idêntico nas duas
formas de saber formas de saber
(não estando perfeitamente explicitado na religião). (não estando perfeitamente explicitado na religião).
A Filosofia como racionalização do Cristianismo.A Filosofia como racionalização do Cristianismo.
Segundo Hegel, a Segundo Hegel, a FilosofiaFilosofia exprime em termos exprime em termos RacionaisRacionais
o que a o que a Religião CristãReligião Cristã representa de forma representa de forma MíticaMítica..
HegelHegelA Consciência Infeliz, mesmo sendo em siA Consciência Infeliz, mesmo sendo em si
unitária,concebe-se como uma cisão emunitária,concebe-se como uma cisão em
duas partes antagônicas inseparáveis.duas partes antagônicas inseparáveis.
De uma lado, a Consciência Infeliz temDe uma lado, a Consciência Infeliz tem
consciência de existir como fenômenoconsciência de existir como fenômeno
unitário; do outro lado, descobre em si unitário; do outro lado, descobre em si
uma realidade contraditória.uma realidade contraditória.
Se o que é essencial, não muda e não é Se o que é essencial, não muda e não é
Individual, então a consciência participa daIndividual, então a consciência participa da
Não-Essencialidade, porque se percebe Não-Essencialidade, porque se percebe
como individual e mutável.como individual e mutável.
A intensificação dessa cisão impõe uma A intensificação dessa cisão impõe uma
escolha: a Consciência define a si mesmaescolha: a Consciência define a si mesma
como não essencial e coloca a essência,como não essencial e coloca a essência,
recém descoberta, fora de si: DEUS!recém descoberta, fora de si: DEUS!
A Consciência Infeliz se autoculpaA Consciência Infeliz se autoculpa
pela própria suposta não essencialidadepela própria suposta não essencialidade