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projeto de graduação esamc plano de marketing dn prática

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diagramação de trabalho de conclusão de curso.

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projeto de graduação esamc

plano de marketingdn prática

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esamc. escola superior deadministração, marketing

e comunicação

projeto de graduação esamc

plano de marketingdn prática

andrea marques rodrigues antenor dias neto bruno luz tannus diogo pereira carrijo renata a. de castro cordeiro túlio simão zardo

uberlândia2011

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uberlândia2011

projeto de graduação esamc

plano de marketingdn prática

Projeto de Graduação ESAMC. Trabalho de

Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial

para obtenção do título de Bacharel em Administração de

Empresas pela Escola Superior de Administração, Marke-

ting e Comunicação – ESAMC.

Orientador: Prof. Rubens Batista dos Santos

andrea marques rodrigues antenor dias neto bruno luz tannus diogo pereira carrijo renata a. de castro cordeiro túlio simão zardo

esamc. escola superior deadministração, marketing

e comunicação

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prof.

prof.

prof.

banca examinadora

data daaprovação

projeto de graduação esamc

plano de marketingdn prática

andrea marques rodrigues antenor dias neto bruno luz tannus diogo pereira carrijo renata a. de castro cordeiro túlio simão zardo

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a essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma

vez possuído

confúcio

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11agradecimentos

a deus

Mais importante do que o lugar que ocupas

em nós, é a intensidade de Tua Presença em tudo que

fazemos. Obrigada por nos dar força nos momentos

de cansaço, a paciência nos momentos de conflito e a

oportunidade de criar este trabalho. Sem a Tua orien-

tação nada seríamos.

aos pais

“Se um dia, já homem feito e realizado,

sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras

desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te

estender a mão, esquece tua maturidade, passa pela

tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lá-

grimas e esperanças, as últimas palavras que sempre

te restarão na alma: minha mãe, meu pai”.

à equipe plug-in

Ideias, temperamentos gerando divergên-

cias sempre existirão, mas agora que o colega tor-

nou-se companheiro e o que era companheiro vai se

transformando em irmão, o momento é para amigos:

é a hora de pontuar uma história. Os momentos fica-

rão para sempre na memória e, com certeza, seremos

para sempre cúmplices. Você tem com quem contar!

Aos amigos, colegas de faculdade, aos namorados,

esposas que entendem nossas ausências, nosso can-

saço e ainda insistem em nos levar para as baladas e

festinhas só para a gente se descontrair.

Ao nosso mestre Rubens Batista e aos nos-

sos professores, que foram nossa principal fonte de

conhecimento e experiência e que se dispuseram em

sempre nos atender, ajudar-nos e ainda aceitar nos-

sas discussões, nosso muito obrigado!

Com carinho,

Andrea, Antenor, Bruno, Diogo, Renata e Túlio.

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13resumo

Este estudo refere-se a um Plano de Ma-

rketing apresentado à DN Prática, uma empresa do

segmento de prestação de serviços de higienização

na cidade de Uberlândia-MG. A Equipe Plug In, ob-

jetivando prestar assessoria à empresa em questão,

elaborou o plano comercial baseado na análise micro

e macroambiental que envolve a DN Prática, levan-

tando os dados que se relacionam aos seus pontos

fortes e fracos, comparando-os à literatura específica

à luz da teoria de especialistas do setor de Adminis-

tração de Empresas e de Marketing. A equipe realizou

o diagnóstico da empresa e identificou seus pontos

fracos que colocam em risco a sua sobrevivência

neste nicho do mercado, devido à competitividade

existente com a presença de concorrentes fortes. O

Plano de Negócio elaborado apresentou à empre-

sa em estudo ações que podem otimizar o setor de

atendimento ao cliente em vendas e o sistema de

relacionamento da mesma com seus clientes (CRM),

considerando que estes fatores são essenciais para

uma empresa que se esforça em oferecer qualidade

como valor agregado em sua prestação de serviços. A

equipe também sugere a otimização do Clima Organi-

zacional da empresa, investindo nos relacionamentos

interpessoais e no sistema de comunicação entre em-

presa e colaboradores. O plano é apresentado em de-

talhes no decorrer do desenvolvimento deste estudo,

esperando que a empresa DN Prática possa adotar as

ideias como inovações para seus negócios.

palavras-chave: higienização; qualidade;prestação de serviço; plano de marketing

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15sumário

01 pré-projeto ................................................... 19

02 análise do negócio ............................................ 39

2.1 apresentação da empresa .......................................... 41

2.1.1 dn prática terceirização em serviços ltda .................... 41

2.1.2 unidade estratégica de negócios (uen) ........................ 41

2.1.3 substituição ................................................. 42

2.1.4 clientes ..................................................... 42

2.1.5 concorrentes ................................................. 42

2.1.6 vendas ou liquidação ......................................... 42

2.1.7 caracterização do setor de negócios da empresa ............... 42

2.1.8 definição de indústria ....................................... 43

03 análise do macroambiente ...................................... 45

3.1 ambiente econômico ............................................... 47

3.2 ambiente cultural ................................................ 48

3.3 ambiente demográfico ............................................. 49

3.4 ambiente político-legal .......................................... 50

3.5 ambiente tecnológico ............................................. 51

3.6 ambiente natural ................................................. 52

3.7 conclusão ........................................................ 53

04 análise do microambiente ...................................... 55

4.1 histórico do mercado ............................................. 57

4.2 tendências do mercado ............................................ 58

4.3 comportamento de compra .......................................... 59

4.4 clientes ......................................................... 63

4.5 fornecedores ..................................................... 65

4.6 concorrentes ..................................................... 67

4.7 grupos estratégicos .............................................. 74

4.8 segmentação ...................................................... 78

4.9 as cinco forças de porter ........................................ 80

4.10 matriz ansoff ................................................... 83

05 análise interna ............................................... 85

5.1 sistema de informação de marketing (sim) ......................... 87

5.2 estratégia genérica de competição ................................ 89

5.3 proposta de valor ................................................ 90

5.4 posicionamento ................................................... 90

5.5 os oito componentes da administração integrada do serviço ........ 91

5.6 etapas do processo de compra dos serviços ........................ 92

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1706 análise de rh e estratégia organizacional ..................... 95

6.1 estrutura física ................................................. 97

6.2 estrutura organizacional ......................................... 97

6.3 recursos humanos (rh) ............................................ 98

6.3.1 cultura organizacional ....................................... 98

6.3.2 sistema de informação de rh .................................. 99

07 análise financeira ........................................... 103

08 análise quantitativa de mercado .............................. 115

09 pesquisa de mercado .......................................... 121

10 prognóstico .................................................. 129

10.1 cenários ....................................................... 130

11 diagnóstico e problematização ................................ 133

11.1 matriz de swot ................................................. 136

11.2 conclusão ...................................................... 137

12 estratégia empresarial ....................................... 139

12.1 objetivos, estratégias e ações ................................. 141

13 cronograma ................................................... 153

13.1 revisão e controle ............................................. 155

14 viabilidade do projeto ....................................... 157

15 conclusões e expectativas .................................... 163

16 referências .................................................. 167

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01 pré-projeto

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21Objetivo

Este trabalho apresentará um plano de Ma-

rketing para a empresa DN Prática, empresa há mais

de vinte anos no mercado de limpeza e conserva-

ção, controle de pragas e jardinagem. O projeto irá

abranger uma proposta para tornar a empresa mais

competitiva no mercado, com objetivo de alavancar

as vendas. Será utilizado o conhecimento adquirido

no decorrer da graduação ESAMC pelos autores des-

te pré-projeto, bem como as vivências e experiências

dos integrantes da equipe para obter o sucesso no

projeto Plug-In.

Necessidades do projeto

Até meados da década de 70, a maioria das

empresas utilizava uma equipe de limpeza própria,

nem sempre treinada com técnicas de limpeza ou no

uso de equipamentos e produtos profissionais e ade-

quados à necessidade de cada público ou prédio.

A introdução da terceirização como conceito

gerencial e estratégico nesta época alavancou o mer-

cado de prestação de serviços e fez florescer um gran-

de número de novas empresas. Ao observar o mercado,

percebe-se que a maioria das empresas prestadoras

de serviços nos país possui menos de 20 anos.

Esse é um dado importante para se compre-

ender a razão de o mercado ser tão carente de con-

ceitos técnicos, capacitação, métodos de gestão, etc.

Essa carência é percebida tanto por parte dos presta-

dores de serviços, como da parte dos tomadores de

serviços. Considerado um segmento “jovem”, muitos

conceitos ainda precisam ser difundidos e ensinados.

Devido a isso, ainda se percebe muitos tomadores de

serviços adotando a terceirização como uma decisão

financeira, não estratégica. Encontra-se também pres-

tadores de serviços utilizando produtos e equipamen-

tos domésticos não apropriados para uso profissional.

Uma característica importante do setor é

que ele possui uma grande quantidade de pequenas

empresas. Pelos dados disponíveis, quase 70% das

empresas (entre 7.300 e 7.500) empregam menos

de 20 funcionários, sendo que a maioria destes em-

presários é oriunda da área operacional. Em termos

geográficos, o mercado está concentrado na região

nas regiões sul e sudeste, no qual se encontram cerca

de 80% das empresas prestadoras de serviços e dos

trabalhadores do setor. Fora dessas regiões, alguns

estados se destacam como Bahia, Goiás e o Distrito

Federal – os dois últimos alavancados pelos negócios

como Governo Federal, forte tomador de serviços. O

maior mercado desse segmento está concentrado nas

capitais, região metropolitana e nos grandes centros.

Conforme o IBGE o segmento de serviços

foi o que mais cresceu no Brasil, impactando na eco-

nomia, emprego e distribuição de renda. A Pesquisa

Anual de Serviços do IBGE (PAS 2003) destacou o seg-

mento de Serviços de Informação como o que obteve

a maior receita operacional líquida (R$100,3 bilhões)

entre os serviços não-financeiros. Neste segmento, o

setor de Telecomunicações foi responsável por 67,7%

da receita. O segmento Serviços prestados às famílias

respondeu pelo maior número de empresas (366.864

empresas), enquanto Serviços prestados às empresas

empregaram mais gente (2.237.842 pessoas).

A PAS estimou que das 922.748 empresas

operando no Brasil no setor de Serviços não-financei-

ros, em sete segmentos investigados pela pesquisa

em 2003, estão assim distribuídas: Serviços presta-

dos às famílias (366.864 empresas); Serviços de In-

formação (37.609); Serviços prestados às empresas

(179.751); Transportes, serviços auxiliares dos trans-

portes e correio (90.207); Atividades Imobiliárias e de

aluguel de bens móveis e imóveis (49.229); Serviços

de manutenção e reparação (88.292); Outras ativida-

des de serviços (110.796).

Estas empresas faturaram R$ 326,6 bilhões

em receita operacional líquida, ocupando aproximada-

mente 6,758 milhões de pessoas, cujos salários e ou-

tras remunerações foram de cerca de R$ 63,1 bilhões.

Pela primeira vez desde o início da pesquisa em 1998,

houve, em 2003, queda (-4,2%) na receita operacional

líquida real apurada pelo setor de serviços (R$ 326,6

bilhões) em relação a 2002 (R$ 340,6 bilhões).

Os segmentos que mais contribuíram para

a redução da receita foram Serviços de informação

(-1,3%), com destaque para Atividades de informá-

tica, e Serviços prestados às empresas (-1,3%), cuja

maior influência exercida foram dos Serviços técnico-

profissionais.

Os serviços técnico-profissionais foram des-

Page 22: folia dos reis | plug-in

22 taque no segmento de Serviços prestados às empre-

sas, embora tenham apresentado queda de 1,3% na

receita operacional líquida em 2003 (R$ 31,3 bilhões)

em relação a 2002. Também responderam pelo maior

número de empresas (107.370) e volume de salários

pagos e remunerações (R$ 8,2 bilhões) no segmento

de Serviços prestados às empresas. Neste segmen-

to, os Serviços de limpeza em prédios e domicílios

empregaram o maior número de pessoas (977.947).

A atividade de Serviços de investigação e vigilância,

que respondeu por 2.861 empresas, destacou-se na

PAS 2003 por apresentar um elevado número médio

de pessoas por empresa (130 pessoas).

Conforme o próprio IBGE, no ano de 2008,

o ramo de serviços empregaram em média de 7,5 mi-

lhões, do quais cerca de 80% dos empregos foram

concentrados pelos segmentos de transporte, cor-

reios, serviços prestados as famílias e às empresas.

As atividades de serviços prestados às empresas ti-

veram receita operacional líquida de R$ 94 bilhões,

liderando em pessoal ocupado (2.725.566) e salários

pagos (R$ 27 bilhões).

No Brasil, três Estados concentram 58,7%

do pessoal ocupado em serviços. Em relação ao pes-

soal, São Paulo tinha a maior participação (36,2%),

com Rio de Janeiro e Minas Gerais a seguir, respecti-

vamente com 12,9% e 9,6%. Estes três estados con-

trataram 58,7% do total de contratados na área de

serviços, ou 4,4 milhões de pessoas. No Rio Grande

do Sul e no Paraná caiu a média de ocupados por em-

presa: de 6,6 e 5,8 para 6,3 e 5,6, respectivamente.

Nos demais estados houve altas e Goiás destacou-se:

de 1,9 para 2,3 pessoas por empresas.

O aquecimento da economia brasileira in-

tensificou a disputa por trabalhadores entre segmen-

tos. O setor de limpeza profissional, o segundo que

mais emprega no país, abriu 60 mil novas vagas no

ano de 2010, e de acordo com a opinião de Luciano

Galea, presidente da Associação Brasileira do Merca-

do de Limpeza Profissional – Abralimp, o setor disputa

por profissionais com a construção civil. A escassez

de mão de obra qualificada e a alta rotatividade de

funcionários estão entre as principais dificuldades

desses setores.

Segundo os dados da Abralimp as empresas

de limpeza profissional faturaram R$ 9,2 bilhões e

somaram 1,5 milhões de empregos em 2009. Em um

ano marcado pela crise econômica, o setor cresceu

8,5%. Para o ano de 2012 prevê-se um crescimento

acima da média em função de eventos como Copa do

Mundo e Olimpíadas. Haverá um grande aumento na

demanda de mão-de-obra segundo Paulo Peres, dire-

tor da Câmara Setorial de Serviços da Abralimp. Diz

Atividades

em R$ 1.000

Produti-

vidade

Salário médio

mensal em

salários mínimos

Pessoal

ocupado

por empresa

BRASIL

Serviços prestados às empresas

Serviços técnico-profissionais

Seleção, agenciamento e locação de mão-

de-obra temporária

Serviços de investigação, segurança,

vigilância e transporte de valores

Serviços de limpeza em prédios e domicílios

e outros serviços prestados às empresas

354

356,1

291,5

1.076

2.517,2

319,3

48,3

28,6

63,6

11,9

19,3

21,3

3,2

3,1

5,6

2

3

2,3

72

12

5

9

130

15

Receita

operacional

líquida média

_ tabela: receita operacional líquida média, produtividade, salário médio mensal, média de pessoal ocupado por empresa, dos serviços prestados às empresas segundo a atividade

Page 23: folia dos reis | plug-in

23ele: “temos que buscar mecanismos eficientes para

recrutar, treinar e manter esta mão de obra, que será

duramente disputada com outros setores como o de

construção civil”. A Uniabralimp, centro de formação

e especialização de mão de obra da Abralimp, por sua

vez, vem atuando significativamente no aprimora-

mento profissional desta mão-de-obra.

Os tomadores de serviços acreditam que

nos próximos anos, a parceria estabelecida pelo di-

álogo com os prestadores de serviços continuará a

ser a melhor forma da cadeia da limpeza profissional

enfrentar seus desafios e cada vez mais será neces-

sário prover em seus orçamentos uma expectativa

de aumento substancial na contratação de serviços

de limpeza, uma vez que o mercado tem seus custos

principais atrelados aos salários, que tendem a ter um

crescimento acima da inflação.

Mercado de Trabalho e de Profissionais do

Segmento. Quando o assunto é retenção de profis-

sionais no segmento de serviços, principalmente no

setor de Limpeza, de acordo com Bernardo Leite, pro-

fessor do MBA do Instituto Mauá de Tecnologia, em

Planejamento Estratégico Empresarial e Desenvolvi-

mento e Formação de Empreendedores, é possível

detectar as principais causas para a solicitação de

desligamento, problema freqüente que tem preocu-

pado o mercado de limpeza profissional. Segundo

Leite, uma pesquisa da empresa americana HR The

Supplee Group aponta que, de maneira geral, entre os

motivos para pedidos de demissão, 26% é em função

do relacionamento com lideranças, 10% pela falta de

reconhecimento e apenas 7% pelo salário e avalia-

ção de desempenho, ou seja, o ambiente de trabalho

faz muita diferença. Entre as conseqüências da alta

rotatividade de funcionários estão o prejuízo finan-

ceiro e a perda de tempo com treinamento.

De acordo com Paulo Peres, diretor da câma-

ra setorial dos prestadores de serviços da Abralimp,

o profissional representa a imagem da empresa. Para

Peres é preciso reter os profissionais porque quanto

mais tempo ele atua na organização, melhor saberá

transmitir a imagem da companhia. Diante disso, o

papel do gestor se torna fundamental para motivar e

agregar a cultura organizacional aos funcionários.

Em países como os Estados Unidos, o setor

de serviços é responsável por 70% do produto na-

cional, e estimativas apontam que em dez anos 90%

dos empregos gerados serão deste setor. No Brasil,

atualmente, das 500 maiores empresas, 124 são do

setor de serviços. O faturamento destas empresas re-

presenta 65% do PIB, com a geração de mais de 8

milhões de empregos.

Se pensarmos no setor da terceirização

dos serviços no Brasil, em que os principais serviços

prestados são para as atividades de limpeza e con-

servação, vigilância e segurança, manutenção predial,

paisagismo, e desenvolvimento de software, fica fácil

entendermos o quanto pode-se gerar empregos, tanto

para a mão de obra ainda não treinada, e obviamente

não qualificada, quanto para os jovens que encontram

dificuldades em conseguir o primeiro emprego.

Segundo Edson Lupatini, o secretário de Co-

mércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior o setor de serviços é

o que mais cresce aqui e lá fora. No ano de 2010 o

emprego terceirizado, registrou o maior aumento nos

últimos oito anos, passando de 60,3% em 2003 para

67,8% em 2010.

A terceirização de determinados serviços

dentro de uma empresa é, muitas vezes, a solução

para grande parte dos problemas de agilidade, es-

pecialização, eficiência e custo. Essa terceirização

permite à empresa focar no seu próprio negócio, sem

perder o controle de processos colaterais importan-

tes, tais como limpeza, jardinagem, controle de pra-

gas, a infraestrutura de monitoramento, segurança de

TI, o suporte aos clientes 24 horas, entre outros. As

empresas que contratam o serviço, são aquelas que

possuem um faturamento que dê sustentabilidade a

este tipo der serviço, como por exemplo: hospitais,

universidades, shoppings, industrias (principalmente

órgãos públicos).

Análise da concorrência

A DN Prática empresa trabalha com três ter-

ceirizações de serviços, jardinagem, limpeza e contro-

le de pragas. Assim como a DN Prática os seus concor-

rentes sem sua maioria também trabalham com os

três segmentos.

No segmento de controle de pragas temos

como principais concorrentes na região as empresas:

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24

- Matatudo

- Astral

- Insetcenter

- Ecolab

- Matabem

- Controler

- Ponto de controle

- Eficaz

- Ideal

- Osama detetizadora

No setor de limpeza os concorrentes que se

destacam são:

- Ética

- Limpserv

- Brasilservis

- JL

- Eficaz

- Conserve Clean

- AJS

- Liderança

- LEP

- WG

- Conserbras

- Ideal

- JR

- Jaz

- ISS Facility

E no último e não menos importante nicho

que a empresa trabalha, os principais concorrentes

que trabalham com jardinagem são:

- Área verde

- Ética

- Brilhantes

- JL

- WG

- Shangri-la

- Conserbras

- Ideal

- JR

- JAZ

- Green Master

Analisando os dados acima representados

percebemos que o setor de terceirização é um setor

em crescimento em número de clientes e em fatura-

mento, fato este que torna o mercado atrativo para

desenvolver estratégias inovadoras de Marketing e

vendas.

Justificativa do projeto

Todo projeto de melhoria ou reestruturação

criado para uma empresa atuante no mercado exige

a elaboração bem estruturada visando a garantia de

minimizar os riscos de investimentos, alcançar o obje-

tivo traçado, prever as atitudes da concorrência e do

público alvo, imprevistos e outros obstáculos, assim

conseguiremos maximizar as chances de sucesso.

O mundo dos Serviços passa por inúmeras

mudanças, oferecendo desafios significativos para a

área de Marketing. São eles: o aumento da produtivi-

dade, melhoria dos processos, minimização dos cus-

tos e atendimento ágil às exigências cada vez mais

específicas dos clientes. Outro desafio é a escassez

da mão de obra técnica e o comportamento profissio-

nalizado das equipes de trabalho.

Como consumidoras de serviços variados,

individual ou coletivamente, as populações possuem

noções de valores que caracterizam as prestadoras,

avaliando seus produtos, definindo suas opções de

compra e escolha da empresa a ser contratada. Po-

rém, devido à intangibilidade dos indicadores que ca-

racterizam a área de Serviços, o julgamento de valor

fica em nível subjetivo e pessoal, diferentemente dos

produtos manufaturados que possuem características

mais concretas e percebíveis de forma mais imediata.

Vê-se também que as empresas prestadoras de ser-

viços, ao venderem seus produtos, apresentam difi-

culdades ao mensurar a qualidade de seus proces-

sos, seus resultados e seus investimentos diretos e

indiretos. Percebe-se o fato de que a estratégia de

Marketing ocorre em um ambiente altamente compe-

titivo, refletindo a necessidade que as empresas do

segmento de Serviços possuem, pois devem se posi-

cionar adequadamente a essa exigência, bem como

comunicar-se com maior clareza junto aos seus clien-

tes, obtendo assim o sucesso de suas negociações.

De acordo com as informações nota-se que

devem ser criadas diferentes percepções de vanta-

gem competitiva para alavancar market share e fa-

turamento, é preciso ser diferente e é preciso que o

cliente perceba isto.

Page 25: folia dos reis | plug-in

25para a concretização deste projeto.

A equipe Plug-In foi segmentada em duas

células, Célula Processador e Célula Antivírus, confor-

me a seguir:

Processador Antivírus

- Bruno (líder) - Renata (líder)

- Antenor - Andrea

- Diogo

- Túlio

Cada célula possui liderança definida, o lí-

der é o responsável pela produção dos integrantes

da sua célula, os líderes se reúnem para definição de

escopo de cada parte/capítulo e o prazo para entrega

das partes. Em seguida a célula processador está apta

para realizar as pesquisas necessárias e redigir o ca-

pítulo/parte, após a execução a célula processador irá

encaminhar o conteúdo para a célula Antivírus, esta

estruturará, revisará e padronizará o texto conforme

o que havia sido combinado previamente entre os lí-

deres. A próxima fase será o envio do capítulo/parte

pela célula Antivirus para o professor orientador, que

irá fornecer feedback sobre o mesmo. Após as orien-

tações, a célula Antivírus irá fazer as alterações devi-

das, criando assim a versão final do capítulo/parte.

Conhecendo a Plug-In:

Levando em consideração os fatores citados

acima, a Plug-In está engajada para a realização deste

projeto.

Estrutura organizacional da equipe Plug-In

A equipe Plug-In é formada por seis estu-

dantes de Administração, cada um com vivências e

experiências diferentes. Com esta miscelânea, temos

diferentes perfis, talentos e inspirações que se unem

_ equipe plug-in

Page 26: folia dos reis | plug-in

26 Andrea Marques

Competências

Relacionamento interpessoal, comprometi-

mento, responsabilidade, qualidade e gerenciamen-

to de entrega

Conhecimentos

Formação acadêmica na área administrati-

va; noção dinâmica do mercado

Habilidades

Detalhista, visão sistêmica, autoconfiança

Atitudes

Animação, buscar resultados, determinação

Funções na Equipe

Suporte na organização das reuniões de

grupo; promoção de um ambiente criativo; auxiliar

diretamente o líder da célula Antivírus no controle de

qualidade da célula; tesoureira.

Responsabilidade no projeto

Elaboração do cronograma mestre e deta-

lhado; revisão das entregas do projeto garantindo a

coesão entre as partes; promover o elo entre as célu-

las; controlar o andamento do projeto.

Antenor Dias Neto

Competências

Liderança, comprometimento, visão sistêmi-

ca, negociação, relacionamento interpessoal. Empre-

endedorismo e visão estratégica.

Conhecimento

Formação em negociação, cursos de espe-

cialização em estratégia de negócios, formação técni-

ca em custos, cursos em liderança e gestão de negó-

cios; vivência de 25 anos como gestor de negócios no

segmento de prestação de serviços, na liderança de

empresa com 20 anos de atuação em Uberlândia, ten-

do em média 500 funcionários; formação acadêmica

em administração.

Page 27: folia dos reis | plug-in

27 Habilidades

Raciocínio lógico, crítico, comunicação, per-

suasão e negociação complexas; liderança de equi-

pes multidisciplinares; aplicação prática dos conhe-

cimentos acadêmicos; assertividade e condução de

processos decisórios.

Atitudes

Assume responsabilidades, assume riscos

calculados, foca e busca resultado, exigente, busca o

saber.

Funções na Equipe

Planejamento Interno; auxiliar o líder da cé-

lula processador na produção e controle de qualidade

da célula; fornecer conteúdo mínimo para produção

dos capítulos/partes; fornecer informações como

cliente do grupo Plug-In.

Responsabilidade no projeto

Planejamento Interno; responsável por pes-

quisa secundária; auxílio na produção do plano de

comunicação.

Bruno Tannus

Competências

Visão Global, Pensamento Estratégico, Em-

preendedorismo, Visão Crítica, Relacionamento Inter-

pessoal, Processo de Vendas e Negociação

Conhecimentos

Experiência na área financeira, experiência

na área comercial, analisar projetos de viabilidade

econômico/financeira.

Habilidades

Comunicação; raciocínio matemático, visão

abrangente do mercado, facilidade em falar em público.

Atitudes

Crítica e analítica.

Funções na Equipe

Relações Públicas; líder da Célula Processa-

dor; intermediador de conflitos; auxiliador nas toma-

Page 28: folia dos reis | plug-in

28 das de decisão.

Responsabilidades no Projeto

Liderar a da célula Processador; promover si-

nergia entre a célula Processador e a célula Antivírus;

delegação de funções dos integrantes da célula Pro-

dução; auxílio no estabelecimento do conteúdo mí-

nimo de cada capítulo; gerenciamento do ambiente

interno.

Diogo Carrijo

Competências

Visão Global, Pensamento Estratégico, Em-

preendedorismo, Visão Critica, Relacionamento Inter-

pessoal, Processo de Vendas e Negociação, resiliên-

cia.

Habilidades

Comunicação; raciocínio matemático, visão

abrangente do mercado, facilidade em falar em públi-

co, visão de detalhes.

Atitudes

Crítica e analítica, comprometimento com o

resultado,

Funções na Equipe

Planejamento Interno

Auxiliar diretamente o líder da célula pro-

cessador no controle da qualidade da célula

Responsabilidades no Projeto

Principal responsável por pesquisas secun-

dárias; Auxílio na produção e revisão dos capítulos

partes; Auxílio na produção do projeto audiovisual.

Renata Cordeiro

Competências

Processo de Vendas e Negociação, Liderança,

Visão Global, Gestão de Pessoas, Comprometimento.

Conhecimentos

Experiência em Recursos Humanos, Experi-

ência na área comercial e Experiência em Marketing

digital.

Habilidades

Comunicação, Habilidade de falar em públi-

co, Faciliade em estruturar processos, Facilidade em

redigir textos, Criatividade.

Atitudes

Assume responsabilidades, Animação, Argu-

mentação, Iniciativa.

Funções na Equipe

Mediar conflitos internos; Representar a

Plug em reuniões formais; Controlar o andamento do

projeto; Líder da Célula Antivírus; Editora Chefe.

Responsabilidades no Projeto

Liderar a célula Antivírus; Revisão de cada

entrega parcial do projeto para garantir coesão e co-

erência estratégica; Revisão e redação dos testos; In-

termediação entre equipe e o coordenador do PGE;

Responsável por contratação e gerenciamento de

mão de obra terceira de design.

Tulio Simão Zardo

Competência

Relação Interpessoal, disciplina em cumprir

cronograma, comprometimento, visão geral.

Atividade

Pesquisa para achar informações, facilidade

de vendas,

Conhecimento

Gestão com pessoas, comercial

Funções na Equipe

Comunicação interna; Divulgação do grupo

e projeto; Auxiliar no estabelecimento do conteúdo

mínimo de cada capítulo/parte.

Responsabilidades no Projeto

Responsável por pesquisas secundárias; Au-

xiliar diretamente o líder da célula processador no

controle da qualidade da célula; Desenvolver a área

Page 29: folia dos reis | plug-in

29de eventos; Auxílio no desenvolvimento dos mate-

riais audiovisual e material impresso; Método de con-

trole da entrega do projeto Plug-In.

Todas as organizações têm objetivos e me-

tas a se cumprir, de maneira coordenada e especifica

para atingir algum objetivo traçado anteriormente

por um líder que comanda a tal, para que tudo saia da

maneira em que ele planejou.

Contudo nossa equipe, Plug-In (“Sempre

ligada às informações do mundo”) foi separada em

duas células. A célula Processador, que contem 4 inte-

grantes com um líder para comando e a célula Antví-

rus, que faz as revisões e consertos do trabalho, que

tem os outros dois integrantes do grupo.

O andamento do projeto se dá da seguinte

forma: as quatro pessoas da célula Processador terão

um cronograma para seguir com todos os itens de-

talhados. Assim cada componente do grupo tem a

obrigação de seguir aquilo que foi previsto nesse do-

cumento. Os itens serão divididos entre os quatro in-

tegrantes da célula produção e entregue diretamente

para a célula Antivírus que fará os ajustes e em se-

guida consultará o professor Rubens, após escutá-lo,

as duas componentes da célula Antivírus irão efetuar

a correção ou já liberam para a produção de outras

partes. Se algum componente da célula processador

tiver alguma duvida, ele pode pedir ajuda a seus com-

panheiros e para empresa, mas com uma observação,

somente o líder faz contato direto com a empresa,

para que as informações não sejam repetitivas e o

processo fique mais fácil.

A entrega das partes deve ser feita pelo

Google Docs, será avisado para as parceiras da célula

antivírus, será liberado acesso ao professor orienta-

dor no google docs.

Produtos do projeto

A estratégia de negócio da Plug-In terá dois

processos. O primeiro será a entrega do Pré- Projeto,

apresentação do Pré- Projeto, Diagnostico e sua apre-

sentação, o segundo processo inclui Prognostico e

sua apresentação finalizando assim o projeto.

Pré-Projeto: Entrega em mídia da fase de

conceituação do projeto Plug-In.

Apresentação do Pré-Projeto: Exposição da

proposta inicial para execução do projeto Plug-In.

Diagnóstico e Problematização: Resultantes

da análise externa são os desdobramentos da ava-

liação do mercado (análise e interpretação do macro

ambiente, do micro ambiente, das oportunidades e

ameaças do conceito do projeto). Inclui mídia digital

do Book – entrega parcial do projeto.

Apresentação do Diagnóstico: Apresentação

dos resultados do diagnóstico.

Prognóstico: Criação da formulação estraté-

gica. Concepção de design e comunicação visual.

Produto do Projeto: Book do projeto, com o modelo

de negócio totalmente formulado, e os planos para

a implementação do mesmo, composto por plano de

operações, plano de finanças, plano de Marketing,

manual de identidade visual, estratégia de gestão da

marca, análise de viabilidade.

Apresentação Final: Apresentação do Produ-

to do Projeto.

Metodologia do projeto

Metodologia é a definição das etapas a se-

guir num determinado processo, é a explicação minu-

ciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desen-

volvida no método (caminho).

A Metodologia utilizada pela equipe Plug-In

consiste em segmentar o projeto em processos, con-

forme segue:

Processo de Iniciação: Esta etapa consiste na

primeira fase onde será definido o alicerce do proje-

to, será uma fase de negociação, de muitas dúvidas e

incertezas, de onde nascerá o “croqui” do projeto.

Esta etapa inclui:

- Definição da Empresa

- Definição do Nome do grupo

- Definição da Problemática

Resultado do processo de iniciação: Inscri-

ção da equipe no Programa de Graduação ESAMC 1

(PGE I).

Processo de Planejamento: Nesta fase será

definido o escopo do projeto e o planejamento bási-

co para execução do mesmo.

Esta etapa inclui:

- Definição de ferramentas utilizadas

Page 30: folia dos reis | plug-in

30 - Avaliação dos riscos

- Definição de custos

- Escolha da metodologia

- Cronograma de entregas

- Pesquisa inicial

- Planejar a comunicação

- Planejar a qualidade

- Definição da agenda de consultorias

- Coleta de dados de pesquisas secundárias

Resultado do processo de planejamento:

Definição da problemática, escopo do projeto. Pré-

projeto.

Processo de Execução e Monitoramento: Esta

fase consiste nas atividades realizadas para concluir

o trabalho definido no processo de planejamento de

forma a cumprir as especificações do projeto. Envol-

ve coordenar pessoas e recursos e também integrar e

executar as atividades do projeto em conformidade

com o Pré-projeto.

- Esta etapa inclui:

- Colocar planejamento detalhado em prática

- Seguir o cronograma

- Executar pesquisar primárias e secundárias

- Entregas Parciais

- Executar Resumo Executivo

- Executar Análise da situação

- Executar Resumo de mercado

- Executar Necessidade do mercado, tendên-

cias e crescimento.

- Executar Análise da SWOT

- Executar Análise dos Concorrentes

- Executar Mix de Marketing (7 P’s dos serviço)

Resultado do processo de execução e moni-

toramento: Produto do Projeto PGE1.

Processo de Implementação: Nesta fase serão

implantadas todas as ações identificadas no processo

de execução e monitoramento.

Esta etapa inclui:

- Definir Fatores Chaves de Sucesso

- Definir Estratégias de Marketing

- Definir Objetivos de Marketing

- Definir Objetivos financeiros

- Definir Mercado Alvo

- Definir Posicionamento e Estratégias

- Analisar ponto de equilíbrio

- Previsão de vendas e despesa

- Controle e implementação

- Organização de Marketing

- Plano de Contingência

- Conclusão

Resultado do processo de implementação:

Produto do Projeto PGE2

Processo de Encerramento: Nesta fase apre-

senta-se o projeto para clientes, investidores e banca

de professores avaliadores. Finalização do projeto,

onde a equipe Plug-In poderá iniciar a ação prática

do projeto juntamente com Cliente.

Esta etapa inclui:

- Revisão Ortográfica

- Diagramação do projeto

- Impressão de elementos contextuais.

Resultado do processo de encerramento:

Book do projeto impresso, produto dos processos an-

teriores, apresentação PGE II.

Metodologia do plano de Marketing

O plano de Marketing é um documento es-

crito que resume o que o profissional de Marketing

sabe sobre o mercado e índica como a empresa pla-

neja alcançar seus objetivos. Contém diretrizes táti-

cas para os programas de Marketing para a alocação

de fundos ao longo dos períodos do planejamento.

Segue-se a metodologia do plano de Marketing para a

empresa DN Prática:

Resumo Executivo: Irá conter um breve resu-

mo das principais metas e recomendações. Este resu-

mo será utilizado para que a alta diretoria da empresa

compreenda o direcionamento geral do plano.

Análise da situação: Esta seção apresenta

os antecedentes relevantes quanto a vendas, custos,

lucros mercado, concorrentes e às várias forças que

atuam no macroambiente.

Resumo do mercado: Apresentará informa-

ções sobre o mercado e atributos dos clientes, as in-

formações serão aproveitadas para entender melhor

o público e as suas necessidades específicas.

Demografia do mercado: Serão apresentados

os fatores geográficos relevantes, fatores demográfi-

cos e fatores comportamentais.

Necessidades do mercado.

Tendências de mercado.

Page 31: folia dos reis | plug-in

31mizado, através de atendimento direto ou tipo self-

service, linhas de conhecimento aplicadas.

Pesquisa de Marketing

Projeção financeira: Oferecerá uma visão fi-

nanceira em relação às atividades de Marketing.

Análise do ponto de equilibro

Previsão de vendas

Previsão de despesa

Controle

Implementação

Organização de Marketing

Plano de Contingência

Conclusão

Atividades Início Fim

Definição da base:

grupo, equipe, empresa 03/02 20/02

Pré-Projeto Escrito 11/02 24/03

Pré-Projeto Digramação 24/03 25/03

Apresentação Pré-Projeto 25/03 25/03

Diagnóstico e Problematização 23/03 06/05

Entrega do diagóstico para

avaliação do Rubens 07/05 07/05

Correção após devolução

do Orientador 08/05 20/05

Produção apresentação

diagnóstico projeto 21/05 30/05

Entrega da primeira etapa

revisada (PGE1) 01/06 07/06

Definição do projeto de

comunicação e design do

grupo Plug-In 01/07 15/08

Definição do plano de mkt 05/08 10/09

Definição do plano de de

operações 01/09 10/10

Especificação do plano financeiro 05/09 01/10

Identidade visual 05/08 11/10

Acerto na redação 01/11 15/11

Impressao e encadernação 16/11 18/11

Entrega do projeto 21/11 21/11

Formular a apresentação 22/11 26/11

Apresentação final 01/12 01/12

Crescimento do mercado.

Análise SWOT: Neste tópico iremos capturar

as principais forças e fraqueza da empresa, bem como

as oportunidades da empresa.

Concorrência: Análise dos concorrentes.

Fatores chaves para o sucesso: Será determi-

nado os fatores chaves de sucesso. Caso esses fato-

res se concretizam, a DN Prática tornará uma empresa

mais lucrativa e sustentável.

Estratégia de Marketing: Será definido a

missão e os objetivos financeiros e de Marketing do

plano. Definirá também quais grupos e necessidades

que o produto deve satisfazer, em seguida estabelece

o posicionamento competitivo que orientará o plano

de ação para alcançar os objetivos.

Objetivos de Marketing

Objetivos financeiros

Mercado Alvo

Posicionamento

Estratégias

Mix de Marketing: São os 7 P´s de serviços:

Produto – a variedade desses produtos, a

qualidade, o design, a marca, a qualidade ou tipo da

embalagem, os tamanhos disponíveis, o nível de ser-

viços pré e pós-venda, as garantias oferecidas, possí-

veis devoluções;

Preço – o próprio preço em si em relação aos

concorrentes, os desconto oferecidos, as concessões,

os prazos de pagamento, o sistema de financiamento;

Promoção – o nível de publicidade, a promo-

ção e a força de vendas, as ações de relações públicas

da empresa e o marketing direto;

Praça – os canais de venda utilizados; a co-

bertura, a variedade, locais, o estoque disponível e o

transporte.

Pessoas – o nível de desenvolvimento das

pessoas que prestam o serviço como fator fundamen-

tal de diferenciação, a ser alcançado por meio de trei-

namento e motivação;

Prova física – relacionada ao estilo ou modo

de tratamento destinado aos clientes em sua experi-

ência de compra, à aparência do local e das pessoas,

à velocidade do atendimento ou da prestação do ser-

viço, à limpeza das instalações;

Processo – relacionado ao método utilizado

para a prestação do serviço, padronizado ou custo-

_ cronograma

Page 32: folia dos reis | plug-in

32 Estrutura analítica do projeto

A estrutura analítica do projeto é a identi-

ficação, detalhamento completo dos entregáveis do

Plano de Marketing para a empresa DN Prática.

Segundo normas da ABNT – Associação Bra-

sileira de Normas Técnicas, um projeto é formado por

elementos pré-textuais, que antecedem o corpo do

trabalho e ajudam na identificação, utilização e ma-

nuseio das partes do projeto; elementos textuais,

formados pela introdução, desenvolvimento e con-

clusão e, por último, os elementos pós-textuais, for-

mados pelas referências e anexos.

O projeto Plug-In será abaixo detalhado, se-

guindo a estrutura acima citada. No item elementos

textuais, o conteúdo será apresentado de forma fa-

cilmente entendível. Em seguida, os elementos pós-

textuais serão sucintamente relatados.

Elementos pré-textuais

Capa: Contém as informações sobre a Ins-

tituição em que será apresentado o projeto, com os

nomes dos autores, título, subtítulo, volume, local e

ano de entrega.

Folha de rosto: A folha de rosto apresenta os

elementos essenciais à identificação do projeto, con-

tendo nome dos autores, título e subtítulo, natureza

do projeto, objetivo, nome da instituição, orientador

e co-orientador(a). além disso, contém local onde será

apresentado e ano de entrega do projeto.

Folha de aprovação: Percebida a aprovação,

a folha de aprovação de aprovação vai ser constituída

pelo nome dos autores do projeto, título do projeto

e subtítulo, natureza, objetivo, nome da instituição,

data de aprovação e; nome, titulação e assinatura dos

componentes da banca examinadora, instituição a

que são afiliados.

Dedicatória: A dedicatória será o local onde

a equipe vai homenagear pessoas queridas.

Agradecimento: Agradecimento é o local re-

servado para mencionar as pessoas que contribuíram

de maneira relevante à elaboração do projeto.

Epígrafe: Na epígrafe será transcrito algum

pensamento relacionado com o negócio e as atividades

da equipe que integra a produção do plano de negócio.

Resumo: É a síntese do conteúdo ora apre-

sentado, de forma reduzida. Descreve o assunto, mé-

todo utilizado e a conclusão dos resultados. Segue-se

por último as palavras chaves representativas.

Sumário: Enumeração das principais divi-

sões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em

que aparecem no texto.

Lista de ilustrações: Designa cada item ilus-

trativo em específico, nome e seu respectivo número

de página.

Elementos Textuais

Os elementos textuais compõem o conteúdo

do projeto, abaixo estão descritos detalhadamente.

Com base no esquema metodológico, o pro-

jeto terá como missão determinar as ações estraté-

gicas para um horizonte de planejamento de 5 anos,

com a descrição dos objetivos estratégicos, diretrizes

estratégicas, e o plano de maketing estratégico.

Para caracterização Plano de Marketing, se-

rão definidas a partir da necessidade do consumidor

que precisa ser atendida: missão, visão e valores

pertinentes, core business, core competence. Estes

se basearão nos fatores chave de sucesso, formados

pela análise estratégica do ambiente, do setor, da

concorrência, do mercado e segmentação.

O resultado será um plano de Marketing es-

tratégico, onde se desenvolverá uma análise SWOT

para cada campo de estudo. Descrevendo o com-

portamento das variáveis externas, oportunidades e

ameaças do negócio e fatores chave de sucesso. Já

a análise interna vai avaliar a situação das variáveis

para o plano, identificar capacitações que a empresa

deve possuir para se diferenciar no setor em Marke-

ting principalmente, perante a concorrência e o mer-

cado e ter uma melhor estrutura de vendas acima que

o mercado oferece.

Plano de ação: O plano de ação é o plane-

jamento de todas as ações necessárias para atingir o

resultado de sucesso do plano de Marketing com um

horizonte de planejamento de 5 anos.

Análise financeira: O estudo da viabilidade,

estabilidade e lucratividade do plano de Marketing é

o plano de análise financeira, conjunto de métodos

e instrumentos que permitem a realização de proje-

Page 33: folia dos reis | plug-in

33simista, realista e otimista.

Essas variáveis serão destacadas para serem

monitoradas durante o desenvolvimento do plano de

Marketing. Com base nessa análise, ao identificar anteci-

padamente futuras tendências, será possível montar um

plano de ação para se adaptar antecipadamente a tais

mudanças, agregando vantagem competitiva.

Análise do microambiente: A análise interna

vai avaliar a situação das variáveis para o negócio do

projeto, identificar capacitações que a empresa deve

possuir para se diferenciar no setor (industry), perante

a concorrência e o mercado. Envolve o estudo do Mo-

delo das Cinco Forças de Porter, Grupos Estratégicos.

A análise do microambiente consiste na aná-

lise das forças próximas que afetam a capacidade de

servir os clientes: a própria empresa, os fornecedores,

canal de distribuição, os clientes, os concorrentes di-

retos e indiretos, a ferramenta utilizada será o Modelo

das Cinco Forças de Porter.

Pelos grupos estratégicos, serão identifi-

cados os possíveis concorrentes diretos e indiretos,

características e o diferencial de cada um; concomi-

tantemente o posicionamento dentro do grupo que

têm forças parecidas. O resultado será o correto po-

sicionamento de mercado da empresa, para elucidar

o caminho e as formas para buscar diferenciação e

atender aos anseios dos clientes de forma mais efe-

tiva. Será possível realizar a construção dos cenários:

pessimista, realista e otimista.

Após toda análise da empresa é necessário

inseri-la nos cenários possíveis do mercado, sendo

que existem três tipos de cenários um positivo que é

a melhor perspectiva, o realista que são as possíveis

projeções e por ultimo o pessimista que são as piores

perspectivas do mercado.

Conclusão e expectativas de sucesso: Ava-

liação definitiva, com a visão da equipe, sobre o re-

sultado da análise de viabilidade.

Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais caracterizam o

encerramento após o conteúdo do projeto, incluem

os itens:

- Bibliografia

ções dos resultados esperados após a implantação do

plano. Após todos os cálculos dos indicadores finan-

ceiros, é possível avaliar a viabilidade do projeto.

Análise do ambiente externo: Para caracteri-

zação do plano de Marketing, serão definidas a partir

da necessidade do consumidor que precisa ser aten-

dida: missão, visão e valores pertinentes, core busi-

ness, core competence. Estes se basearão nos fatores

chave de sucesso, formados pela análise estratégica

do ambiente, do setor, da concorrência e do mercado.

O resultado será a construção de cenários, descreven-

do o comportamento das variáveis externas, o que vai

definir as tendências, oportunidades e ameaças ao

negócio.

Apresentação do setor, histórico, crescimen-

to, faturamento, segmentação, competidores, consu-

midores, fornecedores, oportunidades e ameaças do

mercado da empresa.

Analise setorial ou análise mercadológica é

uma ferramenta fundamental utilizada para ampliar

o conhecimento sobre uma determinada atividade

ou negócio. Tem como principal função estimar a de-

manda por um determinado produto ou serviço a um

determinado preço, conhecimento fundamental para

de maneira coerente propor e implantar um plano de

Marketing para a empresa. Também analisa caracterís-

ticas, tendências, barreiras de entrada e saída, oportu-

nidades e ameaças, além de possibilitar diagnóstico

de pontos importantes na sobrevivência, desenvolvi-

mento e diferenciação de um negócio, os fatores críti-

cos de sucesso para obter o resultado esperado.

Análise do macroambiente: Ambientes:

econômico, político-legal, tecnológico, demográfico,

sócio-cultural, natural, oportunidades e ameaças do

mercado.

O macro ambiente consiste em forças so-

ciais maiores que afetam todo o microambiente. Sig-

nifica que todos os pontos relativos ao meio ambien-

te externo nos permitirão explorar as oportunidades

detectadas, atenuar ou eliminar as influencias indi-

cadas, potencializar os pontos fortes da organização

e reverter os pontos fracos identificados. Aqui serão

identificadas as variáveis que terão maior impacto no

negócio, expectativas e tendências, oportunidades e

ameaças ao modelo de negócio no presente e no fu-

turo, que vai propiciar a construção de cenários pes-

Page 34: folia dos reis | plug-in

34 - Apêndices

- Anexos

- Glossário

Gestão de riscos

Segundo artigo de Juliana Zanolli, o objeti-

vo de fazer um projeto é obter ou estabelecer algo

novo, apostar, correr o risco. Projetos livres de riscos

já foram realizados. Terminar tudo no prazo acertado,

com o custo combinado e da forma como os clientes

desejam é o que se espera de qualquer organização.

Porém, garantir o sucesso dos projetos continua sen-

do notoriamente difícil.

Saber lidar com os riscos é um fator decisivo

para o sucesso ou fracasso do projeto. Para fazer de-

cisões eficientes, é necessário ter mão nos riscos que

o projeto enfrenta e claras estratégias para os tratar

ou eliminar. Portanto risco é tudo o que pode estar

entre nós e o sucesso, e que é atualmente incerto ou

desconhecido.

Nem sempre é possível eliminar os riscos

por completo, mas podemos nos esforçar para reduzir

a probabilidade de que os riscos se concretizem, ou

para mitigar as suas conseqüências negativas.

A Gestão de Riscos aplicada em projetos consiste na

identificação, classificação e quantificação dos riscos,

bem como na definição, planejamento e gerencia-

mento das ações de resposta a estes riscos.

Os principais benefícios da Gestão de Riscos

são a minimização da probabilidade de eventos ad-

versos aos objetivos dos projetos, ampliando assim

as chances de sucesso destes. Fala-se também de

“oportunidade” como o “risco com sinal trocado”, isto

é, evento incerto e futuro que pode ampliar o sucesso

de um projeto. A Gestão de Riscos inclui a busca da

maximização da probabilidade e consequência das

oportunidades em Projetos.

O primeiro estágio na Gestão de Risco con-

siste em identificar os riscos. A identificação dos

riscos consiste em determinar os riscos que podem

afetar o projeto e documentar suas características. É

de responsabilidade de cada participante do proje-

to, desde os executivos seniores até os membros da

equipe, o pessoal de vendas e demais interessados

diretos identificar os riscos que envolvem o projeto.

Page 35: folia dos reis | plug-in

35Ao identificar os riscos, elimina-se o fator surpresa,

aumentando assim a eficácia e a eficiência ao tratar

as conseqüências. A identificação dos riscos é iterati-

va pois novos riscos podem ser conhecidos conforme

o projeto se desenvolve e devem ser acompanhados

durante todo seu ciclo de vida.

Os riscos podem ser identificados segundo

uma estrutura analítica de riscos. Esta estrutura pode

variar de acordo com a política da empresa ou de

acordo com o tipo de negócio. Os riscos podem ser

Técnicos (Requisitos, Tecnologia, Complexidade e In-

terfaces, Desempenho e Confiabilidade e Qualidade),

Externos (Subcontratados e Fornecedores, Regula-

mentações, Mercado, Cliente, Clima), Organizacionais

(Dependências do projeto, Recursos, Financiamento,

Priorização), Gerenciamento (Estimativas, Planeja-

mento, Controle, Comunicação) ou podem ser de ou-

tras naturezas não descritas aqui. O resultado desta

identificação é um registro que contém uma descri-

ção detalhada de todos os riscos identificados.

Como técnicas de identificação de riscos po-

dem-se citar: brainstorming, checklists, relatórios de

projetos já concluídos e a análise cuidadosa das pre-

missas básicas que nortearam o planejamento inicial.

Após a identificação os riscos são analisados

quanto a probabilidade de ocorrência dos eventos as-

sociados a esses riscos e o impacto que terão caso os

mesmos se materializem. A avaliação precisa ser feita

para as três principais dimensões dos riscos de proje-

tos: escopo (qualidade), prazos e recursos (orçamen-

to). O propósito da avaliação de riscos é priorizá-los

quanto a sua criticidade.

O planejamento das respostas aos riscos é o

processo de desenvolver opções e determinar ações

para aumentar as oportunidades e reduzir as amea-

ças aos objetivos do projeto. As respostas deverão ser

adequadas a sua importância.

Na fase de tratamento dos riscos, implan-

tam-se medidas para evitar ou reduzir os riscos. Entre

elas se incluem os planos de contingência, as ações

para evitar os riscos, as medidas para minimizar os

riscos, a transferência dos riscos para terceiros e a

aceitação dos riscos.

A prevenção de um risco envolve mudanças

no plano de gerenciamento do projeto para eliminar a

ameaça apresentada por um risco adverso, para isolar

Page 36: folia dos reis | plug-in

36 Risco de inviabilidade financeira no projeto

Como o objetivo maior de qualquer organi-

zação que não seja filantrópica é a obtenção de lucro,

um projeto antes de qualquer coisa, deve trazer um

retorno a empresa que compense o tempo gasto para

planejá-lo e para implementá-lo.

Assim para que o cliente se interesse pela

execução do projeto, ele deverá ser bem planejado

de modo a garantir um retorno maior para a institui-

ção que o que já vem outrora.

O risco de inviabilidade no projeto é nulo,

pois visto que existe a necessidade de um plano de

Marketing, para solucionar os problemas que o em-

presário relatou, criaremos um plano de Marketing

que possa solucionar tais dificuldades que a empresa

enfrenta; assim todas as soluções propostas estarão

acompanhadas de uma analise de viabilidade e a pro-

posta que não for viável não será apresentada

Risco do projeto não atender às expectativas

Este risco é baixo, para evitar que ocorra o

cliente estará acompanhando projeto e o grupo em

cada etapa, a fim de evitar um grande impacto caso o

projeto ao seu final não atenda a expectativa do clien-

te e fazendo com que todo o esforço seja perdido.

Risco das entregas não ocorrerem nos prazos

Este é um risco que apesar de ter uma in-

cidência considerada pequena quando o trabalho é

desenvolvido com planejamento e seriedade, o seu

impacto caso ocorra é muito alto, pois o mercado não

aceita atrasos e isso fará com que a equipe perda

toda sua credibilidade e assim o cliente não olhará

para o projeto com a confiança que a equipe precisa

para que o cliente deseje implantar o projeto.

Para isso será desenvolvido um planeja-

mento muito bem estruturado, assim o risco de um

integrante da equipe atrasar será de pouco impacto,

pois com prazos definidos e sempre pensando na

possibilidade de ocorrer um atraso, mesmo que ocor-

ra a equipe terá o tempo necessário para concluir a

parte que esta em atraso e não comprometer todo o

segmento do projeto.

os objetivos do projeto do impacto do risco ou para

flexibilizar o objetivo que está sendo ameaçado, como

extensão do cronograma ou redução do escopo. Nem

sempre os riscos podem ser eliminados por completo.

Mas é possível mitigar, reduzindo a probabili-

dade e/ou impacto de um evento de risco adverso até

um limite aceitável. A realização de ações para reduzir

a probabilidade e/ou impacto de um risco é mais eficaz

que reparar os danos após a ocorrência. Quando não

for possível reduzir a probabilidade, uma resposta de

mitigação poderá abordar o impacto do risco se con-

centrando nas ligações que determinam a gravidade.

Quando a equipe do projeto decide não mu-

dar o plano de gerenciamento do projeto para tratar

um risco ou que não consegue identificar qualquer

outra estratégia de resposta adequada, o risco é acei-

to pelo projeto e a estratégia de ação ativa mais co-

mum é estabelecer reservas de contingências, inclu-

sive recursos, tempo e dinheiro.

A transferência do risco exige a passagem do

impacto negativo de uma ameaça para terceiros, jun-

tamente com a propriedade de resposta. Esta trans-

ferência confere à outra parte a responsabilidade por

seu gerenciamento, mas não elimina os riscos. A trans-

ferência de risco é mais eficaz quando está relaciona-

da à exposição a riscos financeiros. Exemplo disso é se

fazer um seguro relacionado ao risco identificado.

Os planos de contingência não controlam

um risco diretamente, mas fornecem planos prontos

para serem implementados após a ocorrência do risco.

São um exercício muito útil, já que, segundo uma re-

gra prática geralmente aceita, solucionar um problema

depois que ele ocorre é dez vezes mais caro do que

desenvolver um plano emergencial com antecedência.

O produto final do processo de análise e

avaliação de riscos é um registro priorizado dos ris-

cos, com atribuição de responsabilidades e a defini-

ção de planos de ação. A gestão de riscos é essencial

em todo o projeto, e se não for iniciada com a defi-

nição dos requisitos, pode criar grandes dissabores,

tanto no âmbito de expectativas de usuários, clientes

e gestores, em relação às funcionalidades, quanto no

âmbito de budget, timing e qualidade do projeto.

Page 37: folia dos reis | plug-in

37 Risco de insuficiência de caixa

Esse risco é muito baixo, visto que o grupo se

trata de pessoas comprometidas e responsáveis que

buscam o sucesso do projeto, e assim desde o começo

do projeto será compilado todos os gastos e despesas

com a criação do projeto, após mensurados os valores

a serem gastos o grupo dividirá esse valor em 6 partes

iguais e será imediatamente depositado na conta da

líder do grupo o valor total mensurado, para que não

corra o risco de um dos integrantes não tenha capital

na hora que as despesas esperadas aparecerem.

Risco de Conflito entre os integrantes da equipe

Para o resultado desejado é necessário que

o grupo esteja unido e em harmonia, pois muitas de-

cisões dependem de um consenso entre os integran-

tes e nesse projeto não cabem desavenças e desacor-

dos, para isso alem das habilidades selecionadas em

cada integrante para fazer parte do grupo, também

foi levado em consideração a amizade entre eles e

a confiança, apesar de existir o risco de um conflito e

ate mesmo uma inimizade, esse risco foi miminizado

visto que estamos entre amigos e todos convergindo

para o sucesso do projeto.

Risco de um dos integrantes se afastar.

Este risco impacta no projeto, pois com pra-

zos bem definidos e tarefas distribuídas a ausência

de um integrante sobrecarregara os outros, apesar

de todos estarem envolvidos com o projeto, existem

causas de afastamento que são difíceis de prever, as-

sim caso ocorra, a solução será redistribuir as tarefas

e dar seguimento ao projeto.

Risco de falha na apresentação

Trata-se de um risco é muito impactante no

projeto, pois a apresentação é essencial para que o

cliente aceite a execução, então para evitar um esse

erro, será desenvolvido um treinamento com os in-

tegrantes e cinco ensaios antes do grande momento,

assim o risco será minimizado.

Conclusão

Diante os estudos e pesquisas realizados

até o momento a equipe Plug-In concretizou este pré

projeto com intenção de aprovação para iniciar de-

mais estudos e em seguida implementar o plano de

Marketing e vendas.

Durante o projeto serão analisadas variáveis

de Marketing, finanças, recursos humanos, pesquisa,

operações e comunicação, assim teremos informa-

ções para uma decisão assertiva.

Custos

Quant. Preço Preço

unitário total

Pré- Projeto

Botton 6 R$ 5 R$ 30

Mídia 1 R$ 15 R$ 15

Design 2 R$ 125 R$ 250

Fotos (sessão) 1 R$ 60 R$ 60

Total R$ 355

PGE 1

Mobile 20 R$ 2,50 R$ 50

Banner 1 R$ 60 R$ 60

Design 1 R$ 70 R$ 70

Mídia Impressa 1 R$ 40 R$ 40

Total R$ 220

PGE 2

Mobile 30 R$ 2,50 R$ 75

Telões e outros 2 R$ 500 R$ 1.000

Banner 3 R$ 60 R$ 180

Design 1 R$ 1 R$ 1

Brindes 6 R$ 50 R$ 300

Cofee break 1 R$ 300 R$ 300

Mobília 1 R$ 200 R$ 200

Book 1 R$ 500 R$ 500

Total R$ 2.556

Custo total do projeto

Total R$ 3.012

Custo por integrante R$ 502

_ planilha de custos

Page 38: folia dos reis | plug-in
Page 39: folia dos reis | plug-in

02 análise do negócio

Page 40: folia dos reis | plug-in
Page 41: folia dos reis | plug-in

41 A visão declarada pela diretoria era construir

uma empresa que fosse reconhecida pelo respeito ao

meio ambiente, onde o conceito de higienização esti-

vesse vinculado ao comportamento do “não sujar” o

ambiente, ao invés de simplesmente limpá-lo.

A DN Prática atua hoje na Terceirização de

Serviços de Limpeza, Controle de Pragas e Jardina-

gem, com alto padrão de qualidade, cuidado e respei-

to ao meio ambiente.

O Grupo Plug In, consultoria de negócios,

escolheu a Empresa DN Prática para analisar a sua

estrutura empresarial e, através da realização de um

diagnóstico da empresa atual, identificar possíveis

pontos fracos para elaborar um Plano de Negócios

com o objetivo de apresentar sugestões para a otimi-

zação neste sentido.

A Empresa em questão foi escolhida por es-

tar há mais de 20 anos na indústria de serviços, tem-

po este decorrente da percepção da necessidade de

adequação às oportunidades empresariais e princi-

palmente a certeza de que com idoneidade e trabalho

qualificado o resultado satisfatório é certo.

2.1.2 unidade estratégica de

negócios

Pode-se entender uma Unidade Estratégica

de Negócios ou UEN’s como uma subdivisão da em-

presa com operações independentes, resultados, es-

tratégias e gestão distintos. Segundo Porter (1986), é

uma parte de uma empresa que é separada para fins

de análise, planejamento e implementação estratégi-

ca. Pode ser uma divisão, linha de serviços/produtos,

ou outro centro de lucro de uma empresa.

Para identificar as estratégias de negócio da

DN Prática, precisa-se avaliar se os serviços são subs-

titutos entre si, se seus clientes estão em uma área

geográfica delimitada, se há um único conjunto de

concorrentes para suas linhas de serviços e se cada

serviço pode ser tratado separadamente no caso de

venda ou liquidação.

A DN Prática trabalha com um mix de presta-

ção de serviços diversificado que envolve: limpeza e

higienização, controle de pragas e jardinagem, tendo

como principal foco o serviço de limpeza e higienização.

Os diretores da DN Prática entendem a exis-

2.1 apresentação da empresa

2.1.1 dn prática terceiriza-ção em serviços ltda.

A DN Prática foi criada em 1989, com ob-

jetivo de prestar serviços especializados na área de

higienização de ambientes, na cidade de Uberlândia-

MG e região. Empresa de capital privado pertence a

dois sócios, tendo à frente dos negócios, desde a sua

fundação, o sócio majoritário Antenor Dias Neto. A

outra sócia, Cristina Damm Forattini Dias, permanece

como consultora e conselheira.

A empresa iniciou suas atividades prestan-

do serviços esporádicos e contratos de curto prazo no

setor de limpeza de lojas, residências e escritórios. A

mão de obra era contratada por prazo determinado,

até o término da execução do serviço em questão. As

relações de trabalho, portanto, davam-se de forma li-

mitada, em que o vínculo empregatício dissolvia-se

rapidamente devido à rotatividade de colaboradores.

A atividade de admissão, pagamento de pessoal, com-

pra de suprimentos, contrato comercial e fechamento

de contrato de trabalho, eram de responsabilidades

dos sócios.

Em 1990, a empresa fechou seu primeiro

contrato de caráter permanente, iniciando, assim, a

contratação de funcionários fixos para exercerem as

atividades da empresa. Em 1992 iniciou-se a pres-

tação de serviços de jardinagem e, em 1994, os ser-

viços de portaria, copa e recepção. Em setembro de

1998 iniciou suas atividades de controle integrado

de pragas.

Em 1991, ou seja, após o período de um

ano, a empresa contava com 110 funcionários, 09

clientes fixos, um aumento de 190% no número de

funcionários, 200% no número de contratos e 114%

em faturamento. Na concepção de seu sócio-diretor,

o crescimento organizacional ocorreu devido à qua-

lidade dos serviços prestados, aproveitamento das

ofertas de mercado, Marketing de vendas, tecnologia,

adequação da alocação de todos os recursos, treina-

mento de pessoal, políticas de recompensa e o que

ele considera o motivo maior, ou seja, a empresa foi

em direção a um propósito estabelecido e declarado:

uma visão de futuro voltada à inovação.

Page 42: folia dos reis | plug-in

42 tência de três UEN´s na empresa: limpeza e higieni-

zação, jardinagem e controle integrado de pragas. A

equipe Plug-in prestará consultoria na UEN de serviço

de limpeza e higienização.

2.1.3 substituição

A UEN comercializa um conjunto bem defini-

do de serviços que não são substitutos próximos en-

tre si, pois são serviços com caracterização específica

e que atendem diferentes necessidades.

2.1.4 clientes

A UEN atende a um conjunto claramente

definido de clientes, em uma área geográfica razo-

avelmente delimitada. A DN Prática atende necessi-

dades por serviços específicos, existindo casos em

que a mesma empresa solicitante pode necessitar de

dois ou mais serviços da prestadora. Isso ocorre com

frequência e é uma característica da indústria presta-

dora de serviço. Exemplo: Empresa com contrato de

serviço de limpeza e higienização contrata serviço de

jardinagem.

B2B (Business to Business): A UEN limpeza e

conservação é focada apenas em clientes empresariais.

2.1.5 concorrentes

É um mercado bem disputado por empresas

prestadoras de serviços em geral. Há concorrentes

de todo o Brasil. Em quase todos os casos são em-

presas especializadas que efetivamente concorrem

entre si, principalmente quanto a clientes institucio-

nais, Business to Business.

A UEN compete com um conjunto único de

concorrentes para toda sua linha de serviços. Perce-

be-se que nas unidades de negócio de higienização

e limpeza os concorrentes prestam serviços idênti-

cos no mercado, havendo mais de uma empresa que

fornece outros serviços, além dos que são oferecidos

pela DN Prática.

2.1.6 venda ou liquidação

Todos os produtos de uma dada UEN deve-

riam ter a possibilidade de serem considerados como

uma entidade econômica autônoma em uma venda

ou liquidação. Analisando a divisão de segmentos fei-

ta pela própria empresa, podemos concluir que são

três unidades de negócio diferentes que podem ser

separadas e administradas com total autonomia.

As três UENs (Limpeza, Jardinagem e Contro-

le de Pragas) da DN Prática são independentes, po-

rém compartilham a mesma estrutura organizacional.

2.1.7 caracterização do setor de negócios da empresa

Setor

A DN Prática atua no setor de serviços que

hoje, no Brasil, corresponde a 68,2% do PIB, sendo

considerado o principal responsável pela economia

nacional. A região Sudeste em que a empresa atua

concentra a maioria das empresas e os postos de tra-

balho do setor.

O mercado de serviços é composto por em-

presas que, na grande maioria, possui menos de 20

anos. Essa característica é uma das razões desse mer-

cado ser tão carente de conceitos técnicos, capacita-

ção, métodos de gestão etc. Considerado um segmen-

to “jovem”, observa-se um cenário bastante diverso

Limpeza e higienização

Jardinagem

Controle integrado

dn prática

Limpeza e higienização

Jardinagem

Controle integrado

dn prática

- figura 01: organograma:atividades da dn prática

Page 43: folia dos reis | plug-in

43composto desde empresas altamente profissionaliza-

das até as de formação amadora e doméstica. Por sua

vez, a falta de maturidade do setor leva muitos to-

madores de serviços a adotarem a terceirização como

uma decisão financeira, mas não estratégica.

É um segmento com tendência de cresci-

mento significativo. Conforme o IBGE, o segmento de

serviços foi o que mais cresceu no Brasil, impactando

na economia, emprego e distribuição de renda.

No ano de 2008, este ramo de negócios

empregou, em média, 7,5 milhões, dos quais cerca

de 80% dos empregos foram concentrados nos seg-

mentos de transporte, correios, serviços prestados

às famílias e às empresas. As atividades de serviços

prestados às empresas tiveram receita operacional

líquida de R$ 94 bilhões, liderando em pessoal ocu-

pado (2.725.566) e salários pagos (R$ 27 bilhões).

O aquecimento da economia brasileira in-

tensificou a disputa por trabalhadores neste segmen-

to de mercado. O setor de limpeza profissional, o se-

gundo que mais emprega no país, abriu 60 mil novas

vagas no ano de 2010 e, de acordo com a opinião de

Luciano Galea, presidente da Associação Brasileira do

Mercado de Limpeza Profissional – ABRALIMP, o setor

disputa profissionais com o da construção civil. A es-

cassez de mão de obra qualificada e a alta rotativida-

de de funcionários estão entre as principais dificulda-

des desses setores.

2.1.8 definição de indústria

Área de atuação

A DN Prática atua no mercado de limpeza na

região do Triângulo Mineiro e interior de São Paulo,

com foco em Uberlândia onde se estabelece sua sede.

Principais concorrentes

Empresas de médio e de grande porte e mul-

tinacionais do mesmo setor de mercado.

Principais segmentos atendidos

O mercado industrial (alimentícias, automo-

bilísticas, entre outros).

Page 44: folia dos reis | plug-in
Page 45: folia dos reis | plug-in

03 análise do macroambiente

Page 46: folia dos reis | plug-in

46 A análise do ambiente mostra-se funda-

mental no processo de planejamento estratégico das

empresas. Uma análise descritiva das forças macro-

ambientais revela como as empresas são colocadas

constantemente diante de uma diversidade de opor-

tunidades e ameaças não controláveis, mas que, na

medida em que forem identificadas, podem servir

como base para a elaboração de um planejamento

estratégico mais competitivo.

Segundo Kotler (2000), as principais forças

macroambientais são: demográfica, econômica, tec-

nológica, natural, político-legal e sociocultural. Estas

forças devem ser profundamente compreendidas du-

rante qualquer planejamento estratégico, no sentido

de revelar à empresa em que cenário de oportunida-

des e ameaças a mesma está atuando, assim como ge-

rar um grau mínimo de previsibilidade quanto à con-

figuração futura dessas forças e de suas implicações

para o negócio da empresa nos períodos futuros.

Page 47: folia dos reis | plug-in

473.1 ambiente econômico

- Distribuição de renda (classes sociais);

- Níveis das taxas de inflação e variações da

taxa básica de juros;

- Poupança, endividamento e disponibilida-

de de crédito da economia.

Variável Crítica: PIB (Produto Interno Bruto)

Por que esta variável é crítica: O produto in-

terno bruto (PIB) representa a soma (em valores mo-

netários) de todos os bens e serviços finais produzi-

dos em uma determinada região (quer seja, países,

estados, cidades), durante um período determinado

(mês, trimestre, ano etc). O PIB é um dos indicadores

mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de

mensurar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas

bens e serviços finais, excluindo da conta todos os

bens de consumo de intermediário (insumos). Isso

é feito com o intuito de evitar o problema da dupla

contagem, quando valores gerados na cadeia de pro-

dução aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

Histórico da variável: Os principais setores

da economia responsáveis pelo PIB são: agropecu-

ária, indústria e o setor de serviços. No Brasil, o PIB

apresentou queda de 1,2% no segundo trimestre

de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, ou

seja, houve recessão. Esse fato ocorreu em razão da

queda no setor industrial, de 7,9%, e na agropecuá-

ria, de 4,2% em relação ao ano anterior, apenas o se-

tor de serviços apresentou taxas positivas em 2009,

de 2,4%.

A maior taxa de crescimento do PIB brasilei-

ro foi registrada no ano de 1994, quando atingiu a

marca de 5,9% em relação à produção do ano ante-

rior (1993). Esse fato ocorreu principalmente em vir-

tude da forte expansão do consumo registrada após

a implantação do plano real. Nos últimos anos, o PIB

brasileiro apresentou os seguintes dados: 5,7% em

2004, 3,2% em 2005; no ano de 2006 o aumento foi

de 4 %, 5,7% em 2007 e 5,1% em 2008.

No ano de 2008, o Produto Interno Bruto

atingiu a cifra de R$ 2,889 trilhões. Conforme dados

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), no 2° trimestre de 2009, o PIB bra-

sileiro apresentou a quantia de R$ 756,2 bilhões,

sendo R$ 56,1 bilhões referentes às atividades da

agropecuária, 163,4 bilhões às do ramo industrial, R$

432,9 bilhões às de prestação de serviços e R$ 103,8

bilhões aos impostos sobre os produtos.

Tendências e projeções: O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou em 2010, a análise sobre

as perspectivas para a economia em 2011 e 2012,

depois da crise financeira internacional. O FMI elevou

a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

de 4,1% para 4,5%. Porém, para 2012, o pessimismo

é mantido e a projeção do PIB é estimada em 4,1%.

De uma forma geral, o relatório Atualização

das Perspectivas Econômicas Mundiais conclui que a

recuperação da economia segue velocidades distin-

tas – uma para países em desenvolvimento e outra

para desenvolvidos. Nas economias avançadas, a ati-

vidade é apontada como moderada e o desemprego

aparece de forma elevada.

Nas economias em desenvolvimento, o cres-

cimento médio deve oscilar em torno de 6,5%, indi-

cando uma desaceleração modesta do crescimento,

em comparação a 7% registrados em 2010. O FMI re-

comenda que, para estimular o crescimento e a redu-

ção da pobreza, os líderes devem priorizar a política

de adequação da composição dos gastos do governo

e fontes de receita.

Segundo a mesma fonte, a inflação está sob

controle na maioria dos países e a política monetária

também é elogiada como “apropriada”. No entanto,

há um alerta que vale para os países desenvolvidos e

os em desenvolvimento que é sobre a potencial pres-

são de alta das commodities. O FMI adverte ainda que

é necessário incluir entre as prioridades o acompa-

nhamento intensivo e a regulamentação do setor fi-

nanceiro, assim como a adoção de políticas baseadas

no financiamento público de planejamento e controle

de gastos do governo, incluindo investimentos em in-

fraestrutura.

Nas economias em desenvolvimento ou

como aparece no relatório “emergentes”, há uma es-

Page 48: folia dos reis | plug-in

48 pécie de flutuação no setor. A tendência, de acordo

com os analistas, é de haver uma recuperação que co-

meçou no segundo semestre de 2010. Porém, a tur-

bulência nesse mesmo ano aumentou o risco global,

principalmente nos mercados emergentes. De acordo

com as projeções do FMI, a recuperação econômica

deve se manter. Mas há um alerta para a chamada

zona do euro com destaque para as economias da Ir-

landa e Grécia, que sinalizaram dificuldades internas.

A atividade nas economias avançadas deve expandir

até 2,5% no período de 2011 a 2012, segundo os

analistas (AGÊNCIA BRASIL, 2010).

Possíveis consequências para o produto: O

Crescimento do PIB aumenta o giro dos negócios e a

possibilidade de novos clientes, pois o número de no-

vas empresas aumenta e as mesmas tendem a buscar

a terceirização como forma de alcançarem a eficiên-

cia na gestão empresarial.

3.2 ambiente cultural

- Persistência dos valores culturais centrais;

- Mudanças dos valores culturais ao longo

do tempo;

- Subculturas ou nichos culturais.

Variável Crítica: Aumento do uso da Internet

Porque esta variável é crítica: Com o aumento

do número de pessoas com acesso a Internet, da faci-

lidade de aquisição de computadores e dos serviços

da Internet, a DN Prática deve cuidar da sua reputação

nesta via de comunicação global.

Histórico da variável: O Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE) revelou parte dos

dados de sua pesquisa PNAD (Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios), coletados ao longo de 2007.

Segundo o resultado provisório, o número de celula-

res em lares aumentou, principalmente, entre famílias

pobres.

O mesmo estudo mostra que, de 2001 para

2007, houve um crescimento de cerca de 14 milhões

de usuários do serviço de telefonia móvel, ou seja,

cinco vezes mais do que há seis anos. De acordo com

a Anatel, o país tem, hoje, 138 milhões de linhas mó-

veis ativas. O que foi constatado pela PNAD é que há

mais linhas nas residências de famílias pobres do que

em casas de famílias com melhor poder aquisitivo. De

forma geral, os dados revelam que em 77,7% dos la-

res há algum tipo de telefone disponível, sendo que

em 31,6% das casas há apenas celulares, como forma

de evitar a assinatura mensal da telefonia fixa.

Segundo foi publicado pelo site INFO Online

(ano 2009), a pesquisa indica, ainda que a presença

de computadores (laptops ou desktops) nos lares bra-

sileiros subiu de 12,6% para 27% em sete anos. Com

relação ao acesso à Internet, 20% dos domicílios es-

tão conectados à web, o que indica que em 7% dos

lares existem PCs que funcionam sempre off-line. O es-

tudo não analisa, no entanto, a qualidade da conexão.

Quanto à presença de televisores, 94,8%

das residências possuem aparelhos ativos. Apesar

dos avanços, a PNAD mostra, também, vários pontos

de exclusão no país. É o caso de 22,3% dos lares não

terem qualquer tipo de telefone disponível – fixo ou

móvel -, e da conexão doméstica à Internet estar au-

sente em 80% das residências no país. Outra consi-

deração levantada pela pesquisa foi que há uma forte

concentração de computadores online na região Su-

deste, sendo 8,8 milhões dos 11,4 milhões de lares

online somente nos Estados do Sudeste.

Tendências e Projeções: Segundo o instituto

Ibope Nielsen Online, de outubro de 2009 a outubro

de 2010, o número de usuários ativos (que acessam

a Internet regularmente) cresceu 13,2%, atingindo

41,7 milhões de pessoas. Somado às pessoas que

possuem o acesso no trabalho, o número salta para

51,8 milhões. Os internautas brasileiros que acessam

semanalmente a Internet somam 87% assim distri-

buídos: 38% diariamente; 10% de quatro a seis ve-

zes por semana; 21% de duas a três vezes por sema-

na e 18% uma vez por semana.

Segundo Alexandre Sanches Magalhães,

gerente de análise do IBOPE/NetRatings, o ritmo de

crescimento da Internet brasileira é intenso. A entra-

da das classes sociais de menor poder aquisitivo para

o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no número de

usuários residenciais.

Page 49: folia dos reis | plug-in

49 Atingiu-se 10,04 milhões de conexões em

junho de 2008, ou seja, um ano e meio antes do pre-

visto, já que essa era a projeção para 2010. Quanto

ao volume de dados, o incremento foi de 56 vezes

de 2002 até 2007 e projeção é de um aumento de 8

vezes até 2012.

O número de conexões móveis cresceu de

233 mil para 1,31 milhão em um ano; sistemas gratui-

tos de banda larga sem fio (Wi-Fi) funcionam nas orlas

de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, nos Morros

Santa Marta, Cidade de Deus e em Duque de Caxias.

Estão nos planos: São João de Meriti, Belford Roxo,

Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Rocinha, Pavão-Pa-

vãozinho, Cantagalo e 58km da Avenida Brasil, todos

no Rio de Janeiro.

O total de pessoas que usaram em março de

2011 uma conexão residencial de mais de 8Mb foi

estimado em 1,9 milhão, ou 5,5% dos 35,1 milhões

de usuários domiciliares ativos. A participação das co-

nexões mais lentas, de até 128Kb, caiu de 13,3%, em

março de 2010, para 7%, em março de 2011.

A projeção é de que o número de usuários

de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bi-

lhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primei-

ra vez na Internet; a cada minuto são disponibilizadas

35 horas de vídeo no Youtube e, a cada segundo, um

novo blog é criado. Nesta conjuntura, 70% das pesso-

as consideram a Internet indispensável. Confirmando

estes dados, em 1982 havia 315 sites na Internet e,

atualmente, existem 174 milhões.

Possíveis consequências para o produto: Com

a exposição na Internet de algum problema ou falsa

história da DN Prática, a empresa pode perder possí-

veis clientes, clientes atuais e não ser atrativa para

alguns trabalhadores. Por isso deve cuidar da sua re-

putação na Internet.

3.3 ambiente demográfico

- Crescimento populacional;

- Composição etária (natalidade, mortalida-

de, longevidade);

- Mercados étnicos;

- Níveis de instrução;

- Padrões de moradia;

- Movimentações geográficas da população;

- Mudança de um mercado de massa para

micromercados.

Variável Crítica: Redução da taxa de natalida-

de x aumento da longevidade em Uberlândia.

Porque essa variável é crítica: A variável in-

fluencia diretamente o fator mais importante na pres-

tação de serviço, ou seja, a mão de obra. Histórico da

variável - Relativo à população por faixa etária, com

dados comparativos dos anos 2000, 2006, 2007 e

2008, é representado pela Figura 2.

7.40 grupos de idade 2000 2006 2007 2008

Menos de 1 ano 7.855 8.997 9.112 9.755

01 a 04 anos 33.399 38.133 38.643 41.477

05 a 09 anos 43.579 49.761 50.415 54.119

10 a 14 anos 46.102 53.233 53.940 57.253

15 a 19 anos 49.802 58.357 59.132 61.847

20 a 24 anos 51.607 61.466 62.281 64.089

25 a 29 anos 45.370 54.519 55.240 56.343

30 a 34 anos 43.056 50.674 51.350 53.470

35 a 39 anos 41.711 49.148 49.800 51.800

40 a 49 anos 64.288 76.395 77.409 79.837

50 a 59 anos 36.873 46.283 46.898 45.791

60 a 69 anos 22.312 29.272 29.681 27.709

70 a 79 anos 11.144 14.955 15.153 13.839

Mais de 80 anos 4.116 5.492 5.583 5.112

Totais 501.214 600.368 608.369 622.441

- figura 02: distribuição da populaçãopor faixa (ibge: 2000/2009)

Page 50: folia dos reis | plug-in

50

grupos de idade 2009 2010 2011 2012

Menos de 1 ano 9.755 10.443 11.180 11.969

01 a 04 anos 41.477 44.519 47.784 51.156

05 a 09 anos 54.119 58.095 62.363 66.764

10 a 14 anos 57.253 60.769 64.502 69.054

15 a 19 anos 61.847 64.687 67.657 72.431

20 a 24 anos 64.089 65.949 67.864 72.653

25 a 29 anos 56.343 57.468 58.616 62.752

30 a 34 anos 53.470 55.678 57.976 62.067

35 a 39 anos 51.800 53.880 56.044 59.999

40 a 49 anos 79.837 82.341 84.924 90.917

50 a 59 anos 45.791 44.710 43.655 46.735

60 a 69 anos 27.709 25.868 24.149 25.853

70 a 79 anos 13.839 12.639 11.543 12.357

Mais de 80 anos 5.112 4.681 4.286 4.588

Totais 622.441 641.728 662.543 709.296

grupos de idade 2013 2014 2015 2016

Menos de 1 ano 12.814 13.718 14.686 15.723

01 a 04 anos 54.766 58.630 62.767 67.197

05 a 09 anos 71.475 76.519 81.919 87.700

10 a 14 anos 73.926 79.143 84.728 90.707

15 a 19 anos 77.542 83.014 88.872 95.143

20 a 24 anos 77.780 83.268 89.144 95.435

25 a 29 anos 67.180 71.921 76.996 82.429

30 a 34 anos 66.447 71.136 76.156 81.530

35 a 39 anos 64.233 68.766 73.618 78.813

40 a 49 anos 97.332 104.201 111.554 119.426

50 a 59 anos 50.033 53.564 57.344 61.390

60 a 69 anos 27.678 29.631 31.722 33.960

70 a 79 anos 13.230 14.163 15.163 16.232

Mais de 80 anos 4.912 5.259 5.630 6.027

Totais 759.348 812.933 870.298 931.712

Tendências e projeções: As estimativas até o

ano de 2016 estão representadas pela Figura 3 abai-

xo.

- figura 03: estimativas de2006 a 2016 (ibge: 2000/2009)

Possíveis consequências para o produto: A

principal força motriz da DN Prática são as pessoas,

pois sem elas não existiria a prestação de serviço.

Com a diminuição da taxa de natalidade (a cada ano

nascem menos bebês), em longo prazo esta variável

influencia a quantidade de mão de obra disponível

provocando escassez da mesma.

Hoje, a maior parte dos funcionários da DN

Prática está na faixa etária dos 20 aos 39 anos, pois

para desempenhar as atividades é necessária a for-

ça física. De acordo com os dados acima, percebe-se

que enquanto a taxa de natalidade se reduz, aumenta

o número de pessoas acima de 50 anos. Assim, a DN

Prática brevemente terá que rever seus procedimen-

tos internos, pois será necessário contratar pessoas

mais velhas, que não conseguirão exercer a mesma

força física para a prestação dos serviços.

3.4 ambiente político-legal

- Legislação regulatória dos negócios;

- Legislação trabalhista e tributária;

- Mobilização de grupos de interesse.

Variável Crítica: Controle Ambiental (legisla-

ção ambiental).

Controle Ambiental (legislação): Todos os

produtos utilizados na limpeza e conservação de am-

bientes são considerados saneantes e, como tal, tem

legislação específica e cuidados no seu uso e proce-

dência. A ANVISA é o Órgão do Ministério da Saúde

que determina as regras para fabricação e comércio

de saneantes e fiscaliza se as empresas estão obede-

cendo as mesmas. Segundo a ANVISA, saneantes são

produtos usados na limpeza e conservação de am-

bientes como casas, escritórios, lojas, hospitais. Sua

função é eliminar sujeiras, germes e bactérias, evitan-

do, assim, o aparecimento de doenças causadas pela

falta de limpeza dos ambientes.

Porque essa variável é crítica: Ela influencia

diretamente no modo que as empresas irão prestar o

serviço de limpeza.

Histórico da variável: Os produtos de limpeza

sempre estiveram atrelados a problemas ambientais.

Antes mesmo do aparecimento dos produtos sinté-

ticos, o sabão já apresentava o problema de deixar

as águas muito alcalinas, deixando em sua superfície

uma película insolúvel.

Na década de 1960, foram elaboradas leis

Page 51: folia dos reis | plug-in

51 Possíveis consequências para o produto: Com a

proibição de alguns produtos usados na limpeza, será

necessário buscar novos tipos que prejudiquem me-

nos o meio ambiente; consequentemente, esses pro-

dutos serão mais caros e isso fará com que as empresas

prefiram contratar os serviços de limpeza terceirizados,

que ficarão mais barato do que adquirir produtos com

maior apelo de responsabilidade ambiental.

Para uma pequena empresa que consome

pouco produto, o seu custo será muito alto. Em contra-

partida, a empresa que é especializada em limpeza e

que faz a aquisição de um volume maior de produtos,

terá um preço melhor devido ao desconto negociado

pela grande compra. Assim ficará mais viável para as

pequenas empresas terceirizarem serviços de limpeza.

3.5 ambiente tecnológico

- Aceleração no ritmo de mudanças tec-

nológicas e oportunidades ilimitadas para

inovação;

- Direcionamento de verbas governamen-

tais para pesquisa e desenvolvimento;

- Regulamentação mais rigorosa.

Variável Crítica: Máquinas e equipamentos

Por que esta variável é crítica: No mundo atu-

al as pessoas estão mais apressadas e necessitam

cada vez mais de produtos e serviços práticos, que

lhes proporcionem economia de tempo que é consi-

derado, por muitos, “sagrado”.

O avanço da tecnologia traz não somente

essa praticidade, como também o melhor resultado

do serviço/produto agregando valor. As organizações

devem utilizar a tecnologia como forma de criar valor

para seus clientes.

Histórico da variável: A formação institucio-

nal dos serviços de limpeza e conservação conso-

lidou-se por volta dos anos 80 e 90 do século XX;

contudo, seu legado pode ser remontado a períodos

remotos da humanidade, cuja necessidade de limpar

vinculava-se a constante busca de melhores condi-

ções de saúde e higiene dos ambientes em geral.

O trabalho repetitivo dos trabalhadores,

na Europa para limitar a grande quantidade de espu-

ma que geravam os detergentes sintéticos. Atualmen-

te, os níveis de fosfatos nos detergentes são controla-

dos por lei.

Entretanto, o acúmulo dessas substâncias

nos rios, lagos e praias que recebem esgotos, pode

prejudicar a vida das plantas e animais que vivem

nestes locais. Isto porque formam uma espuma bran-

ca (“cisne-de-detergente”) que reduz a penetração

do oxigênio na água, diminuindo a possibilidade de

respiração da flora e fauna locais. Os fosfatos também

favorecem a multiplicação de algas vermelhas, que,

em excesso, também prejudicam a oxigenação da

água (processo chamado de eutrofização das águas).

Outra preocupação é com a degradação do

produto. Embora no país a lei determine que os de-

tergentes devam ser biodegradáveis, alguns fabrican-

tes não respeitam essa norma. Mesmo para aqueles

que seguem a legislação de seu país, existem con-

trovérsias a respeito do impacto que esses produtos

causam nos ecossistemas aquáticos. Por exemplo: na

Europa, um produto pode receber a denominação de

biodegradável se as substâncias tensoativas residu-

ais forem de apenas 10% após 28 dias do descarte

do produto na água.

Segundo os fabricantes de produtos de lim-

peza ecológicos, há uma falha na legislação que nada

fala sobre os outros ingredientes desses produtos

sintéticos, que podem chegar a 80% dos componen-

tes totais de um produto. Nos limpadores convencio-

nais, esses ingredientes não são biodegradáveis e, o

pior, é que são tóxicos para a vida aquática nos ocea-

nos, sobretudo os derivados de petróleo.

Tendências e projeções: A tendência é que

com o passar dos anos, a legislação se torne mais

rígida, exigindo que a indústria de produtos de limpe-

za seja adequada às exigências legais e crie produtos

menos agressivos à natureza. Para isso serão neces-

sários investimentos em P&D. Os custos para a pro-

dução desses novos produtos serão repassados ao

mercado tornando-os mais caros. Para agredir menos,

devem ser produtos com efeitos mais brandos. Neste

caso, será necessário mais produto para fazer a mes-ma limpeza outrora realizada com menor quantidade,

porém mais agressivos ao meio ambiente.

Page 52: folia dos reis | plug-in

52 principalmente os de limpeza, pode trazer inúmeras

doenças ocupacionais, destacando-se entre elas, a

manifestação das Lesões por Esforços Repetitivos

(LER) ou os Distúrbios Osteomusculares Relaciona-

dos ao Trabalho (DORT). Desse modo, com o passar

dos anos, inúmeras mudanças tecnológicas como a

fabricação de máquinas e equipamentos voltados

aos serviços de limpeza e conservação, estão se pro-

cessando no mundo do trabalho. Este avanço tem

ocasionado uma verdadeira revolução no modo de

pensar dos empresários, cujas repercussões se vol-

tam para a saúde, ao meio ambiente e à integridade

física dos trabalhadores.

Tendências e projeções: A tendência é que

cresça o número de empresas a utilizar essas máqui-

nas de última geração, pois elas são desenvolvidas

de forma ecológica e ergonomicamente correta e

também a preocupação com o desempenho, e conso-

lidação do compromisso de qualidade e inovação.

Impactos sobre o produto: Com a utilização

dessas novas máquinas e equipamentos, o serviço

oferecido poderá ter um preço mais elevado, já que

não só as máquinas, como também o manuseio e ma-

nutenção têm um alto custo, além de diminuir a utili-

zação de pessoas no processo.

3.6 ambiente natural

- Oferta de matérias-primas;

- Custo de energia;

- Níveis de poluição.

Variável Crítica: Poluição no ecossistema

Porque essa variável é crítica: O ecossistema

nos dias atuais está sendo prejudicado por produtos

químicos. A maioria dos produtos usados no segmen-

to de limpeza possui componentes que prejudicam o

meio ambiente e provoca destruição do ecossistema.

Histórico da variável: Desde quando o ho-

mem começou a conviver em grandes comunidades,

ele alterou a natureza de forma a assegurar a própria

sobrevivência e lhe proporcionar conforto. A agricul-

tura, a pecuária e a construção de cidades, produtos

químicos modificam diretamente a natureza. Assim,

transformando características geográficas como ve-

getação, permeabilidade do solo, absortividade e

refletividade da superfície terrestre, além alterar as

características do solo, da atmosfera e das águas plu-

viais, fluviais e subterrâneas.

A poluição está causando muitos males à

população mundial e isto tem provocado doenças

sérias. A poluição causada por produtos jogados no

meio ambiente prejudica o ecossistema. Embora seja

proibida por lei, os seres humanos não seguem as

normas contra a poluição como deveriam, na verda-

de. Cada ml dos produtos químicos fabricados causa

enorme poluição da água nos lençóis freáticos. O tra-

tamento da água fica tão caro, que as empresas aban-

donam e ignoram a lei.

Tendências e projeções: A tendência é que

com o passar dos anos a população e as empresas se

preocupem cada vez mais com a natureza e usem o

produto biodegradável, também chamado de ecolo-

gicamente correto. Isso ajuda a preservação da na-

tureza para que não seja destruída tão rapidamente

como vem acontecendo. Os produtos biodegradáveis

são facilmente deterioráveis pela natureza, causando

menos impacto ao meio ambiente. Na medida em que

o tempo passar, a regulamentação e a cobrança para o

uso do produto vai ser mais exigida pela população e

pela lei.

Possíveis consequências para o produto: A

empresa pode sofrer sanções governamentais com

a “política verde” cada vez mais regulamentadora e

cada dia as empresas contratantes de serviços ofe-

recidos pela DN Prática tendem a preferir empresas

ecologicamente corretas.

Variável Crítica: Escassez de Água

É um elemento essencial para a sobrevivên-

cia dos seres humanos. É um dos principais fatores

para o bem estar, alimentação e necessidades básicas

dos seres humanos. Sem a água nenhum ser vivo con-

segue sobreviver mais do que três dias.

Page 53: folia dos reis | plug-in

53 Porque essa variável é crítica: A água é maté-

ria-prima fundamental para a DN Prática realizar os

serviços oferecidos no portfólio da empresa.

Histórico da variável: Cerca de 0,008% do to-

tal da água do nosso planeta é potável (própria para o

consumo). Como se sabe, grande parte das fontes des-

ta água (rios, lagos e represas) está sendo contaminada,

poluída e degradada pela ação predatória do homem.

Esta situação é preocupante, pois poderá

faltar, em um futuro próximo, água para o consumo

de grande parte da população mundial. Pensando nis-

so, foi instituído o dia mundial da água, cujo objetivo

principal é criar um momento de reflexão, análise,

conscientização e elaboração de medidas práticas

para resolver tal problema.

Tendências e projeções: A tendência é de,

com o passar dos anos, a população e as empresas se

preocupem cada vez mais com a natureza e usem o

produto biodegradável, também chamado de ecolo-

gicamente correto. Isso ajuda a natureza não ser des-

truída tão rapidamente como está sendo.

Os produtos biodegradáveis são facilmente

deterioráveis pela natureza, causando menos impac-

to ao meio ambiente. Na medida em que o tempo

passar, a regulamentação e a cobrança para o uso do

produto será mais exigida pela população e pela lei.

As pessoas deverão utilizar a água com cons-

ciência, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas, com-

preendendo que há possibilidade de escassez da água.

Possíveis consequências para o produto: A

empresa pode sofrer sanções governamentais com

a “política verde” cada vez mais regulamentadora e,

a cada dia que passa, as empresas contratantes de

serviços oferecidos pela DN Prática tendem a preferir

empresas ecologicamente corretas.

A água é matéria-prima básica para a DN Prá-

tica realizar a limpeza e higienização dos ambientes;

a falta da mesma poderá extinguir o processo de lim-

peza ou modificá-lo de tal forma, que será necessária

a criação de novos processos de higienização.

3.7 conclusão

Conclui-se após analise das variáveis acima

que o crescimento do PIB e o franco crescimento do

mercado de serviços e de terceirização, serão facilita-

dores para o crescimento da DN Prática no mercado.

Porém, ela deverá ficar atenta à nova era que

inclui o consumidor mais antenado, usando a Internet

como ferramenta de escolha e pesquisa e as evolu-

ções tecnológicas que afetam o setor de limpeza, pois

o setor contribui para a escassez de água e para a po-

luição do ecossistema.

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Page 55: folia dos reis | plug-in

04 análise de microambiente

Page 56: folia dos reis | plug-in
Page 57: folia dos reis | plug-in

574.1 histórico do mercado

Até meados da década de 70 do século XX,

a maioria das empresas utilizava uma equipe de lim-

peza própria, nem sempre treinada com técnicas de

limpeza ou no uso de equipamentos e produtos pro-

fissionais e adequados à necessidade de cada público

ou prédio.

A introdução da terceirização como con-

ceito gerencial e estratégico nesta época alavancou

o mercado de prestação de serviços e fez florescer

um grande número de novas empresas. Ao observar

o mercado, percebe-se que a maioria das empresas

prestadoras de serviços nos país possui menos de 20

anos de existência.

Esse é um dado importante para se compre-

ender a razão de o mercado ser tão carente de con-

ceitos técnicos, capacitação, métodos de gestão etc.

Essa carência é percebida tanto por parte dos presta-

dores de serviços, como dos tomadores de serviços.

Considerado um segmento “jovem”, muitos conceitos

ainda precisam ser difundidos e ensinados. Devido a

isso, ainda se percebe muitos tomadores de serviços

adotando a terceirização como uma decisão financei-

ra e não estratégica. Encontram-se também prestado-

res de serviços utilizando produtos e equipamentos

domésticos não apropriados para uso profissional.

Uma característica relevante do setor é ele

possuir uma grande quantidade de pequenas em-

presas. Pelos dados disponíveis, quase 70% das

empresas (entre 7.300 e 7.500) empregam menos

de 20 funcionários, sendo que a maioria destes em-

presários é oriunda da área operacional. Em termos

geográficos, o mercado está concentrado nas regiões

sul e sudeste, no qual se encontram cerca de 80%

das empresas prestadoras de serviços e dos trabalha-

dores do setor. Fora dessas regiões, alguns Estados

se destacam como Bahia, Goiás e o Distrito Federal,

sendo estes dois últimos alavancados pelos negócios

com o Governo Federal, forte tomador de serviços. O

maior mercado desse segmento está concentrado nas

capitais, região metropolitana e nos grandes centros.

Conforme o IBGE, o segmento de serviços foi o que

mais cresceu no Brasil, impactando na economia, em-

prego e distribuição de renda. A Pesquisa Anual de

Serviços do IBGE (PAS 2003) destacou o segmento de

Serviços de Informação como o que obteve a maior

receita operacional líquida (R$100,3 bilhões) entre

os serviços não-financeiros. Neste segmento, o setor

de Telecomunicações foi responsável por 67,7% da

receita.

O segmento de Serviços prestados às famílias

respondeu pelo maior número de empresas (366.864),

enquanto o de Serviços prestados às empresas empre-

gou mais gente, ou seja, 2.237.842 pessoas.

A PAS (2003) estimou que, das 922.748 em-

presas operando no Brasil no setor de Serviços não

financeiros, em sete segmentos investigados pela

pesquisa em 2003, estão assim distribuídas: Serviços

prestados às famílias (366.864 empresas); Serviços

de Informação (37.609); Serviços prestados às em-

presas (179.751); Transportes, serviços auxiliares dos

transportes e correio (90.207); Atividades Imobiliá-

rias e de aluguel de bens móveis e imóveis (49.229);

Serviços de manutenção e reparação (88.292); Outras

atividades de serviços (110.796). Estas empresas fa-

turaram R$ 326,6 bilhões em receita operacional lí-

quida, ocupando aproximadamente 6,758 milhões de

pessoas, cujos salários e outras remunerações foram

de cerca de R$ 63,1 bilhões.

Em 2003, pela primeira vez desde o início da

pesquisa em 1998, houve queda (-4,2%) na receita

operacional líquida real apurada pelo setor de servi-

ços (R$ 326,6 bilhões) em relação a 2002 (R$ 340,6

bilhões).

Os segmentos que mais contribuíram para

a redução da receita foram Serviços de informação

(-1,3%), com destaque para Atividades de informá-

tica, e Serviços prestados às empresas (-1,3%), cuja

maior influência exercida foi dos Serviços técnico-

profissionais.

Os serviços técnico-profissionais foram des-

taque no segmento de Serviços prestados às empre-

sas, embora tenham apresentado queda de 1,3% na

receita operacional líquida em 2003 (R$ 31,3 bilhões)

em relação a 2002. Também responderam pelo maior

número de empresas (107.370) e volume de salários

pagos e remunerações (R$ 8,2 bilhões) no setor de

Serviços prestados às empresas. Neste segmento, os

Serviços de limpeza em prédios e domicílios empre-

garam o maior número de pessoas (977.947). A ati-

vidade de Serviços de investigação e vigilância, que

Page 58: folia dos reis | plug-in

58 respondeu por 2.861 empresas, destacou-se na PAS

2003 por apresentar um elevado número médio de

pessoas por empresa (130 pessoas).

4.2 tendências do mercado

Um mercado cada vez mais flexível e, por-

que não dizer imprevisível em suas demandas, está

exigindo das empresas profissionais cada vez mais

especializados e focados em determinadas tarefas

que, geralmente, dão suporte à atividade número

um de um negócio, seja ele qual for. Esse profissional

muitas vezes não está na empresa devido ao fato de,

nas organizações, os profissionais se tornarem multi-

profissionais. A saída tem sido buscar esse profissio-

nal fora, contratando-o como prestador de serviço, ou

seja, como um terceiro no processo de funcionamen-

to desta empresa.

Segundo pesquisas internacionais, nos últi-

mos dois anos aumentou em mais de 40% o número

de organizações privadas e públicas que terceirizam

seus serviços. Hoje, já representa minoria no merca-

do a empresa de médio ou grande porte que não usa

nenhum tipo de terceirização. Mesmo as de pequeno

porte o fazem para algum serviço temporário espe-

cífico. Porém, cada vez mais comum nas empresas e

no mercado de trabalho, a terceirização levanta uma

questão polêmica entre os profissionais responsáveis

pelas contratações nas empresas: afinal, a terceiriza-

ção é ou não é sinônimo de contratação de profissio-

nais de segunda classe?

O trabalho terceirizado já é uma realidade

dentro da sociedade e da economia brasileira, mas,

muitas vezes, ele não é efetivado devido às empresas

não saberem quais responsabilidades acarreta. Como,

então, escolher uma boa mão de obra terceirizada e

especializada entre tantas opções?

Segundo José Lima de Andrade Neto

(¬¬2009), internacionalmente, a terceirização faz

parte do comportamento crítico da estratégia geral

de negócio das operadoras e refinadoras de petróleo,

e os contratos costumam ser abrangentes e de longa

duração, trazendo riscos e recompensas. Ele assegura

que, no exterior, existem poucas e grandes prestado-

ras de serviços mantidas com competência. Há ainda,

segundo o executivo, um forte peso de alguns requi-

sitos específicos da profissão na seleção e na avalia-

ção das prestadoras de serviços, principalmente com

uma forte ênfase na pré-qualificação e em auditorias.

O sistema de consequência é eficaz e disciplinado e

existe uma integração da força de trabalho de contra-

tados e prestadores de serviço, além de uma aborda-

gem e um entendimento comum de relacionamento

entre contratante e contratado. Alguns grandes exe-

cutivos brasileiros asseguram que a pulverização de

contratos no Brasil não é compatível com as práticas

internacionais, que pedem contratos mais longos.

Muitas empresas precisam se adaptar a uma

tendência global de maior estabilidade nas terceiri-

zações. Há seis importantes diretrizes a serem con-

sideradas no momento de optar por um trabalho ter-

ceirizado: 1) Como adotar esta opção; 2) Quando ela

é aplicável; 3) Como encontrar a melhor relação custo

X benefício; 4) Como alcançar a integração entre os

funcionários das empresas contratadas; 5) Como pré-

qualificar as empresas segundo aspectos técnicos,

econômicos, financeiros, legais, sociais, de segurança,

de meio ambiente e de saúde e 6) Como usar as in-

dústrias de performance padronizadas para ativida-

des similares.

Para se administrar com eficácia um pro-

cesso de terceirização, a elaboração de planos de

trabalho para todas as áreas da empresa é o passo

primordial a fim de que se verifiquem pontos de ter-

ceirização.

O segundo passo deve ser o da ampla di-

vulgação de ações da empresa junto aos executivos

principais e às empresas de terceirização, principal-

mente com relação às razões de mudanças e etapas

de processos. Logo após, deve-se implementar a ca-

tegorização de contrato de trabalho. É fundamental

que a liderança da empresa mantenha uma rotina de

contatos mensais com os profissionais contratados

e se assegure de que os mesmos estejam dentro da

missão de sua equipe.

Quando questionados se o profissional ter-

empresas que não terceirizam serviços são minoria no mercado

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59

- figura 04: processo de decisão docliente. fonte: hoffman; bateson, 2006, p. 94

1. estímulo:

_ Indícios comercial, físico e social

2. conscientização do problema:

_ Falta de estoque _ Desejo não realizado

3. avaliação de alternativas:

_ Modelos de multiatributos

4. busca de informação:

_ Interna _ Externa

5. decisão:

_ Compra _ Uso _ Descarte

6. avaliação pós-compra:

_ Avaliação da satisfação

Conforme os autores supracitados, o pro-

cesso de compra se inicia no estágio pré-compra,

quando o comprador recebe um estímulo que pode

incitá-la a pensar em uma compra. Os indícios comer-

ciais são resultantes de esforços promocionais que

levam a uma avaliação, por parte do comprador, da

sua situação atual e a possibilidade de compra. Já os

indícios sociais resultam de influência de pessoas ou

organizações significativas para o comprador que as

vê como modelos a serem seguidos.

Os indícios físicos são resultantes de situa-

ções orgânicas ou biológicas que provocam a neces-

sidade de satisfação no comprador. Ao receber o estí-

mulo para a compra do serviço, o cliente passa para a

fase de conscientização do problema, que representa

a avaliação da real necessidade do serviço. O reco-

nhecimento de um problema requer uma solução. É

a fase em que o cliente coleta informações, levanta

alternativas, solicita orçamentos e busca suas refe-

rências internas como marcas que tenha conhecido e

reconhecido, ou seja, seu conjunto evocado.

Após a busca de informação, o cliente parte

para a avaliação das alternativas levantadas, a partir

das quais onde ele definirá os critérios relevantes

para sua decisão. No estágio de consumo do serviço,

o cliente avalia a performance do mesmo de acordo

com suas expectativas sobre seu desempenho. Final-

mente, na etapa de avaliação pós-compra, o cliente

poderá experimentar diversos níveis de dúvidas so-

bre a decisão tomada e sua adequação.

Para Hoffman e Bateson (2006, p.100) os

clientes de serviços tendem a perceber um nível mais

alto de risco durante o estágio da decisão de compra,

que são traduzidos em duas dimensões: consequên-

cia, que se refere ao grau de importância ou perigo

dos efeitos derivado de qualquer decisão, e incerteza,

relativa à possibilidade subjetiva da ocorrência des-

ses efeitos.

Complementando essa visão, em uma abor-

dagem semelhante, Zeithaml e Bitner (2003, p.59)

consideram que o papel da cultura seja fundamental

para o relacionamento cliente e prestador de serviço.

Afirmam ainda que a cultura afeta a avaliação, a com-

pra e o uso de serviços (Figura 5).

ceirizado é um funcionário de “segunda classe”, os

executivos são enfáticos em afirmar que, ao contrário,

profissionais terceirizados em geral são os melhores

do mercado em suas especificidades; só o que falta é

que estejam de acordo com a cultura da empresa para

a qual prestam serviço.

Nesse sentido, a terceirização tem sido uma

ótima opção até mesmo por apresentar um preço

competitivo (atraente para empresas que contratam),

ser compatível com o dia a dia da empresa e permitir

que o contrato de trabalho seja feito com profissio-

nais escolhidos criteriosamente ou mediante concor-

rência. A tendência de é que, no Brasil, o serviço de

terceirização aumente exponencialmente e que os

contratos se tornem mais longos assim como no ce-

nário internacional.

4.3 comportamento de compra

De acordo com Hoffman e Bateson (2006, p

92), o processo de compra de um serviço leva o clien-

te a percorrer três estágios definidos como etapas

que são o estágio de pré-compra, o de consumo e o

de avaliação pós-compra. Assim, os autores destacam

a importância de se conhecer o processo de decisão

do cliente que abrange a decisão de alternativas an-

tes da compra, a reação do cliente durante o consumo

e a avaliação ou satisfação após a compra, conforme

demonstra a Figura 4 abaixo.

Page 60: folia dos reis | plug-in

60

- figura 05: categorias da tomada de decisãodo consumidor e da avaliação de serviços.

fonte: zeithaml; bitner, 2003, p.60

busca de informação

_ Uso de fontes pessoais

_ Risco percebido

avaliação de alternativas

_ Conjunto de alternativas

levadas em consideração

_ Emoção e humor

_ Valores e atitudes

_ Hábitos e costumes

_ Cultura material

_ Estética

_ Instituições educacionais

e sociais

compra e consumo

_ Prestação de serviços como

dramaturgia

_ Papéis e roteiros em serviços

_ Compatibilidade de clientes

avaliação de compra

_ Atribuição da satisfação

_ Difusão da inovação

_ Lealdade à marca

Pelo fato de a cultura ser importante em

cada estágio do processo de tomada de decisão para

serviços, os mesmos autores dão considerável desta-

que a esse conceito, relacionando valores e atitudes

como determinantes no que se refere ao julgamento

do que seja certo ou errado, importante e/ou dese-

jável, definindo assim o comportamento de consumo

(ZEITHAML E BITNER, 2003).

A Figura 5 acima demonstra como se pode

compreender as categorias da tomada de decisão do

consumidor e da avaliação de serviços, tendo a cultu-

ra como ponto central.

Para os elementos culturais estas categorias

variam, mas podem ser listados como fatores de lin-

guagem verbal e não verbal, valores e atitudes, hábi-

tos e costumes, cultura material, estética e educação

e instituições sociais. Esses universos culturais são

manifestações do modo de vida de qualquer grupo

ou povo, afirmam Zeithaml e Bitner (2003).

Page 61: folia dos reis | plug-in

61 A intangibilidade, heterogeneidade e a inse-

parabilidade de produção/consumo levam os servi-

ços a alcançar altos níveis de atributos de experiência

e credibilidade, os quais, por sua vez, fazem com que

seja mais difícil avaliar os serviços do que os bens

tangíveis. Considera-se hoje a importância de se re-

conhecerem os diferentes comportamentos de com-

pra do consumidor de serviços e seus processos de

avaliação, para que se consiga a efetiva eficácia nesse

segmento (ZEITHAML; BITNER, 2003, p.60).

Atributos e credibilidade de serviços

Os serviços que possuem alto grau de atri-

butos ou de credibilidade são difíceis de avaliar antes

da compra e do consumo, principalmente em relação

a compradores com pouca ou nenhuma experiência

nessa transação. Utilizando a análise sobre as expec-

tativas dos clientes acerca dos serviços, nos estudos

realizados por Zeithaml e Bitner (2003, p. 67) verifica-

se que os clientes possuem diferentes tipos de ex-

pectativas com relação aos serviços: primeiro, o que

as autoras chamaram de serviço desejado, reflete o

que os clientes querem; segundo o que denominaram

serviço adequado, mostra o que os clientes estão dis-

postos a aceitar e, terceiro, no que chamaram serviço

esperado, os clientes acreditam que provavelmente

receberão.

Afirmam as mesmas autoras ainda que os

clientes têm expectativas globais acerca de seus re-

lacionamentos com prestadores de serviços e, igual-

mente, expectativas quanto aos contatos de serviços

individuais. As expectativas dos clientes são influen-

ciadas, segundo as autoras, por diversos fatores, al-

guns controláveis e outros não, do ponto de vista dos

profissionais de serviços. Os tipos de fontes de ex-

pectativas são os mesmos para consumidores finais e

clientes organizacionais, para serviços puros e servi-

ços associados a produtos ou para clientes com e sem

experiência.

Sendo a expectativa um conceito dinâmi-

co, a percepção dos clientes acerca dos serviços não

poderia ser diferente; é altamente influenciada pela

cultura e pela forma como o indivíduo realiza seu jul-

gamento de valores. A satisfação, por sua vez, ocorre

quando a avaliação do cliente alcança um nível de

Page 62: folia dos reis | plug-in

62 “prazer” ou “bem- estar” proporcionado pelo consu-

mo do serviço.

A satisfação do cliente é uma percepção

ampla influenciada por características e atributos do

produto, da mesma forma que pelas reações emocio-

nais dos consumidores, as causas por eles atribuídas

ao fracasso e ao sucesso e suas percepções do que

é justo. Já a qualidade em serviços, a percepção dos

clientes sobre o componente serviço em um produto,

também é um determinante fundamental da satisfa-

ção do cliente (ZEITHAML; BITNER, 2003, p.67).

A imagem corporativa é definida pela per-

cepção que o cliente forma da organização presta-

dora e grava em sua memória. Quanto mais forte for

a imagem corporativa, mais chances a empresa tem

de enfrentar as crises, especialmente as relacionadas

com credibilidade e confiança, ou seja, a conduta da

empresa tem um impacto significativo sobre as per-

cepções do público (KOTLER; KELLER, 2006).

Qualidade em serviços como fator de deci-

são de compra

A compreensão do que constitui, para o

cliente, a satisfação e o reconhecimento da qualidade

em serviço, torna-se estratégico e fundamental para

a aquisição dos mesmos, embora seja um elemento

composto de subjetividade e complexidade. Para Zei-

thaml e Bitner (2003, p.104), o desejo de qualidade

em serviços está relacionado ao contato com o serviço.

Muitos autores, entre os quais eles se des-

tacam Lovelock W. (2001); Fitzsimmons, J. A. (2000);

Ghobadian et al (1994) e Slack et al (1997), tratam do

tema qualidade percebida e satisfação dos clientes no

setor de serviços, pois essas dimensões influenciam

as intenções de compra, a retenção dos clientes e, em

consequência, a geração de lucro para as empresas.

Confirmam Ghobadian et al (1994) que a

maioria das definições de qualidade recairá na abor-

dagem baseada no cliente do serviço, afirmando que

a qualidade percebida pelo cliente deve correspon-

der ou superar suas expectativas.

Já Slack et al (1997) dizem que a qualidade

é a consistente conformidade com as expectativas do

consumidor. A satisfação do cliente é um ponto críti-

co nos setores industriais de maior competitividade.

Garantir a satisfação do cliente não garante, contudo,

a sua fidelidade.

Clientes meramente satisfeitos podem ser

atraídos pelos concorrentes, enquanto clientes to-

talmente satisfeitos apresentam um comportamento

mais fiel (LOVELOCK, 2001).

O preço, do ponto de vista do consumidor,

é definido como aquilo do qual se renuncia ou que

é sacrificado na obtenção de um produto. Quando o

cliente perceber que o preço de um produto ou ser-

viço é razoável, ele se sentirá satisfeito e manifestará

intenções de repetir a compra. Por outro lado, se o

consumidor sentir que seu sacrifício não vale a pena,

poderá não repetir a compra, mesmo que esteja sa-

tisfeito com a qualidade do produto ou serviço (BEI;

CHIAO, 2001; ZEITHAML, 1988).

Grönroos (1984) foi um dos primeiros pes-

quisadores a propor um modelo para a avaliação da

qualidade em serviços. Segundo esse autor, a quali-

dade percebida é função do serviço esperado, do ser-

viço percebido e da imagem da empresa. De acordo

com o modelo proposto, as dimensões ou os deter-

minantes que são avaliados quando o consumidor

adquire um serviço são: qualidade técnica, avaliada

como aquilo que o cliente recebe durante a aquisi-

ção do serviço e qualidade funcional, relacionada ao

desempenho do serviço observado pelo cliente de

forma subjetiva.

A imagem constitui a terceira dimensão de

qualidade do modelo e abrange o local e os recur-

sos disponíveis durante o consumo. Ela é construída

pelas qualidades técnica e funcional, além de outros

fatores como reputação, informações de terceiros,

propaganda, preço e relações públicas.

Um dos modelos amplamente utilizados

para a medição da qualidade em serviços é o SER-

VQUAL, criado por Parasuraman, Zeithaml e Berry

(1985) originalmente contendo 10 dimensões para

a qualidade. O modelo sofreu modificações ao lon-

go dos anos e foi reduzido a cinco dimensões princi-

pais: Aspectos Tangíveis – instalações, equipamentos

e pessoal envolvido; Confiabilidade – capacidade de

prover o serviço prometido de forma confiável e pre-

cisa; Presteza – disponibilidade para ajudar o cliente

e prestar um serviço adequado; Segurança – habilida-

de em transmitir confiança e segurança, com corte-

Page 63: folia dos reis | plug-in

63sia e conhecimento do serviço; Empatia – cuidados e

atenção individualizados, que a empresa proporciona

aos seus clientes. Diversos estudos utilizaram o mo-

delo SERVQUAL como base para a criação de novos

instrumentos e comparações entre eles.

Baseados no trabalho de Parasuraman, Zei-

thaml e Berry (1985), Cronin e Taylor (1992), desen-

volveram um modelo que somente considera a ava-

liação de desempenho do serviço como a forma mais

apropriada de medir a qualidade. O trabalho desses

autores é conhecido por modelo SERVPERF.

Este modelo é também encontrado na lite-

ratura como Performance only model conforme Seth;

Vrat, (2004, apud SALOMI, 2004). Estes autores afir-

mam que qualidade percebida seria mais bem concei-

tuada como uma “atitude” e que o modelo SERVPERF

seria mais eficaz na operacionalização da qualidade

dos serviços do que o modelo SERVQUAL, possibili-

tando que a qualidade fosse mais bem analisada.

Informação como instrumento de análise

para decisão de compra

Para Hooley (2001, p. 114), as necessidades

de informações sobre clientes podem ser agrupadas

de maneira geral em informações atuais e futuras.

As questões críticas relativas aos clientes atuais são:

quem constitui os mercados-alvos principais; o que

lhes proporciona valor; como podem ser levados a se

aproximar e como podem ser mais bem servidos.

4.4 clientes

O mercado, caracterizado pelo conjunto

de compradores do serviço, é composto por clien-

tes efetivos e potenciais em uma visão de oferta de

mercado. O tamanho desse mercado, segundo Kotler

(2002), depende do número de compradores. Ao ob-

servar o mercado no segmento de serviços de limpe-

za, identificam-se como clientes compradores o setor

púbico representado pelas organizações públicas

dos governos federal, estadual e municipal, o setor

privado que se refere às instituições empresariais e

os consumidores domésticos também denominados

consumidores finais.

Clientes Públicos

Os órgãos públicos, como clientes, pos-

suem instrumentos legais de compra dos serviços

como as cotações e licitações norteadas pela lei 866

e pelo cadastro de serviços terceirizados. Por meio

do Cadastro de Serviços Terceirizados (CADTERC),

é possível acessar informações sobre cada contrato

cadastrado, entre elas preços, fornecedor, condições

de contratação, data de referência e gastos mensais.

O aplicativo permite acompanhar os dados sobre as

despesas mensais com terceirização, identificar dis-

torções de preços na contratação do mesmo tipo de

serviço por diferentes órgãos e conhecer referenciais

de preços para gestão de contratos em andamento e

parâmetros para novas licitações.

Segundo Roberto Agune, superintendente

técnico da Fundação do Desenvolvimento Adminis-

trativo (FUNDAP) e responsável pela gestão da inicia-

tiva “o CADTERC deu uma visão de conjunto a um dos

temas mais críticos da gestão pública: a contratação

e gestão de terceiros.” Ele acrescenta que o Cadastro

foi um dos primeiros sistemas implantados durante o

processo de ajuste fiscal do governo e é um mecanis-

mo realmente útil para inibir a corrupção nos órgãos

do Estado.

O principal resultado do CADTERC foi redu-

zir, no Estado de São Paulo, os gastos mensais com a

contratação de serviços terceirizados em áreas como

limpeza, vigilância, portaria, transportes e alimenta-

ção. Segundo o superintendente, de janeiro de 1995

a janeiro de 2006, a economia conseguida foi estima-

da em R$12,6 bilhões.

O sistema foi pioneiro no Brasil e serve como

referência na gestão de contratos, em diversos órgãos

municipais, estaduais, federais e entidades privadas.

“Foi a primeira vez que o governo inseriu na Internet e

disponibilizou on-line todas as informações reunidas

e especificações relativas aos serviços terceirizados,

tais como a composição de custos e os critérios para

a contratação”, destaca Agune.

Ele explica que essa inovação, ao tomar

como base as melhores práticas identificadas na pró-

pria gestão do Estado, trouxe consigo a padronização

dos procedimentos e das formas de contratar tercei-

ros. Quando um órgão precisa contratar determinado

Page 64: folia dos reis | plug-in

64 serviço de terceiros, baseia-se no sistema para obter

especificações, edital e preços referenciais.

Antes da implantação do sistema, os órgãos

estaduais adotavam diferentes critérios para licitar e

contratar um mesmo tipo de serviço, por valores tam-

bém variados. Para ilustrar o gerenciamento desorde-

nado verificado nos contratos firmados, Agune cita

um exemplo divulgado pela Corregedoria Geral da

Administração (CGA) da Casa Civil, sobre um prédio

na região central de São Paulo onde cada andar era

ocupado por um órgão do governo, do setor de trans-

porte público e cada instituição firmava contrato es-

pecífico para serviços de limpeza. Ao todo, havia sete

diferentes contratos firmados para realizar o mesmo

tipo de serviço.

Uma vez padronizado o modo de contratar,

definiu-se o modelo de edital a ser adotado e veicula-

ram-se as informações disponíveis através de Internet

(nos sites www.cadterc.sp.gov.br e www.terceirizados.

sp.gov.br.) A padronização do modo de contratar pro-

porcionou simplificação processual e grande redução

de custos.

O CADTERC compõe o Sistema Estratégico

de Informações (SEI), atualmente gerido pela FUNDAP,

em parceria com a CGA, que faz o acompanhamento

dos contratos existentes. Em julho de 2006, o ban-

co de dados do CADTERC havia reunido informações

sobre 48.321 contratos existentes (dos quais 7.223

ainda estavam ativos e 41.098 já tinham sido encer-

rados), relativos à execução de cerca de oitocentos

tipos de serviços.

Clientes Privados

O segmento de clientes empresariais ou pri-

vados é caracterizado pelas organizações que dese-

jam comprar os serviços que não estão relacionados

às suas atividades-fim. As organizações selecionam

parceiros para assumirem responsabilidades em di-

versas áreas de serviços.

Esses serviços podem ser desde apoio à

estrutura administrativa como segurança, limpeza,

recepção, telefonia, TI, Marketing etc., até mesmo de

apoio às atividades industriais, como tarefas relacio-

nadas ao processo produtivo específico da tomadora

do serviço, atividade essa que é permitida pela lei de

Page 65: folia dos reis | plug-in

65terceirização. Por não fazerem parte das atividades-

fim, os serviços prestados pelas terceirizadas não

geram retornos financeiros diretos, sendo encarados

tão somente como despesas, fragilizando a força de

ganhos do setor.

O mercado em análise possui, atualmente,

grande oferta de concorrência, o que provoca consi-

derável aumento no poder de barganha do tomador

de serviços, que exerce pressão para obtenção de

baixos custos e, por consequência, acirrando ainda

mais a competição existente entre as empresas pres-

tadoras de serviço.

A empresa em estudo recusou-se a fornecer

informações sólidas e concretas que são primordiais

para analisar com profundidade o comportamento de

compra e o nicho de clientes atendidos atualmente.

4.5 fornecedores

De acordo com Porter (1992), estratégia

competitiva “é a busca de uma posição competiti-

va favorável em uma indústria, a arena fundamental

onde ocorre a concorrência. A estratégia competitiva

visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável

contra as forças que determinam a concorrência da

indústria”.

A DN Prática trabalha com fornecedores que

possuem credibilidade quanto à qualidade dos pro-

dutos e marcas exclusivas que garantem o resultado

final dos serviços prestados.

Com 20 anos de experiência no mercado

de limpeza, a DN Prática conheceu e foi parceira de

muitos fornecedores, para que hoje consiga firmar a

parceria com as melhores empresas do Brasil. Foram

várias experiências com produtos e empresas para

que melhor definisse os fornecedores primários e os

secundários.

As empresas parceiras são descritas a seguir.

- Johnson Diversey Brasil Ltda.

Tem mais de 60 filiais espalhadas pelo mun-

do inteiro, localizada em São Paulo, à Rua Nossa Se-

nhora do Socorro, 125; Fone (11) 5681-1300.

Trata-se de uma empresa que tem produtos

de alta qualidade, sendo a principal fornecedora dos

Page 66: folia dos reis | plug-in

66 produtos para a DN Prática. Os seus produtos são so-

lúveis na água, o que possibilita melhor rendimento

dos mesmos. No entanto, por seus produtos serem

de alto nível, o preço é muito superior comparado

com os concorrentes.

Os produtos desta organização usados pela

DN Prática são: Cera, Detergente, Desinfetante, Remo-

vedor, Aroma, Limpador de Vidro, Limpador de piso e

Hipoclorito. Quando há falta de algum na empresa, a

segunda opção da DN Prática é a Start Química, que

também produz esses tipos de produtos, mas com

qualidade inferior ao da Johnson Diversey.

- Start Química

Fundada em setembro de 1987, a Start Quí-

mica iniciou suas atividades fabricando produtos

para a limpeza de automóveis. Localiza-se em Uber-

lândia no bairro distrito industrial, com o telefone

(34) 3292-6100.

Desde então a empresa vem expandindo sua

linha de produtos e sua área de atuação de norte ao

sul do Brasil, além de exportar para países da Europa,

África e América. Atualmente a Start possui soluções

de limpeza e higienização para Laticínios, Frigoríficos,

Mineradoras, Indústrias de alimentos, Clubes, Condo-

mínios, Hotéis, Motéis, Lavanderias, Hospitais, Res-

taurantes, Escritórios, Residências, além de produtos

para a linha automotiva e agropecuária.

Com uma filosofia de trabalho inovadora,

sempre em sintonia com as últimas pesquisas e avan-

ços em produtos químicos, a Start Química, utiliza

conceitos e normas de qualidade total, tanto para as

matérias-primas quanto nos processos de produção.

A empresa em questão tem uma vantagem

competitiva perante os seus concorrentes: ela se

localiza na mesma cidade da DN Prática, facilitando

uma entrega em poucas horas se necessário. Os pro-

dutos usados pela DN Prática na Star Química são:

Ácido, Detergente alcalino, Detergente Amoníaco,

Limpa Pedra.

- Mendonça

Mendonça é uma empresa familiar que se lo-

caliza em Uberlândia e vende produtos para limpeza.

A DN Prática é parceira há alguns anos da

empresa Mendonça. A escolha para a compra desses

materiais é pelo preço e não pela qualidade. Os ma-

teriais usados são: Vassoura, Rodo e Escova. A escolha

desses produtos e feita por cotação, e quem tiver o

menor preço ganha o pedido.

- Fenix

R. Dimas Moreira de Sá, 3675, Custódio Pe-

reira. Uberlândia, MG., uma empresa com várias filias

no Brasil inteiro.

Os materiais desta empresa usados pela DN

Prática são: Vassoura, Rodo e Escova. A escolha des-

ses produtos é feita por cotação, ou seja, quem tiver o

menor preço ganha o pedido.

- Castro Naves

Localiza-se na Av. Marcos de Freitas Costa,

1225/1235, Bairro Daniel Fonseca - Uberlândia, MG.

É uma empresa de varejo com atuação através de di-

versos canais de distribuição: loja física (autosservi-

ço), loja virtual (www.castronaves.com), televendas e

consultores externos, distribuindo produtos de con-

sumo para o mercado corporativo. Líder no segmento

e área de atuação, seu mix é formado por produtos de

elevada qualidade.

É distribuidor de ótimas marcas no Brasil na

linha de Papelaria, Informática, Higiene Sanitária, Lim-

peza, Descartáveis, Alimentos & Utilidades. Atendem

o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Goiás, Distrito

Federal e interior de São Paulo, nos setores de Indús-

tria, Comércio, Serviços e Saúde. Utilizam tecnologia

de ponta em nossas operações. Todos os processos

estão integrados por um moderno software de Ges-

tão Empresarial (ERP - Enterprise Resource Planning),

com processamento on-line.

A Logística é rápida, segura e eficaz. Todo o

processo é gerenciado por um sistema chamado Wa-

rehouse Management System (WMS), ou Sistema de

Gerenciamento de Armazém. Em 21 anos de atuação,

a Castro Naves tornou-se o destino preferido pelo

mercado corporativo para compras de materiais de

consumo.

A DN Prática, por ter vários parceiros do

Page 67: folia dos reis | plug-in

67mesmo segmento da Castro Naves, faz cotações com

vários fornecedores e opta pelo que tem o menor

preço para alguns produtos. Os que a DN Prática uti-

liza da Castro Naves são: Saco de lixo, Papel Toalha,

Papel Higiênico, Copo, Sabonete liquido, disco remo-

vedor, fibra, acessório para enceradeira, Carrinho kit,

balde espremedor, moppe, limpador de vidro.

- Crismar

Localiza-se à Rua Lavínia Ribeiro, 12. Vila

Diva (Zona Leste) - São Paulo – SP, Tel: (11) 2965-7464.

Os produtos que a DN Prática compra da

Crismar são: Disco removedor, Fibra, Acessório para

enceradeira, Carrinho kit, balde espremedor, moppe,

limpador de vidro. A escolha dos produtos é feita por

cotação e quem tiver o menor preço ganha o pedido.

- KÄRCHER

Está localizada na cidade de Paulínia, inte-

rior de São Paulo, no endereço: Avenida Professor Be-

nedicto Montenegro, n. 419. Bairro Betel.

A empresa foi criada em 1935 por um en-

genheiro mecânico, Alfred Kärcher, na cidade de Bad

Cannstatt, na Alemanha. Começou com 40 emprega-

dos que produziam as ideias desenvolvidas por ele:

aparelhos para o aquecimento dos motores de avi-

ões, instalações de aquecimento para cabinas e um

forno de banho

A Kärcher é uma empresa multinacional de

origem Alemã. Está presente no Brasil há 35 anos, ten-

do sua sede em São Paulo. Hoje, sua unidade industrial

e administrativa conta com mais de 300 colaboradores.

A qualidade e a tecnologia utilizadas nas eta-

pas de desenvolvimentos dos produtos Kärcher permi-

tem incorporar modernas tendências de design, ergo-

nomia e facilidade de manuseio de seus equipamentos.

O senso de responsabilidade ambiental le-

vou a empresa a produzir equipamentos para reci-

clagem de água e a fabricar produtos que consumam

um mínimo de água e energia. A empresa fabrica so-

luções de limpeza, que são econômicas e ecologica-

mente corretas. A DN Prática utiliza a Kärcher para a

manutenção e conserto das peças que são os fabri-

cantes das mesmas.

Risco de abastecimento

O risco de falha no abastecimento da DN

Prática é muito grande, pois seu principal fornecedor

muitas vezes não tem controle de estoque, podendo

assim faltar um produto escolhido para o serviço de-

finido. Os outros fornecedores, por serem empresas

familiares e pequenas, muitas vezes não conseguem

atender a demanda da DN Prática e, com isso, o con-

trole do setor de compras tem que ser diário para que

nunca falte mercadoria.

Relacionamento entre Empresa e

Fornecedor

Com o potencial de compra da DN Prática, o

relacionamento com a principal empresa fornecedora

de matéria-prima é muito forte, com trocas de infor-

mações diárias, sempre com atualização de preços e

produtos. O poder de barganha da empresa é signifi-

cativo perante os fornecedores, pois a quantidade de

compra é relevante em termos de comércio, fazendo

da DN Prática um cliente potencial.

A DN Prática não possui contrato com a Jo-

hnson Diversey Brasil Ltda para fornecimento dos

produtos, tendo a opção de escolher a empresa por

fornecer produtos de alta qualidade. Atualmente há

duas empresas fortes no segmento de produtos de

limpeza que estão procurando fornecer para a DN

Prática, tornando baixo o poder de barganha dos for-

necedores.

4.6 concorrentes

A análise da concorrência deve se concen-

trar na identificação de ameaças, oportunidades ou

incertezas estratégicas.

São fatores criados por movimentos, fraque-

zas e forças da concorrência, tanto emergentes quan-

to potenciais. Escolheu-se para o Plano do Grupo Plug

In a UEN de serviço de Limpeza e higienização.

Os concorrentes da DN Prática, na maioria

dos casos, oferecem outros serviços além de limpeza

e higienização. Neste caso, serão analisados os prin-

cipais concorrentes que também incluem em seu por-

tfólio o serviço de Limpeza. A concorrência no setor

Page 68: folia dos reis | plug-in

68 é muito acirrada pelas empresas locais, nacionais e

multinacionais, exercendo forte pressão nos preços,

tornando a rivalidade intensa.

- Eficaz Limpeza Conservação e Higieniza-

ção Ltda.

Localidade da sede

Endereço: Av. dos Municípios, 155. Tabajaras

Cidade: Uberlândia - MG

Telefone: (34) 3236.3346

Tempo de Mercado:

19 anos

Serviços oferecidos:

- Limpeza

- Conservação

- Higienização e Serviços de Apoio

- Controle Integrado de Pragas

- Sanitização

- Desinfecção Química de Caixa d’água

Informações adicionais:

Em 1992, a Eficaz iniciou as suas ativida-

des com a vocação e conceito de seu sócio fundador

Lázaro de Moura Fernandes. A formação da empresa

data da criação do próprio nome, em que o objetivo

de valorar todos os sonhos da empreitada também

define o engajamento nas necessidades e desafios de

mercado. Concorrente a estes propósitos, posterior-

mente agregou à Marca a denominação complemen-

tar Serviços Globais.

- ISS Facility Servicos-Gestão e Manutenção

de Edifícios Ltda.

Localidade da sede

Av. Dom Aguirre, 438

Vila Sofia, São Paulo - SP

(11) 2195 8780

Tempo de Mercado:

Mais de 100 anos.

Serviços oferecidos

- Projetos de arquitetura paisagista

- Construção de espaços verdes

- Manutenção de espaços verdes

- Consultoria para obras, projetos e manuten-

ções de espaços verdes

- Limpezas florestais e de terrenos

- Projeto, construção e manutenção de siste-

mas de rega automática

- Construção e manutenção de campos de

Golf

- Manutenção e fornecimento de plantas de

interior e exterior

- Tratamentos fitossanitários

- Parques Infantis

- Piscinas

Informações adicionais

A ISS-Plantiagro volta-se para a prestação

de serviços de Projetos, Manutenção e Construção

de Espaços Verdes. Estando no mercado há mais de

20 anos, tem o “Know how” necessário para satisfazer

várias expectativas e encontrar as mais variadas so-

luções no âmbito dos Espaços Verdes. O seu quadro

técnico conta com Engenheiros e Arquitetos Paisagis-

tas experientes na área, quer em Projetos, em obras

ou manutenções. Conta ainda com a Certificação de

qualidade pela norma NP-EM-ISO 9001 que lhe con-

fere confiabilidade.

Integrada no Grupo ISS que conta uma expe-

riência de mais de 100 anos em âmbito Internacio-

nal, a ISS opera em Portugal com aproximadamente

9.000 colaboradores. Com profissionais competentes

e qualificados nas mais diversas áreas, a ISS consegue

delinear projetos e serviços mediante as necessida-

des de cada cliente. Investe fortemente nas novas

tecnologias que permitem alcançar melhor capacida-

de de gestão e de apoio à decisão, bem como maior

eficiência de resposta às características dos diversos

Clientes.

A ISS Plantiagro disponibiliza vários serviços

na área de Espaços Verdes, adequados e pensados

em seus pormenores, para que todos os projetos e

obras possam ser executados com qualidade total.

Page 69: folia dos reis | plug-in

69- JR Higienização

Localidade da sede

Av. Barão Homem de Melo, 4444

Bairro Estoril, Belo Horizonte – MG

(31) 4501-7766

Tempo de Mercado

12 anos

Serviços oferecidos

- Conservação e Limpeza

- Jardinagem e Paisagismo

- Portaria e Recepção

- Coleta Seletiva

- Tratamento de Piso

- Movimentação de carga

- Administração de condomínio

Informações adicionais

Ambiente limpo, saudável e higienizado,

proporciona satisfação, gerando saúde e bem estar,

além de valorizar a imagem da empresa. Para isso a

JR Higienização conta com profissionais treinados no

uso de materiais e equipamentos de ultima geração.

Utiliza materiais de qualidade, contando com apoio

técnico do fabricante para a perfeita adequação do

produto a ser empregado conforme necessidade e

especificação.

- Ética Conservação e Higienização Ltda.

Localidade da sede

Av. Raulino Cotta Pacheco, 360

Uberlândia – MG.

Tel/Fax (34) 3231- 0333

Tempo de Mercado

11 anos

Serviços oferecidos

- Conservação, limpeza e higienização

- Jardinagem

- Portaria/ Vigia

- Limpeza Urbana

- Copeiragem

Page 70: folia dos reis | plug-in

70 - Atendimento

- Manobrista/ Garagista

- Manutenção de condomínios

Informações adicionais

Fundada em Novembro de 2000, a Ética é

uma empresa nascida da vocação de seus acionistas,

voltada para bem servir a comunidade nas áreas de

conservação, manutenção, limpeza e higienização.

Embora a constituição atual da razão social seja rela-

tivamente recente, não interfere na grande experiên-

cia de seus dirigentes.

Na gestão de empresas desse ramo, conta

com gerentes já com quase uma década de experi-

ência. A prestação de serviços em dimensão indus-

trial constitui atualmente sua especialidade, desde o

planejamento e aplicação racional de recursos, a tec-

nologia empregada e principalmente a qualidade dos

serviços já são referência em toda a região.

Um destaque para a Ética é sua capacidade

e experiência de trabalho em ambientes que exigem

extremo zelo e severa atenção, como estações desti-

nadas à prestação de serviços de telecomunicações,

ou ambientes de grandes escritórios com alta tecno-

logia de automação, como call center, centros de pro-

cessamento de dados, centros de gerência de redes,

centros de controle de energia e outros ambientes

com grande concentração de equipamentos eletro

eletrônicos.

A empresa apresenta ampla experiência

com plantas diversificadas, sites remotos. Mesmo em

condições precárias das vias de acesso, tem amplas

condições de cumprir as programações assumidas,

graças à sua frota equipada com veículos adaptados

para condições extremas,

Em termos de qualidade, sua performance

lhe tem valido um mercado crescente e amplas possi-

bilidades em busca da excelência. Programas de qua-

lidade para satisfação de requisitos dos seus clientes,

tanto internos, como externos, engajados com seus

parceiros e fornecedores, estão em contínua imple-

mentação, assistidos por consultorias experientes.

Seus indicadores podem ser comparados com em-

presas internacionais do ramo e já lhe permitem uma

busca da respectiva certificação ISO 9002.

Page 71: folia dos reis | plug-in

71- JAZ Terceirização e Serviços

Localidade da sede

Rua Edson Mauro Strack, 265

Granada - Uberlândia - MG

Tempo de Mercado

5 anos

Serviços oferecidos

- Conservação

- Limpeza em geral

- Jardinagem

- Portaria

Informações adicionais

Foi fundada no ano de 2006, na cidade de

Uberlândia, no segmento de prestação de serviços

de limpeza e conservação de ambientes. Tem o com-

promisso de oferecer aos clientes, serviços de com-

petência, buscando novas soluções e atualizações de

mercado. Os funcionários são treinados e capacitados

para exercer a função que lhes é dada.

- Grupo Coral

Localidade da sede

Aparecida de Goiânia-GO.

GO BR 153, Km. 1284 - Vila Brasília

Telefax: (62) 3249-9000

e-mail: [email protected]

Filial Uberlândia - MG

Rua Carajás nº 824, Bairro Lídice

Telefone: (34) 3226 2204

Tempo de Mercado:

42 anos

Serviços oferecidos

- Limpeza e Conservação

- Segurança Armada

- Segurança Eletrônica

- Rastreamento de Veículos

- Projetos de Segurança

- Serviços Especializados

- Agronegócios

- Segurança Pessoal V.I.P

- Gastronomia Empresarial

- Gestão Prisional Privada

Informações adicionais

Formado por 11 Empresas, o Grupo Coral é

líder no mercado brasileiro na terceirização de servi-

ços. Este título se mantém graças à estrutura baseada

na utilização de alta tecnologia, seguindo rígidos pa-

drões de qualidade em atendimento e prestação de

serviços.

No Grupo Coral, constantes pesquisas e

investimentos são feitos no intuito de oferecer aos

clientes os recursos atualizados em soluções e sis-

temas para limpeza. Os serviços são executados por

profissionais treinados, periodicamente aperfeiçoa-

dos e devidamente uniformizados e equipados.

A eficiente estrutura de fiscalização e super-

visão das frentes de trabalhos e os procedimentos

operacionais, aliados à utilização de produtos e equi-

pamentos de grandes fabricantes nacionais e interna-

cionais, fazem os serviços de Limpeza e Conservação

do Grupo Coral serem nacionalmente reconhecidos

por sua qualidade.

A Coral Administração e Serviços Ltda., em-

presa do Grupo Coral responsável pela execução dos

serviços de Limpeza e Conservação, é certificada des-

de o ano 2000, com o Sistema de Gestão da Qualida-

de ISO 9001.

- Conservo Serviços Gerais

Localidade da sede

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 4.333. Vila

Oeste.

Telefax (31) 3379.3900. Belo Horizonte – MG

Tempo de Mercado:

31 anos

Serviços oferecidos

- Manutenção predial

- Limpeza técnica industrial

- TeleMarketing

- Operador de máquinas pesadas e cami-

nhões diversos

Page 72: folia dos reis | plug-in

72 - Mecânico

- Eletricista

- Serviços técnicos e de engenharia

- Meio ambiente

- Gerências operacionais

- Recursos humanos

- Limpeza hospitalar

- Paisagismo e manutenção de áreas verdes

- Enfermeiros

- Engenheiros

- Designers, entre outros.

Informações adicionais

Com atuação no mercado desde 1980, a

Conservo Serviços Especializados tem como principal

diferencial a “definição do seu negócio” que consiste

em oferecer aos seus clientes, soluções que obtêm

resultados através de serviços terceirizados de mão

de obra especializada nos mais diversos segmentos

de mercado. Essa proposta de atuação resulta no su-

cesso d empresa, que administra mais de 10.000 co-

laboradores atuantes em vários Estados do país.

Com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais

e filial em Serra, no Espírito Santo, além de diversas

bases operacionais estrategicamente distribuídas

no país, a empresa se faz presente em mais de 800

municípios localizados nos Estados de Minas Gerais,

São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Sua

sede conta com modernas instalações e uma infra-

estrutura completa, com 3.567m² de área construída

em localização estratégica, para garantir o funcio-

namento de seus diversos setores administrativos e

operacionais.

A empresa disponibiliza uma frota com ve-

ículos de diversos modelos, visando adequar-se às

necessidades de locomoção e logística exigidas para

cada tipo de demanda. Esta estrutura organizacional

e a sua política de preços competitivos fez com que a

empresa conquistasse nos últimos 10 anos, um cres-

cimento médio anual na ordem de 58% em número

de contratos.

- Sudoeste Serviços Gerais Ltda.

Localidade da sede

Rua Padre Eustaquio, 600,

Page 73: folia dos reis | plug-in

73Bairro Carlos Prates, Belo Horizonte-MG.

Tempo de Mercado:

03 anos

Serviços oferecidos

- Terceirização dos serviços de Conservação

e Limpeza Geral

- Conservação e Limpeza Hospitalar

- Jardinagem

- Serviços de Apoio (Controle de Portaria de

pessoas e/ou veículos

- Recepção telefônica e secretariado

- Ascensorista

- Digitação

- Apoio Administrativo

- Movimentação de Carga.

Informações adicionais

Atuando há três no mercado de terceirização

de serviços, o seu público-alvo são empresas priva-

das de toda a Região Sudeste, com ênfase em Minas

Gerais, tais como: construtoras, mineradoras, comér-

cio, condomínios residências e comerciais, institui-

ções financeiras, entre outras.

Além da sede administrativa e unidade de

logística, localizada na capital mineira, conta ainda

com Centro Operacional e de Apoio nas cidades mi-

neiras de Uberlândia e Pouso Alegre.

Em sua sede administrativa, dispõe de audi-

tório equipado para palestras e treinamentos de seus

colaboradores, bem como frota de veículos preparada

para atender as diversas necessidades de seus clien-

tes. Utiliza modernos equipamentos para a prestação

dos serviços, dentre eles: enceradeiras industriais,

jateadoras, lavadoras, máquinas de cortar grama, ro-

çadeiras, lavadoras e secadoras de pisos.

São seus clientes: Casas Bahia; Ponto Frio;

Casas Pernambucanas; White Martins; Wal Mart; SLU

– Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Hori-

zonte; CREA/MG – Conselho Regional de Engenharia e

Arquitetura; Construtora Guarany; Construtora Ribei-

ro Caran; Construtora Oliveira Barbosa; Santa Maria

Comércio de Papeis; FIEMG – Federação das Indús-

trias do Estado de Minas Gerais; GEFCO – Logística do

Brasil Ltda., entre outos.

Page 74: folia dos reis | plug-in

74

- Grupo CJF

Localidade da sede

Rua Tiradentes, 567 - Centro. Juiz de Fora-

MG.

Tempo de Mercado:

53 anos

Serviços oferecidos

- Conservação e limpeza.

- Serviços de Vigilância Ostensiva

- Recrutamento

- Uniformização e treinamento de auxiliares

de limpeza

- Profissionais como: copeiras, jardineiros,

motoristas, porteiros, recepcionistas, telefo-

nistas, zeladores, entre outros.

Informações adicionais

Desde 1958 o Grupo CJF vem construin-

do sua história com competência e seriedade. Além

disso, a experiência adquirida nos mais de 50 anos

de trabalho faz com que o padrão de qualidade sig-

nificativo. Sua presença se faz em diversos Estados

brasileiros: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e

Espírito Santo.

Outras concorrentes como: Reflete Limpeza

e Conservação, RCA e Conservação e Limpeza, estão

localizadas também em Uberlândia, mas não foram

encontrados dados específicos sobre a prestação de

outros serviços além de serviços de limpeza.

4.7 grupos estratégicos

Grupos estratégicos são empresas de uma

indústria que seguem estratégias semelhantes, se-

gundo algumas dimensões deste recurso. Configu-

ram-se pela reunião das empresas que, consistente-

mente, possuem o mesmo perfil estratégico, adotam a

mesma estratégia em um determinado mercado-alvo.

(KOTLER, 2000, p. 245).

Para o caso da empresa DN Prática, formou-

se um quadro de dimensões estratégicas analisando-

se seus principais 13 (treze) concorrentes que atuam

na cidade de Uberlândia – MG.

Concorrentes da DN Prática:

a. Eficaz Limpeza Conservação e Higieniza-

ção Ltda.

b. Ponto de Controle

c. ISS Facilita Serviços - Gestão e Manuten-

ção de Edifícios Ltda.

d. JR

e. Ética Conservação e Higienização Ltda.

f. Jaz Terceirização e Serviços

g. Grupo Coral

h. Conservo Serviços Gerais

i. Reflete Limpeza e Conservação

j. Sudoeste Serviços Gerais Ltda.

k. Grupo CJF

l. Clarear Conservação e Limpeza

m. RCA

Barreiras de Mobilidade

São estas barreiras que definem o grau de

dificuldade que cada empresa necessita para mudar

de grupo estratégico.

Para separar as empresas em grupos estra-

tégicos, é necessário definir quais são as barreiras de

mobilidade principais da Indústria, pois através de-

las chega-se às melhores variáveis estratégicas. Para

determiná-las, comparam-se algumas empresas do

setor, segundo o critério de quais atributos a primeira

precisa ter para identificar-se com a segunda.

uma estratégia de posicionamento só é implementada com sucesso se houver um profundo e detalhado estudo da concorrência, cada vez mais acirrada

Page 75: folia dos reis | plug-in

75Dimensões Estratégicas Relacionadas às

Barreiras de Entrada

Dimensões estratégicas são “Um conjunto

de empresas que adotam a mesma estratégia em um

determinado mercado-alvo é chamado de grupo es-

tratégico.” (KOTLER, 2000).

A melhor maneira de se identificar os con-

correntes de uma empresa é analisando os grupos

estratégicos e, através destes, classificar as empresas

de acordo com seu comportamento estratégico.

Com base nas barreiras de mobilidade encontradas,

as dimensões estratégicas traçadas foram:

Identificação de marca: o grau em que ela

busca a identificação de marca evitando a competi-

ção baseada basicamente em preços ou em outras

variáveis. A identificação de marca pode ser alcança-

da por publicidade, força de vendas, ou por diversos

outros meios.

Atendimento: o grau em que ela proporciona

serviços auxiliares com a sua linha de produto, como

assistência técnica, uma rede própria de atendimento,

crédito e assim por diante. Esse aspecto da estratégia

poderia ser visto como parte da integração vertical,

mas é considerado à parte com finalidades analíticas.

Qualidade do serviço: são cinco aspectos:

- Confiabilidade: capacidade de prestar o

serviço prometido com confiança e exatidão;

- Responsabilidade: disposição para auxiliar

os clientes e fornecer o serviço prontamente;

- Segurança: relacionada ao conhecimento e

cortesia dos funcionários e sua capacidade

de transmitir confiança;

- Empatia: capacidade de compreender e

sentir o desejo dos clientes; demonstrar-lhes

interesse e atenção personalizada;

- Aspectos tangíveis: aparência das instala-

ções físicas, equipamentos, pessoal e mate-

riais de comunicação.

Tempo de mercado: O tempo que a empre-

sa está no mercado proporcionando serviços a seus

clientes.

Para facilitar o estudo da concorrência, a

Equipe Plug-in, fez uma divisão de alguns concorren-

tes (diretos e indiretos) em grupos estratégicos que,

assim, foram agrupados de acordo com as semelhan-

ças e diferenças nas dimensões estratégicas escolhi-

das. Após analisar estes grupos, a equipe definiu as

empresas que realmente disputam os mesmos clien-

tes, utilizando estratégias semelhantes para definir os

concorrentes diretos ou não da DN Prática.

Avaliaram-se as dimensões estratégicas

mencionadas acima, dando notas de 0 a 10, sendo:

- 9 e10: Excelente

- 7 e 8: Bom

- 4 a 6: Médio

- 1 a 3: Deficiente

A Figura 6 a seguir apresenta os resultados

desta avaliação.

1. 2. 3. 4.

x. DN Prática 8 7 8 6

a. Eficaz 7 3 4 5

c. ISS 9 10 9 7

d. JR 9 8 8 6

e. Ética 8 6 6 4

f. Jaz 7 5 4 3

g. Coral 10 9 5 9

h. Conservo 9 8 5 8

i. Reflete 2 3 4 4

j. Sudoeste 5 5 5 2

k. CEF 9 8 5 10

l. Clarear 2 4 4 4

m. RCA 2 6 4 2

- figura 06: avaliação das dimensõesestratégicas das empresas concorrentes

As Figuras 7 a 12, apresentadas a seguir,

complementam em detalhes os dados apresentados

pela Figura 6.

apesar do número de concorrentes da dn prática ser grande, nem todos disputam o mesmo mercado

consumidor - felizmente

Page 76: folia dos reis | plug-in

76

- figura 08: 1. identificação de marcax 3. tempo de mercado

- figura 07: 1. identificação de marcax 2. atendimento

- figura 09: 2. atendimento x4. qualidade do serviço

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

1.

2.

1. x 2.

1. x 3.

Grupo 1: c. ISS; g. Coral; d. JR; h. Conservo; k. CJF

Grupo 2: x. DN Prática; e. Ética

Grupo 3: f. JAZ; a. Eficaz

Grupo 4: j. Sudoeste

Grupo 5: m. RCA; l. Clarear; i. Reflete

Grupo 1: k. CJF; g. Coral; h. Conservo; c. ISS

Grupo 2: x. DN Prática; d. JR; e. Ética

Grupo 3: a. Eficaz; f. Jaz

Grupo 4: j. Sudoeste

Grupo 5: l. Clarear; i. Reflete; m. RCA

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

3.

1.

- figura 10: 1. identificação de marcax 4. qualidade do serviço

1. x 4.

2. x 4.

Grupo 1: c. ISS; x. DN Prática; d. JR

Grupo 2: e. Ética; h. Conservo; k. CJF; g. Coral

Grupo 3: a. Eficaz; f. Jaz

Grupo 4: j. Sudoeste

Grupo 5: m. RCA; i. Reflete; l. Clarear

Grupo 1: c. ISS

Grupo 2: x. DN Prática; d. JR

Grupo 3: l. Clarear; h. Conservo; k. CJF; g. Coral

Grupo 4: e. Ética; j. Sudoeste; m. RCA; f. Jaz

Grupo 5: a. Eficaz; i. Reflete

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

4.

1.

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

4.

2.

Page 77: folia dos reis | plug-in

77 Analisando os gráficos dos cruzamentos das

dimensões estratégicas mais relevantes, a equipe

Plug-in identificou 5 (cinco) grupos estratégicos, sen-

do eles:

Alfa: c. ISS; g. Coral; d. JR; k. CJF

As empresas ISS, Coral, JR, e CJF estão no

Grupo Alfa por serem empresas de maior porte, com

maior reconhecimento de mercado, tanto nacional

quanto internacional, tendo, em relação aos demais

concorrentes, a melhor qualidade no serviço.

Beta: h. Conservo; x. DN Prática; e. Ética

As três empresas do grupo Beta têm carac-

terísticas medianas e boas em relação à qualidade

de serviço, reconhecimento de mercado, atendi-

mento e têm também um bom tempo de mercado.

Gama: f. Jaz; a. Eficaz

No grupo Gama encontraram-se empresas,

na maioria das vezes, com características medianas e

baixas em relação às dimensões estratégicas.

Delta: j. Sudoeste

No grupo Delta foi encontrada empresa Su-

doeste, que está no mercado há pouco tempo, porém

mantém uma característica média em relação às di-

mensões estratégicas.

Epsilon: m. RCA; i. Reflete; l. Clarear

No grupo Epsilon encontraram-se empresas

com características semelhantes. São empresas com

menor tempo de mercado, com uma pequena infra-

estrutura e não têm uma boa qualidade no serviço. A

empresa em estudo pela equipe Plug-in (DN Prática)

está encaixada no grupo Beta, no qual têm-se empre-

sas de médio porte. Para ocorrer mobilidade entre os

grupos Beta e Alfa é necessário grande investimento

A empresa em estudo pela equipe Plug-in

(DN Prática) está encaixada no grupo Beta, no qual

temos empresas de médio porte. Para ocorrer mobili-

dade entre os grupos Beta e Alfa é necessário grande

investimento.

- figura 11: 4. qualidade do serviçox 3. tempo de mercado

2. x 3.

4. x 3.

Grupo 1: k. CJF; g. Coral; c. ISS

Grupo 2: h. Conservo; x. DN Prática; d. JR

Grupo 3: e. Ética; m. RCA

Grupo 4: f. Jaz; j. Sudoeste

Grupo 5: a. Eficaz; l. Clarear; i. Reflete

Grupo 1: c. ISS; x. DN Prática; d. JR

Grupo 2: k. CJF; g. Coral; h. Conservo

Grupo 3: e. Ética

Grupo 4: m. RCA; j. Sudoeste

Grupo 5: a. Eficaz; i. Reflete; l. Clarear; f. Jaz

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

3.

2.

0 2 4 6 8 10

10

8

6

4

2

0

3.

4.

- figura 12: 2. atendimentox 3. tempo de mercado

Page 78: folia dos reis | plug-in

78 4.8 segmentação

A segmentação na estratégia de Marketing

possui papel crucial para o desempenho de uma or-

ganização. Conforme Lovelock (2006, p.59), essa im-

portância é devido a análise de mercado e a análise

da concorrência estarem diretamente relacionadas

com a análise interna de uma empresa. O autor afirma

que é através delas que a empresa se torna habilitada

para responder às seguintes perguntas:

1) O que é o nosso conceito de serviço?

2) No que queremos que ele se torne?

3) Que ações deveremos executar para che-

gar lá?

A DN Prática ao oferecer seus serviços no

mercado, não consegue atingir todos os potenciais

compradores, pois estes divergem em perfil, em ne-

cessidades e, principalmente, em seu comportamento

e processo de compra. De modo geral, as prestadoras

de serviço também se diferenciam na capacidade de

atender aos diversos segmentos de mercado e tipos

específicos de clientes. Isso caracteriza a formação

natural dos grupos estratégicos.

Ao invés de tentar competir em mercados in-

teiros, de forma ampla, com concorrentes mais fortes,

a DN Prática identifica as diferentes partes do merca-

do que pode atender com maior efetividade. O foco

adotado é definido por meio de avaliação sistemática

desse mercado, exigindo da empresa uma visão clara

e madura do cenário.

Kotler (2002, pg. 226) propõe em seus es-

tudos, a definição de foco de mercado obedecendo

a três estratégias distintas, sendo a primeira, o Ma-

rketing indiferenciado, é quando organizações se di-

rigem ao mercado todo com uma só oferta e um único

mix de Marketing, tentando atrair o máximo possível

de consumidores, também chamado de Marketing de

massa; a segunda estratégia, o Marketing diferencia-

do, sugere que a organização se dirija apenas a alguns

segmentos do mercado, desenvolvendo uma oferta

eficaz e um mix de Marketing adequado para cada um

deles; e a terceira, é o Marketing concentrado, quando

a organização se dirige a um único segmento de mer-

cado e desenvolve a oferta e o mix de Marketing ideal

para esse segmento.

Page 79: folia dos reis | plug-in

79 Baseada nesse modelo, a DN Prática adota

o Marketing diferenciado, uma vez que identifica no

mercado seu foco que é voltado para um segmento

específico e, em função do mesmo, a empresa desen-

volve suas estratégias de abordagem.

Ainda com base nas sugestões de Kotler

(2002, pg. 225) em seus fundamentos para a seg-

mentação dos mercados, os serviços da DN Prática

são oferecidos para organizações, ou seja, o sistema

chamado B2B – Business to business. O primeiro fun-

damento citado por Kotler baseia-se em diferencia-

ção por tamanho e recursos da organização, ou seja,

quando as grandes organizações podem contratar

serviços mais caros, porém mais complexos, enquan-

to as pequenas, com menos recursos financeiros, re-

presentam um nicho estratégico diferenciado.

O segundo fundamento é o de perfil de in-

teresses que ocorre quando as organizações se dife-

rem em objetivos, modo de tratar seus funcionários e

horizontes temporais, ou seja, quando, por exemplo,

uma indústria alimentícia cuja limpeza é um fator de

extrema importância para seu resultado final.

O terceiro fundamento é o critério de com-

pra que ocorre quando as organizações se preocu-

pam com seus custos ou com o prestígio. O próximo

fundamento diz respeito ao processo de compra, isto

é, quando as organizações exigem muita burocracia

e atenção antes de assumir compromissos, enquanto

outras decidem em poucos dias levando em conside-

ração uma promessa verbal e um “acordo de cavalhei-

ros” (KOTLER, 2002).

Algumas destas organizações utilizam co-

mitês para tomada de decisão, enquanto outras se

apóiam na decisão de um único líder. Por fim, o autor

coloca como último dos fundamentos o grau de auto-

nomia local, que ocorre quando as grandes organiza-

ções nacionais ou internacionais se diferem quanto

ao grau de autonomia que concedem aos seus gesto-

res locais para aquisição de serviços profissionais.

Tendo como referência esta abordagem aos

fundamentos de Kotler, pode-se dizer que, para a seg-

mentação do mercado a DN Prática adota como pri-

meiro fundamento a escolha das grandes empresas; como segundo fundamento, a escolha das empresas

que veem a higienização e limpeza como processo de

suma importância para seu negócio.

Page 80: folia dos reis | plug-in

80 Em relação ao critério de compras, a DN

Prática tem como foco as empresas que valorizam o

serviço prestado como um valor agregado e que dis-

ponham de orçamentos mais adequados. Já para o

fundamento de processo de compra, a empresa aten-

de tanto as empresas que exigem maior burocracia

quanto as que possuem processos menos complexos.

Quanto ao grau de autonomia local, a DN Prática não

focaliza as organizações que compram serviços em

âmbito nacional ou internacional e sim, em âmbito

local, em um raio de 500Km de sua sede.

4.9 as cinco forças de porter

A análise do ambiente externo pode ser re-

alizada por meio do modelo de cinco forças da com-

petitividade, desenvolvido por Michael Porter, que

possibilita analisar o grau de atratividade de um setor

da economia (Figura 13 acima).

Esse modelo de análise explica os fatores

que influenciam o mercado e que afetam o compor-

tamento de compra. Tem como principais objetivos

entender o ambiente competitivo e identificar ações

e estratégias futuras para se obter vantagem no mer-

cado. Estas cinco forças são detalhadas a seguir.

Poder de barganha dos fornecedores

O primeiro grupo de fornecedores são aque-

les que fornecem matéria prima como Cera, Deter-

gente, Vassoura, Rodo, Desinfetante, Removedor, Aro-

ma, Limpador de Vidro, Limpador de piso, Hipoclorito,

Acessório para enceradeira. São eles:

- Johnson Diversey:

- Start Química

- Mendonça

- Fênix

- Castro Naves

- Crismar

O outro grupo de fornecedores diz respeito

às indústrias que são responsáveis pela parte tecno-

lógica, ou seja, máquinas e equipamentos, considera-

dos de extrema importância na limpeza. Neste grupo,

tem-se a Kärcher como fornecedor.

Page 81: folia dos reis | plug-in

81 Feita a análise, pode-se dizer que o poder

de barganha dos fornecedores é baixo, pois o setor é

dominado por várias empresas fornecedoras e o custo

para trocar de fornecedores é muito baixo e quase nulo.

Poder de barganha dos clientes

Os principais clientes do segmento de lim-

peza da DN Prática são: Martins, Vale Fertilizantes,

Cargill, Saga Autominas e ADM. Conforme já discuti-

do neste estudo sobre este item, pode-se dizer que o

poder de barganha desses clientes é alto, pois em um

mercado altamente competitivo, a DN se esforça na

política de retenção de seus clientes. A partir da soli-

citação do cliente (por exemplo, uma redução do pre-

ço do serviço), a empresa busca resolver e diminuir

o máximo que consegue os seus custos para assim

satisfazer e reter seu cliente.

Para diminuir esse poder de barganha, a em-

presa deve buscar, como estratégia, a diferenciação,

principalmente a específica de cada cliente frente às

suas exigências.

Rivalidade

A competitividade é acirrada no setor, não

só devido à concorrência local. Neste mercado en-

contram-se vários grupos estratégicos, alguns com

alto nível de comprometimento e qualidade, outros

de atuação nacional e ainda os concorrentes com atu-

ação regional e local. Existem também concorrentes

que não prezam a qualidade e possuem deficiência

nos processos e/ou equipamentos. Com a crescente

fiscalização governamental (principalmente no setor

institucional), essas empresas têm buscado serviços

de melhor custo/benefício.

Para a maioria das empresas prestadoras de

serviço como a DN Prática, a rivalidade é o principal

determinante da competitividade do mercado, sendo

que os rivais competem agressivamente, não só em re-

lação ao preço do produto, como também à inovação,

Marketing etc. Em situações de elevada rivalidade, os

concorrentes procuram ativamente captar clientes, as

margens são esmagadas e a atuação centra-se em cor-

tes de preços e descontos de quantidade.

Page 82: folia dos reis | plug-in

82 Ameaça de novos entrantes

Além de ser necessário observar as ativida-

des das empresas concorrentes, a ameaça da entra-

da de novos participantes depende das barreiras de

impedimento existentes, além do poder de reação

das organizações já estabelecidas (SERRA; TORRES

e TORRES, 2004). Estas barreiras seriam fatores que

dificultariam o surgimento de novas empresas que

aumentariam a concorrência em determinado setor,

tais como:

Economia de Escala: atrapalha a entrada de

novos concorrentes, pois as empresas que já produ-

zem grandes quantidades podem reduzir custos e no-

vas empresas, que devem começar a vender pouco

para depois crescer, possuem desvantagem de cus-

tos. No setor de serviços esse fator não existe.

Capital Necessário: outra restrição financeira,

mas aqui se refere à necessidade de capital para rea-

lizar os investimentos iniciais para a instalação do ne-

gócio. É um dos fatores mais relevantes para impedir

o surgimento de novas empresas em um setor; não é

necessário muito capital para a constituição de novas

empresas nesse setor. É baixo o custo devido ao in-

centivo político legal para a abertura de empresas.

Acesso aos canais de distribuição: se os canais

de venda forem limitados, quanto mais as empresas

atuais estiverem bem relacionadas (contratualmen-

te) com os canais, menores as chances de novas em-

presas ganharem espaço. Afirma Porter (1986) que a

estratégia de liderança pelo custo total consiste em

atingir a liderança total em um setor, através de uma

série de políticas orientadas para atingir este objetivo

básico.

Conclusão: as barreiras são o relacionamen-

to, a reputação e a estrutura.

Ameaça de produtos Substitutos

Os bens substitutos representam aqueles

que não são os mesmos produtos do outro, mas aten-

dem à mesma necessidade. Segundo Aaker (2007),

não competem com a mesma intensidade que os

concorrentes primários (mesmos produtos, mesmos

mercados), mas ainda são relevantes.

Page 83: folia dos reis | plug-in

83exemplo: penetração e diversificação de mercados,

diversificação de produtos e diversificação pura), em

uma matriz, mostrando produtos novos versus produ-

tos existentes ao longo de um eixo e mercados novos

versus mercados existentes ao longo de outro

Estratégias viáveis para a empresa

- Reformular estratégica de Marketing e co-

municação.

- Reformular gerenciamento de custos.

- Criar o controle efetivo de satisfação dos

clientes e recebimento de feedbacks.

- Criação de uma linha Premium de serviços

de controle de pragas residenciais.

- Criação de serviço de consultoria para con-

trole de pragas agrícolas.

As estratégias apresentadas acima são viá-

veis e de grande importância para a DN Prática, pois

elas apresentam possibilidade de crescimento para a

empresa e solucionam alguns problemas existentes

atualmente.

Estratégias não viáveis para a empresa

- Abertura de novos canais de distribuição,

tais como as franquias.

- Ampliação da cobertura geográfica como

abertura de filiais em Grandes centros.

- Fabricação de inseticidas aerosol para ação

contra pernilongos, moscas, baratas e formigas.

- Trabalhar com vigilância e segurança patri-

monial, residencial e empresarial.

- Abertura de uma escola profissionalizante.

- Comprar concorrentes locais ou regionais.

- Tornar-se fabricante de produtos químicos

e EPI’s utilizados em seus processos.

As estratégias apresentadas acima, não são

viáveis para implantação na DN Prática durante um

período de cinco anos, pois no momento ela apresen-

ta uma escala de prioridades que não se encaixam em

nenhuma dessas citadas.

4.10 matriz ansoff

A matriz Ansoff, representada pela Figura 14

a seguir, consiste em uma ferramenta desenvolvida

por Igor Ansoff, de modo a prover uma moldura lógica

para a compreensão e desenvolvimento de objetivos

de Marketing.

Mercado atual

Produto atual: Reformular estratégias de marke-

ting e comunicação; reformular gerenciamento

de custos; criar controle efetivo de satisfação

dos clientes e recebimento de feedbacks.

Produto novo: Criação de uma linha premium

de serviços de controle de pragas residenciais;

criação de serviço de consultoria para controle

de pragas agrícolas.

Mercado novo

Penetração de mercado: Abertura de novos ca-

nais de distribuição, como as franquias; amplia-

ção da cobertura geográfica, com abertura de

filiais em grandes centros.

Desenvolvimento de mercado (integração para

trás): A DN Prática pode se tornar fabricante dos

produtos químicos e EPI’s utilizados em seus

processos.

Desenvolvimento de produto: Fabricação de in-

seticida aerosol para ação contra baratas, formi-

gas, moscas e pernilongos.

Diversificação concêntrica: Trabalhar com vigi-

lância e segurança residencial e empresarial.

Diversificação horizontal: Abertura de uma esco-

la profissionalizante.

Diversificação conglomerada (integração lateral):

A DN Prática pode comprar seus concorrentes

locais e regionais.

_ figura 14: matriz ansoff dn prática (elaboração própria)

A base da matriz é o grau de novidade: (a)

dos produtos a serem vendidos; (b) dos mercados al-

mejados.

O modelo relaciona a estratégia de Marke-

ting à direção estratégica geral. Através dela podem-

se mapear as estratégias de produto-mercado (por

Page 84: folia dos reis | plug-in

84

Page 85: folia dos reis | plug-in

05 análise interna

Page 86: folia dos reis | plug-in
Page 87: folia dos reis | plug-in

875.1 s.i.m. sistema de infor-mação de de marketing

Registros Internos

Nos Registros Internos são informados os

dados sobre as vendas, preços, custos, contas a pagar,

a receber, entre outras informações relevantes.

Segundo o diretor da DN Prática, investir e

desenvolver a tecnologia da informação é de extrema

importância nas operações da empresa. A DN faz pes-

quisas trimestrais entre os seus clientes, para saber

como está sendo a prestação do serviço e utiliza-se

de jornais e revistas para a coleta de informações so-

bre o mercado.

1. Relatórios financeiros e contábeis: Manter

a rentabilidade e o custo de cada serviço contratado.

Controle de fluxo de caixa e Demonstrativo do Resul-

tado do Exercício.

2. Relatório de vendas: Desempenho das

vendas de acordo com as metas estabelecidas. Auxí-

lio para posicionamento de Marketing.

3. Relatório de processos: Permite uma maior

padronização do desempenho das equipes em servi-

ços. Atendimento às necessidades dos clientes.

4. Permanência e demissão de funcionários:

Forte indicador da estrutura das equipes e seus de-

sempenhos.

Inteligência de Marketing

O sistema de inteligência de Marketing é

usado para obter informações diárias sobre eventos

no ambiente de Marketing. É composto por fontes e

procedimentos que permitem que esta análise seja

feita com mais qualidade.

Principais fontes de informação da DN Prática:

- Sites Especializados

- Revistas e Jornais

- Revista Associação Brasileira

- Revista dos Sindicatos

- ABRALIMP

- SEAC-MG

- CEBRASSE

- FEBRAC

Pesquisa de Marketing

A pesquisa de Marketing é composta pela

elaboração, coleta, análise e edição de relatórios sis-

temáticos de dados e descobertas significativas so-

bre problemas e oportunidades específicos enfrenta-

dos por determinada empresa.

As empresas podem ter acesso a pesqui-

sas de várias formas, empresas menores geralmente

criam métodos próprios e criativos de obter informa-

ções ou contratam empresas especializadas neste

serviço. Já as empresas maiores possuem um setor de

pesquisa próprio.

A DN PRÁTICA utiliza sua própria equipe para

a elaboração e execução de pesquisas de Marketing.

Definição dos problemas e dos objetivos da

empresa

A empresa DN PRÁTICA realiza pesquisas

com seus clientes, o que permite saber como está

sendo a execução do serviço. Percebeu-se que é mui-

to importante que a empresa mantenha este com-

portamento, pois assim terá relatórios de qualidade

durante o encontro com o serviço, permitindo uma

mudança na percepção do cliente durante a execução

do serviço. Desta forma, o objetivo de manter o nível

de qualidade será alcançado.

Entrevista com o Diretor da DN Prática

Foi realizada pelo Grupo Plug In uma pesqui-

sa junto à Diretoria da DN Prática com a finalidade de

identificar quais os procedimentos da empresa em re-

lação aos processos decisórios sobre desempenhos,

vendas e mercado. Aplicou-se com esta finalidade um

questionário contendo questões elaboradas pelos

componentes do grupo de pesquisa. As respostas for-

necidas pessoalmente pelo Diretor foram anotadas

pelo grupo em tempo real e os resultados são descri-

tos a seguir.

Page 88: folia dos reis | plug-in

1. Que decisões você toma regularmente?

- Autorização de descontos

- Negociação com fornecedores

- Qual região de atuação com plano de ven-

das e plano de marketing

2. Que informações você precisa para tomar essas de-

cisões?

- Levantamento de mercado

- Avaliações e planilhas

- Índices de rentabilidade

- Relatório de vendas

- Índice satisfação de clientes

- Dados sobre concorrentes

3. Que informações você obtém regularmente?

- Financeiras (fluxo de caixa, demonstrativos)

- Relação de clientes novos e rescisão de

clientes

- Relação de vendas com respectiva rentabi-

lidade

- Informações sobre o mercado

4. Que estudos especiais você solicita periodicamente?

- Pesquisa de mercado;

- Pesquisa com clientes internos e externos;

- Balanço.

5. Que informações você quer e não está obtendo

agora?

Informações específicas do segmento de ser-

viços (técnicas, gestão).

coletar, analisar, interpretar e, principalmente, utilizar os dados corretamente otimiza atomada de decisão

88 6. Que informações você gostaria de obter diariamen-

te? Semanalmente? Mensalmente? Anualmente?

Diariamente: relatório de vendas, nível de in-

satisfação do cliente

Mensalmente: Informações financeiras da re-

alização do serviço, de novos negócios, per-

formance da equipe

7. Que revistas ou relatórios comerciais você gostaria

de consultar regularmente?

- Informações dos segmentos que a empresa

atua;

- Técnicas em execução do serviço e modelo

de gestão.

8. Sobre quais assuntos você gostaria de ser mantido

informado?

- Desempenho das equipes;

- Informações sobre as equipes de execução

(informais);

- Novos investimentos oportunidades para o

segmento de serviços.

9. Qual programa de coleta de dados você deseja?

- Supervisão dos serviços com entrada de da-

dos via palmtop.

10. Quais melhorias deveriam ser feitas no S.I.M. atu-

almente em uso?

- Trabalhar de forma mais ágil as informações

- Maior precisão e eficiência no fechamento

dos negócios

Page 89: folia dos reis | plug-in

89Conclusão

Forças

- A empresa possui bom relacionamento com

seus clientes, o que facilita a comunicação.

- Melhoria contínua de processos e aplicação

destes para melhores resultados na qualida-

de

- Estrutura administrativa operacional que

proporciona maior profissionalismo, controle

e padronização no atendimento e na execu-

ção do serviço.

Fraquezas

- Baixa disponibilização de fontes de infor-

mações sobre o setor de serviços.

- Falta de acesso às informações internas (in-

formal), ou seja, a maioria dos funcionários

não diz o que realmente pensa.

- Segmento extremamente novo em que a

própria administração de serviços exige mais

dos administradores e principalmente do se-

tor de Marketing.

5.2 estratégia genérica de competição

De acordo com Porter (1991), estratégia

competitiva é a busca de uma posição competitiva fa-

vorável em uma indústria, o ambiente essencial onde

ocorre a concorrência. A estratégia competitiva tem

a finalidade de estabelecer uma posição lucrativa e

sustentável contra as forças que determinam a con-

corrência da indústria.

Para a identificação da Estratégia Genérica

da empresa, vale observar que para tal análise deve-

se expor sobre as capacitações e requisitos da em-

presa. As capacitações requeridas para a classificação

são: as habilidades necessárias para obter diferencia-

ção ou vantagem de custo, para atender o segmento-

alvo. Dentro dos requisitos organizacionais, analisa-

se se a empresa possui os processos que resultam na

diferenciação.

A empresa DN Prática propõe-se a estratégia

de foco em diferenciação, pela qual a empresa busca

abordar um ou poucos segmentos menores de merca-

do, ao invés de abordar o mercado todo, procurando

atender melhor às necessidades desses segmentos.

Além disso, procura atingir desempenho superior

(singular) em alguma área importante de benefício

ao cliente que, no caso da DN Prática, é o ramo de

atividades na Prestação de serviços de limpeza, com

seu atendimento personalizado, obtendo rentabilida-

de via preço-prêmio, tendo custos similares aos dos

concorrentes.

Capacitações requeridas

Avaliando as capacitações requeridas para a

DN Prática conseguir diferenciação para atender o seg-

mento-alvo, foram observados os seguintes pontos:

- Tradição em prestação de serviços

- Diretoria com amplo conhecimento sobre o

mercado.

A empresa DN Prática, conta com uma agên-

cia de propaganda para a divulgação dos serviços

prestados, apresentando a imagem e valores da em-

presa. A parte utiliza Marketing direto, ou seja, o envio

por emails de malas diretas via carteira de clientes

das outras UEN´s. Não existe um plano de Marketing

ou uma ação anual planejada; a agência de publicida-

de é acionada de acordo com a necessidade conside-

rada pelo Diretor.

A DN Prática necessita desenvolver suas ha-

bilidades nessa área de Marketing para melhorar a

criação de planos de longo prazo.

A DN Prática trabalha com fornecedores que

possuem credibilidade quanto à qualidade dos pro-

dutos e marcas exclusivas que garantam o resultado

final dos serviços prestados.

A diferenciação buscada proporciona um

isolamento contra a rivalidade competitiva, além de

maior fidelidade dos compradores de serviços de

limpeza, não atingindo clientes totalmente sensíveis

a preços. A diferenciação produz margens mais altas

com as quais é possível lidar com o poder de barga-

nha dos fornecedores e claramente amenizar o poder

de barganha dos compradores, reduzindo as alterna-

tivas de comparações e opções entre os concorrentes

do mercado.

Page 90: folia dos reis | plug-in

90 A DN Prática possui uma parcela reduzida

do mercado se for comparada com os clientes que

buscam preço baixo, como no caso das licitações de

órgãos públicos. Em geral, tais licitações requerem

um compromisso de exclusividade que é incompatí-

vel com a alta parcela de empresas neste nicho de

do mercado. Mais comumente, implicará um trade-off,

com a posição de custo das atividades necessárias

para criá-la. São na maioria das vezes dispendiosas,

como materiais e equipamentos de alta qualidade,

apoio operacional sistemático e eficiente.

5.3 proposta de valor

A DN Prática tem, como principal objetivo,

mostrar o seu trabalho diferenciado para os clientes.

A sua proposta é ser uma empresa diferenciada nos

setores em que atua. Porém, na maioria das vezes os

clientes não tem esta percepção.

5.4 posicionamento

Posicionamento é a ação de projetar a em-

presa para ocupar um lugar na mente do público-alvo.

O objetivo do posicionamento é maximizar a vanta-

gem potencial da empresa, assim criando um motive

convincente para que o mercado- alvo compre o ser-

viço (KOTLER, 2002).

Ao analisar a DN Prática percebeu-se que os

clientes que ela atende atualmente, apresentam nível

de exigência muito alto. São empresas de grande im-

portância em seus segmentos.

De acordo com o Diretor, a empresa preten-

de se posicionar empresa em um mercado diferencia-

do, onde os serviços são especializados e os preços

um pouco acima do mercado, para assim ter produtos

de alta qualidade.

Feita uma pesquisa com os concorrentes e

fornecedores. O Grupo Plug In verificou que os pro-

dutos utilizados pela DN Prática são todos de alta

qualidade e tem sua mão de obra especializada e

treinada, aspectos que os concorrentes não conside-

ram, mas que trazem para a empresa uma vantagem

competitiva na escolha dos seus clientes.

Segundo Hooley, para as empresas que atu-

am com potenciais de diferenciação, existem certos

Page 91: folia dos reis | plug-in

91critérios, como: o de importância, que é um benefício

altamente valorizado, distinto e disponível, em que a

diferença não pode ser facilmente imitada ou desem-

penhada por outros; o superior e comunicável que

significa que essa diferença pode ser comunicada

e entendida pelo publico, além de ser acessível aos

clientes, podendo pagar por ela de uma forma rentável.

A DN Prática muitas vezes não consegue ex-

por o seu diferencial, pois não se comunica com seu

público de forma constante, abrangente e clara. Mui-

tas vezes seu preço não se torna competitivo por não

conseguir expor esse diferencial.

Portanto a empresa precisa definir clara-

mente o seu posicionamento para depois comunicar

ao seu público para fechar contratos mais facilmente.

5.5 os oito componentes da administração integrada de serviços

A administração integrada de serviços pos-

sui oito variáveis que auxiliam no processo de deci-

são. Essas variáveis devem estar em harmonia para

alcançar a eficácia. A integração de cada um dos oito

componentes é necessária para o sucesso de qual-

quer empresa de serviços no mercado competitivo.

Estes oito componentes são descritos a seguir.

Elementos do produto: as características

do produto principal e os elementos suplementares

que o envolvem, devem ser selecionados levando em

consideração os benefícios desejados pelos clientes

e o desempenho dos produtos concorrentes. No ser-

viço prestado pela DN Prática os elementos que criam

valor para o cliente são:

- Um bom atendimento: para cada contrato

fechado pela DN Prática, ela possui um coor-

denador com acompanhamento diário para

verificar se o serviço está sendo executado

de forma adequada.

a percepção da diferença entre estados atual e desejado marca o

início do processo de compra

Page 92: folia dos reis | plug-in

92

o grau de envolvimento entre a marca e o consumidor influencia o comportamento de compra

Promoção e educação: Para a empresa pro-

mover a publicidade da empresa, a comunicação en-

tre seus funcionários e departamentos precisa estar

sempre ativa, trocando idéias, informações, conheci-

mentos, habilidades, para que tudo seja feito da me-

lhor maneira. A Dn Prática não possui uma comunica-

ção eficiente, não é sistematizada e planejada como

necessário. Ela aciona a agencia de publicidade sem-

pre que percebe uma necessidade, não é contínua.

Evidência física: A qualidade do serviço

também é fornecida através de evidências na parte

física da organização, como edifícios, jardins, veícu-

los, equipamentos, materiais e outras indicações. A

Dn oferece um edifício bem amplo, vistoso, veículos

plotados com a logomarca, materiais impressos como

folders, e divulgação em revistas e isso traz evidên-

cias tangíveis da qualidade do serviço.

Preços e outros custos do serviço: O preço

e os custos do serviço precisam ser administrados da

melhor maneira para que o valor final possa ser re-

duzido ao cliente. Um controle bem feito dos gastos

permite um valor mais acessível ao consumidor.

5.6 o processo de compra de serviços

Quando os clientes decidem comprar um

serviço para satisfazer uma determinada necessida-

de, geralmente atravessam um complexo processo de

compra. Este processo tem três etapas - a fase de pré-

compra, o encontro do serviço e a etapa pós-compra,

cada um contém dois outros passos.

A Etapa Pré-Compra

A decisão de compra e uso de um serviço é

feita na fase de pré-compra. As necessidades e ex-

pectativas individuais são aqui muito importantes,

porque influenciam as alternativas que os clientes

irão considerar.

Em alguns casos, os clientes podem ser rá-

pidos em selecionar um fornecedor específico de um

produto, particularmente se a compra for rotineira e

- Qualidade: as máquinas utilizadas são de

ótima tecnologia e permite uma melhor qua-

lidade do serviço prestado

Lugar e tempo: a entrega do serviço para os

clientes pode envolver canais de distribuição físicos

ou eletrônicos, dependendo da natureza do serviço.

O serviço da DN é entregue diretamente ao cliente.

Processo: O processo descreve o método e a

seqüência dos sistemas operacionais do serviço. Des-

se modo assim que a DN Prática fecha o contrato com

algum cliente, nele já está todo o processo que será

desenvolvido para o cliente. A entrega precisa ser cui-

dadosamente planejada e controlada para descrever

as seqüências operacionais a chegada do produto ao

cliente.

Produtividade e qualidade: A produtividade

é o grau de eficácia para manter os custos sob con-

trole sem que a qualidade do produto diminua e o

cliente fique insatisfeito. Essa qualidade é essencial

para diferenciar o produto e aumentar a fidelidade do

cliente. Desse modo a quantidade certa do produto e

os produtos corretor para cada contrato fechado com

as quantidades corretas, fazem com que diminua o

custo e imprevistos no decorrer do contrato.

Pessoas: Vários serviços utilizam pessoas no

seu processo de criação. Essas pessoas estão presen-

tes desde a empresa (funcionários) e seus consumi-

dores (clientes) que julgam a qualidade do serviço

que recebem. O serviço de limpeza depende da in-

teração direta e pessoal entre os clientes e os funcio-

nários e desse modo os clientes geralmente julgarão

a qualidade do serviço que recebem em grande parte

pela avaliação das pessoas que estão fornecendo o

serviço.

Page 93: folia dos reis | plug-in

93envolver pouco risco. No caso da DN Prática, a compra

não é rotineira, pois o serviço é prestado através de

contrato para longos períodos, pois a DN não realiza

trabalhos esporádicos e sim com contratos por tem-

pos determinados.

Contudo, trata-se de uma 1ª compra envol-

vente ou arriscada. Nestes casos, os clientes poderão

encetar uma intensa procura de informação, como ge-

ralmente é no caso do serviço de limpeza.

O elemento do risco percebido é especial-

mente relevante para os serviços. Os utilizadores

principiantes experimentam especialmente a incer-

teza na compra. As percepções de risco são baseadas

nos julgamentos dos clientes da possível ocorrência

de resultados negativos.

Em uma empresa que atende clientes exi-

gentes, a limpeza do local é imprescindível para o

negócio. Neste sentido, ao contratar uma empresa

não confiável para uma data especial (por exemplo,

um congresso ou visita de clientes), é muito arriscado.

Sendo assim, esse tipo de compra torna-se uma gran-

de preocupação.

Quando os clientes se sentem desconfortá-

veis com o risco, podem usar uma variedade de mé-

todos para reduzi-lo na etapa de pré-compra:

- Procurar informação a partir de fontes

credíveis (CDL, Aciub, junta comercial e ne-

tworking);

- Confiar na reputação da empresa (verifica-

da através das informações buscadas acima);

- Procurar garantias (informações de reputa-

ção, histórico da empresa e fontes de infor-

mações);

- Procurar informações junto a colaboradores

bem informados sobre os serviços;

- Examinar os elementos tangíveis ou outras

evidências físicas;

- Utilizar a Internet para comparar ofertas de

serviços.

A Etapa do Encontro

Depois da decisão para a compra de um ser-

viço específico, os clientes experimentam um ou mais

encontros com os fornecedores escolhidos dos servi-

ços. Nesta fase, inicia-se o contrato de prestação de

serviços de limpeza que os clientes assinam, sendo

este de duração preestabelecida e, durante a pres-

tação do serviço, avaliam a qualidade de serviços da

prestadora.

Neste momento, o cliente avalia a distância

entre expectativa e o serviço realizado. Esta avaliação

da qualidade é baseada em fatores como, a natureza

do ambiente do serviço, o contato pessoal-cliente,

serviços de suporte e outros clientes. O ambiente do

serviço inclui todas as características tangíveis do lo-

cal onde os serviços são prestados.

Pessoal em contato: este é o fator mais im-

portante nos serviços de alto contato, pois há intera-

ções diretas com os clientes. No caso da DN Prática, o

contato durante a prestação do serviço é intenso. As-

sim, para garantir a qualidade oferecida ao cliente, os

colaboradores passam por treinamentos periódicos.

A Etapa Pós-Compra

Durante esta etapa, os clientes continuam o

processo que iniciaram no encontro de serviço, ava-

liam a qualidade do mesmo e a sua satisfação/insatis-

fação com a experiência. O resultado deste processo

irá afetar as suas intenções futuras, tal como perma-

necer ou não fiel à empresa prestadora de serviço ou

dar informações positivas ou negativas a amigos e

familiares.

Os clientes avaliam a qualidade do serviço

comparando as suas expectativas com aquilo que re-

ceberam. Se as suas expectativas foram satisfeitas ou

até ultrapassadas, eles consideram o serviço de alta

qualidade. Clientes satisfeitos serão, mais facilmente,

clientes fiéis. Caso contrário podem diminuir ou inter-

romper a compra.

A satisfação do cliente não é um fim em si

mesmo, mas um meio para atingir um grande núme-

ro de negócios e vantagem competitiva. A satisfação

está ligada à lealdade dos clientes. Clientes altamen-

te satisfeitos são fontes de informação positiva. Em

caso de falhas futuras no serviço, estes clientes “per-

doarão” mais facilmente os fornecedores e são mais

reticentes a ofertas da concorrência.

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Page 95: folia dos reis | plug-in

06 análise de rh e estrutura organizacional

Page 96: folia dos reis | plug-in
Page 97: folia dos reis | plug-in

97Diretor-Presidente /

Assessoria

/- Recepção

Diretor de vendas

x...- Assist. Administrativo

x...- Agente de negócio

Gestor controladoria

x...- Faturamento

x...- Controle orçamentário

x...- Gestão de contratos

x...- Assistência contábil

x...- Office-boy

Gestor

x...- Almoxarife

x...- Analista de compras

Gestor controle de pragas

x...- Supervisor administrativo

..xx.x...- Aux. Administrativo

xx..x....- Assistente comercial

xx.x.....- Estagiário administrativo

x...- Supervisor controle pragas

xxx......- Controlador de pragas

Gestor recursos humanos

x...- Analista de RH

x...- Psicologo do trabalho

x...- Aux. Dep. Pessoal

x...- Técnico em segurança trabalho

Gestão operacional

x...- Supervisão limpeza

xxx......- Coordenador de contrato

xxxx............- Agente hig. Amb

xxxx............- Limpador de vidros

xxxx............- Copeira

x...- Supervisão jardinagem

xxx......- Coordenador de contrato

xxx......- Aux. Jardinagem

6.1 estrutura física

A DN Prática possui ampla sede em Uberlân-

dia, em imóvel próprio localizado no Bairro Tubalina,

e possui hoje (competência maio/2011), aproximada-

mente 230 funcionários, sendo 25 na área adminis-

trativa (conforme tabela abaixo) e o restante atua em

várias cidades, como Guará (SP), Brasília (DF), Goiâ-

nia (GO), Araxá (MG), Buriti Alegre (GO) e Uberlândia.

Nas cidades de Goiânia, Brasília e Buriti Alegre existe

somente a prestação de serviço de controle de pra-

ga. Cento e sessenta e sete funcionários, das demais

cidades, prestam serviço diretamente de limpeza e

conservação.

A Figura 16 a seguir, apresenta a distribuição

dos colaboradores da DN Prática segundo os setores

de atuação.

No topo da estrutura organizacional está o

sócio majoritário Antenor Dias Neto.

setor

Compras

Financeiro

Contabilidade

Comercial

RH

Diretoria

Recepção

Gestão:

- Operacional

- Controle de pragas

- De qualidade

Força operacional:

- Limpeza e Conservação

- Jardinagem

- Controle de pragas

Total

pessoas

2

2

1

2

4

1

2

4

6

1

167

9

9

230

6.2 estrutura organizacional

Conceito

A DN Prática é uma empresa de médio porte,

possuindo vários níveis hierárquicos, sendo que os

seus 230 funcionários estão divididos conforme or-

ganograma a seguir:

- figura 16: distribuição dos colaboradores segundo os setores

Page 98: folia dos reis | plug-in

98 6.3 recursos humanos (rh)

É uma área extremamente sensível à men-

talidade que predomina nas organizações, depen-

dendo da cultura que existe em cada uma. Depende

também da estrutura organizacional adotada e das

características do contexto ambiental, do negócio da

organização, das características internas, das suas

funções e processos e de um grande número de

variáveis importantes (CHIAVENATO, ------).

6.3.1 cultura organizacional

Ao analisar a Figura 18 abaixo, percebe-se o

que a DN Prática busca:

dn prática busca:

- Resultados

- Satisfação dos clientes

- Aumento de vendas

- Aumento de participação

de mercado

- Maior lucratividade

A motivação da DN Prática é bons resulta-

dos. A satisfação dos clientes agrega valor ao trabalho

da empresa, tendo como conseqüência o aumento

das vendas, da participação do mercado e do lucro. O

alcance desses resultados depende do desempenho

das pessoas que trabalham na empresa e eles só se-

rão alcançados se a DN Prática tiver pessoas com bom

desempenho, ou seja, competentes, comprometidas

e motivadas.

O número de funcionários é limitado à ca-

pacidade de vendas e contratos ativos e devido à

grande parte dos funcionários exercerem atividades

de serviços gerais é preciso desenvolver métodos de

retenção, pois um pequeno benefício pode despertar

o interesse em deixar a empresa.

- figura 18: cultura organizacional

valores morais e éticos fazem parte da cultura organizacional

Page 99: folia dos reis | plug-in

996.3.2 sistema de informação

de rh

Os processos de Recursos Humanos como

admissão, demissão, treinamento e rotinas trabalhis-

tas (por exemplo, a folha de pagamento que é pro-

cessada na DN Prática) são feitas pelo setor de Recur-

sos Humanos (interno).

O setor é composto atualmente por um ges-

tor, um analista, um auxiliar e um técnico de seguran-

ça do trabalho (agente de higiene ambiental)

As tarefas internas são dividas entre os fun-

cionários de acordo com a sua formação, habilidades

e competências. Veja-se a Figura 19 a seguir.

- figura 19: divisão interna de tarefas

As competências de cada profissional do RH

são assim descritas:

- Auxiliar de Departamento Pessoal: Controle

e conferência dos convênios Valecard, Unio-

donto, cesta básica, vale transporte, crachá,

atendimento a funcionários, admissão e de-

missão. (Cursando quarto período de admi-

nistração);

- Analista de RH: Cálculo da folha de paga-

mento, conferência dos cartões de ponto,

emissão de relatório do CAGED e provisões

(Formação em Direito);

- Gestor RH: Gerencia atividades de departa-

mentos ou serviços de pessoa, recrutamento

e seleção, cargos e salários, benefícios, trei-

namentos e desenvolvimentos, liderando e

facilitando o desenvolvimento do trabalho

das equipes. (Formação em Administração);

- Técnico de Segurança do Trabalho: Elabora

e participa da elaboração e implementação

da política de Saúde e Segurança no Traba-

Page 100: folia dos reis | plug-in

100 lho (SST); realiza auditorias internas, acom-

panhamento e avaliação na área; identifica

variáveis de controle de doenças, acidentes,

qualidade de vida e meio ambiente. Desen-

volve ações educativas na área de saúde e

segurança no trabalho; participa de perícias

e fiscalizações e integra processos de nego-

ciação. Participa da adoção de tecnologias e

processos de trabalho; gerencia documenta-

ção de SST; investiga, analisa acidentes e re-

comenda medidas de prevenção e controle;

controla a relação de exames periódicos.

Atualmente, não existe um meio eletrônico

para a empresa se comunicar com os funcionários

(por exemplo, a intranet), devido ao grande número

de funcionários que realizam trabalhos braçais e não

têm acesso a um computador ou e-mail. Existe um

portal interno que envia diariamente e de forma au-

tomática, cartões de aniversários para os funcionários

e clientes.

Não existe processo de socialização e inte-

gração de novos funcionários. Atualmente as infor-

mações básicas essenciais são fornecidas pelo líder

direto. A empresa pretende criar um treinamento de

integração onde serão apresentados normas e proce-

dimentos, informações sobre segurança do trabalho,

benefícios, atestados e, inclusive fornecer treinamen-

to sobre as atividades que serão exercidas, porém

nada ainda está consolidado no momento.

O setor de RH da DN Prática mencionou a

intenção de implantar um programa de premiação,

treinamentos e promoção, porém nada foi consolida-

do ou projetado até o momento.

A DN Prática é uma empresa de prestação

de serviços in loco; logo, a equipe staff é alocada na

sede da empresa e o restante dos funcionários são

alocados nos clientes. Existe um coordenador res-

para a administração da empresa, o sistema de informação de rh é de extrema importância

Page 101: folia dos reis | plug-in

101ponsável por fazer a comunicação entre a empresa e

estes funcionários, bem como entregar os holerites,

acompanhar o desempenho, controlar o cartão de

ponto, recolher possíveis dúvidas e informar o RH e

entregar produtos e/ou insumos para a realização das

atividades.

Políticas e práticas de RH da organização

Todos os processos de RH são legais. A DN

preza a dignidade e honestidade, não havendo, desta

forma, nenhum funcionário irregular na folha de pa-

gamento e todos os proventos são pagos conforme a

folha de pagamento.

A empresa cumpre as normas de segurança

do trabalho e ela é divulgada através do técnico de

segurança do setor, que acompanha pessoalmente os

funcionários periodicamente nos contratos, fiscalizan-

do e auditando a execução de suas atividades. Porém,

não existe uma política de segurança formal como o

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

em Medicina (SESMT) e de fácil acesso, para rememo-

rar os funcionários sobre a importância do uso de EPI’S

e os processos de manuseio de produtos químicos.

As demais políticas de RH como política de

férias, viagens, entre outros, não são consolidadas e

divulgadas de forma que forneçam a acessibilidade a

qualquer funcionário. No processo de Recrutamento

e Seleção, o sistema da empresa é, primeiramente,

realizar o processo seletivo interno (Recrutamento

Interno) e somente no caso de não existir profissional

capacitado para preencher a vaga, é efetuada a cap-

tação externa (Recrutamento Externo).

A DN Prática demonstra-se interessada em

realizar um plano de Cargos e Salários, possui a des-

crição de todos os cargos e salários, porém não existe

nada concreto referente à consolidação neste sentido.

Todos os funcionários são elegíveis aos se-

guintes benefícios: convênios com farmácia, assistên-

cia médica, assistência odontológica, seguro de vida e

auxílio alimentação. Não existem programas como de

estágio, trainee, primeiro emprego, menor aprendiz

ou funcionários com deficiência física.

Não existe pesquisa de clima organizacional,

entrevista de desligamento ou outro método formal

para avaliar a satisfação dos funcionários.

Tomada de decisão

Todas as decisões passam pela Diretoria

com auxílio dos gestores responsáveis. Em caso de

demissão, é o próprio gestor quem solicita o desliga-

mento justificando o pedido.

Força de trabalho

O quadro de funcionários da DN Prática é

composto por aproximadamente 125 mulheres, 105

homens, sendo: 75 de raça/cor branca, 2 indígenas,

30 negros e os demais pardos. Atualmente não há

funcionários portadores de necessidades especiais e

a maioria não possui o ensino médio completo.

Pontos positivos

A DN Prática é uma empresa idônea e hones-

ta. Procura realizar os seus processos de RH de forma

transparente e conforme a legislação vigente.

Pontos negativos

Como empresa prestadora de serviços, a DN

prática tem o seu ativo principal o Capital Humano,

pois, sem as pessoas e principalmente sem os fun-

cionários da base, não existe a prestação de serviço.

Além desse fator, os funcionários que responsáveis

para que o serviço aconteça, estão alocados nos

clientes e representam a empresa naquele momen-

to, sendo eles o contato mais próximo entre cliente e

empresa.

Devido a este fato, o setor de RH deveria

proporcionar o devido apoio para que todas as outras

áreas conseguissem exercer as suas funções de forma

a colaborar intensivamente com o sucesso da empre-

sa. A DN Prática precisa rever os seus processos de

RH, tal como criar planos e processos internos, hoje

inexistentes, como foco estratégico do negócio.

Page 102: folia dos reis | plug-in
Page 103: folia dos reis | plug-in

07 análise financeira

Page 104: folia dos reis | plug-in
Page 105: folia dos reis | plug-in

105 A análise das demonstrações contábeis de

uma empresa permite a obtenção de informações do

desempenho econômico e financeiro, possibilitando

que a empresa evolua por meio destas informações

e perceba a evolução. Assim, empresas que possuem

análises precisas de sua saúde financeira têm maior

facilidade no processos de tomada de decisões e,

consequentemente, planejam de forma mais segura

suas ações.

Para ter um desenvolvimento de planos

operacionais, tomar decisões e fazer planejamentos

estratégicos é necessário a interpretação dos dados

brutos coletados pela contabilidade e transformá-los

em informações úteis para a administração da empre-

sa. Concluímos que uma análise correta das demons-

trações contábeis da empresa é de extrema importân-

cia para seu sucesso.

Com base em dados fornecidos pela empre-

sa DN Prática, utilizou-se ferramentas para construir

uma análise financeira precisa da empresa em relação

aos últimos três anos.

Análise do Ativo

Na análise do ativo, verificou-se uma eleva-

ção de 11% no Ativo Circulante entre 2008 e 2009

devido ao aumento da conta Clientes Diversas, per-

sistindo o aumento de 8% de 2009 para 2010.

Outro ponto interessante é o aumento da

conta Impostos a Recuperar em virtude de compras

maiores e o reconhecimento de créditos tributários. A

empresa adotou estratégia de reduzir Ativo Não Cir-

culante gradualmente e aumentar sua conta de Clien-

tes Diversos na composição do Ativo Total. Pode-se

perceber mais claramente nos gráficos abaixo (Figu-

ras 21 a 24).

No Ativo não Circulante houve redução em

seu valor por aumento da depreciação na aquisição

de veículos e máquinas, conforme as Figuras 25 e 26

(Análise Vertical - Ativo não Circulante), com a análise

vertical da composição do imobilizado aumento entre

2008 e 2010 em mais de 20%. É notada também a

redução do Ativo Realizável em Longo Prazo, mas com

pouco peso no total do Ativo.

Page 106: folia dos reis | plug-in

106 Análise do Passivo

Já o comportamento do Passivo é destacado

pela redução do Passivo Não Circulante, verificado na

Análise Vertical com a composição bem reduzida do

Passivo Não Circulante (Figuras 27 e 28).

O resultado surpreendente da boa alocação

do Ativo Não Circulante e redução do Passivo Não

Circulante é a quase duplicação dos Lucros no perí-

odo de 2008 a 2010. A comprovação é o incremento

em quase 50% da Receita Líquida conforme Análise

Horizontal (Figura 29).

Os custos dos serviços prestados aumenta-

ram em 54% de 2008 para 2009. O volume de Recei-

ta Líquida foi significativo (Figura 29).

Com o volume da Receita Líquida e com

48% de incremento, o Lucro Líquido em 2009 cres-

ceu 107%, conforme mostra a Figura 31.

Analisando os Indicadores Financeiros

notou-se que em relação a capitais de terceiros, a

empresa obteve uma melhora de 2008 a 2010, dimi-

nuindo seu endividamento, seu passivo circulante, o

ativo permanente e aumentando o investimento de

capital próprio e seu ativo imobilizado.

Em relação ao passivo, a empresa obteve

uma queda em relação ao circulante e ao não circu-

lante. Já no ativo circulante obteve um aumento de

2008 para 2009 e uma pequena queda de 2009 para

2010 (Figura 32).

Pode-se concluir que a empresa DN Prática

vem nos mostrando resultados interessantes em re-

lação à sua parte financeira, obtendo otimização em

relação a 2008 a 2010.

_ figura 32: análise dosindicadores financeiros

Page 107: folia dos reis | plug-in

107

Page 108: folia dos reis | plug-in

108

_ figura 20: balanço patrimonial

Page 109: folia dos reis | plug-in

109

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

2008

100

100

2009

111

96

2010

108

92

Ativo circulante

Ativo não circulante

_ figura 21: ativo - análise horizontal

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2008

57,4%

42,6%

2009

53,9%

46,1%

2010

53,2%

46,7%

Ativo circulante

Ativo não circulante

_ figura 22: ativo - análise vertical

Page 110: folia dos reis | plug-in

110

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2008

6,1%

36,5%

42,6%

2009

4,7%

41,4%

46,1%

2010

5,7%

41%

46,8%

Disponibilidades

Valores a receber (curto prazo)

Ativo circulante

_ figura 24: ativo circulante - análise vertical

0

20

40

60

80

100

120

140

2008

100%

100%

100%

2009

111%

79%

116%

2010

108%

92%

111%

Ativo circulante

Disponibilidades

Valores a receber (curto prazo)

_ figura 23: ativo circulante - análise horizontal

Page 111: folia dos reis | plug-in

111

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2008

95,7%

1,5%

55,9%

2009

98%

1%

52,9%

2010

121,1%

1,8%

51,5%

Imobilizado

Ativo realizável a longo prazo

Ativo permanente

_ figura 25: ativo não circulante - análise vertical

0

20

40

60

80

100

120

140

2008

100%

100%

100%

2009

97%

71%

105%

2010

91%

120%

120%

Ativo permanente

Ativo realizável a longo prazo

Imobilizado

_ figura 26: ativo não circulante - análise horizontal

Page 112: folia dos reis | plug-in

112

0

5

10

15

20

25

30

35

2008

30,9%

3,7%

8,3%

14,8%

4%

17,9%

17,9%

2009

30%

4%

5,7%

15,8%

4,5%

17,1%

17,1%

2010

28,4%

4,5%

5,3%

14,5%

4,1%

14%

14%

Passivo circulante

Fornecedores de materiais e serviços

Instituições bancárias

Contas diversas a pagar

Provisões para curto prazo

Passivo não circulante

Empréstimos e financiamentos

_ figura 27: passivo - análise vertical

0

20

40

60

80

100

120

2008

100%

100%

100%

2009

100%

102%

98%

2010

91%

99%

77%

Passivo circulante

Passivo total

Passivo não circulante

_ figura 28: passivo - análise horizontal

Page 113: folia dos reis | plug-in

113

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Receita líquida

Custos dos serviços prestados

Despesas operacionais

Despesas indedutíveis

2008

100%

100%

100%

100%

2009

148%

154%

120%

75%

2010

106%

104%

115%

100%

_ figura 29: receita líquida, custos e despesas - análise horizontal

0

50

100

150

200

250

Lucro bruto

Resultado operacional

Lucro líquido antes do IRPJ e CSLL

Lucro do exercício

2008

100%

100%

100%

100%

2009

125%

200%

207%

207%

2010

116%

124%

124%

124%

_ figura 31: lucros bruto e líquido - análise horizontal

Page 114: folia dos reis | plug-in
Page 115: folia dos reis | plug-in

08 análise quantitativa do mercado

Page 116: folia dos reis | plug-in
Page 117: folia dos reis | plug-in

117 Para o melhor desenvolvimento da análise

do setor de terceirização de limpeza, desenvolveu-se

um estudo de mercado com a finalidade de mensurar

o mercado-alvo da DN Prática. O primeiro mercado a

ser identificado foi o mercado total, que é o conjunto

de todos os compradores, efetivos e potenciais, de

uma oferta ao mercado. Seu tamanho depende do

número de compradores que podem existir para uma

demanda específica.

Este tipo de mercado envolve todo o merca-

do que consome ou pode a vir a consumir, expresso

através do volume máximo de vendas que pode estar

ao alcance de todas as empresas de um setor. Deste

modo pode-se mensurar que o mercado total são to-

das as empresas que se encontram formalizadas no

Brasil e esse número é de 6.144.500 empresas.

Após mensurar o mercado total, deve-se

buscar um mercado mais restrito, que é o conjunto

de consumidores que demonstram certo interesse

em um determinado produto ou serviço, indepen-

dentemente se já compra da concorrência, e se está

satisfeito ou não. Assim como a prestação de serviço

a distância influencia na escolha, definiu-se para o

mercado potencial todo o sudeste com 3.101.342

empresas que demonstram interesse em contratar a

terceirização de limpeza.

Não basta o mercado ter interesse em com-

prar o serviço. A prestadora de serviços deve ter

condições operacionais para atender essa demanda.

Assim, dentro desse mercado encaixam-se todas as

empresas que têm interesse e que podem contratar

os serviços de terceirização de limpeza. Deste modo,

definiu-se que no mercado disponível encontram-se

aproximadamente 34.000 empresas.

Em sequência à analise de demanda, verifi-

caram-se os mercados que a prestadora de serviço

quer atender, ou seja, são todas as empresas que,

além de estarem dentro dos mercados acima mencio-

nados, são as escolhidas para serem atendidas pela

empresa prestadora de serviços, ficando, portanto,

dentro desse mercado somente 168 empresas de

médio e de grande porte.

Por fim buscou-se qual o mercado que a DN

Prática de fato atende. Nele se encontram os atuais

clientes da empresa, sendo composto por apenas 64

empresas.

Com esta analise de mercado, pode-se veri-

ficar um grande GAP (----) no mercado atual e merca-

do alvo. Assim, o grupo Plug-in se beneficiará destes

dados para elaborar uma estratégia adequada e efi-

ciente para diminuir esse GAP, dentro da capacidade

operacional da DN Prática, sempre mantendo a quali-

dade que já é tradição na empresa.

- figura 33: taxa de participação donúmero de empresas em uberlândia (2005)

microempresas _ 96,86%

pequenas empresas _ 2,63%

médias empresas _ 0,44%

grandes empresas _ 0,07%

Page 118: folia dos reis | plug-in

118

microempresas _ 96,5%

pequenas empresas _ 2,95%

médias empresas _ 0,46%

grandes empresas _ 0,09%

microempresas _ 96,56%

pequenas empresas _ 2,9%

médias empresas _ 0,45%

grandes empresas _ 0,08%

microempresas _ 96,73%

pequenas empresas _ 2,75%

médias empresas _ 0,45%

grandes empresas _ 0,08%

- figura 34: taxa de participação donúmero de empresas em uberlândia (2006)

- figura 35: taxa de participação donúmero de empresas em uberlândia (2007)

- figura 36: taxa de participação donúmero de empresas em uberlândia (2008)

Page 119: folia dos reis | plug-in

119

2004

2005

2006

2007

2008

micro

27.826

27.724

27.683

27.708

29.474

pequena

661

753

786

833

902

média

111

125

128

129

141

grande

23

21

23

24

27

total

28.621

26.623

28.620

28.694

30.544

2005

2006

2007

2008

micro

-0,37

-0,15

0,09

6,37

pequena

13,92

4,38

5,98

8,28

média

12,61

2,4

0,78

9,3

grande

-8,7

9,52

4,35

12,5

Observa-se nos Gráficos anteriores, ou seja,

Figuras 35 e 36, que as microempresas ainda são

predominantes no mercado uberlandense em 2007 e

2008, conforme dados obtidos do Ministério do Tra-

balho e Emprego / Elaboração dos Gráficos e Tabula-

ção de Dados: SMDET (Agosto de 2008).

A seguir, as Figuras 37 e 38 apresentam es-

tes dados em números detalhados segundo o por-

te das empresas uberlandenses, do ano de 2004 a

2008, segundo a fonte supracitada.

- figura 38: taxa de crescimento anual

- figura 37: número de empresas por porte

Page 120: folia dos reis | plug-in
Page 121: folia dos reis | plug-in

09 pesquisa de mercado

Page 122: folia dos reis | plug-in

122122 Diante da dificuldade de demonstrar a quali-

dade do serviço e com o objetivo de atender cordial-

mente às necessidades do cliente, a Equipe Plug In

achou necessário aplicar duas pesquisas.

Page 123: folia dos reis | plug-in

123123 Para a Pesquisa 1, foram entrevistados clien-

tes atuais e empresas que nunca foram clientes, mas

são interessantes para a DN Prática. Para a Pesquisa

2, foi utilizado o método Desdobramento da Função

Qualidade (QFD), pelo qual foram entrevistados os

clientes que já fecharam o contrato com a DN Prática,

mas com quem ainda não foram iniciadas as ativida-

des de prestação de serviço.

Pesquisa 1: Empresas que nunca foram

clientes, mas são interessantes para a DN

Prática.

Objetivo: ter acesso a informações sólidas

referente às necessidades e desejos dos clientes. Re-

alizou-se uma pesquisa presencial com questionários

desenvolvidos exclusivamente para este fim, cujas

respostas foram tabuladas, analisadas e apresentadas

a seguir em forma de gráficos.

Pesquisa 2: Desdobramento da Função Qua-

lidade como uma ferramenta de Planeja-

mento da Qualidade.

O controle da qualidade tem sido implemen-

tado em diversas organizações brasileiras ajudando

na busca da qualidade total de produtos, serviços e

processos já existentes. A garantia da qualidade é ob-

tida através do planejamento e controle da qualidade

conduzido por todas as pessoas da empresa, a fim de

refletir os interesses e necessidades do consumidor.

Essa ferramenta foi criada nos anos 60 do

século XX, pelo japonês Yoji Akao, sendo a Ford e a

Xerox as pioneiras americanas a adotarem o método.

Seu objetivo principal é permitir que a equipe de de-

senvolvimento do produto/serviço incorpore as reais

necessidades do cliente, ou seja, possibilita “ouvir” a

voz do cliente e ordená-la de modo a facilitar a aná-

lise de suas necessidades que são transformadas em

requisitos para a otimização dos produtos oferecidos.

É um método simples e prático, com perguntas aber-

tas e fechadas. As perguntas abertas exigem uma

resposta diferente e mais do que um simples sim ou

não; permitem que os entrevistados falem, discorram

e pensem em voz alta, demonstrando da melhor for-

ma suas necessidades diante o serviço/produto. São

exemplos de perguntas abertas:

- O que se espera do serviço de limpeza?

- Quais características principais que se bus-

ca nesse tipo de serviço?

- Qual a sua principal reclamação sobre o

serviço adquirido com o concorrente?

Esse tipo de questão aberta é importante,

pois exige que o entrevistado exponha suas idéias

e sentimentos. Já as perguntas fechadas, podem ser

respondidas com um simples sim ou não. Esta pesqui-

sa ainda não foi realizada, devendo ser aplicada pela

própria empresa de serviços ao fechar seus contratos

com clientes.

Ciclo de Melhorias Trazidas Pela Utilização

do QFD

Segundo os principais especialistas, quando

esse método é devidamente implantado, cria um ci-

clo de melhoria contínua e se obtém como resulta-

dos:

Resultado Ciclo de Melhorias

- Aumento da funcionalidade e do valor

agregado aos produtos e serviços;

- Melhora contínua da qualidade;

- Redução dos custos de projeto em até

50%;

- Redução do tempo de desenvolvimento

em média de 30%.

Com estes resultados a empresa DN Prática

está apta a conseguir melhores posições no mercado,

gerando um aumento da produtividade e conseqüen-

temente da lucratividade. A Equipe Plug In optou por

utilizar essa ferramenta, principalmente por ela ter o

enfoque voltado à necessidade do consumidor e pelo

incentivo que ela proporciona ao desenvolvimento

de trabalho em equipe, fazendo com que todos os

departamentos da empresa focalizem seus objetivos

no cliente.

Page 124: folia dos reis | plug-in

124

60%

40%

Sim

Não

p: você conhece alguma empresa que é cliente da dn prática?

40%

25%

35%

Não lembro o nome

Center Shopping

Martins

p: se sim, qual?

40%

22%

18%

20%

Preço

Qualidade

Certificação

Atendimento

p: quais dos fatores é mais impor-tante na decisão de compra?

40%

20%

10%

30%

Ética

ISS

Eficaz

Grupo Coral

p: atualmente, qual fornecedor presta serviço de limpeza para sua empresa?

18%

47%

35%

Menos de um ano

De um a dois anos

Mais de dois anos

p: há quanto tempo?

Nunca foram clientes da DN Prática.

Page 125: folia dos reis | plug-in

125

60%

40%

Sim

Não

p: você está satisfeito com a empesa atual?

30%

70%

Sim

Não

p: sua empresa já foi abordada pela dn prática?

40%

22%

18%

20%

Preço

Qualidade

Certificação

Atendimento

p: para você, o que é essencial em uma empresa de serviço de limpeza?

16%

33%

32%

19%

Licitação pública

Licitação por convite

Três orçamentos

Sem processo definido

p: você pode nos falar brevemente sobre o processo de compra de sua empresa?

70%

6%

19%

5%

Os três

Limpeza/conservação

Controle de pragas

Jardinagem

p: atualmente, quais serviços a dn prática fornece para sua empresa?

Clientes atuais da DN Prática.

Page 126: folia dos reis | plug-in

12618%

35%

47%

Menos de um ano

De um a dois anos

Mais de dois anos

p: há quanto tempo?

22%

78%

Questionário

Não lembro

p: se sim, como é?

0%

35%

46%

19%

Licitação por convite

Três orçamentos

Sem processo definido

Licitação públicap: você pode nos falar brevemente sobre o processo de compras de sua empresa?

32%

30%

18%

20%

Preço

Qualidade

Certificação

Atendimento

p: quais dos fatores foi o mais im-portante na sua decisão de compra?

28%

32%

40%

Sim

Não

Não conheço

p: a dn prática oferece algum método de avaliação de satisfação?

Page 127: folia dos reis | plug-in

127

70%

30%

Não

Simp: sua empresa tem algum método de avaliação de fornecedor?

100%Avaliação semestralp: se sim, qual?

60%

22%

18%

Qualidade

Preço

Atendimento

p: qual o principal fator que mantém a dn prática como seu fornecedor de limpeza?

Page 128: folia dos reis | plug-in
Page 129: folia dos reis | plug-in

10 prognóstico

Page 130: folia dos reis | plug-in

130 10.1 cenários

A construção de cenários contribui para o

entendimento das forças que determinam o futuro

das empresas, bem como para o entendimento das

ameaças e oportunidades do macro ambiente, permi-

tindo a adaptação e a rápida mudança estratégia das

empresas. Essas projeções são fundamentais, pois as

empresas que melhor compreenderem o futuro e suas

tendências terão mais chances de sobreviver em um

mercado extremamente competitivo (Figura 39).

O estudo dos cenários é de fundamental im-

portância para que a empresa possa mensurar e an-

tever todas as possíveis intempéries e crises do mer-

cado, assim como também se posicionar de forma a

colher os melhores resultados, provenientes das opor-

tunidades que o mercado disponibiliza no momento.

Page 131: folia dos reis | plug-in

131 Cenário otimista

- Tendência: Introdução da terceirização

como conceito gerencial e estratégico nesta

época alavancou o mercado de prestação de

serviços.

- Impacto: Maior mercado para as empresas

de terceirização de serviços.

- Tendência: Aumento do grau de instrução

da mão de obra do setor.

- Impacto: Maior especialização da mão de

obra e maior qualidade.

- Tendência: Carência de mão de obra espe-

cializada.

- Impacto: Maior procura de empresas de ter-

ceirização com serviço especializado.

Para o cenário otimista veem-se tendências

que trarão oportunidade para o mercado de terceiriza-

ção de serviços de limpeza. Existe uma integração da

força de trabalho de contratados e prestadores de ser-

viço, além de uma abordagem e um entendimento co-

mum de relacionamento entre contratante e contratado.

Alguns altos executivos brasileiros assegu-

ram que a pulverização de contratos no Brasil não é

compatível com as práticas internacionais, que pe-

dem contratos mais longos. Muitas empresas preci-

sam se adaptar a uma tendência global de maior es-

tabilidade nas terceirizações (Figura 40).

Cenário realista

- Tendência: O mercado de prestação de servi-

ços foi o que mais cresceu na última década.

- Impacto: Aumento do mercado.

- Tendência: Foco na atividade-fim da empresa.

- Impacto: Maior terceirização

- Tendência: Segmento jovem que já atinge

67% da economia.

- Impacto: Aumento contínuo na participação

do PIB desse segmento.

Vários são os fatores intervenientes das con-

dições de mercado no setor de serviços. Os aspectos

legais e de informalidade que ocorrem nos segmen-

tos das prestadoras de serviço são alguns deles. De

acordo com os estudos realizados por Barros e Men-

donça (1997) observa-se, por exemplo, que a baixa

qualidade dos postos de trabalho gerados no setor

deve-se a uma regulamentação inadequada ou a um

excessivo grau de desrespeito (informalidade) à regu-

lamentação existente.

Políticas apropriadas poderiam aumentar a

qualidade dos postos de trabalho no setor, levando

a uma redução no grau de pobreza e desigualdade

na população excluída do emprego. Por outro lado,

se o inchamento do setor de serviços deve-se a uma

genuína escassez de capital e oportunidades de ex-

pansão no setor manufatureiro da economia, então os

postos de trabalho no setor de serviços são uma al-

ternativa preferível ao desemprego e este setor fun-

cionaria como um mecanismo de redução da pobreza

e da desigualdade (Figura 41).

Cenário pessimista

- Tendência: Medidas políticas legais para

restringir a terceirização.

- Impacto: Redução do serviço de terceirização.

- Tendência: Crise econômica financeira global.

- Impacto: Afetar o segmento, reduzindo o fa-

turamento e margens.

- Tendência: Aumento do salário-base.

- Impacto: Redução da terceirização.

Com as análises das tendências do cenário

pessimista, nota-se que pode haver restrição dos ser-

viços de terceirização ou até mesmo a redução drásti-

ca do segmento, pelas leis do ambiente político-legal

que proíbe a terceirização de serviços.

O sistema econômico financeiro globalizado

mostra-se como um modelo vulnerável ao segmen-

to de terceirização, pois as empresas transnacionais

são as que mais fazem uso da terceirização em suas

gestões. Consequentemente, isso viria afetar consi-

deravelmente a evolução do setor de prestação de

serviços terceirizados.

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Page 133: folia dos reis | plug-in

11 diagnóstico e problemati-zação

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Page 135: folia dos reis | plug-in

135 A formulação de um Diagnóstico Estratégico

de Marketing ocorre através da avaliação de vários

pontos, características da organização e seus proces-

sos. As analises de Marketing realizadas no decorrer

deste projeto fizeram com que o Grupo Plug In che-

gasse a um diagnóstico da situação presente na em-

presa DN Prática.

Conforme estudos e pesquisas feitas sobre

mercado e clientes, a equipe Plug In identificou que

um dos maiores problemas da DN Prática é o de agre-

gar valor em seus serviços prestados e fechar pedidos

devido ao seu preço e atendimento ao cliente. A per-

cepção de qualidade de um serviço para um cliente

acontece quando a diferença entre a expectativa e o

serviço entregue é zero, significando que a empresa

fez o que foi contratado entre as partes, sem acrescen-

tar mais nenhum diferencial. Neste caso, o contratan-

te nada reclama, porém não visualiza nenhuma vanta-

gem para contratar a mesma empresa novamente.

Em uma relação comercial, para quem é o

cliente, é muito importante visualizar vantagem. Veja-

se um exemplo: quando alguém compra um produto

com um desconto incrível, sai satisfeito da loja, pois

acredita que levou alguma vantagem nisso. Na ter-

ceirização de serviço é diferente. Às vezes, o preço

com grande desconto não é interessante, pois o risco

de o serviço não ser compatível com o valor pago é

enorme. Então, para garantir a satisfação do cliente, a

prestadora de serviço deve deixar claro para o cliente

que foi entregue mais do que o esperado.

Quando se fala de serviço, a comparação de

preço é perigosa, pois não há como mensurar se um

preço é alto por um serviço, sem ter experimentado o

mesmo. O preço da DN Prática não é o maior do mer-

cado, embora não seja o mais barato. Nesta linha de

pensamento, pode-se dizer que a DN cobra caro por

seus serviços, visto que existem vários concorrentes

que cobram menos pelo mesmo serviço.

Em tese, olhando por outro ângulo o preço

da empresa, quando é percebida a qualidade entre-

gue, pode-se considerar que está dentro do aceitá-

vel. A questão é como passar para o cliente que o va-

lor cobrado, apesar de não ser o menor do mercado, é

o melhor. A relação custo-benefício entregue em seus

diversos contratos dentro dos mais de vinte anos de

empresa, mostra que a ideia não é diminuir o preço,

pois isso prejudicaria a qualidade. A estratégia é de-

monstrar de forma mais clara para o mercado a quali-

dade dos serviços da DN Prática.

Contudo, o problema da empresa não é so-

mente mostrar a qualidade, pois existem algumas

arestas a serem aparadas para garantir uma imagem

real da qualidade dos seus serviços. O atendimento

ao cliente antes de fechar o contrato é um momento

importantíssimo e é neste pequeno espaço de tempo

que se definem meses de serviço. Para melhor men-

surar esse atendimento, o Grupo Plug In acompanhou

um consultor em uma negociação, sem que a empre-

sa soubesse que estava sendo testada.

O grupo constatou nesta observação que

existe uma desorganização no momento da pré-ven-

da: o primeiro consultor que atendeu o cliente em

observação, não foi o mesmo que retornou com o or-

çamento. Também os posteriores contatos, não foram

feitos pela mesma pessoa, fator que causou à empre-

sa contratante um grande desconforto, pois não criou

um relacionamento.

Esse processo fragmentado fez com que a

contratante não soubesse a quem se dirigir para sa-

nar dúvidas antes de fechar o contrato. Este fato foi

considerado pela contratante um ponto desfavorável

e, no momento de fechar o contrato, retraiu-se para

analisar duas vezes antes de selar o compromisso.

Neste sentido, o Grupo Plug In considerou a falta do

Marketing de relacionamento com o cliente e sua im-

portância, sendo o CRM (Customer Relationship Ma-

nagement) uma ferramenta essencial neste contexto.

A terminologia CRM é relativa à gestão do

relacionamento com o cliente. Trata-se de um siste-

ma integrado de gerenciamento com foco no cliente

e que reúne vários processos ou tarefas de uma ma-

neira organizada e integrada, permitindo a tomada de

decisões estratégicas a respeito da forma com que o

consumidor deve ser tratado ou sobre o que ofertar a

ele, objetivando estabelecer um relacionamento cada

vez mais sinérgico.

O Grupo compreende também que as orga-

nizações devem pensar que, para permanecerem em

seus nichos de mercado, necessitam conhecer melhor

os seus clientes e que o seu inter-relacionamento é

Page 136: folia dos reis | plug-in

136

11.1 matriz swot

É um sistema simples para posicionar ou ve-

rificar a posição estratégica da empresa no ambiente

em questão. O termo SWOT é uma sigla oriunda do

idioma inglês e é um acrônimo de:

Strengths: Forças

Weakness: Fraquezas

Opportunities: Oportunidades

Threats: Ameaças

Essa análise possibilita à empresa prote-

ger-se contra as ameaças do mercado, agarrar-se às

oportunidades, reconhecer e trabalhar fraquezas e

concentrar-se em seus pontos fortes. Para construção

real da matriz SWOT, a Equipe Plug In utilizou dados

de análises macro e microambientais e pela literatura

recomendada por mestres da ESAMC.

Estas análises de cenário dividem-se em am-

biente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente exter-

no (Oportunidades e Ameaças).

O ambiente interno pode ser controlado pe-

los diretores da empresa, uma vez que ele é resultado

das estratégias de atuação definidas pelos próprios

membros da organização. Desta forma, durante a aná-

lise, quando for percebido um ponto forte, ele deve

ser ressaltado ao máximo e, quando for percebido um

ponto fraco, a DN Prática deve agir para controlá-lo.

Já o ambiente externo está fora do controle

da empresa. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a

DN Prática deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequ-

ência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar

a forma mais eficiente de se aprofundarem nesse

conhecimento, já que é a política de relacionamen-

to que determina a forma e o grau de comunicação,

os objetivos almejados e o retorno planejado sobre

o investimento, tanto financeiro quanto em nível de

satisfação.

No entanto, fica claro que, deixar mais per-

ceptível a qualidade da DN Prática será um desafio

encarado com garra pela equipe. Diversos estudos

serão realizados e serão apontadas ações para garan-

tir à empresa a continuidade do sucesso de mais de

duas décadas.

as ameaças, embora isto nem sempre seja possível.

Entretanto, pode-se fazer um planejamento para en-

frentá-las, minimizando seus efeitos.

Após definir as potencialidades, oportunida-

des fraquezas e ameaças foram feitos cruzamentos

de informações para que haja uma sólida conclusão

do cenário em que a DN Prática está presente.

A matriz swot demonstrada a seguir apre-

senta as ameaças e oportunidades estratégicas para

a sobrevivência da empresa no mercado.

Ambiente Interno

Forças

- Idoneidade: capacidade ou perfil de cum-

prir e honrar compromissos

- Estrutura física

- Localização geográfica estratégica (Uber-

lândia)

Fraquezas

- Gestão centralizada

- Comunicação interna deficiente

- Equipe de venda desestruturada

- Inexistência de um software CRM

- Deficiência em Marketing e Comunicação

Ambiente Externo

Ameaças

- Mão de obra escassa e inadequada

- Concorrentes de grande porte

- Rigidez das leis regulamentadoras (traba-

lhista e ambiental)

Oportunidades

- Mercado de prestação de serviços deste gê-

nero em crescimento

- Exposição do Brasil no exterior relacionado

a eventos de grande porte (Copa do Mundo

2014 e Olimpíadas 2016).

Page 137: folia dos reis | plug-in

137Análise de cruzamentos:

Oportunidades x Forças

Localização geográfica estratégica (Uberlân-

dia) x Mercado de serviços em crescimento

Uberlândia atualmente é o centro das aten-

ções, pois está em ascendência de população e eco-

nomia. Um fator importante é o crescimento acima da

média, se for comparado a outras cidades do mesmo

porte, fato comprovado pela quantidade de novas

empresas que se instalaram em Uberlândia (Natura,

Concessionárias, entre outros). Outro fator são os

inúmeros incentivos recebidos, como o pólo da zona

franca de Manaus, que favoreceu a cidade em se tor-

nar referência logística no país.

Idoneidade: capacidade ou perfil de cumprir e

honrar compromissos x Mercado de serviços

em crescimento

A idoneidade é um atributo importantíssimo

da empresa para uma penetração no mercado em ex-

pansão, como o de serviço, que cresce segundo uma

taxa significativa no Brasil. Sabendo das implicações

de co-responsabilidades, de riscos que envolvem as

parcerias das empresas prestadoras de serviços, este

é um fator decisivo e que muito colabora na entrada

e no aproveitamento dessa oportunidade de cresci-

mento futuro em perspectiva.

Localização geográfica estratégica (Uberlân-

dia) x Exposição do Brasil no exterior relacio-

nada a eventos de grande porte (Copa do Mun-

do 2014 e Olimpíadas 2016).

A DN Prática está estrategicamente posicio-

nada em Uberlândia, cidade cotada para ser subsede

da copa do mundo de 2014. Caso a cidade seja esco-

lhida ocorrerá um aumento significativo na demanda

de serviços, tendo-se em vista que os hotéis, restau-

rantes, shoppings e outros estabelecimentos de en-

tretenimento receberão mais visitas, necessitando

assim dos serviços de limpeza e higienização.

Análise de cruzamentos:

Fraquezas x Ameaças

Inexistência de um software CRM x Concorren-

tes de grande porte

No Brasil e região onde a DN Prática atua,

existem vários concorrentes. As empresas de grande

porte normalmente fazem investimentos mais altos

em softwares para conseguir atender a demanda dos

seus e fazer a gestão das informações de maneira efi-

ciente. A DN Prática ainda não programou tal recurso.

Equipe de venda desestruturada x Concorren-

tes de grande porte

Os processos de compra das empresas cor-

porativas ou de grande porte são complexos e exi-

gem uma estrutura organizacional bem definida, além

de uma equipe de venda competente para atender

o mercado em que atua. É recomendado à empresa

DN Prática elaborar a estruturação comercial e/ou um

plano de vendas capaz de suprir e reter seu público.

11.2 conclusão

Diante do exposto verifica-se a imediata ne-

cessidade de mudanças na empresa DN Prática. As-

sim, a equipe Plug-In utilizará todas as análises feitas

para buscar as melhores soluções e garantir a conti-

nuidade das atividades da empresa em seu segmento

de mercado, de modo a manter a tradição que se es-

tende por mais de duas décadas.

Os problemas encontrados são pequenos se

comparados à solidez e ao tamanho da empresa. Por-

tanto, as mudanças a serem propostas serão apenas

melhorias que, ao final de cada ação, ajudarão a or-

ganização em estudo a otimizar a sua imagem diante

dos clientes e também do mercado, trazendo-a para

um nível de qualidade que justifique seu preço, mu-

dando completamente o conceito de qualidade na

terceirização de limpeza.

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Page 139: folia dos reis | plug-in

12 estratégia empresarial

Page 140: folia dos reis | plug-in
Page 141: folia dos reis | plug-in

141 Ação 1: Desenvolver uma forma de venda

mais atrativa para o cliente.

processo de vendas atual

funcionário 01: primeiro contato

funcionário 02: agendamento de visita

funcionário 03: visita

funcionário 04: visita técnica

funcionário 05: contato pré-proposta

funcionário 06: proposta comercial

funcionário 07: fim da venda

processo de vendas proposto

joão: primeiro contato

joão: agendamento de visita

joão: visita técnica

joão: proposta comercial

joão: visita

12.1 objetivos, estratégia e ações

Após todas as análises realizadas, a Equipe

Plug In preparou um plano comercial com ações que

viabilizam o crescimento do faturamento da empresa,

objetivo principal do cliente. O plano caso seja aceito

pela empresa será executado em vinte e quatro me-

ses. A Figura 42 representa as estratégias elaboradas

pela equipe.

Objetivo estratégico: Aumentar o fatura-

mento da empresa em 20%.

Estratégia 1: Investir na força de venda.

- Ação 1: Criar um sistema de premiação de

vendas

- Ação 2: Treinar a equipe de venda

- Ação 3: Desenvolver uma forma de atrair o

cliente

Estratégia 2: Posicionar a dn prática como

uma empresa referência em qualidade per-

ceptível.

- Ação 1: Implantar um sistema de gestão que

garanta o controle da qualidade e entrega do

serviço

- Ação 2: Criar um método para mensurar o

índice de satisfação do cliente

Estratégia 3: Atender mercados que até en-

tão são impenetráveis.

- Ação 1: Desenvolver nova modalidade de

comercialização do serviço

estratégia 01: investir na força de venda

A Equipe Plug In identificou que a DN Prática

não tem uma equipe de venda estruturada, sendo um

processo confuso e impessoal que dificulta o fecha-

mento do negócio.

- figura 42: processo de venda atual

- figura 44: processo de venda proposto

Torna-se importante ressaltar que a equipe

administrativa da DN Prática pode continuar auxilian-

do o consultor de venda, preparando propostas e rea-

lizando análises diversas, porém o contato do cliente

com a DN Prática, será somente com um único funcio-

nário durante todo o processo, conforme apresenta a

Figura 44 acima. A DN Prática não terá nenhum custo

para implantação desta ação.

Ação 2: Treinar a equipe de venda.

Atualmente a DN Prática não possui um pla-

no de treinamento. A Equipe Plug In sugere um plano

de treinamento de 24 meses em que, mensalmente,

toda a equipe se reunirá e debaterá sobre as dificul-

dades que encontraram no mês corrente. O treina-

mento abordará os seguintes temas:

- Troca de experiências entre os consultores

de vendas

- Motivação com foco em vendas

Page 142: folia dos reis | plug-in

142 - Métodos de argumentação

- Visita a clientes atuais da DN Prática

- Qualificação de clientes

- Abordagem e apresentação

- Fechamento de venda e pós-venda.

Estes treinamentos serão fornecidos pela

Talent Treinamentos em Uberlândia e serão realiza-

dos em toda última sexta-feira de cada mês.

Custo: R$ 1.000,00 por mês.

O Grupo Plug In acredita que uma equipe de

vendas unida e bem preparada fornecerá excelentes

resultados para a DN Prática.

Ação 3: Criar um sistema de premiação de

vendas.

A Equipe Plug In orientará a DN Prática a

comprar um sistema de premiação de vendas desen-

volvido pela Talent Treinamentos. Para formular o pla-

no, a empresa de treinamentos efetuará um detalha-

do estudo sobre as preferências dos consultores de

vendas e a forma ideal de motivá-los (Remuneração,

viagens, prêmios em dinheiro etc.).

Custo: R$ 3.000,00

estratégia 02: posicionar dn prática como empresa referên-cia em qualidade perceptível

A Equipe Plug In, por meio de pesquisa de

campo, identificou que a DN Prática é reconhecida

como uma empresa que fornece serviço de qualida-

de, porém não existe percepção clara do cliente refe-

rente a este valor agregado, pois não são dadas a ele

as informações mensuráveis.

Ação 1: Implantar um sistema de gestão que

garanta o controle da qualidade e entrega do serviço.

Para tornar a qualidade dos serviços da DN

Prática perceptível, a Equipe Plug In implantará o siste-

ma Control Mobile, que permitirá o controle efetivo das

atividades operacionais desenvolvidas pelos Agentes

de Higienização. O objetivo é obter informações em

tempo real, com segurança e customizadas através de

relatórios fáceis de serem lidos e interpretados.

Além da confirmação da higienização do

ambiente, será possível o controle do estoque total,

identificação de funcionários que precisam de treina-

mento e mensuração do tempo ocioso do funcionário.

Como o sistema funciona?

Cada Agente de Higienização portará duran-

te a sua jornada de trabalho um celular contendo o

aplicativo Control Mobile, onde serão registrados por

um funcionário da empresa, todos os ambientes que

serão higienizados, além de outros detalhes. As Figu-

ras 45 a 50 abaixo demonstram como deverá ser o

passo a passo deste processo.

- figura 45

- figura 46

Page 143: folia dos reis | plug-in

143

- figura 49

- figura 47

- figura 48

- figura 50

- figura 51

- figura 52

após selecionar

o ambiente a ser

higienizado o

agente executará

a atividade. Em

seguida, termi-

nando a ativi-

dade, ele po-

derá selecionar

em seu control

mobile os itens

“questionário”

ou “ocorrências”

(figuras 50, 51

e 52)

Page 144: folia dos reis | plug-in

144

- figura 53

- figura 54

- figura 55

implantação do sistema na dn prática

1. Identificação da área que será higienizada.

Neste momento são identificados: o tama-

nho da área, tipos de ambientes, tipos de pisos e ob-

jetos que serão higienizados.

Quem faz?

Novos clientes: Consultor de negócio (res-

ponsável pela venda).

Clientes da base que passarão pela implan-

tação do sistema: Supervisor Técnico preparado para

esta atividade.

Quando faz?

Novos clientes: No momento de reunir as in-

formações técnicas para preparar a proposta comercial.

Clientes da base que passarão pela implan-

tação do sistema: Momento de preparar a empresa

para a implantação do sistema.

2. Definição de ambientes que serão limpos

por cada funcionário; definição da periodicidade da

higienização; definição dos produtos e equipamen-

tos que serão utilizados.

Quem faz?

Novos clientes: Consultor de negócio (res-

ponsável pela venda).

Clientes da base que passarão pela implan-

tação do sistema: Supervisor Técnico preparado para

esta atividade.

Quando faz?

Novos clientes: Após análise da etapa 1.

Clientes da base que passarão pela implan-

tação do sistema: Após análise da etapa 1.

3. Alimentação do sistema Control Mobile.

- Inclusão do cadastro do cliente no sistema.

- figura 56: exemplo de ambiente a ser higienizado

Page 145: folia dos reis | plug-in

145

- figura 57: exemplo de definição de tempo de execução, produtos e equipamentos

- figura 56: exemplo de ambiente a ser higienizado

1

2limpeza diária. equipamentos: vassoura, rodos, balde, panos gerais e bucha. produtos: detergente x, água sanitária e detergente z. tempo estimado: 30min

limpeza semanal. equipamentos: vassouras, rodos, saco de lixo e máquina de limpeza a pressão. pro-dutos: detergente x, sabão y e alvejante z. tempo

estimado: 2h

Page 146: folia dos reis | plug-in

146 - Inclusão do nome dos ambientes que serão

higienizados.

- Inclusão da ordem em que os ambientes

deverão ser limpos.

- Inclusão de perguntas que o profissional

deverá responder ao término da limpeza de

cada ambiente.

- Incluir cadastro de possíveis ocorrências

que podem acontecer no momento da exe-

cução da atividade: (Funcionária identificou

que o produto é inadequado para aquele

tipo de limpeza, falta de água, falta de ener-

gia, falta de produto, impedimento de limpar

o ambiente (reunião, descarga etc.).

4. Pré-teste de higienização da empresa

para verificar se a ordem de limpeza, tipos de am-

bientes e outras definições no sistema atendem as

expectativas.

5. Início do uso do sistema.

gestão das informações coletadas

Para gerenciamento dos relatórios do siste-

ma Control Mobile basta acessar o site http://www.

controlmobile.com.br/. (Figuras 58 e 59 abaixo)

O acesso ao sistema é por via Web, sendo

possível acompanhar o serviço que está sendo exe-

cutado em tempo real. É possível também ter acesso

a todas as etapas do processo: visitas, ordem de lim-

peza, ocorrências, questionários e tempo gasto para

higienização de cada ambiente.Todos os relatórios

devem ser armazenados, permitindo comparações

de desempenho, evolução de desempenho e outras

análises.

quais são as vantagens do sistema?

- Proporcionar uma adequada visão para o

cliente do acompanhamento direto do gestor.

- Ter ações rápidas e efetivas com o acompa-

nhamento em tempo real.

- Obter informações completas do cliente.

- Gerar oportunidades de negócio com as ca-

tegorias de serviços, por um detalhamento

de informações pertinentes.

- Ter rapidamente uma pesquisa feita junto

ao cliente.

- Conseguir mensurar com eficácia o tempo

gasto para higienizar o ambiente.

- Identificar os funcionários que estão com

dificuldades de exercer as atividades de hi-

gienização.

- Diminuir o tempo de ociosidade dos fun-

cionários.

- Controlar o estoque dos produtos.

- figura 58: acesso ao control mobile

Page 147: folia dos reis | plug-in

147

- figura 61: tempo de deslocamento gasto entre um ambiente e outro

- figura 60: relatório de tempo em cada ambiente higienizado

- figura 59: layout da tela geral do sistema

Page 148: folia dos reis | plug-in

148 preço para aquisição do control mobile.

A compra da utilização do Control Mobile

consiste no pagamento de implantação e mensalida-

de. O custo da implantação refere-se ao treinamento

fornecido para a DN Prática e a mensalidade é relativa

ao fornecimento de um aparelho Samsung Galaxy 5

para cada usuário, com o aplicativo instalado, supor-

te helpdesk para dúvidas e resolução de problemas,

Chip com plano de dados para que o sistema funcio-

ne perfeitamente e acesso ilimitado ao sistema Web.

O custo da mensalidade por usuário é R$ 60,00.

implantação

piloto:

10% dos funcionários

de limpeza (17 pessoas)

mês 1

mês 2

mês 3

teste geral:

50% dos funcionários

de limpeza (83 pessoas)

mês 4

mês 5

mês 6

mês 7

mês 8

mês 9

implantação:

100% dos funcionários

de limpeza (167 pessoas)

mês 10

mês 11

mês 12

mês 13

mês 14

mês 15

mês 16

mês 17

mês 18

mês 19

mês 20

mês 21

mês 22

mês 23

mês 24

R$ 2.400

-

R$ 1.020

R$ 1.020

R$ 5.010

R$ 5.010

R$ 5.010

R$ 5.010

R$ 5.010

R$ 5.010

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

R$ 10.020

- figura 62:preços e forma de pagamento

Page 149: folia dos reis | plug-in

149 Ação 2: Criar método para mensurar índice

de satisfação do cliente.

Esta ação tem o objetivo de mensurar a sa-

tisfação dos clientes mediante a prestação de serviço

fornecida pela DN Prática. Trimestralmente, a célula

de qualidade da DN Prática aplicará o questionário,

analisará e tomará as devidas providências para corri-

gir possíveis problemas (Figura 63).

Quem faz?

Célula de Qualidade da DN Prática (Setor já

existe na empresa)

Quando faz?

Trimestralmente.

Custo: R$ 200,00 serão gastos para im-

pressão do folder que será enviado aos clientes. No

lançamento do projeto, serão utilizados os mesmos

recursos de materiais e de pessoas já existentes na

empresa.

O modelo de questionário para mensuração

dos níveis de satisfação do cliente é representado

pela Figura 64 a seguir.

projeto check list

01. envio de questionário (e-mail)

02. confirmação de recebimento

03. recolhimento dos questionários

04. análise dos questionários

05. resolução de casos urgentes

06. formulação de estratégia

07. feedback ao cliente

- figura 63: projeto check list

Page 150: folia dos reis | plug-in

150

- figura 64: modelo de questionário mensurando a satisfação do cliente

No ÓTIMO = 5 BOM = 4 REGULAR = 3 RUIM = 0

1

2

3

4

5

6

No ÓTIMO = 5 BOM = 4 REGULAR = 3 RUIM = 0

1

2

34

5

6

7

Qualificação

ABCD

Nome por extenso:

Nome por extenso:

Funcionário DN Prática recebedor do documento…………………………..Data

Plano de Ação (Campo invisível para o cliente)

Cliente satisfeitoCliente satisfeito porém é necessário acompanhamento efetivo.

Cliente insatisfeito, inseri-lo no plano de retençãoAgendar imediatamente reunião presencial com o cliente.

TOTAL

Pontuação

Frequência de preenchimento: Trimestral.Tempo de retenção: 02 anosSistema de Indexação: por fornecedor / mêsForma de Proteção: Pasta e/ ou Rede Eletrônica

Local de arquivamento: Rede-Pasta - Avaliação Clientes.Responsável preenchimento: ClienteDistribuição de vias : 1a via: Cliente 2a via: Setor de Qual. 3a via: Diretor DN Prática

De 14 a 21 pontosMenos de 14 pontos

ASSINATURAS: Responsável pelo preenchimento…………………………..Data

Este Registro poderá ser preenchido e enviado ao Setor de Qualidade em até 10 dias após avaliação

De 22 a 28 pontos

PROCEDIMENTO DE SATISFAÇÃO DO CLIENTEASSUNTO:

Avaliação de Cliente

De 29 a 35 pontos

TOTAL :

QUALIFICAÇÃO: A ( ) B ( ) C ( X ) D ( )

Conhecimento técnico da equipe (manuseio de equipamentos, utilização de produtos).Assiduidade e pontualidade dos funcionários.

SUB-TOTAL

Qualidade da Mão de Obra disponibilizada

Cumprimento dos prazos (Reposição de produtos, mão de obra, etc) (No prazo = Ótimo, Tolerância de 2 dias = Bom, Atraso de 3-5 dias = regular; Atrasos maiores de 5 dias = ruim)Rapidez em solucionar problemas eventuaisAdministração e controle da distribuição e uso de EPI s

Cumprimento das normas de segurança e políticas da empresa cliente.

Cordialidade dos atendentes

Clareza das informações

Avaliação Mão-de-obraÍTENS A AVALIAR

Gerenciamento dos processos

Emissão Correta da fatura (Valores e data de emissão)

SUB-TOTAL

Espaço reservado para justificativas e exemplificações de baixa pontuação: Não cumprimento dos prazos solicitados, demora em resolver problemas e não gerenciamento do processo.

PÁGINA: 01 de 01

Qualidade do atendimento comercial/vendas

Agilidade no atendimento

ÍTENS A AVALIARAvaliação comercial

CLIENTE: DATA: __/__/___UNIDADE/CIDADE:

Page 151: folia dos reis | plug-in

151estratégia 03: atender merca-dos que ainda são impenetrá-veis pela dn prática

Ação 1: Desenvolver nova modalidade de

comercialização do serviço.

Na pesquisa de mercado feita pelo Grupo

Plug In percebeu-se que existem grandes empresas

resistentes em terceirizar o serviço de limpeza e em-

presas que não estão confortáveis com o preço que a

DN Prática oferece. A equipe sugere que a DN Prática

ofereça o serviço de Administração de Serviço, con-

forme descrição abaixo:

- Os agentes de higienização serão contrata-

dos do cliente, não terão vínculo empregatí-

cio com a DN Prática.

- O cliente será responsável pelo pagamento

dos produtos que serão necessários, custo

com salários e encargos trabalhistas, gasto

com uniformes e equipamentos de proteção

individual.

Responsabilidades da DN Prática:

- Processo seletivo dos agentes.

- Fechamento e processamento da folha de

pagamento.

- Treinamento dos agentes de higienização.

- Repasse de equipamentos de proteção in-

dividual.

- Repasse de produtos que são utilizados

para execução da atividade.

- Controle de assiduidade.

- Controle de qualidade dos ambientes higie-

nizados.

A DN Prática realizará todos os processos

que efetua hoje, porém os funcionários serão regis-

trados no CNPJ do cliente. A DN Prática receberá 12%

sobre as despesas como taxa de administração.

Na limpeza por administração, as principais

vantagens para o cliente são:

- Evitar a bitributação, já que o faturamento é

direto (ISS, PIS, CONFINS)

- Não tem risco do aumento dos custos du-

rante o contrato

- O cliente tem acesso a todas as etapas e

pode opinar na escolha dos fornecedores

- No contrato não incide despesas financei-

ras, pois o cliente pagará direto para os for-

necedores e a DN Prática será responsável

pela negociação.

- Clientes pequenos e sem barganha no mer-

cado podem compartilhar a tradição da DN

no momento de comprar, pois a DN fará todo

o processo de compra.

Custo: Esta ação custará em média

R$1.000,00 referente à assessoria jurídica necessária

para confecção deste contrato.

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13 cronograma

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155

- figura 65: cronograma

- ações propostas

ação 01

ação 02

ação 03

ação 01

ação 02

ação 01

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez custo

R$ 3.000

R$ 24.000

R$ 0

R$ 183.880

R$ 200

R$ 1.000

R$ 212.080

responsável

Talent

Talent

DN Prática

Valysys

DN Prática

DN Prática

total

ações

ação 1: Criar um sistema de premiação de vendas.

ação 2: Treinar a equipe de vendas.

ação 3: Desenvolver uma forma de venda mais atrativa para o cliente.

ação 4: Criar método para mensurar índice de satisfação.

ação 5: Desenvolver nova modalidade de comercialização do serviço.

13.1 revisão e controle

Somente com a realização de pesquisas e

análises a Equipe Plug In conseguiu identificar me-

lhor a característica da empresa, seus problemas e

dificuldades para chegar aos objetivos, estratégias e

ações, gerando assim o plano de comercial.

Para o controle do sistema Control Mobile, a

empresa DN Prática deverá gerar um relatório, onde o

cliente responderá se obteve percepção de qualidade

no serviço efetuado pelo funcionário responsável pela

higienização. A verificação será feita durante os pri-

meiros 90 dias de implantação do sistema no cliente.

As ações de vendas serão revisadas através

de um Check List para verificar se o vendedor respon-

deu bem ao treinamento e se a estratégia está sendo

desenvolvida conforme foi proposta.

Como controle na administração de serviços,

durante um semestre, serão gerados relatórios para

verificar quantos contratos a mais foram fechados

devido a essa nova modalidade de comercialização e

quantos contratos foram fechados com empresas que

não terceirizavam e passaram a utilizar a DN Prática

como prestadora de serviços.

Após o início desse plano, é necessário que

sejam feitos os acompanhamentos de todas as ações

para serem comparados aos do ano anterior ao pla-

no, estabelecendo assim uma relação de otimização

ou não. Caso se perceba que os objetivos não estão

sendo alcançados, devem-se rever as estratégias e as

ações para praticar as adaptações necessárias.

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14 viabilidade do projeto

Page 158: folia dos reis | plug-in

158 Uma análise de viabilidade determina se

um projeto é viável ou não. Ela é feita para avaliar

os investimentos realizados e buscar demonstrar se

haverá um retorno suficiente para justificar o esforço.

A Equipe Plug-in analisou detalhadamen-

te toda a estrutura financeira da DN Prática. Com as

ações propostas pela equipe, acredita-se que o resul-

tado será favorável à aplicação do plano.

Page 159: folia dos reis | plug-in

159 receita operacional bruta (faturamento)

2008: R$ 7.167.000

+ 47,95% de aumento de 2008 para 2009.

2009: R$ 10.604.000

+ 6% de aumento de 2009 para 2010.

2010: R$ 11.275.000

- 3,33% de 2010 para 2011.

2011: R$ 10.900.000

Previsão DN Prática.

+ 20% de previsão de aumento de fatura-

mento de 2011 para 2012.

2012: R$ 13.080.000

Faturamento previsto pela Equipe Plug-in.

+ 20% de previsão de aumento de fatura-

mento de 2012 para 2013.

2013: R$ 15.696.000

Faturamento previsto pela Equipe Plug-in.

investimento

Sistema de premiação de venda: R$ 3.000

Treinar equipe de venda: R$ 24.000

Control mobile

Implantação: R$ 3.520

Mensal: R$ 180.360

Total: R$ 183.880

Check-list: R$ 200,00

Limpeza por administração: R$ 1.000,00

Investimento total: R$ 212.080,00

demonstração de resultados (dre)

As Figuras 67 e 68 a seguir representam a

Demonstrações de Resultados (DRE) da empresa e

suas análises horizontais, respectivamente. Na Figura

67 está a DRE dos três anos anteriores, a projeção

para o ano de 2011 feita pela DN Prática e as proje-

ções para os próximos dois anos com os investimen-

tos que a Equipe Plug-in julga necessários.

Page 160: folia dos reis | plug-in

160 lucro do exercício em milhões/R$

2008: 56

2009: 116

2010: 144

2011: 146

Projetado pela empresa.

2012: 187

Projetado pela Equipe Plug-In após imple-

mentações.

2013: 217

Projetado pela Equipe Plug-In após imple-

mentações.

A viabilidade do sistema Control Mobile para

a DN Prática é visto de forma qualitativa, no qual o re-

sultado financeiro não pode ser mensurado, quando

o que se busca, em primeiro lugar, é a satisfação do

cliente. A busca incansável pela qualidade é o com-

bustível que move os esforços dos colaboradores da

DN Prática.

A tecnologia fornecida pelo Control Mobile

trará à empresa uma forma diferente de mensurar a

qualidade e deixará claro para o cliente o quanto é

importante proporcionar-lhe este valor. O sistema

mostrará com prova física o trabalho feito com as fo-

tos apresentadas de cada serviço realizado em tempo

real. Desta forma, os gestores da DN Prática poderão

também, em tempo real, corrigir possíveis falhas, an-

tes mesmo de o cliente perceber, deixando-o total-

mente despreocupado e disponível para dedicar todo

o seu tempo para a sua atividade-fim.

Aqueles que já são clientes terão sua satis-

fação estendida e aqueles que ainda não são clientes,

terão um quesito a mais na hora de comparar as em-

presas de terceirização de limpeza para fechar o con-

trato. Esse é um dos diferenciais que a Equipe Plug-in

sugere para a DN Prática, dando-lhe um parecer favo-

rável para a realização deste investimento.

Neste sentido, a equipe conclui que a em-

presa DN Prática cresceu nos últimos anos, mas com

algumas modificações, implementações e investi-

mentos ela poderá otimizar o seu desempenho dian-

te do mercado e de suas expectativas.

Page 161: folia dos reis | plug-in

161

- figura 67: demonstração de resultados (dre) - figura 68: análise horizontal (%)

2008

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

2009

148

148

350

146

139

147

145

148

154

162

122

125

120

120

100

83

124

200

75

75

207

200

209

207

2010

106

106

111

107

107

107

107

106

104

103

110

116

115

116

67

120

111

124

100

100

124

121

126

124

2011

97

97

97

97

97

97

97

97

97

97

97

97

96

96

100

100

100

100

100

100

100

95

95

102

2012

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

119

121

150

100

100

125

100

100

126

120

120

128

2.013

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

120

122

100

100

100

117

100

100

117

120

120

116

receita operacional bruta

_ Receita com prestação de serviços

_ Outras receitas operacionais

abatimentos da receita bruta

_ (-) PIS

_ (-) COFINS

_ (-) ISS

receita líquida

custos dos serviços prestados

_ Custo direto

_ Custo indireto

lucro bruto

despesas operacionais

_ Despesas administrativas

_ Despesas comerciais

_ Despesas tributárias

_ Despesas financeiras

resultado operacional

despesas indedutíveis

_ Despesas não operacionais

lucro líquido antes do irpj e csll

_ (-) Contribuição social

_ (-) Imposto de renda

lucro do exercício

2008

7.167

7.157

10

(729)

(77)

(433)

(219)

6.438

(5.210)

(4.127)

(1.083)

1.228

(1.150)

(1.073)

(3)

(6)

(68)

78

(4)

(4)

74

(7)

(11)

56

2009

10.604

10.569

35

(1.062)

(107)

(638)

(317)

9.542

(8.007)

(6.682)

(1.325)

1.535

(1.379)

(1.287)

(3)

(5)

(84)

156

(3)

(3)

153

(14)

(23)

116

2010

11.275

11.236

39

(1.136)

(114)

(684)

(338)

10.139

(8.357)

(6.894)

(1.463)

1.782

(1.589)

(1.488)

(2)

(6)

(93)

193

(3)

(3)

190

(17)

(29)

144

2011

10.900

10.862

38

(1.098)

(110)

(661)

(327)

9.801

(8.079)

(6.664)

(1.414)

1.723

(1.529)

(1.428)

(2)

(6)

(93)

193

(3)

(3)

190

(16)

(28)

146

2012

13.079

13.034

45

(1.318)

(132)

(793)

(392)

11.762

(9.694)

(7.997)

(1.697)

2.067

(1.825)

(1.723)

(3)

(6)

(93)

242

(3)

(3)

239

(19)

(33)

187

2013

15.695

15.641

54

(1.581)

(159)

(952)

(471)

14.114

(11.633)

(9.597)

(2.037)

2.481

(2.198)

(2.096)

(3)

(6)

(93)

283

(3)

(3)

280

(23)

(40)

217

sist. de premiação

de vendas

treinar equipe

de vendas

control mobile:

implantação

control mobile:

mensalidade

check list

limpeza por

administração

total trimestral

total anual

R$ 3.000

R$ 3.520

R$ 0

R$ 200

R$ 1.000

R$ 0

R$ 10.720

R$ 3.000

R$ 0

R$ 15.030

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 18.030

R$ 3.000

R$ 0

R$ 15.030

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 18.030

R$ 3.000

R$ 0

R$ 30.060

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 33.060

R$ 79.840

R$ 3.000

R$ 0

R$ 30.060

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 33.060

R$ 3.000

R$ 0

R$ 30.060

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 33.060

R$ 3.000

R$ 0

R$ 30.060

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 33.060

R$ 3.000

R$ 0

R$ 30.060

R$ 0

R$ 0

R$ 0

R$ 33.060

R$ 132.240

1o tri 2o tri 3o tri 4o tri 5o tri 6o tri 7o tri 8o tri

- figura 66: plano de investimento

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15 conclusões e expectativas

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165 Após as diversas análises, cálculos e pesqui-

sas, finalmente a Equipe Plug In encontrou opções que

são adequadas para a empresa. Apesar de muito estu-

do, neste momento a visão mercadológica e a prática

comercial também são fundamentais para garantir que

as peculiaridades da DN Prática não deixem o plano

apresentado permanecer apenas no papel, pois saber

unir a prática à teoria é essencial nesse momento.

A Equipe Plug-in analisou diversas estraté-

gias e ações que são compatíveis com os resultados

esperados, definindo três estratégias que serão de

extrema importância para atender as necessidades

da empresa. As seis ações propostas buscam deixar

transparecer para o cliente o quanto a empresa é pre-

ocupada com a qualidade e com a máxima eficiência

em atender o cliente.

Com a realização total das estratégias pro-

postas, a DN Prática terá maior aceitação no mercado

e melhor relacionamento com os clientes ativos, que

terão mais percepção da qualidade entregue. Assim

a Equipe Plug-in dá o seu parecer favorável à realiza-

ção do proposto no plano comercial ora apresentado,

visto que a análise financeira destaca que o projeto

é viável, deixando todo esse estudo à disposição da

empresa para apreciação e futura execução.

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16 referências

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