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Sugestão de Leitura ~ Educação Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 E-mail: [email protected] Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Revisão e Arranjo gráfico Tatiana Sanches, Divisão de Documentação imagem Microsoft Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 Sugestão de Leitura—Educação Uma iniciativa da Divisão de Documentação Dezembro de 2011 CLARKE, Alan – Teaching adults ICT skills. Glasgow: Learning Matters, 2006, 134p.

folheto teaching adults ict skills

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Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 E-mail: [email protected] imagem Documentação Microsoft Arranjo Sanches, Tatiana Revisão Divisão de gráfico Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA UNIVERSIDADE DE LISBOA e Recensão de Edma Satar, Bibliotecária Faculdade de Psicologia Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA

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Page 1: folheto teaching adults ict skills

Sugestão de Leitura ~ Educação

Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação

UNIVERSIDADE DE LISBOA

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1649-013 Lisboa

Tel.: 21 794 36 00

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Alameda da Universidade

1649-013 Lisboa

Tel.: 21 794 36 00

Sugestão de Leitura—Educação

Uma iniciativa da

Divisão de Documentação

Dezembro de 2011

CLARKE, Alan – Teaching adults ICT skills. Glasgow: Learning Matters, 2006,

134p.

Page 2: folheto teaching adults ict skills

Sugestão de Leitura

É inquestionável a rapidez do crescimento das tecnologias de informação e comunicação. Refletindo o impacte das tecnologias nas vidas das pessoas, têm sido várias as políticas dos governos em prol do in-centivo da literacia, numeracia e da linguagem tecnológica. É uma competência que devem dominar todos os que queiram ter sucesso no emprego, na vida social, no ensino-aprendizagem de qualquer ma-téria, porque é grande a influência das tecnologias no governo, na educação e na comunidade. Por isso têm-se feito muitos investimentos neste campo. Embora alguns alunos e até professores não simpatizem com o e-learning, esta forma de ensino está a impor-se em todos os níveis educativos e de formação. São várias as motivações que levam as pessoas a aprender a usar as tecnologias, quer em casa, no traba-lho, na escola ou na biblioteca, quer no internet café, seguindo vários métodos com a orientação do tutor de informação, no estudo e na interação com os outros.

No que respeita à formação com a utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação o que acon-tece é que, tal como numa formação tradicional, as primeiras sessões são para se quebrar o gelo, resul-tando desde logo numa- primeira experiência. Depois de explicado o funcionamento da formação e de depois de algumas sessões, a primeira avaliação serve para identificar as capacidades e o conhecimento, a aprendizagem, as necessidades e as aspirações contidas no plano de aprendizagem. Sugere-se que os métodos de aprendizagem devam incluir, por exemplo, o uso de uma câmara digital, um registo de som, ou vídeo e se proporcione a experiência de como navegar na rede, desenhar uma gravura, digitali-zar uma imagem ou usar suportes de memória. Os educandos devem desempenhar um papel ativo, transformando a formação num processo de envolvimento, participando quer nos objetivos a atingir com a aprendizagem, quer na avaliação. A avaliação não é um processo isolado, mas parte integrante do ciclo de aprendizagem. Como tal, torna-se necessário negociar os programas com os formandos, de modo a que possam progredir no desenvolvimento do plano de aprendizagem. É importante conseguir-se equilibrar as necessidades com as expectativas dos formandos. Alguns indivíduos com deficiências têm dificuldades no uso das TIC, por isso, necessitam de outros acessórios e adaptações, nas opções do teclado, do rato, do som e da visualização.

As qualificações das TIC contêm os padrões da National Occupational Standard, baseadas nas necessidades do conselho da indústria e do comércio que representam os empregadores. Existe ainda um currículo central, que pode ser enquadrado ou integrado em outras competências para a vida ou outros campos de investigação. Estes padrões de competências são convertidos num curriculum nacional estabelecido para a literacia, a numeracia e as línguas, desenvolvido para dar assistência a tutores e formadores e ao ensino à distância. O autor admite a integração das TIC na estrutura da literacia financeira, com vista ao desenvolvimento dessas competências, como por exemplo, através do Money Matters To Me, um sítio da web que oferece recursos para a educação financeira, como uma folha destinada ao planeamento do orçamento familiar. Para além destas qualificações, as da National Vocational Qualifications (NVQs) que surgiram nos anos 80, são baseadas na competência profissional e destinadas a testar os indivíduos que desempenham tarefas em profissões específicas. Este instrumento é designado por Qualificação em Tecnologias de Informação (ITQ). É uma qualificação flexível, destinada a encontrar as diferentes necessi-dades dos utilizadores das TIC em contextos organizacionais. Pode considerar-se um passaporte de ha-bilidades na internet que permite aos formandos a sua auto-avaliação. Existem ainda as Capacidades Fun-cionais, desenvolvidas tanto para jovens como para adultos e cobrem as áreas das matemáticas e da lín-gua inglesa.

Em seguida, apresenta-se uma estrutura sistemática para o planeamento do ensino, na qual se desenvol-vem questões, tais como a motivação dos formandos, os objetivos do programa de aprendizagem, a aten-ção que se lhes deve dar, a experiência de cada um, a orientação, a ajuda na retenção da aprendizagem, a transferência dos conhecimentos de TIC, a resposta à aprendizagem, e um ambiente favorável ao desem-penho. Ainda que existam limitações, o tutor pode atingir os objetivos com os formandos oferecendo excelentes oportunidades de aprendizagem, equilibrando-as com o planeamento, organizando workshops, observando-os e avaliando os recursos disponíveis. Existem várias razões que levam os indivíduos a aprenderem as tecnologias como cidadãos de determinada comunidade, que têm de enfrentar novos de-safios económicos, o emprego, a vida diária, os tempos livres, a educação e a formação. A literacia do adulto inclui o processamento e envio de textos, o uso de CD-ROMs, aplicações para apresentação de trabalhos, mensagens de e-mails, pesquisas na internet, mensagens de voz e vídeo digital, o acesso a dici-onários e a aprendizagem baseada em computadores. Para que a aprendizagem seja eficaz são necessários apoios feitos a tempo e pró-ativos. O tutor deve ser uma fonte de assistência aos pares, personalizada, e na aplicação do software nas diversas situações, tais como na monitorização e no desenvolvimento da auto-estima. A personalização é um termo usado para descrever métodos e abordagens educativas, desenvol-vendo estruturas que vão ao encontro das necessidades dos formandos. Pode ser também necessário dar apoio aos deficientes e aos esquerdinos, configurando o software às suas necessidades. Os voluntários po-dem desempenhar um papel bastante útil no apoio ao tutor e aos formandos na informação, orientação e aconselhamento, antes e durante os programas.

As aplicações das TIC estão em constante atualização, por isso as necessidades de aprendizagem têm de adaptar-se às necessidades de formação. Os formandos devem adotar atitudes positivas, ter confiança e determinação, bem como motivação para acompanharem com paciência a transferência das habilidades e do conhecimento para lidar com novas situações. A aprendizagem envolve os formandos numa participa-ção ativa, envolvendo-se em atividades significativas, seguindo os métodos e as técnicas adequadas à aprendizagem, quer em grupos de discussão, na resolução de problemas, em simulações, enigmas (quizzes), quer em grupos ativos (buz groups). As demonstrações individuais em pequenos grupos ou à classe são essenciais ao método de ensino das TIC assim como as questões que fazem parte de todo o tipo de aprendizagem. Para validar os cursos é necessária a avaliação e existem métodos formais e informais, por exemplo, as avaliações formativas e sumativas para testar os conhecimentos adquiridos e o registo do progresso dos objetivos da aprendizagem. Atualmente, usam-se portfólios, e-portfólios e checklists que registam a variedade das capacidades e dos conhecimentos que podem ser aplicados no contexto de traba-lho.

Como conclusão, o autor insiste na dinâmica da transferência da aprendizagem em situações novas e no

desenvolvimento profissional contínuo para a atualização das competências e do desempenho com as

TIC. Alerta ainda para o facto de não se subestimar os sistemas TIC que, devido ao desenvolvimento se

tornaram confusos para novos utilizadores, no que respeita às interfaces, aos modelos de input e output e

aos sistemas operativos.

Recensão de Edma Satar, Bibliotecária

Faculdade de Psicologia

Instituto de Educação

UNIVERSIDADE DE LISBOA