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Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

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Page 1: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo

Phytomonas serpens no hospedeiro experimental

Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

Aluno: Maria Fernanda Vieira da Cunha Cardoso de Almeida

Orientador: Msc. Felipe de Almeida Dias

Co-Orientadora: Dra. Angela Hampshire de Carvalho Santos

Page 2: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

Novembro de 2007

FICHA CATALOGRÁFICA

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A447e Almeida, Maria Fernanda de.

Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro

experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae) / Maria Fernanda Vieira da Cunha

Cardoso de Almeida. 2007.

29f. : il. (algumas color.)

Orientadores: . Felipe de Almeida Dias e Angela Hampshire de Carvalho Santos

Monografia (Graduação) – Universidade Santa Úrsula. Instituto de Ciências Biológicas e

Ambientais.

Relação hospedeiro-parasito. 2. Hemípteros 3. Tripanossomatídeo 4. Tomate – Doenças e

pragas. I. Dias, Felipe de Almeida. II. Santos, Angela Hampshire de Carvalho. III. Título.

577.857

CDD 21.ed.

Page 3: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

ABSTRACT

Phytomonas species, parasites of both plants and insects, have recently begun to attract attention due to

their role as agricultural parasites. The hemipteran Oncopeltus fasciatus is not only the natural host for

Phytomonas elmasiani, but it is also capable of hosting different species of trypanosomatids by

experimental infection. The life cycle of Phytomonas spp in the insect host involves the colonization of

the intestinal tract, the passage to the haemolymph, and the infection of salivary glands. In the present

study we observed the experimental infection of O. fasciatus, which was "cured" from other

trypanosomatids that naturally infect its midgut, with P. serpens. The distribution of this parasite along

the intestinal tract of the insects was monitored for a month. This study was carried out by means of light

and scanning electron microscopy. In the first 24 hours we observed the presence of a great number of

parasites in the first and second ventricles (V1 and V2) of the midgut and the absence of parasites in the

third and fourth ventricles (V3 and V4). However, after 48 hours, it was observed the opposite, the

absence of parasites in the two first ventricles and the third and fourth were filled with flagellates. The

infection of V3 and V4 was persistent for 15 days, when the parasites began to reach the hindgut. In the

following days, live parasites were observed in fresh feces.

RESUMO

As espécies de Phytomonas (Trypanosomatidae) são parasitas de plantas e possuem como vetores insetos

fitófagos, principalmente da ordem Hemiptera. Ao se alimentar em plantas infectadas com Phytomonas,

os insetos ingerem os parasitas, que atravessam a parede intestinal, alcançando a hemolinfa, veículo pelo

qual migram até a as glândulas salivares. Com a invasão das glândulas, os parasitas alcançam a saliva e,

então, outras plantas são contaminadas, quando o inseto se alimenta novamente. O hemíptero fitófago

Oncopeltus fasciatus, além de ser hospedeiro natural de algumas espécies de tripanossomatídeos, dentre

elas a espécie Phytomonas elmasiani, também possui reconhecida capacidade de albergar, por infecção

experimental, outras espécies desta mesma família, motivo pelo qual está sendo utilizado em nosso

estudo. Em 1957, Gibbs, analisando tomates da espécie Solanum lycopersicum (Lycopersicum

esculentum), encontrou um parasito flagelado, o qual foi denominado Leptomonas serpens e

posteriormente Phytomonas serpens. Em 1989, Jankevicius e colaboradores descreveram o ciclo

biológico desta espécie nos hospedeiros naturais Nezara viridula e Phthia picta dando ênfase na interação

do parasita com as glândulas salivares destes insetos. No presente trabalho, utilizamos o hemíptero da

espécie O. fasciatus (livre de tripanossomatídeos) como modelo biológico para o estudo da interação da

P. serpens com o trato digestório de insetos vetores. Previamente, fizemos uma triagem entre as

variedades esculentum, pyriforme e cerasiforme de tomates da espécie Lycopersicum esculentun, e

detectamos que a inoculação de P. serpens em L. esculentun var. esculentum rende um maior título de

infecção. Desta forma, insetos adultos foram alimentados com suspensão de parasitas cultivados em

Lycopersicum esculentun var. esculentum e, posteriormente, dissecados. As regiões anatômicas do trato

digestório foram separadas e processadas para a microscopia óptica e eletrônica de varredura. Devido aos

experimentos que envolvem microscopia serem mais prolongados e requererem maior número de

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repetição do processo experimental, o trabalho ainda não está fechado, se encontrando em processo de

finalização até o final do mês de outubro.

PALAVRAS CHAVE: Trypanossomatidae, Inseto fitófago, Solanum lycopersicum, ciclo biológico.

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Este trabalho foi realizado no Laboratório de Bioquímica de Microrganismos do departamento

de Microbiologia Geral do Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Apoio: FAPERJ, CNPq and CNPq/PIBIC-UFRJ.

AGRADECIMENTOS

Agradeço de coração a todos que de qualquer forma participaram desta etapa da

minha vida. Obrigada, mesmo.

Um obrigada especial para todos do meu laboratório, principalmente Felipe, por

todas as atenções que me foram dadas, pela compreensão, pelo apoio, pela paciência,

pelas risadas. Agradeço demais a Angela por me receber com todo o carinho e me

considerar uma aluna sem distinção. Um obrigada ao laboratório “do lado” por toda a

parceria que existe, foi muito bom ter todos na minha vida.

Queria agradecer a todos da minha faculdade, Universidade Santa Úrsula, a todos

os funcionários que acima de qualquer problema desejam o melhor para todos os alunos,

fazendo sempre o possível para que tudo fique bem. São funcionários que trabalham

com o coração.

Aprendi com este trabalho que conhecimento nunca é demais, quero ter dentro de

mim sempre a força para buscá-los.

O obrigada mais importante é dedicado aos meu pais, pelo apoio e investimento,

pela confiança e pelo amor que eles me dedicam todos os dias, ganhei um prêmio de ter

pais como os meus.

Obrigada ao resto da minha família, minha irmã (Xerinha), Tereza e Carol, pelo

apóio diário e só por saber que vocês estão ali, já fico em paz.

Obrigada ao meu nego por ter feito desses últimos tempos de correria, dias de mais

pura felicidade.

Termino com um poema de Fernando Sabino que reflete ao meu momento:

De tudo, ficaram três coisas:

A certeza de que estamos sempre começando...

A certeza de que precisamos continuar...

A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...

Portanto devemos:

Fazer da interrupção um caminho novo...

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Da queda um passo de dança...

Do medo, uma escada...

Do sonho, uma ponte...

Da procura, um encontro...

SUMÁRIO

ABSTRACT & RESUMO.....................................................................................3

AGRADECIMENTOS..........................................................................................5

SUMÁRIO.............................................................................................................6

1. Introdução

1.2 Família Trypanosomatidae...............................................................................7

1.3 Gênero Phytomonas.........................................................................................7

1.4 Espécie Phytomonas serpens...........................................................................8

1.5 Solanum lycopersicum (L. esculentum)...........................................................8

1.6 Insetos vetores de Phytomonas........................................................................9

2. Materiais & Métodos

2.1 Colônia e insetos...............................................................................................11

2.2 Estabelecimento da colônia de insetos curados................................................11

2.3 Phytomonas serpens.........................................................................................11

2.4 Microscopia Óptica..........................................................................................12

2.5 Microscopia eletrônica de varredura................................................................12

2.6 Infecção experimental dos insetos com P. serpens crescida

em meio Warren............................................................... ........... .................12

2.7 Infecção de tomates com P. serpens................................................................12

2.8 Curva de crescimento da P. serpens nas variedades de L. esculentum............14

2.9 Infecção experimental dos insetos com parasitas crescidos no tomate............14

3. Resultados & Discussão

3.1 Infecção experimental dos insetos com parasita crescido

em meio Warren...........................................................................................................16

3.2 Infecção do inseto por parasitas crescidos em tomate........................ ....18

4. Conclusão....................................................................................................21

6

Page 7: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

Bibliografia.....................................................................................................22

1. INTRODUÇÃO

1.1 Família Trypanosomatidae:

Os tripanossomatídeos atualmente estão divididos em treze gêneros, de acordo,

principalmente, com aspectos morfológicos e especificidade por hospedeiros. Dos treze

gêneros, oito são constituídos por parasitos monoxênicos (desenvolvem todo o seu ciclo

de vida em um hospedeiro invertebrado) e cinco por parasitos heteroxênicos (durante o

seu ciclo de vida necessitam de dois hospedeiros distintos para completar seus ciclos -

invertebrado e planta ou invertebrado e vertebrado, dependendo do gênero) (Vickerman,

1994). Estes microrganismos têm sido amplamente utilizados como modelos biológicos

em diversas áreas da ciência, como a biologia celular e molecular, genética, evolução,

imunologia, bioquímica e fisiologia (Wallace, 1966; Vickerman, 1976; Wallace, 1979;

Dutra, 2000; Romeiro, 2001). A família Trypanosomatidae apresenta também grande

importância na área médica, já que possui constituintes potencialmente patogênicos para

o homem, e na área econômica, devido aos prejuízos que causam no setor agropecuário

(Wallace, 1979; McGhee & Cosgrove, 1980; Vickerman, 1994; Camargo, 1999).

1.2 Gênero Phytomonas:

Em 1909, foi descoberto que tripanossomatídeos poderiam infectar plantas (revisto

por Camargo, 1999). Diferentes famílias de vegetais são conhecidamente capazes de

abrigar, por infecção natural e/ou artificial, parasitos da família Trypanosomatidae

(Revisto por Camargo, 1999).

Os tripanossomatídeos do gênero Phytomonas constituem modelos biológicos

interessantes para muitos estudos, já que seu ciclo evolutivo ocorre em condições bem

diferenciadas, seja no trato digestivo e nas glândulas salivares de insetos, no látex, nos

vasos condutores de seiva, em frutos e sementes de vários tipos de vegetais (revisto por

Camargo, 1999). Os processos envolvidos na interação destes parasitos com seus

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hospedeiros (Jankevicius et al., 1989; Kastelein & Camargo, 1990; Jankevicius, 1992)

permanecem pouco estudados e, portanto, pouco entendidos.

1.3 Espécie Phytomonas serpens:

Em 1957, Gibbs, analisando frutos da planta Solanum lycopersicum (tomate),

encontrou um parasito flagelado, o qual foi denominado de Leptomonas serpens e

posteriormente reposicionado como Phytomonas serpens por Podlipaev (1986). Em

1989, Jankevicius e colaboradores pesquisando a presença de Phytomonas em plantas

laticíferas, na cidade de Londrina (Estado do Paraná), observaram que duas espécies de

insetos (Phthia picta e Nezara viridula), que se alimentavam nestas plantas, também se

alimentavam em tomates (Lycopersicum sculentum), nos quais constatou-se a presença

de flagelados da espécie P. serpens. Neste estudo ficou demonstrado que P. serpens

possui pelo menos dois insetos fitófagos vetores para tomates, Ph. picta e N. viridula.

Ainda neste trabalho foi observado, em tomates, o aparecimento de manchas amareladas

nos locais onde foram picados pelos insetos, manchas essas que foram atribuídas à

atividade metabólica do tripanossomatídeo, já que tomates picados por insetos não

infectados, criados em laboratório, não apresentaram tais manchas.

1.4 Solanum lycopersicum (Lycopersicum esculentum):

O tomate foi originalmente denominado de Solanum lycopersicum por Linnaeus

(1753). Philip Miller no Gardeners Dictionary, em 1768, utilizou a denominação

Lycopersicon esculentum e este se tornou o nome aceito até hoje. As variedades foram

originadas do tomate cereja, lycopersicum esculentum var. (Heiser and Anderson,

1999).

A três variedades da espécies de S. Lycopersicum, utilizadas neste trabalho, podem

ser definidas da seguinte forma:

L.esculentum var. esculentum - nome popular: tomate salada L.esculentum var. cerasiforme – nome popular: tomate cereja L.esculentum var. pyriforme – nome popular: tomate italiano

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Page 9: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

As variedades são analisadas em relação à fruta, intensidade da cor, forma,

qualidade, hábito de crescimento, e morfologia da folha (Grandioso et al., 1996;

Carrinha der Knaap et al., 2002; Frank et al. Holtan e Mar luzam peixe Yates et al.,

2004).

Há atualmente uma enorme variedade de tomates, muitos desenvolvidos a partir

de manipulação gênica. Muitas pesquisas estão sendo realizadas no tomate para garantir

resistência à doença e também um maior rendimento. Cultivos novos de tomates vêm

aparecendo no mercado todos os anos, expandindo a seleção e melhorando a resistência

da doença (Heiser and Anderson, 1999).

VARIEDADE DE TOMATES Imagem retirada do site: www.taps.org.br/Paginas/agroartigoai01.html - Foto: ROBERTO CARRA

1.5 Insetos vetores de Phytomonas:

Os insetos, baseando-se nas especificidades alimentares, foram divididos por Brues

(1946) em quatro grandes grupos: parasitas, herbívoros, predadores e saprófitos,

considerando parasitas aqueles que se alimentam em animais, herbívoros aqueles que se

alimentam de plantas (fitófagos) ou fungos (micetófagos), predadores aqueles que se

alimentam de outros insetos e saprófitos aqueles que se alimentam de matéria em

decomposição.

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Em lavouras, os insetos, além de serem polinizadores e controladores de pragas,

podem também agir como vetores e disseminadores de doenças causados por

microrganismos. Entre essas doenças estão, as causadas por tripanossomatídeos do

gênero Phytomonas, que têm insetos fitófagos como seus vetores (revisto por Camargo,

1999).

No que diz respeito à transmissão de flagelados aos insetos hospedeiros na

natureza, observa-se que esta ocorre por via oral, pela ingestão de fluidos de vegetais

infectados, como a seiva e o látex (Wallace, 1966; Jankevicius, 1992), ou por

coprofagia direta e indireta (Gibbs, 1950; Mcghee & Hanson, 1962). Isso torna possível

a transmissão de tripanossomatídeos de inseto para inseto e permite que esses atuem não

somente como vetores, mas também como reservatórios de doenças de plantas.

O parasitismo dos tripanossomatídeos em insetos ocorre, geralmente, sem causar

dano ao seu hospedeiro, desde que este esteja em bom estado nutricional (Vickerman,

1962; Wallace, 1966; Romeiro, 1997).

O gênero Oncopeltus, da família Lygaeidae, abriga algumas espécies de insetos

vetores de tripanossomatídeos parasitas de vegetais (Vickerman, 1962; Hanson &

McGhee, 1963; McGhee & Hanson, 1964). Em 1925, Holmes observou que o

hemíptero Oncopeltus fasciatus era capaz de transmitir tripanossomatídeos para plantas.

Por abrigar diferentes espécies de tripanossomatídeos por infecção natural ou

experimental (Hanson & McGhee, 1963; McGhee & Hanson, 1964; Romeiro, 1997;

Romeiro et al., 2000; Romeiro et al., 2003), e ser de fácil manutenção, em colônias em

laboratórios, o O. fasciatus mostrou-se um importante modelo nos estudos de interação

entre tripanossomatídeos e seus insetos hospedeiros.

FOTO DE TODAS AS FASES DE VIDA DO INSETO, ONCOPELTUS FASCIATUS.

Foto: Arquivo pessoal de Felipe de Almeida Dias. 2007

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2. MATÉRIAS & MÉTODOS

2.1 Colônia de insetos:

Neste trabalho foram utilizados insetos da espécie Oncopeltus fasciatus

naturalmente infectados com o tripanossomatídeo Leptomonas wallacei (Romeiro et al.,

2000). A partir de exemplares originários da colônia do Dr. Alexandre Romeiro, do

Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) conseguimos estabelecer uma nova

colônia em nosso laboratório. Os insetos foram mantidos em potes plásticos, a 26oC, e

alimentados com água filtrada e sementes de girassol descascadas.

A partir da colônia de insetos infectados, estabelecemos uma colônia de insetos

curados.

2.2 Estabelecimento da colônia de insetos curados:

Três dias após a postura, os ovos foram colhidos da colônia de insetos infectados e

tratados, por 5 min, a 28oC, com hipoclorito de sódio a 2%, e, em seguida, em etanol a

70%. Após a eclosão, as ninfas foram alimentadas até a fase adulta da mesma forma

descrita anteriormente. Os insetos adultos foram, então, dissecados e seu trato intestinal

observado por microscopia óptica e eletrônica de varredura para checar a eficácia da

metodologia. A ausência de parasitas, ou seja, a cura dos insetos, foi confirmada por

microscopia óptica e eletrônica de varredura.

2.3 Phytomonas serpens:

Os parasitos da espécie Phytomonas serpens (isolado 9T, CT-IOC-189) foram

mantidos em meio Warren modificado (infusão de cérebro e coração a 37 g/L, ácido

fólico a 10 g/L e hemina a 1mg/L), suplementado com 10% de soro fetal bovino, a

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26oC. Os repiques das culturas foram realizados a cada 48 h, em tubos de rosca

(13x100mm) contendo 5 ml de meio.

2.4 Microscopia óptica:

Insetos adultos das colônias parental e curada tiveram o trato digestivo dissecado

em PBS e o conteúdo das diferentes regiões do trato digestório (V1, V2, V3, V4 e reto)

fixados em lâmina e corados com corante de Giensa. As lâminas foram analisadas em

microscópio Axioplan 2 (Zeiss, Germany) e as imagens captadas pela câmera digital

Color View SX.

2.5 Microscopia eletrônica de varredura:

Insetos adultos das colônias parental e curada tiveram o trato digestivo dissecado

em PBS, fixado em sacarose 3,7%, p-formaldeído 4%, glutaraldeído 2,5% em tampão

Cacodilato 0,1 M. Os ventrículos 3 e 4, e o reto foram separados, secos pelo método do

ponto crítico com CO2 no aparelho Balzers CDP-20 (Balzers Union, Fürstentun

Liechstenstein) e cobertos com ouro no aparelho Balzers modelo FC- 9646. As

observações e micrografias foram feitas em microscópio eletrônico Jeol JSM-5310. Da

mesma forma foram processados os ovos e as fezes dos insetos das colônias parental e

curada.

2.6 Infecção experimental dos insetos com P. serpens crescida em meio Warren:

Foram separados 80 insetos no 5o estágio de ninfa. Após a passagem para a fase

adulta, os insetos foram colocados na ausência de água por 15 horas. Em seguida, no

bebedouro dos insetos, foi colocada, ao invés de água, uma suspensão de P. serpens

(105cels/ml) em solução salina (NaCl 0,89 %).

A cada 48 horas após a infecção, grupos de insetos eram dissecados, como

previamente descrito, e o conteúdo das diferentes regiões do trato digestório, e as

glândulas salivares foram analisadas por microscopia óptica e eletrônica de varredura.

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Page 13: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

No grupo de insetos controle, no lugar da suspensão de parasitas, foi administrada

apenas solução salina.

2.7 Infecção de tomates com P. serpens:

Os tomates foram adquiridos no supermercado da linha Hortifruti, e foram

utilizadas as variedades salada, italiano e cereja da marca Taeq. Todos em fase de

maior amadurecimento, com pigmentação vermelha.

DO LADO ESQUERDO, FOTO DE TOMATE MADURO, LADO

DIRETIO TOMATE VERDE, E NO MEIO VARIAÇÕES NA MATURIDADE.

Imagem retirada do site: www.feagri.unicamp.br/.../consumidordicas2.htm

O processo de higiene dos tomates envolveu o uso de Clor-in, que é um poderoso

potabilizador a base de cloro orgânico cujo princípio ativo é o dicloroisocianurato de

sódio. Este produto, apresentado na forma de comprimidos, é elaborado para tratamento

de água para consumo humano, eliminando os microorganismos causadores das

doenças de veiculação hídrica. Foram utilizados 2 comprimidos para cada litro de água.

Esta dosagem deixa um residual aproximado de 20 PPM de Cloro livre por litro de

água. Os tomates foram tratados por 15 min nessa solução (clor-in + água).

Depois do processo de limpeza foram retirados os tomates e espalhados em uma

bacia, aonde permaneceram por 30 min no fluxo laminar expostos à luz UV.

Após a permanência na luz UV, ocorreu o processo de inoculação nos tomates,

através de seringa Hamilton, injetando 5l de solução salina contendo 5x104 parasitas.

Foram escolhidos 3 pontos do tomate e colocado uma etiqueta de identificação em

cada parte selecionada, ao redor dessas etiquetas foram realizadas 5 inoculações com a

seringa, como mostra a foto abaixo:

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Foto: Arquivo pessoal de Felipe de Almeida Dias. 2007

Após esse processo, os tomates foram guardados em estufa a 22oC, passado o

tempo de 24 h foi realizada a primeira análise.

A análise foi realizada nos três diferentes pontos do tomate, aonde foi extraído o

endosperma e analisado através da contagem de parasitas em câmara de Neubauer,

sendo inseridos 10l de cada região. Essas análises formaram a curva de crescimento

descrita no próximo tópico.

A cada 48 horas após a infecção, 3 tomates eram dissecados, sendo analisados por

microscopia óptica.

2.8 Curva de Crescimento da P.serpens nas variedades de L. esculentum:

A gráfico foi feito através do programa SIGMAPLOT, aonde foram incluídos

resultados referentes a 4 meses de experimento.

2.9 Infecção experimental dos insetos com parasitas crescidos no tomate:

Foram separados 80 insetos no 5° estágio de ninfa. Após a passagem para a fase

adulta, os insetos foram colocados na ausência de água por 15 horas. Em seguida, no

bebedouro dos insetos, foi colocada, ao invés de água, uma suspensão de P. serpens,

crescida no tomate (105cels/ml), em solução salina (NaCl 0,89 %).

A cada 48 horas após a infecção, grupos de insetos eram dissecados, como

previamente descritos, e o conteúdo das diferentes regiões do trato digestório, a

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Page 15: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

hemolinfa e as glândulas salivares foram analisados por microscopia óptica e eletrônica

de varredura.

No grupo de insetos controle, no lugar da suspensão de parasitas, foi administrado

apenas solução salina.

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Page 16: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

3. Resultados & Discussão

3.1 Infecção experimental dos insetos com parasita crescido em meio Warren

Os parasitas foram recolhidos por centrifugação do meio Warren e lavados com

salina para que, desta forma, pudessem ser colocados no bebedouro dos insetos.

Os insetos ficaram 15h sem ingerir água. Desta forma, logo que foi oferecida a

solução A (P.serpens + salina) os insetos rapidamente ingeriram o conteúdo.

A solução A foi retirada do contato com os insetos após 12h, voltando a ser

administrada água. Foram separados 5 insetos, para dissecação, a cada 24h. Após 3

dias(72h) de infecção, o intervalo de análise ficou a cada 48h.

O processo de dissecação envolveu a utilização de microscópio estereoscópio

(lupa), aonde foram separadas as regiões de análise (V1, V2, V3,4 e reto), demonstrado

em vermelho na próxima foto:

FOTO DO APARELHO DIGESTÓRIO DO INSETO FITÓFAGO ONCOPELTUS FASCIATUS

Imagem retirada de: Hood, C. W. (1937).  Ohio J. Science. Vol. XXXVII 151-160.

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Page 17: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

A freqüência da P.serpens no fitófago O. fasciatus está demonstrada na

tabela abaixo.

Regiões anatômicas do inseto

1°dia24h

2°dia24h

3°dia 24h

5°dia48h

7°dia48h

9°dia48h

11° dia48h

13° dia48h

15° dia48h

17° dia48h

V1 + +/- O O O O O O O O

V2 O +/- + +/- O O O O O O

V3,4 O O O O +/- + + +/- O O

Reto O O O O O O O O O O

LEGENDA O Ausência de P.serpens+/- Baixa presença de P.serpens+ Alta presença de P.serpens

A presença alta da P.serpens na região V1 do inseto nas primeiras 24h é

justificada por ser a região mais próxima da área de sucção sendo o primeiro local

de passagem do parasita. Esta região tem o pH mais ácido, o que nos leva a pensar

que seja difícil a permanência do parasita neste local. Este fato fica claro nas

próximas 24h aonde aparece a diminuição da freqüência do parasito, sendo

observado que com 72h de infecção não é mais encontrado P.serpens nesta região.

Na região V2 foi observado presença baixa do parasita e o seu surgimento

somente após 24h da infecção. Com 48h de infecção foi observada presença alta do

parasita, explicada pelo tempo normal que o parasita leva na passagem do V1 para o

V2. Foi observado que após os 3 primeiros dias de infecção o parasita não é mais

observado na região, levando a pensar que o desaparecimento seja causado pela sua

passagem para o V3,4.

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Page 18: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

As regiões V3,4 só apresentaram a presença do parasita após 1 semana da infecção.

Este tempo de demora é devido ao percurso que o parasita teve que percorrer pelas

regiões V1, V2. O parasita mostrou presença alta depois do 9° dia, permanecendo alta

por 24h. Após esse período foi constatado uma diminuição da P.serpens até chegar ao

ponto do seu desaparecimento, no 15° dia de infecção.

Não foram observados parasitas na região do reto por todo o tempo de

experimentação, o que nos remete achar que o parasita não foi eliminado pelas fezes.

Acreditamos que o parasita não conseguiu estabelecer a infecção no inseto e não

obteve êxito na colonização das regiões estomacais do O.fasciatus, o que causou o seu

completo desaparecimento.

3.2 Infecção do inseto por parasitas crescidos em tomate

Os parasitas foram recolhidos do meio Warren por centrifugação e lavados com

salina para que desta forma pudessem ser inoculados nos tomates.

Os tomates, após serem lavados e ficarem imersos na água clorada, foram

retirados, separados em uma bandeja e logo após foram colocados no fluxo laminar

sob exposição à luz UV, por 30 min. Após esse tempo foi iniciado o processo de

infecção em todos os tomates das três variedades (salada, cereja e italiano).

Após a inoculação foram recolocados na bandeja e guardados na estufa 22°C,

sendo feitas análises de 48h em 48h como mostra a curva de crescimento abaixo:

Como foi

observado o

18

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tomate L.esculentum var. esculentum (variedade salada) foi a variedade em que a

P.serpens apresentou o maior índice de crescimento. Dessa forma foi a espécie de

tomate utilizada para o crescimento de parasitas que foram oferecidos aos insetos.

Um fato observado foram os tomates infectados apresentarem sinal de

deteriorização maior que os tomates do controle , o que nos faz acreditar que a P.

serpens deixa o local mais favorável aos organismos invasores como por exemplo

bactérias fitopatogênicas.

TOMATE INFECTADO COM P.SERPENS, EM PROCESSO DE DETERIORIZAÇÃO

Foto: Arquivo pessoal de Felipe de Almeida Dias. 2007

O principio da infecção foi a retirada do bebedouro aonde os insetos ficaram 15h

sem ingerir água, desta forma logo que foi oferecida a solução B (extrato do tomate +

P.serpens – lavada em salina) os insetos rapidamente ingeriram o conteúdo.

A solução B foi retirada do contato com os insetos após 12h voltando a ser

administrada água. Foram separados 5 insetos, para dissecação, a cada 24h. Após 3

dias(72h) de infecção, o intervalo de análise ficou a cada 48h.

O processo de dissecação foi o mesmo do experimento anterior, no qual o

inseto se alimentou do parasita vindo de meio axênico.

A freqüência da P.serpens no fitófago O. fasciatus está demonstrada na

tabela a seguir.

19

Page 20: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

Regiões anatômicas do inseto

1°dia24h

2°dia24h

3°dia 24h

5°dia48h

7°dia48h

9°dia48h

11° dia48h

13° dia48h

15° dia48h

17° dia48h

V1 O +/- +/- O O O O O O O

V2 O O +/- +/- O O O O O O

V3,4 O O O O +/- O O O O O

Reto O O O O O O O O O O

LEGENDA O Ausência de P.serpens+/- Baixa presença de P.serpens+ Alta presença de P.serpens

Foi observado que nas primeiras 24h o parasita ainda não aparecia em nenhuma

região do trato digestório do inseto. Após essas primeiras horas foi constatado o

aparecimento da P.serpens, em baixa quantidade, na região V1. Após outras 24h a

quantidade de parasita foi desaparecendo desta região, até que foi constatada sua

ausência por completo.

Na região V2, só a partir do 3° dia (72h de experimento), o parasita aparece em

pouca quantidade, desaparecendo após 48h. Na região V3,4 foi encontrada presença

baixa de P. serpens após 7 dias de experimento, ficando por apenas algumas horas,

constatando-se após, seu desaparecimento por completo. No reto não foi encontrado

parasita em nenhum momento, o que nos remete a achar que o parasita não foi

eliminado pelas fezes.

20

Page 21: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

4. CONCLUSÃO

O experimento de crescimento do parasita em tomates foi realizado após o

experimento que utilizava o parasita crescido em meio axênico. Acreditamos que o

parasita sofreria alguma alteração e se tornaria infectante para o inseto, após a passagem

pelo tomate. Como pôde ser observado o parasita não conseguiu estabelecer infecção no

inseto, já que as duas formas de estabelecer a infecção de P.serpens que utilizamos não

obtiveram êxito.

Percebemos que P.serpens consegue infectar o inseto, mas não se perpetua

devido a alguma ação vinda do inseto como uma defesa, ou uma ação do parasita que

não tem o ambiente adequado para proliferar. Muitos fatores podem ser comentados

para explicar a ausência de parasita após alguns dias no trato digestório do inseto. Um

fator principal é que o inseto utilizado no presente trabalho não é o hospedeiro natural

do parasita P. serpens, logo não possui a conecção perfeita para estabelecer uma

colonização, como foi dito anteriormente o O. fasciatus foi usado como hospedeiro

experimental.

Pensamos que seria possível essa interação devido ao parasita possuir como

hospedeiro um inseto de características fisiológicas muito parecidas com o O. fasciatus,

assim as interações não seriam prejudicadas pois o metabolismo seria praticamente

igual. Um estudo mais detalhado poderia revelar a verdadeira causa, um trabalho que

comparasse os dois insetos checando quais as diferenças que não permitem a

permanência do parasito.

O trabalho teve um resultado interessante que poderá envolver mais estudos no

futuro, a P. serpens quando foi inoculada no tomate provocou alguma reação que

causou uma proliferação de bactérias, aparecendo um muco esbranquiçado. Não nos

aprofundamos nesse assunto, mas ficou constatado que o parasita usado no trabalho

pode oferecer uma quantidade de informações muito maior do que existem no momento

atual, representando uma peça chave para estudos de controle biológico em tomateiros.

21

Page 22: Estudo do ciclo biológico do tripanossomatídeo Phytomonas serpens no hospedeiro experimental Oncopeltus fasciatus (Hemíptera: Lygaeidae)

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