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Guide to Scientific Writing Guia para Escrita Científica Passing the Paternité Test Thomas M. Annesley 1 ,* Passando no Teste de Paternidade Thomas M. Annesley 1 ,* 1 University of Michigan Health System, Ann Arbor, MI. * Envie correspondência para o autor para: University of Michigan Health System, Rm. 2G332, 1500 East Medical Center Dr., Ann Arbor, MI 48109-5054. Fax 734-763-4095; e-mail [email protected]. Eu recentemente dei uma palestra para os fun- cionários do corpo docente e da casa em meu departamento sobre o tópico de submeter um manuscrito para publicação. Eu abordei como escolher uma revista científica, a importância de seguir as instruções para os autores, as res- ponsabilidades da autoria, as comunicações com o editor, o mau uso das figuras e tabelas, a ligação das referências citadas com Medline e PubMed, o que acontece no escritório da revis- ta científica, e o que os revisores procuram du- rante o processo de revisão. Enquanto eu rece- bia as perguntas, 7 indivíduos levantaram suas mãos. Resultou que 6 das 7 perguntas eram sobre critérios da autoria, e cada pergunta se relacionava com uma circunstância específica que o questionador tinha encontrado ou estava atualmente encontrando. Por que o fato de que questões de autoria que desafiavam meus colegas não foram surpresa? Em meus arquivos eu tenho um editorial de 1953, publicado na Circulation Research, sobre tendências na autoria. Nesse editorial (1), Ro- bert Alexander lamentava o fato de que publi- cações científicas tinham “ficado aflitas com a crescente tendência com relação à múltipla au- toria dos papers,” um problema que “rebaixaria a autoria para uma forma de patrocínio servil.” Em 2010, eu me deparei com nada menos do que 12 editoriais sobre questões éticas associa- das com autoria, um dos quais (2) inspirou o título para esse artigo. Era de se esperar que as regras da autoria estivessem entendidas 58 anos depois que Alexander escreveu seu edito- rial, mas muitos dos mesmos problemas ainda existem. Até mesmo para um autor experiente e um editor de uma revista científica, o que de- veria ser preto e branco pode começar como cinza. Então o que o autor mais jovem deve fa- zer? Felizmente, diretrizes estão disponíveis para ajudar os pesquisadores e autores a lida- rem com questões de quem deve ser o autor e quando o limite para autoria foi cumprido. O objetivo desse artigo é apresentá-lo às atuais diretrizes sobre autoria e como as revistas cien- tíficas as estão aplicando. Definindo Autoria Definições úteis de autoria podem ser encon- tradas nas diretrizes escritas por organizações internacionais, tais como a World Association of Medical Editors (WAME)2 (3), o Council of Sci- ence Editors (4), o Committee of Publication Ethics (5), e o International Committee of Medi- cal Journal Editors (ICMJE) (6). Eu recomendo que todos os pesquisadores tenham uma cópia dessas diretrizes em seus arquivos porque elas representam os padrões éticos da prática reco- mendados por essas 4 organizações líderes. A maioria das principais revistas científicas bio- médicas agora segue os critérios de autoria de- senvolvidos pelo ICMJE (6). O ICMJE define um autor como alguém que satisfez todos os 3 se- guintes critérios: 1. Contribuições substanciais para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e in- terpretação dos dados; 2. Rascunhando o artigo ou revisando-o criti- camente para importante conteúdo intelec- tual; 3. Aprovação final da versão a ser publicada.

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Guia de escrita científica - Autoria

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Guide to Scientific Writing Guia para Escrita Científica

Passing the Paternité Test Thomas M. Annesley1,*

Passando no Teste de Paternidade Thomas M. Annesley1,*

1University of Michigan Health System, Ann Arbor, MI.

* Envie correspondência para o autor para: University of Michigan Health System, Rm. 2G332, 1500 East Medical Center Dr., Ann Arbor, MI 48109-5054. Fax 734-763-4095; e-mail [email protected].

Eu recentemente dei uma palestra para os fun-cionários do corpo docente e da casa em meu departamento sobre o tópico de submeter um manuscrito para publicação. Eu abordei como escolher uma revista científica, a importância de seguir as instruções para os autores, as res-ponsabilidades da autoria, as comunicações com o editor, o mau uso das figuras e tabelas, a ligação das referências citadas com Medline e PubMed, o que acontece no escritório da revis-ta científica, e o que os revisores procuram du-rante o processo de revisão. Enquanto eu rece-bia as perguntas, 7 indivíduos levantaram suas mãos. Resultou que 6 das 7 perguntas eram sobre critérios da autoria, e cada pergunta se relacionava com uma circunstância específica que o questionador tinha encontrado ou estava atualmente encontrando.

Por que o fato de que questões de autoria que desafiavam meus colegas não foram surpresa? Em meus arquivos eu tenho um editorial de 1953, publicado na Circulation Research, sobre tendências na autoria. Nesse editorial (1), Ro-bert Alexander lamentava o fato de que publi-cações científicas tinham “ficado aflitas com a crescente tendência com relação à múltipla au-toria dos papers,” um problema que “rebaixaria a autoria para uma forma de patrocínio servil.” Em 2010, eu me deparei com nada menos do que 12 editoriais sobre questões éticas associa-das com autoria, um dos quais (2) inspirou o título para esse artigo. Era de se esperar que as regras da autoria estivessem entendidas 58 anos depois que Alexander escreveu seu edito-rial, mas muitos dos mesmos problemas ainda existem. Até mesmo para um autor experiente

e um editor de uma revista científica, o que de-veria ser preto e branco pode começar como cinza. Então o que o autor mais jovem deve fa-zer? Felizmente, diretrizes estão disponíveis para ajudar os pesquisadores e autores a lida-rem com questões de quem deve ser o autor e quando o limite para autoria foi cumprido. O objetivo desse artigo é apresentá-lo às atuais diretrizes sobre autoria e como as revistas cien-tíficas as estão aplicando.

Definindo Autoria

Definições úteis de autoria podem ser encon-tradas nas diretrizes escritas por organizações internacionais, tais como a World Association of Medical Editors (WAME)2 (3), o Council of Sci-ence Editors (4), o Committee of Publication Ethics (5), e o International Committee of Medi-cal Journal Editors (ICMJE) (6). Eu recomendo que todos os pesquisadores tenham uma cópia dessas diretrizes em seus arquivos porque elas representam os padrões éticos da prática reco-mendados por essas 4 organizações líderes. A maioria das principais revistas científicas bio-médicas agora segue os critérios de autoria de-senvolvidos pelo ICMJE (6). O ICMJE define um autor como alguém que satisfez todos os 3 se-guintes critérios:

1. Contribuições substanciais para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e in-terpretação dos dados;

2. Rascunhando o artigo ou revisando-o criti-camente para importante conteúdo intelec-tual;

3. Aprovação final da versão a ser publicada.

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O Manual de Estilo AMA (7), que também sali-enta esses critérios do ICMJE, salienta que o termo “contribuição substancial” pode estar aberto à interpretação. Para ajudar com o en-tendimento do que constitui uma contribuição substancial, o Manual sugere a seguinte expli-cação: “Uma contribuição substancial é uma importante contribuição intelectual, sem a qual o trabalho ou uma importante parte do traba-lho, não poderia ter sido completada ou o ma-nuscrito não poderia ter sido escrito e submeti-do para publicação. ”

O ICMJE também declara, “Aquisição de fundos, coleta de dados, ou supervisão geral do grupo de pesquisas apenas não constitui autoria” (6). As declarações da política WAME (3) também afirmam, “Realização de serviços técnicos, tra-dução de textos, identificação dos pacientes para o estudo, suprimento de materiais, e for-necimento de fundos ou supervisão administra-tiva das instalações onde o trabalho foi feito não são, por si só, suficientes para autoria.” Su-perficialmente, essas declarações podem pare-cer restritivas, porque o principal papel da con-tribuição para um pesquisado sênior ou conse-lheiro acadêmico pode ser o de obter subven-ção (8). De fato, conselheiros acadêmicos de-vem estar fazendo contribuições intelectuais contínuas revisando o trabalho dos estudantes e pesquisadores juniores, sugerindo novas idéias, dando pelo menos alguma contribuição para a escrita do paper, e aprovando o produto final que tem o nome deles nele; entretanto, prestar um serviço a pessoas lhes cedendo es-paço, compensando parte do salário delas, lhes dando reagentes, ou corrigindo seus pa-pers não satisfaz as qualificações para autoria.

Ordem da Autoria

A ordem em que os nomes dos autores devem ser listados em um paper científico deve ser decidida depois da entrada de todos os autores. Idealmente, essa decisão deve ser tomada no começo do estudo, mas certamente quando o primeiro rascunho do paper estiver sendo cria-do. A ordem inicial dos nomes pode mudar à medida que contribuições individuais ou res-

ponsabilidades mudem, e um novo autor pode ser incluído à medida que novos experimentos e contribuições intelectuais surjam. Mas no fim, a presença de qualquer nome na lista final dos autores deve ser entendida por todos os auto-res.

Não existem critérios rígidos que governam a ordem em que autores devam ser listados. Ge-ralmente, autores são listados em ordem de suas contribuições totais para o estudo, com a pessoa que contribui mais sendo listada como o primeiro autor. O primeiro autor pode também ser o indivíduo que toma a responsabilidade de escrever o primeiro rascunho do paper, ou a pessoa que serve como garantidor do estudo como um todo. O último autor é frequentemen-te um autor sênior, conselheiro graduado, líder do estudo, ou recebedor primário da subven-ção. Em casos nos quais mais de um indivíduo tenha contribuído igualmente, a ordem na qual esses indivíduos são listados pode ser determi-nada alfabeticamente ou por sorteio. Uma nota de rodapé é então incluída no paper declarando que esses autores contribuíram igualmente pa-ra o estudo.

Autoria No-No's: Os 3 G's

Certos tipos de autoria são considerados não éticos e dignos de sanções e devem ser detec-tados. Eles incluem autoria de convidados, au-toria de concessão, e autoria fantasma. Autorias de convidados e de concessão (também cha-madas autorias honorárias) são semelhantes no que cada uma representa a inclusão de um au-tor que não satisfaz os critérios para autoria. Um autor convidado é geralmente um perito no campo e que não deu nenhuma contribuição clara e cujo nome é propositalmente incluído com o objetivo de melhorar a chance de aceita-ção do paper. Na autoria de concessão, um in-divíduo (por exemplo, um mentor) é incluído como um tributo ou por causa de uma posição de autoridade (por exemplo, chefe de departa-mento), embora a pessoa não se qualificasse para autoria. Eu comparo autoria de concessão com o que Bennett e Taylor (9) se referem co-mo “autoria pressionada.” Um estudo da auto-

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ria de convidado/de concessão em 6 revistas científicas médicas (10) descobriu que 19% dos artigos de pesquisa publicados (variação entre revistas científicas, 11%–25%) tinha evidência de autores honorários. Mais recentemente, The Lancet retirou um paper de pesquisa (11,–,13) para um estudo no qual um chefe de departa-mento usou autoria honorária como defesa pa-ra a presença de seu nome no paper, embora ele tivesse assinado uma declaração confirman-do um papel no estudo.

Autoria fantasma vem em 2 formas. A primeira forma é a omissão do nome de um indivíduo que fez contribuições substanciais para o estu-do e que lhe foi injustamente negado autoria. A segunda e mais comum forma é a falha em lis-tar como autor, ou reconhecer a contribuição de um indivíduo (tal como um escritor pago) que está numa posição de controlar ou manipu-lar o conteúdo do paper, algumas vezes para agradar os desejos do patrocinador. É impor-tante, entretanto, distinguir um escritor fan-tasma de um escritor profissional que ajuda os autores a apresentar uma mensagem clara e coesa no paper, fornece um serviço valioso, se-gue um código de ética, e cujo papel é reconhe-cido na publicação final (14, 15).

Papers de Multiautores e Colaboração

Quase 15 anos atrás, Richard Smith, então edi-tor da British Medical Journal, argumentou que o conceito de autoria estava tão quebrado que ele deveria ser jogado fora e substituído por um sistema descritivo que identificaria os colabora-dores em vez dos autores (16). Logo depois, o British Medical Journal começou a se afastar de uma ênfase sobre autoria publicando listas de colaboradores e garantidores para papers que descrevem pesquisa original (17). Desde aquela época, diretrizes e critérios para autoria vem sendo atualizados e publicados (3,–,6), mas a história continua a ilustrar que muitos cientistas ou parecem não estar familiarizados ou sim-plesmente desconsideram esses padrões éticos da prática (8). Essa asserção é evidenciada pelos problemas contínuos com números excessivos de autores nos papers, com muitos papers ain-

da incluindo autores convidados ou de conces-são. Numa tentativa de cercear essas práticas, mais revistas científicas estão adotando o con-ceito de “colaboração” como uma maneira de fornecer maior responsabilidade e transparên-cia sobre as reais contribuições feitas por aque-les que reivindicam satisfazer os critérios para autoria. Além disso, mais revistas científicas incluem uma seção de “contribuições” no fim de cada paper, onde as contribuições detalha-das de cada autor estão listadas e disponíveis para exame. Algumas revistas científicas pedem ao staff editorial para marcar papers de multi autores que excedam um número designado de autores. Tal marcação de artigos de multi auto-res permite que os editores peçam uma expli-cação por escrito dos papéis de todos os auto-res propostos e como eles satisfazem os crité-rios do ICMJE. Editores podem até mesmo pedir que nomes sejam removidos em casos nos quais autoria questionável reflita negativamen-te sobre um paper submetido. Desse modo, mesmo se a revista científica que você selecio-nou não solicitar revelação das contribuições dos autores, você deve estar preparado para documentar as contribuições específicas que cada autor, incluindo você mesmo, fez para o estudo e na preparação do paper submetido.

Além de fornecer revelação pública das contri-buições reais de cada autor, o conceito de cola-boração pode servir a 2 outros propósitos. Pri-meiro, uma discussão interna das contribuições de todos os indivíduos envolvidos num estudo pode ajudar um grupo de colaboradores a alo-car crédito mais equitativamente entre aqueles envolvidos no estudo (18). Segundo, a criação de uma categoria ou designação de colaboração pode fornecer um mecanismo para publicamen-te dar crédito a indivíduos que contribuíram para o estudo de uma maneira importante mas se sentiam inferiorizados por não satisfazerem os critérios de autoria do ICMJE. De fato, o re-latório da Força Tarefa sobre Autoria do Council of Science Editors (8) discute os méritos de em sistema “tricotômico” (autores, investigadores, agradecimentos) no qual esses tipos de indiví-duos seriam reconhecidos num título separado

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ou byline, tal como “Investigadores Participan-tes.” Pode-se argumentar que tal sistema criaria um desafio para os centros acadêmicos que têm usado por um longo tempo autoria como o úni-co critério para crédito da publicação. Mas co-mo Smith declarou, “Crédito deve depender mais do pensamento e menos da trituração do número” (16).

Seção de agradecimentos

A seção de Agradecimentos fornece uma opor-tunidade para reconhecer indivíduos cujas con-tribuições foram limitadas ou identificáveis com um aspecto do estudo (por exemplo, acesso ao equipamento, idéias úteis, coleta de dados, apoio técnico, edição). É importante que você descreva o que cada indivíduo fez para apoiar o estudo ou para preparar o manuscrito final, de modo que os leitores não deduzam qualquer coisa sobre um papel de uma dada pessoa que não seja que trabalho aquele indivíduo real-mente realizou. Uma coisa que muitos autores não estão cientes é da necessidade de obter permissão por escrito de cada indivíduo que está sendo reconhecido (6).

Pensamentos Finais

Embora um equivalente Inglês da palavra Fran-cesa paternité seja “paternity,” a palavra tam-bém significa “autoria.” Ser ou reivindicar ser o pai acarreta responsabilidades, da mesma for-ma que ser ou reivindicar ser o autor.

O processo de decidir a autoria pode colocar uma pessoa em posição difícil. Felizmente, exis-tem diretrizes disponíveis de organizações res-peitadas que podem ajudar a resolver proble-mas e determinar quem passou no teste de pa-ternidade.

Notas de Rodapé

2 Abreviações não padronizadas

WAME, Associação Mundial de Editores Médi-cos; ICMJE, Comitê Internacional de Editores de Revistas Científicas Médicas

Contribuições dos Autores: Todos os autores confirmaram que eles contribuíram para o con-teúdo intelectual desse paper e satisfizeram os

3 seguintes requisitos: (a) contribuições signifi-cantes para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e interpretação dos dados; (b) rascunhando ou revisando o artigo para conte-údo intelectual; e (c) aprovação final do artigo publicado.

Revelações dos Autores de Potenciais Conflitos de Interesse: Na submissão do manuscrito, to-dos os autores completaram o formulário de Revelações de Potenciais Conflitos de Interesse. Potenciais conflitos de interesse:

Emprego ou Liderança: T.M. Annesley, Clinical Chemistry, AACC.

Consultor ou Papel Consultivo: Nada a declarar.

Posse dos Valores: Nada a declarar.

Honorários: Nada a declarar.

Fundo de Pesquisas: Nada a declarar.

Testemunho Hábil: Nada a declarar.

Recebido para publicação em 16 de Junho de 2011.

Aceito para publicação em 29 de Junho de 2011.

© 2011 The American Association for Clinical Chemistry

Referências

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4. Council of Science Editors. CSE's white paper on promoting integrity in scientific journal pub-lications, 2009 update.

http://www.councilscienceeditors.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3313 (Accessed April 2011).

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5. Committee on Publication Ethics. The COPE Report 1999. Guidelines on good publication practice. Fam Pract 2000;17:218–21.

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“This article has been translated with the permission of AACC. AACC is not responsible for the accuracy of the translation. The views presented are those of the authors and not necessarily those of the AACC or the Journal. Reprinted from Clin Chem, 2011; 57 no. 9 1239, by permission of AACC. Original copyright © 2010 American Association for Clinical Chemistry, Inc. When citing this article, please refer to the original English publication source in the journal, Clinical Chemistry.”

“Este artigo foi traduzido com a permissão da AACC. AACC não é responsável pela acurácia da tradução. Os pontos de vista apresenta-dos são aqueles dos autores e não necessariamente os da AACC ou do Jornal. Reimpresso da ClinChem, 2011; 57 no. 9 1239, por per-missão da AACC. Cópia original © 2010 American Association for Clinical Chemistry, Inc. Quando citar este artigo, por favor refira-se à fonte de publicação original em inglês na revista,Clinical Chemistry.”