76
Janeiro 1 Portugal Inovador Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva». Não pode ser vendido separadamente.

Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

Portugal Inovador

Enca

rte

com

erci

al d

a re

spon

sabi

lidad

e de

«P

ágin

a Ex

clus

iva».

Não

pod

e se

r ve

ndid

o se

para

dam

ente

.

Page 2: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

Portugal Inovador

Page 3: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

Portugal Inovador

Page 4: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

Portugal Inovador

Ferrani MareUm mar de possibilidades

06

Private LabelOs bastidores do sucesso

09

CAPA

DESTAQUES

São João da MadeiraNa rota da Inovação e Desenvolvimento

30

O melhor das Beiras46

Saúde e Bem-estar animal57

índice

Propriedade: Página Exclusiva, S.A. • Capital Social: 25.000€ • Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08 Site: www.revistaportugalinovador.pt • Email: [email protected] • Periodicidade: Mensal • Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público” Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ (11 números)

Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

Page 5: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

Portugal Inovador

As exportações e as relações bilaterais

Nos últimos anos, temos ouvido falar cada vez mais do conceito de “diplomacia económica”. Com efeito, a promoção do comércio e do investimento internacional é uma dimensão com peso crescente nas interações entre os estados e nas estratégias para a política externa dos mesmos. Um sintoma da globalização e do cenário de uma profunda e intensa relação de interpendência que hoje existe entre as nações. Hoje, milhões de interesses económicos e financeiros na Europa dependem do que acontece na China e vice-versa, apenas para encontrar um exemplo entre possíveis dezenas. Podemos dizer que isto criou um mundo muito mais pacífico, não necessariamente por termos ficado melhores pessoas mas porque só um muito pequeno conjunto de países (basicamente, as economias fechadas à penetração das multinacionais) é que pode ser objeto de uma intervenção militar sem que isso comprometa o sistema. Se é certo que as questões da Defesa continuarão a ser um elemento fulcral da política externa dos países,

no panorama atual assiste-se a um relativo recuo da importân-cia desta vertente, em paralelo com o crescimento do foco nas relações comerciais entre países e na procura de oportunidades de desenvolvimento que possam advir do investimento externo.

editorial

Page 6: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

Portugal Inovador

“Um mar de”

Um s logan ape la t ivo para uma das marinas nac iona is que ma ior número de so luções oferece aos seus clientes. A Ferrani Mare continua a ser uma referência para todos os detentores de embarcações de recreio no centro do país.

Fundada há mais de quatro décadas, a Ferrani Mare possui hoje delegações em Espanha, Portugal, Reino Unido, Dinamarca e Marrocos. Em Portugal, está presente desde 1989, inicialmente através da Atlas Marina, sociedade constituída para promover os produtos do grupo no mercado nacional. Recentemente, a empresa passou a operar sob a designação de Ferrani Mare, sucursal detida a 100% pela casa mãe. A sede nacional e centro de serviços situa-se em Setúbal, tendo ainda delegações em Vilamoura, Lisboa e no Porto.

A otimização dos recursos, os meios técnicos colocados à disposição e a localização estratégica com acesso direto à água cons-tituem fatores determinantes para o aumento da procura de serviços e estacionamento de embarcações a seco, nomeadamente por parte dos clientes que habitualmente navegam nas zonas de Sines, Tróia, Sesimbra e Setúbal.

CRESCER CoM SETúbALAfonso Reis é um apaixonado pelo mar e pelo setor, o CEo conseguiu estrategicamente antecipar a crise: “Ao contrário de outras

empresas nacionais, a Ferrani Mare abdicou dos elevados custos publicitários, incluíndo a presença em feiras, apostando, prioritaria-mente, na sua saúde financeira. É certo que tivemos uma quebra financeira nos últimos três anos, principalmente na vertente comercial, mas conseguimos suportar essa quebra com um acréscimo na vertente da manutenção de embarcações”, afirma.

Hoje, a Ferrani Mare respira saúde graças a uma gama de serviços alargada: “Para além da vertente comercial, com sólidas re-presentações internacionais, apresentamos serviços como a pintura, limpeza e mecânica, fazemos o transporte terrestre e marítimo de embarcações, bem como o estacionamento e movimentação de embarcações. Para isso, dispomos de Pórtico (Travel Lift) com capacidade para embarcações até 35 toneladas”, salienta o CEo. “Com capacidade para 230 embarcações, as nossas instalações poderão a curto/médio prazo ser aumentadas. basta que, para isso, exista um ligeiro aumento da procura. E isso só se consegue com uma aposta reforçada na náutica de recreio. Enquanto não se reformular a legislação, para acabar com o excesso de burocracia no setor, e não se entender que as marinas são um motor do desenvolvimento regional, as dificuldades mantêm-se. Em Setúbal, benefi-ciamos de uma localização privilegiada, com um plano de água ótimo durante todo o ano, e custa ver que não há uma aposta vigorosa na náutica de recreio. E é isso que espero para os próximos anos: uma aposta consolidada neste setor que propicie o crescimento económico desta região”, alerta Afonso Reis.

possibilidades

Page 7: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

Portugal Inovador

Page 8: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 8

Portugal Inovador

PRIVATE LABEL PORTUGALOS BASTIDORES DO SUCESSO

Page 9: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 9

Portugal Inovador

“Portugal é provavelmente o cam-peão da oferta têxtil e vestuário de pequenas séries. Com elevado valor acrescentado na transformação das fontes de vantagem competitiva, com uma capacidade industrial instalada na Europa que talvez não tenha paralelo noutro país da União Europeia, somos, de facto, uma referência”, referiu o governante.

“Servimos os nossos clientes com rapidez, participando no processo produtivo e no processo de design. Somos provavelmente a melhor opção de near shore para private label. Ainda na semana passada, visitei empresas do setor no Vale do Ave e é muito interessante ver a transformação do setor”, sublinhou o governante à Lusa.

Secretário de Estado da Internacionalização

Presidente da direção para o mandato 2016-2018

Presidente do CITEVE

Eurico Brilhante Dias

Paulo Melo

António Amorim

A têxtil vai ter um peso brutal na vida das pessoas, muito para além da roupa que vestimos. António Amorim faz este prognóstico do alto dos 25 anos que leva do CITEVE e de uma vida dedicada aos trapos, onde nasceu, cresceu e se fez homem.

“A nossa indústria tem trabalhado bem. E terá um futuro brilhante se souber ultrapassar as amea-ças. Ainda há muitas empresas a venderem mão de obra. Temos debilidades como os custos da energia e a previsível falta de recursos humanos, pois deixou de se investir a sério na formação quando Lisboa começou a dizer que a têxtil era para acabar”, afirma.

Qualidade, serviço, gestão e formação são os

quatro pontos cardeais que orientaram as empresas da ITV que não naufragaram durante uma turbulenta viagem, em que foram fustigadas por duas terríveis tempestades: a arrasadora concorrência asiática e a crise das dívidas soberanas.

“Hoje esses princípios já são dados adquiridos. Tão automáticos como respirar. Quem não os pratica está a perder tempo e dinheiro”, avisa o presidente do CITEVE, orgulhoso do trabalho de evangelização desenvolvido pelo centro tecnológi-co, que ajudou as empresas a subirem na cadeia de valor, serem mais competitivas e a exportarem cada vez mais.

Promover um setor de futuroA ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal é

uma associação que resultou da fusão da APIM (Associa-ção Portuguesa das Indústrias de Malha e de Confeção) e da APT (Associação Portuguesa dos Têxteis e Vestuário). Através do depoimento de Paulo Melo (presidente da direção para o mandato 2016-2018), podemos perceber melhor os desafios de uma organização, que representa toda a fileira têxtil, a nível nacional.

Neste momento, a Associação agrupa cerca de 500 empresas, e o nosso interlocutor considera que estamos perante “um projeto vencedor com associados dos vários quadrantes”. Claro que cada negócio comporta a sua especificidade, mas é numa base de partilha que este cluster pretende crescer: “Um aspeto fundamental é a proximidade, pois num raio de 50 km temos concentra-do todo o setor, e isso é um dos grandes atrativos, que queremos manter e reforçar”.

Paralelamente, virtudes como o investimento tecno-

lógico, a flexibilidade, o acompanhamento de tendências e a criatividade são preponderantes para crescer, a uma escala internacional: “É preciso notar que estamos a competir com o mundo. Sabemos que há nichos de mer-cado, mas depois há uma máquina, que não pode parar porque a inovação é a evolução”, salienta. Atualmente, a ATP marca presença em diversas feiras para promover a imagem externa de subsetores tão importantes como moda e marcas, o private label e os têxteis-lar.

Daqui para a frente, o porta-voz sublinha, ainda, que é necessário estar atento aos sinais, com “prudência e competência”, pois se por um lado têm de continuar a afirmar-se com o mesmo know-how, por outro não podem deixar de ganhar vantagens competitivas. Para isso, é fulcral ultrapassar burocracias, colocar o preço justo, construir boas equipas e criar diálogo com as marcas, “pois o setor têxtil nunca segue o caminho mais fácil, e não queremos crescer pelo volume, mas sim pelo valor”, conclui.

Page 10: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

0Portugal Inovador

Sediado no Porto, o MODATEX é um centro de formação profissional, determinado em “liderar a qualificação para o setor têxtil e de vestuário” em Portugal.

Reforçar a competitividade, em nome do futuro

Criado em 2011, o MoDATEX resulta de um protocolo celebrado entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Asso-ciação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC/APIV) e a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), tendo em vista o aumento da competitividade da ITV em Portugal. Embora recente, o organismo resulta da fusão de três antigos centros nacionais – CITEX, CIVEC e CILAN – o que lhe confere, tal como contextualiza o diretor geral, José Manuel Castro, “um longuíssimo percurso no acompanhamento da evolução da indústria têxtil portuguesa”.

Este olhar privilegiado tem permitido ao MODATEX “identificar as principais necessidades” e desafios que se colocam, no âmbito da empregabilidade e da formação, num setor em constante me-tamorfose. Nesse sentido, e proporcionando um amplo leque de respostas no âmbito da qualificação profissional (nomeadamente os cursos de educação e formação de jovens em áreas como o Design de Moda, mas também a colaboração com o IEFP na formação de adultos desempregados ou os programas em contexto empresarial), o MoDATEX capacitou, ao longo de 2018, “cerca de 12 mil formandos”.

Naturalmente, o organismo tem procurado promover “o rejuve-nescimento da indústria têxtil”, procurando “atrair a população jovem para os domínios industriais”, à medida que atende às expectativas de um tecido empresarial alinhado com o imperativo da inovação. Digno de referência é o projeto Formar para Empregar, ao abrigo do qual se desenvolve um programa de formação adaptado à realidade de cada empresa que o solicita. Não deverá, de resto, constituir surpresa que os elevados índices de empregabilidade associados às diversas iniciativas do MODATEX se expliquem pela filosofia de “colocar todos os candidatos a fazer formações práticas, em contexto de trabalho”, aponta José Manuel Castro.

Questionado sobre o setor, o nosso interlocutor lembra como os players portugueses são reconhecidos além-fronteiras “pela produção sofisticadíssima e de alta qualidade”, bem como pela “capacidade de resposta, flexibilidade e costumização” dos trabalhos desenvolvidos em regime de private label. Não obstante essas potencialidades, o porta-voz alerta para a necessidade de os vários stakeholders conju-garem esforços para “perceber que trabalhadores existirão daqui a dez anos na indústria”, à medida que o MoDATEX continuará o seu rumo enquanto centro de excelência e motor do desenvolvimento da ITV.

Page 11: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

1

Portugal Inovador

MODATEX is a vocational training center with headquarters in Porto, whose aim is to “be a leader in the Textile and Clothing Sector qualification” in Portugal.

Reinforcing competitiveness towards the future

Created in 2011, MoDATEX is the result of a protocol signed by the Institute of Employment and Vocational Training (IEFP), the Portuguese Textile and Clothing Association (ATP), the National Association of Apparel and Confection Industries (ANIVEC / APIV) and the National Association of Wool Industrialists (ANIL), whose goal is to increase the competitiveness of the textile and clothing industries. Even though it was recently created, this organization combines the input of three former national centers – CITEX, CIVEC and CILAN –, and their “deep expertise in the evolution of the Portuguese textile industry”, as explained by the general director, José Manuel Castro.

As a result of such a wide overview, MODATEX has been able to “anticipate the main needs” and challenges this ever-changing industry has been facing, particularly in the fields of employment and professional training. In fact, MODATEX provided qualification to “about 12 thousand students and trainees” during the course of 2018, through its wide range of professional qualification services (including Education and Training Courses for young people in fields such as Fashion Design, but also the development of training programs for unemployed adults or through courses created to fulfill the needs of specific companies).

Naturally, the organization is concerned with “the rejuvenation of the textile industry”, hoping to “attract the young workforce to industrial areas”, while trying to fulfill the expectations of a business landscape strongly associated with the need to innovate. Especially relevant is the Formar para Empregar project, which provides a training program specifically suited to the needs of every single company that requests it. Moreover, it should come as no surpri-se that the high employability rates associated with the various MoDATEX initiatives are explained by the fact that “all candidates undergo practical training courses”, clarifies José Manuel Castro.

Asked about the current landscape of the textile and clo-thing industry, our interviewee emphasizes how the Portuguese companies have been internationally acknowledged for their “sophisticated and high-quality production”, as well as for their “adaptability, customization and ability to meet deadlines”, parti-cularly when working for the private label market. In spite of these capabilities, the spokesman also stresses the need for the various stakeholders of the industry to join efforts in order to understand “what sort of workers will be available in this field ten years from now”. Meanwhile, MODATEX will resume its course as a training center of excellence and a valuable engine to the development of the textile and clothing industries.

Page 12: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

2Portugal Inovador

Inovação, qualidade e polivalência no setor têxtil De More i r a de Cónegos (Guimarães) para os mais exigentes mercados do mundo, a J. F. Almeida, S. A. constitui um paradigmático exemplo de sucesso empresarial num dos setores mais competitivos da nossa economia: a indústria têxtil para o lar.

Corria, efetivamente, o ano de 1979 quando o fundador, Joaquim Almeida, co-meçou por focar a sua atividade no fabrico de telas para lençóis. Antecipando, todavia, as dificuldades e tendências associadas a um setor em constante mudança, foi de forma estratégica que o nosso interlocutor apostou, posteriormente, no segmento dos felpos. os dividendos proporcionados por esta jogada não poderiam ser mais evidentes: “Começámos com seis teares, fomos aumentando e hoje temos 93 má-quinas”, explica o administrador, antes de acrescentar que o seu projeto empresarial se apresenta, atualmente, como “o maior produtor de felpos a nível europeu”, mar-cando presença em quase 40 países.

Igualmente digno de nota é o facto de, quase quatro décadas desde a sua génese, a J. F. Almeida operar como “uma unidade vertical”, capaz de assegurar (dentro de portas e obedecendo apenas aos mais elevados padrões de qualidade) uma série de soluções associadas à indústria têxtil, “desde a fiação à tecelagem”, sem esque-cer “a tinturaria e a confeção”. Atendendo a todos estes argumentos, não deverá constituir surpresa que a empresa seja hoje amplamente reconhecida pelo critério de excelência com que executa um catálogo de produtos ao qual não faltam os atributos da “inovação” e da “criatividade”, bem como da adaptação das soluções às características e exigências de cada mercado.

Apenas mediante esta polivalência,

rigor e eficácia no cumprimento dos prazos é possível à J. F. Almeida trabalhar, em regime de private label, para um conjunto de prestigiados players internacionais. Efe-tivamente, e enquanto líder de uma equipa constituída por 635 colaboradores, é com orgulho que Joaquim Almeida constata como “o mercado, cada vez mais, começa a procurar pela qualidade e, desde logo, pelo trabalho que se faz em Portugal” no universo do setor têxtil. Claro está que, por detrás de um percurso de sucesso que tem marcado a diferença em geografias como Itália, França, Espanha ou Alema-nha, encontramos a mais-valia de “apostar sempre em pessoas jovens” que misturam “competência” com uma necessária dose de “ambição”.

Sempre apostado em abraçar os gran-des desafios do setor têxtil, é com otimismo que Joaquim Almeida aproveita momentos como a Heimtextil (reconhecida como a maior feira europeia do ramo) para expor os melhores argumentos que a empresa portuguesa tem para oferecer: a reconhecida qualidade e a flexibilidade de pensamento que lhe permite adaptar-se ao imperativo das novas tendências (de que a aposta em materiais reciclados constituirá um exemplo). Já relativamente a 2019, o nosso interlocutor revela que “está previsto um investimen-to de 7 a 8 milhões de euros” em novos equipamentos e tecnologias, por forma a reassegurar aquilo que o mundo já sabe: que o melhor do têxtil se desenvolve aqui.

Page 13: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

3

Portugal Inovador

Innovation, quality and polyvalence in the textile industryFrom Moreira de Cónegos (Gu imarães ) to the most demanding markets around the world, J. F. Almeida, S. A. represents a paradigmatic example of entrepreneurial success in one of the most competit ive sectors of the Portuguese economy: the home textile industry.

It was back in 1979 when Joaquim Al-meida, the founder of the company, decided to start his own business in the manufacture of bedsheet fabric. Being, however, able to anticipate the future challenges and varying trends associated with such an ever-chan-ging sector thanks to his strategic vision, our interviewee would eventually shift the focus of his work to the production of felts. In hind-sight, this risky move ultimately paid off: “We began working with six looms, and then we gradually bought more, so now we have 93 machines”, explains the CEo, before adding that his entrepreneurial project is, currently speaking, “the biggest manufacturer of felts on an European level”, while being present in almost 40 different markets.

Also worthy of note is the fact that, almost four decades after being established, J. F. Almeida currently operates as a “vertical unit”, which means it is able to provide (under the highest standards of quality and without the need to resort to the input of other companies) a series of different ser-vices associated with the textile industry, “from spinning to weaving”, but also “dyeing and fabric confection”. As a result, it should come as no surprise that this company is widely recognized for the excellence policy associated with a catalog of products often acknowledged for its elements of “innovation” and “originality”, but also because of its ability to shape every sollution to the requirements and characteristics of each market.

Thanks to such polyvalence, rigour and

ability to meet deadlines, J.F. Almeida has been working, as a private label company, for a group of prestigious international players. As a matter of fact, and speaking as the leader of a team currently consisting of 635 employees, Joaquim Almeida proudly notes how “the market is increasingly searching for quality and, as a result, focusing more in Portugal” when it comes to the textile sector. It goes without saying that partly responsible for the successful course that has allowed the company to make a striking difference in geographies such as Italy, France, Spain or Germany, was the decision to “always invest in young people” with a mix of “know-how” and an ever-important dose of “ambition”.

Committed, as always, to provide the best solutions in order to address the biggest challenges of the textile sector, it is with an optimistic outlook that Joaquim Almeida takes advantage of special events such as Heimtextil (the biggest european fair dedica-ted to this industry) to showcase the biggest assets this Portuguese company has to offer: its widely recognized quality standards and the remarkable ability to adjust itself to the newest trends in the business (such as the growing demand for recycled components). Asked about the company’s major guidelines for 2019, our interviewee reveals that “there are plans to invest 7 or 8 million euros” in new equipment and technology, so J.F. Almeida can prove, once more, what the world has already acknowledged: that the best of the textile industry is developed right here.

Page 14: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

4Portugal Inovador

Têxtil portuguesa investe na reciclagem como tendência de futuro

José Manuel Vilas Boas Ferreira assumiu a presidência da Valérius – Têxteis, SA no princípio da crise, em 2007. Mais de uma década depois, o empresário lidera uma empresa de sucesso que passou dos 4 milhões de euros de faturação anual para os 32 milhões.

A experiência de duas décadas na dire-ção de uma empresa têxtil conferiu-lhe as ferramentas necessárias para enfrentar este desafio. “Dizemos que somos um produto da crise dado que o nosso maior cliente entrou em ‘default’, em 2007. Tivemos que mudar todo o modelo em que estávamos alicerçados”, recorda.

Atuando para um nicho de gama alta que procura máxima qualidade, a empresa iniciou a procura de clientes, apostando num renovado plano estratégico: seis secções, com equipas altamente vertica-lizadas, trabalham como se fossem uma microempresa dentro da Valérius. Deste modo, não se verifica a tradicional estrutura em pirâmide que dificulta a comunicação num mercado que não se compadece com atrasos e exige respostas rápidas. Estas ‘mini companies’, como designa José Manuel Vilas boas Ferreira, têm uma autonomia total na captação de clientes e das coleções, entrando quase na fase de entrega ao cliente: “As peças da Valérius são produzidas 100% em Portugal e saem da fábrica para a prateleira”, o que revela a credibilidade e confiança dos parceiros.

Com equipas a trabalhar para diferentes espaços temporais – atualidade, 1 ano e 5 anos – a Valérius, responde às mudanças do mercado e mantém no ativo os mais de 140 funcionários.

RESPoSTA INTEgRALA Valerius dedica 80% da sua produção

a artigos de senhora e os restantes para homem e criança, estando envolvida desde o desenvolvimento da matéria-prima até à produção dos artigos. Com um Centro de Desenvolvimento interno, a empresa garante o máximo de confidencialidade e segurança aos seus clientes.

Num mercado global, a comunicação entre o criador, a central de fitting e o deci-sor é feita à distância, tendo o ‘front office’ que saber gerir toda esta mecânica. Neste contexto, José Manuel Vilas boas Ferreira entende que, no presente, as empresas têx-teis portuguesas já não são industriais, mas de serviços – “trabalham com pequenas séries, fabricam produtos diferenciadores, o que exige uma mão de obra altamente qualificada”. Perante este panorama, o empresário defende que o setor do ensino deve também ajustar-se a uma realidade em que o crescimento da exportação carece de profissionais qualificados para trabalhar com os mercados internacionais.

VALERIUS 360: FUTURo A consciência ambiental está na filoso-

fia da Valérius que, até 2022, pretende que metade dos novos produtos apresentados ao mercado sejam 100% reciclados. o projeto Valerius 360 consiste na recolha e transformação das velhas coleções em novas coleções. Mudar a mentalidade de marcas e clientes finais é uma missão que a Valérius defende em prol de um mundo mais sustentável.

Page 15: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

5

Portugal Inovador

Portuguese textile invests in recycling as a future trend

José Manuel Vilas-Boas Ferreira took over the presidency of Valérius - Têxteis, SA in 2007, right in the onset of the financial crisis. More than a decade later, this entrepreneur leads a successful company that has gone from 4 million euros in annual turnover to 32 million.

The experience of two decades in the direction of a textile company gave him the necessary tools to face this challenge. “We say we are a product of the crisis given that our largest customer went into default in 2007. We had to change the whole model we were based on,” he recalls.

Working for a high-end niche that seeks maximum quality, the company started looking for customers, while following a renewed strategic plan: six sections, with highly verticalized teams, work as if they were a microenterprise within Valérius. In this way, it manages to avoid the traditional pyramid structure that makes communica-tion difficult, in a market that hardly tolerates delays and requires quick responses. These ´mini companies´, as designated by José Manuel Vilas-boas Ferreira, have complete autonomy in attracting customers and col-lections, entering nearly the customer deli-very stage: “Valérius’s articles are produced 100% in Portugal and leave the factory to the shelf”, which testifies its credibility and the trust of its partners.

INTEgRAL RESPoNSEValerius dedicates 80% of its production

to women’s items and the remainder for men and children, covering different stages from the development of the raw materials to the article’s production. With its own Develop-mental Center, the company guarantees maximum confidentiality and security to its customers.

In a global market, communication between the creator, the fitting central and the decision maker is done at a distance, with the front office prepared to manage all the related mechanics. In this context, José Manuel Vilas-boas Ferreira sustains that, currently, Portuguese textile companies are more services-related than industrial - “they work with small series and manufacture differentiating products, which requires a highly qualified workforce.” Faced with such a scenario, the businessman argues that the education sector must also adjust to a reality in which export growth demands qualified professionals to work with interna-tional markets.

VALERIUS 360: FUTUREEnvironmental awareness is in the Va-

lérius philosophy which, until 2022, intends that half of the new products presented to the market are 100% recycled. The Valerius 360 project consists of the gathering and transformation of older collections into new ones. Changing the mentality of brands and end customers is a mission that Valérius advocates for the sake of a more sustai-nable world.

Page 16: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

6Portugal Inovador

A Têxtil Ribeiro e Verstraete Lda – Riverst é uma empresa de destaque neste setor, concentrando um forte know-how no fabrico de um diversificado conjunto de produtos, com o qual tem conquistado o reconhecimento de importantes parceiros internacionais.

Quatro décadas no design e desenvolvimento de meias

Foi em 1978 que Joaquim Ribeiro fundou esta empresa, que ainda hoje conserva a sua natureza familiar. A sua atividade inclui um variado conjunto de produções, nomeadamente de meias para desporto, para trabalho, para o inverno e para uma série de outras utilizações específicas como a caça, a pesca ou a montanha. Como nos é dito pelo nosso entrevistado, “este é um mundo muito mais vasto do que as pessoas imaginam”.

Dentro dessa mesma vastidão, a Riverst desenvolve artigos em função das solicitações de cada cliente, trabalhando também dentro da possibilidade de fazer os seus próprios desenvolvi-mentos, que submete à consideração destes seus parceiros. Questionado sobre aquilo que melhor distingue as suas produções, Joaquim Ribeiro realça “a qualidade que é colocada nestas meias, conseguida através da seleção das melhores matérias-primas” e de outros aspetos, entre os quais o próprio embalamento, que assegura “que as mercadorias cheguem nas melhores condições ao consumidor final”.

Fruto dessas características, a Riverst é hoje detentora de uma posição invejável nos mercados internacionais. Trata-se de um dos players que mais exportam no seu setor, tendo como principais destinos de exportação a França, a Alemanha ou Israel. Nestes países, os seus parceiros incluem grupos multinacionais de grande dimensão, estando aqui um real exemplo de uma empresa portuguesa que se afirma com vigor no mercado da private label.

Na opinião de Joaquim Ribeiro, o êxito nacional neste setor deve-se a fatores como “a qualidade da produção, o cumprimento rigoroso dos prazos de entrega e preços que são justos”. Para que a Riverst continue a contribuir para este cenário, esperam-se agora novos desenvolvimentos. Acerca daquilo que está a ser feito pelo progresso da empresa, o nosso entrevistado fala-nos do “investi-mento em máquinas mais recentes e na economização dos custos energéticos”, estimando que estes upgrades no funcionamento da empresa signifiquem uma aposta na ordem dos 500 mil euros.

Para consultar a respetiva página de comércio online, ir a www.dhuva.com

Page 17: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

7

Portugal Inovador

Têxtil Ribeiro e Verstraete Lda - Riverst is a notable company within this sector. Its strong expertise in the manufacture of a diversified set of products helped it gain the recognition of important international partners.

Four decades in the design and development of socks

It was back in 1978 that Joaquim Ribeiro founded this com-pany, which still retains its nature as a family-owned business. Its activity encompasses a wide range of articles, namely sports socks, work socks, winter socks and a variety of others for spe-cific uses such as hunting, fishing or mountaineering. As said by our interviewee, “this is a much wider world than people realize.”

Within that vastness, Riverst does a thorough job in tailoring its products to the requests of each client, while simultaneously providing the possibility of making their own developments, which it submits to the consideration of these partners. Asked about what best differentiates his productions, Joaquim Ribeiro stresses “the quality that is placed in these socks, which is achie-ved through the selection of the best raw materials” and other aspects, among which is the packaging itself, which ensures “that the goods arrive in perfect conditions to the final customer”.

As a result of these characteristics, Riverst keeps a covetable international standing. It ranks as one of the main exporters in its field of activity, counting as its most relevant destinations places such as France, germany or Israel. Among the partners found in these countries are included multinational groups of great dimension, which makes this a true example of a Portuguese company that vigorously thrives in the private label market.

According to Joaquim Ribeiro, the national success in this sector comes down to factors such as “the quality of production, the strict compliance with deadlines and prices that are fair”. For Riverst to continue its contribution to this scenario, new developments are now expected. Regarding what is being done for the progress of the company, our interviewee tells us about “investments in newer machines and energy-saving”, estimating that these upgrades in the company’s operation capacity will entail an effort of approximately 500 thousand euros.

To consult the respective e-commerce website, go to www.dhuva.com

Page 18: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

8Portugal Inovador

Numa altura em que se aproxima das oito décadas de história, a Lemar mantém-se como um relevante exemplo de inovação e de afirmação internacional no panorama da indústria têxtil.

Always one step ahead

É inevitável associarmos os anos mais recentes da Lemar ao papel da sua CEo, Manuela Araújo. Também neta do fundador, Leandro Maga-lhães de Araújo, coube-lhe a si a exigente tarefa de repensar os caminhos da empresa quando o setor enfrentava um cenário especialmente difícil. Hoje, a Lemar nunca esteve tão bem e fomos conhecer melhor esta sua situação atual, em diálogo com Armindo Araújo.

o nosso entrevistado representa a quarta geração da empresa, juntamente com o irmão, Alfredo Araújo. Hoje, fala-nos de um player que está presente em todo o mundo, desde o continente americano ao Japão, fornecendo diversas marcas de renome internacional e gozando de um saudável crescimento. Por detrás disto, esteve a opção por “não ir à procura das massas nem das grandes encomendas, mas sim por traçar um caminho baseado em nichos de mercado, em que a empresa se dedicou a estar com as melhores tendências e com as melhores marcas”.

Especializada em tecidos, para além de ser um parceiro na execução das solicitações dos seus clientes, a Lemar colabora na própria definição de novas tendências. O seu espírito inovador reflete-se ainda no âmbito da sustentabilidade e da proteção ambiental, destacando-se o exemplo da “utilização de matérias-primas que vêm de produtos recicláveis, como o plástico que se encontra no fundo dos oceanos”.

Nos seus objetivos, está a vontade de posicionar a empresa ainda mais “como referência mundial para quem quiser produzir vestuário com este tipo de tecidos”, admitindo o crescimento mas sem que isso implique perdas de “qualidade, de inovação e da própria identidade da Lemar”.

It is inevitable that we associate Lemar’s most recent years with the role of its CEo, Manuela Araújo. Also granddaughter of its founder, Leandro Magalhães de Araújo, it was up to her the demanding task of rethinking the company’s path when the sector faced a particularly tough scenario. Nowadays, things have never been better for Lemar. In conversation with Armindo Araújo, we became further acquainted with its present situation.

Our interviewee represents the company’s fourth generation, along with his brother, Alfredo Araújo. Today, he shows us a player that is pre-sent all over the world, from the American continent to Japan, supplying several internationally renowned brands and enjoying a healthy growth. Behind this was the option to “not go seeking the masses or large volu-me orders, but rather to draw a path based on market niches, with the company dedicating itself to joining the best trends and the best brands”.

Specializing in fabrics, besides being a partner in the execution of its clients’ requests, Lemar collaborates in the very definition of new trends. Its innovative spirit is also reflected in matters of sustainability and environmental protection, standing out the example of “the use of raw materials that come from recyclable products, such as plastic that is found deep in the oceans.”

Within its goals, is the will to further position the company “as a worldwide reference for those who wish to produce clothing with this type of fabrics”, accepting growth but ensuring that it doesn’t lead to losses of “quality, innovation and the very identity of Lemar”.

At a time when it’s approaching eight decades of history, Lemar remains a relevant example of innovation and international success within the textile industry.

Sempre um passo à frente

Page 19: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 1

9

Portugal Inovador

Sediada em Vizela, a A. Ferreira & Filhos, S. A. começou no mercado do private label, antes de desenvolver uma marca própria de vestuário para bebé: a Wedoble.

Based in Vizela, A. Ferreira & Filhos, S. A. began its activity working in the private label market, before developing its own brand of baby clothing: Wedoble.

Inovação e arte na confeção de malhas

Fundada em 1980 por António Ferreira, a A. Ferreira & Filhos é uma empresa que iniciou a sua atividade na produção de golas para polos antes de se transformar num player de referência na conce-ção e fabrico de vestuário em malha para homem, mulher e criança. operando desde os primeiros dias no regime de private label para o mercado interna-cional, esta corresponde a uma empresa familiar que, em anos recentes, adaptou-se ao segmento do têxtil-lar (nomeadamente na produção de mantas e almofadas).

Empregando um total de 77 colaboradores, a A. Ferreira & Filhos destaca-se ainda por, ao longo da sua história, ter sido pioneira na introdução, em Portugal, de máquinas e tecnologias que ainda hoje se associam à garantia da melhor qualidade, do design mais sofisticado e do rigoroso cumprimento dos prazos de entrega. Consciente, no entanto, da necessidade de diversificar o seu foco de atividade, a empresa apostou também no desenvolvimento de uma marca própria, focada na conceção de roupa para bebé: a Wedoble.

Fulcral para os recentes desenvolvimentos da A. Ferreira & Filhos tem sido o input da segunda geração de sócios-gerentes (constituída por Miguel, Noel e Carlos Ferreira), que antecipam uma traje-tória de crescimento, repleta de desafios e oportu-nidades. Refira-se, a este respeito, a existência de um departamento de investigação, desenvolvimento e inovação, bem como o promissor registo de uma patente que será, em breve, explorada do ponto de vista comercial.

Founded in 1980 by António Ferreira, A. Fer-reira & Filhos is a company that began working in the production of knitted collars for shirts before becoming a leading player in the design and manufacture of knitwear for men, women and chil-dren. operating, since its early days, in the private label segment for different international markets, this is the prime example of a family business that, in recent years, was able to fit itself into the home textile universe (by specializing in the production of blankets and cushions).

Currently functioning with a team of 77 em-ployees, A. Ferreira & Filhos is also notable for its role as a pioneering company in Portugal, having introduced the sort of machinery and technology so strongly associated with its unmatched ability to provide high quality knitwear and the most so-phisticated design under the strictest of deadlines. Even so, and aware of the need to broaden the focus of its business scope, the company has also developed its own brand of baby clothing: Wedoble.

Strongly associated with such recent deve-lopments is the valuable input provided by the second generation of managing partners (which comprises Miguel, Noel and Carlos Ferreira), who look forward to the growing opportunities and challenges that must be addressed in the near future. Worthy of note was the recent decision to create a research, development and innovation department, or the promising filing of a patent application that will be commercially explored in the near future.

Knitwear with art and innovation

Page 20: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

0Portugal Inovador

A Riler encontra-se no mercado há 44 anos e tem um compromisso muito forte na prestação de serviços de tinturaria. Hoje, Sofia Vale apresenta-nos o seu desenvolvimento, bem como os desafios que acompanham a indústria têxtil.

Riler has been in the market for 44 years and keeps a very strong commitment towards providing fabric dyeing services. Today, Sofia Vale presents us its development as well as the challenges that accompany the textile industry.

Rigor, qualidade e inovação

A empresa foi criada em 1974, mas ape-nas em meados dos anos 80 é que a família Vale assume o controlo da fábrica, através de Amaro Vale, pai de Sofia . Realiza-se ainda um reposicionamento estratégico, que passa pela inclusão de serviços de tinturaria.

Através da aquisição de novos equipamen-tos, a empresa evoluiu e hoje presta serviços em modelo private label. Tudo isto implica res-ponsabilidades acrescidas e não é por acaso que, são reconhecidos pelos grandes grupos têxteis internacionais como fornecedor oficial de tinturaria: “ou seja, desenvolvemos um trabalho conjunto o que permite obter uma qualidade de excelência”, transmite.

Para alcançar todas as nossas conquistas e vivermos hoje com uma realidade marcada pelo sucesso foi necessário muito investimento em equipamento mas tão ou mais importante investimento humano. A Riler emprega 110 colaboradores e, ainda assim, Sofia Vale veri-fica que a mão-de-obra escasseia e defende a criação de cursos profissionais.

A Riler quer continuar a marcar a diferença pela qualidade, rapidez e eficiência : “Investi-mos em equipamentos mais eficientes e mais ecológicos. Cientes da importância da sustenta-bilidade ecológica, efetuamos um investimento significativo numa central de biomassa e painéis fotovoltaicos.”, adianta.

Paralelamente a essa visão, a empresa criou recentemente uma Horta Comunitária, dentro do seu próprio terreno. Este projeto ajuda não só aqueles que mais precisam, como tam-bém une os habitantes da freguesia de Infias.

The company was born in 1974, but it was in the mid-1980s that the Vale family took over the factory’s control, through Amaro Vale, Sofia’s father. It proceeded to a strategic repositioning, which included the aforementioned dyeing ser-vices.

Through the acquisition of new equipments, the company has evolved and nowadays it pro-vides services in the private label model. All of this implies additional responsibilities and it is no coincidence that the company is recognized by great international textile groups as an official dyes supplier: “We develop a work in partnership that allows us to obtain an excellent degree of quality”, she mentions.

To reach all of these accomplishments and to enjoy this present scenario of success, it was necessary to make great investments not solely in equipments but, just as if not more important was the human investment. Riler has a team of 110 employees and, nevertheless, Sofia Vale notes that there is a shortage of workforce available and emphasizes the need for more professional courses.

From now on, Riler wants to continue making a difference in terms of quality, readiness and efficiency: “We have invested in equipments that are more efficient and more ecological. Being aware of the importance of ecological sustainabi-lity, we have made a considerable investment in a biomass plant and solar panels”, she advances.

Additionally, the company has recently crea-ted a Community Vegetable Garden within its own land. This project helps not only those who need it the most, but also unites the citizens of Infias.

Precision, Quality and Innovation

Page 21: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

1

Portugal Inovador

Fundada em 1976, a ELAV marcou a d i fe rença , ao apresentar uma so lução inovadora na indústria têxtil portuguesa: o fabrico de rendas para diversos segmentos. Comprometida com elevados níveis de exigência, Sofia Vale fala-nos agora sobre a sua proposta de valor.

Founded in 1976, ELAV has always presented itself as a different company, providing an innovative solution in the Portuguese textile industry: the manufacturing of lace towards diverse segments. Committed with the highest standards, Sofia Vale presents us its value proposition.

A inovação aliada à tradição

Atualmente, a empresa apresenta-nos produtos tão diversos como mantas, colchas, toalhas de mesa, cortinas, almofadas e pas-samanarias. Portanto, “grande parte da renda acaba por ser aplicada nos produtos têxteis-lar” e todo o processo criativo é orientado pelas tendências de mercado. “Neste momento, a ELAV está a crescer e exporta 90% dos seus produtos”, indica.

No mercado do private label, Sofia Vale não esconde que não se trata apenas de produzir mas também de prestar um serviço muito mais abrangente: “Aqui, o cliente escolhe a etiqueta, a embalagem, e nós colocamos tudo, consoante a vontade do cliente, por isso o private label é, cada vez mais, o ca-minho que as empresas têxteis têm vindo a seguir”. Em suma, a produção, aqui, passa pela tecelagem, confeção, acabamento e embalamento, e a maioria dos artigos podem ser personalizados ao nível da cor, modelo e composição do tecido.

Na dimensão interna, a empresa é com-posta por 13 colaboradores e, numa perspetiva externa, a ELAV exporta para mercados tão diversos como a Alemanha, os Estados Unidos, a Espanha, a Itália, a Noruega, o Chile, o brasil, entre outros. Mesmo assim, Sofia Vale adianta que estão a explorar outros possíveis merca-dos e o futuro promete ser risonho: “Temos de continuar o trabalho que temos desenvolvido até aqui e investir para podermos continuar a crescer”, conclui.

Nowadays, the company provides a wide range of products, such as blankets, bedspreads, tablecloths, curtains, cushions and trimmings. Therefore, “the majority of the lace is applied to household textile products” and the entire creative process is driven by market trends. “At this moment, ELAV is growing and exports 90% of its products”, she explains.

In the private label market, Sofia Vale shares that it’s not just about producing but also to provide a much more wide-ranging service: “Here, the customer chooses the label, the packaging, and everything is put according to his will. Therefore, the priva-te label market is what textile companies have been following more and more”. In summary, the production here goes th-rough weaving, confection, finishing and packaging, and most of the articles can be customized by color, pattern and composi-tion of the tissue.

Internally speaking, the company con-sists of 13 employees, and ELAV exports to markets as diverse as germany, the United States, Spain, Italy, Norway, Chile, brazil, among others. Even so, Sofia Vale adds that the company is exploring other possible markets, while the future promises to be auspicious: “We have to continue the work we have developed until now and keep investing in order to grow more”, she concludes.

Combining innovation with tradition

Page 22: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

2Portugal Inovador

Fundada em 1985, a empresa sob a gestão de Carlos Santos, António Fernandes e Domingos Gomes tem vivido uma intensa evolução, graças à sua imagem de referência em termos de

qualidade, know-how e celeridade nas respostas que dá ao mercado.

Founded in 1985, the company under the management of Carlos Santos, António Fernandes and Domingos Gomes has experienced an intense evolution thanks to its

image as a reference of quality, expertise and speed in the way it responds to the market.

Maxtil regista um forte crescimento

A Maxtil dedica-se à confeção de diversos tipos de vestuário exterior para homem, senhora e criança. Atuando no mercado da private label, os seus principais destinos de exportação incluem países como Reino Unido, França, Itália, Países baixos, Dinamarca ou Alemanha. Entre os

seus parceiros, estão algumas das mais prestigiadas marcas internacionais, com as quais tem estabelecido relações que, em certos casos, remontam quase aos primórdios da empresa.

Em 2018, a Maxtil cresceu numa percentagem superior a 30%, algo que reflete perfeitamente este reconhecimento. Tal deve-se a vários fatores: a execução de todas as etapas da produção a partir do desenho apresentado pelo

cliente; a finalização das encomendas num timing de quatro a seis semanas; um conhecimento profun-do daquilo que o cliente quer e uma incansável procura pelos materiais que melhor satisfaçam

os seus pedidos. Acresce ainda a abertura à inovação e à sustentabilidade, através da crescente aposta em matérias como os fios orgânicos ou o poliéster reciclado. Todo

este trabalho, evidentemente, é suportado pela experiência e pela contínua formação da sua equipa de 120 colaboradores.Perante isto, as expetativas são as melhores. Este

progresso é para continuar, através do investimento nas pessoas, no desenvolvimento tecnológico

e nas novas tendências, com uma forte atenção à já referida temática da

sustentabilidade.

Maxtil is dedicated to the

production of various types of outerwear for men, women

and children. Acting in the private label market, its main export destinations include

countries such as the United Kingdom, France, Italy, the Netherlands, Denmark or germany. Among its partners

are some of the most prestigious international brands, with which it has established relationships that, in certain cases, go back nearly to the

company’s beginning.In 2018, Maxtil grew by more than 30%, which perfectly reflects this level of acclaim.

This is due to several factors: the execution of all stages of production following the design that the client presents; the completion of orders in a timing of four to six weeks; a deep knowledge of

what the customers want and a relentless search for the materials that best satisfy their requests. In addition, we can also mention its openness to innovation and sustainability, through the growing focus on materials such as

organic yarns or recycled polyester. All this work, of course, is supported by the experience and the continuous training of its 120 employees.

Faced with such a scenario, the expectations couldn’t be better. This progress is to continue, through investment in people, technolo-gical development and new trends, with a strong focus on the aforementioned aspect of sustainability.

Maxtil shows strong growth

Page 23: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

3

Portugal Inovador

Especializada em vestuário feminino, a Paula Borges é uma empresa solicitada por diversas marcas de topo no panorama mundial para os trabalhos mais exigentes e minuciosos.

Specia l iz ing in women’s clothing, Paula Borges is a company requested by several major international brands for the most demanding and meticulous types of work.

Mestres do detalhe

Desde 1972 que existe e, hoje, podemos encontrar as suas unidades fabris em dois pontos do Norte do país: Maia e baião. Para conhecermos melhor este relevante player da indústria têxtil nacional, estivemos à conver-sa com a fundadora, Paula borges, e com o diretor comercial, Paulo Faria.

A mentora deste percurso começa por nos fazer recuar ao tempo em que encon-trou neste mundo uma grande paixão. “Já em miúda, o meu passatempo favorito era vestir bonequinhas de papel e já adorava tudo o que tivesse a ver com bordar, etc.”, recorda. Naturalmente, fez destes hobbies a sua vocação profissional. Muito jovem, lançou-se como estilista e, com grande au-dácia, apresentou-se em diversos mercados internacionais.

As circunstâncias da indústria ditaram que a ênfase dada a uma marca própria fosse substituída pelo foco no private label. Uma aposta ganha, com a empresa a fornecer alguns dos nomes cimeiros da moda mundial através de artigos como vestidos, blusas, topes, calças, saias, casacos ou vestidos de noiva. “No mercado do private label, o segredo está em resolver os problemas dos clientes”, afirmam os nossos entrevistados, sublinhando que, “nesta empresa, não exis-tem impossíveis e encontram-se sempre soluções”.

Conceitos como rigor e minúcia orientam o dia-a-dia desta empresa , e justificam a imagem de confiança cultivada perante os mais elevados patamares do setor. Nos seus horizontes, está o objetivo de reforçar o seu estatuto enquanto “referência mundial ao nível do detalhe”.

It exists since 1972 and, today, we can find its manufacturing units in two areas in the north of the country: Maia and baião. To learn more about this important player in the national textile industry, we talked to its founder, Paula borges, and the commercial director, Paulo Faria.

The mentor of this path begins by taking us back to the time when she found a great passion in this world. “As a kid, my favorite hobby was dressing paper dolls and I loved everything that had to do with embroidery, etc.,” she recalls. Naturally, she turned these hobbies into her professional vocation. Very young, she launched herself as a stylist and, with great audacity, introduced herself to several international markets.

Industry circumstances led the em-phasis on her own brand to be replaced by a focus on the private label market. An effort which paid off, with the company now supplying some of the top fashion names worldwide through articles such as dresses, blouses, bumpers, pants, skirts, coats or wedding dresses. “Wi-thin the private label market, the key is to solve our customers’ problems”, our interviewees said, stressing that, “in this company, there are no impossibles and solutions are always found”.

Concepts such as rigor and precision guide the day-to-day of this company, and justify the image of trust that has been cultivated among the highest echelons in the industry. In its horizons, is now the aim towards strengthening its status as a “worldwide reference in terms of detail”.

Masters of detail

www.paulaborges.com

Page 24: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

4Portugal Inovador

operating since 1988, Vilave is a company focused in the development of “fashion and sport fitness” products that has mana-ged to distinguish itself not only because of its quality policy (having recently obtained the ISO 9001 certification), but also thanks – as explained by the managing partner, João Monteiro – to its ability “to provide customers with the solution suited to their needs”.

After three decades dedicated to the textile industry, Vilave has been granted with the expertise and machinery that allow it to provide a wide range of services with the excellence and adaptability expected from those who work for the private label market. “The services we provide include the development of moulds, the search for or development of noble and technical raw materials and the shipping of products to the client, within the stipulated deadlines”, as our interviewee clarifies.

Focusing on the luxury market, Vilave works with a wide catalog (including sweatshirts, t-shirts, leggings, dresses and hoodies, among other products) which allows the company to make a strong impression in markets such as Spain, Germany, United Kingdom, Finland, Norway or the United States. “We recently began our exporting project” whose aim is to “promote the name of Vilave across borders”, reveals João Monteiro. but this is just one of the main goals this company (comprised of approximately 50 employees) wishes to fulfill. Equally important is the need to “invest in innovative products”, with the typical quality associated with the “made in Portugal” label.

De Vila das Aves para o mundo, a Vilave demarca-se pela qualidade, rapidez e capacidade de atender às mais exigentes necessidades do setor têxtil.

From Vila das Aves to the world, Vilave is acknowledged for its quality, swiftness and ability to meet the most demanding needs of the textile industry.

Três décadas de elegância e arte

Three decades of art and elegance

De portas abertas desde 1988, a Vilave é uma empresa que desen-volve produtos “na linha de fashion e sport fitness” e que se tem diferen-ciado não apenas pela sua política de qualidade (recém-certificada pela obtenção da norma ISo 9001), mas também devido à valiosa capacidade de, tal como contextualiza o sócio-gerente, João Monteiro, “proporcionar aos clientes soluções adequadas às suas necessidades”.

Há três décadas ao serviço do setor, a Vilave conquistou o know--how e a maquinaria que lhe permitem prestar uma completa gama de serviços, mediante a excelência e rapidez que se exige a quem atua no mercado de private label. “os serviços que prestamos passam pelo desenvolvimento do modelo em molde, pela procura ou desenvolvimento de matérias-primas nobres e técnicas e pelo envio ao cliente, dentro dos prazos estipulados”, elucida o nosso entrevistado.

Focando-se no segmento de luxo, a Vilave goza de um catálogo de produtos (no qual se englobam, por exemplo, sweats, t-shirts, leggings, camisas, vestidos e hoodies) que lhe tem permitido vingar em mercados como Espanha, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Noruega ou Estados Unidos. “Iniciámos recentemente o nosso projeto de exportação” com o objetivo de “levar o nome da Vilave além-fronteiras”, afirma João Monteiro. Mas essa é apenas uma das ambições que a empresa com cerca de 50 colaboradores deseja reforçar. Igualmente importante será “a aposta em produtos inovadores”, com a qualidade típica do made in Portugal.

Page 25: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

5

Portugal Inovador

Widely known as Malhas Rofer, Rodrigues & Ferreira, S. A. is a company that began working in the textile industry 41 years ago, specializing – thanks to its high quality standards, know-how, and ability to

take advantage of the most efficient technologies – in the production of outer knitwear, namely pullovers for men and women. Currently consisting of a team of 141 employees – 80 of whom work for the parent company,

while the remaining 61 operate in Fradimalhas, Lda. (a firm based in Oliveira de Frades, also started by the group) – the company ventures in the private label market, a move that has been recognized, since its early days,

as a vital strategy.“Essentially speaking, what we do is akin to product engineering”, reveals Raúl Moreira. In other words, “the client

explains what sort of product they need, we take the idea into account and, then, we develop it into a product”. Noting that the company works for a variety of markets, such as France, UK, Spain or Iceland, João Moreira also emphasizes its

“continuous investment in flexibility” and how Portugal has been recognized for its wide expertise within the textile industry. As a matter of fact, “we have decided to work with certain brands not because they are household names, but because of the sort of

challenges they present to us”, adds the CEO. Wisely aware that “the field will become increasingly technological”, the businessmen anticipate that “the next challenge will be the use of recycled and organic components” in the company’s products.

Raúl Moreira (presidente do Conselho de Administração da Malhas Rofer) e João Moreira (diretor comercial) apresentam o ADN de uma empresa que tem conquistado os mercados internacionais em regime de private label.

Raúl Moreira (CEO of Malhas Rofer) and João Moreira (sales director) discuss the DNA of a company that conquered

international markets working in the private label segment.

Experiência e engenho na arte das malhas

Experience and resourcefulness in the art of knitwear

Conhecida como Malhas Rofer, foi há 41 anos que a Rodrigues & Ferreira, S. A. abriu as portas ao universo da indústria têxtil, diferenciando-se pela qualidade, conhecimento e capacidade de recorrer aos métodos mais eficientes na produ-ção de malhas exteriores e, mais concretamente, de pulôveres para homem e senhora. Empregando atualmente uma equipa de 141 colaboradores – 80 dos quais a trabalhar na empresa-mãe e os restantes 61 a operar na Fradimalhas, Lda. (firma entretanto criada pelo grupo em Oliveira de Frades) –, desde o início que a aposta em atuar no mercado da private label se assumiu como uma estratégia fulcral para a empresa.

“o que essencialmente fazemos é engenharia de produto”, esclarece Raúl Moreira. Por outras palavras, “o cliente explica o que pretende, nós pegamos nessa ideia e transformamo--la num produto”. Lembrando que a empresa atua em mercados como França, Reino Unido, Espanha ou Islândia, João Moreira enfatiza “a aposta que sem-pre se fez na flexibilidade” e o facto de Portugal ser reconhecido como sinónimo de “know-how” dentro do setor. Nesse sentido, “não decidi-mos trabalhar com determinadas marcas só por elas serem grandes; escolhemos aquelas que nos trazem desafios”, acrescenta o administrador. Por outro lado, e conscientes de que “o futuro será cada vez mais tecnológico”, os empresá-rios antecipam que “a próxima preocupação será o uso de mate-riais reciclados e orgânicos” nos seus produ-tos.

Page 26: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

6Portugal Inovador

Peúgas Magon is a Portuguese company with over 38 years of existence and a vast experience in sock manufacturing. With a strategic approach to the market, it specializes in winter socks (comfort or

exterior) and work socks for men and women.Counting on a loyal customer base which reports its sales forecasts in advance, Peúgas Magon produces

collections for multiple international brands, being acclaimed in the private label market for its excellence in terms of quality, price and responsiveness.

Innovative in the way it generates its products, Peúgas Magon was one of the first companies to venture into the use of recycled yarns. This boldness allows it to work with distinction for markets such as Germany, or even Russia

and Japan, where it maintains a lasting relationship of trust.With a strategy that fits the demands of each customer, its average annual turnover is of around 1 million euros,

keeping a regularity that strengthens the company’s position as a notable player.Peúgas Magon now seeks to take safe steps, based on a principle of sustainable growth. In that sense, it already relies on

the presence of its second generation, while remaining committed to reinforce the image of credibility it preserves among its clients.

A aposta num nicho de negócio permitiu à Peúgas Magon conquistar o reconhecimento de clientes internacionais como um parceiro de confiança, que cumpre com requisitos essenciais de qualidade e execução de prazos.

Its specific focus on a business niche has allowed Peúgas Magon to gain recognition from international clients as a reliable partner, one that meets essential

quality requirements and deadlines.

A arte de bem calçarThe

art of well-fitting

A Peúgas Magon é uma empresa portuguesa que conta com mais de 38 anos de existência e uma vasta experiência no fabrico de meias. Com uma visão estratégica do mercado, a Peúgas Magon especializou-se no fabrico de meias de inverno (conforto ou exterior) e meias de trabalho para homem e senhora.

Com uma carteira de clientes fidelizada que reporta as suas pre-visões de vendas com antecedência, a Peúgas Magon produz cole-ções para múltiplas marcas internacionais, sendo reconhecida no mercado do private label pela excelência da relação qualidade, preço e capacidade de resposta.

Inovadora na forma como concebe os seus produtos, a Peúgas Magon foi das primeiras empresas a apostar na utilização de fios reciclados. Este arrojo permite-lhe trabalhar com distinção para mercados como a Alema-nha, passando pela Rússia até ao Japão, com os quais mantém uma longa relação de confiança.

Com uma estratégia que se ajusta às so-licitações de cada cliente, a sua média de faturação anual ronda o 1 milhão de euros, numa regularidade que reforça a sua posição como player de referência.

A Peúgas Magon procura dar passos seguros, assentes num crescimento sustentável. Nesse sentido, conta já com a pre-sença da segunda geração, tendo como compromisso o reforço da imagem de credibilidade que preserva junto dos seus clientes.

Page 27: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

7

Portugal Inovador

In 2007, the paradigm shift in the textile sector led Lenice to directly contact the customer (designer or brand), operating under a subcontracting regime in the competitive private label market. by selecting the best suppliers of technology and raw materials, Lenice creates solutions that are tailored to each request. This is a company with its doors open, which provides its clients the opportunity to follow the whole process from the project conception to the product packaging. It adjusts both to small and large quantities.

As a result, Lenice stands out in the development of medium / high-end clothing solutions for women, men and children. These are design pieces, made with basic, structured, noble or special fabrics - with natural fibers or recycled raw materials, for example - and textiles that require a high degree of skill and detail in their execution.

Serving mainly the European market, Lenice proudly displays the label made in Portugal, an origin which is recognized internationally as synonymous with quality, professionalism, speed and flexibility.

Further investments in training and computerization of processes are some of the future goals. The strengthening of the brand across the market is also a focus for the ‘Lenice family’, which looks confidently towards the future, while respecting the memory of its founder, Fernando Novais Sousa.

A Lenice beneficia de mais de três décadas de experiência na indústria têxtil tradicional. Ao enfrentar os desafios do novo milénio, o modelo de negócio foi repensado e a empresa afirma-se agora no mercado do private label.

Lenice benefits from over three decades of experience in the traditional textile industry. While facing the challenges of the new millennium, its business model had to be reassessed and now the company positions itself in the private label market.

Sofisticação e exclusividade

Sophistication and exclusiveness

Em 2007, a mudança de paradigma no setor têxtil levou a Lenice a contactar diretamente com o cliente (designer ou marca), trabalhando sob regime de subcontratação no competitivo mercado do private label. Escolhen-do os melhores fornecedores, ao nível de tecnologia e das matérias primas, a Lenice cria soluções ajustadas a cada pedido. Uma empresa de portas abertas, que concede a oportunidade aos seus clientes de acompanharem o processo desde a conceção do projeto até ao embalamento do produto. Ajusta-se a produções de pequenas e grandes quantidades.

Assim, a Lenice destaca-se no desenvolvimento de soluções de ves-tuário de gama média/alta para senhora, homem e criança. Falamos de peças com design, elaboradas com malhas básicas, estruturadas, nobres ou especiais - com fibras naturais ou matérias primas recicladas, por exemplo – e tecidos que exigem um elevado grau de perícia e minúcia na execução.

Trabalhando essencialmente para o mercado europeu, a Lenice exibe com orgulho a etiqueta made in Portugal, uma origem reconhecida no ex-terior como sinónimo de qualidade, profissionalismo, rapidez e flexibilidade.

o investimento na formação e na informatização de processos são alguns dos objetivos de futuro. o reforço da marca junto do mercado está também no foco da ‘família Lenice’, que olha com confiança para o futuro, respeitando a memória do seu fundador, Fernando Novais Sousa.

Page 28: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

8Portugal Inovador

Page 29: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 2

9

Portugal Inovador

o futuro diante dos nossos olhosÀ escala do que sucede no resto do mundo ocidental, Portugal é hoje um país onde a inovação

já não se reflete apenas no contexto da investigação científica desenvolvida nas universidades ou no seio de incubadoras empresariais, predispostas a encontrar modelos de negócio nunca antes laborados. Bem pelo contrário, é sem surpresa que podemos atestar como este território tradicio-nalmente à beira-mar plantado tem vindo a usufruir dos adventos das tecnologias de informação e comunicação para aumentar não apenas a eficiência subjacente ao funcionamento dos aglomerados urbanos, como também a própria qualidade de vida das populações aí residentes.

Esclarecido de outro modo, poderemos concluir que Portugal entrou, com direito a nota de distinção, no panorama das smart cities. Efetivamente, do norte ao sul do país – e sem que seja imperativo diferenciar-se o litoral do interior – são já múltiplos e heterogéneos os casos de muni-cípios que souberam abraçar, com visão e estratégia, um conjunto de processos capazes de os transformar em territórios mais economicamente competitivos, melhor interligados com as realidades exteriores ou, tão simplesmente, mais agradáveis para se habitar.

Entre os paradigmáticos exemplos desta inteligência urbana, poderemos destacar os sistemas subterrâneos com capacidade para interpretar a intensidade do trânsito e (com base nesse feed-back) reprogramar o funcionamento dos semáforos, bem como a possibilidade de se administrarem redes de água através de mecanismos remotos que, entre outros benefícios de ordem ecológica, contribuem para uma valiosa minimização no desperdício de recursos. Mas o potencial de que se reveste esta nova metodologia de funcionamento das cidades é tão flexível quanto as necessidades daqueles que dela usufruirem. Por ora, a única certeza que temos é a de que o futuro já não é um mito: ele está a acontecer, diante dos nossos olhos, neste preciso momento.

José Lopes

Page 30: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

0Portugal Inovador

Page 31: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

1

Portugal Inovador

Page 32: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

2Portugal Inovador

Um serviço de

Sediada em São João da Madeira, esta é uma empresa em permanente adaptação às necessidades existentes, apostada em oferecer um serviço completo, com o qual tem conquistado a confiança e o reconhecimento dos seus parceiros. De acordo com o gerente, José Azevedo, “o leque de serviços 360 graus” que aqui é oferecido consti-tui um importante fator de valorização e diferenciação da Arsipeças.

Arsipeças, empresa integrada no Grupo Create Business, conta com 29 anos de experiência no setor da reparação automóvel e da logística, tratando-se de um fornecedor de referência no mercado.

Para suportar este trabalho, a empresa conta com uma estrutura, com espaço de armazenagem em cerca de 7500m2, uma frota de 32 veículos de logística e uma equipa de 50 colaboradores, ao mesmo tempo que reforça o seu funcionamento com uma crescente aposta na tecnologia. As soluções globais que oferece são desenvolvidas no âmbito de diferentes marcas do grupo Create business. Passando a enumerar: o + valor ambiente, que segue a “preocupação em manter as oficinas a cumprir com a parte ambiental”; o + valor formação, que proporciona “todo um conjunto de formação técnica, comportamental e jurídica”; o + valor portal, “uma plataforma de orçamentação, agen-damento e gestão de compra”; e o + valor apoio técnico, no qual conta com “uma equipa de técnicos especializados que estão disponíveis através de uma chamada telefónica para auxiliar o mecânico no diagnóstico e na reparação do automóvel”.

A Arsipeças foi também inovadora na criação de uma plataforma logística que se encarrega da entrega das en-comendas, facilitando e rentabilizando o trabalho dos seus clientes. o constante acompanhamento das tendências do mercado é, efetivamente, um fator que a diferencia de outros players, mantendo-se sempre aberta a novas so-luções. Para além do reconhecido trabalho no âmbito das peças para reparação automóvel, uma iniciativa recente passou por uma aposta na área dos pneus, ao mesmo

360 graus

Page 33: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

3

Portugal Inovador

tempo que as novas tecnologias serão um aspeto a ter cada vez mais em conta.

observando o setor em que opera, José Azevedo consi-dera que a escassez de mão-de-obra é a maior dificuldade que existe no contexto nacional. Segundo o responsável, a solução poderá passar pelo recrutamento dos mais novos. “Logo no 9º ano, há que começar a explicar o que pode ser um mecatrónico”, apela, no sentido de incentivar o interesse pela profissão e por uma área com potencial de empregabilidade.

o ano de 2018 foi preenchido de êxitos que resultaram num significativo crescimento da Arsipeças. De olhos pos-tos nos principais desenvolvimentos que são esperados em 2019, as perspetivas estão agora focadas na zona de Coimbra, onde inaugurou recentemente instalações, e onde pretende conquistar novos clientes com o seu modelo de negócio inovador.

360 graus

Page 34: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

4Portugal Inovador

íder em Portugal na oferta de soluções tecnológicas para o setor do calçado, hoje a Tecmacal é a casa-mãe de um conjunto de empresas bem--sucedidas que respondem às necessidades de vários segmentos de mercado.

Foi na nova unidade industrial da optima, uma das empresas do grupo Tecmacal, situada paredes meias com o oliva Creative Factory, que Américo Santos nos recebeu. Questionado sobre a dinâmica e a multiplicidade empresarial existentes em São João da Madeira, é com assu-mido orgulho que o fundador da Tecmacal fala das empresas que a cidade acolhe, umas centenárias outras recém-criadas, que se destacam pela aposta no desenvolvimento e na inovação permanentes. Falamos com um homem que trabalha por paixão e assim consegue criar um ciclo positivo que atinge no recente espaço um novo patamar de oportunidades.

Esta visão acompanha-o desde o tempo em que era técnico de máquinas de costura numa das maiores empresas têxteis do país. Com o fim dessa atividade, apostou num negócio próprio muito baseado na prestação de serviços para o setor do calçado. Assim nasceu a Tecmacal, assente na permanente “vontade de fazer coisas novas”.

Com um crescimento anual paulatino mas sustentado, a Tecmacal tem reforçado a sua posição no setor, sabendo contornar os obstáculos que as oscilações do mercado foram apresentando. o respeito para com a cadeia de parceiros, que contempla desde os fornecedores até aos 110 colaboradores, e o cumprimento das responsabilidades são alavancas essenciais para este caminho evolutivo. A par da dedicação, Américo Santos manifesta o total comprometimento de “olhar para o cliente como um amigo”, entendendo como sua a responsabilidade de as “suas” máquinas permitirem que as fábricas dos seus clientes trabalhem bem. Como tal, aposta na formação de técnicos para rapidamente “atacarem” os problemas técnicos que surjam, respeitando assim a relação de confiança.

Ao longo deste caminho com mais de 35 anos, a Tecmacal foi criando alternativas dentro e fora do seu nicho de atividade.

Tecmacal reforça presença em novo nicho de negócio

Page 35: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

5

Portugal Inovador

Entre alguns negócios falhados e outros que prosperam, a empresa manteve a sua presença em Marrocos – apesar de o negócio inicial não ter tido sucesso – dada a visão empreen-dedora do seu fundador.

oPTIMA Américo Santos entende que o projeto optima nasce com

o potencial de dar resposta a solicitações vindas de qualquer setor, em qualquer parte do mundo. Com a Tecmacal con-solidada no mercado, integrando quadros competentes que respondem aos desafios diários, o empresário confessa estar mais presente neste novo projeto.

A optima dedica-se ao desenvolvimento, conceção, produção e comercialização de equipamentos para corte, fresagem, maquinação e gravação para vários setores de atividade. “Estamos num processo constante de construção de novas máquinas e com uma evolução tecnológica perma-nente”, revela. Falamos de tecnologia de laser galvanométrico, laser Co2, corte por plasma, jato de água, CNC, etc. Todos os equipamentos optima oferecem a possibilidade de serem adaptáveis às necessidades dos clientes e às especificidades dos trabalhos que estes pretendem desenvolver.

A optima consegue dar resposta a estes pedidos espe-ciais, recorrendo ao seu gabinete interno de I&D, onde traba-lham em permanência profissionais de áreas complementares como mecânica, eletrónica, automação e informática.

Até ao momento, o mercado nacional tem absorvido toda a produção desta empresa, porém, a nova unidade vai permitir apostar com assertividade no mercado internacional. Um caminho que vai começar a ser trilhado já este ano.

Page 36: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

6Portugal Inovador

o mercado das peles

Com mais de 30 anos de expe-riência no setor, Luís Santos iniciou a atividade com o irmão, José Santos, que apelida de ‘mestre das peles’. “Foi o homem que, talvez, maior conhecimento tinha do setor. Foi o primeiro a viajar pela Europa sem saber falar uma língua estrangeira”, recorda. Convidado pelo irmão para entrar neste mercado, Luís Santos não esconde o orgulho e a admiração que nutre pela memória do seu mentor: “Foi uma pessoa que marcou todos aqueles que com ele trabalharam pelo conhecimento que transmitia e pelo constante investimento nos colaboradores. Qualquer pessoa que tenha trabalhado com ele tem um grande conhecimento de peles, era uma escola de saber”.

Hoje, Luís Santos transporta todo esse saber para o filho, Hugo Santos, na Luís F. N. Santos, Lda., empresa onde desenvolve a atividade como representante de quatro fábricas de pele italianas – Conceria Zabri ; Carli ; Corapel e Martina Rinaldi.

Recuando na história, o nosso en-trevistado recorda que, em 1986, a en-

Autodidata, aprendeu a língua e cultura italianas e com isso reforçou a ligação com o mercado, conquistando a parceria com outras empresas. “os primeiros anos foram dramáticos, mas consegui ultrapassar essa barreira e comecei a selecionar as fábricas que entendia serem as parceiras ideais para me fazerem caminhar em Portu-

trada de Portugal para a Comunidade Económica Europeia (CEE) se revelou incomportável para o nicho de mer-cado médio/alto com o qual sempre trabalhou. Porém, a forte concorrência vinda de Itália trouxe um convite ines-perado que não foi declinado, apesar das suas limitações de comunicação numa língua estrangeira.

gal. Enquanto não lhes consegui trans-mitir segurança e confiança foi muito difícil. Hoje em dia, essa barreira foi ultrapassada e já sou eu a fazer a es-colha”, afirma. Duas das três primeiras empresas que Luís Santos representou acompanham-no desde o início da sua carreira como empresário, facto que demonstra o sucesso da sua “seleção”.

São João da Madeira é um concelho que surge tradicionalmente associado ao setor do calçado. Dentro deste nicho, muitas empresas-satélite proliferam. A sua competência e dinamismo são cruciais para alavancar uma atividade que renasce após um período de estagnação. A Luís F. N. Santos, Lda. é uma das parceiras que merece o nosso destaque.

Page 37: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

7

Portugal Inovador

o mercado das peles

Junto destas fábricas, Luís Santos escolhe criteriosamente as peles, apresentando-as às fábricas e a al-guns armazenistas nacionais, localiza-dos “desde a benedita até Felgueiras”.

Abordando o seu método de tra-balho, o empresário revela que no processo de escolha e apresentação dos materiais foca-se no conheci-mento que adquiriu tanto nas feiras

de calçado como nos certames de peles. “Faço o que me ensinaram – e estou a transmitir ao meu filho – ver montras, observar as tendências das marcas, visitar os stands nas feiras e absorver a cultura das marcas”, estes são passos fundamentais para continuar a marcar a diferença num nicho de mercado que exige o máximo de qualidade, rapidez de resposta e

atendimento personalizado. Hoje, a velocidade do serviço e

a relação qualidade/preço são con-dições essenciais para se atingir o sucesso. Nesse sentido, trabalhando com algum stock, a Luís F. N. dos Santos, Lda. tem a capacidade de responder de forma rápida às solici-tações dos clientes, principalmente em artigos básicos que facilmente se vendem todos os dias. “Na primeira amostra, na primeira encomenda, trabalhamos para dar uma resposta rápida ao cliente, dado que depois as entregas são feitas pelo fornecedor italiano, que as encaminha de forma direta para o cliente português”.

A Luís F. N. Santos, Lda. é um exemplo de sucesso de uma empre-sa familiar que marca a diferença na grande cadeia do calçado português.

Page 38: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

8Portugal Inovador

novaçãoe eficácia

Page 39: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 3

9

Portugal Inovador

Sediada em São João da Madeira, a Insatec é uma empresa reconhecida no mercado pela sua produção de sacos de tecido. À conversa com Avelina Duarte, gerente, a Portugal Inovador ficou a conhecer a história deste negócio.

Inicialmente, a empresa que hoje conhecemos nasceu com o nome de NoVAgA, em 1991, dedicando-se à serigrafia em vidro, espelhos e dese-nhos de pintura a pincel. Passados 11 anos, o casal Avelina Duarte e Lino Dias começou a constatar que várias empresas portuguesas procuravam um produto que ainda não existia no mercado nacional.

Como tal, em 2002, renomearam a empresa para INSATEC, um nome com um significado que, como explica a nossa interlocutora, contém “In-dústria, Saco, Tecido”. Foram assim substituídos os artigos que fabricavam pela produção de sacos de tecido para vários setores de atividade, como vestuário, joalharia, marroquinaria, entre outros.

os seus sacos de tecido são disponibilizados desde modelos mais sim-ples a outros mais personalizados. Atendendo sempre às solicitações dos seus clientes, podem encontrar-se elementos como o logótipo da empresa, frases, desenhos ou padrões, até aos pedidos mais inovadores. “Um cliente pediu-me que produzisse sacos de tecido para talho, agora para a época natalícia, e eu nunca digo que não desde que o consiga fazer”, comenta Avelina Duarte, destacando que a procura por estes sacos é cada vez maior, independentemente do setor, no atual contexto de combate ao uso do plástico.

A INSATEC encarrega-se de todas as etapas de confeção do produto, “tendo por base os detalhes divergentes de cada peça, e a individualidade de cada cliente”, assegurando ainda a própria entrega da encomenda se o cliente assim o desejar.

Além do desenvolvimento destes artigos, Avelina Duarte salienta que também se produzem calçadeiras personalizadas, existindo cinco modelos diferentes pelos quais o cliente pode optar. Por vezes, estes dois produtos acabam por funcionar como um 2 em 1, visto que o cliente leva o saco e a calçadeira com a personalização igual.

Há 27 anos no mercado, a empresa utiliza apenas matéria-prima de origem nacional, contando ainda hoje com o mesmo leque de fornecedores desde a sua abertura. Além da afirmação no mercado português, a expor-tação já é uma realidade, estando a INSATEC posicionada em diversos destinos, como Suiça, França, Reino Unido, Polónia, Dinamarca, Suécia, Canadá ou Estados Unidos.

Para 2019, perspetiva-se um ano preenchido de sucessos, bem como a aquisição de novos equipamentos, a mudança de instalações para a zona industrial do orreiro (atrás do shopping 8º Avenida) e ainda a produção de uma encomenda para a prestigiada marca francesa Lancôme, durante o mês de janeiro. Tudo isto insere-se numa estratégia de futuro que deverá passar pela continuação deste crescimento e do reconhecimento desta marca verdadeiramente made in Portugal.

Page 40: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

0Portugal Inovador

Há 20 anos no mercado, a empresa Oliveira Moreira & Azevedo nasceu do know-how que Miguel Moreira e Paulo Azevedo adquiriram ao longo das suas carreiras, em empresas de referência no setor das peças e acessórios para automóveis.

nomeadamente durante o período da crise em Portugal, o segredo com que mantiveram esta empresa estável foi “uma grande força de vontade”. Ainda assim, a verdadeira falta de apoios é uma realidade, com os responsáveis a salientar que “é nos momentos piores que deveria haver mais apoio e é quando somos mais penalizados”.

Porém, são desafios como estes que fortalecem a empre-sa, que hoje conta com a colaboração de uma equipa de 13 elementos. A oliveira Moreira & Azevedo é hoje uma empresa com um vasto leque de clientes, servindo essencialmente o público da região.

À conversa com os nossos entrevistados, ficámos a perce-ber que o que os diferencia neste mercado é a proximidade e a confiança que constroem junto dos seus clientes, bem como a constante disponibilidade que apresentam. “Temos um apoio imediato e estamos lá quando eles precisam”, declaram. Na opinião dos sócios, “é fundamental construir uma relação de confiança com os nossos fornecedores e uma relação de amizade com os nossos clientes”, mas também é importante

m determinada altura das suas vidas profissionais, os dois sócios decidiram mudar de rumo e embarcar numa nova aventura. Conforme lembram: “Achávamos que o nosso trabalho não era reconhecido ou remunerado como deveria ser e, com a sabedoria e o profissionalismo do nosso lado, nem olhámos para trás”.

Instalada em São João da Madeira, a empresa que fun-daram inicou a sua atividade com os nossos entrevistados na gestão. Apesar das dificuldades que tiveram que enfrentar,

Tradição,Reconhecimento e Confiança

Page 41: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

1

Portugal Inovador

impulsionar a própria amizade entre os diversos clientes para uma partilha de informação e troca de ideias mútuas. No fundo, “nós acabamos por ser um elo de conhecimento e ligação entre ambos”.

Nas próprias instalações da empresa, encontra-se ao dis-por dos clientes uma sala de formação que tem como objetivo atualizá-los acerca das novas tendências do mercado. No entanto, apesar do avanço das novas tecnologias, a oliveira Moreira & Azevedo pretende continuar a fazer prevalecer um

serviço mais personalizado. “Hoje em dia, o cliente compra onde sente confiança e onde se sente apoiado”, principal-mente se nos referirmos a segmentos do público que optaram por não entrar no mundo digital.

As perspetivas para 2019 passam agora por “continuar a crescer de uma forma sustentável, não de qualquer maneira e, essencialmente, sem prejudicar ninguém. Temos a nossa filosofia e seguimos uma ética que não ultrapassamos”, destacam.

Page 42: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

2Portugal Inovador

Centro de Educação Integral – uma Escola para a Vida

O Líder em Mim®, porque todos os alunos têm talento e potencial

The Leader in Me® (o Líder em Mim®) foi concebido nos Estados Unidos da América, pela FranklinCovey em parceria com a escola A.b. Combs, da Carolina do Norte. É um revolucionário modelo educacional assente no programa de desenvolvimento de liderança pessoal mundial-mente reconhecido de Stephen R. Covey: “os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”.

Atualmente, são mais de 1.500 escolas em 35 países tão distantes como Canadá, brasil, Inglaterra e Singapura que implementam diaria-mente este currículo socioemocional certificado cientificamente pelo CASEL (autoridade máxima a nível mundial no estudo da Aprendizagem Socioemocional).

Em Portugal, o CEI foi a primeira escola a implementar o Líder em Mim® (oLEM), estando envolvidos todos os níveis de ensino. Desde a creche ao 12º ano, todos os alunos investem, pelo menos, uma hora por semana para aprenderem, desenvolverem e colocarem em prática os 7 hábitos e crescerem na sua confiança e liderança. Também as famílias beneficiam desta dinâmica, pois os alunos levam para a relação familiar estas aprendizagens. Em setembro de 2018 também o Colégio Conciliar de Maria Imaculada, em Leiria e o Colégio da Torre, em oeiras adotaram o oLEM como parte integrante do seu projeto educativo, estando a de-senvolver nos seus alunos a autonomia, responsabilidade, criatividade, comunicação e ética através deste currículo socioemocional. No próximo ano letivo, mais escolas irão adotar o oLEM e desenvolver em cada crian-ça um atitude de liderança do seu percurso escolar e da sua própria vida.

Já lá vão 30 anos desde que uma família sanjoanense ousou sonhar com a criação de uma escola que proporcionasse a si e às famílias da região um Projeto Educativo diferente, assente no desenvolvimento de cada aluno de forma individualizada e tendo como missão formar inte-gralmente os alunos de modo a prepará-los para participarem de forma ativa e plena na sociedade.

Hoje, o Centro de Educação Integral (CEI) é uma verdadeira Escola para a Vida, disponibilizando uma oferta educativa que se estende desde a mais tenra idade - a partir dos 4 meses (através da IPSS Associação de Apoio à Educação), até ao final da escolaridade obrigatória, com a conclusão do 12º ano.

No CEI acreditamos que a principal função da educação é a de formar pessoas, criando bases sólidas através de valores e princípios que serão terreno fértil para o desenvolvimento de uma pessoa feliz e de um profissional de sucesso.Privilegiamos uma educação personalizada, desenvolvida em parceria com as famílias e assente em práticas peda-gógicas ativas e inovadoras, aliadas à experiência e excelência da equipa educativa, que permanentemente se encontra em formação, na qualidade das instalações e espaços verdes, com um objetivo: o desenvolvimento global e harmonioso de cada criança.

Page 43: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

3

Portugal Inovador

Procuramos formar em cada criança, um jovem, um estudante, um profissional que:

Celebração do 30.º aniversário: dia 2 de fevereiro

1- É Proativo – tem uma atitude proativa de antecipar e resolver obstáculos; é capaz de ir à procura do que precisa, mesmo antes que alguém lho peça;

2- Começa com o objetivo em mente – sabe definir metas e delinear estratégias para as alcançar;

3- Dá prioridade ao que é prioritário – planeia a sua semana, não se focando apenas no urgente, mas também no que é importante; sabe priorizar as suas tarefas, de forma a não deixar nada por fazer;

4- Pensa ganha-ganha – não pensa só nos seus objetivos, mas é capaz de encontrar soluções que funcionem para si, para os outros e para a organização;

5- Procura primeiro compreender, para depois ser compreendido – sabe ouvir os outros, ver o seu ponto de vista, mas também tem confiança para apresentar as suas ideias;

6- Cria sinergias – sabe e gosta de trabalhar em equipa!7- Afina as suas ferramentas – consegue equilibrar todas as com-

ponentes da sua vida: amigos, família, trabalho, comunidade... e acima de tudo, é feliz!

Se estivermos apenas focados em ensinar os jovens a dominar a tecnologia de hoje ou a saber apenas os conhecimentos dos livros atuais, eles ficarão assustados com o que surgir amanhã. Mas se lhes dermos o hábito de aprender algo todos os dias, então eles estarão ao nível das exigências do mundo que os espera!

Para celebrar o seu 30.º aniversário, o CEI preparou 3 Dias Abertos, proporcionando aos alunos, famílias e à comunidade mo-mentos de aprendizagem e de reforço de relações interpessoais, através de atividades lúdicas, divertidas e interativas.os alunos serão desafiados a apresentar os seus trabalhos de projeto a familiares e amigos, irão realizar torneios entre si e irão revelar os seus talentos a toda a comunidade escolar. No sábado, dia 2 de fevereiro, todas as famílias são convidadas a participar em oficinas práticas e divertidas, lideradas por professores e alunos. Vamos ter laboratórios abertos, oficinas de culinária, café filosófico, decoração de máscaras, e muito mais. A entrada é gratuita e aberta a todos!

Assim, frequentar o colégio CEI em S. João da Madeira não é apenas divertido e saudável, é também a oportunidade de criar bases sólidas para o desenvolvimento cognitivo e emocional que irão permitir a cada criança crescer numa família FELIZ e ser um adulto feliz.

Page 44: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

4Portugal Inovador

Dedicando-se ao comércio de componentes para calçado, a Rippa é um caso de especial qualidade e irreverência na conquista sanjoanense dos mercados internacionais.

De portas abertas desde 2010, a Rippa corresponde ao culminar do percurso que Salviano guimarães foi protagonizando no exigente setor do calçado. Escusado será dizer que a sua paixão pela área encontra eco não apenas numa tradição de família, mas também na saudável “vontade de chegar cada vez mais longe”. A comprová-lo, bastará lembrar que o nosso interlocutor começou por trabalhar, desde tenra idade, na produção de calçado antes de concluir uma

Sucesso, audácia e honestidade

formação em estilismo. Mas igualmente importante foi a necessidade de alcançar novos horizontes, o que levou Salviano guimarães a colaborar com uma empresa alemã dedicada ao desenvolvimento de componentes para calçado, numa etapa que lhe conferiu o “know--how muito grande” que ainda hoje aplica.

Efetivamente, e depois de toda a experiência acumulada em diferentes áreas do setor, só mediante uma inusitada dose de ousa-dia poderia um empresário aventurar-se com o seu próprio projeto (também ele dedicado ao fornecimento de componentes para cal-çado), numa época em que a palavra “crise” já fazia parte do léxico diário em Portugal. Hoje, volvidos oito anos de atividade, falamos de uma aposta vitoriosa. “Desde o primeiro ano que tenho vindo a crescer”, relata o sócio-gerente desta empresa que se especializou na comercialização de solas para homem, mulher e criança (embora o seu catálogo englobe também outros artigos, como as fivelas, os botões, as peles ou os tecidos).

o segredo para esta rota de crescimento explica-se pela visão estratégica com que a Rippa procurou diferenciar-se. Afinal, este constitui o exemplo de um firma que, ao segundo ano de atividade, optou por se dedicar de forma praticamente exclusiva ao mercado da exportação, com os resultados que hoje lhe garantem sustentabi-lidade, bem como a capacidade de ir à procura de novas geografias onde investir. Se, nesse sentido, o potencial de países como Espanha ou Marrocos já se encontra explorado, Salviano guimarães não esconde a vontade de reforçar a presença dos seus produtos em países como a Roménia, o Chile, o Haiti e – mais recentemente – a Nigéria. Um aspeto que, de resto, se afigura óbvio numa época em que “comunicar com qualquer parte do mundo se tornou mais simples” é “a forma mais rápida como os negócios acontecem, o que exige que estejamos preparados para essa rapidez”, aponta o porta-voz, acrescentando que esta celeridade e flexibilidade se revelam fulcrais.

Claro que tamanha antecipação apenas se torna possível mediante a forma como Salviano guimarães sempre procurou estabelecer parcerias e alimentar o diálogo junto de um conjunto de diferentes agentes empresariais. Assumindo-se como um catalisador de sinergias, a Rippa ocupa-se em “pegar nas ideias que os clientes apresentam e explorá-las”, recorrendo ao input dos parceiros do setor que se afigurem adequados para cada situação. Nesse sentido, a Rippa promete continuar a fazer, em 2019, aquilo que melhor a de-fine: conquistar novos horizontes através da identidade e qualidade tão típicas do nosso país.

Page 45: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

5

Portugal Inovador

Inspirados nas pegadas dos pais, os nossos entrevistados cresceram com a Medicina no seu ADN e, com toda a natura-lidade, fizeram dela o seu projeto de vida. Carlos Guimarães especializou-se em Psiquiatria e o irmão, Lino, escolheu a Medicina Dentária, seguindo o exemplo concreto do pai, que tinha o seu próprio consultório desde os anos 60.

A génese familiar desta Clínica reflete-se no ambiente humano e acolhedor que aqui podemos encontrar. Ao mesmo tempo, o trabalho aqui desenvolvido orienta-se por uma “dedi-cação de alma e coração a cada caso”, pegando nas palavras de Lino Guimarães. Sintonizado com esta filosofia, Carlos Gui-marães lembra os valores transmitidos pelos pais e dá ênfase a uma forma de encarar a Medicina “mais como uma missão do que como um emprego”. Chama a atenção para a importância do atendimento individualizado que aqui é prestado, o qual por vezes se resume a simples gestos, como “relembrar as consultas no dia anterior por chamada telefónica”.

Presente no centro de São João da Madeira desde os anos oitenta, e desde 2002 na atual localização, a Clínica Senhora da Conceição é um espaço de origem familiar, encontrando-se neste momento na sua segunda geração. Fomos ao encontro dos seus responsáveis, os irmãos Carlos e Lino Guimarães.

Independentemente das diferentes especialidades, a Me-dicina é uma arte em permanente inovação e avanço técnico. Esse progresso é, claro está, um elemento fundamental dentro deste universo, atendendo ao grande número de problemá-ticas que ainda se encontram por esclarecer e solucionar. o verdadeiro segredo estará, contudo, “na relação humana e na possibilidade de as pessoas encontrarem alguém que esteja disponível para as ouvir”. orientado pela importância do sentido ético no contacto com os pacientes, o qual não é passível de ser aprendido apenas nas faculdades de Medicina, Carlos guimarães lamenta que estejamos perante o “avanço para uma crescente mecanização” na prática médica e para uma perda dessa mesma humanização.

Pese embora este cenário, a Clínica Senhora da Conceição continuará a ser uma referência em termos de proximidade e da oferta de um tratamento individualizado no âmbito da Psiquiatria, da Psicologia e da Medicina Dentária.

A personalização nos cuidadosde Saúde

Page 46: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

6Portugal Inovador

Foi criada a 4 de janeiro de 2018 a ACCLBI, cujo trabalho e objetivos são-nos apresentados pelo seu presidente, Carlos Rebello de Andrade.

Associação de Criadores de Cavalo Lusitano da Beira Interior

Anteriormente, já existira uma outra associação, da qual o nosso entrevistado foi também presidente, designada Associação de Criado-res de Cavalos da beira. Na altura, o foco da sua atividade prendeu-se com a necessidade de trazer mais garanhões para a região, podendo com isso melhorar os efetivos existentes.

No ano passado, após lançado o repto do criador Filipe graciosa, surge então a ACCLbI, entidade que aparece com propósitos mais abrangentes e com mais criadores associados. Atualmente, já são 27.

Conforme nos é dito pelo entrevistado, criou-se a associação com o fim de reforçar a visibilidade dos criadores do interior, região que por ora ainda se encontra ainda algo afastada dos meios mais centrais do panorama equestre nacional. “Já organizámos o primeiro concurso de andamentos alguma vez realizado no interior do País”, refere, e daí para cá tem sido uma bola de neve. São de mencionar as presenças na Feira do Cavalo de Ponte de Lima e na Equiberia, em Ciudad Rodrigo.

Falando-nos um pouco do cenário presente do setor na região, Carlos Rebello de Andrade aponta o “aumento do número de pessoas nesta atividade”, chamando a atenção para o peso que a região já representa. “São 300 éguas num total de 2000 éguas produtoras a nível nacional, o que é bastante, principalmente se tivermos em conta que esta é uma zona na qual, em 1990, havia poucos cavalos e quase apenas para passeio”, explica.

Acerca das expetativas dos associados, fala-nos do objetivo de “melhorarem aquilo que têm e também de obterem o reconhecimento que alguns ainda não têm”. Uma necessidade que deverá sair be-neficiada pelo trabalho da ACCLBI, “através da visibilidade que lhes poderá trazer” por meio de suportes como “página online, redes sociais e eventos ao vivo”. Simultaneamente, refere o trabalho “de informação e de formação por via de workshops já realizados, que ajudam os criadores na sua preparação e na apresentação dos seus cavalos”.

https://acclbi.weebly.com/

Page 47: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

7

Portugal Inovador

Foi o grande interesse da filha, Leonor Cerca, pelos cavalos que o motivou a entrar neste mundo. o primeiro passo foi a aquisição de uma égua, da linha Alter Real, no célebre Leilão de Alter do Chão. Toda a criação feita a partir daí é descendente de uma égua também Alter (de seu nome ohima AR) e, atualmente, são cerca de 20 os animais que Paulo Cerca tem na sua Coudelaria.

o crescimento em número foi acompanhado pelo próprio alargamento do âmbito de atuação do nosso entrevistado. Hoje, os projetos da Coude-laria Cerca podem ser subdivididos em quatro vertentes.

Quanto à criação propriamente dita, desde o início que a seleção é orientada para a criação de cavalos para Dressage, muito apoiada na já referida linha Alter Real, e estamos perante cavalos que Paulo Cerca caracteriza como “grandes, com força, com bons movimentos e com uma cabeça bastante sã”.

Uma segunda componente está nas aulas de Equitação (a cargo da professora Aurora Santos Pragana), reforçando assim o que até então existia na cidade da guarda. Esta atividade é realizada mediante uma parceria celebrada com a CERCIg, encontrando-se o picadeiro nas instalações da instituição. “Quisemos trazer à guarda uma equitação mais aca-démica e, hoje, temos aproximadamente 40 alunos”, refere Paulo Cerca. Ao abrigo da dita parceria, dois dias por semana a utilização do espaço e dos cavalos fica entregue à CERCIG, que beneficia desta colaboração para fins como a Hipoterapia.

Sendo a utilização desportiva o gran-de critério subjacente a esta criação, seria inevitável que este não fosse também um dos eixos da Coudelaria Cerca. A filha do nosso interlocutor já participou no Campeonato Nacional de Dressage, em 2013, e, neste momento, os cavalos de maior potencial estão associados ao cavaleiro Salvador Pessanha. Com grandes ambições, Paulo Cerca diz-nos que “o objetivo de todo este trabalho, desde o primeiro dia, é que um dos nossos cavalos chegue aos Jogos olímpicos”.

Por fim, aproveitando as mais-valias turísticas não só do País como também da região, o proprietário tem empreendido esforços para dinami-zar o Turismo Equestre. A esse respeito, já colaborou na realização duas

Desde 2004 que Paulo Cerca é um dos dinamizadores do panorama equestre do Distrito da Guarda. Fomos ao seu encontro e ficámos a conhecer melhor o trabalho multifacetado que tem vindo a desenvolver.

Paixão pelo Cavalo

Lusitano

romarias equestres, num percurso duro que atravessa a Serra da Estrela, e perspetiva-se que, este ano, vá decorrer uma primeira Rota Napoleónica a Cavalo entre a guarda e Ciudad Rodrigo, com dormida em Almeida.

Relativamente às expetativas de Paulo Cerca para o contexto da atividade na região, o nosso entrevistado deseja que a recém-criada Associação de Criadores de Cavalos Lusitanos da Beira Interior possa significar a “vinda de provas para locais que fiquem mais próximos”. Considera que “a região tem um potencial muito grande” por aproveitar neste sentido, e que o aparecimento de novas pessoas ligadas à atividade é algo que “vai beneficiar o setor”.

Page 48: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

8Portugal Inovador

novo lagarque vem fazer a

diferençaAcabou de chegar um reforço de peso ao panorama oleícola da Beira Interior. Constituindo um projeto ambicioso, a empresa Ramos & Maltez inaugurou em novembro um lagar de grande dimensão e modernidade. Vacinata é a marca com que pretende dar a conhecer ao mundo os seus azeites.

Foi, concretamente, no dia 24 do referido mês que se deu a inaugura-ção deste espaço situado no limite entre Cótimos e Valdujo, no concelho de Trancoso. o projeto surge da iniciativa de Luís Ramos e dos irmãos Francisco e Amílcar Maltez, empresários que se sentiram motivados para revitalizar a olivicultura nesta região.

Esta zona possui uma rica e vasta tradição nesta atividade. Contudo, nas últimas décadas assistiu-se a um esmorecimento da mesma. os antigos lagares foram abandonados e foi isso que inspirou Luís Ramos a desenvolver esta ideia. Emigrante em França há quase 50 anos mas originário daqui, procurou mobilizar contactos locais para a concretização de um lagar. Foi com Francisco e Amílcar Maltez que estabeleceu a me-lhor sintonia e desde há dois anos que os três se dedicam a este projeto.

Hoje, podemos ver o resultado desse esforço, traduzido em instalações de elevada modernidade e com uma grandeza que não passa desper-cebida a quem quer que passe aqui perto. o lagar está capacitado para a laboração de seis toneladas por hora, recorrendo a equipamentos de marcas como a Alfa Laval ou a Safi. A inclusão de seis batedeiras permite que os olivicultores locais obtenham aqui o azeite que resulta individual-mente das suas produções, sendo essa uma vertente do negócio que já está em funcionamento.

Muito em breve, a Ramos & Maltez começará a comercializar o seu próprio azeite com a já referida marca Vacinata. Um nome que é alusivo ao antigo castelo que se encontrava na localidade e que expressa a identificação deste projeto com a tradição, algo que não esquece apesar de todo o ímpeto vanguardista que aqui foi colocado. Estaremos perante um azeite extraído a frio, assente em variedades como galega ou Picual e para o qual as expetativas passam pela qualidade, pela valorização e por uma presença comercial que chegue o mais longe possível.

m

Page 49: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 4

9

Portugal Inovador

Page 50: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

0Portugal Inovador

Tem havido nos últimos anos um campeonato de competências teórico-práticas realizado entre as diversas escolas agrícolas nacio-nais, em que as vencedoras vão para o Campeonato Europeu. No ano passado, a EPAQL participou pela primeira vez no Campeonato Nacional, tendo ficado na primeira posição. Assim, a equipa vence-dora – composta por seis alunos – foi representar Portugal ao Cam-peonato Europeu que decorreu em setembro, na Póvoa de Varzim, arrecadando, dentro de um conjunto de 19 países, o primeiro lugar do pódio. “os nossos alunos demonstraram as melhores competên-cias no universo daqueles concorrentes que supostamente são os melhores da europa”, salienta o diretor, acrescentando ainda que,

A Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa, como referência na formação de jovens na área de Belmonte, cimentou ainda mais esse estatuto ao sagrar-se Campeã Europeia no terceiro European Agrolympics. O diretor da escola, Agostinho Ferreira, deu-nos a conhecer um pouco mais esta competição e o segredo do sucesso da EPAQL, que completou este ano sete décadas de atividade.

no Campeonato Nacional, participaram “com outra equipa que, ao conquistar o terceiro lugar, merece igual destaque”.

As provas deste concurso consistem num conjunto de situações nas quais os jovens colocam as suas competências à prova, que vão desde a mudança de uma roda de trator, uma gincana de trator (com ou sem atrelado), ou a avaliação do peso vivo de um conjunto de animais. Outros desafios foram a interpretação de um sistema de rega e a respetiva montagem, de igual forma para uma vedação elétrica ou um sistema de hidroponia. Coisas mais práticas como o corte de um tronco de madeira à moda antiga ou o corte de lenha com um machado, ou o empilhamento de fardos de palha à moda antiga e moderna, também fizeram parte dos desafios. “Estas provas são aquilo que se espera dos jovens no seu dia-a-dia profissional”, resume Agostinho Ferreira.

A escola está inserida em vários projetos, nomeadamente no que diz respeito à gestão Ambiental (com as turmas do 11º ano de Técnico de gestão Ambiental e de Técnico de Produção Agropecuária e do 9º ano do CEF de operadores de Máquinas Agrícolas) na construção de observatório de aves, uma estufa low cost, sementeira direta de aveia e tremocilha e sementeira de ervilha em cama elevada, bem como a construção de alimentadores para aves e esquilos e na criação de um hotel para insetos, no âmbito do projeto de recuperação da Ribeira de

Campeões na educação, para avida

Page 51: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

1

Portugal Inovador

S. Domingos na Covilhã, em parceria com várias entidades. Com as turmas de Técnico de gestão Equina (Profissional) e Tratador e Desbastador de equinos (CEF) mantém-se o projeto de Equitação Terapêutica e participação em diversos concursos de saltos.

o diretor enfatiza que “este prémio é o reco-nhecimento do trabalho que toda a comunidade educativa está a fazer e da qualidade do ensino desta casa”. Acrescentando, sublinha que se “chegou até aqui porque a escola tem todos os recursos necessários para o desenvolvimento destas competências. os alunos não têm práticas simuladas mas sim em contexto real, com os riscos que daí decorrem”. Prova disso é a taxa de 100% de empregabilidade no final do ciclo de estudos, chegando o volume de formandos a não conseguir dar resposta a todas as soli-citações. Com efeito, a EPAQL vai iniciar uma parceria com uma Quinta da região, da área da fruticultura, mediante a qual os responsáveis pretendem ir à escola ajudar a complementar a formação na referida área, esperando-se que isto cative alguns alunos a ingressar posteriormente na sua empresa.

Para 2019, e sabendo que não se pode ga-nhar sempre, “o objetivo é participar e ganhar este campeonato. Temos que ter consciência que as outras escolas também preparam os seus alunos e um galardão destes não é algo que se alcance todos os dias. Estou convencido que temos outra equipa capaz de fazer frente a outras escolas a nível nacional e, ao nível europeu, a seu tempo veremos”, conclui Agostinho Ferreira.

Page 52: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

2Portugal Inovador

que representa a identidade de uma região

Um

T i a g o M e n d o n ç a é responsável pelo Azeite Ethos e recebeu-nos no seu moderno lagar, onde conversou connosco sobre este produto e sobre o trabalho associado à sua criação.

Podemos encontrar este espaço na Aldeia Viçosa, localidade situada a poucos minutos da cidade da guarda. o nosso entrevistado tem aqui origens familiares, origens essas que há muito se interligam com a cultura do azeite. Embora tenha seguido uma via profissional que é em tudo alheia a este mundo, a propriedade da família nunca ficou esquecida e há uma dúzia de anos procurou dar-lhe uma nova aplicação.

“Nessa altura, comecei a encarar a possibilidade de fazer azeite a sério”, lembra. Rapidamente, encontrou uma nova paixão por algo que considera ser “uma cultura interessantíssima”. Fundamentando esse interesse, realça a forma como a olivicultura é um elemento identitário da Beira Alta: “É realmente a região do País onde existe mais ligação entre a vida das pessoas e a azeitona. Se virmos os registos de lagares, constatamos que, numa determinada altura, as várias beiras tiveram quase tantos lagares como todo o resto de Portugal. Por exemplo, só aqui na Aldeia Viçosa chegaram a existir três e, portanto, a região tem essa especialidade, que é a forma como a cultura da beira Alta e a cultura da azeitona são coisas que se cruzam”.

Em convergência com esta associação da azeitona com o Homem, encontrou-se no grego a forma perfeita de sintetizar a essência do produto que daqui sai, e que é identificado como um azeite “com alma e com caráter”. Ethos, portanto.

Como em tudo, nada disto passaria das boas intenções se Tiago Mendonça não se tivesse lançado a um intenso esforço de profissionalização deste trabalho e da estrutura que lhe está inerente. Procurou o co-nhecimento e fê-lo acompanhar de um lagar altamente modernizado, a funcionar num edifício novo, de arquitetura contemporânea. “É um lagar industrial, mas parece um laboratório e distingue-se pelo aspeto branco e clean; dispõe de equipamentos italianos, com linha contínua, e todos os dias é lavado para, no dia seguinte, reiniciar a produção”.

É daqui que resulta um azeite que já ganhou, entre outros possíveis exemplos, uma Medalha de Ouro na New York International Olive Oil Competition, em 2015. Atualmen-te, o Ethos está disponível em diferentes tipos monovarietais (especial ênfase para a galega, enquanto variedade emblemática da região, mas também Cordovil, Cobrançosa, Maçanilha e Cornicabra) e em embalagens de 250ml e 500ml, podendo ser encontrado em determinadas lojas gourmet de Lisboa e Porto.

Tudo isto leva-nos a concluir que o Ethos insere-se numa nova tendência de modernização do panorama olivícola da beira Alta, uma região que, neste domínio, Tiago Mendonça considera “estar com algum atraso comparando com outras regiões do País”, mas que “não perdeu esta ligação humana com o azeite e tem um potencial enorme”: “Esse atraso está a começar a transformar--se e penso que essa transformação vai trazer resultados fantásticos para os azeites da beira Alta”, finaliza.

azeite

Page 53: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

3

Portugal Inovador

os primeiros anos da sua experiência empre-sarial sedimentaram uma gestão cada vez mais profissionalizada, e a diversificação por diferentes ramos permitiu-lhe dar uma escala ao negócio que de outra forma não seria possível. Na sua maioria, as atividades que cobre estão sob a empresa Espaço das beiras, que detém, nomeadamente, as componentes do turismo, do olival, da criação de cavalos lusitanos e da escola de equitação. Separadamente, a marca Monte Silveira bio dá nome à comercialização da carne de borrego.

bio é, aliás, um termo a reter quando falamos dos projetos de João Valente. Aqui, a produção (que inclui também outras culturas como o trigo ou as luzernas) é toda biológica e, como nos diz, “o borre-go é mesmo borrego e o azeite é mesmo azeite”. Atributos como a genuinidade e a veracidade fazem parte daquilo que o empresário mais valoriza naquilo que faz e terá sido assim que já conquistou alguns restaurantes de renome em Lisboa e Porto, onde entrega a carne no verdadeiro espírito “farm-to-table”.

Fomos ao encontro de João Valente, jovem empresário agrícola que tem vindo a dar passos relevantes em áreas como a pecuária, a olivicultura, o turismo rural ou o mundo equestre. Atividades diversas mas que se afiguram como complementares no contexto do trabalho que está a desenvolver, trabalho esse que exemplifica uma nova forma de abordar a agricultura no interior do País.

A breve prazo, o azeite será também comercia-lizado com uma marca própria. João Valente é um entusiasta do azeite português, lamentando, porém, a forma como este “é mais valorizado lá fora”. Acerca disto, considera que falta uma maior pedagogia junto do consumidor, que o leve a perceber “que temos azeite muito bom em Portugal e que temos que valorizá-lo”.

o local onde tudo isto é feito enquadra a apos-ta que resolveu também fazer no turismo. Aqui encontra-se um espaço com alojamento, inserido de forma natural no dia-a-dia desta exploração agrícola e que, por isso mesmo, acaba por ter um caráter diferenciador dentro da oferta existente na região. “Estamos no Parque Natural do Tejo Internacional e só isso já faz com que haja muitas coisas para ver, mas é necessária a criação de outras atividades”,

refere, o que, neste caso, conta ainda com o atrativo da ligação aos cavalos. Quem aqui vier poderá usufruir dessa experiência, num lugar onde inclusive já foram realizadas provas do Campeo-nato Regional de Dressage.

Posto isto, para daqui em diante os objetivos de João Valente passam pela dinamização e divulgação de tudo isto, com uma forte atenção às oportunidades que possam vir do exterior do País. De qualquer forma, e por mais importantes que sejam as intenções comerciais ou financeiras, o nosso entrevistado realça o foco em “deixar uma marca de sustentabilidade, que mostre que é possível fazer parte deste planeta mas fazendo as coisas um bocadinho melhor”.

mlegado sustentável

Page 54: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

4Portugal Inovador A Coudelaria João Viegas Morgado tem assento na aldeia fronteiriça de Segura, no

Concelho de Idanha-a-Nova, na beira baixa.A atividade da Coudelaria teve inicio em 2004 com duas Éguas Lusitanas, tendo neste momento um efetivo de cinco Éguas de ventre, duas das quais já do nosso Ferro.Privilegiando o contacto logo à nascença com os animais, procuramos através do controlo dos vários parques que dispomos, proporcionar uma alimentação equilibrada, tanto das Éguas reprodutoras como das crias, ao mesmo tempo que fazemos um controlo apertado da carga parasitária de cada animal. Em 2014 adquirimos o garanhão Altivo (DR) de linha HoSTIL (Jgb) e XAQUIRo (CI), que vamos utilizar nos próximos anos e que disponibilizamos também para padrear éguas de outros Criadores. No entanto é diariamente que procuramos cumprir os programas pré-estabelecidos individualmente para cada animal de forma a potencializar todo o seu valor genético para que o resultado seja o pretendido: produtos dentro do padrão da Raça Lusitana com andamentos elásticos e de grande suspensão, com um caracter dócil e disponíveis para trabalhar.

A eguada inicial era constituída por animais puro-sangue inglês e Hackney para a produção de cavalos de corrida. A história remonta a Manuel Vaz Preto Geraldes (1828-1902), ba-charel em direito e par do Reino, nascido na Quinta da Lousa onde fundou uma coudelaria em 1880 tendo sido um dos grandes impulsionadores das corridas de cavalos em Portugal tendo um papel importante no Turf Club até 1898, ano em que o abandonou, quando aca-baram as corridas. Seu filho João José Vaz Preto geraldes, ele também bacharel em direito e par do Reino, dedicou-se à política e agricultura pelo que a coudelaria só retomou a sua atividade em 1990 pela mão de Manuel Vaz Preto, trineto do fundador.A eguada atual conta com mais de 20 éguas cuja linhagem principal é Alter e que pastam na Quinta de S. Sebastião na Lousa. Utilizou vários garanhões netos do Nilo (Hinorco, Hino e Honesto) com ferro Coudelaria Nacional e Importante de ferro Raposo Cordeiro, filho do Novilheiro e, por isso da mesma linha dos anteriores e Qui-Jambo da Coudelaria de Alter. os últimos garanhões residentes são de ferro da casa como sejam o Leão da Lousa e Vinho. Pontualmente vai utilizando garanhões de outras coudelarias. Tem como finalidade obter animais vocacionados para o lazer e desporto.

Coudelaria Lopes de Carvalho dedica-se à criação de Cavalos Puro-Sangue Lusitano e Cruzado de Desporto, inserida na Quinta da Mondaria em Peraboa, concelho da Covilhã. Ricardo Lopes, formado em Equitação, proprietário da Coudelaria e cavaleiro à 27 anos, tendo a sua vida profissional num Centro Equestre próprio na localidade de Terlamonte, onde se efetuam desbastes de cavalos, treinos específicos para as modalidades de Dressage e Saltos de Obstáculos e aulas de Equitação, sentiu desde sempre uma vontade de criar os seus próprios cavalos, oportunidade que surgiu em 2011 com a aquisição de uma Égua Puro-Sangue Lusitano “Romana” filha do “Mágico” Coudelaria Vaz Freire e “Gira” Coudelaria Barata Freixo. Esta Égua foi beneficiada pelo “Zazu” Coudelaria Duarte Rico durante 5 épocas. Atualmente a Coudelaria conta com quatro éguas reprodutivas sendo que duas são Puro-Sangue Lusitano. o objetivo da Coudelaria é a criação de Cavalos funcionais, com bom potencial desportivo, cumprindo as características da raça e dóceis a ponto de poderem ser trabalhados por cavaleiros com diferentes níveis de experiencia. A par disto, existe o objetivo de impulsionar a atividade equestre na nossa região.

Criador de cavalos desde 1989, em Castelo Branco, Carlos Rebello de Andrade iniciou a sua eguada com éguas cruzadas de ferro RoMÃo TAVARES e CASA goUVEIA. Dos cruzados que obteve participou o MIRAGEM, propriedade da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, no Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho na categoria de consagrados.A partir de 1995 dedicou-se à criação exclusiva de cavalos lusitanos tendo tido como garanhões o HINO-CN (por NILO), JUPITER-Soares Costa (por PRECIOSO), QU’HINOTE-RAE (por HINO), HEZAIRE-oC (por ZAIRE), bRINCo-Cb (por MARAVILHA) e ULA-ULA -HR (por MoSCATEL).Apesar da dimensão da Coudelaria já levou quatro cavalos à classificação de garanhões. QU’HINOTE com 70,5 pontos está na Alemanha, REHALEJO - 70 e S’HINO - 67,5 estão em coudelarias Espanholas e o úTIL com 72 pontos foi garanhão da coudelaria. A Coudelaria reduziu o número de éguas a três sendo todas filhas, meias-irmãs, da Nikita da Lousa que por sinal é mãe do útil. Assim, recorre a outros cavalos de qualidade reconhecida como o ZIMbRo (CVF), ELMo (CVF) e ESCoRIAL (SRb). o atual garanhão de ferro Manuel Veiga é o ELMo DA bRoA (Almansor da Broa por Quinteiro da Broa x Vistosa da Broa por Peninsular).Sabendo da importância e preponderância das características maternas nas crias, a preocupação primeira é que tenham bom temperamento e andamentos tentando obter nas crias maior tipicidade. Recentemente, na EXPOÉGUA 2015, no concurso de modelo e andamentos de cavalos de 2 anos obteve a medalha de prata e o 2º. Lugar com o INTRUSo DA TAPADA.

Page 55: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

5

Portugal Inovador

Importa ressalvar que, apesar de estarmos perante um notório caso de longevidade, os últimos anos da José Paulo Lda. têm sido marcados por um intenso crescimento. o ano de 2018 insere-se nesta tendência de progresso e obtivemos o respetivo balanço junto do nosso entrevistado. Segundo nos diz, “um ano à seme-lhança dos últimos três ou quatro, em que a empresa tem estado no mercado

A José Paulo Lda. encontra-se desde 1916 a servir o desenvolvimento da região, mediante uma vasta experiência no fornecimento de produtos siderúrgicos para os setores da construção, da metalurgia e da agricultura. Estivemos à conversa com Francisco Silva, responsável pela gestão da empresa nesta fase da sua existência.

Uma referência centenária em Castelo Branco

com uma postura positiva, alargando o leque de clientes e colocando à sua disposição um conjunto mais diversi-ficado de produtos”.

Efetivamente, a José Paulo Lda. tem mantido “a preocupação em se atualizar em relação ao mercado, procurando oferecer aos cl ientes produtos compatíveis com as suas necessidades e que tenham uma boa relação preço-qualidade”. Francisco Silva refere igualmente o esforço aplicado no âmbito da formação dos colaboradores da empresa, no sentido “de que possam acompanhar o cliente da melhor forma, desde o aconselha-mento ao pós-venda”.

Com uma reconhecida tradição em Castelo branco, o crescimento da José Paulo Lda. dá-se não apenas no que diz respeito ao volume de vendas como também à abrangência territo-rial. Trata-se, atualmente, de uma em-presa fortemente posicionada na parte Sul do Distrito, ao mesmo tempo que mantém uma presença significativa no Norte Alentejano.

Para 2019, Francisco Silva espera que a José Paulo Lda. continue a estar “no mercado de uma forma competi-tiva, tentando satisfazer os clientes que já tem e indo também à procura de novos”. Um objetivo que terá que ser acompanhado “de crescimento em termos de respostas e de uma atuali-zação no dia-a-dia para ir ao encontro das necessidades do mercado”.

Page 56: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

6Portugal Inovador

Uma fusão que eleva toda uma

Esta instituição trabalha em função de dois grandes setores: os cereais e o azeite. No caso particular deste último, é detentora de dois lagares, um em beja e outro em brinches. Recebe ainda produções em pontos de receção localizados em Vale de Vargo, Pias e Serpa.

A agregação das duas cooperativas possibilitou que hoje estejamos perante um total de “cerca de 2400 sócios, dos quais cerca de 1800 são ativos. Destes sócios ativos, metade produz azeitona e a outra dedica-se à produção de cereal”, explica o dirigente. Com tantos associados, a área de olival é vasta e heterogénea, sendo que a média produtiva ronda as 10 toneladas por hectare.

Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, tal como existe desde há dez anos, resultou do aliar de forças entre as duas antigas cooperativas destes respetivos locais. José Miguel Ribeiro, gerente desta casa, ajudou a que ficássemos a conhecer melhor a sua realidade.

José Miguel Ribeiro sublinha que, neste território, o olival “é caracterizado por terrenos de barro, que produ-zem quase tudo e a azeitona não é exceção. Temos algum olival tradicional que vai tendo tendência a desaparecer, ao ser substituido por olivais mais novos”, acrescenta. A Cooperativa continua a receber importantes quantidades de variedades tradicionais como a galega e Cobrançosa mas, todos os anos, com essa renovação, absorve também variedades novas como a Arbequina e Picual, utilizadas pelo maior rendimento produtivo.

Na feitura do azeite, ocorre uma separação das azei-tonas por variedades. Explicando, o nosso entrevistado revela que o azeite “é feito através das variedades mais tradicionais e é adicionado azeite das outras variedades para afinar o sabor”. Todavia, é também elaborado um azeite monovarietal a partir da produção de galega. Para além desse, a Cooperativa tem no mercado os seus Azeites Virgem e Virgem Extra, que se apresentam no formato de garrafas de 250ml até garrafões de 5 litros e sob a sua marca, a Flor do Alentejo. Esta é comercializada nas suas lojas, e por distribuidores que vendem para restaurantes, sendo que uma grande parte é também destinada às su-perfícies comerciais.

o estrangeiro ainda não é o foco, mas já se enceta-ram contatos com mercados como o brasil e os países do norte da Europa. Perspetivando o futuro da Cooperativa Agrícola de beja e brinches, José Miguel Ribeiro revela que os projetos se prendem, essencialmente, “com o alar-gamento do mercado nacional e internacional, diminuindo as vendas a granel e embalando o máximo possível com a marca Flor do Alentejo”.

região

Page 57: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

7

Portugal Inovador

o nosso interlocutor está ao leme deste projeto há nove anos e revela que “a localização e a ampliação física do espaço foram os fatores principais para a mudança”. Com um nítido incremento de visibilidade, as novas instalações contam com dois andares. Nesse espaço, integram dois consultórios, área de internamen-to, sala de raio-x e cirurgia.

Estas áreas facilitam os seus vários serviços, nomeadamente a Radiografia, Destartarização, Ecocardio-grafia, Vacinação/Desparatização, Ecografia, Análises, Aconselhamento Nutricional, Cirurgia, Internamento, Colocação de Identificação Eletrónica, Consultas de Prevenção, Tratamentos e Tosquias e Banhos. Todo o trabalho é realizado pelo nosso interlocutor e por uma auxiliar, contando com outras veterinárias que vêm pontualmente ajudar em alguns serviços.

Todo o tipo de análises é efetuado dentro de portas, sendo apenas enviadas para laboratórios externos para obtenção de resultados que chegam quase sempre logo no dia seguinte. Exames como Ecografias e Ecocardiogramas são efetuados por técnicos externos que têm na clínica todos os meios necessários para o efeito. Como parceiros, trabalham mais com o Hospital Veterinário de gaia, pelo fator localização e pela rápi-da resposta, ainda que esteja prevista a possibilidade de o cliente optar por outra entidade da sua preferência.

Questionado sobre o que diferencia a PetVitalis, Pedro Amorim sublinha a procura pela “qualidade do serviço”. Explicitando: “o que eu penso que nos pode diferenciar é a relação familiar e de proximidade com o cliente. o que tentamos fazer é a medicina preventiva e funcionar apenas como uma clínica. Quando são casos mais urgentes ou que requerem acompanhamento constante são encaminhados para os hospitais”, acrescenta. Não obstante, a relação de confiança e a dedicação máxima são uma constante deste Centro.

Relativamente à mentalidade dos portugueses em relação aos animais de companhia, o clínico revela “que já mudou bastante nos últimos anos. Prova disso é a longevidade dos animais que se constata cada vez mais evidente”, adianta, acrescentando ainda que “o que fará a medicina veterinária evoluir em Portugal são os seguros de saúde extensíveis também aos animais”.

A breve-prazo, a PetVitalis irá introduzir a digitalização do raio-x e perspetiva a inclusão de mais um veteri-nário na equipa. o objetivo passa, assim, por “prestar cada vez um melhor serviço”, conclui Pedro Amorim.

O Centro Veterinário PetVitalis, situado em Lourosa, existe há 13 anos e foi em fevereiro deste ano que se mudou para as atuais instalações. Pedro Amorim, veterinário e proprietário do espaço, apresentou-nos esta que é a referência a nível local, especializada em cães e gatos.

O seu médico veterinário de família

Page 58: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

8Portugal Inovador

Manuel Sousa é proprietário da Quinta Diamante e do Hotel Canino de Gondomar. Embora os projetos não tenham surgido no mesmo espaço temporal, a verdade é que ambos partilham os mesmos ideais: o respeito pela natureza e a vontade de proporcionar os melhores cuidados à vida animal. Hoje, o empresário é homem de muitos ofícios e, como tal, a sua atividade desdobra-se em diversas atenções.

preservação do bem-estar

animal

Pela Como a Quinta Diamante surgiu antes do Hotel Ca-nino, existe aqui um background que é preciso ressalvar: “Numa primeira fase, este espaço estava arrendado para os cavalos. Mais tarde, fiz uma exploração de caracóis e, paralelamente, ocupei-me da criação de cães”, introduz. Cla-ro que isto foram pequenos apontamentos do que se viria a desenvolver a seguir, mas já desde tenra idade que o nosso interlocutor tinha a convicção dos seus ideais e a edificação do hotel, em 2012, tornou-se o seguimento mais natural.

Quando nos deparamos com este espaço, compreen-demos que, no interior da Quinta, Manuel Sousa dedica-se à produção de hortícolas, ao mesmo tempo que tem uma estu-fa de 3200 m2 com maracujás. “Fora da quinta, desenvolvo uma série de atividades. Tenho uma charrete puxada por dois cavalos e faço serviços para casamentos e procissões”, informa. Estes serviços equestres são realizados de norte a sul do país, mas, tal como outras áreas, também esta vive os seus momentos de sazonalidade, sendo o verão a altura de maior procura.

Page 59: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 5

9

Portugal Inovador

Para que nada falhe, Manuel Sousa cria um treino personalizado para os seus cavalos: “Ensino e preparo-os para as suas respetivas ativi-dades, casamentos e procissões”. A capacidade de perceber estes pequenos detalhes fá-lo analisar melhor o respeito que este animal cria em relação às pessoas e, não é por acaso que, hoje, afirma com um certo orgulho: “Sou criador de cavalos lusitanos”.

ESPAçoS DE PARTILHANeste m0mento, compreendemos que ambos os projetos se complementam, pois se por um lado existe esse espaço que proporciona uma

série de atividades; por outro, temos o Hotel que abriga e cuida. Sem um percurso linear, Manuel Sousa aprendeu a ser autodidata e, hoje, colhe os frutos desse espírito empreendedor. o balanço tem-se revelado positivo e, por algum motivo, os clientes tendem a repetir a experiência.

Na vertente do Hotel, é preciso ressalvar que o alojamento dispõe de 22 boxes. Regra geral, cada boxe tem capacidade para dois cães mas, claro, isto dependerá sempre da raça e dos níveis de sociabilidade de cada animal. Embora o hotel seja assumidamente canino, Manuel Sousa não esconde que também acolhe gatos, mas claro que estes são sempre em menor número: “Não tenho muita adesão a esse nível, mas criei condições para os receber e diversificar o meu serviço”, transmite.

os meses de julho, agosto e setembro são sempre os de maior procura. Para evitar a propagação de doenças, Manuel Sousa, juntamente com os seus dois colaboradores, compromete-se a fazer “o tratamento, em caso de cuidados especiais,” e não cobra mais por isso. Para des-

frutar ainda mais da liberdade, o empresário também faz questão de deixar os cães à solta, durante um período de tempo, todos os dias. os hóspedes “patudos” agradecem, pois assim têm maior contacto com a natureza e nutrem possíveis laços de amizade. Com o objetivo de reforçar ligações, Manuel Sousa também divulga fotografias dos animais na sua página de facebook: www.facebook.com/HotelCaninogondomar. Assim, os donos poderão “matar saudades” enquanto gozam as suas férias.

Estas serão as principais razões que levam os habitantes do grande Porto a recorrer aos serviços do Hotel Canino de gondomar, e Manuel Sousa verifica que “as pessoas estão recetivas a este tipo de conceito”, pois se por um lado os donos têm uma agenda mais preenchida e precisam de um lugar para deixar os seus animais; por outro, existem pessoas que notam aqui um auxílio para fazer adoções: “Já tive pessoas que pagaram para eu ter aqui o cão, durante um período de tempo, e pediram ajuda para a adoção”, acrescenta.

FUTURoMuito mais do que um espaço para “alojar”, este pretende ser

um presente para os donos, que assim podem continuar a realizar as suas tarefas, sem terem de se preocupar com nada. Na intera-ção que o Hotel Canino de gondomar tem com os seus clientes, Manuel Sousa apercebe-se que as pessoas estão, cada vez mais, sensibilizadas para os cuidados que devem ter com os seus animais e o cão é já como um membro da família. Para reforçar o serviço, o nosso interlocutor adianta, ainda, que está a preparar instalações para banhos e tosquias.

Por norma, o Hotel Canino também colabora nas várias ativi-dades que se realizam, não só em gondomar, mas também em regiões limítrofes. Essas atividades têm sempre um espírito de solidariedade incutido e Manuel Sousa compreende que, daqui para a frente, a diferença de ambos os espaços terá de continuar a passar pela preservação do bem-estar animal, pois é através desse rigor e disponibilidade que os donos poderão continuar a confiar.

Page 60: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

0Portugal Inovador

Respeito pelo bem-estar e

saúde animalA Clínica Veterinária AzeméisVete, na cidade de Oliveira de Azeméis, nasceu a 1 de setembro de 2000, altura em que após trabalhar durante dois anos, por conta de outrem, foram reunidas as condições (monetárias e experiência clínica) para que o projeto se concretizasse.

Tivemos o cuidado de abrir o espaço numa cidade que nos era desconhecida (e que tão bem nos recebeu), para que em termos éticos pudéssemos estar bem com a nossa cons-ciência. Não quisemos abrir numa cidade na qual já tivesse exercido para não desviar clientes das clínicas onde já tivesse trabalhado. Queria evoluir por mérito próprio, “a pulso”, sem “pisar” ninguém.

o Consultório Veterinário/PetShop CucujãesPet, na Vila de Cucujães, abriu a 1 de abril de 2016, não só para colmatar uma lacuna que existia na vila em termos médico-veterinários, estética canina e acessórios para animais de companhia, mas também para aumentar a equipa de trabalho, de forma a as-segurar um apoio mais profissional, 24 horas por dia, 365/366 dias por ano, sem lacunas.

De referir que uma das resoluções a partir de 2 de janeiro de 2019 foi aumentar o horário de funcionamento da clínica com sede em oliveira de Azeméis, a qual passou a estar aberta ininterruptamente em dias úteis, das 08:30 da manhã às 20:00 da noite, e ao sábado das 08:30 da manhã, ininterruptamente até às 18:00. Fora do horário normal de funcionamento, ambos os espaços funcionam via chamada telefónica através do nú-mero das urgências, que se mantém o mesmo, desde a data da abertura. Existe sempre um médico veterinário de “plantão” via telefone, apoiado por um(a) enfermeiro(a) veterinário(a) e auxiliar, os quais se dirigem à clínica sempre que o serviço de urgência é solicitado.

A clínica, acreditada pela ordem dos Médicos Veterinários, está reabilitada para a realização de Consultas, Vacinações, Desparasitações, Aplicação de Microchips, Ecografia Abdo-

minal, Eletrocardiogramas, Radiografias, Análises Clínicas (possui laboratório interno que a torna autónoma na maioria das análises clínicas realizadas), Cirurgia geral de Tecidos Moles e Dentisteria (a qual é realizada com anestesia volátil, fluidote-rapia com bomba de infusão, manta térmica para manutenção da temperatura corporal e com apoio de um monitor cardior-respiratório, tornando a anestesia mais segura). De salientar que são sempre feitos exames antes do procedimento cirúrgico para minimizar os riscos operatórios e pós-operatórios.

Realiza ainda internamento. É de realçar que possui salas de internamento diferenciadas para cães e para gatos para minimizar o stress. Tem, portanto, sala de internamento para doenças infecto-contagiosas, sala de recobro climatizada para o pós-cirúrgico, bem como salas com jaulas de grandes dimen-sões para animais de raças grandes e gigantes, respeitando as normas do bem-estar animal. Assegura também consultas ao domicílio e transporte do animal à clínica através de táxi. Para esse efeito, tem uma carrinha adaptada e homologada para a

Page 61: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

1

Portugal Inovador

realização do transporte do animal, de forma segura e confortável. o serviço de estética canina está assegurado por uma profissional com 20 anos de experiência, que permanece na clínica quase desde a abertura da mesma.

Para a realização de um serviço mais profissional e fidedigno, estabelecemos proto-colos com colegas mais habilitados em certas áreas que se deslocam à clínica por marcação, nas áreas da Ecocardiografia, Ecografia Abdo-minal (em que precisamos de segunda opinião de uma pessoa mais habilitada do que nós), oftalmologia, e clínica de animais exóticos.

Em termos ortopédicos, estabelecemos um protocolo com o Dr. Sérgio Alves, no Hos-pital Veterinário de gaia e, em termos de TAC, Ressonância Magnética e Neurologia com o Hospital de referência Dr. Luís Montenegro, nomeadamente o seu Centro de Imagem.

No consultório em Cucujães, só realizamos Vacinações, Desparasitações, Consultas, Aná-lises e Estética Canina, sendo os casos mais complicados, que exijam internamento e meios de diagnóstico mais exaustivos, reencaminha-dos para a sede em oliveira de Azeméis. Para minimizar o tempo de espera, no consultório, privilegiamos as consultas por marcação, pois nesse espaço só contamos, por enquanto, com um veterinário e uma auxiliar. Na Clínica em oliveira de Azeméis, não trabalhamos com marcação, pois estão sempre dois a três ve-terinários e dois enfermeiros/auxiliares, sendo reduzido o tempo de espera.

No futuro, pretendemos dar o passo para a criação de um Hospital Veterinário, com médico veterinário permanente 24 horas por dia. Mas sempre disse que “preferíamos ser uma clínica a funcionar bem do que um Hos-pital a funcionar com fragilidades”. Só quando conseguirmos realizar todos os serviços de forma autónoma é que daremos esse passo – e para isso ainda temos muito que investir em termos de formação, pois quando se faz, ou se faz bem, ou então mais vale não fazer. Não queremos “vender” uma realidade que não é verdadeira, não me parece honesto para com o proprietário, nem para com o animal.

Page 62: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

2Portugal Inovador

Penso que deveria haver também mais fiscali-zação por parte da ordem dos Médicos Veterinários para confirmar se, de facto, o Hospital Veterinário preenche os requisitos, nomeadamente em termos de instalações, corpo clínico, valências clínicas e equipamento. Não é justo uma clínica ser muitas vezes preterida em favor de um Hospital, só porque se chama Hospital, e também é preciso confirmar se muitas vezes o Hospital merece e respeita esse mesmo nome.

Penso que a Medicina Veterinária evoluiu dras-ticamente pela positiva nos últimos 20 anos, quer em termos de profilaxia, quer em termos de aber-tura para o tratamento dos animais de companhia quando adoecem. Quando comecei a trabalhar, há cerca de 22 anos, os proprietários recorriam maioritariamente aos nossos serviços por motivo de doença dos seus animais, mas foram tomando consciência que através da profilaxia poupam mais dinheiro e têm menos desgostos, pois com essa atitude aumentou a longevidade e a qualidade de vida dos seus leais companheiros. Anteriormente, o internamento devido a viroses facilmente prevenidas por vacinação era consideravelmente superior e posso afirmar que quase 100% dos nossos clientes que tiveram animais internados devido a viroses passaram a vaciná-los e a desparasitá-los interna e externamente daí para a frente, além de “passarem a palavra” a familiares, amigos e vizinhos, criando um efeito “bola de neve” positivo.

o maior esclarecimento da população (aqui os outros profissionais de saúde também têm a sua quota parte de mérito) provoca também uma maior abertura para os cuidados com a pele e o pêlo dos animais, com a importância da saúde bucal, com a realização de check-ups anuais em animais geriá-tricos e a administração da ração mais adequada ao estádio e porte do animal. Quando comecei a trabalhar, um boxer tinha uma longevidade média de seis a oito anos. Atualmente, temos boxers com 17 anos. A longevidade média do Labrador era de cerca de dez anos, já temos Labradores a caminho dos 16 anos; dos grand Danois era de seis a oito anos e já temos uma grand Danois com 16 anos.

Creio que o médico veterinário, além do seu trabalho clínico, tem um papel importante na so-ciedade, pelo que por vezes realizamos iniciativas/workshops em escolas para sensibilização das crianças e adolescentes para o respeito para com os animais de estimação e para promover a aquisição de um animal de forma responsável, não devido a um impulso de momento que poderá terminar num futuro abandono. Só no ano de 2017 houve 14 mil abandonos, o que representa um aumento de 22% relativamente a 2016 e só durante o ano de 2018, já haviam sido abandonados 14 mil animais. É inadmissível.

Creio que será através da educação pela base nas escolas que iremos conseguir ajudar a formar futuros adultos mais responsáveis no que respeita à aquisição de um animal de companhia, pois tal ato representa uma responsabilidade que durará, em média, pelo menos 12 anos e há que assumi-la com a certeza de que seremos capazes de cumpri-la.

Chamo também a atenção para a importante ação social que o cão representa atualmente no auxílio a pessoas com deficiência física e motora, bem como na deteção de doenças oncológicas, na

previsão de crises de epilepsia e crises de hipoglicemia em pessoas diabéticas, sem esquecer o seu papel de há muitos anos no salvamento de pessoas em situações de incêndio, sismo, afogamento e desmoronamento.

Alerto, já agora, para a necessidade de travar a usurpação de funções de médico--veterinário por parte de pessoas não habilitadas para tal, bem como para a prescrição de medicação médico-veterinária por parte de alguns farmacêuticos, o que termina por vezes com situações de internamento com um desfecho fatal.

Em relação aos desafios, creio que o maior será a tentativa cada vez maior de evolução em termos clínicos – daí a aposta nas especialidades veterinárias -, onde estará a atitude mais sensata para combater a concorrência desleal que desconsidera a classe veterinária. Tentar pressionar as entidades competentes a baixar o IVA de 23% que se pratica em todos os serviços prestados na medicina veterinária, ao contrário da medicina humana, o que contribui muitas vezes para que a prestação dos serviços veterinários esteja ao alcance apenas de alguns.

Refiro, no entanto, que é de louvar a iniciativa do cheque veterinário levada a cabo pela ordem dos Médicos Veterinários, iniciativa essa que a Câmara de oliveira de Azeméis pretende concretizar. Um bem-haja à Dra. Inês Lamego e à colega veteriná-ria Dra. Isabel pelo excelente trabalho que estão a desenvolver, nomeadamente na estimulação da adoção responsável de animais já castrados, vacinados e com o chip.

Após estes últimos 22 anos de noites mal dormidas, semanas de trabalho de 80 horas, muitos percalços e vicissitudes, mas também de muitas alegrias, posso dizer com toda a certeza que tenho orgulho em ser médica veterinária e não trocaria a minha profissão por nenhuma outra, pois é assim que eu sou: mulher, mãe, veterinária e feliz.

Lurdes do CarmoMédica Veterinária e Proprietária da Clínica Azeméis Vete

e do Consultório Veterinário de Cucujães

Page 63: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

3

Portugal Inovador

Page 64: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

4Portugal Inovador

abores esons que afloram o que há de mais português

Para melhor entendermos as suas raízes, é preciso recuar no tempo: “Inicialmente, eu estava cá a trabalhar como funcionário, mas o dono deste estabelecimento tinha uma outra empresa de calçado e fez-me a proposta para ficar com o restaurante”, transmite. Situamo-nos no ano de 2015, mas Manuel Paula já era dono de todo um percurso invejável na arte culinária. Como começou a trabalhar com 14 anos, depressa aprendeu a movimentar-se por entre as sonoridades dos sabores tipicamente portugueses. Mais tarde, teve contacto com outros estabelecimentos e isso ofereceu-lhe toda uma bagagem de histórias e memórias.

A capacidade de sincronizar diferentes elementos sempre esteve presente no percurso de vida deste empresário. E como a necessidade aguça o engenho, existe aqui todo um respeito pelos alimentos que cada estação proporciona e o que vem para a mesa é, por isso, previamente selecionado com o devido cuidado e detalhe. o balanço até aos dias de hoje revela-se positivo e embora, por vezes, atravesse os seus próprios desafios, Manuel Paula também nos diz, em tom de confidência, que se fosse fácil também não seria para si.

HARMoNIAS EXTRASSENSoRIAISClaro que muito desta arte deixa-se aprimorar com calma e

cautela e não é por acaso que aqui os oito colaboradores se entre-gam com todo o carinho e dedicação: “Toda a nossa carta, desde as entradas, os pratos da carne e peixe, até chegar às sobremesas, tem qualidade e é confecionada cá”. o chef Manuel Paula conhece bem o idioma dos alimentos e é com talento e perícia que conjuga os ingredientes para a melhor sinfonia.

Endereçados para a morada correta, poderemos então pre-senciar uma cozinha tradicional portuguesa, com apontamentos contemporâneos. E como a virtude está sempre no meio, Manuel Paula não nega que existe uma forte ligação com os sabores típicos, mas, por vezes, a sede de inovar também pede mudanças. Talvez esse seja um dos motivos pelos quais podemos encontrar pratos tão diversos como o bacalhau, “que costuma ser servido à segunda--feira”, o arroz de frango de cabidela, “que habitualmente é posto na mesa à quinta-feira”, ou, ainda, as tripas à moda do Porto, ao sábado. Todos estes sabores são confecionados nesses dias específicos, mas podem ser preparados se houver uma encomenda: “Também

Cada composição musical reflete o seu próprio caráter e no Restaurante A Harpa existe, precisamente, um conceito que cativa pela personalidade portuguesa. É através das palavras do chef Manuel Paula que agora melhor podemos conhecer esse projeto, que já completa seis anos de história.

Page 65: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

5

Portugal Inovador

dispomos de um menu executivo, à hora de almoço, de segunda a sexta-feira. Temos uma ementa fixa, mas depois há pratos que vão mudando para não cansar o cliente”, transmite.

Muitas das conexões consubstanciam-se pela memória e, no caso da arte doceira, essa perspetiva ganha outros contornos. As sobremesas que têm maior destaque são as tartes de maçã e de laranja, criadas pelo próprio chef. Mas depois existem outras como o pudim Abade de Priscos, “que os clientes apreciam muito”, o pudim francês, o cheesecake, a maçã assada, a tarte de maracujá, a tarte de amêndoa ou, ainda, as farófias.

Mas como uma boa refeição tem de ser bem regada, a acompa-nhar toda esta panóplia de sabores não poderá faltar o vinho. Perante uma extensa garrafeira, esta casa já soma mais de 380 referências nacionais: “É impossível termos todos os vinhos. Felizmente, temos muita quantidade, diversas marcas e muita qualidade. geralmente, o cliente português procura mais os vinhos das regiões do Douro, do Dão e do Alentejo”. Recentemente, o restaurante A Harpa teve, igualmente, oportunidade de participar na 10º edição do concurso gastronomia com Vinho do Porto, do qual foi vencedor da medalha de bronze. Tudo isto representa bem a aliança entre a gastronomia e o vinho e, se por um lado existem aqueles que não perdem uma oportunidade para experimentar novos néctares, também há aqueles que são exclusivos a uma marca.

TRADIçÃo E ARRoJoAtualmente, o espaço tem capacidade para 100 pessoas (com

60 lugares na sala interior e 40 na sala externa), e consegue pro-porcionar verdadeiros momentos de alegria quando também aqui se realizam batizados, aniversários, comunhões, ou outro tipo de festividades. Mas desengane-se quem pensar que neste recanto apenas se auscultam vozes nacionais, pois muitos são os turistas

que se sentem atraídos por uma experiência rica em conforto, sofis-ticação e tranquilidade: “Existem épocas, nos jantares, em que 80% dos nossos clientes são estrangeiros”, indica.

Mesmo assim, Manuel Paula não nega que muitos dos clientes que procuram este espaço são pessoas e empresários que laboram na indústria do calçado e dos moldes e o mês de agosto acaba por ser a altura de menor procura. No que diz respeito ao espaço, per-cebemos que respiramos uma atmosfera diferente, onde a comida, a música e o vinho pedem-nos para sossegar da agitação do dia-a-dia. Para o futuro mais imediato, o nosso entrevistado adianta-nos que estão a pensar remodelar a sala exterior e, assim, proporcionar um maior conforto aos bons clientes, bons ouvintes e, claro, aos bons apreciadores da gastronomia portuguesa.

Page 66: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

6Portugal Inovador

O melhor da tradição transmontana

A Adega e Presuntaria Transmontana II é um daqueles lugares onde não se faz cerimónia. Sentamo-nos à mesa, contemplamos o genuíno ambiente de uma Região e deliciamo-nos com os paladares de uma tradição em que a quantidade e a qualidade se provam de mãos dadas.

Localizada entre a azáfama que tão bem caracteriza o cais de Vila Nova de gaia, existe uma muito hospitaleira casa que parece imune ao passar do tempo. Falamos – ana-cronismos à parte – da Adega e Presuntaria Transmontana II: um espaço de restauração em cujo dia-a-dia se temperam os sabores de uma valiosa tradição gastronómica que, para além de se manter intocável há precisamente duas déca-das, tem vindo a atrair um crescente volume de portugueses e estrangeiros para os maravilhosos paladares da sua casa.

o nome do local diz-nos, efetivamente, tudo. No en-tanto, bastaria atravessar as portas e contemplar aquele ambiente rústico – onde o granito impera sobre as paredes,

Page 67: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

7

Portugal Inovador

O melhor da tradição transmontana

de Vitela Transmontana, do Polvo à Lagareiro, da Feijoada de Marisco, da Perdiz de Caça ou do Lombo de Javali. E o que seria de uma casa portuguesa sem a fiel presença das tradicionais opções de bacalhau?

A acompanhar o que promete ser uma refeição sem pressas e para desfrutar em boa companhia, há uma carta com os melhores vinhos da Região Demarcada do Douro. E como dizer que não ao cardápio de sobremesas que se reservam para a parte final desta travessia pela tradição de Trás-os-Montes? Pois bem: na Adega e Presuntaria Transmontana há 72 variedades de sobremesas por onde escolher, havendo, como tal, um pouco para todos os gos-tos. Para além da fruta da época, há doces como as trouxas de ovos, os ovos com amêndoas ou a especialidade da casa: o doce de Vinho do Porto, criado por Alberto Lopes.

A ARTE DE bEM SERVIRQuem conhece a tradição e a cultura transmontanas

sabe que o lema “servir bem” é feito de dois predicados que se entrecruzam, ao serviço da arte de receber como mais ninguém faz: a quantidade e a qualidade. Dito por outras palavras, esta é uma casa que nos serve generosas doses de produtos que (exceção feita aos peixes provenientes da lota de Matosinhos) são genuinamente transmontanos e provenientes de produtores regionais que se preocupam não apenas com o rigor da tradição, mas também com o compromisso da excelência.

Mas outro aspeto que não pode ser descurado em qual-quer experiência gastronómica que pretenda despertar os cinco sentidos é o ambiente que se respira, observa e toca dentro destas quatro paredes. Por outro lado, e fazendo jus a mais uma antiga tradição porutguesa, é com toda a simpatia, familiaridade, genuinidade e simplicidade que a equipa desta Adega e Presuntaria Transmontana recebe e acompanha cada um dos visitantes – sejam eles nacionais ou turistas de outros países –, assumindo-se como efetiva embaixadora de um saber-fazer que, felizmente, não se perdeu no tempo.

Dotada de um espaço interior (com capacidade para 80 pessoas) e uma esplanada que permite contemplar a tranquilidade do rio Douro ou a icónica paisagem da cidade do Porto, a Adega e Presuntaria Transmontana II assume-se também como o local ideal para quem procura uma expe-riência gastronómica a condizer com uma época especial. Dos casamentos aos batizados, sem esquecer as festas de aniversário, o espaço e o staff estão preparados para ajudar a criar os acontecimentos que jamais nos sairão da memória. Mas o à-vontade nas tradições transmontanas também permite que a equipa liderada por Alberto Lopes organize serviços de catering à exigência das ocasiões. Façam, pois, bom proveito e deliciem-se com o melhor daquela tradição que jamais haveremos de perder.

o balcão se ergue em madeira e o presunto suspenso de si se orgulha – para sabermos que, aqui, são os grandes paladares transmontanos quem mais ordena. Claro está que ao leme de um projeto que tanto carinho mostra por uma das regiões mais belas de Portugal só poderíamos encontrar um transmontano de gema: neste caso, o mirandelense Alberto Lopes.

E o que poderemos, afinal, experimentar na rústica com-panhia desta Adega e Presuntaria Transmontana? Para os apreciadores de petiscos, haverá passagens obrigatórias pelo apelo dos presuntos, queijos, cogumelos, folhados de alheira, ou tortilhas à base dos melhores produtos regionais. Já no que aos pratos principais diz respeito, importa que falemos da Posta

Page 68: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

8Portugal Inovador

Em 2001, eram mais de 630 mil as pessoas com deficiência, mas os Censos de 2011 mudaram a forma como se avalia uma situação de deficiência, passando do critério do diagnóstico para uma auto-avaliação assente na capacidade ou incapacidade de realizar 6 actividades diárias (ver, ouvir, andar, memória/concen-tração, tomar banho/ vestir-se, compreender/fazer-se entender). O resultado foi de 17,8% da população com cinco ou mais anos de idade dentro deste quadro, mas é preciso aprimorar estes dados estatísticos e melhorar o apoio às pessoas com deficiência.

Importa perceber que a deficiência não é mais do que um cons-trangimento ou limitação à prática de determinadas atividades ou mesmo a ausência de funcionalidades, sendo algo relativo que é na verdade inerente à própria condição humana mas que se trata de um constrangimento adicional àqueles verificados no ser humano

comum. Nisto, a ideia que importa reter é a de que o Homem foi desenvolvendo conhecimento e, com isso, ferramentas para su-perar os seus condicionalismos, sendo essa mesma ideia aquela que deve orientar a forma como a sociedade civil e as instituições públicas e privadas perspetivam as pessoas com deficiência.

Neste sentido, as pessoas com necessidades especiais pre-cisam de uma adequação das infraestruturas das áreas que habi-tam e frequentam, bem como de uma mudança de mentalidades orientada não apenas para a prestação de apoio a estas pessoas como também para a capacitação e potencialização das capaci-dades já possuídas. Tal como o ser humano comum melhorou a sua mobilidade ao construir pontes e desenvolver transportes, há que ter essa responsabilidade de adaptar todos esses avanços à realidade de uma população.

para pessoas especiais que são comunselicidadeF

Page 69: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 6

9

Portugal Inovador

e encanto no design de interiores

Com lojas no Porto e em Guimarães, a CrispalMóvel fabrica e comercializa soluções de mobiliário que prometem proporcionar, no interior de cada casa, um ambiente único, à medida que o conforto e a beleza se aliam ao bom gosto.

agia

Comprometida em desenvolver peças de mobiliário que ofereçam “conforto, requinte e beleza”, bem como uma inusitada dose de “magia” ao ambiente interior de cada casa, a CrispalMóvel funciona como uma espécie de companheiro para todas as ocasiões. Afinal, desde o fabrico próprio das peças que compõem o seu catálogo, à elaboração de “projetos de interiores” adaptados às exigências de cada habitação ou espaço – sem esquecer o trabalho de consultoria e gestão de expectativas –, existe todo um processo que nasce da procura pela materialização de uma ideia que, diversas etapas volvidas, resulta numa operação na qual “não pode falhar nenhum pormenor”.

Apostada em responder às necessidades do segmento médio-alto, é mediante os atributos da criatividade, da simpatia, da aposta pelos materiais da melhor qualidade e da ampla experiência no mercado que a CrispalMóvel tem assegurado a sua diferenciação, principalmente numa época em que, tal como constata Catarina Nunes, “as pessoas estão a apostar cada vez mais em si e no seu conforto”. Por outro lado, e em pa-ralelo com a capacidade de fornecer soluções de mobiliário desenvolvidas à medida de cada lar ou unidade hoteleira de luxo (no que corresponde a outro nicho em crescimento), a empresa tem aproveitado o “boom” da reabilitação urbana que se reflete, hoje em dia, na cidade do Porto.

Nesse sentido, se até há pouco tempo “quase 90% do trabalho da CrispalMóvel era feito para novas habitações, o certo é que a empresa começou a receber, a pouco e pouco, pedidos para fazer cada vez mais casas restauradas”, recorda a nossa interlocutora. Naturalmente que, pelas suas características, “é mais desafiante concretizar este tipo de trabalhos”, na medida em que é necessário “ajustar a beleza de cada casa antiga com a funcionalidade que a pessoa pretende para o dia-a-dia”, acrescenta a gerente de loja. Concomitantemente, a atenção ao pormenor afigura-se essencial, já que “as habitações antigas têm muitos recantos e espaços que nem sempre estão bem aproveitados” exigindo, por norma, peças de mobiliário adaptadas à singularidade e “charme” de cada caso.

Recordando que a CrispalMóvel “não trabalha em quantidade, mas sim em qualidade”, Catarina Nunes destaca outro recente investimento da empresa: a reabilitação de móveis antigos. Efetivamente, e sempre que uma pessoa decide restaurar uma casa, “há muito mobiliário clássico lá dentro que se pode tornar moderno e ser aproveitado”, explica a nossa entrevistada, enfatizando que, não raras vezes, o que parecia descartável ou desajustado pode revestir-se de “uma nova personalidade”. Surpreen-der, renovar e deliciar constituem-se, assim, como os grandes predicados de uma arte que, felizmente, deixou de ser segredo: nada mais, nada menos do que o uso da magia, ao serviço do bom gosto.

Page 70: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

0Portugal Inovador

Aliar a tradição à ousadia da

Falar na marca Valadares é fazer referência a um nome que dispensa qualquer tipo de apresentação, tal o indelével impacto que a (quase) centenária empresa foi deixando, década após década, no universo português da cerâmica de sanitários. Se existe, no entanto, uma dimensão menos reconhecida no ADN desta insígnia gaiense, tal corresponderá à nova visão estratégica em torno da qual se tem orientado, no decorrer dos últimos anos, o trabalho da marca, explo-rada atualmente pela ARCH, S. A. – uma sociedade constituída por antigos quadros dirigentes da Cerâmica de Valadares, determinados em resgastar a histórica unidade industrial do espectro da liquidação para, mediante uma nova gestão, promover a continuação de um legado único em Portugal.

Hoje, encontramo-nos perante “uma nova Valadares” que, ainda assim, “não renega as suas origens, até porque foram elas que trou-xeram a experiência técnica que a empresa tem hoje”, começa por contextualizar o diretor-geral, Henrique Barros. Significa tal que, se determinados atributos (como “a grande qualidade dos produtos” ou a política de compromisso) se mantêm imutáveis, importará lembrar que a imagem de “conservadorismo” outrora associada à marca corresponde, por sua vez, a uma imagem do passado. Efetivamente, e tal como esclarece o nosso interlocutor, “o novo projeto da marca Valadares justifica-se pela capacidade de inovar e pelo esforço de obter soluções que se encontrem um pouco mais à frente daquilo que existe no mercado”.

MARCAR A DIFERENçA No SEToREsclarecido por outras palavras, e consciente da importância de

proporcionar um catálogo de soluções únicas que se possam adaptar às necessidades de um cada vez mais diferenciado e exigente leque de clientes, a ARCH Valadares mostra-se apostada em “surpreender

Apresentando-se com uma nova imagem e política de inovação, a marca Valadares tem proporcionado soluções únicas no universo da cerâmica sanitária, numa época em que a reabilitação urbana é uma realidade indissociável de cidades como Lisboa e Porto.

o mercado”. Pela sua natureza, esta é uma ambição que pressupõe “disposição e competência para fazermos as coisas difíceis”, como sejam “estar um passo à frente no que toca ao design, aos aspetos técnicos e à qualidade do produto”, revela Henrique barros. Apenas mediante esta filosofia se torna possível o desenvolvimento de pro-dutos caracterizados por “uma personalidade que se destaque” e pela materialização de “valor acrescentado” a todos quantos solicitem serviço à empresa de Vila Nova de gaia.

Essencial para o alcance desta tão ansiada política de inovação é o empenho de uma equipa de colaboradores, no seio da qual en-contramos o know-how e a experiência de quem dedicou décadas da sua vida ao serviço da ‘antiga’ Valadares. Já em sintonia com este coletivo de funcionários “mais ligado às raízes” da firma, encontramos, por outro lado, um corpo técnico de quadros jovens e sintonizados com os novos desafios que se colocam no contexto de uma indústria que não parou no tempo. Paralelamente, no entanto, à motivação dos recursos humanos, a ARCH Valadares caracteriza-se ainda pelo seu “processo muito diferenciado de outros produtores”, uma vez que

inovação

Page 71: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

1

Portugal Inovador

“para além de desenvolver os seus modelos e criar os seus moldes, a empresa desenvolve também as máquinas que utiliza”, salienta o responsável da ARCH.

À CoNQUISTA DE NoVAS LATITUDESPredisposta a apresentar as mais arrojadas soluções numa época

em que territórios como Porto e Lisboa atravessam um paradigma muito próprio, a marca tem assumido uma interessante presença no fenómeno da reabilitação urbana. A comprová-lo, bastará lembrar o desenvolvimento de parcerias com a Porto Vivo e o Programa VIV’A bAIXA (focadas na reabilitação do centro histórico da cidade invicta). Igualmente meritório é o facto de este player da cerâmica de sani-tários ter sido escolhido como parceiro-chave em iniciativas como a reabertura do icónico Hotel Monumental (no Porto) ou, inclusivamente, no arranque de novas unidades como o WC beautique Hotel, em Lisboa. De resto, e sempre atento ao surgimento de novos “nichos” de mercado, é com otimismo que Henrique barros antecipa os futuros desafios de uma empresa que tem encontrado em geografias como a Europa, o Médio oriente e determinadas regiões de África os seus principais leques de clientes.

Nesse aspeto, “a empresa prepara-se para entrar no quinto ano de crescimento consecutivo”, refletindo um percurso feito “de forma natural, sem que nada, quer na componente industrial, quer comercial, esteja em risco de rutura”. Posto isto, 2019 afigura-se “não como um ano de afirmação nem de confirmação, mas como um período de expansão em relação a uma imagem em torno da qual se esteve a trabalhar e que começa a assumir uma forma consolidada no mercado”, conclui o porta-voz, numa referência à caminhada que a ARCH Valadares tem vindo a protagonizar, num esforço para fazer desta marca um sinónimo cada vez mais firme para atributos como a “qualidade do produto” e, acima de tudo, a “inovação”.

Page 72: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

2Portugal Inovador

Na área da reabilitação, a DSC tem a mais-valia de poder atuar em parceria com o gECoRPA (grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitetónico), “uma associação de empresas da área da reabilitação do edificado em geral, e da conservação do património arquitetónico em particular, desde a conceção e projeto das intervenções ao fornecimento de serviços especializados, passando pelo levantamento, inspeções e ensaios.”

As várias parcerias e relações de amizade neste setor têm, efetiva-

A DSC – Consultadoria de Engenharia iniciou a sua atividade na Fiscalização, Gestão de Projetos e Avaliações de Património em 2005. Após ter feito um relevante percurso neste setor (esteve à frente da Direção de Gestão Patrimonial do Grupo BCP), Domingos Sousa Coutinho decidiu dar um próximo passo e criar a sua própria empresa, orientada segundo os valores já referidos.

mente, dado um importante contributo à afirmação da DSC. Ao mesmo tempo, segundo Domingos Sousa Coutinho, são também fatores de diferenciação da empresa aspetos como “a forma de abordagem feita junto dos clientes e dos projetistas” e o profissionalismo de toda a sua equipa, bem como a acrescida preocupação de integrar e dar preferência nos seus projetos a produtos e materiais portugueses, bem como a análise e discussão da aplicação das melhores técnicas de construção adequadas ao processo construtivo em causa.

Consequentemente, a DSC tem vindo a colaborar em projetos reconhecidos com prémios de Arquitetura relevantes e associados à reabilitação. “Temos obras emblemáticas e temos trabalhado com gabinetes de relevo, tendo tido o privilégio de acompanhar algumas dessas obras associadas a projetos que foram galardoados com prémios importantíssimos”, declara. Entre outros possíveis exemplos, podemos nomear, em Lisboa, o Edifício gaivotas (Prémio Architizer A+ Awards - Renovação 2017) e o edifício residencial na Rua Santana à Lapa (Prémio Nacional do Imobiliário - Habitação 2018) e, também no Porto, o edifício dos Albergues Noturnos do Porto na R. Mártires

Profissionalismo, rigor e transparência

Page 73: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

3

Portugal Inovador

da Liberdade (Prémio Nuno Theotónio Pereira 2017 (antigo IHRU)). Ao longo deste percurso, têm sido diversos os casos de colaboração com alguns dos Arquitetos de maior prestígio no panorama nacional e internacional.

Na opinião do nosso interlocutor, este é um setor de atividade em que se perspetiva uma longa prosperidade nos próximos anos, uma vez que os investimentos em Lisboa e no Porto têm vindo a aumentar, tanto na área da reabilitação como na construção. “Eu estou convencido de que nos próximos três anos o Porto ainda vai estar na berra e, ao ser um dos destinos mais procurados, existe a necessidade de aumentar a oferta de número de camas e, consequentemente, do alojamento local, unidades hoteleiras e a reabilitação de áreas residenciais”, afirma.

Uma outra causa de crescimento natural da atividade da construção é, sem dúvida, a procura crescente gerada pelos estudantes universitários através dos programas de intercâmbio, sendo o Porto um dos destinos de eleição, pela qualidade do ensino e prestígio da sua Universidade, o que tem vindo a provocar falta notória de camas.

É ainda de realçar que a Cidade Invicta “tem recebido vários prémios de turismo sendo assim reconhecida como um destino europeu de excelência”, o que, naturalmente, tem sido acompanhado pela intensa procura por parte de investidores estrangeiros. Sobre este fenómeno, considera que “o que está a encantar os investidores é o desafio de manter as características da cidade, a valorização do património e, ao mesmo tempo, eles serem parte dessa valorização”. Como exemplo desta tendência e da diversidade de proveniências que lhe está asso-ciada, aponta a presente colaboração “com um grupo Israelita que está totalmente focado na região do Porto”.

Dado que este boom não está apenas focado nos dois centros urbanos já referidos, importa ainda mencionar que os restantes investimentos expandem-se para outras cidades portuguesas como Aveiro, Coimbra e braga, onde se destaca a obra do Arquiteto gonçalo byrne ( vencedor dos Prémios Valmor de Arquitetura 2000, 2009 e 2014; Prémio Municipal de Arquitetura Diogo de Castilho 2008 ) no Liberdade Street Fashion, também esta fiscalizada pela Domingos Sousa Coutinho, Lda.

Para os próximos anos, as perspetivas são francamente positivas. Paralelamente à atividade de reabilitação, os objetivos para 2019 passam também pela construção de raiz, como é o caso de um novo Projeto na freguesia de Canidelo, em Vila Nova de gaia, a desenvolver por um outro grupo israelita.

Page 74: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

4Portugal Inovador

“o grupo LAS é uma empresa 100% nacional dedicada ao setor aeronáutico, mas há aproximadamente 12 anos começámos a sentir dificuldade em recrutar pessoas especializadas nessa área e, nesse momento, surgiu a ideia de criar uma firma na área de recursos humanos”, explica. Esta introdução permite-nos perceber em que panorama se encontra o tecido empresarial em Portugal e os desafios crescentes das empresas de trabalho temporário.

Com o objetivo de responder a novas necessidades, a SLoT teve de redesenhar a sua estratégia e passou a apostar noutras vertentes: “Apesar de ainda estarmos muito conotados ao trabalho temporário, começámos a crescer no recrutamento e seleção especializado. Hoje, temos uma equipa maioritariamente formada em Psicologia e Gestão de Recursos Humanos”, descreve. Mais recentemente, a SLOT acabou por estabelecer uma parceria com a Thalento que lhes permite desenvolver vários projetos através de instrumentos de “online assessment”.

Muito do sucesso das empresas passará agora por uma aposta na avaliação de soft skills e no investimento em novas ferramentas de assessment. Por força deste cenário, Sónia Cardoso verifica escassez de mão de obra qualificada e pensa que essa realidade poderá ser contrariada, num futuro muito próximo, através de parcerias com o universo académico: “Temos imensas ofertas de trabalho, mas faltam--nos pessoas que queiram trabalhar. Não está a ser fácil recrutar, mas é preciso que as pessoas percebam que se forem bons profissionais as empresas vão retê-los. Não tem de ser visto como trabalho precário”. Por isso o desafio será, cada vez mais, perceber os traços comportamentais e, através desse ponto, compreender as reais motivações dos candidatos e empresas.

Convém reforçar que a SLoT contempla serviços tão amplos como: Trabalho Tem-porário, In-Site Solutions, outsourcing/ IT Source, Formação (SLoT Aca-demy), Consultoria em Recursos Humanos (SLoT Assessment Center) e Recrutamento e Seleção.

Soluções e metodologias inovadoras no mundo do

trabalho

No âmbito da estratégia do Grupo LAS – Louro Aeronaves e Serviços, LAS, Lda., surgiu a SLOT. Apesar de esta empresa ter surgido apenas em 2005, na verdade o grupo já acumula 30 anos de experiência. Sónia Cardoso fala-nos sobre esse empurrão e das novidades que se apresentam em curso.

Page 75: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

5

Portugal Inovador

Page 76: Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva ...revistaportugalinovador.pt/wp-content/uploads/2019/01/114-completa.pdfnescimento da indústria têxtil”, procurando

Jane

iro 7

6Portugal Inovador