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E I M B R A - COnnecting REpositories · ta, resultante da desagregação e alteração química dos calcários do Jurássico, que constituem o subs trato geológico. Facilmente escavável,

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5 EDITORIAL Odete Graça

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u

FESTIVAL DOS "SETE MARES" Odete Graça

10 PEGADAS DE DINOSSÁURIOS NO CONCELHO DE SESIMBRA António Marcos Galopim de Carvalho e Vanda F. Santos

15 PRIMEIRA CAMPANHA DE ESCAVAÇÕES REALIZADA NA LAPA DA FURADA (Sesimbra) João Luís Cardoso

18 CERÂMICAS MEDIEVAIS DO CASTELO DE SESIMBRA (II Parte) António Rafael Carvalho

FICHA TÉCNICA

nulo:

Sesimbra Cu~ural

Ano 4; N.o 3. Setembro de 1993

Edição e Propriedade:

Câmara Municipal de Sesimbra

Redacção e Administração:

Largo Luís de Camões 2970 SESIMBRA Tel. 2233855 Telex: 18.720 ZAMBRA P Telefax: 223 2862

,

M A R I o

23 34 DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DE SESIMBRA:

OS "APÁRA-LÁPIS" DO AQUÁRIO VASCO DA GAMA

"HABILlTAÇOES DE GENERE" Jorge Afonso Silva Paulo

Fátima Gil

28

37 A PESCA DA SARDINHA Maria da Conceição Quintas

40 POESIA POPULAR AMARO MAR Domingos Lopes

43 POESIA POPULAR BAíA SEM PERIGO Romeu Embaixador

OS FARÓiS DE SESIMBRA José António Mota Teixeira de Aguilar

31 PRENDAS REAIS António Reis Marques

Direcção:

Esaquiel Uno e Odete Graça

Coordenação:

Luisa Carvalho e Fernanda Rodrigues

Conselho de Redacção:

Odete Graça, Luísa Carvalho, Femanda Rodrigues e João Pinhal

Grafismo:

João Pereira

44 VIDA CULTURAL - SEMPRE VIVA EM SESIMBRA C.M. Sesimbra - Divisão Sócio-Cultural

Colaboraram neste número:

António Carvalho. António Galopim de Carvalho, António Reis Marques, Domingos Lopes, Fátima Gil, João Luís Cardoso, Jorge Afonso Paulo, José António Teixeira Aguilar, Maria da Conceição Quintas, Odete Graça, Romeu Embaixador e Vanda F. Santos

Impressão e Fotocomposição:

Corlito / Setúbal

Depósito Legal: 25393/89

LS.S.N.: 0871-9160

Tiragem: 2000 exemplares

Periodicidade: Anual

P.V. P.: 400$00

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PRIMEIRA CAMPANHA DE -ESCAVAÇOES REALIZADA NA LAPA DA FURADA (Sesimbra) João Luís Cardoso *

1- INTRODUÇÃO

Decorreu de 3 a 8 de Setembro de 1992, a pri­meira campanha de escavações na Lapa da Furada (Sesimbra); para o efeito, contou-se com o apoio logístico e financeiro da Câmara Municipal de Sesimbra, sem o qual não seria possível a realiza­ção dos trabalhos.

Participaram diariamente dois elementos, cola­boradores usuais do signatário. Colaboraram, ainda, na intervenção de campo, dois técnicos da Câmara Municipal de Sesimbra, o Sr. João Pinhal, da Divisão Sócio-Cultural e o fotógrafo da Divisão de Informação e Relações Públicas.

No último dia dos trabalhos, as escavações foram visitadas por responsáveis da Câmara Municipal de Sesimbra, os quais puderam apreciar "in loco" os resultados obtidos.

O interesse despertado nos órgãos de Comu­nicação Social local, regional e nacional encontra­-se bem demonstrado pelas notícias publicadas. Além de diversas entrevistas concedidas a rádios locais, os trabalhos foram noticiados em:

- Sesimbra, Boletim Municipal, n.O 131, Julho de 1992, p. 3: "Arqueologia em Sesimbra"-

- Diário de Notícias, de 6/9/92, p. 22 : "Ossadas pré-históricas na serra da Azóia. Arqueólogo admite haver mais uma necrópole na região de Sesimbra".

- Correio da Manhã, de 9/9/92, p. 8 e 9: "À des­coberta do Homem na serra da Arrábida".

- O Dia, de 9/9/92, p. 8: "Sesimbra - escavações arqueológicas na Lapa da Furada (Arrábi­da)".

- Público, de 12/9/92, p. 49 e 50: "Câmara de Sesimbra e arqueólogo da Universidade Nova em escavações na Arrábida".

2 - SITUAÇÃO E TRABALHOS REALIZADOS

A Lapa da Furada é uma cavidade natural exis­tente no topo da encosta meridional da chamada serra da Azóia. As suas coordenadas hectométri­cas militares são as seguintes:

M = 109,4; P = 163,3

Embora seja de há muito referida em publica­ções de. índole arqueológica (MO~TEIRO & SERRAO, 1959, p. 409; SERRAO, 1973;

ZBYSZEWSKI et ai, 1965), nunca, até ao presen­te, tinha sido reconhecido o seu interesse arqueo­lógico. Com efeito, antes da intervenção de 1992, o interior da cavidade encontrava-se entulhado pelos mais diversos restos, impedindo o acesso aos materiais arqueológicos. Foi João Pinhal, elemen­to da Divisão Sócio-Cultural da Câmara Municipal de Sesimbra, já referido, quem, em 1989, recolheu materiais cerâmicos em área restri­ta do chão primitivo da gruta, que submeteu à apreciação do signatário. Tendo-se verificado a sua origem pré-histórica, e reunindo-se as condi­ções necessárias a uma intervenção no sentido de averiguar o real interesse desta ocorrência, foi concebida e levada a cabo uma intervenção na área que forneceu os mencionados materiais, con­dicionando-se o seu alargamento aos resultados entretanto obtidos.

Os trabalhos iniciaram-se pela limpeza e desen­tulhamento da zona vestibular da cavidade. Tal zona encontrava-se, com efeito, preenchida por blocos, lixo e abundantes ossos e restos de animais atirados pela abertura, a qual constitui um peque­no algar com cerca de 4 m de profundidade. Após a remoção destes materiais, o chão da gruta, limpo e regularizado, correspondia ao substrato geológi­co alterado, constituído por calcários pulverulen­tos esbranquiçados. Verificando-se a ausência de camada arqueológica neste sector, foi tal facto aproveitado para nele se instalar a peneira, evitan­do-se, assim, as morosas operações de evacuação das terras para o exterior da gruta.

Tendo-se reconhecido que, à superfície, os materiais arqueológicos se encontravam no lado oposto da entrada (ver planta anexa), foi aí que se iniciaram os trabalhos. Para o efeito, estabeleceu­se uma quadrícula com 0,50 m de lado, em que cada quadrado se encontrava definido por um sis­tema cartesiano de referência, cuja origem se encontra indicada na planta. Desta forma, proce­deu-se à escavação de uma área que, no final dos trabalhos, atingia 20 m2

• Os materiais foram reco­lhidos, em profundidade, segundo níveis artificiais de 20 cm, tendo em conta a quadrícula previamen­te definida.

Como se indica na planta, a cerca de 0,80 m de profundidade, na zona central da área escavada, começou a definir-se uma abertura em fenda, a qual comunica com uma outra sala situada por debaixo da explorada. Esta segunda sala , foi sumariamente observada; no solo, constituído por

terras soltas, encontraram-se, dispersos, fragmen­tos cerâmicos pré-históricos. Do lado Noroeste da área escavada, atingiu-se, numa faixa ocupando cerca de um terço da superfície investigada, o manto estalagmítico o qual, aflorando ao longo do limite noroeste do rectângulo, inclina uniforme­mente até ao limite com a fenda, a cerca de 0,80 m de profundidade.

3-ESTRATIGRAFIA E FASES DE OCUPAÇÃO

Foram executados e registados graficamente três cortes, ao longo dos limites da área escavada, respectivamente:

Corte I - lado nordeste, correspondendo par­cialmente ao Q C1 e a todo o Q D1 ;

Corte II - lado sudeste, correspondendo aos Q E1aQE5;

Corte III - lado noroeste, correspondendo par­cialmente ao Q B5 e aos Q C5 e Q DS.

As sequências estratigráficas observadas foram idênticas; de cima para baixo, a escavação atraves­sou sempre quatro camadas, a saber:

Camada 1 - camada terrosa, acastanhada, com restos de raízes, pouco compactada, com blocos calcários, por vezes de dimensões superiores a 0,30 m; cerâmicas pré-históricas, medievais e modernas dispersas em toda a espessura (máximo deO,50m);

Camada 2 - camada igu~lmente terrosa, mas de coloração castanho-avermelhada; distingue-se da anterior por este carácter, e por possuir, uniforme­mente distribuídos, abundantes blocos calcários, de pequenas dimensões. Ausência de materiais modernos (máximo de 0,20 m) ; nesta camada, concentravam-se os restos humanos, constituindo leito contínuo nos três cortes observados;

Camada 3 - camada de textura mais fina que as precedentes, de coloração amarelo-avermelhada, com escassos blocos calcários dispersos e raros restos humanos. Na parte inferior desta camada, observaram-se, no Corte III, duas finas lentículas de coloração mais escura (máximo de 0,35 m) ;

Camada 4 - camada esbranquiçada pulverulen­ta, resultante da desagregação e alteração química dos calcários do Jurássico, que constituem o subs­trato geológico. Facilmente escavável, foi atraves-

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CORTE I

LAPA DA FURADA/1992 CORTE :m:

CORTE II:

LEGENDA

II. :( I C1 , .~.,(: •. 1 C3

~C2 c=:JC4

ESCALAS : PLANTA-1 / 20 CORTES - 1/ 10

sada até cerca de 0,20 m, com o objectivo de con­firmar a ausência de materiais arqueológicos,

* * *

A estratigrafia descrita, permite comprovar a existência de uma única ocupação pré-histórica da cavidade, consubstanciada por um depósito mor­tuário correspondente à Camada 2, Esta camada resultou, portanto, da acumulação de restos hu­manos uniformemente distribuídos por toda a área escavada, Desta forma, estamos perante um ossuário, depositado provavelmente de uma única vez, Os materiais osteológicos jaziam em total desordem, não evidenciando quaisquer relações anatómicas entre si; constituíam uma amálgama incoerente, Alguns ossos ostentam fracturas que parecem ser intencionais ; estas encontram-se par­ticularmente evidentes nos ossos longos,

4 - DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO ESPÓLIO RECOLIllDO

Para além do material ósseo humano o qual, como referimos, constituía o essencial da camada 2, recolheram-se restos cerâmicos, indústrias de osso e materiais líticos e metálicos, os quais possi­bilitam o estabelecimento de uma idade prelimi­nar para esta ocupação,

Indústrias líticas e ósseas - recolheu-se, apenas, um objecto lítico, Trata-se de um micrólito, de

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sílex cinzento, proveniente do Q B5, nível 0,20--0,40 m (Fig, 1, n,o 2); um furador sobre metápode de ovino ou caprino e uma espátula de osso, total­mente polida, munida de uma perfuração proxi­mal (proveniente do Q D5, nível de 0,20-0,40 m (Fig, 1, n,o 3), é difícil situar culturalmente este último artefacto ; poderia ser incluído tanto no Neolítico, como no Calco lítico ou, mesmo, na Idade do Bronze; quanto ao micrólito, a sua tipo­logia indica o Neolítico ou o Calcolítico tal como o furador ; dispomos de numerosos paralelos na região estremenha para estas peças,

Indústrias cerâmicas - todos os fragmentos cerâ­micos são lisos, Apenas escassos ostentam decora­ções plásticas, constituídas por ténues nervuras verticais (Fig, 2, n,o 2), As pastas são duras e com­pactas, não obstante poderem possuir e,n,p, gros­seiros, O acabamento das superfícies é, em geral, cuidado, apresentando-se estas alisadas ou mesmo brunidas, As colorações das superfícies externa e interna, bem como os interiores das fracturas, denunciam ambientes de cozedura redutores ; pre­dominam os tons anegrados ou castanho-escuros, A tipologia dos recipientes é pouco variada. São abundantes os grandes vasos ("de provisões"), de paredes pouco inclinadas e lábios sem espessamen­to, a par de pequenas taças de fundo aplanado, No conjunto, os materiais cerâmicos constituem um todo coerente, integrável no Neolítico; esta conclu­são é de grande relevância para a atribuição crono­lógico-cultural do depósito funerário, do qual tais cerâmicas faziam parte integrante,

PLANTA

Materiais metálicos - apenas um artefacto ; tra­ta-se de fragmento de um grande anzol, de cobre ou bronze, de secção aproximadamente quadran­gular (Fig, 3, n,o 2), o empate é idêntico ao de exemplar recolhido na Camada 2, do Calcolítico pleno da Estremadura, do PQvoado de Leceia -Oeiras (CARDOSO, 1989, Fig. 108, n.o 15), Porém, esta forma manteve-se até, pelo menos, a Idade do Bronze, Foi recolhido no Q D2, no nível de 0-0,20 m. Pode considerar-se como uma intru­são mais moderna,

Restos ósseos humanos - estes materiais, embora não façam parte dos materiais arqueoló­gicos "senso stricto" devem desde já ser valo­rizados pela sua importância; com efeito, a abundância - correspondente a restos de cerca de vinte indivíduos - bem como a homogeneida­de do conjunto, constituem elementos preciosos para o conhecimento das características antropo­lógicas destas populações, Para o seu estudo, torna-se indispensável a colaboração de especia­lista, o qual foi já convidado pelo signatário: trata-se do Prof. Dr. A, Santinho Cunha, do Instituto de Medicina Legal de Lisboa. Deve assinalar -se, a existência, como já anteriormente foi referido de peças intencionalmente fractura­das (Fig, 4), a par de outras, intactas ; entre estas, avulta um crânio masculino (Fig, 5 a 7), recolhi­do no Q C5, no nível de 0,20-0,40 m, como, aliás, a quase totalidade do espólio os teológico (cor­respondendo à Camada 2, como anteriormente se referiu),

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5 - CRONOLOGIA E INTEGRAÇÃO CULTURAL

Do que atrás ficou dito, pode concluir-se, em­bora de forma que só os trabalhos que pretende­mos realizar em 1993 poderão (ou não) confirmar, que o depósito funerário da Lapa da Furada se constituiu de uma só vez. Desde logo avulta a níti­da desproporção existente entre o espólio arqueo­lógico e o antropológico. Tal facto, conjuntamente com o elevado grau de fracturação patenteado pelas cerâmicas, conduz à conclusão de que os res­tos humanos, antes de terem sido ali depositados, sob a forma de ossuário, foram separados das ofe­rendas a que estariam associados no depósito pri­mário; apenas as peças cerâmicas fragmentadas, desprovidas de interesse, se conservariam do con­junto inicial. A aceitar a atribuição de tais cerâmi­cas ao Neolítico, o que é incontroverso, e a menos que se tenham verificado remeximentos, o ossuá­rio seria, forçosamente, coevo ; neste caso, terá interesse acrescido, atendendo às comparações possíveis com outras ocorrências homólogas daquela idade, no nosso país. Porém, tal conclusão só poderá ser confirmada após o estudo sistemáti­co dos materiais já recolhidos e dos que vierem a recuperar-se com a realização da campanha de 1993, bem como depois de novas observações estratigráficas. Entretanto, uma amostra de car­vões provenientes da Camada 2, associados ao depósito funerário, foi já enviada ao INETI -ICEN, tendo em vista a sua datação absoluta pelo método do 14C, o que se afigura indispensável para confirmar a idade do depósito.

A abundância de carvões pressupõe a existên­cia de lareiras ou fogos rituais, relacionados com as deposições funerárias, de carácter purificador e regenerador, como as documentadas em outros contextos pré-históricos.

* Arqueólogo ; Professor do Centro de Estratigrafia e Paleobiologia da Univer.;idade Nova de Lisboa; colaborador permanente do Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal.

Fig. 1 Fig. 2

Bibliografia CARDOSO, J.L. (1989) - Leceia. Resultados das escavações

realizadas -1983-1988. Câmara Municipal de Oeiras.

CARDOSO, 1.L. (1990) - A Lapa do Bugio (Sesimbra) . Sesimbra Cultural, O: 15-34.

CARDOSO, J.L. (1991) - Sobre os ídolos de calcário -"pinhas" - do Calcolítico da Estremadura - algumas consi­derações sobre dois exemplares da Lapa do Bugio (Sesimbra). Sesimbra Cultural, 1: 6-14.

MONfEIRO, R & SERRÃO, E.C. (1959) - Estação Isabel­necrópole pré-histórica da Azóia. Actas e Memórias do I Congresso Nacional de Arqueologia, 1: 407-430.

SERRÃO, E.C. (1973) - Carta arqueológica do concelho de Sesimbra. Câmara Municipal de Sesimbra.

ZBYSZEWSKl, G. el aI. (1965) - Carta geológica de Portugal na escala de 1/SO 000. Notícia explicativa da folha de Setú· balo Serviços Geológicos de Portugal.

Legendas das Figuras

Fig. 1 - n.O 1 - Furador sobre metápode de ovino ou caprino; n.o 2, micrólito trapezoidal; n.O 3, fragmento de espátu­la de osso.

Fig. 2 - n.o 1, fragmento de bordo e de bojo sem espessamen­to; n. ° 2, fragmento de bojo de grande vaso de paredes verticais, decorado por cordões dispostos na vertical. Superfícies burnidas e brilhantes. Exemplar idêntico a outras da Gruta da Forninha (Peniche).

Fig. 3 - n.o 1, fragmento de taça de fundo aplanado n.o 2, frag­mento de grande anzol de secção quadrangular, de cobre.

Fig. 4 - Ossos longos partidos intencionalmente (?)

Fig. 5 a 7 - Crânio humano, completo, em norma frontal (6) e lateral (5), com lesão traumática com regeneração (7).

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