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REPUBLICA DE COLOMBIA ESQUEMA DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR PAG . 45 CAPITULO II TABLA DE CONTENIDO 2. DESCRIPCION DEL MEDIO NATURAL Y ANTROPICO ................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.1. GEOLOGÍA .................................................................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.1.1. Geología Estructural ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.2. Geología Estructural ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3. Estratigrafía ................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.1. Formación Simití (Kms) .......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.2. Formación la Mesa (TpLm) ..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.3. Formación Real (Tmr) ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.4. Formación La Luna (Ksl) ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.5. Formación Tablazo (Kit) ......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.6. Depósitos Cuaternarios (Q) ..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.7 Conjunto Volcánico Jurásico de Santa Rosa (JRsv) ................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.8. Rocas Intrusivas Batolito de Norosí (JRcd) ............................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.1.4. Geología Económica ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.2. GEOMORFOLOGÍA.................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.2.1. Paisaje de Montaña ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.2.2. Paisaje de Lomerío ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.2.3. Paisaje de Piedemonte................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.2.4. Paisaje de Planicie ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.2.5. Paisaje de Valle .............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.3. CLIMATOLOGÍA ........................................................................................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.3.1. Climatología regional..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2. Características climáticas locales .................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2.1. Precipitación ............................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 3.2.2.2 Temperatura ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2.3. Humedad relativa ..................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2.4. Evaporación ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2.5. Balance hídrico ........................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.3.3. Calidad del Aire ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.4. HIDROGRAFÍA ........................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.4.1. Sistema de Aguas Lóticas. .............................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.4.2. Sistema de Aguas Lénticas. ............................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.4.2.1. Ciénaga de Simití..................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.4.2.2. Clasificación de los sistemas de Aguas Lénticas ..................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.4.3. Usos del Agua ................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.5. SUELOS ............................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 2.5.1. Alcance y enfoque general .............................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2. Criterios metodológicos.................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.1. Provincia fisiográfica ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.2 Unidad climática ...................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.3. Gran Paisaje (o unidad de Relieve).......................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.4. Paisaje fisiográfico................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.5. Subpaisaje ................................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.5.3. Fisiografía suelos ........................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.4. Características de los suelos .......................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.4.1. Suelos del paisaje de montaña en clima medio muy húmedo............... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.4.2. Suelos del paisaje de montaña, en clima cálido húmedo ......................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.4.3. Suelos del paisaje de lomerío en clima cálido húmedo ............................................ ¡Error! Marcador no definido.

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

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TABLA DE CONTENIDO

2. DESCRIPCION DEL MEDIO NATURAL Y ANTROPICO ................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.1. GEOLOGÍA .................................................................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.1.1. Geología Estructural ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.2. Geología Estructural ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3. Estratigrafía ................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.1.3.1. Formación Simití (Kms) .......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.2. Formación la Mesa (TpLm) ..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.3. Formación Real (Tmr) ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.4. Formación La Luna (Ksl) ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.5. Formación Tablazo (Kit) ......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.6. Depósitos Cuaternarios (Q) ..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.7 Conjunto Volcánico Jurásico de Santa Rosa (JRsv) ................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.1.3.8. Rocas Intrusivas Batolito de Norosí (JRcd) ............................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.1.4. Geología Económica ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.2. GEOMORFOLOGÍA .................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.2.1. Paisaje de Montaña ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.2.2. Paisaje de Lomerío ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.2.3. Paisaje de Piedemonte................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.2.4. Paisaje de Planicie ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.2.5. Paisaje de Valle .............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.3. CLIMATOLOGÍA ........................................................................................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.3.1. Climatología regional..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.3.2. Características climáticas locales .................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.3.2.1. Precipitación ............................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

3.2.2.2 Temperatura ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.3.2.3. Humedad relativa ..................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.3.2.4. Evaporación ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.3.2.5. Balance hídrico ........................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.3.3. Calidad del Aire ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.4. HIDROGRAFÍA ........................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.4.1. Sistema de Aguas Lóticas. .............................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.4.2. Sistema de Aguas Lénticas. ............................................................................ ¡Error! Marcador no definido. 2.4.2.1. Ciénaga de Simití ..................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.4.2.2. Clasificación de los sistemas de Aguas Lénticas ..................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.4.3. Usos del Agua ................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.5. SUELOS ............................................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.5.1. Alcance y enfoque general .............................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.5.2. Criterios metodológicos.................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.5.2.1. Provincia fisiográfica ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.2.2 Unidad climática ...................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.2.3. Gran Paisaje (o unidad de Relieve) .......................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.2.4. Paisaje fisiográfico................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.2.5. Subpaisaje ................................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.5.3. Fisiografía suelos ........................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.4. Características de los suelos .......................................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.5.4.1. Suelos del paisaje de montaña en clima medio muy húmedo ............... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.4.2. Suelos del paisaje de montaña, en clima cálido húmedo ......................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.4.3. Suelos del paisaje de lomerío en clima cálido húmedo ............................................ ¡Error! Marcador no definido.

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2.5.4.4. Suelos del paisaje de piedemonte en clima cálido húmedo ..................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.4.5. Suelos del paisaje de valle en clima cálido seco ...................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.4.6. Suelos del paisaje de planicie en clima cálido húmedo ........................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.5. Uso Potencial del Suelo. ................................................................................. ¡Error! Marcador no definido. 2.5.5.1. Suelos de la Clase IIs ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.5.2. Suelos de la Clase IV ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.5.3. Suelos de la Clase VI ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.5.5.4. Suelos de la Clase VII ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

2.5.5.5. Suelos de la Clase VIII ............................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.

2.6. ASPECTOS BIOTICO - ECOLOGICOS. ......................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.6.1. Ecosistemas Terrestres y Formaciones Vegetales. ......................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.6.2. Cobertura Vegetal y Uso de los Suelos .......................................................... ¡Error! Marcador no definido. 2.6.2.1. Unidades de bosque primario Intervenido (Bpi) ...................................................... ¡Error! Marcador no definido.

2.6.2.2. Unidades de bosque secundario (Bs) ...................................................................................................................... 49

2.6.2.3. Unidades de pastos Naturales (Pn) ......................................................................................................................... 50

2.6.2.4. Unidades de pastos Mejorados (Pm) ...................................................................................................................... 50

2.6.2.5. Unidades de Misceláneos (M) ............................................................................................................................... 51

2.6.2.6. Unidades de Rastrojos Altos (Ra) ........................................................................................................................... 52

2.6.2.7. Unidades de Rastrojos Bajos (Rb) .......................................................................................................................... 52

2.6.2.8. Ciénagas, humedales, zonas de inundación y cuerpos de agua lóticos. .................................................................. 52

2.6.2.9. Islas (I) .................................................................................................................................................................... 53

2.6.2.10. Zona urbana (Zu) ..................................................................................................................................................... 53

2.6.2.11. Unidades erosionadas (E) ........................................................................................................................................ 53

2.6.3. Ecosistemas Acuáticos .................................................................................................................................. 53 2.6.3.1. Dinámica de los Ecosistémas acuáticos .................................................................................................................. 53

.6.3.2. Limnología de los Ecosistémas acuáticos ............................................................................................................... 56

2.6.3.3. Macrófitas Acuáticas .............................................................................................................................................. 57

2.6.4. Recursos Faunísticos .................................................................................................................................... 58 2.6.4.1. Antecedente evolutivo y biogeográfico .................................................................................................................. 60

2.6.4.2. Mastozoofauna ....................................................................................................................................................... 60

2.6.4.3. Ornitofauna. ............................................................................................................................................................ 62

2.6.4.4. Herpetofauna. ............................................................................................................................................... 65

2.6.4.5. Ictiofauna ................................................................................................................................................................ 66

2.6.4.6. Recursos Hidrobiológicos ....................................................................................................................................... 68

2.7. SUBSISTEMA SOCIAL Y CULTURAL DEL MUNICIPIO ...................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

2.7. SUBSISTEMA SOCIAL Y CULTURAL DEL MUNICIPIO ............................................................................. 69

2.7.1 Fundación del municipio ................................................................................................................................... 69

2.7.2 Ubicación geográfica y político administrativa ................................................................................................ 69 2.7.2.1. Límites municipales ................................................................................................................................................ 69

2.7.2.2. División territorial .................................................................................................................................................. 69

2.7.3 Demografía ........................................................................................................................................................ 70 2.7.3.1. Distribución de la población según edades y sexo .................................................................................................. 70

2.7.3.2. Distribución de la población según grupos etáreos ................................................................................................. 70

2.7.3.3. Densidad de la población ........................................................................................................................................ 73

2.7.3.4. Evolución de la población ...................................................................................................................................... 74

2.7.3.5. Migraciones ............................................................................................................................................................ 75

2.7.3.6. Proyecciones de población (2000 – 2005) .............................................................................................................. 76

2.7.4. Componente urbano del Municipio de Simití ................................................................................................... 77 2.7.4.1 Conformación territorial ............................................................................................................................................. 77

2.7.4.2 Infraestructura de servicios públicos y sociales .......................................................................................................... 77

2.7.4.3. Vivienda ................................................................................................................................................................. 80

2.7.5 Componente rural del municipio de Simití ........................................................................................................ 81 2.7.5.1 Descripción física y administrativa ............................................................................................................................. 81

2.7.5.2 Infraestructura de servicios públicos y sociales ...................................................................................................... 82

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2.7.5.3 Vivienda ..................................................................................................................................................................... 85

2.7.6. Infraestructura vial y de transporte .............................................................................................................. 85

2.7.7 Servicios de asistencia social y extensión comunitaria ..................................................................................... 86 2.7.7.1 Salud ........................................................................................................................................................................... 86

2.7.7.2 Educación ................................................................................................................................................................... 92

2.7.7.3 Recreación y Deportes ................................................................................................................................................ 96

2.7.7.4 Servicios de extensión comunitaria ............................................................................................................................ 96

2.7.8 ACTIVIDAD ECONÓMICA ....................................................................................................................... 100 2.7.8.1 Sector Agropecuario ............................................................................................................................................. 100

2.7.8.2 Producción pesquera ............................................................................................................................................. 101

2.7.8.3 Minería ................................................................................................................................................................. 102

2.7.8.4 Microempresa ....................................................................................................................................................... 102

2.7.8.5 Tenencia de la tierra: Tamaño y propiedad ............................................................................................................... 102

2.7.8.6 Relaciones económicas ............................................................................................................................................. 103

2.7.9 Subsistema administrativo e institucional ........................................................................................................ 104 2.7.9.1 Estructura de la Administración Municipal .............................................................................................................. 104

2.7.9.2 Presencia institucional .............................................................................................................................................. 105

2.7.10. Aspectos Culturales ............................................................................................................................. 106 2.7.10.1 Bienes Tangibles ........................................................................................................................................... 106

2.7.10.2. Bienes intangibles................................................................................................................................................. 107

2.7.11 Conflico sociopolítico .......................................................................................................................... 110 2.7.11.1 Violencia Sociopolítica .......................................................................................................................................... 110

2.7.11.2 Cultivos ilícitos ...................................................................................................................................................... 110

2.7.11.3 Resolución de conflictos ............................................................................................................................... 111

2.7.12 Relaciones de la población con el entorno .......................................................................................... 111

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TABLA 2/10

ESPECIES ARBÓREAS Y SU LOCALIZACIÓN EN EL MUNICIPIO DE SIMITÍ.

NOMBRE DE LAS ESPECIES MONTAÑA PIEDEMONTE COLINA LLANURA NO

INUNDABLE

LLANURA

INUNDABLE

BOSQUE PRIMARIO INTERVENIDO

Yarumo X x x x x

Caracolí X x x

Cedro rosado X x

Ceiba tolua x x x

Ceiba bonga x x x

Guacimo x x x x

Guayacan x x x

Cedro amarillo x x x

Nacero x

Algarrobo x x x x

Maíz cocho x x

Naranjuelo x x

Roble x

Abarco x

BOSQUE SECUNDARIO

Palma iraca X x x

Palma cera x

Palma Vino X x x

Bambú x x

Cana Brava x x

Guamo Cienaguero x x

Guamo Machete X x

Naranjuelo x x

Maíz Cocho x x

Achote x x

Ceiba Bonga x x

Roble x X x x x

Pascualito x x

Orejero X x x x

Pimiento x x

FUENTE: Diagnóstico Agropecuario Municipal. 1998.

TABLA 2/11

LOCALIZACIÓN DE UNIDADES DE BOSQUES POR CORREGIMIENTOS

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CLASES LOCALIZACIÓN TIPO DE PAISAJE

DE BOSQUES CORREGIMIENTOS) MONTAÑA PIEDE

MONTE

COLINAS LLANURA NO

INUNDABLE

LLANURA

INUNDABLE.

Bosque primario Las Brisas X sin intervenir Santa Lucia X San Joaquin X Diamante X Bosque primario Las Brisas X Intervenido Santa Lucia X San Joaquín X El Paraíso X El Diamante X Cabecera X X X X Bosque

Secundario

Los antes mencionados más la cabecera

X X X X X

FUENTE: UMATAM SIMITÍ. 1999

Entre los árboles usados con fines comerciales tenemos: cedro, roble, guayacán, ceiba tolua, ceiba bonga, yarumo, bambú, entre otros. La tala indiscriminada del bosque y su quema han producido una erosión severa, hasta el punto de descubrir los afloramientos rocosos en todo el relieve del municipio. Se ha perdido la capa vegetal y parte del suelo, que han sido arrastrados por las lluvias y han ido a parar a las fuentes de agua, donde producen contaminación por los sedimentos, turbidez y

disminución de la profundidad; todo esto esta llevando a que los canos estén convertidos en unos hilos de agua, que en un futuro no muy lejano, solo mostraran el cauce por donde corrían.

2.6.2.2. Unidades de bosque secundario (Bs)

Corresponde a aquellas unidades de bosque que han sido introducidas para el aprovechamiento de especies maderables o en su defecto, son unidades de rastrojo alto que han sido repobladas y con un estado sucesional tan alto que alcanzan la denominación de Bosque Secundario. Estas unidades de Bosque, agrupan todas aquellas coberturas cuyo estrato dominante está conformado principalmente de especies de tallo o tronco leñoso, siendo producto de la dinámica ecológica y que evolucionan hacia estadios sucesionales; la característica florística más importante es su heterogeneidad en especies; originando un variado número de estratos que van desde árboles dominantes (parte alta), medio y bajo con vegetación trepadora, parásitos y herbáceos. Su área dentro del Municipio es de 135.21 km² , representando el 10.19% del

FOTO 7. Panorama del municipio de Simití, al fondo se observa el bosque que conforma la serranía de San Lucas y la zona de pastos y rastrojos en cercanías del municipio.

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área; estas zonas se localizan principalmente en los corregimientos de: las Brisas, Santa Lucia, San Joaquín, Paraíso, Diamante, Paredes de Oraría y la Cabecera Municipal; en zonas de montaña, llanuras no inundables e inundables, piedemonte y colinas. La flora de estos relictos de naturaleza boscosa, están constituidos por árboles maderables y otros nativos de la región como ceibas, arrayanes de clima templado, robles, pimientos, guamos, guasimos, yarumos, entre otros. En algunas zonas subsisten algunos relictos de vegetación nativa que protegen los cauces de los principales ríos, quebradas, caños o ciénagas. Existe un tipo de vegetación propia de las áreas bajas de la llanura inundable del Río Magdalena, las cuales se encuentran afectadas por inundaciones frecuentes u ocasionales. Las especies más comunes de estas áreas son Platanillo o Bijao (Heliconia bijao), buchón de agua (Eichornia crassipes), barsal, enea, junco (Tifa Latifolia), verdolaga (Portulaca Sp,), tripa de pollo, coquito (Dichromena ciliata), puntero (Hyparrenia rufa) y yerba admirable (Pennisetum purpureum). Los principales reclictos de Bosque de galería, se localizan principalmente hacia los ríos Boque, Magdalena y Santo Domingo.

2.6.2.3. Unidades de pastos Naturales (Pn)

Dentro del Municipio de Simití, existen en el sector centro-occidental, norte y central principalmente, zonas cubiertas por pastos naturales sin ninguna práctica de manejo o de tecnificación, en los cuales se desarrolla la ganadería extensiva. Estos sectores de pastos Naturales, son en su mayoría áreas donde en alguna ocasión existió un bosque primario o secundario, o zonas donde la tierra ya no cuenta con las propiedades físicas y químicas para el sustento de lo que fué un cultivo. Estos pastos, especialmente en las

zonas planas y de piedemonte, son en su mayoría quemados al final de las épocas secas para que "reverdezca" con las lluvias que llegan a mediados de año. Las zonas de pastos que se localizan en las zonas planas o de media pendiente, no cuentan con alteraciones mayores de procesos morfodinámicos, en tanto que las definidas en las zonas de montaña, presentan zonas erosionadas con escurrimientos difusos o erosión "pata de vaca" lo cual arrastra los suelos hacia las vertientes de las quebradas. Estas unidades de pastos, generalmente se encuentran con algunas viviendas y cerca de ellas se tienen pequeños cultivos de pancoger de yuca, plátano, maíz, cacao o algunos frutales, los cuales se tienen para subsistencia de las familias o capataces. Dentro del municipio los pastos naturales cuentan con un área de 217.11 km² que representa 16.37% del municipio.

2.6.2.4. Unidades de pastos Mejorados (Pm)

Son áreas de pastos naturales o zonas de antiguos cultivos en los cuales se han realizado prácticas de mejoramiento agronómico para aumentar su rendimiento y producción. En muchos sectores se han

FOTO 8. Pastos naturales para actividad ganadera en inmediaciones del corregimiento de San Blas.

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introducido especies de mayor resistencia y forraje. El área de las unidades de pastos mejorados es aproximadamente de 90.11km², equivalentes al 6.79% del total de extensión del municipio y una combinación de pastos naturales con pastos manejados con un área de 36.28 Km².

2.6.2.5. Unidades de Misceláneos (M)

Area en la cual se encuentra pastos naturales, rastrojos y cultivos de subsistencia donde se encuentra en algunos sectores vegetación arbórea para el sombrío del ganado o para delimitación de fincas o caminos. Esta unidad comprende cultivos de pancoger como maíz, arroz y sorgo y algunos árboles frutales en menor escala. Estas zonas poseen un área de 36.8 km², un 2.8% aproximadamente del total del municipio. Las actividades agrícolas de mayor relevancia en el Municipio son el cultivo de maíz, yuca plátano, frijol y cacao, en promedio se cultivan anualmente 9.315 hectáreas. Según información registrada en el diagnostico agropecuario municipal, estas actividades se desarrollan en las áreas bajas e inundables como en la Cabecera Municipal, y los corregimientos de el Garzal, Cerro Burgos, Campo Payares y San Joaquín. Dentro de los cultivos de subsistencia, se tienen sembradíos de yuca, plátano, maíz, frijol y el cacao ocupan importantes

extensiones en el territorio del municipio y son la base de sustento de los campesinos (en predios no mayores a cuatro hectáreas).

Según el URPA - Bolívar en el segundo semestre de 1995 ((junio-diciembre), se cultivaron 650 has de yuca, y 2000 de frijol, estas estadísticas no disponen del área sembrada de los otros productos, sin embargo en el Diagnostico Agropecuario Municipal se estipula un promedio de 2.500 has de maíz, 625 de cacao, aquí se destaca el área sembrada de plátano que en promedio es de 4200 has, las cuales son severamente afectadas por inundaciones periódicas. Igualmente, se tienen especies frutales para el sustento de las familias que se encuentran en las áreas cercanas a la viviendas y que básicamente son: tamarindo, guayaba, limón, naranja, guama, níspero, chirimoya, ciruela, cereza, mango, patilla, papaya, coco, zapote, entre otros. Estas especies y su producción en el municipio es de subsistencia, y en algunas ocasiones la venta de los excedentes en los centros poblados más cercanos. Es de destacar, las tendencias culturales de cultivar plantas medicinales usadas en la zona como medicamentos caseros, recetas y en ocasiones empleadas en tratamiento

naturistas y homeopáticos. En la TABLA 2/12 se listan las principales Plantas medicinales utilizadas por la población.

TABLA 2/12

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C A P IT U L O I I

PLANTAS MEDICINALES UTILIZADAS EN EL MUNICIPIO DE SIMITÍ

ESPECIE USOS DADOS POR LA POBLACION

ORÉGANO Digestivo y adobos

LLANTEN Digestivo

VERBENA Fiebre

SABILA Tos, quemaduras, cabello

HIERBABUENA Cólicos

MATARRATON Bano, gripa, tos

SAUCO Fiebre, tos

TORONJIL Digestivo, cólicos

ALBAHACA Nervios

ANAMU Gripa, asma

CARANA Golpes

HIERBA LIMÓN Presión baja

FUENTE: Información primaria. 2000

2.6.2.6. Unidades de Rastrojos Altos (Ra)

Esta zona se encuentra definida como aquellas áreas en las cuales se presentan procesos de alta intervención de bosques secundarios o por el contrario, por el poblamiento y aumento estado sucesional de los Rastrojos bajos. Estos rastrojo altos contienen en su mayoría especies no comerciales de las zonas de bosque las cuales son dejadas para sombrío o cercas vivas, las Unidades de Rastrojos Altos, poseen un área de 56.32 km², un 4.2% del total del municipio.

2.6.2.7. Unidades de Rastrojos Bajos (Rb)

En el área no se representa como una unidad única, en el mapa se puede observar mezclada con pastos naturales (Pn/R), esta unidad comprende vegetación arbórea, herbácea y arbustiva con unidades de pasto natural, lo cual indica una alta degradación

genética a la que se vieron sometidos los bosques riparios de la zona; como producto de la acción ántropica intensiva ocasionada por la tala de bosques. El área ocupada por este uso es aproximadamente de 280.11 km² y representa el 21.11% del municipio.

2.6.2.8. Ciénagas, humedales, zonas de

inundación y cuerpos de agua lóticos.

Los ecosistemas de aguas lénticas (permanentes y semipermanentes) y de cuerpos de agua corrientes e intermitentes constituyen el mayor potencial del municipio, ya que entre los principales cuerpos de agua corrientes se tienen: los ríos Magdalena, Santo Domingo, Boque y un sinnúmero de quebradas, caños y arroyos (aproximadamente 1400 drenajes contados por SIG); igualmente, se tiene un sistema de ciénagas y humedales (aproximadamente 170 espejos de agua permanentes y semipermanentes) entre las que se destacan las Ciénagas de: Simití, el Piñal, El Popal, San Antonio, el Potrero. San Luis, Gallinazo, Brava, Las Pampas, el muñeco, María Antonia, Pita, Burgos, Nueva, Zipata, El Paraíso, Salobre, El Antojo, Cimarronera y el Tigre. Estos Ecosistemas presentan un área

FOTO 9. (59) Se observa una vegetación de pastos y rastrojos bajos a

altos en cercanías al corregimiento de Animas Altas

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aproximada de 278.10 km² representando un 21.0% del área total del municipio.

2.6.2.9. Islas (I)

Dentro de las principales ciénagas se tienen varias islas las cuales se encuentran pobladas y algunas de ellas con aprovechamiento del suelo en cultivos y pastos para ganadería. Dentro de la ciénaga de Simití, se encuentran las islas El Cerrito, Narcisa, de Mollar y mantequera; y dentro de la ciénaga Cimarronera la isla Cimarronera. Estas islas cuentan con unas zonas de amortiguación para aguas altas, en tanto que existen

ciénagas en las cuales las islas sólo se tiene en épocas de verano.

2.6.2.10. Zona urbana (Zu)

Las zonas urbanas establecidas dentro del uso del suelo se tienen el casco urbano de Simití, y los corregimientos de Brizas de Mendoza, Paredes de Ororia, Campo Payares, Cerro Burgos, Garzal, San Luis, san Blas, Santa Lucia, Animas Altas, Animas Bajas, San Joaquín, Monterrey, Paraíso y el Diamante. Estas zonas definidas cartográficamente, cuentan con un área aproximada de 0.81 km² equivalente al 0.06% de la extensión total del municipio.

2.6.2.11. Unidades erosionadas (E)

Estas áreas presentan por la remoción de la capa vegetal del suelo o causadas por la actividad minera, constituida por la extracción de oro en forma de filón o aluvión.

2.6.3. Ecosistemas Acuáticos Para el municipio de Simití, la mayor atención de ecosistémas acuáticos se localizan especialmente en la zona plana del Municipio, es decir en la zona fisiográfica del valle aluvial del Magdalena, la cual comprende Ciénagas, humedales y demás zonas inundables que periódicamente cumplen una función ecológica tanto en la renovación de materia vegetal y animal, como de intercambio eco sistémico.

2.6.3.1. Dinámica de los Ecosistemas acuáticos

Para el caso de las ciénagas, se cumplen fenómenos de Estiaje o Limnofase (nivel de aguas de las ciénagas mayores a las del río) y de Creciente o Pomatofase (nivel de aguas de las ciénagas menores a las del río) por lo cual las dinámicas ecosistémicas se producen en dos épocas del año; la primera una Dinámica

FOTO 10. Bajo inundable de la Ciénaga de Simití.

FOTO 11. Ciénaga de San Luis. Area de inundación, se observa

gran cantidad de residuos sólidos.

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de Invierno y la Segunda una Dinámica de Verano las cuales cumplen con las siguientes características ecosistémicas:

Dinámica de Invierno En la época alta de lluvias el río se desborda sobre los planos inundables aledaños a sus riberas. Esto aumenta la concentración de oxígeno disuelto, aunque también aumenta la concentración de nutrientes aumentando el consumo de oxígeno. A esto se le suma la descomposición de materia orgánica acumulada en el período de aguas bajas, la cual aumenta la concentración de ácido sulfhídrico. El aporte de nutrientes se manifiesta por el color y la turbidez de las aguas. Esta gran cantidad de sólidos suspendidos limita la cantidad de luz solar sobre las poblaciones de algas disminuyendo así la fotosíntesis, proceso base de corriente trófica del ecosistema. La entrada de agua también

implica la importación de paquetes de energía producidos en otros ecosistemas los cuales compensan la baja tasa de producción primaria. Un evento de gran importancia de las inundaciones, es la llegada de la ictiofauna para realizar su ciclo biológico (alimentación y reproducción).

Dinámica de Verano En la época de aguas bajas, se muestra de decrecimiento en la concentración del oxígeno disuelto debido a la temperatura del agua y a la intensificación de la tasa de descomposición de la materia orgánica. Parámetros como la conductividad, alcalinidad y dureza total, alcanzan sus máximos valores. Al bajar las aguas de las ciénagas son devueltas al río con una carga grande de nutrientes, enriqueciendo las aguas del río. Los sólidos suspendidos se depositan en las ciénagas, permitiendo un mejor paso de la luz solar aumentando la productividad primaria. Este incremento acelera el consumo de oxígeno. En esta época el evento biológico más importante es el retorno de los peces a

los ríos o la conocida subienda (Ver FIGURAS

2/9 y 2/10).

FIGURA 2/9

ESQUEMA DE LA DINAMICA DE UNA CIENAGA - TEMPORADA DE LLUVIAS

FOTO 12. Suelos erodados por explotación aurífera en

inmediaciones del municipio de Ánimas Altas.

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FUENTE: Estudio De Impacto Ambiental y Plan De Manejo Ambiental del Programa Sísmico Cantagallo Norte

FIGURA 2/10

ESQUEMA DE LA DINAMICA DE UNA CIENAGA - TEMPORADA DE SEQUIA

BAJANZA DE

PECES

PRODUCTIVIDAD

PRIMARIA

FAUNA ASOCIADA

A MACROFITAS

COMUNIDAD DE

PECES

ECOSISTEMA

TERRESTRE

ABUNDANTE

APORTE DE

MATERIAL

MOVIMIENTOS

LATERALES

CIENAGAS Y

LLANURAS DE

INUNDACION

NUTRIENTES

MAYOR

ESCORRENTIA DE

NUTRIENTES

CANAL

PRINCIPAL DEL

RIO

MIGRACION

DE PECES

CONDICIONES AMBIENTALES

Alta trubidez

Fuerte corriente

Productividad del perifiton por

estos factores

Máxima producción

Variedad de comunidades

Movimientos longitudinales y

laterales

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FUENTE: Estudio De Impacto Ambiental y Plan De Manejo Ambiental del Programa Sísmico Cantagallo Norte

2.6.3.2. Limnología de los Ecosistemas acuáticos

En los sistemas de aguas lénticas la llegada del agua a las ciénagas conlleva a un incremento en el aporte de sólidos

CANAL

PRINCIPAL DEL

RIO

POCA ESCORRENTIA

Y POCOS NUTRIENTES

MIGRACIONES

LLANURAS DE INUNDACION

AVANCE DEL

ECOSISTEMA

TERRESTRE

PRODUCCION

PRIMARIA

CONSUMIDORES

CONDICIONES AMBIENTALES

Reducción del ambiente

Confinamiento

Reducción general de O2

CONDICIONES AMBIENTALES

Concentración alta de O2

Baja trubidez

Mayor productividad primaria

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suspendidos, modificando las condiciones fisicoquímicas al igual que los nutrientes. Las ciénagas presentan una temperatura que varía entre los 24º y 32º celsius, permitiendo clasificarlas como lagos tropicales polimícticos calientes. Los aspectos más importantes de la ciénaga son la distribución espacio temporal del agua, la renovación de la biomasa y la continuación de los ciclos biológicos. De esta forma se condiciona la oferta ambiental, rigiendo la dinámica ecológica de las poblaciones hidrobiológicas y animales. El componente vegetal ejerce una dinámica particular. La presencia masiva de Eichornia crassipes (buchón de agua), reduce la

entrada de luz solar disminuyendo la tasa de fotosíntesis producida por las algas, así como la oxigenación produciendo turbidez. A la vez produce también una acción descontaminante ya que las raíces colgantes absorben nutrientes, metales pesados, desechos tóxicos y pesticidas. Las aguas del río Magdalena se desbordan inundando zonas adyacentes, este evento históricamente sucede en los meses de Abril a Junio y con menor intensidad en los meses de Septiembre y Octubre. Esto produce una serie de cambios en la limnología. Desde el

punto de vista ecológico (TABLA 2/13) se presentan tres zonas bien definidas para las ciénagas.

TABLA 2/13

CLASIFICACION ECOLOGICA DE LAS CIENAGAS DE SIMITI

TIPO CARACTERISTICAS

Aguas abiertas Zona de mayor extensión en la ciénaga

Profundidad variable

Contiene macrófitos acuáticos sumergidos o flotantes

Bahías Conformada por la topografía del fondo de las ciénagas.

Profundidad menor que en aguas abiertas

Arbitrariamente se establece un área de 25 há. Mayor a esto es aguas abiertas.

Zona marginal de vegetación

Presenta aglutinamiento de la vegetación en la orilla de la ciénaga. Puede variar de 1 a 6 metros.

2.6.3.3. Macrófitas Acuáticas

Se define como toda aquella vegetación acuática tropical que desarrolla su ciclo biológico en lugares proclives a inundaciones temporales o permanentes y en cuerpos de agua superficial. Fisiológicamente esta comunidad está sometida a deficiencias de oxígeno debido al exceso de agua.

Esta comunidad cumple un papel importante dentro de la dinámica, prestando refugio y alimento a la fauna. También controla la erosión de las riberas atrapando los sedimentos que llegan por escorrentía. Se clasifican según sus adaptaciones morfológicas en: Macrófitas sumergidas: Durante el

transcurso de su ciclo biológico mantienen todas sus estructuras morfológicas

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cubiertas por agua, algunas están enraizadas al fondo y otras deambulan a la deriva.

Macrófitas flotantes: Caracterizadas por

desarrollar diferentes adaptaciones que les permite flotar en la superficie del agua. Pueden presentar raíces libres o ancladas al fondo.

Macrófitas emergentes: Directamente

asociadas con el sedimento de una forma radicular, conserva sus estructuras vegetativas sobre la lamina de agua. Ayuda a dar estabilidad a las riberas, atrapando los sólidos llevados por la escorrentía.

TABLA 2/14

MACROFITOS ACUÁTICOS

FAMILIA ESPECIE NOMBRE COMUN

Alismataceae Sagittaria rotundifolia Lengua de vaca

Apocynaceae Rabdadenia sp. Enredadera de agua

Araceae Pistia stratiotes Lechuga de agua

Compositae Mikanis sp. Enredadera

Hydrocharitaceae Limnobium stoloniferum Buchón

Convolvulaceae Murrenia sp. Enredadera

Lentibulariaceae Utricularia foliosa Majate

Lemnaceae Lemna gibba Lenteja, cuartillo

Lemna minor Lenteja, Oreja de ratón

Malvaceae Sida sp. Escobilla

Mimosaceae Mimosa pigra Zarza

Neptunia prostata Dormidera

Najadeceae Najas minor Agalla

Nymphaceaceae Cabomba aquatica

Onagraceae Ludwigia sp. Tripa de pollo

Jussiaea natans Clavo de agua, Triple babilla

Papilionaceae Vigna sp. Frijolillo

Poaceae Hymenache amplexicaulis Gramalote

Paspallum repens Batatilla acuática

Panicum maximun Arrocillo

Polygonaceae Polygonum hidropiperoides Tabaquillo

Pontederiaceae Eichornia crassipes Taruya, buchón

Rotamogetonaceae Potamogeton sp. Hierba de agua

Salvinaceae Salvinia auriculataanejo Salvinia

FUENTE: E.I.A. y P.M.A. Programa Sísmico Cantagallo Norte, Ecopetrol, 1998.

2.6.4. Recursos Faunísticos Concordantemente con las zona de vida establecidas, los ecosistemas terrestres y sus características climáticas se tienen definidos hábitats de fauna y de sus poblaciones animales; no obstante, en el municipio de Simití, la fauna ha sido muy afectada por la actividad antrópica, especialmente la

deforestación que ha ocasionado la desaparición de especies y la migración de otras hacia lugares distantes o inaccesibles. Aún existen lugares donde la fauna silvestre es muy variada, especialmente en zonas de bosque primario y secundarios en cercanías de la Serranía de San Lucas.

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Igualmente se tienen en zonas de ciénagas, humedales y áreas inundables especies faunísticas propias de estos ecosistemas tropicales, los cuales se caracterizan por una gran diversidad y poca abundancia, también por diferentes especializaciones de las especies. Debido a la falta de controles eficientes por parte de las entidades encargadas, se ha facilitado que algunas especies se hayan reducido considerablemente y otras estén en peligro de extinguirse. La caza y la pesca incontrolada, la destrucción de sus refugios (hábitats) y la falta de alimento para los animales son las causas fundamentales de este fenómeno, sin embargo, todavía quedan algunos ejemplares en sitios donde se

conserva la vegetación arbórea, arbustiva y cuerpos de agua. A lo anterior le podemos anexar que algunas especies son sometidas al cautiverio y comercializadas ilegalmente a nivel regional, nacional e internacional, como especies exóticas, entre ellas tenemos: los micos, pericos ligeros, guacamayos, ardillas, loros, cotorras, canarios, picos gordos, azulejos, tigrillos, iguanas, babillas, entre otras La contaminación de las aguas, ya sea por sedimentos, desechos orgánicos o químicos, han producido la muerte de las riquezas hidrobiológicas. Entre las principales especies reportadas para la región tenemos.

TABLA 2/15

ESPECIES FAUNISTICAS

ESPECIE NOMBRE CIENTÍFICO ABUNDANTE ESCASA

AVES

Sangre toro X

Pato quilla X

Garza blanca X

Garza morena X

Garza garrapatera Bubulcus ibis X

Pato aguja X

Azulejo X

Cotorra X

Garza ganadera X

Garrapatero X

Golondrina X

MAMÍFEROS

Manatí Trichechus manatus X

Chiguiro Hydrochaeris hydrochaeris X

Nutria X

Marteja Aotus lemurinus griseimembra x

Armadillo X

Ñeque Dasyprocta punctata X

Tinajo Agouti paca X

Zaino Tyassu tajacu X

Tigrillo Felis wiedii X

Tigre Leo onca X

Zorro X

Ardilla X

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ESPECIE NOMBRE CIENTÍFICO ABUNDANTE ESCASA

Borugo X

Fara X

Mico colorado Alouatta seniculus seniculus X

Mico titi Sanguinus oedipus X

Mico cariblanco Cebus capucinus X

ANFIBIOS Y REPTILES

Caimán Crocodylus acutus X

Babilla Caimán crocodylus X

Icotea Geochelone carbonaría X

Morrocoy X

Camaleón de ciénaga X

Anguila X

Lobo pollero X

Iguana Cicrura sp X

Lagarto Anolis sp X

FUENTE UMATAM Simití Según el libro rojo de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (IUCN). La especie llamada caimán aguja (Crocodylus acutus), se encuentra en la categoría E o taxa en peligro de extinción. El caimán o babilla (Crocodylus fuscus), se encuentra en la categoría V o en peligro. La especie, considerada endémica, tortuga del Magdalena (Podinemis lewyana) se encuentra en la categoría I, significado de especie rara o vulnerable.

2.6.4.1. Antecedente evolutivo y biogeográfico

La región fisiográfica del valle del Magdalena, es una zona de intercambio para elementos del Alto Magdalena y elementos centroandinos, posiblemente penetraban en el valle del río Magdalena por la ruta del piedemonte desde la Orinoquía, cruzando la cuenca del río Catatumbo. Posteriormente, hace dos millones de años aproximadamente, la cordillera oriental se levantó separando el Alto Magdalena de la planicie de la Amazonía. Sobre la margen izquierda del río Magdalena se configura un corredor biológico para la mastozoofauna, que involucra especialmente al río Magdalena y sus tributarios, los complejos de ciénagas, humedales y áreas

inundables, la serranía de Santo Domingo y la serranía de San Lucas.

2.6.4.2. Mastozoofauna

Representada por animales terrestres mamíferos y los anfibios de gran tamaño. Directamente relacionados con la vegetación existente debido al refugio y alimento brindado por esta. Dentro de esta clasificación se tiene el jaguar (Panthera onca), han visto reducir su número debido a la intervención de su hábitat y a la disminución de especies pertenecientes a su dieta. Es cazado por su piel o por sus ataques al ganado de los pobladores. El ponche o chigüiro (Hydrochaerys sp.) es perseguido por su carne y se considera extinto en las zonas inundables del medio y bajo Magdalena. El Zaino (Tayassu sp.), guartinaja (Agouti paca), en ñeque (Dasyprocta punctata), zorro guache (Nasuella olivacea), el armadillo (Dasypus novemcictus); son especies también perseguidas por su carne. Las poblaciones de dantas y venados son mínimas. El manatí antillano (Trichechus manatus), fue casi extinto por la intervención de su hábitat. Actualmente esta protegido.

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Existe un endemismo para la zona el mico titis o tití gris (Saguinos leucopus), reside en los

parches de bosque aún existentes.

TABLA 2/16

MASTOZOOFAUNA PRESENTE EN EL AREA

ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

PRIMATES Callitrichidae Cebus sp. Mico

Saguinud leucopus Tistis, tití gris

Cebidae Saimiri sciureus Titi

Ateles belzebuth Marimonda

Ateles geoffroyi Marimonda

Aotus lemurinus Marteja

Alouatta seniculus Mono colorado, Cotudo

EDENTATA Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla Oso hormiguero

Tamandua mexicana Oso colmenero

Bradypodidae Bradypus variegatus Perezoso

Megalonychidae Choloeùs sp. Perezoso

Dasypodidae Dasypus novemcinctus Armadillo

CARNIVORA Canidae Cerdocyon thous Zorro perro, Bayo

Procionidae Nasuella olivacea Zorro guache, Mocoso

Potos flavus Perro de monte

Mustelidae Lutra longicaudis Nutria, Perro de agua

Felidae Panthera onca Jaguar, Tigre

Felis tigrina Tigrillo

ARTIOCACTYLA Tayassuidae Tayassu pecari Pecari

Tayassu tajacu Zaino

Cervidae Odocoileus sp. Venado

Mazama sp. Venado rojo

RODENTIA Sciuridae Sciurus sp. Ardita

Muridae Mus musculus Ratón

Rattus rattus Ratón común

Erethizontidae Equinoprocta rufences Erizo

Agoutidae Agouti paca Guartinaja

Dasyproctidae Dasyprocta punctata Ñeque

Hydrochaeridae Hydrochaeris sp. Ponche, Chigüiro

MARSUPIALIA Didelphidae Didelphis sp. Zorra cucha

CHYROPTERA Sternodermatinae Artibeus lituratus Murciélagos

Artibeus cinereus y

Chiroderma trinitatum Vampiros

Desmodontinae Desmodus rotundus Chimbila, vampiro

PERISSODACTYLA Tapiridae Tapirus terretris Danta, tapir

Tapirus pinchaque Tapir

SIRENIA Trichetidae Trichechus manatus Manatí

ORDENES 9

FAMILIAS 23

GENEROS 37

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FUENTE: E.I.A. y P.M.A. del Programa Sísmico Cantagallo Norte, Ecopetrol, 1998.

2.6.4.3. Ornitofauna.

La ornitofauna se encuentra definida al grupo de aves existente en la zona, estas son las especies faunísticas las más sobresalientes en la zona del municipio, su gran mayoría se encuentra asociada con los cuerpos de agua, aunque se observa una estratificación de acuerdo a las características fisiográficas de la zona. Algunos de los ejemplares de mayor número dentro de la avifauna existente son La garza morena, la blanca y la real, pato aguja, el cuervo, pato yuyo, la viudita,

caracara, el garrapatero entre otros. Incluyendo una especie migratoria perteneciente a la familia Anangidae. Especies como las guacamayas y los loros son perseguidos por su carne o por comercialización. Los paujiles y pavas de monte han desaparecido localmente. En cercanías de la ciénaga, se observan ejemplares del Chavarrí (Chauna chavarria), cuyos nidos son saqueados debido al gran tamaño de sus huevos.

TABLA 2/17

ORNITOFAUNA PRESENTE EN EL AREA

ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

PELECANIFORMES Phalacrocoracidae Phalacrocorax olivaceu Pato yuya, Cuervo

Anhingidae Anhinga anhingas Pato aguja, Pato culebra

CICONIFORMES Ardeidae Casmerodius albus Garza real

Egretta caerulea Garza azul

Ardea herodias Garza morena

Tigrisoma lineatum Garzón, Vaco

Agamia agami Garcipolo colorado

Ciconiidae Jabiru mycteria Coyongo

Ciconia maguari Cigüeña, Gabán

Threskionithidae Eudocimus albus Ibis blanco

Himosus infuscatus Ibis negro

Ajaia ajaja Pato paleta, Patúla

ANSERIFORMES Anhimidae Chauna chavaria Chavarrí

Anatidae Dendrocygna autumnalis Pato pisingo

Oxygura dominica Pato tigre

Dendrocygna viudata Viudita

Anas discors Barraquete, pato Canadiense

Anas acuta Pisingo

FALCONIFORMES Cathartidae Cathartes aura Guala

Caoragyps atratus Zamuro, Chulo

Accipitridae Buteo magnirostris Gavilán

Rosthramus socialbilis Caracolero

Herpetotheres cachinnans Gavilán culebrero

Heterospizias meridionalis Halcón

Pandionidae Pandion haliaetus Aguila pescadora

Falconidae Polyvorus plancus Caracara

Milvago chimachima Garrapatero

Falco sparverius Cernícalo

Falco peregrinus Halcón

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ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

GALLINIFORMES Cracidae Ortalis momot Guacharaca

Crax alberti Paujil

GRUIFORMES Eurypygidae Eurypyha helias Pájaro sol

Rallidae Aramides cajanea Gallito de agua

Porphyrio martinica Tingua

CHARADRIFORMES Jacanidae Jacana jacana Gallito de ciénaga, jacana, cheleca

Charadriidae Vallenus chilensis Coclí, Alcaraván

Scolopacidae Gallinago undulata Caica

Actitis macularia Playero, arenero

PSITTACIFORMES Psittacidae Pionus menstruus Loro real

Ara ararauna Guacamaya azul y amarilla

Ara chloroptera Guacamaya aliverde

Forpus conspicillatus Perico

Aratinga pertinax Perico

Brogoteris cyanoptera Perico

Brotogeris juglaris Perico

CUCULIFORMES Cuculidae Crotophaga ani Garrapatero

Crotophaga major Cocinera

STRIGIFORMES Strigidae Bubo virginianus Buho real

Rhynoptynx clamator Buho

Tytonidae Tyto alba Lechuza

CORACIIFORMES Alcedinidae Chloroceryle amazona Martín pescador

Megaceryle torquata Martín pescador

Momotidae Chloroceryle aenea Chana, Chanita

Baryphthengus ruficapillus Barranquillo

Momotus momota Barranquero

PICIFORMES Ramphastidae Andigena nigrirostris Diostedé

Picidae Campephilus melanoleucos Carpintero

Melanerpes rubricapillus Carpintero

PASSERIFORMES Tyrannidae Fluvicola pica Monjita

Myiozetetes cayanenses Reinita

Myiozetetes similis --

Tyrannus melancholicus Sirirí

Tyrannus dominicensis Pitirre

Pyrocephalus rubinus Cárdenal

Pitangus lictor --

Pitangus sulfuratus --

Elaenia flavogaster --

Elaenia chiquiquensis --

Machetornis roxosus --

Atalotricus pilaris --

Myircias ferox --

Sayornis nigricans --

Hirundinidae Progne chalybea Golondrina

Progne tapera Golondrina

Troglodytidae Donacobios atricapillus Baqueo

Troglodytes aedon Cucarachero

Thryothorus nigricapillus --

Thryothorus spadix --

Thryothorus rufalbus --

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ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

Thryothorus fasciatoventris --

Microcerculus marginatus Cucarachero

Mimidae Mimus polyglottus Sinsonte

Turdidae Turdus ignobilis Mayo

Turdus grayi Mirlo

Sylvidae Poplioptila plumbea Brujito

Icteridae Molothrus bonariensis --

Molothrus armenti --

Quiscalus mexicanus --

Cacicus cela --

Icterus nigrogularis --

Icterus mesomelas --

Icterus galbula --

Icterus auricapillus Monjita

Agelaius icterocaphalus Toche

Parulidae Dendrocaica castanea Reinita

Dendrocaica petechia Reinita

Dendrocaica fusca

Dendrocaica striata

Steophaga ruticilla Turpial

Wilsonia canadensis

Vernivora peregrina Reinita

Mnotilta varia Reinita

Coerevidae Coereba flaveola Mielerito

Choophanes spiza Mielerito

Dacnis lineata Mielerito

Dacnis cayana Mielerito

Thraupidae Euphonia lannirostris Reinita

Euphonia chlorotica

Tangara vitriolina Fósforito

Tangara inormata

Tangara gyrola Guerrerito

Tangara cyanicollis Azulejo

Thraupis sayaca Azulejo

Rhamphocelus dimidiatus Toche

Rhamphocelus icteronotus Toche

Eucometis penicillata

Fringillidae Saltator maximus

Saltator albicollis

Saltator coerulescens

Sorophila nigricolis

Sorophila schistacea

Sorophila minuta

Sorophila intermedia

Sorophila aurita

Tiaris olivacea

Volatinia jacarina

Sicalis flaveola

Spinus psaltria

Oryzoborus crassorostris

Arremon aurantirostris

Arremon schegelli

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ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

Spiza americana

Zonotrichia capensis

Pheucticus ludovicianus

ORDENES 13

FAMILIAS 36

GENEROS 139

FUENTE: Estudio de Impacto Ambiental y Plan de Manejo Ambiental del Programa Sísmico Cantagallo Norte. Ecopetrol, 1998.

2.6.4.4. Herpetofauna.

Algunos de estos individuos tienen su origen en la región de la Orinoquía de donde migraron hace miles de años, constituyendo poblaciones numerosas. En la actualidad la población de estos ha disminuido considerablemente debido a la intolerancia y el desconocimiento de las especies por parte del hombre. Es común en las ciénagas encontrar restos óseos de babillas y caimanes los cuales fueron sacrificados en pos de su piel.

Según el libro rojo de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (IUCN). La especie llamada caimán aguja (Crocodylus acutus), se encuentra en la categoría E o taxa en peligro de extinción. El caimán o babilla (Crocodylus fuscus), se encuentra en la categoría V o en peligro. La especie tortuga del Magdalena (Podinemis lewyana), considerada endémica, se encuentra en la categoría I, significado de especie rara o vulnerable.

TABLA 2/18

HERPETOFAUNA PRESENTE EN EL AREA

ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

CLASE REPTILIA

CROCODRYLIA Crocodylidae Crocodylus fuscus Babilla

Crocodylus acutus Caimán

SQUAMATA Boidae Boa constrictor Boa

Epicratres cenchria Mapaná tigre, Mapaná

Hortulana cooki Tigre

Suborden: SERPENTES

Colubridae Clelia clelia Cazadora negra

Spilotes pullatus Toche

Leptoderia annulata Falsa mapaná, Mapaná ramera

Erytrolampus sp. Falsa coral

Oxyrhopus sp. Falsa coral

Tamnodynastes pallidus Patoco

Viperidae Bothrops atrox Mapaná, Taya equis, Raboblanco, Boquiadora

Bothrops hyoprora Sapa, Equis

Lachesis muta Verrugosa

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ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

Croralus durissus Cascabel

Elapidae Micrurus sp. Coral

Suborden: SAURIA Iguanidae Camaleo camaleo Camaleón

Iguana iguana Iguana

Anolis sp. --

Basiliscus sp. Pasarroyo

Teiidae Tupinambis teguixin Mato, Lobo pollero

Ameiva sp. Lobo

Cnemodophorus sp. Lobito

TESTUDINATA Testudinae Geochelone sp. Icotea

Emidynae Rhinoclemmys melanosterna --

Trachemys scripta --

Kinosternidae Kinosternon leucostomun --

Pelomedusidae Podocnemys lewyana Tortuga del Magdalena

CLASE AMPHIBIA

Bufonidae Bufo Granulosus Sapo

Bufo Haematiticus

ANURA Bufo Marinus

Bufo Sternosignatus

Centrolenidae Cochranella Punctulata

Hyalinobatrachium Fleishmanni

ORDENES 3

SUBORDEN 2

FAMILIAS 11

GENEROS 28

FUENTE: Estudio de Impacto Ambiental y Plan de Manejo Ambiental del Programa Sísmico Cantagallo Norte

2.6.4.5. Ictiofauna

Dentro del municipio de Simití, y en especial dentro de la cuenta del Magdalena, el recurso íctico o pesquero es la principal fuente de sustento de la población bien sea comercializándolo o utilizándolo para el autoconsumo. Ecológicamente son de gran importancia debido a que son los reguladores de los ecosistemas, al igual que su biomasa sirve de sustento para los pobladores de la región. Estructuralmente el comportamiento de la comunidad íctica de los ecosistemas tropicales es variable, en tanto que su presencia responde a las condiciones ambientales propias de cada ecosistema, como son la altura sobre el nivel del mar, la

temperatura y la geomorfología, entre otros. Los soportes que se tienen para la determinación de la comunidad íctica, corresponden a aquellas especies observadas y son propias del río Magdalena. Las comunidades ícticas inician su ciclo en las ciénagas, donde crecen y se alimentan, con el aumento del nivel de las aguas, éstos migran hacia el río, remontando la corriente hasta llegar a aguas más tranquilas y claras en las partes altas. En la travesía maduran sexualmente, en las partes altas se reproducen y son dejados los huevos para que la corriente los lleve a las zonas bajas de las ciénagas. A las ciénagas llegan en forma de alevinos, donde se crían y alimentan, gracias al refugio que estas les brindan, iniciándose de nuevo el ciclo.

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Dentro del municipio, las especies se explotan de manera artesanal tanto en las ciénagas como en los ríos (brazo de Simití, Río Magdalena, Río Boque y Río Santo Domingo) con métodos como: atarraya, chinchorro y trasmallo; además, existen zonas de cultivos de alevinos de cachama en los corregimientos de Monterrey, Paraíso, las Brisas y la cabecera de Simití. La mayoría de especies comerciales migratorias y no migratorias se encuentran en

vía de extinción, debido a la sobre pesca y a la extracción de ejemplares que no reúnen las tallas mínimas, generando la disminución de la biodiversidad y a la vez la reducción de la oferta alimentaria.

En la TABLA 2/19 se presentan las especies ícticas presentes en la zona de estudio y en la

TABLA 2/20 las especies comerciales que son explotadas en el municipio de Simití.

TABLA 2/19

PECES DEL RIO MAGDALENA

ESPECIE NOMBRE COMUN

Xilipus magdalenae Cachegua

Pseudoplattystoma fasciatus Bagre, Bagre pintado, Bagre tigre

Pimelodus clarias Barbudo blanco, Nicuro, Barbul

Perugia xanthus Capitán, Zapatoca

Cetopsorhamdia nasus Bobito, Ciego

Pseudocetopsis othonops Bobito, Bobo, Ciego

Pygidium striatum Guabina, Laucha

Pygiatum retropinne Guabina

Chaestoma milesi --

Lasiancistrus caucanus Corronchito, Corroncho

Plecostomus tenicauda Coroncoro, Raspacanoa, Ramírez

Sternopygus macrurus Anguila, Lamprea, Caloche

Hypopomus brevirostris Caloche, Pepino, Ratón

Apteronotus rostratus Perrita, Perra, Mayupa

Curimara magdalenar Viejita, Campaniz, Capaniz, Yalúa

Ichthyoelephas longirostris Jetudo, Jetón, Hocicón

Prochilodus reticulatus magdalenae Bocachico

Leporellus vittatus Corunta, Mazorca, Curulá

Characidium fasciatum Chupapiedra

Parodon suborbitate Tuso, Mazorca

Salminus affinis Picuda, Rubuo, Rubia, Dorada

Brycon rubricauda Sabaleta, Sardinata

Brycon moorei Dorada, Mueluda, Sardinata, Dorada playera

Troportheus magdalenae Arenca, Tolomba, Sardina

Hoplias malabaricus Moncholo, Dientón, Guabina, Bululú

Gephyrocharax melanocheir Brinconcita, Tota

Argopleura magdalenensis Sardina

Astyanax magdalenae Sardina

Astyana filiferus Sardina

Astyana fasciatus Sardina, Colirroja, Cola amarilla, Juguetona

Hemibrycon tolimae Pintona, Sardina pintada

Hemibrycon dentatus Sardina

Rirulus magdalenae Saltón

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ESPECIE NOMBRE COMUN

Geophagus steindachneru Jorobada, Mojana

FUENTE: E.I.A. y P.M.A. Programa Sísmico Cantagallo Norte. Ecopetrol, 1998.

TABLA 2/20

ESPECIES COMERCIALES DE PECES

ORDENES FAMILIA GENERO NOMBRE COMUN

ESPECIES NO MIGRATORIAS

PERCIFORMES Cichlidae Plagioscion surinamensis Pacora

Petenia krausii Mojarra amarilla

Hoplias malabaricus Moncholo

Thriportheus magdalenae Arenca

Leporinos muyscorum Moino

CHARACIFORMES Hemiodidae Curimata mivartii Sardina

Curimata magdalenae Sardina

SILURIFORMES Loricariidae Hemiancistrus wilsonii Cucho

ESPECIES MIGRATORIAS

CHARACIFORMES Curimatidae Prochilodus reticulatus Bocachico

SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus clarias Nicuro

Pimelodus grosskopfii Capaz

Sorubim lima Blanquillo

Ageneiosus Ageneiosus caucanus Doncella

Brycon moorei Mueluda, Dorada

Pseudopltystoma fasciatum Bagre tigre

FUENTE: Estudio de Impacto Ambiental y Plan de Manejo Ambiental del Programa Sísmico Cantagallo Norte, Ecopetrol, 1998.

2.6.4.6. Recursos Hidrobiológicos

Como no hay estudios exactos de la hidrobiota del municipio de Simití, no se pudo determinar la calidad y cantidad de la comunidad planctónica en sus aguas y determinar también las cadenas tróficas acuáticas. Dentro del recurso hidrobiológico encontramos la comunidad de las Macrófitas flotantes, conocidas como buchón de agua (Eichornia crasipes), que aunque disminuye la productividad al inhibir indirectamente el crecimiento de las algas y limitar la producción fotosintética en los cuerpos de agua, sirve de alimento para varias comunidades de peces, al igual que se alimentan de los micrófagos y saprófitos que están asociados a ellas.

La mayoría de especies comerciales migratorias y no migratorias se encuentran en vía de extinción, debido a la sobre pesca y a la extracción de ejemplares que no reúnen las tallas mínimas, generando la disminución de la biodiversidad y a la vez la reducción de la oferta alimentaria. para las futuras generaciones, por falta de conciencia ambiental de los pescadores al no aceptar una explotación sostenible y de las entidades que manejan estos recursos, que no hacen cumplir la normatividad ambiental. Existe un pequeño brote de muerte de los peces en la ciénaga de San Luis y el río Boque, según los pobladores de la zona argumentan que esta muerte es debida a los desechos químicos arrojados al agua por las actividades de la minería y cultivos ilegales.

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2.7. SUBSISTEMA SOCIAL Y CULTURAL DEL MUNICIPIO

2.7.1 Fundación del municipio “Se dice que Simití fue fundado por los Españoles en el siglo XVI. Simití o Chimití significa mucha tierra –de Chima o Chiwi, mucha, y tá o ti tierra – según el dialecto de los Tahamies, tribu indígena que habitaba la extensa región comprendida entre los ríos Magdalena, Nechí y Cauca. Se calcula que fue el 1 de Abril de 1537 por Antonio De Lebrija, descubridor del río Lebrija, tesorero del rey.” (Plan de Desarrollo de Simití 1998 – 2000)

2.7.2 Ubicación geográfica y político

administrativa El Municipio de Simití se ubica en el denominado Valle Medio del Magdalena a una altura media de 53 m.s.n.m en la cuenca del río Magdalena, al sur del Departamento de Bolívar de la cual hacen parte también los Municipios de San Pablo, Santa Rosa del Sur y Cantagallo. La cabecera urbana se encuentra comunicada con el resto del municipio a través de vías rurales en recebo y de regulares especificaciones, siendo el eje principal la vía San Pablo - Santa Rosa del Sur, la cual permite la comunicación con los municipios del sur de Bolívar. La vía fluvial efectuada por el río Magdalena (12 horas aproximadamente desde Cartagena), constituye junto con las carreteras, los principales sistemas de comunicación y transporte de pasajeros y carga pues aunque el municipio cuenta con una pista de aterrizaje esta se encuentra en desuso. En cuanto a la jurisdicción municipal, los siguientes constituyen los límites municipales al igual que la división territorial urbana y rural.

2.7.2.1. Límites municipales

Los actuales límites del municipio fueron establecidos por las Ordenanzas No. 021 de 1984 respecto a Santa Rosa del Sur, y 04 de 1970 emanada por la Asamblea Departamental de Bolívar, en la cual se ratificaron los límites con los municipios de Morales y San Pablo. Los límites son los siguientes:

Por el Oeste con el municipio de Santa Rosa del Sur

Por Norte con el municipio de Morales

Por Sur con el municipio de San Pablo

Por Este con la vertiente del Río Magdalena (costado del Departamento de Santander)

Es de destacar que en la práctica se presentan diferencias en torno a la fijación de dichos límites, como es el caso de Morales y Santa Rosa del Sur.

2.7.2.2. División territorial

Territorialmente el Municipio de Simití se encuentra dividido en cabecera urbana, 13 Corregimientos y 78 veredas, que en conjunto constituyen la zona rural. La totalidad del municipio posee una extensión de 1325 Km² (3795 Km² en el año 1973 según el Censo de ese año), de los cuales (60.35 Ha) menos del 1% corresponden al territorio de la cabecera urbana definida por el actual perímetro establecido por el Acuerdo 001 de Febrero 12 de 1998 del Honorable Concejo Municipal, el casco urbano se encuentra distribuido en dos (2) sectores, ocho (8) secciones, y noventa y cinco (95) manzanas con 1195 predios. (Diagnóstico de Simití; S.O.P).

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2.7.3 Demografía Según cifras del DANE (Proyecciones de población por área según municipios A junio 30 de 1995 – 2005) la población total del municipio Para el año 2000 es de 27230 habitantes, distribuida así: - Población Urbana : 5516 Habitantes,

equivalente al 20,25 % del total.

- Población Rural : 21714 Habitantes, equivalente al 79,75%

2.7.3.1. Distribución de la población según

edades y sexo

La población Simiteña se encuentra, entonces, ubicada principalmente en el sector rural (cerca del 80%) distribuida de la siguiente manera según grupos de edades y sexo:

TABLA 2/21

DISTRIBUCION DE LA POBLACION TOTAL SEGÚN SEXO

ZONAS URBANA Y RURAL (censo 1993)

SECTOR Y NUMERO DE HABITANTES HOMBRES MUJERES

TOTAL MUNICIPIO 19063 Hab. 57,9 42,1

CABECERA 3991 Hab. (20,9%) 50,8 49,2

RURAL 15072 Hab. (79,1%) 59,7 40,3

FUENTE: Censo de 1993. Utilizando los mismos porcentajes, las cifras para el año 2000 (según la población

proyectada por el DANE) serían las siguientes:

TABLA 2/22

DISTRIBUCION DE LA POBLACION TOTAL SEGÚN SEXO

ZONAS URBANA Y RURAL (AÑO 2000)

SECTOR HOMBRES MUJERES

TOTAL MUNICIPIO 27230 Hab. 15766 (57,9 %) 11464 (42,1 %)

CABECERA 5516 Hab. (20,3%) 2901 (52,6 %) 2809 (47,4 %)

RURAL 21714 Hab. (79,7%) 12865 (59,2 %) 8655 (40,8 %)

FUENTE: Este estudio.

2.7.3.2. Distribución de la población según

grupos etáreos

Las cifras para la población del año 2000, manteniendo como referencia las estadísticas del Censo –93 para los grupos básicos de la población, es decir, los rangos correspondientes a las edades escolares (0 a

14), productiva o económicamente activa PEA (15 a 59), y de la tercera primavera (60 y más

años), se presentan en la TABLA 2/23.

En la TABLA 2/24 se presentan las estadísticas del Censo-93 para los grupos de la pirámide de edades de la población.

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TABLA 2/23

DISTRIBUCION DE LA POBLACION SEGUN GRUPOS ETAREOS

GRUPOS ETAREOS CABEC. % RURAL % TOTAL

(x 1000 Hab.)

%

0 a 14 1947 35,3 8251 38,0 10198 37,5

15 a 59 3139 56,9 12486 57,5 15625 57,4

60 y más años 430 7,8 977 4,5 1407 5,2

TOTAL (Habit.) 5516 100 21714 100 27230 100

FUENTE: Este estudio

TABLA 2/24

EDADES DE LA POBLACIÓN

EDAD TOTAL CABECERA RESTO

Total Hombres Mujeres Total Hombres Mujeres Total Hombres Mujeres

0 – 4 2671 1360 1311 495 238 257 2176 1122 1054

5 – 9 2345 1229 1116 449 224 225 1896 1005 891

10 – 14 2122 1130 992 464 219 245 1658 911 747

15 – 19 2118 1225 893 440 247 193 1678 978 700

20 – 24 1915 1126 789 335 167 168 1580 959 621

25 – 29 1835 1134 701 327 168 159 1508 966 542

30 – 34 1390 909 481 285 165 120 1105 744 361

35 – 39 1150 719 431 225 108 117 925 611 314

40 – 44 872 556 316 223 107 116 649 449 200

45 – 49 638 385 253 151 75 76 487 310 177

50 – 54 599 372 227 174 91 83 425 281 144

55 – 59 422 260 162 112 61 51 310 199 111

60 – 64 339 226 113 97 49 48 242 177 65

65 – 69 223 141 82 61 31 30 162 110 52

70 - 74 175 100 75 65 28 37 110 72 38

75 - 79 134 89 45 38 22 16 96 67 29

80 - 84 78 51 27 34 18 16 44 33 11

85 y más 37 21 16 16 9 7 21 12 9

FUENTE. Dane Censo 1993.

Pirámide de edades Según la pirámide de edades para el municipio, la población Simiteña es

básicamente joven. Como se puede apreciar

en la FIGURA 2/12 posee una base amplia revelando la mayor presencia de población infantil y adolescente, angostándose

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progresivamente a partir de los 19 años hasta llegar a una pequeña población mayor de 60

años.

Mirando esta información desde otro punto de vista (por grupos quinquenales), se confirma la predominancia de la población infantil y juvenil especialmente en el área rural que es donde se encuentra la mayoría de la población del municipio, convirtiéndose en el principal grupo al cual deben dirigirse los programas de bienestar social que junto con aquel de la tercera primavera son los más vulnerables.

Respecto al comportamiento de la población según grupos de edades y sexo, de las

estadísticas disponibles para los censos 64, 73, 85 y 93 se puede concluir lo siguiente:

Se mantiene un predominio en valores absolutos de la población masculina del municipio sobre el género femenino, aunque en porcentaje las diferencias son realmente pocas especialmente en los censos anteriores al 93 pues en este último la diferencia se acerca al 10% con una mayor acentuación en el sector rural.

Si se consideran como aceptadas las cifras de población proyectadas por el DANE para el año 2000, así como la extrapolación de grupos de edades a partir de los datos para el año 93, Simití poseería un potencial bastante alto de población económicamente activa PEA (superior al 50%) e igualmente en edad escolar , próxima al 40%. La mayor participación de PEA estaría presente en el sector rural confirmando el carácter campesino de la mayoría de la población del municipio y con ello la necesidad de que las actividades del campo sigan sosteniendo la base de la economía municipal.

FIGURA 2/11

PIRAMIDE DE EDADES

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

0 – 4

10 – 14

20 – 24

30 – 34

40 – 44

50 – 54

60 – 64

70 - 74

80 - 84

ED

AD

MILES

Mujeres

Hombres

FIGURA 2/12

PIRAMIDE DE EDADES

FOTO 13. Población infantil de mayor presencia en el municipio.

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Respecto al Departamento de Bolívar, la población de Simití (Censo–93) representa el 1,32 % de su población total (1´439.291 Hab.), anotándose que contrario al municipio la mayoría de los habitantes del Departamento se concentran en las cabeceras urbanas, 68,5% contra aproximadamente 20% de Simití.

Otro de los referentes seleccionados para observar el comportamiento de la población de Simití es aquel para el Municipio de San Pablo con base en las estadísticas del 93, teniendo en cuenta sus vecindades e igualmente sus desarrollos paralelos a partir de la década de los 60.

Así, a pesar de que la población total es bastante similar, la de la cabecera urbana de Simití es ligeramente inferior a la mitad de aquella de San Pablo (1/2,25) , mientras que para el sector rural la relación es inversa (1,25/1), es decir que hay mayor concentración de población campesina en Simití. Con relación a la desagregación por sexo la población de San Pablo muestra un mayor equilibrio (H: 53,2%; M: 46,8%), comparado con Simití que aunque no determinante si posee una mayor población varonil.

2.7.3.3. Densidad de la población

La población del municipio se encuentra distribuida aproximadamente de la siguiente manera: el 80% de los habitantes se encuentran en el sector rural evidenciando una población netamente campesina, y el 20% restante ubicados en la cabecera municipal. La densidad media de habitantes en el municipio es de 22 hab./Km², siendo igualmente de 91.4 Hab./Ha. en la cabecera urbana. Los corregimientos con mayor concentración poblacional son: Monterrey, Las Brisas, San Luis, el Garzal, Cerro de Veracruz, Santa Lucía , Animas bajas y San Blas los cuales se encuentran circundantes a la cabecera. El casco urbano esta conformado por nueve barrios de los cuales los más poblados son el barrio de Arriba con el 28% de los habitantes, le sigue la Sabana con el 20% y el barrio de Abajo con 12%. Entre tanto, los niveles de hacinamiento considerando el número de viviendas, se presenta de la siguiente forma:

Cabecera urbana: 6,2 Personas / vivienda

Zona rural: 5 Personas / vivienda

En la TABLA 2/25 se presentan los niveles de hacinamiento para algunos corregimientos los más cercanos a la cabecera urbana.

TABLA 2/25

NÚMERO DE HABITANTES Y VIVIENDAS EN EL SECTOR RURAL

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CORREGIMIENTO # HABITANTES # VIVIENDAS NO. HAB. (1)

NO. VIV. (1)

Veredas aledañas 506 93

Monterrey 475 120 1010 234

Cerro de Veracruz 599 134 110

El Garzal 632 152 800 1200 en Veredas

80

Campo Payares 259 63

San Blas 547 132 35 familias

San Luis 676 139 94

Animas Altas 155 29

San Joaquín

Santa Lucía 23 4 500

Animas Bajas 192 36 500 60

Las Brisas 809 154

El Paraíso

El Diamante

Paredes de Ororia 300 64 45

FUENTE Sisben 2000 (1) Datos obtenidos en los Autodiagnósticos realizados a través de Talleres para el E.O.T .

2.7.3.4. Evolución de la población

Para determinar cuanto ha crecido la población del municipio, se recurrió a las estadísticas de población censal del DANE entre 1973 y 1993, siendo estas las siguientes:

Población año 1964 (*) : Total 22127 Habitantes; 2825 Hab. urbanos; 19302 Hab. Rurales

Población año 1973: Total 16354 Habitantes; 4642 (28,4%) Hab. urbanos; 11712 (71,6%) Hab. Rurales

Población año 1985: Total 8897 Habitantes; 4028 (45,3%) Hab. urbanos; 4869 (54,7%) Hab. Rurales

Población año 1993: Total 19063 Habitantes; 3991 (20,9%) Hab. urbanos; 15072 ( 79,1%) Hab. Rurales

(*) Es de anotar que el Municipio de San Pablo hizo parte de Simití hasta Octubre de 1968, por lo que las estadísticas del Censo de 1964 muestran una población muy superior respecto al año 1973 razón por la cual también se excluyen del cálculo de las tasas de crecimiento.

TABLA 2/26

TASAS REALES DE EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN (MUNICIPIO DE SIMITÍ)

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AÑO TASA DE CRECIMIENTO INTERCENSAL

1973 - 1985 -5%

1985 - 1993 9%

1993 - 2000 5.2%

FUENTE: DANE

De acuerdo con las estadísticas de población y la evolución del desarrollo del municipio en las tres últimas décadas, se puede concluir los siguiente:

El crecimiento bruto de la población entre los año 1973 y 2000 (asumiendo como ciertos los datos de proyección del DANE) es de 10876 personas, lo cual representa un crecimiento aritmético promedio, año a año, de 403 habitantes.

La distribución de la población según zonas urbana y rural, sigue manteniendo el mismo comportamiento en cuanto al carácter rural del municipio, aunque en los últimos años el fenómeno de la violencia viene generando éxodo de habitantes hacia la cabecera urbana. (1)

Al comparar las estadísticas para el período intercensal 73 - 85 se observa un decrecimiento notorio de la población cercano a la mitad, debido seguramente a la separación, de Simití, del actual municipio de Santa Rosa del Sur.

En cuanto al comportamiento de las tasas intercensales intra e intermunicipales, en el segundo caso con respecto al Departamento y Municipio de San Pablo, se puede observar:

Variaciones significativas en las tasas interveredales, debidas particularmente a la desagregación de los municipios de Santa Rosa del Sur y San Pablo, reflejando una evolución negativa de la población

(decrecimiento) en los períodos 64 –73 y 85 – 93.

El comportamiento inestable de la población de Simití, hace que la comparación con San Pablo y el Departamento sólo tenga representatividad en el último período 85 - 93

El dato que se registra de 1985 a 1993 mantiene un crecimiento estable de la población, pero en éstos últimos años se han presentado cambios drásticos en su población (aumento o descenso) debido a problemas de orden público en la región que han obligado a sus habitantes a dejar sus parcelas y después del conflicto regresan a tomar posesión nuevamente de ella.

2.7.3.5. Migraciones

La mayoría de la población del municipio se encuentra en el área rural. Las migraciones hacia el casco urbano, por cuenta de la ocupación laboral uno de los factores de mayor incidencia, es poca ya que el desempleo que vive la región obliga a los habitantes a desplazarse a otras ciudades, o dedicarse a la recolección de hoja de coca, debido a la presencia de cultivos ilícitos en la región y que requieren de suficiente mano de obra dada la proporción de áreas sembradas. Las migraciones mas sentidas son intra-regionales debido al movimiento que realiza la población especialmente campesina del mismo municipio en búsqueda de atención institucional, es decir cuando necesitan de servicios de salud, administrativos,

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agropecuarios o religiosos (fiestas patronales), o cuando necesitan desplazarse a otras ciudades cercanas obligando su paso por la cabecera de Simití ya que la única ruta disponible es por El río Magdalena. Es decir que se trata de población particularmente flotante y de permanencia temporal, de carácter intencional o voluntario. Migraciones espontáneas se presentan también, inducidas por el conflicto social que vive la región. De acuerdo con el Plan de Desarrollo del Municipio (1998 – 2000) “Esta problemática es tan preocupante que a nivel del Cgto. Del Cerro Burgos o Veracruz que es un puerto importante de la subregión... que hoy después de ser un pueblo de mucha vida, ha quedado como un pueblo fantasma. Sus pobladores se han desplazado a la cabecera municipal, de igual manera está sucediendo con el Cgto. De San Blas” De acuerdo con las estadísticas DANE (Censo – 93), los 19063 habitantes censados en hogares particulares mostraron el siguiente comportamiento respecto al lugar de nacimiento según municipio de residencia:

Nacidos en el municipio: 55,8 %

Nacidos en otro municipio del Departamento: 12%

Nacidos en otro Departamento: 30,4 %, en especial de Santander, Antioquía y Boyacá

Nacidos en otro país: 0,36% (69 personas)

De los anteriores datos llaman la atención dos aspectos: Uno, que un alto porcentaje de la población censada (42%) no pertenece al municipio y, dos, la presencia de un número importante de extranjeros; municipios como San Pablo presentaban para la época un porcentaje inferior de habitantes oriundos de ese municipio (42,8 %) e igualmente extranjeros en número de 26. Las cifras anteriores permiten observar, que en el pasado reciente se venían presentando movimientos importantes de población a nivel regional y extraregional con mayor tendencia a la generación de procesos de inmigración. “Actualmente se vienen presentando cambios significativos en la composición poblacional, debido a las emigraciones como productos de la violencia que se está generando en toda la sub-región” (Plan de Desarrollo del Municipio de Simití 1998 – 2000).

2.7.3.6. Proyecciones de población (2000 – 2005)

De acuerdo con los estimativos del DANE (Proyecciones de población por área, según municipios; a Junio 30 de 1995 – 2005), las siguientes son las cifras para el Municipio de Simití en el intervalo 2000 al 2005.

TABLA 2/27

PROYECCION DE LA POBLACION (2000-2005)

AÑOS TOTAL (Habit.) CABECERA RESTO

2000 27230 5516 21714

2001 27784 5736 22048

2002 28337 5960 22377

2003 28887 6188 22699

2004 29433 6419 23014

2005 29976 6654 23322

FUENTE: DANE, Bogotá.

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2.7.4. Componente urbano del Municipio

de Simití Se puede definir el territorio urbano como el conjunto de todos los espacios (socioeconómicos, culturales, institucionales) y sus interrelaciones dentro del territorio del casco urbano y en menor escala en las cabeceras de los corregimientos, en los cuales la concentración de población facilita el acercamiento de oportunidades para inducir su desarrollo humano, individual y colectivo. En este aspecto se identifican los límites urbanos que requieren la dotación de servicios básicos (perímetro sanitario), social y comunitaria, y se definen tanto actividades como relaciones de tipo económico y social, que requieren para su adecuado desarrollo de normatividad y planificación de tipo urbanístico, legal y ambiental.

2.7.4.1 Conformación territorial

La cabecera urbana del municipio se encuentra conformada por 9 barrios distribuidos en dos (2) sectores y ocho (8) secciones catastrales, con 95 manzanas y 1137 predios. Haciendo parte, en este caso de la zona de transición urbano – rural o suburbana, se encuentran 11 veredas:

Por el Norte: El Juncal

Por el Sur: Las Lajas

El Cañito La Gloria

Por el Sur Occidente:

Fontes

Por el Sur Oriente: El Silencio

Paredes de Boque

Por el Oriente: Las Combas.

Por el Occidente: La Llana

Llano Grande Cargadero. En cuanto a la zona rural, el territorio es conformado por 13 corregimientos y 74 veredas, las cuales se listan en los capítulos correspondientes al Componente Rural del Municipio (Numeral 2.9.5).

2.7.4.2 Infraestructura de servicios públicos y

sociales

Los servicios públicos domiciliarios son aquellos que cubren las necesidades básicas de la población. El municipio de Simití mediante la Empresa Municipal de Servicios Públicos, atiende en la cabecera municipal lo relacionado con el agua potable y el aseo público, los servicios de energía eléctrica y telecomunicaciones son atendidos por la Electrificadora de la Costa y Telecom respectivamente, mientras que el alcantarillado y gas domiciliario se encuentran en etapa de proyecto. En cuanto a los servicios sociales estos complementan la infraestructura básica de atención para el sostenimiento de una buena calidad de vida para los habitantes de la población.

Acueducto El municipio de Simití es abastecido de agua potable mediante el acueducto urbano que cubre la cabecera municipal, y fuentes puntuales que cubren sectores rurales de corregimientos y veredas. El acueducto urbano, cuya cobertura es del 75%, es abastecido por aguas que son captadas de la Quebrada la Inanea y de la ciénaga de Simití, sometidas a tratamiento en la planta del municipio. Además de abastecer la cabecera municipal el acueducto atiende

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algunas fincas de la vereda el Cañito , alrededor de 20 familias. La calidad del servicio es regular, entre otros factores por el

tiempo de suministro el cual no va mas allá de 12 horas al día.

TABLA 2/28

CARACTERISTICAS DEL ACUEDUCTO URBANO

SISTEMA FUENTE PLANTA

TRATAM

OFERTA No.

USUARIOS

COBERT. AREA DE

INFLUENC.

Bombeo Q. Inanea Ciénaga de

Simití.

Si (en uso). 15 lps 780 Viviendas

75% Casco urbano, y vereda Cañito de

la zona suburbana.

TABLA 2/29

COBERTURA DE VIVIENDAS CON SUMINISTRO DOMICILIARIO DE ACUEDUCTO

(CABECERA URBANA)

ÁREA TOTAL ACUEDUCTO % POZO

ALJIBE

% PILA

PÚBLICA

% RÍO /

QUEBRA

% POZO

BOMBA

%

Cabecera 873 733 75.33 4 0.45 128 14.6

6

0 0 8 0.91

FUENTE: Sisben 2000

Alcantarillado La cabecera urbana del municipio no cuenta en la actualidad con un sistema de alcantarillado. Las viviendas del sector urbano usan pozos sépticos artesanales sin las mínimas especificaciones técnicas que exigen

los parámetros de saneamiento básico. Las aguas residuales, con contenido de coliformes, se vierten directamente a la ciénaga de Simití la fuente de sustento (acueducto y pesca) más importante que tienen los habitantes.

TABLA 2/30

COBERTURA (NO. DE VIVIENDAS) CON DISPOSICIÓN DE AGUAS SERVIDAS DOMÉSTICAS

(CABECERA URBANA)

ÁREA TOTAL NINGÚN

SISTEMA

% LETRINA % INODORO

SIN

CONEXIÓN

% INODORO

CONEXIÓN A

POZO

% INODORO

CON

ALCNTAR

%

Cabecera 873 62 7.10 2 0.22 38 4.35 126 14.43 0 0

FUENTE: Sisben 2000

Es de mencionar que el municipio cuenta con los estudios y diseños implementar el sistema de alcantarillado de la cabecera municipal, los

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cuales fueron financiados con recursos del CORPES Costa Atlántica. A la fecha la administración municipal posee parte de la tubería que ha de ser utilizada en la ejecución de dicha obra.

Servicio de aseo y recolección de

residuos sólidos A pesar de que el camión del aseo pasa cumplidamente todos los viernes, los habitantes han convertido en basurero los patios o lotes detrás de sus viviendas, al igual que las calles del municipio. En el sector urbano el servicio de aseo público es prestado por la Administración municipal con una relativa eficiencia en cuanto a la recolección. La basura es recogida en una volqueta todos los viernes y con mayor intensidad si la demanda así lo exige. En

cuanto a la disposición final esta en cambio tiene graves deficiencias, pues se hace a cielo abierto en un basurero localizado a las afueras del municipio sobre la vía que conduce a Cerro Burgos en un sitio localizado a 1 Km minutos aproximadamente de la cabecera urbana y que la administración municipal ha dispuesto para tal fin. El municipio adolece igualmente de programas de reciclaje y reutilización de desechos. La producción estimada es de aproximadamente 10 toneladas semanales es decir un promedio de 0,26 Kg hab/día.

Energía eléctrica El servicio de energía eléctrica es prestado por la Electrificadora de la Costa, cuya sede principal queda en la ciudad de Cartagena.

(TABLA 2/32)

TABLA 2/31

COBERTURA DE LA RECOLECCIÓN DE BASURAS (CABECERA URBANA)

ÁREA TOTAL RECOLECTAN % CONTENEDOR % PATIO O

LOTE

%

Cabecera 873 754 86.36 0 0 119 13.63

FUENTE: Sisben 2000

TABLA 2/32

COBERTURA DEL SERVICIO DOMICILIARIO SEGÚN TIPOS DE FUENTES (CABECERA

URBANA)

ÁREA TOTAL ELÉCTRICO % QUEROSENO

PETRÓLEO

GASOLINA

% VELAS Y

OTROS

%

Cabecera 873 850 97.36 5 0.57 18 2.06

FUENTE: Sisben 2000 Un alto porcentaje de las viviendas cuenta entonces con el servicio de energía eléctrica, aunque con deficiencias por cambios bruscos

en el voltaje que causan riesgo de daños para los electrodomésticos así como probables cortos circuitos.

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Telefonía Muy pocas familias cuentan con línea telefónica y aquellas que la poseen consideran que el servicio es aceptable. La cobertura de las telecomunicaciones es entonces muy baja en la cabecera urbana del municipio, pues cuenta solamente con 275 líneas lo cual, para las 1249 viviendas existentes, representa una (1) línea para 4.5 viviendas, en un municipio donde este servicio es esencial por su posición geográfica

distante y las deficiencias en los medios de transporte. Los servicios de control y manejo técnico no son oportunos, como tampoco lo son los programas de ampliación de redes .

2.7.4.3. Vivienda

Como se anotó la cabecera urbana del municipio de Simití esta constituida por dos (2) sectores y ocho (8) secciones catastrales, noventa y cinco (95) manzanas y mil ciento treinta y siete (1137) predios, los cuales se distribuyen así:

TABLA 2/33

DISTRIBUCIÓN CATASTRAL

SECTOR SECCIÓN MANZANAS PREDIOS

0001 01 9 92

02 10 145

03 11 125

0002 01 18 301

02 6 117

03 11 164

04 15 108

05 15 143

TOTALES 8 95 1195

FUENTE: Diagnostico S.O.P. M. Simití.

Del total de predios existentes en la cabecera (1195), setecientos sesenta y ocho (768) corresponden a viviendas habitadas que constituyen el 64%, mientras que cuatrocientas veintisiete (427), igualmente viviendas, se encuentran desocupadas o en proceso de ocupación y corresponden al 36%. La densidad de predios por manzana es de 12,5.

Tipos de vivienda Un alto porcentaje de las viviendas se encuentran construidas con materiales

permanentes, adobe, ladrillo, bloque y tejas de asbesto y /o zinc.

No. De Viviendas Urbanas 1.249 No. De Viviendas Rurales 2200 a 2.600 No. De Viviendas Subnormales 2.000 No. De Viviendas de Interés Social 217

Las siguientes son las cifras del número de viviendas existentes en los predios urbanos del municipio.

TABLA 2/34

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TIPOS DE VIVIENDA

TIPOS DE VIVIENDA TOTAL PORCENT.

Casa 879 75.54

Apartamento 4 0.41

Usos de las edificaciones Del total de edificaciones existentes en la cabecera urbana más del 80% son usadas como viviendas, seguidas por usos mixtos como es comercio de barrio con aproximadamente 12%.

En la TABLA 2/35, se especifican los usos de las edificaciones en la cabecera.

TABLA 2/35

USO DE EDIFICACIONES

USOS DE LAS EDIFICACIONES NUMERO DE EDIFICACIONES

Residencial 883

Comercial 32

Servicios 11

Mixtos 91

Oficial 8

FUENTE: Diagnostico S.O.P. M. Simití

Estratificación socioeconómica de las

edificaciones El municipio de Simití realizó en el año de 1997 la estratificación socioeconómica , la cual arrojo dos (2) grupos básicos en materia de estratificación, así: a. Estrato Uno (1) con seiscientas sesenta y dos (662) viviendas, o sea el 56 %.

b. Estrato Dos (2), con quinientas veintitrés (523) viviendas, para un 44 %.

2.7.5 Componente rural del municipio de

Simití

2.7.5.1 Descripción física y administrativa

El sector rural esta constituido por 14 corregimientos y 79 veredas distribuidas

como se observa en el Mapa No.7, las cuales

son listadas en la TABLA 2/36.

TABLA 2/36

FOTO 14. Calle principal con uso mixto (residencial y comercial).

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CORREGIMIENTOS Y VEREDAS

CORREGIMIENTOS VEREDAS

LAS BRISAS Babilonia, San Emilio, Santa Inés, La Fría, Nuevo Horizonte.

CERRO DE BURGOS (VERACRUZ) Piedra Candela

EL GARZAL Tierra Firme, Betel, Las Malvinas, Margarita, Boque, Tierra Linda.

SAN BLAS Inanea, Tamocondo Bajo, Tamocondo Alto, Boque (Bodega López).

SAN LUIS Sabana de San Luis, El Piñal, Las Trampas, Los Aceitunos, Colorados, El Gallinazo, El Totumo, San Antonio.

ANIMAS BAJAS El Tigre, Popal, Rabolargo.

ANIMAS ALTAS Ahuyamas, Kawices, Minas de Patino, Mata de Bambú, La Silicia.

SAN JOAQUIN La Calavera, Río Amarillo Bajo, Río Amarillo Alto, Boque Alto.

CAMPO PAYARES Campo Alegre, El Balón.

MONTERREY Tigui Bajo, Cuadros, Caño Diego López, Humaderita Baja, Humadera Baja, Carolina, Humadera Media, El Triángulo, Caño Frío, Humaderita.

EL PARAÍSO Nuriba, La Primavera, La Rosa del Río, Las Pavas, La Carolina, Lusitania, Aguas Lindas, Morro Contento.

EL DIAMANTE La Gloria, El Roble, Caño Escondido, Caño Horqueta, Paloma Alta, Paloma Baja, Caño Viejo, La Trina, Caño Curso, Caño Ratón,, Santo Domingo Alto, El Infierno, Caño Piedra, El Jardín.

SANTA LUCIA Santa Lucia Baja, Santa Isabel, La Leona, Mendoza.

TOTAL: 13 CORREGIMIENTOS TOTAL: 92 VEREDAS

Es de anotar que el Corregimiento de Paredes de Ororia al cual pertenecen las veredas de Quebrada de Ororia, La Hondilla Baja, La Hondilla Alta, Porvenir, que hicieron parte de la jurisdicción de Simití, en la actualidad pertenecen al Municipio de Morales, a pesar de que cultural y económicamente dichas comunidades se encuentran más identificadas con el primero. (Plan de Desarrollo de Simití 1998 – 2000)

2.7.5.2 Infraestructura de servicios públicos y

sociales

Acueducto En el sector rural se encuentran sistemas rudimentarios de captación de agua para el consumo humano. Estos sistemas consisten en acueductos rurales ya sea por bombeo o gravedad, conectados directamente a la fuente de agua para entregar finalmente a las viviendas sin ningún tipo de tratamiento. En

otros sectores de buena oferta hídrica los habitantes no se han preocupado por construir un sistema de abastecimiento, por lo que se dedican a su acarreo; en su mayoría utilizan pocetas para almacenamiento y motobombas para la captación. No es el mismo caso en las poblaciones donde el recurso es insuficiente sobre todo en época de verano, ocasionando con esto problemas de salud a los habitantes pues a la escasez se suma la baja calidad del agua por lo general no apta para el consumo humano. Es importante manifestar que actualmente todos los corregimientos del municipio, donde carecen del servicio de acueducto, cuentan con estudios y diseños del sistema que se propone implementar para cada localidad. En aquellas localidades donde ya existe el servicio, también cuentan con los estudios y diseños para su optimización.

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C A P IT U L O I I

TABLA 2/37

COBERTURA DE VIVIENDAS CON SUMINISTRO DE ACUEDUCTO (CORREGIMIENTOS)

ÁREA TOTAL ACUEDUCT. % POZO

ALJIB

E

% PILA

PÚBLIC

A

% RÍO /

QUEBR

A

% POZO

BOMBA

%

Resto 1.362 483 35.46 318 23.34

30 2.20 510 37.44 21 1.54

FUENTE: Sisben 2000

En la TABLA 2/38, se listan los corregimientos que poseen alguna solución total o parcial de sistema de acueducto.

TABLA 2/38

CORREGIMIENTOS CON SISTEMA DE ACUEDUCTO

CORREGIMIENTOS

OBSERVACIONES

LAS BRISAS Mal funcionamiento. Fuente Q. Sta. Inés

CERRO DE BURGOS (VERACRUZ) Regular; sin uso la planta de tratamiento Fuente: Cga. Burgos Cobertura: 95%

EL GARZAL Cobertura del 50%

SAN LUIS El proyecto no fue concluido por lo que algunas viviendas no cuentan con acometida.

ANIMAS BAJAS Se encuentra en estudio

ANIMAS ALTAS En ejecución actualmente. Fueron perforados pozos profundos (750 m.) para la prospección de agua.

CAMPO PAYARES Fuente: Río Magdalena Sin uso la planta de tratamiento Cobertura del 95%

MONTERREY Fuente: Río Boque

SAN BLAS Sin planta de tratamiento Cobertura del 90%

FUENTE: Talleres del E.O.T- Municipio

Alcantarillado En el sector rural del municipio de Simití no existen sistemas de alcantarillado, y un alto porcentaje de su población utiliza pozos sépticos artesanales que al igual que en el sector urbano no cumplen con las mínimas especificaciones de protección del medio ambiente. Otro porcentaje bastante

importante de las viviendas (58%) no cuentan con ningún tipo de sistema, vertiendo las aguas servidas a campo abierto o al cuerpo de agua más cercano. San Blas es prácticamente el único corregimiento que se puede decir cuenta con alcantarillado, actualmente en proceso de ejecución y con 105 usuarios.

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C A P IT U L O I I

TABLA 2/39

COBERTURA DE VIVIENDAS CON DISPOSICION DE AGUAS SERVIDAS DOMESTICAS.

CORREGIMIENTOS

ÁREA TOTAL NINGÚN

SISTEMA

% LETRINA % INODORO

SIN

CONEXIÓN

% INODORO

CONEXIÓ

N A POZO

% INODORO

CON

ALCANTARI

%

Resto 1.362 789 57.92 75 5.50 108 7.92 390 28.63 0 0

Aseo público En el sector rural el servicio de aseo público es inexistente, por lo que los habitantes de las diferentes localidades se ven en la necesidad de quemar las basuras principalmente papeles, cartones y plásticos. Los desechos de tipo orgánico son arrojados a las porquerizas, gallineros, etc., mientras que residuos como el vidrio, latas y otros que no pueden ser quemados simplemente se abandonan en cualquier lugar o en un área común de las veredas. Esto además de generar un problema estético constituye un

foco de contaminación ambiental y con ello la proliferación de vectores de interés sanitario . Los desechos de fertilizantes, plaguicidas para el caso de la agricultura, de cianuros para el procesamiento de la hoja de coca y mercurio para la minería, contaminan directa las aguas naturales por vertimientos o disposición de desechos en los cuerpos de agua y, de forma indirecta, por la disposición de los mismos en los suelos que al ser lavados por las aguas de escorrentía parte de dichos contaminantes finalmente van a parar a los drenajes. El principal efecto esta asociado con la salud humana por la contaminación de aguas para el consumo.

TABLA 2/40

COBERTURA DE LA RECOLECCIÓN DE BASURAS (CORREGIMIENTOS)

ÁREA TOTAL RECOLECTAN % CONTENEDOR % PATIO O

LOTE

%

Resto 1.362 313 22.98 20 1.46 1029 7.55

FUENTE Sisben 2000

Energía eléctrica

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El servicio de energía eléctrica es prestado por la Electrificadora de la Costa, cuya sede principal esta en la ciudad de Cartagena.

TABLA 2/41

COBERTURA DEL ALUMBRADO DOMICILIARIO SEGÚN DIFERENTES TIPOS DE FUENTES

(CORREGIMIENTOS)

ÁREA TOTAL ELÉCTRICO % QUEROSENO

PETRÓLEO

GASOLINA

% VELAS Y

OTROS

%

Resto 1.362 830 60.93 222 16.29 310 22.76

FUENTE Sisben 2000 Como se observa el porcentaje de cobertura es regular. El 40% de las viviendas todavía utiliza otras fuentes de energía, y mas de la mitad de ellas deben recurrir a prácticas tradicionales como son las velas y desde luego la leña con los efectos consiguientes a la vegetación.

Telefonía

Si en la cabecera municipal no hay suficiente cobertura, en la zona rural su deficiencia es más notoria, con algunas excepciones en corregimientos como: San Blas (45 líneas); Cerro de Burgos (4 líneas) y Monterrey (28 líneas). Los demás corregimientos sólo poseen una línea, en la mayoría de los casos dañadas y de muy difícil reparación por la lejanía y por los propios problemas de seguridad. Sin embargo, una solución que ha venido dándose paulatinamente es la instalación de SAI. El total de líneas que tiene el municipio es de 367 que comparado con su extensión, la dificultad en comunicaciones terrestres y fluviales y el número de habitantes, son motivos suficientes para que en el municipio y desde el Departamento y la Nación se tuvieran políticas más agresivas en esta

materia que permitan sacar del aislamiento a la población.

2.7.5.3 Vivienda

En la TABLA 2/25 se presentan las cifras del número de viviendas para el sector rural, el cual es de aproximadamente 2622 unidades.

2.7.6. Infraestructura vial y de transporte La red vial del municipio está conformada por vías urbanas, regionales y caminos de herradura. Consta de 490 km. de los cuales 30 son de la cabecera urbana y el resto, o sea, 360 km. se distribuyen en las zonas rurales con una mayor concentración hacia el sur en los corregimientos de San Luis, Anímas Altas, Monterrey, San Joaquín y San Blas, mientras que en regiones en el norte del municipio, como Cerro Burgos tienen comunicación terrestre con la cabecera urbana. Del total de vías urbanas solo unos 3 km. se encuentran pavimentados. El resto de la red tanto urbana como rural es construida en afirmado, en regular estado de conservación y deficiencias en el diseño. En cuanto a la infraestructura de transporte, complementan el sistema terrestre la

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C A P IT U L O I I

navegación fluvial por el río Magdalena, quizá el medio de mayor movilización de pasajeros y carga desde y hacia el municipio, y finalmente la pista Millan de aterrizaje para avionetas, actualmente fuera de servicio.

2.7.7 Servicios de asistencia social y

extensión comunitaria

2.7.7.1 Salud

Ubicado en el casco urbano del municipio de Simití dependiente financieramente de la Secretaría Departamental de salud se encuentra el Hospital San Judas Tadeo centro hospitalario de segundo nivel. Este hospital presta servicios a la comunidad en el área de consulta externa, cirugía, hospitalización, odontología, urgencias y atención extramural.

En consulta medica especializada se atiende a la población en ginecología y obstetricia, cirugía, ortopedia, medicina interna, urología, pediatría y oftalmología. Los médicos no son de planta y llegan a prestar sus servicios semanalmente de acuerdo con la demanda. En el área rural las actividades extramurales se enfocan a la atención medica general y odontológica (actividades de promoción y prevención contempladas en el P.A.B. municipal y el P.O.S.); las brigadas de salud así como las faenas de vacunación son apoyadas por las promotoras de salud

aunque de forma muy irregular por falta de recursos como es la mora en el pago de salarios del personal encargado por parte de la Secretaría de Salud.

Principales enfermedades en el

municipio

De acuerdo con las estadísticas del Hospital San Judas Tadeo , las principales causas de morbilidad en el municipio están relacionadas con patologías de tipo infeccioso ocupando el primer lugar la Infección Respiratoria Aguda IRA con el 13%, y del 22,8% por hospitalización ( primer lugar); en segundo lugar se encuentra la Enfermedad Diarreica Aguda EDA con el 9,3% de los casos (quinto lugar por hospitalización) a la cual se suman otras enfermedades gastrointestinales. Los heridos por armas de fuego o corto punzantes, como consecuencia de los problemas de violencia y de orden público que padece esta zona del país, se ubican en el sexto lugar. Por último, se presenta una importante incidencia de abortos provocados con una ocurrencia de 45 casos (1,6%), que provocan un número de hospitalizaciones muy próximo al reportado para EDA.

En las TABLA 2/42 y 2/43 se listan las 6 primeras causas de morbilidad por emergencia y hospitalización en el municipio.

TABLA 2/42

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MORBILIDAD POR URGENCIAS

No. CAUSAS No. %

1 IRA 428 13

2 EDA 247 9.3

3 HTA 118 4.4

4 Gastritis y Duodenitis 108 4

5 Infecciones Víricas 100 3.7

6 Heridos por armas de fuego o corto punzantes 85 3.2

7 Amigdalitis, Faringitis y Laringitis 78 2.9

8 Otros traumatismos y los no especificados 60 2.2

9 Abortos provocados 45 1.6

10 Otros 1.458 55

Total 2.649 100

FUENTE Hospital San Judas Tadeo

TABLA 2/43

CAUSA DE MORBILIDAD INSTITUCIONAL (año 1999)

No. CAUSAS No. CASOS

1. IRA 939

2. HIPERTENSION ARTERIAL 343

3. EDA 939

4. ETS 84

5. VARICELA 56

6. IRA NEUMONICA 26

7. DENGUE CLASICO 17

8. EXPUESTOS A RABIA 9

9. PALUDISMO 8

10. LEISHMANIASIS 6

FUENTE: Hospital San Judas Tadeo

Las anteriores estadísticas evidencian desde luego incidencias en la calidad de vida de la población, siendo igualmente un reflejo de las deficiencias en la cobertura de los servicios públicos domiciliarios que se manifiesta en enfermedades como son aquellas de índole gastrointestinal.

En cuanto a la morbilidad por consulta externa

(TABLA 2/44), la enfermedad viral de las vías respiratorias se muestra igualmente como la principal causa, representada en este caso por la Influenza con el 17%, seguida por aquellas periodentales (15,8%). También el reporte de la comunidad ubica la IRA en

primer lugar, seguida por la EDA (TABLA

2/45)

TABLA 2/44

MORBILIDAD POR CONSULTA EXTERNA

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No. CAUSAS No. %

1 Influenza 263 17

2 Especificadas 98 6.5

3 Enfermedades de los dientes y sus estructuras de sostén 138 15.77

4 Otros trastornos de la uretra y del aparato urinario 88 5

5 Hipertensión Arterial 69 4.5

6 Infección intestinal mal definida 59 3.9

7 Otras anemias y las no especificadas 43 5.8

8 Enfermedades inflamatorias del cuello uterino: de la vagina y la vulva 38 2.5

9 Amigdalitis aguda 29 1.9

10 Otitis media supurativa y la no especificada 29 1.9

Total 807 100

FUENTE Hospital San Judas Tadeo

TABLA 2/45

CAUSAS DE MORBILIDAD SENTIDA (AÑO 1999)

No. CAUSAS

1. IRA

2 EDA

3. LUMBALGIA

4. PIODERMITIS

5. CEFALEA NO ESPECIFICADA

6. DENGUE

7. ETS

8. IVU

9. DOLOR PELVICO

FUENTE: Comunidad. El escenario de enfermedades transmisibles, de notificación obligatoria inmediata, constituye otro indicador complementario a las estadísticas oficiales que, en el municipio de

Simití, posiciona el dengue, cáncer e IRA como las tres primeras causas de morbilidad.

(TABLA 2/46).

TABLA 2/46

ENFERMEDADES TRANSMISIBLES DE NOTIFICACION OBLIGATORIA INMEDIATA (AÑO 1998)

No. CAUSAS

1. DENGUE

2. CANCER DE SERVIX

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No. CAUSAS

3. IRA

4. EDA NO ESPECIFICADA

5. HTA

6. TUBERCULOSIS

7. MORTALIDAD PRENATAL

8. ACCIDENTES DE TRANSITO

9. VIH

10. ETS

FUENTE: Hospital San Judas Tadeo

TABLA 2/47

PRINCIPALES CAUSAS DE MORTALIDAD INSTITUCIONAL (año 1998)

No.

ORDEN

CAUSAS

1. PARO CARDIORESPIRATORIO POR: a. HIPERTENSION b. SEPTISIS c. ACCIDENTE CARDIOVASCULAR

2. MUERTE VIOLENTA

Las principales causas de mortalidad en el municipio se presentan por paro cardiorrespiratorio, seguida por muerte violenta de acuerdo con Las estadísticas hospitalarias y de forma muy aproximada con la situación reportada por la comunidad

(TABLA 2/48). La primera se relaciona con hábitos de vida y las condiciones alimentarias del municipio y la segunda con las condiciones de orden público que vive la región.

TABLA 2/48

CAUSAS DE MORTALIDAD SENTIDA (AÑO 1999)

No. CAUSAS

1. Corazón

2. Vejez

3. Cáncer

4. Violencia

5. Accidentes

6. Estrés

FUENTE: Comunidad

Inventario de establecimientos Además del Hospital, el municipio cuenta con 12 Puestos de Salud así como 2 Centros administrados por este primero, ubicados en

el sector rural, los cuales se listan a continuación: CORREGIMIENTO O

VEREDA

TIPO DE

ESTABLECIMIENTO

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P A G . 9 0

C A P IT U L O I I

Cerro de Veracruz Puesto de Salud Las Brisas Puesto de Salud San Luis Puesto de Salud Animas Altas Centro de atención San Blas Centro de atención Diamante Puesto de Salud Paraíso Puesto de Salud Garzal Puesto de Salud Monterrey Puesto de Salud Animas Bajas Puesto de Salud Campo Payares Puesto de Salud San Joaquín Puesto de Salud Santa Lucia Puesto de Salud El Municipio así como organismos de A.R.S hacen también presencia en las zonas rurales.

Recursos y servicios prestados por los

establecimientos de salud

El sistema público de atención a la salud en el municipio, cubre las áreas de medicina general y odontológica, medicina especializada y laboratorio a través del Hospital, contando para ello con el siguiente personal: 4 médicos, 2 enfermeras, 20 auxiliares de enfermería y 5 promotoras; no se cuenta con especialistas.

En las TABLA 2/49 Y 2/50se detallan dichos aspectos.

TABLA 2/49

CONSULTAS MÉDICAS HOSPITAL SAN JUDAS TADEO

CONSULTAS # ANUAL # MENSUAL

Medica 8990 749

Odontológica 2785

Especializada 1943 161.9

Total 10933

FUENTE Hospital San Judas Tadeo

TABLA 2/50

RECURSOS HUMANOS EXISTENTES EN EL HOSPITAL SAN JUDAS TADEO (AÑO 1999)

TIPO DE RECURSO NO. NO. HORAS CONTRATADAS

Medicina General 4 960

Odontólogos 1 240

Auxiliar Consultorio Odontológico 1 240

Laboratorio 2 480

Auxiliar de Laboratorio 1 240

Enfermera 2 480

Auxiliar de Enfermería 20 4800

Saneamiento Ambiental 4 960

Promotoras 5 1200

En cuanto al Plan de Atención Básica (PAB), el municipio de Simití actualmente cuenta con personal conformado por un Secretario de Salud, una jefe de promoción y prevención, un (1) odontólogo, 14 promotoras de salud de las

cuales doce se encuentran en el área rural y dos (2) en el casco urbano, y tres (3) auxiliares de enfermería. En cuanto a la capacidad esta es de 27 camas

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P A G . 9 1

C A P IT U L O I I

Régimen subsidiado

Según el SISBEN, un alto porcentaje de la población del municipio correspondiente a la zona urbana no se encuentra afiliada a

ningún tipo de seguridad social, siendo cubiertos por el sistema de salud subsidiado representado por tres organismos, se

presenta en la TABLA 2/51

TABLA 2/51

REGIMEN SUBSIDIADO

ARS No AFILIADOS

COPESALUD 5.615

CAPRECOM 1.283

NACERS 1.212

OTROS 371

TOTAL 8.481

FUENTE Sisben 2000 El municipio viene entonces cubriendo un total de 3143 familias a través del régimen subsidiado, correspondientes a un total de 8.481 personas. La cobertura se ha venido haciendo a nivel urbano y en menor proporción en el sector rural, ya que las condiciones que tiene el municipio en materia de orden público hacen difícil llevar acabo los censos en el campo; a nivel urbano se han encuestado 1062 familias para un total de 3701 personas, mientras que el área rural las cifras son de 2081 familias y 4780 personas. En cuanto al Plan Local de Salud, en desarrollo del estudio se pudo conocer que el

Municipio contrató una entidad asesora que lo viene ejecutando.

Otros establecimientos de servicio

En la cabecera urbana del Municipio funcionan igualmente centros particulares de atención a la salud, entre consultorios médicos y odontológicos y laboratorios. En las

TABLAS 2/52 y 2/53 se presenta un resumen de los servicios prestados por el hospital, así como los establecimientos públicos y privados de asistencia médica en el municipio.

TABLA 2/52

SERVICIOS QUE PRESTAN LOS ORGANISMOS DE SALUD (AÑO 1998)

SERVICIO PRESTADO

Medicina General-Odontologica Hospital-Consultorios-Puesto Salud

Medicina Especializada Hospital Nivel 1 y 2 Laboratorio Hospital

FUENTE: Este estudio

TABLA 2/53

ESTABLECIMIENTOS DE SALUD EXISTENTES EN EL MUNICIPIO

INSTITUTO DE SALUD PUBLICO PRIVADO TOTAL

Hospital San Judas Tadeo X 1

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P A G . 9 2

C A P IT U L O I I

INSTITUTO DE SALUD PUBLICO PRIVADO TOTAL

I.S.S. X 1

Puesto de salud X 13

Consultorios Médicos X 1

Laboratorios X 1

Consultorios Odontológicos X X 3

Droguería X X 4

Rayos X X 1

Saneamiento Básico La oficina de saneamiento ambiental es una dependencia del Hospital San Judas Tadeo, encargada de desarrollar actividades relacionadas con la prevención de enfermedades y de promoción de la salud en el primer nivel de atención. Para el desarrollo de sus programas depende económica y administrativamente del Hospital aunque también recibe asesoría y coordinación de la Secretaria de Salud. Los siguientes son algunos de los programas que actualmente se ejecutan en el municipio, en torno al saneamiento ambiental:

Vacunación canina

Control de malaria y leishmaniasis

Levantamiento de indice aenco

Toma de muestras de agua cada 15 días

Inspección diaria del matadero

Control semanal a la producción de leche

2.7.7.2 Educación

De la organización y funcionamiento del sector educativo en el municipio son responsables la Alcaldía, la Secretaría de Educación y el Director de núcleo quienes deben velar porque las políticas, planes y proyectos se cumplan. La población tiene acceso a los programas educativos del sector oficial en los niveles preescolar, primaria, secundaria, técnico y educación no formal.. El número de estudiantes es de aproximadamente 4000 y de 190 docentes.

Cobertura Simití cuenta con 66 establecimientos educativos, repartidos así: Zona urbana: Cinco (5) establecimientos. Zona rural: Sesenta y un (61) establecimientos .

En la TABLA 2/54, se presenta la cobertura de alumnos y docentes para el sector urbano y rural.

TABLA 2/54

COBERTURA DE ESTABLECIMIENTOS Y NÚMERO DE ALUMNOS Y DOCENTES.

SECTOR URBANO Y RURAL

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P A G . 9 3

C A P IT U L O I I

PREESCOLAR PRIMARIA SECUNDARIA Y

VOCACIONAL

TOTAL

URBANO

Alumnos 221 655 530 1406

Establecimientos 1 2 2 5

No. Docentes 12 24 24 60

RURAL

Alumnos 563 1877 187 2.627

Establecimientos 44 (1) 59 4 (2) 61

No. Docentes 42 94 23 136

(1) Los mismos establecimientos de primaria (2) Dos de los establecimientos atienden igualmente primaria: Los colegios se localizan en la Cabecera urbana, y los Corregimientos

de Cerro de Burgos, Monterrey y Animas Altas.

Cobertura aproximada 60% Deserción aproximada 10% Por los problemas de orden público la población rural ha debido desplazarse y con ella los estudiantes, obligando al municipio a cerrar escuelas por falta de alumnos, situación que sin embargo vienen reversándose en la actualidad. Se presta el servicio a 4033 alumnos por medio de 196 profesores, para una relación

de 20,5 alumnos por docente la cual, sin embargo, presenta desajustes por cuanto algunos establecimientos cuentan con más profesores de los necesarios mientras que otras carecen de ellos.

En la TABLA 2/55 se listan con su nombre y localidad los establecimientos educativos con que cuenta el municipio en la zona urbana y rural, así como las estadísticas del número de alumnos y docentes por establecimiento.

TABLA 2/55

INSTITUCIONES EDUCATIVAS DE SIMITÍ

INSTITUCIÓN # ALUMNOS # PROFESORES ASENTAMIENTO

C.D. Antonio de Lebrija 397 22 Cabecera

C.D. San Blas 57 7 San Blas

C.M. Eufimio Gutiérrez 133 2 Cabecera

C.M. Cerro de Veracruz 26 6 Cerro de Veracruz

E.R.M. Inanea Baja 14 1 San Blas

E.R.M. Las Palmeras R.B. 28 1

E.R.M. Caño Diego López Cerrada Monterrey

E.R.M. Llano Grande 7 1 Simití

E.R.M. Animas Bajas Animas Bajas

E.R.M. Tamocondo Bajo 13 1 San Blas

E.R.M. Sabana Larga 14 1

E.R.M. Campo Alegre 12 1 Campo Payares

E.R.M. Hondilla Baja 15 1 Paredes de Ororia

E.R.M. El Silencio 21 1 Simití

E.R.M. Hondilla Alta 8 1 Paredes de Ororia

E.R.M. Humaderita Alta Cerrada Monterrey

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P A G . 9 4

C A P IT U L O I I

INSTITUCIÓN # ALUMNOS # PROFESORES ASENTAMIENTO

E.R.M. La Llana 13 1 Simití

E.R.M. Las Combas 18 1 Simití

E.R.M. Sabana de San Luis 31 2 San Luis

E.R.M. Tigui Alto 13 1 Monterrey

E.R.M. Alto Boque 16 1 San Joaquín

Concentración 27 de Octubre 205 14 Animas Altas

Concentración Babilonia 15 1 Las Brisas

Concentración Campo Payares 41 2 Campo Payares

Concentración Cuadros 28 1 Monterrey

Concentración Aguas Lindas 22 2 El Paraíso

Concentración Fontes 21 1 Simití

Concentración Monterrey 247 13 Monterrey

E.R.M. San Luis 100 5 San Luis

E.R.M. Garzal Alto 69 3 El Garzal

E.R.M. El Porvenir 27 1 Paredes de Ororia

E.R.M. El Triángulo Cerrada Monterrey

E.R.M. Garzal Bajo 19 1 El Garzal

E.R.M. Humadera Baja 41 2 Monterrey

E.R.M. La Esperanza 16 1

E.R.M. La Inanea Alta 19 1 San Blas

E.R.M. Las Lajas 16 1 Simití

E.R.M. Las Mayas 18 1

E.R.M. Las Trampas 6 1 San Luis

E.R.M. Nuevo Horizonte 19 1 Las Brisas

E.R.M. Paredes de Boque 17 1 Simití

E.R.M. Piedra Candela 30 1 Cerro de Veracruz

E.R.M. Río Amarillo Alto 29 2 San Joaquín

E.R.M. San Blas 333 10 San Blas

E.R.M. San Joaquín 116 5 San Joaquín

E.R.M. Cargadero 22 1 Simití

E.R.M. Santa Inés 31 1 Las Brisas

E.R.M. Santa Lucía 65 3 Santa Lucía

E.R.M. Tierra Firme 23 1 El Garzal

E.R.M. Betel 53 2 El Garzal

E.R.M. Tamocondo Bajo 8 1 San Blas

E.R.M. Río Amarillo 27 1 San Joaquín

U. No. 1 María Gómez 322 12 Cabecera

U. No. 2 Santa Teresita 333 12 Cabecera

E.R.M. Miraflores 28 1

E.R.M. el Juncal 20 1 Simití

E.R.M. Aguas Lindas Bajas 17 - El Paraíso

Jardín Infantil Capullito 221 12 Cabecera

E.R.M. Caño Frío 19 1 Monterrey

E.R.M. Diamante 18 Diamante

E.R.M. Humadera Media 18 1 Monterrey

E.R.M. San Francisco 38 - Las Brisas

E.R.M. Humaderita Baja 16 1 Monterrey

E.R.M. Tigui Bajo 48 2 Monterrey

C.D. Las Brisas 18 2 Las Brisas

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C A P IT U L O I I

INSTITUCIÓN # ALUMNOS # PROFESORES ASENTAMIENTO

E.R.M. La Carolina 20 1 El Paraíso

E.R.M. Mata de Bambú 11 1 Animas Altas

E.R.M. Las Brisas 175 7 Las Brisas

E.R.M. Tierra Linda 12 1 El Garzal

E.R.M. Boca de Boque 109 6

E.R.M. Paredes de Ororia 71 2 Paredes de Ororia

E.R.M. La Silicia Animas Altas

TOTAL 4033 196

FUENTE Núcleo Educativo

Núcleos educativos

Existe un director de núcleo que ejerce las funciones de inspección y vigilancia, verifica que se cumpla con la licencia de funcionamiento, la patente de sanidad, estado de las instituciones locativas, mobiliarios y que los equipos utilizados sean adecuados y guarden correspondencia con los costos o tarifas; verifica además el cumplimiento en la programación y oferta de los cursos.

Nivel educativo

El nivel educativo de la población de la cabecera municipal de Simití es inquietante debido a que el 44% de la población ha cursado solo primaria y tiene el 23 % de los habitantes analfabetas, evidenciando una mano de obra poco calificada, que es un factor incidente para el comportamiento de la población económicamente activa y las

posibilidades de ocupación laboral.(TABLA

2/56)

TABLA 2/56

NIVEL EDUCATIVO CABECERA URBANA

NIVEL EDUCATIVO NUMERO PORCENTAJE

Ninguno 963 23.47

Primaria 1803 43.93

Secundaria 1217 29.65

Superior 120 2.92

Total 4103 100

FUENTE Sisben 2000

En la zona rural se identificó que el 55% de los habitantes de centros poblados han cursado la primaria, mientras que el 32% son analfabetas.

TABLA 2/57

NIVEL EDUCATIVO CENTROS POBLADOS RURALES

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C A P IT U L O I I

NIVEL EDUCATIVO NUMERO PORCENTAJE

Ninguno 1469 32.33

Primaria 2487 54.73

Secundaria 574 12.63

Superior 9 0.19

Total 4543 100

FUENTE Sisben 2000 En el área rural dispersa se presenta un nivel educativo más bajo aún: 59% de los habitantes han cursado sólo primaria y el 33% no tienen estudio.

TABLA2/58

NIVEL EDUCATIVO RURAL DISPERSO

NIVEL EDUCATIVO NUMERO PORCENTAJE

Ninguno 569 32.96

Primaria 1023 59.25

Secundaria 130 7.51

Superior 4 0.23

Total 1726 100

FUENTE: SISBEN 2000

Educación vocacional y superior No existen políticas claras en el municipio en torno a los niveles educativos de formación vocacional y superior de los bachilleres, razón por la cual se adolece de este tipo de establecimientos. El mayor logro obtenido tiene que ver con algunos programas semipresenciales y una de las mayores dificultades es sin lugar a dudas el conflicto social que limita la presencia de personal especializado que cumpla dicha labor.

2.7.7.3 Recreación y Deportes

No existe tampoco una política clara a nivel de la cultura y el deporte, careciéndose de proyectos que permitan dinamizar dichas actividades de esparcimiento y formación del sujeto. Algunos avances se han hecho como es el mejoramiento de la Casa de la Cultura Rafael Nuñez, con la dotación de la biblioteca

lo que ha permite que se desarrollen actividades lúdicas. En la cabecera municipal y las áreas rurales se presentan muy pocas áreas de recreación activa y pasiva. Las primeras se limitan prácticamente al polideportivo e infraestructura de los centros educativos; las existentes se encuentran en mal estado de conservación. Actividades de esparcimiento para aprovechamiento del tiempo libre también se presentan aunque no del todo ortodoxas , como son consumo de alcohol combinado con diferentes actividades como la música, el baile y juegos como el tejo o el billar, es decir, actividades para los hombres mientras que para los demás grupos de la población no se presentan mayores alternativas.

2.7.7.4 Servicios de extensión comunitaria

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C A P IT U L O I I

Los servicios comunitarios constituyen, junto con aquellos básicos del sector de los servicios públicos y sociales, la infraestructura así como los programas de apoyo al fortalecimiento de la calidad de vida y la reproducción del bienestar de los habitantes de una comunidad donde la familia es el núcleo fundamental a la cual deben ir dirigidos los esfuerzos institucionales y canalizadas las propuestas del sector privado y no gubernamental. Los grupos de la población más vulnerables como son los niños, discapacitados, madres cabeza de familia y ancianos, deben merecer igualmente la mayor atención por parte de los programas que sean trazados.

Bienestar Social Este aspecto se mide por los programas y la infraestructura física que tiene el municipio para atender las necesidades presentes en la población. Actualmente se encuentran grandes falencias en este sector ya que la administración municipal no cuenta con una Oficina de Bienestar Social que identifique a la población necesitada y diseñe políticas, planes y programas para la solución de la problemática social que presenta el municipio. Por tanto no designa ninguna partida para el desarrollo de actividades tendientes a mejorar la calidad de vida de sus habitantes, limitando las acciones a lo que hagan instituciones de carácter nacional presentes en el municipio las cuales deben ocuparse totalmente de los costos que sus programas requieren, lo que dificulta la prestación del servicio a la comunidad debido a la cantidad de población que deben atender. Los pocos proyectos existentes se encuentran a cargo de la Secretaría de Educación aunque no sea de su competencia, e igualmente aquellos con cargo al Instituto Colombiano de

Bienestar Familiar ICBF la única entidad con presencia en el municipio. A continuación se describen las acciones que el ICBF realiza en el municipio.

Programas atendidos por Instituto

Colombiano de Bienestar Familiar El ICBF hace presencia en Simití a través del aporte de recursos económicos, materiales y de infraestructura para atender la población Simiteña, haciendo presencia en la zona urbana y rural en las áreas social, legal y nutricional en especial de los grupos más vulnerables.

Area Social En el área social se ejecutan diferentes proyectos dirigidos a la mujer, el joven y la infancia, siendo estos:

a) Club juvenil: integrado por jóvenes entre los 11 y 14 años dirigidos por un animador juvenil.

b) Prevención de la violencia intra - familiar: se realiza a través de la formación de familias en cuatro modalidades.

Educador familiar: 3 educadores que atienden a 120 familias anualmente.

Escuela para padres: 2 escuelas que atienden a 120 familias anualmente.

Orientación y asesoría a la familia: se realiza orientación a 34 familias anualmente.

Atención terapéutica: se atienden a 124 familias al año

c) Hogares Comunitarios de Bienestar: Los hogares comunitarios son hogares normales donde una mujer instruida por el Bienestar Familiar atiende a niños y mujeres con este beneficio. Los hay de dos modalidades,

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C A P IT U L O I I

atendidos por las llamadas Madres Comunitarias:

Modalidad (2 –7 años): En el área urbana existen 25 hogares con 14 niños cada uno, para un total de 350 niños de los estratos 1 y 2. En el área rural existen 25 hogares en los corregimientos de San Blas (3), las Brisas (2), Cerro de Veracruz (3), Campo Payares (1), San Luis (4), Animas Altas (5), Animas Bajas (3), Monterrey (3) y Santa Lucía (1). La mayor prioridad de cubrimiento la tienen las poblaciones con niños desplazados o afectados por la violencia.

Modalidad FAMI (Familia, Mujer e Infancia): en el área urbana existen 9 hogares con 15 familias cada uno que atienden a mujeres gestantes, madres lactantes y niños menores de 2 años de los estratos 1 y 2, atendiendo a 135 familias al año. En el área rural existen tres hogares con 15 familias cada uno por lo cual atienden a 45 familias al año.

Area Legal En esta área se brinda atención extrajudicial al menor y la familia por parte de un defensor de familia. El volumen de atención es de 490 beneficiarios, así:

En atención al menor y la familia en procesos civiles, se atienden 52 usuarios.

Adopciones, 6 usuarios.

Atención al menor en el medio familiar (Hogar sustituto normal), 6 usuarios.

Hogar sustituto especial, 2 usuarios.

Area Nutricional Existe el programa asistencia a la alimentación complementaria al escolar y

adolescente, con dos modalidades: refrigerio reforzado y almuerzo:

Refrigerio reforzado: Este servicio se presta especialmente a los estudiantes del área rural para el cual existen 675 cupos repartidos en nueve escuelas.

Almuerzos: Se presta en las escuelas de las áreas urbana y rural , con 880 cupos para almuerzos repartidos así: escuelas rurales 360 y escuelas urbanas 500.

Otro programa que desarrolla el ICBF en el municipio es el de recuperación nutricional para aquellos niños que necesiten más que un refuerzo en su nutrición, con dos modalidades:

Modalidad ambulatoria, 68 usuarios

Modalidad cama pediátrica, 20 usuarios. Por último se cuenta con el programa materno infantil, con 40 usuarios madres gestantes y lactantes.

SISBEN El Sistema de Selección de Beneficiarios para programas sociales (SISBEN) es un sistema abierto y actualizado que apoya las instituciones del sector social con información que le permite la toma de decisiones en salud, educación, saneamiento básico y vivienda. Permite conocer el estado actual de la población (familias y personas) con altos niveles de disgregación, a partir de 62 variables y sus múltiples relaciones entre sí, al igual que con la información análoga como la generada por el DANE u organismos afines. Es una herramienta indispensable para las administraciones locales pues les ayuda a implementar estrategias e instrumentos adecuados que permiten orientar el gasto

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social, la planeación, el control y el seguimiento a la aplicación de la política social. En este contexto, es imperativo conocer las características de la población, las condiciones de vida, los perfiles de pobreza, la composición por sexo, la estructura poblacional, la distribución espacial de la población por zonas geográficas, la cobertura de los servicios básicos, la tenencia de la vivienda, entre otras variables. De esta forma, a través del SISBEN es posible identificar la población más pobre entre los pobres y vincularlos a los programas de bienestar social diseñados por el gobierno nacional tal como la vinculación a un régimen subsidiado en salud, programas de mejoramiento de vivienda, entre otros. En este sentido, Simití es un municipio con más de cuatrocientos años de historia, pero a pesar de ello se evidencia una pobreza general en la población que se encuentra ubicada en los niveles uno y dos del SISBEN, razón por la cual es difícil seleccionar a la población más pobre que resulte favorecida con estos programas, y más difícil aún tratándose del sector rural, debido a que para las encuestas recientes los encuestadores no han podido desplazarse a muchas veredas por los serios problemas de orden público que vive la región impidiendo así conocer cual es el verdadero estado social de dicha franja de la población del municipio.

Necesidades básicas insatisfechas NBI

El INBI del municipio se encuentra en el

orden del 72% en el sector urbano y 88%

en la zona rural

Las Comunicaciones como un medio de

difusión de los programas de carácter

social

Simití no cuenta con un periódico local el cual mantenga informada a la población sobre el acontecer diario y por tanto de las convocatorias que les permiten hacerse participes, de forma solidaria y masiva, de los programas, proyectos y demás acciones y decisiones que afectan el presente y el futuro del municipio. Los periódicos nacionales se venden en paquetes de semanas anteriores. Aunque cuenta con una emisora comunitaria “Simití Original Estéreo” su alcance y los programas transmitidos no llegan a todo el municipio ni tampoco con el impacto esperado, recibiéndose señales de los municipios aledaños tales como Aguachica, Santa Rosa del Sur y Bucaramanga, siendo el segundo el de mayor audiencia en el municipio. El único medio local presente en el municipio es un canal de televisión llamado TVSIMITI, el cual transmite programas extranjeros y los eventos más importantes del municipio como son las fiestas religiosas y populares. Su operación no se encuentra reglamentada (Plan de Desarrollo Municipal 1998 – 2000) y no cuenta con programas propios lo que dificulta la utilización de este medio para la difusión permanente del que hacer municipal (v g: el desarrollo del Esquema de Ordenamiento Territorial E.O.T.)

Seguridad Ciudadana En el sector rural el municipio cuenta con Inspectores de Policía en todas, los cuales deben atender tanto los cascos urbanos como la zona rural de las veredas de su jurisdicción. En el sector urbano del municipio, además de contarse con un Inspector central se tiene un pie de fuerza de policía conformado por aproximadamente veinte (20) agentes del Comando municipal el cual depende del Distrito de Policía de Santander con sede en Bucaramanga.

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Como fuera expuesto ya el municipio de Simití se encuentra ubicado en la región sur del departamento de Bolívar, afectada de forma importante por el conflicto sociopolítico debido a la presencia de varios grupos armados al margen de la ley que vienen luchando por el dominio del territorio. A pesar de ello el organismo presente en el casco urbano que ejerce protección a sus habitantes es la Policía Nacional con el apoyo esporádico de algunos miembros del Ejercito, mientras que el área rural mantiene bastante desprotegida de la influencia del conflicto armado, pues como se anotó los Corregimientos sólo cuentan con un inspector de policía. Sin embargo, es de destacar la vinculación permanente de la policía a las actividades municipales lo que ha permitido su relación cercana con la comunidad. Aunque no reconocida legalmente, es de anotar el control que los grupos de

autodefensas ejercen en el municipio contra la delincuencia común.

Vivienda de interés social

En el municipio no se tiene aún una política clara de formulación de proyectos de vivienda de interés social, sin embargo, es de destacar la existencia de dos proyectos en la cabecera urbana: La Original y La Victoria con un total de 217 viviendas y un nuevo proyecto de 50 viviendas que se encuentra en aprobación en INURBE llamado “Caño Hondo II Etapa”..

2.7.8 ACTIVIDAD ECONÓMICA De acuerdo con la clasificación de actividades económicas, que se aplica con base a la clasificación del CIU de las Naciones Unidas, Revisión III, las actividades económicas más representativas en el Municipio de Simití, se

muetsran en la TABLA 2/59

TABLA 2/59

ACTIVIDADES ECONOMICAS

CÓDIGO DE LA ACTIVIDAD TOTAL DE PREDIOS PORCENTAJES (%)

5212 47 35.60

3631 24 18.18

5422 9 6.81

5631 8 6.60

5213 5 3.78

7523 4 3.03

5611 3 2.27

5223 3 2.27

5263 3 2.27

VARIAS - 11(2) 11 8.23

RESTO - 15(1) 15 11.31

TOTALES 132 100.00

FUENTE: Diagnostico S.O.P. M. Simití.

2.7.8.1 Sector Agropecuario

El municipio posee un gran potencial para la producción agrícola, gracias a que existen grandes extensiones de tierra sin colonizar

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aptas para cultivos como: maíz, yuca, arroz, frijol, caña de azúcar, café y cacao. Según estadísticas recientes (año 1996) el comportamiento de este tipo de cultivos fue el siguiente:

PRODUCTO PRODUCCION (Ton/año) Maíz 5000 Yuca 7000 Plátano 6825 Fríjol 3000 Cacao 26 La superficie aproximada de tierras con dedicación agrícola es de 14000 (Secretaría de Agricultura y Desarrollo Rural “Uso Actual del Suelo 1995”, en Plan de Desarrollo 1998 – 2000). En cuanto a ganadería, se tiene conocimiento que existen unas 169.314 Ha de tierras dedicadas a esta actividad con un número de cabezas cercano a las 280.000, y una producción de leche de 5890 Lts/día. (Plan de Desarrollo 1998 – 2000). Pocas son las iniciativas estatales para el mejoramiento de la situación del agro en el municipio. De mencionar la atención que a través de la UMATAM se viene haciendo a 650 pequeños productores del agro y pesqueros, en respuesta al cambio de sus cultivos tradicionales o de pan coger por aquellos ilícitos, a que han sido sometidos como consecuencia del conflicto que vive la región.

2.7.8.2 Producción pesquera

Se estima que en la actualidad hay una producción de 175 Toneladas anuales de pescado (Plan de Desarrollo 1998 – 2000) y que se cuenta, además de la Ciénaga de

Simití como principal fuente, con 3 estanques de 75 m.2 que tienen una producción de aproximadamente 400 kilogramos. El volumen de captura es de aproximadamente 90 Ton. Mensuales . Sin embargo la producción ha bajado drásticamente en los últimos 5 años por lo que la producción ha bajado a 10 Ton. /mes (datos de la oficina de INPA) equivalente a $ 6 millones de pesos ($ 100 / unidad por la poca talla). Preocupa en el municipio el descenso de la producción pesquera, uno de los principales renglones de la economía de los pobladores particularmente de la cabecera urbana, por el alto grado de deterioro que viene presentando la Ciénaga, así como la pesca indiscriminada por el uso de prácticas inconvenientes, como son la sustracción sin tener en cuenta tallas mínimas y el uso de trasmallo. En respuesta a esta situación, el INPA cuya oficina recien fue inaugurada en el municipio viene adelantando el Proyecto de “Recuperación de la pesca artesanal Magdalena Medio ó Veda 2000” en coordinación y colaboración interinstitucional (INPA-PGEE-CORMAGDALENA-ECOPETROL) cuyo objetivo es aumentar la oferta natural de Bocachico, a través de una veda concertada de pesca con las comunidades pesqueras del municipio, y con la participación de ASOCIPAZ, los representantes de los municipios de la región así como de las UMATAS y los pescadores. (Oficio de la Jefatura de INPA SIMITI, Indira Mejía Mendoza). Otro de los propósitos del Proyecto es la “Conformación de la Asociación de pescadores de Simití – Sur de Bolívar”.

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Entre las especies ícticas de mayor aprovechamiento se tienen: Bocachico.

2.7.8.3 Minería

Simití cuenta con tierras dedicadas a la explotación minera, ubicadas en el corregimiento de Animas Altas. Allí es extraído de forma rudimentaria oro de filón y aluvión, con graves problemas para el medio ambiente como es el daño prácticamente irreversible de los suelos y la contaminación de aguas naturales con metales pesados como mercurio de cuya existencia se tienen reportes en la Ciénaga. A partir de la desagregación del municipio de Santa Rosa

del Sur (tierras que colindaban con el Departamento de Antioquía) se ha presentado una disminución notoria de la actividad, por la sustracción de tierras con mayor potencial de oro de filón, razón por la cual al parecer se ha cambiado al sistema de aluvión.

2.7.8.4 Microempresa

El desarrollo de la microempresa en el municipio de Simití es deficiente, casi nulo, aunque existen condiciones para impulsar su desarrollo como es la presencia del SENA para adelantar programas de capacitación.

2.7.8.5 Tenencia de la tierra: Tamaño y

propiedad

De acuerdo con cálculos de la Secretaría de Agricultura y Desarrollo rural URPA para el

año de 1994 (TABLA 2/60) se deduce lo siguiente - El predio de tamaño medio en el municipio es de 85,8 Ha. - Del total de predios, el 1,5% son menores de 1 Ha., mientras que un 5% se ubica entre 3 y 5 Ha., correspondientes a una proporción mínima de la superficie total, solo 0,18%. - Un porcentaje del 25,3, equivalente a

predios entre 50 y 100 Ha., se ubican en el tamaño medio del predio del municipio, con una cobertura del 20,7% en el municipio algo superior a la superficie ocupada por los 91 predios de entre 200 y 500 Ha. de tamaño.

- Solo el 1% de los predios, aquellos con tamaño superior a 500 Ha., se pueden considerar latifundios, los cuales ocupan una superficie de 22866 Ha. correspondiente al 20,4 % de la superficie total.

- Los predios con mayor superficie (en número de 215) se ubican entre 100 y 200

FOTO 16. (95) Pescadores. Corregimiento de San Luis.

FOTO 15. (73) Actividad pesquera, principal renglón de la economía

Simiteña.

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Ha., con una superficie de 28338 Ha. que cubren el 25,3 % del municipio.

En cuanto a la situación de tenencia, las observaciones son las siguientes: - En el rango de 500 y más hectáreas, hay

una relación también directa y aritmética con el número de propietarios, es decir, que se presenta un propietario por cada predio.

Entre tanto, las cifras según los niveles de propietarios y arrendatarios de la vivienda, en la cabecera y resto del municipio, son las que se observan en el siguiente cuadro, del cual se puede deducir se presenta un equilibrio a nivel de propietarios y que el porcentaje (61%) es bastante aceptable frente al número de familias que carecen de vivienda propia, 16,6% y 18,8%, respectivamente para la cabecera y resto.

TABLA 2/60

TAMAÑO Y PROPIEDAD DE LAS TIERRAS SEGÚN TAMAÑOS Y COBERTURA TERRITORIAL.

RANGO PREDIOS PROPIETARIOS SUPERFICIE HAS.

Menor de 1 Ha 20 21 2,90

De 1 a 3 Has 19 20 28,81

De 3 a 5 Has 46 47 179,56

De 5 a 10 Has 70 74 554,78

De 10 a 15 Has 61 63 751,78

De 15 a 20 Has 66 69 1.128,32

De 20 a 50 Has 382 413 12.840,99

De 50 a 100 Has 330 347 23.203,62

De 100 a 200 Has 215 230 28.338,15

De 100 a 500 Has 82 991 22.095,04

De 500 a 1000 Has 6 6 4.143,31

De 1000 a 2000 Has 5 5 7.353,13

Mayor de 2000 Has 3 3 11.370,31

TOTAL 1.305 2.289 111.990,7

FUENTE IGAC 1994

TABLA 2/61

PROPIEDAD SOBRE LA TIERRA, SEGÚN NÚMERO DE FAMILIAS.

ÁREA TOTAL ARRIENDO % PROPIA % OTROS %

Cabecera 1.061 176 16.58 661 62.29 224 21.11

Resto 1.542 290 18.80 927 60.11 325 21.07

Total 2.603 466 17.90 1588 61 549 21.09

FUENTE Sisben 2000

2.7.8.6 Relaciones económicas

Las relaciones de mercado del municipio de Simití se dan fundamentalmente con los

Departamentos de Santander y Atlántico, en especial la comercialización del pescado el cual es llevado para Barranquilla y Barrancabermeja. Productos como son aquellos básicos para la canasta familiar de

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los simiteños, provienen generalmente de Bucaramanga, ciudad que se ha convertido en la principal despensa de los municipios de la región Sur-sur de Bolivar.

2.7.9 Subsistema administrativo e

institucional La administración del municipio de Simití tiene la composición tradicional del municipio del país, es decir, el sector urbano constituye el eje central donde se encuentran por lo general todas las dependencias, desde donde se coordinan, planifican y programan todas las acciones dirigidas al desarrollo

municipal. Por lo tanto la zona rural se encuentra sujeta al poder central, constituyendo a su vez la de mayores necesidades y población.

2.7.9.1 Estructura de la Administración

Municipal

La administración del municipio se encuentra conformada y atendida por las siguientes dependencias y los servicios que prestan

TABLA 2/62

DEPENDENCIAS Y SERVICIOS DE LA ADMINISTRACION PUBLICA MUNICIPAL

DEPENDENCIA SERVICIOS

DESPACHO DE LA ALCALDIA

Gerencia pública del municipio Dirección, planeación del desarrollo municipal Autoridad de policía. Ordenado del gasto. Decretos. Resoluciones.

SECRETARIA GENERAL/SECRETARIA DEL INTERIOR

Administración de personal. Relaciones internas del municipio. Relaciones con la comunidad.

TESORERIA MUNICIPAL Manejo de las finanzas municipales. Recaudo de impuestos y contribuciones municipales. Efectuar pagos y desembolsos municipales Expedir paz y salvos prediales y de impuestos

INSPECCION DE POLICIA Colaboración con funcionarios judiciales. Hacer cumplir el código nacional de policía. Atender denuncias y quejas de los ciudadanos. Conocer las contravenciones y asuntos de la competencia y de las autoridades de policía.

CONCEJO MUNICIPAL Acuerdos municipales. Presupuesto municipal. Control político de la gestión pública.

PERSONERIA MUNICIPAL Velar por el cumplimiento de la Constitución y la Ley. Vigilar la conducta oficial de los servidores públicos municipales. Recibir quejas y reclamos de la ciudadanía. Vigilar la prestación de los servicios públicos. Promover la organización y participación social. Ejercer el ministerio público en los procesos penales

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municipales. Aplicar medidas disciplinarias o solicitarlas.

OFICINA DE PLANEACION Licencias de construcción, demarcación y contrl urbanístico. Liquidación del impuesto predial. Encabeza el concejo de planeación municipal. Elaboración de proyectos de inversión social. Interventorías de obras de poca envergadura.

UNIDAD DE SERVICIOS PUBLICOS Acueducto y Aseo público.

SECRETARIA DE SALUD Cubrir cobertura en la salud de primer nivel. Realizar campañas de salud preventiva, vacunación y penetraciones rurales. Velar por el cumplimiento de atención médica al régimen subsidiado de salud. SISBEN.

SECRETARIA DE EDUCACION Velar por la educación del municipio. Ejercer control sobre el cuerpo docente para que se cumplan los programas estipulados. Mejorar la calidad de la educación municipal.

UNIDAD DE ASISTENCIA TECNICA AGROPECUARIOA. UMATA

Asistencia técnica agropecuaria y pequeños productores.

CASA DE LA CULTURA Biblioteca, Sala de cómputos, salón cultural de danzas y bandas.

2.7.9.2 Presencia institucional

Adicionalmente a los servicios de carácter administrativo que presta la Alcaldía con sus dependencias centrales, existen otros de asistencia por parte de instituciones de carácter nacional o regional, como son: organismos que velan por el orden y la seguridad (Policía, Fuerzas Armadas, y Organismos de Seguridad; Notaría Única; registraduría del Estado Civil; Administración de Justicia (Fiscalía y Juzgado de Circuito); y establecimientos públicos e instituciones descentralizadas. Las siguientes son las características de la asistencia de dichas instituciones en el municipio.

Seguridad ciudadana y autoridades de

policía

En el sector rural del municipio cuenta con

inspecciones de policía en todos sus corregimientos, los cuales deben atender tanto el casco urbano y en las veredas de su jurisdicción. En el sector urbano del municipio además de tener Inspector Central, se cuenta con un pie de fuerza de policía conformado por aproximadamente veinte (20) agentes del comando municipal que dependen del Distrito de Policía de Santander, con sede en Bucaramanga.

Notariado

Todos los trámites referentes a este servicio deben realizarse en la Notaría Única de Simití, que además de atender a este municipio también debe cubrir el municipio de Santa Rosa del Sur.

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Se tiene previsto que Simití sea la sede de la oficina de Instrumentos Públicos, pero hasta la fecha solo se cuenta con la autorización.

Registraduría del Estado Civil Existe una oficina de la Registraduría del Estado

Civil, cuya función es prestar servicios de cedulación y organización electoral.

Administración de justicia En la cabecera municipal se encuentra tres (3)

Juzgados Promiscuos, dos de ellos son del Circuito del Consejo Nacional de Adjudicatura con sede en la ciudad de Cartagena de Indias y el otro es Municipal, además existen dos (2) Fiscalías, una de carácter Regional y la otra Local, las cuales deben atender los asuntos de su competencia para toda jurisdicción municipal y otros municipios de la región.

Centro Administrativo Local

(Gobernación de Bolívar) Dentro de los conceptos de planeación y

descentralización den el departamento de Bolívar se constituyó el CAL, con el ánimo de buscar unos mayores lazos comunicativos entre esa zona geográfica comúnmente conocida como el cono sur, para atender las necesidades de planificación y de proyección en lo concerniente a las inversiones para ésta región.

Instituto de Bienestar Familiar ICBF En el municipio existe una dependencia de esta entidad, para atender los asuntos de su competencia en los ocho (8) municipios que componen el cono sur del departamento. Es bueno resaltar que pese a su lejanía con la parte central se viene trabajando con los pocos elementos que se tiene y atendiendo

los problemas que se presentan y que son propias de sus funciones.

2.7.10. Aspectos Culturales Esta dimensión tiene por objetivo iniciar el reconocimiento integral de la noción de patrimonio cultural por parte de los habitantes de Simití. Patrimonio es el conjunto de todos los bienes que hacen parte y construyen el territorio municipal como expresión extensa y plena de la cultura y como tal se evidencia en bienes tangibles y bienes intangibles.

2.7.10.1 Bienes Tangibles

Condiciones Culturales e Históricas de

la vivienda Simití pertenece a la región de la Costa Atlántica donde el principal componente es el agua ya que se encuentra bañado por numerosos ríos y ciénagas. Fundado por españoles presenta aún algunas características de esa época en las viviendas de la cabecera municipal, como son: los materiales en que fueron construidas (cal y canto), la ubicación de sus casas (separando las viviendas de los españoles de aquellas de indios y negros), y su distribución alrededor de la península que bordea la ciénaga lo que permite que la mayoría de la población tenga acceso a la misma por medio de la puerta trasera facilitando igualmente el uso de la canoa en su tradición pesquera y como medio de transporte, además de ser la ciénaga una fuente alternativa de agua.

Reservas culturales y monumentales Por ser el municipio como Simití una zona

FOTO 17. Ermita. Virgen de la Original.

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habitada por los Españoles que descubrieron las minas de oro y las explotaron en toda su dimensión al igual que a la población indígena la cual fue diezmada y reemplazada posteriormente por negros traídos del África para que trabajaran la explotación aurífera, es de esperarse que nivel a cultural quedara algún rezago de esa Nación Europea. Evidentemente se encuentran vestigios de algunas edificaciones que por su estructura arquitectónica debería dárseles la importancia necesaria y su declaración como monumentos de reserva cultural. Tales son los casos de la iglesia San Antonio de Padua y de la Ermita de la Virgen de la Original, así como de algunas construcciones que hacen parte de todo un inventario cultural que merece que el departamento en concordancia con el municipio lo considere dentro de sus reservas culturales y dictar medidas para que se respeten y no se siga atentando de manera inconsciente con dicho patrimonio.

Edificios

Una casa de tejas y paredes de cal y canto construida en el siglo XVII por los españoles, dedicada al culto de San Antonio de Padua.

Una Ermita de tejas de y paredes de cal y canto construida en el siglo XVIII, sobre una pintoresca colina y dedicada al culto de la Inmaculada Concepción.

Un cementerio católico con paredes de cal y canto, cuya construcción fue iniciada en el año de 1880.

Una casa de palma y bahareque construida en 1894, que sirvió de casa - escuela hasta el año de 1939.

Casa de la Cultura Rafael Núñez

2.7.10.2. Bienes intangibles

Los bienes intangibles son las manifestaciones simbólicas que continuamente se están recreando en la sociedad y reproduciendo generacionalmente, tales como: las tradiciones, los patrones de comportamiento, las creencias religiosas, el folklore y el lenguaje.

Encuentros culturales Los corregimientos de San Blas y de Monterrey son habitados por personas que venían huyendo de la violencia en los años 40 y 50 de los Departamentos de Santander y Boyacá, predominando en la región la riqueza cultural de estas poblaciones, mientras que en el corregimiento de San Luis, más concretamente lo que se denomina comúnmente la sabana se ha poblado de personas procedentes del Departamento de Córdoba. En el resto del municipio hay un entrelazamiento de costeños con integrantes del interior del país. Estos encuentros de culturas le ha dado una particularidad al municipio que poco se ha analizado y/o explotado. Vale la pena comentar, con relación a las influencias aborígenes, que es muy poco lo que se puede rescatar, solo tamboras y algunas danzas de contenido afro - indígena..

Patrones de Comportamiento Simití es un municipio que, aunque alejado de la costa, sus costumbres son netamente costeñas destacándose por ejemplo los comedores de pescado. Costumbres

FOTO 18. (52) Tertulia propia de la idiosincrasia del hombre simiteño.

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costeñas:

Pescadores

La población de la cabecera municipal esta conformada casi exclusivamente de pescadores la principal actividad como fuente de empleo, además de ser una tradición de la población.

Tijera

El pasatiempo favorito de las personas es el chisme, es decir hablar de los demás sea verdad o mentira y estar pendiente de lo que los demás hacen, costumbre tan arraigada a la cultura que tiene un sitio definido (en una esquina, en la parte central del pueblo) y nombre establecido (el tijerazo) conocido así por que “ de todo el mundo hay tela para cortar”. Es tan fuerte este arraigo que los habitantes piensan que otras personas que llegan al pueblo hacen lo mismo y comienzan a rajar de ellos inventando cuentos y chismes, lo más curioso es que les preguntan a las personas si es cierto o no después de haber inventado el chisme. El concepto de vida privada no existe.

Mujer trabajadora

Como se mencionará más adelante el hombre costeño no tiene establecido a una mujer como única pero si la llenan de hijos a los cuales ella debe mantener. También porque el desempleo en la región es muy grande lo que no ha permitido que los hombres trabajen, llevando al punto de volverse costumbre que la mujer es la que debe trabajar y por tanto mantenerlo, aunque la plata para beber los fines de semana nunca falta.

Tertulias callejeras

Los hombres que en la actualidad se encuentran desempleados se reúnen todos los días enfrente de sus casas a hablar sobre política y la situación administrativa actual del municipio. Comienzan temprano en la mañana y terminan después de las once de la noche.

Dejar pasar sin hacer “que les llueva del cielo”

El conformismo es el factor dominante en la región y debido a ella se desprenden situaciones características de la población como es el poco establecimiento de actividades productivas (v. g: cultivo de productos agropecuarios) actitud que en gran parte ha llevado a que el municipio no salga adelante, imposibilitando su desarrollo social y económico.

Varias mujeres

La cultura del hombre costeño del macho procreador sigue vigente en la región. Los hombres desde niños son acostumbrados a ver a las mujeres como objeto del placer y las persiguen “hasta que caen” y por tanto dejan hijos regados por todo el pueblo no importando si tienen o no plata con que comer. Un hombre puede tener más de 6 hijos con diferentes mujeres y, esta a su vez, más de tres hijos de diferentes hombres.

Iniciación temprana de la vida sexual

Aunque no es generalizado, tampoco es extraño encontrar menores de 15 años embarazadas y las mayores con dos o más hijos, no siendo esto lo raro. Lo extraño es que se rehusan a usar métodos de planificación familiar, conllevando esto a que las niñas tengan acceso al aborto sin mucho control. La promiscuidad viene a través del

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comportamiento de los padres al tener varias mujeres al tiempo. La suposición del hombre machista costeño es que la mujer que esta sola debe tener marido, y ese debe ser él.

Tradiciones

Creencias religiosas VIRGEN DE LA ORIGINAL: La tradición ha traído a conocimiento con relación al cuadro de la Original, que un día dos jóvenes se le presentaron a un matrimonio en la Serranía de San Lucas pidiendo hospedaje, habiéndose alojado en un pequeño cuarto de la casa. Al entrar en intimidad los ancianos manifestaron a sus huéspedes la gran devoción que sentían por la Virgen y sus deseos de conseguir una imagen, a lo que los jóvenes manifestaron que eran pintores y que en reconocimiento de los servicios que les habían prodigado tenían mucho gusto en pintar la imagen deseada y con tal fin les exigieron un pedazo de tela. Los jóvenes recibieron del matrimonio un pedazo de lienzo burdo y se encerraron en el cuarto para dar principio al trabajo, encargándoles de antemano a los dueños que no les molestaran por nada pues necesitaban de mucha tranquilidad y atención para hacer la pintura de la imagen. Los viejos cumplieron aquella orden pero los días pasaban y los jóvenes no salían del cuarto ni daban señales de vida, se impresionaron mucho y temiendo por la vida de aquellos pasajeros volvieron a abrir la habitación. Al llegar junto a la puerta recordaron la prohibición que les habían hecho los desconocidos, y encontrándose en esas disyuntivas vieron hacia el interior de la pieza una claridad, lo que les llamo sobremanera la atención y procedieron abrir a la habitación.

Grande fue la sorpresa de aquellos ancianos al no encontrar a los jóvenes, pero en cambio hallaron en medio de un resplandor la deseada imagen de la Inmaculada Concepción y cayendo de rodillas veneraron a la Santísima Virgen. La noticia se propago y de todas partes acudían los fieles a ver el prodigioso cuadro y rendirle culto a la Sagrada Imagen. La devoción hacia ella fue creciendo día por día, por los innumerables favores y gracias derramadas a manos llenas por la milagrosa Virgen de la Original, nombre con el cual se venera desde entonces. Presintiendo los ancianos que se acercaban al término de sus días, resolvieron obsequiar el milagroso a la parroquia de Simití. Puesto de acuerdo con el cura y los habitantes del pueblo hicieron una gran romería a San Lucas y en medio de grande regocijos fue traída la Sagrada Imagen a esta población, donde se celebraron muchas fiestas en su honor. En la población existían hasta los primeros años de este siglo tres puntos señalados con cruces de madera que son: Santa Gertrudis donde, hacia el año de 1916, fue remplazada la cruz de madera por una de hierro sobre una pilastra de cal y canto; Tres Cruces, y Alto de la Romería. Algunos pobladores conservan la tradición de que estos puntos fueron los primeros lugares donde le hicieron capilla al cuadro de la Original y de donde desaparecía y la volvían a encontrar en la casita de San Lucas, hasta que le fue construida la capilla que hoy existe sobre la loma donde se domina la panorámica de la población y la ciénaga. VIRGEN DE LA PIEDRA: Probablemente desde la época colonial es reconocida en este distrito la renombrada Virgen de la Piedra, en una gran estalagmita dentro de una caverna

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de piedra caliza, que se encuentra en la punta formada entre el brazuelo y el caño de Simití, afloramiento que se considera sea la continuación del filón de piedras de cal que se ve en Fogonal y en la isla Berrocal, donde nace el caño de la ciénaga de Simití. La Virgen de la Piedra que tiene en la base de la estalagmita un pozo profundo donde hay depositada agua calcárea natural - y de la que destila de la gruta – fue y ha sido por mucho tiempo venerada por los nativos y por los viajeros que llegaban a esta población, sobre todo los navegantes momposinos que le ofrendaban espermas y milagros de oro y plata.

2.7.11 Conflicto sociopolítico

2.7.11.1 Violencia Sociopolítica

Simití esta ubicada en un área que tradicionalmente ha sido dominada por grupos armados al margen de la Ley que le confieren el estigma de “zona roja” , rodeado por la Serranía de San Lucas que les ofrece protección, lo que hizo que con el tiempo surgieran las denominadas “autodefensas “ también sin reconocimiento legal, que fueron recuperando territorio dominado por los primeros quienes actualmente se hayan desplazados hacia algunas zonas del municipio y de municipios aledaños. Su presencia en el municipio ha suscitado algunos enfrentamientos esporádicos con las autodefensas y las fuerzas regulares del estado, lo que mantiene con temor a la población. Actualmente el Gobierno Nacional se encuentra buscando las condiciones para dialogar con el grupo guerrillero Ejercito de Liberación Nacional (ELN.), que pone como condición despejar dos municipios del sur de Bolívar y uno de Antioquía, incluyendo dos

corregimientos de Simití lo que ha mantenido en tensión e incertidumbre a la población por el escenario que se pueda dar con la posible presencia de este grupo en el municipio. El escenario de conflictividad así planteado, ha traído como consecuencia la movilización de población y con ello el abandono de sus viviendas, parcelas y cultivos por temor a posibles represalias de uno u otro bando contra la población civil. La situación más crítica por desplazados se presenta en los corregimientos el Diamante y el Paraíso al sur del municipio, así como en Cerro de Burgos o Veracruz (puerto importante de la subregión) pues el éxodo de sus habitantes a la cabecera urbana poco a poco lo ha convertido en un pueblo fantasma; situación similar sufre el Cgto. de San Blas. No obstante de su situación, es un pueblo que rechaza la violencia, que ama la paz y defiende las instituciones democráticas. Sin embargo, el alto índice de necesidades básicas insatisfechas conlleva a que se presente descontento popular en un pueblo que ávido de justicia social y de una mejor atención a sus innumerables problemas es, per se, caldo de cultivo para aquellos movimientos que se encuentran al margen de la ley. (Plan de Desarrollo Municipal 1998 – 2000)

2.7.11.2 Cultivos ilícitos

Uno de los grandes problemas que tiene el municipio es la presencia en su territorio de cultivos ilícitos. En la medida que se ha perdido la posibilidad y el desarraigo por cultivar los productos tradicionales, muchos habitantes se han dedicado a este tipo de cultivos o a ganarse los jornales mediante la raspa de hoja de coca, trayendo entre algunas de las consecuencias grandes daños al ecosistema por el mismo cultivo y por los

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productos químicos que se utilizan para su procesamiento. Algunas regiones en las cuales se presenta dicho fenómeno, corresponden a Monterrey, Santa Lucía y Animas Altas donde tal práctica se ha venido convirtiendo en la actividad económica central y, en menor grado de influencia, en sectores como Payares, San Luis y Animas bajas.

2.7.11.3 Resolución de conflictos

La más reciente acción popular, tendiente a manifestar el descontento y las necesidades apremiantes del municipio, fue una marcha campesina en la cual la comunidad participó activamente y que permitió se establecieran acuerdos con el gobierno sobre todo en política de inversión en aquellos sectores álgidos como son: salud, educación, servicios básicos, vías, electrificación, agro y medio ambiente, y vivienda, y para lo cual fueron comprometidas la presencia y recursos de las siguientes entidades : FIS, MINSALUD, ICFES, MINEDUCACION, SENA, DRI, RED, Fondo de Regalías, FINDETER, MINTRANSPORTE, AEROCIVIL, CAMINOS VECINALES, CORELCA, INPA, INCORA Y MINAGRICULTURA. Existe bastante preocupación dentro del campesinado ya que de los compromisos que se acordaron (aproximadamente 3690 millones en inversión) se ha venido cumpliendo en un porcentaje bastante bajo (Plan de Desarrollo Municipal 1998 – 2000).

PLANTE Por sus características Simití es un municipio cobijado por el Plan Nacional de Desarrollo Alternativo el cual es dirigido a la erradicación y sustitución de cultivos ilícitos, política que sin embargo no ha obtenido buenos resultados por razones como la mala utilización, por parte de los campesinos; de

los prestamos obtenidos. Lo anterior condujo a un cambio de estrategia y ahora la política va dirigida hacia las asociaciones apoyando aquellos proyectos de corte productivo, infraestructura y generación de empleo. Entre los proyectos que han sido atendidos por el PLANTE en el municipio, se tienen: (Plan de Desarrollo del Municipio 1998-2000) - Reforestación del río Boque medio. - Mejoramiento de tres sectores de parte de

la red de carreteables del municipio. - Optimización del acueducto del Cerro de

Veracruz

2.7.12 Relaciones de la población con el

entorno

Manejo de Residuos Sólidos y Líquidos

El comportamiento adquirido culturalmente con respecto al manejo de las basuras, ha conducido a que ecosistemas ambientalmente sensibles y de importancia social como la Ciénaga de Simití, la principal fuente de abastecimiento de agua y fuente de peces, se convierta en foco de contaminación atribuyéndosele a dicha situación, inclusive, una de las principales causas de morbilidad infantil. Allí son igualmente dispuestas las aguas residuales de muchas de las viviendas de la cabecera, principalmente aquellas localizadas en el perímetro de la ciénaga. No hay una cultura de uso de las canecas para disposición de las basuras, sino en las vías y calles y como se anotó en la ciénaga la cual se ha convertido en el principal sitio de disposición de desechos a pesar de que el municipio presta el servicio de aseo domiciliario y cuenta con un botadero. Esto no representaría un problema mayúsculo si las basuras fueran sólo orgánicas, pero el mayor volumen de residuos es de tipo no biodegradable y, por otro lado, se suma la

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contaminación de las playas (zona de amortiguación aledaña al perímetro definido por las fluctuaciones de niveles) donde se lava ropa y los niños así como los animales defecan. Tampoco las áreas rurales escapan al problema de mal manejo de las basuras, en particular los Corregimientos donde es más notoria la falta de un servicio como ese de recolección y disposición de basuras. De los 13 cascos urbanos existentes y varios de ellos, disponen las basuras a cielo abierto inclusive en cuerpos de agua.

El matadero del municipio se encuentra en unas condiciones tan lamentables que no se guardan las mínimas condiciones de higiene para tratar la carne de consumo humano. También la actividad minera es causante de importantes afectaciones al medio ambiente. Las explotaciones mineras, la mayoría de las cuales se localizan en jurisdicción del municipio de Santa Rosa del Sur, aportan a la red de drenaje cantidades importantes de sedimentos producto de los movimientos de tierra así como contaminación por metales pesados (mercurio y cianuro) que son utilizados en la separación del mineral. Dicha carga de contaminantes circula a través de las

quebradas Del Juncal y Platanalcito hasta desembocar en la Ciénaga de Simití, la cual recibe, igualmente, cantidades importantes de sedimentos (muy seguramente con alta carga orgánica y presencia también de residuos tóxicos) provenientes del Río Magdalena en sus épocas de desborde, como las cargas de contaminantes (Idem actividad minera de Santa Rosa) de las explotaciones mineras (especialmente de aluvión) localizadas en el municipio y drenadas a los caños y ciénagas. Aunque el municipio cuenta con un sitio para disposición de basuras, su localización y características introducen varios tensionantes a la calidad esperada del medio ambiente circundante, como son:

Deterioro de suelos Deterioro significativo de suelos se presenta, también atribuible a las explotaciones mineras (particularmente cuando esta es del tipo filón) y por cuenta de la actividad agropecuaria. Pérdida irreversible del suelo orgánico, erosión con diferentes grados de manifestación y lavado permanente de materiales por las aguas de escorrentía, son efectos introducidos por la minería comprometiendo tierras de zonas como Animas Altas y Las Ahuyamas, mientras que erosión de tipo laminar con pérdida de parte del suelo orgánico (calvas) se ha originado por la sobre-carga de ganadería, la quema y tala de los bosques para la siembra de cultivos ilícitos y de subsistencia.

Aprovechamiento y alteraciones a los

demás recursos naturales renovables El recurso íctico, una de las principales fuentes alimenticias de la población (especialmente de la cabecera urbana) y de ingresos económicos, viene siendo afectado de forma preocupante por cuenta de la contaminación y sedimentación de la

FOTO 19. Botadero de basura a cielo abierto. Casco urbano de

Simití..

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Ciénaga, y el aprovechamiento con artes y prácticas ecológicamente inadecuados, como son la utilización de trasmallos y la pesca indiscriminada con lo cual se afectan los individuos con tallas inferiores a los mínimos permisibles. En cuanto a la cobertura vegetal, en vista de la falta de cubrimiento total del servicio de energía (especialmente en la zona rural), los pobladores todavía hacen aprovechamiento con fines domésticos. La situación de deterioro de los recursos naturales renovables en algunas zonas ha llegado a puntos preocupantes, que pobladores como es el caso de San Luís consideran que hay pérdida casi total de los mismos. (Talleres del E.O.T) Como una respuesta a la necesidad de emprender programas de recuperación de tierras, el INCORA ha puesto en marcha un cronograma de capacitación sobre las bondades que para el campesino y los recursos naturales del municipio tiene la Ley 60 de 1994 “Zonas de Reservas Campesinas”.

Inundaciones y secamiento de cuerpos

de agua

El deterioro de los recursos naturales, los problemas de sedimentación y disposición de basuras en cuerpos de agua, constituyen factores que contribuyen con el origen de inundaciones periódicas que han afectado cultivos y viviendas localizadas en zonas de riesgo. Entre las zonas de poblaciones afectadas se cuentan: El Garzal, Campo Payares y Cerro de Burgos. De la misma manera viene sucediendo un efecto contrario sobre cuerpos de agua como es la Ciénaga de Simití la cual, en algunos sectores está siendo afectada por colmatación

excesiva causando el fenómeno de retroceso del nivel medio de las aguas. Pobladores de Paredes de Ororia (Santa Rosa) y Cerro Burgos observan en el fenómeno un problema de secamiento.

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3. DIAGNOSTICO GENERAL DE SIMITI .............................................................................................. 116

3.1 GENERALIDADES ......................................................................................................................... 116

3.2. RECURSOS NATURALES, MEDIO AMBIENTE Y ASPECTOS POBLACIONALES ............... 116

3.2.1. Oferta Ambiental. ...................................................................................................................... 116

3.2.1.1. Oferta geosférica. .................................................................................................................. 116

3.2.1.2. Oferta biótica. ........................................................................................................................ 116

3.2.2 Componente Físico .................................................................................................................... 117

3.2.2.1 Geología ................................................................................................................................. 117

3.2.2.2 Geomorfología y Procesos Morfodinámicos ........................................................................ 117

3.2.2.3 Aspectos Climáticos .............................................................................................................. 119

3.2.2.4 Suelos y Condiciones Agrológicas ......................................................................................... 119

3.2.3 Componente Biótico. ....................................................................................................................... 121

3.2.3.1 Bosques y Rastrojos. .............................................................................................................. 121

3.2.3.2. Problemática asociada al sistema de Bosques y Rastrojos. .................................................. 122

3.2.3.3. Corredores biológicos en zonas de cauces hídricos y áreas de inundación. ......................... 123

3.2.3.4. Zonas Agropecuarias y de Extracción Minera. ..................................................................... 123

3.2.3.5. Problemática asociada al sistema Agropecuario y Minero. .................................................. 123

3.2.3.6. Problemática asociada a los recursos flora y fauna .............................................................. 124

3.2.3.7. Diagnóstico Faunístico del Municipio .................................................................................. 125

3.2.3.8. Ictiofauna y Recurso Pesquero. ............................................................................................. 127

3.2.3.9. Componente Hídrico-biológico. ............................................................................................ 128

3.2.3.10. Diagnóstico del Recurso Hidrográficos .............................................................................. 129

3.2.3.11. Calidad del Aire .................................................................................................................. 131

3.2.4 Componente Socio-Económico ........................................................................................................ 131

3.2.4.1. Aspectos Demográficos (Territorio y migraciones) .............................................................. 131

3.2.4.2. Infraestructura Básica de Servicios y Comunicaciones ........................................................ 132

3.2.4.3. Calidad de Vida de la Población ........................................................................................... 133

3.2.4.4. Diagnostico del Saneamiento Básico del Municipio de Simití ............................................. 135

3.2.4.5. Asistencia social y extensión comunitaria ............................................................................ 137

3.2.4.6. Necesidades básicas insatisfechas ......................................................................................... 138

3.2.4.7. Grupos vulnerables de la población ...................................................................................... 138

3.2.4.8. Vivienda y tenencia de la tierra............................................................................................. 138

3.2.4.9. Actividad Económica ............................................................................................................ 139

3.2.4.10. Aspectos culturales ............................................................................................................. 140

3.2.5.11. Relaciones de la población con el entorno .......................................................................... 140

3.2.4.12. Conflictividad Sociopolitca................................................................................................. 140

3.3 ZONIFICACION AMBIENTAL ...................................................................................................... 141

3.4 RIESGOS Y AMENAZAS NATURALES ....................................................................................... 143

3.4.1. Amenazas Naturales ....................................................................................................................... 144

3.4.2. Vulnerabilidad de Importancia Ambiental y Social ....................................................................... 146

3.4.3 Riesgos Ambientales y Sociales ................................................................................................. 147

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3. DIAGNOSTICO GENERAL DE SIMITI

3.1 GENERALIDADES

El municipio de Simití se localiza a 7° latitud norte, 58 minutos longitud oeste y a 73° latitud norte y 57 minutos longitud oeste, cuenta con una extensión de 1.238 Km

2, en

una altitud de 53 metros sobre el nivel del mar, Limita con los municipios de Santa Rosa del Sur, Morales y San Pablo en el departamento de Bolívar y con la vertiente

del Río de la Magdalena por el costado del departamento de Santander. Lo constituyen 13 corregimientos a saber: Cerro de Burgos, Campo Payares, San Blas, Monterrey, Garzal, San Luis, Animas Altas, El Diamante, El Paraíso, San Joaquín, Santa Lucía, Las Brisas y 84 veredas.

3.2. RECURSOS NATURALES, MEDIO AMBIENTE Y ASPECTOS POBLACIONALES

3.2.1. Oferta Ambiental. La oferta Ambiental, es la “sumatoria” de la oferta geosférica -aspectos físicos- y la oferta biótica -aspectos bióticos-ecológicos-. La oferta ambiental se establece, con el fin de sintetizar las principales características físicas, bióticas y sociales del sistema ecológico de la zona de estudio para determinar su aptitud natural y su funcionalidad dentro del ecosistema.

3.2.1.1. Oferta geosférica.

La oferta geosférica se realizó teniendo en cuenta la interacción de las variables climáticas, geológicas, geomorfológicas, hidrológicas, edáficas y topográficas características de la zona. Teniendo en cuenta que el relieve es el resultado de la interacción de eventos climáticos y tectónicos, y que el efecto de estos procesos producen

unidades geomorfológicas que contienen suelos con características similares, se diseño el mapa de suelos a partir del mapa geomorfológico, y a través de la correlación de estos mapas y de la información obtenida en estudios de suelos del IGAC se obtuvo la oferta geosférica (ver: Aspectos Físicos).

3.2.1.2. Oferta biótica.

La oferta Biótica, se refiere a todos los aspectos naturales e introducidos en el campo vegetal y animal. Estos aspectos bióticos tienen en cuenta aspectos como la cobertura vegetal existente, los usos del suelo actual, las especies faunísticas y vegetales de la zona, y aspectos ecológicos a nivel regional como humedales, ciénagas, cuerpos de agua lóticos, bosques de condensación, etc. En lo referente a la cobertura vegetal se fotointerpretaron las diferentes unidades de uso del suelo y posteriormente comprobadas

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en campo, se mapificaron y se produjo un mapa que no solamente reflejan el uso del suelo sino otros atributos ambientales.

3.2.2. Componente Físico

3.2.2.1 Geología

Desde el punto de vista litológico y geológico, las principales problemáticas ambientales presentadas, se originan especialmente en los lugares de afloramientos de rocas sedimentarias en las Formaciones Mesa y Real, especialmente en los cauces de las quebradas San Antonio, las Animas, Animas Bajas, la Ahuyama, Los Huevos y los Canelos, localizadas en las veredas de San Luis, Animas Altas, Monterrey. La problemática generada es debida a la deforestación y desprotección del suelo, a las erosiones severas a que están sometidos estos suelos y a las condiciones climáticas extremas (lluvias fuertes que ocasionan lixiviación y fuertes temporadas de verano). Las anteriores condiciones conllevan a pequeños deslizamientos, inestabilidad de taludes y descargas de material en zonas bajas de inundación. Otro factor importante de inestabilidad, se presenta en cercanías al valle aluvial del Río Boque, que según fuentes secundarias corresponden a un cuaternario no consolidado, lo cual ocasiona desestabilización de taludes y fuertes flujos de descarga en épocas de lluvia. Esta zona presenta sectores de inestabilidad media en las partes altas y medias de la cuenca, debido básicamente a la deforestación,

sobreexplotación de los suelos y sobrepastoreo. En cuanto a los depósitos cuaternarios o sedimentos depositados a lo largo de los años y los cuales se localizan en la parte plana y de inundación del Río Magdalena, presentan alta susceptibilidad a la erodación de taludes e inundación periódica de sus áreas adyacentes. En las zonas de las ciénagas, estas anualmente y en épocas de lluvias, aumentan su espejo de agua pero no ocasionan inestabilidades o graves inundaciones.

3.2.2.2 Geomorfología y Procesos

Morfodinámicos

Los procesos morfodinámicos actuantes en el Municipio de Simití, se presentan de acuerdo a variados factores de orden natural (estabilidad, composición del suelo, aguas, pendiente natural, y aspectos climatológicos) y antrópico (intervención en suelos, aguas, subsuelo), por ello los principales paisajes en los cuales se subdivide el municipio, presentan desde el punto de vista morfodinámico las siguientes problemáticas desde el punto de vista ambiental

Paisaje De Montaña

En este Paisaje se encuentran Relieves de: Filas-Vigas sobre rocas plutónicas, cuarzodioritas y flujos volcánicos, crestas Homoclinales sobre calizas y Cañones también sobre calizas. En este paisaje de Montaña, se encuentran varios grados de erosión, generados principalmente por la deforestación de las zonas altas de las veredas de El Diamante y el Paraíso; y por la proliferación de los cultivos

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ilícitos que generan proceso de escurrimiento difuso y concentrado en zonas de fuertes pendientes y en valles de los principales cauces. En las zonas de montaña con litología cuarzodiorítica y de flujos volcánicos, se tienen procesos de erosión moderada a severa generada especialmente por deforestación, prácticas de cultivos en zonas de alta pendiente, sobrepastoreo y proliferación de cultivos ilícitos. Estos procesos erosivos se presentan especialmente en las veredas de San Blas, Santa Lucia, Brisas de Mendoza y zona rural de Simití. Estos sectores se encuentran en la actualidad cubiertos de Rastrojos y pastos naturales. En zonas de cañones de los ríos Boque, Quebradas Humareda, San Blas, Inanea, Santa Barbara y la Fría, se presentan zonas de escurrimiento difuso y concentrado especialmente en zona de alta pendiente y erosión de taludes en las partes medias de estas cuencas.

Paisaje de Lomerío

Este paisaje presenta lomas forma redondeada o alargada con cimas planas a agudas sobre arcillolitas y calizas, estas lomas se localizan principalmente en áreas adyacentes a la parte rural de la cabecera municipal de Simití, Corregimientos de San Blas, Animas altas y Paredes de Ororia. Estas zonas de Lomerío son las zonas que presentan un mayor grado de erosión, debido especialmente a la desprotección de los suelos y a las técnicas de extracción de minerales como el oro y la plata. Existen zonas, especialmente en el Corregimiento de San Luis, en que la erosión ha llegado a puntos críticos que técnicamente son

considerados como “Bad Lands”, es decir tierras que se deben manejar al extremo para su recuperación. Dentro de este paisaje de Lomerío se tienen los valles de las Quebradas Animas Bajas, Las Animas, la Ahuyama y los Canelos, que presentan una alta erosión en sus cauces y en sus áreas adyacentes, esto debido a la intervención antrópica para la extracción de minerales preciosos.

Paisaje de Piedemonte

Este paisaje, constituido por superficies inclinadas a onduladas que se encuentran aguas abajo del paisaje de montaña hasta llegar a zonas de Valles y lomeríos, cuentan con amplias zonas de erosión moderada a severa, causada principalmente por la deforestación de sus zonas de media pendiente, el sobrepastoreo y la proliferación de cultivos ilícitos en sus zonas de mayor inaccesibilidad. Esta erosión se encuentra definida básicamente por escurrimientos difusos y concentrados, procesos de remosión en masa activos e inactivos y erosión de tipo “pata de Vaca”. Las zonas más afectadas dentro de este paisaje son los corregimientos de San Blas, San Luis y Paredes de Ororia, y los principales usos del suelo son rastrojos bajos, pastos naturales y pastos con rastrojos.

Paisaje de Valle

Este paisaje se encuentra formado por el plano de inundación de los ríos Boque y Santo Domingo, Quebradas Humareda, el Potrero e Inanea. Este paisaje se encuentra conformado por sedimentos aluviales de texturas finas, los cuales han originado pequeñas vegas a ambos lados de los

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drenajes. El principal uso del suelo son pastos naturales y pastos con rastrojos.

Paisaje de Planicie

El Paisaje de Planicie esta conformado por la acumulación de sedimentos no consolidados de arenas, limos y arcillas de origen fluvial y aluvial. En la planicie se distingue el relieve plano de la llanura de inundación y las terrazas aluviales. Este paisaje se localiza principalmente en los Corregimientos de San Luis, Campo Payares, Garzal, Paredes de Ororia, Cerro de Burgos, Cabecera Municipal de Simití y Animas Bajas. Este paisaje de Planicie, de relieve plano cóncavo, es sometido a inundaciones periódicas de acuerdo a las condiciones climatológicas de precipitación de la zona y del comportamiento climatológico aguas arriba.

Drenajes

El componente hídrico desde el punto de vista físico, se encuentra afectado básicamente por factores antrópicos tales como: Sobreexplotación en zonas aledañas a márgenes hídricas, sedimentación de los principales cauces, deforestación en zonas de alta y media montaña, pérdida de la vegetación protectora de cauces y contaminación por agroquímicos, excretas y basuras.

3.2.2.3 Aspectos Climáticos

El Clima predominante es el cálido húmedo, comprendiendo esta unidad en una franja altitudinal entre 0 y 1000 m.s.n.m. con temperaturas promedios que oscilan entre los

24 y los 32 y con precipitación promedio anual entre 1200 y 2000 mm, factores que determinan en gran medida las condiciones edáficas y vegetativas de la zona. Climáticamente, la zona se comporta de una manera drástica, ya que los fuertes periodos de verano y altas temperaturas ocasionan que la mayoría de los suelos no tengan las condiciones físico-químicas necesarias para desarrollar vegetación protectora, en tanto que las épocas de lluvias, que en su gran mayoría son torrenciales, ocasionan lavado de los suelos y desprotección de los mismos favoreciendo así su arrastre y erosión. A los anteriores factores se suman los elementos antrópicos que principalmente son: Deforestación, quema de pastizales para rebrote del mismo, cultivos en zonas de alta erosionabilidad o en zonas de suelos pobres, sobrepastoreo, y minería sin tecnologías de control y prevención ambiental, ocasionan un tendiente crecimiento a la degradación y desertización de los suelos. Las principales zonas afectadas por la sumatoria de estos fenómenos son las zonas de alta montaña de los corregimientos el Diamante y el Paraíso, las zonas de lomerío de los corregimientos de San Luis y Animas Altas; y finalmente las zonas de planicie aluvial del corregimiento de Paredes de Ororia.

3.2.2.4 Suelos y Condiciones Agrológicas

De acuerdo con los resultados del Estudio de Suelos para el Municipio de Simití (IGAC), este se encuentra distribuido en cinco (5) zonas Agroecológicas que determinan la vocación natural de los suelos. Estas áreas las podemos describir de la siguiente manera: Áreas de vocación forestal y agroforestal. Áreas aptas para la ganadería semi-intensiva. Áreas periódicamente inundables.

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Áreas de mayor potencial agrícola. Áreas pantanosas.

Áreas con Vocación Forestal Se ubican hacia el sector occidental del municipio (Corregimientos de Paraíso, Diamante y San Joaquín), estas zonas son montañosas y de excesiva pedregosidad. En estas áreas debe proteger la vegetación natural existente, con miras a la conservación de las cuencas hidrográficas y de la vida silvestre. La Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolívar (C.S.B), ha estimado como superficie de bosque natural con mayor actividad forestal 17.300 Ha, y de superficies deforestadas hasta 1.995 de 14.000 Ha. En la actualidad se encuentra cubierto por bosques primarios y secundarios altamente intervenidos, zonas de misceláneos, pastos naturales y rastrojos bajos.

Áreas Aptas Para la Ganadería Semi-

intensiva Esta clase de suelos se encuentra en porciones pequeñas en la parte norte y sur de la cabecera municipal. Entre las principales características de estos suelos se tienen que son fuertemente inclinados u ondulados y erosión de tipo ligero con un porcentaje inferior al 30% del área. Estos suelos requieren de un manejo riguroso para controlas la erosión, su fertilidad es bastante moderada. En la actualidad su uso del suelo está cubierto por pastos y rastrojos bajos. Existe en esta área una zona de explotación a cielo abierto, en las áreas mineras de Animas Altas y Animas Bajas, principalmente donde se extrae oro.

Áreas Periódicamente Inundables

Se ubican al oriente del municipio en el valle aluvial del Río Magdalena. Los suelos de la zona inundable se desarrollan sobre materiales aluviales subrecientes y recientes depositados por los ríos, los cuales son rejuvenecidos periódicamente con nuevos aportes dando lugar a patrones específicos de sedimentación. Su grado de erosión es alto, de igual manera, son bastante fértiles, aunque su inundabilidad anual acumulada, puede alcanzar hasta 60 días, por ello requieren rigurosas prácticas de manejo y conservación. Estas áreas inundables se encuentran localizadas principalmente en zonas adyacentes a las ciénagas, sistemas de humedales y bajos inundables del Río Magdalena, localizados en los corregimientos de Garzal, Animas bajas, Cerro Burgos, Campo Payares y parte del corregimiento de San Luis. La cobertura actual en

Áreas de mayor potencial agrícola Se extiende de norte a sur por la parte central del municipio, entre las áreas de vocación forestal y las zonas periódicamente inundables. Son suelos con vocación forestal especial para el pastoreo, con un buen manejo de potreros o cultivos permanentes y bosques. Existen zonas que pueden explotarse con cultivos de subsistencia como yuca, plátano, frijol, entre otros. Existen áreas en las cuales es posible lograr más de una cosecha al año de cualquier cultivo propio de este piso térmico. En la actualidad el uso del suelo está dado a Rastrojos bajos y altos, pastos y rastrojos, pastos naturales y manejados y zonas erosionadas. Se localizan principalmente en los corregimientos de San Blas, Monterrey, Paredes de Ororia y sector rural de Simití.

Áreas Pantanosas

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Estas zonas se dan en proporciones mínimas a nivel municipal entre las áreas periódicamente inundables, las aptas para la ganadería y las áreas de mayor potencial agrícola. Son zonas que bordean los cuerpos de agua con encharcamiento hasta de 120 días al año e inundaciones de 4 a 6 meses. Su uso se limita a la vegetación forestal y a potreros.

3.2.3 Componente Biótico. El componente biótico del Municipio de Simití, se ve altamente reflejado en la notable intervención antrópica a que han llegado sus recursos naturales, especialmente el recurso vegetal que en los últimos años ha sido intervenido notablemente por la facilidad económica del beneficio de sus recursos. Además de lo anterior, las altas tazas de deforestación, y los cultivos lícitos e ilícitos en zonas de alta pendiente o de suelos pobres han ocasionado un progresivo deterioro a las condiciones naturales del componente biótico. A nivel socioeconómico, los habitantes del municipio de Simití tienen su sustento en la explotación de los recursos naturales de la región, motivo por el cual, el principal sector productivo de beneficio es el Sector Primario considerado por los cultivos agrícolas de pan coger, la ganadería extensiva y la pesca artesanal. Dentro del Diagnóstico biótico se tienen los mayormente impactantes, como son: Bosques Naturales y Rastrojos. Corredores biológicos en zonas de cauces hídricos y áreas de inundación. Zonas Agropecuarias y de Extracción Minera.

3.2.3.1 Bosques y Rastrojos.

Cartográficamente, los Bosques Primarios identificados en el municipio cuentan con características intervención antrópica, ya que las especies maderables de tipo comercial, han sido extraídas y en algunos casos regeneradas naturalmente en la zona, no obstante los habitantes de la región en las partes altas, reconocen puntos o focos que bien podrían considerarse de naturaleza natural y donde la intervención del hombre ha sido muy poca o casi nula como sucede en varios puntos del corregimiento de Las Brisas, Santa Lucía, San Joaquín, Paraíso y Diamante. De acuerdo a charlas con Entre los árboles usados con fines comerciales tenemos: cedro, roble, guayacán, ceiba tolua, ceiba bonga, guarumo, bambú, entre otros. Por otro lado, existen relictos de Bosque Intervenido en los corregimientos con colinas y llanuras, no inundables e inundables, de la zona aluvial del Río Magdalena, estos bosques se caracterizan especialmente por su inaccesibilidad en épocas de invierno, y por la diversidad de especies tanto animales como vegetales. Estos relictos se localizan especialmente en la cabecera municipal de Simití y en el Corregimiento de Paredes de Ororia. El bosque secundario, lo encontramos en los corregimientos de San Joaquín, Paraíso, Diamante, Garzal y parte alta de San Blas. La flora en estos lugares está constituida principalmente por árboles maderables, y otros nativos de la región como varias clases de ceiba, arrayanes de clima templado, robles, pimientos, guamos en varias especies, guásimos y yarumos entre otros. La extracción de grandes madera, se utiliza especialmente para el beneficio de los pescadores, que construyen sus canoas, canaletes y demás instrumentos de madera elaborados con especies nativas como: la

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Tolúa (Bombacopsis Quinta), el Higo Amarillo (Pseudosamanea Guachapele).

3.2.3.2. Problemática asociada al sistema de

Bosques y Rastrojos.

Los bosques naturales del Municipio de Simití, son en su mayoría terrenos baldíos localizados especialmente en sus partes altas y los cuales por su condición de tenencia y su inaccesibilidad ocasionan una intervención puntual bien sea para el aprovechamiento de

sus recursos, para el establecimiento de cultivos ilegales o para asentamientos puntuales. Debido a lo anterior, la existencia de intervención antrópica, genera en zonas puntuales a corto, mediano y largo plazo problemáticas que luego afectan un nivel puntual, local y regional que de una u otra manera afectan ambientalmente los recursos bióticos, hídricos y de estabilidad geotécnica del entorno municipal. La problemática generada y los siguientes efectos se presentan en la TABLA 3/1

TABLA 3/1

PROBLEMÁTICA GENERADA POR BOSQUES Y RASTROJOS

EFECTOS Y/O

PROBLEMATICA DE

LOS BOSQUES

CARACTERIZACION

Deforestación En zonas de montaña, la extracción maderera se realiza mediante motosierra, por lo cual se talan los bosques en forma desordenada y selectiva.

Tala Zonas de alta montaña en el cual se establecen pequeñas chagras con cultivos ilícitos y/o campamentos.

Erosión En zonas de alta pendiente, especialmente donde se han talado especies protectoras, se evidencian altos grados de erosión superficial tales como escurrimientos difusos y concentrados, además de la erosión de los cauces principales de las vertientes.

Disminución del Recurso Hídrico

Debido a la inaccesibilidad a la zona de alta montaña, las únicas vías de penetración son los cauces de los ríos, motivo por el cual, la erosión de sus cauces y de la extracción de especies protectoras productoras ocasionan una notable disminución del Recurso Hídrico.

Inestabilidad de Cauces hídricos

La tala y deforestación en las vertientes y cauces de las Microcuencas causan desbordamientos en sus partes medias y bajas que afectan zonas de cultivo y pastizales.

Contaminación de suelos Existen en las zonas de alta montaña, el establecimiento de viviendas dispersas y/o campamentos, lo cual ocasiona contaminación puntual de los suelos y aguas.

Sedimentación El arrastre de sedimentos provenientes de los suelos desprotegidos, llegan a los cuerpos de agua, causando turbidez y disminución en la profundidad, lo que finalmente afectan los lugares de afluencia de los cauces, especialmente de las ciénagas..

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Contaminación del Recurso Hídrico

Debido a la existencia de cultivos ilícitos, los agroquímicos utilizados son factores contaminantes bien sea por lavado, escorrentía, percolación directo en las quebradas y suelos.

3.2.3.3. Corredores biológicos en zonas de

cauces hídricos y áreas de inundación.

En cuanto a los corredores biológicos o vegetación protectora de cauces, y en áreas de inundación periódica y humedales, estos han perdido notablemente su vegetación protectora por acciones naturales y antrópicas, lo cual ha ocasionado zonas de erosión y socavamiento de las principales quebradas en las partes medias y bajas. La función ecológica de estos corredores biológicos, ha sido altamente alterada ya que los ecosistemas han tenido un cambio en su comportamiento e interrelación con la fauna y el entorno circundante.

3.2.3.4. Zonas Agropecuarias y de Extracción

Minera.

En el Municipio de Simití, las zonas agropecuarias se circunscriben en su mayoría a pequeñas parcelas en zonas adyacentes a las viviendas, en las cuales se cultivan yuca, plátano, maíz, frijol y cacao, en pequeñas proporciones en su mayoría como productos de pancoger. En algunos casos los excedentes de los cultivos se emplean para la comercialización en los corregimientos nucleados o en el casco urbano de Simití. Igualmente, se tienen parcelas con cultivos frutales tales como: tamarindo, guayaba, limón, naranja guama, níspero, mango, chirimoya, ciruela, cereza, entre otros. Estas especies no se consideran nativas, pues se han adaptado a las condiciones del suelo. La producción frutícola del municipio es mínima.

Así mismo, se tienen grandes extensiones de pastos naturales y/o manejados para la ganadería extensiva, renglón que genera beneficios productivos para la comercialización de ganado vacuno. Estas zonas se encuentran principalmente en las partes de media y baja montaña de los corregimientos de Paraiso, Diamante, San Joaquín, Monterrey, Santa Lucia, San Blas y Brisas de Mendoza.

3.2.3.5. Problemática asociada al sistema

Agropecuario y Minero.

El sistema agropecuario del municipio de Simití, basado en la parte pecuaria y pesquera, han ocasionado problemáticas a nivel físico de inestabilidad, deslizamientos puntuales, erosión superficial en suelos y cauces y finalmente problemas asociados de sedimentación y contaminación de aguas por sólidos. El sector pesquero, manifiesta también su problemática generada principalmente por la pesca indiscriminada de especies sin talla mínima. El sector minero, es el que mayor problemática asociada presenta, especialmente por el alto grado de erosión en suelos, la contaminación de aguas por metales pesados y sólidos y en general el deterioro de sus áreas de influencia en la parte vegetal, social y económica. En términos generales, la problemática y sus

efectos se muestran en la TABLA 3/2

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3.2.3.6. Problemática asociada a los recursos

flora y fauna

La mayor parte de las actividades de ganadería, agricultura de sustento y minería generan una alta afectación y susceptibilidad al deterioro del hábitat de las especies nativas y de los ecosistemas naturales, como consecuencia, esto conlleva a la pérdida del equilibrio de los ecosistemas, incremento de plagas (cultivos, ganado, etc), disminución de plantas y animales benéficos para el Control biológico, alteración del balance hídrico y del recurso, pérdida de la fertilidad del suelo y erosión. Debido a lo anterior, y con base en el inventario de especies forestales nativas que se encuentran para la zona, la vegetación que se encuentra en proceso de agotamiento y extinción son: Roble, Yarumo, Caracoli,

Amarillo, Carreto, Palmavino, Ceiba Tolua, Guásimo, Jobo, Helecho, Cedro, Dormidera, Palma Amarga, Cañafistula, Cañaguate. Como consecuencia, la fauna terrestre y la avifauna se encuentra en peligro de extinción debido a las altas tazas de deforestación de la zona, la caza indiscriminada, la alteración de sus hábitats naturales, y la contaminación tanto de fuentes hídricas como de suelos. Entre las especies extintas y/o en peligro de extinción se tienen: El tigre, el tigrillo, el puerco espín, la guartinaja, el venado, el ñeque, el mono tití, el mico cotudo, el perico ligero, el zaino, la iguana; en avifauna se tiene: El loro común, la pava congoja, la guacarnaca, el barraquera, el pato real.

TABLA 3/2

PROBLEMÁTICA GENERADA POR EL SISTEMA AGROPECUARIO Y MINERO

EFECTOS Y/O

PROBLEMATICA

CARACTERIZACION

AREAS AGROPECUARIAS

Erosión En zonas de pendiente moderadas, especialmente en los cauces hídricos, se han talado especies protectoras o se han removido para el establecimiento de abrevaderos. Se evidencian altos grados de erosión superficial tal erosión laminar, erosión en surcos, escurrimientos difusos y concentrados, y deslizamientos puntuales.

Inestabilidad de riberas de Cauces

La tala y deforestación en las vertientes y cauces de las Microcuencas causan desbordamientos en sus partes medias y bajas que afectan zonas de cultivo y pastizales.

Cultivos en zonas de alta pendiente

En zonas de media y alta pendiente, existe erosión laminar y deslizamientos concentrados debido al cultivo de especies semipermanentes y transitorias.

Contaminación del Recurso Hídrico

En las zonas adyacentes a las viviendas con cultivos, es común encontrar contaminación por agroquímicos, y los elementos utilizados son lavados y/o vertidos directamente a los cauces de las quebradas. Es importante anotar, que debido a la existencia de cultivos ilícitos, los agroquímicos utilizados en estos, son factores contaminantes bien sea por escorrentía, percolación o lavado directo en las quebradas.

Contaminación de suelos

En las zonas de montaña, especialmente, el establecimiento de cultivos, genera contaminación puntual de suelos por agroquímicos, lavado de equipos y disposición de

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residuos especiales.

AREAS MINERAS

Erosión En los cauces hídricos de extracción minera, especialmente donde se realiza extracción de material de aluvión, la erosión es alta debido a la erodación de los sustratos generados por los chorros a presión para buscar restos del mineral. Igualmente, sucede con la extracción del mineral en zonas de montaña, donde su método es de filón. La mayor intervención, se presenta en los cambios morfológicos del terreno adyacente a las zonas de explotación, y en las zonas de descarga aluvial de las quebradas, altamente sedimentadas.

Inestabilidad de riberas de Cauces

Por los métodos de extracción de material, (mazamorreo y aluvión) las riberas de los cauces pierden totalmente su morfología, generando superficies remontantes de erosión, avanzando rápidamente en épocas de invierno.

Contaminación del Recurso Hídrico

En las quebradas donde se realiza la extracción del mineral (parte media de los ríos Boque y Santo Domingo, quebrada la Humaredita, y sectores de los corregimientos de ánimas altas y bajas) se utilizan minerales y técnicas para la extracción del oro como por ejemplo el Mercurio, sales, etc, las cuales contaminan totalmente estas fuentes hídricas.

Contaminación de suelos

La utilización de elementos químicos para la extracción del oro, genera no sólo contaminación en aguas, si no también en suelos adyacentes bien sea por vertimiento directo, lavado o disposición final.

AREAS PESQUERAS

Disminución del recurso pesquero.

Debido al grado de contaminación de las ciénagas y ríos, la mayoría de especies ícticas no cuentan con el desarrollo adecuado para alcanzar las tallas mínimas de pesca, por lo cual no se respetan las épocas de veda y de tallaje mínimo para pesca. Igualmente, existen métodos de pesca (trasmayo o atarraya de ojo pequeño) que disminuyen notablemente el recurso.

Contaminación del Recurso Hídrico

En las riberas de los ríos, especialmente en lugares donde se comercializa la pesca, se realizan labores de limpieza de vísceras, descamado, corte, etc, cuyos restos son arrojados en las riberas de las ciénagas o arrojados nuevamente a las aguas, generando así contaminación de aguas por materia orgánica. En las ciénagas donde la población se encuentra asentada en sus alrededores, es común encontrar que los lavados de ropas, vehículos y demás se realizan en las riberas de las mismas, lo cual genera contaminación por fosfatos, elementos organoclorados, grasas y aceites, etc.; elementos que finalmente contaminan las aguas y en algunos sectores producen efectos de eutroficación de las aguas.

3.2.3.7. Diagnóstico Faunístico del Municipio

Debido a la falta de controles eficientes por parte de las entidades encargadas, se ha facilitado que algunas especies se hallan reducido considerablemente y otras estén en peligro de extinguirse. La caza y la pesca incontrolada, la destrucción de sus refugios (hábitats) y la falta de alimento para los animales son las causas fundamentales de este fenómeno, sin embargo, aún subsisten algunos ejemplares en sitios donde se conserva la vegetación arbórea, arbustiva y

cuerpos de agua en bajo grado de contaminación. A lo anterior le podemos anexar que algunas especies son sometidas al cautiverio y comercializadas ilegalmente a nivel regional, nacional e internacional, como especies exóticas, entre ellas tenemos: Micos, pericos ligeros, guacamayos, ardillas, loros, cotorras, canarios, picos gordos, azulejos, tigrillos, iguanas, babillas, entre otras. Entre las principales especies reportadas para la región tenemos.

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Según el libro rojo de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (IUCN). La especie llamada caimán aguja (Crocodylus acutus), se encuentra en la categoría E o taxa en peligro de extinción. El caimán o babilla (Crocodylus fuscus), se encuentra en la categoría V o en peligro. La especie,

considerada endémica, tortuga del Magdalena (Podinemis lewyana) se encuentra en la categoría I, significado de especie rara o vulnerable.

TABLA 3/3

ESPECIES FAUNISTICAS

ESPECIE NOMBRE CIENTÍFICO ABUNDANTE ESCASA

AVES

Sangre toro X

Pato quilla X

Garza blanca X

Garza morena X

Garza garrapatera Bubulcus ibis X

Pato aguja X

Azulejo X

Cotorra X

Garza ganadera X

Garrapatero X

Golondrina X

MAMÍFEROS

Manatí Trichechus manatus X

Chiguiro Hydrochaeris hydrochaeris X

Nutria X

Marteja Aotus lemurinus griseimembra x

Armadillo X

Ñeque Dasyprocta punctata X

Tinajo Agouti paca X

Zaino Tyassu tajacu X

Tigrillo Felis wiedii X

Tigre Leo onca X

Zorro X

Ardilla X

Borugo X

Fara X

Mico colorado Alouatta seniculus seniculus X

Mico titi Sanguinus oedipus

Mico cariblanco Cebus capucinus

Anfibios y Reptiles

Caimán Crocodylus acutus X

Babilla Caimán crocodylus X

Icotea Geochelone carbonaría X

Morrocoy X

Camaleón de ciénaga X

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ESPECIE NOMBRE CIENTÍFICO ABUNDANTE ESCASA

Anguila X

Lobo pollero X

Iguana Cicrura sp X

Lagarto Anolis sp X

Fuente UMATAM Simití

3.2.3.8. Ictiofauna y Recurso Pesquero.

En los cuerpos de agua del Municipio de Simití se encuentran las siguientes especies icticas: Bocachico, bagre, dorada, coroncoro, pacora, barbudo, moncholo, comelón, arencas, mojarra, blanquillo, lisas ó chaqueguas, sardinas y cachama (especie cultivada en los corregimientos de Monterrey, Paraíso y Las Brisas). La mayoría de las especies de peces se encuentran en vía de extinción debido a la sobrepesca y a la extracción de ejemplares que no reúnen las tallas mínimas, esto ha ocasionado la extinción de especies acuáticas como: el sábalo y el manatí, generando la disminución de la biodiversidad y a la vez la reducción de la oferta alimentaria para las futuras generaciones, por la falta de conciencia que tienen los pescadores de esta zona. La actividad pesquera es de tipo artesanal, desarrollada por los pescadores de la cabecera municipal, Cerro de Burgos (estas son las áreas donde hay mayor número de pescadores), San Luis, Garzal, Campo Payares, Paredes de Ororia, Monterrey, Paraíso y las Brisas, entre otros. El cuerpo de agua donde existe el mayor número de personas dedicadas a esta actividad es la Ciénaga de Simití, con un estimado de 600 pescadores, seguido por el Río Magdalena con 250, Ciénaga de Burgos y Brazo de Morales con estimaciones de 200 pescadores y la Ciénaga de San Luis con 150; los Ríos Inanea, Boque y Santo Domingo también

cuentan con un número considerable de pescadores en esta región. Los meses considerados de abundancia ó de subienda son enero, octubre y diciembre; en tanto que los meses de marzo, abril y agosto se presenta escasez relativa; en esta época los volúmenes decrecen hasta en un 70% de la producción de los meses buenos, los restantes meses se consideran regulares. Las artes de pesca más comunes de la zona son la atarraya, chinchorro y trasmallo; a pesar que este último se ha prohibido usarlo en las ciénagas los pescadores los utilizan, perjudicando así la biodiversidad íctica de estos cuerpos de agua. El área de producción natural se estima en 3.200 hectáreas y una hectárea cultivada en estanque con cachama, beneficiándose de esta actividad un promedio de 1.700 pescadores. Las especies más comercializadas son el Bocachico y el Bagre. El volumen de captura del Bocachico se estima en 120 toneladas/mes y el bagre en 20 toneladas/mes; gran parte de la producción es transportada con hielo sin vísceras a los mercados de la costa, especialmente Barranquilla. En cuanto al grado de educación de la población dedicada a la pesca, encontramos que el 70% tiene estudios de primaria, el 17% es analfabeta y el 13% posee estudios secundarios, según información obtenida en 1.996 por el C.A.L. SIMITI. Este fenómeno incide notablemente en la falta de conciencia

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ambiental, ya que los pescadores a través de talleres que ha realizado la UMATAM y el INPA conoce las normas y las tallas mínimas, pero sin embargo no cambian de actitud y no lo ponen en práctica. En los cuerpos de agua del Municipio de Simití se encuentran las siguientes especies ícticas: Bocachico, bagre, dorada, coroncoro, pacora, barbudo, moncholo, comelón, arencas, mojarra, blanquillo, lisas ó chaqueguas, sardinas y cachama (especie cultivada en los corregimientos de Monterrey, Paraíso y Las Brisas). La mayoría de las especies de peces se encuentran en vía de extinción debido a la sobrepesca y a la extracción de ejemplares que no reúnen las tallas mínimas, esto ha ocasionado la extinción de especies acuáticas como: el sábalo y el manatí, generando la disminución de la biodiversidad y a la vez la reducción de la oferta alimentaria para las futuras generaciones, por la falta de conciencia que tienen los pescadores de esta zona. El decomiso de peces que no reúnen el tamaño mínimo no se está llevando acabo en el municipio debido a que la población de pescadores es muy violenta, y por lo tanto las autoridades se abstienen en ocasiones de cumplir con su obligación con el fin de no propiciar conflictos que alteren el orden público. Se han presentado algunos brotes pequeños de mortandades de peces en la Ciénaga de San Luis y el Río Boque. En este último, la población argumenta que las Chollas (especie ictiológica parecida al Coroncoro), está muriendo por infección en la parte inferior del cuerpo, hecho que lo atribuyen a la contaminación por químicos por la actividad minera y los cultivos ilegales.

Existen en el municipio 6 organizaciones gremiales reportadas en la Cabecera, Cerro Burgos, San Luis, Garzal, Campo Payares y Paredes de Ororia, de estas sólo tiene personería jurídica la de la Cabecera Municipal. A todos los sectores oficiales les ha ofrecido capacitación técnica, administrativa y organizacional. La mayoría de especies comerciales migratorias y no migratorias se encuentran en vía de extinción, debido a la sobre pesca y a la extracción de ejemplares que no reúnen las tallas mínimas, generando la disminución de la biodiversidad y a la vez la reducción de la oferta alimentaria. Para las futuras generaciones, por falta de conciencia ambiental de los pescadores al no aceptar una explotación sostenible y de las entidades que manejan estos recursos, que no hacen cumplir la normatividad ambiental. Existe un pequeño brote de muerte de los peces en la ciénaga de San Luis y el río Boque, según los pobladores de la zona argumentan que esta muerte es debida a los desechos químicos arrojados al agua por las actividades de la minería y cultivos ilegales.

3.2.3.9. Componente Hídrico-biológico.

El componente hídrico, desde el punto de vista Biológico, el principal problema ambiental que enfrentan las aguas son la contaminación generada por el uso de agroquímicos para cultivos (lícitos e ilícitos) y químicos utilizados en la extracción de minerales como el oro y la plata; la falta de técnicas para la disposición final de residuos líquidos y excretas, la deficiente disposición de Residuos sólidos y basuras, la deforestación en partes de alta y media pendiente que con malas técnicas de cultivo ocasionan lavado de suelos y sedimentación en cauces, y la pérdida de las condiciones

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naturales de vegetación y estabilidad de taludes que hacen las condiciones de estabilidad ecosistémica se vean alteradas ampliamente. Tal es el caso del río Boque, en jurisdicción de los corregimientos de San Joaquín, Paraíso, Monterrey y San Blas el cual recibe las aguas utilizadas en los cultivos de la parte alta, las aguas contaminadas por mercurio en las zonas de extracción y el vertimiento de las aguas negras del Corregimiento de Monterrey. Igualmente, sucede en otros ríos como la Quebrada San Blas y la Quebrada Inanea; quebradas que surten acueductos veredales y de corregimientos, que a su vez le son vertidas aguas abajo, las aguas residuales sin ningún tratamiento. Las ciénagas de Simití, San Blas, de Burgos y Cimarronera presentan un alto grado de afectación ecológica debido a la sedimentación ocasionada por los drenajes afluentes a estas y por el vertimiento directo de aguas residuales domésticas sin tratamiento alguno

3.2.3.10. Diagnóstico del Recurso Hidrográficos

El municipio de Simití cuenta con una privilegiada riqueza hidrográfica, compuesta básicamente por el Río Magdalena y más de 20 ciénagas y humedales, entre la que se destaca la Ciénaga de Simití; fuente de sustento de la mayoría de los habitantes de la cabecera municipal, ya que gran parte de la población vive de la pesca, actividad que se lleva a cabo de manera artesanal. Además estos cuerpos de agua, se tienen las Quebradas de Bonque, Santo Domingo, Tiguí, Juncal, Inanea y las Ciénagas de Burgos, Brava, La Hondilla, Pita y Salobre, entre otras.

Condiciones Actuales de los Recursos

Hídricos

Las ciénagas y quebradas del municipio de Simití constituyen el plano inundable de los ríos, principalmente el Magdalena, siendo a la vez pulmones y amortiguadores. De igual manera estos cuerpos de agua constituyen importantes criaderos de especies migratorias al río, al mismo tiempo que se convierten en zonas de reproducción de otras; conforman con los ríos, canales y caños fundamentalmente sistemas hidrográficos vitales para especies de flora y fauna; son suministro de agua para la comunidad; vía de comunicación y así mismo constituyen la base de la vida cultural y recreativa de la población. Sin embargo, estos recursos hídricos afrontan problemas que son comunes a gran parte de los cuerpos de agua de la región del Sur de Bolívar y de nuestro país debido principalmente a la falta de conciencia ecológica por parte de las comunidades involucradas, entre los cuales se destacan la sedimentación por caños artificiales, destrucción de riberas naturales, extinción de especies animales, contaminación con aguas servidas, basuras, pesca ilegal, invasión y ocupación de playones, vertimiento de residuos químicos (cianuro y mercurio) de actividades mineras, aunado a estos, encontramos la falta de apoyo nacional y la incapacidad del gobierno local para evitar el deterioro sustancial y sostenido del recurso hídrico, en otrora abundante y con calidad considerable en esta parte del país. El deterioro que padecen los cuerpos de agua del municipio es agravante si tenemos en cuenta los efectos altamente nocivos que producen sobre las diferentes especies los químicos que utilizan en la actividad minera y algunas actividades agrícolas que se desarrollan en el municipio, sobre todo, si

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tenemos en cuenta que gran parte de la población consume estas aguas sin tratar, de igual manera, las especies icticas de la

ecozona, constituyen la fuente alimentaria básica de la municipalidad.

TABLA 3/4

PROBLEMAS QUE CAUSAN EL DETERIORO DE LOS RECURSOS HÍDRICOS

FACTOR IMPACTANTE CARACTERIZACION

Deforestación en zonas de bosques y rastrojos regenerados

Se evidencian zonas donde el arrastre de sólidos hacia los cuerpos de agua es alto causando colmatación de los cauces disminución de los caudales.

Usos inadecuados de aguas y sus zonas circundantes.

En zonas de baja pendiente, especialmente en el valle aluvial del Magdalena, se presenten acciones ilegales de apropiación de playones y taponamiento de los cursos naturales con fines económicos. Igualmente sucede con la utilización del agua con fines mineros, que al ser devueltas las aguas a su cauce no cuentan con sus características.

Disposición de Residuos sólidos.

La población urbana y rural considera los cauces hídricos como el medio más fácil para desprenderse de los desechos sólidos, semi-sólidos, putrescibles o no putrescibles, de origen doméstico o agroquímico.

Vertimiento de aguas Residuales

Los corregimientos vierten sus aguas negras sin previo tratamiento sobre los cuerpos de agua adyacentes a su localización; además de esto se realizan lavados de ropa y vehículos que contaminan con detergentes, grasas y aceites.

Explotaciones mineras La actividad más impactante en el municipio es la Minería tradicional, que se realiza con sin tecnificación de manera rudimentarias, lo cual ocasiona fuertes daños al ecosistema por la emisión de agentes contaminantes carcinógenos y cancerígenos como el cianuro y el mercurio.

Institución Municipal A nivel municipal, no se ha creado la conciencia de conservación de microcuencas, así como tampoco se han tomado medidas preventivas para que las microcuenca no se conviertan en "colectores naturales", (P. Ej. Quebrada El Platanal, que recibe las aguas negras de la Cabecera Municipal de Santa Rosa y las deposita en la Ciénaga de Simití, la cual también recibe la mayoría de las aguas servidas de esta Cabecera Municipal)

Usos y Tratamientos del Recurso

Hídrico en el Municipio

Los afluentes de las cuencas del Río Boque y la Quebrada la Fría se destinan para consumo humano a través del acueducto son el Río Inanea que abastece a la Cabecera Municipal, La Quebrada San Blas del Corregimiento de San Blas, la Quebrada Santa Inés y la Quebrada Santa Isabel que abastece Las Brisas destinan a la explotación agropecuaria, transporte y comunicación.

Sin embargo, estos recursos hídricos afrontan problemas que son comunes en gran parte de los cuerpos de agua, debido principalmente a la falta de conciencia ecológica por parte de las comunidades involucradas (sedimentación por caños artificiales, destrucción de los diques naturales, contaminación por aguas servidas, basuras, pesca ilegal, invasión y ocupación de playones y cauces, vertimiento de residuos químicos -cianuro y mercurio- de actividades mineras, falta de apoyo institucional local y reginal, y la incapacidad del gobierno local para evitar el deterioro sustancial y sostenido del recurso hídrico).

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El deterioro que padecen los cuerpos de agua del municipio son graves, si tenemos en cuenta los efectos altamente nocivos que producen sobre las diferentes especies, los químicos que utilizan en la actividad minera,

algunas actividades agrícolas y otras ilícitas que se desarrollan en el municipio, sobre todo y que afectan a gran parte de la población, pues estos consumen sus aguas y las especies ictiológicas de la región.

TABLA 3/5

PROBLEMAS QUE CAUSAN DETERIORO DEL RECURSO HÍDRICO

MICROCUENCA DISMINUCIÓN DEL

CAUDAL

CONTAMINACION

Nombre Reforestación Uso Ilegal

Aguas Negras Basuras Lavandería

Desechos industriales y/o mineros

Río Boque x x X X X x

La Fría x x X X X x

Fuente: Diagnostico Agropecuario Municipal.

3.2.3.11. Calidad del Aire

En estos momentos, la calidad del aire, puede considerarse buena en gran parte del municipio, ya que a su exposición, la salud humana o el medio ambiente, no tienen efectos nocivos directa o indirectamente. Sin embargo, hechos tales como: falta de alcantarillado, falta de conciencia ambiental, tala de árboles sin reposición en las montañas, la quema de áreas forestales y las ladrilleras vislumbran serias amenazas para que las futuras generaciones puedan gozar de un ambiente sano y saludable en lo referente al aire. Estos problemas se traducen básicamente en infecciones respiratorias agudas (I.R.A), irritación de la vista, náuseas, entre otros.

3.2.4 Componente Socio-Económico

3.2.4.1. Aspectos Demográficos (Territorio y

migraciones)

Territorialmente el municipio de Simití ha sufrido modificaciones notorias debido a la desagregación como nuevos municipios de Morales y Santa Rosa del Sur en los períodos intercensales 64-73 y 73-85, respectivamente. La población total también se ha visto afectada pesentándose una evolución negativa en dichos períodos. El comportamiento de la distribución de población en zona urbana y rural, siempre ha mostrado una mayor concentración en la segunda, del 20% y casi 80% (censo 93) respectivamente, cifras que para el año 2000 (proyecciones DANE) no muestran mayores variaciones, a no ser por el conflicto social que vive la región y obliga a que se presenten cuotas de migración. Veredas de Simití son zonas donde con frecuencia se llevan a cabo combates contra los grupos alzados en armas y que de no prestárseles la atención debida fácilmente pueden convertirse en pueblos fantasmas situación que ya ha afectado a por lo menos 3 comunidades. Es de esperarse que la movilidad de población sea mas bien intermunicipal, es decir que la población desplazada este

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migrando hacia otros municipios, y no tanto hacia la cabecera urbana dadas las pocas oportunidades de empleo. La otra posibilidad es que sea de carácter intramunicipal con tendencia a la redistribución en otras zonas rurales.

3.2.4.2. Infraestructura Básica de Servicios y

Comunicaciones

Acueducto.

El servicio ofrecido por el acueducto cubre el 70% de las viviendas en la zona urbana y se alimenta del sistema del llamado cañito. En el sector rural la cobertura se encuentra alrededor del 30%, la calidad del agua presenta contaminación y se le atribuyen tasas de morta-morbilidad preocupantes. A nivel del urbano aún se encuentran 594 viviendas sin el servicio de acueducto que si se tiene en cuenta el número de viviendas de la cabecera municipal es bastante grande. Dentro del sector rural mediante las encuestas realizadas hay 1.288 viviendas sin este servicio. En verano es una situación difícil que obliga a los habitantes a desplazarse a fuentes o quebradas para abastecerse del líquido el cual es utilizado para el consumo. Aquellas viviendas que tienen acceso a la ciénaga recurren a ella para las actividades diarias como el baño, el lavado de la ropa y la recolección del agua para los sanitarios; otros la utilizan motobombas desde la ciénaga hacia sus casas y le agregan cloro al agua y la utilizan para el consumo. Por este motivo las viviendas no cuentan con contadores para el acueducto y la tarifa que reciben en sus recibos para pagar es la mínima.

Otro factor, en este caso estructural, es que el municipio no cuenta con un sistema tarifario tal como lo contempla la Ley 142 de 1994 (Ley de Servicio públicos), que le permita constituir en el corto plazo un ente prestador competitivo y con ello el mejoramiento del servicio.

Alcantarillado

El Municipio de Simití tanto en el área urbana como en la rural, carece totalmente del servicio de alcantarillado. En el sector urbano las aguas negras se depositan sin ningún tipo de tratamiento en la ciénaga lo que en efecto ha producido contaminación ambiental y degradación del suelo. En el área rural se utilizan las letrinas y en menor número pozos sépticos para recoger los desechos líquidos y excretas las cuales, en algunas viviendas, son aún dispuestas a campo abierto.

Recolección y disposición de basuras.

Solo en la cabecera se tiene el servicio de recolección de basuras, pero le hace falta los mecanismos de tratamiento. No se cuenta con un relleno sanitario ni otro sistema que permita tratar los desechos sólidos; las basuras son arrojadas a un terreno municipal sin tener en cuenta los problemas de contaminación y de degradación del medio ambiente. El matadero del municipio se encuentra en unas condiciones tan lamentables, que no se guardan las mínimas condiciones de higiene para tratar la carne de consumo humano. Entre tanto en el sector rural las basuras son enterradas, o quemadas a cielo abierto.

Energía

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Es contrastante la cobertura entre el sector urbano y el rural. Mientras que en el primero es de aproximadamente el 97%, en la zona rural no alcanza el 50% debiéndose recurrir a fuentes tradicionales como la leña. Sin embargo en el área urbana el servicio presenta deficiencias por racionamiento y altibajos de potencia.

Comunicaciones

La cobertura de las telecomunicaciones es muy baja en el municipio. La cabecera urbana cuenta con una (1) línea para 4.5 viviendas, y en el sector rural donde existen teléfonos veredales estos permanecen mucho tiempo fuera de servicio aunque el problema se ha venido solucionando en parte con la instalación de SAI. Los servicios de control y manejo técnico no son oportunos, como tampoco lo son los programas de ampliación de redes. Lo anterior en un municipio donde este servicio es esencial por su posición geográfica distante y las deficiencias en los medios de transporte.

Infraestructura vial y de transporte

La red vial del municipio es deficiente en cobertura, mantenimiento y construcción, siendo la vía fluvial una de las mejores opciones para el transporte de pasajeros y carga.

3.2.4.3. Calidad de Vida de la Población

Salud

Varios son los factores que contribuyen notablemente con el cuadro de salud en el

municipio: Baja cobertura y calidad en la prestación del servicio por parte de los organismos encargados con especial énfasis en el sector rural, y las deficiencias en el saneamiento básico, entre los más importantes. El hospital adolece de insumos suficientes, personal médico especialista y auxiliar como son promotoras de salud. Para la atención de los casos urgentes o especializados las gentes deben recurrir a Barrancabermeja o Bucaramanga. La atención en el área rural es igualmente insuficiente por la falta de periodicidad de las brigadas preventivas y de fumigación. Preocupa que en la parte urbana aún se encuentren aproximadamente 3400 personas sin el beneficio de la seguridad social, lo que significa que hay que hacer grandes esfuerzos para mejorar la cobertura de salud, teniendo en cuenta que Simití es un municipio con características de altos niveles de pobreza y por ende de necesidades básicas insatisfechas. Las condiciones deficitarias del saneamiento básico, mucho más notorias en el sector urbano por la mayor reducción de espacios para el disfrute dentro de las viviendas, constituyen tensionantes que, aunados a la baja cobertura del servicio de salud, especialmente en el sector rural, hacen que se presente un cuadro de enfermedades en el que las de origen hídrico se destacan entre las 4 primeras como causas de morbilidad. Entre tanto, las enfermedades de las vías respiratorias golpean por igual al habitante urbano y rural, siendo mucho más sentida por los campesinos que no tienen acceso oportuno a la atención médica periódica y preventiva (incluyendo fumigaciones) que requieren patologías de este tipo. A todo lo anterior se suma la falta de conciencia y

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educación de un importante segmento de la población en relación con el manejo de desperdicios y las buenas costumbres en relación con la manipulación del agua y los alimentos, siendo la población infantil y vieja la mayor afectada por el cuadro de desnutrición que en mucho casos debe sumársele a las situaciones anteriores. Entre otros factores condicionantes se puede mencionar: vulnerabilidad al contagio de enfermedades de transmisión sexual a raíz de la promiscuidad, el consumo de bebidas alcohólicas y los altos índices de violencia intrafamiliar, y la insuficiencia de escenarios deportivos y/o recreativos que proporcionen a la población otras alternativas de disfrute sano del tiempo libre, los cuales actúan tanto de forma aislada como conjunta en la calidad de vida y directamente en la salud de los habitantes.

Educación

La comunidad de Simití tiene acceso a los programas educativos en el sector oficial, teniendo una cobertura de cerca del 60% de la población, en educación básica primaria y secundaria. No cuenta con educación superior, como tampoco de la no formal. La docencia presenta deficiencias. El no cumplimiento de las jornadas de clase hace que no se cumpla con los programas educacionales en su totalidad, uno de los problemas comunes en las escuelas del sector rural; el bajo perfil de la formación pedagógica también contribuye, así como el hecho de que la preocupación por mejorar surja de la sola necesidad de un mejor nivel en el escalafón y desde luego en los ingresos otro de los problemas estructurales.

La aplicación de la Ley General de Educación, en especial lo que tiene que ver con los ajustes a las jornadas educativas, deja dudas sobre su aplicación como también lo relacionado con los Proyectos Educativos Institucionales PEI. Lo anterior plantea necesariamente un escenario de incertidumbre sobre el alcance del Proyecto Educativo Municipal que afecta también la posibilidad de que la educación en el municipio trascienda a niveles superiores como es el universitario y la consolidación de la vocacional. El nivel académico constituye otra de las preocupaciones sobre la calidad de la educación en Simití, pues el índice está muy por debajo del promedio Departamental el cual, a su vez, se encuentra también rezagado respecto al nacional. La cobertura de establecimientos educativos para bachillerato es una de las mayores deficiencias en infraestructura ya que solo se cuenta con cuatro (4) de ellos para atender tanto al sector urbano como rural, debiéndose recurrir en algunas veredas a colegios de municipios cercanos. La deserción provocada especialmente por los problemas de orden público que han afectado en particular a la población rural, en ocasiones ha obligando al municipio a cerrar escuelas por falta de alumnos, situación que sin embargo viene reversándose en la actualidad. Lo anterior también constituye un factor determinante frente a las iniciativas que puedan surgir para el establecimiento de niveles de educación superior, la razón los temores que pudieran surgir entre los docentes contratados. En cuanto al recurso humano la relación es de aproximadamente 20,5 alumnos por docente, a primera vista aceptable sin embargo

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presenta desajustes por cuanto algunos establecimientos cuentan con más profesores de los necesarios mientras que otras carecen de ellos.

3.2.4.4. Diagnostico del Saneamiento Básico del

Municipio de Simití

La Administración Municipal de Simití, consciente de la necesidad de ofrecer una adecuada cobertura de los servicios públicos domiciliarios y garantizar la satisfacción de las necesidades básicas para los habitantes del área urbana que se encuentren dentro del límite sanitario, adelanta los estudios correspondientes al Plan de Ordenamiento Territorial. Dentro de este documento se evalúa la situación actual del Saneamiento Básico de la zona urbana del municipio a manera de diagnóstico y se proyectan las actividades y trabajos a desarrollar en los años venideros, con la finalidad de darle cumplimiento al Plan. Inicialmente se define el sector urbano como el conjunto de todas las áreas y cabeceras de los corregimientos en los cuales la concentración de la población facilita el acercamiento de oportunidades para inducir su desarrollo humano, individual o colectivo. Los límites urbanos exigen la estructuración de un programa para dotar estas áreas de agua potable mediante un sistema de captación, tratamiento y distribución, un sistema para la recolección, evacuación y tratamiento de aguas residuales y un programa de clasificación, recolección, transporte, disposición y tratamiento de desechos sólidos, que además contribuyen en delimitar un perímetro sanitario adecuado. Aunque la cabecera municipal está compuesta por las siguientes veredas: Por el norte: El Juncal. Por el Sur: Las Lajas, El

Cañito, La Gloria. Por el Sur Occidente: Fontes. Por el Sur Oriente: El Silencio, Paredes de Boque. Por el Oriente las Combas. Por el Occidente: La Llana, Llano Grande y Cargadero. Para esta sección nos concentraremos específicamente en el área urbana del Municipio de Simití. La población para el año de 1999 fue de 6.548 habitantes, distribuidos en 56 Hectáreas (Ha), obteniendo así una densidad de población de 85.52 Hab. / m

2.

Cartográficamente la cabecera está constituida por dos sectores, ocho secciones, noventa y cinco manzanas y mil ciento noventa y cinco predios. Con un promedio de 12.5 predios por manzana y en promedio 8.53 personas por vivienda, un 81.51 % de las viviendas son de uso residencial, un 4.17 de tipo comercial un 11.85% de uso mixto. A continuación se presenta una segregación de los aspectos de saneamiento básico de la cabecera municipal del municipio de Simití ubicado al sur del departamento de Bolívar, con la finalidad de determinar el estado actual del agua de consumo, agua residual, calidad del aire, ruido, plaza de mercado, matadero municipal y residuos sólidos principalmente.

Agua Potable

El área urbana del municipio de Simití, cuenta con una red de distribución de agua que es captada en el río Inanea, cuya cuenca ha sido parcialmente deforestada, en una región donde se están devastando sistemáticamente las partes altas con el fin de ampliar la frontera. La cobertura de acueducto es parcial en el municipio y el suministro de agua está sectorizado por barrios, entregándole agua a sus habitantes por algunas horas al día, durante unos días de la semana de acuerdo con el sector que se tenga programado; la red

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de distribución está conformada por tuberías de 4 y 6 pulgadas, con bombeos de 10 a 15 l/seg. No hay tratamiento al agua, lo que significa que no hay agua potable. Para el consumo de agua potable hay que considerar que la industria minera genera vertimientos de residuos químicos con componentes como cianuro y mercurio, dado que son altamente nocivos, además de los agroquímicos que se utilizan en la agricultura que se practica en la zona. Dentro de los principales problemas que causan deterioro de los recursos hídricos, (Río Boque y La Fría) se encuentra la deforestación, el vertimiento de las aguas negras, basuras y lavado de ropas sobre los cuerpos de agua, además de los desechos sólidos domésticos y los desechos industriales y mineros.

Agua Residual

La cabecera municipal del municipio de Simití no cuenta con redes de alcantarillado; las aguas residuales son vertidas a zanjones que son trazados a los costados de las calles que finalmente son conducidas a la Ciénaga, las viviendas que tienen salida a la Ciénaga realizan vertimientos directos y en algunas viviendas se utilizan pozos sépticos. Por supuesto tampoco existe un sistema de tratamiento de aguas residuales. La Ciénaga se ha convertido en el cuerpo receptor de las aguas residuales, no solo del área urbana del municipio, sino del área rural y de los municipios que se encuentran aguas arriba de la Ciénaga. El cuerpo de agua receptor está contaminado con aguas servidas sin tratamiento y el vertimiento de residuos sólidos de las viviendas que se encuentran cerca de la Ciénaga.

Estos vertimientos de las aguas residuales y de residuos sólidos del municipio de Simití, afectan directamente a la población, la cual tiene en la pesca su mayor fuente de generación de ingresos, siendo ésta la actividad más importante en la cabecera municipal.

Residuos Sólidos

El municipio presta un servicio de recolección parcial de los residuos sólidos que no es constante, éste se hace mediante una volqueta del municipio en algunos sectores del área urbana, durante algunos días de la semana, al parecer tres días. Sin embargo, por esta razón, mucha de la basura que se genera en la zona urbana del municipio de Simití es botada a la Ciénaga. El municipio cuenta con un botadero a cielo abierto muy mal manejado, que refleja unas condiciones sanitarias bastante deplorables, se presentan infiltración de aguas de lixiviado hacia la ciénaga y no se realiza ningún tipo de tratamiento a la basura, además de no practicar ningún tipo de reciclaje o reutilización de los desechos. Este botadero se encuentra localizado a 1 Km de la zona urbana.

Calidad del Aire

Debido a que los principales contaminantes del aire son las industrias y el parque automotor, se puede considerar de buenas condiciones la calidad del aire del municipio de Simití dado que no hay industrias y los vehículos de combustión son muy pocos; sin embargo se cuenta con los motores de las lanchas que circulan en la Ciénaga, con algunos vehículos que circulan por la zona

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urbana y algunas quemas de basuras aisladas. A este factor se le agregan las buenas condiciones ambientales del área en estudio, por su gran abundancia de cobertura vegetal a los alrededores del área urbana, lo que garantiza una pronta recuperación de la escasa contaminación, que por emisiones se produce sobre el aire.

Ruido

El ruido no es un recurso natural, pero es indispensable considerarlo como influyente dentro del medio ambiente, está representado por sonidos confusos y no armónicos mas o menos fuertes y no agradables al oído, con efectos negativos para la salud humana. La exposición permanente al ruido genera problemas principalmente a los sistemas auditivos y nerviosos, por tal razón se debe evitar su generación, pues estos además se consideran como una fuente de contaminación acústica sobre el medio ambiente. Aunque la naturaleza produce ruidos fuertes en los temblores, terremotos, truenos y tempestades, estos hacen una fuerte presencia sonora, pero ocasional y poco frecuente. Sin embargo, en el área urbana del municipio de Simití se han identificado algunas fuentes de generación de ruido, las fuentes fijas representadas en los establecimientos comerciales como cantinas, estaderos, bares y plantas eléctricas, los cuales pueden generar problemas leves como estrés, molestias auditivas y controversias entre vecinos. Algunas fuente móviles tales como Chalupas, Jhonsosns, motos, lanchas y vehículos que si se presenta una exposición

constante puede llegar a producir la pérdida de la capacidad auditiva (sordera).

Plaza de Mercado

Actualmente el municipio de Simití cuenta con una plaza de mercado, la cual tiene construida toda la infraestructura con divisiones y locales para la instalación de los vendedores y compradores, ésta no es utilizada por razones económicas, posiblemente porque los habitantes de la cabecera municipal viven del día a día, abasteciéndose de los víveres y utensilios indispensables para su sustento, mediante los establecimientos comerciales particulares que hay en el municipio.

Matadero Municipal

El municipio no tiene matadero municipal, seguramente por el poco consumo de carne que se tiene, debido a las condiciones económicas de la gran mayoría de sus habitantes; cuando se sacrifican animales se hace en las fincas donde se crían, de una manera muy artesanal y rudimentaria carente de tecnología.

3.2.4.5. Asistencia social y extensión

comunitaria

- Participación comunitaria: la falta de efectivos medios de comunicación, locales especialmente, hace que se dificulte la puesta en práctica de los mecanismos de participación ciudadana instituidos por la Constitución Nacional. Diagnóstico Bienestar familiar: El ICBF hace presencia en el municipio tanto en el sector urbano como rural, con programas como: asistencia legal a

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la familia, nutrición, hogares de madres comunitarias, entre otros. Sin embargo y esto con mayor arraigo en el sector rural, en un buen número de veredas no se cuenta con hogares infantiles y en otras donde existe las ayudas no llegan a tiempo como es el suplemento alimenticio para los niños; también se presentan deficiencias en el número de restaurantes escolares y la atención oportuna de los existentes, y en mucho casos las madres comunitarias no reciben a tiempo su sueldo y se han visto afectadas, paradójicamente, por el desamparo del sistema social que en el último año se ha presentado en el país.

3.2.4.6. Necesidades básicas insatisfechas

De ninguna manera es alagadora la situación de la cabecera municipal, entre otras cosas muy poco se diferencia de la mayoría de los municipios que componen el sur de Bolívar. Con unos índices de necesidades básicas insatisfechas del 80% y un índice de pobreza que se acerca al mismo porcentaje, en donde la calidad de la educación es mala al igual que los pocos servicios que prestan. Con un desempleo incremental ya que no hay industria y el sector agrícola se encuentra en total decadencia por múltiples factores entre ellos y de los mas importantes el conflicto sociopolítico que vive la región, el poco apoyo institucional para el sector y factores de catástrofes naturales como son las inundaciones de tierras en invierno. A esto se suma el crecimiento de la práctica de cultivos ilícitos la alternativa por la cual han optado pobladores de más de la mitad de las veredas, mientras se abandona todo deseo de establecer la producción con los productos tradicionales de la región.

3.2.4.7. Grupos vulnerables de la población

La niñez se encuentra desamparada, es toda una proeza para poder asistir a los centros educativos y en el ámbito de salud solo cuando se llevan a cabo programas de penetración es que son medio atendidos, por ello el índice de enfermedades propias de la región es alto y el promedio de vida es bajo.

3.2.4.8. Vivienda y tenencia de la tierra

De acuerdo con las cifras de tamaño de predios, número de propietarios y superficie territorial, la concentración de la propiedad sobre la tierra en el municipio se puede calificar como moderada: El índice entre el número de predios y propietarios es de 0,94. Aproximadamente el 50% de los predios se ubican en tamaños entre bajos y medios (inferiores a 50 Ha.); de igual forma casi el 50% de los propietarios son poseedores del 50% de los predios. Diferencias significativas se presentan, sin embargo, al comparar la superficie territorial con los predios superiores a las 50 Ha. y el número de propietarios Así, el 86,2% del territorio se distribuye en predios con más de 50 Ha. y concentrada en casi el 50% de los propietarios, mientras que el 20,4 % de la superficie territorial municipal se encuentra concentrada en el 1% de los propietarios (latifundistas) y en solo 14 predios de los 1305. En cuanto a la propiedad de la vivienda tanto en el sector urbano como rural, la situación es más favorable, pues el número de propietarios es del 84 % y 80 %, respectivamente. En razón al comportamiento aceptable de la propiedad de la tierra en el municipio, es que evaluaciones como el Plan de Desarrollo 1998

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– 2000 afirman que "a diferencia de otras regiones en donde la tenencia de la tierra ha sido motivo de violencia en el municipio, es más, en la sub-región del sur-sur, no es generadora de conflictos”. A pesar de la situación planteada, son de destacar dos situaciones contrastantes con dicho escenario de bajo perfil: En San Luis se presenta una altísima concentración de la propiedad. En zonas como Cerro de Burgos, Monterrey y Animas Bajas un alto porcentaje de los poseedores de la tierra carece de títulos de propiedad. También en el sector urbano se presentan anomalías, como es el caso de Chambacú donde igualmente un alto porcentaje de los ocupantes de las viviendas carecen de títulos.

3.2.4.9. Actividad Económica

Con la riqueza natural del municipio, muy a pesar del deterioro ambiental de algunas zonas, podría decirse que tiene un potencial para que su participación en el PIB departamental mostrara signos positivos especialmente por el aporte del sector primario. Sin embargo, Las bases económicas del municipio están débiles e incluso deterioradas. Un mal manejo de los recursos naturales, un cambio sustancial en los elementos productivos en el sector agrícola en donde se han dedicado parte de las tierras productivas para la siembra de productos ilícitos y un comercio paquidérmico, muestran un panorama desolador. A lo anterior hay que aunarle la recesión económica del Departamento y el País que viene afectando duramente sectores como el agropecuario en el pasado reciente la base económica del municipio, as{i como el flagelo de la violencia.

Con relación a la pesca, tal vez el recurso más importante de la base económica de la población especialmente del caso urbano, se está presentando un fenómeno preocupante de pérdida de productividad por el deterioro avanzado de sectores de la Ciénaga de Simití. Tanto el Río Magdalena, así como la Quebrada Inanea, aportan el primero grandes cantidades de sedimentos y la segunda metales pesados (mercurio) por la explotación de minas de oro en Santa Rosa, a lo cual se suma la pesca indiscriminada y el uso de artes inadecuados. El escenario que se plantea en torno de la pesca, permite identificar como grandes causas y consecuencias los siguientes: (Oficina de INPA)

Descenso en los niveles de sostenibilidad del recurso.

Menores ganancias para los pescadores y mayor esfuerzo en las faenas.

Ocupación de población tradicional de pescadores en actividades de raspa de hoja de coca.

Desintegración grupal pues en esas circunstancias prima el interés individual. Como consecuencia, la comunidad difícilmente se sentirá gestora de su propio desarrollo.

El deterioro de la malla vial intermunicipal y la poca cobertura de algunos sectores rurales, constituyen otros factores determinantes para la comercialización sobre todo de productos perecederos, y aunque se cuenta con un centro de acopio se supo que se encuentra subutilizado. La estructura de precios de comercialización no corresponde a estandares de oferta - demanda y los costos de producción han sufrido incrementos sustanciales en insumos y desde luego transporte.

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La minería que en el pasado reciente constituyó otro renglón importante para la economía se deprimió. Inicialmente por la sustracción de las tierras mas productivas ( de 3000 metros cuadrados pasó a una extensión de 1345) las cuales vienen siendo aprovechadas por Santa Rosa, y la explotación rudimentaria de las zonas productoras que, junto con las explotaciones del municipio vecino, solo le han dejado contaminación a las aguas naturales afectando drenajes y la Ciénaga.

3.2.4.10. Aspectos culturales

El poblador Simiteño tiene arraigadas costumbres que en algunos casos responden a la situación actual de calidad de vida de sus pobladores y al nivel de desarrollo, pero que igualmente se constituyen en fortalezas potenciales para el mejoramiento de su plan de vida. La Matriz DOFA del Cuadro No. 1. permite hacer un balance de diagnóstico.

3.2.5.11. Relaciones de la población con el

entorno

Parte de la problemática del saneamiento básico de las viviendas y la frecuencia de algunas enfermedades, así como la disminución del potencial productivo de recursos como la pesca tan importante en la economía y la dieta del Simiteño, se encuentra arraigada en prácticas culturales y de la idiosincracia de los pobladores que de alguna forma se resisten al cambio. El manejo y disposición inadecuados de los residuos líquidos y domésticos domiciliarios, la minería y la agricultura tradicional, pero igualmente la falta de un decidido apoyo institucional, se unen para dar origen al escenario de bajo perfil de la relación del poblador con el entorno.

3.2.4.12. Conflictividad Sociopolitca

Dos constituyen los factores más relevantes del panorama de conflicto sociopolítico en el municipio: Uno, las diferencias limítrofes con municipios como Santa Rosa del Sur y el reconocimiento aún de parte de la población de Morales con Simití, así como el conflicto armado el más importante de los problemas que tiene por resolver la región sur y sur-sur del Departamento. En el primer caso, con el Municipio de Morales, por la inconformidad de la misma población de ese municipio que manifiesta su reconocimiento (relaciones comerciales, culturales y actividades educativas) con Simití, y con el Municipio de Santa Rosa del Sur, pues aunque se dio su separación no así la fijación de límites entre los dos municipios lo que ha conducido a que cartográficamente se presenten discrepancias al igual que sustracción de territorio en su región de mayor potencial minero. En busca de una posible solución se han llevado a cabo reuniones con presencia de la comunidad, los dirigentes políticos y las autoridades locales, llegándose a la conclusión de buscar la vía del REFERENDUM como el mecanismo más viable. La zona rural del municipio es bastante basta, sin que se vislumbre un mejoramiento en su desarrollo. Son zonas campesinas con toda una mezcla cultural muy influenciada por la violencia, hombres que pelearon con la montaña hoy son víctimas de esa situación de guerra sin cuartel, se encuentran en medio

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del conflicto sin esperanza alguna, muchos han tenido que abandonar sus parcelas o en

concreto todo lo que poseían.

3.3 ZONIFICACION AMBIENTAL

Una vez identificados los distintos componentes ambientales y su problemática, se han definido distintas variables físicas, bióticas, sociales y económicas que se interrelacionan y que finalmente conforman una unidad o zona común para su manejo, conservación, mantenimiento o mitigación ambiental. La Zonificación ambiental es un producto síntesis del entorno medio-ambiental, y se ha elaborado teniendo en cuenta productos intermedios tales como: Limitaciones y Potencialidades biofísicas, estructura social y equipamento urbano y rural; estructura física y complementaria, zonas de expansión y tendencias de asentamientos, Riesgos ambientales y sociales, conflictos de uso y ocupación del territorio, entre otros conceptos interdisciplinarios que en ocasiones no son cartografíables.

Dentro de las finalidades de la Zonificación ambiental para el Municipio de Simití, se tienen:

Determinar, conservar, cambiar o mejorar espacios comunes de funciones

ecológicas, ambientales, sociales o económicas, riesgos y potencialidades.

Determinación de áreas de interés ecológico y su interrelación con el ambiente antrópico.

Destinación de espacios para el desarrollo humano en sus aspectos poblacionales de habitabilidad y desarrollo económico.

Definición de núcleos adecuados para el desarrollo humano y sus interrelaciones con el medio circundante.

Para la Zonificación Ambiental realizada para el Municipio de Simití, se identificaron unidades ecosistémicas de igual o similar significancia ambiental, para ello, se utilizaron los resultados intermedios de los mapas de riesgos naturales y antrópicos, zonificación biofísica, fisiografía y características poblacionales de sustento y explotación económica. En síntesis, se identificaron las unidades descritas en la TABLA 3/6 que definen el entorno ambiental del Municipio de Simití:

TABLA 3/6

ZONIFICACION AMBIENTAL PARA EL MUNICIPIO DE SIMITI

ECOSISTEMA

ESPACIO GEOGRAFICO

- CIENAGAS Y HUMEDALES NATURALES Y CAUCES DE LOS PRINCIPALES DRENAJES

ECOSISTEMA DE ESPECIAL SIGNIFICANCIA AMBIENTAL

- ECOSISTEMA BIOLOGICO-ECOLOGICO DE LA LLANURA ALUVIAL DEL RIO MAGDALENA Y SUS AFLUENTES.

- CUERPOS DE AGUA ABASTECEDORES DE ACUEDUCTO.

- ZONAS DE INUNDACION PERIÓDICA

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ECOSISTEMAS CON FACTORES DE RIESGO NATURAL

- SUELOS CON CLASE AGROLOGICA VIII, DE ALTA PENDIENTE.

- ZONAS DE DESLIZAMIENTOS NATURALES Y PROCESOS DE REMOSION EN MASA.

- AREAS DE PRODUCCION ECONOMICA VULNERABLE A INUNDACION

- AREAS ALTAMENTE EROSIONADAS ECOSISTEMAS PARA CONSERVACION, RECUPERACION Y MEJORAMIENTO AMBIENTAL

- BOSQUE PRIMARIO INTERVENIDO EN SUELOS SUSCEPTIBLES A EROSION, CON PRESENCIA DE SUELOS CLASE VII

- BOSQUE SECUNDARIO CON ALTA PRESENCIA DE FENOMENOS MORFODINAMICOS

- AREAS DE RASTROJOS ALTOS, EN PROCESO DE REGENERACION VEGETAL.

- CONTAMINACION HIDRICA POR PROCESOS DE EXTRACCION DE MINERALES PRECIOSOS. (Mercurio y Cianuro)

ECOSISTEMAS DE IMPORTANCIA ECONOMICA Y SOCIAL

- ZONAS DE RASTROJOS BAJOS EN ANTIGUAS ZONAS AGRICOLAS Y/O PECUARIAS

- BOSQUE SECUNDARIO PROTECTOR - PRODUCTOR - PASTOS MEJORADOS PARA GANADERIA DE USO SEMI-

INTENSIVO - PASTOS NATURALES EN ASOCIO CON RASTROJO PARA

GANADERIA EXTENSIVA - CULTIVOS MISCELANEOS DE SUBSISTENCIA - AREAS DE EXTRACCION DE MINERALES PRECIOSOS (Oro y

Plata)

ECOSISTEMA URBANO - AREAS URBANAS Y SUBURBANAS (Casco Urbano de Simití y sus Corregimientos)

Como un método de mayor análisis cualitativo, que tiene en cuenta la afectación actual de entorno ambiental, la problemática y sus impactos primarios y secundarios, la susceptibilidad al cambio por las acciones antrópicas y su vulnerabilidad respecto al ecosistema que representa, se tienen una calificación de Sensibilidad, la cual se encuentra en una escala que oscila de Muy Alto, Alto, Media, Baja y Muy Baja sensibilidad.

Areas de Muy Alta Sensibilidad ambiental

Son áreas vedadas a cualquier tipo de intervención antrópica, y sus usos compatibles con la contemplación escénica y la conservación de los Recursos Naturales

existentes. Estas áreas requieren un manejo especial para su conservación. Son Altamente vulnerables y de gran impacto negativo hacia los ecosistemas y el hombre.

Areas de Alta y Media Sensibilidad ambiental

Son áreas en las cuales su intervención requiere de actividades de Prevención, control, mitigación, y monitoreo ambiental. Areas de Baja y Muy Baja Sensibilidad ambiental: Son áreas en las cuales su intervención se puede realizar sin restricciones especiales, no obstante se deben tener en cuenta acciones de conservación y manejo ambiental..

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Para los ecosistemas identificados en la Zonificación Ambiental, se tiene el grado de

sensibilidad ambiental, se muestra en la

TABLA 3/7

TABLA 3/7

GRADO DE SENSIBIBILIDAD AMBIENTAL

ESPACIO GEOGRAFICO

GRADO DE

SENSIIBILIDAD

- Cienagas y humedales naturales y cauces de los principales drenajes ALTA - Ecosistema biologico-ecologico de la llanura aluvial del rio magdalena y sus afluentes. ALTA - Cuerpos de agua abastecedores de acueducto. ALTA - Zonas de inundacion periódica MEDIA - Suelos con clase agrologica viii, de alta pendiente. MEDIA - Zonas de deslizamientos naturales y procesos de remosion en masa. MEDIA - Areas de produccion economica vulnerable a inundacion MEDIA - Areas altamente erosionadas ALTA - Bosque primario intervenido en suelos susceptibles a erosion, con presencia de suelos clase vii

MEDIA

- Bosque secundario con alta presencia de fenomenos morfodinamicos MEDIA - Areas de rastrojos altos, en proceso de regeneracion vegetal. MEDIA - Contaminacion hidrica por procesos de extraccion de minerales preciosos. (mercurio y cianuro)

ALTA

- Zonas de rastrojos bajos en antiguas zonas agricolas y/o pecuarias BAJA - Bosque secundario protector - productor MEDIA - Pastos mejorados para ganaderia de uso semi-intensivo MEDIA - Pastos naturales en asocio con rastrojo para ganaderia extensiva BAJA - Cultivos miscelaneos de subsistencia MEDIA - Areas de extraccion de minerales preciosos (oro y plata) ALTA

- Areas urbanas y suburbanas (casco urbano de simití y sus corregimientos) ALTA

3.4 RIESGOS Y AMENAZAS NATURALES

El análisis de riesgos corresponde a un ejercicio de la planificación ambiental, el cual permite conocer las amenazas que la naturaleza puede imponer al hombre, sus recursos e infraestructura para así preveer sus consecuencias y adelantar programas y medidas para su mitigación y control y el diseño de planes de emergencia para la atención de posibles eventos catastróficos. Metodológicamente, el estudio de riesgos fué desarrollado teniendo en cuenta las directrices de la Dirección Nacional para la Prevención y Atención de Desastres (Decreto

919 de 1989), respecto a la amenaza y la vulnerabilidad. Para ello se tienen en cuenta las siguientes definiciones dadas por la Dirección Nacional para este tipo de análisis:

Amenaza: Es la probabilidad de ocurrencia de un evento potencialmente desastroso, durante cierto período de tiempo en un lugar determinado.

Vulnerabilidad: Expresa el grado de pérdida de un elemento o grupo de elementos bajo riesgo, resultado de la

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probable ocurrencia de un evento desastroso.

Riesgo: Es el daño potencial que puede producir un proceso que implica o conlleva algún peligro. El análisis de riesgos, expresa las consecuencias que tendrá la combinación de la amenaza y de la vulnerabilidad.

3.4.1. Amenazas Naturales Para el Municipio de Simití, de identificaron amenazas de tipo natural tales como: Deslizamientos y Procesos morfodinámicos con problemática de represamiento de cauces, Inundaciones periódicas del valle

aluvial del Magdalena, inestabilidad de áreas altamente erosionadas e incremento erosional, incendios forestales en zonas de bosques, incendios forestales en rastrojos y pastos y sismos. Para las amenazas de tipo antrópico fueron identificadas las siguientes: Contaminación de acuíferos y suelos por agroquímicos, contaminación puntual de aguas y suelos por explotación de minerales preciosos, contaminación de aguas para consumo humano (herbicidas o vertimiento de aguas residuales domésticas de viviendas rurales dispersas), Incursiones de conflicto armado, Bloqueos y aislamiento municipal, Fumigación y contaminación por herbicidas.

TABLA 3/8

ZONAS DE AMENAZA NATURAL

TIPO DE AMENAZA LOCALIZACION OCURRENCIA DE

LA AMENAZA

Deslizamientos y procesos morfodinámicos con problemática de represamiento de cauces

En zonas de paisajes de valle intramontano y Montaña en vertientes del río Boque, y Quebradas Inanea, San Blas, las ahuyamas, ánimas y ánimas bajas.

ALTO

Escurrimiento difuso y concentrado en el sector medio de la cuenca de las quebradas Inanéa y San Blas.

ALTO

Inundaciones Periódicas. Areas afectadas principalmente por crecidas de los Ríos Magdalena, Boque y Brazo Simití. Areas de inundación periódica por lluvias en las zonas de ciénagas, bajos inundables y humedales. Se encuentran distribuidos dentro de la franja oriental del municipio. En épocas

ALTO

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TIPO DE AMENAZA LOCALIZACION OCURRENCIA DE

LA AMENAZA

de verano son áreas dedicadas a pastoreo y/o áreas de cultivos semipermanentes.

Inestabilidad de áreas altamente erosionadas e incremento de las mismas

Se encuentran en antiguas zonas de explotación minera, en las subcuencas de las quebradas las Ahuyamas, las ánimas y ánimas Bajas. Incremento de un área altamente erosionada por procesos de deforestación, localizada dentro del Corregimiento de San Luis. Los suelos desprotegidos ocasionan sedimentación a la ciénaga de San Luis.

MEDIO

incendios forestales en Bosques

En el sector oriental del municipio, en jurisdicción de los corregimientos de El Diamante, Paraiso y San Joaquín, se presentan incendios de origen natural y/o por residuos que generan ignición al contacto con los rayos solares

MEDIO

Incendios forestales en zonas de Rastrojos y/o pastos naturales

Se localiza en pequeñas manchas dentro de la totalidad del área del municipio, zonas de rastrojos bajos en antiguas zonas de pastos o cultivos, y zonas de pastos naturales en bosques talados que debido a la fragilidad de la vegetación o la resequedad en época de verano es fácilmente susceptible a incendios

BAJO

Sismos El municipio de Simití, se encuentra dentro de una zona definida como de riesgo sísmico medio, por la Oficina Nacional para la Prevención de Desastres. Dentro de las características de estabilidad geotécnica, se tiene que la zona de montaña y piedemonte se definen dentro de rocas ígneas e ígneo metamórfica de gran estabilidad en caso riesgo.

MEDIO

TABLA 3/9

ZONAS DE AMENAZA ANTROPICA

TIPO DE AMENAZA LOCALIZACION OCURRENCIA DE LA

AMENAZA

Contaminación de acuíferos y suelos por Agroquímicos

En zonas de alta y media montaña, existen pequeños zonas de cultivos de pancoger (no cartografiables) y existencia de zonas con cultivos ilícitos y/o procesamiento, factores que generan contaminación de fuentes hídricas y suelos por agroquímicos y químicos procesadores.

ALTO

Contaminación puntual de suelos y aguas por

En Jurisdicción del corregimiento de ánimas bajas se encuentran antiguas zonas de placeres que en la

ALTO

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TIPO DE AMENAZA LOCALIZACION OCURRENCIA DE LA

AMENAZA

extracción de minerales preciosos.

actualidad extraen únicamente en época de invierno. Para el proceso se adicionan metales pesados como el mercurio y cianuro.

Incursiones del Conflicto armado

Cabecera municipal de Simití y Corregimientos de Brisas de Mendoza, Paredes de Ororia, Campo Payares, Cerro Burgos, Garzal, San Luis, San Blas, Santa Lucia, ánimas bajas, ánimas altas, San Joaquín, Monterrey, Paraiso y Diamante. Además se cuenta con la zona estratégica del río Magdalena, Brazo Simití y ciénagas interconectadas en época de invierno y en general las vías de acceso al Municipio (vía a Santa Rosa del Sur y San Pablo)

MEDIO

Bloqueos y Aislamiento Muncipal

Debido a las constantes problemáticas sociales con actores del conflicto armado y a la inconformidad económica de la zona, se pueden dar migraciones de población hacia puntos estratégicos de comunicación o bloqueos de infraestructura.

MEDIO

Problemas de contaminación hídrica en fuentes de agua para consumo

El Río Boque, y las quebradas San Blas e Inanea, fuentes de abastecimiento de agua para consumo, pueden verse sometido a riesgos de orden social o natural, que pueden ocasionar una emergencia sanitaria en el municipio.

MEDIO

Epidemias infecto-contagiosas por aguas residuales o basuras

Las deficientes políticas en el manejo de residuos sólidos y líquidos, puede traer como consecuencia el aumento de los niveles de enfermedades en la población infantil y la propagación de epidemias como el cólera y el dengue. Los lugares más susceptibles son los centros nucleados que se encuentran en las riberas de las ciénagas.

MEDIO

Saboteo a las torres de conducción eléctrica y telefónica

Como consecuencia de los problemas de orden social, el municipio puede quedar a expensas de un bloqueo eléctrico y telefónico como consecuencia del conflicto armado

MEDIO

3.4.2. Vulnerabilidad de Importancia

Ambiental y Social Las zonas de vulnerabilidad con importancia ambiental y social, dentro del Municipio de Simití, se presentan básicamente a nivel de área de influencia directa, es decir para la cabecera urbana de Simití, los 14 centros nucleados de los Corregimientos y las zonas veredales rurales del municipio; a nivel de área de influencia indirecta, es decir, por la infraestructura vial y fluvial de acceso al municipio, como es la conexión con los municipios de: Santa Rosa del Sur y San Pablo por vía terrestre y a Morales, San Pablo y Puerto Wilches por vía fluvial.

Vulnerabilidad del Area de Influencia Directa: Esta directamente influenciada por la cantidad de población asentada dentro del municipio, es decir que la zona de vulnerabilidad Muy Alta se presenta en el Casco urbano de Simití y en las cabeceras nucleadas de los 14 Corregimientos del Municipio. Con un grado de vulnerabilidad de alta a media se presentan las zonas inmediatamente adyacentes a los centros nucleados y las zonas nucleadas rurales. Como vulnerabilidad baja se representan las zonas rurales en el cual la población asentada presenta baja densidad poblacional.

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DE L MUNICIPIO DE SIMIT I - BOLIVAR

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C A P IT U L O I I I

Vulnerabilidad del Area de Influencia Indirecta: Esta vulnerabilida se presenta a lo largo de las principales vías de acceso al municipio, bien sea por vía terrestre o fluvial. Esta vulnerabilidad se encuentra directamente asociada a los problemas sociales de orden público y a los problemas de conflicto armado de la zona.

3.4.3 Riesgos Ambientales y Sociales

De acuerdo con las problemáticas analizadas de orden natural y antrópico en lo referente a zonas de amenaza y las zonas de vulnerabilidad del municipio, se establecieron los cruces de cada una de ellas para definir cualitativamente el tipo de riesgo presente en la zona del Municipio. La evaluación cualitativa de los riesgos se presentan en una escala que va de Muy alto, Alto, Medio, Bajo y Muy Bajo. Los resultados se presentan la

TABLA 3/10.

TABLA 3/10

DEFINICION DE RIESGOS AMBIENTALES Y SOCIALES.

TIPO DE RIESGO GRADO DE

OCURRENCIA DE LA

AMENAZA

GRADO DE

VULNERABILIDAD

GRADO E

INCIDENCIA DEL

RIESGO

Deslizamientos y procesos morfodinámicos con problemática de represamiento de cauces

ALTO MEDIO ALTO

Inundaciones Periódicas. MEDIO A ALTO MEDIO MEDIO A ALTO

Inestabilidad de áreas altamente erosionadas e incremento de las mismas

MEDIO BAJO MEDIO

incendios forestales en Bosques BAJO A MEDIO BAJO BAJO A MEDIO

Incendios forestales en zonas de Rastrojos y/o pastos naturales

BAJO BAJO BAJO

Sismos MEDIO MEDIO MEDIO

Contaminación de acuíferos y suelos por Agroquímicos

ALTO MEDIO MEDIO

Contaminación puntual de suelos y aguas por extracción de minerales preciosos.

ALTO ALTO ALTO

Incursiones del Conflicto armado MEDIO ALTO ALTO

Bloqueos y Aislamiento Muncipal MEDIO ALTO MEDIO A ALTO

Problemas de contaminación hídrica en fuentes de agua para consumo

MEDIO ALTO MEDIO

Epidemias infecto-contagiosas por aguas residuales o basuras

MEDIO ALTO MEDIO A ALTO

Saboteo a las torres de conducción eléctrica y telefónica

MEDIO MEDIO MEDIO

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

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C A P IT U L O I I

En términos generales los riesgos más influyentes en el municipio, especialmente en la zona del Casco urbano de Simití, son los fenómenos naturales de inundación periódica y sismos, y de amenaza de tipo antrópico como son la contaminación de aguas por el vertimiento de residuos líquidos, sólidos y metales pesados; y la incursión armada de grupos al margen de la ley. Vale la pena destacar, que los riesgos más influyentes a nivel rural, son los fenómenos de contaminación de fuentes hídricas y de suelos de alta y media montaña, fenómenos que influyen notoriamente en la calidad de las aguas y en sus zonas de recarga. Esta contaminación, se encuentra generada básicamente a la utilización de agroquímicos e insumos precursores en la cosecha y transformación de cultivos ilícitos de las zonas de bosque y rastrojos altos. Otro de los principales riesgos que afrontan las zonas planas del municipio son las de Inundación, que se presentan en las zonas bajas del valle aluvial del Magdalena, especialmente en localización del sistema de ciénagas, de caños de intercomunicación y corredores hídricos entre ciénagas. Este factor, influye anualmente durante el período de lluvias afectando zonas de pastos naturales y cascos urbanos nucleados como Simití, San Luis, Campo Payares y Paredes de Ororia. En cuanto a los riesgos generados por las acciones socio-económicas, se encuentran las Incursiones de Conflicto armado de grupos guerrilleros (ELN), grupos de Autodefensas, Paramilitares y ejército, los cuales en los últimos meses han agudizado el conflicto armado en la zona sur del Departamento de Bolívar y en la Serranía de San Lucas. Este tipo de riesgo, se puede encontrar asociado no solamente por influencia del municipio de Simití, sino que se

encuentra, a su vez sujeto a las condiciones de orden público de los municipios vecinos, es decir del área de influencia indirecta (Municipios de Santa Rosa del Sur y San Pablo).

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ESQUEMA DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPI O DE SIMITI - BOLIVAR

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C A P IT U L O IV

TABLA DE CONTENIDO

4. DESCRIPCION Y DIAGNOSTICO DEL COMPONENTE URBANO .......................................... 151

4.1. DESCRIPCION .................................................................................................................................. 151

4.1.1 Infraestructura Física ...................................................................................................................... 151

4.1.1.1 Infraestructura de servicios públicos...................................................................................... 151

4.1.1.2. Acueducto ............................................................................................................................. 151

4.1.1.3. Alcantarillado ........................................................................................................................ 152

4.1.1.4. Energía Eléctrica ................................................................................................................... 153

4.1.1.5 Aseo público........................................................................................................................... 154

4.1.1.6. Aseo público rural ................................................................................................................. 154

4.1.1.7. Telefonía ............................................................................................................................... 154

4.1.1.8. Telefonía rural ....................................................................................................................... 155

4.1.2. Infraestructura vial ......................................................................................................................... 155

4.1.3 Transporte ....................................................................................................................................... 156

4.1.4 Perímetro urbano ............................................................................................................................ 156

4.1.5 Topografía ....................................................................................................................................... 157

4.1.6. Espacio Publico .............................................................................................................................. 157

4.1.6.1 Escenarios Deportivos ............................................................................................................ 158

4.1.6.2 Escenarios De Recreación ...................................................................................................... 158

4.1.6.3 Parques - Plazas ...................................................................................................................... 158

4.1.7. Edificaciones .................................................................................................................................. 158

4.1.8 Zonas de riesgo ................................................................................................................................ 159

4.1.9. Componente urbano del municipio ................................................................................................. 160

4.1.10 Usos del suelo ................................................................................................................................ 161

4.1.10.1 Zona Residencial. ................................................................................................................. 161

4.1.10.2 Zona Comercial. ................................................................................................................... 161

4.1.10.3 Zona Institucional ................................................................................................................. 162

4.1.10.4 Zona Industrial ..................................................................................................................... 162

4.1.10.5 Zonas Verdes , Recreación y Deporte .................................................................................. 162

4.1.10.6 Zonas de Uso Mixto ............................................................................................................. 163

4.1.10.7 Conservación del patrimonio arquitectónico y cultural ....................................................... 163

4.1.11. Equipamiento ................................................................................................................................ 164

4.1.11.1 Educativo. ............................................................................................................................. 165

4.1.11.2.Salud ..................................................................................................................................... 165

4.1.11.3 Institucional .......................................................................................................................... 165

4.1.12. Centros Nucleados ........................................................................................................................ 165

4.1.13. Aspectos Institucionales ............................................................................................................... 166

4.2. DIAGNOSTICO ................................................................................................................................. 167

4.2.1 Infraestructura Física ...................................................................................................................... 167

4.2.2. Topografía ...................................................................................................................................... 167

4.2.3. Servicios Públicos Domiciliarios ................................................................................................... 168

4.2.3.1 Alcantarillado ......................................................................................................................... 169

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ESQUEMA DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPI O DE SIMITI - BOLIVAR

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4.2.3.2. Aseo y Recolección de Residuos Sólidos ............................................................................. 169

4.2.4. Estado Actual De Vías Urbanas ..................................................................................................... 169

4.2.5. Transporte ...................................................................................................................................... 171

4.2.6. Perímetro Urbano ........................................................................................................................... 172

4.2.7. Equipamientos ................................................................................................................................ 172

4.2.8. Usos del Suelo Urbano ................................................................................................................... 173

4.2.9. Espacio Publico .............................................................................................................................. 174

4.2.10. Riesgos: Zonas de Amenazas Naturales y antrópicas .................................................................. 176

4.2.11. Edificaciones ................................................................................................................................ 177

4.2.12. Análisis DOFA .............................................................................................................................. 178

4.2.13. Resumen general urbano .............................................................................................................. 181

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C A P IT U L O IV

4. DESCRIPCION Y DIAGNOSTICO DEL COMPONENTE URBANO

4.1. DESCRIPCION

4.1.1 Infraestructura Física

Se refiere a las bases con que cuenta un territorio, para el desarrollo de su estructura socioeconómica, potencialidades, y los vínculos físicos que posee el municipio en torno a estas actividades: Equipamientos, vías, transporte, topografía y sus respectivas infraestructuras de servicios públicos domiciliarios. La cabecera del municipio cuenta con una infraestructura física, carente de estudios básicos, respecto a la topografía, pues de este estudio dependen aspectos físicos importantes, como las vías de comunicación y estudios de infraestructura de servicios domiciliarios (alcantarillado, acueducto, energía eléctrica),para un desarrollo positivo de la región, se le debe prestar la importancia adecuada al Esquema de Ordenamiento Territorial (E.O.T). A pesar de su lejanía y el problema de orden publico, el municipio tiene elementos físicos explotables, como sus equipamientos básicos ( Casa de gobierno- Casa de la cultura- Hospital- Colegio departamental- Zona industrial- Recursos hídricos etc.), para alcanzar un nivel de vida adecuado y merecido para los simiteños. A continuación estudiaremos las variables necesarias que nos llevarán a los mejores resultados para el desarrollo físico de la ciudad.

4.1.1.1 Infraestructura de servicios públicos

Los servicios públicos domiciliarios, hacen parte de la estructura interna de los cascos urbanos y, a su vez, elevan el nivel y calidad de vida de sus pobladores. Además se puede producir suelo urbanizable, necesario para el crecimiento de sus poblaciones, reconocida en la Ley 388 de 1.977 de Desarrollo Territorial. Para que un territorio pueda ser denominado urbano, debe cumplir con el sistema de red vial, energía, servicio de acueducto y alcantarillado. En la cabecera municipal solo se prestan los servicios de acueducto, telecomunicaciones, energía eléctrica, estos dos últimos dependen de Telecom y la Electrificadora de la Costa respectivamente. El servicio de gas y alcantarillado se encuentran en etapa de proyectos.

4.1.1.2. Acueducto

La cabecera municipal cuenta con un tanque elevado y una planta de tratamiento que utiliza un sistema de bombeo desde la quebrada Inanea, con tubería PVC y asbesto- cemento. La llegada del agua no es potable, está sectorizada y su producción es de 15 litros por segundo. Hay sectores donde no llega este servicio o se demora hasta tres días, como en la urbanización la Original. Los habitantes prefieren utilizar agua de la ciénaga y

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almacenar en albercas agua lluvia que utilizan en el consumo diario. Al nivel de corregimientos se observan tanques elevados sin funcionamiento alguno. Según la comunidad, se construyeron los tanques sin ningún previo estudio de localización de pozos, por ejemplo, en San Luis, utilizan un pozo artesiano para el consumo humano y para el aseo diario extrayendo agua de la ciénaga de San Luis. De los catorce corregimientos del municipio, sólo tienen estos servicios: San Blas, Las Brisas, Campo Payares y Cerro Burgos. Estas poblaciones captan el agua con sistemas de bombeo o por gravedad y la conducen superficialmente por tubería PVC, que a su vez, está conectada directamente a la fuente de agua y llega a las viviendas sin ningún tipo de tratamiento ocasionando con esto, problemas de salud a sus habitantes. Es importante aclarar que actualmente todos los corregimientos del Municipio donde carecen del servicio de acueducto cuentan con estudios y diseños del sistema y aquellos, donde ya existe dicho servicio, tienen los estudios y diseños de optimización.

4.1.1.3. Alcantarillado

La cabecera de Simití actualmente no cuenta con un sistema de alcantarillado municipal, todas las viviendas del sector urbano usan pozos sépticos artesanales sin las mínimas especificaciones técnicas que exige la ley, de esta manera vierten las aguas servidas a través del proceso de filtración a la ciénaga de Simití considerada como fuente de sustento más importante que tienen los habitantes, afortunadamente el mayor contenido de esas aguas servidas es material biodegradable, de lo contrario el daño ambiental sería crítico.

FOTO 2. Tanque elevado no funciona, corregimiento Animas

Altas

FOTO 1. Foto 123 rollo 3 : Tanque elevado de la cabecera

municipal.

FOTO 1. Tanque elevado de la cabecera municipal.

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C A P IT U L O IV

TABLA 4/1

DISPOSICIÓN DE EXCRETAS DE LAS VIVIENDAS

ÁREA TOTAL NO

TIENE

% LETRIN

A

% INODORO

SIN

CONEXIÓN

% INODORO

CONEXIÓN A

POZO

% INODORO

CON

ALCANTARI

%

Cabecera

873 62 7.10 2 0.22 38 4.35 126 14.43 0 0

Resto 1.362 789 57.92 75 5.50 108 7.92 390 28.63 0 0

Total 2235 851 38.07 77 3.44 146 6.53 516 23.08 0 0

Fuente Sisben 2000

Es importante mencionar que cuentan con los estudios y diseños para realizar el sistema de alcantarillado de la cabecera municipal, los cuales fueron financiados con recursos del CORPES Costa Atlántica y hasta la fecha la administración municipal posee parte de la tubería que ha de ser implementada en la ejecución de esa obra.

Alcantarillado rural Se puede decir que en el sector rural no existen sistemas de alcantarillado que un alto porcentaje de esa población utilizan pozos sépticos artesanales que al igual que el sector urbano no cumple las mínimas especificaciones que exige la ley para proteger el medio ambiente. Los demás habitantes no cuentan con ningún tipo de sistema, vierten las aguas negras a campo

abierto o al cuerpo de agua más cercano. El único corregimiento que cuenta con alcantarillado y que actualmente se encuentra en proceso de ejecución es San Blas.

4.1.1.4. Energía Eléctrica

El 90% de las viviendas cuenta con alumbrado eléctrico y no representa problemas para los habitantes, excepto que con alguna frecuencia el fluido eléctrico sufre cambios bruscos en el voltaje, representando riesgos para los electrodomésticos y por tanto de un corto circuito. El servicio de energía eléctrica lo presta la eléctrificadora de la costa la sede principal queda en la ciudad de Cartagena.

TABLA 4/2

ALUMBRADO DE LAS VIVIENDAS

ÁREA TOTAL ELÉCTRICO % QUEROSENO

PETRÓLEO

GASOLINA

% VELAS Y

OTROS

%

Cabecera 873 850 97.36 5 0.57 18 2.06

Resto 1.362 830 60.93 222 16.29 310 22.76

Total 2235 1680 75.16 227 10.15 328 14.67

Fuente Sisben 2000

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C A P IT U L O IV

4.1.1.5 Aseo público

A pesar que el camión del aseo pasa cumplidamente todos los viernes, los habitantes han convertido los patios o lotes detrás de sus viviendas en basureros, al igual que las calles del municipio. En el sector urbano el servicio de aseo público es prestado por la Administración municipal con una relativa eficiencia en cuanto a la recolección. La basura es recogida todos los viernes y se es muchas la demanda pasa otro día, pero en cuanto a la disposición el tratamiento de la misma, el caso es diferente, la disposición se hace en un basurero que la administración ha dispuesto para tal fin, pero

sin ningún tipo de tratamiento. En Simití no existen programas de reciclaje, ni de reutilización de los desechos. A través de una volqueta contratada por el municipio se realiza la recolección de la basura. La cual presta el servicio los días viernes y si la demanda lo exige escogen otro día de la semana para tal labor. La basura recogida revierte al basurero destinado por la administración en inmediaciones de la vía Simití la Y, que por cierto su ubicación no es la más optima. La producción estimada es de aproximadamente 10 toneladas semanales es decir 1.56 Kg hab/día.

TABLA 4/3

RECOLECCIÓN DE BASURAS

ÁREA TOTAL RECOLECTAN % CONTENEDOR % PATIO O LOTE %

Cabecera 873 754 86.36 0 0 119 13.63

Resto 1.362 313 22.98 20 1.46 1029 7.55

Total 2235 1067 44.74 20 0.89 1148 51.36

Fuente Sisben 2000

4.1.1.6. Aseo público rural

En el sector rural el servicio de aseo público no existe, por tal motivo todos los habitantes de las diferentes localidades se ven en la necesidad de quemar las basuras principalmente papeles, cartones y plásticos. Los derechos de tipo orgánico son arrojados a las porquerizas, gallineros, etc. Los residuos como el vidrio, latas y otros que no pueden ser quemados simplemente se abandonan en cualquier lugar o un área común. Esto además de generar un problema estético constituye un foco de contaminación socio – ambiental y proliferación de enfermedades. Los desechos de fertilizantes, plaguicidas para el caso de la agricultura, de cianuros

para el caso de procesamiento de la hoja de coca y mercurio para el caso minero afectando aguas abajo el consumo humano.

4.1.1.7. Telefonía

Muy pocas viviendas tienen línea telefónica y aquellas que la tienen no han tenido ningún inconveniente en su servicio. El sistema de comunicación por medio telefónicos es bastante deficiente en la cabecera municipal en donde se encuentra una población aproximada de 21% tan solo cuenta con 275 líneas que no cubren todas las necesidades, si se tiene en cuenta que el municipio se encuentra distante y que por su posición geográfica se hace necesario darle

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C A P IT U L O IV

tratamiento a ese problema. Los servicios de control y manejo no son oportunos al igual que los demás servicios fundamentales.

4.1.1.8. Telefonía rural

Si en la cabecera municipal no hay suficiente cobertura, en los corregimientos su deficiencia es más notoria excepto en:

San Blas 45 líneas

Cerro de Burgos 4 líneas

Monterrey 28 líneas. Los demás corregimientos solo tienen una sola línea que en la mayoría de los casos están dañadas y es muy difícil su reparación por su lejanía y por los propios problemas de seguridad. El total de líneas que tiene el municipio es de 367 que comparado con su extensión, su dificultad en comunicaciones terrestres y fluviales y el número de habitantes es para que se tengan unas políticas más agresivas en esta materia, que permitan sacar del aislamiento a la población, de permitirle que se comunique constantemente con el resto del país. Aquí se encuentra la empresa estatal Telecom.

4.1.2. Infraestructura vial

Las vías hacen parte de una red que ayudan a la organización de la infraestructura del casco urbano de un Municipio. En el Municipio de Simití aunque esta red se halla en algunos sectores ya definidas (pavimentadas). Estas vías tienen una longitud total de 239,60 kilómetros de las cuales los 90,60 kilómetros se encuentran en prioridad de adecuación y mantenimiento a mediano plazo. Los 149 kilómetros restantes se encuentran en proceso de construcción y mantenimiento fijado a largo plazo

1

La vía estructurante de la cabecera urbana, aun no está organizada como tal; hay tramos sin pavimentar y los peatones transitan al mismo nivel del vehicular. Además, hay invasión del espacio público en las horas de la tarde en un tramo de esta. Según las Directrices y Orientaciones para el Ordenamiento Territorial de Departamento de Bolívar, las vías se clasifican de la siguiente forma:

Vía urbana de primer orden: Se refiere al eje estructurante o vía principal del casco urbano. La mayoría son de doble sentido vehicular. Esta vía se bufulca al entrar al casco, siguiendo en doble sentido por la carrera 16, y en un solo sentido paralela a esta, por la calle 24, interceptando la de doble sentido en la calle 26; rodean la cuadra donde se encuentra la escuela Maria Gomez y se dirige en doble vía hacia el barrio de Abajo, por la calle Real, y al barrio de Arriba.

Vía urbana de segundo orden: Son aquellas vías secundarias y que organizan a cada barrio. La mayoría son de un solo sentido.

Vía urbana de tercer orden: Son las vías de menor utilizacion vehicular, en el caso del casco urbano de Simití, nos comunica con la Ciénaga.

Vía peatonal: Están determinadas por los andenes, ciclorutas y todos aquellos donde no circulen vehiculos motorizados. El mayor desplazamiento peatonal, es por las vías principales de los barrios de Arriba y de Abajo, este se hace al mismo nivel

que el vehicular motorizado.(Ver plano No

3)

Perfiles: Para corroborar lo anterior, este estudio se hace fotográfico, en puntos clave de la cabecera.

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4.1.3 Transporte

Básicamente se refiere a todo medio o móvil por el cual, los habitantes de un territorio, se desplazan de un lugar a otro. Las actividades de una población están ligada a los movimientos de sus habitantes y a la distribución interna de sus diferentes mercancías a través de modos de transporte (fluvial - férreo - terrestre - aéreo - marítimo) y medios de transporte (automóvil - autobús - moto - bicicleta - avión etc.). El transporte es una actividad de tipo social, económico y cultural. Permite el acceso a diferentes lugares donde se desarrollan todo tipo de actividades. La relación transporte y usos del suelo, directamente ligadas, para obtener una adecuada estructura de ocupación del espacio publico urbano. Los modos y los medios de transporte, obviamente están relacionados. El acceso al municipio puede ser terrestre, fluvial y aéreo, aunque este ultimo no se utiliza. Por modo terrestre, se usan camperos particulares, como medios de subsistencia para algunas familias; y la ruta mas comun es desde San Pablo - Monterrey o San Blas - cabecera urbana de Simití. Otro acceso a el municipio es por vía fluvial, desde Barrancabermeja, por el Río Magdalena, la ruta mas utilizada es San Pablo - Simití, en chalupas de varias empresas transportadoras; estas llegan a Simití, por el puerto de Cerro Burgos.

4.1.4 Perímetro urbano Se define como territorio urbano al conjunto de todas las áreas y cabeceras de los municipios, en los cuales la concentración de población, facilita el acercamiento de oportunidades para mejorar el desarrollo humano, individual y colectivo. Este límite no cumple con la infraestructura de servicios domiciliarios en un 100%, para ser

FOTO 5. Vía urbana de tercer orden. Comunica a la Ciénaga

FOTO 4. Vía urbana de segundo orden, al fondo palacio de

justicia.

FOTO 3. Vía urbana de primer orden, Carrera 23 del barrio De

Abajo

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C A P IT U L O IV

denominado como URBANO, pero se reconoce como tal, por el inventario predial establecido por el catastro nacional, realizado por el IGAC. La cabecera urbana del municipio esta ubicada al sur de la Ciénaga de Simití, por lo tanto gran parte del limite urbano esta rodeado por agua, el resto va desde la calle 26 en el barrio Las Puntas, por la carrera 16 hacia la salida del casco urbano, hasta la calle 20, siguiendo a la calle 20ª por la orilla de la Ciénaga, dejando la urbanización La Original aislada del resto de la población, pues a este, aunque le llega energía eléctrica, no hay servicio de acueducto, y alcantarillado ( usan pozas sépticas ). La cabecera del municipio de Simití, limita geográficamente con las siguientes veredas:

Por el norte, El Juncal

Por el sur, Las Lajas – El Cañito – La Gloria

Por el sur occidente, Fontes

Por el sur oriente, El Silencio – Paredes de Boque

Por el oriente, Las Combas

Por el occidente, La Llana –Llano Grande –Cargadero

4.1.5 Topografía Del sector urbano del municipio de Simití, solo se encuentra, el estudio planimétrico hecho por el IGAC. Del estudio topográfico altimétrico no existe información. Por lo tanto, con el plano que realizado en Marzo de 1996, y su verificación en campo, se estableció una fisiografía topográfica del casco urbano, así: En general el casco urbano cuenta con una tendencia de pendiente en sentido Sur - norte, es decir de la parte montañosa hacia la ciénaga, no obstante, dentro del casco urbano

existen ondulaciones en varios puntos cuales, describir, La zona mas alta es la que comprende el sector de la urbanización La Original , con una pendiente hacia la proyectada urbanización El Campestre. Los barrios El Pesebre, Pupa, San Francisco, La Sabana y Barrio Arriba, conforman la zona media, siendo el lote del acueducto la parte mas alta; con una pendiente marcada hacia el sector de los chircales y el barrio Las Puntas. La zona mas baja del perímetro urbano es la que ocupa el barrio de Abajo.

4.1.6. Espacio Publico El espacio público esta definido por las áreas requeridas para la circulación vehicular y peatonal, también comprende las zonas destinadas al esparcimiento publico, las franjas de retiro de las edificaciones sobre las vías, cuerpos de agua, parques, plazas y zonas verdes. Dentro de estas se encuentran elementos denominados como mobiliarios urbanos, para la conservación del paisaje y sobre todo, para el disfrute de la comunidad. La administración municipal deberá determinar espacios libres, en proporción adecuada a las necesidades colectivas. En el caso de la cabecera urbana del municipio se logro hacer un inventario visual de los diferentes espacios, y no se encuentran en el mejor estado y tampoco se cumplen con las áreas según la cantidad de población; además no existe una reglamentación para el manejo de los espacios, aunque hayan zonas destinadas como parques y canchas

deportivas.(Ver plano No 2)

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4.1.6.1 Escenarios Deportivos

Se encuentra proyectada una villa olímpica en la entrada al casco urbano, con una cancha de fútbol. Encontramos otra en el barrio El Pesebre, canchas de baloncesto y microfútbol en los barrios de Pupa y Las Puntas, para un total de cuatro escenarios deportivos en todo el casco.

4.1.6.2 Escenarios De Recreación

Estos espacios se encuentran esparcidos por el casco urbano, aunque no estén en su mejor estado, son utilizados por sus habitantes, organizando torneos deportivos internos y con otros corregimientos. Se encuentran cuatro escenarios deportivos, dos de baloncesto y microfútbol, dos canchas de fútbol. También hay dos zonas creadas, están surgen espontáneamente en áreas que los mismos habitantes adaptan. La población infantil no estudiante se divierte en las calles. Cabe resaltar que el municipio cuenta con una Casa de la Cultura, la cual, tiene biblioteca y un teatro para la recreación cultural.

4.1.6.3 Parques - Plazas

En el área urbana solamente se encuentran tres (3) parques, localizados en los barrios De Abajo y De Arriba, en este último se encuentra el parque de la Ermita, que es utilizado por un plantel estudiantil para la recreación de sus alumnos, la arborización de este parque genera la sombra adecuada para el espacio. El otro parque se llama Bolívar y esta ubicado al norte de este sector. En el barrio De Abajo esta el parque

Santander, localizado al costado de la Iglesia San Antonio de Padua, que también goza de una buena arborización. Estos parques son mas concurridos en las horas de la noche, aunque tengan poca iluminación.

4.1.7. Edificaciones Se entiende por el conjunto de unidades habitacionales. El concepto de edificación no solamente se refiere a la vivienda, este también abarca a todas las unidades que contienen cualquier tipo de actividad, ya sea institucional, comercial, industrial; el EOT analiza las demandas de edificaciones en forma cualitativa y cuantitativa, la primera se enfoca en las que carecen de sus atributos básicos, la segunda en las que deben ser reemplazadas por encontrarse en zonas de riesgo no mitigable; estas entran en el proceso de reubicación y reformación urbana, las otras que se incluyen en este grupo son las requeridas por aquellos hogares que necesitan vivienda, estas entran al programa de vivienda de interés social. Para mayor entendimiento hemos clasificado las edificaciones por material de construcción, las de muros de adobe y tejas de barro; las de muros de bareque y cubiertas en zinc; y las de bloque y pega en mortero y cubiertas en asbesto cemento (Eternit). (Ver plano No 7 Tipificación de construcciones según material.) Según información encontrada en la Secretaria de Obras Publicas de Simití, se

concluye este estudio con la siguiente TABLA

4/4

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TABLA 4/4

TIPOLOGIA DE EDIFICACION

TIPOS DE IDENTIFICACION TOTAL DE EDIFICACION PORCENTAJES(%)

Casa 879 73.54

Apartamentos 4 0.41

Otros 254 21.25

TOTAL 1137 95.2

LOTES SIN CONST. 58 4.80

Alturas Después de un inventario visual, se encontraron edificaciones de dos (2) pisos, la mayoría en el barrio Pupa. El único edificio de tres(3) pisos, es la Casa de Gobierno, que actualmente se encuentra en proceso de

construcción. El resto son de un piso, la mayoría utilizadas para el uso residencial, ocupando el predio en un 40% aproximadamente. A continuación resumimos el estudio con la

siguiente TABLA 4/5.

TABLA 4/5

ALTURAS DE EDIFICACION

ALTURA CANTIDAD PORCENTAJE(%)

1 Piso 1128 99.2

2 Pisos 8 0,7

3 Pisos 1 0,08

TOTAL 1137 100

4.1.8 Zonas de riesgo El riesgo por inundación es evidente debido a la ubicación del casco urbano con respecto a la ciénaga. Simití se encuentra circundando por agua, dejando en mayor peligro, las viviendas que se encuentran bordeando la Ciénaga y que son en su mayoría, viviendas de pescadores ubicadas en el barrio de abajo y una zona del barrio de arriba. Existen dos zonas de riesgo por explosión; la primera y con más alto porcentaje, es el depósito de gasolina para suministro de combustible a las chalupas que está ubicada en un sector residencial del barrio de la sabana y también muy cerca al hospital. La otra zona de riesgo está localizada en la

entrada al casco urbano muy cerca de la Villa Olímpica y la zona residencial del barrio Pupa.

FOTO 7.

Contaminación por basuras al borde de la Ciénaga.

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En general, todo el borde del casco urbano del municipio es una zona en riesgo de contaminación ambiental por residuos sólidos y aguas negras, pues la Ciénaga de Simití es

el destino final.(Ver Mapa No 5)

4.1.9. Componente urbano del municipio La cabecera municipal tiene un área de 0.65 km

2 aproximadamente; y está conformada por

7 barrios, una urbanización, y dos zonas proyectadas. Barrio de Arriba: Lo componen 18 manzanas, de las cuales dos son destinadas a parques., es la localidad donde se encuentra el cementerio y la ermita de la virgen de la Original que es una conservación arquitectónica. Este barrio en su mayoría es de pescadores, ubicados a las orillas de la Ciénaga. Barrio de la Sabana: Es el sector de más equipamientos institucionales. Allí se encuentra en construcción la futura casa de gobierno, la estación de policía, las instalaciones de Telecom, la Registraduría, La escuela Maria Gómez; la calle donde están ubicados el Terminal de Transporte y la antigua Plaza de Mercado. El barrio se

compone de 12 manzanas y allí se encuentra también el hospital. Barrio de Abajo: Esta es la zona topográficamente más baja. Tiene 14 manzanas, una destinada a la Iglesia de San Antonio de Padua también nombrada patrimonio histórico, también se encuentra la Casa de la Cultura, La Actual Casa de Gobierno y el Banco Agrario. Este barrio está dividido en dos sectores por la Calle Real, la cual tiene el mayor auge comercial de la población. Los Barrios San Francisco y el Pesebre de 9 y 17 manzanas respectivamente conforman geográficamente la zona central del casco urbano. En este último se encuentran, La Corporación Educativa Cleber y las instalaciones de la Emisora, que ocupan una cuadra; El Palacio de Justicia, La Secretaria de Salud y el Colegio Departamental Antonio de Lebrija. En el barrio San Francisco se encuentran la antigua plaza de mercado, junto a esta, el terminal de transporte; igualmente se encuentran el matadero ubicado en la calle 24 con carrera 22 esquina; y la escuela Santa Teresita. A la zona anterior se le suma el barrio Pupa, compuesto por 4 manzanas; siendo el más pequeño y además en él se encuentra la Notaria única del Municipio de Simití. El Barrio Las Puntas cuenta con 3 manzanas y es netamente de uso residencial. La urbanización La Original esta conformada por 11 manzanas reticulares con viviendas de interés social (VIS). hay dos zonas que están proyectadas, la primera se denomina la zona de los Chircales ubicada al Sur-Occidente y la segunda es la urbanización el Campestre localizada al Sur-

FOTO 6. Borde de la Ciénaga. Al fondo viviendas en peligro de

inundación.

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Oriente del casco urbano; ambas aparecen

punteadas en la cartografía.(Ver Plano No 4) Según el Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), la cabecera

urbana del Municipio de Simití está constituido por dos sectores, 8 secciones, 95 manzanas y 1195 predios los cuales se distribuyen como

lo muestra la TABLA 4/6

TABLA 4/6

DISTRIBUCION CARTOGRAFICA

SECTOR SECCION MANZANAS PREDIOS

0001 01 9 92

02 10 145

03 11 125

0002 01 18 301

02 6 117

03 11 164

04 15 108

05 15 143

TOTALES 8 95 1195

4.1.10 Usos del suelo

Este ítem nos proporciona información para la determinación de objetivos y estrategias, referente a la ocupación y el aprovechamiento

del suelo urbano futuro.(Ver plano No 2) La cartografía nos muestra las diferentes zonas usando colores como lo indica las normas internacionales: Color Amarillo: Zona Urbana de vivienda o Residencial Color Rojo: zona Comercial Color Azul: zona Institucional Color Verde: zona verde, Recreación y Deporte Color Morado: zona Industrial Cuando se demarca una zona con dos colores de los anteriores, nos indica que esta es mixta. Los sectores de color marrón son de conservación histórica y cultural. La anterior observación nos ayuda a delimitar y generar territorios con vocación.

4.1.10.1 Zona Residencial.

Estas áreas se refieren a las destinadas principalmente al uso residencial ( ZUV o zonas urbanas de vivienda ). El mayor porcentaje de ocupación de la cabecera urbana del municipio es residencial con 126 predios; sin dejar a un lado las zonas destinadas a este uso que no están consolidadas, como en la urbanización la Original y un sector del barrio arriba. Estos son lugares que deben ser sometidos a estudio para la expansión urbana. El barrio Las Puntas y la urbanización anteriormente nombrada son los sectores con mayor vocación residencial.

4.1.10.2 Zona Comercial.

Son aquellas donde el uso principal es el comercio de alto impacto, zonas especializadas, como centros comerciales, supermercados, droguerías, cines, etc.(ZUC o zona urbana comercial).En el caso del municipio este sector se encuentra a una menor escala.

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La zona comercial principal se ha consolidado a lo largo de la calle real teniendo en cuenta otros lugares de igual uso, dispersos en todo el casco urbano. En este sector se encuentran tres sitios de tolerancia, graneros, restaurante, papelería y depósitos de embotelladoras; también se hallan las oficinas administrativas, igualmente es un punto de encuentro (nodo) de los habitantes del pueblo. Además de las anteriores connotaciones, esta calle tiene vocación comercial por ser eje estructural, o vía de urbana de primer orden del casco urbano.

4.1.10.3 Zona Institucional

Son aquellos sectores o predios, con fines administrativos, institucionales o de utilidad publica.(hoteles, hospitales, colegios, escuelas, alcaldía, etc.) La cabecera posee las bases para ser centro institucional del municipio, aunque le falte una mejor organización administrativa. El Municipio de Simití cuenta con: Hospital, Colegio Departamental, Banco Agrario, Matadero, Cementerio, Secretaría de Salud, Inspección de policía, Casa de la Cultura, Registraduría, Umatan, Casa de la Cultura, Instalaciones de Telecom, Plaza de Mercado, Lote destinado para la Universidad del Sur de Bolívar y otro predio para el acueducto.

4.1.10.4 Zona Industrial

Son aquellas áreas donde se desarrolla la actividad industrial de bajo impacto ambiental, cuya materia prima no produce efectos tóxicos o contaminantes, su elaboración no produce ruidos ni requiere controles especiales para el tratamiento de

deshechos(manufacturas en pequeña escala, industrias familiares, artesanales). La zona industrial se encuentra ubicada al sur occidente del casco urbano del municipio. Este sector está formado por un grupo de chircales, a nivel artesanal, que abastece al municipio. La Otra actividad que se desarrolla es la piscicultura, (cultivan Cachamas y Bocachicos),aprovechando la entrada de la ciénaga en este sector, labor apoyada por el Instituto Nacional de Pesca Artesanal (Inpa). Los habitantes pescadores del municipio, hacen uso de los 18 cuerpos de agua naturales (Ciénagas)que pertenecen a Simití, comenzando la jornada de pesca a las siete de la mañana y terminando a la once. Esta también se realiza a nivel artesanal (trasmallo). Los pescadores de la cabecera se encuentran inconformes con el tamaño de los peces, la talla es de 24 centímetros, y los están pescando de 18 a 20 centímetros, esto sucede solo con los Bocachicos, debido a la contaminación de la Ciénaga de Simití.

4.1.10.5 Zonas Verdes , Recreación y Deporte

Estas se refieren a lugares de recreación y esparcimiento público. En la cabecera municipal se encuentran nueve zonas creadas y dos espontáneas, una de estas, que se forma en los meses de verano al costado de la calle 3 de mayo y se ha fortalecido como punto de encuentros juveniles, para la realización de diferentes actividades recreativas, también es el lugar donde ubican circos y otros espectáculos, la otra zona se localiza en el sitio denominado como La Bota, en la calle 34 del barrio De Abajo; este lugar es de esparcimiento publico (Balneareo) en las épocas de fiestas patronales en Diciembre. Llegan personas de otras poblaciones como Santa Rosa, Monterrey, San Pablo y los habitantes del pueblo, que la usan todos los días.

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El parque Bolívar, el parque de la Ermita de la Virgen de la Original, ubicados en el barrio De Arriba; El parque Santander, y El Divino Niño, localizados en los barrios De Abajo y San Francisco respectivamente. El ultimo parque se encuentra en la urbanización La Original; Los cuatro restantes son escenarios deportivos ubicados en los barrios Pupa y el Pesebre, siendo los mas pequeños (canchas de baloncesto y microfútbol). Hay dos canchas de fútbol, una en el barrio el Pesebre y otra en la villa olímpica, esta ultima localizada al costado izquierdo de la entrada a la cabecera municipal.

4.1.10.6 Zonas de Uso Mixto

Son aquellas donde se desarrollan diferentes actividades compatibles entre si, ya sea residencial, industrial, comercial, institucional y recreación. Casi siempre se combinan dos en un mismo lugar. En Simití se mezclan el residencial con los usos industrial y comercial.

Este es el uso con segundo porcentaje, después del residencial. Existen, según la Secretaría de Obras Públicas, noventa y un predios con actividad mixta, la gran mayoría residencial - comercial que se desarrolla en la calle real. En la zona urbana industrial también se encuentran viviendas combinadas con chircales.

4.1.10.7 Conservación del patrimonio

arquitectónico y cultural

Existen, en Simití, algunas construcciones que son vestigio de la presencia española desde la época de la Conquista y se observan en condiciones aceptables. Estas son: la ermita de la Virgen de la Original, el Templo de San Antonio de Padua, el cementerio católico del año de 1.880 y algunas viviendas con estilo arquitéctonico español, de paredes anchas, en adobe, cubiertas con tejas de barro.

FOTO 8. Parque de la ermita.

FOTO 9. Iglesia San Francisco De Padua. Arquitectura religiosa

colonial

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TABLA 4/7

ESPECIFICACION DE USOS POR ACTIVIDAD

ACTIVIDAD ESPECIFICA PREDIOS UTILIZADOS

TIENDAS 21

BARES 6

PAPELERIAS 4

DEPOSITOS DE CEMENTO 1

DEPOSITOS DE GAS Y CONSTRUCCION 2

ALMACENES 4

SUPERMECADOS 2

FRESQUERIAS 6

COSMETOLOGIA 1

PELUQUERIAS 2

DEPOSITOS DE CERVEZA 2

RESTAURANTES 3

CACHARRERIAS 6

GIROS 1

TELECOM 3

HOSPEDAJES Y RESIDENCIAS 4

DROGUERIAS 3

BANCO AGRARIO 1

GRANEROS 2

JOYERIA Y RELOJERIA 1

FERRETERIA 1

CONSULTORIOS ODONTOLOGICO 2

VENTA DE GASOLINA 2

TALLERES DE BICICLETAS 2

CANCHAS DE TEJO 3

TALLERES DE MOTORES FUERA DE BORDA 1

CARPINTERIA 1

PLAZA DE MERCADO 1

ABOGADOS 1

TALLERES DE ORNAMENTACION Y SOLDADURA

1

TALLERES DE MOTOREPUESTOS 1

BILLARES 5

PANADERIAS 1

4.1.11. Equipamiento La jerarquía en una ciudad o en un sector de esta, se determina por la cantidad y calidad de equipamiento que aloja el impacto que estos ocasionen al territorio. Nos lleva a clasificarlos por áreas: de entorno, barrial, zonal, urbano y regional. Este estudio tan detallado se hace en las grandes urbes, en

los municipios de menor tamaño, como Simití, se tienen en cuenta los equipamientos institucionales y los relativos a la educación y salud. No se analizan con igual detalle otros que sin embargo, cumplen funciones importantes para el municipio como la plaza de mercado, terminales de transporte, cementerios etc. cuyas consideraciones

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pueden ser decisivas para el esquema de ordenamiento.

4.1.11.1 Educativo.

El municipio cuenta con jardines infantiles apoyados por el Bienestar Familiar, tanto en la cabecera como en los corregimientos. Hay dos escuelas básicas, la escuela María Gómez y la escuela Santa Teresita, ubicadas en el barrios de La Sabana y San Francisco respectivamente, el colegio Departamental Antonio de Lebrija, que ocupa la manzana de la calle 21ª, con carrera 19. la Corporación Educativa Cleber , de educación superior, localizada en la calle 21 del barrio El Pesebre y un lote para la Universidad del Sur de Bolívar, que se encuentra al costado derecho, a la entrada de la cabecera municipal.

4.1.11.2.Salud

El municipio cuenta con un hospital ubicado en la zona occidental del barrio La Sabana y además localizado estratégicamente en una de las entradas de la Ciénaga para la utilización de la lancha del hospital en caso de emergencia. El acceso vehicular es por la calle 16 que está en proceso de pavimentación. La distancia más larga entre el hospital y la periferia del casco urbano es de 500 metros aproximadamente.

4.1.11.3 Institucional

El municipio cuenta con los equipamientos básicos y que son importantes para el Esquema de Ordenamiento Territorial.

La Alcaldía está ubicada en la calle real, en la zona comercial; donde se encuentra actualmente es provisional, pues se está construyendo la Casa de Gobierno donde se van alojar las distintas secretarías. La Umatam, la Secretaría de Salud, el Palacio de Justicia, la Registraduría y la Notaría Unica, están dispersas por toda la cabecera urbana. Aunque no se entre en detalle con algunos equipamientos, vale la pena enumerarlos: un matadero, un terminal de transporte y además una plaza de mercado que se utiliza como depósito de tubería, también se encuentra, la casa de la Cultura con una biblioteca con un auditorio para representaciones, eventos y

reuniones comunitarias. (Ver plano No 1) En cuanto a equipamiento religioso hay una Casa Cural, ubicada en el barrio de Abajo, en la carrera 23, con calle 32ª esquina, y dos templos de gran importancia arquitectónica y conservación.

4.1.12. Centros Nucleados El municipio está constituido por catorce corregimientos y sesenta y ocho veredas. Destacando a Monterrey como el mas desarrollado y Cerro Burgos por ser puerto fluvial, sin dejar de lado a San Luis y Animas Bajas que se ubican cerca de las ciénagas y

contribuyen a la industria pesquera.(TABLA

4/8).

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TABLA 4/8

DETALLE CENTROS NUCLEADOS

CORREGIMIENTOS VEREDAS NUMERO

LAS BRISAS Babilonia, San Emilio, Santa Inés, LA fría, Nuevo Horizonte. 5

CERRO DE BURGOS (VERACRUZ)

Piedra Canela. 1

EL GARZAL Tierra firme, Betel, Las Malvinas, Margarita, Boque, Tierra Linda. 6

PAREDES DE ORORIA

Quebrada de Ororia, La Hondilla Baja, La Hondilla Lata, porvenir. 4

SAN BLAS Inannea, Tacamondo Bajo, Tacomondo Lato, Boque (Bodega López). 4

SAN LUIS Sabana de San Luís, el Piñal, Las Trampas, Los Aceitunos, Colorados, El Gallinazo, El Totumo, San Natonio.

8

ANIMAS BAJAS El Tigre, Popal, Rabolargo. 3

ANIMAS LATAS Ahuyamas, Kawices, Minas de Patino, Mata de Bambú, La Silicia. 5

SAN JOAQUIN LA Calavera, Río Amarillo Bajo, Río Amarillo Lato, Boque Alto. 4

CAMPO PAYARES Campo Alegre, el Balón. 2

MONTERREY Tigui Bajo, Cuadros, Caño Diego López, Humaderita Baja, Humareda Baja, Carolina, Humareda Media, El Triángulo, Caño Frío, Humaderita.

10

EL PARAISO Nuribia, La Primavera, La Rosa del Río, Las Pavas, LA Carolina, Lusitania, Aguas Lindas, Morro Contento.

8

EL DIAMANTE LA Gloria, El Roble, Caño Escondido, Caño Horqueta, Paloma Alta, Paloma Baja, Caño Viejo, La Trina, Caño Curso, Caño Ratón, Santo Domingo Alto, El Infierno, Caño Piedra, El Jardín.

14

SANTA LUCIA Santa Lucia Baja, Santa Isabel, LA Leona, Mendoza. 4

TOTAL VEREDAS 78

4.1.13. Aspectos Institucionales En la administración municipal de Simití, se observa poca claridad en la información y desorganización interna entre las secretarías de despacho, lo que dificulta encontrar datos precisos sobre el estado actual de la infraestructura de servicios públicos existentes. A ello se suma, el no acceso a la documentación específica necesaria para la realización del estudio. Las administraciones anteriores, han hecho inversiones cuyos resultados no evidencian un desarrollo concreto e influyen en una visión futura que permita realmente mejorar el nivel de la calidad de vida de los habitantes de Simití: se perciben improvisaciones y falta de planificación.

.Existen problemas de invasión al espacio público, contaminación visual, mal estado de vías etc, que pueden ser presentados en un banco de proyectos que se desconoce. Se puede percibir claramente la poca intervención comunitaria para dar solución a estos problemas. Toda cabecera municipal cuenta con normas básicas de urbanismo, usos del suelo, código de construcción de obras; además se debe tener un control, un seguimiento físico y financiero de las mismas, en el municipio de Simití no se encontraron estas indicaciones. Los planes de desarrollo y las expectativas creadas en la Comunidad, hasta la fecha no se han consolidado y la gestión para la consecución de fondos ha sido insuficiente. El desvío de dineros, la corrupción política, la

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inexistencia del recaudo de impuestos y la cultura del no pago, hacen también que los

recursos municipales sean mínimos.

4.2. DIAGNOSTICO

4.2.1 Infraestructura Física La importancia de la elaboración de un diagnostico urbano radica, básicamente, en que este sea acertado y conciso, que permita detectar dificultades y sus causas, para, así mismo, poder plantear propuestas que lleve a soluciones viables y funcionales, contribuyendo al mejoramiento de la calidad de vida del municipio en general y cada uno de sus habitantes en particular. En cuanto al diagnostico de la infraestructura física, es importante recordar que incluye varios aspectos; ya que se refiere, a todo lo que el territorio urbano debe poseer para un optimo desarrollo de su estructura socioeconómica, sus potencialidades y los vínculos físicos que el municipio establece en torno a las diversas actividades. El principio de todo estudio físico, de un territorio, es la topografía, pues, a partir de ella se generan parámetros y limitantes para la organización de la infraestructura de servicios públicos domiciliarios, adecuación y mantenimiento de la red vial, y casi indirectamente, las edificaciones que alojan los diferentes equipamientos institucionales, de salud, educativos; y las viviendas. La topografía no se puede determinar como única causa de la problemática de la infraestructura física del municipio de Simití, se pueden enumerar varias, que afectan de una forma directa o indirecta sobre todo a la cabecera urbana. El bajo nivel cultural y educativo de la mayoría de los habitantes, hace que estos no puedan opinar y exigir con objetividad y profesionalismo, de los problemas que los afecta; además sus dirigentes los manejan por un voto electoral, con proyectos, como pavimentar las calles sin

haber alcantarillado, y los habitantes como no manejan estos temas, con proyección futura, se dejan engañar. Dificultad en el acceso: al municipio, a sectores pujantes con un mayor nivel de desarrollo, a información y capacitación de planes específicos a las comunidades, como talleres que manejen temas de convivencia, de relación con el medio ambiente, modos de subsistencia económica de acuerdo con el entorno, en fin, tantos temas que ayuden a mejorar el nivel de conocimiento de los simiteños, tanto la población joven como la de avanzada edad. Déficit de personal profesional especializado que oriente proyectos, y que con poder de liderazgo hacia un bien común de la población, que se propongan solucionar los problemas físicos y sociales del municipio. Falta de un código básico de ley en la Secretaria de Obras Publicas Municipales, que organice y controle, tanto la ejecución de proyectos, como el crecimiento físico de Simití. A esta problemática se le suma, la escasez y/o desviación de recursos antes de que lleguen al municipio.

4.2.2. Topografía En la topografía es el estudio de la altimetría determina las alturas y pendientes de un terreno. La planimetría se refiere a la medida de extensión de una superficie terrestre para ser representada en un plano cartográfico. El municipio de Simití, no cuenta con el estudio topográfico altimétrico, solamente existe el planimétrico hecho por el IGAC.

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La carencia del estudio topográfico afecta directamente a la proyección de la red de servicios públicos domiciliarios de alcantarillado y acueducto, a la adecuación y organización de la red vial y por consiguiente al desplazamiento rápido y efectivo del transporte urbano regional, tanto el peatonal como el motorizado. Las diferentes ondulaciones encontradas en varias partes del casco urbano y la inclinación hacia la ciénaga de Simití, permiten sectorizarla por grupos de barrios y así llevar las redes de alcantarillado a puntos específicos para tratar las aguas negras y residuos sólidos, esta posible solución se hace más efectiva y segura al tener un estudio topográfico altimétrico. Antes de proponer cualquier tipo de proyecto para el mejoramiento de la infraestructura física de la cabecera urbana, el estudio topográfico es definitivo y básico para los diseños y construcciones a realizar, especialmente las redes de servicios públicos domiciliarios.

4.2.3. Servicios Públicos Domiciliarios La ley establece que para que un terreno pueda incorporarse como suelo urbano debe poseer, al menos, infraestructura vial y redes primarias de energía, acueducto y alcantarillado. La Ley 142 de 1994 complementa dando unas disposiciones sobre servicios públicos domiciliarios, que asigna al municipio la responsabilidad de su prestación.

Servicio público de acueducto Es el correspondiente a la distribución municipal de agua en condiciones aptas para el consumo.

Incluye: Conexión, medición y el proceso que comprende las actividades de captación, procesamiento, tratamiento, almacenamiento, conducción y transporte de agua.

El diagnóstico realizado en Simití, permite concluir:

La existencia del recurso, aunque no cumple con los requerimientos básicos para su consumo. Es decir, el agua no es potable ni apta.

La carencia de un diseño de acueducto, en cuanto a red y conexiones, que responda realmente a las necesidades de la población.

La prestación del servicio pero sectorizado, lo que conlleva a una baja en cuanto a la calidad y cantidad del mismo.

El no cubrimiento del servicio a la totalidad de la población, caso concreto: La urbanización “original” que no cuenta con el recurso por falta de la red.

Fallas de conexiones, como la tubería de distribución, cuyo diámetro de 4” y 6”, no permite el transporte de la cantidad requerida.

Existencia, en algunos corregimientos, de tanques elevados que no funcionan actualmente.

La baja producción. De 15 litros/seg de agua.

En general, serias deficiencias en todo el proceso de captación, procesamiento, almacenamiento y conducción del servicio; sumado a la inexistencia de un plan de tratamiento que haga del agua un elemento apto para el consumo humano.

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Es importante, entonces, implementar un plan de diseño y construcción de una red de acueducto que sea efectiva y funcional para el municipio. Este esquema obviamente, debe comprender la identificación de la cobertura potencial real de redes tanto en lo urbano como en lo rural previendo la expansión, cambios o construcción total de las mismas. En cuanto a captación se tendrá en cuenta el caudal promedio, la capacidad, la producción total, el número de pozos, captaciones superficiales y subterráneas; la conducción del agua, la capacidad para el transporte, el caudal transportado, la capacidad de agua con reserva, el volumen de tanques, el consumo total diario. Respecto a cobertura de redes de acueducto deben considerarse la longitud de las calles, la utilización del bombeo y las redes principales de distribución. La distribución del agua potable debe realizarse en función del total de población (suscriptores posibles), la longitud de la red y obviamente, el número de viviendas a beneficiar. Vale recordar que tal proyecto, debe partir de un análisis profundo con dimensión social, medio ambiental y una visión urbano regional, y así mismo contemplar la posibilidad de construir una planta de tratamiento de agua para el consumo humano con las especificaciones adecuadas

4.2.3.1 Alcantarillado

Es el servicio correspondiente a la recolección municipal de residuos, especialmente líquidos, mediante tuberías y conductos así como los procesos de transporte, tratamiento y disposición final de dichos residuos. Se observan, en el municipio de Simití dificultades en cuanto a:

Inexistencia de este servicio público, como construcción técnica, ya que lo hay pero de manera artesanal. Generación, por esta carencia, de otras problemáticas subyacentes como contaminación de la ciénaga y afecciones en la salud de los habitantes. Recurrir al uso de medios alternos inadecuados como pozos sépticos, construidos artesanalmente sin ninguna especificación técnica. La estrategia para solucionar estas deficiencias es diseñar y llevar a cabo un plan maestro del servicio público de alcantarillado. Este plan debe contener todo lo relacionado con cobertura y calidad de redes y alcantarillado incluyendo longitud de las calles, de la red en sí, la capacidad de los emisarios finales, población y viviendas, es decir, la cobertura poblacional y doméstica.

4.2.3.2. Aseo y Recolección de Residuos Sólidos

Se refiere a la recolección de desechos, principalmente sólidos y comprende actividades como el transporte, aprovechamiento y disposición final de dichos residuos. El diagnóstico en Simití permite observar:

El inadecuado manejo de este servicio en cuanto a la prestación del mismo: semanalmente se recolectan basuras dos veces y solo en algunos sectores del casco urbano.

Los residuos se vierten generalmente en la ciénaga, generando contaminación y enfermedades.

4.2.4. Estado Actual De Vías Urbanas

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Las vías y los elementos de transporte están directamente relacionados y son importantes para la estructuración física del municipio, determinando la potencialidad de su crecimiento y la accesibilidad a las distintas zonas del componente urbano, al igual que a las veredas y centros nucleados. La jerarquía de las vías depende esencialmente de su accesibilidad y la importancia que tengan dentro de un centro urbano. La vía de mayor jerarquía o eje principal, hace parte del acceso a la cabecera municipal de Simití y comunica con los diferentes centros nucleados del resto del municipio denominándola vía urbana de primer orden. Las vías urbanas de segundo orden comunican y delimitan los diferentes barrios que componen el casco urbano. Las vías que se denominan como de tercer orden, corresponden a callejones que llevan a la ciénaga de Simití y que a su vez siguen vertederos de las aguas negras y desechos sólidos domiciliarios, generando contaminación ambiental a todo el borde de la ciénaga y a sus aguas, la cual, es utilizada por los habitantes para el consumo diario provocando enfermedades sobre todo a la población infantil. En las zonas rurales, las vías y caminos constituyen una forma de acercamiento a los diferentes centros nucleados para el desplazamiento de personas y bienes de intercambio. La comunicación vial se hace tardía por el mal estado de las carreteras, la falta de iluminación, caminos destapados y la falta de señalización permite que el tiempo en distancias cortas sea más duradero. El estudio de la proyección y construcción debe tener en cuenta el impacto socioambiental que genera a los diferentes

espacios, donde algunas se impulsan y otros inhiben su desarrollo. El inventario de las vías determina las características físicas y el estado actual de una parte de la infraestructura, tanto de la cabecera urbana, como del resto del municipio. El estudio que se hizo visual, muestra que actualmente está pavimentado, la mayoría del eje principal o vía de primer orden, desde la calle 22 con carrera 16 hasta la calle 26 bordeando la cuadra donde se localiza la escuela María Gómez. También se encuentran pavimentadas las carreras 23 y 25 correspondientes a los barrios De Abajo y De

Arriba respectivamente. (Ver plano No 6). Otro de los problemas, además de las vías sin pavimentar, sobre la vía principal del casco urbano es la delimitación que debería existir entre el peatón y el elemento de transporte (vehículos), pues la falta de andenes y la invasión de los espacios públicos, obliga a los peatones a desplazarse por la zona vehicular, provocando accidentes. En la calle 28 con carrera 23 (nodo), en el barrio de Abajo, casa de gobierno; en las horas de la tarde se ubican vendedores ambulantes de comidas rápidas con mesas y estufas, impidiendo a circulación vehicular. Aunque esta sea baja. Otros casos de invasión se generan en los andenes frente a los bares localizados en esta zona, frente a las viviendas. Los andenes son utilizados como terrazas y en otros puntos de la calle real del barrio de Abajo son utilizados para venta de ropas. Al observar vías pavimentadas, se observa el desorden administrativo, el mal manejo de los dineros y la mala proyección al futuro, pues antes de haber llevado a cabo la construcción de las vías existentes en el casco urbano, se tenían que haber hecho las redes de servicios públicos domiciliarios, la consecuencia de

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esta problemática es la destrucción de la vía al darle paso a la instalación de las redes de alcantarillado y acueducto, se tienen que destruir las vías pavimentadas, subiendo el costo de adecuación de dichas redes. La ubicación del basurero municipal, muy cercano al casco urbano que propicia olores y afecciones en la salud. La existencia de infiltraciones de aguas subterráneas o superficiales con líquidos, lixiviados producidos por las basuras que contaminan la ciénaga. La carencia del servicio a nivel de los corregimientos y la consecuente vertida de residuos en la ciénaga. Las deficiencias anteriormente anotadas deben ser subsanadas con la reubicación del botadero de basuras y la implementación y adecuación del mismo en términos de mayor funcionalidad y cobertura. También, dadas las condiciones, programar un relleno sanitario. Es importante, inculcar y crear una cultura ambiental y ecológica par aprovechar y conservar al máximo los recursos con que cuenta el municipio y reutilizar los que desecha (reciclaje) en beneficio de sí mismo, con talleres y conferencias a la comunidad.

4.2.5. Transporte El análisis de la problemática actual del transporte, está relacionada con la utilización del sistema. El modo de desplazamiento regional urbano, se hace en carros particulares, transportando un promedio de 10 a 14 pasajeros por viaje, haciendo incomodo y peligrosos el trayecto desde el Cerro Burgos hasta la cabecera municipal y a todas las rutas municipales internas. Los vehículos transportadores no están diseñados para transporte masivo pues estos tienen que cumplir con ciertas características dictadas por el departamento de transito y transporte nacional, como son las salidas de emergencia, sillas individuales, puerta de fácil y rápido acceso, puerta amplia para evacuación en caso de emergencia, extintor en caso de incendio. A todo esto se le suma el mal estado de las vías tanto las regionales como las locales. A pesar de existir un terminal de transporte este no es utilizado además la carencia de una empresa de transporte terrestre y oficina de transito. Esto es lo que lleva a la utilización de vehículos particulares no adecuados para el uso que se está prestando actualmente. El valor del transporte terrestre oscila entre los $ 5000 y $ 10000 pesos por persona, este alto valor se debe al problema de orden público que sube el costo de la gasolina y la falta de una oficina de tránsito y transporte que regule la tarifa para este tipo de regiones. El otro modo de transporte es la motocicleta, este es de uso particular y es el mas utilizado, dentro del casco urbano. Resumiendo, la problemática actual del transporte del municipio radica en cuatro factores importantes: La infraestructura vial, los vehículos, el servicio (operación) y la falta de una entidad pública reguladora.

FOTO 10. Basurero de la cabecera

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4.2.6. Perímetro Urbano Se define como límite o área urbana, el territorio que cuenta básicamente con todos los servicios públicos domiciliarios, acueducto, alcantarillado, servicio d recolección y aseo, energía eléctrica; además debe poseer una infraestructura vial definida con estas condiciones los habitantes pueden elevar su nivel de vida y los centros nucleados generar habitabilidad y suelo urbanizable necesario para levantar edificaciones. El municipio de Simití está ocupado en gran parte por dieciocho (18) cuerpos de agua naturales, uno de estos y de gran importancias por su actividad pesquera, es la ciénaga de Simití ubicada al norte la cual rodea casi que en su totalidad la cabecera del municipio. El borde rodeado por agua, conforma un límite natural para el crecimiento urbano de la cabecera, expandiéndose lentamente hacia el sur. La contaminación por las basuras y aguas negras arrojadas y conducidas por los habitantes, debido a la deficiencia de servicios públicos domiciliarios de aseo y alcantarillado, hacen que este límite natural sea una zona de riesgo ambiental. La problemática física, que afecta directamente la expansión urbana del municipio, se debe a la carencia de la infraestructura de los servicios públicos domiciliarios con un 100% de su funcionamiento. La cabecera solo cuenta con el servicio de recolección y aseo, la energía eléctrica y acueducto con mucha deficiencia y el alcantarillado no existe, la mayoría de los corregimientos y veredas no cuentan con estos servicios. La falta de estos, lleva a que los habitantes no ocupen ciertos lugares, como es el caso de la urbanización de La Original (viviendas de interés social) y se

hacinen en viviendas más cercanas a la ciénaga. La cabecera tiene mas de un 30% de áreas sin consolidar, dentro de estas hay zonas de mayor extensión, la zona de Los Chircales y la urbanización Campestre; las otras áreas distribuidas por todo el casco urbano, dejándolas como posibles para ser urbanizadas. Lo anterior nos lleva a deducir que la cabecera no necesita actualmente zonas de expansión, sino una densificación de áreas debido a que el componente urbano tiene que estar ocupado en un 80% y el suelo debe ser urbanizable, es decir, antes de ser densificado debe contar con los servicios públicos domiciliarios y la infraestructura física vial en su totalidad.

4.2.7. Equipamientos Los equipamientos conforman un aspecto importante dentro de un municipio y su cabecera, estos van destinados a establecer las características espaciales de la oferta y la demanda de servicios educativos, salud e institucionales que aloja la región, para la utilización y disfrute de sus habitantes. La información cartográfica nos muestra la cantidad, localización y la relación espacial que existe entre los diferentes equipamientos y el municipio, permitiendo reubicar o proponer los que sean necesarios para la población. Vale la pena resaltar que en Simití existe dotación física para equipamientos destinados a la educación, diferentes a las escuelas básicas y colegios, como la casa de la cultura y un lote destinado para la universidad, sin embargo estos equipamientos pueden seguir mejorando en cuanto a su funcionamiento interno, ampliando la biblioteca, la hemeroteca, destinando espacio para una sala de Internet. En cuanto al lote universitario, se debe ir realizando estudios de

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oferta y demanda de población a nivel regional para hacer realidad la universidad del Sur de Bolívar en el municipio de Simití y que sean los simiteños los más beneficiados con

este proyecto. (Ver plano No 2) A nivel de corregimientos y veredas se presentan problemas con la infraestructura física de los equipamientos educativos, se encuentran abandonadas y destruidas por los problemas de orden público como es el caso de los corregimientos El Diamante y El Paraíso. En otros corregimientos como Animas Bajas, Animas Altas, Campo Payares, Paredes de Ororia, El Garzal, San Blas, San Luis; aunque existen escuelas sus instalaciones se encuentran en regular deficiente estado físico y además no presentan los espacios requeridos de un escenario educativo. En cuanto a los equipamientos de salud, la cabecera municipal cuenta con un hospital y una secretaría de salud. La ubicación del hospital se hace estratégica, si se aprovecha el acceso por la entrada que hace la ciénaga en la parte posterior de la edificación. Teniendo en cuenta el difícil desplazamiento por la s vías del municipio actualmente y observando lo rápido y fácil que es el fluvial y además aprovechando la ambulancia del hospital, proponemos como un proyecto de prioridad alta, un estudio de accesibilidad fluvial al hospital de emergencia. Aunque este centro de salud, espacialmente alcance a cubrir las necesidades de la cabecera y algunos corregimientos, no esta preparado para una emergencia. Institucionalmente Simití cuenta con equipamientos importantes, que resuelven algunas de las necesidades de la población, sin embargo se presentan deficiencia en algunos casos, la edificación de la casa de gobierno se encuentra en obra negra y hay muchas oficinas gubernamentales dispersas

por toda la cabecera, estas deberían estar concentradas en un solo sitio, para facilidad del manejo administrativo y recopilación de información. Hay equipamientos que no se analizan con igual detalle, sin embargo, cumplen funciones relevantes en estos municipios entre los que se cuentan plazas de mercado, mataderos, terminales de transporte y cementerios. En Simití la plaza de mercado no funciona debido a que los habitantes se mantienen del comercio diario y manejan niveles bajos de mercadeo. El matadero se maneja sin tratamiento básico de higiene, produciendo olores fétidos en el casco urbano, de antemano se propone la reubicación fuera de la cabecera con todos los manejos ambientales adecuados para las actividades que se presentan en una edificación de este tipo.

4.2.8. Usos del Suelo Urbano Es la superficie de terreno donde se asientan grupos poblacionales, que de acuerdo con procesos históricos y tradiciones culturales, ocupan predios destinados a diferentes actividades urbanas como instituciones, residencias, comercio, industria, zonas verdes, dependiendo de reglamentaciones urbanísticas y dotación de servicios públicos domiciliarios, vías, transporte y equipamientos. El conjunto de estos elementos determina el carácter urbano o no urbano de una porción de territorio y las actividades con mayor acentuación en zonas de vocación determinada. El área total del casco urbano de Simití es de 0.65 Km², con un 80% de áreas destinadas a uso residencial, afectada por la necesidad de incrementar la actividad económica del núcleo familiar, estas viviendas son combinadas con actividades industriales y comerciales, dando paso al uso urbano mixto.

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En esta zona también se encuentran predios de tolerancia y viviendas utilizadas como depósito de gasolina, representando un riesgo de nivel alto, junto al concepto de vivienda se refiere al conjunto de unidades habitacionales interdependientes con su entorno barrial, que involucran todos aquellos elementos de uso público que están en su entorno inmediato como vías parques. La vivienda de interés social (VIS), es fundamental para el esquema de ordenamiento territorial (EOT), este tipo de vivienda esta destinada para los hogares de menor ingreso, en la cabecera municipal la urbanización La Original fue desarrollado como VIS, actualmente la gran mayoría de estas edificaciones están desocupadas, debido a la falta de servicios públicos domiciliarios, y además la estructura física de muchas se encuentran en obra negra (no tienen puertas, ventanas, pisos, cubiertas, etc). El uso comercial es la segunda actividad mas desarrollada dentro del casco urbano, esta zona se ha concentrado en la Calle Real del barrio de Abajo, en predios destinados para la vivienda, la otra problemática que afecta directamente al desarrollo es la proliferación desordenada de sitios de comercio, estos no

están registrados ante una entidad controladora (planeación municipal, cámara de comercio, oficina de industria y comercio). Las zonas destinadas a usos de esparcimiento recreativo y deportivo se ven afectadas por el mal estado y la falta de escenarios para este tipo de actividad, en el casco urbano no se encuentran caminos peatonales, ciclorutas, áreas destinadas a la tercera edad e infantil y para uso masivo complementar (con el ítem de espacio público). La zona de los chircales, es la desarrollada para uso industrial, esta actividad no esta controlada con manejos ambientales y normas de seguridad industrial, produciendo contaminación y se encuentra mezclada con al actividad residencial. Los predios utilizados a uso institucional, están segregados por todo el casco urbano, por tal motivo no se pude anotar que existe una zona institucional, sin embargo hay una edificación en proceso de construcción para alojar la mayoría de la plaza de mercado, que es utilizada como depósito de tuberías. El matadero que no tienen ningún manejo de saneamiento básico, afectando ambientalmente el casco urbano.

4.2.9. Espacio Publico El espacio público comprende todos los lugares o zonas destinadas al esparcimiento, desplazamiento y recreación de todos los habitantes de un territorio (parques, plazas, vías, zonas verdes y similares), las necesarias para la instalación y uso de los elementos que constituyen el mobiliario urbano (sillas, canecas, iluminaciones, señalizaciones, juegos infantiles, monumentos culturales e históricos); para la conservación y preservación del paisaje y los elementos naturales del entorno de un territorio urbano,

FOTO 9.

Urbanización La Original. Vivienda de interés social.

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las necesarias para la conservación de cuerpos de agua naturales como la ciénaga de Simití, para concluir, estas áreas debidamente proyectadas y conservadas son de uso colectivo tanto de los simiteños como de los visitantes del municipio. A continuación se enumeran varias causas para determinar dificultades y problemáticas que se encuentran en el municipio acerca del tema del espacio público. La poca inversión por parte de las administraciones destinadas a las áreas de recreación, se nota claramente en los pocos escenarios deportivos con que cuentan los

simiteños.(Ver TABLA 4/9) La llamada villa olímpica o polideportivo, ubicada al costado izquierdo al entrar a la cabecera municipal, solo cuenta con una cancha de fútbol, con pórticos sin textura de piso adecuada (gramilla), subutilizando áreas que pueden ser destinadas a juegos infantiles, pistas de patinaje, ciclorutas, canchas de baloncesto, etc. Si es necesario se debe ampliar el terreno y adecuarlo con todas las especificaciones técnicas de un polideportivo para que los habitantes tengan un lugar de

recreación deportiva masiva.(Ver plano No 1) El mal estado de estos escenarios de deporte y recreación, lleva a que la población cree espontáneamente otros espacios, como

sucede al costado de la calle 3 de Mayo. Es importante analizar este fenómeno de adopción de lugares, que posiblemente nos lleve a pensar en replanteamientos de lugares de recreación pública. Estos fenómenos casi siempre ocurren por la arborización y la frescura del lugar de adopción, sobre todo en climas como el municipio. La falta de un departamento de recreación y deporte, con personal dedicado y calificado (profesores de educación física en los planteles educativos) para la organización, proyección y valoración de los espacios destinados a este tipo de actividades. La carencia de un código básico para expedir sanciones al problema de la invasión del espacio público, como el caso de la Calle real en el barrio de Abajo, donde se encuentran ventas de comida en las horas de la tarde todos los días, ventas de ropa, mesas frente a los bares en los andenes. También se encuentran obstrucciones a vías y antejardines por edificaciones en algunos puntos del casco urbano, la Secretaría de Obras Públicas del municipio, deben crear normas básicas de construcción para el control de estos problemas y crear cultura del cobro de impuestos y sanciones a los que incumplan las normas.

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TABLA 4/9

ZONAS VERDES. AREA POR HABITANTE

ZONA AREAS (m²) AREA TOTAL (m²)

PARQUES - PLAZAS

BOLIVAR 1085.82

SANTANDER 772.79

ERMITA VIRGEN DE LA ORIGINAL

5539.25 11057.3

DIVINO NIÑO JESUS 585.2

URB. LA ORIGINAL 3071.44

ESCENARIOS DEPORTIVOS

VILLA OLIMPICA 32639.25

BARRIO EL PESEBRE 10829.86 44620

CANCHA LAS PUNTAS 576.00

CANCHA PUPA 576.00

TOTAL 55674.03

ZONA VERDE POR HABITANTE 10.04 m²

4.2.10. Riesgos: Zonas de Amenazas

Naturales y antrópicas Las zonas de amenazas naturales y antrópicas son las áreas que deben ser sometidas a tratamientos especiales con el fin de anular o mitigar los efectos de eventos que conllevan riesgo para la población. Vale aclarar que amenazas naturales son los fenómenos propios de la naturaleza y las antrópicas son aquellos riegos provocados por el hombre.(Ver plano No 5 Zonas de Riesgo). El diagnóstico realizado permite detectar algunos riegos potenciales: Por inundación, ubicado en la zona que bordea gran parte del casco urbano Por explosión y/o Incendio, dada la existencia de depósitos de gasolina ubicados en la cabecera municipal.

Por contaminación, considerando la existente en la ciénaga y las deficiencias en los servicios públicos domiciliarios de alcantarillado y aseo.

Saboteos y atentados a la infraestructura

física

Sismos, según la oficina de prevención y atención de desastres, la probabilidad de la zona del Magdalena Medio.

Considerando estos riesgos, es conveniente organizar acciones como: La creación y convocación de un comité local de emergencias que contribuya tanto en la atención como en la prevención de los posibles desastres, identificando claramente con la población de las zonas de amenazas, la revisión y actualización del censo poblacional y de los bienes potencialmente afectables, evaluación real de los riesgos, diseño de los planes de desarrollo municipal especialmente en lo que hace referencia a crecimiento urbano considerando las zonas de amenaza y sus características específicas, desarrollar planes de información y educación a la población para la prevención y atención de desastres. Emprender, si es necesario, un proyecto de reubicación preventiva de viviendas e igualmente la ejecución de otro tipo de obras civiles que mitiguen el riesgo

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tales como gaviones, alcantarillados, diques, etc. Llevar a cabo planes para la protección y recuperación de cuencas y fuentes hidrográficas, realizar un plan de emergencia que incluya y prevea todos los aspectos prioritarios como los relacionados con la capacidad hospitalaria y de servicios médicos, actualizar y preparar el inventario de los siguientes recursos: Comunicaciones, transporte, alojamiento temporal, organismos de socorro y rescate, sitios seguros para protección de personas y traslado de semovientes, mantenimiento y limpieza de las rutas de evacuación, seguridad en áreas

evacuadas, preparación para la elaboración de estadísticas y evaluación de daños o necesidades.

TABLA 4/10

PROBABILIDAD DE RIESGOS

AMENAZA PROBABILIDAD DE

OCURRENCIA

AREA AFECTADA RIESGO

INUNDACION MEDIO Infraestructura física Población

ALTO

SISMO BAJO Población MEDIO

CONTAMINACIÓN DEL AGUA

ALTO Agua potable Población

ALTO

CONTAMINACIÓN DEL SUELO

MEDIO Suelos Población

MEDIO

INCENDIOS Y EXPLOSION MEDIO Infraestructura Física Población

ALTO

SABOTEOS Y ATENTADOS LA INFRAESTRUCTURA FISICA

MEDIO Infraestructura física

ALTO

4.2.11. Edificaciones El término edificación contempla a la parte de la infraestructura física donde se aloja algún tipo de actividad tal como: residencial (vivienda), comercial, industrial, institucional como lo es la alcaldía, estaciones de policía,

secretarias, hospitales, plaza de mercado, colegios, escuelas, etc. En la cabecera del municipio según información obtenida de la secretaria de obras públicas municipales, se encuentran 1137 edificaciones, entre las cuales existen edificaciones de conservación arquitectónica

FOTO 10. Contaminación de la ciénaga de Simití

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de tipo colonial del siglo XVII (Iglesia San Antonio de Padua, Ermita de la Virgen de la Original, Cementerio). También se encuentran edificios recientes, con diferentes materiales y técnicas constructivas distintas. El 90% de las edificaciones están destinadas al uso residencial, ubicadas la gran mayoría en los barrios de abajo y de arriba en las orillas de la ciénaga, exponiéndose a posibles riesgos de inundación y enfermedades a las personas que habitan en estas viviendas. A continuación se clasificaran las viviendas por el material y sistema constructivo, para identificar zonas vulnerables a posibles movimientos telúricos, inundaciones e incendios, que son los casos de amenaza existentes en la cabecera urbana.(Ver plano No 7 Tipificación de construcciones según material.)

TIPO 1. Edificaciones construidas con muros de bahareque y barro, cubiertas en Zinc y materiales mixtos.

TIPO 2. Edificaciones en muros de adobe y cubierta con tejas de barro.

TIPO 3. Edificaciones en muros de bloque y cemento, con cubiertas de asbesto cemento (eternit).

Las edificaciones de Tipo 1, son casas de pescadores ubicadas al borde de la ciénaga de Simití, en el barrio Las Puntas, en la

carrera 27 en el barrio de Arriba y en la carrera 23 del barrio El Pesebre. Las Tipo 2, son las más antiguas del municipio ubicadas en los barrios de Abaja y De Arriba, algunas se comunican por los patios con la ciénaga Simití. Las edificaciones de Tipo 3, son las viviendas mas recientes, la mayoría se encuentran en los barrios Pupa, El Pesebre, La Sabana, San Francisco y urbanización La Original que son viviendas de interés social.

4.2.12. Análisis DOFA De acuerdo con el diagnostico anterior, analizaremos diferentes aspectos que directa o indirectamente afectan al desarrollo del municipio, principalmente a su cabecera. La matriz DOFA, es una metodología donde se identifican Debilidades, Oportunidades, Fortalezas y Amenazas, con el fin de determinar si la institución esta capacitada para la prestación del servicio. A continuación evaluaremos los siguientes temas: Suelo Urbano, Suelo de Expansión, Centros Nucleados; y dentro de estos temas analizaremos la cobertura actual de los servicios, disponibilidad del espacio publico, manejo y disposición de residuos líquidos y sólidos, equipamientos, malla vial, amenazas por riesgos, inversiones del sector privado y publico.

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TABLA 4/11

MATRIZ DOFA DEL SUELO URBANO

DEBILIDADES FORTALEZAS

Inexistencia de las redes de alcantarillado

Escenarios deportivos en mal estado

70% de vías en mal estado.

Plantas físicas de equipamiento en estado regular e inexistencia de algunos.

Mas del 30% del suelo sin consolidar

Proliferación de usos sin control

Edificaciones en riesgo de sismo o inundación.

No hay agua potable.

Falta de caminos peatonales de esparcimiento público.

Invasión del espacio público en andenes y vías.

Carencia de planta de tratamiento para residuos sólidos y líquidos.

Posibilidad espacial para vivienda de interés social.

Areas disponibles para espacio público.

Presencia de un tanque elevado para el almacenamiento de agua.

Existencia de equipamientos básicos. Hospital, banco agrario.

Recursos hídricos naturales para abastecimiento de agua.

OPORTUNIDADES AMENAZAS

Presencia de inversión de vivienda de internes social (INURBE).

Prestación de servicios públicos de energía eléctrica y telefonía (TELECOM – ELECTRIFICADORA BOLIVAR)

ANTRÓPICAS, Contaminación de suelos y cuerpos de agua, incendios y explosiones, saboteos y atentados a la infraestructura física.

NATURALES, inundación y movimientos sísmicos.

Barrios marginales.

TABLA 4/12

MATRIZ DOFA DE EXPANSION URBANA

DEBILIDADES

FORTALEZAS

Falta DE servicios públicos domiciliarios

Vías en mal estado

Falta de alumbrado público

Posibilidad de intervención de entidades para la realización de viviendas de interés social (VIS)

Ayuda del plan Colombia par las zonas de conflicto armado

OPORTUNIDADES

AMENAZAS

Espacio suficiente para la expansión urbana

Trazado de la vía urbano regional.

Existencia de áreas para protección ambiental (espacio público)

Movimientos sísmicos

TABLA 4/13

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MATRIZ DOFA DE LOS CENTROS NUCLEADOS

DEBILIDADES

FORTALEZAS

Carencia de servicios públicos

Falta de equipamientos básicos.

Vías en mal estado.

No hay agua potable

Mal manejo de disposición de residuos líquidos y sólidos.

Mal manejo de inversiones públicas.

Areas sin consolidar. Falta de escenarios de esparcimiento público.

Inversión Plan Colombia

OPORTUNIDADES

AMENAZAS

Ubicación geográfica portuaria (Cerro Burgos)

Recursos hídricos naturales para abastecimiento.

Zonas de inundación.

Contaminación de suelos y cuerpos de agua.

Movimientos sísmicos.

Centros nucleados marginales

Atentados a la infraestructura física.

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4.2.13. Resumen general urbano A continuación se presentara a nivel de

TABLA 4/13 un resumen donde se mostraran la problemática actual, los posibles proyectos a ejecutar, y el plazo de ejecución. Los proyectos aquí presentados se analizaran con mayor profundidad en el capitulo de Formulación.

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TABLA 4/13

RESUMEN GENERAL URBANO

ASPECTO SITUACIÓN ACTUAL PROYECTOS PLAZO DE EJECUCIÓN ACUEDUCTO Este servicio presenta

deficiencias en la captación, procesamiento y conducción

Revisión de tuberías utilizadas desde la captación hasta el almacenamiento. Realizar estudios de

valoración y calidad de aguas de la cuenda hidrográfica de captación (Q. Inanea) Diseño y construcción de la instalación física del acueducto.

Estudio y construcción de la planta de tratamiento de agua potable.

Estudio de costo, efectividad y distribución de las redes primarias de acueducto.

CORTO

CORTO

SERVICIOS ALCANTARILLADO

Inexistencia de tratamientos, conducción y disposición de agua y residuos sólidos.

Estudio de costo de efectividad y distribución de las redes primarias de alcantarillado.

Estudio de tratamiento de aguas residuales y disposición.

CORTO

Estudio de manejo de residuos sólidos

PUBLICOS ASEO Y RECOLECCION

Deficiencia de horarios y lugares de recolección. Contaminación de suelos y aguas. Carencia de tratamientos en los lugares de disposición de residuos sólidos. Basureros cercanos a los centros poblados.

Reubicación de lugares de disposición

Ubicación y programación de rellenos sanitarios.

Creación de una oficina de aseo y recolección

CORTO

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Carencia del servicio a nivel de corregimientos y veredas.

Adquisición de transportes adecuados y necesarios colectores de residuos sólidos

MEDIANO

Crear mediante talleres y conferencias cultura de reciclaje a las comunidades

LARGO

DOMICILIARIOS

ENERGIA ELECTRICA

Deficiencia en la prestación del servicio a nivel municipal. Cultura del No pago. Carencia de oficina administrativa del servicio.

Crear cultura de pago mediante talleres y conferencias

Creación de una oficina administradora del servicio.

MEDIANO

TOPOGRAFÍA Inexistencia del estudio altimétrico

Elaborar estudio topográfico completo. (este estudio sirve de base para los proyectos de distribución de redes de servicios públicos domiciliarios y viales)

CORTO

GENERALES URBANOS

PERÍMETRO URBANO

Deficiencia e inexistencia de servicios públicos domiciliarios. Mas del 30% de áreas si consolidar.

Realizando los estudios y distribución de las redes de servicios públicos y adecuación de vías urbanas, se puede delimitar con exactitud el perímetro y además consolidar áreas para urbanizar.

CORTO

VIAS 70% de vías urbanas en mal estado. Obstrucción de vías por edificaciones y ventas ambulantes. Carencia de andenes y caminos peatonales.

Estudio de costo de efectividad ara la construcción y adecuación de vías.

Diseño y construcción de

vías urbanas de la cabecera.

CORTO

Mala proyección de vías existentes. Vías urbanas regionales en mal estado. Falta de señalización.

Diseño y construcción de vías regionales.

LARGO

Falta de iluminación en vías urbano regionales.

Iluminación de vías urbano regional.

Señalizaciones de vías

urbanas y regionales.

MEDIANO

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ESPACIOS PUBLICOS

Poca inversión o ayudas económicas para las áreas de recreación y deporte. A pesar de tener 10 m

2 de áreas

recreacionales y deportivas por habitante, los simiteños no las utilizan por el mal estado y adecuación en que se encuentran actualmente. Inexistencia de una oficina de recreación y deporte. Creación espontánea de espacios inadecuados para la creación. Carencia de mobiliario urbano en andenes y vías. Falta de control administrativo a la invasión del espacio público. Carencia de andenes y caminos peatonales.

Diseño y construcción de canchas, parques infantiles, zonas para la tercera edad, arborización en la villa olímpica.

Estudio, diseño y construcción de un camino peatonal al borde de la ciénaga que integre espacios para la recreación.

Creación de zonas verdes de acuerdo al crecimiento de población por año, en el año 2010 debe haber 16 Ha destinadas al espacio público.

LARGO

Estudio y ubicación de mobiliarios urbanos en andenes y espacios de esparcimiento.

MEDIANO

Crear Código urbano para el control de invasiones al espacio público.

CORTO

USOS DEL SUELO

La necesidad de recurrir a actividades alternas para incrementar ingresos económicos genera zonas de vida mixtas. Predios de tolerancia en zonas residenciales. Mas del 30% de áreas sin consolidar. Proliferación de usos sin control. Generación de zonas industriales dentro del casco urbano. Estructura física de vías, sin

Controlar la proliferación de usos dependiendo de la vocación de tenga la zona.

Reubicación de puntos de tolerancia que está en las zonas residenciales.

CORTO

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C A P IT U L O V I I

culminar * todos los proyectos que ayudan a solucionar o mejorar la situación actual de la cabecera urbana influyen directamente en el uso futuro del suelo.

Destinar áreas sin consolidar a usos, previniendo necesidades futuras de habitalidad (viviendas de interés social).

Dejar evolucionar la zona de los chircales como área industrial, aislándola con barreras naturales y controlando su evolución con manejos ambientales, tecnificando las fabricas actuales.

Destinar 16 Ha aproximadas de zonas verdes.

LARGO

AMENAZAS

ANTRÓPICAS Contaminación de agua y suelos. Incendio y explosión. Saboteos y atentados a la infraestructura física.

Adecuación o reubicación de depósitos de gasolina, teniendo en cuenta las normas de seguridad industrial.

Recuperación del borde de la ciénaga de Simití, con proyectos urbanísticos como caminos peatonales, barreras naturales, ciclorutas, etc.

MEDIANO

NATURALES Inundación Movimientos sísmicos de categoría media.

Creación y convocación de un comité local de emergencia.

Ubicación de zonas para campamentos de emergencia.

Desarrollar planes de información y educación para la prevención y atención de desastres a toda la comunidad

*Pedir ayuda a la defensa civil y cruz roja colombiana.

CORTO

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P A G . 1 8 6

C A P IT U L O V I I

SALUD Deficiencia de las instalaciones físicas del hospital.

Mejoramiento y preparación de las instalaciones físicas para eventos masivos de emergencia.

Aprovechamiento de la ubicación del hospital, para un acceso de emergencia fluvial.

MEDIANO

EQUIPAMIENTOS

INSTITUCIONALES

Subutilización de las instalaciones de la plaza de mercado. Carencia de oficinas administrativas. Matadero dentro del casco urbano con manejos inadecuados de higiene.

Adecuación de las instalaciones de la plaza de mercado para oficinas administrativas alternas.

Reubicación o adecuación del matadero.

Crear oficinas o departamentos de recreación y deporte, prevención de desastres, de transito y transporte, bomberos, acueducto, aseo y recolección, las necesarias que mejoren la prestación de servicios públicos.

CORTO

EDUCATIVO Deficiencias y carencia de instalaciones físicas a nivel de corregimientos y veredas.

Mejoramiento y adecuación de plantas físicas de escuelas y colegios en mal estado.

Realización de estudios de probabilidad para la universidad del sur de Bolívar en el municipio.

MEDIANO

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 8 7

C A P IT U L O V I I

CAPITULO 5. ANALISIS Y PROSPECTIVA TERRITORIAL

5.1 ANALISIS GENERAL DEL TERRITORIO

Dentro del Proceso del Esquema de Ordenamiento Territorial, la fase de Prospectiva territorial es

un enlace entre las fases de Diagnóstico y la Fase de Formulación, es decir que para definir

claramente las directrices finales del Ordenamiento Territorial, es necesario conocer a fondo la

Problemática del Municipio en todos sus componentes, así como también las posibles tendencias

tanto de desarrollo como de crecimiento poblacional.

En la Fase de Diagnóstico, se tiene consolidada la imagen actual del territorio y de esta manera se

superpone la imagen deseada, de tal manera que se pueda construir el territorio posible a partir de

la imagen objetivo.

Dentro del análisis territorial, el propósito primordial es el de diseñar un conjunto de alternativas y

escenarios que busquen el mejoramiento de la calidad de vida de la población, la conservación y

manejo de los recursos naturales renovables y no renovables, el desarrollo sostenido del suelo de

acuerdo con sus características y limitaciones, la explotación racional de recursos madereros,

bióticos, pesqueros y mineros y en términos generales distribuir racional y equitativamente tanto

los recursos naturales y sus beneficios como los compromisos con el entorno ambiental.

De acuerdo a lo anterior, se busca alcanzar como objetivo principal, dentro del análisis y

evaluación ambiental del municipio, un conocimiento integral de la realidad del entorno ambiental

(aspectos físicos, bióticos, sociales, económicos, culturales e institucionales) identificando las

Page 144: Documento Eot Simiti

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P A G . 1 8 8

C A P IT U L O V I I

Fortalezas, Debilidades, Oportunidades y Amenazas para el desarrollo municipal. Esta

metodología (llamada Metodología DOFA1) define así sus variables:

- DEBILIDADES: Situaciones, actividades o carencias de instrumentos que limitan o inhiben

el desarrollo. Aspectos internos del Municipio que presentan problemas.

- OPORTUNIDADES: Eventos, hechos, o tendencias en el entorno que pueden facilitar o

beneficiar el desarrollo. Aspectos externos del Municipio que benefician o significan ventajas.

- FORTALEZAS: Situaciones, Actividades y/o ventajas que a nivel de organización

promueven el desarrollo. Aspectos internos del Municipio que se desarrollan particularmente bien.

- AMENAZAS: Eventos, Hechos o tendencias que Inhiben el desarrollo desde afuera de la

organización. Aspectos externos del Municipio que significan desventajas o perjuicios.

Finalmente la formulación del Ordenamiento Territorial, mantiene como propósito general el

desarrollo del municipio y los escenarios alternativos para conseguir dicho propósito.

5.1.1 Análisis Urbano

El análisis urbano se hace con base en el diagnostico y se refiere a tres temas importantes, y

subtemas que intervienen directamente en el desarrollo del municipio, y a su vez en el nivel de

vida de los simiteños. Los tres temas básicos son: Suelo Urbano, Suelo de Expansión y Centros

Nucleados. Los subtemas tienen que ver con la cobertura de servicios públicos domiciliarios, la

malla vial, los equipamientos, el manejo de residuos sólidos y líquidos, las inversiones públicas o

privadas. A continuación se presentaran los cuadros esquemáticos nombrando aspectos internos

y externos que benefician o interfieren con el desarrollo del municipio.

TABLA 5.1

MATRIZ DOFA DEL SUELO URBANO

DEBILIDADES FORTALEZAS

1 Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca, División de Planificación.

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P A G . 1 8 9

C A P IT U L O V I I

Inexistencia de las redes de

alcantarillado

Escenarios deportivos en mal

estado

70% de vías en mal estado.

Plantas físicas de equipamiento en

estado regular e inexistencia de algunos.

Mas del 30% del suelo sin

consolidar

Proliferación de usos sin control

Edificaciones en riesgo de sismo o

inundación.

No hay agua potable.

Falta de caminos peatonales de

esparcimiento público.

Invasión del espacio público en

andenes y vías.

Carencia de planta de tratamiento

para residuos sólidos y líquidos.

Posibilidad espacial para vivienda

de interés social.

Areas disponibles para espacio

público.

Presencia de un tanque elevado

para el almacenamiento de agua.

Existencia de equipamientos

básicos. Hospital, banco agrario.

Recursos hídricos naturales para

abastecimiento de agua.

OPORTUNIDADES AMENAZAS

Presencia de inversión de vivienda

de internes social (INURBE).

Prestación de servicios públicos de

energía eléctrica y telefonía (TELECOM –

ELECTRIFICADORA BOLIVAR)

ANTRÓPICAS, Contaminación de

suelos y cuerpos de agua, incendios y

explosiones, saboteos y atentados a la

infraestructura física.

NATURALES, inundación y

movimientos sísmicos.

Barrios marginales.

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P A G . 1 9 0

C A P IT U L O V I I

TABLA 5.2

MATRIZ DOFA DE EXPANSION URBANA

DEBILIDADES

FORTALEZAS

Falta DE servicios públicos

domiciliarios

Vías en mal estado

Falta de alumbrado público

Posibilidad de intervención de

entidades para la realización de viviendas

de interés social (VIS)

Ayuda del plan Colombia par las

zonas de conflicto armado

OPORTUNIDADES AMENAZAS

Espacio suficiente para la

expansión urbana

Trazado de la vía urbano regional.

Existencia de áreas para protección

ambiental (espacio público)

Movimientos sísmicos

TABLA 5.3

MATRIZ DOFA DE LOS CENTROS NUCLEADOS

DEBILIDADES

FORTALEZAS

Carencia de servicios públicos

Falta de equipamientos básicos.

Vías en mal estado.

Inversión Plan Colombia

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P A G . 1 9 1

C A P IT U L O V I I

No hay agua potable

Mal manejo de disposición de

residuos líquidos y sólidos.

Mal manejo de inversiones

públicas.

Areas sin consolidar.

Falta de escenarios de

esparcimiento público.

OPORTUNIDADES

AMENAZAS

Ubicación geográfica portuaria

(Cerro Burgos)

Recursos hídricos naturales para

abastecimiento.

Zonas de inundación.

Contaminación de suelos y cuerpos

de agua.

Movimientos sísmicos.

Centros nucleados marginales

Atentados a la infraestructura física.

5.1.2 ANALISIS DOFA DE LA SITUACION SOCIAL Y ECONOMICA DEL MUNICIPIO

Un análisis, orientado a conocer las posibilidades y limitaciones que posee el municipio de Simtí

para mejorar su situación diagnóstica, es el que se aborda a continuación a través de Matrices

DOFA (análisis interno y externo) para los aspectos sociales y culturales, económicos,

ambientales, y políticos así como de gestión pública e institucional.

El enfoque aplicado es el de un análisis prospectivo de aquellos factores negativos y positivos del

diagnóstico, que agrupados en temáticas estratégicas, como son las que se listan a continuación

y que se desarrollan en las Matrices, posibilitarían un mejor desarrollo del municipio a partir de

criterios de eficiencia y equidad.

Page 148: Documento Eot Simiti

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P A G . 1 9 2

C A P IT U L O V I I

Dichas temáticas de análisis y sobre las cuales también se centrarán los Escenarios de la

Prospectiva Territorial, giran en torno a los siguientes aspectos:

- Calidad de vida de la población Representada por factores, en particular tensionantes del

deterioro de las condiciones de saneamiento básico, así como infraestructura básica de

servicios públicos y sociales, aspectos sobre los cuales se soporta cualquier estrategia de

reproducción de las posibilidades de desarrollo integral y sostenible de una comunidad, es

decir, de disminución a niveles adecuados de las NBI de la población.

- Economía y competitividad: Referida a los factores de diagnóstico que constituyen el núcleo

alrededor del cual el municipio podría alcanzar un mayor desarrollo económico, y una mejor

figuración en el contexto regional, inicialmente, y a largo plazo a nivel departamental.

- Administración y gestión pública, y competitividad: Muchos son los retos que tendrán que

enfrentar y con los cuales deberán comprometerse las nuevas administraciones del Municipio,

inicialmente en el horizonte establecido por la Ley 388 de 1997 para la vigencia de los P.O.T (9

años) y posteriormente a muy largo plazo, con el logro de una gestión eficiente y eficaz para la

consecución de recursos en especial propios para la inversión social y productiva.

- Participación ciudadana: La Ley 134 de 1994 creó los Mecanismos e Instrumentos de

Participación Ciudadana, como herramientas aportadas por la Constitución Nacional para que

las comunidades conocieran e hicieran exigible la aplicación de sus derechos y deberes en

materia de derechos fundamentales y un medio ambiente sano. De acuerdo con los

resultados del diagnóstico, son muchas las acciones que en el municipio deberán realizarse en

torno a la aplicación de dichas herramientas, necesitándose el compromiso tácito, e

incondicional, tanto de las administraciones municipales como de la comunidad y las fuerzas

política y cívica, ya que sin dicho concurso difícilmente Simití podrá ser realmente competitivo y

próspero.

Page 149: Documento Eot Simiti

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P A G . 1 9 3

C A P IT U L O V I I

- Escenario político: Como fuera anotado y resaltado, las fuerzas políticas del Municipio tienen

un gran compromiso así como retos para hacer de Simití una población competitiva

económica, social y culturalmente, inicialmente dentro del contexto regional y, Departamental,

en el largo plazo.

- Desarrollo sostenible: Desde luego es uno de los mayores retos que proporcionará, como

consecuencia directa, la sostenibilidad económica y de calidad de vida del poblador Simiteño,

pues no hay que olvidar que la base productiva del municipio se encuentra en los recursos

naturales renovables sin dejar de lado el potencial de aquellos no renovables. En la medida

que se consigan los objetivos trazados por el Municipio, el Departamento y la CAR, en materia

de protección y conservación de la actual oferta ambiental e igualmente la recuperación de los

ecosistemas degradados, uno de los retos mayores a corto plazo, en dicha proporción podrá

ser medido el nivel de eficiencia y eficacia de la gestión administrativa e institucional en el

municipio ya que el medio ambiente debe constituir uno de los principales indicadores de su

desarrollo.

Cuadro No. 1

MATRIZ DOFA

DIAGNOSTICO INTERNO Y EXTERNO SOBRE LOS CONDICIONANTES DEL DESARROLLO

SOCIAL Y ECONOMICO DEL MUNICIPIO

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

CALIDAD DE VIDA DE LA

POBLACIÓN

- Bajo perfil de....

consumo. (1)

- El tiempo y..... o de

- Posibilidad que

tiene el municipio

de obtener

recursos del “Plan

- Un número..... y

alcantarillado ¿??

(33)

- Existencia de....

- Contaminación.....

de acueducto (35)

- Incremento de.... y

matadero (36)

Page 150: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 4

C A P IT U L O V I I

esparcimiento. (10)

- Alto índice de NBI en

general.

- Arraigo de... colectivo

(12)

- Déficit ... grupos

vulnerables (13)

- Marginamiento.... en el

municipio (14)

- Violencia intrafamiliar...

sus hijos (20)

- Baja cobertura de

servicio de salud... de

especialización (22)

- Costo de la atención....

municipios (23)

- Malas condiciones....

promiscuidad. (24)

- Baja cobertura del

régimen.... asignado

(26)

- Falta de... de vectores

(27).

- Baja dieta.... más

vulnerables (44(

Colombia” para

inversión social

(¿??).

- Posibilidad de que

sean construidas

50 nuevas

viviendas de

interés social,

Proyecto “Caño

Hondo II ETAPA”,

el cual cubriría

aproximadamente

de 250 a 300

personas.

- Que el municipio

cuenta con un

banco de proyectos

bastante amplio y

diverso,

enriquecido por los

programas de

gobierno de los

candidatos a la

Alcaldía (2001 –

2003) así como por

los resultados de

los talleres

realizados con la

población

agua (34)

- Aislamiento.....

conflicto armado

(39).

- Deserción

escolar... unas

veredas a otras.

(41). Por la

misma....

vocacionales (42).

- Incremento de

causas.... (...IRA)

(43).

- Construcción de

nuevas soluciones

de vivienda como

son los programas

de interés social,

sin que para el

municipio se tenga

solucionado aún y

de forma integral el

problema de la

infraestructura de

acueducto y

alcantarillado. Se

seguirán dando

soluciones pero

parciales.

- Desplazamiento de

Page 151: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 5

C A P IT U L O V I I

campesina en

desarrollo del

E.O.T. , base de

datos esta que

presenta algunas

iniciativas (muchas

de ellas a nivel de

perfil de proyectos)

para el

mejoramiento de

infraestructura de

saneamiento

básico (p.e:

acueducto,

alcantarillado,

energía, mataderos

y recolección así

como disposición y

reciclaje de

basuras) y de salud

y educación no

formal ) cubre gran

parte de las

necesidades del

municipio en su

propósito de

mejorar las

condiciones de

salubridad y de

familias del campo a la

cabecera urbana por el

conflicto armado, y lo

que eso representa en

términos de

marginalidad y presión

sobre la exigua

infraestructura de

servicios públicos y

sociales.

Page 152: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 6

C A P IT U L O V I I

manejo del entorno

y que requeriría

solo el consenso

libre, amplio y

democrático para

su priorización (en

los próximos 9

años) ,

inicialmente, pero

desde luego el

compromiso del

gobierno y la

gestión

administrativa para

la obtención de los

recursos.

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

ECONOMÍA Y

COMPETITIVIDAD:

- Inestabilidad hist.....

confiable (28)

- Estar cubriendo ...

Morales (¿) (29)

- Que las arcas.... de la

- Comicios

electorales del año

2000 para

Alcaldes,

Concejales, y

- Poseer una mayor

concentración de

población rural.

- Tradición del

municipio... ( ...

entre otras) (40).

- Desplazamiento

..armado (31).

- Conflicto.... del sur

(32).

- Aislamiento.....

conflicto armado

Page 153: Documento Eot Simiti

REPUBLICA DE COLOMBIA

ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 7

C A P IT U L O V I I

minería (30)

- Bajas especificaciones...

cobertura (5)

- Baja cobertura ... del

país (6)

- Deterioro... aeronaves

(8)

- Baja organización...

fluvial (9)

- Baja cobertura del

servicio de educación en

especial... superior (15)

- Bajo perfil... académicos

(16)

- Bajo rendimiento...

municipio (17)

- Falta de presupuesto...

enseñanza (18)

- Poca expectativa... en el

municipio (21)

- Bajo perfil del espíritu

productivo y pujante de

un grueso de la

población Simiteña

-Deficiencias de la

emisora... del municipio;

no.... escritos (7)

Gobernador. En

particular, los

programas de

gobierno

propuestos.

- La factibilidad,

aunque

condicionada al

mejoramiento de

infraestructura vial,

a que el municipio

haga parte del

programa de

producción de

palma de aceite

para lo cual

mediante Proyecto

de Acuerdo No.

037 del Honorable

Concejo se

autorizó la

“participación del

municipio en la

Sociedad de

economía mixta

PALMAS DEL SUR

S.A.”.

- Que el municipio

cuenta con un banco

- Poseer suelos aptos

para el desarrollo de

cultivos como la

palma de aceite.

(39).

- Incertidumbre que

existe en el país

alrededor del Plan

Colombia y su

alcance en

inversión social en

municipios como

Simití, a lo cual se

suma el

recrudecimiento

del conflicto

armado.

- Política del actual

gobierno nacional

de acabar o

funcionar

entidades que por

sus funciones

significan mucho

para los intereses

de desarrollo del

Municipio como

son el INAT y el

INPA.

Page 154: Documento Eot Simiti

REPUBLICA DE COLOMBIA

ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 8

C A P IT U L O V I I

de proyectos bastante

amplio y diverso,

enriquecido por los

programas de gobierno

de los candidatos a la

Alcaldía (2001 – 2003)

así como por los

resultados de los

talleres realizados con

la población

campesina en

desarrollo del E.O.T. ,

base de datos esta

que presenta algunas

iniciativas (muchas de

ellas a nivel de perfil

de proyectos) para el

mejoramiento de

infraestructura de

producción (p.e: vías,

maquinaria agrícola,

electrificación,

mataderos, recolección

y reciclaje de basuras,

equipos y elementos

para la producción de

queso) cubre gran

parte de las

necesidades del

Page 155: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 1 9 9

C A P IT U L O V I I

municipio en su

propósito de generar

empleo sostenible y

que requeriría solo el

consenso libre, amplio

y democrático para su

priorización (en los

próximos 9 años) ,

inicialmente, pero

desde luego el

compromiso del

gobierno y la gestión

administrativa para la

obtención de los

recursos.

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

ADMINISTRACIÓN Y

GESTIÓN PÙBLICA, Y

COMPETITIVIDAD:

- Pérdidas ... con el

- Posibilidad que

tiene el municipio

- Que el municipio

cuenta con un banco de

- Atentados a la...

(... CORELCA)

Page 156: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 0

C A P IT U L O V I I

servicio (2)

- Deficiencias... energía

(3)

- Bajo perfil... público (4).

- La gestión del municipio

es insuficiente frente a la

problemática de baja

inversión en los

sectores de servicios

públicos básicos y

sociales.

- Burocracia y

oportunismo político

hacia el manejo del

sector salud.

-Deficiencias de la

emisora... del municipio;

no.... escritos (7)

-

de obtener

recursos del “Plan

Colombia” para

inversión social

(¿??).

- Comicios

electorales del año

2000 para

Alcaldes,

Concejales y

Gobernador. En

particular los

programas de

gobierno

propuestos.

- Compromiso de

implementar el

Esquema de

Ordenamiento

Territorial y con él

la articulación de

los Programas de

Gobierno y los

Planes de

Desarrollo para los

próximos 9 años

(2001 al 2009)

proyectos bastante

amplio y diverso,

enriquecido por los

programas de gobierno

de los candidatos a la

Alcaldía (2001 – 2003)

así como por los

resultados de los

talleres realizados con

la población campesina

en desarrollo del E.O.T.

, base de datos esta

que cubre gran parte de

las necesidades mas

sentidas del municipio, y

que requeriría solo el

consenso libre, amplio y

democrático para su

priorización de

ejecución en los

próximos 9 años e

igualmente una gestión

“agresiva” de las

administraciones

municipales.

(37)

- Incremento....

subsidios (38)

- Incertidumbre que

existe en el país

alrededor del Plan

Colombia y su

alcance en

inversión social en

municipios como

Simití, a lo cual se

suma el

recrudecimiento

del conflicto

armado.

Page 157: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 1

C A P IT U L O V I I

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

PARTICIPACIÓN

CIUDADANA Y ASPECTOS

CULTURALES:

-Deficiencias de la

emisora... del municipio;

no.... escritos (7).

- Marginamiento....

municipio (14).

- Exiguos recursos para la

permanencia de los

espacios de

participación.

- Bajo perfil de la voluntad

de la administración y el

poder político por la

promoción de dichos

espacios y por lo tanto

de la veeduría

ciudadana en torno a las

decisiones sobre

inversión.

- Poco sentido de

pertenencia y

- Posibilidad que

tiene el municipio

de obtener

recursos del “Plan

Colombia” para

inversión social

(¿??)

- Comicios

electorales del año

2000 para

Alcaldes,

Concejales, Ediles

y Gobernador y

Diputados.

- Participación activa

y veeduría a

través del proceso

de implementación

del Esquema de

Ordenamiento

Territorial municipal

para los próximos 9

- El despertar de

alguna parte de la

población, como son

los habitantes

campesinos, a

solidarizarse y

comprometerse con

el futuro del

municipio reflejo de

lo cual fue la

participación en los

talleres del E.O.T.

- La creación reciente

de la Asociación de

pescadores, como

un ejemplo digno de

imitar para el

surgimiento de

nuevas

organizaciones de

base cívica,

productiva, etc.

- Poca participación de

la población rural en

las decisiones que los

afectan, como

consecuencia del

conflicto armado que

pone barreras de

comunicación desde

y/o hacia dicha

población.

Page 158: Documento Eot Simiti

REPUBLICA DE COLOMBIA

ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 2

C A P IT U L O V I I

apropiación por parte de

la población.

años (2001 al

2009)

- Que el municipio

cuenta con un

banco de proyectos

enriquecido por los

programas de

gobierno de los

candidatos a la

Alcaldía (2001 –

2003), base de

datos esta que

cubre gran parte de

las necesidades

mas sentidas del

municipio y que

requeriría solo el

consenso libre,

amplio y

democrático para

su priorización de

ejecución en los

próximos 9 años.

Proyectos como el

apoyo a la Emisora

Comunitaria como

es la creación de

un noticiero diario y

del Canal de

-

Page 159: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 3

C A P IT U L O V I I

Televisión con

ampliación del

horario y los

programas son,

entre otras,

algunas iniciativas

interesantes

-

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

ESCENARIO POLÍTICO

- Burocracia y

oportunismo político en

torno a la inversión

futura (nuevas

vigencias) en sectores

prioritarios.

- Bajo perfil en torno a la

participación y

compromiso con el Plan

de Ordenamiento

Territorial. E.O.T.

- Muy baja conciencia

- Comicios

electorales del año

2000 para

Alcaldes,

Concejales, Ediles

y Gobernador y

Diputados.

- Compromiso de las

fuerzas políticas y

cívicas del

municipio, con la

implementación del

- La presencia y el

deseo de líderes

políticos y cívicos que,

aún con los factores de

presión por el conflicto

armado, han presentado

sus nombres para

participar en las nuevas

elecciones y que se han

mostrado conocedores

de muchas de las

necesidades del

- Incertidumbre

económica del país

que puede ser

aprovechada para

que los políticos se

desborden en sus

propuestas de

solución.

- El conflicto armado

que vive

actualmente la

región y que cubre

Page 160: Documento Eot Simiti

REPUBLICA DE COLOMBIA

ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 4

C A P IT U L O V I I

política de la población,

la cual se refleja en

conformismo y en “dejar

que los demás hagan y

decidan”

Esquema de

Ordenamiento

Territorial y con él

la articulación de

los Programas de

Gobierno y los

Planes de

Desarrollo

(incluyendo el

actual por ejecutar)

para los próximos 9

años (2001 al

2009).

-

municipio.

de temor e

incertidumbre la

contienda política

de cara a las

nuevas elecciones

de Corporaciones.

A lo anterior se

suma la

incertidumbre,

también, en torno a

la instalación de

mesas de

concertación y

diálogo con los

grupos alzados en

armas así como la

expectativa sobre

el tema de las

regiones de

despeje.

DEBILIDADES

OPORTUNIDADES FORTALEZAS AMENAZAS

DESARROLLO

SOSTENIBLE:

- Comicios

electorales del año

2000 para

- La reciente creación

de la Asociación de

Pescadores de Simití –

Page 161: Documento Eot Simiti

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ESQUEMA DE ORDENAMIE NTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE SIMITI - BOLIVAR

P A G . 2 0 5

C A P IT U L O V I I

- Daño por contaminación

de ecosistemas frágiles

y de importancia

ambiental y social (v g:

Ciénaga de Simití, y

quebradas

abastecedoras de agua

para consumo humano).

- Escasos controles a

actividades extractivas

contaminantes.

- No existencia de una

Estructura Ecológica

Principal que garantice

el desarrollo sostenible.

- Pobre educación y

concientización de la

población en torno a la

conservación del medio

ambiente y la utilización

racional de los recursos

naturales renovables y

no renovables.

Alcaldes,

Concejales y

Gobernador. En

particular los

programas de

gobierno

propuestos.

- Que el municipio

cuenta con un banco

de proyectos bastante

amplio y diverso,

enriquecido por los

programas de gobierno

de los candidatos a la

Alcaldía (2001 – 2003)

así como por los

resultados de los

talleres realizados con

la población

campesina en

desarrollo del E.O.T. .

Se destacan aquellos

enfocados a la

reforestación y

recuperación de

cuerpos de agua (en

especial de la Ciénaga

de Simití) y

saneamiento básico

Sur de Bolívar que

busca racionalizar

ambientalmente y hacer

mucho más eficiente,

económicamente, la

actividad.

¿??? Que se viene

haciendo para este

sector ¿???

- Introducción o

incremento de

áreas cultivadas de

palma de aceite sin

el control

ambiental

requerido que

requiere este tipo

de cultivo.

- De no hacerse

reglamentaciones

y controles

radicales y a

tiempo para la

contaminación

bacteriológica y

físico-química que

viene padeciendo

la Ciénaga de

Simití ,

probablemente.

Política del actual

gobierno nacional de

acabar o funcionar

entidades que por sus

funciones significan

mucho para los

intereses de desarrollo

del Municipio como

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P A G . 2 0 6

C A P IT U L O V I I

(acueducto,

alcantarillado, basuras

y mataderos) así como

de electrificación rural.

son el INAT y el INPA.

5.1.3 ANALISIS AMBIENTAL

Teniendo en cuenta las condiciones actuales del Municipio de Simití, en cuanto a los componentes

delimitadores (espacios geográficos determinados y especializados de las principales

características físicas y bióticas) y los componentes caracterizadores (funciones ecológicas,

características físicas y químicas de suelos, dinámicas ambientales, efectos adversos de

afectación ambiental, riesgos) se tienen identificados las siguientes problemáticas de tipo

ambiental, desde el componente físico, biótico, ecológico y de relaciones antrópicas con el medio

ambiente:

Deforestación de los sectores de montaña (serranía de san Lucas), para la

explotación de recursos madereros o la implementación de zonas para cultivos

(lícitos e ilícitos)

Contaminación del recurso hídrico, por insumos agropecuarios del sector agrario

(cultivos lícitos e ilícitos)

Degradación de los recursos naturales (suelos y agua) en zonas de alta pendiente y

en zonas de vertiente de los principales drenajes.

Deficientes medidas de control y manejo ambiental por parte de los entes

institucionales y corporaciones.

Deficientes a nulas vías de intercomunicación veredal para el transporte de

productos o beneficio comercial.

Condiciones de orden público, que afectan el desarrollo normal de las actividades

agropecuarias.

Falta de concientización y educación ambiental a pobladores rurales.

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P A G . 2 0 7

C A P IT U L O V I I

Areas de inundación periódica en las zonas bajas del valle aluvial del Río

Magdalena.

Zonas de procesos morfodinámicos en zonas de vertiente, ocasionados por la

deforestación y/o sobrepastoreo en zonas de ribera.

Contaminación de aguas y suelos, por el uso inadecuado de técnicas de extracción

de minerales preciosos. (Oro y plata).

Sobre explotación de los recursos naturales pesqueros, que no mantienen vigente

épocas de veda y/o tamaños mínimos.

Para el Municipio de Simití, se tiene el siguiente análisis DOFA desde el punto de vista ambiental

ANALISIS DOFA, DIMENSION AMBIENTAL

DEBILIDADES OPORTUNIDADES

Deforestación de los sectores de montaña

(serranía de san Lucas), para la

explotación de recursos madereros o la

implementación de zonas para cultivos

(lícitos e ilícitos)

Contaminación del recurso hídrico, por

insumos agropecuarios del sector agrario

(cultivos lícitos e ilícitos)

Zonas de procesos morfodinámicos en

zonas de vertiente, ocasionados por la

deforestación y/o sobrepastoreo en zonas

de ribera.

Degradación de los recursos naturales

(suelos y agua) en zonas de alta pendiente

y en zonas de vertiente de los principales

Aplicación de normatividad ambiental

vigente a nivel nacional (MINAMBIENTE) y a

nivel regional (CORPORACION DEL SUR

DE BOLIVAR)

Desarrollo de normas ambientales

sectoriales a nivel municipal, mediante la

adopción de acuerdos.

Interés a nivel regional y departamental para

el aprovechamiento, conservación e

investigación de las zonas de bajos

inundables, humedales, ciénagas y sectores

ecológicos del Valle aluvial del Río

Magdalena.

Interés social y humano, a nivel regional,

departamental y nacional, acerca del

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P A G . 2 0 8

C A P IT U L O V I I

drenajes.

Contaminación de aguas y suelos, por el

uso inadecuado de técnicas de extracción

de minerales preciosos. (Oro y plata).

Deficientes a nulas vías de

intercomunicación veredal para el

transporte de productos o beneficio

comercial.

Areas de inundación periódica en las

zonas bajas del valle aluvial del Río

Magdalena.

Sobre explotación de los recursos

naturales pesqueros, que no mantienen

vigente épocas de veda y/o tamaños

mínimos.

Falta de concientización y educación

ambiental a pobladores rurales.

Deficientes medidas de control y manejo

ambiental por parte de los entes

institucionales y corporaciones.

Falta de control por parte de la

Administración Municipal para aspectos de

recursos naturales, así como también

deficientes medidas para realización de

estudios y/o encuentros comunitarios.

Condiciones de orden público, que afectan

el desarrollo normal de las actividades

agropecuarias.

Existencia de población, sin

conocimiento de las riquezas naturales del

municipio y su región, y las formas de

preservación, control y manejo ambiental de

los recursos naturales.

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P A G . 2 0 9

C A P IT U L O V I I

reconocimiento de la importancia de los

ecosistemas en la región y falta de

conciencia ambiental para evitar

contaminación (p. Ej. Procesos de

extracción minera, uso de agroquímicos,

disposición de residuos líquidos y sólidos).

FORTALEZAS AMENAZAS

Disponibilidad de Recursos Suelo para

áreas de explotación pecuaria y/o agrícola

(suelos con clasificación agrológica clases

II y IV).

Existencia del Recurso Bosque (primario

intervenido y secundario) en los sectores

de alta montaña de la Serranía de San

Lucas.

Existencia de una gran fuente de recursos

hídricos en zonas de alta y me-dia

montaña. Así como también en caños,

arroyos y ciénagas en zonas de bajos

inundables del valle aluvial del Río

Magdalena.

Bajos niveles de contaminación de tipo

auditiva y visual en los cascos urbanos; así

como también bajos niveles de

contaminación por partículas del sector

industrial.

Escenarios paisajísticos y escénicos de

gran belleza, de cuerpos de agua,

El municipio de Simití, en el contexto

regional del Sur de Bolívar, no es

considerado como un polo de atracción y/o

desarrollo, debido a la falta de

oportunidades (institucional, comercial,

educativa).

Debido a la sobreexplotación de especies

pesqueras en la región y la pesca de

especies sin respetar su tallaje o veda es

visible la disminución de calidad y cantidad

de peces.

En zonas de alta montaña, y como influencia

de tipo regional, tiene en la Serranía de San

Lucas -sector oriental del municipio- zonas

que son utilizadas por grupos al margen de

la ley (paramilitares, grupos guerrilleros)

para la localización de campamentos y

siembra de cultivos ilícitos.

A nivel regional, se tienen zonas de

amenaza natural como sismos o grandes

inundaciones, que pueden ocasionar

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P A G . 2 1 0

C A P IT U L O V I I

ciénagas, zonas de alta y media montaña.

Disponibilidad de aguas, de la ciénaga de

Simití, aptas para el desarrollo eco

turístico.

Vocación humana para el desarrollo de

actividades agrícolas y pecuarias.

Existencia de climas aptos para el normal

desarrollo de actividades de ganadería

extensiva y semi-intensiva

Existencia regional de ecosistemas

estratégicos del recurso hídrico y biótico,

tales como el conjunto de ciénagas,

humedales y caños del valle aluvial del Rio

Magdalena.

Existencia de población (agrícola, Minera y

Pesquera) interesada en recibir ayuda y

apoyo institucional (público y/o privado)

para la creación de cooperativas,

organizaciones y gremios para desarrollar

su vocación.

pérdidas humanas, daños a cultivos y

ecosistemas y pérdidas materiales,

especialmente en el casco urbano del

Municipio de Simití y corregimientos

asentados en zonas de influencia de las

ciénagas.

En el municipio, no se cuenta con la

presencia permanente de representantes de

la Corporación Autónoma u organismos

ambientales que vigilen, controlen, y dicten

normas de tipo ambiental.

El municipio de Simití, no cuenta con la

presencia institucional del nivel

departamental que mantenga los suficientes

conocimientos, equipamientos y/o recursos

para la implementación social y ambiental.

5.2 PROSPECTIVA TERRITORIAL

Page 167: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 1

C A P IT U L O V I I

La Prospectiva es una reflexión concertada sobre el futuro, es discernir en lo que será el municipio

aplicando diferentes formas de llegar a la situación deseada y probable. La Prospectiva aplicada al

caso del ordenamiento territorial permite construir el modelo territorial futuro para el municipio,

mediante la construcción de escenarios de desarrollo territorial. Estos escenarios son:

Escenario Tendencial: Representa las situaciones posibles de suceder si no se presenta una

intervención planificadora u ordenadora del desarrollo territorial municipal, es decir que se refiere a

la continuación de las condiciones como vienen y van a seguir así.

Escenario Alternativo: Se refieren a todas las situaciones hipotéticas posibles de presentarsen

en el proceso del desarrollo territorial municipal, vistas desde los diferentes puntos de vista de los

diversos actores sociales, cuya viabilidad técnica, económica, social, política y administrativa les

otorga la mayor probabilidad de orientar el desarrollo municipal.

Escenario Deseado o concertado: Se constituye en la propuesta, conjunto de situaciones

deseables y alcanzables, producto de la selección participativa de alternativas de desarrollo

territorial, que a su vez representa el mayor consenso entre los actores sociales. Este se

constituye en la propuesta del Esquema de Ordenamiento Territorial Municipal EOTM.

Partiendo del diagnóstico y la evaluación integral del territorio, es posible desarrollar el proceso

prospectivo. Inicialmente se identificaron las fortalezas, debilidades y problemas del territorio, sin

conocer todavía el grado de compromiso y actitud de los actores responsables directa o

indirectamente del desarrollo territorial del municipio.

El Diagnóstico Territorial ofrece una visión de la situación actual o modelo territorial presente. En

la fase de Prospectiva Territorial mediante la construcción de escenarios permite construir el

modelo territorial futuro o visión objetivo, meta del desarrollo territorial municipal. La determinación

de los actores sociales, de sus estrategias y su análisis y la construcción de los escenarios, hacen

parte del análisis prospectivo y se presentan en tablas y cuadros con ejemplos.

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P A G . 2 1 2

C A P IT U L O V I I

Determinación de Actores Sociales.

En el análisis social y cultural se identificaron los diferentes actores que de alguna u otra manera

tiene cierta representatividad en el municipio y/o un gran compromiso con él ya sea por motivos

laborales, afectivos, económicos. En el cuadro No. aparecen las clasificaciones de los autores

presentes en el Municipio.

CUADRO No. 2

Conjunto de Actores participantes

Comunidad. Consejo municipal de Planeación, Juntas de acción

comunal(JAC), Líderes.

Administración municipal. Alcaldía, Concejo Municipal personería, UMATAM, Salud,

Educación.

Sector productivo o

gremios.

Agricultores, Ganaderos, Comerciantes, Transportadores.

Instituciones Técnicas. CAS, Gobernación (Planeación departamental y secretaria de

Desarrollo Agropecuario) El INURBE, IGAC

Determinación de variables claves.

El territorio municipal se considera como un sistema territorial compuesto por cuatro subsistemas

que definen las grandes áreas temáticas del análisis territorial, base de la formulación del EOTM.

Para cada uno de estos subsistemas se identifican las variables claves que son las de mayor

incidencia en el desarrollo territorial. La determinación de las variables claves se hace mediante la

priorización y jerarquización de problemas y objetivos de desarrollo. En el cuadro se presentan

los aspectos o variables claves con base en las clases se adelanta la construcción de escenarios.

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P A G . 2 1 3

C A P IT U L O V I I

CUADRO No.3

VARIABLES CLAVES PARA ANÁLISIS PROSPECTIVO Y CONSTRUCCIÓN DE ESCENARIOS

SUBSISTEMAS VARIABLES CLAVES ANÁLISIS ESPECÍFICOS

BIOFÍSICO

Recursos naturales y

medio ambiente

Bosques y Vegetación

nativa

Estado actual, extensión,

Deforestación, diversidad,

presión por la tierra

Recursos hídricos Cantidad de aguas, calidad,

protección de fuentes

Erosión y degradación de

tierras

Grado y tipo de erosión

Contaminación. Según agentes contaminantes

(Basura, fumigación con

glifosato).

ECONÓMICO

Sistemas de

producción y

extracción

Sistema agropecuario ganadería, agricultura, manejo

de agroquímicos, minería,

impacto.

Aprovechamiento forestal Extensión, Actividades,

amenazas, impacto ambiental.

Minería Extensión, Sistema de

producción, tecnología.

SOCIAL

Aspectos

socioculturales y de

funcionamiento

espacial

Población: organización y

participación social,

Vivienda, empleo,

Servicios públicos,

sociales, domiciliarios, y

equipamientos colectivos

Localización de asentamientos

salud, educación, cultura,

recreación, deporte, energía,

teléfono, acueducto,

alcantarillado ,aseo, gas,

equipamientos

Page 170: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 4

C A P IT U L O V I I

SUBSISTEMAS VARIABLES CLAVES ANÁLISIS ESPECÍFICOS

sistema vial.

plan vial

ADMINISTRATIVO Organización y división

Territorial

veredas, corregimientos

Sistema

Administrativo y de

gestión

Estructura administrativa

Reglamentación de uso

del suelo

servicios administrativos

Zonificación

Construcción de escenarios

Para la construcción tanto de los escenarios tendenciales como de los escenarios alternativos

hasta llegar al escenario concertado que se constituye en la base del Esquema, fue necesario

adelantar un trabajo participativo mediante talleres de percepción territorial con los diferentes

actores.

La primera parte del taller permite identificar escenarios posibles y probables, que recogen el

sentir de los actores en cuanto a su visión de futuro desde su propia perspectiva. Esta etapa se

realizó con técnicas de lluvia de ideas, encuesta semi-estructurada. La segunda parte del taller

permite identificar los escenarios tendenciales y escenarios deseados, mediante las mismas

técnicas que en la primera parte.

Así mismo, producto de los demás talleres con los actores sociales, en los siguientes cuadros se

presentan la percepción territorial y escenarios deseados para la administración municipal, el

sector productivo y las instituciones técnicas, respectivamente.

Page 171: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 5

C A P IT U L O V I I

5.2.1 CONSTRUCCIÓN DEL ESCENARIO TENDENCIAL

Para construir el escenario tendencial al año 2009 se reunieron los principales objetivos de mayor

peso planteados en la etapa anterior y las hipótesis formuladas y se agruparon de acuerdo a las

variables claves. El escenario tendencial construido mediante la percepción o visión territorial de

los diferentes actores y el equipo técnico es un análisis de las variables claves apoyado en tablas,

gráficas y estadísticas.

El escenario tendencial parte del análisis de la situación descrita en el diagnóstico territorial, y en

la metodología del Analisis DOFA. El escenario tendencial es la aproximación a la situación futura

del territorio municipal y sus pobladores, si las acciones que se vienen desarrollando en el

transcurrir histórico siguen su curso normal, su evolución espontánea. Para este caso se mostrara

la situación futura del municipio a través de la evaluación de las variables claves.

- ESCENARIO TENDENCIAL DESDE EL PUNTO DE VISTA AMBIENTAL

Bosques y vegetación nativa

En el Municipio de Simití, y debido a las presiones sociales existentes en el sur del Departamento,

las zonas boscosas existentes en la Serranía de San Lucas, tienden a deteriorasen drásticamente,

ya que los relictos de bosque primario intervenido serán totalmente intervenidos y llevados a una

situación de pequeños parches de bosque secundario y rastrojos. El avance del factor antrópico

en la zona de bosques, ocasionará que los sectores de media montaña, piedemonte y planicie

sean afectados principalmente por el uso de sustancias químicas tanto para el procesamiento de

la hoja de coca, como por los agroquímicos utilizados para la conservación de las plantaciones. En

términos generales, los recursos boscosos existentes en esta zona (que en la actualidad ocupan

aproximadamente el 20% representados en bosques primarios y secundarios altamente

intervenidos) para finales de la década, y sin la actuación inmediata de medidas ambientales de

conservación, ocasionarán una pérdida total de sus áreas, conllevando a factores e impactos

secundarios que afectan la población tales como

Page 172: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 6

C A P IT U L O V I I

- Disminución del recurso hídrico

- Pérdida del recurso biótico y faunístico

- Alteración de los ciclos ecológicos de fauna y geoquímicos de la zona.

- Alteración de las condiciones climáticas en la zona

- Erosión de zonas de media y alta pendiente

- Generación de amenazas por deslizamientos, represamientos y avalanchas

- Generación de torrentes o avenidas hídricas fuertes en épocas de lluvia y sequías en

verano.

- Contaminación en zonas de media y baja pendiente (uso de agroquímicos e insumos)

- Disminución de los niveles de calidad de vida de la población.

Recursos Hídricos

Se prevé una disminución notable de los caudales de los ríos y quebradas del municipio

principalmente de los ríos Santo Domingo y Boque, y las quebradas Inanéa y San Blas, esto

debido a la degradación de la parte alta de estas cuencas por la deforestación de zonas boscosas,

sobre utilización del suelo con pastoreo y ganadería. Igualmente, el recurso hídrico superficial del

municipio se verá notablemente afectado, en dos niveles: El primero debido al aumento de las

zonas erosionadas o descubiertas de vegetación nativa y/o introducida que ocasionará que los

cauces antes permanentes sean de carácter semipermanente, y que además de esto, en periodos

de alta lluvia ocasionen deslizamientos, arrastre de suelos y avalanchas en las partes de

piedemonte. En un segundo nivel, se tiene la afectación de las ciénagas y bajos inundables del

valle aluvial del Magdalena, que debido a la gran erodación y pérdida de suelo de las partes media

y alta van a descargar sólidos en los lechos de las ciénagas, lo que conlleva a una sedimentación

de las mismas, la pérdida del recurso pesquero y alteración sistemática de los ecosistemas.

En el sistema de ciénagas, es sin duda la mayor afectación que se puede presentar, ya que a nivel

regional, el valle aluvial del Magdalena, y en especial en la zona de los departamentos de Bolivar y

Cesar, las ciénagas, humedales y las zonas de inundación periódica se encuentran

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P A G . 2 1 7

C A P IT U L O V I I

interconectadas por caños, arroyos y brazos que definen un ecosistema dinámico y cambiante,

que a la menor variación afecta de manera regional el comportamiento hídrico y ecosistémico.

En cuanto a la calidad de las aguas se observa un deterioro generalizado de las fuentes hídricas

superficiales; las principales fuentes de contaminación en orden de afectación son la

contaminación con agroquímicos e insumos para el sector agrícola, el vertimiento de aguas

residuales de las viviendas dispersas localizadas en las márgenes de las quebradas,

contaminación en los sectores de planicie, por los procesos de extracción de minerales preciosos,

y finalmente, alteración de las condiciones físicas por altos contenidos de sólidos (suspendidos,

totales, sedimentables) y químicas por disposición de residuos sólidos. Se estima que para finales

de la primera década del milenio, no existirán estudios serios acerca de las mediciones de la

calidad de aguas en las corrientes hídricas del municipio. En el cuadro ___ se muestra por

subcuencas, las principales tipos de contaminación, sus causas y sus efectos.

CUADRO N° 4

PRINCIPALES TIPOS DE CONTAMINACION, POR SUBCUENCA

Subcuenca Areas

críticas

Tipo de

Contaminación

Causas Efecto

Tendencial y

grado

Rio Santo

Domingo

Parte alta de

la cuenca

Contaminación por

uso de Agro-

químicos e insumos

para el

procesamiento de

cultivos ilícitos.

Sedimentación de

cauces por sólidos.

Aguas residuales y

Cultivos ilícitos,

deforestación,

localización de

campamentos.

Posibles

medidas de

erradicación de

cultivos con

glifosato

Cambio de las

propiedades

físicas y

químicas de las

aguas para

hacerlas no

aptas para el

consumo,

enfermedades,

Page 174: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 8

C A P IT U L O V I I

Subcuenca Areas

críticas

Tipo de

Contaminación

Causas Efecto

Tendencial y

grado

basuras sedimentación

de cauces

(ALTO)

Todo el

recorrido

Contaminación

química con

pesticidas y

herbicidas, con

aguas residuales y

beneficiaderos de

café

Actividades

agropecuarias,

deforestación.

Enfermedades,

imposibilidad de

su utilización

para el

consumo.

(ALTO)

Rio Boque Todo el

recorrido

Contaminación

química con

pesticidas y

herbicidas, aguas

residuales y

basuras. Aumento

de materia

organica. Aumento

de sólidos.

Actividades

agropecuarias,

deforestación.

Ganadería

intensiva.

Afectación de

cauces

Enfermedades

de la piel, no

aptas para el

consumo

humano,

sedimentación

de cauces.

(ALTO)

Parte alta de

la cuenca

Contaminación por

uso de Agro-

químicos e insumos

para el

procesamiento de

cultivos ilícitos.

Sedimentación de

Cultivos ilícitos,

deforestación,

localización de

campamentos.

Posibles

medidas de

erradicación de

Cambio de las

propiedades

físicas y

químicas de las

aguas para

hacerlas no

aptas para el

Page 175: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 1 9

C A P IT U L O V I I

Subcuenca Areas

críticas

Tipo de

Contaminación

Causas Efecto

Tendencial y

grado

cauces por sólidos.

Aguas residuales y

basuras

cultivos con

glifosato

consumo,

enfermedades,

sedimentación

de cauces

(ALTO)

Quebrada

Inanéa

Todo el

recorrido

Contaminación

química con

pesticidas y

herbicidas, aguas

residuales, basuras.

Sedimentación de

sólidos

Actividades

agropecuarias,

deforestación

para cultivos

ilícitos

Asentamientos

nucleados.

Posibles

medidas de

erradicación de

cultivos con

glifosato

Enfermedades

en general,

impotabi-lidad

del agua para

consumo,

sedimentación

de cauces.

(MEDIO)

Quebrada

San Blas

Todo el

recorrido

Contaminación

química con

pesticidas y

herbicidas, aguas

residuales, basuras.

Sedimentación de

sólidos.

Deforestación,

actividades

agropecuarias,

Cultivos ilícitos,

asentamientos

humanos

Enfermedades

en general,

impotabi-lidad

del agua para

consumo,

sedimentación

de cauces.

(MEDIO)

Area de zonas Contaminación por Deforestación Cambio de las

Page 176: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 2 0

C A P IT U L O V I I

Subcuenca Areas

críticas

Tipo de

Contaminación

Causas Efecto

Tendencial y

grado

ciénagas,

humedales y

bajos

inundables

inundables del

Valle aluvial

del

Magdalena

insumos agrícolas,

insumos para

cultivos ilícitos,

aguas residuales

domésticas y

residuos sólidos,

contaminación por

mercurio y cianuro,

colmatación y

sedimen-tación de

espejos de agua.

Eutroficación por

químicos

organoclorados y

organofosforados

partes altas y

medias de las

cuencas de

abastecimiento,

Actividades

agrícolas

(líctitas e

ilícitas),

ganaderas y

mineras,

Asentamientos

Humanos

nucleados

propiedades

físicas y

químicas de las

aguas, pérdida

de las

condiciones

ecosistémicas

de las aguas,

pérdida del

recurso

pesquero,

enfermedades,

eutroficación

y/o

sedimentación

de pequeñas

ciénagas y/o

humedales.

(ALTO)

Erosión y degradación de tierras

Dentro del Municipio de Simití, la degradación y erosión de las tierras, es debida básicamenta a

dos factores; el primero a la sobre explotación de zonas de ganadería y a la expansión de la

frontera agrícola, en segundo factor se tiene la falta de vocación de las tierras para el

sostenimiento de cultivos o explotación agropecuaria.

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P A G . 2 2 1

C A P IT U L O V I I

Dentro del Escenario Tendencial, las actuales zonas que se encuentran degradadas o en franco

proceso de erosión, se tienen en antiguas zonas de altos niveles de deforestación y/o

sobreexplotación con ganadería extensiva y semi-intensiva y que en la actualidad equivalen a un

5% del área municipal; es por ello, que en consecuencia, las actuales zonas que se encuentran

sobre explotadas o en procesos de deforestación equivalen aproximadamente a un 15%,

porcentaje que puede llegar a ser mayor de no realizar los correctivos necesarios para evitar el

deterioro y erosión de los suelos. Dentro del Escenario Tendencial para los tipos de Erosión se

tienen:

PAISAJE

GEOMORFOLOGICO

TIPO Y GRADO DE EROSIÓN

Zonas de montaña, valle.

lomerio y piedemonte

Terracetas, surcos, escurrimiento superficial en grado

moderado

zonas de alta Montaña. Cárcavas, surcos, terracetas, patas de vaca, reptación,

escurrimiento superficial concentrado, Carcavamiento

localizado en grado severo

Zonas de Planicie y lomerio Carcavamiento generalizados y zonas de erosión

severa (Badlands)

Zonas de Planicie aluvial Sedimentación de cauces, afectación de inundaciones

periódicas en zonas de ciénagas.

Contaminación atmosférica

Dentro del Municipio, la contaminación atmosférica viene aumentando debido a que no existen

sistemas para el tratamiento de basuras, ya que son incineradas a campo abierto y/o dispuestas

en botaderos sin manejo ambiental, lo cual acarrea problemas respiratorios y de piel. Otro de los

Page 178: Documento Eot Simiti

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P A G . 2 2 2

C A P IT U L O V I I

factores de contaminación de tipo atmosférico, es la generada por el tránsito de vehículos por las

vías que son destapadas y por la generación de humo por su combustión.

Es de tener en cuenta las posibilidad que de acuerdo con las medidas gubernamentales para la

erradicación de cultivos, las zonas de montaña y de piedemonte pueden ser sometidas a

fumigaciones periódicas con glifosato, lo cual ocasionaría contaminación a aire, suelos y agua.

Sistemas de Producción Agrícola, Pecuaria y Minera.

Debido a que el municipio de Simití, no ha tenido una vocación de tierras y cultura para la

explotación de actividades agrícolas, las tendencias en este campo no tienen mayores

expectativas. Es por ello, que de seguir las actuales tendencias, la producción agrícola se

suscribira únicamente a la producción de cultivos de subsistencia tales como: Yuca, maiz, frijol,

plátano y frutales. Estos sistemas de producción, pueden verse reactivados por intermedio de una

acción municipal y departamental que induzca la producción a pequeña o mediana escala o como

consecuencia de la erradicación total de cultivos y la implementación del Plan Colombia.

Desde el punto de vista pecuario, las tendencias de producción del Municipio de Simití, se

presentan en las zonas de piedemonte, planicie y lomerío del sector central del Muncipio. La

producción pecuaria, basada principalmente en la ganadería extensiva, se proyecta a mediano

plazo como una economía en decadencia debido a que las zonas actuales de ganadería se

localizan en terrenos no aptos para la subsistencia de pastos de corte y de ganadería. En términos

generales, las zonas aptas para la ganadería extensiva y semi-intensiva se localizan en las zonas

de piedemonte, zonas que en la actualidad no se encuentran cubiertas en su totalidad por

ganadería.

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C A P IT U L O V I I

Otro de los factores que deterioran a mediano plazo las áreas de ganadería es la localización de

éstas en zonas de pendiente, que ocasionan procesos erosivos como Terraceo o Pata de Vaca,

Deslizamientos difusos y concentrados, y carcavamiento en zonas de los taludes de las

quebradas.

La mayor afectación se a nivel de producción socio-económica es la de Extracción Minera, que se

presenta en el Corregimiento de Animas Altas, en las quebradas Las Ahuyamas, Las ánimas y

ánimas bajas. Este tipo de extracción que en la actualidad se realiza en época de lluvias (debido a

la escasez de agua en el sector), ocasiona que durante dos periodos en el año las aguas sean

notablemente contaminadas por remoción de suelo y por el vertimiento de minerales pesados

(mercurio, cianuro) para la extracción del oro. Tendencialmente, estas áreas se encuentran en

notable aumento de deterioro ambiental, generando extensas zonas de erosión, zonas de amplio

carcavamiento, contaminación de aguas por sólidos y sedimentación de los mismos,

contaminación de aguas y suelos con metales pesados y ahuyentamiento del recurso faunístico de

la zona. El área actual de estas zonas es de 304 hectáreas aproximadamente.

En resumen, el escenario tendencial para la actividad agropecuaria y minera se presenta en el

Cuadro N°: 5

Cuadro N° 5

Escenario Tendencial de la Actividad Agropecuaria

ACTIVIDAD

ECONOMICA

Distribuci

ón y

extensión

actual

Tecnología 2009

Impacto más relevante.

Agricultura de

sustento

Todas las

Veredas

Arado mecánico y

manual, cultivos sin

Contaminación de suelos y aguas

con agroquímicos, agotamiento de

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C A P IT U L O V I I

(cultivos

transitorios y

permanentes

de pancoger)

rotación, uso

intensivo de

agroquímicos,

pequeñas parcelas

dispersas sin

tecnificación,

productividad en

decadencia

las propiedades físicas y químicas

de los suelos, aumento de la

frontera agrícola, aumento de

plagas y enfermedades.

Procesos erosivos (Surcos,

Carcavamiento, deslizamientos),

problemas sociales

Pastoreo

Semiintensivo

Todas las

veredas

Pastos manejados y

de corte, ganadería

especializada y doble

propósito

Erosión del suelo en zonas de alta

y media pendiente, deforestación

y aumento de la frontera agrícola.

Contaminación puntual de suelos

y aguas con sustancias para el

control de plagas y enfermedades.

Pastoreo

extensivo

Sectores

de

piedemont

e, lomerío,

y planicie

aluvial

Pastos naturales,

ganadería especies

menores

Erosión del suelo, deforestación,

Contaminación puntual de suelos

y aguas con sustancias para el

control de plagas y enfermedades

Actividades de

extracción

minera

Corregimie

nto de

Animas

Altas

Extracción del

mineral con

técnificación media

(chorros de agua a

propulsión, pequeñas

palas mecánicas o

dragas y sistemas

hídricos para

remosión de suelo.

Contaminación de suelos y aguas

con metales pesados (mercurio y

cianuro), degradación de suelos y

aumento de las zonas de

carcavamiento. Sedimentación en

las ciénagas confluentes de los

drenajes afectados. Afectación

social y económica.

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C A P IT U L O V I I

Utilización de

metales pesados

para su extracción.

Aprovechamiento forestal

No existirá aprovechamiento comercial, ya que serán reducidas las áreas de bosques, esta

deforestación será dada básicamente por quemas, talas y destrucción del mismo para

implementación de cultivos; aumento de plantaciones forestales o aumento de la frontera agrícola.

Igualmente, el aprovechamiento forestal será altamente influenciado por la proliferación de cultivos

ilícitos especialmente en las veredas de Diamante, Paraiso y San Joaquín.

Comercio

Las precarias condiciones del Municipio por carencia de infraestructura física y vial, será uno de

los principales factores para que la economía del municipio no se desarrolle con una visión

planificadora de desarrollo, a nivel agrícola, la falta de tecnificación, la deficiencia de los suelos y

la escasa oportunidad del campesino (a nivel económico, de asistencia, y de orden público),

ocasionan que su economía sea de Autoconsumo y venta de excedentes dentro del municipio ; en

tanto que el sector pecuario, se mantiene al margen de las condiciones sociales y económicas,

que en caso de solucionarse prontamente tendrán redundancia en este sector.

Otro de los renglones principales de la economía es el pesquero, que en su gran mayoría se

ejecuta en la planicie aluvial del Magdalena, este recurso en la actualidad es generoso, a pesar de

la contaminación ambiental y de no respeto a las épocas de veda y talla, mantiene una tendencia

incierta, debido básicamente al orden público en la zona sur del departamento, a la

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C A P IT U L O V I I

implementación de talleres y charlas para el beneficio de su comercialización (organización,

cooperativas, implementación de tecnologías, apoyo estatal y municipal, etc) y al desarrollo

territorial - ambiental que se presente en las zonas de alta y media montaña.

ESCENARIO TENDENCIAL DESDE EL PUNTO DE VISTA SOCIO ECONOMICO

5.1.2 Dimensión Socio-económica y cultural.

Calidad de vida de la población

Seguirá en franco deterioro como una consecuencia directa y en el grado de magnitud que

continúe el deterioro del medio ambiente, al menos en el horizonte del corto plazo (3 años),

siempre y cuando se pongan en ejecución los proyectos de recuperación y protección ambiental

de la Ciénaga de Simití y los drenajes que la alimentan así como aquellos que constituyen las

fuentes de agua para consumo humano y animal, al igual que aquellos orientados al mejoramiento

del saneamiento básico (en especial acueducto, alcantarillado y manejo y disposición de

basuras). De no ejecutarse dichos proyectos, o al menos aquellos de mayor prioridad en términos

de población y ecosistemas, el escenario del mediano plazo será realmente preocupante como

también lo serán las repercusiones sobre la economía de sustento de la población.

Economía y competitividad

En la medida que se fortalezca la organización de pescadores y se consigan los objetivos del

proyecto del INPA pero igualmente se pongan en práctica las estrategias de recuperación, control

y conservación de ecosistemas estratégicos, en el corto plazo se mejorará las condiciones de

ingreso de una franja importante de la población. En caso contrario la tendencia de la economía

de dicho sector será la misma que marque el deterioro del recurso agua y su función productora.

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C A P IT U L O V I I

Por otro lado, la introducción del proyecto de cultivo de palma de aceite constituye una muy buena

alternativa de diversificación de fuentes de producción y empleo para los pobladores del municipio.

Sin embargo, se prevé que los verdaderos beneficios se empezarán a dar hacia finales del

mediano plazo (horizonte de 6 años).

Otros factores estructurales para cualquier proyecto económico en el municipio, abordados en el

diagnóstico, son la inestabilidad de la población, la dotación de infraestructura y el nivel de

organización de la población en torno a los sectores productivos.

- Inestabilidad de población seguirá presentándose, en la medida de que los factores

desencadenantes se mantengan, en particular el conflicto armado y las pocas oportunidades

de un mejor proyecto de vida para la población productiva. Es decir que será una situación de

difícil solución en el corto plazo, ademàs que constituye un factor externo cuya solución no se

encuentra en manos de los actores locales ni del nivel regional o departamental, o al menos

no en el escenario actual del conflicto.

- La construcción de infraestructura vial y el mejoramiento de navegabilidad de la Ciénaga y

algunos de sus caños, aunque aparece dentro del banco de proyectos del municipio, muy poco

será lo que se logre fortalecer en el corto plazo pensando en los recursos propios. Por otro

lado, la tendencia en el país como es la distribución de recursos del orden nacional para

carreteras se centra en las vías troncales regionales, mientras que entidades como CAMINOS

VECINALES encargadas de construir y mantener vías intermunicipales en el proyecto del

actual gobierno de seguramente tendrá un importante recorte. Quizá la posibilidad de que

Simití perciba recursos del “Plan Colombia “, constituya en el corto plazo un importante alivio,

sin embargo el principal obstáculo es el alto grado de incertidumbre y conflictividad existente

en el país en torno al tema.

- En cuanto a la evolución del grado de desarrollo de las organizaciones de base en el

municipio, en torno de las cuales pueden girar algunas alternativas de economía solidaria, tal

vez el panorama en el corto plazo pueda ser mas alagüeño, sin embargo, mucho tendrá que

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C A P IT U L O V I I

hacerse en materia de educación, concientización y capacitación a la población. Un buen

principio constituye el proyecto de la Asociación de Pescadores, en cuanto a que puede ser

demostrativo y sobre él hacerse réplicas para otros sectores como la minería.

Finalmente, se encuentra la competitividad del municipio en su capacidad de generar recursos

propios, sostenibles en términos de inversión, como es la autonomía en materia de dotación y

prestación eficiente de servicios públicos que, a través de una estructura organizacional y

operativa eficaz, garantice la sostenibilidad de la calidad de los servicios y a su vez la atracción de

inversión privada por mayor valorización de bienes raíces y con ella la reproducción de

posibilidades de empleo y la captación de impuestos. También el panorama en el corto, mediano y

largo plazo, muestra que en esa materia casi todo está por hacerse.

Administración y gestión pública, y competitividad

En el deseo de los Programas de Gobierno de los candidatos a la Alcaldía del municipio se

vislumbran muchas iniciativas al respecto, es decir en términos de realizar una gestión eficiente,

eficaz y transparente así como participativa, sin embargo muchos serán los inconvenientes que

tengan que enfrentar, por lo menos las dos nuevas administraciones, dadas las falencias del

municipio en todos los ámbitos y sectores y, principalmente, frente a la “amenaza” que en términos

de planeación y gestión representa el conflicto armado y la incertidumbre política que vive la

región y que difícilmente tendrá solución en el horizonte del corto plazo. La gestión y los

derroteros que quieran orientar dichas administraciones, estarán indefectiblemente marcados por

tales circunstancias, y la competitividad solo con creces podrá medirse con el nivel regional.

Participación ciudadana

En este ámbito el municipio ha ganado importantes espacios y con seguridad seguirá

obteniéndolos, en la medida que la misma conflictividad ha hecho que la población esté

despertando apropiándose de espacios de diálogo y concertación y posibilidades de organización.

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C A P IT U L O V I I

Sin embargo, y esto constituye otro de los retos para la fuerzas vivas del municipio, se deberá

recorrer un largo camino en materia de hacer permanentes e instrumentar – y apropiar recursos –

dichos espacios y sus mecanismos; igualmente a nivel de la perspectiva de género, teniendo en

cuenta el arraigo del machismo en la cotidianidad de las gentes, es decir, que se debe buscar una

mayor participación de la mujer en todas las decisiones que se tomen, en especial las que

involucren al núcleo familiar, generación de oportunidades de empleo, recreación y cultura, y

medio ambiente aspecto en el cual los niños y jóvenes deberán jalonar el proceso de cambio.

Escenario político

Nunca antes en el país, seguramente con mayor énfasis en regiones como el sur de Bolivar, se

había presentado una “oportunidad” para medir la capacidad de liderazgo, trabajo en bien de las

comunidades, transparencia y compromiso, de las fuerzas políticas y cívicas, como la que

enmarca las próximas elecciones para Alcalde y Consejo de Octubre 29 del año en curso.

Sectarismo, clientelismo y gamonalismo, constituyen prácticas que seguramente sigan

presentándose en el que hacer político sin embargo no de una forma tan marcada como fuera

costumbre. El surgimiento de corrientes, jalonadas especialmente por el cambio generacional,

marcarán y ya lo vienen haciendo, cambios profundos en la forma de hacer política donde lo que

se busca es la participación y no la representación; en dicho sentido, se espera que haya un

cambio de actitud en las gentes hacia la forma de percibir la política.

Desarrollo sostenible

Incremento en el deterioro de los recursos naturales renovables seguirá presentándose en el

corto plazo, por cuenta de la contaminación bacteriológica y química afectando de forma

importante las aguas de la Ciénaga de Simití y, desde luego, los drenajes que la surten y que

captan los aportes de aguas servidas como también la escorrentía de las áreas de producción de

coca y de explotación minera , así como las funciones ecológicas , y de servicio ambiental que

prestan dichos cuerpos de agua. Sólo hacia finales del primer horizonte y a partir del mediano

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C A P IT U L O V I I

plazo del E.O.T. podría esperarse alguna mejoría gradual, en la medida que entren en

funcionamiento los acueductos y alcantarillados tanto de la cabecera urbana como los

Corregimientos que en la actualidad poseen diseños; de igual manera pero más lenta aun, se

daría la recuperación de ecosistemas con reforestaciones.

Un cambio significativo en la concientización de la población es muy probable que se presente en

el corto plazo, inicialmente a fuerza de tener que cuidar su propio sustento económico y,

seguidamente y esto a mediano plazo, por el apoyo y fortalecimiento de la participación

ciudadana y la educación, que paralelamente deben acompañar los proyectos de mejoramiento

sanitario.

También hacia el corto plazo se espera que las Autoridades de Gestión y Control Ambiental, en

particular la Corporación Autónoma Regional de Bolívar, en coordinación con el Departamento y El

Municipio, adopten una Estructura Ecológica Principal para Simití y reglamenten su

funcionamiento.

5.2.2. CONSTRUCCION DEL ESCENARIO ALTERNATIVO

- ESCENARIO ALTERNATIVO DESDE EL PUNTO DE VISTA AMBIENTAL

Cada sector, gremio y comunidad en general intervinieron con el fin de planear las necesidades y

expectativas que buscan el ordenamiento y desarrollo del municipio, desde el punto de vista

ambiental se tiene la siguiente problemática descrita por en los talleres por principales actores

sociales de cada Corregimiento:

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C A P IT U L O V I I

CORREGIMIENTO ESCENARIO ALTERNATIVO

Garzal Son requeridas fumigaciones para controlar las epidemias y

virosis

Se debe recuperara un caño, que en tiempo de invierno, es

navegable, se encuentra contaminado por las basuras

arrojadas al mismo, es fuente de insectos generadores de

epidemias

Reubicación de Corregimiento, debido a las inundaciones

Campo Payares La vida economica de la población recae en la Pesca y la

Ganaderia primordialmente, la agricultura no se presenta

en grandes proporciones, debido a las constantes

inundaciones que se presentan.

El servicio de alcantarillado no existe, es utilizado el

sistema de Pozos Septicos

Todas las basuras son depositadas en el río, lo que genera

una gran contaminacion ambiental.

Paredes de Ororia La recolección de la hoja de coca se ha convertido en una

fuente de ingresos, en consecuencia de la falta de empleos

en la zona.

Las basuras son quemadas y dispuestas de manera no

técnica.

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C A P IT U L O V I I

En la cienaga el Tablón en tiempo de invierno se pesca,

presenta secamiento en épocas de verano.

Cerro Burgos El río está sedimentando la Cienaga, y la sedimentación a

dañado los criaderos de pescados.

El basurero está concentrado en un sitio que contamina el

río (brazo Simití).

Santa Lucia El pueblo se mantiene de la Recolección de la hoja de

Coca. No hay Agricultura ni otro medio de empleo.

San Luis El corregimiento recibe jornadas continuas de Fumigación,

ya que las epidemias de gripa, diarrea, parasitos y

afecciones de la piel son muy frecuentes.

Disposición de basuras al borde de la ciénaga.

No existe tratamiento de aguas negras

Monterrey La falta de fumigaciones para el control de epidemias y el

mal manejo de las aguas y basuras contribuye a que las

enfermedades se manifiesten en la zona (fiebre, diarrea, y

enfermedades respiratorias)

.

La falta de compromiso para con el campesino que no

reciben ayuda del municipio, la falta de comunicaciones,

carreteras en mal estado, y que no hay compradores los

productos cultivados son destinados para el consumo

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C A P IT U L O V I I

diario, (frijol, yuca, maiz, platano).

El Botadero de basura contamina zonas de suelos y aguas.

El río es contaminado por la explotación de Oro. Cuando se

crece la Quebrada el paso se hace imposible, y la

necesidad de un puente peatonal es indispensable.

Animas Bajas No existe Alcantarillado, las necesidades fisiológicas se

realiza a campo abierto, ni la escuela cuenta con un pozo

septico.

La contaminación con mercurio, trae como consecuencias

mal formaciones géneticas.

Animas Altas Se presenta contaminación con Mercurio y Cianuro, debido

a la extracción de oro.

Se necesita ayuda del Municipio para reforestar el campo

Las basuras son depositadas en los patios o a campo

abierto, (no existe un basurero).

No existe Alcantarillado, el 50% de la población utiliza

Pozos Septicos

Cascor urbano de

Simití y sector Rural

No existe acueducto, el agua es transportada para su

consumo, sin ningún proceso de optimización o

potabilización (Agua cruda). No hay presencia de Pozos

Profundos.

Se utilizan Pozos Septicos en la región a la falta del

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C A P IT U L O V I I

sistema de Alcantarillado, las aguas residuales son

evacuadas hasta la cienaga presentandose contaminación

de la misma.

Urge la necesidad de recuperar la Cienaga de Simiti, y que

no siga siendo el basurero actual.

SISTEMAS DE VIAS Y DE TRANSPORTE

Mejoramiento de las actuales vías.

Crear un sistema de articulación vial entre la cabecera municipal, los centros poblados, la zona

rural y la región; que permita optimizar las actividades sociales y económicas.

Apertura de nuevas vías para complementar el sistema.

- ESCENARIO ALTERNATIVO DESDE EL PUNTO DE VISTA SOCIO ECONOMICO

5.2.2 Dimensión Socio-económica y cultural

El escenario deseado para el municipio de Simití se encuentra plasmado en la iniciativa

institucional y gubernamental, así como en las propuestas de la sociedad civil. En este orden de

ideas, el escenario institucional y gubernamental se encuentra traducido en programas y proyectos

que constituyen el gran banco de proyectos del municipio, mientras que en el segundo caso se

trata de la identificación, por parte de la población, de posibles soluciones a sus necesidades las

cuales se encuentran recogidas en documentos de talleres y trocha ciudadana.

Los siguientes documentos y programas constituyen gran parte de la base de datos del banco de

proyectos:

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C A P IT U L O V I I

- Plan de Desarrollo “Por un Simití Justo, Grande y en Paz” (1998 - 2000 )

- Lista de Proyectos del Municipio: Oficio fechado en Junio 22 de 1999, enviado por el

Secretario de Planeación Municipal al Director Ejecutivo de la Asociación de Municipios del Sur

de Bolivar (Señor: Uldarico Toloza)

- Listado de base de datos de proyectos, radicados en el Fondo Nacional de Regalías, FNR, con

su estado de trámite, la mayoría de los cuales se encuentran en los Ministerios respectivos en

estudio de viabilidad.

- Proyecto del INPA: “Recuperación de la Pesca Artesanal Magdalena Medio ó Veda 2000

(INPA-PGEE-CORMAGDALENA-ECOPETROL). Indira Mejía Mendoza (Jefe INPA de Simití).

- Resolución INURBE de Julio 31 de 2000: “Por la cual se declara elegible un Proyecto

COLECTIVO ASOCIATIVO de Vivienda Nueva de Interés Social para postulantes al Subsidio

Familiar de Vivienda. Dionisio Barrios Osorio (Director Regional)

- Proyecto de Acuerdo No. 037 de 1998 “Por medio del cual se autoriza la participación del

Municipio de Simití en una Sociedad de Economía Mixta (PALMAS DEL SUR S.A) y se dictan

otras disposiciones”. Honorable Concejo Municipal de Simití.

En cuanto a las propuestas surgidas de la iniciativa de la comunidad y otros actores sociales,

entre ellos candidatos a la Alcaldía por el período 2001 – 2003, se encuentran entre otras las

siguientes:

- Programa de Gobierno “Un gobierno de manos limpias” del candidato Pedro Nahum Crespo

De La Rosa.

- Propuesta de Gobierno “Todos por Simití” del candidato David Torres.

- Memorias Taller: “sobre propuesta municipal y trocha ciudadana para ser analizadas y

enriquecidas con nuevas propuestas”. (Oficio fechado el 10 de Setiembre de 2000)

- ESQUEMA DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL (E.O.T) DE SIMITI (Bolívar): Memorias de

Talleres realizados con comunidades del sector rural y urbano del municipio (año 2000). Son

11 fichas para el mismo número de comunidades, donde se recogen auto diagnósticos y

propuestas de solución a necesidades más apremiantes.

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C A P IT U L O V I I

5.2.3 CONSTRUCCIÓN DEL ESCENARIO DESEADO Y CONCERTADO

Se presentan varios tipos de escenarios deseados; del equipo técnico, la comunidad, los gremios

y la administración municipal. El primero, imaginado por el equipo técnico, está basado en su

investigación preliminar, teniendo en cuenta la evaluación conjunta de las debilidades fortalezas y

problemas. Los demás basados en las encuestas, incluyen aspectos que la mayor parte de los

actores consideró como favorables y que sugirió como objetivos dentro de sus acciones,

adicionándole los proyectos positivos que actualmente vienen desarrollando los actores,

principalmente las instituciones y la administración actual y que tienen gran repercusión en el

futuro desarrollo territorial municipal.

Aún cuando el escenario tendencial muestra una realidad compleja y difícil, es posible de acuerdo

con la evaluación integral del territorio y de las unidades del paisaje, señalar algunas estrategias

mediante las cuales se logre reducir en algunas áreas, el deterioro acelerado de los procesos de

degradación ambiental, estabilizar otras e incluso revertir los procesos.

Esta parte se desarrolla en dos fases. En la primera, se parte de la evaluación conjunta de las

debilidades y fortalezas, realizando un análisis de lo que podría ser la situación futura de los

recursos naturales y el medio ambiente si se potencializan las fortalezas del municipio y si se

aprovechan las oportunidades que ofrece la constitución, la ley y la política nacional en materia de

planificación y ordenamiento territorial. En la segunda se elabora una propuesta de plan de

manejo a través de la formulación de ideas de proyecto para la etapa de instrumentación del plan

y el plan de reglamentación de usos del suelo.

5.3.2 Dimensión Socio-económica y cultural

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C A P IT U L O V I I

La Administración del Municipio en cada período del horizonte del E.O.T.(corto plazo, 3 primeros

años; mediano plazo, años 4 al 6; y largo plazo, años 7 al 9) y a través de los Planes de Desarrollo

Municipal, deberá articular los programas y proyectos que surjan a partir de la concertación con

las comunidades urbana y rural , sobre la base de los escenarios deseados, con arreglo en el

alcance establecido por la Ley 388 de 1994 y la Ley 134 de 1994 “Mecanismos de Participación

Ciudadana”.

Con ese propósito, en el siguiente capítulo se dejan planteadas las TEMATICAS centrales en

torno de las cuales serán formuladas / agrupadas las diferentes propuestas de desarrollo, así

como CRITERIOS de priorización para los sectores de inversión y áreas (geográficas)

beneficiadas:

VI FORMULACION

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C A P IT U L O V I I

6.1 COMPONENTE GENERAL

En la actual dinámica territorial del país, la administración Municipal tiene como misión servir de centro de convergencia de distintos intereses de orden físico, social, económico y cultural municipal e interacción de los sectores productivos con los institucionales y comunitarios. Por tanto además de constituirse en punto de partida entre los niveles físico y socioeconómico, es necesario que posea una perspectiva común que permita consolidar un futuro municipal basado en las potencialidades y fortalezas y que responda a las debilidades y amenazas internas. El ordenamiento territorial es un factor de influencia descisiva para fortalecer la gobernabilidad ya que a partir de un eficiente ordenamiento se crean las bases para generar mecanismos de convivencia y para permitir un desarrollo humano sostenible. El Esquema de Ordenamiento Territorial para el Municipio de Simití, es un trabajo realizado con las comunidades en donde se plasman los objetivos, metas, políticas y estrategias, para gozar de un territorio, que tenga una estructura adecuada para el desarrollo a escala humana, pensando en el futuro que deben tener los descendientes; todo esto dentro de un marco legal tanto como en su procedimiento como en las determnaciones que contempla la ley 388 de 1997.

OBJETIVOS.

GENERAL.

Organizar el Territorio para mejorar la calidad de vida de la población rescatando y manteniendo los valores culturales, implementando la producción con tecnología apropiada para lograr ser competitivos, teniendo en cuenta el aprovechamiento sostenible de los recursos hídricos, forestales y mineros y la preservación y recuperación de los recursos naturales, lográndose todo esto a través de la articulación e integración urbano rural y regional.

ESPECIFICOS:

La mejor ocupación y aprovechamiento sostenible del suelo urbano y rural. Establecer las relaciones funcionales urbanas rurales y urbanas regionales que garanticen la articulación especial del municipio con su contexto regional. Organizar un sistema vial jerarquizado acorde con la ubicación regional del municipio, promoviendo el desarrollo y mejoramiento de calidad de vida, de aquellos sectores más deprimidos del Municipio. Definir un perímetro urbano que incluya los terrenos actualmente desarrollados y los susceptibles de ser urbanizados según el crecimiento de la población prevista para los próximos 9 años,

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C A P IT U L O V I I

construyendo el espacio urbano bajo condiciones dignas de habitabilidad humana, comprendiendo dentro del perímetro de servicios. Prever el crecimiento ordenado de asentamientos humanos en las áreas que ofrezcan las mejores condiciones. Garantizar la calidad y el disfrute de un ambiente sano y de las áreas de uso público. Cubrir las necesidades de infraestructura para el desarrollo con las cuales la administración municipal implementará mediante planes específicos y proyectos el modelo de desarrollo territorial futuro. Dentro de los objetivos específicos para la ejecución del Esquema de Ordenamiento Territorial, se tienen definidos los siguientes, de acuerdo con su dimensión o contexto de aplicación:

Dimensión Dimensión

Espacial

Dimensión

Socioeconómic

a

Y Cultural

Dimensión

Político

Administrativa

Ambiental Rural Urbana

1. Manejar de manera responsable los suelos que se encuentran potencialmente aptos para la agricultura y todo el complejo Hídrico sobre toda la ciénaga de Simití.

1. Mejorar el sistema de comunicaciones y evitar los riegos.

1. Mejorar el sistema de comunicación y evitar su crecimiento en torno a la Ciénaga.

1. Desarrollar formulas por activar la economía del municipio y buscar un cambio de aptitud frente a los principios culturales

1. Consolidar una administración coordinada, eficaz y eficiente: generar políticas y normas que conduzcan a un cambio en las viejas concepciones sobre administración.

2. Promover acciones que permitan lograr constituir un desarrollo humano y sostenible en el municipio.

2. Garantizar la total cobertura de los servicios públicos y la atención a los grupos más vulnerables.

2. Garantizar la total cobertura de los servicios públicos y la atención a los grupos más vulnerables.

2. Lograr una calidad educativa para que se logren verdaderos cambios en el desarrollo humano y

2. Lograr una real participación de la sociedad civil en la toma de decisiones.

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C A P IT U L O V I I

Dimensión Dimensión

Espacial

Dimensión

Socioeconómic

a

Y Cultural

Dimensión

Político

Administrativa

Ambiental Rural Urbana

sostenible.

3. Declarar la ciénaga de Simití como área de manejo especial.

3. Inducir a la construcción de vivienda de interés social.

3. Mejorar las condiciones de vivienda respetando la parte cultural.

3. Generar una conciencia empresarial para dinamizar la economía del municipio.

3. Promover el liderazgo del municipio en la subregión.

4. Fortalecer el conocimiento de los recursos naturales, su manejo sustentable y su importancia para el desarrollo de los habitantes de la región. Determinar la reserva rural campesina

4. Promover el mejoramiento del espacio público, urbano y rural; incorporar la vegetación para responder adecuadamente a la cultura, la tradición y el medio físico y ambiental.

4. Minimizar los riesgos, promover el mejoramiento del espacio público.

4. Recuperar la memoria histórica, la cultural y las tradiciones, proteger el patrimonio arquitectónico, urbanístico y ambiental. Mejorar y cuidar la ciénaga y crear el archivo histórico y administrativo.

4. asumir adecuadamente la descentralización política administrativa y fiscal. Distribuir adecuadamente, según las normas la inversión.

POLITICAS

Desarrollo territorial armónico y equilibrado entre el sector urbano – rural y urbano – regional.

Preservación del patrimonio ecológico y cultural del municipio, representado por los recursos naturales, el ambiente, la riqueza cultural y sus manifestaciones turísticas.

Consolidación de vínculos Urbanos Regionales como parte de un sistema subregional de los municipios del sur del Departamento.

Establecer actividades productivas de acuerdo a la vocación Agrícola, pecuaria, minera y de escenarios paisajísticos del municipio.

Consolidar la estructura administrativa municipal, para mejorar la gestión pública.

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Consolidación de vínculos viales, servicios básicos y equipamiento a nivel interno y externo en pro de su articulación funcional.

Mejores condiciones y calidad de vida de la población, atendiendo los principios y preceptos constitucionales y legales y las políticas, objetivos y estrategias de desarrollo de los niveles nacional, regional, departamental y municipal y particularmente con lo establecido por la ley 388 de 1997.

ESTRATEGIAS.

Rediseñar, readecuar e implementar una adecuada oferta de servicios públicos básicos y de saneamiento público, como requisitos indispensables para adelantar proyectos de desarrollo urbano.

Continuidad del proceso de planeación y ordenamiento territorial municipal.

Definir los asentamientos, las infraestructuras físicas los equipamientos colectivos y las actividades socio económicas de acuerdo con la aptitud del territorio.

Aprovechar las potencialidades, y mitigar las limitaciones y conflictos de uso del territorio para determinar sus ventajas comparativas.

Lograr la ocupación ordenada de las áreas no desarrolladas de la zona urbana favoreciendo la racional intensificación del uso.

Establecer los procedimientos administrativos y sus correspondientes instancias de gestión y de participación que vigilen y controlen la ejecución del Esquema de Ordenamiento Territorial.

Otorgar facultades especiales a la administración municipal para ejecutar el Esquema de Ordenamiento Territorial.

Desarrollar conjuntamente entre el municipio y la Corporación Autónoma del Sur de Bolívar (C.B.S.), acciones educativas y capacitación, creando incentivos, pero a la vez estableciendo sanciones y reglamentaciones ambientales, en los usos recomendables necesarios del suelo urbano y rural.

Identificar en las Corporaciones (C.B.S. y CORMAGDALENA), los planes de acción, para confinanciar los proyectos ecológicos y aunar esfuerzos con las comunidades. Igualmente, actuar mancomunadamente en proyectos de orden ambiental desde el punto de vista de asesorías, charlas ambientales, definición de Términos de Referencia para proyectos de Desarrollo urbano-rural, directrices para el manejo ambiental en zonas agropecuarias y mineras, y proporción de estándares de seguimiento y monitoreo a las condiciones

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ambientales del lugar (recursos agua, aire, suelo, e inventarios de Recursos naturales de la zona).

ASPECTOS ESTRUCTURANTES.

6.1.1 AREAS DE RESERVA PARA LA CONSERVACION Y PRESERVACION DEL MEDIO

AMBIENTE Y LOS RECURSOS NATURALES.

Se estableció como áreas de reserva para la conservación y protección del medio ambiente y los recursos naturales, las siguientes:

Areas de ciénagas, humedales y caños de interconexión del paisaje de planicie del Rio Magdalena. Áreas que son inundadas periódicamente por lluvias o por flujos de inundación.

Corredores Biológicos de los Ríos Santo Domingo y Boque y Quebradas Inanéa y San Blas.

Nacimientos de fuentes hídricas y ojos de agua.

La red hídrica del municipio.

Partes altas de la Serranía de San Lucas, que se encuentran con cobertura de Bosque Primario Intervenido.

La zona Erodadas que se localizan en los corregimientos de San Luis, Animas Altas y ánimas Bajas.

Las zonas que se encuentran con pendientes mayores de 45°, localizadas en la parte alta del Río Boque.

Ver Plano No.11, Modelo de Ordenamiento Territorial, Componente Rural.

OBJETIVOS

Alcanzar la integración regional para la restauración y conservación de los Ecosistemas estratégicos actualmente alterados en el municipio y la región, con políticas regionales que involucren a todos los Actores de la zona de Influencia y a los Organizamos que tienen que ver con esta materia.

Consolidar el municipio como oferente del recurso hídrico y conservacionista del Potencial Boscoso, de acuerdo a su potencial.

ESTRATEGIAS

Desarrollar mecanismos de gestión y concertación (comunidades entes territoriales, ONG) para el manejo de los ecosistemas de importancia regional.

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Implementar medidas de manejo, conservación y aprovechamiento sostenible de los sistemas cenagosos del área de planicie del Municipio, esto en asocio con entidades nacionales e internacionales de caracter ambiental y de desarrollo sostenible (MINAMBIENTE, MINDESARROLLO, MINAGRICULTURA, INPA, entes territoriales, ONG´S, etc).

Manejo racional de las zonas protectoras – productoras, para obtener un aprovechamiento sostenible, mediante la educación ambiental escolar, campañas de arborización y reforestación.

Desestimular y controlar los frentes de colonización mediante sanciones y multas y estimular a la producción en zona de frontera agrícola.

Desestimular y controlar las zonas de extracción minera, exigiendo las medidas ambientales mínimas para los procesos extractivos.

Promover la recuperación y manejo de las fuentes hidrográficas del municipio (Recuperación de las fuentes hídricas contaminadas por aguas residuales, agroquímicos y contaminantes generados por la extracción de minerales).

Implementar mecanismos de gestión para el manejo de ecosistemas compartidos como la Serranía de San Lucas. y las fuentes hídricas compartidas como el Río Magdalena y el Rió Santo Domingo.

Cumplimiento de la normatividad de Orden Nacional, Departamental y Municipal respecto al manejo, conservación y preservación de los recursos naturales renovables y no renovables.

POLITICA El municipio deberá formular medidas especiales para promover la conservación de más de 114.51 km

2 bosque natural intervenido que posee en la Serranía de San Lucas y por fomentar una

cultura de uso y manejo racional del patrimonio ecológico, paisajístico y de los recursos naturales mediante actividades productivas de acuerdo con la vocación.

El municipio deberá implementar mediante acuerdos nacionales y financiaciones de caracter internacional medidas especiales para realizar un manejo ambiental total de las principales fuentes contaminantes de la Ciénaga de Simití, especialmente el Casco urbano de Simití (Aguas residuales domésticas, Residuos sólidos, sedimentación de la ciénaga, contaminación por agroquímicos, disminución de los recursos ictiológicos, etc). El área de manejo estimada de la ciénaga es 2182 hectáreas.

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6.1.2 AREAS DE RESERVA PARA LA CONSERVACION Y PROTECCION DEL PATRIMONIO

HISTORICO CULTURAL Y ARQUITECTONICO.

ESTO QUE ESTA EN ROJO, DEBE SER MODIFICADO O INTRODUCIDO POR CARLOS

DORIA.

Previa concertación con la comunidad, se determinó los siguientes sitios para la protección y preservación del patrimonio histórico cultural y arquitectónico del Municipio, detallados en los mapas de espacio Publico y Patrimonio Cultural y el No. 1/6.

Parque Central.

Templo antiguo.

Parque Carmelitano.

Cementerio Indígena de Santa Ana, veredas san Emilio, San Rafael, la Florida, la Sonora y Nueva Granada.

Cementerio Indígena la Crinolina, ubicado en la parte baja de la Vereda Zaragoza.

Museo Arqueológico ubicado en el Colegio Cooperativo de Santa Ana.

OBJETIVOS: Preservar, conservar y restaurar el patrimonio histórico cultural y arquitectónico. Reglamentar su uso y ocupación

ESTRATEGIAS

El reconocimiento de todos los elementos que conforman el patrimonio histórico, cultural y arquitectónico.

Diseño de normas y acciones para el manejo del patrimonio.

Consolidación y dotación de la infraestructura requerida para convertir el Municipio en un Centro turístico con reconocimiento Departamental, Nacional e Internacional.

Declaración como parque Arqueológico de Santa Ana por el municipio, el Departamento del Huila y el Ministerio de Cultura.

Mejoramiento de la infraestructura turística de la inspección de Santa Ana, para atraer el turismo por el municipio, la Gobernación del Huila , el Ministerio de Desarrollo Económico y el Ministerio de Cultura.

Incrementar la cultura de pertenencia del municipio, frente a todos los programas sociales y culturales.

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POLITICA

El municipio fomentará y preservara la defensa cultural arqueológica y los desarrollará

como un potencial económico.

6.1. 3. AREAS EXPUESTAS A AMENAZAS Y RIESGOS NATURALES

Se determinó en el municipio de Simití las siguientes áreas de amenazas y riesgo, presentadas en el Mapa de Riesgos No. 08.

ZONAS DE AMENAZA NATURAL

TIPO DE

AMENAZA

LOCALIZACION OCURRENCIA

DE LA AMENAZA

Deslizamientos y

procesos

morfodinámicos

con problemática

de represamiento

de cauces

En zonas de paisajes de valle intramontano y Montaña en vertientes del río Boque, y Quebradas Inanea, San Blas, las ahuyamas, ánimas y ánimas bajas.

ALTO

Escurrimiento difuso y concentrado en el sector medio de la cuenca de las quebradas Inanéa y San Blas.

ALTO

Inundaciones

Periódicas.

Areas afectadas principalmente por crecidas de los Ríos Magdalena, Boque y Brazo Simití. Areas de inundación periódica por lluvias en las zonas de ciénagas, bajos inundables y humedales. Se encuentran distribuidos dentro de la franja oriental del municipio. En épocas de verano son áreas dedicadas a pastoreo y/o áreas de cultivos semipermanentes.

ALTO

Inestabilidad de

áreas altamente

erosionadas e

incremento de las

mismas

Se encuentran en antíguas zonas de explotación minera, en las subcuencas de las quebradas las Ahuyamas, las ánimas y ánimas Bajas. Incremento de un área altamente erosionada por procesos de deforestación, localizada dentro del Corregimiento de San Luis. Los suelos desprotegidos ocasionan sedimentación a la ciénaga de San Luis.

MEDIO

incendios En el sector oriental del municipio, en MEDIO

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forestales en

Bosques

jurisdicción de los corregimientos de El Diamante, Paraíso y San Joaquín, se presentan incendios de origen natural y/o por residuos que generan ignición al contacto con los rayos solares

Incendios

forestales en

zonas de

Rastrojos y/o

pastos naturales

Se localiza en pequeñas manchas dentro de la totalidad del área del municipio, zonas de rastrojos bajos en antiguas zonas de pastos o cultivos, y zonas de pastos naturales en bosques talados que debido a la fragilidad de la vegetación o la resequedad en época de verano es fácilmente susceptible a incendios

BAJO

Sismos El municipio de Simití, se encuentra dentro de una zona definida como de riesgo sísmico medio, por la Oficina Nacional para la Prevención de Desastres. Dentro de las características de estabilidad geotécnica, se tiene que la zona de montaña y piedemonte se definen dentro de rocas ígneas e ígneo metamórfica de gran estabilidad en caso riesgo.

MEDIO

OBJETIVO Evaluar la vulnerabilidad de las zonas de amenazas identificadas.

ESTRATEGIAS

Diseñar planes de contingencia-emergencia y mitigación en áreas expuestas a amenazas naturales.

Desarrollar programas de reubicación de vivienda expuestas a amenazas naturales.

Restringir al máximo el uso y ocupación de las áreas expuestas a amenazas. En zonas de inundación periódica se deben implementar programas de aprovechamiento temporal del uso del suelo y estudios de habitabilidad de la población.

POLITICA La prevención y la mitigación de desastres naturales establecidas por la Oficina Nacional para la Prevención de Desastres.

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6.1.4. SISTEMAS DE COMUNICACIONES ENTRE EL AREA RURAL Y URBANA Y DE ESTOS

CON EL CONTEXTO REGIONAL. El sistema de comunicación del Municipio de Simití, se clasifico en: VIAS REGIONALES

NOMBRE DE LA VÍA Simití - Municipio de San Pablo. Simití - Municipio de Santa Rosa del Sur.

VIAS DEPARTAMENTALES.

NOMBRE DE LA VÍA Casco Urbano Simití - Municipio de San Pablo Casco Urbano Simití - Municipio de Santa Rosa del Sur.

VIAS MUNICIPALES

NOMBRE DE LA VÍA Casco Urbano Simití - Cerro Burgos Casco Urbano Simití - San Blas Casco Urbano Simití - San Luis Casco Urbano Simití - Municipio de San Pablo Monterrey - San Blas ánimas Altas - Animas Bajas San Luis- Animas Altas

VIA FLUVIAL

RECORRIDO FLUVIAL Barrancabermeja, Puerto Wilches, Cantagallo, San Pablo, Cerro Burgos, Simití Simití, Cerro Burgos, Morales, Vijagual, Gamarra.

OBJETIVO

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C A P IT U L O V I I

Consolidar el sistema vial interveredal y/o regional y brindar cobertura total en los sistemas de Comunicaciones y Transporte.

Desarrollar e implementar medidas de beneficio para aprovechar la navegabilidad fluvial entre el Río Magdalena, El Corregimiento de Cerro Burgos, y el Casco urbano de Simití.

ESTRATEGIAS

Fortalecer la Asociación de municipios del sur de Bolivar para realizar un mantenimiento y mejoramiento contínuo de la red vial. Igualmente, crear a nivel departamental, la necesidad de construcción de nuevas vías de acceso hacia los municipios cercanos.

Establecer las empresas comunitarias y empresas asociativas que se encarguen del mantenimiento de la red vial.

Crear el comité de Vías municipales, buscando asesoría técnica en el mantenimiento de vías y en la obtención de maquinaria y equipo para realizar las obras de apertura de vías y mantenimiento de las existentes.

Gestionar la pavimentación de la vía Cerro Burgos - Casco Urbano de Simití, Casco Urbano de Simití - ánimas Altas y Casco Urbano de Simití - hacia el Municipio de Santa Rosa del sur. Con estas obras se aumentará las posibilidades de comercio de productos del municipio.

Gestionar ante TELECOM la prestación del servicio de telecomunicaciones a la zona rural.

Gestionar la creación de una Empresa de transporte que garanticen un servicio público constante para el desplazamiento de la población de las diferentes veredas.

Proponer y coordinar trabajos de adecuación de muelles de carga y pasajeros en Cerro Burgos y Casco Urbano de Simití.

Establecer los mecanismos ambientales, legales y técnicos para aumentar el acceso de lanchas con mayor capacidad a la ciénaga de Simití y su casco urbano.

POLITICA Incrementar la red vial y de los sistemas de comunicaciones y transporte mediante la construcción de nuevas vías, obras de arte (Puentes, pontones, alcantarillas, cunetas) y mantenimiento de las vías existentes que permitan articular la zona urbana con la rural y al Municipio con los mercados del sur de Bolívar. Gestionar la cobertura del sistema de Telefonía a toda la Zona rural y la creación de una empresa de transporte que preste el servicio público a la zona rural. Adoptar las medidas a nivel regional, para el crecimiento y viabilidad de estrategias de navegabilidad del Brazo Simití y Ciénaga de Simití.

6.1.6 CLASIFICACION DEL TERRITORIO SUELO URBANO Y RURAL

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El suelo urbano del Municipio de Simití, esta constituido por la cabecera municipal y los centros poblados de las Brisas, Cerro de Burgos, El Garzal, Paredes de Ororia, San Blas, San Luis, Animas Bajas, Animas Altas, San Joaquín, Campo Payares, Monterrey, El Paraiso, el Diamante y Santa Lucia. El suelo rural se encuentra definido en toda el área municipal, que conforma la zona rural del municipio.

OBJETIVOS

Determinar el suelo urbano y el suelo rural.

Establecer los usos del suelo en cada uno de ellos.

POLITICA El municipio definirá el suelo urbano y suelo rural

ESTRATEGIAS: DETERMINAR EL SUELO URBANO

El suelo urbano del municipio de Simití tiene un área de 65.4 hectáreas y su perímetro fué determinado con base en las actualizaciones catastrales del Instituto Geográfico Agustín Codazzi, el Departamento Administrativo Nacional de Estadística y las Fotografías aéreas existentes para la zona. DETEMINACION DEL SUELO RURAL. El suelo rural del municipio de Simití, esta conformado por un área de 1324.9 km

2 y se encuentra

delimitado con base en Catastro Nacional. Como determinación actualizada, el municipio debe Elaborar el catastro predial rural máximo en 2 años.

ACTIVIDADES Y USOS DEL SUELO La clasificación general de los usos del suelo, analizados para el Municipio de Simití, se tienen: Con el propósito de asignar los usos del suelo autorizados para los sectores, subzonas delimitadas, los usos del suelo se clasifican como principal, complementarios, condicionados o restringidos, y prohibidos.

USO DEL SUELO DESCRIPCION

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USO DEL SUELO DESCRIPCION

USO DEL SUELO A NIVEL RURAL

USO PRINCIPAL Comprende la actividad o actividades más aptas de acuerdo con la potencialidad y demás características de productividad y Sostenibilidad de la zona

USO COMPLEMEN-

TARIO O

COMPATIBLE

Comprende las actividades y complementarias al uso principal que corresponde a la aptitud, potencialidad y demás características de productividad y Sostenibilidad

USO CONDICIONADO

USO RESTRINGIDO Comprende las actividades que no corresponden completamente con la aptitud de la zona y son relativamente compatibles con las actividades de los usos principal y complementario. Estas actividades solo se pueden establecer bajo condiciones rigurosas de control y mitigación de impactos. Deben contar con la viabilidad y requisitos ambientales exigidos por las autoridades competentes y además deben ser aprobados por la Junta de Planeación Municipal, con la debida divulgación a la comunidad

USO PROHIBIDO Comprende las demás actividades para las cuales la zona no presenta aptitud y/o se presenta incompatibilidad con los usos permitidos

ACTIVIDADES SOCIOECONÓMICAS

PROTECCIÓN Comprende las actividades encaminadas a la protección de los recursos naturales y el ambiente, representados por ecosistemas estratégicos o frágiles

CONSERVACIÓN Comprende las actividades orientadas al estricto cuidado y sin ninguna clase de intervención que afecte el equilibrio de los ecosistemas. Hacen parte las zonas protegidas bajo régimen jurídico especial

REVEGETALIZACIÓN Actividades encaminadas a restituir la cobertura vegetal en condiciones similares a las formaciones primarias, especialmente con especies nativas. Hace parte de ésta las prácticas que faciliten la regeneración natural

REHABILITACIÓN Conjunto de prácticas mediante las cuales se adelantan acciones de restauración de ecosistemas severamente degradados o en inminente peligro de degradarse

AGRICULTURA CON

TECNOLOGÍA

APROPIADA

Comprende actividades agrícolas con cultivos transitorios, semipermanentes y permanentes, con técnicas y prácticas como la labranza mínima y otras que generen bajo impacto y contribuyen a la recuperación del suelo y de mas recursos

AGRICULTURA

SEMIMECANIZADA Comprende actividades agrícolas con cultivos transitorios, semipermanentes y permanentes, cuya preparación el terreno se hace en buena parte en forma mecanizada en terrenos casi planos y ligeramente ondulados hasta donde la inclinación de la pendiente lo permite.(buscando

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USO DEL SUELO DESCRIPCION

siempre una cobertura del suelo y buen manejo del mismo )

PASTOREO

EXTENSIVO

Actividades pecuarias con ganados mayores y menores, con baja intensidad o baja cantidad de ejemplares por unidad de área.( menos de

0,2 unidades de gran ganado2 por Ha)

PASTOREO

SEMIINTENSIVO

Actividades similares a la anterior pero con mayor intensidad y capacidad de carga por unidad de área.1 unidad de gran ganado por Ha)

MINERÍA Extracción de materiales minerales o recursos naturales del subsuelo

COMERCIO Comprende las actividades de intercambio, compra y venta de bienes. Pueden ser actividades comerciales de pequeña mediana y gran escala

Nivel I local básico: actividades en pequeña escala que permiten atender las necesidades básicas e inmediatas a la población del lugar, especialmente de barrios y veredas. Corresponde a los establecimientos dedicados a la prestación de servicios sociales (educación, salud, bienestar social, recreación al aire libre y similares),servicios profesionales y comercio de baja intensidad de uso, de impactos negativos bajos o nulos, tales como tiendas de venta de bienes de primera necesidad, droguerías, panaderías en pequeña escala, misceláneas, boutiques, zapaterías, y locales con actividades similares.

Nivel II local principal: actividades en pequeña y mediana escala que permiten atender las necesidades básicas y primarias de la población municipal, con cobertura de la cabecera municipal y su área de influencia. Corresponde a los establecimientos comerciales y de servicios con mediana intensidad y bajo impacto negativo, pueden funcionar en sectores residenciales siempre y cuando eliminen los impactos negativos y laboren en horarios diurnos

Nivel III metropolitano y subregional: actividades en mediana y gran escala que permiten atender necesidades de la población del municipio y sus alrededores o área de influencia metropolitana y subregional

INDUSTRIAL Comprende las actividades de manufactura y transformación de materias primas, que para el caso debe ser industria liviana y mediana de bajo impacto. Las demás actividades industriales compatibles pero condicionadas, posibles de establecer en zonas diferentes a la zona industrial de acuerdo a su impacto urbanístico y ambiental, y al grado de compatibilidad, se indican para cada sector

SERVICIOS Actividades correspondientes a la prestación de servicios en general (sociales, domiciliarios, complementarios, profesionales y demás actividades institucionales y sus instalaciones o infraestructura)

RECREACIÓN Comprende las actividades de esparcimiento y recreación pasiva y activa abiertos al público. Actualmente existe el parque Central, y el parque Carmelitano

TURISMO Conjunto de actividades recreativas, de esparcimiento y descanso, que requieren de infraestructura adecuada

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USO DEL SUELO DESCRIPCION

RESIDENCIAL

URBANO

Comprende las diferentes formas de vivienda urbana y corresponde a las construcciones y espacios definidos para habitación familiar y los servicios públicos y sociales requeridos para su desarrollo. En los Sectores Residenciales o de Vivienda se definió un tipo de vivienda según la

intensidad de uso. Unifamiliar y Bifamiliar: construcción para habitación de una o dos familias en lote individual o en agrupación de viviendas

RESIDENCIAL

RURAL

Comprende las diferentes formas de vivienda rural y corresponde a las construcciones y espacios definidos para ser habitados por personas o familias y que cuenten con los servicios sociales requeridos para su desarrollo. Se definió el tipo de vivienda unifamiliar, en lote individual o en agrupación de viviendas.

6.2.9 ESTRUCTURA ADMINISTRATIVA

OBJETIVO

Fortalecer todo el sistema administrativo y municipal para mejorar la gestión y administración pública que oriente el proceso de desarrollo territorial del municipio.

POLITICA Modernización y eficiencia de la prestación de la función pública, que implica la descentralización en el nivel local.

PROGRAMA Reestructurar la administración pública.

PROYECTO Reestructuración de la totalidad de las Oficinas Públicas del Municipio de Simití, definiendo políticas de manejo, control y prestación de servicios. De igual manera, crear una oficina de veeduría y control ciudadano, que verifique cada una de las acciones desarrolladas por la Administración Municipal. Creación de la oficina de proyectos departamentales, nacionales e internacionales que se encargarán de gestionar los recursos para la ejecución de los diferentes proyectos, especialmente

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los relacionados con la erradicación de cultivos, manejo de ecosistemas estratégicos y sistemas de produción limpia. Creación del instituto municipal de la cultura que se encargará de gestionar y promocionar la cultura del municipio a nivel departamental, regional y nacional. Creación de la oficina de servicios públicos municipales, que se encargue de la prestación, supervisión, y control de calidad de estos servicios. Creación de la oficina de prevención y promoción de la salud. Creación del instituto municipal de vivienda de interés social. Reactivación de la Oficina municipal de la recreación y el deporte. Fortalecer con personal técnico y apoyo económico la oficina de la UMATAM. Actualización del catastro municipal en el año 2003 por el municipio, con el apoyo del IGAC y DANE-

6.3 LA DIMENSION SOCIOECONOMICA Y CULTURAL

6.3 .1 Temáticas de desarrollo

Calidad de vida de la población: Representada por factores del diagnóstico como: Salud, y saneamiento básico (cobertura y calidad de servicios públicos bàsicos, manipulación y manejo de residuos y agua para consumo); Asistencia social (Madres Comunitarias, restaurantes escolares, asistencia legal a la familia, atención a desplazados por la violencia, complemento alimentario a los niños, recreación, entre otras variables estudiadas) Educación no formal para concientización de la población sobre la problemática de saneamiento, maltrato y valores de la familia. Economía familiar. Otras NBI relacionadas con el disfrute por parte de la población (particularmente niños, mujeres y ancianos) de espacios, y tiempo libre subutilizado en la actualidad en otros menesteres (recolección de agua y leña, lavado de ropas etc.) por demás desgastantes.

Economía y competitividad: Referida a los factores de diagnóstico que constituyen el núcleo alrededor del cual el municipio podría alcanzar un mayor desarrollo económico, y una mejor figuración en el contexto regional, inicialmente, y a largo plazo a nivel departamental. Evolución demográfica y territorial: A partir de la evolución pasada, actual y futura de la población del municipio, así como de las actuaciones que en el pasado reciente se dieron sobre su territorio y cuáles las incidencias actuales y futuras sobre las posibilidades de desarrollo del municipio. Estado actual de la infraestructura y calidad de los servicios públicos básicos, así como de sus estructuras organizacionales (administrativas y operativas) y tarifaria. Estado actual de la infraestructura vial y de transporte en general, así como su estructura organizacional. Igualmente de los servicios de comunicaciones.

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Estado actual de la infraestructura, calidad y perspectivas de los servicios de educación formal (básica, vocacional, tecnológica y profesional), uno de los pilares del desarrollo económico y social de los pueblos. Nivel de organización y capacidad de producción de los sectores más representativos de la economía del municipio (pesca, por ejemplo).

Administración y gestión pùblica, y competitividad:

Estructura organizacional de la función administrativa municipal para la fijación y el recaudo de impuestos. Niveles de eficiencia y eficacia en la distribución de los recursos de inversión. Espacios de participación y veeduría, para la sociedad civil, para la priorización de inversiones. Capacitación y niveles de eficiencia y eficacia para la gestión pùblica.

Participación ciudadana:

Instalación permanente de espacios y sus instrumentos para la participación abierta y democrática, por parte de la sociedad civil, en el qué hacer del municipio. Infraestructura y recursos adecuados, para la educación participativa y solidaria y los medios y canales de comunicación permanente.

Escenario político:

Compromiso de los partidos y demás fuerzas políticas del municipio con la solución integral de la problemática planteada, al igual que con las estrategias y objetivos de ordenamiento territorial planteados en el E.O.T. Apertura de espacios democráticos, participativos, para el debate de la problemática y las soluciones.

Desarrollo sostenible:

Control a la contaminación ambiental. Recuperación de ecosistemas sensibles y de importancia ambiental y social Incorporación de criterios y estándares mínimos de calidad ambiental a las actividades productivas. Conformación de la Estructura Ecológica Principal del municipio. Educación y concientización a la población, en torno a la protección del medio ambiente y al uso racional de los recursos naturales renovables y no renovables.

6.3.2. Criterios de priorización

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Sectores: Teniendo en cuenta la relación entre variables biofísicas y socioeconómicas que intervienen en el diagnóstico del municipio, respecto a los niveles de dependencia y motricidad, la siguiente constituye la priorización de los sectores en los cuales serían aplicadas las inversiones:

PRIMER NIVEL (corto plazo):

Descontaminación de cuerpos de agua con funciones ecológicas principales y servicios ambientales para la población, parte de los ecosistemas estratégicos.

Proyectos de acueducto y alcantarillado para aquellas poblaciones y viviendas que disponen, directamente en los cuerpos de agua estratégicos, las aguas residuales domésticas o se surten de ellos para abastecimiento humano o animal.

Educación y concientización en manejo y preservación del entorno de las viviendas y manipulación de residuos líquidos y sólidos así como de las aguas para consumo.

Control a los vertimientos y el manejo de residuos de la minería de oro, así como a la actividad de producción de coca.

Proyectos productivos pesqueros y de mantenimiento, rehabilitación y construcción de infraestructura productiva (vial y fluvial, entre otra).

Apertura de canales de comunicación para la participación comunitaria.

Proyectos de creación y/o fortalecimiento de la estructura organizacional y operativa para la administración de los servicios de acueducto y alcantarillado.

Fortalecimiento y mejoramiento de la atención médica, especialmente preventiva, en las zonas rurales de Corregimientos, y campañas de fumigación.

Programas de creación, capacitación, fortalecimiento y fomento de organizaciones solidarias de productores.

Incorporación, a los programas y proyectos ambientales del nivel local, regional, departamental y nacional, de la Estructura Ecológica Principal del Municipio. Inicialmente de aquellos espacios que constituyen ecosistemas estratégicos.

Capacitación a funcionarios de la administración sobre gestión pública.

Fortalecimiento institucional y de programas de asistencia social dirigidos a la población más vulnerable.

Dotación y extensión de la red de comunicaciones telefónicas domiciliaria y de larga distancia.

Mejoramiento de la infraestructura y atención médica en el Hospital, particularmente en torno del cuadro de enfermedades más sentidas y las principales causas de mortalidad.

SEGUNDO NIVEL (medio plazo): Descontaminación de los demás cuerpos de agua del municipio. Dotación de infraestructura de acueducto y alcantarillado a los restantes Corregimientos del municipio. Dotación de infraestructura escolar. Creación de programas educativos vocacionales (paquetes técnicos y tecnológicos) Programas productivos, alternativos a los sectores tradicionales (p e: Turístico)

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Mejoramiento de infraestructura de cubrimiento de redes de energía e introducción de otras alternativas de energía (p e: gas natural). Institucionalización, reglamentación e implementación de la Estructura Ecológica Principal del Municipio. Capacitación a la población sobre normatividad, uso y protección de los recursos de la Estructura Ecológica Principal. Fortalecimiento de programas de asistencia social dirigidos al común de la población. Mejoramiento de la infraestructura de atención médica en las zonas rurales del municipio.

TERCER NIVEL (Largo plazo) Promoción de proyectos productivos alternativos (p e: de tipo agroindustrial) una vez se conozcan los resultados de aquel de Palma de Aceite con el cual se ha comprometido el municipio. Mantenimiento de infraestructura de servicios públicos y de la red vial y fluvial.

6.3 FORMULACION COMPONENTE URBANO

ARCHIVO DE CARLOS: CA4 Y FOR-URB.RTF

Ingresar también archivo de Saneamiento (desde pag 6-)

6.3 COMPONENTE RURAL

OBJETIVO Reconocer detalladamente la mejor ocupación y aprovechamiento del suelo rural.

6.3.1 USOS DEL SUELO RURAL

Para el Municipio de Simití, en el componente rural, se identificaron las siguientes unidades propuestas para el manejo y uso de suelo en Términos de Corto y Mediano plazo.

- Area para conservación y protección de los recursos naturales Bosque protector.

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Bosque protector - productor. Bosque protector para ecosistemas estratégicos del recurso hídrico.

- Area para producción agropecuaria y minera con desarrollo sostenible Areas de uso múltiple para desarrollo sostenible. Recuperación de áreas altamente intervenidas y/o contaminadas

- Areas para el Desarrollo urbano y sus áreas de expansión

6.3.1.1 Area para conservación y protección de los recursos naturales

OBJETIVO. Mejorar el paisaje natural presente en el área rural. Crear espacios que sirvan para la educación ambiental. Fomentar campañas de protección ambiental y ecología a los habitantes de la región. En el municipio de Simití, se determinaron las siguientes áreas de protección y conservación de los recursos naturales, que se presentan en el mapa No. 11. Ecosistema de Bosque Primario Intervenido del sector occidental del Municipio. Ciénagas, Humedales, caños, arroyos, y ecosistemas de interconexión localizados en la planicie aluvial del Rio Magdalena. Las zonas que se encuentran con cobertura vegetal boscosa en pendientes mayores a 45°. Areas de inundación periódica, localizada en sectores de la planicie aluvial del Rio Magdalena. Nacimientos de fuentes hídricas – 100 metros a lado y lado de su cauce. Las quebradas a 50 metros a lado y lado del cause donde no se ha intervenido y 20 metro a lado y lado del cauce donde esta intervenido. 100 metros a lado y lado de los cauces de los ríos Santo Domingo y Boque, y quebradas Inanea y San Blas donde no se ha intervenido y 50 metros donde esta intervenido. Zona Erodadas ubicada en las veredas san Blas, Animas Bajas, Sector rural del casco urbano de Simití y Ánimas altas. Boca toma de los acueductos urbanos y rurales, 100 metros de ronda.

POLITICAS Consolidación de las áreas protegidas en el ámbito municipal y regional

PROGRAMAS Adquisición de áreas de protección de fuentes hídricas, para conservarlas y protegerlas. Manejo Integral y desarrollo sostenible de los recursos hídrobiológicos e ictiológicos existentes en las ciénagas, humedales y principales drenajes del Muncipio (Incluyendo el Rio Magdalena)

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Manejo integral de cuencas y micro cuencas, para hacer una explotación racional de los recursos naturales. Recuperación de todos los ecosistemas del Municipio con el fin de preservar el medio ambiente. Saneamiento básico para los sectores rurales para descontaminar las fuentes hídricas. Educación Ambiental, en el manejo racional de los recursos naturales renovables y no renovables. Declaración de áreas de interés municipal, los nacimientos de fuentes hídricas y zonas de protección y bosques naturales. Operatividad del Certificado de Incentivo forestal CIF, a través de Fondos de Financiación, red de solidaridad y la CAS, para motivar a la comunidad a reforestación y control ambiental. Manejo integral de los ecosistemas, en coordinación con la Comunidad, ONG´s, la CAS, el Ministerio del Medio Ambiente, previa aplicación de Políticas Macro Regionales. Asistencia técnica en el manejo de los recursos naturales a la población aledaña al sistema de ciénagas y humedales, todo enmarcado dentro de las políticas nacionales de Más Aguas y Mas Bosques. Implementación de Sistemas Ecológicos Veredales para la sostenibilidad de las fincas. Establecer reservas campesinas en la zona amortiguadora de la serranía de San Lucas.

PROYECTOS

Reforestación y conservación de los ríos Santo Domingo y Boque, y quebradas Inanea y San Blas, abastecedoras de acueductos veredales y de las quebradas que nacen en la Serranía de San Lucas. Estos proyectos se realizarán en coordinación con la CAS, CORMAGDALENA y Ministerio del Medio Ambiente, proyecto a ejecutar así: la reforestación y conservación de 2 ríos y Quebradas abastecedoras de acueducto a mediano plazo y demás quebradas y caños a Largo Plazo.

Reforestación y conservación de los sistemas de humedales y ciénagas de la planicie inundable del Rio Magdalena (aproximadamente 14 ciénagas de gran magnitud). Estos proyectos se realizarán en coordinación con la CAS, CORMAGDALENA y Ministerio del Medio Ambiente, proyecto a ejecutar a mediano plazo. Zonas de Humedales y caños secundarios de inundación periódica a Largo Plazo.

Reforestación y descontaminación del río San Blas y Quebrada Inanea, fuente abastecedora del Acueductos, proyecto a ejecutar entre el Municipio, la CAS y la Comunidad, a Mediano Plazo.

Reforestación y descontaminación de las ciénagas de Simtí, Cimarronera, Burgos, San Luis y el Gallinazo, abastecedoras de recursos ictiológicos y en algunos casos abastecimiento humano; proyecto a ejecutar entre el Municipio, la CAS y la Comunidad, a Corto y Mediano Plazo.

Reforestación y conservación de las ciénagas y humedales restantes en el municipio, así como también los caños de interconexión, corredores biológicos y áreas de inundación periódica, para que no se siga alterando el ecosistema, proyecto a desarrollar entre el Municipio, la UMATAM, LA CAS, el Ministerio del Medio Ambiente y la Secretaría de Desarrollo Departamental. Proyecto de ejecución a Mediano Plazo y Largo Plazo.

Recuperación de los caños de interconexión y navegabilidad de la ciénaga de Simití, esto con el fin de devolver la dinámica hídrica a la ciénaga. Este proyecto se debe adelantar con

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estudios técnicos acerca del comportamiento hídrico de la ciénaga. Proyecto a ejecutar por la Administración Municipal, Planeación Departamental, la CAS, CORMAGDALENA, Minambiente, e INVIAS. Ejecución del proyecto a mediano plazo.

Capacitación a la comunidad sobre el manejo de las cuencas, manejo de basuras, aguas residuales, asistencia técnica o los productores en el manejo de suelos, siembras y comercialización, proyecto a corto plazo que se ejecutará en coordinación con la Secretaría de Desarrollo, el Plante, la CAS, y la Red de Solidaridad.

Implantación de cocinas ecológicas veredales (biogás) para evitar la tala indiscriminada de bosques, proyecto a ejecutar a largo plazo entre el Municipio, la CAS, Fondo Nacional de Regalías, FINDETER.

Conservación de las áreas de reserva forestal y ecosistemas estratégicos, considerados posteriormente al EOT, a mediano y largo plazo, por la CAS, el Municipio, la Comunidad, el Ministerio del Medio Ambiente y de manejo especial para los que trascienden las fronteras del Municipio.

Dentro de las zonas de conservación y recuperación de áreas se tienen:

BOSQUE PROTECTOR Ecosistema de bosque natural sin fenómenos de alteración ambiental significativos, este ecosistema cumple una función ecológica de auterregulación y preservación de recursos naturales (vegetación nativa, fauna, recursos hídricos, recursos madereros). Por sus características de fragilidad y susceptibilidad al cambio se tienen para conservar nichos ecológicos y recursos naturales de beneficio social indirecto tanto a la zona municipal como regional. Las Zonas de Bosque Protector son: Áreas de Bosques Primarios Intervenidos, protectores de nacimientos de fuentes hídricas y sus zonas de amortiguación (B.P.1) . De acuerdo con el Decreto 1449 de 1997, establece que se deberán mantener y conservar áreas forestales protectoras en las zonas de nacimiento de fuentes hídricas y el artículo 111 de la Ley 99 de 93 que declara de interés público las áreas de importancia estratégica para la conservación de recursos hídricos que surten o pudiesen surtir los sistemas de acueducto, dedicando durante quince años (15) un porcentaje No Inferior al 1% de sus ingresos. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar deberá administrar a corto y mediano plazo las siguientes áreas propuestas para la conservación del Recurso Hídrico. - Parte alta de la zona de las cuencas de los Rios Santo Domingo y Quebrada Boque, en jurisdicción de los corregimientos de San Joaquín, Paraiso y el Diamante. - Parte alta de la microcuenca de la Quebrada Diego López. El área aproximada de las zonas de Bosques primarios, protectoras de nacimientos de fuentes de agua y sus zonas de amortiguación es de 114.51 km

2.

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Áreas de Bosques Secundarios, altamente intervenidos protectores de nacimientos de fuentes hídricas y sus zonas de amortiguación (B.P.2) . De acuerdo con el Decreto 1449 de 1997, establece que se deberán mantener y conservar áreas forestales protectoras en las zonas de nacimiento de fuentes hídricas y el artículo 111 de la Ley 99 de 93 que declara de interés público las áreas de importancia estratégica para la conservación de recursos hídricos que surten o pudiesen surtir los sistemas de acueducto. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar deberá administrar a corto y mediano plazo las siguientes áreas propuestas para la conservación del Recurso boscoso e Hídrico.

Parte de media montaña de las cuencas de los Rios Santo Domingo y Quebradas Humareda y Boque, en jurisdicción de los corregimientos de San Joaquín, Paraiso y el Diamante.

Parte alta de la microcuenca de la Quebrada Grande en el corregimiento de San Joaquín.

Parte alta de la microcuenca de la Quebrada Inanea en el corregimiento de Santa Lucia.

El área aproximada de las zonas de Bosques Secundarios, protectores de nacimientos de fuentes de agua y generadores de bosque protector es de 74.04 km

2.

Conservación de áreas boscosas en zonas de alta pendiente y susceptibles a la erosión (B.P.3) . Definidas éstas áreas como un ecosistema estratégico por su valor faunístico y de flora en vía de extinción. Estas áreas son definidas con base en la capacidad de uso y vocación de los suelos, ya que éstos, debido a su grado de pendiente no favorece el establecimiento de actividades agropecuarias. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar deberá administrar a corto y mediano plazo las siguientes áreas propuestas para la conservación del Recurso Hídrico:

Parte media y alta de la cuenca del Rio Santo Domingo, localizada en el Corregimiento de el Diamante. Esta zona además es lugar de nacimiento de fuentes hídricas de primer nivel afluentes a el río Santo Domingo.

Parte alta de la cuenca del Río Boque. En esta zona se encuentran zonas con Bosque Primario Intervenido en suelos de alta pendiente (mayor a 45°). Además es zona de nacimiento de fuentes hídricas de primer nivel afluentes a dicho río.

El área aproximada es de las zonas Conservación de áreas boscosas en zonas de alta pendiente y susceptibles a la erosión (B.P.3) es de 36.63 km

2.

Conservación y recuperación de áreas de amortiguación a zonas de alta pendiente (mayores a 45º). (B.P.4) Definidas éstas áreas como una zona de amortiguación de un ecosistema estratégico (alto valor faunístico y de flora) son definidas con base en en el Decreto 1449 de 1997 en el cual dictan unas disposiciones de zona de amortiguación en zonas de alta pendiente. Además de lo anterior, esta zona cumple como un ecosistema de transición entre los ambientes

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de Bosque Primario intervenido y Bosque Secundario altamente intervenido, es decir, que estos ecosistemas se traslapan en estas zonas. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar deberá administrar a corto y mediano plazo un las siguientes áreas propuestas para la conservación del Recurso Hídrico:

Parte media y alta de la cuenca del Rio Santo Domingo, localizada en el Corregimiento de el Diamante. Esta zona además es lugar de nacimiento de fuentes hídricas de primer nivel afluentes a el río Santo Domingo.

Parte alta de la cuenca del Río Boque. En esta zona se encuentran zonas con Bosque Primario Intervenido en suelos de alta pendiente (mayor a 45°). Además es zona de nacimiento de fuentes hídricas de primer nivel afluentes a dicho río.

El área aproximada es de las zonas Conservación y recuperación de zonas de amortiguación en zonas de alta pendiente (mayor a 45º) es de 18.19 km

2.

REGIMEN DE USOS DE BOSQUE PROTECTOR El Régimen de usos para el Bosque Protector son:

Usos principales Forestal protector.

Usos compatibles recreación pasiva, ecoturismo, forestal protector y residencial campesino

Usos

condicionados

recreación activa, agroforestal introducido, dotacionales (escuela, centro comunitario)

Usos prohibidos agroindustrial, agrícola, pecuario, servicios de alimentación, expendios de licores; residencial de baja densidad y; industrial e industrial minero y dotacional de gran escala, servicios hoteleros, servicios al automóvil e dotacional administrativo y residencial conurbado.

BOSQUE PROTECTOR - PRODUCTOR Ecosistema natural de bosque preservador de recursos naturales renovables y no renovables con aptitud para su aprovechamiento controlado y racional. Estas zonas deben ser Planificadas en cuanto a su uso, aprovechamiento y manejo ambiental tanto por la oficina de la U.M.A.T.A.M y la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolívar. Las especies vegetales comerciales que se proponen para su comercialización son: El Roble, Solera, Tolúa, Guayacán, Polvillo, Abarco, Sapán, Cedro, Ceiba Amarilla, Ceiba Bruja, Jobo,

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Botón Rosado, Guásimo, Guarumo Palma Vino, Iraca, Palma Amarga, Algarrobo, Panela Quemada, Campano y Coco. Las zonas donde se realicen aprovechamientos forestales deben ser recompensadas con la siembra de especies nativas comerciales en una proporción de 1 a 10, es decir que por cada árbol que se tale se deben sembrar 10. Dentro de esta categoría, se incluyen los frutales nativos de la zona, es decir aquellos que al ser introducidos no alteran las características ecosistémicas del Bosque protector-Productor, estas especies frutales, deben ser localizadas en zonas adyacentes a las viviendas rurales y considerasen como medio de subsistencia para el autoconsumo. Áreas de Bosques Protector-Productor con posibilidad de explotación comercial. (B.P.P.1) . Zonas que en la actualidad se presentan como relictos de bosque aprovechable, que la comunidad ha mantenido para su sostenimiento. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar deberá controlar y supervisar las medidas ambientales a corto y mediano plazo en las siguientes áreas propuestas para el aprovechamiento de bosque protector-productor..

Sector de Inundación periódica del corregimiento de el Garzal y de Animas Bajas. El área aproximada de esta zona de bosque protector productor es de 33.19 km

2.

Recuperación y siembra de especies forestales protectoras-productoras en zonas de rastrojos regenerados, con suelos aptos para su sostenimiento. (B.P.P.2) .Existen dentro del Municipio, zonas de antiguos bosques que han sido talados selectivamente y/o zonas de rastrojos que se encuentran en proceso de regeneración vegetal, pudiéndose realizar siembras forestales con fines comerciales. El municipio en coordinación con la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolívar deberá administrar a corto y mediano plazo las siguientes áreas propuestas para la conservación del Recurso boscoso e Hídrico.

Parte de media montaña de las cuencas de la quebrada Inanea, en jurisdicción del Corregimiento de Santa lucia, y parte alta del sector rural de Simití.

El área para recuperación y siembra de especies forestales comerciales de tipo Protector-Productos es de 71.81 kilómetros cuadrados.

REGIMEN DE USOS PARA EL BOSQUE PROTECTOR-PRODUCTOR El Régimen de usos para el Bosque Protector-Productor son:

Usos principales Agroforestal en zonas de viviendas rurales dispersas (sistemas de cultivos de subsistencia), forestal protector y forestal protector-productor.

Usos

compatibles

Recreación pasiva, ecoturismo, forestal protector, agrícola y pecuario de subsistencia, forestal productor, agroindustrial a

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pequeña escala; comercial de vereda dotacional de seguridad y residencial campesino.

Usos

condicionados

Dotacional de culto, de salud, de educación y asistencial; servicios de alimentación, residencial de baja densidad y recreación activa; industrial e industrial minero y dotacional de gran escala.

Usos prohibidos Usos prohibidos: comercial de grandes tiendas, servicios hoteleros, servicios al automóvil e dotacional administrativo, industrial minero y residencial conurbado.

BOSQUE PROTECTOR PARA ECOSISTEMAS ESTRATEGICOS DEL RECURSO HIDRICO Este ecosistema se encuentra catalogado como de Importancia estratégica del Municipio, ya que las funciones que cumplen dentro del contexto ambiental son de sostenimiento y mejoramiento de la calidad del recurso hídrico. Estas zonas son consideradas de acuerdo al Decreto 1681 de 1978 como de protección y en ellas la Corporación Autónoma Regional dará las pautas para prohibir, restringir o condicionar el desarrollo de actividades que puedan producir deterioro al ambiente acuático. Dentro de las áreas designadas como Bosque Protector de ecosistemas estrategicos del Recurso Hídrico se tienen: Areas protectoras de los ecosistemas hídricos de ciénagas, humedales caños de interconexión y áreas sus adyacentes de amortiguación. Estos ecosistemas, son considerados de caracter estratégico según las políticas nacionales e internacionales de conservación ambiental (Minambiente, Convención de Ramsar) por ser preservadoras de ecosistemas, productores de intercambios ecológicos y conservadoras de nichos de flora y fauna específicos y únicos. Las áreas de ciénagas deben ser conservadas y manejadas ambientalmente -según criterios de monitoreo y seguimiento de la CAS- y sus áreas de amortiguación se deben repoblar y conservar en una franja de 100 metros alrededor del área máxima de inundación, a esto se incluye la zona de plano máximo inundables del río Magdalena. Se debe concertar con la Corporación Autónoma Regional del sur de Bolivar las directrices para el establecimiento de dicha medida. El área aproximada de las zonas protectoras de los ecosistemas hídricos de ciénagas, humedales, caños de interconexión y sus áreas adyacentes de amortiguación corresponde a 140.85 Km

2.

Recuperación y manejo ambiental de Bosques de ribera en los ríos Santo Domingo y Boque, quebradas San Blas e Inanea.. Estas zonas deben ser repobladas en su cauce principal y sus afluentes principales, en un ancho de 100 metros (Decreto 1449 de 1997) con especies nativas. Se deben dictar talleres ambientales para concientizar a los pobladores y dueños de los predios de los beneficios de mantener una ronda biótica alrededor de los cauces. El área aproximada de bosque protector del recurso hídrico en las zonas de rios y quebradas corresponde a 40.23 Km

2.

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Estas zonas de bosque protector del recurso hídrico, se encuentran asociadas a usos de contemplación y recreación pasiva. Además se pueden desarrollar programas específicos a la población de pescadores artesanales para su beneficio en ciertas zonas de producción pesquera. El Régimen de usos para el Bosque Protector del Recurso Hídrico es:

Usos principales Forestal protector. Áreas de conservación y protección

Usos compatibles recreación pasiva, ecoturismo, forestal protector y residencial campesino

Usos condicionados recreación activa, agroforestal introducido.

Usos prohibidos agroindustrial, agrícola, pecuario, servicios de alimentación, expendios de licores; residencial de baja densidad; industrial e industrial minero y dotacional de gran escala, servicios hoteleros, servicios al automóvil e dotacional administrativo y residencial conurbado.

Con términos a corto y mediano plazo, la Administración Municipal, La secretaría de Planeación y la asesoría de la Corporación Autónoma, se deberá establecer un Programa de descontaminación y recuperación ecológica e hidráulica de las ciénagas que mantienen población ribereña, especialmente la Ciénaga de Simtí. El programa debe incluir entre otros los siguientes aspectos: - Mantenimiento de la dinámica y función de los humedales. Con el objeto de mantener los servicios ambientales que prestan los humedales, se hace necesario desarrollar las acciones que permitan la sostenibilidad a largo plazo de sus funciones ecológicas, a través de acciones como: a). Control de los procesos de eutroficación (enriquecimiento de aguas con nutrientes que genera una disminución en la concentración de oxígeno, consumido en el proceso de descomposición del exceso de materia orgánica), con: la construcción de interceptores en su vecindad para reducir el ingreso de nutrientes y la limpieza periódica del espejo de agua, gracias a lo cual se mantiene el sistema en un estado estacionario evitándose o retardándose el proceso natural de colmatación. b). Recuperación ecológica de los humedales que comprende las acciones de restauración ecológica y rehabilitación ambiental que posibilitan el establecimiento y permanencia de una fauna y flora características cuyo nivel de biodiversidad incluye no sólo endemismos, sino también involucra lugares de paso de aves migratorias. c). Intervenciones para la recuperación del vaso de la sección hidráulica del humedal: el manejo hidráulico de los humedales comprende acciones de mantenimiento, que reversan el proceso de relleno de la cubeta o de colmatación del sistema hídrico, lo que además de disminuir la manifestación de la eutrofía, mantiene y aumenta la función de amortiguación hídrica de los humedales.

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Los lineamientos del Programa de Descontaminación y Recuperación Ecológica e Hidráulica de Humedales se acogen a los principios de la Convención Ramsar, 1971, aprobada en Colombia mediante la Ley 357 de 1997.

6.3.1.2 Areas para producción agropecuaria y minera con desarrollo sostenible

Para el Municipio de Colombia se identifico las siguientes áreas con sus usos Areas de uso múltiple para desarrollo sostenible. En la actualidad el municipio tiene determinado las siguientes áreas de unidad productivas

UNIDAD DE PRODUCCION

AREA (Km2)

PRODUCCION AGRICOLA 36.8 * PRODUCCION PECUARIA 256.5 PRODUCCION FORESTAL 135.21 PRODUCCION MINERA (Extracción de oro)

3.04

* No incluyen cultivos de subsistencia menores a 1 Ha Recuperación de áreas altamente intervenidas y/o contaminadas

OBJETIVO Implementar mecanismos de caracterización de las áreas agropecuarias, forestales y mineras del municipio.

POLITICAS Reconversión del uso del suelo y disminución de los conflictos de uso, teniendo en cuenta la vocación agrícola, pecuaria y minera del municipio. Aplicación de sistemas de extensión rural para la que la transferencia de tecnología logre mayor productividad y competitividad en un mercado globalizado sostenible. Apoyo a la comercialización de productos agropecuarios en los mercados local intermunicipal y regional mediante el establecimiento de puntos oficiales de compraventa de productos en los principales centros urbanos y veredales. Impulso a la creación de microempresas con el fin de aprovechar los recursos agrícolas, pecuarios, forestales y humanos que posee el Municipio que permita abrir fuentes de comercio y empleo.

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Prestar debida atención a la producción rural, valorando desde unas perspectivas económicas y sociales. Implementación de una reestructuración administrativa y fiscal con el fin de crear unos mecanismos de gestión ágiles y especiales para captar recursos que le permita al municipio la financiación de la inversión que garanticen el desarrollo y mejoramiento del mismo. Acatar y manejar integralmente las normas y disposiciones a nivel nacional y departamental en materia de sustución de cultivos ilícitos, adopción de planes o programas de reconversión agrícola y pecuaria; logrando un desarrollo armónico de la población y su entorno.

PROGRAMAS Implementar modelos productivos de acuerdo a la vocación agropecuaria y agroecoturisticas del municipio. Fomentar la mediano y pequeña industria de transformación y comercialización de productos agropecuarios. Adquisición de fincas para parcelación a la población campesina que carece de tierras, basado en la ley de reforma agraria. Crear el fondo de reactivación agropecuaria municipal, con el fin de impulsar proyectos productivos de los pequeños y medianos productores agropecuarios y pesqueros con el acompañamiento, elaboración de proyectos y asistencia técnica por parte de la UMATAM municipal y el INPA. Implementación del incentivo a la capitalización rural ICR, según apoyo de FINAGRO, para proyectos de inversión destinados a modernizar sus actividades y apoyar las alianzas estratégicas, entre los productores. Implementación de Planes de Inversión para el Sector Pesquero, buscando que la población se involucre masivamente mediante la Asociación de Cooperativas o Gremios, según apoyo del INPA, y la Secretaría de Planeación Departamental. Implementación del un Programa de Segumiento y Monitoreo a las actividades de extracción minera, con el fin de llevar inventarios actualizados de producción, cantidad de personas beneficiadas, seguridad industrial, control ambiental a la contaminación y restauración paisajística y pago de impuestos por el beneficio de extracción.

PROYECTOS

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Diversificación de sistemas alternativos de producción por intermedio de fincas demostrativas, en las cuales se muestre los beneficios de cultivar especies agrícolas, especies forestales y pastos manejados. Este proyecto estará a ejecutar por el municipio, la UMATAM, Secretaria de Desarrollo y Departamento de Bolivar, a mediano plazo.

Transferencia de tecnología para el manejo integrado de plagas y enfermedades. Proyecto ejecutado por la UMATAM, el Plante, la Secretaria de Desarrollo. A corto plazo.

Cofinanciación del sector agropecuario para los proyectos productivos según la caracterización de los sistemas de producción municipal, a mediano plazo. Proyecto a ejecutar por el Ministerio de Desarrollo Económico, Plante, Secretaria de Desarrollo Departamental, Departamento de Bolivar, UMATAM y Ayudas Internacionales.

Diversificación de sistemas productivos pecuarios como ganadería de doble propósito, Piscícola de mediana escala, apicola y de especies menores como aves, cerdos, etc. Proyecto a desarrollar a mediano plazo entre el Municipio, la UMATAM, el INPA, la Secretaria de Desarrollo Departamental, Plante, y la comunidad.

Implementación del cultivo de Cachama y Tilapia para la producción pesquera a mediana escala, en las ciénagas de San Luis, Burgos, Cimarronera, Piñal, Gallinazo y Brava. Este proyecto debe ejecutarse bajo la supervisión del INPA y la Corporación Autónoma del Sur de Bolivar, con el fin de evaluar periódicamente el comportamiento ecológico de las especies introducidas. Proyecto a ejecutar a mediano plazo por el Municipio, el Plante, el INPA, el DRI y la red de Solidaridad.

Creación centros de mercadeo, canales de comercialización para productos agropecuarios y pesqueros, y creación de microempresas con apoyo directo del nivel municipal. A mediano plazo. Por el PLANTE, Secretaria de Desarrollo Departamental, el INPA, Ministerio de Desarrollo, Ministerio de Agricultura y UMATAM.

Abrir canales de comercialización a nivel nacional e internacional, con participación de pequeños y medianos productores, a mediano plazo por el PLANTE, Secretaria de Desarrollo Departamental, Ministerio de Desarrollo, Ministerio de Agricultura y UMATAM.

Asistencia técnica e investigación agropecuaria para los suelos de la región, buscando nuevas alternativas de producción económica (por ejemplo: Cultivos de Palma Africana, cultivos de especies exóticas -flores y frutos-, etc), proyecto a ejecutar a corto, mediano y largo plazo por la UMATAM, PLANTE y la Secretaria Departamental de Desarrollo.

Presentación y Gestión de proyectos ante la Comunidad Internacional relacionados con el sector agropecuario, forestal y pesquero, a Corto, Mediano y Largo Plazo, por la Oficina de Proyectos y la UMATAM.

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Fortalecimiento de la UMATAM para optimizar el servicio al Agro, según proyecto de Ley 062 de 1998. A corto plazo por el Municipio.

Implantación de parcelas demostrativas para implementar transferencia de tecnología, proyecto a ejecutar a mediano plazo por el Municipio, la UMATA, la Secretaria Departamental de Desarrollo, el PLANTE y la Red de Solidaridad.

Capacitación con talleres de pos cosechas, transformación de productos agropecuarios, mercadeo, grupos asociativos y cooperativismo, proyecto a corto plazo por el Municipio, la UMATAM, La Secretaria Departamental de Desarrollo, el Comité Departamental de Cafeteros, y el PLANTE.

Montaje de una Unidad productora de alevinos, para distribuir en las diferentes piscicultores del Municipio, proyecto a desarrollar a corto y mediano plazo por el Municipio, el INPA, la Secretaria Departamental de Desarrollo y el PLANTE.

Suministro y montaje de infraestructura y equipo para la transformación de productos agropecuarios, proyecto a ejecutar a mediano plazo por el Municipio, la UMATAM, PLANTE y Ministerio de Agricultura.

Implementación de la elaboración de productos biológicos (abonos y plaguicidas) para reducir la contaminación del medio ambiente, proyecto a ejecutar a mediano plazo por la UMATAM, la Secretaria de Desarrollo Departamental e ICA.

Reducir el consumo de productos transgénicos para garantizar el consumo de los productos autóctonos de la región. A mediano plazo por el municipio, la UMATAM , ONG´s, El Ministerio de Agricultura.

Dentro de las Areas para producción agropecuaria y minera con desarrollo sostenible:

AREAS DE USO MULTIPLE PARA DESARROLLO SOSTENIBLE Estas áreas con aptitud para el mantenimiento de zonas agrícolas y pecuarias, se presentan en zonas de terreno plano a ligeramente ondulado, por tradición estas zonas se han dedicado a cultivos de subsistencia, cultivos de pequeña escala y pastos naturales y mejorados dedicados a la ganadería extensiva. Este ecosistema es transicional entre zonas naturales de baja intervención y y zonas altamente intervenidas; además de lo anterior, cumplen con una función dinámica de sostenimiento de la población de los centros nucleados localizados en las zonas planas. Las áreas de Uso múltiple definidas para el desarrollo municipal son: Suelos Tipo IV, aptos para el sostenimiento de cultivos (UM1): Actualmente, estos suelos se encuentran cubiertos con pastos naturales y rastrojos. Se encuentran localizados en una franja adyacente a las zonas de montaña y lomerío. Esta unidad, es apta para la siembra de cultivos

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permanentes o semipermanentes, los cuales requieren prácticas de cultivo para mejorar las condiciones de los suelos. El área aproximada de estos suelos es de 118.32 Km

2. Estas zonas,

requieren de manejo ambiental preventivo y de seguimiento, por lo cual la Corporación Autónoma Regional en asocio con la UMATAM debe dictar las Regulaciones y Téminos a cumplir para su conservación y mantenimiento ambiental. Actuales áreas de producción agrícola, en suelos aptos para su sustento (UM2), En la actualidad existen zonas localizadas en la planicie aluvial del Río Magdalena, que se encuentran cultivadas con cultivos permanentes y semipermanentes, pero que periódicamente o por eventos especiales de caracter hídrico, sufren inundaciones, afectando la producción cuando no se ha cosechado. Estas zonas, aptas para el aprovechamiento del suelo, deben ser manejadas con técnicas de protección a cultivos, tales como canales o diques de protección. En la mayoría de los casos, se deben cosechar cultivos de caracter transitorio o semipermanente. El área aproximada de las actuales áreas de producción agrícola es de 43.32 Km

2. Estas zonas, requieren de manejo

ambiental preventivo y de seguimiento, por lo cual la Corporación Autónoma Regional debe dictar las Regulaciones y Téminos a cumplir para su conservación y mantenimiento ambiental, en asocio con la UMATAM. Areas de actividad ganadera con uso intensivo en pastos manejados (UM3). Estas zonas se encuentran en la actualidad con pastos mejorados dedicados a la ganadería de caracter semiintensivo y extensivo. Estas áreas de actividad ganadera se localizan en zonas donde los suelos son aptos para el sostenimiento de pastos mejorados y ganadería de tipo semiintensivo; las principales restricciones para este tipo de uso son las limitantes en sectores de pendiente, los cuales deben ser consideradas como de protección. Eventualmente, estas zonas pueden albergar pequeñas zonas para cultivos de subsistencia en lugares de viviendas rurales dispersas. El área aproximada de las áreas de actividad ganadera de tipo semiintensivo es de 49.42 Km

2. Estas

zonas, requieren de manejo ambiental preventivo y de seguimiento, especialmente por la UMATAM. Areas con aptitud para la siembra de pastos adaptados a la acidez (UM4). Dentro del municipio, en las zonas planas y semionduladas de los paisajes de lomerio y planicie, es posible la adaptación de pastos para definirlo como de uso ganadero semiintensivo y extensivo. Estas zonas deben proteger, especialmente los drenajes y las fuentes de agua, conservando los pequeños relictos de vegetación boscosa que aún subsisten. Esta zona incluye áreas de cultivos de subsistencia no cartografiables, localizados alrededor de las viviendas dispersas. El área aproximada de las áreas adaptadas con pastos dedicados a sistemas Silvo-Pastoriles es de 278.07 Km

2. Estas zonas, requieren de manejo ambiental preventivo y de seguimiento, por lo cual

la Corporación Autónoma Regional debe manejar medidas de control y prevención ambiental y la UMATAM dictar las Regulaciones y asistencia técnica para el óptimo desarrollo de estas zonas. Zonas aptas para el desarrollo de Bosque Forestal Productor (UM5), Este ecosistema se encuentra en zonas donde la intervención antrópica se ha hecho evidente, especialmente en las zonas planas a semionduladas, cuenta con un sistema biótico y edáfico que facilita la explotación y aprovechamiento de las especies maderables propias de la zona. De acuerdo a las

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características edáficas, estos suelos cuentan con una aptitud natural para el sostenimiento de bosque productor, facilitando su regeneración con especies vegetales tales como: El Roble, Solera, Tolúa, Guayacán, Polvillo, Abarco, Sapán, Cedro, Ceiba Amarilla, Ceiba Bruja, Jobo, Botón Rosado, Guásimo, Guarumo Palma Vino, Iraca, Palma Amarga, Algarrobo, Panela Quemada, Campano. En cuanto a las medidas de manejo y conservación ambiental, la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar, debe dictar las disposiciones básicas para el aprovechamiento, realizar un seguimiento y un monitoreo a las actividades y fomentar una conciencia ambiental de conservación y producción para un desarrollo sostenible equilibrado. Estas actividades deben ser concertadas con las comunidades de la zona y en asocio con la oficina de Planeación municipal y la UMATAM. Esta zona cuenta con un área de 161.6 Km

2. Las

condiciones principales para el establecimiento de Bosque productor son la localización fuera de las principales áreas de recarga de acuíferos, nacederos y rondas hídricas (las cuales deben estar bajo obertura protectora) y encontrarsen fuera de suelos propensos a deslizamientos o desprendimientos en masa. El régimen de usos para el Bosque Productor es Areas puntuales para la explotación de minerales preciosos -oro y plata- (UM6). Esta zona se encuentra localizada en los Corregimientos de Animas Altas y Monterrey, y se encuentran en franco proceso de deterioro tanto de la morfología de la zona como de los efectos contaminantes que ocasiona su explotación. Estas áreas puntuales, que se manejan especialmente en época de invierno, deben mantener un grado mínimo de afectación a los suelos, aguas, ecosistemas circundantes y fenómenos de impacto social. En cuanto a las medidas de manejo y conservación ambiental, la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar, debe dictar las disposiciones básicas para la explotación del mineral, exigiendo un Plan de Manejo Ambiental y un programa de Seguimiento y Monitoreo de estas actividades. Además de esto, la oficina de Planeación Municipal y la Secretaría de Desarrollo deben proveer actividades y propuestas para el fomento de una conciencia ambiental en la población trabajadora en esta área. Esta zona cuenta con un área de 3.04 Km

2.

Areas de ciénagas, quebradas, ríos y caños con desarrollo pesquero artesanal y semitecnificado (UM6). Estas zonas con uso preferencial a los sistemas de pesca artesanal y comercial de mediana escala, se encuentra dentro del contexto socio-económico de la región como un alto renglón de la economía y de subsistencia de familias de la región, por ello, se deben realizar planes y estudios de factibilidad para el proceso de cultivo de peces comerciales de la zona, adaptados por ciénagas, teniendo en cuenta que algunas especies pueden alterar el equilibrio ecosistémico de algunas de elllas. El área utilizable de ciénagas, humedales, quebradas, rios y caños aptos para el desarrollo pesquero es de 35.44 Km

2.

En Cuanto a los condicionantes para el Desarrollo de los sistemas de Uso Múltiple se tienen: Uso restringido de agroquímicos (según las normas que establezca la autoridad ambiental competente). Implementación de prácticas de conservación de suelos y aguas. Preservación y restauración de la cobertura vegetal protectora de las rondas y nacimientos de agua.

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No causar alteración alguna de la vegetación leñosa nativa (arbustos o árboles nativos). Residencial de baja densidad: No estar dentro de zonas de alto riesgo. Contar con posibilidad de conexión vial a la red arterial. Los usos dotacionales, servicios de alimentación, expendios de licores y la recreación activa, quedan restringidos a aquellas modalidades de menor dimensión, requeridas para cubrir la demanda rural y adecuadas a la atención de población rural dispersa o escasamente nucleada en las veredas. Para los restantes usos condicionados: Mínimo 70% de superficie cubierta con zonas verdes y arborización. Mitigación del ruido, por debajo de 60 decibeles. No causar alteración alguna de la vegetación nativa. Infraestructura integrada paisajísticamente al entorno. Su localización deberá contar con conexión vial preexistente. Manejo de emisiones y vertimientos de acuerdo con las normas vigentes. Area mínima para el desarrollo de centros turísticos, recreacionales y de vivienda campestre en la zona rural será de Una Hectárea, el índice de ocuparción no debe ser superior al 30% y el índice de construcción al 40%.

RECUPERACION DE AREAS ALTAMENTE INTERVENIDAS Y/O CONTAMINADAS Existe dentro del Municipio, zonas que por el excesivo uso del suelo (ganadería, agricultura y extracción minera) ocasionan un deterioro de zonas rurals que son consideradas como de erosión extrema y requieren medidas especiales de tipo ambiental para evitar el grado y área de afectación. Estas áreas de Recuperación ambiental, deben ser manejadas como una Alta Prioridad a Corto Plazo por parte de la Oficina municipal de Planeación, bajo supervisión de la Corporación Autónoma del Sur de Bolivar y de la UMATAM. Las áreas de recuperación altamente erosionadas y/o contaminadas son: Recuperación de zonas erosionadas en áreas de media pendiente.(RA 1): Actualmente, dentro del Corregimiento de San Luis y de Animas Altas, existen zonas con un grado de erosión severo que deben ser manejados integralmente mediante programas de control de erosión, reforestación de zonas de vertiente, e implementación de técnicas para la formación de suelos. El área aproximada de las zonas de erosionadas es de 25.5 Km

2. Estas zonas, requieren de manejo ambiental

especial por parte de la UMATAM, bajo supervisión técnica de la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar. Descontaminación, recuperación y monitoreo ambiental de fuentes hídricas contaminadas (RAI 2), En las quebradas las Ahuyamas, las ánimas y Animas bajas se encuentran altamente contaminadas con metales pesados (mercurio y Cianuro) por efectos de la extracción de minerales preciosos de oro y plata. El vertimiento final de estas aguas es a la Ciénaga el Popal, que según

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los habitantes han ocasionado muerte y disminución de especies ictiológicas. Dentro de las principales medidas a implementar por parte de la Administración muncipal y la CAS, esta la de evaluar los daños ecosistémicos generados por estas técnicas (monitoreo de calidad de aguas desde el punto de vista físico-químico y de metales pesados; el control estricto al uso y manejo de metales pesados y a la exigencia del Plan de Manejo Ambiental, planes de monitoreo y seguimiento a las actividades de extracción. Entre las posibles medidas ambientales para erradicar los altos niveles de metales pesados, esta la siembra de especies vegetales en zonas de ciénagas (buchón de agua, verdolaga, etc) que almacenan dichos metales y purifican el agua; esta medida sin control trae consecuencias graves para las ciénagas tales como la eutroficación y pérdida del espejo de agua. Esta zona requiere de manejo ambiental por parte de la Corporación Autónoma Regional, CAS, la cual debe llevar un esquema especial de monitoreo y seguimiento a las medidas adoptadas, en tanto que la Administración Municipal debe controlar y supervisar la ejecución de las medidas ambientales.

ZONAS URBANAS Y SUS AREAS DE EXPANSION. Areas delimitadas para asentamientos nucleados y sus zonas de expansión. Dentro de esta categoría se tienen definidos los siguientes centros poblados rurales: - Casco Urbano de Simití y su área de expansión. - Corregimiento de Santa Lucia - Corregimiento de San Blas - Corregimiento de San Luis - Corregimiento de Garzal - Corregimiento de Brizas de Mendoza - Corregimiento de Paredes de Ororia - Corregimiento de Campo Payares - Corregimiento de Cerro Burgos - Corregimiento de Diamante - Corregimiento de Paraiso - Corregimiento de Monterrey - Corregimiento de San Joaquín - Corregimiento de Animas Altas - Corregimiento de Animas Bajas Al interior del perímetro definido para cada centro poblado rural se establece el siguiente régimen de usos:

Usos principales Residencial conurbado; comercial de vereda, agropecuario, de insumos agropecuarios y de grandes tiendas; dotacional administrativo, de seguridad, de culto, de educación, de salud, asistenciales;

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recreación activa y pasiva.

Usos compatibles Ecoturismo, agrícola, servicios hoteleros y de alimentación, expendio de licores, residencial campesino y residencial de baja densidad.

Usos condicionados Pecuario, agroforestal, forestal protector, forestal protector-productor y forestal productor y servicios al automóvil.

Usos prohibidos Industrial minero, agroindustrial, industrial y dotacional de gran escala.

NOTA: El uso pecuario y los servicios al automóvil quedan condicionados al manejo de olores y vertimientos y los criterios de localización con respecto a la vivienda, establecidos en las normas ambientales y sanitarias vigentes. Los usos forestales y agroforestal quedan condicionados a su localización exclusiva dentro las rondas hidráulicas y áreas no aptas para usos residenciales.

INFRAESTRUCTURA VIAL URBANO-RURAL. Se definen como corredores amortiguadores de las franjas viales, un área de 100 metros a cada lado de las vías secundarias que comunican el casco urbano de Simití con los corregimientos localizados dentro del Municipio y de estos con el resto del Muncipio. El Tratamiento ambiental para los corredores viales de tipo: Regional secundaria y vía penetración rural, deben seguir los siguientes lineamientos: Controlar y mitigar los impactos ambientales generados por la vía y el tráfico automotor sobre los ecosistemas, viviendas y predios vecinos. Para este fín se deben establecer medidas de monitoreo ambiental, establecidos por la Corporación Autónoma Regional del Sur de Bolivar. Conservar y mejorar la calidad escénica en torno a las vías, con predominio de cobertura forestal nativa. Regular y controlar los usos del suelo propios de los corredores viales, previniendo el surgimiento de viviendas y centros de desarrollo, desordenados y la consecuente descomposición ambiental y socioeconómica de las áreas protegidas y rurales afectadas por los mismos. Con este fín la Secretaría de Planeación Municipal debe definir mediante Acuerdos la reglamentación de estos usos adyacentes a los corredores viales, los cuales no deben destinarsen a zonas comerciales, residenciales o industriales. Para todos los predios por desarrollar con frente a las vías sobre las cuales se han definido corredores en este Acuerdo, se establecerán franjas de control ambiental de 15 metros de ancho,

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que se mantendrán como zonas verdes, de los cuales se arborizará como mínimo una franja de 10 metros de ancho. En cuanto al Régimen de usos en zonas aledañas a la infraestructura urbano-rural se tiene:

Usos principales recreación pasiva, ecoturismo, agrícola, pecuario, agroforestal, forestal protector, forestal protector-productor, agroindustrial y comercial de vereda.

Usos compatibles dotacional de seguridad, residencial campesino.

Usos condicionados recreación activa, forestal productor, comercial de insumos agropecuarios, comercial de grandes tiendas, comercial agropecuario, servicios de alimentación, expendio de licores, servicios hoteleros y al automóvil; dotacional de culto, de educación, de salud y asistenciales; residencial de baja densidad y dotacional de gran escala.

Usos prohibidos industrial minero, dotacional administrativo y residencial conurbado.

Los usos condicionados se someten a las siguientes consideraciones: Los usos industrial, comercial de insumos agropecuarios, de grandes tiendas, agropecuario; los servicios de alimentación, servicios hoteleros y al automóvil, expendio de licores, y los dotacionales de culto, de educación, de salud y asistenciales, a la aprobación, por parte de las autoridades ambientales y urbanísticas correspondientes, de una propuesta que considere el manejo de zonas verdes, retiros, protección para los peatones, integración paisajística al entorno, estacionamientos; vertimientos, emisiones y residuos sólidos; abastecimiento de servicios públicos. La recreación activa se somete a todos los requisitos anteriores, además de la aprobación de propuestas viales que permitan mitigar el impacto que genera la afluencia masiva de público a los escenarios deportivos. El uso forestal productor se condiciona a la obligación de no reemplazar la cobertura vegetal compuesta por especies nativas. Los dotacionales de gran escala siempre estarán condicionados a los resultados de los estudios y los planes de manejo para los impactos que generen en la zona. Como medio de articulación y desarrollo sostenible, los corredores viales deben contar con estudios detallados para su ordenamiento. Los cuales deben seguir las directrices generales de uso y zonificación aquí establecidos y la evolución del marco normativo de conservación, prevención y manejo ambiental. Los estudios detallados para su ordenamiento, serán elaborados por la Secretaría de Planeación Municipal en un término no mayor a un año a partir de la aprobación Acuerdo del Esquema de Ordenamiento Territorial.

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6.3.3 AREAS RURALES Y APROVISIONAMIENTO DE SANEAMIENTO BASICO Y

DISPOSICION FINAL DE RESIDUOS SÓLIDOS Y LIQUIDOS.

Se declaran de interés público las áreas de importancia estratégica para la conservación del recurso hídrico que surten los siguientes acueductos veredales:

CORREGIMIENTOS FAMILIAS RURALES BENEFICIADAS

FUENTE DE ABASTECIMIENTO.

Diamante y

Monterrey

60

Río Santo Domingo

San Joaquín, San

Blas y área rural de

Simití

120 Rio Boque

Santa Lucia y área

rural de Simití

40 Quebrada Inanea

Casco Urbano de

Simití

8000 hab. Quebrada Inanea

San Blas 50 Quebrada San Blas

OBJETIVO

Mejorar la calidad de la prestación de los servicios públicos domiciliarios y evitar la afectación ambiental de suelos, agua y aire.

POLITICAS Consolidación de las áreas donde se localizan la boca tomas de los acueductos veredales y urbano. Garantizar la adecuada disposición final de los residuos sólidos y líquidos.

PROGRAMAS Manejo de residuos sólidos Generación de alternativas de tratamiento de aguas residuales, y potabilización del agua para el consumo.

PROYECTOS

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Construcción de acueductos veredales, a corto plazo en los centro nucleados de los Corregimientos de Santa Lucia, San Luis, Garzal, Brizas de Mendoza, Paredes de Ororia, Campo Payares, Cerro Burgos, Diamante, Paraiso, San Joaquín, Animas Altas, Animas Bajas; realizado por el municipio, planeación departamental, Fondo Nacional de Regalías, Ministerio de Desarrollo Económico, FINDETER.

Construcción de la red de alcantarillado en los centro nucleados de los Corregimientos de Monterrey, San Blas, Santa Lucia, San Luis, Garzal, Brizas de Mendoza, Paredes de Ororia, Campo Payares, Cerro Burgos, Diamante, Paraiso, San Joaquín, Animas Altas, Animas Bajas. Obras a construir a corto plazo, ejecutadas por el municipio, la CAS, Fondo Nacional de Regalías y FINDETER.

Construcción de 698 unidades sanitarias y pozos sépticos, de las áreas rurales así: A CORTO Y MEDIANO PLAZO

CORREGIMIENTO NUMERO DE

FAMILIAS Casco rural de Simití 21 Corregimiento de Santa Lucia 8 Corregimiento de San Blas 51 Corregimiento de San Luis 149 Corregimiento de Garzal 44 Corregimiento de Brizas de Mendoza 53 Corregimiento de Paredes de Ororia 38 Corregimiento de Campo Payares 33 Corregimiento de Cerro Burgos 32 Corregimiento de Diamante 5 Corregimiento de Paraiso 44 Corregimiento de Monterrey 49 Corregimiento de San Joaquín 34 Corregimiento de Animas Altas 98 Corregimiento de Animas Bajas 36

Proyectos a ejecutar por el municipio, la CAS, CORMAGDALENA, Fondo Nacional de Regalías, FINDETER y Ayudas Internacionales. Capacitación sobre el manejo de los residuos sólidos. A corto plazo, por la CAS.

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TABLA DE CONTENIDO

7. COMPONENTE DE GESTION PARA EJECUCION DEL EOT ....................................................... 278

7.1. INSTRUMENTO DE GESTION DEL DESARROLLO URBANO .................................................. 278

7.1.1. Reestructuración y modernización administrativa ......................................................................... 278

7.1.2. Proceso de reforma y reestructuración. ...................................................................................... 279

7.2. INSTRUMENTOS PARA LA GESTION ASOCIADA .................................................................... 280

7.2.1. Definición .................................................................................................................................... 280

7.2.2 La Asociación Voluntaria ............................................................................................................ 280

7.2.3. Las Unidades de Actuación Urbanística ..................................................................................... 280

7.3. INSTRUMENTO PARA AUMENTAR LA OFERTA DE SUELO .................................................. 281

7.3.1. Declaratoria de áreas de desarrollo y construcción prioritaria ................................................ 281

7.3.2. Identificación y declaratoria de áreas de utilidad pública o interés social. .............................. 281

7.3.3. Objetivos de la declaratoria de áreas de utilidad pública. ......................................................... 282

7.3.4. Enajenación voluntaria ............................................................................................................... 282

7.3.5. Expropiación forzosa ................................................................................................................... 282

7.4. INSTRUMENTOS PARA DESARROLLAR PROYECTOS ESTRATEGICOS ............................. 282

7.4.1. Definición .................................................................................................................................... 282

7.4.2. La Compensación ........................................................................................................................ 283

7.4.3. Derecho de preferencia ............................................................................................................... 283

7.5. INSTRUMENTOS PARA FINANCIAR EL DESARROLLO TERRITORIAL................................ 283

7.5.1. Las finanzas municipales ............................................................................................................. 283

7.6. INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE GESTION DEL DESARROLLO URBANO ..................... 284

7.6.1. Definición .................................................................................................................................... 284

7.6.2. La Plusvalía ................................................................................................................................ 284

7.6.3. Participación en la plusvalía....................................................................................................... 284

7.6.4. Normas para la aplicación de la participación en plusvalía ...................................................... 285

7.6.5. Derechos Transferibles de Construcción y Desarrollo ............................................................... 286

7.6.6. Pagarés de reforma Urbana ........................................................................................................ 287

7.6.7. Bonos de Reforma Urbana .......................................................................................................... 288

7.7. INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE GESTION AMBIENTAL .................................................. 289

7.7.1. Definición .................................................................................................................................... 289

7.7.2. Mecanismos financieros para la protección del medio ambiente ............................................... 289

7.7.3. Otros mecanismos financieros par la protección del medio ambiente ....................................... 289

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7. COMPONENTE DE GESTION PARA EJECUCION DEL EOT

7.1. INSTRUMENTO DE GESTION DEL DESARROLLO URBANO

7.1.1. Reestructuración y modernización

administrativa Es el mecanismo de gestión mediante el cual se efectúan modificaciones importantes a nivel de Gestión Territorial, en el sentido de que a este se le debe dotar de "mayores niveles de autonomía, independencia financiera y discrecionalidad en la toma de decisiones, permitiendo así asumir un papel dinamizador, diferenciado radicalmente de concepciones de administración basados solamente en el control de la ocupación y transformación del espacio urbano y de la provisión de algunos servicios públicos. Son objetivos para lograr la reestructuración y modernización de la estructura político-administrativa local:

a) Estrategias Políticas:

Implementación de una alianza estratégica con los municipios de Cantagallo, Puerto Wilches, Barrancabermeja y Yondó a fin de conformar una Asociación de Municipios con los mismos.

Apoyar el proceso participativo autónomo de la comunidad en lo que tiene que ver con la selección democrática del candidato a la Alcaldía, mediante una Asamblea Popular Constituyente.

b) Estrategias Participativas. De acuerdo con los lineamientos de organización y funcionamiento de la administración

pública todas las entidades y organismos de estas, tienen la obligación de desarrollar su gestión en consonancia con los principios de democratización de la administración pública, lo que significa que la participación y el control social a la gestión pública correspondan a la concepción de un nuevo estado para permitir y apoyar la intervención de los ciudadanos, con el propósito de garantizar la vinculación de los distintos agentes sociales en el E.O.T., se sugiere:

Agrupar en una Asociación de Juntas a las diferentes Juntas Comunales.

Creación de una Escuela de Capacitación Comunitaria, mediante la inversión de recursos para ello.

Crear y constituir las Veedurías Ciudadanas par el control de la administración pública, tal como lo establece la ley 563/2000.

Elaboración y divulgación de material didáctico sobre derechos y mecanismos populares de veedurías ciudadanas, en el área urbana y rural.

c) Gestionar ante la Asamblea

Departamental de Bolívar la correcta división administrativa veredal, ya que las ordenanzas 11 y 30 establecen imprecisiones y veredas inexistentes.

d) Desarrollo institucional en el área de

Administración de Personal:

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Adecuación de la actual planta de personal a una planta global y un nuevo organigrama que defina su funcionalidad como podemos observarlo en el adendum de la Dimensión Político Administrativa.

Capacitación del personal vinculado con la Administración Municipal.

Elaboración de los indicadores de Gestión de conformidad con la ley 190/94.

Elaboración del Manual de Contratación.

Fortalecimiento del control interno y capacitación a los funcionarios sobre el mismo (ley 87/93).

e) Fortalecer el Sistema de Planeación y

reestructurar la Secretaría de Planeación convirtiéndola en una oficina asesora.

f) Fortalecer la capacidad de coordinación y

promoción de acciones con entidades de otros niveles territoriales y con el sector privado.

g) Fortalecer la capacidad de seguimiento y

control, tanto de los programas y proyectos, como de los procesos urbanísticos.

h) Fortalecer la capacidad de desarrollo

institucional del municipio y fortalecer la capacidad financiera del municipio a través de:

Actualización del Código de Rentas, con base a la normatividad vigente.

Modernización del sistema tributario local mediante la actualización de la base catastral sistematizada, registro de

contribuyentes, declaraciones de ingresos, modificación de tarifas y una política de cobros oportunos.

Control del crecimiento de los gastos de funcionamiento acompañada de un estudio de análisis ocupacional, que permita determinar el recurso humano realmente necesario para que la administración municipal pueda prestar eficientemente los servicios a su cargo.

Realizar convenios con las Juntas Comunales Rurales para el recaudo del Impuesto de Industria y Comercio.

7.1.2. Proceso de reforma y

reestructuración. Para realizar el proceso de reestructuración y modernización administrativa se requiere de un estudio técnico que adecué el funcionamiento de la administración pública local a los requerimientos de la descentralización, al ajuste institucional nacional y a los objetivos del desarrollo local expresado en el EOT, buscando elevar el nivel técnico de gestión administrativas de las dependencias y funcionarios, mediante la reestructuración orgánica y funcional del municipio, que viabilice la optimización de los recursos y acciones en la ejecución de proyectos y en la calidad de prestación del servicio público, con una visión integral que articule al sector urbano y rural, y los recursos de los sectores públicos y privados. Este proceso debe ser permanente y continuo, para que permita la organización y redistribución de funciones y el desarrollo de los procesos de planeación participativa.

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7.2. INSTRUMENTOS PARA LA GESTION ASOCIADA

7.2.1. Definición Son aquellos que permiten la planificación y gestión asociada de una determinada zona del suelo urbano o de expansión, asegurando el reparto equitativo de cargas y beneficios. En este grupo se cuenta la asociación voluntaria, las Unidades de Actuación Urbanísticas y los mecanismos operativos de ellas. Son objetivos de estos incrementos: 1. Garantizar la ejecución de las acciones del

plan de ordenamiento. 2. Involucrar a los particulares en la gestión y

ejecución del plan de ordenamiento. 3. Crear mecanismos de gestión idóneos para

la ejecución del plan de ordenamiento.

7.2.2 La Asociación Voluntaria Es aquella iniciativa particular o pública o establecida por consenso general e integral, para desarrollar los Planes Parciales y las Unidades de Actuación Urbanística, o para proponer y desarrollar Planes Parciales y Unidades de Actuación Urbanística específicos, siempre y cuando se acojan a los lineamientos generales establecidos en la Ley 388 de 1997, en los decretos reglamentarios y a los lineamientos generales establecidos en el EOT.

7.2.3. Las Unidades de Actuación

Urbanística Como Unidad de Actuación Urbanística se entiende la unidad de planeamiento, o el "área conformada por uno o varios inmuebles, de

tamaño menor o igual al del Plan Parcial", establecida con el objeto de promover el uso racional del suelo, garantizar el cumplimiento de las normas urbanísticas y facilitar la dotación con cargo a sus propietarios, de la infraestructura para el transporte, los servicios públicos domiciliarios y los equipamientos colectivos mediante reparto equitativo de las cargas y beneficios. Son mecanismos operativos de las unidades de actuación urbanística: Las unidades de planeamiento con redefinición de la estructura predial es lograr una mejor configuración del globo de terreno que conforma la unidad de actuación, para garantizar una justa distribución de las cargas y los beneficios, según se trate de urbanización en suelo de expansión, de renovación o redesarrollo en suelo urbano respectivamente. El reajuste de suelos. El mecanismo de reajuste de suelos, se trata de "englobar un conjunto de lotes para obtener una mejor configuración del terreno que permita dotarlo de la infraestructura urbana o suelos de desarrollo". La integración inmobiliaria. Consiste en reunir o englobar varios inmuebles para desarrollarlos (renovarlos, construirlos, etc.), adecuando la infraestructura y el espacio público para luego desarrollarlos individual o en conjunto. La entidad gestora. Se encarga de elaborar el proyecto urbanístico correspondiente que forma parte del Plan Parcial, aprobado previamente.

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7.3. INSTRUMENTO PARA AUMENTAR LA OFERTA DE SUELO

7.3.1. Declaratoria de áreas de desarrollo

y construcción prioritaria Es el mecanismo mediante el cual se persigue movilizar inmuebles inactivos o propiciar la adquisición de inmuebles directamente o a favor de terceros. La declaratoria obliga al propietario a manifestar su intención de desarrollar el terreno con un proyecto urbano y radicarlo dentro del plazo de tres (3) años contados a partir de la entrada en vigencia del EOT. Si en este plazo el propietario no hace manifestación expresa, el municipio puede intervenir la propiedad a fin de realizar programas y proyectos de interés general. Son objetivos de la declaratoria de áreas de desarrollo y construcción prioritaria los siguientes: a) Vincular a los agentes privados en la

gestión y desarrollo de proyectos de vivienda de interés social y en la generación de espacio público.

b) Agilizar los procesos y procedimientos que

permitan incorporar los inmuebles inactivos a la economía urbana.

c) Definir áreas específicas donde se puede

aplicar los instrumentos jurídicos establecidos en la Ley 388 de 1997, una vez vencidos los términos de tiempo asignados para el desarrollo de estas áreas.

d) Contribuir a la solución de la problemática

de la escasez de suelos para la generación de vivienda de interés social y para la generación de espacio público.

7.3.2. Identificación y declaratoria de

áreas de utilidad pública o interés social. Es el mecanismo mediante el cual se pueden declarar de utilidad pública o interés social la adquisición de inmuebles para destinarlos a los siguientes fines: a) Ejecución de proyectos de construcción de

infraestructura social en los sectores de la salud, educación, recreación, centrales de abasto y seguridad ciudadana.

b) Desarrollo de proyectos de vivienda de

interés social, incluyendo los de legalización de títulos en urbanizaciones de hecho o ilegales diferentes a las contempladas en el artículo 53 de la Ley 9°. 1989, la rehabilitación de inquilinatos y la reubicación de asentamientos humanos ubicados en sectores de alto riesgo.

c) Ejecución de programas y proyectos de

renovación urbana y provisión de espacios públicos urbanos; ejecución de proyectos de producción, ampliación, abastecimiento y distribución de servicios públicos domiciliarios.

d) Ejecución de programas y proyectos de

infraestructura vial y de sistemas de transporte masivo.

e) Ejecución de proyectos de ornato, turismo

y deportes. f) Funcionamiento de las sedes

administrativas de las entidades públicas, con excepción de las empresas industriales y comerciales del Estado y las de las sociedades de economía mixta, siempre y cuando su localización y la

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consideración de utilidad pública estén claramente determinados en los E.O.T., o en los instrumentos que los desarrollen.

g) Preservación del patrimonio cultural y

natural de interés nacional, regional y local, incluidos el paisajístico, ambiental, histórico y arquitectónico.

h) Constitución de zonas de reserva para la

expansión futura de las ciudades. i) Constitución de zonas de reserva para la

protección del medio ambiente y los recursos hídricos.

j) Ejecución de proyectos de urbanización y

de construcción prioritarios. k) Ejecución de proyectos de urbanización,

redesarrollo y renovación urbana a través de la modalidad de unidades de actuación, mediante los instrumentos de reajuste de tierras, integración inmobiliaria,, cooperación a los demás sistemas previstos en la Ley, el traslado de poblaciones por riesgos físicos inminente.

7.3.3. Objetivos de la declaratoria de

áreas de utilidad pública. Son objetivos de la declaratoria de áreas de utilidad pública o interés social los siguientes:

a) Vincular a los agentes privados en la gestión y desarrollo de proyectos de vivienda de interés social.

b) Agilizar los procesos y procedimientos que

permitan incorporar los inmuebles inactivos a la economía urbana.

c) Definir áreas específicas donde se puede

aplicar los instrumentos jurídicos asignados para el desarrollo de estas áreas.

d) Contribuir a la solución de la problemática

de la escasez de suelos para la generación de vivienda de interés social y para la generación de espacio público.

7.3.4. Enajenación voluntaria Es el proceso de adquisición de inmuebles declarados como de utilidad pública o interés social, por parte del Estado en los que media el acuerdo entre las partes.

7.3.5. Expropiación forzosa Consiste en "la imposición de las autoridades a vender el inmueble o predio en pública subasta por no estar cumpliendo la función social de la propiedad, de acuerdo con lo establecido en el EOT y sus normas urbanísticas.

7.4. INSTRUMENTOS PARA DESARROLLAR PROYECTOS ESTRATEGICOS

7.4.1. Definición Son los instrumentos para desarrollar proyectos estratégicos que viabilizan la implementación de los proyectos de interés estratégico y son liderados por la administración municipal.

Son objetivos de estos instrumentos: a) Contribuir a desarrollar y alcanzar la visión

planteada para el municipio de Simití.

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b) Crear mecanismos que faciliten el desarrollo de los objetivos políticas y estrategias planteadas en el EOT de Simití.

c) Consolidar el principio de equidad del EOT

de Simití mediante la aplicación del sistema o reparto de cargas y beneficios.

7.4.2. La Compensación La compensación es el mecanismo que permite redistribuir de manera equitativa los costos y beneficios derivados de la aplicación del tratamiento de conservación. El decreto 151 de 1998 establece los casos y tipos de compensación por aplicación del Tratamiento de Conservación a predios urbanos. Las compensaciones van desde la compra del terreno hasta mejorar las condiciones de

edificabilidad del mismo otorgando título valor que se denomina Derechos Transferibles de Construcción y Desarrollo, los cuales, en tanto títulos valor, son transferibles, acumulables y negociables.

7.4.3. Derecho de preferencia En los casos en que es necesario aplicar los mecanismos de enajenación voluntaria o expropiación para programas de renovación urbana, el precio indemnizatorio deberá pagarse mediante permuta con inmuebles del proyecto o derechos de edificabilidad, participando como socio del mismo. Cuando se opte por recibir el dinero, podrá ejercer un derecho de preferencia para la adquisición de inmuebles resultantes del proyecto, en proporción al valor de aquellos.

7.5. INSTRUMENTOS PARA FINANCIAR EL DESARROLLO TERRITORIAL

7.5.1. Las finanzas municipales La gestión financiera del EOT está asociada con un conjunto de decisiones, orientadoras y de carácter general, tendientes a prever, programar y comprometer los recursos financieros, para lo cual necesariamente hay que entender el EOT como un instrumento de participación y el aporte de este sector, mejorar las finanzas municipales y establecer al municipio un papel claro para facilitar y promover el desarrollo de acciones y proyectos establecidos en el EOT, a la vez que es un agente con cofinanciador y garante del cumplimiento de unas reglas de juego claras para todos los actores y para la inversión social y económica.

La gestión financiera del EOT se fundamenta en la combinación de los siguientes objetivos estratégicos: Elevación del nivel de generación de recursos propios, mediante la liberación de los recursos propios, mediante la liberación de los recursos propios (ahorros en funcionamiento y aumento en inversiones) y la puesta en marcha de los mecanismos de gestión del suelo contemplados en la Ley 388 de 1997 y sus decretos reglamentarios, para financiar los proyectos estratégicos. Establecimiento de una política fiscal de carácter municipal, mediante el manejo de mecanismos de estímulo y exenciones tales que faciliten el logro de los objetivos del EOT, sobre todo en aquellos aspectos relacionados con el fortalecimiento de la base productiva,

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generación del espacio público y defensa y conservación del medio ambiente. Intensificar la búsqueda de mecanismos de financiación y cofinanciación, para ejecutar los proyectos estratégicos a través de la vinculación de otras fuentes de recursos públicos del orden departamental, regional, nacional e internacional, lo cual se puede lograr mediante una política clara de gestión y cabildeo y el afianzamiento de una cultura de diseño y presentación de proyectos.

Establecimiento de una política de integración y asociación, tanto con otros municipios, como con el sector privado y comunitario, para gestionar y desarrollar proyectos estratégicos específicos, incluidos en el EOT, esto implica mejorar tanto los mecanismos de transparencia del manejo de los recursos, como facilitar los procesos de participación y evaluación, lo que permitirá cambiar la imagen del municipio y hacer de su territorio un terreno propicio para la inversión y la gestión de proyectos.

7.6. INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE GESTION DEL DESARROLLO URBANO

7.6.1. Definición Son instrumentos de financiación del ordenamiento territorial todos los medios que le permitan al municipio de Simití obtener los recursos necesarios para ejecutar los actuaciones urbanísticas y los planes, programas y proyectos del programa de ejecución. Son objetivos de estos instrumentos: a) Dotar al municipio de herramientas

financieras eficaces para impulsar y ejecutar el desarrollo urbano.

b) Involucrar al sector privado en la

financiación de las iniciativas de desarrolla urbano ofreciendo instrumentos atractivos que generen expectativa en la inversión.

c) Garantizar los recursos para financiar la

ejecución del Plan de Ordenamiento Territorial.

7.6.2. La Plusvalía De conformidad con lo dispuesto por el artículo 82 de la Constitución Política, las acciones urbanísticas que regulen la utilización del suelo y del espacio aéreo urbano incrementando su aprovechamiento, generan beneficios que dan derecho a las entidades públicas a participar en las plusvalías resultantes de dichas acciones. Son hechos generadores de plusvalía: La incorporación de suelo rural a suelo de expansión urbana o la consideración de parte del suelo rural como suburbano. El establecimiento o modificación del régimen o la zonificación de usos del suelo. La autorización de un mayor aprovechamiento del suelo en edificación, bien sea elevando el índice de ocupación o el índice de construcción, o ambos a la vez.

7.6.3. Participación en la plusvalía De conformidad con lo dispuesto por el artículo 82 de la Constitución política, las acciones urbanísticas que regulan la

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utilización del suelo y del espacio aéreo urbano incrementando su aprovechamiento, generan beneficios que dan derecho al Municipio a participar en las plusvalías resultantes de dichas acciones. Los ingresos provenientes de esa participación se destinará a la defensa y fomento del interés común a través de acciones y operaciones encaminadas a distribuir y sufragar equitativamente los costos del desarrollo urbano en el municipio, así como al mejoramiento del espacio público y en general de la calidad urbanística del territorio municipal.

7.6.4. Normas para la aplicación de la

participación en plusvalía Son normas para la aplicación de la participación en plusvalía:

a) Aplicación: La aplicación de la plusvalía se sujetará a las normas legales que regulan la materia y en especial a las previsiones de la ley 388 de 1997, a las de sus decretos reglamentarios y a las del Estatuto General de Participación en Plusvalía que mediante acuerdo de carácter general adoptará el Concejo de Simití por iniciativa del alcalde. Mientras no se halla adoptado el Estatuto General de la Participación en Plusvalía, no se causará participación alguna a favor del municipio.

b) Exoneración de la participación en

plusvalía: No se causará gravamen de plusvalía cualquiera que sea el hecho generador de la misma, a cargo de los propietarios de inmuebles localizados en Simití susceptibles de urbanizarse, en proceso de urbanización o resultantes de los procesos de urbanización, que

conforme a las normas urbanísticas respectivas deban ser destinados exclusivamente a la construcción de Viviendas de Interés Social definidas en este Plan de Ordenamiento. De la misma manera no se causará participación en Plusvalía por ninguno de los hechos generadores contemplados por la Ley, a cargo de vendas de interés que se construyan hacia el futuro en el territorio municipal, durante el período de los cinco (5) años siguientes a la fecha de otorgamiento de la escritura pública mediante la cual se haya transferido la propiedad a su primer beneficiario y siempre que este no haya incurrido o noincurra en incumplimiento alguno de los condicionamientos que la Ley establece para la adquisición de este tipo de viviendas o para haber cedido el respectivo subsidio familiar de vivienda.

c) Inversión de la participación en

Plusvalía. De conformidad con lo previsto en el parágrafo del Artículo 85 de la ley 388 de 1997, la Administración Municipal, los Planes Parciales y los demás instrumentos que desarrollen este plan de ordenamiento, deberán establecer la inversión de participación en las plusvalías que se generen en concreto por las acciones urbanísticas contempladas en ellos, para los siguientes fines y según el orden de prioridades que aquí se establece:

Para la adquisición de inmuebles por enajenación voluntaria o por expropiación, destinados a desarrollar proyectos urbanísticos que generen áreas útiles destinadas a la construcción de viviendas de interés social prioritarias y para la ejecución

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de las obras de urbanismo de esos mismo proyectos.

Para hacer aportes en asociaciones o en entidades gestoras de cualquier naturaleza, cuyo objeto sea el de ejecutar proyectos urbanísticos que generen áreas útiles destinadas a la construcción de viviendas de interés social.

Para la adquisición de inmuebles para programas de Vivienda de Interés Social que, dentro de la vigencia de largo plazo de este plan de ordenamiento, deban ser destinados por esa empresa o por la entidad o entidades gestoras que se constituyan para tal efecto, a la ejecución de proyectos urbanísticos que generen suelo para la construcción de viviendas de interés social.

Para la construcción o mejoramiento de infraestructuras viales y de servicios públicos domiciliarios, para proveer áreas de recreación y de equipamientos sociales, para la adecuación de los asentamientos urbanos en condiciones de desarrollo incompleto o inadecuado y para la ejecución de programas de mejoramiento integral.

Para la ejecución de obras y de proyectos relacionados con equipamientos colectivos y con el espacio público incluido el amoblamiento urbano.

Para financiar la ejecución de actuaciones urbanísticas en proyectos que se desarrollen a través de unidades de actuación urbanística,

macroproyectos u otras operaciones urbanas especiales.

Para el pago de precio de adquisición de inmuebles por el sistema de enajenación voluntaria y para el pago de indemnizaciones por la expropiación de los mismos, cuando deban ser destinados a programas de renovación urbana.

Para el manejo del medio ambiente representado en el Sistema Ambiental del EOT.

d) Monto de la participación en la

plusvalía. El monto de la participación municipal en la plusvalía será del 50% del incremento o plusvalor en el precio de los bienes inmuebles afectados.

7.6.5. Derechos Transferibles de

Construcción y Desarrollo El municipio emitirá los títulos valor de que trata el Artículo 10 del Decreto 151 de 1998 y definirá las características y demás disposiciones de acuerdo con los siguientes criterios:

a) Autorización para emitir títulos. De conformidad con el Artículo 88 de la Ley 388 de 1997, se autoriza a la Administración Municipal para emitir y colocar en el mercado, títulos valores representativos de derechos adicionales de construcción y desarrollo para determinadas zonas con características homogéneas, beneficiadas por una o más acciones urbanísticas de las previstas en el Artículo 74 de la ley 388 de 1997. La unidad de medida de los derechos transferibles de construcción y desarrollo es el proyecto específico, de acuerdo con el hecho generador correspondiente

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según el plan parcial o el decreto reglamentario respectivo.

b) Características especiales. Los títulos descritos anteriormente serán negociables en el mercado de valores y su emisión y circulación estarán sometidas a la vigilancia de la Superintendencia de Valores. A efectos de darles conveniente utilización, desde la emisión se establecerá una tabla de equivalencias entre el valor incorporado en el título por cada metro cuadrado de construcción adicional o del nuevo uso según el caso teniendo en cuenta las características específicas de la zona para la cual se aplica, y la cantidad de derechos adicionales que representa cada título. Dicha tabla de equivalencias deben estar claramente referenciada e incorporada en el contenido del título junto con las demás condiciones y obligaciones que le sean propias. A la unidad de equivalencia se le denominará Derecho Adicional Básico.

c) Exigibilidad de los títulos. Los Títulos de Derechos Transferibles de Construcción y Desarrollo a cargo de cada inmueble beneficiario de la acción generadora de plusvalía en el Municipio, se harán exigibles en el momento del cambio efectivo de uso o en el de la solicitud de la licencia de urbanización o construcción. En el curso del primer año, los derechos adicionales se pagarán a su precio nominal inicial; a partir del inicio del segundo año, su precio nominal se reajustará de acuerdo con la variación acumulada del índice de precios del consumidor. Si por cualquier razón no se cancela el valor de los derechos adicionales en el momento de hacerse exigibles, se causarán a cargo del deudor intereses de mora a la tasa máxima legal.

d) Reglamentación de los títulos. En todo caso el Municipio reglamentará la emisión y características de los Títulos de Derechos Transferibles de Construcción y Desarrollo en un plazo de seis (6) meses contados a partir de la sanción del acuerdo que adopta el plan de ordenamiento.

7.6.6. Pagarés de reforma Urbana Los pagarés de reforma urbana de que tratan los artículos 99 y siguientes de la ley 9 de 1989, así como otros títulos valores a los que se hace referencia en los artículos 61 y 67 de la ley 388 de 1997, son instrumentos de deuda pública cuyo objeto específico es financiar la adquisición de inmuebles por parte de entidades públicas del orden municipal, que los requieran para destinarlos a una cualquiera de las finalidades del artículo 58 de la ley 388 de 1997. El municipio de Simití y sus entidades descentralizadas podrán pagar el precio de adquisición de los inmuebles que adquieran por el sistema de enajenación voluntaria previo acuerdo sobre el particular con los propietarios enajenantes, o el precio indemnizatorio en todo o en parte cuando la adquisición se realiza por expropiación, mediante la emisión y entrega de Pagarés de reforma urbana.

a) Autorización del monto de la emisión. El monto de cada emisión de esos títulos por parte del Municipio deberá con la previa aprobación por parte del Concejo Municipal. Si la emisión es realizada por una entidad descentralizada del orden municipal, la autorización deberá expedirla en cada caso la Tesorería Municipal, previa la verificación del nivel de endeudamiento y de la capacidad de pago de la entidad.

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b) Remisión legal. El registro previo, la expedición, le negociabilidad, los rendimientos y en general todos los aspectos relativos a las condiciones de forma y de fondo de los pagarés de reforma urbana que se expidan en el Municipio, se regirán por las norma vigentes de la ley 9 de 1989.

c) Reglamentación de los pagarés. En todo caso el Municipio reglamentará la emisión y características de los Pagarés de Reforma Urbana en un plazo de seis (6) meses contados a partir de la sanción del acuerdo que adopta el plan de ordenamiento.

7.6.7. Bonos de Reforma Urbana Los bonos de reforma urbana de que tratan los Artículos 103 y siguientes de la Ley 9 de 1989, son instrumentos de deuda pública cuyo objeto específico es financiar la ejecución de obras de urbanismo en proyectos que se desarrollen a través de unidades de actuación urbanística o el mejoramiento y rehabilitación de viviendas de interés social, construcción, ampliación, reposición y mejoramiento de redes de acueducto y alcantarillado, infraestructura urbana, planteles educativos y puestos de salud, centros de acopio, plazas de mercado y ferias, mataderos, instalaciones recreativas y deportivas, tratamiento de basuras y saneamiento ambiental. El Municipio de Simití y sus entidades descentralizadas podrán pagar el valor pecuniario de las obligaciones que adquieran para el cumplimiento de los mencionados propósitos previo acuerdo sobre el particular con los respectivos acreedores o contratistas,

mediante la emisión y entrega de Bonos de reforma urbana.

a) Autorización del monto de emisión. El monto de cada emisión de esos títulos por parte del Municipio deberá contar con la previa aprobación por parte del Concejo Municipal. Si la emisión es realizada por una entidad descentralizada del orden municipal, la autorización deberá expedirla en cada caso la Secretaría de Hacienda, previa la verificación del nivel de endeudamiento y de la capacidad de pago de la entidad.

b) Reglamentación de los bonos. En todo caso el Municipio reglamentará la emisión y características de los Bonos de Reforma Urbana en un plazo de seis (6) meses contados a partir de la sanción del acuerdo que adopta el Plan de Ordenamiento.

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7.7. INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE GESTION AMBIENTAL

7.7.1. Definición Son los instrumentos y mecanismos destinados a gestionar y financiar el desarrollo y la sostenibilidad ambiental y el sector rural del municipio, son objetivos: a) Contribuir a desarrollar y alcanzar la

visión planteada para el Municipio de Simití.

b) Aplicar mecanismos que faciliten el

desarrollo de los objetivos, políticas y estrategias planteadas en el EOT de Simití.

c) Consolidar el principio de sostenibilidad

del EOT de Simití.

7.7.2. Mecanismos financieros para la

protección del medio ambiente El Municipio de Simití implementará las siguientes fuentes de financiación para la protección del medio ambiente, así:

a) Porcentaje del Impuesto del IVA. El Municipio de Simití dedicará el 1% de las transferencias que reciba por el concepto de IVA a financiar acciones y proyectos cuyo fin sea la protección del medio ambiente. Es importante establecer prioridad en la inversión de dichos recursos y ellos deben estar asignados a financiar y adelantar acciones relacionadas con los proyectos

estratégicos de carácter ambiental, establecidos en el EOT de Simití.

b) Un porcentaje de sus ingresos. Acorde con el Artículo 111 de la Ley 99 de 1993, el Municipio de Simití dedicará un porcentaje no inferior al 1% de sus ingresos con el fin de adquirir las áreas de importancia estratégica para la conservación del recurso hídrico que surten de agua al municipio.

c) Un porcentaje del Predial. El municipio de Simití dedicará el 2.5% de los ingresos que reciba por concepto de impuesto predial, los cuales serán invertidos en el conjunto de Programas y Proyectos que forman parte del Sistema de Protección Ambiental y de Generación del Espacio Público.

7.3. Otros mecanismos financieros para

la protección del medio ambiente En la medida en que existe otro conjunto de instrumentos tales como, las transferencias del sector eléctrico, la tasa de aprovechamiento forestal, la tasa de uso del agua y las tasas retributivas y compensaciones, así como la posibilidad de establecer incentivos fiscales y de imponer Sanciones económicas, el Municipio de Simití concertará con las entidades encargadas de su recaudo y manejo, la inversión de parte de dichos recaudos en el conjunto de Programas y Proyectos que forman parte del Sistema de Protección Ambiental. En caso contrario considerará la posibilidad de establecer y reglamentar algunos de estos impuestos.