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Design, síntese total e superexpressão funcional do
gene lip1 de Candida rugosa codificando para uma
grande lipase industrial
Amanda F. Sarmento
Nathani C. B. Denardi
Rafael L. Farinha
Disciplina: Engenharia de proteínasProf. Dr. Jesus A. Ferro
Jaboticabal
Setembro de 2013
S. BROCCA, C. SCHMIDT-DANNERT, M. LOTTI, L. ALBERGHINA and R. D. SCHMID, 1998
Design, síntese total e superexpressão funcional do
gene lip1 de Candida rugosa codificando para uma
grande lipase industrial
Amanda F. Sarmento
Nathani C. B. Denardi
Rafael L. Farinha
Disciplina: Engenharia de proteínasProf. Dr. Jesus A. Ferro
Jaboticabal
Setembro de 2013
S. BROCCA, C. SCHMIDT-DANNERT, M. LOTTI, L. ALBERGHINA and R. D. SCHMID, 1998
IntroduçãoLipases
• As lipases (Triacilglicerol acil-hidrolases EC 3.1.1.3) são enzimas que catalisam a hidrólise de triacilglicerídeos na interface água/meio orgânico.
• In vitro são enzimas versáteis devido a sua capacidade de catalisar a hidrólise e a síntese de uma grande variedade de ésteres, ou a resolução de misturas racémicas
• De maneira geral, as lipases não requerem cofatores, atuam em ampla faixa de pH, são estáveis à altas temperaturas, que fazem com que sejam altamente aplicáveis em processos industriais (VILLENEUVE et al., 2000; HASAN, SHAH, HAMEED, 2006).
• Muitos processos tecnológicos utilizam catalisadores biológicos nas sequências de conversão química.
• As principais fontes de obtenção de lipases para aplicação industrial têm sido os microorganismos. Tanto micro-organismos eucariotos (leveduras) como procariotos (bactérias), são produtores de lipases e suas propriedades variam de acordo com a procedência.
• O uso de enzimas nas indústrias possibilita o desenvolvimento de processos tecnológicos tão eficientes quanto aos realizados pela natureza (HASAN; SHAH; HAMEED, 2006) e sem causar riscos ambientais.
Introdução
• Algumas aplicações da lipase:
- Indústrias de detergentes;
- Medicamentos;
- Alimentos (panificação, queijos e chás);
- Têxteis;
- Cosméticos;
- Biodiesel;
- Tratamento de efluentes;
Introdução
Introdução
Candida rugosa
- Trata-se de uma levedura do gênero Candida sp.
- As lipases de Candida rugosa estão entre as lipases comercias mais frequentemente utilizadas na hidrólise e a síntese de uma gama de ésteres de interesse comercial (Kotting & Eibl, 1994;Vulfson, 1994).
- Na maioria das aplicações biocatalíticas preparações de enzima em bruto, obtidas com TCA (Ácido tricloroacético) do sobrenadante da cultura, são aplicadas.
- Uma alta homologia de sequência (entre 60-70%) entre vários genes de lipase que foram clonados a partir de C. rugosa.
- Diferenças na glicolisação destas lipases podem contribuir para esta heterogeneidade.
- Várias isoformas de lipase foram isoladas a partir de preparação de enzimas comerciais , sendo mostrado que o produto do gene lip1 é o constituinte principal.
- Pelo fato das isoformas poderem diferir nos seus desempenhos catalíticos e suas propriedades poderem ainda ser afetadas pelos processos de purificação, pensou-se que a clonagem e expressão do gene lip1 seria a abordagem mais adequada para produção e caracterização de lipase pura de C. rugosa.
Introdução
- C. rugosa dimórfica obedece a uma utilização de códons em que o não-canônico tripleto CUG, um códon universal para leucina, é lido com serina.
- Na maioria das espécies de Candida sp., filogeneticamente relacionados , CUG é extremamente raro, com notável exceção de C. rugosa , onde responde por cerca de 40% do total de códons de serina.
- No gene Lip1, 20 dos seus 47 resíduos de serina, incluindo a Ser209 catalítica, são codificados por tripletos CUG. Como consequência, a expressão heteróloga de Lip1 em Saccharomyces cerevisiae resulta em uma lipase inativa.
Introdução
A troca de vários , ou mesmo a maioria, códons CUG por tripletos universais de serina (UCN, AGY) é necessária para expressão em hospedeiro heterólogo.
• Neste trabalho foram investigadas duas abordagens para a expressão da proteína funcional de Lip1 :
- Mutagênese de um gene Lip1 natural e a sua expressão em S. cerevisiae;
- Síntese química enzimática do mesmo gene.
Três genes sintéticos recombinantes (slip1) foram construídos diferindo na sequência líder .
Os genes recombinantes foram expressos em S. cerevisiae e Picha pastoris.
Introdução
Introdução
Picha pastoris
- É uma espécie de levedura metilotrófica.
- Como em S. cerevisiae , a secreção pelas células requer a presença de uma sequência de sinal fundido com a proteína expressa.
- Propriedades físico-químicas e catalíticas da lipase recombinante produzidas por P. pastoris, foram comparadas com as CRLs comercias, revelando que são idênticas.
Mutagênese sítio-dirigida do gene da lipase de C. rugosa
Cinco membros, pertencentes à família de multigenes de codificação para as lipases de C. rugosa.
Utilização da sequência Lip1 Melhor caracterizado;
Estrutura cristalográfica resolvida;
Codifica a principal isoforma da lipase;
Lip1 contém sequência genômica com uma única ORF de 1647 pb, o que corresponde a uma proteína de 549 resíduos com uma extensão N-terminal de 15 resíduos hidrofóbicos, que codificam um peptídeo sinal .
A proteína madura Lip1 contém 46 resíduos de Serina, 19 delas codificadas por tripletos CTG.
A primeira tentativa de superar os problemas que ocorrem na expressão heteróloga foi a substituição, por mutagênese sítio-dirigida dos códons CTG por outros códons universais para Serina.
Hierarquia dos resíduos de Ser, funcionalmente e estruturalmente mais importante a ser mutado.
Mutagênese sítio-dirigida do gene da lipase de C. rugosa
Mutantes de Serina
Com base no alinhamento com outras Serinas-hidrolases e sobre a estrutura 3D da enzima são selecionadas oito Ser como alvo para mutagênese.
- Quatro genes mutantes, contendo um Nº crescente de resíduos de Ser restaurados.
Mutagênese sítio-dirigida do gene da lipase de C. rugosa
Genes mutantes foram clonados no vetor pEMBLyex4, contendo a sequência de indução.
Células de leveduras recombinantes, cultivas sob condições de indução, acumulam intracelularmente produto inativo do gene Lip1 a um nível de 10-20mg/L da cultura.
Embora a análise da glicolisação de proteínas recombinantes tenha fornecido evidências de N-glicolisação, como no caso de Lip1 do tipo selvagem, sua secreção falhou sugerindo dificuldades no nível pós-transcrional.
Construção de um material sintético, com códons optimizados da lipase da C. rugosa
Expressão da lipase recombinante em P. pastoris e S. cerevisiae
nl-slip 1Gene sintético
PCR
pp-slip 1 p-slip 1
PCR
Vetores
pPICZαB pYES2pY-nl-slip1pY-pp-slip1pY-p-slip1
pPIC-nl-slip1pPIC-pp-slip1pPIC-p-slip1
P. pastoris S. cerevisiae
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
● Pichia Pastoris e Metanol -> Fonte de Carbono
● AOX regula Metanol
● Secreção evidenciada por “anéis” nas placas de tributirina-metanol.
● pPIC-pp-slip1 e pPIC-p-slip1 -> Atividade Overnight
● pPIC-NL-slip1 ->Atividade (48h-72h)
● pPICZ-alfa-B -> Sem atividade
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
● Seleção dos melhores clones através da formação de anéis.● Cultivo– Metanol 20mL (Fonte de Carbono)– Indução: 48h
● Palmitato de p-nitrofenil -> Sobrenadante (Multiplas Inserções Genômicas)
● Cultivo – BMMY 200 ml (Meio Rico Padrão)– Indução: 5dias
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
● Atividade da Lipase:
– pPIC-p-slip1– pPIC-pp-slip1
● SDS-PAGE
– Única Banda de 60 Kda– Peso molecular já era esperado para a Lip1– Nenhuma outra proteína foi secretada pela P.Pastoris
85 U/ml
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
● Outros testes executados– Western-Blott– Sequênciamento Amino-Terminal
• Acúmulo de Lipase recombinante no meio Intracelular -> Seq. Pré-Pro Sinalizadora do Fator Alfa (pPIC-pp-slip1) -> Apenas Expressão
● Não houve acúmulo -> Seq. Sinalizadora Natural -> Apenas Secreção
● Seq. Líder sinaliza a secreção na P.pastoris, evitando o acúmulo.
• Seq. Pré-Sinalizadora do Fator Alfa (pPIC-p-slip1) -> Secreção E expressão
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
• Clone pPIC-pp-slip1 com o maior nível de secreção de lipase● Fermentação com Biorreator● BMMY● pH 6● 208h
• Para melhorar ainda...● Fermentação Celular de Alta Densidade● 280h
125 U/ml
150 U/ml
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em P.pastoris
• Produtividade de 500-600 U/L por hora.
– Lipase Nativa na C.rugosa
– Ácido Oleico X Metanol (Fonte de Carbono_
– Produção de 250 U/L por hora.
– P.pastoris com lip1 tem o dobro da produtividade
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em S.cerevisiae
● Transformantes obtidos por vetores:– pY-nl-slip1– pY-pp-lip1– pY-p-slip1
● Atividade lipásica– Placas de Tributirina-Galactose– Indução: 24h– 30ºC
● Transformante obtido por vetor:– Pyes2 -> Não teve atividade
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em S.cerevisiae
● Os melhores clones foram cultivados:
– Erlenmeyes 2-L
– 200mL meio de Glicose Mínimo
– Até atingir Densidade Óptica 600
– 5 dias de indução -> Meio mínimo Galactose
Atividade dos sobrenadantes: 5-7U/mL
(vetores pY-pp-slip1, pY-p-slip1, pY-nl-slip1)
– 12-17x menos efetivo que na P.pastoris em cultivo de pequena escala
Expressão dos genes sintéticos da Lip1 em S.cerevisiae
● Para o gene natural e modificado -> Completa falha em relação a lipase
– Sem Acúmulo
– Sem Secreção
Caracterização da Lipase Recombinante● Elétroforese de poliacrilamida do plasmídio pPIC-p-slip1 da P.pastoris -> Única banda
de 60 kDA.
– Lip1 Nativa e suas Isoformas
● A sequencia de aminoacidos da Lip1 contem três sítios potenciais de N-glicosilação nas posições 291, 314 e 351
● Após a Deglicosilação:
– Perda de 3kDa -> 5% do peso eram carboídratos
– Nas Lipases não recombinantes, o peso é de cerca de 3,6-8% de carboídratos
● Realizada antes e depois da Desnaturação
– Peso molecular igual
Caracterização da Lipase Recombinante
● C.rugosa comercial – Lip1 ativa em 30-40ºC– pH 7 (Efetividade reduzida em 60% se elevado a pH
8)– Dois pI pouco diferentes (3,9 e 4)
Caracterização da Lipase Recombinante
● Comparação da Especifidade de substratos entre lip1 e lipase da C.rugosa
– Triglicerideos com variação em tamanho de cadeias de grupos acyl
– Atividade Lipolítica Alta● Tricaproina (C8)● Tricaprina (C10)
– Atividade Lipolítica Baixa● Trioleina (C18)
– Atividade HIDROlítica Alta● Mantega de Cacau(C16-18)
Caracterização da Lipase Recombinante
● Comparação da Especifidade de substratos entre lip1 e lipase da C.rugosa– Ésteres Metílicos com variação em tamanho de cadeias de grupos acyl
(C6-C22)
– Após a atividade da lipase, os acidos graxos foram quantificados por Cromatografia em Gás
– Atividade Lipolítica Alta● C8 - C10
– Atividade Lipolítica NULA● C18 – C22
Caracterização da Lipase Recombinante
● Comparação da Especifidade de substratos entre lip1 e lipase da C.rugosa– Ésteres Metílicos com variação em tamanho de cadeias de grupos
acyl(C6-C22)
– Após a atividade da lipase, os acidos graxos foram quantificados por Cromatografia em Gás
– Atividade Lipolítica Alta● C8 - C10
– Atividade Lipolítica NULA● C18 – C22
Caracterização da Lipase Recombinante
● Propriedades físíco-quimicas e catalíticas da Lip1 e CRL coincidem
● Lip1 em P.pastoris -> Mais funcionalmente Ativa
Protocolo Experimental
Cepas, plasmídeos e meios
● E. coli: DH5a
● Plasmídeos: pUC19 e PCYTEXP1
● PEMBLyex4
● pYES (Invitrogen)
● pPICZαB (Invitrogen)
hospedeiropara amplificação
do plasmídeo
P. pastorisGS115(Invitrogen)
S. cerevisiae INVSC2 (Invitrogen)S. cerevisae X4004.3A
Expressão da lipase recombinante
clonagem
expressão
Cepas, plasmídeos e meios
● P. pastoris cultivada em frasco de agitação a 30ºC
Meio rico padrão
● S. cerevisiae cultivada a 30ºC
0,67% (w/v) do meio mínimo: Base Nitrogenada de levedura(YNB)
+ aminoácido apropriado de 50mg/mL e 2% glicose ou 2%
galactose como fonte de carbono
cultivada a 37ºCMeio LB (Luria-Bertani)
100ug/mL de ampicilina ou25 ug/mL de zeocina
seleçãodos clones
transformados
1% de glicerol (BMGY) ou0,5 de metanol (BMMY)
E. coli
indução
PUC19pCYTEXP1
pPICZαB
Cepas, plasmídeos e meios
● Para manter as culturas de leveduras foi usado o meio YEPD (1% de extrato de levedura, 2% de peptona e 2% de dextrose)
● Para selecionar os transformantes de P. pastoris foram utilizadas placas contendo zeocina (100mg/mL) e meio YEPS (YEP + 2% de sorbitol)
Design do gene, síntese do cassete e montagem do códon do gene otimizado
● Gene foi dividido em 4 fragmentos de ca. 400pb cada clonados separadamente
● 4 subcontruções resultantes:
● Após remoção de mutações indesejáveis
Cassete I
Cassete II
Cassete III
Cassete IV
4 oligonucleotídeos
6 oligonucleotídeos
Cada cassete foi sintetizado em uma etapa
Vetor de clonagem pUC19
pUC-I pUC-II
pUC-III pUC-IV
digerido com Smal
corte abrupto
clonados em pUC19
Design do gene sintético
Cassete I Cassetes II a IV
4 oligonucleotídeos 6 oligonucleotídeo
gene Lip1
Construção dos vetores de expressão Lip1● Gene sintético Lip1 (slip) foi subclonado
● passo intermediário para a fusão:
● Fragmento BamHI de pUC(I-IV) estava ligado em um vetor linear de BamHI → pCYTEXPI, originando pCY-slip1
vetor pCYTEXP1
sequência líderdo fatorα deS. cerevisiaegene
BamHIvetor
pCYTEXPIpCY-slip1
Construção de vetores de expressão de Lip1
Sequência que codifica a lipaseSequência do fator alfa
presente no vetor de expressãode P. pastoris (pPICZαB)
primer complementara sequência pPICZαB
PCR
O produto obtido da PCR foi clonado em SphI/blunt linearizado com pCYTEXPI, resultando em pCY-prepo-fator-α
O fragmento BglI de pCY-slip1, contendo toda a forma madura do gene sintético da lipase, foi inserido no plasmídeo digerido (pCyprepo-fator-α), restaurando assim o gene de resistência a ampicilina
O plasmídeo obtido (pCYpp-slip1), contendo o gene sintético da lipase madura, fundiu a sequência líder prepo-fator-α, foi digerido (BamHI/bluntHindIII), e o fragmento resultante foi ligado dentro de pPICZαB linearizado com XbaI/blunt-HindIII, gerando pPIC-pp-slip1.
pCY-pp-fator-α
Sequência que codifica a lipaseSequência que codifica a lipase
contém os fragmentos: SphI, BglI + gene sintétido da lipase
Sequência líderprepo-fator--α
fragmento resultante ligado em pPICZαB
contém os fragmentos: SphI, BglI + gene sintétido da lipase
pPIC-pp-slip1
linearizado com XbaI/blunt-HindIII
Construção de vetores de expressão de Lip1
● Como vetor de expressão em células de S. cerevisiae, foi usado um vetor contendo um promotor forte de indução da galactose (GALI-GALIO).
● pPIC-nl-slip1 foi digerido com BamHI e ligado a pYES2 com a mesma enzima, e desfosforilado, originando PY-nl-slip1.
● PY-nl-slip1 foi utilizado para clonagem no vetor pYES2 do gene sintético da lipase, procedido pelas sequências prepo-sinal fator alfa e pre-sinal.
● Os fragmentos HindIII-BsteII contendo os genes recombinantes foram isolados a partir de pPIC-pp-slip1 e pPIC-p-slip1, e inseridos em pYES2, digerido com a mesma enzima. Os plasmídeos obtidos foram chamados de pY-pp-slip1 e pY-p-slip1, respectivamente.
Expressão de Lip1 em:
P. pastoris
S. cerevisiae
Expressão de Lip1 em P. pastoris● Cepa: GS115
● Transformadas com o vetor pPIC-pp-slip1 por eletroporação
● Transformantes → plaqueamento em meio seletivo sólido (YEPD) contendo zeocina
● Clones produtores de lipase → halo claro
● Todos os transformantes obtidos com pPIC-pp-slip1 exibiram atividade lipásica após incubação 'overnight'
verificação da atividade da lipase
transferência das colônias para placas de tributirina-metanol
● incubadas a 30ºC● 48h● 0,1mL de metanol → adicionado a cada 24h em cada tampa
detecção de microorg.lipolíticos
células de Pichia transformadas com pPICαB nunca formaram halos
Expressão de Lip1 em S. cerevisiae● Células de S. cerevisiae Invsc2
● Transformadas com pY-nl-slip1, pY-pp-slip1 e pYpreLIP por eletroporação
● Transformantes foram plaqueados em meio mínimo sólido contendo tributirina e galactose
selecionados com base na capacidade de crescimento na ausência de leucina
selecionados pela produção e secreção de lipase
halos transparentes na placa contendo tributirina
Fermentações
● Realizada em um biorreator 1-L a 30ºC em meio padrão rico BMMY
● Fermentação com alta densidade de células
● Biorreatores: inoculados com 50mL da cultura de balão crescida 'overnight', com uma DO600=2-3 no meio BMGY mantida em pH constante
● Monitoramento: atividade lipolítica dos sobrenadantes, peso úmido das células
adição de HCl 2M,NaOH 2M
pH 6,0
pH 7,0
adição de metanolapós a cultura alcançar
75mg/mL de peso úmido
adição de 5mL de metanoldiariamente
Caracterização físico-química e catalítica● Realizada diretamente com o sobrenadante da cultura, sem qualquer tipo de purificação
Atividade da lipasemedido rotineiramente com tributirina como substrato
em um ensaio de pH-stat a 30ºC e pH 7,2
utilizou-se como substrato:● 20mM de triglicérides● 5% (w/v) de manteiga de cacau emulsificado em água destilada contendo goma arábica (20mg/mL) e usada como uma solução de substrato no ensaio de pH-stat a 30ºC e pH 7,2
sobrenadante da cultura de pequena escala:ensaio com espectrotofômetro usando
p-nitrofenil palmitato como substrato a 30ºC
Atividade da lipase
Especificidade do substrato
Atividade da lipaseAtividade da lipase
Caracterização físico-química e catalítica● Emulsão triesterarina obtida pela adição de 5% de acetona (v/v)
● Retirou-se 2mL da mistura de reação, parando a reação lipolítica pela adição de 0,1mL de ácido ortofosfórico
● Foi extraído 3 vezes ácidos graxos livres com dietileter-n-hexano (1:1) e 50uL do extrato de ácidos graxos, que secou-se sob nitrogênio.
nessas condições as lipases retêm 47% de sua plena atividade em tributirina
Especificidade do substrato
Substrato: esteres metílicos de ácido graxoPreparou-se: 110mM da mistura dos esteres metílicos
de ácido graxo e 5mM Tris-tampão com pH 7,5
10mM de cada éster
Lipólise pH-stat a 30ºC e pH 7,2,até a titulação de 6,6mM de ácidos graxos livres
Características físico-química e catalítica
● Os 3 ácidos graxos livres foram derivados para os silil éteres pela adição de 50uL de MSHFBA(N-metil-N-trimetil-hepta-fluorbutirâmido) e incubação a temperatura ambiente por 15 min
● Determinou-se pela cromatografia gasosa após uma nova adição de 50uL de etanol e 200uL de n-hexano (cromatografia gasosa: Fison 800), temperatura de 40ºC por 2 min, 4ºC por 1 min, 250ºC por 15 min, injetor a 350ºC, detector de ionização de chama a 360ºC a 75kPa
Caracterização físico-química e catalítica
Efeito do pH
Efeito da temperatura
Determinado a 30ºC e pH 7,2
Determinado em diversas temperaturas
Atividade da enzima●Após a incubação das alíquotas da solução de lipase por :
●20h a 30ºC em 0,1M de tampão de fosfato em diferentes pHs●30 min em 25 mM tampão Tris em pH 7,5 a diferentes temp
Métodos analíticos
Análise da sequênciaN-terminal
sequenciador de fase gasosa 470A (Applied Biosystems)
Sobrenadante quecontinha a lipase
SDS-PAGE
Após 'blotting' em uma membrana PVDF, a banda da lipase foi cortada
e utilizada para determinação da sequência N-terminal
ImmunoblotUtilizando anticorpos policlonais
específicospara a lipase homóloga
de Geotrichum candidum
Métodos analíticos
relizada com endo-B-N-acetilglicosamindase H por 12h a 37ºC em um tampão de acetato de potássio de 50mM com pH 5,5 contendo 0,5mM de PMSF
a proteína foi primeiramente incubada a 95ºC por 3 min com 0,1% (m/v) de SDS, e a reação foi realizada por 24h
Deglicosilação das amostras
Deglicosilação das amostrasdesnaturadas
enzima
inibidor de proteases
Obrigado!