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    DESDOBRAMENTOANMICO

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    Para entender o desdobramento anmico (apometria) temos que considerar inicialmente trs fundamentos daDoutrina Esprita:

    1. Animismo2. Desdobramento3. Corpos Espirituais

    ANIMISMO

    Animismo significa a interveno da prpria personalidade do mdium nas comunicaes medinicas,tendo neste caso manifestado apenas os seus prprios conhecimentos que se encontram latentes noinconsciente.

    Sendo assim, comum que conhecimentos latentes, anormalidades emocionais ou psicolgicas queesto gravadas na mente perispiritual aflorem para o organismo fsico trazendo transtornos para a encarnao

    atual

    DESDOBRAMENTOSegundo a concepo esprita, o desdobramento trata-se do processo de exteriorizao do perisprito

    do corpo fsico. O perisprito, durante este processo, permanece ligado ao corpo por uma espcie de cordoumbilical fludico. um estado de relativa liberdade perispiritual, anlogo ao sono, em que podemos agirsemelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distncias considerveis de nosso corpo fsico.O desdobramento pode ser consciente ou inconsciente e, nesse ltimo caso, pode ser iniciado atravs deoperadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Tambm pode ser parcial, que quando o perisprito no deixa o corpo fsico totalmente (situao na qual as faculdades psquicas so muitoampliadas) ou total, quando o perisprito deixa o corpo fsico. Os portadores desta faculdade tm sonhos

    vvidos, coerentes e ntidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reaisocorridos em outros lugares. Podem tambm ter vises de cenas fantsticas, com muito realismo, ouvir sons eat sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida atravs de exercciosmetdicos. Tambm chamado de desdobramento astral, exteriorizao ou emancipao da alma.

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    O ESPRITO E SEUS CORPOSO esprito na condio de foco inteligente e diretor da vida, encontra-se envolto por vrios campos

    energticos, cada qual a vibrar na dimenso espacial que lhe prpria.De acordo com o maior nmero de literatura que trata sobre esse assunto, revelam que esses corpos

    so em nmero de sete e os descrevem da seguinte forma:- O stimo veiculo que reveste o esprito o Corpo Fsico, atravs do qual manifesta-se a

    personalidade humana. Esse corpo a parte mais conhecida e estudada pela cincia oficial oveculo mais grosseiro de todos, o chamado Corpo Fsico ou Soma, estrutura de carne, msculos,nervos, ossos, vasos e pele. A partir dele segue-se uma seqncia de estruturas ou veculossutilizados, que servem de ncora para que o esprito possa manifestar-se dominando a pesadamquina de carne.

    - O sexto veculo o Duplo Etrico, sede dos chacras e responsvel pelos automatismos vitais.Verdadeira usina geradora de energias.

    - O quinto veculo conhecido como Perisprito, Corpo Espiritual ou Emocional e quem organiza oModelo Biolgico. Alm de determinar o molde para a construo do corpo fsico, a sede dasemoes e dos sentimentos. Recebe e executa os impulsos programticos e delineadores oriundosdas memrias pretritas, visando o reajuste dos propsitos e aes da criatura dentro do quedeterminam os princpios evolutivos, atendendo necessidade de crescimento individual de cadaser.

    - O quarto veculo conhecido como Corpo Mental Inferior. o detentor dos atributos dos cincosentidos e da intelectualidade.

    -

    O terceiro veculo o Corpo Mental Superior. o "senhor" da vontade e da imaginao.- O segundo veculo o Corpo Bdico. o grande banco de dados da conscincia, onde estoarmazenados bilhes de anos de experincias vivenciadas pelo esprito eterno. no Corpo Bdicoque acontece a elaborao, triagem, seleo e delineamento dos rumos que devem ser seguidos evividos pela parte encarnada.

    - O primeiro veculo o Corpo tmico. na realidade o primeiro envoltrio que reveste o Esprito,Mnada ou Centelha Divina. Princpio, semente e motor da vida.

    Objetivando facilitar o entendimento da seriao energtica do homem, Kardec resumiu o assunto deforma a facilitar a compreenso, preferiu a denominao de perisprito para englobar tudo aquilo que reveste aessncia espiritual, ou seja, que se encontra interposto entre o esprito e o campo fsico. Allan Kardecenglobou todos os corpos espirituais e criou a denominao de perisprito.

    Portanto, o perisprito, uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e representa todos os corpos queenvolvem o Esprito quando este est desencarnado. Em sntese o nosso esprito est envolto em muitoscorpos que se subdividem de acordo com as vrias dimenses em que atuamos.

    Esses veculos ou corpos podem ser desdobrados e dissociados em partes, camadas ou unidades(nveis e subnveis). So eles que projetam ou arrojam de si as Personalidades Mltiplas que o ser viveu emsuas existncias sucessivas. Atravs da dissociao dos trs corpos inferiores, Astral, Mental Inferior eSuperior, e de suas subpartes, as quais denominamos de Nveis e Subnveis Conscienciais, podemos acessarsuas memrias.

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    PERSONALIDADES MLTIPLASPersonalidades Mltiplas so as personalidades construdas e vividas em outras existncias. Representam

    e constituem o somatrio de centenas de personalidades que existiram nas mais variadas pocas.Algumas modalidades de personalidades mltiplas foram observadas e estudadas por William James

    (1842 1910), um dos pioneiros na sua identificao. Mais tarde, os estudos dos espritos Andr Luiz eJoanna de ngelis vieram esclarecer bastante esse assunto. Joanna de ngelis no livro S.O.S. Famlia, nocaptulo Personalidades Parasitas, pgina 84, refere-se a personagens que assomam do inconsciente,

    O Estudo do Agregado Humano e das Personalidades Mltiplas e sua teraputica est perfeitamenteinserta e de acordo com a proposta Kardequiana conforme apresentada no O Livro dos Mdiuns", CaptuloI, 2 parte, pgina 72 da 51 edio, FEB, onde trata da Ao dos Espritos sobre a Matria, quando diz:somente faremos notar que no conhecimento do perisprito est a chave de inmeros problemas at hojeinsolveis.

    O QUE DESDOBRAMENTO ANMICO OU MLTIPLOO desdobramento anmico ou mltiplo uma tcnica de tratamento espiritual. Representa o clssico

    desdobramento entre o corpo fsico e os corpos espirituais do ser humano. Pode-se dizer que a tcnica dodesdobramento anmico ou mltiplo nos d condies de separar instantaneamente os vrios "pequenos eus"ou personalidades de manifestao do esprito, onde invariavelmente esto gravadas as matrizes de muitosdistrbios.

    O desdobramento anmico ou mltiplo, como tcnica de dissociao, associao, abordagem e tratamento

    dos componentes formadores do homem-esprito, abre as portas do mundo inconsciente do ser, permitindolidar com seu lado oculto atravs da canalizao sensorial medinica (incorporao ou sintonia). Essa tcnicapossibilita descobrir e acessar facilmente os registros referentes aos traumas ocorridos nesta ou em outrasexistncias. No livro Da Alma Humana, edio da FEB (1956), o autor Antonio J. Freire relata sobreexperincias de desdobramento dos corpos espirituais realizadas por A. Rochas dAiglun, Hector Durville,Lefranc, entre outros.

    O xito do desdobramento anmico ou mltiploreside na utilizao da faculdade medinica para entrarmosem contato com o mundo espiritual. Embora no sendo propriamente uma tcnica medinica, pode seraplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.

    A prtica do Desdobramento Mltiplo onde houver o envolvimento de sensitivos canalizadores (mdiuns),mesmo no sendo propriamente tcnicas medinicas, dever estar vinculada a um trabalho espiritual dentrodos moldes preconizados pela Doutrina Esprita codificada por Allan Kardec, em virtude de envolver agentesespirituais e a prtica da mediunidade.

    QUANDO O DESDOBRAMENTO ANMICO PASSOU A SER CHAMADO DE APOMETRIADurante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues e

    realizou palestra no Hospital Esprita, demonstrando uma tcnica denominada Hipnometria, que vinhaempregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatrios.

    O Dr. Jos Lacerda testou a tcnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprimorou solidamente atcnica inicial e passou a cham-la de apometria. O termo Apometria vem do grego Ap - preposio quesignifica alm de, fora de, e Metron - relativo a medida. Dessa forma, apometria uma tcnica na qual o objetode trabalho algo que est "alm da medida". Tomamos como medida, limite, nosso corpo fsico, corpo esseque podemos ver e tocar. Existem alm desse corpo, outros 6 corpos que so corpos sutis visveis somenteatravs da mediunidade. Muitos dos problemas que o atendido tem, tais como: problemas de sade,relacionamento, trabalho, etc ... no esto "localizados" no corpo fsico e sim em algum corpo sutil. praticadapor adeptos de vrias correntes de pensamento, tais como a Doutrina Esprita, Umbanda, espiritualistas,universalistas, grupos esotricos e por pesquisadores independentes.

    A aplicao da Apometria segue as orientaes chamadas Leis da Apometria.

    AS LEIS DA APOMETRIA

    Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.Separao do corpo espiritual - corpo astral - de seu corpo fsico. Ao Projetar-se pulsos energticos atravs decontagem lenta, dar-se- o desdobramento completo do paciente, conservando ele a sua conscincia.

    Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FSICO.Sempre que se der comando para que se reintegre no corpo fsico o esprito de uma pessoa desdobrada, dar-se- imediato e completo acoplamento no corpo fsico (o comando acompanhado de contagem progressiva).

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    Terceira Lei: LEI DA AO DISTANCIA, PELO ESPRITO DESDOBRADO.Toda vez que se ordenar ao esprito desdobrado do mdium uma visita a lugar distante, fazendo com queesse comando se acompanhe de pulsos energticos atravs de contagem pausada, o esprito desdobradoobedecer ordem, conservando sua conscincia e tendo percepo clara e completa do ambiente (espiritualou no) para onde foi enviado.

    Quarta Lei: LEI DA FORMAO DOS CAMPOS-DE-FORA.Toda vez que mentalizarmos a formao de uma barreira magntica, por meio de impulsos energticosatravs de contagem, formar-se-o campos-de-fora de natureza magntica, circunscrevendo a regioespacial visada na forma que o operador imaginou.

    Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAO DOS MDIUNS.Toda vez que tocarmos o corpo do mdium (cabea, mos), mentalizando a transferncia de nossa fora vital,acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia ser transferida. O mdium ao receb-la, sentir-se-revitalizado.

    Sexta Lei: LEI DA CONDUO DO ESPRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OSPLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.Espritos desdobrados de pacientes encarnados somente podero subir a planos superiores dos astral seestiverem livres de amarras/ligas magnticas.

    Stima Lei: LEI DA AO DOS ESPRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTESDESDOBRADOS.Espritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados,pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimenso espacial.

    Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATRIA DOS ESPRITOS DESENCARNADOSCOM O MDIUM OU COM OUTROS ESPRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTESCOM O AMBIENTE.Pode-se fazer a ligao vibratria de espritos desencarnados com mdiuns ou entre espritos desencarnados,bem como sintonizar esses espritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintamnitidamente a situao vibratria desses ambientes.

    Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPRITO NO ESPAO E NO TEMPO.Se ordenarmos a um esprito incorporado a volta a determinada poca do Passado, acompanhando-a deemisso de pulsos energticos atravs de contagem, o esprito retorna no Tempo poca do Passado que lhefoi determinada.

    Dcima Lei: LEI DA DISSOCIAO DO ESPAO-TEMPO.Se, por acelerao do fator Tempo, colocarmos no Futuro um esprito incorporado, sob comando de pulsosenergticos, ele sofre um salto quntico, caindo em regio astral compatvel com seu campo vibratrio e pesoespecfico - ficando imediatamente sob a ao da energia de que portador.

    Dcima primeira Lei: LEI DA AO TELRICA SOBRE OS ESPRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAMA REENCARNAO.Toda vez que um esprito desencarnado possuidor de mente e inteligncia bastante fortes consegue resistir Lei da Reencarnao, sustando a aplicao dela nele prprio, por largos perodos de tempo (para atender a

    interesses mesquinhos de poder e domnio de seres desencarnados e encarnados), comea a sofrer a atraoda massa magntica planetria, sintonizando-se, em processo lento mas progressivo, com o Planeta.

    Dcima segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.Toda vez que levarmos ao Passado esprito desencarnado e incorporado em mdium, fica ele sujeito a outraequao de Tempo. Nessa situao, cessa o desenrolar da seqncia do Tempo tal como o conhecemos,ficando o fenmeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.

    Dcima terceira Lei: LEI DA INFLUNCIA DOS ESPRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO,VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS.Enquanto houver espritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsesso noalcanaro pleno xito, continuando o enfermo encarnado com perodos de melhora, seguidos por outros deprofunda depresso ou de agitao psicomotora.

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    COMO SE PROCESSA O MECANISMO DO DESDOBRAMENTO ANMICOO xito do desdobramento anmico reside na utilizao da faculdade medinica para entrar em contato

    diretamente com o nvel perispiritual do paciente que se encontra em desajuste, buscando de maneira maisrpida e objetiva tratar a origem da psicopatologia.

    O primeiro passo da tcnica desdobrar os corpos espirituais e depois desdobrar os nveis de conscincia.

    Cada corpo e seus respectivos nveis de conscincia atuam com determinados campos de energias. Ocorpo espiritual atua no campo das energias dos sentimentos, o corpo mental inferior com as energias dospensamentos e o corpo mental superior com as energias da vontade.

    Ento se o problema que estamos enfrentando tem a ver com sentimentos, ento o corpo ou os nveis aserem ajustados se referem aos ligados ao corpo espiritual e assim sucessivamente.

    FORMAS DE TRATAMENTO ATRAVS DO DESDOBRAMENTO ANMICO

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    NECESSIDADE DO TRATAMENTOTodo o agregado espiritual se divide em nveis de conscincia, que nada mais so do que arquivos de

    memria, informaes que o ser, no decorrer de toda a sua evoluo arquivou.So conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como o amor ou o dio, enfim, tudo o que possa servir para

    o crescimento espiritual e o aumento da capacidade de discernimento entre as coisas boas e ms.O crebro fsico no consegue interpretar por completo o conhecimento que os nveis de conscincia

    detm, tornando a criatura encarnada, muito frgil e suscetvel a traumas e complexos, que so gerados porinformaes de experincias mal sucedidas e, s vezes, trgicas.

    Nos fundamentando na multiplicidade das encarnaes, pelas quais o homem passa, temos a absolutacerteza de que muitas dessas experincias boas ou ms, de alguma forma, em maior ou menor grau,conseguem ser interpretadas pelo crebro do encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos,frustraes, automatismos, etc.

    O crebro fsico, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de umaencarnao anterior muito conturbada e cheia de ms experincias que se refletem na presente encarnaode formas diversas, tais como, sensaes e complexos que se no forem reciclados a tempo, poderoproporcionar, ao encarnado, grandes distrbios, tanto de ordem mental como de ordem fsica.

    APLICAO DA TCNICA DO DESDOBRAMENTO ANMICOO desdobramento ou dissociao dos corpos, tanto do mdium quanto do enfermo obtida por intermdio

    do emprego de passes magnticos ou de impulsos magnticos.Com estas tcnicas, obtm-se a separao do duplo etrico, corpo espiritual, corpo mental inferior e corpo

    mental superior de qualquer criatura humana, de seu corpo fsico, podemos ento, assistir os desencarnadosna erraticidade, com vantagens inestimveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem asobsesses.

    Com o auxlio desta tcnica, os corpos espirituais de encarnados tambm podem ser incorporados emmdiuns, de modo a serem tratados espiritualmente inclusive serem enviados a hospitais espirituais paratratamento.

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    ACOPLAMENTO DO ESPRITO DESDOBRADOSe o esprito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para

    perto do corpo fsico.Em seguida projetam-se passes magnticos ou impulsos magnticos, ao mesmo tempo que se comanda a

    reintegrao no corpo fsico.Caso no seja completada a reintegrao, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensao de vazio que

    pode durar algumas horas.Via de regra, h reintegrao espontnea em poucos minutos (mesmo sem comando); no existe o perigo

    de algum permanecer desdobrado, pois o corpo fsico exerce atrao automtica sobre o corpo astral.Apesar disso no se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar

    ocorrncia de indisposies de qualquer natureza, ainda que passageiras.Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento no tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso,

    convm repetir o comando de acoplamento atravs de passes magnticos ou impulsos magnticos.

    APOMETRIA : NEM PROBLEMA NEM SOLUO(Referncia bibliogrficaDr. Ricardo Di Bernardi AME-SC)

    http://www.ajornada.hpg.ig.com.br/colunistas/ricardodibernardi/rhdb-0018.htm

    Herculano Pires, saudoso estudioso da nossa doutrina, j nos ensinava que a postura do espritaconsciente deve ser to ousada quanto prudente. Nem nos maravilharmos com as luzes fericas dasnovidades, nem escondermos nossas cabeas tal qual avestruzes que se protegem do desconhecido

    deixando-se ridiculamente descobertos.Kardec, que nos ensinava ser prefervel rejeitar noventa e nove verdades do que aceitar uma s mentira,

    tambm nos dizia que , se a cincia demonstrasse estar o espiritismo errado em um ponto, ele se modificarianeste ponto.

    Inmeros grupos , ou entidades espritas comeam a se interessar pela apometria, tcnica de trabalhoanmico-medinica na qual os mdiuns, ou sensitivos, se desdobram conscientemente, participando demaneira ativa no encaminhamento das entidades espirituais enfermas. A apometria se apresenta como tcnicamoderna que une avanados mtodos de intercmbio com o plano extrafsico. Sua utilizao torna a sessomedinica de desobsesso dinmica, ao invs da passividade sonolenta tradicionalmente observada emdeterminados grupos.

    No entanto, a dificuldade que vem se observando na utilizao da apometria, no se refere tcnica em si,mas utilizao equivocada, precipitada, radical, sem embasamento filosfico e, o que mais preocupante ,pouco fraterna no trato com os desencarnados. O mtodo apomtrico pode ser aplicado, desde que,

    alicerado nas slidas bases kardequianas, sem prejuzo do contedo tico-moral e, sobretudo, do tratoafetivo com as entidades desencarnadas . Nada h de misterioso nas tcnicas desenvolvidas pelo Dr.Lacerda, de Porto Alegre, e to bem divulgadas pelo Dr. Victor Ronaldo Costa, de Braslia, em proveitososseminrios e cursos que didaticamente efetua. Vale aqui , uma especial recomendao.

    Freqentemente, nos deparamos com certas polmicas e queixas de velhos amigos, trabalhadores dadoutrina esprita . Uma delas se expressa assim: "Muitos entusiastas da apometria abandonaram a casaesprita de origem e organizaram entidades prprias " . Bem, desde h 30 anos atrs , quando iniciei a estudarseriamente a doutrina esprita , quase todos os centros espritas recm-fundados surgiram de cises em casasanteriores. preciso que admitamos : ns espritas no somos (infelizmente) melhores do que ningum. ADoutrina Esprita , esta sim , que melhor. Inmeras casas surgiram por discordncia de mtodos detrabalho, o que, na realidade , lamentvel. No h problema importante com os mtodos, mas com aspessoas. Trata-se de nosso orgulho pessoal, vaidade, intolerncia ( e outros adjetivos menos honrosos) dosquais ns, trabalhadores da seara esprita , ainda no conseguimos nos libertar totalmente, sejamos adeptos

    ou no, da apometria.A resistncia em estudar e o imobilismo de determinados dirigentes acabam gerando o afastamento de

    mdiuns que interpretam, erroneamente, a postura do dirigente como se fosse a postura do espiritismo.Acabam, ento, se desvinculando do movimento esprita.Por que, ao invs de se exorcizar novos conhecimentos no os estudamos profundamente ? Por que no

    apoiamos os irmos interessados no trabalho ? verdade que seria imprudente nos precipitar na adoo, purae simples, de qualquer tcnica revolucionria ou infalvel. Se a apometria mal utilizada desastrosa, o mesmopodemos afirmar da mediunidade convencional erroneamente praticada. Nem a mediunidade nem a apometriaso positivas ou negativas: ambas so neutras. Argumentos tais como: "Depois que se iniciou a apometrianeste centro muitos problemas surgiram ..." so to inconsistentes como: "Depois que passou a se envolvercom mediunidade necessitou de internao hospitalar em casa de sade mental ..." todos ns sabemos que o mal uso das faculdades ou a ignorncia acerca do espiritismo que levam a estes problemas.

    A falta de apoio recebido, bem como a deficincia no estudo por parte dos envolvidos , aliada a embriaguezpela ofuscante novidade, tem levado muitos grupos espritas que utilizam a apometria distores quepoderiam ser facilmente evitveis. Com todo respeito aos nossos "primos " umbandistas, que executamtrabalho srio e til, faz-se necessrio definir algumas fronteiras que devem ser to ntidas quanto fraternas.No h porque criarmos grupos de umbanda tcnico-cientfica nas casas espritas. Ao invs do clssico e

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    necessrio " DILOGO COM AS SOMBRAS " to preconizado por Hermnio de Miranda, passamos a ouvir ocontnuo estalar de dedos seguido de verdadeiras expulses dos espritos obsessores ou simplesmentesofredores. O dilogo construtivo e fraterno passou a ser considerado pea de museu. Ao invs de amor efilosofia, muita sonoridade e gesticulao espalhafatosa , sob o argumento de que som serve de veculo para aenergia. Ento, bater palmas e gritar alto seriam to teis quanto mais ruidosos forem... Naturalmente, oimpacto energtico seria cada vez mais produtivo quanto mais escandalosa for a sesso ... necessrio queacordemos para que logo no estejamos admitindo outras atitudes materiais e perifricas totalmenteincompatveis com nossa filosofia. O trabalho espiritual , acima de tudo, mental. Nem tanto ao mar, nemtanto terra: equilbrio...

    Desde a poca pr-histrica que hbeis feiticeiros removem obsessores de forma rpida utilizandomtodos to eficazes quanto grosseiros. Em pleno sculo XX assim como no se concebe rejeitarpreconceituosamente novos conhecimentos, da mesma forma no se admite a paixo pelas formas dosfrascos coloridos da exteriorizao sensorial em detrimento da essncia filosfica .

    Tcnicas apomtricas que possibilitam a remoo rpida e objetiva dos "aparelhos parasitas " instaladospelos obsessores no perisprito do obsediado, devem ser assimiladas por todos ns, interessados noprogresso de nossos trabalhos. No entanto, um equvoco freqentemente observado em alguns grupos queutilizam a apometria, o esquecimento do apoio ao obsedido aps a remoo dos aparelhos s parasitasinstalados . indispensvel o esclarecimento pelo estudo e a promoo da reforma ntima da pretensa vtimaqual no se modificando, logo atrair novos obsessores.

    Obsessores retirados do campo mental do obsediado "a forciori " e enviado a "outros planetas " ou aestranhos locais ou dimenses extrafsicas, talvez merecessem uma ateno mais adequada .

    A ausncia de dilogo com espritos enfermos, em certos casos, apenas determinar a mudana deendereo dos obsessores, bem como a admisso de novos inquilinos na casa mental desocupada doobsediado. Se est na hora de modernizarmos as sonolentas sesses , onde chega-se a dormir literalmente,imaginando ingenuamente estar se cedendo ectoplasma ou trabalhando em desdobramento inconsciente oque eventualmente at ocorre) , tambm est na hora de no exagerarmos na postura inversa. Faz-senecessrio recolocarmos a filosofia esprita, o amor e a seriedade nos trabalhos medinicos e noumbandizarmos a doutrina esprita nem brincarmos irresponsavelmente com animadas tcnicas.

    Na matemtica do trabalho preciso somar a nova tcnica sem subtrair conceitos filosficos bsicosevitando divises desnecessrias para multiplicar os resultados na tabuada do amor.

    Apometria - O que penso, o que fao...Referncia bibliogrfica: http://www.robsonpinheiro.com.br/apometria.doc

    Muita coisa se tem dito e feito por a em nome da Apometria, uma tcnica e instrumento de auxlioespiritual. Para mim, a Apometria apenas um instrumento que no veio de forma alguma substituir ametodologia esprita, a desobsesso ou as prticas simples que o Espiritismo nos proporciona nas palavrasclaras e atuais de Allan Kardec.

    A apometria ou outro qualquer instrumento de trabalho pode ser utilizado como auxiliar no tratamentoteraputico espiritual, nunca, para mim, como substituto. Acima de tudo, mantenho o compromisso com osensinamentos de Allan Kardec, a codificao esprita e o evangelho com sua metodologia do amorincondicional. Apometria ou desdobramento induzido, como queiram alguns, meio, e no o fim para o qual sedestinam os nossos esforos na Casa Esprita na qual trabalhamos. Respeitamos os comentrios e mtodosque presenciamos em diversas casas espritas de todo o Brasil, mas no abrimos mo da simplicidade domtodo esprita: passes, gua fluidificada, reforma moral, e acima de tudo, Evangelho.

    Estudamos a apometria sim, mas sempre vinculada ao compromisso com a Doutrina Esprita que est

    acima de tudo. Em nossos estudos estamos abertos a novas idias, mas que essas idias no desprestigiem,no substituam e nem desmeream os esforos de muitos e muitos companheiros que em todo o mundo eprincipalmente no Brasil vm trabalhando no anonimato de suas atividades espritas; que se dedicam hdcadas de comprometimento espiritual e sustentam suas atividades doutrinrias e sociais em conformidadecom seu compromisso com a proposta de Kardec e Jesus.

    Acho muito interessante as possibilidades que o estudo da apometria traz para o movimento esprita, noentanto, no participo de brigas, discusses infrutferas e desrespeitosas e nem fao apologia substituioda metodologia esprita. Creio que precisamos mais de Kardec em nosso movimento; de estudar tudo sim,com esprito progressista, porm, sem perdermos a definio de espritas, sem nos perdemos em meio aossons estranhos, ao bailar das mos, s luzes coloridas e muitas outras coisas que se faz por a em nome daespiritualidade e do progresso. Bom senso nunca demais!

    Lembrando o iluminado Emmanuel atravs da abenoada psicografia de Chico Xavier, esprita seja teunome; esprita seja o nome do teu nome; esprita seja a tua instituio, lembrando-nos do compromisso com a

    Doutrina, o mtodo e a simplicidade trazidas por Allan Kardec em suas sbias definies. Robson Pinheiro

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