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Defeitos Interfaciais

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Defeitos interfaciais

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Page 1: Defeitos interfaciais

Defeitos Interfaciais

Page 2: Defeitos interfaciais

Defeitos interfaciaisEnvolvem fronteiras (defeitos em duas dimensões) e normalmente separam regiões dos materiais de diferentes estruturas cristalinas ou orientações cristalográficasEssas imperfeições incluem:

Superfície externaContorno de grãoFronteiras entre fasesMaclas ou TwinsDefeitos de empilhamento

Page 3: Defeitos interfaciais

Superfícies externas

Na superfície os átomos não estão completamente ligados Então o estado energia dos átomos na superfície é maior que no interior do cristalOs materiais tendem a minimizar estáenergiaA energia superficial é expressa em erg/cm2

ou J/m2)

Page 4: Defeitos interfaciais

Contornos de Grão

Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferenteNo interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária

Page 5: Defeitos interfaciais

Contornos de Grão

Os átomos próximos aos contornos (a) não possuem uma distância de equilíbrio ou arranjo definido. Grãos e contornos de grão em uma amostra de aço inoxidável ferrítico (b).

Fonte: Donald R. Askeland; Pradeep P. Phulé - The Science and Engineering of Materials, 4th ed.

Page 6: Defeitos interfaciais

Contornos de grãos vistos por MO

Fonte: material Profa. Eleani Maria da Costa DEM/PUCRS

Page 7: Defeitos interfaciais

Formação do Grão

A forma do grão A forma do grão éécontroladacontrolada:- pela presença dos grãos circunvizinhos

O tamanho de grão O tamanho de grão éécontroladocontrolado- Composição- Taxa de cristalização ou solidificação

Page 8: Defeitos interfaciais

Contornos de macla (“twin”)

Aplicação de tensão em um cristal perfeito (a) pode causar um deslocamento dos átomos, (b) resultando na formação de uma macla.

Fonte: Donald R. Askeland; Pradeep P. Phulé - The Science and Engineering of Materials, 4th ed.

Page 9: Defeitos interfaciais

As maclas resultam de deslocamentos atômicos que são produzidos a partir de:

Forças mecânicas de cisalhamentoTratamentos térmicos de recozimento realizado após deformação

Page 10: Defeitos interfaciais

Defeitos interfaciais diversos

Falhas de empilhamento:São encontrados em metais CFCInterrupção na seqüência de empilhamento ABCABC

Contornos de faseMateriais de múltiplas fases, através dos quais háuma mudança repentina nas características físicas e/ou químicas

Page 11: Defeitos interfaciais

Interfaces (fronteiras entre fases)

Fonte: Donald R. Askeland; Pradeep P. Phulé - The Science and Engineering of Materials, 4th ed.

Exemplos de interfaces: (a) um precipitado não-coerente não possui relação com a estrutura cristalina da matriz metálica; (b) um precipitado coerente se forma de modo a preservar a integridade da rede cristalina. Existe relação entre a estrutura do precipitado e da matriz metálica.

Page 12: Defeitos interfaciais

Defeitos Volumétricos

Page 13: Defeitos interfaciais

Defeitos volumétricos

São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componenteSão eles:

Inclusões - Impurezas estranhasPrecipitado - são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz

Fases - forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade éultrapassado)

Porosidade - origina-se devido a presença ou formação de gases

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Inclusões

INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%)LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.

Page 15: Defeitos interfaciais

Porosidade

COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa

COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO

A 1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO

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Exemplo de partículas de segunda fase

A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA.CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DEDUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).