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Departamento de Psicologia CURRICULO AJUSTADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA Maputo, Agosto de 2012

Currículo do Curso de Psicologia

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Departamento de Psicologia

CURRICULO AJUSTADO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

Maputo, Agosto de 2012

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FICHA TÉCNICA Direcção

Profª. Doutora Eugénia Flora Rosa Cossa

Revisão e Ajustamento do Currículo do Curso de Psicologia

Arlindo Alberto Sitoe (PhD) Juvenal Baleg amire Bazilashe (PhD)

Jorge Jaime dos Santos Fringe (Mestre)

Lucena Muianga (Mestre)

Quitéria Mabasso (Mestre)

Lénia Mapelane (Mestre)

Augusto Joaquim Guambe (Licenciado)

Rosalina Zamora (Mestre)

Alfredo Maposse (Licenciado)

Lídia Domingos Cherciu (Licenciada)

Jacob Xerinda (Licenciado)

Alexandra Simbine (Licenciada)

Francisco Cumaio (Licenciado)

Contribuições de Programas Temáticos

Arlindo Sitoe (PhD) Cristina Tembe (PhD) Juvenal Balegamire Bazilashe (PhD) Quitéria Mabasso (Mestre) Jorge Jaime dos Santos Fringe (Mestre) Lucena Muianga (Mestre) Francisco Carvalho (Licenciado) Alfredo Maposse (Licenciado) Lénia Mapelane (Mestre) Fernando Mitano (Mestre)

Jacob Xerinda (Licenciado) Alexandra Simbine (Licenciada) Francisco Cumaio (Licenciado) Rosalina Zamora (Mestre) Augusto Guambe (Licenciado) Nilza Tarcísio Cesar (Mestre) Delfina Silva (Licenciada) José Uqueio (Mestre) Augusto Bassa (Licenciado) Rui João (Licenciado)

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LISTAGEM DE ABREVIATURAS E SIGLAS

EBC Ensino Baseado em Competências

CARCCP Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia

FACED Faculdade de Educação

PDO Psicologia das Organizações

PEOP Psicologia Escolar e de Orientação Profissional

PENEE Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais

PSC Psicologia Social e Comunitária

SPSS Statistical Package for Social Sciences

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

UEM Universidade Eduardo Mondlane

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Índice Página

1 Introdução ............................................................................................................. 4

2 Relevância do curso .............................................................................................. 5

3 Grupo Alvo ......................................... ................................................................ 5

4 Objectivos do curso ............................................................................................... 5

4.1 Objectivos gerais do curso ........................................................................... 5

4.2 Objectivos específicos do curso .................................................................. 6

5 Perfil do Graduado................................................................................................. 6

6 Perfil Ocupacional do graduado............................................................................. 7

7 Perfil Profissional do graduado.............................................................................. 8

8 Filosofia de Formação ....................................................................................... ... 9

8.1 Desenvolvimento de competências específicas............................................... 11

8.2 Metodologia de ensino-aprendizagem...................................................... ...... 11

8.3 Estratégias de avaliação................................................................................... 12

9 Estrutura e Duração do curso................................................................................. 14

9.1 Estrutura do curso.......................................................................................... 14

9.2 Duração do curso............................................................................................ 16

10 Conteúdo do curso e Plano de Estudos.................................................................. 16

10.1 Plano de Estudos por vertentes..................................................................... 17

11 Formas de culminação dos estudos.................................................................. ..... 21

12 Classificação final do curso................................................................................... 21

13 Precêdencias.................................................................. ........................................ 21

14 Plano de Transição.................................................................. .............................. 22

15 Programas temáticos das disciplinas...................................................................... 25

Bibliografia ........................................................................................................... 76

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1. Introdução

O presente documento apresenta o ajustamento do currículo do curso de Licenciatura em Psicologia, oferecido pela Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Esta proposta enquadra-se no processo de ajustamento dos curricula de três anos assente no Novo Quadro Curricular da UEM para a Graduação, aprovado pelo Conselho Universitário na sua sessão ordinária de 6 e 11 de Outubro de 2011 (Deliberação N° 16/CUN/2011 de 11.10.11).

Um conjunto de factores contribuiu para que a Comissão Científico-Pedagógica do Departamento de Psicologia da FACED concebesse o presente curriculo ajustado. Por um lado, constatou-se que os curricula de três anos não respondiam as expectativas dos estudantes, empregadores e corpo docente, nem ao principio da integração regional na SADC, visto que grande parte das Universidades oferecem currículos de 4 anos. Por outro lado, observou-se que face a complexidade das tarefas que se colocavam ao graduado em psicologia a operar no contexto moçambicano, as oportunidades de aprendizagem proporcionadas por uma formação de licenciatura em três anos são exíguas, não dando espaço suficiente para a combinação da teoria e prática. Mais ainda, tratando-se de um ajustamento, o presente currículo baseia-se nos subsídios recolhidos no processo de avaliação e revisão do Currículo de Licenciatura em Psicologia feitas em 2008, pela Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia (CARCCP, 2008). Esta comissão procedeu a auscultação dos diversos intervenientes na implementação do currículo anterior, nomeadamente docentes, estudantes, graduados, instituições de estágio e empregadores. Os respectivos resultados foram partilhados com a comunidade universitária aquando da submissão do currículo de 2009 aos órgãos colegiais da UEM. O presente currículo ajustado incorpora elementos de renovação na concepção do currículo de 2009. Tal renovação consiste, primeiro, na extensão da duração do curso de 3 para 4 anos a tempo inteiro, conforme recomenda a Lei do Ensino Superior; segundo, procedeu-se a transformação da estrutura do curso de um sistema modular para disciplinas semestrais. Estas apresentam vantagens tais como: (a) melhor distribuição das horas de contacto e de estudo independente; (b) melhor gestão do processo de ensino e aprendizagem; (c) maior margem de tempo para a busca/pesquisa de material bibliográfico sempre escasso no contexto moçambicano; e (d) acomodação de diferentes tipos de actividades académicas. Outra faceta desta renovação consiste na mudança do critério de definição de créditos académicos, de 25 para 30 horas, segundo reza o SNATCA concebido tendo em mente a promoção da mobilidade de estudantes dentro do país bem como na região da SADC.

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Neste sentido, em consonância com o currículo de 2009 o presente ajustamento mantem os mesmos objectivos do curso, perfis profissional e do graduado, filosofia de formacao, estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação e planos temáticos. A conclusão com sucesso do presente curso habilita o graduado a desenvolver as competências previamente definidas no presente documento. Deste modo, do seu diploma deverá constar a informação seguinte, correspondente ao nível acadêmico conferido pelo curso: Licenciado em Psicologia, com orientação para:

• Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais (PENEE) ou • Psicologia Social e Comunitária (PSC) ou • Psicologia das Organizações (PDO)

Diante do exposto, foi elaborado o presente currículo do curso de Licenciatura em Psicologia, cuja estrutura apresenta-se na seguinte sequência: a introdução, relevância do curso, grupo alvo, objectivos do curso, perfil do graduado, perfil ocupacional do graduado, perfil profissional do graduado, filosofia de formação, estrutura e duração do curso, conteúdo do curso e plano de estudos, formas de culminação dos estudos, classificação final do curso, precedências, plano de transição, assim como programas temáticos das disciplinas e bibliografia.

2. Relevância do Curso Tal como ficou vincado nos anteriores currículos, o curso de psicologia tem como ponto forte, entre outros, o facto de possibilitar ao graduado a aquisição de competências para interpretar o comportamento humano e intervir em diversos contextos, de acordo com o seu perfil ocupacional. É igualmente importante na medida em que, procura dotar o graduado de competências que o tornam capaz de responder as exigências imediatas do mercado de trabalho, tanto em Moçambique, como na região da SADC, visto que as competências almejadas estão alinhadas com a demanda deste mercado. Neste sentido, espera-se que o graduado possa exercer a sua profissão e resolver problemas com a qualidade desejada em conformidade com o seu nível de formação. Para além da importância acima referida, o curso é bastante actual e relevante para o nosso país, visto que ocorre num contexto histórico, económico e sociopolítico caracterizado pela emergência de problemas com impacto psicológico nos intervenientes directos e quase todos os cidadãos afectados pelas consequências da guerra, pobreza, HIV/SIDA, etc. Assim, a participação dos graduados do curso de psicologia, juntamente com outros profissionais será de grande valia na minimização do impacto dos traumas prevalecentes e problemas decorrentes da dinâmica de vivência entre seres humanos.

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3. Grupo Alvo O grupo alvo deste curso é constituído por indivíduos que tenham concluído a 12ª classe do Sistema Nacional de Ensino ou equivalente, operadores de infância, técnicos educacionais, técnicos sociais, técnicos de saúde e outros profissionais que reúnam requisitos básicos exigidos para o ingresso no ensino superior em Moçambique. 4. Objectivos do Curso

4.1. Objectivos gerais do curso O objectivo geral do curso de psicologia é de formar graduados com perfil profissional teórico e prático que permita contribuir para satisfazer as preocupações da sociedade moçambicana em diferentes áreas de intervenção psicológica nomeadamente nas àreas escolar, organizacional, clínica e social. 4.2. Objectivos específicos do curso São objectivos específicos do curso de Licenciatura em Psicologia formar indivíduos dotados de competências para:

• Responder as dificuldades escolares e de orientação profissional dos educandos sobretudo em situações mais complexas;

• Fazer intervenções aos indivíduos com perturbações psicológicas como traumas, delinquência, transtorno anti-social, reinserção social, etc;

• Participar a nível de comunidades e instituições em programas de intervenção psicossocial tais como resolução de conflitos, prevenção e tratamento de doenças e promoção de saúde;

• Participar em programas de recrutamento e selecção e apoio psicológico em contextos organizacionais.

5. Perfil do Graduado O Perfil do graduado exprime o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que o graduado deve possuir de modo a realizar as tarefas e atribuições definidas e desenvolver-se como um profissional competente.

O princípio orientador constante do quadro curricular da UEM estabelece que o graduado universitário deve orientar o seu saber para a estimulação e desenvolvimento do gosto permanente pela busca do saber. Isto pressupõe que o graduado desenvolva a capacidade de interacção dinâmica entre o saber (expresso pelos conhecimentos adquiridos), o saber fazer

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(reflectido pelo conjunto de actividades executadas) e o saber ser (traduzido pelas atitudes do indivíduo). Visto que trata-se de um currículo baseado em competências, observa-se que estas áreas do saber estão distribuídas pelos diferentes domínios de actuação que se desdobram em tarefas-chave. Assim, ao terminar a sua formação, o graduado em Psicologia deve ser capaz de:

a) No domínio da definição de objectivos, estabelecer em interacção com o cliente, colega ou outro profissional objectivos realísticos do serviço a prestar de acordo com suas necessidades e expectativas.

b) No domínio da identificação/diagnóstico, identificar e analisar as várias teorias psicológicas, aplicar métodos e técnicas de exame psicológico, reflectir sobre a ética profissional e demonstrar uma atitude científica (honestidade, procura da verdade, seguir regras científicas, abertura para crítica) na sua actuação.

c) No domínio da concepção/elaboração escolher teorias e técnicas apropriadas com base nos resultados do diagnóstico e elaborar projectos de intervenção;

d) No domínio de intervenção/implementação identificar procedimentos de intervenção, explicar cada passo da intervenção, registar e controlar sistematicamente os passos da intervenção, integrar com flexibilidade as possíveis alterações dos instrumentos de intervenção.

e) No domínio da avaliação escolher métodos adequados de avaliação para cada situação psicológica, identificar situações em que a ética e deontologia profissional está em jogo na prática profissional e descrever a sua responsabilidade como profissional.

f) No domínio da comunicação, empregar e interpretar meios de comunicação adequados (orais, escritos, gráficos e outros não-verbais) para troca de informação com os clientes, colegas, outros profissionais e instituições, de acordo com suas necessidades e expectativas.

6. Perfil ocupacional do graduado Na sequência do estabelecido no anterior documento orientador do curso de licenciatura em psicologia de 2009, o presente currículo ajustado propõe-se a dar continuidade as mesmas vertentes, nomeadamente:

• Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais; • Psicologia Social e Comunitária; • Psicologia das Organizações.

De uma forma geral, o psicólogo estuda processos psíquicos e comportamento humano e procede a sua investigação utilizando técnicas específicas no sentido de ajudar os indivíduos a desenvolverem-se e a obterem a sua satisfação pessoal. As funções dos psicólogos variam consoante o seu campo de intervenção.

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A Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais combina actividades de um psicólogo escolar com as do orientador vocacional. Assim, o psicólogo nesta área pode trabalhar em instituições de educação de infância, escolas regulares e especiais, centros de formação profissional e de educação de adultos, instituições de formação de professores, empresas, centros juvenis e instituições de planificação curricular. A Psicologia Social e Comunitária combinam as tarefas atribuídas aos psicólogos sociais e psicólogos comunitários. O psicólogo nesta orientação pode trabalhar em comunidades, instituições de saúde pública, em instituições de apoio psico-social, em instituições e organizações de desenvolvimento, entre outras. A Psicologia das Organizações habilita o graduado a trabalhar na formação, recrutamento, selecção de pessoal e orientação profissional, assim como a identificar, intervir e avaliar situações em organizações públicas, privadas e não-governamentais. 7. Perfil Profissional do graduado O primeiro e o segundo levantamento de necessidades (Magalhães, 2000; Tomo, Bazilashe, Fringe & Muianga, 2001) permitiram a identificação de tarefas-chave em quatro (4) domínios, a saber: Identificação/Diagnóstico, Concepção/Elaboração, Intervenção/Implementação e Avaliação. Estes domínios possibilitaram a elaboração do perfil profissional de um psicólogo. A experiência de implementação do primeiro currículo, a consulta a informações de outras instituições que oferecem curso de Psicologia (Universidade de Maastricht, Universidade de Groningen, Universidade de Venda, Universidade de Florida), assim como o artigo de Bartram & Roe (2005) permitiram o alargamento dos domínios de actuação do psicólogo, através da inclusão das competências de definição de objectivos e de comunicação, como ilustra a tabela 1.

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Tabela 1: Tarefas-chave do perfil profissional do licenciado em Psicologia DOMÍNIOS

DE ACTUAÇÃO

TAREFAS-CHAVE

Definição de objectivos

Interagir com o cliente para definir os objectivos do serviço a prestar; 1. Fazer o levantamento das necessidades do cliente através de métodos apropriados; 2. Propor e negociar objectivos exequíveis com o cliente, de modo a dar o devido

encaminhamento.

Identificação/ Diagnóstico

Definir características relevantes do cliente por meio de métodos apropriados. 1. Realizar entrevistas, inquéritos, testes, observação e outras técnicas apropriadas em

contextos de identificação/diagnóstico a: • Indivíduos • Grupos • Comunidades • Organizações • Situações

Concepção/ Elaboração

Desenvolver serviços ou produtos com base em teorias e métodos psicológicos para serem usados por clientes ou psicólogos. 1. Participar na concepção de serviços ou produtos de acordo com as necessidades e

constrangimentos do contexto em que devem ser empregues. 2. Participar na avaliação do serviço ou produto em relação a utilidade, segurança e

satisfação do cliente, e outros aspectos relevantes ao contexto em que devem ser usados.

Intervenção/ Implementação

Identificar, planificar e implementar intervenções apropriadas para o alcance de um conjunto de objectivos com base nos resultados do diagnóstico e da concepção. 1. Aplicar o plano de intervenção apropriado para o alcance de um conjunto de objectivos

num contexto relevante. 2. Implementar métodos que, de acordo com o plano de intervenção, afectem a:

• Indivíduos • Grupos • Comunidades • Organizações • Situações

3. Demonstrar habilidades básicas de atendimento psicológico para Indivíduos, grupos, comunidades e organizações.

Avaliação

Determinar a adequação das intervenções em termos de cumprimento dum plano da intervenção e do alcance dos objectivos. 1. Seleccionar e aplicar técnicas de medição apropriadas para materializar o plano de

avaliação, num contexto relevante para o serviço. 2. Fazer análises de acordo com o plano de avaliação e tirar conclusões preliminares sobre a

eficiência das intervenções num contexto relevante para o serviço

Comunicação

Proporcionar informação de modo adequado ao cumprimento das necessidades e expectativas dos clientes 1. Dar feedback aos clientes, usando meios de comunicação adequados. 2. Elaborar relatórios para os clientes sobre o diagnóstico e/ou resultados da avaliação.

8. Filosofia de Formação A opção pela concepção e desenvolvimento de um currículo baseado em competências para a Faculdade de Educação mantém-se na presente proposta, tal como vinha acontecendo no currículo anterior.

A justificação do EBC baseia-se no seguinte:

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1. Actualmente, no mundo de trabalho não só nos países industrializados, mas, também nos países em desenvolvimento com uma economia em rápido crescimento (por exemplo, Moçambique), observa-se a mudança de um ambiente de trabalho estático, baseado em qualificações e concentrado no trabalho, para um ambiente dinâmico baseado em competências e focalizado no indivíduo. O paradigma de trabalho (derivado de gestão científica), onde os empregos são os blocos de construção de organizações complexas está a ser paulatinamente substituído pelo paradigma de competência, onde as pessoas são recursos valiosos para uma organização. Esta mudança é um sinal de uma sociedade que está a ficar mais dinâmica e complexa exigindo assim, profissionais suficientemente flexíveis para responder a situações e problemas novos.

2. Na sociedade contemporânea, incluindo o mundo do trabalho, conceitos como gestão do

conhecimento, aprendizagem ao longo da vida, organização aprendente, etc. significam uma concepção do conhecimento em que o saber é visto como uma ferramenta no desempenho de tarefas profissionais e até como um artigo que pode ser comercializado. A aquisição de conhecimentos em si mesma não é o objectivo principal da formação, sendo importante o que é feito com estes conhecimentos; e, porque os conhecimentos básicos da maioria dos disciplinas académicos estão a mudar a uma velocidade crescente, a habilidade para adquirir o conhecimento apropriado ao momento, tem-se tornado cada vez mais importante.

3. No Projecto da Reforma Curricular na UEM (1999), introduziu-se a noção de competências.

Nos documentos de política do Projecto de Reforma Curricular usam-se termos como competências e habilidades, alternadamente, a vários níveis de generalidade. Porém, a mensagem do Projecto de Reforma do Currículo é que o ensino baseado em competências pode contribuir para a formação de um graduado melhor preparado para responder às necessidades e demanda da sociedade moçambicana.

Assim, a filosofia básica dos currículos da Faculdade de Educação continuará a reflectir-se numa abordagem baseada em competências, visando a formação de profissionais em início de carreira que possam executar as suas tarefas com confiança, num ambiente de trabalho com mudanças frequentes e rápidas. A formação em Psicologia consistirá num processo de aquisição de competências genéricas e específicas nas suas diferentes orientações.

Competências genéricas referem-se a capacidades que são necessárias em todos os domínios de conteúdo e podem ser utilizadas em situações profissionais novas (por transferência). A expressão habilidades de vida é usada, por vezes, para designar este último grupo de competências, o que mostra que estas competências são, por causa da sua transmissibilidade, o conjunto básico de capacidades para a vida quotidiana, dentro e fora da profissão.

Muitas Instituições de Ensino Superior têm competências genéricas definidas e descritas, e a Faculdade de Educação (2001) optou pelas competências a seguir mencionadas:

• Competência de comunicação: É a capacidade de comunicar ideias e informação, efectivamente, usando uma gama de meios de expressão – orais, escritos, gráficos e outros não-verbais.

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• Competência de gestão de informação: É a capacidade de localizar informação,

seleccionar o que é necessário nessa informação, apresentar de uma forma útil, avaliar a própria informação, as fontes e os métodos utilizados para a obter, e armazená-la de forma a que o acesso à mesma seja fácil em caso de necessidade.

• Competência de liderança: É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento para capitalizar em oportunidades e desafios, criando uma atmosfera onde os indivíduos de culturas e perspectivas diversas podem trabalhar juntos em prol de uma missão comum.

• Competência de gestão de projectos: É a capacidade de desenvolver e documentar uma estratégia inicial (ou revista) para alcançar objectivos de um projecto, gerindo a alocação de recursos, tempo e colaboração dos colegas e usando uma abordagem estruturada para todas as decisões importantes.

• Competência de interacção social: É a capacidade de interagir efectivamente com outros, quer aos pares - numa situação de um para um -, quer em grupos, incluindo a compreensão e a resposta às necessidades do(s) outro(s) e trabalhando efectivamente como elemento de uma equipa para alcançar uma meta comum.

• Competências reflectivas: É a capacidade de usar/aplicar deliberadamente

(intencionalmente) o auto-conhecimento, incluindo o conhecimento do(s) próprio(s) estilo(s) de aprendizagem; a auto-regulação (orientação, planificação, monitoração, avaliação), incluindo saber como aprender a reflexão-em-acção (observação imediata, criticando, reestruturando e avaliando a compreensão intuitiva de fenómenos); a compreensão da situação -“situational understanding” (tomando em conta os contextos variados em que as tarefas têm que ser realizadas e sendo capaz de transferir, isto é, seleccionar e aplicar os atributos necessários a contextos novos).

• Ética: Apesar de não se ter projectado nenhuma actividade pedagógica específica nem sequer a avaliação na área de ética profissional, ainda é possível definir certas características como, por exemplo: níveis altos de ética na vida pessoal e profissional, comprometimento para com a justiça social e aceitação de responsabilidade e obrigações, defendendo os seus próprios direitos como também os de outros.

• Competência de concepção (design): É a capacidade de reconhecer situações de incidentes críticos/situações problemáticas na prática profissional como problemas de concepção e conceber & desenvolver soluções exequíveis, aplicando abordagens metodológicas.

• Competência de investigação: É a capacidade de aplicar estratégias de busca, premeditadamente, em situações onde o problema e a solução são claramente evidentes e em situações que exigem o pensamento crítico e uma abordagem criativa para alcançar um resultado.

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• Competências em multi-media e TIC: É a capacidade de usar tecnologias de informação e comunicação (incluindo multi-media) para aumentar a aprendizagem e aumentar a produtividade pessoal e profissional.

8.1 Desenvolvimento de competências específicas As competências específicas referem-se a capacidades dentro de um domínio particular de conteúdo relacionado com a profissão. Nesta sequência, a profissão do psicólogo tem como domínios de actuação a definição de objectivos, identificação/diagnóstico, concepção/elaboração, intervenção/implementação, avaliação e comunicação. 8.2 Metodologia de ensino-aprendizagem Nesta licenciatura são privilegiados métodos e estratégias de ensino–aprendizagem participativos e centrados no estudante. De forma concomitante, é incentivado o espírito de responsabilidade individual e colectiva bem como o de cooperação. Neste sentido, dá-se ênfase ao princípio do construtivismo, segundo o qual o sujeito aprendente constrói o conhecimento e desenvolve as suas capacidades à medida que interage com o contexto e resolve problemas reais. Esta abordagem permite o desenvolvimento de habilidades para analisar problemas, trabalhar em grupos, pensar criticamente, procurar informação bem como para definir prioridades o que é particularmente relevante tendo em conta a explosão de conhecimentos que caracteriza esta e outras áreas do saber (Murray, 2003). Considerando as características das disciplina e os objectivos a alcançar nos diferentes momentos do processo de ensino-aprendizagem, serão privilegiadas as seguintes estratégias:

• Grupos tutoriais; • Sessões plenárias; • Simulação; • Seminários; • Visitas de estudo; • Projectos; • Trabalho em grupos; • Produção/discussão de meios audiovisuais; • Workshops e palestras; • Ensaios; • Leituras dirigidas; • Estudo orientado.

Visto que nesta licenciatura se procura potenciar o máximo o estudante de modo que se possa integrar no mercado de trabalho já munido de ferramentas/competências básicas e tendo em conta os princípios que norteiam o sistema de créditos, definiu-se a necessidade de se estabelecer horas de contacto entre o docente e o estudante e horas de trabalho independente do estudante.

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Estas horas deverão ser dedicadas a pesquisa, produção independente, bem como para a realização de actividades práticas, fundamentais para o desenvolvimento de certas competências. Entende-se por práticas todas as actividades organizadas pelos docentes com os estudantes para estimular a dinâmica entre o saber, saber-fazer e saber-estar. As estratégias devem ser indicadas nos programas analíticos de modo a reflectirem o desenvolvimento de competências genéricas e específicas preconizadas. 8.3 Estratégias de avaliação As estratégias de avaliação baseiam-se nos seguintes princípios gerais:

• Servir a missão ou visão da Faculdade de Educação; • Permitir que os estudantes mostrem “prova de competência”; • Promover motivação intrínseca nos estudantes; • Fornecer aos estudantes e aos docentes informação acerca do processo e do produto da

aprendizagem; • Estabelecer uma relação funcional entre os métodos de avaliação, os objectivos da

aprendizagem e os níveis cognitivos; • Ser transparente, isto é, os estudantes devem conhecer os conteúdos a ser avaliados; • Distinguir excelência; • Iluminar a reforma curricular.

Assim sendo a avaliação tem as seguintes funções didácticas:

• Diagnóstica: apuramento do nível de preparação dos estudantes para determinando nível ou unidade temática;

• Retroalimentação: provisão de feedback aos estudantes em termos de processo e do produto de aprendizagem baseado na avaliação entre colegas e constante monitoração pelo docente;

• Selecção: posicionamento distinto dos estudantes baseado no critério e que resulte da prova de competência.

A adopção do ensino centrado no estudante implica uma redução da ênfase excessiva sobre a avaliação do produto, acompanhada de um maior enfoque sobre a avaliação do processo, visto que esta ocorre sempre que o docente observa as capacidades do estudante em cada fase da resolução do problema. Deste modo, a avaliação do desempenho dos estudantes deve começar no primeiro dia em que é apresentado um problema e perdura até o momento em que o produto final é revisto. O docente acompanha a compreensão e o resultado do estudante, alternando a aula e as instruções de acordo com o acompanhamento. Neste sentido, empregar-se-à instrumentos de avaliação alinhados com as estratégias de ensino construtivista tais como:

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• Projectos; • Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; • Provas escritas; • Auto-avaliação; • Avaliação pelos colegas; • Relatórios de trabalhos práticos; • Exames escritos.

Em cada programa temático pode-se visualizar a alocação destas estratégias de avaliação que consideram, entre outros, as características da disciplina, os seus conteúdos e o nível em que é leccionada. Ainda decorrente da adopção do construtivismo e do ensino centrado no estudante, observa-se que algumas estratégias de avaliação implicam o uso das horas de contacto, enquanto que outras requerem o uso do tempo de estudo independente. Deste modo, estratégias como, por exemplo, provas escritas, são tidas como aquelas que ocupam as horas de contacto, enquanto que outras, como relatórios, ocupam as horas de trabalho independente. As estratégias acima enumeradas, deverão ser empregues tendo em conta as duas funções básicas da avaliação:

• Formativa: aquela que se realiza ao longo do ensino, visando verificar o grau de sucesso na materialização da aprendizagem, de modo que se possa remediar as dificuldades que estejam a ocorrer;

• Sumativa: a que se realiza no fim de uma certa unidade, com vista a verificar o que os estudantes aprenderam e recolher dados para sua classificação.

Os resultados da avaliação das competências de domínio específico serão expressos numa escala quantitativa e, para a avaliação das competências genéricas será utilizada uma escala qualitativa, de acordo com o Regulamento Pedagógico da UEM. 9. Estrutura e Duração do curso A Licenciatura em Psicologia oferece uma formação geral e possibilita que o estudante tenha uma orientação opcional. Neste sentido, o programa do curso compreende um conjunto de disciplinas comuns e de vertentes. No regime laboral, as disciplinas comuns ocupam os primeiros dois (2) anos lectivos – quatro (4) semestres. O terceiro e quarto anos são maioritariamente compostos por disciplinas das vertentes. Desta forma, 70% destas disciplinas são nucleares e 30% complementares, permitindo assim ao estudante desenvolver uma pré-especialização numa das vertentes oferecidas de modo que, como profissional, o graduado possa intervir dentro dos limites das competências que são definidas para este ciclo. Relativamente ao pós-laboral, que dura cinco (5) anos lectivos, divide-se em dois anos lectivos e meio (cinco semestres) de tronco comum e outros tantos para as vertentes opcionais.

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Ao currículo ora ajustado, acrescentou-se novas unidades temáticas, disciplinas, o tempo lectivo e o número de créditos, sem extrapolar os limites aceites pelo Novo Quadro Curricular da UEM para a Graduação (UEM, 2011).

9.1 Estrutura do curso O presente currículo oferece no total 67 disciplinas, das quais 32 são comuns e as restantes distribuem-se pelas três vertentes, como consta da tabela 2 da página seguinte. As disciplinas comuns são:

1. Psicologia Geral 2. Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico 3. Métodos de estudo e habilidades para vida 4. Técnicas de expressão e escrita académica 5. Bases Biológicas do Comportamento 6. Estatística I 7. Psicologia de Desenvolvimento 8. Psicologia Social 9. Estatística II 10. Metodologias de Investigação 11. Neuropsicologia 12. Sociologia e Antropologia Cultural 13. Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais 14. Psicopatologia Geral 15. Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica 16. Testagem em Psicologia 17. Psicologia de Aprendizagem 18. Psicologia da linguagem 19. Psicodiagnóstico 20. Psicopatologia do Desenvolvimento 21. Psicologia de Saúde 22. Psicologia Educacional 23. Psicologia Cultural 24. Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica 25. Ética e deontologia profissional 26. Práticas profissionais de psicologia 27. Projecto de Pesquisa 28. Psicologia de Orientação Escolar e Profissional 29. Psicologia das Inadaptações Sociais 30. Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos 31. Seminários Especializados

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32. Estágio Académico ou Monografia

As disciplinas das vertentes são as constantes na tabela 2, a seguir ilustrada. Tabela 2: disciplinas por vertentes

DISCIPLINAS Vertentes PENEE PSC PDO

Negociação e Gestão de Conflitos 1. X X Administração e Gestão das Organizações 2. X Comportamento Organizacional 3. X Direito de Trabalho 4. X Práticas Profissionais nas Organizações 5. X Concepção e Gestão de Projectos 6. X X Gestão de Recursos Humanos 7. X Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho 8. X Desenho do Currículo 9. X Distúrbios da Aprendizagem Escolar 10. X Abordagem do Atraso Mental 11. X Práticas Profissionais nas Escolas I 12. X Administração e Gestão Escolar 13. X Práticas Profissionais nas Escolas II 14. X Distúrbios Emocionais, Comportamentais e de Desenvolvimento 15. X Abordagem das Deficiências Sensoriais e Motoras 16. X Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas Especiais 17. X Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos 18. X Comportamento Social 19. X Negociação e Gestão de Conflitos 20. X X Práticas Profissionais nas Comunidades I 21. X Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária 22. X Práticas Profissionais nas Comunidades II 23. X Concepção e Gestão de Projectos 24. X X Direito de Família 25. X Psicologia de Família 26. X

Os conteúdos em cada uma das disciplinas do curso encontram-se no capítulo que versa sobre os programas temáticos. O plano analítico de cada disciplina será desenvolvido por cada docente obedecendo a distribuição da carga horária por tema, resultados esperados, estratégia de ensino e aprendizagem e de avaliação. 9.2 Duração do curso A Licenciatura em Psicologia tem 7200 horas, resultantes do somatório das horas de contacto (3570) e de trabalho independente (3630). O total de horas encontra-se distribuído por quatro (4) anos, a tempo inteiro, organizados em oito (8) semestres de vinte e uma (21) semanas lectivas cada. O total de horas de duração do curso corresponde a 240 créditos calculados na proporção de 30 horas de trabalho para 1 crédito, segundo o Novo Quadro Curricular da UEM para a Graduação. Neste sentido, observa-se que o curso apresenta trinta (30) créditos por semestre. As disciplinas são organizadas em semestres que duram 21 semanas cada. A semana lectiva terá um máximo de quarenta (40) horas,distribuídas entre o contacto directo e o trabalho

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independente. Esta medida está associada à pretensão de se criar ambientes de aprendizagem verdadeiramente centrados no estudante, onde o contacto com o docente servirá para receber orientações, discutir resultados do trabalho independente, receber e dar feedback. 10. Conteúdo do curso e Plano de Estudos Este currículo apresenta as disciplinas distribuídas por semestres, o que em geral, apresenta as seguintes vantagens:

• Sucessão lógica da aprendizagem; • Fácil gestão de tempo, tanto para docentes e estudantes fazerem a pesquisa; • Uso imediato das competências adquiridas ao longo do semestre; • Maior possibilidade de consolidação dos contúdos da disciplina; • Possibilidade de repetida avaliação formativa; • Flexibilidade para adaptação das estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação.

As disciplinas estão distrubuidas de seguinte modo:

• 1º semestre – seis (6) disciplinas do tronco comum; • 2º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum; • 3º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum; • 4º semestre – seis (6) disciplinas do troco comum; • 5º semestre – duas (2) disciplinas comuns a todas as vertentes, uma comum a duas

vertentes (2) e sete (7) específicas para cada vertente; • 6º semestre – três (3) disciplinas comuns a todas as vertentes e seis (6) específicas; • 7º semestre - uma (1) disciplina comun a todas as vertentes e doze (12) específicas; • 8º semestre – duas (2) disciplinas comuns.

10.1 Planos de estudo por vertentes e regime Nesta secção apresenta-se as sínteses de planos de estudo do curso de Licenciatura em Psicologia nas suas três vertentes. Tal como pode se observar nas tabelas 3, 4 e 5, apresentam-se três planos diferentes. No entanto, tal diferenca apenas ocorre no 3º e 4º anos, visto que os primeiros 2 anos compõem o tronco comum.

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Tabela 3: Síntese do plano de estudos da Vertente de Psicologia das Organizações (PDO) a tempo inteiro A

no

Sem

estr

e Disciplina

Tip

o

Orientação

Horas

Cré

dito

s

HCS HCD HEI Total

1 I Psicologia Geral Nuclear TC 5 105 135 240 8 1 I Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Complementar TC 3 63 57 120 4 1 I Métodos de estudo e habilidades para a vida Básica TC 3 40 50 90 3 1 I Técnicas de expressão e escrita académica Básica TC 3 63 57 120 4 1 I Bases Biológicas do Comportamento Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 I Estatística I Básica TC 5 105 45 150 5 Total 23 460 440 900 30 1 II Psicologia de Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 1 II Psicologia Social Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 II Estatística II Básica TC 5 105 75 180 6 1 II Metodologias de Investigação Básica TC 3 63 57 120 4 1 II Neuropsicologia Nuclear TC 4 84 36 120 4 1 II Sociologia e Antropologia Cultural Complementar TC 4 84 36 120 4 Total 25 525 375 900 30 2 III Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Psicopatologia Geral Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 III Testagem em Psicologia Nuclear TC 4 84 96 180 6 2 III Psicologia de Aprendizagem Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 III Psicologia da linguagem Nuclear TC 4 84 36 120 4 Total 28 567 333 900 30 2 IV Psicodiagnóstico Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 IV Psicopatologia do Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia de Saúde Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 IV Psicologia Educacional Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia Cultural Complementar TC 3 63 57 120 4 2 IV Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica Nuclear TC 5 105 45 150 5 Total 28 567 333 900 30 3 V Ética e Deontologia Profissional Básica TODAS 4 84 36 120 4 3 V Práticas Profissionais de Psicologia Nuclear TODAS 1 21 159 180 6 3 V Negociação e Gestão de Conflitos Nuclear PSC/PDO 4 84 96 180 6 3 V Administração e Gestão das Organizações Nuclear PDO 6 126 54 180 6 3 V Comportamento Organizacional Nuclear PDO 6 126 114 240 8 Total 21 441 459 900 30 3 VI Projecto de Pesquisa Complementar TODAS 3 63 117 180 6 3 VI Psicologia de Orientação Escolar e Profissional Nuclear TODAS 6 126 84 210 7 3 VI Psicologia das Inadaptações Sociais Básica TODAS 6 126 84 210 7 3 VI Direito de Trabalho Nuclear PDO 5 126 54 180 6 3 VI Práticas profissionais nas Organizações I Nuclear PDO 1 21 99 120 4 Total 21 441 459 900 30 4 VII Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos Complementar TODAS 4 84 36 120 4 4 VII Práticas Profissionais nas Organizações II Nuclear PDO 1 21 99 120 4 4 VII Concepção e Gestão de Projectos Nuclear PSC/PDO 4 84 96 180 6 4 VII Gestão de Recursos Humanos Nuclear PDO 6 126 114 240 8 4 VII Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho Nuclear PDO 6 126 114 240 8 Total 21 441 459 900 30 4 VIII Seminários Especializados Nuclear TODAS 2 42 138 180 6 4 VIII Estágio Académico ou Monografia Nuclear TODAS 2 42 678 720 24 4 84 816 900 30

TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO 167 3528 3672 7200 240 Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC -Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.

Page 20: Currículo do Curso de Psicologia

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Tabela 4: Síntese do plano de estudos vertente Psicologia Escolar e das Necessidades Educativas Especiais (PENEE) a tempo inteiro A

no

Sem

estr

e Disciplina

Tip

o

Ori

enta

ção

Horas

Cré

dito

HCS HCD HEI Total

1 I Psicologia Geral Nuclear TC 5 105 135 240 8 1 I Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Complementar TC 3 63 57 120 4 1 I Métodos de estudo e habilidades para vida Básica TC 3 40 50 90 3 1 I Técnicas de expressão e escrita académica Básica TC 3 63 57 120 4 1 I Bases Biológicas do Comportamento Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 I Estatística I Básica TC 5 105 45 150 5 Total 23 460 440 900 30 1 II Psicologia de Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 1 II Psicologia Social Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 II Estatística II Básica TC 5 105 75 180 6 1 II Metodologias de Investigação Básica TC 3 63 57 120 4 1 II Neuropsicologia Nuclear TC 4 84 36 120 4 1 II Sociologia e Antropologia Cultural Complementar TC 4 84 36 120 4 Total 25 525 375 900 30 2 III Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Psicopatologia Geral Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 III Testagem em Psicologia Nuclear TC 4 84 96 180 6 2 III Psicologia de Aprendizagem Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 III Psicologia da linguagem Nuclear TC 4 84 36 120 4 Total 28 567 333 900 30 2 IV Psicodiagnóstico Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 IV Psicopatologia do Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia de Saúde Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 IV Psicologia Educacional Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia Cultural Complementar TC 3 63 57 120 4 2 IV Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica Nuclear TC 5 105 45 150 5 Total 28 567 333 900 30 3 V Ética e deontologia profissional Básica TODAS 4 84 36 120 4 3 V Práticas profissionais de psicologia Nuclear TODAS 1 21 159 180 6 3 V Desenho do Currículo Nuclear PENEE 5 105 75 180 6 3 V Distúrbios da Aprendizagem Escolar Nuclear PENEE 6 126 114 240 8 3 V Abordagem do Atraso Mental Nuclear PENEE 6 126 54 180 6 Total 22 462 438 900 30 3 VI Práticas profissionais nas Escolas I Nuclear PENEE 1 21 99 120 4 3 VI Projecto de Pesquisa Complementar TODAS 3 63 117 180 6 3 VI Psicologia de Orientação Escolar e Profissional Nuclear TODAS 6 126 84 210 7 3 VI Psicologia das Inadaptações Sociais Nuclear TODAS 6 126 84 210 7 3 VI Administração e Gestão Escolar Básica PENEE 5 105 75 180 6 Total 21 441 459 900 30 4 VII Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos Complementar TODAS 4 84 36 120 4 4 VII Práticas Profissionais nas Escolas II Nuclear PENEE 1 21 99 120 4 4 VII Distúrbios emocionais, comportamentais e de

desenvolvimento Nuclear PENEE 6 126 114 240 8

4 VII Abordagem das Deficiências Sensoriais e Motoras Nuclear PENEE 6 126 84 210 7

4 VII Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas Especiais

Nuclear PENEE 6 126 84 210 7

Total 23 483 417 900 30 4 VIII Seminários Especializados Nuclear TODAS 2 42 138 180 6 4 VIII Estágio Académico ou Monografia Nuclear TODAS 2 42 678 720 24 4 84 816 900 30 TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO 173 3591 3609 7200 240

Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC -Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.

Page 21: Currículo do Curso de Psicologia

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Tabela 5: Síntese do plano de estudos da Vertente de Psicologia Social e Comunitária (PSC) a tempo inteiro A

no

Sem

estr

e Disciplina

Tip

o

Ori

enta

ção

Horas

C

rédi

tos

HCS HCD HEI Total

1 I Psicologia Geral Nuclear TC 5 105 135 240 8 1 I Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Complementar TC 3 63 57 120 4 1 I Métodos de estudo e habilidades para vida Básica TC 3 40 50 90 3 1 I Técnicas de expressão e escrita académica Básica TC 3 63 57 120 4 1 I Bases Biológicas do Comportamento Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 I Estatística I Básica TC 5 105 45 150 5 Total 23 460 440 900 30 1 II Psicologia de Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 1 II Psicologia Social Nuclear TC 4 84 96 180 6 1 II Estatística II Básica TC 5 105 75 180 6 1 II Metodologias de Investigação Básica TC 3 63 57 120 4 1 II Neuropsicologia Nuclear TC 4 84 36 120 4 1 II Sociologia e Antropologia Cultural Complementar TC 4 84 36 120 4 Total 25 525 375 900 30 2 III Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Psicopatologia Geral Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 III Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 III Testagem em Psicologia Nuclear TC 4 84 96 180 6 2 III Psicologia de Aprendizagem Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 III Psicologia da linguagem Nuclear TC 4 84 36 120 4 Total 28 567 333 900 30 2 IV Psicodiagnóstico Nuclear TC 5 105 45 150 5 2 IV Psicopatologia do Desenvolvimento Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia de Saúde Nuclear TC 4 84 36 120 4 2 IV Psicologia Educacional Nuclear TC 5 105 75 180 6 2 IV Psicologia Cultural Complementar TC 3 63 57 120 4 2 IV Aconselhamento e Intervenção Psicoterapêutica Nuclear TC 5 105 45 150 5 Total 28 567 333 900 30 3 V Ética e deontologia profissional Básica TODAS 4 84 36 120 4 3 V Práticas profissionais de psicologia Nuclear TODAS 1 21 159 180 6 3 V Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos Nuclear PSC 5 105 105 210 7 3 V Comportamento Social Nuclear PSC 4 84 126 210 7 3 V Negociação e Gestão de Conflitos Nuclear PSC/PDO 4 84 96 180 6 Total 18 378 522 900 30 3 VI Projecto de Pesquisa Complementar TODAS 3 63 117 180 6 3 VI Psicologia de Orientação Escolar e Profissional Complementar TODAS 4 84 66 150 5 3 VI Psicologia das Inadaptações Sociais Nuclear TODAS 6 126 84 210 7 3 VI Práticas profissionais nas Comunidades I Nuclear PSC 1 21 99 120 4 3 VI Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária Nuclear PSC 4 84 156 240 8 Total 18 378 522 900 30 4 VII Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos Básica TODAS 4 84 96 180 6 4 VII Práticas Profissionais nas Comunidades II Nuclear PSC 1 21 99 120 4 4 VII Concepção e Gestão de Projectos Nuclear PSC/PDO 4 84 96 180 6 4 VII Direito de Família Nuclear PSC 4 84 96 180 6 4 VII Psicologia de Família Nuclear PSC 6 104 136 240 8 Total 19 377 523 900 30 4 VIII Seminários Especializados Nuclear TODAS 2 42 138 180 6 4 VIII Estágio Académico ou Monografia Nuclear TODAS 2 42 678 720 24 4 84 716 900 30 TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS POR ORIENTAÇÃO 162 3338 3862 7200 240

Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente; TC -Tronco comum; TODAS - Todas as vertentes.

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11. Formas de culminação dos estudos A forma de culminação de estudos no Curso de Licenciatura em Psicologia é o estágio e a apresentação do respectivo relatório. O relatório de estágio consiste num trabalho original. Este não deve exceder 40 páginas, devendo ter, no mínimo, 35 páginas (sem incluir a folha de rosto, tabelas, figuras e anexos). A redacção do texto deverá ser feita com um espaçamento 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman 12 e com um alinhamento justificado. A supervisão do estágio será realizada por um docente da vertente escolhida pelo estudante, que será indicado segundo o tema e a disponibilidade de horário. O mesmo supervisor, juntamente com outros dois docentes da orientação, irão compor o júri que procederá à avaliação quantitativa do relatório de estágio, precedida da avaliação qualitativa satisfactória do profissional que aconpanhou o estudante no local do estágio (orientador de estágio). A nota final consiste de uma média aritmética calculada a partir das notas dadas pelos membros do júri, seguindo as normas de avaliação estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM. Outros pormenores sobre a redacção do relatório do estágio podem ser consultados no Regulamento do Estágio em vigor na Faculdade de Educação. 12. Classificação final do curso A classificação final do curso é a média ponderada das classificações obtidas pelo estudante nas disciplinas e outras actividades curriculares constantes do plano de estudos, incluindo a forma de culminação de estudos. Para o cálculo da classificação final do curso atribui-se a cada disciplina um peso relativo. Este deve constar na proposta de currículo que vai ser submetido para aprovação pelos órgãos competentes da UEM. Na atribuição da classificação final do curso far-se-á corresponder a escala numérica às seguintes classificações:

• 19-20 valores: Excelente • 17-18 valores: Muito Bom • 14-16 valores: Bom • 10-13 valores: Suficiente

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13. Precedências No Curso de Licenciatura em Psicologia, as precedências condicionam a frequência de disciplinas do nivel posterior se o estudante não tiver aprovado em disciplinas anteriores, cujo conteúdo propicia as condições para a aquisição de novos conhecimento, maioritariamente nucleares ao nível do tronco comum, conforme se reflecte na tabela 6, a seguir. Tabela 6: Precedências

A inscrição em Depende da aprovação em Psicologia do desenvolvimento Psicologia Geral Psicopatologia do desenvolvimento Psicopatologia Geral Estatística II Estatística I Técnicas de Observação e Entrevista Psicológica Metodologia de Investigação Distúrbios de Aprendizagem Escolar Psicologia de Aprendizagem Estágio Todas as disciplinas

14. Plano de Transição Com a introdução do currículo ajustado a partir do segundo semestre de 2012, ter-se-á dois (2) currículos a correrem em simultâneo, nomeadamente o currículo em vigor desde 2009 e o ajustado. Deste modo, há necessidade de se fazer um plano de transição para facilitar a gestão da mudança de currículos. Importa referir que, havendo um complemento curricular que se aplica ao terceiro ano e porque as disciplinas do tronco comum são equivalentes, o plano de transição é o mesmo, tanto para o regime de tempo inteiro como para o pós-laboral, garantindo uma transição brusca. Neste sentido, a partir do segundo semestre do presente ano lectivo (2012), os estudantes do primeiro e segundo ano do currículo de 2009 frequentarão as disciplinas do currículo ajustado do respectivos semestre e ano, devendo ainda frequentar mais duas disciplinas do semestre anterior que a titulo excepcional vão decorrer na mesma altura, de modo a completar as competências que devia adquirir no ano académico em causa, com base no currículo ajustado (tabelas 7 e 8).

Tabela 7: descrição sintética da transição entre os currículos Semestre do

Currículo Ajustado Disciplina Transição

(semestre) Currículo de 2009 1º Ano 2º Ano

I Métodos de Estudo e Habilidades para a vida II 2012 2013 I Técnicas de Expressão e Escrita Acadêmica II 2012 2013 I Estatística I II 2012 2013 II Estatística II IV 2012 III Psicologia da Linguagem IV 2013

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A tabela 8 proporciona uma visualização de transição entre os currículos. A mesma mostra que depois de 2013 estará em vigor apenas o novo currículo. É de salientar que a partir de agora até essa altura haverá espaço para a análise de casos pendentes ou omissos.

Tabela 8: Plano de transição 2012 2013 1˚ ano

2˚ ano Legenda Antigo currículo (2009)

3˚ ano Novo currículo (2012) Complemento curricular (2012)

4˚ ano

Relativamente aos estudantes que estão a frequentar o terceiro ano continuarão a percorrer o currículo de 2009, no segundo semestre do presente ano e irão transitar para o quarto ano usando o complemento do mesmo currículo aprovado pelo Conselho Universitário. Assim, espera-se que a vigência deste termine em 2013. Os estudantes com disciplinas em atraso neste currículo, deverão frequentar as respectivas disciplinas conforme a tabela 9 que expõe o esquema de equivalência entre os dois currículos.

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Tabela 9: Equivalência entre os módulos do Currículo de 2009 e disciplinas do Currículo Ajustado de 2012

O módulo do currículo em vigor É equivalente a(s) disciplina(s) no currículo de 2012

Psicologia Geral e Processos Cognitivos Psicologia Geral Bases Biológicas do Comportamento Neuropsicologia Elementos de Filosoia, Lógica e Pensamento Crítico Elementos de Filosoia, Lógica e Pensamento Crítico Introdução às Ciências Sociais Sociologia e Antropologia Cultural Desenvolvimento Psicológico Psicologia de Desenvolvimento Psicologia Social Psicologia Social Teorias da Aprendizagem Psicologia da Aprendizagem Métodos e Técnicas de Investigação Metodologias de investigação Teorias da Personalidade e Diferenças Individuais Teorias da Personalidade e Diferenças Individuais Psicopatologia Psicopatologia Geral Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica Psicologia Cultural Psicologia Cultural Psicodiagnóstico Psicodiagnóstico Testagem em Psicologia Testagem em Psicologia Psicologia da Saúde e Aconselhamento Psicologia da Saúde Métodos Quantitativos Estatística I & II Teorias Psicológicas e Desenho do Currículo Desenho de Currículo Distúrbios da Aprendizagem Escolar Distúrbios da Aprendizagem Escolar Psicologia de Orientação Escolar e Profissional Psicologia de Orientação Escolar e Profissional Abordagem do Atraso Mental e das Deficiências Sensório Motoras

Abordagem do Atraso Mental & Abordagem da Deficiência Sensorial e Motora

Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos Psicologia Comunitária e Dinâmica de Grupos Coportamento Social Coportamento Social Negociação e Gestão de Conflitos Negociação e Gestão de Conflitos Psicologia das Inadaptações Sociais Psicologia das Inadaptações Sociais Gestão de Recursos Humanos Gestão de Recursos Humanos Direito de Trabalho Direito de Trabalho Comportamento Organizacional Comportamento Organizacional Ética e Deontologia Profissional em Psicologia Ética e deontologia Profissional Intervenção Psicológica (Escolas, Comun. e organiz.) Práticas profissionais de Psicologia Desenho de Pesquisa e Escrita Académica Sem equivalência Monografia Projecto de Pesquisa Psicoterapia Breve Aconselhamento e intervenção Psicoterapêtica Distúrbios Emocionais e Comportamentais Distúrbios Emocionais, Comportamentais e do

Desenvolvimento Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária Psicologia da Orientação Profissional Psicologia da Orientação Escolar e Profissional Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas Especiais

Intervenção Específica Aplicada às Necessidades Educativas Especiais

Concepção e Gestão de Projectos Comunitários Concepção e Gestão de Projectos Comportamento Organizacional II Comportamento Organizacional Workshop Seminários especializados Estágio Académico Estágio Académico

Quanto ao peso que as disciplinas têm no currículo, as mesmas podem ser classificadas em Nucleares, Básicas e Complementares, em função do crédito de cada uma, de onde resulta a categorização que é apresentada na Tabela 10, que se segue: Tabela 10: Categorização e peso das disciplinas

Page 26: Currículo do Curso de Psicologia

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Vertente Tipo de disciplina

PDO PENEE PSC

Peso Créditos Peso Créditos Peso Créditos

Nucleares 71% 185 71% 186 71% 185

Básicas 17% 33 17% 32 17% 32

Complementares 12% 22 12% 22 12% 23

Total 100% 240 100% 240 100% 240

Page 27: Currículo do Curso de Psicologia

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14. Programas temáticos das disciplinas

DISCIPLINA: Psicologia Geral CÓDIGO: UEM PSI 1101 ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 135 INTRODUÇÃO A Psicologia Geral estuda a história da psicologia, as características e regularidades dos processos psíquicos e do comportamento humano em geral. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição de uma visão abrangente da psicologia que constitui base para estudos subsequentes. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Define os conceitos da Psicologia e indicar o seu objecto de estudo. • Discute as diversas correntes em Psicologia. • Identifica os mecanismos psíquicos subjacentes aos comportamentos em geral. • Explica os processos cognitivos. • Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

As origens da Psicologia e sua evolução 5 3 0 8 5 3 2 10 18 Relação da Psicologia Geral e outras ciências 3 2 0 5 4 3 3 10 15 As escolas em Psicologia 3 0 10 13 6 3 3 12 25 Consciência 3 3 2 8 6 3 3 12 20 Sensações e Percepção 3 2 2 7 5 3 2 10 17 Memória e Atenção 3 0 5 8 6 3 4 13 21 Pensamento, Linguagem e Imaginação 4 0 5 9 5 2 3 10 19 Hábitos e Habilidades 3 0 0 3 6 3 3 12 15 Aprendizagem e Inteligência 3 0 5 8 4 4 2 10 18 Motivação e Emoções 3 0 5 8 5 3 3 11 19 Personalidade ,Temperamento e Carácter 5 0 15 20 5 5 5 15 35 A psicologia como profissão 8 0 0 8 0 5 5 10 18 Total 105 135 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Seminário; Provas escritas e Exame.

LITERATURA BÁSICA Chaplin, J. (1981); Dicionário de Psicologia; Lisboa: Publicações Dom Quixote;. Davidoff, L. (2001). Introdução a Psicologia. 3ª edição, São Paulo: Pearson Makron Books. Myers, D. (1999). Introdução a Psicologia Geral (5ª ed ). Rio de Janeiro: Editora LTC. Petrovsky, A. V.(1980). Psicologia Geral. Moscovo: Publicações Progresso. Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1993); Psicologia Educacional. Lisboa: Editora Mcgraw-Hill.

Page 28: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico CÓDIGO: UEM PSI 1102 ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE T. INDEPEND: 57 INTRODUÇÃO Esta disciplina, de carácter complementar, visa, fundamentalmente, capacitar o estudante a reconhecer a Filosofia como um espaço de reflexão interdisciplinar, através da aquisição de instrumentos cognitivos, conceptuais e metodológicos transferíveis para outros contextos de aprendizagem. Por outro lado, ajuda o estudante a desenvolver uma consciência crítica, ética e responsável na análise da realidade. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Avalia o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódico e crítico;

• Usa a comunicação filosófica para o desenvolvimento progrssivo das capacidades de expressão pessoal, de comunicação e de diálogo;

• Aplica metodologias e técnicas de trabalho intelectual que potenciem a qualidade das aquisições cognitivas e assegurem a auto-formação e a educação permanente;

• Utiliza de forma progressiva e correcta os conceitos operatório-transversais da Filosofia; • Analisa a estrutura lógico-argumentativa de um texto, pesquisando os argumentos, dando conta do percurso

argumentativo, explorando possíveis objecções e refutações.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução à Filosofia 12 - - 12 6 2 - 9 21 Sujeito como pessoa moral e problemas da bioética 4 - 4 8 5 2 - 5 13 O conhecimento e a racionalidade científica 4 - 3 7 6 4 - 10 17 Introdução à Lógica 12 - 4 16 6 4 - 9 25 Pensamento Crítico 8 - 4 12 6 2 - 10 22 Questões filosóficas e éticas da actualidade, em Moçambique

4 - 4 8 8 6 - 14 22

Total 63 57 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticoS e Exames. LITERATURA BÁSICA Andrade, P. N. (1972). Elementos de Lógica. Rio de Janeiro: Livro Técnico. Gracio, R. A. (1993). Racionalidade Argumentativa. Porto: Edições Asa. Grize, J. B. (1984). Lógica Moderna, Fascículo I, II, II, Porto: Liv. Civilização. Koch, I. G. V. (1984). Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez Editora. Legrand, G. (1991). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Edições 70. Nolt, J. & Rohatyn, D. (1991) Lógica. São Paulo: Makron Books/Mc Graw-Hill.

DISCIPLINA: Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida CÓDIGO: UEM CDA 1101

Page 29: Currículo do Curso de Psicologia

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ANO: I SEMESTRE: I CREDITOS: 3 HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 40 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 50

INTRODUÇÃO A Disciplina de Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida fornece um conjunto amplo de recursos, princípios práticos e metodológicos que possibilitam a aquisição e desenvolvimento de competências de estudo no ensino superior e permite a aquisição da capacidade de controlo sobre a vida sexual/reprodutiva e desenvolve o espírito de solidariedade para com o próximo. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Usa racionalmente a memória para a aquisição de conteúdos de ensino e aprendizagem; • Planifica e gere o tempo disponível durante a formação universitária; • Realiza avaliações orais e escritas com sucesso; • Desenvolve hábitos correctos no uso racional de bens materiais e espaços comuns; • Desencoraja as práticas do assédio sexual no ambiente académico;

Temas

Horas Total

Contacto directo Estudo independente

AT AP/LAB S CD L G P EI O Processo de Aprendizagem no Ensino Superior Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida O Consumo de Substâncias Psico – activas na Academia.

3 0 0 3 3 2 0 5 8

A memória e o Seu Papel para a Aprendizagem. Planificação e Gestão do Tempo de Estudo e Preparação para as Avaliações/Exames.

3 0 3 6 5 2 0 7 13

Técnicas de Recolha de Notas e Apontamentos e Elaboração de Fichas de Leitura.

4 0 1 5 5 2 0 7 12

Processos, Formas, Técnicas de Leitura de Textos e Elaboração de Resumos.

3 0 3 6 6 2 0 8 14

Documentação como Método de Estudo e Uso da Biblioteca. 2 0 2 4 3 1 0 4 8 A Vida Sexual e Reprodutiva e Estratégias de Promoção da Saúde

2 0 1 3 3 1 0 4 7

Género e Relações Intra e Inter pessoais A Solidariedade, Responsabilidade Social

2 0 2 4 3 2 0 5 9

Apresentação de Trabalhos Didácticos/ Científicos. Textos Utilitários: currículo e entrevista.

5 0 4 09 7 3 0 10 19

Total 40 50 90 Legenda: AT - Aulas teóricas; AP/LAB - Aula prática ou laboratorial; S - Seminários; CD - Total de horas de contacto directo; L - Uso de literatura; G - trabalhos de grupo P - Elaboração de projectos; EI - Total horas de estudo independente ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas. LITERATURA BÁSICA: Abramovay, M. ; Castro, M. G. ; Da Silva, L. B. (2004). Juventude e Sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil. Buzan, T. (1996). Saber Pensar, Lisboa: Editora Presença. Caughlin, P & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como Escrever um Ensaio. Maputo: Imprensa universitária. Do Amaral, W. (1999). Guia Para a Apresentação de Teses, Dissertações, Trabalhos de Graduação (2ª ed). Maputo: Livraria Universitária.

Page 30: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Técnicas de Expressão e Escrita Académica CÓDIGO: UEM CDA 1102 ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 50 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 70

INTRODUÇÃO Trata-se de uma disciplina básica que visa desenvolver no estudante competências gramaticais e discursivas; técnicas de expressão oral e escrita para o uso em diferentes situações de comunicação, em geral, e de âmbito académico, em particular. Por isso, ela terá um carácter eminentemente prático. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar este módulo, o estudante:

• Comunica adequadamente em diferentes situações da vida quotidiana e da vida profissional; • Produz textos de acordo com os contextos em causa; • Reflecte sobre os aspectos funcionais, normativos e estéticos da Língua Portuguesa; • Apresenta os elementos de relatório científico ou monografia; • Produz diferentes tipos de textos, tais como: relatório, artigo científico, monografia, dissertação etc.

TEMAS

HORAS

T

OT

AL

Contacto Directo

Estudo Independente

AT AP/ LB

S CD L G

AP HEI

A Introdução ao Estudo da Comunicação 4 0 0 4 4 2 4 10 14 Comunicação e Expressão Oral 2 0 2 4 4 2 4 10 14 Comunicação e Expressão Escrita 2 0 2 4 5 2 4 11 15 Produção Escrita 2 2 0 4 5 2 2 9 13 Estrutura da Frase 2 4 4 10 4 2 2 8 18 Texto e Discurso- 2 2 6 10 2 2 2 6 16 Citaçãoes e Referências Bibliográficas 2 2 2 6 2 2 0 4 10 Textos cientifico-académicos 2 0 2 4 2 1 2 6 10 Preparação e realização de exames 0 0 4 4 3 2 2 7 11 TOTAL 50 70 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, Exercícios de escrita académica, Grupos tutoriais ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; Provas escritas; Auto-avaliação; Avaliação pelos colegas Relatórios de trabalhos práticos; Exame LITERATURA BÁSICA Amor, E. (1997). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias (4° ed) Lisboa: Texto Editora Campbell, J. (1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa: Presença Beaudichon, J. (2001). A Comunicação: processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora. Bitti, P & Zani,B. (1997). A comunicação como um Processo social (2° ed). Lisboa: Esditorial Estampa. Coughlin, P. & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como escrever um ensaio. Maputo: Impressa Universitária. Muller, M. S. & Cornelsen, J. M. (2003) Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografia: (5ª Ed). Londrina: Eduel. . Mendonça, M., Buque, D., Mutimucuio, I. V., Linden, J. V. D., Bonifácio, R. & Buque, A. (2006). Guião para a escrita académica. Maputo: Imprensa Universitária.

DISCIPLINA: Bases Biológicas do Comportamento CÓDIGO: UEM PSI 1103

Page 31: Currículo do Curso de Psicologia

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ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Esta disciplina visa a ministrar conhecimentos básicos acerca de estrutura e funcionamento do sistema nervoso, sobre fisiologia da célula nervosa e do tecido neuronal bem como da acção de agentes externos (álcool, drogas, estimulantes, etc) sobre esse mesmo sistema. A ênfase recairá sobre o sistema nervoso humano, procurando-se fazer com que o estudante adquira elementos para analisar o substrato neurológico dos comportamentos. RESULTADOS ESPERADOS: Ao terminar a disciplina o estudante:

• Demonstra Conhecimento sobre os fundamentos biológicos do comportamento humano • Demonstra Conhecimento sobre os aspectos anatómicos fundamentais • Demonstra Conhecimento so sobre os aspectos de funcionalidade do SNC • Relaciona aspectos de disfuncionalidade psicológica com o funcionamento do SNC

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceitos, historial e métodos da neuropsicologia 6 0 2 8 5 4 3 12 20 Classificação, Anatomia e Funcionalidade das Células Nervosas

6 4 6 16 8 4 3 15 31

Anatomia e Funcionamento do Sistema Nervoso Central

4 4 4 12 10 3 3 16 28

Funcionamento geral dos diferentes Sistemas Sensoriais

6 4 6 16 10 3 3 16 32

Localização Cerebral das principais funções mentais 4 4 4 12 6 3 3 12 24 Patologias específicas dos Lobos Frontal, Parietal Temporal e Occipital

6 4 10 20 10 6 9 25 45

Total 84 96 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.

LITERATURA BASICA Brodal, P. (1992). The Central Nervous System: Structure and function. New York: Oxford University Press. Machado, A. (1993). Neuroanatomia Funcional (2ª Ed.). Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Schmidt, R. F. (1979). Neurofisiologia. São Paulo: E.P.U. Springer e EDUSP. Habib, M. (2003). Bases Neurológicas dos Comportamentos (2ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores. Cosenza, R. (1990). Fundamentos de Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. Dubret, G. & Cousin, F.R. (1985) Eléments d’anatomie et de Physiologie du Système Nerveux Central. Paris: Flammarion Medicine-Sciences. Cambier, J. & Masson, M.(1989). Abrégés de Neurologie (6eme Ed.). Paris: Masson.

Page 32: Currículo do Curso de Psicologia

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Disciplina: Estatística I CÓDIGO: UEM PSI 1104 ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO A estatística I é uma disciplina básica que proporciona conhecimentos que permite a obtenção de índices que poderão ser usados para a descrição e interpretação de tendências numa situação de medição de variáveis. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Transforma os dados brutos de pesquisa em índices estatísticos (informação numérica); • Interpreta os resultados das pesquisas científicas.

TEMA

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI Noções básicas sobre: Razões, Proporções, Taxas e Percentagens. Sua utilidade

6 6 0 12 3 2 5 10 22

Representações gráficas 4 7 0 11 4 2 2 8 19 Observação, descrição de dados e interpretação 4 6 4 14 3 0 3 6 20 População e Amostras 4 10 4 18 3 0 2 5 23 Distribuição de Frequências; Tabelas e gráficos 6 10 4 20 3 2 0 5 25 Medidas e Tendências Central e de Dispersão 4 10 4 18 3 2 0 5 23 Assimetria e Achatamento de uma curva 2 8 2 12 3 0 3 6 18 Total 105 45 150 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, Resolução de exercícios, Trabalho em Grupo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.

LITERATURA BASICA Atkinson, R.L., Atkinson, R.C., Smith, E.E., Bem, D.J., & Nolen- Hoeksema, S. (1996). Hilgard's introduction to psychology (12th ed.). Fort Worth, TX: Harcourt Brace Green, S. B, Salkind, N. J., Akey, T. M. (2000). Using SPSS for Windows – Analizing and Understanding data. (2nd Ed). New Jersey: Prentice Hall. Howitt, D. & Cramer, D. (1999). A Guide to Computing Statistics with SPSS for Woindows. London: Prentice Hall.

Page 33: Currículo do Curso de Psicologia

32

Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento CÓDIGO: UEM PSI 1205 ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO Psicologia de Desenvolvimento é uma disciplina que descreve e explica as mudanças do comportamento e das capacidades cognitivas, afectivas e outras do ser humano como função de idade e da experiência. Esta disciplina trata de processos básicos de socialização humana que permitem a qualquer profissional intervir de uma forma criativa e eficaz em vários contextos.

ESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Caracteriza aspectos básicos das diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano • Descreve os aspectos bio-psico-sócio-históricos do desenvolvimento humano • Estabelece a relação entre o comportamento, as capacidades cognitivas, a idade e a experiência do sujeito da interacção

num determinado contexto.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Psicologia de Desenvolvimento: definição e objecto de estudo; 4 0 4 8 3 0 1 4 11 Teorias de desenvolvimento (Teoria Psicanalítica, Teoria de Aprendizagem, Teoria Cognitiva, Teoria Siciocultural, Sistemas Epigenéticos).

5 2 3 10 3 0 2 5 15

A perspectiva ecléctica; 3 0 4 7 4 0 2 6 13 Hereditariedade e o ambiente; 3 2 5 10 2 2 2 6 16 O desenvolvimento prenatal e o nascimento; 3 2 5 10 6 2 2 6 16 Os primeiros dois anos de idade: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial;

3 2 5 10 4 2 2 8 18

A idade pré-escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial;

3 2 5 10 2 2 2 6 16

A idade escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial;

3 2 5 10 4 2 2 8 15

A adolescência: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial;

4 2 6 12 3 0 2 5 15

A idade adulta (jovem, média e posterior): desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial;

3 2 5 10 4 2 2 8 18

A morte e o processo da morte. 3 2 3 8 3 2 0 5 11 Total 105 75 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo (Seminário); Provas escritas Exames. LITERATURA BASICA Coll, C., Palácios, J. & Marchesi, A. (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas. Flavell, A. (1999 ). Desenvolvimento Cognitivo. Porto Alegre: Artes Medicas. Rappaport, C. R. (2003). Psicologia do Desenvolvimento. vols. 1-4. São Paulo: EPU Oliveira, Z. de M. R. (1995). A Criança e o seu Desenvolvimento. São Paulo: Cortez.

Page 34: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia Social CÓDIGO: UEM PSI 1206 ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Psicologia Social é uma disciplina nuclear que focaliza o seu estudo no indivíduo em grupo e em interacção com o contexto social que o circunda. Através desta disciplina pretende-se oferecer aos estudantes conhecimentos e competências de observação, análise, avaliação e intervenção sobre o comportamento humano tendo em consideração os factores situacionais. Neste sentido, os estudantes adquirem ideias, conceitos, princípios e estratégias que servem de base para a continuação de estudos ou para prática profissional na área de interacção e relações humanas. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Reconhece as várias áreas em que se aplica a Psicologia Social. • Identifica as várias ciências que interagem com a Psicologia Social. • Explica o contributo que a Psicologia Social pode trazer a nível individual. • Descreve a contribuição da Psicologia Social para o indivíduo, as organizações e para a sociedade em geral.

TEMAS HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LA

B S CD L G AP EI

Psicologia Social, introducão 2 0 0 2 4 2 0 6 8 Breve historial. 3 2 2 7 6 4 0 10 17 Métodos de investigação em Psic. Social 3 2 2 7 5 2 3 10 17 Relação da Psic. Social com outras disciplinas 4 2 2 8 6 2 2 10 18 Aplicação da Psicologia Social 2 2 2 6 6 2 2 10 16 Atitudes 4 2 2 8 4 2 4 10 18 Relação entre atitudes e comportamento 2 2 2 6 5 2 2 9 15 Cognição Social 2 2 2 6 4 2 2 8 14 Representações Sociais 4 2 2 8 2 2 1 5 13 Si mesmo, Auto-conceito e percepção do outro 2 2 2 6 4 2 2 8 14 Crenças, controlo e atribuições 4 2 2 8 2 2 1 5 13 Processos grupais 6 4 2 12 2 2 1 5 22 Total 84 96 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO Sessões Introdutórias e de Orientações Metodológicas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos Individuais (Fichas de Leitura e Mini-Pesquisas); Trabalhos em Grupos; Seminários (Apresentação de Trabalhos de Grupo e Debates). ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames. LITERATURA BÁSICA Baron, R.A & Byrne, D. (2000). Social Psychology (9th Ed.). Massachussets: Allyn and Bacon. Aronson, E. et all (1997). Social Psychology (2nd Ed.).New York: Longman. Fanzoi, S. (2000). Social Psychology (2nd Ed.).Boston: McGraw-Hill. Cerclé, A.; Somat, A. (2001). Manual de Psicologia Social. Lisboa: Instituto Piaget. Neto, F. (2004) (Coordenador). Psicologia Social Aplicada. Lisboa: Universidade Aberta.

Page 35: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Estatística II CÓDIGO: UEM PSI 1207 ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO A Estatística II é uma disciplina básica que estuda inferências lógicas e testes estatísticos, proporcionando o conhecimento e cálculo de indicadores que são usados para a interpretação das tendências numa situação de medição de variaveis em estudo. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Faz inferências sobre a população a partir de índices estatísticos da amostra daquela população; • Interpreta os resultados das pesquisas científicas.

TEMA

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI Teoria de Probabilidades; Probabilidades e Variáveis Aleatórias;

4 4 3 11 7 3 0 10 21

Variação Amostral de Médias; 6 4 4 14 7 3 0 10 24 Inferência sobre Médias; 4 3 4 11 6 4 0 10 21 Inferência sobre Proporções; 4 3 4 11 8 2 0 10 21 ANOVA 6 4 4 14 8 2 0 10 24 Correlação simple e parcial; 6 6 4 16 7 2 1 10 26 Regressão simples. Regressão múltipla; 4 4 4 12 3 3 4 10 22 Teste do Qui-quadrado; 8 6 2 16 3 2 0 5 21 Total 105 75 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas teóricas, resolução de exercícios de aplicação, trabalho em grupo, seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames. LITERATURA BÁSICA D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas. (9ª Ed). São Paulo: Prentice Hall. Spiegel, M.R.(1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill.

Page 36: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Metodologia de Investigação CODIGO: UEM PSI 1208 ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 57 INTRODUÇÃO Metodologia de Investigação e uma disciplina básica que visa fornecer subsídios para a realização de trabalhos de investigação e/ou interpretação de investigações feitas. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição e aplicação de conhecimentos referentes a conceitos, teorias, métodos, técnicas e práticas de investigação na área de desenvolvimento e educação de infância. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica diversos métodos e técnicas de investigação; • Aplica métodos e técnicas apropriadas para uma pesquisa; • Observa atitudes básicas requeridas na realização de uma investigação.

TEMA

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI 1. Metodologia de investigação: definição e

componentes. 2 0 0 2 6 0 1 7 9

2. Interpretivismo e positivismo 4 2 0 6 6 3 0 9 15 3. Métodos de pesquisa científica em ciências

sociais 5 3 2 10 6 3 0 9 19

4. Objecto, objectivos, hipóteses, recolha e tratamento de dados

5 3 2 10 3 5 0 8 18

5. Apresentação e sistematização dos resultados 5 3 2 10 3 2 3 8 18 6. Interpretação dos resultados de pesquisa 5 3 2 10 2 3 3 8 18 7. Trabalhos práticos: aplicação de alguns métodos

e técnicas de pesquisa, revisão de algumas pesquisas científicas no domínio de desenvolvimento e educação de infância

5 5 5 15 3 2 3 8 23

Total 63 57 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas teóricas, trabalho em grupo, visita de estudo, seminário e aulas práticas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, grupos tutoriais, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exame. LITERATURA BÁSICA Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2002). Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A. Marconi, M. A. & Lakatos, E. (2005). Fundamento de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas Medeiros, J. B. (2000). Redacção científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas S.A. Richardson, R.J. (1999). Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas S.A. DISCIPLINA: Neuropsicologia CÓDIGO: UEM PSI 1209

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ANO: I SEMESTRE:II CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO: A disciplina de Neuropsicologia oferece ao estudante de psicologia a possibilidade de conhecer as bases biológicas do comportamento humano, especificamente a organização anatómica do Sistema Nervoso Central, assim como a sua fisiologia e as alterações que provocam um grande numero de perturbações, comprometendp a qualidade de vida das pessoas. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica os aspectos biológicos relacionados com as funções psicológicas e de comportamento • Conhece os aspectos gerais sobre a saúde e doença • Aplica estratégias de promoção da saúde psicofísica • Conhece as técnicas de avaliação das funções psicógicas • Identifica e relaciobar aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente T

otal AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução a Neuropsicologia 4 2 6 12 2 2 0 4 16 Neuroanatomia funcional 4 2 6 12 3 2 0 5 17 Desenvolvimento do sistema Nervoso 4 0 6 10 3 2 0 5 15 Patologia do SNC 2 3 5 10 3 2 0 5 15 Neuropsicologia da atenção 3 2 5 10 2 2 0 4 14 Neuropsicologia da memória 2 2 6 10 3 2 0 5 15 Neurologia Linguagem 2 3 5 10 3 0 0 3 13 Neurologia Lobolo Frontal 2 3 5 10 3 0 2 5 15 Total 84 36 120

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho individual/grupo; Sessões plenárias; Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Brodal, P (1992). The Central Nervous System: Structure and function. New York: Oxford University Press Kandel, E. R. & Schwartz, J. H. (1991). Principies Of Neural Science. (3rd Ed). New York: Elsevier Academic Press Machado, A. (1993). Neuroanatomia Funcional. (2ª Ed). Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Schmidt, R. F. (1979). Neurofisiologia. São Paulo: E.P.U. Springer e EDUSP

DISCIPLINA : Sociologia e Antropologia Cultural CÓDIGO: UEM PSI 1210

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ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO: Sociologia e Antropologia Cultural é uma disciplina complementar. Visa munir os estudantes de conhecimentos básicos sobre os conceitos “ciências sociais, sociológicos e antropologia” essenciais para um melhor entendimento da realidade sócio-cultural e da heterogeneidade do comportamento humana. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica e caracterizar as Ciências Sociais • Aplica conhecimentos básicos sobre as teorias sociológicas e antropológicas. • Interpreta a realidade sócio-cultural moçambicana à luz daquelas teorias. • Discute o relacionamento entre a universalidade e a diversidade sócio-cultural de conceitos. • Examina aspectos sócio-culturais relevantes para a organização de actividades em prol do desenvolvimento da criança.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente T

otal AT AP/LAB S CD L G AP EI

Breve Introdução às Ciências Sociais 4 0 0 4 2 2 0 4 8 Sociologia e Antropologia: Definição e Objecto 4 2 2 8 2 2 0 4 12 Sociedade, Cultura e Indivíduo: conceitos, natureza e dinâmica 4 0 2 6 2 2 0 4 10 Diversidade e relativismo cultural: Inclusão e exclusão 4 2 2 8 2 2 0 4 12 Instituições sociais e processos sociais 4 2 2 8 1 2 0 3 11 Socialização e identidades sociais 4 4 2 10 2 1 0 3 13 Sociografia dos Grupos 4 2 2 8 2 1 0 3 11 Conformismo e desvio 4 0 4 2 1 0 3 7 Reprodução e Mudança Social 6 2 2 10 2 1 0 3 13 Família, casamento e parentesco 6 2 2 10 1 2 0 3 13 Estratificação e desigualdades sociais 4 2 2 8 1 1 0 2 10 Total 84 36 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos; trabalho individual e/ou em grupo, pequenos ensaios de reflexão; Seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, grupos tutoriais, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Giddens, A. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Durkheim, E. (2001). As regras do método sociológico. São Paulo: Editor Martin Claret Weber, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC Rivière, C. (1995). Introdução à Antropologia. Lisboa: Edições 70. De Mello, L. G. (1986). Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes. Fox, R. (1986): Parentesco e Casamento. Uma perspectiva. Lisboa: Vega. Levi-Strauss, C. (1976). As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Editora Vozes.

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DISCIPLINA: Psicologia da personalidade e Diferenças Individuais CÓDIGO: UEM PSI 2311 ANO: II SEMESTRE:III CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO: Esta disciplina oferece conhecimentos sobre as principais teoria da personalidade e das diferencas individuais. O conhecimento pode ser util para a compreensão dos outros e de si proprio. Assim o objecto de estudo e de análise sera em linhas gerais, a formação da personalidade durante a infancia e sua estabilização na vida adulta, assim como a transformação da personalidade a partir de aulas teóricos e práticas que possibilitam a compreensão de indivíduos com distúrbios emocionais e comportamentais . RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Faz uma análise critica das principais teorias relativas a formação da personalidade e da sua transformação. • Identifica diferentes tipos de tracos de personalidade. • Conhece diferentes tipos de disturbios de personalidade.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente T

otal AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução ao estudo da personalidade 5 2 8 15 3 2 5 10 25 Tracos, caracter e tipos de personalidade 4 5 6 15 3 2 2 7 22 Os determinantes da personalidade 4 5 6 15 2 0 2 4 19 Perspectivas de personalidade 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Teorias da personalidade 3 3 6 12 3 2 0 5 17 A personalidade e as outras dimencoes da vida psiquica 3 3 6 12 3 2 0 5 17 A transformação da personalidade 3 3 6 12 2 0 2 4 16 Distúrbios da personalidade 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Total 105 45 150

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente METODOLOGIAS DE ENSINO: Aulas expositivas, Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários e Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho individual/grupo; Sessões plenárias; Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Adller, A. (1927). Connassance de l’homme. Paris Payot. Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi. Herbert, M. (1987). Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic Press Kirk,S. A. & Gallagher, J. J. (1991). Educação da Criança Excepcional. (2a Ed). São Paulo: Martins Fontes. Marques , C. (2000). Perturbações do Espectro de Autismo. Coimbra: Quartetto

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MÓDULO: Psicopatologia Geral CODIGO: UEM PSI 2312 ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO A disciplina de Psicopatologia Geral aborda a dinâmica de interacção do indivíduo com o meio, em presença de uma perturbação psíquica. Estas noções teóricas e práticas permitem ao aluno observar, avaliar e tratar pessoas em situação de sofrimento psíquico, para minimizar os seus efeitos e reflectir sobre as repercussões do fenómeno psíquico anormal na sociedade e em si mesmo. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Analisa os conceitos de normalidade vs. Patologia • Identifica causas, critérios e factores que interferem no desenvolvimento do comportamento anormal. • Determina as entidades nosológicas mais frequentes, nomeadamente as perturbações mentais orgânicas, neuróticas,

psicóticas, afectivas e relacionadas com o consumo de substâncias. • Intervem perante diferentes problemas psicológicos. • Participa nas instâncias de formulação de políticas Públicas de Saúde Mental

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Psicopatologia: conceito e desenvolvimento sócio-histórico 5 2 8 15 2 2 4 8 23 Saúde e doença em psicopatologia: o normal Vs o patológico 5 2 8 15 3 0 2 5 20 O psicodiagnóstico sintomatológico, estrutural e diferencial 4 5 6 15 2 4 2 8 23 Perturbações das funções psíquicas 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Neuroses: definição, classificação, psicogénese e psicodinâmica 3 3 6 12 3 2 0 5 17 Psicoses: definição, classificação, psicogénese e psicodinâmica 3 3 6 12 3 2 0 5 17 Síndromes orgânico-cerebrais: classificação e caracterização 3 3 6 12 2 0 2 4 16 Exame Psicopatológico: anamnese, psicogenese, psicodinâmica. 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Total 105 45 150

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA American Psychiatric Association (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed. DSM-IV-TR (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (4ª Ed.). Porto Alegre: Artmed Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas, Porto Alegre: Artmed. Scharfetter, C. (1999). Introdução à psicopatologia geral. (25ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores. Bergeret, J. (1986). Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artmed. Jaspers, K. (1979). Psicopatologia geral (2ª Ed.). São Paulo: Pioneira Thomson.

Page 41: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Técnicas de Observação e de Entrevista Psicológica CÓDIGO: UEM PSI 2313 ANO:I I SEMESTRE:III CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO As técnicas de observação e de entrevista tratam de técnicas de gestão do contacto entre o psicólogo e o cliente. Elas visam compreender as manifestações do ser humano, sendo importante o papel do observador/entrevistador e as técnicas de intervenção, conforme as áreas de actuação abordadas na disciplina. Ademais esta disciplina aponta para a diferenciação entre observação e entrevista para o senso comum e para a produção do conhecimento. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Analisa os vários enfoques observacionais no estudo do comportamento; • Aplica as técnicas de observação e de entrevista aprendidas segundo as diferentes áreas de actuação • Cultiva a atitude de observador/entrevistador e de supervisor no processo de observação e de entrevista

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

A observação em psicologia - vantagens e limitações 5 5 3 10 3 3 0 6 16 A situação de observação e classificação de comportamentos observáveis

3 4 2 9 2 1 2 5 14

A utilização do método de observação directa na escola, na empresa, na comunidade

3 2 10 15 2 1 2 5 20

A entrevista psicológica: conceito, elementos, tipos e objectivos

4 0 6 10 3 0 2 5 15

Comunicação: linguagem verbal e não verbal 5 5 5 15 3 0 2 5 20 Relação entrevistador/entrevistado 3 2 5 10 3 2 0 5 15 Técnicas de entrevista psicológica 5 5 5 15 3 2 0 5 20 Total 84 36 120

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames. LITERATURA BÁSICA Danna, M. F. & Matos, M. A. (1982). Ensinando Observação. São Paulo: Adicon. Fassnacht,G (1982). Theory and practice of observing behaviour. London: Academic Press. Vayer, P. & Coelho, M. H. (1990). A Observação da Criança. São Paulo: Manole. Benjamin, A. (1994). A entrevista de ajuda. São Paulo: Ed. Martins Fontes. Bleger, J. (1998). Temas de psicologia. Entrevista e grupos. São Paulo: Livraria Martins Fontes. Garrett, A. (1991). Entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Ed. Agir.

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DISCIPLINA: Testagem em Psicologia CÓDIGO: UEM PSI 2314 ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Esta disciplina permite aos estudantes terem a capacidade individual de lidar com aspectos teóricos e práticos básicos da Testagem Psicológica para auxiliarem-se na tomada de decisão em relação a escolha de um teste apropriado para medir capacidades mentais. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Conhece os diversos tipos de Testes Psicológicos. • Diferencia os métodos de cálculo de fiabilidade e de validade dos testes Psicológicos. • Conhece as bases teóricas gerais e práticas da Testagem Psicológica. • Sabe seleccionar os Testes apropriados para avaliar os fenómenos. • Aplica os conhecimentos da Testagem em Psicologia em contextos práticos.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Origem histórica dos testes psicológiucos 6 2 2 10 5 5 4 14 24 Classificação dos testes psicológicos 4 3 5 12 5 5 4 14 26 A natureza da testagem psicológica. Uso do método estatístico 4 4 4 12 6 3 3 12 24 Aplicação das escalas de medida na testagem psicológica 4 2 8 14 7 4 3 14 28 A natureza e interpretação dos resultados 2 4 6 12 8 4 2 14 26 Qualidade de um teste psicológico 4 2 4 10 6 3 3 12 22 Avaliação de interesses, habilidade e personalidade 5 3 6 14 10 3 3 16 30 Total 84 96 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas;Trabalhos Individuais; Trabalhos em Grupos; Pesquisas Bibliográficas; Provas e Exames. LITERATURA BÁSICA Murphy, Kevin R., Dvidshofer, Charles O. (1998). Psychological Testing. Principles and Applications. Fourth Edition, Prentice Hall, New Jersey. Anastasi, A. Anastasi, A.; Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed. Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. São Paulo: Artmed. Francis, R. (2004). Ética para psicólogos. Instituto Piaget. Lisboa: SIG-Sociedade Industrial Gráfica.

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DISCIPLINA: Psicologia da Aprendizagem CÓDIGO: UEM PSI 2315 ANO: I SEMESTRE: II CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO Esta disciplina nuclear expõe os princípios gerais e as teorias mais comuns da aprendizagem. No entendimento de que a Psicologia é o estudo científico do comportamento, a relevância desta discciplina assenta no facto de ela explicar como é que os indivíduos aprendem, e abordar as condições de aprendizagem bem como o comportamento daí resultante. Assim, ela capacita os graduandos a entender que a aprendizagem constitui um aspecto basilar do comportamento.

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:

• Descrever a aprendizagem e a sua relação com o desenvolvimento e com o comportamento humanos; • Diferenciar correntes de teorias de aprendizagem; • Identificar e situa, no contexto histórico-científico, os teóricos fundamentais da aprendizagem e analisa criticamente a

sua contribuação; • Identificar e descreve os factores que influenciam a aprendizagem; • Explicar como é que a aprendizagem pode ser ‘dirigida’/facilitada, por forma a que ocorra com eficácia.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G AP EI

Aprendizagem: natureza, conceito e evolução histórica. 10 0 10 20 10 5 0 15 35 Correntes da Aprendizagem. 3 0 2 5 3 2 0 5 10 Teorias e teóricos da Aprendizagem. 10 5 10 25 10 6 4 20 45 Processos cognitivos, e sua relação com a aprendizagem; 5 5 10 20 10 5 0 15 35 Estudos concretos sobre a aprendizagem, realizados em Moçambique

5

5

10

20

4

4

2

10

30

Problemas / dificuldades de aprendizagem – Abordagem básica. 5 0 10 15 5 3 2 10 25

Total 105 75 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Palestras; Seminários ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, Ensaios, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Cool, C. (2002). Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas. Cool, C. (2003).Psicologia da Aprendizagem no Ensino Médio. Porto Alegre: Artes Médicas. Drapeau, C. (1996). Aprender Aprendendo. Lisboa: Minerva. Fostnot, C. (1998). Construtivismo: Uma teoria Psicológica da Aprendizagem. In C. Fostnot (Ed). Construtivismo. Porto Alegre: ArtMed, pp. 25-48. Mwamwenda, T. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores Sprinthall, N. A. & Sprinthall, R. C. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill

Page 44: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia da Linguagem CODIGO: UEM PSI 2316 ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:36

Introdução Esta unidade curricular é nuclear e aborda as principais teorias, conceitos, problemas e métodos da psicologia da linguagem. Sendo a aquisição da linguagem (fala) um marco fundamental da infância, é mister que o graduando seja capacitado a conhecer os seus pressupostos e problemas adjacentes, para uma futura intervenção psicopedag]ogica. Resultados de aprendizagem Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Interpreta textos específicos, de nível básico, na área de Psicologia da Linguagem; • Reconhece e analisa as etapas e processos de aquisição da linguagem; • Interpreta o funcionamento da linguagem oral e escrita; • Reconhece necessidades educativas especiais ao nível da fala e da escrita, e elabora planos de intervenção.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G EI

Introdução à linguagem. A trilogia linguagem, comunicação e cognição. Estrutura da linguagem.

2 0 0 2 2 0 2 4

Fundamentos de produção de voz e de fala. Componentes glótica, subglótica e supraglótica. Diversidade dos fones.

4 0 6 10 2 2 4 14

Introdução à percepção de fala. Teoria motora e teorias auditivas.

4 0 6 10 4 2

6 16

Léxico mental e compreensão. Efeito de restauração fonémica.

4 0 6 10 2 2

4 14

Aquisição de linguagem. Propostas explicativas. Fases principais e desenvolvimento fonológico, léxico-semântico, e morfo-sintáctico.

4 4 6 14 2

2 4 18

Leitura e escrita. Escritas morfo-silábicas, silábicas e alfabéticas. Aprendizagem da leitura pela criança.

4 4 4 12 2 2 4 16

Dislexias e afasias. Perturbações adquiridas de linguagem e sua base biológica.

4 2 4 10 2 2 4 14

Dislexias e Afasia adquiridas. 4 0 4 8 4 1 5 13 O papel do Educador de Infância na observação dos transtornos da fala

4 0 4 8 2 1 3 11

Total 84 36 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Método expositivo, Elaboração conjunta; Trabalhos em Grupo; Trabalho individual, Chuvas de ideia, Estudo de casos (PBL)

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Testes e Exames. LITERATURA BÁSICA: Anderson, J.R. (2004). Cognitive psychology and its implications: (6th Ed). New York: Worth Publishing Ludovic, F. & Spinelli, E. (2009). Psicologia da Linguagem.O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa: Instituto Piaget.

Page 45: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicodiagnóstico CÓDIGO: UEM PSI 2417 ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO A disciplina de psicodiagnóstico introduz o estudante no conhecimento dos principais métodos de exploração e dignóstico psicológico enpregues em estudos de caso, possibilitando a avaliação psicológica de individuos articulando com um referencial teórico adequado e desenvolvendo uma actitude profissional e posição critica.

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Debate o conceito de Psicodiagnóstico identificando as suas raizes historicas e culturais • Diferencia os instrumentos utilizados na avaliçao psicológica • Exercita o psicodiagnóstico através de estudo de caso e outros recursos.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

O Psicodiagnóstico: Questões introdutórias 5 2 5 12 2 2 4 8 20 Instrumentos de Diagnóstico em Psicopatologia: o sistema DSM IV, CID-10, sistema ASEBA e CIF

10 10 0 20 4 4 7 15 25

Metódos de exploração e diagnóstico aplicados em estudos de caso

4 6 6 16 4 5 2 11 27

Técnicas básicas de diagnóstico psicológico 5 5 10 20 3 2 3 8 28 Diagnóstico, Prognóstico e questoes eticas:Pratica da escuta, empatia, sigilo e atitude profissional

5 5 10 20 3 2 0 5 25

Instrumentos de comunicação da avaliação: Laudo, relatório, parecer, atestado e declaração.

4 7 6 17 4 0 4 8 25

Total 105 45 150 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Aulas expositivas e participativas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Cunha, J. A. (2000). Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas. Associação Americana de Psiquiatria (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª Ed.). Porto Alegre: Artes Médicas Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.

Page 46: Currículo do Curso de Psicologia

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MÓDULO: Psicopatologia do desenvolvimento CODIGO: UEM PSI 2418 ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75

INTRODUÇÃO Esta disciplina capacita o aluno a identificar quadros neuróticos, psicóticos e limítrofes, observáveis ao longo do desenvolvimento humano e prepara-o para intervir junto de pessoas em situação de sofrimento psíquico, propiciando a sua integração interdisciplinar em equipas que actuam na prevenção e intervenção em Saúde Mental. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Conhece as contribuições da perspectiva desenvolvimental da psicopatologia para a avaliação, • Classifica os problemas e perturbações psicológicas que afectam o desenvolvimento humano • Utiliza de forma rigorosa técnicas e instrumentos de avaliação e diagnóstico desenvolvimental • Identifica os factores de risco e de protecção e integrá-los no diagnóstico e na intervenção • Participa nas instâncias de formulação de políticas Públicas de Saúde Mental

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente Total AT AP/L

AB S CD L G P EI

Psicopatologia do desenvolvimento: conceito e visão sócio-histórica 6 4 3 13 5 3 2 10 23 Questões teóricas e perspectiva desenvolvimentalista 6 4 5 15 5 3 2 10 25 Factores de risco, de protecção e resiliência no desenvolvimento Psicopatológico

6 5 4 15 4 3 3 10 25

Avaliação, classificação e diagnóstico desenvolvimental da psicopatologia: DSM IV, CID-10, CIF e ASEBA

6 6 6 16 10 2 3 15 31

Perturbações psicopatológicas em crianças, adolescentes e jovens 6 4 5 15 3 4 3 10 25 Perturbações psicopatológicas em adultos 6 4 5 15 8 0 2 10 25 Perturbações psicopatológicas em idosos 6 6 4 16 6 2 2 10 26 Total 105 75 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Stoleru, S. (2003). Psicopatologia do Lactente e da Criança Pequena. Lisboa: Climepsi Ajuriaguerra, J. (1986). Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artmed. Associação Americana de Psiquiatria (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed. Associação Americana de Psiquiatria (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª Ed.). Porto Alegre: Artmed. Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas, Porto Alegre: Artmed. Bergeret, J.; Béchace, A; Boulanger, J.; Chartier, J.; Dubor, P.; Houser, M. & Lustin, J. (2004). Psicopatologia teoria e clínica. São Paulo: ArtMed Editora.

Page 47: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia da Saúde CÓDIGO: UEM PSI 2419 ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO Esta disciplina aborda questões relacionadas com a promoção da saúde e prevenção de doenças e faz referência a um processo orientado de aquisição de novos comportamentos com o objectivo de ajudar o indivíduo na busca da satisfação das suas necessidades. A disciplina visa dotar os estudantes de conhecimentos, competências e habilidades relacionados com a promoção de uma sociedade saudável.

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Aplica os conhecimentos da psicologia de saúde para a promoção da saúde; • Promove campanhas de prevenção de doenças endémicas para a manutenção da saúde; • promove medidas de modificação de comportamentos não saudáveis; • Analisa o impacto psicossocial da doença sobre o indivíduo e a sociedade • Orienta indivíduos para uma opção pessoal

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceito, objecto e objectivos de estudo da Psicologia de saúde

6 2 2 10 2 2 2 6 16

Âmbito de aplicação da Psicologia de Saúde e do Aconselhamento

3 6 5 14 2 2 2 6 20

Perspectiva histórica e transcultural da Psicologia da saúde

5 6 4 15 2 2 2 6 21

Psicologia de Saúde e sua relação com ciências afins 3 4 8 15 2 2 2 6 21 Estudos sobre a Saúde Mental e Comportamental 5 4 6 15 2 2 2 6 21 Impacto social das doenças 5 5 5 15 2 2 2 6 21

Total 84 36 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exame. LITERATURA BÁSICA Angerami, V. (1999). Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira. Broome, A. & Lewelyn, S. (1995). Health Psychology: Process and applications (2nd Ed.) London: Chapman & Hall. Gameiro, A. (1989). Manual de Saúde Mental e Psicopatologia. Porto: Edições Salesianas.

Page 48: Currículo do Curso de Psicologia

47

DISCIPLINA: Psicologia Educacional CÓDIGO: UEM PSI 2420 ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO

Esta disciplina fornece ferramentas que permitem a actuação nos diversos domínios do sistema educativo em principais intervenientes deste sistema (escola, família, autarquias, instituições de apoio).

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica a Psicologia de Educacional como ciência e situá-la em relação às outras ciências. • Analisa os diferentes enfoques teóricos da questão de ensino- aprendizagem- desenvolvimento. • Identifica os elementos para um ensino eficaz. • Discute os determinantes intra e extra-escolares do sucesso e ou do fracasso escolar.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente T

otal AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceituação de Educação, definição e âmbito da Psicologia Educacional

6 0 4 10 3 4 3 10 20

Objectivos do ensino e avaliação escolar 6 4 0 10 4 3 3 10 20 Teorias psicológicas e sua aplicação à educação 6 2 2 10 5 4 2 11 21

Desenvolvimento moral e educação 6 0 4 10 4 3 3 10 20 Disciplina escolar e gestão do comportamento 3 0 2 5 5 3 2 10 15 Motivação e aprendizagem 3 0 2 5 4 3 3 10 15 Diferenças individuais e aprendizagem 6 2 2 10 3 3 3 9 19 Insucesso escolar 3 0 2 5 3 2 3 8 13 Prática pedagógica 5 0 5 10 4 3 2 9 18 Educação multicultural 7 0 2 9 3 3 3 9 19 Total 84 96 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exame.

LITERATURA BÁSICA Barros, J. (1994). Psicologia da educação familiar. Coimbra: Almedina. Barros, J. (1996). Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina. Beltrán, J. & J. Bueno. Eds (1995). Psicología de la educación. Barcelona: Marcombo. Sprinthall, A.N. & Sprinthall, C.R. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill.

Page 49: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia cultural CODIGO: UEM PSI 2421 ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 57

INTRODUÇÃO Os processos psíquicos são adquiridos através da cultura que influencia de forma duradoira a maneira de pensar, sentir e julgar o mundo. Nem todos os seres humanos reagem da mesma maneira a todas as influências externas. A disciplina de Psicologia Cultural tenta focar a atenção sobre os fenómenos que facilitam ou dificultam a interpretação de alguns fenómenos psicológicos.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Debate o conceito de Psicologia Cultural, identificando as suas raízes históricas e culturais; • Discute a influência recíproca entre processos psíquicos, comportamentos humanos e a cultura; • Define e diferenciar os conceitos de psicologia cultural, intercultural, multicultural e transcultural; • Aprecia o Desenvolvimento humano a luz das diferentes realidades socio-culturais; • Realiza avaliações e intervenções psicológicas tendo em conta as realidades socio-culturais

TEMAS

HORAS Total Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI Conceitos de Psicologia Cultural, Intercultural, Multicultural e Transcultural

4 0 0 4 2 2 0 4 08

.Influências recíprocas entre processos psíquicos, comportamentos humanos e factores culturais

2 0 2 4 3 3 0 6 10

Cultura e Desenvolvimento humano: Identidade, processo de individuação e de socialização

2 0 2 4 3 3 0 6 10

Diferenças culturais, atribuições sociais e estereotipos 4 0 0 4 3 3 0 6 10 Interpretação cultural da iniciação, doença, morte, luto. 4 0 0 4 3 3 0 6 10 Cultura, mudança social e mudança de comportamento 2 0 2 4 3 3 0 6 10 Cultura e Problemas de Género, Sida, Juventude e Religião 2 0 2 4 3 3 0 6 10 Avaliações e Intervenções Psicológicas, e Realidades culturais

4 0 0 4 3 3 0 6 10

Psicologia e Cultura em Moçambique, uma sociedade multicultural.

11 0 20 31 5 5 1 11 42

Total 63 57 120 Legenda: AT - Aulas teóricas; AP/LAB - Aula prática ou laboratorial; S - Seminários; CD - Total de horas de contacto directo; L - Uso de literatura; G - trabalhos de grupo P - Elaboração de projectos; EI - Total horas de estudo independente; T - soma das horas de contacto directo e de estudo independente.

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Neto, F. (2002). Psicologia Intercultural. Lisboa: Universidade Aberta. Neto, F. (2008). Estudos de Psicologia Intercultural, 3ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian Boesch E. (1991). Symbolic Actions Theory and Cultural Psychology. Berlin: Springer. Bruner J. (1990). Acts of meaning. Cambridg. Harvard Univ. Press. Cole M. (1996): Cultural Psychology: A once and future discipline. Cambridge: Harvard Univ. Press. Holdstock, T. L. (2002). Re-examining Psychology. Critical Perspectives and African Insights. London & New York: Routledge.

DISCIPLINA: Aconselhamento e Intevenção Psicoterapeutica CÓDIGO: UEM PSI 2422

Page 50: Currículo do Curso de Psicologia

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ANO: II SEMESTRE: IV CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO Devido ao rápido avanço da tecnologia, a humanidade vive hoje num mundo caracterizado por constantes e rápidas mudanças acompanhadas pelo surgimento de novos ofícios e profissões. Assim, é pertinente a componente aconselhamento para a condução das pessoas na busca de actividades compatíveis com a sua vocação e na possibilidade de adaptar suas competências ao surgimento de novos ofícios e profissões.

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Dirige indivíduos para uma opção pessoal • Pratica o atendimento psicológico • Demonstra uma postura e atitudes básicas no relacionamento psicológico

TEMAS

HORAS Total Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI Fundamentação filosófica da abordagem centrada na pessoa 5 2 8 15 2 2 4 8 23 Condições básicas no atendimento psicológico centrado na pessoa

4 5 6 15 3 0 2 5 20

Questões éticas em aconselhamento e psicoterapia 4 5 6 15 2 4 2 8 23 Papel do aconselhamento psicológico 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Áreas de aconselhamento psicológico e seus principais problemas

3 3 6 12 3 2 0 5 17

Comportamentos básicos para um aconselhamento eficiente 3 3 6 12 3 2 0 5 17 Posições actuais em aconselhamento psicológico 3 3 6 12 2 0 2 4 16 Abordagens alternativas ao Aconselhamento psicológico 3 3 6 12 3 0 2 5 17 Total 105 45 150 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participa nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames.

LITERATURA BÁSICA Balint, M. (1975). O médico, seu paciente e a doença. Rio de Janeiro: Ateneu Rogers, C.R. (1982). Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes. Scheeffer, R. (1983). Teorias de Aconselhamento. São Paulo: Atlas. Scheeffer, R. (1985). Aconselhamento psicológico . São Paulo: Atlas

Page 51: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Ética e deontologia Profissional CÓDIGO: UEM PSI 3523 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO A ética e deontologia profissional é uma combinação de estrutura de valores ideológicos, culturais e psicológicos. Ela estabelece limites nos quais certos tipos de comportamentos são ou não aceitáveis. Nela descrevem-se as responsabilidades e normas de conduta de um psicólogo bem como os grandes problemas desta classe profissional.

RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Descreve a responsabilidade como profissional • Identifica situações em que a ética e deontologia profissional esteja em jogo na prática profissional • auto-avalia-se como profissional

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Ética e responsabilidade moral 5 3 3 11 3 3 2 8 19 Responsabilidade moral e direitos humanos 5 3 2 10 2 0 2 4 14 Responsabilidade do psicólogo como profissional, cientista, docente e cidadão

3 0 10 13 2 0 2 4 17

Normas e ética na relação entre o psicólogo e o cliente 4 0 6 10 3 0 2 5 15 Ética na investigação em psicologia 5 5 5 15 3 0 3 5 20 A escolha, a aquisição e uso de testes 3 2 5 10 3 1 0 4 14 Sigilo profissional do Psicólogo 5 5 5 15 3 2 1 6 21 Total 84 36 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo e Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Francis, R. D. (1999). Ética para psicólogos. Lisboa: Instituto Piaget. Lastoria, L. A. C. M, Costa, B. C. G. & Pucci, B. (2001). Teoria Critica, Ética e Educação. Campinas: Unimep/Editora Autores Associados. Ètica Moçambique (2001). Estudo Sobre Corrupção. Maputo. Mazula, B. (2005). Etica e, educacao e criacao da riqueza. Uma reflexao epistemologica. Maputo: Imprensa Universitaria Melo, S.L. (1977). Psicologia e Profissão. S. Paulo: Ática. Vazquez, A. S. (1979). Ética. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro

Page 52: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Prática Profissional de Psicologia CÓDIGO: UEM PSI 3524 ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 21 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 159 INTRODUÇÃO A Prática Profissional de Psicologia é uma disciplina nuclear que proporciona aos estudantes a oportunidade para aplicar na sala de aulas e no campo profissional os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Por outro lado, a diciplina possibilita a inserção profissional do estudante em instituições afins. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica aptidões primárias na criança de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua potencialidade; • Identifica necessidades especiais em crianças de modo a proceder a intervenções conducentes a sua mitigação; • Implementa um plano de acção conducente ao ajustamento e mitigação de atrasos e ou potenciação do nível de

desenvolvimento atingido pela criança; • Concebe, implementar e avaliar programas de estimulação precoce; • Apoia psicologicamente a grupos de auto-ajuda das crianças; • Encaminha casos para os quais não tenha recursos.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total

AT AP/LAB AP CD L G P HEI Instrumentos: anamnese, testes, escalas e questionários 3 0 0 3 10 10 6 26 29 Identificação e avaliação psicodiagnóstica de comportamentos normais, anormais e aptidões primárias da criança em idade pré-escolar

3 0 0 3 10 7 10 27 30

Identificação e avaliação de necessidades especiais em crianças 3 0 1 4 10 10 6 26 30 Concepção, implementação e avaliação do plano de intervenção psicológica

4 0 0 4 10 6 10 26 30

Apoio e aconselhamento psicológico 4 0 0 4 10 10 7 27 31 Encaminhamento de casos 3 0 0 3 10 10 7 27 30 Total 21 159 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente.

METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, Leituras dirigidas, Projectos, Grupos tutoriais, Sessões plenárias, Simulação, Visitas de estudo e Ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, Participação nas aulas, Trabalho Individual, Relatórios de trabalhos práticos, Ensaios e Exames. LITERATURA BÁSICA Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª Ed.). São Paulo: Martins Fontes. Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª Ed.) São Paulo: Sarvier. Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde. Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento. (7ª Ed.). Porto Alegre: Artmed Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano. (7ª Ed.). Porto Alegre: Artmed Angerami, V. (1999). Psicologia de saúde. São Paulo: Pioneira.

DISCIPLINA: Negociação e Gestao de Conflitos CÓDIGO: UEM PSI 3525 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6

Page 53: Currículo do Curso de Psicologia

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HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Esta disciplina pretende iniciar o futuro profissional nos assuntos candentes na dinâmica das organizações. Esta disciplina trata de assuntos como, a natureza, tipos, potencial e clima para a negociação, características do negociador, gestão de conflito e algumas áreas especializadas de negociação. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Conduz uma negociação • Aplica os conhecimentos psicológicos em áreas específicas da sua intervenção.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução à negociação - natureza e tipos 6 4 2 12 8 3 3 14 26 Preparação para a negociação e Clima para a negociação 3 4 5 12 8 3 2 14 26 Negociar para pontos de partida comuns 3 3 4 10 6 3 3 12 22 Comunicação persuasiva 2 4 8 14 7 4 3 14 28 Gestão de conflito e agressão 2 4 6 12 8 4 2 14 26 Gestão do sucesso ou insucesso do conflito 4 2 4 10 6 3 3 12 22 Áreas especializadas de negociação 5 3 6 14 10 3 3 16 30 Total 84 96 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exames. LITERATURA INDICATIVA Fisher, R. & Ury, W. (1991). Getting to Yes-Negotiating Agreement without Giving In (2nd Ed.) New York: Penguin Books. Pienaar, W.P, & Spoelstra, M. (1991). Negotiation Theory, Strategies and Skills. Pretoria: Juta & Co, LTD.

Page 54: Currículo do Curso de Psicologia

53

DISCIPLINA: Administração e Gestão das organizações CÓDIGO: UEM PSI 3526 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54 INTRODUÇÃO A disciplina de Administração e Gestão de organizações debruça-se sobre o que é uma instituição, suas componentes e sobre diversos aspectos inerentes ao seu funcionamento. Esta será ministrada com a finalidade de preparar o futuro graduado a desempenhar actividades relacionadas com a gestão de organizações de vários tipos. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Descreve uma instituição como um sistema integrado, • Analisa as envolventes de uma instituição e a sua dinâmica de funcionamento interno; • Desenvolve um quadro de possibilidades de desenvolvimento organizacional, viabilizando as empresas/organizações

capacidade de adaptação às exigências crescentes do meio envolvente; • Contribui para o interesse no aprofundamento das diversas temáticas inerentes ao funcionamento das organizações, nas

suas componentes mais técnicas/gestionárias e mais comportamentais.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

As organizacoes, sua evolução historica 6 4 2 12 5 3 6 14 26 As Organizações como Sistemas Complexos 3 4 5 12 5 3 6 14 26 O Sistema de Gestão: Gestão Estratégica e por Objectivos 3 3 4 10 6 3 3 12 22 A Gestão da Informação 2 4 8 14 7 4 3 14 28 A Comunicação Interna, Diálogo na Empresa, Sistemas de Participação

2 4 6 12 8 4 2 14 26

A Filosofia de Gestão da Qualidade 4 2 4 10 6 3 3 12 22 A Gestão da Informação 5 3 6 14 10 3 3 16 30 Total 84 96 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Provas escritas e Exames. LITERATURA INDICATIVA Câmara, P. B.( 1997). Organização e desenvolvimento de Empresas. Lisboa: D. Quixote. Chiavenato, I. (1995 ) Administração de Empresas Uma Abordagem Contingencial. (3ª Ed). São Paulo: McGraw Hill Kast, F. & Rosenzweig, J. (1986). Organizations and Management. New York: McGraw Hill Mintzberg,Henry (1994.) Estrutura e Dinâmica das Organizações. Lisboa: D. Quixote Rego, A. (1999) Comunicação nas Organizações. Lisboa: Edições Sílabo

Page 55: Currículo do Curso de Psicologia

54

DISCIPLINA: Comportamento Organizacional CODIGO: UEM PSI 3527 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO Esta disciplina permite a aprendizagem sobre como administrar e gerenciar o comportamento organizacional, proporcionando o estudo e análise do comportamento das pessoas como indivíduos e como membros de unidades sociais. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Identifica as formas actuais e tendências sistémicas do Comportamento Organizacional. • Descreve os processos e princípios de modificação do comportamento; • Analisa a cultura, mudança e desenvolvimento organizacional. • Realiza o diagnóstico do funcionamento e dos problemas organizacionais; • Identifica as competências nucleares requeridas por um profissional e um gestor e demonstrar as habilidades relacionadas a

tais competências;

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução ao Comportamento Organizacional 4 4 2 10 4 6 0 10 20 Atitudes,valores e comportamento 6 6 8 20 6 8 4 18 38 Processos Organizacionais e Interpessoais (o grupo e equipas de trabalho)

6 10 6 22 10 6 4 20 42

Visão sistémica sobre a comunicação e motivação nas organizações

4 10 6 20 8 6 4 18 38

Liderança e Tomada de Decisão 6 10 6 22 6 6 8 20 42 Cultura Organizacional e diversidade cultural 4 10 6 20 6 6 4 16 36 As competências nucleares requeridas por um profissional e um gestor

4 4 4 12 4 4 4 12 24

Total 126 114 240 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Sessões Introdutórias e de Orientações Metodológicas; análise e interpretação de textos e artigos; trabalhos Individuais (Fichas de Leitura e Pesquisas); trabalhos em Grupos; seminários (Apresentação de Trabalhos de Grupo e Debates). ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; Relatórios de trabalhos individuais; Relatórios de trabalhos em grupos; Resultados de pesquisas bibliográficas, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Dubrin, A. J. (2003). Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Thomson Learning. Ferreira, J. M., Neves, J., Abreu, P. & Caetano, C. (1996). Psicossociologia das Organizações. Alfragide: Editora McGraw-Hill.

Page 56: Currículo do Curso de Psicologia

55

DISCIPLINA: Projecto de Pesquisa CÓDIGO: UEM PSI 3628 ANO: III SEMESTRE:VI CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 117

INTRODUÇÃO: O projecto de pesquisa representa a pretensão do estudante em levar a cabo uma investigação científica sobre um fenómeno/facto ou tópico de seu interesse e de sua especialização. Esta disciplina visa proporcionar aos estudantes uma orientação e acompanhamento para a pratica da iniciação na pesquisa científica. Neste sentido terá a oportunidade de exercitar a realização de procedimentos e etapas necessárias à elaboração de projetos de pesquisa. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Emprega métodos básicos de pesquisa • Analisa criticamente a bibliografia e outras fontes de informação • Elabora trabalhos científicos • Argumenta certos pontos de vista.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Os componentes de um projecto de pesquisa. 3 0 2 5 8 4 4 16 21 Identificação do assunto/objecto para investigação. 5 3 2 10 8 4 5 17 27 Formulação do problema de investigação. 5 3 2 10 8 4 4 16 26 Definição dos objectivos, justificação e construção das perguntas de pesquisa e/ou hipóteses.

5 3 2 10 6 4 7 17 27

Revisão de literatura 5 3 4 12 6 5 6 17 29 Técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados 4 0 6 10 6 5 6 17 27 A escrita académica 4 0 2 6 6 4 7 17 23 Total 63 117 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalho prático individual, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho individual; Sessões plenárias; Proposta de Pesquisa; Monografia. LITERATURA BÁSICA: Fazenda, I. (Org.) (2004). Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez Editora. Deshaies, B. (1992). Metodologia de Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget. Carvalho, J. S. (1994). A Metodologia nas Humanidades: Subsídios para o Trabalho Científico. Lisboa: Inquérito Universidade. Andrade, M. M. (2005). Introdução à Metodologia do trabalho Científico (7ª Ed.). São Paulo: Editora Atlas. DISCIPLINA: Psicologia de Orientação Escolar e Profissional CÓDIGO: UEM PSI 3629

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ANO: III SEMESTRE:VI CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84 INTRODUÇÃO: Uma nação jovem como Moçambique precisa de entrar no processo reflexivo de escolha do futuro profissional dos seus jovens tendo em conta a rápida evolução do mundo actual e o progresso das técnicas de descoberta das próprias competências e potencialidades. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Orienta o indivíduo na busca de uma auto-análise, pesquisa de informação ocupacional e mercado de trabalho. • Realiza uma consulta psicológica vocacional. • Pratica as técnicas de orientação profissional

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceitos básicos em orientação escolar e profissional

5 5 5 15 8 2 2 12 27

Problemáticas profissionais de grupos populacionais específicos

5 5 5 15 5 3 2 10 25

Aspectos psicossociais da escolha 5 5 5 15 5 3 2 10 25 Teorias de escolha e orientação 9 6 5 20 5 3 2 10 30 Momentos estruturantes de escolha vocacional 6 5 9 20 5 3 4 12 32 Processo de orientação no contexto de ensino-aprendizagem

6 4 5 15 3 3 4 10 25

Intervenção na transição vocacional e gestão da carreira

5 4 6 15 4 3 3 10 25

Activação do comportamento vocacional e profissional

3 4 5 11 4 3 3 10 21

Total 126 84 210 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalho prático individual, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho individual; Sessões plenárias; Proposta de Pesquisa; Monografia. LITERATURA BÁSICA: Brown, D. & Brooks, L. (1996). Career choice and development. San Francisco: Jossey-Bass. Campos, B. P. (1992). A informação da orientação profissional. Cadernos de Consulta Psicológica, 8, 5-16. Cochran, L. (1997). Career counseling: A narrative approach. London: Sage. Savickas, M. L. & Bruce, W. (1996). Handbook of career counselling: Theory and practice. Palo Alto: Consulting Psychologists Book

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DISCIPLINA: Psicologia das Inadaptações Sociais CODIGO: UEM PSI 3630 ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84

INTRODUÇÃO Na situação de crescente proliferação de crimes, alcoolismo e drogas, como é o caso de Moçambique, é pertinente a inclusão desta disciplina, pois, visa dotar o graduado de ferramentas para intervir para a sua redução e re-integração dos afectados RESULTADOS DE ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Debate o conceito de Psicologia Cultural, identificando as suas raízes históricas e culturais; • Discute a influência recíproca entre processos psíquicos, comportamentos humanos e a cultura; • Define e diferenciar os conceitos de psicologia cultural, intercultural, multicultural e transcultural; • Aprecia o Desenvolvimento humano a luz das diferentes realidades socio-culturais; • Realiza avaliações e intervenções psicológicas tendo em conta as realidades socio-culturais

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Fundamentação teórico-epistemológica do comportamento desviante

10 10 5 25 10 2 3 15 40

As dependências, o comportamento aditivo e as drogas 10 5 10 25 10 3 2 20 45 Intervenção no abuso do álcool e outras drogas 5 10 10 25 10 3 2 17 42 Intervenção na delinquência e criminalidade 9 6 10 25 10 3 4 17 42 Intervenção em vitimas de crime 8 8 10 26 10 3 2 15 41 Total 126 84 210

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Agra, C.; Queirós, C.; Manita, C.; Fernandes, L. (1997). Biopsicossociologia do comportamento desviante. Separata Especial da Revista do Ministério Público, nº 69. Fernandes, J. L.(1997). Actores e territórios psicotrópicos. Etnografia das drogas numa periferia urbana. Porto: FPCEUP. Inciardi, J. A.(1993). Drug treatment and criminal justice. New York: Sage Publications. Muisener, P.(1994). Understanding and treating adolescent substance abuse. London: Sage Publications. Wolf, D.A.; McMahon, R. J.; Peters R. De V.(1997). Child Abuse. New directions in prevention and treatment across the lifespan. London: Sage Publications.

DISCIPLINA: Direito do Trabalho CODIGO: UEM PSI 3631

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ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54

INTRODUÇÃO O Direito do Trabalho no curso de Psicologia das Organizações é um instrumento que auxilia o psicólogo na integração do trabalhador no local de trabalho. A resolução dos conflitos do ponto de vista jurídico cabe ao jurista. O graduado em Psicologia das Organizações enfrenta várias situações que ocorrem no local trabalho. Neste sentido a disciplina é concebido para capacitar o graduado a enquadrar as suas intervenções no contexto legal e conhecer o modus operandi próprio do ordenamento jus-laboral, de forma a dotá-lo de mais uma ferramenta para o desempenho das respectivas actividades profissionais. RESULTADOS DE ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Determina e caracterizar as fontes de Direito do trabalho, internas, externas e específicas. • Conhece a tramitação do processo laboral, suas especificidades, como forma de melhor acautelar a defesa dos

direitos e deveres das partes na acção laboral. • Aplica textos jurídicos especializados, nomeadamente no âmbito da análise de cláusulas de contratos

individuais de trabalho • Assessora processos de negociação colectiva, de composição pacífica de conflitos laborais, maxime, em caso de

greve.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução ao Direito do Trabalho 10 10 0 20 3 3 3 9 29 As fontes do Direito do Trabalho 10 5 5 20 3 3 3 9 29 Contrato de Trabalho 5 5 10 20 3 3 3 9 29 Vicissitudes do contrato de trabalho 10 5 5 20 3 3 3 9 29 Cessação do contrato de trabalho 10 6 10 26 3 3 3 9 35 As Relações Colectivas de Trabalho 10 5 5 20 3 3 3 9 29 Total 126 54 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas. LITERATURA BÁSICA: Alfredo, B. (2008). Noções Gerais do Regime Jurídico do Processo Disciplinar, Despedimento e Outras Formas de Cessação do Contrato de Trabalho. Maputo: Monde Gráfica. Cordeiro, A. M. (1994). Manual de Direito do Trabalho. Coimbra: Almedina. Martinez, P. R. (2006). Direito do Trabalho. Coimbra: Almedina. Veigas, A J. M. (1995). Lições de Direito do Trabalho. (6ª Ed). Lisboa: SPB

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DISCIPLINA: Perspectivas Africanas de Fenómenos Psicológicos CODIGO: UEM PSI 4733 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 36

INTRODUÇÃO Os fenómenos Psicológicos acontecem sempre nos indivíduos ou grupos de indivíduos que vivem num espaço, tempo e cultura particulares. Apesar de terem características comuns a todos os seres humanos, os africanos vivem e dão diferentes interpretações aos fenómenos psicológicos de acordo com as próprias histórias, culturas, organizações sociais e com as dinámicas do desenvolvimento sócio-económico. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Debate o conceito de psicologia africana identificando as suas raízes psicológicas, culturais e africanas; • Discute as experiencias da vida africana de hoje de acordo com o quadro teórico da psicologia cultural; • Relaciona as práticas de diagnóstico e intervenção psicológicas ocidentais e africanas de hoje; • Concebe intervenções psicológicas relacionadas com as estruturas psicológicas existentes - tradicionais e modernas –

e com as realidades de hoje.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Psicologia Africana, definição e orígem 4 2 2 8 2 2 2 4 12 Personalidade africana entre tradição, escravatura e colonialismo: psicologia da opressão social

2 4 2 8 3 3 2 4 12

Construção da família e do Self e culturas multiplicadas; 2 4 2 8 3 3 2 4 12 Igualdade, Direitos humanos e assuntos de Género 4 2 2 8 3 3 2 4 12 Comportamento organizacional e cultura africana. 4 2 2 8 3 3 2 4 12 Bem-estar, saúde, doença e deficiência 2 4 2 8 3 3 2 4 12 Negociação e gestão de conflitos em contexto africano 2 4 2 8 2 2 2 4 12 Desafios da globalização, novas crencas e novos comportamentos

4 2 2 8 2 2 2 4 12

Reinserção social em diferentes casos. 10 5 5 20 14 12 12 4 24 Total 84 36 120

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio e Provas escritas. LITERATURA BÁSICA: Andrade, X. e al. (2001). Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo: WLSA Moçambique Costa, A. B. (2007). O preço da sombra: sobrevivência e reprodução social entre famílias de Maputo. Lisboa: Livros Horizonte Holdstock, T.L. (2002). Re-examining Psychology, Critical Perspectives and African Insights. London: Routledge Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia Mwamwenda, T. S. (2005). Psicologia Educacional, Uma Perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores. Ortigues, M.C. & Ortigues, E. (1989). Édipo Africano. São Paulo: Editora Escuta.

Page 61: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Concepção e Gestão de Projectos CÓDIGO: UEM PSI 4735 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96

INTRODUÇÃO Concepção e gestão de projectos é uma disciplina que visa munir os estudantes de conhecimentos referentes ao ciclo de projectos, metodologias, instrumentos e modelos adequados para desenho, implementação, monitoria e avaliação de projectos. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Concebe, implementa, faz a monitoria e avalia projectos; • Participa na dinâmica duma organização aprendente; • Reflecte sobre os conhecimentos teóricos e práticos relativos à questões especificas na concepção de projectos.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

O ciclo dos projectos: identificação, formulação, implementação, monitoria e avaliação

4 4 2 10 6 2 9 17 27

Modelos e métodos de planificação de projectos: o método do quadro lógico e a gestão integrada do ciclo dos projectos

8 4 4 16 8 2 7 17 33

Introdução a análise de viabilidade e a selecção de projectos para o desenvolvimento organizacional e comunitário

8 4 4 16 8 2 7 17 33

Factores explicativos e decisivos na planificação de projectos organizacionais e comunitários

6 4 4 14 2 2 10 14 28

Projectos e organizações aprendentes 6 4 4 14 2 2 10 14 28 Concepção de projectos de desenvolvimento e educação da infância 6 4 4 14 5 2 10 17 34 Total 84 96 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas teóricas, realização de fichas deleitura, trabalho em grupo, elaboração de projectos de desenvolvimento organizacional e comunitário e seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Fichas de leitura, portfólio, trabalhos em grupo, seminários, e elaboração e apresentação de um projecto de desenvolvimento organizacional ou comunitário. LITERATURA BÁSICA Campiche, C. , Hippolyte, J. C. e Hipolito, J. (1992). A Comunidade Como Centro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkean. Roldão, V. S. (2003). Gestão de Projectos. Abordagem Instrumental ao Planeamento, Organização e Controlo. Lisboa: Monito Projectos e Edições, Lda. Weiss, J.W. Wysocki, R. K.(1992). 5-phase Project Management. A Pratical & Implementation Guide. USA: Persus Books Publishing, L. L. C.

Page 62: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Gestão de Recursos Humanos CODIGO: UEM PSI 4736 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO A presente disciplina dá sustentação às exigências contemporâneas da Gestão de Recursos Humanos, com ênfase na nova abordagem do homem nas organizações; como factor dinâmico e impulsionador do desenvolvimento do tecido social. Os conhecimentos veiculados por esta disciplina permitem ao graduado intervir de uma forma pró-activa de modo a influenciar os empregadores para a mudança de atitude perante os colaboradores. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Interpreta os instrumentos específicos de intervenção em GRH; • Dissemina uma abordagem dinâmica e inovadora na gestão de RH, assente na valorização do indivíduo como factor

essencial ao aperfeiçoamento do desempenho das pessoas. • Discute as diferentes perspectivas da gestão das pessoas, enquadradas nos respectivos contextos histórico, social e

económico, bem como com os conceitos e práticas associadas às principais áreas de intervenção deste domínio.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Evolução histórica da Gestão dos Recursos Humanos 4 2 2 8 4 4 0 8 16 As Organizações e a Administração do Pessoal 5 4 5 14 4 4 2 10 24 Funções Administrativas e Operacionais de Administração de RH

4 6 4 14 4 4 4 12 26

Políticas de Recursos Humanos nas Instituições 3 6 3 12 4 4 2 10 22 Estrutura Organizacional do Sistema de Trabalho 4 4 6 14 2 4 4 10 24 A atracção e retenção de pessoas para as organizações 3 6 3 12 3 3 4 10 22 A análise e planeamento do trabalho 5 3 2 10 4 4 4 12 22 Motivação e Desempenho 4 6 6 16 4 6 6 16 32 Desenvolvimento Profissional e Organizacional 4 6 6 16 4 4 4 12 28 Perfil e papel do profissional de recursos humanos. 2 4 4 10 4 4 6 14 24 Total 126 114 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA

Chiavenato, I. (2000). Recursos Humanos. Ed. Compacta. (6ª Ed) – São Paulo: Atlas Milkovich, G. T., & Boudreau, J. W. (2000). Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas.

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DISCIPLINA: Ergonomia e qualidade de vida no trabalho CODIGO: UEM PSI 4737 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO Esta disciplina, de carácter complementar, tem como missão, na sua definição mais conhecida ( e mais restrita), a de "adaptar a máquina ao homem". A função do ergónomo nas empresas consiste em conceber, conjuntamente com responsáveis técnicos, máquinas, organizações, dispositivos técnicos, formações, que permitam alcançar os objectivos da produção e ao mesmo tempo garantem o bem-estar físico, psíquico e social das pessoas. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Analisa processos cognitivos em situações laborais. • Concebe estratégias de prevenção de riscos profissionais, de melhoria das condições de trabalho, de aumento da qualidade,

da fiabilidade e da quantidade de produção de bens e serviços. • Discute a problemática ergonómica em alguns contextos: hospitalar, de transportes e de novas tecnologias.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução à ergonomia: bases teóricas e metodológicas. 10 5 5 20 6 6 7 19 39 Ergonomia no sistema industrial 10 6 6 22 6 6 7 19 41 Ergonomia e gestão da produção 10 6 5 21 6 6 7 19 40 O operador humano nos sistemas industriais 10 6 5 21 6 6 7 19 40 Metodologia ergonómica em produção industrial 10 5 6 21 6 6 7 19 40 Ergonomia aplicada a alguns contextos 10 6 5 21 6 6 7 19 40 Total 126 114 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em grupo; Seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Fisk A. D.; Rogers W. A. (1997). Handbook of Human Factors and the Older Adult. San Diego: Academic Press Macleod, D.(1995). The Ergonomics Edge: Improving Safety, Quality and Productivit. New York: VNR Morais, M.F. (1988). A Reconcepção dos postos de trabalho e das novas tecnologias. Porto: FPCE

Page 64: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Desenho do currículo CODIGO: UEM PSI 3538 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO A presente disciplina visa fornecer ao estudante instrumentos teoricos e praticos que o auxiliem na elaboração dos programas de ensino assim como a Identificar os níveis de adaptação curricular em necessidades educativas especiais RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Caracteriza os ambientes de aprendizagem específicos para a a Psicologia • Analisa os modelos de organização curricular tendo em conta as suas vantagens, limitações e sua dimensão • Elabora planos de intervenção tendo em conta as necessidades gerais e específicas dos educandos

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceitos de currículo, tipos de currículo 6 4 5 15 2 4 4 10 25 Contribuição da Psicologia de Educação na concepção de currículo

6 4 5 15 6 2 4 12 27

Modelos de organização curricular 5 5 5 15 6 3 4 13 28 Currículo e psicologia 4 3 8 15 6 2 2 10 25 Estratégias de Ensino e Aprendizagem 4 5 6 15 6 2 2 10 25 Implementação e avaliação curricular 4 5 6 15 6 2 2 10 25 Problemas básicos do actual sistema de ensino 5 4 6 15 6 2 2 10 25 Total 105 75 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Bautista, R. et al. (Coord.). (1993). Necessidades educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro. Coll, C., J. Palácios & Marchesi (2004). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais. (vol 3). Porto Alegre: Artmed. Kirk, S. A & Gallagher, J.J. (2000). Educação da Criança Excepcional. São Paulo: Porto Editora.

Page 65: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Distúrbios de Aprendizagem Escolar CODIGO: UEM PSI 3539 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO Abordagens dos Distúrbios de Aprendizagem Escolar é uma disciplina que oferece instrumentos teóricos e práticos para compreender e ajudar a superar os problemas que envolvem indivíduos com distúrbios de aprendizagem. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Analisa as diferentes abordagens de distúrbios de aprendizagem escolar; • Identifica distúrbios de aprendizagem escolar e seus factores causadores; • Desenha estratégias para adaptação e recuperação de indivíduos com distúrbios de aprendizagem

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Escola em geral e em Moçambique 4 2 2 8 4 4 0 8 16 O papel do Psicólogo Escolar no contexto educativo 4 6 4 14 4 4 2 10 24 Necessidades Educativas Especiais e inclusão escolar 4 6 4 14 4 4 4 12 26 Identificação e definição de distúrbios de aprendizagem escolar

2 5 5 12 4 4 2 10 22

Causas e factores que contribuem para a ocorrência de distúrbios de aprendizagem

4 4 6 14 2 4 4 10 24

Técnicas de avaliação/diagnostica 2 6 4 12 3 3 4 10 22 Intervenção 2 5 5 10 4 4 4 12 22 Total 126 114 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Coll, C., Palacius, J. & Marchesi, Á. (1995). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas. Cruz, V. (1999). Dificuldades de Aprendizagem. Porto: Porto editora Fonseca, V. (2008). Dificuldades de Aprendizagem. Abordagem Neuropsicológica e psicopedagogica ao insucesso escolar. 4ª Edição. Lisboa: Ancora editora

Page 66: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Abordagem do atraso mental CODIGO: UEM PSI 3540 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 54 INTRODUÇÃO Este módulo estuda o atraso mental e as deficiências auditivas, visuais e motoras. Por outro lado, o módulo habilita o estudante a apoiar o processo de integração (psicopedagógica, social) dos indivíduos portadores destas deficiências. RESULTADOS ESPERADOS: Ao terminar a disciplina, o estudante: • Identifica e analisar as diferentes teorias relacionadas com o atraso mental e as deficiências sensório-motoras • Identifica o perfil de desenvolvimento dos indivíduos portadores do atraso mental e de deficiências sensório-motoras • Emprega técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Definição, classificação e características do atraso mental 4 4 4 12 2 2 2 6 18 Causas e prevenção do atraso mental 3 4 5 12 2 2 2 6 18 Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre o atraso mental

4 4 4 12 2 2 2 6 18

Definição, classificação e características das deficiências sensório-motoras

5 5 5 15 0 4 2 6 21

Causas e estratégias de prevenção das deficiências sensório-motoras e do do atraso mental

5 4 6 15 2 2 2 6 21

Perfis de desenvolvimento de indivíduos portadores de defic. sensório-motoras

6 3 6 15 2 2 2 6 21

Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre as defic. sensório-motoras

6 3 6 15 2 2 2 6 21

Definição, classificação e características do atraso mental 6 3 6 15 2 2 2 6 21 Técnicas de avaliação/diagnóstica e intervenção sobre o atraso mental

8 4 3 15 2 2 2 6 21

Total 126 54 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Kirk, S.A. & Gallgher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional (2ª Ed.) São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda. Jaspers, K. (1975). Psicopatologia Geral. São Paulo: Ateneu. Schaftter, C (1999). Introdução à Psicopatologia Geral. Lisboa: Climepsi.

Page 67: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Administração e gestão escolar CODIGO: UEM OGED 1100 ANO: III SEMESTRE: VI CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO Esta disciplina visa possibilitar ao estudante o conhecimento dos fundamentos das teorias de administração e gesttão escolar de modo a fornecer uma visão alargada e crítica dos processos de administração da educação e compreender a relação entre estas e sua aplicação na gestão educacional. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Identifica os principais paradigmas teoricos no domínio da administração e gesttão escolar; • Identifica os aspectos fundamentais desta área do conhecimento; • Estabelece conexões entre as teorias desta área do conhecimento e as unidades educativas

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

As principais teorias de administração 10 5 5 20 5 5 5 15 35 A contribuição das teorias de administração para o processo administrativo na escola

10 6 6 22 5 5 5 15 37

Princípios administrativos: abordagem teórico-prática 10 6 5 21 5 5 5 15 36 A gestão participativa 5 7 8 20 5 5 5 15 35 Tendencias actuais da administração e gestão escolar 10 6 6 22 5 5 5 15 37 Total 105 75 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Barroso, J. (S/D). Para o desenvolvimento de uma cultura de participatção na escola. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional Chiavenato, I. (1995 ) Administração de Empresas Uma Abordagem Contingencia., (3ª Ed) São Paulo: McGraw Hill Martins, J.P. (1999). Administração Escolar: uma abordagem do processo administrativo para Educação. São Paulo: Editora Atlas Novoa, A. (Coord). As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Dom Quixote

DISCIPLINA: Distúrbios Emocionais, Comportamentais e de Desenvolvimento CODIGO: UEM PSI 4741

Page 68: Currículo do Curso de Psicologia

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ANO: IV SEMESTRE: VI I CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO O módulo aborda os Distúrbios Emocionais e Comportamentais no contexto escolar. Mais do que fornecer uma descrição, importa reflectir sobre os vários factores subjacentes a estes distúrbios e projectar perspectivas de intervenção em contextos específicos. Adicionalmente, o modulo constituirá uma oportunidade para exercitar a criatividade dos estudantes no desenho e testagem de ferramentas de avaliação. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Identifica os distúrbios mais comuns • Identifica as causas destas patologias • Identifica os métodos de prevenção • Desenha e aplica estratégias de intervenção sobre a patologia • Avalia e ajusta as estratégias de intervenção

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Distúrbios Emocionais e Comportamentais Modelos conceptuais

4 4 4 12 5 3 3 11 23

Causas dos distúrbios de comportamento 3 4 5 12 5 3 3 11 23 Prevalência dos distúrbios de comportamento nas escolas e contextos de saúde

4 4 4 12 5 3 3 11 23

Saúde mental e problemas de comportamento 5 5 5 15 5 3 3 11 26 Alguns distúrbios Emocionais e Comportamentais 5 4 6 15 5 3 2 10 25 Distúrbios desenvolvimentais Modelos conceptuais

6 2 2 10 5 3 2 10 20

Deficiência intelectual 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Distúrbios de baixa incidencia 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Aspectos genéticos e medicos 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Auto determinação e tomada de decisao 5 3 2 10 3 3 4 10 20 Transição, perspectivas educacionais e de apoio 5 3 2 10 4 3 3 10 20 Total 126 114 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO Sessões plenárias, trabalhos práticos na sala de aula, relatórios de trabalhos práticos, palestras

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Visitas de estudo, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Provas escritas, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Associação Americana de Psiquiatria (2005). Directrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed Ajuriaguerra, J. (1986). Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artmed. Barros, J. (1996) Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina. Coll, C., J. Palacios & A. Marchesi (1996) Desenvolvimento Psicológico e Educação.(vol I/ II/III). Porto Alegre: Artmed Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2nd Ed.) São Paulo: Martins Fontes

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DISCIPLINA: Abordagem das deficiências sensoriais e motoras CODIGO: UEM PSI 4742 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84 INTRODUÇÃO Esta disciplina aborda factores que afectam o bem estar do indivíduo e que podem interferir no desempenho academico. Trata-se de elementos que tem impacto directo sobre a mobilidade, vitalidade física e auto-imagem, nomeadamente problemas físicos, fisiológicos, deficiências auditivas e visuais associados ou não com outras deficiências. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante:

• Identifica os diferentes perfis de deficiências físicas e sensoriais • Analisa diferentes abordagens das deficiências motoras e sensoriais • Emprega diversos métodos e técnicas de intervenção psicológica e psico-pedagógica na deficiências motora e sensorial;

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP/LAB S CD L G P EI

Deficiências Físicas comuns e outros problemas de saúde

5 5 5 15 8 2 2 12 27

Prevalência e Causas das deficiências motora 5 5 5 15 5 3 2 10 25 Perfis de desenvolvimento e características de pessoas portadoras de deficiência motora

5 5 5 15 5 3 2 10 25

Técnicas de intervenção sobre deficiência motoras 9 6 5 20 5 3 2 10 30 Perfis de desenvolvimento e características de pessoas portadoras de deficiência auditiva

6 5 9 20 5 3 4 12 32

Prevalência e causas das perda auditiva e visual 6 4 5 15 3 3 4 10 25 Linguagem e comunicação de crianças/pessoas portadoras de deficiências auditiva e visuais

5 4 6 15 4 3 3 10 25

Técnicas de intervenção sobre as deficiências auditiva e visuais

3 4 5 11 4 3 3 10 21

Total 126 84 210 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo e Seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Auto-avaliação, Avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, Ensaios, Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos e Exames. LITERATURA BÁSICA Jaspers, K. (1975). Psicopatologia Geral São Paulo: Ateneu. Scharfetter, (1999). Introdução Psicopatologia Geral. Lisboa: Climepsi. Soares, (2000). Psicopatologia do Desenvolvimento. Coimbra: Quartetto. Barros, J. (1996) . Psicologia da educação escolar (vol I/II). Coimbra: Almedina. Coll, C., J. Palacios & A. Marchesi (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação.(vol I/ II/III). Porto Alegre: Artmed. Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2nd Ed) SP: Martins Fontes Editora. Pfromm Netto, S. (1987). Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EPU/EDUSP

Page 70: Currículo do Curso de Psicologia

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MÓDULO: Intervenção Específica Aplicada as NEE´s CODIGO: UEM PSI 4743 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 84 INTRODUÇÃO O módulo de Intervenção Específica Aplicada às NEE´s aborda as características individuais de indivíduos com atraso mental e as deficiências sensório – motoras, bem como as metodologias específicas que podem ser utilizadas no processo de interacção com os mesmos. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Conhece a história pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório - motoras; • Conhece as metodologias de ensino – aprendizagem de pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório

- motoras; • Possui as competências mínimas em Língua de Sinais e Sistema Braille e Actividades para a Vida.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

História das pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório - motoras

10 10 5 25 10 3 4 17 42

Metodologias Específicas para pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensório - motoras

10 10 5 25 10 3 4 17 42

Linguagem e comunicação de pessoas portadoras de atraso mental e das deficiências sensórias - motoras

10 10 5 25 10 3 4 17 42

Técnicas de intervenção sobre o atraso mental e das deficiências sensório - motoras

10 10 5 25 10 3 4 17 42

Psicopedagogia aplicada à pessoa portadora de atraso mental e das deficiências sensório-motoras (ambientes de aprendizagem, conteúdos curriculares e aplicação da tecnologia)

10 10 6 26 10 3 3 16 42

Total 126 84 210 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO Sessões plenárias, trabalhos práticos na sala de aula, relatórios de trabalhos práticos, palestras ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Trabalhos práticos individuais e/ou em grupos, Testes escritos e Exames. LITERATURA BÁSICA Alvarez D., Arregui, B., Cejor, C., (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. Madrid Bautista, R. et al. (Coord.). (1993). Necessidades educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro. Johnson V. M & Werner, R. A. (1994). Um guia de Aprendizagem Progressiva para Crianças Retardadas. São Paulo: Editora Manole Ltda. Kirk, S. A & Gallagher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional. 2ª Edição. São Paulo: Martins Fontes Editora Lda.

Page 71: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia Comunitária e Dinámicas de Grupo CÓDIGO: UEM PSI 3544 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 105 JUSTIFICAÇÃO Esta disciplina permite a aquisição de competências para criar sistemas de intervenção psicológica em benefício dos necessitados. Por outro lado, procura prevenir desordens psicológicas com vista a promover a qualidade de vida e bem-estar da comunidade. Para tal, o profissional deve actuar como facilitador de grupo, ajudando e orientando os indivíduos na sua integração na comunidade, de modo a ajustar as suas capacidades, aptidões e interesses. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Relaciona a psicologia comunitária com outras ciências afins; • Analisa os modelos teóricos em psicologia comunitária; • Concebe e realizar programas de intervenção comunitária; • Discute teorias e correntes modernas que fundamentam a origem e a utilidade prática da Dinâmica de Grupo nas

organizações; • Reflecte sobre as técnicas de treino e avaliação grupal para o alcance de objectivos estabelecidos;

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total

AT

AP/LAB

S CD L G P EI

A psicologia comunitária e outras ciências afins 5 3 3 11 5 3 3 11 22 Modelos teóricos na psicologia comunitária 5 3 3 11 5 3 3 11 22 Teorias de dinâmica de grupo 5 3 3 11 5 3 3 11 22 Correntes modernas de dinâmica de grupo 5 3 3 11 5 3 3 11 22 Treino e evolução em grupo 5 3 3 11 5 3 3 11 22 Dinâmica de grupo em instituições de ensino e saúde 5 3 2 10 5 3 2 10 20 Relação homem - trabalho e comunicação nos grupos 5 3 2 10 5 3 2 10 20 Técnicas em dinâmica de grupo 5 3 2 10 5 3 2 10 20 Relações intra e interpessoais 5 3 2 10 5 3 2 10 20 Integração socioprofissional 5 3 2 10 5 3 2 10 20 Total 105 105 210

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, Leituras dirigidas, Projectos, Grupos tutoriais, Sessões plenárias, Simulação, Visitas de estudo e Ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, Participação nas aulas, Trabalho Individual, Relatórios de trabalhos práticos, Exames e Ensaios. LITERATURA BÁSICA Campos, R.H.F. (1996). Psicologia Social Comunitária. Petrópolis: Vozes. Jong, J. (2002). Trauma, War & Violence. Editor Donald Meichenbaum. Gielen, U. P., Fish, J. M., & Draguns, J. G. (Eds.). (2004). Handbook of culture, therapy, and healing. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates Jong, J. & Clarke, L. (1997). A Saúde Mental dos refugiados. Genebra: OMS. Carré, P. & Caspar, P. (2001). Tratado das Ciências e das Técnicas da Formação. Lisboa: editora Instituto Piaget Fritzen, S. J (1981). Exercícios Práticos de Dinâmicas de Grupo (5ª Ed.). (2º vol.). Rio de Janeiro: Vozes. Minicucci, A. (2002). Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas (5ª Ed.). São Paulo: Atlas S.A.

Page 72: Currículo do Curso de Psicologia

71

DISCIPLINA: Comportamento Social CODIGO: UEM PSI 3545 ANO: III SEMESTRE: V CRÉDITOS: 7 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE:126 INTRODUÇÃO A presente disciplina estuda o comportamento social que acontece em diferentes meios sociais, por meio de interação dos individuos. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante:

• Identifica diferentes comportamentos sociais, a sua interpretação e causas. • Conhece como as influências sociais podem mudar o comportamento do indíviduo, • Entende como as impressões podem influenciar a percepção, • Sabe analisar atitudes como os preconceitos e comportamntos discriminatórios

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução ao estudo do comportamento social 4 2 0 6 5 5 5 15 21 Percepção social 4 4 0 8 5 5 5 15 23 Atitudes e comportamentos 4 4 2 10 5 5 5 15 25 Influencias no comportamento 5 5 0 10 10 2 3 15 25 Atração interpessoal 4 4 2 10 10 3 23 16 26 Comportamento prossocial 6 2 2 10 5 8 2 15 25 Comportamrento em grupos sociais 6 2 2 10 5 8 2 15 25 Agressao, Comportamentos e prejuiso social 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Comportamento em relação ao ambiente 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Total 84 126 210

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas, praticas, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA Barker, R (1999).Frustration and aggression: an experiment with young Children. University of Iowa Studies in Child Welfare. Zajonac, R. (1980), Psycology of group influence. Hillsdale, NJ: Erlbaum.

Page 73: Currículo do Curso de Psicologia

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Disciplina: Modelos e Práticas de Intervenção Comunitária CÓDIGO: UEM PSI 3646 ANO: IIII SEMESTRE:VI CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 156 INTRODUÇÃO: Esta disciplina aborda questões relacionadas com modelos e práticas de intervenção comunitária. Orienta os seus recursos para a dotar o estudante de conhecimentos sobre modelos e praticas de intervenção comunitária existentes, bem como habilidades para a sua aplicação no contexto profissional em prol do desenvolvimento comunitário. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Conhece os Modelos e práticas de intervenção comunitária existentes. • Analisa a aplicabilidade de cada modelo ou prática tendo em conta a diversidade comunitária. • Concebe e realiza programas de intervenção comunitária.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Conceito de comunidade, abordagem histórica e tipos 4 4 3 11 5 7 7 19 30 Modelos de intervenção comunitária 4 4 3 11 5 7 7 19 30 Comparação dos modelos e sua aplicabilidade no contexto moçambicano

4 4 3 11 5 7 7 19 30

Práticas de intervenção comunitária 4 4 3 11 8 5 6 19 30 Principios de intervenção Comunitária 4 4 2 10 8 5 6 20 30 Etapas para intervenção comunitaria 4 4 2 10 5 8 6 20 30 Etica em intervenção comunitária 4 4 2 10 5 8 6 20 30 Alguns exemplos de intervenção comunitária 6 2 2 10 5 8 6 20 30

Total 84 156 240 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, Sessões plenárias, Visitas de estudo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos, Fichas de leitura e Exames. LITERATURA BÁSICA Sommer, M. (2010). Vivencia em Comunidade e Desenvolvimento Pessoal: o modelo de tratamento em regime residencial de dependents químicos em Cabo Verde. Lisboa: M.R. Artes Graficas, Lda. Ornelas, J. (2008). Psicologia Comunitaria. Lisboa: Fim de Seculo. Dalton, J. H.; Elias, M. J. & Wandersman, A. (2007). Community Psychology. (2ª ed.). USA: Thomson.

Page 74: Currículo do Curso de Psicologia

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Disciplina: Práticas Profissionais nas Comunidades II CÓDIGO: UEM PSI 4747 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 21 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 99 INTRODUÇÃO Esta disciplina aborda questões relacionadas com práticas profissionais nas comunidades. Orienta os seus recursos para a dotar o estudante de conhecimentos e, bem como habilidades práticas profissionais na comunidade. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante:

• Sabe explorar o problema de saúde e a especificar prioridades; • Elabora plano de acção na comunidade.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Estabelecimento de contacto e integração na comunidade 2 2 0 4 10 5 5 20 24 O processo de identificação do problema comunitário 2 2 0 4 10 5 5 20 24 Elaboração do plano de intervenção na comunidade definição de prioridade

2 4 0 4 10 5 5 20 24

Implementação do plano de intervenção na comunidade 2 2 0 4 9 5 5 19 23 Avaliação da efectividade da intervenção comunitária 3 0 2 5 10 5 5 20 25 Total 21 99 120

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, Sessões plenárias, aulas práticas na comunidade. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, Relatórios de trabalhos práticos, Fichas de leitura e Exames. LITERATURA BÁSICA Sommer, M. (2010). Vivencia em Comunidade e Desenvolvimento Pessoal: o modelo de tratamento em regime residencial de dependents químicos em Cabo Verde. Lisboa: M.R. Artes Graficas, Lda. Ornelas, J. (2008). Psicologia Comunitaria. Lisboa: Fim de Seculo. Dalton, J. H.; Elias, M. J. & Wandersman, A. (2007). Community Psychology. (2ª ed.). USA: Thomson. Perdigao, A. C. (2003). Etica na Intervenção Comunitaria e Social: os pressupostos Filosoficos. Brasil. Gameiro, A (1989). Manual de Saúde Mental e Psicopatologia. Porto: Edições Salesianas. WHO (1998). Education for health: a manual on primary health care. Genova: WHO

Page 75: Currículo do Curso de Psicologia

74

DISCIPLINA: Direito de família CODIGO: UEM PSI 4748 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO A presente disciplina visa fornecer aos estudantes uma perspectiva dos direitos sobre o menor e a familia.trata-se de uma disciplina nuclear que aborda as convencoes e legislação, universais e nacionais, relativos aos direitos da crianca, bem como da questao da responsabilidade pela sua socialização e protecção. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante:

• Interpreta e aplica as convencoes e legislação relativos a crianca. • Aplica os conceitos fundamentais do direito da familia e da crianca. • Identifica os aspectos fundamentais de protecção e exercicio dos direitos e deveres das criancas em Mocambique, • Analisa a legislação nacional e internacional dos direitos das criancas e as regras do direito da familia respeitante aos

menores.

TEMAS

HORAS

Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Nocoes fundamentais do Direito da Familia 4 2 6 12 5 2 3 10 22 O reconhecimento dos Direito da Crianca 4 4 4 12 5 3 2 10 22 As fontes do Direito da Crianca 4 4 2 10 5 3 2 10 20 Paternidade, Maternidade e Direito 5 5 0 10 5 3 2 10 20 Incapacidade dos menores e poder Paternal, Adopção 4 4 2 10 5 3 2 10 20 A Crianca e o trabalho 6 2 2 10 5 10 5 20 30 Menores em perigo ou em risco 6 2 2 10 5 3 2 10 20 Menores deliquentes 3 0 2 5 5 2 3 10 15 Protecção, nao civil da familia 3 0 2 5 2 2 2 6 11 Total 84 96 180

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de Pesquisas e Debates. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas e Exames. LITERATURA BÁSICA: Dinis, M. (2002), Curso do Direito Civil, vol 5. São Paulo: Saraiva. Gomes, O. (2001), Direito da família. Rio de Janeiro: Forense Perira, C. (2001) Instituições de direito Civil. Rio de Janeiro: Forense Rodrigues, S. ( 2001) Direito Civil, vol. 6, São Paulo: Saraiva

Page 76: Currículo do Curso de Psicologia

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DISCIPLINA: Psicologia da Família CODIGO: UEM PSI 4749 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 104 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 136

INTRODUÇÃO A família sendo a base da organização social num país é importante que seja estudada a psicologia da família numa formação em psicologia social e comunitária. Isso implica analisar a família como sistema de comunicação onde se desenvolvem conflitos e estratégias de sua resolução, tendo em conta as dimensões do tempo, do espaço e das relações entre os membros do casal, da mesma família e de famílias diferentes membros de comunidades diversas. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Debate o conceito de psicologia da família, da estrutura familiar e da evolução do seu funcinamento; • Discute a família como sistema de comunicação e lugar de produção e gestão de conflitos; • Estuda o relacionamento entre os membros da família e a sua identidade sexual e do género; • Concebe intervenções psicológicas relacionadas com as diferentes formas (tradicional, civil, religiosa, sincrética) da

organização da família na sociedade actual.

TEMAS

HORAS Contacto Directo Estudo

Independente T AT AP/LAB S CD L G P EI

A evolução histórica da estrutura familiar e das funções da família.

5 3 2 10 5 5 5 15 25

A família como um sistema social e como um sistema de apoio. 5 3 2 10 5 5 50 15 25 A comunicação e a gestão de conflitos em família 5 2 3 10 5 5 5 15 25 O ciclo de vida familiar e seus desdobramentos recentes 4 4 2 10 5 5 5 15 25 As relações entre pais e filhos: apego, autonomiae pertença. 4 4 2 10 5 5 5 15 25 Famílias de crianças com problemas especiais 4 4 2 10 5 5 5 15 25 A construção da identidade sexual e de gênero 4 4 2 10 5 5 6 16 26 A violência no casamento e na família 5 2 3 10 3 2 5 10 20 Famílias em fluxo: separação, divórcio, novo casamento e pai solteiro.

5 2 3 10 5 2 3 10 20

Modos de trabalho com famílias em crise 4 5 5 14 2 8 0 10 24 Total 104 136 240

Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EI- Estudo independente

METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Provas escritas. LITERATURA BÁSICA: Andrade, X. e al. (2001). Famílias em contexto de mudanças em Moçambique, Maputo, WLSA Moçambique Calil, V. L. L. (1987). Terapia Familiar e de Casal. São Paulo, São Paulo: Summus Editorial. Carter, B. e McGoldrick, M. (1994). O Ciclo de Vida Familiar: Uma Abordagem Para a Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed. Costa, A. B. (2007). O preço da sombra: sobrevivência e reprodução social entre famílias de Maputo, Livros Horizonte, Lisboa.. Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia Minuchin, S. (1982). Famílias: Funcionamento e Tratamento. Porto Alegre: Artmed.

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DISCIPLINA: Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção Psicológica CÓDIGO: UEM PSI 4750 ANO: II I e IV SEMESTRE: VIII CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 42 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 138 INTRODUÇÃO Os Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção Psicológica constituem a penúltima disciplina do curso de Licenciatura em psicologia. Esta é composta por várias oportunidades de aprendizagem que consistem em interacção com um profissional (palestrante) para exploração, aprofundamento e discussão de temas não abordados ao longo do curso e que fazem parte da área de especialização do profissional. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Interage com um profissional (palestrante) para exploração, aprofundamento e discussão de diversos temas • Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas em diversos contextos. • Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.

Com um total de 180 horas, das quais 42 de contacto directo e 138 de estudo independente, ao longo da disciplina serão abordados, por especialistas, diferentes temas relacionados com as vertentes de:

• Psicologia Escolar e de Necessidades Educativas Especiais • Psicologia Social e Comunitária • Psicologia da Organizações

METODOLOGIAS DE ENSINO Apresentação e discussão de temas em plenária. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Elaboração de relatorio da disciplina, sumarizando as principais actividades ralizadas com enfoque para dois temas a escolha do estudante.

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DISCIPLINA: Estágio Académico CÓDIGO: UEM PSI 4751 ANO: IV SEMESTRE: VIIII CRÉDITOS: 24 HORAS DE CONTACTO: 42 HORAS DE T. INDEPENDENTE: 678 INTRODUÇÃO O Estagio Academico e uma forma de culminacao do curso de licenciatura em Psicologia. Nesta disciplina, o estudante entra em contacto com o mundo profissional, onde fara a confrotacao da toeria e pratica.Com um total de 720horas, quais 42 de contacto directo e 678 de estudo independente. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante:

• Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas em diversos contextos. • Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Elaboração de um relatorio de estagio.

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Bibliografia Buque, D. (2008). Procedimentos para a Elaboração de uma Monografia Académica. Maputo:

Faculdade de Educação – UEM. Comissão Central da Reforma Curricular (2011). Novo Quadro Curricular da UEM para a

Graduação. Maputo: UEM. Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia (2008). Relatório de

Avaliação do Curso de Licenciatura em Psicologia. Maputo: Faculdade de Educação. Murray (2003). Tomo, C., Bazilashe, J. B., Fringe, J. J. & Muianga, L. (2001). Complemento do Levantamento

de Necessidades em Psicologia. Maputo: UEM.

A Directora da Faculdade

Profª. Doutora Eugénia Flora Rosa Cossa

(Profª. Auxiliar)