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Cuadernos de Neuropsicología / Panamerican Journal of Neuropsychology E-ISSN: 0718-4123 [email protected] Centro de Estudios Académicos en Neuropsicología Chile Fernandes Lopes, Regina Maria; Fernandes Lopes do Nascimento, Roberto; Silva Esteves, Cristiane; Bulcão Terroso, Lauren; de Lima Argimon, Irani I. Funções executivas de idosos como depressão: um estudo comparativo Cuadernos de Neuropsicología / Panamerican Journal of Neuropsychology, vol. 7, núm. 2, 2013, pp. 72-81 Centro de Estudios Académicos en Neuropsicología Rancagua, Chile Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=439643139005 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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Cuadernos de Neuropsicología /

Panamerican Journal of Neuropsychology

E-ISSN: 0718-4123

[email protected]

Centro de Estudios Académicos en

Neuropsicología

Chile

Fernandes Lopes, Regina Maria; Fernandes Lopes do Nascimento, Roberto; Silva

Esteves, Cristiane; Bulcão Terroso, Lauren; de Lima Argimon, Irani I.

Funções executivas de idosos como depressão: um estudo comparativo

Cuadernos de Neuropsicología / Panamerican Journal of Neuropsychology, vol. 7, núm.

2, 2013, pp. 72-81

Centro de Estudios Académicos en Neuropsicología

Rancagua, Chile

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=439643139005

Como citar este artigo

Número completo

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Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal

Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

Cuadernos de NeuropsicologiaPanamerican Journal of NeuropshychologyOriginates / Original Papers

Regina Maria Fernandes Lopes Ill Roberta Fernandes Lopes do Nascimentfo 121

Cristiane Silva Esteves (31 Lauren Bulc5o Terroso 141 Irani I. dfe Lima Argimon 151

FunGo~es executives de idosos com depressa~o.- um estudo comperetivo

Executive funcions of elderle with depression: e comparativestudy.

Funciones ejecutivas en adultos mayores con depresi�on.- un es-tudio comperetivo.

[1] Psic6loga (PUCRS), Dda Psicologia (PUCRS), Mestre em Psicologia (PUCRS)~ Especial|Sta em Psicologia Clinicsnfase em AvailsC8o Psicol6gica (UFRGS)~ Brasil, Apoio CAPES. Professors da P6s- Graduaoem Availso Psico,6gica da UNISC, Coordenadora do NOdeo Medico Psicologico, Porte Alegre , RS, Brasil~ E-mail regina@nucleomedicopsicologico,com br; [email protected].

/2] Psic6loga (PUCRS), Mestre em Psicologia (PUCRS). Diretora do Ndcleo Medico Psicol6gico BrasiL Email: [email protected]

/3] Graduada em Psicolog a (PUCRS), Mestre em Psicologia Clinica (PUCRS) no Grupo de Pesquisa Avalia4;5o e Interven(;:6o no Ciclo Vital e P6s-Graduanda em Atendimento Clinico, 6nfase em Psicanalise (UFRGS).E-mail: [email protected]

[4] Graduada em Psioologia (UCPeI). Mestranda em Psicologia Clinics (PUCRS). Espeoializao Psicoterapia Cognitivo- Comportamental (Weiner e Pioooloto). EndereQo: Av. Ipiranga , 6681 - Partenon - Porte Alegre/RS - CEP: 90619-900. Fone: (51) 3320.3500 E-mail: [email protected]

[5] Dr. em Psicologia (PUCRS)~ Graduada em Psicologia (PUCRS), Docente do Programa de Gradua8o e P6s-Gradua5o da Faculdade de Psicologia da Pontificia Universidade Cat6lica do Rio Grande do Sui(PUCRS), Brasil, Pesquisadora Produtividade CNPq. E-mail: argimoni@pucrs br

Abstract

0 envelhecimento gera modifica9Ses funcionais e estru-turais no organismo, que diminui a vitalidade e favoreceo aparecimento de doenas relacionadas a esse perio-

do de Vida atraves de um processo natural. A depres-s5o esta associada a d6ficits cognitivos e funcionais. 0

objetivo e avaliar flexibilidade cognitiva de idosos de-pressivos. Participaram do estudo 38 idosos com idadeigual ou superior a 60 anos, com diagn6stico depressdo

e 123 idosos de ambos os sexos da popula5o geral. 0delineamento foi de um estudo quantitativo e transver-sal. Os instrumentos utilizados: Ficha de dados clinicos

, Taste Wisconsin de ClassificaAo de Cartas (WOST),Mini."Exame do Estado Mental (MEEM), Inventario deDepressdo de Beck (BDI), Invenfario de Ansiedade de

Beck (BAI), Escala de Depress3o Geriatrica (GOS) e ossubtestes Vocabulario, C 6digos , Digitos e Cubos da Es-cala Wechsler de InteligSncia para Adultos III (WAIS-III).

A analise do desempenho no teste WCST, em idososcom depressAo mais grave mostraram major numero to-

tal de erros cornet|dos ao realizar a tarefa e major per-centual de respostas de nivel conceitual, cometem maiserros. Alerf1 disso, demonstram evidsncias de acertos

casuals e n5o intencionais e quanto mais grave a de-pressao, maiores os prejuizos cognitivos no desempen-ho no WCST.

Cuadernos de NeuropsicologiaPanamerican Journal of Neuropshychology

Resumen

El envejecimiento provoca cambios funcionales yestructurales en el cuerpo, lo que disminuye la vitalidady estimula el desarrollo de enfermedades relacionadas

con este proceso natural de La Vida. La depresi6n estaasociada con d6ficits cognitivos y funcionales. El objetivo

de este estudio fue evaluar la flexibilidad cognitiva delos ancianos con depresi6n. El estudio incluy6 a 161personas de edad avanzada, mayores de 60 a6os, de ambos

sexos , siendo 38 personas mayores con diagn6stico dedepresi6n y 123 ancianos de la poblaci6n general. Eldise8o fue cuantitativo y transversal. Se utilizaron los

siguientes instrumentos . Ficha tecnica Clinico, WisconsinCard Sorting Test ( WCST ), Mini -Mental State Examination( MMSE), el Inventario de Depresi6n de Beck (BDI ),

Beck Anxiety Inventory ( BAI ), la escala de depresi6ngeriatrica (GOS) y subtests Vocabulario, C6digos, digitosy Bloque del Escala de Inteligencia Wechsler para Adultos

III (WAI S -I II ) . El analisis mostr 6 qu e los p acientesancianos con depresi6n severa ten(an un mayor nomero

total de errores cuando se realliza la tarea. Tambientenian un mayor porcenfaje de respuestas a nivel conceptualy cometieron mas errores. Ademas , mostraron evidencia

de Sxitos accidentales y no intencionales. Podemosconcluir que cuanto mas grave es la depresi6n, mayoresson las alteraciones cognitivas en el rendimiento de la

prueba WCST

Originates / Original Papers FLou ex~evatnso,.idSi(osvaosEcstomeves;~resca-06807 soFem;mdesaALolg"mPes'on"

Resumo

Aging causes functional and structural changes in thebody, which decreases the vitality and encourages thedevelopment of diseases related to this period of life

through a natural process. Depression is associatedwith cognitive and functional deficits. The aim of this

study was to assess the cognitive flexibility of elderlywith depression, The study included 161 elderly, agedover 60 years , of both sexes , being 38 elderly diagnosed

with depression and 123 elderly from the general popu-lation. The design was quantitative and cross-sectional.The following instruments were used: Clinical Datas-

beet, Test Wisconsin Card Sorting (WCST), Mini-MentalState Examination (MMSE), Beck Depression Inventory(BDI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Depression Scale

geriatric (GOS) and Vocabulary subtests, Codes, Digitsand Block of the Wechsler Intelligence Scale for AdultsIII (WAIS"'III). The analysis showed that the elderly pa-

tients with severe depression had greater total numberof errors when performed the task. They had also a hig-

her percentage of conceptual level responses and mademore mistakes. Furthermore, they showed evidence ofcasual and unintentional hits. We can conclude that the

more severe the depression, the greater the cognitiveimpairments in performance on the WCST.

Palavras-chave: depressAo; envelhecimento; idosos; Key Words: aging; depression; elderly people; executive Palabras claves: depresi6n; envejecimiento; funci6nfunl;;:3o executiva; teste Wisconsin de classificai;;:5o de function; Wisconsin Card Sorting Test. ejecutiva; ancianos; Wisconsin Card Sorting Test.

Introdu(^a-o.

O envelhecimento gera modifica95es funcionaise estruturais no organismo, Que diminui a vitalidade efavorece o aparecimento de doenCas relacionadasa esse periodo de Vida atrav6s de um processo natural(Ribeiro, 2010). Diante disso, observa-se Que, com opassar dos anos, o organismo humano passa por umprocesso natural de envefhecimento, gerando modiftca95esfuncionais, diminuindo a vitalidade e favorecendo oaparecimento de doen9as relacionadas a esse periodode Vida Dentre os diversos transtornos Que afetamidosos, a depress5o merece especial atenC5o, umavez Que apresenta preval6ncia elevada e conseqOlciasnegativas para a qualidade de Vida dos indivfduosacometidos (Handam & Correa, 2009).

Apesar de sua relevancia, a depress5o e umamorbidade de dificil mensura5o, especialmente emestudos epidemiol6gicos. Isso se deve ao fato de Queo quadro depressivo 6 composto de sintomas Quetraduzem estados de sentimentos Que diferemacentuadamente em grau (Gazalle, Tavares, Lima &

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Haifa, 2004). A medida Que as pessoas envelhecem, afreqOSncia de doencas psiquiricas~ especialmentea depress5o, torna-se mats comum (Almeida, et aI.,1997; Avila & Bottino, 2006) . Zivin et al. (2010)salientam o importante aumento da depress5o entreidosos, o Que Vern tomando-se um problema para asaode publica. As taxas de prevalHncia de transtornodepressivo major em idosos variam de 2% a 5%, Paraidentiffca5o de depress5o, uttliza-se os crit6rios dediagn6stico do DSM-IV, Que classiffca em escalas desintomas os casos de depress5o em menor ou majorgrau (APA, 1995).

Para Blazer (2003), a depress5o esta associadaa deficits cognitivos e funcionais, mesmo em pacientescom sintomas depressivos memos graves. Estudossugerem a presena de d6ficits neuropsicol6gicos emEpis6dio de Depressivo Major (Laks, Marifiho, Rosenthal& Engelhardt, 1999). Esses d6ficits cognitivos matscomumente afetados s8o: evocao ap6s ifffefvalo detempo, aquisio da mem6ria, aten5o, concentrao,flexibilidade cognitiva e abstraC5o (Zakzanis, Leach eKaplan, 1999). Thomas e Ol3flan (2008) corroboram

com a ideia de Que a depress5o pode vir acompanhadade prejuizos cognitivos~ No entanto, nem todos ospacientes com depresso apresentam estes deficits~As escalas Beck de Depress5o (BDI) e de Ansiedade(BAI) mostram faixas diagn6sticas positivas paraansiedade e depress5o quando escore bruto for acimade 20 em ambas as escalas, Segundo padr5es brasileirosde Cunha (2001).

Rapp et al., (2005) avaliaram 40 pacientescom depress8o major (19 depress8o de inicio tardio e21 recorrente) e 76 pacientes sem depress5o (39 seme 37 com hist6ria de depress5o maior). Os idosos comdepressAc tardia apresentaram d6ficits de atenC5oe funC3o executiva. Os pacientes com depress5orecorrente apresentararn deficits de mem6ria epis6dicae provavel disfuno de lobo temporal. Elderkin-Thompson et. at, (2003) pesquisaram pacientes comdepress5o major e observaram Que estes podemapresentar varies nabilidades cognffivas compfometidas,tats como mem6ria n5o-verbal, mem6ria verbal,psicomotricidade, aprendizagem, compreens5o de lei-tura, flu6f1cia verbal e funHes executivas. Foram com-

paradas as habilidades cognitivas de 28 idosos comdiagn6stico de depress5o major, 25 idosos comdepress5o manor e 28 idosos controles. Os tr6s gruposse diferenciaram em dots componentes, evoca(l;;:8overbal e amplitude atencional; enquanto nos testes defunes executivas a diferena nos escores mostrouuma tend8ncia a signific8ncia. Partindo do pressupostode que a depress5o manor estaria em um continuocom a depress5o major, entende-se que a performancecognitiva diminui quando a gravidade da depress5oaumenta.

0 Teste Wisconsin de Classifica5o de Cartas(Wisconsin Card Sorting Test-WCST) 6 um instrumentofreqOentemente utilizado para avaliaC5o de pessoascom disfun5o frontal, pela sua especificidade parales5es nesta regi5o do c6rebro, relacionadas com aflexibilidade mental, cognitiva ou do pensamento efunes execufivas. Considerado um instrumento sensivelpara avaliar fun5es executivas , o WCST 6 cit adofrequentemente e fol originalmente desenvolvido paraavaliar a habilidade de abstrao e de mudar de umalinha de pensamento para outra. E comum que pessoascom les6es no C6rtex Pr6".Frontal lateral cometamerros de perseverao no Teste WCST, o que podeser explicado por dificuldades e aes n5o relevantes

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que s5o automaticamente ativados tanto para inibir,quanto para escolher o elemento ou a ao relevante(Andrade, Santos & Bueno, 2004).

Desta forma, a capacidade de mod!hoar estra-t6gias, o curso do pensamento ou dos atos, de acordocom as exig6ncias externas, envolve a flexibilidadecognitiva (Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes e Latte, 2008;Rocca e Lafer, 2008). O Teste Wisconsin de Classifi-cao de Cartas 6 um dos instrumentos mats usadospara avalia5o das fun5es executivas, e, quandoocorrem muitos erros, indica inflexibilidade cognitiva.0 WCST 6 considerado uma signtficativa medida deflexibilidade cognitiva, ateno e impulsividade. A flexi-bilidade cognitiva e uma das habilidades que integramas funes executivas, que Malloy-Diniz, et al., (2008,pp. 198) definem: "flexibilidade cognitiva implicacapacidade de mudar (alternar) o curso das aes oudos pensamentos de aoordo com as exig6ncias doambiente" Bern como, para Rocca e Lafer (2008), aflexibilidade mental, consiste em uma fun5o cujo usoaplioado a Vida prStica possibilita um monitoramentodo comportamento para alternar o curso das a5esde acordo com os resultados obtidos; flexibilidademental e a capacidade para formar concettos, e perseve-raes s5o compreendidas como reflexo do envolvimento,

ainda que funcional, do cortex pre""frontal, porquemostra falhas na mem6ria de trabalho e na mudanade estrat6gias para solu5o de problemas.

Em relao a depress5o e ao Teste WCST,destaca-se o trabalho de Llonen, Taiminen e Karlsson(2000), que analisa as abordagens sobre o envelhecimentoem decadas recentes. Nesse estudo, realizado compacientes com depress5o, utilizando o teste WCST, osresultados observados referem que os pacientes comdepress5o mats grave tinham profundos prejuizos nodesempenho da tarefa. Esses dados s5o corroboradosno estudo, realizado por Feil, Razani, Boone e Lesser,(2003) sobre desempenho cognitivo em idosos comdepress8o onde, avaliados atraves do teste de WOSTe do Teste Stroop, mostraram declinio nas fun6esexecutivas.

Em controversia, Ashendorf e McCaffrey,(2008) realizaram um estudo relacionando a idade eao Teste Wisconsin de Classificao de Cartas e aspossibilidades de declinio cognitivo, Esse estudo foiuma tentativa de esclarecer os processos que causamdeclinios relativos a idade no WCST. A vers5o oom-putadorizada do WCST foi administrada a 19 adultosmats vellhos e a 25 controles mats novos~ Os resultadosdeste procedimento n5o confirmam teorias precedentes

que implicam a velocidade do processamento e mem6riade trabalho como fonte de reduzido desempenho noWCST em populaJes mais velhas. Dessa forrfia amaioria dos estudos relatados corroborara a hip6tesede que quanto mais grave a depress5o, major o com-prometimento cognitivo e funcional dos pacientes.

O objetivo fol comparar as funC6es executivasde idosos com e sem depress5o em tratamento comantidepressivos.

Metodo.

Participantes.

Pafticipafam do estudo 38 idosos do sexofeminino e masculino, com idade igual ou superior a60 anos, com diagn6stico de Transtorno DepressivoMajor em tfatamento com antidepressivos, e 123 idososda populao geral, conforme cSlculo amostral, conside-rando 95% de confianca. Como crif6rios de inclus5o,os participantes deveriam apresentar idade igual ousuperior a 60 anos. Foram excluidos do estudo idososcom um quadro demencial ou com problemas visualse/ou auditivos que pudessem intervfr na execu8odos instrumentos.

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Dellineamento.

0 enfoque metodol6gico foi de uma pesquisadescritiva do tipo quantitativo com delineamentotransversal.

Instrumentos.

0s seguintes instrumentos foram utilizadospara Goleta de dados: Ficha de dados clinicos, TesteWisconsin de Classiffca de Cartas (WCS f), Invenfariode Depress5o de Beck (BDI) , Inventario de Ansiedadede Beck (BAI) , Escala de Depress5o Geriatrica (GDS),Mini-exame do Estado Mental (MEEM), os subtestesVocabulario, Digitos, Digitos e Cubos da Escala Wechslerde Intelig6ncia para Adultos- ill (WAIS-III), que ser5odescritos a seguir:

Ficha de dados clinicos: consiste em Hensnos quais constam informaJes referentes ac idoso:idade, escolaridade estado civil, ocupao, nivel socio-econ6mico, atividades de lazer, doenas, utilizao demedica5o.

Teste Wisconsin de Classiffcao de Cartas(WCST): e um instrumento de avaliail;;:5o cognitiva, quemensura a flexibilidade do pensamento do sujeito para

gerar estfategfas de solu5o de problemas, com baseno feedback do examinador. Permite examinar acapacidade para estabelecer, mantel e modificar categoriesmenials (Heaton~ Chelune, Talley & Curtiss, 1993).O material consta de quatro cartas-chave, utilizadascomo estimulo e dois baralhos de cartas-fesposta,com 64 cartas cada um. As cartas podem ser classi-ficadas Segundo as categorias de cor (amarelo, azul,Verde, vermelho), forma (cruz, cfrculo, trf6ngulo, estrela)e rfumero (de um a quatro estimulos com a mesma forfria).Conforme Cunha et al. (2005) , foram determinados 16indicadores interpretativos para o teste WCST. Existem128 cartas no teste. A tarefa de classifica5o dessascartas se encerfa quando s8o completadas as seiscategorias~ Abaixo segue a descrill;;5o dos indicadores:Numeros de Ensaios Administrados; N0mero Total deRespostas Corretas; N]umero Total de Erros; Percentualde Erfos; Resposfas Perspectives; Percentual de RespostasPerseverativas; Erros Perseverativos; Percentualde Erros Perseverativos; Efros N5o-Perseverativos;Percentual de Erros No-Perseverativos; Respostasde Nivel Conceitual;Percentual de Respostas de NivelConceitual; N0mero de Categorias Completadas; EnsaiosPara Completar a Prfmeira Categoria; Fracasso emMantel o Contexto; Aprendendo a aprender.

Invenf6rio de Depress5o de Beck (BDI): conhecidomundialmente para medida de intensidade dadepress5o. Fol desenvolvido por Beck & Steer (1993) .E uma escala de auto-relato de 21 itens, cada um comquatro altemativas, subentendendo graus crescentesde gravidade da depress5o com escore de 0 a 3. Ospontos de Corie conforme as normas da vers5o emportugu6s foram desenvolvidos por Cunha (2000) esubdividem-se de 0 a 11 = minimo; de 12 a 19 = leve;de 20 a 35 = moderado; e de 36 a 63 = grave.

Invenfario de Ansiedade de Beck (BAI): e umaescala sintomStica, destinada a medir a gravidade dossintomas de ansiedade. EIa 6 composta por 21 liens,em que o sujeito deve pontuar conforme os sintomasque o afetam, numa escala de quatro pontos. O escoretotal 6 obtido pelo somat6rio dos escores de cada item.Os pontos de Corie para pacientes psiquiStricos foram,conforme as normas da vers5o em portugu6s, desen-volvidos em 1999 por Cunha (2000) e subdividem-sede 0 a 10 = minimo; de 11 a 19 = |eve; de 20 a 30 =moderado; e de 31 a 63 = grave (Beck e Steer, 1993).

Escala de Depress5o GeriStrica-vers5o reduzida(GDS-15): desenvolvida por Yesavage et al., (1983)com o objetivo de identificar e quantificar sintomasdepressivos na populao idosa. Essa escala consiste

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em um questiof1ario de 15 quest5es, com duas opHesde respostas: Sim e n5o. Os escores inferiores a 5 550considerados normals; de 5 a 10 indicam depress5oleve a moderada; e acima de 10 indicam depressograve.

Mini- exame do Estado Mental (MEEM): 6 umdos instrumentos mais utilizados em diferentes paises,embora sirva apenas para um primeiro rastreio cognitivotendo come caracteristica principal ser de aplicaorapida e facil. Avalia orienta5o temporal e espacial,registro (mem6ria imediata) , cSlculo, mem6ria recente,linguagem (agnosia e afasia) e apraxia (habilidadeconstrutiva). Foi desenvolvido por Fe|stein, Folstein eMcHugh (1975) e e composto por quest5es que soagrupadas em sete categorias: orienta5o para tempo(5 pontos) , orientao para local (5 pontos), registro detr6s palavras (3 pontos) , ateno e caIculo (5 pontos),lembrana das ires palavras (3 pontos), linguagem (8ponies) e capacidade construtiva visual (1 ponto). Oescore minimo 6 zero e o mimo 30 pontos, al6mdisso o ponto de Corie 6 24.

Dlgito5: subteste da area verbal da WAIS-III(Wechsler, 2004), compreende duas tarefas diferentesde digitos, na ordem direta e na ordem indireta. Essesubteste tern sido utilizado largamente para medir

mem6ria de trabalho, sendo o escore total o somat6riodos acertos na forma direta mais os acerfos da formainverse. Consiste em 7 pares de s6fies de digitosrandomizados, lidos pelo examinador, em uma velocidadede um digito por segundo~ Inicia com uma serie dedois digitos e, a medida que o sujeito consegue repetiracertadamente, a Selie vai sendo aumentada por maisdigitos. Esse procedimento e igual tanto na ordemdireta quanto na ordem inversa. A interrup5o 6 feitaquando ocorre fracasso em dois ensaios subseqOentes.

Vocabulario: subteste da area verbal da WAIS-III(Wechsler, 2004) foi utilizado pela sua alta correla5ocom a soma da escala verbal, o que, Segundo Cunha(2000), toma-o uma medida adequada de intelig6ncia.O desempenho nesse subteste depende do conheci-mento sem8ntico, estimulao do ambiente e aprendi-zagem escolar do sujeito.

Cubos: subteste da area de execuo daWAIS-III (Wechsler, 2004), que mede a coordena5ovisomotora, percepo, capacidade de anaIise, sintese,raciocinio 169100 . Um conjunto de padr6es geometficosbidimensionais impressos ou formados com cubos queo examinando deve reproduzir usando cubos de duascores. Mede a coordenao visomotora, percepC8o,capacidade de aria|Isa e sintese e raciocinio l6gico.

C6digo: subteste da 8rea de execu5oda WAIS-Ill (Wechsler, 2004) para avaliar a aten5oindividuo e sua mem6ria imediata; uma s6rie de numeros,cada um associado a um simbolo (semelhante a umhier6glifo) correspondente. Usando uma chave, o exa-minando escreve o simbolo associado a cada numero.Mede a aprendizagem, mem6ria visual, coordenaQ5ovisomotora, velocidade psicomotora e capacidade emtarefas imitativas.

Procedimentos

Primeiramente, fol realizado contato com osresponsaveis de alguns ambulat6rios de hospitais queatendem idosos com Transtomo Depressivo Majorpara explicar os objetivos da pesquisa e, ap6s a liberaodo desenvolvimento da pesquisa pelo servio, fol com-binado o local e a data de aplicao dos instrumentos.Os idosos com depress5o foram diagnosticados pelospsiquiatras das instifui5es Para o grupo da popuiaogeral, foi realizado contato com os responsSveis dasinstitui95es de grupos de idosos. Aqueles que concor-daram em participar da pesquisa assinaram o Termode Consentimento Livre e Esclarecido e os iinstrumentosforam aplicados individualmente. Este trabalho fazparte de um projeto major intifulado "Teste Wisconsin

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de Classifica5o de Cartas: normatizao para pessoascom mais de 60 anos". Este projeto ja havia sido aprovadopelo Comit8 de Etica da Pontiflcia Universidade Cat6licado Rio Grande do Sui.

An8lise dos Dados.

Atrav6s de estatistica descritiva, os dadosforam analisados: freqO6ncias, percentis, medias edesvio padr5o sobre as variaveis demograficas epsicopatol6gicas~ Foram utilizados o Teste t de Studente o Mann-Whitney para comparao das medias dosescores gerais e especificos do Teste Wlsconsin Clas-sificao de Cartas no grupo composto por idosos comTranstomo Depressivo Major e do grupo da populaogeral. Para a an6lise desses resultados obtidos nasescalas, foram utilizados procedimentos estatisticosa partir do programa Statistical Package for SocialSciences for Windows -SPSS vers5o 17.0. (SPSSInc., Chicago, Estados Unidos).

RESULTADOS

Resultados Descritivos do WCST

Est5o apresentados na Tabela 1 os dadosdescritivos do desempenho dos idosos dos dois grupos(amplitude, m6dia e desvio padr5o) nos 16 indicadoresavaliados no Teste Wisconsin de Classificao de Cartas.O n0mero medio de respostas corretas (indicador 2)dos idosos com transtorno depressivo major foi de57,53, menos da metade das 128 cartas classificadas,correspondendo a uma propo5o de 44,9% de acertosem media. Quanto ao numero de "categorias com-pletadas" (indicador 1 3) , a m6dia foi de 2,21 nestapopulao, com desvio padr5o de 2,00. 0 �ndmero totalde erros~ (indicador 3) atingiu uma m6dia de 67,05. Amaioria deste total de erros foram "erros perseverativos"(4 O , 42%) indicador 7 . Est es erros perseverativospodem refletir em inflexibilidade e resist6ncia amudan9a na tarefa realizada~ O numero de errosn5o-perseverativos (indicador 9) fol de 21,12%.

0 n0mero medio de �ensaios para completara primeira categoria teve valor m6dio de 51,05,indicando elevado n0mero de ensaios para conseguircompletar a primeira categoria do teste a partir do crif6rio�cor Pode-se perceber que 39,88 ensaios dos idosos,em m6dia, foram de tentativas mal sucedidas dosidosos com depress5o~ O fracasso em wanter o contextodo grupo 1 (indicador 15) variou de zero a 6, com mediade 1 ,11; houve para cada idoso, aproximadamente,

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uma falha em se manter atento na tarefa do teste.Conforme o indicador 16, aprendendo a aprender,observou-se que suas notas variam entre-35,20 e 2,00.Nesse indicador, pode-se verificar o indice de atividadedurante a tarefa, sendo obtido pela diferena do numerode erros em cada uma das seis categorias do WCST.A media foi de - 9,02 com valor negativo~ sugerindoa dificuldade de aprendizagem durante realiza5o doteste polos idosos. Quanto ao indicador percentualde respostas de nivel conceitual (indicador 12)~ retra-tando apenas os acertos intencionais, desprezandoos acertos aleat6rios, a media foi de 31,91, revelandodificuldade nesta tarefa nos idosos do grupo 1.

Em rela8o aos idosos do grupo 2, referentea popula5o geral, os resultados obtidos mostramque o n0mero medio de respostas corretas (indicador2) dos idosos desta populaC5o foi de 62,63, menosda metade das 128 cartas classificadas. Quanto aon0mero de 'categorias completadas (indicador 13), am6dia foi de 2,76 com desvio padr5o de 1,97. Quantoas respostas erradas, observou-se que o �nomero to-tal de erros (indicador 3) atingiu uma m6dia de 58,86.A maioria desse total de erros foram erros perseverativos(33 ,52%) (indicador 7) . Qs erros �n8o-perseverativos~(indicador 9) foram de 25,76%.

Tabla 1. Resultados descritivos do Grupo 1 (n=38) e do Grupo 2 (n=123) nos indicadores avaliados do WOST.

Indicadores Avaliativos do WCSTGrupo 1- Idosos com

Depress8o (n=38)

Grupo 2- Idoso s da P o p u I a Q 5 o

Geral (n=1 23)

M6dia DP Me dia DP

1 . NOmero de Ensaios Administrativos 124 56 12,48 121,93 14,71

2 N0mero Total Corretos 57,53 16,69 62,63 16,23

3. N0mero Total de Erros 67,05 22,28 58,86 24,07

4. Percentual de Erros 52,76 16,52 46,98 17,08

5. Respostas Perseverativas 49,05 33,59 39,37 26,64

6. Percentual de Respostas Perseverativas 38~44 26,06 31,16 19,96

7. Erros Perseverativos 40,42 24,53 33,52 19,86

8. Percentual de Erros Perseverativos 31,87 18,85 26,12 14,95

9. Erros N5o-Perseverativos 25,22 16,84 25,76 15,92

10. Percentual de Erros N8o-Perseverativos 21,12 14,59 20,84 12,69

11. Respostas de Nivel Conceitual 45,49 21,48 47,28 21,17

12. Percentual de Respostas de Nivel conceitual 31,91 21,59 39,06 22,14

13. NClmero de Categorias Completadas 221 2~00 2,76 1,97

14.Ensaios para Completer a Primeira Categoria 51,05 49,83 41,20 42,85

15. Fracasso em Manter o Contexto 1,11 1,67 1,22 1,39

16. Aprendendo a Aprender 9,06 12,69 5,62 10,62

O n0mero medio de �ensaios para completara primeira categoria' do grupo 2 teve valor m6dio de41,20. O fracasso em mantel o contexto (indicador15) variou de zero a oito~ com media de 1,22. Houve,para cada idoso, aproximadamente uma falha em semantel atento na tarefa do taste. Conforme o indicador16, aprendendo a aprender, observou-se que suaspontuaJes variam entre - 3670 e 37,10. A me(:fia foide - 5,62 com valor negativo. Quanto ao indicadorpercentual de respostas de nfvel conceitual (indicador12) retratando apenas os acertos intencionais,desprezando os acertos aleat6rios, a media foi de39~06%.

An6lise Comparativa entre /dosos do Grupo1 e Grupo 2 atrav6s do taste WCST.

Foi realizada uma anSlise comparativa entre osidosos dos grupos 1 e 2 a partir da anSlise comparativaentre as m6dlas nos indicadores do WCST, por meio dotaste t de Student para os indicadores com distn.buionormal. Os resultados da comparao, em funodos indicadores do WCST, mostrando seus respectivosvalores "t" e o nivel de significSncia (p), resultante

Cuadernos de NeuropsicologiaPanamerican Journal of Neuropshychology

Tabla 2 Comparao do desempenho medio no WCST do Grupo 1 (n=38) e Grupo 2 (n=123).

Indicadores Avaliativos do WCSTGrupo 1 (n=38) Grupo 2 (n=123)

Media DP Media DP

2. NOmero Total Corretos 57,53 16,69 62,63 16,23 1,814 0,072

3. NClmero Total de Erros 67,05 22,28 58,86 24,07 -1,958 0,052

4. Percentual de Erros 52,76 16,52 46,98 17,08 -1,940 0~054

9. Erros N5o-Perseverativos 25,22 16,84 33,52 19,86 0~118 0,906

10. Percentual de Erros N8o- Perseverativos 21,12 14,59 26,12 14,95 -0~175 0,861

11. Respostas de Nivel Conceitual

12. Percentual de Respostas de Nivel conceitual

45,49 21,48

31,91 21,59

47,28 21,17 0,533 0~595

39,06 22,14 1,865 0,064

da an8Ilse estatistica ser5o apresentados a seguir na 3, 4 e 12 0 grupo dos idosos com Transtorno DepressivoTabela 2~ Major apresentou major nomero absoluto de erros no

Comparando o desempenho dos dots grupos taste (p<0,052) e manor proporo de respostas denos indicadores acima descrffos observa-se a partir da nivel conceitual (p<0,064) (indicador 12).Tabela 2, Que ha diferena estatisticamente significativa Para os outros indicadores do WCST, foi(p<0,005). Os dois grupos foram estatisticamente realizada a anSlise comparativa entre rank m6dio deequivalentes nos indicadores do WCST. possivel desempenho nos indicadores do WCST, por meio doperceber uma tend8ncia a signihc5ncia nos indicadores teste Mann-Whitney para as variaveis com distribui5o

n5o gaussiana (ou normal). A Tabela 3 apresenta osresultados da comparao, em fun5o dos indicadoresdo WCST, mostrando seus respectivos valores "u"e o nivel de significSncia (p) resultante da analiseestatistica.

Os idosos do Grupo 1 e Grupo 2, n5o sediferenciaram estatisticamente quanto aos indicadoresdo WCST. Observe-se Que o grupo dos idosos comTranstorno Depressive Maior realiza um menor n0merode categories completadas (indicador 13), revelandoQue ha uma tend8ncia (p<0,072) .

Analise Comparativa entre Grupo 1 e Grupo 2atrav6s dos instrumentos MEEM, Cubos, Vocabulario,Digitos, C6digos, GOS e BAI

Comparando-se estatisticamente os resultadosdos testes MEEM, Cubos, Vocabulario, Digitos, C6digos,GDS e BAI entre os idosos com Transtomo DepressivoMaior (grupo 1) e os idosos saudSveis (grupo2)atrav6s do teste Mann-Whitney, observa-se Que h8diferenCa entre os grupos nos instrumentos Cubos,Digitos, MEEM, GDS e BAI. Isso indica Que os idososcom Transtorno Depressive Maier apresentam escoresmenores nos subtestes Cubos, Digitos, MEEM, GDS e BAI.

Cuadernos de NeuropsicologiaPanamerican Journal of NeuropshychologyOriginates / Original Papers FLou Nevatnso,.idSi(osvaosEcstomeves;~resca-06807 soFem;mdesaALo~mPeson"

Tabla 3. Comparao do desempenho medlo no WCST do Grupo 1 e Grupo 2.

Indicadores Avaliativos do WOSTGrupo 1 (n=38) Grupo 2 (n=123)

Media DP Media DP u p

2. NClmero Total Corretos 57,53 16,69 62,63 1623 1,814 O,072

3. Ndmero Total de Erros 67,05 22,28 58,86 24,07 -1,958 O,052

4. Percentual de Erros 52,76 16,52 46,98 17,08 -1,940 O,054

9. Erros N5o-Perseverativos 25,22 16,84 33,52 19,86 O,118 O,906

10. Percentual de Erros NSo Perseverativos 21,12 14,59 26,12 14,95 -0,175 O,861

11. Respostas de Nivel Conceitual

12. Percentual de Respostas de Nivel conceitual

45,49 21,48

31,91 21,59

47,28 21,17 0,533 O,595

39,06 22,14 1,865 O,064

Discuss5o. Teste Wisconsin Classifica5o de Cartas em idososcom Transtorno Depressivo Maior, Que esteve associada

Em fetao aos resultados encontrados, destaca- a uma elevada propoo de perseverao da produo.se o fato de, entre os idosos depressivos, menos da O nomero m6dio de �ensaios para completar a primeirametade das cartas foram classificadas corretamente, categoria' teve valor m6dio de 51,05, indicando elevadoindicando dificuldade na realiza5o do WCST para n0mero de ensaios para conseguir completar estaestes participantes. Neste sentido, os dados do presente categoria do teste a partir do crit6rio �cor' Pode-seestudo refletem uma baixa propor5o de acertos no perceber Que os ensaios dos idosos, em m6dia, foram