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. C R I S T O MISERICORDIOSO
SUMO SACERDOTE .
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
Christ, Merciful High Priest
By R. M. M'Cheyne
Extraído da obra original, em volume único:
The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne
Minister of St. Peter's Church, Dundee.
Via: Books.Google.com.br
Tradução e Capa por William Teixeira
Revisão por Camila Almeida
1ª Edição: Março de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative
Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Cristo, Misericordioso Sumo Sacerdote
Robert Murray M´Cheyne
“Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de
Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os
pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu,
pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2:16-18)
Doutrina. Cristo é um Misericordioso Sumo Sacerdote.
I. A misericórdia soberana de Cristo em tornar-se homem. “Porque, na verdade, ele não to-
mou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão” [Hebreus 2:16]”. Lemos sobre duas
grandes rebeliões na história do universo: a rebelião dos anjos, e a rebelião do homem.
Para fins infinitamente sábios e graciosos Deus planejou e permitiu ambas, para que do
mal Ele pudesse trazer o bem. A primeira ocorreu no próprio Céu. O orgulho foi o pecado
pelo qual os anjos caíram, e, por isso, é chamado de “a condenação do diabo” [1 Timóteo
3:6]. “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habita-
ção” [Judas 1:6]. “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os
lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo’
[2 Pedro 2:4]. A próxima queda ocorreu na Terra. Satanás tentou o homem e ele caiu; acre-
ditou no Diabo, ao invés de acreditar em Deus, e assim ficou sob a maldição. “Certamente
morrerás”. Ambas as famílias vieram sob a mesma carranca, sob a mesma condenação,
ambos foram condenados ao mesmo “fogo eterno”. Mas o glorioso Filho de Deus resolveu,
desde toda a eternidade, morrer pelos pecadores. Agora, por qual dos dois Ele morrerá?
Talvez os anjos do céu desejassem muito que Ele morresse pelos anjos irmãos. A natureza
angélica era mais elevada do que a do homem. Os homens tinham caído mais fundo no
pecado do que os anjos rebeldes. Ele não morrerá por anjos? Ora, aqui está a resposta:
“Na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão”. Aqui está a
misericórdia soberana passando por uma família e tomando a outra. Desejemos conhecer
e adorar a soberana misericórdia de Jesus.
1. Não se surpreenda que Jesus passa por muitos. O Senhor Jesus tem cavalgado através
de nosso país de uma forma notável, sentado em Seu cavalo branco, e usando muitas co-
roas. Ele enviou muitas flechas e traspassou muitos corações neste lugar, e trouxe muitos
aos Seus pés; mas Ele não passou por muitos? Não existem muitos que cederam às concu-
piscências de seus próprios corações, e estão andando em seu próprio conselho? Não se
surpreenda. Esta é a maneira em que Ele agiu quando veio a esta terra; Ele passou o portão
do inferno. Apesar de que Seu peito estivesse cheio de amor e graça, apesar de que “Deus
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é amor”, Ele sentiu que não era incompatível passar por anjos caídos e vir, e morrer por ho-
mens. E contudo, Jesus é amor ainda. Todavia, Ele pode salvar alguns, e deixar os outros
para serem endurecidos. “Muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu
se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a
nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva”. E muitos
leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão
Naamã, o siro [Lucas 4:25-27].
2. Se Cristo visitou a sua alma, dê-Lhe toda a glória. “Não a nós, SENHOR, não a nós, mas
ao teu nome dá glória” [Salmos 115:1]. A única razão pela qual vocês estão salvos é a mise-
ricórdia soberana de Jesus. Não é por que vocês são melhores do que outros, ou foram
menos maus, tiveram melhores disposições, ou foram mais atentos às vossas Bíblias. Mui-
tos dos que foram deixados foram muito mais irrepreensíveis em suas vidas. Não é por que
vocês estavam sob um ministério peculiar. Deus fez do mesmo ministério um meio para o
endurecimento de multidões. É a livre graça de Deus. Amém a Deus para todo o sempre,
porque Ele vos escolheu de livre e espontânea vontade. Adorem a Jesus, que passou por
milhões de pessoas, e morreu por vocês. Adorem o Espírito Santo, que veio a vocês em
livre misericórdia soberana e despertou-lhes. Esse será o tema de louvor por toda a eterni-
dade.
3. Se Cristo está agora visitando a sua alma, não brinque com Ele. Quando Cristo começa
a bater à porta do coração de algumas pessoas, elas O rejeitam de vez em quando. Elas
brincam com suas convicções. Elas dizem: “eu sou muito jovem ainda, deixe-me experi-
mentar um pouco mais os prazeres do mundo, a juventude é tempo para a alegria; da outra
vez abrirei a porta”. Alguns dizem: “estou muito ocupado, tenho que sustentar minha família,
quando eu tiver uma ocasião mais conveniente eu te chamarei”. Alguns dizem: “eu sou forte
e saudável, espero ter muitos anos de vida, quando a doença vier, então eu abrirei a porta”.
Considere que Cristo pode não voltar novamente. Ele está batendo agora; adie a Sua entra-
da para outro dia e Ele pode passar pela sua porta. Você não pode ordenar que as convic-
ções de pecado venham quando você quiser. Cristo é totalmente soberano na salvação das
almas. Sem dúvida, muitos de vocês já tiveram a Sua última batida de Cristo. Muitos de
vocês que já estiveram uma vez preocupados, agora não estão mais; e vocês não podem
trazê-lO de volta. Não há dúvida nem por um momento na vida de todo homem que se ele
abre a porta, ele será salvo, mas se não o fizer, ele perecerá. Provavelmente, este pode
ser o tempo para muitos de vocês. Cristo pode dar as últimas batidas em vossa porta hoje.
II. Cristo se fez semelhante a nós em todas as coisas. Cristo não apenas se tornou ho-
mem, mas convinha que Ele fosse feito semelhante a nós em tudo. Ele sofreu, tendo sido
tentado.
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Em minha última preleção, eu mostrei os dois únicos pontos em que Ele era diferente de
nós. 1. Sendo Deus, assim como o homem. Na manjedoura em Belém, lá estava um bebê
perfeito, mas estava também o Senhor. Esse Ser misterioso, que montou em filho de jumen-
ta, e chorou sobre Jerusalém, era tanto um homem como você é, e tanto Deus como o Pai
é. As lágrimas que derramou eram lágrimas humanas, mas o amor de Jeová dilatava-se
debaixo de Seu manto. Aquele ser pálido que pendia tremendo na cruz era de fato homem,
era sangue humano o que fluía de Suas feridas, contudo Ele era também verdadeiramente
Deus. 2. Sendo sem pecado. Ele era o único em forma humana dos quais pode-se dizer:
Ele era santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores; o único a quem Deus poderia
olhar para baixo do céu e dizer: Este é o meu Filho amado, em quem Me comprazo. Todos
os membros do nosso corpo e faculdades de nossa mente temos usado como servos do
pecado. Todos os membros do Seu corpo e as faculdades de Sua mente eram usados ape-
nas como servos da santidade. Sua boca era a única boca humana da qual nada senão pa-
lavras de graça saíram. Seu olho foi o único olho humano que nunca lançou chamas do
orgulho, ou inveja, ou luxúria. Sua mão foi a única mão humana que nunca se moveu senão
para fazer o bem. Seu coração era o único coração humano que não era enganoso acima
de todas as coisas e desesperadamente corrupto. Quando Satanás veio a Ele, não encon-
trou nada nEle. Agora, nestas duas coisas Lhe convinha ser diferente de Seus irmãos, ou
de modo algum Ele poderia ter sido um Salvador. Em todas as outras coisas convinha que
fosse feito semelhante a nós. Não havia nenhuma parte de nossa condição que Ele não
assumiu, humilhando a Si mesmo.
1. Ele passou por todos as etapas de nossa vida, desde a infância até a idade adulta. Pri-
meiro, Ele era uma criança recém-nascida, exposto a todas as dores e perigos da infância.
“Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura” [Lucas 2:12]. Segundo,
Ele suportou as provações e dores da infância. Muitos, sem dúvida, poderiam perguntar
pelo menino santo na oficina do carpinteiro de Nazaré. Ele cresceu em sabedoria, em esta-
tura e em graça diante de Deus e do homem. Terceiro, Ele levou as aflições e angústias da
humanidade, quando começou a ser de quase trinta anos de idade.
2. Ele provou as dificuldades de muitas situações na vida. Nos primeiros trinta anos, é pro-
vável, que Ele compartilhou a ocupação humilde de José, o carpinteiro; Ele provou as afli-
ções de trabalhar pelo seu pão de cada dia. Depois, Ele passou a viver da caridade dos
outros, certas mulheres, que O seguiram, O serviam com os seus bens. Ele não tinha onde
reclinar a cabeça. Muitas noites Ele passou no Monte das Oliveiras, ou nas montanhas da
Galiléia. Em seguida, Ele passou pelas aflições de um ministro do Evangelho. Ele pregava
desde a manhã até a noite, e ainda com pequeno sucesso; para que Ele pudesse dizer:
“Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças” [Isaías 49:4]. Quantas
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vezes Ele se indignou por sua incredulidade; Ele ficou espantado com a incredulidade
deles! “Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos
sofrerei?” [Mateus 17:17]. Quantas vezes Ele ofendeu muitos por Sua pregação, “muitos,
pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”
[João 6:60]. “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam
com ele” (João 6:66). Quantas vezes foi odiado por Seu amor! “Em recompensa do meu
amor são meus adversários; mas eu faço oração” [Salmos 109:4]. Como Seus discípulos
lhe foram pesados por causa de sua falta de fé! “Oh, homens de pouca fé, estou há tanto
tempo convosco!” [Mateus 8:26, João 14:9]. A incredulidade de Tomé; o sono de Seus discí-
pulos no jardim, em seguida O abandonando e fugindo; Pedro nega-Lhe; Judas O trai!
3. Que provações Ele tinha provindas de Sua própria família! Até mesmo Seus próprios
irmãos não acreditavam nEle, antes zombavam. O povo de Sua cidade tentou precipitá-lO
de um despenhadeiro, sobre as rochas. Que dor Ele sofreu por Sua mãe, quando Ele viu a
espada perfurando seu coração amorável! Então, Ele disse a João: “Eis aí tua mãe”, e à
sua mãe: “Eis o teu filho”, mesmo em meio às Suas agonias de morte.
4. Que provações de Satanás! Os crentes se queixam de Satanás, mas nunca sentiram o
seu poder, como Cristo sentiu. Que conflito terrível foi aquele durante 40 dias no deserto!
Quão temerosamente Satanás incitava os Fariseus, Herodes e Judas para atormentá-lO!
Que hora terrível foi quando Ele disse: “Esta é a vossa hora e o poder das trevas!” [Lucas
22:53]. Que brado terrível foi aquele: “Salva-me da boca do leão” (Salmo 22:22), quando
sentiu Sua alma nas próprias garras de Satanás!
5. Que provações de Deus! Os crentes muitas vezes sofrem quando, por vezes, Deus oculta
deles a Sua face, mas ah! eles raramente provam sequer uma gota do que Cristo bebeu.
Que agonia terrível foi aquela no Getsêmani, quando o sangue jorrou através dos poros!
Quão terrível era a carranca de Deus na Cruz, quando Ele bradou: “Deus meu, Deus meu!''
Em todas estas coisas e mil outras, foi feito semelhante aos Seus irmãos. Ele ficou em
nosso lugar. Através da eternidade estudaremos esses sofrimentos.
Em primeiro lugar, aprendamos o maravilhoso amor de Cristo, que O levou a deixar a glória
e submeter-Se a tal condição.
Em segundo lugar, aprendamos a suportar os sofrimentos com alegria. Você ainda não
sofreu como Ele.
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III. O propósito: que Ele pudesse ser um Sumo Sacerdote Misericordioso e Fiel. A obra de
Cristo como Sumo Sacerdote está aqui estabelecida como dupla. 1. Fazer expiação pelos
nossos pecados. 2. Socorrer Seu povo nas tentações.
1. Fazer expiação. Esta é a grande obra de Cristo como nosso Sumo Sacerdote. Para isso,
era necessário que Ele se tornasse homem e morresse. Se Ele permanecesse somente
como Deus, no seio do Pai, Ele poderia compadecer-Se de nós, mas não poderia ter morri-
do por nós, nem tomado nossos pecados. Teríamos perecido. Cada sacerdote no Antigo
Testamento era um tipo de Jesus na medida em que a cada cordeiro que foi morto tipificava
Jesus oferecendo Seu próprio corpo em sacrifício pelos nossos pecados.
Deixe o seu olho descansar ali, se você deseja ser feliz. Aquelas poucas horas escuras no
Calvário, quando o Grande Sumo Sacerdote oferecia o maravilhoso sacrifício, concede luz
pela eternidade para a alma crente. Somente isto te animará na hora da morte. Nem suas
graças, nem seu amor a Cristo, não, nada em você, mas somente isso: Cristo morreu. Ele
me amou, e Se entregou por mim. Cristo se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacri-
fício de Si mesmo.
2. Socorrer os que são tentados. Todos os crentes são pessoas tentadas. Todos os dias
eles têm suas provações; cada dia é para eles um momento de necessidade. Os não-con-
vertidos são pouco tentados; eles não estão com problemas como os outros, nem são afligi-
dos como outros homens. Eles não sentem tentações surgindo em seus corações; nem eles
conhecem o poder de Satanás. Antes da conversão um homem acredita tão pouco no de-
mônio quanto ele acredita em Cristo. Mas quando um homem vem a Cristo, então ele se
torna uma alma tentada, “aflitos e necessitados buscam águas, e não há” [Isaías 41:17].
Ele é provado por Deus. Deus provou a Abraão; não para pecar, pois Deus não pode ser
tentado pelo mal, nem tenta a qualquer homem. Ainda assim, Deus sempre prova Seus
filhos. Ele nunca dá fé, sem antes trazer Seu filho para uma situação em que ele possa ser
tentado. Às vezes, ele o exalta, para tentar se ele se ensoberbecerá e se esquecerá de
Deus; às vezes ele o rebaixo, para ver se ele murmurará contra Deus. Bem-aventurado o
homem que suporta a tentação. Às vezes, Ele os traz a um lugar estreito para ser provado,
se eles crerão nEle somente ou confiarão na carne e no sangue.
O mundo tenta um filho de Deus; Eles buscam sua hesitação. Eles não amam nada mais
do que ver um filho de Deus cair em pecado; acalma-lhes a consciência pensar que todos
são igualmente ruins. Eles franzem a testa, eles sorriem.
Seu próprio coração é uma fonte de tentação. Às vezes ele diz: “Que mal há nisso? é um
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pequeno pecado”; ou, “eu só vou pecar uma vez, e nunca mais”; ou, “vou me arrepender
depois e serei salvo”.
Satanás lança seus dardos inflamados. Ele os aterroriza longe de Cristo, os perturba em
oração, enche suas mentes com blasfêmias, os persegue pelo mundo.
Ah! crentes, vocês são um povo tentado. Vocês são sempre pobres e necessitados. E Deus
quer que seja assim, para dar-lhe recados constantes para que vão ter com Jesus. Alguns
podem dizer, não é bom ser um crente; mas ah! Veja a Quem nós podemos recorrer.
Nós temos um Sumo Sacerdote Misericordioso e Fiel. Ele sofreu, tendo sido tentado, justa-
mente para poder socorrer aos que são tentados. O antigo sumo sacerdote oferecia sacri-
fício não somente no altar, o seu trabalho não terminava quando o cordeiro era consumido.
Ele deveria ser um pai para Israel. Ele levava todos os seus nomes, gravados sobre o seu
coração; ele entrava e orava por eles dentro do véu. Ele saia e abençoava o povo, dizendo:
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti...”, veja
Números 6:24-25.
Assim é com o Senhor Jesus. Seu trabalho não terminou no Calvário. Aquele que morreu
por nossos pecados vive para interceder por nós, para nos ajudar em todos os momentos
de necessidade. Ele ainda é o homem à mão direita de Deus. Ele ainda é Deus, e, portanto,
em razão de Sua Divindade, está presente aqui neste dia, tanto quanto qualquer um de
nós. Ele conhece todos os seus sofrimentos, tentações e dificuldades; Ele ouve cada pe-
queno suspiro; e traz notícia ao Seu coração humano, à direita da mão de Deus. Seu cora-
ção humano é o mesmo ontem, hoje e para sempre; Ele suplica por você, pensa em você,
planeja livramentos para você.
Queridos irmãos tentados! Vão com confiança ao trono da graça, para alcançar misericórdia
e achar graça para socorro na hora de sua necessidade.
Você está em luto por alguém amado? Vá e diga a Jesus, espalhe suas tristezas aos Seus
pés. Ele sabe de todos elas; Se compadece de você por todas elas. Ele é um Sumo Sacer-
dote Misericordioso. Ele é fiel, também, nunca ausente na hora da necessidade. Ele é capaz
de socorrê-lo com a Sua palavra, pelo Seu Espírito, por Sua providência. Ele deu-lhe todo
o conforto que tinha por meio de seus amigos. Ele pode dar-lhe sem eles. Ele lhe privou do
fluxo, para que você possa ir para a fonte.
Você está sofrendo no corpo? Vá para este Sumo Sacerdote. Ele está intimamente familia-
rizado com todas as suas doenças; Ele sentiu muita dor. Lembre-se de como, quando trou-
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xeram-Lhe um que era surdo e tinha a língua presa, Ele olhou para o céu e suspirou e disse.
Efatá! Ele suspirou pela sua miséria. Assim, Ele suspira por você. Ele é capaz de dar-lhe
livramento, ou paciência para suportar o sofrimento, ou lhe aperfeiçoar por meio dele.
Você está dolorosamente tentado na alma, em meio a circunstâncias difíceis, de modo que
você não sabe o que fazer? Olhe para cima; Ele é capaz de socorrê-lo. Se Ele estivesse na
terra você não iria a Ele? você não se ajoelharia e diria: Senhor, ajuda-me? Faz alguma di-
ferença que Ele esteja à mão direita de Deus? Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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— Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
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Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.