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Corpo Astral Dr. F. R. Fabregat (Baldur R . C. ) 1 Fraternitas Rosicruciana Antiqua O CORPO ASTRAL Q ue método devemos adotar a fim de conseguirmos e desdobramento (bilocação) e poderemos agir, consci- entemente, fora do corpo físico? A resposta categórica, que ensina o caminho plano e simples, capaz de conduzir-nos a esse resultado, vou dar-vos, com toda a clareza, afim de ser experimentado e comprovado, pois, ainda, que pareça incrível, graças a este processo, chegaremos, em pouco tempo, sem exceção de idade, raça ou cor, a utilizarmo- nos de uma das faculdades latentes em toda a humanidade, mas, adormecida e inexistente para a maioria dos homens. A prática para atingirmos esta finalidade foi zelosamente guar- dada em segredo, pelos adeptos e iniciados do Oriente, porém, desejando ser útil aos irmãos e estudantes Rosa-Cruz e Ocultis- tas, que devem cultivar estes conhecimentos, e uma vez, que a maioria dos que tentam realizar estas práticas, disponham do necessário preparo, começarei dando os indispensáveis primór- dios para que atinjam a desejada finalidade. O corpo astral existe dentro de nós e é o duplo ou a imagem do nosso corpo físico. É fluídico, ou melhor, constitui-se de uma sustância etérea que é o ambiente da consciência e um verda- deiro acumulador de energia nervosa, a verdadeira força vital. Todos os ocultistas sabem e conhecem a existência desse du- plo etérico que a mente pertence, como atributo do homem inter- no, que não é material e sim imortal, foram um só conjunto, a- chando-se, intimamente, ligado ao nosso corpo físico durante os

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    O CORPO ASTRAL

    Q ue mtodo devemos adotar a fim de conseguirmos e desdobramento (bilocao) e poderemos agir, consci-entemente, fora do corpo fsico?

    A resposta categrica, que ensina o caminho plano e simples, capaz de conduzir-nos a esse resultado, vou dar-vos, com toda a clareza, afim de ser experimentado e comprovado, pois, ainda, que parea incrvel, graas a este processo, chegaremos, em pouco tempo, sem exceo de idade, raa ou cor, a utilizarmo-nos de uma das faculdades latentes em toda a humanidade, mas, adormecida e inexistente para a maioria dos homens.

    A prtica para atingirmos esta finalidade foi zelosamente guar-

    dada em segredo, pelos adeptos e iniciados do Oriente, porm, desejando ser til aos irmos e estudantes Rosa-Cruz e Ocultis-tas, que devem cultivar estes conhecimentos, e uma vez, que a maioria dos que tentam realizar estas prticas, disponham do necessrio preparo, comearei dando os indispensveis primr-dios para que atinjam a desejada finalidade.

    O corpo astral existe dentro de ns e o duplo ou a imagem do nosso corpo fsico. fludico, ou melhor, constitui-se de uma sustncia etrea que o ambiente da conscincia e um verda-deiro acumulador de energia nervosa, a verdadeira fora vital.

    Todos os ocultistas sabem e conhecem a existncia desse du-

    plo etrico que a mente pertence, como atributo do homem inter-no, que no material e sim imortal, foram um s conjunto, a-chando-se, intimamente, ligado ao nosso corpo fsico durante os

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    trabalhos necessrios luta material, mas, que, durante o trance nas manifestaes fsicas, em uma sincope ou quando nos a-chamos sob a ao de qualquer anestsico, se separa do nosso organismo fsico.

    Durante as horas que dedicamos ao sono, o corpo astral adqui-

    re uma atividade, relativamente grande, turbilhonando conscien-temente, em torno do nosso corpo fsico, sem que tenhamos, contudo, conscincia da sua atuao nem possamos control-lo na denominada ZONA DE TRANQUILIDADE.

    Por conseguinte, sob certas condies, que acidentalmente po-

    dem surgir ou intencionalmente, podemos sugerir, o corpo astral sai, completamente do nosso corpo fsico e da ZONA DE TRAN-GUILIDADE, a atua a distncia, na sua prpria iniciativa em u-ma esfera de ao, as vezes muito ampla. D-se a este fen-meno o nome de PROJEO DO CORPO ASTRAL.

    D-se a este fenmeno o nome de PROJEO DO CORPO

    ASTRAL, e ento, a nossa individualidade, o EU CONSCIENTE, livre das cadeias que o prendem ao corpo, torna-se um verda-deiro fantasma da nossa personalidade.

    O corpo astral de uma pessoa conhecedora e entendida do assunto, uma vez exteriorizado, agir com absoluta compreen-so e conscincia do meio ou melhor, do plano em que se en-contra, do contrrio, julgar que teve, apenas, um sonho comum Porm, o sono , simplesmente, a ao do afastamento tempo-rrio do corpo astral, do nosso corpo fsico.

    Espritos errantes ou duplos de pessoas vivas tm sido vistos e

    reconhecidos com a mxima nitidez, a mil milhas de distncia dos lugares em que essas pessoas vivem em corpo fsico.

    De fato as aparies de fantasmas de pessoas vivas so mais

    comuns do que, geralmente, supomos.

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    Assim, para estudarmos o assunto, em apreo, devo advertir, antes de tudo, que perigoso tentar o desdobramento, a sada do corpo astral, para a execuo de futilidade ou fazer mal aos outros, pois a espada, como todas as armas contundentes, tan-to pode ferir a vtima como o prprio algoz, e assim sendo, deve-mos ter o mximo cuidado na utilizao destas prticas.

    A par da evidncia assinalada com todos os Misteriosssimo e

    Venerados Mestres do Oriente, os quais exaltam a realidade das suas experincias e ensinam a um reduzido nmero de discpu-los prediletos as leis e os princpios que regem os fenmenos de projeo do corpo astral fora do corpo fsico, logramos a confir-mao desses fatos quando registramos as realizaes irrefut-veis, a percepo do duplo ou fantasma de indivduos, conheci-dos ou desconhecidos, que na poca, viviam em lugares mais ou menos afastados do ponto em que foram vistos.

    Este fenmeno no mais do que o desdobramento do corpo

    astral, muito conhecido dos estudantes do Ocultismo, verdade inegvel e manifestaes a que me vou referir:

    Como pode uma pessoa converter-se voluntariamente, em fan-tasmas e conservar a conscincia de todas os acontecimentos e atos praticados durante o tempo em que o corpo astral ou o pe-risprito esteve fora do corpo fsico ?

    O fato dos dois corpos estarem separados, durante a realiza-

    o do fenmeno, no significa, certamente, que esta separao seja absoluta, entre ambos, a ponto de formarem duas entidades distintas. Ficam, ao contrrio, num ntimo contato mantido por um cordo fludico, espcie de fio elstico, com uma capacidade de extenso extraordinria (a corda prateada de que nos fala o Eclesiastes) atravs do qual fluem correntes que conservam a vida dos dois corpos.

    Disse que h duas maneiras de produzir a projeo do corpo

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    astral fora do corpo fsico; uma acidental e a outra voluntria. A maneira acidental, isto , sem esforo consciente do indiv-

    duo, produzida, quase sempre, por uma grande excitao mental. A idia fixa da realizao de um desejo, de um desejo forte, por exemplo, de ajudar algum distante, transmitir-lhe al-guma notcia, um assunto que o interessa ou a nsia de ter a seu lado, em momentos de aflio, essa pessoa afastada por quaisquer circunstncias. Nestes casos o corpo astral projeta-se fora do corpo fsico sem que o paciente tenha a menor cons-cincia do que prtica e como quem experimenta uma excitao nervosa tem, geralmente, sono ( toda a ao produz uma reao equivalente). Acredita-se, ao despertar, que sonhou com a pes-soa em que pensou energicamente, em estado de viglia, quan-do, na realidade, no fez outra coisa seno projetar o seu corpo astral fora do corpo fsico e pos, com efeito, o seu duplo fludico em contato com a referida pessoa.

    Quando a projeo opera-se da maneira voluntria, ou melhor, quando nossa vontade intervm para que a projeo se produza, e o paciente conhea prticas especiais de um profundo sentido psicolgico e praticamente saiba fazer sair seu corpo astral, do seu fsico, tem absoluta conscincia de todos os atos praticados durante o fenmeno.

    Por isso so interessantes estes estudos em que a mxima fi-nalidade ou propsito conseguir o conhecimento dos meios de por em prtica a projeo voluntria do corpo fludico fora do corpo carnal, conservando a conscincia de todos os atos prati-cados durante todo o tempo em que estivemos vagando pelo es-pao.

    Em todos os pases e em todas as idades existiram pessoas que afirmaram a posse desta faculdade. O difcil, porm, obter dessas pessoas o mtodo ou processo adotado para a consecu-o dos maravilhosos resultados. De fato, se uns exigem avulta-das somas para revelar esse mtodo ou processo, outros fazem

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    crer que se trata de um DOM DIVINO, outorgado a privilegiados ou escolhidos.

    Este poder ou faculdade no , entretanto, nenhuma ddiva concedida, especialmente, a quem quer que seja; existe em for-ma latente em todas as pessoas e basta ser despertado para permitir a realizao integral do fenmeno.

    condio fundamental, porm, que o discpulo conhea a po-sio que ocupa o nosso duplo ou fantasma, enquanto se pro-cessa o fenmeno da sua exteriorizao. Este conhecimento absolutamente indispensvel.

    Quando uma pessoa se deita, isto , toma a posio horizon-tal, como comum e vulgar, o corpo astral fica na mesma posi-o, embora alguns ps mais elevado, em relao ao respecti-vo corpo fsico. Assim que a conscincia fsica adormece e o corpo fludico adquire, pouco a pouco, maior liberdade, isento da ao do nosso crebro fsico, deste modo paralisado, o fan-tasma ou o duplo coloca-se quase sempre do nosso lado direito, formando um ngulo com o nosso corpo.

    por isso que, muitas vezes, quando, ao adormecemos, so-mos despertados, repentinamente, por um rudo qualquer, da-mos um salto na cama, convictos de que amos caindo e chega-mos a pensar que sonhamos, quando, na realidade, foi, apenas, o corpo astral que, na mesma posio do corpo fsico e alguns ps acima deste, excitado pelo rudo ou, advertido do nosso des-pertar, precipita-se, imediatamente e violentamente, para unir-se ao corpo carnal, dando essa impresso perfeita de queda.

    possvel que muitos considerem o PODER DA VONTADE o nico segredo por traz desses fenmenos de projeo do corpo astral; esta crena vulgar e, ainda, que certa em um sentido, um pouco de reflexo permite compreender, no o mesmo atri-budo a indivduos de mediana cultura que produz, realmente, esta projeo (concentrao firme e perfeita do pensamento em uma coisa predeterminada), esses fenmenos quase milagrosos

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    que h tanto tempo deixaram de ser assim considerados; se fos-se este o nico segredo, no deveramos esquecer que toda pessoa capaz de concentrar o pensamento e, no entanto, nem todas so capazes de produzir a projeo do astral, fato que de-monstra a existncia de outras condies necessrias, alm da vontade.

    Mas, no s isto, o simples fato da possibilidade da projeo do astral, involuntariamente, prova a saciedade, que no basta, s a vontade para a produo integral do fenmeno.

    O poder real, que se oculta por trs desses fenmenos, por mais estranhos que parea, o poder do nosso inconsciente e ainda que este termo no agrade a muitas pessoas, no h real-mente motivo para rejeit-lo, uma vez que, de fato, nos utiliza-mos, a todos os instantes da vida, do nosso inconsciente, embo-ra sem uma idia exata do que seja.

    O que chamamos HBITO no mais que uma expresso do inconsciente, embora julguemos conscientes as aes assim praticadas. Podemos andar em conseqncia de um esforo consciente da nossa vontade, mas, no menos certo que, mui-tas vezes, o fazemos, inconscientemente, sem que intervenha a nossa vontade. Inmeras vezes nos surpreendemos caminhan-do. Basta uma grande preocupao, em que tenhamos empe-nhados os nossos sentidos, para que o fato se produza. Nesses casos , quase sempre, a fadiga que nos adverte da longa cami-nhada que fizemos sem a mais insignificante noo do ato exe-cutado.

    Nosso pensamento consciente, para executar qualquer coisa ou deter-nos, sugere a respectiva execuo ao nosso inconsci-ente, que graas ao seu poder oculto, faz mover nosso corpo, pois, se para cada passo que se d ou ato que se pratica ne-cessrio o esforo consciente da vontade, qualquer pessoa fica-ria exausta e sem foras em pouco menos de uma hora. O po-der do nosso inconsciente muito mais determinado, infatigvel

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    e poderoso do que o nosso poder consciente, uma vez que se acha completamente desenvolvido, podendo controlar todos os movimentos e aes do nosso organismo fsico.

    Muitos homens que se consideram senhores de poderes extra-ordinrios, tidos como homens quase sagrados, comearam desde a infncia no desenvolvimento dos poderes do inconsci-ente e por meio deles que conseguem controlar as pulsaes do corao ou tornam-se insensveis s dores fsicas, por uma simples auto-sugesto.

    desta maneira, que podemos conseguir a interrupo tempo-rria das funes do nosso organismo, produzindo durante es-ses perodos, a sensao da morte.

    Em relao a este fato e o desdobramento que estamos ensi-nando, interessante conhecer o caso do faquir que, enterrado vivo, em Delhi, em 1900, o seu duplo foi visto e reconhecido, em Bombaim, cidade que dista da primeira setecentas milhas.

    Para maior clareza e para conduzir, por caminho seguro, os que desejam realizar essas experincias, darei as quatro regras seguintes:

    O corpo, tanto fsico como astral, pode mover-se, inconsciente-mente.

    O corpo fsico pode mover-se, inconscientemente, quando a mente consciente esteja funcionando.

    O corpo fsico pode mover-se, inconscientemente, quando a mente consciente no esteja funcionando (caso de sonambulis-mo).

    Quando o corpo fsico se move, inconscientemente, o poder do inconsciente que o move.

    Assim, se a vontade do inconsciente se sente possuda da idi-

    a de mover o corpo fsico e este se acha incapacitado para isto, a vontade do inconsciente move o corpo astral, independente-mente, do corpo fsico.

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    Perguntamos, ento:

    De que modo o poder do inconsciente pode ser induzido, volun-tariamente, a mover-se quando o corpo fsico encontra-se em estado passivo, entregue ao sono ou ao desmaio, de tal maneira que se separa dele?

    simples o mtodo:

    o conhecimento sob a designao de mtodo de controle de nossos sonhos na projeo do nosso corpo astral

    O controle de nossos sonhos no , como geralmente, se pensa, a faculdade de recordar as experincias realizadas durante o sono, significa a faculdade de sonhar o que se quer, exatamente, sonhar e isto constitui a terceira regra.

    Quando a ao do nosso EU, em um sonho, corresponde a-

    o do duplo astral, enquanto exteriorizado, foi o sonho a causa da exteriorizao do nosso corpo astral. (Quem escreve estas regras trabalhou longos anos afim de descobri-las).

    O necessrio entregar-se ao sonho de um modo efetivo,

    conservando na mente a primeira regra. A posio que o nos-so duplo ou corpo astral toma ao adormecermos moldar o sonho de acordo com a respectiva indicao. Naturalmente, o sonho, neste caso, ser do tipo de "flutuao no espao".

    Podemos adormecer, certamente, porm a menos que enten-

    damos do assunto e conheamos a rota que o nosso duplo as-tral deve seguir e lhe ser indicado, o sonho no ter fora suficiente para agir com a necessria eficincia sobre o nos-so corpo astral.

    preciso ter em conta que o mental permanece meio conscien-

    te durante o sono e que no sonho "flutuao no espao", atua como verdadeira sugesto no inconsciente, poder que,

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    neste momento, move o corpo. A sugesto ao mover-se no ar, em um sonho, produzir a projeo do corpo astral, da mesma maneira que a sugesto, ao caminhar, obriga qualquer pessoa a por-se em movimento, inconsciente, quando, fisicamente, es-t acordada.

    Isto o bastante para explicar a maneira por que se deve operar nestes casos.

    Todas as noites, ao deitar-se observe, meticulosamente, o processo que o conduz ao sono.

    Concentre seus pensamentos no mais ntimo de seu ser,

    medida que a conscincia v desaparecendo, em conseqncia do letargo que precede o sono.

    Depois de aprender a conservar o seu estado consciente, de

    uma forma integral, ao passar para o estado hipnaggico (situao em que nos encontramos meio despertos e meio ador-mecidos) deve avanar mais um pouco, procurando construir em sua mente, com a mxima preciso, a idia do que pre-tende executar, antes de entrar, propriamente, nesse campo de ao, de maneira absoluta e completa.

    No esquecer que o sonho, em que pretende atuar, deve ficar

    bem desenhado, bem plasmado em sua mente, pensando forte-mente, que vai agir de maneira ativa e, assim, a ao, atravs da qual deseja lanar-se, corresponder, exatamente, a rota que h de seguir seu corpo astral ou duplo, quando projetado fora do corpo fsico.

    Qual o seu desejo mais veemente, na ocasio? Nadar, viajar em balo, subir num elevador, voar em avio?

    Existem razes poderosas que impem a necessidade de co-

    mear estas prticas, executando, em sonho, aquilo que consti-tui as suas mais acentuadas predilees.

    Se j sabe conservar consciente o poder mental, no momento

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    de adormecer, ao deitar-se, em sua cama, imagine-se deitado, de ventre para cima, em um elevador e logo que concilie o sono, comear a ascenso. Pouco depois sentir uma pequena vibra-o, ficando em condies de principiar a subir e de realizar o seu desejo (sentir que sobe, realmente) sair, em seguida, do elevador, encontrar-se- no andar superior e poder obser-var tudo que possa existir ou suceda em sua passagem. Sem sair absolutamente, da sua cama, ver tudo isso, pela sim-ples razo de que seu corpo astral, seu duplo fludico, exte-riorizado, executou esta viagem e fez observaes.

    da mxima importncia que fixe em sua mente o mesmo so-

    nho ou o mesmo ato que pretenda realizar, porque, se planejar a realizao simultnea de vrios propsitos, o poder do in-consciente no ser, eficientemente, impressionado, como su-ceder, repetindo vrias noites seguidas o mesmo exerccio, isto , a execuo do mesmo plano meticulosamente imagina-do.

    O sonho uma sugesto, ou melhor, uma cadeia interminvel

    de sugestes impostas ao inconsciente, que as executa, dcil e automaticamente.

    Podemos, quando acordados, lembrar os fatos que acabamos de sonhar. No , portanto, somente o exemplo dado que nos pode ser til. Podemos plasmar em nossa mente outro qualquer desejo e execut-lo, uma vez que sejam observadas todas as regras estabelecidas nestas instrues.

    Outra condio necessria a conservao da conscincia

    real dos atos praticados, no momento da exteriorizao do cor-po astral; embora recordemos que assistimos em sonho, pre-ciso no esquecer que a conscincia que nos guia durante o sono, no a mesma que nos ilumina em estado de viglia.

    Um meio excelente de conseguir este resultado a auto-

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    sugesto, pouco antes de adormecer, do intento que desejamos levar a efeito. Sabemos, por experincia pessoal, como a nossa mente nos pode despertar em qualquer momento determinado, como um verdadeiro despertador, quando, por exemplo, nas vsperas de uma viagem, pensamos em levantarmo-nos a uma hora certa. Neste caso, nossa conscincia fsica transmitiu uma sugesto muito forte ao inconsciente e este cumpriu a ordem transmitida. Aplicando ao caso, vamos supor que ao deitarmo-nos pensamos que vamos subir no elevador, mas, que, deseja-mos, ao alcanar uma distncia de 20 metros, separarmo-nos do nosso corpo fsico e agir em corpo astral.

    Tenha a certeza de que ao chegar, hipoteticamente, altura

    mencionada, sair do seu corpo fsico e experimentar, em seu duplo, a sensao de todos os fatos em que tomou parte ou seja o mtodo de controle dos nossos sonhos na projeo do nosso corpo astral.

    Pode-se conseguir tudo isto, tambm, pela incapacidade fsica,

    pela reduo das pulsaes do corao, a criao de especfica tenso mental e desenvolvimento de outras faculdades que, pro-duzindo no paciente a faculdade de projetar-se no exterior, vontade, e ter conscincia de todo o processo de que se deseja participar.

    Passar atravs de objetos materiais sem encontrar a mnima resistncia e poder visitar, diretamente, amigos e parentes, por mais distantes, neste e no outro mundo.

    Dr. F. R. Fabregat (Baldur R . C. ) Gnose setembro - 1936

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    A Fraternitas Rosicruciana Antiqua uma institui-o que tem por objetivo a felicidade dos seres humanos, sem distino, investigando todos os problemas que se re-lacionam com a sua origem, evoluo e destino.

    Para atingir essa finalidade, utiliza-se dos mtodos preconizados pelo Rosicrucianismo antigo e medie-val a atualiza os seus conhecimentos de carter filosfico, cientfico e espiritual , utilizando-se das experincias adquiri-das atravs das Escolas Iniciticas ou Hermticas.

    As suas portas esto sempre abertas para todos os investigadores sinceros e bem intencionados que queiram assumir seriamente, para tal fim, os imprescind-veis compromissos de honra e que estejam dispostos a trabalhar pelo prprio desenvolvimento e aperfeioamento material e espiritual. Gnose fevereiro de 1944 (J. Soares de Oliveira - 1 Comendador da FRA no Brasil)

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